POP - Bioquímica - Biotécnica

March 29, 2018 | Author: farofa123 | Category: Chemistry, Wellness, Nature, Chemicals, Medicine


Comments



Description

LABORATÓRIO: ______________________________________________________________ PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO ALFA-AMILASEPág. 1/117 POP - 003/01- B PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica Índice ÁCIDO ÚRICO - Método Enzimático Colorimétrico - UOD-PAP............................................ ALBUMINA - Método Colorimétrico Verde de Bromocresol................................................... ALFA-AMILASE - Método Cinético Gal G2 – CNP................................................................ BILIRRUBINA DIRETA E TOTAL - Método Colorimétrico Malloy-Evelyn – DMSO………. CÁLCIO ASX -Método ARSENAZO III ................................................................................. CÁLCIO - Método Colorimétrico (o-CRESOLFTALEÍNA)...................................................... CLORO - Método Colorimétrico (Mercúrio – Tiocianato) ...................................................... COLESTEROL - Método Enzimático Colorimétrico .............................................................. HDL COLESTEROL DIRETO - Método Enzimático Colorimétrico Direto – Sem precipitação............................................................................................................................. HDL COLESTEROL - Método Precipitante – Ácido Fosfotúngstico...................................... CREATININA - Método Cinético Colorimétrico...................................................................... CREATINO QUINASE (CK-NAC) -Método Cinético – UV..................................................... CREATINO QUINASE – MB (CK-MB) - Método Cinético – UV............................................. FERRO Ferrozine - Método Colorimétrico............................................................................. FERRO CRX - Método Cromazurol B .................................................................................... FOSFATASE ALCALINA - Método Cinético Colorimétrico (DGKC – DEA).......................... FÓSFORO – UV - Método Molibdato .................................................................................... FRUTOSAMINA – Método Cinético Colorimétrico................................................................. γ - GLUTAMILTRANSFERASE (GAMA - GT) - Método Cinético Colorimétrico.................... GLICOSE - Método Enzimático Colorimétrico ....................................................................... MAGNÉSIO MONO - Método colorimétrico - MAGON SULFONADO................................... PROTEÍNA TOTAL - Método Colorimétrico .......................................................................... PROTEÍNA URINÁRIA - Método Vermelho de Pirgalol......................................................... TGO / AST - Método Cinético – UV........................................................................................ TGP / ALT - Método Cinético – UV........................................................................................ TRIGLICÉRIDES - Método Enzimático Colorimétrico............................................................ URÉIA ENZIMÁTICA - Método Enzimático Colorimétrico ..................................................... URÉIA UV - Método Cinético Enzimático – UV ..................................................................... Página 03 07 11 16 20 24 28 32 36 41 45 50 54 58 62 66 70 74 77 81 85 90 94 98 102 106 110 114 Revisão 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 2 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica ÁCIDO ÚRICO Método Enzimático Colorimétrico UOD-PAP 1. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada principalmente na avaliação de enfermidades renais, doenças metabólicas genéticas e patologias como leucemias, linfomas, etc. 2. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO Sangue: o ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas, estando elevado em várias situações clínicas além da gota. Somente 10% dos pacientes com hiperuricemia têm gota. Níveis elevados também são encontrados na insuficiência renal, etilismo, cetoacidose diabética, psoríase, pré-eclâmpsia, dieta rica em purinas, neoplasias, pós-quimioterapia e radioterapia, uso de paracetamol, ampicilina, aspirina (doses baixas), didanosina, diuréticos, beta-bloqueadores, dentre outras drogas. Diminuição dos níveis é encontrada na dieta pobre em purinas, defeitos dos túbulos renais, porfiria, uso de tetraciclina, alopurinol, aspirina, corticóides, indometacina, metotrexato, metildopa, verapamil, intoxicação por metais pesados e no aumento do “clearance” renal. Urina: cerca de 70% do ácido úrico é eliminado pelos rins. Esta dosagem é útil em pacientes com cálculos urinários para identificação daqueles com excreção urinária de urato aumentada. Álcool causa diminuição do urato urinário. Antiinflamatórios, vitamina C, diuréticos e warfarim podem interferir no resultado. Líquido sinovial: pode ser útil no diagnóstico diferencial de artropatias. 3. PRINCÍPIO DO MÉTODO No presente método, o ácido úrico da amostra sofre a ação da uricase, na presença de oxigênio, produzindo alantoína e peróxido de hidrogênio, este em presença de um reagente fenólico (TOOS) e da 4-aminoantipirina, sofre a ação da peroxidase produzindo um complexo violáceo (quinonimina), com máximo de absorção em 500 nm. Ácido Úrico + O2 + 2H2O uricase Alantoína + CO2 + H2O2 peroxidase 2H2O2 + 4-aminoantipirina + TOOS 4. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Quinonimina + 3H2O Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de, pelo menos, 08 horas. Amostras Soro, urina e líquido sinovial. Não usar plasma, pois obtem-se resultados falsamente diminuídos. Soro: obtido da maneira usual. Separar dentro das próximas 2 horas da coleta. Soros ictéricos ou com hemólise produzem valores falsamente elevados. O fluoreto inibe a Uricase. Urina: de 24 horas, separar 10 mL, acertar o pH entre 7,0 e 9,0 com hidróxido de sódio a 5% e aquecer 10 minutos a 56°C para dissolver os cristais de urato e ácido úrico, evitando resultados falsamente diminuídos. Diluir a urina 1:20 com água destilada ou deionizada e fazer a determinação. Multiplicar o resultado por 20. Líquido sinovial: a coleta não deve ser feita antes de decorridos 07 dias da última punção, ou antes de 30 dias após a administração de medicamento intra-articular. Armazenamento e estabilidade das amostras: o o o Soro: O analito é estável 03 dias entre 2-8 C ou 06 meses a –10 C (10 C negativos). Não utilizar plasma, pois apresenta resultados falsamente diminuídos. Urina: Manter refrigerado. Líquido sinovial: Até 15 dias entre 2-8oC. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. Critérios para a rejeição de amostras Urina: presença de ácido ascórbico. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta, separação e distribuição do material. 5. COMPONENTES DO KIT ÁCIDO ÚRICO - UOD-PAP Registro M.S.: 80027310038 Códigos: BT 10.001 – 1 fr com 250mL + 1 fr Padrão – 2,0 mL. BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96, Vila Verônica - Varginha - M.G. - Brasil. 3 0 – 50 mmol. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados.biotecnicaltda. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. Em caso de ingestão procurar atendimento médico.com. plasma ou urina. Banho de água a 37 °C. 7. com cubetas. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. lavar o local com água corrente. Em caso de contato com os olhos ou pele. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. Peroxidase 2500 U/L. Conservar entre 2 – 8 º C 6. Pipetas automáticas. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. Se o reagente for mantido de 15 – 25°C. lavar abundantemente com água corrente.3 mmol/L. 7. para a obtenção de resultados exatos. em lugar apropriado para material potencialmente infectante.34 mmol/L e conservantes. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. Seguir com rigor a metodologia proposta. Uricase 450 U/L.br Reagente: Tampão Fosfato pH. Procedimento automatizado Indicar nome.e ponteiras Cronômetro Tubos de ensaio. 4-aminoantipirina 0. contém soro. evitando assim a deterioração das enzimas.3214. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias.com. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro.PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica Tel/Fax: 0 (XX) 35 . Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. NÃO CONGELAR. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. código). 4 . O reagente. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites.4646 Site: www. 9. TOOS 0. uma vez usado. Padrão: Solução de Ácido Úrico (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) Reagente pronto para uso. sua estabilidade será de 2 semanas O reativo é estável até a data de validade do Kit. Em caso de vazamento acidental. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura de 500 nm (490-510). eventualmente infectado. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. protegido da luz. 8. A cor é estável durante 30 minutos. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes.1 mL de urina + 0. Este procedimento dissolve cristais de ácido úrico presentes. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. Agitar bem e incubar os tubos durante 15 minutos à temperatura ambiente (16-25 °C) ou durante 10 minutos a 37°C. Ler a absorbância (A) do Padrão e da Amostra frente ao Branco a 500 nm (490-510nm). 2. pois aumentam a imprecisão da medição. sem prejuízos para o desempenho do teste. usar 50 μl de amostra ou padrão e 2. com água destilada ou deionizada. CÁLCULOS Abs. 11. controle (se utilizado) e reagente. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos.9% e 0.0mL Amostra 20μL 1. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Cuidados especiais Como ocorre com toda reação enzimática. Para espectrofotômetros que requeiram volumes de leitura superiores aos indicados. Os reagentes devem estar à temperatura ambiente. Se houver suspeita da presença de ácido ascórbico. Ajustar o pH para a faixa entre 7 e 9 com NaOH 5% e aquecer a amostra durante 10 minutos a 56ºC. Em caso de redução dos volumes é fundamental que se observe o volume mínimo necessário para a leitura fotométrica. Teste x Valor padrão mg/dL = mg/dL ácido úrico Abs. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Pipetar em tubos de ensaio: Água destilada Padrão Amostra Reagente Branco 20μL 1.02 mL de soro. deixar o soro em repouso durante 90 minutos antes de iniciar a dosagem. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo pronto pra uso Procedimento manual 1. Padrão → Absorbância do Padrão Valor padrão mg/dL → valor da concentração do Padrão (vide etiqueta do frasco) Devido à ótima reprodutibilidade. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). O enxágüe deve ser exaustivo.9 mL de água destilada ou deionizada). Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. para que resultados falsamente diminuídos não sejam obtidos. pode-se utilizar o método do fator: 5 . o que poderia causar resultados errôneos.0mL 3. • Diluir a urina assim tratada 1:10 (0. Padrão Onde: Abs. misturar 1. a rigorosa observação do tempo e da temperatura de incubação é de grande importância para a qualidade dos resultados obtidos. Volume de amostra menores que 10 μL (10 microlitros = 0. evitando resultados falsamente diminuídos. 10. Dosagem na urina: • Homogeneizar a urina. Para soro lipêmico e/ou com bilirrubina superior a 10 mg/dL.0 mL de NaCl 0. Ler em 520 nm ou filtro verde. Isso evitará contaminação cruzada. acertando o zero com água. Diminuir a absorbância assim obtida. da absorbância do teste e calcular a concentração. sendo o último. Os volumes de amostra e de reagentes podem ser modificados proporcionalmente. 5.Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais.0mL Padrão 20μL 1. Os cálculos permanecem inalterados. Teste → Absorbância do teste Abs. que pode ser obtida com a metodologia. medir o volume e separar uma amostra de cerca de 20 mL. • Multiplicar o resultado obtido por 10. 4.PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. procedendo à dosagem como descrito acima para o soro.0 mL de reagente.01 mL) são críticos em aplicações manuais e devem ser usados com cautela. Analyst 1972. Fossati P. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 11-12. Guyton. Para amostras de Líquido sinovial: Valores próximos ao do soro colhido na mesma ocasião. clorotiazida. Pardini – 2002 – 58-59 6 . Falsos Valores elevados: acetozolamida. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Esses valores são unicamente orientativos. furosemida. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mg/dL ácido úrico x 59. mercaptopurina. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade Reação linear até 20 mg/dL (1190 mmol/L) Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. Bert G. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Barham D. sulfinpirazona.5 a 6. Trinder P. Absorbância do Padrão Concentração do Padrão – Vide etiqueta do frasco. 26:227-231. 5ªedição. Pagana K. acetohexamida. Interferências O ácido ascórbico > 0. Ácido Úrico – Bula do Kit – Biotécnica Ind e Com. estrógenos. Manual de exames – Laboratório H. metildopa. azatiopina. 754-758. Qualitymark ed.0 mg/dL = 89 a 356 mmol/L Para amostras de Urina: 250 a 750 mg/24horas. Ácido Úrico (mg/dL) = Absorbância do Teste x Fator Cálculo p/ Urina: Urina (mg/24 h) = mg/dL x volume urinário (em mL) 100 12. alopurinol.3 mmol/L. fenotiazida. Ltda – Revisão Maio/2005. coumarim. 14. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. : Mosby’s diagnostic and laboratory test reference 1992.. etc. Fisiologia humana e Mecanismos das doenças 1993. probemicida.0 mg/dL = 148 a 416 mmol/L Mulheres: 1.5 = mmol/L ácido úrico Valores de referência Para amostras de Soro e Plasma: Homens: 2. salicilatos. a hemoglobina > 1g/L e bilirrubina > 15 mg/dL interferem.5 a 7.D. 13. Clin Chem 1980. do Padrão . Prencipe L.PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica Fator de calibração = Conc. A lipemia pode afetar os resultados. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. 1997. Inmetro – Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. 27:142-145. etc. Falsos Valores baixos: vitamina C (ácido ascórbico). Rio de Janeiro. ) Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. . enfermidades renais e casos de desidratação grave. Soro: obtido da maneira usual.1 fr de 250 mL + 1 fr de Padrão .biotecnicaltda. levando a uma diminuição da pressão coloidosmótica do plasma provocando um aumento de reabsorção de sódio e água e conseqüentemente causando edema. O exame é feito somente com material enviado até 06 horas depois da coleta.2. formando um complexo colorido que é quantificado espectrofotometricamente. PRINCÍPIO DO MÉTODO A albumina presente na amostra reage com o verde de bromocresol em meio ácido. Essa redução está relacionada a diminuição da síntese hepática ou perda excessiva renal.com. Manutenção da pressão osmótica sangüínea. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO A albumina é uma proteína globular produzida pelo fígado que é o principal componente protéico de um soro humano normal. Hiperalbuminemia: é observada em casos de desidratação grave e queimaduras externas.4646 Site: www. Padrão: Solução de Albumina (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) Reagente pronto para uso. 5. verde de bromocresol 0. 2. icterícia e anemia dilucional.br Reagente: Tampão Succinato 0. líquido pleural ou líquido ascítico. Armazenamento e estabilidade das amostras: Soro: O analito é estável 3 dias entre 2 – 8°C e 7 dias a – 10oC (10°C negativos. 7 . Nutrição. onde teremos a perda excessiva de água causando uma hemoconcentração. Variações nos níveis séricos de albumina não são específicos já que podem ser devido a um grande número de alterações. na síndrome nefrótica e casos de desnutrição grave. Havendo lesão hepática ou renal teremos distúrbios que podem ser resumidos em: Hipoalbuminemia: que ocorre nas doenças hepáticas crônicas. Critérios para a rejeição de amostras Presença de lipemia intensa. azida sódica 9mmol.M. o conhecimento dos níveis de albumina é suficiente e até pode oferecer algumas vantagens em relação à proteína. no entanto é útil para monitorar o estado do paciente. 08 horas.: 80027310032 BT 10. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente: O paciente deve estar em jejum de.2 . Tem diversas funções importantes: Transporte de moléculas hidrofóbicas como a bilirrubina e os ácidos graxos.PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica ALBUMINA Método Colorimétrico Verde de Bromocresol 1.3214. Vila Verônica . Isto é possível devido a zona hidrofóbica que existe em sua estrutura. de enfermidades hepáticas avançadas.Brasil. Esta característica é utilizada para dosar a albumina. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação do estado nutricional. 4.Varginha . Líquido pleural ou líquido ascítico: O material não é colhido no laboratório. Em algumas situações clínicas.G. COMPONENTES DO KIT ALBUMINA Códigos: Registro M.S. pelo menos.002 . separação e distribuição do material.br / e-mail: [email protected] mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96.88 mmol – pH 4.17 mmol/L. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . 3.com. Realizar a coleta pela manhã Amostras: Soro. Procedimento automatizado Indicar nome. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. 9. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Conservar a temperatura ambiente 6. código). O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. para a obtenção de resultados exatos. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. 8 . eventualmente infectado. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. 8. sendo o último. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. O reativo é estável até a data de validade do Kit. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. Em caso de contato com os olhos ou pele. lavar abundantemente com água corrente. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. Em caso de vazamento acidental. O reagente. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. contém soro. Manter ao abrigo da luz. lavar o local com água corrente. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 630 nm (620-640). O enxágüe deve ser exaustivo. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. plasma ou urina. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes a temperatura ambiente. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais.PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes.e ponteiras Cronômetro Tubos de ensaio. Seguir com rigor a metodologia proposta. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. com cubetas Banho de água a 37 °C. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. uma vez usado. 7. Pipetas automáticas. com água destilada ou deionizada. do Padrão . O reagente contém azida sódica que é tóxica.5 e 4. Ler a absorbância (A) do Padrão e da Amostra frente ao Branco a 630 nm. Amostra → Absorbância da Amostra Abs. 4. A cor é estável durante 30 minutos. 11. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Agitar bem e deixar nos tubos durante 10 minutos à temperatura ambiente. 9 . Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. 10. Estes valores são unicamente orientativos. Cuidados especiais Para manusear e descartar reagentes e material biológico. Fazer referência ao Manual ou POP de Segurança. pois a azida pode formar compostos explosivos com tubulações de cobre e chumbo. CÁLCULOS Abs.8 g/dL. pois aumentam a imprecisão da medição. Em caso de redução dos volumes é fundamental que se observe o volume mínimo necessário para a leitura fotométrica. aplicar as normas de segurança estabelecidas. que pode ser obtida com a metodologia. usar bastante água. usar 0. 3. pode-se utilizar o método do fator: Fator de calibração = Conc.0 mL Padrão 5 μL 1. Os cálculos permanecem inalterados.05 ml de amostra ou padrão e 2 mL de reagente. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). Padrão = g/dL Albumina Abs. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo pronto pra uso Procedimento manual 1. controle (se utilizado) e reagente. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada : g/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): µmol/L = g/dL x 144. Isso evitará contaminação cruzada. Os volumes de amostra e de reagentes podem ser modificados proporcionalmente. sem prejuízos para o desempenho do teste.0 mL 2. o que poderia causar resultados errôneos. Para espectrofotômetros que requeiram volumes de leitura superiores aos indicados.9 g/L = g/dL x 10 Valores de referência Os valores são normais entre 3. Padrão Onde Abs. Albumina (g/dL) = Absorbância do Teste x Fator Globulina = Proteína Total – Albumina Relação A/G = Albumina / Globulina 12. lavar imediatamente com grande quantidade de água e procurar auxílio médico. Amostra x conc. Volume de amostra menores que 10 μL (10 microlitros = 0. portanto.01 mL) são críticos em aplicações manuais e devem ser usados com cautela. Pipetar em tubos de ensaio: Padrão Albumina Amostra Reagente Branco 1.PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. Recomendamos que cada laboratório estabeleça seus próprios intervalos de referência. Padrão → Absorbância do Padrão Conc. Padrão → valor da concentração do Padrão (vide etiqueta do frasco) Devido a grande reprodutibilidade.0 mL Amostra 5 μL 1. No descarte do reagente. Absorbância do Padrão Concentração do Padrão – Vide etiqueta do frasco. tomar cuidado para evitar a ingestão e no caso de contato com os olhos. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica 13. 1997. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Doumas B. 1971.31:1:87. Pardini – 2002 – 58-59 10 . Falsos Valores elevados: o uso de torniquete por mais de 3 minutos provoca um aumento no valor. Ltda – Revisão Maio/2005. Hudson. Interferências A bilirrubina > 25 mg/dL e a hemoglobina > 1 g/L interferem no método. Henry. WA & Biggs H. T: Watson. 66. BL. Chim. Rio de Janeiro. Chem. Sobel. – Anal. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. Acta. 29/10:1491 (1957). diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Manual de exames – Laboratório H. Jacobs DS. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade Reação linear até 6 g/dL Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. – Clin. & Berkman. R. Lexi-Comp Inc. Falsos Valores baixos: plasmas obtidos com heparina.. fornecem resultados falsamente diminuídos. C.. 1996. lítio e oxalato de potássio combinando com fluoreto de sódio. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. Albumina – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 11-12. Qualitymark ed. Kasten Jr.G. – Laboratory Test Handbook. 14. S. porém. 2.CNP 1. Tumores de pulmão e de ovário podem produzir hiperamilasemia em torno de 50 vezes do intervalo de referência. A quantidade de 2-cloro-4-nitrofenol liberada é medida a 405 nm. urina. elevações séricas serão refletidas na mesma. Na insuficiência renal está aumentada em proporção à extensão do comprometimento renal. Realizar a coleta pela manhã. São conhecidas duas isoenzimas: a pancreática e a salivar. A magnitude da elevação sérica não é diretamente relacionada com a gravidade do envolvimento pancreático. sendo proporcional à atividade da enzima no soro. 11 . bem como na investigação da função pancreática. Amilase sérica normal pode ser encontrada (em torno de 20%) em pacientes com pacreatite aguda. A macroamilasemia se caracteriza por elevação dos níveis séricos de amilase com valores urinários normais. A amilase urinária parece atingir níveis mais elevados. A relação normal é de 1% a 4%. Em episódios agudos de pancreatite crônica. Isso é caracterizado por amilase sérica elevada e urinária normal e pode ocorrer em indivíduos sadios. A amilase pode ligar-se a proteínas (ex. PRINCÍPIO DO MÉTODO A α-amilase catalisa a hidrólise do 2-cloro-4-nitrofenil-α-galactosilmatóside (Gal-G2-α-CNP) liberando 2-cloro-4-nitrofenol. O resultado deverá ser reportado com Relação amilase/Creatinina (U/g). diminuída na macroamilasemia e normal ou pouco diminuída na hiperamilasemia salivar.) Intoxicação alcoólica Insuficiência renal grave Obstrução das vias biliares Obstrução intestinal Obstrução do canal pancreático Câncer de pâncreas Cetoacidose diabética Neoplasias (pulmão ou ovário) Níveis diminuídos Insuficiência pancreática Fibrose cística avançada Hepatopatias graves AMILASE URINÁRIA Uma quantidade significativa de amilase sérica é excretada na urina e. um diagnóstico de pancreatite aguda. predominantemente. sem conservantes. Encontra-se aumentada na pancreatite aguda. Aumentos da amilase sérica não são necessariamente devidos à pancreatite. pelo menos. Amostras Pode ser usado soro. sendo. deve-se também determinar a creatinina na mesma amostra. com grande probabilidade. seus níveis séricos elevam-se duas a 12 horas após o início do episódio. A relação entre o clearance de amilase/creatinina auxilia no diagnóstico diferencial da macroamilasemia (clearance muito baixo). de origem pancreática e da glândula salivar.PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica ALFA-AMILASE Método Cinético Gal G2 . INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação de enfermidades pancreáticas agudas ou crônicas e no diagnóstico da parotidite (caxumba). Colhido de maneira usual. Soro: obtido da maneira usual. Na maioria dos pacientes com pancreatite aguda. na proporção de 40:60 em soro de indivíduos sadios. As dosagens da amilase sérica e urinária são amplamente utilizadas no diagnóstico de doenças do pâncreas.: imunoglobulinas). 4. freqüentemente. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de. permanecem em níveis normais. Urina: de 2 a 24 horas. portanto. níveis de amilase podem estar ligeiramente aumentados. líquido pleural ou líquido ascítico. formando complexos de alto peso molecular denominados macroamilases. quando comparada com a sérica. com o objetivo de compensar as variações de atividade da amilase em amostras obtidas de cada micção. 08 horas. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO A α – amilase é uma hidrolase que degrada complexos de carboidratos. apendicite aguda etc. persistindo por períodos mais longos. Em torno de 25% da amilase sérica é normalmente eliminada na urina. 3. Níveis aumentados Parotidite Pancreatite aguda Macroamilasemia Gravidez ectópica Oclusão mesentérica Queimaduras graves Lesão de glândula salivar Doença intra-abdominal (peritonite. atingindo pico em 24 horas e retornando ao normal entre 48 a 72 horas. Quando se determina a amilase na amostra de urina. mas indica. COMPONENTES DO KIT α . A data de validade aparece no rótulo da embalagem. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 405 nm.22 mmol/L Reagente pronto para uso. O reativo é estável até a data de validade do Kit. Elevações repentinas da absorbância do substrato indicam contaminação com saliva ou suor.PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica Líquido pleural ou líquido ascítico: O material não é colhido no laboratório.br Reagente Substrato: Tampão biológico pH 6. A heparina não interfere como anticoagulante.M. evitando assim a deterioração das enzimas. Gal G2 – CNP 2. 6. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. NÃO CONGELAR.Gal G2 .: 80027310013 BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório.00 – 2 fr com 15mL BT 11. Outros líquidos biológicos também devem ser colhidos sem conservantes. medida contra a água em 405 nm. com cubetas termostatizadas Pipetas automáticas e ponteiras. o A dosagem da amilase urinária deve ser feita em urina de 2 a 24 horas.005 ou quando mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação.00 – 50 mmol/L. Conservar entre 2 – 8 º C Cuidados especiais: Pipetar o substrato com a boca. sem conservantes.001.com.00 – 2 fr com 30mL Registro M. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas.4646 Site: www.3214. Cronômetro. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. Critérios para a rejeição de amostras Presença de hemólise ou sinais de contaminação bacteriana.br / e-mail: [email protected] por mês.Brasil. capazes de deteriorar irreversivelmente o substrato.S. Cloreto de sódio – 70 mmol/L. 7. Tubos de ensaio Procedimento automatizado Indicar nome. Não utilizar o reagente quando sua absorbância. capazes de deteriorar irremediavelmente o substrato. Armazenamento e estabilidade das amostras: A α-amilase em soro e plasma é estável pelo menos por 5 dias a 2-8ºC. apresenta um acréscimo de 0.CNP Códigos: BT 11. medida contra a água.com. for igual ou maior que 0.G. usar material contaminado com saliva e suor e conversar junto ao frasco destampado são ações que podem contaminar o reagente com quantidades microscópicas de saliva ou suor. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C. Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados. 12 . O exame é feito somente com material enviado até 06 horas depois da coleta. soprar no substrato. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo.Varginha . Cloreto de cálcio – 6 mmol/L. separação e distribuição do material 5. Segundo estudos de estabilidade a absorbância do substrato.biotecnicaltda.001. Vila Verônica . Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. mantida entre 2 e 8 C. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio.AMILASE . Centrífuga. . Tel/Fax: 0 (XX) 35 . Não dispensar o reagente em tubulação contendo ferro galvanizado. Não contaminar a vidraria ou o reagente com saliva ou suor. Procedimento manual 1. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. sendo o último. Pipetar em uma cubeta: Soro / Plasma Reativo Amostra 3.600 A com o aparelho zerado em 405 nm com água deionizada indicam deterioração do reativo. 10. O reagente. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. eventualmente infectado. É necessário o uso de proteção respiratória.0 mL 10μl Misturar e inserir no porta-cubetas termostatizado. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. devido aos seus altos conteúdos de α-amilase. contém soro. plasma ou urina. para a obtenção de resultados exatos. Em caso de contato com os olhos ou pele. código).Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. 1. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. 9. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. Pré-aquecer o Reagente durante alguns minutos. Evitar contaminação microbiana do reagente e não utilizar reagentes que tenham sinais de contaminação ou precipitação. Em caso de vazamento acidental. O aparecimento de cor amarelada no reagente é sinal de contaminação por α-amilase. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo pronto pra uso OBS: Leituras de absorbância do reativo superiores a 0. para evitar a contaminação do reativo.0 mL 10μl Líquidos Pleural / Ascítico 1. Não conversar nas proximidades do frasco destampado. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso.PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica 8. Evitar contaminações com íons metálicos. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. pois o reagente pode se contaminar irreversivelmente. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. Os reagentes não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. Recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. com água destilada ou deionizada. Não misturar diferentes lotes de reagentes. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. Seguir com rigor a metodologia proposta. o que poderia causar resultados errôneos. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. Não soprar a pipeta utilizada. lavar abundantemente com água corrente. uma vez usado. controle (se utilizado) e reagente. 2. Isso evitará contaminação cruzada. lavar o local com água corrente. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. O enxágüe deve ser exaustivo. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes.0 mL 10μl Urina 1. 13 . Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. a temperatura desejada. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. oxalato. Soro/Plasma Urina 37ºC < 86 U/L < 470 U/L x 100 Esses valores são unicamente orientativos.150 a 405nm)U/L. 11. diluir a amostra com solução salina 0. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS VT x 1000 Fator = Unidade utilizada: U/L UNIDADES: Sistema Internacional (SI): U/L Valores de referência: Para os Líquidos Pleural / Ascítico os valore são iguais aos do soro. pH 6. codeína. