Povos e Culturas_7

March 24, 2018 | Author: dr_estigma | Category: China, International Politics, Portugal, Indonesia, Soviet Union


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UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Palma de Cima, 1649-023 LISBOA – Tel. 21 721 41 33 Direcção: Roberto da Luz Carneiro – Presidente Mário Ferreira Lages – Secretário Carlos Laranjo Medeiros Artur Teodoro de Matos João Muñoz João Paulo Oliveira e Costa Pedro Conceição Conselho Geral: Aníbal Cavaco Silva, António Barreto, António Bensabat Rendas, António Oliveira Guterres, Artur Teodoro de Matos, Carlos Laranjo Medeiros, Carminda Cavaco, Eduardo Marçal Grilo, Ernâni Rodrigues Lopes, Fernando Alves Cristóvão, Hermínio Martinho, João de Sá Coutinho Rebello Sotto-Mayor, Joaquim da Silva Lourenço, Jorge Miranda, D. José da Cruz Policarpo, José Eduardo Mendes Ferrão, Luís Filipe Reis Thomaz, Luís Francisco Valente de Oliveira, Luís Jorge Peixoto Archer, Luís de Oliveira Fontoura, Manuel Braga da Cruz, Manuel Ivo Cruz, Manuel José do Carmo Ferreira, Manuel Luís Marinho Antunes, Maria Idalina Resina Rodrigues, Maria Vitalina Leal de Matos, Mário Campos Pinto, Mário Ferreira Lages, Mário Sotto-Mayor Cardia, Roberto da Luz Carneiro, Rui Chancerelle de Machete, Victor de Sá Machado. Direcção Artur Teodoro de Matos Mário F. Lages Secretário de Redacção Maria Cristina Pereira N.° 7 – 2001 Timor Hoje Este número surge com o patrocínio de • • • • • • • Comissariado para o Apoio à Transição de Timor-Leste Exemplar n.º ÍNDICE TIMOR HOJE MARIA DE JESUS BARROSO SOARES — As crianças de Timor como testemunho da guerra e da destruição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . DE 9 11 17 21 37 D. DUARTE BRAGANÇA — Timor hoje . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . JOÃO SOARES — A reorganização municipal em Timor e as Autarquias Portuguesas . GARCIA LEANDRO — Timor e a geo-política regional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ALBERTO ARAÚJO — O futuro da cooperação cultural luso-timorense . . . . . . . . . . . . . . JOÃO INOCÊNCIO DOS REIS PIEDADE, S.J. — A reconstrução das sociabilidades e das instituições sociais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ANTÓNIO BARBEDO MAGALHÃES — O Movimento Pró-Democracia Indonésio e a Solidariedade Internacional: sua importância para a auto-determinação de Timor Leste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PETER STILWELL — Um Plano de Fomento Agrário para Timor (1958) – Texto inédito de Ruy Cinatti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 73 117 INÉDITOS CEPCEP MARIA LUÍSA ABRANTES e JOSÉ SINTRA MARTINHEIRA (tratamnto arquivístico); MIGUEL RUI INFANTE e MARIA ANTÓNIA ALVES CARIA (tratamento informático); SIARQ (programa informático); e MIGUEL RUI INFANTE (concepção gráfica do…) — Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . DOM CARLOS FILIPE XIMENES BELO, SBD —Subsídio para a Bibliografia de Timor Loro Sa’e – Uma listagem cronológica de livros, revistas, ensaios, documentos e artigos desde 1515 a 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135 247 5 TIMOR HOJE AS CRIANÇAS DE TIMOR COMO TESTEMUNHO DA GUERRA E DA DESTRUIÇÃO Maria de Jesus Barroso Soares * Em todos os conflitos — e o mundo actual é, infelizmente, fértil neles — as crianças são as principais vítimas. Em Timor não escaparam a essa terrível regra. Testemunhas dos crimes mais brutais, elas conservaram nas suas mentes imagens, dificilmente apagáveis, de cenas do horror e da violência de que os seus pais e parentes mais próximos foram vítimas. As que escaparam conseguiram sobreviver sem grandes estragos físicos aparentes. Lembro-me de, em Díli, uma médica da nossa Missão me ter chamado a atenção para o facto de que as crianças que estava tratando e que, portanto, tinham sobrevivido, não acusavam desidratação e outros traumas físicos visíveis. Aliás, a doçura do povo timorense e o seu cuidado com os mais pequenos, fez que muitos deles fossem poupados às carnificinas de que os adultos foram o principal alvo. Mas há que cuidar, urgentemente, das crianças — não só física como psicologicamente. Dar-lhes os cuidados, a atenção e o afecto de que necessitam para viver e crescer. Dar-lhes abrigo, reconstruindo as casas para as receberem, formando os adultos, profissionais ou voluntários, para as saberem cuidar devidamente. Levantar as escolas, as paredes que caíram, os tectos que desabaram e que têm de voltar a ser espaços de alegria, formação e educação, convívio e conforto — são tarefas urgentes e indispensáveis. Estamos — a Cruz Vermelha, a Fundação Pro Dignitate e a União das Misericórdias — também angariando livros e toda a espécie de material escolar para que elas possam frequentar as escolas e reganhar o tempo perdido com a guerra fratricida que feriu — e ainda fere, ai de nós! — aquele martirizado povo. No âmbito da Cruz Vermelha pensei, depois de uma conversa com o Padre Dr. Vítor Melícias, que talvez pudéssemos ajudar os timorenses a construírem e ———————————— * Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa. 9 o melhor do mundo e a sua sobrevivência — em paz e em dignidade — é condição também de sobrevivência desse mundo. A nossa grande preocupação tem sido — e continuará a ser — a de desencadear acções de socorro às crianças. portanto. Cuidar. da ignorância. por parte dos timorenses. todo o seu tão sacrificado povo e sobretudo as suas crianças. Dizia Fernando Pessoa: «mas o melhor do mundo são as crianças» — é a profunda consciência dessa afirmação que nos move. apresentando projectos e aceitando realizar projectos que nos sejam propostos pelas autoridades governamentais e pela Igreja timorenses e que tenham como objectivo a protecção e reintegração da criança na sociedade. Elas são.Maria de Jesus Barroso Soares organizarem uma Sociedade Nacional da Cruz Vermelha para poderem. da fome. os seus direitos inalienáveis — é lançar os alicerces para um Timor de paz. da doença. Mas entretanto — e enquanto não nos for confirmada a aceitação. responder prontamente aos pedidos de ajuda que chegam e chegarão ainda de muitos pontos desse território. no seu calor e luz. efectivamente. de tolerância e de fraternidade. dessa ideia — já mandámos reconstruir uma casa que será destinada a um lar para crianças que tenham perdido os seus pais. respeitar e fazer respeitar. em suma. das crianças timorenses — livrá-las da morte. um Timor onde o sol nasça e envolva. 10 . por si sós. abriu as portas à invasão indonésia. ou seja. têm o direito de decidir o futuro do povo timorense sem o consultar. Timor regressaria à situação que tinha antes de 1975. Dizia também que neste caso ficaria aberto o caminho para a futura independência do território. Duarte de Bragança * Quando em Setembro de 1999. Portanto. graças à vergonhosa fuga de alguns representantes da administração portuguesa. a administração indonésia retirar-se-ia do território. Caso recusassem a proposta. a situação jurídica de Timor continua a ser a que era em 1975 apesar de o governo de Lisboa ter entregado a resolução do problema timorense. No referendo foi-lhes perguntado se aceitavam a proposta de uma autonomia alargada debaixo da soberania indonésia. No entanto. No acordo previamente estabelecido entre Portugal e a Indonésia sob os auspícios das Nações Unidas ficou também estabelecido que caso a proposta indonésia fosse derrotada. após 25 anos de ocupação e terror. Por informações que me vão chegando e troca de impressões ———————————— * Duque de Bragança. os timorenses foram consultados. às Nações Unidas. Mas passaram-se 25 anos desde o conflito interno que opôs os dois partidos timorenses e que. seria reconhecida a soberania portuguesa no território. nem os dirigentes portugueses nem os timorenses. Poucos povos no mundo terão demonstrado tanta coragem e firmeza nas suas convicções e ninguém tem o direito de lhes negar os seus legítimos direitos políticos. aceites por consenso pelo povo mas não legitimados por alguma eleição.TIMOR HOJE D. e agora a administração do território. espantaram o Mundo com a sua coragem e civismo e irritaram profundamente os militares indonésios ao recusarem claramente a anexação ao país vizinho. Este problema pode ser incómodo para os políticos portugueses e timorenses pois para os de cá levanta fantasmas relacionados com a descolonização e com suspeitas de neo-colonialismo e para os de lá pode levantar os fantasmas que em 1975 dividiram a UDT e a Fretilin. 11 . e neste momento a única consulta feita foi o referendo. Estou intimamente convencido de que os dirigentes timorenses caldeados por 25 anos de luta e resistência saberão encontrar a melhor solução independentemente das pressões políticas externas e conduzirão a sua pátria pelos caminhos que permitam ao seu povo alcançar a felicidade. tudo leva a crer que estão em aberto várias opções para além da independência pura e simples. É possível que a maioria dos timorenses queira uma independência pura e simples mas é também possível que a maioria do povo queira conservar a nacionalidade portuguesa. As ambições indonésias são infelizmente bem conhecidas. O contrário seria inadmissível considerando ainda por cima que hoje existem no Pacífico 11 territórios da União Europeia. esta solução seria o Estatuto Associado. os australianos sempre consideraram a excepcional importância militar de Timor como última linha de defesa contra um ataque asiático. Uma dessas opções seria a instauração do estatuto de Estado associado com Portugal. e apesar da simpatia e das boas intenções do actual Presidente da República ninguém nos garante que os militares não possam retomar o poder se as coisas correrem mal. sem por esse motivo recusar a independência. hoje. também dão muita importância aos recursos energéticos do mar de Timor para o desenvolvimento do norte da Austrália. Por isso. No entanto.D. 12 . mantendo em comum com Portugal a cidadania (nacionalidade comum). Quando Portugal aderiu à União Europeia. A instabilidade política que tem agitado a maior parte das pequenas nações independentes do Pacífico originada por poderosos interesses económicos estrangeiros que manipulam as divergências políticas e étnicas desses territórios poderá também ser um bom argumento para a tese da associação. Duarte de Bragança com personalidades timorenses com quem mantenho contacto há longos anos. Concordo em que será benéfico para Timor estabelecer acordos económicos com a Austrália e com a Indonésia pois o seu futuro dificilmente será viável sem uma boa colaboração com os dois poderosos vizinhos. foi globalmente positiva e marcou profundamente a emotividade dos dois povos envolvidos. Por esses motivos uma associação com Portugal e portanto com a União Europeia poderá garantir a Timor um apoio político e militar mais desinteressado e sem os perigos levantados pelas outras hipóteses. a defesa e os negócios estrangeiros. Teria também a vantagem de permitir ao povo timorense continuar uma associação de mais de 400 anos que. Neste momento. Do ponto de vista australiano seria preferível que Timor ficasse ligado à Austrália. a União Europeia não pode recusar Timor como território associado caso essa seja a vontade expressa pelos timorenses. Timor era juridicamente território português sob ocupação indonésia. esses vizinhos têm ambições geo-estratégicas sobre o pequeno território. Juridicamente. Por outro lado. embora com altos e baixos. Ora bastaria reter na fonte 5% de todos os empréstimos que lhes forem concedidos. Entretanto. A nossa GNR em Timor ganha 200 contos/mês. à semelhança do que sucede em outros locais. provocando a revolta justificada da restante população. Esta afirmação pode ser um bom sinal ou. a moderna tipografia que em Maio foi entregue à Diocese de Baucau não tem funcionado por falta de meios para a pôr a trabalhar. Sérgio Vieira de Melo. mais uma vez parece que os indonésios vão deixar impunemente de cumprir as suas obrigações. Ninguém os quer ofender. e as ONG recusam cooperar 13 . as N. Os antigos funcionários administrativos indonésios recebiam salários pagos por um país europeu mas nenhum trabalho lhes era pedido em troca. Ainda não anunciaram as suas intenções. Poderia produzir grande parte dos livros necessários. que demora dois meses a chegar da Europa. Um simples polícia da PSP ao serviço das Nações Unidas ganha mil e duzentos contos/mês. Os bancos indonésios não pagam o dinheiro dos depósitos que têm em Timor. e um polícia timorense. um mau prenúncio. Os cerca de 2000 enfermeiros timorenses não recebiam salários e os médicos timorenses andavam a dar vacinas pagos por alguma ONG mais sensata. mas. a favor de um fundo para Timor! O Sr. Parece que agora está melhor. Não há um Cartório Notarial. A ajuda europeia. são bons parceiros de negócio. Curiosamente. desde carros de bombeiros a livros escolares. 20 contos… O CNRT. pelo contrário. e na prática dão a impressão de ligar muito pouco às opiniões dos timorenses. Seria normal que a comunidade internacional obrigasse a Indonésia a pagar os estragos e a indemnizar as vítimas. que desde o referendo representa oficialmente o povo timorense. foi de avião a um custo cerca de dez vezes superior ao do transporte por navio. Foram poupadas as Igrejas e o palácio do governador. em particular todas as instalações da administração e serviços públicos. os militares indonésios aplicaram com zelo as ordens recebidas do Ministro da Defesa (segundo revelou o actual Presidente da República) e destruíram cerca de 90% dos edifícios em Timor. não tinha (em Junho) um escritório equipado e meios minimamente suficientes para trabalhar.Timor hoje INCOERÊNCIAS Após a vitória do «não» no referendo. administrador nomeado pelas Nações Unidas declarou que «pela primeira vez as Nações Unidas têm a oportunidade de pôr em prática as suas utopias». e em geral a cidade de Baucau.U. Basílio do Nascimento. graças à hábil e corajosa negociação desenvolvida pelo Senhor Bispo D. Cito alguns exemplos de erros praticados para demonstrar os riscos de virem a ser cometidos no território os mesmos erros que têm sido feitos em tantos outros países que «beneficiaram» da ajuda internacional. Entre funcionários e militares estão lá mais de dez mil estrangeiros. Por exemplo. que já deu resultados desastrosos em Angola. etc. Desse modo Timor poderia ter como uma imagem de marca no mundo uma arquitectura e um urbanismo verdadeiramente inovador e ecológico. Deveriam ser estudados no sentido de preparar as crianças para a vida real que as aguarda. podemos ver casas feitas em adobe há vários séculos e que aguentaram no tempo melhor do que os prédios de cimento de há 50 anos. e não como em Portugal.. o uso do adobe. não haverá oficialmente um partido vencedor. baseando-se na cultura do povo e seus recursos e em tecnologias do ambiente. Duarte de Bragança com as Dioceses e as missões católicas. Se os deputados forem eleitos a título pessoal. Se o governo sair de um parlamento eleito por listas partidárias. 14 . e pior. A preocupação de «serem não confessionais» não os deveria levar ao facciosismo anti-religioso. UM NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO O estado de destruição do território permitiria planear a reconstrução em moldes novos. esta proposta dificilmente será aceite e o mais provável será uma Constituição no género da portuguesa.D. Alguém perderá o negócio da importação de cimento… No Alentejo. e seria fabricado localmente nas aldeias. independentemente da sua cor política. A existência de um Senado não eleito. poderia substituir com grandes vantagens os blocos de cimento e os tijolos clássicos. cujas matérias-primas são o barro e a palha comprimidos em moldes e secos ao sol. É utilizado hoje nos Estados Unidos em construções de até dois pisos. É um material muito isolante. e o chefe do governo (eleito ou escolhido pelo parlamento) ficará livre de escolher as pessoas mais competentes. para preparar os filhos da burguesia urbana para a Universidade… O próprio molde político pode condicionar o desenvolvimento económico. em Angola. Os programas do novo ensino oficial deveriam também ter o cuidado de evitar reproduzir os erros que são cometidos na Indonésia. provavelmente toda a administração pertencerá a pessoas do partido vitorioso. em Portugal. O governo português tem sido aqui uma honrosa excepção. O café é em parte exportado com a garantia de ser produzido em agricultura biológica. dos muçulmanos e dos principais liurais ou chefes tradicionais poderia ter um excelente efeito moderador na vida política. única estrutura que funciona com eficácia e com baixos custos. com a representação da Igreja. Infelizmente. O próprio urbanismo das vilas no interior poderia ser revisto em bases ecológicas e humanistas. Se tal fosse o caso com o arroz poderiam exportá-lo por bom preço. dependentes do exterior. e em benefício de uma pequena elite dirigente. que têm economias pobres.Timor hoje O outro caminho seria o de reproduzir o modelo da maioria dos pequenos Estados independentes do Pacífico. Às vezes essa elite é derrubada por um golpe de sargentos ou de polícias que acharam que chegou a vez deles acederem aos benefícios do poder… 15 . que têm que ver com o saneamento básico e com todo o tipo de infraestruturas que são fundamentais à afirmação de um quadro que se deseja de modernidade e de humanização para espaços que foram quase totalmente destruídos. em primeiro lugar. Do nosso ponto de vista — quer das autarquias da Área Metropolitana de Lisboa quer da generalidade dos responsáveis autárquicos com quem tenho falado —. basilar nesta preocupação. este empenhamento das autarquias portuguesas deve consistir em acções exemplares. Assim. sobretudo. no entanto. apenas poucas. nomeadamente na cidade de Díli. o poder local tem procurado empenhar-se na causa da construção de Timor-Leste. De facto. da resistência timorense. Esta atitude. levou. se traduziram efectivamente em reais benefícios para as populações timorenses. Em ambos os casos. democrático e próspero. das muitas acções empreendidas. procuraram traduzir a expressão da solidariedade das populações que representam para com o povo timorense. na medida em que a língua portuguesa é a língua oficial de Timor-Leste. que contribuam decisivamente para que se distinga. a cooperação portuguesa da generalidade da cooperação internacional — esta representada pelos tradicionais ———————————— * Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. louvável nos seus propósitos. 17 . enquanto poder emanado da vontade popular. a genuína vontade de apoiar a construção do Estado democrático de Timor-Leste livre deve traduzir-se. nas acções de formação de efeito multiplicador. Em segundo lugar. A área da educação é. aliás. a uma imensa dispersão de acções de solidariedade e de meios. dependendo da sua difusão e fortalecimento o sucesso na formação de quadros do futuro Estado. as autarquias portuguesas.A REORGANIZAÇÃO MUNICIPAL EM TIMOR E AS AUTARQUIAS PORTUGUESAS João Soares * Reflectindo o sentido dos portugueses. devem concretizar-se algumas acções estruturantes nas áreas essenciais do funcionamento das povoações. nomeadamente nas áreas da educação e da saúde. através de acções concretas junto das mais variadas instâncias e. independente. perante a população de Timor-Leste. Mas é preciso avançar. a sede da melhor biblioteca de língua portuguesa em Timor. Esta é uma operação interessante. Para a prossecução destes nossos objectivos. Depois de muito debate com Xanana Gusmão. um pouco mais pequena. com Ramos Horta e com outros responsáveis. disseram-nos que consideravam prioritária a recuperação do antigo liceu de Díli. e a legitimação democrática deve ser conseguida precisamente ao nível local. como todos os poderes democráticos são. pretende ser. juntamente com as suas congéneres da Área Metropolitana. que tinham sido feitas em cima da área dos campos de jogos desportivos. esta de carácter mais pontual. em larguíssima medida. mas com efeito multiplicador. pelo contrário. O nosso projecto. Não nos contentamos em ouvir as múltiplas solicitações que nos foram feitas pela resistência timorense e pelas organizações que operam no território.João Soares «especialistas» das várias organizações que enxameiam normalmente as áreas de catástrofe ou as áreas que vivem ou viveram situações dramáticas de guerra. numa perspectiva de se transformar. um grande equipamento de ensino. têm dificuldade em traduzir em obra os muitos recursos de que podem dispor nalgumas circunstâncias. uma acção pedagógica nesse plano. de um «Guia de Apoio à Cartilha Maternal». apenas a legitimidade revolucionária que advém da resistência à ocupação. 60 e 70. ambas impressas na Imprensa Municipal de Lisboa. mas que. e de uma pequena tipografia. pois é por aí que se pode fazer o crivo das pessoas que têm capacidade para assumir o poder. cujo responsável é o Padre Filomeno. aquilo que queriam: uma única coisa. como o Padre Filomeno. «exigimos» que nos dissessem com toda a clareza. para ser a grande Escola Superior de Educação de Timor-Leste. de uma estação de rádio que funcione também como um centro de formação nas áreas da radiofonia. vamos destruir parte das construções do período da ocupação indonésia. colhendo o consenso da generalidade dos Presidentes de Câmara desta Área Metropolitana. de apoio à formação de educadores e ao fortalecimento da língua portuguesa consistiu no envio para Timor de uma edição de 25 000 exemplares da «Cartilha Maternal». A UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa). normalmente. do som e da música. Para o efeito. e ficámos com as três partes edificadas que tinham sido feitas pelos portugueses nas décadas de 50. foi apresentado à Junta Metropolitana de Lisboa. Efémero. que ajuda também a preparar interlocutores no plano autárquico. consideramos manter em Díli uma equipa em permanência. Outra acção. É precisamente o que estamos a fazer. a que eu próprio presido e que congrega algumas das autarquias mais importantes do 18 . e que já seguiram para os serviços de educação e cultura de Timor-Leste. Aquilo que a Câmara Municipal de Lisboa tem procurado fazer. de João de Deus e de outra. enquanto hardware. e pela pena autorizada de dirigentes como Ramos Horta. como foi o caso de Timor-Leste. exemplar. que começou apenas com as forças e os meios da Câmara Municipal de Lisboa. porque ainda não há legitimidade democrática. com a experiência entretanto adquirida. logo que se acabe esta obra do Liceu. estando previsto que. Com a consciência das dificuldades mas. os laços de profunda fraternidade entre os nossos povos. interlocutores legitimados democraticamente para que. Teremos. então. possa. se faça uma Casa da UCCLA e uma Casa da Cidade de Lisboa. também. dar os seus primeiros passos. para poder haver uma representação permanente a que os futuros responsáveis autárquicos timorenses possam recorrer. nomeadamente a nível autárquico. sempre que o entendam necessário.A reorganização municipal em Timor e as autarquias portuguesas mundo lusófono. estamos certos de que a criação de uma genuína administração timorense. 19 . tão breve quanto possível. tem também cooperado. sobretudo nos domínios da educação e da cultura. com determinação e empenho. também. a nossa cooperação se reforce. assim se fortalecendo. em simultâneo. em Julho de 1986. o conceito de Comunidade do Pacífico. Contrariamente ao que ocorreu no resto do globo. Por que se tornou esta região hoje tão importante para o sistema global? São de recordar duas afirmações feitas na década de 80 pelos responsáveis das duas superpotências. Mais tarde. em Vladivostok. nem do final da Guerra Fria. o então Presidente Ronald Reagan afirmou: O Pacífico é onde o futuro do mundo se encontra. Mikhail Gorbachev dizia: A situação no Extremo Oriente. principalmente após o final da guerra do Vietname e que merece uma análise cuidada. onde somos habitantes permanentes e navegadores de longa data. é para nós de interesse nacional e de Estado. Em Outubro de 1984. Trata-se da região que mais se tem modificado desde a II Grande Guerra e onde desde o início da década de 80 se começou a desenvolver e a aprofundar o conceito de interesses comuns entre os países a ela pertencentes. Foi o reconhecimento formal de um novo fenómeno político e económico. Foi toda uma progressão que veio a ocorrer desde os anos 60. na Ásia e nas vastidões oceânicas vizinhas. 21 . estas alterações não foram consequência da queda do muro de Berlim em 1989.TIMOR E A GEO-POLÍTICA REGIONAL Garcia Leandro * A — Não se pode compreender bem a situação actual de Timor sem se conhecer o longo caminho seguido pelos povos e nações da Bacia do Pacífico desde a II Grande Guerra. Vice-Chefe do Estado Maior do Exército. e com mais significado a partir da década de 80. ou seja. ———————————— * Tenente-General. 8. Ao tentar efectuar esta análise considero de salientar as seguintes doze razões: 1. 3. RAZÕES PARA A IMPORTÂNCIA CRESCENTE DA BACIA DO PACÍFICO Há razões que. japoneses e árabes (petrodólares) que. A descolonização europeia do SE asiático. Também algumas potências crescentes a ele pertencem. Ao seu redor e no seu interior vive cerca de 72% da população mundial. A recuperação económica japonesa pós-2. 10. ligados às características de alguns povos e regimes políticos da Região. a Austrália e a Indonésia. 4. criaram os chamados milagres económicos. Investimentos ocidentais. Em consequência. justificam não só as afirmações citadas mas também a importância crescente da Bacia do Pacífico.ª GG e o seu alinhamento político-estratégico com os EUA e a Europa. 6. A excelente reacção de certas economias regionais à introdução de novas tecnologias. tanto internamente como no seu posicionamento internacional. O crescente interesse da ex-URSS na região Ásia-Pacífico. criando mercados anteriormente inexistentes e fazendo crescer as trocas comerciais inter-Bacia em detrimento de outras relações tradicionais. China — nele têm as suas costas. onde Timor Leste se encontra. e o facto de a área ser considerada essencial para os EUA (mesmo após a implosão da União Soviética). 11. criando um diversificado conjunto de Estados. Índico e Árctico). hoje só existem territórios não autónomos nas ilhas dispersas nos vários arquipélagos do oceano (dependências dos EUA — Reino Unido — França — Austrália — Nova Zelândia). O conflito Norte-Sul é menos forte ali do que noutras partes do globo. 2. A vitória da revolução comunista chinesa (1949) e a evolução da República Popular da China. acumuladas e inter-relacionadas. Federação Russa. O Pacífico ocupa uma área quase igual à de todos os outros oceanos (Atlântico. 9. bem como uma elevada mobilidade empresarial e da mão-de-obra às solicitações do mercado. Quatro das maiores potências mundiais — EUA.Garcia Leandro B. Japão. 5. 22 . que não será alterado pela Federação Russa. o aumento do poder aquisitivo por parte das populações. 7. como sejam o Canadá. O poder económico e militar do cristianismo sobre o islão. a França. b. f. Um gigante adormecido. agrícola e comerciante — a China. 1. Um SE asiático pobre. os EUA. Outubro de 1996 em Manila e Setembro de 1999 em Auckland. se ter vindo a desenvolver um relacionamento inter-Bacia e parecer começar a consolidar-se a consciência de interesses regionais conjuntos que culminaram com as Cimeiras da APEC (Asia Pacif Economic Cooperation) de Novembro de 1993 em Seatle. O facto de. difícil de controlar. — Os anos 60 e princípios da década de 70. A existência de uma grande potência regional. Um relacionamento privilegiado de cada parcela da área com a metrópole colonial em detrimento da relação com o vizinho e com a região. a União Soviética. — Final da II Grande Guerra e as suas consequências. colonizado. o hinduísmo e outras religiões locais. o budismo. A presença das grandes potências imperiais — o Reino Unido. de tendências expansionistas e imperialistas. Até ao início da II Grande Guerra a. essencialmente agrícola. C. mas também parte do Império Português de então em Macau e Timor. — Os anos 80. c. g. A expansão das superpotências que vieram a dominar a segunda metade deste século para a costa da Ásia — os EUA pelo mar e a URSS à custa de sucessivos povos por terra. explorado por todos. a única da área capaz de ter acompanhado a revolução industrial — O Japão. desde o início de década de 80. — A década de 90. e. O PERCURSO HISTÓRICO DOS ACTORES DA BACIA DO PACÍFICO Para percebermos o percurso ocorrido até hoje e podermos tirar conclusões iremos acompanhar os povos e os países da Região pelos períodos em que dividi os últimos setenta anos: — Até à II Grande Guerra. essencialmente religioso. na Nova Zelândia. — Post-Vietname (1975). d.Timor e a geo-política regional 12. a Holanda. 23 . principalmente no Vietname e no Camboja. h. e. a Austrália e a Nova Zelândia estiveram de certo modo afastados deste jogo mantendo as suas ligações preferenciais com o Reino Unido. Por interesse próprio. O contínuo desenvolvimento tecnológico e o crescimento económico do Japão. A vitória comunista na guerra civil chinesa apresentou duas consequências fundamentais: a unificação do país e o receio de que a sua sombra se projectasse sem resistência em todo o SE asiático. os EUA criaram uma série de alianças políticas e militares de carácter bilateral e multilateral. b. afastando-se da região. A União Soviética expandiu-se ainda mais para leste. foi completamente aniquilada e vai-se reconstruir à custa dos EUA. os EUA alargaram a sua influência na região. O seu alinhamento político tornou-se marcadamente pró-americano. f. g. k. 3. choques étnicos e religiosos. d. 24 . Em consequência. A China tornou-se num modelo mais atractivo do que a União Soviética para os países do Terceiro Mundo. Não tendo já o domínio dos mares. O Canadá. mas também para fazer face ao vazio deixado pelas potências europeias e à crescente influência comunista. que se tornou num lago americano. o Japão.Garcia Leandro 2. O envolvimento dos EUA no SE asiático. guerrilhas comunistas e guerras civis. b. i. marcaram os anos 50 e parte dos anos 60 nos países mais pequenos da região. O Final da II Grande Guerra e as suas consequências a. c. apoiou a guerra da Coreia e diferentes movimentos pró-comunistas na região. j. Apenas com alguma importância e através de outros se manteve o Reino Unido. Diversas lutas pela independência. As potências europeias exaustas pela II Grande Guerra concederam independências. Por outro lado os seus líderes sempre foram profundamente nacionalistas. o novo Japão teve de se aliar à Potência Marítima dominante. A década de 60 até ao final da guerra do Vietname foi marcada por: a. quer sob o ponto de vista de arquitectura política quer sob o do financiamento. A super-potência regional. Na Península Coreana houve que optar pela sua divisão.67 a ASEAN (Association of the South East Asian Nations) querendo formar uma zona de paz fora destes conflitos. e embora recusando uma aliança militar. Ocorreram vitórias da direita na Malásia. Tailândia. A retracção do dispositivo americano cedendo bases no continente e a consequente quebra de prestígio. Ocorreu também a retracção do dispositivo militar britânico e a sua entrada para o Mercado Comum. 25 . Regimes comunistas radicais implantados no Laos. Camboja e Laos. mas com base em regimes ditatoriais de esquerda ou de direita.Timor e a geo-política regional c.75. b. após uma guerra civil iniciada em Agosto e a saída do governador para a Ilha do Ataúro. g. Posições de apoio para as frotas russas nas antigas bases americanas do Vietname (Danang e Camrhan). Surgiu um conjunto de países do Sul que criaram em 8.12. Neste período ocorreu o seguinte: a. 4. A revolução portuguesa de 1974 e as suas consequências em Macau e Timor abalaram a região. h. Malásia e Indonésia).8. e. Foi ainda marcante na época o radicalismo do regime chinês durante a revolução cultural (1966-1976). tendo este último sido invadido pela Indonésia em 27. d. Apoio americano ao desenvolvimento económico e estabilidade de alguns países como modo de barrar o caminho para a sua comunização — casos da Coreia do Sul e de Taiwan. na Indonésia e nas Filipinas e derrotas no Vietname. Vietname e Camboja. O post-Vietname/Camboja em 1975 teve consequências geopolíticas e geoestratégicas que alteraram todo o equilíbrio regional. Singapura. f. estes países estavam alinhados pelos EUA (Filipinas. antecipados pela ruptura com a URSS em 1961. De qualquer modo. Foi a época em que se atingiu o pico mais elevado da influência comunista no mundo. d. O conjunto de resultados das lutas anti-comunistas no SE asiático desde o final da II GG apresentou-se equilibrado. mas eles próprios com grandes problemas internos. c. que em ligação ao caso Watergate provocaram a perda de força dos executivos americanos. que correspondeu aos últimos anos do maoísmo. 26 . indústria. Forças Armadas e na tecnologia. i. ocorreu a invasão do Camboja pelo Vietname e a deste pela República Popular da China. Em 1980. f. b. Em 1987. dos 7 maiores. a abertura ao investimento e ao know-how estrangeiros. da China tornou-se menos internacionalista. e em 1988.Garcia Leandro e. A saída dos EUA do Vietname obrigou a RPC a ter de compensar essa influência. Na R. com o interesse manifestado pela Austrália. temendo o excessivo poder soviético e dos seus aliados. c. j. Em 1979. h. A China e os EUA aproximaram-se (entre 1972 e 1978) e as posições militares extremaram-se da parte da União Soviética com qualquer destas potências. da China ocorreram grandes alterações. A zona da ASEAN foi mantendo equilíbrio social e progressividade no desenvolvimento económico. k. bem como ao turismo. O Japão continuou a sua ascensão económica e alargou a sua capacidade tecnológica. 5. A R. P . Vietname e a Indonésia surgiram com ambições expansionistas. com a liberalização económica do sistema. Foram anunciadas as grandes metas de modernização da China para o ano 2000 na agricultura. O mar continuou a ser um lago americano. mas já apresentava na região alguns indícios desde o início da década: a. Foi feita uma revisão dos princípios económicos da doutrina marxista-leninista-maoísta. em Camberra surgiu o conceito de Comunidade do Pacífico. d. Nova Zelândia e Canadá em se integrarem no conjunto. 6 eram nipónicos. não o desejando ser em termos militares. P . O reforço dos interesses da União Soviética com ambições no Pacífico e um crescimento do seu poder aeronaval. g. 7 dos 10 maiores bancos mundiais eram japoneses. procurando corresponder à satisfação das necessidades das populações. Ocorreu a emergência do Japão como uma superpotência económica. Os anos 80 Este período foi marcado em todo o mundo pelo efeito Gorbachev e pelas suas iniciativas. entre outros). pois a URSS mostrou-se incapaz de manter o apoio económico aos seus satélites — Coreia do Norte — Vietname — Cuba — Nicarágua. Iniciaram-se processos negociados no sentido da resolução pacífica de certas situações e de alguns conflitos: 27 . mas também a Alemanha. i. Entretanto mantinham-se e foram desenvolvidos grandes dispositivos militares. no sentido da sua liberalização e na sequência das tentativas da URSS e da R. onde apenas o caso das Filipinas foi excepção. f. Registou-se a fulgurante entrada em cena dos 4 tigres asiáticos (Coreia do Sul — Taiwan — Hong Kong — Singapura). sendo de salientar os casos da Coreia do Sul. l. que estavam à beira da falência.Timor e a geo-política regional e. assim. Dez das maiores Forças Armadas do mundo estavam no Pacífico: EUA — URSS — R. P . com a necessidade de tomar medidas proteccionistas. O Japão tendeu a ocupar o papel de auxílio financeiro desempenhado pelos EUA até então. Taiwan e Filipinas. o SE asiático apresentava crescimentos do PNB sem competição em todo o mundo. Necessidade de serem revistos os sistemas político-económicos dos países comunistas do SE asiático. Reino Unido. a Itália. Manteve-se o desenvolvimento estável da zona da ASEAN.. Singapura — Malásia — Tailândia surgiram com as suas economias em grande expansão. j. Tendência progressiva para a democratização dos regimes (em dez anos doze Nações modificaram os seus sistemas e aceitaram o final do monopólio dos regimes de partido único). etc. A excessiva influência soviética ocorrida nos anos 75/79 teve agora o seu reflexo. Agudizou-se o conflito económico Japão-EUA. China — Japão — Coreia do Norte — Coreia do Sul — Taiwan — Indonésia — Vietname — Tailândia. Os EUA finalmente perceberam que não se resolvem problemas económicos e sociais com ditaduras familiares ou militares e que nem tais sistemas defendiam convenientemente os seus interesses. P . apoiaram a transição para regimes democráticos. k. da China. Iniciou-se o retorno da influência dos países europeus (França. g. m. face às suas dificuldades internas. h. Em 10 anos o comércio da CEE com o Pacífico triplicou. E a Indonésia emergia como uma potência regional de peso. A quebra dos EUA como superpotência económica. O Vietname. a. — A eventual reunificação da península coreana. o Camboja e o Laos aproximaram-se dos países da ASEAN. ou à III Guerra Mundial como lhe chamou Richard Nixon. — Os desentendimentos entre a China e o Vietname. c. A integração parece a única saída para o futuro. Como fiz para as fases anteriores tentarei caracterizar o comportamento dos actores durante esse período. Macau e Taiwan. Ficou patente a incapacidade de sobrevivência dos regimes comunistas da Ásia. com a presidência Clinton. perante os casos de Hong Kong.Garcia Leandro — A China. Tem passado por enormes dificuldades. 28 . avanço tecnológico e aero-espacial. Manteve-se em aberto a questão coreana. introduzindo agora na perspectiva geopolítica a questão de Timor. A década de 90 Apesar do que disse inicialmente. — O problema interno do Camboja. Foi neste contexto que nos encontrámos na década de 90. mas a Federação Russa não perdeu importância no Extremo Oriente e no Pacífico. 6. vontade política e orgulho nacional) com uma posição claramente destacada no final da década. sendo obrigados a resolver os seus conflitos internos. n. Só em caso de grande desespero tais armas seriam para utilizar. financeiro e militar. a questão das armas nucleares norte-coreanas era já o único trunfo do regime para uma negociação mais equilibrada e sem perda de face com o Sul. Após 1992. os EUA iniciaram uma recuperação económica sempre em ascensão que lhes permitiu manterem-se no primeiro lugar do poder mundial em todas as componentes estratégicas (poder industrial. mas nunca deixou de ser uma potência a considerar e ainda não aceitou as reivindicações territoriais do Japão. não se pode analisar a Bacia do Pacífico sem a integrar na aceleração da História que ocorreu após a queda do muro de Berlim. b. Os EUA mantinham o controlo sobre todo o conjunto de Arquipélagos do Pacífico interior situados no hemisfério norte. — As questões que opunham a Rússia à China e ao Japão (problemas territoriais). d. a alterar estruturalmente os seus regimes e a abrir a sua economia ao investimento externo. capacidade de projecção cultural. Com o golpe de Estado falhado na URSS em Agosto de 1991 pôs-se um final à Guerra Fria. embora o regime do Norte estivesse já quase completamente isolado. averbou importantes vitórias no campo económico. mantendo relações comerciais com quase todo o mundo. desde que tal não prejudicasse a sua ligação a Taiwan. sem correr o risco de conflitos e secessões semelhantes aos da ex-União Soviética e sem perder o controlo do centro sobre as regiões económicas mais dinâmicas. numa grande potência mundial em todos os campos. a Coreia do Sul e Taiwan deram saltos tecnológicos notáveis e se já não podem competir com outros países na indústria tradicional e de mão-de-obra intensiva. a República da África do Sul. e em 1994 a visita do seu presidente aos países da ASEAN foi considerada como o reconhecimento do statu quo. declarou desejar relações diplomáticas com a RPC. Malásia e Indonésia). A ASEAN afirmava-se e declarou desejar formar um mercado interno e abolir todas as tarifas alfandegárias até 2010.Timor e a geo-política regional e. com a rapidez que Pequim gostaria. se o for. É de salientar que dos 4 Tigres se passou para os 7 Dragões asiáticos (contando-se agora com a Tailândia. em 1997. Porém. g. 600 empresas de Taiwan com investimentos no continente (15/20 mil milhões US Dólares em Junho). A reintegração de Hong-Kong (1997) e de Macau (1999) na soberania da República Popular da China não alterou o statu quo de Taiwan 29 . Por outro lado. também politicamente. de Nelson Mandela. a economia tem sido liberalizada. e os seus problemas reais eram já a gestão concreta das questões económicas e sociais em detrimento de qualquer discussão de base ideológica. f. já concorrem com o Japão nas indústrias de ponta e de tecnologia muito avançada. em 1995. Por outro lado. se não ocorrer qualquer ruptura interna ou conflito externo. apresentando os maiores índices de crescimento à escala mundial. deu-se uma crise na moeda japonesa com consequências gravosas em todas as economias regionais de que começaram a sair em 1999. Embora ainda sujeita a uma estrutura política monolítica. No final da década. situação reforçada com a visita oficiosa no mesmo ano aos EUA. A questão de Taiwan manteve-se. Há sinais de que a RPC se irá tornar no século XXI. Com o pragmatismo habitual dos chineses foi encontrada uma fórmula para a nova situação designada como «economia socialista de mercado». É discutível se a união política com o continente virá a ser feita e. e se este país viu cortadas as ligações diplomáticas que tinha no mundo a favor de Pequim. no campo económico existiam já. As necessidades da nova gestão passavam pela capacidade de liberalizar o regime. Se. o considera abertamente um país do Pacífico. Em Março de 2000 houve eleições presidenciais ganhas pelo Partido Pró-Independência. esta presença americana fosse reduzida. o que provocaria naturais reacções. Constituindo-se em cerca de 13 000 ilhas. j. eventualmente. desejando até 2001 sair da Commonwealth e transformar-se numa República. A questão da segurança e estabilidade da área manteve-se essencial. relativamente às quais a RP da China não aceitou grandes negociações. exportação de matérias-primas. Não tinha capacidade de competição com os países mais dinâmicos da área. a questão da Indonésia terá de ser mais detalhada. Relativamente a Timor. ocupa uma distância ao longo dos paralelos maior do que a de Los Angeles a Nova Iorque. k. Confirmou-se um claro ressurgir da presença económica europeia na Região. que tem preocupado os países da ASEAN. preferindo a população manter-se ligada ao Reino Unido embora continuando a privilegiar a sua maior integração na Bacia do Pacífico. Trata-se de um país heterogéneo com muitas vulnerabilidades e alguns pontos fortes. quer com as ilhas Paracel quer com as ilhas Spratley. Em 1999 foi feito o Referendo sobre o futuro. importação de bens acabados). Com a Austrália deu-se uma alteração estrutural de monta quando o Primeiro-Ministro. Paul Keating.Garcia Leandro embora a tivessem trazido para a primeira linha dos factos políticos e da conflitualidade. i. h. preferindo a política de facto consumado e estando a desenvolver uma marinha de águas profundas. verificar-se-ia uma corrida aos armamentos e o desejo da China e do Japão marcarem a sua superioridade. durante 1998 a Austrália alterou a sua posição retirando o apoio à Indonésia e tendo sido essencial em todo o processo que permitiu o referendo e a estabilização ocorrida posteriormente. Na altura havia ainda uma situação económica quase terceiro-mundista (mercado interno muito protegido. sendo artificial a sua unidade nacional. com grande peso em termos de investimentos e de comércio externo. l. Atendendo ao tema em análise. 30 . já que se trata de zona com dispositivos militares muito fortes e onde a presença americana tem sido um factor de estabilidade. em 1992. Continuaram os problemas de águas territoriais. mas havendo do novo Presidente uma extrema moderação e contactos tranquilizadores com Pequim. Porém. no jogo de interdependências dentro da ASEAN. Assim. já que no Oriente a questão dos Direitos Humanos não é tão sensível como no Ocidente.Timor e a geo-política regional É o maior país islâmico do mundo. Existem alguns focos de lutas independentistas para além de Timor. Herdeiro da antiga colónia das Índias Orientais Holandesas. Este ocorreu em 30 de Agosto. as vulnerabilidades do regime.1999 sob os auspícios do Secretário-Geral da ONU entre Portugal e a Indonésia. Por outro lado. seria preferível tratar com um único poder político estável e previsível. nomeadamente o Japão. em Sumatra. a atribuição dos prémios Nobel da Paz em 1996. o país encontrou nos interesses de terceiros o apoio para a sua estabilidade. quer por partidos islâmicos quer pelos militares. A questão de Timor. mas ali têm lugar todas as religiões. o regime indonésio considera-se o detentor natural do poder sobre todo o conjunto. incluindo a realização de um Referendo. que só foi unificado (como noutros casos) devido à força da potência colonial. Sendo uma ditadura militar e. os EUA e também a China. Inserido numa área do globo onde o transporte marítimo é muito utilizado. o massacre de Santa Cruz em 12 de Novembro de 1991. familiar. o sistema tinha fraquezas e receios grandes. tendo como consequências a posição inequívoca da população de Timor quanto ao seu futuro e os massacres e vários atentados aos Direitos Humanos que então ocorreram. às importantes linhas de navegação que são controladas pelos seus estreitos. a luta pelos Direitos Humanos perdeu ali alguma credibilidade. 31 . é essencial que exista segurança nos estreitos e nas rotas para todos os actores da Região. possibilitaram o acordo de 5. mas não tanto quanto se possa imaginar.5. a Austrália. foram crescendo importantes linhas de fractura e o regime passou a ser contestado. Por outro lado. a presença de Portugal no Conselho de Segurança em 1997/1998. Em meados da década já se estava a preparar o período pós-Suharto. no Irian Ocidental (Nova Guiné). nas Celebes. A questão dos Direitos Humanos é importante e foi sempre um espinho no coração daquele regime. há um certo consenso entre estes países em que os Direitos Humanos têm sido usados pelos ocidentais e pelo Japão contra todos como uma arma de estratégia indirecta a fim de reduzir a sua imbatível capacidade de exportação. a sua acção permanente através da União Europeia. face à sua localização geográfica. porque embora ao longo dos anos tenha vindo a ser executada uma política de javanização. mais do que isso. onde todos os países têm as suas vulnerabilidades. às suas riquezas naturais e ao grande mercado que constitui. passem todas as suas vulnerabilidades e contradições estruturais e políticas. Japão e RP da China. novas eleições presidenciais tiveram lugar. fortalecendo as interdependências económicas.» Como disse em 25. Simultaneamente. RP da China e Austrália.Garcia Leandro O regime entrou em processo de substituição. Em termos de interesses económicos. Por outro lado.94 no colóquio «Timor e o Pacífico» na Assembleia da República: «Admitamos que a História em 75/76 tivesse sido diferente. e de um modo indirecto da União Europeia. é já um pólo de atracção para outros. Nada se passará na região sem a intervenção activa ou o consentimento de um destes três poderes. Timor Leste encontra-se numa zona geopolítica que interessa fundamentalmente à Indonésia e também à Austrália. sendo certo que nenhum quererá deixar de influenciar o futuro de tão importante área. TIMOR LESTE A Região ASIA-PACÍFICO é assim dominada essencialmente por três grandes poderes. Assim. A situação de Timor-Leste não deixou de ser uma oportunidade para se sentir a intervenção da União Europeia. agudizaram-se vários conflitos locais e regionais. como sejam os países comunistas do SE continental. Em meados dos anos 90 escrevi que: «qualquer solução para o problema passa fundamentalmente pela Indonésia e em moldes que não afectem a sua estabilidade e os receios sobre o futuro da sua unidade nacional (que. E nesta região surge a Indonésia como uma potência regional em crescimento. m.03. O seu relacionamento com a China e com a Austrália tende a aprofundar-se. a União Europeia não quer ficar fora do desenvolvimento explosivo que aqui ocorre e privilegiará as suas relações com os países do Pacífico. EUA. Japão. no SE asiático a ASEAN ganhou credibilidade (é uma associação de sucesso) e assim. a questão de Timor Leste deixou de ser apenas um problema de autodeterminação e de direitos humanos para ser também uma questão de equilíbrios regionais que a todos interessava. existindo um esforço para a democratização e estabilização do país sob a protecção dos EUA. é artificial). Vários cenários se põem sobre o relacionamento destes quatro grandes poderes. admitamos que pudesse ter ocorrido um processo mais ou menos pacífico que dentro dos 32 . perseverança e habilidade. nenhum dos países da região deseja qualquer instabilidade que poderia pôr em causa os débeis equilíbrios internos e regionais que têm sido alcançados com esforço. Todo o conjunto da Indonésia é muito sensível para a geopolítica do Pacífico envolvendo sempre os interesses dos EUA. repito. ou seja. bem como ao problema de Taiwan. previsíveis com a morte de Deng-Tsiao-Peng. está o receio de ver a China emergir como uma superpotência.Timor e a geo-política regional conceitos defendidos por Portugal levasse. também elegerão a estabilidade como o factor primordial. porque irão enfrentar grandes dificuldades internas. por razões de interesse nacional indonésio. os EUA. «De qualquer modo a estabilidade da região é um bem que se procura que seja de todos e os investimentos de duplo sentido estão a decorrer e a aumentar. já o seu relacionamento com a Região não é fácil porque importa muito mais do que exporta. «Naturalmente pouco sólida. o Japão e a RP da China. «Se a luta ideológica amainou e se caminha para regimes de referencial semelhante. sendo difícil fazer previsões. A situação de facto poderia ter sido a mesma. e que facilmente seria abalada. são avessos a qualquer facto que altere a estabilidade. o que tem vindo a criar grandes tensões.» Também sobre o futuro da Região disse que: «Vai passar muito pelo modo como se desenvolverem as relações entre as grandes potências que aqui marcam o ritmo. bem como à falta de competitividade dos produtos americanos. não importando qual a natureza dos regimes ou a legitimidade do seu poder. evitando assim o crescimento de apetites expansionistas. de tal modo que em qualquer momento seria fácil provocar ali instabilidade. apenas a ordem jurídica internacional e as responsabilidades de Portugal é que teriam sido diferentes. a uma independência participada de Timor Leste. seria sempre muito dependente da envolvente exterior. com o entendimento das duas maiores forças políticas locais (UDT e FRETILIN). a curto ou médio prazo. cuja interdependência financeira e tecnológica com os EUA é muito forte. ou a integração no seu próprio território. a um crescimento baixo do seu consumo interno. «Esta situação. «No caso da China. 33 . uma vez criada. estas tensões são devidas a mecanismos proteccionistas ainda não ultrapassados. Os regimes em mutação. que admitia apenas duas hipóteses: ou a continuação da administração portuguesa. poderia levar. por maioria de razão. mais para além. no campo económico e militar. «No caso do Japão. e desejará evitar a interferência do exterior em todo o seu processo de evolução interna. Se os EUA são essenciais como elemento de estabilidade. Sabemos que esta solução não agradava à Indonésia. «Se a independência tivesse ocorrido teríamos uma República estruturalmente fraca qualquer que fosse o ângulo de observação. mas. a política de poder é uma realidade. de equilíbrios regionais e das sucessivas interdependências de interesses (tipo boneca russa) a uma intervenção indonésia no pequeno Timor-Leste. «Os operadores económicos. de ditaduras de direita ou de esquerda para democracias (mais ou menos) pluripartidárias. «A China irá passar nos próximos anos por momentos de grande tensão. tal é devido à questão dos Direitos Humanos e à ligação destes às facilidades de exportação para os EUA. Garcia Leandro «A criação de blocos político-económicos com tendências proteccionistas será contrária à estabilidade do comércio mundial que procura apoiar-se nos Acordos do GATT. Há que ter a noção de que progressividade com estabilidade pode ser de momento o limite possível e que há receios e interesses da parte de terceiros que não podem ser ignorados. nomeadamente na ASEAN. «Assim. mas é preciso ter a consciência da dificuldade de alcançar. pelo reconhecimento da identidade de certos povos e pela sua luta para a autodeterminação. nem os outros países da área.» D. «Neste complexo contexto global. a postura dos grandes actores e das organizações internacionais deverá ser. a palavra de ordem será a procura do regresso à estabilidade. O ANO 2000. tendem a aproximar-se dos seus vizinhos amarelos e cor de bronze. «De qualquer modo e face à desregulação do sistema global que ocorreu após a implosão da União Soviética e às crises políticas e económicas que ocorrem mais ou menos por todo lado. a União Europeia. e a perda de controlo que tal provocaria poderia abrir caminho para crises ou conflitos de consequências imprevisíveis. para já. «Tal não pode ser impeditivo da continuação da luta pela defesa dos direitos humanos. está a apostar muito nesta Região. em todos os casos relacionados com regimes ditatoriais. 34 . na União Indiana ou na Indonésia. E a maneira de o evitar são as políticas de investimento mútuo e trocas comerciais principalmente com regiões onde a riqueza de matérias-primas é grande e existem mercados em crescimento. previram a grande e heróica resistência do povo maubere à ocupação indonésia. a procura da sua transição para regimes democráticos utilizando a pressão em vez da confrontação aberta. incluindo os EUA. Da guerrilha passou-se para uma resistência civil que uniu quase toda a população apoiada pelos padres católicos. ocorressem situações semelhantes na RP da China. certas questões fundamentais relacionadas com o direito à autodeterminação e com os direitos humanos poderão infelizmente ser prejudicadas desde que não ponham em causa o funcionamento do sistema como tal ou não envolvam interesses directos dos grandes actores da cena internacional. bem como a Nova Zelândia e o Canadá. O excesso indonésio e a identidade cultural provocaram esta reacção. «Nesta perspectiva ninguém sairia beneficiado se simultaneamente com a crise ainda vigente no espaço da ex-URSS. feita sem o apoio de qualquer santuário. «O sistema global não tem capacidade para enfrentar em simultâneo novas situações semelhantes. «Por esta razão. soluções absolutas. sob o risco de se ser irrealista. «A Austrália. sem fazer excepção a qualquer dos seus membros. TIMOR E O FUTURO DA REGIÃO Nem a Indonésia e a Austrália. a manutenção de tal situação «será sempre um espinho no coração do actual regime». em determinado momento. a INTERFET sob a liderança da Austrália interveio. Após a Austrália ter alterado o seu posicionamento em 1998 (único país que havia reconhecido a integração de Timor-Leste na Indonésia). Isto é importante que seja dito porque confirma não só a importância única dos EUA. ainda que tentando manter toda a unidade política do conjunto geográfico herdado do poder colonial holandês. o factor estabilidade regional. de que a opinião pública estava a mudar nos EUA e no resto do mundo. O regime já envolvido numa complexa teia de dificuldades viu a situação agravar-se com a crise económico-financeira de 97/98. anos de grande instabilidade interna em que não só a resistência do Povo de Timor encontrou um ambiente mais favorável. foi o limite extremo de um processo. que terminaram com a substituição de Suharto. para que o pudesse continuar a ser necessitaria da concretização da independência de Timor e da democratização da vida indonésia. Foi isto que permitiu o início da fase em que agora nos encontramos e que se apresenta como um desafio único para a ONU já que tem sobre os seus ombros 35 . com as denúncias de graves casos de corrupção e de abuso dos Direitos Humanos. a acção da UNAMET e os eventos que ocorreram posteriormente foram não só de grande tensão e tragédias várias como vieram alterar a face geopolítica da Região. que causa graves e diversificadas dificuldades a um país que se quer afirmar como um dos líderes do terceiro Mundo. com o agudizar dos problemas críticos de cariz étnico. como a noção que estes tiveram. social e religioso. assim. reconhecimento dos resultados pela ONU e atrocidades cometidas pelas milícias e pelo Exército Indonésio). não lhes interessando continuar ligados a tal regime na Indonésia. após o Referendo. mas com a íntima convicção indonésia de que a população optaria pela integração (ou autonomia). A aceitação do acordo sobre o Referendo sob os auspícios da ONU. como a própria unidade nacional indonésia esteve em causa com eventuais consequências na estabilidade regional. Acresce que o Regime de Suharto não foi capaz de encontrar soluções internas que lhe permitissem uma saída para este problema.Timor e a geo-política regional Como escrevi. pelo seu vice-presidente Habibe. Por outro lado. o Mundo viveu um período de choque. as Forças Armadas Indonésias retiraram sem grandes incidentes e o processo de paz começou a entrar nos seus carris. A partir deste momento as Nações Unidas foram capazes de reagir tomando decisões rápidas. 1998 e 1999 foram. Todo o ambiente existente desde esse Acordo (5 de Maio de 1999) até ao Referendo (30 de Agosto). dúvidas e receio até à alteração da posição dos EUA em 10 de Setembro pela voz do presidente Clinton. que havia sido eleito como o grande referencial para a sua política no Pacífico Sul. e as suas consequências (vontade inequívoca do Povo Maubere. sob todos os pontos de vista à Austrália. 36 . A leste. económica e de segurança do seu governo no futuro de Timor Leste. mas também da Austrália e da Nova Zelândia. da China. a relação com a Austrália terá de ser gerida cuidadosamente já que pode haver a tentação de um excesso de intervenção política. a ONU e as futuras autoridades de Timor Leste terão de resolver esta questão. Para lhe dar maior estabilidade e relacionamento diversificado com o exterior. Porém. social e economicamente. conseguindo integrar-se num quadro regional que seja estável e que não cause ameaças a qualquer dos actores. O problema passa não só pela construção de um novo Estado que seja viável política. o fiel da balança na Região e o seu objectivo será sempre a estabilidade regional procurando conseguir a evolução pacifica da Indonésia sem que esta possa implodir. mas também que seja convenientemente integrado na lógica regional em que a estabilidade é algo que se pretende garantir em área tradicionalmente convulsa. o da União Europeia. Malásia e Indonésia. Sob os auspícios da ONU. É a saída desta teia que pode ser apadrinhada pelos grandes poderes como os EUA. o que não tem antecedentes na história desta organização. obrigando a que o edifício a construir tenha caboucos muito sólidos e fortemente reforçados em todas as direcções. sem mais secessões e instabilidade. são de tal monta que a criação de um novo país em metade de uma ilha como Timor tudo põe em causa. o que se passa na área interessa. Assim. indiscutivelmente. há que ter em conta os equilíbrios regionais e o modo como se vai inserir o novo país na segurança regional. a China e a União Europeia tendo como âncora de legitimidade a ONU e no âmbito regional encontrar na ASEAN a componente político-económica de base asiática que integrasse Timor e na questão de segurança contar com a participação de Singapura.Garcia Leandro a missão de reconstruir completamente um país. Para além da reconstrução de TIMOR LOROSAE. noutro contexto. evidentemente. desde os seus elementos mais básicos e essenciais. desejando-se fazer a sua evolução para um regime mais democrático. a Malásia. Após a aceitação da separação de Timor é a evolução interna da Indonésia o que mais preocupa a comunidade internacional. a ligação privilegiada com Portugal significaria o envolvimento da CPLP e. Os EUA continuam a ser. Singapura e as Filipinas seriam certamente afectadas. Se tal não ocorresse. do Japão e da União Europeia poderia existir um quadro de cooperação político-económica no contexto da ASEAN e um quadro de cooperação para a segurança numa Aliança multilateral com potências regionais. A complexidade do mundo actual e as especificidades da Bacia do Pacífico. da R.P . o Japão. o que provocaria tensões inevitáveis localmente e com a Indonésia. Tal obrigará a que Timor tenha as suas próprias Forças Armadas (ou Forças de Defesa e de Segurança) e que os actores regionais sejam corresponsabilizados nessa segurança. dos EUA. o que não irá ser fácil. http://www. num certo ponto e mais cedo ou mais tarde. 37 . todos são fraternalmente interpelados. importantes e urgentes directa ou indirectamente relacionadas com a problemática em foco. de lutas partidárias e fratricidas.pt/mne/portugal/1co op/seculo21/principal. e canalizar todos os recursos para a reconstrução do país tão destruído é o espírito da RECONCILIAÇÃO NACIONAL para a qual todos.html.00) CONSIDERAÇÕES Colocar a questão em termos de «O Futuro da Cooperação…» poderia conduzir o debate à dimensão de probabilidades ou à visão profética. 28. dado que há questões concretas. que vulgarmente distingue a fé científica da fé religiosa.O FUTURO DA COOPERAÇÃO CULTURAL LUSO-TIMORENSE Alberto Araújo Portugal está agora em condições de reconstruir. Tal alternativa. Documento de Orientação Estratégica. (A Cooperação Portuguesa no Limiar do séc. não se tornaria geradora de impasses se admitirmos a hipótese de que. por esse mundo fora e que constituem um património extraordinário.06. a teia de relações seculares que sucessivas gerações de portugueses foram tecendo.minnestrangeiros. com renovado sentido estratégico. possibilitando espaços de identificações onde a aventura de abordagem de interrogações cosmológicas e antropológicas poderia abrir novos horizontes. Ultrapassar e resolver de forma positiva as fontes de divisionismos. desde os mais antigos aos mais recentes responsáveis de toda a desordem. ao longo dos séculos. pág. Entretanto. ambas as perspectivas acabarão por se cruzar. certamente que estamos todos interessados em ultrapassar tudo aquilo que possa constituir fonte de polémicas de divisões e concentrar todas as atenções em construir plataformas de consenso e de acção. 3. XXI. A propósito de formação de quadros. caminhar ao encontro dos irmãos (PARA FORA DE SI) e redescobrir-se a si próprio (VOLTAR A SI) numa plataforma de entrecruzamentos do pensar e do ser. esperançado em ver (re)nascer a vida e a nova vida de paz. cooperação. estabilidade e qualidade de Independência da NOVA NAÇÃO. em poucos instantes ofereceu e pôs à minha disposição um conjunto de informações e de documentos que muito contribuíram para aprender alguns conceitos sobre a problemática em cenário. Terei atingido alguns dos objectivos se surgirem outras reflexões mais ricas e profundas. Treze meses após o Acordo de 5 de Maio entre a ONU e os governos de Jacarta e de Lisboa. Chefe de Divisão e responsável pelos assuntos de cooperação luso-timorense. mais técnicas e científicas. E uma das formas dessa participação/cooperação reside naquela atitude filosófica da RECONCILIAÇÃO NACIONAL: sair DE SI próprio. de qualquer iniciativa que vise participar na construção de UMA NOVA NAÇÃO PARA O NOVO MILÉNIO e para sempre. Helena Campos. ambos empenhados em criar as condições necessárias para garantir a capacidade. apesar da «transferência (…) da autoridade em Timor Leste para as Nações Unidas» (Art. de liberdade e independência. continua na linha de frente. está fora da minha intenção qualquer pretensão de ser perfeito e rigoroso. todos unidos na mesma vontade e compromisso: colaboração. individual e colectivo. Agradecer. 38 . Portugal. categórico e concludente. Dado que se trata de um primeiro encontro. não posso deixar de terminar estas considerações introdutórias sem agradecer à Dra. Ele tem clara consciência de que. 6). exaustivo.Alberto Araújo Fazer o levantamento de todas as formas e meios para viabilizar e garantir o «futuro da cooperação luso-timorense» e. com a mesma simplicidade e transparência que todos aqueles que foram em qualquer missão a Timor viram no rosto e sentiram na alma de cada timorense: a amabilidade com que me recebeu e atendeu com eficiência e profissionalismo. mas vale a pena todo o risco quando a esperança é grande e bela a recompensa: a independência de uma nação irmã: TIMOR LOROSAE. o Povo de Timor Lorosae continua irreversivelmente empenhado na reconstrução nacional. todos conscientes da sua nova natureza de serem células dinâmicas de uma e mesma Nação. enfim. No círculo aberto da presente reflexão os interlocutores são fundamentalmente os concidadãos timorenses que têm à sua roda um número infinito de irmãos portugueses e lusófonos(«irmão» é uma expressão particularmente típica do espírito tradicional timorense) e do mundo inteiro. participação. mais difícil ainda é e será a construção da independência. viabilidade. e se a necessidade de profissionalismo na abordagem das questões inspirar os concidadãos vocacionados para a especialização em matérias de Cooperação. se a luta foi difícil. do Instituto da Cooperação Portuguesa. não deixará de deparar com dificuldades e obstáculos: é uma aventura que implica riscos. Onze meses após o acontecimento — o Referendo — que juntou morte e vida ou morte(s) (dos heróis que deram a vida pela liberdade) e nascimento (de uma nova nação). ao lado do povo timorense. 4. em si e na actual conjuntura. ficando-se a aguardar uma próxima oportunidade. Princípios de Cooperação Cultural.O futuro da cooperação cultural luso-timorense Com a Dra. Se não se pode ter a visão das partes sem o todo. como co-sujeito. se não se pode ter a visão de Timor Lorosae sem ter presente. a visão de Portugal e CPLP . a visão do Timor Ocidental e a Indonésia. implica um conjunto de princípios a priori e a posteriori que deverão justificar e normalizar toda a acção e todo o conjunto de princípios inerentes. por outro lado. 3. da Europa. que determinam e se tornam imprescindíveis ao pretendermos abordar a actual fase mais ou menos longa da História de Timor Lorosae — Fase de Emergência e de Transição. de verbo. a expressão. Helena Campos partilhei a preocupação no sentido de formação de técnicos timorenses no sector de Cooperação e tenho a certeza de que em breve se possa proceder à organização de cursos no interior do país e no exterior. A Comunidade Internacional e a Cooperação Cultural. ao ter Timor Lorosae como referência fundamental e palco de acções. A Cooperação Cultural e a Experiência Portuguesa. os restantes 3 pontos não foram integrados. e vice-versa. representa o conceito de condicionante. de substantivo(s). 39 . as metodologias e as estratégias a coordenar nos sucessivos procedimentos. na medida em que a situação histórica e os dados de facto definem os princípios operacionais. é sinónimo do conceito de situação e engloba o conjunto de dados objectivos e concretos. ou seja: se não se pode falar do «futuro de cooperação luso-timorense» sem falar da Cooperação no seu todo. a Fase de Emergência e de Transição constitui referência imprescindível não só de tipo de projectos de ———————————— 1 A presente reflexão previa 4 pontos: 1. CONDIÇÕES INTERNAS1 Condições Internas é apenas uma das possíveis expressões para significar algumas das variáveis que poderão ser interessantes em ordem a compreender a realidade histórica de Timor Lorosae. por um lado. Condições Internas. ou melhor dito. Nessa ordem de coisas a expressão «condições internas» assume triplo sentido: primeiro. 2. na definição de espaços de cooperação bilateral e multilateral entre as entidades envolvidas. À falta de espaço. Debruçando-nos sobre a Cooperação Luso-Timorense. o contexto social e geopolítico da região ÁSIA/PACÍFICO e. segundo. engloba também o outro termo do binómio — Portugal. Fase de Emergência e Transição Na óptica do triplo sentido atrás proposto. terceiro. e para situá-la como sujeito ou objecto. UNTAET e Comunidade Internacional: aparece bem claro que a expressão vem colocar-nos face a uma questão singularmente complexa. expressão sexual) e de segurança (ausência de medo. É espantoso presenciar. de forma o mais célere e adequado possível. mas também como certa necessidade de auto-estima e de auto-realização. A Fase de Emergência e a Cooperação Luso-Timorense O CNRT definiu como Fase de Emergência o tempo entre 30. àquelas necessidades básicas que nos colocam no mesmo patamar que os outros animais. salvo erro. o pulular de movimentos de solidariedade: organizações e instituições governamentais e não governamentais. privadas. desde Setembro/Outubro de 99. o tempo caracterizado pela múltipla precariedade (carências.99 e Dezembro de 2000 com possível prolongamento para mais alguns meses. debaixo de árvores e não importa onde. ao mesmo tempo que nos distinguem deles. começando a abrir escolas logo que possível. muito depressa compreendeu a educação não só como função psicológica de ocupação do tempo ou de simples necessidade natural de aprendizagem. Tanto para os nossos concidadãos timorenses como para os intelocutores internacionais esse duplo conceito de Emergência e Transição tornou-se um domínio comum. necessidades) que afecta a nossa população. da Diocese de Baucau. no interior como em Portugal. sucessivamente. Basílio de Nascimento. lacunas. e que alguns psicólogos humanistas como Maslow situam na base da pirâmide de motivações existenciais e da hierarquia de necessidades vitais: as necessidades de natureza fisiológica e biológica (fome. ambiente estável e ordenado). sono. grupos de professores para missões curtas de três meses e missões mais longas de um a dois anos. sequência hierárquica e temporal entre as necessidade de base e de topo. Respondendo aos apelos da Igreja de Timor e do CNRT o governo português. Desde cedo e mais recentemente os indicadores de necessidades manifestados nomeadamente pela camada juvenil parecem demonstrar que não existem fronteiras claras. através do Comissariado para Apoio à Transição de Timor-Leste e de mais outras instituições. funcionando em barracas. sede. O bispo D. revelaram um tal nível de interesse e de afluências que se sentiu a importância de reciclagem de professores timorenses disponíveis e a formação de formadores no terreno. conforto. um espaço de diálogo e de (inter)acções.Alberto Araújo Cooperação como de toda e qualquer acção que vise Timor Lorososae no presente e nos próximos tempos. ausência da dor e de tensão. 