PMMD Prova Professor Nivel1 001

March 29, 2018 | Author: Fernanda Rove Carrel Andrade | Category: Literacy, Pedagogy, Learning, Cognition, Psychology & Cognitive Science


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Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 05. TEXTO: Cor deRosaChoque Nas duas faces de Eva A bela e a fera Um certo sorriso De quem nada quer... 5 Sexo frágil Não foge à luta E nem só de cama Vive a mulher... Por isso não provoque 10 É Cor de Rosa Choque Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Não provoque! É Cor de Rosa Choque Não provoque! 15 É Cor de Rosa Choque Mulher é bicho esquisito Todo o mês sangra Um sexto sentido Maior que a razão 20 Gata borralheira Você é princesa Dondoca é uma espécie Em extinção... Por isso não provoque 25 É Cor de Rosa Choque Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Não provoque! É Cor de Rosa Choque [...] LEE, Rita; CARVALHO, Roberto de. Disponível em: <letras.terra.com.br/rita-lee/48504/-46k>. Acesso em: 2 jan. 2009. Questão 01 (Peso 2) Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. ( ) Nota-se, no poema-canção, um paradoxo sobre a mulher, que é bela e é fera. ( ) “bela” (verso 2) revela fragilidade, e “fera” (verso 2), crueldade. ( ) “Um certo sorriso/De quem nada quer...” (versos 3 e 4) expressa dissimulação. A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a A) B) C) D) E) VFV VVF FFV FVV VVV 1 Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 02 (Peso 2) Identifique as afirmativas verdadeiras (V) e as falsas (F). as falsas. ( ) A mulher. A forma verbal “provoque” (verso 9) tem a mesma transitividade de “É” (verso 10). é a A) B) C) D) E) VFF VFV FVF FFV VVV Questão 05 (Peso 3) Sobre os mecanismos linguísticos usados no texto. ( ) A expressão “gata borralheira” denota coragem no enfrentamento da vida.. por isso não foge à luta. A forma verbal “Vive” (verso 8) apresenta-se com a mesma regência de “sangra” (verso 17). é muito valorizada. A alternativa que contém a sequência correta. quer seja dondoca. agora. pode-se afirmar: A) B) C) D) E) O termo “à luta” (verso 6) tem a mesma composição que “de cama” (verso 7). ( ) O ato de sangrar animaliza a mulher. O conetivo “E” (verso 7) estabelece uma relação de alternância com a afirmativa anterior. é a A) B) C) D) E) FFV FVF VFV VFF VVV Questão 04 (Peso 2) Marque com V as afirmativas verdadeiras e com F. a qual deixa de ser tratada. seu poder. 2 . de cima para baixo. A alternativa que contém a sequência correta. quer seja gata borralheira. As exclamações do verso 11 introduzem. ( ) “Dondoca é uma espécie/Em extinção. já que a mulher vem conquistando seu real lugar na sociedade. de cima para baixo. no poema-canção. ( ) O sexto sentido sugere que a mulher percebe tudo ao redor. ( ) Os compositores tentam desfazer o mito da fragilidade da mulher. é a A) B) C) D) E) FFV FVF VFF VVF VVV Questão 03 (Peso 3) Sobre o texto. identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F. ( ) Os compositores defendem o valor da mulher na sociedade. A alternativa que contém a sequência correta.. ( ) “É Cor de Rosa Choque” (verso 25) expressa o temor que a mulher atual inspira no sexo masculino. as falsas. sem distinção. como mero objeto. ideia de espanto. de cima para baixo. no contexto.” (versos 22 e 23). ( ) A mulher mostra sua garra. o Congresso é representado por entre 8% e 12% das mulheres. porque algumas pessoas ainda pensam que política é para homem. Questão 07 (Peso 1) De acordo com o texto. “Mulher ainda é minoria no Congresso Nacional”. no Brasil. o Congresso não aceita mulheres no poder.34%). dos 81 parlamentares. explicou. a mulher já domina a política em alguns casos. 3 . Questão 08 (Peso 1) O quarto parágrafo do texto enfoca A) B) C) D) E) a restrição da mulher no Senado. "Teria de ser uma cota de cadeiras e não uma cota de candidaturas". o preconceito impedindo o avanço da mulher no mundo político. As ações afirmativas têm impedido a entrada da mulher na política. ou seja. cotas na Legislação Eleitoral ― que. o lançamento da mulher à presidência. Acesso em: 28 dez. dos 513 deputados na Câmara. A mulher. como a Argentina. Segundo o professor do Instituto de Ciência Política da UnB (Universidade de Brasília). Hoje. Mulher ainda é minoria no Congresso Nacional.uol.com. como maioria. BARBAR. o poder do homem.folha. o sistema é pouco eficiente. 10 são mulheres (12. na Câmara. A escolha do sistema de cotas foi uma atitude impensada do governo. 30% de mulheres nas chapas proporcionais ―. pode-se afirmar: A) B) C) D) E) As mulheres não sofrem mais preconceito. as mulheres ainda são minoria no Congresso Nacional. apenas 46 são mulheres. As cotas só podem ser de candidaturas e não de cadeiras. obriga os partidos a inscreverem. no Brasil.