PN_ABNT_NBR_14913 - Fechaduras de Embutir - Março 2011

March 17, 2018 | Author: roneyhm5577 | Category: Alloy, Steel, Screw, Corrosion, Packaging And Labeling


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ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011Fechadura de embutir - Requisitos, classificação e métodos de ensaio. APRESENTAÇÃO 1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Ferragens e Esquadrias - (CE-02:120.01) do Comitê Brasileiro da Construção Civil – (ABNT/CB- 02), nas reuniões de: 15/09/2009 02/03/2010 20/10/2009 18/05/2010 01/12/2009 10/08/2010 2) Este 1º projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterir (ABNT NBR 13052:2005, e ABNT NBR 14913:2009), quando aprovado, sendo que nesse interim a referida norma continua em vigor; 3) Não tem valor normativo; 4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus cometários, com documentação comprobatória. 5) Este Projeto de Revisão será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira. 6) Tomaram parte na elaboração deste projeto de revisão: PARTICIPANTE 3F ANAMACO HAGA / BURGO HAGA / BURGO IMAB LA FONTE LOCKWELL PADO PAPAIZ PAPAIZ SIAMFESP SILVANA SOPRANO STAM TESIS REPRESENTANTE Cláudio Fiasca Rubens Morel Nogueira Reis Cléo F. Da Silva Jorge Caetano Danilo Sartori Ribeiro Valter Sanches Palasio Claudinei Murari Rodrigo de Souza Zanatelli Cláudio Papaiz Eduardo Lulai Ferreira Roney Honda Margutti Fernando Netto Ivanor Onzi Alex Ker Edwiges Ribeiro NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/2 ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Fechadura de embutir - Requisitos, classificação e métodos de ensaio. Mortise locks - Requirements, classification and test methods. Palavra-chave: Fechadura Descriptor: Lock Sumário Prefácio Scope Introdução 1 Escopo 2 Referências normativas 3 Termos e definições 4 Requisitos 5 Classificações e ensaios 6 Aceitação e rejeição 7 Marcação Anexo A (normativo) Análise visual das fechaduras de embutir Anexo B (normativo) Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta Anexo C (normativo) Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta Anexo D (normativo) Manobra do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta Anexo E (normativo) Resistência do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta Anexo F (normativo) Funcionamento do trinco por ataque lateral Anexo G (normativo) Funcionamento da lingueta e recolhimento do trinco por rotação da chave/ rolete Anexo H (normativo) Resistência a um momento aplicado ao cubo Anexo I (normativo) Funcionamento do trinco comandado pelo cubo Anexo J (normativo) Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço Anexo K (normativo) Introdução e retirada da chave Anexo L (normativo) Resistência a um momento aplicado à chave Anexo M (normativo) Resistência a um esforço aplicado à maçaneta tipo alavanca Anexo N (normativo) Resistência à corrosão Anexo O (normativo) Orientações para instalação e manutenção de fechaduras NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/55 7. entrada e tranqueta. 1 Escopo 1. security. segurança. Parte 2. internal and of bathroom of buildings. roseta. Introdução As fechaduras de embutir tratadas por esta Norma são aquelas utilizadas nas portas de edificações em geral. when the receipt of the consumer. laboratórios e outros).2 Esta Norma especifica métodos de ensaios a serem executados nas fechaduras de embutir.7. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT. chave ou tranqueta. grading. operation and surface finish of the mortise locks used in doors external. puxador. internas. regardless of laboratory. formadas por representantes dos setores envolvidos. contratesta. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/55 . espelho. funcionamento e acabamento superficial de fechaduras de embutir para serem empregadas nas portas de edificações. chapa-testa. As fechaduras de embutir são constituídas basicamente de mecanismo (fechadura propriamente dita) através do qual se consegue fechar ou abrir porta ou portão. e seus respectivos acabamentos. para verificação da durabilidade dos componentes e os esforços a que podem ser submetidas em uma tentativa de arrombamento. simulando por meio de ensaios mecânicos uma utilização prolongada da fechadura. são elaboradas por Comissões de Estudo (CE). Esta Norma não se aplica às fechaduras especiais descritas em 3. sizing. cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões Estudos Especiais (ABNT/CEE). maçaneta. 1. de banheiro ou de perfil estreito. to be applied to mortise locks. podendo incluir puxador. os quais conferem ao produto características estéticas e anatômicas. by mechanical tests simulating prolonged use of the mortise lock. delas fazendo parte: produtores. This Standard specifies the methods of testing to be performed in the mortise locks. dimensionamento. This Standard does not apply to special locks described in 3.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Prefácio A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Foro Nacional de Normalização. This Standard also specifies the methods of execution. to check the durability of components and efforts that may be subjected to an attempted burglary. podendo ser externas. segurança e estética ao ambiente. As Normas Brasileiras.1 Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis para fabricação. sendo acionado por maçaneta. classificação. consumidores e neutros (universidades. falsa testa. com a função de propiciar o controle de acesso. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Standard specifies the minimum requirements for the production. Classificação por composição química ABNT NBR 5906. Bobinas e chapas laminadas a quente de aço-carbono para estampagem .1. Bobinas e chapas finas a frio de aço-carbono para estampagem . uma unidade de produto corresponde a seis corpos-de-prova.Procedimentos ABNT NBR 5601. Ligas de zinco . Arame redondo de aço inoxidável para molas – Especificação ABNT NBR NM 87. Aços Inoxidáveis . uma operação. aplicam-se somente as edições citadas.Classificação ABNT NBR 6186. aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).Especificação ABNT NBR 12927. Fechaduras . Pode ser um artigo simples.Método de ensaio ABNT NBR 11414. uma área. Material metálico revestido e não revestido .Especificação ABNT NBR 5915. Alumínio e suas ligas – Composição química ABNT NBR 8094. aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 12927 e os seguintes. Aço carbono e ligados para construção mecânica . a serem aplicados em fechaduras de embutir.Terminologia ABNT NBR 13366. quando do recebimento destas pelo consumidor. Para referências datadas. um par.Especificação ABNT NBR ISO 209.1 unidade de produto elemento de referência na inspeção. conforme 7. Barra e perfil de ligas cobre-zinco-chumbo . 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. 3. Arame redondo de aço-carbono para molas .Especificação ABNT NBR 6180. A unidade de produto pode ou não ser igual à unidade de compra.Corrosão por exposição à névoa salina .Especificação ABNT NBR 5023. Para referências não datadas. um volume. de produção ou de expedição NOTA Para esta Norma. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/55 .3 Esta Norma especifica também os métodos de execução. um comprimento.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 1. Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos .Designação e composição química 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento. ABNT NBR 5007. independentemente de laboratório. um componente de um produto terminado ou o próprio produto terminado. Chapa e tira de ligas cobre-zinco e cobre-zinco-chumbo . Tiras relaminadas de aço de baixo teor de carbono para estampagem . de fornecimento. um conjunto.Especificação ABNT NBR 5426. fechaduras hospitalares etc. de forma aleatória e independentemente de sua qualidade. fechaduras de cadeia. guarnição e respectivos parafusos de fixação 3.2 lote de inspeção conjunto de unidades de produto a ser amostrado para verificar conformidade com as exigências de aceitação NOTA 1 Um “lote de inspeção” pode diferir de um conjunto de unidades.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 3. ou seja.4 amostra e tamanho da amostra uma ou mais unidades de produto. se encontrará no mesmo plano da face da porta dotada de abertura para a introdução da fechadura durante sua instalação NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4/55 . designado como “lote de produção”. as fechaduras de embutir de perfil estreito podem ser fornecidas sem os parafusos de fixação e/ou contratesta. o centro de gravidade da maçaneta está localizado no centro do cubo da fechadura 3. “lote de despacho” etc. após a instalação da fechadura. interna.6 maçaneta do tipo alavanca ou bola fora de centro maçaneta cujo centro de gravidade não está localizado no centro do cubo da fechadura 3. 3.10 distância de broca distância do centro do cubo até a face da chapa-testa que.9 conjunto fechadura de embutir de perfil estreito conjunto fechadura de embutir cuja distância de broca seja inferior a 30 mm NOTA A pedido do comprador.8 conjunto fechadura de embutir conjunto constituído pela fechadura propriamente dita.3 tamanho do lote número de unidades de produto contido no lote 3. por exemplo. de banheiro e de perfil estreito. retiradas do lote a ser inspecionado. a soma das fechaduras tipo externa. O número de unidades de produto da amostra consiste no tamanho da amostra 3. fechaduras navais. ou seja. 3. contratesta. NOTA 2 Para esta Norma. 3.5 maçaneta do tipo bola maçaneta que apresenta uma distribuição de massa simétrica ao eixo do ferro da maçaneta. o lote de inspeção corresponde ao número total de fechaduras de embutir fornecido. como.7 fechaduras especiais fechaduras fabricadas para usos e aplicações específicas. fechaduras para hotéis. ser substituídos por outros.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 4 Requisitos 4. as seguintes informações técnicas: a) procedimentos adequados para a correta instalação do produto. exceto molas que podem ser oleadas e peças em zamac. latão ou plásticos de engenharia que podem ser isentas de acabamento. resultando em um conjunto esteticamente agradável. junto com a fechadura.2. cromação e outros.2. bicromatização. ABNT NBR 5906 e ABNT NBR 5915 ABNT NBR NM 87 e ABNT NBR 11414 ABNT NBR 5601 e ABNT NBR 13366 ABNT NBR ISO 209 ABNT NBR 6180 ABNT NBR 5023 e ABNT NBR 6186 4. Tabela 1 — Materiais metálicos Materiais Aço ABNT 1010/1020 Aço ABNT 1070 Aço Inox Alumínio Zamac Latão Referência ABNT NBR NM 87. desde que os novos materiais atendam aos requisitos desta Norma.2 Inspeção visual 4. 