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March 22, 2018 | Author: Flávia Cordeiro | Category: Biodiversity, Conservation Biology, Sea, Pollution, Brazil


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ALGAS E ANGIOSPERMAS MARINHAS BÊNTICAS DO LITORAL BRASILEIRO: DIVERSIDADE, EXPLOTAÇÃO E CONSERVAÇÃOEurico Cabral de Oliveira, Paulo Antunes Horta, Carlos Eduardo Amancio, Célia L. Sant’ Anna* Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo Rua do Matão, Trav. 14, N. 321. Cidade Universitária. 05508-900 S. Paulo, SP fone: 011-8187630 – Fax 011-8187547 – e-mail: [email protected] *Intituto de Botânica, Seção de Ficologia 1 I- INTRODUÇÃO O termo algas, lato sensu, compreende um agrupamento artificial de organismos que têm muito pouca coisa em comum a não ser o fato de serem predominantemente aquáticos e desprovidos de um tecido constituído de células estéreis envolvendo os órgãos de reprodução e um de um sistema diferenciado para condução de água. Por esta razão são grupos polifiléticos e não constituem uma categoria taxonômica definida, mas sim um amontoado de categorias díspares, tão diversas que chegam a ser classificadas em 2 ou 3 reinos diferentes, tradicionalmente conhecidos como Monera, Protista e Plantae, ou ainda com diferentes denominações em outros sistemas apoiados em dados de biologia molecular (Sogin et al., 1989; Bhattacharya & Medlin, 1998). IMPORTÂNCIA BIO-HISTÓRICA Estão entre as algas organismos de linhagens que têm suas origens há mais de 3 bilhões de anos (Han & Runnegar, 1992; Schopf, 1993), os quais, devido ao processo da fotossíntese, são responsáveis pela estruturação da atmosfera terrestre como a conhecemos, possibilitando a vida sobre a superfície do planeta de todos os seres vivos aeróbicos, pela produção de oxigênio molecular e conseqüente formação da camada de ozônio que filtra os raios UV, deletérios para moléculas de DNA (Kasting, 1993; Allègre & Schneider 1994; Kirshner, 1994; Duve, 1996). IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA As algas, aliadas a um pequeno grupo de angiospermas marinhas, constituem os produtores primários que sustentam a vida nos mares e oceanos e, portanto, desempenham um papel ecológico fundamental na manutenção destes ecossistemas. Estima-se que o fitoplâncton marinho seja responsável por 40 a 50 % da produção primária global (Bolin et al., 1977). Por outro lado, as algas calcárias são elementos importantes na formação e manutenção dos recifes de coral, ecossistemas com biodiversidade comparável à das florestas tropicais (Brown & Ogden, 1993; Reaka-Kudla, 1997;Steneck & Testa, 1997). É possível 2 ainda que as algas calcárias tenham um importante papel no ciclo global do carbono, tendo sua abundância e diversidade provável influência sobre o clima do planeta (Oliveira, 1996). IMPORTÂNCIA ECONÔMICA Do ponto de vista de sua importância econômica as algas marinhas são utilizadas como alimentos para o homem e animais, e fornecem produtos imprescindíveis para a vida do homem moderno, com valores que ultrapassam alguns bilhões de dólares por ano. Por exemplo, o comércio de “nori” (gênero Porphyra) foi responsável pela movimentação 1,8 bilhões de dólares/ano no começo desta década (Oliveira, 1997). BIODIVERSIDADE A diversidade de organismos marinhos está correlacionada, de uma certa forma, com a diversidade das comunidades algais, diversidade esta que aumenta a estabilidade destes ecossistemas na medida em que um maior número de espécies funcionalmente equivalentes, com diferentes capacidades de tolerância a fatores ambientais, pode melhor resistir a alterações do meio marinho, inclusive aquelas causadas por atividades antrópicas (Chapin III et al., 1997). CONSERVAÇÃO Joly, Oliveira Filho & Narchi (1969), em um levantamento da flora e fauna bênticas do Arquipélago de Abrolhos (BA), foram os primeiros a apresentar uma proposta para a criação de um Parque Nacional Marinho no Brasil. Oliveira (1975) discutiu a necessidade de conservação de ambientes marinhos comparando os casos do Arquipélago de Abrolhos, Atol das Rocas e Ilha da Trindade. Pedrini (1980) propôs a criação de uma Unidade de Conservação na Ilha da Marambaia (RJ), por considerar que a diversidade biótica daquele local justificava tal iniciativa. Coutinho et al. (1993) discutiram as possíveis influências das atividades antrópicas, como o desmatamento e a pesca, nos ecossistemas coralinos da 3 na Universidade de São Paulo. SP. restritas a listas de espécies. Um exemplo de áreas deste tipo é a chamada APA do CEBIMar/USP. em uma área delimitada no município de São Sebastião. inclusive algas. logo seguida pela publicação de Martius (1828-33). A Tabela 1 apresenta uma lista de unidades de conservação que inclui pelo menos uma parte de ambientes marinhos. os quais multiplicaram seu esforço. sem maiores detalhes sobre os táxons e sua ocorrência. incluindo áreas de proteção ambiental (APAs) criadas por iniciativas de âmbito estadual ou municipal. B. Disto resultou um grande número de taxonomistas espalhados por vários pontos do país.OBJETIVOS Neste trabalho tivemos como objetivo atender à solicitação do PROBIO em seu esforço de catalogar o que já é conhecido sobre a ocorrência de algas marinhas bênticas pluricelulares no litoral brasileiro. Nos últimos vinte anos uma grande quantidade de trabalhos foi publicada 4 . Estudos sobre algas marinhas no Brasil A primeira lista de algas marinhas coletadas na costa brasileira é encontrada em um trabalho de Raddi (1823). A partir de então foram feitas várias publicações por autores estrangeiros. Joly. Maiores detalhes sobre o histórico da ficologia marinha no Brasil podem ser vistos em Oliveira Filho (1967 e 1977) entre outros. Joly formou os primeiros ficólogos brasileiros. Mas. II. que veda a coleta de organismos marinhos.região de Abrolhos. são escassas as propostas de conservação de áreas dominadas por algas marinhas que estejam cabalmente justificadas. O último esforço crítico realizado no país para sintetizar os conhecimentos sobre as algas marinhas de uma forma global foi o trabalho de Oliveira Filho (1977). A referida tabela possivelmente ainda precisa ser completada com a inclusão de outras unidades. Esta situação continuou até meados do século vinte quando a ficologia nacional iniciou uma nova fase liderada por A. Em conseqüência da atividade deste grupo o conhecimento da flora ficológica brasileira avançou muito. aqueles táxons e ambientes que nos parecem. 1996. 1989. seja por sua grande diversidade algal.. Este material poderá ser acessado de forma interativa pela internet no endereço: 5 . seja por sua susceptibilidade em sofrer impactos antrópicos de maior monta no curto prazo. 1998. IV. sobre a ocorrência e distribuição destas algas no litoral brasileiro. Anagnostidis & Komárek. A base inicial de dados foi o trabalho de Oliveira Filho (1977). 1990. não apenas a catalogação dos táxons descritos. incluindo preocupações com sua explotação racional e preservação. não publicadas. Procuramos ainda indicar. de forma inédita. justifica plenamente o esforço de atualização que ora está sendo feito.RESULTADOS A lista de espécies fitobênticas citadas para a costa brasileira acompanhada de sua presença ou ausência em cada Estado consta nas Tabelas 2-6. além de numerosas teses e dissertações que tratam da taxonomia de algas bênticas. Komárek & Anagnostidis. A pequena sinonímia apresentada baseia-se especialmente em Wynne (1998). ameaçados de ter suas populações seriamente prejudicadas por atividades antrópicas. além de acrescentar informações originais. pelo menos como hipóteses de trabalho. 1988. mas também sua distribuição no Brasil. no sentido de conservar a diversidade deste grupo de organismos tão heterogêneo e cuja integridade é essencial para a manutenção de um nível mínimo de sanidade dos ecossistemas da plataforma continental.em um elenco disperso de revistas brasileiras e estrangeiras. III. Wynne. 1998. Desta forma a dificuldade de se obter uma visão sintética a partir desta multiplicidade de fontes bibliográficas esparsas. Esta contribuição contempla. de uma forma ou de outra.METODOLOGIA Nosso trabalho consistiu em fazer um levantamento abrangente das informações publicadas sobre algas bênticas da costa brasileira. entre outros) e corrigir identificações no material ao nosso alcance. Incluímos também considerações sobre áreas de maior interesse ficológico. atualizar a nomenclatura (segundo Silva et al. rica e diversificada com relação às espécies e ambientes. para proteger os diversos grupos com diferentes afinidades florísticas o ideal seria a presença de unidades de conservação distribuídas latitudinalmente. Deve ser destacada a importância da fiscalização efetiva das áreas protegidas. Diferentes ambientes abrigam floras peculiares que podem ser. área extensa. esta situação poderá sofrer alterações na medida em que novos estudos sejam completados. e trechos da zona eufótica da plataforma com diferentes tipos de substrato. o Espírito Santo 302 e o Ceará com 250. costão rochoso. que abrigam seis tipos diferentes de ecossistemas. ou espécies exclusivas.usp. sendo 388 Rodófitas (Tabela 4). abrangendo ecossistemas de mangue.br/algamare-br. 163 cianofíceas marinhas (Tabela 6) e 5 angiospermas marinhas (Tabela 5). caracterizadas por organismos dominantes. apresentando os ambientes característicos que estas abrangem. Entretanto. vinculada a um processo de educação ambiental junto às comunidades locais e flutuantes (turistas) para que haja preservação efetiva do patrimônio biológico de cada local. Observa-se um reduzido número destas localizadas na costa nordestina. A listagem referente às Corallinales não articuladas deve ser considerada como muito precária tendo em vista o desconhecimento que ainda temos deste grupo para águas brasileiras. recife. Unidades de Conservação Segundo informações que obtivemos junto ao IBAMA. o litoral brasileiro apresenta 25 unidades de conservação. 