CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL- UNIPLAN - PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA Modalidade Bacharelado Volume 3 PLANOS DE ENSINO BRASÍLIA 2016 SUMÁRIO 1° SEMESTRE ................................................................................................... 4 DISCIPLINA: Corporeidade e Motricidade Humana ....................................... 5 DISCIPLINA: Primeiros Socorros ................................................................... 8 DISCIPLINA: Fundamentos de Saúde Coletiva ............................................ 12 DISCIPLINA: Psicologia Aplicada à Fisioterapia .......................................... 15 DISCIPLINA: Biossegurança ........................................................................ 19 DISCIPLINA: Evolução Histórica da Fisioterapia .......................................... 24 DISCIPLINA: Fundamentos de Ações Preventivas em Saúde ..................... 28 DISCIPLINA: Interpretação e Produção de Textos ....................................... 31 2° SEMESTRE ................................................................................................. 34 DISCIPLINA: Fisiologia Geral ....................................................................... 35 DISCIPLINA: Biologia (Citologia) .................................................................. 39 DISCIPLINA: Bioquímica .............................................................................. 44 DISCIPLINA: Anatomia Do Aparelho Locomotor .......................................... 48 DISCIPLINA: Patologia ................................................................................. 53 DISCIPLINA: Comunicação e Expressão ..................................................... 57 DISCIPLINA: Fisioterapia Preventiva............................................................ 60 3° SEMESTRE ................................................................................................. 64 DISCIPLINA: Cinesiologia ............................................................................ 65 DISCIPLINA: Semiologia Aplicada à Fisioterapia ......................................... 70 DISCIPLINA: Fisiologia do Sistema Regulador ............................................ 77 DISCIPLINA: Anatomia dos Sistemas .......................................................... 81 DISCIPLINA: Biomecânica ........................................................................... 85 DISCIPLINA: Neuroanatomia ....................................................................... 90 DISCIPLINA: Homem e Sociedade .............................................................. 94 4° SEMESTRE ................................................................................................. 98 DISCIPLINA: Avaliação Funcional ................................................................ 99 DISCIPLINA: Recursos Terapêuticos Manuais ........................................... 103 DISCIPLINA: Termo e fototerapia............................................................... 107 DISCIPLINA: Fisioterapia Aquática ............................................................ 110 DISCIPLINA: Cinesioterapia ....................................................................... 114 DISCIPLINA: Reeducação Funcional ......................................................... 119 DISCIPLINA: Ciências Sociais.................................................................... 123 DISCIPLINA: Fisiologia Aplicada Atividade Motora .................................... 127 DISCIPLINA: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) ................................... 130 DISCIPLINA: Relações Étnico-Raciais e Afro-Descendência(OPTATIVA) . 133 DISCIPLINA: Educação Ambiental (OPTATIVA) ........................................ 141 DISCIPLINA: Direitos Humanos (OPTATIVA) ............................................ 141 DISCIPLINA: Marketing Pessoal (OPTATIVA) ........................................... 141 5° SEMESTRE ............................................................................................... 151 DISCIPLINA: Eletroterapia.......................................................................... 152 DISCIPLINA: Fisioterapia Pediátrica........................................................... 155 DISCIPLINA: Fisioterapia Ortopédica Funcional ........................................ 159 DISCIPLINA: Fisioterapia Respiratória ....................................................... 163 DISCIPLINA: Medidas e Avaliação ............................................................. 166 DISCIPLINA: Metodologia do Trabalho Acadêmico .................................... 170 DISCIPLINA: Controle Motor e Neurociências............................................ 173 6° SEMESTRE ............................................................................................... 176 DISCIPLINA: Fisioterapia Cardiológica....................................................... 177 DISCIPLINA: Fisioterapia Neurofuncional .................................................. 181 DISCIPLINA: Fisioterapia Traumatológica Funcional ................................. 184 DISCIPLINA: Fisioterapia Reumatológica................................................... 188 DISCIPLINA: Políticas Públicas e Inclusão Social ...................................... 191 DISCIPLINA: Avaliação Diagnóstica ........................................................... 196 DISCIPLINA: Estágio Curricular ................................................................. 199 DISCIPLINA: Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher ............................. 206 DISCIPLINA: Fisioterapia Geriátrica e Gerontológica ................................. 211 DISCIPLINA: Métodos de Pesquisa ........................................................... 215 DISCIPLINA: Fisioterapia Interdisciplinar ................................................... 218 DISCIPLINA: Fisioterapia em Terapia Intensiva ......................................... 223 7° SEMESTRE ............................................................................................... 226 DISCIPLINA: Projeto Técnico Científico Interdisciplinar ............................. 227 DISCIPLINA: Fisioterapia Aplicada à Dermato - Funcional ........................ 230 DISCIPLINA: Ergonomia e Ginástica Laboral ............................................. 235 DISCIPLINA: Epidemiologia e Saúde Pública ............................................ 239 DISCIPLINA: Noções Básicas de Farmacologia......................................... 244 DISCIPLINA: Estágio Curricular ................................................................. 248 DISCIPLINA: Fisioterapia Integrada ........................................................... 257 8° SEMESTRE ............................................................................................... 262 DISCIPLINA: Produção Técnico Científica Interdisciplinar ......................... 263 DISCIPLINA: Órtese e Prótese em Fisioterapia ......................................... 266 DISCIPLINA: Ética e Deontologia ............................................................... 270 DISCIPLINA: Tópicos de Atuação Profissional ........................................... 274 DISCIPLINA: Nutrição Aplicada ao Esporte................................................ 277 DISCIPLINA: Estágio Curricular ................................................................. 281 DISCIPLINA: Atividades Complementares ................................................. 290 INTERDISCIPLINARIDADE ........................................................................... 292 DISCIPLINA: Estudos Disciplinares ............................................................ 293 DISCIPLINA: Atividades Práticas Supervisionadas .................................... 295 PLANOS DE ENSINO 4 1° SEMESTRE 5 PLANO DE ENSINO CURSOS: Fisioterapia SÉRIE: 1º Semestre DISCIPLINA: Corporeidade e Motricidade Humana CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA MENSAL: 30 Horas I – EMENTA Análise do fenômeno corporeidade ao longo da história, através da identificação dos paradigmas científicos e teorias que influenciam suas diversas concepções de corpo trazendo à tona o discurso do corpo sujeito e do corpo próprio. Estudo das contribuições das teorias da Corporeidade aos desafios da produção do conhecimento para o século XXI. Vivências das possibilidades de identificar o corpo de modo sensível e reflexivo, nas suas relações conseguem mesmo, com o outro e com o mundo, bem como, enquanto lugar de construção de saberes abrigo de múltiplas inteligências, sensações, emoções e iniciativas crítico-criativas. II – OBJETIVOS GERAIS Estabelecer a compreensão da Corporeidade e da Motricidade, bem com de suas relações em diferentes esferas e épocas da história humana. Estabelecer a compreensão do fenômeno da Corporeidade e estudos da Motricidade, bem como dos seus desdobramentos em concepções atuais, oportunizando a análise das principais características dessas tendências em pressupostos que embasam a intervenção profissional na área da saúde e qualidade de vida. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Conhecer os paradigmas emergentes na Ciência e diversas áreas do conhecimento e relacioná-los com a Corporeidade; (2) Analisar as diferentes correntes de pensamento sobre corpo; 6 (3) Oportunizar aos alunos a compreensão e a reflexão critica sobre o fenômeno da corporeidade e motricidade humana como fundamento para uma melhor atuação pedagógico-profissional; (4) Contribuir com a formação de Professores/Profissionais para o trabalho teórico- prático com a dimensão da corporeidade como dinamizadora da aprendizagem, valores e princípios os quais regem a mesma para uma atuação mais humana nas inúmeras possibilidades de trabalhos com o corpo. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução histórica e conceitual sobre o fenômeno da Corporeidade e Motricidade Humana; Reflexões a respeito do corpo grego; O estabelecimento da Idade Média, o conflito entre o sagrado e o mundano: o corpo que ora, o corpo que trabalha, o corpo que guerreia; o corpo que brinca; O pensamento filosófico renascentista, o corpo e o homem como centro do discurso; A revolução informática e o estabelecimento do corpo virtual; Concepções a respeito da corporeidade e motricidade contemporâneas, mídia, padrões de beleza, corpolatria; As abordagens contemporâneas da corporeidade e motricidade humana e seus principais pensadores; Século XXI: a era do corpo ativo e da qualidade de vida; Qualidade de Vida: princípios e conceitos; Qualidade de vida, corporeidade e motricidade; Prática como Componente Curricular – atividades didáticas onde os alunos poderão vivenciar o ato de lecionar os conteúdos discutidos na disciplina por meio de seminários, dramatizações, dinâmicas e exposições. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO 7 O plano de ensino será desenvolvido através de aulas expositivas e dialogadas apoiadas em textos e vídeos. As aulas expositivas deverão ser precedidas de leituras sobre os temas relacionados; Apresentação de seminários (Prática Componente Curricular). VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA GONÇALVES, M. A. S. Sentir, pensar, agir: corporiedade e educação. 4ª ed. Campinas: Papirus, 2000. MOREIRA, Wagner W. (org.). Qualidade de vida: complexidade e educação. Campinas: Papirus, 2001. ALEXANDRE, G. Eutonia: um caminho para a percepção corporal. São Paulo: Manole. COMPLEMENTAR ARANHA, M.L.A. Filosofando. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2002. DARIDO, S. Educação Física na escola: questões e reflexões. São Paulo: Guanabara-Kogan, 2007. LOURO, G.L.; FELIPE, J. & GOELLNER, S.V. (orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 4. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. MINAYO, Maria Cecília.Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. IN: Ciência & Saúde Coletiva, 5(1) :7-18, 2000. MOREIRA, Wagner W. (org.). Século XXI: a era do corpo ativo. Campinas: Papirus, 2006. PLANO DE ENSINO 8 CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 1º Semestre DISCIPLINA: Primeiros Socorros CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Noções básicas de saúde e integração dos profissionais da saúde às políticas públicas de saúde. Avaliação básica das condições de saúde. Primeiros socorros em situação de rotina de trabalho em Educação Física e Fisioterapia. II - OBJETIVOS GERAIS Ao final do ano letivo, os alunos deverão ser capazes de prestar os primeiros socorros de forma efetiva em qualquer ambiente em que ocorra qualquer tipo de acidente, preservando a vida do indivíduo. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Prestar os primeiros socorros de forma consciente em cada situação de acidente. Planejar e executar programas nas áreas da atividade física e fisioterapia em conjunto com programas de saúde e assistência à comunidade. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceito de saúde e princípios básicos de socorrismo 2. Exercício físico em condições de calor e frio: insolação e hipotermia umidade relativa e exercício físico 2.1 – Exercício físico em baixa umidade e alta temperatura 2.2 – Exercício físico em alta umidade e alta temperatura 2.3 – Exercício físico em baixa umidade e baixa temperatura 2.4 - Exercício físico em alta umidade e baixa temperatura 9 3. Queimaduras: tipos de queimaduras e procedimento de socorro em cada situação 3.1 – Características da queimadura de 1º grau, 2º e 3º graus 3.2 – Procedimento de socorro em cada caso 4. Reanimação cardiopulmonar 4.1 - Diagnóstico da parada cardio-respiratória; 4.2 – Posicionamento do socorrista perante a vítima; 4.3 – Desobstrução de vias aéreas respiratórias; 4.4 – Procedimento para crianças de 0 a 1 ano; 4.5 – Procedimento para crianças de 1 a 8 anos; 4.6 – Procedimentos para vítimas acima de 8 anos 5. Manobras de desobstrução de vias aéreas: Manobra de Heimlich; 6. Crise de Desmaio 6.1 - causas do desmaio 6.2 – tipos de desmaio: eminência do desmaio e desmaio propriamente dito 6.3 – Procedimentos de socorrismo em cada condição 7. Aferição da pressão arterial: 7.1 – Cuidados e padronização da medida de pressão arterial 7.2 - Uso de aparelhos digital, coluna de mercúrio ou aneróide 8. Lesões Esportivas: 8.1 – Lesões ósseas: 8.1.1 - Fraturas: tipos de fraturas e procedimentos de socorro pelo educador físico 8.1.2 – Imobilização de fraturas - Lesões articulares: entorse e luxação: características de cada lesão e condutas de socorro 8.2.1 - Imobilização de lesões articulares 10 8.3 - Lesões musculares: 8.3.1 – estiramento: característica da lesão 8.3.2 – distensão: característica da lesão 8.3.3 - contratura muscular: característica da lesão 8.3.4 - Aula prática de imobilização de lesões 9. Sistema Único de Saúde (SUS) 9.1 - Conceito e papel do educador físico no programa de saúde da família. 9.2 - Artigos de suporte 10 Crioterapia: Conceitos e Aplicações no Esporte 10.1 Efeito fisiológico do gelo e do calor 10.2 Lesões aguda e crônica 10.3 Efeito do gelo e calor nos primeiros socorros e no tratamento de lesões esportivas V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas expositivas, com uso de vídeo, TV e datashow. Aulas práticas de aplicação de conteúdos com uso de materiais convencionais de socorrismo e materiais alternativos. VI– AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERGERON, J. D.; BIZJAK, G.; KRAUSE, G. W. Primeiros socorros. São Paulo, Atheneu, 2007. 11 FLEGEL, M. Primeiros socorros no esporte, Editora Manole, 2002. COHEN, M. ABDALLA, J. Lesões no Esporte, diagnóstico, prevenção e tratamento; Editora Manole, São Paulo, 2003. COMPLEMENTAR ANDRADE, S M DE; SOARES, D A ; CORDONI JUNIOR, L. Bases da saúde coletiva, 2001. Sullivan, J.A.; Anderson, S.J. Cuidados com o jovem atleta. São Paulo: Manole, 2004. Carvalho, Y.M. O “MITO” da atividade física e saúde, 3ª edição. Ver São Paulo: 2001 Gonçalves, A. Conhecendo e discutindo saúde coletiva e atividade física. Guanabara Koogan, RJ, 2004. Whiting, W.C e Zernicke, R.F. Biomecânica da lesão musculoesquelética. Editora Guanabara Kooga, RJ, 2001. Silva Coqueiro, R. Nery A. A., Cruz, Z. V., Inserção do professor de Educação Física no Programa de Sáude da Família. Discussões preliminares. Revista Digital - Buenos Aires – vol. 11, nº103, 2006. 12 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 1° Semestre DISCIPLINA: Fundamentos de Saúde Coletiva CARGA HORÁRIA SEMANAL:1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Identificação do sistema de saúde do país, esclarecendo sobre sua organização, operacionalização e sistemas de controle. II – OBJETIVOS GERAIS Discorrer sobre o Sistema Único de Saúde e o Sistema de Saúde Complementar no Brasil. Conhecer os instrumentos existentes para o planejamento da intervenção na saúde coletiva de acordo com o perfil epidemiológico da população brasileira. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Conhecer a evolução da saúde no Brasil. (2) Discorrer sobre os problemas de Saúde Pública no Brasil. (3) Conhecer a evolução histórica das políticas ambientais e sua articulação com a saúde pública. (4) Conhecer as doenças de origem socioambiental e os influenciadores ambientais no processo saúde-doença no Brasil. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O Sistema Único de Saúde – SUS. Princípios. Diretrizes. Organização. Financiamento. Papel do Estado nas três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal). 13 2. O sistema de saúde complementar no Brasil e as Organizações Sociais. 3. Doenças de origem socioambiental e os influenciadores do processo saúde doença no Brasil: 3.1- Poluição biológica, qualidade do ar, solo, água e alimentos. 3.2 - Saneamento e recursos naturais: água e doença. 3.3 - Águas residuais: características e tipos de esgoto, soluções individuais e coletivas, sistemas de tratamento em situações de emergência. 3.4 - Resíduos sólidos e limpeza urbana: reciclagem e reutilização de resíduos 3.5 - Controle de roedores e artrópodes, vetores mecânicos e biológicos. 3.6 - Vigilância alimentar e nutricional V- ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas, seminários, trabalhos em grupo e exercícios em aula. VI- AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde – CONASS. O desenvolvimento do SUS: avanços, desafios e reafirmação dos seus princípios e diretrizes. Brasília – DF; 2003. Disponível em <URL: http://www.saude.gov.br/bvs> [2004 jan 13]. DIAS, GF. Educação ambiental: princípios e prática. 6ªed. São Paulo: Gaia, 2000. SANCHES, SSD. Cidadania ambiental: novos direitos no Brasil. São Paulo: Humanitas FFLCH/USP, 2000. 14 COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Saúde. Evolução e desafios da regulação do setor de saúde suplementar. Brasília – DF; 2003. Disponível em <URL: http://www.saude.gov.br/bvs> [2004 jan 13]. CARNEIRO JUNIOR N, ELIAS PE. A reforma do estado no Brasil: as organizações sociais de saúde. Rev. adm. pública;37(2):201-26, mar.-abr. 2003. CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE. Para entender a gestão do SUS. Brasília; Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS; 2003. ROSEN G. Uma história da Saúde Pública. São Paulo: Hucitec – Universidade Estadual Paulista; 1994. CARVALHO B, MARTIN GB, CORDONI JUNIOR L. A Organização do Sistema de Saúde no Brasil. In: Andrade SV, Soares DA, Cordoni Junior L (orgs.). Bases da saúde coletiva. Londrina; UEL; 2001:27-56. PolLARD, T. D.; EARNSHAW, W. C. Biologia Celular 1a Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006 . 02 ex. 15 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 1º Semestre DISCIPLINA: Psicologia Aplicada à Fisioterapia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I - EMENTA A disciplina visa propiciar a aplicação dos conceitos básicos de Psicologia. Teorias da Psicologia do Desenvolvimento. Conceituação dos aspectos psíquicos do comportamento humano divergente, percepção, personalidade e mecanismos de ajustamento do ego; estudar os estados emocionais, as relações interpessoais. Adoecer. Mecanismos de Defesa. Características sociais da natureza humana. Distúrbios do Desenvolvimento, as Incapacidades Específicas a Família e o Paciente Deficiente, bem como a Psicologia aplicada a Fisioterapia, através do estudo de temas como o Desenvolvimento da Imagem Corporal, o significado do Toque – Aspectos corporais e psicológicos, a Relação Fisioterapeuta, Paciente e sua Doença, a Psicossomática e a Histeria. II - OBJETIVOS GERAIS Formar profissionais capazes de valorizar e compreender as relações humanas e de adotar uma postura profissional compatível com esse valor. Abordar através da Psicologia Evolutiva o desenvolvimento pessoal e psicomotor do ser humano. Buscando, desta forma, inserir as informações teóricas nos campos de ação da Psicologia aplicada à Fisioterapia. Levar o aluno à compreensão do que é Psicologia, quais são seus conceitos principais e como esta se relaciona com a Fisioterapia; Ao final do semestre o aluno será capaz de entender como a percepção, a personalidade e a afetividade determinam os comportamentos das pessoas, seres bio-psico-sociais, e que esses comportamentos e suas conseqüências, não são dissociados; 16 Contribuir para que o aluno adquira uma postura técnica, uma visão holística sobre o ser humano que vier necessitar sua atenção profissional. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Propiciar aos estudantes de fisioterapia a compreenderem o homem sempre como unidade biopsicossocial, a ouvirem e respeitarem os “pacientes” e seus familiares e a conhecerem o funcionamento básico da personalidade humana, seus aspectos adaptativos e seus modos mais comuns de adoecer. Fornecer subsídios para uma compreensão do desenvolvimento humano nas diversas etapas de vida, desde o período gestacional até a 3ª idade. Conhecer as psicopatologias e os aspectos psicológicos de alguns tipos de doenças. Compreender o processo motivacional e o estresse. Instigar o desenvolvimento do auto-conceito e da auto- avaliação. Desenvolver uma visão crítica da formação e prática da fisioterapia. Discutir sobre as possíveis dificuldades emocionais que podem surgir, principalmente, no início da prática profissional, como insegurança no procedimento, frustração na melhora de alguns “pacientes” e medo da morte. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Breve Histórico da Psicologia e sua importância para o fisioterapeuta 2. A relação do fisioterapeuta com o “cliente”. A importância em conhecer a realidade sócio-econômico-cultural. 3. A empatia e o processo de comunicação nas relações interpessoais. A importância do auto-conhecimento. 4. As experiências individuais de adoecer e os principais mecanismos inconscientes de adaptação e defesa: regressão, negação e racionalização. 5. Os ganhos secundários de adoecer e suas conseqüências. 6. A dor e suas repercussões emocionais. Os diversos tipos de dor. 7. A formação da auto-imagem 8. A auto-estima. 9. A personalidade: desenvolvimento, traços e aspectos relevantes. 9.1. A importância dos vínculos afetivos na formação da personalidade. 9.2. A importância da regulação da ambivalência na formação da personalidade. 17 9.3. Distúrbios graves de personalidade 9.4. Noções básicas sobre as principais teorias psicológicas 10. Desenvolvimento Intelectual, Motor, Emocional, Sexual e Social nas diversas etapas da vida: 1º ano, fases de criança, adolescência, vida adulta e 3ª idade. 11. As especialidades médicas e suas especificidades: aspectos psicológicos do paciente, aspectos familiares e atuação dos profissionais de saúde. 12.1. Cardiologia e Pneumologia 12.2. Dermatologia 12.3. Neurologia 12.4. Ortopedia e traumatologia 12.5. Psiquiatria 12. Estresse, estratégia de enfrentamento e saúde. 13. A depressão e sua repercussão no adoecimento e no tratamento. 14. Fatores motivacionais – a importância da motivação no tratamento. 15. Pouca ou nenhuma melhora dos “pacientes” e aspectos psicológicos do fisioterapeuta. 16. O paciente terminal e a morte. 17. O luto, fases de enfrentamento. O luto patológico. 18. O fisioterapeuta e suas relações interdisciplinares. 19. O fisioterapeuta na participação de projetos de prevenção de doenças e estímulo a melhor qualidade de vida. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas e dialogadas - Leituras e discussão de textos - Apresentação de Trabalhos Individuais e de Grupo - Recursos Audiovisuais - Debates de Filmes/Vídeos - Apresentação de Seminários VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. 18 VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA KAPLAN, H. I.; SADOCK, B. J.; GREEB, J. A. Compêndio de psiquiatria - ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 7º ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997, 1169 p. MORRIS, C. G. & MAISTO, A.A. Introdução à psicologia, 6a ed. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2003, 551 p. PAPALIA, Diane E.; OLDS, W. Sally; FELDMAN, D. Ruth. Desenvolvimento Humano. 8ªed Porto Alegre: Artmed, 2006. COMPLEMENTAR MELO FILHO, J. Psicossomáticahoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992, 385 p. BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias, 9º ed. São Paulo: Saraiva, 1996, 319 p. FRANÇA, A. C. L. & RODRIGUES, A. L. Stress e trabalho, 2a ed. São Paulo: Atlas, 1999, 154 p. LACHMAN, S. J. Distúrbios psicossomáticos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1974, 197 p. KOVÁCS, M. J. A morte e o desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992. 19 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia PERÍODO: 1º Semestre DISCIPLINA: Biossegurança CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I – EMENTA Oferta de subsídios para a formação de um profissional da área da saúde comprometido com as diretrizes de conduta no que diz respeito às questões de biossegurança. O estudo da Lei de Biossegurança 11.105. Introdução dos alunos às normas que interferem na atividade do profissional na área clínica, hospitalar e de pesquisa. II - OBJETIVOS GERAIS A disciplina Biossegurança visa promover ao aluno sua compreensão sobre a necessidade da utilização de normas de biossegurança pelo profissional da área da saúde, tanto na prática clínica e hospitalar quanto na pesquisa. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao final do curso os alunos deverão estar aptos a identificar os principais agentes físicos, químicos e biológicos que causam risco à saúde humana; conhecer e interpretar o adequado uso de equipamentos de proteção individual a fim de se realizar práticas laboratoriais e clínicas adequadas com relação à segurança da saúde humana; aprender sobre as condutas éticas no uso de animais de laboratório, compatível com as normas da Lei de Biossegurança 11.105; entender o que é um organismo geneticamente modificado, tendo subsídios para discutir sua adequada aplicação na promoção da saúde humana. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 20 1. INTRODUÇÃO À BIOSSEGURANÇA E RISCOS: a. Conceito de risco; b. Conceito de classes de risco; c. Riscos Físicos: definição, principais tipos de riscos físicos; d. Riscos Ergonômicos: definição; principais tipos de riscos ergonômicos; Síndrome de Burnout; 2. RISCOS: a. Riscos de Acidentes; b. Definição; c. Principais riscos de acidentes em laboratórios; d. Riscos Químicos; e. Definição; f. Vias de penetração no organismo; g. Classificação de substâncias perigosas; h. Rotulagem de substâncias químicas; i. Segurança na manipulação de produtos químicos; j. Riscos Biológicos; k. Definição; l. Principais riscos biológicos em atendimento a saúde. 3. SÍNDROME DE BURNOUT a. Discussão de caso 4. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA: a. Conceito; b. Classificação 5. PRECAUÇÕES UNIVERSAIS: a. Conceitos gerais; b. Tipos de precauções; c. Limpeza de mãos; d. Higienização de mãos; 21 e. Limpeza, higienização e esterilização; 6. EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO: a. Acidentes com material biológico; b. HIV; c. Hepatites B e C; d. Vacinação ocupacional do profissional da saúde; 7. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO: a. Equipamentos de proteção individual; b. Equipamentos de proteção coletiva; 8. SIMBOLOGIA UTILIZADA EM BIOSSEGURANÇA: a. Principais símbolos utilizados em biossegurança; b. Conceito e ilustrações de um Mapa de Risco 9. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM BIOSSEGURANÇA: MAPA DE RISCO 10. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E VIGILÂNCIA SANITÁRIA: a. Classificação dos resíduos dos serviços de saúde; b. Gerenciamento de resíduos de acordo com a RDC nº 306; 11. USO DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO: a. Aspectos legais; b. Aspectos éticos; c. Aspectos econômicos; 12. BIOSSEGURANÇA EM BIOTÉRIO: a. Estrutura de um biotério; b. Tipos de biotério; c. Normas de um biotério; 13. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE BIOSSEGURANÇA: 22 a. Apresentação da lei número 11.105; b. Discussão sobre os principais itens da lei; 14. ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS (OGMS): a. Conceito de organismos geneticamente modificados (OGMs); b. Conceitos sobre genes; c. Conceitos sobre plasmídeos; d. Técnicas de implantação do DNA recombinante com fins de transformação de um organismo; e. Apresentação dos exemplos clássicos de produtos geneticamente modificados (Ex: insulina humana); 15. COMERCIALIZAÇÃO DE OGMS: a. Discussão sobre a comercialização de OGMs; b. Questões éticas; c. Uso adequado na promoção da saúde humana; d. Uso adequado na promoção do mercado agrícola. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas com auxílio de material áudio-visual; promoção de palestras e seminários, além de trabalhos e grupos de discussão. Aulas práticas com apresentação de material perfuro-cortantes, simbologia de biossegurança e EPIs. VI– AVALIAÇÃO Provas escritas teóricas (objetivas e subjetivas); Avaliação de seminários, trabalhos e relatórios de horas práticas. VII – BIBLIOGRAFIA 23 BIBLIOGRAFIA BÁSICA HIRATA MH; FILHO JM. Manual de biossegurança. São Paulo: Manole, 2008. MASTROENI MF. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. 2aed. São Paulo: Atheneu, 2010. TEIXEIRA P; VALLE S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2aed. Fiocruz, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FORTES PA. Ética e Saúde: questões éticas, deontológicas e legais, autonomia e direitos do paciente, estudo de caso. São Paulo: EPU. 1998. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Biossegurança. Disponível em: <www.fiocruz.br/biosseguranca>. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Disponível em: <http://www.ctnbio.gov.br>. CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Disponível em: <www.cvs.saude.sp.gov.br>. LEI DE BIOSSEGURANÇA (LEI Nº 11.105, DE 24 DE MARÇO DE 2005) - Acesso eletrônico em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004- 2006/2005/Lei/L11105.htm 24 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 1 Semestre DISCIPLINA: Evolução Histórica da Fisioterapia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 4,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 90 horas/aula I - EMENTA Estuda a evolução histórica no mundo e no Brasil com suas alterações políticas, econômicas e sociais e suas repercussões sobre a Fisioterapia; bem como suas áreas de atuação e as condutas éticas existentes para o tratamento fisioterapêutico. Fundamentos Filosóficos. Conhecimento. Ciência. Política. Moral e Lógica. Relacionamento fisioterapeuta-paciente. Normas éticas da profissão. II - OBJETIVOS GERAIS Informar a história da Fisioterapia, áreas de atuação da Fisioterapia e condutas no tratamento fisioterapêutico. Capacitar e Desenvolver o aluno de Fisioterapia a exercer um comportamento profissional adequado, sustentado nos códigos morais e éticos da nossa sociedade. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Expor ao aluno a evolução histórica da Fisioterapia; (2) Mostrar ao aluno as leis que fundamentam a profissão e órgãos fiscalizadores; (3) Apresentar ao aluno as áreas de atuação da Fisioterapia e sua relação interpessoal na saúde, na educação, na pesquisa científica e na área administrativa; (4) Informar ao aluno o mercado de trabalho da Fisioterapia. (5) Estudar os conceitos de ética e de moral; (6) Discutir o código de ética profissional da fisioterapia; (7) Informar as atribuições das entidades de classe da fisioterapia; 25 (8) Discutir os direitos e deveres do paciente e a responsabilidade profissional do fisioterapeuta frente aos pacientes, colegas de profissão e demais membros da equipe de saúde. (9) Apresentar aos alunos de forma básica as principais condutas e recursos utilizados pelo fisioterapeuta. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos de Fisioterapia e Fisioterapeuta; Conselhos profissionais (COFFITO e CREFITOs); História da Fisioterapia desde a antiguidade até a contemporaneidade; Especialidades da Fisioterapia e suas respectivas áreas de atuação e atribuições no mercado de trabalho; Objetivos da Fisioterapia; Equipe multidisciplinar e interdisciplinar; Leis e decretos: - DECRETO LEI N. 938 - DE 13 DE OUTUBRO DE 1969 - LEI N. 6.316 - DE 17 DE DEZEMBRO DE 1975 - LEI Nº 8.856, DE 1º DE MARÇO DE 1994 - RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002. Classificação dos recursos terapêuticos: Cinesioterapia, Massoterapia, Hidroterapia, Eletroterapia, Termoterapia, Fototerapia, Mecanoterapia, Terapias Alternativas (acupuntura, RPG, Bobath, Kabat, GDS, osteopatia entre outras); Avaliação em Fisioterapia; Diagnóstico Médico; Fisiodiagnóstico; Ética e Moral; Código de ética; Entidades de classe (SINFITO); Fiscalização profissional (DEFIS); Direitos do paciente; Deveres do fisioterapeuta; Postura profissional; Honorários (regulamentação e atualização); Projeto estrutural e funcional de uma clínica de fisioterapia; 26 Bioética (células tronco, transplante de órgãos, doação de órgãos, aborto, eutanásia, pesquisa com animais e seres humanos). V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas expositivas; Visitas externas; Palestras com profissionais das áreas de atuação da Fisioterapia; Seminários e pesquisas sobre os assuntos de interesse da Fisioterapia. VI - AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA O`SULLIVAN - Avaliação e tratamento. São Paulo: Manole. ALVES, R. - Fisiologia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Ars poética, 1996. ANGERAMI – LAMON, V. A. - A Ética na Saúde. São Paulo: Pioneira. Sites: www.coffito.org.br www.crefito.com.br COMPLEMENTAR ARANHA, M. L. de A. - Filosofando: Introdução à filosofia. São Paulo: Moderna. 27 D’ÁSSUMPÇÃO, E. A. - Comporta-se fazendo bioética para quem se interessa pela ética. Petrópolis, RJ: Vozes. FORTES, P. A. - Ética e Saúde: questões éticas, deontológicas e legais, autonomia e direitos do paciente, estudo de caso. São Paulo: EPU. REBELATO, J. R. - Fisioterapia no Brasil. São Paulo: Manole. VALLS, AL. M. - O que é Ética. São Paulo: Brasiliense. 28 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 1º Semestre DISCIPLINA: Fundamentos de Ações Preventivas em Saúde CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I - EMENTA Promover a reflexão da gestão em serviço de saúde a respeito da coletividade e dos papeis desempenhados pelos profissionais na identificação de necessidades na saúde coletiva. II – OBJETIVOS GERAIS Conhecer os mecanismos de fiscalização e controle da qualidade. Discorrer sobre os problemas de saúde pública no Brasil, incluindo os relacionados ao meio ambiente que interferem no processo saúde-doença tanto individual como coletivamente. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Analisar a situação de saúde das populações. (2) Compreender: Defesa e proteção da saúde (3) Informações sobre o perfil de morbidade e mortalidade. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A Medida da Saúde Coletiva: 1. História natural da doença (período pré-patogênico e patogênico) e níveis de prevenção (primária, secundária e terciária). 29 2. Epidemiologia geral das doenças transmissíveis: o processo de transmissão; características dos agentes infecciosos e suas relações com o hospedeiro; fontes de infecção/infestação; portas de entrada e vias de eliminação. 3. Processo epidêmico: endemia, epidemia e pandemia. Aspectos diferenciais dos níveis de intervenção. 4. Prevenção das doenças transmissíveis. Medidas referentes à fonte de infecção, às vias de transmissão e ao hospedeiro. 5. Conceitos e tipos de imunidade. Sistema de informações em Saúde: 1. Levantamentos, fontes de dados demográficos e de morbidade. Importância no diagnóstico de saúde da coletividade. 2. Registros dos eventos vitais: nascimentos e óbitos: documentos e fluxos. 3. Classificação Internacional de Doenças. 4. Principais índices, proporções e coeficientes relacionados ao nível de saúde da população (globais e específicos). 5. Indicadores de saúde. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas, seminários, trabalhos em grupo e exercícios em aula. Leitura e discussão dos textos complementares. VI - AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. 30 VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA LAURENTI R.; MELLO JORGE M.H.P.; LEBRÃO M.L.; GOTLIEB S.L.D. Estatísticas de Saúde. São Paulo: EPU.1987. LESER W.; BARBOSA V.; BARUZZI R.G.; RIBEIRO M.B.D.; FRANCO L.J. Elementos de Epidemiologia Geral. São Paulo: Atheneu, 2000. WALDMAN E.A.; ROSA T.E. da C. Vigilância em Saúde Pública. São Paulo: FSPUSP,2002. Disponível em: <http://www.fug.edu.br/adm/site_professor/arq_download/arq_271.pdf>Cid. Universitária/ Assis. COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção da Saúde. Promoção da Saúde: Declaração de Alma-Ata, Carta de Otawa, Declaração de Adelaide, Declaração de Sundsvall, Declaração de Santafé de Bogotá, Declaração de Jacarta, Rede de Megapaíses e Declaração do México. Brasília; 2001 http://bvsms.saude.gov.br CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE. Para entender a gestão do SUS Brasília; Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS; 2003. http://www.conass.org.br FORATTINI, O.P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. Artes Médicas, 2002. BELLUSCI, S.M. Epidemiologia. São Paulo: SENAC São Paulo, 1995. MEDRONHO, R.A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2002. 31 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 1º semestre DISCIPLINA: Interpretação e Produção de Textos CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Leitura, interpretação e conhecimento. Temas da atualidade. Diferentes linguagens. Estilos e gêneros discursivos. Qualidade do texto. Produção de texto. II – OBJETIVOS GERAIS ampliar o universo cultural e expressivo do aluno; trabalhar e analisar textos orais e escritos sobre assuntos da atualidade; produzir na linguagem oral e escrita textos diversos; III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao término do curso, o aluno deverá: valorizar a leitura como fonte de conhecimento e prazer; aprimorar as habilidades de percepção das linguagens envolvidas na leitura; ler e analisar diversos estilos e gêneros discursivos com senso crítico; identificar as idéias centrais do texto; ampliar seu vocabulário ativo; expressar-se com coerência, concisão e clareza, visando à eficácia da comunicação. 32 IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) conscientização da importância da leitura como fonte de conhecimento e participação na sociedade; 2) as diferentes linguagens: verbal, não verbal; formal e informal; 3) noções de texto: unidade de sentido; 4) textos orais e escritos; 5) estilos e gêneros discursivos: jornalístico, científico, técnico, literário, publicitário entre outros; 6) interpretação de textos diversos e de assuntos da atualidade; 7) Qualidades do texto: coerência, coesão, clareza, concisão e correção gramatical; 8) complemento gramatical; 9) produção de textos diversos. V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de: Leitura de textos; Oficina de leitura e produção de textos. Aulas expositivas e interativas; Seminários; Trabalhos dirigidos VI – AVALIAÇÃO A avaliação será realizada de forma permanente, por meio de trabalhos, seminários, provas e participação em aula, conforme regimento da UNIP. VII – BIBLIOGRAFIA 33 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FIORIN, J. L. e PLATÃO, F. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2000. FARACO, C. A. e TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. KOCH, I. V. e ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22.ed. São Paulo: Ática, 2002. EMEDIATO, W. A formula do texto: redação, argumentação e leitura. 2ed. São Paulo: Geração, 2004. FÁVERO, L. