Plantas Do Nordeste, Especialmente Do Ceara

March 29, 2018 | Author: Andre Luiz | Category: Pineapple, Rosemary, Fruit, Science, Plants


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www.colecaomossoroense.org.br PLANTAS DO NORDESTE, ESPECIALMENTE DO CEARÁ VINGT-UN ROSADO e AMÉRICA ROSADO (Seleção e organização) Edição especial para o Acervo Virtual Oswaldo Lamartine de Faria 1 www.colecaomossoroense.org.br PREFÁCIO DA 1º EDIÇÃO O meu interesse pela scientia amabilis remonta aos tempos escolares, quando herborizava em companhia do emérito Prof. Dias da Rocha, que me despertou a atenção para a fisionomia vegetal do Ceará, sem dúvida o aspecto mais característico da sua atormentada natureza. Desde então, como simples amador, comecei a estudá-la devotadamente. Os resultados desses longos anos de pesquisas me proporcionaram elementos para elaborar alguns trabalhos, entre os quais este livro, sorte de inventário das plantas mais representativas do Nordeste, especialmente do Ceará. Há muita coisa escrita acerca da flora nordestina, condensada em livros ou esparsa em periódicos, uns e outros, na sua grande maioria, de difícil aquisição ou consulta. Encontramse nesse rol diversos estudos de índole popular, porém restritos a certos grupos de plantas, como as medicinais, por exemplo. Mas não há um trabalho, nem científico nem de divulgação, onde se possam colher os dados essenciais sobre as espécies úteis do nosso quadro florístico. Salvo o Dicionário de Botânica Brasileira, de Joaquim de Almeida Pinto, compendiado em grande parte com o material coligido por Arruda Câmara, que, além de antigo, é bastante lacunoso para seus propósitos, desconheço na bibliografia nordestina outro livro nos moldes e amplitude do que ora entrego à benevolência do público. 2 www.colecaomossoroense.org.br No que tange ao Ceará, foram poucos os que escreveram a respeito de suas plantas úteis. O naturalista João da Silva Feijó encabeça cronologicamente a relação. Aqui chegou em 1799, como engenheiro da Capitania, demorando-se cerca de 20 anos. No desempenho das suas funções, teve a oportunidade de escrever algumas memórias, entre as quais figura a Coleção descritiva das plantas da Capitania do Ceará. Não obstante havê-la dedicado à S. A. Real D. Maria I, não logrou os favores régios, ficou inédita e consta que se acha perdida. Cito-a para relembrar o nome do probo e diligente cientista, o primeiro a ocupar-se dos aspectos naturais e econômicos do Ceará. Tomás Pompeu de Souza Brasil, no Tomo I, do Ensaio Estatístico da Província do Ceará, aparecido em 1863, relacionou as plantas mais importantes, reunindo-as em grupos por sua utilidade, classificando-as botanicamente tanto quanto possível, acrescentando, sobre muitas, notas ao pé da página, obtidas, em grande parte, dos médicos Freire Alemão Sobrinho, P. Theberger, João Lourenço e farmacêutico Mamede. Suponho que os nomes botânicos foram conseguidos do primeiro desses informantes. Neste mesmo capítulo figura circunstanciada Nota das Plantas Medicinais Observadas Pelo Dr. Freire Alemão Sobrinho. É o primeiro trabalho dedicado à matéria vegetal cearense. Seu autor, Dr. Manuel Freire Cisneiro, às vezes Dr. Freire Alemão Sobrinho, era sobrinho e assistente do grande 3 www.colecaomossoroense.org.br botânico Francisco Freire Alemão que, como presidente da Comissão Cientifica, estudou o Ceará de 1859 a 1861. Posteriormente, o engenheiro Henrique Théberge inicia, na Revista da Academia Cearense de Letras (1897, 1898, 1899, 1900, 1901), um estudo sob o título Flora e Fauna Cearenses. Depois de longa introdução, haurida nos trabalhos dos Freire Alemão, passa do exame individual dos vegetais, não indo, de vida à sua morte, além do vocábulo Angelim. Em 1919, Dias da Rocha publica a Botânica Medica Cearense, na qual se ocupa de 166 espécies nativas, classificando-as, descrevendo-as sucintamente e dando-lhes as propriedades terapêuticas. Com o Formulário Terapêutico de Plantas Medicinais Cearenses, Nativas e Cultivadas, editado em 1947, o Prof. Dias da Rocha, seguindo a diretriz do volume anterior, se ocupa de 421 espécies silvestres e 70 cultivadas. É, incontestavelmente, a maior contribuição até agora aparecida para o conhecimento individual de nossas plantas, restritas, aliás, ao setor da medicina popular. Deve-se a esse autor o Subsidio para o estudo da Flora Cearense, vindo à luz na Revista do Instituto do Ceará (1946), catálogo das espécies que coligiu na sua longa vida de naturalista, fazendo acompanhar os binômios científicos das respectivas denominações populares. José Luís de Castro, distinto homem de letras, escreve no Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (Julho a Setembro de 1937) a Contribuição para o dicionário da flora no Nordeste brasileiro, que deve ser manuseada com cuidado. A ela me refiro diversas vezes no texto deste livro, fazendo-lhe, a 4 www.colecaomossoroense.org.br contra-gosto, freqüentes correções. O autor da Contribuição tece em torno de poucos verbetes considerações etimológicas ou econômicas. Nos volumes II e III (1937 e 1938) de Nordeste Agrícola, revista editada em Fortaleza, comecei a publicar a Relação Alfabética das Plantas do Ceará (Naturais e Exóticas Cultivadas), abrangendo nomes vulgares, científicos e de família. Essa Relação interrompeu-se na letra M, inclusive, em março de 1938, com o desaparecimento do citado periódico. Finalmente, na Revista do Instituto do Ceará, a partir de 1948, venho escrevendo uma espécie de dicionário – Plantas do Ceará –, atualmente na letra C, cuja parte impressa transpagino para este volume, ampliação do trabalho em apreço. Parece-me que é só, se não levarmos em linha de conta o que se pode colher na seara magnífica de Gardner, Freire Alemão, Huber, Loefgren e Luetzelburg, cientistas que traçaram as linhas mestras da floristicas cearense. A copia de notas referentes à sistemática, sinonímia cientifica e vulgar, propriedades, usos, ecologia, geografia e história das plantas aqui tratadas, foi se estratificando vagarosamente, através de observações diretas, de informações e de leituras, cuja amplitude vai do livro especializado ao artigo de jornal. A bi-bliografia basilar vem citada na parte conveniente e o que deixou de ser relacionado consta do texto. Ao lado dos modernos, socorri-me de velhos autores, propositadamente, numa homenagem àqueles que primeiro se 5 www.colecaomossoroense.org.br ocuparam desses assuntos e que vão sendo esquecidos sem razão de ser. Tratando-se de trabalho mais de divulgação que de ciência, afastei-me um pouco dos rigores da nomenclatura e, sendo obra mais de consulta que de leitura propriamente dita, optei, na sua disposição, pela ordem alfabética, que permite manuseio mais rápido. Para maior esclarecimento do leitor, acrescentei a relação nominal dos classificadores das plantas e suas respectivas abreviaturas. O índice dos nomes e sinônimos científicos torna a consulta fácil e cômoda aos versados em sistemática. Infelizmente, por falta de recursos, o livro aparece sem as gravuras indispensáveis à sua melhor com- preensão. Cumpre-me proclamar a mais profunda e sincera gratidão à minha esposa, pela ajuda e incentivo dispensados à elaboração deste livro. Agradeço igualmente à Sociedade Cearense de Agronomia, representada pelos seus presidentes Rui Simões de Menezes e David Felinto Cavalcanti, pelo seu concurso financeiro, e, por fim a todos os que, com o seu conselho ou trabalho, contribuiram para a boa apresentação intelectual e material desta obra. Ao encerrar este prefácio, dirijo-me aos leitores, em particular ao botânico, pedindo-lhes corrijam os erros e apontem as lacunas que inçam as páginas deste modesto volume, feito com honestidade e o melhor das minhas forças, cujo único, mérito talvez seja o de haver reunido o que se encontrava disperso. Fortaleza, Dia do Soldado, 25 de agosto de 1953. 6 www.colecaomossoroense.org.br Renato Braga Rua Senhor Alencar, 1076. ADVERTÊNCIA 2ª EDIÇÃO Nesta segunda edição fiz algumas modificações, baseadas no aproveitamento de novas fontes de estudo, entre as quais excelem as realizadas pelo inolvidável botânico Adolfo Ducke. Fortaleza, 1960. R.B. 7 www.colecaomossoroense.org.br A ABACATE – Persea americana Mill. (Laurus Persea Linn., Persea gratissima Gaertn., Persea Persea Cockerell), da família das Lauráceas. Cultivada em todas as regiões tropicais do globo, esta espécie subdivide-se, pomológicamente, em três raças: antilhana, das terras baixas da América Central, inclusive o México; guatemalense, das terras altas de mesma região; mexicana, privativa dos planaltos do México. À antilhana filiam-se as variedades encontradas no Brasil. Os nossos abacates desta raça, oriundos quase todos de pé franco, diversificam-se na forma, cor, tamanho e qualidade. Há os arredondados, os piriformes e os alongados em uma das extremidades. De casca coriácea, lisa, cerca de 1,5 mm. de espessura, com pendúnculos curtos, podem ser verde-claros ou verde-luzentes, castanhos, arroxeados, roxo, roxo-escuro. O diâmetro varia de 2,56 a 16,5 cm., oscilando o peso entre 200 e um pouco mais de 1.000 gramas. Em geral são fibrosos, mas se encontram alguns tipos de polpa espessa, tenra, amarelada, tanto nos verdes como nos roxos. Há mesmo um tipo violetaavermelhado, redondo, que supera todos em peso e delicadeza da polpa. Nestes últimos anos, apareceram variedades da raça guatemalense, com frutos de casca sempre grossa, de 1,5 a 3 mm., de espessura, lenhosa, geralmente rugosa, providos de pedúnculos compridos e verde-escuro nas variedades verdes. 8 www.colecaomossoroense.org.br Árvore de belo porte, mais ou menos grossa, tortuosa, irregularmente esgalhada, bem enfolhada, de casca gretada longitudinalmente, áspera, cinzento-escura. Folhas curtamente pecioladas, sem estípulas, simples, alternas, polimorfas, coriáceas, peninervadas, persistentes e verdes. Flores pequeníssimas, axilares, branco-esverdeadas, com ligeira pubescência, andróginas, dispostas em corimbo. São dicógamas, havendo plantas ora protandras ora protóginas, o que explica a escassa produtividade de muitos indivíduos, ocasionada pela ausência, no pomar, de qualquer desses tipos florais. Fruto bacácio, de forma, tamanho, cor e peso variáveis. A polpa, verde ou amarelo-creme, fibrosa ou macia, é suave, insípida ou sabe a nozes. A semente (caroço), grande em relação ao fruto, compõese de dois cotilédones duros, carnosos, hemisféricos, pardos ou ferruginosos, desprovidos de albume, revestidos por uma película coriácea. Planta de propriedades variadas, nenhuma excede o valor de seu fruto, cuja polpa madura apresenta a seguinte composição (1,151): Água .................................................................................. 71,51% Proteínas ............................................................................. 2,15% Matérias graxas ................................................................. 19,31% Carboidratos ........................................................................ 5,63% Cinza ................................................................................... 1,36% 9 www.colecaomossoroense.org.br O abacate suplanta as outras frutas em substâncias nutritivas. Tem mais proteínas, poucas o vencem no tocante as sais minerais e, quando às vitaminas, goza de posição privilegiada. A deficiência de carboidrato contrabalança-se com notável quantidade de gordura, que lhe confere excepcional valor energético ultrapassado apenas pelas sementes oleaginosas comestíveis. “Estudo recente, sobre o óleo do abacate extraído da polpa do fruto, mostra-nos ter o mesmo grande valor terapêutico. É um óleo não secativo, com grande teor em vitamina A, B, D, E, G, e principalmente em fitosterol e lecitina, o que lhe assegura propriedades anti-raquíticas incontestáveis. É um produto estável, prestando-se ao fabrico de cremes úteis à pelo pela sua riqueza em vitaminas, e que poderão ser usados prolongadamente, sem as desvantagens dos cremes preparados com óleo mineral, que algumas vezes irritam a cutis.” (2,15). O infuso ou decoto das folhas e brotos é colagogo e diurético de largo emprego e como carminativo, emenagogo e abortivo tem aplicação mais restrita. A polpa passa por afrodisíaca. As sementes torradas e reduzidas a pó são antidisentéricas. O caule fornece madeira para carpintaria, com peso especifico de 0,643, fácil de bichar-se. Originário da América intertropical, parece que do México ao Peru. Ao ser este continente descoberto, já era cultivado até os Andes venezuelanos. Introduzindo no Brasil, em 1809, pelo chefe de divisão Luiz de Abreu Vieira e Silva (3, III, IV, XXII). 10 www.colecaomossoroense.org.br Há quem afirme a existência desta planta na Amazônia anteriormente a essa data, o que não é exato. Alguns autores, inclusive Paulino Nogueira (4,209), fazem de abacate um tupinismo, de ibá, fruta e catu, boa. Trata-se de mera fantasia, resultante do desconhecimento da origem desta Laurácea. Abacate provém de ahuacatl (5,290), termo da língua asteca, que significa testículo, talvez aplicado ao fruto pelo seu formato gonádico. ABACAXI – Ananas sativus Schult, f. var. pyramidalis Bert. (Ananas pyramidalis Mill., Bromelia Ananas Linn. var. pyramidalis Arr. Cam.), da família das Bromeliáceas. Simples variedade de ananás, geneticamente de formação obscura, geograficamente brasileira, o abacaxi distingui-se por características pomológicas concernentes à forma e à qualidade do fruto. Este é cilindro-cônico na extremidade superior, ao passo que o do ananás é cilindro-arredondado. Sua polpa macia, doce-acidulada, muito aromática e saborosa, contrasta com a do ananás, mais áspera e ácida, de sabor e perfume menos acentuados. Botanicamente, a variedade se confunde com a espécietipo. Planta quase acaule. Folhas lineares, compridas, estreitas, armadas ou inermes, coriáceas, de ápice, espinescente e rosuladas. Flores liláceas, violáceas ou vermelhas, sésseis, dispostas em densa espiga cônico-oval erguida num escapo avermelhado de 30-35 cm. de altura. O fruto, resultante da conjugação em torno do eixo florífero dos sépalos e dos ovários 11 www.colecaomossoroense.org.br ínferos, que se tornam carnosos e formam saliências poligonais acuminadas, é uma sorose mais ou menos elipsóide, verde, flava, áurea, violácea, coroada por uma roseta de folhas menores, mas semelhantes às da planta e cercada de brácteas coloridas. O tamanho e o peso oscilam consoante as variedades cultivadas, não lindo os nossos exemplares além dos 3 quilômetros. Polpa aquosa, branca ou amarelada, de sabor e perfume agradáveis. Sementes raríssimas, mergulhadas na parte carnosa, perto da epiderme, pretas ou castanhas, oblongas ou ovóides, achatadas. Felisberto Camargo (6,324), notável pesquisador da família das Bromeliáceas, dividiu as variedades de Ananas sativus em três grupos distintos: a) – Variedades cujos sincarpos aumentam de volume com a maturação. Sincarpo comestível, rico de suco. Folhas sem espinhos ou quase inermes. b) – Variedades cujos sincarpos aumentam de volume com a maturação. Sincarpo comestível. Folhas com espinhos. c) – Variedades ou formas cujos sincarpos não aumentam de volume com a maturação. Os sincarpos não são comestíveis. Folhas com espinhos ou sem espinhos. Formas ancestrais mal estudadas. As variedades são numerosas, quer puras por híbridas. As cultivadas no Ceará pertencem ao 2º grupo e são conhecidas 12 www.colecaomossoroense.org.br pelos nomes de Abacaxi Amarelo, A. Bico de Rosa, A. Branco, A. Roxo, dando-se preferência aos dois primeiros, pelo sabor e delicadeza da carne. A polpa fresca do abacaxi, conforme análise de Osvaldo Cosa e Godoi Tavares, apresenta a seguinte composição: Água .................................................................................. 89,90% Protídeos ............................................................................. 0,30% Lipídeos .............................................................................. 0,50% Glicídeos ............................................................................. 5,80% Celulose .............................................................................. 3,20% Sais ...................................................................................... 