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). Multiplicar o valor obtido pelo fator de diluição. Incluir o procedimento a ser adotado diante de um resultado crítico. diuréticos.Valores maiores que 3 vezes o limite superior de referência indicam aumento considerável da atividade da amilase sérica.0 a 37 ºC (12. morfina. Para valores acima de 1038 U/L. 14 . Os anticoagulantes fluoreto. citrato e EDTA interferem. Valores de bilirrubina até 20 mg/dL e hiperlipemia (triglicerides até 1500 mg/dL) não interferem.Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. tetraciclina. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. amostra contaminada. Interferências: Temperatura de incubação: A determinação deve efetuar-se a 37ºC. salicilatos. álcool.9) 12. Amostras com hemólises produzem resultados falsamente diminuídos. Anotar a absorbância após 1 minuto e efetuar novas leituras após mais 1. 13. CÁLCULOS Para linearidade: ΔA / min x 7537 a 37oC Amilase Urinária/Hora Amilase (U/l) x volume urinário (ml) Amilase urinária (U/h) = 1000 x tempo de coleta (h) Relação Amilase/Creatinina Amilase (U/l) x 100 Relação Amilase/Creatinina (U/g) = Creatinina (mg/dl) Relação depuração da amilase / depuração da creatinina Determinar a atividade da amilase e a concentração da creatinina no soro e em uma amostra de urina e aplicar os resultados na seguinte fórmula: Amilase na urina (U/l) x Creatinina no soro (mg/dl) Relação (%): Amilase no soro (U/l) x Creatinina na urina (mg/dl) Método para cálculo do fator VT = volume total do ensaio VA = volume da amostra 1000 = conversão de U/ml para U/l ε x VA x d d = espessura da solução ε = absortividade milimolar do 2-cloro-4-nitrofenol em 405 nm. 2 e 3 minutos (A1. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório.9% e repetir a dosagem. Falsos Valores elevados: Meperidina. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico.PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – Bioquímica 4. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade A reação é linear entre 10 e 1038 (0. A2 e A3 respectivamente). .Procedimento Operacional Padrão . Louis: The C.P.. Hudson: Lexi-Comp Inc. Clin Chem. Kaplan LA. Kaufman RA. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Winn-Deen. Clin Chem 1992. Philadelphia: W. Manual de exames – Laboratório H. 34. 1996. Saunders Company. 2005.. Mosby Co. Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods. 31. Clin Chem 1981. Jacobs DS.. 27: 493-501. Clin Chem. 1-35. DAVID.B. Alfa-Amilase – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. H. Cambridge. oxalatos e fluoretos.10. 1996. 817-830. Wootton and H. 91. Freeman. Westgard JO. 1996.. Qualitymark ed. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. Laboratory Test Handbook.. E. Methods in Clinical Chemistry. Clin Chem 1980. Kasten Jr BL. St. Barry PL. 1997.Bioquímica Falsos Valores baixos: Citratos. Tietz NW. et al.V. 14.. Henry JB. 26: 846-853. Rauscher.. Hunt MR. Microanalysis Medical Biochemistry (1982).. E.D.Sigler E. Rosenblum JL. 79-80. Pardini – 2002 – 58-59 15 .S. amd Chavez R. CNPG3 Technology: Genzyme Manual.. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 11-12. 1987.(1988).1:14 (1985) I. Rio de Janeiro. Ltda – Revisão Maio/2005. 525-527. 38:920. Pesce AJ. Amostras Soro: obtido da maneira usual. 2. 4. Reagente pronto para uso. à um grupo de produtos complexo. A Bilirrubina livre.com. Critérios para a rejeição de amostras Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. Esta eliminação se dá de maneira praticamente completa.Procedimento Operacional Padrão .Brasil. -250 mL R2 (Bilirrubina Total) + 1 fr. Conservar protegido da luz. doenças hemolíticas e na insuficiência hepática. No caso de recém-nascidos. ácido clorídrico 60 mmol/L. Vila Verônica . Dimetilsulfóxido 10 mmol/L Reagente 3 – Nitrito: Nitrito de sódio 33 mmol/L. Bilirrubina Direta. 12 horas entre 2-8 ºC ou 24 horas congelado. A Bilirrubina Conjugada ou Bilirrubina Direta é excretada pelas vias biliares até o intestino.M. antes da próxima mamada. A Bilirrubina conjugada. reage em meio aquoso com o reativo de diazotação.biotecnicaltda. superando a barreira hemato-encefálica podendo causar danos cerebrais irreversíveis.Bioquímica BILIRRUBINA DIRETA E TOTAL Método Colorimétrico Malloy-Evelyn – DMSO 1. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. de coloração vermelha. .com.3214. A Bilirrubina Total é a soma das duas bilirrubinas (Direta + Indireta). que quantifica colorimetricamente a formação de azobilirrubina. biliar e nas doenças hemolíticas. 04 horas.50 mL R1 (Bilirrubina Direta )+ 1 fr. pelo menos. PRINCÍPIO DO MÉTODO Quase todas as técnicas de quantificação da Bilirrubina se baseiam na reação de Malloy-Evelyn.5 mL R3 (Nitrito) BT 10003 – 1 fr. mediante a atuação da enzima uridil difosfato glucoroniltransferase. . pois uma elevação acentuada da Bilirrubina Indireta.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. Proteger da luz. Reagente 2– Bilirrubina Total: Ácido sulfanílico 40 mmol/L. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. 3. . O monitoramento da Bilirrubina do neonato. COMPONENTES DO KIT BILIRRUBINA DIRETA E TOTAL – DMSO Registro M. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de.S. ácido clorídrico 180 mmol/L. transformando-se assim em Bilirrubina Direta ou Bilirrubina Conjugada. No fígado.4646 Site: www. pouco polar. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . Nesta fase a bilirrubina é insolúvel em água e é conhecida como Bilirrubina Não Conjugada ou Bilirrubina Indireta. por este motivo se chama Bilirrubina Indireta. . -25 mL R3 (Nitrito) BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. Esta Bilirrubina apresenta níveis séricos elevados na presença de obstrução das vias biliares. quando a bilirrubina reage sob determinadas condições com o ácido sulfanílico diazotado.Varginha . Estável por 8 horas a temperatura ambiente. separação e distribuição do material 5. Armazenamento e estabilidade das amostras: Soro. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação hepática. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO A bilirrubina é formada principalmente pela degradação da molécula heme e é transportada até o fígado.50 mL R2 (Bilirrubina Total) + 1 fr. muito polar.azida sódica 16 mmol/L. -250 mL R1 (Bilirrubina Direta )+ 1 fr. onde é metabolisada pela flora bacteriana residente.G. a bilirrubina se liga ao ácido glicurônico para formar a Bilirrubina Conjugada. a coloração aparece após o contato do soro e o reativo.br Reagente 1 – Bilirrubina Direta: Ácido sulfanílico 35 mmol/L.: 80027310029 Códigos: BT 10003 – 1 fr. não dá uma reação direta e é preciso adicionar um terceiro reativo para que seja produzida a reação de diazotação com o aparecimento da cor. 16 . em particular do prematuro é de suma importância. veiculada pela albumina. conhecidos como estercobilinogenio. para a obtenção de resultados exatos. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. O enxágüe deve ser exaustivo. Manter ao abrigo da luz. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. Centrífuga. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais.Bioquímica Conservar entre 2 – 8 º C 6. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. eventualmente infectado. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. plasma ou urina. Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. O reativo é estável até a data de validade do Kit. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. Procedimento automatizado Indicar nome. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas.(530 . Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 550 nm. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. 9. Pipetas automáticas e ponteiras Banho Maria. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. 7. código). 17 . Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. O reagente. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro.Procedimento Operacional Padrão . Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. com água destilada ou deionizada. contém soro. Em caso de vazamento acidental. sendo o último. NÃO CONGELAR. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. Em caso de contato com os olhos ou pele. evitando assim a deterioração das enzimas. lavar abundantemente com água corrente. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C.570) com cubeta. uma vez usado. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. 8. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. lavar o local com água corrente. Cronômetro. Seguir com rigor a metodologia proposta. 0 mL 30 μL 50 μL R-1 – Bil Direta R-2 – Bil. o que poderia causar resultados errôneos. Total R-3 . os valores de fator se modificam para: BD = 36.020 AB. com volume de amostra reduzido para 20 μL. quando mantido em frasco fechado a 2-8°C e realizadas calibrações diárias. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação dos reativos: Modo mono-reativo: Preparar alíquotas na proporção de 30 partes de Reativo 1 (Bilirrubina Direta) ou Reativo 2 (Bilirrubina Total) + 1 parte de Reativo 3 (Nitrito). 18 .ABT =0.19 mg/dL Bilirrubina Total = (mg/dL) = 0.033 ABD =0. Nota: 1) Agitar bem e deixar reagir durante 5 minutos a temperatura ambiente. porém isto não interfere no resultado final. Os reativos de trabalho desenvolvem uma coloração alaranjada.ABD = 0.Bioquímica Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. CÁLCULOS CÁLCULOS Cálculos: Bilirrubina Total = AT – ABT x Concentração da Padrão AP – ABP Bilirrubina Direta = AD – ABD x Concentração da Padrão AP – ABP Onde: AT = Absorbância amostra Bilirrubina Total ABT = Absorbância branco da amostra de Bilirrubina Total AD = Absorbância amostra Bilirrubina Direta ABD = Absorbância branco da amostra de Bilirrubina Direta AP = Absorbância do Padrão ABD = Absorbância do Branco de Padrão Com fator: Bilirrubina Total (mg/dL) = AT – ABT x 25.8. 11. Cuidados especiais Conservar a amostra e o reativo protegidos da luz.0 UNIDADES SI: mg/dL bilirrubina x 17.Nitrito Amostra/Padrão 2.0 mL 30 μL 50 μL Branco Direta 1.2 = 1000 μL R–3 = 30 μL Amostra = 20 μL Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico.30 mg/dL Para amostras pediátricas.0 mL 50 μL Direta 1. Pipetar em tubos de ensaio: (Nota 1) Branco Total 1. Para pediatria pode-se variar os volumes proporcionalmente: R – 1 / R . Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). Não trocar as tampas dos frascos de reagentes.092 ABT = 0.1 = μmol/L bilirrubina Exemplo: AT = 0.040 AT . Ler as absorbâncias. controle (se utilizado) e reagente.Procedimento Operacional Padrão .013 Bilirrubina Direta = (mg/dL) = 0. 10.0 Bilirrubina Direta (mg/dL) = AD – ABD x 15.013 x 15 = 0.5 e BT = 60. Isso evitará contaminação cruzada.0 mL 50 μL Total -1.052 AD = 0.052 x 25 = 1. Estável por 48 horas. Procedimento manual 1. . Bilirrubina Direta e Total – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com.2 mg/dL (20. 13. 481 (1937). Pardini – 2002 – 62 19 . Qualitymark ed. Manual de exames – Laboratório H.0 Termo 2. Rio de Janeiro. Matimek. Muller P. H. Gerarde RW. and Evelyn.5 μmol/L) Bilirrubina Direta: até 0. Malloy. Interferências A leitura da amostra de branco evita a interferência da lipemia. 90 (1916).1 = μmol/L bilirrubina Valores de referência Bilirrubina Total: até 1. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. 119.9 8. J. Falsos Valores baixos: Soros fortemente hemolisados podem fornecer valores falsamente diminuídos 14.Bioquímica 12.4 mg/dL (6.. Hunt MR.T. Horn C. Clin Chem 1981. Barry PL. 77. Westgard JO. Walters MI. 28: 412.Procedimento Operacional Padrão .0 Esses valores são unicamente orientativos. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mg/dL bilirrubina x 17. Bilirrubina Total (Recém-nascidos) – mg/dL Idade Cordão < 24 horas < 48 horas 3 a 5 dias 7 dias Pré-maturo 2. RG Clin.0 10.0 12. 231 (1970). Ltda – Revisão Maio/2005. Microchem 15.5 6..0 15. 27: 493-501 Sims FH.0 10. hemólise ou turbidez dos soros liofilizados. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. Acta. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 69.0 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Hijmans Van der Bergh AA. Chem. 161 (1966). CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade: até 15 mg/dL = 256 μmol/L Para valores superiores diluir a amostra 1:2 com solução salina e repetir a determinação multiplicando o resultado por 2. Biochem.Biol. 1997. Chim. KA. Am J Clin Path 1958.8 μmol/L). Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. 13.0 12. Não é observada nenhuma interferência do magnésio no pH mencionado. com 50.Bioquímica CÁLCIO ASX Método ARSENAZO III 1. 3. Cálcio Iônico: O cálcio iônico é a fração biologicamente ativa do cálcio sérico total. para evitar que alterações no nível de albumina – ao redor do torniquete forme um gradiente de concentração de cálcio.10 mol/L) Não utilizar soro proveniente de pacientes em Terapia com EDTA – hiperparatireoidismo. 2. separação e distribuição do material 5. hepatopatias. alcalose. hipertireoidismo. COMPONENTES DO KIT CÁLCIO ASX (ARSENAZO III) Códigos: BT 12002 – 2 fr. uso de diuréticos e estrógenos. síndrome de imobilidade. citrato ou oxalato. Hipocalciúria pode ser secundária à hipocalcemia. Este íon atua como mediador na contração muscular. Hipercalcemia é encontrada no hiperparatireoidismo. Na interpretação dos valores normais deve-se levar em conta níveis de albumina.S. hipoparatireoidismo). A intensidade de cor é proporcional a quantidade de cálcio presente na amostra. uso de diuréticos e estrógenos. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de. O hormônio paratireoideano e a Vitamina D aumentam a absorção do cálcio do trato gastrointestinal. porém sem deixar o torniquete por muito tempo. Sua concentração é mais baixa à noite e maior pela manhã. Também utilizado na avaliação de nefrolitíase. separar 5. A hemólise pode elevar os resultados. pancreatite.5 mg/dL (0. feocromocitoma. A determinação na urina requer uma dieta prévia de pelo menos 3 dias livres de cálcio (eliminar leite e derivados). A amostra deve ser obtida por via venosa. corticoterapia. Cushing. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO Sangue: o cálcio total encontra-se ligado às proteínas (47%) e livre (43%). Níveis críticos de cálcio total são aqueles inferiores a 6 mg/dL e superiores a 14 mg/dL. representando 43% desse. hipervitaminose D. desidratação. é recomendável o uso da técnica espectrofotométrica de Absorção Atômica. homogeneizar bem todo o volume de 24 horas. Exame deve ser realizado após 4 dias de dieta. hipervolemia. entretanto varia com o pH (aumenta na acidose. O uso do torniquete pode aumentar o nível de cálcio em 0. PRINCÍPIO DO MÉTODO A pH levemente ácido o cálcio forma com o arsenazo (III) um complexo azul. distúrbios da reabsorção tubular de cálcio. Critérios para a rejeição de amostras Não deve ser utilizado soro hemolisado. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. diminuições de albumina e em situações que cursam com fósforo elevado (insuficiência renal. Padrão – 2. 4. Urina: é útil na investigação dos efeitos da vitamina D e PTH sobre a reabsorção óssea. osteomálacia. Evitar amostra de plasma contendo EDTA. plasma (heparina). Níveis baixos de cálcio total são encontrados na osteomalácia. sarcoidose. 08 horas. liberando-o para os ossos em caso de déficit desse íon. Amostras Podem ser utilizados soro. hipomagnesemia. plasma ou urina Soro não hemolisado. osteoporose. algumas neoplasias com ou sem metástases ósseas. A dosagem do cálcio iônico independe da albumina. Esta é a amostra teste. Volumes mínimo e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. transmissão nervosa e mediação da coagulação sanguínea. insuficiência renal. diminui na alcalose).0 mL cada + 1 fr. Neste caso. acromegalia. deficiência da vitamina D. hiperabsorção intestinal de cálcio. raquitismo. pelo menos. insuficiência renal. má absorção. Sua determinação é preferida na urina de 24 h.O soro deve ser separado do coágulo o mais rápido possível. Hipercalciúria é encontrada nas hipercalcemias. INDICAÇÃO MÉDICA Para determinação dos níveis de Cálcio sérico. urina recente pode ser utilizada realizando a razão cálcio: creatinina. cuja intensidade é medida a 650 nm. Urina: até 02 semanas em HCl 50% à temperatura ambiente. Urina: Coletar todo volume da micção de 24 horas. hipertireoidismo.: 80027310052 20 . mieloma.0 mL e adicionar 1 gota de HCl concentrado.Procedimento Operacional Padrão . linfoma. Armazenamento e estabilidade das amostras: Cálcio na amostra de soro ou plasma é estável 7 dias entre 2-8oC ou 6 meses à –20 ºC.0 mL Registro M. br / e-mail: sac@biotecnicaltda. Em caso de vazamento acidental. Seguir com rigor a metodologia proposta. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. pH 6. Procedimento automatizado Indicar nome. para a obtenção de resultados exatos. A data de validade aparece no rótulo da embalagem.8.br Reagente: Arsenazo III 0. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. 7. lavar o local com água corrente. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio.G. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo.com. código). Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes.6 mmol/L.Procedimento Operacional Padrão . mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 15 . Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. O reativo é estável até a data de validade do Kit.biotecnicaltda. 21 .com. eventualmente infectado.18 mmol/L. Conservar entre 15 . O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Vila Verônica . MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 650 nm (600-660) com cubetas. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. uma vez usado.30 ºC.3214. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Tampão MÊS 1. 6. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. Banho de água a 37 ºC.M. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle.4646 Site: www.Brasil. Tel/Fax: 0 (XX) 35 .Varginha . plasma ou urina. contém soro. . e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro.30º C Manter ao abrigo da luz. O reagente. Pipetas automáticas e ponteiras. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. 8. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. conservantes Padrão: Solução de Cálcio (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) Reagente pronto para uso. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. 9. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Em caso de contato com os olhos ou pele.Bioquímica BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. lavar abundantemente com água corrente. Cronômetro Tubos de ensaio. . Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. A cor é estável durante 20 minutos.. 11. com água destilada ou deionizada.Bioquímica Em caso de ingestão procurar atendimento médico..19 x P) + A 3 Cal ioniz. Teste x FC Dosagem de Cálcio na urina de 24 horas: mg/24 = cálcio urina (mg/dL) x vol urinário 24 h (mL) 100 Cálculo do Cálcio Ionizável: Cal ioniz. O material utilizado na preparação do reativo deverá estar completamente isento de íons cálcio.0 mL Padrão 10 μL 1. 3. Ler a absorbância (AP) do Padrão e (AA)da Amostra frente ao Branco á 650 nm (600 – 660 nm). Isso evitará contaminação cruzada.Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação.0 mL Amostra 10 μL 1. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. Cuidados especiais O uso de detergente iônico para limpar o material é outra fonte de contaminação com cálcio.. sendo o último. 10. Para análise bicromática utilizar filtro de referência: 700 nm. O enxágüe deve ser exaustivo. Branco 1. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo pronto pra uso Procedimento manual 1. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mg/dL cálcio x 0. Sugerimos a lavagem com ácido nítrico 6N ou com detergente não iônico. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. = cálcio ionizável Ca = Cálcio sérico em mg/dL P = Proteína Total (g/dL) A = Albumina (g/dL) (0. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes.= 6 x Ca – (0. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico.Procedimento Operacional Padrão . controle (se utilizado) e reagente. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Depois lavar várias vezes com água deionizada.0 mL Agitar bem e deixar os tubos durante 2 minutos à temperatura ambiente. o que poderia causar resultados errôneos. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). Pipetar em tubos de ensaio: Padrão Amostra Reagente 2. Teste x FC Cálcio Urinário Ca Urina (mg/dL) = Abs. CÁLCULOS Determinar a absorbância do padrão Ap e Calcular o Fator de calibração: FC = concentração do padrão Absorbância padrão FC = Fator de Calibração Cálcio Sérico: Cálculo da concentração de Cálcio: (Multiplicar a absorbância pelo fator de calibração) Concentração Cálcio (mg/dL) = Abs.19 x P) + A + 6 12.25 = mmol/L cálcio 22 . 195 – 212 (1975). Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. Babinski E. 27: 493-501. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Zak B.. antiácidos. Barry PL.8 – 10.. Laboratory Test Handbook. Kasten Jr BL.5 g/L). uso excessivo de laxante. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade Reação linear até 20mg/dL = 5 mmol/L. Epstein E. Guyton.9 mmol/L Adultos: 8. gentamicina.2. Falsos Valores baixos: cortisona. Rio de Janeiro. a bilirrubina (20 mg/dL).S. sais de cálcio. 96-98. Clin Chem 1981. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. Hudson: Lexi-Comp Inc. Fisiologia humana e Mecanismos das doenças 1993. Pardini – 2002 – 58-59 23 .Procedimento Operacional Padrão .Bioquímica Valores de referência Soro e plasma: Crianças: 10. vitamina D. 13. 1996.Annals of Clinical and laboratory Science 5. Triglicérides acima de 900 mg/dL produzem resultados falsamente diminuídos. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Interferências A hemoglobina (1... Jacobs DS. Falsos Valores elevados: estrógenos. o magnésio (10 mg/dL) e os fosfatos (20 mg/dL) não interferem.5 mmol/24 horas Esses valores são unicamente orientativos.8 mg/dL = 2. 14. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 11-12. dieta pobre em cálcio.7 mmol/L Urina: 100-300 mg/24 horas = 25 – 87. cloreto de s´dio intravenoso.5 . Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade.6 mg/dL = 2. dieta rica em cálcio..0 –11. Hunt MR. Review of Calcium Methodologies . Qualitymark ed. Groth T. Cálcio – Arsenazo III – Bula do Kit – Biotecnica Ind e Com.2 – 2. 5 ª edição Westgard JO. Ltda – Revisão Maio/2005. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. meticilina. heparina. Manual de exames – Laboratório H. 1997. separar 5. hipomagnesemia. Urina: até 02 semanas em HCl 50% à temperatura ambiente. Urina recente pode ser utilizada realizando a razão cálcio / creatinina. COMPONENTES DO KIT CÁLCIO o-CRESOLFTALEÍNA-Complexona (CFC) Registro M. transmissão nervosa e mediação da coagulação sanguínea. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO Sangue: o cálcio total encontra-se ligado às proteínas (47%) e livre (43%). 4.S. PRINCÍPIO DO MÉTODO O composto o-cresolftaleína (CFC) reage com Cálcio presente na amostra em meio alcalino originando um complexo colorido que se pode quantificar espectrofotometricamente. Armazenamento e estabilidade das amostras: Cálcio na amostra de soro ou plasma é estável 7 dias entre 2-8oC ou 6 meses à –20 ºC. Sua concentração é mais baixa à noite e maior pela manhã. separação e distribuição do material 5. Este íon atua como mediador na contração muscular.5 mg/dL (0. hipertireoidismo. algumas neoplasias com ou sem metástases ósseas. O hormônio paratireoideano e a Vitamina D aumentam a absorção do cálcio do trato gastrointestinal.0 mL e adicionar 1 gota de HCl concentrado. hiperabsorção intestinal de cálcio. Evitar amostra de plasma contendo EDTA. hipervolemia. Hipocalciúria pode ser secundária à hipocalcemia. Neste caso. hepatopatias. Hipercalciúria é encontrada nas hipercalcemias.0 mL RA + 1 fr. hipoparatireoidismo). uso de diuréticos e estrógenos. O uso do torniquete pode aumentar o nível de cálcio em 0. plasma ou urina Soro não hemolisado. INDICAÇÃO MÉDICA Para determinação dos níveis de Cálcio sérico. porém sem deixar o torniquete por muito tempo. osteomalácia. e em situações que cursam com fósforo elevado (insuficiência renal. pelo menos. mieloma.10 mol/L) Não utilizar soro proveniente de pacientes em Terapia com EDTA – hiperparatireoidismo. Cálcio iônico: O cálcio iônico é a fração biologicamente ativa do cálcio sérico total. diminui na alcalose). Níveis críticos de cálcio total são aqueles inferiores a 6 mg/dL e superiores a 14 mg/dL. uso de diuréticos e estrógenos. Amostras Podem ser utilizados soro. A dosagem do cálcio iônico independe da albumina. corticoterapia.O soro deve ser separado do coágulo o mais rápido possível. Esta é a amostra teste. insuficiência renal. sarcoidose. diminuições da albumina. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de. pancreatite. com 50. raquitismo.0 mL 24 .: 80027310027 Códigos: BT 12001 – 1 fr. representando 43% desse.0 mL RB + 1 fr.Procedimento Operacional Padrão . O exame deve ser realizado após 4 dias de dieta. plasma (heparina). insuficiência renal. para evitar que alterações no nível de albumina – ao redor do torniquete forme um gradiente de concentração de cálcio. é recomendável o uso da técnica espectrofotométrica de Absorção Atômica. Hemólise pode elevar seus resultados. Hipercalcemia é encontrada no hiperparatireoidismo.Bioquímica CÁLCIO Método Colorimétrico (o-CRESOLFTALEÍNA) 1. Urina: é útil na investigação dos efeitos da vitamina D e PTH sobre a reabsorção óssea. acromegalia. 3. Volumes mínimo e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. distúrbios da reabsorção tubular de cálcio. osteoporose. hipertireoidismo. linfoma. Sua determinação é preferida na urina de 24 h. citrato ou oxalato. hipervitaminose D. Padrão – 2. A determinação na urina requer uma dieta prévia de pelo menos 3 dias livres de cálcio (eliminar leite e derivados). Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. má absorção. Na interpretação dos valores normais deve-se levar em conta níveis de albumina. 08 horas. A amostra deve ser obtida por via venosa. entretanto varia com o pH (aumenta na acidose. feocromocitoma. alcalose. Níveis baixos de cálcio total são encontrados na osteomalácia. liberando-o para os ossos em caso de déficit desse íon. homogeneizar bem todo o volume de 24 horas. Urina: Coletar todo volume da micção de 24 horas. desidratação. deficiência vitamina D. Também utilizado na avaliação de nefrolitíase. Cushing. com 50. síndrome de imobilidade. Critérios para a rejeição de amostras Não deve ser utilizado soro hemolisado. 2. 8.4646 Site: www.com. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. 7. Vila Verônica . 9. 25 . lavar o local com água corrente. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. O reagente. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso.M. para a obtenção de resultados exatos. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. O reativo é estável até a data de validade do Kit. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Pipetas automáticas e ponteiras. Padrão de Cálcio: Solução estabilizada de Cálcio (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) Reagente pronto para uso. Banho de água a 37 ºC. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. Cronômetro Tubos de ensaio. 8-hidroxiquinoleína 69 mmol/L. Reativo B: orto-cresolftaleína complexona 0. Em caso de vazamento acidental. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 570 nm (550-590) com cubetas. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos.3214. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. contém soro. plasma ou urina. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. Conservar entre 15 e 30º C 6. eventualmente infectado. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle.br Reativo A: Tampão Etanolamina 500 mmol/L. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas.Procedimento Operacional Padrão .biotecnicaltda.Varginha . A data de validade aparece no rótulo da embalagem. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 15 .30º C Manter ao abrigo da luz. uma vez usado.Bioquímica BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. .62 mmol/L.Brasil.com. Procedimento automatizado Indicar nome. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. Seguir com rigor a metodologia proposta. código).G. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Cuidados especiais O material utilizado na preparação do reativo de trabalho deverá estar completamente isento de íons cálcio. Um novo reativo de trabalho deve ser preparado. Branco 1. Procedimento manual 1. Teste x FC Cálcio Urinário Ca Urina (mg/dL) = Abs. Estável por 24 horas a temperatura ambiente.Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes.0 mL Padrão 10 μL 1. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. 10.. sendo o último.Procedimento Operacional Padrão .200 de Absorbância indicam contaminação grosseira por cálcio e os reativos devem ser desprezados. A técnica se caracteriza por Absorbâncias dos brancos muito baixas. 2..0 mL Amostra 10 μL 1. 3. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. O uso de detergente iônico para limpar o material é outra fonte de contaminação com cálcio. o que poderia causar resultados errôneos. Pipetar em tubos de ensaio: Padrão Amostra Reat. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). = cálcio ionizável Ca = Cálcio26 sérico em mg/dL P = Proteína Total (g/dL) A = Albumina (g/dL) . CÁLCULOS Determinar a absorbância do padrão Ap e Calcular o Fator de calibração: FC = concentração do padrão Absorbância padrão Cálcio Sérico: Cálculo da concentração de Cálcio: (Multiplicar a absorbância pelo fator de calibração) Concentração Cálcio (mg/dL) = Abs.Bioquímica Em caso de contato com os olhos ou pele. ler a absorbância do Padrão e da Amostra frente ao Branco do reativo à 570 nm. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. 11. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. Trab. O enxágüe deve ser exaustivo. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação dos Reativos: Reativo de Trabalho: Mistura na proporção de 1 mL de Reativo A + 1 mL de Reativo B. com água destilada ou deionizada. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. controle (se utilizado) e reagente.0 mL Agitar bem e deixar os tubos durante 10 minutos à temperatura ambiente. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Decorridos os 10 minutos. Isso evitará contaminação cruzada. leituras acima de 0. lavar abundantemente com água corrente. Sugerimos a lavagem com ácido nítrico 6N ou com detergente não iônico. Depois lavar várias vezes com água deonizada. Teste x FC Dosagem de Cálcio na urina de 24 horas: mg/24 = cálcio urina (mg/dL) x vol urinário 24 h (mL) 100 FC = Fator de Calibração Cálculo do Cálcio Ionizável: Cal ioniz. 5 mg/dL = 2. 33:416 (1971). Henry. cloreto de s´dio intravenoso. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade Reação linear até 20 mg/dL (5.Bioquímica 6 x Ca – (0. Westgard JO. 14. vitamina D. o magnésio (10 mg/dL) e os fosfatos (20 mg/dL) não interferem. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 11-12.10. a bilirrubina (20 mg/dL). diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Hunt MR.. Tech. Rio de Janeiro.Am. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mg/dL cálcio x 0.63 mmol/L Cálcio iônico: 4. R.G.. Hudson: Lexi-Comp Inc. – J.5 g/L).4 mg/dL = 1. Qualitymark ed. dieta rica em cálcio. Ltda – Revisão Maio/2005. Falsos Valores elevados: estrógenos. Barry PL. Triglicérides acima de 900 mg/dL produzem resultados falsamente elevados por interferência fotométrica. 27: 493-501. Laboratory Test Handbook. Harper & Row Publishers (1964). uso excessivo de laxante. Pardini – 2002 – 58-59 27 . 1996.0 mmol/L) Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. R. Jacobs DS.= Valores de referência Cálcio no Soro: 8.Procedimento Operacional Padrão .0 – 1. Cálcio – o-Cresolftaleína – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. 1997. Groth T. Falsos Valores baixos: cortisona. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório.25 = mmol/L cálcio Cal ioniz. Clin Chem 1981. gentamicina.200 mg/24 horas = 1.0 . Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação.19 x P) + A + 6 12. Manual de exames – Laboratório H. sais de cálcio. antiácidos.03 mmol/24 horas 13. dieta pobre em cálcio.12 .19 x P) + A 3 (0. meticilina.2.5 .5. 96-98. – Clinical Chemistry.35 mmol/L Urina: 60 . Interferências A hemoglobina (1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Martineck. Principles and Techniques.5 .J.5. heparina. Kasten Jr BL. Med. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO Cloro Sérico É o principal ânion extracelular. está envolvido na manutenção da pressão osmótica e balanço hidroeletrolítico. PRINCÍPIO DO MÉTODO O íon cloreto reage com o íon mercúrico liberando uma quantidade equivalente de íon tiocianato que em presença de ferro trivalente forma um complexo colorido violeta. Níveis Aumentados Insuficiência renal aguda Níveis Diminuídos Acidose metabólica associada a elevação de ânions orgânicos(cetoacidose diabética e insuficiência renal) Acidose respiratória Acidose metabólica associada à diarréia prolongada com perda de bicarbonato Acidose tubular renal Alcalose respiratória Alguns casos e hiperparatireoidismo primário Desidratação Diabetes insipidus Hiperfunção adrenocortical Intoxicação por salicilato Alcalose metabólica Aldosteronismo Doença de Addison Hipersudorese Nefrite perdedora de sal Secreção gástrica persistente Vômito prolongado Cloro Urinário Normalmente a excreção urinária de cloro se aproxima da ingestão. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na dosagem de íons cloretos no sangue. Juntamente com o sódio. representa a maioria dos constituintes osmoticamente ativos do plasma. Desta forma.Bioquímica CLORO Método Colorimétrico (Mercúrio – Tiocianato) 1. Níveis Aumentados Aumento da ingestão Uso de diurético Depleção de potássio Doença de Addison Necrose tubular aguda Pielonefrites Rim policístico Síndrome de Bartter Uso de teofilina Níveis Diminuídos Diminuição da ingestão de sal Vômito Diarréia Aspiração gástrica Diabetes insipidus Fístulas gastrointestinais Síndrome de Cushing Cloro.Procedimento Operacional Padrão . 3. A determinação dos cloretos em amostras de sangue e urina faz parte da avaliação dos distúrbios hidro-eletrolíticos e ácido-básicos. A maior parte do cloro ingerido é absorvida e o excesso excretado na urina. A intensidade da coloração do complexo é proporcional a concentração do íon cloreto presente na amostra. São observados níveis fisiologicamente aumentados na diurese pós-menstrual e diminuídos na retenção hídrica pré-menstrual. 28 . A dosagem do cloreto no suor é útil no diagnóstico da fibrose cística. 2. Diminuindo na meningite tuberculosa e outras meningites bacterianas. Líquor Acompanha as alterações (diminuição ou elevação) dos níveis séricos. : 80027310028 BT 12003 – 1 fr com 50mL. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Critérios para a rejeição de amostras Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. citrato. código). PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de. Multiplicar o resultado obtido por 2. 29 .S. Manter protegido da luz. Tubos de ensaio Procedimento automatizado Indicar nome. devem ser separados até 1 hora após a coleta.com.Procedimento Operacional Padrão . oxalato. Tel/Fax: 0 (XX) 35 .Varginha . Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Conservar entre 15 – 30ºC. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas.9 mM.Bioquímica 4. pelo menos. Urina ou líquor: Para dosagem no líquor ou na urina. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 460 . Soro ou plasma: obtido da maneira usual. ácido nítrico 50 mM.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. o plasma ou soro. A data de validade aparece no rótulo da embalagem.G. Para evitar a passagem do cloreto para as hemácias. urina (colhida com intervalo de 24 horas). Armazenamento e estabilidade das amostras: O íon cloreto é estável na amostra até 04 dias se armazenado entre 2-8oC. COMPONENTES DO KIT CLORETO Códigos: Registro M. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. O reativo é estável até a data de validade do Kit. Padrão: Solução de íons Cloreto (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco). heparina). modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. 7. separação e distribuição do material 5.br Reagente: Tiocianato de mercúrio 12. Pipetas automáticas e ponteiras. Reagente pronto para uso.biotecnicaltda. O analito é estável por 7 (sete) dias entre 15 – 30oC e vários meses a 10oC negativos. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio.Brasil. 8. + 1 fr Padrão – 2. Cronômetro.4646 Site: www.M. 6.3214. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 15 a 30º C. Amostras Usar soro ou plasma (EDTA. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante.com. Diluir a urina 1:2. utilizar amostras centrifugadas. nitrato de ferro (III) 170 mM. Banho de água a 37 ºC. Vila Verônica . Urina de 24 horas. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit.0 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96.500 nm com cubetas. . suor e líquor. 08 horas. Isso evitará contaminação cruzada. O enxágüe deve ser exaustivo. Padrão 30 . PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo pronto pra uso Procedimento manual 1. CÁLCULOS Abs. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites.Procedimento Operacional Padrão .Bioquímica Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. com água destilada ou deionizada. o que poderia causar resultados errôneos. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados.0 mL Padrão 5 μL 2. sendo o último. para a obtenção de resultados exatos. Em caso de contato com os olhos ou pele.0 mL Amostra 5 μL 2. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. plasma ou urina. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Seguir com rigor a metodologia proposta. eventualmente infectado. Em caso de vazamento acidental. Homogeneizar bem e incubar os tubos durante 5 minutos à temperatura ambiente. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. Amostra X Concentração do padrão = mEq/L cloreto Abs. Pipetar em tubos de ensaio: Padrão Amostra Reagente Branco 2. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. 9. uma vez usado. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. 11.0 mL 2. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. controle (se utilizado) e reagente. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. 3. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). Ler a absorbância (A) do Padrão e da Amostra frente ao Branco á 460-500 nm. A cor é estável durante 30 minutos. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. Cuidados especiais Cuidados especiais com a água utilizada! Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. lavar o local com água corrente. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. contém soro. lavar abundantemente com água corrente. O reagente. 10. do Padrão . Absorbância do Padrão Concentração do Padrão – Vide etiqueta do frasco.Bioquímica Onde: Abs. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório.5 Valores de referência Para amostras de Soro e Plasma: 98 – 110 mEq/L = 49 – 55 mmol/L Para amostras de Urina: 170 – 250 mEq/24h = 85 – 125 mmol/L Suor até 40 mEq/L. Qualitymark ed. Rio de Janeiro. 1997. Westgard JO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Zall D. Metodologia Technicon. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mEq/L UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mmol/L = mEq/L x 0. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade Reação linear até 200 mEq/L (100 mmol/L) Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. ictéricas e hemolizadas. 27: 493-501. Cloro – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação.28. Hunt MR.1665 (1956) Skeggs L.Fisher D.. Barry PL. Chem. pode-se utilizar o método do fator: Fator de calibração = Conc. Garner D.Procedimento Operacional Padrão . Manual de exames – Laboratório H. Cloreto (mEq/L) = Absorbância do Teste x Fator 12. Padrão Absorbância da Amostra Absorbância do Padrão Devido à ótima reprodutibilidade. que pode ser obtida com a metodologia... Ltda – Revisão Maio/2005. Amostra Abs. Líquor: 118 a 132 mEq/L Esses valores são unicamente orientativos. Clin Chem 1981. Pardini – 2002 – 58-59 31 . Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 11-12. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência 13. fazer o branco da amostra com água destilada.O... 14. Interferências Para amostras Lipêmica.Anal.M. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO O colesterol é um componente estrutural importante da membrana celular e precursor para biossíntese de ácidos biliares e hormônio esteróides. anemia perniciosa. catalisa a oxidação do colesterol livre. de má absorção. em presença de oxigênio. D. A enzima peroxidase catalisa a oxidação do reagente fenólico (fenol) pelo peróxido de hidrogênio formado. O colesterol total compreende todo colesterol encontrado em várias lipoproteínas.Bioquímica COLESTEROL Método Enzimático Colorimétrico 1. anemia hemolítica . Soro: obtido da maneira usual. 2. hipertireoidismo. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação dos riscos de aterosclerose e monitoramento de pacientes diabéticos. anorexia nervosa. O exame é feito somente com material enviado até 06 horas depois da coleta Armazenamento e estabilidade das amostras: As amostras de soro / plasma podem ser guardadas 2 – 8OC por uma semana ou – 20OC por 2 meses. O colesterol é o principal lipídio associado à doença vascular aterosclerótica.de Gaucher. D. de Addison. cérebro e rins. em presença de 4-aminoantipirina. pancreatite crônica. líquido ascítico ou líquido pleural. Soro ou plasma heparinizado. de Tangier. Separar dentro das próximas 2 horas da coleta. produzindo um composto róseo-avermelhado (quinonimina). hipercolesterolemia poligênica. S. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente: O paciente deve estar com peso e dieta estáveis por três semanas e em jejum de 12 a 14 horas (O jejum não é imprescindível para a dosagem de colesterol total. Evitar garroteamento por período superior a 2 minutos e colher em posição sentada com o paciente em repouso por 5 minutos. separação e distribuição do material. uremia terminal. nefrótica. Colesterol esterificado + H2O ------------------>Colesterol + Ac. com conseqüente inflamação e fibrose de suas paredes. acantocitose. peroxidase col. Volumes mínimos e ideais A serem definidos pelo próprio laboratório. obesos e com hipotiroidismo.Procedimento Operacional Padrão . outros anticoagulantes podem interferir no resultado final. oxidase col. Critérios para a rejeição de amostras Presença de hemólise intensa. graxo Colesterol +1/2 O2 ----------------> Colestenona + H2O2 2 H2O2 + 4-Aminoantipirina + Fenol -------------> Quinonaimina +4H2O 4. diabetes mellitus. septicemia. A enzima colesterol oxidase. a qual é uma degeneração de artérias de grande e médio calibre através da deposição de lipoproteínas. PRINCÍPIO DO MÉTODO Os ésteres de colesterol existentes na amostra são hidrolisados pela enzima colesterol esterase produzindo o colesterol livre. hipotireoidismo. grandes queimados. DIMINUIÇÃO: hepatopatias graves. inanição. hepatite por vírus. Amostras: Soro ou plasma.lipoproteína. Não usar amostras visivelmente hemolisadas. AUMENTO: icterícia obstrutiva. hiperlipidemia familiar combinada. hemofilia. Uma dosagem de colesterol elevada é uma boa indicação dos riscos de aterosclerose. gota. má nutrição. sendo cerca de 60% a 70% transportados pela LDL. após pancreatectomia. de Cushing. 20% a 35% pela HDL-lipoproteina e 5% a 12% pela VLDL-lipoproteina. mas o é para a determinação dos triglicérides e frações do colesterol). disbetalipoproteinemia familiar. D. hipercolesterolemia familiar(deficiência de receptores LDL). S. Esterase 32 . hepatoma. anemia hipocrômica severa. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. D. linfangiectasia intestinal. A aterosclerose desencadeia várias disfunções em vários órgãos principalmente no coração. gravidez. 3. uso de ACTH e corticóides. aterosclerose. dentre elas o colesterol. S. Drogas: corticosteróides. cirrose porta. porfiria intermitente aguda. produzindo peróxido de hidrogênio. abetalipoproteinemia. Líquido ascítico ou líquido pleural: O material não é colhido no laboratório. de Von Gierke. A abstinência alcoólica é desejável nas 72 horas que antecedem o teste. que apresenta máximo de absorção em 500 nm. para a obtenção de resultados exatos. Colato de Sodio 8 mM.2.Procedimento Operacional Padrão .004 – 4 fr com 250mL + 1 fr Padrão – 2. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura de 500 nm (490-510) com cubetas.Brasil. Seguir com rigor a metodologia proposta.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados. 4-Aminoantipirina 0.3214. 9. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C. COMPONENTES DO KIT COLESTEROL Códigos: Registro M. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. contém soro. Tel/Fax: 0 (XX) 35 .G. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. 4-Clorofenol 20 mmol/L. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. Colesterol esterase (CHE) > 750 U/L. O reagente. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites.4646 Site: www. Colesterol oxidase > 200 U/L. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. Cronômetro Tubos de ensaio Procedimento automatizado Indicar nome. Padrão: Solução de Colesterol (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) Reagente pronto para uso.biotecnicaltda. BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. Vila Verônica . Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas.com.M. eventualmente infectado. O reativo é estável até a data de validade do Kit. 33 . Banho de água a 37 °C.Bioquímica 5. código). . instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. uma vez usado. evitando assim a deterioração das enzimas. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante.com. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit.Varginha . plasma ou urina. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. Conservar entre 2 – 8 º C 6. Pipetas automáticas e ponteiras.: 80027310039 BT 10.42 mmol/L– pH 7. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. 7. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados.0 mL. 8. Peroxidase > 2000 KU/L. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro.br Reagente: Tampão fosfato 182.0 mL BT 10.6 mmol/L.004 – 1 fr com 250mL + 1 fr Padrão – 2.S. que pode ser obtida com a metodologia. Em caso de ingestão procurar atendimento médico.0 mL Padrão 10 µL 1. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mmol/L = mg/dL x 0. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. do Padrão . 11. o que poderia causar resultados errôneos. Padrão Devido à ótima reprodutibilidade. Amostra X Concentração do Padrão Abs.0 mL Amostra 10 µL 1. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). Deixar o Reagente durante alguns minutos á temperatura ambiente ou em um banho de água. controle (se utilizado) e reagente. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo pronto pra uso Procedimento manual 1. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra.Bioquímica O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Isso evitará contaminação cruzada. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. 4. Colesterol (mg/dL) = Absorbância do Teste x Fator 12. Ler a absorbância (AP) do Padrão e a (AA) da Amostra frente ao Branco á 500 nm.Procedimento Operacional Padrão . Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Pipetar em tubos de ensaio: Branco 1. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações.026 Valores de referência Faixa Etária 2 a 19 anos 20 anos ou acima Valor (mg/dL) Menor que 170 De 170 a 199 Maior que 200 Menor que 200 De 200 a 239 Maior que 240 Interpretação Desejável Limítrofe Aumentado Ótimo Limítrofe Alto 34 . Absorbância do Padrão Concentração do Padrão – Vide etiqueta do frasco. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. Agitar bem e incubar os tubos durante 15 minutos à temperatura ambiente ou durante 10 minutos a 37ºC. com água destilada ou deionizada. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. sendo o último. O enxágüe deve ser exaustivo.0 mL Padrão Amostra Reagente 3. 10. CÁLCULOS Colesterol (mg/dL) = Abs. pode-se utilizar o método do fator: Fator de calibração = Conc. lavar o local com água corrente. Em caso de vazamento acidental. Em caso de contato com os olhos ou pele. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. lavar abundantemente com água corrente. A cor é estável durante 30 minutos. 2. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. Levy RJ. Líquido Ascítico ou Líquido Pleural: Inferior ao soro com triglicérides elevados: = quiloso Superior ao soro com triglicérides normal: = quiliforme Esses valores são unicamente orientativos. 276.:J. New Engl J Med 1967. Lee RS. kanamicina. Falsos valores diminuídos: neomicina.43:891. aspirina e epinefrina. Winger GD. 94. Singh RMM.Bioquímica * Dados das III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2001. bromatos.Hemoglobina e Triglicérides elevados (amostra com turvação evidente): Hemoglobina acima de 150mg/dL (hemólise significativa) e hiperlipemia acentuada induzem a resultados falsamente aumentados. fenotiazina. Qualitymark ed. Good NE. 13. L.Ann Clin Biochem 6124 (1969). Ltda – Revisão Maio/2005.P. Pardini – 2002 – 67-68 35 .Ácido Ascórbico: mesmo em baixas concentrações (abaixo de 2 mg/dL) o ácido ascórbico induz a resultados falsamente diminuídos.Procedimento Operacional Padrão . agentes hipoglicemiantes. fenitoína. – Current Prescribing 6177: 39 (1977). . Colesterol – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. B. Fredriickson DS.. colchicina. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. Falsos valores elevados: Esteróides.5:467. Biochemistry 1966. . 276:24. W.B. Rio de Janeiro.. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. 215. 195-357 (1952) Castelli. Connoly TN. 1997. 148. Abell. 14. 1970. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 125. Chem.. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. Interferências . sulfonamidas.E. Manual de exames – Laboratório H. tetraciclina. anticoncepcional oral. Biol. heparina. Izawa S. Bull Org Mond Santé. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Trinder P. Bilirrubina: Bilirrubina até 15 mg/dL não interfere no resultado do teste.L. Kendalll. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade Reação linear até 800 mg/dL Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. F. Levy. Winter W. 2.androgênios.Procedimento Operacional Padrão . R-B com 15 mL + 1 fr Calibrador – 1.M. Em doenças da tireóide. Obesidade. Neomicina. Anti-hipertensivo. mas o é para a determinação dos triglicérides e frações do colesterol). . Tel/Fax: 0 (XX) 35 . Fatores que contribuem para o decréscimo do colesterol HDL Fatores genéticos: hipoalfalipoproteinemia. em presença de peroxidase. medida à 600 nm. Vila Verônica . Isso devese ao fato da HDL-lipoproteína estar envolvida no chamado transporte reverso do colesterol para ser metabolizado no fígado (sítio de maior excreção do colesterol). tendendo a decrescer temporariamente após infarto agudo do miocárdio. COMPONENTES DO KIT COLESTEROL HDL . 4. Esteróides.Varginha .0 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96.4646 36 .Bioquímica HDL COLESTEROL DIRETO Método Enzimático Colorimétrico Direto – Sem precipitação 1. Amostras Soro não hemolisado. Evitar garroteamento por período superior a 2 minutos e colher em posição sentada com o paciente em repouso por 5 minutos. 3.S. seus valores não devem ser usados como estimativa de risco de aterosclerose. tiazídicos. anabólicos. A abstinência alcoólica é desejável nas 72 horas que antecedem o teste.Brasil. Bloqueadores beta adrenérgicos. Hipertrigliceridemia. plasma (heparina ou EDTA) Armazenamento e estabilidade das amostras: O Colesterol é estável na amostra 7 dias à 2-8 ºC ou 30 dias à –20 ºC. visto que o hipotireoidismo aumenta e o hipertireoidismo diminui seus níveis. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. Valores de C–HDL são dependentes de sexo e idade. Fumo. somente o Colesterol HDL reage com a cadeia enzimática (CHE-CO).3214. VLDL e Quilomicrons) deixando a lipoproteína HDL livre. Sedentarismo. Valores de HDL – colesterol são aproximadamente 1/5 do colesterol total. A concentração do HDL presente na amostra é proporcional a absorbância. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. O peróxido de hidrogênio produzido pela reação enzimática produz um complexo de cor azul sob condensação oxidativa com F-DAOS e 4-AAP.DIRETO Registro M. progestágenos. PRINCÍPIO DO MÉTODO O anticorpo antiβ-lipoproteína humana presente no Reagente A se liga as lipoproteínas (LDL. separação e distribuição do material. + 1 fr. Critérios para a rejeição de amostras Soro hemolisado.: 80027310035 Códigos: BT 10. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada principalmente na avaliação de dislipidemias associadas a patologias coronárias. Quando é adicionado o Reagente B. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar com peso e dieta estáveis por três semanas e em jejum de 12 a 14 horas (O jejum não é imprescindível para a dosagem de colesterol total.006 – 1 fr R-A com 45 mL. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO Vários estudos sugerem existir uma forte correlação inversa entre os níveis de C-HDL e o risco de aterosclerose.G. 5. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. POD > 2400 U/L. para a obtenção de resultados exatos. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. 6.8 mM. lavar o local com água corrente. uma vez usado. Colesterol oxidase > 2000 U/L.0 U/L. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Anticorpos antiβ-lipoproteína humana 2. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Em caso de vazamento acidental. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. 37 . e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. O reativo é estável até a data de validade do Kit. Tampão MES 30 mM. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas.Procedimento Operacional Padrão . Calibrador: Soro liofilizado (Valor da concentração vide etiqueta do frasco). contém soro.9 mM. Pipetas automáticas e ponteiras. Procedimento automatizado Indicar nome. Conservar entre 2 e 8º C. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. Em caso de contato com os olhos ou pele. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 600 nm. evitando assim a deterioração das enzimas. Cronômetro Tubos de ensaio. F-DAOS 0.biotecnicaltda. em lugar apropriado para material potencialmente infectante.br Reativo A: 4-aminoantipirina 0. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. com cubetas. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório.com. 7. eventualmente infectado. plasma ou urina. NÃO CONGELAR. Reativo B: Colesterol esterase > 4000 U/L. Reagente pronto para uso. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. lavar abundantemente com água corrente. pH 7.com. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. Banho de água a 37 °C.Bioquímica Site: www. O reagente. Ascorbato oxidase > 2700 U/L. Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados. 9. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes.0. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Seguir com rigor a metodologia proposta. 8. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. código). 10. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes.. Homogeneizar. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação.0 mL de água destilada ou deionizada. Isso evitará contaminação cruzada. Técnica Macro: 1. depois de reconstituído. O calibrador é estável 03 dias se conservado entre 2-8ºC ou 30 dias a –20ºC. Ler a absorbância (A2p) do Padrão e (A2) da amostra frente ao Branco a 600 nm. Fechar o frasco e homogeneizar cuidadosamente. incubar a 37 ºC por 5 minutos.Bioquímica Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. Homogeneizar cuidadosamente depois de descongelado. Congelar e descongelar somente uma vez. A reação é estável por 30 min. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. Adicionar: 100 µL 100 µL 100 µL Reativo B 4. Reagentes: Os reagentes são fornecidos na forma líquida. o que poderia causar resultados errôneos. para dissolver todo o liofilizado. se protegida da luz. controle (se utilizado) e reagente. Homogeneizar e incubar 5 minutos a 37 º C. se protegida da luz. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação dos reativos: Calibrador: Reconstituir o calibrador com exatamente 1. Ler a absorbância a 600 nm (A1) da amostra e (A1p) do padrão. Ler a absorbância a 600 nm (A1) da amostra e (A1p) do padrão. após o frasco aberto. 38 . Deixar em repouso por 30 minutos antes do uso. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. Adicionar: 3. Evitar a formação de espuma. pronto para uso. 6. 6. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Adicionar: Reativo B 250 µL 250 µL 250 µL 4. Homegeneizar e incubar 5 minutos a 37 ºC. sendo o último. 5. Pipetar em tubos de ensaio: Branco 4 μL 300 μL Calibrador 4 μL 300 μL Amostra 4 μL 300 μL Água destilada Calibrador Amostra Reativo A 2. Procedimento manual Técnica Micro: 1. Homogeneizar. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. com água destilada ou deionizada. A estabilidade dos reativos é de pelo menos 60 dias. se conservados de 2-8ºC e tomados os devidos cuidados para evitar contaminação. 3. A reação é estável por 30 min. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos.Procedimento Operacional Padrão . Ler a absorbância (A2p) do Padrão e (A2) da Amostra frente ao Branco a 600 nm. incubar a 37 ºC por 5 minutos. 5. Pipetar em tubos de ensaio: Branco 10 μL 750 μL Calibrador 10 μL 750 μL Amostra 10 μL 750 μL Água destilada Calibrador Amostra Reativo A 2. O enxágüe deve ser exaustivo. Valor (mg/dL) Maior que 40 Maior que 35 Menor que 40 Maior que 60 Maior que 45 Interpretação Desejável Desejável Baixo Alto Desejável 39 . sendo recomendável que cada laboratório estabeleça seus próprios intervalos de referência.056 [P] = 35 mg/dL ΔA amostra= 0. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mmol/L Colesterol = mg/dL colesterol x 0.5 mg/dL. HDL – Homens Col. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). HDL .167 A1p= 0.142=0. Pelas últimas Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. como mostrado na tabela abaixo: Faixa Etária Até 10 anos De 10 a 19 anos 20 anos ou acima Diabéticos 13.056=0.3 = 43.167-0.Mulheres < 130 < 200 > 55 > 65 Risco moderado 130 – 159 200 – 239 35 – 55 45 – 65 Alto risco ≥160 ≥ 240 < 35 < 45 Estes valores são unicamente orientativos.111 Colesterol HDL (mg/dL) = 0.Procedimento Operacional Padrão . 12. Interferências Ácido Ascórbico (até 50 mg/dL).138 x 315. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade Reação linear até 180 mg/dL Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. Bilirrubina (até 40 mg/dL) e lipídios (até 5 g/dL) não interferem. os valores de referência para HDL Colesterol podem ser consultados por faixa etária.280-0.111 Fator = 35 = 315.280 A1= 0.142 A2p= 0.Bioquímica Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. CÁLCULOS A1p = ΔA padrão A2-A1 = ΔA amostra [P]= Concentração do Padrão ΔA padrão x valor da concentração do padrão = mg/dL de HDL-c ΔA amostra Com Fator: Fator de calibração = [P] ΔA padrão Concentração de HDL em mg/dL = ΔA amostra x Fator Calibração Exemplo: A2 = 0. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade.3 0.138 ΔA padrão= 0. 11.026 Valores de referência Desejável Colesterol LDL Colesterol Total Col. Hemoglobina (até 500 mg/dL). Manual de exames – Laboratório H.: High density lipoprotein as a protective factor against coronary heart disease.: A new direct method for measuring HDL – Cholesterol which does not produce any biased values.. Am J.Sci..Bioquímica 14.Med. J.707 (1977). Ltda – Revisão Maio/2005.Procedimento Operacional Padrão . Qualitymark ed. 37 (1997) HDL Colesterol –Direto – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. The Framingham Study. 62. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Gordon T et al. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 241. Pardini – 2002 – 67-68 40 . Med. Sachiko Izawa et al.. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. Rio de Janeiro. 1997. 1385-1388. And Pharm. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. Valores de HDL – colesterol são aproximadamente 1/5 do colesterol total. seus valores não devem ser usados como estimativa de risco de aterosclerose. esterase 41 . 2.Procedimento Operacional Padrão . Fumo. cujo colesterol quantifica-se espectrofotometricamente mediante as reações acopladas descritas abaixo. Volumes mínimo e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. Amostras Soro não hemolisado.S. graxo Colesterol + ½ O2 + H2O --------------> Colestenona + H2O2 2H2O2 + 4-Aminoantipirina +DCFS ------------->Quinonaimina+4H2O 4.0 mL Registro M.: 80027310054 peroxidase col.005 – 1 fr com 50mL. tiazídicos. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO Vários estudos sugerem existir uma forte correlação inversa entre os níveis de C-HDL e o risco de aterosclerose. Valores de C–HDL são dependentes de sexo e idade. PRINCÍPIO DO MÉTODO Os quilomicrons e as lipoproteínas de baixíssima densidade (VLDL) e de baixa densidade (LDL) presentes na amostra.Bioquímica HDL COLESTEROL Método Precipitante – Ácido Fosfotúngstico 1. Anti-hipertensivo 3. Fatores que contribuem para o decréscimo do colesterol HDL: Fatores genéticos: hipoalfalipoproteinemia. tendendo a decrescer temporariamente após infarto agudo do miocárdio. O sobrenadante da centrifugação contém as lipoproteínas de elevada densidade (HDL). PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar com peso e dieta estáveis por três semanas e em jejum de 12 a 14 horas (O jejum não é imprescindível para a dosagem de colesterol total. Obesidade. Isso se deve ao fato da HDL-lipoproteína estar envolvida no chamado transporte reverso do colesterol para ser metabolizado no fígado (sítio de maior excreção do colesterol). A abstinência alcoólica é desejável nas 72 horas que antecedem o teste. Bloqueadores beta adrenérgicos. Esteróides. mas o é para a determinação dos triglicérides e frações do colesterol). Armazenamento e estabilidade das amostras: O Colesterol é estável na amostra 3 dias à 2-8 ºC. Evitar garroteamento por período superior a 2 minutos e colher em posição sentada com o paciente em repouso por 5 minutos. Colesterol esterificado + H2O -------------> Colesterol + Ac. oxidase col.androgênios. separação e distribuição do material 5. progestágenos. Neomicina. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação dos riscos de doenças coronarianas e renais causadas por aterosclerose. visto que o hipotireoidismo aumenta e o hipertireoidismo diminui seus níveis. Hipertrigliceridemia. Em doenças da tireóide. Sedentarismo. Critérios para a rejeição de amostras Presença de hemólise intensa. + 1 fr Padrão – 2. plasma (heparina ou EDTA). precipitam em presença de fosfotungstato e íons magnésio. COMPONENTES DO KIT HDL COLESTEROL (PRECIPITANTE) Códigos: BT 10. anabólicos. uma vez usado.biotecnicaltda. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. Seguir com rigor a metodologia proposta. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas.4646 Site: www.M. Em caso de contato com os olhos ou pele. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. 42 .Brasil. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. contém soro. em lugar apropriado para material potencialmente infectante.com. Procedimento automatizado Indicar nome. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. Tel/Fax: 0 (XX) 35 .Bioquímica BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. Vila Verônica . CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Conservar entre 2 e 8º C.5 mmol/L. 6.3214.Procedimento Operacional Padrão . o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. . Em caso de vazamento acidental. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. NÃO CONGELAR. plasma ou urina. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio.br Reagente: Ácido Fosfotúngstíco 16 mmol/L. eventualmente infectado. Padrão: Solução padrão de Colesterol (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) Reagente pronto para uso. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C. 9.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados. lavar abundantemente com água corrente. O reativo é estável até a data de validade do Kit. 8. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade.Varginha .G. evitando assim a deterioração das enzimas. código). cloreto de magnésio 3. para a obtenção de resultados exatos. O reagente. Pipetas automáticas e ponteiras. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. com cubetas. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 600 nm. Banho de água a 37 °C.com. lavar o local com água corrente. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. Cronômetro Tubos de ensaio. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações.. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. 7. Cuidados especiais Manter sempre a relação Amostra/Preciptante igual a 1:1. Neste caso diluir a amostra 1:2 com NaCI 150 mmol/l e repetir a precipitação. Multiplicar o resultado final por 2. controle (se utilizado) e reagente. Padrão Com Fator: Fc (Fator de calibração)= 40 Ap Concentração de HDL em mg/dL= Aa x Fc. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Recolher com cuidado o sobrenadante. Centrifugar durante 10 minutos a um mínimo de 4. 3. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. 5. para evitar resultados falsamente elevados.0 mL Amostra 100 μL 1. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. 10. Pipetar em tubos de ensaio: Branco 100 μL 1. 4. 11. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. Amostras lipêmicas e ocasionalmente amostras não lipêmicas podem apresentar o sobrenadante turvo. o que poderia causar resultados errôneos. CÁLCULOS Aa= Absorbância da amostra Ap= Absorbância do padrão ( ) [P]= Concentração do Padrão = 40 mg/dL * ( ) * 40 equivale ao valor do padrão (20 mg/dL) corrigido de acordo com o fator de diluição (1:2) usado na precipitação. Ler a absorbância (A) do Padrão e da Amostra frente ao Branco à 500 nm. Fc = 40 = 131. Agitar bem e incubar nos tubos durante 30 minutos à temperatura ambiente ou durante 10 minutos a 37ºC 8. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo pronto pra uso Procedimento manual Precipitação 1. A cor é estável durante pelo menos 30 minutos. com água destilada ou deionizada. Pipetar em tubo de centrífuga Amostra Reagente precipitante 2. O enxágüe deve ser exaustivo. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo).000 rpm.244 43 . 6.Procedimento Operacional Padrão . A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro.Bioquímica Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Após a centrifugação. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos.0 mL Água destilada Padrão de colesterol HDL Sobrenadante Reagente do Colesterol 7. 250 μL 250 μL Agitar e deixar durante 10 minutos à temperatura ambiente.1 Exemplo: AA = 0. remover o sobrenadante límpido dentro de 15 minutos. Deixar o Reagente durante alguns minutos á temperatura ambiente ou em um banho de água. Amostra X 40 * = mg/dL Colesterol HDL Abs. sendo o último. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. ( ) Abs. Caso o sobrenadante permaneça ainda turvo a amostra não pode ser utilizada para determinar o colesterol HDL.. Isso evitará contaminação cruzada.0 mL Padrão 100 μL 1. Clin Chem.1985. Burstein M.244 x 131.F.. Manual de exames – Laboratório H. p.3 mmol/L. Clin. 14.G. como mostrado na tabela abaixo: Faixa Etária Até 10 anos De 10 a 19 anos 20 anos ou acima Diabéticos 13. a hemoglobina >3 g/L e a bilirrubina >0.L. 1997.1= 31. 2:217.148.1977. Kostner. Virella. Academic Press 2 ed. Friedwald W. sendo recomendável que cada laboratório estabeleça seus próprios intervalos de referência. Clin Chem 25(6):939. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. R.Procedimento Operacional Padrão .T..Mulheres < 130 < 200 > 55 > 65 Risco moderado 130 – 159 200 – 239 35 – 55 45 – 65 Alto risco ≥160 ≥ 240 < 35 < 45 Estes valores são unicamente orientativos. Interferências Àcido ascórbico >0. J Lipid Res 1970.. HDL . 18:707.1979. Qualitymark ed. (Ed. Chem.Bioquímica Ap= 0. 25:560. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade Reação linear até 150 mg/dL. HDL Colesterol (Precipitante) – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com.U. G. Rio de Janeiro. et al.305 0. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mmol/L Colesterol = mg/dL colesterol x 0.305 Concentração de HDL(mg/dL)= 0. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Ltda – Revisão Maio/2005. Clin Chem.1985. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade.M. H. os valores de referência para HDL Colesterol podem ser consultados por faixa etária. 11: 583. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação.) Methods of Enzymatic Analysis.25 mmol/L interferem. et al. HDL – Homens Col. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 241. Grove TH. et al. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Warnick. Clin Chem 1979. Scholnick HR. et al. Morfin R. Pardini – 2002 – 67-68 Valor (mg/dL) Maior que 40 Maior que 35 Menor que 40 Maior que 60 Maior que 45 Interpretação Desejável Desejável Baixo Alto Desejável 44 . nd Bergmeyer.99 mg/dL 12. M. Pelas últimas Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose.026 Valores de referência Desejável Colesterol LDL Colesterol Total Col.1977. 23:882. A secreção tubular da creatinina pode ser inibida por drogas como: cimetidina. pelo menos. Os anticoagulantes como a heparina. oxalato ou fluoreto. ocorrendo nos períodos finais da reação. o que não interfere na dosagem da creatinina. trimetoprim. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação da função renal. porém. Amostras: Soro. Mede-se a velocidade de formação desse complexo utilizando uma cinética de 2 pontos durante os períodos iniciais da reação.Homens e atletas produzem maiores quantidades de creatinina que crianças. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de. desidratação Insuficiência renal por decréscimo da Desnutrição filtração glomerular Obstrução do trato urinário Diminuição da massa muscular Intoxicação por metanol Doença hepática severa Terapia com metildopa. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO CREATININA SÉRICA Trata-se de um produto metabólico formado pela descarboxilação da creatina-fosfato no músculo.Bioquímica CREATININA Método Cinético Colorimétrico 1.Procedimento Operacional Padrão . PRINCÍPIO DO MÉTODO A creatinina presente na amostra reage com o picrato em meio alcalino originando um complexo de cor vermelhoamarelada. 08 horas. 2. A creatinina não é afetada normalmente pela dieta. 45 . enquanto a diminuição da massa muscular nos idosos provoca diminuição. Com a redução do fluxo sanguineo renal. EDTA. Exercícios severos e ingestão de altas quantidades de carne podem causar aumentos significativos na excreção de creatinina. cefalosporinas e ácido ascórbico CREATININA URINÁRIA É filtrada livremente pelos glomérulos somente sendo reabsorvida em certas condições clínicas. a reação do picrato com outros cromogênios presentes na amostra é lenta. O decréscimo da massa muscular no idoso deve ser considerado na interpretação dos resultados. plasma ou urina. não interferem. choque. 4. insuficiência cardíaca congestiva etc. A determinação da creatinina urinária em mg/kg de peso é um parâmetro indicativo do volume correto da urina colhida no período de 24 horas. Gravidez hidantoína. como: diabetes melittus. a creatinina eleva-se mais lentamente que a uréia. os níveis séricos poderão sofrer aumento por um período de 48 horas. se quantidades excessivas de carnes forem consumidas. Armazenamento e estabilidade das amostras: A creatinina em soro ou plasma é estável 24 horas a 2-8ºC. Níveis Aumentados Níveis Diminuídos Diminuição do fluxo sanguíneo renal: Baixa estatura insuficiência cardíaca congestiva. tendo. idosos e mulheres em geral. uma relação direta com a massa muscular. Níveis Aumentados Níveis Diminuídos Adenoma hipofisário Distrofia muscular Diabetes mellitos Doença muscular inflamatória Doenças infecciosas Doenças com diminuição da massa muscular Encefalite Doença renal avançada Hipotireoidismo Hipertireoidismo Anemia Leucemia Paralisia 3. A concentração de creatinina somente torna-se anormal quando aproximadamente metade ou mais de néfrons tenham sido comprometidos. trimetoprim e probenecide. portanto. Volumes mínimo e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório.007 – 1 fr.com.8 mmol/L. Pipetas automáticas e ponteiras. 50mL RA + 1 fr.Bioquímica Urina: amostra de urina de 24 horas deve ser conservada em geladeira durante o período de coleta e até o momento da dosagem. 8. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. Padrão – 2.: 80027310025 BT 10.G. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. 250mL RB + 1 fr. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Padrão – 2. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. Manter ao abrigo da luz.M.007 – 1 fr. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes a temperatura ambiente. Estável 4 dias a 2-8oC.Procedimento Operacional Padrão .4646 Site: www. Cronômetro Tubos de ensaio. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. Tetraborato sódico 20 mmol/L. separação e distribuição do material 5. com cubeta termostatizável.0 mL BT 10. COMPONENTES DO KIT CREATININA Códigos: Registro M.Varginha . Conservar entre 15-30oC 6. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico.0 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura a 500 nm (490-510). A data de validade aparece no rótulo da embalagem. Critérios para a rejeição de amostras Presença de hemólise ou intensa turvação.biotecnicaltda. Padrão: Solução de Creatinina (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) Reagente pronto para uso. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Multiplicar o resultado obtido por 100. 46 .Brasil.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. Diluir a urina fresca 1/100 com água destilada. 50mL RB + 1 fr.S. 250mL RA + 1 fr.com. 7.br Reagente A: Ácido pícrico 18 mmol/L. . O reativo é estável até a data de validade do Kit. Reagente B: Hidróxido sódico 1. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Vila Verônica .3214. Procedimento automatizado Indicar nome. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. código). Quando a temperatura no interior da cubeta alcançar 37ºC pipetar : Padrão ou Amostra 6. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). Centrifugar uma alíquota de 10 mL. Ajustar o espectrofotômetro em zero frente a água destilada. uma vez usado. sendo o último. Medir o volume urinário de 24 horas. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. por 10 minutos a 3000 rpm. 3. eventualmente infectado. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. Ler a absorbância à 500 nm aos 30 segundos (A1) e aos 90 segundos (A2). PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação dos reagentes: Reagente de Trabalho: Misturar volumes iguais de Reativo A e Reativo B. Em caso de contato com os olhos ou pele. 2. o que poderia causar resultados errôneos. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. 10. 2. aplicar as normas de segurança estabelecidas. Fazer referência ao Manual ou POP de Segurança. não é possível dosar a creatinina com exatidão. 7. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. 3.Bioquímica 9. Em caso de ingestão procurar atendimento médico.Procedimento Operacional Padrão . Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. Dosagem em urina: 1. Pipetar em uma cubeta pré-aquecida a 37ºC: Reagente de Trabalho 4. 5. Cuidados especiais Para manusear e descartar reagentes e material biológico. o procedimento corretivo com desproteinização não é eficiente e. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. Inserir em porta-cubetas termostatizado a 37ºC. com água destilada ou deionizada. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Pré-aquecer o Reagente de Trabalho e a amostra ou padrão a 37ºC durante alguns minutos. Estável por 10 dias a temperatura ambiente. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Procedimento manual 1. O enxágüe deve ser exaustivo. Proceder a dosagem conforme o procedimento descrito acima. 4.0 mL Misturar e acionar imediatamente o cronômetro. As amostras muito leitosas. Multiplicar o resultado obtido por 50. Homogeneizar. lavar o local com água corrente. controle (se utilizado) e reagente. O reagente. 5. plasma ou urina. Seguir com rigor a metodologia proposta. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. contém soro. O Reativo B é caustico. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Isso evitará contaminação cruzada. nestes casos. lavar abundantemente com água corrente. Evitar contato com a pele. 100 µL 1. para o soro. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Em caso de vazamento acidental. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. para a obtenção de resultados exatos. 47 . em lugar apropriado para material potencialmente infectante. Fazer uma diluição do sobrenadante na proporção de 1:50 com água destilada ou deionizada. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. 81 m2 Depuração (mL/min) = 120 x 1.Bioquímica 11.81 12.425 x A0.73 m ) = Depuração(mL/min) x 1.A1) padrão COM FATOR: Fc = Valor do padrão (A2 .91 Volume de 24 horas = 1800 mL Volume/minuto = 1800/1440 = 1. em mL.A1) amostra x valor padrão = mg/dL creatinina (A2 . dividido por 1440 minutos) Atenção: A depuração deverá ser corrigida para a superfície corporal do paciente.25 = 164.7= 0.73 Superfície corporal Exemplo: Creatinina na urina (mg/dl) = 120 Creatinina no soro (mg/dl) = 0.A1) amostra x Fc Exemplo: A1 – p = 0.p = 0.Procedimento Operacional Padrão .25 Peso = 70 kg Altura = 170 cm Superfície corporal = 1.222 A2 . CÁLCULOS (A2 .A1) padrão Creatinina (mg/dl) = (A2 .5 mL/min 1.137) x 10.91 Depuração (mL/min/1.137 A2 _ A = 0.83 mL/min. Cálculo da Superfície Corporal sem utilização do Nomograma: SC = P0.7 Creatinina (mg/dl)=(0.187 = 10.725 x 0.222 Valor do Padrão: 2 mg/dl Cálculo na Urina Fc = Valor Padrão .73 = 157. (A2 – A1) Padrão Creatinina em mg/dl = (A2 – A1) amostra x Fc Creatinina Urina (mg/24 horas) = Creatinina mg/dL x Volume urinário 24hs (mL) 100 Creatinina em mg/kg peso/24 horas: Urina mg/kg peso /24 horas = Creatinina urina mg/ 24 horas Peso (kg) Depuração Da Creatinina Endógena (Clearence): Depuração (mL/minuto) = U x VM S Onde: U = creatinina na urina (mg/dL) S = creatinina no soro (mg/dL) VM = volume minuto (Vol.91 mg/dl 48 .222 – 0.409-0.007184 Onde: 2 SC = superfície corporal em m P = peso em Kg A = altura em cm Determinação do Clearence: 2 Clearence (mL/min/1. 0.73 m2) = 164.222 2 0. Urinário de 24 h.A = 0.83 x 1.409 A1 . INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL Fc = = 2 0. ácido ascórbico e levodopa.3 anos: 6 a 22 mg/Kg/24 horas. Creatinina na Urina (mg/kg/24 horas) • Crianças 2 .1. Inmetro – Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. • Adultos: Mulheres: 16 a 22 mg/Kg peso/24 horas Homens: 21 a 26 mg/Kg peso/24 horas Clearence 2 • Criança: 70 a 140 mL/minuto/1.. Falsos Valores elevados: A creatinina urinária aumenta com dietas hiperprotéicas. Clin Chem Acta 1971. Esses valores são unicamente orientativos. Interferências A hemoglobina (0. 32: 81. 14.1 g/L).5 .Bioquímica UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mg/dL creatinina x 88.4 = μmol/L creatinina Valores de referência Soro ou Plasma • Homens: 0.0 mg/dL = 44-80 μmol/L Urina (mg/24 horas) • Adultos: Homem: 1000 a 2000 mg/24 horas Mulher: 800 a 1800 mg/24 horas. Fabiny DL. Manual de exames – Laboratório H. • Crianças maiores de 3 anos: 12 a 30 mg/Kg peso/24 horas. 1997. cefalosporinas. Bohmer M. 13. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. a bilirrubina (10 mg/dL).73 m Obs: mg/Kg = mg/24 horas dividido pelo peso corporal do paciente.73 m Adultos: Homem: 98 a 160 mL/minuto/1.2 mg/dL = 53 . A determinação pode ser afetada por concentrações elevadas de substâncias redutoras. Ltda – Revisão Maio/2005. Pardini – 2002 – 70-71 49 .73 m2 2 Mulher: 95 a 150 mL/minuto/1. Clin Chem 1971. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade Reação linear até 12 mg/dL = 1768 μmol/L. Qualitymark ed. Falsos Valores baixos: Urinas muito acidificadas podem apresentar forte interferência negativa. a proteína e compostos cetônicos não interferem. Ertinghausen G. Rio de Janeiro. 17: 696 Creatinina – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS • • Bartels H.6 . Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 143.97 μmol/L • Mulheres: 0.Procedimento Operacional Padrão . Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência.1. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. Fosfato de creatino + ADP ------------> Creatino + ATP ATP + Glicose ------------> ADP + Glicose-6-fosfato Glicose-6-fosfato + NADP+------------->Gluconato-6-fosfato + NADPH + H+ 4. estando presente também no intestino e nos pulmões. dermatomiosites. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente Evitar exercícios físicos antes da colheita do material. A CK total é encontrada em concentrações muito altas na musculatura esquelética e cardíaca. obtendo-se creatino e ATP. Níveis Aumentados Infarto do miocárdio Lesões da musculatura cardíaca ou esquelética Miopatias congênitas e adquiridas Acidente vascular cerebral Fisioterapia Injeções intramusculares Hipotireoidismo Doenças infecciosas Embolia pulmonar Hipertermia maligna Convulsões generalizadas Neoplasias de próstata. e é uma importante enzima reguladora da produção e utilização de fosfatos de alta energia nos tecidos contráteis.Bioquímica CREATINO QUINASE (CK-NAC) Método Cinético . chamadas M (muscle) e B (brain). A CK é um dímero. A CK-MB está presente no miocárdio. existe sob a forma de um dímero. compõe-se de duas cadeias diferentes. íleo. estômago e bexiga. formando as chamadas isoenzimas da CK: CK-MM. A CK não é encontrada no fígado. a partir da velocidade de formação do NADPH. sendo o restante CK-MM). CK-MB. A concentração catalítica é determinada.UV 1. isto é. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada nos casos de infarto do miocárdio e miopatias (distrofia muscular progressiva. trauma muscular etc). 2. Estas duas cadeias podem combinar-se de três formas. Não utilizar amostras hemolizadas. Várias condições não relacionadas ao miocárdio provocam elevação da CK total. porém os resultados não são específicos para lesão miocárdica. Armazenamento e estabilidade das amostras: Soro. A CK total possui alta sensibilidade clínica para o diagnóstico do IAM (>90%). sendo predominante também no cólon. vesícula e trato gastrintestinal 3. G6P-DH HK CK Níveis Diminuídos Diminuição da massa muscular Doenças do tecido conjuntivo Doença alcoólica do fígado Terapia com esteróides 50 . SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO A Creatino Quinase (CK) também denominada ATP-Creatino-N-fosfotransferase. A CK-BB é a isoenzima encontrada no cérebro. medido à 340 nm. Volumes mínimo e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. empregando-se as reações acopladas da hexoquinase e glicose-6-fosfato desidrogenase. A CK-MM é encontrada em grande quantidade principalmente na musculatura estriada. e CK-BB. A CK-MB é encontrada também no músculo estriado esquelético em pequena proporção (entre 1% e 4%. onde representa cerca de 20% da CK contra 80% de CK-MM. PRINCÍPIO DO MÉTODO A creatino quinase (CK) catalisa a fosforização do ADP pelo fosfato de creatino. Critérios para a rejeição de amostras Presença de hemólise.Procedimento Operacional Padrão . Amostras Usar soro ou plasma colhido em EDTA. Quantidades apreciáveis são encontradas no cérebro. A atividade enzimática é estável por 24 horas entre 15 – 25 ºC e 7 dias entre 2 – 8 ºC. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. COMPONENTES DO KIT CREATINO QUINASE (CK-NAC) Códigos: BT 11002 . separação e distribuição do material 5. D-glicose 20 mmol/L.com.Bioquímica Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. 9. 51 . Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. 6.1 fr.M. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. Seguir com rigor a metodologia proposta. com 20 mL + 1 fr. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. Reagente B: Fosfato de creatina 30 mmol/L.Procedimento Operacional Padrão . EDTA 2 mmol/L. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. glicose – 6 . NADP 2 mmol/L. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO o Conservar o KIT a 2-8 C. Tubos de ensaio Procedimento automatizado Indicar nome. Pipetas automáticas e ponteiras Cronômetro.7. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro com cubeta termostatizada para leituras a 340 nm.com. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. 7.biotecnicaltda. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes.S. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. para a obtenção de resultados exatos.fosfato desidrogenase > 2500 U/L.4646 Site: www. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. com 5 mL Registro M. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. acetato de magnésio 10 mmol/L. Evitar exposição à luz intensa. Os reativos são estáveis até a data de validade indicada no rótulo.br / e-mail: [email protected]. Reagente pronto para uso. AMP 5 mmol.br Reagente A: Imidazol 100 mmol/L.: 80027310034 BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. pH 6. hexoquinase > 3000 U/L. sempre que conservados bem fechados e se evitada a contaminação durante o uso. di (adenosina-5) pentafosfato 10 μmol/L. Conservar entre 2-8oC. EDTA 2 mmol/L. N-acetil-cisteína 20 mmol. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade.Varginha . 8. .G. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. ADP 2 mmol. Vila Verônica .3214. código). Procedimento manual 1. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. O aparecimento de cor amarelada no reagente é sinal de contaminação por α-amilase. plasma ou urina. Não soprar a pipeta utilizada. 2. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. Pré-aquecer o Reativo de Trabalho a temperatura desejada durante alguns minutos. Não contaminar a vidraria ou o reagente com saliva ou suor. 2 e 3.8095 `a 37°C 52 . sendo o último. A2 e A3. Pipetar: Amostra Reativo de trabalho 3.Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Não conversar nas proximidades do frasco destampado. Cuidados especiais Para manusear e descartar reagentes e material biológico. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. Evitar contaminações com íons metálicos. Os reagentes não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. 11. contém soro. 5. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. CÁLCULOS Usando as leituras das absorbâncias encontradas. 4. controle (se utilizado) e reagente. 10. lavar abundantemente com água corrente. Após a preparação do Reativo de Trabalho.minutos (A1.0 mL Misturar e transferir de imediato a uma cubeta. lavar o local com água corrente. O enxágüe deve ser exaustivo. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Inserir nas porta-cubetas termostatizado. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. uma vez usado. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. Calcular o incremento médio de absorbância por minuto (ΔA/min). o que poderia causar resultados errôneos. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. Não dispensar o reagente em tubulação contendo ferro galvanizado. aplicar as normas estabelecidas de segurança.Bioquímica O reagente. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. mantê-lo protegido da luz. Isso evitará contaminação cruzada. eventualmente infectado. Aos 3 minutos. Em caso de contato com os olhos ou pele. Acionar o cronômetro. Evitar contaminação microbiana do reagente e não utilizar reagentes que tenham sinais de contaminação ou precipitação. devido aos seus altos conteúdos de α-amilase. o Estável 20 dias a 2-8 C. Em caso de vazamento acidental. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação dos reagentes Reativo de Trabalho: Misturar na proporção de 04 partes de Reativo A + 01 parte de Reativo B. respectivamente) Comprovar que as diferenças entre absorbâncias sejam sensivelmente iguais. pois o reagente pode se contaminar irreversivelmente. Calcular a média das absorbâncias por minuto: ΔA/min = (A1 – A0) + (A2 – A1) + (A 3– A2) 3 Multiplicar o valor abaixo pelo valor do ΔA/min: 340 nm .Procedimento Operacional Padrão . 20 μL 1. anotar a absorbância inicial (A0) e efetuar novas leituras após 1. calcular a média da variação de absorbância por minuto (ΔA/min). Não misturar diferentes lotes de reagentes. com água destilada ou deionizada. 0167 Valores de referência 37ºC Mulheres < 170 U/L Homens < 195 U/L Estes valores são unicamente orientativos. 14. Manual de exames – Laboratório H. é recomendável que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. 53 . carbenicilina. intoxicação por barbitúricos. anfotericína B. 33:291 (1974). Falsos Valores elevados: Injeções intramusculares. 1997. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 142. Qualitymark ed. Rio de Janeiro. 105:147F (1980) Deutschen gesellschaft fur Klinische Chemie Z. Lab Invest. Klin. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. clofibrato.Procedimento Operacional Padrão . traumas.Bioquímica 12. Pardini – 2002 – 71. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. Para valores superiores repetir a reação com amostra diluída em solução fisiológica. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. Ltda – Revisão Maio/2005.250 à 340nm (2023 U/L). REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS International federation of Clinical Chemistry Clinica Chimica Acta. clorpromazine. ampicilina. A hemólise interfere. Interferências: Concentrações de hemoglobina acima de 200 mg/dL interferem no teste. cirurgias. Temperatura de incubação: A determinação também pode efetuar-se a 30º C (método IFCC). CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade: A reação é linear até ΔA/min = 0. multiplicando o resultado final pelo fator de diluição. J. Chem. CK-NAC – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Scandinavian Society for Clinical Chemistry: Scand. Cin. 10:281 (1972).. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: U/L UNIDADES: Sistema Internacional (SI): μkat/L = U/L x 0. 13. 3. A CK-MB encontra-se basicamente no músculo estriado e miocárdio.9%). CK-MB e CK-MM. A concentração catalítica de CK-B. medido à 340 nm. Evitar exposição à luz solar intensa. têm sido a base para comparação com outros marcadores. Creatina Fosfato + ADP ------------> Creatino + ATP ATP + Glicose ------------> ADP + Glicose-6-fosfato + + Glicose-6-fosfato + NADP ------------->Gluconato-6-fosfato + NADPH + H G6P-DH HK CK-B 4. em termos de diagnóstico. relação ao CK total. a partir da velocidade de formação do NADPH. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. Como normalmente a isoenzima CK-BB não encontra-se no sangue. A isoenzima CK-MB têm sido considerada o marcador bioquímico de referência para o diagnóstico de lesão miocárdica e. A elevação inicial dos níveis de CK-MB ocorre entre 4 e 6 horas após o início dos sintomas atingindo o seu pico após 24 horas e retornando ao normal entre 48 e 72 horas. Para um diagnóstico com alta sensibilidade e especificidade.Bioquímica CREATINO QUINASE – MB (CK-MB) Método Cinético . Critérios para a rejeição de amostras Presença de hemólise. Apesar da CK-MB ser. com 5 mL Registro M. com 20 mL + 1 fr. empregando-se as reações acopladas da hexoquinase (HK) e Glicose-6-fosfato desidrogenase (G6P-DH). PRINCÍPIO DO MÉTODO O método baseia-se na determinação da atividade da CK na presença de um anticorpo contra o monômero M. sem afetar o monômero B das isoenzimas CK-MB e CK-BB. Não utilizar amostras hemolizadas Armazenamento e estabilidade das amostras: Soro ou plasma Diluir as amostras que possuam uma atividade de CK total superior ou igual a 1000 U/L com solução salina (NaCl 0. Este anticorpo inibe totalmente a isoenzima CK-MM e a metade da atividade da forma CK-MB. por isso. não havendo quantidade de CK-MB absoluta. A CK-MB em soro é estável pelo menos por 7 dias a 2-8º C. e pode ter até 4% de CK-MB. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente Evitar exercícios físicos antes da coleta do material.UV 1. No infarto agudo do miocárdio é importante a proporção do CK-MB em. 2. A atividade enzimática é estável por 8 horas entre 15 – 25°C. Multiplicar o resultado pelo fator de diluição. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada principalmente na avaliação da extensão da lesão causada nos casos de infarto do miocárdio e em paciente com doenças ou traumas na musculatura esquelética. o músculo esquelético possui maior atividade de CK total por grama de tecido. A elevação e a queda características da CK-MB. a determinação da quantidade do monômero B é praticamente específica para a forma CK-MB.S.: 80027310036 54 . Assim qualquer dano ou lesão nestes tecidos provoca uma elevação dos níveis de CK-MB em soro. o que se utiliza quase que unicamente para diagnóstico do infarto do miocárdio. Amostras: Usar soro ou plasma colhido em EDTA ou heparina. Isto pode diminuir a especificidade especialmente em paciente com lesões concomitantes na musculatura esquelética e cardíaca.Procedimento Operacional Padrão . específica para lesão do miocárdio. correspondente à metade da atividade CK-MB é determinada. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO A CK é um dímero composto por duas subunidades: B (cérebro) e M (músculo) no qual encontra-se 3 isoenzimas distintas: CK-BB. recomenda-se a dosagem seriada ao longo de um período de 8 a 12 horas. separação e distribuição do material 5. COMPONENTES DO KIT CREATINO QUINASE – MB (CK-MB) Códigos: BT 11003 – 1 fr. em uma dosagem seriada são quase patognomônicas para o diagnóstico de infarto do miocárdio. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. D-glicose 20 mmol/L. lavar abundantemente com água corrente. lavar o local com água corrente. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória.Brasil. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit.br Reagente A: Tampão Imidazol 100 mmol/L. Em caso de vazamento acidental. código). Reagente pronto para uso. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Controle: Soro controle de CK-MB.Varginha . para a obtenção de resultados exatos. Em caso de contato com os olhos ou pele.com. uma vez usado.8ºC 6. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . 9. Pipetas automáticas e ponteiras Cronômetro. Os reativos são estáveis até a data de validade indicada no rótulo.Procedimento Operacional Padrão . Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório.4646 Site: www. glicose – 6 . Seguir com rigor a metodologia proposta. plasma ou urina.M.. O reagente. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo.7. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro com cubeta termostatizada para leituras a 340 nm. Reagente B: Creatino-fosfato 30 mmol/L. 55 . Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados.com. Vila Verônica . Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. NADP 2 mmol/L. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. pH 6. hexoquinase 2500 U/L.G. NÃO UTILIZAR COMO CALIBRADOR. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Conservar o KIT a 2-8oC. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites.biotecnicaltda. Evitar exposição à luz intensa.fosfato desidrogenase 2000 U/L. ADP 2 mmol. Verifique valores na etiqueta do frasco. di (adenosina-5) pentafosfato 10 μmol/L. Tubos de ensaio Procedimento automatizado Indicar nome. contém soro. Os reagentes não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Conservar entre 2 . CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. eventualmente infectado. .Bioquímica BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96.3214. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. AMP 5 mmol. Acetato de Magnésio 10 mmol/L. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. 8. 7. sempre que conservados bem fechados e se evitada a contaminação durante o uso.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. Anticorpo anti-CK-MM policlonal >2000U/L. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. 56 . 7. Diluir as amostras que possuam uma atividade de CK Total superior a 1000 U/L. devido aos seus altos conteúdos de α-amilase.67 = nkat/L Valores de referência: Temperatura 37ºC U/L <25 A atividade de CK-MB representa de 6 a 20% da atividade de CK total. Procedimento manual 6. Não conversar nas proximidades do frasco destampado. 10.0 mL 8. Calcular a diferença das absorbâncias A10 . A diluição é realizada para que a atividade de CK total fique menor que 1000 U/L. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. pois o reagente pode se contaminar irreversivelmente. Neste caso multiplicar o resultado obtido por 2. Isso evitará contaminação cruzada. Não dispensar o reagente em tubulação contendo ferro galvanizado. Inserir nas porta-cubetas termostatizadas. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade: A reação é linear até 1000 U/L. CK-MB (U/L) = ΔAbs.Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. com água destilada ou deionizada. Pré-aquecer o Reativo de Trabalho a temperatura desejada durante alguns minutos. É recomendável que cada laboratório estabeleça seus próprios intervalos de referência 13. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. controle (se utilizado) e reagente. o que poderia causar resultados errôneos. 11. com uma solução de cloreto de sódio 9 g/L 1:1. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. possui um anticorpo anti CK-M humano. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação dos reagentes Reativo de Trabalho: Misturar na proporção de 04 partes de Reativo A + 01 parte de Reativo B. Acionar o cronômetro. O aparecimento de cor amarelada no reagente é sinal de contaminação por α-amilase. 10. o Estável por 10 dias a 2-8 C. Evitar contaminações com íons metálicos.A5 (ΔA). O enxágüe deve ser exaustivo. Pipetar: Amostra Reativo de trabalho 20 μL 1. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. Misturar e transferir de imediato a uma cubeta. Não misturar diferentes lotes de reagentes.Procedimento Operacional Padrão . O reativo. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: U/L UNIDADES: Sistema Internacional (SI): U/L x 16. Não contaminar a vidraria ou o reagente com saliva ou suor. em quantidade suficiente para inibir até 1500 U/L de CK-MM. Não soprar a pipeta utilizada. Estes valores são unicamente orientativos. anotar a absorbância inicial (A10) e aos 10 minutos anotar novamente(A15). Após a preparação do Reativo de Trabalho. 9. Evitar contaminação microbiana do reagente e não utilizar reagentes que tenham sinais de contaminação ou precipitação. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. sendo o último.Bioquímica Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). uma vez preparado. mantê-lo protegido da luz. x 1350 12. CÁLCULOS Determine a diferença de absorbância: A10– A5= ΔAbs. Aos 5 minutos. 57 . PA (1976). REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS S. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 116. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. Manual de exames – Laboratório H.Stein Med. Saunders. A. W.: Clin. A hemólise interfere.2 Ed. Ltda – revisão Maio/2005.. CK-MB – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com.572 (1985). Weit 36. Concentrações de CK-MM superiores a 1500 U/L não são inibidas pelo anticorpo e interferirá na determinação. Fundamentais of Clinical Chemis”. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade.Procedimento Operacional Padrão . antes de 2 horas ou após 48 horas do IM. Philadelphia. Falsos Valores positivos: Pode ocorrer em algumas doenças neurológicas.Bioquímica Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade.. Falsos Valores baixos: Podem ser obtidos se o exame for realizado muito precocemente.B. Weit 36: 572(1985). 105:147F (1980) nd Tietz. Chem. Interferências: Hemoglobina acima de 200 mg/dL interfere nos resultados.. Rio de Janeiro.: Med.H. 1997. N. C.2017 (1982) S.B. Wu. 14. 28.N. Pardini – 2002 – 72.W. STEIN. W. Qualitymark ed. International Federation of Clinical Chemistry Clinica Chimica Acta. Bowers. onde teremos uma elevação na destruição da hemoglobina liberada e conseqüentemente liberação de ferro. COMPONENTES DO KIT FERRO (Ferrozine) Códigos: Registro M.biotecnicaltda. a citocromo oxidase.S.1% combinado à proteína transferrina no plasma sangüíneo e 15 a 30% armazenados.: 80027310026 BT 12005 – 1 fr. nos casos de grandes hemorragias e menstruação abundante. Portanto.Bioquímica FERRO Ferrozine Método Colorimétrico 1.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. neoplasias da medula óssea e hepatopatias.Varginha . Cerca de 4% estão presentes sob forma de mioglobina. drogas mielossupressoras. diminuição da sua utilização na formação da hemoglobina principalmente nas neoplasias da medula óssea e na hemólise aumentada nas doenças hemolíticas. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO O ferro é um íon importante para a formação da hemoglobina. a peroxidase e a catalase. Reagente pronto para uso. dos quais cerca de 65% estão presentes na forma de hemoglobina. é aconselhável colher a amostra sempre no mesmo horário. A quantidade total de ferro no corpo é em média de cerca de 4 g. Vila Verônica . principalmente no fígado sob forma de ferritina. .br Reativo A: Tampão acetato 100 mmol – pH 4. A diminuição sérica ocorrerá na gravidez. Amostras: Usar soro. anemia hemolítica e perniciosa.3214.Procedimento Operacional Padrão . anemias hemolíticas. crianças alimentadas unicamente com leite. é essencial se conhecer os meios pelos quais o ferro é utilizado no corpo. Tel/Fax: 0 (XX) 35 .1% sob forma dos diversos compostos hêmicos que promovem a oxidação celular. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit.4646 Site: www. com 50 mL + 1 fr com 1. Haverá um aumento de ferro sérico no tratamento de anemias com ferro. O íon ferroso forma um complexo colorido com a ferrozina que se pode quantificar através de leitura espectrofotométrica.G.9. neoplasia da medula óssea.1 mmol/L. cloridrato de guanidina 4.com. 2. 0. 58 . Armazenamento e estabilidade da amostra O analito é estável 4 dias entre 2 – 8º C. 3.5 mmol/L. NÃO PIPETAR COM A BOCA E EVITAR O CONTATO COM OS OLHOS E A PELE. Padrão de Ferro: Solução de Ferro (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) ATENÇÃO: OS REAGENTES SÃO NOCIVOS E IRRITANTES. Esse aumento ocorre pelo fato da liberação do ferro da sua forma de armazenamento no fígado (nas lesões hepatocelulares). PRINCÍPIO DO MÉTODO O íon férrico presente na amostra e unido a transferrina é liberado por ação do guanidinio e reduzido a ferroso pela hidroxilamina. separação e distribuição do material 5.Brasil.M.25 mL + 1 fr de padrão com 2 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. devido a variações diurnas do ferro sérico. Para controle terapêutico. 0. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. Critérios para a rejeição de amostras Presença de hemólise e lipemia excessiva. Reativo B: Ferrozine 40 mmol/L. hepatopatias virais e crônicas. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada principalmente na avaliação de anemias.com. 4. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. Conservar entre 2-8 ºC. hidroxilamina 0. mioglobina e outras substâncias como os citocromos. contém soro. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura de 560 nm (546-570). descartáveis. plasma ou urina. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. 59 . Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. O reativo é estável até a data de validade do Kit. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. lavar abundantemente com água corrente. Procedimento automatizado Indicar nome. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. lavar o local com água corrente. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. para a obtenção de resultados exatos. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. 8. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. com cubetas Banho de água a 37 °C. O enxágüe deve ser exaustivo. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Em caso de contato com os olhos ou pele. NÃO CONGELAR. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. o que poderia causar resultados errôneos. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. código). O reagente. controle (se utilizado) e reagente. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. Seguir com rigor a metodologia proposta. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. sendo o último. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. eventualmente infectado. uma vez usado. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos.Procedimento Operacional Padrão . 9. Pipetas automáticas e ponteiras Cronômetro Tubos de ensaio de acrílico ou plástico. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. Isso evitará contaminação cruzada. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias.Bioquímica 6. Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. com água destilada ou deionizada. 7. Em caso de vazamento acidental. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. evitando assim a deterioração das enzimas. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. 0 mL 25μL Branco Amostra ---250μL ---1. NÃO PIPETAR COM A BOCA E EVITAR O CONTATO COM OS OLHOS E A PELE. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativos prontos pra uso Procedimento manual Dois tubo/amostra 1.156-0. após.179 = µmol/L ferro Valores de Referência: Para amostras de Soro e Plasma: Homens: 70-155 µg/dL = 12. 3. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada : µg/dL UNIDADES Sistema Internacional (SI) : µg/dL ferro x 0. ATENÇÃO: OS REAGENTES SÃO NOCIVOS E IRRITANTES.006 Ferro (μg/dL) = 0. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). Deve-se deixar o mesmo submerso em uma solução de Ácido Nítrico ou Clorídrico 10-15%.042 x 100 0.8 mg/dl 12.156 A1 = 0. Incubar 10 minutos à Temperatura ambiente.0 mL ---Amostra ---250μL ---1. A2 = Absorbância da amostra A1 = absorbância do Branco da amostra P2 = absorbância do padrão P1 = absorbância do Branco do Padrão [P] = valor do padrão Com Fator : Fator Calibração = [P] . Ler as absorbâncias a 560 nm. Pipetar: Branco Reativo ---------1.102 x 100 Exemplo: A2 = 0.7 µmol/L 60 . Ler as absorbâncias:P1 do branco do padrão. Todo material utilizado nos procedimentos deve ser de plástico ou acrílico. por 6 horas e.5 . (P2 – P1) Ferro(μg/dL)= 0.P1 x [P] onde.0 mL ---Branco Padrão 250μL ------1. eliminar a acidez com numerosas lavagens com água deionizada (livre de ferro). Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Homogeneizar suavemente. Cuidados especiais Limpeza do material: todo material a ser utilizado na técnica deve estar livre de íons ferro. A1 do branco da amostra.Procedimento Operacional Padrão .Bioquímica 10.042 P2 = 0. zerando o parelho com o branco do reativo.01 μSiemens. CÁLCULOS Ferro(μg/dL)= A2 – A1 P2 .114 0.006 [P] = 100 mg/dL Ferro (μg/dL) = 111.27.0 mL ---Padrão ------250μL 1. P2 do padrão.Ferrozine 2.Tampão Reativo B .108P1 = 0.0 mL 25μL Água destilada Amostra Padrão de Ferro Reativo A . Secar o material a no máximo 80ºC em estantes de aço inox ou revestidos de plástico.108-0. condutividade menor que 0. 11. A2 da amostra. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada principalmente na avaliação de anemias. Clin Biochem 1981. Zak B. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. Interferências Não devem ser usados soros lipêmicos. Vinogradov S. Manual de exames – Laboratório H.84 . 13.Procedimento Operacional Padrão . ictéricos ou hemolisados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Stookey LL. 42:779-81. Anal Chem 1970.5 µmol/L Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. Itano M. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. anemias hemolíticas. 14:311-15 Ferro Ferrozine – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO 61 . CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade Reação linear até 500 µg/dL = 89. Inmetro – Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. Rio de Janeiro.25. 70:516-22. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 200.1 µmol/L Esses valores são unicamente orientativos. Qualitymark ed. 1997. Artiss JD.. neoplasias da medula óssea e hepatopatias. 2. Pardini – 2002 – 74 FERRO CRX Método Cromazurol B 1. Ltda – Revisão Maio/2005.Bioquímica Mulheres: 55-140 µg/dL = 9. Falsos Valores elevados: Falsos Valores baixos: 14. Am J Clin Pathol 1978. A intensidade de cor do complexo é proporcional a concentração de ferro presente na amostra.com. a citocromo oxidase. Padrão de Ferro: Solução de Ferro (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) ATENÇÃO: OS REAGENTES SÃO NOCIVOS E IRRITANTES. com cubetas. brometo de CTMA 0. Amostras: Usar soro. hepatopatias virais e crônicas. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. NÃO PIPETAR COM A BOCA E EVITAR O CONTATO COM OS OLHOS E A PELE. 0. nos casos de grandes hemorragias e menstruação abundante. Não utilizar amostra hemolisada. O reativo é estável até a data de validade do Kit. 7. por isso é essencial conhecer os meios pelos quais o ferro é utilizado no corpo. Para controle terapêutico.biotecnicaltda.Brasil. 4.Bioquímica O ferro é um íon importante para a formação da hemoglobina. Cerca de 4% estão presentes sob forma de mioglobina. Conservar em temperatura ambiente.com. separação e distribuição do material 5. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes em temperatura ambiente. devido a variações diurnas do ferro sérico.3214. onde teremos uma elevação na destruição da hemoglobina liberada e conseqüentemente liberação de ferro. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . PRINCÍPIO DO MÉTODO O ferro sérico reage com o cromazurol B do CTMA-Br para formar um complexo colorido azul. 6. Critérios para a rejeição de amostras Presença de hemólise e lipemia excessiva. BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. COMPONENTES DO KIT FERRO CRX Códigos: Registro M. Reagente pronto para uso. de padrão 2 mL. Esse aumento ocorre pelo fato da liberação do ferro da sua forma de armazenamento no fígado (nas lesões hepatocelulares). Fazer referência ao Manual ou POP de coleta.br / e-mail: [email protected] Reagente: Cromazurol B 0. neoplasia da medula óssea. mioglobina e outras substâncias como os citocromos. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas. .4646 Site: www. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. 1% sob forma dos diversos compostos hêmicos que promovem a oxidação celular.Procedimento Operacional Padrão . A data de validade aparece no rótulo da embalagem.S. Vila Verônica . anemia hemolítica e perniciosa.75. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. crianças alimentadas unicamente com leite.82 mM. Armazenamento e estabilidade da amostra O analito é estável 4 dias entre 2 – 8º C.: 80027310053 BT 12004 – 2 fr. A quantidade total de ferro no corpo é em média de cerca de 4g. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura de 630 nm (620-640). 3. Haverá um aumento de ferro sérico no tratamento de anemias com ferro. tampão acetato pH 4.M. com 50 mL + 01 fr. drogas mielossupressoras. dos quais cerca de 65% estão presentes na forma de hemoglobina. a peroxidase e a catalase.1% combinado à proteína transferrina no plasma sangüíneo e 15 à 30% armazenados. 62 . principalmente no fígado sob forma de ferritina. diminuição da sua utilização na formação da hemoglobina principalmente nas neoplasias da medula óssea e na hemólise aumentada nas doenças hemolíticas.Varginha . é aconselhável colher a amostra sempre no mesmo horário. A diminuição sérica ocorrerá na gravidez.G.13 mM. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. Cronômetro Tubos de ensaio de acrílico ou plástico. controle (se utilizado) e reagente. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. descartáveis. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Em caso de contato com os olhos ou pele. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. O enxágüe deve ser exaustivo. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. Isso evitará contaminação cruzada. Em caso de vazamento acidental. O reagente.Procedimento Operacional Padrão . Procedimento automatizado Indicar nome. Pipetar em tubos de ensaio: Branco Reativo ---Padrão ---Amostra 40μL Amostra 63 . código). CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. contém soro. plasma ou urina. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. com água destilada ou deionizada. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. eventualmente infectado. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. lavar o local com água corrente. Seguir com rigor a metodologia proposta. para a obtenção de resultados exatos. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. sendo o último. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. 10. lavar abundantemente com água corrente. uma vez usado. 9. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. o que poderia causar resultados errôneos. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade.Bioquímica Pipetas automáticas e ponteiras. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. 8. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo pronto pra uso Procedimento manual 1. Secar o material a no máximo 80ºC em estantes de aço inox ou revestidos de plástico. Soros lipêmicos ou hemolisados não são apropriados para esta Técnica. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. ATENÇÃO: OS REAGENTES SÃO NOCIVOS E IRRITANTES.179 = μmol/L ferro Valores de Referência Homens: 59 .7 = 102.Bioquímica Padrão de Ferro Reativo 2.28. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade Reação linear até 500 μg/dL = 89. Cuidados especiais Limpeza do material: todo material a ser utilizado na técnica deve estar livre de íons ferro.5 μmol/L Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade.0 mL ---1.6 μg/dL 12. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Fisiologia humana e Mecanismos das doenças 1993. após. Guyton. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada : μg/dL UNIDADES Sistema Internacional : μg/dL ferro x 0. Ler a absorbância (Ap) do Padrão e (Aa) da amostra contra o Branco de Reagente a 630 nm (620-640). Paris M.117 Ferro (μg/dL) = 0. ---1. eliminar a acidez com numerosas lavagens com água deionizada (livre de ferro). CÁLCULOS Aa Ap [P] Absorbância da Amostra Absorbância do Padrão Concentração do Padrão Ferro (μg/dL) = Aa X [P] Ap COM FATOR: Fator = [P] Ap Ferro (μg/dL) = Aa x fator Exemplo: Aa=0. 13. Todo material utilizado nos procedimentos deve ser de plástico ou acrílico.7 F= 100 0. 3. A cor é estável por 2 horas ao abrigo da luz. NÃO PIPETAR COM A BOCA E EVITAR O CONTATO COM OS OLHOS E A PELE.0 mL Agitar bem e deixar reagir durante 5 minutos a temperatura ambiente. por 6 horas e. condutividade menor que 0.117 [P]=100 μg/dL = 854. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório.6 .12 X 854.0 mL 40μL 1. 44 : 511-516.Ann Biol Clin 1986. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo).120 Ap=0. 64 . Recomenda-se utilizar um branco da amostra com água destilada se a amostra for fortemente ictérica (Bilirrubina Total > 3 mg/dL). 14.Procedimento Operacional Padrão .62 – 25. 11. Interferências Não devem ser utilizados soros hemolisados. Deve-se deixar o mesmo submerso em uma solução de Ácido Nítrico ou Clorídrico 10-15%.145 µg/dL = 6. 94 : 115-119. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Garcic A Clin Chim Acta 1979. 5 ª edição.9 μmol/L Esses valores são unicamente orientativos.01 μSiemens.3 μmol/L Mulheres: 37 .158 µg/dL = 10. Inmetro – Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. 1997.Bioquímica Ferro CRX – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. Qualitymark ed. Pardini – 2002 – 74 FOSFATASE ALCALINA Método Cinético Colorimétrico (DGKC – DEA) 1. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 200. Manual de exames – Laboratório H. 2. Ltda – Revisão Maio/2005. Rio de Janeiro.. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação de afecções ósseas e hepatobiliares.Procedimento Operacional Padrão . SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO 65 . com. é proporcional à atividade da enzima presente. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. túbulo renal. osteoblastos.br / e-mail: sac@biotecnicaltda.. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. 08 horas.8. Tel/Fax: 0 (XX) 35 .Bioquímica A fosfatase alcalina é uma enzima com atividade ótima in vitro em pH próximo de 10. pelo menos. cuja velocidade de formação. Sua função precisa no metabolismo ainda não está de todo compreendida e parece estar associada ao transporte lipídico no intestino e processos de calcificação óssea. Armazenamento e estabilidade das amostras: A fosfatase alcalina em soro ou plasma é estável até 7 dias a 2-8ºC A heparina não interfere como anticoagulante.S. liberando o 4-nitrofenol.biotecnicaltda. Visto elevar-se em metástases do fígado e ósseas. pode ser mais um auxílio na identificação de suas isoenzimas. Em osteomalácia. Os níveis mais altos de fosfatase alcalina são encontrados na doença de Paget. fígado e placenta. A resposta de suas frações. Sua dosagem é de interesse na investigação de doenças hepatobiliares e ósseas associadas com hiperatividade osteoblástica.: 80027310018 BT 11005 – 1 fr. baseado na DGKC. presente em muitos tecidos. PRINCÍPIO DO MÉTODO A determinação de fosfatase alcalina é feita através de método cinético com emprego do 4-nitrofenilfosfato de sódio.Procedimento Operacional Padrão . simples ou combinado com androgênio Acromegalia Doença de Paget Hipertireoidismo Raquitismo Mononucleose infecciosa Hiperparatireoidismo Crescimento ósseo fisiológico 3. separação e distribuição do material 5.5 mmol/L. com 40 mL + 1 fr.08 1. particularmente no epitélio intestinal. Amostras Soro e plasma. Reagente pronto para uso. 4-Nitrofenilfosfato + H2O ---------------> 4-Nitrofenol + fosfato 4.M. cloreto de magnésio 0. 66 . que diminuem lentamente em resposta à terapia por vitamina D. Níveis Aumentados Níveis Diminuídos Doenças hepáticas e do trato biliar Hipotireoidismo Metástases para fígado e osso Uso de estrogênio.3214. esta enzima pode funcionar como marcador tumoral.0 mmol/L.G. Vila Verônica .br Reagente A: Dietanolamina pH 9. medida a 405 nm.Brasil. Critérios para a rejeição de amostras Presença de hemólise. A forma presente no soro de adultos normais origina-se principalmente do fígado e esqueleto e são acentuadamente dependentes da idade. Reagente B:: 4-nitrofenilfosfato 10 mmol/L. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de. o 4-nitrofenilfosfato de sódio é hidrolisado especificamente pela fosfatase alcalina do soro em pH9.com. . com 10 mL FAL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. quando expostas a altas temperaturas.4646 Site: www. podem ser encontrados aumentados moderados. devido a adicional fração placentária. Mulheres no terceiro trimestre de gravidez podem apresentar aumentos em torno de duas a três vezes do intervalo normal.Varginha . COMPONENTES DO KIT FOSFATASE ALCALINA Códigos: Registro M. Neste método. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. NÃO CONGELAR.Procedimento Operacional Padrão . Não soprar a pipeta utilizada. Não conversar nas proximidades do frasco destampado. Em caso de vazamento acidental. Tubos de ensaio Procedimento automatizado Indicar nome. Conservar entre 2-8ºC. plasma ou urina. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 405 nm. Evitar contaminação microbiana do reagente e não utilizar reagentes que tenham sinais de contaminação ou precipitação. Evitar contaminações com íons metálicos. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. 7. Os reagentes não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Não contaminar a vidraria ou o reagente com saliva ou suor. contém soro. lavar o local com água corrente. 67 . 8. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Seguir com rigor a metodologia proposta. uma vez usado.Bioquímica Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados. para a obtenção de resultados exatos. 6. Centrífuga. 9. Não dispensar o reagente em tubulação contendo ferro galvanizado. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. O aparecimento de cor amarelada no reagente é sinal de contaminação por α-amilase. Pipetas automáticas e ponteiras. evitando assim a deterioração das enzimas. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Cronômetro. com cubetas termostatizadas. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. O reagente. eventualmente infectado. devido aos seus altos conteúdos de α-amilase. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. código). em lugar apropriado para material potencialmente infectante. Em caso de contato com os olhos ou pele. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. lavar abundantemente com água corrente. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. O reativo é estável até a data de validade do Kit. pois o reagente pode se contaminar irreversivelmente. Não misturar diferentes lotes de reagentes. Pipetar em uma cubeta: Reagente de Trabalho Amostra 3.179) + (1. Aos 60 segundos.01667 = µkat/L Valores de Referência Adultos Crianças 37ºC 100 . Cuidados especiais Como ocorre com toda reação enzimática.312-1.225 – 1.312 ΔA/min = (1.179 A1 = 1. 1.266) 3 ΔA/min = 0. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: U/L UNIDADES: Sistema Internacional (SI): U/L x 0.225 A2 = 1. 10.266-1. Procedimento manual 1. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. 2. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. sendo o último. A2 e A3 respectivamente). anotar a absorbância inicial e efetuar novas leituras cada minuto durante 3 minutos.1200 U/L 68 .Procedimento Operacional Padrão . Não trocar as tampas dos frascos de reagentes.044 Fosfatase alcalina (U/L) = 0. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. CÁLCULOS Usando as leituras das absorbâncias. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação dos reativos Reativo de Trabalho: Misturar 04 partes de Reativo A + 01 parte de Reativo B. (A1. Isso evitará contaminação cruzada.290 U/L 180 .225)+ (1.044 x 2757 = 121. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. 4.0 mL 20μL Misturar e inserir no porta-cubetas termostatizado a 37ºC. 11.Bioquímica A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. controle (se utilizado) e reagente. Comprovar que as diferenças entre absorbâncias sejam sensivelmente iguais. Agitar suavemente. a rigorosa observação do tempo e da temperatura de incubação é de grande importância para a qualidade dos resultados obtidos. O enxágüe deve ser exaustivo. 5. Estável 30 dias a 2-8°C. Pré-aquecer o Reagente de Trabalho a temperatura desejada durante uns minutos.3 U/L 12. com água destilada ou deionizada. o que poderia causar resultados errôneos. calcular a média da variação da absorbância por minuto (ΔA/min): ΔA/min = (A1 – A0) + (A2 – A1) + (A3-A2) 3 A atividade da fosfatase alcalina na amostra é calculada pela multiplicação do ΔA/min pelo seguinte fator: ΔA/min x 2757 = U/L Exemplo: A0 = 1.266 A3 = 1. A hemólise interfere devido a fosfatase alcalina eritrocitária. 8 (1970) 658. Med. produz um aumento nos resultados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Z. Pardini – 2002 – 76 FÓSFORO . 1997. Biochem. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. 21: 731 – 748 Fosfatase Alcalina – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. fraturas ósseas e em lesões musculares extensas. Rio de Janeiro. 69 . É recomendável que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. Kubler W. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade.Procedimento Operacional Padrão . citrato e EDTA interferem. J.Bioquímica Estes valores são unicamente orientativos. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. A presença de Mg2+ e Zn2+. 10 (1972) 182. Ltda – Revisão Maio/2005. D. Deutsch Ges fur Lab. 14.. Qualitymark ed. Chem Klin. Klin. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 205. Symp. 13. 8 (21973).250 = 700U/L.UV Método Molibdato 1. oxalato. • • • • • • Interferências: Ácido ascórbico (vitamina C) maior que 400 mg/L Glicose maior que 500 mg/dL Triglicérides maior que 1200 mg/dL Os anticoagulantes fluoreto. Clin Chem Clin Biochem 1983. função da paratireóide. Manual de exames – Laboratório H. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação da insuficiência renal. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade: A reação é linear até ΔA/min: 0. 70 . PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de. Níveis Aumentados Insuficiência renal Hipoparatireoidismo Pseudo-hipoparatireoidismo Hipervitaminose D Osteoporose Acromegalia Mieloma múltiplo Leucemia mielóide crônica Metástase óssea Hipocalcemia Diabetes mellitus descompensada Desidratação e hipovolemia Exercícios Níveis diminuídos Defeitos tubulares de reabsorção (síndrome de Fanconi) Hiperparatireoidismo primário Hiperparatireoidismo secundário Hipotireoidismo Esteatorréias Osteomalácia Hipovitaminose D Raquitismo Hemodiálise Doença hepática Alimentação parenteral prolongada Antiácidos Diuréticos Alcolismo Tratamento da cetoacidose diabética Fósforo Urinário Fosfato urinário varia com idade. fosfoproteinas e compostos de alta energia envolvidos na integridade celular (estocagem e troca de energia). O PTH inibe a sua reabsorção tubular renal. Em torno de 2/3 do fosfato ingerido é absorvido (absorção ativa) principalmente no jejuno e o restante é excretado pelas fezes. originando o complexo fosfomolibdato. A absorção é aumentada no decréscimo da ingestão de cálcio. carboidratos e incorporados a outras substâncias orgânicas como fosfolipídios. devido a sua variação diária. amplamente distribuído pelo organismo na forma de fosfato orgânico ou inorgânico.Bioquímica 2.Procedimento Operacional Padrão . Níveis Aumentados Hiperpareatireoidismo primário Hipervitaminose D Acidose tubular renal Uso de diurético Doença de Paget Defeitos tubulares de reabsorção (síndrome de Fancini) 3. O restante é principalmente combinado com lipídios. que quantifica-se por espectrofotometria à 340 nm. 08 horas. em meio ácido. rins (filtração e reabsorção) e esqueleto (estocagem). O aumento do fósforo sérico ocorre por diminuição da filtração glomerular. função renal. Em torno de 85% dos 600g deste elemento (medido como fósforo inorgânico) em adultos está presente no esqueleto. ácidos nucléicos. A ação do hormônio da paratireóide (PTH) na sua absorção é provavelmente um efeito indireto do metabolismo da vitamina D. aumento da reabsorção tubular renal e aporte exógeno ou endógeno. Três órgãos são majoritariamente comprometidos com a homeostasia do fósforo: intestino delgado (absorção). É recomendada a coleta pela manhã devido a relatos de variações diurnas. pelo menos. hormônio da paratireóide. Este parâmetro é mais informativo quando efetuado em urina de 24 horas. A diminuição ocorre por desordens tubulares e aumento das perdas. 7H3PO4 + 12(Mo7O24)-6 → 7H3PO4(MoO3)12 + 36 O-2 Níveis Diminuidos Hipoparatireoidismo Pseudo-hipoparatireoidismo Osteomalácia 4. PRINCÍPIO DO MÉTODO O fósforo inorgânico presente na amostra reage com o molibdato de amônio. na acidez do conteúdo intestinal e também pela ação da vitamina D e hormônio de crescimento (GH). Os níveis séricos de fósforo são inversamente proporcionais aos do cálcio sérico. A absorbância é proporcional a quantidade de fósforo inorgânico presente na amostra. proteínas. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO O fósforo é um importante elemento. hora do dia e dieta. massa muscular. Cerca de 90% do fósforo plasmático é filtrado pelos glomérulos e quase totalmente reabsorvido pelos túbulos. separação e distribuição do material 5. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Padrão – 2. Reagente pronto para uso. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados.Varginha .4646 Site: www. plasma ou urina. Deve-se utilizar os equipamentos de proteção adequados para manipular reagentes cáusticos. Triton X 0. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio.com. plasma (heparina ou EDTA). instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos.Brasil. Padrão: Solução de fósforo inorgânico (Vide valor da concentração do padrão na etiqueta do frasco) O reagente de fósforo é cáustico e pode produzir queimaduras.Bioquímica Amostras Soro.1%. Armazenamento e estabilidade das amostras: Soro ou plasma: utilizar soro não hemolisado.3214. Conservar entre 2 – 8oC. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. Pipetas automáticas e ponteiras.biotecnicaltda. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. COMPONENTES DO KIT FÓSFORO – UV Registro M. 6. Na utilizar fluoreto de sódio como anticoagulante. deve-se lavar imediatamente com grande quantidade de água e procurar auxílio médico. Critérios para a rejeição de amostras Fazer referência ao Manual ou POP de coleta.5 mmoL. código). A amostra de urina não acidificada e que esteve refrigerada. pode-se obter valores falsamente baixos.br / e-mail: [email protected]. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C. NÃO CONGELAR. 8. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . 7. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. Urina: Coletar a urina de 24 horas e acidificar com 15 mL de HCl 37% (concentrado). MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura de 340 nm (335-366). Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. Multiplicar o resultado obtido por 20. deve ser acidificada e/ou aquecida até 56 ºC durante 15 minutos até completa redissolução do precipitado. Procedimento automatizado Indicar nome. A amostra de urina deve ser diluída 1:20 com água deionizada ou destilada antes da análise.M.Procedimento Operacional Padrão . Volumes mínimo e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório.0 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. No caso de contato com os olhos. Cronômetro Tubos de ensaio. Vila Verônica .br Reagente: Solução de Molibdato de Amônio 0. com 50 mL + 1 fr. 71 . . A amostra pode ser conservada por 7 dias à 4oC. Ácido sulfúrico 220 mmol/L.com. O reativo é estável até a data de validade do Kit.G. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados. evitando assim a deterioração das enzimas. com cubetas.: 80027310033 Códigos: BT 12006 – 1 fr. Banho de água a 37 °C. Importante: a amostra de urina acidificada não deve ser utilizada para dosagem de creatinina. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparo do reagente: Reagente pronto para uso. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Homogeneizar. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. o que poderia causar resultados errôneos. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. uma vez usado. sendo o último. Teste x Valor padrão mg/dL = mg/dL Fósforo Abs. lavar abundantemente com água corrente. O reagente. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. 11. zerando o aparelho com o Branco à 340 nm. Ler a absorbância do Padrão e da Amostra. com água destilada ou deionizada. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. plasma ou urina. Procedimento manual 1. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. Isso evitará contaminação cruzada. Em caso de vazamento acidental. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. 9. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. eventualmente infectado.. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. contém soro. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. 3. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Pipetar em tubos de ensaio: Branco 1000 µL Padrão 10 μL 1000 µL Amostra 10 μL 1000 µL Padrão de fósforo Amostra Reagente o 2. Cuidados especiais O uso de detergente iônico para limpar o material é outra fonte de contaminação com íons de fósforo. para a obtenção de resultados exatos. controle (se utilizado) e reagente. Em caso de contato com os olhos ou pele.Procedimento Operacional Padrão .Bioquímica Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. 10. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. CÁLCULOS Abs. O enxágüe deve ser exaustivo. incubar à 37 C por 5 minutos. A cor é estável por 1 hora. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. Padrão 72 . Seguir com rigor a metodologia proposta. lavar o local com água corrente. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). H. Interferências Valores do branco elevados indicam contaminação. oxalados. plasma: Adultos: 3. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. Ltda – Revisão Maio/2005. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Obtendo-se o valor da absorbância da amostra (Aamostra). Teste → Absorbância do teste Abs. acetazolamida.0 – 6. INDICAÇÃO MÉDICA 73 . 14. pode-se utilizar o método do fator: Fator de calibração = Conc. que pode ser obtida com a metodologia. Chem. – Clin. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mg/dL fósforo x 0. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade Reação linear até 15 mg/dL = 4.323 = mmol/L fósforo Valores de referência • Soro. Inmetro – Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. Pardini – 2002 – 77-78 FRUTOSAMINA Método Cinético Colorimétrico 1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Yee. 1997. azatioprina. Padrão → Absorbância do Padrão Valor padrão mg/dL → valor da concentração do Padrão (vide etiqueta do frasco) Devido a ótima reprodutibilidade. Fósforo UV – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com.0 – 4. Absorbância do Padrão Concentração do Padrão – Vide etiqueta do frasco.. Rio de Janeiro. desprezar o reativo. Plasmas citratados. Anticoncepcionais. 13. fluoretados ou com EDTA produzem resultados falsamente diminuídos. alendronato. Manual de exames – Laboratório H. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 208-209.Y.Procedimento Operacional Padrão .5 mg/dL Crianças: 4.5 mg/dL • Urina : 300 .600 A. se os valores forem superiores a 0. isoniazida. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. Para amostra hiperlipêmicas ou com conteúdo elevado de Bilirrubina é preferível fazer um branco da amostra adicionando 100 μL de amostra + 3 mL de água destilada.84 mmol/L . Qualitymark ed. 14. salbutamol. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência.Bioquímica Onde: Abs. 898 (1968).1000 mg/24 horas Esses valores são unicamente orientativos. Fósforo (mg/dL) = Absorbância do Teste x Fator 12. lítio e prometazina podem interferir nos resultados. do Padrão . br Reagente: Tampão Carbonato 200 mmol/L pH 10.Procedimento Operacional Padrão . MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual 74 . Azul de Nitrotetrazol 0. as quais. 08 horas. Vila Verônica .4646 Site: www. Desta forma. 6. pelo menos. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de.3.: 80027310069 Códigos: BT 10017 – 1 fr.biotecnicaltda. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C. Tel/Fax: 0 (XX) 35 .25 mmol/L. Critérios para a rejeição de amostras Fazer referência ao Manual ou POP de coleta.8 oC. Potencialmente Infectante. Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados. 4.0 mL 2 fr.Brasil.Varginha . Esta reação se dá através da ligação covalente da glicose com resíduos de lisina das proteínas sanguíneas dando origem a bases de Schiff. 7. Não usar amostras hemolisadas e separar o soro o mais rapidamente o possível. com 50 mL + 1 fr.0 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96.com. Amostras Soro. A concentração de Frutosamina reflete o índice de variação de glicose durantes as últimas duas a três semanas prévias à coleta da amostra. Calibrador – 3. os níveis de Frutosamina no sangue são um reflexo direto dos níveis de glicose sanguíneo tendo sua determinação grande utilidade no controle glicêmico de pacientes diabéticos ou de pacientes hipoglicêmicos. se transformam irreversivelmente em cetoaminas estáveis (frutosaminas). Calibrador – 3. PRINCÍPIO DO MÉTODO Em meio alcalino as frutosaminas (proteínas séricas glicadas) presentes na amostra reduzem o reagente azul de nitrotetrazol formando cor roxo-azulada.M. Armazenamento e estabilidade da amostra: Estável 7 dias de 2 a 8 ºC. 3. . Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. Conservar entre 2 . Volumes mínimo e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. a determinação de frutosamina trata-se basicamente da medição destas glicoproteínas no soro. A intensidade desta coloração é proporcional a concentração de frutosamina presente na amostra e é então determinada em espectrofotômetro a 520 nm. 2. COMPONENTES DO KIT FRUTOSAMINA Registro M. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO A glicose presente no plasma humano reage com diversas proteínas formando glicoproteínas estáveis sendo a principal delas a albumina. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. separação e distribuição do material 5.3214.G. Calibrador: Soro liofilizado contendo albumina glicada (Valor da concentração: vide rótulo do frasco de calibrador).S.Bioquímica Esta dosagem é utilizada na avaliação da basicamente das glicoproteínas do soro. O reativo é estável até a data de validade do Kit. Reagente pronto para uso.br / e-mail: [email protected]. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. com 50 mL + 1 fr. Logo. NÃO CONGELAR. num segundo momento. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. pele ou mucosa. padrão/calibrador e reagente. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. contato com os olhos. controle. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório Clínico em local próprio para materiais potencialmente infectantes. Pipetar em tubos de ensaio: Branco 1000 µL Padrão 50 μL 1000 µL Amostra 50 μL 1000 µL Calibrador de Frutosamina Amostra Reagente 4. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. Medir a absorbância a 520 nm (500-550) aos 10 minutos (A1) e aos 15 minutos (A2). Banho de água a 37 ºC. Segurança e Primeiros Socorros estão descritas na Ficha Individual de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) deste produto. Tubos de ensaio. Procedimento manual 4. As amostras a serem analisadas devem ser tratadas como material potencialmente infectante. As informações de Descarte. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais devem ser observados. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Relógio ou Cronômetro. lavar abundantemente com água corrente. 5. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos.Procedimento Operacional Padrão . Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Não misturar diferentes lotes de reagentes. 9. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Utilizar os EPI’s de acordo com as Boas Práticas de Laboratório Clínico. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). a fim de evitar contaminação cruzada. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparo do reagente: Reagente pronto para uso. Em caso de vazamento acidental. CUIDADOS E PRECAUÇÕES • • • • • • • • • • • O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Procedimento automatizado Indicar nome. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. 8. Pipetas de vidro e/ou automáticas. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Não usar o reagente quando este mostrar-se com sinais de contaminação. código). Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. 10. 75 . Homogeneizar e inserir no porta-cubetas termostatizado. Não trocar as tampas dos frascos dos reagentes.Bioquímica Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura em 520 nm (500-550) com cubeta termostatizada. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade A reação é linear de 0. L. Clin. diluir a amostra com NaCl 150 mM (0. CÁLCULOS (A2 .588 Fc = 2.630) x 16. 31/9: 1550-1554.5 mmol/L. Chem.Procedimento Operacional Padrão . O.630 Frutosamina (mmol/L) = (0. Hunt M. realizar nova dosagem e multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição. Chem.9 a 2.. 1987. Hurst. Clin.. Clin. Clin.146 A1A = 0. 1985. Chem.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS • • • • Baker J R et al. 14...802 .79 mmol/L Valor do Calibrador: 2.A1) amostra x valor Calibrador = mmol/L Frutosamina (A2 . 76 . Westgard J.734 0.588 0.5 mmol/L. Chem.9%). Ambruster D A.37 mmol/L 12.734-0.A1) Calibrador Frutosamina (mmol/L) = (A2 .37 = 16. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mmol/L Valores de referência Soro: 1.23 A2C = 0. Barry P.A1) Calibrador COM FATOR: Fc = Valor do Calibrador (A2 . 33/10: 1947.37 = 2. 27:493-501.1981.A1) amostra x Fc Exemplo: A1C = 0. A multi-rule Shewhart chart quality control in clinical chemistry. 33/12: 2153. 1987.802 = 2.9 mmol/L 13. Groth T.2 a 8.23 A2 A = 0. Para valores superiores a 8. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório.0. P.R..Bioquímica 11. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. liberando 5-amido-2-nitrobenzoato. PRINCÍPIO DO MÉTODO A gama-glutamiltransferase (γ−GT) catalisa a transferência do grupo γ−glutamilo da γ−glutamil-3-carboxi-4-nitroanilida a glicilglicina. A y-Glutamiltransferase em soro é estável pelo menos por 7 dias a 2-8 ºC Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório.com. 3.G.glicilglicina + 5-amido-2-nitrobenzoato 4. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit.GLUTAMILTRANSFERASE (GAMA . A concentração catalítica é determinada a partir da velocidade de formação do 5-amido-2-nitrobenzoato. Armazenamento e estabilidade das amostras: Soro não hemolisado.Varginha .Glicilglicina 100 mmol/L. e no acompanhamento do tratamento de alcólatras. Diminuição dos valores podem ocorrer no uso de azatioprina. γ-GT 77 . ácido valpróico e contraceptivos. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação das colestases hepáticas.M. NÃO CONGELAR.Procedimento Operacional Padrão .br / e-mail: [email protected]. no uso prolongado de drogas que induzem o sistema microssomal hepático. fenitoína. 2. doenças obstrutivas da árvore biliar e no monitoramento da administração de algumas drogas.GLUTAMILTRANSFERASE (γ . pâncreas e fígado. É usada na avaliação das colestases hepática. com 40 mL + 1 fr. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. fluoreto ou oxalato inibem a atividade da GGT. carbamazepina. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C. clofibrato. com 10 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas. Critérios para a rejeição de amostras Evitar amostras com hemólise. Plasma (EDTA ou heparina).br Reagente A:Tampão TRIS 100 mmol/L . nas neoplasias do fígado valores elevados podem ocorrer. Amostras: Soro ou plasma.3214.com.4646 Site: www. . fenobarbital.S.GT) Método Cinético Colorimétrico 1. doença obstrutiva da árvore biliar.pH 8. Reagente B: L-y-Glutamil-3-carboxi-4-nitroanilida 4mmol/L. mas a concentração mais elevada está nos rins.Bioquímica γ . SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO Esta enzima está presente em numerosos tecidos. Anticoagulantes contendo citrato.biotecnicaltda.Brasil. Vila Verônica . como exemplo. Não utilizar reativos com a data de validade vencida. separação e distribuição do material 5.: 80027310012 Códigos: BT 11006 – 1 fr. O reativo é estável até a data de validade do Kit. L−γ−glutamil-3-carboxi-4-nitroanilida + glicilglicina ⎯⎯→ L-γ−glutamil. COMPONENTES DO KIT γ . Tel/Fax: 0 (XX) 35 . estrógenos e metrovidazol.GT) Registro M. Reagente pronto para uso. Conservar entre 2-8 ºC 6. 8. lavar o local com água corrente. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Não dispensar o reagente em tubulação contendo ferro galvanizado. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. uma vez usado. devido aos seus altos conteúdos de α-amilase. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. 9. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. O enxágüe deve ser exaustivo. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 405 ou 410 nm. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Seguir com rigor a metodologia proposta. Evitar contaminações com íons metálicos. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. Tubos de ensaio Procedimento automatizado Indicar nome. com cubetas termostatizadas Pipetas automáticas e ponteiras. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Não contaminar a vidraria ou o reagente com saliva ou suor. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. o que poderia causar resultados errôneos. pois o reagente pode se contaminar irreversivelmente. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. Em caso de contato com os olhos ou pele. Em caso de vazamento acidental. Cronômetro. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes.Procedimento Operacional Padrão . lavar abundantemente com água corrente. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. código). Evitar contaminação microbiana do reagente e não utilizar reagentes que tenham sinais de contaminação ou precipitação. Não misturar diferentes lotes de reagentes. Não conversar nas proximidades do frasco destampado. Centrífuga. eventualmente infectado. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. Os reagentes não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. O aparecimento de cor amarelada no reagente é sinal de contaminação por α-amilase. Não soprar a pipeta utilizada. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. 78 . instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. plasma ou urina. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. O reagente. contém soro. sendo o último. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. para a obtenção de resultados exatos. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. controle (se utilizado) e reagente. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. Isso evitará contaminação cruzada. com água destilada ou deionizada.Bioquímica 7. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade.18 A2 = 1. 79 . Aos 60 segundos. Comprovar que as diferenças entre absorbâncias sejam sensivelmente iguais. É recomendável que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. A2 e A3 respectivamente). (A1. Estável 6 semanas a 2-8°C.67 = µkat/L Valores de referência Homens Mulheres 37°C 10 – 47 7 – 30 Fator de correlação: 37°C / 30°C – 1’24 37°C / 25°C – 1’68 Estes valores são unicamente orientativos. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade: A reação é linear até 1000 U/L.25. 2. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Calcular o incremento médio de absorbância por minuto (ΔA/min). 5.A0) + (A2 – A1) + (A3 – A2) 3 A atividade de γ-GT na amostra é calculada pela multiplicação do ΔA/min. a rigorosa observação do tempo e da temperatura de incubação é de grande importância para a qualidade dos resultados obtidos.16)+(1.18)+(1.Procedimento Operacional Padrão .Bioquímica 10. calcular a média da variação da absorbância por minuto (ΔA/min). CÁLCULOS Usando as leituras das absorbâncias.18-1. 13.22) 3 ΔA/min = 0. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: U/L UNIDADES: Sistema Internacional (SI): U/L x 16. Pré-incubar o reativo por 5 minutos. ΔA/min = (1. anotar a absorbância inicial e efetuar novas leituras cada minuto durante 3 minutos. 4.16 A1 = 1. Pipetar: Reativo de Trabalho Amostras 1.25-1. 11.03 γ-GT (U/L)= 0. Inserir no porta-cubeta termostatizado a 37º C. Pré-aquecer o Reagente de Trabalho a temperatura desejada durante alguns minutos.7 U/L 12.22 A3 = 1. ΔA/min = (A1 . Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo).0 mL 100 µL 3. Cuidados especiais Como ocorre com toda reação enzimática. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade.22 -1. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação dos reativos Reativo de Trabalho: Misturar 04 partes de Reativo A + 01 parte de Reativo B. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. utilizando –se o seguinte fator Fator (F) = 1158 γ-GT = ΔA/min X F Exemplo: A0 = 1.03 x 1158 = 34. Procedimento manual 1. 22. Szasz G.Procedimento Operacional Padrão . Ltda – Revisão Maio/2005. Pardini – 2002 – 78 80 . clofibrato. 1997. estrogenose metronidazol. também podem aumentar o valor da GGT. Rio de Janeiro. fenobarbital. carbamazepina. for Clin.. Soc. J. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Commitee of the Scand.glutamiltransferase (Gama GT) – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. Valores de Bilirrubina até 38 mg/dL. 14. Falsos Valores elevados: Valores de Triglicérides entre 1800 e 3500 mg/dL produzem resultados falsamente elevados. Hemoglobina até 180 mg/dL e Triglicérides até 1800 mg/dL não produzem interferências significativas. Anticoagulantes contendo citrato. Lab. 2051 (1976). Falsos Valores baixos: O uso de azatioprina. Invest.Bioquímica Interferências: O etanol e vários fármacos induzem a síntese hepática da y-glutamiltransferase. γ . Qualitymark ed. – Clin Chem. – Scand. podem causar resultados diminuídos. fluoreto ou oxalato inibem a atividade da GGT. 119 (1976). Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 215 Manual de exames – Laboratório H. Clin. Chem. ácido valpróico e contraceptivos. 366.. O uso de fenitoína. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO Útil no estabelecimento do diagnóstico e monitoração terapêutica do diabetes mellitus. na avaliação de distúrbios do metabolismo de carboidratos. A intensidade de cor é proporcional à concentração de glicose na amostra. dopamina. em presença de oxigênio. produzindo um composto róseo-avermelhado (quinonimina). com o objetivo de desacelerar a progressão da doença e o aparecimento de suas complicações tardias.Procedimento Operacional Padrão . em presença de 4-amino-antipirina. ** Bloqueadores pela adrenérgicos. hepatomas. adrenalina. ácido ascórbico. Glicose. tiabendazol. anti-histamínicos. hipoglicemias e na avaliação da secreção inapropriada de insulina. desidratações. em etnias de alto risco. corticóide. mesoteliomas) Insuficiência adrenal (doença de Addison) Hipotireoidismo Hipopituitarismo Hiperinsulinismo Pancreatite crônica Desnutrição síndrome de máabsorção Alcoolismo Dano hepático (insuficiência cardíaca severa. Esta faixa etária e freqüência de investigação devem ser reconsideradas nos obesos (índice de massa corpórea > 27 Kg/m2). PRINCÍPIO DO MÉTODO A enzima glicose oxidase catalisa a oxidação da glicose existente na amostra. atropina. sarcomas. em parentes em 1º grau de pacientes diabéticos. etanol. acetaminofen. diuréticos (tiazídicos. pacientes hipertensos e naqueles com níveis baixos de HDL-Colesterol (<35 mg/dL) e /ou elevados de triglicerídeos (250 mg/dL). necrose hepática fulminante) Várias drogas** * Ácido Acetilsalicílico. em mães de bebês macrossômicos ou que desenvolveram Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação do controle de produção. indometacina. produzindo peróxido de hidrogênio. consumo e armazenamento da glicose no organismo. furosemida). esteróides anabólicos. A enzima peroxidase catalisa a oxidação do fenol pelo peróxido de hidrogênio formado. contraceptivos orais. que apresenta um máximo de absorção em 500 nm. anticonvulsivantes. inibidora da MAO. etc. Glicose + O2 + H2O --------------------> Ácido Glucônico + H2O2 peroxidase glicose oxidase 81 . estrogênios. no diagnóstico diferencial das acidoses metabólicas. rifampicina.Bioquímica GLICOSE Método Enzimático Colorimétrico 1. levodopa. A avaliação laboratorial deve ser considerada em todos os indivíduos acima de 45 anos de idade. Líquor Níveis Aumentados Hiperglicemia diabética Encefalite epidêmica Glicose sérica aumentada Níveis Diminuídos Hemorragias subaracnóides Meningoencefalites não bacterianas Meningite piogênica aguda Meningite tuberculósica Meningite criptocócica Sífilis neurológica Sarcoidose Tumor primário ou metastático das meninges 3. Níveis Elevados Diabetes Hipertireoidismo Feocromocitoma Pancreatite aguda Extresse Várias drogas * Níveis Diminuídos Insulinomas Tumores extrapancreáticos (fibromas. clortalidona. etc. A reformulação dos critérios diagnósticos do diabetes mellitus pela American Diabetes Association (ADA) visou sua precocidade diagnóstica. carbonato de lítio. 2. ácido etacrínico. CONTROLE DE QUALIDADE 82 . Vila Verônica . A data de validade aparece no rótulo da embalagem.0 mL BT 10008 – 4 fr.8ºC. O reativo é estável até a data de validade do Kit.3214. Armazenamento e estabilidade das amostras: Soro límpido.42 mmol/L . COMPONENTES DO KIT GLICOSE Códigos: Registro M. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. 6.br Reagente: Tampão fosfato 182.Varginha . Fenol 10 mmol/L. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8º C Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados. separação e distribuição do material 5.Procedimento Operacional Padrão . Conservar entre 2 . Observações para todas as amostras: a separação da parte fluida dos elementos figurados (hemácias. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit.3 mmol/L. Padrão: Solução de Glicose (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) Reagente pronto para uso. Amostras Soro. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . com 250 mL + 1 fr. Banho de água a 37 °C. 8. obtido no máximo duas horas após a coleta. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. POD-Peroxidase > 1200 U/L. Padrão com 2.Bioquímica 2H2O2 + 4-Aminoantipirina + Fenol --------------> Quinonimina + 4 H2O 4. 4-Aminoantipirina 0. Procedimento automatizado Indicar nome. 7. leucócitos e outras células) deve ser feita de forma imediata. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura de 505 nm (490-510).M. Outra forma de se evitar este problema é a coleta de uma fração do líquido em fluoreto.S. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório.4646 Site: www.0.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. evitando assim a deterioração das enzimas. Pipetas automáticas e ponteiras. com cubetas. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. para que não haja consumo do analíto.G. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. por centrifugação.com. Cronômetro Tubos de ensaio. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente Glicemia de jejum: recomenda-se jejum mínimo de 8 horas.com. Critérios para a rejeição de amostras Presença de coágulo.biotecnicaltda.Brasil. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. .: 80027310031 BT 10008 – 1 fr com 250 mL + 1 fr.0 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96.pH 7. para evitar a glicólise (falso baixo) ou plasma obtido com anticoagulante fluoretado. GOD-Glicose oxidase > 15000 U/L. Padrão com 2. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. O reagente. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. 10. o que poderia causar resultados errôneos. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. Em caso de contato com os olhos ou pele. Deixar o Reagente durante alguns minutos à temperatura ambiente ou em banho de água. Ler a absorbância (AP) do Padrão e (AA) da Amostra frente ao Branco a 505 nm. sendo o último. Pipetar em tubos de ensaio: Branco 1. 2. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. 9. uma vez usado. eventualmente infectado. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. contém soro. Seguir com rigor a metodologia proposta. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. plasma ou urina. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados.0 mL Padrão de glicose Amostra Reagente 3. Isso evitará contaminação cruzada. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação.Procedimento Operacional Padrão . Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. 83 . Em caso de vazamento acidental.Bioquímica Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. lavar abundantemente com água corrente. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes.0 mL Padrão 10 µL 1. Procedimento manual 1. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. código). CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Agitar bem e incubar os tubos durante 10 minutos a 37ºC ou durante 15 minutos a temperatura ambiente 25ºC. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo pronto pra uso. A cor é estável durante pelo menos 1 hora. 4. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). lavar o local com água corrente. O enxágüe deve ser exaustivo. para a obtenção de resultados exatos. controle (se utilizado) e reagente. com água destilada ou deionizada. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos.0 mL Amostra 10 µL 1. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Procedimento Operacional Padrão - Bioquímica 11. CÁLCULOS Abs. Teste x Valor padrão mg/dL = mg/dL Glicose Abs. Padrão Onde: Abs. Teste → Absorbância do teste Abs. Padrão → Absorbância do Padrão Valor padrão mg/dL → valor da concentração do Padrão (vide etiqueta do frasco) Devido a ótima reprodutibilidade, que pode ser obtida com a metodologia, pode-se utilizar o método do fator: Fator de calibração = Conc. do Padrão . Absorbância do Padrão Concentração do Padrão – Vide etiqueta do frasco. Glicose (mg/dL) = Absorbância do Teste x Fator 12. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mg/dL glicose x 0,0555 = mmol/L glicose Valores de referência Soro ou plasma: 70 a 110 mg/dL Líquor: 40 a 75 mg/dL, (2/3 da glicemia) Esses valores são unicamente orientativos. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. 13. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade: Até 400 mg/dL = 22 mmol/L Para valores superiores, diluir a amostra 1:2 ou 1:4 com NaCl 0,85%, repetir a dosagem e multiplicar o resultado pelo fator de diluição. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade, diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. Interferências: O ácido ascórbico (5 mg/dL), a hemoglobina (0,2 g/dL) e a bilirrubina (40 mg/dL) não interferem. A lipemia moderada não afeta os resultados. 14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Trinder R. - Ann Clin Biochem 1969; 6:24. Henry, R. J. Cannon, D.C. Winkelman, J. – Clinical Chemistry Principles and Techniques, 2 ed. Harper and Row Publishers Inc. N.Y.; p. 1288 (1974). Glicose – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. Ltda – Revisão Maio/2005. Inmetro – Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação, Qualitymark ed., Rio de Janeiro, 1997. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 231-233 Manual de exames – Laboratório H. Pardini – 2002 – 81-82 84 Procedimento Operacional Padrão - Bioquímica MAGNÉSIO MONO Método colorimétrico MAGON SULFONADO 1. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada como auxílio na detecção de hipoparatireoidismo, hiperaldosteronismo e hipertireoidismo. 2. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO Magnésio Sérico É o quarto mais abundante cátion no organismo humano. Atua como um c-fator essencial para enzimas ligadas à respiração celular, glicólise e transporte (através da membrana) de outros cátions (cálcio e sódio). O magnésio é essencial para a preservação da estrutura molecular de DNA, RNA e ribossomas. Um terço do magnésio sérico é ligado à proteína, principalmente à albumina; os outros 2/3 existem predominantemente como íon livre e um pequeno percentual como complexo de ânions. O magnésio ingerido é absorvido no intestino delgado e excretado na urina. O processo de absorção parece ser de controle deficiente, sendo afetado por síndromes de má-absorção, com sua homeostase exercida basicamente pela excreção renal (a qual é regulada pela reabsorção tubular). Diminuições do magnésio são mais significativas e frequentes que o excesso, e sintomas dessa depleção não ocorrem em níveis séricos até 1,0 mEq/L. Severas diminuições estão ligadas à função neuromuscular como tetania, convulsão, fraqueza, irritabilidade e delírio. Níveis baixos de magnésio, após um infarto do miocárdio, podem indicar um mau prognóstico. Níveis aumentados Uso de sais de magnésio Antiácidos e laxantes Doença de Addison Desidratação grave Insuficiência renal Acidose diabética Hipertireoidismo Hipercalcemia Níveis diminuídos Associados com hipocalemia e hipocalcemia Alcoolismo crônico Pancreatite aguda Má-absorção Lactação excessiva Diálise Diarréia grave Diabetes mellitus Terapia diurética Dietas pobres em magnésio Hiperaldosteronismo primário Má-nutrição Nefropatias tubulares Hiperparatireoidismo Hiperaldosteronismo Magnésio Urinário A excreção do magnésio está intimamente ligada à dieta. Sua análise tem sido utilizada antes e após administração terapêutica de magnésio. Níveis Aumentados Álcool Diuréticos Síndrome de Bartter Glomerulonefrite crônica Aldosteronismo 85 Procedimento Operacional Padrão - Bioquímica Terapia com drogas (ciclosporina, diuréticos tiazídicos, corticosteróides) Níveis Diminuídos Dieta pobre Má-absorção Hipoparatireoidismo Decréscimo da função renal 3. PRINCÍPIO DO MÉTODO O magnésio presente na amostra reage com azul de xilidina II (Magon Sulfonado) em meio alcalino formando um complexo intensamente corado com máximo de absorção em 510 nm. O desenvolvimento de um monoreagente líquido estável, sem solventes orgânicos voláteis, torna o método especialmente adaptável a analisadores automáticos. 4. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de, pelo menos, 08 horas. Amostras Soro, plasma e urina. Armazenamento e estabilidade das amostras: o Soro ou plasma obtido com heparina. Sob refrigeração o magnésio é estável por 15 dias entre 2-8 C. Urina e líquido céfalo-raquidiano. Dosagem na urina: efetuar a homogeneização prévia de todo o material, tomar uma amostra de cerca de 5 mL e adicionar 1 gota de HCl concentrado. Tal procedimento transforma todos os sais de magnésio presentes na urina em sais solúveis. Diluir a urina 1:5 (1,0 mL de urina + 4,0 mL de água destilada ou deionizada). Proceder a seguir como descrito para o soro. Multiplicar o resultado obtido por 5. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. Critérios para a rejeição de amostras Presença de hemólise, mesmo discreta. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta, separação e distribuição do material 5. COMPONENTES DO KIT MAGNÉSIO Códigos: Registro M.S.: 80027310015 BT 12007 – 1 fr com 50 mL. + 1 fr Padrão – 2,0 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96, Vila Verônica - Varginha - M.G. - Brasil. Tel/Fax: 0 (XX) 35 - 3214.4646 Site: www.biotecnicaltda.com.br / e-mail: [email protected] Reagente: Carbonato de potássio 120 mM, EGTA 40 mM, Magon sulfonado (xilidil blue) 0,1 mM e azida sódica 18,5 mM. Padrão: Solução aquosa de íons Magnésio (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco). Reagente pronto para uso. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. Conservar entre 15 e 30º C. 6. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 15 e 30º C. O reativo é estável até a data de validade do Kit. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. 7. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura de 510 nm, com cubetas. Banho de água a 37 °C. 86 lavar o local com água corrente. Em caso de contato com os olhos ou pele. tomar cuidado para evitar a ingestão e no caso de contato com os olhos. O reagente contém azida sódica que é tóxica. O enxágüe deve ser exaustivo. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. 