4.1 Acabamento superficial As peças devem possibilitar a montagem entre elas. ABNT NBR 5007. zincagem. podendo. os materiais não-metálicos devem obedecer às normas correspondentes para cada tipo de material e atender aos requisitos desta Norma.1.2 Acabamento protetivo Todas as peças não aparentes da fechadura. como. 4. os materiais metálicos devem ser os recomendados na Tabela 1. pré-pintura.3 Informações técnicas O fabricante deve fornecer. após sua instalação. devem apresentar um acabamento protetivo. As peças aparentes do conjunto fechadura não devem apresentar defeitos conforme definido no Anexo A.1. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/55 . b) orientações para uso e conservação da fechadura.1 Materiais 4. 4.1 Materiais metálicos Na fabricação das fechaduras de embutir.2 Materiais não-metálicos Na fabricação das fechaduras de embutir. por exemplo. contudo. desde que o conjunto montado atenda aos requisitos desta Norma. indicadas na Figura 1.3 Conjunto fechadura de embutir tipo banheiro Deve ser constituído de fechadura propriamente dita (máquina). cilindro com no mínimo duas chaves. estas podem ser fornecidas sem os parafusos de fixação e/ou contratesta. componentes avulsos podem ser fornecidos. 4.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 4. cilindro com no mínimo duas chave.4.4. guarnição e respectivos parafusos de fixação.1 As dimensões da caixa e da chapa-testa. contratesta.4 Fornecimento para utilização A pedido do comprador.4.4. desde que solicitado pelo comprador.4 Conjunto fechadura de embutir de perfil estreito Deve ser constituído de fechadura propriamente dita (máquina). contratesta. 4. guarnição e respectivos parafusos de fixação. 4. no mínimo duas chaves. guarnição e respectivos parafusos de fixação. NOTA As cotas referentes à largura e comprimento da chapa-testa das fechaduras de embutir de perfil estreito não são estabelecidas NÃO TEM VALOR NORMATIVO 6/55 . contratesta.2 Conjunto fechadura de embutir tipo interna Deve ser constituído de fechadura propriamente dita (máquina). devem atender aos valores estabelecidos na Tabela 2. 4. Para o caso das fechaduras de embutir de perfil estreito.5.5 Dimensões 4.1 Conjunto fechadura de embutir tipo externa Deve ser constituído de fechadura propriamente dita (máquina). 4. contratesta. chave de emergência. guarnição e respectivos parafusos de fixação. ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 a) Fechadura de embutir Legenda: b) Fechadura de embutir de perfil estreito A é a distância do centro do cubo à chapa-testa ou falsa testa (“Broca”) B é a distância do centro do cubo ao centro (eixo) do giro da chave C é a largura da caixa D é o Comprimento da caixa E é a largura da chapatesta F é o comprimento da chapatesta G é a distância do centro do furo à borda da chapa-testa H é a distância entre os furos de fixação da chapatesta (somente para as fechaduras de embutir de perfil estreito) Figura 1 — Caixa e chapatesta das fechaduras de embutir NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7/55 . 5.0 195. e avançar um total mínimo de 9 mm para as fechaduras tipo banheiro.0 224.3 A lingueta deve avançar um total mínimo de 18 mm para as fechaduras de embutir tipos externa e interna.0 12. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 8/55 .5.0 195. de uso opcional do fabricante.0 12.0 195.0 22.0 A (± 1.5) ± ------------H (± 1. 4.0 22.0 55.5 A falsa testa.4 Para o caso das fechaduras de embutir de perfil estreito.0 12.5.5) ± I Fechadura de embutir II III IV V VI Tipos VII Fechadura de embutir de perfil estreito VIII IX X XII XIII 40.0 12.0 70.0 224.2 A chapatesta pode ter seus cantos arredondados.5) ± ------------F (± 1.0) ± ------------G (± 0.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Tabela 2 — Dimensões das fechaduras de embutir Dimensão mm Tipos A (± 0.0) ± 180.5) ± 21.0 40.0 21.0 27.0 22.0 55.0) ± 161. mantendo a dimensão “A” conforme Figura 2.0 25.0 161.0 172.0 F (± 1.5.0 176.0 28. 4.0 27.0 12.0 E (± 0. deve recobrir a chapatesta.0 25.0 G (± 0.0 4.0 156. com diâmetro igual à sua largura. 4.5) ± 12.5) ± 20. a lingueta deve avançar um total mínimo de 14 mm.0) ± ------------H (± 1.0 172.0 45.0 21.0 B ≤ 55 ≤ 70 ≤ 70 ≤ 70 ≥ 70 ≥ 70 B ≤ 72 ≤ 72 ≤ 72 ≤ 72 ≤ 72 ≤ 72 C ≤ 65 ≤ 65 ≤ 73 ≤ 83 ≤ 83 ≤ 98 C ≤ 40 ≤ 40 ≤ 40 ≤ 48 ≤ 48 ≤ 48 D ≤ 128 ≤ 137 ≤ 137 ≤ 137 ≤ 156 ≤ 156 D ≤ 148 ≤ 148 ≤ 148 ≤ 148 ≤ 148 ≤ 148 E (± 0. 1.1 A fechadura de embutir tipo externa e a fechadura de embutir de perfil estreito devem possuir no mínimo 250 combinações de segredos do cilindro da fechadura.3. 5.6. 4.1 Tráfego leve Fechaduras de embutir utilizadas em edificações de tráfego leve. conforme 5.2. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 9/55 . 5. tais como portas de hospitais. conforme 5.2 Graus de segurança 5. tais como portas de residências unifamiliares.1.6.  cinco graus de segurança.2. tais como portas de consultórios médicos.1 Classes de utilização 5. conforme 5. portas de escritórios de serviços etc.6 Número de combinações de segredo 4. 5 Classificações Os requisitos de desempenho das fechaduras de embutir são estabelecidos para:  três classes de utilização. 5.2 A fechadura de embutir tipo interna deve possuir no mínimo seis segredos diferentes.  quatro graus de resistência à corrosão.1. portas de comunicação entre cômodos etc. 5.0 kN. portas de shopping-centers etc.2 Tráfego médio Fechaduras de embutir utilizadas em edificações de tráfego médio.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Falsa testa Figura 2 — Distância de broca com falsa testa 4. portas de postos de saúde.3 Tráfego intenso Fechaduras de embutir utilizadas em edificações de tráfego intenso.1 Segurança mínima Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta de 2.1. 3 Segurança alta Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta de 5.3.6 para cada tipo de fechadura e apresentadas na Tabela 3.0 kN.3 Graus de resistência à corrosão 5.4 Segurança muito alta Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta de 7.1 Grau 1 Fechaduras de embutir utilizadas em ambientes sem ação de condensação e intempéries. por exemplo cozinhas e banheiros. regiões urbanas e rurais. 5.2 A chave de emergência deve sempre possibilitar a abertura da fechadura de banheiro pelo lado externo da porta. 5.3.2. por exemplo. 6.2. 5.2.5 Segurança máxima Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta de 10.0 kN.2 Segurança média Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta de 3. 5.3. por exemplo salas e dormitórios.1. 6. Esta operação deve ser realizada dos dois lados da fechadura. 5.1 Verificação do acionamento da lingueta em seu avanço total através da utilização da chave/tranqueta/rolete.3 Grau 3 Fechaduras de embutir utilizadas em ambientes com possibilidade de condensação e intempéries.1 Acionamento da lingueta pela chave/tranqueta/rolete 6.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 5. regiões litorâneas e industriais.1.0 kN. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 10/55 .2. 5.2 Grau 2 Fechaduras de embutir utilizadas em ambientes com possibilidade de condensação sem intempéries. 6 Inspeção funcional As fechaduras de embutir contempladas por esta Norma devem atender às características funcionais descritas em 6.1 a 6.0 kN.4 Grau 4 Fechaduras de embutir utilizadas em ambientes com condições excepcionalmente severas quanto à condensação e intempéries. por exemplo.3. 5. ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 6. sendo tal requisito opcional para as fechaduras especiais (fechaduras para hotéis.3 Acionamento frontal do trinco Acionamento do trinco com o polegar no sentido contrário ao seu avanço.2 Travamento da lingueta Após a lingueta estar totalmente avançada. 6. sendo que ambos devem voltar à posição inicial quando a maçaneta for solta.5. fechaduras navais etc. 6. 6.5.1 Verificação do acionamento do trinco das fechaduras pela chave/rolete. deve-se forçá-la com o polegar no sentido contrário ao seu avanço. para possibilitar sua instalação em portas direitas e esquerdas. na qual o trinco deve ser revertido conforme as instruções do fabricante. na qual. sem desmontar a fechadura. 6. 6. o produto deve apresentar o acionamento do trinco pela chave/rolete.5.5 Acionamento do trinco pela chave/rolete 6.3 Caso a fechadura seja dotada de maçaneta fixa. A lingueta deve ficar travada. estando a fechadura com a lingueta totalmente retraída. sendo que ele deve voltar à posição inicial quando for solto. recolhe-se o trinco através do acionamento da chave/rolete.). Esta operação deve ser realizada dos dois lados da fechadura. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11/55 . 6.4 Reversão do trinco Verificação da reversão do trinco. na qual coloca-se o ferro da maçaneta no furo do cubo e recolhe-se o trinco através do acionamento da maçaneta.2 Este requisito é opcional para as fechaduras de embutir tipo I e para as fechaduras de embutir de perfil estreito.6 Acionamento do trinco pela maçaneta Verificação do acionamento do trinco pela maçaneta. devendo ambos voltar à posição inicial quando a chave/rolete for solta. de acordo com a seqüência e agrupamento de ensaios descritos na Tabela 5.1 Número de corpos-de-prova para a realização dos ensaios Para a realização dos ensaios de desempenho especificados em 7.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Tabela 3 — Características funcionais das fechaduras devem atender Fechadura de embutir Características funcionais Externa Acionamento da lingueta Pela chave/rolete Pela tranqueta Sim --Sim Sim Sim Sim Sim Interna Sim --Sim Sim Sim Não Sim De banheiro --Sim Sim Sim Sim --Sim De perfil estreito Sim --Sim Sim Sim Sim Sim Travamento da lingueta Acionamento frontal do trinco Reversão do trinco Acionamento do trinco pela chave/rolete a Acionamento do trinco pela maçaneta a Requisito opcional para as fechaduras tipo I e para as fechaduras de embutir de perfil estreito 7 Ensaios 7. que constituirão uma unidade de produto. interna e de banheiro) e apresentados na Tabela 4.14 para cada tipo de fechadura (externa.2 a 7. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 12/55 . devem ser utilizados seis corpos-de-prova. Tabela 5 — Seqüência e agrupamento de ensaios para verificação das características mecânicas Corpos-de-prova Seqüência e agrupamento de ensaios Primeiro ensaio: resistência a um esforço aplicado à maçaneta Segundo ensaio: funcionamento do trinco por ataque lateral Terceiro ensaio: manobra e resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta Primeiro ensaio: introdução e retirada da chave Segundo ensaio: manobra e resistência do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta Primeiro ensaio: funcionamento da lingueta por rotação da chave CP1 CP2 CP3 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 13/55 . Para as fechaduras de banheiro.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Tabela 4 — Características mecânicas das fechaduras devem atender Fechadura de embutir Características mecânicas Externa Manobra e resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta Manobra e resistência do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta Funcionamento do trinco por ataque lateral Funcionamento da lingueta e recolhimento do trinco por rotação da chave/rolete a b Resistência a um momento aplicado ao cubo e funcionamento do trinco comandado pelo cubo Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço Introdução e retirada da chave Resistência a um momento aplicado à chave Resistência a um esforço aplicado à maçaneta Resistência à corrosão a b Interna Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Não Sim Sim De banheiro Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Não Sim Sim De perfil estreito Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Para as fechaduras do tipo I e de perfil estreito. o requisito “recolhimento do trinco por rotação da chave” é opcional. o requisito “recolhimento do trinco por rotação da tranqueta” não é aplicável. interna e de banheiro Porta externa.0 3. interna e de banheiro Porta interna e de banheiro 7. de banheiro e de perfil estreito). NÃO TEM VALOR NORMATIVO 14/55 . interna e de banheiro Porta externa. devem se recolher normalmente pela ação da chave/rolete ou tranqueta com um torque máximo de até 2. interna e de banheiro Porta externa. exercido pela contratesta. interna.3 Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta As linguetas das fechaduras de embutir (tipo externa.2 Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta As linguetas das fechaduras de embutir (tipo externa.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Tabela 5 — (Continuação) Corpos-de-prova Seqüência e agrupamento de ensaios Primeiro ensaio: resistência a um momento aplicado ao cubo e funcionamento do trinco comandado pelo cubo Segundo ensaio: resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço Terceiro ensaio: resistência a um momento aplicado à chave Primeiro ensaio: resistência à corrosão para testes funcionais (montado em cepo) Primeiro ensaio: resistência à corrosão para avaliação do revestimento CP4 CP5 CP6 7. exercido pela contratesta. de banheiro e de perfil estreito) devem suportar um esforço lateral exercido pela contratesta de acordo com a Tabela 6.0 N. interna.m. interna. Tabela 6 — Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta .0 2. durante 10 s. de banheiro e de perfil estreito).4 N.0 5. quando submetidas a um esforço lateral de 150 N. quando ensaiados de acordo com o Anexo D. quando ensaiadas de acordo com o Anexo B.m. quando ensaiadas de acordo com o Anexo C.0 7. devem se recolher através do mecanismo do cubo com um torque máximo de até 7.4 Manobra do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta Os trincos das fechaduras de embutir (tipo externa. quando submetidos a um esforço lateral de 150 N. 7.0 Utilização da fechadura Porta externa.Esforço lateral Grau de segurança declarado na embalagem da fechadura Máxima Muito alta Alta Média Mínima Esforço lateral kN 10. ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 7.5 Resistência do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta Os trincos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem suportar um esforço lateral de 2,0 kN, exercido pela contratesta, durante 10 s, quando ensaiados de acordo com o Anexo E. 7.6 Funcionamento do trinco por ataque lateral 7.6.1 Os trincos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito), devem resistir a η operações, de acordo com a Tabela 7 e sua classe de utilização, a uma freqüência de 0,6 Hz a 0,8 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), acionados por ataque lateral da contratesta, quando ensaiados de acordo com o Anexo F. 7.6.2 A velocidade de impacto do mecanismo de ataque lateral da bancada de ensaio deve estar entre 0,6 m/s e 0,8 m/s. Tabela 7 — Funcionamento do trinco por ataque lateral - Número de ciclos Tráfego leve Número de ciclos 100 000 300 000 600 000 Tráfego médio Tráfego intenso 7.7 Funcionamento da lingueta e recolhimento do trinco por rotação da chave/rolete As linguetas das fechaduras de embutir tipo externa e das fechaduras de embutir de perfil estreito devem resistir a η operações, de acordo com a Tabela 8 e sua classe de utilização, a uma frequência de 0,6 Hz a 0,8 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), acionadas pela chave/rolete, quando ensaiadas de acordo com o Anexo G. Tabela 8 — Funcionamento da lingueta por rotação da chave/rolete - Número de ciclos Tráfego leve Número de ciclos 35 000 75 000 120 000 Tráfego médio Tráfego intenso 7.8 Resistência a um momento aplicado ao cubo Os cubos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem resistir ao momento de 10 N.m, aplicado durante 60 s, sem apresentar deformação permanente, quando ensaiados de acordo com o Anexo H. 7.9 Funcionamento do trinco comandado pelo cubo Os trincos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito), quando comandados pelo cubo, devem resistir a η operações, de acordo com a Tabela 9 e sua classe de utilização, a uma freqüência de 0,6 Hz a 0,8 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), quando ensaiados de acordo com o Anexo I. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 15/55 ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Tabela 9 — Funcionamento do trinco comandado pelo cubo - Número de ciclos Tráfego leve Número de ciclos 100 000 300 000 600 000 Tráfego médio Tráfego intenso 7.10 Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço As linguetas das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem suportar um esforço contrário ao seu avanço, conforme Tabela 10, durante 10 s, quando ensaiadas de acordo com o Anexo J. Tabela 10 — Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço Tipo de fechadura Interna / de banheiro Externa / perfil estreito Esforço contrário kN 0,5 1,0 7.11 Introdução e retirada da chave Os mecanismos internos do conjunto cilindro e chave da fechadura de embutir tipo externa e de perfil estreito devem resistir a η operações, de acordo com a Tabela 11 e sua classe de utilização, a uma frequência de 0,6 Hz a 0,8 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), acionados por um mecanismo capaz de produzir um movimento linear de vaivém, quando ensaiados de acordo com o Anexo K. Tabela 11 — Introdução e retirada da chave - Número de ciclos Tráfego leve Número de ciclos 35 000 75 000 120 000 Tráfego médio Tráfego intenso 7.12 Resistência a um momento aplicado à chave A chave da fechadura de embutir tipo externa e de perfil estreito deve resistir a um momento de 2,5 N.m, aplicado em sua cabeça, durante 5 s, quando ensaiada de acordo com o Anexo L. 7.13 Resistência a um esforço aplicado à maçaneta As maçanetas das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem resistir a um esforço de 240 N, aplicado a 70 mm do centro do cubo, durante 60 s, no sentido do movimento de puxar a maçaneta, sem apresentar ruptura ou variação de altura da maçaneta (∆H) maior que 0,7 mm, quando ensaiadas de acordo com o Anexo M. 7.14 Resistência à corrosão O grau de resistência à corrosão declarado na embalagem da fechadura, conforme 9.3, deve ser adotado, simultaneamente, nas avaliações prescritas em 7.14.1 e 7.14.2. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 16/55 ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 7.14.1 Avaliação do revestimento 7.14.1.1 As peças constituintes do conjunto fechadura que ficam expostas após sua instalação na condição da porta fechada, ou seja, par da maçaneta (com e sem o ferro), espelho ou roseta, cilindro, tranqueta (nos casos das fechaduras de banheiros), pinos e parafusos rosqueados às peças a serem ensaiadas, devem ser submetidas à exposição em câmara de névoa salina neutra, segundo a ABNT NBR 8094 e ensaiadas de acordo com o Anexo N. 7.14.1.2 O tempo de exposição está indicado na Tabela 12 e corresponde ao grau de resistência à corrosão declarado na embalagem da fechadura. 7.14.1.3 Após o tempo de exposição, as peças não podem apresentar deterioração do revestimento, tais como manchas, bolhas etc. 7.14.2 Avaliação do funcionamento (montado em cepo) 7.14.2.1 O conjunto fechadura montado em cepo deve ser submetido à exposição em câmara de névoa salina neutra, segundo a ABNT NBR 8094 e ensaiado de acordo com o Anexo N. 7.14.2.2 O tempo de exposição está indicado na Tabela 12 e corresponde ao grau de resistência à corrosão declarado na embalagem da fechadura. 7.14.2.3 Após o tempo de exposição, a fechadura montada em cepo deve atender às características funcionais descritas em 6.1 a 6.6 (exceto 6.4), bem como o torque para recolhimento da lingueta pela chave deve ser inferior a 1,8 N.m e o torque para recolhimento do trinco pelo cubo deve ser inferior a 3,6 N.m. Tabela 12 — Tempo de exposição Grau de resistência à corrosão declarado na embalagem da fechadura Tempo de exposição em câmara de névoa salina neutra h 144 Ambiente correspondente ao grau de resistência à corrosão Com condições severas quanto à umidade e intempéries (ex: regiões litorâneas e industriais) Com umidade e intempéries (ex: áreas externas urbanas e rurais) Com umidade e sem intempéries (ex: cozinhas e banheiros) Sem umidade e sem intempéries (ex: salas e dormitórios) 4 3 2 1 72 48 24 8 Aceitação e rejeição 8.1 Toda fechadura que não atender aos requisitos desta Norma deve ser rejeitada. 