88 Feófitas (Tabela 3) e 167 Clorófitas (Tabela 2).ib.http://www. São Paulo 372. Como as comunidades algais variam de acordo com a temperatura e características das massas d’água. de certa forma. A esta lista deverão ser gradualmente acrescentadas unidades de conservação sob jurisdição estadual e municipal. O atual estado de conservação das algas marinhas nas unidades de 6 . fundos de baías. A lista consta de 811 táxons infragenéricos. Desta forma catalogaram-se áreas de preservação da costa brasileira. Os Estados que apresentaram maior riqueza em táxons infragenéricos foram o Rio de Janeiro com 465. Rc= Recife coralino. no momento. Unidades de Conservação Nome Estado Ecossistema protegido Ra Mg Cr Pa Rc Lc X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Reserva ecológica do Taim Reserva ecológica de Tavares Reserva ecológica da Ilha dos Lobos Reserva ecológica de Guaraqueçaba Reserva ecológica de Tupiniquins Reserva ecológica da Juréia Reserva ecológica de Tamoios Reserva Biológica Marinha da Ilha do Arvoredo Reserva Biológica de Comboios Reserva Biológica do Atol das Rocas Reserva Biológica do Lago Piratuba Parque Nacional da Serra da Bocaina Parque Nacional Marinho de Abrolhos Parque Nacional de Monte Pascoal Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses Parque Nacional Cabo Orange Estação Ecológica Tupinambás Estação Ecológica Tupiniquins Parque Estadual Marinho da Laje de Santos Parque Estadual da Ilha Anchieta RS RS RS PR SP SP RJ SC ES RN AP RJ/SP BA BA MA AP SP SP SP SP 7 . Ra= Recife de arenito. Mg= Manguezal. Lc= Laguna costeira. não publicado. Pa= Praia arenosa. Tabela 1.conservação só pode ser determinado mediante estudos taxonômicos e ecológicos. dados que nos permitam avaliar precisamente o quanto este ou aquele grupo de macroalgas está ou não preservado e protegido. Unidades federais de conservação segundo dados do IBAMA e ecossistemas marinhos envolvidos. Pedrini. Modificado de A. não havendo. Cr= Costão rochoso. Unidades de Conservação Nome Estado Ecossistema protegido Ra Mg Cr X X X Pa Rc Lc X X Parque Estadual da Ilha Bela Parque Estadual da Ilha do Cardoso Queimada Grande e Queimada Pequena SP SP Área de Relevante Interesse Ecológico das Ilhas SP Área de Relevante Interesse Ecológico da ZVS da RJ Ilha Comprida Área de Proteção Ambiental Cananéia-Iguape.SP Peruibel X X X X 8 . .. Caulerpa spp. Cryptonemia spp. Gelidium spp. Dictyota spp. Plocamium brasiliense.. Gracilaria spp. Gracilaria spp.. Em regiões mais eutrofizadas Ulva lactuca e U.. Centroceras clavulatum. Acanthophora spicifera.. Em áreas de recifes os gêneros e/ou espécies mais freqüentes ou dominantes são bastante variáveis. Padina spp. estiveram presentes em quinze e três das unidades de conservação mencionadas na Tabela 1. em locais onde a salinidade é diminuída pelo aporte de água doce. Nestas regiões. Sargassum spp. presentes em doze e seis das unidades de 9 ... da mesma forma que nestas regiões.. na região entre marés. dentre outras.. especialmente na costa sudeste e sul.. as espécies dominantes e/ou mais freqüentes são Sargassum spp. Halymenia spp.. Gelidium spp.. observa-se a ocupação. dentre os macroinvertebrados sésseis. muitas vezes massiva de espécies de Porphyra. Abrigando uma menor riqueza específica. Gracilaria spp. onde freqüentemente só são observados cracas do gênero Chthamalus e bivalves do gênero Brachidontes. no inverno. fasciata podem ser localmente dominantes. Osmundaria obtusiloba. nos fundos não consolidados é comum o domínio de Halodule wrightii (angiosperma) e Caulerpa spp. respectivamente. Sargassum spp.. apenas para mencionar as mais conspícuas pelo se tamanho e frequëncia. Nas regiões permanentemente submersas do infralitoral pode-se destacar Sargassum spp. na franja superior da região entre-marés. entre muitos outros. Amphiroa spp. onde existe substrato rochoso.... Peyssonnelia spp... Dictyopteris spp. mas não com menor importância. Cryptonemia crenulata. estão os manguezais e lagunas. Hypnea spp. Pterocladiella capillacea. Halimeda spp. Hypnea musciformis. e Lobophora variegata. Peyssonnelia spp. Estacionalmente. são comuns áreas dominadas por Enteromorpha spp.. Na região do infralitoral. Podem ser destacados. na região entre marés. dentre muitas outras. Lobophora variegata...Ambientes de ocorrência de algas bênticas Os ambientes que abrigam as floras mais ricas e diversificadas de algas bênticas são os de costões rochosos e recifes que.. Caulerpa spp. Nos costões rochosos a diversidade de espécies bem representadas é grande podendo ser destacadas. Caloglossa leuprieurii. em primeiro lugar. que não encontram paralelo no litoral brasileiro. 1977). Boodleopsis pusilla e Rhizoclonium spp. Catenella caespitosa. As regiões lagunares são ainda mais pobres com relação à macro ficoflora.conservação listadas. sendo em geral dominadas por espécies de Enteromorpha e angiospermas marinhas. e que abrigam um elenco de espécies caracterizadas por mecanismos de defesa físicos. Entretanto. algumas espécies estão adaptadas para crescer em sedimentos não consolidados enquanto que outras são comuns como epífitas ou endófitas de outras algas ou mesmo animais. a qual por sua vez tem ligações óbvias com a do Indo-Pacífico (cf. Nestes ambientes dominam espécie representantes de uma comunidade algal denominada “Bostrychietum”. 1. 1984). e em especial sobre caules e raízes de árvores. com a Venezuela e Colômbia. ou de angiospermas marinhas. Dentre os representantes algais mais freqüentes pode-se destacar Bostrychia spp.. A distribuição de algas ao longo de nossa costa é o resultado de uma 10 . Nestes ambientes as algas ocorrem fixas. encontrada sobre as ramos escoras e pneumatóforos. (Oliveira. Dentro da região caraíbica a maior afinidade da flora marinha brasileira se dá com a borda continental dos países com costa para o Caribe. Características gerais da flora A flora ficológica brasileira apresenta afinidade mais próxima com a da região Caraíbica. Oliveira Filho. químicos e biológicos contra a intensa predação por peixes e outros herbívoros. preferencialmente a substratos duros. Os manguezais são bem conhecidos por abrigarem uma associação pouco diversificada mas bem característica de algas adaptadas à baixa salinidade e alta turbidez que caracterizam este ecossistema na costa brasileira. Estas últimas se caracterizam por uma costa dominada por extensos bancos de corais. isto é. respectivamente. Macrodistribuição horizontal das algas bênticas do litoral brasileiro. mais do que com as ilhas caraíbicas. endossamos a hipótese de Oliveira Filho (1977) de que a flora brasileira é uma extensão da flora caraíbica. particularmente das correntes do Brasil e das Malvinas/Falklands. da costa nordeste do Brasil e da Venezuela e Colômbia. Distribuição horizontal de agregados ficoflorísticos Em que pese a idéia que passamos acima de que a ficoflora marinha forma um estoque geral de afinidade caraíbica que se depaupera para o sul. Oliveira (1998) dá grande ênfase à presença dos rios Amazonas e Prata como fatores condicionantes primordiais das características ficoflorísticas de nossa costa. dos afloramentos localizados da Água Central do Atlântico Sul (ACAS). de um modo geral. da disponibilidade de substrato consolidado. Ele aventa a hipótese de que a ausência de algumas espécies de angiospermas marinhas e de algas. presença de cursos de água doce de maior porte e de interações bióticas. devido ao elevado volume de água doce e sedimentos que aportam ao ambiente marinho. Em conseqüência da interação de todos estes fatores. em uma época em que o rio Amazonas já drenava um volume considerável de água para o Atlântico. No extremo sul este mesmo papel biogeográfico seria exercido pelo rio da Prata. sem chegar a ser substituída. por espécies da zona temperada sul-americana. nas costas sul e sudeste do Brasil. funcionam como barreiras intransponíveis para muitas espécies de organismos marinhos bênticos. com raras exceções. 2. mesmo assim acreditamos que a divisão em zonas fitogeográficas proposta por Oliveira Filho (1977) ainda se faz útil no desenho de um panorama biogeográfico que facilita uma melhor visualização da distribuição de conjuntos de espécies em 11 . chegaram ao Caribe vindas do IndoPacífico. Isto explicaria as diferenças biogeográficas que existem entre a biota marinha. e as características das massas de água. que impediria que espécies de afinidade temperada quente que ocorrem na costa argentina fizessem incursões. pelo menos estacionalmente. a qual gradualmente se empobrece para o sul à medida em que as isotermas de inverno se tornam mais baixas. que são abundantes no Caribe e ausentes no Brasil.interação complexa entre fatores históricos e biogeográficos. Aquele autor considera que estes dois grandes rios. Até o sul da Bahia o substrato consolidado é formado predominantemente por arrecifes de arenito incrustados por algas calcárias e corais. cujo teor em carbonatos é superior a 90 %. parece reunir peculiaridades distintivas no que diz respeito à ocorrência de algas bênticas. mas também por alguns pontos de afloramento de água fria. enquanto que na região do Espírito Santo já são comuns afloramentos do cristalino formando costões rochosos. Embora a flora da Bahia e a do Espírito Santo não estejam muito bem estudadas. A região é caracterizada por águas oligotróficas e abundância de substratos duros propícios ao crescimento de algas bênticas.nossa costa. o limite desta zona deveria se localizar no sul da Bahia. A zona nordeste-oriental. 2. com limites entre a costa oeste do Ceará e norte do Rio de Janeiro. além de fragmentos de outras algas verdes como Udotea e Penicillus. são ainda estruturados por artículos de Halimeda. abriga a flora mais diversificada do país. Esta pobreza geral da flora se justifica pela baixa salinidade e elevada turbidez das águas costeiras oriundas do Amazonas e de outros rios de porte que desaguam na região. esta última região. sobretudo na costa nordeste. não só do substrato. A zona Equatorial. Em nossa opinião. figurando o litoral do Espírito Santo como um enclave à parte por suas características físicas. dominada por uma costa de sedimentos não consolidados e extensos manguezais. mostra a distribuição das zonas propostas por Oliveira Filho (1977) modificada para incorporar os enclaves aqui propostos e descritos a seguir: 1. Este ambiente abriga uma 12 . com limites entre o Amapá e a costa oeste do Ceará. O mapa temático. ou rodolitos. onde dominam espécies típicas do “Bostrychietum”. Existem poucas áreas mais abrigadas da influência fluvial onde há condições de se desenvolver uma pequena flora com representantes tipicamente marinhos. Estes fundos. se caracteriza por uma flora pobre. mas que chega a aflorar nas marés baixas. a qual se estende a várias dezenas de metros de profundidade. e sua extensão até a região norte de Búzios (RJ). Uma característica marcante desta região é a presença de uma vasta área coberta por fundos de algas calcárias do tipo mäerl. 1964). Aí ocorrem alguns táxons característicos de águas mais frias e também encontrados no Uruguai. A terceira região reconhecida por Oliveira Filho (1977) é designada como zona sudeste. Argentina e África do Sul (Yoneshigue. Esta região caracteriza-se por extensas praias arenosas e alguns afloramentos do cristalino no continente e em ilhas. Este banco. Nesta região a vegetação mais exuberante fica restrita à zona das marés e até uns poucos metros (5-10 metros) abaixo do nível 0. faltam áreas significativas naturais de substrato consolidado e a flora já empobrecida da região aos poucos se reduz acentuadamente em direção ao Uruguai (Coll & Oiliveira Filho. 