UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIACENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA INDUSTRIAL DISCIPLINA DE FARMACOTÉCNICA – FID 102 POLÍGRAFO DE FARMACOTÉCNICA Aulas práticas 2013/02 Professores: MARIA ELISABETH DE ÁVILA DALMORA GIZELE SCOTTI DO CANTO CRISTIANE DE BONA DA SILVA APRESENTAÇÃO Este polígrafo contempla as atividades práticas que serão desenvolvidas no decorrer da disciplina de Farmacotécnica (FID 102), bem como informações importantes para a realização das mesmas e desempenho dos alunos. Além de preparar as formulações descritas no polígrafo, os alunos deverão avaliar as formulações, verificando aspectos importantes no que se refere: características físico-químicas das substâncias, modo de preparação, indicação terapêutica, via de administração, modo de usar, orientações ao paciente, embalagem e rotulagem dos produtos. As aulas práticas da disciplina serão realizadas no Laboratório de Farmacotécnica (sala 1142), de acordo com os horários referentes a cada turma prática. Para a realização das aulas os alunos deverão trazer jaleco, touca, máscara e luvas. O material solicitado é imprescindível para a execução das atividades no laboratório. 1 ÍNDICE Referências ........................................................................................................ 03 Apresentação do laboratório de farmacotécnica 05 Cálculos em Farmácia ....................................................................................... 07 Boas Práticas em Farmácia ............................................................................... 12 FORMAS FARMACÊUTICAS 1 Soluções ......................................................................................................... 15 1.1 Soluções aquosas ....................................................................................... 15 1.2 Soluções alcoólicas ..................................................................................... 16 1.3 Soluções extrativas ...................................................................................... 17 2 Xaropes .......................................................................................................... 18 3 Emulsões ........................................................................................................ 20 4 Suspensões .................................................................................................... 22 5 Pós .................................................................................................................. 23 6 Cápsulas ......................................................................................................... 25 7 Pomadas e pastas .......................................................................................... 27 8 Cremes ........................................................................................................... 31 9 Géis ................................................................................................................ 33 10 Formas farmacêuticas para uso capilar ........................................................ 34 Anexos ............................................................................................................... 36 2 São Paulo: Editorial Premier. 2. L. 3 ed. 2007.J. Tecnologia farmacêutica.. 2006. L. Excipientes: suas aplicações e controle físico-químico. São Paulo: Pharmabooks. Editora Base. 2007. N. ed. V. 2001.3. ETO. CONRADO. L. OWEN.ed. ed. Bibliografia complementar ANTUNES. SOUZA. Gestão farmacotécnica magistral.. KANIG. 2006. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.REFERÊNCIAS Bibliografia básica ALLEN JR. 2010. D. Cosmetologia aplicada à dermoestética. ANSEL. Fundamentos de físico-química: uma abordagem conceitual para as ciências farmacêuticas.. J.. RIBEIRO. L. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. 5.. A. Porto Alegre: ArtMed. ed. ANSEL.G. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. S. 6.. M. 2007. GENNARO.C. Remington: a ciência e a prática da farmácia.. São Paulo: Pharmabooks.O. ATTWOOD. 2000. 2.A. Porto Alegre: ArtMed. G. 2007. GIL. (Ed).G. São Paulo: Pharmabooks. Handbook of pharmaceutical excipients. BRANDÃO. 2008. Artmed. A. R.E. 2008. Guia prático da farmácia magistral. ITAYA. Brasília. London: Pharmaceutical Press. M. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. ed.C. T. F.. Princípios físico-químicos em farmácia. A. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. 3. R. 8. E. The Complete Drug Reference. ALLEN JR.L..C. ed. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. M. CALIXTO. H. M. FLORENCE. MARTINDALE. 