0,30% Ao lado das qualidades organoléticas que elevam o abacaxi à categoria de rei das frutas e o fazem universalmente conhecido, há o seu alto valor dietético, comparável ao das melhores frutas tropicais. É um adjuvante da digestão, em virtude de possuir uma enzima proteolítica – a bromelina –, que, em meio ácido, alcalino ou neutro, transforma as matérias albuminóides em proteoses ou peptonas. Abundante em açúcar se amadurecido na planta, muito rico em sais minerais e com as vitaminas A, B1, C (90, 30 e 500 unidades internacionais, respectivamente) e B2 ou G, com 36 microgramos de riboflavina (7,125), o abacaxi exerce sobre os organismos jovens ou velhos salutaríssima ação reparadora ou construtiva. Excede à laranja em ferro e é quatro vezes mais rico em cálcio do que o trigo integral, razão por que o seu consumo se recomenda às crianças, 13 www.colecaomossoroense.org.br dada a importância daqueles minerais na formação do sangue e do esqueleto. Na medicina caseira emprega-se o suco dos frutos maduros nas afecções pulmonares, na hiperacidez do estômago, nos catarros intestinais e o dos frutos verdes como abortivo, vermifugo e diurético. O abacaxi talvez contenha um composto de origem salicílica e, por isso, devem ser comedidas no seu consumo as pessoas predispostas a erupções cutâneas. Da casca do fruto se faz uma espécie de champanha, o aluá de abacaxi, bem como licor, vinagre e outros preparados. As folhas dão fibras até de 60 cm., uniformes, brancas, ligeiramente amareladas, muito flexíveis, usadas na confecção de rendas e diversos tipos de tecidos. A palavra abacaxi tem o seu âmbito restrito ao Brasil e ao Paraguai, vem do tupi ibá, fruta, cati, rescendente (8,185). O abacaxi foi introduzido em Pernambuco pelo naturalista Arruda Câmara, que o trouxe do Maranhão para Goiana, nos primeiros anos do século passado (9,9), donde se propagaram pelas demais províncias. ABIU – Pouteria Caimito Radkl. (Lucuma Caimito Roem. & Scuhlt., Achras Caimito Ruiz & Pav.), da família das Sapotáceas. Árvore de 5-6 m de altura. Folhas pecioladas, glabras, mais ou menos coriáceas, obovado-lanceoladas. Flores curtopedunculadas, aglomeradas em fascículos axiliares. Baga ovóide ou esférica, de casca amarela quando madura, com polpa 14 www.colecaomossoroense.org.br translúcida, branca ou amarelada, mucilaginosa, doce ou insípida, tendo 1-5 sementes grandes, lisas, pretas. O pericarpo, maduro ou verde, encerra um látex sob a forma de glóbulos pequeníssimos ou de líquido refrangente, que se coagula ao contato do ar e cola aos lábios, tornando desagradável e incômodo o consumo do fruto. Natural do Peru cisandino. Pouco cultivado. O seu nome vem de apiu, palavra tupi que significa fruto de pele mole (8,185). ABÓBORA – Apelido de diversas ervas rastejantes ou trepadoras, filiadas principalmente ao gênero Cucurbita. No Ceará chama-se de jerimum aos representantes deste gênero. ABRICÓ – Mammea americana Linn., da família das Clusiáceas (Gituferáceas). Árvore de fronde densa e de verde profundo, com flores alvas, perfumadas, dióicas ou polígamas, axilares, solitárias ou em pares opostos. Baga redonda, de 15-20 cm. de diâmetro, terminada por pequeno mamilo, de casca parda, granulosa, espessa e de polpa constituída por massa amarelo-avermelhada, consistente, doce, aromática, com 1-4 sementes castanhoescuras, ovais, em posição radial. Por ser a casca adstringente e existir, junto a polpa, uma membrana fina, porém amarga, é pequena o consumo do fruto ao natural, fazendo-se quase sempre por meio de doces e 15 www.colecaomossoroense.org.br xaropes altamente apreciados, pelo sabor e perfume conservados indefinidamente. O cozimento ou infusão das cascas, quer da árvore quer do fruto, constitui tópico de primeira ordem no combate à sarna dos animais, devendo haver cuidado na aplicação, se a mesma vem acompanhada de feridas. O chá das folhas dizem ser excelente para as febres intermitentes. A madeira tem um peso especifico de 0,990 e uma resistência ao esmagamento, sem determinação de posição da carga, de 790 kg. De cor branca ou rosada e de consistência dura, emprega-se na marcenaria e carpintaria. As flores dão essência de largo uso nas Antilhas e arquipélago do Cabo Verde. Nativo nas Antilhas e norte da América Meridional, sem alcançar o vale do Amazonas. O nome deriva-se do francês abricot. Muito pouco cultivado na região nordestina. ABRICÓ DO MATO – Mimusops Elengi Linn. (Mimusops coriacea Miq), da família das Sapotáceas. Árvore de 10 ou mais metros de altura. Folhas alternas, simples, inteiras, elíticas, acuminada , verde-escuras, coriáceas. Flores de cor branca, axilares, aromáticas. Baga pequena, ovóide, lisa, amarela quando madura. Fruto comestível, apesar da polpa seca, um tanto lactescente e nada saborosa. Excelente madeira, com o peso especifico de 0,959. 16 www.colecaomossoroense.org.br Originaria da Índia e da Malásia, há muito aclimada no Brasil, que o Index Kewensis a tem na conta de brasileira. Pouco freqüente na região nordestina. A denominação de Abricó do Mato é do Piauí e de outros Estados, onde também se conhece por Abricó Amarelo. Cunfo, na Bahia. ACÁCIA – Acacia suaveolens Willd. (Acácia angustifólia Wendl., Acácia odorata Desv.), da família das Leguminosas Mimosóideas. Arvoreta até 6 m. de altura. Filódios estreitos de 9 cm. por 8 mm. Flores amarelas, pequenas, dispostas em glomérulos globosos. Para jardins e parques. Natural da Austrália. NOTA – Acácia é o nome cientifico vulgaraizado de várias Mimosódeas ornamentais, do gênero Acacia. Por certa analogia fonética se estendeu a outras plantas, igualmente ornamentais, pertencentes ao genero Cassia, muito diferentes daquelas: Acácia Amarela (Cassia Fistula Linn), Acácia Dourada (Cassia ferruginea Schard.), Acácia Vermelha (Cassia Javanica Ried.), que, ao invés de Acácia, devem ser chamadas Cássia. ACÁCIA BRANCA – Acacia sp., da família das Leguminosas Mimosóideas. 17 www.colecaomossoroense.org.br Arbusto ou arvoreta cultivado nos jardins. Tem os ramos pendentes e as flores alvas, dispostas em glomérulos globosos, aromáticos. ACÁCIA VERMELHA – Cassia javanica Ried., da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Árvore até 10m. de altura, com grande copa de ramos longos, flexíveis e recurvos. Folhas pinadas, com 8-12 pares de folíolos ovais, lanceolados, pubérulos nas duas páginas. Flores róseas em panículas inseridas na parte curva e dorsal dos ramos. Vagem longa, cilíndrica, lisa, de 30cm. de comprimento. Altamente decorativa. AÇAFRÃO – Crocus sativus Linn. (Crocus officinalis Martyn), da família das Iridáceas. Pequena planta acaule, vivaz e bolbosa, com 6-10 folhas sésseis, quase lineares. Flores violéceas, róseas ou avermelhadas, de estigmas alongados, unidos pela base. Os estiletes dessecados produzem matéria corante avermelhada – crocina –, inofensiva à saúde, extremamente solúvel na água, usada para colorir bebidas e outros produtos. Vem de longe o seu emprego na farmacopéia, como emenagogo, nervino, sedativo, antiespasmódico. Do sul da Europa ou da Ásia Menor. Pouco cultivada entre nós. Há outro açafrão exclusivamente ornamental, o Crocus vernus All., de 2-4 folhas, flores alvas ou lilacíneas, algumas 18 www.colecaomossoroense.org.br vezes listradas de vermelho, solitárias, maiores do que as da espécie anterior. Originária da Ásia Menor. AÇAFROA – Curcuma longa Linn. (Amomum Curcuna Jacq.), da família das Zingiberáceas. Erva de 1-1,50 m de altura, rizomatosa. Folhas longamente pecioladas, invaginantes, grandes, oblongo-lanceoladas. Flores amareladas, pequenas, longo-pediceladas, em espigas compridas, envoltas por 2 brácteas espatiformes. Os rizomas duros, nodosos, palmados, terroso-claros, alaranjados interiormente pela presença de curcumina, encerram ainda um óleo essencial, o curcumol, de odor aromático e sabor apimentado. Estes elementos lhes dão propriedades tintoriais, culinárias e farmacêuticas. O amido que deles se extrai presta-se ao fabrico de biscoitos, bolos e à falsificação da araruta. Na medicina doméstica aplicam-se os rizomas como estomáquio, sudorífico, antiespasmódico, emenagogo. Quando surgem os primeiros sintomas de sarampo ou varíola, esfregam com eles ou lavam com sua maceração os olhos e a garganta dos pacientes, a fim de evitar erupções nesses órgãos. Nativa da índia e Indo-China, Introduzida no Brasil nos primeiros tempos da colonização. Gengibre Amarelo, em Pernambuco; Curcuma, na Bahia. 19 com muitas variedades. altos. amassados em água quente. dispostas numa espadice ramosa. quase negras na maturidade. da família das Palmáceas. na Bahia. fruto que chora. Bagas ovóides ou redondas... cultivadas pela beleza e abundância da folhagem altamente decorativa. tricolor Seem. A.www. Além do nome cientifico vulgarizado. Chama-se de Tapa Buraco à Acalypha communis Muell. Do Amazonas à Bahia. com um caroço duro.. tomada com açúcar e farinha na Bacia Amazônica. Tapiáguaça. um pouco inclinados.209) provém de a-çaí./ ACATAIA – Erva do Bicho ou Pimenta d’Água. roxo-escuras.org. Para T. Sampaio (10. de polpa da mesma cor. A.br AÇAÍ – Euterpe oleracea Mart. anelados e duros. Cauda de Raposa. no Rio e em outros Estados. 20 . Benth.. produzem a conhecida bebida de seu nome. Os frutos maduros. purpurina e aromática.. hispida Burm. ACÁLIFA – Euforbiáceas arbustivas do gênero Acalypha. Açaí é corrutela do tupi yá-çaí. a fruta ácida. na opinião de Macedo Soares. ressuma ou deita água.colecaomossoroense. As espécies mais comuns nos jardins são Acalypha grandis. principalmente em seu trecho inferior. Arg. elegantes. há as denominações de Crista de Peru. Em touceiras de espiques cilíndricos. Árvore até 8m. inerme.). de altura. Folhas pinadas. com pecíolos compridos e carnosos.colecaomossoroense. da família das Leguminosas Mimosóideas. Hortaliças de folhas radicantes. da família das Tiliáceas. elítico-ovadas. Pau de Candeia e Pricázinho. ou simplesmente Amarelo. onde ainda é conhecida por Pau-Amarelo. Madeira amarela. AÇOITA-CAVALO – Luehea speciosa Willd. Pouco cultivada no Ceará e demais Estados nordestinos.br ACELGA – Beta vulgaris Linn. Árvore de belo aspecto. verdes e 21 .www. em espigas cilíndricas e axilares. no Pará. com veios escuros amarelados. pequenos. Quase todo Brasil. var. ACENDE-CANDEIA – Plathymenia reticulada Benth. (Plathymenia foliosa Benth). com fronde ampla e umbrosa. de comprimento. facilmente inflamável. donde há denominação de candeia. trinérveas. Vagem chata escura. vigora no Cariri (CE) e Pernambuco. Este último nome. com sementes escuras. coloridas às vezes. Flores alvas. Lenha de qualidade superior. de dureza média. folíolos 10-15 jugos. de 7-9 cm. para móveis e carpintaria.org. na Bahia e nos Estados meridionais e centrais. Cicla Linn. Folhas curto-pecioladas. (Luehea grandiflora Mart. Natural da Europa.. da família das Quenopodiáceas. Vinhático do Campo. em panículas terminais. bons para rebenques rústicos. maculadas de carmin na base. Flor de Imperatriz. aulicum Herb. hélices de avião e móveis tipo austríaco. Cápsula oblonga. – Amarilidáceas brasileiras de gênero Hippeastrum Herb. Ivitinga. longro-pedunculadas. Hil. & Zucc. procerum Lem. 5valvar. 2 – H. (Amaryllis áulica Ker-Gawl. com sementes aladas. vermelhas. com segmento de 13cm. na Bahia. Paulo.www. lonhosa.colecaomossoroense. brancas. em umbelas de 4-8 flores. ótima para obras de arte.) e Luehea paniculata Mart. (Luehea uniflora St. no Pará. O nome lhe vem dos galhos retos e flexíveis. de comprimento. Flores grandes. campanilado-infundibulformes. Cascas adstringentes. Mutamba Preta. foram também assinaladas e Luehea candicans Mart.). AÇUCENA.org. na 22 . Madeira rija e alvacenta. densamente pubescente. Cresce em Cuba. lilacinas. pendentes. coronhas de armas de fogo. 1 – H. NOTA – No Ceará.. até S. Flores grandes.). vistosas. O córtex produz fibras aproveitadas em amarrilhos e trançados.br escabrosas na página superior. bolbosas e muito ornamentais. (Amaryllis procera Duch. Flores grandes. Estas espécies têm mais ou menos os mesmos usos que os da primeira. reunidas 2-4 sobre pedúnculo floral erecto e fistuloso. ferrugíneas e tomentosas na inferior. na América Central e do Sul. marginadas de róseo-avermelhado e estriadas de carmin. brancas. de diâmetro. por causa da disposição das suas folhas.org. Paulo. Folhas chatas.. Flores muito vistosas. Pequena planta herbácea. com flores brancas ou com todas as tonalidades do vermelho. AGAPANTO – Agapanthus umbellatus L’Hér. Rio de Janeiro e S. lineares. dispostas em grande umbelas. neste último Estado.).colecaomossoroense. 23 .www.br Bahia. Natural da África. Flores longo-tubulosas e um tanto curvadas. Pouco cultivada. azuis ou brancas. Decorativa. dispostas em umbela de 4-6 sobre caule florífero fistuloso.). com cerca de 24cm. aulicum. (Amaryllis vittata L’Hér. de grãos comestíveis. Em pequenas culturas experimentais. 3 – H. ADLAI – Variedade de Capim de Contas (Coix LacrymaJobi Linn. AÇUCENA VERMELHA – Açucena (Hippeastrum aulicum Herb). radicais. vittatum Herb.). Há grande número de hídricos provenientes do cruzamento desta espécie com H. alguns de magnífica beleza. Rabo de Galo. da família das Liláceas. AÇUCENA BRANCA – Lírio (Lilium candidum Linn. 24 . verde-escuras. a principio ligeiramente glaucas. apenas uma vez dos 8 para os 10 anos. sisalana. essas fibras tem o nome de Sisal. do porto de Iucatã que primeiro as exportou.colecaomossoroense.. da família das Amarilidáceas. Floresce. A denominação genérica tornou-se o apelativo comum de algumas espécies. e. À A. Pouco antes da floração as folhas perdem a turgescência e o eixo começa a desenvolver-se rapidamente. A Agave sisalana é uma planta subcaulescente.www. com a ponta dirigida para baixo. As folhas estreitam-se gradativamente e terminam em espinho muito forte e pontudo. e de A. notadamente de A. são cônicos. produtoras de valiosas fibras vasculares. quase chatas. sisalana Perr. linear-lanceoladas. originárias das terras pobres ou desérticas da América Central e do México. como as demais agaves. na América espanhola. alcançando cerca de 5m. de folhas carnosas. verde-amareladas. tendo nas extremidades 412 flores hermafroditas. dispostas em racemos. raramente há espinhos marginais.. recurvados para baixo. Sisal é ainda sinônimo vulgar de A. com 30-35 ramos trifurcados. fourcroydes chamam de henequén. fourcroydes distingue-se da espécie precedente pelas folhas linear-lanceoladas. castanho-escuro. compõe-se de plantas vivazes. em coroas superpostas. morrendo logo depois. quando os há.br AGAVE – O gênero Agave. inclinadas quando velhas. com margens armadas de espinhos sempre triangulares. um tanto lustrosas. porém muito rara. rígidas e eretas quando novas. O fruto é uma cápsula. Fourcroydes Lem. depois verde cinzentas. No comercio.org. às vezes para cima. A A. bebida alcoólica. amareloclaras. lustrosas. As agaves apresentam grandes possibilidades econômicas para o Nordeste. Flores amarelo-claras. quase brancas. Agave provém do grego agavos. que.. quase glabros. em tapetes. esteiras. em relação ao volume de fibras produzidas. inteiros. miúdas. nos anos de seca.org. pouco flexíveis. lá também se comem assadas as bases das folhas de algumas delas. AGLAIA – Aglaia odorata Lour. Agave arovirens Karw. pouco antes da formação do eixo floral. Releva ainda acrescentar. retiram a seiva para a fabricação do pulque.. apesar do seu sabor um tanto amargo. é que. nas serras agrícolas e nos vales dos rios e riachos sertanejos. da família das Meliáceas. haja visto o que se conseguiu com a sua cultura na Paraíba. excelente para cordas e barbantes. muito estimada pelos mexicanos. Arvoreta decorativa. e. De uma espécie cultivada em clima temperado. empregando-se igualmente na sacaria. resistentes. 25 .br Cultivam-se as agaves por suas fibras longas. é a planta têxtil que exige menor número de trabalhodores.www. a exemplo do que se faz aqui com a macambira.colecaomossoroense. a seu favor. fácil de alterar-se. alusivo à sua beleza como planta decorativa. No México. Podem ser cultivadas vantajosamente na região litorânea. comem-se os botões florais de certas agaves. admirável. Folhas compostas de 5-9 folíolos ovais. etc. de hastes tenras e angulosas. odontálgicas. Folhas opostas. estomáquias. AGRIÃO BRAVO – Spilanthes Acmella Murr. a mais moça das três Graças.org. uliginossa Swartz. Folhas e flores estimulantes. encontrada nos terrenos arenosos da região litorânea. Pimenta d’Água. Natural da China e Cochinchina.colecaomossoroense. H. longo-pecioladas.www. da família das Crucíferas. em pequenos capítulos globosos ou cônicos. Moore. da família das Compostas. na Bahia. var. com peças do invólucro ovais e muito obtusas. ciliado nas margens. em panículas auxiliares.. denteadas. no Rio. Agrião do Brasil. Baga vermelha. monospérmica. ovadas.. da família das Compostas. Agrião do Pará e Jambu. Moore forma radiifera A. agudas. O mesmo nome aplica-se à Spilanthes ocymifolia A. Br. em Pernambuco.br muito perfumadas. 26 . AGRIÃO – Spilanthes Acmella Murr. espessas. Erva anual. AGRIÃO D’ÁGUA – Nasturtium officinale R. Distingue-se da espécie-tipo pelos capítulos menores. O nome genérico vulgarizado refere-se a Aglaé. oval. H. Do Amazonas ao Rio de janeiro. Aquênio pequeno. Flores amarelo-pálidas. terminais ou axilares. na Bahia e Rio de Janeiro. branco-amareladas.www.org. à beira das águas correntes ou represadas. Erva anual. 27 . iodo e potássio. Aquênio rugoso.colecaomossoroense. Naturalizada e subespontânea em quase todo o Brasil. glabro e trigono. Nas Antilhas. nas axilas ou nas extremidades dos ramos. isolados ou aos pares. Cresce nos sítios úmidos. dispostas em pequenos capítulos curtamente pedunculados. Européia. AGRIÃO DA FLOR BRANCA – Agrião do Brejo. peitorais. em racemos terminais ou axilares. estimulantes. Goza de propriedades depurativas. Folhas opostas. Contém ferro. a cataplasma da planta verde serve para curar os ferimentos feitos com instrumentos cortantes. AGRIÃO DO BREJO – Eclipta Alba Hassk. ereta ou prostrada. Flores alvas. Entre nós.. Erva de Botão. lineares ou oblongo-lanceoladas. denteadas. da família das Compostas. as folhas e flores são peitorais e antiasmáticas. sésseis.10).br Erva de hastes fistulosas. Agrião ou Agrião das Hortas são outros sinônimos populares. consoante Dias da Rocha (11. Das Guianas ao Paraguai. As folhas contusas empregam-se em cataplasmas nas feridas de mau caráter. antiescorbúticas. Flores pequenas. Come-se crua. Todo o Brasil. Folhas compostas. solidárias. AGUAPÉ DA FLOR BRANCA – Nymphaea ampla DC. As flores desta e das castas congêneres abrem-se à noite e fecham-se pela manhã. às vezes. (Nymphaea pulchella DC. Flores belíssimas. O cozimento das flores das ninféias passa por anafrodisíaco. 28 . cultivado. No Rio de Janeiro e em outros Estados meridionais é conhecido por Jambu e Jambuaçu.). na base. com pétalas alvacentas na base e azuis na metade superior. Flores amarelo-ouro e os órgãos vegetativos pardoavermelhados. da família das Ninfeáceas. longamente pecioladas. Espontâneo nos sítios úmidos e.org.www. Erva de caule rizomatoso e imerso na vasa. bem como o azeite retirado de suas sementes.colecaomossoroense. pulchella Casp. Vive nas águas tranquilas das regiões tropicais. var. var. Folhas vulnerárias e emolientes. cordiformes. coriáceas. Os seus capítulos possuem propriedades medicinais mais enérgicas que a espécie-tipo. oléracea Linn. bilobadas.br AGRIÃO DO PARÁ – Spilanthes Acmella Murr. longo pendunculadas e de cheiro muito ativo. grandes. de margens encurvadas. Folhas comíveis em saladas e ensopados. Folhas flutuantes.. da família das Compostas. Mey – Flores brancoamareladas com alguns riscos fusco-purpúreos. Folhas flutuantes.org. Limnanthemum Humboldtianum Griseb. Aguapé da Meio Noite e Golfo.. América tropical. Flores alvas. AGUAPÉ DA FLOR AMARELA – Nome comum às duas Ninfeáceas: 1 – Nymphaea amazonum Mart. K. Rizomas amargos.197). Ornamental pelas flores. simples. septícida. curtamente-pecioladas. 29 . passando o matiz do branco apenas amarelado ao amarelo-enxôfre. Cápsula pequena. na Bahia. – Com flores aromáticas. pequenas. Erva hidrófila e rizomatosa. 