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo: Ática, 2003 KOCH , I.G.V.; TRAVAGLIA, L.C. A coerência textual. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2001. NADOLSKIS, H. Comunicação redacional atualizada. São Paulo: Saraiva, 2009. . 34 2° SEMESTRE 35 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia PERÍODO: 2º Semestre DISCIPLINA: Fisiologia Geral CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I - EMENTA Fisiologia dos sistemas cardiovascular, sanguíneo, respiratório, digestório, renal e urinário, abordando aspectos celulares, moleculares e sistêmicos das funções destes sistemas, bem como sua regulação e seu papel na homeostasia. Conceitos fundamentais sobre atividades orgânicas, funções, meio externo e interno, homeostasia, sistema de regulação e integração. Definição e campo da fisiologia. Relações com outras ciências. II - OBJETIVOS GERAIS * Conhecer o funcionamento dos sistemas. * Discutir as implicações do conhecimento no exercício cotidiano do profissional da saúde. * Avaliar os mecanismos básicos envolvidos com a manutenção da homeostase. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS * Dominar os processos de controle das funções do organismo humano. * Conhecer a correlação entre os sistemas para manutenção da homeostase. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Sistema Cardiovascular Aula 1: Ciclo cardíaco. Grande e pequena circulação e suas respectivas concentrações de oxihemoglobina e carboxihemoglobina. Trocas gasosas (alveolar e celular). 36 Aula 2: Sístole e diástole (atrial e ventricular). Endocárdio, miocárdio, epicárdio e pericárdio. Bulhas cardíacas. Débito cardíaco. Aula 3: Condução elétrica cardíaca: nodo sino-atrial, nodo átrio-ventricular, feixe de His, fibras de Purkinje. Significado de um traçado de eletrocardiograma: onda P, complexo QRS, onda T. Propriedades cardíacas: cronotropismo (automatismo), dromotropismo (condutibilidade), batmotropismo (excitabilidade), inotropismo (contratilidade) e lusitropismo (distensibilidade). Sistema Sanguíneo Aula 4: Funções gerais do sangue. Componentes do sangue: porção líquida e sólida. Glóbulos vermelhos: destaque para eritropoiese, hemoglobinas e importância do ferro. Aula 5: Glóbulos brancos: destaque para as funções de cada tipo. Fagocitose. Plaquetas: coagulação - via intrínseca, extrínseca e via comum. Aula 6: Plasma: composição. Grupos sanguíneos ABO. Sistema Respiratório Aula 7: Vias aéreas superiores e inferiores. Trocas gasosas: respiração externa (alveolar) e interna (celular). Fisiologia dos músculos inspiratórios e expiratórios. Aula 8: Acidose e alcalose respiratória e metabólica. Volumes pulmonares: volume corrente, espaço morto anatômico, volume de reserva inspiratória, volume de reserva expiratória, volume residual, capacidades pulmonares. 37 NP1 Aula 9: Regulação da respiração: - área de periodicidade bulbar - pneumotáxica - apnêustica Sistema Digestório Aula 10: Digestão mecânica (mastigação e peristaltismo). Digestão química com destaque para carboidratos, proteínas e gorduras. Aula 11: Absorção de nutrientes – microvilos. Insulina e Glucagon Aula 12: Sistema porta-hepático. Fisiologia da defecação Sistema Renal e Urinário Aula 13: Constituição de um néfron: glomérulo, túbulo contornado proximal, alça de Henle, túbulo contornado distal. Sistema renina - angiotensina. Aula 14: Fisiologia: filtração glomerular, reabsorção tubular renal, excreção tubular renal. Trajeto dos produtos de depuração desde glomérulo até a uretra.. Fisiologia da diurese. Aula 15: Revisão. NP2 Avaliação Substitutiva Exame V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. 38 VI - AVALIAÇÃO Provas, Exercícios; Seminários. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNE, RM, LEVY, MN. Fisiologia. 6o edição Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2009. CONTANZO, L. Fisiologia. 5 ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. GUYTON, AC. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed., Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2011. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AIRES, M. M. Fisiologia. 4ª ed. Ed. Guanabra-Koogan, 2012. DOUGLAS, CR. Tratado de Fisiologia Aplicado à Saúde. São Paulo, Artes Médicas, 2002. GANNONG, W. F. Fisiologia Médica. 24 ed.; Mc Graw Hill, 2014. GUYTON, AC, HALL, JE. Fundamentos de Fisiologia. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2012. GUYTON, AC, HALL, JE. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988 39 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE:2° Semestre DISCIPLINA: Biologia (Citologia) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas I – EMENTA A disciplina estuda as células abordando a ultra estrutura celular; as bases moleculares da constituição celular; o metabolismo energético celular; a membrana plasmática e os mecanismos de transporte realizados por ela; o citoesqueleto e o movimento celular; a síntese de proteínas; o ciclo celular; a divisão celular e a diferenciação celular. II – OBJETIVOS GERAIS Fornecer noções básicas de citologia, que servirão como alicerce para a fisiologia e demais disciplinas. Fornecer subsídios para a compreensão das alterações morfológicas decorrentes do exercício físico. Interpretar o mecanismo de transferência de energia pelas células e tecidos. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1) Interpretar a atividade física do ponto de vista celular. 2) Entender a ação de isotônicos e a manutenção da homeostase celular. 3) Compreender a transferência de energia dos alimentos para as células. 4) Compreender a respiração celular aeróbica e anaeróbica e seus determinantes. 5) Estabelecer relação entre respiração celular e os tipos de fibras musculares vermelhas, brancas e mistas 6) Entender como ocorre a fadiga de células musculares. 40 7) Entender os componentes do citoesqueleto que realizam a contração muscular. 8) Compreender as possíveis lesões celulares causadas por atividades físicas excessivas. 9) Fundamentar as práticas de fisioterapia que minimizam disfunções celulares e teciduais. 10) Entender o mecanismo de síntese protéica estabelecendo-se a relação entre alimentação e crescimento. 11) Estabelecer relações entre comunicação celular e dependência física. 12) Correlacionar o ciclo celular com o desenvolvimento do corpo humano. 13) Compreender como ocorre a promoção da hipertrofia e hiperplasia celular. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Estrutura, funções e evolução das células 1.1. estrutura das células procariontes 1.2. estrutura das células eucariontes 1.3. tipos celulares 1.4. aspectos da evolução celular 1.5. células autótrofas e heterótrofas Pratica: Técnicas microscópicas – observação de células da mucosa oral coradas com azul de metileno 2. Bases macromoleculares da constituição celular 2.1. proteínas 2.2. polissacarídeos 2.3. lipídios 2.4. ácidos nucléicos 2.5. vitaminas 2.6. sais minerais 2.7. água 3. Respiração celular 3.1. ATP e ADP 3.2. Estrutura das mitocôndrias 41 3.3. respiração anaeróbica e aeróbica 3.4. fadiga muscular 3.5. Músculos estriados tipo I e tipo II 4. Membrana Plasmática 4.1. Estrutura e mosaico fluído 4.2. Comunicação celular 4.3. Transporte ativo e transporte passivo 4.4. Digestão intracelular Pratica: Observação de hemácias em meios hipertônico, isotônico e hipotônico 5. Movimentação celular e citoesqueleto 5.1. microtúbulos 5.2. microfilamentos de actina 5.3. citoesqueleto de uma fibra muscular 5.4. filamentos intermediários Pratica: Observação de lâminas do tecido muscular estriado esquelético 6. Núcleo interfásico 6.1. envoltório nuclear 6.2. cromatina e heterocromatina 6.3. nucleosomas 6.4. nucléolo 6.5. expressão gênica 7. Síntese Protéica 7.1. Transcrição e tradução 7.2. Ribossomas e poliribossomas 7.3. Tipos gerais de células produtoras de proteínas 7.4. Transformações pós-traducionais 7.5. Síntese do colágeno 8. Divisão celular 8.1. Ciclo celular 42 8.2. replicação 8.3. Mitose e Meiose 8.4. Permutação gênica 8.5. Estrutura e tipos de cromossomos Pratica: Observação de figuras de mitose em lâminas histológicas 9. Diferenciação celular 9.1. Células tronco 9.2. modulação 9.3. apoptose V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO 1) Aulas expositivas, discursivas, ilustradas com desenhos, transparências e slides em “data show”. 2) Trabalhos em grupo com preparo de seminários. 3) Pesquisa bibliográfica e na internet. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII- BIBLIOGRAFIA BÁSICA JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 8ª. Ed. 2004 DE ROBERTS (Jr.); HIB; PONZIO. Biologia Celular e Molecular. 14a Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003 ALBERTS B; BRAY, D; HOPKIN, K; JOHNSON, A; LEWIS, J; RAFF, M.; ROBERTS, K; WALTER, P. Fundamentos da Biologia Celular, 2a Edição. Porto Alegre: Artmed, 2006 43 COMPLEMENTAR ALBERTS, B. & BRAY, D. & LEWIS, J. & RAFF, M. & ROBERTIS, K. & WATSON, J.D. Biologia Molecular da Célula. 3ª Ed. Artes Médicas: Porto Alegre, 1997. CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A Célula, 2a Edição Barueri, SP: Manole, 2007 JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 10ª. Ed. 2003 KARP, G. Biologia Celular e Molecular, 3a Edição Barueri, SP: Manole, 2005 POLLARD, T. D.; EARNSHAW, W. C. Biologia Celular 1a Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006 44 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: Bioquímica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas I – EMENTA Estudo da importância das diferentes substâncias químicas e seus papéis na formação estrutural do organismo humano, do metabolismo energético e na fisiologia dos sistemas cardiovascular, respiratório, endócrino, sanguíneo, renal e neuromuscular. II – OBJETIVOS GERAIS A disciplina deverá estudar: Estrutura química das biomoléculas, metabolismo celular, mecanismos bioquímicos que expliquem as diferentes funções dos sistemas orgânicos: Principais fisiopatologias metabólicas de importância ao aluno de fisioterapia. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Capacitar o estudante a identificar os diferentes tipos de substâncias constituintes dos alimentos, suas transformações no meio interno; entender a bioenergética, a renovação estrutural químico-molecular do organismo, a regulação do equilíbrio entre os meios interno e externo; avaliar e interpretar alterações metabólicas e repercussões importantes ao trabalho do futuro fisioterapeuta. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 45 Conceitos gerais: bioquímica, metabolismo (aeróbio e anaeróbio), vias metabólicas, regulação das vias metabólicas, anabolismo, catabolismo, nutrientes, substâncias simples e compostas, valor calórico, caloria, dieta; Bioenergética: Reações de óxido-redução, ação de mitocôndrias, cadeia respiratória, regulação da cadeia respiratória, ciclo de Krebs, regulação do ciclo de Krebs; Metabolismo: Carboidratos, lípides e proteínas; Carboidratos: conceito, classificação, uso e destino de glicose no organismo (via glicolítica, glicogênese, glicogenólise, gliconeogênese, via das pentoses) regulação da glicemia; Alterações metabólicas: diabete melitos, hipoglicemia. Lipídeos: conceito, grupos (gorduras, óleos, cerídeos), principais lipídeos no organismo: Lipídeos simples e compostos (glicerídeos, fosfolipídeos, glicolipídeos, esfingolipídeos); Ácidos Graxos (classificação, tipos essenciais, síntese e degradação de ácidos graxos, formação e papel dos corpos cetônicos, cetonemia e suas consequências); Triglicérides (formação, depósito, degradação); Colesterol (síntese, regulação da síntese, lipoproteínas, degradação e destino); Níveis normais de lipídeos no organismo, risco de coronariopatias e síndrome da angustia respiratória no recém-nascido. Aminoácidos e Proteínas: Aminoácidos: conceito de aminoácidos, principais propriedades, degradação, regulação e excreção de aminoácidos (transaminação, desaminação, ciclo da uréia), funções gerais de aminoácidos de importância na fisioterapia (glicina, alanina, aspartato, metionina, cisteina, arginina, triptofano, tirosina, fenilalanina, glutamato); Patologias dos aminoácidos: aumento de uréia e creatinina no organismo; Proteínas: conceito, constituição, classificação (forma;composição), funções gerais das proteínas, importância do colágeno e elastina no organismo, patologias (doença do colágeno e distrofias musculares); Enzimas: conceitos, funções gerais, papel do pH e temperatura sobre enzimas, inibição da ação enzimática e a importância clínica na fisioterapia; enzimas e isoenzimas x diagnósticos clínicos (creatinoquinases, fosfatases, lactato desidrogenases, aldolases, transaminases); Bases nitrogenadas: conceito, classificação, funções gerais, degradação, estudo da gota e da uricemia no organismo. 46 Ácidos nucléicos: conceito, constituição, RNA e DNA (importância clínica na multiplicação celular e síntese protéica); Vitaminas: conceito, classificação geral, fontes e funções e alterações das vitaminas: D, K, C, B1, B2, B3, B5, B6, B7, B9, B12. Minerais: fontes, funções, excesso e falta de: cálcio, cobalto, cloro, cromo, ferro, fósforo, magnésio, manganês, potássio e sódio. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas e discussões através de seminários e questionários. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHAMPE, P.C., Harvey, R.A. Bioquímica Ilustrada. 2.ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 2007. FERREIRA, C.P. Bioquímica Básica. 7.ed., São Paulo: MNP Ltda, 2005. MARZZOCO, A. Bioquímica básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. COMPLEMENTAR CAMPBELL, M K; FARRELL, S O. Bioquímica. Porto Alegre: Artmed, 2003. DEVLIN, T. M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. 47 LEHNINGER, A.L. Princípios de bioquímica.Rio de Janeiro: Savier, 2000. MURRAY, R.K. Harper: bioquímica. São Paulo: Atheneu, 2002. STRYER, L; BERG, J M; TYMOCZKO. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 48 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 2ºSemestre DISCIPLINA: Anatomia Do Aparelho Locomotor CARGA HORÁRIA SEMANAL: 4,5 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 90 Horas/aula I - EMENTA A disciplina de Anatomia Músculo Esquelético é composta pela introdução geral da anatomia humana, à Terminologia Anatômica e aos componentes anatômicos, estruturais e funcionais dos diversos órgãos que compõe o aparelho locomotor. Abrange a morfologia do esqueleto humano, o estudo morfofuncional das articulações, a forma geral e as ações dos músculos estriados esqueléticos. II - OBJETIVOS GERAIS A disciplina de Anatomia Músculo Esquelético propõe o ensino da morfologia do corpo humano, vinculando-se à compreensão das respectivas funções. Dessa maneira, fornece uma visão na qual o estudo da forma decorre de sua função em um determinado momento. Ainda, tem como objetivo construir com o discente uma base adequada de conhecimentos dos componentes anatômicos e estruturais dos diversos órgãos que formam os sistemas do corpo humano, bem como o seu funcionamento e as interações, permitindo assim, a aplicação correta no desempenho das atividades profissionais em saúde. O discente deverá ser capaz de ser organizado e disciplinado, pelo caráter metodológico e a precisão de linguagem da disciplina; ter comportamento estético- moral, pela natureza do material (cadáver) utilizado para o estudo, e pelo método de ensino-aprendizagem; compreender a organização do corpo humano, precedendo aplicação no vivo. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS 49 A disciplina de Anatomia Músculo Esquelético para o curso de Fisioterapia tem como objetivo fornecer aos discentes meios de buscar conhecimentos básicos sobre a anatomia do sistema esquelético, sistema articular e sistema muscular, utilizando a terminologia anatômica atual. Conhecer a topografia geral do aparelho locomotor, identificar os órgãos (isoladamente e in lócus), correlacionaràs projeções dos órgãos nas paredes externas do organismo (anatomia palpatória) e possibilitar a construção de uma base adequada de conhecimentos para que o discente possa interagir com outras disciplinas. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução ao Estudo da Anatomia Humana - respeito ao cadáver; - conceito e breve história da anatomia humana; - métodos de estudo; - história da terminologia anatômica; - princípios gerais de construção do corpo humano; - organologia; - normalidade, variações, anomalias e monstruosidade; - divisão do corpo humano; - planos de delimitação e de secção do corpo humano; - termos de posição e de direção. 2. Sistema Esquelético - Osteologia - generalidades sobre osteologia: conceito e divisão do esqueleto, funções do esqueleto, número de ossos do esqueleto e fatores de variações, classificação morfológica dos ossos, estrutura dos ossos (osso compacto e osso esponjoso), periósteo (estrutura e função), medula óssea, vascularização óssea, inervação óssea, tipos de ossificação, remodelação e fraturas ósseas. - o esqueleto axial; - o crânio; - o exterior do crânio; - o interior do crânio; 50 - os ossos cranianos individuais; - características do crânio nas diferentes idades; - a coluna vertebral, suas regiões e curvaturas; - características gerais de uma vértebra e tipos de vértebras; - o tórax; - o esterno, as costelas e as cartilagens costais; - o esqueleto apendicular; - o esqueleto do membro superior; - os ossos do cíngulo do membro superior e os seus acidentes ósseos; - os ossos do braço, antebraço e mão e os seus acidentes ósseos; - o esqueleto do membro inferior; - os ossos do cíngulo do membro inferior e os seus acidentes ósseos; - a pelve óssea feminina e masculina e as diferenças estruturais; - os ossos da coxa, perna e pé e os seus acidentes ósseos; - os arcos do pé. 3. Sistema Articular - Artrologia - generalidades sobre artrologia: conceito, classificação quanto ao tipo de tecido interposto: as articulações fibrosas (suturas, sindesmoses, gonfoses e esquindileses), as articulações cartilaginosas (sincondroses e sínfises) e as articulações sinoviais (elementos articulares, classificação das articulações sinoviais quanto à forma das superfícies articulares e quanto ao número de eixos de movimentos) e a mecânica articular. - as articulações individuais; - as articulações da cabeça; - as articulações do tórax e da coluna vertebral; - as articulações do cíngulo do membro superior; - as articulações do membro superior; - as articulações do cíngulo do membro inferior; - as articulações do membro inferior. 4. Sistema Muscular - Miologia - generalidades sobre miologia: conceito de músculos, tipos de músculos; classificação dos músculos estriados esqueléticos (critérios quanto à forma e a 51 disposição das fibras musculares), morfologia muscular (componentes e formas), conceito de inserção proximal e inserção distal (origem e inserção), classificação funcional, elementos conjuntivos dos músculos, vascularização e inervação, anexos musculares (bainhas fibrosas, bainhas sinoviais, bolsas sinoviais, fáscias musculares). - fáscias e músculos da cabeça; - músculos e fáscias anterolaterais do pescoço; - fáscias e músculos do tronco; - fáscias e músculos do membro superior; - músculos dos membros inferiores. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será ministrado por meio de aulas teóricas e práticas, sendo as aulas teóricas do tipo expositivas ilustradas com recursos audiovisuais. As aulas práticas serão realizadas em laboratório, com a demonstração e estudo orientado dos principais elementos anatômicos de cada órgão, seguido de identificação individual pelos alunos em peças anatômicas. VI - AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. 2ª. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 52 PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia humana. 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. v.3. 2012. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia humana. 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. v.2. 2012. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia humana. 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. v.1. 2012. COMPLEMENTAR GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1988. ROHEN, J.W.; YOKOCHI, C.; LUTJEN-DRECOLL, E. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2002. SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. 2ª. ed. São Paulo: Manole, 1991. TORTORA, G.J.; GRABOWSKI, S.R. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. WOLF-HEIDEGGER, G. Atlas de anatomia humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2006. 53 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: Patologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Estudo dos conceitos básicos dos principais processos patológicos presentes nos diferentes tipos de doença, observação da evolução e o reconhecimento de sua etiologia, patogenia e de morfologia macro e microscópica. II - OBJETIVOS GERAIS A disciplina Patologia visa oferecer ao aluno sua compreensão sobre a filosofia do enfoque preventivo. Desenvolver conhecimentos sobre os desvios do estado de saúde, motivação racional e base para o exercício profissional. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Desenvolver conceitos relacionados com a Etiologia, Patogenia e Fisiopatologia dos processos fundamentais que compõem os quadros das doenças; (2) Reconhecer e interpretar a evolução das doenças; (3) Ser capaz de relacionar a identificação da doença com seu procedimento terapêutico. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. INTRODUÇÃO À PATOLOGIA a. Conceitos gerais; b. Esboço histórico; c. Agentes indutores de Patologia: agentes físicos, químicos e biológicos. 54 2. DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO, PROLIFERAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR a. Atrofia; b. Hipotrofia; c. Hipertrofia; d. Hipoplasia; e. Hiperplasia; f. Metaplasia; g. Displasia; h. Agenesia. 3. ALTERAÇÕES CELULARES REVERSÍVEIS a. Degenerações celulares: hidrópica e gordurosa (esteatose); b. Infiltração: alterações proteicas do tipo hialina (amiloidose). 4. ALTERAÇÕES CELULARES IRREVERSÍVEIS a. Apoptose; b. Necrose e os tipos de Gangrena. 5. DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS a. Edema; b. Hiperemia ativa e passiva (congestão); c. Hemorragia; d. Trombose; e. Embolia; f. Infarto; g. Choque. 6. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE a. Definição; b. Classificação. 7. PROCESSO INFLAMATÓRIO 55 a. Inflamação aguda;eventos vasculares e celulares; exsudato inflamatório; b. Inflamação crônica (inflamação granulomatosa); eventos vasculares e celulares; exsudato inflamatório. 8. MECANISMO DE REPARAÇÃO TECIDUAL a. Regeneração: células lábeis, estáveis e permanentes; b. Reparação: fibras musculares; c. Cicatrização; fases da cicatrização; tecido de granulação; cicatrização de primeira e segunda intenção. 9. PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA a. Definição; b. Tipos. 10. NEOPLASIAS a. Principais diferenças entre neoplasia benigna e maligna; b. proto-oncogenes; c. genes supressores tumorais; d. estadiamento de tumores; e. metástases. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas com auxílio de material audiovisual,com utilização de material iconográfico ilustrativo do conteúdo didático enfatizando a atuação profissional. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. 56 VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: patologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2012. COTRAN RS; KUMAR V; ROBBINS SL. Robbins: patologia estrutural e funcional. 6. Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000. FRANCO M; MONTENEGRO MR; BRITO T; BACCHI C; ALMEIDA PC. Patologia: processos gerais. 5. Ed. São Paulo, Atheneu, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABBAS, AK; FAUSTO N; KUMAR V; ASTER JC. Robbins e Cotran: patologia: bases patológicas das doenças. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. BUJA LM; KRUEGER GRF. Atlas de patologia humana de Netter. Porto Alegre, Artmed, 2007. CAMARGO, J. L. V. Patologia geral: Abordagem multidisciplinar. Guanabara Koogan, 2007. KIERSZENBAUM AL. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia.3. Ed. Elsevier, 2012. KUMAR V; ABBAS AK; FAUSTO N; MITCHELL RN. Robbins: patologia básica. 8. ed. Elsevier, 2008. RUBIN E. Rubin. Patologia. 3. Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013. 57 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 2º semestre DISCIPLINA: Comunicação e Expressão CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 Horas/aula I – EMENTA Texto e contexto; sistemas de conhecimento e processamento textual; intertextualidade; as informações implícitas; alteração do sentido das palavras; sofisticação do processo da argumentação: o artigo de opinião e a resenha, bem como os tipos de argumentos. II – OBJETIVOS GERAIS a) ampliar os conhecimentos e vivências de comunicação e de novas leituras do mundo, por meio da relação texto/contexto; b) propiciar a compreensão e valorização das linguagens utilizadas nas sociedades atuais e de seu papel na produção de conhecimento; c) vivenciar processos específicos da linguagem e produção textual: ouvir e falar; ler e escrever – como veículos de integração social; d) desenvolver recursos para utilizar a língua, por meio de textos orais e escritos, não apenas como veículo de comunicação, mas como ação e interação social. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao término do curso, o aluno deverá ter desenvolvido: a) seu universo linguístico, incorporando recursos de comunicação oral e escrita; b) a capacidade de leitura e redação, a partir da análise e criação de textos; c) o pensamento analítico e crítico, estabelecendo associações e correlações de conhecimentos e experiências; 58 d) seus recursos pessoais para identificação, criação, seleção e organização de ideias na expressão oral e escrita; e) a atitude de respeito ao desafio que constitui a interpretação e construção de um texto; IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) Texto e contexto: conhecimento linguístico, conhecimento enciclopédico ou conhecimento de mundo, conhecimento interacional; 2) Texto e contexto, contextualização na escrita; 3) Intertextualidade; 4) As informações implícitas (pressuposto e subentendido); 5) As condições de produção do texto: sujeito (autor/leitor), o contexto (imediato/histórico) e o sentido (interação/interpretação); 6) Alteração no sentido das palavras: a metáfora e a metonímia; 7) Os procedimentos argumentativos em um texto 8) O artigo de opinião e o texto crítico (resenha), enquanto gêneros discursivos. V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de: Leitura de textos; Oficina de leitura e produção de textos. Aulas expositivas e interativas; Seminários; Trabalhos dirigidos VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA 59 BÁSICA FIORIN, J. L.; PLATÃO, F. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009. FIORIN, J. L.; PLATÃO, F. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2009. KOCH, I. V. & ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2008. COMPLEMENTAR ANDRADE, M. M. de; HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2008. EMEDIATO, W. A fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. 2ed. São Paulo: Geração, 2004. FARACO, C. A.; TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes, 2009. FÁVERO, L. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo: Ática, 2003. Dicionários diversos, jornais e revistas. NADOLSKIS, H. Comunicação redacional atualizada. São Paulo: Saraiva, 2009. 60 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 2ºSemestre DISCIPLINA: Fisioterapia Preventiva CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 Horas I - EMENTA A disciplina estuda a interações entre seres humanos e elementos do ambiente de trabalho, caracterizando a prevenção e eliminação de situações de agravo à saúde do trabalhador. Estuda os aspectos preventivos, assim como a atuação fisioterapêutica preventiva nos três níveis de atenção à saúde em diversos programas de saúde e patologias crônicas e contagiosas de maneira que se garanta a formação do profissional fisioterapeuta preparado para a atuação no SUS. II – OBJETIVOS GERAIS Apresentar conceitos necessários para a compreensão da interação entre ambiente de trabalho e trabalhador e as formas de atuação preventiva na saúde do trabalhador e nos programas de saúde nos três níveis de atenção à saúde. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Distinguir conceitualmente atenção primária, secundaria e terciária; (2) Apresentar a origem do trabalho e a importância da relação homem trabalho no mundo moderno; (3) Identificar riscos à saúde no posto de trabalho; (4) Conceituar ergonomia, reconhecer a sua origem e identificar os riscos ergonômicos presentes no ambiente de trabalho; (5) Conceituar o que é posto de trabalho, reconhecendo seus fatores de risco existentes como físicos, ambientais, organizacionais e psicológicos; 61 (6) Apresentar as principais doenças ocupacionais como DORTs e distúrbios psicológicos; (7) Conhecer os principais tópicos da norma regulamentadora, NR-17, que rege os aspectos ergonômicos. (8) Conhecer e aplicar fisioterapia preventiva nos programas de saúde voltados criança/adolescente, doenças crônicas e contagiosas. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. OS NIVEIS DE PREVENÇÃO - Distinguir conceitualmente atenção primária, secundária e terciária à saúde. - Atuação da fisioterapia na atenção primaria, secundaria e terciária à saúde. 2. FISIOTERAPIA NO AMBIENTE DE TRABALHO - Conceito de trabalho e sua origem. 3. DETERMINAÇÕES LEGAIS - Normas regulamentadoras (NR17- ergonomia). - Normas regulamentadoras (NR17 anexo I – trabalho dos operadores de checkouts e II – trabalho de teleatendimento. - CIPA – Comissão interna de prevenção de acidente. 4. SAÚDE DO TRABALHADOR - Conceito de Ergonomia. - Tipos de Ergonomia. (Correção, Conscientização, Concepção e Participativa) - Abordagem Ergonomica (Descritiva, Biomecânica, Ambiental, Organizacional, Layout, Antropométrica) 5. DOENÇAS OCUPACIONAIS - LER/DORT. - Stresse. 6. PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DA CRIANÇA 62 - Cuidados do pré-natal e do nascimento. - Programas de imunização e principais vacinas. - Abordagem fisioterapeutica na estimulação precoce. - Prevenção de acidentes domésticos. - Prevenção no ambiente escolar (alterações posturais). 7. PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DO ADOLESCENTE: - Métodos de prevenção e principais consequências da reprodutividade na adolescência. - Prevenção de drogas e álcool (dados atuais). - Métodos de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. 8. CONTROLE DAS DOENÇAS CRÔNICAS ESPECIFICAS: OBESIDADE, DIABETES E HIPERTENSÃO - Incidência e prevalência de obesidade, diabetes e HAS. - Tipos de obesidade e diabetes e fatores predisponentes. - Prevenção de desenvolvimento das patologias. - Conseqüências a longo prazo. 9. CONTROLE DAS DOENÇAS CRÔNICAS ESPECIFICAS: CANCER (MAMA, COLO DE ÚTERO, PRÓSTATA, PULMÃO E PELE) - Incidência e prevalências dos principais de tipos de tumores no mundo e no Brasil. - Prevenção do desenvolvimento dos principais de tipos de tumores no mundo e no Brasil. . 10. CONTROLE DAS PRINCIPAIS DOENÇAS CONTAGIOSAS: HANSENÍASE e HEPATITES (A, B e C) - Incidência e prevalência da hanseníase e hepatites no mundo e no Brasil. - Principais sintomas e diagnóstico. - Prevenção da contaminação pela hanseníase e hepatites. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO 63 Aulas teóricas expositivas, seminários e atividades de pesquisa em campo. VI - AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA DELIBERATO, P.C.P. Fisioterapia Preventiva: Fundamentos e aplicações. Ed. Manole, São Paulo: 2002. DEVITTA, A. Atuação Preventiva em Fisioterapia, Ed. EDUSP, Bauru, São Paulo: 1999. MINISTÉRIO DA SAÚDE - Cartilhas e Folders de Programas e Subprogramas de saúde (Hipertensão, Diabetes, Obesidade, Câncer, Hanseníase, Hepatite, Criança e Adolescentes, Saúde do Escolar) COMPLEMENTAR BARBOSA, LG. FisioterapiaPreventivanosDistúrbiosOsteomusculares Relacionadosao Trabalho: DORTs: A Fisioterapia do TrabalhoAplicada. 1ª Edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan: 2002. DUL, J.E.; WEERDMEESTER, B.: Ergonomia Prática. São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 1995. OLIVEIRA, J R G de. A prática da ginástica laboral. 3ª edição, Rio de Janeiro: 2006. PEREIRA, E.R. Fundamentos de Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho. Rio de Janeiro: Tabacultural, 2001. SALIBA, T M; PAGANO, S C R S. Legislação de segurança, acidente do trabalho e saúde do trabalhador. 8 ª edição, São Paulo: Ed. LTr, 2012. 64 3° SEMESTRE 65 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 3º semestre DISCIPLINA: Cinesiologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas I – EMENTA Estudo do movimento humano. II - OBJETIVOS GERAIS Apresentar os diferentes aspectos que compõe o movimento humano, integrando conceitos apreendidos voltados para análise do movimento para compreensão da funcionalidade. Compreender o movimento humano de forma analítica e global. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Conhecer os diferentes aspectos que compõe o movimento humano. (2) Integrar conceitos apreendidos para analise do movimento humano. (3) Aplicar os conceitos apreendidos para compreensão da funcionalidade. (4) Compreender o movimento humano de forma analítica e global. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. MEMBRO SUPERIOR 1.1. OMBRO E CINTURA ESCAPULAR 1.1.1. Osteologia 1.1.2. Sistema ligamentar 1.1.3. Artrologia 66 - Articulações: Esterno-clavicular, acrômio-clavicular, escápulo-torácica, gleno- umeral, subdeltoideana - Movimentos: ADMs e Graus de liberdade - Tipo de articulação (Interação Músculo e Articulação) 1.1.4. Origem, inserção e ações musculares (abordar contração concêntrica, excêntrica e isométrica para os diversos movimentos) 1.2. COMPLEXO DO COTOVELO E ANTEBRAÇO 1.2.1. Osteologia 1.2.2. Sistema ligamentar 1.2.3. Artrologia - Articulações: úmero-ulnar, úmero-radial, radio-ulnar proximal e distal - Movimentos: ADMs e Graus de liberdade - Tipo de articulação - Interação Músculo e Articulação 1.2.4. Origem, inserção e ações musculares (abordar contração concêntrica, excêntrica e isométrica para os diversos movimentos) 1.3. PUNHO 1.3.1. Osteologia 1.3.2. Sistema ligamentar Artrologia - Articulações: radiocarpal e mediocarpal - Movimentos: ADMs e Graus de liberdade - Tipo de articulação - Interação Músculo e Articulação 1.3.4. Origem, inserção e ações musculares (abordar contração concêntrica, excêntrica e isométrica para os diversos movimentos) 1.4. MÃO e POLEGAR Osteologia Sistema ligamentar Artrologia 67 - Articulações: carpometacarpal, metacarpofalangeana,interfalangeana proximal e distal - Movimentos: ADMs e Graus de liberdade - Tipo de articulação - Interação Músculo e Articulação 1.4.3. Origem, inserção e ações musculares (abordar contração concêntrica, excêntrica e isométrica para os diversos movimentos) 2. MEMBRO INFERIOR 2.1. QUADRIL E CINTURA PÉLVICA Osteologia Sistema ligamentar Artrologia - Articulações: coxofemural, sacroilíaca, sínfise púbica, sacrococcígea e iliolombar - Movimentos: ADMs e Graus de liberdade (Todos os movimentos do quadril e pelve + Nutação e contranutação) - Tipo de articulação - Interação Músculo e Articulação 2.1.3. Origem, inserção e ações musculares (abordar contração concêntrica, excêntrica e isométrica para os diversos movimentos) 2.2.JOELHO 2.2.1. Osteologia 2.2.2. Sistema ligamentar Artrologia - Articulações: Tibiofemural e patelofemural - Movimentos: ADMs e Graus de liberdade - Tipo de articulação - Interação Músculo e Articulação 2.2.4. Origem, inserção e ações musculares (abordar contração concêntrica, excêntrica e isométrica para os diversos movimentos) 68 2.3. TORNOZELO E PÉ 2.3.1. Osteologia 2.3.2. Sistema ligamentar 2.3.3. Artrologia - Articulações: Articulação Tibiofibular, Talocrural, Subtalar, Transversa do Tarso, Tarsometatarsiana, Metatarsofalangeana, Interfalangeana proximal e distal - Movimentos: ADMs e Graus de liberdade - Tipo de articulação - Interação Músculo e Articulação 2.3.4. Arcos do pé 2.3.5. Origem, inserção e ações musculares (abordar contração concêntrica, excêntrica e isométrica para os diversos movimentos) 3. ESQUELETO AXIAL 3.1. Osteologia 3.2. Sistema ligamentar 3.3. Artrologia - Região cervical, dorsal e lombar(curvaturas), tórax e abdome - Movimentos: ADMs e Graus de liberdade - Tipo de articulação - Interação Músculo e Articulação 3.4. Ações musculares (abordar contração concêntrica, excêntrica e isométrica para os diversos movimentos) V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas expositivas e aulas práticas. Leitura e discussão dos textos complementares. VI- AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII–BIBLIOGRAFIA 69 BÁSICA CALAIS-GERMAIN, B. Anatomia para o movimento- introdução à análise das técnicas corporais. Vol 1. Manole, 2010. HOUGLUM, P.A; BERTOTI D.B. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 6 ed. Manole, 2014. LIPPERT, L.S. Cinesiologia clínica e anatomia. 5. ed. Guanabara Koogan, 2013. COMPLEMENTAR ENOKA, M. R. Bases neuromecânicas da cinesiologia. Manole, 2000. KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana. Editora Guanabara Koogan, 1999. Volumes 1. 1999. KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana. Editora Guanabara Koogan, 1999. Volumes 2. 1999. KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana. Editora Guanabara Koogan, 1999. Volumes 3. 1999. KENDALL, F. P. Músculos Provas e Funções. 5.ed. Manole. 2007 NORDIN, M.; FRANKEL,V.H.Biomecânica básica do sistema musculoesquelético.Guanabara Koogan, 2003. RASCH, J. P. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7.ed. GuanabaraKoogan, 1991. 70 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 3ºSemestre DISCIPLINA: Semiologia Aplicada à Fisioterapia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 4,5 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 90 Horas I – EMENTA Descrição e treinamentos dos métodos de avaliação clínica e funcional das disfunções musculoesqueléticas por meio da análise, da compreensão, da fundamentação e do treinamento dos procedimentos e das manobras que as compõem. Abordagem prática dos procedimentos de avaliação, como por exemplo, a coleta de dados pessoais, a anamnese, a inspeção, a palpação óssea e dos tecidos moles, a goniometria, os testes da função muscular, a avaliação passiva das estruturas inertes e contráteis e os testes especiais. II – OBJETIVOS GERAIS A disciplina de Semiologia Aplicada à Fisioterapia propõe fornecer aos discentes conhecimentos e recursos teórico-práticos para realização da avaliação funcional das diversas disfunções musculoesqueléticas, quantificando-as, qualificando-as e descrevendo-as, além de desenvolver a avaliação clínica e funcional para um diagnóstico correto, direcionar ou redirecionar um tratamento. Promove o direcionamento do raciocínio fisioterapêutico relativo ao diagnóstico funcional, o objetivo do tratamento e a sua evolução. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) A disciplina de Semiologia Aplicada à Fisioterapia permite desenvolver a investigação pela anamnese detalhada do paciente e a capacidade de relacionar o exame físico às informações obtidas do paciente e ao tratamento com a evolução. 71 (2) Desenvolver a avaliação clínica e funcional que inclui a observação das estruturas anatômicas, da palpação óssea e dos tecidos moles, a avaliação por meio das mobilizações ativa e passiva, dos testes musculares, da goniometria, da perimetria e dos testes especiais. (3) Capacitar a avaliação clínica e funcional dos membros superiores e inferiores. (4) Discutir as bases morfológicas, estruturais, cinesiológicas e fisiológicas, envolvidas na avaliação funcional e clínica. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Anamnese - ficha de avaliação; - dados pessoais; - semiotécnica da anamnese; - queixa principal; - história da moléstia atual; - história da moléstia pregressa; - antecedentes pessoais e familiares; - exames complementares; - hábitos de vida; - AVDs e AVPs. 2. Exame dos Sistemas Esquelético, Articular e Muscular (Membros Superiores) 2.1. Ombro - exame físico geral: - inspeção e observação; - palpação óssea; - palpação dos tecidos moles; - medida do corpo e das partes: goniometria e perimetria; - testes de função e de força muscular; - testes de mobilidade passiva e ativa; - testes especiais para o ombro (teste de Apley, teste de apreensão para subluxação anterior, teste de Rockwood, teste de deslizamento acromioclavicular, 72 teste de flexão cruzada, teste de Yergason, teste de Speed, teste de queda do braço, teste supraespinal de Jobe e teste de Hawkins para impacto). 