10. O reagente. eventualmente infectado. código). Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. portanto. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. 2. pois a azida pode formar compostos explosivos com tubulações de cobre e chumbo. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. Isso evitará contaminação cruzada. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. com água destilada ou deionizada. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. Procedimento manual 1. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. para a obtenção de resultados exatos. contém soro. sendo o último. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. usar bastante água. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. Os reagentes devem estar a temperatura ambiente. No descarte do reagente. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. o que poderia causar resultados errôneos.Bioquímica Pipetas automáticas e ponteiras. controle (se utilizado) e reagente. plasma ou urina. lavar imediatamente com grande quantidade de água e procurar auxílio médico. 8. 9. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Cronômetro Tubos de ensaio. Pipetar em tubos de ensaio: 87 .Procedimento Operacional Padrão . CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Em caso de vazamento acidental. lavar abundantemente com água corrente. Procedimento automatizado Indicar nome. Em caso de ingestão procurar atendimento médico.Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação dos reativos: Reativo pronto para uso. Seguir com rigor a metodologia proposta. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. uma vez usado. 5 mg/dL Esses valores são unicamente orientativos. Ray Sarkar BC. Heth DA.191 Magnésio(mg/dL) = 0. Gindler EM. Não utilizar amostras hemolisadas. 14. Cuidados especiais O uso de detergente iônico para limpar o material é outra fonte de contaminação com íons magnésio.0 mL Padrão 10 μL 1. Agitar bem e deixar os tubos durante 2 minutos à temperatura ambiente. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade A reação é linear até 4.5 – 3. 17:662.191 Valor Padrão = 2.0 mL Padrão Amostra Reagente 3. hemólises mesmo discretas interferem significativamente. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. 4. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. Interferências Hiperlipemia. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mg/dL magnésio x 0. 31/3. 520-522 (1982) F= 2 = 10. ácido ascórbico.175 Ap = 0. Maxwell et al.9 – 2. Anal Biochem 1969. Clin Chem 1971. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Chauman UPS.5 mmol/L.5 mg/dL Para amostras de Urina/24 h: 48 – 152 mg/24h Liquido Céfalo Raquidiano: 2. 32:70.0 mg/dL 12.175 x 10.41 = mmol/L magnésio Valores de referência Para amostras de Soro e Plasma: 1.Bioquímica Branco 1. – Clin Chem. Ler a absorbância (Ap) do Padrão e da Amostra(Aa) frente ao Branco a 510 nm. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade.8 mg/dL 88 . CÁLCULOS Aa x Valor padrão = mg/dL Magnésio Ap Onde Aa → Absorbância da Amostra Ap → Absorbância do Padrão Padrão → Valor da Concentração do Padrão Urina (mg/24horas) = Magnésio Urina (mg/dL) x volume de 24 h em mL 100 Com Fator: F = Valor padrão Ap Magnésio (mg/dL) = Aa x F Exemplo: Aa = 0. 11.5 = 1. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico.Procedimento Operacional Padrão . Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade.5 0.0 mL Amostra 10 μL 1. mesmo em elevadas concentrações (acima de 26 mg/dL) e bilirrubina (até 20 mg/dL) não interferem. 13. Devido ao alto conteúdo intracelular de megnésio. . Ltda – Revisão Maio/2005.Bioquímica Magnésio .Procedimento Operacional Padrão . Pardini – 2002 – 87 89 . Qualitymark ed. Rio de Janeiro.Magon – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. Inmetro – Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. 1997. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 324-325 Manual de exames – Laboratório H. desnutrição severa. PRINCÍPIO DO MÉTODO A proteína presente na amostra reage com os íons cobre (II) em meio alcalino. Conservar entre 15-30 ºC. mieloma múltiplo. Reagente pronto para uso. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes a temperatura ambiente.2. Estável 8 dias à 2-8º C.3214. como ocorre nas doenças crônicas. 2. separação e distribuição do material 5. que aumenta a reabsorção de sódio e água levando a edema.Bioquímica PROTEÍNA TOTAL Método Colorimétrico 1. Vila Verônica .Varginha . 3. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de.com. queimaduras graves.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. A eliminação excessiva de proteínas pelos rins ou a diminuição da síntese hepática provoca uma diminuição na pressão coloidosmótica do plasma.Brasil. cuja absorbância em 550 nm é proporcional à concentração protéica da amostra. síndrome de má absorção. nefrose. linfogranuloma e endocardite bacteriana sub-aguda.: 80027310030 BT 10. deficiência de cálcio e vitamina D. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação de enfermidades hepáticas e renais. queimaduras graves e hemodiluição. insuficiência renal. macroglobulinemia.009 . Valores Aumentados A concentração de proteína total do soro está comumente aumentada em pacientes com desidratação. sarcoidose.biotecnicaltda.S. Critérios para a rejeição de amostras Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. em que há diminuição de albumina com aumento de gamaglobulina. hidróxido de sódio 140 mM.Procedimento Operacional Padrão . pelo menos. porque a alteração em uma das frações pode ser compensada por alteração oposta de outra fração. 6. infecções crônicas. Padrão: Solução de Albumina bovina (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco).1 fr de 250 mL + 1 fr de Padrão . O nível de proteínas séricas é basicamente um reflexo de sínteses hepáticas ou de perda de proteínas devido a enfermidade renal.com.4646 Site: www. Amostras Soro e plasma. iodeto de potássio 15 mM. Armazenamento e estabilidade das amostras: Soro e plasma heparinizado. Valores Diminuídos A concentração de proteína total do soro está diminuída na hiperhidratação. lupus eritematoso. 90 . Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. 08 horas. tartarato de sódio e potássio 15 mM.M. originando um complexo de cor violácea.G. desnutrição grave. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO A dosagem isolada da proteína total tem pouco valor clínico. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. artrite reumatóide. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . . COMPONENTES DO KIT PROTEÍNAS TOTAIS Códigos: Registro M. 4. crioglobulinemia.0 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96.br Reagente: Sulfato de cobre 10 mM. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. uma vez usado. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. 7. Em caso de contato com os olhos ou pele. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes.Procedimento Operacional Padrão . MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 545 nm (535-555). plasma ou urina. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. 9. Em caso de vazamento acidental. O reativo é estável até a data de validade do Kit. Seguir com rigor a metodologia proposta. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. O reagente. Banho de água a 37 °C. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. lavar o local com água corrente. lavar abundantemente com água corrente. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. com água destilada ou deionizada. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. código). em lugar apropriado para material potencialmente infectante.Bioquímica Manter ao abrigo da luz. o que poderia causar resultados errôneos. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. 91 . Procedimento automatizado Indicar nome. controle (se utilizado) e reagente. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. com cubetas. para a obtenção de resultados exatos. Pipetas automáticas e ponteiras. eventualmente infectado. Isso evitará contaminação cruzada. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. Cronômetro Tubos de ensaio. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. sendo o último. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. O enxágüe deve ser exaustivo. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. contém soro. 8. Agitar bem e deixar os tubos durante 10 minutos à temperatura ambiente. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). fornecem valores elevados. 3. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade.25 Proteína (g/dL) = 7.2 g/L) e a bilirrubina (15 mg/dL) interferem. A padrão = Absorbância do padrão. O soro deve ser obtido o mais breve possível.0 mL Água destilada Padrão Proteína Amostra Reagente 2. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade A reação é linear até 12 g/dL.25 Concentração do padrão = 5 g/dL Proteína (g/dL) = 0. A amostra = Absorbância da amostra. 92 .8 – 8. Recomendamos que cada laboratório estabeleça seus próprios intervalos de referência. Interferências Interferências: a hemoglobina (0. 11. Com fator Fator de calibração (FC) = concentração do padrão A do padrão Exemplo: A amostra = 0.0 g/dL Plasma: 6. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: g/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): g/L = g/dL x 10 Valores de referência Valores Normais Soro : 6. 13.352 x 20 FC= 5. Pipetar em tubos de ensaio: Branco 10 μL 1. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. A cor é estável durante pelo menos 2 horas. Hemacel ou PVP). As amostras de soro hemolisado ou contendo expansores plasmáticos (Dextram.0 mL Amostra 10 μL 1.Procedimento Operacional Padrão .04 g/dL Globulina = Proteína Total . CÁLCULOS A Amostra X Valor da concentração do padrão = g/dL proteína A Calibrador onde.0 = 20 0. Ler a absorbância (AP) do Padrão e (AA) da Amostra frente ao Branco à 545 nm.5 – 8.Bioquímica 10.0 mL Padrão 10 μL 1.352 A padrão = 0. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo pronto pra uso Procedimento manual 1.Albumina 12.3 g/dL Estes valores são unicamente orientativos. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. Bioquímica Soros fortemente lipêmicos podem causar turvação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Gornall AG. C. No inverno. Ltda – Revisão Maio/2005. David MM. Bardawill CS. S Anal Chem 29/10: 1491 (1957). 14. Qualitymark ed. Vários íons de amônio interferem no teste pela formação de complexo cúprico amônio.: Sobel. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 398-400 Manual de exames – Laboratório H. Proteína Total – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. Rio de Janeiro. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. Pardini – 2002 – 90-91 93 .. Acta 31/1:87 (1971). H.Procedimento Operacional Padrão . R. WA & Biggs. B. J Biol Chem 1949. T: Watson. Doumas. A concentração de proteína total aumenta com o passar do dia. & Berkman. Chim.G Clin. 177:751. em geral. a concentração de proteína total é maior que no verão. Henry. 1997. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação renais.35 mmol/L. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO A proteinúria é um marcador de doença renal e constitui um fator de risco independente para a sua progressão.4646 Site: www.biotecnicaltda. A sua presença e a determinação do seu grau podem.8 ºC. pH 2. Ácido succínico 0.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. Líquor: Utilizar amostra centrifugada. Oxalato de sódio 1 mmol/L. 3. Vila Verônica .Utilizar o sobrenadante para proceder o ensaio. A intensidade da cor formada é proporcional à concentração protéica da amostra. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Amostras Urina e Líquor. Critérios para a rejeição de amostras Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. .009 .5. em pacientes com doença renal a pesquisa de proteinúria constitui um elemento importante no diagnóstico e no acompanhamento. Reagente pronto para uso.com.04 mmol/L. COMPONENTES DO KIT PROTEÍNAS URINÁRIA Códigos: Registro M. Armazenamento e estabilidade das amostras: Urina .Varginha . Tel/Fax: 0 (XX) 35 .1 fr de 250 mL + 1 fr de Padrão .com.Utilizar amostra colhida no período de 24 horas. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. ajudar a estabelecer o diagnóstico de certas síndromes ou entidades patológicas cujos achados renais são conhecidos. Concentrações elevadas de proteínas no líquido cefalorraquidiano (Líquor) podem ser devidas a infecções ou à pressão intracraniana elevada.13 mmol/L.Procedimento Operacional Padrão . PRINCÍPIO DO MÉTODO A proteína presente na amostra reage com o vermelho de pirogalol e o molibdato. medir o volume e separar uma amostra de cerca de 20 mL. SDS 0.0 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96.05 Mol/L.Bioquímica PROTEÍNA URINÁRIA Método Colorimétrico 1. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. 4.G. 2. . em associação a outros achados.Centrifugar por 10 minutos a 3000 rpm. separação e distribuição do material 5. Aumentos ou decréscimos no valor de proteinúria são importantes marcadores do prognóstico renal do paciente. em meio ácido. não havendo necessidade de adicionar conservantes. Molibdato de sódio 0. Benzoato de sódio 0. O diagnóstico clínico deve ser realizado levando-se em conta todos os dados clínicos e de laboratório. . Padrão: Solução de Albumina (valor de padrão: vide rótulo do frasco). 94 .: 80027310128 BT 10. . normalmente o glomérulo evita a passagem das mesmas do sangue para o filtrado glomerular. Dessa forma. Alterações glomerulares causam o aumento da permeabilidade das proteínas plasmáticas o que ocasiona a proteinúria.M.1mmol/L. formando um complexo colorido.Homogeneizar a urina. A urina de pessoas saudáveis não contém proteínas ou contém somente em pequenas quantidades.S.br Reagente: Vermelho de pirogalol 0. Conservar entre 2 .Brasil. A presença persistente de proteína na urina indica enfermidade renal.2.3214. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Utilizar os EPI’s de acordo com as Boas Práticas de Laboratório Clínico. Tubos de ensaio.Bioquímica 6. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório Clínico em local próprio para materiais potencialmente infectantes. Procedimento automatizado Indicar nome. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. O reativo é estável até a data de validade do Kit. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. Segurança e Primeiros Socorros estão descritas na Ficha Individual de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) deste produto. controle.Procedimento Operacional Padrão . Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes 2 a 8 ºC. Relógio ou Cronômetro. 7. Em caso de vazamento acidental. Não misturar diferentes lotes de reagentes. a fim de evitar contaminação cruzada. 8. As amostras a serem analisadas (urina ou líquor) devem ser tratadas como material potencialmente infectante. padrão/calibrador e reagente. As informações de Descarte. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura em 598 nm com cubetas termostatizada. CUIDADOS E PRECAUÇÕES • • • • • • • • • • • O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. lavar abundantemente com água corrente. pele ou mucosa. Manter ao abrigo da luz. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. 10. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. Não usar o reagente quando este mostrar-se com sinais de contaminação. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Pipetas de vidro e/ou automáticas. código). Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos devem ser observados. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo pronto pra uso 95 . A data de validade aparece no rótulo da embalagem. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. 9. contato com os olhos. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. Não trocar as tampas dos frascos dos reagentes. 3. Medir a absorbância do Padrão (Ap) e da Amostra (Aa) frente ao Branco a 600 nm.0 mL 1.001 Valores Normais CRIANÇAS 300 . Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo).1000 mg/L ADULTOS 150 .0 mL AMOSTRA --20 μL 1. A padrão = Absorbância do padrão. 13. Homogeneizar manter os tubos durante 5 a 37 ºC. Pipetar em tubos de ensaio: BRANCO PADRÃO Padrão --20 μL Amostra ----Reagente 1.2 x 7519 Proteína Urinária = 226 mg/24 h 12. realizar nova dosagem e multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição. 11. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade A linearidade da reação é de 3000 mg/L.Procedimento Operacional Padrão . CÁLCULOS Urina de 24horas: A Amostra X concentração do padrão X vol.450 mg/L GESTANTES < 150 mg/24h Líquor Urina ADULTOS E CRIANÇAS < 100 mg/24h Estes valores são unicamente orientativos.025 x 1.0 mL 2. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico.133 Proteína (mg/24h) = 0.133 Concentração do padrão = 1000 mg/L Volume urinário 24h = 1. Para valores superiores. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório.025 A padrão = 0.2L FC = 1000 = 7519 0. 96 . INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: g/L UNIDADES: Sistema Internacional (SI): g/L = Proteinúria (mg/L) x 0. A amostra = Absorbância da amostra. A cor é estável durante 30 minutos. Recomendamos que cada laboratório estabeleça seus próprios intervalos de referência. diluir a amostra com água deionizada ou destilada. Com fator Fator de calibração (FC) = concentração do padrão A Padrão Exemplo: A amostra = 0.Bioquímica Procedimento manual 1.(L) urina 24h = mg proteínas/24h A Padrão Líquor (LCR): A Amostra X concentração do padrão = mg/L proteínas A Padrão onde. Clin. • Burtis A et al. Groth T. Hunt M. Clin Chem The C. 2001. 3rd ed. An Improved Pyrogallol Red-Molybdate Method for Determing Total Urinary Protein. S. 97 . St Louis. Chem. • Young DS.V. AACC Press.Procedimento Operacional Padrão . M. 13161324 and 418. AACC Press. Tietz Testbook of Clinical Chemistry. • Westgard J. AACC 1995. 3rd ed. Tests. Yamanaka. 1995. Oshawa. 4th ed. • Tietz N W et al. Effects of disease on Clinical Lab.. Barry P. • Orsonneau JL et al. Effects of drugs on Clinical Lab.. L. O. 1981. Toronto. 14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS • Watanabe.. A. Clin Chem 1989. Al. 32: 1551 (1986). A multi-rule Shewhart chart quality control in clinical chemistry. AACC 1999..1%) e Triton X100 (1%) também interferem na reação. Clin.Bioquímica Interferências Interferências: hemólise (LCR). Mosby Co. S. 27: 493-501. Total serum protein.. Clinical Guide to Laboratory tests. Kamei. 4th ed. Princeton 1984. Chem.. • Koller A.. A presença de detergentes (surfactantes) na amostra ou seus resíduos em materiais e/ou equipamentos de laboratório interferem com a reação. Ohkubo. A presença de Lauril sulfato de sódio (0. Kaplan A et. R. • Young DS. N. 35:2233-22236.. Tests. cirrose hepática. icterícia obstrutiva. atingindo um pico em 24 horas e retornando ao normal por volta do quinto dia. A atividade dessa enzima no infarto do miocárdio eleva-se dentro das primeiras 12 horas. LDH . hipotireoidismo. Armazenamento e estabilidade das amostras: Soro não hemolisado. hepatites. medido à 340 nm. L-aspartato 240 mmol.M. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . COMPONENTES DO KIT TGO / AST Códigos: Registro M. musculatura esquelética. hepáticas e musculares. MDH . PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas. fígado.Lactato + NAD 4. cateterização e angioplastia cardíaca. Reagente B: Malato desidrogenase 0.Brasil. A concentração catalítica se determina. Amostra Soro ou plasma.G. eritromicina.S.UV 1. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO A Transaminase Oxalacética – TGO (sinonímia. dermatomiosites. Reagente pronto para uso. mononucleose. lesões da musculatura esquelética.. é uma enzima encontrada no miocárdio. AST L-Aspartato + 2-Oxoglutarato -----------> Oxaloacetato + L-Glutamato Oxalacetato + NADH + H+ ------------> Malato + NAD+ LDH MDH Piruvato endógeno + NADH ------------> L. Níveis elevados dessa enzima auxiliam no diagnóstico de doenças cardíacas. esteróides anabólicos etc. rim e cérebro. Vila Verônica . com 50 mL R-B BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. formando oxalacetato e glutamato. com 200 mL R-A + 1 fr.). com 10 mL R-B BT 11007 – 1 fr.pH 7. A atividade enzimática é estável por 4 dias entre 2 – 8°C. Aspartato Aminotransferase (AST)).3214. plasma (EDTA ou heparina). queimaduras severas. distrofias musculares. pancreatite aguda.Varginha .: 80027310017 BT 11007 – 1 fr com 40 mL R-A + 1 fr. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação de hepatites agudas e é um bom indicador no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. separação e distribuição do material 5.Bioquímica TGO / AST Método Cinético . a partir da velocidade de desaparecimento do NADH.4646 Site: www.biotecnicaltda. empregando a reação acoplada de malato desidrogenase (MDH). .lactato desidrogenase > 1200 U/L. Critérios para a rejeição de amostras Presença de hemólise ou sinais de contaminação bacteriana. Pequenas elevações são observadas durante a gravidez. progesterona.malato desidrogenase > 600 U/L. 3. PRINCÍPIO DO MÉTODO O Aspartato aminotransferase (AST ou GOT) catalisa a transferência do grupo amino do aspartato a 2-oxo-glutarato. 2-Oxoglutarato: 12mmol.com. Níveis aumentados também são encontrados em necrose hepática.Procedimento Operacional Padrão . sendo usada na monitoração de terapias que utilizam drogas hepatotóxicas. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. anemias hemolíticas. Inúmeras drogas comumente usadas podem elevar os níveis de AST (isoniazida.18 mmol.br Reagente A: Tampão Tris 80 mmol . trauma e necrose cerebral.com. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. 2. 98 .br / e-mail: [email protected]. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. Evitar contaminação microbiana do reagente e não utilizar reagentes que tenham sinais de contaminação ou precipitação. 99 . código). Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. 9. contém soro. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. uma vez usado. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle.Bioquímica Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. O reativo é estável até a data de validade do Kit. devido aos seus altos conteúdos de α-amilase. Evitar contaminações com íons metálicos. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. Não utilizar reativos com a data de validade vencida. Os reagentes não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. 7. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. eventualmente infectado. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Em caso de contato com os olhos ou pele. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Centrífuga. pois o reagente pode se contaminar irreversivelmente. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. Tubos de ensaio Procedimento automatizado Indicar nome. Não soprar a pipeta utilizada. O reagente. plasma ou urina. lavar abundantemente com água corrente. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 340 nm. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. Em caso de vazamento acidental. Não conversar nas proximidades do frasco destampado. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C. O aparecimento de cor amarelada no reagente é sinal de contaminação por α-amilase. Não contaminar a vidraria ou o reagente com saliva ou suor. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. para a obtenção de resultados exatos. 8. Cronômetro. Não dispensar o reagente em tubulação contendo ferro galvanizado. lavar o local com água corrente. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. Seguir com rigor a metodologia proposta. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso.Procedimento Operacional Padrão . com cubetas termostatizadas Pipetas automáticas e ponteiras. Não misturar diferentes lotes de reagentes. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Conservar entre 2-8 ºC 6. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. NÃO CONGELAR. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. 800 a 340 nm. 5. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. 4. controle (se utilizado) e reagente. A2 e A3 respectivamente).152 ∆A/min. Calcular o incremento médio de absorbância por minuto (ΔA/min).189) + (1. Proteger o reativo de trabalho da luz.= (1. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). com água destilada ou deionizada. à 37ºC. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro.268 A1= 1. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. Cuidados especiais Como ocorre com toda reação enzimática.Bioquímica A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. Comprovar que as diferenças entre absorbâncias sejam sensivelmente iguais. Acionar o cronômetro. Procedimento manual 1.= 0. Descartar o reativo de trabalho quando a leitura da absorbância contra água for < 0. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. sendo o último. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: U/L UNIDADES: Sistema Internacional (SI): U/L x 16. a rigorosa observação do tempo e da temperatura de incubação é de grande importância para a qualidade dos resultados obtidos.189 A3= 1.5 U/L 12.228) + (1. Isso evitará contaminação cruzada.228 A2= 1. Pipetar em uma cubeta: Reagente de Trabalho Amostra 3.). Estável 2 semanas a 2-8°C. anotar a absorbância inicial e efetuar novas leituras cada minuto durante 3 minutos.67 x 10–9 Kat/L = µkat/L Valores Normais: 1746 100 . Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. O enxágüe deve ser exaustivo.) = (A0 – A1) + (A1 – A2) + (A2 – A3) 3 A atividade da TGO na amostra é calculada pela multiplicação do ∆A/minuto pelo seguinte fator: Fator (37ºC) Exemplo: Temperatura = 37ºC A0= 1. Pré-aquecer o Reagente de Trabalho durante 5 minutos. 2. (A1. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos.228 – 1. calcular a média da variação da absorbância por minuto (∆A/min.Procedimento Operacional Padrão . PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação dos reativos Reativo de Trabalho: Misturar 04 partes de Reativo A + 01 parte de Reativo B. (∆A/min. CÁLCULOS Usando as leituras das absorbâncias. Aos 60 segundos.039 TGO (U/L) = 0.152) 3 ∆A/min.189 – 1. 37oC 1000 μL 100 μL Misturar e inserir nas porta-cubetas termostatizadas.268 – 1.039 x 1746 = 67. 11. o que poderia causar resultados errôneos. 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS • • • • • • Karmen A. Corticoesteróides. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. – J. 34. Clin. Anfotericina B. Barbiturados. Alopurinol. Metildopa.S.Bioquímica 37ºC até 37 U/L até 31 U/L HOMENS MULHERES Estes valores são unicamente orientativos sendo recomendável que laboratório estabeleça seus próprios intervalos de referência. Interferências: Falsos valores elevados: Acetaminofem. Ltda – Revisão Maio/2005. Colchicina. Falsos valores baixos: Salicilatos (aspirina) 14. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 455 Manual de exames – Laboratório H. Fenotiazinas. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Anticoncepcionais orais. el al. Pardini – 2002 – 93 101 .. et al.250 = 440 U/L. Invest. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. Rio de Janeiro. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade: A reação é linear até: ΔA/min de 0. – Clin. 13. Narcóticos.Procedimento Operacional Padrão . 21. Chem. Qualitymark ed. 5 (1975) TGO – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. 1997. 126 (1955) Young D. Brasil. Em pacientes com infarto do miocárdio a ALT geralmente está normal ou ligeiramente elevada. L-alanina 500 mmol.UV 1. Reagente B: Malato desidrogenase 0.Varginha . icterícia obstrutiva e carcinoma metastático. Critérios para a rejeição de amostras Presença de hemólise ou sinais de contaminação bacteriana. com 50 mL R-B BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. A atividade enzimática é estável por 4 dias entre 2 – 8°C e 2 semanas. PRINCÍPIO DO MÉTODO A Alanina Aminotransferase (ALT ou GPT) catalisa a transferência do grupo amino da alanina a 2-oxoglutarato.Procedimento Operacional Padrão . Entretanto.com.G.18 mM. Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . cirrose. 2. LDH Piruvato endógeno + NADH -----------> L-Lactato + NAD ALT L .M. com 200 mL R-A + 1 fr. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. com 10 mL R-B BT 11008 – 1 fr. doença pancreática.5.malato desidrogenase > 600 U/L.com. COMPONENTES DO KIT TGP / ALT Códigos: Registro M. é uma enzima intracelular presente em grandes quantidades no fígado e rim. 2-Oxoglutarato: 15mM. medido à 340 nm. LDH . SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO A Transaminase Pirúvica – TGP (sinonímia: Alanina Aminotransferase (ALT). tóxicas e cirrose. empregando a reação acoplada de lactato desidrogenase (LDH).Bioquímica TGP / ALT Método Cinético .biotecnicaltda. Reagente pronto para uso.lactato desidrogenase > 1200 U/L. sendo considerada um excelente marcador hepatocelular. Vila Verônica . Níveis elevados são encontrados na hepatite infecciosa e tóxica.3214. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação de pacientes com lesões hepáticas virais. A concentração catalítica se determina. formando piruvato e glutamato. 3. separação e distribuição do material 5.S.Lactato + NAD+ LDH 4.: 80027310019 BT 11008 – 1 fr com 40 mL R-A + 1 fr. plasma (EDTA ou heparina). Armazenamento e estabilidade das amostras: Soro não hemolisado. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas. a partir da velocidade de desaparecimento do NADH.4646 Site: www. a ALT é mais sensível para detecção de danos do hepatócito do que para obstrução biliar. MDH . Amostra: Soro ou plasma. .pH 7. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. 102 .br Reagente A: Tampão Tris 100 mmol . insuficiência cardíaca ou choque com necrose hepática concomitante pode levar a elevações de seus níveis.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. Como teste de função hepática. e pequenas quantidades na musculatura esquelética e coração.alanina + 2-Oxoglutarato -----------> Piruvato + L-Glutamato Piruvato + NADH ------------> D . com água destilada ou deionizada. uma vez usado. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 340 nm. sendo o último. código). A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Cronômetro. O enxágüe deve ser exaustivo. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. devido aos seus altos conteúdos de α-amilase. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. plasma ou urina. para a obtenção de resultados exatos. contém soro. Em caso de contato com os olhos ou pele. Não misturar diferentes lotes de reagentes. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. Evitar contaminações com íons metálicos. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. 9. O reativo é estável até a data de validade do Kit. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Em caso de vazamento acidental. pois o reagente pode se contaminar irreversivelmente. Não dispensar o reagente em tubulação contendo ferro galvanizado. Tubos de ensaio Procedimento automatizado Indicar nome. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. Não utilizar reativos com a data de validade vencida. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente 103 .Procedimento Operacional Padrão . Não conversar nas proximidades do frasco destampado.Bioquímica Conservar entre 2-8 ºC 6. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. Centrífuga. Não contaminar a vidraria ou o reagente com saliva ou suor. NÃO CONGELAR. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. Não soprar a pipeta utilizada. Seguir com rigor a metodologia proposta. lavar o local com água corrente. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. lavar abundantemente com água corrente. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8 °C. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. O reagente. Evitar contaminação microbiana do reagente e não utilizar reagentes que tenham sinais de contaminação ou precipitação. eventualmente infectado. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. 8. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. com cubetas termostatizadas Pipetas automáticas e ponteiras. O aparecimento de cor amarelada no reagente é sinal de contaminação por α-amilase. Os reagentes não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. 7. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. 10. A2 e A3 respectivamente).017 x 1746 = 29. Calcular o incremento médio de absorbância por minuto (ΔA/min). o que poderia causar resultados errôneos. Aos 60 segundos. Pré-aquecer o Reagente de Trabalho durante 5 minutos. Comprovar que as diferenças entre absorbâncias sejam sensivelmente iguais.263 A3 = 1.Bioquímica A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos.017 TGO (U/L) = 0. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). Descartar o reativo de trabalho quando a leitura da absorbância contra água for < 0.= (1. controle (se utilizado) e reagente.6 U/L 12. calcular a média da variação da absorbância por minuto (∆A/min. Pipetar em uma cubeta: Reagente de Trabalho Amostra 8. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico.SI 1 U/L = 16.297 A1 = 1. Procedimento manual 6.297 – 1.) = (A0 – A1) + (A1 – A2) + (A2 – A3) 3 A atividade da TGP na amostra é calculada pela multiplicação do ∆A/minuto pelo seguinte fator: Fator (37ºC) 1746 Exemplo: Temperatura: 37ºC A0 = 1.67 x 10 µKat/L 1 µkat/L = 60 U/L Valores Normais -3 104 . Não trocar as tampas dos frascos de reagentes.278) + (1. 9.): (∆A/min. CÁLCULOS Usando as leituras das absorbâncias. Proteger o reativo de trabalho da luz. Cuidados especiais Como ocorre com toda reação enzimática.800 a 340 nm. 10. anotar a absorbância inicial e efetuar novas leituras cada minuto durante 3 minutos.245) 3 ∆A/min = 0. 7.278 A2 = 1. `37ºC.67 x 10-9 Kat/L = 16. 37 C 1000 μL 100 μL o Misturar e inserir nas porta-cubetas termostatizadas.278 – 1. (A1. a rigorosa observação do tempo e da temperatura de incubação é de grande importância para a qualidade dos resultados obtidos.Procedimento Operacional Padrão .263 – 1.245 ∆A/min. Isso evitará contaminação cruzada.263) + (1. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: U/L Sistema Internacional . Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. Acionar o cronômetro. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação dos reativos Reativo de Trabalho: Misturar 04 partes de Reativo A + 01 parte de Reativo B. Estável 2 semanas a 2-8°C. 11. J. LaDue JS. Rio de Janeiro. – Am. Biol. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade: A reação é linear até: ΔA/min de 0. Deustchen Gesellschaft fur Klinische Chemie (DGKC) Z. Lab..Procedimento Operacional Padrão . Exp. Chem. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. Interferências: Falsos valores elevados: hemólise 14. 1997. Ltda – Revisão Maio/2005. Klin. Scandinavian Society for Clinical Chemistry (SSCC) Scand. International Federation of Clinical Chemistry (IFCC) Clinica Chimica Acta 105: 147 (1980). 10: 281 (1972). Qualitymark ed. Jnl. 34:381 Henry R. Pardini – 2002 – 93 105 .Proc. 1956. And med. et al. Inmetro – Boas Práticas de laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. Sec. J.Bioquímica HOMENS MULHERES 37ºC até 42 U/L até 32 U/L Estes valores são unicamente orientativos sendo recomendável que laboratório estabeleça seus próprios intervalos de referência. Path. Clin. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Wroblewski F.200 = 350 U/L.. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Clin.. 1960. TGP – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. 13. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 455 Manual de exames – Laboratório H. 33: 291 (1974). Invest. que apresenta um máximo de absorção em 500 nm. A enzima peroxidase catalisa a oxidação do reagente fenólico (p-clorofenol) pelo peróxido de hidrogênio formado.biotecnicaltda. A enzima glicerol quinase fosforila o glicerol livre formado cujo produto.br 106 . produzindo glicerol livre. Triglicérides ⎯⎯⎯→ Glicerol + Ácidos graxos Glicerol + ATP ⎯⎯⎯⎯⎯⎯→ L-Glicerolfosfato + ADP L-Glicerolfosfato + O2 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯→ Dihidroxiacetona-P + H2O2 2H2O2 + Clorofenol + 4-AF ⎯⎯⎯⎯⎯→ p-benzoquinona monoímio fenazona + 4 H2O 4.com.Bioquímica TRIGLICÉRIDES Método Enzimático Colorimétrico 1.0 mL BT 10010 – 2 fr. em presença de oxigênio e sob a ação catalítica da enzima glicerol-Poxidase.Brasil. na pancreatite aguda. Os triglicerídeos provenientes da dieta sofrem digestão no duodeno e íleo proximal. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas e jejum alcoólico de 24 horas. na uremia. . são hidrolisados a glicerol e ácidos graxos. na obesidade e nos hábitos alimentares errôneos. COMPONENTES DO KIT TRIGLICÉRIDES Códigos: Registro M. Volumes mínimos e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório.Procedimento Operacional Padrão . Através da ação de lípases e ácidos biliares. com 250 mL + 1 fr. produz peróxido de hidrogênio.4646 Site: www. Após absorção são ressintetisados nas células epiteliais intestinais e combinados com colesterol e apolipoproteínas para formar quilomícrons. O aumento dos triglicerídeos no diabetes está relacionado ao aumento da mobilização das áreas de armazenamento de lipídeos (triglicerídeos) em decorrência da diminuição da insulina. PRINCÍPIO DO MÉTODO A enzima lípase lipoprotéica hidrolisa os triglicerídeos existentes na amostra.M. Padrão com 2. Vila Verônica . Critérios para a rejeição de amostras Fazer referência ao Manual ou POP de coleta. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada como parâmetro na avaliação dos riscos de doenças cardiovasculares. em presença da 4-amino-antipirina. Amostra Soro ou plasma Armazenamento e estabilidade das amostras: O analito é estável por 3 dias a 2-8 ºC.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. O aumento de triglicerídeos no plasma é indicativo de distúrbios metabólicos.com.: 80027310014 BT 10010 – 1 fr. no hipotireoidismo. Tel/Fax: 0 (XX) 35 . 3. separação e distribuição do material 5.Varginha . produzindo um composto róseo-avermelhado (quinonimina).S.3214. Padrão com 2. com 250 mL + 1 fr. Esta dosagem serve como parâmetro na avaliação dos riscos de doenças cardiovasculares. no diabetes.G. produzindo seu metabolismo anormal e depósito de lipídeos nas paredes vasculares levando à arteriosclerose. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO Os triglicerídeos são ésteres de glicerol.0 mL peroxidase L-Glicerolfosfato-oxidase glicerol quinase lipase BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. 2. que são transportados via ducto torácico para a circulação. Seguir com rigor a metodologia proposta. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância. Conservar entre 2-8 ºC. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. 6. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. eventualmente infectado. Em caso de vazamento acidental. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. 9.0 mM pH 7. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. tampão Tris 50. para a obtenção de resultados exatos.adenosina trifosfato 2. código). Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. 107 . e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. contém soro. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. GPO – Glicerol-3-fosfato oxidase > 5000 U/L. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. 4 clorofenol 2. Procedimento automatizado Indicar nome. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. POD – Peroxidase > 1000 U/L. plasma ou urina. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8º C Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura de 500 nm (490-510). O reagente.0 mM.3 mM. uma vez usado. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio.Bioquímica Reagente de Trabalho: GK – glicerolquinase > 1000 U/L. O reativo é estável até a data de validade do Kit.2. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. Pipetas automáticas e ponteiras. lavar o local com água corrente. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. Cronômetro Tubos de ensaio.7 mM. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. evitando assim a deterioração das enzimas. 8. Em caso de contato com os olhos ou pele. lavar abundantemente com água corrente. 7. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. com cubetas.Procedimento Operacional Padrão . 4-aminoantipirina 0. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Banho de água a 37 °C. ATP . CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. LPL – Lipoproteína lípase > 2000 U/L. Padrão: Solução de Glicerol equivalente à concentração de Triglicérides (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) Reagente pronto para uso. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. em lugar apropriado para material potencialmente infectante. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Pipetar em tubos de ensaio: Branco 1. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). controle (se utilizado) e reagente.0 mL Amostra 10 µL 1. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. Lavar no mínimo 3 vezes com água deionizada para eliminar qualquer vestígio de Glicerol que é um forte contaminante nas reações do triglicérides.70 . o que poderia causar resultados errôneos.70 mmol/L Esses valores são unicamente orientativos. 108 .5= 222.248 Valor do padrão: 200 mg/dL F= 200 0. Isso evitará contaminação cruzada. com água destilada ou deionizada. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos.248 = 806. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): mg/dL Triglicerides x 0.276 x 806. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. 10. 4. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo pronto pra uso. 2. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Agitar bem e incubar os tubos durante 15 minutos à temperatura ambiente (16-25º C) ou durante 10 minutos a 37º C. Cuidados especiais Cuidado com a limpeza do material utilizado para os testes. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. CÁLCULOS Com calibrador ou padrão: A Amostra X valor do padrão = mg/dL Triglicérides A Padrão onde: A amostra = absorbância da amostra A padrão = absorbância do padrão Com fator: ƒc = valor do padrão Apadrão Triglicérides (mg/dL) = Aamostra X ƒc Exemplo: Aamostra = 0. Deixar ambientar o Reagente durante alguns minutos à temperatura ambiente ou em banho de água. A cor é estável durante pelo menos 1 hora. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência.0113 = mmol/L Trigliceridese Valores de referência 30 . Procedimento manual 1. O enxágüe deve ser exaustivo.Procedimento Operacional Padrão . 11.Bioquímica Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação.1. sendo o último.6 mg/dL 12.0 mL Padrão 10 µL 1.170 mg/dl = 0.0 mL Padrão triglicérides Amostra Reagente 3.5 Triglicérides= 0. Ler a absorbância (AP) do Padrão e (AA) da Amostra frente ao Branco a 500 nm.276 Apadrão = 0. Trinder P. . Kodischek.W. Biochem. Ltda – Revisão Maio/2005.K.25 mmol/L) interferem. And Nussel E. P..3 mmol/L). N.Procedimento Operacional Padrão . Jacobs. Rio de Janeiro. 98 (1969) 1063-1068. 14. A lipemia não afeta os resultados. 250-255. Med.. 88 (1960). 24-27. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. Bacteriol... Biophys. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Schettler G. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 460-461 Manual de exames – Laboratório H. Qualitymark ed. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade: A reação é linear até 1000 mg/dL Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. Pardini – 2002 – 94 109 . 1997.J. L. Inmetro – Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação.Ann Clin Biochem 6 (1969). Triglicérides – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. Interferências O ácido ascórbico (0. Arb. Van Denmark. Aarch. a hemoglobina (3 g/L) e a bilirrubina (0. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. Med..Bioquímica 13.J. Umbreit. W. Prav.. 10 (1975) 25. ela passa para a circulação sangüínea. hemodiluição. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de.Pré-renal Condições em que a circulação através dos rins é menos eficiente que o normal Desidratação (diarréia persistente) Choque Diminuição do volume sangüíneo (hemorragias digestivas) Catabolismo protéico aumentado (febre. Na lesão hepática. trato gastrintestinal e rim. onde é degradada em nível intersticial e eliminada pelo suor. 110 . 3. na infância. originando uma coloração verde (reação de Berthelot modificada). SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO A uréia é o metabólito quantitativamente mais importante do catabolismo das proteínas. Armazenamento e estabilidade das amostras: A uréia no soro é estável por 7 dias a 2 – 8 º C. Sua concentração varia em indivíduos sadios e é influenciada por diversos fatores como: grau de hidratação. dieta protéica e função renal. reabsorção. Produzida no fígado. 08 horas. Níveis aumentados A . nefrite. estresse. PRINCÍPIO DO MÉTODO A uréia é hidrolisada na presença da enzima urease e água. haverá uma diminuição da conversão de amônia em uréia. Multiplicar o resultado obtido por 50. separação e distribuição do material. Volumes mínimo e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação de enfermidades renais e hepáticas. Obstrução do trato urinário (cálculo. secreção e excreção. 4. A urina de 24 horas deve ser colhida em frasco contendo 2mL de HCl a 50% (v/v). doença celíaca. com produção de NH3 e CO2.) Insuficiência cardíaca B . É utilizada na avaliação do estado do funcionamento renal. causando uma hiperamoniemia. insuficiência hepática aguda e ingestão protéica diminuída.Renal Diminuição da filtração glomerular como conseqüência de uma doença renal aguda ou crônica Nefropatias Tratamento com glicocorticóides (efeito antianabólico) C . gravidez. insuficiência renal aguda e carcinomas no trato urinário. A diminuição da uréia está relacionada a insuficiência hepática grave. pelo menos. A lesão renal provoca uma retenção de substâncias tóxicas como a uréia através de distúrbios da filtração. Diluir a urina 1/50 com água destilada. O aumento da absorbância em 580 nm é proporcional a concentração de uréia na amostra. A amônia formada reage com salicilato e hipoclorito de sódio em meio alcalino. É livremente filtrada pelos glomérulos dependendo do estado de hidratação e 40% a 80% da uréia filtrada são passivamente reabsorvidas nos túbulos proximais. Amostras Soro. plasma (heparina) e urina.) Níveis diminuídos Caquexia. obstrução prostática etc. 2. queimaduras etc. Não usar anticoagulantes fluoretados e nem contendo sais de amônio. Critérios para a rejeição de amostras Fazer referência ao Manual ou POP de coleta.Pós Renal Resultado de uma obstrução do trato urinário. aumento da diurese e redução do catabolismo protéico.Bioquímica URÉIA ENZIMÁTICA Método Enzimático Colorimétrico 1. Centrifugar antes de processar. insuficiência cardíaca congestiva. A uremia é observada na dieta rica em proteínas.Procedimento Operacional Padrão . Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados.M. Cronômetro Tubos de ensaio. Padrão: Solução de Uréia (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) Reagente pronto para uso. COMPONENTES DO KIT URÉIA ENZIMÁTICA Registro M.Procedimento Operacional Padrão . Vila Verônica .com. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. Nitroprussiato de sódio 3. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante. Salicilato sódico 60 mmol/L. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8º C Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados. modelo e local onde se encontra o equipamento analítico. para a obtenção de resultados exatos.com. código).000 U/L. com cubetas Banho de água a 37 °C.br / e-mail: sac@biotecnicaltda. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura de 580 nm. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância.0 mL BT 10013 – 1 fr com 250 mL R-A + 1 fr com 250 mL R-B + 1fr com 10. Seguir com rigor a metodologia proposta.0 mL R-C fr + Padrão com 2.3214.2 mmol/L. 9. .br Reagente A: Tampão fosfato pH 6. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. EDTA 2 mmol/L.biotecnicaltda.Varginha .Brasil. A data de validade aparece no rótulo da embalagem.0 mL R-C fr + Padrão com 2.S. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio.4646 Site: www. 8. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. Reagente B: Hipoclorito de sódio 140 mmol/L e hidróxido de sódio 150 mmol/L.70 – 50 mmol/L.0 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Pipetas automáticas e ponteiras. Conservar entre 2 e 8º C 6. evitando assim a deterioração das enzimas. Procedimento automatizado Indicar nome.G. 7. o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Reagente C: Urease – 30. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. 111 . Tel/Fax: 0 (XX) 35 . Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados.: 80027310068 Códigos: BT 10013 – 1 fr com 50 mL R-A + 1 fr com 50 mL R-B + 1fr com 2. O reativo é estável até a data de validade do Kit.Bioquímica 5. instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. Em caso de contato com os olhos ou pele. Aamostra = Absorbância da amostra Apadrão = Absorbância do padrão Com fator: F = Valor do Padrão Apadrão Uréia = Aamostra x F 112 . Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico.0 mL Padrão 10 μL 1. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais.0 mL Amostra 10 μL 1. 11. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). plasma ou urina.0 mL de Reativo A-1 + 1. O enxágüe deve ser exaustivo. mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. 2. Ler a absorbância (AP) do Padrão e (AA) da Amostra frente ao Branco a 580 nm.0 mL Padrão de uréia Amostra Reagente A de trabalho 3. se refrigerado. Pipetar: Reagente B 1. com água destilada ou deionizada. Em caso de vazamento acidental. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. contém soro. sendo o último. Procedimento manual 1. uma vez usado.. Isso evitará contaminação cruzada. Pipetar em tubos de ensaio: Branco 1.0 mL 5. A cor é estável por 30 minutos. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. o que poderia causar resultados errôneos. em lugar apropriado para material potencialmente infectante.Bioquímica O reagente.0 mL 1. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. Reativo B: pronto para uso. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. CÁLCULOS A Amostra x Valor Padrão = mg/dL uréia. 10. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. 6. Agitar bem e incubar os tubos durante 5 minutos a 37º C. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória. eventualmente infectado. lavar abundantemente com água corrente. controle (se utilizado) e reagente. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo A de Trabalho: Misturar na proporção de 25.0 mL de Reativo A-2 Estabilidade do Reativo A de Trabalho: 15 dias. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. 4. Agitar bem e incubar os tubos durante 10 minutos à temperatura ambiente (15-30º C) ou durante 5 minutos a 37º C. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. lavar o local com água corrente. Deixar ambientar os Reagentes durante alguns minutos à temperatura ambiente ou em um banho de água.Procedimento Operacional Padrão . Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório. e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. A Calibrador Onde.0 mL 1. Reardon JE. Fawcet.4 = 32.Procedimento Operacional Padrão .166 = mmol/L uréia mg/24h ÷ 1000 = g/24h uréia. 33:15.. J. Bergmeyer.109 x 295. Brit. Inmetro – Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação.) Methods of Enzymatic Analysis.49 mmol/L) Urina: 20 – 35 g / 24 horas Estes valores são unicamente orientativos sendo recomendável que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. Amer J Med Technol 1967.109 Apadrão = 0. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade: A reação é linear até 200 mg/dL. H. Searcy RL. 25:336.Bioquímica Exemplo: Aamostra = 0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Chaney AL.K. et al. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório. Rio de Janeiro. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 467 Manual de exames – Laboratório H. Não devem utilizar-se sais de amônia como anticoagulantes. não interferem nos resultados.U. (Ed.E. J. 14. Clin Path. hiperlipemia e bilirrubina até 20 mg/dL. : 13:156. Uréia Enzimática – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. p. Academic Press. & Scott.1980. Valores de referência Soro e plasma: 15 – 45 mg/dL (2. Foreman JA. Tobacco A.2mg/dL Dosagem na urina (mg/24 hs): mg/24 hs = Uréia urinária (mg/dL) X Volume urinário de 24 horas (mL) 100 Uréia urina (g/24 h) = Uréia urina (mg/24 h) 1000 12. Clin Chem 1962. 13. Pardini – 2002 – 94 113 .449. já que interferem na reação. 1997. Interferências: O ácido ascórbico. Marbach CP. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): Soro / plasma: Urina: mg/dL uréia x 0.237 Valor padrão = 70mg/dL F= 70 = 295. 8:130. J. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade. mesmo em concentrações elevadas (acima de 20 mg/dL). hemoglobina até 400 mg/dL. 1985. Qualitymark ed.49 – 7.4 0.237 Uréia(mg/dL) = 0. Ltda – Revisão Maio/2005. Clin Chem 1979. Procedimento Operacional Padrão - Bioquímica URÉIA UV Método Cinético Enzimático - UV 1. INDICAÇÃO MÉDICA Esta dosagem é utilizada na avaliação de enfermidades renais e hepáticas 2. SIGNIFICADO CLÍNICO E FISIOPATOLÓGICO A uréia é o metabólito quantitativamente mais importante do catabolismo das proteínas. Produzida no fígado, ela passa para a circulação sangüínea, onde é degradada em nível intersticial e eliminada pelo suor, trato gastrintestinal e rim. É livremente filtrada pelos glomérulos dependendo do estado de hidratação e 40% a 80% da uréia filtrada são passivamente reabsorvidas nos túbulos proximais. Sua concentração varia em indivíduos sadios e é influenciada por diversos fatores como: grau de hidratação, dieta protéica e função renal. É utilizada na avaliação do estado do funcionamento renal. A uremia é observada na dieta rica em proteínas, insuficiência cardíaca congestiva, nefrite, insuficiência renal aguda e carcinomas no trato urinário. A diminuição da uréia está relacionada a insuficiência hepática grave, aumento da diurese e redução do catabolismo protéico. A lesão renal provoca a retenção de substâncias tóxicas como a uréia devido aos distúrbios da filtração, reabsorção, secreção e excreção. Na lesão hepática, haverá uma diminuição da conversão de amônia em uréia, causando uma hiperamoniemia. Níveis aumentados A - Pré-renal Condições em que a circulação através dos rins é menos eficiente que o normal Desidratação (diarréia persistente) Choque Diminuição do volume sangüíneo (hemorragias digestivas) Catabolismo protéico aumentado (febre, estresse, queimaduras etc.) Insuficiência cardíaca B - Renal Diminuição da filtração glomerular como conseqüência de uma doença renal aguda ou crônica Nefropatias Tratamento com glicocorticóides (efeito antianabólico) C - Pós Renal Resultado de uma obstrução do trato urinário (cálculo, obstrução prostática etc.) Níveis diminuídos Caquexia, gravidez, doença celíaca, hemodiluição, na infância, insuficiência hepática aguda e ingestão protéica diminuída. 3. PRINCÍPIO DO MÉTODO A uréia da amostra é hidrolisada pela enzima urease com produção de gás carbônico e íons amônio. Estes são captados por uma segunda enzima, a glutamato desidrogenase, a qual em presença de outros substratos como o NADH2 e αcetoglutarato, produz NAD e glutamato. A diminuição da concentração de NADH2 no meio pode ser medida espectrofotometricamente em 340 nm, sendo proporcional à concentração de uréia na amostra. Uréia + H2O ---------------> 2 NH4+ + CO2 NH4+ + NADH + H+ + 2-Oxoglutarato ------------------------>Glutamato + NAD+ 4. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Preparo do paciente O paciente deve estar em jejum de, pelo menos, 08 horas. Amostras Soro, plasma ou urina. Armazenamento e estabilidade das amostras: Soro e plasma (heparina ou EDTA): Estáveis por 7 dias a 2-8ºC. Urina de 24 horas: Centrifugar antes de processar. Diluir a amostra 1/50 com água destilada (0,1 mL de urina + 4,9 mL de H2O destilada ou deionizada). Multiplicar o resultado obtido por 50. glutamato desidrogenase Urease 114 Procedimento Operacional Padrão - Bioquímica Volumes mínimo e ideal A serem definidos pelo próprio laboratório. Critérios para a rejeição de amostras Fazer referência ao Manual ou POP de coleta, separação e distribuição do material 5. COMPONENTES DO KIT URÉIA UV Códigos: Registro M.S.: 80027310045 BT 10012 – 1 fr com 40,0 mL R-A + 1 fr com 10,0 mL R-B + 1 fr com Padrão 2,0 mL BT 10012 – 1 fr com 200,0 mL R-A + 1 fr com 10,0 mL R-B fr + + 1 fr com Padrão 2,0 mL BioTécnica Indústria e Comércio Ltda Rua Ignácio Alvarenga nº 96, Vila Verônica - Varginha - M.G. - Brasil. Tel/Fax: 0 (XX) 35 - 3214.4646 Site: www.biotecnicaltda.com.br / e-mail: [email protected] Reagente A : Tampão TRIS 115mmol/L pH 7,6; α-cetoglutarato 7,5 mmol/L. Reagente B: Enzimático: NADH 0,25 mmol/L; Urease ≥ 8 KU/L, glutamato desidrogenase > 800 U/L, ADP 1,2 mmol/L. Padrão: Solução de Uréia (valor da concentração do padrão vide etiqueta do frasco) Reagente pronto para uso. Estabilidade: Estável até a data de validade do kit. Conservar entre 2-8 ºC 6. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Manter todos os componentes entre 2 e 8º C Evitar deixar em Temperatura Ambiente por períodos prolongados, evitando assim a deterioração das enzimas. O reativo é estável até a data de validade do Kit. A data de validade aparece no rótulo da embalagem. Não utilizar reativos que estejam com as datas de validade expiradas. 7. MATERIAL ADICIONAL NÃO FORNECIDO Procedimento técnico manual Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura de 340 nm (330-350) com cubeta termostatizada. Pipetas automáticas e ponteiras. Cronômetro Tubos de ensaio. Procedimento automatizado Indicar nome, modelo e local onde se encontra o equipamento analítico, fazendo referencia ao Manual ou POP para utilização do mesmo. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para a medição do ensaio. Enumerar as diferenças separadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. 8. CONTROLE DE QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante, código), instruções de preparo e freqüência da utilização dos mesmos. Limites de tolerância Descrever os procedimentos para os limites de tolerância, o sistema adotado para a utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante dos valores que ultrapassem tais limites. Fazer referência ao Manual ou POP para utilização dos materiais de controle. Verificação de novo lote de controle e/ou reagente Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e/ou reagentes. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle de qualidade são arquivados e gerenciados. Fazer referência ao Manual ou POP da garantia da qualidade. 115 Procedimento Operacional Padrão - Bioquímica 9. CUIDADOS E PRECAUÇÕES O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. Seguir com rigor a metodologia proposta, para a obtenção de resultados exatos. Os procedimentos higiênicos normais para o manuseio de materiais bioquímicos e biológicos devem ser observados. O reagente, uma vez usado, contém soro, plasma ou urina, eventualmente infectado, e deve ser tratado como material potencialmente infeccioso. Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório, em lugar apropriado para material potencialmente infectante. O reagente e o padrão não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. O nível de água no banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. Em caso de vazamento acidental, lavar o local com água corrente. Não é necessário nenhum tipo de proteção respiratória, mas recomenda-se o uso de óculos de segurança e de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. Em caso de contato com os olhos ou pele, lavar abundantemente com água corrente. Em caso de ingestão procurar atendimento médico. Fazer referência ao Manual ou POP de segurança. Não misturar ou trocar diferentes lotes de reativos. Não utilizar o reativo quando este mostrar-se turvo ou com sinais de contaminação. A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. A limpeza da vidraria deve ser feita com detergente neutro. O enxágüe deve ser exaustivo, sendo o último, com água destilada ou deionizada. Fazer referência ao manual ou POP de Controle de Qualidade de Água ou Água Reagente A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Fazer referência ao Manual ou POP de limpeza e validação da qualidade da limpeza dos materiais. Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis separadas para cada amostra, controle (se utilizado) e reagente. Não trocar as tampas dos frascos de reagentes. Isso evitará contaminação cruzada, o que poderia causar resultados errôneos. O reagente contém azida sódica que é tóxica, portanto, tomar cuidado para evitar a ingestão e no caso de contato com os olhos, lavar imediatamente com grande quantidade de água e procurar auxílio médico. No descarte do reagente, usar bastante água, pois a azida pode formar compostos explosivos com tubulações de cobre e chumbo. 10. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação do reativo: Reativo de Trabalho: Misturar na proporção de 50,0 mL de Reativo A + 0,5 mL de Reativo B + 0,5 mL de Reativo C. Estabilidade do Reativo A de Trabalho: 15 dias, se refrigerado. Descartar o reativo de trabalho se sua absorbância em 340 nm, medida frente a água, for inferior a 1,00. Procedimento manual Reagente de Trabalho: Misturar 4 (quatro) partes do Ragente A com 1 (uma) parte do Reagente B. Ex: Adicionar 4,0 mL de Reagente A – Tampão a 1,0 mL de Reagente B – Enzimático. O reagente de trabalho é estável por 4 semanas se mantido ao abrigo da luz, refrigerado de 2 a 8ºC e fora de refrigeração somente o tempo necessário para as dosagens. • Desprezar o Reagente de Trabalho se sua absorbância em 340 nm, medida frente a água, for inferior a 0,900. B) Procedimento 1. 2. Pré-aquecer o reagente de trabalho e a amostra a 37ºC durante 2 minutos. Pipetar em uma cubeta pré-aquecida a 37ºC. Reagente de Trabalho Padrão ou amostra 3. 4. 1,0 mL 10 μL Misturar e acionar o cronômetro simultaneamente Anotar a absorbância aos 30 segundos (A1) e aos 120 segundos (A2) da amostra e do padrão, a 340 nm. Procedimento automatizado Fazer referência ao Manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Anexar o guia de aplicação dos reagentes para o sistema automático (Programação ou Protocolo). 11. CÁLCULOS (A2 - A1) amostra x Valor padrão = mg/dL Uréia. (A2 - A1) padrão 116 Klin Wschr 1965. sulfonamidas.G.amostra = 0. Valores de referência Soro e plasma: 15-45 mg/dL Urina: 20-35 g/24 horas Estes valores são unicamente a título orientativo. vancomicina.amostra = 0. diluir a amostra com água destilada. Falsos Valores Diminuídos: fenotiazinas.1971..7 Uréia (mg/dL) = 23. 285: 385. salicilato. Bilirrubina: A bilirrubina até 15 mg/dL não interfere. ácido Etacrínico. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Unidade utilizada: mg/dL UNIDADES: Sistema Internacional (SI): Soro / plasma: Urina: mg/dL uréia x 0. Academic Press. Manual de exames – Laboratório Fleury – 1999 – 467 Manual de exames – Laboratório H. furosemida. metildopa.023 A2. tianterene. Rio de Janeiro. Falsos Valores elevados: Hidroclorotiazida. kanamicina. Chim.M.. propanolol. Clin.166 = mmol/L uréia mg/24h ÷ 1000 = g/24h uréia. Interferências: Não devem ser utilizados sais de amônia como anticoagulantes. Multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição.7 F= 70 (0.padrão = 0. 13. cloranfenicol. lítio. timol. neomicina. é recomendável que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de normalidade. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Linearidade: A reação é linear entre 6 e 250 mg/dL. Uréia UV – Bula do Kit – BioTécnica Ind e Com. meticilina. cefalosporida.054-0. Med. Hallet C. J. p. & Cook.023) x 752. Inmetro – Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação. 1985. 1971. Bergmeyer HU. Para valores acima de 250 mg/dL.145 Valor do padrão = 70 mg/dL = 70 = 752. Sensibilidade: 6 mg/dL 14.052 A2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Talke H. Pardini – 2002 – 94 117 .P. Acta 35:37. Ácido Ascórbico e Hemoglobina: Ácido Ascórbico apenas em concentrações elevadas (acima de 20 mg/dL) e hemoglobina (acima de 200 mg/dL) induzem a resultados falsamente elevados.054 A1-padrão = 0. mitramicina.) Methods of Enzymatic Analysis. diluir a amostra de modo que o valor encontrado fique dentro dos valores de linearidade.J. (Ed. Ltda – Revisão Maio/2005. Qualitymark ed. Kassirer. bacitracina. New Engl.052) 0. guanetimidina.34 mg/dL Dosagem na Urina (mg/24 horas) mg/24 horas = Uréia urinária (mg/dL) x Volume urinário de 24 h/mL 100 12. Schubert GE. 1997. Caso sejam encontrados valores superiores à linearidade. pois os mesmos interferem na reação.Procedimento Operacional Padrão . gentamicina. J. J.Bioquímica Fator de calibração = Valor do padrão / (A2 . 43:174. 444. morfina.A1) padrão Uréia (mg/dL) = ΔAteste x Fator Exemplo: A1. Indicar o procedimento de diluição adotado pelo laboratório.093 Uréia (mg/dL) = (0.145 – 0.
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.