8.2 Para a amostragem utilizada em todos os ensaios desta Norma, deve ser adotado o plano de amostragem simples-normal, apresentado na ABNT NBR 5426, nível de qualidade aceitável (NQA) 6,5 e nível de inspeção S2. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 17/55 “Made in Brazil” etc. Indústria Brasileira. d) número desta Norma. b) materiais empregados na fabricação dos componentes. “Made in Brazil” etc.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 8. Se nestes ensaios os resultados forem insatisfatórios. Fabricado no Brasil. Fabricado no Brasil.1 Conjunto fechadura de embutir Em alguma peça do conjunto fechadura de embutir.1 a) nome ou marca do fabricante. na presença do comprador. Bras. 8. b) país de origem de fabricação (por exemplo: Ind. Este lote deve ser submetido novamente aos ensaios especificados na Seção 7. g) no caso das fechaduras de embutir tipo externa e das fechaduras de embutir de perfil estreito. Neste caso. após a instalação do produto. cilindro e chave.. deve ser indicado o respectivo número de combinações de segredos para o cilindro da fechadura. colocando os produtos nas condições estabelecidas por esta Norma. devendo constar no lado externo: 9.2 Identificação do fabricante Na fechadura de embutir deve estar marcado. devem ser marcadas.3 Embalagem O conjunto fechadura de embutir deve ser acondicionado em embalagem protetora. o nome ou marca do fabricante.4 No lote rejeitado é permitido ao fabricante realizar reparos necessários.). a sua rejeição por não atender às condições especificadas nesta Norma implica a rejeição de todo o lote que ela representa. 8. de forma visível e indelével. c) país de origem de fabricação (por exemplo: Ind. 9. é permitida ao fabricante a realização de todos os ensaios correspondentes. 9 Marcação 9.5 Em caso de dúvida referente à legitimidade da documentação. de modo a garantir a permanência de suas características. todo o lote deve ser rejeitado. f) distância de “broca” (dimensão “A” da Figura 1). incluindo chapatesta. as seguintes informações: a) nome ou marca do fabricante. e) faixa de espessura de folha de porta para a instalação da fechadura.3 Quando a amostra for representativa de um lote. falsa testa. de forma visível e indelével. c) data de fabricação (no mínimo semestre/ano).. todo o lote representativo pode ser rejeitado. h) classificação do produto conforme especificado a seguir: NÃO TEM VALOR NORMATIVO 18/55 . 9.3. Indústria Brasileira.). Bras. Tráfego Residências. média. interna e de Muito alta banheiro Porta externa. 3 ou 4)  Segurança __________ (mínima. médio escritórios etc. comunicação leve entre cômodos etc.2 Toda fechadura deve trazer em sua embalagem a Tabela 13 em uma das duas posições indicadas na Figura 3.c) . interna e de Alta banheiro Porta externa.b) . muito alta ou máxima) 9.Locais de apresentação da Tabela 2 Freqüência Utilização da fechadura de uso Residências.” 3. 9. alta. 2. Grau de resistência à corrosão 4 Grau de Utilização da fechadura segurança Porta externa.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011  Tráfego __________ (leve. intenso shopping centers etc.3.3.Texto da marcação das embalagens 3.Embalagens com o texto da marcação Figura 3 — Locais de apresentação da Tabela 13 nas embalagens da fechadura NÃO TEM VALOR NORMATIVO 19/55 .3 Toda embalagem deve apresentar na parte superior da Tabela 13 a seguinte frase: “Antes da compra. consultórios. interna e de Máxima banheiro Porta externa. Tráfego Residências. consultórios. médio ou intenso)  Resistência à corrosão __________ (1. hospitais. Tráfego escritórios.a) . verifique na etiqueta de identificação a classificação do produto segundo as tabelas abaixo. urbanas e rurais) Com umidade e sem intempéries (por exemplo: cozinhas e banheiros) Sem umidade e sem intempéries (por exemplo: salas e dormitórios) 3 2 ABNT NBR 14913 1 3. interna e de Média banheiro Porta interna e de Mínima banheiro Utilização da fechadura Com condições severas quanto à umidade e intempéries (por exemplo: regiões litorâneas e industriais) Com umidade e intempéries (por exemplo: áreas externas. Residências. interna e de banheiro Porta externa. escritórios etc. comunicação entre cômodos etc. hospitais.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Tabela 13 — Classificação da fechadura Freqüência de uso Tráfego intenso Tráfego médio Tráfego leve Utilização da fechadura Residências. consultórios. consultórios. interna e de banheiro Porta externa. interna e de banheiro Porta externa. Residências. escritórios. Grau de segurança Máxima Muito alta Alta Média Mínima Grau de resistência à corrosão 4 3 2 1 Utilização da fechadura Porta externa. interna e de banheiro Porta interna e de banheiro Utilização da fechadura Com condições severas quanto à umidade e intempéries (por exemplo: regiões litorâneas e industriais) Com umidade e intempéries (por exemplo: áreas externas urbanas e rurais) Com umidade e sem intempéries (por exemplo: cozinhas e banheiros) Sem umidade e sem intempéries (por exemplo: salas e dormitórios) NÃO TEM VALOR NORMATIVO 20/55 . shopping centers etc. 4 Rebarba: imperfeição nos componentes do conjunto fechadura resultante do processo de produção.1 Porosidade: pequenas cavidades presentes na superfície da peça. A.4.2 Mancha: alteração da coloração na superfície aparente. podendo haver o risco de descolamento. Também é considerado rebarba o excesso de material com dimensão que comprometa a forma geométrica do produto.2 Corpo-de-prova A. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 21/55 .4.3 Bolhas/falta de aderência do revestimento: região caracterizada pela elevação da superfície do revestimento da peça. NOTA Riscos provenientes do processo de escovação que façam parte do acabamento do produto não devem ser considerados riscos.4. A. decorrente do choque desta com elemento rígido.6 Riscos e batidas: o risco é definido por traço ou sulco presente na superfície dos componentes da fechadura.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo A (normativo) Análise visual das fechaduras de embutir A.3 Aparelhagem Bancada com grau de iluminação do ambiente entre 750 lux a 1 200 lux. decorrentes do(a) excesso/falha de aplicação da pintura/verniz. portanto não deve ser considerada rebarba.1 e A.4.1 O corpo-de-prova corresponde ao conjunto fechadura de embutir. caracterizadas por pontos. uma contratesta e uma chapa-testa/falsa testa.4.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter as peças das fechaduras de embutir à uma análise visual a fim de verificar o atendimento às condições mínimas exigidas de seu acabamento superficial.2 ilustram esses tipos de defeitos.4. podendo o metal-base estar exposto ou não.2.2 O conjunto fechadura analisado neste anexo é composto de duas maçanetas. A.4 Tipos de defeitos A. A. A. Quanto à batida. dois espelhos ou duas rosetas e duas entradas. caracterizada por saliência angulosa “agressiva” e/ou superfície não regular (serrilhada) “agressiva” ao manuseio.5 Excessos/falhas/impurezas na pintura/verniz: defeito superficial caracterizado por irregularidades da superfície dos componentes da fechadura. As Figuras A. A. A. NOTA A presença de superfície cortante no lado do estouro de corte é característica ao processo usual de estampagem.2. um cilindro. A. A. em perfeitas condições de uso. esta é caracterizada por uma depressão presente na superfície dos componentes. ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Figura A.1 — Rebarba caracterizada por saliência angulosa “agressiva” e superfície não regular “agressiva” Figura A.2 — Rebarba caracterizada por excesso de material NÃO TEM VALOR NORMATIVO 22/55 . 4 São consideradas aprovadas as peças da fechadura cujas regiões visíveis após a instalação da fechadura não apresentem defeitos descritos na Tabela A.5. caso o operador normalmente as use.0 mm 2.0 mm 4.0 mm 4. à vista desarmada pelo tempo máximo de 5 s por componente da fechadura.3 Os defeitos observados no intervalo de 5 s devem ser circundados com pincel atômico.1 O corpo-de-prova deve ser limpo com pano úmido e macio e disposto sobre a bancada de ensaio.1 acima dos critérios estabelecidos para sua aceitabilidade. Tabela A.2 mm 4.5.1 — Defeitos e critérios máximos aceitáveis Tipo de defeito Porosidade Mancha Excessos/falhas/impurezas na pintura/verniz Batidas Bolhas/falta de aderência do revestimento Rebarbas Riscos Maçaneta/espelho/roseta 2.0 mm NÃO TEM VALOR NORMATIVO 23/55 . A.0 mm 4.0 mm 2.0 mm Chapa-testa/falsa testa/contratesta e cilindro 4. NOTA Vista desarmada inclui o uso de lentes de correção.5 Procedimento A.5.2 mm 4. Na Figura A. A.3 são mostrados exemplos de regiões visíveis após a instalação do produto de peças que compõem o conjunto fechadura de embutir.0 mm 2.0 mm Defeito não aceitável em qualquer superfície aparente do corpo-de-prova 0. A.5.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 A.2 A análise do conjunto fechadura deve ser efetuada a uma distância padrão de 20 cm a 30 cm do olho do observador.0 mm Defeito não aceitável em qualquer superfície aparente do corpo-de-prova 0. as regiões visíveis do produto após sua instalação. Figura A.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Maçaneta tipo alavanca Espelho Contratestas (as duas faces) Maçaneta tipo bola Chapa-testa Cilindro Entrada/roseta NOTA 1 Figuras meramente ilustrativas. não restritivas.3 — Exemplos de regiões visíveis após a instalação da fechadura NÃO TEM VALOR NORMATIVO 24/55 . NOTA 2 As regiões hachuradas indicadas nas figuras se referem à superfície de análise. ou seja. 4 Com este esforço aplicado.5 mm da chapatesta ou falsa testa.4. deve ser indicado o seu valor.1 Dispositivo que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar.4. B. visual e dimensionalmente. e considerada em perfeitas condições de funcionamento. obtido através do uso do paquímetro.4.1 a B. B.5 mm da chapa-testa ou falsa testa.5 Resultados B. ou apresenta projeção inferior ou igual a 1. manobrar a lingueta através da chave/rolete/tranqueta com um torque máximo de 2.2 B.3. na posição de trabalho.2 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada. B.3.3. B.4. aplicar uma força de 150 N.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: NÃO TEM VALOR NORMATIVO 25/55 . simulando. na posição de trabalho. B. conforme B. B.1.3 Paquímetro com resolução de 0. de modo que a lingueta fique encaixada em seu alojamento.2 É considerado aprovado o corpo-de-prova cuja lingueta é recolhida totalmente. conforme B.