PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOCURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 2013 2 Lista de Tabelas Tabela 1 – Núcleo Docente Estruturante – NDE/Santiago........................................19 Tabela 2 – Núcleo Docente Estruturante – NDE/Santo Ângelo................................19 Tabela 3 – Núcleo Docente Estruturante – NDE/Frederico Westphalen...................20 Tabela 4– Comissão Própria de Avaliação – CPA....................................................20 Tabela 5 – Curso de Arquitetura e Urbanismo – RS.................................................28 Tabela 6 – Curso de Arquitetura e Urbanismo – BR.................................................28 Tabela 7 – População por Município de área de abrangência da URI/Santiago......29 Tabela 8 – População por Município de área de abrangência da URI/Santo Ângelo........................................................................................................................30 Tabela 9 – População por Município de área de abrangência da URI/Frederico Westphalen.................................................................................................................30 Tabela 10 – Disciplinas de Fundamentação do Curso de Arquitetura e Urbanismo.58 Tabela 11 – Disciplinas de Conhecimentos Profissionais do Curso de Arquitetura e Urbanismo..................................................................................................................63 Tabela 12 – Trabalho final de Graduação do Curso de Arquitetura e Urbanismo...64 Tabela 13 – Estrutura Curricular Semestral...............................................................65 Tabela 14 – Estrutura Curricular com infraestrutura..................................................76 Tabela 15 – Disciplinas por Departamento................................................................82 Tabela 16 – Corpo Docente/Santiago......................................................................104 Tabela 17 – Corpo Docente/Santo Ângelo...............................................................105 Tabela 18 – Corpo Docente/Frederico Westphalen.................................................105 Tabela 19 – Laboratório de Maquetes e Modelos....................................................106 Tabela 20 – Laboratório de Audio e Video e Fotografia...........................................107 Tabela 21 – Laboratório de Desenho e Projetos nº 01............................................108 Tabela 22 - Laboratório de Desenho e Projetos nº 02.............................................108 Tabela 23 - Laboratório de Desenho e Projetos nº 03.............................................109 Tabela 24 - Laboratório de Desenho e Projetos nº 04.............................................109 Tabela 25 - Laboratório de Desenho e Projetos nº 05.............................................110 Tabela 26 - Laboratório Atelier Livre de Projetos.....................................................110 Tabela 27 - Laboratório de Informática....................................................................112 Tabela 28 - Laboratório de Conforto Ambiental nº 01..............................................114 Tabela 29 - Laboratório de Conforto Ambiental nº 02..............................................115 Tabela 30 - Laboratório de Tecnologia da Construção nº 01...................................117 Tabela 31 - Laboratório de Tecnologia da Construção nº 02...................................118 Tabela 32 - Laboratório de Práticas Profissionais – Escritório Modelo....................119 Tabela 33 - Laboratório de Instalações Hidrossanitárias Prediais...........................120 Tabela 34 - Laboratório de Instalações Elétricas.....................................................121 Tabela 35 - Laboratório de Topografia e Geoprocessamento..................................122 Tabela 36 - Laboratório de Planejamento Urbano...................................................123 Tabela 37 – Salas do Curso de Arquitetura e Urbanismo........................................124 Tabela 38 – Centro de Convivência.........................................................................125 Tabela 39 – Auditórios..............................................................................................125 Tabela 40– Biblioteca..............................................................................................125 Tabela 41– Sanitários..............................................................................................125 Tabela 42 – Pessoal Técnico Administrativo............................................................128 3 Tabela 43 – Livros por Área do Conhecimento........................................................128 Tabela 44 – Periódicos por Área do Conhecimento.................................................129 Tabela 45 – Outros Materiais...................................................................................129 Tabela 46 – Acervo da Biblioteca da Escola............................................................130 Tabela 47 – Linhas de Pesquisa..............................................................................135 Tabela 48 – Grupos de Pesquisa.............................................................................136 4 Lista de Figuras Figura nº 01 - Perfil Gráfico de Formação do Curso de Arquitetura e Urbanismo.....57 5 SUMÁRIO Lista de Tabelas ............................................................................................................... 2 Lista de Figuras ................................................................................................................ 4 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 8 1. PARTE 1- DADOS GERAIS ....................................................................................... 10 1.1. Identificação da Instituição ................................................................................. 10 1.2. Caminhando se faz história ................................................................................ 13 1.2.1. Histórico e caracterização da instituição ......................................................... 13 1.3. Identificação do curso......................................................................................... 16 1.3.1. Denominação do Curso: .................................................................................. 16 1.3.2. Modalidade: ..................................................................................................... 16 1.3.3. Regime de Oferta: ........................................................................................... 16 1.3.4. Regime de Matrícula: ..................................................................................... 16 1.3.5. Regime do Curso:............................................................................................ 16 1.3.6. Habilitação ....................................................................................................... 17 1.3.7. Título: .............................................................................................................. 17 1.3.8. Número de Vagas:........................................................................................... 17 1.3.9. Turno de Oferta: .............................................................................................. 17 1.3.10. Forma de Acesso ao Curso: .......................................................................... 17 1.3.11. Área do Conhecimento: ................................................................................. 17 1.3.12. Registro da Profissão: ................................................................................... 17 1.3.13. Carga Horária Total : ..................................................................................... 17 1.3.14. Tempo de Integralização: .............................................................................. 18 1.3.15. Núcleo Docente Estruturante do Curso de Arquitetura e Urbanismo ............ 18 1.4. Justificativa para o Curso de Arquitetura e Urbanismo ....................................... 20 1.5. Justificativa da necessidade social do curso ..................................................... 23 1.5.1. Arquitetura e Urbanismo .................................................................................. 23 1.5.2. Cursos de Arquitetura e Urbanismo no Rio Grande do Sul ............................. 26 1.5.3. População por município da área de abrangência do Câmpus de Santiago ... 29 1.5.4. População por município da área de abrangência do Câmpus de Santo Ângelo .................................................................................................................................. 28 1.5.5. População por município da área de abrangência do Câmpus de Frederico Westphalen ............................................................................................................... 29 1.5.6. Aspectos Econômicos ..................................................................................... 31 1.5.7. Cenário Global................................................................................................. 31 1.5.8. A URI e o Desenvolvimento Regional ............................................................. 32 1.5.9. Contexto do Curso na Instituição..................................................................... 33 1.5.10. Contexto do Curso na Legislação.................................................................. 38 1.6. Fundamentos Norteadores do Curso de Arquitetura e Urbanismo.....................42 1.6.1 Fundamentos Ético-Políticos ............................................................................42 1.6.2 Fundamentos epistemológicos .........................................................................43 1.6.3 Fundamentos Didático-Pedagógicos 1.7 Pressupostos Metodológicos do Curso de Arquitetura e Urbanismo 2. PARTE 2 - O PPP e o Perfil Profissional................................................................45 2.1. Princípios norteadores do PPP .......................................................................... 45 2.2. Objetivos do Curso ............................................................................................. 46 2.2.1. Geral: ............................................................................................................... 46 6 2.2.2. Específicos: ..................................................................................................... 47 2.3. Perfil do Profissional ........................................................................................... 48 2.4. Competências e Habilidades .............................................................................. 49 2.5. Áreas de Atuação Profissional ........................................................................... 50 2.6. Gestão do Curso ................................................................................................ 51 2.7. Gestão do Projeto Pedagógico ........................................................................... 53 2.8. Acompanhamento de Discentes e Egressos ...................................................... 53 3. PARTE 3 - O Projeto Político Pedagógico – PPP..................................................56 3.1. Organização Curricular ....................................................................................... 56 3.1.1. Estrutura Curricular ......................................................................................... 63 3.1.1.1. Estrutura Curricular Semestral ..................................................................... 63 3.1.1.2. Estrutura Curricular com infraestrutura ......................................................... 68 3.1.2. Disciplinas por Departamento ......................................................................... 74 3.1.3. Estágio Supervisionado .................................................................................. 76 3.1.4. Trabalho Final de Graduação ......................................................................... 87 3.1.5. Atividades Complementares ............................................................................ 89 3.2. Interdisciplinaridade Curricular ........................................................................... 82 3.3. Metodologias de Ensino e Aprendizagem .......................................................... 84 3.3.1. Tecnologias de Informação e Comunicação ................................................... 96 3.3.2. Escritório Modelo como espaço de Ensino e Aprendizagem ........................... 98 3.4. Acompanhamento e Avaliação dos Processos de Ensino e Aprendizagem ....... 99 3.4.1 Processo de Avaliação ..................................................................................... 99 3.4.2. Peculiaridades do Curso de Arquitetura e Urbanismo ..................................... 90 3.5. Condições necessárias para a oferta do Curso .................................................. 92 3.5.1. Recursos Humanos ......................................................................................... 92 3.5.2. Recursos materiais .......................................................................................... 93 3.5.2.1. Laboratório de Maquetes e Modelos ............................................................ 94 3.5.2.2. Laboratório de Áudio e Vídeo e Fotografia ................................................... 95 3.5.2.3. Laboratório de Desenho e Projetos .............................................................. 96 3.5.2.4. Laboratório - Atelier Livre de Projetos .......................................................... 98 3.5.2.5. Laboratório de Informática ............................................................................ 98 3.5.2.6. Laboratório de Conforto Ambiental ............................................................. 100 3.5.2.6.1. Laboratório de Conforto Ambiental nº01 – Configuração ........................ 102 3.5.2.6.2. Laboratório de Conforto Ambiental nº 02 – Configuração ...................... 103 3.5.2.9. Laboratório de Tecnologia da Construção .................................................. 103 3.5.2.9.1. Configuração Mínima do Laboratório Tecnologia da Construção nº01 ... 105 3.5.2.9.2. Configuração Mínima do Laboratório Tecnologia da Construção 02 ....... 106 3.5.2.8. Laboratório de Práticas Profissionais – Escritório Modelo .......................... 106 3.5.2.9. Laboratório de Instalações Hidrossanitárias Prediais ................................. 107 3.5.2.10. Laboratório de Instalações Elétricas ......................................................... 108 3.5.2.11. Laboratório de Topografia e Geoprocessamento ..................................... 109 3.5.2.12. Laboratório de Planejamento Urbano ....................................................... 110 3.5.3. Localização e Espaço Físico da Infraestrutura .............................................. 111 3.5.4. Biblioteca ....................................................................................................... 113 3.5.4.1. Espaço Físico ............................................................................................. 113 3.5.4.3. Pessoal Técnico Administrativo .................................................................. 115 3.5.4.4. Instalações para estudo individual.............................................................. 115 3.5.4.5. Instalações para estudo em grupo ............................................................. 115 3.5.4.6. Acervo ........................................................................................................ 115 3.5.4.6.1. Livros por Área do Conhecimento – CNPq .............................................. 115 7 3.5.4.6.2. Periódicos por Área do Conhecimento – CNPq....................................... 116 3.5.4.6.4. Acervo da Biblioteca da Escola ............................................................... 117 3.5.4.7. Informatização ............................................................................................ 117 3.5.4.8. Base de Dados ........................................................................................... 118 3.5.4.9. Política de aquisição ................................................................................... 119 3.5.4.10. Horário de funcionamento ........................................................................ 119 3.5.5. Estrutura de apoio ao desenvolvimento do curso .......................................... 119 3.5.5.1. Acesso a equipamentos de informática pelos docentes ............................. 119 3.5.5.2. Acesso a equipamentos de informática pelos alunos ................................. 119 3.5.5.3. Recursos audiovisuais e multimídia ........................................................... 120 3.5.5.4. Existência de rede de comunicação científica ............................................ 120 3.5.5.5. Serviços ...................................................................................................... 120 3.5.5.6. Manutenção e conservação das instalações físicas ................................... 120 3.5.5.7. Manutenção e conservação dos equipamentos ......................................... 120 4. PARTE 4 - Visão de Futuro..................................................................................121 4.1. Integração entre ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação ....................... 121 4.1.1. Extensão ....................................................................................................... 121 4.1.1. Pesquisa ........................................................................................................ 121 4.1.2.1. Linhas de Pesquisa .................................................................................... 122 4.1.2.2. Grupos de Pesquisa ................................................................................... 123 5 .PARTE 5...............................................................................................................138 5.1. Ementários e Planos de Ensino das Disciplina Obrigatórias ............................ 126 5.1. Ementários e Planos de Ensino das Disciplina Eletivas ................................... 304 8 APRESENTAÇÃO Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. (GADOTTI,1994, p. 579) O Projeto Político Pedagógico (PPP) do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões foi elaborado com a participação da comunidade universitária, adequando às mudanças preconizadas pela Resolução nº 02, de 17 de junho de 2010, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, alterando os dispositivos da Resolução CNE/CES nº6/2006. Entende-se como Projeto Político Pedagógico o instrumento que sinaliza a identidade, as direções e ações intencionais de cada unidade de ensino da Universidade, demarcando o planejamento de suas ações didático-pedagógicas, técnico-científicas e sócio-culturais que visam à formação acadêmica e profissional do aluno. O referido documento é um instrumento que busca assegurar seu caráter de intervenção e mudança, não apenas como cumprimento de exigências legais, mas, justamente, como reconhecimento de que a realidade e seu entorno muda e de que a mudança traz novas exigências, novas posturas, diferentes práticas e relações com o meio que se vive e convive, as quais são extremenamente necessárias e urgentes em virtude das transformações sociais, políticas, econômicas, culturais, educacionais e tecnológicas do contexto atual. Levando em consideração esses movimentos e a experiência acumulada ao longo do funcionamento do Curso de Arquitetura e Urbanismo na Universidade URIo mesmo se propõe a ser um curso que compreenda as mudanças que estão acontecendo na sua área de atuação devido aos vários processos de transformações sociais e tecnológicas no contexto local, regional e global. Neste documento, encontra-se a concepção do curso de Arquitetura e Urbanismo, da URI em seu âmbito geral,suas peculiaridades, seu currículo pleno e o modo como se dará a sua operacionalização, contextualizadas às suas inserções 9 institucionais, políticas, geográficas e sociais, assegurando aos alunos, a formação de um profissional generalista, capaz de compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade; a conservação e a valorização do patrimônio construído; a proteção do equilíbrio do ambiente natural e a utilização racional dos recursos disponíveis. Sendo assim, este Projeto Político Pedagógico – PPP apresenta reflexões sobre a essência do ensino e da prática da arquitetura e do urbanismo no mundo atual, baseadas, principalmente, nas transformações no modo de vida do homem, das especificidades do desenvolvimento da sociedade brasileira e dos rumos da tecnologia. O Projeto Político Pedagógico está organizado em partes para uma melhor visualização e compreensão do todo. A primeira trata dos dados gerais da Instituição URI, situa a sua história e apresenta a justitificativa do Curso de Arquitetura e Urbanismo destacando sua necessidade social no contexto local, regional e global. A segunda parte aborda os itens que correspondem aos princípios norteadores do curso e como eles refletem no perfil do profissional a ser formado. A terceira retrata à forma como se dá a organização curricular, sua integralização, metodologias, avaliação e as condições necessárias para sua oferta. Na quarta parte encontra-se a integração entre ensino, pesquisa, extensão e a pós- graduação. Já no quinto momento, traz o ementário das disciplinas obrigatórias e eletivas. Por fim, como anexos têm-se os documentos que regem a estrutura, organização e operacionalização do curso de Arquitetura e Urbanismo. 10 PARTE 1- DADOS GERAIS 1.1. Identificação da Instituição Mantenedora: Fundação Regional Integrada – FuRI Presidente: Bruno Ademar Mentges 1º Vice-Presidente: Valmor Vancin 2º Vice-Presidente: Lauro Paulo Mazzutti Mantida: · Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Reconhecida pela Portaria Ministerial Nº 708 de 19/05/92 – D.O.U. de 21/05/92. · Instituição Comunitária e Multicampi, Localizada ao Norte, Nordeste e Centro- Oeste do Rio Grande do Sul. · Câmpus Universitários nos Municípios de: Erechim, Frederico Westphalen, Santo Ângelo e Santiago. · Extensões Universitárias nos Municípios de: São Luiz Gonzaga e Cerro Largo. Dirigentes da URI Reitoria Reitor: Prof. Luiz Mário Silveira Spinelli Pró-Reitora de Ensino: Profª. Rosane Vontabel Rodrigues Pró-Reitor de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação:Prof. Giovani Palmas Bastos Pró-Reitor de Administração: Prof. Clóvis Quadros Hempel Direção dos Câmpus Santiago Diretor Geral: Francisco Assis Gorski 11 Diretora Acadêmica: Michele Noal Beltrão Diretor Administrativo: Jorge Padilha dos Santos Frederico Westphalen Diretor Geral: César Luiz Pinheiro Diretora Acadêmica: Silvia Regina Canan Diretor Administrativo: Nestor Henrique De Cesaro Erechim Diretor Geral: Paulo José Sponchiado Diretora Acadêmica: Elizabete Maria Zanin Diretor Administrativo: Paulo Roberto Giollo Santo Ângelo Diretor Geral: Maurílio Miguel Tiecker Diretora Acadêmica: Neusa Maria John Scheid Diretor Administrativo: Gilberto Pacheco Cerro Largo Diretor Geral: Edson Bolzan São Luiz Gonzaga Diretora Geral: Sônia Regina Bressan Vieira Departamentos Ciências Humanas – Edite Maria Sudbrack Ciências Exatas e da Terra – Antônio Vanderlei dos Santos Ciências Biológicas – Sônia Beatris Balvedi Zakrzevski Engenharias e Ciência da Computação – Mauro Cezar Marchetti Ciências da Saúde – Mirian Salete Wilk Wisniewski Ciências Agrárias – Vânius Ventorinio Veiga Ciências Sociais Aplicadas – Lauro Paulo Mazzutti Lingüística, Letras e Artes – Gladis Maria da Costa de Almeida 12 Coordenadores das Áreas do Conhecimento na URI Santiago Ciências Humanas – Elaine Maria Dias de Oliveira Ciências Exatas e da Terra –Maria Arlita da Silveira Soares Ciências Biológicas –Ana Cristina Sapper Biermann Engenharias e Ciência da Computação – Luciéle Tolfo Beque Guerra Ciências da Saúde – Roselaine Boscardin Espindola Ciências Agrárias – Vânius Ventorini Veiga Ciências Sociais Aplicadas – Fabiano Minuzzi Marcon Lingüística, Letras e Artes – Gladis Maria da Costa de Almeida Coordenadores das Áreas do Conhecimento na URI Frederico Westphalen Ciências Humanas – Edite Maria Sudbrack Ciências Exatas e da Terra – Leandro Greff da Silveira Ciências Biológicas – Claudia Felin Cerutti Kuhnen Engenharias e Ciência da Computação – Leandro Rosniak Tibola Ciências da Saúde – Versiane Schneider Cesarotto Ciências Agrárias – Luis Pedro Hillesheim Ciências Sociais Aplicadas – Lauro Paulo Mazzutti Lingüística, Letras e Artes – Marines Ulbriki Costa Coordenadores das Áreas do Conhecimento na URI Erechim Ciências Humanas – Carlos Antonio da Silva Ciências Exatas e da Terra – Rogério Marcos Dallago Ciências Biológicas – Sônia Beatris Balvedi Zakrzevski Engenharias e Ciência da Computação – Neilor Avelino Tonin Ciências da Saúde – Miriam Salete Wilk Wisniewski Ciências Agrárias – Débora de Oliveira Ciências Sociais Aplicadas – Giana Lisa Zanardo Sartori Lingüística, Letras e Artes – Ana Maria Dal Zott Mokva Coordenadores das Áreas do Conhecimento na URI Santo Ângelo Ciências Humanas – Lizete Dieguez Piber 13 Ciências Exatas e da Terra – Antônio Vanderlei dos Santos Ciências Biológicas – Nilvane Teresinha Ghellar Müller Engenharias e Ciência da Computação – Mauro César Marchetti Ciências da Saúde – Cristiane de Pellegrini Kratz Ciências Sociais Aplicadas – Rosângela Angelin Lingüística, Letras e Artes – Dinalva Agisse Alves de Souza 1.2. Caminhando se faz história 1.2.1. Histórico e caracterizaçãoda instituição A Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões é resultado da integração de Instituições de Ensino Superior Isoladas, oriundas dos Distritos Geo-Educacionais 38 e 37, reconhecida pela Portaria Ministerial nº 708 de 19/05/92 – D.O.U. de 21/05/92, formando uma Instituição Comunitária e Multicampi, localizada nas regiões das Missões, Centro-Oeste, Norte e Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, com sede na cidade de Erechim - RS. Esta Universidade Multicampi, construída pela vontade e cooperação das comunidades acadêmicas que a originaram, FAPES – Fundação do Alto Uruguai para a Pesquisa e o Ensino Superior, FUNDAMES – Fundação Missioneira do Ensino Superior e FESAU – Fundação de Ensino Superior do Alto Uruguai, constituiram a Universidade Regional Integrada, as quais são diferenciadas pelos pontos geográficos, mas reunidas pelo mesmo Projeto Institucional, acolhido pelo Conselho Federal de Educação na data de 04 de dezembro de 1990. Em 07 de novembro de 1991, através do Parecer 603/91, o Conselho Federal de Educação autorizou a instalação de Extensões nas cidades de Cerro Largo e São Luiz Gonzaga e pela Portaria 1.161/94, de 02 de agosto de 1994, integrou-se a URI o patrimônio do FESAN, criando desta forma o Câmpus de Santiago. Atualmente a URI é mantida pela Fundação Regional Integrada, entidade de caráter técnico- educativo-cultural, com sede e foro na cidade de Santo Ângelo-RS. Sendo assim, seus Câmpus Universitários estão localizados nos municípios de Santiago, Erechim, Frederico Westphalen, Santo Ângelo, São Luiz Gonzaga e Cerro Largo. 14 É relevante destacar que a partir da fusão das IES, que ocorreu pelo Parecer CFE 471/90, a URI começou a congregar o conhecimento e a diversidade cultural do seu contexto e a construir um projeto institucional que assume o compromisso de contribuir no desenvolvimento pleno e integral da região em que está inserida. Como universidade comunitária, em que todos os beneficiados e envolvidos participam, carrega dentro de si, a potencialidade de contínua re-leitura e de avaliação, com vistas à qualificação de sua missão que é formarpessoal ético e competente inserido na comunidade regional, capaz de construir o conhecimento, promover a cultura e o intercâmbio, a fim de desenvolver a consciência coletiva na busca contínua da valorização e solidariedade humanas Conforme destacado anteriormente, a URI está instalada em seis municípios, atendendo a população que provém de mais de 100 cidades das regiões Alto Uruguai, Médio Uruguai, Missões, Fronteira oeste e de alguns municípios catarinenses próximos às suas sedes. Sua atuação está comprometida com o desenvolvimento educacional, científico e tecnológico. Desde sua criação, por meio de programas e projetos de extensão universitária insere-se e desencadeia diferentes atividades comunitárias, contribuindo no enfrentamento/resolução dos dilemas sócio-ambientais vivenciados pela população, entidades e instituições do território em que atua. É importante ressaltar que a URI tem sediado e presidido, em seus campis, quatro Conselhos Regionais de Desenvolvimento (COREDE Médio Alto Uruguai- CODEMAU, COREDE Missões, COREDE do Vale do Jaguari, CREDENOR- Conselho Regional de Desenvolvimento do Norte do Estado). Os Coredes foram criados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul e são instâncias político- adminstrativas, as quais, através do voto popular, legitimam prioridades de investimentos públicos. Também, a URI possui atuação de destaque junto aos Conselhos Municipais de Educação, Saúde, Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano, Habitação e Assistência Social de seus municípios-sede, contribuindo na construção e implementação de políticas públicas locais. Desde a sua criação, desenvolve projetos para a qualificação da educação básica em parceria com escolas, Secretarias Municipais e Estadual de Educação, e com órgãos federais. Na área ambiental representa o COMUNG junto ao Conselho Estadual do Meio Ambiente; faz parte de Conselhos Consultivos de Unidades de 15 Conservação;lidera Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas; lidera processos de construção de planos ambientais, planos de manejo entre outras ações. Nas áreas de habitação de interesse social e desenvolvimento urbano, o curso de Arquitetura e Urbanismo integra os Conselhos Municipais de Habitação e o Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico. No decorrer da trajetória da URI a marca institucional foi se consolidando no desempenho das funções básicas de ensino, pesquisa, extensão e pós graduação, inerentes à ação da IEs. As especificidades no desempenho destas funções definem a missão da URI, conforme salientado anteriormente formar pessoal ético e competente, inserido na comunidade regional, capaz de construir o conhecimento, promover a cultura e o intercâmbio, a fim de desenvolver a consciência coletiva na busca contínua da valorização e solidariedade humanas. Já o perfil da IES contempla ser uma universidade pluralista, criadora e elaboradora de conhecimento, com qualidade, competência e seriedade, voltada para o desenvolvimento regional. Desse modo, a URI traz na sua visão ser reconhecida como uma universidade de referência que prima pela qualidade, ação solidária, inovação e integração com a comunidade. É com esse propósito que a URI vem buscando, a cada ano,atingir suas metas e colocar-se no patamar estrutural da sociedade em que está inserida, usando as diversidades e ações formativas. É, portanto, na identificação dos diferenciais, nas funções, nas atividades e nos propósitos que se define o caráter da URI: uma Universidade Regional Integrada, Comunitária, gerida pela comunidade acadêmica e representantes da sociedade regional. Por ser comunitária, se origina do anseio da população que se associa na consecução de objetivos comuns, primando pela democracia em sua gestão. A ideia de se pensar no coletivo, resulta em melhor qualidade de suas ações em prol do bem comum. O trabalho que a IEs promove é voltado para o desenvolvimentolocal e regional; para o estudo da ciência e da tecnologia, tendo o compromisso de construir uma educação humanizadora e emancipatória, embasada pelos princípios de liberdade e igualdade em consonância com a diversidade etnicorracial, remanescentes de quilombos, cultural, de gênero, social, ambiental e regional. Portanto, a URI, ao longo do tempo, vem desenvolvendo e implementando no seu contexto educacional, ações que fortaleçam o combate à desigualdade, visando à educação de qualidade como um direito de todos, a garantia de direitos 16 legais, a valorização de valores e identidades de alunos e alunas, bem como, dos ideiais de solidariedade humana. Frente a isso, a URI, de acordo com a legislação vigente, busca ser uma Instituição de Ensino Superior, plural, democrática, de qualidade com vistas ao combate de toda e qualquer forma de preconceito e discriminação, mas sempre primando pelo respeito a todos, valorizando suas diferenças, as quais fazem parte da riqueza da nossa cultura e da nossa sociedade. Neste sentido, destacamos que a URI, como Universidade Comunitária, é uma Instituição sem fins lucrativos, filantrópica e tem com lema o compromisso com o desenvolvimento local, regional e global, atenta às necessidades sócio- econômicas-culturais-educacionais-políticas-tecnológicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários, proporcionando aos seus acadêmicos a possibilidade de expandir seus horizontes, contribuindo, assim, na melhoria da qualidade de vida de seus semelhantes.Com sua atuação centrada, acima de tudo, nos valores de justiça social primando pela a ética e a seriedade no/do trabalho. Diante desses pressupostos, a URI é uma universidade que promove o ensino, a pesquisa e a extensão como transformadores da realidade, através de um projeto integrado levando em consideração o indivíduo, o saber e a verdade como princípios básicos. Assim, além do conhecimento universal, inerente à instituição universitária, a URI, caracteriza-se pela capacidade de conhecer, refletir e transformar a realidade local e regional. 1.3. Identificação do curso 1.3.1. Denominação do Curso: Graduação em Arquitetura e Urbanismo 1.3.2. Modalidade: Bacharelado 1.3.3. Regime de Oferta: Presencial 1.3.4. Regime de Matrícula: Semestral 1.3.5. Regime do Curso: 17 Créditos de 15 h/a 1.3.6. Habilitação Bacharel(a) em Arquitetura e Urbanismo 1.3.7. Título: Arquiteto(a) e Urbanista 1.3.8. Número de Vagas: Santiago - 30 vagas anuais Santo Ângelo - 50 vagas anuais Frederico Westphalen - 50 vagas anuais 1.3.9. Turno de Oferta: Noturno/Diurno (Campus de Frederico Westphalen, Campus de Santiago) Diurno/Noturno (Campus de Santo Ângelo) 1.3.10. Forma de Acesso ao Curso: Vestibular anual Transferências Internas e Externas – condicionadas à existência de vagas Ingresso como Portador de Diploma de Curso Superior PROUNI – Programa Universidade para Todos ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio. 1.3.11.Área do Conhecimento: Departamento de Ciências Sociais Aplicadas 1.3.12.Registro da Profissão: Lei Federal n.º 5194 de 24 de dezembro de 1966 1.3.13.Carga Horária * Disciplinas Obrigatórias: 3120h/a * Disciplinas Eletivas 60h/a * Estágio 60h/a * Trabalho Final de Graduação 240h/a * Subtotal 3.480h/a * Atividades Complementares 18 345 h/a Resolução 544/CUN/2003 CARGA HORÁRIA TOTAL: 3825h/a 1.3.14.Tempo de Integralização: Mínimo: 05 anos Máximo: 10 anos 1.3.15. Núcleo Docente Estruturante do Curso de Santiago O NDE do Curso, de acordo com a Portaria nº 1452, de 07 de junho de 2013, está constituído pelos seguintes professores: Nome Titulação Regime de Trabalho Edmar Pereira Fabricio Mestre Tempo Integral Nelci Denti Brum Mestre Tempo Integral Ana Paula Bertani da Silva Mestre Tempo Parcial Hugues Velleda Soares Mestre Tempo Parcial Attus Pereira Moreira Doutor Tempo Integral Ludmilla Oliveira Ribeiro Doutora Tempo Integral Tabela 1: Núcleo Docente Estruturante – NDE/Santiago O atual Núcleo Docente Estruturante, designado pela Portaria nº 1452 de 07 de junho de 2013, é composto por seis professores, representantes da área da educação, engenharia civil e arquitetura e urbanismo, sendo quatro Mestres e dois Doutores. Estes se reúnem periodicamente e extraordinariamente sempre que necessário. Pode-se dizer que o NDE, desde sua implantação, procura criar um espaço de reflexão e avaliação acerca da formação buscando nortear de forma efetiva a comunidade acadêmica para o alcance dos objetivos. Núcleo Docente Estruturante do Curso de Santo Ângelo O NDE do Curso, de acordo com a Portaria nº 1432, de 02 de abril de 2013, está constituído pelos seguintes professores: 19 Nome Titulação Regime de Trabalho Thaís Faccim de Brum Mestre Tempo Parcial Ângelo Trein Lucca Especialista Tempo Parcial Gustavo Martins Cantarelli Mestre Tempo Parcial Marcus Thompsen Primo Mestre Tempo Integral Vanessi Reis Especialista Tempo Integral Patrícia Prado Oliveira Mestre Tempo Parcial Tabela 2: Núcleo Docente Estruturante – NDE/Santo Ângelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Frederico Westphalen O NDE do Curso, de acordo com a Portaria nº 1333, de 07 de 25 de outubro de 2012, está constituído pelos seguintes professores: Nome Titulação Regime de Trabalho Alessandra Gobbi Santos Mestre Tempo Integral Claudia Gaida Mestre Horista Cristhian Moreira Brum Mestre Tempo Integral William Widmar Cadore Mestre Tempo Integral Lucimery Dal Medico Mestre Horista Tabela 3: Núcleo Docente Estruturante – NDE/Frederico Westphalen Comissão Própria de Avaliação –CPA De acordo com a Resolução nº1170/CUN/2008 e Portaria nº1084, de 30 de novembro de 2010 a composição da CPA da URI, sob a coordenação da Pró- Reitoria de Ensino. Os representantes, abaixo mencionados, terão por atribuição a coordenação dos processos internos de avaliação da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP. Assim está constituída: Câmpus Representantes Erechim Profª Nilce Fátima Scheffer Sandra Milbrath Vieira - Representante Técnico- administrativo Frederico Westphalen Profª Maria Cristina Gubiani Aita Carlise Inês Schneider- Representante Técnico- 20 administrativo Santo Ângelo Profº Léo Zeno Konzen Joanin Buzatto - Representante Discente Santiago Profª Maria Saleti Reolon Denise Flório Cardoso - Representante Comunidade Extensão Cerro Largo Profº Luiz Valentim Zorzo Fernanda Luisa Walter - Representante Discente Extensão São Luiz Gonzaga Profª Dinara Bortoli Tomasi Denise Bressan Werle - Representante Comunidade Tabela 4: Comissão Própria de Avalaição - CPA 1.4. Justificativa para o Curso de Arquitetura e Urbanismo O arquiteto urbanista é o profissional habilitado para o exercício da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo, que é a arte de criar espaços organizados por meio do agenciamento urbano e da edificação, para abrigar os diferentes tipos de atividades humanas. É uma atividade que busca o estabelecimento de um canal de comunicação, com os membros de uma coletividade, possibilitando ao arquiteto urbanista comprometer-se, como agente de mudança social e humanizadora. Cabe ao arquiteto urbanista verificar os requisitos solicitados e compatibilizar a necessidade do ser humano, objetivando atender exigências culturais, econômicas, tecnológicas, estéticas, de segurança, habitabilidade, acessibilidade, durabilidade e custos. Esta profissão desempenha um papel relevante, cuja atuação profissional auxilia no desenvolvimento, reflexão e amadurecimento de propostas, que são feitas diariamente à cidade e, seus reflexos poderão ser percebidos diretamente pela comunidade e seu entorno. No Brasil, o exercício profissional de arquitetura e urbanismo é regulamentado pela Lei 12.378/2010 (conf. anexo). Consta nessa legislação a responsabilidade técnica e também a responsabilidade social. Toda a legislação de regulamentação profissional tem caráter nacional, isto é, os arquitetos e urbanistas após obterem a sua titulação podem exercer a profissão em qualquer parte do país, independentemente do lugar onde realizaram a sua formação acadêmica, desde que 21 esteja registrado no seu órgão competente, o CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo. Por tais razões, as diretrizes curriculares de caráter nacional são imprescindíveis ao exercício profissional, inclusive em nível internacional (Perfis e Padrões, SESu/MEC). No que diz respeito às Diretrizes Curriculares o curso estabelecerá como eixo norteador ético de sua ação pedagógica o desenvolvimento de uma atitude de responsabilidade técnica e social, tendo como princípios: a) qualidade de vida para todos os habitantes dos assentamentos humanos; b) uso tecnológico que respeite as necessidades sociais, culturais e estéticas dos povos; c) equilíbrio ecológico e desenvolvimento sustentável do ambiente natural e construído; d) valorização da arquitetura e do urbanismo como patrimônio e responsabilidade de todos. A formação profissional do Arquiteto e Urbanista proporciona o domínio essencial das possibilidades materiais e humanas, fortalecendo seu conhecimento especializado, voltando-se para aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais em que atua. A formação sólida nas áreas: social, histórica, artística e tecnológica, possibilita ao egresso desenvolver e analisar o conforto, a forma e funcionalidade, conceber projetos e planejar a cidade, de modo a valorizar a cultura, a arquitetura,o urbanismo eo paisagismo. Portanto, o Curso de Arquitetura e Urbanismo da URI tem a missão de formar arquitetos para a atualidade, preparados para solucionar problemas, com criatividade e eficácia. Deste modo, o arquiteto urbanista, formado pela URI, possui a capacidade de vincular para si os desejos e as necessidades tanto do cliente, quanto do usuário, decodificá-las e materializá-las. Neste momento, ocorre a transformação do abstrato para o concreto, sempre com o propósito estético-formal e funcional, visando à melhor qualidade de vida para o homem, quer seja na construção de edificações, na conservação do patrimônio construído ou em uma intervenção urbana,valorizando o equilíbrio do ambiente natural e a utilização racional dos recursos disponíveis. 22 O processo histórico de ocupação do território nacional influenciou significativamente o atual cenário sócio-econômico-cultural dos municípios, bem como as etnias e a forma como se deu o acesso a terra. Com esta consciência, o curso de Arquitetura e Urbanismo da URI possui o compromisso de divulgar e valorizar a produção arquitetônica, urbanística e paisagística do Alto Uruguai e das Missões, intervindo com responsabilidade social na região à qual está inserida. Para atingir os objetivos de um curso inovador, no âmbito da URI,que profissionalize e humanize, simultaneamente, deve-se considerar as seguintes preocupações: 1. Incentivar o estudo do patrimônio missioneiro, e das regiões norte, noroeste e centro-oeste do Estado; 2. Integrar o Curso de Arquitetura e Urbanismo com os países do MERCOSUL, em função da sua localização geográfica; 3. Formar arquitetos de caráter regional com uma visão global, proporcionando seminários e viagens técnicas de estudo; 5. Incentivar programas e projetos de ações integradoras na área de formação; 6. Estabelecer parcerias com o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB em termos de colaboração cultural e profissional; 7. Integrar o Curso aos demais cursos de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul, do Brasil e do Exterior; 8. Valorizar a arquitetura e o urbanismo através de programas comunitários e de extensão; 9. Incentivar programas e projetos que integre o Curso de Arquitetura e Urbanismo aos demais cursos da URI; 10. Ampliar programas de bolsas de estudos/pesquisa, através de contatos com empresas da região; 11. Manter o aluno em contato direto com o mundo de trabalho; 12. Ofertar ao acadêmico, também por meio do escritório modelo, a prática profissional; 13. Valorizar a interdisciplinaridade do Curso de Arquitetura e Urbanismo, integrando os alunos de semestres diferentes através de atividades, tais como seminários, oficinas, visitas técnicas com objetivos comuns, assim como outras áreas do conhecimento. 23 14. Estabelecer parcerias com o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB e Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU em termos de colaboração cultural e profissional; 15. Assumir a responsabilidade social com os egressos através da educação continuada; 16. Proporcionar cursos de atualização aos profissionais da região, assim como entidades de classe, construtoras, instaladores, mestres de obras, enfim, todos aqueles ligados à arquitetura e ao urbanismo; Em síntese, o Curso de Arquitetura e Urbanismo está comprometido com a sua constante missão e evolução, integrando-se com a comunidade, órgãos públicos, associações e empresas/emprendimentos da região. Deste modo, é um curso de caráter inovador e pioneiro na formação de profissionais generalistas qualificados para atuar em entidades públicas e/ou privadas na região de abrangência da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões. 1.5.Justificativa da necessidade social do curso 1.5.1. Arquitetura e Urbanismo Desde que os seres humanos saíram das cavernas em busca de novos espaços para viver, desde que o homem iniciou a amontoar pedras, construíram-se templos, catedrais e palácios projetados para honrar a Deus, simbolizar poder ou abrigar famílias. Alguns erguem-se como monumentos à riqueza, outros constituem- se instrumentos de guerra ou verdadeiros santuários da cultura do esporte e do lazer. Na maioria dos casos, representam evoluções tecnológicas temporais expressando culturas e costumes de uma época. Pode variar o propósito de cada obra, de cada construção, mas nenhuma se cria sem função, uma vez que os arquitetos, ao contrário de outros artistas, trabalham alicerçados nas necessidades de seus clientes. É importante salientar que a Arquitetura vai muito além dos templos e palácios. De acordo com a região, as construções populares típicas adaptam-se de modo coerente e racional ao meio ambiente e ao clima. Utilizam materiais locais, solucionando assim problemas 24 técnicos e estéticos, de modo a suprir as necessidades da população menos privilegiada economicamente, tornando-se exemplos de arquitetura popular. O estudo das ciências está diretamente ligado ao desenvolvimento científico e tecnológico de toda uma sociedade. As conquistas e necessidades tecno- científicas ampliam-se consideravelmente à medida que nos deparamos com o homem cada vez mais exigente, que impõem à ciência o papel de propulsora e gerenciadora de novos projetos e propostas, visando a resolução de problemas relacionados com o conforto e bem estar das comunidades de forma racional, sem esquecer do equilíbrio com o entorno. Desta forma a arquitetura, seguindo tendências internacionais, busca simplificar as formas, padronizando espaços com o intuito de construir o maior número de casas, escritórios e lojas em áreas urbanas muito valorizadas, surgindo assim os arranha-céus que vieram a constituir a grande novidade dos anos 30. A arquitetura também está associada ao descobrimento de novos materiais, de soluções estéticas e econômicas com padrões de tecnologia e beleza que variam de acordo com a época e a cultura. Assim, estudando antigas obras e construções, conseguimos escrever sobre a organização social e os valores culturais de cada povo, transcrevendo a história evolutiva do homem. Como exemplo, podemos citar as pirâmides no Egito, que sobreviveram a mais de 4000 anos, refletindo além do volume de trabalho exigido para a sua construção, o desenvolvimento tecnológico que aquele povo alcançou. No Brasil, o sentido da arquitetura moderna está relacionado diretamente com o nome de Oscar Niemeyer, que além do conjunto arquitetônico da Pampulha em Minas Gerais, projetou os prédios públicos do Distrito Federal com reconhecimento internacional. A necessidade da busca de conhecimento pressupõe a troca de informações e a criatividade dos profissionais com disposição para a conquista, percorrendo novos e variados caminhos na descoberta de estratégias inteligentes eeficientes para os mais diversos problemas da atualidade, de modo especial na área habitacional. O uso adequado e racional do meio-ambiente é considerado de suma importância uma vez que em meio aos recursos naturais, coexistem complexos problemas ambientais, os quais se tornam verdadeiros desafios à sociedade: os processos de poluição e destruição dos recursos naturais, a recuperação de áreas 25 degradadas, a poluição do ar e das águas, os acúmulos habitacionais em áreas impróprias. Enfim, características que concorrem para a deterioração da qualidade de vida e que requerem soluções urgentes e eficazes de profissionais qualificados. A crescente demanda habitacional, associada a questões ecológicas, está sendo, sem sombra de dúvida, alvo de preocupação política, econômica, social e cultural, pois os órgãos públicos, os privados e as empresas se concientizam da necessidade de investimentos na busca de transformações e aperfeiçoamento de técnicos em condições de gerenciar adequadamente questões ambientais e habitacionais, com estudos e projetos eficientes, buscando inter-relações menos impactantes, sem deixar de priorizar os benefícios a população, assegurando direitos, impondo deveres e competências. A área de atuação da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, envolvendo as regiões das Missões, Centro-Oeste, Norte e Noroeste do Estado, tendo seus Câmpus localizados nas cidades de Erechim, Frederico Westphalen, Santo Ângelo e Santiago, com duas extensões, Cerro Largo e São Luiz Gonzaga com uma área de abragência e população significativas no Estado do Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina. Cabe salientar que na região de abrangência da URI, a maioria dos municípios pólos e os recém emancipados, em número expressivo, não possuem técnicos capacitados na área de Arquitetura e Urbanismo em seus quadros de funcionários pela escassez de profissionais habilitados na região, ficando estes municípios dependentes de assessorias por profissionais de outras localidades, constatando desta forma, a inexistência de Plano Diretor, condição exigida para a busca de recursos a nível Estadual e Federal. Ressaltamos que o Plano Diretor não deve ser visto como um documento formal, preparado apenas para atender à exigência da Constituição Federal Brasileira, mas sim como um instrumento fundamental para uma administração eficaz. Neste sentido, ele é necessário também para centros urbanos cuja população ainda não tenha atingido 20 mil habitantes. O Plano Diretor é um documento de natureza técnica e política que tem por objetivo direcionar o crescimento físico e sócio-econômico das cidades e vilas, ordenando sua expansão e estimulando as principais funções e atividades urbanas: habitação, trabalho, transportes, educação, saúde, recreação indústria, comércio e serviços. Segundo a Constituição Federal de 1988, trata-se do “instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana”, a qual tem por objetivo 26 “ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes” (Art.182). As funções sociais da cidade podem ser entendidas como a proteção e a utilização racional dos recursos do meio ambiente, de forma a garantir, ao mesmo tempo, a preservação do patrimônio ambiental e cultural e o atendimento as necessidades básicas da população. A URI possui o papel de impulsionadora no desenvolvimento social e regional, pois sendo uma Universidade comunitária, cumpre sua missão, também como fator de mudança cultural, imprescíndivel diante deste mundo cada vez mais globalizado, na área econômica e cultural. Assim a Universidade assume o papel depreparar novos profissionais gerando e difundindo conhecimento, informação e tecnologia para os setores. 