4. Qüege. compreendida entre a baía de Santos (SP) e a região de Torres (RS). Conforme mencionado acima. restringimos esta região para o espaço compreendido do sul de Santa Catarina até a regão de Rio Grande (RS). Esta região caracteriza-se por grande disponibilidade de substrato rochoso. 1978. 1985). Dentro desta zona talvez fosse conveniente reconhecer mais um enclave. que tem importância econômica uma vez que estas algas podem ser utilizadas como alimento (kombu) ou fonte de alginatos. recortada por inúmeras baías e enseadas. Outro aspecto biogeograficamente significativo desta zona é que na altura do 13 . 1988). 1999). 3. Ao sul de Torres. A flora é rica. com praias pequenas separadas por esporões rochosos. geograficamente muito limitado.0. Em nossa opinião não há razões singnificativas para não estender esta área até o sul da Ilha de Santa Catarina. estendendo-se do Cabo Frio (RJ) até a Ilha Bela (SP). embora limitado a uma faixa entre 40 e 120 m de profundidade (Oliveira & Qüege. como também nas numerosas ilhas e ilhotes que ocorrem na região. Um outro aspecto biogeográfico digno de nota é a ocorrência de um banco de algas pardas de grandes dimensões (kelps) que abriga duas espécies endêmicas do gênero Laminaria (Joly & Oliveira. se extende desde o norte de Cabo Frio até o sul da Bahia. tanto na borda continental. representado pela ocorrência de áreas sujeitas regularmente ao afloramento de águas frias durante o verão na região de Cabo Frio.diversificada flora de macroalgas bênticas ainda muito pouco estudada. A última região reconhecida por Oliveira Filho é a que ele chama de zona sul. embora menos diversificada que a da zona anterior. b). Entretanto. qualquer medida que minimize estes acidentes resultará em mitigação de danos ecológicos. como está bem documentado para o porto de São Sebastião (SP). Dentre os fatores que mais contribuem para a diminuição da biodiversidade marinha destaca-se a poluição ocasionada por lançamentos de poluentes caseiros ou industriais diretamente nas praias ou via cursos d’água das áreas costeiras para o meio marinho. as áreas mais razas da plataforma e sobretudo as baías fechadas em áreas de g ande concentração urbana e industrial. Alguns grupos de algas são particularmente sensíveis a certos 14 . 1984). 1997). Áreas sujeitas a fortes impactos antrópicos As áreas mais susceptíveis a impactos antrópicos são. Lobban & Harrison.. Recôncavo Bahiano. sobretudo nas áreas mais colonizadas por algas.paralelo 28oS situa-se o limite sul do manguezal (Oliveira. Entretanto. 1971. Esta poluição é freqüentemente agravada pela destruição de áreas de manguezais. os quais atuam como filtros e zonas de depuração na região de contato entre os ecossistemas terrestres e os marinhos (Vitousek et al.. Horta. 1994). Conseqüentemente. Dentre estas os exemplos mais notórios de diminuição da biodiversidade marinha atribuída à poluição são as baías de Santos (Berchez & Oliveira. tais como costões e manguezais. Um importante exemplo dos efeitos dos derramamentos de petróleo sobre a comunidade algal já está bem firmado na literatura (Müller et al. etc. como São Luiz. é bem possível que levantamentos mais minuciosos venham mostrar a ocorrência destes bancos também em outros localidades. obviamente. pes). Os terminais de desembarque de petróleo são sítios de freqüentes acidentes. com graves conseqüências para as populações de organismos que vivem na zona das marés. e pela movimentação de embarcações junto à costa. possivelmente o mesmo fenômeno deverá ser verificado em outras grandes baías ao longo do litoral brasileiro. do Arvoredo e Deserta (SC) (P. com. limitados hoje a cerca de 50% de sua extensão natural. Paranaguá. Recentemente foram encontrados bancos de rodolitos vivos na região da ilha da Queimada Grande (SP). 1992) e da Guanabara (Teixeira 1987a. . 1978) e que antes eram comuns neste local (Joly. no município de Ubatuba (SP). onde várias espécies desapareceram após a implantação de uma marina (E. estão certamente relacionados com o desaparecimento de algas adaptadas à vida em sedimento não consolidado. deveriam ser monitoradas para traçar estratégias para mitigar eventuais impactos negativos desta atividade. como as áreas com águas favoráveis ao mergulho autônomo são muito restritas em decorrência da turbidez de nossas águas costeiras. No caso do Brasil. e Ilha do Arvoredo. Este fato talvez explique o desaparecimento dos representantes de algas pardas da Baía de Santos (Oliveira & Berchez.tipos de poluentes como os hidrocarbonetos. Ilustrativo de uma situação como esta é ocaso do Saco da Ribeira. embora não existam estudos para o litoral brasileiro. há uma grande concentração de mergulhadores equipados em uns poucos locais da costa. como por exemplo a Ilha Grande. Oliveira. (SC). que forma um filme na superfície da água. Neste grupo de organismos os gametas masculinos são atraídos pelos femininos por hidrocarbonetos específicos que funcionam como feromônios e que podem ser mimetizados por derivados de petróleo. Neste caso a turbidez decorrente da movimentação localizada da água causada pelos hélices e o excesso de derivados de petróleo. Além disto. Desta forma algumas áreas mais críticas. 1993 e Davis & Tisdell 1996). (RJ). Dixon et al. para o Mar Vermelho e Caribe existe farta documentação comprovando a perda de biodiversidade das comunidades bênticas causada por atividades que envolvem mergulho autônomo recreativo e/ou profissional (Hawkins & Roberts. Particularmente afetadas a curto prazo são as comunidades de fundos não consolidados que caracterizam os sacos de fundos de enseadas. (SP). Atol das Rocas e Abrolhos. 15 . C. É importante registrar que medidas mitigadoras já vem sendo tomadas em Fernando de Noronha. Caberia ainda destacar a necessidade de um maior controle em áreas utilizadas para mergulho recreativo. não publicado). usualmente escolhidos para a construção de marinas. 1957). Laje de Santos. como é o caso das algas pardas (Fucophyceae). 1992. dentre outras. Esta atividade resultou em várias centenas de publicações especializadas.Estado atual do conhecimento e sugestões para novos estudos Podemos dizer. No entanto. No entanto. mercê de um esforço contínuo de estudo que data dos anos 50 e que teve como base o Departamento de Botânica do atual Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Regiões que consideramos prioritárias para levantamentos florísticos são o litoral do Espírito Santo. que pouco a pouco vai sendo estudado. Há ainda uma necessidade contínua de atualizar a nomenclatura. atraindo alunos de vários países para seus diferentes centros de pesquisa ficológica. como é o caso da taxonomia experimental e do seqüenciamento genético. já vêm recebendo a atenção de ficólogos locais e progressos importantes têm sido feitos nos últimos anos. e o da Bahia. como conseqüência da melhoria do conhecimento. Os problemas taxonômicos mais complicados dizem respeito aos gêneros mais diversificados. Do ponto de vista geográfico as áreas mais conhecidas compreendem o litoral de São Paulo e Rio de Janeiro. o que grangeou à escola brasileira de ficologia repercussão internacional. seja pela sua importância econômica ou ecológica. uma vez que este é um objetivo quase inatingível para qualquer grupo relativamente diversificado. Um aspecto interessante a ressaltar é que até agora os trabalhos de levantamento florístico têm se restringido à zona das marés. acessadas especialmente nos períodos de baixa-mar de sizígia. que as algas bênticas marinhas compreendem um dos grupos de organismos mais bem conhecidos do Brasil. As informações sobre a flora 16 . dentre os quais destacamos Sargassum. o qual se espalhou por vários estados do Brasil e por sua vez formou novos especialistas em algas. Gracilaria e Laurencia à guisa de exemplos. e porque o grau de conhecimento tende a se aprimorar e aprofundar com o emprego de novas tecnologias de análise. sempre dinâmica. estes gêneros. sem sombra de dúvidas. Aí foi formado o primeiro grupo de ficólogos. Tudo isto faz com que o processo de catalogação fina seja interminável. estamos longe de conhecer a totalidade da flora. talvez o menos conhecido em toda a costa. do infralitoral se restringem a alguns programas esparsos de dragagem, que constituem uma forma muito primitiva de amostragem. Mais recentemente, com a popularização das técnicas de mergulho autônomo, tem-se investido em uma amostragem sistemática das algas do infralitoral, pelo menos nos estados de São Paulo para o sul (P. Horta, com. pes.). Com relação aos grupos taxonômicos a maior lacuna de conhecimentos diz respeito às algas calcárias crostosas, seguidas, talvez, das Cianobactérias. Este último grupo vem sendo ativamente estudado por pesquisadores do Instituto de Botânica de São Paulo e do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (Arraial do Cabo). Quanto às algas calcárias crostosas, que é o grupo sobre o qual menos sabemos, ja estão sendo feito investimentos para treinamento de estudantes nesta área e nos próximos anos já deveremos ser capazes de identificar também este interessante grupo de algas. Problemas mais prementes para a conservação da biodiversidade marinha. Diversos fatores contribuem para a diminuição da diversidade biológica no ambiente marinho. No caso das algas destacamos, como fatores de pressão nas comunidades naturais, a explotação das espécies de valor econômico, a introdução de espécies exóticas, a poluição a destruição e a fragmentação de hábitat (Walker & Kendrick, 1998). No que diz respeito à explotação de espécies para fins comerciais a atividade de maior porte no país diz respeito à coleta de algas vermelhas dos gêneros Gracilaria e Hypnea na costa nordeste do país, particularmente no trecho que se estende do Ceará até a Paraíba. A coleta de Gracilaria, particularmente G. cornea, G. caudata e Gracilaria sp. é feita por arrancamento manual, sobretudo nas marés baixas de sizígia, mas também através de mergulho livre, ou excepcionalmente com ar comprimido, da região entre marés até a isóbata de cinco ou pouco mais metros. Esta explotação vem sendo feita desde a década de 60 e os registros históricos apontam uma sobre-explotação dos bancos (Oliveira 1981). Estas algas vêm sendo explotadas para exportação, mas também para 17 processamento no próprio país, para a produção de ágar-ágar. No que diz respeito à explotação de Hypnea, uma única espécie, H. musciformis, vem sendo explotada e exportada como matéria prima ou processada para a produção de kapa-carragenano. Neste caso, embora não existam dados concretos, o impacto parece ser menor, possivelmente porque a maior parte da biomassa é coletada em algas arribadas nas praias e não diretamente