2.2. Cotovelo - exame físico geral: - inspeção e observação; - palpação óssea; - palpação dos tecidos moles; - medida do corpo e das partes: goniometria e perimetria; - testes de função e de força muscular; - testes de mobilidade passiva e ativa; - testes especiais para o cotovelo (teste de esforço stress em varo e valgo, teste de epicondilite lateral ou cotovelo de tenista, teste de epicondilite medial ou cotovelo de golfista, teste de Mill, teste de Cozen, teste de Tinel para o nervo ulnar, teste de pinça, teste de Wartenberg e teste para síndrome do músculo pronador redondo). 2.3. Punho e Mão - exame físico geral: - inspeção e observação; - palpação óssea; - palpação dos tecidos moles; - medida do corpo e das partes: goniometria e perimetria; - testes de função e de força muscular; - testes de mobilidade passiva e ativa; - testes especiais para o punho e a mão (teste de Finkelstein, teste de Phalen e teste para os músculos flexores profundos e os músculos flexores superficiais dos dedos). 3. Exame dos Sistemas Esquelético, Articular e Muscular (Membros Inferiores) 3.1. Quadril - exame físico geral: - inspeção e observação; - palpação óssea; - palpação dos tecidos moles; - medida do corpo e das partes: goniometria e perimetria; 73 - testes de função e de força muscular; - testes de mobilidade passiva e ativa; - testes especiais para o quadril (teste de Ober, teste de Patrick/Fabere, teste de discrepância anatômica, teste de Trendelemburg, teste de Thomas e teste do músculo piriforme). 3.2. Joelho - exame físico geral: - inspeção e observação; - palpação óssea; - palpação dos tecidos moles; - medida do corpo e das partes: goniometria e perimetria; - testes de função e de força muscular; - testes de mobilidade passiva e ativa; - testes especiais para o joelho (teste de gaveta anterior, teste de gaveta posterior, teste de stress em varo e stress em valgo, teste de apreensão para subluxação patelar, teste de apreensão de Fairbanks, teste de Apley compressão, teste de Apley distração, teste de McMurray, teste de Lachman, teste de Pivot Shift, sinal de Clarke e teste de Flutuação). 3.3. Tornozelo e Pé - exame físico geral: - inspeção e observação; - palpação óssea; - palpação dos tecidos moles; - medida do corpo e das partes: goniometria e perimetria; - testes de função e de força muscular; - testes de mobilidade passiva e ativa; - testes especiais para o tornozelo e o pé (sinal da gaveta anterior e gaveta posterior do tornozelo, teste para diferenciação de pé plano e pé flexível, teste de Thompson, teste de stress em inversão e eversão e sinal de Holman). 4. Articulação Temporomandibular - exame físico geral: - inspeção e observação; - palpação óssea; 74 - palpação dos tecidos moles; - medida do corpo e das partes: goniometria e perimetria; - testes de função e de força muscular; - testes de mobilidade passiva e ativa; - testes especiais para a articulação temporomandibular (avaliação da simetria e crepitação/estalido na abertura e no fechamento da boca e teste de Chvostek). 5. Coluna Vertebral 5.1. Coluna Cervical - exame físico geral: - inspeção e observação; - palpação óssea; - palpação dos tecidos moles; - medida do corpo e das partes: goniometria e perimetria; - testes de função e de força muscular; - testes de mobilidade passiva e ativa; - testes especiais para a coluna cervical (teste de compressão, teste de Spurling, teste de Valsalva, teste de Adson, sinal de Lhermitte, teste de distração, teste de Soto-Hall e teste de percussão espinal). 5.2. Coluna Torácica - exame físico geral: - inspeção e observação; - palpação óssea; - palpação dos tecidos moles; - medida do corpo e das partes: goniometria e perimetria; - testes de função e de força muscular; - testes de mobilidade passiva e ativa; - testes especiais para a coluna torácica (teste na posição sentada de Slump, teste de percussão espinal e teste de compressão esternal). 5.3. Coluna Lombar e Lombossacral - exame físico geral: - inspeção e observação; - palpação óssea; - palpação dos tecidos moles; 75 - medida do corpo e das partes: goniometria e perimetria; - testes de função e de força muscular; - testes de mobilidade passiva e ativa; - testes especiais para a coluna lombar e lombossacral (teste na posição sentada de Slump, sinal de Lasègue, teste de estiramento femoral, teste de Schober, teste de Stibor, teste de Milgram, teste de Hoover e teste de Pheasant). 6. Avaliação Postural 6.1 Métodos clássicos; 6.2 Métodos Fotográficos – princípios de utilização do software S.A.P.O. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas expositivas com auxílio de vídeos demonstrativos e diapositivos; Aulas práticas demonstrativas; Leitura e discussão de artigos científicos. VI - AVALIAÇÃO Prova escrita individual (bimestral), prova prática individual (semestral), avaliação do desempenho e participação durante as aulas práticas e discussões de artigos científicos. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA HOPPENFELD, S. Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades. Atheneu. Rio de Janeiro, 1997. KENDALL, F. P.; McCREARY, E. K.; PROVANCE, P. G. Músculos, provas e funções. Manole. 5ª ed. São Paulo, 1995. MAGEE D. J. Avaliação musculoesquelética. Manole. 4ª ed. São Paulo, 2004. COMPLEMENTAR 76 CIPRIANO, J. J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. Manole. 4ª ed. São Paulo, 1999. HISLOP, H. J.; MONTGOMERY, J. Daniels & Worthingthan provas de função muscular: técnicas de exame manual. Guanabara-Koogan. 8ª ed. Rio de Janeiro, 1996. PALMER, M. L.; EPLER, M. E. Fundamentos das técnicas de avaliação musculoesquelética. Guanabara-Koogan. 2ª ed. Rio de Janeiro, 2000. REESE, N. B. Testes de função muscular e sensorial. Guanabara-Koogan. Rio de Janeiro, 2000. REIDER, B. O exame físico em ortopedia. Guanabara-Koogan. 2ª ed. Rio de Janeiro, 2001. 77 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SERIE: 3º Semestre DISCIPLINA: Fisiologia do Sistema Regulador CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Estudo da Fisiologia do Sistema Nervoso e sua inter-relação com outros sistemas; ampliando conceitos e funcionamento desses sistemas na regulação geral do organismo humano. II – OBJETIVOS GERAIS Estudar as funções do Sistema Nervoso (Central e Periférico) e sistema endócrino e suas ligações com demais sistemas orgânicos. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Capacitar o estudante a entender as funções neuronais, vias nervosas, circuitos sensoriais e motores, assim como os mecanismos de ação dos hormônios e a integração com os demais sistemas do organismo. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO SISTEMA NERVOSO 1. Revisão e classificação anatômica: sistema nervoso central e sistema nervoso periférico 2. Classificação fisiológica: sistema nervoso somático e visceral: órgãos e estruturas de constituição, funções 78 3. Organização do sistema nervoso 3.1. Neurônios e células da glia 3.2. Fibras nervosas (mielínicas e amielínicas): tipos de fibras nervosas segundo o calibre, velocidade de condução do impulso nervoso 4. Sinapses: conceito, tipos (elétrica, química), funcionamento das sinapses; neurotransmisores (excitatórios, inibitórios; ligação a receptores, potenciais pós- sinápticos, fim da neutronsmissão) 5. Receptores: classificação (funções e características) 5.1. Classificação quanto à localização 5.2. Classificação quanto à função 5.2.1. Mecanoceptores 5.2.2. Termoceptores 5.2.3. Quimioceptores 5.2.4. Eletroceptores 5.2.5. Nociceptores 6. Propriocepção 7. Funções da medula espinhal 8. Meninges: suas camadas, espaços meníngeos e líquor. 9. Funções do tronco encefálico 10. Funções do Aparelhos Vestibular 11. Funções Cerebelares 12. Funções corticais 13. Sistema nervoso autônomo: organização, receptores, neurotransmissores, funções 13.1. Simpático 13.2. Parassimpático 14. Centro regulador hipotalâmico (inter-relação do sistema nervoso com sistema endócrino) SISTEMA ENDÓCRINO 1. Definição de hormônios (natureza: lipossolúveis e hidrossolúveis) e suas funções principais 79 2. Mecanismo de ação hormonal: Receptores específicos, transporte pelo sangue e efeito endócrino. 3. Eixo hipotálamo-hipófise-glândula. Controle de feedback negativo e feedback positivo. 4. Glândulas e seus hormônios 5. Adenohipófise e Neurohipófise 6.GH (hormônio do crescimento): funções e fisiopatologias: gigantismo, nanismo, acromegalia, diminuição de GH na fase adulta 7. Tireóide: biossíntese e secreção dos hormônios tiroideanos, transporte e funções de T3 e T4, fisiopatologias com quadro clínico (hipertireoidismo, hipotireoidismo, cretinismo) 8. Paratireóides: papel do PTH 9. Pâncreas: papel da insulina e glucagon no metabolismo (citar diabetes mellitus) 10 Adrenais (supra-renais): função de seus hormônios 11. Gônadas masculinas (Funções da testosterona) 12. Gônadas femininas (ciclo ovariano, ciclo menstrual, funções do estrógeno e da progesterona. Menopausa e anticoncepção). V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas e discussões através de questionários. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA GANNONG, W. F. Fisiologia Médica. 22 ed. Artemed, 2006. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Elsevier, 2011. 80 DOUGLAS, C. Tratado de Fisiologia Aplicada na Ciências Médicas. 6 ed. Guanabara-Koogan, 2006. COMPLEMENTAR AIRES, M.M. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro. Guanabara-Koogan, 2012. BERNE, R M ; LEVY, M N. Fisiologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. CONSTANZO, L. Fisiologia. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Fisiologia Humana e Mecanismo das Doenças. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 81 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 3º Semestre DISCIPLINA: Anatomia dos Sistemas CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I – EMENTA A disciplina de Anatomia Humana estuda as estruturas do corpo humano, apresenta- se, por vários séculos como base para a prática das profissões. O conhecimento e domínio desta ciência são imprescindíveis para atuação profissional eficaz, competente, com resultados, diagnósticos e prognósticos corretos. II – OBJETIVOS GERAIS Conhecer e compreender a importância da Anatomia no contexto da prática da profissão. Aplicar conhecimentos anatômicos no contexto da prática da profissão. Identificar fundamentos e conceitos anatômicos. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Descrever a posição anatômica; (2) Empregar corretamente a Terminologia Anatômica; (3) Identificar e palpar estruturas anatômicas; (4) Identificar os elementos anatômicos dos vários sistemas orgânicos permitindo assim a aplicação correta no desempenho da profissão; (5) Descrever os órgãos que compõem os sistemas orgânicos; (6) Identificar os órgãos dos sistemas orgânicos e suas estruturas macroscópicas; (7) Relacionar estruturas anatômicas com os sistemas do corpo humano; IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 82 1. SISTEMA CARDIOVASCULAR. 1.1. Localização, função e situação do Coração 1.2. Morfologia interna e externa do coração: cavidades, localização e estruturas internas e externas 1.3. Vasos pertinentes ao coração - vasos da base- e principais ramos da aorta 1.4. Circulação: sistêmica e pulmonar 1.5. Diferenças entre veias e artérias 1.6. Sistema de Condução 1.7. Nômina das estruturas, localização e reconhecimento na prática. 2. SISTEMA RESPIRATÓRIO. 2.1. Órgãos que compõem o Sistema respiratório: nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios, pulmões. 2.2. Divisão do sistema respiratório: órgãos condutores e respiradores; 2.3. Localização e generalidades dos órgãos do sistema respiratório 2.4. Morfologia dos movimentos inspiratórios e expiratórios 2.5. Nômina dos órgãos e estruturas, localização e reconhecimento na prática. 3. SISTEMA DIGESTÓRIO 3.1. Órgãos que compõem o Sistema digestório: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e glândulas anexas: salivares, fígado e pâncreas 3.2. Divisão do sistema digestório: órgãos infra e supra-diafragmáticos 3.3. Localização e generalidades dos órgãos do sistema digestório. 3.4. Estruturas anatômicas que compõem cada órgão interno e externamente 3.5. Nômina dos órgãos e estruturas, localização e reconhecimento na prática. 4. SISTEMA ENDÓCRINO 4.1. Órgãos que compõem o Sistema Endócrino: Hipófise, Suprarrenal, pâncreas, testículos, ovários, timo, tireóide, paratireóide 83 4.2. Localização e generalidades dos órgãos do sistema endócrino 4.3 Estruturas anatômicas que compõem cada órgão interno e externamente 4.4. Nômina dos órgãos e estruturas, localização e reconhecimento na prática. 5. SISTEMA URINÀRIO. 5.1. Órgãos que compõem o Sistema urinário: rim, ureteres, bexiga e uretra. 5.2. Localização e generalidades dos órgãos do sistema urinário. 5.3 Estruturas anatômicas que compõem cada órgão interno e externamente 5.4. Nômina dos órgãos e estruturas, localização e reconhecimento na prática. 6. SISTEMA GENITAL FEMININO e MASCULINO 6.1. Órgãos que compõem o Sistema Genital Feminino: internos e externos 6.2. Localização e generalidades dos órgãos do sistema genital feminino 6.3 Estruturas anatômicas que compõem cada órgão interno e externamente 6.4 Órgãos que compõem o Sistema Genital Masculino 6.5. Localização e generalidades dos órgãos do sistema genital Masculino 6.6 Estruturas anatômicas que compõem cada órgão interno e externamente 6.7. Nômina dos órgãos e estruturas, localização e reconhecimento na prática. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas, expositivas (sala de aula). Aulas práticas no laboratório de Anatomia Humana: expositivas, demonstrativas e/ou orientadas (solicitar que alunos levem material de apoio) Entregar roteiro para aluno das estruturas a serem identificadas em laboratório. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. 84 VII - BIBLIOGRAFIA. BÁSICA GARDNER,E.& GRAY, D.J. Anatomia – estudo regional do corpo. 4a. ed. Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, /s.d./. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia humana. 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. v.3. 2012. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia humana. 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. v.2. 2012. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia humana. 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. v.1. 2012. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. COMPLEMENTAR DÂNGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 1a. ed. Rio de Janeiro, Atheneu, 1988. GRAY, HENRY; MAYO, CHARLES GOSS. Gray Anatomia. 19ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. Rio de Janeiro, Atheneu, 1993 SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA. Terminologia anatômica. São Paulo, Manole, 1001 TORTORA, GERARD J. Corpo Humano, fundamentos de Anatomia e fisiologia. 4ª ed. Artmed. 1000. 85 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 3º Semestre DISCIPLINA: Biomecânica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I – EMENTA A disciplina estuda, analisa e descreve o movimento humano usando a física, em particular os princípios de mecânica, como ferramenta de analise. Os conteúdos abordados são: Mecânica dos tecidos, Biomecânica do movimento, Análise dos movimentos e da marcha. II - OBJETIVOS GERAIS Discernir sobre o papel da Biomecânica no estudo do movimento humano. Aprender a analisar e a manipular as forças presentes no movimento humano. Aprender a manipular as forças produzidas no movimento humano para prevenir o surgimento de lesões e melhorar a eficiência do movimento. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Compreender a Biomecânica e o seu foco de estudo; (2) Entender os efeitos que as diversas solicitações mecânicas têm sobre as diferentes estruturas do aparelho locomotor; (3) Controlar as forças que os diferentes tipos de exercícios exercem sobre o aparelho locomotor; (4) Entender as características mecânicas do movimento humano do ponto de vista da biomecânica; (5) Controlar as forças geradas no movimento para prevenir o surgimento de lesões e melhorar o rendimento. 86 IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA BIOMECÂNICA 1.1. Conceito e características de Biomecânica; 1.2. Objetivos da Biomecânica; 1.3. Biomecânica interna e externa. 2. BIOMECÂNICA DO MOVIMENTO 2.1. Planos anatômicos, eixos articulares e tipos de movimentos; 2.2. Ações articulares e funções musculares; 2.3. Torque; Alavancas e Braço de alavanca. 2.4. Análise de exercícios. 3. BIOMECÂNICA DO TECIDO ÓSSEO 3.1. Características mecânicas; 3.2. Solicitações mecânicas; 3.3. Resistência do osso às solicitações mecânicas; 3.4. Proteção muscular ao osso. 3.5. Remodelação óssea. 4. CARACTERÍSTICAS DAS LESÕES 4.1. Tipos de lesões e controle; 4.2. Lesões agudas e crônicas; 5. BIOMECÂNICA DO LIGAMENTO E TENDÃO 5.1. Estrutura e Função 5.2. Respostas mecânicas 5.3. Mecanismo de lesão 87 5.4. Adaptação do tecido 6. BIOMECÂNICA DA COLUNA E DO DISCO INTERVERTEBRAL 6.1. Estrutura e Função 6.2. Respostas mecânicas 6.3. Mecanismo de lesão 6.4. Adaptação do tecido 7. FISIOLOGIA ARTICULAR 7.1. Complexo do ombro; 7.2. Cotovelo 7.3. Cintura pélvica e quadril; 7.4. Joelho; 7.5. Tornozelo. 8. BIOMECÂNICA DO TECIDO MUSCULAR 8.1. Componentes e funções; 8.2. Tipos de contrações; 8.3. Ciclo Alongamento-Encurtamento; 8.4. Curva de comprimento-tensão; 8.5. Funções musculares; 8.6. Arquitetura muscular. 8.7. Unidade motora e freqüência de disparo de potenciais de ação; 8.8. Tipos de fibras musculares; 8.9. Recrutamento de unidades motoras 9. BIOMECÂNICA DA LOCOMOÇÃO 9.1. Ciclo da passada; 9.2. Comprimento de passada e freqüência de passada; 9.3. Fases de Apoio; 88 9.4. Variações angulares no plano sagital; 9.5. Força de Reação do Solo. 9.6. Atividade eletromiográfica dos músculos; 9.7. Influência da velocidade; 10. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 10.1. Análise de situações-problema; 10.2. Vivência de professor ao buscar soluções para as diversas situações. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas Teóricas; Discussões dirigidas; Discussão de leituras complementares. VI– AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRANKEL, V.H. NORDIN, M. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. Editora Guanabara Koogan, 4ª edição, 2014. HALL, S. Biomecânica Básica. Editora Guanabara Koogan, 6ª edição, 2013. KAPANDJI, I.A. Fisiologia articular: Esquemas comentados de mecânica humana. Editora Guanabara Koogan, 6ª edição, Volumes 1, 2 e 3, 2009. COMPLEMENTAR CARPENTER, C.S. Biomecânica. Editora Sprint, 2005. 89 ENOKA, R.M. Bases Neuromecânicas da Cinesiologia. Editora Manole, 2ª edição, 2000. HAMILL, J, KNUTZEN K.M. Bases biomecânicas do movimento humano. Editora Manole, 3ª edição, 2012. NEUMANN, D.A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: Fundamentos para a reabilitação física. Editora Guanabara Koogan, 2ª edição, 2011. ZATSIORSKY, V.M. Biomecânica do Esporte – Performance no desempenho e prevenção de lesão. Editora Guanabara Koogan, 2004. 90 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 3ºSemestre DISCIPLINA: Neuroanatomia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 Horas I - EMENTA A disciplina de Neuroanatomia abrange os componentes anatômicos, estruturais e funcionais do sistema nervoso humano, com ênfase no estudo por meio de suas divisões, entre elas, a anatômica (sistema nervoso central e sistema nervoso periférico), a funcional (sistema nervoso somático e sistema nervoso visceral), a embriológica e a com base na segmentação (segmentar e suprassegmentar). II – OBJETIVOS GERAIS A disciplina de Neuroanatomia propõe o ensino do sistema nervoso humano, procurando fornecer de maneira simples e concisa as informações necessárias aos discentes em conhecer como este sistema se organiza e funciona. Assim, o foco não é puramente anatômico, mas também funcional, incluindo, ainda, aspectos sobre alguns distúrbios que afetam as estruturas neurais. O discente deverá ser capaz de ser organizado e disciplinado, pelo caráter metodológico e a precisão de linguagem da disciplina; ter comportamento estético- moral, pela natureza do material (cadáver) utilizado para o estudo, e pelo método de ensino-aprendizagem; compreender a organização do corpo humano, precedendo aplicação no vivo. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) A disciplina de Neuronatomia para o curso de Fisioterapia tem como objetivo fornecer aos discentes meios de buscar conhecimentos básicos sobre a anatomia do sistema nervoso humano, utilizando a terminologia anatômica atual. 91 (2) Conhecer a topografia geral do sistema nervoso humano, identificar os órgãos (isoladamente e in lócus) e possibilitar a construção de uma base adequada de conhecimentos para que o discente possa interagir com outras disciplinas. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução à Estrutura e à Função do Tecido Nervoso - os neurônios; - a neuróglia; - os nervos; - as terminações nervosas; - o tecido nervoso: importância clínica e funcional. 2. Origens e Organização Geral do Sistema Nervoso - embriologia e divisões de organização geral do sistema nervoso; - a embriologia do sistema nervoso: importância clínica e funcional. 3. Morfologia Externa e Interna do Sistema Nervoso Central - a medula espinal; - o tronco encefálico; - a formação reticular - o cerebelo; - o hipotálamo; - o tálamo, o subtálamo e o epitálamo; - os núcleos da base; - o córtex cerebral; - o lobo límbico; - as vias sensoriais, - as vias motoras; - as meninges e o líquor; - a vascularização no sistema nervoso central; - o sistema nervoso central: importância clínica e funcional. 4. Nervos 92 - os nervos cranianos; - os nervos espinais; - os nervos: importância clínica e funcional. 5. Sistema Nervoso Visceral - conceitos; - as vias aferentes viscerais; - os centros nervosos viscerais; - o sistema nervoso autônomo (estrutura e divisões); - o sistema nervoso simpático; - o sistema nervoso parassimpático; - o sistema nervoso visceral: importância clínica e funcional. 6. Órgãos dos Sentidos - a olfação; - a gustação; - a visão; - a audição; - os órgãos dos sentidos: importância clínica e funcional. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será ministrado por meio de aulas teóricas e práticas, sendo as aulas teóricas do tipo expositivas ilustradas com recursos audiovisuais. As aulas práticas serão realizadas em laboratório, com a demonstração e estudo orientado dos principais elementos anatômicos de cada órgão, seguido de identificação individual pelos alunos em peças anatômicas. VI - AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. 93 VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta: atlas de anatomia humana. 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. v.1, 2, 3. 2012. COMPLEMENTAR GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1988. ROHEN, J.W.; YOKOCHI, C.; LUTJEN-DRECOLL, E. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2002. SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. 2ª. ed. São Paulo: Manole, 1991. TORTORA, G.J.; GRABOWSKI, S.R. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. WOLF-HEIDEGGER, G. Atlas de anatomia humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2006. 94 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 3º Semestre DISCIPLINA: Homem e Sociedade CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMANAL: 30 horas/aula I – EMENTA A origem humana das perspectivas biológica e cultural. O conceito antropológico de cultura. O significado do termo cultura: senso comum e científico; a simbolização da vida social, a diversidade cultural e as culturas nacionais. A cultura como visão de mundo. Etnocentrismo, relativismo cultural e as relações étnico-raciais. Identidade cultural na atualidade, diversidade e inclusão. II – OBJETIVOS GERAIS A Antropologia é uma ciência que se caracteriza por considerar o ser humano em sua diversidade. O contato com a disciplina pode criar oportunidades para que os discentes se constituam como indivíduos críticos e ativos na constituição de uma sociedade ética e democrática. Para isso são propostos os objetivos abaixo: Instrumentalizar o corpo discente para analisar e interpretar a realidade social como processo de contato com as diferenças. Possibilitar uma compreensão crítica do ser humano em sua relação com a herança cultural e as constantes transformações da sociedade. Caracterizar a Antropologia como uma ciência que permite compreender os processos de constituição de identidades nas suas variadas expressões – étnicas, religiosas, profissionais, políticas e assim por diante. Oferecer aos alunos espaço para a discussão de temáticas que permitam a compreensão das manifestações culturais que ocorrem na sociedade contemporânea seja de ordem da construção de identidades, da concepção de corpo, da cultura organizacional, da construção de valores e direitos, dos fenômenos e conteúdos da comunicação, e assim por diante. 95 III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver o senso crítico e analítico dos futuros profissionais para identificarem os aspectos significativos das ações individuais e coletivas. Permitir aos alunos uma reflexão sobre o significado da cultura e suas implicações na construção e transformações das relações sociais. Enfatizar a importância das abordagens antropológicas na compreensão das diversas manifestações sociais. Promover uma compreensão relacional e integradora do fenômeno cultural com a multiplicidade de aspectos que caracterizam o humano – técnicas, costumes, produção de conhecimento, formulação de regras, comunicação, organização, valores, afetividade – em suas expressões de diversidade. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O HOMEM 1.1 - Principais visões sobre a origem humana: o evolucionismo e o debate das determinações biológicas versus processo cultural. O conceito de cultura através da história. 2. A CULTURA 2.1 - O significado do termo cultura: senso comum e científico; a simbolização da vida social, a diversidade cultural e as culturas nacionais. A Antropologia e o estudo da cultura. 2.2 - As principais características da cultura como visão de mundo: herança cultural e formas de compreender o mundo, a participação dos indivíduos na cultura. 2.3 - A diversidade cultural: etnocentrismo e relativismo cultural; relações étnico- raciais. 2.4 - A cultura na sociedade atual: nacionalidade, cultura popular e erudita; meios de comunicação; poder e cultura. 96 3. A SOCIEDADE 3.1 - Identidade cultural na atualidade: multiculturalismo, tribalismo urbano e pesquisa antropológica. V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Aulas expositivas e de apresentação de trabalhos de pesquisa com incentivo à participação dos alunos no questionamento e discussões. Indicação de leituras adicionais de livros, revistas, jornais e artigos bem como de recursos áudio-visuais como filmes e produção videográficas pertinentes às relações indivíduo-cultura e contato com a diversidade cultural. VI – AVALIAÇÃO Serão respeitados os critérios de avaliação/aprovação definidos pela Universidade como provas regimentais e trabalhos acadêmicos. Deve ser sugerido aos alunos trabalhos de pesquisa bibliográfica ou breves trabalhos de campo com a metodologia da aplicação de questionários (surveys) como forma de estimular a reflexão antropológica através de vivências. Esses trabalhos podem ser apresentados em aula ou na forma de trabalhos acadêmicos. VII – BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2009. LARAIA, R.B. Cultura - Um Conceito Antropológico, Rio de Janeiro: JORGE ZAHAR, 21ª Ed, 2005. ROCHA, E. O Que é Etnocentrismo, São Paulo: Brasiliense, 19ª ed., 2006. 97 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOAS, F.; CASTRO, C. Antropologia Cultural. Jorge Zahar, 2. ed. 2005. DaMATTA, ROBERTO A. RELATIVIZANDO - Uma Introdução à Antropologia Social, Rio de Janeiro: ROCCO, 2000. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. MEC, Brasília: 2004. Disponível em: <www.sinprosp.org.br/.../afro/diretrizes_relacoes_etnico-raciais.pdf>. GUERRIERO, S. Antropos e psique: o outro e sua subjetividade. São Paulo: Olho d’agua, 2001. VILA NOVA, S. Introdução a sociologia. 5ed. São Paulo: Atlas, 2000. 98 4° SEMESTRE 99 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Avaliação Funcional CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas I – EMENTA Ensino das metodologias de avaliação clínica e funcional das disfunções neuromusculares, cardíaca, vascular e respiratória, através da análise, compreensão, fundamentação e treinamento dos procedimentos e manobras que as compõem. Estudo da avaliação postural, compreensão da biomecânica da marcha normal e exame da marcha patológica. II – OBJETIVOS GERAIS Adquirir conhecimento e reconhecer recursos teórico-práticos para realizar avaliação das diversas disfunções, quantificando-as e descrevendo-as, promovendo o direcionamento do raciocínio fisioterapêutico relativo ao diagnóstico funcional, objetivos do tratamento e evolução. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Discutir as bases morfológicas, estruturais, cinesiológicas e fisiológicas envolvidas na avaliação funcional e clínica. (2) Discutir os fundamentos dos métodos utilizados na rotina fisioterapêutica, sua validade e seus limites. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. EXAME DO SISTEMA NEUROMOTOR – ADULTO E INFANTIL: 1.1 Exame da Consciência: 100 - Definição: coma, letargia, estupor, morte encefálica; - Escala de Coma de Glasgow. 1.2 Exame das Funções Corticais: - Definição: Afasia sensitiva, motora e mista; - Definição e Avaliação: Apraxias ideomotora, ideatória, do vestir e construtiva. - Definição e Avaliação: Agnosias visual, auditiva e tátil, negligência; - Mini Exame do Estado Mental; - Avaliação Cognitiva Montreal (MoCA). 1.3 Exame dos Pares Cranianos. 1.4 Avaliação da Sensibilidade: - Superficial: tátil (pressão e tato protopático), dolorosa e térmica; - Profunda: propriocepção consciente, sensibilidade vibratória, tato epicrítico. 1.5 Exames dos Reflexos: - Reflexos Monossinápticos: (miotáticos - bicipital, tricipital, estiloradial, patelar e aquileu); 1.6 Tônus Muscular: - Avaliação [palpação / movimentação passiva (alongamento)]; - Escala de Ashworth Modificada. 1.7 Avaliação da coordenação motora grossa e fina. 1.8 Avaliação do equilíbrio estático e dinâmico; - Escala de Equilíbrio de Berg; - Timed Up and Go (TUG); - Estratégias motoras do equilíbrio: tornozelo, quadril e passo. 2. EXAME DA MARCHA NORMAL E PATOLÓGICA: 2.1 Cinética e Cinemática da Marcha Normal; 2.2 Métodos de Avaliação: - Análise observacional (exame visual); - Análise em laboratório (videotape, EMG dinâmica). 2.3 Marcha Patológica: - Marcha decorrente das disfunções cerebelares (ebriosa / talonante); - Marcha ceifante (hemiplegia); - Marcha do PC diparético (marcha em tesoura, crouch ou agachamento); 101 - Marcha parkinsoniana ou festinante; - Marcha escarvante; - Marcha em trendelemburg; - Marcha miopática/anserina. 3. CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE (CIF): 3.1 Noção Geral da CIF (Conceituação, Objetivos e Componentes da CIF). 4. EXAME DO SISTEMA RESPIRATÓRIO: 4.1 Principais sinais e sintomas respiratórios: - Dispneia, tosse (expectoração), dor, cianose. 4.2 Sinais Vitais (FR, FC, PA, T); 4.3 Exame Físico: - Inspeção estática e dinâmica: - Ângulo de Charpy; - Tipos de Tórax (tonel, pectus carinatum, pectus excavatum, cifótico, cifoescoliótico); - Mobilidade/Expansibilidade torácica; - Padrão respiratório; - Tipos de respiração; - Força muscular respiratória; - Ausculta Pulmonar - aspectos básicos (principais ruídos adventícios). 5. EXAME DO SISTEMA CARDIOVASCULAR: 5.1 Exame periférico arterial e venoso; 5.2 Exame da FC e PA; 5.3 Aspectos gerais: - Teste Ergométrico; - Eletrocardiograma; - Radiografia do Tórax. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO 102 Aulas teóricas expositivas com auxílio de vídeos demonstrativos e diapositivos. Aulas práticas demonstrativas. Leitura e discussão de artigos científicos. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA MAGEE, D.J. Avaliação musculoesquelética. São Paulo: Manole, 2005. O'SULLIVAN, SUSAN, B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 2004. TARANTINO, A.B. Doenças pulmonares. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. COMPLEMENTAR GOFFI, F. S. Técnica cirurgica: bases anatomicas, fisiopatologicas e técnicas de cirurgia. Atheneu, 2004. KENDALL, F.P. Músculos, provas e funções. São Paulo: Manole, 1987. MUTARELLI, E.G. Propedêutica neurológica: do sintoma ao diagnóstico. São Paulo: Sarvier, 2000. REESE, N. B. Testes de função muscular e sensorial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. REIDER, B. O exame físico em ortopedia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SANVITO, W. L. Propedeutica neurologica básica. Atheneu, 1996. 103 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE:4º. Semestre DISCIPLINA: Recursos Terapêuticos Manuais CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA A disciplina abrange a apresentação da anatomia e fisiologia do sistema tegumentar, contemplando as técnicas de terapias manuais, efeitos fisiológicos e terapêuticos da massagem clássica, drenagem linfática; quickmassage, shantala e pompages. Destacando a atuação do fisioterapeuta na área e a importância do trabalho multidisciplinar e da humanização em saúde. II - OBJETIVOS GERAIS Proporcionar uma formação ampla teórico-prática dos Recursos terapêuticos manuais. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Treinar e aperfeiçoar o toque terapêutico através de técnicas de massagem clássica e pompages. Apresentar conhecimento teórico-prático sobre drenagem linfática; IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Anatomia e Fisiologia do sistema tegumentar Tipos de tecidos Camadas, receptores, anexos Aula prática: Importância do toque – Observação e palpação da pele, fáscia subcutânea, músculos, tecido ósseo e articulação. 104 2. Ética paciente – terapeuta Aula prática: Posicionamento do paciente e do terapeuta, preparação do paciente e do terapeuta para aplicação damassagem (alongamentos) - Conscientização quanto à postura. A importância do toqueterapêutico. 3. Massagem Clássica Efeitos fisiológicos da massagem Indicação / Contraindicação Aula Prática: Movimentos da Massagem Clássica 4. Fisiologia e anatomia do sistema linfático; Estrutura do sistema linfático: capilares linfáticos; pós-capilares; coletores linfáticos; válvulas linfáticas; gânglios; Formação da linfa; vias linfáticas; Fisiopatologia: formação do edema e linfedema. 5. Manobras de Drenagem linfática; Efeitos fisiológicos da massagem Indicação / Contraindicação Modalidades de execução da manobras de drenagem; Manobras específicas de drenagem Aula Prática: Drenagem linfática manual da cabeça e pescoço; MMSS; MMII; parede anterior de tórax e mamas; parede abdominal; face posterior do tronco e região lombar; região glútea. Drenagem para linfedema pós-mastectomia (Câncer de mama) 6. QuickMassage Histórico Manobras 7. Shantala 105 Histórico Manobras 8. Técnica de Pompages; Princípios da técnica; Indicações e precauções; Aplicação da técnica. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas com recursos áudio visuais; Leitura e discussão dos textos complementares. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII - BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIENFAIT, M. Fáscias e pompages. São Paulo: 4 ed. Summus, 1999. COTRAN; KUMAR; COLLINS. Robins patologia estrutural funcional.6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2001. GUIRRO, E; GUIRRO R. Fisioterapia Dermato funcional. Fundamentos Recursos e Patologias. 3 ed. São Paulo: Manole, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR D’ANGELO & FATTINI. Anatomia humana sistêmica e segmentar. São Paulo: Atheneu,2005. GUYTON, A. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2002. 106 LEDUC, A. & LEDUC, O. Drenagem linfática: teoria e prática. São Paulo: Manole, 2007, 1 ex. TORTORA, GJ; GRABOWSKI, SR.Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. WOOD, E C; BECKER, P D, DE DOMENICO.Técnicas de massagem de Beard.Sao Paulo: Manole, 1998.3ex 107 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE:4º. Semestre DISCIPLINA: Termo e fototerapia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I – EMENTA Apresentação e demonstração dos recursos termoterapêuticos e fototerapêuticos utilizados pela fisioterapia. Investigação sobre os meios de ação e respostas fisiológicas geradas pela ação de campos eletromagnéticos nos tecidos biológicos. Compreensão da interação da luz com os tecidos vivos. Demonstrar a utilização das ferramentas em estudo, na prática. II – OBJETIVOS GERAIS Mostrar os efeitos benéficos dos equipamentos termoterapêuticos e fototerapêuticos e introduzir elementos básicos de eletroterapia que permitam a formação de profissionais diferenciados, atentos as necessidades de seus pacientese aptos a realizar diagnóstico e diferenciar, deste modo, qual recurso da termoterapia ou fototerapia é mais adequado para se obter maior eficácia de tratamento perante o caso clínico apresentado pelo paciente. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Rever conceitos da termofísica; Apresentar as alterações fisiológicas promovidas pela alteração da temperatura corporal; Apresentar equipamentos termofototerapêuticos utilizados pela Fisioterapia; Apresentar os processos de reparação dos tecidos, frente as mais diversas lesões; Apresentar casos clínicos e discuti-los, a fim de preparar o aluno para a prática clínica; 108 Conhecer os mecanismos de ação, efeitos fisiológicos, terapêuticos e adversos nas diversas formas de utilização de termoterapia e fototerapia; Proporcionar aprendizado teórico-prático da utilização dos recursos térmicos e fototerapêuticos; Capacitar o aluno para a utilização da termoterapia e fototerapia perante condições patológicas do paciente; Facilitar a formação do fisioterapeuta para o emprego da termofototerapia como um recurso promotor de saúde e bem-estar para o paciente. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Reparação tecidual; Efeitos fisiológicos e terapêuticos do calor; Calor superficial: o Infravermelho; o Forno de Bier; Ondas Curtas: tipos de ondas curtas, características físicas, colocação de eletrodos, Interferência do campo magnético, regimes de pulso, interações biológicas, ação principal, indicação e contra- indicação; Microondas: tipo de onda, características físicas, colocação de eletrodos, ação principal, indicação e contra- indicação; Ultrassom Terapêutico: Conceitos, campo acústico, Propriedades acústicas dos tecidos, freqüência de pulso, regime de pulso, dosimetria, meios de acoplamento, interação biológica, efeitos térmicos e não térmicos, aplicações, indicações, contra-indicações; Laserterapia de Baixa Intensidade: Características físicas, Diferentes tipos de laser, interações biológicas, ação principal, indicação e contra – indicação; Discussão de casos clínicos. V – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. 109 VI – BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAZIN, S.; KITCHEN, S. Eletroterapia: prática baseada em evidências - Clayton. São Paulo: Manole, 2003. CURRIER & NELSON – Eletroterapia Clínica. São Paulo: Manole, 2003. LOW, J. & REED, A. – Eletroterapia Explicada: princípios e prática. São Paulo: Manole, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KNIGHT, K. – Crioterapia no Tratamento das Lesões Esportivas. São Paulo: Manole, 2000. LOWEN, A. O corpo em terapia: a abordagem bioenergética. Summus, 1977. NELSON, R M; et al. Eletroterapia clínica. São Paulo: Manole, 2003. ROBINSON, A.J. – Eletrofisiologia Clínica. Porto Alegre: Artmed, 2002. STARKEY, C. – Recursos Terapêuticos em Fisioterapia. São Paulo: Manole, 2001. 110 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE:4º. Semestre DISCIPLINA: Fisioterapia Aquática CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Estudo dos recursos terapêuticos que se utilizam da água para tratamento de afecções ortopédicas, neurológicas e reumatológicas. Estudo da crioterapia, turbilhões e algumas modalidades de calor superficial. Compreensão dos princípios físicos, efeitos fisiológicos da água e técnicas de piscina / fisioterapia aquática. II – OBJETIVOS GERAIS A disciplina busca apresentar a água como agente físico utilizado na reabilitação, de forma teórico-prática, associando aos quadros clínicos e sintomatológicos das patologias com as devidas indicações terapêuticas segundo as propriedades e fenômenos físicos particulares, e consequentes benefícios terapêuticos. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Tornar o aluno capaz de prescrever corretamente o uso da água em seus diferentes estados, usando uma abordagem científica e coerente segundo suas modalidades (Hidrocinética e Hidrotérmica), bem como seus mecanismos de ação, efeitos fisiológicos e terapêuticos, precauções, indicações e contra indicações. Capacitar o aluno a utilizar e escolher criteriosamente as técnicas abordadas na piscina terapêutica utilizando os efeitos fisiológicos e os princípios físicos da água no tratamento das diversas patologias neurológicas e ortopédicas, facilitando a reabilitação física e integração social do paciente. 111 IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação da Disciplina, do Conteúdo Programático e do Cronograma: 1. Crioterapia -Introdução -Efeitos Fisiológicos e terapêuticos da aplicação da frio -Efeitos neurológicos e neuromusculares da aplicação do frio -Dor e aplicação do frio -Price ou REGECEE -Técnicas e aplicações da crioterapia: compressa de gelo, compressa de gel, compressa química, imersão em gelo, cryo cuff, polar care, massagem com gelo e sprays refrigerantes -Indicações, contraindicações E precauções. 1. Termoterapia -Termoregulação corporal -Efeitos fisiológicos e terapêuticos -Técnicas e aplicações do calor: bolsas, banho de parafina, turbilhão -Indicações, contraindicações e precauções. 3. Princípios físicos da água (força de empuxo, pressão hidrostática, viscosidade, refração da luz na água, temperatura, tensão superficial, turbulência, densidade) e suas influências no corpo em imersão. 4. Efeitos fisiológicos da imersão nos diversos sistemas corporais (reflexo de mergulho humano, efeito da temperatura da água e exercício físico, resposta neurológica, cardiovascular e respiratória) 5. Efeitos terapêuticos, adversos, indicações, contraindicações, precauções e cuidados 112 6. Equipamentos aquáticos (materiais utilizados durante os atendimentos em piscina) 7. Hidrocinesioterapia em condições músculo esqueléticas e neuromusculares 8. Métodos utilizados em tratamento das diversas patologias: Método Halliwick, Método dos anéis de Bad Ragaz, Watsu (histórico, introdução e aplicabilidade das técnicas) – aulas práticas de hidrocinesioterapia e métodos. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas em sala de aula,com utilização de recursos áudio visuais discussões de casos clínicos e práticas no laboratório. Aulas práticas em piscina terapêutica. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDREWS, HARRELSON, WILK. Reabilitação física das lesões desportivas, 2ºed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.2 KNIGHT,K.L.; KENNETH L. Crioterapia no tratamento das lesões esportivas, 1a ed. São Paulo: Manole, 2000. RUOTI, G. R.; MORRIS, DAVID M., COLE, ANDREW J. Reabilitação Aquática, 1a ed brasileira, São Paulo, Manole, 2000. 113 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BATES, A.; HANSON, N. Exercícios Aquáticos Terapêuticos, São Paulo: Manole, 1998. CALAIS-GERMAIN, B. Anatomia para o movimento. São Paulo: Manole, 2010. CAMPION, M.R. Hidroterapia: Princípios e práticas. São Paulo: Manole, 2000. DÂNGELO, JG; FATTINI, CA. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. DELISA. J.A. Tratado de Medicina de Reabilitação. São Paulo: Manole. Vols. I e II; 2002. NETTER, FH. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. VASH, C.L. Enfrentando a deficiência: a manifestação, a psicologia, a reabilitação. Pioneira Cengage, 1988. 114 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE:4º. Semestre DISCIPLINA: Cinesioterapia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL:60 horas I – EMENTA Estudo do exercício terapêutico à luz da Cinesiologia, Fisiologia, Anatomia e Biomecânica. Efeitos dos exercícios aplicados sobre o sistema neuromusculoesquelético, na promoção do restabelecimento do ato motor. Análise dos mecanismos de aprendizado motor, sua efetividade, indicações e contraindicações. II – OBJETIVOS GERAIS Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos dos movimentos corporais e suas relações com as disfunções dos diferentes sistemas do corpo humano. Proporcionar e promover conhecimentos teóricos e práticos dos exercícios terapêuticos, direcionando o aluno a um raciocínio fisioterápico. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Capacitar os alunos a fundamentarem todos os recursos cinesioterapêuticos e da reeducação funcional através do conhecimento das bases fisiológicas dos movimentos, estimulando o raciocínio, para a discussão e a utilização dos recursos básicos de fisiologia, anatomia e biomecânica. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação da Disciplina: Conteúdo; Critérios de Avaliação; 115 Objetivos; Bibliografia; Aspectos Históricos da Cinesioterapia Introdução à Cinesioterapia (Metas do Exercício Terapêutico): Força; Resistência; Mobilidade e Flexibilidade; Estabilidade; Relaxamento; Coordenação e Equilíbrio; Habilidades Funcionais. Amplitude Movimento: Definições; Indicações; Limitações; Precauções e Contraindicações; Procedimentos. Características Funcionais dos Músculos: Potencial da Fibra Muscular; Funções dos músculos; Papel do músculo; Componentes mecânicos do músculo; Ações musculares gerais. Fatores que influem na Força Muscular: Ângulo de Inserção do Músculo; Relação Comprimento-Tensão; Relação Força Velocidade; Ciclo Alongamento Encurtamento; Músculos Uni e Biarticulares. 116 Alongamentos: Técnicas de alongamentos o Alongamento balístico; o Alongamento estático; o Técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) para o alongamento: Contração-relaxamento; Sustentar-relaxar; Sustentar-relaxar com inversão lenta; Exercícios resistidos: Definição; Metas e Indicações; Precauções e Contraindicações. Tipos de Exercícios Resistidos: Especificidade de Treinamento; Transferência de Treinamento; Exercício Isotônico; Exercício Isocinético; Exercício Isométrico; Exercício Concêntrico e Excêntrico; Cadeia Cinética Aberta e Fechada. Exercício com Resistência Manual: Definição; Princípios para aplicação; Propriocepção: Definição; Bases sobre mecanoceptores; Técnicas de treinamento para restabelecimento ou incremento de propriocepção. Pliometria: 117 Definição; Indicações e contraindicações; Tipos de treinamentos pliométricos. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas Teóricas e Práticas. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALL, CARRIEM; BRODY, LORI THEIN. Exercício Terapêutico na busca da função. Guanabara Koogan, 2001. KISNER, C.; COLBY L. A. Exercícios Terapêuticos. Editora Manole; Segunda edição; SP 1992. SHANKAR. Prescrição de Exercícios. Guanabara Koogan, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ADLER SS. PNF – Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva: Um Guia ilustrado. São Paulo, Editora Manole, 1999. CALAIS-GERMAIN, B.; LAMOTTE, A. Anatomia para o movimento: Bases de exercícios. Manole, 1991. CALAIS GB. Anatomia para o movimento. Vol. 1, SP, Ed. Manole,1991. 118 DANIELS L, WORTHINGHAM C. Exercícios terapêuticos para o alinhamento e função corporal. Editora Manole; Segunda edição, 1987. KAPANDJI IA. Fisiologia Articular. Editora Manole, 3 vol., 1990. 119 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE:4º. Semestre DISCIPLINA:Reeducação Funcional CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 Horas I – EMENTA O exercício terapêutico é um recurso para promover a restauração e a melhora do bem estar musculoesquelético do paciente, baseado em fundamentação científica que possa ser utilizada no manejo das diversas sequelas motoras. Aprimorar o conhecimento básico e especializar a intervenção cinesioterapêutica é a proposta para fundamentar princípios e técnicas de exercícios apropriados. II – OBJETIVOS GERAIS Prover uma fundamentação em princípios e técnicas de exercícios apropriados baseados em teorias atuais e ser usado como uma ferramenta de estudo para o estudante seja em classe ou no laboratório e posteriormente na vida profissional. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Associar os conhecimentos adquiridos nas áreas da Anatomia, Biomecânica, Fisiologia e Cinesiologia e direcionar de forma lógica e coerente através de uma avaliação habilidosa, estabelecer metas realistas baseadas nos problemas e decidir um plano de tratamento que vá ao encontro das metas. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.Treino de marcha com e sem dispositivos auxiliares (bengala, muletas, andador). Indicações e formas de uso de cada dispositivo. Classificação dos padrões de marcha com os meios auxiliares. Treino de marcha nas barras paralelas. 120 2. Técnicas de transferências e mudanças de decúbito. Mudanças de decúbito para prevenção de úlceras por pressão, posicionamentos para prevenção de deformidades. Transferências entre o leito e a cadeira de rodas para pacientes paraplégicos, tetraplégicos e hemiplégicos. Trocas posturais (Deitado se deslocar no leito,Virar para o lado, Deitado para sentado e sentado para deitado,Sentado para de pé e de pé para sentado). 3. Coluna Vertebral 3.1. Exercícios de mobilização, alongamentos e fortalecimentos. 3.2.Técnicas específicas: Método Mackenzie, Série de Willians,Método Klapp, Método Feldenkrais, Pilates, RPG, Exercícios de estabilização segmentar da coluna. 3.3. Exercícios com bola suíça: variações de exercícios de mobilização, alongamento e fortalecimento para membros superiores, inferiores e coluna. 4. Exercícios em condições especiais 4.1. Exercícios aeróbicos: definição de condicionamento aeróbico, benefícios e indicações dos exercícios aeróbicos, princípios do treinamento aeróbico (intensidade, frequência, duração, modalidade e evolução). Determinação da Frequência cardíaca máxima e frequência cardíaca do exercício, Fórmula de Karvonen. Organização de um programa de condicionamento aeróbico (aquecimento, exercício aeróbico e resfriamento). Precauções, adaptações e contraindicações para realização dos exercícios aeróbicos. 4.2. Exercícios em portadores de deficiências cardiovasculares Objetivos e indicações da reabilitação cardíaca, efeitos deletérios do repouso no leito, papel da fisioterapia, fases da reabilitação cardíaca, objetivos e exercícios de cada fase, determinação da frequência cardíaca do exercício (Fórmula de Karvonen), protocolos de reabilitação cardíaca. 121 Tratamento dos distúrbios vasculares: descrição dos principais distúrbios vasculares (sistemas arterial, venoso e linfático). Atuação da fisioterapia nos distúrbios vasculares: exercícios e orientações. 4.3. Exercícios para disfunções respiratórias Manobras de higiene brônquica: tapotagem,punho percussão, dígito percussão, vibração, vibro-compressão, AFE (Aceleração do Fluxo Expiratório), Manobra de expiração forçada, tosse(tosse assistida, estimulação da tosse), Huffing.Drenagem postural. Manobras de reexpansão pulmonar: reeducação diafagmática, sustentação máxima da inspiração, Inspiração em tempos, Freno labial, manobra de pressão negativa ou descompressão brusca, soluços inspiratórios, Ventilação desde o volume residual; Ventilação desde a CRF. Exercícios com incentivadores respiratórios. Exercícios respiratórios associados aos movimentos dos membros superiores. 4.4. Exercícios na gravidez: Indicações e precauções para realização dos exercícios em diferentes fases da gestação. Mobilizações pélvicas, alongamentos, fortalecimentos dos membros superiores, inferiores, tronco e assoalho pélvico, exercícios aeróbicos, técnicas respiratórias e relaxamento. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas expositivas e aulas práticas. Leitura e discussão dos textos complementares. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA 122 BÁSICA FREITAS, C.D. Reabilitação dinâmico- funcional da coluna lombar.São Paulo: Phorte editora, 2012. KISNER, C.; COLBY L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5.ed. São Paulo: Manole, 2009. OSULLIVAN, S. B; SCHMITZ, T.J.Fisioterapia, avaliação e tratamento. 5.ed. São Paulo: Manole, 2010. COMPLEMENTAR CALAIS-GERMAIN, B. Anatomia para o movimento. São Paulo: Manole, 2002. HALL, C. M; BRODY, L.T. Exercício terapêutico:na busca da função. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2007. CARRIÈRE, B. Bola Suíça: teoria, exercícios básicos e aplicação clínica. São Paulo: Manole, 1999. HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. São Paulo: Manole. 1999. KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular. São Paulo:Manole, 1999. 123 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Ciências Sociais CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 Horas/aula I – EMENTA Introdução às Ciências Sociais. O pensamento sociológico clássico. Capitalismo no Brasil. Globalização. Transformações no Trabalho. Política. Questões Urbanas. Movimentos Sociais. II – OBJETIVOS GERAIS Caberá a disciplina Ciências Sociais, contribuir para que os alunos compreendam sob a perspectiva científica, os principais problemas da sociedade capitalista e contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências: Senso crítico e capacidade de contextualização Pensamento estratégico Visão sistêmica Consciência ética e social Afora isso, através das estratégias de trabalho e de avaliação, os alunos deverão ter a oportunidade de desenvolver as competências: Senso crítico e capacidade de contextualização Comunicação e expressão Desenvolvimento pessoal Trabalho em Equipe 124 III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS O objetivo primeiro da disciplina Ciências Sociais é levar os alunos a compreender que o capitalismo é um modo de organização econômico e social construído historicamente e quais são os fundamentos teóricos desse modelo de sociedade. Outro objetivo da disciplina tem a ver com o aprendizado dos diferentes princípios explicativos para os fenômenos sociais. Esses princípios explicativos compreendem diferentes estilos de pensamento, distintas visões da sociedade, do mundo. Por fim, um último objetivo relaciona-se a reflexão, com base nos diferentes princípios explicativos dos problemas latentes do mundo contemporâneo. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – Introdução ao pensamento científico sobre o social 1.1As origens do pensamento sobre o social 2– Transformações sociais do século XVIII 2.1– Revoluções burguesas 3– As principais contribuições do pensamento sociológico clássico 3.1 – Emile Durkheim e o pensamento positivista 3.1.1. – A relação indivíduo x sociedade 3.1.2. – Os fatos sociais; A consciência coletiva 3.1.3 - Solidariedade mecânica e orgânica 3.2.. – Karl Marx e o materialismo histórico e dialético 3.2.1. – Classes Sociais 3.2.2. – Ideologia e alienação 3.3. – Max Weber e a busca da conexão de sentido 3.3.1. – Ação social; 3.3.2. – A ética protestante e o espírito do capitalismo 3.3.3. – Teoria da burocracia 125 4- Globalização e suas conseqüências 4.1.- A globalização comercial e financeira 4.2.- Revolução tecnocientífica 4.3. – Corporações transnacionais 4.4. – O Brasil na nova ordem internacional 5 – Transformações no Trabalho 51. - O processo de precarização do Trabalho 52. - Desemprego estrutural; informalidade 6 Questões Urbanas 61. – A cidade e seus problemas 62. – A questão ambiental urbana 63. – Violência urbana 7– Movimentos sociais 71. - A sociedade em movimento 72 .- Movimentos da sociedade em rede V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Aulas expositivas e seminários com incentivo à participação dos alunos no questionamento e discussões. Deverão ser, sempre, sugeridos materiais de leitura adicionais, como forma de estimular/orientar o desenvolvimento pessoal dos alunos VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. 126 VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, A. F. O mundo globalizado: política, sociedade e economia. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2008. COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 3ª. Ed.- São Paulo:. Moderna, 2009. VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. 5. Ed. Rio de Janeiro: Record, 2000. COMPLEMENTAR ANTUNES, R; SILVA, M. Ap. M. O Avesso do Trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2009. DELLA TORRE, M.B.L. O homem e a sociedade : uma introdução a sociologia.São Paulo : Nacional,1989. FERREIRA, D. Manual de sociologia: dos clássicos a sociologia da informação. São Paulo: Atlas, 2003. MARTINS, C. B. O que é Sociologia? 57. ed. São Paulo: Brasiliense,1994 TAVARES, M.A. Os fios (in)visíveis da produção capitalista: informalidade e precarização do trabalho.Sao Paulo: Cortez, 2004. 127 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 4º semestre DISCIPLINA: Fisiologia Aplicada Atividade Motora CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I - EMENTA Apresentação de um corpo de conhecimento para melhor entender as respostas fisiológicas mediante a um estresse, considerando este, a atividade física ou o exercício físico, dando subsídios e ampliando as habilidades aos futuros profissionais fisioterapeutas na elaboração e prescrição do exercício físico. II – OBJETIVOS GERAIS Conhecer as principais estruturas e o funcionamento dos sistemas responsáveis pelo movimento. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Entender os processos que suportam as demandas energéticas durante a atividade física. IV– CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Fontes Energéticas o Metabolismo e Sistemas Energéticos Básicos o Energia para a atividade celular o Bioenergética: síntese de ATP o Sistemas energéticos e exercício Controle Nervoso do Movimento Muscular 128 o A Estrutura e Função do Sistema Nervoso o Substâncias Transmissoras Excitatórias e Inibitórias o Somação Espacial e Temporal o Órgãos Sensoriais Proprioceptivos o Sistema Nervoso e Habilidades Motoras Equilíbrio Térmico e Exercício o Regulação da Temperatura o Exercício sob Altas Temperaturas e Distúrbios Induzidos pelo Calor o Prevenção dos Distúrbios Térmicos V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas (slides, filmes e retroprojetor); Discussão sobre os artigos científicos sugeridos a leitura; VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA Wilmore, J.H. e Costill, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. Editora Manole, 1 ed, São Paulo, 2001 Foss, M.L. e Keteyian, S.J. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. Editora Guanabara Koogan, 6 ed, Rio de Janeiro, 2000. McArdle, W., Katch, F.I., Katch, V.L. Fundamentos de Fisiologia do Exercício. Editora Guanabara Koogan, 2 ed, Rio de Janeiro, 2002. 129 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curi, R. Araújo Filho, J. P. Fisiologia Básica. – Rio de Janeiro: Gunabara Koogan, 2011. Garret Jr, W.E.; Kirkendall, D.T. e cols. A Ciência do Exercício e dos Esportes. Editora Artmed, 1 ed, São Paulo, 2003. Ghorayeb, N. e Barros, T.L.N. O Exercício – Preparação Fisiológica, Avaliação Médica, Aspectos Especiais e Preventivos. Editora Atheneu, 1 ed, São Paulo, 1999. Robergs, R. A. e Roberts, S.O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício: Para Aptidão, Desempenho e Saúde. Editora Phorte, 1 ed, São Paulo, 2002. Plowman, S. A. Fisiologia do exercício para saúde, aptidão e desempenho/ Sharon A. Plowman, Denise L. Smith; traduzido por Giuseppe Taranto. – Rio de Janeiro: Gunabara Koogan, 2009. 130 PLANO DE ENSINO CURSO:Fisioterapia SÉRIE: 4º Semestre TURNO: Diurno e Noturno DISCIPLINA: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas I – EMENTA Estudo de temas considerados relevantes para o exercício da função do professor em diferentes instituições de ensino inclusivo públicas e particulares. Discussão de aspectos referentes a estudos lingüísticos e línguas de sinais, história da educação de surdos e a aquisição da escrita pelo surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento sócio-cultural do surdo e em seu processo de escolarização, educação bilíngüe e bicultural. Vocabulário básico em LIBRAS. II – OBJETIVOS GERAIS Desenvolver o conhecimento básico da LIBRAS para que o futuro professor possa utilizá-lo em um trabalho de inclusão escolar, ou seja, no ensino a alunos surdos matriculados em salas de aula regulares. Analisar, criticamente, as questões relativas à educação de surdos. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreender, historicamente, conceitos e práticas relacionados à educação da pessoa surda. Desenvolver habilidades necessárias para a compreensão e aquisição da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), em nível básico. Identificar o papel e importância da LIBRAS na constituição do sujeito surdo e, consequentemente, na aprendizagem da Língua Portuguesa. 131 IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Implicações políticas, culturais e linguísticas na educação dos surdos. 2. Bilinguismo e Educação de Surdos 3. Papel da língua de sinais na aquisição da língua portuguesa. 4. Gramática da Língua Brasileira de Sinais Formação das palavras em Libras Estrutura das frases em Libras V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de: Aulas expositivas e interativas; Leitura e análise de textos; Aulas práticas de língua de sinais Filmes sobre surdez VI – AVALIAÇÃO Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto. A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da UNIP. Trabalhos em sala de aula contemplando a prática da língua de sinais VII – BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA KARNOPP, L. Língua de sinais e língua portuguesa: em busca de um diálogo. In: In: LODI, A C. B. Letramento e Minorias. Porto Alegre: Mediação, 2009. 132 PEREIRA. M. C. da C. Papel da língua de sinais na aquisição da escrita por alunos surdos. In: LODI, A C. B. Letramento e Minorias. Porto Alegre: Mediação, 2009. QUADROS, R. M. de. Educação de Surdos: aquisição de linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DANESI, M.C. O admiravel mundo dos surdos: novos olhares do fonoaudiologo sobre a surdez. Edipucrs, 2007. GIORDANI, L. F. Encontros e desencontros da língua escrita na educação de surdos. IN: LODI, A C. B. Leitura e Escrita. Porto Alegre: Mediação, 2010. SALLES, H. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. v. 1-2. Brasília: MEC/Seesp, 2004. SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. 2 ed. Porto Alegre: Mediação, 2010. SOARES, M. A L. A educação do surdo no Brasil. 2 ed. – Campinas, SP: Autores Associados, 2005. Sites: www.dicionariolibras.com.br http://www.portal.mec.gov.br/seesp http://www.mj.gov.br/mpsicorde/arquivos/ http://www.ines.org.br http://www.feneis.com.br http://www.surdo.com.br 133 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SEMESTRE: 4º Semestre DISCIPLINA: Relações Étnico-Raciais e Afro-Descendência CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 hora/aula I – EMENTA A partir da aprovação da Lei 10.639/2003, torna-se necessário a formação para uma prática educacional e profissional sob a perspectiva das relações étnico-raciais no Brasil, abordando os seguintes elementos: conceito de raça e etnia; racismo e relações raciais no Brasil (o mito da democracia racial); história da afrodescêndencia no Brasil; imagens, representações e estereótipos dos negros no Brasil; identidade, diferença, interação e diversidade nas relações étnico-raciais; escola e currículo para a promoção da igualdade racial. II – OBJETIVOS GERAIS Caberá à disciplina Relações Étnico-Raciais e Afro- Descendência contribuir para: a formação de uma consciência crítica em relação às questões étnico-raciais no Brasil; o estudo das principais correntes teóricas brasileiras acerca do tema de africanidade e relações étnico-raciais; uma futura prática pedagógica e profissional de promoção da igualdade racial na escola e na comunidade. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Espera-se que o aluno seja capaz, através desta disciplina, de: avaliar situações de conflitos inter-étnicos e promover ações que incentivem a igualdade e o respeito à diversidade no contexto escolar; 134 compreender a relevância do papel da escola na promoção da igualdade racial, envolvendo-se pessoalmente nesse projeto. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I – Relações Étnico-raciais no Brasil Raça, racismo, preconceito e discriminação. Etnia, etnicidade e etnocentrismo. O racismo científico e as idéias eugenistas no Brasil. O racismo à brasileira: o mito da democracia racial e o arco-íris brasileiro. A condição dos afro-descendentes na sociedade brasileira. Movimentos negros na luta contra o racismo: para uma nova condição afro- descendente. A especificidade das ações afirmativas. UNIDADE II – Africanidades e o anti-racismo no Brasil O Anti-racismo na Legislação Brasileira: da Constituição ao Estatuto da Igualdade Racial. Africanidades: alguns aspectos da História Africana dos Negros no Brasil. Heranças coloniais africanas e a formação de um país chamado Brasil. Diáspora, travessia dos escravizados e o constrangimento de seres humanos à condição de objetos. Resistência negra e o movimento abolicionista: acontecimentos antes e depois da Lei Áurea. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Modalidade presencial: Aulas expositivas; Leitura e discussão dos textos; Estudo dirigido realizado em sala de aula ou extraclasse (individual e/ou em grupo); 135 Aulas envolvendo atividades práticas; Seminários; Projeção e análise de filmes e letras de músicas. Modalidade à distância: Vídeo aula; Chat; Fórum de discussão; Leitura e análise de textos. Sugestões para pesquisas e seminários: - Levantamento de dados do IBGE (Censos e PNAD) – desigualdades entre brancos e negros, de preferência dados recentes. - Comunidades Quilombolas no Brasil atual – são centenas de quilombos legalizados no Brasil, para pesquisar sua localização, forma de vida, cultura, processo de reconhecimento oficial, economia etc. - Materiais didáticos disponíveis na rede sobre História da África e História do Negro no Brasil – há muitos livros para downloads na internet. - Materiais de apoio ao professor para o trabalho com as relações étnico-raciais – muitos sites oferecem planos de aula, idéias de atividades, sugestão de filmes etc.. Os alunos podem elaborar planos de aula, de atividades para serem aplicadas aos alunos. VI – AVALIAÇÃO Na modalidade presencial, os alunos serão avaliados de acordo com as normas regimentais e critérios específicos da disciplina. O processo formal de avaliação do aprendizado compreende duas avaliações bimestrais (NP1 e NP2), que devem conter 40% questões objetivas e 60% dissertativas. As médias bimestrais poderão ser compostas por notas de provas, trabalhos, seminários e participação em sala de aula que possibilitem a apuração das competências e habilidades desenvolvidas ao 136 longo do curso. A avaliação do aprendizado deve ser realizada em todos os momentos, em cada atividade intra e extraclasse, privilegiando a formação integral do aluno. Serão respeitados os critérios de aprovação definidos pela Universidade e explicitados no manual acadêmico. Na modalidade à distância, os alunos farão provas objetivas bimestrais (NP1 e NP2) e prova discursiva respeitando-se os critérios de aprovação definidos pela Universidade, conforme definido no Manual Acadêmico. VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAMATTA, R. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986. DIWAN, P. Raça Pura. São Paulo: Contexto, 2007. SANTOS, H. A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso. São Paulo: SENAC, 2001. COMPLEMENTAR CAVALLEIRO, E. dos S. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. 6ª. ed. São Paulo: Contexto, 2010. CASHMORE, E. Dicionário de Relações Étnicas e Raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000. DE PAULA, M. HERINGER, R. (orgs.) Estado e Sociedade na Superação das Desigualdades Raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Boll, ActionAid, 2009. SCHWARCZ, L. Racismo no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2001. 137 IMPRESSO ABRAMOWICZ, A.; SILVÉRIO, V. R. Afirmando diferenças: montando o quebra- cabeça da diversidade na escola. Campinas, SP: Papirus, 2005. CAVALLEIRO, E. dos S. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. 6ª. ed. São Paulo: Contexto, 2010. DIWAN, P. Raça pura. São Paulo: Contexto, 2007. MATTOS, R. A. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2008. PINSKY, J. Escravidão no Brasil. 20ª ed. São Paulo: Contexto, 2009. PINSKY, J. 12 faces do preconceito. 9ª ed. São Paulo: Contexto, 2009. Artigos Disponíveis na Internet DOMINGUES, P. Ações afirmativas para negros no Brasil: o início de uma reparação histórica. Revista Brasileira de Educação, ago. 2005, n.29, p.164-176. FLORES, E. C. Nós e Eles: etnia, etnicidade, etnocentrismo. In: Maria Nazaré T. Zenaide; Rosa M. G. Silveira; Adelaide A. Dias. (Org.). Direitos Humanos: capacitação de educadores. Brasília; João Pessoa: MEC/ UFPB, 2008. p. 21-40. LIMA, M. E. O.; VALA, J. As novas formas de expressão do preconceito e do racismo. Estudos de psicologia (Natal), dez. 2004, v.9, n.3, p.401-411. MIRANDA, D. B. Princesas de contos de fadas e crianças negas: racismo, estética e subjetividade. Monografia (Graduação), Curso de Psicologia, Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2010. 37p. MUNANGA, K. (org.). Superando o Racismo na escola. 2. ed. rev. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. p. 60-65. PINHEIRO, L. (et. al.). Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça. 3. ed. Brasília: Ipea: SPM: UNIFEM, 2008. 36 p. 138 SANTOS, H.; QUEIROZ, R. A representação da diversidade étnico-racial e de gênero no livro didático do ensino fundamental brasileiro. Pesquisa em Debate. Edição 11, v.6, n.2, jul/dez 2009. SILVÉRIO, V. R.; ABRAMOWICZ, A.; BARBOSA, L. M. A. (Coords). São Paulo Educando pela Diferença para a Igualdade. Módulo II - Ensino Médio. 2004. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – NEAB / UFSCar. Disponível em: http://www.ufscar.br/~neab/pdf/enmedio_verde_compl.pdf Acesso em: 30 de nov. 2011. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – NEAB / UFSCar. São Paulo Educando pela Diferença para a Igualdade. Módulo 1. 2004. Disponível em: http://www.ufscar.br/~neab/pdf/modulo1.pdf Acesso em: 30 de nov. 2011. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – NEAB / UFSCar. São Paulo Educando pela Diferença para a Igualdade. Módulo 2. 2004. Disponível em: http://www.ufscar.br/~neab/pdf/modulo2.pdf Acesso em: jan. 2011. LEGISLAÇÕES BRASILEIRAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 05.10.1988. BRASIL. Lei 8069 de 1990 e suas alterações. BRASIL. Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. BRASIL. Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Ministério da Educação e Cultura: Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Parecer CNE/CP 3/2004 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, MEC, 2004. BRASIL. Plano Nacional de implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das relações Etnicorraciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. BRASIL. Lei 11.645 de 10 de março de 2008. 139 BRASIL. Estatuto da Igualdade Racial; Lei n. 12.288, de 20 de julho de 2010. Sugestões de filmes Vista a Minha Pele. Dir.: Joel Zito Araújo. Brasil, 2004. Olhos Azuis. Dir.: Jane Elliott. EUA, 1985. A Cor Púrpura. Dir.: Steven Spielberg. EUA, 1985. Hotel Ruanda. Dir.: Terry George. Itália, Reino Unido e África do Sul, 2004. Um Grito de Liberdade. Direção: Richard Attenborough. Inglaterra, 1987. Cobaias. Dir.: Joseph Sargent. EUA: 1997. O fio da memória. Dir.: Eduardo Coutinho. Brasil, 1991. Quase Dois Irmãos. Dir.: Lucia Murat. Brasil, 2005. Amistad. Dir.: Steven Spielberg. EUA, 1997. Quilombo. Dir.: Cacá Diegues. Brasil, 1984. O rap do pequeno príncipe contra as almas sebosas. Dir.: Paulo Caldas, Marcelo Luna. Brasil, 2000. Notícias de uma Guerra Particular. Dir.: João Moreira Sales, Kátia Laura Sales. Brasil, 1998. Carandiru. Dir.: Hector Babenco. Brasil / Argentina / Itália, 2003. Segredos e mentiras. Dir.: Mike Leig. Grã-Bretanha, 1996. Marcha Zumbi dos Palmares contra o racismo, pela cidadania e a vida (1695- 1995). Dir.: Edna Cristina. Brasil, 1995. Uma Onda no Ar. Dir.: Helvécio Ratton. Brasil, 2002. Lixo Extraordinário. Dir.: Lucy Walker, João Jardim, Karen Harley. Brasil/Reino Unido, 2010. Filhas do Vento. Dir.: Joel Zito Araújo. Brasil, 2005. Escritores da Liberdade. Dir.: Richard LaGravenese. Alemanha / EUA, 2007. Encontrando Forrester. Dir.: Gus Van Sant. EUA, 2000. Sugestões de músicas Lavagem Cerebral, Gabriel, o Pensador. A Mão da Limpeza, Gilberto Gil. Flor da Bahia, Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro. A Carne, Seu Jorge, Marcelo Yuca e Ulisses Cappelletti. Preconceito de cor, Bezerra da Silva. Não Existe Pecado ao Sul do Equador, Chico Buarque. O Mestre-Sala Dos Mares, Aldir Blanc e João Bosco. O Canto das Três Raças, Mário Duarte e Paulo César Pinheiro. Dia de Graça, Candeia. Haiti, Caetano Veloso. Retirantes, Dorival Caymmi. Assum Preto, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. 140 Negro Drama, Racionais Mc's. Estrela da Terra, Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro. Canção pra Ninar um Neguim, Zeca Baleiro É, Gonzaguinha. Cruzeiro do Sul, Jean Garfunkel e Paulo Garfunkel 141 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia PERÍODO: 4º Semestre DISCIPLINA: Educação Ambiental (OPTATIVA) CARGA HORARIA SEMANAL: 1 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas I- EMENTA Promover o desenvolvimento profissional dos alunos através de propostas educacionais que valorizam a sua formação não mais baseada na racionalidade técnica, e sim em novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar. Fornecer a compreensão de que a atividade docente desta disciplina está associada a uma valorização humanitária, crítica, cultural e reflexiva, de acordo com as exigências do mundo contemporâneo. Propor a discussão do ensino da educação ambiental baseado na formação de um sujeito ecológico, portador de valores éticos, atitudes e comportamentos ecologicamente orientados, que incidem sobre o plano individual e coletivo. II- OBJETIVOS GERAIS Introduzir o aluno na visão de totalidade do processo educacional em sua inserção no contexto sócio-cultural. III- OBJETIVOS ESPECIFICOS O aluno deverá compreender e estabelecer reflexões sobre a atividade docente em educação ambiental e deverá realizar projetos que abordem a questão ambiental em seus desdobramentos educativos, a respeito das propostas e desafios que hoje se apresentam nas práticas da Educação Ambiental no Brasil. 142 IV- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Introdução a disciplina. A crise ambiental e a questão da consciência ambiental. - Os caminhos da Educação Ambiental no Brasil. A agenda 21: instrumento para a transformação social. - A educação ambiental segundo a lei n.º 9.795 /99. A educação ambiental como disciplina curricular e os parâmetros curriculares nacionais. - O projeto pedagógico e a Educação Ambiental no ensino fundamental, médio e universitário. - A interdisciplinaridade como eixo norteador de projetos em educação ambiental. - O papel do professor em educação ambiental: a reflexão sobre a sua prática pedagógica. Teoria e prática docente para a educação ambiental. - A Educação Ambiental e o desenvolvimento de diferentes valores e de comportamentos na relação humana com o meio ambiente. V- ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas dialógicas, aulas dinâmicas através de encenação teatral, pintura, esculturas, debates promovendo a participação dos alunos em demonstrações práticas/áudio-visuais, DVD’s e textos para discussão em sala e acompanhamento dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos grupos de alunos. VI- AVALIAÇÃO As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno e abordados com os alunos no primeiro dia de aula. No segundo Bimestre os alunos devem apresentar um trabalho referente a um projeto de educação Ambiental. Este trabalho ira compor em 20% a nota deste bimestre. VII- BIBLIOGRAFIA 143 BÁSICA ALVES, N. Formação de professores: pensar e fazer. 8. ed/11.ed.. São Paulo: Cortez, 2004/2011. CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006. DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 8. ed. São Paulo: Gaia, 2003. COMPLEMENTAR ANTUNES, C. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto Alegre: Artmed, 2002. BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudança da agenda 21. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. CARSON, R. Primavera Silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. PHILIPPI JÚNIOR, A.; PELICIONE, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2005. SÃO PAULO. Secretaria de Meio Ambiente. Conceitos para se fazer educação ambiental. São Paulo: COEA/SEMA, 1999. Disponível em: <http://www.uff.br/cienciaambiental/biblioteca/conceitos.pdf>. WALTER, H. Vegetação e zonas climáticas: tratado de ecologia global. São Paulo: EPU, 1986. 144 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE:4º Semestre DISCIPLINA: Direitos Humanos (optativa) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas-aula I - EMENTA Estudo de temas considerados relevantes para o exercício dos Direitos Humanos, promovendo uma postura ética e de responsabilidade social. A disciplina promoverá diálogos e debates que conduzam ao desenvolvimento do pensamento crítico e da análise sistêmica sobre o futuro da humanidade em prol da justiça econômica e social. Incentiva o entendimento das implicações morais e políticas dos Direitos Humanos para que a sociedade, os grupos e os indivíduos tenham consciência de que são protegidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos aceita pela maioria das nações. II – OBJETIVOS Desenvolver o conhecimento básico dos conceitos apresentados na Declaração Universal dos Direitos Humanos; Promover a responsabilidade social e o pensamento crítico acerca do desenvolvimento humano e social; Enfatizar práticas como: exercício dos direitos iguais, defesa dos fundamentos da liberdade, da justiça e da paz; Elevar o compromisso de promover a cooperação com a Organização das Nações Unidas em ações que semeiem o respeito universal e a manutenção e conquista das liberdades. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 145 Compreender historicamente a práxis relacionada aos Direitos Humanos. Desenvolver habilidades necessárias para compreensão, respeito e aplicação dos Direitos Humanos. Identificar o papel e importância dos Direitos humanos na constituição do sujeito e, consequentemente, em sua formação como cidadão e profissional. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução ao sistema de Direitos Humanos 2. Implementação dos Instrumentos Universais de Direitos Humanos 3. Sistemas Regionais de Proteção e Promoção de Direitos Humanos a. Europa b. Américas c. África d. Outras Regiões 4. Proibição da tortura 5. Direito de não viver na pobreza 6. Antirracismo e não discriminação 7. Direito à saúde 8. Direitos humanos das mulheres 9. Primado do Direito e julgamento justo 10. Liberdades religiosas 11. Direito à educação 146 12. Direitos humanos da criança 13. Direitos humanos em conflito armado 14. Direito ao trabalho 15. Direito à privacidade 16. Liberdade de expressão e liberdade dos meios de informação 17. Direitos à democracia 18. Direito das minorias 19. Direito ao asilo 20. A luta global pelos Direitos Humanos 21. Movimentos de direitos humanos e a construção da cidadania 22. Políticas públicas de direitos humanos (órgãos de defesa, proteção e promoção de direitos humanos) V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de: ・ Leitura e análise de textos. ・ Realização online de exercícios teóricos e práticos. VI – AVALIAÇÃO ・ Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto. 147 ・ A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno). VII - BIBLIOGRAFIA Básica CASTILHO, Ricardo. Direitos humanos. 2.ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2012. 201 p. DIMENSTEIN, G. Democracia em pedaços: direitos humanos no Brasil. Schwarcz. 2012. ISBN 85-7164-489-6. PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos. 1. ed. Juruá Editora. 2007. ISBN 85-362- 1152-0. Complementar GUERRA, Sidney. Direitos humanos & cidadania. São Paulo, SP: Atlas, 2012. 169 p. ISBN 9788522473601 (broch.). GUERRA, Sidney. Direitos humanos: curso elementar. Saraiva, 2013. 406p. HERKENHOFF, João Baptista. Direitos humanos: a construção universal de uma utopia: a dialética dos direitos humanos. 3. ed. Aparecida, SP: Santuário, 2002. 217 p. ISBN 8572004556 (broch.) MONDAINI, Marco. Direitos humanos. São Paulo, SP: Contexto, 2008. ISBN 9788572443425. NAÇÕES UNIDAS. Diretos Humanos: a carta universal dos direitos humanos. Nº 2. Rev. 1. 