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em B. B. o esforço lateral causado por empenamento da porta.01 mm. B. B. não pode projetar-se mais que 1. B.1 Deve ser indicado se ao manobrar a lingueta. por exemplo.4.3. quando recuada. Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de até 4 vezes o valor do ensaio.3. simulando a instalação da fechadura em uma porta conforme Figura B.4 N.3.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a lingueta à um esforço lateral exercido pela contratesta a fim de verificar a possibilidade de funcionamento da mesma (abertura) sob tal situação.5.2 Fixar a contratesta no acessório. esta recolheu-se totalmente ou não.1 (Figura B. B.m que. No caso de a lingueta apresentar projeção.4 Procedimento B.4.3 Sobre este acessório.1). com o trinco retraído.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo B (normativo) Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta B.1 Instalar a fechadura no dispositivo estabelecido em B.3.5. Figura B. NOTA Figura meramente ilustrativa. não restritiva. código ou modelo da fechadura. tipo da fechadura. classificação da fechadura.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 a) b) c) d) e) f) resultado do ensaio.1 — Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral NÃO TEM VALOR NORMATIVO 26/55 . nome ou marca de identificação do fabricante. número desta Norma. Paquímetro com resolução de 0.1 Instalar a fechadura no dispositivo estabelecido em C.2 Com a fechadura posicionada.3 Dinamômetro para carga máxima de até 4 vezes o valor do ensaio. C.1 Dispositivo que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar. aplicar a força correspondente ao grau de segurança especificado pelo fabricante.4. com o trinco retraído e a lingueta totalmente avançada.4 ocorreu ou não a ruptura da lingueta após o ensaio.5.3.5 Resultados C.01 mm.4.1 a C.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em C.2 C.1 Deve ser indicado se após o esforço de arrombamento lateral.3 Aplicar o esforço a no máximo 3 mm da chapa-testa ou falsa testa por 10 s após atingir a carga especificada pelo fabricante e com um curso máximo de 10 mm. C. e foi possível aplicar a carga no curso de 10 mm. C.1 (Figura C. C. conforme Figura C. conforme C.5.3.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: NÃO TEM VALOR NORMATIVO 27/55 .2 É considerado aprovado o corpo-de-prova cuja lingueta não rompeu. C. C.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo C (normativo) Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta C.4. C. assim como se foi possível aplicar o esforço no curso de 10 mm. o CP estará reprovado. C. conforme Figura C. simulando a instalação da fechadura em uma porta.1. C.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a lingueta.4.2 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada. C.1). visual e dimensionalmente.3.4 No caso de não ser possível aplicar a carga correspondente ao CP.3.1. no curso máximo de 10 mm. e considerada em perfeitas condições de funcionamento.3.3.3.4 Procedimento C. C.4. caixa e chapa-testa a esforços laterais a fim de verificar a resistência ao arrombamento. conforme C. Distância entre a face da fechadura e o ponto de contato do dispositivo 3.0 máximo NOTA Figura meramente ilustrativa. não restritiva. classificação da fechadura. número desta Norma.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 a) b) c) d) e) f) resultado do ensaio. código ou modelo da fechadura. nome ou marca de identificação do fabricante. tipo da fechadura. Figura C.1 — Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral NÃO TEM VALOR NORMATIVO 28/55 . 3. D. não pode projetar-se mais que 1.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o trinco a um esforço lateral exercido pela contratesta a fim de verificar a possibilidade de funcionamento do mesmo (abertura) sob tal situação. conforme D. na posição de trabalho. conforme Figura D. D. D. No caso de o trinco apresentar projeção. obtido através do uso do paquímetro. D. visual e dimensionalmente. deve ser indicado o seu valor.4 Procedimento D.4. D.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo D (normativo) Manobra do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta D.1 (Figura D.3. por exemplo.4. valor a ser atingido em até 5 s.2 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada. Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio.5 Resultados D.01 mm. aplicar uma força de 150 N.3.2 É considerado aprovado o corpo-de-prova cujo trinco recolhe-se totalmente ou apresenta projeção inferior ou igual a 1. que.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em D.m.1). na posição de trabalho.0 N.4. simulando a instalação da fechadura em uma porta.4.4.3. D.5 mm da chapa-testa ou falsa testa. conforme D. com a lingueta retraída.3.5. D. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 29/55 .3.1 a D. D. D. manobrar o trinco através do mecanismo do cubo com um torque máximo de 7.4 Com este esforço aplicado.2 Fixar a contratesta no acessório.2 D.1 Deve ser indicado se ao manobrar o trinco através do mecanismo do cubo.1. quando recuado.3 Paquímetro com resolução de 0.4. ele recolheu-se totalmente ou não.3 Sobre este acessório.3. o esforço lateral causado por empenamento da porta. simulando. e considerada em perfeitas condições de funcionamento. D. de modo que o trinco fique encaixado em seu alojamento.1 Dispositivo que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar.5 mm da chapatesta ou falsa testa.5.1 Instalar a fechadura no dispositivo estabelecido em D. Figura D. número desta Norma. NOTA Figura meramente ilustrativa. código ou modelo da fechadura. não restritiva. classificação da fechadura.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: a) resultado do ensaio.1 — Manobra do trinco submetido a um esforço lateral NÃO TEM VALOR NORMATIVO 30/55 . b) c) d) e) f) nome ou marca de identificação do fabricante.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 D. tipo da fechadura. 2 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada.01 mm. aplicar uma força de 2.1).3. Paquímetro com resolução de 0.2 E. ocorreu ou não a ruptura do trinco após o ensaio. simulando a instalação da fechadura em uma porta.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em E.1 E.0 kN. E. b) c) nome ou marca de identificação do fabricante. Aplicar o esforço a no máximo 3 mm da chapa-testa ou falsa testa.4.2 É considerado aprovado o corpo-de-prova cujo trinco não rompeu.1 a E.3 Dinamômetro para carga máxima de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio.3.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo E (normativo) Resistência do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta E. conforme Figura E. tipo da fechadura. E. conforme Figura E. E.2 E.4.4.5.3 Instalar a fechadura no dispositivo estabelecido em E.1. visual e dimensionalmente. conforme E.3.4. com a lingueta retraída. E.3. Com a fechadura posicionada. caixa e chapa-testa a esforços laterais a fim de verificar a resistência ao arrombamento.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o trinco. E. E.4. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 31/55 .1 Dispositivo que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar. E. conforme E.1 Deve ser indicado se após o esforço de arrombamento lateral.3.3.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: a) resultado do ensaio. E.1.4 Procedimento E. e considerada em perfeitas condições de funcionamento.3.5 Resultados E.1 (Figura E.5. NOTA Figura meramente ilustrativa. classificação da fechadura.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 d) e) f) código ou modelo da fechadura.1 — Resistência do trinco submetido a um esforço lateral NÃO TEM VALOR NORMATIVO 32/55 . número desta Norma. Distância entre a face da fechadura e o ponto de contato do dispositivo. não restritiva. Figura E. 5 mm.1.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em F.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo F (normativo) Funcionamento do trinco por ataque lateral F. devendo atingi-lo em toda sua extensão longitudinal. assim como a projeção do trinco retraído através da maçaneta.1 a F. de acordo com 6.3 Após o número total de ciclos previsto. F.4. deve-se retirar a fechadura da bancada e verificar o seu funcionamento. F. visual e dimensionalmente.3. F. F.2 e deixar operar na fechadura o número de ciclos desejado.3.2 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada.3. Paquímetro com resolução de 0.1.4.3. na posição de trabalho.1. F.3.3 F. simulando a instalação da fechadura em uma porta.1. que deve ser inferior ou igual a 1.3.6. como ocorre quando se empurra a porta contra o batente.4. O dispositivo deve ser composto por material metálico da mesma natureza da contratesta (aço ou latão) e não deve possuir canto vivo na parte em que bate contra o trinco.4 Procedimento F. e considerada em perfeitas condições de funcionamento.01 mm.2 Dispositivo que simule o fechamento da porta sem o acionamento da maçaneta e que possibilite o recolhimento do trinco.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o trinco e sua mola a uso prolongado a fim de verificar a durabilidade. na freqüência especificada (35 ciclos/min a 45 ciclos/min). de modo que seu trinco fique projetado dentro da área de ação do dispositivo descrito em F. A distância máxima entre as lâminas do dispositivo e a chapa-testa deve ser de 3 mm.5 e 6. conforme Figura F.3.8 m/s.3. A velocidade de impacto do dispositivo no momento do acionamento do trinco por ataque lateral deve estar entre 0.1.2. F.6 m/s a 0.1 Verificação do funcionamento do trinco por ataque lateral F.4. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 33/55 . em posição de trabalho.4.2 Acionar o dispositivo descrito em F.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em F.4 Contador de ciclos.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar.3. F. 6. F. simulando o fechamento da porta sem o acionamento da maçaneta. 4.5.1 — Funcionamento do trinco por ataque lateral NÃO TEM VALOR NORMATIVO 34/55 . Figura F. retraído através da maçaneta.2 É considerada aprovada a fechadura que sofreu o número de ciclos especificados para a classificação indicada pelo fabricante sem que a projeção do trinco. número desta Norma. no caso de não se completar o total de ciclos especificados para o tipo de fechadura.5 mm e tenha mantido o seu adequado funcionamento verificado através do atendimento a 6.1. o valor da projeção do trinco retraído através da maçaneta após o término do ensaio e. tipo da fechadura.5 Resultado F.