nos locais onde crescem. Não há ainda dados reais sobre o impacto ecológico da explotação dos bancos de Gracilaria da costa nordeste. Entretanto, dados preliminares indicam que o processo de coleta utilizado na região pelos pescadores não tem efeitos mensuráveis nos indicadores de biodiversidade (G. Miranda, inf. pessoal). Além destes dois gêneros de algas vermelhas explotadas em escala comercial significativa, da ordem de centenas ou milhares de toneladas, há registro da explotação esporádica de duas outras algas vermelhas: Porphyra spp., utilizada como alimento (Nori), e Pterocladiella capilacea, utilizada para produção de ágar-ágar. Mas, em ambos os gêneros a produção e utilização é localizada e artesanal. Existem registros de utlização dos gêneros Ulva e Enteromorpha como adubo, por agricultores da região de Rio Grande (RS), sendo esta uma atividade de pequena monta (Oliveira 1981). As grandes quantidades de algas arribadas às praias de certas regiões da costa poderiam ser utilizadas como adubo. A coleta desta biomassa arribada na Austrália foi considerada prejudicial para algumas populações de pássaros, comunidades do meiobentos e para a manutenção da linha de costa (Kirkman & Kendrick, 1997). Desta forma é necessário uma análise do papel ecológico desta biomassa algal nas praias brasileiras para se exercer uma utilização sustentável do referido recurso. Experimentos neste sentido já foram feitos por Roberto Sasso, na Paraíba, tendo o autor constatado que a decomposição destas algas é um importante fator na produtividade da zona das marés. Ainda dentro do grupo das rodofíceas é interessante destacar o interesse que os bancos de algas calcárias vêm despertando, particularmente no litoral do Espírito Santo. Aí estes bancos vêm sendo explotados intermitentemente por empresas interessadas na produção de adubos e aditivo de rações. A legislação 18 ambiental tem exigido estudos de EIA/RIMA, mas ao que nos consta vários estudos foram iniciados mas nunca concluídos, ou pelo menos, não se encontram disponíveis para consulta nos órgão ambientais. Quanto às algas pardas, temos informações de que Sargassum spp. e Laminaria spp. são também explotadas esporadicamente, não havendo registros de que esta explotação cause impactos significativos nas populações naturais, até agora, em função da pequena escala em que isto ocorre. Dentre as algas verdes, a única que tem sido eventualmente explotada é Ulva lactuca, uma espécie de larga distribuição e freqüentemente associada a ambientes eutrofizados. Não há informações de que esta explotação ainda persista e certamente a espécie não está ameaçada por ser alga oportunista e cosmopolita. Quanto à introdução de espécies exóticas há registros de que isto tenha ocorrido no passado sem qualquer controle (Oliveira, 1984, Oliveira, com. pes.), mas, sem que os introdutores tenham tido sucesso. Mais recentemente tem crescido muito a pressão de indústrias multinacionais para a introdução de espécies de Kappaphycus e Eucheuma em projetos de maricultura, para exportação e/ou industrialização da matéria prima. Tratam-se de algas originárias das Filipinas, utilizadas como fonte de carragenanas. Paula et al. (1998) implantaram um cultivo experimental de Kappaphycus em Ubatuba, SP. Isto foi feito com autorização do IBAMA, que já elaborou legislação a respeito, impondo condições para a introdução. O assunto é certamente muito polêmico e propício a estimular debates acres. No entanto, é preciso apreciar o problema de forma racional e avaliar os riscos e benefícios de cada introdução caso a caso. Bellorin & Oliveira (com. pes.) argumentam que no caso das algas bênticas problemas ecológicos significativos só são conhecidos nos casos de introduções involuntárias, através de organismos associados. Dentre estes os casos mais conhecidos e divulgados na mídia leiga são o do Sargassum muticum, em vários pontos do Atlântico Norte, e Caulerpa taxifolia, no Mediterrâneo (cf. Bellorin & Oliveira, prelo). Curiosamente, a preocupação dos órgãos governamentais exerce sua pressão mais nos organismos introduzidos voluntariamente, sem dar maior atenção a introduções involuntárias, como organismos associados à água utilizada 19 1997). 1997). pes. No entanto. Em nossa opinião. são os poluentes industriais que causam dano de maior monta. 20 . no Brasil. toda a biota marinha. metais pesados e derivados de petróleo. que estudos de impacto ecológico sejam feitos simultaneamente com os ensaios pilotos de cultivo que estão em andamento evitando que eventuais cicatrizes ecológicas produzidas por atividade de maricultura mascarem resultados de EIA/RIMA futuros. per se. sobretudo em baías e enseadas onde a circulação é mais restrita. especialmente os pesticidas. A destruição e fragmentação de hábitat causam um impacto direto sobre as comunidades algais. este não é um problema imediato uma vez que ainda não existe aqui maricultura de algas em escala comercial. 1978. inviabilizando o fluxo gênico e podendo acelerar processos de extinção de determinadas espécies. o mais óbvio é a redução da biodiversidade causada pela monocultura. Manda a prudência. comprometendo a diversidade genética. tem inviabilizado as zonas de nosso litoral que são mais propícias para a maricultura (Oliveira. Portos. Qi Yaobin & Oliveira. tem o seu impacto. e a mudança da homeostase ecológica local devido a um desequilíbrio entre os componentes do ecossistema (Kautsky et al. com. dentre todos os fatores antrópicos que colocam em risco a biodiversidade algal e.). entretanto. Isto tem sido demonstrado em nossos estudos na baía de Santos ( Oliveira & Berchez. reduzindo o tamanho das populações.. Berchez e Oliveira. favorecendo o florescimento de espécies oportunistas. sobressai a poluição.como lastro em embarcações. a própria atividade de cultivo. Tirando o impacto da maricultura causado pela introdução de espécies exóticas. 1991. A literatura mostra que a eutrofização decorrente de esgotos domésticos causa um desequilíbrio localizado nas áreas de despejo. mesmo quando se trata do cultivo de um organismo nativo. Dentre os vários impactos possíveis. de ciclo de vida rápido em detrimento das espécies de ciclo mais longo. Entretanto. canais artificiais e dragagens são exemplos de como a atividade antrópica pode causar a destruição e a fragmentação de habitats. Uma conseqüência dramática do lançamento de poluentes industriais na zona costeira e. como de resto. marinas. embora tenhamos observado o desaparecimento de populações em áreas localizadas. estas representam áreas que merecem especial atenção em esforços futuros de conservação da diversidade não só algal mas como também de toda a biota associada. Cyanophyceae/Cyanobacteria Marinhas Bênticas do litoral Brasileiro A biodiversidade de cianofíceas marinhas do Brasil é muito pouco conhecida e seguramente está subestimada em virtude da falta de coletas adequadas e do reduzido número de especialistas. Conseqüentemente. 1993). e à antigüidade evolutiva das algas. sem exceção. pelo menos em regiões restritas. com. o desaparecimento de muitas espécies não é definitivo e pode ser revertido quando a pressão da poluição é atenuada. Devido à própria intercomunicabilidade dos grandes domínios marinhos. no Brasil. Como as grande baías brasileiras já apresentam. um dos casos mais conhecidos de espécies endêmicas diz respeito às duas espécies de Laminaria mencionadas neste trabalho. abrigando potencialmente uma flora macroalgal rica e diversificada. Tal situação restringiu 21 . pes. esta grande disjunção geográfica com relação a outras espécies conhecidas. como mostram os estudos realizados na baía de Santos (Qi Yaobin & Oliveira. Além disto as populações são dinâmicas e seus limites de distribuição flutuam geograficamente em decorrência de variações climáticas temporais. a grande maioria das espécies não apresenta forte endemismo. Mesmo no caso das áreas mais poluídas. na maioria dos casos. a citação de espécies endêmicas. águas poluídas. Esta importância se da por estas localidades abrigarem uma grande variedade de habitats.Espécies ameaçadas de extinção Não há dados para se afirmar que alguma espécie de alga marinha esteja ameaçada de extinção em nosso litoral.). parece não ter levado a uma especiação completa das plantas brasileiras (Diek-Bartsch & Oliveira. Talvez. vem a ter sua área de distribuição expandida mais tarde em conseqüência de estudos mais detalhados em outras áreas. Mesmo assim. R. o fator mais agressivo para essa comunidade. sem mesmo ter sido estudado. O grupo é pouco representado no Brasil. reduzindo a riqueza de espécies e selecionando aquelas mais resistentes. A poluição orgânica e industrial é. citadas na literatura. 70% das 164 espécies de cianofíceas marinhas (Tabela 6). que vive em ambientes marinhos. para os Estados do Rio Grande do Norte.. do grupo das monocotiledôneas. maritima. existem referências de algumas espécies para os Estados de Pernambuco e Rio Grande do Sul e outras. nem todas as cianofíceas são resistentes à poluição e grupos inteiros desaparecem quando em contato com fontes poluidoras. mostraram a perda da riqueza de espécies de cianofíceas nas praias mais afetadas e isso é uma pequena amostra do que está se perdendo em termos de biodiversidade ao longo do litoral brasileiro. onde ocorrem apenas três gêneros e um total de cinco espécies (Tabela 5). H. é o único que cresce em águas de baixa salinidade. isto é. com duas espécies. emarginata e 22 . completando todo seu ciclo vital completamente imersas em água do mar. 1984). cujas identificações são imprecisas. A literatura demonstra que a diversidade decresce com o aumento da poluição e que o número total de indivíduos pode até aumentar mas. Além de São Paulo e Rio de Janeiro. no Estado de São Paulo. com uma espécie cosmopolita. Bahia e Paraná. Dentre estes o gênero Ruppia. sem dúvida alguma. RS (Seeliger et al. Esta espécie desempenha um papel fundamental na Lagoa dos Patos. Ao contrário do que erroneamente se pensava. isto é devido ao maior número de indivíduos das espécies resistentes e não ao aparecimento de novos táxons. Distribuição de angiospermas marinhas na costa brasileira As angiospermas marinhas compreendem um pequeno grupo de plantas vasculares. Estudos em áreas protegidas e poluidas. trechos do litoral do Estado de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os gêneros Halodule.drasticamente o conhecimento desta flora a apenas alguns pontos do litoral brasileiro onde estão localizados os poucos especialistas. são mencionadas para esses Estados. ficando as demais regiões da costa brasileira praticamente sem informações. Assim. Como já mencionado.H. 23 . Certamente a forma mais perniciosa de ameaçar a biodiversidade marinha é através do lançamento de poluentes