1-5. SHESKEY. Y. 20. J. 2003.. H. H. 09 de outubro de 2007. J. ROWE.. Resolução nº 67. de 08 de outubro de 2007. BRASIL. THOMPSON. ed. LACKMAN. L. D. Teoria e prática na indústria farmacêutica. DF. 35 ed.V.. A. 2005. CORDEIRO. 3 . POPOVICH. V.G. L. A. Martin´s physical pharmacy and pharmaceutical sciences. 6.N. SINKO.. A. E. Plantas medicinais sob a ótica da química medicinal moderna. Formulário Médico Farmacêutico. Chapecó.C. P.. 5 ed. PRISTA. A.R. Delineamento de formas farmacêuticas. SC. The Pharmaceutical Press. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. S. ORTEGA. AULTON. P. LIEBERMAN. Ed. 1 .. P. B... 2004. YUNES. Philadelphia: Lippincott Willians & Wilkins. 2006. P. V. São Paulo: Pharmabooks. NETZ. C. POPOVICH.V. N. 2001. FERREIRA. Editora da Universidade de São Paulo. 2002. Porto Alegre: Artmed. P. Ativos dermatológicos. J.A. 2003. ed. M. J. BATISTUZZO. São Paulo: Pharmabooks. Editora Universitária Argos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.. 34 . The United States Pharmacopeia. ed. 2011. PERIÓDICOS Cosmetics & Toiletries Die Pharmazie Drug Development and Industrial Pharmacy European Journal of Pharmaceutics and Biopharmaceutics International Journal of Pharmaceutics Journal of Pharmaceutical Sciences Journal of Pharmacy and Pharmacology Latin American Journal of Pharmacy Química Nova Revista Brasileira de Farmácia Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas 4 . BRITISH PHARMACOPOEIA. 5ª ed. NF 29. th USP 34. 2011. 2011. The Stationary Office. th EUROPEAN PHARMACOPOEIA 7 Edition. 2010. Pharmacopeia Commission British.FARMACOPÉIAS FARMACOPÉIA BRASILEIRA. de acordo com o procedimento estabelecido. outros agentes para a desinfecção.procedimentos de higiene pessoal. . É permitido deixar sobre a bancada: material de anotações. 5 . conhecer a infra-estrutura. através de fricções ou agitação.Não assoprar.Empregar álcool 70 % e. do local e utilização de vestuário para a execução das aulas. equipamentos e utensílios disponíveis. .Movimentos circulares não são recomendados. .Trocar a face do algodão ou gaze. calculadora e o polígrafo das aulas práticas. . Desinfecção da vidraria . .Uso do álcool 70 %. materiais.Utilizar EPIs. Atividades: .visita ao laboratório.pesquisa bibliográfica: referências importantes para a disciplina.Apresentação do laboratório de Farmacotécnica Objetivo: conhecer o laboratório de farmacotécnica onde serão realizadas as atividades práticas da disciplina. .A desinfecção deve ser feita sempre em movimentos unidirecionais. Observações: . quando necessário. de cima para baixo. de dentro para fora. Desinfecção de bancadas Antes e após a execução das aulas práticas os alunos deverão realizar a limpeza adequada da bancada. . . constantemente. Organização e Procedimentos de higiene pessoal e local Material individual Os materiais pertencentes aos alunos de Farmacotécnica ficarão em local estabelecido desde o primeiro dia aula.Limpar as superfícies. e receber informações sobre os procedimentos relacionados com tais atividades. empregando uma gaze ou algodão hidrofílico embebido com álcool 70 % ou outro agente para desinfecção. relógios. BRASIL. 5.M.E. 2. de 08 de outubro de 2007. Centro de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. 2005. 6 . 2003. . Limpar o prato com um pincel. OBSERVAÇÕES: . São Paulo: Atheneu Editora. Delineamento de formas farmacêuticas. toalha. Referências: AULTON. articulações e unhas. M. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. em seguida com papel toalha. pulseiras. Efetuar a pesagem.Lavagem e antissepsia das mãos Lavagem: 1) Retirar anéis.. Brasília. 5) Secar com papel-toalha descartável.Conferir se o material e a quantidade pesada correspondem às indicadas na fórmula. 09 de outubro de 2007. dedos. Porto Alegre: ArtMed. 8. 3) Ensaboar com sabonete líquido hipoalérgico todas as faces das mãos. 6) Fechar a torneira com o papel-toalha.sp. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. 2. Retirar o material da balança. Resolução nº 67. Antissepsia: .Aplicar a solução antisséptica.br. T. 2. retirando totalmente a espuma e resíduos de sabão.Verificar se a espátula está limpa e se é compatível com o material. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias.A. 4) Enxaguar as mãos. Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos. friccionando as mãos com esta solução e secandoas. Colocar o papel e “zerar” (tarar a balança). “Zerar” novamente a balança. 3.. BRASIL.saude. Disponível em: http://www. KANEKO.T. ed. correlatos e cosméticos. PINTO. 4. T. DF. 2) Abrir a torneira e molhar as mãos. Acesso em: 30 abr 2007. Ligar a balança na tomada da voltagem correta (220 V). M. OHARA.J. ed. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. 7. Orientações sobre a pesagem 1. 6.cvs. Verifique se a balança está ligada. Verifique a limpeza da balança.gov. espaços interdigitais. peso molecular.unidades: insulina.2460 g/mL. milimol (mmol).1 Expressões de quantidade . Conseqüentemente. a mesma não tem unidade e costuma ser expressa considerando a temperatura na qual a massa ocupada pelos volumes da substância analisada e a substância de referência (água) foram determinadas.2 Expressões de concentração . equivalente (Eq). m/V . gotas (gts) .1 Cálculos envolvendo densidade A densidade (ρ) é uma grandeza física inerente de cada substância e expressa em massa por unidade de volume (g/mL). ppm (parte por milhão). (insulina NPH 25 UI) .volume: mililitros (mL). Assim. m/V.percentual (%): m/m. na mesma temperatura ou em temperaturas conhecidas.mEq/L. ou seja. mols. litro (L). etc. V/V . 1 EXPRESSÕES 1. a densidade da glicerina (d20º) é igual a 1.2460 g.realizar exercícios envolvendo cálculos matemáticos. mEq/mL . A água é utilizada como padrão para líquidos e sólidos. a 20 ºC. micrograma (µg) .outras: mg %. Atividades: .razão de concentração: ex.CÁLCULOS EM FARMÁCIA Objetivo: revisar os principais tipos de cálculos de uso rotineiro na manipulação de medicamentos. normalidade (N) .m/m. densidade relativa = massa da amostra líquida massa da água 7 . 1:1000 (1 parte em 1000 partes ou 1 em 1000 ou 1 g em 1000 mL) . 1 mL de glicerina pesa 1.molaridade (M). ppb (parte por bilhão) 2 CÁLCULOS 2.outras: moléculas. utilizando exemplos de preparações. molalidade (m). miliequivalente (mEq) 1.massa: miligrama (mg). A densidade relativa de uma substância é a razão de sua massa pela massa de outra substância padrão de igual volume. antibióticos. grama (g). .......... entre as duas amostras? 4) Calcule a quantidade de óleo mineral e polisorbato 80............ Dados: densidade da substância (d20º) = 1..2 M a partir de uma solução a 98 % (m/m)... 87 g 2........ a solução de ácido sulfúrico concentrado apresenta uma concentração de 18... Simplificação: M = d C % (m/m) x 10 / PM..... Propionato de testosterona ......84 g/mL) significa que 100 g de solução ocupam o volume de 54..... a partir de soluções mais concentradas...003 e 1...2 Cálculos de concentração A concentração de uma preparação farmacêutica é baseada na quantidade de ingrediente em relação à quantidade total da preparação.... empregam o uso da densidade... d = densidade da solução concentrada (20 ºC).... expressas em m/m e densidade.. em quantidade suficiente para 5000 mL.. 8 .. Onde: M = molaridade da solução concentrada.. C % = concentração percentual (m/m) da solução concentrada. 98 g de H2SO4 estão contidos em 54. A densidade específica do óleo mineral é 0... em mililitros.. e em 1000 mL de solução conterão 1803...2 M é necessário misturar 54.08 g/mol.... 2 g Óleo mineral .. para preparar 5000 mL de solução de H2SO4 0.....13 g de H2SO4.08..35 mL.. Observações: A concentração inicial de ácido sulfúrico é dada em m/m e a requerida é m/V. 10 g Polisorbato 80 ...13 g de H2SO4 / 98........... 98 % (m/m) significam que 100 g de solução contêm 98 g de H2SO4..... para preparar a prescrição abaixo.... Assim..38 M (1803. a densidade (1. Considerando a massa molecular de 98....... em miligramas... 1 g Metilcelulose 2% gel ....08 g/mol...20) com água purificada suficiente para preparar 360 mL de ácido diluído.. Desta forma..35 mL de solução....4 mL de solução concentrada de H2SO4 em água...08 g/mol = 18... Qual a diferença de massa.....030..... 3) Duas amostras de urina de 10 mL possuem densidades específicas de 1.. Calcule a concentração percentual (m/V) do ácido diluído.84 g/mL 270 massa molecular = 98.......... Utilizando a equação: M1V1 = M2V2. PM = massa molecular do soluto.Cálculos envolvendo a preparação de soluções. 2) Um farmacêutico misturou 100 mL de ácido clorídrico concentrado 37 % (m/m) (densidade específica 1....38 mol)..85 e do polisorbato 80 é 1. Exemplos: Preparação de soluções a partir de ácidos concentrados 1) Preparar 5000 mL de solução de ácido sulfúrico 0.. a) Cálculo de misturas líquidas e sólidas.009 g de soluto. 10 g de sacarose dissolvidos em 100 mL obtém-se uma solução de concentração igual a 10 % (m/V).4) Qual é a porcentagem de óxido de zinco em uma pomada preparada pela mistura de 200 g de pomada a 10% (m/m). Outro exemplo. Quantos mililitros de cada uma das soluções serão necessárias? a. Exemplos: a.5) Quantos gramas de dextrose são necessários para preparar 4.5 mL a.1) Para preparar 120 mL de uma solução de álcool etílico 70 % (V/V) a partir do álcool etílico 96 % (V/V) e água. 9 . Por exemplo. ou ainda. que em 1 mL de solução tem-se 0.3) Se um antibiótico injetável contém 5 % (m/V) do fármaco.9 %. 