1995-2004. Disponível em: <http://direitoshumanos.gddc.pt/pdf/Ficha_Informativa_2.pdf> . 148 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: DISCIPLINA: Marketing Pessoal (Optativa) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1 hora-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 hora-aula I - EMENTA Abordagem sobre as técnicas de marketing aplicadas a pessoa, como forma de valorizar a imagem pessoal e fortalecer relacionamentos pessoais e profissionais. Desenvolve a habilidade de ressaltar características próprias de uma pessoa, valorizando, construindo e expondo diferenciais de ordem pessoal e profissional, de forma ética e convincente. O conjunto de estratégias e técnicas éticas que ajudam a desenvolver importantes habilidades de percepção, convívio social e profissional, liderança e carisma como ferramenta de trabalho e de negócios. II - OBJETIVOS GERAIS Propiciar ao estudante o ferramental necessário para se apresentar em variados contextos de forma positiva, ética e convincente. Transmitir ao estudante as características das principais técnicas de marketing pessoal. Propiciar uma visão geral dos conceitos para planejamento de seu próprio marketing pessoal. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Sedimentar todos os conceitos e técnicas de marketing pessoal. Desenvolver no estudante a capacidade de planejamento seu próprio marketing pessoal e de outras pessoas entre seu convívio pessoal e profissional. 149 Saber controlar e medir a eficácia das ações, desenvolvendo as habilidades de percepção, liderança e convívio social e profissional. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) Definições sobre marketing versus marketing pessoal 2) Planejamento Estratégico Pessoal e Profissional . Descobrindo sua missão . Determinando seus valores . Promovendo uma visão de futuro 3) Autoconhecimento Pessoal e Profissional . Análise SWOT . Balanced Scorecard 4) Estratégia de Construção de sua marca Pessoal . Embalagem: aparência, etiqueta, vocabulário. . Conteúdo: formação, currículo, competências, técnicas de apresentação e oratória. . Visibilidade: marca pessoal, seu slogan, cartão de visita, home page, e-mail. . Ênfase: repetição, comunicação, credibilidade. . Divulgação e os cuidados necessários em cada modalidade: networking, eventos, oportunidades, redes sociais. . Diferenciação: concorrência, autenticidade, ética. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de: ・ Leitura e análise de textos. ・ Realização online de exercícios teóricos e práticos. VI – AVALIAÇÃO ・ Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto. 150 ・ A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno). VII – BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica BRANCO, ROBERTO ALVAREZ DEL. VOCÊ - Marca Pessoal. São Paulo: Saraiva Editora, 2014. BENDER, ARTHUR. Personal branding - construindo sua marca pessoal. São Paulo: INTEGRARE EDITORA, 2014. CIAMPA, AMÁBILE DE LOURDES; MELE, CARLA; MELE DE MELLO PEIXOTO, ANDREA e MELO, PAULO. Marketing Pessoal e Empregabilidade - Do Planejamento de Carreira ao Networking. São Paulo: ERICA Editora, 2014. Bibliografia Complementar DUHIGG, Charles. O Poder do Hábito. São Paulo: Editora OBJETIVA, 2012. LUCINDA, MARCO. PLANEJAMENTO ESTRATEGICO PESSOAL – As Ferramentas e Estratégias da Administração. 2ª ed. São Paulo: Revolução EBook, 2014. ORTIZ, FELIPE CHIBAS. MARKETING PESSOALCOM. São Paulo: Editora Atlas, 2015. PALMEIRA, ROBERTO. Etiqueta Empresarial e Marketing Pessoal. São Paulo: Alta Books, 2014. RESENDE, Valdo et al. Um Profissional para 2020. São Paulo: Editora B4, 2012. 151 5° SEMESTRE 152 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 5º Semestre DISCIPLINA: Eletroterapia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I – EMENTA Apresentação dos recursos físicos utilizados pela fisioterapia que podem alterar a transmissividade elétrica dos neurônios proporcionando respostas fisiológicas e terapêuticas nos pacientes, utilizando-se da aplicação de correntes elétricas para sensibilizar receptores corporais que possam agir para a melhora dos mais variadas disfunções clínicas. Discussão sobre conhecimentos teóricos e práticos dos princípios da eletroterapia, bem como a diferenciação entre os diversos recursos elétricos disponíveis, para o estabelecimento de prioridades de tratamento, diante do diagnóstico dos pacientes. II - OBJETIVOS GERAIS Mostrar os efeitos benéficos dos equipamentos eletroterapêuticos e introduzir elementos básicos de eletroterapia que permitam a formação de profissionais diferenciados, atentos as necessidade de seus pacientes, e aptos a realizardiagnóstico e diferenciar, deste modo, qual recurso da eletroterapia é mais adequado para se obter maior eficácia de tratamento perante o caso clínico apresentado pelo paciente. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Rever conceitos da eletrofísica; (2) Apontar as alterações fisiológicas promovidas pela submissão corporal a um estímulo elétrico; 153 (3) Apresentar equipamentos eletroterapêuticos utilizados pela Fisioterapia; (4) Discutir os processos de reparação dos tecidos, frente as mais diversas lesões; (5) Abordar casos clínicos e discuti-los, a fim de preparar o aluno para a prática clínica; (6) Conhecer os mecanismos de ação, os efeitos fisiológicos, terapêuticos e adversos nas diversas formas de utilização daeletroterapia; (7) Proporcionar aprendizado teórico-prático na utilização dos recursos elétricos; (8) Capacitar o aluno para a utilização da eletroterapia perante condições patológicas do paciente; (9) Facilitar a formação do fisioterapeuta no emprego da eletroterapia, como recurso promotor de saúde e bem estar para o paciente. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Propriedades eletrofísicas; Fisiologia da dor; Corrente Galvânica: característica física, ação principal, mecanismo de ação, indicação e contra-indicação, iontoforese; Correntes Diadinâmicas de Bernard: Tipos de correntes diadinâmicas, características físicas, ação principal, mecanismo de ação, indicação e contra- indicação; Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS): características físicas, ação principal, mecanismo de ação, indicação e contra-indicação; Corrente interferencial: heteródina, vetorial e estereodinâmica, Características físicas, ação principal, mecanismo de ação, indicação e contra-indicação; Estimulação elétrica funcional (FES, NMES, Corrente Russa); Resolução de casos clínicos. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas e práticas. 154 VI - AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAZIN, S.; KITCHEN, S. Eletroterapia: pratica baseada em evidencias – Clayton.Manole, 2003. CURRIER, D. P.; HAYES, K. W.; NELSON, R. M.Eletroterapia Clínica.Manole, 2002 ROBINSON, A. J.; SNYDER-MACKLER, L.Eletrofisiologia clinica: eletroterapia e teste eletrofisiologico.Artmed, 2001. COMPLEMENTAR BAZIN, S; KITCHEN, S. Eletroterapia de Clayton. Manole, 1998. GANONG, W. F. Fisiologia Médica.McGraw Hill, 2000. GUYTON, A. C.Fisiologia Humana. Guanabara-Koogan, 1998. LOW, J.; REED, A.; ROBERTSON, V.; WARD, A. Eletroterapia Explicada: princípios e prática.Manole, 2001. ROCHA, M.O.da C.; PEDROSO, E.R.P. Terapeutica clinica. Guanabara Koogan, 1998 STARKEY, C. Recursos Terapêuticos em Fisioterapia. Manole, 2001. 155 PLANO DE ENSINO CURSO:Fisioterapia DISCIPLINA: Fisioterapia Pediátrica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 Hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas I - EMENTA A disciplina aborda os fundamentos para a abordagem fisioterapêutica em crianças com disfunções decorrentes de comprometimento dos sistemas nervoso e músculo- esquelético em suas diferentes fases de manifestação. II – OBJETIVOS GERAIS Tornar o aluno apto a realizar a avaliação e tratamento fisioterapêutico em crianças com disfunções decorrentes principalmente de lesões dos sistemas nervoso (central e periférico) e músculo-esquelético. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Analisar as diferentes estratégias de tratamento atuais. (2) Desenvolver a habilidade de avaliação das disfunções decorrentes de comprometimento neurológico e músculo-esquelético mediante a elucidação e prática dos procedimentos adequados. (3) Desenvolver a capacidade de identificação, a partir dos procedimentos de avaliação, dos objetivos terapêuticos de curto, médio e longo prazo. (4) Desenvolver a habilidade de programar a intervenção fisioterapêutica, a partir da identificação dos objetivos terapêuticos e da escolha das estratégias adequadas. (5) Preparar o aluno para compreender as disfunções neurológicas sob a perspectiva da inclusão social 156 IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Bloco I:Embriogênese: - Folhetos embrionários - Vesículas embrionárias - Desenvolvimento fetal e embrionário - Distúrbios de fechamento do tubo neural (anencefalia, merocrania, encefalocele, spina bífida) - Má formações congênitas (deficiência congênita de fêmur, artrogripose múltipla congênita, hemimeliafibular e tibial, osteogênese imperfeita). Bloco II:Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM): - Principais aquisições motoras e cognitivas de 0 até 2 anos de idade - Prematuridade e as principais infecções materno-fetais - Reflexos primitivos e cronologia da modulação destes reflexos - Características da criança com sinais de atraso do DNPM - Fatores de risco associados ao período pré, peri e pós natal - Estimulação precoce e escalas de avaliação funcional Bloco III:Encefalopatias da infância: - Encefalopatia crônica não progressiva / Paralisia Cerebral - aspectos clínicos, classificação, quadro clínico, distúrbios associados, avaliação e tratamento - Microcefalia e Hidrocefalia - Meningites - Lesão encefálica infantil adquirida (lesões traumáticas e as lesões tumorais) Bloco IV: Malformações da medula espinal- Mielomeningocele - Aspectos clínicos, classificação, quadro clínico, distúrbios associados, avaliação e tratamento. 157 Bloco V: Doenças Neuromusculares: - Distrofia muscular de Duchenne - Distrofia muscular de Becker - Distrofia de cinturas - Amiotrofias espinhais progressivas tipo I, II e III Bloco VI: Alterações genéticas e distúrbios metabólicos: - Síndrome de Down - Adrenoleucodistrofia - Fenilcetonúria - Doenças mitocondriais. Bloco VII: Disfunções Musculo-Esqueléticas: - Luxação congênita de quadril - Doença de Legg Calve Perths - Artrogripose múltipla congênita - Osteogênese Imperfeita. Bloco VIII: Abordagens Fisioterapêuticas: - Principais objetivos e condutas de atendimento - Técnicas em reabilitação V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas Expositivas. - Seminários. - Aulas Práticas no laboratório e na Clínica de Fisioterapia UNIP. - Utilização de Recursos Audio-Visuais. 158 VI - AVALIAÇÃO - Realização de 2 Provas Bimestrais teórico-práticas. - Relatórios de estudos de casos clínicos. - Apresentação de seminários. VII – BIBLIOGRAFIA Básica BURNS e Mc DONALD. Crescimento e Desenvolvimento na Infância. Ed. Santos, 1999. FLEHMIG, I. Textos e Atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no lactente. Ed Atheneu: São Paulo, 2001 SHEPHERD, R.B. Fisioterapia em Pediatria. Ed Santos: São Paulo, 2001 Complementar BOBATH, B. Atividade postural reflexa anormal causada por lesões cerebrais. Ed Manole: São Paulo, 1998. CARVALHO, W. B. de. Ventilação pulmonar mecânica em pediatria e neonatalogia. Lovise, 1995. DIAMENT, A.; CYPEL, S. Neurologia Infantil. Ed Atheneu: São Paulo, 1996 LUNDY-EKMAN, L. Neurociência – Fundamentos para a reabilitação. Elsevier, 2004. SHUMWAY-COOK, A. e Woollacott, M.H. Controle motor - Teoria e aplicações práticas. Manole, 2003. UMPHRED, D.A. Fisioterapia Neurológica. Ed Manole: São Paulo, 2004. 159 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 5º Semestre DISCIPLINA: Fisioterapia Ortopédica Funcional CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I – EMENTA Aprofundamento na abordagem fisioterapêutica nas disfunções de caráter musculoesquelético. Estudo dos procedimentos de prevenção avaliação, tratamento e reabilitação pertinentes a esta classe de disfunções, em suas diferentes fases de evolução e manifestação. II - OBJETIVOS GERAIS Dar aos alunos conhecimento e capacidade de elaborar e questionar os tratamentos fisioterapêuticos referentes aos distúrbios músculo-esqueléticos, reunindo seus conhecimentos de métodos de avaliação, recursos terapêuticos e demais áreas já estudadas, promovendo o direcionamento do raciocínio fisioterapêutico, relativo ao diagnóstico funcional, objetivo de tratamento e evolução. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Discutir as bases fisiopatológicas e funcionais envolvidas na elaboração dos tratamentos fisioterapêuticos. (2) Discutir os fundamentos dos métodos utilizados na rotina fisioterapêutica, sua validade e seus limites. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 160 I- ASPECTOS BÁSICOS DO COMPORTAMENTO DAS ESTRUTURAS MÚSCULO-ESQUELÉTICAS NAS LESÕES, RECUPERAÇÃO E TRATAMENTOS APLICÁVEIS: Tecidos moles: músculos, tendões e nervos. Articulações: cartilagem, cápsula e ligamentos. Aspectos biomecânicos do tecido Ósseo. Estágios da resposta inflamatória à lesão. Recursos fisioterapêuticos aplicados. II- DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS NOS ADULTOS E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO APLICADO: Lesões musculares agudas e crônicas Doenças Inflamatórias e Degenerativas do Tendão: o Tendinites, Tenossinovites, Tendinoses, Tendinite Calcárea, Entesopatias, Rupturas de Tendão. o Síndrome do Impacto no ombro. o Epicondilite Lateral e Medial do Úmero. Bursites Doenças Inflamatórias e Degenerativas de Articulações o Artrites, Capsulites, Sinovites. o Osteoartrose. o Artroplastias (ombro, cotovelo,punho/mão, quadril, joelho, tornozelo) o Discopatia Degenerativa e Hérnia de Disco, Espondiloses. Doenças Osteo-metabólicas o Osteoporose, Osteomalácea, Escorbuto, Raquitismo. Deformidades angulares e rotacionais dos membros inferiores: coxa vara, coxa valga, anteversão e retroversão do colo femoral, joelho varo / valgo / retrocurvado, pé plano-valgo, pé cavo-varo III- ALTERAÇÔES DO ALINHAMENTO DA COLUNA VERTEBRAL E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO APLICADO: Escoliose Alterações no alinhamento Antero-posterior e Latero-lateral 161 Alterações posturais V- AMPUTAÇÕES E REABILITAÇÃO DO AMPUTADO Amputações nos Membros Superiores e Membros Inferiores V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas Aulas práticas no laboratório e/ou na clínica Recursos áudio visuais VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA COHEN; ABDALLA – Lesões nos Esportes – Diagnóstico-Prevenção-Tratamento, Ed. Revinter, 2003. MALONE, T.; McPOIL, T.; NITZ, A.J. Fisioterapia em Ortopedia e Medicina do Esporte, 3ª ed. Livraria e Editora Santos, 2002. SIZÍNIO, H.; XAVIER, R. – Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática, 3a. ed., Editora Artes Médicas, 2003. COMPLEMENTAR ADAMS, J.C. Manual de fraturas. Rio de Janeiro: Artes Medicas. 10.ed. 1994. 162 ANDREWS; HARRELSON; WILK – Reabilitação Física das Lesões Desportivas, 2ª ed., Guanabara Koogan, 2000. DUTTON, M. Fisioterapia Ortopédica – Exame, avaliação e intervenção. Editora Artmed, 2006. TIDSWELL, M. Ortopedia para fisioterapeutas. Editora Premier, 2001. WEINSTEIN, S.L.; BUCKWALTER, J.A. – ORTOPEDIA DE TUREK: Princípios e sua Aplicação, 5ª ed., Editora Manole, 2000. 163 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 5ºSemestre DISCIPLINA: Fisioterapia Respiratória CARGA HORÁRIA SEMANAL: 4,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 90 horas I – EMENTA Compreensão da fisiologia e fisiopatologia que envolvem as doenças do sistema respiratório do adulto e da criança. Métodos e técnicas de avaliação usados para diagnosticar alterações ligadas a este sistema. Prevenção das possíveis complicações respiratórias dos pacientes pré e pós-operatório de cirurgia geral. Técnicas e manobras fisioterapêuticas usados na reabilitação dos pacientes com doença do sistema respiratório. II - OBJETIVOS GERAIS Rever Conceitos de Anatomia e Fisiologia respiratória. Fornecer Noções de Fisiopatologia e Tratamento das Principais Doenças Respiratórias. Promover ao aluno conhecimento das técnicas fisioterapêuticas e suas aplicações na área hospitalar e ambulatorial. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Compreender os mecanismos básicos fisiológicos e fisiopatológicos que envolvem as doenças respiratórias e os tratamentos propostos; (2) Capacitar o aluno a aplicar conceitos básicos da anamnese respiratória; (3) Desenvolver condições para que o aluno reconheça e aplique os conceitos básicos na reabilitação de pacientes com distúrbios respiratórios; (4) Fornecer informações sobre as técnicas e as atribuições do fisioterapeuta que atua na área respiratória, aplicando estas técnicas desde a fase aguda da doença até a sua reabilitação. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 164 Anatomia do sistema respiratório Fisiologia respiratória: Estrutura e função, Ventilação, Difusão, Fluxo sanguíneo e metabolismo, Relações de ventilação-perfusão, Transporte de gás à periferia, Mecânica da respiração e Controle da ventilção. Avaliação respiratória: Anamnese, Inspeção estática, Inspeção dinâmica, Palpação, Sinais vitais. Exames complementares: Radiografia de tórax, Gasometria arterial. Técnicas fisioterapêuticas: Técnicas e recursos para remoção de secreção brônquica (Drenagem postural, Tapotagem, Percussão direta, Percussão indireta, Digito percussão, Vibração, Compressão Torácica, Tosse, Aspiração); Técnicas e recursos para expansão pulmonar (Exercício diafragmático e intercostal, Soluços inspiratórios, Inspiração em tempos, Expiração abreviada, Descompressão torácica abrupta localizada, Incentivador inspiratório). Fisiopatologia, diagnóstico e tratamento das principais doenças do sistema respiratório: Insuficiência Respiratória Pulmonar Aguda Doenças da pleura (Pneumotórax, Derrame pleural, Empiema pleural) Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Asma Pneumonia Síndrome de Desconforto Respiratória Agudo Tuberculose Fisioterapia no pré e no pós-operatório de cirurgia geral (Avaliação pulmonar pré- operatória, Fatores de risco para complicações pulmonares, Complicações pulmonares no pós-operatório, Técnicas fisioterapêuticas). V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Aulas Teóricas Aulas Práticas 165 VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave V1 e 2. São Paulo: Ed. Atheneu. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia Respiratória no Paciente Crítico. São Paulo: Ed. Manole, 2005. WEST, J.B. Fisiologia Respiratória Moderna. São Paulo: Ed. Manole. COMPLEMENTAR COSTA, D. Fisioterapia Respiratória Básica. São Paulo: Ed. Atheneu, 2002. GRENVIK, A.; DOWNS,J.B. Condutas atuais em terapia intensiva ventilacao mecanica e respiracao assistida. Revinter, 1994. GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan. SCANLAN, C.L.; WILKINS, R. L.; STOLLER, K.K. Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan. São Paulo: Elsevier, 2009. TARANTINO, A.F. Doenças Pulmonares. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. PLANO DE ENSINO 166 CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 5º semestre DISCIPLINA: Medidas e Avaliação CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I – EMENTA A disciplina transmite conceitos relativos à avaliação funcional e morfológica aplicados a todas as faixas etárias de forma teórica e prática. II – OBJETIVOS GERAIS Desenvolver no aluno a capacidade crítica a respeito da avaliação funcional e morfológica nos diferentes grupos da população e em diferentes faixas etárias. Capacitar o aluno a realizar avaliação funcional e morfológica possibilitando a seleção dos melhores métodos e interpretação de tais valores. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Apresentar e discutir técnicas de avaliação. (2) Elaborar coleta de dados cineantropométricos, bem como organização e tratamento dos dados. (3) Conhecer as principais técnicas de composição corporal assim como as equações mais utilizadas, tabelas e suas aplicações. (4) Apresentar as principais técnicas de avaliação do sistema cardiorrespiratório, medidas diretas e indiretas – de campo e laboratório, formas de planejamento para possíveis prescrições do exercício. (5) Apresentar as principais técnicas de avaliação do sistema neuromuscular das capacidades de velocidade, flexibilidade, força e agilidade, visando-se a prescrição do exercício e desenvolvimento da saúde ou desempenho esportivo. 167 IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CONCEITOS BÁSICOS: 1.1. Testes, medidas e avaliações. 1.2. Tipos de avaliações (diagnóstica, formativa e somativa) 1.3. Critérios de seleção de testes (Validade, Fidedignidade e Reprodutibilidade). 2. AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA 2.1. Métodos diretos, indiretos (pesagem hidrostática) e duplamente indiretos 2.2. Antropometria: medidas morfológicas; índices corporais; somatotipo; 2.3. Composição corporal: técnicas de estimativa (antropometria: IMC, dobras cutâneas, perimetria) e bioimpedância elétrica; Proporcionalidade; peso ideal: valores de referência; obesidade. 2.4. Coleta, organização e análise de dados 3. AVALIAÇÃO POSTURAL 4. AVALIAÇÃO FUNCIONAL 4.1. Avaliação das Capacidades Físicas (metabólica, neuromotora e coordenativa): 4.2. Avaliação de flexibilidade: Instrumentos e técnicas 4.3. Avaliação da capacidade anaeróbia: Instrumentos e técnicas. 4.4. Avaliação de força: Instrumentos e técnicas . 4.5. Avaliação da aptidão aeróbia (resistência e potência): Instrumentos e técnicas. 4.6. Avaliação de agilidade, equilíbrio, coordenação e velocidade: instrumentos e técnicas VI - ESTRATÉGIA DE TRABALHO 168 A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACSM / AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual do ACSM para Avaliação da Aptidão Física Relacionada à Saúde. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006 COSTA, R. F. da. Composição corporal: teoria e prática da avaliação. Manole, 2001. HEYWARD, V.H.; STOLARCZYK, L.M. Avaliação da composição corporal aplicada. São Paulo, Manole, 2000. KISS, M.A.P.D.M. Esporte e exercício – avaliação e prescrição. São Paulo: Roca, 2003. COMPLEMENTAR BARBANTI, V.J. Aptidao fisica: um convite a saude. Manole, 1999. CARNAVAL, P. E. Medidas e avaliação em ciencias do esporte. Sprint, 2008. GUEDES D.P. & GUEDES J.E.R.P. Controle do peso corporal: composição corporal, atividade física e nutrição. Londrina PR. Midiograf, 1998. MARINS; J.C.B. & GIANNICHI, R.S. Avaliação e prescrição de atividade física. 2a ed. Rio de Janeiro, Shape, 1998. 169 PALMER, M. L.; EPLER, M. E. Fundamentos das técnicas de avaliação musculoesquelética. Guanabara-Koogan. 2ª ed. Rio de Janeiro, 2000. QUEIROGA, M.R. Testes e medidas para avaliação da aptidão física relacionada à saúde em adultos. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005. 170 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 5ºSemestre DISCIPLINA: Metodologia do Trabalho Acadêmico CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Promover a iniciação à pesquisa científica. Proporcionar informações relativas à conceituação de ciência e de seus objetivos. II - OBJETIVOS GERAIS Dar conhecimento da relação da produção científica e o contexto histórico social. Fornecer instrumental básico para a realização adequada da pesquisa bibliográfica e organização de trabalhos pautados por princípios científicos. Fornecer fundamentação teórico-científica para a realização de trabalhos acadêmicos. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Introduzir o aluno na linguagem científica por meio de uma visão geral das várias formas de planejamento de pesquisa, tendo como objetivo fornecer ao aluno instrumentos para elaborar um projeto de pesquisa, redigir e apresentar relatórios e trabalhos acadêmicos. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. História da ciência e das universidades. 2. Conhecimento científico versus senso comum. Pesquisa teórica versus pesquisa empírica. 3. Os quatro tipos de conhecimento: popular, filosófico, religioso e científico 4. A determinação histórica na produção do conhecimento. 171 5. O papel da ciência na sociedade atual. A ciência e a pós-modernidade. 6. Iniciação à pesquisa científica. 7. Teorias. Métodos. 8. Levantamento bibliográfico. Organização, funcionamento e uso da biblioteca. 9. A busca nas fontes de informação: primária, secundária e terciária. 10. A Internet e o ciberespaço, novo plano de captação da informação. Fontes de informação: Sibi (USP),Portal Periódicos da CAPES , IBICT , SCIELO , Web of Science, Normas ABNT 11. Introdução à estruturação do trabalho acadêmico. V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Aulas teóricas expositivas, destinadas a ministrar o programa da disciplina. VI– AVALIAÇÃO Serão respeitados os critérios de avaliação/aprovação definidos pela Universidade. Provas bimestrais e trabalhos. Média ponderada das notas atribuídas às provas de teoria e trabalhos. VII – BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica A L. CERVO, Bervian P.A. & Silva R. Metodologia Científica. Editora Pearson - 6ª Edição ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Ars Poética. 13.ed. 2008. AZEVEDO C. B. Metodologia científica ao alcance de todos. Editora Manole 172 LAKATOS, E. Maria &MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2007.ALVES, Rubem. Filosofia da ciência, São Paulo, Ars Poética, 1996. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2005. Bibliografia complementar ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico; elaboração de trabalhos na graduação.-6 edição-São Paulo: Atlas, 2003 CERVO, A. L. & Bervian, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books, 1996. CHIZZOTI, A. A pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo, Ed. Cortez, 1995. CONTANDRIOPOULOS, A.P. et. al. Saber preparar uma pesquisa, São Paulo: Hucitec & ABRASCO,1994. DEMO P. Introdução à metodologia da ciência, São Paulo: Atlas, 1991. 173 PLANO DE ENSINO CURSO:Fisioterapia SÉRIE: 5ºSemestre DISCIPLINA: Controle Motor e Neurociências CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 Hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 Horas I - EMENTA A disciplina aborda conceitos relativos aos mecanismos neurais envolvidos no controle motor, bem como a identificação das disfunções da motricidade voluntária e do controle da postura e equilíbrio. Também serão apresentadas as teorias do controle motor. Os princípios fisiológicos da percepção sensorial e das funções cognitivas serão abordados e relacionados ao controle da função motora normal e patológica. A compreensão do conceito de plasticidade neural em eventos fisiológicos e diante de lesão neurológica será realizada na disciplina, bem como a associação desse conceito na prática da fisioterapia motora. II – OBJETIVOS GERAIS Apresentar ao aluno as teorias do controle motor que engloba a integração do sistema nervoso central e periférico. Descrever o controle motor normal e a associação com a percepção sensorial e função cognitiva. Facilitar a compreensão do aluno sobre o conceito de plasticidade neural e suas implicações sobre a prática clínica. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Apresentar as teorias do controle motor. - Apresentar o controle do movimento e da postura e reconhecer seus desvios patológicos. 174 - Conhecer a integração da percepção sensorial e da função cognitiva com o controle motor. - Refletir sobre o conceito de plasticidade neural e suas implicações na prática da fisioterapia motora. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Bloco I: Teorias do Controle Motor e suas implicações clínicas. Bloco II: Controle Motor - Controle Segmentar da Motricidade Voluntária - Controle Suprassegmentar da Motricidade Voluntária - Alterações patológicas da Motricidade Voluntária. - Mecanismos neurais envolvidos no controle da postura e do equilíbrio - Alterações patológicas do controle da postura e equilíbrio Bloco III: Neurociências - Identificação dos mecanismos neurais envolvidos na percepção sensorial e a integração sensória-motora. - Identificação dos mecanismos neurais envolvidos na atenção, memória, motivação e linguagem e sua relação com a função motora. - Interferência patológica dos comprometimentos cognitivos na função motora. Bloco IV: Plasticidade Neural - Definição de Plasticidade Neural e identificação de seus eventos celulares e sinápticos em mecanismos fisiológicos e patológicos do sistema nervoso - Relação do conceito da plasticidade neural na prática da fisioterapia motora. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas expositivas, seminários e orientação de leitura e discussão de textos complementares. 175 VI - AVALIAÇÃO Provas bimestrais e avaliação de trabalhos extra-aula. Média ponderada das notas atribuídas às provas de teoria e trabalhos. VII – BIBLIOGRAFIA Básica LUNDY-EKMAN, L. Neurociência – Fundamentos para a reabilitação. Esevier, 2004 STOKES, M. Neurologia para fisioterapeutas. Premier, 2000 SHUMWAY-COOK, A. e Woollacott, M.H. Controle motor - Teoria e aplicações práticas. Manole, 2003. Complementar BECKER, B.; BUARQUE, C.; SACHS, I. “Dilemas e desafios do desenvolvimento sustentável”, Garamond, São Paulo, 2007. DIAS, G. F. “Pegada ecológica e sustentabilidade humana”. São Paulo: Gaia Editora, 2006. GUILHERME, M. L. Sustentabilidade sob a ótica global e local. São Paulo:Annablume, 2007. KANDEL,E. Príncipios de neurociências e comportamento. Quarta Edição. Editora Artemed. VAN BELLEN, H. M. “Indicadores de Sustentabilidade”. São Paulo:Editora FGV, 2005. 176 6° SEMESTRE 177 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 6º semestre DISCIPLINA: Fisioterapia Cardiológica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA A disciplina estuda a fisiologia cardiovascular e a fisiopatologia que envolve as doenças do sistema cardiovascular abordando: métodos de avaliação para diagnosticar alterações ligadas a este sistema, técnicas e manobras fisioterapêuticas aplicadas no tratamento das disfunções cardiovasculares de pacientes hospitalizados em enfermaria e terapia intensiva, oferecendo condições para avaliação e prescrição do tratamento específico para cada condição clínica. II - OBJETIVOS GERAIS (1) Rever conceitos de Anatomia e Fisiologia cardiovascular; (2) Conhecer a fisiopatologia das principais doenças cardiovasculares e correlacionar com o tratamento; (3) Promover ao aluno conhecimento das aplicações da Fisioterapia na área Fisioterapia Cardiológica. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Utilizar procedimentos clínicos que sejam compatíveis com os mecanismos básicos fisiológicos e fisiopatológicos que envolvem as doenças cardiovasculares e os tratamentos propostos. (2) Aplicar técnicas de fisioterapia no pré-operatório e pós-operatório de cirurgias cardiovasculares. 178 (3) Desenvolver a reabilitação cardíaca em pacientes cardiopatas; IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Anatomia do sistema cardiovascular. 2. Fisiologia cardiovascular: 2.1. Fases do ciclo cardíaco. 2.2. Atividade elétrica do coração e sistema de excitação-condução. 2.3. Manutenção do débito cardíaco: a) Conceito de pré-carga; b) Conceito de pós-carga; c) Inotropismo; d) Cronotropismo. 2.4. Pressão arterial e circulação periférica. 3. Avaliação cardiológica: 3.1. Anamnese. 3.2. Exame físico: a) Inspeção torácica; b) Ictus cordis; c) Ausculta cardíaca; d) Sinais vitais. 3.3. Exames complementares: a) Noções de Eletrocardiograma; b) Noções de Ecocardiograma. 4. Definição, etiologia, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento das principais doenças do sistema cardiovascular. 4.1. Fatores de Risco para Doenças Cardiovasculares: A) Diabetes Mellitus; b) Hipertensão arterial; c) Dislipidemia; d) Obesidade; e) Sedentarismo; f) Tabagismo; g) Estresse. 4.2. Infarto Agudo do Miocárdio. 4.3. Insuficiência Cardíaca Congestiva. 4.4. Edema Agudo de Pulmão. 4.5. Cor Pulmonale. 4.6. Doenças Cardíacas Congênitas: a) Comunicação interatrial; b) Comunicação interventricular; c) Persistência do canal arterial; d) Tetralogia de Fallot. 4.7. Valvopatias. 179 5. Fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgias cardíacas. 5.1. Fatores de riscos clínicos e cirúrgicos. 5.2. Alterações e complicações respiratórias no pós-operatório. 5.3. Avaliação pré-operatória. 5.4. Objetivo e conduta fisioterapêutica no pós-operatório imediato e na fase de reabilitação. 6. Reabilitação cardíaca. 6.1 Indicações e contraindicações. 6.2 Fases da reabilitação cardíaca. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRAUNWALD, E. Tratado de Medicina Cardiovascular. São Paulo: Ed. Roca, V1 e 2 1987. CARVALHO, C.R.R. Ventilação Mecânica. São Paulo: Ed. Atheneu, 2006. V.1 e 2 SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia Respiratória no Paciente Crítico. São Paulo: Ed. Manole, 2005. 180 COMPLEMENTAR CARVALHO, W. C. Ventilação Pulmonar mecanica em pediatria e neonatologia. São Paulo: Atheneu. 3.ed. 2013. DUBIN, D. Interpretação Rápida do ECG. Rio de Janeiro: Editora de Publicações Científicas Ltda, 1996. FROELICHER, V.F. Exercicio e o coração. Revinter, 1998. GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2002. KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave. V1 e 2, São Paulo: Ed. Atheneu. IRWIN, S.; TECKLIN, J. S. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Ed. Manole, 2003. TERAPIA intensiva cardiorispiratória. Revinter, 1991. UMEDA, I. I. K. Manual de Fisioterapia na Cirurgia Cardíaca: guia prático. São Paulo: Ed. Manole, 2004. 181 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 6° semestre DISCIPLINA: Fisioterapia Neurofuncional CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula I – EMENTA Fundamentos para a abordagem fisioterápica em adultos com disfunções decorrentes de comprometimento do sistema nervoso em suas diferentes fases de manifestação. II – OBJETIVOS GERAIS Tornar o aluno apto a realizar a avaliação e tratamento fisioterápico em adultos com disfunções decorrentes de lesões do sistema nervoso central e periférico. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar as diferentes estratégias de tratamento atuais. Desenvolver a habilidade de avaliação das disfunções decorrentes de comprometimento neurológico mediante a elucidação e prática dos procedimentos adequados. Desenvolver a capacidade de identificação, a partir dos procedimentos de avaliação, dos objetivos terapêuticos de curto, médio e longo prazo. Desenvolver a habilidade de programar a intervenção fisioterápica, a partir da identificação dos objetivos terapêuticos e da escolha das estratégias adequadas. Incentivar a compreensão das disfunções neurológicas sob a perspectiva da inclusão social. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BLOCO I: Avaliação Neurológica Geral: 182 - Avaliação do Tono, Postura, Sensibilidade e Motricidade no Adulto - Caracterização do Paciente Neurológico Adulto - Planejamento do Tratamento Fisioterápico: Identificação dos Objetivos de Tratamento e Conhecimento das Técnicas Específicas BLOCO II - Patologias Neurológicas do Adulto e Tratamento Fisioterápico: - Acidente Vascular Encefálico - Traumatismo Crânio-Encefálico - Traumatismo Raqui-Medular - Afecções dos Núcleos da Base - Doenças Desmielinizantes - Polineuropatias - Lesões Nervosas Periféricas - Tumores do SNC V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas Expositivas; - Seminários e discussão de artigos científicos em grupos; - Aulas Práticas no Laboratório e na Clínica de Fisioterapia UNIP; - Utilização de Recursos Audio-Visuais. VI – AVALIAÇÃO - Realização, em sala de aula, de 2 Provas Bimestrais Teórico-Práticas; - Relatórios de Estudos de Casos Clínicos; - Apresentação de Seminários, cujos temas os alunos em grupos desenvolverão a partir de assuntos correlatos ao conteúdo teórico; - A média final de cada bimestre será calculada a partir dos resultados da prova teórico-prática e atividades como os seminários e relatórios. 183 VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA LUNDY-EKMAN, L. Neurociência – Fundamentos para a reabilitação. Esevier, 2004. ROWLAND, L.P. Merritt tratado de neurologia. Guanabara Koogan, 1997. STOKES, M. Neurologia para fisioterapeutas. Premier, 2000. UMPHRED, D.A. Fisioterapia Neurológica. Ed Manole: São Paulo, 2004 COMPLEMENTAR BEAR, M.F.; BARRY, W.C.; MICHAEL, A.P. Neurociências – Desvendando o sistema nervoso. Artmed, 2002. BOBATH, B.; BOBATH, K. Hemiplegia no Adulto. Ed. Manole, 1978. DAVIES, P. Passos a seguir.: Um manual para o tratamento da hemiplegia no adulto. Ed. Masnmole, 1996. DIAMENT, A.; CYPEL, S. Neurologia Infantil. São Paulo: Atheneu. 1996. FERREIRA, A.S. Lesões nervosas periféricas. Santos. 1999. 2 ed. SHUMWAY-COOK, A. e WOOLLACOTT, M.H. Controle motor: Teoria e aplicações práticas. São Paulo: Manole. 3.ed. 2010. 184 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Fisioterapia Traumatológica Funcional CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I – EMENTA Proporcionar ao aluno o conhecimento clínico relativo às lesões traumáticas, buscar a inter-relação com a anatomia, biomecânica, fisiologia articular e a fisiopatologia, a abordagem fisioterapêutica quanto aos procedimentos de prevenção, avaliação, tratamento e reabilitação pertinentes a esta classe de disfunções e alterações. II - OBJETIVOS GERAIS Dar aos alunos conhecimento e capacidade de elaborar e questionar os tratamentos fisioterapêuticos referentes às lesões traumáticas, reunindo seus conhecimentos de métodos de avaliação, recursos terapêuticos e demais áreas já estudadas, promovendo o direcionamento do raciocínio fisioterapêutico, relativo ao diagnóstico funcional, objetivos de tratamento e evolução. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Discutir as bases fisiopatológicas e funcionais envolvidas na elaboração dos tratamentos fisioterapêuticos. Discutir os fundamentos dos métodos utilizados na rotina fisioterapêutica, sua validade e seus limites. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I- TRAUMATOLOGIA MÚSCULO-ESQUELÉTICA ESPECÍFICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO APLICADO: 185 Fraturas Fixadores externos Fraturas por stress 1. Traumatologia da Coluna Vertebral Espondilólise Espondilolistese Fraturas e lesões traumáticas na coluna vertebral Lesões nos Esportes 2. Traumatologia do Ombro Síndrome do Impacto do Ombro Instabilidades de ombro Capsulite adesiva e ombro congelado Lesão acrômio-clavicular Fraturas e lesões traumáticas do ombro Lesões nos Esportes 3. Traumatologia do Cotovelo Instabilidades de cotovelo Fraturas e lesões traumáticas do cotovelo Lesões nos Esportes 4. Traumatologia de Antebraço, punho e Mão Síndrome do Túnel do Carpo / Canal de Guyon Contratura de Dupuytren Doença de Kienbock Lesões Tendíneas Deformidades dos dedos (botoeira, pescoço de cisne, martelo, gatilho) Fraturas e lesões traumáticas do antebraço, punho e mão Lesões nos Esportes 5. Traumatologia do Quadril e Pelve Necrose avascular da cabeça femural Síndrome do piriforme Pubialgia Fraturas e lesões traumáticas do quadril e pelve Lesões nos esportes 6. Traumatologia do Joelho 186 Lesões Meniscais Lesões Ligamentares: cruzado anterior, posterior, colaterais e combinadas Plica sinovial patológica Síndromes femoro-patelares: instabilidades, síndromes dolorosas, condromalácea patelar Osteocondrites e lesões condrais Lesões tendíneas Fraturas e lesões traumáticas do joelho Lesões nos Esportes 7. Traumatologia do Tornozelo e Pé Tendinopatias e lesões do tendão calcâneo Fasceíte plantar Entorses de Tornozelo e Lesões ligamentares Fraturas e lesões traumáticas do tornozelo e pé Lesões nos Esportes V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas Aulas práticas no laboratório e na clínica Seminários Recursos áudio visuais VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA COHEN; A. Lesões nos Esportes – Diagnóstico-Prevenção-Tratamento. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 187 HERBERT, S.; XAVIER, R. – Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática, 3a. ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. MALONE, T.; McPOIL, T.; NITZ, A.J. Fisioterapia em Ortopedia e Medicina do Esporte, 3ª ed. São Paulo: Santos, 2002. SKARE, Thelma Larocca. Reumatologia: Princípios e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2.ed. 