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 F.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: a) b) c) d) e) f) resultado do ensaio.6. não restritiva. 6.5 e 6. conforme F.5. F. F.1 Deve ser indicado o número de ciclos executados. tenha excedido 1.3. o motivo da interrupção do ensaio. nome ou marca de identificação do fabricante. código ou modelo da fechadura. classificação da fechadura. NOTA Figura meramente ilustrativa. 3. G. em posição de trabalho. simulando situação em que a lingueta e o trinco são acionados por rotação da chave/rolete. o funcionamento do corpo-de-prova através das características funcionais descritas em 6.1 a G.1.3.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter os componentes do mecanismo de acionamento da lingueta e recolhimento do trinco a uso prolongado. através da rotação da chave/rolete.3.3.2 Dispositivo capaz de produzir o avanço e o retorno completos da lingueta e o acionamento do trinco. feita com lubrificante especificado pelo fabricante nas orientações para uso e conservação do produto.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em G. a fim de verificar a durabilidade. G.3.4.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar. na posição de trabalho.2 Acionar o dispositivo descrito em G. e considerada em perfeitas condições de funcionamento.4.1. Verificar. simulando a instalação da fechadura em uma porta. G.1.2 e 6. G. deve ser realizada de acordo com a Tabela G.2 e deixar operar na fechadura o número de ciclos correspondente para a classe de utilização da fechadura especificada pelo fabricante.3 Contador de ciclos. G. nesse intervalo.4 Procedimento G.3.4. G.5.3 A lubrificação do cilindro. na freqüência especificada (35 ciclos/min a 45 ciclos/min). visual e dimensionalmente.3. quando especificado.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em G.3.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo G (normativo) Funcionamento da lingueta e recolhimento do trinco por rotação da chave/ rolete G. G. G.2 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada. 6. conforme Figura G.1. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 35/55 . 4.3 É considerado aprovado o corpo-de-prova em que.4. tipo da fechadura.1. devem ser indicados o número de ciclos executados e qual o motivo da interrupção.5 Resultado G. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 36/55 . G.2 e 6.5.1. classificação da fechadura. 6.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: a) b) c) d) e) f) resultado do ensaio.2 e 6.5 Após o número total de ciclos previsto. código ou modelo da fechadura. nome ou marca de identificação do fabricante.2 É considerado reprovado o corpo-de-prova que. G. 6. G.2 e 6. Nestes casos a fechadura deve ser retirada da bancada e devem ser anotados a avaria e o número de ciclos em que ela ocorreu.1 — Intervalos de lubrificação Classificação da fechadura Trafego leve Tráfego médio Intervalos de lubrificação/avaliação 35 mil: avaliação funcional 35 mil: avaliação funcional e lubrificação 75 mil: avaliação funcional 35 mil: avaliação funcional e lubrificação Tráfego intenso 75 mil: avaliação funcional e lubrificação 100 mil: avaliação funcional e lubrificação 120 mil: avaliação funcional G.1 Deve ser indicado o número de ciclos previstos e se eles foram completados ou não.1.2 e 6. após o número de ciclos especificado para seu o tráfego. ou que não tenha atingido o número total de ciclos previstos devido à ocorrência de avarias no corpo-de-prova decorrentes do ensaio. perder as características funcionais verificadas conforme 6.1. G.5.5. 6. nos intervalos de lubrificação. 6. não se constatarem deficiências através das determinações descritas em 6.5.5. Em caso negativo.4 O ensaio deve ser interrompido antes de atingir o número de ciclos previstos em caso de avarias mecânicas na fechadura ou o não atendimento às características funcionais descritas em 6.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Tabela G. número desta Norma.5. deve-se retirar a fechadura do dispositivo e verificar o seu funcionamento conforme 6. G.5. 1 — Funcionamento da lingueta e recolhimento do trinco por rotação da chave/rolete NÃO TEM VALOR NORMATIVO 37/55 . não restritiva.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 NOTA Figura meramente ilustrativa. Figura G. 6. H.1 Deve ser indicado se após a aplicação do momento. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 38/55 .1 H.5.3.4.3.4. H.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o cubo da fechadura a esforços de torques a fim de verificar a resistência a momentos.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: a) resultado do ensaio. H.2 H.m. H. H. conforme Figura H.4. H.2 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada. tipo da fechadura. submetida ao ensaio descrito em H. incluindo a roseta e/ou espelho.6. H.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em H. H.0 N.2 É considerada aprovada a fechadura que.3 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em H.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo H (normativo) Resistência a um momento aplicado ao cubo H. o trinco e a maçaneta voltaram à sua posição inicial.1. na posição de trabalho. visual e dimensionalmente. b) c) d) nome ou marca de identificação do fabricante. Aplicar ao cubo um momento de 10. por exemplo.4.4 Procedimento H. não apresentou deformação ou avaria do cubo e atendeu ao prescrito em 6.3.3. simulando.1 a H.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar.2. simulando a instalação da fechadura em uma porta.5 Resultado H.5. e considerada em perfeitas condições de funcionamento. quando uma criança se pendura na maçaneta.2 Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio. Efetuar a verificação da característica funcional descrita em 6. durante 60 s. código ou modelo da fechadura. segundo H.4. assim como se houve ou não deformação ou avaria do cubo.1. em posição de trabalho.3. Figura H. número desta Norma. não restritiva.1 — Resistência a um momento aplicado ao cubo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 39/55 .ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 e) f) classificação da fechadura. NOTA Figura meramente ilustrativa. o ensaio deve ser executado utilizando o dispositivo padrão (“T”) indicado na Figura I.4. na posição de trabalho.1.3.5. conforme Figura I. em posição de trabalho. e deixar operar na fechadura o número de ciclos de acordo com a classificação da fechadura especificada pelo fabricante.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter as molas do cubo a uso prolongado a fim de verificar o desgaste.3.3.4.3.4.4. permitindo-se NÃO TEM VALOR NORMATIVO 40/55 .1.3 Quando a maçaneta do corpo-de-prova for do tipo bola. simulando a utilização da fechadura no dia a dia.2 de modo que o ponto de aplicação da força vertical esteja a uma distância entre 60 mm e 70 mm com relação ao eixo do cubo.2 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em I.4.01 mm. aplicado a uma distância entre 60 mm e 70 mm do centro do cubo.5 O ensaio deve ser interrompido antes de atingir o número de ciclos previstos em caso de avarias mecânicas na fechadura. na freqüência especificada (35 ciclos/min a 45 ciclos/min).ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo I (normativo) Funcionamento do trinco comandado pelo cubo I.4. ou em caso de outra irregularidade visível qualquer. I.3. Regular o dispositivo até o fim de curso do cubo.1. Transferidor com resolução de 1º.2 Dispositivo capaz de produzir a retração do trinco.5 e 6.4 I.3.4 Procedimento I. I. visual e dimensionalmente. I. com as características indicadas na Tabela I. I. I. I. I.3 I.3. o ensaio deve ser realizado com a fechadura dotada de um dispositivo padrão (“L”) indicado na figura I. I. I.3. e considerada em perfeitas condições de funcionamento.6 Após o número total de ciclos previsto. através do acionamento da maçaneta original do corpode-prova por um esforço vertical.3. Nestes casos a fechadura deve ser retirada da bancada e devem ser anotados a irregularidade e o número de ciclos em que ela ocorreu.3. Contador de ciclos.6. com as características indicadas na Tabela I.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em I. 6.2.3. I. simulando a instalação da fechadura em uma porta. I. incluindo a roseta e/ou espelho.1.4 Quando a maçaneta do corpo-de-prova for do tipo alavanca e não possibilitar a execução do ensaio devido à sua forma geométrica. deve-se retirar a fechadura da bancada e analisar o seu funcionamento através das verificações das características funcionais descritas em 6. sem forçá-lo.1 a I.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar.2 Acionar o dispositivo descrito em I.5 Paquímetro com resolução de 0. I.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: a) resultado do ensaio. o número de ciclos previstos de acordo com a classificação da fechadura.5 mm e uma variação angular da maçaneta ≤ 10o.6. submetida ao ensaio descrito em I. código ou modelo da fechadura.5 e 6.5 Resultado I. I. Em caso negativo.3.5.5. e se eles foram completados ou não. 6. indicar o resultado da nova verificação do funcionamento da fechadura segundo 6.3. número desta Norma.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 uma projeção final do trinco retraído pela maçaneta ≤ 1. b) c) d) e) f) nome ou marca de identificação do fabricante.5 e 6.2 É considerada aprovada a fechadura que. permitindo-se uma projeção final do trinco retraído pela maçaneta ≤ 1. sofreu o número de ciclos especificados para o seu tráfego e que atendeu às prescrições em 6. 6. independentemente da posição inicial desta. indicar o número de ciclos executados e qual o motivo da interrupção do ensaio.4. para o ensaio de funcionamento do trinco comandado pelo cubo. I.1 Deve ser indicado. classificação da fechadura.6. independentemente da posição inicial desta. Em caso afirmativo.5 mm e uma variação angular da maçaneta ≤ 10º. tipo da fechadura. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 41/55 . 1 — Funcionamento do trinco comandado pelo cubo Figura I. não restritiva. Figura I.2 — Dispositivo padrão (“T”) para a realização do ensaio em fechaduras dotadas de maçaneta do tipo bola NÃO TEM VALOR NORMATIVO 42/55 .ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 60 a 70 mm NOTA Figura meramente ilustrativa. 3 — Dispositivo padrão (“L”) para a realização do ensaio em fechaduras dotadas de maçaneta do tipo alavanca que impossibilita a realização no equipamento especificado Tabela I.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Figura I.1 — Especificações para as características das maçanetas-padrão Massa total do dispositivo g 150 ± 10 % 350 ± 10 % 550 ± 10 % 100 Comprimento das alavancas mm Intervalo de massa do corpo-de-prova g CP ≤ 250 250 < CP ≤ 450 450 < CP Maçanetas-padrão MP01 MP02 MP03 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 43/55 . no sentido contrário ao do avanço da lingueta. J.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar. para carga máxima de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio.2 Carregar o dinamômetro progressivamente para que um esforço de 0.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em J. J. J.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a lingueta e seus mecanismos de travamento a esforços de compressão contrário ao seu avanço a fim de verificar a resistência ao arrombamento. em posição horizontal.3. nome ou marca de identificação do fabricante.3. tipo da fechadura. para as fechaduras internas e de banheiro.5 Resultados J. J. a lingueta não pode retornar à posição original. J.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: a) b) c) resultado do ensaio.0 kN para as externas. J.2 É considerada aprovada a fechadura cuja lingueta não retornou à posição original pelo esforço de arrombamento contrário ao seu avanço. e de 1. J.1.3 Com este esforço aplicado. simulando a instalação da fechadura em uma porta.2 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada. na posição horizontal.1 Deve ser indicado se houve ou não retração da lingueta.1 e J. e considerada em perfeitas condições de funcionamento. visual e dimensionalmente. seja aplicado durante 10 s. J.4.4.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em J.5.4.3.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo J (normativo) Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço J.4 Procedimento J.5.5 kN. J.3. J.2 Dinamômetro que exerça sobre a lingueta projetada um esforço de compressão.3. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 44/55 .1. com a lingueta totalmente projetada.2. conforme Figura J. Figura J. classificação da fechadura. número desta Norma. NOTA Figura meramente ilustrativa.1 — Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço NÃO TEM VALOR NORMATIVO 45/55 .ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 d) e) f) código ou modelo da fechadura. não restritiva. 2 Acionar o dispositivo descrito em K. Caso não seja possível a realização do giro e posterior retirada da chave. Tabela K.1. K. deve ser realizada de acordo com a Tabela K. simulando a instalação de um cilindro em uma fechadura.3. K.3. Também deve ser realizado neste intervalo um giro de 360º e verificado se é possível a retirada da chave. na freqüência especificada (35 ciclos/min a 45 ciclos/min).4.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em K.2 e deixar operar no cilindro o número de ciclos desejado para cada tráfego especificado pelo fabricante.3.1.3. K. em posição de trabalho.4. visual e dimensionalmente.1 — Intervalos de lubrificação Classificação da fechadura Trafego leve Tráfego médio Intervalos de lubrificação/ avaliação funcional 35 mil: avaliação funcional 35 mil: avaliação funcional e lubrificação 75 mil: avaliação funcional NÃO TEM VALOR NORMATIVO 46/55 .3 A lubrificação do cilindro. o ensaio deve ser interrompido.1. na posição de trabalho.4 Procedimento K. Contador de ciclos.3. K. conforme Figura K.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo K (normativo) Introdução e retirada da chave K.1 Fixar o cilindro na bancada estabelecida em K.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o conjunto chave/cilindro a uso prolongado de introdução e retirada da chave a fim de verificar o desgaste dos componentes do mecanismo interno do conjunto. e considerada em perfeitas condições de funcionamento. K.1 e K.3. K.4.2.2 K.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar. K.3. feita com lubrificante especificado pelo fabricante nas orientações para uso e conservação do produto.2 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada.3 Dispositivo capaz de produzir um movimento linear de vaivém. por fim. classificação da fechadura.2 É considerado aprovado o corpo-de-prova que. Em caso afirmativo. indicar o resultado da nova verificação do funcionamento da fechadura e da integridade da chave. K. tipo da fechadura.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: a) b) c) d) e) f) resultado do ensaio. Nestes casos a fechadura deve ser retirada da bancada. Em caso negativo.1 — (continuação) Classificação da fechadura Intervalos de lubrificação/avaliação funcional 35 mil: avaliação funcional e lubrificação Tráfego intenso 75 mil: avaliação funcional e lubrificação 100 mil: avaliação funcional e lubrificação 120 mil: avaliação funcional K. assim como o lado não ensaiado do cilindro possibilitar o seu acionado pela chave ensaiada e. ou em caso de outra irregularidade visível qualquer. número desta Norma.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Tabela K. K. nome ou marca de identificação do fabricante.5. e deve ser anotados a irregularidade e o número de ciclos em ela ocorreu. código ou modelo da fechadura.4. K. executando um giro de 360º e sua posterior retirada.4 O ensaio deve ser interrompido antes de atingir o número de ciclos previstos em caso de avarias mecânicas no cilindro/chave.5. após a execução do número de ciclos especificado para o seu tráfego. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 47/55 . a chave não ensaiada também conseguir acionar o lado ensaiado do cilindro. registrar o número de ciclos executados e qual o motivo da interrupção. possibilitar a realização de um giro de 360º da chave e sua posterior retirada.5 Resultado K.1 Deve ser indicado o número de ciclos previstos e se eles foram completados ou não. ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 NOTA Figuras meramente ilustrativas. não restritivas.1 — Introdução e retirada da chave NÃO TEM VALOR NORMATIVO 48/55 . Figura K. 3. simulando o esforço gerado pela mão quando se força a chave no seu fim de curso.2.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a chave da fechadura a esforço de torque a fim de verificar a resistência ao manuseio.1 Introduzir a chave no cilindro e avançar totalmente a lingueta.1 Deve ser indicado se houve ou não deformação ou ruptura da chave.5 Resultado L.3.2 É considerado aprovado o corpo-de-prova cuja chave não rompeu e que atendeu às prescrições de 6. em posição de trabalho. um momento de 2.5 N. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 49/55 .ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo L (normativo) Resistência a um momento aplicado à chave L. classificação da fechadura.4 Procedimento L. L. L.3. L.5. L. por meio da alavanca ou torquímetro descritos em L.2 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada.1. conforme Figura L. após a aplicação do torque.2.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: a) b) c) d) e) f) resultado do ensaio. tipo da fechadura. simulando a instalação da fechadura em uma porta. L.1 e L.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em L. L. L.5.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar.4.4. código ou modelo da fechadura.m.2 Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio.5. durante 5 s.2 Aplicar na cabeça da chave.1 e 6. L. nome ou marca de identificação do fabricante.3. visual e dimensionalmente e considerada em perfeitas condições de funcionamento. L.3. número desta Norma. no sentido do avanço da lingueta. ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 NOTA Figura meramente ilustrativa. Figura L.1 — Resistência a um momento aplicado à chave NÃO TEM VALOR NORMATIVO 50/55 . não restritiva. 3. conforme Figura M.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo M (normativo) Resistência a um esforço aplicado à maçaneta tipo alavanca M.01 mm. ou massa equivalente ao esforço de 240 N. M. realizar a leitura inicial Ho de um ponto da maçaneta a uma distância de (70 ± 2) mm do centro do furo de encaixe do ferro da maçaneta.4 Aplicar o esforço no sentido do movimento de puxar a maçaneta.5. M.1 M. M. durante 60 s.1.3.2 Dinamômetro para carga máxima de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio.2 Através do relógio comparador.7 mm.3. que impeça a rotação e o deslocamento da maçaneta.3 Aplicar uma força equivalente a 240 N.4.1 Fixar o corpo-de-prova através do corpo da maçaneta. na bancada descrita em L.5 Após a aplicação da força. M.4. M.4.2 Calcular a variação da altura da maçaneta (∆H) através da diferença entre H1 e Ho.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a maçaneta tipo alavanca a esforços de tração a fim de verificar a resistência ao esforço humano quando se puxa uma porta obstruída ou trancada.4.4. conforme Figura M. conforme Figura M. M.4. Deve ser indicado se houve ou não variação da altura da maçaneta (∆H) ou rompimento da maçaneta.2.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar.4 Procedimento M.5 Resultado M. M.4. M.3. na distância determinada em M.1.3 É considerado aprovado o corpo-de-prova cuja maçaneta não rompeu e apresentou variação da altura da maçaneta (∆H) menor ou igual a 0. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 51/55 . realizar através do relógio comparador a leitura final H1 do ponto da maçaneta escolhido em M. M.3 Relógio comparador com resolução igual ou superior a 0.2.3.2. M.1 a M. M.5.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em M.3.2 Corpo-de-prova O corpo-de-prova corresponde a uma maçaneta inspecionada visualmente e considerada em perfeitas condições de funcionamento.5. M.1.3. ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 M.1 — Resistência a um esforço aplicado à maçaneta NÃO TEM VALOR NORMATIVO 52/55 . nome ou marca de identificação do fabricante. classificação da fechadura. Figura M. código ou modelo da fechadura. não restritiva. número desta Norma. NOTA Figura meramente ilustrativa.