2 – Nymphaea Rudgeana G. estelares.br De água-pé. Encontrada das Guianas até o Rio de Janeiro. em Pernambuco e outros Estados. com o centro vermelho-escuro. F. com longas franjas nos segmentos corolineos. Golfo. orbuculares ou reniformes. AGUAPÉ DA FLOR MIÚDA – Nymphoides Humboldtiana Kuntze (Villarsia Humboldtiana H.www. É a menor das Ninfeáceas existentes no Nordeste.colecaomossoroense. opostas. Golfinho. W. em S. da família das Gencianáceas. & Zucc. na Amazônia. coisa redonda e chata (10. B.). A infusão das folhas emprega contra as febres intermitentes e catarrais. Paulo. Aguapé do Grande. reunidas em dicásios regulares. certamente alusivo à forma e hábito das folhas. no Pará. Flores violáceas. Aperana. onduladas. com pecíolo grande. glabras.colecaomossoroense. Baronesa. 30 . dispostas em espigas. – Caule curto. Pasta Orelha de Onça. Cultivada nos jardins e parques como ornamental e depuradora das águas paradas. engrossado por um tecido esponjoso que o torna flutuante. (Pontederia crassipes Mart. fusiforme. – Caule mais comprido que o da espécie anterior e quase rastejante. em Pernambuco e na Bahia. coriáceas. campanuladas. no Ceará. abrindo-se à noite. Soldanela e Soldanela d’Água. denominação aliás pouco usada. em Minas Gerais.www. Paulo e demais Estados sulistas. 2 – Eichhornia crassipes Solms. Mururé Orelha de Veado ou simplesmente Orelha de Veado. Vistosas flores azuis ou lilacinas. Folhas orbiculares. no Rio de Janeiro e demais Estados sulinos. AGUAPÉ DA FLOR ROXA – Denominação das duas Pontederiáceas: 1 – Eichhornia azurea Kunth. também conhecidos por Parací. Na região amazônica é chamada de Rainha dos Lagos. S.org. Folhas adstringentes.). levemente acuminadas. (Pontederia azurea Swartz). no Rio de Janeiro. Mururé da Flor Roxa. Colhereira. delicadas. Folhas agrupadas. grandes.br Nas águas estagnadas de toda a América tropical continental e nas Antilhas. onde ainda dão o nome de Pavoa aos representantes do gênero Eichhornia. Aguapé. em elegantes espigas. Vive na superfície das águas lacustres e fluviais de toda a América tropical e subtropical. NOTA – são inaceitáveis as classificações aplicadas por José Luiz de Castro aos aguapés nordestinos (12. AGULHA DE VAQUEIRO – Carrapicho de Agulha.69).colecaomossoroense. AIPIM – Macaxeira. Murupé de Canudo. coriáceas. pilosas por baixo quando novas. Muito pouco cultivada. Drupa ovóide. comíveis. oblongas.. da família das Rosáceas.www. Baronesa. Havida com forrageira. 31 . com 2 sementes. f. Natural da Europa. cresce com tal exuberância a ponto de formar grandes ilhas flutuantes. América tropical e subtropical. da família das Umbelíferas. Folhas alternas. na Amazonia. Pavoa e Paraci..org. Erva de folhas e longos pecíolos carnosos. O chá das folhas passa por depurativo enérgico. nos Estados meridionais.br Em certos meios. Árvore de porte médio. Todo o Brasil. escura. capazes de criar sérios embaraços à navegação. AJURANA – Hirtella Martiana Hook. também no Ceará. como já vimos. AIPO – Apium graveolens Linn. em Pernambuco. Flores pequenas e brancas em racemos axilares e terminais. Aguapé. rígidos. Em cultura experimental. Ajurana é designação peculiar ao Piauí. introduzida nas bacias de irrigação dos açudes nordestinos pelo Serviço Agro-Industrial do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. 3foliadas. glabros.www. de folhas pinatítidas e espinhosas. Pouquíssimo cultivada. Folhas compostas. de caule esbranquiçado e galhos pubescentes. retusos ou mais ou menos agudos. da família das Salicáceas. Arbusto de pouco mais de 1m. Minas Gerais e Goiás. de altura. (Periandra mediterrânea Taub. Flores azuis ou roxas 32 . na Bahia e em outros Estados. luzentes.. Do Pará até o Rio de Janeiro. Árvore de originária da Europa. Erva originária da bacia do Mediterrâneo.. da família das Leguminosas Papilionóideas. ALCACHÓFRA – Cynara Scolymus Linn. Na Bahia foi introduzida por Gregório Bondar.colecaomossoroense. ÁLAMO – Populus nigra Linn.org. Comandatuba. ALAMANDA – Dedal de Dama.br Cascas adstringentes e frutos comestíveis.). da família das Compostas. com folíolos quase sésseis obtusos. ALCAÇUZ DA TERRA – Periandra dulcis Mart. o alcaçuz verdadeiro.br em racemos terminais grandes e pendentes. Erva de caule quadrangular. Legumes de 9-14 cm. Veio. da família das Labiadas. Em São Paulo e Minas Gerais chamam-no de Pau Doce. Flores pequenas. inclusive Minas Gerais. medicinal e de largo uso na perfurmaria. Das folhas e sumidades extrai-se o Oleum Rosmarini. As flores e sumidades floridas são estomacais. Folhas sésseis. ALECRIM BRAVO – Cominho Bravo 33 . em cimeiras racemosas. Excelente planta melífera. preta por fora e interiormente amarela. encerra princípios análogos aos de Glycyrrhiza glabra Linn. sempre verde... Os ramos perfumam e evitam a traça nas roupas. Paulo. Natural da Europa. de cálice tubuloso e corola tipicamente bilabiada. azul-pálidas.colecaomossoroense. estreitas. de margens enroladas. axilares. ALECRIM – Rosmarinus officinalis Linn.org.. comunicando ao mel sabor especial. O pó das folhas é cicatrizante. Cresce nos campos secos. na Bahia.www. coriáceas. Alcaçuz. estimulantes. A raiz. emenagogas e abortivas. talvez. que lhe davam lugar de honra entre as mezinhas domésticas. com 8-10 sementes. com os primeiros colonos. agridoce. do qual o nosso é sucedâneo na medicina caseira. arenosos ou pedregosos do Pará a S. aromática. B. Planta herbácea com folhas lineares e flores de 2-5 espiguétas. América tropical.br ALECRIM DA PRAIA – Bulbostylis capillaris C. carnosas. da família das Ciperáceas.. nas extremidades dos ramos. com caules angulosos. Pixídio pequeno com muitas sementes pretas.colecaomossoroense. da família das Portulacáceas. o nome lhe adveio de haver sido encontrado no telhado da igreja de São José da Coroa Grande. em Pernambuco. azuladas ou violáceas. Clark. ALECRIM DO BREJO – Bacopa angulata Edwall. amarelas.www. com estipulas secas. A denominação vulgar estende-se a outras espécies do gênero Bacopa.org. alternas. (Caconapea angulata Benth. Gargareja-se o cozimento de toda a planta nas faringites. Folhas opostas. inteiras. Folhas miúdas. sésseis. luzidias. providas de pelos axilares. A cataplasma das folhas contusas aplica-se nos golpes e nas erisipelas.16). da família das Escrofulariáceas. Flores pequenas. 34 . Erva dos alagadiços. lanceoladas ou lineares. Todo o Brasil. Erva prostrada e lanosa. ALECRIM DE SÃO JOSÉ – Portulaca pilosa Linn. Flores pequenas.). Conforme a tradição popular anotada por Almeida Pinto (13. solitárias sobre pedúnculos axilares. reunidas em espigas.org.br ALECRIM DO CAMPO – Lantana microphylla Mart. alfaces romanas. 35 . Asiática.. na Bahia e em São Paulo. um tanto claras. Do Ceará ao Paraná. gozando. Flores pequenas. Com o nome de Alecrim do Campo se conhece no Piauí a Acantácea – Rhytiglossa leucophoea Nees. mais ou menos pilosas. agrupadas horticolamente em três classes: alfaces repolhudas. miúdas.. ALFACE – Lactuca sativa Linn. da família das Ulváceas. simples. ALFACE DO MAR – Ulva lactuca Linn. são calmantes e sedativas. porém de folhas menos aromáticas. alfaces de corte.www. Drupa 2-locular. O número de variedades caracterizadas pelo porte. da família das Compostas. Arbusto ou subarbusto escandente. O seu óleo essencial é de largo emprego na perfumaria. Flores mucilaginosas. da família das Verbenáceas. entretanto. As folhas. tenras e ricas em sais minerais. Folhas opostas. forma das folhas e época das culturas ascende a mais de 100. além de universalmente consumidas em saladas. Alecrim Bravo. das suas propriedades. expectorantes. cor.. Parecido com o Alecrim.colecaomossoroense. ALFARRÔBA – Algaroba. Diversos ensaios de cultura desta preciosa forrageira foram feitos no Ceará. porém os resultados não recomendam o seu aproveitamento. 3-foliadas. da família das Labiadas.colecaomossoroense. Em certos litorais colhem-na para adubo e alimentação do gado. perene. também conhecida por Alfafa Tropical.org. “por algo dispendiosa e exigente de cuidados a que a nossa rotina agrícola não está de modo algum afeita” (14.. à Vassourinha (Stylosanthes guianensis Swartz).www. serreados no ápice. Bento Picket (15.br Alga cosmopolita. ALFAVACA – Ocimum fluminense Vell. 36 . ALFAFA – Medicago sativa Linn. em racemos curtos.47). Vagem espiralada. ALFAFA DO NORDESTE – Denominação dada por D.. com folíolos oblongos ou elíticos. da família das Leguminosas Paplionóideas. com sementes pequenas e comprimidas. Erva erecta. compostas. tanto no litoral como no sertão.163). Flores roxas ou azuladas. Natural da Ásia Central e Rússia. cujo talo verde lembra as folhas da alface. Apresenta diversas formas e híbridos. Folhas alternas. da família das Labiadas. ALFAVACA DE CABOCLO – Sambacuité. No sertão é a planta preferida para perfumar o banho dos recém-nascidos. ALFAVACA DE CHEIRO – Ocimum gratissimum Linn. opostas. Flores miúdas. Folhas pecioladas. Folhas e flores aromáticas. sudoríficas e anticatarrais. simples. 37 . perene. de altura. glabras. denteadas. Flores roxo-pálidas ou amarelo-esverdeadas em pseudoespigas. hermafroditas. brancas. A essência e o cozimento de toda a planta gozam de alto conceito como estimulantes. Erva ou subarbusto até 2m. Folhas pequenas. dispostas em pseudo-espigas.br Erva perene. ALFAVACA DE COBRA – Monnieria trifolia Linn. ovais.. crenado-serreadas. igualmente pilosas. Folhas 3-foliadas e pilosas. ovado-lanceoladas.www. Folhas e caules aromáticos. pintadas de roxo. da família das Rutáceas. Cápsula com 4 sementes. Cápsula com 4 sementes pretas. de altura. até 1m. Todo o Brasil. Flores miúdas e brancas. Originária da Ásia Menor e subespontânea em todo o Brasil. simples.colecaomossoroense.org.. Pequeno arbusto ramoso. estimulantes. Flores pequenas. da família das Piperáceas. Erva perene.org.colecaomossoroense. Alfavaca Brava. na Bahia. As mesmas propriedades das espécies anteriores do gênero Ocimum. Folhas e flores menos aromáticas do que as da Alfavaca. Maricotinha e Alfavaca de Cobra. No Ceará tem ainda os nomes de Mangericão de Vaqueiro e Remédio de Vaqueiro. Folhas pecioladas. dispostas em pequenas pseudo-espigas. K. curtamente escanescente-tomentosas no lado inferior.br perfumadas quando contusas. A raiz é um poderoso sudorífico.www. branco-arroxeadas ou manchadas de roxo. disseminando as sementes por explosão. quase inteiras... ovado-lanceoladas. Em certos Estados esta planta é conhecida por Jaboradi do Pará ou Jaborandi de Três Folhas e os ervanários costumam vender as suas raízes como se fossem do Jaborandi Verdadeiro. Da Amazônia até Bahia e Minas Gerais ALFAVACA DO CAMPO – Ocimum incanescens Mart. de ramos quadrangulares e pilosos. onde com este nome último ainda se conhece a Peperômia pellucida H. no Maranhão. B. 38 . da família as Labiadas. Do Piauí à Bahia e Goiás. Pelas suas propriedades anti-ofídicas mereceu a denominação de Alfavaca de Cobra. Cápsula 1-5 coca. Plantas de pequeno porte. da família das Labiadas.org. usado na perfumaria e de virtudes neurotônicas. sinuosas. e outras espécies congêneres da família das Eriocauláceas. estimulante. oblongolineares ou lanceoladas. 39 . em cimeiras axilares e terminais. roxas.www. Folhas opostas. (Lavandula Vera D. pilosas e aromáticas. Flores miudíssimas.). Subarbusto branco-tomentoso. Toda a planta é aromática e das sumidades floridas se extrai o Oleum Lavanduli. da família das Lábiadas. 2 – Centranthus ruber DC. de caule hirto e folhas rígidas. Flores pequeninas em capítulos globosos. carminativa. Natural da Europa. Raramente cultivada. ALFAZEMA BRAVA – Hyptis sp. ALFINETE – Nome dos seguintes vegetais: 1 – Paepalanthus cearenses Ruhl. mais ou menos enroladas quando novas. de folhas simples. munidos de um calículo. lanceoladas. Erva de caule quadrangular. da família das Valerianáceas. Planta estomáquia.colecaomossoroense.. Cápsula loculicida. C.br ALFAZEMA – Lavandula Spica Linn. Cápsula excessivamente pequena. Flores azuis em espigas interrompidas.. Preferem os terrenos arenosos e úmidos da região litorânea. conhecida ainda por Alfarrôba. em várias precocemente caducas na primavera (espécies subáfilas). que passaremos a descrever: 1 – Prosopis sps. derivados de gemas axilares ou de metamorfose das estípulas. ramos geralmente flexuosos. A primeira.. arbustos altos ou anões. cultivados nos jardins. Folhas bipinadas 1-3 jugos. ALGAROBA – Nome vulgar usado na Península Ibérica para a Ceratonia Siliqua Linn. segundo as espécies. Herbáceas e naturais da Europa. levados pela similitude dos frutos daquela espécie com os deste gênero. da família das Gencianáceas. casca rugosa.. ou poucas vezes subarbustos perenes.. em inflorescências cimosas.colecaomossoroense. persistente.br 3 – Erythraea Centaurium Pers. mais ou menos persistentes ou caducas no inverno. formando copa esférica ou deprimida em sombrinha: espinhos abundantes ou escassos. raramente 40 . por conseguinte. Os espanhóis deram igualmente o mesmo nome aos representantes do gênero Prosopis.www.org. da família das Leguminosas Mimosóideas. rara vez multijugos. folíolos numerosos. como a segunda. tronco de durame semipesado. algarobas pertencentes. vivaz e de flores vermelhas ou róseas. respectivamente. axilares ou terminais. “Árvores. às Cesalpinióides e Mimosóideas. Temos. cujas flores são róseas e tubuladas. denominam os espinhos geminados divergentes. B. O 41 . desde o sudoeste dos Estados Unidos a Patagônia”. mas em 1948 a referida Cia. Veterinária. p. (Guilherme de Azevedo. 7). importava outras do Sudão. 126). floração protógina. Espécies deste gênero. 2º ed.colecaomossoroense. 1952. Ano VII (1953). Miguel. nectaríferas. Rio de Janeiro.br grandes (P. interessados em disseminá-la como planta forrageira. multifloros.. foram introduzidas recentemente no Nordeste. Buenos Aires. Brasileira de Linhas pra Coser”. flores amarelo-verdosas ou roxas. acentuadamente xerófilas. Griffing trouxe a algaroba para a Serra Talhada (PE). cilíndrico-oblongos. em 1947. África e América. em espigas ou racemos espiciformes densos. Em 1942 o prof. cujos caracteres gerais acabamos de transpaginar. primaveril e estival. J. Las Leguminosas Argentinas Silvestres y Cultivadas.org. com estomas em ambas as faces. em 1954. disseminadas na Ásia Ocidental. pedunculadas. inflorescências axilares. plantou-a na fazenda S. de folhagem fina ou subnula. Para este Estado as primeiras sementes vieram do Peru. no Rio Grande do Norte. Plantas geralmente espinhosas. a “Cia.www. 4. p. por intermédio de particulares e da Secção do Fomento Agrícola Federal. subcoriáceos. porém mais abundantes na superior. (Arturo Burkart. Do Rio Grande do Norte e a algaroba chegou ao Ceará. Rio Grande do Norte. russifolia). Depois. Contribuição ao Estudo da Algaroba (Prosopis Juliflora DC e Prosopis Hassleri Harms. no município de Angicos. N. sendo abundantes nas regiões ocidentais secas do nosso continente. Cerca de 40 especies. ou capítulos ovóides ou esféricos. colecaomossoroense. mesocarpo polposo e coriáceo. 1 – Árvore de caule pouco Ramos decumbentes com tortuoso. multisseminado e encurvado. multisseminado e adociacado. As algarobas cultivadas no Rio Grande do Norte pertencem. 42 . 2 – Folhas bipinadas 2 – Folhas bipinadas. 3 – Flores dispostas em 3 – Flores dispostas em espigas. Xavier. 4 Fruto achatado. conforme material colhido por Guilherme de Azevedo e remetido ao botânico G. espigas. Kulhmann.www. reto. de endocarpo indeiscente. No trabalho já referido. estando em os meses do ano. floração em todos os meses do ano.org. pequenos ou inermes. mesocarpo polposo e adocicado.br exemplar existente na Escola de Agronomia veio da Paraíba. no mesmo ano citado. Prosopis Hassleri Harms 1 – Árvore de caule tortuoso. amarelo-pálidas. Ramos com tendência à verticalidade. Azevedo estabelece os seguintes pontos para a diferenciação vulgar das duas espécies: Prosopis juliflora DC. 8. com espinhos espinhos longos e fortes. – 4 – Fruto achatado. de endocarpo coriáceo. às espécies Prosopis Hassleri Harms e Prosopis Juliflora DC. oferecido pelo botânico Lauro P. 5 – Produção – inferior à estando em floração em todos Prosopis juliflora. p. indeiscente. amarelo-pálidas. 5 – Produção – impressionante. ....... compacta................02% Proteína bruta ..................................... conforme análise do Instituto de Química Agrícola: Umidade ......org.. 12......... servindo tanto para móveis........ cerca de 20 quilos de frutos.........colecaomossoroense............ 4........................... 19.16% Fibra bruta ....... postes................ nos períodos de escassez..............................06% Extrativos não nitrogenados ................................).. com a seguinte composição (Prosopis julifora DC....00 Fósforo em P2O5 ..... lenha e 43 .............. 17...................................... 0. estacas.......... 3... As algarobas adultas de S...........68% Além da importância de seus frutos como alimentos são e nutritivo para os animais domésticos. 41.... como para dormentes....www..08% Resíduo mineral ............. produzem por pé e por ano............... 0........ Mantem-se verde todo o ano e os seus frutos podem ser usados na alimentação dos gados............93% Extrato etéro.... inclusive para o homem............... o mesmo acontecento...... em menor esacala....... produtora de madeira pesada................75% 100................................................. com as suas ramas............. segundo uma estimativa otimista de Azevedo................................................................br A propaganda da algaroba no Nordeste vem se fazendo em função de seu valor forrageiro para as terras secas.............................................. a algaroba se recomenda como árvore de sombra..51% Cálcio em CaO ... Miguel.......... inteira ou moída. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. ovados.org. contendo 10-16 sementes achatadas. coriáceos. foi introduzida no Ceará pelas alturas de 1911. rústica. em recemo geralmente fasciculado e densifloro. propagando-se facilmente por intermédio do gado e dispensando qualquer proteção no estado juvenil. Folhas alternas.. amareloesverdeada. As flores são altamente melíferas. resistente ao pastoreio. no antigo Horto Florestal de Quixadá. vermelhas ou esverdeadas. alimentícios e industriais. Vagem espessa.). 