40 .08. tranquilidade. nomeadamente desde os trágicos acontecimentes subsequentes à proclamação dos resultados do referendo. Muito rapidamente as escolas. ou que a cultura timorense parece apresentar modelos diferentes ou inversos aos maslovianos e das sociedades socialmente mais evoluídas. O programa/objectivo é responder. iniciativas públicas. em casas sem tecto. não se tem poupado a esforços no sentido de enviar para Timor. Segurança Nacional. significa o espaço de «transferência (…) da autoridade em Timor Leste para as Nações Unidas» e durará o tempo que for definido para o termo da gestão do poder pela UNTAET. A cooperação/cultural Luso-Timorense e a Fase de Transição O conceito de Transição. vindo o seu início a coincidir com o primeiro dia de libertação definitiva do líder do cativeiro de Jacarta. segundo a definição assumida pelo CNRT no referido Encontro de Darwin e de acordo com os termos do Artigo 6. Colocar a ideia de «Cooperação / Cultural Luso-Timorense» no quadro conceptual de Fase de Transição implica termos que enfrentar questões jurídicas e operacionais que afectam o trinómio interessado — Timor Lorosae. A incerteza reside na perspectiva de que o conceito de emergência parece oposto ao da cooperação e que a situação ou a experiência humana de emergência não garante as condições psicológicas e objectivas em ordem aos verdadeiros acordos de cooperação. realizado entre Setembro e Outubro de 1999. Envolveu os Órgãos de Direcção do CNRT — Comissão Política Nacional (CPN). encontra-se centrada na ONU representada através da UNTAET. Xanana Gusmão. Finanças. Teve como objectivo a restruturação funcional do CNRT e a definição de um Plano Estratégico de Desenvolvimento para Timor. Comissão Executiva (CE) e Comissão de Jurisdição e Controlo (CJC) — e técnicos das áreas consideradas prioritárias: Administração e Governação.º do Acordo de 5 de Maio. O Conselho de Segurança da ONU. constituiu a «UNITED 41 . trinómio que é na realidade um polinómio. Economia.O futuro da cooperação cultural luso-timorense familiares e pessoais. finanças. segurança e administração. incluindo portanto a cooperação cultural. em virtude da resolução 1272(1999) de 25 de Outubro de 1999. Portugal e ONU —. e isso para citar apenas as áreas consideradas prioritárias pelo Encontro de Darwin. Basta considerar a probabilidade de o referido fenómeno do pulular de iniciativas portuguesas viradas para Timor passar da dimensão portuguesa para a escala internacional e para a igual probabilidade de algumas das potências intervenientes serem motivadas por planos de protagonismo de liderança ou de interesses próprios ao participarem na condução/construção dos destinos da Nova Nação. Esse Encontro. foi convocado com carácter de urgência pelo Presidente do CNRT. incluindo a capacidade jurídica de celebração de acordos formais de cooperação. todos de mãos dadas estão envolvidos nos mais diversificados sectores de economia. «A transferência de autoridade» traz como consequência que a responsabilidade de determinados actos de natureza oficial. O referido pulular de movimentos e de acções é sem dúvida a expressão de insondáveis sentimentos humanos face à situação de emergência e transição e é ou poderá vir a originar os germes de futuros acordos e protocolos de cooperação. 42 . Apesar de tudo e numa primeira leitura a nova estrutura parece representar certo avanço. A posição mais generalizada dos participantes apontava no seguinte sentido: Tudo dependeria da atitude que a UNTAET assumisse.: http://www. — ajudar no âmbito de desenvolvimento de serviços civis e sociais. 1999.un. uma questão que se punha insistentemente era o prazo de duração do exercício de responsabilidades e poderes por parte da UNTAET.htm. a intuição possível que podemos fazer no que concerne ao «futuro da cooperação luso-timorense» é que tudo passará a depender da administração da próxima estrutura cogovernativa. Se demonstrasse ———————————— 2 Conf. mas não corresponde à Estrutura proposta pelo CNRT na sequência da Encontro de Darwin. Esse avanço poderá permitir mais esperança na concretização do futuro da cooperação cultural luso-timorense. parece evidente que o outro elemento do trinómio acima referido — Timor Lorosae — não reúne as condições necessárias.org/peace/etimor/UntaetM.org/peace/etimor/UntaetB. intuindo as conveniências e as inconveniências da situação de Fase de Transição. htm de 11 de Junho a 25 de Outubro. Por outro lado. A situação pode trazer como consequência que algumas das presentes considerações possam estar já ultrapassadas.Alberto Araújo NATIONS TRANSITIONAL ADMINISTRATION IN EAST TIMOR» (UNTAET) de pleno e total (fully.un. — estabelecer uma administração efectiva. de Território Não Autónomo sob a Administração Portuguesa passou a Território Não Autónomo sob a Administração da UNTAET. Do mandato constam os seguintes elementos: — Providenciar a segurança e manter a lei e a ordem em todo o território de Timor Lorosae. Neste momento está em curso o processo de definição da estrutura de cogovernação em Timor Lorosae — «Structure of the Transitional Government of East-Timor — segundo a qual o Sector da Educação. Apesar de tudo. se a celebração de acordos de cooperação implica o reconhecimento de soberania nacional das partes interessadas. Juventude e Cultura estaria sob a responsabilidade do Departamento de Assuntos Sociais. Graças à nova restruturação Timor Lorosae estará mais presente nos órgãos de decisão. com poderes para exercer toda a autoridade legislativa e executiva. Durante o Encontro de Darwin. overall) responsável pela administração de Timor Lorosae («East Timor»). incluindo a administração da justiça. — assegurar a coordenação e a distribuição da assistência humanitária e assistência à reabilitação e desenvolvimento. A insuficiência de espaço na presente reflexão obriga-nos a adiar para outra oportunidade considerações a propósito das diferenças entre os dois modelos. Dificuldades impostas pela insuficiência de técnicas de comunicação internacional inviabilizam todo o esforço no sentido de acompanhar por dentro cada momento da evolução do processo. apoiar a capacidade construtiva de autogoverno. Com efeito. http://www. — prestar ajuda no âmbito de estabelecimento de condições para um desenvolvimento sustentado 2. como exigência prioritária. 1994. e inspira. No actual contexto é difícil pensar se a UNTAET é um bem necessário e um mal menor. vindo a ser consagrada através da CONSTITUIÇÃO TIMORENSE por forma a representar a constante orientadora e inspiradora de todo o Plano Nacional Global e Sectorial de Desenvolvimento (PNGD. «O futuro da cooperação cultural luso-timorense» não terá futuro se não tomar em devida consideração o factor IDENTIDADE TIMORENSE. PNSD). Acordos de Cooperação entre Portugal e os Estados Africanos Lusófonos. Ed. a energia propulsora da opção por um modelo de desenvolvimento que garanta a consciência de ser sempre o mesmo e ser sempre diferente. Convicto da sua importância integradora e condicionadora a proposta pessoal de Plano Nacional de Desenvolvimento. ou posição aleatória (onde a UNTAET cumpriria rigorosamente e mesmo eficientemente o programa pré-estabelecido. tentaríamos negociar uma máxima duração da mesma administração. o princípio de distinção dos outros grupos humanos. Tal definição deveria pressupor o estudo e o consenso necessários e deveria ser discutida e aprovada em CONGRESSO e/ou CONVENÇÃO. a definição da IDENTIDADE TIMORENSE. no caso concreto. Lisboa. ou então uma postura de mera transitoriedade (onde toda a preocupação final do exercício de responsabilidade e do poder tivesse como objectivo final a eficiência e a efectividade circunscritas pelo próprio espaço da duração do tempo previsto ou negociado para a administração da ONU): nessas condições e noutras análogas a opção seria por uma permanência o mais breve possível da UNTAET — de 6/8 meses a ano/ano e meio. retirando-se logo após o prazo unilateralmente acordado). ou se é simplesmente o recurso necessário em ordem a garantir as condições necessárias para a independência efectiva de Timor Lorosae. Cooperação Portuguesa e Revista da Cooperação. sem se preocupar com o desenvolvimento real e construtivo do processo de independência.O futuro da cooperação cultural luso-timorense intenções neocolonialistas (caracterizadas pela importação/imposição de padrões e modelos estranhos). e na ———————————— 3 Jorge Bacelar Gouveia. como o sugere a base dos princípios integradores do «Acordo Geral de Cooperação» de cada um dos cinco Estados dos PALOP 3: a fortiori a identidade representa a estrutura vital da própria soberania nacional e deveria presidir. O sentido de identidade e a cooperação cultural luso-timorense Se a soberania nacional constitui condição sine qua non no processo de cooperação. Caso contrário. critérios de continuidades e rupturas nas transformações ocasionadas pelo próprio processo desenvolvimental e pelo diálogo intercultural. divulgado entre o círculo de colegas para discussão. No intuito de justificar a referida relação entre a Identidade. Congresso/Convenção e Constituição. 43 . A identidade nacional é a razão de ser da sociedade. contempla. portanto. à cooperação cultural luso-timorense. norte e sul. Através de uma ancestral e fina diplomacia desenvolve um processo de paralelismo cultural onde cada um dos intervenientes mantém o seu universo de identidade(s) mas. Chicago Press. sob a responsabilidade do Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa (CEPCEP) e pela equipa presidida pelo Eng. Uma segunda variável.: «The town itself had a dusty. do qual é a face visível. people suggested. a concepção cultural da vida que organiza a representação antropológica e cosmológica do povo Mambae. ou melhor. XXI». ultrapassada e praticamente inexistente é representada pela sobrevivência de grupos conceituais ou físicos que se têm mantido sempre idênticos a si próprios. and the Galoli. sendo portanto o seu sistema original e originante o primeiro e último responsável pelo processo de aculturação. aberto ao diálogo intercultural. dialogante com o exterior. no intuito de descobrir. XI.» 5 Idem. não o tendo encontrado em Laleia 4 acredita tê-lo encontrado no povo Mambae que habita a zona central. Uma das variáveis menos visíveis e até. ibidem. de sinapses culturais. most of whom spoke fluente Portuguese and professed to be Catholics. I might find more “traditional” Galoli in Scattered outlying settlements south of Laleia. as quais constituem factores intervenientes no processo desenvolvimental interno dos grupos sociais timorenses e na respectiva permeabilidade face ao fenómeno de aculturação desencadeado pelo contacto com o exterior. 44 . frisei a importância de certas variáveis para a definição da IDENTIDADE TIMORENSE. com os o «malae»s. pág. pelo critério de adopção ou rejeição de modelos e padrões exteriores. ex-Ministro da Educação. ao mesmo tempo. Cosmology and Social Life. de Timor Lorosae 5. sofisticadamente visível. organizado conjuntamente pelo Instituto Superior de Altos Militares e pela Universidade Católica. 1986. mundane appearance. através das singularmente significativas expressões (powerfull expressions) no contexto ritual. como também o anterior. Traube. é representado pelo grupo conceptual ou físico. são gerados espaços de entrecruzamentos. Univ. do budismo e do islamismo. Roberto Carneiro.Alberto Araújo minha intervenção por ocasião do Seminário «Um País para o Séc. Para a definição da Identidade Timorense torna-se importante ter em devida consideração um conjunto de variáveis. Ritual Exchange among the Mambai of East Timor. XI. struck me as “acculturated” natives. Traube. Elizabeth G. Os seis anos de convivência ———————————— 4 Elizabeth G. como a presença portuguesa. e sensível à necessidade de transformações periféricas e de adequação aos tempos. salvaguardando os princípios e as configurações essenciais da sua identidade e cultura e construindo processos de autodefesa através de uma diplomacia muito refinada que tem permitido a convivência mais ou menos pacífica e harmoniosa com as potências culturais e sociopolíticas visitantes. (…) And possibly. mas orientado por princípios endógenos. pág. para alguns. Este grupo está intimamente ligado ao anterior. A antropóloga americana. a acção evangelizadora da Igreja Católica e recentemente da Igreja Protestante. mas sim pelo que conjunturalmente se revela ou aparenta. através de forças exógenas. operacional e eficiente. O primeiro (movimento de dentro para fora do País) representa uma nova dimensão de Timor — «Timor da Diáspora» — que vamos focar no próximo ponto: «Da insularidade à intercontinetalidade. a força da multifacetada expansão ocidental — a histórica fase de colonialismo — com a mudança de atitudes por parte das forças hóspedes e irmãs. cit. Ao lado dos anteriores desenvolve-se um terceiro grupo conceptual e/ou físico que. esse grupo representa uma força importante para a inquestionável necessidade de desenvolvimento e progresso. que — é preciso salientá-lo — adopta como irmãos.O futuro da cooperação cultural luso-timorense e de actividade profissional em Same. laicos e religiosos das forças visitantes. Dito de uma forma simples. zona de Mambae. está a formar-se um quinto grupo gerado pelo duplo movimento demográfico para fora e para dentro do país. possa verificar tal sofisticado fenómeno de paralelismos culturais. igualmente de raiz de Mambae. op. A autoafirmação cultural tende a equilibrar-se através de um processo de assimilação. Já antes. aceitável. pág. que desconhecem e até (alguns) menosprezam e combatem.. Esse é o grupo aparentemente visível como o foi para o próprio primeiro contacto da Elizabeth Traube em Laleia: Nativos aculturados que vivem numa cidade/sociedade onde as práticas tradicionais foram banidas (discarted) 6. Portugal e Indonésia. acomodação e equilibração face aos valores culturais. tornou-se significativo durante a ocupação indonésia e poderá vir a ser redimensionado após a normalização de interrelações político-diplomáticas e sociais entre os três países: Timor Lorosae. cultural e físico que emerge do terceiro grupo e de grupos considerados «malae»s de segunda geração ou mais. são potenciais humanos orientados pela perspectiva pragmática onde os valores não são definidos pelo em si.» Durante ———————————— 6 Elizabeth G. No cenário sociocultural timorense aparece. para que quem é de Aileu. não são autenticamente timorenses porque não são educados segundo a cultura tradicional. Traube. praticamente inexistente antes de 74. Este último (movimento de fora para dentro do país). O Catolicismo Cristão e o Estado Português têm tido aqui um papel importante. científicos e técnicos. de um ambiente onde a presença e a influência do primeiro e bem como do segundo grupo são praticamente insignificantes. Ultrapassada a época da visão antropocêntrica europeia. 45 . mas bastantes. assume as conveniências de aculturação. XI. nem são autenticamente «malae»s porque também não são educados segundo a cultura tradicional destes que conhecem imperfeitamente mas que estimam e defendem. foram insuficientes. um quarto grupo: um grupo conceptual. mas sobretudo graças ao complexo processo de independência nacional. Desenraizados de um lado e não enraizados no outro. pelo sistema que se constitui em tradição. como foi salientado 46 . Aqueles que optarem por viver definitivamente no exterior construirão a nova dimensão da História de Timor Lorosae: O TIMOR DA DIÁSPORA. (2) Essa nova situação histórica passou a assumir funções de força estratégica na luta que conduziu à meta de Independência Nacional.Alberto Araújo a fase da luta pela autodeterminação e independência esse grupo ocupava a frente do exterior. Um sexto e último grupo está em formação e é constituído pela nova geração que cresceu ou nasceu no exterior. A limitação de espaço da presente reflexão não permitirá uma abordagem aprofundada dessas teses. conflitos ideológicos e político-partidários. Na definição do modelo social que a Nova Nação — Timor Lorosae — pretende ser e na opção pela forma de autogoverno estará também presente a questão de identidade. (5) «O Futuro da Cooperação Cultural Luso-Timorense» parte do presente. ou seja. de resto. Da Insularidade à Intercontinentalidade (1) Um dos grandes benefícios de toda a tragédia de vinte e quatro anos é que Timor Lorosae passou da dimensão de INSULARIDADE para INTERCONTINENTALIDADE. O que conhecem de Timor é através dos pais e dos meios de comunicação social. já apresentadas em várias circunstâncias. Estabilidade e Qualidade de Independência Nacional — se for sustentada por uma política apropriada. O «Futuro da Cooperação/Cultural Luso-Timorense» só terá futuro se for em benefício global dessas variáveis da Identidade Timorense as quais são transversais à heterogeneidade étnica. Quando regressarem às raízes dos seus antepassados levarão consigo todo um conjunto heterogéneo de experiências. Mas a nova dimensão de Timor da Diáspora só poderá desenvolver-se. e só poderá contribuir para os indicadores tantas vezes apontados — Capacidade. conhecimentos. onde acordos de cooperação cultural deverão ocupar lugar relevante no quadro de prioridades. Na génese dos conflitos internos de 74/75. Tal heterogeneidade étnica (tomando a língua como critério diferenciador entre grupos e culturas) engloba entre 19 a 31/32 grupos sociais historicamente identificados. Fazem parte da primeira geração que estudou e se formou no exterior. Estabilidade e Qualidade de Independência Nacional. (4) Uma política de acordo geral de cooperação e de acordos sectoriais. (3) A dupla dimensão continuará a constituir o espaço facilitador de criação de micro e macro-estruturas que permitirão garantir a Capacidade. estava inerente a questão da identidade timorense. Viabilidade. que conduziram à guerra civil e suas consequências trágicas. valores e visão cultural. Viabilidade. terá que conjugar de forma adequada a nova dupla dimensão de Timor Lorosae. Em virtude da sua simples presença e de manifestações políticas e culturais fez conhecer ao mundo exterior a pequena ilha de poucos habitantes e as sua razões de resistência à ocupação indonésia. de acções e investimentos concretos integrados no conceito de EMERGÊNCIA E TRANSIÇÃO. etc. de genocídio.pt/mne/portugal/1coop/seculo xxi/1. a situação de autóctones e de imigrantes 7. que participamos no grandioso empreendimento de construção de uma Nova Nação para os novos tempos. resultante de um movimento de fora para dentro e da convivência/fusão dos autóctones com os imigrantes que se fixaram na ilha vindos do «tacibalu». pag. o objectivo fundamental não é propriamente dar respostas mas sim levantar questões que poderão despertar interesse de todos nós — concidadãos timorenses e irmãos de Portugal. embora vagamente. chineses. Na tradição das diferentes etnias. 3500 a. os indivíduos e grupos mais directamente atingidos viram-se obrigados a procurar a segurança de vida no exterior. 47 .2000. desde longa data. DIFEL. 1994. transmitir para formar e educar) referentes às respectivas origens permitindo assim distinguir. pág. do além-mar: de ilhas e continentes.06. atesta «influências vagas e indirectas da China. Documento de orientação estratégica. face à dimensão de intercontinentalidade. afinal. Traube. 3. A mesma experiência é ainda representada pela convivência com grupos mais definidos que têm consciência clara de sua proveniência exterior: os chamados «malae e malae-oan»s como: portugueses. antropológica e cosmológica. apresenta vestígios de relações históricas e culturais com a Índia — reino de Kadiri (1049-1222) e de Majapahit (1293-1527) 8. desde a época dos Chou(s) (115-221 a. sócio-histórica e cultural. para a África e a América da CPLP e para «a teia de relações seculares que sucessivas gerações de portugueses foram tecendo. in-formações (isto é. http://www. experiência interna de intercontinentalidade. A visão de insularidade. estão presentes. 591-593. C. Povoado desde o paleolítico. ao longo dos séculos. Ed. não é pura nem fechada.min-nestrngeiros. 9 A Cooperação Portuguesa no Limiar do século XXI. árabes. sob forma histórica e mítica. Ibidem. C). XVIII. Estamos. Deu-se desta sorte um movimento de expansão e de extensão de Timor Lorosae que veio a gerar o fenómeno de intercontinentalização de uma História que até ———————————— 7 Elizabeth G. introduzida pela migração papua-melanésia. Timor Lorosae tem.)» com a qual estabelece relações comerciais desde o início do séc. Graças às ameaças de sobrevivência de um povo.O futuro da cooperação cultural luso-timorense inicialmente. convive com o Povo Português desde 1511. tradição oral transmitida de geração em geração e vivida no ritual das celebrações. A expansão de Portugal para Timor — movimento de Portugal e do continente europeu para a ilha — permite a expan-são de Timor Lorosae para Portugal e Europa. 8 Luís Filipe Thomaz. CPLP e Comunidade Internacional —. como a priori se poderia crer. No contexto que acabamos de introduzir. de 28. Timor Lorosae revela traços de cultura neolítica (a partir de c. isto é. por esse mundo fora e que constituem um património extraordinário» 9. na sua vertente experiencial. pág. 27: «… several peoples identify themselves variously as autochthones or immigrants».html. Assim nasceu a nova dimensão de intercontinentalidade. De Ceuta a Timor. porque a viabilidade da independência nacional é agora 48 . tanto no Interior como no Exterior. Os Heróis do passado são todos aqueles que deram as suas vidas na luta pela autodeterminação e independência. os quais permitirão garantir um desenvolvimento sustentado do país. existem diferenças significativas entre os dois pólos. na medida em que. Os heróis do presente e do futuro são todos aqueles que derem o máximo das suas energias para a (re)construção nacional.Alberto Araújo à data era desconhecida e esquecida. é mais fácil aos estudantes terem em Portugal do que em Timor o apoio de professores e de outros agentes educativos. realizado em 24 de Junho de 1999. seria colocar a Nova Nação numa situação de isolamento do resto do mundo na qual poderá correr sérios riscos de vir a ser totalmente absorvida pelas potências geo-estratégicas circundantes. portanto. como vai acontecer no próximo ano com a vinda dos previstos 500 bolseiros para se formarem nas instituições superiores portuguesas. como espaço facilitador de criação de condições para o desenvolvimento de micro e macro-estruturas. durante a fase de luta. É a acção conjugada entre o Interior e o Exterior que será responsável pela crescente consolidação daqueles indicadores de desenvolvimento nacional repetidas vezes apontados — Viabilidade. bem como de material técnico e pedagógico. em fases de crise. por exemplo. algumas delas particularmente interessadas desde longa data. ou mesmo imprescindível. no Forum de Lisboa. Na hora do objectivo atingido uns e outros deveriam reconhecer o seu próprio contributo e o contributo dos outros. Se a luta foi difícil. Estabilidade e Qualidade de Independência da Nova Nação: VIABILIDADE. Por outro lado. Se a presença dos timorenses na Diáspora foi importante. Nessa luta os concidadãos do Interior e da Diáspora estiveram sempre unidos no mesmo objectivo. será mais provável sobreviver. o Presidente Xanana introduziu mais uma daquelas surpreendentes mensagens: os heróis do passado e do futuro. A partir de então Timor Lorosae termina onde mora o último timorense — movimento de extensão (moral) física — e está presente onde vive o último timorense — movimento de expansão cultural. muito mais o é e será no empreendimento da (re)construção Nacional. Basta referir que. Levar para o Interior todos os concidadãos timorenses espalhados pelo mundo inteiro seria condenar o Povo de Timor Lorosae a uma visão fechada. No encontro com a Comunidade Timorense residente em Portugal. em termos de sobrevivência das mesmas e de apoios de recursos humanos e materiais. estar no Interior ou no Exterior seria igualmente importante e a diferença estaria na qualidade do contributo de uns e de outros e de cada um. Na óptica da nova visão nacional. mais difícil ainda é e será a independência. Torna-se importante salientar e complementar a importância do Exterior e do Interior na criação das referidas micro e macro-estruturas. mas com funções evidentemente diferentes. A nova dimensão histórica de intercontinentalidade passou a assumir funções de força estratégica na luta que conduziu à meta de Independência Nacional. Capacidade. uma empresa que tenha bases num e noutro espaço do que num só deles. A dupla dimensão de interioridade e de intercontinentalidade continuará a oferecer-se. Um dos domínios onde Timor Lorosae demonstra a soberania necessária. Entre parêntesis. no interior para o exterior e no exterior para o interior. exterior) na avaliação de tensões internas. A multifacetada dialéctica da visão de insularidade versus intercontinentalidade permite-nos introduzir finalmente um espaço importante no processo e na política de cooperação luso-timorense. pelos dois primeiros grupos conceituais ou físicos. valorizar-se moldar toda a concepção da Nova Nação. resistiu às pressões da invasão indonésia. Continuando a reflexão. durante os últimos 24 anos. só poderá conseguir a autoafirmação no universo da Comunidade Internacional. em geral. com base nos dados históricos da longa resistência cultural é legítimo crer que uma cultura tão consistente e soberana há-de sobreviver. como Estado minúsculo que é. nomeadamente nos países científica e tecnologicamente mais avançados. ou/e não fosse contemplada nos acordos. A transcendência cultural é de tal ordem que. e porque os mesmos concidadãos poderão agir com outra eficácia junto de instâncias superiores para neutralizar agentes exteriores interessados em desestabilizar a ordem interna. terá que saber equilibrar o seguinte esquema operacional que poderá possibilitar certa reversibilidade e congruências entre um termo e outro: no interior e no exterior. uma cultura que durante 500 anos sobrevivera às influências da presença portuguesa e ao poder da evangelização cristã e. porque os concidadãos do Exterior poderão assumir funções de heteroconsciência de si próprio (um outro eu. 49 . como pressuposto para acordos de cooperação. ou seja. QUALIDADE. Tal soberania está subjacente à resistência cultural evidenciada pelas variáveis acima referidas. ESTABILIDADE. protocolos ou convenções de cooperação e de outras formas de interacção entre Estados. quadros médios e quadros de base. para o interior e para o exterior. porque Timor Lorosae. CAPACIDADE. seria de questionar se. porque a capacidade de auto-afirmação no quadro da Comunidade Internacional está condicionada pelo desenvolvimento de recursos materiais e pela potencialização de recursos humanos — formação de quadros: ora esse empreendimento poderá vir a ter os melhores êxitos se maximizados com a formação de quadros 10 no Exterior. mas sim com base no valor qualitativo dos seus recursos humanos. viesse a ficar eliminada ou arredada na nova estrutura organizacional e sociopolítica do novo Estado Independente. em particular. científicos e tecnológicos e da sua produção de recursos materiais.O futuro da cooperação cultural luso-timorense que entra na fase de arranque e de avaliação interna e externa. protocolos e convenções de cooperação cultural deverão ocupar lugar relevante no quadro de prioridades. sobretudo. a paz e a segurança. e de cooperação cultural. onde os acordos. Uma política de acordo geral de cooperação e de acordos sectoriais. a liberdade. em qualquer hipótese de situação futura de independência nacional será sempre possível ———————————— 10 Formação de Quadros: quadros superiores. não através da quantidade. é precisamente o sector cultural. segundo a ordem de apresentação. A actual fase da História de Timor. as FALINTIL lutavam com as armas numa mão e a língua portuguesa na outra. a dinâmica da (…) integração europeia com a dinâmica de constituição de uma comunidade estruturada nas relações com os países e as comunidades de língua portuguesa no mundo» 12. a cooperação cultural luso-timorense é aquela que há-de tornar imortal a «teia de relações seculares que sucessivas gerações de portugueses (e de timorenses) foram tecendo. O Futuro da Cooperação Cultural Luso-Timorense está assim nas mãos de uns e de outros: Lusos e Timorenses. Idem. O tempo é de acção urgente: «articular. José resistiu até ao extremo das suas energias. em tempos de necessidade não se põem as questões em termos formais. mas em particular no tocante à língua e cultura portuguesa. parece evidente que deve ocupar relevância no quadro de prioridades ao nível de empreendimentos nacionais. 50 . pág. Da nossa parte. pág. Se podemos garantir o futuro de alguma iniciativa. embora a ausência de ———————————— 11 12 13 A Cooperação Portuguesa no Limiar do século XXI. De todos os argumentos é sabido que os factos são insofismáveis — «contra facta non sunt argumenta» 13. de direitos e competências. apesar de representantes de tantos outros povos mais ricos e potentes estarem lá no terreno. ao longo dos (cinco) séculos. nos planos político. o pouco que se tem feito é o máximo possível: Sem falar do tempo anterior à crise. nos momentos mais críticos que arrebatariam os sentimentos e os raciocínios mais frios. Se a cultura representa o factor de diferenciação entre os povos. fizessem perder a Portugal a última batalha por uma descolonização exemplar de Timor-Leste e ao Povo de Timor. se ela está intimamente ligada à identidade colectiva e individual de um povo. (em Timor Lorosae e) por esse mundo fora e que constituem um património extraordinário» 11. Com cooperação ou qualquer outra forma. Ibidem. ou a um número significativo dos seus concidadãos. Seria de lamentar se as preocupações formais e legais.Alberto Araújo qualquer tipo de acordo cultural ou congénere. diziam os escolásticos — e é exactamente a insistência e persistência dessa experiência histórica que vão garantir o futuro da cooperação cultural e de quaisquer outros empreendimentos que visem manter os históricos laços que unem os dois povos de Portugal e de Timor Lorosae. A situação é tão vivida e sofrida que dispensa comentários. desde que para tal haja mútua vontade política. a Escola de S. jovens e adultos em aprender a língua portuguesa como língua oficial. 3. professores e inumeráveis missões. e se ela está na profunda razão de ser da independência de uma nação. é efectivamente um colossal desafio. económico e cultural. a vitóriade uma imortal comunhão cultural. 3 «Contra factos não há argumentos». viram e presenciaram a vontade decidida das nossas crianças. todos aqueles que foram a Timor. em indetermináveis aspectos. a Convenção de Peniche consagrou o português como língua oficial. se nos dá 70. Por isso. em que participaram os membros da Direcção do CNRT ainda residentes em Portugal e a equipa da Representação / Embaixada de Timor Lorosae em Lisboa. pág. «A Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa». passando pelos dos órgãos municipais e sindicais. que louvava o passado missionário português» 14. Da «assinatura da Concordata e do acordo Missionário com a Santa Sé. considero muito objectiva e simbólica a percepção do Presidente do CNRT. em 1940. a criação do Instituto da Cooperação Portuguesa. a confiança no Povo Timorense. Europa e África do Sul. é impossível enumerar tudo. do governo português. Dá-nos tudo e demais. mesmo através da sua própria desilusão e revolta. atribuindo-lhe o papel de órgão central de apoio à definição. 6. podemos sublinhar a expressão simbó———————————— 14 Adriano Moreira. Do passado mais remoto ao presente. a confiança no Povo Português (que participou em massa nas micro e mega-manifestações) e nos seus sucessivos governantes. no Hotel Tivoli. a dado momento. perderam a confiança em si próprios. o presidente Xanana Gusmão repetiu a mesma expressão simbólica. enfim. mas desta vez. vamos pedir só 30. e a opção pela moeda portuguesa (que sabíamos que viria a ser substituída pelo euro) significava colocarmo-nos do lado do euro e da Europa versus o dólar americano e australiano. Xanana Gusmão. N. de Maio de 1999. 51 . elaboração e execução da política de cooperação. ONU. instituições oficiais e particulares. sem falar daqueles que.O futuro da cooperação cultural luso-timorense dados estatísticos não permita a quantificação objectiva. apesar da minha referência aos números de Darwin. Da nossa parte. passando pela Lei N. solidariedade e assistência portuguesa: «… Portugal dá-nos cem. Outubro/Novembro.º 7/75 de 17 de Julho.º 13. do quanto de mim depende e de tantos outros. No dia da chegada ao Encontro de Darwin.» Da parte de Portugal está tudo dito e parece tudo claro. o Relatório sobre o Apoio do Estado Português a Timor-Leste no Período de Transição. Da parte de Portugal. a opção pela língua portuguesa significava o ingresso na CPLP. alterou a matemática da cooperação. na mente pessoal e de todos aqueles que comungavam da ideia. Vamos pedir só dez. o Povo Timorense tem demonstrado sinais eloquentes. passando pelas inumeráveis declarações pessoais e oficiais da Presidência da República Portuguesa. disse o presidente na reunião: «Portugal dá-nos muito.» No nosso último encontro realizado no dia 23 de Junho do corrente ano. a mesma vontade: «Onde estão os portugueses? Queremos os portugueses». tendo regressado da sua primeira ronda política e diplomática por Washington. no âmbito do Ministério dos Negócios Estrangeiros e em conjugação com o Conselho de Ministros para os Assuntos da Cooperação e o Secretariado da Comissão Interministerial para a Cooperação. da Assembleia da República. sem falar nesses fenómenos naturais de crise. «O Futuro da Cooperação Cultural Luso-Timorense» tem futuro. in Política Internacional. cívicas e culturais. a criação do Comissariado para Apoio à Transição em Timor-Leste. muito provavelmente podemos ter a certeza do futuro da cooperação cultural luso-timorense.» «Portugal está agora em condições de reconstituir. ———————————— 15 A Cooperação Portuguesa no Limiar do século XXI. Xanana Gusmão. pág. com renovado sentido estratégico. a que nos ligam. 52 . nalguns casos. é o de saber articular. a teia de relações seculares que sucessivas gerações de portugueses foram tecendo. Os factos e a experiência humana permitem-nos certa legitimidade no espaço de elaboração de princípios e leis e de previsão do futuro. por outro lado. ao longo dos séculos. a dinâmica de constituição de uma comunidade estruturada nas relações com os países de língua portuguesa no mundo e de reaproximação a outros povos e regiões. O importante desafio que se coloca a Portugal. também Timor fez tudo. nos planos político. séculos de história. ou José Alexandre Gusmão: «Portugal fez tudo.» 15 Se Portugal fez tudo e se. as leis e a nossa capacidade de previsão com os factos originais e originantes do próprio futuro e se para tanto não houver a vontade política necessária e pessoas de bom entendimento e de boa vontade. por esse mundo fora e que constituem um património extraordinário. Mas nada será efectivamente feito no futuro se não soubermos conjugar os princípios.Alberto Araújo lica da percepção do carismático presidente do CNRT. económico e cultural. 3. pois só baseados num sistema social equilibrado e com uma grande capacidade de gerir os conflitos é possível assegurar o plano do desenvolvimento no seu conjunto. Professor de Filosofia na Universidade Gregoriana em Roma. e de Bergisch Universität Wuppertal na Alemanha. Pretende-se com isso mostrar que as sociabilidades e instituições sociais devem estar ao serviço do desenvolvimento integral da pessoa humana. O desenvolvimento económico é apenas a base ou o fundamento material sobre o qual se deve construir uma sociedade cada vez mais humana. Para poder reconstruir a sociabilidade em Timor-Leste é importante ter em conta e reflectir sobre os valores que devem ser promovidos e reconstruídos. ocupação e destruição.A RECONSTRUÇÃO DAS SOCIABILIDADES E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS João Inocêncio dos Reis Piedade. em seguida. Professor de Filosofia no «Sekolah Tinggi Filsapat Driyarkara» (STF Driyarkara) em Jacarta e em outros institutos superiores na Indonésia. 53 . França. modos de interacção social que devem ser tomados em consideração e elaborados com vista ao bom funcionamento da sociedade timorense dentro do quadro da nova realidade da independência de Timor-Leste. Este ensaio tem como ponto de partida o esforço em situar a sociabilidade no plano geral da cultura para. proceder a uma consideração mais contextualizada da problemática. como fundamento ———————————— * Timorense. possa realizar as suas potencialidades materiais. em todas as suas dimensões. após o longo período de violência. quer como indivíduo quer como comunidade. S. culturais. * O tema do presente artigo inscreve-se na lógica de uma reflexão sobre valores.J. espirituais e intelectuais. 1. atitudes. doutorado em Filosofia pelas Universidades de Paris I Sorbonne. Sociabilidade e cultura Falar de sociabilidade no contexto da reconstrução de Timor-Leste introduz-nos necessariamente no universo dos valores culturais do povo. A reconstrução do tecido social representa uma tarefa importante. onde o timorense. elaborar uma definição da sociabilidade. The interpretation of cultures. Inc. Basic Books. Inseparável da função hermenêutica. 54 . através do qual se opera um processo de aquisição. cit. abordar concretamente a problemática da sociabilidade em Timor-Leste dentro do contexto sócio-cultural. se fará à luz de uma tentativa de análise sócio-cultural. pelo menos no quadro deste artigo. para. Nova Iorque. 144 ss. pp. Daí a necessidade de analisar brevemente o relacionamento da sociabilidade com a cultura. como foi exposto. Por razões metodológicas. S. Desse ponto de vista. ———————————— 1 «The concept of culture I espouse. Por conseguinte. propomos simplesmente. Não se pretende. Este sistema de significados e de modos de orientação normativa manifesta-se numa forma perceptível de interacção que é a estrutura social. que é o agir do homem 2. 5.J. ou seja. op. and the analysis of it to be therefore not an experimental science in search of law but an interpretative one in search of meaning». Trata-se de examinar brevemente as relações dinâmicas e recíprocas entre sociedade e cultura. numa perspectiva teórica. preservação e transmissão do saber e de atitudes em relação à vida. é conveniente começar pela temática da cultura. a cultura manifesta-se como um sistema de representação e interpretação do mundo e simultaneamente um enquadramento de orientação ética que governa a vida do homem nas suas atitudes e no seu agir em geral. is essentialy a semiotic one. Como caracterizar a relação entre cultura e sistema social? Ambos são abstracções diferentes do mesmo fenómeno.João Inocêncio dos Reis Piedade. with Max Weber. C. comunicação. Sem nos aventurarmos pelas diferentes correntes de definição da cultura. interpretam o mundo e as experiências do dia a dia. À luz dessas duas funções essenciais. Geertz. a cultura é um sistema de significados no seio do qual os homens em interacção encontram o sentido. a estrutura social por sua vez é o próprio sistema de interacção social em si. and whose utility the essays below attempt to demonstrate. a cultura é um sistema de significados e símbolos que permite a interacção entre os homens no processo de interpretação do mundo e de orientação do agir. logo no início. p. 2 C. em seguida. A dimensão simbólica da cultura aponta necessariamente para a sua função hermenêutica de conferir um sentido à vida. de significado e interpretação. 1973. a forma patente na qual se manifesta o agir e a rede das relações sociais. that man is an animal suspended in webs of significance he himself has spun. uma compreensão semiótica da cultura 1. com Clifford Geertz. muitas vezes contraditórias umas com as outras. Dado o facto de que o agir em si é de carácter social — agir social —. Entende-se nesse sentido por cultura um sistema de significados e de símbolos. Geertz. importa analisar a relação entre cultura e sistema social. A precisão deste conceito. Believing.. da sociabilidade e marca peculiar da identidade timorense.. A cultura abrange precisamente o agir do homem na sua dimensão simbólica. I take culture to be those webs. destaca-se a função ética como categoria normativa que propõe uma orientação ao agir do homem. é igualmente o ponto de referência para a orientação do agir. Como uma criança recém-nascida. em primeiro lugar. Harmondsworth. R. a cultura é um sistema de valores. normalmente entendida por sociabilização 4. Kohlhammer. 55 . Schaffer. crenças. 28 s. uma forte conotação psicológica. uma predisposição básica em forma de atitudes. quer ao nível individual quer colectivo. Eine Studie zur «zweiten sozio-kulturellen Geburt» des Menschen und der Belastbarkeit der «Kernfamilie». etc. Publications de l’Université de Rouen. Berlim. Cfr. apesar dos matizes diferentes. Actes du colloque de Rouen. p. em Aux sources de la puissance: Sociabilité et parenté. Trata-se. Aqui Müller fala de estrutura da cultura com a sua manifestação concreta. O mecanismo pelo qual se realiza este processo é a socialização que em si repousa sobre uma predisposição elementar. atitudes. que se manifesta numa forma palpável ou numa estrutura de interacção. 1987. 12-13 Novembre 1987.. normas e deste modo assumir papéis sociais. Ver também H. Entwicklungspolitik als globale Herausforderung. pp. Dieter Claessens. por conseguinte. «La Sociabilité comme ressort de l’histoire». Cfr. funções ou papéis sociais. Johannes Müller. o sistema social parte do nível individual onde a cultura se exprime em mentalidade. preservação e transmissão dos valores. o dos autores colectivos. Familie und Wertsystem. A totalidade das estruturas sociais constitui o sistema social. Penguin Books. Nessa perspectiva. Nessa dinâmica de entrelaçamento opera-se o processo de aquisição.A reconstrução das sociabilidades e das instituições sociais Em suma. aqui no contexto da reconstrução de Timor-Leste. ao nível individual. condição desta última. a capacidade ou potencialidade originária como base da socialização é a sociabilidade. 4 Num estudo sobre a relação entre família e sistema de valores. e por conseguinte. 5 Michel Mollat assinala que o termo sociabilidade é relativamente recente no uso dos sociólogos. 79. anterior à socialização propriamente dita e. modelos de comportamento. Na realidade. Claessens emprega o termo sociabilização (Soziabilizierung) para designar a primeira fase de socialização.3 Ambos os níveis se entrelaçam num relacionamento dinâmico e recíproco. Na linha de uma relação analógica com o conceito de sociabilização como condição fundamental do desenvolvimento ulterior do ser social. A criança possui em si uma maleabilidade no sentido de uma potencialidade aberta à moldagem social. sem dúvida. 133. anónimo. interiorizando valores especificamente culturais. Trata-se da fase abecedária. ———————————— 3 Cfr. à formação da personalidade sócio-cultural. mentalidade e sensibilidade perante a nova realidade política e social de Timor-Leste que é a sua independência. termo que mais tarde veio a designar a tendência primordial do homem a viver pacificamente juntos em sociedade segundo as regras de jogo aceites por cada um 5. onde a potencialidade elementar presente na criança é reactivada e posta a funcionar para poder adquirir e desenvolver qualidades humanas e assim obter a possibilidade para se tornar um «ser social». 1971. propomos que se entenda. 1997. Esta cristalização da cultura em formas patentes de interacção que no seu conjunto formam o sistema social concerne todavia ainda um plano macro. 233. Michel Mollat. D. em mentalidade e personalidade. psicólogos e filósofos e possui. Duncher & Humblot. p. 1971. The growth of sociability. Estugarda. de uma fase fundamental de interiorização dos valores culturais à luz da nova realidade do país na consciência individual e colectiva como identidade própria. por sociabilidade. de significados — com a dupla função de interpretação e orientação —. em si abstracto. como disposição básica. engajamentos com consequências sociais consideráveis a curto e longo prazo 6. foi o potencial e a força extraordinária de resistência política e cultural à invasão e ocupação indonésias.João Inocêncio dos Reis Piedade. permanece como fundo da identidade tornada consciente através da valorizacão da herança cultural do povo. 233-234. fruto de um encontro cultural entre os valores ancestrais do universo simbólico timorense e a cultura portuguesa. Deste modo. Aliás este não é o objectivo da presente comunicação. assim o novo país nesta fase inicial da sua existência. é a promoção do espírito de abertura aos valores que definem e caracterizam a identidade cultural timorense. Sociabilidade como disposição básica Segundo Michel Mollat. 56 . de modo especial por intermédio do cristianismo. no sentido de poder encarar condignamente a nova realidade da independência do país? O questionamento sobre esta sociabilidade elementar é de importância capital e corresponde ao empenho em mostrar e realçar a necessidade de uma tomada de consciência mais profunda e séria dos valores culturais que definem a identidade do povo de Timor-Leste e da relevância dos mesmos em forma de atitudes. que exige uma nova disposição e abertura à moldagem social. na disposição originária de se deixar constituir e formar social e culturalmente. mas implica ao mesmo tempo disposições. a tarefa de construir esta sociabilidade básica consiste precisamente em promover e formar uma sensibilidade comum que. que impregna a identidade do povo timorense. S. cit. atitudes e sensibilidade é necessário promover na sociedade timorense. justiça e fidelidade a si mesmo como povo. atitudes. para além das eventuais diferenças.. Trata-se mais de identificar alguns destes valores e examinar o seu papel e impacto na formação de uma nova consciência ou de uma nova sociabilidade. Claro que não é possível dentro do quadro limitado deste artigo conduzir um estudo aprofundado sobre a cultura do povo de Timor-Leste. Sem dúvida. Que tipo de disposição. ———————————— 6 Op. 2. mentalidade. a) Valores culturais A sociabilidade. em todas as dimensões. apesar da opressão. a noção de sociabilidade não se reduz meramente ao seu significado de civilidade e cortesia. esta síntese cultural. em ordem a atingir o grau de uma sociedade amadurecida e adulta.J. perseverança. como base subjacente ao processo de reconstrução e desenvolvimento integral do novo país. pp. mentalidade e sensibilidade nova face à independência. fazendo emergir assim novos valores de heroísmo. John G. bem antes da vinda dos portugueses no século XVI. valor da dignidade humana. como aponta o estudo de Taylor. de modo especial pessoas mais idosas ou o estrangeiro que não entende a língua local. Carter Bentley (eds. uma potencialidade que permite uma abertura e facilidade de contacto com outras culturas sobretudo a cultura europeia. Não seria exagerado observar que esta sensibilidade sofreu um choque considerável quando o timorense. É considerado incorrecto e indelicado conversar-se numa língua local na presença de alguém que não a entende. sensibilidade pelo sagrado. Já ao nível de organização social e de estruturas de parentesco. no círculo dos seus interlocutores javaneses também falantes da língua indonésia. Nota-se por exemplo uma atitude ou um sentido de afinidade familiar no trato e mesmo com pessoas desconhecidas e sem laços de sangue. Cfr. afabilidade. Taylor. do mesmo autor. tinha que suportar. the price of freedom. conversas em javanês e não em indonésio. G. Londres. recentemente chegado a Java já com um bom conhecimento da língua indonésia mas sem nenhuma noção da língua javanesa. East Timor. ———————————— 7 Os sistemas de troca prevaleciam em todo o território e eram o factor de unificação pois contribuíam para unificar e impregnar certas características comuns na sociedade timorense que em si é composta por dezoito grupos etno-linguísticos. um problema bastante sentido na camada intelectual e não tematizado na consciência popular. 1995. esta vive-se e sente-se concretamente na maneira de ser e na consciência comum do timorense. Não obstante a insuficiência de reflexão e estudo sobre a identidade timorense. Ver também. 57 . Nova Iorque. estes valores são o fruto de encontros culturais a vários níveis. através da presença portuguesa. Honolulu. acolhimento. em Peter Carey. Pode-se afirmar que uma das marcas mais salientes desta identidade é o sentido de humanismo com todos os aspectos que ele implica: respeito. A disposição assim moldada em sair do círculo estritamente familiar para se abrir a outros é. pp. sem dúvida. não sem dificuldade. Este sistema de trocas e retribuições era fundamentado num sistema de valores que até hoje ainda marca certas atitudes dos timorenses no relacionamento e no trato entre si e com outros. sem nada entender. existiam formas de troca de produtos entre reinos e formas de estender as relações de parentesco através de contratos e alianças matrimoniais 7. a começar pelo sistema tradicional que favorece a abertura e comunicação entre reinos diferentes através de trocas de bens resultando no alargamento de relações de parentesco até ao encontro com o Evangelho no sentido de responsabilidade moral e fraternidade universal. Zed Books. «Emergence of a nationalist movement in East Timor». 25. p. não é raro que falantes de uma língua conheçam ou mesmo dominem outras línguas de grupos linguísticos diferentes. através de termos que conotam relações de parentesco. Aliás. 3-8. Há um sentido de respeito e sensibilidade pela pessoa do outro. University of Hawai’i Press.A reconstrução das sociabilidades e das instituições sociais Com a passagem do regime de ocupação e opressão à liberdade. a identidade timorense.). 1999. impõe-se a necessidade de definir. Sem dúvida. East Timor at the Crossroads: the forging of a nation. acolhimento e abertura. em Peter Carrey. A influência portuguesa foi posta em relevo e valorizada durante a ocupação indonésia para realçar esta identidade e diferença do timorense em relação aos indonésios. benevolente. Os valores culturais cristalizaram em atitudes.). é uma imagem adquirida directamente do catecismo e vivida e socializada em família e na comunidade. omnisciente. a ponto de modelar um modo de ser. Uma prática e vivência mais aprofundadas do mistério da fé. durante a ocupação indonésia. O sentido de respeito. O que é característico nesta noção de sagrado. and portuguese words and concepts heavily permeated the native languages». p. Sem conhecimento profundo e mesmo elementar da língua portuguesa. moldando assim uma identidade própria do povo de Timor-Leste. claro com matizes mais afectivos e emocionais às figuras de mediação. sensibilidade. Chicago. Kohen. comportamento. Nova Iorque. fundamento da fé cristã. pp. 58 . Ritual exchange among the Mambai of East Timor. tais como os santos e naturalmente a Virgem Maria. tornando-se assim o ponto de referência e apoio principal na oposição ao fenómeno de uma indoneização completa. são alguns dos traços que definem a identidade cultural. Traube. de termos em português que durante o processo de socialização foram adquirindo. S. The University of Chicago Press. A marca característica desta diferença reside precisamente na riqueza da sua cultura. por exemplo estudantes crescidos durante a ocupação indonésia.João Inocêncio dos Reis Piedade. Esta distingue o timorense do indonésio ou do javanês e mesmo do timorense do Timor indonésio. Kohen observa precisamente o facto de que os conceitos portugueses penetram nas línguas nativas de Timor-Leste: «… the dominant portuguese cultural influence made East Timor unique. certamente enriquecido na fé cristã. Arnold S. a experiência do martírio e da cruz.J. recto. St. conduziu a uma vivência mais profunda da cruz e do mistério pascal. Cosmology and social life. existia um resíduo ou vestígio da influência portuguesa que foram recebendo na família e na sociedade. O encontro com o cristianismo elevou este sentido do sagrado ao nível de uma relação com Deus em categorias de aliança e de encarnação na história. mentalidade. omnipresente. ———————————— 8 Uma perspectiva bastante representativa e global da celebração dos ritos é fornecida pelo estudo de Elisabeth G. com valores provenientes do seu universo simbólico no encontro com os valores do cristianismo e da cultura portuguesa. 42. 42-55. From the place of the dead. Ver igualmente da mesma autora. Carter Bentley (eds. Martin Press. Mesmo nos que nunca estudaram o português. A sensibilidade pelo sagrado é uma herança da estrutura social primordial que é moldada e apoiada por ritos onde o sagrado é invocado e celebrado em forma de «lulik» 8. de sentir e de agir diferente do indonésio 9. 1999. mesmo com o risco de vulnerabilidade. justo. East Timor at the Crossroads: the forging of a nation. que pode traduzir-se em aspereza e agressividade. em termos de relação com o Deus da Revelação nos eventos cristológicos da morte e ressurreição parecia não penetrar muito na consciência cristã dos timorenses. é a imagem de um Deus todo-poderoso. Esta imagem da Divindade foi transposta. G. 9 Arnold S. «Mambai perspectives on colonialism and decoloniazation». Contudo. 1986. os jovens fazem uso de conceitos portugueses. Logo o primeiro dia da invasão. eram os meios para acelerar o projecto da integração e. as instituições que se criaram em Timor-Leste tinham por objectivo a indoneização ou javanização dos timorenses. se notava o movimento da cada vez mais frequente chegada de civis indonésios a Timor-Leste. relativamente numerosas e que eram objecto de orgulho dos indonésios. A presença indonésia foi fortemente sentida como uma desvalorização. em 7 de Dezembro de 1975 — sem nos referirmos às precedentes intervenções militares em Outubro na zona da fronteira —. Não obstante ter havido muitos indonésios que mostravam também admiração pelos valores timorenses em assimilação com valores da cultura portuguesa. deportações. Gunn. destruir por completo a identidade timorense 10. a partir daquele dia negro e ao longo daqueles vinte e quatro anos de ocupação. ao mesmo tempo. reacções. A mentalidade com que vinham era de «civilizar» os timorenses «primitivos» a todos os níveis. notaram e concluíram que o seu valor de pessoa. A desvalorização e destruição do sentido da dignidade e índole timorenses verificou-se não somente na prática humilhante de torturas. Não obstante estas barbaridades. por conseguinte. Tanto ao nível militar como civil. dos javaneses. revelou. consequentemente. East 59 . sem equívocos. sinceridade. embora pobres em qualidade. era de «civilizar» (javanizar) o timorense e. na sua maioria javaneses. Contudo. no decorrer do dia a dia. a atitude em geral dos indonésios e. execuções. deixou profundamente nos timorenses a imagem de uma barbaridade sem medida. absorver sistematicamente os seus valores na suposta unidade do pluralismo cultural indonésio sob a bandeira «merah-putih» e a ideologia de «Pancasila». enquanto as operações militares se incrementavam em grande escala com fúria e violência e. mas também da cultura e identidade timorenses em geral. não só da dignidade da pessoa humana. incluindo vários defensores da integração. com uma dignidade e identidade próprias. concretizado na noção de dignidade da pessoa. era esmagado e sistematicamente destruído. foi muito submetido à prova e gravemente atingido pela opressão indonésia. existia no início em muitos timorenses uma atitude de relativa abertura e compreensão em relação ao comportamento indonésio. como observa Geoffrey C. chegando mesmo a qualificá-la de primitiva e atrasada. que quis absorver a identidade cultural e linguística de Timor-Leste. comentários dos civis indonésios. mas também nas atitudes. em particular. longe de ser respeitado. violações e de todo o tipo de agressividade. não querendo igualar ou identificar os actos desumanos do exército indonésio com o povo indonésio ou javanês em geral. os timorenses. Todos encravados naquela ideologia pro———————————— 10 A educação era o factor central no plano da integração veiculado pela língua indonésia. conferindo assim ao timorense uma marca peculiar. dos mais simples aos mais instruídos. o fundamental plano de extermínio do valor da pessoa humana. Escolas e infra-estruturas de educação. que olhavam com certa depreciação a cultura timorense. A destruição horrorosa das vidas e dos bens.A reconstrução das sociabilidades e das instituições sociais b) O grande golpe O valor do humanismo. abertura e responsabilidade. . Franz MagnisSuseno. da sua identidade própria e organizaram-se para aprofundar o sentido de luta pela justiça e verdade. na pessoa de vários sacerdotes e religiosas. contribuiu muito para uma melhor compreensão do modo como os indonésios actuaram em Timor-Leste. harmonia (rukun). Inc. Munique. houve iniciativas com vista a enviar estudantes timorenses para a Indonésia no âmbito da indoneização. a partir da mentalidade e cultura javanesas. Trata-se. polida ou «civilizada» é a palavra «jawa» ou «njawani» que significa ser javanês com todas as qualidades que o javanês se atribui a si próprio: delicadeza de sentimento (alus). A arrogância cultural com que os indonésios trataram os timorenses. 1981. p. o termo usado para designar uma pessoa delicada. Cfr. desencadeando em contrapartida reacções de aversão e antipatia por parte dos não-javaneses de outras ilhas. fortemente marcado pela mentalidade javanesa. Javanische Weisheit und Ethik. Como nota Magnis-Suseno. The case of intervention. op. O conhecimento sobre esta constelação do poder. em primeiro lugar. nestes vinte e quatro anos de ocupação. curavam mentalizar os timorenses. 11 Efectivamente. Ali os estudantes aperceberam-se. 60 . na véspera do referendo e durante os dias tensos de intimidação em que vários religiosos indonésios pediram ao povo para rezar pela vitória da autonomia e da continuação de Timor-Leste com a Indonésia. 12 A maturidade da personalidade verifica-se na perfeita correspondência com o ideal do homem javanês. em seguida. Importa salientar dois aspectos da omnipresente influência javanesa na visão indonésia sobre Timor-Leste e nas suas implicações práticas. da noção de ser humano e. Franz Magnis-Suseno. dada a posição central que ele ocupa na Indonésia. cada vez mais. Também ali se lhes revelou. Mesmo que vários deles reprovassem as extravagâncias dos militares. É óbvio que este ideal do tipo javanês se pretende aplicar a toda a Indonésia. Além da criação de escolas em Timor-Leste. sempre mantiveram a atitude de que para os timorenses não havia outro caminho senão a integração com a Indonésia. na sua maioria. do conceito de poder. o ser humano ou a pessoa é directamente associado e identificado com o ideal do tipo javanês. Oldenburg Verlag. 20. pp. 1977. de um modo patente. era e continua a ser javanesa. 59. A presença maciça dos javaneses em ———————————— Timor and the United Nations. Lawrenceville.J.João Inocêncio dos Reis Piedade. S. No sistema de valores javaneses. observância das etiquetas sociais (tatakrama) especialmente no uso da linguagem 12. apostava em força na integração e vivia numa conivência passiva com o governo e os militares indonésios. cit. Na língua javanesa. Asmara. o destino da Indonésia continuará a ser no futuro determinado pelo espaço cultural javanês. Studien zu einer östlichen Moral. a Igreja da Indonésia. 13-14. Cfr. Esta atitude ainda se continuava a verificar vinte e quatro anos mais tarde. a cultura javanesa domina toda a Indonésia. explica-se pela dominação da mentalidade javanesa e transposição de elementos da cultura javanesa para o resto da Indonésia 11. primeiramente através da influência que ela exerce sobre a liderança política indonésia que. Infelizmente. o mecanismo do poder político e social na Indonésia. p. The Red See Press. baseados nesta atitude. terramotos. exprime-se e verifica-se na harmonia cósmica e social sem ocorrência de fenómenos opostos a este equilíbrio e bem-estar harmonioso: revoltas. A oposição e o não-conformismo do povo timorense com o poder esmagador javanês é entendido. Deste modo. cuja existência não se deve às relações sociais entre os homens mas a si próprio como uma entidade absoluta e autónoma 13. dentro das coordenadas da ética javanesa. o qual obtém assim a confirmação da sua legitimidade no poder. violação. Para um militar javanês. o poder é essencialmente uma realidade em si meta-empírica. como destabilização da harmonia cósmica cuja manifestação concreta é suposta estar no equilíbrio harmonioso do poder em vigor. deportação e exclusão. 85 ss. antes pelo contrário espezinhado e esmagado em formas inconcebíveis de tortura. como consequência da sua opo-sição e resistência em submeter-se a um poder político e cultural alheio. o valor da pessoa humana do timorense não seja respeitado. especialmente no seu valor de pessoa humana. cit. pois justifica-se por si próprio sem nenhuma necessidade de legitimação vinda de fora. continência sexual. Este é o grande golpe ao sentido de dignidade e identidade do povo timorense.. críticas. E não é de estranhar que. pelo contrário. claro que com implicações de que o timorense «rude» e «inculto» deve ser «humanizado» e correlativamente «javanizado». resultado da boa gestão do soberano. op. O soberano que detém o poder. O que possui o poder. de origem sobrenatural. Na prática. que passa necessariamente por mediações e instâncias de controlo de carácter político e moral. O poder é a manifestação de uma força ou energia cósmica presente na natureza e em tudo o que nela se encontra. e fora dele não existem outras instâncias ———————————— 13 Cfr. tradicionalmente o monarca. vida austera na selva. A aquisição do poder não resulta de uma conquista através de meios empíricos mas sim de um esforço em distanciar-se do mundo exterior para se concentrar no interior de si mesmo por meio de ascese. execução. o poder no conceito javanês dispensa essas mediações. dentro das modalidades acima expostas. a fonte da legitimação em si. 61 . Franz Magnis-Suseno. o único critério legítimo da administração do poder. deparamos agora com o conceito de poder na Indonésia fortemente marcado pela noção javanesa de poder. erupções vulcânicas.A reconstrução das sociabilidades e das instituições sociais Timor-Leste tentou socializar este ideal da pessoa humana identificada com o javanês. Ele é a única medida. Ao contrário do conceito europeu de legitimação do poder. é. No sistema cultural javanês. é estranho que o timorense «rude» recuse aceitar a oferta do javanês para integrá-lo numa cultura de nível «superior». jejum. insatisfação. concentra na sua pessoa todas as forças cósmicas. A ausência destes fenómenos é sintoma de boa ordem social e cósmica. pp. este conceito da suposta superioridade cultural traduz-se em atitudes de desdém e menosprezo dos valores timorenses. longe de se submeter a qualquer forma de controlo. A conquista do poder genuíno. críticas. mais clara se manifestou a implacável violência e determinação com que a Indonésia procedeu para destruir completamente a resistência timorense. pluralismo de vertentes políticas diferentes 14 e.J. p. em primeiro lugar na criação de uma disposição básica de espírito na sociedade timorense em termos de consciencialização da sua identidade cultural. a que o timorense estava habituado. não existe necessidade nem obrigação nenhuma em dar justificação de quaisquer dos seus actos. Neue Schwingen für Garuda. Esta forma de conceber o poder na tradição cultural javanesa é um elemento-chave na constelação política da Indonésia. no caso de Timor.João Inocêncio dos Reis Piedade. A vitória alcançada. A cultura política então dominante foi a rejeição de qualquer tipo de oposição. A tarefa de reconstruir a sociabilidade consiste. pelo menos durante o regime de Suharto. claro. Cfr. segundo o que acima foi exposto. não se deixando corromper por interesses pessoais. 3. No âmbito desta cultura política. modelada por um sistema de valores do universo simbólico timorense. sinceridade. no seu encontro e confrontação com os valores da cultura portuguesa e do cristianismo ao longo da história e vivida sob a forma de resistência ao invasor a custo de muito sacrifício. A única medida de controlo reside em si próprio. responsabilidade e personalidade. Kindt Verlag. mas também a emergência de grupos de terror e violência sob o comando secreto de um patrão militar com a colaboração servil de alguns timorenses (inclusivamente as chamadas «milícias»). O próprio povo não espera pedir contas ao monarca da sua conduta. fomentando assim um espírito de servilismo e de maior submissão ao patrão em troca dos benefícios e privilégios dele recebidos. 167. criou-se um sistema de relações paternalistas entre a liderança política do governo central e as províncias. Franz Magnis-Suseno. importa agora reflectir ———————————— 14 Correlativa a esta rejeição de diferenças está a ideia de que o Estado é a fonte do bem-estar do povo. deve ser motivo de ponderado orgulho nacional e incentivo para uma nova constelação de relações sociais no seio da sociedade timorense. centro do qual emanam todos os benefícios. Formas de sociabilidade Já que a sociabilidade foi definida em termos de um relacionamento dinâmico com os valores culturais da identidade timorense. consistindo em averiguar a sua capacidade de manter e preservar a força sobrenatural adquirida. 62 . S. O sentido de verdade. inclusivamente Timor-Leste. perante as quais ele tenha de prestar contas. com heroísmo e bravura. Dado o facto de que o poder do soberano não deriva do povo. organizador da sociedade no seu conjunto e. nas quais estavam envolvidos também timorenses. 1989. Munique. sofreu um golpe destruidor e é necessário reparar este desperdício e prejuízo reconstruindo uma nova sociabilidade. Esta mentalidade de patrão-cliente explica não apenas a prática de corrupções. ao serviço de um patrão. das festas. em 1983 e 1987. com o objectivo de promover e socializar o espírito ou a disposição básica acima referida. pouvoirs et société. Trata-se de encontrar estruturas apropriadas que favoreçam um clima geral de boa interacção social onde existe uma sensibilidade a esta mudança salutar na história do povo com a consciência de dever e responsabilidade do cidadão da nova nação. com o tempo. análise. Em seguida procede-se a uma descrição de algumas formas de sociabilidade que ao nosso parecer são de relevância para Timor-Leste. através do gosto pela leitura. Actes du colloque de Rouen 12-13 novembre 1987. Também Aux sources de la puissance: sociabilité et parenté.A reconstrução das sociabilidades e das instituições sociais sobre algumas formas de sociabilidade. Não se trata de uma imposição ideológica ou partidária mas da promoção de um clima geral de acolhimento da nova realidade política e social de Timor-Leste com novas atitudes. esteja à altura de poder articular as aspirações intelectuais da sociedade timorense e de responder aos desafios da modernidade a vários níveis. no contexto da construção da nova nação. qualidades e virtudes que esta nova realidade implica. que faz convergir interesses comuns pelo estudo. comporta. a) Núcleo de formação intelectual Em ordem a uma reflexão aprofundada e a uma apropriação consciente dos valores culturais da sociedade timorense. A experiência mostra que o sistema de docência nas universidades e institutos superiores da Indonésia funciona segundo o modelo de exposição da matéria durante as aulas pelo professor e a recepção passiva e memorização ———————————— 15 Formas concretas de sociabilidade foram objecto de colóquios da Universidade de Rouen. É uma iniciativa a promover no sentido de constituir. no qual foi formada a maioria dos estudantes timorenses. Actes du Colloque de Rouen 24/26 novembre 1983. deficiências graves. Esta tarefa revela-se tanto mais urgente quanto mais nos apercebemos de que o sistema de educação indonésio. 63 . Ver por exemplo Sociabilité. em França. desde Max Weber e Georg Simmel até aos nossos dias manifestaram como estudo sobre o convívio entre os homens em grupos relativamente estáveis. Assim se fala de sociabilidade do trabalho.15 É mais nesta linha de acepção e emprego do termo sociabilidade que nos situamos agora para reflectir sobre algumas formas de sociabilidade a construir em Timor-Leste. mesmo na própria Indonésia. do descanso ou lazer. Reflectir sobre formas de sociabilidade foi e continua a ser o interesse que vários sociólogos. análise e boa qualidade intelectual. da erudição etc. através do cultivo do bom senso e valorização da herança e identidade culturais. do jogo. no contexto da reconstrução de Timor-Leste. uma base intelectual sólida que. expressão escrita e oral. é extremamente importante criar um ambiente e espaço de cultura como forma de sociabilidade. D. Bad Honnef. Horlemann Verlag. numa tal situação. como por exemplo o professor. disposto a ser transmitido ao aluno através do mecanismo da memorização e reprodução. Subjacente a esta prática. Tendo em conta a constante preocupação em elevar o nível intelectual da sociedade timorense. num uso incorrecto que deturpa a própria realidade. Lehren und Lernen in Indonesien. leitura. é uma das implicações daquele conceito de saber e resulta simultaneamente de uma noção hierárquica de comunicação que marca particularmente a mentalidade javanesa. e nem é bom e oportuno manifestar uma outra opinião diferente da do mestre. Bock Verlag. É uma tendência muito comum na camada intelectual indonésia. assimila simplesmente a matéria sem discussão e procura reproduzi-la fielmente nos exames. a uma nova cultura intelectual. Os chamados «diktat» ou policopiados (sebentas). por parte dos alunos. já elaborado. S. enquanto não houver outro paradigma cognitivo. Não é de ignorar que os estudantes timorenses são o produto deste sistema e. na linha da opção do futuro governo de Timor-Leste em adoptar o português como língua oficial no contexto da lusofonia.E.João Inocêncio dos Reis Piedade. Wald (ed. não é de esperar que surjam iniciativas de estudo. é necessário fazer operar. Esta falta de criatividade constitui uma das dificuldades maiores com que os estudantes indonésios deparam nas universidades da Europa. Não é uma atitude correcta e adequada contradizer alguém de uma classe social superior. mas a boa vontade conjugada com o interesse pelo bem comum do país tornará a tarefa mais fácil. muitas vezes fora do contexto e desligados do seu significado semântico. um processo de passagem a um outro paradigma. pp. 81-82. que procura conferir uma marca mais «científica» ao seu discurso fazendo violência a certos termos geralmente de origem inglesa. 64 . Além disso os vestígios da língua e cultura portuguesas ainda presentes no fundo da identidade timorense. É óbvio que. está o conceito de saber entendido como um saber estático. com vista a um possível progresso no estudo. em Hermann-J. Studieren im Spannungsfeld zweier Kulturen. como nos revela o resultado de um estudo sobre os estudantes indonésios na Alemanha 17. confrontação com os textos. 17 Cfr. que o professor prepara e distribui são quase a única fonte do saber a ser comunicado directamente ao aluno. em geral. Anthony Etienne. apesar da ———————————— 16 Esta prática na tradição académica é confirmada por Wolfgang Karcher em «Strukturen und Probleme des Hochschulbereichs». o mais cedo possível.J. Bad Honnef. Daí resultam mal-entendidos e debates a esmo sem coerência lógica e sem profundidade.). Este. Certamente que a aclimatização à língua portuguesa exigirá investimento de tempo e de energias. Konfliktfeld Bildung. 20-21. pp. continuarão a raciocinar dentro das categorias do pensamento indonésio. 