0. 50 g de pomada a 20 % (m/m) e 100 g de pomada a 5 % (m/m)? a. o que quer dizer que a sacarose e a água estão em uma proporção de 10:100.9 g de cloreto de sódio dissolvidos em 100 mL de água rendem uma solução a 0. bem como da quantidade de fármaco inicialmente presente.2) Para a preparação de 500 mL de solução de álcool etílico (EtOH) 80 % (V/V) deverão ser empregadas soluções de EtOH 95 % (V/V) e 50% (V/V). quantos mililitros de cada um são necessários? 96 Partes de etanol 96% 70 70 0 26 Partes de água Total = 96 partes 70 partes de EtOH 96% = x mL de EtOH 96 % 96 partes 120 mLde solução x = 87.000 mL de uma solução a 5 %? b) Cálculo de soluções diluídas ou de misturas a partir de volumes e concentrações iniciais A diluição e a concentração de uma solução levam a uma alteração na composição percentual da mesma. quantos mililitros de diluente devem ser adicionados a 5 mL do mesmo para obter a concentração de 5 mg/mL? a. 250 mL b.p.4) Qual a concentração final (% m/V) quando diluídos 10 mL de uma solução 1:500 (m/V) a 500 mL? b. calcule a quantidade necessária para obter 150 mL de cada solução. qual será a concentração final de furosemida (% m/v)? b.1) Uma suspensão pediátrica de etilsuccinato de eritromicina (PM = 862) contém o equivalente a 200 mg de eritromicina (PM = 734) por dose de 5 mL. Calcule os miligramas de etilsuccinato de eritromicina contidos em 100 mL de suspensão.02 % q. Metoclopramida base (C14H22ClN3O2. c. Monocloridrato de metoclopramida monoidratado (C14H25Cl2N3O3. PM = 299.500 unidades de vitamina A por mililitro. 10 . PM = 354.1) Se 5 mL de uma solução aquosa de furosemida 20 % (m/v) forem diluídos para 10 mL. Dispondo da matéria-prima abaixo.5) O produto biotecnológico Neupogen® contém 300 µg de filgrastim em cada mililitro de injeção.Exemplos: b. b.2) Quantos gramas de sacarose devem ser adicionados a 475 mL de água para preparar uma solução a 65% (m/m)? b.3) Para a preparação de uma solução de metoclopramida é requerida uma concentração de 5 mg/mL de metoclopramida base.s.6) Se uma vitamina pediátrica contém 1. quantas unidades de vitamina A seriam administradas a uma criança em duas gotas de solução.2) Uma certa solução contém 110 mg de fluoreto de sódio (NaF) em cada 1.81). pureza de 98%.000 mL.33). medidas com auxílio de um conta-gotas calibrado para liberar 20 gotas por mililitro? b. Calcule a concentração percentual de filgrastim no produto. Quantos miligramas de íon fluoreto estão representados em cada 2 mL de solução? c.3) Quantos gramas de permanganato de potássio devem ser usados na manipulação da seguinte prescrição? Permanganato de potássio Água purificada 0.7) Quantos gramas de uma trituração 1:10 são necessários para se obterem 25 mg de fármaco? c) Cálculos envolvendo substâncias hidratadas e sais Exemplos: c. s.0 g 11 .0 g 11.s.p. Calcule as quantidades requeridas de cada componente. c) A partir da fórmula abaixo é requerida a preparação de 2500 g de creme MEG. Creme MEG (O/A) Ácido esteárico Monoestearato de glicerila Lanolina Vaselina líquida Vaselina sólida Nipasol® Nipagin® Trietanolamina Água destilada 4.0 g 6. 100. A partir das formulações abaixo.4) Quantos miligramas de cloridrato de morfina (PM = 322) devem ser utilizados para obter 300 mg de morfina (PM = 285).2 g 0. de acordo com a fórmula abaixo: Calamina Óxido de zinco Glicerina Magma de bentonita Água de cal 80 g 80 g 20 g 250 mL q.0 g 14. mantendo-se a proporção correta dos componentes na formulação. QE = quantidade total especificada).5 % de umidade? c.3 Transposição de fórmulas: redução e expansão Nestes casos. calcule as quantidades necessárias de cada ingrediente para preparar 1000 g de pomada Coaltar Óxido de zinco Pomada hidrofílica 5 partes 10 partes 50 partes Pode ser utilizado um fator de conversão adequado: F = QR/QE (QR = quantidade total requerida.0 g 0. 1000 mL b) Com base na seguinte fórmula.5) O rótulo de um produto de comprimidos de 324 mg de gluconato de quinidina (PM = 520) indica que 62. 2. de quinidina em cada comprimido.c. calcule a quantidade necessária de cada componente para preparar: a) Calcule a quantidade necessária para preparar 200 mL de loção de calamina. caso o cloridrato de morfina contenha 0. em miligramas.4 g q.0 g 1.3% do fármaco encontra-se na forma de quinidina base (PM = 324). a quantidade total é alterada. Calcule a quantidade.p.1 g 0. .dados da farmácia (nome. endereço.identificação do médico (nome.anti-sepsia das mãos. Manipulação de formas farmacêuticas 1) Avaliação FARMACÊUTICA da prescrição. .quantidade dispensada. 5) Rotulagem e acondicionamento do produto: . 