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: a) b) c) d) e) f) resultado do ensaio. tipo da fechadura. 2 — Variação da altura da maçaneta (∆H) NÃO TEM VALOR NORMATIVO 53/55 . não restritiva. Figura M.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 NOTA Figura meramente ilustrativa. o corpo-de-prova deve ser lavado em água destilada ou deionizada e. tranqueta (nos casos das fechaduras de banheiros). até que apareçam as primeiras alterações no revestimento. Caso não ocorra nenhuma alteração superficial.2 Corpo-de-prova Devem ser utilizados dois corpos-de-prova distintos para cada amostra a ser analisada. ou papel absorvente de textura macia para que não o danifique.3. ou seja. N. enxuto com uma flanela limpa e que não deixe resíduos. N. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 54/55 . montadas em cepos dentro de câmaras de dimensões especificadas. N.4. e aparente após a instalação da fechadura.4 Procedimento para o ensaio das peças aparentes da fechadura na condição da porta fechada N. N.4.1 e N.3 Câmara de névoa salina neutra atendendo às especificações da NBR 8094. N.3. pinos e parafusos aparentes rosqueados às peças a serem ensaiadas. constituído em material que não reaja com o corpo-de-prova. espelho ou roseta. Torquímetro com fundo de escala de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio. o ensaio prosseguirá normalmente. com secagem imediata com a flanela.1 Cepo ou outro dispositivo capaz de simular a instalação da fechadura em uma porta.3 Aparelhagem N. Os corpos-de-prova são os indicados em N. As peças devem ser inspecionadas visualmente e consideradas em perfeitas condições quanto ao acabamento superficial. simulando as condições reais de instalação da fechadura em uma porta.1 Princípio Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter as fechaduras. N.2 O ensaio de exposição à névoa salina deve ser executado de acordo com a NBR 8094 e a superfície de ensaio a ser considerada é a área do corpo-de-prova que permanece exposta à névoa. cilindro. quando expostas à aspersão de névoa salina neutra dentro de parâmetros operacionais estabelecidos a fim de verificar o aparecimento de alterações no revestimento das peças aparentes da fechadura sob determinadas condições funcionais.2.3 A cada avaliação deve ser feita uma lavagem em água corrente e uma lavagem final em água destilada ou deionizada. até completar o tempo de exposição correspondente ao grau de resistência à corrosão. par da maçaneta (com e sem o ferro).2. declarado na embalagem da fechadura analisada.1 Antes de iniciar o ensaio. a fim de eliminar os depósitos de sal na superfície.2.2 N.3.2.2.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo N (normativo) Resistência à corrosão N. em seguida. N.4. sem a chave no caso de fechaduras internas e externas e com a tranqueta (nos casos das fechaduras de banheiros). N. As lavagens devem ser feitas em água a temperatura inferior a 40º C.2 Fechadura montada em cepo. A fechadura montada no cepo deve ser inspecionada visualmente e considerada em perfeitas condições de funcionamento. A avaliação do corpo-de-prova deve ser feita a cada 24 h.1 Peças aparentes da fechadura na condição da porta fechada. 1 a 6.4).4.4 É considerado aprovado o corpo-de-prova que não apresentar alterações da sua superfície aparente após a exposição em câmara de nevoa salina neutra pelo tempo especificado para a classe de resistência à corrosão declarada pelo fabricante.7 No caso do corpo-de-prova apresentar manchas ou bolhas. N. em cada avaliação.5. sendo que nas três últimas operações os torques aplicados devem ser registrados.m. Vista desarmada inclui o uso de lentes de correção. Caso contrário o ensaio prosseguirá normalmente. N.10 No relatório de ensaio deve ser descrito o primeiro tempo de exposição cujo aparecimento de tais alterações superficiais foi identificado.4.5.5 Procedimento para o ensaio da fechadura montada em cepo N.4 A avaliação dos corpos-de-prova deve ser feita a cada 24 h. independentemente do surgimento ou não de novos pontos de corrosão. N.4. N. ou o torque para recolhimento da lingueta pela chave seja superior a 1.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 N. N. indicando inclusive o tipo de alteração observada.8 N. N. declarado na embalagem da fechadura analisada.4. caso o operador normalmente as use. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 55/55 .2 O ensaio de exposição à névoa salina deve ser executado de acordo com a ABNT NBR 8094.8 O corpo-de-prova deve retornar à câmara em local diferente do anterior.1 Indicar o número de horas em que surgiram alterações no revestimento do corpo-de-prova. até que apareçam alterações nas características funcionais descritas em 6.6 Cada peça deve ser inspecionada pelo tempo máximo de 5 s para verificação dos defeitos. as regiões onde tais alterações foram verificadas devem ser circundadas com pincel atômico e limpas.4.6 (com exceção de 6. N. assim como sua máquina mantiver as características funcionais descritas em 6. o corpo-de-prova deve ser submetido a uma nova análise visual.3 A cada 24 h deve-se retirar o corpo-de-prova da câmara e verificar as características funcionais descritas em 6.1 a 6. Aplicar torques para recolhimento da lingueta pela chave e do trinco pelo cubo.2 Indicar as avarias funcionais detectadas na fechadura montada em cepo e o número de horas em que ocorreram. N.1 a 6.5 O grau de iluminação do ambiente para observação dos defeitos superficiais.4.4).4.4). o ensaio deve ser interrompido. a uma distância de 30 cm da superfície inspecionada.4 NOTA O exame deve ser feito com a vista desarmada. verticalmente à base da câmara.9 Decorridas mais 24 h de exposição. N. com exceção da posição de trabalho do corpo-de-prova.4. Estas operações devem ser realizadas 20 vezes.6.6. próximo da superfície a ser inspecionada. N. procurando remover a mancha ou deposição de sal.6 Resultado N. N. utilizando-se algodão e água deionizada ou destilada. até completar o tempo de exposição correspondente ao grau de resistência à corrosão.3 Indicar os valores dos torques obtidos nas três últimas operações para recolhimento da lingueta pela chave e do trinco pelo cubo. deve estar entre 750 lux e 1 200 lux.5.6 (com exceção de 6. Caso ocorra o aparecimento de manchas ou de qualquer outra alteração no mesmo local anteriormente marcado com pincel atômico. Caso contrário.m ou o torque para recolhimento do trinco pelo cubo seja superior a 3.6 N.1 O corpo-de-prova deve ser colocado dentro da câmara de névoa salina de modo que fique na posição de trabalho.6 (com exceção de 5. N. N.6.6. ou seja. o corpo-de-prova é considerado reprovado. N.5. ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 N.7 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações: a) b) c) d) e) f) resultado do ensaio. classificação da fechadura. código ou modelo da fechadura. tipo da fechadura. nome ou marca de identificação do fabricante. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 56/55 . número desta Norma. 2 Materiais necessários para a instalação O.12 Montar a maçaneta na guarnição/fechadura.2 Verificar se a posição do trinco está no sentido correto de fechamento da porta.2 O. Marcar e fazer o contorno da chapa-testa.6 O. O.1 a O.1.3.3. Caso não esteja.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 Anexo O (normativo) Orientações para instalação e manutenção de fechaduras O. fazer a furação. deve-se reverter o trinco.7 O.2. O. contidas no manual que acompanha o produto. utilizando a furadeira. O.3.10 m em relação ao piso). Brocas e furadeira elétrica.3.3.5 Perfurar o alojamento utilizando a furadeira e o formão nos casos de portas de madeira de modo que garanta uma folga de aproximadamente 1 mm de cada lado da máquina.3 O. Os itens a seguir são recomendações para a instalação e manutenção de uma fechadura.3.2. O.3.1 Instalação e manutenção O.10 Montar o cilindro e verificar se ele funciona bem. Outros materiais sugeridos pelo fabricante no manual que acompanha o produto.3. acionando a chave dos dois lados.1 O. Montar a fechadura na porta. O.3. fazendo com que a mesma entre suavemente na porta.3.3.3. segundo procedimento descrito pelo fabricante. Fazer a marcação para furação do alojamento da fechadura. O.13 Marcar a posição do trinco e da lingueta no batente. O. O.2.18 são recomendações para a instalação de uma fechadura.1 Este Anexo tem como propósito descrever a instalação e manutenção das fechaduras. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 57/55 . É necessário consultar também as instruções de instalação e manutenção do fabricante.2 Caso a instalação seja muito complicada ou se não houver ferramentas adequadas. no manual que acompanha o produto.9 Posicionar a máquina no alojamento (retirar o cilindro quando se tratar de fechadura externa).3.1. O.8 O.3.3.3 Procedimento para instalação de fechadura em porta nova O.4 Marcar a posição do centro da maçaneta (sugestão: cerca de 1. Fazer a marcação para o alojamento da maçaneta e.11 Montar a guarnição na porta. É necessário consultar também as instruções de instalação do fabricante. O. O. é recomendável chamar um técnico especializado.3 Formão.1 Os passos descritos em O. 1 O.2 Proceder de acordo com as orientações para instalação de fechadura em porta nova.5 Orientações de manutenção O. O. polidores etc.4.3. O. se os espelhos (ou rosetas) sobrepõem todas as marcas antigas.2 água.5. O.3.14 Marcar no batente o contorno da contratesta e dos furos. retirar o conjunto fechadura.1 No caso de substituição de fechadura.4 Substituição de fechadura O.15 Perfurar o alojamento do trinco e da lingueta no batente. álcool. também.5.18 Fechar a porta verificando o perfeito funcionamento da máquina. sem a necessidade de fazer os furos e entalhes. O. O. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 58/55 . O. certificar-se de que o tipo de fechadura e as medidas sejam compatíveis. no caso das portas de madeira.16 Entalhar.ABNT/CB-02 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913 MAR 2011 O. Não utilizar produtos químicos como solventes.17 Fixar a contratesta no batente. Limpar apenas com pano macio e Fazer a lubrificação do cilindro conforme instruções do fabricante.5. Verificar. O.3.3.3. O. o contorno da contratesta.4.3 No caso de pintura da porta.
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