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Leia o teto a seguir para responder às questões de 06 a 10. reforma política. hoje. ainda pode chegar à presidência da República. em 1996. TEXTO: Mulher ainda é minoria no Congresso Nacional Apesar de apresentar um crescimento significativo desde 1990." 10 Barreto afirmou que o fato se deve ao preconceito que ainda existe. No Senado. Questão 06 (Peso 1) Segundo o texto. Tathiana." O professor destacou medidas que poderiam ajudar a reverter o atual quadro feminino na política 15 brasileira: políticas de valorização da mulher. investimentos em construção de lideranças femininas e uma lei punindo os partidos que não atingirem a cota mínima estabelecida. os partidos punem os que atingem a maioria da cota estabelecida. 8. a mulher já domina a política. Hoje. o sucesso das mulheres no Congresso Nacional. 2008. Disponível em: <www1. a situação ainda pode mudar e a mulher chegar à Presidência da República. porque A) B) C) D) E) o sistema é ainda deficiente. "A cota não resolveu. "A entrada da mulher no mundo da política é difícil.br/folha/brasil/ult 96u367852. No Brasil. Leonardo 5 Barreto. Em alguns países.shtml>. no mínimo. a legislação só aceita 30% de mulheres nas chapas proporcionais.97%. apesar de o Congresso ter instituído. o sistema ainda é pouco eficiente. Vi-me no centro da cidade grande. exprimindo-se em volteios como um vulto esvoaçando em esguios traços de uma serenidade encantada. Sabe aqueles pulos que os jovens dão em shows de rock? Aquela mulher fazia tudo com uma precisão matemática e uma plasticidade elegante que lhe permitia o corpo esguio.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 09 (Peso 2) No texto. TEXTO: Uma mulher pobre Aquela mulher foi de uma espontaneidade impressionante. naquele lugar. gente arrogante. “O professor destacou medidas que poderiam ajudar a reverter o atual quadro feminino” (linha14). O show recomeçou. hoje. sacou da papelada. àquela hora. cabelo desgrenhado. Chegaram os guardas municipais. "Teria de ser uma cota de cadeiras e não uma cota de candidaturas" (linha 17). “como” (linha 12) indica conformidade. o povo via naquela mulher a liberação de suas ansiedades e ria por se sentir incluído: alguém estava fazendo o que todos gostariam de fazer. mas de uma certa alegria contida. do outro o talento se exprimindo em meio a escombros. “ou seja” (linha 2) expressa realce. no mínimo. Questão 10 (Peso 3) “cotas na Legislação Eleitoral ― que. Aquela mulher ficaria em minhas retinas como presença do sagrado nas ruas da cidade grande. “ainda” (linha 1) indica uma exemplificação. apareceu uma mulher mendiga.. Um rapaz começou a tocar violão acompanhado por gravações em fita. interromperam a apresentação sem a menor consideração com o povo ali em volta. Era a catarse. uma música na linha de meu percurso. Ouvi. Pois é. cantava e o grande círculo foi se formando que a música era boa.asp?id_conteudo=14703-29k>.oswaldocruz. Pude notar ali um par de opostos: de um lado. lá adiante. 2008. o moço parou a música ao meio. “a situação ainda pode mudar” (linha 12). Leia o texto a seguir para responder às questões de 11 a 17. (linha 10). um farrapo humano chamejante. “apenas” (linha 2) denota inclusão. Aquela mulher fazia com todos uma catarse a céu aberto. pela marcação ritmada de seus passos e pelo gingado que brotava de seu corpo esquálido. Súbito. porém com vivos sinais de elegância e encantamento. foram-se. porque algumas pessoas ainda pensam. obriga os partidos a inscreverem. (linhas 5 e 6) O conetivo que exerce a mesma função do “que” destacado nesse fragmento é o que aparece em A) B) C) D) E) “Barreto afirmou que o fato se deve ao preconceito que ainda existe”.. 30% de mulheres nas chapas”. “mundo da política é difícil. Parecia que todos eram parte daqueles ossos flutuantes. vestida de preto. 4 . E me demorei em contemplar a cena: o povo ria. sandálias havaianas e um ritmo frenético com que dançava. magra.br/conteudo_ler. Acesso em: 2 jan. o termo A) B) C) D) E) “Apesar de” (linha 1) expressa concessão. E saí dali convicto de ter ouvido um brilhante discurso de como de dentro da pobreza extrema a alma dá o ritmo para os pequenos e grandes acontecimentos. Disponível em: <www. não de deboche. o povaréu pra lá e cá. 5 10 15 20 UMA MULHER pobre.”(linhas 10 e 11). purificação. forma cabal de se manifestar em relação aos direitos da população. dignidade. reforço. um desejo imutável. Questão 14 (Peso 2) “Era a catarse. Questão 15 (Peso 1) No texto. lá adiante. pode-se observar a A) B) C) D) E) constatação de que houve corrupção na cobrança da lei. Pois é. “que” (linha 17) tem valor conjuntivo. o termo A) B) C) D) E) “se” (linha 8) indica condição. “como” (linha 23) indica causa. oposição. o povaréu pra lá e cá.