1.5.2. Cursos de Arquitetura e Urbanismo no Rio Grande do Sul No Estado do Rio Grande do Sul, de acordo com a Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo – ABEA, o número de Instituições que possuem o curso são vinte e seis (26), em 15 cidades conforme quadro: CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO – RS Públicas Privadas UFFS – Erechim UFSM – Santa Maria UFPEL – Pelotas UFRGS – Porto Alegre FEEVALE – Novo Hamburgo FSG – Caxias dos Sul IMED – Passo Fundo IPA - Porto Alegre PUC/RS – Porto Alegre UCPEL – Pelotas UCS – Caxias ULBRA – Canoas ULBRA – Santa Maria ULBRA - Torres UNICRUZ – Cruz Alta UNIFIN – Porto Alegre UNIFRA – Santa Maria UNIRITTER - Porto Alegre UNISC- Santa Cruz do Sul Unisinos – São Leopoldo UNIVATES - Lajeado UPF – Passo Fundo URCAMP – Bagé URI – Frederico Westphalen URI – Santiago URI – Santo Ângelo Tabela 5: Curso de Arquitetura e Urbanismo – RS 27 Nas regiões brasileiras, a realidade é a seguinte: CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO – BR Região Nº de Cursos -Sul -Sudeste -Centro Oeste -Nordeste -Norte 73 135 32 37 18 Tabela 6: Curso de Arquitetura e Urbanismo - BR Pelos quadros apresentados, constata-se que é oportuna a instalação do curso projetado, uma vez que são poucos os cursos de arquitetura e urbanismo ofertados na região de abrangência da URI proporcionando mais uma opção aos interessados em curso de formação técnica que propicia profissão liberal e com grandes possibilidades funcionais, incluindo as seguintes metas: • Uma qualidade de vida decente a todos os habitantes de agrupamentos humanos; • O uso tecnológico que respeita as necessidades sociais, culturais e estéticas das pessoas; • O desenvolvimento sustentável e, ecologicamente equilibrado, do meio- ambiente construído; • Uma arquitetura que seja valorizada como prioridade e responsabilidade de cada um. Verifica-se que na região de abrangência da URI Santiago, que está localizada na Metade Sul do Rio Grande do Sul, existem somente 04 (quatro) instituições de ensino que oferecem o Curso de Arquitetura e Urbanismo, proporcionando aos interessados mais uma opção em formação técnica e atuação como profissional liberal possibilitando o desenvolvimento regional de uma parcela de área e população significativas. 1.5.3. População por município da área de abrangência do Câmpus de Santiago Câmpus de Santiago Municípios População 28 01- Bossoroca 6.884 02- Cacequi 13.676 03- Capão do Cipó 3.104 04- Itacurubi 3.441 05- Jaguari 11.473 06- Jari 3.575 07- Maçambará 4.738 08- Mata 5.111 09- Manoel Viana 7.072 10- Nova Esperança do Sul 4.671 11- Santiago 49.071 12- São Borja 61.671 13- São Francisco de Assis 19.254 14- São Pedro do Sul 16.368 15- São Vicente do Sul 8.440 16- Unistalda 2.450 Total 220.999 Censo Demográfico do IBGE 2010 Tabela 7: População por município da área de abrangência do Câmpus de Santiago 1.5.4. População por município da área de abrangência do Câmpus de Santo Ângelo Câmpus de Santo Ângelo Município População 01- Catuípe 7.243 02- Cerro Largo 12.665 03- Dezesseis de Novembro 3.444 04- Entre-Ijuís 9.702 05- Eugênio do Centro 3.313 06- Garruchos 3.675 07- Giruá 18.749 08- Guarani das Missões 8.990 09- Pirapó 3.349 10- Porto Xavier 11.190 11- Roque Gonzalez 7.799 12- Salvador das Missões 2.665 13- Santo Ângelo 76.745 14- Santo Antônio das Missões 12.691 15- São Luiz Gonzaga 39.553 16- São Miguel das Missões 7.682 17- São Nicolau 6.406 18- São Paulo das Missões 7.187 19- São Pedro do Butiá 2.862 20- Sete de Setembro 2.357 21- Ubiretama 2.677 22- Vitória das Missões 3.979 Total 254.983 29 Censo Demográfico do IBGE 2010 Tabela 8: População por município da área de abrangência do Câmpus de Santo Ângelo 1.5.5. População por município da área de abrangência do Câmpus de Frederico Westphalen Campus de Frederico Westphalen Municípios População (hab) 1. Almirante Tamandaré do Sul 2.067 2. Alpestre 8.027 3. Ametista do Sul 7.323 4. Barra do Guarita 3.089 5. Barra Funda 2.367 6. Boa Vista das Missões 2.114 7. Bom Progresso 2.328 8. Braga 3.702 9. Caiçara 5.071 10. Campinas do Sul 5.506 11. Carazinho 59.317 12. Cerro Grande 2.417 13. Chapada 9.377 14. Condor 6.552 15. Constantina 9.741 16. Coqueiros do Sul 2.457 17. Coronel Bicaco 7.748 18. Crissiumal 14.084 19. Cristal do Sul 2.826 20. Derrubadas 3.190 21. Dois Irmãos das Missões 2.157 22. Engenho Velho 1.530 23. Erebango 2.970 24. Erval Seco 7.878 25. Esperança do Sul 3.272 26. Estação 6.011 27. Frederico Westphalen 28.848 28. Getúlio Vargas 16.154 29. Gramado dos Loureiros 2.269 30. Humaitá 4.919 31. Ipiranga do Sul 1.944 32. Iraí 8.078 33. Jaboticaba 4.111 34. Jacutinga 3.633 35. Lajeado do Bugre 2.487 36. Liberato Salzano 5.780 37. Miraguaí 4.855 38. Nonoai 12.076 30 39. Novo Barreiro 3.978 40. Novo Tiradentes 2.277 41. Palmeira das Missões 34.328 42. Palmitinho 6.920 43. Panambi 38.058 44. Pinhal 2.515 45. Pinheirinho do Vale 4.503 46. Planalto 10.524 47. Quatro Irmãos 1.775 48. Quinze de Novembro 3.653 49. Ronda Alta 10.221 50. Redentora 10.222 51. Rio dos Índios 3.616 52. Rodeio Bonito 5.743 53. Rondinha 5.518 54. Sagrada Família 2.595 55. São José das Missões 2.720 56. São Pedro das Missões 1.886 57. Sarandi 21.285 58. Seberi 10.902 59. Sede Nova 3.011 60. Taquaruçu do Sul 2.970 61. Tenente Portela 13.719 62. Tiradentes do Sul 6.461 63. Três Palmeiras 4.381 64. Três Passos 23.965 65. Trindade do Sul 5.787 66. Vicente Dutra 5.285 67. Vista Alegre 2.832 68. Vista Gaúcha 2.759 69. Águas de Chapecó 6.110 70. Caibi 6.219 71. Caxambu do Sul 4.411 72. Chapecó 183.530 73. Cunha Porã 10.613 74. Descanso 8.634 75. Guarujá do Sul 4.908 76. Guatambú 4.679 77. Iporã do Oeste 8.409 78. Iraceminha 4.253 79. Itapiranga 15.409 80. Maravilha 22.101 81. Mondaí 10.231 82. Palmitos 16.020 83. Planalto Alegre 2.654 84. Riqueza 4.838 85. São Carlos 10.291 86. São João do Oeste 6.036 31 87. Tunápolis 4.633 Total 866.663 Censo Demográfico do IBGE 2010 Tabela 9: População por município de abrangência do Câmpus de Frederico Westphalen 1.5.6. Aspectos Econômicos A estrutura econômica da região de abrangência da URI sintetiza-se na produção primária, através da agricultura e da pecuária de pequenas e médias propriedades. As indústrias abrangem os setores: moveleiro, de esquadrias, de confecções de roupas e da agroindústria. O setor do comércio e serviços também é formado por estabelecimentos de pequeno e médio porte sendo que este se destaca na economia municipal. 1.5.7. Cenário Global A nossa sociedade vem passando por grandes transformações, causadas pela globalização da economia, avanço tecnológico, novas relações de emprego, novas concepções culturais e a busca de novos mecanismos para melhoria da qualidade de vida, impõem desafios econômicos e educacionais. A URI vem sintonizar com as necessidades da comunidade regional, redimensionando as suas ações, para contribuir com a formação do homem cidadão profissional competente, proporcionando-lhe programas de ensino, pesquisa e extensão. A construção civil no Brasil deve consolidar no próximo ano (2014) a tendência de crescimento moderado, próximo de 4 por cento ao ano, que começou a ser desenhada ao longo de 2012 e afastou o setor do avanço robusto visto há dois anos. O Produto Interno Bruto (PIB) do setor deve crescer entre 3,5 e 4 por cento ainda em 2013, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), praticamente o mesmo nível de alta esperado para este ano. Enquanto a indústria de transformação gaúcha cresceu a uma taxa média anual de 1,6% a partir de 1995 e até 2011, a construção civil apresentou uma expansão de 2,5%. Os dados de emprego formal de 2007 a 2010, por exemplo, mostram que houve uma elevação de 67% na construção de edificações no País, 32 contra 63% no RS. Nas obras de infraestrutura, no mesmo período, a empregabilidade brasileira aumentou 39% enquanto no Estado ficou em 32% (Sinduscon-RS). Segundo especialistas do setor, fatores como maior investimento em infraestrutura, retomada dos lançamentos e recuperação da cena macroeconômica como um todo devem contribuir para que o mercado imobiliário mantenha o ritmo de crescimento. Nesta dimensão de análise o Curso de Arquitetura e Urbanismo oportuniza qualificar profissionais para atuarem em um mercado de trabalho promissor com competência e perfil de qualificação. A consolidação do curso na região de abrangência da URI é fator preponderante para transformar os desafios e problemas de desenvolvimento econômico e social com qualidade ambiental. 1.5.8. A URI e o Desenvolvimento Regional A URI tem um compromisso formal com o desenvolvimento regional e será identificado na busca de alternativas, produzindo um novo conceito e redefinindo a sua presença, ou seja, criando novos modelos, novos parâmetros e novas oportunidades de participação. Para isso torna-se necessário dimensionar o ensino, pesquisa e extensão na reelaboração de conhecimentos, na transformação social e na conscientização crítica da realidade. O Projeto de desenvolvimento regional constitui-se, de acordo com pressupostos, em estratégias que visem a superação de problemas existentes permeando o processo de construção para a produção de uma cultura centrada em valores éticos e morais consistentes e permanentes. Por isso, o egresso da URI possui qualidade de conteúdos e instrumental metodológico e tecnológico para torná-lo cidadão participativo no processo de desenvolvimento. O arquiteto e urbanista da URI atuará em atividades socio-econômicas que envolvam as transformações dos espaços, interpretando criticamente suas etapas com criatividade e competência. 33 1.5.9. Contexto do Curso na Instituição O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI, localizado na cidade de Santiago, região centro- oeste do estado do Rio Grande do Sul, iniciou suas atividades no ano de 2001. Desde então, há mais de uma década o curso vem marcando presença na região, no estado e no país por meio do ensino, pesquisa e extensão e do destaque profissional dos egressos nas diversas áreas de atuação proporcionadas. O curso de arquitetura e urbanismo da URI, desde a sua origem, tem, na questão regional, o foco de sua ação, cultivando o saber como forma de servir ao meio onde está inserido. Sua implantação foi autorizada pelo Reitor da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões após sua aprovação no Conselho Universitário conforme Resolução 287/CUN/2000. Foi reconhecido pela Portaria Ministerial n° 966/2006 e renovou seu reconhecimento através da Portaria 949/2010. Ao longo de sua trajetória, passou por mudanças curriculares tendo em vista a vocação do público regional que disponibiliza o turno diurno para suas atividades laborais, optando por dedicar-se a academia no período noturno. Desta forma, efetuou-se uma readequação de carga horária para viabilizar o acesso deste público ao ensino superior, no curso de Arquitetura e Urbanismo, predominantemente noturno. A infraestrutura física do curso está em constante atualização, adequando os espaços físicos, verificando a necessidade de novos equipamentos e materiais para suprir as demandas da formação. Atualmente conta diversos laboratórios necessários para uma boa formação acadêmica e futura atuação profissional. O corpo docente do curso procura estar sempre em constante atualização e capacitação intelectual e pedagógica, através de palestras, cursos de formação, seminários, congressos, entre outros. Além disso, todo o corpo docente do curso possui experiência profissional técnica em atividades pertinentes a formação profissional de cada um. As atividades que o curso de arquitetura e urbanismo vem desenvolvendo em ensino, pesquisa e extensão estão registradas no Sistema de Projetos URI (SPURI) e arquivadas nas dependências físicas da instituição. Essas atividades fortalecem a 34 produção de conhecimento dos envolvidos no processo de aprendizagem e articulam ações de intervenções e pesquisa em arquitetura e urbanismo. Desde a criação do curso de Arquitetura e Urbanismo, ações extensionistas vem sendo desenvolvidas nas mais diferentes formas, acompanhando a formação acadêmica a atendendo às necessidades da comunidade regional, através de eventos públicos, prestações de serviços e cursos. Nesse contexto ressaltamos ações permanentes, como “Arquitetando na APAE”, que propicia oficinas de artes plásticas e expressão gráfica à população vulnerável (crianças com necessidades educacionais especiais) e o “Escritório Modelo”, que surge para proporcionar vivência prática aos acadêmicos de arquitetura e urbanismo, como forma de complementação à educação universitária e para atuar de forma social na comunidade onde se insere. O escritório modelo de arquitetura e urbanismo não possui finalidade lucrativa, apenas o ganho da vivência social e a experiência prática aliada à teoria. Na pesquisa, o curso de Arquitetura e Urbanismo conta com o grupo Gestão de Apoio ao Desenvolvimento Regional através da Arquitetura e Urbanismo – GADRAU, com as seguintes linhas de pesquisa: Arquitetura e Urbanismo e Desenvolvimento Regional. Este grupo visa investigar a evolução arquitetônica e urbana dos municípios da região na qual Santiago está inserida, como também fomentar alternativas viáveis para que a região se desenvolva em todos os aspectos. Sempre buscando o desenvolvimento regional, o curso de Arquitetura e Urbanismo oferta para a comunidade os curso de pós-graduação, nível lato sensu, em “Gestão Pública em Cidades” já em sua terceira edição e “Arquitetura e Tecnologia do Espaço Construído”. Também foi disponibilizado à comunidade e as instituições de ensino regional o curso de pós-graduação, nível stricto sensu,mestrado –MINTER em “Planejamento Urbano e Regional”, parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul –UFRGS. Para constante atualização da formação do arquiteto urbanista da URI o corpo docente, juntamente com o corpo discente, vem realizando debates constantes na (re)construção de um currículo dinâmico. Dessa forma, tendo em vista o perfil desejado do egresso, garantir a coexistência de relações entre teoria e prática como forma de fortalecer o conjunto dos elementos fundamentais para a 35 aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e a prática do futuro profissional. O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI, localizado na cidade de Santo Ângelo, região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, iniciou suas atividades no ano de 2011. Sua implantação foi viabilizada pela Portaria de autorização (MEC): nº 125, de 12 de janeiro de 2011. O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI, localizado na cidade de Frederico Westphalen, região norte do estado do Rio Grande do Sul, iniciou suas atividades no ano de 2011. Sua implantação foi viabilizada pela Resolução 1567/CUN/2011. Desde a sua criação neste Câmpus, o curso de arquitetura e urbanismo, tem procurado elaborar e implantar atividades de ensino, pesquisa e extensão, as quais estão sendo registradas no Sistema de Projetos URI (SPURI) e arquivadas nas dependências físicas da instituição. As atividades de extensão que vem sendo projetadas e, algumas já desenvolvidas, visam contribuir para a formação acadêmica. Dentro deste contexto destaca-se o projeto de cinema - CINEMAU, que busca trazer aos os acadêmicos, de uma maneira descontraída, o contato com arquitetura através de exibição de filmes e o projeto “Hora da Arquitetura”, com apresentação de projetos de arquitetura para aumento do repertório visual e projetual dos alunos, nos quais os professores da instituição ou fora dela, palestram, podendo apresentar, também, seus projetos de pesquisa em especialização, mestrado e doutorado. Ainda, procura-se realizar viagens de estudos e mostras do curso com trabalhos dos alunos, geralmente semestralmente, como a mostra das disciplinas de Expressão Gráfica e Forma, que trabalham alinhadas sob mesmo objeto, pelo menos em uma atividade e a mostra de Maquetes comestíveis. Nas atividades de viagens está sendo realizada uma parceria com a UFRGS: o ARQUITUR, para futuramente ser firmado convênio. Este projeto trata-se de viagens internacionais e nacionais realizadas anualmente, para que os acadêmicos vivam a arquitetura e o urbanismo das cidades objetos de estudos. Dentro desta linha de atividades extensionistas, procura-se atender às necessidades da comunidade regional, através de cursos e prestações de serviços dentro do “Escritório Modelo”, no mesmo conceito dos demais campus da URI. 36 Outro projeto de extensão que põe os preceitos da arquitetura a serviço das dimensões sociais é o “Recriando a Máquina”. Trata-se de arquitetura aplicada ao reaproveitamento de máquinas caça-níqueis, o qual pretende a readequação de máquinas, antes usadas para a contraversão penal, gerando problemas sociais, transformando-as em ferramentas pedagógicas que auxiliem o processo ensino- aprendizagem e a conscientização da necessidade de medidas sustentáveis, promovendo maior acessibilidade e a inclusão digital em comunidades carentes. Este projeto é desenvolvido em parceria com o Projeto Infoacesso do Departamento de Ciências da Computação da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Campus de Santo Ângelo. Na pesquisa, segue-se na busca do enriquecimento acadêmico e atendimento as necessidades da comunidade regional através das pesquisas vinculadas às propostas do Grupo de Pesquisa Cidade, Memória e Arquitetura. Ressaltam-se os projetos Evolução Urbana e História da Cidade de Santo Ângelo e Arquitetura e Patrimônio Histórico da Cidade de Santo Ângelo. O primeiro baseia-se no resgate e reconstrução da história para remontar o desenvolvimento e evolução urbana da Cidade de Santo Ângelo, busca construir e entregar, à comunidade de Santo Ângelo uma recuperação de sua história urbana, garantindo o registro e permanência de sua memória e ajudando a fortalecer a identidade da cidade. O segundo projeto busca levantar, catalogar e apresentar o Patrimônio Arquitetônico da Cidade de Santo Ângelo na tentativa de tentar suprir a falta de informações sobre a Arquitetura da Cidade, assim como colaborar com as pesquisas que fazem uma classificação do que já é considerado e do que possa ser incluído como Patrimônio Arquitetônico da Cidade. Este trabalho pretende produzir material que poderá ser utilizado na ampliação das ações de Turismo, contribuindo com o desenvolvimento econômico da Cidade e da Região. O Curso de Arquitetura e Urbanismo da URI Frederico Westphalen se propõe a promover eventos semestrais que venham a complementar os conteúdos previstos no currículo como é o caso do “Ciclo de Palestras sobre Conforto Ambiental e Habitação” onde visa disseminar o conhecimento permitindo a congregação de alunos, professores, profissionais e da sociedade voltada ao ambiente de projeto de edificações e planejamento urbano. Ao atualizarem-se frente às tecnologias, permite-se aos participantes deste evento ampliar suas habilidades diante dos 37 desafios, o que ampliará e facilitará a inserção no mercado de trabalho e refletir em ações concretas perante a comunidade. Outras ações extensionistas estão diretamente ligadas ao ensino fundamental, como o “Perspectivando nas Escolas de Ensino Fundamental”, onde acadêmicos, professores e alunos das escolas de ensino regular podem dividir experiências e desenvolver, ambos, a capacidade de comunicação verbal e domínio de sala de aula e expressão gráfica. Este projeto busca promover a inserção do acadêmico de Arquitetura e Urbanismo nas escolas de ensino fundamental de Frederico Westphalen, através do engajamento no projeto de extensão Recreação – URI, com a finalidade de proporcionar, a ambas as partes, a experiência em atividades desenvolvidas em grupos e o estímulo para propostas que priorizem a criatividade na expressão gráfica de trabalhos, através de desenhos de perspectivas. Outra ação do curso é o “Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo”, que surge para proporcionar vivência prática aos acadêmicos de arquitetura e urbanismo, como forma de complementação à educação universitária e para atuar de forma social na comunidade onde se insere. O escritório modelo de arquitetura e urbanismo não possui finalidade lucrativa, apenas o ganho da vivência social e a experiência prática aliada à teoria. O Curso também busca promover a Mostra de Arquitetura de Interiores com a finalidade de proporcionar aos acadêmicos a experiência na organização e promoção de um evento, e propiciar aos mesmos a oportunidade de adquirir novos conhecimentos pelo exercício da prática no que se refere a arquitetura de interiores. A ideia é que a realização desse evento traga para Frederico Westphalen, mais especificamente a URI - Câmpus Frederico Westphalen, a oportunidade de divulgar o curso de Arquitetura e Urbanismo na região, bem como as entidades parceiras, evidenciando a importância da arquitetura no estudo de interiores, criando ou adequando ambientes residenciais, comerciais, de trabalho ou outros, com propostas de interiores funcionais, saudáveis, harmônicas e com estilo, proporcionando aos usuários bem estar, satisfação e segurança ao usufruir desses ambientes. O Curso possui o Grupo de Pesquisa “Arquitetura, Urbanismo, Tecnologia e Conforto Ambiental – AUTEC”, com as seguintes linhas de pesquisa: Conforto 38 Ambiental e Tecnologia no Ambiente Construído; Habitação Social e Planejamento Territorial; História, Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural; Metodologias Aplicadas em Projetos de Arquitetura e Conforto Ambiental. Este grupo visa promover na área da Arquitetura e Urbanismo, estudos científicos adequados às necessidades de conforto e conscientização, prioriorizando a qualidade de vida dos usuários dos municípios da região na qual Frederico Westphalen está inserido, como também de desenvolver pesquisas no âmbito da concepção e produção da Habitação de Interesse Social e das Políticas Públicas, direcionadas para enfrentar questões que envolvam interfaces na concepção de projeto arquitetônico, urbanístico, tecnologias, técnicas, custos, eficiência energética, participação comunitária e programas habitacionais de interesse social. 1.5.10. Contexto do Curso na Legislação O Projeto Político Pedagógico visa atender as exigências sociais e às atuais conecpções sobre o processo de aprendizagem, observando o contexto individual e coletivo, fundamentando-se na legislação que baseia o exercício profissional e o ensino no cenário nacional: · Constituição Federal Brasileira de 1988; · Lei n° 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional · Lei 5194/96, resolução 218 e Decisão 47 do CONFEA · Lei n° 9795 de 27/04/1999 e Decreto n° 4281 de 25/06/2002 – Avalia a integração da educação ambiental as disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. · Resolução CNE/CES n° 2 de 17 de junho de 2010 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo · Lein° 10.861, de 14 de Abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES e dá outras providências. · Resolução CONAES n° 01 - 17/06/2010 – O NDE atende a normativa pertinente. · Portaria Normativa n° 12/2006 – Adequação da denominação do Curso. · Resolução CNE/CP n° 02/2007; carga horária mínima dos Cursos e tempo de integralização. 39 · Decreto n° 5296/2004 – Acessibilidade · Lei 12.378/2010 – Regulamenta o Exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal e dá outras providências. · Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos – Resolução n° 01 de 30 de maio de 2012. CNE · Resolução N° 51, de 12 de julho de 2013 - Dispõe sobre as áreas de atuação privativas dos arquitetos e urbanistas e as áreas de atuação compartilhadas com outras profissões regulamentadas, e dá outras providências. · Resolução n° 21, de 5 de abril 2012- Dispõe sobre as atividades e atribuições profissionais do arquiteto e urbanista e dá outras providências. Também este PPP observa a Lei n°11.645, de 10/03/2008, que altera o art. 26 da lei 9.394/1996, e a Resolução CNE/CP n° 01 - 17/06/2004, onde há referência sobre o ensino da história e cultura Afro-brasileira e Indígena. Essas temáticas apontadas nessa legislação são especificamente observadas nas disciplinas voltadas à Ética Profissional e Legislação, Sociologia Urbana, Realidade Brasileira e Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo IV. Ainda observa-se o Decreto n. 5.626 de 22 de dezembro de 2005 que dispõe sobre a língua brasileira de sinais-LIBRAS. Considerando a característica do curso, e a modalidade de bacharelado, atende-se a este decreto com a inserção da disciplina de LIBRAS como uma disciplina eletiva. 1.6 FUNDAMENTOS NORTEADORES DO CURSO 1.6.1 Fundamentos Ético-Políticos Partindo da premissa de que vivemos em uma sociedade globalizada que exige um movimento constante de atualização profissional, o Curso de Arquitetura e 40 Urbanismo inserido, neste contexto, busca adaptar-se aos variados desafios apresentados no âmbito pessoal, social, político e econômico. Sendo assim, entendemos que o arquiteto urbanista, como ator social, engajado nesse processo e comprometido com a qualidade da vida humana, sua formação não pode estar centrada somente na dimensão técnica, mas integrada à dimensão ético política. Desta forma, o Curso de Arquitetura e Urbanismo proporciona aos seus acadêmicos uma formação generalista, humanista, crítico e reflexiva, qualificando-os para o exercício profissional para atuar, no mundo do trabalho, com senso de responsabilidade social, rigor científico e intelectual, pautado em princípios éticos e compromisso com a cidadania. A ética no ensino da Arquitetura e Urbanismo deve propiciar ao discente o exercício da escolha e da decisão entre alternativas diferentes, tanto na execução de atividades profissionais como na definição de caminhos, procedimentos ou metodologias mais eficazes para qualificação dos ambientes construídos, visando sempre o bem-estar e os anseios dos usuários. Ao destacar o valor da pessoa, o Curso de Arquitetura da IES elege também como valores a liberdade, a responsabilidade, a justiça e a verdade. Em função da recente criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), que foi desmembrado do Conselho de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), o Código de Ética Profissional dos Arquitetos e Urbanistas utilizado ainda é o mesmo do CREA, pois o novo código de ética dos arquitetos e urbanistas está em fase de discussão e de elaboração. Sendo assim, as normas do referido Código de Ética, fazem parte do dia-a-dia acadêmico, tanto nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, quanto nas relações interpessoais imprescindíveis ao desenvolvimento individual, profissional e social, partindo de reflexões que envolvem a busca pela qualidade do serviço e pelo respeito ao sujeito/usuário. Ainda, há todo um ensino- aprendizado sobre princípios, direitos, responsabilidades, deveres e proibições pertinentes à conduta ética dos profissionais de arquitetura e urbanismo. 1.6.2 Fundamentos epistemológicos Busca-se contribuir para a formação de pessoas capazes de posicionarem-se crítica, responsável e construtivamente nas diferentes situações sociais, capazes de 41 reconhecerem-se como valor, como sujeitos históricos e transformadores, os quais possam compreender a complexidade do mundo em que se vive. Isto implica no desenvolvimento de valores, mas também de conteúdos que permitam desenvolver as capacidades necessárias a uma efetiva participação social. O que se percebe é que, na educação atual, há necessidade de que a forma de organização, distribuição e trabalho dos conteúdos sejam voltados para uma formação de indivíduos altamente informados e especializados, com capacidade de aplicar seus conhecimentos na vida, de relacioná-los entre si e de compreenderem sua importância para o seu próprio processo de desenvolvimento. O Curso de Arquitetura e Urbanismo prepara futuros profissionais para que ultrapassem a concepção fragmentada do mundo a qual transforma os homens em objetos destituídos de consciência própria e altamente manipuláveis, para integrá-los no universo complexo em que vivem, fazendo-os participar da história de sua sociedade a medida em que vão construindo sua própria história. Acredita-se que uma educação de qualidade, voltada para o aperfeiçoamento da pessoa, deva não só incluir conteúdos que possibilitem a compreensão e a critica da realidade, por parte do educando, mas que permitam articulá-los entre si, superando as fronteiras que inibem, reduzem e fragmentam o saber. O que se pretende é favorecer uma prática educacional vinculada ao cotidiano em que ela ocorre e a partir da qual se possa refletir sobre os problemas complexos, amplos e globais da realidade atual. Essa postura implica superar a fragmentação imposta pela falta de comunicação entre as disciplinas curriculares numa visão, necessariamente, interdisciplinar. A concepção pedagógica deste curso preocupa-se em oportunizar atividades significativas do cotidiano, em busca da realização humana, do respeito, da solidariedade, da responsabilidade, do senso crítico e criatividade, para uma educação transformadora do ser humano e do meio em que está inserido. 1.6.3 Fundamentos Didático-Pedagógicos De acordo com o Artigo 6º da Resolução CNE/CES Nº 2, de 17 de junho de 2010, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, os conteúdos essenciais para o curso estão distribuídos 42 em Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação, Núcleo de Conhecimentos Profissionais e Trabalho de Curso, recomendando-se sua interpenetrabilidade. Com um projeto pedagógico centrado no acadêmico como sujeito da aprendizagem, o professor deverá assumir, em sala de aula, uma postura de facilitador e mediador do processo ensino aprendizagem. Passará a deslocar a lente do ensinar para o processo do aprender. Tal metodologia busca uma formação integral e adequada do acadêmico no processo de uma reflexão crítica alicerçada na realidade local, regional e nacional e que, esse processo de ensino, esteja afinado com a pesquisa e a extensão. Assim, objetiva-se a formação de um sujeito autônomo, comprometido e inquiridor. Esta nova perspectiva impõe um reposicionamento onde o foco no aprender a aprender não está mais na disciplina ou nos conteúdos, mas no processo de aprendizado como um todo, envolvendo teoria, prática, pesquisa, interdisciplinaridade e contextualização, sendo estes, requisitos básicos para a formação de um acadêmico ativo, ético, capaz de trabalhar em equipe, atento e sensível para com os problemas de sua região. Os fundamentos didático-pedagógicos que norteiam o Curso promovem a formação de um profissional com conhecimentos requeridos para o exercício de competências e habilidades gerais, previstas nas suas diretrizes curriculares. Tais fundamentos concentram-se numa prática interdisciplinar, na qual o conjunto de conhecimentos é estudado de forma integrada, construindo assim uma base sólida acerca dos saberes necessários ao Arquiteto e Urbanista. Assim, a concepção pedagógica baseia-se no pressuposto de que a educação deva ser compreendida como o processo de socialização dos conhecimentos historicamente construídos pela humanidade, construindo e reconstruindo, de modo a adequá-los à realidade social e, desse modo, contribuir na formação do Arquiteto e Urbanista enquanto sujeito crítico-reflexivo, responsável, comprometido e ciente de seu papel na sociedade. 1.7 Pressupostos Metodológicos do Curso de Arquitetura e Urbanismo Ao refletir sobre a formação do arquiteto e urbanista, a relação teoria e prática podem ser consideradas como um elo articulador por serem elementos 43 indissolúveis, que se unem e se completam. No Curso de Arquitetura e Urbanismo da URI, busca-se cada vez mais aliar a prática educativa à teoria. Os acadêmicos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da URI tem o seu aprendizado desde os primeiros semestres até a sua formação final pautados no aprendizado teórico-prático. Dessa vivência surgem novas reflexões e novos conhecimentos, portanto, amplia-se a teoria o que resulta em novas alternativas para a prática, ainda, fomentando a pesquisa e as atividades extensionistas. No que se refere à interdisciplinaridade na formação, considera-se que esta acontece a partir da integração de disciplinas no âmbito do Curso de Arquitetura e Urbanismo, com vistas a preparar o acadêmico para solucionar de forma compartilhada problemas complexos. Sabe-se que a integração, para compreender melhor a realidade, pode ocorrer entre duas ou mais disciplinas na discussão de um mesmo assunto. Desse modo, tem-se a expectativa de fortalecer aspectos para a formação do arquiteto e urbanista, na perspectiva interdisciplinar, para que no exercício de um projeto arquitetônico e/ou do planejamento de uma cidade, sejam levados em consideração questões de ordem artística, cultural, histórica, tecnológica, paisagista, ambiental, etc. Ressalta-se que estas ações são concretizadas por meio da inserção dos acadêmicos nos projetos de extensão, estágios curriculares do curso, no Escritório de Modelo de Arquitetura e Urbanismo, no Centro de Estágios e Práticas Profissionais (CEPP), na realização de Planos Diretores de Municípios da Região, , Planos Locais de Habitação de Interesse Social, no Grupo de Pesquisa (Gestão de Apoio ao Desenvolvimento Regional através da Arquitetura e Urbanismo - GADRAU), entre outros. Acredita-se que esses espaços contribuam para um ensino problematizador e contextualizado que na concepção histórico-crítica, vem com o propósito de capacitar o sujeito para tomar consciência de seu mundo e atuar intencionalmente para transformá-lo. Este ensino está sendo implementado a partir de práticas pedagógicas dialógicas e reflexivas, mediante uma ação provocativa, interativa e colaborativa com os acadêmicos, envolvendo seus saberes, vivências e interesses. Todas essas questões pontuadas instigam um repensar sobre a integração do Curso no mundo do trabalho, tendo em vista que os arquitetos e urbanistas, ao iniciar o exercício profissional, se deparam com a incongruência entre o aprendizado ideal adquirido na academia e a realidade encontrada no ambiente de trabalho, 44 quando não trabalhada a relação intrínseca entre teoria e prática. No Curso de Arquitetura e Urbanismo da URI isso não acontece pelos motivos já acima explicitados. Portanto, além das atividades curriculares oportunizadas durante a formação, procura-se instigar a realização de estágios extracurriculares, organização de viagens técnicas, visitas de campo, semanas e mostras acadêmicas, além de realização de projetos extensionistas em parceria com a comunidade local e regional quando são desenvolvidas atividades práticas que englobam arquitetura, paisagismo e urbanismo. Partindo dessa percepção, acredita-se que a flexibilidade curricular é viabilizada nesses espaços de aprendizagem possibilitando ao acadêmico a ampliação dos horizontes do seu conhecimento e uma visão crítica capaz de superar o conhecimento específico de sua área profissional e propiciar a diversidade de experiências. Além das disciplinas obrigatórias e complementares apresentadas na estrutura curricular do Curso, o acadêmico tem a oportunidade de atividades extensionista, docência júnior e iniciação científica. 45 PARTE 2 - O PPP E O PERFIL PROFISSIONAL 2.1. Princípios norteadores do PPP A educação do arquiteto e urbanista deverá levar em consideração a relação direta existente entre a organização espacial das cidades e sua estrutura social.Nesse sentido, a conformação de um programa de graduação em arquitetura e urbanismo deve se ater a esse processo evolutivo da sociedade e seus reflexos no espaço construído. A história da formação e a atuação do arquiteto têm evoluído paralelamente com a cultura e as questões ambientais. A preservação histórica e sustentabilidade ambiental passam a assumir crescente importância. Em um quadro de pobreza e miséria com seus espaços de exclusão e caos, cresce a demanda por habitações de interesse social, bem como a participação popular e inclusãosocial. Devem ser abordados temas como planejamento participativo e gestão democrática, estudos de comportamento e percepção ambiental, preservação de patrimônio cultural, ambiental e histórico, entre outros. Também se destacam a criatividade e as ações inovadoras, sem esquecer a indissociabilidade entre projeto arquitetônico e sua materialização: a construção. Um currículo puramente disciplinar e linearizado, que não contemple as questões da integração e da interdisciplinaridade, já não consegue responder às exigências da atual realidade – complexa e multifacetada –não podendo ser o fio condutor de uma ação educativa. Levando em consideração os princípios que a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões propõe para o ensino em seus cursos de graduação e fundamentado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais,o presente PPP tem como propósitos gerais: • Relacionar ensino, pesquisa e extensão na prática pedagógica, criando condições para o pensamento crítico e criativo. • Enfatizar a integração da formação geral com a específica como condição básica para a formação profissional/humana, ao associar ciência, técnica e humanismo ético; 46 • Relacionar teoria e prática, pois os conhecimentos devem sempre estar, de alguma forma, vinculados à atividade profissional; • Criar condições para a busca do inovador de forma conseqüente e responsável; • Enfatizar a importância e a necessidade da continuidade de estudos na formação profissional; • Relacionar ensino, pesquisa e extensão na prática pedagógica, criando condições para o pensamento crítico e criativo. Alguns princípios devem nortear o projeto político pedagógico do curso de arquitetura e urbanismo com a finalidade de incentivar a responsabilidade sócio- ambiental dos indivíduos que se formam, tais como: • Sustentabilidade sócio-ambiental dos locais e das espécies; • Preservação sócio-cultural e histórica; • Participação e inclusão social com foco na realidade brasileira e local; • Formação teórico-prática; • Tecnologia como base para ações mais criativas, transformadoras e sustentáveis; • Responsabilidade e ética; • Interdisciplinaridade; • Profissional generalista. 2.2. Objetivos do Curso 2.2.1. Geral: Formar arquiteto e urbanista generalista qualificado para o exercício da profissão, tendo como fundamentos uma perspectiva humanística, crítica, reflexiva, ética, cidadã e sustentável, capaz de conhecer e intervir no contexto em que atua respondendo as necessidades dos ambientes natural e construído. 47 2.2.2. Específicos: ¥ Desenvolver consciência crítica, capacitando o acadêmico a uma avaliação da produção arquitetônica e urbanística como instrumento de transformação social; ¥ Oportunizar a discussão, de modo a referendar o conceito de que, a ideia, a intenção, dá a forma ao espaço arquitetônico e urbano, que faz dela uma arte inscrita no território da estética; ¥ Formar profissionais preparados para atuar no mundo do trabalho com ampla visão de ocupação espacial e ambiental e das repercussões sociais das interferências arquitetônicas e urbanísticas; ¥ Desenvolver um profissional com habilidades na formulação de conceitos, análise de condicionantes e criatividade nas soluções dos problemas funcionais e construtivos; ¥ Buscar uma profissionalização efetiva através da teoria aplicada à prática, proporcionada através dos laboratórios, viagens técnicas, congressos, pesquisas e extensão; ¥ Estimular atividades que socializem o conhecimento produzido tanto pelo corpo docente quanto pelo discente; ¥ Oportunizar e estimular os acadêmicos a atividades curriculares e extracurriculares como: iniciação científica, através de projetos de pesquisa, atividades extensionistas, estágios, disciplinas optativas, programas especiais, atividades associativas e de representação além de outras julgadas pertinentes; ¥ Formar profissional disposto a estudar e compreender as inter-relações possíveis na implantação de obras sem impactar o meio ambiente; 48 ¥ Incentivar e estudar o patrimônio missioneiro e das regiões norte, noroeste e centro oeste do Estado; ¥ Fornecer formação básica nas ciências aplicadas com capacidade de adaptação aos problemas emergentes. 2.3. Perfil do Profissional O profissional arquiteto e urbanista a ser formado no Curso de Arquitetura e Urbanismo da URI deve exibir uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, qualificando-o para o exercício profissional no âmbito da arquitetura, do urbanismo, do paisagismo, do patrimônio histórico cultural e ambiental. O profissional deverá atuar com senso de responsabilidade social, rigor científico e intelectual, pautado em princípios éticos ecompromisso com a cidadania. Considerando a sustentabilidade ambiental e sensível às experiências do passado, com habilidades para transformar ideias em materializações no espaço natural e construído. Diante do acima exposto o egresso de Arquitetura e Urbanismo da URI deve: ¥ Possuir formação básica, ampla e sólida, através da relação teoria e prática; ¥ Ser consciente do seu papel de gerenciador e transformador em uma sociedade, com a responsabilidade e visão de respeito para com o seu meio ambiente e valorização do patrimônio construído; ¥ Levar avante o processo de construção de uma identidade da arquitetura e urbanismo com seu povo, centrado na afirmação da solidariedade e no exercício da cidadania e voltado às demandas estruturais da sociedade; ¥ Conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo para realizar construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários; ¥ Ter o domínio de técnicas e metodologia de pesquisa em planejamento urbano e regional, paisagismo e desenho urbano, bem como a compreensão dos sistemas de infraestrutura e de trânsito, necessários para a concepção de 49 estudos, análise e planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional; ¥ Possuir conhecimento especializado para o emprego adequado e econômico dos materiais de construção e das técnicas e sistemas construtivos, para a definição de instalações e equipamentos prediais, para a organização de obras e canteiros e para implantação de infraestrutura urbana; ¥ Entender as condições climáticas, acústicas, lumínicas e energéticas e do domínio das técnicas apropriadas a elas associadas; ¥ Dominar as teorias, práticas projetuais e soluções tecnológicas para a preservação, conservação, restauro e reabilitação e reutilização de edifícios, assentamentos e cidades; ¥ Ter o domínio do desenho e da geometria, de suas aplicações e de outros meios de expressão e representação gráfica; ¥ Conhecer os instrumentais de informática para tratamento de informações e representação aplicada à arquitetura, ao urbanismo, ao paisagismo e ao planejamento urbano e regional. 2.4. Competências e Habilidades Compete ao arquiteto e urbanista o exercício das atividades de supervisão, orientação técnica, coordenação, planejamento, projetos e especificações, direção, execução de obras, ensino, pesquisa, assessoria, consultoria, perícia e avaliação, referentes a edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura de interiores, urbanismo, planejamento físico, urbano e regional, desenvolvimento urbano e regional, paisagismo e mobilidade urbana. As habilidades do arquiteto e urbanista devem levá-lo a compreender: · As relações entre pessoas e edifícios, entre edifícios e seu entorno e a necessidade de relacionar os edifícios e os espaços; · Seu papel ético e social no desenvolvimento de suas atividades profissionais; · Os métodos de pesquisa e de elaboração de planos de intervenção e/ou projetos; · O projeto estrutural, problemas construtivos e de engenharia associados ao projeto físico-territorial e de edificações; 50 · Os fenômenos físicos, as tecnologias e o funcionamento dos edificífios e dos espaços públicos, para provê-los de condições de conforto, de proteção climática e de eficiência energética; · Os processos de fabricação, organização, regulamentos e procedimentos envolvidos no planejamento e na projetação de edifícios e espaços públicos; · As exigências dos usuários associadas às restrições econômicas e legais pertinentes a intervenções físico-territoriais; ¥Criação de projetos de arquitetura e urbanismo que satisfaçam as exigências estéticas e técnicas; ¥Resolução do projeto para conciliar as exigências dos usuários de edifícios com as restrições impostas pelas questões relativas aos custos e as exigências dos regulamentos e dispositivos legais; ¥A história e as teorias da arquitetura e urbanismo, bem como as artes, tecnologias e ciências humanas conexas; ¥As belas-artes, enquanto fatores suscetíveis de influenciar a qualidade da concepção do projeto de arquitetura e urbanismo; ¥ O urbanismo, o planejamento e as técnicas aplicadas ao processo de planejamento; O domínio dos saberes intrínsecos à profissão caracterizam os arquitetos e urbanistas do ponto de vista legal (Lei 12.379/2010). Um campo amplo que exige da formação profissional um esforço capaz de qualificar o arquiteto e urbanista nas abrangências de suas competências legais, com o aprofundamento indispensável para que possa assumir as responsabilidades nelas contidas. 2.5. Áreas de Atuação Profissional O profissional de arquitetura e urbanismo é habilitado a trabalhar com urbanismo, paisagismo e construção civil. Também em instituições de ensino e pesquisa; e serviço público; arquitetura de interiores e exteriores; planejamento físico, local e regional; direção técnica de obras e restauração de prédios históricos. Podem ainda exercer as atividades de: supervisão, coordenação e orientação técnicas; estudo, planejamento, projeto e especificação; estudo de viabilidade técnico-econômica; assistência, assessoria e consultoria; direção, execução e fiscalização de obra e 51 serviço técnico; vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico. Pode desempenhar cargos e funções técnicas, elaborar orçamentos e cuidar de padronização, mensuração e controle de qualidade. Pode ainda coordenar equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção. Executa desenho técnico e se responsabiliza por análise, experimentação, ensaio, divulgação e produção técnica especializada. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de viabilidade técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; e efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. 2.6. Gestão do Curso A gestão do Curso está estruturada da seguinte forma: -Departamento: unidade básica da estrutura da Universidade para efeito de organização didático-científica e administrativa, que integra as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e áreas afins do conhecimento e respectivos docentes e discentes, sendo administrado pelo Colegiado de Departamento e pelo Chefe de Departamento (Artigo 44, Estatuto da URI). - Colegiado de Departamento: órgão deliberativo em matéria de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sua área de conhecimento, sendo constituído: pelo Chefe de Departamento, seu Presidente; por um representante das áreas temáticas do Departamento e por representante discente, no limite máximo da lei (Artigo 45, Estatuto da URI). - Chefia de Departamento: o Departamento tem um chefe e um suplente, eleitos na forma das normas eleitorais da URI, entre os professores do Departamento, empossados pelo Reitor para um mandato de 4 anos (Artigo 47, Estatuto da URI). - Coordenador de área de conhecimento: eleito na forma das normas eleitorais da URI dentre os professores do Colegiado dos cursos do Departamento, existente em cada Unidade, empossados pelo Reitor para um mandato de 4 anos (Artigo 49, Estatuto da URI). 52 - Colegiado de Curso: cada curso de graduação e pós-graduação da Universidade conta com um Colegiado de Curso, sendo composta pelos docentes que ministram a disciplina de currículo pleno do respectivo curso e por representante estudantil (Artigo 50, Estatuto da URI). - Coordenador de Curso: responsável pela supervisão das atividades acadêmicas do curso, eleito na forma das normas eleitorais da Universidade, empossado pelo Reitor para um mandato de 04 anos (Artigo 52, Estatuto da URI). - Representante discente: tem representação através do Diretório Acadêmico, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da Universidade, na forma prescrita neste Estatuto (Artigo 75, Estatuto da URI). - NDE: é o orgão responsável pela concepção, implementação e consolidação do PPP (Resolução 1312/CUN/2009). As diretrizes de trabalho são determinadas pelo Estatuto da Universidade guardadas as particularidades inerentes ao Curso. A gestão é coordenada pelo Colegiado de Curso integrado pelo coordenador, docentes, representação estudantil e Núcleo Docente Estruturante (NDE). A congregação do curso tem como foco principal estabelecer linhas de trabalho comuns, operacionalizando uma integração real entre as disciplinas e o caráter generalista; aprimorando a relação teoria/prática; estabelecendo formas de construir, a partir da prática de ensino, espaços de articulação entre ensino e pesquisa. As decisões emanam de reuniões do Colegiado e NDE que são realizadas, primordialmente, duas por semestre ou sempre que necessário. O foco de ação da gestão é o diálogo, na perspectiva de que a esta não seja desprovida de seu componente humanístico, crítico e ético. Nessa perspectiva, o Coordenador do Curso é o mediador das atividades acadêmicas, articulando o desenvolvimento de ações entre professores e acadêmicos com o intuito de favorecer a integração e o trabalho interdisciplinar. 53 2.7. Gestão do Projeto Pedagógico A gestão do Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo é realizada com o Núcleo Docente Estruturante (NDE), que inicialmente foi regulamentado pela Resolução 1312/CUN/2009 e pela Portaria nº 1046 de 17 de setembro de 2010, o qual objetiva elaborar e manter atualizado os Planos Políticos Pedagógicos (PPP), definindo sua concepção, filosofia e fundamentos norteadores, com intuito de atender ao que prescrevem as diretrizes emanadas dos órgãos educacionais ou de classe ligados ao Curso. Toda e qualquer reestruturação do PPP emanada do NDE do campus local é apresentada e discutida com o colegiado do Curso, posteriormente no Departamento, Câmara de Ensino e Conselho Universitário, fóruns nos quais estão as diversas instâncias da URI. 2.8. Acompanhamento de Discentes e Egressos A principal forma de acompanhamento dos discentes do Curso de Arquitetura e Urbanismo da URI ocorre por meio do Serviço de Atendimento ao Educando – SAE. Criado em outubro de 2011 tem por objetivo ser um espaço de escuta para a comunidade acadêmica: acadêmicos e seus familiares, professores e demais profissionais da instituição. O SAE é composto de dois setores específicos: a Filantropia e o NAEP – Núcleo de Apoio Educacional e Psicopedagógico. A Filantropia tem por objetivo orientar, organizar e operacionalizar ações e benefícios ofertados pela URI, sinalizando alternativas e possibilidades que facilitem ao acadêmico que realize sua formação, permanecendo na instituição até concluir seus estudos. O Núcleo de Apoio Educacional e Psicopedagógico (NAEP) tem como atividades a orientação vocacional e ocupacional, o acompanhamento psicológico e psicopedagógico, o acompanhamento de egressos, o apoio à inserção no mundo do trabalho, atividades de nivelamento de ensino/aprendizagem e ações de formação permanente dos profissionais da URI. O NAEP conta com oito profissionais com horas designadas para os atendimentos individualizados que são previamente agendados conforme cronograma disponível no Serviço. São eles: uma assistente social, dois psicólogos, uma educadora responsável pelo atendimento 54 psicopedagógico, principalmente junto ao corpo docente da instituição e quatro profissionais com formação específica para os atendimentos de nivelamento em português e matemática. Nesse nivelamento as ações são voltadas para a superação de necessidades específicas dos acadêmicos, como dificuldades no desenvolvimento pessoal ou relacionadas ao seu currículo. A iniciativa surge da constatação da necessidade de desenvolvimento de conceitos, conteúdos e habilidades básicas necessárias ao acompanhamento do curso. Para tanto são disponibilizadas oficinas, aulas ou encontros programados e também de forma sistemática, aulas extras para grupos de acadêmicos que apresentam dificuldades específicas em conteúdos e habilidades considerados requisitos essenciais para seqüência curricular. Além disso, o curso oferece a disciplina LIBRAS – Lingua de Sinais como atividade complementar baseada em uma perspectiva de língua como fator social, organizada de modo a destacar a importância do seu conhecimento, para que os docentes, egressos e futuros profissionais possam reestruturar sua didática e forma de comunicação e transformação do ambiente. No contexto urbanístico e na prática, os profissionais que atuam com a construção de um ambiente que contemple a todos, sem distinções, e ruptura de obstáculos, que minimizem as dificuldades do portador de necessidade especial, uma vez que se almeja o reconhecimento e a valorização das diferenças. O curso visa a formação crítica, transformadora, moderna que contemple a harmonia com a natureza e as diferenças arquitetônicas no que se refere ao cidadão portador de deficiência frente aos desafios da vida cotidiana. O egresso do curso de arquitetura tem como buscar possibilidades de suscitar novas formas de organização do pensamento no que tange ao ambiente inclusivo cotidiano, que envolvam a todos. Se a inclusão for uma razão forte de mudança, temos condições de romper com os modelos conservadores e iniciar um processo gradual, porém firme, de redirecionamento de práticas para melhor qualidade de vida para todos. A arquitetura inclusiva, além de ser uma obrigação legal, também é um reconhecimento e valorização as diferenças do ir e vir. O acompanhamento dos egressos de um curso superior tem importância em mais de um aspecto. Por um lado, a instituição, ao observar o campo e ouvir seus egressos, pode reformular e atualizar seus currículos e procedimentos. Por outro 55 lado, os acadêmicos, ao receberem a atenção da instituição, percebem que a formação não termina com o recebimento de um diploma e que a profissão não é uma entidade estanque. A URI estabeleceu no seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI a implementação do Programa de Acompanhamento de Egressos – PAE. O programa é um dos instrumentos de avaliação institucional, focalizando ações avaliativas da estrutura curricular dos cursos de graduação. Tem como finalidade acompanhar e reaproximar os ex-acadêmicos, valorizando a integração com a vida acadêmica, científica e cultural da Universidade, bem como orientar, informar e atualizar os egressos de acordo com as novas tendências do mundo do trabalho, promovendo acompanhamento, atividades e cursos de extensão ou a inserção na Pós- Graduação. A URI mantém cadastro de seus egressos sendo que cabe à secretaria e a coordenação do curso manter contato com os acadêmicos egressos do curso. Compete aos mesmos encaminhar, periodicamente, por via eletrônica, redes sociais, informações sobre seminários, cursos, encontros de egressos, semanas acadêmicas, etc, como forma de interação com os mesmos. 