2 – Ceratonia Siliqua.www. ovais e duríssimas. reta ou encurvada. inteiros. negra ou castanhoescura. constitui um dos alimentos prediletos da população pobre da região mediterrânea. castanhas. Árvore de tamanho mediano. Gregrária. O lenho e a casca contêm bastante tanino. comprida (10-15cm.colecaomossoroense. Natural da Ásia Menor. dura. recomendando-se como forragem completa para os equídeos e ruminantes domésticos. A polpa.br carvão. com 2-5 pares de folíolos opostos ou subopostos. dióicas ou polígamas. Muito cultivada em toda a bacia do Mediterrâneo pelos seus frutos forraginosos. paripinadas. com polpa pastosa. indeiscente. supera a aveia em valor nutritivo. A vagem. onde não 44 . Flores miúdas. a algaroba poderá ser uma planta de grande futuro na economia pastoril e florestal do Nordeste. de folhagem sempre verde e densa. açucarada e nutritiva. não são de modo algum aproveitadas. como soi acontecer em litorais europeus e asiáticos. abaixo desta costa só as vermelhas. pelo prof. Abundantes em certos períodos do ano. ALGODÃO – Gossypium sps. da família das Malváceas.colecaomossoroense. especialmente as algas verdes. vivendo nos lugares úmidos. por ocasião do descobrimento.www. nesse caso. David Felinto Cavalcanti. são sempre verdes. que trouxe sementes da Austrália para a Escola de Agronomia. À superfície e à escassa fundura acham-se todos os tipos. como adubo indispensável à fertilidade das terras ribeirinhas. Por outro lado. Na América. Há algodões nativos no Novo e no Velho Mundo.. de formas.br provou bem. Algumas algas podem desenvolver-se nos sítios úmidos e. provindo daí grande número de formas cultivadas. ALGAS – São talófitos clorofilados.org. conhecia-se o seu plantio ou o seu uso desde o México e Antilhas até o Brasil. A importância econômica de sua fibra permitiu-lhe dispersar-se em solos e climas diferentes. e mui raramente. desaparecendo por completo. nas águas doces ou salgadas. vistas como espécies verdadeiras e distintas. o intercâmbio de sementes entre 45 . cores e dimensões variadas. Aos 100 metros vivem as pardas e as vermelhas. Nas águas doces encontram-se somente algas verdes ou certas algas pretas e no mar se distribuem consoante a profundidade. Foi reintroduzida em abril de 1956. org. em geral. na Inglaterra. quase impossível mesmo. plantas arbustivas derivadas do Gossypium barbadense e hirsutum. ou são claras co felpa verde ou cinzenta (Gossypium hirsutum). Os primeiros são. como o aparecimento de híbricos. apresentam pequenas depressões. classificá-las botanicamente. em tal estado de heterozigose que se torna muito difícil. revelaram uma divisão fundamental do gênero Gossypium em dois grupos de espécies. em geral. 46 . simultaneamente por Denham. Os algodoeiros asiáticos compreendem todas as formas derivadas do Gossypium herbaceum. Para Watt os algodoeiros podem se divididos em dois grupos: americanos e asiáticos. cujas sementes ou são negras sem felpa (Gossypium barbadense). aumentou ainda mais a confusão no terreno da sistemática dos algodões. às vezes de continentes diversos. As maçãs ou cápsulas. Neste último grupo enquadram-se os algodões cultivados do Novo Mundo. Continua.colecaomossoroense. que dão sempre fibras curtas e sementes revestidas de curta felpa branca ou ligeiramente amareladas. respectivamente. e Nicolajeva.www. das mais confusas a sistemática das nossas espécies ou variedades algodoeira. entretanto. Encontram-se. caracterizados por 13 e 26 pares de cromossomos. na Rússia. sem exceção.br regiões produtoras. elevados à categoria de espécies. Pesquisas citológicas realizadas em 1924. as introduzidas mais recentemente. Os primeiros algodões herbáceos parece que foram introduzidos no Ceará em 1851 (16. A este respeito Edward C. ainda conservam os nomes pátrios: Upland. cuja lavoura constitui a base econômica por excelência dos sertões nordestinos. etc.6). devem ser considerados simplesmente como classificação geral de leigos.br Vejamos os tipos principais. Antes se plantava o Inteiro e o Quebradinho. que só distinguem 47 . tão comumente usados no Brasil. oriundas da América do Norte. É um algodão de clima frio e não adaptado aos trópicos. Algodão Herbáceo São variedades anuais ou bianuais.colecaomossoroense. Seria para notar neste ponto que os nomes populares.www. de herbaceum e arboreum. mas presentemente muito poucas plantas se encontram que possam ser atribuídas com certeza a esta espécie. As nossas formas ou variedades de porte herbáceo não se filiam ao Gossypium herbaceum Linn. tanto que algumas. Cleveland.org. Green escreveu o seguinte: É possível que outrota o G. Texas. Delphos. herbaceum tenha vindo para o Brasil da América do Norte ou da Ásia. Caracterizam-se. brilhantes. arbórea.org.br entre as feições anual e perene dos dois grupos comuns. Chama-se Inteiro pela aglutinação das suas sementes em massa reniforme. pesadas. As sementes grandes.colecaomossoroense.. grossas. Junto com o Quebradinho. com leves tufos de pelos nas junturas. donde Rim de Boi. Os nossos algodoeiros do tipo herbáceo descendem do Gossypium hirsutum Linn. As fibras são brancas. principalmente.159). provavelmente do sul do México. especialmente do Brasil e das Guianas. em alguns trechos nordestinos. 48 . originário da América Central. pelas sementes revestidas de dupla pilosidade. ventricosas. de 2735 milímetros de comprimento. (17. ordinariamente média ou curta. castanha ou esverdinhada. era exclusivo na lavoura cearense. A curta é branca. até a metade do século passado. Caroço Grande e Crioulo são outros apelidos populares que ainda o acompanham. A fibra mais comprida é alva. Algodão Inteiro Planta perene. cujas variedades constituem o grupo de algodão mais cultivado no mundo. indígena da América do Sul. ásperas. porém pouco abundantes. glabras.www. resistente. longa em algumas variedades. (18. Já Philipp von Luetzelburg o julga G. cujo excremento muito se assemelha à semente desse algodão”. com área geográfica estendendo-se da Flórida às costas do Atlântico 49 . vitifolium Lam. mas autoridades do porte de Harland o têm na conta de um híbrido de G. Harland o classifica de G. Uns julgam ser ele o celebre algodão Mako. da memória Algodão no Nordeste. Ainda sobre o assunto convém ler o capitulo – Origem do algodoeiro Mocó –. e G. quando foi adquirir sementes deste algodão para introduzí-lo no Ceará.org. pois o algodão Mako foi um dos primeiros algodões egípcios cultivados no Rio Grande do Norte. é uma forma de G. o que parece mais acertado. Outros são de opinião ser ele descendente do Sea-Island. vitifolium.br Comumente o classificam de Gossypium brasilense Macf.. barbadense Linn.colecaomossoroense.23). (19.www. de José Eurico Dias Martins. egípcio. Explicam estes que o nome mocó é de um pequeno roedor muito comum no vale do Seridó. A classificação do Mocó é muito controvertida. herbaceum Linn. var.. cultivado no Seridó no século passado. purpurascens Poir.. e que Mocó é a sua corrutela. que pesquisou o problema no próprio Seridó. em 1916. Algodão Mocó “Sobre a origem do Mocó nada podemos afirmar – diz o ilustre geneticista Carlos Faria – pois ao redor dessa questão encontramos as mais díspares opiniões. Para Edward C. Por sua vez. Green.8). purpurascens Poir. na América do Sul. com sistema radicular abundante. cujo número de 17 em diante.7 e 8): Trata-se. aquele em que o broto terminal continua sempre a crescer. de uma planta perene. em sua grande maioria. produzindo alongamento do caule. já tendo sido encontrada até com sete metros.colecaomossoroense. de porte erecto.org. Outras determinações poderiam ser alinhados. atualmente cultivado. encarregado de seu melhoramento na Estação Experimental do Seridó (RN). devemos ao agrônomo Fernando Melo do Nascimento.www. Hutchinson o inclui como G. apresentando nós e internódios bem distintos. Lenhoso. na base. Seu estado de heterozigose não permite fazê-lo (21. hirsutum Linn var.Tem hábito monopodial. Para aqui a transladamos de seu recente trabalho – Cultura do Algodoeiro Mocó (22. atingindo dois a três metros de altura. atingindo 15 centímetros ou mais de diâmetro. até Pernambuco e Peru. Caule de coloração verde. até o aparecimento do 50 . se cultivada sem as podas convenientes. isto é. dependendo da profundidade do solo. Uma das melhores descrições agrícolas do algodão Mocó. respectivamente. descrever-se com exatidão os caracteres botânicos do Mocó. sem o mérito de esclarecer o assunto. vermelha e cinza.br e do Pacifico. saindo suas ramificações da base para o ápice. arbóreo.46). no momento. Marie-Galante (20.1). Difícil. raiz principal atingindo 1-2 ou mais metros. Recortadas ou pouco recortadas com extremidade acuminada. A inexistência dessa mancha indica falta de pureza da planta. ao contrário dos outros algodoeiros conhecidos como herbáceos. Algumas são pilosas. quando fecundadas. Por outro lado.www. completamente nuas ou com um tufo (línter) na apícula. O algodão Mocó pode viver de 20 anos. O fruto é uma cápsula com 3-4 lojas. juntos. entre 200- 51 . sendo bom característico a existência de maior número dos primeiros. As anteras soltam o pólen tardiamente. apresenta grande resistência às estiagens. isto é. outras lisas. com 5 pétalas. apresentando glândula ou glândulas na parte dorsal. diminuindo a possibilidade de fecundação cruzada. o que se dá por intermédio dos insetos.org. As flores. Suas flores de cor amarela. coloração rósea. castanhas ou castanhas escuras. com nervuras distintas. mais frequentemente. denota maior longevidade.Possui ramos vegetativos e frutíferos bem distintos. apresentando os órgãos masculino e feminino. Sementes pequenas.colecaomossoroense.br primeiro ramo floral. vegetando e produzindo sob médias pluviométricas muito baixas. Na base da pétala há uma mancha de coloração e tamanho variáveis. As sementes que possuem línter ou tufo verde não deverão ser empregadas no plantio. Folhas largas. leves. de cor verde clara. tomam à medida que murcham. hermafroditas. Azulão. Tem fibra longa. pretas ou pardo-escuras. resistente. donde lhe veio o nome de Quebradinho. tendo em média de 30-32 mm. 52 . eis outros tantos nomes regionais deste tipo de algodão. ovais. As sementes. agudas. nuas ou com tufos de pelos no hilo. em contraposição ao de Inteiro. Algodão Verdão Riqueza.www. Já foi um dos tipos predominantes da nossa lavoura algodoeira. indefinível botanicamente. anuais. porém de qualidade variável. extremamente variável nos seus caracteres. Economicamente. revestidas de dupla pilosidade. apresenta grande analogia com o tipo Mocó. As fibras são mais ou menos longas. macia. de comprimento. miúdas. As sementes são grandes..colecaomossoroense. são separadas. independentes uma das outras. Algodão Quebradinho Hoje muito pouco cultivado. Arbustivo ou arbóreo. é o rei dos nossos algodões e não vai nenhum exagero em considerá-lo um dos melhores do mundo.br 250 mm. se bem distribuídas. A fibra é excelente. fina.org. tendo os pelos curtos uma cor pardo-esverdinhada. Rompe-Letras. de onde se origina a sua denominação vulgar. perene. sedosa. de porte arbóreo. www.. com sementes lisas ou ligeiramente tomentosas. sendo posta de lado não só pela fraqueza de seu caule como pela abundantíssima floração. arredondadocordiformes. Pequena árvore de ramos vermelho-acastanhados. que 53 . com os lobos acuminados. ALGODÃO DA PRAIA – Hibiscus tiliaceus Linn. com numerosas sementes reniformes. Folhas alternas. amarelo-douradas. Flores grandes.colecaomossoroense. pálidas e pubescentes na inferior. 5-lobadas. crenados ou serreados e glabros. Cápsula densamente pubescente. amarelo-enxôfre. curtamente acuminadas. inteiras ou crenuladas.br ALGODÃO BRAVO – Cochlospermum vitifolium Spreng.). Algodão do Mato. Esta linda malvácea foi muito empregada na arborização de ruas. de estufados. aveludada-pubescente. Árvore de folhas longo-pecioladas. cobertas de pelos brancos. longo-pecioladas. Flores grandes e belas. Cresce em toda a América tropical. Planta ornamental e para cercas vivas. da família das Coclospermáceas. maculada de púrpura na base. Cápsula obovoine. em cachos terminais. Os pelos das sementes substituem a paina no enchimento. 5-locular.org. (Bombax vitifolium Willd. em Pernambuco. da família das Malváceas. verdes na página superior. muito caducas. providas de estipulas caducas. de corola bem aberta. parques e jardins. Cápsula polispérmica.org. e emolientes. As fibras liberianas. róseas ou roxopálidas. Algodão do Brejo. depois de ligeira cocção. Folhas azedas. da família das Malváceas. solitárias.www. da família das Malváceas.. ALGODÃO DO MATO – Hibiscus bifurcatus Cav. no Pará. Flores grandes. Cosmopolita nas restingas e proximidades das praias marítimas dos trópicos.. Majorana e Vinagreira. na Bahia. A madeira fornece pasta para papel. na qualidade. Sítios úmidos e inundáveis da América tropical. Arbustos com folhas lobadas e ligeiramente espinhosas na página inferior. Produz fibras liberianas de boa qualidade. no Rio de Janeiro. em S. ALGODÃO MACACO – Gossypium mustelinum Miers.colecaomossoroense. ALGODÃO DO PARÁ – Algodão da Praia. Vinagreira. prejudicial à limpeza dos logradouros e à segurança dos transeuntes. esteiras e tecidos grosseiros. recomendam-se para cordas. similares às da juta. 54 .br cobre os passeios de uma maça escorregadia de flores. comestíveis em certos lugares. Fãfã. Paulo. Tem as mesmas aplicações de A. na Bahia e em outros Estados.. Flores alvas em umbelas. tintas de púrpura. carminativos e rubefacientes. Hibrida-se com as espécies cultivadas.. da família das Liliáceas. Cápsula 3-locular. Green o coletou em Caicó. sativum Linn. grandes. ALHO – Allium sativum Linn. Alho Grande. Bolbos pequenos. além de condimento antiquíssimo.www.. da família das Liliáceas. Alho Grosso de Espanha. chamado Algodão Macaco ou Algodoí.br Algodão selvagem encontrado no Brasil pela primeira vez perto do Crato. Assinalado na Colômbia Planta arbustiva. menos odorantes e acres. em 1913. com 6 sementes por lóculo. Natural da Europa. separando-se em bolbilhos. Alho Espanhol. Erva carnosa e bolbosa. lineares. vulgarmente chamados dentes. produzindo algodão de fibra pardo-avermelhada. que. do Norte. ALHO DA TERRA – Allium Scorodoprasum Linn. no Rio G.org. em 1838. 55 . perene. antelmínticos. com folhas estreitas. brancos ou avermelhados. Também conhecido por Alho do Reino. Folhas largas. por Gardner. amarelas. ásperas. sendo os bolbilhos maiores. de qualidade inferior. são anticépticos. profundamente 3lobadas.colecaomossoroense. com pubescência e lanosidade ferrugíneas. Talvez seja europeu. Flores de pétalas pilosas. flores protegidas por espata oval-aguda.colecaomossoroense. folhas planas e bolbo radical alongado. Tem um bolbo compacto. Bolbos diuréticas e vermífugos. Em Pernambuco é conhecida por Coqueirinho. Igualmente herbáceas e bolbosa. ALHO PORRO – Allium Porrum Linn. cinzento por fora e interiormente amarelo... As flores abrem pela manhã e são de um lindo colorido violeta ou azul-claro. da família das Iridáceas. de folhas radicais e lineares. da família das Liliáceas. Natural da Europa. 3 – Nthoscordum pulchellum Kunth.. cultivado nas hortas. ALHO DO REINO – Alho. tendo a base maculada de castanho sobre um fundo creme. usado ainda no tratamento de escrófulas e gonorréias. de propriedades emenagogas e diuréticas.. da família das Liliáceas.br ALHO DO MATO – Designação das seguintes plantas: 1 – Cipura paludosa Aubl.org. O bolbo tem as mesmas propriedades do anterior. Paulo e Estados centrais. da família das Iridáceas. Planta herbácea de flores alvas em hastes que saem do meio de 2-3 folhas ensiformes e paralelinérveas. Herbáceas e bolbosa. Habita os prados encharcados desde as Guianas até S.www. Tem hastes eretas. 56 . 2 – Cypella caerulea Seub. que se solidifica ao contato do ar e se inflama facilmente. resina alami ou almíscar.. Alho Grande. em panículas terminais. Outros autores. Frutos comestíveis e oleaginosos. Drupa com 1-4 sementes. segundo Pickel (23. consignam a existência na área nordestina de Protium brasiliense Engl. Protium aromaticum Engl.186). Boa madeira para carpintaria e marcenaria. Na terapêutica caseira emprega-se como hemostático e balsâmico.www.). inteiros. ALMÉCEGA – Protium heptaphyllum March. verdeamareladas. às vezes grande.org. glabros. fazia as suas vezes em nossas igrejas. Flores pequenas.. de comprimento por 5 de largura.771.colecaomossoroense. recebendo. NOTA – Esta é a espécie que ocorre no Nordeste. da família das Burseráceas. Árvore de porte médio. amarelo-claro. por isso. na Bahia.br Alho Poró. Alho Brabo são outras denominações populares. que outrora. Protium elegans Engl e Protium Icicariba March. (Icica heptaphylla Aubl. Guianas e todo o Brasil. como assinalei na 1ª edição. ALMÍSCAR – Almêcega. com peso especifico de 0. de 10 cm. com o tronco revestido de casca acinzentada e pouco espessa. Das incisões feitas no tronco mana um óleoresina aromático. 57 . É a resina de almécega. o nome de incenso brasileiro. Folhas compostas de 7 folíolos oblongos. na falta de incenso. Folhas ovais ou cordadas. Capim Alpista e Milho Alpista são sinônimos populares. espiciformes.br ALPISTA – Phalaris canariensis Linn. Erva cespitosa. Erva cespitosa de colmos cilíndricos e eretos. denteadas. vivaz. Trepadeira de caule 4-angulados.www.org. Cápsula tomentosa.. tendo as anteras alaranjadas e dispostas de tal modo que lembram a palavra ama. da família das Malváceas. Flores dispostas em panículas terminais. Européia. de altura. lanceolado-lineares... pubescentes. Também conhecida por Malva-Rosa e Malvaisco. AMA – Thunbergia coccínea Wall. da família das Acantáceas. da família das Gramíneas. Folhas finas. branco-argênteas. Flores em racemos terminais ou axilares. Oriunda do sul da Europa e das ilhas Canárias. bastante vistosas. Planta emoliente. com manchas verdes. produzindo pequenos grãos amarelos e luzidios. Cultivada pelas sementes. Flores alvas ou róseas. vermelhas.colecaomossoroense. 