1991. O impacto deste sistema deficiente nos estudantes timorenses não se revela tanto na ausência do espírito crítico e de confrontação mas no uso quase maquinal de certos conceitos indonésios e estrangeiros. Heft 23.16 A ausência da problematização e da crítica. Wolfgang Karcher.S. Deste modo se lançam alicerces para a construção de um núcleo intelectual timorense. constitui uma oportunidade mesmo para os mais jovens. desconfiança e medo por todo o território. casamentos. de análise. uma festa de casamento 65 . Nesta perspectiva. compreensão. criatividade. dedicação. Para estas festas são convidados não só familiares e parentes próximos mas também amigos e vizinhos fora do círculo familiar. no entanto. que certamente acarreta consigo novos desafios da modernidade e globalização. tolerância. b) Espaços de convívio O valor de liberdade. Tradicionalmente. artísticas. Existem. aos quais só uma consciência culta. Uma forma de sociabilidade «informal» muito em voga já antes da ocupação indonésia. Para esse efeito. mediante o processo da constituição da nova nação. é relevante criar formas de sociabilidade de livre expressão onde o convívio sadio se alimenta de valores culturais de abertura. Nestas formas de convívio social se espera incutir e promover o cultivo dos valores humanos e culturais que unem os cidadãos na consciência da sua identidade e da nova realidade a ser encarada com sentido de responsabilidade. no seio de um novo padrão. abertura e alegria. importa criar infraestruturas que possam ajudar a promover esta nova forma de sociabilidade. diálogo e mesmo amizade. nas ocasiões de festas familiares (baptizados. tutores competentes para ajudar os jovens na boa aprendizagem da língua portuguesa. com vista a uma valorização e apropriação. nas ruas. podem-se mencionar algumas formas de convívio a construir: associações de vários níveis: desportivas. de cada um se sentir à vontade foi extremamente atingido pela invasão e ocupação indonésias. Para instaurar de novo uma atmosfera social de confiança e descontracção. no trabalho. na prática de leitura pessoal. até aos nossos dias e na qual participavam também indonésios — estes consideravam-na como novidade por ela existir praticamente só em Timor-Leste — são as festas de casamento ou de baptizados com baile. de livre expressão. etc. pois terá um efeito multiplicador que elevará o nível cultural e intelectual da nação. como encontros em lugares públicos. celebrações nacionais que comemoram os tempos fortes da nova nação e da sua história de luta. civilidade. da identidade cultural timorense.A reconstrução das sociabilidades e das instituições sociais influência devastadora indonésia. aniversários).. como em qualquer outra sociedade. discussão e no exercício de expressão oral e escrita. formas de sociabilidade de carácter «informal». para se familiarizarem com o português e terem assim acesso a uma nova cultura intelectual. culturais. cada vez mais consciente e elaborada. dos seus valores. sem recorrer ao uso da violência e agressividade. através de mecanismos de controlo dos serviços secretos que geraram um clima de insegurança. como por exemplo bibliotecas com livros em português e em outras línguas. crítica e bem avisada poderá fazer face. respeito. A reconstrução desta forma de sociabilidade de «erudição» será um contributo essencial à vida da nova nação. Peter Hünerman. importa estudar a sério esta dimensão. isto é. não foi muito considerada e aprofundada pelos documentos do Vaticano II sobre a Igreja. Bentley (eds. Siècles». «Die Sozialgestalt von Kirche. Em primeiro lugar. destacam-se as missas dominicais como espaço de celebração e encontro entre os fiéis. a fé cristã. em público. se definem como fé no Deus da Revelação.. A dança. crucificado no madeiro da cruz mas com a esperança inquebrantável da ressurreição. pp. de três momentos fortes: o «copo-de--água». em categorias teológicas. Archer. conhece. Herder. Esta dimensão. pp. durante a ocupação indonésia. Actes du colloque de Rouen 24/26 novembre 1983. Brennpunkt Sozialethik. várias formas de sociabilidade. ajuda a criar laços de convívio. Université de Rouen. R. 128-129). Em virtude da frequente ocorrência destas festas com baile. pouvoirs et sociétés. goza na sociedade ———————————— 18 Cfr. Movidos por esta convicção e pela solidariedade da Igreja. 172. Methoden. por exemplo.João Inocêncio dos Reis Piedade. Paul Gerbod. além da habitual cerimónia na igreja uma estrutura. cit. Socialmente. 1987. inclusivamente o direito à autodeterminação e independência 19. Em ordem a poder assumir e exercer uma função ou um papel mais relevante na sociedade. muitos timorenses ainda animistas abraçaram. 19 Em várias obras que realçam o papel da Igreja católica na luta do povo de Timor-Leste destaca-se o artigo simples e objectivo de Archer. 256 ss. rompendo a timidez na medida em que faz aproximar as pessoas em modos de relações sociais mais espontâneas e simples 18. através do seu carácter público em forma visível de celebração dos sacramentos. p. et XXe. um sistema de interacção social 20 com uma estrutura de sociabilidade caracterizada pela pertença à identidade do povo de Deus baseada nos valores que. como comunidade cristã organizada. o jantar e o baile. «The catholic Church in East Timor». Joachim Wiemayer (eds. Archer observa que o clero e os religiosos da Indonésia aceitam a análise oficial do governo indonésio segundo o qual os timorenses quiseram livremente integrar-se na Indonésia em Julho de 1976. seria relevante cuidá-las e conservá-las como espaço de convívio sadio. em Sociabilité. Ver também Georg Evers. No. 120-133. Theorien. Consideram a autodeterminação como irrealista (pp.). como organização. Carlos Belo. Freiburg. Herder. nomeadamente pelos sacerdotes. Cfr. esperança em dias melhores. 1995. Gedanken zu einem dogmatischen und zugleich interdisziplinären Arbeitsfeld». a Igreja é. Freiburg. Existem no interior da paróquia.). em Marianne Heimbach-Steins. segundo Peter Hünerman. G. onde além da descontracção também se desenvolve o sentido de civilidade. A forma patente desta organização é a estrutura da paróquia com actividades variadas. 66 . 1996. Dada a grande influência de que a Igreja. A experiência da opressão e martírio levou o povo de Timor-Leste a descobrir o rosto de Cristo desfigurado. em Peter Carey. S. Aufgaben.J. 110. Stimme eines vergessenen Volkes. 20 Trata-se do modo como a Igreja se manifesta e aparece concretamente (Erscheinungsweise). Cfr. op. «Le bal en France au XIXe. c) Igreja como sociabilidade organizada É internacionalmente conhecido o papel preponderante da Igreja católica em Timor-Leste na defesa dos direitos do povo. raciocínio e autoridade. Ao nível da formação da sociedade e de uma fisionomia adequada da cultura a Igreja pode ajudar a promover a participação dos homens no desenvolvimento integral da cultura através da promoção da criatividade. segunda edição. espírito de sacrifício e responsabilidade pelo bem comum. as celebrações de carácter festivo popular por ocasião da comemoração do padroeiro da paróquia ou em outras ocasiões. 51. deste modo. Centesimus Annus. valores e virtudes que promovem o sentido de responsabilidade do cidadão perante a tarefa de construir a sociedade e a nação.A reconstrução das sociabilidades e das instituições sociais timorense. a sociedade e a nação. 22 Cfr. publicada vinte anos depois de Populorum Progressio de Paulo VI. descontracção e autocontrolo se sobrepõem à agressividade. tais como manifestas no quinto capítulo da encíclica de João Paulo II. Estas estruturas. No. pode contribuir para eliminar a impressão de que as missas dominicais são frequentadas simplesmente por dever e obrigação e. Editorial A. sobre o Estado e a cultura 21. apoiar e solidarizar-se com o processo da construção da nova nação. 67 . Braga. justiça e amor. na linha do pensamento da encíclica Sollicitudo Rei Socialis. A solicitude social da Igreja. por exemplo movimentos juvenis como o escutismo. Este contributo decisivo é condizente com as reflexões actuais da Igreja.. Braga. grupos diversos em função dos interesses e idade.. cabe igualmente a ela o dever de contribuir. são formas de sociabilidade propícias ao cultivo dos valores que dignificam a pessoa humana. para a promoção dos valores sobre os quais repousam a sociedade e a cultura. A celebração eucarística dos domingos. 12. A consciência cristã traduz-se aí em formas concretas de compromisso para a construção de uma sociedade baseada na cultura. Finalmente. a Igreja tem o dever de colaborar. Importa salientar também outros aspectos de convívio no seio da estrutura da paróquia. inteligência. O cultivo destes valores pode-se realizar por intermédio da missão e acção educativa da Igreja. 1991. associações. abrir pistas para uma nova sociabilidade. ———————————— 21 Cfr. A arte com que se faz esta articulação. é um espaço de sociabilidade onde a mensagem do Evangelho é anunciada em relevante articulação com o esforço por cultivar atitudes. Centesimus Annus. Dentro deste quadro. que deste modo contribui para reconstruir sociabilidades sadias como alicerces da sociedade e nação timorenses.O. segunda edição. desconfiança e violência. 1990. com a participação dos fiéis. No. já existentes ou ainda por criar. respeito. Editorial A. Ano Centenário. em termos de linguagem. em íntima articulação com a Palavra de Deus.O. de João Paulo II 22. podem favorecer um melhor convívio onde a alegria. Carta encíclica de João Paulo II no centenário da Rerum Novarum. Carta encíclica «Sollicitudo rei socialis» do Papa João Paulo II. por outro lado. espirituais. Em função deste conceito e visão de desenvolvimento integral. foram golpes que atingiram profundamente o valor da integridade da família. Instituições sociais No âmbito sócio-cultural. se vai delinear a fisionomia das instituições sociais. servindo de base para o processo de socialização ulterior. a família constitui o lugar da primeira sociabilização onde se forma a sociabilidade ao nível mais elementar. violações de raparigas e senhoras. A violência durante a ocupação indonésia destruiu em parte a integridade da família no aspecto material.. Por essa razão o desenvolvimento não é apenas material. 4. S. op. a cultura se manifestar concretamente nas instituições sociais e. Müller. Em tudo o que se veio dizendo até agora. os valores que motivaram e conduziram Timor-Leste à sua independência e as implicações práticas dos mesmos na nova realidade do país. a) Família Como instituição. é de salientar aqui também que as instituições sociais devem não só contribuir mas também preservar. culturais. organizações que preservam e consolidam as estruturas sócio-culturais.J. Execuções arbitrárias de membros da família. nota-se que a preocupação consiste em promover a pessoa humana integralmente. 132-133. 68 . por um lado. prisões com torturas. devem igualmente incutir no espírito dos filhos os valores culturais. com certa estabilidade no tempo. estas são mecanismos em forma de regras. pp. J. redutível ao progresso económico e técnico mas abrange os esforços e iniciativas em construir a sociedade ao nível das suas capacidades intelectuais. Os pais como modelos dos filhos em relação à vida moral. É nesta linha de desenvolvimento integral da pessoa humana que as instituições sociais devem inscrever-se. como sempre se fizera já em famílias timorenses através da hierarquia e autoridade. além de transmitirem os princípios e a boa educação. cit. Aliás. o sector económico não é mais do que uma das dimensões do desenvolvimento no seu conjunto.João Inocêncio dos Reis Piedade. sanções. resistindo às tentativas de manipulação da parte do poder político e económico. Cfr. Importa hoje reconstruir a integridade da família através de uma tomada de consciência mais profunda do valor da vida conjugal e do papel dos pais na educação dos filhos. O que se deve ter em vista é a promoção da cultura integral. morais e o sentido de responsabilidade ———————————— 23 A dinâmica ou a dialéctica existente entre a cultura com suas estruturas mentais e sociais e as instituições sociais consiste no facto de. as estruturas culturais e sociais num relacionamento dinâmico 23. as instituições desempenham o papel de assegurar e consolidar os valores culturais. Na linha do que foi dito a respeito das sociabilidades. religiosa e cívica. deportações forçadas com o objectivo de desintegrar as famílias. social e moral. Uma política e filosofia de educação orientada para a formação integral da pessoa humana poderá servir de referência e inspiração no planeamento e organização das instituições de educação. Torna-se urgente. Leisinger. Por não termos acesso ao original em português do artigo de Boff e Arruda. assim integralmente concebido. deve contribuir para a formação integral e assim proporcionar um tipo de saber que não seja meramente teórico mas que se articula bem com a prática. Marco Arruda. centros de estudo e investigação. o imediato e local numa perspectiva global. a qual alcançou a liberdade à custa de sacrifícios gigantescos. contudo o saber não deve limitar-se apenas à teoria mas integrar-se na prática. universidades. Uma formação mais integral dá acesso à participação do cidadão nas decisões que determinam o destino do país por vias democráticas. adquirir e desenvolver um tipo de conhecimento profundo em conformidade com os padrões da ciência em análise e investigação. no sentido de proporcionar uma visão global da realidade a partir da qual é possível planear e programar estratégias de acção de carácter inovador e criativo. situar o particular. política. Esta tarefa torna-se tanto mais urgente quanto mais o país se abre a outras influências culturais. como escolas. mas dinâmico e em constante articulação com a experiência 24. Beck Verlag. pode oferecer ao educando a possibilidade de identificar. isto é social. 100. apoiamo-nos aqui na tradução em alemão de Florian Nelle. da tradição e modernidade. «Bildung und Entwicklung im Hinblick auf die integrale Demokratie». centros académicos. Esta capacidade de participação na vida do país terá de ser preparada e desenvolvida através de uma formação que abrange várias dimensões. é importante fomentar a prática e domínio da língua como meio de comunicação. Entwicklung mit menschlichem Antlitz. Importa criar estruturas de base no sistema educativo para favorecer uma maior integração da teoria e prática. quer através da presença de organizações internacionais e de forças de segurança quer do turismo. em Klaus M. O sistema educativo. formular uma problemática. institutos superiores. b) Educação A educação. 69 .A reconstrução das sociabilidades e das instituições sociais pela construção da nova nação. através da expressão oral e escrita.). a práxis. pois o saber em si não muda a realidade e daí a necessidade da sua articulação com a prática. p. Vittorio Hösle (eds. articulando as exigências da teoria e prática. sem dúvida. Para esse efeito. Cfr. segundo Leonardo Boff e Marco Arruda. procurar soluções. O conceito de saber não deve ser o de um saber estático a ser simplesmente transferido e assimilado. Leonardo Boff. 1995. ———————————— 24 Esta contínua aplicação do conhecimento ou do saber nos actos que transformam a realidade é. organizada através de instituições como escolas. Munique. cultural e económica. característica dos valores do povo timorense. Vittorio Hösle. A democracia. Se o povo soube resistir. Leisinger afirma que no debate actual sobre a política do desenvolvimento é incontestável a preferência pela democracia como forma de governo. a qual com o apoio do povo conseguiu manter viva a justa luta contra o agressor. apropriando-se deste património cultural. além de criar uma atmosfera política para o desenvolvimento económico.João Inocêncio dos Reis Piedade. Cfr. pois sem esta última corre-se o risco inevitável de as necessidades do povo serem simplesmente definidas em função dos interesses dos líderes. face à violência do agressor e dos seus colaboradores. embora haja também outras opiniões de estadistas sérios que põem em causa a democracia como única forma aceitável. Neste contexto é digno de menção o papel preponderante que desempenharam as Falintil como resistência armada. Ela abrange os princípios de soberania do povo. pp. que deu ao mundo uma grande lição em termos de defesa do direito. mecanismo de controlo do poder através de instituições e organizações que permitem a participação do povo 25. Klaus M. até as conjunturas internacionais decidirem por uma solução política do problema de Timor-Leste. 70 . S. Leisinger. a participação implica o princípio de subsidiariedade. É um dever imperioso das organizações internacionais reconhecer e prestar homenagem a este génio guerreiro na resistência contra o agressor. Como possibilidade real de tomar parte nas decisões que concernem medidas políticas. A resistência perseverante deu provas de valores muito nobres que impregnam e. sacrifício e participação de todo um povo. ao mesmo tempo. Fazer justiça e valorizar o empenho do povo no processo da luta que culminou na vitória é estabelecer uma forma de governo à base dos princípios democráticos. O direito à participação articula-se com o dever de se ajudar ou subsidiar a si próprio e ———————————— 25 Num estudo sobre a boa governação. «Gouvernanz oder: “Zu Hause muß beginnen. ajudando-o em suas necessidades com a dignidade que ele merece. possam garantir uma política de boa gestão e governação com vista ao desenvolvimento integral da pessoa humana. Klaus M. com liberdade e protecção contra o monopólio de certos grupos com poder na sociedade. op. existe um consenso quase universal sobre a necessidade de implementação da democracia como forma de governo e os elementos deste consenso são enunciados como acima exposto. dignidade e identidade. é porque viu na resistência armada das Falintil um símbolo da índole heróica timorense. was leuchten soll im Vaterland”».J.. 124-128. em Klaus M. Estes valores nobres devem ser preservados e cristalizados em instituições que. também oferece possibilidades e condições a uma participação do povo. Apesar desta diferença. é uma prova dada ao mundo do valor da disciplina. igualdade de direitos e deveres sem discriminação. cit. A própria docilidade em obedecer ao primeiro comandante Xanana Gusmão nos últimos tempos antes e depois do referendo. c) Gestão e governação É um facto incontestável que a vitória da independência foi o fruto da luta. revelam a identidade cultural timorense. Leisinger. é a noção de uma nova repartição do poder. Nesta perspectiva. uma degradação da pessoa humana. a participação exige a cooperação de toda a população. É incontestável a influência que eles exercem junto do povo e. segundo o qual a exclusão de alguém da participação significa uma redução do homem ao nível de objecto e mero instrumento do desenvolvimento e. Correlativa à ideia de participação. Como aspecto inseparável do desenvolvimento. comunal e regional. daí. antes de tudo. Destaca-se a criação de estruturas democráticas ao nível da base. A boa sociabilidade contribui para evitar a polarização da sociedade que muitas vezes é fomentada pela descon———————————— 26 Esta legitimação é entendida como uma exigência ética proveniente ou derivável do conceito antropológico de desenvolvimento. Socializar esta consciência em atitudes e modos de comportamento significa construir a sociedade timorense actual no limiar da sua independência com sentido de responsabilidade pela reconstrução do país. maior transparência. cit. na medida em que se promovem iniciativas ao nível individual. O princípio de subsidiariedade implica igualmente uma descentralização do poder. na preparação e formação de uma consciência e sensibilidade pelos valores culturais da identidade timorense. tendo em conta a organização ancestral da sociedade timorense em estrutura de «liurais». importa considerar seriamente esta instituição tradicional dos «liurais» e o seu papel ao nível da organização do sistema de governo democrático. consequentemente. como dirigentes e guias do povo e nos quais este deposita confiança. op. concorre em situações de conflito para uma melhor gestão do mesmo. importa criar no campo político mais espaços para iniciativas a partir da base através de descentralização. tais como patentes na sua determinação de se realizar como povo livre e independente. susceptíveis de educar a consciência de democracia e formar os representantes do povo. reforçando por exemplo as pequenas empresas. as cooperativas. No campo económico torna-se relevante a promoção de uma economia do povo (people’s economy. Cfr. por exemplo no parlamento que encarna de um certo modo a ideia de participação do povo. Volkswirtschaft) no sentido de apoiar os mais desfavorecidos. J. oportunidades para grupos e organizações da sociedade civil. 71 . o artesanato. a sua integração como instituição. p. Estas reflexões mostram que a participação é um direito legítimo 26 no âmbito global do desenvolvimento. ao mesmo tempo.. Müller. 160. com todos os enormes sacrifícios que a história desta luta exigiu.A reconstrução das sociabilidades e das instituições sociais ambos se entrelaçam mutuamente. Uma sociabilidade assente nestes valores ajuda a prevenir a emergência de conflitos sociais e a sua escalada em violência e. Conclusão A grande tarefa de construir a sociabilidade resume-se. Deste modo. João Inocêncio dos Reis Piedade. cultural. p. no aspecto social. 1999. Connecticut. que preservam os valores culturais na linha da formação integral do homem. diálogo e transparência nas relações sociais. Breaking cycles of violence. Patrick D. Gaffney. suspeitas. e agravada pela falta de comunicação. S. Esta sociabilidade deve igualmente encontrar apoio sólido em instituições sociais. Raimo Väyrynen.J. Kumarian Press. 72 . de modo especial entre partes em conflito 27. Conflict prevention in intrastate crisis. William De Mars. Janie Leatherman. económico e político com estruturas democráticas de boa governação. susceptíveis de apoiar a participação do povo na gestão da vida do país. ———————————— 27 Cfr. fiança. 82. O MOVIMENTO PRÓ-DEMOCRACRIA INDONÉSIO E A SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL: SUA IMPORTÂNCIA PARA A AUTODETERMINAÇÃO DE TIMOR LESTE António Barbedo Magalhães * 1. 73 .» (Citado por Ramos Horta. dizia. APESAR DE HAVER ALGUMAS VOZES EM CONTRÁRIO Em 1957. o representante da Indonésia declarava que «A Indonésia não reivindica quaisquer territórios que não tenham sido parte dos Índias Orientais holandesas.) Três anos depois. no decurso da 12. o então Ministro dos Negócios Estrangeiros indonésio. Dr. mas que não fizeram parte das Índias Orientais Holandesas. 1994. Não reivindicamos outros territórios. INICIALMENTE O GOVERNO INDONÉSIO PARECIA ENCARAR COM SIMPATIA UMA POSSÍVEL INDEPENDÊNCIA DE TIMOR LESTE. em 1960. de História Contemporânea de Timor Leste e da Indonésia no Curso de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. ———————————— * Prof. Subandrio. Catedrático da FEUP. o Presidente Sukarno fez a Lisboa serviu para confirmar esta política de respeito pelas fronteiras estabelecidas nos tempos coloniais. Ex-Coordenador das Jornadas de Timor da Universidade do Porto.ª sessão plenária da Assembleia Geral da ONU: «(…) declaramos o direito do povo indonésio a exercer a soberania e independência sobre todos os territórios originariamente abrangidos pelas Índias Orientais holandesas. em finais da década de 50. Ninguém deve insinuar o contrário ou avançar teorias perigosas a este respeito. perante a 15. Membro da Comissão Instaladora do Instituto de Estudos e Cooperação com Timor-Leste.» A própria visita que. como em Bornéu e Timor. que se encontram dentro do arquipélago indonésio.ª sessão da Assembleia Geral da ONU. Prof. muito bem. se quiserem continuar independentes. mas se quiserem juntar-se à Indonésia falaremos sobre isso. Esta reiteração é para lhe dar uma ideia clara para que não restem dúvidas ao povo de Timor ao expressar os seus próprios desejos. Dr. John Naro. «Quer o Governo quer o povo da Indonésia. Vice-Presidente do Supremo Conselho Consultivo criado por Sukarno que dizia que os «olhos e corações (da Indonésia) estão voltados para Timor Português… enchamos os corações com ódio não apenas ao colonialismo português mas a todos os colonialismos ainda existentes no solo asiático ou africano. como afirma no texto publicado no livro «East Timor at the Crossroads.) Como dizia. Com efeito. tivesse caído dois ou três anos antes. Nesta carta o ministro indonésio afirmava (Barbedo de Magalhães. pronunciara cinco dias antes.» (Taylor. 1999): «A independência é um direito de todas as nações. é muito menos provável que a intervenção indonésia tivesse tido lugar». É certo que o que levou Ramos Horta a Jakarta foram as palavras que no Parlamento indonésio o seu Presidente. The Forging of a Nation». ou de ocupar territórios para além dos que já estão estipulados na sua Constituição.» O Prof. está convencido. o Ministro dos Negócios Estrangeiros. 1993. Depois da independência. em 1963. depois de duas reuniões com um dos líderes da ASDT (Associação Social-Democrata Timorense).António Barbedo Magalhães Mesmo em 1974. não têm intenção de aumentar ou expandir o seu território. em Lisboa. em 1961. como dizia. incluindo o então chamado Timor Português. «Por esta razão. 1995). 1993). Esta tendia a olhar com desdém e até com ódio o colonialismo português. em 12 de Junho este dizia que a Indonésia devia «implementar uma política especial no Timor Português. sem excepção para o povo de Timor. Adam Malik. no final. Ben Anderson (Carey. enfatizando o seu respeito pelo direito do povo de Timor Leste de escolher o seu 74 . amizade e cooperação para benefício dos dois países. José Ramos Horta. a posição oficial da Indonésia continuava a ser a mesma. já depois de a Revolução dos Cravos ter derrubado a ditadura de Salazar e Caetano em Portugal e aberto as portas à autodeterminação das colónias portuguesas. aquela área voltasse novamente ao controlo da Indonésia.» Esta posição do Ministro Adam Malik era perfeitamente consentânea com a cultura anti-colonialista que enformava a elite indonésia. pode estar seguro de que o Governo da Indonésia se empenhará em manter boas relações.» (Taylor. A prová-lo está a carta que. para que. o General Mokoginta: «Se o povo de Timor Leste hoje ou amanhã começar uma revolução (…) apoiá-lo-emos (…). O próprio John Naro recebeu Ramos Horta e mostrou-se conciliador. Ruslan Abulgani. seja quem for que governe em Timor depois da independência. lhe dirigiu em 17 de Junho de 1974. de que «se o regime de Caetano. Daniel Patrick Moynihan. As razões para isso prendem-se com a situação interna. não foi capaz de negar as informações do jornalista. bastaria ler a autobiografia do então embaixador dos Estados Unidos na ONU. 1997. escassas horas antes da invasão indonésia começar (na madrugada de 7 de Dezembro de 1975). (D. em 5 e 6 de Dezembro de 1975. A Dangerous Place. ainda afirmava. publicamente. como veremos em seguida. É ele próprio que escreve: «Os Estados Unidos desejavam que as coisas acontecessem como aconteceram (…) em Timor-Leste e trabalharam para que assim sucedesse. p. TEVE ENORME INFLUÊNCIA NA DECISÃO DE ANEXAR TIMOR Os governantes americanos sempre manifestaram. por um lado. do partido pró-integração. que aquando da visita que fez a Jacarta. APODETI. Para azar do ex-ministro americano. o ex-Secretário de Estado. NOMEADAMENTE A DERROTA AMERICANA NO VIETNAME. 1978. A SITUAÇÃO POLÍTICA INTERNACIONAL. mostrava que estes últimos começavam já a preparar a anexação. 2. isto é. Henry Kissinger. e sempre tentaram afastar quaisquer responsabilidades na invasão e ocupação de Timor «pela Indonésia». que incluía membros de uma rede de informadores timorenses dos serviços secretos indonésios. citado por Barbedo de Magalhães. respondendo a uma pergunta do jovem timorense Constâncio Pinto. quando. nestas circunstâncias». o assunto nem sequer tinha sido ventilado. confuso. estava então presente também o jornalista Allan Nairn. com o Presidente Gerald Ford. Mas a criação. o diplomata que marcou a política americana e mundial durante muitos anos. fazia a apresentação pública do seu livro «Diplomacia». Nesta ordem de ideias. em 11 de Julho de 1995. na Indonésia. O Departamento de Estado desejava que as Nações Unidas demonstrassem a sua completa ineficácia nas medidas a tomar. concluiu que «este tipo de comentários é uma das razões pelas quais se tornou quase impossível conduzir a política externa. Moynihan. Sentindo-se desmascarado. que tinha tido acesso a uma parte da acta das reuniões dos presidentes indonésio e americano (com a participação de Kissinger) nesses dias imediatamente anteriores ao desembarque indonésio em Díli.) 75 . por outro. em Díli. 247. que Timor Leste não era assunto que os interessasse. e com a situação internacional. quinze dias antes. e.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] futuro. refugiado nos Estados Unidos. Essa missão foi-me atribuída e eu cumpri-a com considerável sucesso». vinte anos depois da invasão. Se alguém tivesse dúvidas sobre o papel dos EUA na invasão e anexação de Timor Leste pela Indonésia. em 1974 e 1975. foi a de que a opinião pública americana e internacional não se apercebesse do envolvimento americano na invasão e da utilização ilegal de armamento fornecido pelos EUA às forças armadas indonésias. 1995). como resposta. Em vez disso. uma total recusa. ao pedir. de 6 a 8 de Setembro de 1974. e a União Soviética ainda não tinha tomado a 76 . Os americanos fugiam. teve com o general Suharto depois da queda da ditadura em Portugal. em particular. na FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor Leste Independente). em geral. Ao contrário do ministro indonésio. anterior à queda do general Spínola da Presidência da República (que ocorreu em 28 de Setembro de 1974) e muito anterior ao movimento de 11 de Março de 1975 que correspondeu a uma viragem à esquerda. derrotados. e de Kissinger. também. na primeira reunião que o Primeiro-Ministro australiano. também. que 1975 foi o ano em que o poder comunista no mundo atingiu o seu máximo (Carey. em 11 de Setembro de 1974. mas também com influência no desenlace final. pois. Muitos historiadores consideram. na mesma altura. A reunião de Wonosobo teve lugar dias antes de a Associação Social Democrática Timorense (ASDT) se transformar. O programa armamentista soviético do Presidente Brezhnev parecia ter criado uma paridade com o poder militar dos Estados Unidos. Este conselho dado pelo mais próximo aliado americano na região ao governo indonésio. a carta que atrás citámos. No fim da lista. realizada em Wonosobo. em Jacarta. Tudo indica que as razões geo-estratégicas foram as determinantes principais do processo. do Vietname. foi determinante para a evolução futura do processo. anterior à viragem «revolucionária» no território. Ela é. no fim do encontro com o Presidente da Indonésia diziam que a Austrália considerava que essa seria a melhor solução para os timorenses e para a região. Indonésia. As suas declarações à imprensa. hoje. Gough Whitlam. com um significativo aumento do poder do Partido Comunista. na posição do governo australiano. o ministro australiano não deu quaisquer garantias de que o seu governo viesse a apoiar a autodeterminação do povo da colónia portuguesa de Timor. Veremos depois que a situação interna na Indonésia também terá tido a sua importância. A decisão primeira que abriu caminho a todo o processo de anexação da metade oriental de Timor é. o governante australiano manifestou o seu apoio à anexação de Timor pela Indonésia. no governo de Portugal. para ser recebido pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros da Austrália. Daí as instruções dadas à Embaixada americana em Jacarta para reduzir ao mínimo as informações sobre o ainda «Timor Português». Curioso é notar que o mesmo Ramos Horta que o ministro Adam Malik recebeu e a quem entregou em mão. recebeu. O petróleo do mar de Timor pesou. terão estado os erros cometidos por líderes políticos timorenses e por autoridades portuguesas.António Barbedo Magalhães A preocupação do governo americano. desde 11 de Março de 1975. tomou corpo na mente de muitos políticos. Neste contexto geopolítico que os geoestrategos mundiais analisavam no quadro da «teoria do dominó». em 30 de Abril de 1975. assim. acompanhada da expulsão dos «conselheiros» americanos no Laos. eram o símbolo da derrota ocidental perante um avanço comunista que. Acresce que. os dois Estados ainda não tinham estabelecido relações diplomáticas normais e a República Popular da China ainda não tinha entrado nas Nações Unidas. o governo de Washington tinha feito um acordo secreto com Suharto que permitia que os submarinos nucleares americanos passassem pelas águas indonésias. e alguns políticos internacionais temiam que Portugal e outros países do sul de Europa se tornassem comunistas. a queda de Saigão nas mãos dos comunistas vietnamitas. no mesmo mês e. 77 . A crise económica russa (em grande parte resultante da corrida aos armamentos) ainda quase não se tinha feito sentir. na altura. era de interesse estratégico para os EUA. Os acontecimentos na Indochina. deixaram o Ocidente em pânico. sobretudo. amplamente divulgadas pela comunicação social de todo o mundo. o receio de que um Timor Leste independente se tornasse uma nova Cuba. parecia imparável. 3. Na Etiópia. no sudeste asiático. com a correspondente chegada ao poder dos Kmers Vermelhos. Em Portugal o Partido Comunista tornava-se dominante. contrariando as leis do direito internacional. a Indonésia aparecia como o principal baluarte susceptível de travar o avanço do comunismo internacional no sudeste asiático e de defender. entre o Índico e o Pacífico. e nomeadamente a queda do regime pró-americano de Lon Nol. Na China Mao Tse-Tung e Chou En-Lai continuavam a governar com firmeza e o seu prestígio mantinha-se quase intacto. AS PRIMEIRAS CLIVAGENS NO EXÉRCITO E AS DIFICULDADES INTERNAS DA INDONÉSIA TORNARAM SUHARTO MAIS SENSÍVEL ÀS PROPOSTAS DOS FALCÕES DO REGIME De 1965 até 1974 o general Suharto governou a Indonésia em grande sintonia e com um apoio quase unânime do exército. sem vir à superfície. segundo a qual a queda de uma peça arrastaria a da seguinte. no Camboja. em 17 de Abril de 1975. Apesar da aproximação entre os EUA e a China continental.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] desastrosa decisão de invadir o Afeganistão. o «mundo livre». em Angola e em Moçambique estabeleceram-se regimes marxistas. a tomada do poder pelos comunistas do Pathet Lao. Nestas circunstâncias. de passarem sem serem detectados pelos satélites soviéticos. No auge da guerra fria essa vantagem. iniciada em 1972. e assim sucessivamente. As imagens da fuga apressada da Embaixada americana no Vietname do Sul. O general Ali Murtopo. a empresa estadual de petróleo. O primeiro «falcão» a propor a anexação de Timor-Leste terá sido o general Ali Murtopo. Em finais de 1974. a espionagem e o controlo político dos militares). e apesar dos elevados preços do petróleo que acompanharam e se seguiram ao choque petrolífero de 1973. embora opondo-se ao seu chefe. com uma desastrosa ruptura financeira. para dirigir os serviços secretos militares (o que incluía como tarefa de crucial importância. tinham conduzido a um endividamento superior a dez mil milhões de dólares (quatro vezes maior do que a tão falada dívida externa da Indonésia dos últimos tempos do regime de Sukarno). que culminou. 1993) Aquando da visita de Estado do Primeiro-Ministro Tanaka. Pertamina. e uma corrupção desenfreada. por isso. com a mesma eficiência com que tinha destruído os partidos políticos em 1967. Aparentemente alguns dirigentes político-militares próximos de Suharto estariam por trás dessas manifestações. foi chamado por Suharto para Jacarta. Operasi Khusus) encarregado das operações políticas secretas. manifestações e desordens que provocaram a destruição de cerca de 150 edifícios e centenas de feridos. deu-se uma erupção de greves. com isso. mesmo quando o Palácio de Suharto e a residência onde estava hospedado o Primeiro-Ministro japonês foram cercadas por manifestantes. Os alvos visados eram empresas japonesas ou relacionados com interesses japoneses. não conseguiu impedir as manifestações. algum do seu poder e da enorme confiança que o general Suharto nele depositava. o Desastre de Janeiro) (Ricklefs. de longe o principal investidor na Indonésia. Chefe do Bakin. e comandante informal das Operações Especiais (OPSUS. Na sequência do «Malari Affair» o general Benny Murdani. a Jacarta. desejoso de mostrar a sua capacidade de servir os interesses da Indonésia e a sua fidelidade a Suharto. Perdeu. do Japão. chefe do Kopkantib.António Barbedo Magalhães Em 1974 essa unanimidade foi quebrada e Suharto enfrentou as primeiras grandes dificuldades políticas internas. o Comando para a Segurança Interna. os serviços secretos do Estado (State Intelligence Co-ordinating Agency). o general Ibnu Sutowo. Aparentemente o general Sumitro quereria criar dificuldades às relações entre Suharto e o Japão. motivo pelo qual o Comando Operacional para a Restauração da Segurança e da Ordem (Kopkantib) demorou dias a reagir às manifestações. O mais proeminente instigador das manifestações seria o general Sumitro. em Janeiro de 1974 (três meses antes da queda da ditadura em Portugal) estalou o chamado «Malari Affair» (abreviatura de Malapetaka Januari. em Fevereiro de 1975. então destacado em Seul como Encarregado de Negócios da Embaixada Indonésia na Coreia do Sul. general Sumitro. conseguido a «integração» de Papua 78 . Outro era o general Sutopo Yuwono. vice-chefe do Bakin. entrou em crise. fazê-lo cair do poder para o substituir como presidente. e. A má gestão do administrador da Pertamina. Depois de alguns meses de contestação estudantil à corrupção e à repressão do regime. que encontraria em Timor uma justificação para algumas promoções. da imaturidade política de alguns quadros do MFA (Movimento das Forças Armadas que derrubou o regime do Professor Marcelo Caetano em 25 de Abril de 1974). e ricos homens de negócios (alguns de etnia chinesa e nominalmente cristãos) viram no seu apoio à anexação de Timor uma forma de mostrar que as minorias. do Vaticano. sobretudo. a que o general Ali Murtopo deu corpo. O próprio general Suharto. A própria Revolta de Viqueque. ao mesmo tempo que afirmava o seu nacionalismo ao dilatar. se converteu à ideia. Liem Bian-Kie (também conhecido pelo nome indonésio de Yusuf Wanandi) e Harry Tjan Silalahi. por instigação indonésia. Outros generais. quer a minoria chinesa quer a minoria cristã. eram nacionalistas e mereciam o respeito e a protecção do Estado. Um jornal do exército tinha-a já defendido. não era totalmente nova. O contexto internacional de pânico. em meados de 1975. e reforçava a unidade do exército. nomeadamente das Molucas (Gunn. e a própria «guerra civil». Prestava um serviço (mais um) ao «mundo livre». Neste contexto. Poucos meses antes estes cidadãos indonésios tinham pedido e obtido refúgio político no Timor português. visava criar dificuldades ao presidente Sukarno ao promover a dissidência das «ilhas exteriores». Dois católicos indonésios de etnia chinesa. fomentada por militares e membros dos serviços secretos indonésios ligados ao movimento Pernesta. em parte. 1999). parece ter sido. fez renascer a ideia de anexar a parte leste da ilha de Timor. em que a Guerra Fria e o avanço comunista na Indochina e no mundo desempenharam papel fundamental. a imaturidade de alguns líderes políticos timorenses. a princípio muito relutante e receoso de possíveis reacções internacionais negativas. A ideia de anexar Timor. em 1959. perante o avanço comunista. apoiaram a ideia. os ataques mútuos entre partidos e dirigentes partidários. antes de 1974. só depois de receber o impulso australiano e de confirmar o apoio americano e japonês. o território da Indonésia. dos países muçulmanos e dos líderes dos Não-Alinhados. do clima de quase guerra civil do «Verão Quente» de 1975 em Portugal e do abandono a que o Timor ainda «Português» foi votado. apoiado pela CIA.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] Ocidental na Indonésia em 1969 (com o próprio reconhecimento da ONU!) e manipulado as eleições de 1971. 79 . contra a administração colonial portuguesa. Além disso fazia esquecer o caso «Malari» e a bancarrota da Pertamina. um pouco mais. que terá levado a FRETILIN a não participar nas Conversações de Macau. quer dos serviços secretos quer comandantes militares. como consequências de uma estratégia traçada a nível muito mais elevado e geral. fornecendo condições geoestratégicas e políticas para a sua concretização. o golpe que na noite de 10 para 11 de Agosto desencadearam alguns dirigentes da UDT. Este movimento. devem ser vistos como factores menores ou. Algo de semelhante se poderá dizer da indisciplina de alguns sectores das forças armadas portuguesas. conseguiram grandes adesões. Uma vez criada a situação de descontrolo. representante do governo português enviado à região. quer por escolha livre dos timorenses quer por um eventual pedido de intervenção indonésia apresentado pelo governador 80 . a sua presença na capital indonésia mereceu honras de capa da revista Tempo e das primeiras páginas do jornal Sinar Harapan. O ideal seria convencer o povo timorense dos benefícios da anexação. o governo indonésio promoveu a instabilidade.António Barbedo Magalhães 4. Em princípios de Setembro de 1975 foi a vez do Dr. A mesma sorte não tiveram vinte e três militares portugueses. aprisionados pelas forças da UDT e entregues às autoridades indonésias junto da fronteira entre os dois lados de Timor. mas dirigido a partir de Jacarta. Mas. O GOVERNO INDONÉSIO TENTOU LEGITIMAR A ANEXAÇÃO COM FUNDAMENTO NA VONTADE POPULAR DOS TIMORENSES. Essa força estaria sob comando indonésio mas seria paga por Portugal. Almeida Santos. NÃO O TENDO CONSEGUIDO. Como se tornou evidente mais tarde. ser confrontado com um memorando. localmente conduzido por alguns líderes da UDT. Para isso foi criada a APODETI. a simpatia de uma boa parte da intelectualidade indonésia para quem o partido independentista timorense seria o mais consentâneo com a política anti-colonialista da Indonésia. que os governantes indonésios queriam que ele assinasse. ao menos aparentemente. O texto incluía um pedido do governo português para que uma «task force» indonésia fosse destacada para o ainda Timor Português. Mas nem a propaganda — por vezes acompanhada da oferta de rádios para ouvir os postos emissores do Timor Indonésio. Mas a saída do governador português para Ataúro impediu-a de o fazer refém. Esse golpe de força fez com que a Administração portuguesa deixasse de controlar a situação no território. Obviamente que o ex-Ministro da Coordenação Interterritorial português se recusou a assinar o referido memorando. remover obstáculos e encontrar apoios para a sua execução. a Marinha indonésia ofereceu-se para ir buscar e proteger o governador Lemos Pires com o seu destroyer Mon Icidi (25/08/1975). o apoio popular à APODETI foi sempre muito reduzido. importava. TENTOU OBTER UM PEDIDO DE INTERVENÇÃO FEITO PELA POTÊNCIA ADMINISTRANTE. Inviabilizada a integração. assim. Tendo falhado a via popular. DISFARÇADA DE RECONQUISTA FEITA PELAS FACÇÕES TIMORENSES ANTI-FRETILIN É curioso que quando Ramos Horta foi a Jacarta falar com o deputado John Naro e o ministro Adam Malik. ou da distribuição de camisolas — nem as ameaças. apresentá-la como legítima. nas únicas eleições democráticas realizadas no concelho de Lautem (ponta leste). FALHADA ESTA. uma vez decidida a anexação. RECORREU À INVASÃO MILITAR. Estes expressavam. nomeadamente através do golpe da noite de 10 para 11 de Agosto. » (Citado por Lemos Pires. precedida de reuniões com o Presidente Costa Gomes e o Primeiro-Ministro Vasco Gonçalves. de dar ênfase ou mesmo referência expressa solução independência em plano igualdade outras duas soluções. Almeida Santos tivesse assinado o memorando atrás referido). e com o apoio do exército. Mas para que uma invasão e anexação.ª Presidente da República e Primeiro-Ministro. delegação indonésia chefiada general Muertopo levou convicção únicas fórmulas aceitáveis futuro Timor seriam ligação a Portugal ou à Indonésia. da parte dos seus interlocutores. em declarações públicas. OS SERVIÇOS SECRETOS E O GOVERNO INDONÉSIOS ENCONTRARAM. Ali Murtopo saiu animado dessas reuniões pela compreensão que encontrou. Almeida Santos. era preciso obter apoio político e diplomático e escamotear a verdade do que se iria passar sob o manto diáfano da mentira e do silêncio. COMPREENSÃO PARA A ANEXAÇÃO E APOIO POLÍTICO E DIPLOMÁTICO DOS PAÍSES MAIS IMPORTANTES PARA A SUA ESTABILIDADE Tendo em conta o apoio à integração de Timor Português na Indonésia. manifestado pelo Primeiro-Ministro australiano. Na sequência das reuniões com Murtopo. o general Ali Murtopo deslocou-se a Lisboa. Ex. em relatório dirigido à Comissão Pontifícia Justiça e Paz.) A partir desse momento Murtopo lançou a «Operasi Komodo». através do general Benny Murdani e do Instituto de Estudos Estratégicos de Jacarta. de 7 a 12 de Novembro de 1985. da Assembleia Geral da Comissão Pontifícia Iustitia et Pax). e teve uma reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros. 81 . juntamente com o Embaixador de Indonésia na CEE.ª Primeiro-Ministro considera conveniente que V . no fim da semana de 6 a 8 de Setembro de 1974. com prejuízo opção independência. em 1985. o governo de Lisboa deu instruções ao Ministro da Coordenação Interterritorial. Ex. Muitos Cumprimentos. por invasão directa. de que fazia parte. Dr.ª se abstenha. que as autoridades portuguesas ressalvaram sempre que Portugal só aceitaria a integração na Indonésia se esta fosse feita por «escolha livre do povo» (timorense). FACILMENTE. em 16 de Outubro de 1974. em Wonosobo. não suscitassem reacções internacionais. 1991. 5. em conjunto com o general Yoga Sugama. através de um telegrama que dizia: «Em contactos com S.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] (caso este tivesse caído refém das forças armadas indonésias) ou pelo representante do governo português que se deslocou a Jacarta em Setembro de 1975 (caso o Dr. Chefe dos Serviços Secretos. para com a ideia de uma futura integração de Timor Português na Indonésia. então de visita a Timor. restava a anexação à força. Secretário Estado Administração. ambas ilegais. O embaixador Frans Seda escreveria mais tarde. (Relatório à reunião de Nemi. Frans Seda. Ex. Nesta conformidade S. no sentido de impedir a infiltração comunista na colónia. o Japão. Os dois líderes. para inquietar espíritos traumatizados com a derrota americana no Vietname meses antes. segundo a imprensa. quer por parte dos governos quer da opinião pública. Francisco Lopes da Cruz e Costa Mouzinho. foi desencadeada uma operação de desinformação em que a Agência Antara teve especial relevo. A imagem que esta fez passar. procuram o apoio da Indonésia contra o desenvolvimento do comunismo na colónia portuguesa. o Canadá. além dos contactos com governos dos mais influentes Estados e com líderes políticos timorenses. a imprensa indonésia afirmou que os líderes da UDT. foi a de uma crescente instabilidade e insegurança no Timor Português. afirmaram. assinado em Bali (sob ameaça) por 82 . o Irão e a Jugoslávia. obter apoio internacional para a anexação. esta foi precedida de um «pedido» de integração e de apoio feito à Indonésia. perfeitamente. Para isso. quer no plano diplomático quer político e económico. só tomou a decisão definitiva de anexar Timor depois de ter pessoalmente visitado os Estados Unidos. e contribuiu para os falcões do regime de Suharto conseguirem apoios para a almejada invasão e anexação pela força. seguiu o seu curso e serviu. Apesar de a notícia ser completamente falsa. com o avanço do perigo comunista. e procurar apoios internos em Timor. em homilias e outras intervenções públicas. O apoio destes países era essencial para a anexação ser aceite internacionalmente e evitar dificuldades à Indonésia. A Voz de Timor de 22 de Maio de 1975 dá conta dessa propaganda e do papel de alguns timorenses na sua credibilização ao escrever: «Infiltração comunista — especulação da imprensa indonésia ou declarações de líderes da UDT? «Segundo notícia divulgada no dia 14 pela France Press. por um lado. «Elogiaram o ex-presidente António de Spínola pela sua luta em Portugal contra os extremistas da esquerda e afirmaram estarem prontos a colaborar com o partido pró-Indonésia Apodeti. não só na Indonésia mas também para todo o mundo.António Barbedo Magalhães Esta operação dos serviços secretos visava.» Esta propaganda. é que a invasão foi decidida. dadas as crescentes dificuldades de Portugal em financiar o desenvolvimento de Timor. orquestrada com a participação de alguns padres e bispos indonésios e missionários a trabalhar nesse país. foi tão eficaz que o próprio bispo (português) de Díli denunciou. actualmente em visita a Jacarta. E para que não parecesse uma invasão. a presença de instrutores vietnamitas no Timor Português a dar treino a grupos armados da FRETILIN. que um dos seus grandes objectivos era a luta contra o comunismo em Timor. E só depois de obter a confirmação do seu apoio (reafirmado pelo presidente americano em Jacarta poucas horas do ataque a Díli). Suharto. (…) «A imprensa de Jacarta também afirmou que os dois líderes procuraram uma mais íntima colaboração da Indonésia. no entanto. Lorde Brockway perguntava ao «Governo de Sua Majestade. países de que eram originários os jornalistas assassinados em Balibó. O empenho dos governos ocidentais na anexação de Timor era tão grande que. três dos quais impulsionados pelos serviços secretos indonésios).) No Parlamento britânico. DEIXANDO AOS OCUPANTES O CAMPO LIVRE PARA FAZEREM UM AUTÊNTICO GENOCÍDIO Para que a mentira pudesse circular sem obstáculos. com apoio da artilharia pesada. depois da derrota das forças da UDT que se tinham rebelado na noite de 10 para 11 de Agosto de 1975. em resultado do fogo cruzado entre a FRETILIN e o MAC. embora os serviços de escuta australianos tivessem captado as mensagens entre as diferentes secções das Forças Armadas Indonésias (ABRI) e soubessem. A Rádio Kupang. terão o mesmo destino. O ASSASSINATO DE JORNALISTAS.» (Citado por David Wath no jornal Times de 16. Essas imagens. limitaram-se a fingir acreditar na versão indonésia dos acontecimentos. na altura. segundo a qual os jornalistas teriam morridos por acidente. dita de Balibó (como se tivesse sido assinada em Timor-Leste). Em vez disso. permitiram construir toda uma farsa em que se disfarçou a anexação. COM A CONIVÊNCIA DE GOVERNOS ESTRANGEIROS. em Balibó. que estavam a ser registadas para dois canais da televisão australiana. iriam deitar por terra a versão indonésia segundo a qual eram forças timorenses do MAC (Movimento Anti-Comunista) que estavam a reconquistar terreno à FRETILIN. por um lado. Esta declaração. de navios de guerra e da aviação indonésias.1976. não fizeram qualquer protesto formal. que os jornalistas foram deliberadamente assassinados por militares indonésios para que não houvesse imagens nem testemunhos credíveis da invasão por terra (que a FRETILIN. FEZ CAIR O POVO DE TIMOR LESTE NUM TÚMULO DE SILÊNCIO. se em face dos relatórios segundo os quais militares indonésios 83 . os governos da Austrália. por isso. do Reino Unido e da Nova Zelândia.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] alguns líderes timorenses. filmavam as primeiras tentativas de invasão.02. conseguiu travar). no dia seguinte: «Demos uma lição aos jornalistas australianos comunistas. a criação do MAC (Movimento Anticomunista constituído por quatro partidos timorenses. por outro lado. anunciou. e a participação de alguns timorenses nas primeiras forças de assalto a Timor-Leste a partir de Timor Ocidental. Se vierem mais. no Timor Indonésio. levou os governos dos países dos cidadãos assassinados a exigir qualquer inquérito. junto da fronteira com o Timor Indonésio. o exército indonésio não teve pejo em assassinar cinco jornalistas que. Nem mesmo o facto de alguns meios de comunicação social indonésios terem dito (por descuido) algumas verdades. 6. devemos manter a cabeça baixa e evitar tomar uma posição contra o Governo da Indonésia. o representante do governo britânico respondia que seria indelicado o Reino Unido levantar a questão no Conselho de Segurança. matar todos os jornalistas que se atravessassem no caminho. o não tinham feito. tinha pedido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para considerar esta ameaça à paz e à segurança e para tomar as medidas necessárias. quase sem risco de serem contestados. Lorde Goronwy-Roberts. Chegaram a verificar-se situações caricatas. com certeza que é um assunto em que o Conselho de Segurança deve intervir». é do interesse britânico que a Indonésia absorva o território logo que possível e com o mínimo de espalhafato. dos arredores de Darwin. Foi isso mesmo que fez.1975) a Agência oficial Antara admitiu que tropas indonésias estavam em acção. Este podia. britânicos ou de outros países. Roger East. A partir daí a manipulação dos órgãos de comunicação social. E perante a insistência de Lorde Brockway. e se se chegar a uma situação em que haja problemas nas Nações Unidas. e o porta-voz do governo americano se recusou a admitir que tivesse havido mais de dez mil mortos e. que comunicava com a norte da Austrália. A rádio da FRETILIN. no entanto.10. 1992. comunicava com a rádio em Timor-Leste. para 84 . americanos. estava assegurada. aquando da invasão em 7 de Dezembro. como aquela em que o Ministro dos Negócios Estrangeiros indonésio admitiu publicamente que já tivessem morrido cinquenta mil a oitenta mil timorenses. como a Austrália. se esse é o caso. (27. Por mais cínica que se possa considerar esta posição.António Barbedo Magalhães tinham invadido Timor. qualquer protesto dos governos dos seus países de origem. se outros países mais próximos. seis milhas dentro de Timor (Leste) e. A partir daí. inclusive. não apenas indonésios mas de todo o mundo — já que ficavam na quase completa dependência da agência indonésia Antara —. que dizia que «ontem. visto daqui. devemos admitir.» O Subsecretário de Estado. respondia que «O Governo de Sua Majestade não tem meios independentes para verificar (a veracidade de) os relatórios».) A ausência de qualquer crítica por parte dos governos e de reacção por parte das Nações Unidas mostrou ao governo indonésio que tinha o caminho para a invasão e anexação completamente livre.» (Citado por Barbedo Magalhães. sem precisar de recear. governantes e diplomatas. ao eliminar o único jornalista estrangeiro (australiano) que permaneceu no território. não apenas indonésios mas australianos. em Julho de 1975. sequer. ficou sem esses contactos quando o governo australiano apreendeu o posto emissor e receptor que. podiam mentir à vontade. que é coerente com a posição do Embaixador britânico em Jacarta que. escrevia: «Sem dúvida. O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] minimizar a gravidade da situação. que os esforços devem ser direccionados no sentido de assegurar que o povo timorense receba ajuda humanitária e económica do Governo Indonésio. antes. lhe parecia que «o Governo Indonésio está a tomar muito a sério o seu papel no sentido de promover a estabilidade política e as condições de vida do povo. aparentemente. em 5 de Janeiro de 1979: «A incorporação de Timor Leste na Indonésia é um facto consumado. portanto. um dos seus colaboradores escrevia. que tivessem sido só dois mil. 85 . pediu a Chomsky para escrever um artigo sobre o Camboja (então dominado pelos Kmers Vermelhos). até. quando o Ministro dos Negócios Estrangeiros francês foi visitar Jacarta. Mas os editores recusaram com o argumento de que ninguém sabia nada de Timor e. nada de anormal ou importante se passava.» E acrescentava que ao Embaixador americano em Jacarta. Lisboa. Chomsky refere também que. declinou o convite com o argumento de que as pessoas em Paris não estavam interessadas em Timor… Quando a Columbia Journalism Review. de organizações internacionais e de outras fontes. sobre Timor. onde tratou da venda de armamento francês e da produção conjunta de armas e outros negócios. Algumas semanas depois. Em resposta a um pedido de comentários feito ao Subsecretário de Estado norte-americano Holbrooke (que vinte anos depois se converteria num grande amigo de Ramos Horta e da causa da autodeterminação). pelo editor de um jornal britânico. a mais prestigiada revista americana de jornalismo. 1979). ao ser questionado sobre Timor comentou que «a França não faria nada que embaraçasse os seus amigos indonésios que proporcionam tão boas oportunidades económicas». este propôs-se escrever. É nossa opinião. partilhada por muitos outros governos. admitiu. quase todos pretensamente em consequência da guerra civil entre a FRETILIN e a UDT e não da ocupação indonésia. quando a Agência France Press foi convidada para uma conferência de imprensa nas Nações Unidas sobre a situação em Timor Leste. que tinha visitado Timor Leste pouco antes. um tal artigo não teria qualquer interesse… De facto o bloqueio noticioso sobre Timor tinha sido tão eficaz que a ignorância sobre o problema se tornara de tal modo generalizada que ninguém sentia o menor interesse em ler o que quer que fosse sobre um minúsculo território desconhecido onde. Grandes esforços estão em curso para realojar milhares de pessoas que procuram protecção nas áreas controladas pelo Governo Indonésio» (citado por Noam Chomsky. de modo a ultrapassar a extrema pobreza em que a maior parte dos timorenses vive. in East Timor and the Western Democracies. trouxe a Lisboa importantes personalidades de muitos países e foi o pretexto para criar a CDPM. durante mais de dez anos. teimosamente. apesar disso. Nos Estados Unidos. de terem informações fidedignas do que se passava no território. Em Portugal a primeira preocupação da solidariedade foi evitar que os sucessivos governos. e alertar consciências para o drama que se desenrolava em Timor. era difícil manter a chama da esperança. editor do Tapol Bulletim. Luís Moita. Para quase toda a gente a resistência armada tinha sido esmagada. James Dunn. A EXTREMA TENACIDADE DOS TIMORENSES E A MINÚSCULA SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL FORAM PRECIOSAS PARA IMPEDIR QUE A QUESTÃO DE TIMOR FOSSE COMPLETAMENTE ESQUECIDA E APAGADA DAS NAÇÕES UNIDAS Neste quadro global. A Comissão Eventual da Assembleia da República para Acompanhamento da Situação 86 . Liem Soei Liong. e pela Dr. o refugiado político indonésio.ª Luísa Teotónio Pereira e deu um importante impulso à solidariedade portuguesa e internacional num momento crítico de geralizado desânimo. Noam Chomsky e Arnold Kohen tiveram um papel de relevo. furar o muro do silêncio e da indiferença. tornou-se no primeiro e mais credível meio de informação sobre o que se ia passando em Timor-Leste. O Tapol Bulletim. contra tudo e contra quase todos. e John Taylor tiveram um papel muito importante.António Barbedo Magalhães 7. em que convergiam tantos interesses geoestratégicos. em 1981. então representada em Lisboa por Abílio Araújo. foi evitada por um fio.ª Carolina Quina. se deixassem arrastar pela onda de «realismo político» que dizia que a anexação de Timor era um facto consumado e irreversível. e a derrota na Assembleia Geral das Nações Unidas. em particular. nascido com o apoio do Padre José Lopes Baptista (pároco da igreja da Pasteleira e de alguns outros membros da solidariedade). Na Austrália. No Reino Unido. sequer. não calou a denúncia. Fora de Timor. tinha acabado. que presidia ao CIDAC. que poucos anos depois viria a ser dirigida pela Dr. As tentações derrotistas foram muitas. a pedido da Fretilin. a Comissão para os Direitos do Povo Maubere (CDPM) organizou uma Sessão do Tribunal Permanente dos Povos. impulsionada pelo Dr. do grupo (depois Associação) Paz e Justiça para Timor Leste. e veio mesmo a Portugal tentar encontrar pessoas interessadas em mobilizar-se na defesa dos direitos dos timorenses. Esta sessão pública internacional. o ex-cônsul em Díli. que tinha dimensões de autêntico genocídio. num extremo isolamento e sofrendo uma indescritível opressão. Mas. os timorenses não desistiram e continuaram a lutar. de diferentes cores políticas. em 1982. e com os «média» independentes impossibilitados de fazerem reportagens directas ou. políticos e económicos. Foi essa a principal preocupação. alguns amigos tentaram. durante muitos anos. Quando. não havia quaisquer notícias concretas da Resistência no interior do território. incluindo cabras. situada no Monte Matebian. então.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] de Timor. A CONVERGÊNCIA NACIONALISTA TIMORENSE. Alarico Fernandes. em 23 de Março de 1983 é acordado um cessar fogo entre Xanana Gusmão e o coronel Purwanto. entregou-se às forças indonésias. A firmeza na resistência armada. comandante das forças armadas indonésias em Timor Leste. Nessa altura a Resistência Timorense propõe um Plano de Paz que prevê «a constituição de uma Força de Paz da ONU ou de uma força multinacional (…) o funcionamento de uma Administração Transitória (…) e a organização de consultas livres e democráticas ao Povo Maubere» sob a supervisão das Nações Unidas. a cinco cidades timorenses. no Porto. porcos. Aos poucos. Perto de 90% do gado existente em Timor Leste antes da invasão (cerca de um milhão de cabeças. A DESPARTIDARIZAÇÃO DAS FALINTIL E A SAÍDA DE XANANA GUSMÃO DA FRETILIN FORAM FUNDAMENTAIS PARA GRANJEAR APOIOS INTERNACIONAIS Os primeiros quatro anos de ocupação foram absolutamente devastadores. Assim. Nicolau Lobato. claramente expressa nos ataques que esta fez. A partir desse dia. da primeira Mesa Redonda com deputados de todos os nove partidos então existentes no parlamento português). 8. A ABERTURA AO DIÁLOGO. noventa por cento das armas tinham sido capturadas pelos ocupantes. Em 3 de Dezembro do mesmo ano o responsável pela informação e segurança. Em 31 de Dezembro de 1978 é ferido em combate e morto o segundo presidente da FRETILIN. búfalos e cavalos) foi dizimado. percorre. a sua estratégia vai tomando corpo. vales e montanhas à procura de companheiros. As culturas foram destruídas com napalm e desfolhantes. levando consigo o posto emissor e receptor da Rádio Maubere. em Janeiro de 1983. dos cerca de cinquenta membros do Comité Central da FRETILIN (no interior) restavam três. Em 22 de Novembro de 1978 caiu nas mãos do exército ocupante a última base de apoio da Resistência. Sensível aos apelos das mulheres. um dos três sobreviventes do Comité Central. as ligações entre grupos de resistência sobreviventes e destes com o exterior estavam cortadas… Xanana Gusmão. é acompanhada pela disponibilidade para dialogar com os ocupantes. teve nisso um papel determinante. entretanto criada (quase em simultâneo com a realização. faz renascer das cinzas a resistência ao ocupante. Morreu mais de um terço da população timorense. dos velhos e das crianças que ia encontrando nas aldeias remanescentes. 87 . 1992. um acordo com o objectivo de «As duas formações conjugarem esforços na defesa do direito inalienável do Povo Timorense à autodeterminação». esclarecia. instaurada por uma Constituição que proclame a defesa das liberdades individuais e colectivas e o respeito pelos interesses de todos os cidadãos e camadas sociais de Timor Leste! Para que as gloriosas FALINTIL possam vir a cumprir plenamente a sua missão dentro da estrutura do Governo. no interior estamos unidos. os representantes no exterior da FRETILIN e da UDT assinam. seja qual for a tendência política do Executivo. também em 1983. Os seus princípios regularão as relações com todos os países e estreitarão os laços de cooperação no plano técnico. O Povo Maubere sabe que deve respeitar os interesses dos seus vizinhos e acredita também que os seus legítimos interesses serão respeitados. as FALINTIL deixam de ser as forças armadas da FRETILIN. e a oportunidade de internacionalizar o problema e contribuir para uma paz justa e uma solução durável e conforme ao direito internacional.» Em resposta a este apelo. Timor Leste será um País não-alinhado e seguirá a política de coexistência pacífica. como declara o seu líder em mensagem de 7 de Dezembro de 1987. que não desejará que Timor Leste seja foco de irradiação de conflitos. é bom que vós. para se tornarem nas Forças Armadas de Libertação Nacional de Timor Leste. motivou a primeira (e quase única) carta do Coordenador das Jornadas de Timor da UP a Xanana Gusmão. a neutralidade das Forças Armadas de Libertação Nacional de Timor Leste. em comunicado: «A FRETILIN declara que o Povo Maubere está consciente da sua inserção no Sudeste Asiático. necessário se torna afirmar. no exterior. Infelizmente a contra-informação indonésia conseguiu apresentar ao mundo. em 18 de Março de 1986. da qual citamos: «As FALINTIL só terão uma sublime missão a cumprir: a defesa da Pátria de todos nós e a manutenção da ordem interna. 88 . incluindo Portugal. económico e cultural com os seus vizinhos.António Barbedo Magalhães Em 10 de Maio de 1983. desde já. perdeu-se. mas incompreendido por muitos. e apela aos timorenses no exterior da Pátria para se unirem: «nós. a convergência de todos os nacionalistas timorenses na luta contra a ocupação. Xanana Gusmão. também estejais unidos. este proclama. Em coerência com estas posições. por isso mesmo. o presidente do Conselho Revolucionário da Resistência Nacional.) Era assim estendido o «ramo de oliveira» aos vizinhos indonésios.» (Citado por Barbedo Magalhães. A FRETILIN declara. comunica a sua saída da FRETILIN. Este gesto do comandante das Falintil. da maior importância para o êxito da luta. No mesmo clima de diálogo defendido por Xanana. estas Conversações de Paz como uma rendição da FRETILIN. em carta de 31 de Dezembro de 1988 o Comandante-Chefe.» Para completar o processo de despartidarização das Forças Armadas de Libertação Nacional. darem um apoio claro à causa da autodeterminação. a pedir a realização de um referendo. em Janeiro de 1986. em 12 de Outubro de 1989. Criam-se redes clandestinas. através do assassinato dos jornalistas estrangeiros no território. 9. sob ameaça. a que se seguiu um bloqueio informativo quase completo e a proibição de entrada de jornalistas (não escolhidos pelos ocupantes) e de turistas. tendo ficado assim libertas de qualquer dependência política para com determinado partido. Carlos Filipe Ximenes Belo. 89 . Sem ela dificilmente se conceberia a carta do bispo D. Esta política de diálogo. a luta nas cidades e regiões controladas pela Indonésia vai-se organizando.» Simultaneamente. de declarações a favor da integração de Timor foi outra das estratégias. sob os fundamentos do respeito pelas liberdades de pensamento e associação. tomar as posições que tomaram em defesa da autodeterminação do Povo Timorense. nestes últimos onze anos. durante cerca de treze anos. APESAR DE ALGUMAS DENÚNCIAS SOBRE A SUA FALSIDADE Já atrás referimos a forma como a Indonésia conseguiu suprimir. de expressão e reunião e do respeito integral pelos direitos universais do Homem. A obtenção. Sem esta abertura provavelmente não teria tido lugar a visita da Sua Santidade o Papa João Paulo II a Díli. como contributo mais positivo para a estabilidade regional. uma vez consumada a sua entrada na União Europeia. «O pluripartidarismo e uma economia de mercado serão os alicerces para um Timor-Leste independente (que os guerrilheiros estão construindo com os seus cadáveres!). A PROPAGANDA INDONÉSIA FOI MUITO EFICAZ. as informações independentes. Também já referimos as notícias alarmistas relativas ao pretenso perigo comunista.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] Em 5 de Outubro de 1989 é de novo Xanana Gusmão quem esclarece e precisa melhor ainda: «As FALINTIL (…) adquiriram. quer à Igreja quer a personalidades e governos de diversos países. de convergência e de abertura democrática torna mais fácil. que furam o bloqueio noticioso que foi imposto à ilha de Timor. à instabilidade e à violência da FRETILIN. que «pôs Timor-Leste no mapa» das agências noticiosas. o verdadeiro papel que lhes cabe e que se insere apenas na defesa da Pátria. e começam a surgir as primeiras manifestações. (…) «As FALINTIL não fazem política. mas desde já estão empenhadas a ajudar a construir uma nação livre e democrática. datada de 6 de Fevereiro de 1989 e dirigida ao Secretário-Geral da ONU. Sem esta abertura democrática e convergência nacionalista teria sido difícil a Portugal e aos seus dirigentes políticos. Estado livre e não-alinhado que não renunciará ao firme propósito de se candidatar à ASEAN. quase completamente. a propósito da chamada Declaração de Balibó em que alguns líderes timorenses «pediam» a integração de Timor Leste na Indonésia: «A declaração de integração de Timor Leste na Indonésia é uma farsa porque foi feita em Bali. A desmembrada direcção da APODETI. grande parte da imprensa internacional. José Martins afirma também: «Excelência. UDT. que utilizava a Agência Antara como fonte. e enquanto prisioneiro. O meu povo.» A imprensa indonésia. o nosso “Movimento Anti-Comunista” declara a “integração” a 1000 km de distância. encontram-se presos e compreendem agora a natureza perversa do exército indonésio. «Vim em Dezembro. entrámos em território indonésio (em Setembro de 1975). em Timor Leste. mas não como homem livre. Enquanto a FRETILIN fazia a declaração unilateral de Independência de Timor Leste. como o foram então muitos outros. Tudo foi uma verdadeira farsa sem um mandato do nosso povo» (…) Na mesma carta. Em livros e brochuras distribuídas pelo governo indonésio e as suas embaixadas dizia-se que 90 . na Indonésia. fugindo perante o avanço das forças da FRETILIN. Os outros eram o Sr. foram forçados a atravessar a fronteira para território indonésio. a 2 de Dezembro de 1975. Fui forçado. A invasão era descrita como uma luta entre facções timorenses. tomava como verdadeiras as notícias sobre o desejo dos timorenses se unirem à Indonésia. filho do liurai de Ermera e presidente do Kota (um partido que pretendia reforçar o papel dos reis e chefes tradicionais) esclarece. confia em mim para contar a verdade sobre a nossa situação.António Barbedo Magalhães Em carta dirigida em 29 de Abril de 1979 ao Secretário-Geral da ONU. Os nossos partidos formavam então uma coligação que se opunha à FRETILIN enquanto movimento. Guilherme Gonçalves e o Sr. Não pretendo dar detalhes sobre a forma como escapei às maquiavélicas mãos dos indonésios. José Martins. respectivamente representantes da APODETI e da UDT. Era membro de uma delegação de 3 indivíduos. e no âmbito do programa sobre “A situação em Timor Leste”. em Díli — capital do território — a 28 de Novembro de 1975. KOTA e Partido Trabalhista depressa se apercebeu de que enquanto procurava “a liberdade” caímos nas mãos do exército indonésio. o governo indonésio ainda se recusava a admitir que nela tivessem participado forças regulares indonésias. em Bali. Mário Carrascalão. Tornámo-nos instrumentos do Governo indonésio no preciso momento em que. Agora sou um homem livre. assistente do General Ali Murtopo. «As minhas opiniões reflectem os sentimentos e os sofrimentos dos homens e mulheres do meu país que continuam a lutar pela autodeterminação e independência de Timor Leste. no luxuoso Hotel “Peneda View” que pertence ao Coronel Sugianto. apenas com o apoio de voluntários indonésios. Fui solicitado a fazê-lo pelo Representante Permanente da Indonésia nas Nações Unidas. a ler o que os indonésios tinham escrito. Os que. Muito depois da invasão. «No dia 16 de Dezembro de 1975 falei perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas enquanto Presidente do Partido KOTA. como eu. e. atrás dela. em vez de agradecerem humildemente. e um especial «carinho». A partir daí os jornais indonésios limitam as notícias ao «desenvolvimento» promovido pela Indonésia em Timor Leste. como documentam as fotografias publicadas pelo Departamento de Informações. Nas cerimónias oficiais. nomeadamente para universidades nas ilhas de Java e de Bali. hospitais. da Kristen 91 . Fev. Adnan Buyung Nasution. após «continuada insistência» do Governo Provisório de Timor Leste. O Presidente Suharto correspondeu positivamente a esse «pedido». Esta conquista marca o fim efectivo da era colonial em Timor Leste e preparou o caminho à instalação do Governo Provisório de Timor Leste em 17de Dezembro de 1975. teve a preocupação de arranjar bolsas de estudo para jovens timorenses irem estudar para a Indonésia.