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDREWS, J. R. ; HARRELSON, G. L. ; WILK, K. E. - Reabilitacao física das lesões desportivas, 2ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CHIARELLO,B. ; Driusso, P. ; RADL, A.L.M. Fisioterapia reumatológica. São Paulo: Manole. DANDY, D. J. - Ortopedia e traumatologia prática: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Revinter, 2000. DUTTON, M. - Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção, 2ª ed., São Paulo: Artmed, 2010. SERRA GABRIEL, M. R. ; DIAS PETIT, J. ; SANDE CARRIL, M. L. de . - Fisioterapia em traumatologia, ortopedia e reumatologia. São Paulo: Revinter, 2001. . 188 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Fisioterapia Reumatológica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I – EMENTA Proporcionar ao aluno o conhecimento clínico relativo às principais doenças reumatológicas, buscar a inter-relação com a anatomia, biomecânica, fisiologia articular e a fisiopatologia, a abordagem fisioterapêutica quanto aos procedimentos de prevenção, avaliação, tratamento e reabilitação pertinentes a esta classe de disfunções e alterações. II - OBJETIVOS GERAIS Dar aos alunos conhecimento e capacidade de elaborar e questionar os tratamentos fisioterapêuticos referentes às principais doenças reumatológicas, reunindo seus conhecimentos de métodos de avaliação, recursos terapêuticos e demais áreas já estudadas, promovendo o direcionamento do raciocínio fisioterapêutico, relativo ao diagnóstico funcional, objetivos de tratamento e evolução. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Discutir as bases fisiopatológicas e funcionais envolvidas na elaboração dos tratamentos fisioterapêuticos. Discutir os fundamentos dos métodos utilizados na rotina fisioterapêutica, sua validade e seus limites. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO II- INTRODUÇÃO À REUMATOLOGIA: 189 Histórico Aspectos Imunológicos e Inflamatórios Propedêutica em Reumatologia III- DOENÇAS REUMÁTICAS E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO APLICADO: 1. Doenças Inflamatórias do Tecido Conjuntivo Artrite Reumatóide e sua abordagem fisioterapêutica Espondiloartropatias (Espondilite Anquilosante, Artrite Psoriásica, Síndrome de Reiter) e sua abordagem fisioterapêutica Lúpus Eritematoso Sistêmico e sua abordagem fisioterapêutica Esclerose Sistêmica Progressiva/Esclerodermia e sua abordagem fisioterapêutica Dermatopolimiosite e sua abordagem fisioterapêutica 2. Doenças Inflamatórias da Infância Artrite Reumatóide Juvenil e sua abordagem fisioterapêutica Febre Reumática e sua abordagem fisioterapêutica 3. Doenças Degenerativas Osteoartroses e sua abordagem fisioterapêutica 4. Doenças Metabólicas Alterações Ósseas (Osteoporose, Osteomalácia/Raquitismo, Doença de Paget) e sua abordagem fisioterapêutica Artropatias Microcristalinas (Gota/Artrite Gotosa, Condocalcinose) e sua abordagem fisioterapêutica 5. Reumatismos Extra-articulares Reumatismos Regionais (Tendinites, Bursites) e sua abordagem fisioterapêutica Fibromialgia e sua abordagem fisioterapêutica V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas Aulas práticas no laboratório e na clínica 190 Seminários Recursos áudio visuais VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIARELLO, B., DRIUSSO, P., RADL, A.L.M. Fisioterapia Reumatológica. São Paulo: Manole, 2005. GOLDING, D.N. Reumatologia em Medicina e Reabilitação. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001. SKARE, T.L. Reumatologia – princípios e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CIPRIANO, J.J. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e Neurológicos. São Paulo: Manole/Artmed. 2 ex. 5.ed. 2012. GOULD III, J. A. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. São Paulo: Manole. 2.ed. 1993. HERBERT, S.; XAVIER, R. – Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática, 3a. ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. MALONE, T.; McPOIL, T.; NITZ, A.J. Fisioterapia em Ortopedia e Medicina do Esporte, 3ª ed. São Paulo: Santos, 2002. SERRA GABRIEL, M. R.; DIAS PETIT, J.; SANDE CARRIL, M. L. de . - Fisioterapia em traumatologia, ortopedia e reumatologia. São Paulo: Revinter, 2001. 191 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Políticas Públicas e Inclusão Social CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas I – EMENTA Propõe a problematização e discussão crítica acerca das Políticas Públicas no Brasil. A partir da perspectiva da Participação Popular discute a inclusão social como ação política concreta para a transformação social. II – OBJETIVOS GERAIS . Apresentar os conceitos fundamentais que embasam as políticas públicas. . Problematizar acerca dos atuais desafios dos setores sociais enfatizando o setor saúde como campo para implementação de políticas públicas em prol da inclusão social e redução das desigualdades. II – OBJETIVOS ESPECÍFICOS . Discutir os conceitos de estado, governo, sociedade civil, cidadania, participação popular, política, poder, políticas sociais, políticas públicas, políticas de estado, políticas de governo. . Conhecer a trajetória histórica de construção da Política Nacional de Saúde sob a perspectiva política social e como modelo de política pública vigente. . Conhecer e analisar as principais políticas sociais sob a perspectiva da inclusão social. 192 . Discutir sobre os principais fatores de exclusão social e as potencialidades das políticas públicas no combate às desigualdades sociais por meio da promoção da saúde a partir da perspectiva dos determinantes e condicionantes da saúde, e conceitos de empoderamento, libertação, emancipação e participação popular. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Apresentação da disciplina, ementa e programa. Introdução às Políticas Públicas e Inclusão Social. 2. Conceitos de Estado, Governo, Cidadania, Sociedade Civil, Política, Poder, Cidadania, Participação Popular e Inclusão Social. 3. Políticas Sociais, Políticas de Estado, Políticas de Governo e Políticas Públicas. 4. Capitalismo, Neoliberalismo, Empoderamento, Libertação e Emancipação. 5. A Política Nacional de Saúde como modelo de Política Pública vigente. História das políticas de saúde no Brasil: Trajetória histórica de construção do Sistema Único de Saúde (SUS) sob a perspectiva política social. Política Nacional da Saúde (Leis 8.080/90 e 8.142/90) e princípios do SUS. 6. O potencial emancipatório e inclusivo do setor saúde. Saúde e Promoção da Saúde: O conceito ampliado de saúde. O conceito de Promoção da Saúde sob a perspectiva das Conferências de Alma-Ata e Ottawa. 7. Intersetorialidade e os Determinantes Sociais da Saúde: Ações intersetoriais e o conceito de Determinantes Sociais da Saúde. 8. Políticas de Saúde sob a perspectiva da inclusão social: Política Nacional de Atenção Básica, Estratégia Saúde da Família e Núcleos de Apoio à Estratégia Saúde da Família; Política Nacional de Promoção da Saúde; Políticas Públicas Saudáveis. 193 9. Política Nacional de Assistência Social e a universalização dos direitos sociais. 10. Políticas nacionais de combate à fome, à pobreza e à miséria. 11. Políticas públicas educacionais sob a perspectiva da inclusão social. 12. Política Nacional de Educação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente. 13. Políticas públicas voltadas a populações específicas (idosos, jovens, mulheres, usuários de drogas, entre outras). 14. Políticas nacionais de combate ao preconceito e à discriminação. 15. Encerramento da disciplina: construção, com a participação dos estudantes, de síntese do conteúdo ministrado. V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Desenvolvimento dos temas por meio de aulas expositivas teóricas, trabalhos em grupo e/ou individual; e/ou apresentação de seminário em grupo. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA 194 BÁSICA BOBBIO N. Estado, governo, sociedade: Para uma teoria geral da política. Tradução Marco Aurélio Nogueira. 9a Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001. CAMPOS, GWS, et. al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2006. GIOVANELLA, L (org.) Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2008. COMPLEMENTAR CZERESNIA D. Promoção da Saúde, conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2003. FREIRE P. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993. FREIRE P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2001. PELICIONI MCF; MIALHE FL (ed.) Educação e Promoção da saúde: teoria e prática. São Paulo: Santos/Gen, 2012. RODRIGUES, P.H. Saude e cidadania : uma visao historica e comparada do SUS. Atheneu, 2009. ON LINE: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado; 1988. BRASIL. Ministério da Saúde. As cartas da Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. 3. ed. Brasília; 2010. 195 BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social. Brasília; 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria/GM nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União. 24 out 2011b; Seção 1:48. BRASIL. Ministério da Saúde. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União. 20 set 1990; Seção 1:018055. Relatório Final da 8ª Conferência Nacional de Saúde. Brasília, 1986. 196 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE:6º Semestre DISCIPLINA: Avaliação Diagnóstica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL:30 horas I – EMENTA Discussão de bases físicas dos exames complementares por imagem. Observação de imagens diagnósticas. Reconhecimento de exames laboratoriais complementares. II - OBJETIVOS GERAIS Obter conhecimentos sobre os fundamentos teóricos e práticos do diagnóstico por imagem. Obter conhecimentos sobre os fundamentos teóricos e práticos de exames laboratoriais. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Estudar a anatomia radiológica; Identificar a anatomia radiológica normal e possíveis alterações; Conhecer as principais indicações da radiografia, ressonância magnética, ultrassonografia, tomografia computadoriza e densitometria óssea; Conhecer os principais exames laboratoriais para diagnóstico e reconhecer os padrões de normalidade. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução à radiologia a. História da radiologia 197 b. Formação da imagem radiográfica e tomográfica c. Distorções geométricas d. Nomenclatura utilizada em radiologia e. Posições anatômicas utilizadas em radiografias convencionais: decúbitos e incidências. 2. Sistema ósseo a. Anatomia radiológica b. Fraturas 3. Estudo das articulações: doenças congênitas, traumáticas e inflamatórias. 4. Estudo do esqueleto axial: doenças congênitas e adquiridas. 5. Sistema respiratório a. Caixa torácica b. Estudo do mediastino c. Traumas na caixa torácica d. Estudo da traquéia e. Estudos dos pulmões 6. Sistema Circulatório a. Estudo anatômico do coração sob o ponto de vista radiográfico: localização das câmaras cardíacas e grandes vasos. 7. Estudo da tomografia computadorizada 8. Estudo do ultrassom a. Física do ultrassom b. Principais alterações nos vários sistemas encontradas com a utilização deste método de imagem 9. Estudo da Ressonância Magnética Nuclear a. Principais usos da RMN em humanos 10. Bases do eletrocardiograma 11. Princípios dos exames laboratoriais a. Hemograma; b. Urinálise; V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas. 198 Seminários. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA FISCHBACH, F. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2010. GREENSPAN, A. Radiologia ortopédica: uma abordagem prática. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2009. REIF, E.; MOELLER, T B. Achados normais em tomografia computadorizada e ressonância magnética.São Paulo: Revinter, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. DUBIN, D. Interpretação rápida do ECG...um curso programado. 3ª Ed. Editora Rio de Janeiro: Epub, 2005. HENWOOD, S. Técnicas e praticas na tomografia computadorizada. Guanabara Koogan, 2003. REIS, N T; CALIXTO-LIMA, L. Interpretação de exames laboratoriais aplicados a nutrição clinica. Rio de Janeiro: Ed. Rubio, 2010. ZAGO MA, FALCÃO RP, PASQUINI R. Hematologia – Fundamentos e Prática. Ed. Revista e atualizada. São Paulo: Atheneu, 2004. 199 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Estágio Curricular CARGA HORÁRIA SEMANAL: 08 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 160 horas I – EMENTA Execução de tratamentos especialmente em Fisioterapia voltada à Saúde Pública, especialmente na atenção primária, com a supervisão de professores e fisioterapeutas que atuam nas diversas áreas de atuação. Durante a disciplina, o aluno deverá avaliar, propor tratamentos e executar os tratamentos e programas propostos e, avaliados pelos supervisores de estágio. II – OBJETIVOS GERAIS Propiciar ao aluno o contato com o paciente, diferentes abordagens de tratamento para as disfunções apresentadas pelos pacientes. Ainda, esta disciplina objetiva incentivar a busca de atualização bibliográfica por parte dos alunos, discussão de casos para o melhor desempenho dos alunos, propiciar aos alunos contatos com técnicas de tratamento atuais e, permitir ao aluno que planeje sua estratégia de trabalho, preparando-se para sua atividade profissional. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos específicos desta disciplina estão relacionados com as áreas de atuação da Fisioterapia, especialmente no que concerne a atuação em atenção primária, na saúde pública. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Os alunos deverão realizar avaliações fisioterapêuticas dos pacientes, propostas de tratamentos, discussão dos casos e propostas de tratamento com os supervisores 200 de estágio, execução do tratamento e avaliação da evolução dos pacientes, para todas as áreas. Será dada ênfase na atenção primária à saúde e aos casos clínicos de menor complexidade. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Os alunos serão levados a pratica clínica fisioterapêutica para o atendimento aos pacientes das diferentes áreas de atuação fisioterapêutica. Será ministrado treinamento para as técnicas específicas para cada área. Serão realizados programas de promoção à saúde. Além disso, seminários e discussões de caso serão realizados. VI – AVALIAÇÃO O desempenho do aluno será avaliado através da apresentação de seminários com temas propostos pelos docentes, avaliações teóricas com o conteúdo dos seminários ao término de cada ciclo de estágios, desempenho dos alunos nas discussões de caso e conduta durante os estágios (ética, desempenho terapêutico, conduta, responsabilidade e respeito ao paciente). VII – BIBLIOGRAFIA ACHILES CRUZ FILHO. Clínica Reumatológica. Ed. Guanabara Koogan ADAMS. Manual de Fraturas. ALTER, M.J. Ciência da Flexibilidade. 2.ª ed, Ed. Artmed, 1999. ADIER, S.S.; BECKERS, D.; BUCK, M. PNF – Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva – Um guia ilustrado. Ed. Manole, 1999, São Paulo. ALFREDRO, A C. Bronco Obstrução. Editora Panamericana, São Paulo. AULER,J.O. Ventilação Mecânica. 201 ANDREWS; HARRELSON; WILK – Reabilitação Física das Lesões Desportivas, 2 ª ed., Guanabara Koogan BALDERSTON, ROTHIMAN, ROOTH, HOZACK. O Quadril – Procedimentos Clínicos e Cirúrgicos. Editora Revinter, 1996. BARATA, R.B. Condições de vida e situação de saúde. ABRASCO - RJ/97 BARROS, F.B.M.O Fisioterapeuta na Saúde da População – Atuação Transformadora Série Fisioterapia e Sociedade – Ed. Fisiobrasil/RJ/2002 BOBATH, K. A. Deficiência motora em pacientes com Paralisia Cerebral. Ed. Manoel, 1976, São paulo. BOBATH, K. Uma base neurológica para o tratamento de paralisia Cerebral. Ed. Manole, 1989, São Paulo. BOBATH, B.; BOBATH, K. Desenvolvimento Motor nos diferentes tipos de Paralisia Cerebral. Ed. Manole, 1978, São Paulo. BRAUNWALD, E. Tratado de Medicina Cardiovascular. Editora Roca. BRUSCHINI, S. Ortopedia Pediátrica. BRODAL, A. Anatomia Neurológica com correlações clínicas. Ed. Roca. BURNS, Y R.; MACDONALD, J. Fisioterapia e Crescimento na infância. Ed. Santos, 1999. CAMANHO, G.L. Patologia do Joelho. São Paulo: Sarvier, 1996 CANAVAN, PAULO K. Reabilitação em Medicina Esportiva – um Guia Abrangente. Editora Manole. 202 CANELAS, H.; J.L.; SCAFF, M. Fisiopatologia do Sistema Nervoso. Ed. Savier, 1983, São Paulo. CARPENTER, M.B. Neuroanatomia Humana. Ed. Interamericana. CIPRIANO, J.J. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e Neurológicos. 3ª ed., Ed. Manole COHEN; ABDALLA. Lesões nos Esportes – Diagnóstico-Prevenção-Tratamento. Ed. Revinter, 2003 CORRIGAN, B.; MAITLAND, G.D. Ortopedia e Reumatologia: Diagnóstico e Tratamento. Editorial Premier DANDY, DAVID J. Ortopedia e Traumatologia Prática – Diagnóstico e Tratamento. 2ª ed. Editora Revinter DEVITTA, A. Atuação Preventiva em Fisioterapia. Ed. EDUSP – Bauru/SP/99 DIAMANTE, A.;CYPEL, S. Neurlgia Infantil-Lefévre. Ed. Ed. Atheneu, 1996. DOWNIE, PATRICIA A. CASH: Fisioterapia em Ortopedia e Reumatologia. Editora Médica Panamericana, 1987 DUS, P. Diagnóstico topográfico em Neurologia. Ed. Cultura médica, 1985, São Paulo. ELLIS, E.; ALISON, J. Fisioterapia CardioRespiratória Prática. Editora Revinter. FILHO, Pedro Salles. Radiologia Básica para Fisioterapeutas. Edar Livraria e Editora, 1989 FINNIE, N. Manuseio em casa da criança com Paralisia Cerebral. Ed. Manole. FLETCHER, R.H. Epidemiologia Clínica: Elementos essenciais. Ed. Artmed, RS/96. 203 FULKERSON, J. Patologias da Articulação Patelo-Femoral. Editora Revinter, 2000 FLEMING, I. Desenvolvimento normal e seus desvios no lactente. Ed. Atheneu, São Paulo. GABRIEL, M.ª R. SERRA; PETIT, J.D.; CARRIL, M.ª L. DE SANDE. Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia. Editora Revinter GASKELL, D.V.; WELBER B. A. Fisioterapia Respiratória: Guiado Brompton Hospital, Editora Colina. GJORDON,N.F. Hipertensão:manual completo de exercícios. Hysisedit.Ltda./SP/99 GODINHO, G.G. CLÍNICA ORTOPÉDICA: Atualização em Cirurgia do Ombro. volume 1 , número 1, março 2000, Editora Médica e Científica ltda. GOLDING, D.N. Reumatologia em Medicina de Reabilitação. Editora Atheneu, 1996 GOULD. Fisioterapia em Ortopedia e Medicina do Esporte. 2ª ed. Editora Manole. GREVE, JULIA MARIA D’ANDREA. Medicina de Reabilitação Aplicada à Ortopedia e Traumatologia. Editora Roca GUYTON,A.C. Fisiologia Humana. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. HOPPENFELD, S. Propedêutica Ortopédica. Livraria Atheneu, 3ª ed. IRWIN, TECKLIN, SCOT. Fisioterapia CardioPulmonar. Editora Manole. KOTTKE/ LEHNMANN. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de Krusen. 2 volumes 4ª edição. Ed. Manole. LEVY, J. A. Doenças neuromusculares. Ed. Atheneu. 204 LOUDON, BELL, JOHNSTON. Guia Clínico de Avaliação Ortopédica. Ed. Manole MACKENZIE,C.F.; CIESLA,N.; IMLE,P.C.; KLEMIC,N. Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva. Editora Panamericana, São Paulo. MAITLAND. Manipulação Vertebral. Editora Médica Panamericana MALONE, T.; McPOIL, T.; NITZ, A.J. Fisioterapia em Ortopedia e Medicina do Esporte. 3ª ed. Livraria e Editora Santos. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SNAB. “ABC do SUS” MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa de Saúde da Família: uma estratégia de organização dos serviços de saúde. Documento preliminar. MS/SAS/DAPS/96 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de Direito dos Pacientes. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cartilhas e Folders de Programas e Sub programas de saúde (Hipertensão, Diabetes, Hanseníase, Tb, Dengue, Saúde do trabalhador, Adolescentes, Saúde do Escolar, etc.). MOREIRA, C e CARVALHO, M.A.P. Noções Práticas de Reumatologia. Livraria e Editora Saúde Ltda, Belo Horizonte, 1996 NEER, Charles. Cirurgia do Ombro. NITRINI, R. BACHESCHI, L.A. A neurologia que todo médico deve saber. Ed. Santos Maltese O”SULIVAN, S. Fisioterapia – Avaliação e Tratamento. PARDINI, A.G. – Traumatismos da Mão, 2ª ed., Rio de Janeiro: Medsi, 1992 ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e Saúde. Editora Medsi – SP/98 SANVITO, W.L. Propedêutica básica. Ed. Atheneu, 1998. 205 SERRO-AZUL,L.G.; PILEGGI,F.J.C.; MOFFA,P.J. Propedêutica Cardiológica – Bases Fisiopatógicas. Editora Guanabara , Rio de Janeiro. SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em Pediatria. Ed. Santos, 3ª edição, 1996. SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. Motor Control – Theory and Practical Applications. Ed. Williams, 1995. SIZÍNIO, H.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. Editora Artes Médicas SKARE, Thelma Larocca. Reumatologia – Princípios e Prática, Ed. Guanabara Koogan SNIDER, R.K. Tratamento das Doenças do Sistema Musculoesquelético. Ed Manole STARKEY. Avaliação das Lesões Ortopédicas e Esportivas. Ed. Manole TACHDJIAN. Ortopedia Pediátrica. 2ª ed., Ed. Manole TARANTINO,A.F. Doenças Pulmonares. Editora Guanabara Koogan – Rio de Janeiro. TIDSWELL, M. Cash: Ortopedia para fisioterapeutas. Editorial Premier, 2001. TOLOSA, A.; CANELAS, H. Propedeutica Neurológica. Ed. Savier. São Paulo. Neuropatias Periféricas OMS, Ed. LaboratóriaSintofarma, 1980. WEINSTEIN, S.L.; BUCKWALTER, J.A. ORTOPEDIA DE TUREK: Princípios e sua Aplicação. 5ª ed., Editora Manole WERTHER,B.C. NORBERTO,A.F.; MARIO,R.H.; JOSÉ,O.P.; ROBERTO,R. Ventilação Pulmonar Mecânica em Pediatria. Editora Atheneu, São Paulo. WEST,J.B. Fisiologia Respiratória Moderna. Editora Manole Ltda., São Paulo. 206 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia PERÍODO: 6º Semestre DISCIPLINA: Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I- EMENTA A disciplina contempla aspectos da saúde da mulher no contexto biopsicosssocial, com direcionamento para a atuação fisioterapêutica nesta especialidade. Abrange a apresentação da anatomia e fisiologia dos aparelhos reprodutor e urinário feminino e suas disfunções, o desenvolvimento do processo gestacional com suas alterações e possíveis complicações, os recursos fisioterapêuticos, a atuação do fisioterapeuta na área e a importância do trabalho multidisciplinar e da humanização em saúde. II- OBJETIVOS GERAIS Proporcionar ao aluno o conhecimento fundamental da clínica ginecológica e obstétrica e auxiliá-lo na capacitação para a realização de avaliação/diagnóstico e planos de orientação, prevenção e terapêutica na área de saúde da mulher. III- OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao final do curso o aluno deverá estar apto a reconhecer a importância e os principais tratamentos da fisioterapia na uroginecologia, obstetrícia e oncoginecologia. Ter conhecimentos básicos de anatomia e fisiologia dos aparelhos reprodutor e urinário femininos, do processo gestacional, parto e pós-parto e dos processos fisiopatológicos das principais patologias uro-ginecológicas, obstétricas e oncoginecológicas. Ser capaz de utilizar recursos para avaliação e tratamento fisioterapêuticos em uroginecologia, obstetrícia e oncologia. 207 IV- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. APARELHO REPRODUTOR FEMININO: 1.2 Anatomia do aparelho reprodutor feminino: características da pelve feminina, útero, ovários, tubas uterinas, canal vaginal, genitália externa, sistema urinário, músculos do assoalho pélvico (plano profundo, médio e superficial), mama feminina. 1.3 Fisiologia do ciclo reprodutivo feminino (fases: menstrual, pré-ovulatória, ovulação e pós-ovulatória), modificações que ocorrem no útero e nos ovários, fisiologia hormonal (gonadotropina, LH, FSH, estrogênio, progesterona). 2. OBSTETRÍCIA: 2.1 Gestação / Pré-parto: mudanças físicas e fisiológicas (sistemas digestivo, respiratório, cardiovascular, músculo esquelético, dermatológico, urinário), hormônios envolvidos na gestação (progesterona, estrógeno, relaxina, aldosterona, beta-HCG, prolactina), principais características de cada trimestre, 2.2 Parto: o processo do parto: sinais do trabalho de parto, fases (dilatação, expulsão e secundamento), posições para o parto, mecanismos de alívio da dor do parto, atuação da fisioterapia, principais complicações. 2.3. Puerpério: adaptações físicas e fisiológicas (sistemas digestivo, respiratório, cardiovascular, músculo esquelético, dermatológico, urinário) após a gestação. Atuação fisioterapêutica no puerpério imediato e tardio. 2.4 Aleitamento materno: vantagens do leite materno para a mãe e o bebê, recomendações da OMS, tipos de aleitamento (exclusivo, complementado e misto), fisiologia da lactação (função da prolactina e ocitocina, reflexo de descida e reflexo de produção), complicações da amamentação (ingurgitamento mamário, traumas mamilares, alterações anatômicas do mamilo, mastite), orientações da fisioterapia em relação à amamentação (posicionamento da mãe, bebê, pega correta e ordenha manual). 2.5 Atuação da fisioterapia nos períodos: pré-natal, parto e puerpério. Avaliação, orientações, técnicas e exercícios indicados para cada fase. 2.6 Aula prática: exercícios para gestantes: mobilizações pélvicas, alongamentos, fortalecimentos dos membros superiores, inferiores, tronco e assoalho pélvico, exercícios aeróbicos, técnicas respiratórias e relaxamento. 208 3. UROGINECOLOGIA: 3.1 Anatomia e neurofisiologia do sistema urinário feminino: controle neural (sistemas somático, simpático e parassimpático), integridade anatômica dos fatores de sustentação da bexiga. 3.2 Distopias genitais: distopias de parede anterior (cistocele e uretrocele), central (cúpula vaginal e uterina) e posterior (enterocele e retocele). 3.3 Tipos de incontinência urinária: esforço (hipermobilidade do colo vesical, deficiência esfincteriana intrínseca da uretra), hiperatividade do detrusor, incontinência mista. 3.4 Atuação da fisioterapia nas incontinências urinárias: cinesioterapia, biofeedback, eletroestimulação vaginal, cones vaginais, terapia comportamental. 3.5 Aula prática: exercícios para incontinência urinária: fortalecimento para o assoalho pélvico. Treino de fibras rápidas e lentas. 4. ONCOLOGIA: 4.1 Câncer de mama (epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, características clínicas, diagnóstico clínico, auto-exame das mamas), tipos de cirurgia (tumorectomia, quadrantectomia, mastectomias tipo Patey, Madden e Halsted), técnica do linfonodo sentinela e linfonodectomia axilar. 4.2 Atuação da fisioterapia no pós-operatório imediato e tardio das cirurgias mamárias. 4.3 Complicações operatórias e pós-operatórias: lesão nervosa, infecção, necrose cutânea, cicatrizes aderidas, deiscência cicatricial, dor, seroma / Hematoma, disfunções do ombro e linfedema. 4.4 Atuação fisioterapêutica nas complicações pós-operatórias. Orientações gerais para prevenção do linfedema. 4.5 Aula prática: Cinesioterapia no pós-operatório de mastectomia. 5. DISTÚRBIOS GINECOLÓGICOS 5.1 Dor pélvica crônica: definição e prevalência. Abordagem fisioterapêutica: cinesioterapia, reeducação postural, massagem e recursos para analgesia. 5.2 Dismenorréia: definição, prevalência, classificação (primária e secundária) e tratamento fisioterapêutico. 209 5.3 Síndrome pré-menstrual: definição, prevalência, classificação (A, C, D e H) e tratamento fisioterapêutico. 6. CLIMATÉRIO E MENOPAUSA 6.1 Definição de menopausa e climatério, fases (pré-menopausa, perimenopausa e pós-menopausa), diagnóstico e sinais e sintomas. 6.2 Complicações do climatério: doenças cardiovasculares, osteoporose, incontinência urinária, alterações emocionais e psicológicas. Atuação fisioterapêutica no climatério: atenção primária e terciária. 6.3 Disfunções sexuais femininas: dispareunia, vaginismo e anorgasmia. Atuação fisioterapêutica nas disfunções sexuais femininas: treino funcional da musculatura do assoalho pélvico, biofeedback, massagem perineal e recursos para analgesia. 7. APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS: ARTIGOS CIENTÍFICOS DAS ÁREAS DE UROGINECOLOGIA, OBSTETRÍCIA E ONCOLOGIA. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas com recursos áudio visuais; Leitura e discussão dos textos complementares; Seminários. VI– AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARACHO, E. Fisioterapia aplicada a obstetrícia, uroginecologia e aspectos de mastologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 210 CAMARGO, M. C.; MARX, A.G. Reabilitação Física no câncer de mama. São Paulo: Roca. 2000. STEPHENSON, R G; O CONNOR, L J. Fisioterapia aplicada a ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Manole, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEREK, J. S.; NOVAK. Tratado de ginecologia. 14ª ED. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan/ Elsevier, 2011. KISNER, C.; COLBY L. A. Exercícios Terapêuticos. 2 ed. São Paulo: Manole, 2005. NEME, B. Obstetricia básica. São Paulo: Sarvier, 2005. POLDEN M.; MANTLE J. Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Santos. REZENDE, J.; MONTENEGRO, C.A.B. Obstetrícia fundamental. Guanabara Koogan, 2013. ZIEGEL, E.E.; CRANLEY, M. Enfermagem obstetrícia. Guanabara, 1985. 211 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Fisioterapia Geriátrica e Gerontológica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 Horas I – EMENTA A disciplina aborda as alterações decorrentes do processo de envelhecimento normal, doenças crônicas e situações peculiares aos idosos frágeis e dependentes, além das implicações clínicas-funcionais sobre o controle de postura e movimento (desempenho motor). Abrange ainda o contexto psicossocial do envelhecimento e os serviços especializados no atendimento ao idoso, visando qualidade de vida e sociabilização. II – OBJETIVOS GERAIS Estudar o processo do envelhecimento dentro de um contexto biológico, psicológico e social, instrumentalizando o aluno para utilização de recursos fisioterapêuticos que possam reabilitar o idoso, potencializando suas habilidades motoras. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Fornecer subsídios teóricos e práticos para que o aluno discuta o processo de envelhecimento nas dimensões biológicas, psicológicas e sócio culturais. (2) Discutir as propostas fisioterapêuticas frente ao idoso e ao envelhecimento. (3) Estudar as alterações funcionais do processo de envelhecimento, além das intervenções fisioterapêuticas nas principais síndromes geriátricas. (4) Discutir as modalidades de assistência à pessoa idosa. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. PRINCIPAIS CONCEITOS EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA: 212 - Envelhecimento; - Geriatria; - Gerontologia; - Senescência; - Senilidade; - Autonomia; - Independência. 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O ENVELHECIMENTO: - Epidemiologia de Envelhecimento, panorama mundial e brasileiro. 3. CONSIDERAÇÕES FISIOLÓGICAS NO ENVELHECIMENTO: - Efeitos do envelhecimento sobre: a composição e forma do corpo, sistema tegumentar, sistema ósseo, sistema articular, sistema muscular, sistema nervoso sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema geniturinário e sistema imunológico. 4. ALTERAÇÕES POSTURAIS E MARCHA DO IDOSO. 5. MANIFESTAÇÕES CINESIOPATOLÓGICAS E INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS: 5.1. Envolvimento musculoesquelético e alterações venosas: - Fraqueza muscular; - Síndrome da fragilidade; - Síndrome do Imobilismo; - Osteoporose; - Osteoartrose; - Trombose venosa profunda; - Úlcera varicosa; - Erisipela. 5.2. Envolvimento neuromuscular e neurológico no processo do envelhecimento: - Demências: Doença de Alzheimer, Vascular, Corpúsculo de Lewy e Fronto temporal ou Pick, relacionadas à Doença de Parkinson. 213 6. CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO: - Índice de Katz; - BOMFAQ; - MIF ou FIM; - Escala de Lawton e Brody. 7. EQUILÍBRIO, QUEDAS E ADAPTAÇÕES AMBIENTAIS. - Definições, sistemas responsáveis pelo equilíbrio, estratégias de equilíbrio, epidemiologia das quedas, mecanismos e conseqüências das quedas, fatores de risco intrínseco e extrínseco das quedas. - Avaliação funcional do equilíbrio e do risco de quedas: anamnese, Escala de Equilíbrio de Berg, Índice de Marcha Dinâmico, Timed up and Go Test e Teste de Organização Sensorial. - Prevenção de quedas: atuação da equipe interdisciplinar. 8. CUIDADOS PALIATIVOS. 9. ENVELHECIMENTO ATIVO. 10. AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA. 11. ATENDIMENTO EM GRUPO TERAPÊUTICO. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas expositivas; Artigos científicos; Estudos de caso. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. 214 VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO FILHO, E. T., PAPALÉO NETO, M. Geriatria - Fundamentos, Clínica e Terapêutica. 2.ed.São Paulo: Atheneu, 2005. FREITAS, Elizabete Viana de; NERI, Anita et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. PAPALEO NETTO, M. Tratado de gerontologia.2.ed.São Paulo: Atheneu, 2007. COMPLEMENTAR GUCCIONE A. Fisioterapia Geriátrica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2013. KAUFFMAN T. Manual de Reabilitação geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. PAPALEO N. M. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. 2 ed. São Paulo: Ed. Atheneu, 2005. PICKES, B. et al. Fisioterapia na terceira idade. 2.ed. São Paulo: Liv.Santos Editora, 2002. REBELLATO J.R. Fisioterapia geriátrica: a prática da assistência ao idoso. 2.ed. São Paulo: Manole, 2011. 215 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia PERÍODO: 6º. Semestre DISCIPLINA: Métodos de Pesquisa CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula Carga Horária Semestral: 30 horas/aula I - EMENTA Iniciar o aluno no trabalho intelectual alicerçado na busca do conhecimento por meio da aplicação da metodologia científica. Capacitar o aluno a utilizar os instrumentos necessários à busca de informação, mostrar os tipos de pesquisa científica, apresentar os instrumentos para coleta de dados e propiciar as bases necessárias para a compreensão dos fundamentos da metodologia científica. II – OBJETIVOS Desenvolver as habilidades para escrever um projeto de pesquisa. Possibilitar o conhecimento das diferentes fases de uma pesquisa, desde a pesquisa bibliográfica até à redação de um trabalho. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A pesquisa como produção de conhecimento 2. Noções gerais, conceito e etapas do projeto de pesquisa. 3. Tipos de pesquisa: estudos de caso, bibliográficas, descritivas, observacionais, correlacionais. 4. Estudos prospectivos e retrospectivos, experimentais, de grupo, de sujeito único. 5. Técnicas de pesquisa. O projeto de pesquisa. 6. Estrutura do trabalho de pesquisa; escolha e delimitações do assunto de pesquisa; 7. Coleta e apresentação dos dados. 216 8. Análise dos dados, tratamento estatístico. 9. Interpretação dos dados. 10. O relatório da pesquisa. Seções do relatório da pesquisa. 11. A divulgação da pesquisa. Comunicação científica oral e escrita. 12. Normas de citações e referências bibliográficas. IV - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas expositivas, destinadas a ministrar o programa da disciplina. V – AVALIAÇÃO Provas bimestrais e trabalhos. Média ponderada das notas atribuídas às provas de teoria e trabalhos. VI - BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, R. Filosofia da ciência. São Paulo: Loyola, 2003. GIL, A. C. Como elaborar Projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2008. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. Elaboração de trabalhos na graduação. 5/ 6./ 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003. BASTOS, L.R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L. M. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2004. 217 CERVO, A.L. Metodologia cientifica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. CHIZZOTI, A. A pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo, Ed. Cortez,2008. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007. 218 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia PERÍODO: 6º Semestre DISCIPLINA: Fisioterapia Interdisciplinar CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I - EMENTA Oferecimento de informações gerais e específicas concernentes à formação profissional do discente de Fisioterapia. Integração dos conhecimentos técnico-científicos na área de Fisioterapia. II - OBJETIVOS GERAIS Assegurar ao discente de fisioterapia um ensino de nível crescente de qualidade de formação profissional com assuntos interdisciplinares preparando cientificamente para o mercado de trabalho. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Oferecer ao discente informações específicas da fisioterapia e da saúde do Brasil; Estimular habilidades de expressão e argumentação sobre as áreas da fisioterapia; Oportunizar conhecimentos diversos do campo da fisioterapia; Atender as especificidades do curso de fisioterapia e suas áreas de atuação; Possibilitar a concretização e a integração teoria – prática dos conhecimentos necessários à sua formação profissional básica; Propiciar o interesse da continuidade de pesquisas na diversidade do campo da fisioterapia. 219 IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Todos os conteúdos apresentados abaixo serão ministrados em forma de discussão de casos clínicos, de tal forma que se estudem as estratégias terapêuticas para cada uma das doenças citadas. Abordagem interdisciplinar em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica Revisão sobre semiologia ortopédica, traumatológica e reumatológica; Acometimentos pediátricos em ortopedia, traumatologia e reumatologia Patologias congênitas: torcicolo congênito, pé-torto, luxação de quadril Leg-Perthes, Epifisiolistese Femoral Doença de Osgood-Schlater Deformidades estruturais Deformidades angulares e rotacionais dos membros inferiores: coxa vara, coxa valga, anteversão e retroversão do colo femoral, joelho varo / valgo / retrocurvado Pé plano, Pé cavo Lesões musculares Lesões musculares agudas e crônicas Lesões tendíneas Doenças Inflamatórias e Degenerativas do Tendão: o Tendinites, Tenossinovites, Tendinoses, Tendinite Calcárea, Entesopatias, Rupturas de Tendão. o Síndrome do Impacto no ombro. o Epicondilite Lateral e Medial do Úmero. Bursites Doenças Inflamatórias e Degenerativas de Articulações o Artrites, Capsulites, Sinovites. o Osteoartrose. o Artroplastias (ombro, cotovelo, punho/mão, quadril, joelho, tornozelo) Doenças Osteometabólicas o Osteoporose 220 ALTERAÇÔES DO ALINHAMENTO DA COLUNA VERTEBRAL E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO APLICADO: Escoliose Alterações no alinhamento Ântero-posterior e Látero-lateral Alterações posturais Fraturas Fraturas Fixadores externos Fraturas por stress Traumatologia da Coluna Vertebral Discopatia degenerativa e Hérnia de disco Espondilólise Espondilolistese Fraturas e lesões traumáticas na coluna vertebral Traumatologia do Ombro Instabilidades de ombro Capsulite adesiva e ombro congelado Lesão acrômio-clavicular Fraturas e lesões traumáticas do ombro Traumatologia do Cotovelo Instabilidades de cotovelo Síndromes compressivas Fraturas e lesões traumáticas do cotovelo Traumatologia de Antebraço, punho e Mão Síndrome do Túnel do Carpo / Canal de Guyon Contratura de Dupuytren Doença de Kienbock Lesões Tendíneas Deformidades dos dedos (botoeira, pescoço de cisne, martelo, gatilho) Fraturas e lesões traumáticas do antebraço, punho e mão Traumatologia do Quadril e Pelve Necrose avascular da cabeça femural Síndrome do piriforme Sacro-ileíte 221 Pubialgia Fraturas e lesões traumáticas do quadril e pelve Traumatologia do Joelho Lesões Meniscais Lesões Ligamentares: cruzado anterior, posterior, colateral e combinadas Plica sinovial patológica Síndromes femoropatelares: instabilidades, síndromes dolorosas, condromalácea patelar Osteocondrites e lesões condrais Lesões tendíneas Fraturas e lesões traumáticas do joelho Traumatologia do Tornozelo e Pé Tendinopatias e lesões do tendão calcâneo Fasceíte plantar Entorses de Tornozelo e Lesões ligamentares Lesões condrais e degenerativas Síndrome do Túnel do Tarso Neuroma de Morton Metatarsalgia Fraturas e lesões traumáticas do tornozelo e pé Lesões nos Esportes DOENÇAS REUMÁTICAS E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO APLICADO: Artrite Reumatoide Fibromialgia Gota/Artrite Gotosa Espondilite Anquilosante Lupus Eritematoso Sistêmico V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Permitir a integração multidisciplinar por meio de aulas expositivas e discussões de casos. 222 VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica KENDALL, FP; McCREARY, EK; PROVANCE, PG. Músculos, provas e funções. Manole, 4ed, São Paulo, 1995. MAGEE DJ. Avaliação musculoesquelética. Manole, 4ed, São Paulo, 2004. O’SULLIVAN, SB; SCHIMTZ, TJ. Fisioterapia: avaliação e tratamento. Manole, 2ed, São Paulo, 1993. Bibliografia Complementar CARVALHO B, MARTIN GB, CORDONI JUNIOR L. A Organização do Sistema de Saúde no Brasil. In: Andrade SV, Soares DA, Cordoni Junior L (orgs.). Bases da saúde coletiva. Londrina; UEL; 2001:27-56. LUNDY-EKMAN, L. Neurociência – Fundamentos para a reabilitação. Esevier, 2004. SCOTT, I.T. Fisioterapia Cardiopulmonar. Ed. Manole, 2005. SIZÍNIO, H.