58 . Raízes e flores expectorantes sob a forma de xarope. esbranquiçadas. até 80 cm. Folhas curto-pecioladas e variadas na forma. alimento básico dos pássaros engaiolados. ALTÉIA – Althaea officinalis Linn. www.colecaomossoroense. de folhas inferiores opostas..org. inteiras. lisa. da família das Olacáceas. da família das Escrofulariáceas. AMARELO – Acende-Candeia. pequenas.br Natural da índia.. Árvore ou arbusto espinhoso. Drupa amarelo-alaranjada. que vegeta em terrenos baixos e estéreis e da qual não conheço nenhuma aplicação. Flores branco-amareladas. AMARGOSO – Tetraulacium veronicaeforme Turcz. axilares ou terminais. dispostas em racemos curtos. AMÁRIO – Convolvulos sp. de casca avermelhada. da qual se conhecem duas variedades – Amário Branco e Amário Roxo. Trepadeira de folhas ovais e raízes tuberosas.. Pau Amarelo. oblongas. AMARELÃO – Buchenavia capitata Eichl.. Erva pilosa. peludas. de 59 . da família das Convolvuláceas. Cultivada nos jardins. subglobosa. alternas. AMEIXA – Ximenia americana Linn. Folhas pecioladas. muito adstringente. recendendo a flor de laranjeira. da família das Combretáceas. AMARELINHO DA SERRA – Amarelão. glabras. das praias marítimas e tabuleiros arenosos circunvizinhos. Ameixa do Brasil.. 5-2 cm. elástica. Paulo. de diâmetro. AMEIXA BRAVA – Ximenia coriacea Engl. da família das Apocináceas.www. própria para cabo de ferramentas. quer em cozimento na lavagem das feridas ou ainda sob a forma de pó na cicatrização das úlceras. comestível. em cachos. aromática. Folhas alternas. Ameixa de Espinho. peludas. amarelo e purgativo. 60 . em S.org. AMEIXA DO CABO – Carissa grandiflora DC. Arbusto espinhoso.. da família das Olacáceas. Drupa amarelada. em Pernambuco. envolvendo 1 semente com amêndoa branca.colecaomossoroense. Ameixa da Bahia. AMEIXA DA TERRA – Ameixa Brava. Cosmopolita tropical. Flores amarelas. Madeira leve. Propriedade idêntica à anterior. quer em banhos prolongados nas menstruações excessivas. medindo uns 3 cm. de polpa mole. esférica. As sementes dão 70% de óleo viscoso. ovais e alongadas. com sabor ácido agradável. AMEIXA DO BRASIL – Ameixa. aromática. rósea. Usa-se a casca como adstringente. na Bahia.br 1. comestível. de polpa fresca. (Photinia japonica Gray). Baga piriforme.www. dispostas em panículas terminais. Flores grandes.A. A sua sinonímia vulgar através dos estados é bastante variada: Ameixeira do Japão. coriáceas e glabras. da família das Rosáceas. Originária do sul da África. vermelho-escura quando madura. Árvore de pequeno porte. com poucas sementes quase circulares.U. simples. Originária da China centro-oriental.colecaomossoroense. glabras na face superior e tomento-ferruginosas na inferior. foi introduzida no Ceará em 1936. cujos galhos formam densa copa de aspecto ovóide ou arredondado. AMEIXA DO JAPÃO – Eriobotrya japonica Lindl. Ameixeira Amarela. com estípulas caducas. Nêspera do Japão o ainda Ameixa Amarela. Planta espinhosa e resistente. perfumadas. ovado-agudas. em São Paulo. 61 . Ameixeira do Natal. solitárias e terminais. pubescentes. mole. Fruto comestível.). brancas. agradavelmente acidulada.. Flores pálidas. Ameixeira do Canadá. Folhas pequenas. aromáticas. amarela.br Arbusto espinhoso. com 1-5 sementes grandes. AMÊNDOA BRAVA – Merendiba. coriáceas. presta-se para cercas vivas. que a recebeu da Estação Experimental de Miami (E. édule. quase sésseis. pelo agrônomo Esmerino Parente.org. Folhas grandes. elítico-lanceoladas. Baga de 2-3 cm. muito oleaginosas. comparável à alfafa e ao trevo. verde ou fenada. e 2 pares de folíolos grandes e elíticos. consoante a explicação de Batista 62 . fruto enterrado ou sepultado. Os pedúnculos destas últimas. com estípulas lanceoladas acuminadas e um tanto falcadas. com 1-5. mais próximas ao solo e férteis. Amendoim é corrutela de mandubi. levemente tortuosa. prostrados e decumbentes. Vagem indeiscentes. Produzem de 30-40% de óleo. de comprimento. Flores amarelas em curtíssimos racemos axilares. de 2-3 cm. com o ramo. de coloração variável e com cotilédones grossos e carnosos. Originária do Brasil.. onde os frutos crescem e amadurecem. umas grandes.org.colecaomossoroense. estéreis. depois da floração. A torta das sementes é um bom concentrado para os animais e toda a planta. que aparecem nas axilas cotiledonares. florífero principal ereto. e os laterais. da família das Leguminosas Papilionóideas.www. e outras menores. Planta herbácea e anual. recomenda-se como excelente forragem. Folhas paripinadas.br AMENDOIM – Arachis hypogaea Linn. Na África cerca de 100 milhões de pessoas encontram nelas a base de seu sustento. Caule ramoso. geralmente 2-4 sementes oblongas. Seria de grande vantagem econômica e de alto valor dietético para o povo da região nordestina que a sua cultura se fizesse em maior extensão. As sementes são alimentícias sob diversas formas. muito usado na alimentação e na indústria. se alongam e mergulham no solo. br Caetano (8. como pelos frutos e grãos. separados no último caso por um istmo filiforme. var. Mondubim e Mudubim são outras expressões vulgares de uso corrente. Erva anual. como acontece entre nós. É a espécie mais avantajada do gênero. 63 . tanto pelo porte. Cresce tanto no sertão como no litoral. (Arachis nambyquarae Hoehne). do Piauí à Bahia. com 2 pares de folíolos obovóides ou elíticos. é muito procurado pelos herbívoros. da família das Leguminosas Papilionóideas. de caule e ramos estendidos sobre o solo. O caule rastejante.www. Folhas paripinadas.colecaomossoroense. AMENDOIM RAJADO – Arachis hypogaea Linn. além de distinguí-lo. Existe também no Norte da Argentina. AMENDOIM BRAVO – Arachis pusilla Benth.. Paulo é conhecido por Amendoim dos Nambiquaras. Flores amarelas em racemos. contendo cada um deles uma pequena semente comestível. Vagem com 1-2 artículos. da família das Leguminosas Papilionóideas. Mendoim. nambiquarae (Hoehne) Burk. Em S. Esta particularidade. que são unicolores. tem servido para propagá-lo. mesmo a título de curiosidade. Cultivado pelos índios mato-grossenses antes do advento do europeu. ao contrário dos das demais espécies. tem os grãos bicolores.217). apesar de pouco ramoso.org. da família das Leguminosas Papilionóideas. ao Alecrim de São José.. Para Engler a A. às vezes vermelhos. Ainda lhe chamam de Beldroega Grande. Amor Crescido.org. com 2 pares de folíolos grandes. Vagem com 1-2 artículos. Beldroega da Flor Grande. com ramos de 10-30 cm. glabras ou pubescentes. AMOR CRESCIDO – Portulaca grandiflora Hook.colecaomossoroense. um pouco pilosas. linear-lanceoladas. Planta herbácea. silvestris Cheval. enquanto que Chevalier supõe que descenda de A.. multicores. 64 . da família das Portulacáceas. Folhas paripinadas. há pouco tempo encontrada na Bahia. Flores abundantes e belas. sendo que esta última denominação às vezes é extensiva à Portulaca pilosa Linn. de caules semi-prostrados. rizomatosa. cilíndricas. agudas ou obtusas. especialmente no hipófilo. hypogaea não é mais do que uma forma cultivada muito antiga desta espécie. Erva suculenta. na Amazônia. Folhas carnosas. conforme as variedades naturais e as formas hortícolas cultivadas. isto é.www.. As flores desabrocham nas horas mais claras e quentes do dia. de comprimento.br AMENDOIM RASTEIRO – Arachis prostrata Benth. motivo por que lhe deram o nome de Onze Horas.. No Ceará. Natural do Velho Mundo e América Setentrional.colecaomossoroense.. Grandes flores solitárias. Há diversas formas e híbridos com flores de uma infinidade de matizes.www.. o vulgar. Planta herbácea e ramosa. No Rio é conhecida por Papoula e Rosa Louca. AMOR PERFEITO DA CHINA – Torenia Fournieri Linden.). opostas e serreadas. dobradas.br AMOR DE VAQUEIRO – Carrapicho (Desmodium incanum DC. Rosa Paulista. da família das Violáceas. maliciosamente. 5lobadas. mutáveis de cor durante o dia: pela manhã são brancas. a sua cultura se limita aos jardins das serras frescas. Folhas pubescentes. Numerosas flores de longas corolas campanuladas. cordiformes. róseas ao meio dia e vermelhas à tarde. irregulares. em S. até preto-aveludado. da família das Escrofulariáceas. AMOR PERFEITO – Viola tricolor Linn.org.. Folhas oblongas. na Amazônia. da famílias das Malváceas. 65 . Erva anual. ramosa. AMOR DOS HOMENS – Hibiscus mutabilis Linn. na Bahia. Dessa mudança de coloração lhe vem o nome especifico e. Papoula de Duas Cores ou Papoula de Três Cores. Arbusto ornamental. Paulo. Oriunda da Ásia tropical. Firmeza dos Homens. vinho e licores. glaucas na página superior. destacando-se a tenuifolia. pubescentes nas nervuras. até hoje insubstituível. Apresenta elevado número de variedades. Flores pequenas. Estefânia. ovadocordiformes. finas. no Rio de Janeiro. O fruto come-se cru ou preparado em geléia. conforme as condições de solo e clima. Sorose pequena. cilíndrica.. durante 8 meses do ano. Amor Perfeito Inglês. 1-1.br azul-claras. apétalas. Folhas alternas. Arbusto ou árvore. imitando o Amor Perfeito. Sementes pequenas.5 mm. alvacentas. lisas ou ligeiramente rugosas. é o alimento. arredondadas. caniculado. com 2 estípulas caducas na base. pecíolo longo. verde-pálidas no dorso. pedunculada. branca. serreadas. especialmente ovino e caprino. Cultivado nos jardins e em vasos. exclusivo da população pobre. por assim dizer. No Afganistão. irregularmente lobadas ou fendidas. Natural da Cochinchina. O seu valor econômico reside quase todo nas folhas. brancas ou de outros matizes. doce ou insípida.org. inteiras.. unissexuadas. AMOREIRA BRANCA – Morus Alba Linn. Na 66 . As folhas ainda se recomendam como forragem para os gados. roxas. na Amazônia: Amor Perfeito Espanhol. na Bahia. alimento exclusivo do bicho da seda.colecaomossoroense. rósea ou preta. esbranquiçadas. em amentilhos.www. Produz álcool. macrophylla e latifólia. ao lado de Amor Perfeito da China. da família das Moráceas. 67 . ebanisteria. Tem como principais variedades: dentata. grosso-denteadas. Flores em amentilho. há grande uso do xarope de amoras.br farmacopéia. raramente lobadas. Pela textura. AMOREIRA PRETA – Morus nigra Linn. da família das Moráceas. emprega-se na carroçaria. lacinata. inteiras. quase preta. cordiformes. Originária da Ásia.. elasticidade e coloração. entretanto. lobata. Menor e mais rústica que a anterior. agradável. ásperas.colecaomossoroense. lanceoladas. espessas. scabra. acídula. pubescentes. duras. a sua região de origem situa-se no meio dia do Cáucaso e do mar Cáspio.www. aconselhado nas faringites e debelação de afecções pouco graves do aparelho respiratório. vermelho-escura. atro-verdes no ventre e glaucas no dorso. adstringente. Fornece madeira de alburno amarelo-pálido e cerne amarelo-carregado por fora e pardo-avermelhado por dentro. grandes. Folhas alternas. Sorose maior do que a da amoreira branca. pubescentes. tanoaria. de tronco coberto por casca rugosa e escura. Para De Candolle. avermelhadas.org. Propriedades análogas às da precedente. tendo na base 2 estípulas opostas. séssil ou sub-séssil. marcenaria. movelaria. convindo notar. que os seus frutos são os preferidos para a alimentação e as suas folhas convêm menos ao pasto do bicho da seda. apétalas. com sementes terrivelmente purgativas. fácil de trabalhar. Anda-açu vem de andá. Se não fosse o inconveniente de seus frutos grandes. (Bromélia Ananas Linn. providas de 2-3 sementes ovóides e duras. Árvore de porte elegante. ANDÁ-AÇU – Joannesia princeps Vell. As sementes dão 37% de óleo amarelo-claro. Vide Abacaxi. O Anda-Açu desta região é outra espécie de Joanesia. especialmente no fabrico de palitos de fósforos. Folhas alternas. acre. Flores miúdas. grande (8. nem na Amazônia e provavelmente no Nordeste.org. Cápsula grande. de pericarpo espesso e deiscente. de 0. empregada na caixotaria. Paulo e Minas Gerais e. 3-5 folíolos elíticos e glabros. fruto duro ou fruto purgativo.540 de peso especifico. Segundo comunicação verbal de Adolfo Duck. da família das Euforbiáceas. A casca. Assinalada pelos botânicos desde as Guianas até S.www. Na sua área 68 . tanto da árvore como do fruto.34). leve. por Dias da Rocha (27.. seria ótima espécie para arborizar ruas e logradouros públicos.br ANANÁS – Ananas sativus Schult. em panículas terminais. esta espécie não existe nas Guianas. Árvore de crescimento rápido e frondosa. secativo e grandemente drástico. Produz madeira branca.243). longopecioladas. inodoro. redonda. digitadas. com 2 cavidades no ápice e 1 na base. no Ceará. roxas ou brancacentas.494 a 0.colecaomossoroense. passa por venenosa e serve para entinguijar as águas.). e açu. À medeira. picadas de insetos. As sementes dão 70% de óleo muito amargo. amarelas e vermelhas.769. grandes. quase lenhosas. com 2-5 sementes de cor de tabaco. Fruta de Arara. conhecido por azeite de andiroba. de cheiro desagradável.www.728 a 0. Xylocarpus Carapa Spreng. Cápsula lenhosa. 69 . ANDIROBA – Carapa guianensis Aubl. Purga dos Paulistas. tronco linheiro e fronde alta. Pelo porte majestoso. imparipinadas. deiscente.colecaomossoroense.org. de numerosos folíolos verde-escuros. Purga do Gentio. Dias da Rocha (11. Folhas grandes. subglobosa ou ovóide. inatacável por qualquer parasita.br de incidência tem ainda as seguintes denominações: Coco de Purga. pardacenta. Flores pequenas. A casca encerra o alcalóide carapina e é adstringente. no fabrico de sabão e limpeza de móveis. Árvore de elevado porte. da família das Meliáceas. a andiroba presta-se à arborização de avenidas e parques. 4-angular. (Carapa latifólia Willd. nas bicheiras que afligem os animais domésticos. ângulosas. amargo-tônica e febrífuga. usado pelos índios no corpo para afugentar as pragas e aplicado em erisipelas. feridas.).. construção civil e naval e tem de peso especifico 0. em panículas axilares. vermelho-acinzentada. recomenda-se para obras internas.19) regista o emprego do óleo em fricções no combate ao reumatismo e em unturas contra os piolhos da cabeça e do púbis. .br América Central.73). frequente nos jardins. Folhas opostas. Folhas ovado-cordiformes. lanceoladas ou elítico- 70 .www. aglomeradas em espigas curtas. da família das Amarilidáceas.. Da Amazônia ao Maranhão.colecaomossoroense. brancas. e rob.org. curtamente-pencioladas. em espigas terminais simples. compridas. Originária da China e do Japão. com um perfurme análogo ao das flores da laranjeira. Folhas inteiras. ANDU – Feijão Cuandu.. de perfume penetrante. Bela planta do México. da família das Liliáceas. óleo. Flores singelas ou dobradas. ANGÉLICA BRANCA – Funkia subcordata Spreng. afuniladas. frequentemente avermelhadas na parte inferior. Antilhas e América do Sul. amargo (3. Flores branco-lácteas. ANGÉLICA BRAVA – Guettarda Angélica Mart. Comum nos jardins. Erva balbosa. da família das Rubiáceas. Arbusto de casca escura e lenho muito duro. acentuado depois do por do sol. acuminadas. ANDREQUICÉ – Capim Andrequicé. Erva balbosa. ANGÉLICA – Polianthes tuberosa Linn. Corrutela do Tupy yandy. A. Jarrinha. Fruto capsular. birostris Duch. Plantas volúveis.www. A. Paulo e Minas Gerais. trilobata Lindl. Ainda tônica. Raiz de cor castanha.org. de cheiro desagradável.colecaomossoroense. alargado à roda do gineceu. Destacam-se na flora nordestina as seguintes espécies: Aristolochia Allemanii Hoehne. Flores solitárias. Pequena drupa achatada e angulosa. conhecidíssima entre os ervanários pelo nome de raiz de angélica. ANGÉLICA DE RAMA – Maria da Costa. A. ANGELICÓ – Nome comum a diversas espécies de Aristoloquiáceas. Do Piauí até S. coroada no ápice. Mil-Homens. pubescentes.br acuminadas. estomáquica e febrífuga.. Flores pequenas.. brancas. cordiformes ou orbiculares. de largo emprego como emenagoga e abortiva. A. lembrando um pequeno jarro. 71 . ANGÉLICA DO MATO – Angélica Brava. às vezes lobadas. esbranquiçada quando madura. raramente pilosas. herbáceas ou lenhosas. frequentemente em forma de tubo comprido. Os criadores aplicam a sua infusão para combater a diarréia dos bovinos e equídeos. Folhas pencioladas. cordigera Willd. aromáticas em cimos axilares. papillaris Mart.. com numerosas sementes quase sempre achatadas e aladas. conhecidas ainda por Papo de Peru. glabras. Apontava-se como existentes. Provocam o aparecimento das regras.. são úteis no tratamento das cistites. por conseguinte no 72 . ANGELIM – As espécies do gênero Andira. diuréticos. nos casos de atonia uterina e amenorréia. lupus e orquites. como registrei na 1ª edição deste livro. hidropisias. a Andira anthelmintica Benth. das Leguminosas Papilionóideas. parecida com o papo desta ave. que apenas identificou. são de difícil classificação.br Na terapêutica popular. mas até agora não foram encontradas por aquele eminente botânico. pelas suas raízes.) e. no Crato.colecaomossoroense. são conhecidas por Angelim. amargo-tônicos. febrífugos. É confusa a etimologia de milhomens ou milome. (Andira surinamensis Splitg. são afamados como emanagogos. A de papo de peru provém de a flor em certas espécies apresentar uma saliência adelgaçada na parte superior.org. Externamente o decocto da raíz é empregado no tratamento das úlceras. epilepsia. no Ceará. As nordestinas. como assinalou Ducke. e a Andira vermífuga Mart. agem como calmante na histeria. os angélicós. estimulantes. a Andira retusa H. convulsões.www. estimulam o apetite. A denominação popular de jarrinha origina-se no fato de a flor das espécies do gênero Aristolochia lembrar um pequeno vaso ou jarro. B. como diz o vulgo. na zona litorânea. K. no combate às febres palustres e ainda como antídoto do veneno das cobras. sedativos. devido à insuficiência das descrições na Flora Brasiliensis (45-445). depurativas. (Lonchocarpus araripensis Benth.. muito rugosa. ANGICO – São conhecidos os seguintes. sem determinação de posição.org. (Acacia grata Willd. sem sabor e cheiro.br Cariri. Vagem achatada. com 10-25 jugas e cada uma com 20-80 pares de folíolos falcado-lineares. rígidos. lenha e carvão.colecaomossoroense. 626. Pompeu (25. Folhas bipinadas. carga paralela.) – Árvore de caule mais ou menos tortuoso e mediano. axilares. Flores alvas em capítulos globosos. é indispensável à indústria de curtume e tanta a sua procura que os angicos não tardarão a desaparecer da paisagem botânica sertaneja. Não se recomenda muito em obras externas. eixos de bolandeiras. fendida e avermelhada. dandolhes belos efeitos as raias escuras e vermelhas de seu cerne. O tronco exsuda goma-resina amarelada. Resistente ao esmagamento: carga perpendicular. por centímetro quadrado. 