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] «Com a participação de voluntários indonésios que responderam ao apelo de ajuda dos seus irmãos timorenses. do Departamento de Informação da República da Indonésia.. É uma espécie de guerra secreta. foram conquistando a compreensão de alguns colegas e também de alguns professores. as forças dos quatro partidos avançaram rapidamente e capturaram Díli em 7 de Dezembro de 1975. Mário Carrascalão. entre 1982 e 1992.» (Tapol Bulletim. a 31 de Maio de 1976 uma Assembleia Popular timorense (cujos elementos foram escolhidos pelos ocupantes). «A Libertação de Díli pôs fim a quatro meses de derramamento de sangue e de sofrimento dos timorenses.» (Decolonisation in East Timor. durante a sua visita à Holanda. quando foi Governador de Timor Leste. Na Indonésia as pessoas ouvem falar muito pouco ou nada sobre a situação em Timor Leste.) 10. Ed. estradas. e. que recebiam tudo do Governo. a uma questão sobre Timor posta por um jornalista. criticavam o Governo Indonésio e até ousavam protestar. de 1978. Neste quadro não é de estranhar que o advogado indonésio dos direitos humanos. Estava assim completa a farsa da «autodeterminação». pediu formalmente a integração na Indonésia.) De acordo com a mesma propaganda. como George Aditjondro. 1983. escolas e bolsas de estudo. por nomeação do Governo Indonésio. etc. Aos poucos. quer de Suharto quer da sua esposa. Inicialmente deparavam com colegas indonésios que se queixavam da ingratidão dos timorenses. A JUVENTUDE TIMORENSE QUE FOI ESTUDAR PARA A INDONÉSIA E O PRÓPRIO XANANA GUSMÃO TIVERAM UM PAPEL FUNDAMENTAL NO DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA DOS ESTUDANTES E DOS DEMOCRATAS INDONÉSIOS O eng. a nova «província» merece destaque. tenha respondido: «O problema é este: — eu não conheço a situação. no entanto. em 15 de Dezembro de 1987. aquando da visita do ministro Rudini. do Interior. É um “segredo público” dizia o estudante Ammarsyah. de Yogyakarta (Java). da Gadjah Mada Universitas de Yogyakarta. o estudante declara em tribunal: «Meritíssimos juízes. no mesmo sentido. Tornado réu. perante o tribunal que o julgava.» Outro exemplo. José António Moniz da Silva. e citando relatórios da Amnistia Internacional e da Cruz Vermelha Internacional. as deportações. dias depois. foi feito com base num estudo realizado nos primeiros meses de 1990. O próprio Xanana Gusmão estimulava os estudantes timorenses a fazerem amizade com os seus colegas indonésios para. em 5 de Agosto de 1989. da prestigiosa Universidade Gadjah Mada. Segundo afirmou em tribunal o estudante indonésio. Dr. feito réu. e depois de referir numerosas violações aos direitos humanos no seu país. é o relatório produzido pelo Departamento de Pesquisa sobre o Desenvolvimento Rural e Regional. a pouco e pouco. “que os gabinetes de administração distrital e os postos militares locais são utilizados como lugares de interrogatório e tortura dos presos”. a história da baioneta e do elmo de aço. 92 . até universitários indonésios começam a quebrar o silêncio. debrucemo-nos agora sobre o extermínio que ocorreu em Timor Leste». datada de 6 de Fevereiro de 1989. em 31 de Janeiro de 1990. E se uns foram presos.» Nesta intervenção. os irem informando e captando a sua solidariedade. e os “desaparecimentos” de prisioneiros. um dos estudantes timorenses. A manifestação é duramente reprimida e. manifestam-se contra a repressão que atinge os seus colegas em Díli. lê integralmente a carta do Bispo Ximenes Belo. chamado José Carvalho. a terminar a parte dedicada a Timor Leste. em que este pede ao Secretário-Geral da ONU “para iniciar em Timor o processo de descolonização mais normal e democrático que é a realização de um referendum”. Foi o que fez o estudante Ammarsyah. Alguns estudantes timorenses foram denunciados pelos seus colegas que trabalhavam para os serviços secretos.António Barbedo Magalhães Satya Wacana Universitas de Salatiga. universitários timorenses a estudar na ilha indonésia de Bali. por terem organizado uma manifestação em defesa da democracia. E. do Instituto de Tecnologia de Bandung. esta carta “levanta novamente a questão da descolonização de Timor Leste”. e o Professor Luckman Sutrisno. Este relatório. por exemplo. de cento e trinta páginas. Em 26 de Dezembro de 1989. Este estudante foi preso. em Bogor… Revoltados com esta situação. ao recém-licenciado em economia. com uma intervenção intitulada: «Indonésia. outros foram mortos em acidentes de viação provocados. é encontrado morto na ribeira de Seliwang. juntamente com outros cinco. decidiu aproveitar o julgamento para expor as suas ideias sobre a situação em Timor e na Indonésia. denuncia os massacres de aldeias inteiras e a morte de um terço da população timorense. de Díli. como aconteceu. as prisões arbitrárias e sem julgamento. ao Instituto. Conforme estes investigadores universitários indonésios afirmam no seu relatório. Mas dado o teor do relatório e das suas conclusões. e já tinha estado no território em 1981 e em 1989. Segundo este relatório. Uma das principais recomendações do relatório é. na mais completa clandestinidade. E AS IMAGENS DO MASSACRE DE SANTA CRUZ ACORDARAM A CONSCIÊNCIA INTERNACIONAL. A Resistência Timorense. que se tomem medidas que «ponham fim à situação de guerra». por «razões técnicas». E noutro passo: «A apatia e a indiferença das populações face aos programas. com Xanana à cabeça. INCLUINDO A INDONÉSIA. Daí a facilidade com que pôde fazer comparações e apreciar o evoluir da situação. pois. «embora o Governo indonésio considere que a integração resolveu o problema da descolonização. Em vez disso são enviados para Timor mais alguns batalhões de forças indonésias.» A equipa que procedeu às investigações em Timor Leste nos primeiros meses de 1990 era dirigida pelo Professor Mobyarto. o Seminário foi subitamente cancelado. como justificaria o Ministro da Defesa indonésio. os timorenses não pensam o mesmo» (p.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] As suas conclusões deveriam ser o ponto central de um seminário a realizar em Díli em 19 de Abril de 1990. mostram que não só não existe uma adaptação recíproca entre nós e os timorenses. não quiseram os timorenses deixar partir os jornalistas subitamente entrados no território sem uma manifestação clara do querer da juventude e do povo de Timor Leste. como também — e sobretudo — evidenciam que a rejeição à nossa presença cresce e se desenvolve num processo natural. de manifestações de boas-vindas e de expressão da sua vontade de libertação do jugo do ocupante. considerava que era fundamental despertar a consciência mundial e internacionalizar o problema. 7). com o patrocínio do Banco Central da Indonésia e do Gabinete de Planeamento para o Desenvolvimento de Timor Leste. e «mesmo entre a elite timorense existe um sentimento de ódio» (em relação às Forças Armadas Indonésias). Frustrada essa expectativa. 11. a sociedade timorense está traumatizada pela continuada situação de guerra. pelos obstáculos postos pelo governo indonésio à realização da visita. Só desse 93 . AS MANIFESTAÇÕES DOS TIMORENSES QUANDO ESTAVAM PRESENTES JORNALISTAS. E FORAM O PONTO DE PARTIDA PARA A VIRAGEM DA OPINIÃO PÚBLICA MUNDIAL CONTRA A OCUPAÇÃO A expectativa da visita de uma delegação parlamentar portuguesa a Timor Leste mobilizou milhares de timorenses para a preparação. António Barbedo Magalhães modo os custos diplomáticos e políticos podiam ir desgastando a posição indonésia e torná-la receptiva a uma solução negociada que respeitasse o direito internacional. Daí a importância de organizar manifestações sempre que visitavam Timor personalidades importantes, como o Papa, em 12 de Outubro de 1989, ou o embaixador americano em Jacarta e, sobretudo, quando havia jornalistas capazes de dar voz às vozes amordaçadas dos timorenses. Em 12 de Novembro de 1991, o pretexto para a manifestação foi uma romagem ao túmulo do jovem Sebastião Gomes, assassinado por um grupo de «ninjas» e militares indonésios na Igreja de Sto. António de Motael em 28 de Outubro. Os cartazes com a imagem de Xanana Gusmão e com os símbolos dos partidos independentistas, que tinham sido preparados para a visita da delegação parlamentar portuguesa, foram expostos no cortejo que percorreu a cidade, desde a Igreja de António de Mokal até ao Cemitério. Jogos de bastidores entre diferentes facções militares e dos serviços secretos determinaram o dramático desfecho do massacre de Santa Cruz. A entrada de Portugal para a CEE, em 1986, com o direito de veto que isso implicava em matéria de política externa, nomeadamente no que se referia ao eventual reconhecimento da integração de Timor-Leste na Indonésia, deu-lhe uma força negocial que antes nunca tivera. A questão de Timor tornou-se mais visível no Parlamento Europeu e noutros órgãos da Comunidade. Talvez isso tenha contribuído para convencer o general Suharto a afastar do Comando das ABRI (Forças Armadas Indonésias), em 1988, o poderoso e duro general Benny Murdani. Os mesmos motivos levaram-no a abrir as portas de Timor a turistas e alguns jornalistas estrangeiros e a nomear para Comandante Militar das Forças Indonésias em Timor, em 1989, um homem moderado e relativamente aberto: Rudolf Warrow. A tarefa de que este foi incumbido consistia em conquistar as inteligências e os corações dos Timorenses e, com esse objectivo, colaborar positivamente com o governador Mário Carrascalão. Paralelamente, o presidente de Indonésia desmantelou os serviços secretos militares, Bais (Serviços de Informações Estratégicas), com que o general Murdani controlara o exército durante muitos anos. Simultaneamente o presidente Suharto promoveu o seu genro Prabowo Subianto, comandante das brutais forças pára-quedistas Kopassus, cujo papel em Timor foi reforçado. O comandante Warrow tentou reduzir a brutalidade e os abusos dos militares. Com esse objectivo puniu ou transferiu alguns militares mais sanguinários, como refere o Professor Benedict Anderson, em artigo publicado no número 21 da Primavera/ Verão de 2000 da revista Política Internacional. Prabowo discordava da política de abertura e de moderação do comandante militar de Timor-Leste. E, em conjunto com os novos serviços secretos entretanto criados (em substituição do Bais) e com amplos sectores militares, planeou uma acção que desacreditasse Warrow, a fim de fazer com que este fosse expulso de Timor. 94 O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] O momento escolhido não podia ser melhor — o massacre de Sta. Cruz teve lugar quando estava em Díli o representante da Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas, para conversações com o bispo Ximenes Belo, com o governador Mário Carrascalão e com o comandante militar Warrow. Foi com este pano de fundo, nos bastidores, que aquilo que era uma manifestação pacífica, embora com explícitas referências a Xanana Gusmão e à Resistência, de modo a não deixar dúvidas aos jornalistas sobre o desejo de liberdade e independência dos timorenses, tornou-se, por decisão das forças ocupantes, em mais um massacre, agora junto ao cemitério de Santa Cruz. Ao contrário do que aconteceu em muitos outros massacres anteriores, desta vez estavam presentes jornalistas estrangeiros. E sobretudo um deles, Max Stahl, conseguiu não só obter imagens claras e chocantes do massacre, mas, também, escondê-las e disfarçar o suficiente para as conseguir fazer sair de Timor e mostrá-las ao mundo. Estas imagens, bem como os testemunhos dos jornalistas Allan Nairn, Ami Goodman, Saskia Kowenberg e outros correram o mundo. Finalmente, o drama de Timor Leste e a luta do seu povo começaram a internacionalizar-se. Na própria Indonésia a imprensa sentiu-se obrigada a falar do massacre, e o governo não o conseguiu impedir. Em 4 de Janeiro de 1992 o semanário Jakarta, Jakarta dedicou quatro páginas a testemunhos de jovens timorenses, e duas páginas a uma fotografia dramática com timorenses a fugir ao tiroteio. Três jornalistas ficaram sem o seu emprego, por causa disso, mas a mensagem passou para milhares de indonésios. A fim de diminuir o tom das críticas internacionais, o governo indonésio é obrigado a criar uma Comissão de Inquérito e a demitir ou punir (ainda que com penas leves) alguns dos responsáveis pelo massacre. Quatro meses depois do massacre de Santa Cruz o Dr. Rui Marques desencadeia a maior operação mediática de solidariedade com Timor, a «Missão Paz em Timor Leste». Nesta participaram pouco mais de uma centena de jovens de 22 países, alguns «seniores», como o General Ramalho Eanes, o Padre José Lopes Baptista, o Padre Jaime Coelho, S.I., o autor destas linhas, Shirley Shackleton (viúva de um dos seis jornalistas assassinados pelos invasores indonésios em Balibó em 26 de Outubro de 1975) e alguns parlamentares australianos a bordo do Lusitânia Expresso. Esta Missão motivou a publicação, em Março de 1992, de centenas de páginas na imprensa indonésia e dos países da região. Sem fazer correr uma gota de sangue timorense, esta corajosa e lúcida Missão deu um novo e maior impacto ao massacre de Santa Cruz, chamando a atenção para a justiça que assistia ao povo timorense na sua luta pela autodeterminação. E levou, pela primeira vez, o comandante militar de Timor Leste a confessar à imprensa internacional, que o que ele temia, se o Lusitânia Expresso chegasse a Díli, não eram já os GPK (os grupos perturbadores da ordem), mas sim o Povo, o Povo de Timor Leste. 95 António Barbedo Magalhães 12. OS PRÓPRIOS TRIBUNAIS E AS PRISÕES INDONÉSIAS PASSARAM A SER USADOS COMO TRIBUNAS PARA DENUNCIAR A SITUAÇÃO EM TIMOR E CONQUISTAR SOLIDARIEDADES Em 2 de Maio de 1992 os dois advogados de defesa (Joewono SH e Waskito Adiribowo SH) de João Freitas da Câmara — jovem timorense acusado de organizar manifestações (pacíficas) ilegais — tornam-se os primeiros advogados indonésios a contestar, em tribunal, a legitimidade do mesmo para julgar este ou quaisquer outros timorenses. Baseiam-se, para isso, no artigo 9.º do Código de Direito Criminal Indonésio, que reconhece as limitações decorrentes do direito internacional, e nas resoluções da ONU sobre Timor. Em sessão do tribunal lembram o preâmbulo da Constituição Indonésia, segundo o qual «todas as nações têm direito à liberdade, e por isso o colonialismo tem que ser erradicado da face da terra, porque não está em conformidade com os princípios de humanidade e justiça». E os advogados acrescentam, perante os juízes e o público na sala de audiências: «Também a Nação de Timor-Leste tem este direito. Em 28 de Novembro de 1975 proclamaram a independência do estado, chamado República Democrática de Timor-Leste, como foi afirmado pela testemunha Fernando Araújo em 20 de Abril de 1992 e pelo réu, em 22 de Abril, mas esta independência foi eliminada pelas Forças Armadas da República de Indonésia em 7 de Dezembro de 1975. Cinco dias depois as Nações Unidas adoptaram uma resolução que apela às forças indonésias para se retirarem, decisão que o Governo Indonésio ignorou. (…)» Os advogados lembram, ainda que «de acordo com o seu testemunho no tribunal, em 22 de Abril de 1992, o réu era um funcionário da proclamada República Democrática de Timor-Leste… e embora fosse apenas um funcionário da esfera da informação política, era sua obrigação defender essa independência, sobretudo a partir do momento em que acções ilegais, físicas e não físicas, foram exercidas contra o seu estado, factos reconhecidos por uma entidade internacional chamada “Nações Unidas”. Por isso, tudo o que o réu fez desde 1975 deve ser justificado de acordo com o artigo 49, parágrafo 1 do Código de Direito Criminal que diz: “Qualquer pessoa que aja em defesa da sua pessoa ou dignidade e de bens seus ou de terceiros face a ataques feitos em violação da Lei, não deve ser punida.” “O que o réu defendeu foi as pessoas, a dignidade e os bens do Povo de Timor Leste, o que retira todo o fundamento para qualquer punição”.» Outros timorenses presos, por terem organizado, em 19 de Novembro de 1991, uma manifestação pacífica em Jacarta para protestar contra o massacre de Santa Cruz, lembraram que os slogans da juventude timorense, que os levaram 96 O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] à prisão, eram os mesmos da juventude indonésia, dos anos 40, quando se opunham ao colonialismo holandês, como afirmou, em tribunal, Virgílio da Silva Guterres. Fernando Araújo, que seria condenado a pesada pena de prisão por subversão, foi muito claro ao afirmar que «Timor Leste não é uma questão nacional mas sim um problema internacional» e que a invasão indonésia foi a mais grave de todas as violações aos direitos dos timorenses. Lembrou a ilegalidade da intervenção indonésia, contrária aos princípios das Nações Unidas e a numerosas resoluções entretanto aprovadas. Deste modo alguns tribunais indonésios tornaram-se o palco possível da expressão semi-pública do sentir dos timorenses e da injustiça e ilegalidade da ocupação indonésia do seu território. A prisão de Xanana Gusmão, em 20 de Novembro de 1992, apanhado numa casa em Díli, onde passava grande parte do tempo para desenvolver a luta clandestina e conseguir internacionalizar o problema, foi um duro golpe para a Resistência. Houve quem falasse de traição quando Xanana apareceu na televisão combalido e aparentemente disposto a colaborar com o inimigo. Mas, com a sua inteligência política de excepcional sagacidade e visão, Xanana preparava, assim, o seu golpe de mestre, ao convencer as autoridades indonésias a organizarem (em Maio de 1993) um julgamento público, para aí recusar qualquer acordo com o ocupante e reafirmar a sua firme determinação na luta pela autodeterminação e independência do seu povo. A estratégia sagaz de Xanana Gusmão e da Resistência Timorense — que levou os timorenses a tirar partido, por um lado, das visitas de jornalistas e de personalidades estrangeiras, e, por outro lado, da frequência de universidades indonésias, dos julgamentos (mais ou menos públicos) e até das prisões para fazer nascer e crescer a solidariedade na Indonésia — permitiu transformar aquilo que fora uma grande derrota, numa das maiores se não a maior vitória da Resistência timorense, ao conseguir a solidariedade crescente, quer do Povo Indonésio quer da comunidade internacional. 13. A PARTICIPAÇÃO DE DEMOCRATAS INDONÉSIOS NAS JORNADAS DE TIMOR DA UNIVERSIDADE DO PORTO AJUDOU A DESENVOLVER A SOLIDARIEDADE INDONÉSIA Em consonância com a estratégia da Resistência Timorense, a Comissão Organizadora das Jornadas de Timor da Universidade do Porto convidou, sempre que possível, para as suas iniciativas, quer em Portugal quer no estrangeiro, democratas indonésios. Esta Comissão, constituída pelo então Reitor da Universidade do Porto, Professor Alberto Amaral, pelo Pró-Reitor, Professor Nuno Grande, e pelo autor deste artigo, durante cerca de dez anos organizou jornadas e conferências em Portugal, em diversos países europeus, da América do Norte e da América do Sul, na Austrália e noutros países. 97 António Barbedo Magalhães O primeiro cidadão indonésio a participar nestas iniciativas foi o refugiado político Liem Soei Liong, editor do Tapol Bulletim, que, em 1990, veio às primeiras Jornadas com componente internacional organizadas pela Universidade do Porto. Só em 1993 foi possível trazer a Portugal democratas residentes na própria Indonésia. Antes era arriscado de mais para qualquer cidadão indonésio vir ao país «inimigo» e voltar de novo à sua terra. Nessas, que foram as V Jornadas de Timor da UP , participaram onze cidadões indonésios, quatro dos quais residentes no seu país. Por razões de segurança, os nomes de alguns deles nunca foram revelados publicamente, até à queda do regime de Suharto. Mas nem isso permitiu evitar que a estudante Yenny Damayanti ficasse sem o seu passaporte na Holanda, para onde foi acabar os seus estudos depois de ter estado em Portugal. A Yenny veio às Jornadas por sugestão de Xanana Gusmão. Estavam ambos presos, em Jacarta, em prisões diferentes; Xanana Gusmão em Cipinang, e Yenny Damayanti numa prisão para mulheres. Apesar de estarem em prisões diferentes, ambos conseguiam comunicar por meio de bilhetinhos que passavam clandestinamente de uma prisão para a outra através de amigos comuns. Xanana tinha-se, entretanto, tornado o símbolo e modelo da juventude indonésia em luta pela sua liberdade e democracia. E, por isso, bastou uma sugestão de Xanana Gusmão para Yenny aceitar prontamente o convite e vir a Portugal poucas semanas depois de ter saído da prisão. Vieram da Indonésia para estas V Jornadas, além de Yenny Damayanti, o Professor George Aditjondro, um ex-Reitor de uma universidade católica indonésia, e um líder estudantil. Consigo trouxeram um exemplar da tradução (feita a partir da versão em inglês) do livro do Coordenador das Jornadas intitulado «Timor-Leste, Ocupação Indonésia e Genocídio». Tratava-se de uma publicação clandestina, já na sua terceira edição, da responsabilidade de uma organização de jovens muçulmanos indonésios e editada com o apoio do Tapol. O título destas jornadas, realizadas no Estoril (Bicesse) entre 22 e 29 de Julho de 1993, foi «Timor Leste e a Indonésia, Caminhos para a Liberdade a Autodeterminação e a Democracia». Para muitos timorenses foi a primeira oportunidade para conhecer, dos indonésios, uma outra face, completamente diferente da que tinham experimentado em Timor, no clima de repressão, torturas e assassinatos que os ocupantes impuseram ao Povo Timorense. Um dos participantes timorenses, que tinha sido preso e torturado sucessivas vezes, e passado perto de quinze anos nas cadeias indonésias, dizia: «Irmãos indonésios, nós aqui percebemos que vós sofreis, tal como nós, debaixo da mesma ditadura. O inimigo é o mesmo, a ditadura de Suharto, e estamos ambos (os povos) do mesmo lado da barricada (…).» 98 O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] Deste modo começava uma reunião destinada ao diálogo entre timorenses e indonésios. Nos dias que a precederam, a ambiente era extremamente tenso, marcado pela desconfiança e o medo de que no meio dos indonésios houvesse perigosos espiões (como acontecia em Timor Leste ou na Indonésia). Mas, a partir daquele momento a ponte para o diálogo, para a compreensão mútua e para a solidariedade estava lançada, e as tensões desvaneceram-se. Em 28 de Novembro de 1993 Xanana Gusmão escreveu, da cadeia de Cipinang, Jacarta, onde se encontrava preso, uma carta à solidariedade indonésia que pôs em relevo a importância que lhe atribui. Citamos apenas algumas passagens (Gusmão, 1999): «Caros Amigos, Filhos do Povo Irmão Indonésio «A vós todos, vai um caloroso abraço de gratidão de todos os timorenses, que eu represento, e um abraço amigo de todos os meus guerrilheiros.» Trata-se de uma carta em resposta a questões que lhe foram postas por alguns indonésios em que, esclarece, a certa altura: «(…) «Vou agora ao ponto fulcral na nossa conversa. Perguntais-me acerca da verdadeira aspiração do Povo Maubere, como objectivo desta luta. Devo dizer-vos, caros amigos, que, como o objectivo de todos os povos oprimidos em suas lutas de libertação, a suprema e inalienável aspiração do Povo de Timor Leste é a INDEPENDÊNCIA NACIONAL. E nada deterá o Povo de Timor Leste na prossecução do seu objectivo, cimentado com os cadáveres e com o sangue de mais de 200 mil vidas ceifadas pela repressão colonial indonésia. «A vossa 3.ª (?) pergunta reflecte disposição da vossa percepção sobre o problema e abrange a vossa acção identificando-a como parte integrante da solidariedade internacional pela causa maubere. Eu acredito em vós, caros amigos, pois já muito tendes feito pela nossa luta e o meu Povo confia na justeza dos vossos princípios e na firmeza das vossas acções. «A juventude americana actuou influente e decisivamente na mudança da política dos Estados Unidos, na destruidora guerra do Vietname e no apoio à África do Sul. Como filhos que sois de um povo irmão, como filhos de um Povo vizinho, com quem manteremos as melhores e mais estreitas relações de amizade e cooperação em todos os domínios, esperamos que os irmãos indonésios (irmãos, diferente do conceito “pamili”, usado pelas ABRI, não para amar ou pelo menos respeitar, mas para matar, massacrar, violar, fazer desaparecer, torturar, com as mais horríveis formas, mulheres, crianças, jovens e velhos), esperamos, portanto, que os irmãos indonésios se compenetrem cada vez mais da verdadeira realidade e se assoberbem a testemunhar, perante os assassinos do Povo de Timor Leste, a ilegalidade da ocupação militar do território e a necessidade de coragem política para resolver, segundo as normas internacionais, um caso que envergonha a Indonésia, mas que, com o Timor Leste independente, será apenas um registo dos erros dos governantes militaristas e teimosos… na história que os povos vizinhos procurarão esquecer. (…)» 99 António Barbedo Magalhães Mais adiante Xanana Gusmão acrescenta: «Nessa vossa marcha para a democracia, nessa vossa busca de um mundo melhor para a Indonésia, eu sei que vedes o caso de Timor Leste, não como uma questão distinta nem como uma fortuita ou lógica consequência da vossa própria luta, mas sim como dois aspectos interdependentes de um fenómeno global: sistema político na Indonésia. O resultado produzido num desses aspectos reflecte-se necessariamente no desenvolvimento do outro. Assim, as nossas lutas terão conseguido uma unificação de esforços, para um resultado global. Porque o Povo irmão indonésio não viverá a democracia plena, se não respeitar os anseios do Povo de T-L nem o Povo indonésio se assegurará dos direitos mais elementares do Homem na Indonésia, enquanto ao Povo Maubere for negado o fundamental direito à auto-determinação e independência nacional. «Se Direitos Humanos e Democracia são a arma que empunhais na presente conjuntura política da Indonésia, esse campo abrange necessariamente Timor Leste. «Aos nossos irmãos indonésios, pedimos para que actuem, no sentido de parar com a repressão em T-L, de LIBERTAR os presos políticos, de estancar a máquina da Intel em T-L, cujas enormíssimas verbas engordam o “gaji” (salário) dos militares e fomentam parasitas assassinos. «Porque não pode encobrir a opinião pública indonésia, embora se esforce sempre por distorcer as verdades, o governo indonésio não pode negar que o caso de T-L é um caso da ONU. Assim, não é impertinente que a SOLIDARIEDADE INDONÉSIA expresse o seu desejo de ver o governo de Jacarta a tomar a sério, sem aquelas manobras de rodeios e recuo para ganhar tempo e adiar a derrota, como nos anos anteriores, o diálogo sobre Timor Leste e conduzi-lo à luz das resoluções da ONU, à luz dos princípios universais e dos princípios que (ainda) norteiam o Movimento dos Não-Alinhados.» Mais adiante, conclui: «RESISTIR É VENCER! «Renovo a gratidão do meu Povo e dos meus guerrilheiros. «Profundos abraços de amigo e irmão «Kay Rala Xanana Gusmão «Membro do CNRM e Cmdt das FALINTIL» Esta carta de Xanana Gusmão foi um importante incentivo para o movimento pró-democracia e de defesa dos direitos humanos na Indonésia, e serviu de motivação para a publicação do primeiro número da primeira publicação periódica indonésia dedicada a Timor Leste, a «Suara Rakyat Maubere», a «Voz do Povo Maubere». Esta publicação, em formato A5, foi lançada pelo Instituto para os Direitos dos Povos, LEKMAT (Lembaga Kajian Hak-hak Mayarakat). Criada em 1989, esta organização não governamental resolveu, em finais de 1993, dar início a esta publicação em língua indonésia para, como diziam os editores no seu primeiro número, 100 com significativa participação de timorenses residentes no território — a maior parte dos quais defensores da autodeterminação e independência do seu país — e democratas indonésias. No seu número de Maio de 1994. Outubro de 1994). entre 4 e 14 de Outubro de 1994. era promover a solidariedade mútua entre um e o outro 101 . com quarenta páginas. NA ALEMANHA. Nessas mesmas jornadas a Prémio Nobel da Paz irlandesa. trouxe consigo uma mensagem de Xanana Gusmão. O QUE CONTRIBUIU PARA REFORÇAR A SOLIDARIEDADE MÚTUA E PARA ANGARIAR APOIOS INTERNACIONAIS A partir de 1994 começou a ser possível organizar conferências internacionais. podemos desenvolver a solidariedade com o povo de Timor Leste» (Tapol Bulletim n. em nome da Reitoria e do Reitor da maior universidade portuguesa. Mairead Maguire. os telefones cortados… Algum tempo depois teve que emigrar para a Austrália. Austrália. 14. ao pôr esta condição. fora de Portugal. NA AUSTRÁLIA E NOUTROS PAÍSES. Fornecendo informações fidedignas sobre a história. a Funu também publicou a carta de Xanana Gusmão à solidariedade indonésia. O objectivo. Publicou textos em português. em Fitzroy. também participou. realizadas no Porto. a esposa e o filho ameaçados. E a Yenny Damayanti. o Professor George Aditjondro. além de artigos criticando o «diálogo de reconciliação» promovido pelos serviços secretos indonésios e com o apoio do ex-representante da Fretilin em Portugal. as aspirações e os objectivos da sua luta. Entretanto escreveu um livro sobre o impacto da ocupação sobre Timor Leste (In the Shadow of Mount Ramelau). A Comissão Organizadora das Jornadas de Timor da Universidade de Porto. inglês.º 125. da Associação Socialista Timorense (AST) tornou-se numa publicação da resistência timorense. promoveu e apoiou várias destas iniciativas na condição de elas incluírem o convite e a participação de timorenses e indonésios. Formalmente a entidade editora era The Centre for Human Rights. Pela mesma altura o boletim Funu. língua indonésia e tetum. declarou o seu apoio à proposta do bispo Ximenes Belo para aquele mesmo galardão. Nas VI Jornadas de Timor da UP . que já tinha estado nas Jornadas de 1993. que continuava a corresponder-se com o seu mentor político. Professor Alberto Amaral. a sua casa foi apedrejada. a dizer que a polícia tinha ido a sua casa.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] «disseminar informação sobre a luta do povo de Timor Leste a uma camada bastante alargada de indonésios. em Salatiga (Java Central) para o convocar para interrogatórios… Depois. A PARTIR DE 1994 TIMORENSES RESIDENTES NO TERRITÓRIO E DEMOCRATAS INDONÉSIOS COMEÇARAM A PARTICIPAR EM REUNIÕES E CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS. Durante o jantar de encerramento recebeu uma chamada da família. NAS FILIPINAS. a Sky News e outras redes televisivas mundiais dedicaram uma atenção e tempo de antena à Conferência como antes a questão de Timor Leste nunca tinha tido. ao Dr. A decisão de impedir a conferência é uma decisão louca. Augusto Miclat. esposa do Presidente da República Francesa. mas um tribunal de instância superior considerou ilegal a proibição. Isto porque se considerava que pôr fim à ditadura de Suharto e ao domínio dos militares.. em Julho de 1993. dizendo: «O vosso objectivo é um objectivo que todos nós partilhamos com todo o nosso coração. realizada em Manila. Carmel Budiardjo..ª Susan Castillo (apesar de ter passaporte americano). de Manila. Prof. do Conselho Japonês Justiça e Paz. Mas todos esses entraves e dificuldades não impediram a conferência de ter lugar. à Prémio Nobel da Paz. fazer a última intervenção da Conferência. Mairead Maguire. A CNN. manifestando a sua total solidariedade aos timorenses. A conferência chegou a ser proibida. As pressões do governo indonésio sobre o governo das Filipinas para impedir a sua realização foram enormes. Em carta de 30 de Maio dirigida ao bispo Ximenes Belo.António Barbedo Magalhães povo. Jr. A Universidade de Porto foi uma das muitas entidades convocantes. Entristece-me ver os líderes políticos do meu próprio país a ceder às pressões de uma nação estrangeira. Antes pelo contrário. não apenas nas Filipinas mas também em toda a região e até no mundo. Muitos dos convidados foram proibidos de entrar nas Filipinas. e democratizar a Indonésia eram cruciais para a autodeterminação (e a democratização) de Timor-Leste. na Universidade das Filipinas. foram ameaçados de morte. diz: «(…) Eu sei quanto o seu povo tem sofrido ao longo de todos estes anos por causa da ilegal ocupação indonésia de Timor Leste (…) «Estou muito tristemente desapontado com a decisão do Governo Filipino de deportar a galardoada com o Prémio Nobel da Paz Mairead Maguire e todos os outros que queriam participar numa conferência em Manila sobre Timor Leste. Jr. à representante do Reitor da Universidade do Porto.» 102 . O cardeal Sin. mas não desistiram. e ligar as lutas pela autodeterminação de Timor-Leste e de democratização da Indonésia. de 31 de Maio a 4 de Junho de 1994. Os seus dois principais organizadores — que.» Coube ao bispo Aloisius Nobuo Soma. ao Dr. e Liem Soei Liong. como aconteceu a Mme Mitterrand. Ramos Horta e a outros dirigentes timorenses. tinham participados nas V Jornadas de Timor da UP —. aos editores do Tapol Bulletim. Azevedo Lopes da Universidade Católica Portuguesa (Porto) e a outros. serviram para lhe dar uma enorme projecção mediática. e Renato Constantino. A primeira grande conferência internacional realizada fora de Portugal foi a «Asia Pacific Conference on East Timor». não calou o seu protesto pelos entraves postos pelo governo filipino à realização desta conferência. A visita do presidente Suharto. torturas e violações em Timor e na Indonésia. Renato Constantino. Eles são malucos. de acordo com o programado. não lhe ficou atrás quando. uns e outros residentes nos seus países. o cancelamento da visita a uma cidade histórica alemã. do Centro de Informação do Sudeste Asiático de Bochum. realizou-se em Darwin outra conferência. da Academia Evangélica de Iserlohn. o seu Presidente. e o Dr. veio a Portugal. esta estava atenta e não deu tréguas ao responsável por tantas mortes. Jr. são irracionais. Michael Salla organizou uma Conferência internacional sobre Timor Leste na Australian National University em Camberra. era «Peacemaking Initiatives for East Timor».. O tema da conferência. Rudiger Sereika. Conforme lhe foi dito quando. As tomadas de posição dos artistas que. a Universidade do Porto apoiaria essa conferência na condição de serem convidados a participar independentistas timorenses e democratas indonésios. a convite da Comissão Organizadora das Jornadas. estava programada para Abril de 1995 e era necessário acordar e reforçar a solidariedade alemã. estão loucos. Pedro Pinto Leite. em Javanês: «Temos que tomar medidas contra os traidores nacionais. encabeçada por Rob Wesley-Smith. em que participaram numerosos timorenses e indonésios cujos testemunhos deram nova alma à solidariedade alemã. realizada entre 2 e 12 de Julho. o Dr. enraivecido. através do seu Coordenador. por a vereação ter considerado Suharto «persona non grata» e as manifestações de rua — onde o presidente da Indonésia julgou haver o dedo de democratas do seu país — levaram Suharto a perder a paciência e a compostura e a dizer. organizada pela solidariedade australiana. deveriam cantar para o ditador se este não desistisse de ir à ópera ouvir o seu protesto. Esse era um dos principais objectivos da conferência de Nerlohn. podia dizer. em conjunto com o Dr. com satisfação: — «Ganhámos esta batalha. fez um gesto indecoroso para os manifestantes que a câmara de um membro da solidariedade alemã captou e divulgou… Em 1995 o Dr.» O seu Ministro dos Negócios Estrangeiros. furioso.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] Tendo entretanto sido criada a Asia Pacific Coalition for East Timor (APCET). é tempo de ganharmos a guerra. da Plataforma Internacional de Juristas por Timor Leste. Poucos dias depois. e patrocinada pela Universidade de Porto nas mesmas condições que a anterior. organizar. O tema era 103 . como Convidado de Honra da Feira de Hanôver.» De 30 de Setembro a 2 de Outubro de 1994 foi a vez da Comissão Organizadora das Jornadas de Timor da UP . Ali Alatas. Essa condição foi aceite e assistiu-se então a interessantíssimos debates entre timorenses que defendiam a independência e outros que se diziam a favor da integração. Chegada a hora da visita do general Suharto. Peter Frank. organizarem uma conferência internacional na Alemanha. a fazer longos périplos pelo continente australiano. e em colaboração com três universidades de Sydney. O número de democratas indonésios que participaram nesta conferência foi relativamente elevado e muitos deles dispuseram-se. Aida Milasari organizou. a maior parte das quais eram clandestinas ou semi-clandestinas. de biologia. em carreiras de autocarros. muçulmana. através da sua Comissão Organizadora das Jornadas. depois da Conferência.º aniversário do massacre de Santa Cruz. Ficou tão impressionada com o que lhe contaram algumas mulheres timorenses que resolveu. duas conferências sobre esse melindroso assunto. em Yogyakarta (onde ela se formou) e outra em Jacarta. pelo Pró-Reitor. O número de participantes vindo de Timor Leste (sem contar com os timorenses residentes na Austrália) foi também relativamente elevado. foram realizadas com grande risco. Professor Nuno Grande. que tiveram grande impacto nos meios estudantis e intelectuais indonésios. de norte a sul. COM A «OCUPAÇÃO» DA EMBAIXADA AMERICANA. quando o general Suharto ainda se encontrava no poder. Professor Alberto Amaral. EM 12 DE NOVEMBRO DE 1994. ficou mais reforçada. Assinalaram assim o 3. Uma das participantes indonésias. que também atravessou toda a Austrália. e também pela autodeterminação de Timor Leste. para contactar comunidades timorenses. mas também com o Povo de Timor Leste e a sua luta pela auto-determinação. depois. conseguiu realizar uma grande conferência com mais de trezentos participantes nesta cidade australiana. 15. era uma jovem estudante. Em 1996 a Universidade do Porto. depois. uma na Universidade Gadjah Mada. e fizeram-no na véspera da chegada do Presidente 104 . A JUVENTUDE TIMORENSE LEVOU A QUESTÃO DE TIMOR PARA O CORAÇÃO DE JACARTA E CONSEGUIU A INDONEIZAÇÃO DA LUTA Em 12 de Novembro de 1994 vinte e nove jovens timorenses saltaram as grades da embaixada americana em Jacarta. na Indonésia. na luta comum pela liberdade e a democracia. E a solidariedade entre indonésios e timorenses. não pelo número de participantes mas pelo número de organizações indonésias representadas. Alguns dos participantes indonésios nesta conferência diziam que se tratava da maior reunião do movimento pró-democracia indonésio até então realizada. Mulher de grande coragem. e pelo autor deste artigo. algum tempo mais tarde. subordinada ao tema «East Timor. que continuava a ser constituída pelo próprio Reitor. participar em sessões públicas e criar uma rede de solidariedade não só com o movimento pró-democracia. ir a Timor Leste e fazer um estudo sobre violações das mulheres timorenses por membros das forças ocupantes indonésias. Estas conferências. its future in the Asia Pacific».António Barbedo Magalhães «Indonesia and Regional Conflict Resolutions». em Kupang. a partir desse gesto. no final dos trabalhos da cimeira da APEC. 105 . desejoso de mostrar que em Timor Leste.» Quando. O impacto nos media internacionais foi enorme.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] Clinton dos EUA à Indonésia. n. De regresso a Jacarta entrevistaram alguns dos vinte e nove «assaltantes» da embaixada americana e organizaram uma conferência de imprensa que acabou por ser proibida. Dezembro de 1994. ao Jacarta Post de que «Com as suas técnicas fotográficas eles fazem fotografias que levam a parecer que os manifestantes são muito numerosos. Durante dias a fio todos os noticiários da CNN mostravam manifestações de protesto em Díli ou descreviam a saga dos jovens ocupantes da embaixada americana. depois de serem sujeitos a interrogatórios.º 126. para a conferência da APEC (Asia Pacific Economic Conference). muitos outros jornalistas internacionais entraram em Timor. que o governo do general Suharto tinha preparado com tanto cuidado para ser uma operação de charme da Indonésia. o brigadeiro-general Syarwan Hamid. Mas. declarou que todos os jornalistas que fizessem a cobertura da Cimeira da APEC seriam autorizados a visitar Timor-Leste. porta-voz das forças militares em Timor Leste. foram impedidos de entrar em Timor Leste. A Conferência. depois do infeliz «incidente» de 12 de Novembro de 1991. Allan Nairn e Amy Goodman. Deliberadamente os jornalistas se associam aos protestos» (Tapol Bulletim. já que esta se realizava no seu país. em 18 de Novembro de 1994. durante horas seguidas.) Como presidente da Conferência. porta-voz das Forças Armadas Indonésias. na hora da verdade. De facto não passam de meia dúzia. de provocar a agitação. Depois de sucessivos autorizações e recusas de visitar Timor Leste. acabaram por conseguir escapar à vigilância dos serviços secretos e entrar no território. Enquanto decorria a Conferência da APEC em Jacarta e estes dois jornalistas americanos jogavam ao cão e ao gato com as autoridades indonésias. queixava-se. acusou a equipa do mais importante canal de televisão japonesa. Simbolon acusou os jornalistas de «se envolverem em acções para além das suas funções jornalísticas. o general Suharto viu-se obrigado a presidir a uma conferência de imprensa. Em Outubro de 1994 o governo indonésio. dois jornalistas americanos que tinham testemunhado o massacre de Santa Cruz. sobre a questão timorense. onde permaneceram vários dias. o major Simbolon. Aborrecido com esta situação. alegando que foi esta que deu uma bandeira aos timorenses para lhes tirarem fotografias com ela. ficou ofuscada pelas imagens da CNN e de outros canais internacionais de televisão e pelas notícias das rádios e da imprensa mundiais sobre a ocupação da Embaixada e. recuou. tudo tinha voltado à normalidade. teve lugar uma manifestação de protesto junto da catedral de Díli. NHK. tão completamente adormecida para o problema de Timor durante mais de quinze anos. para Suharto. com a falta de tempo para tratar do assunto. Este «assalto». Isso significava apenas uma pergunta feita por uma única jornalista de cada uma das seguintes regiões: — Indonésia. Na petição entregue pelos «assaltantes» timorenses aos jornalistas em Jacarta é exigida «a libertação do Líder Máximo da Resistência Timorense. Infelizmente. o CNRM (Conselho Nacional da Resistência Maubere). contou com o apoio da oposição democrática indonésia. a única questão da Conferência de Imprensa que as televisões mostraram em todo o mundo. é que esta foi. exactamente. poucos dias antes. desenvolvida sobretudo a partir do massacre de Santa Cruz. uma «amnistia» para os «presos políticos indonésios». China e ASEAN. e representou um marco fundamental na indoneização da luta. a disposição do presidente indonésio para dialogar com «os verdadeiros Representantes do Povo de Timor Leste. para o ditador. América Latina. confuso. perguntou a Suharto «Como pensa resolver a questão de Timor Leste de uma vez por todas?» Visivelmente furioso e embaraçado. o reconhecimento do «direito de organização. os seus focos prioritariamente para esta questão. torna-se efectiva e dá os seus primeiros frutos visíveis. quer no hospital e noutros locais. agora. Suharto desculpou-se. de todos os prisioneiros políticos timorenses» e são exigidas.ta Cruz. também. em 12 de Novembro de 1991. de reunião e de expressão aos trabalhadores indonésios».António Barbedo Magalhães A fim de evitar situações embaraçosas. indonésio e timorense. com pedido de asilo à Embaixada americana. do New York Times. Depois da internacionalização. com ele.1994). provenientes de quatro componentes da Resistência: a Igreja de Timor Leste. a jornalista Elaine Sciolini. Kay Rala Xanana Gusmão e. A memória de Santa Cruz e o assalto à Embaixada Americana em Jacarta. o Ministro dos Negócios Estrangeiros instruiu todas as delegações de jornalistas com as regras a que obedeceria a conferência de imprensa: — O Presidente Suharto responderia apenas a questões respeitantes ao processo da APEC. A solidariedade entre os dois povos. conseguida pelo sangue de mais de quinhentos timorenses assassinados quer em S. acordasse para o drama timorense e dirigisse. 106 . três anos depois. 17. Europa. América do Norte (EUA e Canadá). E só aceitaria sete perguntas. a «libertação dos líderes sindicais indonésios Mochtar Pakpaham e Amosi (…)». tinham feito com que a imprensa internacional. escolhida para pôr a questão dos média da América do Norte.11. a fase da indoneização da luta. segue-se. a UDT e a FRETILIN». Ainda pior. Cada uma das grandes áreas geográficas representadas na APEC teria a possibilidade de colocar uma questão apenas (International Herald Tribune. nos dias seguintes. realmente. apesar de estar preso. em 1993. Xanana Gusmão. em Timor Leste. a publicação do Suara Rakyat Maubere e de outros periódicos e a «ocupação» dos terrenos da Embaixada dos EUA em Jacarta por jovens timorenses. no Hospital e noutros locais dos arredores de Díli. face ao poder. A criação da Comissão Nacional de Direitos Humanos (Komnas HAM). O massacre de Santa Cruz surpreendeu e chocou muitos indonésios. conseguiu ser notícia com frequência. e um catalisador de solidariedades. uma fonte de inspiração e de esperança. EM 1995 TIMOR LESTE TORNOU-SE UMA QUESTÃO CENTRAL NA POLÍTICA INDONÉSIA Até 1991 a imprensa indonésia quase não falava de Timor. e a progressiva independência que esta foi conquistando. Embora o seu número fosse quase cem vezes menor do que o número de vítimas dos massacres de Novembro de 1991. O julgamento de Xanana Gusmão. As investigações feitas pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos levaram-na a discordar da versão inicial do governo relativa a estes seis assassinatos. ajudou alguns milhares de cidadãos indonésios a tomar uma mais clara consciência do problema e das dimensões da tragédia timorense. Timor Leste e o massacre de Santa Cruz. levou os principais periódicos indonésios a chamar às primeiras páginas. deu origem a numerosas notícias na imprensa indonésia durante semanas a fio. uma voz autorizada e semi-oficiosa dissonante da do governo sobre algumas violações dos direitos humanos. novamente. ele próprio.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] 16. E isto apesar de. 107 . A Missão Paz. em Junho de 1994. que começaram a interrogar-se sobre o que se passava. Editor e De Tik. na sociedade indonésia. George Aditjondro. por Suharto. em 1992. em 1992. fez surgir. Suharto ter proibido a publicação dos três principais periódicos indonésios — Tempo. tornando-se o seu nome e o seu humanismo familiares para milhões de indonésios. de um dos livros do Coordenador das Jornadas de Timor e de outro do Dr. Para a juventude tornou-se. fizeram com que a questão de Timor-Leste se tornasse conhecida e progressivamente mais importante para a opinião pública indonésia. para diminuir o tom das críticas a seguir ao massacre de Santa Cruz. em língua indonésia. As emissões da BBC. A publicação. era para apresentar a versão oficial e enaltecer o desenvolvimento realizado pela Indonésia com a colaboração das suas forças armadas. Em 1994 pelo menos catorze manifestações de timorenses foram registadas e noticiadas pela imprensa indonésia. em Santa Cruz. Em 12 de Janeiro de 1995 foram assassinados seis aldeões em Liquiçá. E quando o fazia. da Radio Netherlands e da Radio Austrália ajudaram alguns indonésios mais atentos a informar-se permanentemente da situação e a tomar contacto com as críticas que internacionalmente eram dirigidas à Indonésia. Há boas razões para pensar que a questão de Timor Leste pode acelerar o processo de mudança em Jacarta e tornar-se um importante factor para o processo de democratização e de promoção dos direitos humanos. jurista e director da Universidade Estadual Diponegoro. Com certeza que há algo de errado nisto. FOI UMA IMPORTANTÍSSIMA VITÓRIA DA DIPLOMACIA TIMORENSE E ABRIU MUITAS PORTAS ANTES COMPLETAMETE VEDADAS À RESISTÊNCIA O Dr. declarou que. as condições ainda não mudaram. agora colocado no centro da agenda internacional e nacional. Nurcholis Madjid. nos leitores dos jornais indonésios. foi a de que os seis timorenses assassinados por militares indonésios em Liquiçá. não passavam de inocentes aldeões. constatou que um número crescente de timorenses estavam desiludidos com a «integração» e que era necessário rever a política indonésia relativamente a Timor. por parte dos militares envolvidos nestas mortes.António Barbedo Magalhães As duas visitas a Timor da Comissão Nacional dos Direitos Humanos deu origem a interessantes declarações. queixava-se de o governo não fornecer à Comissão informações que eram conhecidas até no estrangeiro e que a Comissão recebia de outros países. que quando começou a representar o Povo e a Resistência Timorense nas Nações Unidas. E precisamos de saber o que é que está errado. Abril de 1995) tira deste processo a seguinte conclusão: «O barulho a que deu origem a tragédia de Liquiçá reflecte as mudanças políticas que se deram na sociedade (indonésia).º 128. A estrutura altamente corporativista da estrutura política está a desintegrar-se gradualmente. citado pelo Tapol Bulletim.» (Jornal Kompas. agora. desenvolveu. A ATRIBUIÇÃO DO PRÉMIO NOBEL DA PAZ DE 1996 A RAMOS HORTA E AO BISPO XIMENES BELO. A sociedade. Mazurki Darusman. quase sozinho. O editor do Tapol Bulletim (n. nas suas visitas. O Professor Muladi. uma «violação das normas de procedimento». que durou meses. um prestigiadíssimo intelectual muçulmano. em 12 de Janeiro de 1995.º 128. maior abertura e acredita que a existência de vozes diferentes e até pontos de vista contraditórios deixou de ser tabu.» 17. No final desta longa polémica. em particular a classe média exige. de 27/02/1995. de Jacarta. integrado na Missão de Moçambique ou do Vanuatu. oficiais de alta patente e o próprio porta-voz da Presidência indonésia tiveram que admitir que tinha havido. n. está a acelerar o processo do pluralismo.) Outro membro da Comissão. uma luta 108 . tinha apenas vinte e cinco anos. A convicção generalizada que ficou. afirmava: «Embora (Timor Leste) faça parte da Indonésia há perto de vinte anos. Java Central. de Abril de 1995. Ramos Horta. de Semarang (a segunda cidade indonésia em população). Timor Leste. A oportunidade para isso surgiu com uma entrevista dada pelo bispo de Díli ao jornal alemão Der Spiegel. em 10 de Dezembro de 1996. e em duas canadianas. Muitas portas. Os seus esforços não foram coroados de êxito.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] diplomática titânica. Segundo The Economist de 14 de Dezembro de 1996. abriram-se pela primeira vez. de líderes religiosos e outras personalidades. Ramos Horta no programa. de chefes de Estado e de governantes. nesse ano. Em todas elas participaram representantes da Resistência Timorense e democratas indonésios. tornou-se possível. de organizar conferências internacionais em universidades dos Estados Unidos e do Canadá. que antes se fechavam completamente aos representantes da Resistência Timorense. sucessivas vezes frustrada. Aos poucos foi conhecendo alguns laureados com o Prémio Nobel de Paz e outras personalidades com influência na sua atribuição e desenvolveu uma campanha para que um timorense — o bispo D. em finais de Fevereiro e princípios de Março de 1997. em todas as conferências foi dada. em 1996. A pedido do Coordenador Geral da iniciativa. Ramos Horta foi surpreendido. a ele mesmo. Enquanto o ministro Alatas se queixava da atribuição do Prémio Nobel ao Dr. o Prémio Nobel da Paz. foi possível levar a efeito. por mérito próprio. A tentativa. preciosos amigos e aliados. em Vancouver. Valeu-lhe a protecção de jovens timorenses. a oportunidade de apresentar os seus pontos de vista. mas também. no meio de apoteótica recepção o bispo foi alvo de mais uma tentativa de assassinato. Quando regressou a Díli. o Ministro dos Negócios Estrangeiros Ali Alatas reagiu furiosamente dizendo que o seu governo ficou «assombrado e completamente perplexo» pela atribuição do Prémio Nobel a Ramos Horta. quando alguns desanimavam dessa possibilidade. nomeadamente pela sua participação em sessões em que estavam na mesa membros dessa delegação. Significativamente. numa das sessões estavam na mesa o Secretário da Embaixada Indonésia em 109 . na qual este era citado como tendo dito que o exército indonésio tratava os timorenses como «cães com sarna» e como «escravos». A repercussão internacional desta decisão do Comité Nobel foi enorme. conquistando. à numerosa delegação enviada pelo governo indonésio para contrariar o eventual efeito das conferências. ter recebido. o porta-voz das Forças Armadas convocou todos os editores dos principais jornais indonésios para os instruir no sentido de desacreditarem o bispo Belo. na Universidade de British Columbia. Afirmou mesmo que o Comité Nobel tinha tomado uma decisão sem tino que dificultaria o encontro de uma solução internacional aceitável. conferências em treze universidades americanas. em Oslo. Ramos Horta. não apenas com a atribuição do Prémio Nobel da Paz a Ximenes Belo. Carlos Filipe Ximenes Belo — recebesse o Prémio Nobel da Paz de 1995. depois de. Com o Dr. pelo qual tanto tinha lutado. Mas. um a um. proposto o corte de relações com as empresas que fizessem negócios com a Indonésia. entre outros. Hilton Deakin). Apesar do espírito democrático e de grande tolerância e abertura com que foi tratada a delegação indonésia. um membro da Comissão Nacional dos Direitos Humanos de Jacarta. A VISITA DO PRESIDENTE DA ÁFRICA DO SUL. puderam testemunhar. subvenção de um lobby indonésio cortada para manifestar dessa forma o seu desagrado pela realização da conferência sobre Timor nesta universidade. meio milhão de dólares. criada pelo general Suharto. Reverendo Arlindo Marçal. NELSON MANDELA. tendo. porém. EM JULHO DE 1997. Armindo Maia. A XANANA GUSMÃO. Foi um pedido corajoso. perante o «Caucus» de Direitos Humanos do Congresso Americano. tiveram. Ramos Horta e o Dr. MOSTROU AOS GOVERNANTES INDONÉSIOS E A TODO O MUNDO O ESTATUTO DE CHEFE DE ESTADO QUE ESTE MERECIA. Chefe da Igreja Protestante de Timor Leste. alvo de significativas manifestações de protesto. A NECESSIDADE DE LIBERTAR NÃO SÓ XANANA GUSMÃO MAS TAMBÉM TIMOR LESTE Quando. 110 . em Julho de 1997. perdeu. manifestou ao presidente indonésio o desejo de se encontrar com Xanana Gusmão. Antes disso. Foi em 25 de Fevereiro de 1997 que teve lugar essa que foi a primeira audição dedicada a Timor Leste por esta comissão de Direitos Humanos do Congresso Americano. não lhe deixava grande espaço de manobra. receberam ameaças que os obrigaram a regressar a Timor Leste sem completar o périplo. fora do comum e muito embaraçoso para o general Suharto. e o Dr. E. tal como na Alemanha. a Universidade de S. George Aditjondro da universidade indonésia de Salatiga. Vice-Reitor da Universidade de Díli. de um dia para o outro. o Presidente Nelson Mandela visitou Jacarta. um professor da Universidade da Califórnia (Geoffrey Robinson) e o autor deste artigo. Mas o facto de o seu visitante ser o mais prestigiado Chefe de Estado de todo o mundo.António Barbedo Magalhães Londres e um refugiado político indonésio também residente no Reino Unido (Liem Soei Liong). da Universidade do Porto. As conferências realizadas em Vancouver. uma prestigiada universidade católica na costa oeste dos EUA. 18. tal como o Dr. Francisco. Pelo seu lado. na sequência disso. e que tinham começado a ser preparadas (tal como as dos EUA) com mais de um ano de antecedência. o Parlamento do Estado de Massachusetts também organizou uma audição com a delegação timorense e internacional. o objectivo de consolidar e dar força à solidariedade canadiana antes da Conferência da APEC onde o presidente da Indonésia se deslocou meses depois e onde foi. CONCOMITANTEMENTE. Apesar dos tempos já começarem a ser outros. e o presidente de uma Comissão dos Direitos Humanos australiana (o bispo auxiliar de Melburne. os participantes timorenses residentes no território. também visitaram o líder da Resistência Timorense na cadeia. pela MPR (Assembleia Consultiva Popular). O brutal assalto à sede do PDI. pelo Aera de Tóquio. Apesar desses e de muitos outros apelos no mesmo sentido. EM 21 DE MAIO DE 1998. Durante as conversações que teve com o Presidente da Indonésia. passando pelo The Economist. ABRIU. E conseguiu. e a acabar no Business Week. em 27 de Julho de 1996. custasse o que custasse. a começar por um editorial. o presidente Suharto a não se candidatar a novo mandato e a abrir as portas à democracia. o general Suharto decidiu abrir as portas do complexo da Presidência da República ao prisioneiro timorense. Suharto poder abrir as portas à democratização. com especial incidência na Indonésia. a abandonar a sede do seu partido. de 29 de Junho de 1996. de Londres. entre as quais o actual Presidente Abdurrahman Wahid. significou a morte de todas as esperanças de. a crise económica abateu-se sobre o sudeste asiático. Algumas personalidades indonésias. para evitar que Megawatti Sukarnoputri pudesse ensombrar essa eleição. Entretanto. 19. com grande violência. APESAR DAS HESITAÇÕES DO PRESIDENTE HABIBIE. pela Far Eastern Economic Review. de Nova Iorque. de 18 de Julho e até pelo New York Times.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] Para evitar os inconvenientes de uma visita do Chefe de Estado Sul-Africano à prisão de Cipinang. de 20 de Julho de 1996. do The Wall Street Journal. em 10 de Março de 1998. de 4 de Julho de 1996. insistentemente. aconselhava. FINALMENTE. AS PORTAS À AUTODETERMINAÇÃO DE TIMOR LESTE Em Junho e Julho de 1996 a imprensa dos meios financeiros internacionais. ser eleito. mais uma vez por unanimidade. A QUEDA DA DITADURA DE SUHARTO. estava tomada. um dia. Nelson Mandela pediu a libertação de Xanana Gusmão e de todos os presos políticos timorenses. 111 . nomeadamente embaixadores e governantes. a partir de Setembro de 1997. E. em parte como consequência da corrupção e do clientelismo desenvolvidos à sombra do governo de Suharto. o general Suharto decidiu candidatar-se às eleições presidenciais de 1997. para este jantar com o presidente Nelson Mandela. não hesitou em removê-la da liderança do PDI (Partido Democrático Indonésio) e em enviar forças armadas e milícias contra os adeptos de Megawati e forçá-los. de 6 de Junho. A partir dessa altura Xanana Gusmão passou a ser visitado por quase todas as figuras da política internacional que passavam por Jacarta. em 15 de Julho de 1997. de 22 de Julho de 1996. A sua decisão de continuar como presidente. contenção e sentido de oportunidade da Resistência Timorense é que permitiram que. em conjunto com milícias timorenses. com estatuto de autonomia especial. na sequência do anúncio dessa nova postura indonésia. obstruíam qualquer mudança de rumo. e aparentemente sem ouvir o Ministro dos Negócios Estrangeiros Ali Alatas. Tendo isso em conta.António Barbedo Magalhães O movimento pró-democracia cresceu. A pressão dos sectores militares ainda dominantes. Até a Austrália. no quadro das Nações Unidas. acabou por aconselhar a desistência dessa anexação. os sectores dos serviços secretos e do exército que se sentiram derrotados. Habibie. foi enorme. vieram para a rua exigir o fim do regime ditatorial. mais uma vez. e os estudantes de algumas das principais universidades indonésias. B. essa possibilidade. publicamente. na consulta popular. da tenacidade e da habilidade diplomática de Portugal. a oposição de importantes sectores dos serviços secretos e do exército. e tentou levantar dificuldades. do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da elite política dos tempos de Suharto. Suharto perdera já o controlo da situação. em 27 de Janeiro de 1999. E muitos deles procuraram fazer chegar à opinião pública indonésia os testemunhos. O anúncio desta disposição foi feito pelo Ministro da Informação e não pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros. E. no plano internacional. depois do referendo. não encontraram receptividade. como observadores. também. Dewi Fortuna Anwar. por isso. as vozes esclarecidas de alguns 112 . Quando. o presidente Habibie decidiu. como parte da Indonésia. o Eng.º J. um papel de relevo. finalmente. abdicou a favor do seu vice-presidente. Mas. Só a conjugação de pressões internacionais. Em 21 de Maio de 1998. nas negociações feitas com Portugal. Este começou por hesitar face à questão de Timor. o sentir e a vontade da grande maioria dos timorenses. a questão de Timor tornara-se insustentável. o saque e a destruição das casas e outras infra-estruturas. e do Ministério dos Negócios Estrangeiros. que em 1974 apoiara a anexação. A solidariedade indonésia desempenhou. Esta proposta terá sido feita a Habibie pela sua conselheira. Quer antes quer depois do histórico acordo assinado em Nova Iorque. onde Ali Alatas continuava a ser o ministro e chefe. e a deportação forçada de mais de duzentos mil timorenses. empreenderam. admitir a hipótese de uma consulta aos timorenses sobre a continuação. o mais próximo aliado da Indonésia. Muitos cidadãos indonésios participaram. e do realismo. Ali Alatas acabaria por ter que admitir. nomeadamente de Jacarta e de Jogyakarta. nem mesmo na maior parte dos seus colaboradores. contrariando as pressões dos sectores mais reaccionários e opostos à libertação de Timor Leste. em 5 de Maio de 1999. As suas tentativas apressadas e pouco credíveis de fazer reformas que dias antes negara com arrogância. lugar um autêntico referendo de autodeterminação do Povo Timorense. ou não. Mas fê-lo muito contrariado. em 30 de Agosto de 1999 tivesse. abriu as portas à aprovação. por vezes. Houve manifestações. Essa e outras reuniões do mesmo género. em particular. dos EUA. com o trabalho de esclarecimento que foi fazendo. A solidariedade internacional e. numa conferência internacional realizada em Londres com o objectivo de pôr em contacto líderes timorenses e personalidades indonésias influentes. talvez. que se recusaram a entrar na luta fratricida contra milicianos timorenses. contribuiu para que estas manifestações não atingissem proporções incontroláveis. a sua coragem de serem solidários com o Povo Timorense. finalmente. da Resolução n. em 15 de Setembro de 1999. 113 . que o comandante militar de Timor Leste que. como o fez o general Kiki Syahnakri. Não será. A exemplar contenção das FALINTIL. Mas a solidariedade indonésia. e o inexcedível civismo dos timorenses no dia do referendo. contra este «pedido» do governo indonésio e contra a «invasão australiana» a que este abriu as portas. como tantas vezes o tentaram provocar os ocupantes indonésios. Ao admitir. quer em Jacarta quer noutras cidades. com a prisão e torturas. foi um general que. que não estava em condições de garantir a segurança no território. de Lisboa. com as seguintes funções: restaurar a paz e a segurança em Timor Leste. ao aceitar a entrada em Timor de uma força militar internacional sob comando australiano. a solidariedade indonésia. organizadas por sugestão da Resistência Timorense e com a participação do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais. por acaso. admitiu publicamente que as forças armadas indonésias não eram capazes de assegurar a paz e a segurança em Timor. portugueses e indonésios. finalmente. e outros institutos similares. no seguimento do pedido do Governo Indonésio transmitido ao Secretário Geral a 12 de Setembro de 1999. tivera longas conversas com Ramos Horta. foram o factor determinante. teve um papel muito importante.º 1164 do Conselho de Segurança da ONU que autorizou «o estabelecimento de uma força multinacional sob uma estrutura de comando unificado. os timorenses alcançaram. muitos indonésios pagaram com perseguições e. (…)». Nesse mês de Setembro de 1999 toda a solidariedade internacional — nomeadamente a portuguesa — foi crucial para convencer um hesitante presidente Clinton. a decidir-se a apoiar a criação da força multinacional.O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] membros da solidariedade indonésia elevaram-se contra o barbarismo dessa política de destruição e vingança. a autodeterminação pela qual tanto lutaram. foram possíveis graças à rede de solidariedades entretanto tecida entre timorenses. meses antes. o comandante militar de Timor recém--nomeado. E se a maior parte dos membros activos da solidariedade internacional puderam fazê-la na tranquilidade e no conforto da segurança em que viviam. Com esse civismo e essa dificílima contenção e disciplina. George J. Porto. voltei a Jacarta. Ocupação Indonésia e genocídio». Paris. LIMIAR. BARBEDO DE MAGALHÃES. Mensagem aos vivos». 1983: «Timor-Leste.. E alguns democratas indonésios continuam a pagar caro o preço da sua tão importante e profunda solidariedade com o Povo Timorense. foi com emoção que visitei. Criado por participantes nas Jornadas de Timor da Universidade do Porto e outros defensores dos direitos humanos. 1994: «In the shadow of Mount Ramelau. 1992: «Timor Est. ISBN:972-8025-11-4. na Indonésia. António. o sociólogo Coki Naipospos. quer em Portugal quer noutros países e noutros continentes. L’Harmattan. António. 1997: «Timor Leste e as Jornadas da Universidade do Porto». INDOC. esta estrutura da solidariedade indonésia com Timor desempenhou um papel relevante em condições muito difíceis. 20 de Novembro de 2000 BIBLIOGRAFIA ADITJONDRO. DEFERT. Amesterdão. António. Dava gosto ver que. ISBN:972-8025-00-9. BARBEDO DE MAGALHÃES. em Maio de 2000. ISBN:972-662-708-7. ISBN:90-70494-027. Reitoria da Universidade do Porto. em Junho de 2000. Quatro dos seus membros tinham sido espancados. Alguns dos seus membros continuavam a usar o pseudónimo que tiveram de inventar para participar nas Jornadas de Timor e noutras iniciativas da Universidade do Porto. à luz do dia. 1992: «Timor Leste. em que se insere a autodeterminação de Timor Leste. 1999: «Timor Leste na Encruzilhada da Transição Indonésia». finalmente. Le génocide oublié. ISBN:972-8025-03-3. Alguns dias depois a corajosa Yenni Damayanti ficou muito gravemente ferida num acidente de causas pouco claras… A luta interna continua. Lisboa. em Jacarta. podiam trabalhar livremente. incluindo o seu presidente. BARBEDO DE MAGALHÃES. a sede do Solidamor tinha sido atacada por milícias timorenses e agentes das forças indonésias. Lisboa. GRADIVA. The impact of occupation of East Timor». que participou em iniciativas em vários continentes a defender a democratização da Indonésia e a auto-determinação de Timor Leste. ISBN:2-7384-1475-3. entre os defensores da mudança democratizante.António Barbedo Magalhães Lembrando a história corajosa da difícil solidariedade indonésia. Droit d’un peuple et raisons d’ Etats». António. 114 . e os seus oponentes. BARBEDO DE MAGALHÃES. as instalações. Mas quando. Gabriel. 1992: «Timor Leste: Terra de Esperança». Reitoria da Universidade do Porto. BARBEDO DE MAGALHÃES. António. do Solidamor. Reitoria da Universidade do Porto. A people betrayed».ª Edição. 2. RICKLEFS. GUSMÃO. Geoff.1300». Singapura. C. Gateway Books. Dom Quixote. ISBN:1-85649-841-7. Um povo. THE MACMILLAN PRESS. Londres. 1993: «A History of Modern Indonesia since c. 1994: «Timor Leste. José. Colibri. M. Círculo de Leitores. ABC. ISBN:972-42-0350-6. MANN. ISBN:972-8047-85-1.. 1999: «Fight for Democracy in Indonesia». Livros do Oriente. Macau. Missão impossível?».. ISBN:0-7333-0537-7. Lisboa. Sydney. ISEAS. 1999: «Post-Soeharto Indonesia. Lisboa. The price of freedom». Richard. GUNN. Zed Books. James. Londres. 1993: «Timor. Uma pátria». 115 . FORRESTER. 1991: «Descolonização de Timor. 1999: «East Timor. Renewal or Chaos?».O movimento pró-democracia indonésio e a solidariedade internacional […] DUNN. ISBN 972 9418-80-2. 1999: «Timor Loro Sa’e 500 anos». Faculdade de Letras de Lisboa. Jacarta. Xanana. Amanhã em Díli». ISBN:972-20-1120-0. Geofrey C. 1994: «Timor Leste. ISBN:0-333-57689-X.. RAMOS-HORTA. John G. ISBN:981-230-046-5. LEMOS PIRES. Mário. TAYLOR. ISBN:0-921333-84-6. o plano que se publica representa uma interessante avaliação crítica dos sucessos e fracassos de dez anos de trabalho na área da agricultura. uma destruição inimaginável. O autor aliava à formação técnica e ao estudo do clima. Ruy Cinatti Vaz Monteiro Gomes (1915-1986) realizou o que continua a ser hoje o levantamento fito-geográfico mais completo do território. para lá de algumas propostas datadas. como secretário do Governador Óscar Ruas.» Há um evidente paralelo com a destruição de infra-estruturas materiais e humanas que em Setembro de 1999 mobilizou em favor dos timorenses a comunidade internacional. com pouquíssimas excepções. no entanto. solos. de um contributo a vários títulos significativo. uma intuição poética e uma grande admiração pelos timorenses. por um interveniente directo na reconstrução de Timor no pós-guerra. Parece que foi devido à fúria que sentiram contra os timorenses por estes terem apoiado as forças aliadas e protegido os guerrilheiros. Poderá parecer por isso despropositado publicar uma proposta de fomento agrário datada de 1958. um profundo sentido humanista. Trata-se. É um documento relevante para a história do desenvolvimento de Timor após a II Guerra Mundial. porque. Escrito em 1957. 117 . Durante a sua primeira estada em Timor (1946-1947). … deixando o país em péssimo estado. flora e agricultura em Timor. os japoneses arrasaram todos os edifícios de pedra. um cientista holandês de visita à ilha comentava no relatório final: «As condições de acomodação e abastecimento são ainda muito difíceis em Timor. que. se encontrem no texto princípios e perspectivas de validade permanente. Não nos surpreende. Encontrou o território totalmente devastado pela guerra. portanto. Mas situemos melhor o autor. Cinatti conheceu Timor pela primeira vez em 1946.UM PLANO DE FOMENTO AGRÁRIO PARA TIMOR (1958) – TEXTO INÉDITO DE RUY CINATTI Peter Stilwell * Os tempos são de reconstrução e de futuro em Timor. Apresentou os resultados como tese de licenciatura no Instituto Superior ———————————— * Professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa. Sete anos depois. Fará referência a esta proposta anos depois. a paisagem é um deserto de caules nus. Em fins de 1951. redige as «Linhas Gerais de um Plano de Fomento Agrário para a Província de Timor». seguiram-se quatro anos de crescente frustração profissional. «A minha história — escreverá anos depois —. […] Meu gesto lento de fotografia atesta cegueira aos governantes. que aqui se publicam pela primeira vez. Regressado a Lisboa. Na Primavera de 1957. em 1956. vive tempos de mudança. Alguns dos poemas mais marcantes d’«O Livro do Nómada Meu Amigo» (1958) reflectem a sua luta interior – «ajuste de contas entre mim e o mundo. 