2007).dados do responsável técnico (nome. CRF). . .sanitização (bancadas.avaliação das características físico-químicas e incompatibilidades. . 3) Preenchimento da ficha de manipulação. assinatura) e do paciente.nome do prescritor. .forma farmacêutica: nome do fármaco.separaração das matérias-primas. . . .orientações especiais. CNPJ). CRM. .nº de registro. . .posologia. .uso interno ou externo. Dúvidas: consultar o prescritor (dosagem. 4) Manipulação: . 6) Controle de Qualidade 12 . . incompatibilidades). . .elaboração de Procedimento Operacional Padrão (POP).nome do paciente.nome do fármaco. posologia.pesagem das substâncias.fórmula (composição). utensílios.Boas Práticas em Farmácia Objetivo: compreender e verificar os aspectos importantes relacionados às Boas Práticas de Manipulação de Medicamentos.manipulação.legibilidade e ausência de rasuras. . data.data de fabricação e prazo de validade. de acordo com a RDC 67 (BRASIL. 2) Aprovação do orçamento. modo de administração. material de acondicionamento). . . Atividades: . 2ª etapa) Pré-dissolver ou levigar os sólidos. 3ª etapa) Acrescentar a base galênica. devido. cabe aos profissionais preparar produtos seguros e efetivos. seguindo as boas práticas de manipulação e empregando recursos e técnicas adequadas para atender a demanda de mercado. pelo alto custo dos produtos industrializados.cuidados na conservação e transporte.A. Considerações: A manipulação de medicamentos e cosméticos em farmácias tem aumentado nos últimos anos. Para tal.S. – fac secundum artem Técnica geral de incorporação de fármacos em bases galênicas: 1ª etapa) Triturar os sólidos. alguns procedimentos são incluídos. Neste sentido. em parte. 4ª etapa) Incorporar os líquidos. 13 . F. de difícil acesso para alguns consumidores. auxiliando no desenvolvimento e na preparação de formas farmacêuticas.7) Assistência farmacêutica . .orientação em relação à formulação e ao fármaco. .Âmbito de aplicações: define em qual setor será aplicado o POP. de forma numerada todas as etapas e procedimentos para a execução da atividade a ser realizada. 14 .Responsabilidades: descreve as responsabilidades dos farmacêuticos e/ou funcionários que executarão o POP descrito. data da emissão do POP. Cabeçalho: logomarca da empresa. código do POP.Procedimentos: descreve. planilhas e etiquetas utilizadas durante o processo. . . registrados. 2005. M. edição (número de revisões já realizadas).todas as manipulações e procedimentos serão executados uniformemente. Componentes do POP: cabeçalho. preparações. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. estabilidade. DF. . a documentação permite o rastreamento. . VILELA. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. estocagem.os suprimentos serão recebidos.Documentos de referência: define os materiais que servirão de consulta e apoio. O POP assegura que: .. instalações.Manutenção preventiva: define quando será realizada a manutenção dos equipamentos relacionados à execução do processo. substituição. qual a causa e a possível solução a ser tomada. estocados adequadamente. M.H. Controle de qualidade na farmácia de manipulação. validade ou próxima revisão.Recursos necessários: determina a utilização de materiais. Juiz de Fora: UFJF. garantir a preservação da qualidade das preparações manipuladas e a segurança dos manipuladores (RDC 67/2007).Anexos.P. revisão e aprovação do POP. título do procedimento descrito. AMARAL. desde que o mesmo seja prático. 09 de outubro de 2007. detalhadamente. e corretamente descartados. rodapé. . .o equipamento será mantido em adequadas condições de operação e de calibração.PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POPs) Definição: descrição pormenorizada de técnicas de operações a serem utilizadas na farmácia (ou laboratórios). observações. Referências: BRASIL. . pessoal. Os POPs aplicam-se: equipamentos. a avaliação e a reprodução das etapas.A. acondicionamento. Resolução nº 67.P.Objetivo: descrever a que se destina o POP. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. corpo. A implementação dos POPs fornece uma referência para a orientação do pessoal. Brasília. Rodapé: nomes dos responsáveis pela elaboração. . de 08 de outubro de 2007. Corpo: . .Roteiro para a solução de problemas: descreve quais problemas podem acontecer durante a realização da atividade. visando proteger. Cada empresa pode desenvolver seu próprio modelo de POP. de fácil entendimento e boa aceitação pelos funcionários executores dos procedimentos. 1 SOLUÇÕES 1.s.0 mL q.2 g 0. 