56 PARTE 3 - O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 3.1. Organização Curricular De acordo com a Resolução CNE/CES n°02, de 17 de junho de 2010,que fixa as diretrizes curriculares e o conteúdo mínimo do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, o currículo proposto para o curso acima citado divide-se em três partes interdependentes (figura 1): - Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação- conhecimentos fundamentais e integrativos de áreas correlatas - Núcleo de Conhecimentos Profissionais- conhecimentos que caracterizam as atribuições e responsabilidades profissionais. - Trabalho Final de Graduação 57 Fig. 01: Perfil gráfico de formação do curso de Arquitetura e Urbanismo. 58 As matérias de conhecimentos de fundamentação estão relacionadas à Estética e História das Artes, Estudos Sociais e Ambientais e Desenho. As disciplinas de fundamentação do curso são apresentadas no quadro abaixo: Código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos Horas Teóricas Horas Práticas 81-101 Língua Portuguesa 60 04 60-681 Expressão Gráfica I 60 04 15-115 Geometria Descritiva I 60 04 60-682 Desenho Técnico I 60 04 60-686 Expressão Gráfica II 60 04 60-681 10-404 Geometria Descritiva II 60 04 15-115 60-684 Maquetes – Modelos Técnicos 60 04 60-682 70-195 Sociologia Urbana 30 02 60-685 Perspectiva e Sombras 30 30 04 72-378 Metodologia da Pesquisa 30 02 81-202 História da Arte 60 04 Tabela 10: Disciplinas de fundamentação do Curso de Arquitetura e Urbanismo O estudo da Estética e da História das Artes darão ênfase às manifestações ocorridas no Brasil. Os Estudos Sociais e Ambientais procedem estudos sobre o desenvolvimento econômico, social e político do País, vinculados à Arquitetura e Urbanismo, despertando atenção crítica para as questões ambientais. Além da disciplinas de sociologia urbana os conteúdos também são trabalhados nas disciplinas de planejamento urbano. O estudo do Desenho abrange as geometrias e todas as modalidades expressivas como modelagem, plástica e demais meios de expressão. As matérias de conhecimentos profissionais estão relacionadas àHistória e teoria da Arquitetura e Urbanismo, Técnicas Retrospectivas, Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo, Tecnologia da Construção, Sistemas Estruturais, Conforto Ambiental, Topografia, Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo e Planejamento Urbano e Regional. As disciplinas conhecimentos profissionais do curso são apresentadas no quadro a seguir: 59 Código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos 60-680 Plástica 30 30 04 60-126 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I 30 02 60-683 Introdução e Pesquisa ao Projeto de Arquitetura 30 30 04 60-680 60-682 60-127 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo II 30 02 60-687 Projeto de Arquitetura I - A 90 06 60-683 38-203 Resistência dos Materiais - I 60 04 30-520 Tecnologia da Construção I 15 15 02 38-131 Topografia I 30 30 04 60-128 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III 30 02 60-690 Projeto de Arquitetura II - A 90 06 60-687 60-694 Planejamento Urbano e Regional – I 30 02 60-689 Computação Gráfica I 60 04 38-202 Teoria das Estruturas 60 04 38-203 60-688 Conforto Ambiental I - Térmico 30 30 04 30-521 Tecnologia da Construção II 15 15 02 30-520 30-419 Instalações Hidrossanitárias 30 30 04 60-129 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo IV 30 02 60-693 Projeto de Arquitetura III - A 90 06 60-690 60-692 Computação Gráfica II 60 04 60-689 30-179 Sistemas Estruturais I - A 60 04 38-202 60-691 Conforto Ambiental II – Lumínico 30 30 04 30-522 Tecnologia da Construção III 15 15 02 30-521 60-696 Projeto de Arquitetura IV - A 90 06 60-693 60-697 Planejamento Urbano I - A 30 30 04 60-694 30-180 Sistemas Estruturais II - A 60 04 30-179 60-695 Conforto Ambiental III – Acústico 30 30 04 60-133 Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural 60 04 60 60-698 Projeto de Arquitetura V - A 90 06 60-133 60-696 60-699 Planejamento Urbano II -A 30 30 04 60-697 60-700 Paisagismo – I 60 04 30-181 Sistemas Estruturais III - A 30 02 30-180 30-420 Instalações Elétricas 15 15 02 60-702 Projeto de Arquitetura VI – A 90 06 60-698 60-703 Planejamento Urbano III – A 15 15 02 60-699 60-704 Paisagismo II 60 04 60-700 60-701 Arquitetura de Interiores I 60 04 30-513 Orçamento e Planejamento de Obras 30 02 60-706 Atelier de Arquitetura I 30 02 60-698 60-707 Projeto de Arquitetura VII - A 90 06 60-702 60-708 Planejamento Urbano IV - A 30 30 04 60-703 60-131 Ética Profissional e Legislação 30 02 60-709 Introdução ao Trabalho Final de Graduação 30 02 60-702 60-710 Design e Comunicação Visual 30 30 04 60-411 Estágio Supervisionado 60 04 60-701 60-702 60-703 60-704 30-180 60-705 Visitas Técnicas de Estudo 60 04 60-410 Avaliação Pós-Ocupação - A 15 15 02 60-698 30-182 Sistemas Estruturais IV - A 30 02 30-180 Tabela 11: Disciplinas de Conhecimento Profissionais do Curso de Arquitetura e Urbanismo O estudo da História e da Teoria da Arquitetura e Urbanismo, abrange os aspectos de fundamentação conceitual e metodológica, da produção da arquitetura e urbanismo. As Técnicas Retrospectivas compreendem a conservação, restauro e reconstrução de edificações e conjuntos urbanos. Os Projetos de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo, referem-se à arquitetura das habitações, a projetos de paisagens,cidades e regiões, sempre abordando temas de interesse social. 61 Na Tecnologia da construção, se dá ênfase aos estudos dos materiais e técnicas construtivas, instalações e equipamentos prediais e a infra estrutura urbana. Os Sistemas Estruturais, compreendem estudos da resistência dos materiais, estabilidade das construções e do projeto estrutural, utilizando o instrumental da matemática e da física. Conforto Ambiental compreende o estudo das condições térmicas, acústicas, lumínicas e energéticas e seus fenômenos físicos, como condicionantes da organização do espaço. O estudo da Topografia engloba recursos de aerofotogrametria, topologia e foto-interpretação, aplicados à arquitetura e ao urbanismo. O estudo da Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo, implementa o uso do instrumental da informática no cotidiano do aprendizado. O Planejamento Urbano e Regional prevê estudos, análises e intervenções no espaço urbano, metropolitano e regional. As matérias profissionais de Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo, Tecnologia da Construção, Sistemas Estruturais, Conforto Ambiental, Topografia, Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo, que requerem espaços e equipamentos especializados, terão para sua oferta a criação de laboratórios específicos, maquetarias, salas de projeto, com seus equipamentos correspondentes. O Trabalho Final de Graduação avalia as condições de qualificação do formando para acesso ao exercício profissional. Constitui-se de trabalho individual de livre escolha do aluno, relacionado com as atribuições profissionais a ser realizado no último semestre do curso e após a integralização das matérias do currículo mínimo. Será desenvolvido com o apoio de professor orientador, escolhido pelo estudante entre os professores arquitetos e urbanistas e posteriormente submetido a uma banca de avaliação com participação externa à instituição. 62 Disciplinas Carga Horária Créditos Pré-requisitos Teoria Prática 60-721 Trabalho Final de Graduação - A 240 16 Todas as disciplinas obrigatórias Tabela 12: Trabalho Final de Graduação do Curso de Arquiteura e Urbanismo 63 3.1.1. Estrutura Curricular 3.1.1.1.Estrutura Curricular Semestral Código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos Teoria Prática - 1º Semestre 60-680 Plástica 30 30 04 60-681 Expressão Gráfica I 60 04 15-115 Geometria Descritiva I 60 04 60-682 Desenho Técnico I 60 04 81-202 História da Arte 60 04 81-101 Língua Portuguesa 60 04 TOTAL 210 150 24 Código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos Teoria Prática - 2º Semestre 60-683 Introdução e Pesquisa ao Projeto de Arquitetura 30 30 04 60-680 60-682 10-404 Geometria Descritiva II 60 04 15-115 60-684 Maquetes – Modelos Técnicos 60 04 60-682 60-685 Perspectiva e Sombras 30 30 04 60-126 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I 30 02 60-686 Expressão Gráfica II 60 04 60-681 72-378 Metodologia da Pesquisa 30 02 TOTAL 180 180 24 64 Código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos Teoria Prática - 3º Semestre 60-687 Projeto de Arquitetura I - A 90 06 60-683 60-688 Computação Gráfica I 60 04 38-131 Topografia I 30 30 04 60-127 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo II 30 02 60-689 Conforto Ambiental I - Térmico 30 30 04 30-419 Instalações Hidrossanitárias 30 30 04 TOTAL 120 240 24 Código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos Teoria Prática - 4º Semestre 60-690 Projeto de Arquitetura II - A 90 06 60-687 60-692 Computação Gráfica II 60 04 60-689 38-203 Resistência dos Materiais - I 60 04 60-691 Conforto Ambiental II – Lumínico 30 30 04 30-420 Instalações Elétricas 15 15 02 60-128 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III 30 02 70-195 Sociologia Urbana 30 02 TOTAL 165 195 24 65 Código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos Teoria Prática - 5º Semestre 60-693 Projeto de Arquitetura III -A 90 06 60-690 60-694 Planejamento Urbano e Regional I 30 02 60-129 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo IV 30 02 38-202 Teoria das Estruturas 60 04 38-203 60-695 Conforto Ambiental III – Acústico 30 30 04 30-520 Tecnologia da Construção I 15 15 02 60-710 Design e Comunicação Visual 30 30 04 TOTAL 195 165 24 Código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos Teoria Prática - 6º Semestre 60-696 Projeto de Arquitetura IV - A 90 06 60-693 60-697 Planejamento Urbano I-A 30 30 04 60-694 30-179 Sistemas Estruturais I - A 60 04 38-202 30-521 Tecnologia da Construção II 15 15 02 30-520 60-133 Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural 60 04 60-130 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo V 30 02 20-263 Estudos Ambientais 30 02 TOTAL 225 135 24 66 código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos Teoria Prática - 7º Semestre 60-698 Projeto de Arquitetura V - A 90 06 60-696 60-133 60-699 Planejamento Urbano II - A 30 30 04 60-697 60-700 Paisagismo I 60 04 30-180 Sistemas Estruturais II - A 60 04 30-179 60-701 Arquitetura de Interiores I 60 04 30-522 Tecnologia da Construção III 30 02 30-521 TOTAL 120 240 24 Código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos Teoria Prática - 8º Semestre 60-702 Projeto de Arquitetura VI - A 90 06 60-698 60-703 Planejamento Urbano III - A 15 15 02 60-699 60-704 Paisagismo II 60 04 60-700 30-181 Sistemas Estruturais III - A 30 02 30-180 30-513 Orçamento e Planejamento de Obras 30 02 60-705 Visitas Técnicas de Estudos 60 04 60-410 Avaliação Pós-Ocupação - A 15 15 02 30-166 60-706 Atelier de Arquitetura I 30 02 60-698 TOTAL 60 300 24 67 código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos Teoria Prática - 9º Semestre 60-707 Projeto de Arquitetura VII - A 90 06 60-702 60-708 Planejamento Urbano IV - A 30 30 04 60-703 60-709 Introdução ao Trabalho Final de Graduação 30 02 60-702 60-411 Estágio Supervisionado 60 04 60-701 60-702 60-703 60-704 30-182 Sistemas Estruturais IV - A 30 02 30-180 60-131 Ética Profissional e Legislação 30 02 Eletiva 30 02 Eletiva 30 02 TOTAL 150 210 24 Código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos Teoria Prática - 10º Semestre 60-721 Trabalho Final de Graduação - A 240 16 Todas as disciplina s obrigatóri as TOTAL 240 16 68 Código Disciplinas Carga Horária Créditos Pré- requisitos Teoria Prática Eletivas 60-711 Composição e Estudo da Forma 30 30 04 60-712 Desenho Técnico II 30 02 60-713 Fotografia e Vídeo para Arquitetura 30 02 30-512 Topografia II 30 02 38-131 30-516 Composição e Modelo das Estruturas 15 45 04 60-714 Arquitetura de Interiores II 60 04 60-701 60-715 Gestão Ambiental Urbana 60 04 60-716 Desenho Urbano 60 04 60-717 Projeto de Arquitetura – Programas Especiais 60 04 60-693 60-718 Seminários I 60 04 60-719 Expressão Gráfica III 60 04 30-515 Computação Gráfica III 60 04 60-692 30-425 Saneamento Urbano e Meio Ambiente 30 02 73-400 Realidade Brasileira 60 04 70-665 Geoprocessamento 30 30 04 38-131 80-174 Libras – Língua Brasileira de Sinais 30 02 TOTAL 315 495 56 Tabela 13: Estrutura Curricular Semestral 3.1.1.2. Estrutura Curricular com infraestrutura Código Disciplinas Infra-Estrutura - 1º Semestre 69 60-680 Plástica Maquetaria Sala de aula com mesas de desenho 60-681 Expressão Gráfica I Sala de aula com mesas de desenho Pranchetas para desenho de observação 15-115 Geometria Descritiva I Sala de aula com mesas de desenho 60-682 Desenho Técnico I Sala de aula com mesas de desenho 81-202 História da Arte Sala de Aula com projeção em Multimidea; Laboratório de áudio-visuais 81-101 Língua Portuguesa Sala de aula Código Disciplinas - 2º Semestre 60-682 Introdução e Pesquisa ao Projeto de Arquitetura Sala de aula com mesas de desenho 60-686 Expressão Gráfica II Sala de aula com mesas de desenho 10-404 Geometria Descritiva II Sala de aula com mesas de desenho 60-684 Maquetes – Modelos Técnicos Maquetaria 60-685 Perspectiva e Sombras Sala de aula com mesas de desenho 72-378 Metodologia da Pesquisa Sala de Aula 60-126 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I Sala de Aula com projeção em Multimidia; Laboratório de áudio-visuais; Biblioteca; Saídas de campo; Visitas técnicas; Viagens Técnicas Código Disciplinas - 3º Semestre 60-687 Projeto de Arquitetura I - A Sala de aula com mesas de desenho, Visitas técnicas, 60-688 Computação Gráfica I Laboratório de Informática 38-131 Topografia I Laboratório de Topografia, sala de aula e trabalho de campo 60-127 Teoria e História da Sala de Aula com projeção em Multimídia; Laboratório de áudio-visuais; Biblioteca; 70 Arquitetura e Urbanismo II Saídas de campo; Visitas técnicas; Viagens Técnicas 60-689 Conforto Ambiental I – Térmico Sala de aula; Laboratório de Conforto Ambiental 30-419 Instalações Hidrossanitárias Sala de aula; Laboratório de Instalações Hidrossanitárias Código Disciplinas - 4º Semestre 60-190 Projeto Arquitetura II - A Sala de aula com mesas de desenho, Visitas técnicas 60-692 Computação Gráfica II Laboratório de Informática 38-203 Resistência dos Materiais I Sala de aula com mesas de desenho 60-691 Conforto Ambiental II – Lumínico Sala de Aula; Laboratório de Conforto Ambiental 70-195 Sociologia Urbana Sala de Aula 30-420 Instalações Elétricas Sala de Aula – Laboratório de Instalações Elétricas 60-128 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III Sala de Aula com projeção em Multimídia; Laboratório de áudio-visuais; Biblioteca; Saídas de campo; Visitas técnicas; Viagens Técnicas Código Disciplinas - 5º Semestre 60-693 Projeto de Arquitetura III - A Sala de aula com mesas de desenho, Visitas técnicas 60-694 Planejamento Urbano e Regional I Sala de aula com mesas de desenho; Laboratório de Informática; Laboratório de Planejamento Urbano. 60-695 Conforto Ambiental III – Acústico Sala de Aula e Laboratório de Conforto Ambiental 38-202 Teoria das Estruturas Sala de aula com mesas de desenho 60-710 Design e Comunicação Visual Sala de aula com mesas de desenho, Laboratório de Informática 71 30-520 Tecnologia da Construção I Sala de aula com mesas de desenho – Laboratório de Tecnologia da Construção 60-129 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo IV Sala de Aula com projeção em Multimídia; Laboratório de áudio-visuais - Biblioteca - Saídas de campo: Visitas técnicas; Viagens Técnicas Código Disciplinas - 6º Semestre 60-696 Projeto de Arquitetura IV - A Sala de aula com mesas de desenho; Visitas técnicas 60-697 Planejamento Urbano I - A Sala de aula com mesas de desenho; Laboratório de Informática; Laboratório de Planejamento Urbano. 30-179 Sistemas Estruturais I - A Sala de aula com mesas de desenho 20-263 Estudos Ambientais Sala de aula com mesas de desenho 60-133 Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural Laboratório de Tecnologia – Sala de Aula – Laboratório de Informática – Biblioteca 60-130 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo V Sala de Aula com projeção em Multimídia; Laboratório de áudio-visuais; Biblioteca; Saídas de campo; Visitas técnicas; Viagens Técnicas 30-521 Tecnologia da Construção II Sala de aula com mesas de desenho; Laboratório de Tecnologia da Construção Código Disciplinas - 7º Semestre 60-698 Projeto de Arquitetura V - A Sala de aula com mesas de desenho; Visitas técnicas 60-699 Planejamento Urbano II - A Sala de aula com mesas de desenho; Laboratório de Informática; Laboratório de Planejamento Urbano. 60-700 Paisagismo I Sala de aula com mesas de desenho 30-180 Sistemas Estruturais II - A Sala de aula com mesas de desenho 72 60-701 Arquitetura de Interiores I Sala de aula com mesas de desenho; visitas técnicas 30-522 Tecnologia da Construção III Sala de aula com mesas de desenho; Laboratório de Tecnologia da Construção Código Disciplinas - 8º Semestre 60-702 Projeto de Arquitetura VI - A Sala de aula com mesas de desenho, Visitas técnicas 60-703 Planejamento Urbano III - A Sala de aula com mesas de desenho; Laboratório de Informática. 60-704 Paisagismo II Sala de aula com mesas de desenho; Laboratório de Informática. 30-181 Sistemas Estruturais III - A Sala de aula com mesas de desenho; Laboratório de Informática. 30-513 Orçamento e Planejamento de Obras Sala de Aula 60-705 Visitas Técnicas de Estudos Trabalho de Campo - realizado a partir de viagem técnica 60-410 Avaliação Pós-Ocupação A Sala de aula com mesas de desenho; Trabalho de Campo 60-706 Atelier de Arquitetura I Sala de aula com mesas de desenho; Canteiro de obras Código Disciplinas - 9º Semestre 60-707 Projeto de Arquitetura VII - A Sala de aula com mesas de desenho, Visitas técnicas 60-708 Planejamento Urbano IV – A Sala de aula com mesas de desenho; Laboratório de Informática; Laboratório de Planejamento Urbano. 60-709 Introdução ao Trabalho Final de Graduação Sala de aula com mesas de desenho; Visitas Técnicas. Eletiva(s) De acordo com a(s) disciplina(s) dada(s) no semestre 73 Tabela 14: Estrutura Curricular Semestral 60-411 Estágio Supervisionado Sala de Aula; Trabalho de Campo; Estágio em Empresas de construção civil 30-182 Sistemas Estruturais IV - A Sala de aula com mesas de desenho 60-131 Ética Profissional e Legislação Sala de Aula código Disciplinas - 10º Semestre 60-721 Trabalho Final de Graduação - A Sala de aula com mesas de desenho; Laboratório de áudio-visuais; Auditório 74 3.1.2. Disciplinas por Departamento Departamento Código Disciplinas DCSA 60-680 Plástica DCSA 60-681 Expressão Gráfica I DCSA 60-682 Desenho Técnico I DCSA 60-683 Introdução e Pesquisa ao Projeto de Arquitetura DCSA 60-684 Maquetes – Modelos Técnicos DCSA 60-685 Perspectiva e Sombras DCSA 60-126 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I DCSA 60-686 Expressão Gráfica II DCSA 60-687 Projeto de Arquitetura I – A DCSA 60-688 Computação Gráfica I DCSA 60-127 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo II DCSA 60-689 Conforto Ambiental I – Térmico DCSA 60-690 Projeto de Arquitetura II – A DCSA 60-692 Computação Gráfica II DCSA 60-691 Conforto Ambiental II – Lumínico DCSA 60-128 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III DCSA 60-693 Projeto de Arquitetura III –A DCSA 60-694 Planejamento Urbano e Regional I DCSA 60-129 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo IV DCSA 60-695 Conforto Ambiental III – Acústico DCSA 60-710 Design e Comunicação Visual DCSA 60-696 Projeto de Arquitetura IV – A DCSA 60-697 Planejamento Urbano I-A DCSA 60-133 Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural DCSA 60-130 Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo V DCSA 60-698 Projeto de Arquitetura V – A DCSA 60-699 Planejamento Urbano II – A DCSA 60-700 Paisagismo I DCSA 60-701 Arquitetura de Interiores I DCSA 60-702 Projeto de Arquitetura VI – A DCSA 60-703 Planejamento Urbano III – A DCSA 60-704 Paisagismo II DCSA 60-705 Visitas Técnicas de Estudos DCSA 60-410 Avaliação Pós-Ocupação – A DCSA 60-706 Atelier de Arquitetura I DCSA 60-707 Projeto de Arquitetura VII – A 75 DCSA 60-708 Planejamento Urbano IV – A DCSA 60-709 Introdução ao Trabalho Final de Graduação DCSA 60-411 Estágio Supervisionado DCSA 60-131 Ética Profissional e Legislação DCSA 60-711 Composição e Estudo da Forma DCSA 60-712 Desenho Técnico II DCSA 60-713 Fotografia e Vídeo para Arquitetura DCSA 60-714 Arquitetura de Interiores II DCSA 60-715 Gestão Ambiental Urbana DCSA 60-716 Desenho Urbano DCSA 60-717 Projeto de Arquitetura – Programas Especiais DCSA 60-718 Seminários I DCSA 60-719 Expressão Gráfica III DCSA 60-72 Trabalho Final de Graduação - A 76 Código Disciplinas DECC 38-131 Topografia I DECC 38-202 Teoria das Estruturas DECC 38-203 Resistência dos Materiais - I DECC 30-420 Instalações Elétricas DECC 30-520 Tecnologia da Construção I DECC 30-419 Instalações Hidrossanitárias DECC 30-179 Sistemas Estruturais I – A DECC 30-521 Tecnologia da Construção II DECC 30-522 Tecnologia da Construção III DECC 30-180 Sistemas Estruturais II – A DECC 30-181 Sistemas Estruturais III – A DECC 30-513 Orçamento e Planejamento de Obras DECC 30-181 Sistemas Estruturais III – A DECC 30-182 Sistemas Estruturais IV – A DECC 30-513 Orçamento e Planejamento de Obras DCH 70-195 Sociologia Urbana DCB 20-263 Estudos Ambientais DCET 15-115 Geometria Descritiva I DCET 10-404 Geometria Descritiva II DLLA 81-202 História da Arte DLLA 81-101 Língua Portuguesa DCH 72-378 Metodologia da Pesquisa DECC 30-512 Topografia II DECC 30-516 Composição e Modelo das Estruturas DECC 30-515 Computação Gráfica III DECC 30-425 Saneamento Urbano e Meio Ambiente DCH 73-400 Realidade Brasileira DCH 70-665 Geoprocessamento DLLA 80-174 Libras – Língua Brasileira de Sinais Tabela 15: Disciplinas por departamento 3.1.3. Estágio Supervisionado A disciplina de Estágio Supervisionado será oferecida no IX semestre letivo do Curso de Arquitetura e Urbanismo e compreende: a etapa de campo, os relatórios 77 e a apresentação final ao professor responsável pela disciplina. A organização das atividades do acadêmico junto a empresa conveniada será supervisionada pela Coordenadoria de Estágios do Curso de Arquitetura e Urbanismo, constituída pelo professor responsável pela disciplina de Estágio Supervisionado, pelo(a) coordenador(a) do Curso e pelo(a) coordenador(a) do Escritório Modelo. A disciplina de Estágio Supervisionado terá a duração equivalente a 04 créditos e freqüência mínima de 75%. As atividades a serem desenvolvidas na disciplina de Estágio Supervisionado deverão contemplar os seguintes itens: a) confecção do relatório de estágio; b) cronograma do acadêmico relativo às etapas de campo e da apresentação; c) atualização de conteúdos pelo professor responsável; d) visitas supervisionadas com o professor da disciplina às etapas de obras; e) outros, a critério da coordenação. No decorrer da disciplina de Estágio Supervisionado, o aluno deverá elaborar um projeto abrangendo as atividades mínimas a serem contempladas, com o objetivo de aperfeiçoar os seus conhecimentos para o desenvolvimento da etapa de campo. Nesta disciplina, a etapa de campo, terá a duração mínima de 45 (quarenta e cinco) horas, com jornada de trabalho de 03 (três) horas semanais na empresa, e 01 (uma) hora semanal, com o professor da disciplina, com duração mínima de 15 (quinze) horas desenvolvendo atualização de conteúdos, visitas supervisionadas as etapas de uma obra, entre outras. O estágio deverá ser realizado em empresas ou instituições que atuem na construção civil, em atividades de execução de obra de edificações, em projetos de arquitetura, urbanismo ou paisagismo, credenciadas para este fim, e segundo condições estabelecidas em Termo de Compromisso, assinado pelo Estagiário, Empresa e Universidade. O programa de estágio deverá ser elaborado pelo estagiário com o professor responsável pela disciplina de Estágio Supervisionado e enviado até o final dos primeiros quinze dias da etapa de campo, sendo o mesmo aprovado pela Coordenação de Estágio. Durante o estágio em obra, será obrigatória a elaboração de um diário de atividades com registro fotográfico, a partir das atividades propostas no cronograma, sendo que, em cada etapa da obra, será anexada aos documentos do estagiário, uma cópia atualizada do diário de atividades, que terá como finalidade o acompanhamento do desenvolvimento do estágio. O diário de obra deverá ser claro, objetivo e sintético. Será composto pelas descrições das atividades desenvolvidas pelo estagiário no decorrer do estágio. Não 78 serão aceitas transcrições de recomendações técnicas de produtos e/ou tecnologias de uso comum. A revisão bibliográfica deverá ser utilizada para comparar, justificar e discutir os resultados observados em obra, de acordo com a orientação recebida nas disciplinas afins. As análises de procedimentos e serviços deverão ser pautadas em bibliografia específica sobre os assuntos abordados. A apresentação oral e a entrega do relatório do estágio elaborado na empresa será feita ao professor responsável pela disciplina. A aprovação na apresentação e na entrega do relatório de estágio somente será concedida ao aluno que, satisfeitas as demais exigências, tiver um mínimo de 75% de freqüência no seminário de apresentações e defesas, passando a ser aprovado com média igual ou superior a cinco (5,0). O estagiário com reprovação deverá realizar, após nova matrícula, a etapa de acompanhamento de obras em outros locais, em semestre subseqüente. 3.1.4. Trabalho Final de Graduação Através do Trabalho Final de Graduação, o aluno deverá demonstrar o domínio sobre os conhecimentos e habilidades adquiridos – atividades e atribuições – para o exercício profissional e para a conseqüente responsabilidade técnica e social dele decorrente. No Trabalho Final de Graduação o aluno terá a responsabilidade de escolher o seu tema dentro da área de atuação do arquiteto urbanista, de acordo com o seu interesse pessoal. Este tema, a ser desenvolvido na disciplina de Introdução ao Trabalho Final de Graduação e defendido sob a forma de monografia para banca avaliadora, não poderá ser mudado para a disciplina de Trabalho Final de Graduação. Na disciplina de Trabalho Final de Graduação o aluno será avaliadodurante o semestre através da apresentação de 3 (três) painéis intermediários, com a presença dos acadêmicos, seus professores orientadores e a Comissão Permanente de Orientação do TFG, onde será feita uma análise e debate decada projeto publicamente. Destes painéis resultarão conceitos parciais que sinalizarão o desempenho do aluno. Os conceitos de desempenhos serão os seguintes: A – ÓTIMO DESEMPENHO: o aluno deverá prosseguir na mesma linha de atuação 79 B – BOM DESEMPENHO: o aluno deverá prosseguir na mesma linha de atuação, aperfeiçoando seus procedimentos C – DESEMPENHO REGULAR: O aluno deverá retomar atentamente seu trabalho antes de prosseguir. D – DESEMPENHO INSUFICIENTE: O aluno não atingiu os objetivos mínimos definidos para a etapa. No quarto painel (final) a banca de avaliação será composta por um arquiteto externo à instituição, um professor arquiteto da instituição, um professor da especialidade do trabalho da instituição. Na banca deverá haver um suplente. O grau da Avaliação do Painel Final será atribuído após a revisão do trabalho pela banca examinadora em sessão interna privada. Esta avaliação irá atribuir o grau em forma de nota de 0 a 10. Será aprovado o aluno que obtiver grau igual ou superior a 5.0 (cinco). Os critérios de avaliação expressos neste regulamento deverão corresponder aos objetivos do Trabalho Final Graduação que serão definidos de acordo com cada área. O aluno deverá participar de todas as entregas e painéis. A não participação em algum dos painéis será apreciada pela Comissão Permanente de Orientação do TFG que se manifestará favorável ou não em detrimento da justificativa apresentada. O Painel Final englobará todo o projeto. Os alunos deverão entregar os painéis no horário a ser previamente estipulado. As apresentações dos painéis deverão ser distribuídas por sorteio entre os alunos. 3.1.5. Atividades Complementares Os alunos do curso de Arquitetura e Urbansimo poderão fazer estágios voluntários no Escritório Modelo ou em empresas públicas ou privadas, desenvolvendo atividades específicas referentes ao curso de arquitetura e urbanismo, independentemente do Estágio Supervisionado obrigatório a todos os acadêmicos A Universidade, através do Curso de Arquitetura e Urbanismo, poderá estabelecer convênios com outras instituições públicas ou privadas, possibilitando a realização de estágios e projetos para fins especiais, a serem aprovados pelo colegiado do curso. 80 Dentro do Curso de Arquitetura e Urbanismo é necessária a prática de atividades complementares através de visitas e viagens técnicas e de estudo, onde o acadêmico deverá desenvolver trabalhos, exposições e relatório das atividades propostas, regulamentadas conforme resolução 847/CUN/2005. Consideradas de suma importância as ACs na formação do acadêmico, a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões ao planejar o currículo do Curso de Arquitetura e Urbanismo, contemplou as Atividades Complementares para integralizar a carga-horária do curso. Assim, no projeto pedagógico do curso, ficou expresso que o acadêmico deverá cursar as 345 (trezentos e quarenta e cinco) horas definidas no currículo. Desta forma, visando regulamentar os procedimentos para a execução e convalidação das Atividades Complementares, para integralizar o currículo do curso, a Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo elaborou e aprovou pelo NDE – Núcleo Docente Estruturante do Curso de Arquitetura e Urbanismo o presente Regulamento de Atividades Complementares – ACs, o qual entra em vigor para todos os acadêmicos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da URI. Dos objetivos e Caracterização das Atividades Complementares – Acs. Art. 1º- As Atividades Complementares inseridas no currículo do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões têm por objetivo oportunizar aos acadêmicos o aproveitamento das competências, conhecimentos e habilidades adquiridas em atividades que: Art. 2º - Poderão ser consideradas Atividades Complementares de Graduação: I – atividades de extensão universitária realizadas na URI, nas seguintes categorias e ordem de precedência: a) participação ativa em projetos de extensão universitária, como bolsista remunerado ou voluntário, devidamente registrado nos órgãos da URI; b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão, devidamente registrado nos órgãos da URI; c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de extensão universitárias excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam remuneração. II – atividades de Iniciação Científica realizadas; III – atividades de representação discente junto aos órgãos colegiados da URI, mediante comprovação de participação efetiva; 81 IV – disciplinas opcionais ou eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos exigidos pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo; V – estágios extracurriculares e/ou voluntários desenvolvidos com base em convênios firmados pela URI; VI – participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, aulas magnas, programas de treinamento, minicursos, jornadas, simpósios, congressos, encontros, ciclos, conferências, fóruns, atividades artísticas, promovidas pela URI ou por outras instituições de ensino superior, bem como pelo CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo; VII – atividades de extensão promovidas por outras instituições de ensino superior ou por órgãos público-privados; VIII – participação em exposições e feiras da área de Arquitetura e Urbanismo; IX – exposição de produtos da área (Maquetes, Design) em feiras, exposições em eventos científicos; X – atividades de docência voluntária no Curso de Arquitetura e Urbanismo ou em outros cursos como voluntário ou remunerado; XI – elaboração e execução de Projeto de Pesquisa da URI; XII – publicação de resumos, artigos completos, capítulos de livros em anais ou periódicos, a nível internacional, nacional, regional e local; XIII – participação em concursos dentro da área de Arquitetura e Urbanismo; XIV – participação em viagens de estudos e visitas técnicas não curriculares, sejam elas de caráter internacional, nacional ou regional; XV – participação em palestras, mesas-redondas, worshops de curta duração e similares com caráter multidisciplinar; XVI – intercâmbios, graduação sanduíche e participações em programas nacionais e estaduais que promovam a troca mútua de conhecimento; XVII – cursos de nivelamento promovidos pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo da URI ou promovido por outros cursos de graduação da URI ou de outras IES; XVIII – participação nas avaliações institucionais promovidas pela URI; XIX – bolsistas de iniciação científica e/ou de laboratórios através de convênios da URI, ou FAPERGS, ou CAPES; XX – prêmios científicos ou acadêmicos recebidos. 82 § 1º - Estas atividades poderão sofrer alterações/atualizações e novas podem ser incluídas a pedido da coordenação, corpo docente e discente, a partir de análise e deferimento da Coordenação do Curso e devidamente aprovado pelo NDE – Núcleo Docente Estruturante e pelo Departamento. § 2º- O atendimento satisfatório, em termos de carga-horária, frequência e aprendizagem, bem como a comprovação adequada das atividades acima referidas faculta aos acadêmicos o aproveitamento das ACs para fins de integralização curricular. 3.2. Interdisciplinaridade Curricular A abordagem da interdisciplinaridade no ensino superior é um princípio que potencializa a organização e os fazeres do trabalho pedagógico mais significativo, o qual se propõe a interação de conceitos e métodos que possibilitam conduzir o processo de ensino e aprendizagem a uma visão mais próxima do movimento, da totalidade e das contradições da realidade ao trabalhar as noções de novo e velho, generalista e especialista, fato científico e senso comum, vida cotidiana e vida acadêmica, consciência e sabedoria, o todo e as partes, o individual e social, conteúdo e forma, teoria e prática, razão e emoção, qualidade e a quantidade, sujeito e objeto e a técnica e a cidadania. Assim sendo, essa proposta traduz-se em uma ação educativa mais interativa e integrativa entre o acadêmico e o professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo e os diferentes saberes entre eles, os científicos e os do senso comum, uma vez que a dimensão de atividades e de competências e a diversidade e a complexidade das escalas de atuação exigem do arquiteto e urbanista uma formação ampla, que conecte e integre as diversas áreas do conhecimento não de maneira linear e estanque, mas sim, por meio de uma abordagem dialógica. Neste sentido, o docente do curso de arquitetura e urbanismo necessita estar preparado para trabalhar com diferentes metodologias, permeadas pela troca de vivências e de conhecimento das diferentes áreas do saber. Assim, a sua prática pedagógica precisa estar integrada ao que está acontecendo na sociedade em que vivemos. 83 Em consonância, o Curso de Arquitetura e Urbanismo da URI revela a importância do compromisso e da responsabilidade social do docente em sala de aula no sentido de ajudar a construir um mundo mais humano e humanizante, pautado pela ação integradora entre técnica-ética-cidadania, no qual o homem é visto como ser relacional e interdependente consigo, com o outro e com o mundo. Para garantir esse perfil, o Curso de Arquitetura e Urbanismo oferece uma formação interdisciplinar, que permeia desde a metodologia e o exercício do projeto arquitetônico e do planejamento da cidade, passando pelas disciplinas teórico- críticas, como a história da arquitetura, da arte, da tecnologia e do urbanismo e seus aspectos sócio-culturais, estéticos e filosóficos. Também, as disciplinas da área tecnológica, como técnicas construtivas, estabilidade das construções e conforto acústico e ambiental. Essa formação abrangente e generalista, do arquiteto e urbanista, lhe concede uma formação de caráter analítico, artístico, propositivo, teórico-crítico, técnico e criativo, o que qualifica e amplia a sua formação e o seu espectro profissional, potencializando uma atuação socialmente comprometida. No que se refere às práticas interdisciplinares, as quais fazem parte dos componentes curriculares do curso de arquitetura e urbanismo, como também, estão de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES Nº2 de 17 de junho de 2010. Nesta proposta, encontros presenciais são desenvolvidos entre docentes de diferentes disciplinas, operacionalizados em sala de aula, nos quais é realizado o desenvolvimento de competências para compreender, analisar, contextualizar e integrar conteúdos, vivências e práticas interdisciplinares. Em consonância com esta ideia, o aluno planeja e sistematiza o trabalho desenvolvido individualmente ou em grupo, visando a integração dos conteúdos e competências desenvolvidos nas disciplinas do semestre e/ou nas disciplinas do decorrer dos semestres. A principal finalidade é propiciar a vivência de uma abordagem interdisciplinar, desenvolvendo no aluno a competência de integrar conteúdos diversos, sob orientação, acompanhamento e avaliação do(s) professor(es). Assim sendo, o Curso de Arquitetura e Urbanismo é um campo constituído de vários saberes teóricos e práticos, configurando-se como um território interdisciplinar por excelência. Uma característica do curso de Arquitetura e Urbanismo da URI é a de trabalhar com questões e problemas concretos, ligados ao contexto onde se está inserido, ou seja, a nossa cidade e região. Os alunos vão ser desafiados, por um lado, a enfrentar problemas e situações conflitantes e, por outro lado, a propor 84 soluções, sempre numa perspectiva reflexiva e consciente das abrangências e responsabilidades sociais relacionadas à sua atuação. Para isso, os alunos contarão com aulas teóricas, práticas, atividades de campo e em laboratórios. O curso inclui a área de humanas, em disciplinas voltadas à história e ciências sociais. Possui disciplinas também no campo das ciências exatas, voltadas principalmente às tecnologias das construções. Por fim, abrange a ampla área das artes, que privilegia o desenvolvimento da criatividade, do espírito imaginativo e inovador que requer concepção e produção espacial e sua representação bi ou tridimensional. Essa formação interdisciplinar caracteriza o curso de arquitetura e urbanismo e possibilita a diversificada atuação do futuro profissional no mercado de trabalho. Portanto, o trabalho interdisciplinar no curso de arquitetura se dará a partir das relações entre os diferentes campos de conhecimento de arquitetura, urbanismo e paisagismo, contemplando conteúdos de caráter obrigatório, gerais e específicos. Essa estrutura é sustentada por princípios que, embora embasados em uma linguagem técnico-social, priorizam a investigação e a experimentação, na busca de um curso que visa a construção de um espaço permanente de reflexão, de uma arquitetura capaz de dialogar com seu próprio tempo por meio de uma postura propositiva. 3.3. Metodologias de Ensino e Aprendizagem A sala de saladeaulaproporciona ao aluno o conhecimento teórico das diversas áreas da arquitetura e do urbanismo, mas esse saber deve ser complementado com a vivência prática, de verificações in loco dos temas propostos na academia. Para isso, o acadêmico, além dos projetos desenvolvidos durante o semestre, realiza visitas técnicas relacionadas à temática pertinente e viagens de estudos, pois é importante que o aluno vivencie diferentes espaços, pois a aprendizagem não se limita à sala de aula. A partir daí, a observação realizada em conjuntos arquitetônicos, espaços urbanizados, praças e parques, sítios históricos, entre outros, proporciona ao aluno o acúmulo de referências sobre diferentes temáticas, e assim, o acadêmico poderá tirar partido dessa vivência nas etapas do processo projetual. 85 Nas aulas de projeto arquitetônico, além dos diferentes temas abordados durante o curso, o acadêmico deverá compreender o processo de projeto, sua forma de representação e expressão, a análise dos problemas projetuais e a síntese da tomada de decisões. As disciplinas de projeto devem estar em constante evolução, principalmente com relação a aplicação de ferramentas computacionais no processo projetual, mas sem deixar de lado a capacidade manual e inerente de cada um. Métodos tradicionais enovas tecnologias secomplementam, cadaumcom os seus pontos positivosparacadamomentodo processo de projeto. As disciplinas de projeto arquitetônico e urbanístico formam o eixo central do curso, configurando um processo de ensino-aprendizagem pautado na síntese dos conhecimentos adquiridos em seu transcorrer. Embora os setores separem disciplinas em áreas de conhecimento, é a integração dos conteúdos que favorece o aprendizado. Desta forma, a atividade de projetar é considerada como um processo interativo e de reflexão e ação constituído, obrigatoriamente, por quatro etapas: pesquisa, conceituação, concepção e construção. Tanto as disciplinas de projeto arquitetônico, paisagístico e urbanístico, quanto as demais, exigem a aplicação de diversos conteúdos de diferentes disciplinas, permitindo, dessa forma, a integração dos conteúdos de diferentes áreas. Todas as disciplinas que compõem a estrutura curricular do projeto político pedagógico apresentam gradação crescente de complexidade centrada na amplitude e síntese de variáveis aliada a uma determinada temática proposta. Estas seqüências permitem a definição dos objetivos e dos conteúdos específicos de cada uma das disciplinas que as compõem. Contudo, as disciplinas têm seus programas e conteúdos voltados a resolução de questões locais e regionais, proporcionando ao acadêmico a oportunidade de compreender a sua realidade e seu entorno e, nela intervir, buscando, assim, a realização do universal pelo regional. 3.3.1. Tecnologias de Informação e Comunicação A difusão instantânea da informação propiciada por meio das “Tecnologias da Informação e Comunicação” (TICs) permitiu a aniquilação do tempo e do espaço, desvinculando a relação entre “distância” e “posição geográfica”. O processo de ensino de arquitetura vem passando por uma fase de transição, onde algumas 86 escolas utilizam os métodos tradicionais, aproveitando pouco dos recursos tecnológicos disponíveis para a análise e representação da forma, seja arquitetônica ou urbana. Assim, a utilização das TICs no ensino de arquitetura e urbanismo, visa contribuir para a transformação do processo de aprendizagem em experiências muito mais enriquecedoras para alunos e professores, potencializando os recursos disponíveis que facilitam o trabalho com a forma e o espaço e, acima de tudo, promovem a aproximação entre eles. As “TICs”, ou “Tecnologias da Informação e Comunicação”, constituem um conjunto de recursos integrados por meio dos quais nos é possível reunir, distribuir e compartilhar informações. Já estão presentes no cotidiano das pessoas, sobretudo das crianças e jovens (os quais apresentam maior facilidade e rapidez em responder às novidades lançadas) e têm um papel importante na formação de sua identidade, ocupação do tempo e na comunicação pessoal e profissional. Embora o maior ganho da modernidade tenha sido o acesso à “informação”, o bem mais valioso da sociedade atual é o “conhecimento” e a tecnologia deve ser utilizada como um meio para possibilitar sua apreensão. Mas isso só acontecerá quando ela for entendida como “imaginação” e não como simples meio ou instrumento para reproduzir a informação. Neste sentido, o educador tem um papel fundamental, pois é ele quem está preparando não apenas o profissional, mas ajudando a formar o cidadão que atuará como agente transformador da sociedade. A formação de cidadãos conscientes e criativos é a única maneira de “imunizar” a humanidade de sua rendição à tecnologia de forma absoluta e sem crítica. Além disso, a criatividade é a “matéria-prima” das profissões relacionadas às artes, como a arquitetura. Sendo assim, o ensino de arquitetura e urbanismo não pode ser compatível com métodos comprovadamente superados e que não levam em conta as vantagens das TICs. As TICs devem ser utilizadas para difundir o conhecimento e fazer o aluno pensar, encurtar caminhos e ampliar possibilidades e não para substituir um meio por outro. A interação promovida por meio das tecnologias de comunicação pode contribuir diretamente para superar alguns dos desafios existentes no ensino de arquitetura. Dentro do curso de arquitetura e urbanismo, é possível se fazer uso irrestrito das TICs para tornar o ensino mais fácil, dinâmico, agradável e criativo. Ao indicar as mídias, o professor deve conhecer bem sua finalidade e se as fontes são confiáveis, 87 a fim de impedir que o aluno “navegue sem rumo” pela internet e perca tempo com o chamado “lixo virtual”. Diante da atual velocidade de comunicação proporcionada pelas Tecnologias da Informação e Comunicação e do perfil apresentado hoje pelos alunos é necessário que educadores tenham uma nova abordagem educacional, se modernizem fazendo uso das novas ferramentas e “falando a linguagem” destes alunos. Através das TICs é possível uma maior aproximação entre: alunos- educadores, alunos-alunos, alunos-material de ensino e ainda que os alunos disponham de uma forma mais dinâmica de aprendizado e estudo, não apenas se limitando aos meios convencionais, podendo assim ter um maior dinamismo e interação. No ensino de arquitetura é possível que com o auxílio das TICs os alunos possam dispor de uma ferramenta que contribuía enormemente para a sua formação como profissional Arquiteto e Urbanista. 3.3.2. Escritório Modelo como espaço de Ensino e Aprendizagem O escritório modelo de arquitetura e urbanismo funciona como uma extensão da universidade articulada ao processo de graduação, sendo que nesse também podem ser desenvolvidas atividades complementares. O escritório surge para proporcionar vivência prática aos acadêmicos de arquitetura e urbanismo, como forma de complementação à educação universitária e para atuar de forma social na comunidade onde se insere. O escritório modelo de arquitetura e urbanismo não possui finalidade lucrativa, apenas o ganho da vivência social e a experiência prática aliada à teoria. O Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo é um projeto que visa a melhoria da educação e da formação profissional, através da vivência social e da experiência teórica e prática do campo profissional do Arquiteto Urbanista. Também de proporcionar a população de poucas condições sociais, financeiras e culturais acesso aos trabalhos de Arquitetos e Urbanistas, estendendo este atendimento a entidades sociais, sem fins lucrativos e Prefeituras Municipais da região. 88 3.4. Acompanhamento e Avaliação dos Processos de Ensino e Aprendizagem 3.4.1 Processo de Avaliação O processo de avaliação ocorre segundo normas do Regimento Geral da Instituição, que diz o seguinte: Art. 55 – O processo de aprendizagem, guardando íntima relação com a natureza da disciplina, é parte integrante do Plano de Ensino, comportando: I – Avaliação progressiva e cumulativa de conhecimento, mediante verificações parciais ao longo do período letivo em número mínimo de duas sob a forma de exercícios, trabalhos escolares, argüições, seminários e outras atividades; II – Verificação da capacidade de domínio do conjunto da disciplina ministrada, por meio de exame final do período, cumprido o respectivo programa Art. 56 – A avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina, levando em conta o desempenho. Art. 57 – Para fins de avaliação do desempenho, fica instituída a atribuição de notas na escala de 0 (zero) a 10 (dez). § 1° - A média semestral da disciplina, por período letivo, é feita por média aritmética sendo que para cálculo da mesma a disciplina deve conter, no mínimo 2 (duas) notas de provas e/ou exercícios ou trabalhos escolares, distribuídos proporcionalmente no semestre letivo. § 2° - O aluno que obtiver na disciplina uma média igual ou superior a 7 (sete) durante o período letivo e freqüência não inferior a 75% (setenta e cinco por cento) é dispensado de exame final desta disciplina. § 3° - As médias são apuradas até a primeira decimal, sem arredondamento. § 4° - Para obtenção de média final deve ser utilizada a fórmula: ( ) or dois dividido p me final ) stral+ exa média seme EF MS ( 2 = + 89 § 5° - Somente pode prestar exame final o aluno que obtiver a freqüência não inferior a 75% (setenta e cinco por cento) e a média final do semestre, igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero). § 6° - O aluno que não prestar exame final por motivos de doença, luto ou gala e outros previstos em Lei, pode prestá-lo em nova data, mediante requerimento encaminhando à Direção Acadêmica. Art. 58 – A aprovação do aluno em cada disciplina no semestre depende de se cumprirem concomitantemente, as seguintes condições: I – Ter obtido freqüência não inferior a 75%; II – Obter média final de aprovação não inferior a 5 (cinco). Art. 59 – A atribuição das notas é de responsabilidade do professor da disciplina. § 1° - As faltas não podem ser abonadas, de acordo com a legislação em vigor. Art. 60 – Pode ser concedida a revisão de nota atribuída ao exame final, quando requerida à chefia do departamento, no prazo de 2 (dois) dias úteis, a contar de sua divulgação. Art. 61 – Para cada aluno a Secretaria Geral do Campus elabora e mantém atualizado, após cada semestre, o histórico escolar em que é registrada a disciplina cursada com a respectiva carga horária, crédito e nota final obtida. Atualmente, a avaliação vem assumindo uma perspectiva mais classificatória e hierarquizada dos conhecimentos e das pessoas, sendo que é fundamental estarmos atentos a outros paradigmas de avaliação. Assim, a avaliação da aprendizagem nas Instituições de Ensino Superior, torna-se um grande desafio, uma vez que deve-se considerá-la de forma contínua e como um instrumento que irá auxiliar na aprendizagem dos acadêmicos. Para que a avaliação emancipatória realmente se caracterize comoparte do processo educativo nas IEs, faz-se necessário diagnosticar e identificar, permanentemente, o desenvolvimento da aprendizagem dos acadêmicos, investigando as suas dificuldades e apontando alternativas de superação dos problemas apresentados. Com esse enfoque, o educador passa a ser considerado como mediador do processo de construção do conhecimento dos alunos e, em uma relação horizontal, com uma verdadeira aproximação entre o educador e educando, ocorre a superação 90 dos obstáculos que atrapalham e/ou prejudicam o aprendizado. Neste contexto, o acadêmico passa a perceber no educador uma relação de importância e de compromisso com os resultados obtidos durante o processo de aprendizagem, corroborando com as premissas da avaliação emancipatória,que estimula as pessoas direta ou indiretamente envolvidas, na ação educacional, a escrever a sua própria história gerando novas alternativas de ação. É importante considerar que essa proposta de avaliação do curso de Arquitetura e Urbanismo da URI garante, de forma democrática, a participação do acadêmico com voz e vez, no desenvolvimento do processo para o cumprimento dos pressupostos da visão e da missão da universidade. Diante do perfil acadêmico a ser formado no Curso de Arquitetura e Urbanismo da IEs e das mudanças esperadas no trabalho educativo, cabe ao professor pesquisador buscar, em sua prática pedagógica, instrumentos avaliativos inovadores; metodologias diferenciadas que promovam o desenvolvimento de competências e habilidades, proporcionando aos acadêmicos novos desafios para incentivá-los a buscarem novas descobertas na arte de avaliar. Fundamentado nessas idéias, as avaliações realizadas nas diferentes disciplinas do curso de arquitetura e urbanismo devem compreender a construção do acadêmico ao longo do semestre, considerando as diferenças sociais, culturais, relações etnicorraciais, as diversidades, as adversidades e as necessidades educacionais especiais enquanto ser humano, as quais devem estar adequadas às condições e a premência de construção de conhecimento técnico que o curso exige. Dentre as práticas avaliativas diferenciadas desenvolvidas no Curso de Arquitetura e Urbanismo, podemos destacar: produção textual, instrumentos de questões discursivas e de múltiplas escolhas; elaboração de maquetes, elaboração de projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo; viagens técnicas, apresentação de seminários de estudos, socialização do conhecimento, participação em sala de aula, trabalhos individuais e/ou em grupos, freqüência, responsabilidade, assiduidade, pontualidade, comprometimento, participação em atividades práticas, reconhecimento do esforço e empenho de cada um, entre outras. 