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 11 (Peso 3) Em se tratando dos guardas. afirmação. Aquela mulher fazia com todos uma catarse a céu aberto. puro sentimentalismo burguês. Questão 13 (Peso 1) A certeza de que as pessoas não zombavam da mulher foi em decorrência de A) B) C) D) E) um sonho. disposição. representação de formalidade excessiva no exercício do poder. uma música na linha de meu percurso. improvisação. displicência na exigência da manutenção da ordem pública. “mas” (linha 13) denota acréscimo. “e” (linha 18) expressa adição. uma dedução ilógica. atitude evasiva em relação à abordagem feita ao artista. uma alegria contida. Questão 12 (Peso 1) “Vi-me no centro da cidade grande. 5 . Ouvi. carência. “ (linha 16) O termo em destaque significa A) B) C) D) E) castigo.” (linhas 3 e 4) O termo destacado denota A) B) C) D) E) dedução. Biel. técnica. p. formal. São Paulo. 6 . A forma verbal “Ouvi” (linha 3) está no singular para concordar com “uma música” (linha 3). Calvin e Haroldo. “naquela mulher” (linha 14) e “de suas ansiedades” (linhas 14 e 15) exercem a mesma função sintática. As formas verbais “saí” (linha 21) e “dá” (linha 22) indicam uma ação no presente. Questão 17 (Peso 3) Do ponto de vista sintático-semântico. predomina a linguagem A) B) C) D) E) vulgar. é correto afirmar: A) B) C) D) E) A partícula “a” (linha 16) em “a céu aberto”. informal. exercem funções diferentes. identificação.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 16 (Peso 2) Sobre as sintaxes de concordância e de regência usadas no texto. funciona como determinante nominal. 21 fev. O Estado de São Paulo. Leia o texto a seguir para responder às questões 18 e 19. 2001. O conetivo “porém” (linha 20) estabelece uma relação de condição com a oração anterior. padrão culto. D 2. Questão 18 (Peso 2) No texto. A expressão “um brilhante discurso” (linha 21) dá idéia de qualidade. mesmo tendo classes gramaticais iguais. formalidade. “incluído”(linha 15) completa o sentido de “se sentir” (linha 15). As formas verbais “Chegaram” (linha 7) e “recomeçou” (linha 9) apresentam a mesma regência. “língua de gente” (último quadrinho) denota A) B) C) D) E) vício de linguagem. regional. TEXTO: WATTERSON. é correto afirmar: A) B) C) D) E) Os conectivos ”que” (linha 2) e “que” (linha 6) têm o mesmo valor morfológico. “aqueles” e “tudo” (linha 17). Questão 19 (Peso 2) Para Calvin. confiança. o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público. Amoral. Questão 23 (Peso 3) O papel do servidor foi e sempre será de fiel depositário das esperanças confiadas pelos contribuintes aos cofres do Estado. E) O princípio moral de dizer a verdade é como um dever. a boa vontade. receptiva.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 20 (Peso 3) Assinale a alternativa em que a forma verbal esteja analisada corretamente em relação à ação. mas acrescer a isso a ideia de que o fim sempre é o bem comum. C) Não basta distinguir entre o bem e o mal. Questão 21 (Peso 2) Define-se Ética como diretrizes pessoais e sociais de boa conduta. Normativa. tais como A) B) C) D) a cortesia. Existem algumas dificuldades para o bem servir à população. Portanto o Código de Ética do Servidor Público preceitua a seguinte afirmação: A) A mentira configura-se cada vez mais como um problema político. D) A confiabilidade. prescritiva e descritiva. “tenhais” (I quadrinho) ― habitual no presente. normativa e descritiva. Legalista. A) B) C) D) E) “ides” (I quadrinho) ― desenvolvida no presente. E) o zelo e o empenho exigidos no exercício de atividades. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. por sua vez. é correto afirmar: A) B) C) D) E) Toda pessoa tem direito à verdade. Prescritiva. ou da moralidade da organização. “terei”” (III quadrinho) ― inacabada no futuro. a boa vontade. da opressão ou da mentira está sempre presente em qualquer situação. grupos ou organizações. ressurgente e ética. Compreende-se a evolução desses valores. a baixa remuneração. A criação de uma comissão ética é necessária. a valorização de natureza política e não profissional e a absoluta falta de motivação. as condições de trabalho em níveis críticos. B) O servidor público foi desprestigiado através de severos cortes nos gastos de seu aprimoramento ou simples melhoria salarial. 7 . devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. o desprestígio através de severos cortes nos gastos públicos. é fruto da credulidade no testemunho confiável. ética e descritiva. o cuidado e o tempo dedicados ao serviço caracterizam o esforço pela disciplina. Com relação à moralidade do servidor público. Questão 24 (Peso 1) A função pública é tida como exercício profissional e está vinculada à vida particular do indivíduo. “jugais” (II quadrinho) ― concluída no passado. Questão 22 (Peso 2) A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal. A cortesia. legalista. a ética sendo obrigação de todo cidadão. que se aplicam a indivíduos. O poder corruptivo do hábito do erro. Fatos e atos poderão acrescer ou diminuir seu bom conceito. em etapas básicas a saber: A) B) C) D) E) Amoral e prescritiva. “segui” (III quadrinho) ― inconclusa no passado. no Ensino Fundamental.697/79. Os conteúdos referentes à história e à cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar.697/79.697/79. 