no meio marinho. (1997). o caso de H. alimento e refúgio. pois estudos recentes fornecem indicações seguras de recuperação da diversidade de algas na região (Qi. por exemplo. bem como restrições ao lançamento de poluentes atmosféricos em Cubatão surtiram efeito. Entretanto. Este exemplo nos mostra que é possível um desenvolvimento sustentável minimizando interferências danosas ao ambiente natural. Amancio & Oliveira. Este é. dados históricos da diversidade de algas na baía de Santos mostram que no espaço de 20 anos. A distribuição e taxonomia destas plantas foi estudada por Oliveira et al. o desaparecimento ou redução na densidade de um banco de angiospermas marinhas pode levar à erosão da linha de costa da respectiva área. O grupo não apresenta importância econômica imediata nem está. ameaçado por atividades antrópicas diretas a não ser as populações que habitam áreas com poluição crescente e áreas de marinas. aparentemente. wrightii. são exclusivos de águas marinhas (Oliveira et al.). cerca de 50% das espécies desapareceram da região. wrightii que forma extensas pradarias em algumas áreas da costa nordestina e tem sido coletada para alimentar peixes boi em cativeiro. pes. Entretanto medidas de tratamento de esgoto e construção de um terminal marinho em Santos. entre 1950-70. H. também com duas espécies. (1983) e alguns aspectos ecológicos são tratados por Oliveira et al. além de representar perda de hábitat para inúmeras algas epífitas. com. baillonii e H. 1983). Para isso faz-se necessária a participação da comunidade junto com entidades governamentais e não governamentais. invertebrados e peixes que se utilizam destas plantas como substrato. decipiens. Embora com baixa diversidade específica o grupo pode assumir grande importância ecológica em alguns pontos da costa. e Halophila. Coral bleaching.P. Sar (eds) pp. Kemp. E. Técnicas utilizadas para estudios de polución en macroalgass marinas en terreno y en mesocosmos. Plastino (eds). 1988. F. M. . N.. Anagnostidis. Amer.S. Sant’Anna. 1998. Sci. K & Komárek. In: Algae and environment: a general approach.A..). Modern approach to the classification system of cyanophytes. (eds.J. Coll. Tilman 1997.. S. & E. 268: 64 . Anagnostidis.C. Brown. B. Oliveira 1999. J. Brazil. Temporal changes in the benthic marine flora of the Baia de Santos. Cordeiro Marino. Coutinho. Oliveira Filho 1992. P. Biotic control over the functioning of ecosystems. C.51. & Medlin. Science 277: 500-504. Duvigneau. 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Joly & Semir 1 1 1 Caulerpa brachypus var. & E. nordestina A.) C. Gepp. 1 Bryopsis pennata J.C. Howe) Collins 1 1 1 Acicularia schenckii (K. brasiliana A. Agardh 1 1 Bryopsis hypnoides J. Taylor.B.B. Brand 1 Boodleopsis pusilla (Collins) W. 1 1 Avrainvillea longicaulis G.J.) C. 1 1 Caulerpa brachypus Harv. Gepp. brachypus 1 Caulerpa brachypus var. Agardh 1 1 1 1 1 1 1 1 Caulerpa ashmeadii Harv.Tabela 2: Distribuição de Chlorophyta bênticas.) F. Lamour. 1 Acetabularia pusilla (M. in Quoy & Gaimard 1 1 1 1 1 Acetabularia crenulata J. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Bryopsis plumosa (Huds.B. 1 1 1 1 Acetabularia myriospora A. Lamour. Joly & S. Dangeard ex Bliding 1 1 1 1 Blidingia minima (Nägeli ex Kütz) Kylin 1 Bolbocoleon jolyi Yam. Joly & Cord. Murray & Boodle 1 1 Avrainvillea nigricans Decne 1 1 1 Blastophysa rhizopus Reinke 1 1 Blidingia marginata (J. Joly & Semir 1 1 1 R F T O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 29 .V.V. Möbius) Solms 1 1 1 Anadyomene rhizoidifera A.B. Joly & Bernat 1 1 1 1 1 1 1 1 Bryopsis corymbosa J.B.V. A. Taxons infragenéricos Estados Chlorophyta A P M PI C R P P A S B E R S P S R M A A E N B E L E A S J P R C S Acetabularia calyculus J.R.V. Agardh) P. Joly & E. Lamour. Pereira 1 Anadyomene saldanhae A. Lamour. Agardh Caulerpa scalpelliphormis f. occidentalis (J.G. lycopodium f. Croun & H. Br. elegans (P. Joly & Sazima Caulerpa racemosa (Forssk. intermedia (Weber Bosse) Svedelius Caulerpa serrulata var. plumarioides Børgesen Caulerpa cupressoides var. West in Vahl) C. Agardh A P M PI C R P P A S B E R S P S R R F T M A A E N B E L E A S J P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 30 .R. Caulerpa floridana W.) J.R. mucronata A. Howe Caulerpa taxifolia (H. Gmel) M. Agardh Caulerpa pusilla var. Agardh var. Lamour.Cont. peltata (J. cupressoides Caulerpa cupressoides var.) Weber Bosse Caulerpa cupressoides var.) Weber Bosse Caulerpa cupressoides var.B. pectinata (Kütz.) Eubank Caulerpa racemosa var. Agardh Caulerpa pusilla (Kützing) J.B. ex Kütz. Agardh Caulerpa racemosa var. denticulata (R. Agardh Caulerpa mexicana Sond. Chlorophyta Caulerpa cupressoides (H. macrophysa (Sond.) W. Caulerpa prolifera (Forssk. Taylor Caulerpa sertularioides (S. serrata (Kütz. disticha Weber Bosse Caulerpa cupressoides var.) J. Lamour.V. Caulerpa prolifera f. West in Vahl) C.) Eubank Caulerpa scalpelliphormis f. abovata J. Taylor Caulerpa racemosa var.R. mamillosa (Mont. Agardh Caulerpa verticillata J. ex Kütz.) W.V. ex Turner) C. Joly & S. Pereira Caulerpa lanuginosa J. Lamour. lycopodium f. peltata (J. Tabela 2. lycopodium Weber Bosse Caulerpa cupressoides var. turneri Weber Bosse Caulerpa fastigiata Mont. Agardh) Børgesen Caulerpa racemosa var.V. Taylor Caulerpa kempfii A. Croun) Weber Bosse Caulerpa cupressoides var. Chaetomorpha antennina (Bory) Kütz. Martens Cladophora capensis (C. Cladophora albida (Nees) Kütz. Cladophora coelothrix Kütz. Cladophora morrisiae Harvey A P M PI C R P P A S B E R M A A E N B E L E A S J 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 S P S R R F T P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 31 . Chaetomorpha gracilis Kütz Chaetomorpha linum (O. Agardh Cladophora crispula Vickers Cladophora dalmatica Kütz. f. Cladophora corallicola Børgesen Cladophora crispata (Roth) J.) Kütz.Cont. Agardh) Weber Bosse Caulerpa webbiana f.F. webbiana Mont. Cladophora brasiliana G. Agardh) De Toni Cladophora catenata (L. disticha Weber Bosse Caulerpa webbiana f.) Endl. Chamaedoris peniculum (Sol. tomentella (Harv. Chaetomorpha clavata Kütz.) Kütz. ex. J. Cladophora lehmanniana (Lindenberg) Kützing Cladophora minuta Dickie Cladophora montagneana Kütz. Tabela 2 Chlorophyta Caulerpa webbiana Mont. Müll. Chaetomorpha nodosa Kütz. Caulerpella ambigua (Okamura) Prud’homme & Lokhorst Chaetomorpha aerea (Dillwyn) Kütz. Chaetomorpha brachygona Harv. Chaetomorpha minima Collins & Herv.F.) Kütz. Müll. Cladophora echinus (Biasolletto) Kützing Cladophora flexuosa (O. submarina Collins & Herv. Crouan & H. Crouan & H. flexuosa (Wulfen) J. Cladophora subvaricosa Dickie Cladophora vagabunda (L. Hoek Cladophoropsis macromeres W. Crouan Derbesia vaucheriaeformis (Harv.L.C.) P. Howe) J. Howe Codium intertextum Collins & Herv. Agardh Enteromorpha flexuosa subsp. Agardh) Bliding A P M PI C R P P A S B E R S P S R R F M A A E N B E L E A S J P R C S O N 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 T R 1 1 1 1 32 . Tabela 2 Chlorophyta Cladophora pellucidoidea C.R.) Krasser Derbesia marina (Lyngb. Crouan ex Vickers Codium spongiosum Harv.) Solier Derbesia tenuissima (Moris & De Not.) Nees Enteromorpha flexuosa (Wulfen) J. Silva Codium tomentosum Stackhouse Dasycladus vermicularis (Scop.) C. Olsen Dictyosphaeria versluysii Weber Bosse Enteromorpha bulbosa (Suhr) Mont.) M. Agardh) Bliding Enteromorpha flexuosa subsp. Enteromorpha chaetomorfoides Børgesen Enteromorpha clathrata (Roth) Grev. Hoek Cladophora prolifera (Roth) Kütz.) Børgesen Dictyosphaeria ocellata (M. paradoxa (C. Enteromorpha compressa (L. paradoxa (C. Agardh Dictyosphaeria cavernosa (Forssk. Agardh) Børgesen Codium decorticatum (Woodw. Codium isthmocladum Vickers Codium repens P.) J. Enteromorpha flexuosa f. flexuosa Enteromorpha flexuosa f. Codium taylorii P. Taylor Cladophoropsis membranacea (C. submarina subsp.Cont. Agardh f. Wynne Pringsheimiella scutata (Reinke) Höhn. Gomontia lignicola G. Lamour.) J. Microdictyon japonicum Setch. luciparense Setch. Agardh) Kützing Enteromorpha prolifera (O. Agardh Entocladia viridis Reinck Ernodesmis verticillata (Kütz. ex J. Agardh Halimeda incrassata (J. Halimeda simulans M. Microdictyon boergesenii Setch.) J. Vinogr.) Børgesen Gayralia oxysperma (Kütz. Gepp f. Howe Phaeophila dendroides (P. Tabela 2 Chlorophyta Enteromorpha intestinalis (L.V.F.V. ex Scagel et al. Howe Halimeda tuna (J.) J. Neomeris annulata Dickie Penicillus capitatus Lamour. Microdictyon pseudohapteron A.L.Cont. Lamour. Crouan) Batters Phaeophila viridis (Reinke) Burrows Phyllodictyon anastomosans (Harv.) Kraft & M. Halimeda opuntia (L.) J. Petrosiphon adhaerens M.) Nees Enteromorpha lingulata J.J. Schulz A P M PI C R P P A S B E M A A E N B E L E A S 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R J 1 1 1 S P 1 1 1 P S R R F T R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 33 . Ellis & Sol. Müll. Crouan & H. Ellis) J. Lamour.) K. Agardh Enteromorpha multiramosa Bliding Enteromorpha muscoides (Clemente) Cremades Enteromorpha paradoxa (C. Agardh Enteromorpha linza (L. Microdictyon vanbosseae Setch. Moore Halimeda discoidea Decne+B145 Halimeda gracilis Harv.V. Gepp & E. Pseudendoclonium marinum (Reinke) Aleem & E. ex Marchew. Rhizoclonium riparium (Roth) Kütz.A. Agardh Ventricaria ventricosa J.Cont. Udotea occidentalis A.B. Young) Farghaly & Denizot Rhizoclonium africanum Kütz. Taylor Rhipilia fungiformis A. Rhipilia orientalis A. Earle & J. Agardh Udotea cyathiformis Decne Udotea cyathiformis var. Rhizoclonium tortuosum (Dillwyn) Kütz. Gepp Rhipilia tomentosa Kütz. Joly & Ugadim in Joly et al. West Willeella ordinata Børgesen A P M PI C R P P A S B E R S P S M A A E N B E L E A S J P R C 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R R F T S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 34 .V. Crouan Urospora penicilliformis (Roth) Aresch Valonia aegagropila C. Gepp Rhipilia tenaculosa A. Siphonocladus rigidus M. Ulva rigida C. Gepp & E. Agardh Valonia macrophysa Kütz. Gepp & E. Howe Siphonocladus tropicus (P. Valonia utricularis (Roth) C. Lamour. Crouan & H. Rhipiliopsis stri (S. ex Harv.L. Crouan & H. Agardh Ulvella lens P. Crouan in Schramm & Mazé) J. Taylor) Littler & Littler Udotea flabellum (J. Gepp Ulothrix flacca (Dillwyn) Thuret in Le Jolis Ulva fasciata Delile Ulva lactuca L. Olsen & J.R.R.) J. Tabela 2 Chlorophyta Rhipilia diaphana W. cyathiformis f. Ellis & Sol. sublitoralis (W. Gepp & E.R. V. 1 1 1 1 1 1 1 Dictyopteris jolyana E. Lamour. 