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. 3a. ed., Editora Artes Médicas, 2003. TARANTINO, A. F. Doenças Pulmonares. Ed. Guanabara Koogan. 223 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Fisioterapia em Terapia Intensiva CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA A disciplina aborda a atuação do fisioterapeuta em pacientes internados em terapia intensiva, oferecendo condições para avaliação e prescrição do tratamento específico para cada condição clínica. II - OBJETIVOS GERAIS (1) Promover ao aluno conhecimento das aplicações da fisioterapia na área de terapia intensiva. (2) Aprender conceitos de terapia intensiva: ventilação mecânica invasiva, não invasiva e desmame ventilatório do paciente grave. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Realizar as técnicas e as atribuições do fisioterapeuta que atua em terapia intensiva; (2) Utilizar procedimentos de assistência ventilatória, desde a sua instalação até o desmame da ventilação artificial. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Vias aéreas artificiais. 1.1. Cânulas orotraqueais e nasotraqueais. 1.2 Traqueostomias. 1.3. Intubação orotraqueal. 224 2. Ventilação mecânica invasiva. 2.1. Modos/ Modalidades ventilatórias. 2.2. Ciclo do ventilador mecânico: a) Disparo; b) Ciclagem; c) Fase inspiratória; d) Fase expiratória. 2.3. Parâmetros ventilatórios. 2.4. Ajustes da ventilação mecânica. 3. Desmame do ventilador mecânico. 3.1. Modalidades de desmame. 3.2. Índices preditivos de desmame. 3.3. Procedimentos de desmame e extubação. 3.4. Desmame da traqueostomia. 4. Ventilação mecânica não invasiva. 4.1. Modalidades de ventilação mecânica não invasiva. 4.2. Tipos de máscaras e aplicação. 4.3. Indicações e contraindicações. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, C.R.R. Ventilação Mecânica. São Paulo: Ed. Atheneu, 2003. 225 KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave. São Paulo: Ed. Atheneu. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia Respiratória no Paciente Crítico. São Paulo: Ed. Manole, 2005. COMPLEMENTAR EGAN, D. F. Fundamentos de Terapia Respiratória de Egan. São Paulo: Ed. Manole. IRWIN, R.S.; RIPPE, J. M. Manual de Terapia Intensiva. Rio de Janiero: Ed. Medsi. KNOBEL, E. Condutas em Terapia Intensiva Cardiológica.São Paulo: Ed. Atheneu. KNOBEL, E. Terapia Intensiva: Pneumologia e Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Ed. Atheneu. MACHADO, M da G.R. Bases da Fisioterapia Respiratória: Terapia Intensiva e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 226 7° SEMESTRE 227 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 7º semestre DISCIPLINA: Projeto Técnico Científico Interdisciplinar CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Confecção de projeto científico com orientação docente, promovendo ao aluno conhecimento dos métodos científicos e dos diversos tipos de estudos clínicos das partes que compõem um projeto de pesquisa e trabalho científico. Oferta de subsídios metodológicos para o planejamento e execução de trabalhos científicos dentro das normas acadêmicas vigentes, que envolve, entre outros aspectos, o respeito aos princípios éticos. II – OBJETIVOS GERAIS Desenvolver a capacidade crítica de compreensão dos fundamentos que envolvem a elaboração do Trabalho Científico. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Compreender as etapas para a elaboração de trabalhos científicos; (2) Capacitar os alunos a desenvolverem projetos de pesquisa e artigo científico. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Tipos de Estudos (Relato de Caso / Série de Casos / Estudos Transversais / Estudos Caso-Controle / Ensaio Clínico Controlado Randomizado / Revisão Sistemática / Metanálise); 228 Busca de Artigos Científicos: principais bases de dados (Lilacs, Scielo, Medline, Pubmed, Medscape, PeDRo, Science Direct); Classificação de Periódicos: Qualis 2009; Estrutura Projeto de Pesquisa: Capa, Folha de Rosto, Introdução, Justicativa, Objetivos, Método, Referências Bibliográficas; Como redigir a Introdução, Justificativa, Objetivos e Método; Normas Técnicas: Método Vancouver; Comitê de Ética em Pesquisa: documentos necessários. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas Teóricas Trabalhos e Dinâmica de Grupo VI – AVALIAÇÃO Entrega do Projeto de Pesquisa VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, M. C. M. Construindo o Saber: Metodologia Científica - Fundamentos e Técnicas. Campinas: Editora Papirus, 1988. FACHIN, O. Fundamentos de Metodologia. São Paulo: Saraiva, 2001. LAKATOS, E. V; MARCONI, M. A. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1991. COMPLEMENTAR GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000. 229 VICTORIANO, B. A. D; GARCIA, C. C. Produzindo Monografia: Trabalho de Conclusão de Curso. São Paulo: Publisher Brasil, 1999. VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 230 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Fisioterapia Aplicada à Dermato-Funcional CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Aborda o conhecimento das disfunções dermatológico-funcionais faciais e corporais sobre os aspectos físico-estético-funcionais que afetam direta ou indiretamente o sistema tegumentar e sistemas correlatos. Integra os conteúdos e recursos terapêuticos para o desenvolvimento da atuação fisioterapêutica nesta área. Desenvolve um senso crítico para tomada de decisões e discute a seleção e a aplicação de técnicas visando a atuação fisioterapêutica nos três níveis de atenção à saúde. II - OBJETIVOS GERAIS Prover aos alunos conhecimento e capacidade de detectar, diferenciar, avaliar e elaborar programas de tratamento fisioterapêutico utilizando os recursos terapêuticos manuais e da eletrotermofototerapia nas disfunções dermatológico- funcionais faciais e corporais. Compreender o mecanismo de tais recursos sobre a fisiopatologia de cada afecção, elaborar planos de tratamento, observar e questionar a evolução terapêutica do quadro clínico de cada paciente com embasamento científico. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Proporcionar ao aluno o conhecimento teórico-prático direcionado às disfunções dermatológico-funcionais faciais e corporais de forma ampla. 231 (2) Capacitar o aluno para a realização de avaliação/diagnóstico e planejamento terapêutico para orientação, prevenção e tratamento para pacientes com distúrbios dermatológico-funcionais. (3) Determinar as afecções inestéticas faciais e corporais mais comuns na prática clínica e relacionar seus respectivos fatores etiológicos. (4) Compreender o mecanismo de ação dos recursos eletrotermofototerapêuticos sobre a fisiopatologia das afecções às quais são destinados. (5) Utilizar adequadamente as ferramentas empregadas na mensuração da evolução clínica do paciente. (6) Estimular de busca, leitura e interpretação crítica dos achados da literatura científica nacional e internacional, por meio de artigos científicos; (7) Destacar a importância do fisioterapeuta como membro da equipe multidisciplinar; (8) Discutir as queixas estéticas como um problema de saúde. (9) Compreender os fatores que representam diagnóstico diferencial ou insucesso do tratamento. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Anatomohistofisiologia do sistema tegumentar - Tecido epitelial (pele): epiderme e derme - Anexos da pele: glândulas sebáceas, sudoríparas, pêlos e unhas Lesões elementares em dermatologia - Definição de mácula e mancha, equimose e petéquia, pápula e pústula, nódulo e tumor, abscesso, vesícula e bolha, placa, telangiectasia, microvaricosidades e varicosidades, erosão e ulceração, cicatriz, crosta, atrofia, verrucosidades, queratose e necrose Afecções inestéticas faciais - Envelhecimento cutâneo: definição, etiologia (fatores intrínsecos e extrínsecos), fisiopatologia, avaliação e classificação das rugas (tipo e profundidade) - Abordagem fisioterapêutica: Peelings: químico – ácidos; e físicos: de cristal e de diamante. 232 Corrente microgalvânica invasiva (eletrolifting) Anatomohistofisiologia do sistema linfático - Vasos linfáticos: capilar inicial, pré-coletor e coletor - Válvulas linfáticas - Linfa - Sistema linfático superficial e profundo - Fisiologia da microcirculação - Fisiopatologia da formação do edema e do linfedema Distúrbios linfáticos - Linfedema: definição, fisiopatologia, etiologia e classificação de Földi - Abordagem fisioterapêutica: Complex Physical Therapy (Terapia Física Complexa) 1ª fase (intensiva): drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo inelástico, cuidados com a pele e cinesioterapia específica 2ª fase (manutenção): auto-massagem de drenagem linfática, compressão elástica, cuidados com a pele e cinesioterapia específica Anatomohistofisiologia do tecido subcutâneo - Tecido subcutâneo: tecido adiposo marrom e branco - Tecido adiposo visceral e tecido adiposo subcutâneo Afecções inestéticas corporais - Fibro edema geloide: definição, etiologia, fisiopatologia, avaliação e classificação - Adiposidade localizada: definição, etiologia, fisiopatologia, avaliação e classificação (biotipo: ginoide, androide e mista) - Sobrepeso e obesidade: definição, fisiopatologia, avaliação e classificação - Métodos de avaliação da composição corporal: perimetria, adipometria, bioimpedância, Índice de Massa Corpórea (IMC) - polêmica envolvida; vantagens e desvantagens - Recursos terapêuticos nas afecções inestéticas corporais: Manual: drenagem linfática manual Mecânico: vacuoterapia / endermologia 233 Eletrotermofototerapia: ultrassom terapêutico convencional e tridimensional, radiofrequência, correntes excitomotoras e plataforma vibratória - Estrias: definição, etiologia, fisiopatologia – teorias (mecânica, endocrinológica e infecciosa), classificação e abordagem fisioterapêutica com a utilização da corrente microgalvânica invasiva (eletrolifting) - Aula prática: afecções inestéticas corporais Fisiologia da cicatrização cutânea - Fases do processo de cicatrização cutânea - Distúrbios da cicatrização: cicatrizes hipertróficas, queloides e deiscências cicatriciais - Abordagens fisioterapêuticas no reparo tecidual: laserterapia de baixa intensidade, ultrassom terapêutico e estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) Fisioterapia em queimados - Definição, etiologia, classificação e aspectos patológicos - Abordagem fisioterapêutica nos âmbitos hospitalar e ambulatorial Cirurgias plásticas faciais e corporais - Faciais: rinoplastia, blefaroplastia e ritidoplastia - Corporais: lipoaspiração e lipoescultura, abdominoplastia, mamoplastia redutora e de aumento (prótese de silicone) - Tratamentos fisioterapêuticos no pré e pós-operatórios - Aula prática: cirurgia plástica V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas Seminários Leitura de artigos científicos 234 VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA BORGES, F.S. Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. 2ª ed. Phorte Editora, 2010. GUIRRO, E.C.O.; GUIRRO, R. R. J. Fisioterapia Dermato Funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3ª ed. Ed. Manole, 2004. LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenagem Linfática: teoria e prática. 3ª ed. Ed. Manole, 2007. COMPLEMENTAR CAMARGO, M. C.; MARX, A.G. Reabilitação Física no câncer de mama. São Paulo: Roca, 2000. DE MAIO, M. Tratado de Medicina Estética. 2ª ed. 3 volumes. Ed. Roca, 2011. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ª ed. Guanabara Koogan, 2013. KEDE, M.P.V. ; SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. 2ª ed. Ed. Atheneu, 2009. MELEGA, J.M. Cirurgia Plástica – Fundamentos e Arte: Cirurgia Estética. 1ª ed. Ed. Guanabara Koogan, 2003. 235 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 7º semestre DISCIPLINA: Ergonomia e Ginástica Laboral CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SMEESTRAL: 30 horas I – EMENTA Desenvolvimento de uma visão geral de diagnóstico, planejamento e aplicação da Ginástica Laboral e Cinesioterapia Laboral pelos profissionais de saúde, suas particularidades e adequação ao funcionamento das empresas. II – OBJETIVOS GERAIS Aprender sobre as dimensões físicas, psicológicas e sociais do trabalho e do ambiente sobre o ser humano e suas implicações na saúde do trabalhador Estudar as possibilidades da aplicação da Ginástica Laboral e Cinesioterapia Laboral em empresas de diferentes segmentos e portes a fim de minimizar os impactos negativos e atuar preventivamente aos efeitos maléficos associados à atividade laboral III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver conhecimentos sobre ambientes empresariais e possíveis atuações do profissional de saúde nas empresas Reconhecer as características laborais de diferentes grupos de trabalhadores através da análise das exigências físicas e intelectuais relacionadas ao trabalho Desenvolver conhecimentos para utilização de atividades físicas para amenizar exigências do trabalho com a finalidade de aumentar a saúde do trabalhador Desenvolver conhecimentos para reconhecer sinais e sintomas de problemas de saúde relacionados ao trabalho para saber como preveni-los 236 Relacionar os conhecimentos desenvolvidos nesta disciplina com os de outras áreas como Cinesiologia, Biomecânica, Fisiologia etc. Desenvolver capacidade de diagnosticar necessidades das empresas, planejar e implementar projetos de programas de promoção à saúde nas empresas utilizando a Ginástica Laboral, Cinesioterapia Laboral e outros conhecimentos, como possibilidade de empreender. IV– CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1º bimestre: Análises do Trabalho, Ergonomia e Problemas relacionados ao trabalho 1. História e evolução do trabalho, das organizações empresariais e da Ginástica Laboral/Cinesioterapia Laboral 2. Atuação dos profissionais da saúde nas empresas 3. Ergonomia: Conceitos básicos 3.1 Normatização 3.2 Aplicabilidade da ergonomia no ambiente de trabalho 4. Características e exigências do trabalho; 4.1 Tipificação do trabalho com características de maior exigência de esforços físicos e principais problemas de saúde relacionados; 4.2 Tipificação do trabalho com características de maior exigência de esforços mentais e principais problemas de saúde relacionados; 5. Diagnóstico aplicado à Ginástica Laboral/Cinesioterapia Laboral 2º bimestre: Programas de Ginástica Laboral/Cinesioterapia Laboral 6. Planejamento das atividades 6.1 Elaboração de um programa de atividades para diferentes solicitações. Determinação dos objetivos e sua integração 6.2 Adequação das atividades de Ginástica Laboral/Cinesioterapia Laboral aos objetivos do programa. Motivação e adesão ao programa 7. Atuação do Profissional no ambiente empresaria 237 Considerações sobre Postura e Ética em relação aos funcionários e à organização empresarial 8. Equipe multidisciplinar e departamentos de apoio: Atuação em conjunto com Departamento Médico, Departamento de Pessoal/Recursos Humanos, Nutrição, Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, CIPAs etc. 9. Controle e avaliação de programas de Ginástica Laboral/Cinesioterapia Laboral V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Aulas expositivas, seminários dos alunos, palestras com profissionais da área, visitas a locais de atuação profissional. VI – AVALIAÇÃO Provas bimestrais teóricas individuais com questões dissertativas e de múltipla escolha, seminários, trabalhos teórico-práticos em grupo com avaliação individual, sempre que possível, em ambiente de trabalho dentro ou fora da Universidade, com acompanhamento do Professor. VII – PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR Atividades em que o aluno irá realizar ações pertinentes à atuação profissional: debates, reflexões, planejamentos, avaliações e intervenções reais ou simuladas. VIII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA GRANDJEAN, Etienne; KROEMER, K..Manual de ergonomia. 5ª. Ed. São Paulo: Bookman, 2005. 238 LEITE, N.; MENDES, R. Ginástica laboral: princípios e aplicações práticas. 3ª. Ed. São Paulo: Manole, 2013. ZILLI, Cynthia M. Manual de Cinesioterapia/Ginástica Laboral. São Paulo: Lovise, 2002. COMPLEMENTAR LIMA, V. Ginástica laboral - atividade física no ambiente de trabalho. São Paulo: Phorte,.2008 MONT’ALVÃO, C.; FIGUEIREDO, F. Ginástica laboral e ergonomia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005 VIEIRA, JAIR LOT. Manual de ergonomia. São Paulo: Edipro, 2010. 239 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Epidemiologia e Saúde Pública CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aulas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Propõe a problematização e discussão crítica acerca da Política Nacional de Saúde, Sistema Único de Saúde (SUS), principais Políticas, Programas e Ações em Saúde Pública. Aborda conceitos, métodos e técnicas da Epidemiologia como relevante instrumento no campo de Saúde Pública e Coletiva. II – OBJETIVOS GERAIS Viabilizar a compreensão acerca da Política Nacional de Saúde, Sistema Único de Saúde (SUS), principais Políticas, Programas e Ações em Saúde Pública, aproximando o aluno da comunidade. Compreender os principais determinantes do processo saúde/adoecimento da coletividade. Estudar os principais conceitos necessários para elaboração e/ou compreensão do diagnóstico de saúde populacional. Apresentar o raciocínio epidemiológico, seus fundamentos e métodos, e suas aplicações no âmbito individual e coletivo da saúde. Conhecer o Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Compreender o processo de construção histórica e princípios que caracterizam e norteiam o SUS. (2) Conhecer a legislação vigente relacionada ao Sistema Único de Saúde. (3) Discutir a Política Nacional de Atenção Básica como uma das principais Políticas de Saúde para implementação e alcance dos objetivos do SUS. 240 (4) Apresentar os principais programas de saúde brasileiros com ênfase no Programa de Agente Comunitário de Saúde (PACS), Estratégia Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). (5) Apresentar a história da epidemiologia, desenvolvendo os seus princípios básicos e sua utilização no campo da saúde pública e coletiva. (6) Conhecer o perfil e as principais tendências de adoecimento e morte no Brasil. (7) Compreender a diferença entre pandemia, epidemia, endemia e surto epidêmico com ênfase na vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis, na vigilância e prevenção das doenças e agravos não transmissíveis. (8) Identificar e aprender a utilizar as principais fontes de informações em saúde. (9) Discutir sobre a aplicabilidade do conhecimento epidemiológico na avaliação e gestão de serviços de saúde. (10) Conhecer as Principais Políticas de Saúde por segmento populacional. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceito de Saúde, história natural da doença e níveis de prevenção. . Conceitos de Saúde segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS) . Conceito da História Natural da Doença: Modelo de Leavell e Clark; Período pré- patogênico e patogênico; Níveis de prevenção primário, secundário e terciário. 2. Introdução a Saúde Pública. . Histórico e conceitos. . Saúde e Promoção da Saúde sob as perspectivas das declarações de internacionais de Alma-Ata e Ottawa. 3. Conceito de epidemiologia e bases históricas. . História e Personalidades: Hipócrates, John Graunt, Louis Villermé, Pierre Louis, Willian Farr, John Snow, Louis Pasteur, Adolfo Lutz, Emílio Ribas, Osvaldo Cruz, Carlos Chagas. . Revolução industrial; Teoria Miasmática; Unicausalidade e multicausalidade. 241 4. Processo epidêmico, medidas de frequência e aplicações da Epidemiologia. . Processo epidêmico: pandemia, epidemia, endemia e surto epidêmico. . Conceitos de frequência absoluta e frequência relativa; incidência e prevalência. . Aplicações e usos da Epidemiologia. 5. Histórico e construção do Sistema Único de Saúde (SUS). . Os sistemas de saúde pública anteriores ao SUS . Reforma Sanitária 6. Estrutura e Funcionamento do SUS – parte 1 . Conferências Nacionais de Saúde . Constituição Federal de 1988 7. Estrutura e Funcionamento do SUS – parte 2 . Lei 8.080/1990 e Lei 8.142/1990 . Princípios Doutrinários e Organizacionais. . Níveis de Atenção Primária, Secundária e Terciária. 8. Atenção Básica, Programas e Ações - parte 1 . Política Nacional de Atenção Básica. . Programa de Agentes Comunitários (PACS) 9. Atenção Básica, Programas e Ações - parte 2 . Estratégia Saúde da Família (ESF) . Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) 10. Sistema de Vigilância em Saúde. . Vigilância Epidemiológica: Doenças de notificação compulsória; Notificação e controle de doenças. . Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 11. Modelos de Sistemas de Saúde no Mundo. . Análise comparada entre os Sistemas de Saúde dos países: EUA, Canadá, Reino Unido, França e Cuba. 242 12. Principais Programas de Saúde, Estratégias e Ações do Ministério da Saúde: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU); Farmácia Popular do Brasil; Programa Nacional de Combate a Dengue; Cartão Nacional de Saúde; Programa Melhor em Casa, UPA 24h, Programa de Doação de Órgãos; Programa de Controle do Tabagismo; Academia da Saúde. 13. Principais Programas de Saúde, Estratégias e Ações do Ministério da Saúde – parte 2: Banco de Leite Humano; Programas de Controle do Câncer; Medicamento Fracionado; Pacto pela redução da Mortalidade Infantil Nordeste Amazônia Legal; De volta para Casa; Projeto Olhar Brasil; Mais Médicos; HumanizaSUS; QualiSUS, entre outros. 14. Principais Políticas e Ações do Ministério da Saúde por segmento populacional: Saúde da Mulher; Saúde do Idoso; Saúde da Pessoa com Deficiência; Saúde do Homem; Saúde Mental; Saúde no Sistema Penitenciário; Saúde do Trabalhador; Saúde da Criança e Aleitamento Materno; Saúde de Jovens e Adolescentes. 15. O Sistema de Saúde Complementar, Suplementar e privado no Brasil. V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Desenvolvimento dos temas por meio de aulas expositivas teóricas, trabalhos em grupo e/ou individual; e/ou apresentação de seminário em grupo. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA 243 BÁSICA CAMPOS, GWS et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2006. MEDRONHO, AR. Epidemiologia - história e fundamentos. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2008. (2 vol). ROCHA, AA et al. Saúde Pública: Bases Conceituais. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2013. COMPLEMENTAR ANDRADE, S.M. DE SOARES, D.A.; CORDONI JUNIOR, L. Bases da saúde coletiva. Curitiba: UEL, 2001. BRASIL. Ministério da Saúde. As cartas da Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios. Ministério da Saúde, Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde. 3ª edição. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. GIOVANELLA, L (org.). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2008. ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA, FILHO N. Epidemiologia e saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. 244 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Noções Básicas de Farmacologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA A Farmacologia propõe noções dos fatores modificadores da cinética e da dinâmica dos medicamentos de uso clínico, e oferecerá aos alunos noções sobre os principais grupos de medicamentos prescritos nas diferentes especialidades clínicas. II – OBJETIVOS GERAIS A disciplina deverá proporcionar: 1) conhecimentos fundamentais gerais de Farmacologia, capacitando o estudante ao atendimento do paciente que faz uso de medicamento(s); 2) e sua relação de benefício no tratamento das diferentes patologias, e noções dos diferentes grupos farmacológicos usados na terapêutica medicamentosa. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS O aluno, ao final do curso, deverá estar apto a discorrer sobre a farmacocinética, mecanismos de ação, usos terapêuticos, efeitos colaterais e toxicidade, interações medicamentosas além de alertar quanto ao mau uso ou abuso de medicamentos. Assim, o aluno deverá ter condições de orientar, de maneira consciente e correta a utilização dos medicamentos, dialogando com a comunidade e outros profissionais da área da saúde. 245 IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação do conteúdo programático, discussão sobre a importância da disciplina na formação do profissional de saúde, apresentação das formas de avaliação, provas e exercícios, apresentação da bibliografia básica. Introdução à farmacologia: histórico, referências importantes, definições. Conceitos da divisão da farmacologia. Absorção e vias de administração de fármacos, conceito; vantagens e desvantagens. Definir ndice terap utico, reaç es adversas, tolerância, alergia, idiossincrasia, Biodisponibilidade e Meia-vida das drogas Biotransformação de fármacos: conceito e fatores que modificam. Metabolismo e Excreção de fármacos: conceito e fatores que modificam. Transportes membranares: conceito e fatores que modificam. Distribuição de fármacos: conceito e fatores que modificam. Mecanismo de Ação dos fármacos (agonismo e antagonismo); Alvos para Ação dos fármacos (enzimas, canais, receptores e moléculas transportadoras). Princípios básicos das interações medicamentosas e interações medicamentos- nutrientes. Fármacos que atuam no sistema nervoso autônomo (SNA): Fármacos colinérgicos de ação direta e indireta, Fármacos que atuam no sistema nervoso autônomo Fármacos adrenérgicos e anti-adrenérgicos.anticolinérgicos, farmacologia da junção neuromuscular. Farmacologia das patologias cardiovasculares I Hipertensão e hipotensão arterial Doença isquêmica cardíaca Dislipidemia Insuficiência cardíaca Doença tromboembólica (anticoagulantes, trombolíticos e antiplaquetários) Doença vascular periférica Doença cerebrovascular Farmacologia das patologias cardiovasculares II Doença tromboembólica 246 Doença vascular periférica Angina Arritmias cardíacas Fármacos usados no tratamento de dislipidemias. Fármacos anticoagulantes, trombolíticos e antiplaquetários Tratamento de diabetes: insulina e antidiabéticos.. Farmacologia das patologias endócrinas e metabólicas Disfunção tiroideana Disfunção adrenal Diabetes mellitus Osteoporose Obesidade Farmacologia nos processos inflamatórios Dor, inflamação, experiência sensorial. Analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios: indicações e orientações. Corticoterapia Medicamentos utilizados nos tratamentos de dores agudas e crônicas Farmacologia das patologias psiquiátricas Perturbações do sono Ansiedade Anorexia e bulimia Psicose e esquizofrenia Depressão e doença bipolar Epilepsia Fármacos androgênicos esteróides anabólicos (mecanismo de ação, indicação de uso, efeitos adversos e associações com outros medicamentos) Farmacologia aplicada aos suplementos: vitamínicos minerais terapia ortomolecular. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas Teóricas Expositivas, 247 - Discussão de Textos Recomendados. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será feita através de provas escritas bimestrais (NP1 e NP2) e atividades em sala de aula como: exercícios, discussão de casos e artigos científicos. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA MYCEK, M. J.; HARVEY, R. A. Farmacologia ilustrada. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. PAGE, C. et al. Farmacologia integrada. 2.ed.São Paulo: Manole, 2004. RANG H P.; FLOWER, R. Farmacologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. COMPLEMENTAR CRAIG, C. R.; STITZEL, R. E. Farmacologia moderna: com aplicações clínicas. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. GILMAN, A. G.; HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E. As bases farmacológicas da terapêutica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. GRAHAME-SMITH, D.G., ARONSON, J.K. Tratado de Farmacologia Clínica e Farmacoterapia. 3 ed. Guanabara Koogan. 2004. KATZUNG, B. G. Farmacologia: básica e clínica. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SILVA, P. Farmacologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 248 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 7º semestre DISCIPLINA: Estágio Curricular CARGA HORÁRIA SEMANAL: 20 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 400horas I – EMENTA A disciplina Estágio Curricular propõe-se a oferecer, ao aluno do último ano do curso de Fisioterapia, a possibilidade de executar tratamentos em todas as áreas da Fisioterapia, com a supervisão de professores e fisioterapeutas que atuam nas diversas áreas de atuação da Fisioterapia. Os alunos têm a possibilidade de atuar nas áreas de Fisioterapia Neurológica (Pediátrica e Adulta), Fisioterapia Cardiorrespiratória (Ambulatorial e Intensivista), Fisioterapia aplicada às disfunções Musculoesqueléticas (Reumatologia, Ortopedia, Traumatologia, Fisioterapia Desportiva) e Fisioterapia Aplicada à Saúde Coletiva. Durante a disciplina, o aluno deverá avaliar, propor tratamentos e executar os tratamentos propostos e, avaliados pelos supervisores de estágio. II – OBJETIVOS GERAIS Propiciar ao aluno o contato com o paciente, diferentes abordagens de tratamento para as disfunções apresentadas pelos pacientes. Ainda, esta disciplina objetiva incentivar a busca de atualização bibliográfica por parte dos alunos, discussão de casos para o melhor desempenho dos alunos, propiciar aos alunos contatos com técnicas de tratamento atuais e, permitir ao aluno que planeje sua estratégia de trabalho, preparando-se para sua atividade profissional. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Os objetivos específicos desta disciplina estão relacionados com as áreas de atuação da Fisioterapia. 249 (2) Para a área de Fisioterapia Cardiorrespiratória, os objetivos específicos são propiciar ao aluno a rotina de atuação Fisioterapêutica em uma UTI, realizando manobras de drenagem de secreção, controle de gasometria, intubação e extubação, aspiração de secreções pulmonares, controle de sinais vitais e monitoramento cardíaco. Já no nível ambulatorial, o aluno atuará na reabilitação em pós-operatório de cirurgias cardíacas e pulmonares, em tratamento preventivo e conservador de pacientes com disfunções cardíacas e pulmonares e reeducação de padrões respiratórios patológicos. (3) Para a área de Fisioterapia Neurológica o aluno atuará na reabilitação e pacientes portadores de paralisia cerebral, poliomielite, portadores de hidrocefalia e doenças neuromusculares, entre outras, na área de Neurologia Pediátrica. Os objetivos para esta área de atuação estão relacionados com as técnicas de tratamento para as disfunções acima citadas, como método neuroevolutivo – Bobath, posicionamentos chave para redução de espasticidade, hidroterapia específica para neurologia pediátrica e outras técnicas que possam trazer evolução aos pacientes. (4) Na área de Neurologia Adulta, os portadores de seqüelas de acidente vascular cerebral, lesados medulares, portadores de alterações neurológicas congênitas e genéticas, entre outras, terão atendimento pelos alunos, que utilizarão técnicas específicas de tratamento para as diferentes patologias. (5) Para a área de Fisioterapia aplicada às disfunções Musculoesqueléticas (Reumatologia, Ortopedia, Traumatologia, Fisioterapia Desportiva), os alunos realizarão seus atendimentos em tratamentos conservadores, pré-operatório e pós- operatório nas disfunções relacionadas ao sistema músculo-esquelético. A hidroterapia faz parte dos recursos utilizados nesta área de atuação. (6) Para a Fisioterapia Aplicada à Saúde Coletiva serão aplicados conceitos de ergonomia para a Fisioterapia do Trabalho, técnicas de prevenção para gestantes, durante todos os períodos da gravidez, melhora das funções cardiorrespiratórias em cardiopatas e idosos, entre outras atividades para a melhoria das condições de vida da população atendida pelos serviços de Fisioterapia da Universidade Paulista. 250 IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Os alunos serão divididos em grupos, que serão divididos em quatro grandes ciclos: Fisioterapia Cardiorrespiratória, Fisioterapia Neurológica, Fisioterapia Aplicada à Saúde Coletiva e Fisioterapia Musculoesquelética. Para cada área os alunos deverão realizar avaliações fisioterapêuticas dos pacientes, propostas de tratamentos, discussão dos casos e propostas de tratamento com os supervisores de estágio, execução do tratamento e avaliação da evolução dos pacientes, para todas as áreas. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Os alunos serão levados a prática clínica fisioterapêutica para o atendimento aos pacientes das diferentes áreas de atuação fisioterapêutica. Será ministrado treinamento para as técnicas específicas para cada área. Além disso, seminários e discussões de caso serão realizados. Somente será admitido neste estágio o aluno que não apresentar disciplinas pendentes (DPs). VI – AVALIAÇÃO O desempenho do aluno será avaliado através da apresentação de seminários com temas propostos pelos docentes, avaliações teóricas com o conteúdo dos seminários ao término de cada ciclo de estágios, desempenho dos alunos nas discussões de caso e conduta durante os estágios (ética, desempenho terapêutico, conduta, responsabilidade e respeito ao paciente). VII – BIBLIOGRAFIA ACHILES CRUZ FILHO. Clínica Reumatológica. Ed. Guanabara Koogan ADAMS. Manual de Fraturas. ALTER, M.J. Ciência da Flexibilidade. 2.ª ed, Ed. Artmed, 1999. 251 ADIER, S.S.; BECKERS, D.; BUCK, M. PNF – Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva – Um guia ilustrado. Ed. Manole, 1999, São Paulo. ALFREDRO, A C. Bronco Obstrução. Editora Panamericana, São Paulo. AULER,J.O. Ventilação Mecânica. ANDREWS; HARRELSON; WILK – Reabilitação Física das Lesões Desportivas, 2 ª ed., Guanabara Koogan BALDERSTON, ROTHIMAN, ROOTH, HOZACK. O Quadril – Procedimentos Clínicos e Cirúrgicos. Editora Revinter, 1996. BARATA, R.B. Condições de vida e situação de saúde. ABRASCO - RJ/97 BARROS, F.B.M.O Fisioterapeuta na Saúde da População – Atuação Transformadora Série Fisioterapia e Sociedade – Ed. Fisiobrasil/RJ/2002 BOBATH, K. A. Deficiência motora em pacientes com Paralisia Cerebral. Ed. Manoel, 1976, São paulo. BOBATH, K. Uma base neurológica para o tratamento de paralisia Cerebral. Ed. Manole, 1989, São Paulo. BOBATH, B.; BOBATH, K. Desenvolvimento Motor nos diferentes tipos de Paralisia Cerebral. Ed. Manole, 1978, São Paulo. BRAUNWALD, E. Tratado de Medicina Cardiovascular. Editora Roca. BRUSCHINI, S. Ortopedia Pediátrica. BRODAL, A. Anatomia Neurológica com correlações clínicas. Ed. Roca. BURNS, Y R.; MACDONALD, J. Fisioterapia e Crescimento na infância. Ed. Santos, 1999. 252 CAMANHO, G.L. Patologia do Joelho. São Paulo: Sarvier, 1996 CANAVAN, PAULO K. Reabilitação em Medicina Esportiva – um Guia Abrangente. Editora Manole. CANELAS, H.; J.L.; SCAFF, M. Fisiopatologia do Sistema Nervoso. Ed. Savier, 1983, São Paulo. CARPENTER, M.B. Neuroanatomia Humana. Ed. Interamericana. CIPRIANO, J.J. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e Neurológicos. 3ª ed., Ed. Manole COHEN; ABDALLA. Lesões nos Esportes – Diagnóstico-Prevenção-Tratamento. Ed. Revinter, 2003 CORRIGAN, B.; MAITLAND, G.D. Ortopedia e Reumatologia: Diagnóstico e Tratamento. Editorial Premier DANDY, DAVID J. Ortopedia e Traumatologia Prática – Diagnóstico e Tratamento. 2ª ed. Editora Revinter DEVITTA, A. Atuação Preventiva em Fisioterapia. Ed. EDUSP – Bauru/SP/99 DIAMANTE, A.;CYPEL, S. Neurlgia Infantil-Lefévre. Ed. Ed. Atheneu, 1996. DOWNIE, PATRICIA A. CASH: Fisioterapia em Ortopedia e Reumatologia. Editora Médica Panamericana, 1987 DUS, P. Diagnóstico topográfico em Neurologia. Ed. Cultura médica, 1985, São Paulo. ELLIS, E.; ALISON, J. Fisioterapia CardioRespiratória Prática. Editora Revinter. FILHO, Pedro Salles. Radiologia Básica para Fisioterapeutas. Edar Livraria e Editora, 1989 253 FINNIE, N. Manuseio em casa da criança com Paralisia Cerebral. Ed. Manole. FLETCHER, R.H. Epidemiologia Clínica: Elementos essenciais. Ed. Artmed, RS/96. FULKERSON, J. Patologias da Articulação Patelo-Femoral. Editora Revinter, 2000 FLEMING, I. Desenvolvimento normal e seus desvios no lactente. Ed. Atheneu, São Paulo. GABRIEL, M.ª R. SERRA; PETIT, J.D.; CARRIL, M.ª L. DE SANDE. Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia. Editora Revinter GASKELL, D.V.; WELBER B. A. Fisioterapia Respiratória: Guiado Brompton Hospital, Editora Colina. GJORDON,N.F. Hipertensão:manual completo de exercícios. Hysisedit.Ltda./SP/99 GODINHO, G.G. CLÍNICA ORTOPÉDICA: Atualização em Cirurgia do Ombro. volume 1 , número 1, março 2000, Editora Médica e Científica ltda. GOLDING, D.N. Reumatologia em Medicina de Reabilitação. Editora Atheneu, 1996 GOULD. Fisioterapia em Ortopedia e Medicina do Esporte. 2ª ed. Editora Manole. GREVE, JULIA MARIA D’ANDREA. Medicina de Reabilitação Aplicada à Ortopedia e Traumatologia. Editora Roca GUYTON,A.C. Fisiologia Humana. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. HOPPENFELD, S. Propedêutica Ortopédica. Livraria Atheneu, 3ª ed. IRWIN, TECKLIN, SCOT. Fisioterapia CardioPulmonar. Editora Manole. 254 KOTTKE/ LEHNMANN. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de Krusen. 2 volumes 4ª edição. Ed. Manole. LEVY, J. A. Doenças neuromusculares. Ed. Atheneu. LOUDON, BELL, JOHNSTON. Guia Clínico de Avaliação Ortopédica. Ed. Manole MACKENZIE,C.F.; CIESLA,N.; IMLE,P.C.; KLEMIC,N. Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva. Editora Panamericana, São Paulo. MAITLAND. Manipulação Vertebral. Editora Médica Panamericana MALONE, T.; McPOIL, T.; NITZ, A.J. Fisioterapia em Ortopedia e Medicina do Esporte. 3ª ed. Livraria e Editora Santos. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SNAB. “ABC do SUS” MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa de Saúde da Família: uma estratégia de organização dos serviços de saúde. Documento preliminar. MS/SAS/DAPS/96 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de Direito dos Pacientes. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cartilhas e Folders de Programas e Sub programas de saúde (Hipertensão, Diabetes, Hanseníase, Tb, Dengue, Saúde do trabalhador, Adolescentes, Saúde do Escolar, etc.). MOREIRA, C e CARVALHO, M.A.P. Noções Práticas de Reumatologia. Livraria e Editora Saúde Ltda, Belo Horizonte, 1996 NEER, Charles. Cirurgia do Ombro. NITRINI, R. BACHESCHI, L.A. A neurologia que todo médico deve saber. Ed. Santos Maltese O”SULIVAN, S. Fisioterapia – Avaliação e Tratamento. 255 PARDINI, A.G. – Traumatismos da Mão, 2ª ed., Rio de Janeiro: Medsi, 1992 ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e Saúde. Editora Medsi – SP/98 SANVITO, W.L. Propedêutica básica. Ed. Atheneu, 1998. SERRO-AZUL,L.G.; PILEGGI,F.J.C.; MOFFA,P.J. Propedêutica Cardiológica – Bases Fisiopatógicas. Editora Guanabara , Rio de Janeiro. SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em Pediatria. Ed. Santos, 3ª edição, 1996. SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. Motor Control – Theory and Practical Applications. Ed. Williams, 1995. SIZÍNIO, H.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. Editora Artes Médicas SKARE, Thelma Larocca. Reumatologia – Princípios e Prática, Ed. Guanabara Koogan SNIDER, R.K. Tratamento das Doenças do Sistema Musculoesquelético. Ed Manole STARKEY. Avaliação das Lesões Ortopédicas e Esportivas. Ed. Manole TACHDJIAN. Ortopedia Pediátrica. 2ª ed., Ed. Manole TARANTINO,A.F. Doenças Pulmonares. Editora Guanabara Koogan – Rio de Janeiro. TIDSWELL, M. Cash: Ortopedia para fisioterapeutas. Editorial Premier, 2001. TOLOSA, A.; CANELAS, H. Propedeutica Neurológica. Ed. Savier. São Paulo. Neuropatias Periféricas OMS, Ed. LaboratóriaSintofarma, 1980. WEINSTEIN, S.L.; BUCKWALTER, J.A. ORTOPEDIA DE TUREK: Princípios e sua Aplicação. 5ª ed., Editora Manole 256 WERTHER,B.C. NORBERTO,A.F.; MARIO,R.H.; JOSÉ,O.P.; ROBERTO,R. Ventilação Pulmonar Mecânica em Pediatria. Editora Atheneu, São Paulo. WEST,J.B. Fisiologia Respiratória Moderna. Editora Manole Ltda., São Paulo. VIII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPOS, GWS et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2006. MEDRONHO, AR. Epidemiologia - história e fundamentos. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2008. (2 vol). ROCHA, AA et al. Saúde Pública: Bases Conceituais. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2013. COMPLEMENTAR ANDRADE, S.M. DE SOARES, D.A.; CORDONI JUNIOR, L. Bases da saúde coletiva. Curitiba: UEL, 2001. BRASIL. Ministério da Saúde. As cartas da Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios. Ministério da Saúde, Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde. 3ª edição. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. GIOVANELLA, L (org.) Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2008. ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA, FILHO N. Epidemiologia e saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. PLANO DE ENSINO 257 CURSO: Fisioterapia PERÍODO: 7º Semestre DISCIPLINA: Fisioterapia Integrada CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I - EMENTA Oferecimento de informações gerais e específicas concernentes à formação profissional do discente de Fisioterapia. Integração dos conhecimentos técnico-científicos na área de Fisioterapia. II - OBJETIVOS GERAIS Assegurar ao discente de fisioterapia um ensino de nível crescente de qualidade de formação profissional com assuntos interdisciplinares preparando cientificamente para o mercado de trabalho. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Oferecer ao discente informações específicas da fisioterapia e da saúde do Brasil; Estimular habilidades de expressão e argumentação sobre as áreas da fisioterapia; Oportunizar conhecimentos diversos do campo da fisioterapia; Atender as especificidades do curso de fisioterapia e suas áreas de atuação; Possibilitar a concretização e a integração teoria – prática dos conhecimentos necessários à sua formação profissional básica; Propiciar o interesse da continuidade de pesquisas na diversidade do campo da fisioterapia. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 258 Todos os conteúdos apresentados abaixo serão ministrados em forma de discussão de casos clínicos, de tal forma que se estudem as estratégias terapêuticas para cada uma das doenças citadas. Abordagem interdisciplinar em Fisioterapia Cardiorrespiratória Avaliação Cardiológica Exames complementares: Noções de ECG, Ecocardiograma. Fatores de Risco para Doenças Cardiovasculares (Diabetes Mellitus, Hipertensão arterial, Dislipidemia, Obesidade, Sedentarismo, Tabagismo, Estresse) Infarto Agudo do Miocárdio, Angina Estável e Angina Instável Insuficiência Cardíaca Congestiva Edema Agudo de Pulmão Cor Pulmonale Doenças Cardíacas Congênitas (CIV, CIA, PCA e Tetralogia de Fallot) Miocardiopatias Valvopatias Cirurgias Cardíacas / Riscos Cirúrgicos Reabilitação Cardíaca Doenças Vasculares (Insuficiência Arterial Periférica, Trombose Venosa Profunda, Tromboembolismo Pulmonar) Vias Aéreas Artificiais Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica Não-Invasiva Desmame Ventilatório Avaliação respiratória: Anamnese, Inspeção estática, Inspeção dinâmica, Palpação, Sinais vitais. Exames complementares: Radiografia de tórax, Gasometria arterial. Técnicas fisioterapêuticas: Técnicas e recursos para remoção de secreção brônquica (Drenagem postural, Tapotagem, Percussão direta, Percussão indireta, Digitopercussão, Vibração, Compressão Torácica, Tosse, Aspiração); Técnicas e recursos para expansão pulmonar (Exercício diafragmático e intercostal, Soluços inspiratórios, Inspiração em tempos, Expiração abreviada, Descompressão torácica abrupta localizada, Incentivador inspiratório). 259 Fisiopatologia, diagnóstico e tratamento das principais doenças do sistema respiratório: Insuficiência respiratória pulmonar aguda Doenças da pleura (Pneumotórax, Derrame pleural, Empiema pleural) Doença pulmonar obstrutiva crônica Asma Pneumonia Síndrome de desconforto respiratória agudo Tuberculose Fisioterapia no pré e no pós-operatório de cirurgia geral (Avaliação pulmonar pré- operatória, fatores de risco para complicações pulmonares, complicações pulmonares no pós-operatório, técnicas fisioterapêuticas). Abordagem interdisciplinar em Fisioterapia Neurológica Adulta e Pediátrica Desenvolvimento Motor Normal: Comportamento motor da criança em desenvolvimento, nas suas diferentes fases de evolução: tono, postura, motricidade automática e voluntária. Teorias de controle motor Alterações no desenvolvimento motor. Avaliação do desenvolvimento do lactente e da criança. Caracterização da criança com disfunção neurológica central e periférica Paralisia Cerebral - clínica e tratamento Afecções da medula espinhal e malformações do SNC - clínica e tratamento O bebê de alto risco - clínica e tratamento Infecções do SN - clínica e tratamento Miopatias - clínica e tratamento Lesões nervosas periféricas - clínica e tratamento Síndromes neurológicas - clínica e tratamento Avaliação do tono, postura, sensibilidade e motricidade no adulto Planejamento do tratamento fisioterápico: identificação dos objetivos de tratamento e conhecimento das técnicas específicas Acidente vascular encefálico 260 Traumatismo crânio-encefálico Traumatismo raqui-medular Afecções dos núcleos da base Doenças desmielinizantes Polineuropatias Lesões Nervosas Periféricas Tumores do SNC Abordagem interdisciplinar em Fisioterapia aplicada à Saúde Coletiva Fisioterapia e Qualidade de Vida Ações de Saúde Coletiva em: Saúde da mulher Saúde do Idoso DST/AIDS Inclusão Deficiências Cognitiva, Física e Sensorial Doenças cardiopulmonares crônicas Saúde escolar Fisioterapeuta como Educador em Saúde Fisioterapia em Grupo V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Permitir a integração multidisciplinar por meio de aulas expositivas e discussões de casos. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA 261 BIBLIOGRAFIA BÁSICA KENDALL, FP; McCREARY, EK; PROVANCE, PG. Músculos, provas e funções. Manole, 4ed, São Paulo, 1995. MAGEE DJ. Avaliação musculoesquelética. Manole, 4ed, São Paulo, 2004. O’SULLIVAN, SB; SCHIMTZ, TJ. Fisioterapia: avaliação e tratamento. Manole, 2ed, São Paulo, 1993. Bibliografia Complementar CARVALHO B, MARTIN GB, CORDONI JUNIOR L. A Organização do Sistema de Saúde no Brasil. In: Andrade SV, Soares DA, Cordoni Junior L (orgs.). Bases da saúde coletiva. Londrina; UEL; 2001:27-56. LUNDY-EKMAN, L. Neurociência – Fundamentos para a reabilitação. Esevier, 2004. SCOTT, I.T. Fisioterapia Cardiopulmonar. Ed. Manole, 2005. SIZÍNIO, H.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. 3a. ed., Editora Artes Médicas, 2003. TARANTINO, A. F. Doenças Pulmonares. Ed. Guanabara Koogan. 262 8° SEMESTRE 263 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 8º semestre DISCIPLINA: Produção Técnico Científica Interdisciplinar CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 Hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso com orientação específica docente, promovendo ao aluno a experiência de desenvolver uma pesquisa científica através de normas metodológicas atuais. Oferta de conhecimentos específicos para execução da pesquisa científica tanto no âmbito de coleta e análise de dados, quanto para formatação do trabalho manuscrito. II – OBJETIVOS GERAIS Desenvolver a capacidade de execução de uma pesquisa científica e redação de um artigo científico. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Exercitar a aplicação de conhecimentos teóricos durante a execução prática da pesquisa científica segundo preceitos éticos; (2) Capacitar os alunos a desenvolverem o Trabalho de Conclusão de Curso e posterior publicação científica. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Normas para Execução da Coleta de Dados em Pesquisas de Campo; Estratégias de Extração de Dados para a Confecção de Revisões Descritivas e Sistemáticas; 264 Estratégias para Análise e Tratamento de Dados; Estratégias Metodológicas para Confecção da Discussão (Correlação de Dados da Pesquisa Atual com Dados Literários); Estratégias para Desenvolvimento da Conclusão da Pesquisa Científica; Formatação das Referências Bibliográficas e do Trabalho na Íntegra nas Normas de Vancouver; Estratégias para Desenvolvimento de Modelos de Apresentação de Trabalhos Científicos; Entrega e apresentação do trabalho de conclusão de curso. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas Teóricas Trabalhos e Dinâmicas de Grupo Os alunos somente poderão ser matriculados nesta disciplina, no último semestre do curso. VI – AVALIAÇÃO Entrega e Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, M. C. M. Construindo o Saber: Metodologia Científica - Fundamentos e Técnicas. Campinas: Editora Papirus, 1988. FACHIN, O. Fundamentos de Metodologia. São Paulo: Saraiva, 2001. PARRA FILHO, D; SANTOS, J. A. Metodologia Científica. São Paulo: Futura, 2000. 265 COMPLEMENTAR GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. KOCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Vozes, 2002. 001.8 K76f LAKATOS, E. V; MARCONI, M. A. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1991. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000. VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 266 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 8º semestre DISCIPLINA: Órtese e Prótese em Fisioterapia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Estudo dos aspectos gerais das próteses e órteses, a evolução histórica dos materiais, principais tipos, componentes e indicações. Abordagem das causas, dos aspectos cirúrgicos, dos níveis e tratamento das amputações dos membros inferiores e superiores. Estudo da prescrição, adaptação das órteses segundo os segmentos e as principais doenças do sistema neuromusculoesqueletico, resguardando os cuidados fisioterapêuticos nas diferentes fases do tratamento. II – OBJETIVOS GERAIS Fornecer ao aluno uma visão atual do universo das próteses e órteses, munindo-o de conhecimentos específicos para reconhecer e compreender as indicações gerais e específicas de uma prótese ou órtese segundo as necessidades dos pacientes. Ter condições de conduzir a abordagem fisioterapêutica utilizando-se destes recursos. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS (1) Conhecer os relatos históricos sobre amputações. (2) Conceituar os diferentes procedimentos referentes às cirurgias de amputação, avaliação e possíveis intercorrências. (3) Conceituar as principais causas da amputação para membros inferiores e membros superiores. (4) Conceituar tipos e indicações das próteses para cada tipo de amputação. 267 (5) Propiciar aos alunos, condições de avaliar, treinar e tratar o paciente amputado no pré e pós-operatório, imediato e tardio. (6) Proporcionar ao aluno o entendimento dos objetivos gerais da indicação de uma órtese, sua nomenclatura, componentes e materiais mais utilizados. (7) Apresentar as principais órteses utilizadas segundo as doenças mais comuns do sistema neuromusculoesquelético em cada segmento- coluna vertebral, membros superiores e membros inferiores. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Histórico das amputações a próteses Aspectos gerais da cirurgia de amputação, indicações, prevalência segundo a etiologia e idade. Complicações mais comuns. Níveis de amputação. Tratamento pré e pós-operatório do amputado. Tratamento fisioterapêutico pré- protético e pós-protetização. Principais requisitos a serem alcançados antes da protetização. Cuidados e abordagens específicas no tratamento do coto- enfaixamento, sensibilidade, cicatriz, neuromas, contraturas e deformidades. Componentes protéticos e principais materiais (pés, sustentação, joelhos, encaixe ou soquete). Próteses convencionais e modulares. Tipos de próteses segundo os níveis de amputação. Próteses mioelétricas; Órteses Definição e aspectos gerais das órteses Indicações, contra-indicações e tipos de órteses segundo as doenças e os objetivos a serem alcançados. Principais órteses utilizadas (membros superiores, membros inferiores coluna cervical e tronco) para correção e prevenção de deformidades, compensações e posicionamento, imobilização, melhora e auxílio da função e sustentação. Prescrição e confecção de órteses como auxílio de locomoção: muletas, andadores e cadeira de rodas. Órteses nos esportes e nas adaptações funcionais. 268 V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O plano de ensino será desenvolvido através de aulas expositivas e dialogadas apoiadas em textos e vídeos. As aulas expositivas deverão ser precedidas de leituras sobre os temas relacionados; Apresentação de seminários (Prática Componente Curricular). VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é feita por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOCCOLINI, F. Reabilitação - amputados, amputação e próteses. 2ª. ed. São Paulo: Robe Editora, 2000. CARVALHO, J.A. Amputações de membros inferiores: em busca da plena reabilitação. 2ª ed. São Paulo: Ed. Manole, 2003. LIANZA, S. Medicina de reabilitação. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HALL, S.J. Biomecânica Básica. 3ª. ed. Ed: Guanabara Koogan, 2000. KISNER, C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 3ª. ed. São Paulo: Manole, 1998. KOTTKE, F. Tratado de medicina física e reabilitação de Krusen. 4ª. ed. São Paulo: Manole, 1994. 269 O’SULLIVAN, S. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 2ª. ed. São Paulo: Manole, 1993. 270 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 8ºSemestre DISCIPLINA: Ética e Deontologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 Horas I - EMENTA Discussão sobre ética e bioética. Estudo do Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Deontologia. II - OBJETIVOS GERAIS - conceituar ética e bioética; - discutir diferenças entre ética/bioética e moral; - apresentar as normativas da profissão do fisioterapeuta. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS - discutir os principais códigos e declarações sobre direitos humanos; - discutir casos de ética e bioética; - discutir postura do profissional fisioterapeuta; - discutir a legislação que normatiza a atuação do fisioterapeuta; IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Código de Nuremberg, de 1947; Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948; Declaração de Helsinque, adotada em 1964 e suas versões de 1975, 1983, 1989, 1996 e 2000; Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, de 1966; Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de 1966; 271 Declaração Universal sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos, de 1997; Declaração Internacional sobre os Dados Genéticos Humanos, de 2003; Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, de 2004; Resolução CNS nº 466, de 12 de dezembro de 2012; Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - Resolução COFFITO nº 10, de 3 de julho de 1978; Resolução COFFITO nº 367, de 20 de maio de 2009; Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos; Decreto Lei nº 938, de 13 de outubro de 1969. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será ministrado por meio de aulas teóricas expositivas ilustradas com recursos audiovisuais. Também serão feitas discussões de casos. VI - AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA COFFITO. Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Disponível em: http://www.crefito3.org.br/ns/m_codigo_etica.html. Acesso: 15 de julho de 2013. COFFITO. Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos. 2ª Ed. Disponível em: http://www.crefito.com.br/home_site/pdf/rnhf2009.pdf. Acesso: 15 de julho de 2013. FORTES, P A de C. Ética e saúde: questões éticas, deontológicas e legais, tomada de decisões, autonomia e direitos do paciente, estudo de casos. São Paulo:EPU, 1998/2009. 272 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução CNS Nº 466. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf. Acesso: 15 de julho de 2013. NALINI, J R. Ética geral e profissional. São Paulo: RT, 2001/ 2004/2009. VALLS, A L M. O Que é ética. São Paulo:Brasiliense, 2003/2008/2010. COMPLEMENTAR ANGERAMI-CAMON, V. A. A Ética na saúde. São Paulo Pioneira Cengage, 2004/2006. ASSOCIAÇÃO MÉDICA MUNDIAL. Declaração de Helsinque da Associação Médica Mundial (WMA): Princípios Éticos para Pesquisa Médica envolvendo Seres Humanos. Disponível em: http://www.icflab.com.br/site/arquivos/downloads/declaracao-de-helsinque-da- associacao-medica-mundial-emenda-de-outubro-de-2008-1476015.pdf. Acesso: 15 de julho de 2013. CANTO-SPERBER, M. Dicionário de ética e filosofia moral. UNISINS, 2003. CHALITA, G. B. I. Os dez mandamentos da ética. São Paulo: Nova Fronteira, 2003/2009. COFFITO. Resolução COFFITO nº 367. Disponível em: http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=1707&psecao=9. Acesso: 15 de julho de 2013. ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm. Acesso: 15 de julho de 2015. RIOS, T A. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 2006. UNESCO. Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_univ_bioetica_dir_hum.pdf. Acesso: 15 de julho de 2013. 273 UNESCO. Declaração Universal sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001229/122990por.pdf. Acesso: 15 de julho de 2013. 274 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 8º semestre DISCIPLINA: Tópicos de Atuação Profissional CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas I – EMENTA Leitura, interpretação e conhecimento de temas vinculados ao conhecimento geral e contemporâneo do egresso. II – OBJETIVOS GERAIS 1) Ler e interpretar textos; 2) Analisar e criticar informações; 3) Extrair conclusões por indução e/ou dedução; 4) Estabelecer relações, comparações e contrastes em diferentes situações; 5) Detectar contradições; 6) Fazer escolhas valorativas avaliando consequências; 7) Questionar a realidade; 8) Argumentar coerentemente. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1) Projetar ações de intervenção; 2) Propor soluções para situações-problema; 3) Construir perspectivas integradoras; 4) Elaborar sínteses; 5) Administrar conflitos; 6) Atuar segundo princípios éticos. 275 IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Cultura e arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade; Democracia, ética e cidadania; Ecologia/biodiversidade; Globalização e política internacional; Políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, transporte,segurança, defesa, desenvolvimento sustentável; Relações de trabalho; Responsabilidade social: setor público, privado, terceiro setor; Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância/intolerância,inclusão/exclusão e relações de gênero; Tecnologias de informação e comunicação; Vida urbana e rural. V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Aulas expositivas e interativas. Elaboração de exercícios e/ou estudos de caso que tenham tabelas e gráficos para análise e discussão, bem como artigos científicos. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA 276 BÁSICA FARACO, C. A.; TEZZA, C. Prática de texto: para estudantes universitários. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 2005. FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 10 ed. São Paulo: Ática, 2005. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 16 ed. São Paulo: Ática, 2001. COMPLEMENTAR BASTOS, C L ; KELLER, V. Aprendendo lógica. 4 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011. FERRARA, L. D. Leitura sem palavras. 4 ed. São Paulo: Ática, 2004. IDE, P. A arte de pensar. 2 Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. MACHADO, N J ; CUNHA, M O DA. Lógica e linguagem cotidiana: verdade, coerência, comunicação, argumentação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 3 ed. São Paulo: Campus, 2002. 277 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 8º Semestre DISCIPLINA: Nutrição Aplicada ao Esporte CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas I – EMENTA A disciplina aborda conhecimentos específicos sobre nutrição na prática esportiva, com ênfase para esportista e/ou atleta em treinamento físico e nas fases de competição, busca aprofundar os conceitos básicos de fisiologia, abioquímica dos macronutrientes e micronutrientes nas vias metabólicas, nutrição e dietética e sua aplicação na performance e desempenho do esportista e atleta. II – OBJETIVOS GERAIS Entender a fisiologia do exercício. Compreender a bioquímica do metabolismo energético e a utilização dos macronutrientes como fonte de energia. Reconhecer a bioquímica das vias metabólicas utilizadas nas diferentes modalidades de exercícios. Relacionar a nutrição saudável com o desempenho físico. Discutir o papel do fisioterapeuta e da equipe na performance do esportista e/ou atleta. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Descrever bioquimicamente as principais vias de produção de ATP a partir de carboidratos, lipídios e proteínas. Identificar a bioquímica utilizada para a mobilização dos carboidratos, lipídios e proteínas para os diferentes tipos de exercício. 278 Correlacionar a função dos micronutrientes na bioquímica das vias metabólicas para a produção de energia. Relacionar a nutrição adequada ao rendimento do esportista e/ou atleta. Calcular as necessidades energéticas e nutricionais do esportista e/ou atleta. Compreender a importância da avaliação nutricional como uma condição para realização de atividade física do esportista e/ou atleta. Apontar as necessidades nutricionais dos atletas no período de pré- competição, competição e pós-competição. Compreender o mecanismo da hidratação e termorregulação. Elaborar plano alimentar e utilização de recursos ergogênicos; Interpretar o regulamento as suplementações nutricionais da ANVISA. Avaliar a composição dos suplementos esportivos e demais substâncias ergogênicas. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à disciplina. Avaliação diagnóstica do conteúdo de nutrição, bioquímica e fisiologia. Introdução a fisiologia do exercício: Sistema cardio respiratório. Introdução a fisiologia do exercício: Sistema neuromuscular. Bioquímica do metabolismo carboidratos; proteínas e lipídeos Bioquímica do metabolismo energético: glicólise,gliconeogênese, ciclo de Krebs e respiração celular (oxidação). Bioquímica do exercício aeróbio, intermitente e anaeróbio Bioquímica da produção de ácido lático, fadiga e darecuperação pós exercício Tríade da Mulher atleta: fisiologia e bioquímica. Avaliação do estado nutricional: protocolo clínico no esporte, protocolos de percentual de gordura. Necessidades nutricionais (padrão de referência: DRIs e SBME) e cálculo das necessidades energéticas basais e totais (situação problema) Água: mecanismo de hidratação e desidratação na performance do esportista e/ou atleta. Índice glicêmico e pirâmide alimentar adaptada as modalidades esportivas. Plano alimentar de treinamento ecompetição (pré, durante e pós) nas diversas modalidades. 279 Suplementos nutricionais no desempenho do atleta: PORTARIA DA ANVISA. Suplementos nutricionais ilícitos no desempenho atleta: indicações, funções e efeitos colaterais. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas dialogadas. Situação problema e/ou estudo de caso. Trabalhos de grupo: busca bibliográfica e análise de artigos científicos. Apresentação de seminários. VI – AVALIAÇÃO A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA KRAUSE, M V; MAHAN, L K. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12. ed. São Paulo: Elsevier, 2013. LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. L. Princípios de bioquímica. São Paulo: Sarvier, 2002/2006. McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. COMPLEMENTAR AOKI, M. S.; BACURAU, R. F. P. Nutrição no esporte. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012. HIRSCHBRUCH M.D.& CARVALHO J.R. Nutrição esportiva: uma visão prática. 2.ed. Barueri: Manole, 2008 280 POWERS, S.K. ; HOWLEY, E.T. Fisiologia do exercício:teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 6. ed. São Paulo: Manole, 2009. RIBEIRO, S.M.L. & TIRAPEGUI, J Avaliação nutricional, teoria e práticaRio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2009 WILLIANS MELVIN H. Nutricao para saúde, condicionamento físico e desempenho esportivo. 5. ed. São Paulo: Manole, 2002. 281 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia SÉRIE: 8º semestre DISCIPLINA: Estágio Curricular CARGA HORÁRIA SEMANAL: 20 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 400 Horas I – EMENTA Execução de tratamentos em todas as áreas da Fisioterapia, com a supervisão de professores e fisioterapeutas que atuam nas diversas áreas de atuação da Fisioterapia. Atuação nas 2 áreas em que ainda o aluno não estagiou: Fisioterapia Neurológica (Pediátrica e Adulta), Fisioterapia Cardiorrespiratória (Ambulatorial e Intensivista), Fisioterapia aplicada às disfunções Musculoesqueléticas (Reumatologia, Ortopedia, Traumatologia, Fisioterapia Desportiva) e Fisioterapia Preventiva. Avaliação do paciente, proposição e execução de tratamentos sob supervisão de profissional fisioterapeuta. II – OBJETIVOS GERAIS Propiciar ao aluno o contato com o paciente, diferentes abordagens de tratamento para as disfunções apresentadas pelos pacientes. Ainda, esta disciplina objetiva incentivar a busca de atualização bibliográfica por parte dos alunos, discussão de casos para o melhor desempenho dos alunos, propiciar aos alunos contatos com técnicas de tratamento atuais e, permitir ao aluno que planeje sua estratégia de trabalho, preparando-se para sua atividade profissional. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos específicos desta disciplina estão relacionados com as áreas de atuação da Fisioterapia. 282 Para a área de Fisioterapia Cardiorrespiratória, os objetivos específicos são propiciar ao aluno a rotina de atuação Fisioterapêutica em uma UTI, realizando manobras de drenagem de secreção, controle de gasometria, intubação e extubação, aspiração de secreções pulmonares, controle de sinais vitais e monitoramento cardíaco. Já no nível ambulatorial, o aluno atuará na reabilitação em pós-operatório de cirurgias cardíacas e pulmonares, em tratamento preventivo e conservador de pacientes com disfunções cardíacas e pulmonares e reeducação de padrões respiratórios patológicos. Para a área de Fisioterapia Neurológica o aluno atuará na reabilitação e pacientes portadores de paralisia cerebral, poliomielite, portadores de hidrocefalia e doenças neuromusculares, entre outras, na área de Neurologia Pediátrica. Os objetivos para esta área de atuação estão relacionados com as técnicas de tratamento para as disfunções acima citadas, como método neuroevolutivo – Bobath, posicionamentos chave para redução de espasticidade, hidroterapia específica para neurologia pediátrica e outras técnicas que possam trazer evolução aos pacientes. Na área de Neurologia Adulta, os portadores de seqüelas de acidente vascular cerebral, lesados medulares, portadores de alterações neurológicas congênitas e genéticas, entre outras, terão atendimento pelos alunos, que utilizarão técnicas específicas de tratamento para as diferentes patologias. Para a área de Fisioterapia aplicada às disfunções Musculoesqueléticas (Reumatologia, Ortopedia, Traumatologia, Fisioterapia Desportiva), os alunos realizarão seus atendimentos em tratamentos conservadores, pré-operatório e pós- operatório nas disfunções relacionadas ao sistema músculo-esquelético. A hidroterapia faz parte dos recursos utilizados nesta área de atuação. Para a Fisioterapia preventiva serão aplicados conceitos de ergonomia para a Fisioterapia do Trabalho, técnicas de prevenção para gestantes, durante todos os períodos da gravidez, melhora das funções cardiorrespiratórias em cardiopatas e idosos, entre outras atividades para a melhoria das condições de vida da população atendida pelos serviços de Fisioterapia da Universidade Paulista. 283 IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Os alunos serão divididos em grupos, com mesmo número de alunos, que serão divididos em quatro grandes ciclos: Fisioterapia cardiorrespiratória, Fisioterapia Neurológica, Fisioterapia em Saúde Coletiva e Fisioterapia musculoesquelética. Serão realizados rodízios entre todas as áreas de estágio. Para cada área os alunos deverão realizar avaliações fisioterapêuticas dos pacientes, discussão dos casos e propostas de tratamento com os supervisores de estágio, execução do tratamento e avaliação da evolução dos pacientes, para todas as áreas. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Os alunos serão levados a pratica clínica fisioterapêutica para o atendimento aos pacientes das diferentes áreas de atuação fisioterapêutica. Será ministrado treinamento para as técnicas específicas para cada área. Além disso, seminários e discussões de caso serão realizados. A admissão nesta disciplina somente é permitida aos alunos que não tenham dependência para cursar. VI – AVALIAÇÃO O desempenho do aluno será avaliado através da apresentação de seminários com temas propostos pelos professores, avaliações teóricas com o conteúdo dos seminários e das discussões clínicas realizadas no dia-a-dia, desempenho dos alunos nas discussões de caso e conduta durante os estágios (ética, desempenho terapêutico, conduta, responsabilidade e respeito ao paciente). VII – BIBLIOGRAFIA ACHILES CRUZ FILHO. Clínica Reumatológica. Ed. Guanabara Koogan ADAMS. Manual de Fraturas. 284 ALTER, M.J. Ciência da Flexibilidade. 2.ª ed, Ed. Artmed, 1999. ADIER, S.S.; BECKERS, D.; BUCK, M. PNF – Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva – Um guia ilustrado. Ed. Manole, 1999, São Paulo. ALFREDRO, A C. Bronco Obstrução. Editora Panamericana, São Paulo. AULER,J.O. Ventilação Mecânica. ANDREWS; HARRELSON; WILK – Reabilitação Física das Lesões Desportivas, 2ª ed., Guanabara Koogan BALDERSTON, ROTHIMAN, ROOTH, HOZACK. O Quadril – Procedimentos Clínicos e Cirúrgicos. Editora Revinter, 1996. BARATA, R.B. Condições de vida e situação de saúde. ABRASCO - RJ/97 BARROS, F.B.M.O Fisioterapeuta na Saúde da População – Atuação Transformadora Série Fisioterapia e Sociedade – Ed. Fisiobrasil/RJ/2002 BOBATH, K. A. Deficiência motora em pacientes com Paralisia Cerebral. Ed. Manoel, 1976, São paulo. BOBATH, K. Uma base neurológica para o tratamento de paralisia Cerebral. Ed. Manole, 1989, São Paulo. BOBATH, B.; BOBATH, K. Desenvolvimento Motor nos diferentes tipos de Paralisia Cerebral. Ed. Manole, 1978, São Paulo. BRAUNWALD, E. Tratado de Medicina Cardiovascular. Editora Roca. BRUSCHINI, S. Ortopedia Pediátrica. BRODAL, A. Anatomia Neurológica com correlações clínicas. Ed. Roca. BURNS, Y R.; MACDONALD, J. Fisioterapia e Crescimento na infância. Ed. Santos, 1999. 285 CAMANHO, G.L. Patologia do Joelho. São Paulo: Sarvier, 1996 CANAVAN, PAULO K. Reabilitação em Medicina Esportiva – um Guia Abrangente. Editora Manole. CANELAS, H.; J.L.; SCAFF, M. Fisiopatologia do Sistema Nervoso. Ed. Savier, 1983, São Paulo. CARPENTER, M.B. Neuroanatomia Humana. Ed. Interamericana. CIPRIANO, J.J. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e Neurológicos. 3ª ed., Ed. Manole COHEN; ABDALLA. Lesões nos Esportes – Diagnóstico-Prevenção-Tratamento. Ed. Revinter, 2003 CORRIGAN, B.; MAITLAND, G.D. Ortopedia e Reumatologia: Diagnóstico e Tratamento. Editorial Premier DANDY, DAVID J. Ortopedia e Traumatologia Prática – Diagnóstico e Tratamento. 2ª ed. Editora Revinter DEVITTA, A. Atuação Preventiva em Fisioterapia. Ed. EDUSP – Bauru/SP/99 DIAMANTE, A.;CYPEL, S. Neurlgia Infantil-Lefévre. Ed. Ed. Atheneu, 1996. DOWNIE, PATRICIA A. CASH: Fisioterapia em Ortopedia e Reumatologia. Editora Médica Panamericana, 1987 DUS, P. Diagnóstico topográfico em Neurologia. Ed. Cultura médica, 1985, São Paulo. ELLIS, E.; ALISON, J. Fisioterapia CardioRespiratória Prática. Editora Revinter. FILHO, Pedro Salles. Radiologia Básica para Fisioterapeutas. Edar Livraria e Editora, 1989 286 FINNIE, N. Manuseio em casa da criança com Paralisia Cerebral. Ed. Manole. FLETCHER, R.H. Epidemiologia Clínica: Elementos essenciais. Ed. Artmed, RS/96. FULKERSON, J. Patologias da Articulação Patelo-Femoral. Editora Revinter, 2000 FLEMING, I. Desenvolvimento normal e seus desvios no lactente. Ed. Atheneu, São Paulo. GABRIEL, M.ª R. SERRA; PETIT, J.D.; CARRIL, M.ª L. DE SANDE. Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia. Editora Revinter GASKELL, D.V.; WELBER B. A. Fisioterapia Respiratória: Guiado Brompton Hospital, Editora Colina. GJORDON,N.F. Hipertensão:manual completo de exercícios. Hysisedit.Ltda./SP/99 GODINHO, G.G. CLÍNICA ORTOPÉDICA: Atualização em Cirurgia do Ombro. volume 1 , número 1, março 2000, Editora Médica e Científica ltda. GOLDING, D.N. Reumatologia em Medicina de Reabilitação. Editora Atheneu, 1996 GOULD. Fisioterapia em Ortopedia e Medicina do Esporte. 2ª ed. Editora Manole. GREVE, JULIA MARIA D’ANDREA. Medicina de Reabilitação Aplicada à Ortopedia e Traumatologia. Editora Roca GUYTON,A.C. Fisiologia Humana. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. HOPPENFELD, S. Propedêutica Ortopédica. Livraria Atheneu, 3ª ed. IRWIN, TECKLIN, SCOT. Fisioterapia CardioPulmonar. Editora Manole. 287 KOTTKE/ LEHNMANN. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de Krusen. 2 volumes 4ª edição. Ed. Manole. LEVY, J. A. Doenças neuromusculares. Ed. Atheneu. LOUDON, BELL, JOHNSTON. Guia Clínico de Avaliação Ortopédica. Ed. Manole MACKENZIE,C.F.; CIESLA,N.; IMLE,P.C.; KLEMIC,N. Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva. Editora Panamericana, São Paulo. MAITLAND. Manipulação Vertebral. Editora Médica Panamericana MALONE, T.; McPOIL, T.; NITZ, A.J. Fisioterapia em Ortopedia e Medicina do Esporte. 3ª ed. Livraria e Editora Santos. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SNAB. “ABC do SUS” MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa de Saúde da Família: uma estratégia de organização dos serviços de saúde. Documento preliminar. MS/SAS/DAPS/96 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de Direito dos Pacientes. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cartilhas e Folders de Programas e Sub programas de saúde (Hipertensão, Diabetes, Hanseníase, Tb, Dengue, Saúde do trabalhador, Adolescentes, Saúde do Escolar, etc.). MOREIRA, C e CARVALHO, M.A.P. Noções Práticas de Reumatologia. Livraria e Editora Saúde Ltda, Belo Horizonte, 1996 NEER, Charles. Cirurgia do Ombro. NITRINI, R. BACHESCHI, L.A. A neurologia que todo médico deve saber. Ed. Santos Maltese O”SULIVAN, S. Fisioterapia – Avaliação e Tratamento. 288 PARDINI, A.G. – Traumatismos da Mão, 2ª ed., Rio de Janeiro: Medsi, 1992 ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e Saúde. Editora Medsi – SP/98 SANVITO, W.L. Propedêutica básica. Ed. Atheneu, 1998. SERRO-AZUL,L.G.; PILEGGI,F.J.C.; MOFFA,P.J. Propedêutica Cardiológica – Bases Fisiopatógicas. Editora Guanabara , Rio de Janeiro. SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em Pediatria. Ed. Santos, 3ª edição, 1996. SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. Motor Control – Theory and Practical Applications. Ed. Williams, 1995. SIZÍNIO, H.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. Editora Artes Médicas SKARE, Thelma Larocca. Reumatologia – Princípios e Prática, Ed. Guanabara Koogan SNIDER, R.K. Tratamento das Doenças do Sistema Musculoesquelético. Ed Manole STARKEY. Avaliação das Lesões Ortopédicas e Esportivas. Ed. Manole TACHDJIAN. Ortopedia Pediátrica. 2ª ed., Ed. Manole TARANTINO,A.F. Doenças Pulmonares. Editora Guanabara Koogan – Rio de Janeiro. TIDSWELL, M. Cash: Ortopedia para fisioterapeutas. Editorial Premier, 2001. TOLOSA, A.; CANELAS, H. Propedeutica Neurológica. Ed. Savier. São Paulo. Neuropatias Periféricas OMS, Ed. LaboratóriaSintofarma, 1980. WEINSTEIN, S.L.; BUCKWALTER, J.A. ORTOPEDIA DE TUREK: Princípios e sua Aplicação. 5ª ed., Editora Manole 289 WERTHER,B.C. NORBERTO,A.F.; MARIO,R.H.; JOSÉ,O.P.; ROBERTO,R. Ventilação Pulmonar Mecânica em Pediatria. Editora Atheneu, São Paulo. WEST,J.B. Fisiologia Respiratória Moderna. Editora Manole Ltda., São Paulo. 290 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia PERÍODO: 8º Semestre DISCIPLINA: Atividades Complementares CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas/aula I – EMENTA As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mudo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Produções bibliográficas, visitas a centros culturais, visitas técnicas, palestras, simpósios, cursos e seminários, leituras, participação em projetos sociais e freqüência a peças teatrais e mostras cinematográficas, fazem parte das Atividades Complementares. II – OBJETIVOS GERAIS Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela realização de atividades extra-curriculares obrigatórias, presenciais ou a distância. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista, humanista, crítica e reflexiva. Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais. Estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e problemas. Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ética e humanista. 291 Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas. Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras. Visitas técnicas. Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários. Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades. Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho comunitário. Frequência em peças teatrais e mostras cinematográficas. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Discussões de temas. Visitas externas. Leitura de textos previamente indicados. Verificação de leitura. Palestras e cursos. Exibição de filmes e peças teatrais. Atribuição de uma nota no decorrer do semestre letivo. 292 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA INTERDISCIPLINARIDADE 293 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia PERÍODO: 1º ao 8º Semestre DISCIPLINA: Estudos Disciplinares I – EMENTA Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala de aula, por meio de exercícios. Os exercícios visam o aprofundamento dos conteúdos das disciplinas ministradas ao longo de cada semestre letivo. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir maior conhecimento em sua área de atuação. II – OBJETIVOS - propiciar aos alunos a utilização da fundamentação teórica dos conceitos explorados na sala de aula na resolução de problemas; - proporcionar situações similares às que o profissional enfrentará no ambiente de trabalho; - proporcionar a integração dos conhecimentos adquiridos durante o curso; - criar um espaço positivo e propício para a troca de informações dentro e fora da sala de aula; - estimular a auto-reflexão e a autonomia intelectual do estudante. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo dos Exercícios Disciplinares (ED) corresponde ao conteúdo das disciplinas do semestre. 294 IV – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O professor disponibilizará aos alunos, presencialmente e na ferramenta online, exercícios referentes ao conteúdo ministrado, ao final de cada atividade. V- AVALIAÇÃO O aluno deverá realizar no mínimo 75% dos exercícios disponibilizados pelo professor. A realização dos Estudos Disciplinares (ED) será comprovada pela entrega dos exercícios e pela Ficha de Controle devidamente preenchida e assinada pelo aluno e pelo professor. VII – BIBLIOGRAFIA A bibliografia indicada para a realização dos Estudos Disciplinares corresponde a bibliografia dos Planos de Ensino das disciplinas do semestre. 295 PLANO DE ENSINO CURSO: Fisioterapia PERÍODO: 1º ao 8º Semestre DISCIPLINA: Atividades Práticas Supervisionadas I – EMENTA As Atividades Práticas Supervisionadas (Trabalho Integrado) são compostas por relatórios em formato acadêmico resultantes do desenvolvimento, a cada semestre, do Projeto Multidisciplinar do curso. II - OBJETIVOS GERAIS - propiciar aos alunos fundamentação prática dos conceitos teóricos explorados em sala de aula; - proporcionar vivência e postura científica na busca de informações e elaboração de relatórios; - criar um espaço positivo e propício para a troca de informações, experiências e conhecimento entre os professores e estudantes. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS - estimular a produção de trabalhos que propulsionem o desenvolvimento intelectual integrado; - promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção do conhecimento; - promover a interdisciplinaridade e a integração curricular. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo das Atividades Práticas Supervisionadas (Trabalho Integrado) corresponde ao conteúdo do Projeto Multidisciplinar específico de cada curso, planejado para ser desenvolvido semestralmente. 296 V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O Projeto Multidisciplinar será apresentado aos alunos, especificando-se seu desenvolvimento, objetivo geral e objetivo de cada semestre. O Trabalho Integrado correspondente ao Projeto Multidisciplinar será orientado por um professor designado pelo coordenador do curso. VI – AVALIAÇÃO O Trabalho Integrado será avaliado quanto a sua forma e conteúdo. A comprovação da realização do trabalho será feita pela entrega do relatório e da ficha “Atividades Práticas Supervisionadas (APS)”, devidamente preenchida e assinada pelo aluno e pelo professor orientador. VII – BIBLIOGRAFIA A bibliografia indicada para o Trabalho Integrado corresponde à bibliografia prevista para o Projeto Multidisciplinar do curso.