227 da Constituição Federal. Normativa apenas. Lei 6. Descritiva e Normativa. terá por objetivo a formação básica do cidadão.069/90 A) B) C) D) E) cria o Código de Menores. em especial. na competência e em outros critérios. regulamentou o Art. é necessário distinguir claramente a Ética A) B) C) D) E) como processo. as falsas. grupos não seriados. ou por forma diversa de organização. Os currículos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental incluirão. alternância regular de períodos de estudos.697/79. períodos semestrais. com base na idade. no serviço público.697/79. iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade. conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes. tendo como diretriz a Lei no 8.069/1990. pode-se afirmar que a Lei nº 8. atualiza o Código de Menores. Lei 6. Com base nos conhecimentos do ECA.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 25 (Peso 2) Para que se possa chegar a um sentido ético comum. regulamenta o Código de Menores. Lei 6. com duração de 9 (nove) anos.394/96. a partir dos 7 (sete) anos de idade. Lei 6. nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História brasileiras. nas organizações particulares. ciclos. complementa o Código de Menores. sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.069/90. Questão 26 (Peso 1) De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9. revoga o Código de Menores. é a A) B) C) D) E) VFVFV VVFVF FVFVF FFVVV VVVVV Questão 27 (Peso 1) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). de cima para baixo. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores. Lei 6. gratuito na escola pública. A Educação Básica poderá organizar-se em séries anuais. 8 . identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F. Lei nº 8. obrigatoriamente. A alternativa que contém a sequência correta. O Ensino Fundamental obrigatório. que atribui à criança e ao adolescente prioridade absoluta no atendimento aos seus direitos como cidadãos brasileiros. Questão 29 (Peso 2) Durante todo o curso de Pedagogia. São Paulo: Pioneira. no âmbito da zona de desenvolvimento proximal. Para ele. no Decreto 5. discutiam sobre as teorias de aprendizagem. Eles discordam apenas quanto à questão do desenvolvimento e da aprendizagem. que regulamenta a Lei do Aprendiz. O primeiro estudante argumenta que a aprendizagem dos conceitos culturalmente modelados conduzia ao desenvolvimento. compare os argumentos dos estudantes e assinale a alternativa que permite reconhecer o teórico e o argumento corretos.” A partir da leitura desse fragmento e dos conhecimentos sobre a legislação brasileira.069/90. Segundo ele. 9 . que é o nível de desenvolvimento em que os sujeitos são capazes de solucionar problemas de forma independente. o conhecimento ocorre na interação social. nesse sentido. argumento do segundo estudante. o conhecimento ocorre na interação social. Vygotsky. nesse sentido. O segundo estudante argumenta que o nível de desenvolvimento coloca limites sobre o que podia ser aprendido e sobre o nível da compreensão possível daquela aprendizagem. Lev. argumento do primeiro estudante. S. Dois estudantes. Com base na análise do texto e nos conhecimentos sobre as teorias da aprendizagem. Jean Piaget.098/2007. Paulo Freire.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 28 (Peso1) “Os dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de I. Lei nº 8. que é o nível em que os sujeitos podem resolver problemas com apoio. durante o intervalo de aula. que regulamenta o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Barry J. 5ª ed. Vygotsky. pode-se inferir que se trata de uma determinação presente A) B) C) D) E) na Constituição Federal de 1988.598. Lev. argumento segundo do estudante. esgotados os recursos escolares. 11-14). no âmbito da zona de desenvolvimento potencial. II. concepções ou teorias da aprendizagem que dão suporte à organização do trabalho da escola e à prática educativa. A) B) C) D) E) Jean Piaget. p. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. (WADSWORTH. elevados níveis de repetência. maus-tratos envolvendo seus alunos. reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar. na Lei Diretrizes e Bases nº 9. de 1º de dezembro de 2005.394/96. argumento do primeiro estudante. argumento do segundo estudante. 