100.0 mL Solução de Fluoreto de sódio 0.p.p. 100.0 mL Solução de Hipossulfito de sódio 25% Hipossulfito de sódio Água destilada 25.05% Fluoreto de sódio Benzoato de sódio Essência de hortelã pimenta Polissorbato 80 (Tween 80) Mentol Glicerina Álcool Corante (alimentos) Água destilada 0.2 mL 2 gotas 0.s.1 SOLUÇÕES AQUOSAS Solução de Thiersch Ácido bórico Ácido salicílico Mentol Glicerina Álcool 90 ºGL Água destilada 1.100.4 mL 5.02 g 2.s.0 mL 15 .s. q.p.0 g q.2 g 0.05 g 0.2 g 0.2 g 0.0 mL 2.0 mL q. 0 mL *: mistura de 35 mL de éter etílico e 65 mL álcool etílico 16 .s. 100. 2.0 mL *: 50 mL de álcool + 50 mL de água destilada Álcool iodado Tintura de iodo forte Álcool neutro 90 ºGL 2.p.2 SOLUÇÕES ALCOÓLICAS Solução Alcoólica de Iodo forte (Tintura de Iodo forte) Iodo Iodeto de potássio Água destilada Álcool absoluto 6.s. 100. 100.0 g 1.0 g q.p.p.0 mL Solução Alcoólica de Iodo fraca (Tintura de iodo fraca) Iodo Iodeto de sódio Álcool diluído*.5 g 2.s. 100.5 g q.0 mL MICOSINE (Solução anti-micótica) Solução de iodo forte Ácido salicílico Ácido benzóico Licor de Hoffmann* 10 mL 2.p.0 g 1.s.5 g 10.1.0 mL q.0 % q. 0 % 30.p. 100.Colódio lático-salicilado (CALICIDA) Ácido salicílico Ácido lático Colódio elástico 20.s. É preparado pela dissolução da piroxilina (4 %.0 mL Colódio: líquido viscoso. 100.3 SOLUÇÕES EXTRATIVAS Tintura de Boldo Boldo (folhas) em pó grosseiro Álcool 80° GL 20.s.84 Ácido nítrico (azótico) 1.0 mL q. uso externo.0 mL Colódio elástico: Cânfora Óleo de rícino Colódio 2.42 Algodão seco a 100 ºC 1000 mL 500 mL 55 g 1.0 mL 17 .s. m/V) em uma mistura 3:1 de éter e álcool. 100.p.0 g 15. Colódio Algodão pólvora Álcool etílico Éter etílico 40 g 750 mL 250 mL Algodão pólvora (nitrocelulose) Ácido sulfúrico 1. atividade queratolítica. límpido ou ligeiramente opalescente.0 % q.0 % q.p. 100. 100.0 mL q.0 mL Xarope expectorante I Solução concentrada de Bálsamo de Tolú Extrato fluido de Espécies Peitorais Extrato fluido de Polígala Sol.0 mL 1.p.0 mL q.p.0 mL q.0 mL q.s.0 mL *Xarope de framboesa Solução concentrada de framboesa Xarope simples 10.s. 1000.0 mL Xarope de ácido lático Ácido lático Xarope de framboesa* 10.2 XAROPES Xarope simples Sacarose Água destilada (450mL) 850 g q.p.s.0 mL 18 .s.0 mL 2.0 mL Xarope expectorante II Extrato fluido de Guaco Sol.s.0 mL 1. 100.0 mL 2.p. 100.p.conservante de Parabenos Xarope simples 5.conservante de Parabenos Xarope simples 3. Xarope base I (DIABÉTICOS) Carboximetilcelulose (CMC) Sol.s.conservante de Parabenos Sacarina Água destilada 2. q. 100.0 mL Xarope base II (DIABÉTICOS) Solução sorbitol 70 % Glicerina Sol. 100.1 % q.conservante de Parabenos Flavorizante Água destilada 35mL 5.0 mL Solução conservante de Parabenos Metilparabeno Propilparabeno Propilenoglicol 6g 3g 91 g 19 .0 % 2 mL 0.p.0mL 2 mL q.s.p.s. Quantos gramas de cada emulsionante serão necessários para preparar 500 g de creme? 20 . O E. verificando aspectos importantes no que se refere à indicação terapêutica.H. necessário para estabilizar a fase oleosa é de 14. Exercício: Um creme necessita de 5 % de uma mistura emulsionante constituída de Span 60 (EHL = 4. Procedimento geral: A) Emulsões líquidas: método de goma (goma seca.aquecer as fases.pesar os componentes.conhecer e descrever a composição das formulações e o emprego dos componentes na formulação. B) Emulsões tópicas: .7). goma úmida) ou método empregando tensoativos.separar e transferir os componentes de acordo com as fases oleosa e aquosa.misturar as fases. Atividades: . . . em especial das ceras auto-emulsionantes. . . .acondicionamento. características dos componentes e método de preparação.pesquisar o material de acondicionamento para as preparações. separadamente.L.3 EMULSÕES Objetivo: avaliar as formulações.descrever as técnicas de preparação de emulsões. e resfriar a temperatura ambiente.7) e Tween 20 (EHL = 16. . via de administração. manter sob agitação moderada e constante. 0 mL 0.0 mL 6.0 mg 10.Loção de benzoato de benzila (USP 24) Benzoato de benzila Trietanolamina Ácido oleico Água destilada 25.0 g 0.025 g q. 100. 100.0 mL 21 .5 g 4.5 g 2.0 mL 0.0 mL 12.p.0 g q.0 g 75.0 mL Loção Lanette® Lanette® N Oleato de decila (Cetiol V®) Metilparabeno (Nipagin®) Propilparabeno (Nipasol®) Propilenoglicol Água destilada 3.20 g 0.s.0 mL Emulsão de óleo mineral Óleo mineral Goma arábica Vanilina Xarope simples Álcool etílico Metilparabeno Propilparabeno Água destilada 50.s.0 g 3.p.15 g 0.10 g 5. 0 g 6.p. 100.8 g 6.0 mL 44.s. 100.4 SUSPENSÕES "Leite de Rosas" Óxido de zinco Subnitrato de bismuto Álcool Glicerina Água destilada Essência de rosas 0.5 g 16.0 mL 15.s.0 mL Loção de Calamina Magma de bentonita Calamina Óxido de zinco Glicerina Solução Ca(OH)2 25.2 g 1.0 g 8.0 mL 5 gotas ÁGUA DE CAL (Solução de hidróxido de cálcio) Óxido de cálcio Água destilada 10.0 g 9.p.0 mL 8. 