3.4.2. Peculiaridades do Curso de Arquitetura e Urbanismo 91 As disciplinas de Projeto de Arquitetura possuem avaliações parciais mensuradas, através de sucessivas entregas ao longo do semestre, tais como: pesquisa do tema a ser tratado, elaboração de estudos preliminares, lançamento do partido geral, anteprojetos e projeto. Nas disciplinas de Projeto de Arquitetura, ITFG – Introdução ao Trabalho Final de Graduação,TFG - Trabalho Final de Graduação, Paisagismo, Arquitetura de Interiores, Maquetes e Modelos, Estágio Supervisionado, Atelier de Arquitetura,Visitas Técnicas de Estudo, devido ao fato de serem disciplinas de atividades práticas com aplicação do conhecimento teórico específico referente à mesma no desenvolvimento de projetos arquitetônicos, paisagísticos e urbanísticos, faz-se necessária uma avaliação diferenciada, no que se refere ao grau atribuído em regra geral, posto que, a dinâmica do procedimento projetual se estabelece de modo parcial e crescente no que tange às informações e grau de complexidade dos mesmos, tendo como conclusão da disciplina a entrega de um trabalho em nível de anteprojeto no final de cada semestre. Concluídas todas as etapas dos trabalhos, será atribuída uma nota semestral que deverá sintetizar o aproveitamento do aluno durante o período letivo. Poderá ser atribuída nota para cada etapa desde que observados pesos diferenciados. Para aprovação a nota deverá ser igual ou superior a 5,0 não havendo exame de recuperação pela impossibilidade de em apenas um evento (exame) avaliar o trabalho desenvolvido, ao longo da disciplina, durante o semestre letivo. Será facultado ao aluno o direito a revisão da média final nas disciplinas de atividades práticas mencionadas acima através de composição de banca examinadora composta por três professores sem a participação do (s) professor (es) titular (es) da disciplina pela qual o aluno solicitou requerimento, porém o professor titular da disciplina abordará aos membros da banca a metodologia aplicada na referida disciplina e os métodos de avaliação aplicados, assim, a banca examinadora poderá retificar ou ratificar a nota originalmente atríbuida pelo professor da disciplina. Cabe a Coordenação do Curso a responsabilidade de convocação da banca examinadora a partir de requerimento de revisão realizado pelo aluno no prazo máximo de 48 horas após a divulgação da nota final da disciplina. As disciplinas práticas do curso devem ter um professor para cada 15 alunos. 92 No curso de Arquitetura e Urbanismo, no último semestre, após tercursado todas as disciplinas do currículo mínimo, o aluno deverá desenvolver o seu Trabalho Final de Graduação. 3.5. Condições necessárias para a oferta do Curso 3.5.1. Recursos Humanos - Corpo Docente Quadro qualificado e em número suficiente para que seja respeitada a relação professor/aluno de: aula teórica – 1:30 aula prática e de projeto – 1:15 Serão observadas as condições oferecidas, pela Instituição, aos professores para sua formação continuada e para plano de carreira, capaz de permitir a sua permanência, bem como, a distribuição dos professores por disciplina, em conformidade com suas qualificações. As disciplinas de formação profissional devem ser oferecidas por profissionais habilitados na forma da lei (Lei 5194/66). Quadro do Corpo Docente da URI Campus de Santiago Professor Graduação Titulação Ana Paula Bertani da Silva Arquitetura e Urbanismo Mestre Angela Paulina Grandeaux Pisani Arquitetura e Urbanismo Mestre Attus Pereira Moreira Engenharia Civil Doutor Benhur Brum Trindade Pedagogia Especialista Cáira Borondi Flores Arquitetura e Urbanismo Especialista Clóvis Fernando Bem Brum Geólogo Mestre Edmar Pereira Fabrício Arquitetura e Urbanismo Mestre Giana da Rocha Zofoli Arquitetura e Urbanismo Mestre Giane Aparecida Polga Nunes Engenheiro Civil Mestre Gilberto Jesus Colinski Girardon Engenheiro Civil Mestre Hugues Velleda Soares Arquitetura e Urbanismo Mestre Jamile Lopes Brum Arquitetura e Urbanismo Especialista Leandro Lucas Tusi Arquitetura e Urbanismo Especialista Ludmilla Oliveira Ribeiro Biologia Doutora Nelci Fátima Denti Brum Arquitetura e Urbanismo Mestre Olívio Bochi Brum Médicina Veterinária Doutor Rodrigo Barcelos Pinto Arquitetura e Urbanismo Mestre 93 Silvana da Rosa Letras Mestre Tabela 16: Corpo Docente Câmpus de Santiago Quadro do Corpo Docente da URI Campus de Santo Ângelo Professor Graduação Titulação Ângelo Lucca Engenharia Civil Especialista Daniela Arena Viaro Copetti Arquitetura e Urbanismo Especialista Fernando Edgar Rieck Arquitetura e Urbanista Mestre Gustavo Martins Cantarell Engenharia Civil Mestre João da Jornada Fortes Filho Arquitetura e Urbanismo Especialista José Roberto de Oliveira Engenharia Operacional Mestre Juliana Schwindt da Costa Arquitetura e Urbanismo Mestre Marcus Thompsen Primo Engenharia Civil Mestre Patrícia Prado Oliveira Arquitetura e Urbanismo Mestre Carlos Fernando Guimaraes Sefrin Arquitetura e Urbanismo Mestre Vanessi Reis Arquitetura e Urbanismo Especialista Thaís Faccim de Brum Arquitetura e Urbanismo Mestre Silvio Maurício Beck Engenharia Civil Mestre Antonio Valdir Vian Filosofia Mestre Claude Boff Artista Plástica Mestre Eliéser Lourega Pletsch Bacharel em Informática Mestre Léo Zeno Konzen Teologia Doutor Tabela 17: Corpo Docente Câmpus de Santo Ângelo Quadro do Corpo Docente da URI Campus de Frederico Westphalen Professor Graduação Titulação Cristhian Moreira Brum Arquitetura e Urbanismo Mestre Jacson Rodrigo Freitas Arquitetura e Urbanismo Especialista Renato Dall’agnol Arquitetura e Urbanismo Especialista Lucimery Dal Medico Arquitetura e Urbanismo Mestre Claudia Gaida Engenharia Civil Mestre Alessandro Alves Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil Mestre Alessandra Gobbi Santos Arquitetura e Urbanismo Mestre Jussara Jacomelli Licenciatura Plena em História e em Estudos Sociais Doutora Cícero Pimentel Corrêa Arquitetura e Urbanismo Mestre Mauren Giovenardi Younes Arquitetura e Urbanismo Especialista William Widmar Cadore Engenharia Civil Mestre Tabela 18: Corpo Docente Câmpus de Frederico Westphalen 3.5.2. Recursos materiais 94 3.5.2.1. Laboratório de Maquetes e Modelos Utilizado para o estudo da volumetria, cores e proporções de propostas elaboradas pelos acadêmicos em disciplina específica, e demais exercícios que envolvem atividades projetuais. Configuração mínima do laboratório Equipamentos Quantidade Armário 01 Bancada para trabalho 05 Bancos 40 Martelo 100g 04 Grampo 106 12mm 02 Serrote 22’’ 01 Serrote 24’’ 01 Esquadro 12’’ 04 Formão ¾ 04 Escala metr. 2m 04 Formão ¼ 04 Tesoura universal 8’’ 22912/108 02 Serrote p/carp. 18” profissional 01 Martelo Pena 200g 40440/004 04 Grampo sarg. 500X1120MM 02 Espátula T. Betumadeira 4CM 02 Grampo sarg. 300X1120MM 02 Formão charf ½ 04 Suporte para furadeira portátil 01 Moto-Esm. Ban. 1/2V 01 Martelo para pedreiro 500 g 02 Martelo para vidraceiro 04 Arco serra abert. 8 a 12” 01 Martelo para pedreiro 500 g 02 Serra circular 01 Martelo Pena 04 Grampeador man. 4mm 8 mm 02 Alicate Univ. 02 Serrote p/ carp 20” profissional 01 Lixadeira orbital 220v 01 Tesoura para chapa 02 Chave comb. 32 mm 01 Espátula Betumadeira 8 cm 02 Espátula Betumadeira 12 cm 02 Plaina Eletrica 01 Torquete para Carpinteiro 02 Serra Tico-tico 01 Furadeira 01 Tela de Projeção 01 95 Compressor 01 Bancada de carpintaria 01 Prateleiras para guarda de maquetes 01 Quadro de giz 01 Tabela 19: Laboratório de Maquetes e Modelos 3.5.2.2. Laboratório de Áudio e Vídeo e Fotografia Este laboratório tem como objetivo despertar no aluno o interesse pela fotografia e vídeo, demonstrar a importância destes no estudo e investigação física existente e do espaço arquitetônico/urbanístico proposto. Configuração mínima do laboratório Equipamentos Quantidade Poltrona com prancheta móvel 50 Mesa professor 01 Cadeira 01 Quadro de giz 01 Tela de Projeção 01 TV 29” 01 Projetor Slides 01 Projetor Multimídia 01 Vídeo K7 01 Máquina Digital de fotografia 02 Máquina Fotográfica – Semi-profissional 02 Filmadora 01 DVD 01 Armário para guardar equipamentos 01 Computador 01 Software corel draw 01 Photo shop 01 Tabela 20: Laboratório de de Audio e Video Conferência 96 3.5.2.3. Laboratório de Desenho e Projetos Os laboratórios de desenho são compostos por 05 salas equipados com pranchetas e réguas paralelas atendendo as atividades de práticas projetuais em sala de aula. Laboratório 01: 301 – 88,00 m2 Equipamentos Quantidade Mesas de desenho tipo prancheta 30 Cadeiras 30 Réguas paralelas aclopadas às pranchetas 30 Quadro de giz 01 Tela de projeção 01 Mesa professor 01 Projetor Multimídia 01 Ar condicionado split 01 Balcão de projeção 01 Cortinas Black out 04 Barras expositoras 19 Mural interno 01 Tabela 21: Laboratório 01 de Desenho e Projetos Laboratório 02: 302 – 88,00 m2 Equipamentos Quantidade Mesas de desenho tipo prancheta 35 Cadeiras 36 Réguas paralelas aclopadas às pranchetas 35 Quadro de giz 01 Tela de projeção 01 Mesa professor 01 Projetor Multimídia 01 Ar condicionado split 01 Balcão de projeção 01 Cortinas Black out 04 Barras expositoras 19 Mural interno 01 Tabela 22:Laboratório 02 de Desenho e Projetos 97 Laboratório 03: 303 – 88,00 m2 Equipamentos Quantidade Mesas de desenho tipo prancheta 45 Cadeiras 46 Réguas paralelas aclopadas às pranchetas 45 Quadro de giz 01 Tela de projeção 01 Mesa professor 01 Projetor Multimídia 01 Ar condicionado split 01 Balcão de projeção 01 Cortinas Black out 04 Barras expositoras 19 Mural interno 01 Ventiladores de teto 04 Estante 01 Tabela 23:Laboratório 03 de Desenho e Projetos Laboratório 04: 304 – 41,04 m2 Equipamentos Quantidade Mesas de desenho tipo prancheta 15 Cadeiras 16 Réguas paralelas aclopadas às pranchetas 15 Quadro de giz 01 Tela de projeção 01 Mesa professor 01 Projetor Multimídia 01 Ar condicionado split 01 Balcão de projeção 01 Cortinas Black out 02 Barras expositoras 08 Mural interno 01 Ventiladores de teto 02 Tabela 24:Laboratório 04 de Desenho e Projetos Laboratório 05: 305 – 41,04 m2 Equipamentos Quantidade Mesas de desenho tipo prancheta 20 Cadeiras 21 Réguas paralelas aclopadas às pranchetas 20 Quadro de giz 01 Tela de projeção 01 Mesa professor 01 98 Projetor Multimídia 01 Ar condicionado split 01 Balcão de projeção 01 Cortinas Black out 02 Barras expositoras 16 Mural interno 01 Ventiladores de teto 01 Tabela 25:Laboratório 05 de Desenho e Projetos 3.5.2.4. Laboratório - Atelier Livre de Projetos O atelier livre de projetos é disponibilizado aos acadêmicos para atender as atividades de práticas projetuais, entre outras, em horários diferenciados do turno de aulas. Laboratório 06: 306 – 41,04 m2 Equipamentos Quantidade Mesas de desenho tipo prancheta 05 Cadeiras 10 Réguas paralelas aclopadas às pranchetas 05 Quadro de giz 01 Tela de projeção 01 Mesa para trabalhos (2,00 x 1,00m) 01 Tabela 26: Laboratório - Atelier Livre de Projetos 3.5.2.5. Laboratório de Informática O crescente processo de informatização dos meios sociais de produção tem provocado, nas universidades brasileiras, demanda por profissionais habilitados no manuseio deste instrumental na realização de suas praxes. Com impacto diferenciado ao longo do tempo na quase totalidade das áreas de conhecimento, esta demanda vem sendo sentida nos cursos de arquitetura e urbanismo comespecial intensidade, dada sua necessidade em atender um mercado em muito ampliado pelas atuais condições de acesso (custos decrescentes) e capacidade operacional dos equipamentos. Consideramos que a estratégia de ação integrada das IES no sentido de utilizar os recursos computacionais de maneira interativa é pressuposto fundamental para a 99 informatização da área de arquitetura e urbanismo, com vistas, em médio prazo, à otimização dos custos de acesso à informação. A perspectiva de integração em rede dos recursos das diferentes escolas permite que, uma vez de posse dos recursos físicos, a produção e circulação de informação seja feita a partir das instituições em estágio mais adiantado (seja de equipamentos, seja de produção de informação, seja de formação de recursos humanos), em benefício daquelas que iniciam-se no manejo deste instrumental. Com este pressuposto, o Programa de Informatização do Ensino de Graduação em Arquitetura e Urbanismo formula três objetivos principais, hierarquizados como segue: a)ministrar disciplinas obrigatórias do currículo pleno através da implantação de laboratórios de microcomputadores, bem como programas e apoio bibliográfico, para uso exclusivo deste curso de graduação. b)Capacitação dos cursos de conectarem-se em rede utilizando mecanismos já existentes na maioria delas (computadores de porte conectados por bitnet ou internet) ou ainda conexão por linha telefônica, conforme o caso. Implantação de placas de rede, servidores locais e programas de comunicação e gerenciamento de rede, bem como apoio bibliográfico. c)Capacitação dos cursos de desenvolverem linhas específicas de atuação considerando-se a capacitação do pessoal disponível, bem como a experiência acumulada nas áreas de desenvolvimento a serem propostas. Implantação de equipamentos para configurações especializadas, bem como programas e apoio bibliográfico. A estratégia inicial de implantação do programa prioriza o objetivo 1, sem impedir, no entanto, que as escolas que já estejam neste nível ou próximo dele tenham condições de atingir o nível seguinte sem solução de continuidade. A estratégia prevê também um levantamento específico dos meios computacionais efetivamente disponíveis nas instituições, com características, utilização atual, instalações físicas e suporte operacional, bem como do pessoal docente e técnico disponível, discriminada sua capacidade de atuação. Configuração Mínima de Laboratório Equipamentos Quantidade 100 Computadores 16 Software AutoCAD 16 Software Arqui_3D 16 Impressora 01 Scaner 01 Quadro branco 01 Tela de projeção 01 Ar condicionado 01 Cortinas Black out 08 Tabela 27: Laborátório de Informática 3.5.2.6. Laboratório de Conforto Ambiental Os parâmetros relativos ao conforto ambiental são decisivos no sentido de estabelecer o bom desempenho do projeto de arquitetura e urbanismo; entretanto, via de regra, sua importância só é constatada no dia a dia da edificação, no seu uso e com as alternâncias sazonais. De fato, as variáveis ambientais e sua ação periódica sobre o ambiente construído não são usualmente consideradas na devida forma pelo arquiteto, apesar da extrema importância. Freqüentemente, isso se deve ao fato dos processos físicos, associados a estas variáveis, serem de difícil descrição, exigindo a capacitação do arquiteto em métodos modernos de análise e a familiarização com equipamentos que o possibilite parametrizar corretamente seu projeto. Além disso, os conhecimentos relativos à área de Comportamento Ambiental das Edificações tiveram um desenvolvimento científico mais sistemático relativamente recente, o que explica não aparecerem da maneira mais adequada nos currículos das Escolas de Arquitetura e Urbanismo. A esta situação acrescenta- se o fato da bibliografia ser escassa a nível nacional e supor um conhecimento de física que o arquiteto não adquiriu. Aos projetos, atualmente, se exige que sejam capazes de predizer e garantir o desempenho necessário e esperado, seja do ponto de vista de satisfação do usuário, ou da eficiência energética. Entretanto, se para o cliente ou investidor o interesse e o apoio a uma posição de garantia de conforto ambiental e/ou de conservação de energia passa simplesmente por uma análise de custo/benefício, para o arquiteto a questão é bem diferente. A tarefa assume outra magnitude, exigindo uma reavaliação dos métodos e estratégias de projetos aceitos previamente 101 nos últimos 90 anos; isto exige a aquisição de um conhecimento básico imprescindível para o resgate da função perdida de projetista integrador. Sem dúvida alguma, o arquiteto é um dos maiores responsáveis pela qualidade ambiental final do espaço arquitetônico e urbano e é a partir da sua formação e atuação que a situação atual das nossas cidades poderá começar a ser modificada. No desenvolvimento de um projeto o arquiteto emprega, normalmente, a escala do desenho onde ele consegue visualizar suas "idéias". Seu principal critério, ao comparar uma solução com outra, é a consistência geométrica das partes e isto pode ser feito no desenho. Além do uso do desenho como processo criativo, ele também pode ser considerado como modelo de teste de compatibilidade do projeto com a situação na qual ele será inserido. O projeto pelo desenho tem funcionado a favor do arquiteto por longo tempo. Entretanto, este método mostra-se insuficiente com a inclusão de novas condições de forma e organização espacial impostas às edificações recentes, tais como, condições térmicas, lumínicas, acústicas e energéticas e os fenômenos físicos associados. A grande dificuldade é que estes novos tipos de exigências não introduzem apenas a necessidade de novas abordagens geométricas, mas também topológicas, que não podem ser facilmente equacionadas apenas através da escala do desenho e por isso demandam novos métodos de análise. Os fenômenos físicos que tem lugar no ambiente construído podem ser parametrizados e analisados através de três métodos: ¥Métodos gráficos simplificados; ¥Modelagem matemática desenvolvida através de simulações computacionais; ¥ Experimentação em modelos físicos em escala real e/ou reduzida. Os últimos têm sido usados como ferramentas de projeto durante séculos, para estudar vários aspectos do projeto e construção de edificações, ou seja, "são algo conhecido", e podem ser classificados em: - Modelos físicos: são aqueles utilizados para estudar em escala real e/ou reduzida as mesmas propriedades físicas que são necessárias para a compreensão do projeto final. Ex: modelos de iluminação natural. - Modelos analógicos: não reproduzem as características físicas do sistema real, mas fazem uso de um sistema físico análogo na dedução das informações físicas necessárias. Ex: analogia hidráulica para fluxo de ar no ambiente construído. 102 Entre as vantagens da utilização de simulação experimental através de modelos físicos, pode-se citar: - adequação para condições de formas complexas; - facilidade de comparação entre soluções alternativas de projeto, através de componentes intercambiáveis, permitindo ainda avaliações quantitativas e qualitativas; - utilidade na validação de modelos computacionais; - familiarização para a maioria dos projetistas, estimulando a percepção e compreensão dos fenômenos físicos envolvidos; - utilização como instrumento de comunicação entre membros da equipe de projeto e/ou entre projetista e cliente. É com base nesta metodologia experimental de apoio ao desenvolvimento e avaliação do projeto do ambiente construído que fundamenta-se a constituição de laboratórios de Conforto Ambiental nas Escolas de Arquitetura e Urbanismo. São descritos a seguir os objetivos a serem cumpridos e proposta de configuração básica para os laboratórios, em termos de instrumentação. 3.5.2.6.1. Laboratório de Conforto Ambiental nº01 – Configuração Equipamentos - Simulador de trajetórias aparentes do sol (solarscópio) - Relógio de sol - Analisador de mascaramento do entorno - Medidor de radiação solar (piranômetro) - Termômetro químico com enchimento de Hg - Termômetro de máxima e mínima, escala -30+50ºC. - Termômetro para medição de temperatura superficial por contato - Psicrômetro giratório c/ 2 termômetros de precisão escala -10+50ºC - Termômetro digital c/ extensão para medição simultânea das temperaturas interna e externa. - Termômetro de globo com pedestal - Anemômetro de ventoinha - Termo-anemometro de baixas velocidades - Medidor de nível de pressão sonora (A,B e C) c/ microfone e calibrador - Filtro da banda de oitava (63 a 8000 Hz). - Osciloscópio - Fonte sonora - Amplificador de potência - Medidor de nível de iluminação (luxímetro) 0-100.000 lux 103 - Medidor de luminâncias – luminancímetro (ângulo de leitura £ 1 º ). - Medidor de temperatura de cor (kelvenômetro). - Conjunto com 12 fotocélulas 9 sensores e 1 logger - Termoigroanemometro digital - Computador PC Pentium 133 Mhz, - Multímetro digital - Bússola - Cronômetro - Barômetro - Termoigrometro - Medidor de Temperatura digital - Multímetro-milivoltimetro digital mod. Minipa ET 2600 -Anemoetro de fio - DWYER Thermal anemômetro série 470 - Termômetro de Infravermelho para superfície até 200°C –RAYTEC Mod. RAYST6LXB - Armário, bancada e tanque - Mesas e cadeiras para 30 pessoas - Quadro de giz - Tela para projeção Tabela 28:Laboratório de Conforto Ambiental nº01 3.5.2.6.2. Laboratório de Conforto Ambiental nº 02 – Configuração Equipamentos Estação Meteorológica computadorizada - Pequena estação meteorológica para aquisição integrada dos valores de: temperatura, umidade, velocidade e direção do ar, radiação solar e luz natural globais. - Higrômetro - Termômetro - Psicrômetro - Barômetro - Pluniômetro - Piranômetro - Anemômetro - Geotermômetro - Computador e impressora Tabela 29: Laboratório de Conforto Ambiental nº 02 3.5.2.9. Laboratório de Tecnologia da Construção A questão laboratorial surge no contexto de debates sobre o ensino de tecnologia nas escolas de arquitetura e urbanismo. Mais especificamente existe uma necessidade de esclarecer as implicações laboratoriais dos debates curriculares para o ensino de tecnologia nos cursos de graduação de arquitetura e urbanismo. Tecnologia poderia ser entendida num sentido conceitual ‘amplo’ que entra em todas 104 as matérias de fundamentação e de matérias profissionais. Mas qualquer discussão sobre ‘Laboratórios de Tecnologia’ deveria considerá-lo como uma atividade de apoio a uma área curricular mais ‘restrita’. Na área de tecnologia diversos enfoques poderiam ser elaborados, como de laboratórios para treinamentos específicos, laboratórios especializados ou laboratórios de excelência. Para a conceituação de laboratórios de Tecnologia de Construção e de Sistemas Estruturais, vinculados às necessidades do currículo mínimo, a elaboração de uma proposta deverá levar em conta as dimensões e orientações alternativas da questão laboratorial nos seus diversos aspectos e linhas de atuação: a) no produto edificado- envelope, estrutura, acabamento, instalações, etc. b) no processo construtivo e na conceituação pelo canteiro. c) no ensino de graduação. d) na pesquisa. e) nas atividades de pós-graduação, extensão e prestação de serviços. f) nas atividades especalizadas como as de técnicas retrospectivas. g) laboratório para uso múltiplo de construção e confecção de modelos. A proposta de Laboratório deverá ainda fornecer apoio complementar para outras matérias do currículo de graduação, incluindo técnicas retrospectivas e topografia. Atividades Laboratoriais para Tecnologia de Construção Conforme colocação nas Diretrizes Curriculares Gerais (CEAU, 1995,p.66): ‘’A dinâmica do processo de ensino - aprendizagem requer a utilização de múltiplas formas de apropriação do conhecimento, e não se limita à oferta de disciplinas ministradas na sala de aula. Há necessidade de buscar o conhecimento em sua fonte, com o envolvimento do aluno nos processos construtivos, verificações laboratoriais, pesquisas bibliográficas, iconográficas e de campo, vivenciando os problemas a serem resolvidos em nível do projeto, e estimulando as atividades de pesquisa e extensão, de forma a garantir o desenvolvimento de metodologias 105 consentâneas com a transformação do conhecimento no campo da construção do edifício e da cidade.’’ As atividades laboratoriais deverão permitir uma simulação dos mecanismos de sistemas estruturais através de modelos. Os modelos de sistemas estruturais constantes do laboratório destinam-se a facilitar o processo de ensino. 3.5.2.9.1. Configuração Mínima do Laboratório Tecnologia da Construção nº01 Equipamentos Quantidade Alicate 01 Areia normal brasileira, nº16, 30, 50 100, sacos 25 Kg 01 Bacias plásticas 01 Balde de metal 20 L 02 Balde plástico 20 L 02 Caixa de ferramentas 01 Carrinho de mão 02 Colher de pedreiro 01 Prumo 01 Lápis de Carpinteiro 01 Computador Pentium IV 01 Copo Becker 250 ml 02 Copo Becker 500 ml 02 Escova de fio de aço para limpar formas 01 Escova de fio de latão para limpar peneiras 01 Esquadro metálico 01 Luva de couro 02 Mangueira 01 Marreta com cabo de madeira 1 kg e 2 kg 02 Martelos 02 Metro de carpinteiro 01 Nível de bolha 01 Pá de concha e de corte 02 Talhadeira 01 Trena de 5m 01 Carro de mão 01 Capacetes plásticos 01 Torquez 01 Caixa para massa 01 Serrotes 01 Serra de arco 01 Desempenadeira 01 Balança de precisão 01 Betoneira 120 l motor trifásico 01 Capeador de corpo de prova 10x20 cm, 15x30 cm, 5x10 cm 03 Forma de moldagem de CP 10x20, 15x30, 5x10 30 Haste socadora 5/8’’x 60 mm 01 106 Prensa hidráulica 01 Disco de corte com bancada 01 Separador de amostra para agregado miúdo e graudo 02 Slump Test com cone, chapa base, funil e haste socadora 01 Vibrador de imersão diâmetro 25mm 01 Tabela 30: Configuração Mínima do Laboratório Tecnologia da Construção nº01 3.5.2.9.2. Configuração Mínima do Laboratório Tecnologia da Construção 02 Equipamentos Tensiômetros 03 Mesa de tensão 01 Conj. de peneiras 01 Estufa de secagem 01 Aparelho de Casa grande 02 Colher para solo 02 Conj. det. Densidade 02 Conj. det. Plasticidade 01 Conj. de cravação 01 Conj. det. da textura do solo 02 Balança de precisão 01 Conj. det. a porosidade do solo 01 Dessecador 01 Vidrarias Vários mod. Conj. de réguas de det. de umidade do solo 02 Tabela 31: Configuração Mínima do Laboratório Tecnologia da Construção 02 3.5.2.8. Laboratório de Práticas Profissionais – Escritório Modelo Tem por finalidade propiciar aos acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo o contato direto com o público, no atendimento, elaboração de projetos e acompanhamento de obras com orientação e acompanhamento técnico dosprofessores do Curso. O escritório Modelo atende à comunidade carente através de projetos de arquitetura e urbanismo, paisagismo, etc., desenvolvidos pelos alunos. Estes projetos serão desenvolvidos somente após passarem por uma seleção de clientela comprovadamente carente, junto a Secretaria do Bem Estar Social das Prefeituras Municipais. Também serão atendidos mediante convênios com a Universidade, Municípios e Entidades Públicas em projetos de interesse social. Configuração Mínima do Laboratório 107 Centro de Práticas Profissionais Equipamentos Quantidade Computadores 02 Mesas com régua paralela 01 Escrivaninha 02 Mesa para reuniões 01 Software para arquitetura AutoCAD 01 Software para arquitetura Arqui_3D 01 Cadeiras 13 Armário 01 Arquivo de projetos 01 Impressora 01 Câmpus Equipamentos Quantidade Computadores 04 Bancada de trabalho 02 Mesa para reuniões 01 Software para arquitetura AutoCAD 01 Software para arquitetura Arqui_3D 01 Cadeiras 10 Poltronas 04 Mesa de centro 01 Armário 01 Arquivo de projetos 01 Impressora 01 Scaner 01 Aparelho de Fax 01 Tabela 32: Laboratório de Práticas Profissionais – Escritório Modelo 3.5.2.9. Laboratório de Instalações Hidrossanitárias Prediais Tem por objetivo a prática dos projetos e medições dos parâmetros hidráulicos das instalações hidrossanitárias de água fria, elevatórias prediais, prediais de água quente, de esgoto sanitário e águas pluviais. Configuração Mínima do Laboratório Equipamentos Quantidade 108 Bacias Sanitárias 01 Lavatório 01 Bidê 01 Chuveiros Elétricos 01 Válvula de Descarga 01 Tanque 01 Pia com duas cubas 01 Reservatório Superior 500lts 01 Reservatório Inferior 1000lts 01 Aquecedor de passagem 01 Aquecedor de Acumulação 01 Bombas de Recalque 02 Ralo sinfonado 01 Ralo simples 01 Registro de Pressão 01 Registro de Gaveta 01 Registro Geral 01 Caixa de Inspeção de gordura 02 Caixa de Inspeção cloacal 01 Caixa de Inspeção pluvial 01 Tubulação de PVC ¾” Tubulação de PVC ½” Tubulação de Ø 40mm Tubulação de Ø 50mm Tubulação de Ø 75mm Tubulação de Ø 10mm Conexões diversas Joelhos de 45º Joelhos de 90º Página Hídrica Equipamento para determinar a permeabilidade do solo Tabela 33: Laboratório de Instalações Hidrossanitárias Prediais 3.5.2.10. Laboratório de Instalações Elétricas Realizar simulações e medições que permitam avaliar a eficiência energética de diversos tipos de equipamento (lâmpadas, motores, eletrodomésticos, etc.). Testes de iluminamento com diversos tipos de lâmpadas e luminárias. Ligações de minuteiras, ligações do tipo “three-way”. Configuração Mínima do Laboratório Equipamentos Fio 2,5 mm 2 Fio 4 mm 2 Fio 6 mm 2 01 01 01 109 Disjuntores 10 A (monofásicos) Disjuntores 15 A (monofásicos) Interruptores para ligações “Three-Way” Luxímetro Multímetro Analógico e digital Amperímetros Voltimetros Lâmpadas Disjuntores Circuitos Série, paralelo, com 3 lâmpadas Caixa de entrada trifásica Caixa de entrada monofásica Circuitos com ligação freway Isoladores com parafuso para parede Isoladores redondos com base metálica Circuito com cigarra Medidor com capacidade de bateria Motores monofásicos Motores trifásicos Circuitos de chuveiro Reatores diversos Cerca Elétrica 05 05 02 01 01 04 04 20 01 02 01 01 02 10 20 01 01 02 02 01 10 01 Tabela 34: Laboratório de Instalações Elétrica 3.5.2.11. Laboratório de Topografia e Geoprocessamento Tem por finalidade, estudar e aprofundar os conhecimentos necessários aos alunos na implementação dos projetos de Arquitetura e Urbanismo no tangente as intervenções nos terrenos em estudo. Também, praticar o uso de intrumentos topográficos. Equipamentos Quantidade Teodolito Wild T16 Teodolito Northwest TH20 Teodolito Topcon TL-10E Teodolito Sanding ET05 Estação Total Topcon GTS 229 Estação Total Leica TS 02 Estação Total Leica TS 06 Nível Óptico Topcon AT-22A com mira Nível ÓpticoLeicaJogger 24 com mira Nível Eletrônico Leica Sprinter 150m com mira Par GPS Geodésico SpectraPrecisionEpoch 10/25 Par GPS Geodésico RTK Leica System 1200/900 01 01 01 01 01 01 01 02 03 02 01 01 110 GPS Navegação GarminEtrex Bastão extensível 7.90 m Par GPS Geodésico RTK Leica Viva GS 15 Computador Pentium Dual Core 3.0 Ghz, 2 GB RAM, Monitor 21" Computador Pentium Dual Core 3.0 Ghz, 2 GB RAM, monitor 15" Computador Pentium Dual Core 2.6 Ghz, 3 GB RAM, Monitor 19" Notebook15.6", Core i3 2.2 Ghz, 4 GB RAM Notebook15.6", Core i5 2.5 Ghz, 4 GB RAM Tablet SansungGalaxy P-3100 Camera Fotográfica Semi-profissionalFujifilm 14 Mega Pixels Inversor 12V para 110V Impressora HP Color Laserjet 2820 Impressora HP Laserjet 3050 Par Rádio Comunicador Motorola Talkabout Trena Fiber Glass 20m Trena Laser Bosch DLE 50 Trena Lufkin 50m Trena Lufkin 30m Marretas 0,5 Kg Balizas Tripés Universais Tripés para Bastão Perfurador de solo Bristol PS-05 Motoserra Stihl 381 Furadeira Bosch GSR 12-2 Refrigerador Electrolux 250 l 04 02 01 01 01 02 01 02 01 01 02 01 01 03 10 01 02 05 04 20 17 02 02 01 01 01 Tabela 35: Laboratório de Instalações Elétricas 3.5.2.12. Laboratório de Planejamento Urbano Tem por finalidade aplicar praticamente as técnicas e procedimentos urbanísticos para compreensão dos espaços urbanos e leitura das formas usos e significados da leitura da cidade, bem como, compreensão dos instrumentos de controle e interveção urbana. Proporcionar prática em planejamento urbano aos acadêmicos e consultorias aos municípios da região através da elaboração de diretrizes urbanísticas, entre outras atividades, sempre mediante convênio ou parcerias de cooperação técnica visando proporcionar também estágios extracurriculares. Equipamentos Quantidade 111 Computadores 04 Bancada de trabalho 02 Mesa para reuniões 01 Software para arquitetura AutoCAD 01 Software para arquitetura Arqui_3D 01 Cadeiras 10 Poltronas 04 Mesa de centro 01 Armário 01 Arquivo de projetos 01 Impressora 01 Scaner 01 Aparelho de Fax 01 Tabela 36: Laboratório de Planejamento Urbano 3.5.3. Localização e Espaço Físico da Infraestrutura Prédio Descrição m² CT- 02/03 Laboratório de Maquetes e Modelos 74,00 CT- 05/01 Laboratório de Audio e Vídeo e Fotografia 74,00 E-301 Laboratório de Desenho 83,60 E-302 Laboratório de Desenho 83,60 E-303 Laboratório de Desenho 83,60 E-304 Laboratório de Desenho 41,04 E-305 Laboratório de Desenho 41,04 E-306 Atelier Livre de Arquitetura e Urbanismo (acadêmicos) 41,04 H-432 Laboratório de Informática (Computação Gráfica) 61,56 CT-03/03 Coordenação do Curso 48,69 Sala de Arquivo e Acervo de Arquitetura e Urbanismo Sala de Atividades dos Professores CT-01/03 Laboratório de Instalações Hidrossanitárias 69,60 CT-01/03 Laboratório de Instalações Elétricas 69,60 CT-07/03 Laboratório de Topografia e Geoprocessamento 74,00 CT-01/02 Laboratório de Tecnologia da Construção 01 118,56 CT Laboratório de Tecnologia da Construção 02 44,17 CT-01/02 Laboratório de Conforto Ambiental 01 118,56 CT-04/03 Laboratório de Conforto Ambiental 02 44,17 112 CEPP e CT-02/02 Laboratório de Planejamento Urbano 47,00 CEPP e CT-02/02 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo 47,00 CT-02/04 Canteiro Experimental – Centro de Convivência e Casa Ecológica 75,72 Tabela 37: Salas do curso de Arquitetura e Urbanismo CENTRO DE CONVIVÊNCIA Prédio Nº salas e descrição m² 10 Restaurante Universitário 249,57 Bosque de árvores nativas Circulação Coletiva 2.124 Saguões 300 C-207 Sala dos Professores 33,00 Tabela 38: Centro de Convivência AUDITÓRIOS Prédio Nº salas e descrição m² G-416 Sala de Eventos – Auditório I 330,03 G-417 Sala de Eventos – Auditório II 136,50 G-416/G-417 Hall de Entrada 21,00 G-416/G-417 Sanitários 21,00 Tabela 39: Auditórios BIBLIOTECA Prédio Nº salas e descrição m² G-401/G-402 402 671,23 Tabela 40: Biblioteca SANITÁRIOS Nº da Sala Descrição m² A-106 Banheiro Masculino 21,30 A-107 Banheiro Feminino 21,30 E-307 Banheiro Masculino 21,30 E-308 Banheiro Feminino 21,30 G-407 Banheiro Masculino 21,30 G-408 Banheiro Feminino 21,30 Tabela 41: Sanitários 113 3.5.4. Biblioteca A Biblioteca Universitária tem por objetivos organizar, disseminar e disponibilizar a informação, qualquer que seja a proveniência, nos mais diversos suportes físicos e virtuais. Facilitar e agilizar o acesso a informação, proporcionando condições aos usuários, de ampliar seus conhecimentos e satisfazer todas as suas necessidades informacionais. A biblioteca, objetivando o melhor atendimento aos alunos, professores, funcionários, pesquisadores e visitantes, compromete-se como ferramenta de apoio ao aprendizado, ao crescimento e ao desenvolvimento do potencial humano e social da cidade de Santiago e região. Neste sentido, a URI – Campus Santiago vem ampliando consideravelmente o acervo da Biblioteca Central, com a participação dos docentes, dos coordenadores de curso, bibliotecária, e ainda, aceitando sugestões de discentes, oferecendo assim, serviços que atendam as necessidades dos mesmos. Seus recursos informacionais são voltados, principalmente, às necessidades da comunidade acadêmica, difundindo, também, sua cultura regional, nacional e internacional, através do seu acervo bibliográfico. O acervo possui em torno de 72 mil itens, constituído de livros, periódicos, fitas de vídeo, mapas, CDs, DVDs, monografias e teses, divididos em dois pavimentos. Considerando o respectivo acervo, ressalta-se que, das referências indicadas na Bibliografia Básica dos planos de ensino das disciplinas que estruturam a grade curricular do Projeto Político Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo, há um exemplar para cada quatro alunos matriculados e, da Bibliografia Complementar, dois a três exemplares de cada título indicado. 3.5.4.1.Espaço Físico A Biblioteca Central está localizada no prédio 04, em uma área de 1.459,84 m² . , utilizada pelo corpo docente e discente dos Cursos. Serve de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão, atendendo alunos, funcionários e professores vinculados à Universidade. 114 Ao sair da Biblioteca, o usuário expõe todo e qualquer material bibliográfico ao sistema de segurança instalado na saída, como forma de prevenção a furtos.A biblioteca central possui guarda-volumes com chaveiros, onde os usuários depositam seus pertences, ficando a chave do mesmo sob sua responsabilidade. Chave esta que não poderá ser retirada das dependências da biblioteca, devendo ser restituída ao seu respectivo armário na saída da mesma. Possui terminais para a consulta ao acervo, onde as informações podem ser recuperadas na pesquisa básica por autor, título e assunto. O espaço físico disponível está assim distribuído: § sala de leitura individual e coletiva; § cabines para trabalhos coletivos; § biblioteca infantil; § acervo bibliográfico; § área administrativa; § área de atendimento; § processamento técnico; § terminal consulta acervo; § terminal consulta Portal Capes. 3.5.4.2. Serviços Prestados Dentre os serviços prestados pelas bibliotecas, destacam-se: § empréstimo domiciliar; § consulta local; § visitas orientadas de grupo (previamente agendado); § pesquisa bibliográfica on-line; § exposição e divulgação das últimas aquisições através do DSI (Disseminação Seletiva de Informação) § orientação dos calouros. 115 3.5.4.3. Pessoal Técnico Administrativo O quadro funcional é composto por nove (9) membros, distribuídos nas funções abaixo discriminados. Função Número de Funcionários Bibliotecária 01 Auxiliares de Biblioteca 06 Biblioteca Escolar 02 TOTAL 09 Tabela 42: Pessoal Técnico Administrativo 3.5.4.4.Instalações para estudo individual As salas de estudos individuais, em número de seis, estão instaladas na parte superior ao acervo de livros. 3.5.4.5.Instalações para estudo em grupo As instalações para estudo em grupo, também encontram-se na parte superior ao acervo em número de três. 3.5.4.6.Acervo A biblioteca preocupa-se em manter o acervo atualizado, investindo em novos títulos, mantendo, para os cursos, no mínimo, a proporção de um exemplar para cada 10 alunos (bibliografia básica), e com o número suficiente de periódicos, estando atualizados e pertinentes com a proposta do curso. 3.5.4.6.1.Livros por Área do Conhecimento – CNPq Área do conhecimento Títulos Exemplares Ciências Exatas e da Terra: 2124 3685 Ciências Biológicas: 892 1750 116 Engenharias: 517 855 Ciências da Saúde: 1562 3313 Ciências Agrárias: 1219 2139 Ciências Sociais e Aplicadas: 8923 14744 Ciências Humanas: 7358 11804 Lingüística, Letras e Artes: 11315 15100 Total de títulos: 33910 53390 Tabela 43: Livros por Área do Conhecimento – CNPq 3.5.4.6.2.Periódicos por Área do Conhecimento – CNPq Áreas Títulos Exemplares 1. Ciências Exatas e da Terra - 763 2. Ciências Biológicas - 431 3. Engenharias - 164 4. Ciências da Saúde - 979 5. Ciências Agrárias - 1876 6. Ciências Sociais Aplicadas - 7768 7. Ciências Humanas - 2272 8. Linguística, Letras e Artes - 521 TOTAL 4.061 14.774 Tabela 44: Periódicos por Área do Conhecimento – CNPq 3.5.4.6.3. Outros Materiais Outros Materiais Títulos Exemplares Normas 33 40 Teses 2001 2202 Gravação de vídeo 545 733 Mapas 66 69 CD 597 872 Material especial 2 2 TOTAL 3244 3.918 Tabela 45: Outros Materiais 117 3.5.4.6.4. Acervo da Biblioteca da Escola Títulos Exemplares Teses 1 1 Gravação de vídeo 47 47 CD 39 53 Material especial 54 54 Livros 6209 8596 Periódicos 50 275 TOTAL 6400 9026 Tabela 46: Acervo da Biblioteca da Escola 3.5.4.7.Informatização As bibliotecas possuem seu acervo bibliográfico informatizado através do software Sistema Integrado de Bibliotecas denominado PERGAMUM, que permite o gerenciamento de todas as suas atividades. Engloba os serviços de consulta, catalogação, circulação (empréstimo, devolução e reserva de materiais), seriados, aquisição, administração e controle de caixa, pesquisa e recuperação do acervo, emissão de relatórios de apoio; controle de acesso aos ambientes internos das bibliotecas. Permite ao usuário acesso on-line de qualquer localidade ligada à Internet, onde o mesmo acessa o seu cadastro junto à biblioteca, efetua pesquisa, renovação e/ ou cancela reserva de materiais, verifica débitos, materiais pendentes, histórico de empréstimos e acompanha as sugestões de aquisição. O acesso ao banco de dados pode ser feito de qualquer computador conectado à Internet, no site da universidade, possibilitando a pesquisa por autor, título, assunto e/ou termo livre. O processamento técnico é dispensado ao documento imediatamente após a sua chegada à Biblioteca Central. Para classificação, é utilizada a CDU – Classificação Decimal Universal. A catalogação segue padrões estabelecidos no AACR2 – Anglo America Cataloguing Rules, 2 nd Edition, sendo que este segue padrões estabelecidos pelo Formato Marc. Com o sistema é possível a automação total dos serviços da biblioteca, permitindo o cadastramento de livros, periódicos, fitas de vídeo, CD-Rom e outros. 118 Controla as modalidades de aquisição como compra, doação ou permuta, estatísticas de aquisição por período, curso, assunto e área do conhecimento. Seu módulo de pesquisa, já disponível on-line, recupera os materiais por autor, título, assunto, número de chamada, língua e outros, permitindo a gravação de levantamentos bibliográficos completos em forma de referência bibliográfica em disquetes. O resultado das pesquisas norteia os usuários até a estante. O módulo de circulação faz com rapidez e segurança empréstimos, devoluções, reservas e renovações dos materiais, controla multas e usuários em débito com a biblioteca. Gera relatório estatístico de empréstimos por período, curso, categoria de usuário e área do conhecimento, além de relatório de reserva, multas e histórico de empréstimos de usuários e de obras. Com estas facilidades é possível avaliar a freqüência de saída de determinado título ajudando inclusive na determinação da necessidade de compra ou não de algum material específico. O empréstimo é feito com leitoras óticas, pois todos os livros possuem etiqueta com código de barras agilizando o processo de circulação. 3.5.4.8. Base de Dados O acesso a base de dados das bibliotecas é feito através dos computadores colocados à disposição dos alunos e professores no interior das mesmas. Os equipamentos disponíveis na Biblioteca Central estão distribuídos em setores, da seguinte forma: Setor de aquisição 01 computador Intel Dual Core 2.50Ghz, Windows 7 01 impressora HP1132 Setor de processamento técnico 01 computador Intel Dual Core 3.0Ghz, Windows XP 01 impressora HP1132 Biblioteca Escolar 01 computador Intel Dual Core 2.50Ghz, Windows XP 01 impressora HP1132 01 leitora óptica 119 Setor de atendimento 03 computadores Intel Dual Core 3.0Ghz, Windows XP 03 leitoras ópticas 01 conjunto de antenas EM Setor de Pesquisa 04 computadores Intel Core I3 3.30Ghz, Windows 7 Terminal de Pesquisa Portal Capes 01 computador Intel Celoron D, Windows XP 3.5.4.9. Política de aquisição A Biblioteca Central mantém um setor de aquisição, responsável pela compra de material bibliográfico nos mais variados suportes. A indicação para compra é feita por Coordenadores de Curso, tendo em vista lançamentos, edições atualizadas, livros mais vendidos e citações em bases de dados especializadas. E a compra é realizada através de licitações. 3.5.4.10. Horário de funcionamento A Biblioteca funciona pela manhã das 8:00 h às 12:00 h e das 13:00h às 22:30 min, de segunda a sexta-feira. Aos sábados das 8:00 h às 11:00 h. 3.5.5. Estrutura de apoio ao desenvolvimento do curso 3.5.5.1. Acesso a equipamentos de informática pelos docentes Todos os professores têm acesso aos equipamentos de informática, junto aos laboratórios que atende a todos os cursos, além de contar com laboratório de informática específico para arquitetura e urbanismo. Ainda, há rede lógica cabeada e sem fio (wireless)de acesso a internet aos professores no câmpus. 3.5.5.2. Acesso a equipamentos de informática pelos alunos 120 A utilização dos equipamentos de informática ocorre no Laboratório de Informática para Arquitetura e Urbanismo com programas específicos, eo Laboratório de Acesso Livre, ambos com acesso à Internet. Ainda, há rede lógica sem fio (wireless) de acesso a internet aos alunos nas salas de aula. 3.5.5.3. Recursos audiovisuais e multimídia Existem recursos audio-visuais e multimídia, em quantidade suficiente para atender as necessidades do corpo docente e do corpo discente, disponíveis em sala nas salas de aula. 3.5.5.4. Existência de rede de comunicação científica Ocorre o acesso a internet em todas as salas das coordenações de cursos, dos laboratórios, das salas de atividades dos professores (estudo/pesquisa), nos laboratórios de informática, na biblioteca e setores administrativos, permitindo a pesquisa em periódicos eletrônicos. 3.5.5.5. Serviços Os serviços de conservação e manutenção das instalações gerais e dos equipamentos são realizados pelas equipes de suporte, de patrimônio e responsáveis técnicos, estando hoje as instalações em bom estado de conservação. 3.5.5.6. Manutenção e conservação das instalações físicas As instalações físicas são, permanentemente, vistoriadas pela equipe de patrimônio e responsáveis técnicos pelas obras. Nas salas dos complexos de laboratórios é mantida configuração padrão por sala. A manutenção é feita sob demanda pelas equipes de serviços gerais e de suporte. 3.5.5.7. Manutenção econservação dos equipamentos A atualização de componentes dos equipamentos é feita, por sala, a cada semestre, após avaliação da necessidade. Os equipamentos são vistoriados, permanentemente, pelas equipes de suporte e de patrimônio. 121 PARTE 4 - VISÃO DE FUTURO 4.1. Integração entre ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação 4.1.1.Extensão · Atividades referentes ao processo de inserção do acadêmico de Arquitetura e Urbanismo com a realidade externa, através de: · Seminários específicos · Visitas técnicas de estudos · Mostras de Arquitetura · Convênios com o município sede e municípios da região, para intervenções arquitetônicas, urbanísticas e paisagistas, como: · Implantação e/ou reformulação de planos diretores · Projetos e revitalizações de praças e áreas de lazer e recreação · Estudos para conservação e restauração de prédios históricos · Intervenções na malha urbana e sistema viário · Atendimento à comunidade carente através do escritório modelo de arquitetura e urbanismo. Os projetos elaborados no escritório modelo são desenvovlidos pelos acadêmicos do curso de arquitetura e urbanismo sob orientação dos seus professores. O atendimento ocorrepor convênios com as prefeituras da região ou diretamente com as entidades de fins sociais. 4.1.2. Pesquisa · Desenvolvimento de projetos de pesquisa dentro das linhas: Arquitetura e Urbanismo; Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo; Estado, Sociedade, Indivíduos e Instituições, Desenvolvimento Gestão e Organizações do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (DCSA). · Atendimento das necessidades referentes às linhas estabelecidas, proporcionando o desenvolvimento regional. 122 4.1.2.1. Linhas de Pesquisa O Departamento de Ciências Sociais Aplicadas vem trabalhando para fortalecer suas linhas de pesquisa. Nesse sentido, definiu 20 linhas de pesquisa que cobrem o universo de cursos que oferece, inclusive Mestrados. No exercício de execução deste programa podem ocorrer a consolidação ou extinção de alguma delas, bem como, a criação de novas linhas, ou ainda, a segmentação em áreas temáticas mais restritas dentro das próprias linhas. 01 Linha: Desenvolvimento, Gestão e Organizações 02 Linha: Estado, Sociedade, Indivíduos e Instituições 03 Linha: Sistemas de Informações Contábeis e Gerenciais 04 Linha: Arquitetura e Urbanismo 05 Linha: Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo 06 Linha: Instituições de Direito Público e Privado 07 Linha: Relações entre Direito, Política, Estado e Sociedade. 08 Linha: Desenvolvimento Regional 09 Linha: Direito e Comércio Internacional. 10 Linha: Direitos e Multiculturalismo 11 Linha: Cidadania e Novas Formas de Solução de Conflitos 12 Linha: Planejamento Urbano e Regional e os Processos Sociais 13 Linha: Sistemas de Suporte à Decisão em Planejamento e Desenho Urbano 14 Linha: A Economia Solidária, a Autogestão e o Cooperativismo. 15 Linha: Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável 16 Linha:Linha: Dinâmicas Locais e Regionais e Desenvolvimento Sustentável 17 Linha:- Estratégia, Finanças, Marketing e Competitividade nas Empresas 18 Linha:- Comportamento Humano, Gestão de Pessoas e Vantagem Competitiva 19 Linha: Desenvolvimento e Organização Social 20 Linha: Inovações Tecnológicas, Gestão e Empreendedorismo Tabela 47:Linhas de Pesquisa 123 4.1.2.2. Grupos de Pesquisa A estreita relação entre investigação científica, pós-graduação, linhas de pesquisa e grupos de pesquisa demonstra a necessidade da consolidação destes últimos no Departamento de Ciências Sociais Aplicadas. A proposta deste programa orienta e sistematiza a formação e consolidação dos grupos, pois é a partir deles que se consolidam a pesquisa, as linhas de pesquisa e o próprio ensino em nível de pós-graduação. A relação a seguir apresenta grupos em vários estágios: 01 Grupo:Grupo de Pesquisa em Ciências Jurídicas Área: 6.01.00.00-1 – Direito Líderes: Liliana Locatelli e Celestina Vitória Moraes Sityá Linhas: a) Instituições de Direito Público e Privado b) Relações entre Direito, Política, Estado e Sociedade Situação: Certificado 02 Grupo:Grupo de Ciências Sociais Aplicadas Área: 6.00.00.00-7 Ciências Sociais Aplicadas Líder: Paulo Roberto Giollo Linhas: a) Desenvolvimento, Gestão e Organizações; b) Sistemas de Informações Contábeis e Gerenciais Situação: Em implantação 03 Grupo: Novos Direitos na Sociedade Globalizada Área: 6.01.00.00-1 – Direito Líderes: André Leonardo Copetti Santos e João Martins Bertaso Linhas: Direito e Multiculturalismo Situação: Certificado 04 Grupo:Grupo de Pesquisas em Gestão do Espaço Econômico da Comunidade Regional Área: 6.00.00.00-7 Ciências Sociais Aplicadas Líder: Tonia M. Moraes Brun Linhas: a) Desenvolvimento, Gestão e Organizações; b) Sistemas de Informações Contábeis e Gerenciais Situação: Certificado 124 05 Grupo:Desenvolvimento Regional – Gestão de Políticas Públicas e Privadas Área: 6.00.00.00-7 Ciências Sociais Aplicadas Líderes: Vitor Kochhann Reisdorfer e Ben Hur dos Santos Haupenthal Linhas: a) Desenvolvimento, Gestão e Organizações; b) Sistemas de Informações Contábeis e Gerenciais Situação: Certificado 06 Grupo: GPENSAR – Grupo de Pesquisa em Empresas, Negócios e Sustentabilidade no Ambiente Regional. Área: 6.00.00.00-7 Ciências Sociais Aplicadas Líderes: Adelar Markoski e Antonio Joreci Flores Linhas: a) Desenvolvimento, Gestão e Organizações; b) Sistemas de Informações Contábeis e Gerenciais; c) Políticas Públicas e Economia Solidária Situação: Certificado 07 Grupo: Tutela dos Direitos e sua Efetividade Área: 6.00.00.00-7 Ciências Sociais Aplicadas Líderes: Florisbal de Souza Del´Olmo e Paulo Vanderlei Vargas Groff . Linhas: Cidadania e Novas Formas de Solução de Conflitos. Situação: Certificado 08 Grupo: Gestão de Apoio ao Desenvolvimento Regional através da Arquitetura e Urbanismo - GADRAU Área: 6.00.00.00-7 Ciências Sociais Aplicadas Líderes: Nelci Fatima Denti Brum e Attus Pereira Moreira Linhas: a) Arquitetura e Urbanismo b) Desenvolvimento Regional Situação: Certificado 09 Grupo: Desenvolvimento Local e Regional Sustentável – DELORES Área: 6.00.00.00-7 Ciências Sociais Aplicadas Líderes: João Serafim Tusi da Silveira e Atus Pereira Moreira Linhas: a) Políticas e Desenvolvimento Sustentável. b) Dinâmicas Locais e Regionais e Desenvolvimento Sustentável 125 Situação: Em implantação 10 Grupo:Pesquisa Gestão em Tecnologia e Inovação Área: 690193000 – Engenharia/Tecnologia/Gestão – Grande área do Conhecimento predominante: 90100000 Interdisciplinar. Líderes: Marlize Cargnelutti Tiecker e Berenice Beatriz Rossner Wbatuba Linhas: a)Gestão, Empreendedorismo e Inovação b) Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Situação: Em implantação 11 Grupo:Arquitetura, Urbanismo, Tecnologia e Conforto Ambiental (FW) Área: Grande área: Ciências Sociais Aplicadas. Área: Arquitetura e Urbanismo Líderes: Claudia Rogeria Gaida e Alessandra Gobbi Santos Linhas: a) Conforto Ambiental e Tecnologia no Ambiente Construído b) Habitação Social e Planejamento Territorial c) História, Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural d) Metodologia Projetual em Arquitetura Tabela 48: Grupos de Pesquisa 126 PARTE 5 5.1. Ementários e Planos de Ensino das Disciplinas Obrigatórias 127 1º Semestre 128 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 680 - Plástica Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa: Disciplina voltada ao caráter teórico-prático visando desenvolver técnicas, métodos e paradigmas da composição arquitetônica através de aspectos formais, espaciais, organizacionais. O entendimento e domínio de conceitos como proporção, tríade vitruviana, quaterna contemporânea e critérios analógicos e metodológicos. Objetivos: - Desenvolver a capacidade de expressão e representação plástica na linguagem bi e tridimensional. - Dominar as técnicas e materiais para expressão e representação plástica. - Desenvolver nas representações plásticas a capacidade de percepção, composição, moderação para interações no meio. Conteúdo Programático 1. Elementos Primários § 1.1 Ponto; § 1.2 Elementos Pontuais; § 1.3 Dois Pontos; § 1.4 Reta; § 1.5 Reta ao Plano; § 1.6 Plano; § 1.7 Volume; § 1.8 Elementos Volumétricos. 