3-4. publica um vigoroso e sentido manifesto «Em favor do Timorense». em Maio. entre o meu ser autêntico e o de todos os dias» 1. para um ano de licença.Peter Stilwell de Agronomia. e decide por isso estudar Antropologia Cultural. intui que é no povo de Timor e sua cultura que se encontra a chave de um desenvolvimento sustentado do território. uma triste história. partiu de novo para Timor como responsável pelos Serviços de Agricultura. pp. em Lisboa. Sem condições humanas e financeiras para a política agrícola com que sonhava. que se identifica com a história de Timor. em comentário a um poema que publica em «Paisagens Timorenses com Vultos» (1974): PARÂMETRO ECOLÓGICO […] Onde passei havia florestas há tantos anos… Hoje. Sustém-no a forte ligação afectiva que o prende ao povo timorense. «Reconhecimento Preliminar das Formações Florestais no Timor Português» e «Esboço Histórico do Sândalo no Timor Português».» Ainda em 1956. e em 1950 publicou-os em três obras editadas pela Junta de Investigações Coloniais: «Explorações Botânicas em Timor». é integrado a seu pedido nos quadros da Junta de Investigações do Ultramar e. Por fim. 118 . que olhando o que não vêem ousam dizer: Foi sempre assim! ———————————— 1 Entrevista em A Voz de Timor (24 de Junho de 1972). por serem um comentário de Cinatti.Um plano de fomento agrário para Timor (1958) A Natureza. LINHAS GERAIS DE UM PLANO DE FOMENTO AGRÁRIO PARA A PROVÍNCIA DE TIMOR Um plano de fomento supõe. no âmbito de um projecto do Centro de Literatura e Cultura Portuguesa e Brasileira (CLCPB) da Universidade Católica Portuguesa. Onde havia florestas há só capim e fome que aos vivos arrebata! 2 «[…] Os anos passam e o corpo cansa-se. do Plano Intercalar. 1974.» 3 No que se refere ao parecer de 1963. com força de axioma. Em 1957. da matéria sobre a qual se vão intensificar ou criar actividades. aos princípios enunciados pela primeira vez nestas «Linhas Gerais de um Plano de Fomento…». transcrevo algumas linhas de «Paisagens Timorenses com Vultos» (1974). foi sobejamente apreciado na Conferência da FAO dedicada às Florestas do Oeste do Pacífico realizada em Tóquio. Tal corolário. por quase exclusivo. Um plano de fomento agrário para Timor requer da administração uma estrutura de pensamento devidamente alicerçada no conhecimento local desses fenómenos e uma disposição construtiva que ultrapasse meros efeitos imediatos. catorze anos depois. No final. Uma única cópia dactilografada foi recentemente descoberta no decurso da inventariação do espólio de Cinatti. por a matéria em questão estar relacionada intimamente com fenómenos de natureza física. em 1963. 74-76. numa administração. responde por mim. e de que qualquer política de fomento a ela se deve ater. 140-141. pp. Braga. idêntica doutrina serviu de base às considerações prefaciais do segundo Plano de Fomento e. Esta condição assume foros de importância primacial num plano de fomento agrário. pormenorizado e em conjunto. se tiver por fim último o bem da terra e das gentes de Timor. Braga. biológica e humana. factores indicativos de que Timor pertence. ao reino da floresta. o conhecimento. 1974. que é manjar dos vivos. A contribuição para o segundo Plano de Fomento é o texto que a seguir se publica. A verdade é que ainda não me cansei de proclamar publicamente que em Timor A ÁRVORE É GARANTIA DO PÃO. 119 . em 1955. pp. não foi possível localizá-lo. para o Plano Intercalar: até hoje. depois de uma breve análise do condicionalismo timorense em relação ao clima. ao solo e ao relevo. Paisagens Timorenses com Vultos. ———————————— 2 3 Paisagens Timorenses com Vultos. se não o espírito. sterculia. como intuito primeiro de acção. Aspecto florestal e de conservação do solo 1 – Conservação e produção de material lenhoso a) Regeneração natural: criação de reservas florestais. quer no campo do pensamento quer nas possibilidades de acção: a improvisação e o imediatismo imperam. b) Regeneração artificial: criação de florestas de povoamento gregário e com possibilidades silvícolas garantidas nas várias formações «climax» de Timor: teca. funcionarão duplamente como preventivas da erosão e como sementais de futuras florestas. As possibilidades silvícolas deficientes das espécies mais procuradas não permitem tentativas de regeneração artificial. Os aspectos enunciados. Em Timor. princípio e fundamento do condicionalismo económico de Timor: A ÁRVORE É A GARANTIA DE PÃO Toda a administração. que se hão-de estabelecer por alastramento. I. uma herança de conhecimento e de objectivos de acção que se consideram como traves mestras de um plano de fomento agrário. se o não comportam inteiramente. nenhum dos requisitos impostos por este corpo de doutrina se manifesta. 120 . todos os planos de fomento agrário que dela irradiem. procuram. inerente ao conceito de fomento. situadas em regiões de máxima necessidade para a conservação do solo. a organização deficiente dos serviços competentes conduz a sobreposições de elementos estranhos e perturbadores. deve manter-se em relação secundária. 2 – Rearborização condicionada a outras culturas ou inerente a elas próprias. A exploração. evidenciar prioridades e sugerir necessidades de vária ordem. deverá ser orientado e vigiado por serviços competentes e salvaguardado por legislação adequada. mesmo quando os casos particulares lhe parecem ser alheios. embora deva ser levado a cabo em regime de cooperação. todos os planeamentos económicos e sociais têm forçosamente de estar possuídos deste princípio incontroverso. O esquema hierarquizado e cinemático a seguir apresentado estabelece-se a partir deste princípio orientador e supõe.Peter Stilwell Um plano de fomento agrário para Timor deve ter. a recuperação e conservação do existente. outras tantas partes do problema timorense e da sua resolução. contudo. Finalmente. pometia. As reservas florestais. etc. sob forma simplificada. É no prosseguimento desta linha de doutrina que se enuncia a verdade-chave. um plano de fomento agrário para Timor. mas apenas o estabelecimento de ambientes propícios. eucalipto. A efectivação do Regulamento Florestal. nem as pequenas indústrias de extracção e fabricação de sabões que lhe estão relacionadas. na circunscrição de Viqueque. c) Pimenta e outras especiarias. de carácter agro-florestal. Os trabalhos em curso de plantação de albizia nas circunscrições da Ermera e do Suro devem ser estendidos às circunscrições de Manatuto e de Baucau. é um objectivo de larga repercussão na economia interna e externa da Província. nas zonas que foram tecnicamente consignadas ao cafezeiro arabica e robusta. cujo nome depressa se radicou em toponímico. é uma garantia dos trabalhos comportados pelo plano de fomento agrário. O mesmo se poderá dizer a respeito das espécies arbóreas produtoras do cravinho e da noz-moscada. Em consociação com a sumaumeira. d) Coqueiro. O condicionalismo arbóreo é semelhante ao do cafezeiro robusta. providas de água ou caracterizadas pela presença da palmeira corifa (palapeira). evidencia o poder de propagação de uma espécie importada. não é menos de considerar o benefício trazido pelo seu consumo sob a forma de óleo. a sua consociação com o coqueiro. logo que os arboretos da albizia tenham atingido 3 metros. em conformidade com os preceitos da FAO e os regulamentos congéneres de Angola e Moçambique. em 1954. pode proceder-se ao seu cultivo. elaborado pelo signatário. O produto pode constituir também futuro recurso da exportação.Um plano de fomento agrário para Timor (1958) a) Café. a produção timorense está circunscrita à plantação de Fatu-Béssi. além dos benefícios inerentes. mas seria de tentar. muito embora se encontrem em Timor regiões propiciantes. com mínimas dificuldades de ordem técnica. deverá constituir um dos objectivos novos do plano de fomento. 121 . a exemplo das experiências realizadas na Nova Guiné. A sua rusticidade e o grau de tolerância para com os terrenos perdidos para a agricultura aconselha a divulgação da espécie. A primeira espécie deverá ser transplantada para lugar definitivo. Por motivos desconhecidos. O habitat da Piper nigrum encontra condições favoráveis na floresta de monção húmida das zonas baixas. A povoação de Caju-Lara. as mesmas onde a espécie sucedânea conhecida por ai-manas-ai-letem se desenvolve espontânea. que lhe servirá de esteio. e) Cajueiro. nunca se tentou a cultura deste riquíssimo produto. Actualmente. A intensificação desta cultura nas zonas baixas da Costa Norte e da Costa Sul. 3 – Legislação. Se sob a forma de copra o produto pode vir a representar valor importantíssimo na balança de exportação. Esta cultura. pela importância crescente que o produto está tendo na economia mundial. b) Cacau. A sobrevivência do timorense. ou de outros complexos resultantes dos factores supracitados. o controlo das pragas. as suas relações de grupo e de instituição. Poderá parecer óbvio também que. por pequeno que seja. e. Outras seguem-se-lhe por ordem de importância. das sementes e do armentio. A serem providenciados outros melhoramentos na saúde pública e na nutrição. como a rearborização e a introdução ou melhoramento de produtos ricos. incidem sobre os recursos existentes para cultivo e nos métodos e organização da produção. aparentemente alheias ou meramente relativas. um aumento não compatível com a actual produção. portanto. Assim é. porque essas transformações visam. as técnicas de cultivo. Aspecto agrícola propriamente dito As transformações técnicas em agricultura. é de prever a aceleração demográfica e. de epidemias e outros sintomas cerceantes do crescimento. um plano de fomento agrário. para efectivar transformações.g. quer se trate de rearborização.Peter Stilwell A medida está porém condicionada à existência de serviços próprios. a tarefa já foi enunciada. é o trabalho do homem. como a substituição das alfaias agrícolas ou a introdução de novas técnicas de cultivo. algumas. 1 – Rearborização No seu aspecto geral e fundamental. Quaisquer mudanças. Ele é o objecto da transformação. tais como são de prever num plano de fomento agrário. com um mínimo de rotura dos valores e relações estabelecidas. já foram mencionadas. muitas vezes. a razão que o leva a querer sobreviver. mas não menos consentâneas com a simultaneidade. irrigação. como sucede aliás com os empreendimentos anteriormente e a seguir propostos. necessário se torna conhecer as condições existentes e o meio humano — nativo e europeu — onde elas vão operar. A necessidade premente de transformação em agricultura resulta. E. v. o melhoramento e a ordenação cultural dos solos. do aumento natural da população e do benefício auferido por esta através do controlo. melhoramento dos solos. pelo menos. entre outros motivos. Mas. II. métodos e organização usada. afectam o seu modo de vida. O aspecto particular tem em vista o combate contra a erosão e o melhoramento dos solos 122 . a selecção e o melhoramento das sementes. em última análise. o bem comum.. De entre as transformações específicas propostas. dependem destas considerações. a irrigação e a mecanização. e não há que fugir a este imperativo sob pena de resultarem contraproducentes ou de efémero efeito. o seu agrupamento e proceder tradicional e ainda os laços que o prendem à terra que fundamentam qualquer empreendimento. que incidem sobre a terra e a produção. São elas. necessário se torna que o seu poder operante se introduza construtivamente ou. deve generalizar-se a prática de rearborização das hortas em pousio com leguminosas arbóreas de crescimento rápido. Quer nas zonas baixas. 2 – Melhoramento e selecção de sementes O plano estabelecido em 1952 propunha a criação de campos de reprodução de sementes. 123 . as bananeiras e mangueiras. e para as zonas altas. Essa semente será depois distribuída pelas delegacias da Repartição — as administrações. que assim projectam por toda a Província a função intensiva da Repartição Técnica. mas proporcional às necessidades locais. como nas altas. os citrinos. São de considerar. tamanho e ciclo vegetativo desiguais. para as zonas médias. a estabelecer em Maubisse e Huato-Builico. por uma ou duas variedades de comprovado valor e rusticidade adequada. em escala maior. as espécies europeias. e a distribuição de novas espécies consideradas como melhoradoras da dieta indígena e europeia.» — «Os campos de reprodução de semente das administrações destinam-se. verdadeira babilónia de qualidade. tendo em vista a generalização das variedades de grão encarnado. onde hábitos tradicionais fixaram o processo. O melhoramento. largos tratos há onde a manutenção de pomares serve o propósito da rearborização. ao feijão. com o duplo fim de melhorar a terra e criar valores relativos à definição de propriedade. além de prover à melhoria da dieta alimentar do nativo e do europeu. em pequenas quantidades.» A selecção ou a substituição gradual das variedades de arroz existentes. etc. para as zonas baixas. como o nome indica. mas pouco ou nada se conhece do seu comportamento. amendoim. Propõe-se igualmente a criação de um campo de reprodução de sementes hortícolas. de acordo com o esquema seguinte: — «Os campos experimentais administrados directamente pela Repartição — por ora apenas o de Díli — destinam-se a reproduzir semente recebida. a reproduzir. 3 – Controlo das pragas São inúmeras as pragas que atacam as espécies vegetais de maior valor económico e alimentar. e de acordo com as espécies adequadas. de estações melhoradoras mundialmente conhecidas. a) Pomares. ou a substituição das espécies ou variedades menos produtivas e de pior qualidade. a semente recebida do campo experimental da Repartição. zonas altas onde as espécies oriundas dos climas temperados encontram condições apropriadas e menos possibilidade de degenerescência reprodutora. O propósito estende-se ao milho. são os objectivos imediatos dos campos de reprodução das administrações. impõe-se como uma das tarefas mais importantes.Um plano de fomento agrário para Timor (1958) em regiões de cultivo intenso e acidentadas. A exemplo do que sucede nas circunscrições fronteiriças. pela empresa «Sota». e daí a sua rápida aceitação e o êxito alcançado. Assim é. porém. a partir de 1952. em 1953. técnica desconhecida dos timorenses. mas não totalmente esquecidos. em conjunto com o conhecimento do clima. devem adoptar-se meios adequados de contra-ataque. onde esperam o necessário estudo. por outro. a necessidade de se revestirem os terrenos das plantações com leguminosas melhoradoras. se deve prestar imediata atenção. 6 – Mecanização Todas as zonas baixas e planas de Timor podem ser sujeitas ao processo mecânico de cultura. o processo nefasto de armação do terreno no sentido das linhas de maior declive. que não vale a pena enunciar. sem prejuízo da estrutura física e química dos terrenos. assim é. As primeiras amostras de solos de Timor. 5 – Práticas culturais O melhoramento das práticas culturais. traduz-se. Longos anos de directrizes impostas à força de palmatória levaram os timorenses a optar por técnicas totalmente despropositadas. na recuperação de hábitos perdidos. Assim é.Peter Stilwell sequer o nome científico que permita o contra-ataque com insecticidas e caldas apropriadas. o ordenamento das zonas agrícolas. Todas as administrações. 4 – Solos O conhecimento dos solos. espécies em que raramente se pratica a decapitação motivadora de maior e melhor produção e de mais fácil colheita. ainda em relação às mesmas espécies. utilizando-se pulverizadores de longo jacto. da sua capacidade de uso para as diversas culturas. O emprego de tractores. 54 e 55. nas circunscrições onde se praticou. se por um lado supõe a introdução de hábitos novos. Para as conhecidas. em relação aos cafezeiros arabica e robusta. em relação às culturas «pobres» e «ricas». mormente as que se dedicam à cultura do arroz em larga escala. colhidas com propósito de sistematização. económico e social. A estes e a outros aspectos. foram enviadas pelo signatário para a Junta de Investigações do Ultramar. em detrimento da acertada e tradicional medida de construção de terraços segundo os planos das curvas de nível. A introdução em Timor das debulhadoras móveis «Turner» constituiu êxito verdadeiro nos meios indígena e administrativo. mereceu igual disposição de espírito na circunscrição de Viqueque. é dos mais importantes a considerar dos pontos de vista técnico. e fundamenta. A transplantação do arroz não representa. A generalização do processo a toda a Costa Sul viria solucionar a desarmonia provocada pelo critério de explo- 124 . devem possuir o seu trem de lavoura e de debulha. antecedem em grau hierárquico o aspecto pecuário. a habilidade mecânica do timorense e a disposição favorável de vários agregados indígenas em a aceitar. de valor nutritivo reduzido. subvertem-se os valores prescritos pelo conhecimento científico e descuram-se aspectos que. no conjunto dos quadros do fomento. III. incluídos —. não revela critério acertado de resolução dos problemas fundamentais da economia local. principalmente nas regiões de contraste climático acentuado. É ainda nessa base que a pecuária deve ser considerada. E esquece-se que a pecuária. por esse motivo. como os de natureza social. necessário se torna proceder à construção de pequenas obras de hidráulica — barragens e valas de rega —. com vista ao melhoramento do armentio local.. Considerar a pecuária como 125 . porque assim é. só exequíveis através da cultura mecânica. mas secundário. como p. tendo em atenção o consumo interno e os trabalhos agrícolas. como o florestal e o da agricultura p. tem forçosamente de ocupar lugar não menos importante. encarada no conjunto de actividades e benefícios provenientes da agricultura — os financeiros. Aspecto pecuário Numa administração do tipo da que vigora em Timor. mas tão-só o interesse puramente lucrativo e financeiro que a ela preside. Face ao destino que vão ter os celeiros portuários já construídos — o de irem servir de armazéns para toda a espécie de produtos.d. como argumento pró-utilização da maquinaria agrícola. que a pecuária tem de ser encarada. É na base de uma política silvícola-pastoril que se devem alicerçar os fundamentos de uma pecuária bem orientada. ex. É de considerar ainda. a atenção dada à pecuária. 7 – Irrigação Correlativamente ao desenvolvimento da cultura do arroz por meios mecânicos e aumento equivalente das áreas a irrigar.Um plano de fomento agrário para Timor (1958) ração do trabalho manual em empreendimentos «faraónicos». em Manatuto. visto as pastagens timorenses derivarem quase que exclusivamente da destruição da floresta e serem. etc. e assim negarem qualquer possibilidade de vigilância sanitária — impõe-se a construção de novos celeiros nas sedes de circunscrição e de câmaras de de[sin]festação nos postos administrativos de maior produção cerealífera. 8 – Celeiros. por o armentio se socorrer do folhelho arbóreo e arbustivo no complemento maior da sua alimentação. E é sobretudo na consideração destes factos e de outros derivados ou embrechados. E. podem ser apresentadas. A economia de subsistência em determinadas regiões. Em relação à população europeia. É a partir destes agrupamentos estabilizados em equilíbrios tradicionais que se deve iniciar qualquer melhoramento. o estudo de adaptação de determinadas espécies hortícolas europeias às zonas baixas do litoral. Quando. Educação Para que as transformações inerentes aos propósitos enunciados se tornem operantes e perduráveis na sociedade timorense. ex. como a manutenção de salinas e generalização do consumo do produto. pode vir a ser prejudicial para a economia da Província. a piscicultura de água doce. enraizar-se-á nos hábitos e modos de ser do timorense quando a elas se ligar um corpo de ideias e realidades subjectivas. porém. e a protecção à indústria nascente do peixe salgado. Uma transformação de ordem moral. baseia-se em policultura variada que. Nutrição Se é lugar-comum dizer-se que se morre de fome em Timor todos os anos. Outras. mormente as que fundamentam um nível de vida superior. a exemplo do que sucede nas regiões circunvizinhas da Indonésia. Ambas as iniciativas foram bem aceites pela população que lamentou que a elas se não desse continuidade. Algumas das medidas de fomento propostas anteriormente visavam já a resolução parcelar do problema. em Viqueque. em geral. Muito embora o referido campo tivesse como objectivo a multiplicação de sementes destinadas às circunscrições e. como p. nem mesmo as boas vontades dos elementos técnicos e administrativos a quem elas estão parcialmente consignadas. se reflecte na dieta alimentar. dever-se-ia manter e alargar o projecto iniciado no hoje abandonado campo experimental de Díli. enfim. IV. e mui particularmente para a economia alimentar da população. china e assimilada de Díli. depois transplantadas nos quintais particulares. V. houver em ambas 126 . obtida primeiro a partir da adopção e interesse provocado por objectos e formas exteriores da cultura agrária. Parece pois viável a manutenção de uma horta estadual que forneça o mercado de Díli e continue a distribuir sementes e plântulas.Peter Stilwell uma outra fonte de receita de exportação. necessariamente. ocasionalmente. o resultado desta última medida permitiu fornecer de «frescos» o hospital e o pessoal das repartições durante dois meses. fácil é verificar que os agrupamentos humanos que menos sofreram o efeito da monocultura do café e as imposições arbitrárias do fomento administrativo se apresentam mais equilibrados neste aspecto da saúde alimentar. não bastam esforços legislativos. A manutenção de viveiros permitiu também que se distribuíssem plântulas de espécies hortícolas. 3 – Cooperativas Destinadas aos colonatos e orientados inicialmente pelos regentes agrícolas professores. Dirige-se ao elemento masculino e feminino de todos os planos populacionais e tem por fim a assistência técnica elementar. É no condicionalismo imposto pelo internato periódico e pelo correlativo esquema de vida — já de si transformador — da educação recebida nas Missões. por sua vez. Assegurar continuidade a um plano de fomento agrário e colher em futuro distante os frutos materiais e psíquicos da acção valorativa deverá ser motivo denominador de todos os aspectos parcelares e mais ou menos imediatos do problema que o referido plano se propõe resolver ou condicionar. ministrado por regentes agrícolas agregados aos colégios das Missões mas dependentes da Repartição de Agricultura.Um plano de fomento agrário para Timor (1958) as partes — agente técnicos e nativos —. É na população escolar que se encontra a matéria-prima capaz de sofrer transformações. se tornarem agentes transformadores. 4 – Centro de Bem Estar Rural Com funções semelhantes ao seu congénere dos serviços de agricultura do Estado da Índia. como iniciais: 1 – Instrução A introdução. cooperação activa e afectiva baseada em interesses recíprocos. do ensino agrícola de feição eminentemente prático. de carácter psicológico e técnico. A garantia de meios de estabilidade e enquadramento post-escolar assegurará aos jovens timorenses. De entre os aspectos do problema da educação rural do timorense destacam-se os seguintes. 2 – Colonatos A criação de colonatos nas proximidades dos colégios das Missões. no curriculum escolar. É na educação das gerações novas que os objectivos de um plano de fomento agrário encontram o veio seguro. já personalizados em grupos de cultura superior. perdurável e mantenedor da sua continuidade. a possibilidade de. o melhoramento dos hábitos 127 . que se forjam os ambientes propícios a uma operação dúplice. a serem providos pelos graduados de melhor aproveitamento que tenham constituído família. reportamo-nos aos cinco primeiros parágrafos que encimam a presente memória. nas administrações sucessivas que por Timor têm passado. o provimento de créditos e prémios. de recente aquisição. como Timor. que. Tal não acontece. os objectivos de um plano de fomento agrário justapõem-se quase que totalmente a um esquema de administração. etc. e com uma economia nelas baseada. em seu sentido mais amplo e profundo. Sobre este assunto. ignoram-se os preços de custo da maior parte dos vários produtos nos vários terrenos e segundo os sistemas de exploração. poucos mais souberam cingir-se a esteios mestres de princípios e de acção nascidos do contacto directo com o meio timorense e da reflexão inteligente que a vocação ou a cultura sócio-biológica consigo arrasta. Salvo raras excepções. comércio ou consumo no campo agrário. A desactualização conceptual nesta matéria de agricultura. Conclusões Numa Província. porém. portanto. Poder-se-á ainda afirmar. sugeremse como objectivos globais do plano de fomento agrário: A – A reorganização dos Serviços de Agricultura B – A criação dos Serviços do Plano de Fomento Agrário. parecem negar a sua execução. A reorganização dos Serviços de Agricultura impõe-se como medida inadiável e imprescindível de boa organização e de actuação eficaz nos vários sectores de 128 .. Nesta conjectura. a ausência quase que total de visão governativa. o desenvolvimento das artes e indústrias indígenas e outras actividades de derivação. os quais acabam sempre por se traduzir em prejuízo financeiro e em precária economia. Quando se trata de estudar. enferma a administração. ainda que ligeiramente em conjunto. propor ou determinar medidas destinadas a promover a melhoria das condições de produção. paradoxalmente. nem neste nem noutros campos. etc. faltam os elementos concretos sobre os quais se possam confiadamente deduzir conclusões e alicerçar pareceres ou deliberações. condu-la a redundâncias e a círculos viciosos. não se dispõe de trabalhos de natureza agrológica e económica pelos quais se possa avaliar das possibilidades de aumento de produção de determinados géneros — tanto para consumo próprio como para exportação. alguns dos quais podem ser levados a efeito imediatamente. mas sem abdicar dos objectivos propostos. Pareceria. Exceptuado Filomeno da Câmara. VI. não se conhece a aptidão cultural dos solos. mas pormenorizadamente em certos sectores. se conhecessem. no decorrer de longos anos de administração.Peter Stilwell alimentares. como causa fundamental deste estado de coisas. as condições gerais de produção. na não-dependência das conclusões finais que. de características vincadamente florestais e agrícolas. ª classe.º oficial. A serem fixados. eminentemente práticas. foram gizados «sobre o joelho». A constituição futura que se propõe para os Serviços de Agricultura inclui. além dos elementos que actualmente os constituem. serão consignados fundamentalmente a uma Missão cujos elementos.ª classe. constituindo-se assim as verdadeiras delegacias dos serviços. Este aumento de pessoal. 2 ajudantes de pecuária de 2. se demorarão na Província por prazos variáveis entre seis meses e dois anos. dividida em duas fases. A reorganização dos Serviços de Agricultura de Timor que se propõe. nem sequer o mínimo de senso prático. 12 guardas florestais timorenses. poderia ser coberto parcelarmente pelas verbas do plano de fomento. conforme as circunstâncias o permitissem.ª classe.Um plano de fomento agrário para Timor (1958) actividade a que é chamada. poderiam ser agregados definitivamente ao quadro. sem consulta dos técnicos interessados. 1 engenheiro agrónomo de 2. 3 guardas florestais europeus. que comportam ou não os elementos atribuídos à reorganização dos Serviços de Agricultura. Mais tarde. relativamente oneroso para o decrépito orçamento ordinário de Timor. Os Serviços do Plano de Fomento Agrário. conforme a natureza dos trabalhos a efectuar. de superfície cinco vezes menor e com uma economia muito mais restrita. com o regente agrícola de 1. A continuarem como estão. A sua tarefa. consistirá na realização 129 . nas sedes de circunscrição que polarizem maior número de actividades agrícolas. melhor será que os actuais Serviços de Agricultura sejam extinguidos. Tanto o agrónomo como o regente agrícola foram obrigados a estacionar em Díli. não poucas vezes. os seguintes: 1 engenheiro silvicultor de 2. 2 práticos agrícolas de 1. Criados em 1951. permanecendo os seus elementos em comissão de serviço durante o prazo atribuído ao plano. estarão consignadas à fiscalização permanente do pessoal subalterno. ao contacto directo com o quadro administrativo e com os colégios das Missões. «embrulhados» em serviço de burocracia e. sem tradição local que orientasse a sua estrutura. foi-lhes dificultada a intervenção em assuntos do seu mister. a bem da dignidade da classe que os representa e da economia orçamental. 2 regentes agrícolas de 1. A situação criada foi de tal ordem que só ao veterinário foram facultados meios de autonomia técnica e de acção.ª classe. 1 chefe de secretaria — 2. As funções deste técnico. não excede em número e categoria dos seus elementos a totalidade atribuída aos Serviços de Agricultura do Estado da Índia.ª classe do quadro actual.ª classe. por tempo julgado conveniente. VII. delineado segundo as conclusões obtidas pelo jogo dos elementos de ordem fisiográfica. económicas e sociais em que é feito o aproveitamento do solo. não só para efeito de aprendizagem de técnicas especializadas. destacam-se os seguintes: 130 . constituirá propriamente o plano de fomento e tem por objectivo a elaboração de um Ordenamento da produção. independentemente da aceitação dos objectivos fundamentais. ao aumento da exportação. 1 engenheiro agrónomo entomologista. Através do Inventário pretende-se conhecer as regiões da Província e nos vários sectores agrícola. 1 engenheiro agrónomo dito de «clínica geral». 1 engenheiro agrónomo ou médico nutricionista. Os Serviços de Agricultura da Província darão a colaboração mais íntima aos serviços da Missão. como ainda para que o espírito do empreendimento se enraíze nas mentalidades que o hão-de continuar. São estes meios de acção e estas finalidades básicas e primária que se consignam ao Plano de Fomento Agrário que podem permitir a realização de todos os objectivos enunciados na primeira parte desta memória. com maior ou menor acerto. O Ordenamento tem em vista determinar o sentido do melhor aproveitamento do solo e da mais adequada estrutura com o objectivo fundamental de prover ao abastecimento da população. e no Instituto de Investigação Agronómica de Bogor. a segunda. económica ou social reunida no Inventário. florestal e pecuária. além disso. florestal e pecuária as condições técnicas. considerando a melhoria do nível de vida. 1 engenheiro agrónomo silvicultor botânico. investigando as causas determinantes e a importância relativa de cada uma nos efeitos de conjunto. Observações De entre as tarefas parcelares que podem levar-se a cabo. Serão os seguintes os elementos técnicos que constituirão a referida Missão: 1 engenheiro agrónomo pedologista. 1 engenheiro civil. em Java. incluindo o estudo das condições em que ela se verifica. económico e social. em Banguecoque.Peter Stilwell do Inventário da produção agrícola. Tanto na ida como no regresso a Missão permanecerá. no Centro Regional da FAO. tentar-se-á definir o grau de ajustamento entre a localização social das culturas e as condições do meio físico. 1 engenheiro agrónomo economista. 7 – Aquisição de três jogos de lavoura destinados às circunscrições de Manatuto. A ser localizada nos terrenos marginais da ribeira de Comoro. 11 – Aquisição de reprodutores bovinos da raça Bantang (balinesa). 6 – Construção de um silo para pastagem na Estação Zootécnica. 5 – Construção de celeiros nas sedes de circunscrição. das espécies já experimentadas e existentes no actual bosque que recobre o antigo campo experimental abandonado. de insecticidas e raticidas. Maquinaria: dois Rotavator «Howard» e as alfaias agrícolas necessárias. nas condições técnicas indicadas pela Repartição. cozinha e telheiro. destruidores das larvas do mosquito. com a sementeira de leguminosa Crotalaria. 4 – Sementeira directa de teca no planalto de Fuiloro. e barracão para trabalhadores. 3 – Intensificação da prática do arroz transplantado e melhoramento dos terrenos dos arrozais. sub-expontânea na Província. Sobre funcionamento.Um plano de fomento agrário para Timor (1958) 1 – Continuação dos trabalhos de reflorestamento condicionado à cultura do café e transplantação das espécies para local definitivo. 9 – Aquisição de pulverizadores mecânicos de longo jacto. 10 – Aquisição de sementes hortícolas. Valas de drenagem e sementeira em massa de espécies arbóreas secadoras resolvem pacientemente o problema. Os terrenos deste campo. podendo os olhos de água (se é que eles existem) ser limitados em lagos artificiais destinados a servir de logradouro público e para cultivo de peixes de água doce. e a condição de semi-pântano em que se encontrava. 12 – Horta estadual de Díli. no sítio do antigo forno de telha ou no do campo experimental de 1946. sigam-se instruções redigidas nos relatórios sobre o campo experimental de 1952 e consulte-se o regente agrícola Antunes. são em tudo semelhantes ao do pântano. 131 . com dormitório. 2 – Continuação dos trabalhos de enviveiramento e plantação de coqueiros. 8 – Aquisição de alfaias agrícolas (sachos e enxadas) do tipo proposto pela Repartição. Outros objectivos Considera-se ainda como objectivo de um campo de fomento agrário a secagem parcial do pseudo-pântano de Díli e a sua transformação em parque florestal de eucaliptos e de acácias. VIII. nos períodos de pousio. Suro e Fronteira. Abertura de um poço com tanque contíguo. Armazém para recolha de sementes e alfaias. Área: três hectares. A vegetação era idêntica. 141-142. a ponte Alberty Correia sobre a ribeira de Lacló. era arrastada ao mar pela fúria torrencial das águas não detidas a montante pelas encostas desarborizadas. de marcos fontanários e de um balneário destinado às levas de trabalhadores que periodicamente são contratados pelos serviços da municipalidade e de Obras Públicas. se tivessem protegido as cumeadas ou outros locais estratégicos onde a erosão ataca. a baía de Díli assoreando-se. A floresta desaparece. cientificamente. ou… ou da própria crença dos timorenses gentios. enunciando uma ou várias verdades que. pp. portanto. dizia ele. 26 anos antes.Peter Stilwell Outros objectivos. ou se tivesse lançado mão da sabedoria timorense. as árvores derrubando-se. 20 de Maio de 1957 Ruy Cinatti Vaz Monteiro Gomes * Mais tarde. a sacralização dos espaços a manter intactos pelo bispo da diocese e seus acólitos. «Todos os anos se exporta carne e todos os anos se morre de fome. de início. em «Paisagens Timorenses com Vultos» (1974). mas tão-somente aos de betão armado e da carta topográfica. confirmando que quando uma política de fomento se não atém aos dados ecológicos. as fontes secando… em obediência a um processo administrativo certinho como um silogismo em que as premissas estão inteiramente falseadas. mas todos os meios são legítimos quando está em causa o bem comum. que ultrapassam os que se referem a um plano de fomento agrário. que consideram sagradas e. intocáveis. em Manatuto. Ou então. como em Marobo e Báguia. escalonando as vertentes abruptas em terraços empedrados. E quando teria sido tudo tão mais fácil se. a fiscalização levada a cabo por timorenses treinados até no uso da sua própria lei consuetudinária e relativa à proibição de cortes e incêndios… E se preciso fosse. entre estas duas datas. indomável. Cinatti anota alguns comentários que se podem considerar um pos-scriptum a estas «Linhas Gerais de um Plano De Fomento Agrário…»: Em 1972. a agricultura recede». reservas florestais. mas já relacionando os dados ecológicos com os dados económicos e financeiros. as florestas de altitude… Reservas botânicas. Lisboa. a condenação pela boca do residente holandês de Cupão (equivalente a governador) do abuso da exploração pecuária […]. está irremediavelmente condenada. Timor iria ardendo. na sequência de um processo que ecoaria vozes antigas nos timorenses cristãos e gentios. Entretanto. sugerem a construção de um hotel com 12 quartos em Díli. agoras deseducados por uma Administração… com os pés na cabeça!… 132 . se traduzem pelo desequilíbrio social — a fome gera descontentamento e a revolta… — quando os dados ecológicos são submetidos aos económicos e se subvertem valores fundamentais da hierarquia. em 1946. INÉDITOS CEPCEP . faz parte do fundo deste Conselho. as relações político-administrativas entre o governo central e os diversos governos coloniais. nos seus múltiplos aspectos. constituindo os três organismos que. Toda esta documentação. ou seja: o fundo do Conselho Ultramarino (séc. sendo porém importante referir também o espólio considerável que representam as colecções de cartografia e de iconografia. XVI-1910) e o fundo do Ministério do Ultramar (1911-1975). o fundo da Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar (séc. tiveram a seu cargo a direcção da administração colonial portuguesa. é o organismo detentor do maior e mais importante acervo documental relativo às ex-colónias portuguesas. O Conselho Ultramarino. códices e livros de registo. em diferentes períodos. que ocupa 15 km. e fazemos referência em particular a esta Instituição. a documentação que constitui cada um destes três fundos expressa.CATÁLOGO DA SÉRIE TIMOR DO CONSELHO ULTRAMARINO Tratamento arquivístico Maria Luisa Abrantes José Sintra Martinheira Tratamento Informático Miguel Rui Infante Maria Antónia Alves Caria Programa Informático SIarq Concepção gráfica do catálogo Miguel Rui Infante PREFÁCIO O Arquivo Histórico Ultramarino (AHU). Assim. e segundo o texto do seu 135 . As instituições que. faz parte integrante dos três principais fundos em depósito no AHU. objecto deste trabalho. até aos nossos dias. durante a sua vigência. naturalmente. Esse acervo é constituído principalmente por documentação manuscrita avulsa. João IV . sucederam-se no tempo e de uma forma geral sucederam-se também nas atribuições. foi criado em 1643 pelo rei D. de prateleiras. deram origem a estes três fundos. XVI-1833). desde o século XVII. manuscritas e impressas. uma vez que a série Timor. da documentação. com a publicação deste Catálogo não se esgota. tornando melhor e mais fácil o acesso à documentação. XVI. todo este conjunto documental abrange o período que vai desde o séc. toponímico e de assuntos. frequentador assíduo e amigo de longa data do AHU. possibilitou a publicação deste Catálogo. tem como objectivo possibilitar a todos os interessados pela história de Timor e de um modo geral pela história da administração colonial portuguesa. restantes partes ultramarinas e lugares de África. Maria Luisa Cunha e Meneses Abrantes 136 . de que não existe ainda catálogo. Este Catálogo conta com o indispensável índice antroponímico. Guiné. Só divulgando é que se pode incrementar a aproximação do estudioso e do público em geral. pelo seu interesse pelo nosso trabalho e pelo apoio que nos deu. Tratava-se de uma competência extremamente vasta que abrangia praticamente todos os domínios da governação. administração da Fazenda de todos os domínios do Ultramar. para este período. Assim. ou seja. contribui naturalmente para o seu melhor conhecimento. Será igualmente necessário consultar-se a documentação da série Índia. Brasil.Povos e Culturas Regimento competia-lhe a gerência de todos os assuntos de qualquer qualidade referentes à Índia. Cabo Verde. até à sua extinção em 1833. cuja utilização é extremamente importante pois permite o desenvolvimento da investigação histórica nos seus múltiplos aspectos. a consulta de um instrumento de descrição documental que. estudo e divulgação. isto é. data anterior à própria criação do Conselho Ultramarino. e a série Macau. O fundo do Conselho Ultramarino ficou assim constituído não só pelo arquivo da própria Instituição. Guerra e Fazenda e a consulta de todas as naus e navios a enviar para o Ultramar. das fontes históricas. Compete pois aos Arquivos procurar todas as formas possíveis para facilitar o acesso à documentação de que são depositários e divulgar a informação nela contida. já com Catálogo publicado. É importante referir que. a documentação sobre Timor existente no AHU. o provimento de todos os cargos de Justiça. São Tomé. que. Queríamos deixar aqui o testemunho do nosso agradecimento ao Professor Doutor Artur Teodoro de Matos. mas também pela parte do arquivo da Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar relativa às colónias e por alguma documentação produzida e acumulada pelo Conselho da Fazenda. A publicação do Catálogo da série Timor do fundo do Conselho Ultramarino. Hoje o Siarq é uma base de dados que através de uma potente linguagem de interrogação e um poderoso software de imagem que permite o restauro virtual dos documentos. Assim a série que agora se descreve foi a «experiência piloto» de uma informatização que tem avançado lentamente mas com passos seguros.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino UMA BREVE EXPLICAÇÃO O catálogo da série Timor que agora se dá à estampa assume um papel de grande relevo para o Arquivo Histórico Ultramarino. nos programas Arqbase. O próximo passo é disponibilizar esta informação pela Internet. oferece uma ferramenta de trabalho imprescindível aos arquivistas e com a sua disponibilização na futura sala de leitura do Arquivo irá ser uma meio exemplar de pesquisa para os utilizadores e um factor de preservação dos documentos pois permite o acesso às imagens dos mesmos com capacidades de restauro (segundo a vontade de quem consulta) resguardando o manuseamento das peças físicas. Baseado nas normas ISAD(G). Archiges e Archidoc. pois consiste no primeiro produto elaborado a partir do projecto de informatização deste arquivo. No entanto em 1993 o AHU começa o projecto Siarq 1 o que levou à reconversão de todos os dados carregados em Arqbase para este novo sistema. muito breve mesmo. a documentação do Conselho Ultramarino da série Timor está hoje disponível através de um catálogo o que permite aos utilizadores agilizar as suas pesquisas tendo como resposta o acesso directo aos documentos concretos. o Siarq na sua vertente informática foi inteiramente desenvolvido pelos técnicos da Divisão de Cálculo Científico e Informático do IICT em colaboração com os técnicos do AHU. apresentando-se hoje aos investigadores e leitores um produto acabado e que o AHU deseja transpor para toda a sua documentação. os dados foram levantados numa ficha relativa à base de dados utilizada em Macau a base Nanyang. Para este passo mais uma vez a série Timor assumirá o seu pioneirismo. 137 . ou às suas imagens em microfilme ou em suporte digital. Na realidade o tratamento da documentação de Timor sofreu todo o desenvolvimento da aplicação da informática no Arquivo e é o primeiro dos IDD’s de uma colecção que agora está pronta a ser publicada. o que será feito num futuro breve. Com a introdução da informática no AHU os seus dados já foram carregados em Lisboa no programa Arqbase de onde saíram as primeiras listagens para validação das informações. A série Timor do Conselho Ultramarino foi objecto de uma catalogação sistemática ao mesmo tempo que o AHU catalogou a documentação de Macau. procedendo-se paralelamente à digitalização de toda a documentação. ———————————— 1 O Siarq é um projecto que visa a informatização global dos fundos documentais do AHU englobando uma vertente de descrição intelectual e indexação e uma vertente de digitalização. isto é. administração da saúde. nomeações para cargos civis. arcebispos primazes até a várias autoridades militares e a autoridades ligadas à administração da justiça e fazenda. exploração de recursos minerais. questões de administração religiosa. comércio. justiça. obras públicas. chegando mesmo aos coronéis provinciais. As autoridades produtoras da documentação vão desde o governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. missionação. militares e religiosos. representações. reis e correios das ilhas de Timor e mestres de naus. entre outros. construção naval. etc. circulação fiduciária. contrabando. 138 . ofícios de autoridades civis. regimentos dados ao governador. navegação. Aliás a caixa seis desta série já inclui documentos que foram identificados como sendo de Timor numa fase em que o tratamento arquivístico e de transferência de suportes da restante documentação estava terminado. avisos. Notas: Deve-se salientar que existe ainda documentação relativa a Timor na série da Índia que se encontra por tratar. agricultura. vice-reis e capitães-generais do estado da Índia. fazenda. Esta opção teve em conta a não alteração das cotas já atribuídas a todos os documentos o que estaria implícito com o intercalar de novas unidades arquivísticas. pareceres. militares e religiosas.Povos e Culturas CATÁLOGO SÉRIE: 083 – TIMOR Dimensões: 272 documentos Datas de acumulação: 1642 / 12 / 22 – 1833 / 03 / 13 Conteúdo: Documentação constituída por cartas. Transferência de suportes: Esta série encontra-se microfilmada e digitalizada. relações com os reinos autóctones. despachos. levantamentos científicos. consultas. relações com Macau. portarias. Os assuntos tratados dizem respeito a todas as questões ligadas a administração pública. questões a parte holandesa de Timor. bem como requerimentos e petições de várias entidades pessoais e colectivas. alfândegas. guerra. memoriais sobre o estado das ilhas. Existem também relações. Colecção Pelo Império.ª via. 1 02 1643 12 20. Larantuca CARTA de Francisco Vieira de Figueiredo ao rei [D. 1950. 17. I.º 58. Março. André Salema. Cx. n. n. pág. I. 292. Há 2. Boletim do Arquivo Histórico Colonial. n. 2 fls. 1929. Publicado no Boletim do Arquivo Histórico Colonial. João IV] sobre a fundação de cristandades e descoberta de minas de cobre em Timor. Simão Luís «natural da terra». Cx. 77. vol. CU 083. n. 1950. 1950. vol. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. 2 03 1662 03 18. vol. Batávia CARTA do padre. procedimento dos religiosos dominicanos na ilha de Timor contra a autoridade dos capitães-mores. ao rei [D.º 62.º 54. n. CU 083. ANEXO 1: 1670. 4 139 . como prémio do zêlo e serviços prestados contra o domínio holandês nas ilhas.º 59. 296. CU 083. 1.º 41. Pedro] sobre carta de Francisco Vieira de Figueiredo sobre o procedimento dos religiosos de São Domingos na ilha de Timor. João IV] sobre as minas de cobre descobertas nas ilhas de Solor: Conveniência em se construir um forte. Anexo um lembrete. Cx. ACL. AHU. Publicado no Boletim do Arquivo Histórico Colonial. pág. Na mesma carta um aditamento referindo a remessa de uma amostra de cobre. pág. n. I. 2+2 fls. Publicado no Boletim da Agência Geral das Colónias. ano V. antes dos holandeses tomarem conhecimento desta descoberta. Afonso VI] sobre os pedidos feitos ao vice-rei do estado da Índia. Publicado no Boletim do Arquivo Histórico Colonial. ACL. 1950. CU 083. 1. pág. ACL. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao príncipe regente [D. 2 fls. I. Cx. ACL. D. pág. Afonso VI sobre a concessão do Hábito de Avis ao capitão-mor de Timor. D. 1. AHU. Resolução régia favorável. 291. António de Melo e Castro: um navio e 200 soldados para protecção de Timor e mineiros para exploração das minas (pedidos não atendidos). ao rei [D.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 01 1642 12 22. 1. D. 293. 1937. frei António de São Jacinto. vol. 2+1 fls. AHU. Goa CARTA do vedor da Fazenda da Índia. D. AHU. 3 04 1667 05 26.º 60. Goa CARTA do [governador interino do estado da Índia] D. capitão-mor das naus do Reino. Goa AVISO (cópia) do governador e capitão-general do estado da Índia. Pedro II sobre o comércio nas ilhas de Timor e Solor: dificuldades na sua introdução devido ao domínio do capitão António Hornay nas ilhas. 2 fls. Santa Bárbara. Manuel Gonçalves Guião. AHU. CU 083. CU 083. No mesmo documento outra consulta do Conselho Ultramarino de 1691. Lisboa. ACL. Cx. e parecer favorável do Conselho Ultramarino de 1691. Março. Pedro II] a pedir auxílio para a evangelização das ilhas de Timor e Solor. Dr. 2+18 fls. ACL. Cx. Novembro. Fernando Martins Mascarenhas de Lencastre. AHU. António Hornay. Novembro. inquisidor apostólico da Inquisição do 140 . D. CU 083. 27. Lisboa PARECER do Conselho Ultramarino sobre a necessidade de se enviar para o governo das ilhas de Timor e Solor pessoas de talento e prudência. AHU. ANEXO 1: 1690. Goa CARTA de frei Miguel de São Tomás ao rei [D. 14. 1. ACL. Lisboa. que concede as mercês ao capitão das ilhas de Solor. Dezembro. D. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. D. Janeiro. 23. Fernando Martins Mascarenhas de Lencastre ao rei [D. João Carcome Lobo. vedor-geral da Fazenda. Pedro II] sobre a concessão do foro de fidalgo e do Hábito de Cristo com a respectiva tença ao capitão das ilhas de Timor e Solor. Lisboa. 13. 6 07 1691 01 23. 2 fls. 1. Tem à margem cópia da carta régia de 1690. Tem anexo parecer do Conselho Ultramarino. 7 08 1691 11 15. D. aos conselheiros do mesmo Estado a ordenar darem parecer sobre a conveniência de introdução do comércio nas ilhas de Timor e Solor. D.Povos e Culturas 05 1672 09 06. Lisboa. Cx. Tem à margem resolução régia para o Conselho Ultramarino interpor o seu parecer. Tem anexo cópias dos pareceres dos conselheiros: Tomé de Sousa Correia. Miguel de Almeida. 15. Parecer favorável do Conselho Ultramarino de 1692. 5 06 1691 01 20. 2 fls. 1. D. D.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 1643 12 20. AHU. ACL. João IV sobre a fundação de cristandades e descobertas de minas de cobre.Cx. Batávia – Carta do padre frei António de São Jacinto ao rei D.1.2 141 . CU 083. suas terras e produtos naturais. D. ANEXO 2: [1691] RELAÇÃO do que contém a ilha de Timor: reis. CU 083. envio de missionários virtuosos e capazes. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei [D. ANEXO 1: 1694. Francisco da Costa. Cx. D. por seu irmão o capitão-mor Francisco ———————————— 2 Madeira do Japão com tinturarias. ACL. D. D. 1. conde de Vila Verde [D. envio de carpinteiros para a construção de naus. 1. interesse em contemporizar com o capitão das ilhas. 17 [ANT] INFORMAÇÃO sobre o domínio das ilhas de Timor e Solor. Março. ao rei [D. ACL. António Hornay. AHU. CU 083. Pedro II] sobre o domínio das ilhas de Timor e Solor: inconveniência na separação do governo da jurisdição da Índia. Goa CARTA do vice-rei do estado da Índia. devido ao grande poder que desfruta. 8 09 1694 03 17. António Hornay. 9 ´ 10 1696 12 15. Bispo de Cochim e governador do Arcebispado de Goa. conveniências nas viagens das naus serem feitas directamente para o Reino sem escalar Goa. AHU.Povos e Culturas estado da Índia. 142 . Cx. informação dada por pessoa experiente e conhecedora das ilhas de Timor e Solor. Cristóvão de Sousa Coutinho. mestre de campo do terço do estado da Índia. Pedro II] sobre a entrega do espólio do defunto capitão-mor das ilhas de Timor e Solor. 2+2 fls. monopólio do sândalo e «sapão» 2. frei Pedro da Silva. Vasco Luís Coutinho. D. entrega do governo a pessoa competente após a morte de António Hornay. capitão-geral das terras de Salcete. proibição de levantar mais tributos aos naturais. ao padre frei António da Madre de Deus. interesse do desenvolvimento comercial que poderá custear o exército e os vencimentos do governador e do Bispo. isenção do governo da jurisdição da Índia. Pedro António de Noronha de Albuquerque]. Pedro II sobre o memorial das ilhas de Timor e Solor. Francisco de Távora]. cobre e tambaca. inconvenientes da vizinhança dos holandeses no Cupão. Recomendação do padre frei António da Madre de Deus para ocupar o Bispado de Malaca. AHU. CU 083. 22. 11 143 . minas de ouro. 10 11 1697 08 07 [ANT] MEMORIAL sobre as ilhas de Timor e Solor: agricultura fértil capaz de produzir tudo o que se semear. D. necessidade de um governo forte apoiado por tropa e missionários. Goa RELAÇÃO (cópia) do cabedal entregue pelo capitão-mor Francisco Hornay ao padre frei António da Madre de Deus conforme o inventário feito por morte do capitão-mor António Hornay. 1. 1. comércio apenas o de cera e sândalo. azougue. CU 083. Cx. ferro. [Lisboa] AVISO do secretário de estado Mendo de Foios Pereira ao [presidente do Conselho Ultramarino]. enxofre. Pedro II a ordenar ao Conselho Ultramarino a proposta de indivíduos capazes para o Bispado de Malaca. usos e costumes. ANEXO 1: 1697. Setembro. 23. ANEXO 2: 1697. 11. ACL. Lisboa DECRETO do rei D. AHU. ANEXO 3: 1697. ACL. 7. 1+2 fls. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. Cx. Agosto. ANEXO 1: 1695. 23. conde de Alvor [D. Abril.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino Hornay. Agosto. Lisboa PARECER do Conselho Ultramarino sobre o memorial das ilhas de Timor e Solor. D. a ordenar se consulte sobre o memorial das ilhas de Timor e Solor. 2+5 fls. ANEXO 2: 1697. Agosto. Caetano de Melo e Castro. 2 fls. Janeiro. ao rei [D. 1. 14. 3 fls. 1. Goa ASSENTO (cópia) do Conselho do estado da Índia sobre a impossibilidade de se enviar qualquer navio com socorros para Timor antes do mês de Abril. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. do tenente Lourenço Lopes e do vigário frei Manuel de Santo António sobre a chegada do governador às ilhas. 144 . 13 14 1703 01 15. António Coelho Guerreiro. Cx. resistência dos rebeldes e socorros necessários para se dominar a situação. 3+68 fls. Janeiro. D. assim como da mercê do Hábito de Cristo. 1+2 fls. ACL. do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. D. AHU. CU 083. AHU. Pedro II] sobre a impossibilidade de enviar socorros para a ilha de Timor. Goa TERMO (cópia) dos capitães e pilotos dos navios em que declaram a impossibilidade de se enviar qualquer navio à ilha de Timor antes do mês de Abril. 14 15 1704 03 01. Goa CARTA do [vice-rei e capitão-general do estado da Índia]. Pedro II] sobre a concessão de mercês ao tenente Lourenço Lopes e a frei Manuel de Santo António pelo auxílio prestado na luta contra os rebeldes. António Coelho Guerreiro. Pedro II sobre o pedido de António de Sousa Gaio do posto de tenente na ilha de Timor para onde irá com toda a sua família.Povos e Culturas 12 1697 09 13. AHU. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. ACL. ao rei [D. Cx. CU 083. Pedro II sobre a correspondência do vice-rei e capitão-general do estado da Índia. Caetano de Melo e Castro. ANEXO 1: 1703. ACL. CU 083. Cx. D. 12 13 1702 05 24. ANEXO 2: 1703. 1. 14. Timor CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Dissolução de costumes de alguns dominicanos. Elogio de frei Manuel de Santo António. reduzir à obediência o rebelde Domingos da Costa.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino ANEXO 1: 1703. evitar que as ilhas se submetessem ao domínio holandês. 29. Lifau OFÍCIOS (cópia de 7) do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. ao rei [D. Regimentos vários. Lifau PORTARIA do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. Apresenta propostas para se enfrentar a situação: não se insistir na conquista das ilhas. Maio. ao ouvidor e auditor da gente de guerra das mesmas ilhas. Tem em anexo cópia da carta do capitão-geral das ilhas de Timor e Solor de 1702. Tem no mesmo documento o inquérito aos acontecimentos com as respostas das várias testemunhas. 10. ao rei [D. Auxílio do rei de Viqueque. Necessidade de 2 fragatas e 300 soldados. António Coelho Guerreiro. ANEXO 2: 1703. Caetano de Melo e Castro. António Coelho Guerreiro] para várias autoridades do Cupão sobre liberdades comerciais. João da Costa de Lemos. ANEXO 3: 1703. Setembro. 145 . Anexa outra carta com a tradução. 28. Novembro. Lifau CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Pedro II] sobre a sublevação em Timor e suas consequências para o comércio da China. Pedro II] sobre a sua chegada às ilhas onde desembarcou pela força das armas. ANEXO 4: 1702. tratado de paz entre Portugal e as Províncias Unidas e auxílio prestado ao rebelde Domingos da Costa. Falta de socorros pedidos à Índia e socorros enviados de Macau. 4. Parte desta carta está em cifra. propor-se um natural de prestígio para o governo e se necessário afastar-se o actual governador António Coelho Guerreiro. Sucessos de guerra contra o rebelde Domingos da Costa. Agosto. Mateus da Costa. 9. D. 18-1703. Janeiro. Goa CARTA do [vice-rei e capitão-general do estado da Índia]. António Coelho Guerreiro. a ordenar se devasse sobre a actuação dos oficiais da «Companhia Bélgica» que prestavam auxílio ao rebelde Domingos da Costa. Setembro. Pedro II] sobre a chegada do governador António Coelho Guerreiro: confrontos com os rebeldes de Larantuca e Timor. Lifau REGIMENTO dado pelo governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. Maio. 29.000 réis concedida pelo governador. 28. António Coelho Guerreiro. Fevereiro. louvor da acção do tenente Lourenço Lopes. Timor CARTA do tenente Lourenço Lopes ao rei [D. D. sobre a correspondência de várias autoridades de Timor acerca da situação nas ilhas de Timor e Solor. ANEXO 7: 1702. ANEXO 6: 1702.Povos e Culturas ANEXO 5: 1703. Lifau REGIMENTOS dados pelo governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. Mateus da Costa. juiz dos Órfãos e procurador da Fazenda dos Defuntos e Ausentes. ANEXO 8: 1702. resistência ordenada por Domingos da Costa. 20. Pedido de confirmação da mercê do foro de escudeiro e cavaleiro fidalgo. e do Hábito de Cristo com tença de 30. para o secretário do Governo e para a Vedoria da Matrícula das mesmas ilhas. Lifau LISTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Pedro II sobre o parecer do conselheiro. Lifau CARTA de frei Manuel de Santo António ao rei [D. para o ouvidor. chegada do governador António Coelho Guerreiro às ilhas e auxílio prestado nos confrontos com os rebeldes. auditor da Gente de Guerra. dos presentes enviados a vários reis das ilhas de Timor e Solor e a outras pessoas. Gregório Pereira Fidalgo da Silveira. 12. Lisboa CONSULTA do Conselho ultramarino ao rei D. em benefício do serviço real. ANEXO 10: 1705. 30 [SIC]. 28. 146 . António Coelho Guerreiro. Elogio de frei Manuel de Santo António. fidelidade do rei de Viqueque. Julho. ANEXO 9: 1702. Setembro. Maio. Fevereiro. António Coelho Guerreiro. Pedro II] sobre conversão de vários reinos. D. Fevereiro. medidas diplomáticas em relação à actuação dos holandeses de auxílio aos rebeldes. Lisboa CARTA do conselheiro do Conselho Ultramarino.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino ANEXO 11: 1704. Gregório Pereira Fidalgo da Silveira. António Coelho Guerreiro: confrontos com a população em Larantuca e Timor por quererem um natural no governo das ilhas. Maio.000 réis que lhe foi concedida com o Hábito de Cristo. Agosto. concessão de mercês ao tenente Lourenço Lopes. ao rei [D. CU 083. Lifau CARTA do tenente Lourenço Lopes ao rei [D. e licença para para se ausentar para Macau sempre que desejar. Pedro II] sobre o mau governo de António Mesquita Pimentel. aclamação de Domingos da Costa como capitão-mor das ilhas. 12. D. António Coelho Guerreiro. Timor CARTA de Domingos da Costa ao rei [D. envio de armamento e soldados para o domínio das ilhas. ao rei [D. Louvor de frei Manuel de Santo António. Pedro II] sobre a situação em Timor: prisão dos oficiais que negligenciaram o socorro às ilhas. Pedro II] a louvar as qualidades do governador. ANEXO 13: 1703. Cx. ANEXO 12: 1703. chegada do novo governador. Francisco de Moura. 29. e aprovação dos regimentos feitos. 1. interesse em enviar religiosos da Companhia de Jesus para as ilhas. 2 Timor REPRESENTAÇÃO dos reis de Timor ao rei [D. Pedro II] a pedir para renunciar em quem casar com a sua sobrinha a tença de 30. AHU. 5. manutenção do governador no cargo. D. agradecimento aos reis e moradores os auxílios prestados. Pedro II] a pedir a concessão 147 . Setembro. ACL. e a pedir a sua manutenção no cargo. ANEXO 14: 1703. 15 16 1706 03 26 [ANT] REQUERIMENTO do mestre da nau Nossa Senhora das Brotas para as ilhas de Timor e Solor. ANEXO 15: 1704 [CA-] RELAÇÃO dos socorros enviados de Goa para Timor. Jácome de Morais Sarmento. D. sobre a necessidade de fundos suficientes em Timor para pagamento dos soldos das tropas. Jácome de Morais Sarmento. Mateus da Costa à empresa do ataque a Motael. Desconfiança da fidelidade de D. Recepção dos socorros enviados e das vias de sucessão. Caetano de Melo e Castro. comércio do sândalo insuficiente para as despesas do presídio. 29. para consulta no Conselho Ultramarino. sobre a sua disposição para continuar no governo. ACL. ao vice-rei e governador-geral do estado da Índia. Rodrigo da Costa. 1+23 fls. 18. AHU. sucessos de guerra e fuga de alguns rebeldes. Cx. ANEXO 1: 1707. ACL. Continuação da marcha para Motael. CU 083. AHU. 1. ao vice-rei e governador-geral do estado da Índia. Tem anexo documentos comprovativos dos serviços prestados. ANEXO 2: 1707. 148 . Mateus da Costa e sua prisão. CU 083.000 réis de tença como recompensa dos serviços prestados. imprudência nas atitudes do Bispo de Malaca. para o vice-rei e capitão-general do estado da Índia. morte de missionários por rebeldes e pedido de novos socorros. Porto de Cutubava CARTA (cópia) do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 16 17 1706 10 25. 4 fls.Povos e Culturas do Hábito de Santiago e 60. Caetano de Melo e Castro. Dificuldades levantadas pelo capitão-mor D. Junho. Caetano de Melo e Castro. 2+44 fls. D. Mateus da Costa ao ataque à fortificação rebelde de Motael. À margem resolução régia de 1708. sobre a obediência de alguns reis. Cx. António Coelho Guerreiro. João V sobre a guerra com os rebeldes de Timor: Necessidade de atacar a fortificação rebelde de Motael. Dezembro. 17 18 1708 01 10. Goa CARTA do [vice-rei e governador-geral do estado da Índia]. 18. Goa REPRESENTAÇÃO (cópia) do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. oposição de D. 1. Porto de Cutubava CARTA (cópia) do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. D. Junho. ao rei D. Necessidade de reforços. Prisão do tenente Lourenço Lopes e sua mulher pelo crime de rebelião. Baía CARTA de António Coelho Guerreiro ao rei [D. ao avanço para a fortaleza rebelde de Motael. Setembro.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino ANEXO 3: 1707. ao rei [D. Março. Goa CARTA do vice-rei e governador-geral do estado da Índia. Lifau CARTA (cópia) do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. Jácome de Morais Sarmento. Mateus da Costa. 18. Caetano de Melo e Castro. sobre a oposição do capitão-mor D. inconveniência do monopólio do sândalo estar entregue à cidade de Macau. João V] sobre a situação nas ilhas de Timor e Solor: contradição de opiniões acerca da traição de D. Necessidade de mais socorros para a conservação das ilhas e envio sob prisão do tenente Lourenço Lopes com as devassas dos seus crimes. 29. ao vice-rei e governador-geral do estado da Índia. ao vice-rei e governador-geral do estado da Índia. Mateus da Costa e da necessidade da sua prisão. ANEXO 7: 1708. ANEXO 5: 1709. Setembro. Caetano de Melo e Castro. ANEXO 6: 1709. No mesmo documento o parecer do procurador da Coroa e um parecer do Conselho Ultramarino. Caetano de Melo e Castro. João V] sobre as razões da sua saída do governo das ilhas de Timor e Solor. Março. 17. 17. prisão de D. Jácome de Morais Sarmento. situação em Timor e prisões de D. Dezembro. ANEXO 8: 1709. Mateus da Costa e do tenente Lourenço Lopes. 22. Lifau CARTA (cópia) do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. ANEXO 4: 1707. Mateus da Costa. Guerra com os rebeldes e sua rendição. acerca da situação nas ilhas de Timor e Solor. acusações à gente de Macau de fomentar as revoltas em Timor. Setembro. 3. João V] sobre o juramento de obediência de Domingos 149 . sobre as medidas tomadas para a defesa do presídio. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei [D. D. Lisboa DESPACHO do Conselho Ultramarino ao procurador da Coroa para dar parecer sobre a carta do vice-rei e governador-geral do estado da Índia. Rodrigo da Costa. e pedido de religiosos. D. Mateus da Costa e à nomeação de novo governador para as ilhas. 8. frei Manuel de Santo António. discordância da prisão do capitão-mor. o governador Jácome de Morais Sarmento.Povos e Culturas da Costa e do novo levantamento deste rebelde. Setembro. 25. Rodrigo da Costa. António Coelho Guerreiro. Rodrigo da Costa. lutas com os rebeldes. Lifau CARTA (cópia) dos moradores das ilhas de Timor e Solor ao vice-rei e governador-geral do estado da Índia. ao vice-rei e governador-geral do estado da Índia. ANEXO 11: 1708. Rodrigo da Costa. Maio. D. D. ao vice-rei e governador-geral do estado da Índia. sobre o juramento de obediência assinado por Domingos da Costa e outros rebeldes. Lifau CARTA de Domingos da Costa ao vice-rei e governador-geral do estado da Índia. D. ANEXO 13: 1709. Anexo cópias de duas cartas do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. socorros enviados ao governador das ilhas de Timor e Solor e prisão do capitão-mor. ANEXO 9: 1708. À margem cópia da carta régia a ordenar a resolução dos assuntos referentes à prisão de D. Junho. Rodrigo da Costa. D. Jácome de Morais Sarmento. Lifau CARTA (cópia) do Bispo de Malaca. Lifau CARTA (cópia) do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. sobre a deposição do governador das ilhas de Timor e Solor. 12. Jácome de Morais Sarmento. Jácome de Morais Sarmento. Mateus da Costa. ao vice-rei e governador-geral do estado 150 . Anexo treslados de vários documentos. Setembro. Jácome de Morais Sarmento. sobre o seu juramento de obediência ao governador. Mateus da Costa. ANEXO 12: 1708. 7. ANEXO 10: 1708. 10. D. sobre a sua obediência ao rei de Portugal e ao seu representante em Timor. Junho. Lifau CARTA (cópia) do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. e mercês que lhe foram concedidas. Rodrigo da Costa. ao vice-rei e governador-geral do estado da Índia. D. Parecer do Conselho de que se deve enviar os socorros necessários. 24. AHU. Vasco Fernandes César de Meneses. Cx. Resolução régia favorável. Há 2. 1 fl. 1. ao escrivão da Fazenda Real do estado da Índia. Jacinto de Araújo de Castro. 19 20 1716 12 18. AHU. ACL. João V sobre o agradecimento a D. Lisboa. Manuel de Sotto Maior pelos serviços prestados no governo das ilhas de Timor e Solor. Cx. CU 083. Goa CARTA do vice-rei e capitão-general do estado da Índia. 20 21 1717 01 02. 1. Cx. a ordenar o agradecimento a D. D. socorro necessário para castigar os rebeldes e reduzir as ilhas à obediência. Anexas cópias de várias cartas. CU 083. Vasco Fernandes César de Meneses]. D.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino da Índia. João V] sobre o estado e alterações das ilhas de Timor e Solor. No mesmo documento segue a certidão. sobre a nova sublevação de Domingos da Costa e a necessidade de socorros. Outubro. CU 083. a ordenar que se passe certidão aos religiosos de São Domingos que vão para Timor das ajudas de custo e côngrua a pagar pela Fazenda Real. 18 19 1709 03 15.ª via. 8. João V de 1715. 21 22 1717 01 09. CU 083. 1. ao rei D. ao rei D. AHU. Goa PORTARIA do [vice-rei e capitão-general do estado da Índia. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei [D. 151 . ACL. D. Rodrigo da Costa. AHU. 1 fl. Vasco Fernandes César de Meneses. Manuel de Sotto Maior pelo bom governo das ilhas de Timor e Solor. 1. ACL. D. ACL. João V sobre o pagamento dos soldos em atraso ao ex-governador das ilhas de Timor e Solor António Coelho Guerreiro. Domingos Soares. 1 fl. À margem cópia da provisão do rei D. ANEXO 14: 1710. D. Goa CARTA do [vice-rei e capitão-general do estado da Índia]. Lisboa PARECER do Conselho Ultramarino sobre o zelo e fidelidade do régulo de Manatuto. Agosto. Cx. D. Março. D. D.Povos e Culturas 1 fl. Há 2. Cx. conde da Ericeira. Miguel Tavares de Sousa. do ministro provincial da província da Madre de Deus. para o vice-rei do estado da Índia a ordenar que o informe sobre a questão do Bispo de Malaca e dos dominicanos de Timor e Solor. Francisco de Melo e Castro. D. D. do ministro provincial da Observância. Ribandar CARTAS e OFÍCIOS (cópias) do Arcebispo Primaz do Oriente. para o vice-rei e capitão-general do estado da Índia. CU 083. No mesmo documento: provisão do rei D. padre Francisco Vaz. do chanceler da Relação de Goa. D. Sebastião de Andrade Pessanha. Lifau CARTA PATENTE (cópia) do rei D. Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses. ACL. para o governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. João V de 1718. João V de 1716. 2 fls. 22 23 1718 07 19.ª via. João V a prover ao posto de coronel dos distritos do seu reino ao rei de Alas. AHU. 1. 1 fl. do prior e Vigário-Geral de São Domingos. ACL. sobre o conflito de jurisdição entre a governação pública e eclesiástica. 1 fl. 25 26 1720 12 25-1721 01 10. CU 083. 1. 2. Manuel de Santo António. Cx. Fevereiro. D. e razões por que o Bispo queria colar ao seu Bispado os vigários dominicanos de Timor e Solor. AHU. João Morato. Francisco de Melo e Castro. CU 083. a ordenar ao vice-rei o pagamento dos soldos atrasados ao ex-governador. 23 24 1718 10 13. João V] sobre o carácter do Bispo de Malaca. frei Pedro Brandão. Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses e ao rei D. frei José da Assunção. do vedor geral da Fazenda do estado da Índia. 22. Cx. do provincial da Companhia de Jesus. Cristóvão Luís de Andrade. D. João V contendo 152 . Carta patente passada pelo governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. D. do prepósito da Congregação do Oratório da Santa Cruz dos Milagres. CU 083. do provincial de Santo Agostinho. ao rei [D. Lifau CARTA (cópia) do Bispo de Malaca. Cx. com o soldo e honras a que tiver direito por regimento. Cristóvão de Melo. AHU. Manuel de Santo António. Goa CARTA do vice-rei e capitão-general do estado da Índia. D. frei Jerónimo de Belém. ACL. Goa. 1. frei Francisco da Purificação. D. 24 25 1719 01 08. ACL. AHU. D. 1. À margem cópia da provisão do rei D. Verem CARTA do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 27 — 1720. D. 11. D. Junho. frei Manuel de Santo António. ANEXO 3: 1721. Novembro. 26 27 1721 01 24. Francisco José de Sampaio e Castro. Batávia CARTA (cópia) do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. João V] sobre a chegada do governador das ilhas de Timor e Solor a Goa e sua prisão para averiguações que motivaram o abandono do cargo. ANEXO 1: 1719. Junho. Francisco de Melo e Castro. Cx. conde de Ericeira. ao rei [D. Goa CARTA do [vice-rei e capitão-general do estado da Índia]. D. conde de Ericeira.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino pareceres sobre a questão entre o Bispo de Malaca. Janeiro. ANEXO 2: 1722. acusações contra o Bispo de Malaca. consequências para as ilhas das questões entre o governador e o Bispo. Maio. ACL. Francisco de Melo e Castro. Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses]. 