755 kg.www. 582. A casca.). grande. das Leguminosas Mimosóideas: 1 – Piptadenia macrocarpa Benth. Piptadenia microphylla Benth. de comprimento. As cascas em infusão. peitorais.070. Derris araripensis Benth. altamente béquica. onde vegetam com mais frequência. até 32 cm. Peso especifico médio: 1. maceração e tintura são hemostáticas. tacos e trabalhos de marcenaria. Empregam ainda em rodas de engenho. de casca grossa. pelo tanino que encerra (32%). vigamente. Ótimo para confecção de móveis finos. xarope. Madeira de lei para tabuados. adstringentes.167) já dizia 73 . fibrosa. América tropical. 74 . ANIL BRAVO – Tephosia cinerea Pers. Paulo. Planta tintória. As folhas são tóxicas ao gado. (Mimosa peregrina Linn. sedativas e diuréticas. Madeira castanho-vermelha. Pequena vagem falciforme com 6-10 sementes.org. respectivamente.). (Indigofera Anil Linn. da família das Leguminosas Papilionóideas.) – Árvore de altura mediana. Propriedades da antecedente.br em 1863 que o angico é a verdadeira panacéia do sertão. tão comum e variado é o seu uso. Raízes e folhas antiespasmódicas. Na Amazônia é conhecido por Paricá de Curtume ou Paricá da Terra Firme. (Galega cinerea Linn. Flores miúdas. Toda a América tropical. Este é o angico comum a todo o Nordeste. da família das Leguminosas Papilionóideas. com ramos pubescentes. Cascas e folhas encerrando 16 e 11% de tanino.colecaomossoroense. Folhas pinadas. blagros na face e no verso. em racemos axilares. 7-15 folíolos oblongos ou ovais. 2 – Piptadenia peregrina Benth. Arbusto de 1-2m de altura. Fenadas ou secas. ANIL – Indigofera suffruticosa Mill. quando murchas. com a densidade de 0.950. albo-róseas ou amareladas.www. constituem boa forragem. sendo o fruto uma vagem chata de margens onduladas com numerosas sementes. inclusive os Estados centrais. não comprimida entre estas. Do Maranhão até S. Amazônia até S. numerosas.). Paulo. Vide Arapiraca. . Tóxica. glabros no ventre e cinzento-sericeos no dorso. Vagem pequena.br Arbusto de ramos róseos ou roxos. Toda a América tropical. Vagem reta ou ligeiramente curvada. longopecioladas. de preferência ao pé das dunas. um pouco contorcida. sendo um dos tinguis usados nas pescarias. Tóxica. com folíolos linear-oblongos. canescentes.. serreadas. no Rio de Janeiro. Aquênio comprido e glabro. da família das Leguminosas Papilionóideas. pêndula. Flores grandes. híspido-pubescente. grandes. membranosas. Paulo. Flores pálidas em capítulos corimbosos. Inflorescência em racemos de flores violáceas. 75 . oblongos. Folhas imparipinadas. acuminadas. Própria das costas secas. em touceiras. Do Maranhão até S. Anil-Açu e Arruda Brava. O sumo das folhas e raízes embriaga os peixes. com 5-9 sementes pardas. Folhas opostas. violáceas ou roxas. pubescentes. em racemos opostos. ANIL DO MATO – Eupatorium laeve DC.www. Arbusto grande. ovado-oblongas. 5-angular.colecaomossoroense. Arbustinho de folíolos pequenos. do lado do continente. até 4m de altura. ANIL MIÚDO – Indigofera microcarpa Desv. O cozimento de toda a planta é detersivo. As folhas encerram 70% de indigotina. da família das Compostas. glabras.org. Cipó Puci ou Puci. Arbusto escandente. Antilhas e América tropical continental. truncadas ou cordadas na base. Cortinas. na Bahia. de 7-10 mm. Flores pálidas ou amareloesverdeadas.www. contendo 1 semente preta. Os frutos produzem tinta azul. passa como remédio de efeitos positivos contra a gripe. Cortina e Cortina Japonesa. Cortina dos Pobres e Cortina de Oxalá. dispostas em cimeiras corimbiformes opostas às folhas. Folhagem e ramos pubescentes ou quase glabros. ovadas ou ovado-oblongas. com os dentes agudos ou terminados em cerdas. como sudorífico.). Flórida. da família das Vitáceas. Nas Antilhas. de comprimento. acuminadas ou ocasionalmente arredondadas no ápice. Folhas simples. o mais quente que seja possível. Cresce nos lugares arenosos da região litorânea desde as Antilhas ao norte da América Meridional. (Cissus ovata Lam.colecaomossoroense. Raízes aéreas.org. Do Ceará à Bahia. Os sarmentos servem para obras trançadas. a decocção. Anil do Mato. ANIL TREPADOR – Cissus sicyoides Linn. agudas. até 6m de altura ou mais. na dose de 4 xícaras ao dia. Às vezes. 76 . de diâmetro. na Amazônia. Baga globoso-ovóide. com gavinhas opostas às folhas. no Rio de Janeiro. compridas e finas como fios de uma cortina. de 4-6 mm. As folhas maceradas dão espuma parecida com a do sabão. O suco da planta é vesicante. pendentes. preta. também no Ceará.br Forrageira. em partes iguais de folhas e ramos. serreadas. com as nervuras anastomosadas. Toda a planta fornece excelente celulose para papel. de comprimento. Erva erecta.www. em alguns Estados. Folhas compostas. Harrissi Don.. Vagem estreita de 6-9 cm.org. ANIS DE BODE – Desmanthus virgatus Willd. cultivadas nos jardins pela beleza das flores ou espádices. Tanto o tronco como as raízes dão fibras grosseiras para cordoalha. Dos Estados Unidos à Argentina. Destacam-se os seguintes: Anthurium bellum Schott. Aninga-Açu. ANINGA – Montrichardia linifera Schott (Arum liniferum Arr. 77 . Flores alvas em glomérulos. de raiz grossa. Fruto baciforme com numerosas sementes. verde-lustrosas. brasileiras e exóticas.. Flores em espigas axilares e isoladas. de tronco verde-acinzentado. Folhas longo-pecioladas. sagitiformes. ANTÚRIO – Nome cientifico vulgarizado de várias Aráceas ornamentais. Em grandes associações puras nos pântanos. até 5m de altura. defendidas por espata. Arbustos até 2m de altura. Do Piauí até o Rio de Janeiro.colecaomossoroense. com 2-7 pares de folíolos. marcado pelas cicatrizes dos pecíolos caídos..br ANIL VERDADEIRO – Anil. ramificada e dura. multífidas. A. Cam.). ventricoso-fusiforme. grandes. da família das Leguminosas Mimosóideas. da família das Aráceas. à beira dos mangues e à foz dos rios. A. ARABITÁ – Pithecolobium diversifolium Benth. achatada e aromática. externamente. Flores em glomérulos. com pontos translúcidos..). leucorréias. balsâmica. (Piper elongatum Vahl. Amazonas até São Paulo e Minas Gerais. piloso por baixo e de base desigual. Vegeta na caatinga desde o Piauí até Minas Gerais. Jurema. curtamentepecioladas. Árvore pequena. da família das Leguminosas Mimosóideas. com caule espinhoso. oblongo-agudo ou lanceolado. adstringente. da família das Piperáceas. Pequena baga angulosa. 78 . scandens Engl. pedato-radiatum Schott. APERTA-RUÃO – Piper angustofolium Ruiz & Pav. Andraeanum Linden.br radicans Koch.org.. Jurema Branca. A sua apreciável ação hemostática deu-lhe ainda o nome de Erva de Soldado. Folhas bipinadas. A infusão das folhas e flores é estomáquica.colecaomossoroense. Casca amarga e adstringente. A. O decocto aplica-se. A. desobstriente. Carcarazeiro. úlceras. de limbo coriáceo. na Bahia. na Paraíba e Pernambuco. Flores em espigas encurvadas. Folhas alternas. etc. América tropical. como adstringente e hemostático local. A. Vagem longa.. nas feridas.www. Arbusto de caule nodoso.. Madeira para construção. envolvendo muitas sementes achatadas e reniformes. coroada pelo cálice. Paulo. da família das Mirtáceas. elíticas ou obovais. em diversos Estados. lenha e carvão excelentes. ARAÇÁ BRANCO – Cumati. época. Arvoreta ou arbusto grande com ramos novos hirsutos. 79 .br ARAÇÁ – Psidium Araçá Raddi. um tanto pubescentes.www. saborosos.47). folhas e sumidades empregadas como poderoso adstringente. de carne branca. Os frutos são de qualidade inferior. Arbustos dos tabuleiros pernambucanos. com folhas pubescente-vilosas e flores grandes. Das Guianas até S. ligeiramente ácida. de largura. Batista Caetano dá a seguinte etimologia: ará-çá. Folhas opostas. da família das Mirtáceas. mucílaginosa.. Madeira para cabo de ferramenta. doce. Cascas. Flores 1-3 em pedúnculos axilares. coriáceas. Araçá do Campo e Araçá-Mirim.org. Com a designação de aracá os tupis englobavam os Psidium em geral. ARAÇÁ DE PERNAMBUCO – Psidium pubescens Mart. muito apreciados em marmeladas e araçazadas. de 10 cm. Baga amarela. com 5 pétalas brancas. Frutos comestíveis.977. Peso especifico: 0. de comprimento e 5 cm. ovóide.colecaomossoroense. oriunda de o fruto aparecer no tempo preciso (8. estação. Arbusto ou árvore de porte mediano. Fruto de forma e cor variáveis. motivo de lhe chamarem. Madeira para carpintaria e marcenaria. com exceção do Rio Grande do Sul. da família as Leguminosas Mimosóideas. ligeiramente acidula.). verdebrilhantes. na Califórnia. da família das Mirtáceas. Folhas menores que as da goiabeira. com espinhos axilares. mais brilhantes e glabras.www. Os frutos se prestam ao fabrico de boa marmelada. lembrando no sabor e no odor o morango. sendo mais apreciados os citrinos. Strawberry Guava. delicadas. 80 . com 20-50 pares e folíolos pequenos. Folhas bipinadas. Todo o Brasil. ARAPIRACA – Pithecolobium foliolosum Benth. que nos lugares abertos toma o aspecto umbeliforme.org. opostas e alvas. Flores axilares. alvas. na França. Cascas adstringentes. Árvore mediana. Há os de casca vermelha e carne purpurina. onde é muito cultivado. nos Estados Unidos.br ARACÁ DA PRAIA – Psidium littorale Raddi (Psidium variable Berg. Goyave Fraise e. Flores sésseis. sendo que a polpa é doce. no máximo 6 m de altura. coriácea. Araçá Vermelha e Araçá de Coroa. em diversos Estados. fronde ampla. reta antes da deiscência. Vagem plana.colecaomossoroense. em capítulos subglobosos de raque curtíssimo. com bastante sementes. de polpa branca. solitárias. obtusos. (Pithecolobium acaciodes Duck). certamente enganado. tornar-se solta. 81 . conhecida no Ceará e demais estados nordestinos por Angico e da Bahia para o sul por Angico do Campo. NOTA – Barbosa Rodrigues (3. o pau de casca solta (10. inclusive no Dicionário das Plantas Úteis do Brasil (26. arrolou Arapiraca como designação popular cearense de Piptadenia macrocarpa Benth.www.49).colecaomossoroense. de muira. De ara-pi-raca. alternas. Flores pequenas. pecioladas. Árvore de Macaco. O engano do insigne diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi repetido em trabalhos subseqüentes de outros autores. Para Barbosa Rodrigues é corrutela de muirapiroca. Jurema Branca.br Do Pará a Pernambuco e norte de Goiás.127) e até no Subsidio para o estudo da flora cearense (27..240). em panícula frouxa defendida por bráctea decídua. respectivamente.. ovado-lanceoladas. no Pará: na Paraíba e em Pernambuco ao lado de Arapiraca.206). ARARUTA – Marantha arundinacea Linn. Esponjeira. pau e piroca. deixando o caule liso. Erva perene de rizomas fusiformes. Sementes vermelho-pálidas de arilo amarelo. acuminadas.154). invaginantes. ligeiramente pubescentes na página inferior. amarelas. O nome indígena vem da particularidade da casca desta árvore desprender-se facilmente. há também os nomes de Algaroba e Jurema Branca.org. Folhas verdes. da família das Marantáceas. calvo liso (29. Cápsula indeiscente. em Minas Gerais. alimentícia. Paulo. de casca grossa. insípida. S. Baga ovóide. na Bahia. encerrando sementes vermelho-escuras. de 1. amarelado.org. inodora. Mato Grosso e Goiás. ovais. 2 – Annona glabra Linn. própria à dieta de crianças e velhos. Planta típica dos carrascos. Flores verde-amareladas. pardo-avermelhada. ARATICUM – O nome engloba as seguintes Anomáceas. Da Amazônia até Santa Catarina. Folhas elíticas. de comprimento. – Planta de 1-2 m de altura.www. Fruto ovóide. desde o Ceará até Minas Gerais. para ripas e caixotaria. mesmo lavados pelas águas marinhas. As raízes têm as aplicações da precedente. Originária do Brasil. 82 . Araticum do Brejo.5 cm. Em toda a América tropical.colecaomossoroense. com a polpa amarelo-creme. de caule tortuoso. 1 – Annona crassiflora Mart. de polpa branca. (Annona palustris Linn. dão rolhas e bóias. luzidia. casca grossa. Araticum do Campo. obtusa ou cônica. oblongas ou ovadas. Araticum de Bóia. Folhas luzidias. amarelo-esverdeada. mas insípida. com a base das pétalas vermelha. quase liso. na Amazônia e em outros Estados.). Araticum Cortiça. – Árvore até 4 m de altura. suberosa e fendida. As raízes. Flores amareladas. Prefere os terrenos alagadiços e úmidos.br Os rizomas dão fécula branca. muito leves. comestível. flexível. Madeira pardo-escura de veios amarelados. Araticum Panya. 48) de a-rati-cui. da família das Anonáceas. Para Batista Caetano (8. Planta de 1-2 m de altura. massa – comida de arara. Folhas oblongo-lanceoladas.www. amareladas e comestível. ARATICUM DE TABULEIRO – Annona coriacea Mart. irregularmente esgalhando. com caule tortuoso. 83 . em Pernambuco. Baga ovóide de polpa amarelo-pálida. pilosas. Ceará até a Bahia e Minas Gerais..50) araticum viria de ara. Árvore de folhas obovado-oblongas. da família das Anonáceas. ARATICUM CAGÃO – Annona furfuracea St.colecaomossoroense. aromáticas. pulverulentas e de mau cheiro.). pouco cheirosa.. Araticum do Campo. luzidias. (Annona muricata Vell.br 3 – Annona Marcgravii Mart. de diâmetro. em São Paulo. Flores verdes por fora e internamente róseas ou vermelhas. Araticum Ponhé. líquido. Araticum Cagão. ticu. ramificado a partir da base. porém comestível. Vegeta nos tabuleiros arenosos.org. Flores amarelopálidas. Conhecida ainda por Araticum Grande. Folhas ovadas ou oblongas. na Bahia. cuia ou vaso de bagaço ou sabugo de frutas. Conforme Barbosa Rodrigues (29. arara. de casca suberosa. com aréolas rómbeas. Arbusto lenhoso até 2 m de altura. ovóide. mole. Hil. Baga de uns 8 cm. medindo 6-7 cm. de polpa branca. Flores amareladas. (Annona silvestris Vell. As sementes pisadas.www. glabras na página superior e pilosas na inferior. Nos agrestes do Ceará até S. empregam-se no tratamento das diarréias crônicas.org. Fruto comestível. grande. no Rio de Janeiro.br ásperas e claras. Cabeça de Negro. Paulo. Folhas agudas ou obtusas. Minas Gerais e Mato Grosso. da família da Anonáceas. liso.colecaomossoroense. pouco apreciada. em chá ou em tintura. Araticum da Mata. Baga arroxeada de aréolas oblongas.). Das da Rocha recomenda a infusão das folhas como emenagogo.. Madeira leve. deste e dos demais araticuns. Baga globosa com aréolas pentagonais proeminentes. de diâmetro longitudinal. da família das Anonáceas. Arvoreta de caule verrucoso. Fruto ovóide-obtuso. ARATICUM DO MATO – Rollinia silvatica Mart. Flores pálidas. em S. 84 . Folhas oblongas ou elíticas. glabras na página superior e hirsuto-tomentosas na inferior. O córtex dá material para cordoalha. Paulo. Árvore de pequeno porte e caule reto. ARATICUM DO RIO – Annona spinescens Mart. Flores esbranquiçadas ou amareladas. na Paraíba e no Ceará (Carirí). Folhas assoveladas. que são pinadas. Bruto Cagão. ascendentes. de grande elegância.br As mesmas propriedades das anteriores. acinzentado. amarela.. da família das Palmaceas. onde esfruta de privilegiada posição econômica. com verticilos de 6-9 ramos. da família das Pináceas. Originária da índia oriental e da Malásia. grandes. Flores perfumadas. até 2 m de comprimento. dispostas no cimo do caule em coroa leve e grandemente decorativa.. Drupa carnoso-fibrosa. combatem a ptiríase infantil. defendidas por espata curta e amarelada. alta e de espique cilíndrico. pequenas. no Piauí e na Bahia. polvilhando-se as partes afetadas. que. Palmeira elegante. com 1 caroço.org. Br. ARECA – Areca Catechu Linn. juntamente com o bétel e a cal virgem. entram na composição 85 .colecaomossoroense. ARAUCÁRIA – Araucaria excelsa R. com cicatriz circulares deixadas pelas folhas. sendo que os ramos inferiores sempre se apresentam inclinados e um pouco curvados. Árvore alta.www. de quase 1 cm. esguia. Bruto. iseriadas em espiral. reduzidas a pó. cônica. de comprimento. amarelo-ouro ou carmin. Sementes aromáticas que. Natural da Austrália e cultivada como decorativa. graças às sementes. – Árvore de tronco alto.org. são revestidos de pelos. Folhas alternas. cespitosa. as masculinas com 3 estames livres (triandras). (Myracrodruon Urundeuva Fr. AROEIRA – Nome das espécies abaixo. As sementes contêm o alcalóide arecolina.). às vezes com mais de 1 m. Estes. Drupo oblonga. Comum nos jardins. Flores pequenas. da família das Anacardiáceas: 1 – Astronium Urundeuva Engl. com 1 caroço. quando novos. parques e chácaras. Folhas pinadas. Originária da índia.. com espiques de 3-4 m de altura. All. em espadice ereta. Não obstante o seu valor decorativo. protegida por espata cilíndrica. imparipinadas. vermelha quando madura.colecaomossoroense. é muito pouco cultivada. de diâmetro. bidentados ou com um dente central.www. de 1. encimada por larga copa. ARECA BANGUÁ – Areca triandra Roxb.br de um masticatório consumido por milhões de asiáticos. formada de ramos flácidos.60 m de comprimento com folíolos lineares. ARECA BAMBU – Palmeira Bambu. Elegante. da família das Palmáceas.30-1. com 5-7 pares de 86 . ARICURI – Uricuri. linheiro. encontrando-se exemplares esparsos pelos jardins. nas hemoptises e metrorragias.org. do aparelho urinário. postes. Flores miúdas. vindo daí a denominação de Aroeira da Serra. crenados nas margens. é medicamento de larga aplicação entre os sertanejos. tem as folhas imparipinadas. A copa. quase imputrescível ao contacto do chão. Flores em panículas. ovado-obtusos. dormentes. usadas contra as doenças das vias respiratórias. pequeninos. Frutos drupáceos. obras hidráulicas.br folíolos. sem determinação de posição. com 2-7 pares de folíolos sésseis. curtamente apiculados. ovóide no formato e com ramos desenvolvidos. 2 – Schinus terebinthifolius Raddi (Schinus Aroeira Vell. como tônico e nos casos em que se usam as cascas. Paulo.2121. Resistência ao esmagamento. pubescentes quando novas. Cresce de preferência nos sopés e quebradas das serras litorâneas e nos tabuleiros praieiros. Aroeira Preta. com veios claros.) – Árvore de altura e diâmetro variável. Cascas balsâmicas e hemostáticas. 87 . agudos ou obtusos.². em Minas Gerais e Rio de Janeiro. vigamentos. 1.218. difícil de ser lavrada.www. proveniente das lesões da casca. Do Ceará ao Paraguai. oblongos. Urundeuva. Madeira de cerne roxo-escuro. As folhas maduras passam por forrageiras. em S. revestida de casca cinzento-escura e áspera. moendas de engenho. Pelo seu elevado teor em tanino. para construção civil. dura. 1.005 kg. esteios. globoso-ovais. Aroeira do Campo. A resina amarelo-clara. pubescentes em amba as faces.colecaomossoroense. são aproveitáveis na indústria de curtume. purpúreas com pelos brancacentos. Peso especifico. por cm. B. ARROZ – Oryza sativa Linn. liso. com as mesmas propriedades da anterior. fistulosos e nodosos. da família das Apocináceas. herbáceos.. Aroeira é abreviatura de araroeira. em Pernambuco. por ser a planta em que de preferência essa ave pousa e vive (4. uma das plantas típicas das caatingas nordestinas. de altura. Arbusto ereto. pequeno. NOTA – Por Arrebenta Boi também se conhece a Melancia Vermelha da Praia. K. Encontrada nas matas e tabuleiros litorâneos.colecaomossoroense. Planta anual de raízes grossas e fibrosas. 