2. Forma e Espaço § 2.1 Propriedades da Forma (Formato, Tamanho, Cor, Textura); 129 § 2.2 Figuras Primárias (Círculo, Triângulo, Quadrado); § 2.3 Sólidos Primários; § 2.4 Transformação da Forma (Dimensional, Subtrativa, Aditiva); § 2.5 Colisões Formais de Geometria. § 2.6 Elementos Horizontais: Definição de Espaço; § 2.7 Planos em L; § 2.8 Planos Paralelos; § 2.9 Qualidades de Espaço Arquitetônico; § 2.10 Elementos Definidores de Espaço. 3. Organização § 3.1 Organização da Forma e do Espaço; § 3.2 Organizações Espaciais; § 3.2.1 Organização Centralizada; § 3.2.2 Organização Linear; § 3.2.3 Organização Radial; § 3.2.4 Organização Aglomerada; § 3.2.5 Organização em Malha. 4. Proporção e Composição § 4.1 Sistema de Proporcionalidade Metodologia As aulas serão ministradas através de aulas expositivas e de exercícios práticos de representação, percepção, composição, estilização, modulação e de intervenção, possibilitando que os alunos trabalhem individualmente e em grupo com diversos materiais e técnicas. Avaliação Serão avaliados através de trabalhos práticos produzidos em sala de aula.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. 130 Bibliografia Básica: MARTINEZ, Alfonso Corona.Ensaio sobre o projeto.Brasília: Universidade de Brasília, 2000. MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SILVA, Elvan. Uma Introdução ao Projeto Arquitetônico. Porto Alegre: UFRGS, 1998. Bibliografia Complementar: CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. México: Gustavo Gilli, 1982. PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Brasília. Ministério da Educ. e Cultura, 1982. WONG, Wucius. Princípios da Forma e Desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1998. YEANG, Ken. Proyectar con la natureza: bases ecológicas para el proyecto arquitectónico. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1999. REIS, Antonio T. Repertório, análise e síntese: uma introdução ao projeto arquitetônico. 131 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 15 – 115 Geometria Descritiva I Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa Generalidades. Estudo do ponto e da reta. Estudo do plano. Mudança de plano de projeção de figuras planas. Distância, rotação e rebatimento. Objetivos Desenvolver a visão espacial determinando condições para que o aluno possa planificar os objetos do espaço e vice-versa. Conteúdo Programático: 1. Generalidades. 1.1 Geometria descritiva. Classificação dos sistemas projetivos. Método mongeano, convenções. Épura. 2. Estudo do Ponto. 2.1 Condições geométricas. Representação do ponto. Posições de um ponto. 3. Estudo da Reta. 3.1 Condições geométricas. Representação da reta. Posições da reta. Posições relativas de duas retas. 4. Métodos descritivos ou deslocamentos. 4.1 Classificação dos métodos descritivos. Método da mudança de plano de projeto. 5. Estudo do plano. 5.1 Condições geométricas. Posições de um plano em relação a outro plano. 5.2 Retas principais de um plano, retas contidas em um plano. 5.3 Posições que um plano pode ocupar em relação aos planos de projeção. 6. Pertinência. 6.1 Condições geométricas. 132 7. Mudança de plano de projeção e figuras planas. 7.1 Figuras planas que possuem projeção acumulada. 7.2 Figuras planas que possuem projeções reduzidas. 8. Interseção. 8.1 Condições geométricas. Retas paralelas. 9. Paralelismo. 9.1 Condições geométricas. Retas paralelas. 10. Perpendicularismo. 10.1 Condições geométricas. Retas perpendiculares. 10.2 Retas ortogonais. 11. Distâncias. 11.1 Condições geométricas. Distância entre dois pontos. 11.2 Distância entre ponto e reta. Distância entre retas. 12. Rotação. 12.1 Condições geométricas. Elementos que definem uma rotação. 12.2 Escolha de eixos. Estudos dos eixos perpendiculares. 12.3 Estudo dos eixos paralelos. 13. Rebatimento. 13.1 Condições geométricas. 13.2 Rebatimento de plano com projeções reduzidas. Metodologia As aulas expositivas dialogadas, sendo cada aula dividida em duas partes; teoria e exercícios práticos executados em sala de aula. Avaliação Serão avaliados através de provas e trabalhos.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: BORGES, Gladys Cabral; BARRETO, Deli Garcia; MARTINS, Enio Zago; (1993). Geometria Descritiva. Porto Alegre: Sagra- DC Luzzato. 5 ª edição. 133 LACOURT, H. Noções e Fundamentos de Geometria Descritiva. Rio de Janeiro: Koogan, 1995. PINHEIRO, Virgílio Athayde. Noções de Geometria Descritiva: Ponto, Reta, Plano. 4ª ed: Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1982. Bibliografia Complementar: CALFA, Humberto Giovanni. Noções da geometria descritiva. RODRIGUES, Álvaro. Geometria descritiva: operações fundamentais e poliedros. 6ª ed. Livro Técnico. 1968. Aprendendo e Ensinando Geometria. São Paulo: Atual, 1994. CASTRUCCI, Benedito. Fundamentos da Geometria: estudo axiomático do plano euclidiano. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1978. PRINCIPE JÚNIOR, Alfredo dos Reis. Noções de Geometria Descritiva. Vol 1 e 2 134 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 81 – 202 - História da Arte Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa: Estudo e reflexão sobre as diversas manifestações artísticas desde a pré- história até a contemporaneidade. Objetivos: - Despertar a ciência da importância da arte para a sociedade e para a formação cultural pessoal; - intuir sobre o processo artístico de criação como resultado constante de uma época - Aperceber-se da validade da história como referência cultural para prática projetual que responda os pressupostos estéticos, válidos em seu tempo e espaço. Conteúdo Programático: - Reconhecimento da arte de todos os tempos. - Arte e História da Arte - A arte enquanto magia e rito: a Pré-História e a América Antiga - Historicização da arte: a Civilização Egípsia. - Arte Grega, paradigmas de perfeição e beleza. - Nos domínios do Grande Império Romano: a perpetuação do legado clássico e os primórdios da arte cristã. - Europa medieval: mil anos de arte sob o signo da fé - Renascimento: a recuperação do sentido clássico romano - O barroco, expressividade eloqüente do clássico - A razão Neoclássica e a reação romântica - A realidade e a consciência do século XIX - A arte da primeira metade do século XX: a expressão das vanguardas modernas 135 - A arte da segunda metade do século XX: do establishment moderno à pluralidade pós-moderna. Metodologia: Aulas expositivas referenciadas por textos previamente indicados. Aulas expositivas seguidas por ilustrações representativas dos conteúdos. Utilização de vídeos e visitas orientadas, trabalhos de expressão artística individual. Avaliação Provas dissertativas sobre exemplares artísticos e avaliação dos trabalhos de expressão artística individuais.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. SP: Mantins Fontes. 1998. JANSON, H.W. História Geral da Arte: o mundo antigo e a cidade média. SP: Martins Fontes, 2001. ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. SP: Martins Fontes. Bibliografia Complementar: SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da Arte. SP: Ática, 1999. GOMBRICH, E. H. História Arte. RJ, Livros Técnicos Científico, 1999. DUCHER, Robert. Características dos estilos. São Pualo: Martins Fontes, 1992. LASSALE, Hélène. Arte no Século XX. São Paulo: Martins Fontes; Lisboa; Edições 70, 1986. PEVSNER, Nikolaus. Estúdios sobre arte, arquitectura y diseño: Del manierismo al romanticismo, era victoriana y siglo XX. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1983. 136 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 681- Expressão Gráfica I Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa: A expressão gráfica da arquitetura em diferentes épocas. Composição de volumes arquitetônicos e suas relações com a figura humana. Desenvolvimento da percepção visual possibilitando a representação gráfico linear dos objetos inertes ou vivos. Normas, padrões e técnicas gráficas de representação de sólidos geométricos, volumes, luz e sombras, cores e texturas. Objetivos: - Capacitar o aluno para a habilidade do desenho artístico e realista, proporcionando meios para o desenvolvimento do potencial criativo e intuitivo do aluno; - Dar a oportunidade ao aluno trabalhar com possibilidades diferentes de representação, conhecimento de normas, padrões e técnicas diferenciadas. Conteúdo Programático: 1 A expressão gráfica da arquitetura em diferentes épocas, estilos e métodos. 2 Criatividade 3 Composição 4 Volumes (cadeira, plantas, pirâmides, prismas, cubos, esferas, etc.) 5 Esboços 6 Cor. Construção da carta cromática. 7 Texturas 8 Introdução a Luz e Sombra 9 Desenho de paisagens 10 Desenho da figura humana 137 11 Aquarela 12 Nanquim 13 Aplicar todas as técnicas aprendidas Metodologia Aulas teórico expositivas, projeções, leituras de textos, os trabalhos práticos serão individuais iniciados em sala de aula. Avaliação A avaliação será feita com base nos objetivos da disciplina ao longo do semestre serão desenvolvidos exercícios de caráter avaliativo.A avaliação constituir- se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: CHING, Francis D. K. Representação Gráfica para Desenho e Projeto. Barcelona: Gustavo Gili, 2001. HALLAWELL, Philip. A mão livre:a linguagem do desenho. volume 1 e 2; Ed. Melhoramentos.São Paulo, 2004 FRUTIGER, Adrian. Sinais e símbolos: desenho, projeto e significado. São Paulo. Martins Fontes. Bibliografia Complementar: PEDROSA, Israel. Da cor a cor Inexistente. Ed. Universidade de Brasília. DERDYK, Edith. Desenho da Figura Humana. São Paulo. Scipione. 1990. BURNE, Hogart. H.Luz e Sombra sem dificuldade. Lisboa: Evergreen. 1999. 1999. PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. 3 ed. São Paulo. Perspectiva. 2001. EDWARDS, B. Desenhando com o lado direito do cérebro. Ricardo Silveira (trad.). Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. 138 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 682- Desenho Técnico I Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa: Conhecimento básico dos meios de expressão e representação de projetos de arquitetura. Familiarização com os instrumentos, meios e materiais utilizados para expressão e representação. Normas e convenções (ABNT). Linhas texturas, ilustração de projetos. Adequação de escalas conforme a natureza do projeto. Objetivos: - Desenvolver a capacidade de visualização tridimensional; - Desenvolver a capacidade de representação de formas e objetos; - Desenvolver a capacidade de representação e interpretação de desenho de arquitetura, - Desenvolver a capacidade de representação de esboço à mão livre. Conteúdo Programático: 1 Materiais e equipamentos utilizados no desenho de arquitetura 2 Caligrafia técnica 3 Noções básicas para desenho arquitetônico 3.1 Vistas ortográficas 3.2 Escalas 3.3 Legendas 3.4 Formato das folhas 3.5 Linhas 3.6 Cotagem 4 Termos técnicos utilizados em arquitetura 5 Croquis 6 Projeto Arquitetônico: nomenclatura utilizada e composição dos desenhos 139 6.1 Planta de situação: escala, nomenclatura utilizada, composição dos desenhos 6.2 Planta de localização: escala, nomenclatura utilizada, composição dos desenhos 6.3 Planta de cobertura: escala, nomenclatura utilizada, composição dos desenhos 6.4 Planta baixa: escala, nomenclatura utilizada, composição dos desenhos, escadas 6.5 Corte: escala, nomenclatura utilizada, composição dos desenhos, telhados Metodologia As aulas serão ministradas de forma expositiva e gráfica desenvolvendo-se a representação de um projeto arquitetônico completo. Avaliação Os alunos serão avaliados na sua produção em sala de aula, trabalhos propostos dentro do conteúdo da disciplina, e compondo-se a nota semestral da média final de duas avaliações e dois trabalhos práticos.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Ed Ao Livro Técnico. SILVA, Gilberto Souza da. Curso de desenho técnico para: desenhistas, acadêmicos de engenharia e arquitetura. POA: Sagra-DC Lazzato, 1993. ALLEN, Edward. Construción: cómo funciona um edifício: principios elementales. Barcelona: Gustavo Gilli. Bibliografia Complementar: AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura: prática de construção civil.São Paulo: Edgard Blücher. RODRIGUES, Álvaro. Geometria descritiva: operações fundamentais e poliedros. 6ª ed. Livro Técnico. 1968. DAGOSTINO, Frank R. Desenho Arquitetônico Contemporâneo. Editora Hemus,2004. NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura. Barcelona: Gustavo Gilli,2000. MONTENEGRO, Gildo A. A Invenção do Projeto. SP: Edgar Blucher, 1987. 140 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 81 – 103 - Língua Portuguesa Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa Aprimoramento da leitura compreensiva, interpretativa e crítica de textos persuasivos, informativos e técnicos, tendo em vista a produção destas tipologias textuais, em conformidade com a gramática de uso. Objetivo Fomentar o contato do aluno co uma múltipla variedade textual. Aprimorar a comunicação visual e escrita, visando à qualificação do desempenho lingüístico e ao sucesso profissional. Levar o aluno a refletir sobre sua língua, o funcionamento do cérebro e da linguagem a fim de facilitar o surgimento de insights criadores. Reintegrar, criticar e propor mudanças para a realidade social em que o aluno está inserido: capacidade de reflexão. Conteúdo Programático: 1. Texto Técnico e Literário Conceito de texto técnico e literário Elementos estruturais de texto técnico Eficácia dos textos técnicos e literários 2. Organização do Texto Organização de Texto técnico e literário Parágrafo Discurso direto e indireto Originalidade, clareza e harmonia textual Estrutura Textual 141 Segmentação do texto Progressão discursiva 3. O Texto Escrito: Condições de Produção, Leitura; Revisão e Compreensão Os sentidos das palavras Linguagem polissêmica, ambígua e vaga Coesão textual Resumo Síntese 4. A Organização e o Desenvolvimento de Idéias: a organização das idéias em torno do tema; a argumentação; a evidência eo raciocínio; a evidência e o fato Assunto e tema Idéia central e idéias secundárias Argumentação Defeitos de Argumentação Evidências e raciocínio 5. Análise e Interpretação de Texto Fatos, inferências e implícitos Indução e dedução Compreensão e interpretação textual Análise textual 6. Redação Empresarial: Estrutura e Organização Ata Comunicado Carta comercial e oficial Curriculum Vitae Relatório 7. Técnicas de Redação Descrição Narração 142 Dissertação Redações com características heterogêneas 8. Elaboração de Trabalhos Monográficos Como elaborar introdução, desenvolvimento e conclusão de trabalhos monográficos 9. Revisão Gramatical Acentuação Gráfica Ortografia Pronomes de tratamento e pronomes especiais Concordância nominal Concordância verbal Pontuação Metodologia Aulas expositivas referenciadas por textos seguidos deexercíciossobreos conteúdos ministrados. Avaliação Os alunos serão avaliados na sua produção em sala de aula, trabalhos propostos dentro do conteúdo da disciplina, e compondo-se a nota semestral da média final das avaliações.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: BERNARDO, G. Redação Inquieta. Rio de Janeiro: Globo, 2010. CARNEIRO, A.D. Texto em Construção, Interpretação do Texto. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1996. CINTRA, A M. M. et all. Português Instrumental. São Paulo: Atlas, 1992. 143 Bibliografia Complementar: FAVERO, L. L. et all. Lingüística Textual: texto e Leitura. São Paulo: PUC, 1985. FRANCHI, E. A Redação na Escola. São Paulo: Martins Fontes, 1984. FAVERO, L. L. et all. Lingüística Textual, Introdução. São Paulo: Cortez, 1994. GERALDI, W. J. O Texto na Sala de Aula. Leitura e Produção. Cascavel: Vargas, 2004. KASPARY, A. O Português das Comunicações Administrativas: Redação Oficial: Normas e Modelos. Porto Alegre, 1988. 144 2º Semestre 145 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 10-404 Geometria Descritiva II Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa Superfícies topográficas. Representação. Seções planas. Intersecção com retas. Aplicações técnicas. Curvas em geral: Elementos geométricos. Circunferência. Hélices: Conceito, propriedades. Superfícies geométricas Objetivo Capacitar o aluno a interpretar e representar graficamente os entes geométricos fundamentais no sistema de projeção Exercitar a capacidade do desenvolvimento do raciocínio espacial. Conteúdo Programático 1 Generalidades 2 Superfícies topográficas 3 Representação 4 Telhados 5 Vistas de objetos geométricos (visão espacial) 6 Seções Planas 7 Intercessão com retas 8 Aplicações técnicas 9 Curvas em geral 9.1 Elementos geométricos 10 Circunferências 11 Hélices 11.1 Conceitos 146 11.2 Propriedades 12 Superfícies geométricas Metodologia: Aulas expositivas que focalizam a conceituação, interpretação e aplicação dos principais resultados. Aulas práticas envolvendo exercícios propostos em aula. Realização de exercícios demonstrativos de casos gerais e particulares, seguidos de exercícios à serem desenvolvidos pelo aluno, individualmente, em aula extraclasse, e de trabalhos gráficos volumétricos; Avaliação: Serão realizadas provas cumulativas e trabalhos individuais de caráter avaliativo. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: CARVALHO, Paulo Cezar Pinto. Introdução a geometria espacial. 3.ed. Rio de Janeiro: SBPM, 1999. KALLEF, Ana Maria M. R. Vendo e entendendo poliedros: do desenho ao cálculo do volume através de quebra-cabeças geométricos e outros materiais concretos. Niterói: EdUFF, 1998. RODRIGUES, Alvaro J. Geometria descritiva: operações fundamentais e poliedros. Ed. Ao Livro Técnico, 1998. Bibliografia Complementar: BORGES, Gladys Cabral; BARRETO, Deli Garcia; MARTINS, Enio Zago. 5 ed. Geometria Descritiva. Porto Alegre: Sagra- DC Luzzato, 1993. CALFA, Humberto Giovanni; Noções de geometria descritiva. Rio de Janeiro: Biblioteca do exército, 1996. WAGNER, Eduardo. Construções geométricas. 2 ed. Rio de Janeiro: SBPM, 1998. 147 RODRIGO, Álvaro José. Geometria descritiva, operações fundamentais e poliedros. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1980. MONTENEGRO, Gildo. Geometria e desenho geométrico. Edgar Blücher. 148 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 683 Introdução e Pesquisa ao Projeto de Arquitetura Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Componentes do espaço arquitetônico, relação de edifício com o entorno. Estudo de diferentes linguagens para concepção e construção do espaço arquitetônico. Formação de repertório que possibilite manipulações formais e composições no plano e no volume. Exercícios de projeto em nível de estudos preliminares. Objetivos - Conhecer, identificar, comparar e inter-relacionar os aspectos básicos que envolvem o processo de produção do edifício e a cidade - Perceber, identificar e proceder a correta apropriação dos elementos que coincidem a organização do espaço habitado. - Levantar, analisar e diagnosticar o espaço interno habitacional - Analisar e diagnosticar as inter-relações entre os diferentes compartimentos da habitação. - Levantar, analisar e diagnosticar a inter-relação entre o espaço interno e o espaço externo imediato. - Propor alternativas de reorganização do espaço analisado. Conteúdos Programáticos Unidade 1 – A arquitetura como fenômeno artístico, social e cultural 1.1 – Arquitetura: conceitos e objetivos 1.2 – Arquitetura e cultura 1.3 – Arquitetura e construção 1.4 – Arquitetura e sociedade 1.5 – Arquitetura e história 149 1.6 – Perfil do profissional arquiteto Unidade 2 – Leitura dos edifícios da cidade 2.1 – Iniciação ao conhecimento e compreensão do espaço urbano do edifício 2.2 – Estudo do espaço e do volume arquitetônico 2.3 – Classificação de leitura e percepção da cidade Unidade 3 – Introdução a metodologia do projeto arquitetônico 3.1 – O projeto arquitetônico 3.2 – Etapas do projeto arquitetônico Unidade 4 – Estudo analítico do espaço da habitação 4.1 – Levantamentos 4.1.1 – Do lote 4.1.2 – Dos compartimentos 4.1.3 – Do mobiliário 4.1.4 – Dos equipamentos 4.1.5 – Dos materiais 4.1.6 – Das técnicas construtivas 4.2 – Análise ambiental 4.2.1 – Insolação 4.2.2 – Iluminação 4.2.3 – Ventilação 4.2.4 – Temperatura 4.3 – Análise espacial 4.3.1 – Forma 4.3.2 - Dimensão 4.4 – Análise funcional 4.4.1 – Circulação 4.4.2 – Funcionalidade 4.4.3 – Zoneamento de funções Unidade 5 – Estudo analítico do contexto da habitação 5.1 – Levantamentos 150 5.1.1 – Paisagem natural 5.1.2 – Paisagem construída 5.1.3 – Equipamento e mobiliário urbano 5.2 – Análise ambiental 5.2.1 – Isolação 5.2.2 – Ventilação 5.2.3 - Temperatura 5.3 – Análise formal 5.3.1 – Volumetria 5.3.2 – Luz e sombra 5.3.3 – Cor e textura 5.4 - Acessibilidade Metodologia As atividades serão basicamente desenvolvidas em ateliê, através de aulas teóricas e orientação durante a elaboração dos exercícios. A ênfase desta disciplina será o trabalho de ateliê. Os exercícios propostos deverão, se possível, serem elaborados durante o período de aula, de forma a propiciar ao aluno a orientação e discussão das análises dos elementos identificados como condicionantes do espaço habitado Avaliação A parte teórica será avaliada através de uma prova realizada a partir da leitura dos textos apresentados em aula. Também através de processos formativos, pois trata-se de um processo contínuo e cumulativo através do acompanhamento do desenvolvimento, participação e interesse do aluno no decorrer do semestre, sendo entregue cada etapa dos trabalhos, observando a pontualidade, representando aevolução do mesmo, culminando com a entrega no final do semestre, permitindo avaliar toda a evolução do aprendizado e o resultado alcançado pelo aluno. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. 151 Bibliografia Básica: SILVA, Elvan. Uma introdução ao projeto arquitetônico. Ed. UFRGS, 1998. FLÓRIO, Wilson. Projeto Residencial moderno e contemporâneo – Análise gráfica dos princícpios de forma, ordem e espaço – Vol1 Ed. Mackpesquisa, 2004 GOROVITZ, Matheus. Riscos do Projeto: Contribuição à análise do juízo estético na Arquitetura. São Paulo: Stúdio Nobel, Brasília: UNB, 1993. Bibliografia Complementar: NEUFERT, Ernst. Arte de projetar: em arquitetura. Barcelona: Gustavo Gilli,2000. SILVA, Elvan. Idéia, matéria e forma. Uma definição de arquitetura. POA: Ed. Universidade/UFRGS, 1994. MONTENEGRO, Gildo A. A invenção do projeto. SP: Edgar Blücher, 1987. ARQUITETURA: PESQUISA & PROJETO. São Paulo: Proeditores, Rio de Janeiro: FAU UFRJ, 1998. JANTZEN, Sylvio Arnoldo Dick. Exercícios de projeto: pequeno caderno de orientação para a prática de atelier (método crítico e estudo de tipologias). Pelotas: FAURB, 1999. 152 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60– 126 - Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Estudo da arquitetura e da cidade no contexto geral das artes na Antigüidade Clássica e Idade Média. Estudo da forma, da estrutura, dos materiais, das técnicas construtivas e do espaço arquitetônico. Análise da produção arquitetônica e urbanística como reflexo do modo de vida das civilizações anterior à Idade Moderna. Objetivo Reflexão do estudo de história a fim de descobrir que apenas quando se reconhece o passado no presente é que a história representa seu papel profícuo, o de embasar o pensamento e a ação humana na contemporaneidade. Conteúdos Programáticos Unidade 1 – Patrimônio ambiental Urbano 1.1 – Cultura e arquitetura – definições e interrelações 1.2 – A arquitetura como fenômeno cultural 1.3 – A gênese cultural da arquitetura 1.4 – A arquitetura e cultura vernácula: o popular, o primitivo, a subhabitação e o kitsch 1.5 – Arquitetura Erudita e Cultura artística superior Unidade 2 – A antiguidade ocidental 2.1 – A arquitetura e as cidades gregas 2.2 – A arquitetura etrusca 2.3 – A arquitetura e as cidades romanas 2.4 – A arquitetura paleocristã 2.5 – A arquitetura bizantina 153 Unidade 3 – O mundo medieval 3.1 – A arquitetura e as cidades islâmicas 3.2 – Primórdios da Europa medieval: arquitetura carolíngea e otoniana 3.3 – A arquitetura romântica no norte e no sul 3.4 – A arquitetura gótica Metodologia Aulas expositivas através de uma seqüência de introdução teórica, ilustração representativa dos conteúdos abordados e simultânea abertura para questionamentos. Avaliação Será composta de provas dissertativas e trabalhos práticos sobre os temas abordados na disciplina.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: COLE, Emily. História Ilustrada da Arquitetura. Editora Publifolha, 2012. ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte como História da Cidade. Editora Martins. Edição 2005. BATISTA NETO, Jonatas. História da Baixa Idade Média 1066 a 1453.Editora Universitária, 2004. Bibliografia Complementar: GRANT, Michel. Historiadores de Grécia y Roma. Editora Alianza, 2003. SUMMERSON, John. A linguagem clássica da arquitetura. SP: Martins Fontes, 1999. ARQUITETURA: HISTÓRIA, TEORIA E CULTURA. São Leopoldo: UNISINOS, 2001. ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. SP: Martins Fontes, 1998. PEVSNER, Nikolaus. Panorama da Arquitetura Ocidental. Editora WMF Martins Fontes, 2002. 154 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 686 - Expressão Gráfica II Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Conhecimento de técnicas de representação do objeto, de cunho grafo-instrumentais. Croquis de representação das etapas de estudos preliminares e anteprojeto (arquitetônico/urbano/paisagístico). Leitura e expressão gráfica da solução construtiva do objeto arquitetônico e seu entorno. Objetivo Desenvolver a capacidade de expressão através de uma análise da correta forma de representação de um projeto arquitetônico e seus complementos. Conteúdos Programáticos Representação de espaços internos e externos através de processos perspectivos. Aplicação dos meios de expressão e representação de projetos de arquitetura, abordando conhecimentos de diferentes linguagens gráficas e seu papel no processo projetual do exercício profissional em nível de estudo preliminar. Metodologia Desenho a mão livre de elementos de projeto arquitetônico e paisagismo executados em aula e extra-classe. Assessoramentos individuais e em grupo, com a utilização de materiais, tais como: quadro de giz, projetor de slides, retroprojetores e vídeos. Técnicas de utilização da fotografia na representação gráfica na arquitetura, utilizando os processos desenvolvidos. Avaliação 155 Trabalhos e exercícios avaliativos das diversas etapas e técnicas desenvolvidas na disciplina.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: CHING, Francis D.K. Representação gráfica em arquitetura. DOYLE, Michael E. Color drawing: design drawing skills and techniques for architects, Landscape architects, and interior designers. CHING, F.D.K. Dicionário Visual de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Bibliografia Complementar: CHING, Francis D.K. Representação Gráfica para desenho e projeto. Ed. GG. Barcelona: 2001 CHAVES, Dario. Manual Prático de Desenho – Nova Edição Ilustrada. Editora: Tipo Editora. TILLEY, Alvin R. As Medidas do Homem e da Mulher. – Fatores Humanos. EDWARDS, B. Desenhando com o lado direito do cérebro. Ricardo Silveira (trad.). Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. HALLAWELL, Philip. A mão livre:a linguagem do desenho. volume 1 e 2; Ed. Melhoramentos.São Paulo, 2004 156 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 72– 378 - Metodologia da Pesquisa Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Sentido e perspectiva do ensino universitário. O método científico e a prática da pesquisa. Função social da pesquisa. Tipos e características da pesquisa. Instrumentalização metodológica. Projeto de pesquisa. Relatório de pesquisa. A pesquisa como ato cotidiano. Objetivos Incentivar e orientar na adoção de um comportamento científico na busca do conhecimento, levantando e formulando problemas, coletando dados para responder aos questionamentos, analisando e interpretando os dados e comunicando os resultados. Conteúdos Programáticos 1. A UNIVERSIDADE E A PESQUISA 1.1 Relação universidade e pesquisa 1.2 A função social da pesquisa 1.3 Educação, pesquisa, ciência, tecnologia 1.4 A metodologia científica e a universidade 2. O CONHECIMENTO 2.1 A natureza 2.2 Tipos e níveis 2.3 Processo histórico de produção e transmissão. 2.4 O papel da leitura e da escrita na apreensão e comunicação do conhecimento 3. A PESQUISA CIENTÍFICA 157 3.1 A caracterização 3.2 Tipologia: classificação da pesquisa quanto à sua natureza, fins e objeto. 3.3 Planejamento, execução e comunicação dos resultados de uma pesquisa. 4. RELATÓRIO DE PESQUISA 4.1 Estrutura 4.2 Redação 4.3 Apresentação Metodologia Os métodos utilizados são aulas expositivas e dialogadas, seminários, estudo dirigido, fichamentos e produção textual. Avaliação A avaliação dos alunos levará em conta todo o processo, que incorpora a avaliação de atitudes dos alunos em relação à aprendizagem, a pontualidade no cumprimento das datas de entrega dos trabalhos, a participação em sala de aula e pela prática investigativa assumida. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: CERVO, A.L. e BERVIAN, P.A. Metodologia Científica. São Paulo: Macgraw-Hill, 1996. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. Editora Atlas, 4 edição. São Paulo, 2002, 175p. PADUA, E. M.M. Metodologia da pesquisa: Abordagem teórico-prática. Editora Papirus, 10 edição. São Paulo, 2004, 124p. Bibliografia Complementar: BARROS, A.J.P. de e LEHEPELD, N.A. de. Projeto de Pesquisa, 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1990. 158 CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. Editora Cortez, 5 edição. São Paulo, 2001. DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. Editora Atlas. São Paulo, 2000, 215p. LUCKESI, C.; BARRETO, E.; COSMA, J; et al. Fazer Universidade: Uma proposta Metodológica. Editora Cortez, 10 edição. São Paulo, 1998, 232p. VASCONCELOS, E.M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: Epistemologia e metodologia operativa. Editora Vozes. Petrópolis, RJ, 2002, 343p. 159 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 684 - Maquetes – Modelos Técnicos Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Valorização do uso da maquete como meio para simular o espaço arquitetônico, aprender as técnicas construtivas, aprender as técnicas estruturais, desenvolver a relação plano-espaço e expressar e representar o projeto arquitetônico. Objetivos Conhecer e aplicar técnicas de construção de modelos tridimensionais com a utilização de materiais de fácil acesso, assim como aprender o manuseio destes materiais e as ferramentas utilizadas para este tipo de trabalho e com isso desenvolver as habilidades manuais de cada um. Conteúdos Programáticos I – Aspectos conceituais 1.1 – Conceituação de maquete 1.2 – Materiais utilizados em maquetes 1.3 – Volumetria 1.4 – Adequação de escalas/grau de detalhamento II – Trabalhos Práticos 2.1 – Pesquisa e manuseio de materiais utilizados na confecção de maquetes Metodologia A disciplina será basicamente prática através da confecção de maquetes com diversos tipos de materiais e técnicas. 160 Avaliação A avaliação será feita através de trabalhos práticos com base nos objetivos da disciplina, cada etapa terá critérios de avaliação próprios. O interesse e a participação serão avaliados, sendo observada a assiduidade e o atendimento aos prazos de entrega dos trabalhos.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: KNOLL, Wolfgang; HECHINGER, Martin. Maquetes arquitetônicas . São Paulo, SP: Martins Fontes, 2003. CONSALEZ, Lorenzo. Maquetes: La representación del espacio en el projecto arquitectónico. 2.ed. México: GG, 2002. MILLS, Cris B. Projetando com maquetes: um guia para a construção e o uso de maquetes como ferramenta de projeto. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. Bibliografia Complementar: IAN, Noble. Maquetes Inusuales. Ed. Index Book, 2005. PENTEADO, José de Arruda. Curso de Desenho, São Paulo. Cia Ed. Nacional, 1973. NEUFERT, Ernst. Casa, Jardim: projetar com conhecimento, construir corretamente. Barcelona: Gustavo Gili, 1999. LORENZO, Consales. Maquetes. Ed. GG, NACCA, Regina Mazzocato. Maquete & miniaturasSão Paulo, SP: Giz, 2009. 161 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 685 - Perspectivas e Sombras Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Estudo da perspectiva paralela, axonométrica, Introdução ao sistema de projeção cônico; Método dos pontos de distância; Perspectiva central; Método dos pontos medidores; Perspectiva oblíqua e perspectiva aérea bem como suas Convenções. Sombra própria e projetada. Aplicação no voltada para campo profissional da arquitetura e urbanismo. Objetivos Representar, sobre uma superfície que só tem duas dimensões (altura e largura), objetos que na realidade possuem três dimensões (altura, largura e profundidade) e representá-los nos seus diferentes planos, de modo que dêem a ilusão exata da realidade. Conteúdos Programáticos I - Prespectiva – Projeção - Conceito - Elementos - Projeção cônica e projeção cilíndrica II – Perspectivas - Conceito - Classificação III - Métodos; - Perspectivas Cilíndricas Paralelas: - Perspectivas cavaleiras - Perspectiva Axonométrica 162 - Perspectiva Cônica Linear - Conceito, elementos, leis da perspectiva - Método das visuais e dominantes - Método das três escalas -Perspectivas de interiores: Método das 3 escalas - Conceito, elementos, ler da perspectiva - Método IV – Sombras - Teoria das sombras - Classificação - Convenções universais - Sombra do ponto - Sombra da reta, - sombra das figuras planas - Sombra dos sólidos - Sombra em perspectiva - Sol do lado do observador, através do observador, - So à frente do observador. Metodologia Aulas expositivas e ilustradas Avaliação Trabalhos práticos dentro de cada unidade desenvolvida.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: METZGER, Phil. A perspectiva sem dificuldades. S.I. Evergreen, 1997. MONTENEGRO, Gildo A. Perspectiva dos profissionais. SCHAARWATCHER, Georg. Perspectiva para Arquitetos. Ed. GG, 2007. 163 Bibliografia Complementar: WHITE, Gwen. Editora Presença. Perspectiva para Artistas, arquitetos e desenhistas. Editora Presença DOMINGUEZ, Fernando. Curso de Croquis y Perspectivas. Editora Nobuko,2003. PARRAMON, Jose M. Como desenhar em perspectiva. Ed. Parramon Ediciones. S.A. DOYLE, Michael E. Color drawing: design drawing skills and techniques for architects, Landscape architects, and interior designers. QUAINTENNE, Esteban. Tratado Metódico de Perspectiva. 2ª Edicion Corregida. Talleres Graficos Porter Hnos. EUA. 164 3º Semestre 165 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 38 – 131 - Topografia I Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Introdução ao estudo da topografia, instrumentos topográficos, medidas lineares e angulares, planimetria, altiplanimetria, estudos dos erros, noções de topologia. Objetivos -Utilizar adequadamente instrumentos topográficos e resolver problemas de levantamento, cálculo e desenho nos campos da planimetria e altimetria -Confeccionar e interpretar plantas topográficas -Resolver problemas de área, superfícies e volumes de terras (terraplanagem), enfim, dominar a planimetria com a finalidade de projetar e construir sobre a superfície topográfica Conteúdos Programáticos 1- Introdução ao estudo da topografia. 1.1- Conceito, objetivo, importância e divisão. 2- Instrumentos Topográficos. 2.1- Instrumentos de medida direta. 2.2- Instrumentos de medidas indiretas e angulares. 2.3- Instrumentos de nivelamento. 3- Medidas lineares e angulares. 3.1- Medidas de distância direta e indireta: noções. 3.2- Medidas angulares no plano horizontal. 3.3- Medidas angulares dos ângulos zenitais e nadirais em ângulos de inclinação vertical. 4- Planimetria. 166 4.1- Métodos de levantamentos planimétricos. 4.2- Métodos de avaliação de áreas. 4.3- Representação gráfica. 5- Altiplanimetria. 5.1- Métodos de nivelamento. 5.1.1- Geométrico. 5.1.2- Trigonométrico. 5.1.3- Barométrico. 5.1.4- Taqueométrico. 6- Estudos dos erros. 6.1- Classificação. 6.2- Métodos de correção. 6.3- Critérios de rejeição. 7- Noções de topologia. 7.1- Nomenclatura dos acidentes geográficos. 7.2- Descrição do modelo topográfico. 7.3- Interpretação de planos e mapas. Metodologia Aulas teóricas convencionais no quadro negro e retroprojetor e aulas práticas de campo e laboratório utilizando instrumentos topográficos. Avaliação Provas teóricas e provas de trabalhos práticos.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: LOCH, Carlos; CORDINI, Jucilei. Topografia contemporânea: planimetria. 3ª Edição – Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2007. COMASTRI, J. A.; TULER, José Cláudio. Altimetria. Viçosa, 3ªed. Viçosa, UFV, 1993. 167 ERBA, D. A.; THUM, A. B.; SILVA. C. A. U. et all. Topografia para Estudantes de Arquitetura, Engenharia e Geologia. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2009. Bibliografia Complementar: PINTO, Luiz Edmundo Kruschewski. Curso de Topografia. 1988. COMASTRI, J. A. Topografia: planimetria. 2ªed. Viçosa, UFV, 1992. COMASTRI, J. A.; GRIPP, J. JR. Topografia Aplicada. 19 ed. Viçosa: UFV, 1990. ESPARTEL, Lélis. Curso de Topografia. Editora Globo - Porto Alegre. BORGES, A de C. Topografia- Aplicada à Engenharia Civil. Vol. 1 e 2. São Paulo: Edgard Blucher, 1992. 168 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 687 - Projeto de Arquitetura I – A Carga Horária: 90 h/a práticas Nº de Créditos: 06 Ementa Prática do projeto como resposta a situação arquitetônica simples pré-determinada, com acentuado compromisso com os espaços livres e edificado no contexto da vizinhança. Estudo da organização de espaços residenciais na sua totalidade, considerando os aspectos ambientais, tecnológicos, funcionais e estéticos. Objetivos - Discutir as definições e conceitos relacionados com o planejamento de espaços residenciais, fazendo com que o aluno desenvolva conceitos próprios. - Exercitar criticamente o processo metodológico de projetar os espaços residenciais baseando-se nas obras de arquitetos consagrados previamente definidos em sala de aula - Reconhecer e analisar os aspectos funcionais da edificação a ser projetada para a elaboração de programa de necessidades e pré-dimensionamento das áreas e espaços físicos. - Proporcionar ao aluno o domínio da linguagem arquitetônica em relação à temática em questão, às técnicas construtivas e aos condicionantes legais. Conteúdos Programáticos Unidade 1 – Aspectos Conceituais 1.1 – Estudo do tema 1.2 – Usuários 1.3 Características funcionais 1.4 Programas de necessidades 169 Unidade 2 – Condicionantes 2.1 – Físico-ambientais 2.2 – Culturais 2.3 – Econômicos 2.4 – Legais 2.5 – Técnicos Construtivos Unidade 3 – Proposta 3.1 – Pré-dimensionamento 3.2 – Organograma funcional 3.3 – Zoneamento 3.4 – Partido Geral 3.5 – Estudos Preliminares 3.6 – Ante-projeto Unidade 4 – Instalações e equipamentos 4.1 – Identificação dos pontos de utilização 4.1.1 – Hidro-sanitários 4.1.2 - Elétricos Metodologia Aulas teóricas expositiva-dialogada, seminários, visitas didáticas, oficinas de projeto e representação gráfica. Avaliação Formativa, pois trata-se de um processo contínuo e cumulativo através do acompanhamento do desenvolvimento, participação e interesse do aluno no decorrer do semestre, sendo entregue cada etapa dos trabalhos, observado a pontualidade, responsabilidade e evolução do mesmo, culminando com a entrega no final do semestre, permitindo avaliar toda a evolução do aprendizado e o resultado alcançado pelo aluno. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do 170 acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: CORNOLDY, Adriano. La arquitectura de la vivienda unifamiliar: Manual del espacio domestico. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1999. SCHENEIDER,Friederike. Atlas de Plantas – Viviendas. GG, AS. Barcelona, 2000 CAMBI, Enrico. Viviendas em bloques aislados. México Ediciones Gustavo Gili, 1992. Bibliografia Complementar: CHING, Francis D. K. Arquitetura, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes, 1998. NEUFERT, Ernst. Arte de projetar: em arquitetura. Barcelona: Gustavo Gilli,2000. SILVA, Elvan. Uma introdução ao projeto arquitetônico. POA: Ed. Universidade. UFRGS, 1991. BRANDÃO, Ludmila de Lima. A casa subjetiva. São Paulo: Perspectiva; Cuiabá: Secretaria de Estado do Mato Grosso, 2002. COSTA, Ennio Cruz da. Arquitetura Ecológica: Condicionamento térmico natural. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. 171 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60– 127 - Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo II Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Estudo da arquitetura e da cidade no contexto geral das artes desde o renascimento até o limiar do século XX, abordando o ecletismo, os historicismos e as primeiras tendências modernas. Estudo da forma, da estrutura, dos materiais, das técnicas construtivas e do espaço arquitetônico. Análise da produção arquitetônica e urbanística como reflexo do modo de vida das civilizações nos primeiros séculos da Idade Moderna. Objetivos Reflexão do estudo de história a fim de descobrir que apenas quando se reconhece o passado no presente é que a história representa seu papel profícuo, o de embasar o pensamento e a ação humana na contemporaneidade. Conteúdos Programáticos Unidade I – O sistema renascentista-Barroco 1.1- Quatrocento italiano e o renascimento da cultura clássica romana 1.2- Cinquento italiano 1.3- Arquitetura eclesiástica renascentista 1.4- Arquitetura residencial renascentista: pallazi e ville italiana 1.5- Barroco italiano 1.6- O barroco na França e Inglaterra Unidade II – A pluralidade dos caminhos 2.1 – Arquitetura neoclássica 2.2 – Arquitetura romântica 2.3 – A obra dos arquitetos revolucionários franceses: boulée e Ledoux 2.4 – Historicismo e ecletismo no século XIX 2.5 – O Art Nouveau e a Arquitetura dos Engenheiros 172 Metodologia Aulas expositivas através de uma seqüência de introdução teórica, ilustração representativa dos conteúdos abordados e simultânea abertura para questionamentos. Avaliação Será composta de provas dissertativas e trabalhos práticos sobre os temas abordados na disciplina.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. SP: Martins Fontes, 1997. MUNFORD, Lewis. A cidade na história: suas origens transformações e perspectivas. SP: Martins Fontes, 1998. HEYDENREICH, Ludwig H.. Arquitetura na Itália: 1400-1500. São Paulo: Cosac & Naif. Edições, 1998. Bibliografia Complementar: LOTZ, Wolfgang. Arquitetura na Itália 1500-1600. SP: Cosac&Naify, 1998. BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. SP: Martins Fontes, 1992. ARGAN, Giulio Carlo. Clássicos e anticlássicos: O renascimento de Brunelleschi a Bruegel. SP: Cia das Letras, 1999. DOCZI, György. O poder dos limites: harmonias e proporções na natureza, arte e arquitetura. São Paulo: Mercuryo, 1990. MÜLLER, Werner. Atlas de Arquitetura. Madrid: Alianza Editorial, 1997. v.2. 173 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 689- Computação Gráfica I Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Conceitos básicos em Computação Gráfica e sua aplicação em CAD (computer Aided Design). Metodologia de desenvolvimento de projetos em sistemas assistidos por computador Objetivos Demonstrar através dos recursos proporcionados pela computação gráfica o caráter interdisciplinar dos recursos avançados da computação gráfica, através da apresentação bidimensional dos elementos arquitetônicos. Conteúdos Programáticos - Introdução - Criação de objetos - Modificação de objetos - Manipulação dos arquivos - Controlando a visualização - Comandos e ferramentas - Edição de desenhos - Camadas - Dimensionamento e pesquisa - Perspectiva - Imprimindo o desenho Metodologia Aulas expositivas e práticas no laboratório com os computadores. 174 Avaliação Os alunos serão avaliados na forma de trabalhos práticos individuais ou em duplas, desenvolvidos em sala de aula, além de dois exercícios avaliativos.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: DA SILVEIRA, Samuel João. Aprendendo Autocad 2011: Simples e Rápido. 2011. Editora Visual Books. 2011. GARCIA, José. Autocad 2011 & Autocad LT 2011: Curso Completo. Ed. FCA. GARCIA, José. Autocad 2012 & Autocad LT 2012: Curso Completo. Ed. FCA. Bibliografia Complementar: OMURA, George; CALLORI, B. Robert. Autocad 2000: Guia de referência. São Paulo: Makron BOOKS, 2000. XI. MALHEIROS, Paulo. Autocad 2000: para projetos de arquitetura e engenharia. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2000. XI. MATSUMOTO, Élia Yathie. AutoCAD 2005 - Guia Prático 2D & 3D. São Paulo: Editora Érica, 2007. OLIVEIRA, Adriano de; LIMA, Cláudia Campos Alves de; SANZI, Gianpietro; ESTEVES, Gilson Antonio Costa. Apresentação de projetos para arquitetos e designers: Autocad 2000. Arqui_3D v.2000, Photoshop 5.5. São Paulo: Érica, 2001. BALDAM, Roquemar; COSTA, Lourenço. Autocad 2008: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2008. 175 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 688- Conforto Ambiental I –Térmico Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Estudo da climatologia aplicada à arquitetura e ao urbanismo. Condicionamento térmico natural e artificial dos ambientes. Integração do sistema de condicionamento térmico natural e artificial nas edificações. Conservação e economia de energia. Objetivos Objetivo Geral: oferecer ferramentas para o projeto de espaços visando o Conforto Térmico. Objetivos Específicos: desenvolver a capacidade de analisar criticamente, conceituar e adequar os espaços e elementos arquitetônicos, bem como especificar corretamente osmateriais para o Conforto Térmico. Conteúdos Programáticos 1- Introdução ao Conforto térmico 2- Conforto térmico e as variáveis humanas 3- Clima e adequação da arquitetura 4- A bioclimatologia aplicada à arquitetura e estratégias para o projeto 5- Controle da radiação solar: geometria solar e dispositivos de proteção solar 6- Fenômenos de trocas térmicas aplicados a Construção Civil: fechamentos opacos e transparentes 7- Comportamento térmico da construção: características dos materiais 8- Umidade do ar e Ventilação 9- Sustentabilidade: Eficiência Energética Metodologia Aulas teórico-expositivas, utilizando recursos como datashow, giz e quadro negro. Aulas dialogadas através de resolução de exercícios, leitura de artigos, 176 seminários e estudos de caso. E aulas práticas no laboratório de conforto com a utilização do Heliodon. Avaliação A avaliação será feita através de Prova e trabalhos. Será feita uma prova teórica no decorrer do semestre, trabalhos como seminários e leituras de textos e um trabalho final onde o aluno deverá fazer um projeto de uma residência bioclimática, preferencialmente propor a interdisciplinaridade com a disciplina de projeto de arquitetura I, considerando os assuntos vistos em sala de aula. A nota final será a média das três avaliações. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: LAMBERTS. Eficiência energética na arquitetura. São Paulo: PW, 1997. FROTA, Anésia Barros. Manual de Conforto Térmico. 6ª ed. São Paulo, Studio Nobel,2003. COSTA, Enio Cruz. Arquitetura Ecológica – condicionamento térmico natural. São Paulo, Edgard Blücher, 1982. Bibliografia Complementar: OLGARY, Victor. Arquitetura y clima. Barcelona, GG, 1998. BEZERRA, Arnaldo de Moura. Aplicações térmicas de energia solar, 2001 HALLIDAY, D. et al. Fundamentos de física vol I, II, III, IV. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. 4° ed., 1996. MASCARÓ, Juan L. Incidência das variáveis projetivas e de construção no consumo energético dos edifícios. Porto Alegre, Sagra – DC Luzzatto Editores, 1992. ROMERO, Marta Adriana Bustos. Princípios Bioclimáticos para o Desenho Urbano. São Paulo, Projeto Editores Associados, 1988. 177 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30– 419 - Instalações Hidrossanitárias Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Instalações prediais de água fria. Instalações elevatórias prediais. Instalações prediais de água quente. Instalações prediais de esgoto sanitário. Instalações prediais de águas pluviais. Instalações prediais de combate a incêndio. Instalações e construção de fossas sépticas. Objetivos Transmitir conhecimentos básicos dos métodos, princípios e materiais necessários para elaboração de projetos de instalações hidrossanitárias prediais de utilização domiciliar, com economia e conforto, e sua integração com os demais projetos. Conteúdos Programáticos 1- Noções básicas gerais de hidráulica 2- Condutos sob pressão 3- A água: importância e usos 4- Sistemas hidrossanitários prediais: qualidade e patologia nos ambientes sanitários. 5- Noções preliminares dos materiais 6- Projeto: concepção e fases de elaboração 7- Instalações prediais de água fria (AF) 8- Instalações elevatórias prediais 9- Instalações prediais de água quente (AQ) 10- Instalações prediais de esgoto sanitário (ES) 11- Instalações prediais de águas pluviais (AP) 12- Instalações prediais de combate a incêndio (ACI) 13- Instalações e construção de fossas sépticas (FS) 178 14- Coordenação do projeto Metodologia As aulas serão ministradas na forma oral, compreendendo a teoria e prática (desenvolvimento do projeto ou exercício de dimensionamento). Uso de polígrafos de dimensionamento, de figuras, de teoria. Serão feitos seminários sobre normas de elaboração de projeto Será feita pesquisa em revistas contendo ambientes sanitários para uso em sala de aula Avaliação Provas e trabalhos. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e Sanitárias. BOTELHO. Manoel Henrique Campos. Instalações hidráulicas prediais. SP: Proeditores. 1999. NETO, José M de Azevedo, Manual de hidráulica. Edgar Blücher,2000. Bibliografia Complementar: PRADO, Racini T.A. GONÇALVES, Orestes, M. ILHA, Mariana S.O. AMORIN, Sirmar e outros. Execução e manutenção de sistemas hidráulicos Prediais. Ed. PINI. JOSEPH, Archibal Macintyre. Instalações Hidráulicas. 3ª edição. Rio de Janeiro: LTC- Livros técnicos e científicos,1996. CAMPOS, José Nilson B. Dimensionamento de Reservatórios: o método do diagrama triangular de regularização. Fortaleza: UFCE,1996. TELLES, Pedro C. Silva. TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS, CÁLCULO. Livro Técnico Científico Editora 9ª Edição 179 BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Instalações Hidráulicas Prediais feitas para durar. São Paulo: ProEditores, 1998. 