1997. S. III. o próprio desenvolvimento é a força propulsora. Ambos comungam a idéia de que um certo teórico se preocupava com o desenvolvimento intelectual e com as questões de como os fatores sociais e culturais influenciam nesse desenvolvimento. a aprendizagem é a força propulsora do desenvolvimento intelectual. no Estatuto da Criança e do Adolescente. os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer as diferentes abordagens. na Lei 7. II e III. o sistema social marca os indivíduos submetidos à educação de maneira inevitável e irreversível. É nítida a preocupação com a apropriação do saber científico. de cima para baixo. Filosofia da Educação. II. V. São Paulo: Moderna. IV. II e III. IV e V. IV e V. Superam o inatismo e o empirismo. imprimir maior intencionalidade na prática educativa. I. 10 . que dá ênfase à assimilação. sem a exigência de maiores elaborações pessoais. é construído. analisando as características das teorias pedagógicas que procuram. o conhecimento não é inato e nem transmitido. é a A) B) C) D) E) IV. ou seja. Escola Tradicional Tendência Tecnicista Teorias Crítico-Reprodutivistas Escola Nova Teorias Construtivistas ( ) As suas características evidenciam uma preocupação muito grande com a natureza psicológica da criança. IV. II. III. Maria Arruda. de uma forma ou de outra. V. I. V. As suas características representam um esforço na busca de caminhos que deem conta do processo de aprendizagem. Nessa perspectiva. I e II. relacione a segunda coluna de acordo com a primeira. As noções gerais não seriam transmitidas pelo professor. pois a abstração deve resultar da experiência do próprio aluno.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 30 (Peso 2) Uma teoria pedagógica é um conjunto de saberes sobre as questões principais da Pedagogia: Para que educar? O que significa ensinar e aprender? Como fazê-lo? Uma teoria pedagógica crítica se caracteriza pela problematização dos pressupostos filosóficos e sociopolíticos do fazer pedagógico. I. III. (ARANHA. As suas características evidenciam que a escola não é uma ilha separada de um contexto social. As suas características evidenciam que conteúdo a ser transmitido se baseia em informações objetivas que proporcionem. IV. ( ) ( ) ( ) ( ) A alternativa que contém a sequência correta. 1996). do conhecimento que lhe é externo e deve ser adquirido por meio de transmissão. V. ao contrário. por parte do aluno. mais tarde. I. II. a adequada adaptação do indivíduo ao trabalho. III. III. I. As suas características evidenciam a posição empirista. É típica representante da pedagogia liberal. . O que a criança faz. e a sua finalidade é a adaptação do sujeito ao meio físico e social e adaptação é o equilíbrio entre a assimilação e a acomodação. é a A) B) C) D) E) FVFVF FFVVV VVVFF VFFVV VVVVV 11 . (MATUI. ( ) Assimilação e acomodação funcionam distintamente. Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F. acomodação e a organização são funcionamentos do organismo que vêm explicar o fenômeno da interação. e a sua finalidade é a adaptação do sujeito ao meio bio-psico-social. Construtivismo: teoria construtivista sócio-histórica aplicada ao ensino. “encaixa” os objetos à estrutura que já possui.. Algumas vezes isso não é possível. não do objeto. ou modificar um esquema prévio de modo que o estímulo possa ser nele incluído. o pai vê uma vaca e pergunta a criança: ― O que é aquilo? A criança pensa. ( ) O sujeito. o sujeito “muda” a própria estrutura para encaixá-la ao objeto.. 1997. bonito cachorro.. À luz da teoria de Piaget. p. o objeto (VACA) tem todas as características de um CACHORRO e assim ela conclui que aquele objeto era um CACHORRO.. 1995). Piaget as chama de invariantes funcionais. 5ª ed. ela pode fazer uma das duas coisas: ou criar um novo esquema no qual possa encaixar o estímulo. assimilação. As características do estímulo não se aproximam daquelas requeridas por qualquer dos esquemas disponíveis da criança. o pai aponta para uma VACA no campo e diz: ― O que é aquilo? A criança olha para a VACA (estímulo).. Jiron. ou já completas. justamente porque são funcionamentos que não se alteram com a idade. o sujeito “muda” a própria estrutura para encaixá-la ao objeto.. e diz: ― É um CACHORRO. as falsas.. São Paulo: Moderna. de um organismo e acomodação significa mudança. pensa: quatro pernas. Ocasionalmente. A alternativa que contém a sequência correta. e na assimilação. e. alteração. então? Essencialmente.. ( ) Assimilação e acomodação funcionam conjuntamente. Para a criança. “encaixa” os objetos à estrutura que já possui.. acomodação e adaptação podem ser sintetizadas através das afirmativas: ( ) O sujeito... Quando uma criança é confrontada com um novo estímulo. sendo a adaptação o equilíbrio/desequilíbrio entre a assimilação e a acomodação. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. nariz molhado. mas do sujeito mesmo. os conceitos de assimilação. na acomodação... São Paulo: Pioneira. um estímulo pode não ser assimilado. por não contar a estrutura cognitiva com um esquema no qual ele prontamente encaixe. na acomodação. de cima para baixo. Coração do construtivismo. a criança tenta assimilá-lo a esquemas já existentes. O estímulo (VACA) foi assimilado ao esquema CACHORRO. tenta assimilar o objeto a esquemas existentes e responde: ― “É uma vaca”. na assimilação. Em outro momento. maior do que gatos. Barry J. 15-24). amigo. ( ) A assimilação é a integração de elementos de fora nas estruturas em desenvolvimento.