88 . alcalóide de alta importância no combate às cardiopatias hipertensivas e no tratamento das psico-neuroses. eretos. avermelhada. com colmos simples.228). sucoso. Fruto drupáceo. cujo emprego na terapêutica moderna constitui uma das maiores descobertas desses últimos anos.br amarelo-pálidas. Folhas obovadas. em panículas axilares. Flores dispostas em cimeiras axilares. Mão de Sapo. Nas raízes encontra-se a reserpina. glabros. de arara e da terminação eira – árvore da arara. É a Aroeira do Sertão. até 3 m. da família das Gramíneas. quase oblongas. Pequena drupa carnosa.. ARREBENTA BOI – Rauwolfia ternifolia H.org.www. elítica. Carolina. aguçada em ambas as extremidades. roxo. porém. Japonês. Dourado. lineares. porém estreita.colecaomossoroense. composta de espiguetas uniflorais. Fica. Datando de tão longe a domesticidade e agricultado em todas as latitudes tropicais e subtropicais. do milho e do sorgo no tocante ao valor nutritivo.www. no Ceará. compridas. Catete. naturalmente o arroz apresenta um sem número de variedades. escuro ou negro. este cereal supera o trigo. Ligeiro. Cariopse protegida por um envoltório de palha. em panícula terminal. Chatinho. É o alimento básico da raça amarela. abaixo do trigo. Nutre cerca de um terço da população da terra. África e América do Sul.br medindo 1-2 m de comprimento. mumidas de estipulas longas e denteadas. Maroim ou Meruim. Folhas invaginantes. pontudas. Caina. com as margens escabrosas. Macapá. plantas. Pé de Serra. Indígena da Ásia. branco. encerrando 1 grão ou caroço curto ou comprido. verde-claras. Matão. coriácea. É glabra ou pubescente. sulcada longitudinalmente. Plantam-se. amarelo-pardacenta. Vermelho. Saquerema. Na Ásia a sua cultura remonta a tempos imemorais. Flores hermafroditas com 6 estames vermelhos. comprida. Do ponto de vista de extenção alimentar.org. as conhecidas por Agulha. chamado casca de arroz. como vemos no quadro que se segue: Arroz Trigo Milho Sorgo 89 . Chatão. consoante a variedade. formado pelas glumelas. amarelo. comprimida. 69 ARROZ BRAVO – Leersia hexandra Swartz. respectivamente.). Perene. América tropical.90 72.20 12. de colmos delgados até 2 m. Planta social e altamente invasora. no Amazonas e Pará.75 72. ARRUDA – Ruta graveolens Linn. lanceoladas. de Capim Cenéuáua.80 4.br Água Matérias azotadas Matérias graxas Hidratos de carbono Matérias minerais 12. panículatus Hack.. Folhas planas. ARROZ DO MATO – Capim Rabo de Raposa (Andropogon condensatus H. de comprimento e cerca de 8 mm.48 1.30 7.. de espiguetas pálidas ou purpurinas.00 1. Na Amazônia é tida como uma das melhores forragens. da família das Gramíneas. no Baixo Amazonas.50 1.70 9.18 1.www. var. Panículas muito ramosas. B. Cariopse pardacenta.org. agudas.10 9. de altura. Todo o litoral do Brasil e Goiás. depois eretos.65 12. farináceo.60 0.93 74. K. da família das Rutáceas.30 79. sendo ainda chamada. África do norte e tropical. ásperas. 90 .40 0. a principio decumbentes.40 13.35 1. de 15-20 cm.colecaomossoroense. Capim Andréquicé e Capim Peripomango.81 12. comestível. contendo 1 grão esbranquiçado. de largura. América tropical e subtropical meridional. sabor amargo e muito espesso. ARRUDA DA PRAIA – Indigofera campestris Brongn. As folhas e flores são emenagogas. ativo. Vagem reta.colecaomossoroense. o uso da arruda pode ocasionar acidentes mortais. tanto na Europa como na África. 91 . Flores pequenas. antelminticas. mais ou menos ascendente. Folhas alternas.br Subarbusto de ramos e folhas de um tom azulado. devido ao óleo essencial que encerra. abortivas. da família das Leguminosas Papilonóideas. Há pessoas que usam figas feitas do seu lenho. dispostas em corimbos. defender das doenças contagiosas e propiciar o que se deseja. dispostas em racemos axilares. com 5-8 foliodos pequenos e glabros. Planta herbácea. Em doses elevadas. Desde a mais alta antiguidade.org. principalmente empregada como abortivo. As damas romanas costumavam trazer galhos de arruda nas mãos. Toda a planta desprende cheiro fétido. Flores miúdas. amarelas. Indispensável aos nossos curandeiros nas benzenduras. Cresce nos terrenos arenosos próximos à beira mar. imparipinadas. Prestase à alimentação dos animais domésticos. de cor amarelo-esverdeado. As sementes. para anular o mau olhado. anti-espasmódicas.www. foi tida como planta mágica.. vermelho-claras. estimulantes e externamente usadas em fricções. pardas e rugosas. V. Natural da Europa.. Pouco cultivada. da família das Flacutiáceas. da família das Compostas. incisas. São plantas subarbustivas ou herbáceas. Flores pequenas. Arbusto pubescente. em Pernambuco. ASSA PEXE – Nome comum e diversos representantes do gênero Vernonia (V. alongadas ou 92 . tripinatífidas. flores e raízes tônicas. V. Ao pólen desta planta se atribuem efeitos alérgicos. Flores alvas. Folhas altenas. de ramos alongados e decumbentes. estimulantes e nervinas. scaber Pers. ferruginea Less. Folhas. alternas. Artemige e Artemigem são corrutelas do nome cientifico vulgarizado.. elíticas. responsabilizando-o pelo aparecimento de formas de asma e pela chamada febre do feno.) da família das Compostas.colecaomossoroense. V. Arbusto ou árvore pequena. Quixaba Branca. em corimbos paniculados e axilares.. pelúcido-punctadas.br ARTEMÍSIA – Artemísia vulgaris Linn. numerosas. Flor de São João. brancas. ASSA CARNE – Casearia aculeata Jacq. em pequenos capítulos dispostos em panículas. quase verdoengas às vezes. de caules angulosos. membranácea Gard.org. com folhas alternas. aromático.www. branco-pubescente. Folhas simples... emenagogas. no Rio de Janeiro. Artemígio. scorpioides Pers. em banhos ou loções. cordiformes. carnosas. Flores róseo-purpurinas ou alvas. 93 .br lanceoladas. no Rio de Janeiro. dão à Vernonia scaber Pers. Natural de Madagascar. Folhas pecioladas. 3-5 mm. de casca verde-pálida.. Em Pernambuco. no Rio Grande do Sul. da família das Esterculiáceas. Planta ornamental e melífera até 6 m. numerosas e pendentes. ATA – Annona squamosa Linn. dispostas em capítulos terminais paniculados. de comprimento. Baga composta. Aurora. de grande folhas longamente pecioladas.org. Não data de muito a sua introdução no Ceará. oblongolanceoladas. 5-10 cm. frequentemente manchadas de vermelho-purpurina na base. de altura. de flores arroxeadas. verde-pálidas. glabras. amarelo ou brancoesverdeadas. dísticas. constituída de carpelos frouxamente imbricados.colecaomossoroense. Bola de Sargento e Vergonha de Estudante. redonda. ovóide ou cônica.). ASTRAPÉIA – Dombeya Wallichii Benth. isoladas ou agrupadas. denteadas e pubescentes. da família das Anonáceas. Flores pequenas. os nomes de Matias e Tramanhem. (Astrapaea Wallichii Lindl. 2-4 curtamente pedunculadas. O cozimento das duas últimas. de casca pardacenta. Dias da Rocha (11. medianamente coriáceas. de altura. em grandes inflorescências umbeliformes. alternas.29) recomenda para o reumatismo inflamatório.www. Arvoreta bastante esgalhada. .. de polpa branca.................... 69.....................................br salientes... de fruto verde quando maduro............................. As sementes reduzidas a pó são inseticidas.................... há a variedade roxa...37% Glicose .. cuja introdução na África e na Ásia está claramente demonstrada........................................................................... 12....... talvez das Antilhas e regiões circunvizinhas...20% Cinzas ........... 2...................... sabor e perfume de sua polpa......................00% Celulose ............................ As folhas.......85).. escamosos................... 0............................. entrou na Bahia em 1626.....30% M....... com o fruto verde-claro......... arroxeado na junção das aréolas................................00% Resina ....... segundo Martina (30.. dividida em bagos com sementes............www..... 1. é a que se segue: Água .......................... 1. mole.........................73% Pentaglicose ......... contusas empregadas em sinapismos nas dores de cabeça e nevralgias...... A composição química do fruto maduro..... Planta americana....org............................... azotada................................. por intermédio do Conde de Miranda..80% Fécula ................... em infusão....... 11.. são estomacais e...... 0...... em cuja honra 94 ..................... com muitas sementes pretas.....................colecaomossoroense...70% O fruto é veramente estimado pela delicadeza............ Além da variedade comum.................... Conforme Caminhoá.. 0..............80% Ácido tartário ......................................... doce.. Ata é um americanismo. ao lado de Ata. Bahia. Na América espanhola chamam-na de Anon. apyrena Braga. com os frutos desprovidos de sementes. Ceara. em 1812.br foi batizada de Fruta de Conde (31. 95 . por causa da semelhança da baga com o fruto do pinheiro.1314). O nome acompanhou a planta e tornou-se comum na Ásia e na América portuguesa. nas proximidades do Campo de Sementes de Barreira Vermelha.95). onde descreve e ilustra a Annona squamosa sob o apelido de ate ou hate de Panucho.colecaomossoroense. Simples variedade da precedente. em meados de 1940. Trata-se de uma mutação somática encontrada pelo agrônomo José Chaves da Cunha. a ata não se disseminou com presteza. ATA DO CEARÁ – Annona esquamosa Linn. já registrada em 1651 por Hernandez. Fruta do Conde. tanto que na relação das plantas existentes no Real Jardim de Olinda. Se for exata a afirmação de Caminhoá. no Piauí. há as denominações Pinha e Fruta do Conde. no Rio de Janeiro e em outros Estados.www. certamente um mexicanismo. A primeira. nome indígena entre os antilhados. no seu livro Rerum medicarum Novae Hispaniae Thesaurus. Ata. Rio Grande do Norte e Paraíba. var.org. Rio de Janeiro. Ainda hoje hate é a denominação corrente desta planta nos Estado mexicanos de Jalisco e Veracruz. em Pernambuco. No Brasil. figura como planta exótica não havida no país (32. 138). Deram-lhe o nome de Ata Sem Sementes. grandemente ornamentais.www. AVELÓS – Forquilha. e assim em 1945 já se podia distribuir mudas aos pomicultores. Chaves conseguiu dois enxertos com borbulhas retiradas do galho mutante e. diz Pio Corrêa (26. ao pé dos cursos d’água.br município de Redenção. nas serras frescas. Vivem à sombra das árvores. nas fendas das rochas. O autor deste livro. um deles frutificava.205) que na Malásia ou outro ponto do Oriente lhe davam o nome de avenka. adotado e generalizado pelos portugueses às demais 96 .colecaomossoroense.org. estufas. no Ceará (33. dezesseis meses depois. aceitável sob a mais correta forma de Ata do Ceará. Lindsaya e Polypodium. então ocupando as funções de Diretor Geral da Agricultura. AVENCA – Nome de diversas espécies indígenas e das exóticas introduzidas do gênero Adiantum. nos barracos úmidos. muitas são cultivadas para embelezar interiores. Abrange ainda outras Polipodiáceas dos gêneros Asplenium. Ao Adiantum lunulatum Burnn. dando um fruto aspérmico. recantos umbrosos. facilitou todos os meios para uma larga produção da nova variedade na Estação de Fruticultura de Santo Antonio de Pitaguari. cascatas e outros acidentes aquáticos dos jardins e parques. Possuidores de frondes delicadas. Posteriormente Chaves sugeriu a denominação Ata-Ceará. (Osmunda Phyllitidis Linn. 97 .). Comum no interior das habitações. da família das Polipodiáceas. 1951.www. Cultivada. (A. Br. Frondes peitorais. Fortaleza. uma autoridade do porte de monsenhor Sebastião Dalgado. inclusive à européia. Originária da Europa. América tropical. na Bahia.br espécies do gênero. AVENCA DOURADA – Polypodium aureum Linn. AVENCA DE ESPIGA – Aneimia Phyllitidis Swartz.). NOTA – Em Pteridófitas Cearenses. o autor reuniu as Polipodiáceas até então assinaladas no Ceará. que parece haver perdido o primitivo nome lusitano.). Avenca do Canadá. da família das Esquizeáceas. (Adiantum radiatum Linn.. AVENCA ESTRELADA – Cheilanthes radiata R.colecaomossoroense.org. no monumental Glossário Luso-Asiático. da família das Polipodiáceas. Ainda é conhecida pelos nomes de Pluma e Pluma de Cacho. nenhuma referência faz a esse respeito. Entretanto. As frondes são béquicas. De Amazonas ao Rio Grande do Sul. Rizoma tenífugo e béquico e folhas antihemorrágicas. Capillus-Veneris Linn.. da família das Polipodiáceas. Editora Instituto do Ceará. AVENCA CABELO DE VÊNUS – Adiantum CapillusVeneris Linn. Cultivada. A primeira em todo o Brasil. Em Minas Gerais tem o nome de Avenca de Minas. A primeira cosmopolita tropical e 98 . lunulatum Burm.) C. AVENCÃO – Acrostichum aureum Linn. de comprimento. Provavelmente todo o Brasil. composta de folíolos coriáceos. de folhas pinadas. Chr. A segunda cresce na África. de comprimento com os folíolos em forma de trapézio. mormente do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Subarbustiva. Do Ceará ao Rio de Janeiro. AVENCA MIÚDA – Nome das duas Polipodiáceas: Adiantum cuneatum Langsd. As frondes alcançam até 50 cm. é conhecida em Pernambuco por Madagáscar. até 2 m.colecaomossoroense. da família das Polipodiáceas. Cosmopolita tropical.www. Austrália. AVENQUINHA – Nome das Polipodiáceas: Asplenium lunulatum Swartz (Asplenium brasiliense Raddi) e Polypodium incanum Swartz..br Cultivada.org. & Frisch. Cresce nos mangues e nos prados brejosos atrás das dunas. & Fisch. Ásia. AVENCA GRANDE – Adiantum trapeziforme Linn.. América Central e em todo o Brasil. A sua variedade pentadactylon (Langsd. medindo até 50 cm. Frondes béquicas. da família das Polipodiáceas. e A. Polinésia tropical. Ambas são ornamentais e béquicas. Ambas as espécies são calmantes e peitorais. Acetosella Linn. (Eugenia Jambolana Lam. é encontrada nos Estados Unidos. brasiliense Link. dada a presença de oxalato de cálcio em seus tecidos.. O. O bahiensis Prog. AZEDINHA – Nome derivado do sabor azedo que possuem diversas plantas. Poderia ser aproveitada com vantagem na arborização de ruas e 99 . & Zucc. Flores curtamente pediceladas.br provavelmente em todo o Brasil. Originária da China. O divaricata Mart.).) e algumas Begônias... 1-3. úmidos. Cápsula septícida. com os folíolos densamente cobertos de pelos arruivados na página inferior e quase glabros na superior.. muitas Oxalidáceas do gênero Oxalis (O. O. Pouco cultivada. Chile. A coloração das flores vai do branco puro ao vermelho vivo. AZÁLEA – Rhododendron indicum Sweet. gardneriana Brong. Árvore grande.. acuminadas. mesmo salinos. Corniculata Linn. Arbusto de folhas inteiras. esgalhada. Acetosa Linn.. AZEITONA – Syzygium Jambolana DC.org. glabras. R. Barrelieri Linn. da família das Mirtáceas. com certas Poligonáceas do gênero Rumex (R. da família das Ericáceas. de crescimento rápido que se desenvolve bem em solos arenosos. lanceoladas-elíticas. África austral e certamente em todo o Brasil. R. dispostas em cachos umbeliformes.www. A segunda. Argentina.).colecaomossoroense. Folhas curto-pecioladas. Árvore pequena.colecaomossoroense. simples. se esmagam na queda e tingem de preto os passeios. O fruto é uma baga pequena. além de abundantes. inteiras. Da Bahia para o sul do Brasil é conhecida por Jambolão.br avenidas se não fossem os frutos que. na Bahia. Na medicina caseira.www. 100 . roxo-escura. bruno-seríceas na página inferior. quase preta. Fruto dirupáceo. donde é originária os frutos entram na confecção de tortas alimentícias e as folhas são dadas como forragem aos búfalos. Na Ásia tropical oriental. daí o apelido de Azeitona.org. Paulo. Tem a forma e o tamanho dos frutos de oliveira. da família das Rosáceas. Macucurana ou Macuco. Minas Gerais e Goiás. Da América Central até S. mas adstringente. ovóide e glabro. Prefere os tabuleiros arenosos tanto do litoral como do interior. oblongas. com 1 única semente coberta de polpa comestível. AZEITONA DO MATO – Hirtella americana Aubl. Flores dispostas em racemos axilares ou terminais de pétalas brancas ou róseas e anteras vermelho-escuras.. o pó das sementes é empregado contra a diabete. aos brejos do Cariri.www. No Ceará. com mesocarpo fibroso.org. encerrando geralmente 3 101 . seco e endocarpo duríssimo. Palmeira. restringe-se a distribuição do babaçu. inserta por Sampaio no quadro da nossa geografia botânica (34. 2.000 cocos por ano.colecaomossoroense. em futuro não distante. de diâmetro. ferrugíneo-vilosas. planas. especialmente da Ibiapaba. penipartidas. às quebradas da Serra do Araripe.br B BABA DE SAPO – Língua de Sapo. de comprimento por 5 cm. Cada palmeira chega a produzir.86 et passim). de 10 cm. BABAÇU – Orbignya Martiana B. da família das Palmáceas. São estes drupas oblongas. também conhecido por Coco Palmeira ou.. a maior riqueza extrativa vegetal do nosso país. simplesmente. Rodr. tal a sua extensão e homogeneidade que os palmares desta espécie individualizam a Zona dos Cocais. É tal a predominância do babaçu na fisionomia florística do Maranhão e do Piauí. talvez venha a ser. em média. Esta palmeira de porte elegante e que alcança até 20 m de altura. coroada por 15-20 folhas grandes. às partes altas das serras frescas. Densos babaçuzais encontram-se nos vales de Goiás e Mato Grosso. piladas e cozinhadas com água.www. como combustível lubrificante. de comprimento. O carvão.br sementes (amêndoas. obtendo 10 litros de amêndoas. no segundo dia de trabalho.colecaomossoroense. com 91% de carbono. As amêndoas. pela destilação físico-química. alimentação e fabrico de sabões”. a extração do óleo de babaçu é feita “geralmente por mulheres e pelos processos mais rudimentares. O produto obtido dessa maneira é consumido na iluminação. As amêndoas fornecem mais de 63% de óleo finíssimo. 