180 4º semestre 181 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 692- Computação Gráfica II Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Demonstrar através de recursos proporcionados pela computação gráfica o caráter interdisciplinar dos recursos avançados da computação gráfica, desde a concepção volumétrica até a inserção no contexto, passando pela representação tridimensional. Objetivos Demonstrar através da computação gráfica o uso da 3ª dimensão para volumes sólidos. Conteúdos Programáticos - Familiarização com o Autocad 3D - Coordenadas em 3D - Conceitos de UCS - Comandos de visualização - Tipos de modelos em 3D do Autocad - criação de malhas - Criação de Superfície - Criação de Sólidos - Edição em 3D - Edição de Sólidos em 3D - Desenho de modelos em 3D - Ocultação de linhas de objetos selecionados - Criação de imagens sombreada - Criação de maquetes - Comandos de renderização 182 Metodologia Aulas expositivas e práticas no laboratório com os computadores Avaliação Os alunos serão avaliados na forma de participação nos trabalhos práticos individuais ou em duplas, desenvolvidos em sala de aula. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: OLIVEIRA, Adriano. Apresentação de Projetos para Arquitetos e Designers: Autocad 2001 – Arqui 3D v.2000 – Photoshop 5.5. São Paulo: Érica,2001. MATSUMOTO, Élia Yathie.AutoCAD 2005 - Guia Prático - 2D & 3D . São Paulo: Érica, 2004. OMURA, George. Autocad 14: Guia de referência. SP: Makron Books, 1999. Bibliografia Complementar: OMURA, George. Dominando o Autocad. Livros Técnicos e Científicos, 2000. MALHEIROS, Paulo. Autocad 2000: para projetos de arquitetura e engenharia. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2000. MATSUMOTO, Élia Yathie. AutoCAD 2006 - Guia Prático 2D & 3D. Editora Érica, RENYI, Arq. Roberto. Maquete Eletrônica com Autocad 2004 e 3Ds Max 5.1. Editora Érica OMURA, George. Autocad 2000: Guia passo a passo. SP: Pearson Education, 1999. 183 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 38 – 203 - Resistência dos Materiais I Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa Concreto aparente, peso próprio, unidades. Princípios da estática: tipos de viga (isso, hipo, hiper). Equilíbrio, vínculo (hipos), reação de apoio. Esforços solicitantes (momento fletor, esforço cortante e normal). Tensões e deformações. Fundamentos da Resistência dos materiais. Lei de Hooke, Lei de Hooke generalizada. Cisalhamento. Torções em peças de secções circulares, quadrada e retângulos alongados. Características geométricas das superfícies planas (centro de gravidade, momento de inércia, raio de giração, módulo de resistência). Objetivos Desenvolver capacidade analítica, de modo a solucionar uma grande variedade de problemas. Determinar as características geométricas das seções correntes, os esforços atuantes nas estruturas e determinar as tensões e deformações das estruturas. Conteúdos Programáticos I – Carga e princípios da estática Conceitos de carga Peso próprio e carga acidental Formas de absorção e transmissão de cargas Cargas concentradas e uniformemente distribuídas Transmissibilidade Ação e reação II – Vínculo Conceito 184 Tipos de vínculo Graus de liberdade Conceito de estruturas hipostática, isostáticas e hiperstática Reações de apoio III – Esforços solicitantes Métodos das seções Condição básica de equilíbrio Diagrama de esforço cortante e momento fletor IV – Geometria das Massas Centro de gravidade de figuras planas Momento estático Momento de inércia V – Tensões de deformações Solicitações fundamentais Tensões e deformação Lei de Hooke Coeficiente de Poisson Lei de Hooke generalizada VI – Cisalhamento Conceito e aplicação VII – Torção Torção em peça de seção circular Tensões e deformações Diagrama de momento de torção Metodologia Aulas expositivas e práticas Avaliação Provas escritas. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo 185 do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 18ª ed . São Paulo: Érica, 2007. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. Rio de Janeiro, LTC, 2000. BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para entender e gostar. São Paulo: Blucher, 2008. Bibliografia Complementar: SILVA, D. M. da; SOUTO, André K. Estrutura - uma abordagem arquitetônica. 4ª ed. Novo Hamburgo: UNIRITTER, 1995. PINTO, João Luiz Teixeira. Compêndio de Resistência dos Materiais. São Paulo: JAC, 2005. BEER, Ferdinand P., JR. E. Russell Johnston. Mecânica Vetorial para Engenheiros. São Paulo: Makron Books, 1994. PFEIL, Walter. Concreto Armado. Vol.3. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1989. BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto Armado eu te amo. Ed. Edgard Blucher, 2ª. Ed. 1996. 186 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60– 128 - Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Estudo da arquitetura e da cidade no contexto geral das artes desde o renascimento até o limiar do século XX até a arquitetura contemporânea, abordando as primeiras vanguardas modernas, o Movimento Moderno e seus mais destacados arquitetos e tendências pós-modernas, Estudo da forma, da estrutura, dos materiais, das técnicas construtivas e do espaço arquitetônico. Análise da produção arquitetônica e urbanística como reflexos do modo de vida das civilizações nos dois últimos séculos da Idade Moderna. Objetivos Reflexão do estudo de história a fim de descobrir que apenas quando se reconhece o passado no presente é que a história representa seu papel profícuo, o de embasar o pensamento e a ação humana na contemporaneidade. Conteúdos Programáticos Unidade I – O Movimento Moderno – Século XX 1.1 - Panorama da Arquitetura precedente e arquitetos precursores – Adolf Loos e Auguste Perret 1.2 – O período entre-guerras (1919-1939) e a formação do Movimento Moderno 1.3 – As vanguardas modernistas: expressionismo, futurismo, neoplasticismo, construtivismo, etc. 1.4 – Racionalismo, Funcionalismo e Organicismo: a obra dos grandes mestres do período – Le Corbusier, Walter Gropius, Mies der Rohe e Frank Liyd Wright. 1.5 – A difusão do Movimento Moderno – O Estilo Internacional. 1.6 – Teoria e projeto da Cidade Funcional 187 Unidade II – A Arquitetura do Pós-Guerra 2.1 – A obra de Le Corbusier, Frank Lloyd Wright e Alvar Aalto no pós-guerra europeu. 2.2 – A contribuição de Mies Van Der Rohe e de Walter Gropius nos Estados Unidos da América. 2.3 – A obra das novas gerações de arquitetos (Buckminster Fuller, Marcel Breuer, Louis Kahn, etc.) 2.4 – As propostas renovadoras do Pós-Guerra – TEAM X, ARGHIGRAM, Metabolismo Japonês Unidade III – O Pós-Modernismo – Séculos XX e XXI 3.1 – O Pós-modernismo: a dissolução conceitual do Movimento Moderno e pressupostos ideológicos da nova arquitetura. 3.2 – O populismo norte-americano e seus principais agentes: a obra de Robert Venturi 3.3 – O Neo-racionalismo italiano e seus principais agentes: a obra de Aldo Rossi. 3.4 – Five Architects e as pesquisas formais neovanguardistas 3.5 – A arquitetura produtivista ou High Tech 3.6 – O desconstrutivismo: a obra de Peter Eisenman 3.7 – O Regionalismo crítico 3.8 – As tendências contemporâneas Metodologia Aulas expositivas através de uma seqüência de introdução teórica, ilustração representativa dos conteúdos abordados e simultânea abertura para questionamentos. Avaliação Será composta de provas dissertativas e trabalhos práticos sobre os temas abordados na disciplina.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. Lisboa: Cosmo. 1998. 188 VENTURI, Robert. Complexidade e contradição em arquitetura. SP: Martins Fontes, 1995. CASTRO NETO, Jayme Spindola. Edifícios de Alta Tecnologia. São Paulo: Carthago e Forte, 1994. Bibliografia Complementar: FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. SP: Martins Fontes, 2000. MONTAGNER, Joseph Maria. Depois do Movimento Moderno. Barcelona: GG, 2001. PEVSNER, Nikolaus. Panorama da arquitetura ocidental. SP: Martins Fontes, 2002. BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Perspectiva, 1998. COLIN, Silvio. Pós-modernismo: repensando a arquitetura. Rio de Janeiro: UAPÊ, 2004. 189 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 690 - Projeto de Arquitetura II – A Carga Horária: 90 h/a práticas Nº de Créditos: 06 Ementa Prática do projeto como resposta a situação arquitetônica mais complexa pré- determinada. Projeto de estrutura habitacional comunitária, considerando a relação com a unidade de vizinhança e seus equipamentos, espaços públicos e privados levando em consideração a mobilidade urbana e acessibilidade. Objetivos Atingir o ponto em que os alunos desenvolvam um raciocínio projetual que parta do entendimento que a arquitetura deve responder aos condicionantes físicos e as aspirações humanas em um tempo e um espaço. Conteúdos Programáticos Unidade 1 – Aspectos Conceituais 1.5 – Estudo do tema 1.6 – Usuários 1.7 Características funcionais 1.8 Programas de necessidades Unidade 2 – Condicionantes 2.1 – Físico-ambientais 2.2 – Culturais 2.3 – Econômicos 2.4 – Legais 2.5 – Técnicos Construtivos 190 Unidade 3 – Proposta 3.1 – Pré-dimensionamento 3.2 – Organograma funcional 3.3 – Zoneamento 3.4 – Partido Geral 3.5 – Estudos Preliminares 3.6 – Ante-projeto Unidade 4 – Instalações e equipamentos 4.1 – Identificação dos pontos de utilização 4.1.1 – Hidrossanitários 4.1.2 - Elétricos Metodologia Aulas teóricas expositivas-dialogadas, seminários, visitas didáticas, oficinas de projeto e representação gráfica. Avaliação Formativa, pois trata-se de um processo contínuo e cumulativo através do acompanhamento do desenvolvimento, participação e interesse do aluno no decorrer do semestre, sendo entregue cada etapa dos trabalhos, observado a pontualidade, responsabilidade e evolução do mesmo, culminando com a entrega no final do semestre, permitindo avaliar toda a evolução do aprendizado e o resultado alcançado pelo aluno. Bibliografia Básica: PASSOS, Luiz Mauro do Carmo. Edifícios de Apartamento. Belo Horizonte, 1998. GAMBI, Enrico, GOBBI, Grazia, STEINER, Giovanna B. Viviendas em Bloques Aislados. México, 1992. Complejos Residenciales. Vários Autores. Ed. Monsa- Espanhol,2007. 191 Bibliografia Complementar: NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura:princípios, normas e prescrições sobre construção, instalações, distribuições e programas. SP: Gustavo Gilli.2000 NEUFERT, Ernst. Casa-apartamento-jardim. Projetar com conhecimento, construir corretamente. Ed. GG, Barcelona, 1999. GAMBI, GOBBI, Steiner, Viviendas em Blocos Alineados. GG México, 1992. VIVIENDA SOCIALES. Equipe Instituto Monsa. Ed. Monsa – Espanhol, 2006. Edifícios de Apartamentos. Vários Autores. Ed. Monsa, 2007. 192 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30– 420 - Instalações Elétricas Carga Horária: 15 h/a teóricas e 15h/a práticas Nº de Créditos: 02 Ementa Instalações elétricas prediais. Geração e distribuição de energia em baixa tensão. Dimensionamento de eletrodutos, condutores e dispositivos de manobra e proteção. Medidores. Circuito de iluminação e força. Projeto de tubulação telefônica. Tecnologia executiva de instalação elétrica. Cálculo da demanda. Objetivos Proporcionar aos alunos condições de desenvolver projetos de instalações elétricas para prédios que necessitem alimentação em baixa tensão Conteúdos Programáticos · Geração e distribuição de energia em baixa tensão · Instalações prediais em baixa tensão · Circuitos de iluminação e força · Calculo da demanda · Dimensionamento de eletrodutos · Dimensionamento de condutores · Dispositivo de manobra e proteção · Medidores · Projeto de tubulação telefônica · Tecnologia executiva de instalação elétrica Metodologia As aulas serão ministradas de forma prática, com projetos, orientando os alunos na utilização de bibliografia, tabelas e prospectos de fabricantes. Avaliação 193 Os alunos serão avaliados na forma de relatórios e projetos desenvolvidos.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: CREDER, Hélio. Instalações Elétricas.Rio de Janeiro, RJ, Editora Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2004. CAVALIN, Geraldo & CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais. São Paulo. Editora Érica Ltda, 2005. NISKIE,Júlio. MACYNTYRE, A. J. Instalações Elétricas.LTC 4ª Edição, 2000. Bibliografia Complementar: LIMA FILHO, Domingos L. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. Ed. Érica Ltda: São Paulo, 2002. FILHO, João Manuel. Instalações Elétricas Industriais. Projeto Exemplode Aplicação. 7ª Edição. Editora: LTC. NEGRISOLI, Manuel Eduardo Miranda. Instalações Elétricas: Projetos Prediais. Editora: Edgard Blücher, 2002. CAVALIN, Geraldo. Caderno de Atividades Instalações Elétricas. Editora: Érica. MOREIRA, Vinícius Araújo. Iluminação Elétrica. Ed. Edgard Blucher, 1999. 194 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 691- Conforto Ambiental II –Lumínico Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Estudo e análise do conforto lumínico: efeitos da luz sobre a saúde humana; normas técnicas, luz e calor. Luz natural. Sistemas de iluminação artificial. Efeitos sobre o conforto térmico dos ambientes. Eficiência enérgica na arquitetura e consumo de energia. Desenvolver estudos de ergonomia, aplicáveis no projeto de arquitetura e urbanismo, abordando os aspectos da percepção, dimensionamento e composição dos espaços e equipamentos das edificações e das áreas urbanas. Objetivos Objetivo geral: oferecer ferramentas para o projeto de espaços visando o conforto lumínico, ergonômico e a eficiência e economia do consumo energético das edificações. Objetivos específicos: desenvolver a capacidade de analisar criticamente, conceituar e adequar os espaços e elementos arquitetônicos, bem como especificar corretamente os materiais para o conforto lumínico e o consumo energético. Desenvolver estudos de ergonomia aplicáveis no Projeto de Arquitetura e de Urbanismo abordando os aspectos da percepção, dimensionamento e composição dos espaços e equipamentos das edificações e das áreas urbanas. Conteúdos Programáticos Conforto Visual: introdução e objetivos; fundamentos físicos da luz; resposta humana a luz; desempenho das tarefas visuais, fotometria, propriedades óticas dos materiais; iluminação natural: tipos (lateral e zenital), cálculo, controle (proteções solares); iluminação artificial: grandezas, tipos de lâmpadas e luminárias, cálculo luminotécnico; designação de cor; o uso racional da energia; condições de iluminação dos espaços: níveis de iluminação recomendáveis segundo a NBR 5413; arquitetura 195 comercial; arquitetura residencial; arquitetura industrial; arquitetura institucional. Iluminação artificial externa. Ergonomia: Conceituação e aplicações. O Trabalho muscular e as medidas do corpo humano como parâmetro para projeto. Ergonomia aplicada a arquitetura – o espaço e o dimensionamento: atividades domésticas, ensino, trabalho, comércio, etc. Portadores de Necessidades especiais: adaptações necessárias e efeito social. Metodologia Aulas teórico-expositivas, utilizando recursos como datashow, giz e quadro negro. Aulas dialogadas através de resolução de exercícios, leitura de artigos, seminários e estudos de caso. E aulas práticas no laboratório de conforto. Avaliação A avaliação será feita através de provas e trabalhos. Serão feitas provas teóricas no decorrer do semestre e um trabalho final que consta do projeto de um ambiente comercial que trabalhe com ergonomia e iluminação natural e artificial. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: COMETTA, Emílio. Energia Solar: Utilização e Empregos Práticos. Curitiba: Hemus Livraria, 2000. LAMBERTS, Roberto. Eficiência energética na arquitetura. São Paulo: PW, 1997. PANERO, Julius ZELNIC, Martin. Dimensionamento Humano para os espaços interiores. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2011. Bibliografia Complementar: FROTA, Anésio Barros. Geometria da insolação. 2004. LIDA, I. Ergonomia, projeto e produção. Ed. Edgard Blucher Ltda. MASCARÓ, Juan L. Incidência das variáveis projetivas e de construção no consumo energético dos edifícios. Porto Alegre, Sagra - DC Luzzatto Editores,1992. 196 SILVA, Mauri Luiz da. Luz, lâmpadas e iluminação. Rio de Janeiros: Editora Ciência Moderna Ltda, 2004. VIANNA, Nelson S. GONÇALVES, Joana C. S. Iluminação e arquitetura. Geros, 2004. 197 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 70 – 195 Sociologia Urbana Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa A estrutura social e suas relações com arquitetura. O desenvolvimento urbano e seu impacto na sociedade abrangendo o meio urbano e o rural. Objetivos Despertar a atenção do acadêmico, futuro arquiteto urbanista, sobre as questões que envolvem a cidade, em seus diversos aspectos, buscando traçar por meio da leitura crítica quais são os fatores e atores que interagem de modo incisivo na representatividade do coletivo urbano e como estas relações ora estabelecidas se refletem na produção e percepção do espaço construído. Conteúdos Programáticos - Relação da sociologia com a Sociologia Urbana. - Os diversos atores sociais. - Qual o papel do poder público frente as exigências sociais. - A cidade como objeto de estudo. - Diferentes olhares sobre o urbano. - O imaginário urbano. - O espaço urbano. - Direito urbanístico no Brasil. - Política urbana no Brasil. - O planejamento urbano e segregação social – práticas históricas. - A legislação urbana atual – Estatuto da cidade. - A questão da Habitação Urbana. 198 - Avaliação Pós-Ocupação. - Cidades Sustentáveis. - Comunidades Afro-brasileiras e Indígenas. Metodologia: Aulas de exposição oral e trabalho em grupo e/ou individual. Avaliação: Através da participação em aula sobre o tema proposto. Desenvolvimento de painéis temáticos abordando as questões principais e questões dissertativas sobre os textos apresentados em aula. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: CÂNDIDO, Antônio. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas cidades, 1997. NOVA, Sebastião Vila. Introdução à sociologia. SP: Atlas, 1984. MELA, Alfredo. A Sociologia das Cidades, Editorial Estampa, 1999. Bibliografia Complementar: MAGALHÃES, Sérgio. Sobre a cidade: habitação e democracia no Rio de Janeiro. SP:2002. PESAVENTO, Sandra Jatahy. O imaginário da cidade: visões literárias do urbano: Paris, Rio de Janeiro, Porto Alegre, UFRGS, 2000. FERRARA, Lucrecia D’Alessio. Olhar Periférico. 2001. LEFEBVRE, Henri. A revolução urbana. Belo Horizonte: UFMG, 1999. LEÃO, A. Carneiro. Fundamentos da Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1963. 199 5º Semestre 200 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60– 129 - Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo IV Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Estudo da arquitetura e da cidade brasileira e gaúcha desde o descobrimento, no século XVI, até a República, em finais do século XIX, incluindo a arquitetura vernacular e erudita em todas as suas tendências – a arquitetura indígena, o colonial português, o maneirismo, o barroco, o rococó, o ecletismo, os historicismos e as primeiras tendências modernas. Estudo da forma, da estrutura, dos materiais, das técnicas construtivas e do espaço arquitetônico. Análise da produção arquitetônica e urbanística como reflexos do modo de vida brasileiro e gaúcho anterior aos dois últimos séculos da idade moderna. Objetivos Reflexão do estudo de história a fim de descobrir que apenas quando se reconhece o passado no presente é que a história representa seu papel profícuo, o de embasar o pensamento e a ação humana na contemporaneidade. Conteúdos Programáticos Módulo I – Arquitetura Brasileira Unidade I – Arquitetura indígena 1.1 – Principais grupos étnicos 1.2 - Principais manifestações arquitetônicas Unidade II – A Arquitetura das Ordens Religiosas no Brasil 2.1 – Arquitetura Jesuítica 2.2 – Arquitetura Franciscana 2.3 – Arquitetura Beneditina Unidade III – Arquitetura Militar 3.1 – Fortificações no litoral 3.2 – Fortificações no interior Unidade IV – A Formação da primeira rede de cidades 4.1 – Cidades do litoral 201 4.2 – Cidades do interior Unidade V – A arquitetura Civil no Brasil Colônia 5.1 – Arquitetura pública: oficial 5.1.1 – Palácios e casas de câmara e cadeia 5.1.2 – Comércio 5.2 – Arquitetura Particular: residencial 5.2.1 – A relação entre lote urbano e tipologia residencial no Brasil colonial 5.2.2 – Habitação e escravidão 5.3 – Arquitetura Rural 5.3.1 – A arquitetura dos engenhos do nordeste 5.3.2 – A residência paulista 5.3.3 – As fazendas de café do sudeste Unidade VI – Arte e Arquitetura Barroca no Brasil 6.1 – O Barroco Mineiro 6.2 – A obra de “Aleijadinho” 6.3 – O Barroco Nordestino Unidade VII – A Missão Francesa e o Neoclassicismo no Brasil 7.1 – A vinda da Família Real para o Brasil 7.2 – A Missão Artística Francesa 7.3 – O Neoclassicismo no Brasil Unidade VIII – Historicismo, Ecletismo e Tendências Modernas no Brasil 6.1 – Os revivais historicistas e sua expressão no Brasil 6.2 - Arquitetura Eclética: elementos e difusão 6.3 - Arquitetura do Ferro, Art Nouveau e outras tendências vanguardistas Módulo I I – Arquitetura Brasileira Unidade I – Arquitetura indígena no Sul 1.3 – Principais grupos étnicos 1.4 - Principais manifestações arquitetônicas Unidade II – A Arquitetura das Ordens Religiosas no Sul 2.1 – A experiência jesuítica em solo gaúcho 2.2 – Desenho urbano das missões 2.3 – Arquitetura das missões 202 Unidade III – Arquitetura Oficial até a Revolução Farroupilha 3.1 – Arquitetura militar: fortificações e defesas 3.2 – A formação da primeira rede urbana 3.3 – A arquitetura religiosa barroca Unidade IV – A Arquitetura Rural 4.1 – Estâncias e fazendas 4.2 – Charqueadas Unidade V – A arquitetura da imigração 5.1 – A contribuição Açoriana 5.1.1 – A arquitetura rural 5.1.2 – A arquitetura urbana 5.2 – Arquitetura Alemã 5.1.1 – A arquitetura rural 5.1.2 – A arquitetura urbana 5.3 – Arquitetura Italiana 5.1.1 – A arquitetura rural 5.1.2 – A arquitetura urbana Unidade VI – O Pluralismo Arquitetônico no Rio Grande do Sul 6.1 – Arquitetura Neoclássica 6.2 – Historicismo e Ecletismo 6.3 – As primeiras tendências modernas 6.3.1 – Arquitetura do ferro 6.3.2 – O Art Nouveau 6.3.3 – O Neocolonial e o Art Déco Unidade VII – Comunidades Afro-brasileiras e Indígenas Metodologia Aulas expositivas terão uma seqüência de introdução teórica seguida por ilustrações representativas dos conteúdos abordados. Será realizado um seminário sobre os temas abordados na aula a partir dos textos referenciais constate no material da disciplina disponibilizado pelo professor Eventualmente serão usados vídeos para apoiar a explanação ou para ilustrar um dado momento histórico. Viagens de estudo, com local e data a serem definidos. 203 Avaliação Será composta de provas dissertativas e trabalhos práticos sobre os temas abordados na disciplina.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: RAMINELLI, RONALD. Andanças pelo Brasil Colonial. Catálago Comentado (1503 – 1808). Editora UNESP, 2009. CAMMAROTA, Luciana. Imigrantes Nas Cidades No Brasil Do Século Xx. Atual Editora,2007. GUIADAARQUITETURACOLONIAL,NEOCLÁSSICAEROMÂNTICANORIODEJANEI RO.RiodeJaneiro:CasadaPalavra.PrefeituradaCidadedoRiodeJaneiro,2000. Bibliografia Complementar: TEDESCO, João Carlos. ZANINI, Maria Catarina Chitolina. Migrantes ao Sul do Brasil. Editora UFSM, 2010. SANTOS,PauloF.FormaçãodecidadesnoBrasilColonial.RiodeJaneiro:UFRJ,2001. FABRIS,Anna Teresa(Org.)Ecletismonaarquiteturabrasileira.SP:Nobel/EDUSP,1987. ARQUITECTURANEOCOLONIAL:AméricaLatina,Caribe,EstadosUnidos.SãoPaulo:M emorial:FundodeCulturaEconômica,1994. MELLO, Joana. Ricardo Severo: Arqueologia Portuguesa e Arquitetura Brasileira. Ed. Annablume, 2006. 204 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 38 – 202 - Teoria das Estruturas Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa Cálculo de treliças pelo método de Cremonin e flambagem, flexão normal simples, oblíqua simples, normal composta, oblíqua composta. Objetivos Proporcionar aos alunos o conhecimento necessário para resolver problemas de flexão em estruturas isostáticas, problemas envolvendo flambagem e treliças planas Conteúdos Programáticos Unidade I – Treliças - cálculo dos esforços. Unidade II – Flexão normal simples Unidade III – Flexão oblíqua simples Unidade IV – Flexão normal composta Unidade V – Flexão Oblíqua Composta Metodologia Aula expositiva com exercícios práticos. Avaliação Provas teóricas e práticas. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. 205 Bibliografia Básica: PFEIL, Walter. Concreto Armado. Vol3. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. 1989. SARKIS, Melconian- Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Érica, 2004. MASUERO, João Ricardo; CREUS, Guilhermo Juan. Introdução à Mecânica Estrutural. Porto Alegre, UFRGS, 1997. Bibliografia Complementar: SALVADORI, Mario Y Heller, Robert. Estructuras para Arquitectos. Ed. Kliczowski Publisher. 3ª ed. 1998. BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto Armado eu te amo. Ed. Edgard Blucher, Ed. 1996. HIBBELER, R. C. Mecânica Estática. Rio de Janeiro, LTC, 1999. BEER, Ferdinand P., JR. E. Russell Johnston. Mecânica Vetorial para Engenheiros. São Paulo: Makron Books, 1994. ALMEIDA, Márcio Tadeu de, LABEGALINI, Paulo Roberto, OLIVEIRA, Wlamir Carlos. Mecânica Geral - Estática. São Paulo: Editora Edgar Blücher Ltda, 1984. 206 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 695 - Conforto Ambiental III – Acústico Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Estudo do conforto acústico. A propagação do som e sua influência na audição humana. Relações entre os tipos de espaços arquitetônicos e a qualidade sonora de determinados ambientes. Objetivo Exercitar o projeto do espaço contextualizando usuário e meio ambiente visando o conforto acústico do usuário. Oferecer ferramentas para desenvolver a capacidade de analisar criticamente, conceituar e adequar os espaços e elementos arquitetônicos, bem como especificar corretamente os materiais para o conforto acústico. Conteúdo Programático 1. A Base Física Do Som 2. A Resposta Humana Ao Som 3. O Ambiente De Som a) Ambientes Externos b) Ambientes Internos 4. Transmissão Acústica: ruído aéreo e ruído de impacto 5. Controle De Ruídos em Ambientes Internos: Acústica De Salas Metodologia Aulas teórico-expositivas, utilizando recursos como datashow, giz e quadro negro. Aulas dialogadas e práticas através de resolução de exercícios, leitura de artigos, seminários e estudos de caso. 207 Avaliação A avaliação será feita através de Prova e trabalhos em aula. Será feita uma prova teórica no decorrer do semestre, leitura de textos com entrega de resenhas e um trabalho final, onde o aluno deverá fazer um projeto de um auditório, considerando os assuntos vistos em sala de aula. A nota final será a média aritmética das três avaliações. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: SOUZA, Léa Cristina Lucas de; ALMEIDA, Manuela Guedes de; BRAGANÇA, Luís. Ed. EDUFSCAR. CARVALHO, Régio Paniago. Acústica Arquitetônica. Ed. Thesaurus. SANTOS, Jorge Luiz Pizzutti dos. Isolamento sonoro de partições arquitetônicas. Ed. UFSM. Bibliografia Complementar: SILVA, Pérides. Acústica Arquitetônica e condicionamento de ar. Belo Horizonte. Edtal, 2005. DE MARCO, Conrado Silva. Elementos de acústica arquitetônica. 2.ed. SP: Nobel, 1986 SANTOS, Jorge Luiz Pizzuti. Estudo do potencial tecnológico de materiais alternativos em absorção sonora. Editora UFSM, 2005. CREDER, Hélio. Acústica arquitetônica – física aplicada I. Faculdade de arquitetura e urbanismo UFRJ, 4. Ed., Rio de Janeiro. GESGES. Samir N. Y. Ruído: fundamentos e controle. E. NR. 208 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 693 - Projeto de Arquitetura III – A Carga Horária: 90 h/a práticas Nº de Créditos: 06 Ementa Prática de projeto envolvendo edificações em altura. Problemas específicos de circulação vertical, soluções de estrutura em altura e controle ambiental em áreas de alta densidade levando em consideração a mobilidade urbana e acessibilidade. Objetivos Estudar as técnicas de estruturas e processos construtivos que possibilitem a verticalização da construção. Conteúdos Programáticos Aspectos conceituais, formais e funcionais, técnicos construtivos e meio- ambientais de uma proposta arquitetônica de alvenaria misto (comercial/residencial), caracterizada por suposição de pavimentos, proposição de estrutura independente e estudo de transporte vertical com interrelação entre o projeto arquitetônico e projetos complementares. Composição volumétrica, área de lazer, equipamentos e serviços condominiais e sua particular inserção na cidade. Metodologia Os conteúdos serão desenvolvidos através de explanações precedendo cada etapa prática, consulta bibliográficas, seminários e do próprio projeto da edificação e seu entorno. Os alunos proporão alternativas e selecionarão soluções para os problemas apresentados, sempre com a orientação e assessoramento do professor. Os trabalhos são individuais com exceção das etapas iniciais de fundamentação e levantamento de dados. Avaliação 209 O processo de avaliação será através de ficha de nível, constando de itens elaborados em função dos objetivos propostos. A avaliação é um processo contínuo e cumulativo, sendo necessária a execução e entrega efetiva dentro dos prazos das etapas do trabalho desenvolvido durante o semestre. O aluno será avaliado pela sua participação e produção no semestre. Esta avaliação será formalizada pelo levantamento dos dados projetuais, zoneamento, pré-dimensionamento e partido geral, que comporão a primeira nota através do somatório. Posteriormente, estudo preliminar e anteprojeto complementarão o desempenho do aluno na disciplina. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: SILVA, Daicon Maciel da, SOUTO, André Kraemer. Estruturas: uma abordagem Arquitetônica. SALVADORI, Mario; HELLE, Robert. Estruturas para Arquitectos. PASSOS, Luiz Mauro do Carmo. Edifícios de apartamentos, Belo Horizonte, 1939- 1976: formações e transformações tipológicas na arquitetura da cidade. Belo Horizonte: AP Cultural, 1998. Bibliografia Complementar: MARTINEZ, Afonso Corona. Ensayo sobre proyecto. ÉOLO Maia e Jô Vasconcelos: arquitetos.RJ: Ed. Salamandra. 1995 MARTINEZ, Afonso Corona. Ensayo sobre proyecto. ALLEN, Edward. Como funciona um edifício: princípios elementales. 7 ed. Barcelona: Editorial Gustavo Gilli, 2000. BRAUN, Lara. Arquitetura e construção de grandes obras. São Paulo: R9 Editora, 2004. 210 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 694 - Planejamento Urbano e Regional – I Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Abordagem introdutória abrangente sobre a condição histórica e teórica do discurso e prática do planejamento regional, do planejamento estratégico municipal, da gestão urbana, do planejamento urbano, do desenho urbano, do projeto urbano, do urbanismo, da urbanização, da urbanidade... como domínios do conhecimento, de modo a compreender o atual quadro social das cidades brasileiras. Conceitos de mobilidade urbana e acessibilidade e suas aplicações. Objetivos - Aprofundar a capacidade de análise e compreensão da cidade, de sua dinâmica de permanente transformação e do significado planejamento urbano como base para proposições positivas. - Familiarizar com o uso, em situações reais, de variados instrumentos para o planejamento territorial e o desenho urbano. - Adestrar-se no emprego de critérios, parâmetros, procedimentos e técnicas pertinentes a empreendimentos urbanísticos e a programas de habitações. - Entender e intervir na lógica de produção do espaço residencial e suas contradições. - Introduzir a análise do processo de produção e apropriação do espaço na cidade, situando o papel do planejamento urbano e regional. - Exercitarem a análise e o manuseio da legislação de uso e ocupação do solo urbano, o plano diretor, como subsídio a todas as disciplinas de projetos arquitetônicos e urbanísticos subseqüentes. - Refletirem sobre as teorias do planejamento e desenvolvimento urbano e regional, induzindo-os a buscarem soluções e alternativas aos nossos problemas. Conteúdos Programáticos 211 Origem das cidades; Urbanismo Grego; Urbanismo Romano; Urbanismo Medieval; Urbanismo Renascentista; Urbanismo Barroco; Urbanismo da era industrial; Urbanismo progressista; Urbanismo culturalista; Urbanismo naturalista; A cidade do futuro; A cultura das cidades; A cidade sustentável; Congresso Internacional de Arquitetura Moderna – CIAM; Análise de Brasília; Apropriação e uso do espaço urbano em cidades brasileiras, desde o sanitarista e estético-viário, até os mais recentes, envolvendo aspectos ambientais e de sustentabilidade das cidades; Tendências teórico-práticas do planejamento urbano e regional no Brasil e do Rio Grande do Sul; Planos de desenvolvimento Urbano e Planos Diretores. Metodologia A disciplina tem por princípio básico a participação, envolvendo alunos e professores em um processo de análise e discussão dos conteúdos e atividades trabalhados. Serão realizadas várias estratégias de ensino, tais como: aulas expositivas; audiovisuais; trabalhos de pesquisa por parte dos alunos; leitura orientada; seminários e debates Avaliação Serão realizadas provas cumulativas e trabalhos gráficos.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. Ed. Perspectiva, 1983 CHOAY, Françoise. O urbanismo. Es. Perspecitva, SP, 1979. HALL, Peter. Cidades do amanhã: uma história intelectual do planejamento e do projeto urbanos no século XX. Editora: Perspectiva,1988 Bibliografia Complementar: 212 GOITIA, Fernando Chueca. A Breve História do Urbanismo, Presença. LAFER, Betty M. (org.) Planejamento no Brasil. Ed. Perspctiva, SP, 1975. DEL RIO, V. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. São Paulo: PINI. 1990 JACOBS, Jane. Morte e vida das grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2003. CAMPOS FILHO. Reinvente seu bairro: caminhos para você participar do planejamento de sua cidade. São Paulo: Ed.34, 2003. CARNEIRO, Ruy de Jesus Marçal. Organização da cidade: planejamento municipal, plano diretor, urbanificação. São Paulo: Max LIMONAD, 1998. 213 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30 – 520 - Tecnologia da Construção I Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Conhecimento dos materiais, normalização, métodos de ensaio, características físicas dos materiais: argamassa, areia, brita, cimento, cal e aço (ferragens). Objetivos Aplicar conhecimento específico sobre a constituição, fabricação, propriedades e ensaios dos materiais empregados na construção civil. Conteúdos Programáticos I – Introdução ao estudo dos materiais – conceitos básicos. II – Agregados – tipos, propriedades, usos. III – Aglomerantes - tipos, propriedades, usos. IV – Argamassa - propriedades, usos. V – Concreto – propriedades VI – Madeiras - tipos, propriedades, usos. Metodologia Aulas expositivas, aulas demonstrativas em laboratório, seminários. Avaliação Avaliação escrita, dissertativa e trabalhos apresentados em aula.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. 214 Bibliografia Básica: BAUER, F. L. Materiais de construção V-1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2001. BAUER, F. L. Materiais de construção V-2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2001. PETRUCCI, Eládio G. R. Materiais de construção. Ed. Globo. Porto Alegre. 1982. Bibliografia Complementar: FIORITO, Antônio J.S.I. Manual de Argamassas e Revestimentos: Estudos e procedimentos de execução. São Paulo: PINI,1994. SOUZA, Roberto, TAMAKI, Marcos Roberto. Gestão de Materiais de Construção. Editora: Nome da Rosa, 2005. FREIRE, Wesley Jorge, BERALDO, Antonio Ludovico. Tecnologias e Materiais Alternativos de Construção. Editora. Unicamp, 2003. RIPPER, Ernesto. Manual Prático de Materiais de Construção. Ed: Pini. CEOTTO, Luiz H., BANDUK, Ragueb, NAKAKURA, Elza H. Revestimentos de Argamassas Vol.I. Editora: Prolivros/Antac, 2005. 215 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 - 710 – Design e Comunicação Visual Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Projetos de objetos a serem produzidos em escala industrial. Harmonização do ambiente humano, englobando desde a concepção e criação de objetos de uso cotidiano até projetos de urbanismo. Programação visual do edifício e do espaço urbano, analisando como os elementos de comunicação visual podem integrar-se, interferir e até modificar estes espaços. Objetivos - Projetar objetos a serem produzidos em escala industrial; harmonizando-os no ambiente humano, englobando desde a concepção e criação dos mesmos, para uso cotidiano até projetos de urbanismo. Programar visual do edifício e do espaço urbano, analisando como os elementos de comunicação visual podem integrar-se, interferir e até modificar estes espaços. Conteúdos Programáticos 1. A evolução do Design e Comunicação Visual História do Design Formação da comunicação visual moderna Design e o advento da produção em massa Design em um mundo multinacional Os desafios do design 2. Elementos de Design e Comunicação Visual Estilo – (inlfuências dos diferentes movimentos artísticos na moderna arte gráfica) Forma – ( simetria, equilíbrio, contrastes, trilogia do design, sinais e símbolos, ângulos e diagonais, diagramas e sistemas, módulos) Conteúdo – (palavra e imagem, tipos, desenho, fotografia, luz) Cor 216 Tipos 3. Desenvolvimento de Novos Produtos Introdução Concepção de novos produtos Desenvolvimento do teste de conceito Desenvolvimento da estratégia comercial Desenvolvimento do Produto Ciclo de Vida do Produto Processo de Adoção pelo consumidor 4. Programação Visual aplicada a arquitetura e urbanismo Criação Marca Embalagem Sinalização Manual de Identidade Visual 5. Projetos de Design e Comunicação Visual para Produto e Urbanismo Objetos de Mobiliário Residencial, Comercial e Industrial Objetos de Mobiliário Urbano Edificações Feiras e Exposições Urbanismo Metodologia Os conteúdos serão ministrados através de: · exposição pelo professor · trabalhos individuais ou em grupo com orientação dos professores feitos em aula valendo nota. · pesquisa bibliográfica e de campo · seminários · viagem técnica · Projetos Avaliação 217 A avaliação será feita através de prova, trabalhos práticos e projetos.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: CARDOSO. Rafael. Introdução à História do Design. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. WILLIAMS, Robin. Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento visual. 2.ed.rev. e ampl. São Paulo: Callis, 2005. LÖBACH, Bernd. Design Industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. 1 ed.. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 2001. Bibliografia Complementar: FILHO, João Gomes. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. 8.ed.rev. e ampl. São Paulo: Escrituras Editora, 2001. MESTRINER, Fábio. Design de Embalagem: curso avançado. 2. Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. MATSUSHITA, Raquel. Fundamentos gráficos para um design consciente. São Paulo: Musa Editora, 2011. MURARI, Bruno. Desing e comunicação visual. Martins Fontes. 1997. WOLLNER, Alexandre. Desing visual 50 anos, 2003 218 6º semestre 219 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60– 130 - Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo V Carga Horária: 30h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Estudo da arquitetura e da cidade brasileira e gaúcha a partir do século XX até a contemporaneidade, englobando o Modernismo brasileiro e sua disseminação nacional e internacional, nas diferentes escolas regionais, a arquitetura pós-moderna e a situação arquitetônica atual no país e no Rio Grande do Sul. Objetivos Compreender e analisar os diversos períodos da arquitetura e sua correlação com a evolução das cidades no Brasil; Adquirir conhecimentos sobre o histórico da atividade por ele escolhida, com ênfase na produção mais recente e contemporânea; Ampliar o seu repertório e formação, necessários para uma postura crítica frente ao objeto arquitetônico e aos problemas urbanos. Conteúdos Programáticos 1 Introdução. Apresentação 2 Análise do 4º período (1930-1964): a arquitetura, o urbanismo, as artes e outras manifestações modernistas, da Semana de Arte Moderna até Brasília. Os vultos principais no período clássico e de afirmação do modernismo no Brasil, através de arquitetos e sua produção. O modernismo internacional e as manifestações regionais do Movimento Moderno. 3/4 Análise do 5º período (1960-atual): Arquitetura Moderna Brasileira após Brasília, a partir dos anos 1960, principais arquitetos e a sua produção. O estilo internacional e a sua permanência. 5/6 Concepções teóricas e práticas do pós-modernismo no cenário internacional, revisando as modernistas. O contexto brasileiro na revisão do 220 modernismo; personagens, idéias e concepções do pós-modernismo na arquitetura e urbanismo do Brasil. O regionalismo crítico. 7/8 Cidade e Arquitetura Brasileira Contemporânea. Análise crítica da produção recente e seus autores. Metrópole e Região. Processos. Problemas. Desafios. Perspectivas. Memória e História. 9/10 A realidade das cidades brasileiras, gauchas e globais. Novas questões para gestores e planejadores: Sociologia, Geografia e Economia Urbana. Desenho e Planejamento Urbano. Experiências. 11 A cidade global e informacional. A arquitetura na sociedade em rede. A rede de cidades. Metodologia Aulas expositivas e audiovisuais. Seminários. Leituras. Pesquisa. Busca de materiais de estudo complementares. Visitas e viagens de estudo, se possível. Padrões de apresentação de trabalhos. Avaliação Cumprimento de atividades previstas. Desempenho nos trabalhos escritos, apresentações e debates em aula. Na elaboração de Monografia em normas e padrões.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. SP: Editora Universidade de SP, 1997. ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Cia das Letras, 1999. ARTIGAS, Vilanova. Caminhos da Arquitetura. São Paulo: Cosac & Naif, 1999. Bibliografia Complementar: MONTANER, Josep Maria. Después Del movimiento moderno: arquitetura de la segunda mitad Del siglo XX. Barcelona: GG, 1997. 221 FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. SP: Martins Fontes, 1997. CERVER, Francisco A. Atlas de arquitetura actual. ARANTES, Otília Beatriz Fiori. Lugar da Arquitetura depois dos modernos. 3ª ed.. São Paulo: USP, 2000. Arquitetura da Modernidade. Belo Horizonte: UFMG, 1998. BRATKE, Carlos. Arquiteto/arquitect. 2ª ed.. São Paulo: ProEditores, 1999. 222 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60– 133 - Conservação e Restauração do Patrimônio Histórico Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa História e teoria do restauro. Conceitos de patrimônio cultural. Conservação e restauro. Critérios e técnicas. Documentação e levantamento arquitetônico. Sistemas construtivos tradicionais e sua aplicação contemporânea. Objetivos Conhecer e identificar fatores que envolvem a deteriorização de monumentos, edifícios e conjuntos urbanos e métodos de restauração, reconstrução ou manutenção, assim como conhecer a história e a normatização pertinente a restauração de bens históricos. Conteúdos Programáticos Unidade 1 – Técnicas retrospectivas aplicadas a monumentos, edificações e conjuntos. 1.1 – Fundamentação e avaliação 1.1.1 – Conceituação patologia 1.1.2 – Metodologia de análise e recuperação 1.1.3 – A fotografia na reabilitação arquitetônica 1.1.4 – Compatibilidade de materiais na construção civil. 1.2 Estudo das patologias e métodos e técnicas de recuperação 1.2.1 – Fundações e contenções 1.2.2 – Pedra e tijolo 1.2.3 – Umidade e eflorescências em alvenarias 1.2.4 – Madeira 1.2.5 – Concreto armado 223 1.2.6 – Fachadas – sujeira 1.2.7 – Patologias em revestimentos contínuos 1.2.8 - Despreendimento de elementos 1.2.9 – Cobeturas 1.2.10 – Beirais e cornihas Unidade 2 – Evolução da Teoria do Restauro 2.1 – Conceituação e surgimento 2.2 – Tratadistas 2.2.1 – Viollet Lê Duc 2.2.2 – John Ruskin 2.2.3 – Camilo Bioto, Lucas Beltrami e Gustavo Giovannoni 2.2.4 – Cesare Brandi 2.2.5 – Roberto Pane, Renato Bonelli e Giovani Carbonara 2.3 – Recomendações Internacionais (Cartas Patrimoniais) 2.4 – Tendências do restauro no Brasil. Unidade 3 – Levantamento Cadastral 3.1 – Exposição geral 3.2 – Metodologia de levantamento 3.3 – Definição da edificação 3.4 – Pesquisa documental, histórica e arqueológica 3.5 – Levantamento e visita de campo 3.6 – Diagnóstico de patologias 3.7 – Memorial descritivo do levantamento Metodologia Aulas teórica expositivas, aulas práticas e seminários, uso de recursos áudio- visuais e assessoramento em sala de aula. Avaliação Serão feitas provas gráficas, escritas e trabalhos práticos.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. 224 Bibliografia Básica: CURY, Isabelle. (org.). Cartas Patrimoniais - Edições do Patrimônio.2° Edição. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000. FEILDEN, Bernard. Conservation of historic buildings.3° Edição. Butterworth-Heineman, 2003. BRAGA. Márcia. Conservação e Restauro Arquitetura brasileira. Rio de Janeiro: Editora Rio, 2003. BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. São Paulo: Ateliê Editorial, Artes & Ofícios, 2004. Bibliografia Complementar: IPHAN. Bens Móveis e Imóveis Inscritos nos Livros do Tombo do IPHAN, 1995. IPHAN / DEPROM. Cartas Patrimoniais. Organização de Isabelle Cury. LANARI, João Batista. Proteção do Patrimônio na Unesco: Ações e significados. Brasília: UNESCO, 2003. BRANDI, Cesare. Teoria Del restauro. Einaudi. Ateliê Editorial, 2004 CHOAY, Françoise. A Alegoria do Patrimônio. Trad. Luciano Vieira Machado. São Paulo: Estação Liberdade: EdUNESP, 2001. 225 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30 – 521 - Tecnologia das Construções II Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Estudo de materiais de construção tais como: vidro, cerâmica, tintas, gesso, etc. Formas técnicas construtivas: alvenarias, coberturas e impermeabilização. Objetivos Aplicar conhecimentos específicos sobre a constituição, fabricação, propriedades e técnicas construtivas. Conteúdos Programáticos Unidade I – Madeiras (pisos, móveis) Unidade II – Vidros na construção civil Unidade III – Cerâmica Unidade IV – Tintas Unidade V – Alvenaria Unidade VI – Transporte vertical, formas Unidade VII – Telhados Unidade VIII – Layout de canteiros, locações e técnicas construtivas Metodologia Aulas expositivas, aulas demonstrativas em laboratório, seminários Avaliação Prova escrita. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. 226 Bibliografia Básica: FABRÍCIO, Heitor. Manual do Engenheiro Civil. Ed. Hemus, 2004. MOLITERNO, Antônio. Caderno de Projetos de Telhados em Estrutura de Madeira. São Paulo: Edgar Blücher, 1999. ISAIA, G.C. (edit.). Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações.vol. 1e 2 São Paulo, IBRACON, 2005. Bibliografia Complementar: MONTEIRO, Paulo J. Melaragno.; KUMAR. Provindar Mehta. Concreto: Estrutura, Propriedades e Materiais. Ed. Pini (ano) MANUAL DE PROJETO DE SISTEMAS DRYWALL. Editora Pini, 2007. BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. 5. ed, vol 1 e vol 2. LCT – Livros Técnicos e Científicos. Editora S.A. Minas Gerais, 2000. ISAIA, G.C. (edit.). Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações.vol. 2. São Paulo, IBRACON, 2005. MEHTA, P. K.;MONTEIRO, P.J. M. Concreto: Estruturas, Propriedades e Materiais. 1. ed. São Paulo:Editora Pini Ltda, 2000. PETRUCCI, Eládio G R. Materiais de construção. Ed. Globo. POA, 1982 227 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 697 - Planejamento Urbano I – A Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa A disciplina centra sua abordagem no reconhecimento da cidade por meio da leitura de textos e autores que trataram e tratam de sua evolução. Seus saberes e suas práticas, apoiando-se em fundamentos conceituais teóricos e metodológicos centrados nos aspectos sociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais urbanos. Estudo e análise dos diversos processos de construção da cidade através do olhar e atuação prática dos múltiplos profissionais que contribuíram para sua formação. Estabelecimento das relações entre Planejamento Urbano, Gestão Urbana e Desenho Urbano. Definição entre Plano, Programa e Projeto. Objetivos Com ênfase na experiência brasileira, a disciplina busca dotar o acadêmico de conhecimento sobre o espaço da cidade oportunizando a compreensão e o aprofundamento prospectivo do planejamento urbano caracterizando o papel da cidade brasileira, seu surgimento legal (jurídico) e seu surgimento formal (projeto urbano), como base para a construção de um referencial teórico sobre a cidade na atualidade. Conteúdos Programáticos A Formação do Pensamento Urbanístico no Brasil. Evolução Urbana e sua Trajetória.O Planejamento Urbano segundo sua Historicidade. Os diversos traçados viários. Planos e Projetos Urbanísticos – O projeto de novas capitais. Planos e Projetos de Saneamento. Planos de Conjunto. Planos de Extensão. Os urbanistas e suas trajetórias. Os conceitos de Planejamento e Gestão Urbanos. Escalas de Planejamento Urbano. Introdução ao Pensamento Urbano Crítico. Metodologia 228 Os conteúdos serão desenvolvidos através de aulas expositivas, consultas bibliográficas (leitura de artigos, textos), seminários e aulas práticas. Os trabalhos serão individuais, e/ou em grupo de acordo com a proposta metodológica. Avaliação O aluno será avaliado pela sua participação e produção no semestre, sendo que o processo de avaliação será através de ficha de nível, constando de itens elaborados em função dos objetivos propostos. A avaliação é um processo contínuo e cumulativo, sendo necessária a execução e entrega efetiva, dentro dos prazos pré- estabelecidos.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: SOUZA, Célia Ferraz de. Porto Alegre e sua evolução urbana. POA: UFRGS, 1977. KOHLSDORF, Maria Elaine. A apreensão da forma da cidade. Brasília: Ed. Univ. de Brasília, 1996, 253p CAMPOS FILHO, C. M. Reinvente seu bairro. Caminhos para você participar do planejamento de sua cidade . São Paulo: Editora 34, 2003. Bibliografia Complementar: BENÉVOLO, Leonardo. A cidade e o arquiteto. SP: Perspectiva, 2001. BENÉVOLO, Leonardo. Projetar a cidade moderna. Lisboa: Presença, 1989. ROANO, Miguel. Eco urbanismo: entornos humanos sostinebles: 60 proyectos. Barcelona: GG, 2000. FERRARI, Celson. Curso de planejamento municipal integrado : urbanismo. São Paulo : Livraria Pioneira, 1977. GESTÃO DO USO DO SOLO E DISFUNÇÕES DO CRESCIMENTO URBANO: INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANA. Curitiba: IPEA, USP, IPPUC. Brasilia: IPEA, 2001. 229 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30– 179 - Sistemas Estruturais I – A Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa Cálculo das reações de apoio de vigas hiperestáticas pelo Método de Cross e Determinação do grau de estaticidade das estruturas. Cálculo de vigas isostáticas e Hipestáticas. Objetivos Conhecer os métodos para cálculos dos esforços em vigas contínuas: esforços normais e momentos. Aprender a dimensionar as armaduras longitudinais e sua representação gráfica em estruturas de concreto armado, conhecendo as idéias básicas e os princípios de aplicação em projetos e cálculos. Conteúdos Programáticos UNIDADE I – Introdução a sistemas hiperestáticos UNIDADE II – Métodos para solução de sistemas hiperestáticos. UNIDADE III – Método de Cross UNIDADE IV – Cálculo das reações em vigas hiperestática UNIDADE V – Concreto armado. Dimensionamento da armadura longitudinal. Dimensionamento da armadura transversal – estribos. Detalhamento das armaduras. Metodologia Aulas expositivas e demonstrativas em obras em execução Avaliação Avaliação escrita dissertativa e trabalhos apresentados em aula.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o 230 processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: BOTELHO, C. H. M. Concreto armado eu te amo. Edgard Blucher, 2000. PFEIL, Walter. Concreto Armado. Rio de Janeiro: LTC,1989. ROCHA, Anderson Moreira da. Concreto Armado. São Paulo: Nobel,1999. Bibliografia Complementar: RAMALHO, Márcio Antônio; CORRÊA, Márcio Roberto Silva Projeto de Edifícios de Alvenaria Estrutural. Projeto de Divulgação Tecnológica: ABCP e Senai, 2004. SHORT, Andrew. Concreto Ligero: cálculo, fabricación, diseño y aplicaciones. México. Editorial: Limusa-Wiley, 1998. PETRUCCI, Eládio G. R. Concreto de Cimento Portland. Porto Alegre: Rio de Janeiro: Globo,1998. MELLO, Eldon Londe. Concreto Armado. Brasília: UNB:FINATEC, 2003. DURABILIDADE DOS CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND. São Paulo: IPT, 1992. 