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 31 (Peso 2) Imagine uma criança passeando numa estrada campestre com seu pai. analisa. (WADSWORTH. identificando com V as que contêm as informações verdadeiras relacionadas com o tipo de avaliação indicado e com F. p. socialmente significativos. Com base na leitura dos quadrinhos e da informação dada. A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas e atribuição de notas – a mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa – a avaliação. ( ) Avaliação Somativa Objetivos Orientar Explorar Identificar Adaptar predizer Interesses Aluno enquanto produtor Busca Avaliar o desempenho do aluno ao final de cada porção de conteúdo. de cima para baixo. Tânia Dias. ( ) Objetivos Avaliação Formativa Regular Compreender Reforçar Situar Interesses Aluno em processo de produção Busca Controlar o processo de aprendizagem do aluno durante todo o ano letivo. Segundos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s). compare as tabelas. p. Salvador.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 32 (Peso 3) (SOUZA. Maurício de. Dicionário prático de pedagogia. os interesses e as capacidades enquanto pré-requisitos para futuros trabalhos. além dos conhecimentos sobre a avaliação. é a A) B) C) D) E) FVF FFV VVF VFV VVV 12 . A Tarde. Conhecer principalmente as aptidões. Chico Bento. as falsas. de diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre a instrumentos de verificação do rendimento. determinar conhecimentos adquiridos e. ( ) Objetivos Avaliação Diagnóstica Verificar Informar Certificar Pôr a prova Classificar Interesses Aluno como produtor final Busca Avaliar os conhecimentos prévios do aluno. A alternativa que contém a sequência correta. assim. Observar comportamentos globais. controlar e classificar. Informações sobre estratégias de solução dos problemas e das dificuldades surgidas. dar um certificado. São Paulo: Ridel.33-34). se possível. a avaliação atual apresenta três funções: diagnosticar. 2003. (LIBÂNEO (1994): QUEIROZ. cumpre funções pedagógico-didáticas.4). 3 dez. 2005. e não só questões técnicas e instrumentais. Secretaria da Educação.. Multirreferencialidade.. por sua vez. ( ) A perspectiva do currículo como ciência crítica é essencialmente a de um currículo-formação. do plural. enquanto a transversalidade as compartimentaliza. rituais. de cima para baixo. 2001. tanto a face da continuidade com a da construção do novo. não se torna relevante para compreensão das relações entre o ensino e o currículo. Ambas apontam a complexidade do real e a necessidade de se considerar a teia de relações entre os seus diferentes e contraditórios aspectos. (BRASIL. sujeitos a um ato de conhecer isento e distanciado. para a emancipação e humanização do homem. trabalha as questões éticas. Com base na leitura desse fragmento e nos conhecimentos sobre interdisciplinaridade e transversalidade. não reproduz culturalmente a estrutura social. as falsas. J. plásticas. B) refere-se a uma abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento. transformam essa realidade num processo multiplamente cíclico. na perspectiva pós-crítica do currículo. pode-se afirmar que a interdisciplinaridade A) faz uma relação entre as disciplinas. ( ) O currículo.40). é um território apolítico. enquanto a transversalidade diz respeito a uma abordagem epistemológica do currículo Questão 34 (Peso 3) O currículo significa um dos principais processos. Subjetividade: três referências polêmicas para compreensão do currículo escolar. é a A) B) C) D) E) VVVVV VFFVF VVVFF FFFVV FVFFV 13 . Complexidade. imagéticas. C) não questiona a visão compartimentalizada (disciplinar) da realidade da escola. Froés Terezinha... que. Brasília. do diverso e da inclusão. Ética.. 1999). mímicas. Nessa interação. A alternativa que contém a sequência correta. numa perspectiva crítica. gráficas. principalmente. míticas. que contém. p. musicais. ( ) Um currículo. Ministério da Educação. principalmente. E) se refere. identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F. ou seja. enquanto a transversalidade põe em cheque essa visão. na a perspectiva crítica do currículo. A partir da leitura desse fragmento e nos conhecimentos sobre currículo. mediada pela pluralidade de linguagens verbais. enquanto a transversalidade diz respeito. D) transversalidade se inter-relacionam. (BURNHAM. ― de referências de leitura de mundo. Mas. ( ) As questões do múltiplo. na prática pedagógica. além de outros que não estão diretamente ligados à relação formal de ensinar-aprender. na medida em que aí interage um coletivo de sujeitos-alunos e sujeitos-professores. posto que ambas tomam a concepção disciplinar como crença epistemológica. à dimensão didático-pedagógica. em si próprio. voltado para a consciência crítica. fazem parte da perspectiva tradicional do currículo. In: BARBOSA. São Carlos: UFSCAR. políticas. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 33 (Peso 2) A transversalidade e interdisciplinaridade se fundamentam na crítica de uma concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis. (Org. ( ) A ideologia. à dimensão didática. a questão multicultural. ambas diferem uma da outra.) Reflexões em torno da multirreferencialidade. sociais. 8. A partir das informações do texto e dos conhecimentos sobre competências. numerado-os. Algumas grafias. utiliza grafismos primitivos: (predomínio de garatujas ou pseudoletras). representam uma sílaba e outras. Silábico-alfabético Pré-silábico I Alfabético Silábico Pré-silábico II ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) A criança compreende que as letras se combinam para formar sílabas e palavras. é verdadeiro o que se afirma em A) A noção de competência está ligada a um conjunto de gestos. III. relacione-os ao nível correspondente. B) O exercício da competência passa por operações mentais superiores e inferiores. De Emílio a Emília: a trajetória da alfabetização. trabalhar em equipe. do ponto de vista dos processos de apropriação de um objeto social. II. que podem ser reconhecidas como prioritárias para um novo papel de professor e com a necessidade de renovação da escola. 170-175). A alternativa que contém a sequência correta. II. administrar a progressão das aprendizagens. tende-se igualmente orientar o currículo para a construção de competências desde a escola fundamental. silábico. E) A noção de competência indica a capacidade de construir e acumular experiências. 7. 14 . Eis as 10 famílias: 1. I e II. São Paulo: Scipione. C) A noção de competência designa a capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situação. V. Para ele. em vários países. mais próxima das letras. A Psicogênese da Língua Escrita distingue cinco níveis: pré-silábico I e II. de cima para baixo. Questão 36 (Peso 2) Para compreender o desenvolvimento da leitura e da escrita. (ELIAS. administrar sua própria formação continuada. participar da administração da escola. outras vezes aprofundado. conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação. silábico-alfabético e alfabético. 5. III. Com base nos conhecimentos sobre a Psicogênese da Língua Escrita. informar e envolver os pais. I. Maria del Cioppo. nesta fase. A criança. V. IV. IV. I. às vezes superficiais. oriundos da experiência pessoal. A criança inicia a tentativa de estabelecer correspondência entre os aspectos sonoros e gráficos em sua escrita. IV. I. 4. é mais definida. em seguida. subtendidas como esquemas de assimilação e acomodação. 10. D) A noção de competência indica a capacidade de transmitir conhecimentos. IV e V. bem como escritas unigráficas (uma só grafia para cada nome). III. utilizar novas tecnologias. 3. II e III. Emília Ferreiro concluiu que há uma série de modos de representação da linguagem. existem dez grandes famílias de competências para ensinar. IV. um fonema. V. I e II. II. da cultura partilhada em um círculo. analise os estágios de cada nível de escrita e. é a A) B) C) D) E) I. enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão. IV e V. 6. 2. A forma de grafismo. III. III. nesta fase. posturas e palavras inscritas na prática social. 2000. V. 9. sob a ótica de Perrenoud. p. organizar e dirigir situações de aprendizagem. nesta fase. envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 35 (Peso 3) De acordo com Phillippe Perrenoud (2000). Salvador. Maurício de.br/~edpaes/magda. professora emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com base nas informações dos quadrinhos e nos conhecimentos dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa. ( ) Existem cinco capacidades necessárias para a alfabetização: compreender a ligação simbólica entre letras e sons da fala. com os meios eletrônicos". ( ) Alfabetização significa a aprendizagem da leitura e da escrita e o letramento. é a A) B) C) D) E) FVVFF FFVVV VFVVV VVFVF VVVVV Questão 38 (Peso 2) (SOUZA. 15 . é verdadeiro o que se afirma em A) A Língua Portuguesa. A Tarde. a apropriação do sistema alfabético. diz. na escola. ( ) Cada letra. diz Magda. cabe à escola “treinar” o uso mais formal da fala. de cima para baixo. as falsas. identificando. ( ) O processo de aprender a ler e a escrever é entendido como aquisição do sistema de codificação de fonemas e decodificação de grafemas. tanto crianças de camadas favorecidas quanto crianças das camadas populares convivem com a escrita e com práticas de leitura e escrita cotidianamente. precisa “consertar” a fala do aluno a fim de evitar que ele escreva errado.. para poder ensinar Língua Portuguesa. Eliane In: Letrar é mais que alfabetizar.nce. mas exerce as práticas sociais de leitura e escrita que circulam na sociedade em que vive. como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença. no sistema alfabético. Chico Bento. A diferença é que crianças das camadas favorecidas têm um convívio inegavelmente mais freqüente e mais intenso. multiplicam-se as demandas por práticas de leitura e de escrita. ( ) Letramento é o estado em que vive o indivíduo que não só sabe ler e escrever.ufrj. discriminar as formas das letras. no Brasil.". 