1 1 1 1 1 1 1 Dictyopteris plagiogramma (Mont.R. Hering) Papenf. citadas para a costa brasileira. cervicornis Kütz. Furtado 1 Dictyopteris justii J.) J. Ectocarpus fasciculatus Harv. 1 1 Colpomenia sinuosa (Roth) Derbès & Solier 1 1 1 1 1 1 Dictyopteris delicatula J.V. 1 1 1 1 1 1 1 Dictyota pinnatifida Kütz.C. Oliveira & R.V. 1 1 1 1 1 1 1 Dictyota ciliolata Sond. in Lam.Tabela 3: Distribuição de Phaeophyta bênticas. Lamour 1 Dictyota bartayresiana J.P. pygmaeus (Areschoug in Kjellman) Batters Ectocarpus rallsiae Vickers 1 Ectocarpus siliculosus (Dillwyn) Lyngb. Lamour. 1 1 1 1 1 Dictyota jamaicensis W. ex Kütz.G. 1 1 1 Dictyota caribaea Hörnig & Schnetter Dictyota cervicornis f. 1 Dictyota pulchella Hörnig & Schnetter 1 1 1 1 1 Ectocarpus elachistaeformis Heydr. Taxons infragenéricos Estados Phaeophyta A P M PI C R P P A S B E M A A E N B E L E A S Acinetospora crinita (Carmichael ex Harvey in Hooker) Kornmann Ascocyclus hypneae Børgesen Asteronema rhodochortonoides (Børgesen) D. Hörnig & Weber-Peukert 1 1 1 1 1 1 1 1 Dictyota mertensii (Mart. Ectocarpus fasciculatus var. Müller & Parodi 1 1 Bachelotia antillarum (Grunov) Gerloff 1 1 1 1 Chnoospora minima (K.V. Ectocarpus variabilis Vickers 1 Endarachne binghamiae J. & DC. Lamour.) Vickers 1 1 1 1 1 1 1 Dictyopteris polypodioides (DC. Taylor 1 1 1 1 1 Dictyota menstrualis (Hoyt) Schnetter. Agardh R S P J P R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 S R R F T C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 35 .) Kütz. Müll. Agardh A P M PI C R P P A S B E R S P S R R F M A A E N B E L E A S J P R C S O N 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 T R 1 1 1 1 36 . Lamour.C.J.B. Taylor) W.C.R. Herponema tortugense (W.) Thivy in W. Kuetzingiella battersii (Bornet) Kornmann in Kuck. Joly & E.) Kuntze Protectocarpus speciosus (Børgesen) Kuck. Padina pavonica (L.C. Agardh) M.) Sond. Howe Kuckuckia spinosa (Kütz. Taylor) W. Silva Hincksia mitchelliae (Harv. Ralfsia bornetii Kuck.F. Joly & E.B. Oliveira Laminaria brasiliensis A.C.) Hamel Feldmannia simplex (H.) Kuck. Taylor Hecatonema terminale (Kütz.C. Agardh) P. Agardh) J.R.R. Silva Hydroclathrus clathratus (C. & Boudour. Tabela 3 Phaeophyta Feldmannia caespitula (J. Agardh) Knoepffler-Pèguy Feldmannia indica (Sond. Joly Lobophora variegata (J. Crouan & P.R.Cont. Crouan) Hamel Hapalospongidion macrocarpa (Feldmann) M.) A.C.) Womersley & A. Ralfsia expansa (J.) Sauv.B.R.) Womersley ex E.) P.V. Laminaria abyssalis A. Oliveira Nemacystus howei (W. Oliveira Leptonematella fasciculata (Reinke) P. Taylor Padina sanctae-crucis Børgesen Padina tetrastromatica Hauck Petalonia fascia (O. Taylor) Kylin Padina gymnospora (Kütz. Silva Levringia brasiliensis (Mont. Pseudolithoderma moreirae Yonesh. Wynne Hecatonema floridanum (W.R. Bailey Feldmannia irregularis (Kütz. Taylor Hincksia breviarticulata (J. Agardh A P M PI C R P P A S B M A A E N B E L E A 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 E S 1 1 R J 1 1 S P S R R F T P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 37 . Sargassum polyceratium Mont.V. Agardh) Børgesen Rosenvingea sanctae-crucis Børgesen Sargassum acinarium (L. Sporochnus pedunculatus (Huds. Sargassum ramifolium Kütz. Agardh Sargassum platycarpum Mont. rigidulum] Sargassum cymosum var. Sargassum cymosum C. Agardh var.) C. Lamour. Sporochnus bolleanus Mont. de Paula & E. Sphacelaria novae-hollandiae Sond. laxum J. Sphacelaria tribuloides Menegh. humilis Kütz. de Paula Sargassum vulgare C. filipendula Sargassum filipendula var.) Grunov Sargassum filipendula var. Agardh) Kütz.) Link Spatoglossum schroederi (C.) C. montagnei (Baily in Harv.C. Sargassum hystrix J. Agardh Sargassum filipendula var. Sphacelaria brachygonia Mont. Tabela 3 Phaeophyta Rosenvingea intricata (J. Agardh var. Agardh var. nanum E. pinnatum Grunov Sargassum furcatum Kütz. nanum E.) Setch. foliosissimum (J. var. Sargassum stenophyllum Mart. vulgare Scytosiphon lomentaria (Lyngb. Sphacelaria rigidula Kütz. Sargassum vulgare C. Oliveira Sargassum filipendula C. Agardh [S. Agardh Sargassum vulgare var. furcatum Sargassum furcatum var.Cont. V. A P M PI C R P P A S B E R S P S R R F T M A A E N B E L E A S J P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 38 .) Levring Stypopodium zonale (Lamour. Turbinaria turbinata (L.) Kuntze Zonaria tournefortii (J. Lamour.) Papenf. Tabela 3 Phaeophyta Stragularia clavata (Harvey in Hooker) Hamel Streblonema parasiticum (Sauv.Cont.) Mont. Howe) Aponte.) Nägeli 1 Acrochaetium unipes Børgesen Acrosorium venulosum (Zanardini) Kylin Acrothamnion butleriae (Collins) Kylin 1 Agardhiella subulata (C. & J.-Maz. Acrochaetium avrainvilleae Børgesen 1 Acrochaetium densum (K.-Mar.N. Agardh) Kraft & Wynne Agardhiella floridana (Kylin) Guimarães & Oliveira Aglaothamnion cordatum (Børgesen) Feldm. Norris Amansia multifida J. Ballant.L. Lamour.L. Norris Aglaothamnion uruguayense (W. Joly & Cord.Tabela 4: Distribuição de Rhodophyta bênticas. Acrochaetium elegans (Drew) Papenfuss Acrochaetium epispiculum Joly & Cordeiro Acrochaetium flexuosum Vickers 1 Acrochaetium globosum Børgesen Acrochaetium hallandicum (Kylin) Hamel 1 Acrochaetium hypneae Børgesen Acrochaetium microscopicum (Nägeli ex Kütz. Ballant. Ballant. D. D.V. Norris 1 Aglaothamnion halliae (Collins) Aponte.N.L. Taxons infragenéricos Rodófitas A P M PI C R P P M A A E N B E Acanthophora muscoides (L.M. Taylor) Aponte. & J.B. & J. Aglaothamnion felliponei (M.) Bory 1 1 1 1 Acanthophora spicifera (Vahl) Børgesen 1 1 1 1 Acrochaetium agardhiellae A. Drew) Papenf. D.R.N. citadas para a costa brasileira. 1 1 1 1 Estados A S B E L E A S 1 1 1 1 1 1 R J 1 1 S P S R R F T P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 39 .) Nägeli 1 Acrochaetium phacelorhizum Børgesen Acrochaetium sancti-thomae Børgesen Acrochaetium savianum (Menegh. Crouan & H.A.V. ex Kütz.) Schiffn.V.) J. Antithamnion antillanum Børgesen Antithamnion lherminieri (P.Cont. Agardh) Nägeli Antithamnion cristatum (Kütz. Bostrychia moritziana (Sond. Lamour. Millar Bangia atropurpurea (Roth) C. Amphiroa brasiliana Decne Amphiroa fragilissima (L. Antithamnionella breviramosa (Dawson) Wollaston in Womersley & Bailey Aristothamniom callithamnioides A.C. Agardh A P M PI C R P P A S B E R S M A A E N B E L E A S J P 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 P S R R F T R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 40 . Taylor) Huisman S. Agardh Bangiopsis dumontioides (P. Oliveira) W. Lamour. Anotrichium tenue (C. Lamour. Agardh Bostrychia pilulifera Mont. Crouan in Schramm & Mazé) V. montagnei (Harvey) Post Bostrychia tenella (J. Joly & Ugadim in Joly et al.) Athanas. Krishnam Bostrychia calliptera (Mont.V.R. Lamour. C. in Maggs & Hommersand Antithamnionella atlantica (E.) Mont. Amphiroa rigida J.V. Arthrocardia flabellata (Kütz. Antithamnionella boergesenii (Cormaci & Furnari) Athanas.) J. Crouan & H.) Mont.) J.B. Bostrychia radicans (Mont. in Orbigny Bostrychia scorpioides Post Bostrychia scorpioides var. Crouan) Bornet ex Nasr Antithamnion villosum (Kütz. Tabela 4 Rhodophyta Amphiroa anastomosans Weber Bosse Amphiroa beauvoisii J. Schneid. Asteronemia peltata (W.) Manza Arthrocardia gardneri Manza Asparagopsis taxiformis (Delile) Trevis. Bryothamnion seaforthii (Turner) Kütz.M.B. Agardh) F. Joly Ceramium deslongchampii Chauv. Schmitz in Falkenb. Taylor Callophyllis microdonta (Grev.R. Tabela 4 Rhodophyta Botryocladia occidentalis (Børgesen) Kylin Botryocladia pyriformis (Børgesen) Kylin Bryocladia cuspidata (J. Richards) Maz.) L.B. Callithamnion tetragonum (Withering) Agardh Callophyllis divaricata (Grev. in Durieu de Maisonneuve Centrocerocolax ubatubensis A. Agardh Centroceras apiculatum Yamada Centroceras clavulatum (C. Irvine in Parke & Dixon 1 Catenella impudica (Mont. Howe & W. caraibicum H. Bryothamnion triquetrum (S. Joly Ceramium brevizonatum var.) M. Caloglossa leprieurii (Mont. Martens 1 Caloglossa ogasawaraensis Okamura Catenella caespitosa (Wither.Cont.) G. Gmel.) Kütz. Agardh) De Toni Bryocladia thyrsigera (J. Ceramium comptum Børgesen Ceramium dawsonii A. Agardh in Kunth) Mont. ex Duby Ceramium diaphanum (Lightf.E.) J. lophophorum Feldmann-Mazoyer Ceramium fimbriatum Setchell & Gardner A P M PI C R P P M A A E N B E 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 A S B E L E A S 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R J 1 1 1 1 1 1 1 S P S R R F T P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 41 . Calliblepharis jubata (Goodenough & Woodward) Kützing Callithamniella flexilis Baardseth Callithamnion corymbosum (J.) Falkenb. Smith) Lyngb. Howe Calliblepharis fimbriata (Grev.) Roth Ceramium diaphanum var.G.) M. Petersen in Børgesen Ceramium codii (H.E. Chondracanthus acicularis (Roth) Fredericq Chondracanthus elegans (Grev.B.B. Chondria platyramea A. Agardh Ceramium tenerrimum (G.) Guiry Chondracanthus teedei (Mertens ex Roth) Kütz. Chondria atropurpurea Harv.V. Howe Chondria leptacremon (Melvill) De Toni Chondria littoralis Harv. australis A. Chondria sedifolia Harv. Agardh) J.) Ardiss. Agardh Chondria decipiens Kylin Chondria floridana (Collins) M. Chrysymenia ventricosa (C.C. Martens) Okamura Ceramium vagans P. Joly & Ugadim Champia parvula (C.C. Agardh A P M PI C R P P A S B E R M A A E N B E L E A S J 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 S P S R R F T P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 42 .) C. Champia vieillardii Kützing Cheilosporum sagittatum (J.) Aresch.B. Joly Champia feldmannii Diaz-Piferrer Champia minuscula A. Joly Ceramium rubrum (Hudson) C. Lamour. in J. Silva Ceramium brasiliense A.-Hil. Agardh Chrysymenia enteromorpha Harv. Tabela 4 Rhodophyta Ceramium flaccidum (Kütz. Champia salicornioides Harv.Cont. Joly & Ugadim in Joly et al. St. Schmidt Ceramium luetzelburgii var.B. Chrysymenia dickieana J. Chondria polyrhiza Collins & Herv. Chondria dasyphylla (Woodw. Agardh) Harv. Ceramium luetzelburgii O. A. Joly & Yam.Tomita A P M PI C R P P A S B E R M A A E N B E L E A S J 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 S P S R R F T P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 43 . Corallina panizzoi Schnetter & Richter Corynomorpha clavata (Harv. Braga Dasya corymbifera J. Taylor Cryptonemia crenulata (J.J.B.Cont.) J. Oliveira) M. Tabela 4 Rhodophyta Claudea elegans J. Agardh) C. Crouan Cryptonemia bengryi W.) Ardiss. Joly & Cordeiro in Joly et al. Agardh) J. Newton Cryptopleura hayamensis Yamada Dasya baillouviana (S. Oliveira Cryptonemia limensis (Kütz. Gardner Cryptopleura crispa Kylin Cryptopleura ramosa (Hudson) Kylin ex L.