9. para Batávia. sobre a sua estadia forçada em Batávia devido à recusa do capitão do navio em o transportar para Goa. CU 083. D. ao [vice-rei e capitão-general do estado da Índia. Francisco de Melo e Castro. frei Manuel de Santo António. frei Manuel de Santo António. Goa CARTA do [vice-rei e capitão-general do estado da Índia]. Francisco José de Sampaio e Castro. sobre as razões que o impediram de continuar no governo das ilhas. ao rei [D. ao [vice-rei e capitão-general do estado da Índia. queixas do governador contra o Bispo de Malaca. João V] sobre a falta de notícias das ilhas de Timor e Solor desde a saída do governador. que considera dever ser retirado das ilhas onde a sua acção é perniciosa. D. 23. acusações contra o procedimento do Bispo de Malaca. D. memorial sobre os acontecimentos em Timor desde a sua chegada às ilhas. ao [vice-rei e capitão-general do estado da Índia. AHU. 153 . D. e os padres dominicanos das missões de Timor e Solor. 20 CARTAS (cópias) do Bispo de Malaca. 25 fls. 1+53 fls. ANEXO 4: 1719. Francisco José de Sampaio e Castro]. 1. D. 27 154 . Francisco José de Sampaio e Castro]. ANEXO 8: 1723. 28. Janeiro.Povos e Culturas D. acusações contra o Bispo de Malaca e advertência para o estado de sublevação em que se encontram as ilhas. para o abandono do seu governo. Francisco de Melo e Castro. 9. Francisco de Melo e Castro. relato dos acontecimentos em Timor. Cx. Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses]. Tomé Gomes Moreira ao [vice-rei e capitão-general do estado da Índia. Goa CARTA dos conselheiros Cristóvão Luís de Andrade. Março. Lisboa. do governo das ilhas de Timor e Solor sem autorização do governo do estado da Índia. Lisboa. com determinações para administração política e religiosa das ilhas de Timor e Solor. D. D. AHU. 1. 12. ANEXO 7: 1721. 30 — 1720. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei [D. ANEXO 6: 1720. Francisco de Melo e Castro. 20. À margem cópia da provisão de 1723. Francisco José de Sampaio e Castro]. Francisco de Sousa e Morais e D. sobre o perigo dos holandeses se assenhorearem de algumas terras. a fazer acusações contra o governador. Abril. Abril. ANEXO 5: 1720. Resolução régia de 1723. Timor REPRESENTAÇÕES (treslados) do povo das ilhas de Timor e Solor contra os acontecimentos em Timor e pela obtenção da paz e conservação das ilhas. Tem anexo os pareceres dos conselheiros. Junho. João V] sobre as razões apresentadas pelo governador das ilhas de Timor e Solor. Goa CARTA do Conselho do Governo do estado da Índia ao rei [D. 9. posse do governo das ilhas na ausência do governador por imposição dos moradores. Setembro. CU 083. João V] sobre a nomeação e perfil dos futuros governadores das ilhas de Timor e Solor. 10. ACL. ANEXO 9: 1724. Janeiro. 9. Abril. a darem parecer sobre o abandono do governador. Animata CARTA (cópia) de Domingos da Costa ao [vice-rei e capitão-general do estado da Índia. Combarjua CARTA (cópia) do provincial da Companhia de Jesus. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei [D. AHU. exercendo-se futuramente maior vigilância sobre as saídas dos religiosos. João V a ordenar ao vice-rei do estado da Índia o envio de missionários para as ilhas de Timor e Solor pedindo ajuda à Companhia de Jesus em Goa. CU 083. D. ACL. 1+4 fls. ACL. Cx. ACL. 1. D. Outubro. para o governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor [António de Albuquerque Coelho] a pedir devassa às acusações que lhe foram feitas pelo governador das ilhas de Timor e Solor. 6 fls. Lisboa PARECER (minuta) do Conselho Ultramarino sobre a carta do ex-vigário-geral da Ordem dos Pregadores na Índia. AHU. Cx. ANEXO 2: 1724. 1. CU 083. No mesmo documento segue um interrogatório aos moradores sobre a conduta do Bispo. 28 29 1722 12 18. sobre a intromissão dos prelados maiores da mesma Ordem no Reino. no provimento de missionários para as missões de Rios de Sena e nas das ilhas de Timor e Solor 2 fl. ao rei D. China e Japão. Francisco José de Sampaio e Castro. ANEXO 1: 1722. D. 23. D. Cx. para o secretário do estado da Índia sobre as razões de não socorrer as missões das ilhas de Timor e Solor devido pertencerem à Congregação de São Domingos. frei Manuel de Santo António. padre Manuel da Natividade. CU 083. Lifau CARTA do Bispo de Malaca. À margem cópia da provisão de D. Goa CARTA do vice-rei e capitão-general do estado da Índia. 1. 23. João V sobre resposta do provincial da Companhia de Jesus ao pedido de envio de missionários para as ilhas de Timor e Solor. João V] sobre o envio de missionários para as missões das ilhas de Timor e Solor: o parecer do Conselho é que deverá ser a Congregação de São Domingos responsável pelo envio de missionários e que deverão regressar à Índia todos os religiosos dominicanos que embarcaram clandestinamente para o Reino. padre João de Olivares. AHU.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 28 1722 05 20. D. Fevereiro. 30 155 . Francisco de Melo e Castro. 29 30 1723 03 22. falta de missionários e côngrua de sustentação. D. João V sobre o mau procedimento dos religiosos dominicanos nas missões de Timor e Solor: pedido da sua substituição. 33 34 1724 01 13. Pede para fixar residência em Goa. Abril. João V a pedir o pagamento das côngruas em atraso. Goa CARTA do Bispo de Malaca. Goa CARTA do Bispo de Malaca. frei Manuel [de Santo António]. frei Manuel [de Santo António]. António de Albuquerque Coelho e Francisco de Melo de Castro. ao rei D. frei Manuel [de Santo António]. D. CU 083. Goa CARTA do Bispo de Malaca. Lisboa DESPACHO do Conselho Ultramarino para o procurador da Coroa dar parecer sobre a carta do Bispo de Malaca. Abril. D. 2+3 fls. Goa CARTA do Bispo de Malaca. 12. Lisboa PARECER (minuta) do Conselho Ultramarino acerca da carta do Bispo de Malaca sobre o mau procedimento dos religiosos dominicanos nas missões de Timor e Solor e a necessidade da sua substituição. 31 32 1723 12 29. D. para o rei [D. Cx. D. 2 fls. ACL. ao rei D. 2. CU 083. CU 083. 1. Cx. Cx. Cx. CU 083. ao rei D. 1 fl. AHU. 2. ANEXO 2: 1724. AHU. No mesmo documento o parecer do procurador da Coroa. 32 33 1724 01 12. ACL. D. 34 156 . 5. AHU. 2 fls. ACL. 1. D. João V sobre as calúnias e insolências que lhe foram feitas pelos governadores das ilhas de Timor e Solor. ANEXO 1: 1724. D. AHU. frei Manuel [de Santo António]. João V] sobre missionários para a evangelização das ilhas de Timor e Solor.Povos e Culturas 31 1723 12 27. ACL. Novembro. acerca do procedimento do governador António de Albuquerque Coelho ao expulsá-lo de Timor. frei Manuel de Santo António. D. 2. CU 083. 2 fls. ao rei D. António de Albuquerque Coelho. João V sobre a queixa do Bispo de Malaca. ao rei D. João V . ACL. ACL. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. 38 157 . 2 fls. 2. frei Manuel [de Santo António]. Cx. ao rei D. 2. Cx. D. D. Goa CARTA do Bispo de Malaca. D. 36 37 1724 04 10. António de Albuquerque Coelho. Macau CARTA do Bispo de Malaca. Cx. D. D. Lisboa PARECER (minuta) do Conselho Ultramarino sobre o procedimento a adoptar com o novo governador de Timor. frei Manuel de Santo António. ao rei D. queixas do governador António de Albuquerque Coelho. D. 37 38 1724 04 11. CU 083. D. D.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 35 1724 01 19. CU 083. ANEXO 2: 1722. Macau CARTA do Bispo de Malaca. Goa CARTA do Bispo de Malaca. Novembro. 19. 20. ANEXO 1: 1722. João V sobre as guerras com os rebeldes Domingos da Costa e Francisco Hornay e faz acusações ao procedimento dos governadores António de Albuquerque Coelho e Francisco de Melo e Castro. contra a sua expulsão de Timor pelo governador das ilhas de Timor e Solor. 2. 1 fl. substituto de António de Albuquerque Coelho. AHU. AHU. 2+5 fls. ACL. AHU. AHU. queixas dos governadores António de Albuquerque Coelho e Francisco de Melo e Castro. frei Manuel [de Santo António]. ACL. frei Manuel de Santo António. Cx. 35 36 1724 01 21. João V acerca das ocorrências em Timor durante o seu governo. CU 083. João V a denunciar o procedimento do governador das ilhas de Timor e Solor. Goa CARTA do Bispo de Malaca. 2+32 fls. D. Cx. ACL. Anexos depoimentos sobre o procedimento do Bispo de Malaca. João V] a denunciar o comportamento do governador das ilhas de Timor e Solor. frei Manuel de Santo António. ao rei D. João V a pedir o pagamento das côngruas em atraso. António de Albuquerque Coelho. Julho. frei Manuel de Santo António. pelo governador das ilhas de Timor e Solor. 2 fls. João V a denunciar as acções dos governadores das ilhas de Timor e Solor. Francisco de Melo e Castro e António Albuquerque Coelho. 41 42 1726 01 04. ACL. ao rei D. D. 2. Lisboa PARECER do Conselho Ultramarino sobre a expulsão do Bispo de Malaca. 2. frei Manuel de Santo António. Lifau CARTA (cópia) do governador e capitão-geral das ilhas de Solor e Timor. Cx. 42 43 1727 04 01. AHU. D. CU 083. 10. António de Albuquerque Coelho. 158 . e pedido para fixar residência em Goa. 2 fls. Goa CARTA do Bispo de Malaca. D. 39 40 1724 12 09. frei Manuel de Santo António. D. Cx. João V sobre o mau procedimento dos religiosos em Timor e Solor e necessidade da sua substituição. António de Albuquerque Coelho. revolta dos timorenses incitados pelo Bispo e receio de nova rebelião. No mesmo documento despachos do Conselho Ultramarino e pareceres do procurador da Coroa. acerca da expulsão do Bispo de Malaca. ao rei D. AHU. Cx. Goa CARTA do Bispo de Malaca. 2. frei Manuel de Santo António. 40 41 1724 12 12. D. Goa CARTA do Bispo de Malaca. CU 083. 2 fls. AHU. D. ACL. CU 083. D. CU 083. ao rei [D. Pede a renúncia do Bispado de Malaca e a concessão de uma renda anual para se fixar em Goa. D. 2. AHU. ANEXO 1: 1724.Povos e Culturas 39 1724 12 07. ACL. 2 fls. 2. a denunciar o comportamento do governador de Timor. Goa . CU 083. António Albuquerque Coelho. Cx. frei Manuel de Santo António. D. ACL.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 1724-12-07.Carta do Bispo de Malaca. 39 159 . AHU. D. ao vice-rei e capitão-general da Índia. ao rei D. João V] a solicitarem a continuação no cargo do governador António Moniz Macedo 160 . João Saldanha da Gama. ANEXO 1: 1727. D. 15.ª via. 44 45 1727 06 02 REPRESENTAÇÃO de vários reis dos reinos de Timor ao rei [D. Abril. CU 083. substituição do governador e apuramento das razões que levaram à expulsão do Bispo. João V acerca da expulsão do Bispo de Malaca. cópia de uma relação de postos existentes e vencimentos que vencem. 43 44 1727 04 27. António de Albuquerque Coelho. 10. João Saldanha da Gama. Cx. CU 083. 30. o envio de governador para Timor e de um ministro a fim de apurar as causas do procedimento do ex-governador. Agosto. pelo governador das ilhas de Timor e Solor. Janeiro. bem como a conveniência de certos postos serem ocupados por naturais. ao rei D. António Moniz de Macedo. António de Albuquerque Coelho. 7+10 fls. soldos que vencem e forma como são pagos. ACL. João Saldanha da Gama. a ordenar o regresso do Bispo de Malaca ao seu Bispado. Cx. João V sobre a entrada na fortificação do Cailaco e castigo dado aos régulos desobedientes. Anexa uma informação sobre o conteúdo da carta. À margem cópia de uma provisão do rei D.Povos e Culturas ANEXO 2: 1726. AHU. Lifau CARTA do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. Goa CARTA do vice-rei e capitão-general do estado da Índia. AHU. frei Manuel de Santo António. Há 2. ao rei D. À margem: cópia da provisão de D. 2. João V . acerca dos postos existentes em Timor e Solor. de 19 de Abril de 1724. ACL. D. frei Manuel de Santo António. D. Lifau CARTA (cópia) do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. António Moniz de Macedo. 26. D. João V . João V acerca da causa da expulsão do Bispo de Malaca. pelo governador das ilhas de Timor e Solor. da sua diocese. Goa Carta do vice-rei e capitão-general do estado da Índia. Em anexo. de 1723. Janeiro. 2. ANEXO 3: 1726. 770 161 . ACL. Doc. 1727 AHU. CU 083. Lamaquitos e Marrobo representando a tomada da Pedra do Cailaco.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino Extracto da Planta do Cailaco Planta da região de Timor entre as ribeiras de Lois. CU 083. João V] acerca da riqueza das ilhas de Timor e Solor e meios necessários à sua conservação. ACL. ACL. D. Goa CARTA do [vice-rei e capitão-general do estado da Índia]. D. senhorio e capitão do navio «Corsário». CU 083. Março. 6. 1+17 fls. ao rei [D. À margem despacho do conselho Ultramarino. AHU. 1 fl. Pedem também o envio de religiosos da Companhia de Jesus. Setembro. 6. 10. ACL. A planta encontra-se na Secção de Cartografia e Iconografia: XII/CM/770 AHU. 45 47 1729 01 24. Cx. 2. 2. Macau CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Cx. D. que não levou a Timor armas e munições que transportava. António Moniz de Macedo. João V] sobre o estado das ilhas de Timor e Solor. Cx. AHU. Tem anexo cópia da correspondência. CU 083. Pedro de Melo. CU 083. artífices e mineiros e queixam-se dos religiosos dominicanos. que ordena o agradecimento ao governador das ilhas de Timor e Solor. 20.Povos e Culturas ou a sua substituição por Diogo de Pinho Teixeira. Anexa outra certidão de 1729. lista de gente que marchou e pelejou contra os rebeldes de Cailaco. do capitão da província de Belos. CU 083. D. D. António Moniz de Macedo. Cx. sobre a acção do cirurgião Manuel Machado Coelho. 46 48 1730 11 08. ACL. D. À margem cópia da provisão de 1729. 47 49 1731 01 02. Pedro do Rego Barreto da Gama e Castro. Julho. Planta das operações na Pedra de Cailaco. Goa CARTA do vice-rei e capitão-general do estado da Índia. AHU. Denúncia do comportamento de Luís Coelho. 2+2 fls. de 1731. João de Saldanha da Gama. Cx. e demais ofíciais o zelo eram na luta contra os mouros inimigos. ACL. 250 46 1728 05 25 CERTIDÃO passada pelo governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 2. AHU. João de Saldanha da Gama. para se averiguar o procedimento de Luís Coelho e se enviarem socorros a Timor. 48 162 . ao rei [D. Correspondência do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. do mesmo teor passada pelo governador e capitão-geral. João V] acerca da rebelião contra o governo em Timor: insuficientes socorros de Goa e Macau. 1 fl. 2. ao rei [D. CU 083. ACL. Cx. AHU. sobre o envio de missionários capazes para as missões de Timor e Solor. 2 fls. Lifau CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. D. ACL. 3 e 10). 17 fls. ACL. Macau CARTA (cópia) do ex-governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. Julho. Pedro de Mascarenhas. ao vice-rei do estado da Índia. AHU. D. 50 52 1733 04 17. Pedro do Rego Barreto da Gama e Castro. CU 083.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 50 1732 07 10. Cx. de 1736. Recomenda-se ao vice-rei da Índia a pacificação das ilhas e a recolha de informações detalhadas sobre a descoberta de canela. D. CU 083. e a Pedro do Rego Barreto da Gama e Castro. João V sobre o governo das ilhas de Timor e suas dependências. D. D. Queixa-se do governador anterior e refere o estado miserável das populações. 49 51 1732 11 17. No mesmo documento seguem cópias de cartas do mesmo governador para o vice-rei relativas ao anterior governador de Timor e Solor (1734. 2. Lisboa PARECER do Conselho Ultramarino sobre as cartas do vice-rei do estado da Índia e do governador de Timor acerca da situação das ilhas de Solor e Timor e descoberta da canela. Cx. António Moniz de Macedo. 2 fls. Pedro do Rego Barreto da Gama e Castro. Cx. 2. D. 1 fl. 2. 52 54 1734 12 15. AHU. No mesmo documento registo de duas provisões ao vice-rei da Índia. 51 53 1734 06 30. a relatar a viagem de Macau para Timor: paragem em Larantuca onde recebeu os cumprimentos do rei de Cumba a quem prometeu socorro e chegada a Lifau e posse do governo. ACL. ao cirurgião Manuel Machado Coelho sobre o estado das ilhas de Timor e Solor e sua pacificação. CU 083. Lifau CARTA (cópia) do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. frei Manuel de Santo António. CU 083. 2. conde de Sandomil. ao rei D. ACL. Abril. Cx. conde de Sandomil. 53 163 . 6 fls. AHU. 18. Lisboa CARTA de frei Cristóvão de São Tomás ao Bispo de Malaca. 2. AHU. D. Tem anexo lista dos reinos. D. António Moniz de Macedo. 55 57 1741 08 27.Povos e Culturas 55 1737 07 10. D. CU 083. João V] sobre o provimento no governo das ilhas em 1736. Cx. D. Desordem e desobediência dos reis e coronéis das ilhas e cobiça dos holandeses. Timor OFÍCIO do Bispo de Malaca. 1 fl. Relata a viagem de Goa para Timor na companhia do Bispo de Malaca. 2. 8 fls. falta de gente. AHU. Lifau CARTA do comissário das Cristandades nas ilhas de Timor e Solor. 56 58 1741 08 27. ao rei [D.000 réis de tença ao capitão-mor da província do Servião e tenente-general do governo das ilhas de Timor e Solor. 57 59 1743 09 17. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. AHU. 164 . Cx. cobrança das fintas anuais. sobre a sua viagem de Goa para Timor e necessidade de seminário em Timor. D. ACL. João V] a conceder a mercê do Hábito de Cristo com 20. 2. ACL. D. dos reis e das quantias que pagavam. 2. AHU. Lisboa DECRETO (minuta) do rei [D. a conceder aos reis e coronéis da ilha de Timor a isenção de pagamento das fintas anuais. petrechos e armas. CU 083. ao rei [D. João V] sobre a chegada do Bispo de Malaca a Lifau. Gaspar da Costa. Cx. frei Tomás da Encarnação. D. 54 56 1741 08 26. 2 fls. CU 083. e para regressar ao Reino. ACL. No mesmo documento treslado dos assentos do vencimentos dos governadores anteriores. Pede o pagamento dos seus ordenados na Fazenda Real em Goa. munições. pretensão do Bispo de Malaca de erigir um seminário. frei António de Castro. AHU. falta de fazenda para despesas ordinárias. Manuel Leonis de Castro. Dá várias notícias sobre o governo: falta de navegação comercial e de guerra para Timor. Solicita decreto de confirmação para erecção de um Seminário na ilha de Timor. António Guedes Pereira. CU 083. Lifau CARTA do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 2. Lifau PROVISÃO (treslado) do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. extracção do ouro e outras preciosidades das ilhas. 1+7 fls. ACL. Cx. e do tenente-general das mesmas ilhas. de cabedal para pagamento dos soldos do governador e da guarnição. Jerónimo Godinho da Costa. AHU.000 cruzados revertidos em patacas de prata. 2.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 1 fl. 2. No mesmo documento um parecer do Conselho Ultramarino de 1746. AHU. João V] a pedir para ser nomeado para o cargo de governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor em que foi provido pelo governador da Índia. fosse erigida a catedral de Malaca nas ilhas de Timor e lhe fosse atribuída uma casa digna para sua residência. Cx. Cochinchina. 2+3 fls. 27. 59 61 1746 01 12. D. mercês ao mesmo Gaspar da Costa do Hábito de Cristo e ao Bispo de Malaca de 4. Fevereiro. Gaspar da Costa. e ruína em que se acha a fortaleza de Lifau. 2. Cx. ACL. CU 083. necessidade de forças militares e de apetrechos de guerra. D. Gaspar da Costa. Cx. ambas sobre o mesmo assunto. Francisco Xavier Doutel. Agosto. João V] a pedir para que à semelhança do que foi decretado para os Bispados de Tonquim. D. AHU. ACL. ACL. Lisboa PARECER do Conselho Ultramarino sobre informação e ordem de parecer ao governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor acerca de erecção de seminário em Timor e da doação feita pelo capitão-mor da província do Servião e tenente-general das ditas ilhas. Notícia da morte do referido Bispo de Malaca. D. frei Miguel de Bulhões e Sousa] ao rei [D. Documento assinado pelo oficial maior da Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar. 61 63 1746 08 06. CU 083. favorável à petição do Bispo. Lisboa REQUERIMENTO do Bispo de Malaca [D. 1 fl. e minuta da consulta do Conselho Ultramarino de 1745. 2. Pequim e Nanquim. Tem anexos cópia da resolução régia de 1743. CU 083. Lisboa PARECER do Conselho Ultramarino sobre as cartas do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. AHU. 1 fl. O Conselho é de parecer que face 165 . Setembro. CU 083. ACL. 58 60 1745 10 19 [ANT] CARTA de Francisco Xavier Doutel ao rei [D. Cx. sobre a falta de respeito ao governador. 25. 60 62 1746 02 01 [ANT]. Agosto. governador das mesmas ilhas. ACL. D. D. D. louvor e mercê de um hábito de Cristo com tença a Gaspar da Costa. Animação do comércio das ilhas com os produtos naturais. Gaspar da Costa. e outros a descobrir. 2+4 fls. ouro. CU 083. Proibição de os Padres da Congregação do Oratório se recolherem a Goa. 6. Frei Gerardo de São José. 63 65 1749 11 20. CU 083. Cx. ao governador do estado da Índia sobre a sua chegada a Macau e a falta de barco que o conduza a si.000 cruzados. sobre o memorial do anterior Bispo de Malaca acerca do estado das ilhas de Timor e Solor. ACL. Ordem de informação sobre todos os negócios de Timor tanto no espiritual como no temporal. No mesmo documento o parecer do procurador da Fazenda e despacho e parecer do Conselho Ultramarino sobre: navegação de Goa para Timor. estabelecimento e dotação de seminários a erigir em Timor pelo Bispo de Malaca. sua família e sete missionários que o acompanham às ilhas de 166 . 2. Lisboa OFÍCIO (minuta) do Conselho Ultramarino ao Bispo de Malaca. reduzidos a prata que se acha no Colégio dos Padres da Companhia em Macau para obras no Seminário. D. sândalo. e de Gaspar da Costa. Concessão do Hábito de Cristo com tença e armação em cavaleiro ao mesmo Gaspar da Costa segundo ordens da Mesa de Consciência e Ordens. AHU. 2. cobrança e aplicação das fintas reais. Confirmação junto dos padres da Congregação do Oratório sobre a veracidade das doações feitas ao Seminário de Timor pelo tenente-general das ilhas. Mercê de 4. Macau OFÍCIO do Bispado de Malaca. reabilitação da fortaleza de Timor.Povos e Culturas à decadência das ilhas e à contingência de os holandeses se apoderarem delas. ANEXO 1: 1743. frei Gerardo de São José. do Comissário da Cristandade das ilhas de Timor e Solor. 2+1 fls. cera. podendo comerciar livremente nos portos da Ásia sem pagamento de direitos na alfândega de Goa. se envie uma companhia de 50 soldados com seus oficiais mediante a concessão de mercês e privilégios. em navio que transporte também o novo Bispo de Malaca. e pagamento dos ordenados de governador das ilhas. 62 64 1748 03 24. AHU. Cx. Lisboa DESPACHO do Conselho Ultramarino para o procurador da Fazenda a dar parecer sobre as cartas do Bispo de Malaca. frei Gerardo de [São José]. marquês de Távora [D. Denuncia o comportamento do capitão do barco São Miguel. frei Gerardo [de São José]. 2+4 fls. Manuel Doutel de Figueiredo Sarmento. Refere que viajará para Timor em companhia do novo governador. ao rei [D. Há 2. Refere as dificuldades em enviar socorros para Timor. Pedido de confirmação da doação e de nova esmola para o Seminário. 167 . Goa CARTA do vice-rei do estado da Índia. AHU. 2+14 fls. das cerimónias religiosas que efectuou naquela cidade e tece considerações sobre a cristandade de Malaca.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino Timor e Solor. Manuel Doutel de Figueiredo e Sarmento. D. ACL. 6. 64 67 1751 06 04. CU 083. 1 fl. Refere o bom acolhimento que teve dos holandeses em Malaca. CU 083. Francisco Assis de Távora].ª via. D. que substituiu o defunto tenente-general Gaspar da Costa. Pede providências para as ilhas de Timor e Solor. Macau CARTA do Bispo de Malaca. que o obrigou a abandonar o referido barco no porto de Talaxeira. D. Lifau CARTA do Bispo de Malaca. AHU. Camboja e Sião. ACL. nomeadamente a edificação de fortificações de pedra e cal. a construção da Sé. Desobediência e desrespeito dos naturais de Timor ao governador das ilhas. ACL. Cx. 2. No mesmo documento despachos e pareceres do conselho Ultramarino e dos procuradores régios. No mesmo documento despachos e pareceres do Conselho Ultramarino e dos procuradores régios. o estabelecimento do seminário e o envio de população portuguesa. Manuel Coelho. AHU. ao rei [D. José] sobre a rebelião na província de Servião e morte do tenente-general Gaspar da Costa e a mercê do Hábito de Cristo para o tenente-general João Hornay. José] sobre as notícias do mau estado das ilhas de Timor e Solor dadas em carta do governador e capitão-general das mesmas ilhas. Cx. 2 fls. ao rei [D. 2. 65 68 1753 02 01. D. D. e que os seus administradores e governadores possam cobrar as fintas reais nos reinos de Biboque e Insana sem interferência do tenente-general e do governador das ilhas. 251 66 1750 12 10. José] sobre a destruição do Seminário de Timor e sua reedificação em madeira com ajuda do tenente-general João Hornay. CU 083. Cx. Baltasar Lopes. para tirar treslado autêntico da inquirição do procedimento do rei e coronel de Suay. Lifau ORDEM do feitor da Fazenda Real das ilhas de Timor e Solor. Raimundo da Costa. AHU. 18. 66 69 1754 05 26. Luís Sotero da Costa. Manuel Doutel de Figueiredo e Sarmento. 2. No mesmo documento segue treslado da entrega do governo das ilhas e correspondência entre as autoridades portuguesas de Timor e Companhia Holandesa. 2. D. 67 70 1754 06 08 [ANT]. No mesmo documento segue treslado AHU. Lifau PORTARIA do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 69 168 . D. ACL. 9 fls. 13 fls. no qual pede a satisfação do desvio da pólvora remetida de Goa no barco Santa Rita. Cx. ao governador das mesmas ilhas. Raimundo da Costa. CU 083. Luís Sotero da Costa. CU 083. marquês de Távora [Francisco Assis de Távora]. Lifau REQUERIMENTO do feitor da Fazenda Real das ilhas de Timor e Solor. 68 71 1755 02 28. Junho. ao ouvidor das ilhas de Timor e Solor. D. ao vice-rei do estado da Índia.Povos e Culturas ANEXO 1: 1751. ACL. 2. D. ao ouvidor das ilhas de Timor e Solor. para socorro das ilhas. a pedir um treslado autêntico do requerimento no qual apelou ao Conselho da Fazenda acerca da Ermida de Nossa Senhora da Penha. No mesmo documento segue treslado do requerimento dos senhorios do barco Santa Rita. ACL. para que tire um treslado do seu requerimento ao governador e capitão-geral das ilhas de timor e Solor. AHU. Cx. 3 fls. ao escrivão da Fazenda Real e Feitoria das ilhas de Timor e Solor. Lifau OFÍCIO (cópia) do governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor. D. acerca da entrega e posse do governo das ilhas. João Cardoso. Bernardo Nogueira Carvalho da Fonseca e Simão Vicente Rosa. Tentativa dos holandeses de se apoderarem das ilhas. António da Cunha. Manuel Doutel de Figueiredo e Sarmento. No mesmo documento segue o treslado AHU. para que ordene ao tabelião do Judicial e Notas. 2. Cx. e capitão dos Três Loros. CU 083. Cx. CU 083. ACL. Rebelião dos reis da província do Servião. no qual pedem devolução do dinheiro que pagou o feitor do barco pelo desvio da pólvora. D. 2+52 fls. Janeiro. Janeiro. Anexas várias certidões. AHU. ACL. frei Manuel de Santo António. Manuel Leonis de Castro. 1+10 fls. CU 083. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar. 70 73 1759 02 05 [ANT]. À margem cópia da provisão régia que ordena o parecer. dando parecer sobre o pagamento dos soldos atrasados à viúva do ex-governador das ilhas de Timor e Solor. Frei Gerardo de São José. CU 083. 2. 10. Lisboa REQUERIMENTO de Ana Maria de Melo Pereira ao rei [D. AHU. para que lhe sejam pagos pela Provedoria do estado da Índia parte da côngrua pertencente à sua Igreja e à despeza das Bulas desde a morte do Bispo. Despacho do Conselho Ultramarino para informação do vice-rei da Índia. D. ANEXO 2: 1760. 71 74 1760 12 15. Goa CARTA do vice-rei e capitão-general do estado da Índia (conde da Ega). 6. D. José] a pedir o pagamento de soldos atrasados do seu marido. a informar sobre o pedido da viúva do ex-governador das ilhas de Timor e Solor: pagamento de soldos atrasados. José] sobre o pedido do Bispo de Malaca. CU 083. ACL. 22. [Manuel de Saldanha de Albuquerque]. 1 fl. Lifau OFÍCIO do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. Cx. Frei António de Castro. Diogo de Mendonça Corte-Real]. Manuel Doutel de Figueiredo e Sarmento. Goa OFÍCIO (cópia) do vedor-geral da Fazenda de Goa. D. até à confirmação de D. a pedir envio de sucessor devido a doença. que foi governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. Cx. Despacho final do Conselho de excusado.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 72 1755 04 29. D. Anexo vários documentos comprovativos. ACL. D. ANEXO 1: 1760. João José de Melo. 252 169 . Cx. para com ela possa poder pagar aos credores e conservar a nova igreja que erigiu à sua custa e que está servindo de Sé. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei [D. D. 2. AHU. de não admitirem Francisco Hornay na via de sucessão. AHU. ACL. 1 fl. AHU. Cx. Lisboa OFÍCIO (minuta) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar. Cx. D. ACL. 72 76 1762 04 25. 73 77 1762 04 25. frei António de São Boaventura e José Rodrigues Pereira. CU 083. D. José] a nomear o capitão de Infantaria de Lifau. e do posto de capitão de Infantaria em Goa. Ajuda DECRETO do rei [D. Ajuda. com ajudas de custo de transporte e respectivo soldo ao capitão José Pedro Soares. 2. Goa CARTA do Conselho do Governo do estado da Índia ao rei [D. Tem anexo documentos justificativos das providências tomadas a favor das ilhas de Timor e Solor. ao comissário dos Missionários das ilhas de Timor e Solor sobre a ordem dada ao vice-rei do estado da Índia para enviar socorros para Timor a fim de se recuperar os territórios usurpados pelos holandeses e outras nações inimigas e a concessão da mercê do Hábito de Cristo. 6. Resolução dos governadores interinos. Cx. para o posto de capitão de Infantaria de Goa. José] sobre a morte do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor.Povos e Culturas 75 1762 04 25. Dionísio Gonçalves Galvão Rebelo. D. CU 083. 2. aos oficiais da guarnição e moradores da praça de Lifau sobre a ordem dada ao vice-rei e capitão-general do estado da Índia para enviar socorros para Timor para que cessem as violências e opressões dos holandeses e outras nações inimigas e se possam recuperar os territórios ocupados. 253 78 1768 02 08. Francisco Xavier de Mendonça Furtado]. 74 170 . 2. Lisboa. AHU. Insucesso do envio de socorros a Timor pelo navio Santa Catarina. ACL. AHU. D. Francisco Xavier de Mendonça Furtado]. ACL. Lisboa. 2+51 fls. 1 fl. com o respectivo soldo. Ajuda OFÍCIO (minuta) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar. CU 083. e dificuldades em que ficaram as mesmas ilhas. 1 fl. Cx. Nomeação de capitão-mor da fortaleza da Aguada para governador das ilhas de Timor e Solor e recomendação ao governador e Senado de Macau para continuarem a enviar anualmente navio a Timor. CU 083. José Pedro Soares. 3 fls. Fazenda e moradores principais da praça de Lifau ao rei [D. ANEXO 1: 1768. a pedir a avaliação dos prejuizos sofridos numa expedição missionária. D. para poder ser indemnizado pelo governo de Goa.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 79 1768 04 07 [POS] REQUERIMENTO do comissário da Ordem dos Pregadores no Bispado de Malaca. AHU. ao rei [D. CU 083. 76 82 1768 07 12. Cx. 2. AHU. José] a pedir alvará de mantimentos na mesma forma que se passou ao seu antecessor já falecido. influência crescente da Companhia Holandesa. 16. CU 083. ACL. Justiça. ACL. 2. Lifau CARTA do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. visto ter sido eleito em Vigário Capitular e Governador do Bispado de Malaca pelo Arcebispo de Goa. Cx. D. Tem anexo treslado em carta testemunhável da provisão de nomeação. frei António de São Boaventura. Cx. [António José Teles de Meneses]. 1+11 fls. Lifau REQUERIMENTO do procurador-geral das ilhas de Timor e Solor. militares. 1 fl. José] em que faz o relato da viagem de Goa a Timor. ao rei [D. D. António José Teles de Meneses. Lifau REPRESENTAÇÃO dos oficiais. AHU. 6. Lifau CARTA do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. ACL. estado decadente das ilhas. [António José Teles de Meneses]. ao governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. ao rei [D. frei João do Rosário. António Taveira de Neiva Brum. frei Bernardo de São José. 171 . D. 75 80 1768 06 13. José] a enviar sete cartas sobre a administração de Timor e Solor. ataques dos rebeldes sob o comando de Francisco Hornay e providências necessárias para a manutenção das ilhas. 1+2 fls. Maio. Pede socorros de gente e armas para assim se poder restabelecer os domínios portugueses. D. CU 083. José] sobre a acção dos holandeses que estão praticamente a ocupar toda a ilha e a trazer para o seu partido os poucos reinos que ainda são fiéis à coroa portuguesa. 254 81 1768 07 10 [ANT]. Díli CARTA DO [governador e capitão-geral de Timor e Solor]. Cx. Raimundo da Costa. Cx. Lifau CARTA (cópia) de frei António de São Boaventura ao governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. ACL. Junho. Lifau CARTA do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. ACL. 3. ACL. 3. AHU. 78 84 1770 03 31. sargento-mor e outros. 20. Lifau PORTARIA do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 79 172 . 3. ANEXO 3: 1768. Prestações de vassalagem dos reis de Timor apesar das rebeliões encabeçadas por Francisco Hornay. António José Teles de Meneses. feito pelo rebelde Francisco Hornay. em que se ordena para se tresladar o termo de obediência aos governadores de Timor e Solor. 77 83 1770 03 28. 2. José sobre o estabelecimento do governo na praça de Díli: falta de mantimentos agravada pelo facto de os reinos não contribuírem para o sustento da praça. ao rei D. [António José Teles de Meneses]. 2 fls. D. ao rei D. No mesmo documento o treslado do referido termo. AHU. Influência holandesa em Timor e necessidade de Macau assistir com 2000 picos de arroz. CU 083. ao rei [D. Pedido de substituição no governo e regresso à corte. D.Povos e Culturas ANEXO 2: 1768. Pedido de ofícios mecânicos. Cx. Falta de gente para prover nos cargos de feitor. António José Teles de Meneses. D. CU 083. 3 fls. CU 083. José] sobre as razões da mudança da sede do governo de Lifau para Díli. António José Teles de Meneses. Março. Díli CARTA do [governador e capitão-geral de Timor e Solor]. companhias de Sipais. gente de guerra e armas. Dificuldades em mantimentos. acerca das rebeliões comandadas por Domingos Costa e Francisco Hornay. 3. Junho. António José Teles de Meneses. AHU. José acerca do ataque do rebelde Francisco Hornay. ao ouvidor e auditor da gente da guerra de Timor e Solor. ANEXO 4: 1768. 80 86 1775 06 22.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 85 1774 05 25. Janeiro. D. 81 87 1779 01 18 [ANT]. Janeiro. frei Francisco da Purificação. ACL. pedindo a devolução da cera que entregou ao padre Francisco da Purificação para a enviar ao padre Manuel de Santo Agostinho e Marinho. sobre o pedido do prior do Convento de Santo Agostinho de Macau. Cx. acerca de uma procuração para cobrança de dívidas. 3. CU 083. Goa REQUERIMENTO do padre Manuel de Santo Agostinho e Marinho à rainha. ANEXO 1: 1777. ao padre Manuel de Santo Agostinho e Marinho. Goa REQUERIMENTO do padre Manuel de Santo Agostinho e Marinho ao vigário-geral. D. Díli CARTA do [governador do Bispado de Malaca]. 3. frei António Ramalho. Goa REQUERIMENTO de Úrsula da Silva ao governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. ACL. pedindo a entrega dos mil e quinhentos pardaus timores que lhe devia o seu procurador padre Francisco da Purificação. 1 fl. frei António de Nossa Senhora. 1+7 fls. Maria I. ANEXO 2: 1778. e do padre visitador. a pedir o reembolso dos novecentos pardaus timores que lhe devia o seu procurador. pedindo para que se retire do sequestro ao espólio do padre Francisco da Purificação os novecentos pardaus timores que lhe pertencem. 18 [ANT]. padre Francisco da Purificação. a frei João do Pilar sobre as mortes do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. AHU. Maria I. D. António José Teles de Meneses. Goa REQUERIMENTO do padre Manuel de Santo Agostinho e Marinho à rainha. AHU. Setembro. 2 [ANT]. 1 fl. frei Francisco da Purificação. D. 9 [ANT]. padre Manuel de Nossa Senhora. CU 083. Caetano de Lemos Telo de Meneses. Cx. Díli OFÍCIO do [governador do Bispado de Malaca]. 173 . ANEXO 3: 1779. 2 [ANT]. 2 [ANT]. Julho. 6 [ANT]. AHU. pedindo o pagamento a que tem direito a partir do dinheiro sequestrado e posteriormente enviado para Goa. pedindo uma certidão sobre as quantias que o padre António de São Boaventura entregou ao padre Francisco da Purificação. 1+10 fls. Caetano de Lemos Teles de Meneses. ANEXO 2: [1776. CU 083. ANEXO 5: 1776. D. frei António de Nossa Senhora. Caetano de Lemos Teles de Menezes. pelo governador das ilhas. religoso da Ordem dos Pregadores da Congregação da Índia. frei António de Nossa Senhora. ACL. Goa REQUERIMENTO do governador episcopal de Malaca e ilhas de Timor e Solor. 10] [ANT]. 3. António José Teles de Meneses. Tomás. à rainha. a pedir ordem ao governador e capitão-general do estado da Índia para ser reembolsado da quantia relativa a uma escuna e alguns escravos que perdeu num naufrágio e que emprestou para o real serviço por ordem do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. Convento de Santa Bárbara REQUERIMENTO de frei António de São Boaventura ao Presidente e vigário-geral da Ordem dos Pregadores. procurador do padre Manuel de Santo Agostinho e Marinho. 2] [ANT] 174 . frei António de São Boaventura. Abril. ANEXO 1: [1777. 82 88 1779 01 18 [ANT]. Goa REQUERIMENTO do padre Manuel de Santo Agostinho e Marinho ao vigário-geral. Maio. Junho. Maria I. frei Manuel de S. Tem anexo requerimentos e documentos comprovativos.Povos e Culturas ANEXO 4: 1776. Goa REQUERIMENTO do padre Manuel de Santo Agostinho e Marinho ao vigário-geral. Cx. pedindo uma ordem para que o padre Francisco da Purificação lhe pague a sua dívida. pedindo uma certidão comprovativa da quantia que entregou ao padre Francisco da Purificação. D. ANEXO 6: 1776. Julho. Díli REQUERIMENTO de Úrsula da Silva ao governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. ao governador e capitão-geral das ilhas. CU 083. ACL. 29] [ANT] REQUERIMENTO de frei António de S. ANEXO 7: [1779. rainha de Portugal. [D. para que a dívida em causa seja satisfeita a partir do cofre da comunidade. frei António de São Boaventura. 10. António José Teles de Meneses. acerca do pedido de pagamento da dívida. Maria I]. ANEXO 6: 1768. Feitor da Real Fazenda António Caetano da Silva e escrivão Francisco Pereira para que o Procurador Geral da Comunidade de Goa cobre na Fazenda Real a quantia de 1040 pardaus (1080 xerafins de Goa) adiantados pela comunidade dos religiosos da Sagrada Ordem dos Pregadores e que eram devidos a frei António de São Boaventura. Maio. Timor CONHECIMENTO EM FORMA do governador das ilhas de Timor e Solor. AHU. ANEXO 4: 1773. Lifau ATESTAÇÃO do governador das ilhas de Timor e Solor. Reino de Manatuto OFÍCIO. 26] [ANT] REQUERIMENTO de frei António de São Boaventura ao presidente e vigário-geral da Ordem dos Pregadores. 18] [ANT] REQUERIMENTO de frei António de São Boaventura à rainha. Julho. acerca do pedido de pagamento da dívida. 25. 27. confirmando o naufrágio da escuna de frei António de São Boaventura. acerca do pedido de pagamento da dívida. D. 3. Boaventura a [D. acerca do pedido de pagamento da dívida. Caetano de Lemos Teles de Menezes. ANEXO 8: [1779. João Xavier. Fevereiro. 83 175 .Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino REQUERIMENTO do procurador de frei António de São Boaventura. Janeiro. António José Teles de Menezes. Maria I]. frei Manuel de São Tomás. Cx. Abril. ANEXO 3: [1775. ANEXO 5: 1768. Janeiro. do Conselho da Comunidade de religiosos do reino de Manatuto ao governador do Bispado. para criar de novo e erigir algumas freguesias. Maria I acerca do pedido do Bispo de Malaca. ANEXO 4: 1783. CU 083. 8 fls. 10. abrangendo os seguintes aspectos: — geografia e clima. constantes de oito consultas do Conselho Ultramarino. para levar 12 estudantes para servirem na sua igreja com ordenado anual de 40. ANEXO 1: 1783. Lisboa 176 . Lisboa ESCRITO do [secretário de estado da Marinha e Ultramar. acerca do pedido do Bispo de Malaca. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino à rainha D.Povos e Culturas 89 1779 [POS] DESCRIÇÃO (cópia) pormenorizada da província. Maria I. 3. frei Alexandre da Sagrada Família. D. relações entre os régulos e as autoridades portuguesas. ACL. AHU. tal como se concedeu ao Bispo de Cabo Verde.000 réis. comércio com o exterior. frei Alexandre da Sagrada Família. religião e carácter dos povos. Tem anexo parecer e capilha com resumo de cada consulta. de alvará igual ao que se passou a seu antecessor. ANEXO 2: 1783. especiarias e minérios. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino à rainha D. D. fortalezas existentes. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino à rainha. Maria I acerca do pedido do Bispo de Malaca.000 réis anuais para um provisor e um vigário-geral. tal como se concedeu às igrejas de Macau e Cabo Verde. produções agrícolas. Maio. ANEXO 3: 1783. Maio. 10. 10. 84 90 1783 05 10 [POS]. do ordenado de 200. 1+61 fls. 10. Martinho de Melo e Castro]. Maio. Cx. Tem anexo quatro requerimentos do Bispo de Malaca. Tem anexo três requerimentos do Bispo de Malaca. sobre o merecimento dos pedidos do Bispo de Malaca. estado actual de desprezo e abandono. frei Alexandre da Sagrada Família. Tem anexo dois requerimentos do Bispo de Malaca. frei Alexandre da Sagrada Família. Maio. 85 177 . frei Alexandre da Sagrada Família. da renovação da contribuição anual em trigo. cera. ANEXO 6: 1783. frei Alexandre da Sagrada Família. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino à rainha D. ANEXO 8: 1783. 10. Maria I acerca do pedido do Bispo de Malaca. Maio. Maio. 10. Maria I acerca do pedido do Bispo de Malaca. Tem anexo três requerimentos do Bispo de Malaca. João Ribeiro para ajuda do pagamento de casas. AHU. Sebastião à côngrua do Bispo D. frei Alexandre da Sagrada Família. Maria I acerca do pedido do Bispo de Malaca. ACL.000 réis à sua côngrua. de declaração da repartição por onde se hão-de cobrar as despesas necessárias ao levantamento e ornamentação dos templos para a celebração e culto religioso naquela diocese. frei Alexandre da Sagrada Família. Maria I acerca do pedido do Bispo de Malaca. Tem anexo dois requerimentos do Bispo de Malaca. 10. frei Alexandre da Sagrada Família. azeite e 50 cruzados para a sua diocese. vinho. ANEXO 7: 1783. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino à rainha D. 3. ANEXO 5: 1783. para se proverem as cadeiras vagas da catedral na ilha de Timor. CU 083. Maio. de acrescentamento de 40. D.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino CONSULTA do Conselho Ultramarino à rainha D. Tem anexo dois requerimentos do Bispo de Malaca. Maio. Maria I acerca do pedido do Bispo de Malaca. tal como fez o rei D. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino à rainha D. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino à rainha D. das ordens necessárias para receber a terça parte da côngrua taxada ao Bispado de Malaca durante o tempo que esteve vago. Cx. Tem anexo dois requerimentos do Bispo de Malaca. Tem anexo três requerimentos do Bispo de Malaca. 10. concedida pelos reis anteriores e paga pela Fazenda Real. Cx. 2 fls. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Cx. CU 083. João Baptista Vieira Godinho. noz-moscada. Há 2. João Baptista Vieira Godinho. AHU. D. D. Martinho de Melo e Castro. 88 94 1784 04 19. Há 2. sobre a vantagem na comunicação directa entre Timor e Goa que possibilita o escoamento de produtos de Timor (canela. cera.ª via. Martinho de Melo e Castro. CU 083. 1 fl. sobre: a decadência das missões religiosas em Timor que favorece o estabelecimento de feitorias holandesas e a necessidade de um convento com justificado número de religiosos dominicanos. rendimento da Alfândega. 3. Cx. Janeiro. Necessidade do aumento dos direitos alfandegários de importação e exportação como forma de se poderem sustentar as forças militares necessárias à defesa das ilhas e à melhoria geral do comércio e agricultura.Povos e Culturas 91 1784 04 15. CU 083. Martinho de Melo e Castro. comércio e agricultura. 87 93 1784 04 18. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. ao governador e capitão-general do estado da Índia. Martinho de Melo e Castro. 86 92 1784 04 16. Frederico Guilherme de Sousa. 20 — Abril. 2+7 fls. João Baptista Vieira Godinho. AHU. enxofre.ª via. 3.ª via AHU. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. João Baptista Vieira Godinho. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. D. salitre. sobre: desvantagens da mudança da praça de Lifau para Díli. 3. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. ACL. guarnecimento da praça de Díli e plano das tropas. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. ANEXO 1: 1784. ACL. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. chumbo. tambaca. petróleo e tabaco). sobre a necessidade de armamento e munições 178 . 28 REPRESENTAÇÕES (19 cópias) do governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor. João Baptista Vieira Godinho. ACL. Há 2. CU 083. 2 fls. forragens.) e possibilidade do envio de socorros às ilhas. Martinho de Melo e Castro. construtores e o mais necessário para se criar a Marinha. D. ACL. João Baptista Vieira Godinho. 89 95 1784 04 20. D. Cx. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. incremento comercial dos produtos das ilhas (sândalo. Martinho de Melo e Castro. canela. Manatuto. XVIII: em 1709 quando se limitou o comércio do sândalo aos moradores de Macau. AHU. salitre.ª via. AHU. AHU.ª via. sal. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Martinho de Melo e Castro. D. 3. Cx. Cx. 3. 90 96 1784 04 21. de oficiais.). para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 1 fl. Cx. AHU. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 91 97 1784 04 22. Há 2. D. Há 2. estabelecer o Arsenal e os estaleiros necessários à construção de pequenas embarcações mercantes e de guerra.ª via. enxofre. 1 fl. aguardentes. etc. Batugadé e Larantuca.ª via. fortaleza de Lifau e portas de Lautem. cobre. noz moscada. CU 083. CU 083. Cx. Há 2. CU 083. etc. João Baptista Vieira Godinho. 3. CU 083. oficiais marinheiros. cera. em 1725 com o perdão das fintas no tributo da capitação e em 1738 quando deixaram de viajar de Goa para Timor navios de guerra. AHU. 93 179 . 1 fl. Martinho de Melo e Castro. 3. 3. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. ACL.ª via. 92 98 1784 04 23. Há 2. sobre o interesse da escala em Timor nas viagens de Macau: colocação de produtos (vinhos. João Baptista Vieira Godinho. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. João Baptista Vieira Godinho. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 1 fl. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar].Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino para a defesa do estabelecimento de Díli. Há 2. D. sobre as três épocas de decadência das ilhas no séc. ACL. sobre o pedido do capitão-tenente Manuel Ferreira Nobre. ACL. sobre a falta de militares para defesa das ilhas e necessidade de atribuição de ajudas de custo aos militares voluntários. ACL. 3. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 2 fls. AHU.ª via. 3. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 97 103 1784 04 28. CU 083. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 94 100 1784 04 25. João Baptista Vieira Godinho. Cx. CU 083. Cx. AHU. Martinho de Melo e Castro. 2+1 fls. 1 fl. Cx. Há 2. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. João Baptista Vieira Godinho. sargentos e praças para a defesa dos vários fortes das ilhas de Timor e Solor. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. D. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor].ª via.Povos e Culturas 099 1784 04 24. Pedido para que o naturalista Manuel Galvão da Silveira fique em Timor quando findar a sua comissão em Moçambique. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. Há 2. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Há 2. AHU. Martinho de Melo e Castro. 1 fl. AHU. 96 102 1784 04 27. oficiais. sobre o interesse de se fazer uma história natural de Timor e Solor e necessidade de meios para o efeito. Em anexo uma lista de militares dos Regimentos do Reino com interesse para se enviarem para Timor. ACL. D. ACL. Cx. Martinho de Melo e Castro. CU 083. sobre proposta de criação do cargo de ouvidor- 180 . D. ACL. 3. a pedir efectivos militares. João Baptista Vieira Godinho. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. D. 3. João Baptista Vieira Godinho. Martinho de Melo e Castro. Há 2.ª via. CU 083. sobre a atribuição de algumas das ordens militares aos régulos principais como forma de conservar o estabelecimento e restaurar o domínio português: enumeração dos régulos que devem ser distinguidos.ª via. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. a pedir a concessão de privilégios de tributação como forma de restabelecer o comércio de Timor. João Baptista Vieira Godinho. ACL. 95 101 1784 04 26. Martinho de Melo e Castro. sobre o estado decadente das ilhas: pedido de socorros para a sua defesa e conservação. Cx. sobre o envio dos ornamentos e móveis que pertenceram ao Colégio dos Jesuítas de Diu para as igrejas das missões e do convento de S. Dr. Há 2. falta de praças militares portuguesas. ACL. Há 2.ª via. Martinho de Melo e Castro. D. João Baptista Vieira Godinho. sobre a decadência do comércio de Timor provocada pela exclusividade do comércio de sândalo concedida aos moradores de Macau e necessidade de liberdade comercial para todos os portos da Ásia para restabelecer o comércio de Timor. 3. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. Goa] CARTA de D. João Baptista Vieira Godinho. para ocuparem o referido cargo. Há 2. CU 083. D. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. Ribandar CARTA de Pedro José do Vale ao [governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor]. 26. a dar notícias sobre 181 . CU 083. 1 fl. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor].ª via. 1+4 fls. D. Dr. AHU. ANEXO 2: 1784.ª via. Abril. ACL.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino -geral em Timor e indicação do corregedor de Viseu. Cx. Francisco Xavier de Castro ao [governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor]. João Baptista Vieira Godinho. 2 fls. 3. 99 105 1784 04 30. ACL. João Baptista Vieira Godinho. 98 104 1784 04 29. 1 fl. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Martinho de Melo e Castro. Domingos de Timor. Damião José Saraiva. 3. acerca da decadência de Timor: influência crescente dos holandeses que fornecem armas aos timorenses. João Baptista Vieira Godinho. 100 106 1784 05 02. para [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. Cx. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Luiz António Vaz da Silva e Sousa. AHU. Há 2. ou do superintendente das alfândegas do norte. Martinho de Melo e Castro. ANEXO 1: [1784. CU 083.ª via. AHU. AHU. 1+4 fls. 1 fl. Martinho de Melo e Castro. decadência do comércio que poderia ter interesse se fosse protegido. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Goa] MEMÓRIA dirigida ao [governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor]. ACL. Martinho de Melo e Castro.ª via. 1 fl. ANEXO 1: 1765 NOTÍCIA extraída de um livro manuscrito de frei António de Boa Ventura. CU 083. missionários pouco zelosos. ANEXO 3: [1784. 103 109 1784 05 04. CU 083. Há 2. AHU. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. Martinho de Melo e Castro. 3. D. D. sobre a importância das ilhas de Timor e Solor e do abandono a que estão votadas. Há 2. Cx. ACL. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 104 182 . 3. 102 108 1784 05 03. sobre o estado das ilhas de Timor e Solor.Povos e Culturas Timor: despovoamento da praça de Díli. D. AHU. ACL. CU 083. 3. João Baptista Vieira Godinho. João Baptista Vieira Godinho. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. Cx. ACL. 101 107 1784 05 03.ª via.ª via. a pedir selos para a expedição de diplomas. a pedir atribuição de mercês ao capitão-tenente Manuel José de Melo e ao ajudante de ordens Francisco Manuel de Castro Barradas. João Baptista Vieira Godinho. falta de efectivos militares e de armamento e munições. Cx. Cx. em que se refere o estado de decadência e abandono das ilhas e suas causas e descrevem-se geograficamente as ilhas incluindo-se uma lista dos reinos que pagavam impostos e uma lista dos governadores e capitães-generais destas ilhas. AHU. Há 2. João Baptista Vieira Godinho. D. 3. CU 083. Goa OFÍCIO [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. ACL. AHU. 3. Há 2. CU 083. D. sentenças criminais e execuções. restabelecimento do comércio. 107 183 . D. Maio. Cx. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. D. João Baptista Vieira Godinho. Há 2. Goa REQUERIMENTO do [governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor]. influência francesa e holandesa nas ilhas. João Baptista Vieira Godinho. 1+2 fls. arrecadação dos bens dos Defuntos e Ausentes. Martinho de Melo e Castro. 105 111 1784 12 03. Há 2. Goa OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. ao governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Frederico Guilherme de Sousa. João Baptista Vieira Godinho. João Baptista Vieira Godinho. ACL. Martinho de Melo e Castro.ª via. sobre as instruções recebidas para o governo das ilhas de Timor e Solor. 7. 3. ao [governador e capitão-general do estado da Índia]. Goa INSTRUÇÃO (cópia) ao governador e capitão-general do estado da Índia D.ª via. incremento das culturas. situação do principal estabelecimento de Timor. sobre a necessidade da confirmação e execução das sentenças dos Conselhos de Guerra e dos seus réus não militares. Martinho de Melo e Castro. João Baptista Vieira Godinho. punindo-se rapidamente os delitos conforme prática usual nas capitanias de África e Brasil. ANEXO 1: 1784. 1 fl. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. missionários dominicanos. a pedir a patente de coronel de Artilharia. D. CU 083. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. guarnições e armamentos. CU 083. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 106 112 1784 12 06. acerca do governo de Timor e Solor: estabelecimento das fintas régias. 3. Cx. AHU.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 110 1784 05 06. Frederico Guilherme de Sousa.ª via. ANEXO 1: [1784]. ACL. 1+3 fls. Cx. AHU. a solicitar o posto de tenente-coronel de Artilharia e o pagamento de ajudas de custo. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. João Baptista Vieira Godinho. Martinho de Melo e Castro. 109 115 1784 12 08. Há 2. 111 184 . ACL.ª via. D. 3. 110 116 1784 12 10. D. AHU. Cx. AHU. Martinho de Melo e Castro. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. a pedir para serem enviadas duas peças de bronze para refundição no Reino devido à grande necessidade de artilharia para defesa das ilhas. Há 2. Há 2.ª via.D. CU 083. 1 fl. João Baptista Vieira Godinho. 1+1 fls. 1 fl. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. D. 3.ª via.ª via. 3. 3 fls. ACL. CU 083. LISTA dos géneros de lei que têm grande consumo nas ilhas de Timor e Solor.Povos e Culturas 113 1784 12 07. Razões para a separação da igreja de Timor da de Malaca. Martinho de Melo e Castro. Martinho de Melo e Castro. AHU. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. ACL. Há 2. CU 083. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 108 114 1784 12 08. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. ACL. sobre as vantagens que resultariam para o comércio do envio anual de um barco de Macau àquelas ilhas. Cx. ANEXO 1: S. sobre a necessidade da existência de um convento com o maior número de missionários que exerçam a sua acção sobre os régulos. João Baptista Vieira Godinho. 3. Cx. Cx. D. CU 083. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. AHU. João Baptista Vieira Godinho. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor].º tenente Manuel Ribeiro Valente de assistir à construção dos acessórios necessários. a pedir para criar em Timor duas companhias de cavalos e prover uma delas com quatro peças de libra leves e encarregar o 1. ACL. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 112 118 1784 12 13. na forma da Carta Régia de 1782. Fevereiro. AHU. Há 2. AHU. Cx. D. CU 083. sobre a falta de moeda portuguesa. Martinho de Melo e Castro. D. 113 119 1784 12 16. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 3. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 15 Três requerimentos para o Senado de Macau e duas listas de pessoal e materiais (cópias).ª via. 1 fl. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Há 2. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. e necessidade do estabelecimento de uma casa da moeda em Timor. 114 120 1784 12 17. CU 083. a pedir que as residências dos governadores de Timor se cometam aos seus sucessores e que sejam sentenciados em Conselho de Guerra. João Baptista Vieira Godinho. Cx.ª via. sobre a necessidade de recorrer a empréstimos devido à falta de verbas para fardamentos e sustento dos oficiais que o acompanharam para as ilhas. 1 fl. ACL. 3. 1 fl. Compra de duas chalupas em Batávia para serem armadas para defesa das ilhas. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 2+4 fls. 15. 24 — Dezembro.ª via. João Baptista Vieira Godinho. AHU. João Baptista Vieira Godinho. Martinho de Melo e Castro. Há 2. pois a utilizada é holandesa. ANEXO 1: 1784. Martinho de Melo e Castro. 3. D. a pedir que se não extinga o privilégio que tem Macau de fazer só o comércio de Timor. Cx.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 117 1784 12 12. D. ACL. Novembro. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. AHU.ª via. ACL. CU 083. João Baptista Vieira Godinho. Há 2. Martinho de Melo e Castro. 115 185 . 3. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. que sejam os interesses dos bagues do navio de Timor em benefício dos seus moradores. CU 083. Cx. 3. Há uma cópia. 20 ALVARÁ (cópia) do rei D. Macau LISTA das cartas (13) enviadas pelo governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. CU 083. 3. Martinho de Melo e Castro. ACL. CU 083. João Baptista Vieira Godinho.ª via. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. já que isso impede o desenvolvimento económico das ilhas. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. 1 fl. D. João Baptista Vieira Godinho. 1 fl. Cx. Há 2. João V a confirmar aos moradores de Macau o privilégio de fazerem as viagens comerciais para Timor. CU 083. Cx. a pedir dobragem de soldos durante o tempo de exercício do cargo. 1 fl. João Baptista Vieira Godinho. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor].ª via. Cx. CU 083. atendendo à carência de verbas e à concorrência proveniente da costa do Malabar. ANEXO 1: 1709. AHU. 186 . ACL. Martinho de Melo e Castro. 1+1 fls. ACL. 117 123 1784 12 25. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. João Baptista Vieira Godinho. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 118 124 [1784 12 25] [POS]. Cx. AHU. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Há 2.ª via. 119 125 1785 04 30. 116 122 1784 12 20. ACL. João Baptista Vieira Godinho.Povos e Culturas 121 1784 12 19. Macau OFÍCIO do o [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. D. AHU. Dezembro. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 3. para [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. AHU. Martinho de Melo e Castro. D. 3. Martinho de Melo e Castro. sobre a necessidade da regularização e aumento dos direitos de saída do sândalo. a pedir a extinção do privilégio exclusivo concedido aos moradores de Macau de comerciarem para Timor. D. Há 2. religioso de Santo Agostinho. D. a enviar cópia da correspondência do governador do estado da Índia e do comodoro de Cupão para conhecimento do estado do comércio das ilhas. Díli 187 . na povoação de Bure. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Frederico Guilherme de Sousa. CU 083. ACL. Publicação de bando para os negociantes chinas e outros comerciarem livremente em Timor. 3. ANEXO 2: 1786. acerca da cobrança dos direitos de sândalo e cera. sobre a sua chegada às ilhas de Timor e Solor. de pau-japão. Descoberta de uma nova especiaria em Solor chamada «massoi». D. 2. Renova o pedido de socorros. 1. ANEXO 1: 1786. sem dinheiro. ACL. com Pedro Hornay com quem celebrou um tratado de comércio como meio de reconhecimento da soberania portuguesa. sobre a fraca defesa das ilhas. D. Boa recepção nos encontros que teve na povoação de Larantuca. Díli CARTA (cópia) do governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor. João Baptista Vieira Godinho. Pedido de nomeação do padre Manuel Francisco José Graça. 121 127 1786 07 23. Cx. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. Notícia de minas de cobre e outros minérios. João Baptista Vieira Godinho. 120 126 1786 07 22. etc. mal guarnecida de tropas e redutos defensivos e sem embarcações. 2 fls. AHU. Maio. CU 083. a falta de dinheiro e de embarcações. 1+6 fls. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Cx. AHU. ao governador e capitão-general do estado da Índia..Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino Martinho de Melo e Castro. 4 fls. Maio. Martinho de Melo e Castro. estado deplorável da praça de Díli: sem portugueses. com dívidas ao Cofre dos Defuntos e Ausentes e dos Órfãos. sândalo vermelho. na ilha de Adonare. com o rei dela. Martinho de Melo e Castro. na ilha de Solor. para governador do Bispado de Malaca e renovação do pedido de socorros e providências para a defesa e comércio das ilhas de Timor e Solor. 3. João Baptista Vieira Godinho. Willem Adrian Van Este. protestando contra o ataque ao reino de Derimam por um arraial com bandeiras holandesas. Willem Adrian Van Este. João Baptista Vieira Godinho. ANEXO 7: 1786. Díli CARTA (cópia) do governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor. 188 . ANEXO 3: 1786. ao Comodoro de Cupão. Díli CARTA (cópia) do governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor. Junho. acerca das possibilidades de se restabelecer o comércio das ilhas. 20. Frederico Guilherme de Sousa. acerca da necessidade de um funcionário capaz na administração da Fazenda Real e da criação de um regimento para regulamentação da mesma. D. Díli CARTA (cópia) do governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor. ANEXO 6: 1785. ao comodoro de Cupão. Willem Adrian Van Este. Maio. 18. acerca do contrabando de armas e pedido de explicações por não ter deixado entrar embarcações holandesas nos portos de Atapupo e Fiolara. João Baptista Vieira Godinho. 5. Díli CARTA (cópia) do governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor. João Baptista Vieira Godinho. Junho. alegando pertenceram aqueles portos à Companhia desde 1756. Cupão CARTA (cópia) do comodoro de Cupão. Willem Adrian Van Este. acerca da razão por que foram vedados às embarcações holandesas os portos de Atapupo e Fiolara. acerca do contrabando de armas e consequentes prejuízos para Portugal.Povos e Culturas CARTA (cópia) do governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor. ao comodoro de Cupão. Junho. ao governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor. ANEXO 5: 1785. João Baptista Vieira Godinho. Pedido das providências necessárias para o fim de tal situação. João Baptista Vieira Godinho. Pedido para que se aceitem nos portos portugueses embarcações com passaporte holandês. 25. 25. Fevreiro. ANEXO 4: 1785. D. ao governador e capitão-general do estado da Índia. João Baptista Vieira Godinho. Frederico Guilherme de Sousa. ao governador e capitão-general do estado da Índia. ACL. D. ACL. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. culpado de furto contra a Fazenda Real. Cx. a pedir a entrega de mestre António de Grande. a enviar cópias dos assentos do adjunto da fazenda real e dos Regimentos e Pautas da Fazenda. do regimento da Alfândega e do regimento da Intendência Geral da Marinha e Fazenda Real. para conhecimento da situação económica das ilhas. CU 083. Julho. Cx. 1+21 fls. 3. Julho. ACL. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. João Baptista Vieira Godinho. AHU. João Baptista Vieira Godinho. D. D. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. ACL. CU 083. 123 129 1786 07 26.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino ANEXO 8: 1786. AHU. 125 189 . acerca da razão por que não está autorizado a entregar o mestre António de Grande. ao comodoro de Cupão. Anexa cópia do Assento do Adjunto da Fazenda Real. 122 128 1786 07 24. D. 8. AHU. 3. 124 130 1786 07 27. Martinho de Melo e Castro. 1 fl. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 1+3 fls. ANEXO 9: 1786. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. a enviar seis frascos de «óleo da terra» (petróleo). AHU. Cx. João Baptista Vieira Godinho. Martinho de Melo e Castro. Willem Adrian Van Este. João Baptista Vieira Godinho. Martinho de Melo e Castro. CU 083. João Baptista Vieira Godinho. sobre a liquidação dos direitos devidos por Manuel Vicente Rosa de Barros à Fazenda Real referentes ao sândalo que em 1779 trouxe de Cupão e levou para Macau. 3. Cx. 26. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Cupão CARTA (cópia) do Conselho de Cupão ao governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor. 3. CU 083. Díli CARTA (cópia) do governador e capitão-general das ilhas de Timor e Solor. Cx. Cx. AHU. CU 083. ao secretário de estado da Marinha e Ultramar. CU 083. sobre a necessidade de virem de Goa clérigos instruídos. 258 135 1788 06 16. 6. 1 fl. CU 083. Macau OFÍCIO do governador do Bispado de Malaca. Há 2. sobre a necessidade de missionários para o Bispado. 2 fls. Francisco Luis da Cunha. Díli OFÍCIO do governador do Bispado de Malaca. Francisco Luis da Cunha. e a dificuldade no transporte desses clérigos devido ao monopólio das viagens de Macau. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar. Martinho de Melo e Castro. Francisco Luis da Cunha. 256 133 1788 01 26. 6. Martinho de Melo e Castro. D. Martinho de Melo e Castro.000 cruzados que terá de gastar em viagens e estadia até chegar a Timor e a atribuição de uma côngrua. Martinho de Melo e Castro]. ACL. AHU. 255 132 1788 01 26. D. ACL. ACL. AHU. Francisco Luis da Cunha. Díli OFÍCIO do [governador do Bispado de Malaca].Povos e Culturas 131 1788 01 23. 257 134 1788 06 16. Martinho de Melo e 190 . D. fl.ª via AHU. ao secretário de estado da Marinha e Ultramar. Pede para ser abonado da quantia de 5. CU 083. 1. Macau OFÍCIO do governador do Bispado de Malaca. ao secretário de estado da Marinha e Ultramar. Francisco Luis da Cunha. sobre o deplorável estado da Missão e cristandade. 6. 2+2 fls. sobre a sua nomeação para o governo do Bispado. D. 6. Cx. Anexo cópia da correspondência trocada com o governador e capitão-geral de Timor e Solor. Refere os problemas surgidos com os missionários da Congregação de São Domingos. ACL. Pede que sejam atribuídos subsídios de transporte e alimentação aos missionários enviados para Timor. Critica o despótico procedimento do governador Feliciano António Nogueira Lisboa e pede a separação da jurisdição eclesiástica. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar. Cx. usurpada pelo governador de Armas. Macau OFÍCIO do governador do Bispado de Malaca. ao secretário de estado da Marinha e Ultramar. 259 136 1788 06 12. CU 083. CU 083. falta de zelo dos padres. Há 2. D.ª via. Martinho de Melo e Castro]. Pede para que os bens do extinto Bispado do Japão e dos espólios dos jesuítas do Colégio de São Paulo e de Diu e Damão possam ser aplicados no Bispado de Malaca. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar. D. 6. a denunciar o comportamento do governador. Díli OFÍCIO do [governador do Bispado de Malaca]. sobre a intromissão constante dos governadores de Armas na jurisdição eclesiástica. CU 083. D. Refere a inexistência de uma casa para o governador do Bispado e a falta de côngrua. 2 fls. 260 137 1788 06 12. Feliciano António Nogueira Lisboa. 6. Francisco Luis da Cunha. à rainha [D. D. Díli CARTA do [governador do Bispado de Malaca]. 263 191 . falta de ornamentos e objectos de culto.ª via. AHU. Cx. Denuncia o procedimento despótico do governador que oprime o povo e exerce monopólio comercial com prejuízo dos comerciantes em geral. Há 2. 3 fls. Francisco Luis da Cunha. que acusa de práticas de monopólio. AHU. insuficientes emolumentos das igrejas. Martinho de Melo e Castro. Cx. ACL.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino Castro]. Francisco Luis da Cunha. 6. ACL. Acusa-o igualmente de se intrometer na jurisdição eclesiástica. Díli OFÍCIO do [governador do Bispado de Malaca]. 6. 261 138 1788 06 15. CU 083. Há 2. 2 fls.ª via. 262 139 1788 06 16. Francisco Luis da Cunha. Cx. 2 fls. Maria I] sobre o estado geral da Missão e a dissolução dos costumes dos padres da Congregação de São Domingos. 7 fls. 6. à rainha [D. ACL. AHU. AHU. prejudicando os interesses dos comerciantes e do comércio em geral. CU 083. que acusa de exercer o monopólio comercial. Cx. a denunciar o despótico comportamento do governador e capitão-geral. D. AHU. Cx. ACL. Díli CARTA do [governador do Bispado de Malaca]. Feliciano António Nogueira Lisboa. ACL. Maria I] sobre o decadente estado da Missão: igrejas de palha sem portas nem janelas. 1 fl. AHU. Há 2. 267 144 1788 07 04. Há 2. ACL. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar. por vezes. 6. CU 083. 6. Martinho de Melo e Castro]. Martinho de Melo e Castro]. 265 142 1788 06 16. Há 2. Francisco Luis da Cunha. 2 fls. CU 086. Cx. Feliciano António Nogueira Lisboa. D. D. ACL.ª via. sobre o procedimento despótico do governador e capitão-geral. 6. Martinho de Melo e Castro. CU 083. Díli OFÍCIO do [governador do Bispado de Malaca] Francisco Luis da Cunha. Francisco Luis da Cunha. sobre a necessidade de uma côngrua para a sua subsistência. Cx.ª via. ao secretário de estado da Marinha e Ultramar. sobre o mau procedimento e dissolução de costumes dos religiosos da Congregação de São Domingos que são enviados de Goa. 266 143 1788 06 16. AHU. Refere também a falta de ornamentos para a prática das cerimónias religiosas. Francisco Luis da Cunha. Francisco Luis da Cunha. Refere ter encontrado oposição quando pretende visitar as igrejas do seu Bispado e considera que algumas guerras com os reinos são.ª via AHU. ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar. ACL. D. Há 2. devido ao procedimento dos próprios governadores. 6. D. Díli OFÍCIO do [governador do Bispado de Malaca]. Refere a necessidade de ministro sindicante que vigie a actuação dos governadores e os obrigue a cumprir as ordens régias. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar. 1 fl. Díli OFÍCIO do [governador do Bispado de Malaca]. Díli OFÍCIO do [governador do Bispado de Malaca]. 2 fls. sobre as suas desinteligências com o governador e capitão-geral. 192 . Cx. CU 083. ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar.ª via. Martinho de Melo e Castro]. ACL. Pede providências para esta situação e insiste na necessidade de os governadores não se intrometerem na jurisdição eclesiástica. Martinho de Melo e Castro]. Cx. Díli OFÍCIO do governador do Bispado de Malaca. AHU. que se intromete nas funções eclesiásticas.Povos e Culturas 140 1788 06 16. 264 141 1788 06 16. com excepção do governador José Teles de Meneses. ACL. sobre as queixas dos negociantes de Macau motivadas pelas providências que tomou em abono dos moradores. Martinho de Melo e Castro. CU 083. 127 147 1788 12 16. João Baptista Vieira Godinho. Cx. CU 083. 126 146 1788 12 15. Anexa lista mencionada e um lembrete. conchas.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino sobre a necessidade de padres. 268 145 1788 12 12. João Baptista Vieira Godinho. 