231 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 696- Projeto de Arquitetura IV – A Carga Horária: 90 h/a práticas Nº de Créditos: 06 Ementa Prática do projeto como resposta a situação arquitetônica pré-determinada. Temática utilizando grandes vãos estruturais, com problemas específicos de segurança e de controle ambiental (iluminação, etc...).Aplicação de metodologias relativa a análise do sitio. Compromisso com a escala urbana, mobilidade e acessibilidade. Objetivos - Conhecer e aplicar as variáveis intervenientes na atividade de projetar espaços edificados destinados a vivência comunitária, educativa e/ou cultural e/ou esportiva e/ou recreativa. - projetar ambiente de vivência ou uso coletivo, do acesso público (ou semiprivado), destinado a atividades sociais, culturais ou educativas. Conteúdos Programáticos Unidade 1 – Aspectos conceituais 1.1 – Estudo do Tema 1.2 – Usuário 1.3 – Características funcionais 1.4 – Programa de necessidades Unidade 2 – Condicionantes 2.1 – Físico-ambientais 2.2 – Culturais 2.3 – Econômicos 2.4 – Legais 232 2.5 – Técnicos construtivos Unidade 3 – Proposta 3.1 – Pré-dimensionamento 3.2 – Organograma funcional 3.3 – Zoneamento 3.4 – Partido geral 3.5 – Estudos preliminares 3.6 – Anteprojeto Unidade 4 – Instalações e equipamentos 4.1 – Identificação dos pontos de utilização 4.1.1 – Hidrossanitário 4.1.2 – Elétrico 4.1.3 – Comunicação 4.1.4 – Segurança 4.2 – Especificação para portadores de deficiência física Unidade 5 – Programação visual 5.1 – Comunicação 5.2 – Sinalização Metodologia Os conteúdos serão desenvolvidos através de explanações precedendo cada etapa prática, consulta bibliográficas, seminários e do próprio projeto da edificação e seu entorno. Os alunos proporão alternativas e selecionarão soluções para os problemas apresentados, sempre com a orientação e assessoramento do professor. Os trabalhos são individuais com exceção das etapas iniciais de fundamentação e levantamento de dados. Avaliação Trabalhos gráficos, trabalhos manuais, textos explicativos, defesa oral dos trabalhos. 233 Após cada entrega de trabalho será avaliado a evolução do mesmo culminando com a entrega final do semestre permitindo avaliar o resultado alcançado pelo aluno. Também será levado em consideração na avaliação dos alunos a concepção do projeto e os meios de expressão e representação. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: ARTIGAS, Vilanova. Caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac & Naify, 1989. HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. Ed. Martins Fontes. 2 ed., 1999. BRAUN, Lara. Arquitetura e construção de grandes obras. São Paulo: R9 Editora, 2004. Bibliografia Complementar: CORREA, Maria Elisabete Peirão; FERREIRA, Avany de Francisco; MELLO Mirela G.. Arquitetura Escolar Paulista. Ed. FDE REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A concepção estrutural e a arquitetura Ed. Zigurate Editora. Projects Lisbon Expo’98 – Editorial – 1996 Arquitetura escolar paulista. São Paulo: FDE, 1998. BUFFA, Ester. Arquitetura e educação: organização do espaço e propostas pedagógicas dos grupos escolares paulistas, 1893/1971. Brasília: Ed. UFScar: INEP, 2002. 234 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 20 - 263 - Estudos Ambientais Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Estudo do sistema construído e o impacto ambiental gerado. Desenvolvimento sustentável. Arquitetura sustentável. Estudo e avaliação dos Impactos Ambientais e Licenciamento Ambiental. Objetivo Conscientizar os alunos da necessidade de reduzir o impacto ambiental gerado pela produção arquitetônica e proporcionar conhecimentos para o desenvolvimento de projetos sustentáveis com qualidde de vida. Conteúdo Programático · O sistema construído e o impacto ambiental gerado; · Desenvolvimento sustentável; · Arquitetura sustentável: soluções de projeto e técnicas construtivas; · Casa ecológica, ecovilas e green building; · Uso de resíduos na construção civil; · Energia solar na edificação; · Sistemas de reaproveitamento de águas servidas e pluviais; · Estudo e avaliação dos Impactos Ambientais · Licenciamento Ambiental. Metodologia Aulas expositivas, visitas técnicas em obras em construção e seminários. 235 Avaliação Trabalhos gráficos, trabalhos manuais, textos explicativos, defesa oral dos trabalhos. Após cada entrega de trabalho será avaliado a evolução do mesmo culminando com a entrega final do semestre permitindo avaliar o resultado alcançado pelo aluno. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia KEELER, Marian.; BURKE, Bill. Fundamentos de projeto de edificações sustentáveis. 2010. Ed. Bookman. MÜLLER, Dominique Gauzin. Arquitetura ecológica. Ed. SENAC, 2008. ROAF, Sue. Ecohause: a casa ambientalmente sustentável. 2.ed. Porto Alegre: Bookman., 2006. Bibliografia complementar SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental – Conceitos e Métodos. Ed. Oficina de Textos, 2006. WALDMAN, Maurício. Meio Ambiente e Antropologia. Ed. Senac, 2006. SANTOS, Rozely Ferreira dos. Planejamento Ambiental. Ed. Oficina de Textos, 2007. ROSS, Jurandyr. Ecografia do Brasil – Subsídios para Planejamento Ambiental. Ed. Oficina de Textos, 2006. BRANDÃO, Ludmila de Lima. A casa subjetiva: Matérias, Afectos e Espaços Domésticos. Ed. Perspectiva, 2008. 236 7º Semestre 237 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 701- Arquitetura de Interiores I Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Prática de projeto de interiores. Estudo e análise de composições, circulações, mobiliários e equipamentos. Com o estudo de materiais, cor, textura, forma, função. Ambiente e comportamento. Análise das tendências. Objetivos Propiciar ao aluno de arquitetura o conhecimento, a técnica e o exercício prático na área de projeto e execução de arquitetura de interiores. Possibilitar para o aluno a variedade dos campos de atuação provenientes do trabalho nesta área, como design do mobiliário, luminotécnica, paginações de pisos, etc... Conteúdos Programáticos Conceitos sobre arquitetura de interiores Funções da habitação: Sociais, íntimas e serviços Design de interiores: Planejamento, Fundamentos básicos, iluminação, cortinas, quadros, tapetes, acessórios e cores. Generalidades: Contraste das cores, psicologia das cores e harmonia cromáica Revestimento Teto (gesso, lambri, pintura) piso (pedras, madeira, tapetes e forrações) e parede (papel, lambri, cerâmica, tecido, pintura) Mobiliário História e evolução 238 Metodologia Aulas expositivas, trabalhos de pesquisa em grupo, apresentação de materiais em sala de aula ou fora dela, visitas à mostras, trabalho de medição dos ambientes nos locais escolhidos, trabalho individual onde o aluno desenvolve o projeto de arquitetura de interiores de um ambiente. Avaliação Os alunos serão avaliados através dos trabalhos desenvolvidos, além do projeto de arquitetura de interiores de um ambiente, pontos de luz e tomadas, vista e memorial justificativo e entrega final com as correções e o detalhamento dos móveis, gesso, pisos. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: MOORE, Charles. Casa: forma y diseño. 6ed.. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1999. MINGUET (Ed.), Josep María. Plus Shops. Ed. Monsa, 2010. CHING, Francis D.K., BINGGELI, Corky. Arquitetura de Interiores Ilustrada. Editora: Bookman – port. – 2006 Bibliografia complementar GUIMARAENS, Dinah. Arquitetura Kitsch: suburbana e rural. 2ª ed.. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. Decoração de Janelas: as mais criativas idéias e soluções para decorar Janelas.São Paulo: Decor Editorial, [200-]. MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio. Dicionário de artes decorativas e Decoração de interiores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. ROSSBACH, Sarah. Feng Shui: como viver melhor em sua casa. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998. GURGEL, Miriam. Projetando Espaços: Guia de Arquitetura de Interiores para Áreas Residenciais. 2.ed. Senac, 2004. 239 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 699- Planejamento Urbano II – A Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Proposta de intervenção projetual e normativa envolvendo o desenho urbano como instrumento de apoio ao planejamento e à gestão de cidades. Neste sentido, a prática urbanística abrange as alternativas de organização sócio-espacial, a infra-estrutura, a legislação pertinente e os custos econômicos da tomada de decisão em planejamento de parcelas urbanas. Portanto, é proposto o desenvolvimento de projetos urbanos complexos com ênfase nos aspectos funcionais, ambientais e comportamentais levando em consideração a mobilidade urbana e acessibilidade. Objetivos Estudar, entender é criar diretrizes urbanísticas que ordene a intervenção no espaço urbano através de propostas para em plano diretor. Conteúdos Programáticos Histórico do processo de surgimento e caracterização das cidades. Morfologia Urbana. Conceitos Iniciais sobre elementos morfológicos do desenho urbano. Histórico do processo de surgimento do desenho urbano. Mobilidade Urbana. Acessibilidade Urbana. Estudos de Caso. Metodologia Os conteúdos serão desenvolvidos através de aulas expositivas, consultas bibliográficas, seminários e aulas práticas e pesquisa de campo. Os trabalhos serão individuais, eventualmente alguns trabalhos poderão ser em grupo. Avaliação Os alunos serão avaliados pela sua participação e produção no semestre, sendo que o processo de avaliação será através de ficha de nível, constando os itens elaborados em função dos objetivos propostos. A avaliação é um processo 240 contínuo e cumulativo, sendo necessária a execução e entrega efetiva, dentro dos prazos pré-estabelecidos. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica DEL RIO, Vicente. Introdução do Desenho Urbano no Processo de Planejamento. PINI, 1990. JACOBS, Jane. Morte e Vida das Grandes Cidades. Ed. Martins Fontes, 2000. LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997. Bibliografia Complementar ROMERO, Marta A. Bustos . Princípios Bioclimáticos para o Desenho Urbano. Ed. Pró-Editores, 2000. Cidade real x Cidade virtual. Editora: Oficina de Textos, 2007. WILHEIM, Jorge. Cidades : O Substantivo e o Adjetivo.Ed. Perspectiva, 2003. BENÉVOLO, Leonardo. História da Cidade. Ed. Perspectiva, 2009. SECCHI, Bernardo. Primeira Lição de Urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 2012. CALABI, Donatella. História do Urbanismo Europeu: questões, instrumentos, casos exemplares. São Paulo: Perspectiva, 2012. 241 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 698- Projeto de Arquitetura V – A Carga Horária: 90 h/a práticas Nº de Créditos: 06 Ementa Prática de projeto de edificações apoiados na conservação e preservação, propondo novas funções. Tema de forte compromisso com o entorno urbano, valorizando os elementos antigos e a sua relação com os novos, levando em consideração a mobilidade urbana e acessibilidade. Objetivos Projetar intervenções em edificações e no sítio em que elas estão inseridas, realizar levantamentos cadastrais, diagnósticos e prognósticos do objeto de estudo, pesquisas da relevância e definições de critérios de intervenção nas mesmas, além de detalhar os procedimentos que serão adotados para a execução do projeto. As atividades desenvolvidas na área a ser trabalhada serão de uso comercial, cultural ou de prestação de serviços. Conteúdos Programáticos Unidade 1 – Aspectos conceituais 1.1 – Estudo do tema 1.2 – Usuário 1.3 – Características funcionais 1.4 – Programas de necessidades Unidade 2 – Condicionantes 2.1 – Físico-ambientais 2.2 – Culturais 2.3 – Econômicos 2.4 – Legais 2.5 – Técnicos construtivos Unidade 3 – Proposta 242 3.1 – Levantamento cadastral 3.2 – Memorial descritivo 3.3 – Pesquisa documental, histórica e arqueológica 3.4 – Recomendações e critérios de intervenção 3.5 – Pré-dimensionamento 3.6 – Organograma funcional 3.7 – Zoneamento 3.8 – Partido geral 3.9 – Estudos preliminares 3.10 – Ante-projeto 3.11 – Memorial descritivo de intervenção Unidade 4 – Instalações e equipamentos 4.1 – Identificação dos pontos de utilização 4.1.1 – Hidrossanitários 4.1.2 – Elétricos 4.1.3 – Comunicação 4.1.4 – Segurança 4.2 – Especificação para portadores de deficiência física Unidade 5 – Programação Visual 5.1 – Comunicação 5.2 – Sinalização Metodologia Aulas teórico-expositivas Aulas dialogadas, seminários, visitas didáticas, oficinas de projeto e representação gráfica. Os trabalhos práticos serão desenvolvidos em ateliê. Avaliação Trabalhos gráficos, trabalhos manuais, textos explicativos, defesa oral dos trabalhos. Após cada entrega de trabalho será avaliado a evolução do mesmo culminando com a entrega final do semestre permitindo avaliar o resultado 243 alcançado pelo aluno. Também será levado em consideração na avaliação dos alunos a concepção do projeto e os meios de expressão e representação. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade: Editora UNESP, 2001 JANTZEN, Sylvio Arnoldo Dick. Renovação Urbana e Reciclagem. Pelotas: Editora e Gráfica Mundial, 1996 MARTINEZ, Alfonso Corona.Ensaio sobre o projeto.Brasília: Universidade de Brasília, 2000. Bibliografia Complementar: CURY, Isabelle. (Org.). Cartas Patrimoniais – Edições do Patrimônio. 3ª Edição. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000. NORBERG-SCHULZ, Christian. Dimensiones em arquitectura. Ed. Gustavo Gili REIS. Antonio T. Repertorio, analise e síntese: Uma introdução ao projeto arquitetônico. Ed. UFRGS, 2008. PRONK, Emile. Dimensionamento em Arquitetura. João Pessoa: UFPb/Ed. Universitária, 1991. NEVES, Laert Pedreira. Adoção do Partido na Arquitetura. Salvador: Centro editorial e gráfico da UFBa, 1989. 244 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 700- Paisagismo I Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Conceitos de paisagem e paisagismo. Conhecimento e aplicabilidade das variáveis na atividade de projetar e/ou intervir na paisagem natural e/ ou construída. Especificidade do projeto paisagístico, métodos de abordagens e técnicas de expressão e comunicação. Objetivos Desenvolver o conhecimento, as técnicas e suas variabilidades aplicáveis na concepção de projetos de intervenção na paisagem natural e/ou construída – o projeto paisagístico. Conteúdos Programáticos Conceito de paisagem, paisagismo e construção da paisagem. Evolução histórica do paisagismo e a concepção dos jardins através do tempo. O Jardim Egípcio, Grego, Persa e Romano. Tipos de Solos. Características Físico-Hídricas Retenção de Água noSolo.Estilo Medieval – Estilos Italianos, Francês e Inglês. Novas tendências = estilo Feng Shui. Estudo da paisagem no Brasil, Paisagismo – Burle Marx. Adubação e Fertilidade de Solos. Substratos/Cuidados para Implantação de Áreas Verdes Os Jardins da América do Sul e do Brasil. Burle Marx. Texto para ser trabalhado em aula. Propagação – Hormônios. Identificação de Plantas Ornamentais e Características de Espécies. Conservação da Natureza e planejamento da paisagem – Plano paisagístico – etapas. Identificação de Plantas Ornamentais e Características de Espécies. 245 Espécies arbóreas e arbustivas – início dos trabalhos – projeção de slides Assessoramento aos trabalhos. Produção de Plantas Ornamentais: cuidados, necessidades e custos de produção. Identificação de Plantas Ornamentais e Características de Espécies. Programação para os trabalhos do Curso – divisão da turma em grupos/temas – vide anexo para as primeiras Projeto de um jardim, fases de coleta de dados e análise. Zoneamento. Acessos. Tipos de Irrigação. Identificação de Plantas Ornamentais e Características de Espécies. Noções de Dimensionamento de Sistemas de Recalque. Noções de controle de Doenças e Pragas. Metodologia Os conteúdos serão desenvolvidos através de aulas expositivas, consultas bibliográficas, visita a uma floricultura estruturada e aulas práticas. Os trabalhos serão individuais, eventualmente algum trabalho será em grupo. Avaliação O aluno será avaliado pela sua participação e produção no semestre, sendo que o processo de avaliação será através de ficha de nível, constando de itens elaborados em função dos objetivos propostos. A avaliação é um processo contínuo e cumulativo, sendo necessária a execução e entrega efetiva dos trabalhos solicitados dentro dos prazos pré-estabelecidos. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: LORENZI, Harri. Plantas Ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras.2004. BARBOSA, Antônio Carlos da Silva. Paisagismo, Jardinagem e Plantas Ornamentais. Ed. IGLU, 2009. SIQUEIRA, Vera Beatriz. Burle Marx: espaços da arte brasileira. São Paulo, Cosac Naify, 2009. 246 Bibliografia Complementar: DOURADO, Guilherme Mazza. Visões de paisagem – um panorama do paisagismo contemporâneo no Brasil. SP, 1997. TABACOW, José (org). Roberto Burle Marx - Arte e Paisagem. Editora: Studio Nobel – Port,2004 SOBRAL, Adail Ubirajara (trad). PAVEY, Graham A. Jardins Rupestres. Editora Nobel, 1998. MACEDO, Silvo Soares. Parques Urbanos no Brasil. 2ª ed. São Paulo: imprensa oficial do Estado de São Paulo, 2003. LIRA FILHO, José Augusto de. Paisagismo: elementos de composição estética. Viçosa: Aprenda fácil, 2002. 247 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30– 180 - Sistemas Estruturais II – A Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa Estudo da flambagem. Dimensionamento de pilares e lajes. Sapatas isoladas e contínuas. Escadas. Objetivos Aplicar conhecimentos específicos para dimensionamento e armação de lajes, pilares, vigas e sapatas, conhecendo modelos práticos utilizados em cálculo estrutural. Conteúdos Programáticos - UNIDADE I – Flambagem. - UNIDADE II – Dimensionamento de pilares e detalhamento das armaduras. - UNIDADE III – Dimensionamento de lajes e detalhamento das armaduras. - UNIDADE IV – Dimensionamento de sapatas e detalhamento das armaduras. - UNIDADE V – Dimensionamento de lajes de escada e detalhamento das armaduras. Metodologia Aulas expositivas, visitas técnicas em obras em construção e seminários. Avaliação Avaliação escrita dissertativa e trabalhos apresentados em aula.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. 248 Bibliografia Básica: PFEIL, Walter. Concreto armado. Livro Técnico Científico, 1989. BOTELHO, Manoel Henrique Campos.Concreto Armado Eu Te Amo.São Paulo: Edgar Blücher, 2000. ROCHA, Anderson Moreira da. Concreto armado. Vol. 1, 2, 3. Nobel, SP, 1999. Bibliografia Complementar: MEHTA, Povindar Kumar. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. SP: PINI, 1994. MELLO, Eldon Londe. Concreto Armado. Resistência Limite à Flexão Composta Normal e Oblíqua. Ed. Universidades, FINATEC,2003 SILVA, Daiçon Maciel da; SOUTO, André Kraemer. Estruturas: uma abordagem arquitetônica. SOUZA, Ana Lúcia Rocha de. Projeto e Execução de Lajes Racionalizadas de Concreto Armado. São Paulo: Ed. O Nome da Rosa, 2002. ANTONIO, Moliterno. Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples. São Paulo:EdgarBlücher, 1995. 249 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30 – 522 - Tecnologia das Construções III Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Processos construtivos novos e evoluídos. Equipamentos, transporte vertical em obras (andaimes). Organização de canteiros de obras. Terraplanagem em obras, locação de obras, tipos de fundações. Dimensionamento de edificações não estruturadas. Objetivos Possibilitar aos alunos um conhecimento maior sobre as diversas etapas de uma obra. Conteúdos Programáticos I – Terraplanagem em obras II – Locação de Obras III – Transporte vertical IV – Canteiro de obras V – Andaimes VI – Execução de fundações VII – Dimensionamento de edificação de dois pisos não estruturada. Metodologia Aulas Expositivas e práticas Avaliação Avaliação escrita, dissertativa e trabalhos apresentados em aula.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. 250 Bibliografia Básica: VELOSO, Dirceu de Alencar; LOPES, Francisco de Rezende. FUNDAÇÕES Critérios de Projeto Investigação do Subsolo, Fundações Superficiais, Fundações Profundas. Editora Oficina de textos CARDOSO, Roberto Sales. Orçamento de Obras em Foco - Um Novo Olhar Sobre a Engenharia de Custos. Editora PINI. MOLITERNO, Antônio. Cadernos de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira. 3ª. Edição revisada. Editora Blucher. Revisor Técnico: Reyolando Manoel L. R. Da Fonseca. Bibliografia Complementar: MOLITERNO, Antônio. Escoramentos, cimbramentos, fôrmas para concreto e travessias em estruturas de madeira. SP: EB, 2004. SOBES - Sociedade brasileira de engenharia de segurança. Manual de procedimentos para implantação e funcionamento de canteiro de obras na indústria da construção. VERÇOSA, E. J. Materiais de Construção. 2. ed., vol. 1. Editora e Distribuidora Sagra, Porto Alegre, 1984 BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. 5ª. Ed, vol. 1 e vol. 2. LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. Minas Gerais, 2000. HACHICH, Waldemar. Fundações: teoria e prática. Ed. Pini , 2000. 251 8º Semestre 252 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 704- Paisagismo II Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Aplicar as variáveis de projeto e/ou intervenção na paisagem natural e/ou construída, contemplando espaços destinados ao lazer como parques e praças. Objetivos Aplicar metodologia de trabalho que instrumentalize o aluno para a análise, diagnose, organização espacial e intervenção nos espaços externos, sistemas e estruturas de parques e vias rodoviárias com projetos paisagísticos e ambientais. Conteúdos Programáticos Análise, diagnose e organização dos espaços externos com vistas a projetos paisagísticos de parques e paisagismo rodoviário. Pesquisa e identificação das interelações dos espaços ambientais urbanos de uso público ou privado, entre os espaços construídos, abertos e fechados, etc. Interpretação dos parâmetros ambientais e urbanos em relação aos espaços de intervenção paisagística que limitem ou potencializam a estruturação e o desenvolvimento urbano regional. Promover o conhecimento da paisagem regional, identificando as espécies que tenham valor paisagístico utilizando as técnicas de expressão gráfica nos projetos paisagísticos e de construção da paisagem. Capacitar o aluno na elaboração de projetos de parques temáticos e implantação paisagística com vistas ao planejamento ambiental e/ou recuperação de áreas degradadas. Capacitar o aluno na elaboração de projetos de arborização de rodovias urbanas e/ou regionais 253 Metodologia Os conteúdos serão desenvolvidos através de aulas expositivas, consultas bibliográficas, visita e aulas práticas. Avaliação Serão avaliados o comprometimento do aluno com a disciplina e persistência na superação das dificuldades encontradas no decorrer do desenvolvimento dos trabalhos propostos, além da competência, originalidade e criatividade. A avaliação é um processo contínuo e cumulativo, sendo necessária a execução e entrega efetiva dos trabalhos solicitados dentro dos prazos pré- estabelecidos. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: MACEDO, Silvio Soares. Paisagismo Brasileiro na Virada do Século. Editora UNICAMP, 2012. DELPHIM, Carlos Fernando de Moura. Jardins do Brasil/ Gardens Of Brazil. Atlantica Editora, 2012. SAKATA, Francine Gramacho. Paisagismo Urbano - Requalificação e Criação de Imagens. Editora Edusp, 2011. Bibliografia Complementar: LORENZI, Harri. Plantas para Jardim no Brasil. Editora Plantarum, 2013. ORSINI, Luiz Carlos. 30 anos de Paisagismo. Editora DecorBooks, 2008. NIEMEYER, Carlos Augusto da Costa. Paisagismo no Planejamento Arquitetônico. Editora EDUFU,2005. MACEDO, Sílvio Soares. Parques Urbanos no Brasil. Ed. EDUSP/ImprensaOficial. SP, 2003. LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbórea do Brasil. Ed. Nova Odessa. Instituto Plantarun de Estudos da Flora, 1999. 254 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30– 181 - Sistemas Estruturais III – A Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Estudo e dimensionamento de fundações: estaca, radier, sapata isolada e sapata corrida. Dimensionamento de um prédio estruturado. Objetivos Aplicar conhecimentos específicos sobre estruturas, referentes aos cálculos e dimensionamento estrutural de um edifício, relacionando os conhecimentos teóricos com a prática corrente em obras estruturadas. Conteúdos Programáticos UNIDADE I – Plantas de formas. UNIDADE II – Lançamento de vigas, pilares e lajes em prédios estruturados. UNIDADE III – Dimensionamento da estrutura: lajes, vigas, pilares e fundações, de um prédio estruturado de 4 (quatros) pavimentos. UNIDADE IV – Detalhamento das armaduras: lajes, vigas, pilares e fundações, de um prédio estruturado de 4 (quatros) pavimentos. UNIDADE V – Reservatórios. UNIDADE VI – Lançamento e Dimensionamento de um prédio através do uso de programa computacional de cálculo estrutural. Metodologia Aulas expositivas, aulas demonstrativas em construções. 255 Avaliação Desenvolvimento de trabalho em aula e apresentação do projeto final.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: PETRUCCI, Eladia. Concreto de cimento Portland. Cromosetee. SP, 1998 PFEIL, Walter. Concreto armado. Vol. 3, Livros Técnicos e Científicos, 4ª ed. 1989. BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto Armado eu Te Amo. São Paulo: Edgar Blücher, 2000. Bibliografia Complementar: MEHTA, Povindar Kumar. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. SP: PINI, 1994. ROCHA, Anderson Moreira da. Concreto armado. Vol 1, 2, 3, Nobel.SP, 1999. SILVA, Daiçon Maciel da. SOUTO, André Kremer. Estruturas: uma abordagem arquitetônica. SANTOS, Edevaldo Gomes dos. Estrutura: Desenho de Concreto Armado. São Paulo: Nobel, 1990. AZEREDO, Hélio Alves de. O Edifício até a sua Cobertura. São Paulo: Edgar Blücher, 1998. 256 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 703 - Planejamento Urbano III - A Carga Horária: 15 h/a teóricas e 15 h/a práticas Nº de Créditos: 02 Ementa Projeto de loteamento e infra-estrutura para assentamentos urbanos regulares e proposta de intervenção em áreas com ocupação irregular articulada ao sistema sócio-espacial da cidade como um todo. Objetivos Prática de projeto urbanístico sob a adoção de alternativa de organização espacial conforme a infra-estrutura, legislação e custos sobre um setor urbano de média complexibilidade funcional e morfológica. Conteúdos Programáticos Infraestrutura urbana, serviços urbanos, equipamentos urbanos; Regularização fundiária; Legislação urbana; Planejamento urbano. Metodologia Os conteúdos serão desenvolvidos através de aulas expositivas, consultas bibliográficas, seminários e aulas práticas. Os trabalhos serão individuais e em grupos. Avaliação O aluno será avaliado pela sua participação e produção no semestre, sendo que o processo de avaliação será através de ficha de nível, constando de itens elaborados em função dos objetivos propostos. A avaliação é um processo contínuo e cumulativo, sendo necessária a execução e entrega efetiva, dentro dos prazos pré-estabelecidos. 257 A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: MASCARÓ, Juan Luís. Loteamentos Urbanos. Editora: Pini, 1ª edição, 2003. ROMERO, Marta Adriano Bustos. Princípios Bioclimáticos para o Desenho Urbano. Ed. Pro-editores, 2000. CASTELLO, Iara Regina. Bairros, Loteamentos e Condomínios. Editora: UFRGS, 2011. Bibliografia complementar: ALUCCI, Marica Peinado; CARNEIRO, Claudia de Medeiros; BARING, João Alberto de Azevedo. Implantação de conjuntos Habitacionais – Recomendações para adequação climática e acústica. São Paulo: IPT, 1986. GUIMARÃES, Pedro Paulino. Configuração Urbana: evolução, avaliação, planejamento e urbanização. Ed. Prolivros, 2004. MASCARÓ, Juán José ; YOSHINAGA, Mário. Infra-estrutura urbana. 1ª Edição. Porto Alegre: Masquatro Editora, 2005. PIRES, Luis Manuel Fonseca. Loteamentos Urbanos – Natureza Jurídica. Ed. Quartier latin, 2007. MASCARÓ, Lúcia ; MASCARÓ, Juán José. Vegetação Urbana. 2ª Edição – Porto Alegre : Masquatro Editora, 2009. 258 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 702- Projeto de Arquitetura VI – A Carga Horária: 90 h/a práticas Nº de Créditos: 06 Ementa Prática do projeto como temática de edificações com grande número de espaços especificados para funções interagentes. Programação, dimensionamento relativo entre as funções, discrição das atividades, caracterização dos espaços, equipamentos e instalações. Compatibilização da proposta com projetos complementares levando em consideração a mobilidade urbana e acessibilidade. Objetivos Trabalhar o tema de um programa comercial e de lazer em larga escala e grande alcance regional enfatizando as questões de infraestrutura, ambientais e tecnológicas. Conteúdos Programáticos Módulo 1 – Aspectos teóricos e conceituais · Estudos Gerais – suporte teórico ao desenvolvimento do projeto de arquitetura · Estudo do Tema – considerações a respeito das tipologias comerciais. · Estudo do caso – pesquisa e análise de soluções arquitetônicas correlatas. · Estudo compositivo – análise da composição formal e espacial de edifícios comerciais. Módulo 2 – Aspectos físico-ambientais · Dados do terreno – dimensões, topografia, área; 259 · Dados climáticos – temperatura, ventos, precipitações, orientação solar · Dados contextuais – tipologias edilícias, parcelamento do solo, pavimentação das vias, infra-estrutura urbana, acessos. · Legislação – diretrizes urbanísticas e normativas especiais Módulo 3 – Estudos preliminares · Programa – avaliação e definição dos itens funcionais mínimos para projeto · Clientela – interpretação das necessidades e desejos dos usuários · Funcionograma – relações funcionais entre os itens do programa · Pré-dimensionamento – dimensionamento prévio dos cômodos listados no programa · Zoneamento – implantação dos setores funcionais, conforme avaliação de pertinência em relação aos condicionantes Módulo 4 – Partido arquitetônico · Estudo de composição formal – relações volume, fachada e materiais · Estudo de composição espacial – funcionalização dos elementos do programa em planta · Implantação e relação com contexto = adaptação ao entorno e ao sítio · Diretrizes Projetuais – memorial de intenções e soluções projetuais Módulo 5 – anteprojeto arquitetônico · Soluções formais – tratamento dos volumes, fachadas, cortes · Soluções espaciais – implantação, relação com o contexto e plantas arquitetônicas · Soluções estruturais – malha estrutural: dimensionamento e constituição 260 · Soluções infra-estruturais – elevadores, escadas rolantes, ar- condicionado, saídas de emergência e adaptação a pessoas portadoras de necessidades especiais · Soluções tecnológicas – constituição material dos volumes e detalhamento de elementos arquitetônicos · Memorial justificativo de projeto – explicação e justificativas das soluções projetuais Metodologia O processo projetual será abordado através de encontros. Avaliação Trabalhos gráficos, trabalhos manuais, textos explicativos, defesa oral dos trabalhos. Após cada entrega de trabalho será avaliado a evolução do mesmo culminando com a entrega final do semestre permitindo avaliar o resultado alcançado pelo aluno. Também será levado em consideração na avaliação dos alunos a concepção do projeto e os meios de expressão e representação. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: MACLEOD, Virgínia. Detalhes Construtivos da Arquitetura Contemporânea com Vidro. Ed. Bookman, PINTAÚDI, Silvana. “O shopping center no Brasil, condições de surgimento e estratégias de localização”. In: PINTAÚDI & FRÚGOLI (eds.). Shopping center: espaço, cultura e modernidade nas cidades brasileiras. São Paulo: UNESP, 1992 GARREFA, Fernando. Shopping Centers – De centro de abastecimento a produto de consumo. Ed. Boitempo, 2006. 261 Bibliografia Complementar: MCLUHAN, Marshall. Tecnologia y Arquitectura.Una Visión de la Construcción Industrializada. Ed.GG, 1976. PALMER, Montserrat; BENNET, Elizabeth. Generación Del 90. Arquitectos Chilenos. Ed. ARQ ediciones, 2001. MONTANER, Josep Maria. La Modernidad Superada: arquitectura, arte y pensamiento del siglo XX. Barcelona: Gustavo Gili, 1998 REIS, Antonio T. Repertório, análise e síntese: uma introdução ao projeto arquitetônico. Porto Alegre: Ed. Da UFRGS, 2002 NEUFERT, Ernst. A Arte de Projetar em Arquitetura. Barcelona: Gustavo Gili, s. d. 262 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30– 513 - Orçamento e Planejamento de Obras Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Técnica de elaboração de orçamentos simples e detalhados. Critérios de medição, composições unitárias e leis sociais. Orçamento como instrumento de decisão da produtividade e organização geral na construção. Objetivos - Compreender e analisar as diversas etapas da organização de uma obra; - Preparar projetos e demais elementos necessários, buscando conhecimentos acerca do andamento de obras simples e complexas. - Adquirir formação para uma postura crítica frente ao objeto arquitetônico, a partir de custos e processos, desde sua elaboração projetual até sua plena execução. Conteúdos Programáticos 1 Apresentação. Introdução. Objetivos. Programa. Metodologia. Bibliografia. Materiais. 2 Projeto arquitetônico. Projetos complementares. Detalhamento técnico. 3 Especificações técnicas. Memorial descritivo. Componentes. Etapas da obra. 4 Processos de gerenciamento: planejamento. Programação. Operação e controle de obra. 5 Planejamento: orçamento simples. Orçamento detalhado. Itens. Medição. Composições. Insumos. Leis sociais. Custos unitários. Custos parciais. Custos totais. 6 Programação da obra após a contratação 7 Operação e controle da obra. Instrumentos. 8 Produtividade. Qualidade. Componentes. Avaliação de resultados. 263 Metodologia Aulas expositivas e práticas. Audiovisuais. Leitura e pesquisa. Levantamentos e busca de materiais de estudo complementares. Seminários. Elaboração de trabalhos: exercícios práticos, com apresentação e discussão em aula. Visita às obras. Avaliação Avaliação será feita através de trabalhos. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil brasileira. 4 ed. São Paulo: PINI, 2004. MATTOS, Aldo Doréa. Como preparar orçamentos de obras: Dicas para orçamentistas, estudo de casos, exemplo. Ed. Pini, 2004. GONZALES, Marco Aurelio Stumpf. Noções de Orçamento e Planejamento de Obras. Ed. Unisinos, 2004. Bibliografia Complementar: TCPO 2003. Tabelas e composições de preços para orçamento. Ed. PINI. CIMINO, Remo. Planejar para Construir. São Paulo: Pini,1999. COSTA, Maria Lívia da Silva. 5S no Canteiro. São Paulo: Ed. O Nome da Rosa, 2002. DIAS, Paulo Roberto Vilela. Engenharia de custos – uma metodologia de orçamento para obras civis. Ed. PINI. 3 ed. 2001. VARALLA, Ruy. Planejamento e controle de obras. São Paulo: O Nome da Rosa, 2003. 264 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 705 - Visitas Técnicas de Estudo Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Visitas de estudo que serão desenvolvidas em cada semestre com enfoques diferenciados abrangendo cidades da região, do estado, no Brasil e exterior. Objetivos Proporcionar aos alunos um aprofundamento nos assuntos abordados em disciplinas já cursadas, obter novos conhecimentos, bem como ter contato com profissionais da área que estão atuando no mercado, além do conhecimento a ser adquirido “in loco”. Conteúdos Programáticos As viagens técnicas serão definidas pelo professor, conjuntamente com os alunos, sendo que as visitas agendadas serão em função dos temas mais necessários aos acadêmicos, onde eles encontram maiores dificuldades, além de temas inéditos. Metodologia As visitas serão agendadas previamente, senso que após estas visitas teremos seminários para debater e discutir sobre os tema s abordados. Avaliação Os alunos serão avaliados na forma de relatórios das viagens e apresentação de seminários dos locais e obras visitados. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. 265 Bibliografia: Por ser uma disciplina de viagens e palestras, os assuntos desenvolvidos englobam diversas disciplinas como: teoria e história da arquitetura e do urbanismo projeto de arquitetura, urbanismo, paisagismo, história da arte, tecnologia da construção e outras áreas afins. 266 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60-410 – Avaliação Pós-Ocupação I Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Promover a ação ou a intervenção que propicie a melhoria da qualidade dos ambientes construídos. Avaliação do desempenho de ambientes construídos. Produção de informação através de bancos de dados gerando conhecimento sistematizado sobre o ambiente e as relações ambiente-comportamento. Objetivos -Desenvolver o espírito crítico dos alunos em relação aos fundamentos projetuais e pragmáticos que regem o fazer arquitetônico e urbano, aprimorando técnicas de pesquisa da arquitetura como arte aplicada que interfere diretamente no nível da satisfação das pessoas. Conteúdos Programáticos -Avaliação Pós-Ocupacional – Introdução - A imagem da cidade - A imagem da cidade e seus elementos - Os desempenhos de apreensão da forma dos espaços - Análise do desempenho topoceptivo na percepção - Análise de desempenho topoceptivo na imagem mental - Desempenho topoceptivo na representação geométrica secundária - Análise de desempenho topoceptivo do espaço urbano - Condições ambientais de leitura da cidade - Métodos e técnicas aplicados à habitação social - Percepção ambiental – experiência brasileira - Projeto do lugar – colaboração entre psicologia, arquitetura e... 267 Metodologia Aulas expositivas e seminários permitem a implicação direta dos alunos com os temas investigados. A partir de leituras dirigidas sobre textos indicados e lidos previamente pelos alunos, serão programados seminários em pequenos e grandes grupos, como parte do trabalho didático regular. Assim sendo, no início de cada aula (com auxílio de recursos audiovisuais) a abordagem dos conteúdos se dará de forma teórica, na qual por meio de aulas expositivas o professor faz a introdução da temática, orienta a discussão e sintetiza os principais aspectos a serem considerados, de acordo com o enfoque dos seminários. Avaliação A avaliação é um processo contínuo e cumulativo, serão feitos seminários, trabalhos e prova teórico-conceitual.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: KOHLSDORF, Maria Elaine. A Apreensão da Forma da Cidade. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1996. ORNSTEIN, S. W., BRUNA, G., ROMÉRO, M. Ambiente construído e comportamento. A avaliação pós-ocupação e a qualidade ambiental. Studio Nobel. Fupam. São Paulo: EdUSP. 1995. ORNSTEIN, S. W. Avaliação Pós-ocupação do ambiente construído. São Paulo: Edusp; Studio Nobel. 1992. Bibliografia Complementar: ORNSTEIN, S.; BRUNA, G. & ROMERO M. Ambiente Construído e Comportamento: a avaliação pós-ocupação e a qualidade ambiental. SP: Studio Nobel, 1995. DEL RIO, V., OLIVEIRA, L. D. Percepção ambiental – a experiência brasileira. São Carlos: EdUFSCar; Studio Nobel. 1999. LAY. M. C. D., REIS, A. T. L. Métodos e técnicas para levantamento de campo e análise de dados.In: WORKSHOP AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO. ANAIS. São Paulo; FAUUSP. 1995. 268 ROMÉRO, M. A., ORNSTEIN, S. W. Avaliação Pós-Ocupação – Métodos e técnicas aplicados à Habitação Social.Disponível em <http://habitare.infohab.org.br>Acessado em 05/03/2005. Coleção Habitare. Avaliação Pós-ocupação: métodos e técnicas aplicadas à habitação social. 269 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 706 - Atelier de Arquitetura I Carga Horária: 30 h/a práticas Nº de Créditos: 02 Ementa Canteiro de obra experimental para desenvolvimento prático das etapas que compõem uma construção. Objetivos - Colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula. Sendo assim, a disciplina de Atelier de Arquitetura propõe que o acadêmico coloque, efetivamente, a mão na massa, executando as diversas etapas de uma obra. Este aprendizado prático permitirá que o aluno, em sua vida profissional, oriente com conhecimento de causa, os funcionários de suas obras. Também o acadêmico terá um aprendizado para o emprego adequado e econômico dos materiais de construção e das técnicas e sistemas construtivos, para a organização de canteiro de obras. Conteúdos Programáticos Além das visitas técnicas a serem realizadas durante o semestre, os acadêmicos executarão algumas etapas construtivas de uma obra, tais como: marcação de obra, fundações, alvenarias, cobertura, revestimentos (contra-piso, pisos, rebocos, etc). Metodologia Serão executadas as diversas etapas de uma obra nas aulas de Atelier de Arquitetura, sempre realizadas pelos acadêmicos, com acompanhamento técnico do professor responsável pela disciplina. 270 Os conteúdos serão desenvolvidos através de explanação precedendo cada etapa prática e do próprio conhecimento individual adquirido até então pelos acadêmicos. Avaliação O aluno será avaliado pela sua participação e produção no semestre. O processo de avaliação será através do acompanhamento e execução efetiva das diversas etapas de uma obra.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: LENGEN, Johan Van. Manual do Arquiteto Descalço. Porto Alegre. Livraria do Arquiteto, Rio de Janeiro: TIBÁ, 2004 RIPPER, Ernesto. Como Evitar erros na Construção. 3ª Edição – São Paulo; PINI, 1996. SOUZA, Ana Lúcia Rocha de. Preparação de execução de obras. São Paulo: O Nome da Rosa, 2003. Bibliografia Complementar: PIANCA, João Baptista. Manual do Construtor. Elementos de Construção e Composição; alvenaria, madeira, metais, concreto armado. 2° vol. Editora Globo, Porto Alegre, 1979. AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. São Paulo, Editora: Edgar Blücher, 1977. ALLEN, Edward. Construcción. Como Funciona um edifício. Princípios elementales. Editorial Gustavo Gili, AS, Barcelona, 1982. BRUCK, Nelson. Dicas na edificação. Porto Alegre: DC. Luzzatto: Livraria Universitária, 1985. COSTA, Maria Lúcia da Silva. 5S no canteiro. São Paulo: O Nome da Rosa, 2002. 271 9º Semestre 272 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 708 - Planejamento Urbano IV – A Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Metodologia para elaboração e/ou revisão de diretrizes reguladoras para a ocupação, expansão e preservação do ambiente construído urbano e dos recursos naturais de municípios com vistas ao Plano Diretor. Objetivos - Capacitar o aluno na elaboração do Parcelamento do Solo Urbano através da teoria e prática de propostas de organização do território. - Capacitar o aluno para soluções dos problemas fundiários. Conteúdos Programáticos Fundamentos básicos de Plano Diretor: conceitos, métodos de elaboração, implantação e controle; Antecedentes sobre legislação de ordenamento territorial e a experiência brasileira; As principais leis urbanísticas, seus objetivos e implicações: a Constituição Federal de 1988; as constituições estaduais; as leis orgânicas municipais; o Estatuto da Cidade; o perímetro urbano, o controle do uso e ocupação do solo urbano, o parcelamento do solo urbano, a legislação ambiental, o código de edificações, as posturas municipais. Paisagem urbana, ambientalismo e desenvolvimento sustentado; Os Planos Setoriais completares às normas dos Planos Diretores, tais como: Plano Setorial de Áreas Verdes, Lazer e Recreação; Equipamentos de Educação e Saúde; Transportes Coletivos; Circulação de Pedestres;Abastecimento de Água; Esgoto Sanitário; Drenagem urbana; Disposição de Resíduos Sólidos; Distribuição de Energia Elétrica; Sistema Viário e Pavimentação; Arborização; Patrimônio Cultural. 273 Metodologia Os conteúdos serão desenvolvidos através de aulas expositivas, consultas à legislação vigente, levantamentos e pesquisa de campo orientados como aulas práticas. Avaliação O aluno será avaliado pela sua participação e produção no semestre, sendo o que o processo de avaliação será através de provas teóricas e trabalhos referentes a projetos objeto da ementa da disciplina. A avaliação é um processo contínuo e cumulativo, sendo necessária a execução e entrega efetiva dentro dos prazos pré- determinados. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: BRASIL. MINISTÉRIO DAS CIDADES.. Plano diretor participativo: guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília: MC, 2005. MUKAI, Toshio. O estatuto da cidade: anotações à Lei n. 10.257, de 10-7-2001. 2.ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008. ROLNIK, Raquel. A Cidade e a Lei: legislação, política urbana, e território na Cidade de São Paulo. São Paulo: Fapesp, 1999. Bibliografia Complementar: GUIMARÃES, Pedro Paulino. Configuração Urbana: evolução, avaliação, planejamento e urbanização. Ed. Prolivros, 2004. NYAGAARD, Paul Dieter. Planos Diretores de cidades: discutindo sua base doutrinária. Porto Alegre : Editora da UFRGS, 2005. SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a Cidade : uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. 3ª edição. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2004. 274 JUNIOR, Orlando Alves dos Santos; MONTANDON, Daniel Toodtmann (Orgs.). Os planos diretores municipais pós-estatuto da cidade: balanço crítico e perspectivas. Rio de Janeiro: Letra Capital: Observatório das Cidades: IPPUR/UFRJ, 2011. UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 707 - Projeto de Arquitetura VII – A Carga Horária: 90 h/a práticas Nº de Créditos: 06 Ementa Prática do projeto com estudo de tipologias habitacionais para assentamento da população de baixa renda, visando proposta para habitação de interesse social levando em consideração a mobilidade urbana e acessibilidade. Objetivos - Compreender os processos de produção da habitação social em âmbito nacional e local; - Coletar e sistematizar dados sobre o local, os usuários, as regulamentações e os recursos disponíveis para desenvolvimento de programa habitacional; - Estabelecer programa de necessidades específicas em área urbana, e ênfase nas questões de abrigo, funcionalidade, segurança, convivência social, acesso universal e desenvolvimento sustentável; - Propor alternativas de projeto arquitetônico de Núcleo habitacional, respeitando as diretrizes urbanísticas e com modalidade de gestão do processo construtivo com participação dos usuários; - Desenvolver anteprojeto de edificações do Núcleo Habitacional, com ênfase nas habitações e nos equipamentos sociais e de geração de renda. - Propor materiais e técnicas construtivas alternativas e mais sustentáveis. Conteúdos Programáticos Dentro das premissas do Planejamento Urbano e das técnicas inerentes ao Parcelamento do Solo Urbano, aplicar os instrumentos de organização espacial 275 cabíveis em um determinado espaço urbano, observando suas características funcionais e morfológicas. Metodologia Os conteúdos serão desenvolvidos através de aulas explanações precedendo cada etapa prática, consulta bibliográfica seminários e do próprio projeto da edificação e seu entorno. Avaliação Trabalhos gráficos, trabalhos manuais, textos explicativos, defesa oral dos trabalhos. Após cada entrega de trabalho será avaliado a evolução do mesmo culminando com a entrega final do semestre permitindo avaliar o resultado alcançado pelo aluno. Também será levado em consideração na avaliação dos alunos a concepção do projeto e os meios de expressão e representação. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: MORETI, Ricardo de Souza. Normas urbanísticas para habitação de interesse social. ROAF, Fuentes e Thomas. Ecohouse – A Casa Ambientalmente Saudável. Editora:Bookman, KEELER, Marian; BURKE, Bill. Fundamentos de Projeto de Edificações Sustentáveis. Ed. Bookman, 2010. Bibliografia Complementar: Coleção Habitare. Habitação e meio-ambiente – abordagem integrada em empreendimentos de interesse social, SACHS, Céline. Políticas públicas e habitação popular, EDUSP. COSTA, Ennio Cruz da. Arquitetura Ecológica. Editora: Edgar Blücher. 276 REIS, Lineu. FADIGA, Eliane. CARVALHO, Cláudio. Energia, Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável. Editora: Manole,2005. DIAS, Maria Lúcia Rebello Pinho. Desenvolvimento urbano e habitação profissional em SP 1870-1914. Studio Nobel. 277 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 - 709 - Introdução ao Trabalho Final de Graduação Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Pesquisa e levantamento com a finalidade de dar embasamento ao trabalho final de graduação. Definição da temática escolhida pelo aluno para desenvolver no trabalho final de graduação. Objetivos - Subsidiar o desenvolvimento da pesquisa do trabalho final de graduação; - Discutir os diversos elementos que compõem a pesquisa do trabalho final de graduação; - Compatibilizar as normas das diversas entidades que intervém na elaboração de projetos de arquitetura e urbanismo com o perfil esperado para o aluno formado. Conteúdos Programáticos - Unidade I – Definição do Tema, estudos de conceituação, introdução, objetivos, justificativa, referencial teórico e metodologia; - Unidade II – Definição do contexto e do lote com infraestrurura, e legislações federal, estadual e municipal, bem como as normas técnicas. - Unidade III – Estudos tipológicos - estudos de casos específicos ao tema proposto. - Unidade IV – Complementação da pesquisa, setorização, programa de necessidades, organograma, fluxograma, pré-dimensionamento, memorial de intenções, zoneamento e lançamento de propostas volumétricas com vistas ao TFG, considerações finais. Metodologia 278 A disciplina será desenvolvida com aulas teórico-práticas, com o lançamento sistemático de trabalhos, visando a evolução contínua e aquisição assim do conhecimento necessário para montagem da pesquisa. A pesquisa será entregue sob a forma de Monografia devendo ser defendida perante banca avaliadora. Avaliação Os trabalhos desenvolvidos durante o decorrer da disciplina serão avaliados de forma contínua. Sendo a 1ª nota atribuída pelo professor da disciplina pelas etapas desenvolvidas. A 2ª nota será atribuída pela banca avaliadora composta pelo professor da disciplina e dois professores do Curso. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: MARTÍNEZ, Alfonso Corona. Ensayo sobre el proyecto. Buenos Aires: CP67 ARQUITETOS CONTEMPORÂNEOS. Ed. Viana & Mosley, 2007. UNWIN, Simon. Vinte Edifícios que todo Arquiteto deve Compreender. Ed. WMF Martins Fontes, 2013. Bibliografia Complementar: OSTROWER, Fayga. A construção do olhar. Companhia das Letras, São Paulo. TEDESCHI, Enrico. Teoria de la Arquitetura. Buenos Aires: Nueva Visión, 1976. CATTERMOLE, Paul. Arquitetura Futurista. Editora: Blume, 2007. MONTANER, Josep Maria. As Formas do Século XX. Editora: Gustavo Gili, 2007. DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. Editora Atlas. São Paulo, 2000. UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI 279 PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60-131 – Ética Profissional e Legislação Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa A ética profissional e o arquiteto. Noções gerais sobre a legislação, responsabilidade civil e penal do arquiteto; Licitação de obras; Perícia; Código do consumidor. A função social da cidade e da propriedade. Objetivos Conhecer e aplicar as variáveis intervenientes de ética e legislação, na prática da profissão de Arquitetura. Conteúdos Programáticos Unidade 1 – Aspectos conceituais 1.1 – Os principais conceitos da ética 1.2 –Comunidades Afro-brasileiras e Indígenas 1.3 – A ética profissional 1.4 – O arquiteto e sua atuação Unidade 2 – Noções gerais sobre legislação 2.1 – Responsabilidade civil e profissional do Arquiteto 2.2 – Código do consumidor Unidade 3 –Atuação profissional do Arquiteto 3.1 – Formas de contratação profissional 3.1.1 – Convite direto 3.1.2 – Seleção restrita 3.1.3 – Proposta técnica em seleção restrita 3.1.4 – Licitação 3.1.5 – Concursos 3.2 – Sistemas de trabalho profissional-honorários 3.3 – Avaliações e perícias 280 3.4 – Relação profissional x cliente 3.5 – Relação profissional interdisciplinar – gerenciamento de equipes 3.6 – Posicionamento do profissional frente ao mercado de trabalho Unidade 4 – Função social da cidade e da propriedade 4.1 – conceitos de cidade e propriedade 4.2 – Função da cidade e da propriedade 4.3 – Cidade, espaço político, produtivo e reprodutivo da vida social do homem 4.4 – Estatuto da cidade Metodologia Aulas teóricas-espositivas; Aulas com debates, palestras e seminários; Os trabalhos serão desenvolvidos em sala de aula e fora dela. Avaliação A avaliação será feita através de prova, trabalhos e seminários.