-Tomita) A. Cryptonemia flabellifolia Pinheiro-Joventino & E. Agardh Cottoniella filamentosa (M. Agardh) J.) Kylin Corallina officinales L. Crouania attenuata (C.) Mont.C. Agardh Dasya hutchinsiae var. Crouan & H. Wynne Dasya rigidula (Kütz.C. Lewis Cryptonemia luxurians (C. Dasya brasiliensis E.) J. Coelarthrum cliftonii (Harv. Agardh Cryptonemia delicatula A.R. Joly & Yam. Agardh Cruoriella armorica P. minor (E. Oliveira) Schneid. Agardh) J. Oliveira & Y.C.C.B. Howe) Børgesen Cottoniella sanguinea Howe Craspedocarpus jolyi (E.L. Lamour.G. Agardh Cryptopleura corallinara (Nott) N.B. Agardh Cryptonemia seminervis (C. Dawsoniocolax bostrychiae (A. Gmel.V. Dipterosiphonia dendritica (C.R. Oliveira & Yonesh. brasiliensis A.V. Endocladia vernicata J. Xia Gelidiella acerosa (Forssk.) J. Agardh Erythrotrichia carnea (Dillwyn) J.V. Agardh Digenea simplex (Wulfen) C.) C. Gelidiopsis intricata (C. Lamour. Schmitz in Engler & Prantl Dipterosiphonia rigens (Schousb.) Feldmann & Hamel Gelidiella hancockii Dawson Gelidiella pannosa (Feldmann) Feldmann & Hamel Gelidiella setacea (Feldmann) Feldmann & Hamel Gelidiella taylorii A.Cont. Lamour. Taylor Ganonema farinosum (J.B. Ellis & Sol. Howe & W. Galaxaura marginata (J.R. Lamour. Dohrniella antillarum var. Ellis & Sol. Agardh) Falkenb. Joly Gelidiella trinitatensis W. Taylor Galaxaura comans Kjellm. Agardh Erythrotrichia porphyroides Gardner Fauchea hassleri M.) K.) J.) J. Taylor Gelidiopsis tenuis Setchell & Gardner Gelidiopsis variabilis (Grev.F. Taylor) W. ex C. Galaxaura obtusata (J. Agardh) F.C.M. Wang Gastroclonium parvum (Hollenb. Fan & Yung C. Joly & Ugadim in Joly et al. Chang & B. Agardh Diplothamnion tetrastichum A.V. Taylor Gelidiocolax pustulata E.V. Ellis & Sol. Joly & Yamaguishi in Joly et al. Galaxaura rugosa (J. Enantiocladia duperreyi (C. Tabela 4 Rhodophyta Dictyurus occidentalis J.C. Agardh) F. ex J.B. Agardh) Falkenb.R. Agardh) Vickers Gelidiopsis planicaulis (W.B.R. Schmitz A P M PI C M A A E 1 1 P A S B E L E A 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R N 1 1 P B 1 1 E R S P S R R F S J P R C S O N 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 T R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 44 . Joly & Pinheiro in Joly et al.T. Agardh Gracilaria domingensis (Kütz. Martin & Pocock Gracilaria blodgettii Harv. ex Dickie Gracilaria lacinulata (H. Gelidium spinosum (S. Gracilaria bursa-pastoris (S. Taylor) Santel.Cont. Gmel.E. Acleto et Foldvik Gracilariopsis tenuifrons (C.) M.) P. Dawson Gracilariopsis lemaneiformis (Bory) E. Howe Gracilaria ornata Aresch. Agardh Gracilaria cuneata Aresch. Gelidium coarctatum Kützing Gelidium crinale (Turner) Gaillon Gelidium floridanum W.R. Norris Gonimophyllum africanum M.C.) Sond. Silva Gelidium torulosum Kützing Gloiocladia iyoensis (Okamura) R.R. Taylor Gelidium pusillum (Stackn. Tabela 4 Rhodophyta Gelidium americanum (W. Silva Gracilaria caudata J.Y. Howe Gracilaria mammillaris (Mont. Bird & Oliveira Filho) Fredericq & Hommersand Grallatoria tingitana (Shousboe ex Bornet) Abbott A P M M A A 1 1 1 1 PI C E 1 1 1 1 1 1 R N 1 1 1 P B 1 1 1 P E 1 1 1 A L 1 1 1 S B E E A S 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R S P S R R F T J P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 45 .B.) A.B.Y. Joly & Pinheiro in Pinheiro & Joly Gracilaria cervicornis (Turner) J.J. Agardh Gracilaria cearencis (A.G. Gmel.) P. Agardh Gracilaria cornea J.Y. Gracilaria tepocensis (E.) Le Jolis Gelidium sesquipedale (Clemente) Thur.C. Dawson. Dawson) E. Gracilaria curtissiae J. West in Vahl) M. Agardh Griffithsia caribaea Feldm. Agardh Haliptilon roseum (Lamarc) Garbary & H. Lamour. Tabela 4 Rhodophyta Grateloupia dichotoma J. Agardh Halymenia floridana J. Griffithsia globulifera Harv. Agardh) J. Ellis & Solander) H.C.C. anastomosans E. Howe Halymenia rosea M. Duby) Setch.R.C.R. Johans. shousboei Griffithsia schousboei var. Taylor Halymenia pseudofloresia Collins & M. Oliveira. Howe & W.W. Halymenia bermudensis Collins & M.V. Oliveira Helminthocladia calvadosii (J.) C.E. Oliveira Gymnogongrus griffithsiae (Turner) Mart. ex Kütz Griffithsia radicans Kütz.Cont. Howe & W.V. Howe Halymenia integra M. Agardh Grateloupia doryphora (Mont. Taylor Halymenia vinacea M.) M. A P M PI C R P P A S B E R M A A E N B E L E A S J 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 S P 1 1 1 P S R R F T R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 46 . Johansen Haloplegma duperreyii Mont.R. Howe Halymenia brasiliana Guimarães & Fujii Halymenia clathrata E. var. Howe & W. Howe Grateloupia filicina (J. Agardh Halymenia gelinaria Collins & M. Gymnothamnion elegans (Schousb. Griffithsia schousboei Mont. Taylor Haraldia tenuis E. Norris Halymenia duchassaingii (J.W. Agardh) Kylin Halymenia floresia (Clemente) C. ex. Pinheiro-Vieira & R. Haliptilon cubense (Montagne ex Kützing) Garbary & Johansen Haliptilon subulatum (J.-Maz. Lamour. ex C. Hypnea spinella (C.V.V. Kallymenia westii Ganesan Laurencia arbuscula Sond.) J. Laurencia caraibica P. Lamour. Howe Herposiphonia secunda (C. Agardh Heterosiphonia crassipes (Harv. Lamour. Agardh Janczewskia moriformis Setch.V.B. Hypoglossum tenuifolium (Harv. laxa (Børgesen) Wynne Heterosiphonia gibbesii (Harv. Jania rubens (L. Agardh Hypnea musciformis (Wulfen in Jacqu.M. Hildenbrandia rubra (Sommerf. Lamour Jania capillacea Harv. Chamb.) Penrose & Y.V. Silva Laurencia catarinensis Cordeiro-Marino & Fujii Laurencia clavata Sonder Laurencia composita Yamada A P M PI C R P P A S B E R M A A E N B E L E A S J 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 S P S R R F T P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 47 . Agardh) Ambronn Herposiphonia tenella C. Heterosiphonia crispella (C. Hypoglossum hypoglossoides (Stackh. Lamour.J. Jania prolifera A. Wynne Heterosiphonia crispella var. Joly Jania pumila J.) Falkenb. Agardh) Kützing Hypnea valentiae (Turner) Mont. Agardh) M.) Menegh. Tabela 4 Rhodophyta Herposiphonia bipinnata M. Lamour.) J. Jania adhaerens J.) Falkenb.V. Hypnea cenomyce J.) Collins & Herv.) J. Hydrolithon farinosum (J.C.Cont. ) J. Lamour. Crouan & H.R. Fujii & Pinheiro-Juventino 1 1 1 Laurencia flagellifera J. Tabela 4 A P M PI C R P P A S B E R S P S R R F M A A E N B E L E A S J P R C S O N Laurencia corallopsis (Mont.V.) J. var. Agardh) Zanardini 1 1 Laurencia oliveirana Yonesh.) M.V. Lamour.B. divaricata Yamada 1 Laurencia obtusa var. Agardh 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Laurencia intricata J. Howe 1 Laurencia translucida Fujii & Cordeiro-Marino 1 Lejolisia mediterranea Bornet 1 Leptofauchea brasiliensis A. 1 Laurencia lata M.C. obtusa 1 1 1 1 1 1 1 Laurencia obtusa var. 1 1 1 Laurencia poiteaui (J. Lamour.Cont. densa Yamada 1 Laurencia obtusa var. 1 1 1 1 1 1 1 Laurencia obtusa (Huds. 1 1 1 Laurencia pinnatifida (Huds. V. tenuis] 1 1 1 Liagoropsis schrammii (P.V. annulata.) M. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Laurencia perforata (Bory) Mont. Howe & W.V. Lamour. 1 1 1 1 1 1 Laurencia furcata Cordeiro-Marino. Abbott 1 1 Lithophyllum pustulatum (J. Abbott 1 Liagora valida Harv. gracilis (C. Howe 1 Laurencia decumbens Kütz. Agardh) Grev.A.A. Crouan) Doty & I.) Foslie 1 1 Lithoporella atlantica (Foslie) Foslie 1 Rhodophyta T R 1 1 1 48 . 1 1 1 1 1 Liagora dendroidea (P.V. 1 1 1 Laurencia papillosa (C. Lamour. L. Oliveira & Ugadim 1 Liagora ceranoides J. Taylor 1 Laurencia microcladia Kütz. 1 Laurencia filiformis (C. rosacea. L. Crouan in Mazé & Schramm) I. Joly 1 1 Levringiella polysiphoniae E. Lamour. [L. Agardh) Mont. Crouan & H. Crouan & H. Oliveira Petroglossum undulatum Schneider in Schneider & Searles Peyssonnelia boergesenii Weber Bosse in Børgesen Peyssonnelia boudouresquei Yoneshigue Peyssonnelia capensis Mont.R. Agardh) F. Lophosiphonia obscura (C. & L.E.W. Agardh Periphykon delesserioides A.Cont. in Engler & Prantl Melobesia membranacea (Esper) J. Cheney & P.) Kylin ex E.V.P. Agardh) Falkenb. Agardh) R.R. C. Osmundaria obtusiloba (C. Agardh) Cheney et Gabrielson Mesophyllum erubescens (Folie) Me. Lamour. A P M PI C R P P A S B E R S P S R R F T M A A E N B E L E A S J P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 49 .) Setch.) D. Gabrielson Meristiella gelidium (J. Crouan) Falkenb. Schmitz Nemalion helminthoides (Velley in With. Joly Lophocladia trichoclados (C. Lemoine Micropeuce mucronata (Harv. Howe) Setch.C. Ochtodes secundiramea (Mont. Schmitz Lophosiphonia cristata Falkenb.B. Mason Neuroglossum binderianum Kütz.B.) Batters Neogardhiella ramosissima var. & L. Oliveira Murrayella periclados (C. Nitophyllum wilkinsoniae Collins & Herv. Agardh) F. Tabela 4 Rhodophyta Lithothamnion brasiliense Foslie Lithothamnion occidentale (Foslie) Foslie Lomentaria corallicola Børgesen Lomentaria rawitscheri A. dilatata (J. Norris Osmundaria volubilis (Linnaeus) J. Meristiella echinocarpum (Aresch. Mason Neogoniolithon solubile (Foslie & M. Joly. Agardh) Wynne & Taylor Neogoniolithon mamillare (Harv.) M. Ugadim & E. Howe Ophidocladus simpliciusculus (P. Agardh Polysiphonia flaccidissima Hollenb. Taylor Pneophyllum fragile Kütz. McKibbin Platysiphonia delicata (Clemente) Cremades [P. ex Harv. Polysiphonia gorgoniae Harv. villum (J. Polysiphonia ferulacea Suhr ex J. in Hook Polysiphonia exilis Harv. in J. Dawson Pleonosporium polystichum E.C.Cont. Oliveira Plocamium brasiliense (Grev. -Hil.) Nägeli Pleonosporium mexicanum E.L.Y. Polysiphonia howei Hollenb.R. St. Howe & W.) M. Polysiphonia atlantica Kapraun & J. Tabela 4 Rhodophyta Peyssonnelia inamoema Pilg. Peyssonnelia rosa-marina Boudouresque et Denizot Peyssonnelia rosenvingii F. scopulorum Polysiphonia scopulorum var. Peyssonnelia simulans Weber Bosse in Børgesen Peyssonnelia valentinii Yonesh. Schmitz. var. Polysiphonia scopulorum Harv.N.E.B. Agardh) Hollenb. Polysiphonia denudata (Dillwyn) Grev. Taylor Polysiphonia incompta Harvey Polysiphonia saccorhiza (Collin & Herv.) Hollenb.R. & Boudour. Norris Pleonosporium borreri (Sm. A P M PI C R P P A S B E R S P S R R F T M A A E N B E L E A S J P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 50 .H. Polysiphonia havanensis Mont. Norris Polysiphonia decussata Hollenb. Phymatolithon calcareum (Pallas) W. Adey & D. Peyssonnelia nordestedtii Weber Bosse in Boergesen Peyssonnelia polymorpha (Zanardini) F. Schmitz in Falkenb. miniata] Pleonosporium boergesenii (A. Joly) R. in W. acanthophora E. Oliveira & Coll Porphyra spiralis var.J.C.) Santelices & Hommersand Pterocladiella caerulescens (Kützing) Santelices & Hommersand Pterosiphonia parasitica var.C. Silva Sahlingia subintegra (Rosenvinge) Kornmann A P M PI C R P P A S B E R M A A E N B E L E A S J 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 S P S R R F T P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 51 . L.C. Oliveira & Coll Predaea masonii (Setch. Wynne Rhodophyllis gracilarioides M.) Ardré Ptilothamnion speluncarum (Collins & Herv.) D. Polysiphonia tongatensis Harv. Polystrata fosliei (Weber Bosse) Denizot Porphyra acanthophora var.C. ex Kütz. Oliveira Porphyra rizzini Coll & E.R. Polysiphonia virgata (C. Tabela 4 Rhodophyta Polysiphonia sphaerocarpa Børgesen Polysiphonia subtilissima Mont.V.