1+6 fls. Refere as providências tomadas para melhorar a situação das ilhas. 6. óleos. Cx. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. AHU. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. AHU. Martinho de Melo e Castro. Cx. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 2fls. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. D. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Tem anexo um lembrete. ACL. ACL. 3. Martinho de Melo e Castro. ACL. 3. do comércio e da Fazenda Real nas ilhas de Timor e Solor. D. D. Martinho de Melo e Castro. a enviar amostras de madeira da China e de Timor. Renova o pedido de socorros e de protecção ao comércio das ilhas lembrando o perigo holandês. João Baptista Vieira Godinho. Envio de uma lista dos géneros existentes naquelas ilhas. 4+1 fls. João Baptista Vieira Godinho. Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 3. viagem para Macau e receio de escalar Batávia. Anexa lista de algumas amostras de madeiras e outras coisas naturais das ilhas de Timor e Solor e dois mapas das diferentes madeiras da China e das madeiras das ilhas de Timor e Solor e um lembrete. sobre a razão da sua permanência em Timor. Refere a decadência da Missão e denuncia o comportamento dos religiosos da Ordem de São Domingos. Cx. AHU. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. sobre o ressentimento de António José Granate e Bento Coelho devido às repreensões e castigos que receberam pelas suas 193 . AHU. 2+2 fls. CU 083. D. mencionando os reinos obedientes a Portugal e os que se encontravam do lado dos holandeses. corais e pedras. CU 083. 128 148 1788 12 20. Povos e Culturas condutas e intrigas, e principalmente pelo restabelecimento do 1/8 do 1/5 que antigamente se pagava pelo sândalo à Fazenda Real e pelo aumento dos direitos de saída. 2+1 fls. Tem anexo um lembrete. AHU, ACL, CU 083, Cx. 3, D. 129 149 1788 12 21, Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor], João Baptista Vieira Godinho, para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, a enviar um requerimento a pedir o pagamento dos soldos de viagem que teve de repor por ordem da Junta da Real Fazenda do estado da Índia. 1+2 fls. Tem anexo o referido requerimento e um lembrete. AHU, ACL, CU 083, Cx. 3, D. 130 150 1789 01 08, Macau OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor], João Baptista Vieira Godinho, para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, a remeter um caixote com amostras de produtos naturais das ilhas de Timor e Solor e a pedir protecção para o comércio. 1 fl. AHU, ACL, CU 083, Cx. 3, D. 131 151 1790 12 30, Batávia CARTA do comerciante de Batávia, Wartaw Gaspar, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro, sobre as vantagens do estabelecimento de uma casa comercial em Díli. Refere o estado de decadência das ilhas, a falta de um comércio activo com capacidade competitiva, a falta de um registo mercantil dos moradores e queixa-se da acção dos ouvidores da Fazenda. 3+2 fls. ANEXO 1: 1790, Dezembro, 30, Batávia CONDIÇÕES propostas pelos comerciantes Wartaw Gaspar, do porto de Batávia, e Manuel Jacob Jan, do porto de Madrasta, para o [secretário de Estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, para o estabelecimento de uma casa comercial em Díli. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 132 194 Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 152 1790 01 01 [CA], Lisboa MEMÓRIA do [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], sobre o plano de José Nunes da Silva; pedido do desembargador da Relação de Goa com exercício no lugar do ouvidor de Macau, António Rodrigues Veloso de Oliveira, para que lhe fossem pagas ajudas de custo e regulados os vencimentos daquela ouvidoria. 2 fls. Documento incompleto. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 133 153 1795 09 07 [ANT] REQUERIMENTO do tenente-coronel de Infantaria da Legião Real de Bardez, João Marinho de Moura, para a rainha [D. Maria I] a pedir nomeação para governador das ilhas de Timor e Solor pelo tempo de três a quatro anos com graduação superior. 1 fl. No mesmo documento decreto da rainha D. Maria I de 7 de setembro de 1795 a nomear o suplicante para governador das ilhas de Timor e Solor por três anos com patente de coronel. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 134 154 1795 10 08, Lisboa MEMORIAL do governador nomeado para as ilhas de Timor e Solor, coronel João Marinho de Moura, para o secretário de estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e interinamente da Marinha e Ultramar, Luis Pinto de Sousa Coutinho, a pedir o pagamento de ajudas de custo para preparos da viagem para Timor e declaração na sua patente das circunstâncias da obediência ao seu governo devida pelos reis e príncipes das ilhas de Timor e Solor. 1+12 fls. Tem anexo declaração do ordenado vencido pelos governadores de Timor, e treslado da patente do anterior governador, Feliciano António Nogueira Lisboa. ANEXO 1: [1797, Fevereiro, 4] [ANT], [Lisboa] REQUERIMENTO do governador e capitão-geral nomeado para as ilhas de Timor e Solor, coronel João Marinho de Moura à rainha [D. Maria I] a pedir ordens para se lhe passarem as patentes por carta de Fazenda Real e de adiantamento de seis meses de soldos para pagamento da viagem. Tem anexo dois decretos (cópia), bilhete e atestado. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 135 195 Povos e Culturas 155 1795 11 11, Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao príncipe regente de Portugal, D. João, sobre os requerimentos de Feliciano António Nogueira Lisboa que foi director em Surrate e governador das ilhas de Timor e Solor, em que pede perdão pelos erros cometidos e a graça de ser readmitido no serviço real. 15+133 fls. Tem anexo vários documentos. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 136 156 1796 08 12 [ANT] REQUERIMENTO de José Paulo Ribeiro para a rainha [D. Maria I] a pedir confirmação da patente de Tenente de Infantaria em exercício de Ajudante de Ordens do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 1+10 fls. Anexa a referida patente. No mesmo documento despacho do Conselho Ultramarino de escusado. ANEXO 1: [1797, Janeiro, 13] [ANT] REQUERIMENTO de José Paulo Ribeiro à rainha [D. Maria I] a pedir a devolução da patente entregue para confirmação. No mesmo documento despacho do Conselho Ultramarino a mandar entregar o documento pedido. ANEXO 2: [1801, Outubro, 23] [ANT] REQUERIMENTO de José Paulo Ribeiro à rainha [D. Maria I] a pedir confirmação da patente visto não ser responsável pela demora do navio no porto da Baía. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 137 157 1800 12 11, Lisboa CARTA do juiz dos degredados, Pedro Duarte da Silva, para [oficial-maior da Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar], João Filipe da Fonseca, sobre a ordem que se deve expedir ao governador de Macau para receber o padre dominicano frei Domingos de Nossa Senhora que vai degredado para Timor a bordo do navio «Modesta». 1+2 fls. Tem anexo requerimento de frei Domingos de Nossa Senhora e um lembrete. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 138 196 Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 158 1801 12 07 [ANT], Lisboa REQUERIMENTO do alferes, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, João António de Sousa, ao príncipe regente [D. João] a pedir a nomeação para o governo das ilhas de Timor ou das praças de Diu ou Damão, com a patente de capitão de Infantaria. 2+5 fls. Tem anexo consulta do Conselho Ultramarino, requerimento, recibo de devolução de documentos e lembrete. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 139 159 1805 02 12 [ANT], Lisboa REQUERIMENTO do fidalgo da Casa Real, António Botelho Homem Bernardes Pessoa, para [secretário de estado da Marinha e Ultramar], visconde de Anadia, João Rodrigues de Sá e Melo, a pedir a nomeação para o governo das ilhas de Timor, tendo em consideração os serviços prestados em Macau. 1+15 fls. Como procurador o cónego José de Sousa Bernardino Botelho. Tem anexos dois requerimentos e documentos comprovativos. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 140 160 1805 05 06, Belém OFÍCIO do [secretário de estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra], António de Araújo Azevedo para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], visconde de Anadia, João Rodrigues de Sá e Melo, a enviar o requerimento e documentos anexos do capitão graduado do 1.º Regimento do Rio de Janeiro, Francisco de Melo da Gama Araújo, que pede o governo das ilhas de Timor. 1+10 fls. Tem anexo requerimento e documentos comprovativos. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 141 161 1805 11 09, Díli AUTO DE DEVASSA (treslado) feito pelo escrivão da Ouvidoria e do Crime, Urbano Francisco Gonçalves, do assassínio do chinês Assam pelos soldados Lucas da Cunha e Pascoal de Morais. 8 fls. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 142 162 1809 05 07, Pangim REGIMENTO (treslado em carta testemunhável) do principe regente D. João. para o exercício do cargo dos ouvidores letrados das fortalezas do estado da Índia e das terras de Timor e Solor, para uso do ouvidor de Solor e Timor, Joaquim António de Sousa. 197 Povos e Culturas 6 fls. Original datado de 1583, Fevereiro, 16, Madrid. Treslado em livro para servir de regimento do ouvidor de Solor e Timor e registo das condenações da Justiça. O primeiro fólio é o termo de abertura. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 143 163 1811 02 02 [POS], Macau REQUERIMENTO do sargento-mor de Infantaria e ajudante de ordens do governador de Timor e Solor, Anacleto José, ao [príncipe regente D. João] a pedir a confirmação da patente e licença para se recolher a Goa após os três anos de comissão em Timor. 2+17 fls. Tem anexo documentos comprovativos. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 144 164 1811 04 28, Goa INSTRUÇÕES (cópia) do [vice-rei do estado da Índia, conde de Sarzedas, Bernardo José de Lorena], para o governador e capitão geral das ilhas de Timor e Solor, Vitorino Freire da Cunha Gusmão. Para a administração do Governo religioso, civil, fazenda real, militar e político das ilhas de Timor. 27+5 fls. Tem anexo cópia de provisões: cartas régias e outras correspondências relativa a Timor 1602-1810; (documento incompleto). AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 145 165 1811 12 17, Rio de Janeiro DECRETO do rei [D. João VI] de nomeação do tenente-coronel José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa como governador das ilhas de Timor e Solor. 1 fl. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 146 166 1811 [CA ], Timor REQUERIMENTO do religioso da Ordem dos Pregadores, padre frei José da Anunciação Gouveia, para o [príncipe regente D. João] a pedir o seu regresso ao Reino. 1 fl. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 147 167 1812 03 22, Díli PROVISÃO (cópia) do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor, capitão de Mar e Guerra, Vitorino Freire da Cunha Gusmão, a determinar várias providências para desenvolvimento do comércio em Timor e Solor. 2 fls. AHU, CL, CU, 083, Cx. 4, D. 148 198 Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 168 1812 07 28, Díli OFÍCIO do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor, Vitorino Freire da Cunha Gusmão, para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], conde das Galveias, [D. João de Almeida Melo e Castro], sobre o estado geral das ilhas e providências necessárias à sua conservação. 4 fls. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 149 169 1812 01 01 [CA ], Timor APONTAMENTO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor, Vitorino Freire da Cunha Gusmão], sobre o regulamento da navegação dos navios neutros em tempo de guerra de 1778, Julho, 26. 1+2 fls. Tem anexo apontamentos sobre legislação francesa relativa às condições de confisco de navios e carga em tempo de guerra. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 150 170 1813 01 12, Macau OFÍCIO do governador nomeado para as ilhas de Timor e Solor, José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa, para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], conde das Galveias, [D. João de Almeida Melo e Castro], a agradecer a nomeação para governador das ilhas de Timor e Solor e a pedir o pagamento em dobro dos soldos da sua patente. 1 fl. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 151 171 1813 10 02, Timor TERMO (cópia) feito pelo oficial maior da secretaria do governo de Timor, Raimundo Nonato, das determinações referentes ao pagamento de fintas reais pelo coronel e rei de Joanilo, D. Vicente de Jesus, e todos os seus «datos e tomugões» e ancoragem das embarcações. 2 fls. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 152 172 1813 12 23, Macau OFÍCIO do governador nomeado para as ilhas de Timor e Solor, José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa], para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], conde das Galveias, [D. João de Almeida Melo e Castro], sobre o pagamento de soldo da nova patente. 1 fl. Há 2.ª via. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 153 199 Povos e Culturas 173 1813 12 23, Macau OFÍCIO do [governador nomeado para as ilhas de Timor e Solor], José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa, para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], conde das Galveias, [D. João de Almeida Melo e Castro], sobre a necessidade do envio de físico para inoculação da vacina das bexigas em Timor. 1+2 fls. Há 2.ª via. Tem anexo cópia de correspondência com Goa e lembrete. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 154 174 1813 12 23, Macau OFÍCIO do [governador nomeado para as ilhas de Timor e Solor, José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa], para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], conde das Galveias, [D. João de Almeida Melo e Castro], sobre a necessidade de peças de artilharia para a guarnição de Timor. 1+1 fls. Há 2.ª via. Tem anexo lembrete. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 155 175 1814 03 21, Lisboa PASSAPORTE do secretário de estado da Marinha, Estrangeiros e Guerra, D. Miguel Pereira Forjaz Coutinho, para a viagem da galera «Amazona» à ilha de Sumatra e regresso a Lisboa, sendo mestre Luís José da Silva e senhorio Joaquim Leocádio da Costa. 1 fl. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 156 176 1814 10 15, Macau OFÍCIO do [governador nomeado para as ilhas de Timor e Solor], José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa, para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], António de Araújo de Azevedo, a pedir a expedição de ordens ao governo de Goa para pagamento dos soldos da sua patente. 1+1 fls. Há 2.ª via. Tem anexo cópia do ofício do anterior secretário de estado, conde das Galveias. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 157 177 1814 10 15, Macau OFÍCIO do [governador nomeado para as ilhas de Timor e Solor], José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa, para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], António de Araújo de Azevedo, sobre a sua partida para Timor. 1 fl. Há 2.ª via. AHU, ACL, CU 083, Cx. 4, D. 158 200 4. D. Cx. ACL. AHU. Macau OFÍCIO do [governador das ilhas de Timor e Solor]. CU 083. CU 083. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. CU 083. pelo seu comportamento para com o tesoureiro da Fazenda Real. 4. Cx. ACL. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 4 fls. 2 fls. sobre o estado e carências das ilhas e providências necessárias. 160 180 1815 01 28. AHU. D. Cx. 161 181 1815 09 15. ACL. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. António de Araújo de Azevedo. a enviar carta do brigadeiro D. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. CU 083. sobre o pagamento dos seus soldos. D. António de Araújo de Azevedo. 4. D. ACL. António de Araújo de Azevedo. sobre a ida de artífices chineses para Timor. ACL. D. António de Araújo de Azevedo. 4. João] a pedir para que Vitorino Freire da Cunha Gusmão não retorne como governador das ilhas de Timor e Solor. Cx. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. AHU. AHU. 1 fl. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. tenente-coronel Raimundo José Cardoso. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. Cx. Díli OFÍCIO do [governador das ilhas de Timor e Solor]. a apresentar queixa contra o governador Vitorino Freire da Cunha Gusmão. Timor CARTA para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar].Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 178 1815 01 03. Díli OFÍCIO do [governador das ilhas de Timor e Solor]. 159 179 1815 01 27. Timor REPRESENTAÇÃO dos reis dos reinos da ilha de Timor ao [príncipe regente. D. Gregório 201 . 162 182 1815 11 18. António de Araújo de Azevedo. CU 083. 163 183 1815 11 18. AHU. 3 fls. 4. Macau OFÍCIO do [governador das ilhas de Timor e Solor]. 4 fls. AHU. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. AHU. ACL. 165 185 1816 06 10. 2 fls. Díli OFÍCIO do [governador das ilhas de Timor e Solor]. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. João VI] a elogiar a acção do governador e capitão-geral. António de Araújo de Azevedo. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. Cx. Cx. AHU. 2 fls. sobre a cultura da mandioca. D. para serem presentes três cartas ao rei. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. 1+1 fls. sobre a viagem de Díli para Batugadé. ACL. CU 083. António de Araújo Azevedo.ª via. 4. ACL. AHU. Díli OFÍCIO do [governador das ilhas de Timor e Solor]. Conversações de apaziguamento entre os reinos. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. conde da Barca.Povos e Culturas Rodrigues Pereira em nome dos coronéis e reis da ilha de Timor. D. António Francisco Alves. CU 083. Cx. a enviar felicitações pela nomeação para o ministério. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. D. sobre a exploração de minas de ouro em Timor. [D. conde da Barca. ACL. 269 188 1816 09 30 — 1816 11 19. 164 184 1815 [CA ]. Cx. CU 083. ilha de Timor e Solor REPRESENTAÇÃO de vários coronéis e reis das ilhas de Timor ao rei. CU 083. Macau OFÍCIO do [governador das ilhas de Timor e Solor]. D. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. Timor DIÁRIO do [oficial-maior da secretaria do governo das ilhas de Timor e Solor]. 4. 166 186 1816 06 10. e a solicitarem a prorrogação do seu mandato no governo da ilha. Cx. 167 187 1816 06 13. Juramento de obediência e 202 . 6. CU 083. 4. 4. Há 2. ACL. AHU. António de Araújo Azevedo. D. 1 fl. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. D. ACL. ACL. 6. Solicita a agregação da colónia a Macau. Oposição dos chineses ao estabelecimento de alfândegas no porto de Atapupo. 271 192 1817 06 10. 6. Conserto do presídio de Batugadé. Cobrança de fintas reais. António de Araújo Azevedo. Vitorino Freire da Cunha Gusmão. D. AHU. 2 fls. ACL. João VI] a felicita-lo união da coroa de Portugal e do Brasil. Conserto do presídio de Batugadé. D. Cx. Cx. CU 083. João VI] a solicitar a conservação do governador e capitão-geral. 270 191 1817 05 28. sobre a ineficácia do anterior governador. Pedido do rei de Veale para fazer a paz com os reis de Suay e Tafacay. 4. AHU. 2 fls. Cx. sob o governo do conselheiro Miguel de Arriaga Brum da Silveira. índole dos naturais e rivalidades entre reinos. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. Ocusse REPRESENTAÇÃO de vários reis e correios das ilhas de Timor ao rei. 17 fls. CU 083. 4. CU 083. 5 fls. no estabelecimento de alfândega no porto de Atapupo contra oposição dos chineses estabelecidos no Cupão. conde da Barca. 4. conde do Rio Pardo. sobre o estado de decadência de Timor e Solor. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Diogo de Sousa. CU 083. AHU. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. Cx.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino fidelidade. Cx. Ocusse REPRESENTAÇÃO de vários reis e correios das ilhas de Timor ao rei [D. CU 083. D. 3 fls. para o vice-rei do estado da Índia. D. ACL.ª via. 168 189 1816 [POS] OFÍCIO (cópia) do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. D. ACL. 170 203 . AHU. [D. 169 190 1817 05 28.ª via. Há 2. AHU. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa no cargo para poder concluir o seu trabalho em benefício da colónia. Há 2. 171 194 1817 06 10. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. Cx. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. sobre a aplicação dos seus soldos no conserto do presídio de Batugadé e no sustento das companhias que ali deixou para assegurarem o estabelecimento da alfândega em Atapupo e em dádivas aos reis da província. AHU. em 1817. 173 196 1817 06 10. António Francisco Alves. Junho. D. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. Cx. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 1+1 fls. Envio do oficial-maior da secretaria do governo. D. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 4. sobre os serviços e merecimentos dos oficiais que se distinguiram na restauração do presídio ———————————— 3 António de Araújo de Azevedo faleceu em 1817 sendo nomeado para a Secretaria de Estado D. António de Araújo Azevedo. 204 . António de Araújo Azevedo 3. D. sobre a oposição dos reis de Cová. 4. Ataque ao presídio de Batugadé. Apaziguamento entre os reis. Cx. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. Socorro dos reis de Ocusse e Ambeno. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. conde da Barca. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 23. conde da Barca. ACL. 1 fl. conde da Barca. ACL. CU 083. CU 083. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. António de Araújo Azevedo.Povos e Culturas 193 1817 06 10. ACL. Marcos de Noronha e Brito. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. AHU. conde dos Arcos. Veale e Cutubaba ao estabelecimento de alfândegas no porto de Atapupo. Anexo um atestado comprovativo da aplicação dos soldos do governador. CU 083. 7 fls. 4. 172 195 1817 06 10. sobre o restabelecimento do presídio de Batugadé e juramento de obediência dos reinos vizinhos. António de Araújo Azevedo. ao presídio de Batugadé para o consertar e guarnecer. AHU. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. conde da Barca. conde da Barca. ACL. António de Araújo Azevedo. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. obrigando-o a retirar-se num barco inglês por ocasião do ataque ao presídio. CU 083. para o [secretário de estado da Mari- 205 . Anexa cópia das portarias. 174 197 1817 06 10. para com o comandante do presídio de Batugadé. 4. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. AHU. D. AHU. Gregório Rodrigues Pereira para o posto de Marechal-de-Campo e de D. D. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. conde da Barca. ACL. Cx. CU 083. António de Araújo Azevedo. Teles António do Amaral para o posto de brigadeiro. Domingos da Cruz para os postos de tenente-general e brigadeiro e envio da carta patente de tenente-general de José Hornay para confirmação. António de Araújo Azevedo. ACL. sobre o procedimento do governador de Cupão. Cx. 1+2 fls. 177 200 1817 06 12. sobre a reivindicação de José Hornay da jurisdição sobre Solor. D. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 2 fls. 175 198 1817 06 10. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. ACL. Anexa carta patente. Mines Azart. 4. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. conde da Barca. Cx. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. AHU. 176 199 1817 06 10. promoção de José Hornay e de seu primo D.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino de Batugadé e na conservação de Timor por ocasião das traições dos reinos vizinhos. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. Anexa a relação dos oficiais e mercês propostas. Cx. CU 083. a enviar cópia das portarias de nomeação de D. CU 083. 4. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 2+3 fls. AHU. 2+1 fls. 4. D. Manuel Joaquim de Matos Góis. 4. Pedem a continuação no cargo do actual governador. 4. ACL. CU 083. 272 203 1817 [POS] OFÍCIOS (cópias) do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. D. Queixas e descontentamento da população das ilhas de Timor e Solor contra o anterior governador. e a elogiar a acção do conselheiro Miguel de Arriaga Brum da Silveira pelas providências que tem dado a Timor. AHU. 3 fls. Rio de Janeiro DECRETO do rei D. 179 202 [1817] REPRESENTAÇÃO dos coronéis provinciais de Belos ao rei [D. D. a enviar felicitações pela aclamação de D. Há 2. frei José da Anunciação. D. 180 204 1818 07 01. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa]. [Macau] TERMO feito pelo escrivão da Câmara e Fazenda de Macau. 1 fl.º tenente da Marinha de Goa. AHU. CU 083. conde da Barca. Carlos José Pereira sobre o envio de cinquenta barris de pólvora para Timor. D. 6. 1 fl. ACL. ACL. para [secretário de estado da Marinha e Ultramar. 4. Vitorino Freire da Cunha Gusmão. AHU. e concessão da condecoração com a Ordem de Cristo. Cx. Cx. João VI da nomeação do 1. 1 fl. 181 206 . Marcos de Noronha e Brito]. 4. Cx. conde dos Arcos. João VI. 178 201 1817 12 23. CU 083. Documento incompleto. José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa. João VI] a solicitar mais estreita ligação com a cidade de Macau. Cx. António de Araújo Azevedo. CU 083. AHU. para governador das ilhas de Timor e Solor por três anos. D. ACL. 2 fls. Falecimento do governador do Bispado. Condições de obediência e fidelidade do reino de Mauber da província de Belos à coroa de Portugal. D.ª via AHU. CU 083.Povos e Culturas nha e Ultramar]. sobre a promoção de José Hornay e Domingos da Cruz aos postos de tenente-coronel e de brigadeiro. ACL. Cx. Francisco José Maria de Brito. para receber as reais ordens e as comunicar para conhecimento dos sobreditos ministros.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 205 1819 11 06. envio de agentes para restabelecimento do comércio com o Sião. Manuel Joaquim de Matos Góis. 2: Relações políticas e comerciais com os régulos vizinhos. CU 083. Marcos de Noronha e Brito]. 4: Estado da administração do Cupão. Janeiro a 1819. AHU. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. a enviar os extractos dos ofícios do secretário de estado dos Negócios Estrangeiros. ACL. e do ministro plenipotenciário em Bruxelas. CU 083. Justiça. a pedir protecção aos requerimentos que envia em anexo nos quais solicita o pagamento de soldos e a graduação de capitão de fragata. para o deputado do governo de Timor. conselheiro Miguel de Arriaga Brum da Silveira. vindos no paquete «Diana» e relativos às possessões portuguesas na Ásia. ACL. 5. para fornecer informações sobre os ofícios 1 a 7 (1819. Marcos de Noronha e Brito]. Cx. algodão e café. 5. 1+6 fls. Tomás António de Vilanova Portugal. tenente-coronel Raimundo José Cardoso Coutinho. Cx. Macau ORDEM (cópia) do ouvidor de Macau. 18 fls. Cx. conde de Palmela. conde dos Arcos. [D. conde dos Arcos. [D. Tem anexo extracto de três ofícios relativos à agressão holandesa em Timor e Solor e troca de possessões na Ásia. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 184 207 . CU 083. 182 206 1819 12 09. 7: Envio de trabalhadores chineses para Timor. pesquisa de cauris. D. AHU. 183 207 1819 12 15. 6: Preços e condições de extracção e comercialização dos produtos naturais e a cultivar nas ilhas. e interinamente dos Estrangeiros]. 5. 3: Tráfico de aguardente de cana. Pedro de Sousa Holstein. Tem anexo dois requerimentos e documentos comprovativos. 5: Estabelecimento de entreposto comercial em Díli. D. 1+5 fls. D. Goa OFÍCIO do [capitão-tenente da Marinha de Goa e governador e capitão-geral nomeado para as ilhas de Timor e Solor]. ACL. D. Novembro) relativos a: 1: Trabalhos de mineração seguindo os estatutos da Companhia de Cuibá. [Rio de Janeiro] OFÍCIO do [secretário de estado dos Negócios do Reino. e cultura da cana-de-açúcar. AHU. José Pinto Alcoforado. D. AHU. ———————————— 4 É secretário de estado da Marinha e Ultramar. Cx. [D. ACL. Fevereiro. D. vereadores e procurador do Leal Senado de Macau. Tem anexo cópia da carta régia de D. 186 210 1820 12 14. conselheiro] Miguel de Arriaga Brum da Silveira. AHU. Conhecimento à Secretaria de Estado do cumprimento das ordens. 2+1 fls. Marcos de Noronha e Brito]. 1+1 fls. e ao Leal Senado de Macau para cumprimento das ordens expedidas de Goa. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. CU 083. Rio de Janeiro OFÍCIO (cópia) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. sobre o estado de decadência de Timor e Solor. D. Recomendações régias ao vice-rei do estado da Índia sobre a segurança interna e relações comerciais de Timor. 5. Diogo de Sousa]. João VI aos juízes. Ofício ao governador de Macau. CU 083. [D. 1 fl. Tem anexo lembrete. Carta régia ao Leal Senado de Macau para cooperar no melhoramento de Timor. conde dos Arcos. conde do Rio Pardo. 187 211 1821 05 16. Marcos de Noronha e Brito]. [D. Joaquim José Monteiro Torres. Chegada a Macau no navio das vias saído de Goa com 7 oficiais e 52 degredados para servirem no batalhão a formar em Timor.Povos e Culturas 208 1820 01 04. CU 083. a conceder vantagens aos voluntários para Timor por 8 anos. ACL. para o [ouvidor geral de Macau. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. AHU. Cx. 5. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar 4. evolução dos negócios de Timor e quaisquer disposições relativas aos estabelecimentos holandeses. Cx. Pangim BANDO (cópia) do vice-rei e capitão-general do estado da Índia.º Rei» do Reino Unido. ACL. 208 . desde 1821. Manuel Joaquim de Matos Góis. conde dos Arcos. 26. 5. Pedido de protecção aos seus requerimentos em que solicita o pagamento do soldo da sua patente e a graduação em capitão de fragata. Manuel Joaquim de Matos Góis. Macau OFÍCIO do [capitão-tenente da Marinha de Goa e governador e capitão-geral nomeado para as ilhas de Timor e Solor]. sobre a chegada a Macau no navio «1. 185 209 1820 07 29. a renovar o pedido de protecção aos seus requerimentos em que pede pagamento do soldo da sua patente e graduação em capitão de fragata. a aprovar o estabelecimento da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição. Cx. 189 213 1822 04 08. 1 fl. Tem anexo relação e descrição das encomendas e recibo. Marcos de Noronha e Brito]. a enviar encomendas ao cuidado do Leal Senado de Macau. 5. D. D. major José Pereira de Azevedo das praças que marcham para a expedição de Batugadé. D. ACL. Manuel Inácio da Costa Quintal. AHU. 5. ACL. Díli MAPA do comandante do Batalhão Defensor de Timor. No mesmo documento segue cópia da portaria do vice-rei e capitão-general do estado da Índia. 192 209 . Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Manuel Joaquim de Matos Góis. major José Pereira de Azevedo. AHU. em cumprimento das ordens do ex-vice-rei do estado da Índia. de estabelecimento de uma irmandade com a invocação de Nossa Senhora da Conceição para concorrer aos funerais dos soldados e suas mulheres. Diogo de Sousa. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. 1 fl. Cx. AHU. D. D. AHU. [D. para a Junta Provisional do Governo da Índia sobre a aprovação da proposta pelo comandante do Batalhão Defensor de Timor. produções e manufacturas de Timor. ACL. Cx. a enviar raridades. 1 fl. 5. 1 fl. para secretário de estado da Marinha e Ultramar. conde dos Arcos. D. 5. 188 212 1821 05 20. CU 083. 5. CU 083. D. Manuel Joaquim de Matos Góis. CU 083. Cx. ACL. [D.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino conde dos Arcos. Cx. Díli OFÍCIO (cópia) do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. CU 083. CU 083. 190 214 1823 05 08. Manuel Joaquim de Matos Góis. 191 215 1823 05 16. Marcos de Noronha e Brito]. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. ACL. conde do Rio Pardo. Manuel da Câmara. AHU. 1+6 fls. a enviar as cópias (letra A) da Ordem da Junta Provincial do Governo da Índia a mandar convocar as autoridades e população de Timor para o juramento à Constituição portuguesa. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. CU 083. ———————————— 5 Secretário de estado da Marinha e Ultramar. ao rei [D. marquês de Viana. a enviar requerimento em que pede nomeação para o governo de Damão. João Manuel de Menses]. Lisboa DECRETO do rei D. Manuel Joaquim de Matos Góis. ACL. AHU. Cx. AHU. 1+1 fls. 5. CU 083. em que pede provimento no governo de Timor e Solor. [D. D. [D. Manuel Inácio da Costa Quintal. 196 220 1825 06 22. D. Manuel Joaquim de Matos Góis.Povos e Culturas 216 1823 05 16. 193 217 1824 04 06. ACL. 195 219 1825 06 10. CU 083. ao posto de tenente-coronel de Infantaria. D. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. Tem anexo cópias letras A e B. a enviar o requerimento do tenente-coronel. AHU. 22. ajudante de ordens. Junho. João VI ao trono de Portugal. Joaquim José Monteiro Torres. 194 218 1825 06 10. Há 2. Díli CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Cx. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Cx. Raimundo José Cardoso Coutinho. D. de 1825-01-14 a 1826-08-01. 210 . marquês de Viana. 5. João VI para o Conselho Ultramarino a ordenar a promoção do capitão de fragata graduado da Marinha de Goa e governador-geral das ilhas de Timor e Solor. para secretário de estado da Marinha e Ultramar. 5. ACL. Tem anexo requerimento. (letra B) do termo sobre o juramento prestado à constituição pelas autoridades e mais pessoas de Timor.ª via de 1825. João VI] sobre as comemorações efectuadas pelo regresso de D. Tem anexo requerimento. Manuel Joaquim de Matos Góis. 1+2 fls. 1 fl. Cx. 5. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar 5. AHU. ACL. 1+1 fls. Manuel Joaquim de Matos Góis. João Manuel de Meneses]. Manuel Joaquim de Matos e Góis. CU 083. a 1826. a agradecer a pro———————————— 6 Secretário de estado da Marinha e Ultramar de 1825. 5. ao [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. sobre a indagação junto da Universidade de Coimbra de sujeito com conhecimentos de História Natural para exploração das minas e mais produtos da ilha de Timor. Tem anexo lembrete. Cx. CU 083. Tem anexo lembrete. D. António Manuel de Noronha]. conde de Subserra. AHU. Manuel Joaquim de Matos Góis. Manuel Joaquim de Matos Góis. 1+2 fls. Abril. José Joaquim de Almeida e Araújo Correia de Lacerda. Tem anexo ofício de 1825. ACL. CU 083. conde do Rio Pardo. em que pede provimento no governo de Timor e Solor. marquês de Viana. Agosto. Agosto. Há 2. 17. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. Joaquim José Monteiro Torres. Janeiro. 1+3 fls. ANEXO 1: 1827.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 1+1 fls. 5. e aos requerimentos seus e do tenente-coronel Raimundo José Cardoso Coutinho. 14. Raimundo José Cardoso Coutinho. [Manuel Inácio Pamplona Corte Real]. natural de Macau. ajudante de ordens. Cx. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 199 223 1826 05 28. a enviar o requerimento do tenente-coronel. Há 2. ACL. 9 [Lisboa] OFÍCIO (minuta) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar. [D. AHU. ACL.ª via. a enviar cópia do ofício do prelado da Universidade de Coimbra em que propõe o bacharel Guilherme José António Dias Pegado. Timor OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 1 é Joaquim José Monteiro Torres. [Lisboa] OFÍCIO do secretário de estado dos Negócios do Reino. Cx. AHU. com a resposta aos ofícios relativos às encomendas ordenadas pelo vice-rei do estado da Índia. 198 222 1825 08 04. João Manuel de Menses]. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar 6. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar].ª via. 197 221 1825 06 22. 211 . Manuel Joaquim de Matos Góis. CU 083. 5. D. D. a enviar cópia do plano apresentado ao vice-rei do estado da Índia. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. 5. Tem anexo cópia do ofício. conde de Subserra. 1 fl. 203 227 1826 06 10. D. 1+4 fls. Manuel Joaquim de Matos Góis. Timor OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. D.Povos e Culturas moção a tenente-coronel de Infantaria e a conservação no cargo de governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. AHU. Joaquim Mourão Garcês Palha. CU 083. CU 083. Cx. 201 225 1826 06 10. Tem anexo relação e descrição das amostras das produções naturais da ilha de Timor. [Manuel Inácio Pamplona Corte Real]. D. ACL. Timor OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 5. Tem anexo requerimento e documentos comprovativos. AHU. Timor OFÍCIO do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 204 212 . em que propõe providências para benefício de Timor. Cx. 2+2 fls. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. Cx. [Manuel Inácio Pamplona Corte Real]. a enviar requerimento em que pede provimento no posto de coronel de Infantaria. AHU. conde de Subserra. 5. 5. Manuel Joaquim de Matos Góis. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. [Manuel Inácio Pamplona Corte Real]. conde de Subserra. Manuel Joaquim de Matos Góis. Cx. CU 083. Manuel da Câmara. AHU. ACL. AHU. ACL. Cx. 5. ACL. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. 1+8 fls. e ao governador e capitão-geral de Macau. 200 224 1826 05 28. a enviar amostras das produções naturais da ilha de Timor e sobre o pagamento de fintas reais pelos reis de Timor. 1+2 fls. ACL. CU 083. 202 226 1826 06 10. D. D. a enviar documentos relativos à obediência e pagamento de fintas pelos régulos de Timor. Tem anexo documentos comprovativos. D. Timor OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. CU 083. Manuel Joaquim de Matos Góis. conde de Subserra. [Manuel Inácio Pamplona Corte Real]. Timor REQUERIMENTO do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. em que pede a mercê do Hábito de Cristo. Tem anexo ofício e requerimento. 6 a 1828. conde de Subserra. ACL. Luís Guilherme Eschwege. Inácio da Costa Quintela. Manuel Joaquim de Matos Góis. 1+3 fls. AHU. João VI] a pedir a mercê da comenda honorífica de São Bento de Avis. a enviar a informação do intendente geral das Minas e Metais do Reino. 5. a enviar uma descrição da índole dos povos de Timor. D. 5. Tem anexo duas cartas do intendente geral das Minas e Metais do Reino. Timor OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 213 . CU 083. ao rei 7 [D. Março. Luís Guilherme Eschwege. Tem anexo «Descrição de Timor». 206 230 1826 10 27. CU 083. Cx. [Manuel Inácio Pamplona Corte Real]. CU 083. 1 fl. D. 3. sobre o exame aos produtos naturais da ilha de Timor. AHU. AHU. Cx. 5. Isabel Maria de 1826. 5. 1+5 fls. Francisco Manuel Trigoso de Aragão Morato. para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. CU 083. tenente-coronel Manuel Joaquim de Matos Góis. Baltasar Masca-renhas. conde de Subserra. ACL.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 228 1826 06 10. Cx. barão de Eschwege. [Manuel Inácio Pamplona Corte Real]. ACL. AHU. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. 207 231 1827 05 09 [ANT]. Cx. 205 229 1826 06 11. e relação das amostras remetidas ao mesmo Intendente. a enviar requerimento do ouvidor e juiz da Alfândega de Timor e Solor. Timor OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. Lisboa OFÍCIO do [secretário de estado dos Negócios do Reino]. D. 1+2 fls. D. Manuel Joaquim de Matos Góis. Maio. ACL. 208 ———————————— 7 Regência da infanta D. AHU. Tem anexo informação. 209 233 1827 05 11. 212 236 1827 08 18. a acusar a recepção dos ofícios n.º 1 a 7 de 10. 211 235 1827 06 18 [ANT]. CU 083. Lisboa OFÍCIO (minuta) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. 210 234 1827 05 12. João VI] a enviar os extractos do balanço da receita e despesa do Cofre da Tesouraria e do Mantimento da Feitoria das ilhas de Timor e Solor de 1826. Cx. CU 083. Tem anexo os referidos extractos. AHU. Timor CARTA do adjunto da administração da Fazenda Pública das ilhas de Timor e Solor ao rei [D. Tem anexo relação dos ofícios do mesmo governador. Isabel Maria] sobre o resultado das experiências feitas com o tabaco das ilhas de Solor e Timor. [Lisboa] REQUERIMENTO de José Jorge de Meneses à infanta regente [D. CU 083. Cx. AHU. AHU. ACL. D. 11 e 28 de Junho de 1826. 1+3 fls. auto de exame e declaração do conservador geral e mestre da Fábrica do Tabaco e Rapé de Lisboa. António Manuel de Noronha. sobre as experiências feitas com tabaco de Solor e Timor. Lisboa CONSULTA da Junta da Administração do Tabaco à infanta regente [D. CU 083. AHU. António Manuel de Noronha. D. 1 fl. Maio. ACL. Lisboa OFÍCIO (minuta) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. ACL. em que foi nomeado e confirmado pelo vice-rei do estado da Índia. Cx. para o governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 5. Isabel Maria] a pedir a confirmação da patente de sargento-mor de Díli. a enviar ofício para o governador das ilhas de Timor e Solor. entradas na Secretaria de Estado em 1827. 1 fl. CU 083. Manuel Joaquim de Matos Góis. 213 214 .Povos e Culturas 232 1827 05 10. 5. ACL. 1+1 fls. Como procurador José Caetano Temudo. D. 5. 9. Manuel Joaquim de Matos Góis. ACL. D. Cx. Joaquim Mourão Garcês Palha. Cx. 5. 5. D. para o governador e capitão-geral de Macau. 1+5 fls. Dezembro. Isabel Maria] sobre as providências para a exploração das riquezas naturais das ilhas de Timor e Solor. Manuel Joaquim Pereira. 19. 6 fls. para o [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Manuel Joaquim de Matos Góis. 5. Manuel Joaquim de Matos Góis. Díli BALANÇO feito pelo escrivão da Fazenda Real das ilhas de Timor e Solor. 11 e 28 de Junho de 1826. ACL. conde de Basto. ACL. CU 083. em resposta aos ofícios n. D. carta patente e requerimento (cópia). 3 fls. de receita e despesa do Cofre da Tesouraria e do Mantimento da Feitoria das ilhas de Timor e Solor de 1827. Cx. 5. a ordenar consulta sobre o requerimento de José Pereira de Azevedo em que pede a confirmação do posto de tenente-coronel de Infantaria em que foi provido pelo governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 5. AHU. à infanta regente [D. CU 083. Diogo de Sousa]. AHU. Cx. Lisboa CARTA do [governador e capitão-geral nomeado para as ilhas de Timor e Solor]. ACL. CU 083.º 1 a 7 de 10. CU 083. Tem anexo minuta de consulta. para o [presidente do Conselho Ultramarino]. 214 238 1827 11 21. Lisboa AVISO do [secretário de estado da Marinha e Ultramar]. D. D. D. 216 240 1828 04 17 [INF]. conde do Rio Pardo.º do Ofício. Manuel Joaquim de Matos Góis. Miguel da Silveira Lorena. ACL. D. AHU. 217 215 . Cx. 1+10 fls. Cx. José António de Oliveira Leite de Barros]. Tem anexo cópia do §2. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino à infanta regente [D. [D. Isabel Maria] sobre o pedido de confirmação da patente de tenente-coronel de Infantaria passada a José Pereira de Azevedo pelo governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 5. 2+1 fls.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 237 1827 10 05. AHU. 215 239 1828 01 01. Carlos Honório de Gouveia Durão. [Lisboa] OFÍCIO (minuta) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar. ANEXO 1: 1827. Manufai 216 . Manuel Joaquim de Matos Góis. 1 fl. Díli CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. AHU. ao rei [D. AHU. 1+16 fls. Miguel] a acusar a recepção de cinco provisões de Março de 1827 relativas: 1 — Aprovação da despesa feita com o capitão-mor Joaquim Pereira de Azevedo para fazer a paz entre os reinos de Alas. Joaquim José de Almeida Salema. Cx. Manuel Joaquim de Matos Góis. 1 fl. 218 242 1829 03 18. Díli BALANÇO feito pelo escrivão da Fazenda Real das ilhas de Timor e Solor. Manuel Joaquim de Matos Góis. Cx. Miguel de provimento do sargento-mor de Artilharia com exercício de comandante da praça de Aguada em Goa. Miguel] a enviar o auto de juramento da Carta Constitucional. 5. AHU. D. CU 083. 219 243 1829 05 04. CU 083. ACL. D. 1+1 fls. ACL. ao rei [D. ao rei [D. Tem anexo o auto. 5. Cx. ACL. 3 fls. de receita e despesa do cofre da Tesouraria e do Mantimento da Feitoria das ilhas de Timor e Solor de 1828. requerimento e documentos comprovativos de Joaquim José de Almeida Salema. Díli CARTA do adjunto da administração da Fazenda Real das ilhas Timor e Solor ao rei [D.Povos e Culturas 241 1829 01 02. 222 246 1829 05 05. AHU. AHU. D. Cx. ACL. Queluz DECRETO do rei D. CU 083. 220 244 1829 05 04. 5. Cx. D. D. Manuel Joaquim Pereira. Díli CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. CU 083. CU 083. João VI. 5. Miguel] a acusar a recepção de seis ofícios da Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar. Tem anexo bilhete do Conselho Ultramarino. no governo das ilhas de Timor e Solor. ACL. Miguel] sobre as cerimónias efectuadas por ocasião da morte do rei D. Díli CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 221 245 1829 05 04. 5. António Vitório Doutel. 1+2 fls.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino e Ramiam. 5 — Execução de ordens. Díli CARTA do adjunto da Administração da Fazenda Real das ilhas Timor e Solor ao rei [D. 4 — Envio do balanço da receita e despesa da Fazenda Pública. Díli CARTA do adjunto da administração da Fazenda Real das ilhas Timor e Solor ao rei [D. 226 250 1829 05 05. 1+1 fls. Cx. CU 083. 5. D. AHU. Díli CARTA do adjunto da administração da Fazenda Real das ilhas Timor e Solor ao rei [D. 5. CU 083. por falecimento de José Inácio da Silva Freire. Tem anexo provisão de 1828. AHU. Cx. CU 083. D. por desistência de Manuel Vicente Fernandes. Díli CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 5. 1+2 fls. Manuel Joaquim de Matos Góis. ACL. AHU. Miguel] a acusar a recepção de duas provisões de Abril de 1828. Cx. Díli CARTA do adjunto da administração da Fazenda Real das ilhas Timor e Solor ao rei [D. 2 fls. Miguel] a enviar para confirmação a provisão de nomeação do tesoureiro interino da Fazenda Real. CU 083. 3 — Concessão de 400 pardaus de ordenado ao escrivão da Fazenda Pública. AHU. ACL. Manuel Joaquim Pereira. ao rei [D. por desistência de Manuel Vicente Fernandes. Cx. Tem anexo a provisão. 5. 2 fls. Miguel] a enviar para aprovação a provisão de nomeação do escrivão. 2 — Aprovação da nomeação de escriturário. D. ACL. D. ACL. 224 248 1829 05 05. 10. Miguel] a enviar tambaque por via do ouvi- 217 . Maio. Tem anexo a provisão. AHU. CU 083. ACL. 225 249 1829 05 05. Miguel] a enviar para confirmação a provisão de nomeação do tesoureiro do Cofre do Dinheiro a Giro. 223 247 1829 05 05. D. José António da Silva. 227 251 1829 05 06. Relativas à ordem de envio regular dos extractos de receita e despesa e à execução de ordens. 5. Cx. D. CU 083. 1 fl. 5. Cx. 5. D. além da ajuda de custo como governador. 233 218 . dando por acabado o governo das mesmas ilhas a Joaquim José de Almeida Salema. AHU. Lisboa REQUERIMENTO do governador nomeado para as ilhas de Timor e Solor. Miguel] a agradecer a mercê da comenda e da nomeação em governador de Macau. Cx. nomeado por decreto de 18 de Março de 1829. 1 fl. Miguel da Silveira e Lorena. Manuel Joaquim de Matos e Góis. ACL. Manuel Joaquim de Matos e Góis. ao rei [D. CU 083. Díli DECRETO do rei D. D. 1 fl. Cx. AHU. Miguel de nomeação do tenente de Infantaria do estado da Índia. D. Cx. 5. Miguel] a acusar a recepção de correspondência da Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar. Miguel] a enviar congratulações pela chegada do rei a Lisboa. 2 fls. D. ACL.ª via. Díli CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor].Povos e Culturas dor-geral de Macau. 5. em governador das ilhas de Timor e Solor. 5. Miguel] a pedir o abono de comedorias e demais vencimentos como oficial do estado da Índia. ACL. ao rei [D. CU 083. AHU. Tem anexo outro requerimento e lembrete. 1 fl. ACL. Há 2. 230 254 1830 05 15. AHU. faz considerações sobre o seu preço e extracção e sobre a cultura da cana para aguardente. 1+2 fls. Manuel Joaquim de Matos e Góis. Anexo um sobrescrito. ao rei [D. Díli CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor].ª via. CU 083. D. CU 083. ACL. CU 083. 229 253 1830 04 21. Díli CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 232 256 1830 05 15. AHU.ª via. ao rei [D. Cx. Há 2. Cx. 5. 228 252 1830 04 06. D. D. Miguel da Silveira e Lorena. AHU. 231 255 1830 05 15. ACL. Há 2. ACL. D. 5. D. Tem anexo «Descrição do óleo da Terra da ilha de Timor». Miguel] sobre a impossibilidade de estimular o cultivo do tabaco devido ao não envio dos chineses agrícolas pedidos ao governador e capitão-general do estado da Índia e ao governador e capitão-geral de Macau. CU 083. AHU. Miguel da Silveira Lorena na nau de viagem «São João Magnânimo». ao rei [D. AHU. 235 259 1830 05 25. 1 fl. CU 083. Lisboa REQUERIMENTO de D. Díli CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. 237 261 1830 07 26 [ANT]. Manuel Joaquim de Matos e Góis. 1+1 fl. Luis da Silveira e Lorena ao rei [D. Díli CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. Envio de amostras de tabaco. Cx. 2+1 fls. ACL. D. 1 fl. Miguel] a enviar segundas vias da correspondência pelo brigue «Temerário». Cx. ao rei [D. conde de São Lourenço. a pedir informação sobre a viagem do governador nomeado para as ilhas de Timor e Solor. tambaque e óleo da terra por via do ouvidor-geral de Macau. Díli CARTA do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor].ª via. Cx. duque do Cadaval. 234 258 1830 05 15. 5. 5. 236 260 1830 06 28. Tem anexo ofício (minuta) da resposta a informar o embarque de D. para o [ministro assistente ao despacho]. D. Nuno Caetano Alvares Pereira de Melo]. D. ACL. AHU. CU 083. Convenção a favor dos régulos possuidores das terras onde se encontravam minerais para se ajustar a sua exploração. Miguel da Silveira Lorena. Lisboa OFÍCIO do [secretário de estado dos Negócios da Guerra]. Há 2. [António José Melo da Silva César e Meneses]. AHU. Manuel Joaquim de Matos e Góis. o 219 . Manuel Joaquim de Matos e Góis ao rei [D. [D. ACL. CU 083. 5. Cx. Miguel] a justificar a demora na sua partida por não ter chegado o seu sucessor.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 257 1830 05 15. Miguel] a solicitar ordem para adiantamento de três quartéis do estilo a seu irmão. 5. ACL.Povos e Culturas governador nomeado para as ilhas de Timor e Solor. 5. 239 263 1831 05 25. 11. Miguel] a pedir a confirmação da sua patente. 240 220 . Cx. Março. 2+4 fls. ao rei [D. AHU. António Vitório Doutel. ANEXO 2: 1832. Tem anexo carta patente passada pelo governador interino do estado da Índia de 1827. Manuel de Portugal e Castro. Cx. Dezembro. pela mesma via. Goa CARTA do [vice-rei do estado da Índia]. CU 083. Miguel] informando sobre o posto que ocupava António Vitório Doutel antes de obter a patente de tenente-coronel e ajudante de ordens do governo das ilhas de Timor e Solor. Cx. D. e enviar um caixote de óleo da terra. António Nicolau de Moura Stockler ao rei [D. portaria e certidão. ACL. em 1830. Miguel] informando sobre o requerimento de António Vitório Doutel em que pede a confirmação de sua patente de tenente-coronel e ajudante de ordens do governo das ilhas de Timor. 5. 30. ACL. AHU. CU 083. 1+1 fls. Timor REQUERIMENTO do tenente-coronel e ajudante de ordens do governo das ilhas de Timor e Solor. conde de Basto. D. Tem anexo cópia do requerimento. para o secretário de estado dos Negócios do Reino [e da Marinha e Ultramar. ao rei [D. Janeiro. D. Tem anexo lembrete AHU. José António de Oliveira Leite Barros]. ANEXO 1: 1830. Manuel Joaquim de Matos e Góis. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. CU 083. 1+1 fl. sobre uma remessa de tabaco e tambaque por via do ouvidor-geral de Macau. D. Tem anexo lembrete. D. 5. 238 262 1830 12 10 [ANT]. Lisboa CARTA do [secretário do Conselho Ultramarino]. Miguel da Silveira e Lorena. Cx. ACL. 8 fls. político e da Fazenda Real das ilhas. Díli OFÍCIO (cópia) do governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. cera. sobre as cerimónias fúnebres celebradas pela morte da rainha. AHU. conde de Basto. sândalo. ACL. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. Cx. CU 083. Cx. [D. relativo às cerimónias fúnebres pela morte da rainha e princesa D. Cofre do Dinheiro a Giro. Manuel de Portugal e Castro]. militar.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 264 1832 01 01. 5. D. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. D. algodão. cultura e comercialização do anil. 1 fl. Miguel da Silveira e Lorena. Maria Francisca Benedita. 242 266 1832 05 13. préstimo e actividade dos oficiais. balanço da receita e despesa da Fazenda Real. 4. CU 083. 1+12 fls. Estado religioso. metais. CU 083. medidas para salvar Timor da ruína e tirar vantagens das produções do solo. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. [José António de Oliveira Leite Barros]. café. 5. Pedido de envio de pólvora e armas. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. causas da decadência das ilhas e providências necessárias. para o vice-rei e capitão-general do estado da Índia. AHU. ANEXO 1: 1832. [José António de Oliveira Leite Barros]. por inexistência de relações comerciais com a metrópole. 5. recrutas para o Batalhão Defensor. sobre a impossibilidade de cumprimento de alvará com força de lei de 1829. 14. Cumprimento das ordens relativas a: provimento de postos militares. ACL. conde de Basto. D. 243 221 . Causas da decadência das ilhas e meios de as remover. recepção de dinheiros de Macau. D. AHU. Dezembro. D. capitão José António da Silva. senso dos habitantes. da informação da conduta. oficiais inferiores e cadetes do mesmo Batalhão em 1831. Díli MAPA feito pelo comandante do Batalhão Defensor de Timor. D. MAI. 241 265 1832 05 13. Miguel da Silveira e Lorena. Miguel da Silveira Lorena. 5. Mateus José Maria Soares Dias Vieira. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. Miguel da Silveira e Lorena. [José António de Oliveira Leite Barros]. D. Tem anexo requerimento. em que pede confirmação da sua patente. Joaquim José de Almeida Salema. D. D. CU 083. Cx. D. D. ACL. 5. 5. Contém inserido minuta de ofício do governador de Timor ao governador geral da Índia. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. [José António de Oliveira Leite Barros]. 246 270 1832 [POS] RELAÇÃO dos reinos que pagam finta à Fazenda Real de Timor. ACL.Povos e Culturas 267 1832 05 14. a enviar o requerimento do tenente-coronel e ajudante de ordens do governo das ilhas de Timor e Solor. 5. conde de Basto. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. CU 083. para o governo interino das ilhas de Timor e Solor a solicitar recibo da finta relativa ao ano de 1832. CU 083. tomada de posse do governo e falecimento do governador nomeado. Cx. AHU. 1+1 fl. AHU. Manatuto OFÍCIO do [rei de Manatuto]. CU 083. [José António de Oliveira Leite Barros]. 5. ACL. Miguel da Silveira e Lorena. AHU. Cx. AHU. D. 245 269 1832 05 14. 248 222 . Tem anexo requerimento. conde de Basto. 1 fl. sobre a sua chegada a Timor. para o secretário de estado da Marinha e Ultramar. Díli OFÍCIO do [governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor]. e do governador. Miguel da Silveira e Lorena. CU 083. D. D. Cx. 244 268 1832 05 14. conde de Basto. 1 fl. Cx. AHU. 1 fl. D. António Vitório Doutel. José Jorge de Meneses. paga pelo reino de Manatuto. 247 271 1833 02 25. Manuel Joaquim de Matos Góis. ACL. em que pede confirmação da sua patente. a enviar o requerimento do major da praça de Díli. 1+1 fls. ACL. 083. Cx.Doc. AHU. 2+5 fls. ACL. CU 083.RI3 223 . CART. 15 . D. Lisboa CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei [D. ACL.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 272 1833 03 13. informação do secretário de mesmo Conselho e requerimento.. 249 Forte de Atapupo – 1858. Miguel] sobre o requerimento de Pedro Feliciano de Oliveira e Figueiredo em que pede provimento no governo das ilhas de Timor e Solor. Tem anexo parecer do Conselho Ultramarino.AHU... Agt. 5. cx. ACL. ACL. 11 AHU-TIMOR. CU 083. 11 AHU-TIMOR. 2. D. D. doc. doc. cx. ACL. 2 AHU. 01 AHU-TIMOR. ACL. D. 48 AHU. Cx. CU 083. doc. D. cx. ACL. doc. ACL. cx. cx. 2. doc. doc. 38 AHU. 2. 2. Cx. CU 083. 2. 44 AHU. cx. 2. 2. Cx. 06 AHU-TIMOR. doc. cx. cx. D. doc. 2. CU 083. 2. 2. doc. Cx. 41 AHU. 2. doc. 1. cx. doc. ACL. 2. 2. cx. 2. Cx. Cx. ACL. 2. CU 083. 1. 1. D. 2. 3 AHU. doc. D. 40 AHU. ACL. 2. 2. 2. 39 AHU. 05 AHU-TIMOR. D. ACL. ACL. cx. Cx. CU 083. 1. ACL. 2. 15 AHU-TIMOR. 2. cx. CU 083. CU 083. doc. D. Cx. 2. 2. Cx. 03 AHU-TIMOR. 47 AHU. 44 AHU. 46 AHU. ACL. 14 AHU-TIMOR. 2. cx. D. Cx. cx. CU 083. CU 083. 08 AHU-TIMOR. 2. 20 AHU-TIMOR. Cx. 1. 50 AHU. 02 AHU-TIMOR. 45 AHU. doc. ACL. 2. ACL. CU 083. 1. 2. 37 AHU. 2. 2. D. 36 AHU. 2. cx. D. CU 083. 23 COTA ACTUAL AHU. 35 AHU. doc. doc. D. 2. 49 AHU. D. doc. 5 AHU. Cx. 1. D. cx. Cx. D. 2. 2. 19 AHU-TIMOR. doc. Cx. CU 083. Cx. cx. 10 AHU-TIMOR. Cx. 09 AHU-TIMOR. 07 AHU-TIMOR. 34 AHU. CU 083. 2. 2. cx. D. cx. CU 083. D. 42 AHU. ACL. 2. ACL. Cx. cx. cx. 2. cx. 2. Cx. D. doc. ACL. ACL. Cx. D. 1 AHU. Cx. doc. Cx. Cx. CU 083. D. D. doc. D. D. 7 AHU. 09 AHU-TIMOR. ACL. doc. doc. 2. 2. cx. 43 AHU. ACL. 07 AHU-TIMOR. CU 083. 2. doc. CU 083. ACL. 1. CU 083. ACL. cx. doc. 52 AHU. CU 083. 1. 21 AHU-TIMOR. CU 083. 2. ACL. ACL. 08 AHU-TIMOR. cx. doc. 2. 34 AHU. 44 224 . Cx. 2. 13 AHU-TIMOR. Cx. 2. 54 AHU. D. 04 AHU-TIMOR. Cx. CU 083. 06 AHU-TIMOR. 34 AHU. doc. D. D. CU 083. 1. 12 AHU-TIMOR. 2. CU 083. cx. doc. 05 AHU-TIMOR. D. Cx. 51 AHU. ACL. 2. doc. 44 AHU. Cx. 16 AHU-TIMOR. doc. ACL. CU 083. ACL. cx. ACL. CU 083. cx. 22 AHU-TIMOR. 2. 21 AHU-TIMOR. Cx. 6 AHU. D. cx. 1. ACL. 33 AHU. 2. cx. D. 17 AHU-TIMOR. ACL. 16 AHU-TIMOR. 34 AHU. 53 AHU. D. Cx. D. CU 083. D. 1. 1. Cx. Cx. 1. doc. 03 AHU-TIMOR. CU 083. cx. 1. Cx. 01 AHU-TIMOR.Povos e Culturas TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE COTAS COTA ANTIGA AHU-TIMOR. CU 083. CU 083. D. D. ACL. 04 AHU-TIMOR. doc. CU 083. doc. 2. ACL. cx. cx. CU 083. D. 2. Cx. 14 AHU-TIMOR. cx. ACL. doc. cx. 18 AHU-TIMOR. 22 AHU-TIMOR. CU 083. cx. 8 AHU. doc. 4 AHU. Cx. CU 083. Cx. CU 083. 2. 2. 2. 1. 2. ACL. doc. 2. ACL. Cx. CU 083. ACL. 2. doc. cx. ACL. Cx. 24 AHU-TIMOR. 2. D. 2. CU 083. 3. CU 083. doc. Cx. ACL. 2. 73 AHU. 2. Cx. ACL. CU 083. 2. CU 083. CU 083. D. ACL. Cx. D. 70 AHU. 2. 2. 01 AHU-TIMOR. 3. 80 AHU. 72 AHU. cx. 2. 81 AHU. 2. 30 AHU-TIMOR. Cx. CU 083. ACL. 3. 2. 2. 70 AHU. 2. cx. Cx. Cx. doc. ACL. 2. 26 AHU-TIMOR. ACL. doc. Cx. doc. 27 AHU-TIMOR. 2. 59 AHU. ACL. D. cx. ACL. 47 AHU. ACL. cx. ACL. cx. CU 083. 57 AHU. ACL. doc. D. ACL. D. Cx. ACL. 2. 45 AHU-TIMOR. cx. 64 AHU. 2. cx. 2. ACL. ACL. 2. 33 AHU-TIMOR. CU 083. ACL. 41 AHU-TIMOR. ACL. 2. CU 083. Cx. 3. 2. cx. 2. CU 083. Cx. CU 083. doc. 48 AHU. ACL. cx. Cx. doc. 23 AHU-TIMOR. 43 AHU-TIMOR. 27 AHU-TIMOR. 2. CU 083. 62 AHU. 77 AHU. doc. 34 AHU-TIMOR. Cx. 2. cx. cx. 2. CU 083. cx. 2. 83 AHU. 61 AHU. 39 AHU-TIMOR. cx. doc. 2. doc. CU 083. doc. doc. doc. ACL. CU 083. D. doc. doc. Cx. 67 AHU. 35 AHU-TIMOR. Cx. 2. D. 2. 56 AHU. ACL. CU 083. 71 AHU. cx. 2. 2. Cx. cx. 3. D. 63 AHU. 3. D. D. 76 AHU. D. 01 AHU-TIMOR. ACL. doc. 25 AHU-TIMOR. cx. ACL. D. 2. 2. cx. cx. 2. cx. 84 AHU. 49 AHU. 60 AHU. cx. 2. D. Cx. 2. CU 083. D. 2. 2. D. doc. cx. doc. 49 AHU-TIMOR. 3. ACL. CU 083. 2. cx. 28 AHU-TIMOR. 2. 03 AHU-TIMOR. CU 083. CU 083. 51 AHU-TIMOR. Cx. ACL. ACL. 82 225 . cx. Cx. cx. CU 083. 82 AHU. Cx. 44 AHU-TIMOR. D. CU 083. Cx. 2. D. cx. doc. 61 AHU. D. Cx. 2. 32 AHU-TIMOR. doc. 58 AHU. cx. 02 AHU-TIMOR. 2. 04 AHU-TIMOR. cx. 74 AHU. 36 AHU-TIMOR. CU 083. 78 AHU. CU 083. 2. ACL. CU 083. 65 AHU. D. Cx. doc. cx. 79 AHU. cx. CU 083. 3. CU 083. 31 AHU-TIMOR. Cx. CU 083. doc. ACL. cx. 51 AHU. 2. D. ACL. Cx. ACL. ACL. Cx. D. 40 AHU-TIMOR. D. 38 AHU-TIMOR. 55 AHU. CU 083. D. Cx. 2. doc. 2. ACL. 52 AHU-TIMOR. D. ACL. 59 AHU. doc. cx. Cx. 2. CU 083. 3. Cx. D. 37 AHU-TIMOR. 2. doc. ACL. 2. doc. D. D. Cx. 71 AHU. 30 AHU-TIMOR. CU 083. 3. cx. Cx. 3. 2. doc. Cx. CU 083. D. Cx. cx. 3. D. 2. 2. D. 69 AHU. D. Cx. Cx. 2. CU 083. cx. Cx. doc.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino COTA ANTIGA AHU-TIMOR. CU 083. 28 AHU-TIMOR. ACL. 01 AHU-TIMOR. cx. CU 083. 3. doc. 2. 41 AHU-TIMOR. doc. 2. CU 083. CU 083. doc. doc. 2. cx. doc. D. 2. ACL. doc. CU 083. ACL. Cx. 2. doc. D. 26 AHU-TIMOR. 2. Cx. 29 AHU-TIMOR. D. 05 COTA ACTUAL AHU. ACL. doc. cx. D. D. cx. 75 AHU. 3. 40 AHU-TIMOR. 3. Cx. 68 AHU. 46 AHU-TIMOR. 2. CU 083. D. D. doc. 2. doc. 2. 66 AHU. doc. doc. 15 AHU-TIMOR. 77 AHU. CU 083. 3. cx. 90 AHU. CU 083. D. 3. 76 AHU. 3. Cx. doc. 91 AHU. doc. 16 AHU-TIMOR. 101 AHU. 3. ACL. D. 3. D. 3. 3. Cx. CU 083. cx. ACL. 09 AHU-TIMOR. 3. 3. D. 92 AHU. Cx. Cx. CU 083. D. 07 AHU-TIMOR. D. D. Cx. ACL. doc. cx. 94 AHU. 3. 84 AHU. ACL. CU 083. cx. ACL. doc. D. 22 AHU-TIMOR. 85 AHU. ACL. 14 AHU-TIMOR. CU 083. Cx. 91 AHU. 3. D. CU 083. 3. cx. Cx.Povos e Culturas COTA ANTIGA AHU-TIMOR. Cx. doc. cx. Cx. 26 AHU-TIMOR. D. doc. CU 083. Cx. 3. 3. 3. ACL. 2. 3. doc. doc. D. cx. 3. doc. CU 083. 3. Cx. 3. doc. 07 AHU-TIMOR. cx. doc. ACL. CU 083. 3. cx. 26 AHU-TIMOR. D. ACL. cx. Cx. 06 AHU-TIMOR. ACL. Cx. 3. 103 AHU. doc. ACL. D. Cx. 3. CU 083. doc. CU 083. 27 AHU-TIMOR. 85 AHU. ACL. 3. CU 083. CU 083. doc. cx. doc. D. Cx. CU 083. 3. 3. doc. Cx. 18 AHU-TIMOR. 13 AHU-TIMOR. 18 AHU-TIMOR. 27 AHU-TIMOR. D. ACL. doc. Cx. ACL. CU 083. 86 AHU. CU 083. CU 083. 3. 2. ACL. 76 AHU. cx. ACL. 25 AHU-TIMOR. 3. 3. 3. 95 AHU. Cx. cx. 09 AHU-TIMOR. 24 AHU-TIMOR. 3. 28 COTA ACTUAL AHU. CU 083. 3. ACL. Cx. doc. CU 083. doc. D. Cx. 3. ACL. D. 3. ACL. 3. 19 AHU-TIMOR. doc. cx. doc. cx. doc. 3. doc. CU 083. 3. 93 AHU. CU 083. 3. Cx. cx. CU 083. D. cx. 3. D. 21 AHU-TIMOR. 3. doc. cx. 97 AHU. cx. cx. doc. ACL. Cx. ACL. 23 AHU-TIMOR. 86 AHU. 24 AHU-TIMOR. Cx. D. 17 AHU-TIMOR. cx. ACL. 23 AHU-TIMOR. 20 AHU-TIMOR. 89 AHU. cx. CU 083. D. CU 083. Cx. CU 083. cx. D. CU 083. cx. ACL. cx. D. ACL. 98 AHU. cx. 87 AHU. D. D. Cx. 3. 3. doc. 3. 3. D. 102 AHU. D. Cx. 3. 3. 19 AHU-TIMOR. CU 083. 25 AHU-TIMOR. cx. 3. CU 083. 08 AHU-TIMOR. 3. Cx. 3. D. ACL. ACL. 3. 20 AHU-TIMOR. 21 AHU-TIMOR. doc. D. 3. Cx. D. ACL. doc. 3. CU 083. 3. cx. cx. CU 083. 3. cx. Cx. 3. Cx. cx. 3. Cx. 79 AHU. Cx. ACL. Cx. cx. ACL. ACL. CU 083. 3. 10 AHU-TIMOR. ACL. 11 AHU-TIMOR. 3. 94 AHU. CU 083. 88 AHU. Cx. 3. doc. cx. 3. doc. D. cx. 06 AHU-TIMOR. 3. 08 AHU-TIMOR. 99 AHU. ACL. 3. doc. ACL. 3. 90 AHU. 3. 3. 92 AHU. ACL. 104 AHU. 83 AHU. 3. ACL. 12 AHU-TIMOR. 3. D. D. 4. 3. 100 AHU. doc. D. D. Cx. D. doc. ACL. D. 17 AHU-TIMOR. cx. Cx. cx. CU 083. 3. 96 AHU. CU 083. CU 083. 3. 3. Cx. doc. 88 AHU. CU 083. D. 93 AHU. CU 083. D. cx. 3. ACL. CU 083. 87 AHU. Cx. 3. ACL. 96 226 . doc. 14 AHU-TIMOR. 89 AHU. 95 AHU. 3. cx. doc. 3. 150 AHU. Cx. 3. doc. ACL. cx. 22 AHU-TIMOR. 3. ACL. doc. D. CU 083. 3. 3. 120 AHU. ACL. 100 AHU. 3. cx. 3. 39 AHU-TIMOR. 103 AHU. cx. doc. doc. 107 AHU. 40 AHU-TIMOR. 33 AHU-TIMOR. cx. 3. CU 083. cx. 3. 47 AHU-TIMOR. 3. 3. doc. 108 AHU. Cx. CU 083. 122 AHU. ACL. doc. 36 AHU-TIMOR. cx. 114 AHU. 42 AHU-TIMOR. 124 227 . ACL. 106 AHU. cx. ACL. D. doc. 46 AHU-TIMOR. 3. doc. cx. 30 AHU-TIMOR. 3. CU 083. D. CU 083. ACL. 39 AHU-TIMOR. 3. cx. 115 AHU. 3. Cx. D. Cx. ACL. doc. ACL. 44 AHU-TIMOR. ACL. 3. D. doc. 3. cx. doc. 3. Cx. CU 083. Cx. 32 AHU-TIMOR. Cx. 3. doc. D. cx. 3. ACL. Cx. doc. D. Cx. cx. 3. doc. Cx. cx. D. 3. cx. Cx. 3. 3. Cx. doc. 110 AHU. Cx. ACL. doc. 3. cx. D. doc. 3. 121 AHU. 35 AHU-TIMOR. CU 083. 28 AHU-TIMOR. 31 AHU-TIMOR. ACL. doc. 105 AHU. ACL. 3. D. 33 AHU-TIMOR. 3. 3. CU 083. doc. Cx. CU 083. 113 AHU. 101 AHU. D. D. CU 083. 37 AHU-TIMOR. 43 AHU-TIMOR. cx. doc. 43 AHU-TIMOR. 3. cx. D. 3. 3. cx. D. Cx. D. cx. ACL. Cx. ACL. doc. 109 AHU. ACL. 3. 3. doc. 31 AHU-TIMOR. 45 AHU-TIMOR. CU 083. cx. doc. 3. 41 AHU-TIMOR. doc. D. ACL. CU 083. ACL. Cx. Cx. CU 083. doc. cx. 111 AHU. 3. CU 083. D. Cx. 3. 38 AHU-TIMOR. ACL. 3. cx. 3. 114 AHU. 34 AHU-TIMOR. Cx. 3. 3. 29 AHU-TIMOR. 107 AHU. 42 AHU-TIMOR. cx. 118 AHU. Cx. ACL. 34 AHU-TIMOR. D. Cx. 3. ACL. Cx. CU 083. Cx. ACL. 98 AHU. 29 AHU-TIMOR. D. doc. doc. 110 AHU. Cx. D. doc. 3. Cx. 38 AHU-TIMOR. Cx. 3. CU 083. 3. ACL. doc. ACL. doc. ACL. 3. cx. CU 083. doc. doc. 123 AHU. 113 AHU. D. 41 AHU-TIMOR. 46 AHU-TIMOR. ACL. 109 AHU. ACL. D. D. 119 AHU. CU 083. D. 3. doc. D. 3. Cx. 115 AHU. CU 083. Cx. 3. ACL. cx. Cx. CU 083. D. ACL. D. CU 083. ACL. cx. 3. 105 AHU. D. ACL. ACL. 3. ACL.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino COTA ANTIGA AHU-TIMOR. 3. 3. 3. 3. 40 AHU-TIMOR. 112 AHU. CU 083. 116 AHU. 37 AHU-TIMOR. cx. cx. CU 083. 3. D. 112 AHU. 3. D. Cx. Cx. CU 083. 106 AHU. CU 083. doc. 3. ACL. CU 083. 3. 102 AHU. 3. ACL. CU 083. doc. 36 AHU-TIMOR. 3. Cx. 3. 3. cx. doc. 108 AHU. cx. CU 083. 35 AHU-TIMOR. doc. 3. cx. Cx. doc. cx. 47 COTA ACTUAL AHU. CU 083. ACL. D. Cx. CU 083. Cx. 3. D. CU 083. cx. 3. ACL. 45 AHU-TIMOR. 3. cx. CU 083. Cx. D. Cx. 3. 111 AHU. 3. 30 AHU-TIMOR. 44 AHU-TIMOR. 3. 3. 3. Cx. 3. cx. 99 AHU. CU 083. CU 083. cx. cx. CU 083. cx. D. CU 083. 117 AHU. 3. 3. 3. doc. D. D. 3. 97 AHU. CU 083. ACL. Cx. 104 AHU. doc. 3. D. 32 AHU-TIMOR. cx. CU 083. D. D. CU 083. 3. cx. 3. ACL. 10 AHU-TIMOR. 4. CU 083. 3. Cx. cx. D. ACL. 128 AHU. 3. CU 083. 4. ACL. CU 083. CU 083. 4. doc. 08 AHU-TIMOR. Cx. D. cx. 144 AHU. ACL. D. Cx. 4. 118 AHU. cx. CU 083. Cx. doc. CU 083. CU 083. 133 AHU. D. doc. Cx. CU 083. CU 083. CU 083. 13 AHU-TIMOR. D. cx. 4. cx. 3. ACL. 08 AHU-TIMOR. 03 AHU-TIMOR. D. Cx. doc. 125 AHU. ACL.Povos e Culturas COTA ANTIGA AHU-TIMOR. 11 AHU-TIMOR. ACL. D. doc. doc. D. 141 AHU. 3. doc. ACL. D. CU 083. 04 AHU-TIMOR. 53 AHU-TIMOR. 134 AHU. 121 AHU. doc. cx. Cx. doc. 4. 4. 3. doc. 3. ACL. ACL. cx. Cx. 4. ACL. CU 083. Cx. cx. cx. 137 AHU. CU 083. 132 AHU. 4. cx. 4. D. Cx. Cx. ACL. CU 083. ACL. doc. ACL. 3. cx. ACL. D. ACL. D. cx. 135 AHU. Cx. 4. cx. 54 AHU-TIMOR. 3. CU 083. doc. doc. doc. cx. 3. 52 AHU-TIMOR. D. 06 AHU-TIMOR. ACL. 3. 4. 3. 51 AHU-TIMOR. 48 AHU-TIMOR. 14 AHU-TIMOR. 4. doc. cx. 127 AHU. Cx. 02 AHU-TIMOR. doc. ACL. 124 AHU. 123 AHU. ACL. 129 AHU. cx. 4. ACL. 4. CU 083. 3. 139 AHU. 117 AHU. 4. D. 4. D. doc. ACL. 54 AHU-TIMOR. 3. 3. 130 AHU. cx. 140 AHU. 119 AHU. D. 03 AHU-TIMOR. 4. 3. 122 AHU. ACL. CU 083. 116 AHU. doc. doc. Cx. Cx. D. doc. 129 AHU. D. 12 AHU-TIMOR. cx. cx. ACL. ACL. D. Cx. Cx. CU 083. 09 AHU-TIMOR. 126 AHU. 80 AHU. doc. ACL. CU 083. doc. D. CU 083. 131 AHU. CU 083. ACL. doc. doc. 49 AHU-TIMOR. 01 AHU-TIMOR. 3. doc. 07 AHU-TIMOR. 4. 136 AHU. ACL. cx. ACL. 50 AHU-TIMOR. CU 083. cx. 4. Cx. CU 083. 4. 11 AHU-TIMOR. D. cx. 4. ACL. 13 AHU-TIMOR. D. 4. cx. 4. cx. Cx. 3. CU 083. cx. doc. Cx. 3. CU 083. doc. doc. doc. ACL. 4. cx. Cx. 01 AHU-TIMOR. D. D. cx. Cx. cx. D. doc. 02 AHU-TIMOR. Cx. 120 AHU. D. Cx. 4. 4. CU 083. 3. Cx. 3. CU 083. 3. 4. 06 AHU-TIMOR. cx. Cx. ACL. cx. 4. doc. doc. cx. doc. 3. 4. ACL. CU 083. 3. 142 AHU. Cx. 50 AHU-TIMOR. 128 AHU. CU 083. D. ACL. 127 AHU. 4. CU 083. D. 3. D. 15 COTA ACTUAL AHU. 04 AHU-TIMOR. 4. doc. 09 AHU-TIMOR. CU 083. 146 228 . doc. 4. 130 AHU. 4. cx. 3. CU 083. cx. 4. ACL. Cx. cx. D. Cx. D. 4. ACL. cx. 12 AHU-TIMOR. CU 083. 05 AHU-TIMOR. Cx. D. 3. 49 AHU-TIMOR. ACL. doc. 51 AHU-TIMOR. 125 AHU. Cx. 4. doc. ACL. 3. Cx. CU 083. 3. 4. D. 10 AHU-TIMOR. CU 083. cx. Cx. Cx. ACL. cx. 48 AHU-TIMOR. 3. cx. 3. 145 AHU. D. 3. CU 083. ACL. 3. 126 AHU. Cx. 3. ACL. Cx. D. 4. Cx. 3. 4. 143 AHU. 123 AHU. Cx. D. CU 083. D. 3. D. 4. 3. CU 083. 4. cx. CU 083. 05 AHU-TIMOR. Cx. D. doc. doc. 138 AHU. D. ACL. 4. 4. 155 AHU. CU 083. D. ACL. Cx. 4. CU 083. cx. 48 COTA ACTUAL AHU. 4. Cx. CU 083. 28 AHU-TIMOR. 4. 156 AHU. Cx. 41 AHU-TIMOR. 4. doc. D. doc. 4. 148 AHU. 152 AHU. ACL. 39 AHU-TIMOR. 20 AHU-TIMOR. ACL. 176 AHU. 4. doc. D. cx. 4. 173 AHU. doc. cx. 18 AHU-TIMOR. D. 4. D. CU 083. Cx. 34 AHU-TIMOR. ACL. 175 AHU. Cx. ACL. D. Cx. 178 AHU. 4. doc. 133 AHU. D. 18 AHU-TIMOR. Cx. CU 083. doc. doc. cx. CU 083. ACL. 165 AHU. cx. cx. 4. 153 AHU. doc. 39 AHU-TIMOR. doc. D. Cx. Cx. cx. 150 AHU. cx. doc. 36 AHU-TIMOR. CU 083. CU 083. 37 AHU-TIMOR. 4. Cx. 154 AHU. Cx. 147 AHU. 4. D. cx. Cx. 158 AHU. 30 AHU-TIMOR. 4. 4. ACL. ACL. ACL. D.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino COTA ANTIGA AHU-TIMOR. cx. 4. 167 AHU. CU 083. 4. CU 083. ACL. cx. 177 AHU. CU 083. ACL. cx. Cx. 16 AHU-TIMOR. Cx. cx. 31 AHU-TIMOR. Cx. doc. doc. Cx. cx. cx. doc. 38 AHU-TIMOR. cx. 4. D. ACL. 21 AHU-TIMOR. cx. 4. D. Cx. ACL. CU 083. CU 083. D. 29 AHU-TIMOR. 1. CU 083. CU 083. 4. 8 AHU. D. doc. 4. Cx. 4. 142 AHU. doc. 174 AHU. ACL. 4. ACL. 4. doc. doc. D. doc. CU 083. cx. ACL. ACL. 4. cx. 140 AHU. 4. CU 083. Cx. cx. Cx. cx. 4. doc. 4. 172 AHU. D. ACL. ACL. Cx. Cx. CU 083. Cx. 4. doc. D. 16 AHU-TIMOR. 4. CU 083. cx. ACL. ACL. doc. Cx. cx. 17 AHU-TIMOR. Cx. 26 AHU-TIMOR. ACL. Cx. ACL. 162 AHU. CU 083. 157 AHU. D. cx. 149 AHU. cx. 4. CU 083. 4. ACL. CU 083. cx. 170 AHU. ACL. CU 083. ACL. 4. 24 AHU-TIMOR. ACL. Cx. cx. doc. Cx. ACL. ACL. doc. cx. CU 083. CU 083. 23 AHU-TIMOR. CU 083. Cx. Cx. 22 AHU-TIMOR. Cx. D. D. 179 229 . D. cx. 171 AHU. CU 083. doc. 4. D. 43 AHU-TIMOR. Cx. 159 AHU. CU 083. CU 083. 4. CU 083. CU 083. doc. cx. D. cx. ACL. CU 083. 4. Cx. 19 AHU-TIMOR. doc. doc. 4. 4. 4. CU 083. CU 083. ACL. 25 AHU-TIMOR. D. 4. cx. 4. 4. doc. cx. 47 AHU-TIMOR. 4. 4. 4. 32 AHU-TIMOR. 4. doc. 4. CU 083. cx. 4. 4. D. 4. 27 AHU-TIMOR. cx. 4. cx. doc. 3. 163 AHU. Cx. doc. 4. CU 083. 168 AHU. 4. cx. doc. 41 AHU-TIMOR. 4. 4. 4. D. 161 AHU. 4. 17 AHU-TIMOR. doc. 169 AHU. 4. doc. CU 083. 44 AHU-TIMOR. D. ACL. 35 AHU-TIMOR. 132 AHU. 151 AHU. 4. 4. 4. 131 AHU. ACL. 4. 46 AHU-TIMOR. 4. Cx. D. D. doc. ACL. 4. doc. 4. ACL. D. cx. 4. 4. 4. D. CU 083. 42 AHU-TIMOR. Cx. doc. 30 AHU-TIMOR. D. D. 4. 4. D. ACL. doc. D. ACL. 45 AHU-TIMOR. ACL. 33 AHU-TIMOR. doc. 166 AHU. D. cx. Cx. 4. 40 AHU-TIMOR. CU 083. Cx. D. Cx. 4. D. 4. 4. 4. 160 AHU. 164 AHU. 5. 5. 12 AHU-TIMOR. ACL. doc. doc. 4. 27 AHU-TIMOR. 22 AHU-TIMOR. doc. 5. D. doc. cx. 180 AHU. 201 AHU. 5. cx. 5. 5. 4. ACL. 5. 5. ACL. ACL. 185 AHU. 5. 27 COTA ACTUAL AHU. 5. cx. CU 083. D. 49 AHU-TIMOR. 208 230 . doc. D. cx. D. CU 083. 5. 24 AHU-TIMOR. doc. ACL. Cx. 5. Cx. D. CU 083. CU 083. ACL. 5. ACL. CU 083. CU 083. CU 083. ACL. ACL. 5. doc. Cx. ACL. 5. 5. CU 083. cx. ACL. D. 5. D. D. cx. cx. D. 5. CU 083. 07 AHU-TIMOR. 5. doc. CU 083. 5. D. 5. 199 AHU. Cx. 202 AHU. CU 083. doc. D. cx. 181 AHU. CU 083. 5. 207 AHU. D. ACL. 187 AHU. 17 AHU-TIMOR. doc. 5. ACL. doc. 04 AHU-TIMOR. 25 AHU-TIMOR. 4. 06 AHU-TIMOR. ACL. cx. cx. 5. 5. ACL. 160 AHU. 195 AHU. D. D. CU 083. 4. ACL. 5. CU 083. Cx. 15 AHU-TIMOR. doc. 20 AHU-TIMOR. Cx. 159 AHU. Cx. 174 AHU. cx. ACL. doc. 5. CU 083. ACL. D. 5. cx. cx. doc. D. 10 AHU-TIMOR. cx. ACL. doc. 20 AHU-TIMOR. Cx. 5. D. 50 AHU-TIMOR. 5. doc. 183 AHU. doc. CU 083. 5. 5. 22 AHU-TIMOR. Cx. doc. 08 AHU-TIMOR. CU 083. 5. ACL. CU 083. 5. 5. doc. CU 083. cx. 5. ACL. Cx. 152 AHU. 5. doc. 11 AHU-TIMOR. ACL. CU 083. D. cx. 12 AHU-TIMOR. D. 5. cx. 5. 5. doc. D. CU 083. doc. Cx. cx. ACL. 5. 184 AHU. D. D. 16 AHU-TIMOR. 5. Cx. 193 AHU. 4. 200 AHU. 14 AHU-TIMOR. ACL. Cx. 16 AHU-TIMOR. D. 5. CU 083. cx. 188 AHU. D. 4. 181 AHU. doc. 5. doc. cx. Cx. CU 083. CU 083. D. CU 083. 197 AHU. ACL. 18 AHU-TIMOR. 186 AHU. Cx. doc. 4. Cx. doc. Cx. doc. 05 AHU-TIMOR. cx. D. 5. 5. CU 083. CU 083. Cx. 4. Cx. doc. ACL. ACL. 156 AHU. 148 AHU. Cx. D. 194 AHU. 5. CU 083. cx. 19 AHU-TIMOR. 03 AHU-TIMOR. 196 AHU. cx. 4. CU 083. 23 AHU-TIMOR. Cx. 206 AHU. Cx. 204 AHU. Cx. cx. Cx. CU 083. 5. 5. D. 5. CU 083. cx. CU 083. D. 25 AHU-TIMOR. CU 083. Cx. 157 AHU. doc. ACL. D. Cx. 01 AHU-TIMOR. CU 083. CU 083. ACL. 09 AHU-TIMOR. doc. 4. cx. cx. 26 AHU-TIMOR. 5. D. 08 AHU-TIMOR. doc. ACL. 192 AHU. doc. 186 AHU. ACL. 5. 