2009).Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 37 (Peso 2) A cada momento. Para ela. é muito comum não ter preconceitos com as variedades linguísticas de menor prestígio. A alternativa que contém a sequência correta. precisa compreender que existe uma única forma “certa” de falar e que a escrita é o espelho da fala. Entrevista com Magda Soares. Disponível em: <http://intervox. corresponde a um som e cada som a uma letra. conscientizar-se da unidade palavra e reconhecer sentenças. A respeito do processo de aprendizagem da leitura e escrita.. "É prioritário propiciar igualmente a todos o acesso ao letramento. discriminar os sons da fala. possui poucas variedades dialetais. B) O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado. para ensinar Língua Portuguesa. ou seja. E) A escola. domínio das práticas sociais de leitura e escrita. C) A escola. em sociedades grafocêntricas como a nossa.. de modo que. mas também na nova cultura da tela. nos tempos de hoje. geográfica e socialmente. Acesso em: 2 jan.htm>. D) Diante de muitas variedades dialetais. não só na chamada cultura do papel. identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F. 6 nov. (BARDANACHVILI. um processo de toda a vida". 2006).. as pessoas pela forma como falam. que permite reconhecer problemas. parte de definições. nomeando cada uma das letras. 2ª ed. dos métodos sintéticos. são explicitados claramente os papeis de cada um e suas responsabilidades diante do outro. em geral. além de conhecer as condições socioculturais.cbpf. soletrando. do Método Construtivista. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) A prática mais correta no ensino de Matemática é aquela em que o professor apresenta o conteúdo oralmente. a professora lhe apresenta a grafia das letras do alfabeto e. exemplos. buscar e selecionar informações. portanto. (PCN’s de Matemática). uma professora dá início ao processo de ensino-aprendizagem da leitura e escrita utilizando os seguintes passos: 1º) O aprendiz deve dominar o alfabeto. Quando essa capacidade é potencializada pela escola. precisa escolher o(s) problema(s) que possibilita(m) a construção de conceitos/procedimentos e alimentar o processo de resolução. para cada uma das partes. 1994). Acesso em: 30 dez. de cima para baixo. além dos conhecimentos sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática. As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam uma inteligência essencialmente prática. demonstração de propriedades. O professor. permite afirmar que os passos utilizados pela professora fazem parte A) B) C) D) E) do Método Analítico-Sintético. a aprendizagem apresenta melhor resultado. do Método Global. e pressupõe que o aluno aprenda pela reprodução. fixação e aplicação. desenvolver uma ampla capacidade para lidar com a atividade matemática. 4º) Em seguida. O professor. que se refere aos métodos de alfabetização. as mais longas. José Juvêncio. (BARBOSA. também é consultor nesse processo e será aquele que fornece as informações necessárias que o aluno não tem condições de obter sozinho. seguidos de exercícios de aprendizagem. sistematicamente em ordem.br/~eduhq/html/tirinhas/tirinhas>. FVVFV FFFVV VVFVF VFVFF VVVVV A alternativa que contém a sequência correta. independente do seu valor fonético e de sua grafia. sempre tendo em vista os objetivos a que se propõe atingir.Concurso Público para preenchimento de vagas Prefeitura Municipal de Madre de Deus – 2009 PROFESSOR NÍVEL 1 (001) Questão 39 (Peso 2) Numa classe de I Ciclo do Ensino Fundamental. Além da interação entre professor e aluno. apresenta as sílabas. as falsas. identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F. expectativas e competência cognitiva dos alunos. é a A) B) C) D) E) 16 . tomar decisões e. 2º) Ele aprende repetindo em coro. 2008). Alfabetização e leitura. dos métodos analíticos. São Paulo: Cortez. introduz as palavras mais simples (monossílabas) e depois. As interações que ocorrem na sala de aula — acontecem somente entre professor e aluno — devem ser regulamentadas por um “contrato didático” no qual. além de organizador. a interação entre alunos desempenha papel fundamental na formação das capacidades cognitivas e afetivas e. A análise dessa situação didática. numa primeira síntese. explora-se mais o aspecto afetivo dessas interações e menos sua potencialidade em termos de construção de conhecimento. Com base na leitura dos quadrinhos e da citação. Questão 40 (Peso 2) (Disponível em: <http://www. consideradas de pronúncia mais difícil. 3º) Após esse período.
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