22 .0 mL Loção para acne Resorcina Enxofre precipitado Óxido de zinco Calamina Talco purificado Glicerina Álcool etílico Água destilada Essência de rosas 1.0 % q.0 g q.0 g 2.0 mL Magma de Bentonita Bentonita Água destilada quente 5.0 mL 24.5 g 0.p.0 mL q.s.s. 100.0 mL q.0 g 3.0 mL 24. .6 mL Amido ........elaborar relatório das atividades desenvolvidas em aula... ........07 g Vermelho Bordeaux S .....acondicionamento.. ... ..5 PÓS Objetivo: avaliar as formulações. .. . . via de administração...q....descrever as técnicas de preparação de pós... Exercício: a) Na fórmula abaixo.proceder a trituração (cominuição) em separado dos pós. características dos componentes e método de preparação.tamisar (se necessário)..... qual a finalidade do corante presente? PÓ DE DIGOXINA Digoxina .. . Atividades: ..s...descrever a composição das formulações e o emprego dos componentes na formulação. 0.. Procedimento geral: . verificando aspectos importantes no que se refere à indicação terapêutica....pesquisar o material de acondicionamento para as preparações......misturar os componentes (método da diluição geométrica ou adição dos componentes em ordem crescente de suas massas). 0.....pesar os componentes.. 20...0 g 23 ...p... 000. Papéis de KMnO4 Permanganato de potássio Envelope 100. 22.s.s.0 mg 1 unidade Preparar 5 papéis.p.003 g q.5 g 0.125 g 2. 100.Talco antisséptico e desodorante Triclosan Borato de sódio Mentol Essência de alfazema Talco 0.000 – 1:40.0 g Preparar 25 g. Diluições:1:10. 24 .0 g Talco mentolado Mentol Talco 1.0 g q. . .limpeza e polimento.descrever as técnicas de preparação de cápsulas. 1) Quais os testes especificados. . Atividades: . .descrever a composição das formulações e o emprego dos componentes na formulação.acondicionamento.elaborar relatório das atividades desenvolvidas em aula.mistura dos componentes (em gral).pesagem dos componentes. .tamisação dos pós. para o controle de qualidade de cápsulas? 25 . . . . Procedimento geral: .fechamento das cápsulas.enchimento das cápsulas vazias. . características dos componentes e método de preparação.6 CÁPSULAS Objetivo: avaliar as formulações. verificando aspectos importantes no que se refere à indicação terapêutica.seleção do tamanho da cápsula (proporcional ao volume da mistura de pós). . de acordo com a Farmacopéia Brasileira.determinar o método de preparação adequado para atender a preparação (manual ou por nivelamento). .. __________________ 9.. __________________ 2...... a) Descrição da técnica de manipulação.. __________________ 7.... __________________ 4. ___________________ 14. ___________________ 16.... __________________ 6. ___________________ 17. _________________ 11.. ___________________ 18. ___________________ 12... ___________________ 15... __________________ 8... 1.. 100 mg 30 cps.. ___________________ 13..Formulação: Ácido acetil salicílico . ___________________ 19... ___________________ 26 .. b) Controle de qualidade: determinação do peso médio... __________________ 3.. ___________________ 20. __________________ 5. __________________ 10.... pesar os componentes.descrever as técnicas de preparação de pomadas e pastas.pesquisar o material de acondicionamento para as preparações.7 POMADAS e PASTAS Objetivo: avaliar as formulações.acondicionamento. verificando aspectos importantes no que se refere à indicação terapêutica. . em pedra de pomada) ou por fusão. ou por espatulação. Atividades: . 27 . via de administração. . . características dos componentes e método de preparação. .mistura dos componentes: por incorporação (em gral e pistilo. Procedimento geral: .descrever a composição das formulações e o emprego dos componentes na formulação. 02 % q.POMADAS BASES DE POMADAS Pomada hidrofílica Lauril sulfato de sódio Propilenoglicol Álcool estearílico Vaselina sólida Metilparabeno Propilparabeno Água destilada 1.0 g 50.0 g 12.s.025 g 0.0 g Tipo de base: _______________________________ Pomada de polietilenoglicol I 50.33 g Polietilenoglicol 400 (Carbowax 400) Polietilenoglicol 4000 (Carbowax 4000) Propilenoglicol ® ® Tipo de base: _______________________________ Pomada de lanovaselina (pomada simples) Lanolina Butilhidroxi tolueno (BHT) Vaselina sólida 30.s.0 g 0.33 g 33.p.0 g 25. 100.0 % 0.33 g 33.0 g 25.0 g Polietilenoglicol 400 (Carbowax 400) Polietilenoglicol 4000 (Carbowax 4000) ® ® Pomada de polietilenoglicol II 33.p.015 g q.0 % Tipo de base: _______________________________ 28 . 100. 0 % q.s.s.5 % 1.Formulações: Pomada para assaduras Óleo de fígado de bacalhau Glicerina Óxido de zinco Talco Pomada PEG 10.s. 100. 