5. 5. 5. Cx. 191 AHU. 5. 5. Cx. 205 AHU. doc.Povos e Culturas COTA ANTIGA AHU-TIMOR. 203 AHU. 13 AHU-TIMOR. ACL. CU 083. ACL. 5. cx. 5. 13 AHU-TIMOR. 5. D. D. CU 083. ACL. doc. 149 AHU. cx. ACL. ACL. 07 AHU-TIMOR. 5. cx. doc. D. 182 AHU. ACL. doc. cx. 5. cx. 14 AHU-TIMOR. CU 083. Cx. cx. 5. cx. Cx. Cx. Cx. 4. doc. 198 AHU. cx. 5. D. cx. Cx. Cx. 189 AHU. ACL. 190 AHU. D. cx. D. 10 AHU-TIMOR. Cx. 4. D. D. doc. cx. 4. CU 083. doc. 5. cx. 21 AHU-TIMOR. ACL. Cx. Cx. Cx. Cx. 35 AHU-TIMOR. ACL. D. 50 AHU-TIMOR. CU 083. doc. 5. 5. 5. 5. ACL. 45 AHU-TIMOR. 5. 54 AHU-TIMOR. 5. Cx. D. CU 083. 5. Cx. cx. 5. Cx. D. ACL. 210 AHU. cx. 5. 56 AHU-TIMOR. CU 083. 63 COTA ACTUAL AHU. 212 AHU. CU 083. 42 AHU-TIMOR. 5. CU 083. 5. 49 AHU-TIMOR. 5. 232 AHU. 5. doc. 5. D. ACL. doc. D. doc. 229 AHU. cx. 5. 62 AHU-TIMOR. ACL. ACL. 44 AHU-TIMOR. doc. cx. 5. 216 AHU. D. 48 AHU-TIMOR. D. doc. 5. ACL. 5. Cx. doc. D. ACL. Cx. cx. Cx. Cx. Cx. CU 083. 5. 5. cx. 5. Cx. 29 AHU-TIMOR. 238 AHU. ACL. D. doc. Cx. cx. Cx. 5. 5. 5. cx. cx. D. 230 AHU. D. 5. CU 083. 36 AHU-TIMOR. doc. cx. doc. doc. 5. CU 083. D. 30 AHU-TIMOR. doc. Cx. 5. CU 083. cx. D. doc. 5. cx. doc. D. Cx. 211 AHU. cx. 5. 5. D. ACL. doc. cx. 5. ACL. CU 083. 39 AHU-TIMOR. 47 AHU-TIMOR. cx. 219 AHU. D. 215 AHU. cx. 55 AHU-TIMOR. 5. doc. 244 231 . 31 AHU-TIMOR. CU 083. 5. doc. 5. D. doc. doc. ACL. 5. CU 083. 5. 33 AHU-TIMOR. 5. Cx. cx. Cx. 44 AHU-TIMOR. D. CU 083. D. ACL. doc. Cx. 53 AHU-TIMOR. 213 AHU. cx. 59 AHU-TIMOR. CU 083. 5. ACL. D. 183 AHU. doc. ACL. ACL. 5. 237 AHU. 5. 32 AHU-TIMOR. D. 221 AHU. 5. CU 083. ACL. ACL. 5. cx. doc. 235 AHU. cx. Cx. Cx. Cx. D. 5. Cx. ACL. 225 AHU. ACL. cx. 240 AHU. 60 AHU-TIMOR. 214 AHU. CU 083. cx. 5. doc. CU 083. 236 AHU. cx. 217 AHU. CU 083. 5. 228 AHU. cx. cx. 28 AHU-TIMOR. ACL. 234 AHU. Cx. 5. CU 083. 5. 46 AHU-TIMOR. doc.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino COTA ANTIGA AHU-TIMOR. Cx. 211 AHU. CU 083. 38 AHU-TIMOR. 41 AHU-TIMOR. ACL. cx. 5. 227 AHU. Cx. cx. D. cx. 5. cx. 5. D. 223 AHU. CU 083. D. doc. 5. CU 083. D. D. cx. Cx. 222 AHU. 5. 5. CU 083. CU 083. ACL. 213 AHU. ACL. CU 083. 52 AHU-TIMOR. 5. CU 083. D. 5. 224 AHU. ACL. CU 083. D. ACL. 5. Cx. 239 AHU. doc. cx. cx. Cx. 61 AHU-TIMOR. 5. ACL. 220 AHU. ACL. doc. ACL. 57 AHU-TIMOR. 47 AHU-TIMOR. CU 083. ACL. 29 AHU-TIMOR. 5. ACL. 58 AHU-TIMOR. cx. D. 5. cx. D. 5. 43 AHU-TIMOR. Cx. Cx. D. Cx. CU 083. 226 AHU. doc. 5. 218 AHU. 209 AHU. 241 AHU. D. CU 083. Cx. 5. 51 AHU-TIMOR. 242 AHU. 5. ACL. doc. 5. 5. 5. doc. 37 AHU-TIMOR. ACL. doc. CU 083. cx. Cx. 5. D. ACL. Cx. doc. CU 083. 5. 243 AHU. ACL. Cx. 233 AHU. CU 083. CU 083. Cx. D. ACL. CU 083. 5. 5. 5. ACL. 40 AHU-TIMOR. doc. cx. Cx. cx. cx. doc. 5. 5. CU 083. 5. ACL. doc. ACL. 5. doc. Cx. CU 083. Cx. doc. 34 AHU-TIMOR. D. Cx. Cx. cx. 5. 5. doc. D. 5. D. doc. 231 AHU. CU 083. D. CU 083. cx. doc. 5. 227 AHU. doc. 5. D. ACL. 5. 6. CU 083. Cx. 67 AHU-TIMOR. doc. 6. cx. 5. 5.Povos e Culturas COTA ANTIGA AHU-TIMOR. ACL. Cx. doc. CU 083. ACL. doc. 225 AHU. CU 083. 6. cx. 6. doc. 03 AHU-TIMOR. 6. cx. 5. 6. ACL. 5. 5. Cx. 6. 12 AHU-TIMOR. doc. cx. ACL. 6. 5. cx. 224 AHU. CU 083. 10 AHU-TIMOR. 230 AHU. 5. ACL. 19 AHU-TIMOR. D. 19 AHU-TIMOR. 6. 01 AHU-TIMOR. 251 232 . ACL. 219 AHU. doc. Cx. Cx. 238 AHU. doc. 6. doc. 68 AHU-TIMOR. 6. doc. Cx. 248 AHU. 239 AHU. Cx. 02 AHU-TIMOR. 21 AHU-TIMOR. cx. CU 083. D. 5. 235 AHU. 243 AHU. cx. 5. CU 083. CU 083. 19 AHU-TIMOR. 5. 64 AHU-TIMOR. Cx. D. D. D. ACL. Cx. CU 083. CU 083. 231 AHU. doc. 236 AHU. 246 AHU. D. doc. CU 083. 22 AHU-TIMOR. 5. Cx. 6. D. doc. doc. 5. doc. 221 AHU. doc. D. 5. 6. doc. D. ACL. ACL. doc. 226 AHU. 6. cx. D. CU 083. ACL. Cx. ACL. 6. doc. ACL. Cx. CU 083. 232 AHU. CU 083. Cx. 5. cx. 5. doc. 6. 13 AHU-TIMOR. CU 083. Cx. 6. CU 083. 18 AHU-TIMOR. cx. Cx. 12 AHU-TIMOR. 09 AHU-TIMOR. doc. 6. 24 AHU-TIMOR. 6. 222 AHU. doc. D. ACL. ACL. cx. Mç. cx. CU 083. D. Cx. ACL. doc. CU 083. doc. 11 AHU-TIMOR. CU 083. 233 AHU. 17 AHU-TIMOR. Cx. 5. CU 083. cx. ACL. 05 AHU-TIMOR. doc. 12 AHU-TIMOR. 246 AHU. ACL. D. ACL. 5. CU 083. cx. 249 AHU. Cx. 25 AHU-TIMOR. doc. ACL. ACL. Cx. cx. 5. D. 242 AHU. CU 083. Cx. ACL. ACL. D. Cx. D. ACL. 245 AHU. CU 083. D. 6. D. 5. 247 AHU. ACL. cx. ACL. CU 083. 5. 5. 25 AHU-TIMOR. CU 083. 19 AHU-TIMOR. 234 AHU. 249 AHU. 5. 23 AHU-TIMOR. 6. cx. 25 AHU-TIMOR. 226 AHU. 65 AHU-TIMOR. D. doc. CU 083. 248 AHU. D. Cx. CU 083. Cx. ACL. Cx. 19 AHU-TIMOR. 6. 14 AHU-TIMOR. Cx. D. CU 083. 6. ACL. 5. 5. 216 AHU. 5. 16 AHU-TIMOR. 25 AHU-TIMOR. 25 AHU-TIMOR. CU 083. 6. doc. cx. Cx. D. Cx. 5. cx. 6. cx. 6. 5. ACL. Cx. Cx. D. cx. CU 083. ACL. Cx. 228 AHU. 229 AHU. Cx. Cx. CU 083. D. cx. ACL. doc. Cx. doc. 26 AHU-TIMOR. 5. cx. CU 083. 5. 6. D. 6. 6. D. ACL. 5. D. cx. D. 5. 236 AHU. 6. ACL. 5. Cx. cx. CU 083. cx. doc. cx. 6. 27 AHU-ÍNDIA. Cx. D. 220 AHU. ACL. 5. cx. 66 AHU-TIMOR. 241 AHU. Cx. ACL. cx. 244 AHU. 6. CU 083. cx. 242 AHU. 245 AHU. doc. 5. cx. CU 083. doc. D. doc. Cx. D. doc. CU 083. 218 AHU. CU 083. 5. 5. cx. 6. 1A COTA ACTUAL AHU. D. CU 083. doc. D. ACL. cx. cx. ACL. ACL. D. Cx. cx. 5. D. 5. 5. 6. 5. CU 083. 12 AHU-TIMOR. cx. Cx. 240 AHU. doc. ACL. D. D. cx. 10 AHU-TIMOR. D. CU 083. CU 083. 2. 6. CU 083. cx. ACL. 263 AHU. 252 AHU. Mç. Cx. ACL. ACL. ACL. Cx. 6. 6. ACL. 1 COTA ACTUAL AHU. Cx. Cx. 6. Mç. D. 1 AHU-ÍNDIA. Mç. 1 AHU-ÍNDIA. 6. 1 AHU-ÍNDIA. Cx. D. CU 083. D. CU 083. Mç. 269 AHU. D. Mç. Cx. 271 AHU. Mç. Mç. Mç. ACL. ACL. D. Cx. 258 AHU. CU 083. Cx. 93 AHU-TIMOR. 1 AHU-ÍNDIA. CU 083. 6. 1 AHU-ÍNDIA. D. Cx. CU 083. 1 AHU-ÍNDIA. CU 083. 1 AHU-ÍNDIA. 253 AHU. 6. Mç. CU 083. D. 6. Mç. 256 AHU. 267 AHU. D. ACL. Mç.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino COTA ANTIGA AHU-ÍNDIA. Mç. ACL. CU 083. Cx. 1 AHU-ÍNDIA. Mç. D. 1 AHU-ÍNDIA. 1 AHU-ÍNDIA. 6. 259 AHU. Cx. 6. D. 1 AHU-ÍNDIA. ACL. Mç. 6. 6. 257 AHU. ACL. Mç. Cx. ACL. Cx. Cx. D. CU 083. 6. ACL. D. Mç. ACL. 6. Cx. ACL. Mç. D. 6. D. Cx. 260 AHU. Cx. 6. 268 AHU. Cx. ACL. Cx. D. 1 AHU-ÍNDIA. CU 083. D. CU 083. D. Cx. CU 083. D. 1 AHU-ÍNDIA. 42 AHU-ÍNDIA. Mç. 261 AHU. 262 AHU. ACL. ACL. 255 AHU. 6. 272 233 . 265 AHU. CU 083. D. ACL. D. 1 AHU-ÍNDIA. 6. CU 083. doc. Cx. ACL. CU 083. CU 083. 264 AHU. 254 AHU. CU 083. CU 083. D. 266 AHU. 1 AHU-ÍNDIA. 6. 1 AHU-ÍNDIA. Cx. 1 AHU-ÍNDIA. CU 083. Mç. 6. 6. ACL. 1 AHU-ÍNDIA. 270 AHU. 127 – e munições. 265 – cultura. 15 AZART. 205 AJUDAS DE CUSTO. conde. 193. Goa. 160 ANDRADE. 209. Miguel de. 176 ARTÍFICES. conde. 203 ARAÚJO. conde. 198 AUDITOR DA GENTE DE GUERRA. 175 AMBENO. 127 – ao presídio de Batugadé. comércio. 15. 160. 242 AGUARDENTE DE CANA. secretário de estado da Marinha e Ultramar. reino. 11 AMARAL. 199. 195. 193. 24 ALBUQUERQUE. 185. envio.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino ÍNDICE GERAL ARCOS. 185. 194 ATAQUE – ao reino de Derimam. 4 ÁFRICA. 193. 177. vice-rei e capitão-general do estado da Índia. capitão. 73 ALBUQUERQUE. 182. 159. 194. 91 ALFÂNDEGA. 188. 208. 184. 238 AZOUGUE. 206. 194. governador do Bispado de Malaca. 212 ARMAS – contrabando. praça. conselheiro. 246 AZEVEDO. porto de Atapupo. visconde. António Araújo de Azevedo. 179. 193. 106. oficial maior da secretaria do Governo. Mines. 198 AZEVEDO. António Araújo de. 194 ANADIA. 180. José Pereira de. conde de Vila Verde. 45 – chineses. Cristóvão Luís de. 3. 194. ajudante de ordens. 265 – cultura. 8 ALVES. comandante do Batalhão Defensor de Timor. 115. 183. 199. 186. 125 AFONSO VI. galera. minas. 198. governador de Cupão. 192. José Pinto. 197. 178. 128 – rendimento. 199 AMAZONA. 110 ALAS. regimento. Francisco Manuel de Castro. 11 A ADONARE. conde da Barca. 176. conde da Ega. 94. 194 ALVOR. José da. 180 ASSAN. António Francisco. 188. 192. porto. 10 ALCOFORADO. 265 ARROZ. secretário de estado da Marinha e Ultramar. 111 AGUADA. brigadeiro. Manuel de Saldanha de. José da. rei de Portugal. 49. 15 – de um chinês. 107 235 . ilha. 200 AZEVEDO. 26. 265 ANUNCIAÇÃO. 196. reino. 161 ASSASSINATO – de missionários. 194 ALGODÃO – comércio. 192. vice-rei do estado da Índia. 195. 219 tenente-coronel de Infantaria. Joaquim Pereira de. pagamento. major. 203. 27 ANIL – comércio. 161 ASSUNÇÃO. presidente do Conselho Ultramarino. frei. secretário de estado da Marinha e Ultramar. 83. 20. 112 AGRICULTURA. 193. frei. Pedro António de Noronha de. Francisco de Távora. D. Marcos de Noronha e Brito. cidadão chinês. 207. 192. 26 ATAPUPO. 186. estabelecimento. 160 B BARCA. capitão-mor. 196. 197. 208 ALFÂNDEGA – regimento. 211. 11. 200 BARRADAS. governador de Macau. Teles António do. 198. 84. 208. João Rodrigues de Sá e Melo. 265 ALMEIDA. 192. secretário de estado da Marinha e Ultramar. 91. 97. 188. 63. 218. Francisco de Melo da Gama. José António de Oliveira Leite de Barros. provincial da Povíncia de Madre de Deus. António. Jerónimo de. 263. António de Melo e. 265 – informações de oficiais. ministro assitente ao despacho. 173. Pedro. 178 CARPINTEIROS para construção de naus. João de Almeida Melo e. 112 BRITO. 209 – recrutamento. secretário de estado da Marinha e Ultramar. 24. 216. 62 – de Pequim. Martinho de Melo e. 198 BELÉM.Povos e Culturas BARROS. 137 BOA VENTURA. 97 – descoberta. 28. José António de Oliveira Leite de. 67 BISPADO – de Cochinchina. conde de Basto. 240. conde dos Arcos. 209. 214. 90 – de Nanquim. 265 BENS dos Defuntos e Ausentes. 92. 57. 79 BURE. 109 BOTELHO. vice-rei e capitão-general do estado da Índia. 90. 266. Domingos. 42. 264 BATÁVIA. vice-rei e capitão-general do estado da Índia. 159 BRANDÃO. 211. António Taveira de Neiva. 106 CASTRO. secretário de estado dos Negócios do Reino e da Marinha e Ultramar. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. Francisco de Melo e. estabelecimento. 188. 125 C CADAVAL. 27 BATUGADÉ. 203. 193. 111 BEXIGAS. conde das Galveias. 27. frei. 26. secretário de estado dos Negócios do Reino e da Marinha e Ultramar. 71 CARDOSO. 18 CASTRO. 91. ministro plenipotenciário em Bruxelas. 207. 193. 176 CASTRO. 262 CASTRO. 265. 93. 173 BIBÓQUE. juramento. 265 – cultura. vice-rei do estado da Índia. princesa. 62 – de Malaca. 29 CASTRO. Manuel da. tabelião do Judicial e Notas. 20 CASTRO. Jacinto de Araújo de. duque. 192. D. 267. frei. 236 . 265. 268. estabelecimento em Díli. 268. Bispo de Malaca. 208. 26 BELOS. 10. 51 CARDOSO. Manuel Leonis de. tesoureiro da Fazenda Real. 195. 267. Raimundo José. Marcos de Noronha e. 269 BATALHÃO DEFENSOR – formação. 240. 14. 15. 42 CASTRO. 206. 4 CASTRO. 23. 26 BRASIL. secretário de estado da Marinha e Ultramar. 245 CASA COMERCIAL. 265 CAILACO. 207 BRITO. Arcebispo de Goa. 203 BENEDITA. reino. 269 BARROS. 172. cónego. 25. Manuel Vicente Rosa de. tenente-coronel. Manuel de Portugal e. 205 CANELA – comércio. 73 CASTRO. 196. 94. frei. 27. 259 CAFÉ – comércio. 2. 168. 194. prior e vigário geral de S. vacina. 129 BASTO. 58 CASTRO. Francisco José Maria de. António de. 38. Maria Francisca. 118 CASTRO. 17. 62 – do Japão. João. Caetano de Melo e. frei. 192. 205. 174. vice-rei e capitão-general do estado da Índia. povoação. José de Sousa Bernardino. 263. 62 – de Touquim. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. presídio. 266. Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo. secretário de estado da Marinha e Ultramar. escrivão. cultura. conde. 170. Francisco Xavier de. província. 47 CÂMARA. 44. Francisco José de Sampaio e. 226 CANA-DE-AÇÚCAR. 212 BRUM. 151 CASA DA MOEDA. 9 CARTA CONSTITUCIONAL. 112. 93. realização. 49. 266 CHINA. 76. 93 CONCHAS. 27. Manuel Machado. 119. 124. 97. 130. 100. 127 – externo. 3. 97 – de aguardente de cana. 113. 99. Pedro do Rego Barreto da Gama e. 150 – tratado. 95. cirurgião. 11 COCHINCHINA. 112. 9 – de tabaco. 62 COELHO. António de Albuquerque. 265 – dos Defuntos. 39. 150. 110. 125 COMPANHIA BÉLGICA. 6. 63. 121. 11. 108. 29. 101. 148. 98. 93. 125 COLÉGIO dos Jesuítas de Diu. 205 – de canela. sentenças. 126. 122. 234. 97. 89 – liberdade. 49 COELHO. 54 CATEDRAL – em Malaca. 123. 93. 46. 36. 9. 63. 265 – direitos. 120. 97 – de Macau. 111. 125. 97 – de enxofre. 29 CHUMBO. 38. 109. 105. influência. 1. 20. 104 COMERCIANTES de Macau. 9. 12. 149. 106. 106 – desenvolvimento. 4. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 41. 244. 93 – de sal. 93. 105. 104. 205 COMPANHIA DE JESUS. 15. 148 COELHO. 127 CERIMÓNIAS FÚNEBRES. 146. 15. 239. amostras. 101. 27 CONGREGAÇÃO DO ORATÓRIO. 97 – decadência. 97. 20. 96 237 . 128. 93 – de vinhos. 97 – de sândalo. 35. 15 COMPANHIA DE CAVALOS. Bento. 265 – de Sapão. 68. 25. 26. 63. 105 – de aguardente. 155. pagamento. 63. 101. 122. 129. 272 CONSTRUÇÃO de embarcações. Bispado. 125 – livre com Ásia. 64 CONGREGAÇÃO DE SÃO DOMINGOS. 15 – com as províncias unidas. 117. Luís. 265. 93 – de tambaca. dívidas. 111 CÔNGRUAS. 32. 37. 146. 95. 111. 97 – de salitre. 94. 117 – com o Sião. 5. 97 – minas. 92. 78. 114. Ausentes e Órfãos. 23. 62 – provisão de cargos. 29. 145 CONDECORAÇÕES com a Ordem de Cristo. 102. 97 – de ouro. 113 COMPANHIA DE CUIBÁ. 97. 29 COMPANHIA HOLANDESA. 43. 114. comércio. 97 – de cera. 11. 90 CAURIS. 50 COFRE – da Tesouraria e do Mantimento da Feitoria. 118. 151. 265 – de café. 105. 96. 93 – de cobre. 26. 97 – de ferragens. 116. 205 – de algodão. 15. 115. criação. 11. 145. 15. 18. 50. 107. 127. 2. 147 COMÉRCIO. 265 – de noz-moscada. 150 – com a China. 11. 63 – de petróleo. 19. 114. 43 COELHO. 28. 117 CONSELHO ULTRAMARINO. 203 CONFLITO. 207 CONFLITOS de jurisdição. 205 – de anil. 205 CERA – comércio. receita e despesa. 33. 241 – do Dinheiro a Giro. com holandeses. 152 CASTRO. 63 – protecção. 93 COBRE – comércio. 4. 38. 90 CONSELHO DE GUERRA. padres. senhorio e capitão do navio «Corsário». estatutos. 205 – com portos da Ásia. 265 – de chumbo. 93. 82 COMUNICAÇÕES entre Timor e Goa. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 34.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino 93. 99. criação. 120. 91. 90. 147. 8. 97. 121 – de metais. 37. 103. 70 238 . 228. estabelecimento em Díli. António Vitório. rei de Viqueque. Domingos da. 175 COSTA. 194 CRISTANDADES. 205 – cana-de-açúcar. 223. 56 ENTREPOSTO COMERCIAL. 257 CUNHA. 69. Gaspar da. 106 DÍLI. conde. senhorio da galera «Amazona». 97 EPIDEMIA. 18 COTUBABA. 70. 85. 36. 161 CUPÃO. frei. Manuel de Saldanha. 27. 151. 28 DESPOVOAMENTO de Díli. Manuel Inácio Pamplona. 248 – tenente-coronel. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 11. 224. 205 ENXOFRE – minas. capitão-geral de Salcete. reino. 88 DIU. Vasco Luís. Francisco Xavier. Rodrigo da. 218 DEFESA das ilhas. comissário das Cristandades. 64. fundação. 194 COUTINHO. Raimundo José Cardoso. 173 ERMIDA de Nossa Senhora da Penha. escrivão da Fazenda Real e Feitoria. 60. 116 – de Santo Agostinho de Macau. 15. 15 D DAMÃO. 262. 82 COSTA. 18. 226. 63. 111 DOUTEL. 203 CULTURA – algodão. 83. 70. tenente-coronel deputado do governo de Timor. Domingos da. cobranças. 115 DEGREDADOS. 2 CRUZ. secretário de estado da Marinha e Ultramar. 269 DOUTEL. 205 – café. 63. Diogo de Mendonça. D. capitão-mor da província de Servião e tenente-general do governo das ilhas de Timor e Solor. Luís Sotero. 63. Carlos Honório de Gouveia. 68. vedor geral da Fazenda do estado da Índia. 104 CORAIS. 82 COSTA. 86. 66 COSTA. ouvidor. 83. 69 CUNHA. 205 – mandioca. feitor da Fazenda Real. 59 COSTA. 227. 86 – de São Domingos. 221 COUTINHO. 219. secretário de estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. conde de Subserra. Cristóvão de Sousa. Tomé de Sousa. Joaquim Leocádio da. mestre de campo. secretário de estado da Marinha e Ultramar. Mateus da. oficial maior da secretaria de estado da Marinha e Ultramar. 188 DIREITOS de alfândega. 8 COSTA. 157 DEVASSA ao governador. 186 – tabaco. 18 COSTA. brigadeiro. 59. 72 CORTE-REAL. CONGREGAÇÃO DE SÃO DOMINGOS DOMÍNIO holandês.Povos e Culturas CONTRABANDO de armas. Raimundo da. 205. 197. 63 DURÃO. 106. – tesoureiro do Cofre do Dinheiro a Giro. 94. 73 ENCARNAÇÃO. vice-rei e capitão-general do estado da Índia. 8 COVÁ. 61. Lucas da. Miguel Pereira Forjaz. 122 DÍVIDAS. navio. 15. 127 CONVENTO – criação. reino. 8 COUTINHO. secretário de estado da Marinha e Ultramar. 145 CORREIA. bexigas. 91. 104 DOMINICANOS v. 229 COSTA. soldado. 238 E EGA. 76. Francisco da. 84. 93. 71 COSTA. ajudante de ordens do governo. 11. 8 CORSÁRIO. 15. 49 CORTE-REAL. vice-rei e governador-geral do estado da Índia. 175 COUTINHO. António da. Jerónimo Godinho da. 11 – comércio. 91. Tomás da. conselheiro. 225. 43. secretário de estado da Marinha e Ultramar. envio. minas. 109 GOVERNO – das ilhas. 110. 54. 223. 84 FURTADO. 272 FINTAS. 107. 168. 84. 255. 161 GOUVEIA. 226.147 FEITORIA HOLANDESA. 214. 4 FIGUEIREDO. 232. 106. 127. 204. 67. Francisco Vieira de. 57 – instruções. 111. 220. 63. 233. 98. Urbano Francisco. Luis Guilherme. 240. escrivão da ouvidoria e do Crime. 249 FERRO. 174. comerciante de Batávia. 90 FREIRE. 10 ESTABELECIMENTOS holandeses. João de Saldanha da. 250. 129. 263. 244. 5. 100. 221. João Baptista Vieira. 247 239 . 83. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 89 ESPÓLIOS. 31 EXPEDIÇÃO MILITAR a Batugadé. 145. 267 GONÇALVES. 113. 265 – regimento. 212. capitão-tenente da Marinha. 122. 115. 96. Manuel Vicente. 89 GOA. 63 FORRAGEM. descrição. 55. 69. 127 G GAIO. conde. 94 – reedificação. 218. 260. 98 – do Cailaco. 43 FUNCIONÁRIOS civis e militares. 114 GEOGRAFIA das ilhas. 230 ESPECIARIAS. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 114. oficial maior da secretaria de estado da Marinha e Ultramar. 128. 224. Bernardo Nogueira Carvalho da. 172. 6. relação. 148. 173. 270. senhorio do barco «Santa Rita». 225. 146. 109. 38. 15. 44 FORTE – construção em Solor. 93. 39. 121. 1 – de Fiolara. Waartaw. 91. 227. 15. intendente-geral das Minas e Metais do Reino. 127. 116.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino ESCHWEGE. 81 EXPULSÃO do Bispo de Malaca. 206. 176 GAMA. 228. 251. 94. 215. 109 GEOGRAFIA e CLIMA. pagamentos. 111. 271 FIOLARA. 103. estabelecimento. 91. influência. 216. João de Almeida Melo e Castro. 123. 57. 149. 254. António. 128 – restabelecimento. Francisco Xavier de Mendonça. 94 – informações. 120. 231. 166 GOVERNADORES e CAPITÃES-GENERAIS. 108. José Inácio da Silva. 27. 118. 92. 258. 78 – de Lifau. 256. 238. 104. 257. 47. barão. 151 GÉNEROS de consumo. 171. 105. 126. 95. comércio. 209. frade da Ordem dos Pregadores. Manuel Joaquim de Matos e. 81 – estabelecimento em Díli. 245. 6. 48 GASPAR. 76 FURTO à Fazenda Régia. 111 F FAZENDA RÉGIA – receita e despesa. 213 EXPEDIÇÃO MISSIONÁRIA. relação. 117. 188. 127 FRANCESES. João Filipe da. 97. 99. 10 FREGUESIAS. António de Sousa. Pedro Feliciano de Oliveira e. 42. 97 FORTALEZA – da Aguada. 170. 69 FONSECA. 89 – despesa. 125. vice-rei e capitão-general do estado da Índia. secretário de estado da Marinha e Ultramar. 211. 93 GODINHO. 12 GALVEIAS. 119. José da Anunciação. 95. 127 FONSECA. 246. 229. 157 FORÇAS MILITARES. 58. 147. 29. criação. 102. 44. 219. 63 FORTALEZAS. 243. 92 FERNANDES. 11 FIGUEIREDO. 63. 101. 150 GÓIS. 208 EVANGELIZAÇÃO das ilhas de Timor e Solor. 111 FRANCISCO. 112. 130. tenente-general. 220. António Coelho. 102 HOLANDESES – domínio. príncipe regente de Portugal. 38. 24. 125 L LACERDA. 48. 84 JUIZ dos órfãos. 231. José. 8. 15. 222 LARANTUCA. 204 – providências. 81. 229 HÁBITO DE SÃO TIAGO. António de. 68. 3 HÁBITO DE CRISTO. 13. 181. 6. 214. 238 J JAN. religioso de Santo Agostinho. 29 JESUS. coronel. 57. 2 JOÃO V . Manuel Gonçalves. Vitorino Freire da Cunha. 66. 111 240 . 148 GRANDE. 26. secretário de estado dos Negócios Estrangeiros. 9 – conflitos. 171 JOÃO IV . 166 JOSÉ. comerciante de Madrasta. 200. concessão. 158. 15 JUNTA DA ADMINISTRAÇÃO DO TABACO. 34. 36. 56. 36. 35. António. concessão. capitão de Timor e Solor. 237. 11. 68. 165. 15 INSANA. 236. 181. governador e capitão-geral de Timor e Solor. sargento-mor de Infantaria e ajudante de ordens do governador. 208. 236 JUNTA PROVISIONAL DO GOVERNO do estado da Índia. 192. 42. 44. 9. 18. 9. 27 H HÁBITO DE AVIS. 158. 7. 60. 164. 127 GUERRA – contra rebeldes. 7. regimento. 31. 17. 217. governador-geral das ilhas de Timor e Solor. 59. inquisidor apostólico. padre. 13. 235. ouvidor e auditor da gente de guerra. praça. João da Costa. 32. 62. 49. estabelecimento. 178. 244 JOÃO. 16 HISTÓRIA NATURAL das ilhas. 94 LEMOS. 33. 1. rei de Portugal. secretário de estado dos Negócios do Reino. 22. 36 – do Cailaco. 15 LENCASTRE. 7. rei de Joanilo. 47 GUERREIRO. 27. 21. 111 HOLSTEIN. 41. 44. 91 I IGREJA. 83. 162. 82. 15. governador interino do estado da Índia. 106. 167. Fernando Martins Mascarenhas de. 203 IRMANDADE de Nossa Senhora da Conceição. 15. 64. Pedro. capitão-mor. 75. 8 GUSMÃO. 197. 15. tenente-general. 39. rei de Portugal. 165. 83. capitão de Mar e Guerra. 82. 168. 203 HORNAY. 61. 47. 76. 160.Povos e Culturas – nomeações. 43. rei de Portugal. 153. 8 LIFAU. Vicente de. Pedro de Sousa. 116 ÍNDIA. 15. 7. Anacleto. 78. 216 JURISDIÇÃO da Índia. 26. 111 – influência. 94 LAUTEM. 163 JOSÉ. reino. 12. 159. 168. 234. 163. infanta regente de Portugal. 10 HORNAY. 63. 27. separação de Malaca. 169. 18. José Joaquim de Almeida e Araújo Correia. 25. rei de Portugal. 125 GRANATE. 4. 214 ISABEL MARIA. 121. 204. 67 HORNAY. 40. 29. 84. 231. 23. 163 JOÃO VI. 73. 54. 63. 67. 67 INSTRUÇÕES para o governo. João. Manuel Francisco José da. 182 GRAÇA. 151 JAPÃO. 10. 207 HORNAY. 106. 63. Manuel Jacob. António José. Francisco. 18. 84 HORNAY. 79. concessão. 76. 66. 78. 170. 155. 22 GUIÃO. conde de Sandomil. capitão-mor. vice-rei e capitão-general do estado da Índia. 18 M MACAU. 243. 229 MASCARENHAS. António Moniz de. 205. marquês de Viana. 125 – de ouro. 114 MACEDO. Pedro de. 3 MELO. sargento-mor. 87 MENESES. 81. conde da Ericeira. 13. 87. 265. 266. 64 MENESES. reino. presídio. 261. 2. 9. 22 MESA DA CONSCIÊNCIA E ORDENS. 259. 83. 89 MISSIONÁRIOS. secretário de estado dos Negócios do Reino. duque de Cadaval. Bernardo José de. 257 MINÉRIOS. 20. 155 LOBO. 10. 44. 246 MARIA I. Lourenço. 106 – dominicanos. 53. decadência. 257. 230 MORATO. 57. 21. ministro assistente ao despacho. 84. João Carcome. 88. 218.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino LISBOA. 90. 82. 25. João. 125 MAUBER. 4. 106 MEMORIAL sobre as ilhas. 237. 10 MALABAR. 262. 161 MORATO. 29. 94 MANDIOCA. Baltasar. 259 MEMÓRIA sobre as ilhas. 253. 154. 222. capitão-tenente. 221 MENESES. 111 MISSÕES RELIGIOSAS. 42. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 260. tenente. Caetano de Lemos Telo de. 29. 203 MELO. João Rodrigues de Sá e. 118 – portuguesa. 116 MANATUTO. 235 MENESES. 26 MELO. 261 LORENA. José Jorge de. capitão-mor das naus do Reino. 242. 85. 27 MENESES. 153. 15. 254. soldado. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 269 LUÍS. 55 MADEIRAS. 28. 219. 258. 164 LORENA. provincial da Companhia de Jesus. 27 MOTAEL. Tomé Gomes. secretário de estado dos Negócios da Guerra. António José Melo da Silva César e. 11 – exploração. 267. Baltasar. 145 MADRE DE DEUS. frei. reino. governador-geral das ilhas de Timor e Solor. conde de São Lourenço. juiz da Alfândega. 185. 268. 244. 8 LOPES. 26. 122 MALACA. Manuel de Santo Agostinho e. 90. 259 MENESES. 15. Miguel da Silveira e. 259. 27. padre. 18. 64 MIGUEL. rainha de Portugal. remessas. Cristóvão de. 87 MASCARENHAS. 18 LORENA. 107 241 . 19. vice-rei e capitão-general do estado da Índia. vedor da Fazenda do estado da Índia. 253. 246. 20. Pascoal de. Feliciano António Nogueira. Luís Carlos Inácio Xavier de. cultura. rei de Suay e capitão dos Três Loros. 245. 255. 26. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 71 LOPES. 261. 248. 46. 1. 247. 250. vedor-geral da Fazenda de Goa. 156 MARINHO. especiaria. António José Teles de. 249. 86. 73 MELO. rei de Portugal. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 26 MOREIRA. 186 MANUFACTURAS. secretário de estado da Marinha e Ultramar. João José de. vice-rei do estado da Índia. Luis da Silveira e. 88. 251. reino. António da. Vasco Fernandes César de. costa. 185 – de enxofre. 53. 118 MORAIS. 252. 92 MOEDA – holandesa. 88 MENESES. conselheiro. 54 MASSOI. 25. conde de Salcedas. vice-rei do estado da Índia. Nuno Caetano Álvares Pereira de. Simão. 272 MINAS – de cobre. 30. 4. 48. conselheiro. 31. João Manuel de. 252. Francisco Manuel Trigoso de Aragão. 212 MANUFAI. 160 MELO. Manuel José. António Manuel de. 260 NAUFRÁGIO de escuna. 125 PEDRO. 8. escrivão da Câmara e Fazenda de Macau. oficial maior da secretaria do Governo. 126 – construção. Manuel Joaquim. nau. 119. regimento. reino. José Rodrigues. 85 OCUSSE. barco. 9. 62 NATIVIDADE. nau. 13. Ana Maria de Melo. criação de cargo. 207 PARDAUS. Raimundo. provincial da Companhia de Jesus. mestre da nau «Nossa Senhora das Brotas». brigadeiro. navio. capitão-tenente. desembargador da Relação de Goa e ouvidor de Macau. 233 NOSSA SENHORA. 199 PEREIRA. Manuel de. 239. 185 – comércio. 222 PEQUIM. 57. 207 – holandesas. 154 O ÓBITOS – Bispo de Malaca. Joaquim Mourão Garcês. Manuel da. 30 NAVEGAÇÃO – comercial. navio. 127 – Modesta. 78 – Santa Rita. vigário geral. 241. paquete. 14. António Rodrigues Veloso de. padre. 59 NOBRE. 169 NAVIOS E EMBARCAÇÕES – Amazona. 16 MOURA. concessão. José António Dias. 7. 16 NOZ-MOSCADA. 183. 15. escrivão. 87 PAU-JAPÃO. António de. Domingos de. Gregório Rodrigues. 88 PEREIRA. rei de Portugal. conde. 247 242 . 95 – de guerra. 58 PEREIRA. 6. Bispado. 96 – Diana. nau. 233 PALMELA. secretário de estado da Marinha e Ultramar. 201 PEREIRA. 221. João de. 103 N NANQUIM. 62 PEREIRA. tenente-coronel de Infantaria da Legião Real de Bardês. 157 – Nossa Senhora das Brotas. 152 ORDEM DE CRISTO. 9. 85 – padre visitador. 97 P PALHA. 63 OUVIDOR. João Marinho de. comércio. 69 – São João Magnânimo. 10. governador e capitão-geral de Macau. principe regente de Portugal. 86 NOSSA SENHORA DA PENHA. 162 OUVIDOR-GERAL. frei. 203 ORNAMENTOS e MOBILIÁRIO para igrejas. Francisco. Carlos José. 175 – aquisição. PETRÓLEO OLIVARES. escrivão da Fazenda. 125 NISA. 78 PEREIRA. 4 PEDRO II. 93. 70 NOSSA SENHORA DAS BROTAS. Bispado. 16 – Santa Catarina. secretário de estado da Marinha e Ultramar. Manuel Ferreira. 259 – Temerário. 232. 57 – regulamento. 153. frei. brigue. 87 NOSSA SENHORA. 15. 57 – de Goa para Timor. 12. 11. governador interino das ilhas de Timor e Solor. 88 NEGOCIANTES chineses. 29 OLIVEIRA. 16 PEGADO. Jerónimo Godinho de. 104 OURO – minas. 61 – governador de Timor. 96 NONATO. 73 PEREIRA. galera. padre. ermida. 194 ÓLEO DA TERRA v. 63. 157 NOSSA SENHORA.Povos e Culturas MOURA. Francisco. 11. António Guedes. prior do Convento de Santo Agostinho de Macau. 171 NORONHA. 68 REBELO. 198. 230 R RAMIAM. 8. 53 PORTUGAL. Dionísio Gonçalves Galvão. António Botelho Homem Bernardes. João. 97. 26 PESSOA. 129 SÂNDALO VERMELHO. 215. 69 – envio para Timor. Joaquim José de Almeida. 90 RIBEIRO. 128 – da Intendência Geral da Marinha. secretário de estado da Marinha e Ultramar. 97 SALEMA. descrição. Arcebispo Primaz do Oriente. 238 RIOS DE SENA. secretário de estado dos Negócios do Reino. 15 – do ouvidor. tenente de Infantaria. 27. conde. 130. 15. Pedro de Mascarenhas. comércio. 265 SÂNDALO. conde. 82 – na província de Servião. frei. 100 RELIGIÃO. 230 – comércio e cultura. 89 RESIDÊNCIA aos governadores. estado geral. Diogo de Sousa. 189. 27 – de rebeldes. João do. 127 – direitos. Sebastião de Andrade. vice-rei do estado da Índia. 18 – de oficiais. 159. 15 PRODUÇÕES AGRÍCOLAS. Francisco da. 9. Bispo. 207 PRESENTES para os reis de Timor e Solor. Missões de. frei. 160 SAGRADA FAMÍLIA. João do. 66. 81 ROUBO de pólvora. 162 – do Procurador da Fazenda dos Defuntos e Ausentes. 246 RAMALHO. sargento-mor de Artilharia. 85 PIMENTEL. Mendo de Foios. 105. 85. relação. 148 – comércio de. procurador geral. 8. frei. 193. 53. fidalgo da Casa Real. vice-rei do estado da Índia. 15 PÓLVORA – desvio. 11 PESSANHA. 213 – reconstrução. 221. 30 ROSA. 156 RIO PARDO. padre visitador. 242 SALITRE. 15 PRESÍDIO de Batugadé – ataque. 87 – em Timor. 11. 89 PRODUTOS NATURAIS. 54 Q QUESTÕES alfandegárias. 109 REIS dos reinos de Timor. 93 PILAR. 150. 150. 125 SANDOMIL. 215. 15 – do auditor da gente de guerra. provincial de Santo Agostinho. 91 QUINTAL.Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino PEREIRA. Inácio da Costa. 86. José Paulo. 78 RECENSEAMENTO. 63. 8. 265 REGIMENTO – da Alfândega de Timor. 15. 219 – relação. 18. D. 26. 97. 225. Tomás António de Vilanova. 212 PURIFICAÇÃO. Alexandre da. 205. Bispo de Malaca. 69 ROSÁRIO. 146 – remessa. 95. Simão Vicente. visconde da Anadia. governador do Bispado de Malaca. D. relação. 265 POPULAÇÃO. 117 RIBEIRO. Manuel Inácio da Costa. senhorio do barco «Santa Rita». da Justiça e interino dos Negócios Estrangeiros. 128 – da Vedoria da Matrícula. frei. 18. 195 PRISÃO – do governador. 127. 194. comércio. António. 159 PETRÓLEO. reino. 216 QUINTELA. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 230 – amostras. 69 S SÁ e MELO. André. 188. João Rodrigues de. 90 SAL. 1 SALEMA. 15 REINOS. 85 REBELIÃO 243 . 192. António Mesquita. 257 – comércio. 210. frei. vedor da Fazenda da Índia. secretário de Estado. 259 SÃO JOSÉ. feitor da Fazenda Real. 226. Luís José da. José António da. 35. 215. 58. 221. 205. província. 24 SOUSA COUTINHO. Manuel Doutel de Figueiredo. 25. 157 SILVA. José Pedro. 106 – para o rei de Cumba. Manuel Galvão da. governador e capitão-general do estado da Índia. comércio. 9 SARAIVA. 88 SILVA. Domingos. 18. 91. Bispo de Malaca. rei de Alas. 64 – reedificação. 174. rei de Portugal. 40. Gregório Pereira Fidalgo da. 15 SILVEIRA. frei. 175 244 . 88 SÃO TOMÁS. 173. 238 SOUSA. 66. 2 SÃO JOÃO MAGNÂNIMO. REBELIÃO SUBSERRA. 66. 79 SÃO LOURENÇO. 21 SOUSA. Bispo de Malaca. governador e capitão-general de Timor e Solor. 63 SÃO BOAVENTURA. conde. frei. 15. Miguel de Arriaga Brum da. 75. 103 SARMENTO. Bispo de Cochim e governador do Arcebispado de Goa. secretário de estado dos Negócios da Guerra. 110. 67 SENTENÇAS do Conselho da Guerra. frei. 19 SOARES. 182. conde. governador e capitão-geral de Timor e Solor. corregedor de Viseu. 165. 111 SERVIÃO. 32. 14. 18. 76. 78. secretário de estado da Marinha e Ultramar. Miguel. 111 SENTENÇAS e EXECUÇÕES criminais. 18 SARMENTO. 53 SOTTO MAIOR. João António de. 68 SILVA. 154 STOCKLER. 97. Bispo de Malaca. 34. Bernardo José de Lorena. Miguel Tavares de. 68. conde. 90 SEMINÁRIO de Timor – criação. reconhecimento. 61. José Nunes da. barco. vice-rei do estado da Índia. 56. frei. 52. 28. 179. 210. 264 SILVA. 184. 259 SÃO TOMÁS. alferes. Manuel Inácio Pamplona. capitão de Infantaria. 103 SOUSA. 67. 26. superintendente das Alfândegas do Norte. 249 SILVA. reino. 87. Manuel de. Luis Pinto de. ouvidor. 189. 63 – destruição. Úrsula da. frei. 193. Manuel de. 175 SILVA. juiz dos degredados. António de. 198. 158 SOUSA. 8 SILVA. 228. 127 SOUSA. 200. Pedro da. naturalista. ilha. 78. secretário do Conselho Ultramarino. 67 – doações. 192 SUBLEVAÇÃO v. 87 SILVEIRA. 225. 88 SÃO JACINTO. Joaquim António de. 39. navio. 97 SILVEIRA. Jácome de Morais. Luiz António Vaz da Silva e. 111. frei. conde do Rio Pardo. 177. 23. Manuel. 199. 152 SILVA. 186. José António da. 172. 195. 196. Gerardo de. 33. vigário-geral da Ordem dos pregadores. nau. Cristóvão de. António. tesoureiro interino da Fazenda Real. 185. 197. 27. Diogo de. presidente. Frederico Guilherme de. vice-rei do estado da Índia. José Pinto Alcoforado de Azevedo e. conselheiro. frei. 38. 227. 6 SAPÃO. 183. conselheiro. ouvidor de Macau. 13. 170. 164 SEBASTIÃO. 43. António Caetano da. 94 SANTO ANTÓNIO. 62 SOUSA. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. 41. 176. 31. António Nicolau de Moura. 162 SOUSA. 15. 189. 180. Miguel de Bulhões e. frei.Povos e Culturas SANTA CATARINA. 71. governador e capitão-geral das ilhas de Timor e Solor. capitão comandante do Batalhão Defensor de Timor. 36. 79. António José Melo da Silva César e Meneses. 208 SOARES. 66. 52 SÃO TOMÁS. 203 SOUSA. 64. tenente-coronel. frei. 223. 125 SOCORROS – envio. 82. Pedro Duarte da. secretário de estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e secretário de estado interino da Marinha e Ultramar. 42. 192. Damião José. 72 SARZEDAS. 69 SANTÉM. 194. 71. 262 SUAY. 229 SUMATRA. 224. 109. régulo de Manatuto. 68. 76 SOBERANIA PORTUGUESA. 78 SANTA RITA. 90. 221 VILA VERDE. Pedro António de Noronha. conde de Alvor. rei de Manatuto. reino. 257. marquês. Francisco. 15 245 .Catálogo da Série Timor do Conselho Ultramarino T TABACO – comércio. 68 TONQUIM. 219. Mateus José Maria Soares Dias. Manuel Ribeiro. marquês de Távora. 26 VENCIMENTOS de funcionários civis e militares. Francisco Assis de. 173 VALE. 15 TRÊS LOROS. 71 TRIBUTOS – concessão de privilégios.º tenente. 218. conde. Bispado. comodoro de Cupão. 1. prepósito da Congregação do Oratório de Santa Cruz dos Milagres. 93 – minas. Francisco de. 89 V VACINA. 251. 9 U USOS E COSTUMES. 113 VAN ESTE. 97 VIQUEQUE. Joaquim José Monteiro. comércio. 218. 68 TÁVORA. 11 TÁVORA. 127 VASSALAGEM dos reis e régulos. 58. presidente do Conselho Ultramarino. Pedro José do. 62 TORRES. vice-rei do estado da Índia. Willem Adrian. 22. 11. 63. 84 VAZ. 106 VALENTE. reino. 192 TAMBACA. João Manuel de Meneses. 271 VIANA. regimento. secretário de estado da Marinha e Ultramar. 257 TAMBAQUE – comércio. vice-rei do estado da Índia. 11. 123 VIAGEM – de Goa a Timor. 82 – de Macau. 15 VEDORIA DA MATRÍCULA. 222 TRABALHADORES chineses. 257 TAFAÇAY. 205 TRATADO DE PAZ com as Províncias Unidas. 11 – remessa de amostras. vice-rei do estado da Índia. padre. 73. 263 TÁVORA. 10 VINHO. 17. minas. Reino. 101 – proibição. relato. 97 VIEIRA. marquês. secretário de estado da Marinha e Ultramar. Francisco Assis de Távora. 57. bexigas. 93 – cultura. se for possível. que com grande dedicação ajudaram na elaboração desta Bibliografia cronológica. Como tal. e bem documentada. José Joaquim Ribeiro. com o intuito de mais tarde ———————————— * Agradeço aos jovens Adérito Ruben da Costa Freitas e Olandino Fernandes Xavier. a sua fantasia. o Funu (Guerra) sobre a ocupação japonesa em Timor. 247 . Havia o costume de se ler parte de um livro durante as refeições. os costumes e tradições. já em Portugal. adquiri pela primeira vez um livro sobre Timor. literatura. Éramos alunos do Seminário de Dare. Não circulam entre as populações. adquirir e ler todos os documentos sobre Timor em todos os campos. Por isso. Que Deus Nosso Senhor lhes pague todo o sacrifício. etc. da biblioteca do Padre Francisco Campos e do Bispo D. história. para conhecer este povo. o autor destas linhas está nas mesmas condições dos seus compatriotas. Praticamente esses documentos são matéria de arquivo. Em 1970. teve a curiosidade de informar-se. SDB Bispo Titular de Lourium Administrador Apostólico da Diocese de Díli (Timor Oriental) INTRODUÇÃO Timor vai ser uma nação independente. Por outra parte. política. relativa a Timor. limpando o pó dos armários fui encontrando alguns livros velhos sobre Timor. Documentos e Artigos desde 1515 a 2000 * Dom Carlos Filipe Ximenes Belo. Revistas. Em abono da verdade devo confessar que só em 1966 ouvi uma leitura sobre Timor.SUBSÍDIO PARA A BIBLIOGRAFIA DE TIMOR LORO-SA’E Uma Listagem Cronológica de Livros. não contada oralmente. Ensaios. tomei mesmo a decisão de alistar toda a documentação publicada quer em Portugal quer em Timor. com o título «Timor Visto na sua fantasia». mesmo os professores e os estudantes universitários conhecem pouco daquilo que se escreveu sobre Timor. para poder melhor evangelizar e promover. mas muitos timorenses não conhecem os documentos. a sua mentalidade. revistas ou livros publicados sobre Timor. Já em Lecidere. escrita. mas. Em 1997. leu-se o Livro de Carlos Cal Brandão. Nesse ano. recolher.. desde o século XVI até ao final do século XX. Timor precisa de ter a sua história. Há muita coisa escrita sobre Timor. no campo da etnologia. escrito pelo saudoso Padre Ezequiel Enes Pascoal. 1961. apenas os livros. Vol. Lisboa. GONÇALVES. Camberra. que tinham de ser registados. GONÇALVES. 1956. Documentos Científicos do Instituto de Investigação Científica Tropical. LOUREIRO. Havia outros ensaios. «Bibliografia». W . E só agora é possível fazer sair a edição. Lisboa. Bibliografia dos descobrimentos e navegações existentes na Sociedade de Geografia de Lisboa. Peace Research Center. Timor Loro Sa’e. Fascículo III. «Bibliografia sobre Timor». Rui Manuel (coord. n. isto é.. A Terra e os Homens. CAREY. in Onde nasce o sândalo: Os portugueses em Timor nos séculos XVI e XVII.Dom Carlos Filipe Ximenes Belo. pp. Centro de Documentação Científica Ultramarina. in Timor Português. 1995. South East Asian Reserch Material Group Newsletter. Wendy. Lisboa. «Subsídio para a Bibliografia de Timor». Kualalumpur. GONÇALVES. 31. publicada na Austrália em 1980. 33-57. Kevin Sherlock. Henrique e SELVAGEM. com o andar do tempo. «Subsídio Bibliográfico». Peter e LAMBOUREM. IV . in Exposição de Timor. in Seara. e segundo a nossa opinião. Comecei a catalogar os documentos a partir de 1996. Carlos. «A Bibliografphy of Timor». Outras bibliografias são: «Bibliografia sobre Timor». 1931. 248 . SDB organizar um ficheiro pessoal. Indonesia and the World Miths and Realities. Jaime. 1959. East Timor: A Bibliografy. Em várias épocas foram já publicadas diversas bibliografias sobre Timor. José Júlio. Australian National University. GALVÃO. TULLY. Boletim Oficial da Diocese de Díli. pelo seu valor histórico e científico. 1953. 211-223. ficheiro esse que será de tipo cronológico. 684-695.º 11. Lisboa.. documentos. Catálogo Sociedade Geografia de Lisboa. Outubro de 1978. 875 0 1978. Júlio. ROFF. / Dez. existente na Sociedade de Geografia de Lisboa. de ordenar os livros segundo os anos da publicação. 1996. Porém. pp. Esteves. in Império Ultramarino Português. Bibliography in East Timor. Bibliografia Científica. Sue Rabbit. Lisboa. PARTE I Passemos agora à bibliografia propriamente dita. 1956. Hélio A. Nov. pp. pp. artigos. ano 1959-1985. «Bibliografia breve». 44 pp. SINGH. Francisco e CASEIRO. A Further Contribution to a Bibliography on East Timor: A Multi Media Survey. Camberra. 1970-1993.). comunicações. FERREIRA. 527-563. Manuel. já não eram suficientes. João. a mais completa é sem dúvida a do Sr. Vol. FELGAS. teses. Bibliografia do Ultramar Português. Bibliografia do Ultramar Português. FARMHOUSE. in Grande Enciclopédia Portuguesa Brasileira. Beelver. Até agora. de 1999. Agricultura. o meu trabalho de Bispo não me dá possibilidade para me dedicar totalmente em viagens para consultar bibliotecas. Macau. ensaios e publicações de interesses. ou outros países. Não divido as matéria em áreas. os livros escritos também foram muitos. Desde já anoto a falta de documentos das Nações Unidas relativos a Timor. Chegámos ao novo milénio. Francês. Tetum. O mais importante é indicar a data ou ano da publicação. História. cidade que não tem arquivos históricos. ou que foram oferecidos pelas pessoas amigas. ano 2000! Perguntamos quanta coisa se escreveu sobre Timor Oriental ou Timor Loro Sa’e no passado? Quem foram aqueles que escreveram sobre Timor? Os livros sobre Timor. Excepção feita aos últimos quartéis do século XVI. ou do Governo Indonésio (Jacarta) e Provincial (Díli). Pelo contrário ela está muito incompleta. etc. Austrália. o local de consulta é Díli. bem como documentos. os que escrevem sobre Timor. sem dúvida. data da chegada dos portugueses a Timor. Em vista disso. até ao ano 2000. 249 . e ao século XVII em que aparecem documentos avulsos e sem periodicidade certa. Bahasa Indonésia. Inglês. quantos foram publicados? A resposta. Além disso. Vejamos por épocas as publicações saídas. ou consultando livros que fui adquirindo. A partir do século XVIII. Devo dizer de seguida que não é uma bibliografia completa. Reconheço que este é um trabalho de um amador.Subsídio para a Bibliografia de Timor Loro-Sa’e A Bibliografia agora a sair obedece a um critério de tempo. Literatura. Portanto vai de 1515. Religião. Lancei mão ao material que tive na Casa Episcopal de Lecidere. PARTE II Visão sintética de toda a publicação sobre Timor desde o século XVI ao século XX. como Etnologia. antes do incêndio a 6 de Setembro de 1999. muitos livros importantes. não posso dispor de tempo para uma melhor revisão e para aumentar e preencher as lacunas que são muitas. Em geral não alisto livros em alemão quando não disponho de exemplares na minha biblioteca. Goa. de vários autores e em muitas línguas. Desde a descoberta a Timor até hoje muita tinta correu. será: foram muitos os homens e mulheres. poderão faltar. não houve um ano em que não se escrevesse sobre Timor. sem dúvida. os acordos entre Portugal e Holanda em relação às balizas de Timor. faltam os diplomas decretos do Governo Central (Lisboa) e provincial (Díli). Por várias razões: a primeira. a segunda a impossibilidade de consultar directamente os documentos em principais Arquivos ou Bibliotecas existentes em Portugal. Italiano. Tendo a intenção de publicar esta obra no ano 2001. Na elaboração desta bibliografia tive como princípio alistar os livros ou outros documentos publicados nas línguas que conheço: Português. 1609). etc. escreve ao rei D. Lisboa. Um documento importante neste século é a carta do governador António José Teles Meneses a El-Rei D. de Joaquim de Matos (1726). 488-492). Pedro II. pp. Frei João dos Santos escreve a obra Ethiopia Oriental. Pedro II dando notícias da cristandade de Timor (1702). na obra Primeira Viagem à Volta do Mundo (1. IV. Paris. 3 de Dezembro de 1559). É de notar um mercador. José I. 250 . No campo religioso: o Bispo de Malaca. Sobre o aspecto botânico. já na segunda metade do século XVII. Colóquio dos simples e drogas da Índia (1.e Baltazar Dias ao provincial Jesuíta da Índia (Malaca.ª edição. como por exemplo a carta do P . Lisboa.ª edição. particular do Reyno e Conquista de Portugal. D. vol. De 1600 a 1700 Neste século temos as relações de alguns frades dominicanos. Joaquim Ribeiro dá uma breve narração da ilha de Timor (1795). 1514-1515). Rui Patalim (1515). cerca 1642). Luís de Cácegas escreve a História de São Domingos. São numerosas as cartas. Artur Basílio de Sá. e Varia História de Cousas Notáveis do Oriente (1. Duarte Barbosa (circa 1516). É de realçar também as crónicas sobre a guerra de Cailaco. Francisco Vieira de Figueiredo.Dom Carlos Filipe Ximenes Belo. um religioso de São Domingos redigiu uma circunstanciada relação de trabalho missionário dos dominicanos em Solor e Timor (cf. Documentação para a História das Missões do Padroado Português do Oriente. 1563). Temos também notícias dadas pelos missionários. em 1750. várias cartas de António Coelho Guerreiro enviadas a D. a comunicar e a justificar a transferência da capital de Timor de Lifau para Díli (1770). De 1700 a 1800 Este é em século importante sobre o aspecto de crónica histórica. Lisboa.ª edição. Insulíndia. Frei Alberto de São Tomás escreve o livro Virtude de algumas plantas de Timor. SDB De 1515 a 1599 Deram-se as primeiras notícias sobre a descoberta das ilhas de Solor e Timor pelos portugueses. c. Manuel Godinho de Erédia. António Pigafetta. que dá uma descrição interessante de Timor no seu documento Relação das coisas do sul (Macassar. Malaca-Goa. A nível geográfico. neste século aparece-nos um historiador. Frei Manuel de Santo António. tanto dos governadores como das autoridades religiosas ou dos vice-reis de Goa. ao vice-rei da Índia. 28 de Junho de 1664). na obra Suma Oriental (1. 1767. António Coelho Guerreiro. 1526). como por exemplo a Relaçam do principio da Chistandade das Ilhas de Solor.ª edição. Os primeiros relatos são de Tomé Pires. Goa. que dá preciosas informações sobre algumas localidades de Timor na obra Informações da Aurea Quersoneso (Goa. de Frei António da Encarnação (1634). É de referir a descrição do sândalo na obra de Garcia de Orta. Pela primeira vez é estabelecida uma autoridade civil na pessoa do primeiro governador. A Naturalist Wanderings in the Eastern Archipelago. 1908. intitulado Flores de Coral. Sublinhamos o aparecimento do Boletim Oficial do Governo de Macau e Timor e Solor (1838) e a existência dos Annaes Maritimos e Coloniaes. Boletim Sanitário de Timor e Boletim de Comércio. de 1911. Pela primeira vez em Timor. o P . aparecem obras de cariz etnográfico e antropológico. Os missionários enviam relatórios à Diocese de Macau. Aparecem obras importantes.e Manuel Alves da Silva publica outro dicionário Português-Galole (dialecto falado em Manatuto. Laleia e Laclo). José dos Santos Vaquinhas. De 1900 a 2000 Este século vou dividi-lo em decénios. os quais são publicados no Boletim do Governo Eclesiástico da Diocese de Macau. Lisboa. com o Dicionário Português-Tetum. É um século com muita produção literária sobre Timor. Decénio 1910-1920 São publicados em Timor os Boletim Oficial de Timor. Tem papel importante de informação a Sociedade de Geografia de Lisboa. Díli. São também mais frequentes os relatórios dos Missionários. o de Alberto Osório de Castro.Subsídio para a Bibliografia de Timor Loro-Sa’e De 1800 a 1900 A documentação histórica sobre Timor neste século ganha espaço.e Manuel Mendes Laranjeira publica a Cartilha Tetum que é adoptado como livro oficial nas escolas (1916).e José da Costa Nunes sobre o estado das Missões de Timor. A segunda metade do século vê o aparecimento de escritos mais sistemáticos. . Agricultura e Fomento de Timor. Cada decénio terá a sua característica própria. Nos dois primeiros quartéis do século XIX a informação sobre Timor provém sobretudo dos governadores e dos militares. Aparecem ensaios sobre etnografia da autoria de António Mendes Correia e Leite de Magalhães. 66 pp. Últimos Poemas. OP . Londres. na Imprensa Nacional de Díli. Este mesmo oficial publica um dicionário Tetum-Português. 251 . Bento da França. 1885. a narrative travel and Exploration from 1878 to 1883. Decénio 1900-1910 Timor sob o regime monárquico. Em 1876 reorganizam-se as Missões. Já no último quartel do século. Realçamos as obras de Afonso de Castro e os relatórios dos outros governadores. publica-se um livro. Entre os estrangeiros destacamos a obra do inglês Henry Forbes. 1902. após a visita pastoral.e Sebastião Aparício da Alguns nomes salientes no século XVIII são: o P Silva. José Celestino da Silva e o Bispo Joaquim Medeiros. como a de Rafael das Dores — Apontamentos para um dicionário corografico de Timor. Realçamos o relatório do P . Este é um decénio fecundo. Por outro lado. – José Simões Martinho (Timor. –P 252 . os administradores fazem os seus relatórios sobre os usos e costumes dos indígenas. Solor e Timor. . 1943). A nível da história religiosa. Esboço Histórico (1931). com as suas publicações. 1944). o P . Contribuição para o seu estudo antropológico. é um período de ouro! Vários são os autores portugueses: – Álvaro Fontoura escreve sobre o trabalho dos indígenas (1940).e Abílio Fernandes publica o livro Missões de Timor. – Frazão de Vasconcelos (Timor. No interior do território. Subsídio para a sua história. quatro séculos de colonização. – António Liberato de Oliveira (O Caso de Timor. 1946). e Timor ser ocupado pelos holandeses e australianos numa primeira fase e depois pelos japoneses de 1942 a 1945. – Afonso de Castro. 1949]. Destacam-se Teófilo Duarte. As Possessões Portuguesas da Oceania (1943). O P . 1944). – Luna de Oliveira (Timor na História de Portugal. 1944). 1944). Alberto Faria de Morais (Subsídio para a História de Timor. Destaca-se o autor Júlio Garcês de Lencastre com vários artigos no Boletim da Agência Geral das Colónias. cartas e relatórios. Invasões Estrangeiras). de características etnográficas e administrativas. de 1934) e António Leite de Magalhães. SDB Decénio 1920-1930 O Boletim Geral das Colónias dá informações sobre Timor na área administrativa.Dom Carlos Filipe Ximenes Belo.e Manuel Patrício Mendes publica o Dicionário Tetum-Português (1935). Subsídio para a sua História 1943). – António A. Armindo Pinto Correia escreve o livro O Gentio de Timor. E os missionários continuam a mandar os seus relatórios para o Boletim Eclesiástico de Macau. Decénio 1940-1950 Apesar de a Europa ser dominada pelo conflito. os missionários enchem as páginas do Boletim Eclesiástico de Macau com as crónicas. a Segunda Guerra Mundial. a historiografia de Timor ganha o seu apogeu. Guerra em Timor. – Carlos Brandão (Funo. – Armando Pinto Pereira Correia (Timor de Lés-a-lés. – Gonçalo Pimenta de Castro (Timor. Decénio 1930-1940 É o decénio do aparecimento dos primeiros livros sobre a história e administração de Timor. O governador Teófilo Duarte escreve o livro Colónia Portuguesa de Timor.e Artur Basílio de Sá [A Planta do Cailaco (1727). – Alberto Osório de Castro (A Ilha Verde e Vermelha de Timor). Mendes Corrêa (Timor Português. O inglês Charles Ralph Boxer inicia as investigações históricas sobre a acção dos portugueses em Macau. – Alberto Faria de Morais (Solor e Timor. publicado em Hong Kong em 1928. 1949-1952). o P nio da Silva Rego. vista na sua fantasia (1967). Gerard Francillon (Some Matriarchal Aspects of the Social System of the Southern Tetum of Middle Timor. Intensifica-se a escolaridade nas aldeias. Capell. Traçam-se planos de fomento. 1950) e o Dr. Aparecem ensaios e estudos sobre as línguas de Timor. através dos seus ensaios. António Mendes Corrêa. A nível histórico e administrativo a Agência Geral do Ultramar publica monografias sobre Timor. António Almeida (Contribuição para o estudo da Antropologia serológica dos nativos de Timor Português. Fazem-se planos de desenvolvimento e de reconstrução. que é incansável em descobrir as riquezas de Timor. o P publica A Alma de Timor. Decénio 1970-1980 Dentro de Timor surgem sentimentos nacionalistas. 1967) e Francisco Xavier Santana Meneses (Contacto de Culturas do Timor Português. Nomes sonantes dominam este período: Luna de Oliveira (Timor na Histo. Reconhecimento preliminar das formações florestais no Timor Português. 1967). chamado Seara (1949). Em Portugal desencadeia-se a Revolução do 25 de Abril de 1974. Importantes livros são publicados neste período: Charles Ralph Boxer (Por.e Ezequiel Enes Pascoal gues. A Junta de Investigação do Ultramar continua as publicações sobre aspectos de vária ordem. Em Díli surge o Boletim da Diocese de Díli. A. Charles Boxer (Portuguese Timor. Correia de Campos edita Mitos Contos do Timor Português. publicam-se muitos estudos. 1968). A Rough Island Story . Hélio A. As Províncias Ultramarinas autode- 253 . Decénio 1950-1960 É um decénio também importante. Insulíndia). Esteves Felgas (Timor Português.e Dr. Citamos ainda o nome do Ruy Cinatti. A nível etnográfico e antropológico. P do Padroado Português do Oriente. Contribuição para o seu estudo. Decénio 1960-1970 É o segundo período de estabilidade para Timor. Ernesto Domingues e Leite Magalhães. Antória de Portugal). 1956). de Macau e de São Tomé e Príncipe). Podem referir-se neste campo.Subsídio para a Bibliografia de Timor Loro-Sa’e Neste decénio desenvolvem-se os estudos antropológicos e etnográficos. Timor é estável politicamente.e José Bernardino Rodrituguese Timor: A Rough Island Story. publica o livro O Rei de Nári (1962). 1515-1960). Vários autores fazem estudos sobre Timor: Audley Charles (The Geology of Portuguese Timor.e Artur Basilio de Sá (Documentação para a História das Missões 1515-1960). o P . Salesiano. Instituições como a Missão Geográfica de Timor e a Missão de Estudos Agronómicos do Ultramar (MEAU) são também dignas de nota. Citemos Ruy Cinatti Gomes (Esboço Histórico do Sândalo no Timor Português. James Dunn.e Jorge Barros Duarte publica Mitos e Ritos Ataúros (1983). Mensagem aos Vivos (1983). a Indonésia procura defender a sua posição e acção: Integrasi Soerakanto. Barbedo de Magalhães edita Timor Leste. Lazarowit faz a tese de doutoramento sobre o dialecto Makassai (1980). Nos Estados Unidos. O alferes miliciano Palma Carlos conta a sua experiência dolorosa no livro Eu fui ao fim de Portugal (1977). José Ramos Horta publica Funu-The Unfinish Saga of East Timor (1987) e o Prof. o timorense Domingos M. Na Austrália. Depois da guerra civil e da invasão e ocupação indonésia. 1978). T. a nível cultural. em Portugal surgem livros sobre Timor. Adriano Moreira: O Drama de Timor. Anacoreta Correia apresenta o relatório A Viagem a Timor Leste (Julho 1986). 254 . O Jornal do Retornado). O P . os escritos sobre Timor são muitos e variados. Timor entra em convulsão. Da parte da Indonésia. Relatório da Descolonização (1976). Luís Filipe Thomaz. Kebulatan Tekad Rakyat Timor Timur. na Inglaterra sai o livro do oposicionista ao regime de Soeharto: Carmel Budiardjo e Lim Soei Liong. o Prof. Citam-se os nomes do Prof. de confrontos diplomáticos entre Portugal e a Indonésia e entre Timor e Indonésia. Timor continua a suscitar interesse. produzem artigos sobre a situação em Timor. Porém. Charles Boxer. o antigo cônsul em Díli. é na Austrália que vários escritos começam a ganhar audiência: Jill Jollife (East Timor: Nationalism and Colonialism. a Indonésia invade Timor e anexa-o como a sua 27. ainda surgem estudos de valor a nível histórico. a literatura é de cariz propagandista. 1978) e Bill Nicol (Timor: The Stillborn Nation. a Asia Watch e A Paz é Possível (Lisboa). Sherlock Kevin publica a bibliografia mais sistemática sobre Timor (1980). como reacção à mudança política e social em Timor. 1976. Portugal retira-se. na Austrália. 1986). Em Portugal. O Governo Provincial publica East Timor: A Decade of Development (Díli. aparecem vários comentários: «O pavoroso caso de Timor» (ed. Nos cinco primeiros anos.Dom Carlos Filipe Ximenes Belo. publica Timor: A People Betrayed (1983). Artur Teodoro de Matos (Timor Português 1515-1769. Clif Morris faz editar o Tetum-English Dictionary. naturalmente. Em consequência de todo este clima social e político. Jacarta. grande amigo de Timor. 1974). SDB terminam-se. Decénio 1980-1990 É um decénio de conflitos. Em 1975. como a Amnistia Internacional.ª província. para defender a sua posição. Abílio Araújo escreve «Os Loricos Voltaram a Cantar» (1977). A americana Elizabeth Traube publica nos Estados Unidos Cosmology and Social Life Ritual Exchange among the Mambai of East Timor (1986). Por sua parte. Voltando à tese do conflito. The War against East Timor. Várias organizações. o Prof. O Prof. Contribuição para a sua história. Por outro lado. Em Portugal sai o livro de Ruy Cinatti Motivos Artísticos Timorenses e a sua integração (1987). Da parte de Portugal. das Dores Soares publica em Jacarta o dicionário Kamus Bahasa Tetun (1985). a realização do Referendo. como a Amnistia International. Os simpatizantes da Indonésia e da tese integracionista entram em cena com o livro do português Paradela de Abreu. Geoffry Hull. reflectiu o conflito entre Portugal e a Indonésia. Le Crocodile et les Portugais. O Papa João Paulo II faz a homilia em Tasi Tolu (12-10-1989). J.. Timor: A Verdade Histórica (1997) e de Nuno Rocha. 1997) e Martinho Gusmão Martinho et al. Demi Keadilan dan Perdamaian (ed. Asia Watch e CIIR — Londres. 1874-1913 (Paris. a Concessão do Prémio Novel da Paz. Artur Marcos. A nível eclesial saem neste decénio os livros de Carlos F. Timor Timorense com suas línguas (1995). Um Povo. Timor. 1994) e João Mariano Saldanha. No aspecto social e económico destaquem-se as obras de António de Almeida. Nesta década surgiram vários acontecimentos: o Massacre de 12 de Novembro de 1991. publica Mai Ko’alia Tetun (1993). São ainda publicadas obras de historiografia: René Pelissier. Como que uma síntese de tudo o que se publicou desde o século XVI até ao final do século XX. From the Place of the Dead (1999). a destruição das aldeias. Indonesia Forgotten War. Geoffrey Gunn brinda o público com a sua notável obra Timor Loro Sa’e 500 Years (Hong Kong. de Michele Turner. a oferta do Presidente B. A nível da língua e costumes são publicados alguns livros: na Austrália. The Hidden history of East Timor (1991). Uma Pátria (1994) e de Arnold Kohen. Tapol. Telling East Timor: Personal Testemonies 1942-1992 (1992). Sr. o Prof. A nível ideológico intensifica-se o debate acerca do estatuto final do Território ocupado pela Indonésia. vilas e cidades de Timor. a intervenção das Forças Internacionais da Paz e o estabelecimento da Administração Transitória das Nações Unidas. Habibi das 2 opções. E o Administrador Apostólico de Díli escreve ao secretário-geral das Nações Unidas. regularmente editam relatórios sobre a situação de Timor.Subsídio para a Bibliografia de Timor Loro-Sa’e A Igreja Católica ajuda a tornar público o sofrimento do povo timorense. 1996). Timor: O Fim do Império (1999). em colaboração com outros. de Xanana Gusmão. o Prof. Ximenes Belo. Surgem obras a favor de Timor. 1999). The political Economy of East Timor Development (1994). Timor em Guerra. pedindo a realização de um referendo para Timor Leste (carta de 6 de Fevereiro de 1989). Decénio 1990-2000 Este último decénio do século XX é de reviravolta para Timor. Sobre a ocupação japonesa: Carlos Vieira da Rocha. Várias organizações. A Ocupação japonesa durante a Segunda Guerra Mundial (1996). o êxodo maciço das populações para Timor Ocidental. Domingos Sousa e Peter Tukan. a nível social e político. a queda do regime de Soeharto. como as de John Tailor. Naturalmente a literatura produzida. 255 . Perez de Cuellar. O Oriente de Expressão Portuguesa (Fundação Oriente. Menantikan Loro-Sa’e (Malang 1997). O timorense Armindo da Costa Tilman publica Mata-Dalan Nosi Tetun (1996). 2000. No campo linguístico e cultural. Timor Oriental vai continuar a interessar os estudiosos como sendo a ilha do sândalo. SDB Antes de terminar a síntese do decénio 1990-2000. que se realizou no dia 30 de Agosto de 1999. 2000. Teremos de sublinhar o Acordo de 5 de Maio de 1999.) East Timor. 2000. assinado em Nova Iorque. dos crocodilos e dos guerreiros ou «Funu nain mau bere ho bui bere sira». Monash Asia Institute. East Timor’s vote for independence. não só no aspecto político é que Timor Leste causa impressão.Dom Carlos Filipe Ximenes Belo. o Dr. Austrália. Ballot and bullets. 2000. Hernâni Carvalho. 2000. Em vista disto. Sobre este período surgem livros e artigos importantes que perpetuam os momentos de júbilo e de dor e tristeza dos timorenses. a resolução do Conselho da Segurança sobre a constituição da INTERFET e da UNTAET. o fotógrafo português Eduardo Gageiro publicou Timor no Amanhecer da Esperança. Lisboa. de que se fala muito. James Fox e Dionísio Soares (ed. Sobre a bibliografia. conservar e comunicar às gerações vindouras. Depois das Lágrimas a reconstrução de Timor Leste. Lisboa. Yogyakarta. Jill Jolliffe. Uma nota sobre os refugiados. Lisboa. Para perpetuar a destruição através das fotografias. Através dessa consulta. 2000. Martim Portugal Ferreira. para preparar o território para a independência. Os Dias da Unamet. Lisboa. sobre a constituição da UNAMET. o Presidente da Indonésia. Coimbra. O Insuportável Ruído das Lágrimas. NSW Guns and Ballot Boxes.). Assim. East Timor. Cabe aos timorenses a tarefa de conhecer. Nos finais de Janeiro desse ano. Como toda a paisagem. Timor. Baharudin Yusuf Habibi. pode ler-se no Selamat Tinggal Timor Timur. deu aos timorenses a possibilidade de escolherem uma das duas opções apresentadas pelo Governo de Jakarta: ou permanecerem ligados à Indonésia escolhendo a proposta de Autonomia ou rejeitando essa autonomia. e deram às Nações Unidas a possibilidade de estabelecerem uma administração transitória em Díli. Vários. 2000. a Resolução da ONU. PARTE III Entrando no século XXI e no Terceiro Milénio. 256 . Seven Days in . as Nações Unidas patrocinaram um acordo entre Portugal e a Indonésia para a organização da chamada «Consulta Popular». os timorenses rejeitaram a proposta da autonomia dentro da Indonésia. aparecem livros como os de Tim Fisher. tudo faz parte do património cultural de Timor. Conhecer Timor. No entanto. há livros volumosos ou simples artigos. entre Portugal e a Indonésia. queria fazer um realce sobre o final deste século XX. 2000. o de 1999. precisamente o último ano. Lisboa. Damien Kingsbury (ed. A Bibliografia que espelha esta situação. 2000. há picos altíssimos e vales profundos. Ko’alia Tetum. Luís Costa publica o Dicionário Tetum-Português. Eis o breve «Voar» sobre o panorama bibliográfico nestes quatro séculos. 1430 01. 13). James Dunn. p. n. —. Artur Teodoro de Matos. F. na qual se relata que «as montanhas eram cobertas de árvores de sândalo.ª edição Malaca / Goa). J. Geoffrey Gunn. 52).º 18. Timor Português…. e o país não produzia mais nada». vol. 37 e P . in Ormelin. p. Timor era um lugar rico em sândalo. 6 de Janeiro de 1514)». neles descreve-se a ilha como grande produtora de sândalo. PATALIM. Insulíndia. «Chinese Navigators in Insulinde about A. Timor Português. pp. 1970. 53). Timor Loro-Sa’e…. 4 Este livro refere uma crónica chinesa acerca de Timor. p. onde Timor figura como o destino mais ao sul de cerca de 100 viagens. 02. p. pp. Shun Feng Hsiang Sung 3 in J. Macau. 1514 01. Timor Loro-Sa’e…. ———————————— 1 O autor é um inspector chinês do comércio exterior. 52). 1995. Tomé. 32 (cf. in Rui Manuel Loureiro (coord. pp. Manuel I (Malaca.. Timor: A People Betrayed. Geoffrey Gunn. 37). 69 (cf. «Carta a Afonso de Albuquerque (Malaca. Timor em chinês diz-se Ch’ ih-Wen e Kupang diz-se Chu-pang. 1974. 1956. 2 Primeira descrição de Timor nas fontes chinesas. Lisboa. in Artur Basílio de Sá. p. Onde Nasce o Sândalo: Os Portugueses em Timor nos Séculos XVI e XVII. V . Artur Teodoro de Matos. Martinus Nijhoff. Hong Kong. 1987. Charles Ralph. pp. 1515 01. 1515)». in Roderich Ptak. pp. 1500». 349-3554 (cf. 96 1 (cf. Timor Português…. 1974. a Rough Island Story: 1515-1970». «Carta a El-Rei D. The Timor Problem: A Geographical Interpretation of an Underdeveloped Island. vol. 6 de Janeiro de 1514)». 02. Lisboa. in Artur Basílio de Sá.Subsídio para a Bibliografia de Timor Loro-Sa’e 1225 01. Macau e sua diocese. Geoffrey Gunn. «Portuguese Timor. X (Missões de Timor). Mills. 1. Documentação….e Manuel Teixeira. 45-65 (cf. 3 Manuscrito anónimo. Documentação para a História das Missões do Padroado Português do Oriente. in Artur Teodoro de Matos. PIRES. Contribuição para a sua História. Macau. p. in Archipel. CHAU-JU-KUA. p. 257 .). «The Transportation of sandalwood from Timor to Macau and China during the Ming Dynasty». BOXER. Tao-i-Chin-Lueh 2. 1. Rui de Brito. ALBUQUERQUE. p. 37. 1979. segundo ele. 45-65 [cf.º 5. «Carta a El-Rei (Malaca. in History Today 10. 5 Esta edição inclui os parágrafos sobre Timor da obra de Tomé Pires. 1515-1779. 1436 01. Jorge de. 1999. n. vol. 75-77) 5. Timor Loro Sae 500 Years. 1350 01. Suma Oriental (1. pp. Lisboa. pp. 5]. 8 de Janeiro.D. in Review of Culture. (P . in Documenta Malucensia. BARBOSA. Timor Loro Sae…. SDB 1516 01. 89-90). DIAS. Timor Português…. in Documento Malucensia. «Carta a El-Rei D. Malabar. pp. 1561 01. Hubert Jacobs. Onde Nasce o Sândalo…. Viagem de circumnavegação (Manuscritos Ambrosianos da Biblioteca de Paris. Onde Nasce o Sândalo. Colóquio dos simples e drogas da Índia (1. in Documenta Malucensia. Manuel I (Malaca. António. 1939. 150-151 (cf. Manuel I (Malaca. Pedro. 5 de Janeiro de 1517)». 34-38 6. Leoncio Cabrero Fernández. Onde Nasce o Sândalo. 85-87). in Geoffrey Gunn. Baltazar (P . (cf. vol.e). 191-102 (cf. 281-288 (cf. «Carta ao provincial Jesuíta da Índia (Malaca. assi do reino d’Ormuz. FRÓIS. pp. 3 de Dezembro de 1559)». «Carta a um confrade (Malaca.º 5650). pp. vol. tomo VIII. ed. 1522 01.a edição. Lisboa.e). 1563). 1516 [ed. Luís de Albuquerque. PAULO IV . Goa. I. n. p. pp.ª edição. 24 de Novembro de 1561)». 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Timor Português…. pp. in Artur Teodoro de Matos. 262 . 374-380. (Dezembro de 1726)». 27 de Abril de 1727)». 399. Timor Português…. 1728 01. João V . MATOS. pp. — «Carta ao governador. dando conta dos sucessos da guerra do Cailaco (Batugadé. 1734 01. pp. «Diário da campanha. 02. pp. pp. pp. pp. Timor Português…. — «Carta ao Governador de Timor. Timor Português…. 372-373. relatando acontecimentos da guerra do Cailaco. Timor Português…. «Carta ao vice-rei da Índia (Timor. in Artur Teodoro de Matos. 26 de Agosto de 1741)». 366-368. Timor Português…. 401 –404. sobre a chegada do novo Bispo (Lifau. Timor Português…. in Artur Teodoro de Matos. pp. pp. in Artur Teodoro de Matos. na Guerra do Cailaco (25 de Dezembro de 1726)». «Carta ao vice-rei da Índia. António Moniz de. 04. 05. in Artur Teodoro de Matos. Timor Português…. 03. Timor Português…. 1741 01. in Artur Teodoro de Matos. Frei Tomás da. in Artur Teodoro de Matos. in Artur Teodoro de Matos. 30 de Junho 1734)». 394-398. 25 de Maio de 1728)». «Certidão dos bons serviços prestados em Timor pelo médico-cirurgião Manuel Machado Coelho (Lifau. 381-382. João V . Timor Português…. MACEDO. JOÃO V . p. in Artur Teodoro de Matos. 398-399. in Artur Teodoro de Matos. relatando a escalada do Cailaco (Dezembro 1726)». João V (Lifau. 405. 23 de Fevereiro de 1724)». in Artur Teodoro de Matos. «Carta a D. pp. MAGALHÃES. «Carta a D. 1727 01. 368-372. MACEDO. pp. «Relação das Companhias na guerra de Cailaco». Joaquim de. sobre o pagamento aos Governadores de Timor (Lisboa. «Carta ao vice-rei Pedro de Mascarenhas (Lifau. 393-394. CASTRO. 1737 01. in Artur Teodoro de Matos. — «Relação dos acompanhantes. António Leonis de. CASTRO. 02. 27 de Agosto de 1741)». in Artur Teodoro de Matos. «Parecer do Conselho Ultramarino sobre assuntos relativos às cristandades de Solor e Timor (Lisboa. SDB 1724 01. ENCARNAÇÃO. 1726 01. 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PARTE VI 1. ARQUIVOS Arquivo Histórico de Goa, outrora Arquivo Histórico do Estado da Índia e hoje Goa Historical Archives). Arquivo Histórico Ultramarino Arquivo de Leal Senado da Câmara de Macau Arquivo Nacional da Torre de Tombo Arquivo do Vaticano 2. BIBLIOTECAS Biblioteca Biblioteca Biblioteca Biblioteca 3. ANAIS Anais do Clube Militar Naval, Lisboa Anais do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Lisboa Anais do Instituto de Medicina Tropical, Lisboa da Academia das Ciências de Lisboa da Ajuda Pública e Arquivo Distrital de Évora da Sociedade de Geografia de Lisboa 368 Subsídio para a Bibliografia de Timor Loro-Sa’e Anais Meteorológicos das Colónias, Lisboa Anais Meteorológicos, Díli Annaes Maritimos e Colonias, Lisboa Annaes do Conselho Ultramarino 4. BOLETINS Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim Boletim 5. Geral das Colónias, Lisboa da Agência Geral das Colónias Geral do Ultramar de Filmoteca Ultramarina Portuguesa da Sociedade de Geografia de Lisboa Geral do Ultramar Eclesiástico da Diocese de Macau do Governo da Província de Macau e Timor do Governo da Província de Macau, Timor e Solor (1835) da Diocese de Díli (Seara) Oficial de Timor Oficial do Districto Autónomo de Timor do Comércio, Agricultura e Fomento de Timor Económico e Estatístico, Díli Sanitário da Província de Timor Trimestral de Estatística de Timor Trimestral do Banco Nacional Ultramarino JORNAIS, PERIÓDICOS, REVISTAS que às vezes dão notícias sobre Timor Amnesty Internatinal Asian Wall Street Journal Weekly Asia Focus (Hong Kong) Agence France Press Amnesty International Asia Wall Street Journal Australian Associated Press Australian Broadcasting Corporation Australian (The) Antara Indonesia Berita Yudha Bolletino Salesiana (Roma) Bolletino Salesiano (Português, Espanhol) Bolletino Salesiano (Italiano) Bolletino Informativo Boston Globe British Broadcasting Corporation Brotéria (Braga) Boa Nova Center for Stategic and International Studies (Jacarta) Cadernos Coloniais (Lisboa) Camberra Times (Australia) Christian Science Monitor (USA) 369 EUA) International Herald Tribune Inquiri Indonesian Observer Jacarta Post (Jacarta) Jacarta Jacarta Jornal de Notícias (Porto) Jawa Pos Kompas (Jacarta) Lalenok Los Angeles Times L’Osservatore Romano Lusa Matra Maryknoll News Máxima (Lisboa) Melbourne Age Media Indonesia Memórias da Academia das Ciência de Lisboa Messenger of San Anthonio (Pádua. Nova Iorque 370 . Revista de Cultura Lusíada Inquiry (São Francisco.Dom Carlos Filipe Ximenes Belo. Itália) Mensageiro de Bragança O Mundo Português (Lisboa) National Outlook (Austrália) Nation (The). SDB Comércio do Porto (Porto) Correio della Sera Correio da Manhã (Lisboa) O Clarim de Macau (Macau) O Dia (Lisboa) Defesa Nacional (Lisboa) Detak (Jacarta) Detik (Jacarta) Diário de Notícias (Lisboa) Diário Popular (Lisboa) Direiro (Díli) Expresso (Lisboa) Eclesia Economia (The) Famiglia Cristiana (Itália) Far Eastern Economic Revew Femina (Jacarta) Financial Times Forum Keadilan (Jacarta) Flama (Lisboa) Garcia de Orta (Lisboa) Gatra (Jacarta) Gazeta de Macau (Macau) Geográfica Independência. poderá suscitar críticas. científica e sistemática. Díli) O Século (Lisboa) Seara Nova (Lisboa) Sidney Morning Herald (Austrália) Suara Pembaharuan (Jacarta) Suara Timor (A Voz de) Timor Loro Sae Suara Timor Timur (Timor) South Cina Morning Post O Setubalense (Setúbal. Isto é. que esperamos venha a ser uma obra exaustiva. Quem será a pessoa que vai publicar essa desejada bibliografia? Oxalá surjam estudiosos sacrificados para «darem luz» a essa obra. o que acabo de apresentar quer ser uma contribuição para a futura BIBLIOGRAFIA de Timor. Portugal) O Volante de Lisboa (Lisboa) Washinton Post POSTFÁCIO Intitulei esta obra «Subsídio». 371 .Subsídio para a Bibliografia de Timor Loro-Sa’e New York Times (EUA) Notícias de Gouveia (Gouveia. Portugal) Sinar (Majalah) Tablet (Londres) The Nation (Nova Iorque) Tapol Tais Timor The Australian The Economist (Londres) The Washington Post (EUA) Timor Link (Londres) Timor Post (Díli) Visão (Lisboa) A Voz do Seixal (Seixal. até 1999) Novidades (Lisboa) O Oriente de Macau (Macau) Portugaliae Historica (Lisboa) A Província de Timor (Díli) Prisma Público (Lisboa) Reader’s Digest Reuters Revista Colonial Lisboa (1913) Romansa (Junho a Setembro de 1999. O meu «Subsídio» talvez nem científico se possa chamar. Como não é uma obra de carácter científico. eu talvez nem vá ajudar na consulta. Um hobby que devorou centenas de horas de trabalho. que levou cinco anos. É apenas fruto de um hobby. Portugal) Novas (Díli. Aceito-as. Dom Carlos Filipe Ximenes Belo. Díli. portanto. assumo-os como meus. como Geologia. História. além das críticas. Geografia. tenha coragem para dividir o material em matérias. Adérito Ruben e Olandino Fernandes. a partir deste «armazém». pois ainda falta muito material por recolher e catalogar. e sobretudo os «críticos». pelas vossas sugestões. E talvez mais tarde. Espero que outros. mais revistas e mais documentos sobre Timor Leste. e unicamente meus. quer do passado quer do futuro. Política. Quanto aos erros. Livrarias ou Bibliotecas me possam fazer este grande favor: de enviar para o autor destas linhas as obras que vão saindo e que tenham por tema Timor Loro Sa’e. espero receber mais livros. a façam. 25 de Março de 2001 372 . etc. Literatura. SDB Aceito-as para melhorar o catálogo. portanto. Espero. De novo agradeço aos dois jovens sacrificados. Pois vou manter-me no mesmo hobby enquanto tiver forças e saúde. pela «escritura» e pela paciência demonstrada. Espero. Da minha parte. O que significa ter de trabalhar numa nova Bibliogafia. que as pessoas interessadas no assunto de Arquivos. começar a recolher e catalogar os livros de 2001 a 2005. ESTE VOLUME 7 DA REVISTA POVOS E CULTURAS. ACABOU DE SE IMPRIMIR EM 15 DE MAIO DE 2002. 31 A-C – 4700-385 BRAGA. FOI COMPOSTO. LIMITADA. IMPRESSO E BROCHADO NAS OFICINAS GRÁFICAS DE BARBOSA & XAVIER. RUA GABRIEL PEREIRA DE CASTRO. INICIADA A COMPOSIÇÃO EM SETEMBRO DE 2001. .
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