-Mar. Oliveira & Coll Porphyra acanthophora var. australis A. Joly & Cord. Polysiphonia tepida Hollenb. Howe Porphyra spiralis var. Agardh) Spreng.C.C. & N.B.R. spiralis E. Gardn. Magne Rhodymenia pseudopalmata (J. Gmel. brasiliensis E. G. De Toni Protokuetzingia schottii W.L. Howe & W. amplifolia E.) G. Oliveira Porphyra roseana M. Lamour.C. Agardh) Falkenb.) P. Pterosiphonia spinifera (Kütz. Taylor Pterocladiella bartlettii (Taylor) Santelices Pterocladiella capillacea (S.Cont. Taylor Rhodothamniella codicola (Børgesen) Bidoux & F. Ballant. in LeJolis Porphyra pujalsii Coll & E. & M. Oliveira & Coll Porphyra leucosticta Thur. Pterosiphonia pennata (C. Howe) Tomita ex M. Agardh Sebdenia flabellata (J.J.Cont. Oliveira Stictosiphonia kelanensis (GrunouW ex Post) King & Puttock Streblocladia corymbifera (C.-Mar. Joly & E.) Huisman Scinaia complanata (Collins) Cotton Scinaia furcellata (Turner) J. disticha (Børgesen) G.B. Taenioma perpusillum (J. Agardh) Kylin Stylonema alsidii (Zanardini) K.B. Wynne Sporolithon episporum (M. Howe) E. Spyridia filamentosa (Wulfen) Harv.W. Tabela 4 Rhodophyta Scinaia brasiliensis (A.C.G. Crouan in Schramm & Mazé) Vickers Spermothamnion nonatoi A. Parkinson Solieria filiformis (Kütz. Agardh) J.) P. Drew Taenioma nanum (Kützing) Papenf. Spyridia hypnoides subsp. Lawson & D. Dawson Sporolithon erythraeum (Rothpletz) Kylin Sporolithon howei (Lemoine) Tomita Sporolithon mediterraneum Heydrich Sporolithon pacificum Dawson Spyridia clavata Kütz. coplanata (J. Joly & Cord. John Spyridiocolax capixaba A. Joly Sporolithon africanum (Foslie) Tomita Sporolithon australasicum (Foslie) Tomita Sporolithon dimotum (Foslie & M.) Doty & Meñez A P M PI C R P P A S B E R S P S R R F T M A A E N B E L E A S J P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 52 .W. Agardh) M. Agardh Thuretia bornetii Vickers Tiffaniella gorgonea (Mont.M. Agardh) P. Wynne Spyridia hypnoides var.M.J. Gabrielson Spermothamnion investiens (P. in Hook Spyridia hypnoides (Bory in Belanger) Papenf.Y. Crouan & H.B. A659 Wrangelia penicillata (C. Schmitz Wurdemannia miniata (Spreng. Agardh Wrightiella tumanowiczii (Gatty ex Harv. Ellis & Sol. Tricleocarpa fragilis (L. Towns.) Huisman & R.) Huisman & Borow.) F.A. Wrangelia argus (Mont.) Feldmann & Hamel A P M PI C R P P A S B E M A A E N B E L E A S 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R J 1 1 1 1 1 1 S P S R R F T P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 53 . Tabela 4 Rhodophyta Tricleocarpa cylindrica (J.) Mont. Agardh) C.Cont. Halophila baillonii Aschers. 1 1 Halodule wrightii Aschers. Taxons infragenéricos Angiospermae A P M PI C M A A E Ruppia maritima L. citadas para a costa brasileira.Tabela 5: Distribuição de espécie de angiospermas marinhas. in Neumayer R P P N B E 1 1 1 1 1 1 1 Estados A S B E L E A S 1 1 1 1 1 1 R J 1 1 1 1 S P S R R F T P R C S O N R 1 1 1 1 1 54 . Halodule emarginata den Hartog Halophila decipiens Ostenf. Braun Arthrospira miniata Gomont Blennothrix glutinosum (Gomont) Anagnostidis & Komárek Blennothrix lyngbyacea (Gomont) Anagnostidis & Komárek Blenothrix sp. amethystinus (Roshafinski) Lemmermann Chlorogloea conferta (Kützing) Setchell & Gardner R J 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 S P S R R F T P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 55 . macrococca Hansgirg Aphanothece castagnei (Brébisson) Rabenhorst Aphanothece clathrata West & West Aphanothece halophyta Frémy Aphanothece pallida (Kützing) Rabenhorst Aphanothece saxicola Nägeli Aphanothece stagnina (Spreng.) A. Agardh Chamaecalyx leibleiniae (Reinsch) Komárek Chamaesiphon cf. citadas para a costa brasileira.Tabela 6: Distribuição de espécie de cianófitas marinhas. Brachytrichia quoyi (Agardh) Bornet et Flahault Calothrix aeruginosa (Kützing) Thuret Calothrix clavata West Calothrix confervicola (Roth) C. Taxons infragenéricos Estados Cianófita A P M PI C R P P A S B E M A A E N B E L E A S Anabaena variabilis Kützing Aphanocapsa littoralis Hansgirg Aphanocapsa littoralis var. Agardh Calothrix contarenii Bornet et Flahault Calothrix crustacea Bornet et Flahault 1 Calothrix fusca (Kützing) Bornet et Flahault Calothrix marchica Lemmermann Calothrix parasitica Bornet et Flahault Calothrix parietina Thuret Calothrix pilosa Bornet et Flahault Calothrix rectangularis Setchell & Gardner Calothrix scopulorum C. var. unilamellaris Chu Gloeothece incerta cf.Cianófita Chlorogloea tuberculosa Wille Chroococcidiopsis cubana Komárek & Hindak Chroococcus membraninus (Meneghini) Nägeli Chroococcus minor (Kützing) Nägeli Chroococcus minutus (Kützing) Nägeli Chroococcus turgidus (Kützing) Nägeli Chroococcus turicensis (Nägeli) Hansgirg Cyanocystis hemisphaerica (Setchell & Gardner) Kaas Cyanocystis sphaerica Setchell & Gardner Cyanocystis sphaeroidea (Setchell & Gardner) Anagnostidis & Komárek Cyanocystis violacea (Crouan) Komárek & Anagnostidis Cyanosarsina thalasia Anagnostidis & Komárek Dermocarpa leibleiniae (Reinsch) Bornet Dermocarpa prasina (Reischenbach) Bornet et Thuret Dermocarpa sphaerica Setchell & Gardner Entophysalis conferta (Kützing) Drouet & Daily Entophysalis granulosa Kützing Geitlerinema amphibium (Gomont) Anagnostidis & Komárek Gloeocapsa cf. compacta Kützing Gloeocapsa crepidinum Setchell & Gardner Gloeocapsa magma (Brébisson) Kützing Gloeothece cf. salina Komárek & Hindak Heteroleibleinia infixa (Frémy) Anagnostidis & Komárek Hormoscilla sp. Skuja Gloeothece linearis Nägeli Gloeothece rupestris (Lyngbye) Bornet Gloeothece vibrio N. rhodochlamys Skuja Gloeothece fusco-lutea cf. Carter Gomphosphaeria aponina Kützing Gomphosphaeria cf. A P M PI C R P P A S B E R S P S R R F T M A A E N B E L E A S J P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 56 . sordida (Zanardini) Gomont Leibleinia aequalis Kützing Leibleinia baculum (Gomont) L. Tabela 6 Cianófita Hyella balani Lehmann Hyella caespitosa Bornet et Flahault Johannesbaptistia pellucida (Dickie) Taylor et Drouet Kyrtuthrix maculans (Gomont) Umezaki L.Cont. Nodularia harveyana Thuret Nodularia harveyana Thuret Oscillatoria bonnemaisonii Gomont Oscillatoria bornetti Zukal A P M PI C R P P A S B E R M A A E N B E L E A S J 1 1 1 1 1 1 1 S P S R R F T P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 57 . Hoffmann Leibleinia gracilis (Gomont) Anagnostidis & Komárek . marina Lagerheim Microcoleus chthonoplastes Thuret Microcoleus tenerrimus Gomont Microcoleus weeksii Setchell & Gardner Myxohyella papuana Hoffmann Myxohyella sp. Leibleinia nordgaardii (Wille) Anagnostidis & Komárek Leibleinia pellucida (Umezaki) Umezaki & Watanabe Leibleinia seriata Kützing Leptolyngbya komarovii (Anissimova) Anagnostidis & Komárek Leptolyngbya lurida (Gomont) Anagnostidis & Komárek Leptolyngbya membranipore (Lindstedt) Anagnostidis & Komárek Leptolyngbya tenuis (Gomont) Anagnostidis & Komárek Leptolyngbya valderiana (Gomont) Anagnostidis & Komárek Lyngbya aestuarii Liebman ex Gomont Lyngbya confervoides Aghardh ex Gomont Lyngbya majuscula Gomont Lyngbya semiplena Gomont Merismopedia elegans var. Cont. laetevirens (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 Phormidium chalybeum(Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 Phormidium corallinae (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 1 Phormidium corium Gomont 1 Phormidium formosum (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 1 Phormidium hamelii (Frémy) Anagnostidis & Komárek 1 1 Phormidium minnesotensis (Drouet) Anagnostidis & Komárek 1 Phormidium nigroviride Gomont 1 1 1 Phormidium numidica (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 Phormidium okeni (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 1 Phormidium puteale (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 1 Phormidium retzii (Agardh) Gomont 1 Phormidium simplicissimum (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 Phormidium subuliforme (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 Phormidium tenue (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 1 Phormidium terebriforme f. ampligranulata (Elenkin & Kossinski) Anagnostidis 1 1 & Komárek Phormidium yonedae (Umezaki) Umezaki & Watanabe 1 Pleurocapsa entophysaloides Setchell & Gardner 1 1 Pophyrosiphon martensianus (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 1 1 Porphyrosiphon luteus (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 1 58 . irriguum (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 Phormidium cf. Tabela 6 Cianófita A P M PI C R P P A S B E R S P S R R F T M A A E N B E L E A S J P R C S O N R Oscillatoria limosa Agardh ex Gomont 1 Oscillatoria princeps Vaucher 1 Oscillatoria proboscidea Gomont 1 1 Oscillatoria subbrevis Schmidle 1 Phormidium acuminatum (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 Phormidium aerugineo-caerulea (Gomont) Anagnostidis & Komárek 1 Phormidium ambiguum Gomont 1 Phormidium autumnale (Agardh) Gomont 1 Phormidium breve (Gomont) Agardh) Gomont 1 Phormidium cf. penicillata (Agardh) Lemmermann Xenococcus cladophorae (Tilden) Setchell & Gardner Xenococcus kerneri Hansgirg Xenococcus pyriformis Setchell & Gardner Xenococcus schousboei Thuret A P M PI C R P P A S B E R S P S R R F T M A A E N B E L E A S J P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 59 . sansibaricus (Hieronimus) Drouet & Daily Stichosiphon mangle Branco. pevalekii Ercegovic Scytonema holmanni Agardh Scytonema insulare Sant’Anna Scytonema ocellatum Bornet & Flahault Scytonema siculum Bornet & Flahault Sirocoleum guyanense Gomont Sirocoleum kurzii Gomont Solentia achromatica Ercegovic Spirulina labyrinthiformis Gomont Spirulina major Kützing ex Gomont Spirulina meneghiniana Zanardini Spirulina subsalsa Oersted Spirulina subtilissima Kützing Stanieria sphaerica (Setchell & Gardner) Anagnostidis & Pantazidou Stichosiphon cf. tenuis Kützing Tolypothrix distorta var. Tabela 6 Cianófita Pseudocapsa maritima Komárek S. Silva & Sant’Anna Symloca atlantica Gomont Synechococcus cedrorum Sauvajeou Synechococcus elongatus Nägeli Synechocystis aquatilis Sauvajeou Tolypothrix cf. hydnoides Gomont S.Cont. Rao Phormidium hormoides Setchell & Gardner Phormidium hypolimneticum Campbell Phormidium molle (Kützing) Gomont Phormidium papyraceum Gomont Phormidium penicillatum Gomont Phormidium submembranaceum Gomont Sphaeronema lithophila (Ercegovic) Umezaki A P M PI C R P P A S BA E R S P S R R F T M A A E N B E L E S J P R C S O N R 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 60 .Cont.B. Tabela 6 Táxons não revisados quanto ao sistema de classificação adotado Cianófita Lyngbya holdenii Forti Lyngbya rubida Frémy Lyngbya subtilissima Hansgirg Oscillatoria vizagapatensis C.
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