100.0 g Preparar 25 g 29 .0 g Preparar 25 g Pomada analgésica Salicilato de metila Cânfora Mentol Vaselina sólida 4.0 mL q.p.0 g 5.0 g q.0 g q.s.0 % 1.0 g 6.p. 100.0 g 10.p. 100.0 g 15.0 mL 10.0 mL 5.0 mL 5.0 g Preparar 25 g Pomada Whitifield Ácido salicílico Ácido benzóico Pomada PEG 3.p.0 g Preparar 25 g Pomada de belladona composta Extrato fluido de beladona Mentol Salicilato de metila Álcool etílico Pomada simples 10. p.s.0 g 25.0 g 25.0 g 25. 100.0 % Preparar 25 g 30 . 100.0 % q.p.0 % 25.0 g Preparar 25 g Pasta de Lassar Óxido de zinco Amido de milho Vaselina sólida 25.5 % q.1 % 30.0 % Preparar 25 g Pasta dental (fórmula base) Hidroxietilcelulose Glicerina Laurilsulfato de sódio Sacarina Metilparabeno Carbonato de cálcio Flúor Mentol Água destilada 3% 10 % 2% 0.PASTAS Pasta d´água Óxido de zinco Talco Glicerina Água de cal 25.s.05 % 0.0 % 1000 ppm 0. 0 g 0.0 g 1.s.0 mL 7.p.s.15 g 0.2 g 0.15 g 0.5 g 0.0 g Preparar 50 g.0 g 0. 100.0 mL 2.0 g 6. 100.p.1 g q.1 g 0.05 g 8.0 mL 3.0 g 11.0 g Preparar 50 g.0 g 3.0 g 1.0 g 31 .4 mL q.p.2 % q.p. 100. Creme base não-iônico Polawax Óleo vegetal Óleo mineral Metilparabeno Propilparabeno Glicerina Água destilada 10.0 mL 0.0 mL 14.0 g 11.0 g Preparar 50 g.s.s. Creme evanescente (Diadermina) Ácido esteárico tripla-pressão Álcool cetílico Metilparabeno Propilparabeno Glicerina Trietanolamina Hidróxido de potássio PA Água destilada 20. Creme MEG (O/A) Ácido esteárico Monoestearato de glicerila (MEG) Lanolina Vaselina líquida Vaselina sólida Metilparabeno Propilparabeno Trietanolamina Água destilada 4.2 g 0. 100.05 g 5.8 CREMES Creme Lanette® (Base hidrossolúvel aniônica) Cera Lanette® N Vaselina sólida Propilenoglicol Solução conservante de parabenos Solução conservante de imidazolidiniluréia 50 % Água destilada 12.3 g 0.0 mL q. s.s.0 g 0.p. 100.0 g Formulações Creme Hidratante I Uréia Creme base aniônico 5.Cold Cream (A/O) Cera de abelhas branca Vaselina líquida Vaselina sólida Metilparabeno Propilparabeno Borato de sódio (Bórax) Água destilada 12.0 g q.15 g 0.p.0 g 30.0 mL 30. 100.0 g 32 .15 g 1.0 % q. 100.0% 2 gotas 0.5 % 2.s.02% 1.s q.0 % 0.s q.0 g Gel após barba (gel não Iônico) Hidroxietilcelulose Propilenoglicol Mentol Álcool Azuleno Metilparabeno (Nipagin®) Imidazolidiniluréia (Germall 115®) Essência Água destilada 1.3 % q.0% q. 100.0 g 33 .s.p.15 % 0.9 GÉIS Gel Hidratante (gel aniônico) Carbopol 940® Trietanolamina Propilenoglicol Metilparabeno (Nipagin®) Imidazolidiniluréia (Germall 115®) Extrato de Algas marinhas Corante azul Essência Água destilada 0.15 % 0.3 % 2.0% 0.s q.5 % 3.7 % 0.p. 0 % 0.5 % 5 gotas 0.0 % 2.5 % 3.s.0 % 3.s. q.0 % 0.0 % 0.0 % 1.s.0 % q.0 mL 2.p.0 % 2. 100.s.s.0 mL 34 .5 % q. Xampu de Babosa Lauril éter sulfato de sódio (Texapon BS®) Cocoamphocarboxiglicinato (Dehyton AB®) Diestearato de polietilenoglicol 6000 (Cutina DSP6B®) Alcanolamida de ácido graxo de coco (Synotol®/Comperlan®) Cloreto de sódio Solução ácido cítrico 30 % Extrato vegetal de babosa Lanolina etoxilada (Solan® 50) Essência de babosa Solução corante Verde mar Conservante Base perolada Água destilada 25. 100.0 % q.0% q. q.0 % 2 gotas 3.10 FORMAS FARMACÊUTICAS DE USO CAPILAR Xampu suave (Base) Lauril éter sulfato de sódio (Texapon BS) Cocoanfocarboxiglicinato (Dehyton AB) Diestearato de polietilenoglicol 6000 (Cutina DSP6B) Dietanolamina de ácido graxo de coco (Synotol) Cloreto de sódio Solução ácido cítrico 30 % Conservante Água destilada Base perolada Corante Essência 20. 1.s.0 % 2.5 % 2.p. 0 % 0.0 mL 2.5 % 2.0 % 2.5 mL 0.2 % q.0 % 1.0 % 4 gotas 3 gotas 35 .Creme Condicionador Álcool cetílico Álcool cetoestearílico Vaselina líquida Palmitato de isopropila Propilenoglicol Cloreto de cetiltrimetil amônio (Dehyquart-A) Solução ácido cítrico 30 % Água destilada Conservante Essência Corante 4.s.5 % 2.p. 100. ANEXOS ANEXO I – Modelo de Ficha de Produção No de Registro: Data: Hora: Nome do paciente: Endereço: Telefone: Médico: Fórmula: Quantidade: Matéria-prima Peso/Volume Fornecedor Lote Validade Técnica de preparação: Cálculos: Observações especiais: Nome do Manipulador: _____________________________________________ Visto do Farmacêutico Responsável: _________________________________ Controle de qualidade: _____________________________________________ Prazo de validade: 36 . º do lote (conferir com o laudo): Comparar aspectos físicos com produto já recebido: Verificar ficha técnica: Certificado de análise: Data: Responsável pelo material recebido: 37 .ANEXO II – Modelo de Ficha de Recebimento de Matéria-prima UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA INDUSTRIAL DISCIPLINA DE FARMACOTÉCNICA FICHA DE RECEBIMENTO DE MATÉRIA-PRIMA Nome do produto (nome químico seguido do comercial): Quantidade (conforme nota): Condições gerais (integridade): Rótulo (procedência do fabricante e/ou fornecedor): Data de fabricação: Prazo de validade: N.