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: KONIGSBERGER, Jorge; ALMEIDA, Lívia Manhões de. O arquiteto e as leis – manual jurídico para arquitetos. Reforma Urbana E Gestão Democrática: Promessas e Desafios do Estatuto da Cidade. Rio De Janeiro: Revan, 2003. PINI. Exercício Profissional na Arquitetura. Pini, 2012. Bibliografia Complementar: MEIRELLES, Hely Lopes. O direito de construirÉtica e trabalho. RJ, SENAC, 1996. NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. São Paulo. Revista dos Tribunais. 2013. MUKAI, Toshio. Direito e legislação urbanística no Brasil. São Paulo: Saraiva, 1998. 281 ASBEA. Manual de constatação dos serviços de Arquitetura e Urbanismo. PINI, 2000. BENNETT, Carole. Ética Profissional – Série Profissional. 2.ed. Editora Senc, RJ, 2012. 282 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60-411 – Estágio Supervisionado Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Atividades práticas desenvolvidas e supervisionadas junto a empresas públicas ou privadas,que atuem na construção civil, em atividades de execução de obra de edificações, em projetos de arquitetura, urbanismo ou paisagismo, além de visitas técnicas às etapas de uma obra. Objetivos O estágio supervisionado visa proporcionar uma vivência prática concomitantemente com a teoria aplicada através de acompanhamento de obras ou serviços, junto a empresas públicas ou privadas, vinculadas à execução de obras, escritórios de arquitetura, urbanismo e paisagismo e de engenharia civil, onde o aluno tem a oportunidade de participar efetivamente da experiência profissional, acompanhando a realização de trabalhos executados por profissionais legalmente habilitados sob a supervisão do coordenador do estágio. Conteúdo Programático das Visitas Técnicas Supervisionadas 1- Marcação do quadro de obra; 2- Escavação das valas de fundações; 3- Assentamento das pedras de alicerce; 4- Montagem das formas e ferragens das vigas de fundações; 5- Concretagem das vigas de fundação; 6- Execução dos contra-pisos; 7- Levantamento de paredes e respaldo; 8- Montagem das formas das cintas e vigas; 9- Montagem das lajes (pré-moldadas/ in loco) e dos beirais 10- Concretagem das lajes; 11- Montagem das tesouras da cobertura e telhamento; 12- Revestimentos internos e externos; 13- Colocação das aberturas; 283 14- Assentamento de pisos e azulejos; 15- Colocação das louças de banheiros; 16- Pinturas e acabamentos finais; Conteúdo Programático da Etapa de Campo Realizada em Empresas O estágio deverá ser realizado em empresas ou instituições que atuem na construção civil, em atividades de execução de obra de edificações, em projetos de arquitetura, urbanismo ou paisagismo, sendo que o programa deverá ser elaborado pelo estagiário com o professor responsável pela disciplina de Estágio Supervisionado. Metodologia Nesta disciplina, a etapa de campo, terá a duração mínima de 45 horas, com jornada de trabalho de 03 (três) horas semanais na empresa, e 01 hora semanal com o professor da disciplina desenvolvendo atualização de conteúdos, visitas supervisionadas às etapas de uma obra, entre outras. Durante o estágio em obra, será obrigatória a elaboração de um diário de atividades com registro fotográfico, a partir das atividades propostas no cronograma, sendo que, em cada etapa da obra será anexada aos documentos do estagiário, uma cópia atualizada do diário de atividades, que terá como finalidade o acompanhamento do desenvolvimento do estágio. Avaliação A apresentação oral e a entrega do relatório do estágio elaborado na empresa será feita ao professor responsável pela disciplina. A aprovação na apresentação e na entrega do relatório de estágio somente será concedida ao aluno que, satisfeitas as demais exigências, tiver um mínimo de 75% de freqüência no seminário de apresentações e defesas, passando a ser aprovado com média igual ou superior a cinco (5,0). A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. 284 Bibliografia: A bibliografia será especificada para cada tema de trabalho desenvolvido. 285 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30-182 - Sistemas Estruturais IV – A Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Estudo e dimensionamento de sistemas estruturais de aço e madeira. Dimensionamento de uma edificação com grandes vãos livres, tipo galpões e ginásios. Objetivos Capacitar o aluno para a execução dos cálculos necessários para o dimensionamento de estruturas de aço e madeira nas obras correntes da construção civil. Conteúdos Programáticos - Vantagens e desvantagens da madeira como material de construção. - Cálculo dos elementos estruturais simples – Peças de madeira submetidas à tração baricêntrica – NB 11 - Peças de madeira submetidas à compressão baricêntrica – NB 11 e normas alemãs - Peças multiplas de madeira – dimensionamento - Sistemas de ligação utilizados nas estruturas de madeira. - Critérios para definir a carga admissível em sistema de ligação. - Peças de madeira solicitada a flexão – vão teórico - Vantagens e inconvenientes das estruturas de aço. – O aço como material estrutural – Perfis – propriedades mecânicas. - Cargas em edifícios – Base para o dimensionamento – barras tracionadas – barras compostas tracionadas – barras comprimidas – barras prismáticas fletidas - Módulo elástico - Solda nas estruturas de aço. 286 Metodologia Aulas expositivas. Realização de exercícios propostos em sala de aula. Avaliação Será realizada de forma individual, através de provas cumulativas e trabalhos de caráter avaliativo.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: PFEIL, Walter. Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro: LTC, 1994. DIAS, Luís Andrade de Mattos. Estruturas de Aço: conceitos, técnicas e linguagem. São Paulo: Zigurate Editora, 1997. MOLITERNO, Antônio. Elementos para projetos em perfis leves de aço. São Paulo: Edgard Blücher, c 1989. Bibliografia Complementar: BELLEI, Ildony Hélio. Edifícios industriais em aço: projeto e cálculos. São Paulo: PINI 2004. SILVA, Daiçon Maciel da; SOUTO, André Kraemer. Estruturas: uma abordagem arquitetônica. 3.ed. Porto Alegre: Ed Ritter dos Reis, 2002. 148p. SALVADORI, Mário; KELLER, Robert. Estruturas para arquitetos. Kliczowski Publisher. 3ª. Ed. Buenos Aires. 1998. MOLITERNO, Antônio. Cadernos de PROJETOS de TELHADOS em ESTRUTURAS de MADEIRA. SP: Editora Edgard Blucher Ltda, 4ª. Reimpressão – 2001. PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. ESTRUTURAS DE AÇO – DIMENSIONAMENTO PRÁTICO. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. Travessa do Ouvidor 11, Rio de Janeiro, RJ – CEP 20040-040. 7ª. Edição. Atual. LTC 2008. 287 10º Semestre 288 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60-721 - Trabalho Final de Graduação - A Carga Horária: 240 h/a práticas Nº de Créditos: 16 Ementa Trabalho individual, de livre escolha do aluno, relacionado com as atribuições profissionais, a ser realizado ao final do curso e após a integralização das disciplinas do currículo mínimo. Será orientado por professor arquiteto Urbanista do curso e submetido a banca de avaliação, com participação externa a instituição. Objetivos Elaborar um projeto arquitetônico, paisagísticoou urbanístico que sintetize os conhecimentos adquiridos durante o transcorrer do curso, verificando se o aluno está apto a ingressar no mercado de trabalho, conforme as diretrizes pedagógicos do curso. Conteúdos Programáticos No Trabalho Final de Graduação, o aluno terá a possibilidade de escolher o seu tema dentro da área de atuação do arquiteto e urbanista, de acordo com o seu interesse pessoal. Definido o tema, o aluno deverá desenvolver o seu trabalho de acordo com um plano específico, sob a orientação do professor orientador. A coordenação do TFG determinará um plano básico para cada área de trabalho (projeto arquitetônico, urbanístico, paisagístico). O mesmo deverá ser adaptado e complementado pelo aluno, juntamente com o seu orientador, para adequar da melhor forma possível o desenvolvimento do seu trabalho. Os três painéis serão avaliados pela Comissão Permanente de Orientação do TFG, composta pelos professores arquitetos do colegiado. 289 Primeiro Painel –Partido Geral Apresentação do Partido Geral em que devem estar expressas as idéias essenciais do projeto que constituem o núcleo do problema a ser trabalhado e que conduziu o aluno à “tomada de partido” apresentando no mínimo as solicitações expressas previamente pela coordenação do TFG. O rol de elementos a serem apresentados estão diretamente relacionados a natureza do projeto, devendo o acadêmico eleger o meio de expressão mais adequado para a transmissão de suas idéias. Segundo Painel – Estudos Preliminares Nesta etapa, o acadêmico da disciplina de Trabalho Final de Graduação deverá apresentar a solução geral do programa, partido fixado, com espaços internos e externos definidos. - Definição volumétrica; - Zoneamento das funções; - Enquadramento no terreno; - Tipologias construtivas/estrutural; - Geometria dos espaços; - Articulações das funções; - Indicação dos equipamentos; - Solução plástica; - Relacionamento com o entorno; - Acessos; - Tratamento dos espaços externos. Terceiro Painel – Ante-projeto Nesta etapa, baseado nas considerações feitas na apresentação do Painel 2, o acadêmico deve mostrar a solução definitiva de seu projeto, apresentando a solução das seguintes questões: · Definição da linguagem e expressão arquitetônica, paisagística e urbanística do projeto; · Solução funcional com indicação do mobiliário, equipamentos e componentes; · Relações com o entorno imediato, com resolução integral dos espaços abertos; 290 · Solução estrutural com seu pré-dimensionamento; · Materiais e técnicas principais propostos para as várias partes da edificação e espaço aberto; · Definição geral dos diversos sistemas utilizados na obra, tais como: fluxo de fluídos, iluminação natural e artificial, reserva de água, redes de energia e telefonia, drenagem, etc. · Atendimento as exigências legais e o proposto no projeto, tais como: Normas Técnicas, Código de Obras, Plano Diretor, Prevenção contra Incêndio, etc. · Solução para os sistemas de cobertura e fechamento do edifício; · Definição dos sistemas utilizados para atender aos diversos itens relativos ao conforto ambiental; · Indicação e encaminhamento geral de detalhamento construtivo de parte representativa e parte especial do projeto. Neste painel (final) haverá a defesa do projeto com uma banca de avaliação composta por um arquiteto externo à instituição e dois professores arquitetos da instituição. Também deverá ser previsto um suplente. Levando em consideração todas as críticas feitas no decorrer do semestre, este painel deve expressar a solução final do projeto, onde deverão estar resolvidas a definição da linguagem e expressão arquitetônica, paisagística e/ou urbanística do projeto. Metodologia A orientação do Trabalho Final de Graduação será de forma sistemática, a ser combinada pelo orientador com o aluno. Esta orientação deverá ser no mínimo de duas horas semanais por acadêmico. O aluno poderá consultar profissionais, dentro ou fora do meio acadêmico, como fonte de informações e aconselhamento. Por outro lado, deverá sempre assumir a responsabilidade sobre quaisquer procedimentos ou soluções adotadas em seu trabalho. Serão de inteira responsabilidade do aluno as soluções tecnológicas, teóricas e as resoluções conceitual/projetual adotadas. 291 Avaliação O aluno será avaliado contínua e sistematicamente, durante o semestre. Serão realizados dois (02) painéis intermediários, com a presença dos alunos, seu professor orientador e a Comissão Permanente de Orientação do TFG, onde será feita uma análise e debate de cada projeto publicamente. Destes painéis, resultarão conceitos parciais que sinalizarão o desempenho do aluno. Os conceitos serão os seguintes: A – ÓTIMO DESEMPENHO: o aluno deverá prosseguir na mesma linha de atuação. B – BOM DESEMPENHO: o aluno deverá prosseguir na mesma linha de atuação, aperfeiçoando seus procedimentos C – DESEMPENHO REGULAR: O aluno deverá retomar atentamente seu trabalho, antes de prosseguir. D – DESEMPENHO INSUFICIENTE: O aluno não atingiu os objetivos mínimos definidos para a etapa. No terceiro painel haverá a defesa do projeto perante a banca de avaliação supracitada. O grau da Avaliação do Painel Final será atribuído, após a revisão do trabalho pela banca examinadora, em sessão interna privada. Esta avaliação irá atribuir o grau em forma de nota de 0 a 10. Será aprovado o aluno que obtiver grau igual ou superior a 5.0 (cinco).O aluno deverá participar de todas as entregas e painéis. A não participação em algum dos painéis será considerada como desistência por parte do acadêmico. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia: A bibliografia será específica para cada tema do trabalho desenvolvido sendo indicada pelo orientador. 292 Ementários e Planos de Ensino das Disciplinas Eletivas 293 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60-719 - Expressão Gráfica III Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Exercícios de programação visual, bi e tri dimensionais. Componentes do projeto gráfico. Representação das etapas de projeto. Textura gráfica, fenômeno luz, sombra e cor. Objetivos - Desenvolver a programação visual do projeto arquitetônico utilizando croquis e perspectivas com ambientação, usando calungas, vegetação e ainda aplicando a representação de sombra. - Habilitar para a representação de volumes geométricos através de projeções ortogonais e perspectivas paralelas - Ter domínio das proporções de volumes sólidos, e o referencial de escala. Conteúdos Programáticos · Exercício de programação visual, bi e tridimensional · Representação das etapas de projeto · Projeções ortogonais cilíndricas e projeções cônicas · Percepção de deformação perspectiva no espaço tridimensional · Aplicação dos conceitos básicos em perspectiva de sólido com dois pontos de fuga. · Subdivisão de planos verticais utilizando o teorema de Tales · Introdução a luz e sombra · Estudo da cor – técnicas com lápis de cor e hidrocor e lápis aquarelável. · Estudo de textura dos materiais · Estudo dos referenciais de escala (calunga, vegetação, veículos, etc.) 294 Metodologia Aulas teóricas expositivas e assessoramentos individuais de trabalhos práticos sempre iniciados em sala de aula. Avaliação Todos os trabalhos práticos terão caráter avaliativo.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia básica: DOYLE, Michael. Desenho a cores – técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisagistas e designers de interiores. 2 e. POA: Bookman, 2002. GWEN WHITE. Perspectiva para artistas, arquitetos e desenhadores. Lisboa: Presença. 2000. MONTENEGRO, Gildo. A perspectiva dos profissionais. SP: EB, 1981 Fernando Dominguez. Curso de croquis y perspectivas. Buenos Aires, 2003. Bibliografia complementar: CHING, Francis, D.K. Representação gráfica em arquitetura. 3 ed. POA: Bookman, 2000. METZGER, Phil. A perspectiva sem dificuldades. S. I. Evergreen, 1997. WHITE, Gwen. Editora Presença. Perspectiva para Artistas, arquitetos e desenhistas. Presença DOMINGUEZ, Fernando. Curso de Croquis y Perspectivas. Editora Nobuko,2003. SCHAARWATCHER, Georg. Perspectiva Para Arquitetos. México. Ediciones Gustavo Gili, 1996. 295 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 - 714- Arquitetura de Interiores II Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Aspectos conceituais. Aspectos Técnicos Relevantes. Proposta e detalhamento do Projeto de Arquitetura de Interiores. Objetivos Conhecer e aplicar as variáveis intervenientes na atividade de organizar espaços internos destinados às atividades comerciais. Conteúdos Programáticos UNIDADE 1 – Aspectos Conceituais do Desenho Imobiliário 1.1 – Estudo do Mobiliário – histórico e estilos 1.2 – Ergonomia 1.3 – Materiais, equipamentos e tecnologias 1.4 – Projeto de mobiliário 1.5 – Detalhamento UNIDADE 2 – Arquitetura de Interiores comerciais 2.1 – Aspectos conceituais 2.2 – Características funcionais e particularidades de projeto 2.3 – Acessibilidade e ergonomia 2.4 – Materiais, equipamentos e tecnologias 2.5 – Iluminação cenográfica UNIDADE 3 – Proposta 3.1 – Pré-dimensionamento. 3.2 – Partido geral 296 3.3 – Estudos preliminares 3.4 – Ante-projeto UNIDADE 4 – Detalhamento 4.1 – Generalidades 4.2 – Particularidades UNIDADE 5 – Execução 5.1 – Particularidades/ projeto executivo 5.2 – Cronograma de obra 5.3 – Levantamento de quantitativos – orçamento sumário. Metodologia Aulas teóricas expositivas e assessoramentos individuais de trabalhos práticos. Avaliação A avaliação será feita com base nos objetivos da disciplina através de trabalhos práticos. A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: MANCUSO, Clarice. Arquitetura e decoração: a arte de ver bem. POA: Sulina, 1998. Decor Book Coleções. São Paulo. DANIELLOU, François. Ergonomia em Busca de seus Princípios. Editora: Edgar Blücher, 2004. VARGAS, Heliana Comim. Espaço terciário: o lugar, a arquitetura e a imagem do comércio. São Paulo: SENAC, 2001. Bibliografia Complementar: LESLIE, V.F. Lugar comum: auto-ajuda de decoração e estilo. SENAC, 2001. DECOR BOOK coleções: Home Cinema. São Paulo: G&A Editorial, [200-]. V.2. 297 CHING, Francis D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. 3ed. Poto Alegre: Bookman, 2000. GURGEL, Miriam. Projetando espaços – guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. SENAC, 2003. FOLZ, Rosana Rita. Mobiliário na Habitação Popular: discussões de alternativas para a melhoria da habitabilidade. São Carlos: RiMa, 2003. 298 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 711 - Composição e Estudo da Forma Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Princípios de composição através da familiarização e exploração do potencial expressivo. Introdução ao estudo da forma arquitetônica, através da análise e sintaxe das formas e relações espaciais por elas criadas. Referências básicas para formação do pensamento arquitetônico. Objetivos · Capacitar o aluno a interpretar e representar graficamente os entes geométricos fundamentais no sistema de projeção. · Exercitar a capacidade do desenvolvimento do raciocínio espacial. · Exigências prévias de conhecimentos e habilidades: · Conhecer o vocabulário formal (figuras planas e sólidas); · Manusear instrumental de desenho; · Apresentar raciocínio lógico e visão espacial. Conteúdos Programáticos · A forma no contexto histórico das civilizações · A forma como expressão dos movimentos não culturais · Bahaus · A produção em série – a popularização da forma · A apreensão da forma na síntese criativa · Forma e função na concepção arquitetônica · Exercícios práticos alusivos aos temas teóricos 299 Metodologia · Aulas expositivas que focalizam a conceituação, interpretação e aplicação dos principais resultados; · Aulas práticas envolvendo exercícios propostos em aula. · Realização de exercícios demonstrativos, de casos gerais e particulares, seguidos de exercícios a serem desenvolvidos pelo aluno, individualmente, em aula e extraclasse, e de trabalhos gráficos volumétricos; · Assessoramentos individuais e em grupo. · Desempenho nas atividades realizadas em aula, engajamento efetivo nas pesquisas e nos trabalhos solicitados e participação serão fatores levados em conta na avaliação final do aluno. · Datas especiais para a realização de provas ou entrega de trabalhos somente com autorização por escrito da coordenação do curso e secretaria da Universidade. Avaliação Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: CHING, Francis D. K. Arquitetura, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes, 1998. WONG. Wucius. Princípios de Forma e Desenho. São Paulo: Martins Fontes,1998. SILVA, Elvan. Matéria, Idéia e Forma: uma definição de arquitetura. Porto Alegre: UFRGS,1994. Bibliografia Complementar: BAKER, Geffrey H. Análisis de la forma: urbano y arquitetura. Barcelona: GG, 1998. 300 RIBEIRO, Milton. Planejamento visual gráfico. Brasília, Linha Gráfica e Editora, 1983. MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1998. Rodrigues, Antonio J. A Bauhas e o Ensino artístico. Lisboa: Presença, 1989 FERLAUTO, Cláudio. Fôrma & a Forma. São Paulo: Edições Rosari, 2004. 301 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60-712 - Desenho Técnico II Carga Horária: 30 h/a práticas Nº de Créditos: 02 Ementa Aprofundar os conhecimentos dos meios de expressão e representação de projetos de arquitetura. Normas e convenções (ABNT). Linhas texturas, ilustração de projetos. Adequação de escalas conforme a natureza do projeto. Objetivos · Capacitar o aluno a interpretar e representar graficamente os detalhes projetuais e construtivos. · Exercitar a capacidade do desenvolvimento do raciocínio espacial. · Exigências prévias de conhecimentos e habilidades: · Conhecer o vocabulário formal · Manusear instrumental de desenho; · Apresentar raciocínio lógico e visão espacial.. Conteúdos Programáticos · A concepção do detalhe no projeto do mobiliário arquitetônico e urbano · Detalhamentos na construção civil: fundações, pisos, paredes, aberturas, cobertura, reservatórios, revestimentos, escadas, lareiras, etc. · Uso da computação gráfica do detalhe arquitetônico Metodologia ·Aulas expositivas que focalizam a conceituação, interpretação e aplicação dos principais resultados; ·Aulas práticas envolvendo exercícios propostos em aula. 302 ·Realização de exercícios demonstrativos, de casos gerais e particulares, seguidos de exercícios a serem desenvolvidos pelo aluno, individualmente, em aula e extraclasse, e de trabalhos gráficos volumétricos; ·Assessoramentos individuais e em grupo. Avaliação ·Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre. ·Desempenho nas atividades realizadas em aula, engajamento efetivo nas pesquisas e nos trabalhos solicitados e participação serão fatores levados em conta na avaliação final do aluno. ·Datas especiais para a realização de provas ou entrega de trabalhos somente com autorização por escrito da coordenação do curso e secretaria da Universidade. Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia básica AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura – prática de construção civil; São Paulo, Edgard Blücher. COSTA, Antônio Ferreira da. Detalhando a arquitetura. Rio de Janeiro: Valença 2000. GURGEL, Miriam. Projetando Espaços - Residenciais. Editora: Senac, 2004. Bibliografia complementar NORMAS TÉCNICAS: NBR-10647, NBR-6492, NBR-10582. PROVEZA, F. Desenho de arquitetura. Vol. 1,2,3,4, Ed. Provenza. GERARD, Allen. Arte e processio del dibujo arquitetônico. Barcelona. BEINHAUER, Peter. Atlas de Detalhes Construtivos. Editora: Gustavo Gili,2006. PANERO, Julius. ZELNIK, Martin. Dimensionamento Humano para Espaços Interiores. Editora Gustavo Gili, 2002. 303 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30-510 - Topografia II Carga Horária: 30 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Taqueometria, divisão e demarcação, levantamento de bacias hidráulicas, retificação de níveis teodolitos, cálculo de volume de terra em obras rurais, determinação de mediana ou do azimute verdadeiro. Objetivos · Utilizar adequadamente os instrumentos de topografia, resolver problemas e cálculos apresentados e confeccionar e interpretar plantas topográficas. Conteúdos Programáticos - Taqueometria - Divisão e demarcação - Levantamento de bacias hidráulicas - Retificar níveis teodolito - Cálculo de volume de terra - Determinação de mediana e azimute verdadeiro Metodologia Aulas teóricas convencionais no quadro negro e retroprojetor e aulas práticas de campo e laboratório utilizando instrumentos topográficos. Avaliação -Serão realizadas provas teóricas e provas de trabalhos práticos. -Datas especiais para a realização de provas ou entrega de trabalhos somente com autorização por escrito da coordenação do curso e secretaria da Universidade. 304 Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: MARQUES, G. G. M. Caderno Didático de Topografia – Taqueometria. Santa Maria: UFSM/Imprensa Universitária, 1991. BORGES, A de C. Topografia – aplicada à engenharia civil. Vol. 1 e 2. São Paulo: Edgard Blucher, 1992. COMASTRI, J. A.; GRIPP, J. JR. Topografia Aplicada. 19 ed. Viçosa: UFV, 1990. Bibliografia Complementar: PINTO, Luiz Edmundo K. Curso de Topografia, 1988 COMASTRI, J.A. Topgrafia: planimetria. 2ªed. Viçosa, UFV, 1992 COMASTRI, J.A. Altimetria. Viçosa, 3ªed. Viçosa, UFV, 1993 PAREDES, Evaristo Atencio. Práticas Aerofotogramétricas e suas aplicações na engenharia. Maringá: Concitec, 1986. FUNDAMENTOS DE GEODÉSIA. CEBRAPROT, 199- 305 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30-516 - Composição e Modelo das Estruturas Carga Horária: 15 h/a teóricas e 45 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Possibilitar o desenvolvimento de modelos a partir de informações teóricas de estruturas, com a criação de estruturas possíveis de cálculo real. Objetivos Proporcionar aos alunos o conhecimento necessário para criarem e ousarem em estruturas alternativas. Conteúdos Programáticos - Treliças metálicas - Concreto armado pré-moldado e pós-tensionado - Madeira - Materiais mistos Metodologia Serão realizadas várias estratégias de ensino, tais como: ·Audiovisuais; ·Aulas expositivas que focalizam a conceituação, interpretação e aplicação dos principais resultados; ·Aulas práticas envolvendo exercícios propostos em aula. ·Realização de exercícios demonstrativos, de casos gerais e particulares, seguidos de exercícios à serem desenvolvidos pelo aluno, individualmente, em aula e extraclasse, e de trabalhos gráficos volumétricos; Avaliação ·Serão realizados provas e trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre. 306 ·Desempenho nas atividades realizadas em aula, engajamento efetivo nas pesquisas e nos trabalhos solicitados e participação serão fatores levados em conta na avaliação final do aluno. ·Datas especiais para a realização de provas ou entrega de trabalhos somente com autorização por escrito da coordenação do curso e secretaria da Universidade. Bibliografia básica SALVADORI, Mario; HELLE, Robert.Estructuras para arquitectos. Buenos Aires: Kliczkowski Publisher, 1998. PFEIL, Walter. Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro, 1994. SALVADORI, Mário. Por que os Edifícios ficam de pé. Ed. Martins Fontes. Bibliografia complementar SILVA, Daiçon M. da; SOUTO, André K. Estruturas- uma abordagem arquitetônica Porto Alegre: Ed. Ritter dos Reis, 2002. ENGEL, Heino. Sistemas de estruturas. Barcelona, 2002 VASCONCELOS, Augusto Carlos de. Estruturas da natureza: um estudo da interface entre biologia e engenharia. São Paulo: Estúdio Nobel, 2002. REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Bases para o projeto estrutural na arquitetura. Ed.: Ziguratte, 2007. CHARLESON, Andrew. La Estructura como Arquitectura. Formas, Detalles y Simbolismo. Ed. Reverte, 2006. 307 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 715 - Gestão Ambiental Urbana Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa Micro e macro clima urbano. Conservação de recursos naturais renováveis e não renováveis. Sustentabilidade urbana. Resíduos sólidos urbanos. Objetivos Capacitar o aluno para analisar, diagnosticar, propor alternativas, definir diretrizes e metas a serem alcançadas quanto a preservação,recuperação e ordenamento territorial dos espaços urbanos com vistas à sustentabilidade ambiental. Conteúdos Programáticos - Recuperação de áreas degradadas com resíduos sólidos – lixo - Coleta seletiva e reciclagem – os catadores e sua função na gestão pública do lixo - Drenagem urbana superficial e problemas climáticos sazonais - Gestão de bacias hidrográficas, pluviometria e níveis de alerta - Zoneamento ambiental e áreas de preservação Metodologia Serão realizadas várias estratégias de ensino, tais como: ·Audiovisuais; ·Aulas expositivas que focalizam a conceituação, interpretação e aplicação dos principais resultados; ·Aulas práticas envolvendo exercícios propostos em aula. 308 ·Realização de exercícios demonstrativos, de casos gerais e particulares, seguidos de exercícios à serem desenvolvidos pelo aluno, individualmente, em aula e extraclasse, e de trabalhos gráficos volumétricos; ·Assessoramentos individuais e em grupo. Avaliação ·Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre. ·Desempenho nas atividades realizadas em aula, engajamento efetivo nas pesquisas e nos trabalhos solicitados e participação serão fatores levados em conta na avaliação final do aluno. ·Datas especiais para a realização de provas ou entrega de trabalhos somente com autorização por escrito da coordenação do curso e secretaria da Universidade. Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: NOVOLARI, Arnoldo. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e R. agrícola. Edgar Blucher, 2003. BRUSCH, Denise H. Manual de saneamento e proteção ambiental, 2000 JR. Arlindo Philippi. BRUNA, Gilda. ROMÉRO, Marcelo. Curso de Gestão Ambiental. Editora: Manole, 2004. Bibliografia complementar: WIETHAN, Maria Medianeira Saccol. Proposta de reciclagem de lixo orgânico urbano, um trabalho aplicado em educação ambiental. Agenda 21 Brasilia: resultado da consulta nacional.2002 Gestão do uso do solo e disfunções do crescimento urbano, 2001. JR. Arlindo Philippi. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Editora: Manole, 2005. 309 REIS, Lineu. FADIGA, Eliane. CARVALHO, Cláudio. Energia, Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável. Editora: Manole,2005. 310 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 716 - Desenho Urbano Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Morfologia urbana. Análise visual. Percepção do meio ambiente. Comportamento ambiental. Objetivos Entender e criar um espaço significativo dentro da malha urbana levando em conta a integração do entorno. Conteúdos Programáticos - Apresentação da disciplina - Leitura das cidades - Morfologia urbana - Análises - Meio ambiente Metodologia Serão realizadas várias estratégias de ensino, tais como: ·Audiovisuais; ·Aulas expositivas que focalizam a conceituação, interpretação e aplicação dos principais resultados; ·Aulas práticas envolvendo exercícios propostos em aula. ·Assessoramentos individuais e em grupo. Avaliação ·Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre. 311 ·Desempenho nas atividades realizadas em aula, engajamento efetivo nas pesquisas e nos trabalhos solicitados e participação serão fatores levados em conta na avaliação final do aluno. ·Datas especiais para a realização de provas ou entrega de trabalhos somente com autorização por escrito da coordenação do curso e secretaria da Universidade. Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia básica ROMERO, Marta A. B. Princípios bioclimáticos para desenho urbano. São Paulo, 2000. DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. PINI, 1990. RODRIGUES, Ferdinando de Moura. Forma, Imagem e Significado em Estruturas Urbanas Centrais. Editora: ProEditores/Eduff, 2005. Bibliografia complementar CAMPOS FILHO, Cândico Malta. Reinvente o bairro: caminhos para você participar do planejamento de sua cidade. KYNCH, Kevin. A imagem da cidade. Martins Fontes, 1997. KOHLSDORF, Maria Elaine. A apreensão da forma da cidade. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1996, 253 p. DISEÑO URBANO. Accesibilidad Y Sostenibilidad. Editora: Monsa, 2007. VARGAS, Heliana C., CASTILHO, Ana L.H. Intervenções em Centros Urbanos: Objetivos, Estratégias e Resultados. Editora: Manole, 2006. 312 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 - 717- Projeto de Arquitetura – Programas Especiais Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Desenvolvimento de projetos especiais (não desenvolvidos nas disciplinas do currículo mínimo) com abordagens específicas a serem definidas em plano de curso especial apresentado pelos professores e/ou visitantes especialmente convidados. Objetivos Estudar o partido arquitetônico e estruturá-lo a partir de espaços significativos na malha urbana, levando em conta a integração com seu entorno como um dos elementos condutores da criação. No processo do trabalho, busca-se a participação intensiva do aluno, considerando sua forma própria de organizar seu conhecimento, as referencias urbanas do sítio e os valores permanentes da arquitetura, procurando reunir através do instrumental do desenho e maquete, o espaço proposto e as atividades humanas inerentes no processo. Conteúdos Programáticos A disciplina desenvolverá um projeto arquitetônico inédito no currículo do curso apresentado pelo professor da disciplina. O trabalho será formalizado pelo levantamento dos dados projetuais, zoneamento, pré-dimensionamento e Partido Geral, que comporão a primeira nota através do somatório. Posteriormente, estudo preliminar e anteprojeto complementarão o desempenho do aluno na disciplina. Aspectos conceituais, formais, funcionais, técnico-construtivos e meio- ambientais de uma proposta arquitetônica com interrelação entre o projeto arquitetônico e projetos complementares. Composição volumétrica, equipamentos e sua particular inserção na cidade. 313 Metodologia Os conteúdos serão desenvolvidos através de explanações precedendo cada etapa prática, consulta bibliográfica, seminários e do próprio projeto da edificação e seu entorno. Os alunos proporão alternativas e selecionarão soluções para os problemas apresentados, sempre com a orientação e assessoramento do professor. Os trabalhos são individuais com exceção das etapas iniciais de fundamentação e levantamento de dados. Avaliação A avaliação é um processo contínuo e cumulativo, sendo necessária a execução e entrega efetiva dentro dos prazos das etapas do trabalho desenvolvido durante o semestre. O aluno será avaliado pela sua participação e produção no semestre. A avaliação será através de notas cumulativas e com pesos diferenciados, sendo que a não entrega de qualquer uma das etapas reprovará automaticamente o acadêmico. Cada etapa a ser entregue terá uma quantidade mínima de itens a serem elaborados, isto é, haverá entrega mínima para que o trabalho seja analisado e avaliado. Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: SILVA, Elvan. Uma introdução ao projeto arquitetônico. POA: Ed. da Universidade, UFRGS, 1991. BRANDI, Cesare. Teoria de la restauración. Madri. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004. BAHAMÓN, Alejandro. Arquitetura Efêmera Têxtil. Editora: Dinalivros, 2005. 314 Bibliografia Complementar: NEUFERT, Ernest. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas e prescrições sobre a construção, instalações, distribuição e programa de necessidades, dimensões de edifícios, locais e utensílios. SP: Gustavo Gili do Brasil, 2000. PARIS, Omar. Estratégias proyectules: medioambiente y lugar. MARTE, Claudio Luz. Automação predial: a inteligência distribuída nas edificações. PEARMAN, Hugh. Aeropuertos. Um Siglo de Arquitectura. Editora: H. Kliczkowski,2004. BRENT, Ricchards. Arquitectura de Cristal. Editora: Blume,2006. LANNA, Ana Lúcia Duarte. Cidades Universitárias. Patrimônio Urbanístico e Arquitetônico da USP. Editora: Imprensa Oficial/ Edusp, 2005. 315 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 718 - Seminários I Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa Desenvolvimento de seminários sob a forma de aulas técnicas com abordagens de temas a serem definidos no semestre por uma equipe de professores e alunos. Esta disciplina possui um caráter interdisciplinar, promovendo a complementação de conteúdos do semestre atual e anteriores. Objetivos Proporcionar aos alunos um aprofundamento nos assuntos abordados em disciplinas já cursadas, obter novos conhecimentos bem como ter contato com profissionais da área que estão atuando no mercado. Conteúdos Programáticos - Instalação de combate a incêndio. - Elevadores. - Instalação de gás. - Subestação de transformadores. - Cobertura de fibrocimento e cerâmicas. - Concreto. - Aço. - Gesso. - Tintas e técnicas de pintura. - Aquecimento solar. Metodologia As aulas serão ministradas na forma de palestras,visitas das por professores e profissionais da área e em oficinas onde os alunos terão maior contato com o material ou assunto abordado. 316 Avaliação Os alunos serão avaliados na forma de relatórios dos seminários apresentados, relatórios das viagens técnicas e apresentação de seminários. Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: COSTA, Antônio Ferreira. Detalhando a Arquitetura Vol 1, Salvador. Bahia. VERÇOSA, E.J. Patologia das Edificações. Porto Alegre: Ed. Sagra, 1991. CASTRO NETO, Jayme Spínola. Edifícios de Alta Tecnologia. São Paulo: Carthago & Forte, 1994. Bibliografia Complementar PINI EDITORA. Revistas: Projeto Design, AU, SUMMA, Arquitetura e Construção, Casa Cláudia, Thécne, Finestra Brasil. UEMOTO,Kai Loh. Projeto, Execução e Inspeção de Pinturas. Editora O Nome da Rosa 1ª edição. 8/2002 ISBN: 85-86872-22-9 MANUAL DE TRANSPORTE VERTICAL EM EDIFÍCIOS.São Paulo: PINI,2001. CORBELLA, Oscar. Em Busca de uma Arquitetura Sustentável para os Trópicos: conforto ambiental. Rio de Janeiro: revan,2003. DIAS, Luís Andrade de Mattos. Edificações de Aço no Brasil. São Paulo: Zigurate, 1993. 317 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30-425 - Saneamento Urbano e Meio Ambiente Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Água: conceitos básicos de potabilidade. Sistema urbano de abastecimento de água. Captação de água. Reservatório e redes de distribuição. - Esgoto: características. Redes. Processo de tratamento e destino final. Sistema de esgoto sanitário e pluvial. Poluição atmosférica das águas e do solo. Traçado sanitário de cidades. - Lixo: coleta. Terminais de reciclagem e transtornos. - Infraestrutura urbana: materiais, equipamentos e tecnologia executiva. Objetivos Capacitar os alunos para dimensionamento, projeto e execução de obras destinadas à capacitação, tratamento e distribuição de água potável, esgoto pluvial e cloacal, resíduos sólidos e infra-estrutura urbana. Conteúdos Programáticos - Noções de qualidade das águas - Água na natureza – Ciclo hidrológico - A água e o homem – impurezas encontradas na água - Parâmetros de qualidade da água - Físicos - Parâmetros de qualidade da água – Químicos - Parâmetros de qualidade da água – Biológicos - Requisitos e padrões de qualidade da água - Poluição das águas – Sistemas urbanos de abastecimentos – Tipos de captação – - Sistema de Captação de água – Tratamento e distribuição para a população - Caracterização qualitativa dos esgotos – composição e características físicas e químicas 318 - Sistema de esgotos sanitários – tipos de coleta e transporte. Sistema sanitário e separador. – Sistema separador convencional e alternativo ou simplificado. - Sistemas separados: convencional e alternativo ou simplificado - Projeto Simplificado de Rede de esgoto sanitário - Destino do efluente domiciliar e disposição final do esgoto cloacal, pluvial e dimensionamento. -Tratamento do esgoto cloacal e pluvial, coleta e transporte dos resíduos sólidos urbanos - Instalações prediais de águas pluviais NBR 611/84 e NBR 13.933 -Instalações prediais de águas pluviais. Metodologia Aulas expositivas. Realização de exercícios propostos em aula. Avaliação Será realizada de forma individual, através de provas cumulativas e trabalhos de caráter avaliativo. Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: NOVOLARI, Ariovaldo. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reuso Agrícola. Edgar Blucher, 2003 BRUSCHI, Denise M. et All. Manual de saneamento e proteção ambiental. 2000. IMHOFF, Karl e Klaus R.. MANUAL DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS. Bibliografia Complementar: LIMA, José Dantas de. Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. 2001. CUNHA, Sandra Batista da. GUERRA, Antônio. A Questão Ambiental, diferentes abordagens, 2003. 319 FRANCO, Maria Ribeiro de A. Planejamento ambiental para a cidade sustentável. SP: Annablume-FAFESP, 2001. RICHTER, Carlos A., NETTO, José M de Azevedo. Tratamento De Águas.Tecnologia Atualizada. Execução E Manutenção De Sistemas Hidráulicos Prediais. Vários autores: Simar Amorim e outros. Editora PINI, HELLER, Leo. Pádua, Valter Lúcio de Editora. ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO. UFMG. 320 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 73-400 Realidade Brasileira Carga Horária: 60 h/a teóricas Nº de Créditos: 04 Ementa Análise da sociedade brasileira em seus componentes econômicos, políticos, culturais, científicos e tecnológicos, investigando as raízes da atual situação e as saídas possíveis para os problemas nacionais. Análise das formas de participação política e a construção da cidadania nos dias atuais. Objetivos - Proporcionar aos acadêmicos uma visão global da realidade brasileira para conjuntamente, buscar a formação de cidadãos/profissionais críticos pautados por uma ética solidária; - Contribuir para a compreensão e análise da realidade brasileira em seus aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais; - Contribuir para a compreensão e análise das questões e políticas relacionadas ao agrícola e agrário do Brasil. Conteúdos Programáticos 1 - O Brasil no Contexto Mundial. 2 - O Brasil e a Questão Desenvolvimento - Subdesenvolvimento. 3 - Brasil: País Industrializado - Subdesenvolvido. 4 - A Questão Agrícola e Agrária no Brasil. 5 - Realidade Sócio-Cultural e Político do Brasil. 6 - Realidade da Região do Alto Uruguai. 7 - Seminários sobre temas selecionados. 8. Comunidades Afro-brasileiras e Indígenas. Metodologia Compreenderá atividades variadas tais como: aulas expositivas – dialogadas, trabalhos e estudos em grupos, atividades de pesquisa, organização e apresentação de seminários, entre outras. 321 Avaliação Será realizada de forma individual e em grupo, através de provas, trabalhos, seminários e participação em atividades do curso. Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: BIZ, O.; GIRALDI, L.J. Problemas do Brasil. Porto Alegre; Mundo Jovem, 1985. BUARQUE, C. O Colapso da Modernidade Brasileira e uma proposta alternativa. 3ed. Paz e Terra, 1992. ZAMBERLAN, J. Mercosul: caminhos ou descaminhos do pequeno agricultor. Passo Fundo; Berthier, 1993. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, J. ; NAVARRO, Z. (org). Reconstruindo a agricultura: idéias e ideais na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre: EDUFRGS, 1997. BECKER, B.; RANDA, M. (Org). A geografia Política do Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997. IANNI, O. A Sociedade Global. Rio de Janeiro: Civilização Brasiliense, 1998. LANDES, D. S. A Riqueza e a pobreza das nações: por que algumas são tão ricas e outras são tão pobres. 4ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998. MAGNOLI, D; ARAUJO, R. Para entender o Mercosul. São Paulo: Globo, 1997. 322 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 30– 515 - Computação Gráfica III Carga Horária: 60 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Aprofundar o conhecimento da tecnologia da informática aplicada ao projeto de arquitetura e urbanismo, a fim de aprimorar o aprendizado da computação gráfica. Objetivos Demonstrar através dos recursos proporcionados pela computação gráfica o caráter interdisciplinar dos recursos avançados da computação gráfica, desde a concepção volumétrica até a inserção no contexto urbano, passando pela representação tridimensional. Conteúdos Programáticos - Softwares 3D - Operações básicas - Comandos de construção - Comandos de edição - Comandos de visualização - Aplicação prática: desenvolvimento de projeto 3D - Aplicação de cores e texturas - Inserção de Blocos - Renderização - Impressão Metodologia Aulas expositivas e práticas no laboratório de informática 323 Avaliação Os alunos serão avaliados na forma de participação nos trabalhos práticos individuais ou em duplas desenvolvidos em sala de aula. Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia básica BALDAM, R. AutoCAD 2013. Utilizando totalmente. São Paulo: Editora Érica. LIMA, C. C. N. A. Autodesk Revit Archictecture 2013: conceitos e aplicações. OLIVEIRA, Marcos Bandeira de. Google Sketchup Pro Aplicado ao Projeto Arquitetônico - Concepção, Modelagem Tridimensional e Apresentação de Projetos. Editora Novatec, 2010. Bibliografia Complementar: BUGAY, Edson Luiz. Autocad 2008 – Da Modelagem à Renderização em 3D. Editora: Visual Books, 2007. MATSUMOTO, E. AutoCAD 2005 – Guia prático 2D e 3D. Editora Érica, 2005. OLIVEIRA, Adriano de. Autocad 2007 – Modelagem 3D e Renderização em Alto Nível. Editora: Érica, 2006. OLIVEIRA, A. Lima, C.C., Sanzi, G. e Esteves, G. Apresentação de projetos para arquitetos e designers: Autocad 2000i, Arqui_3D V.2000, Photoshop 5.5. SP: Érica, 2001. TAKEUTI, Reinaldo. Autocad 2004 – Técnicas Tridimensionais – 3D. Editora: Alta Books, 2004. 324 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 70 - 665 - Geoprocessamento Carga Horária: 30 h/a teóricas e 30 h/a práticas Nº de Créditos: 04 Ementa Fundamentos básicos de Geoprocessamento, noções de Sistemas e Redes de Referência, Coordenadas Geográficas e UTM, Cartografia Básica aplicada à Arquitetura e uso de programas aplicativos. Objetivos Geral: Fornecer informações a respeito dos conceitos e técnicas do Geoprocessamento aplicadas à Arquitetura Específico(s): Abordar os conteúdos relativos ao Georreferenciamento e à Cartografia Básica, indispensáveis ao Arquiteto e Urbanista, para as intervenções na malha urbana das cidades, de acordo com a Lei nº 10.257 – Estatuto da Cidade. Conteúdos I.Introdução ao Geoprocessamento e Redes Geodésicas. II. Cartografia Definições, forma da Terra e Geóide e Elipsóide. Datum, Sistemas de Coordenadas, Coordenadas Geodésicas e Cartesianas. Altitudes e Coordenadas Plano-retangulares A Projeção UTM Meridiano central, Convergência e Fator de Escala. Transformação de Coordenadas – Programas computacionais. III. Sistema de Informação Geográfica Definições e diferenças entre os sistemas SIG, CAD, CAM e AM/FM A estrutura de dados do SIG 325 Componentes e características de um SIG Escolha da escala de trabalho e aplicações IV. Digitalização Manual e com mesa digitalizadora Tipos de scanners Comparação dos processos de digitalização V. Fotogrametria Definições, a fotografia aérea e a estereoscopia. Execução do vôo, foto-índice e mosaico Pontos de apoio, Aerotriangulação e restituição fotogramétrica Ortofotos: convencionais e digitais Fotointerpretação VI. Sensoriamento Remoto Definições e componentes de um sistema de sensoriamento remoto. O espectro eletromagnético Sistemas sensores Processamento de imagens. VII. Sistema de Posicionamento Global - GPS Introdução e estrutura do GPS Posicionamento pelo método GPS Erros no posicionamento GPS O sistema de referência GPS Outros sistemas de Posicionamento: Glonass e Galileo Tipos de Equipamentos GPS Métodos de medição com GPS O SIRGAS e a RBMC Vantagens e Limitações do GPS Integração GPS e SIG Avaliação Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do 326 aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: BLASCHKE, Thomas. KUX, Hermann. Sensoriamento Remoto e SIG Avançados – 2ª ed. Ed. Oficina de Textos, 2007. LOCH, Carlos. LAPOLLI, Édis Mafra. Elementos Básicos de Fotogrametria e sua Utilização Prática. Ed. UFSC, 1998. JOLY, Fernand. A Cartografia. Ed. Papirus, 2003. Bibliografia Complementar: MORAES, Novo Eclum M.L. de. Sensoriamento Remoto- Princípios e Aplicações. Ed. Edgar Blücher Ltda. MENESES, Pulo Roberto. Sensoriamento Remoto. Ed. UNB. MOURA, Ana Clara Mourão. Geoprocessamento na Gestão e Planejamento urbano. Ed. ALMEIDA, Cláudia Maria de. CÂMARA, Gilberto. MONTEIRO, Antônio Miguel Vieira. Geoinformação em Urbanismo. Cidade Real x Cidade Virtual. Ed. ROSA, Roberto. Introdução ao Sensoriamento Remoto. Ed. EDUFU, 2003. 327 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 60 – 713 - Fotografia e Vídeo para Arquitetura Carga Horária: 30 h/a práticas Nº de Créditos: 02 Ementa Técnicas básicas de fotografia, vídeo e multimídia. Linguagem fotográfica. Fotografia como instrumento de estudo e investigação do espaço físico existente e do espaço arquitetônico/urbanístico proposto. Objetivo - Despertar no aluno o interesse pela fotografia, vídeo e multimídia, demonstrando a importância destes no estudo e investigação do espaço físico existente e do espaço arquitetônico/urbanístico proposto. Conteúdos Programáticos 1 Introdução dos produtos da fotografia, vídeo e multimídia 2 Fotografia 2.1 História da fotografia 2.2 Introdução da linguagem fotográfica: luz, assunto, câmara, filme e processamento 2.3 Componentes básicos da máquina fotográfica 2.4 Acessórios (fotômetro, intervalômetro, filtros) 2.5 Técnicas básicas de fotografia e conselho para não se cometer erros e aperfeiçoar cada vez mais seu gosto pela fotografia 2.6 Câmaras fotográficas 2.7 Filmes fotográficos 2.8 Câmaras digitais 2.9 Mosaicos: fotografias panorâmicas 3 Multimídia 3.1 Multimídia como ferramenta de apoio 328 4 Vídeo 4.1 Introdução da linguagem técnica e das etapas de planejamento para a elaboração de um vídeo 4.2 Vídeo como instrumento de estudo e investigação Metodologia Aulas expositivas e práticas de forma a capacitar o aluno a utilizar a fotografia, vídeo e multimídia como ferramenta de apoio para auxiliar nas decisões, criatividade e na elaboração de projetos arquitetônicos, paisagísticos e urbanísticos. Avaliação Será feita através de trabalhos avaliativos propostos pela disciplina, dentro das diversas técnicas e conteúdos. Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia básica WATTS, Harris. Direção de câmera: um manual de técnicas de vídeo e de cinema. SP: Summus, 1999. FABRIS, Annateresa. Fotografia: usos e funções no século XIX. 2 ed. São Paulo: Editora da USP, 1998. HEDGECOE, John. Guia Completo de Fotografia. São Paulo: Martins Fontes, 1996. Bibliografia complementar TROIS, Julio. Desvendando o Mundo de Fotografia Digital. Ed. Visual Books, 2005. SAIMAN, Etienne. O Fotográfico. São Paulo: Hucitec, 1998. PATRÍCIO, Djalma. Curso Básico de Fotografia. Blumenau: Ed. Da Furb, 1999. KOSSOY, Boris. Fotografia e História. São Paulo: Ateliê editorial, 2001. BUSSELE, Michael. Estudos sobre Fotografia. Ed. Thomson Learning, 2001. 329 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE 80 – 174 – Libras – Língua Brasileira de Sinais Carga Horária: 30 h/a teóricas Nº de Créditos: 02 Ementa Legislação e inclusão. Língua, culturas comunidades e identidades surdas. Aquisição de linguagem e a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. Objetivos Oportunizar o contato com a LIBRAS, visando proporcionar subsídios básicos para a comunicação através dessa linguagem. Conteúdos Programáticos 1. Legislação e inclusão; 2. Identidades surdas (surda, híbrida, transição flutuante ou incompleta); 3. Constituição do sujeito surdo; 4. Cultura surda/relação da história da surdez com a língua de sinais; 5. Aquisição da linguagem de LIBRAS/noções básicas da língua brasileira de sinais: o espaço de sinalização, os elementos que constituem os sinais, noções sobre a estrutura da língua, a língua em uso em contextos triviais de comunicação. Metodologia Aulas teóricas expositivas-dialogadas. Dramatizações, atividades lúdicas individuais e em grupo. Visita técnica. Avaliação Atividades individuais e/ou grupos, seminários temáticos. Participação nas atividades propostas e auto-avaliação. 330 Serão realizados trabalhos individuais e em grupos para o cálculo da média do semestre.A avaliação constituir-se-á em um processo quantitativo e qualitativo de forma a avaliar o processo de desenvolvimento – individual e/ou coletivo do aprendizado do acadêmico ao longo do semestre observando sua evolução, participação e crescimento. Bibliografia Básica: FELIPE, Tanya A.; MONTEIRO, Myrna S. Libras em contexto: Programa Nacional de Apoio a Educação de Surdos, curso básico. Brasília, MEC: SEEEP, 2001 QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos: A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 2008. QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2007. Bibliografia Complementar: ASSOCIAÇÃO DO JOVEM APRENDIZ (AJA). Libras 1: Língua brasileira de sinais. São Paulo: videoescola, 2008. FERNANDES, Eulália (Org.). Surdez e bilinguismo. 2.ed. Porto Alegre: Mediação 2005. SCHINEIDER, Roseléia. Educação de surdos: inclusão no ensino regular. Passo Fundo: UPF, 2006. SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 3.ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. SOUZA, Regina Maria de; SILVESTRE, Núria; ARANTES, Valéria Amorim (Orgs.). Educação de surdos – pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2007.
Report "PPP_2014_Santiago_Arquitetura e Urbanismo - Bacharelado"