102 . A torta. atinge 8. acetona. comestível e de alto valor industrial. Empregam-se as palhas na cobertura e feitura de habitações rústicas e em obras trancadas. acetatos. presta-se ao arraçoamento do gado bovino e suíno e à fertilização azotada do solo. As cascas dão cerca de 1-3 do seu peso de ótimo carvão e. No Ceará. produzindo ferro e aço da melhor qualidade. são quebrados a pedra. reduzida a farelo. álcool metílico. Diariamente uma azeiteira (denominação dada às que se dedicam a esse trabalho) quebra 500 frutos. alcatrão. obtêm. oleaginosas.org. sendo excelente redutor de minério. sendo o óleo separado por decantação. formol. conceito vulgar). ácido acético. oriunda da extração do óleo. são ligeiramente torradas. cinco garrafas de óleo. sendo necessário que estejam bem secos. De 10 litros de amêndoas empregadas. delgadas. de 6-7 cm. oblongas. além de ser utilizado na saboaria. Colhidos os cocos. uma vez quebradas. (35.171).000 calorias e arde sem fumaça. Além dos empregos citados por Davi Felinto. entre a população rural das serras úmidas e da região litorâneas.140) assinala que a 103 . nas bronquites e até na tuberculose pulmonar incipiente. carnosas. Uaa.). BABOSA – Aloe vera Linn.) –. aplica-se como estomáquico. há o uso muito difundido como óleo para cabelo. Dias da Rocha (11. estolonífera. BABÃO – Coco Babão. Folhas ensiformes. Flores amarelo-esverdeadas. dispostas em espigas terminais sobre hastes simples ou ramificadas. Aloe vulgaris Lam. Planta carnosa. depois de evaporado. grande (36.br Azeite de palmeira é o nome vulgar do óleo de babaçu. constitui o produto terapêutico conhecido por Áloes. As amêndoas maduras são perseguidas por um bruquídeo – Pachymerus nucleorum (Fabr. fruto e çu. cuja larva branca e leitosa. acaulescente ou quase acaule. quebradiças.org. nas prisões de ventre crônicas. da família das Liliáceas. pendentes. tubuladas. contração de ybá. como verifiquei na Serra da Aratanha.www.. estreitamente lanceoladas. (Aloe barbadensis Mill. fruto. os serranos comem torrada. Babaçu é uma aglutinação de Uaa-uaa-çu. Em estado natural. densas. conhecida por bicho de coco.163). com os bordos sinuosos-serrados. purgativo. O suco gomoso e amargo da polpa das folhas. cheias de uma substância mucilaginosa. glauco-esverdeadas. acuminadas. de uaa.colecaomossoroense. natural da região mediterrânea. usa-se nos tumores.www. Admite-se a sua distribuição do Ceará à Bahia. A. fruto – árvore de fruto pequeno. Baga pequena. há outra babosa cultivada.. da família das Sapotáceas. encontra-se o Aloe fasciata Salm-Dyck. em cataplasmas.). pequeno.br polpa passada pelo calor do fogo. Nos jardins. árvore kyrymi. BACUMIXÁ – Sideroxylon vastum Fr.colecaomossoroense. explicando a sua etimologia como corrutela de ibá. como planta de adorno. da qual não se conhece a diagnose. há uma planta com o nome de Bacumixá. No Distrito Federal e Estado do Rio. em emplastros. originária da África e com as mesmas propriedades da descrita. do gênero Pouteria Aubl. All.229). comestível. Além de Aloe vera Linn. Espécie duvidosa. uá. igualmente africana. inclusive as produzidas pelo rádio.. escreve Bacurumichá. espetadelas e golpes e. Aloe soccotrina Lam.. panarícios. Está demonstrada a eficiência do suco da babosa contra toda classe de queimaduras. vera Mill. no ingurgitamento do fígado e do baço. perfumada. Paulino Nogueira (4. Em Fortaleza dão esse nome a uma Sapotácea dos tabuleiros. de casca lactescente e lenho branco. pertencente à família das Mirtáceas – Eugenia eurisepala Kiaersk.org. Árvore até 10 m de altura. perfoliata Linn. 104 . (A. oblonga. amarelo-citrina. com 1 semestre envolta em polpa branca. da família das Clusiáceas (Gutíferas). Flores grandes. mas pouco saborosa. (Moronobea esculenta Arr. Baga globosa. do tamanho de uma laranja. comestível. envolvendo as sementes.. Folhas simples. de copa em forma cone invertido. sorvetes e xaropes. BACURI – Platonia insignis Mart. Do Ceará ao Rio Grande do Sul e Minas Gerais. da família das Clusiáceas (Gutíferas). Sementes oleosas. pecioladas. geléias. agridoce.www. amarela na cor. soalhos e carpintaria. excelente para construções navais.59). curi. cerca – Bacuri de cerca (3. 105 . Cam. aplicado em eczemas. Baga amarela.org.). oblongas. Bacuri. mucilaginosa e adocicada. dartros. logo – o que cai logo que amadurece (3. cair.br BACUPARI – Rheedia Gardneriana Pl & Tr. A madeira. opostas. herpes. compotas. dando as amêndoas 65% de um óleo denso. O nome advém de bacuri e pari. Natural da Amazônia até o Piauí. mucilaginosa. contendo polpa branco-amarelada. branco-róseas. de pele grossa e resinosa. Polpa do fruto comestível.60). mormente em doces.colecaomossoroense. de ba. ovóide. avermelhado-escuro. BACURUMIXÁ – Bacumixá. Árvore alta. Árvore pequena. isoladas. lisa. coriáceas. inteiras. de folhas imparipinadas com belos cachos pêndulos de flores manchadas de amarelo e violeta.. All. BALÃOZINHO – Chumbinho. ainda no Ceará. Árvore de porte altaneiro. Flores em cimos laxos e bifurcados. curva. da família das Leguminosas Papilionóideas. de cálice 5-angulado. de casca grossa e inerme. Legume com 4 asas longitudinais.br BALANÇA OS CACHOS – Sesbania aegyptiaca Pers. da família das Leguminosas Papilionóideas.). Brinco de Princesa. na Bahia. e corola de um carmesin brilhante.colecaomossoroense. da família das Verbenáceas. BALÃO DE SÃO JOSÉ – Clerodendron Thomsonae Balf.. 106 . Flores em cacho. com pedúnculo achatado.org. brancas. opostas. estreitando-se para o ápice. (Myrospermum erythroxylon Fr. Arvoreta ornamental. Vagem alongada. Flor do Paraíso. Folhas compostas de 3-11 folíolos ovais e lisos. BÁLSAMO – Myroxylon peruiferum Linn. oblongoovadas. Folhas pecioladas. Planta volúvel de grande valor decorativo. com nervuras salientes. acuminadas. branco ou creme muito claro. originária da África tropical.www. axilares e terminais. tendo 1-2 sementes. f. 107 . Trata-se de espécie de avantajado porte. alcançam até 30 m de altura. em densas touceiras curvas. nas quebradas da Serra do Araripe – Myrospermum aff. Cresce no Ceará nos vales superiores das serras frescas e já se vai tornando raro. colhe-se um óleo louro-escuro. nas úlceras erisipelas e inflamações. toluiferum DC. Os colmos. Originário da América tropical. merecendo preferência na confecção de tonéis. pipas e ancoretas. – Originária da Índia. usado nas afecções dos aparelhos respiratório e urinário. Paulo tem a denominação de Pau Vermelho.colecaomossoroense. Pau de Bálsamo e Balso são outros nomes vulgares desta planta.br Excelente madeira de cerne castanho avermelhado-escuro. obras externas e imersas. Folhas papiráceas. medindo os internódios 45cm. agudas e escabrosas nas margens. oblongo-lanceoladas. Inflorescência composta de muitas espigas lanceoladas e agudas. para móveis. armada de espinhor fortes e curvos. Perfurando-se o tronco do bálsamo. encontra-se cultivada por toda a região tropical e até mesmo subespontânea em diversos sítios.org. com as mesmas propriedades. No Rio de Janeiro e em S. perfumado. Há outro Bálsamo. de sabor amargo e acre. BAMBU – Nome das Grmaíneas: 1 – Bambusa arundinacea Retz.www. As sementes são oleaginosas e odorantes. agudas. 6-10 m de altura e até 10 cm. Folhas curto-alongadas. Os bambus. Taboca Grande. na Amazônia.br 2 – Bambusa vulgaris Schard. Bambu é vocábulo asiático de origem obscura. de comprimento e 5-7 cm. de diâmetro. Os colmos têm variadas aplicações e os rebentos de alguns são comestíveis. cercas vivas. Encontrado em quase todo Brasil.colecaomossoroense.www. 108 . – Grandes soqueiras de colmos eretos ou inclinados. papiráceas. de grossura. de largura na base.org. Conhecido também por Taboca. Natural das terras firmes de Alto Amazonas e introduzido como planta ornamental.). de cerca de 10 m de altura e 10 cm. verdes com anéis claros. lineares. ramosos na parte superior. eretos. escabrosas nas margens. nodosos. Taquaruçu. mas subespontâneo na América tropical. de diâmetro. – Em maciços de colmos fistulosos e inermes. além de ornamentais. um pouco ásperas. 4 – Guadua Tagoara Kunth (Bambusa Tagoara Nees). verdes ao princípio e depois amarelos. com mais de 30 cm. com 15-20 cm. eretas. Natural da Ásia. 3 – Guadua superba Hub. em densas touceiras. servem como fixadores de terrenos inclinados. adotado pelas línguas européias para designar as espécies do gênero Bambusa. duras. – Colmos até 20 m de altura. (Bambusa arundinacea Ait. Folhas oblongo-agudas. quebra-ventos. oblongas ou lanceolado-oblongas. atingindo até 3 m. coloridos de verde. Originário da Malásia e. Originário da África austro-oriental. perfumadas. Folhas largas. com as folhas reduzidas e filocládios delgados. Os colmos atingem perto de 30 m de altura sobre 25 cm. Originário da China e do Japão. Alfinete.). 109 . Conhecido ainda por Balão Japonês. campanuladas.org. ramosos.. mitis Hort. com ramos amarelo-verdosos. de diâmetro. pendentes. pequena. bem merece a denominação específica que possui. da família das Liliáceas. de grossura. Ornamental.br BAMBU CHINÊS – Bambusa mitis A. por ser o maior dos bambus. Colmos de 15 a 20 m sobre uns 10 cm. em Pernambuco. em racemos axilares.colecaomossoroense. da família das Gramíneas. & C. Ornamental. miúdas. BAMBU JAPONÊS – Asparagus Sprengeri Regel. Baga vermelha.www. compridas e verdes. Riviere (B. Tem caules espinescentes. Excelente para adornar vasos suspensos e jardineiras. non Poir. Ainda conhecido por Bambu Verde.. da família das Gramíneas. Flores esbranquiçadas. BAMBU GIGANTE – Dendrocalamus giganteus Munro. Ornamental. pedunculados. São-Pedro-caá. (Ballota suaveolens Linn. As partes verdes encerram mentol em apre. compridos. BAMBU TREPADOR – Chusquea capitulliflora Trin. Folhas curto-pecioladas.colecaomossoroense. 2 – Hyptis umbrosa Salzm. Mentrasto guaçu. no Rio Grande do Sul. pubescentes. em densos capítulos globosos.).br BAMBU LISTRADO – Bambusa vulgaris Schrad. lisas.www.ciável quantidade. Ambas as espécies são mui aromáticas e bastante procuradas pelos apídeos. var. de comprimento sobre 7-16 cm. listrados de verde. Parecida com a precedente. Com as bastes fabricam-se cestas e balaios. de largura.30 de altura. da família das Gramíneas. mas de flores roxas. Existe na América e Ásia tropicais. Planta subarbustiva até 1m. dos pés de serra e mesmo do litoral. As folhas e sumidades florais. agudas.. Folhas oblongo-lanceoladas. formando grandes manchas uniformes. da família das Gramíneas. 5-11 cm. na Bahia. BAMBURRAL – A denominação abrange as seguintes Labiadas do gênero Hyptis: 1 – Hyptis suaveolens Poit.org. ovadas. Flores comumente roxo-claras.. de margem escabrosa. striata Gamble. Muito comum nos sítios abertos do sertão. Hyptis graveolens Mart. com caule e rateadas tomentosos. axilares. em 110 . Caracteriza-se pelos colmos amarelos. crenadodenteadas. delgados e lisos. Colmos volúveis. têm propriedades tônicas.. na Bahia e em S. sudoríficas e expectorantes. Contusas. raramente ultrapassando 2 metros. de comprimento.. interessam-nos as portadoras de frutos édulos. Extremidade 111 . Caturra. Flores aromáticas. também chamada de Banana Anã. em outros Estados e às vezes ao lado dos nomes primeiramente citados. Musa sinensis Sagot) – É a Banana Baé. d’Água. comestível. anguloso-lobadas. subindo ao tronco das árvores por meio de raízes fixadores. não raro com mais de 200 frutos.colecaomossoroense. carminativas. Originária da América Central. da China. brevemente pecioladas. são aplicadas no tratamento das miases nasais e auriculares. B. de tonalidade verde-escura por cima e verde-mar por baixo.www. BANANEIRA – Pertence à família das Musáceas e.org. Folhas grandes. Cachos ou regimes contendo de 6 a 15 verticilos ou pencas. Ainda é conhecida por Banana de Brejo. BANANA DO MATO – Monstera deliciosa Liebn. Cambota.br infusão. B. indo até o chão. da família das Aráceas. inteiras e ovais nas jovens. no Rio de Janeiro e Distrito Federal. (Musa chinensis Sweet. Nanica. perfuradas nas plantas adultas. entre as espécies do gênero Musa. pesando de 25-40 kg. Espádice frutífera.. B. B. Cultivada nos jardins. Paulo. defendidas por espata que alcança 28 cm. na Amazônia: B. verde por fora e branca por dentro. nos recantos sombreados. Folhas grandes. pequeno. que são as seguintes: 1 – Musa Cavendishii Lamb. Planta de pseudo-caule forte. de comprimento.www. de polpa macia.colecaomossoroense. de largura. mas de gosto agradável. 2 – Musa paradisiaca Linn. Cresce muito bem nos brejos dos açudes sertanejos. Com ela se 112 . amarela.br terminal do regime com os restos florais. pesando 250-400 grs. Espécie predominante nas grandes plantações do Brasil e da América Central. (Musa paradisiaca Linn. roliços. de diâmetro.50 m de altura. quando maduro. com 20-35 frutos. Raque muito comprida. excelente à alimentação das crianças. contendo 4-7 verticilos. pouco açucarada.subsp. conhecida por Pacova na Amazônia e em diversos Estados. quando maduros. de casca grossa. sendo a polpa de cor róseo-salmão. verde-amarelos quando maduros. – Pertence a esta espécie a Banana da Terra.70-2 m de comprimento por 65-72 cm. velhos e pessoas debilitadas por doenças graves. Os frutos verdes se comem cozidos. assados e fritos e destas mesmas maneiras e mais ainda crus. aromática. tendo este os bordos virados. Comprida ou Chifre de Boi. tri ou tetraquinado.). Esta farinha é a matalotagem preferida pelos naturais da América Central.. nas suas longas viagens. dura. agradável ao paladar. pontuada de preto. esverdeado. Frutos grandes. 5-6 cm. de casca delicada. A polpa verde desta banana produz uma farinha do mais alto valor nutritivo. Folhas de 1.50-3. O pseudo-caule mede 2.org. um pouco arqueado. relativamente fina. Fruto de 20-30 cm. sem restos florais. Regimes pequenos. ligeiramente ar-queados. pesando de 7-14 quilogramas. normalis Kuntza. com manchas escuras na base do pecíolo. 113 . sapientum Linn. subsp.org. Fruto pequeno. de grossura. quase reto ou apenas arqueado. no México. inclinado. muitas vezes perfumada. verde-amarelado.www. tem uma parte terminal estéril. em touceiras bem perfilhadas.colecaomossoroense. com pecíolo curto e espesso. Brácteas e flores estéreis na maioria das vezes caducas. (Musa paradisiaca Linn. de pele fina. comestível em estado natural. polpa delicada.) Kuntze. limbo de 1-2 m de comprimento. medindo 10-13 cm. Polpa branca brilhante na periferia (donde lhe vem a denominação vulgar) e creme clara no centro. de bordos avermelhados nas margens. às vezes misturado com massa de milho. Desta espécie fazem parte as seguintes formas ou variedades: Banana Prata Pseudo-caule verde claro. de comprimento e 3-4 cm. Os cachos contém 6-8 pencas com 50-90 frutos. com listras e manchas escuras. de extremidades pontudas. pentaquinados. quando madura.. – O pseudo-caule mede 2-6 m de altura. Folhas grandes. longamente prolongada.br faz uma espécie de pão. Casca fina e amarela. doce. Alguns botânicos filiam a Pacova à espécie Musa corniculata Lour. cilíndrico ou muito pouco anguloso. arredondado nas extremidades. 3 – Musa sapientum Linn. O regime. muito longo. marginado por um filete obscuramente verde-purpurino. os frutos. 114 .colecaomossoroense. apresentam concreções na parte carnosa. Casca fina. Pseudo-caule de tamanho médio. sabor doce e agradável. amarelo-clara na maturação. Os cachos têm de 5-10 verticilios e até mais de 100 frutos. Cultiva-se nas serras frescas da zona litorânea. ao atingirem a maturação. de comprimento. verde-róseo ou verdeamarelo. um tanto ligada à parte carnosa.www. Banana Maçã Planta-se especialmente nos baixios areno-humosos. de pedras e os frutos por elas afetados – bananas pedradas. resultantes de um desequilíbrio fisiológico. Folhas com pecíolos róseos. estão sendo dizimados pela broca. de 10-15 cm. nos municípios cearenses que medeiam entre o litoral e a Serra de Baturité. Os bananeirais desta variedade. excelentes. com manchas castanhas. se desprendem facilmente dos verticilos. macia. Os frutos. que se torna endurecida e desvalorizada. aromática. Polpa branca. Nas serras frescas. ocasionada pelo rincoforídeo Cosmopolites sordidus Germ. com frequência. roliços. pesando de 100-200 gramas. Esta forma não vinga no sertão. nos sítios argilosos.org. tem ainda o nome de Banana de Comboeiro. tendo um quê de maçã. Chamam-se a essas concreções. onde produz frutos.br Por ser muito resistente aos transportes grosseiros em costas de animais. de pedúnculos curtos e resistentes.org. flexível e resistente. aromática e de um paladar especial. medrando tanto nas terras argilosas como nas arenosas. de 10-12 cm. aderente à polpa. amarela na maturação. Casca um tanto espessa. de comprimento.www. Polpa doce. com laivos esverdeados na maturação.colecaomossoroense. Cachos grandes. grossos. Casca espessa. Pseudo-caule é pecíolos verde-claros. com 6-9 pencas. Come-se também cozida e é existente para doces. evidente corrutela do qualificativo couruda. capaz de ser consumida por sucção. Os frutos não se desprendem do regime com facilidade. amarele. Graças à flexibilidade e resistência da casca. tendo até 130 frutos. Regime com 4-87 verticilos. esta banana apresenta a curiosa particularidade de poder ser amassada até que a polpa fique reduzida a uma pasta mole. nitidamente pentaquinados. Polpa résea. macia. suportando bem a seca e o vento. 115 . Banana de São Tomé Pseudo-caule de porte médio. Daí lhe advém o nome de Banana Curuda. de cor creme desmaiado. pouco saborosa. frutos grossos e curtos.br Banana Sapa Variedade rústica. com pedúnculos curtos e fortes. 144).br Banana Curta e Banana do Paraíso são outros nomes vulgares desta variedade. Regime de raque longa e roxa com 5-8 verticilos. A composição química da polpa madura das bananas mais comuns. amarela na maturação. Polpa amerelocarregada. doce e um pouco suculenta.colecaomossoroense. resistente. compridas e algo arqueadas. podendo apresentar mais de 100 frutos. de casca espessa. Banana Pirauá Pseudo-caule bem desenvolvido e manchado de castanhoescuro. Também conhecida por Banana Vinagre. com 100-150 bananas. Cachos grandes. perfumada. vermelho-arroxeados quando verde e bordeaux. Banana Roxa O Pseudo-caule e as folhas têm uma coloração vermelhjocastanho-escura. Há autores que incluem a Banana de São Tomé como variedade de Musa paradisíaca Linn. se bem maduros. apresenta os seguintes teores médios: 116 . Polpa rósea-esmaecida. conforme análise no Laboratório Bromatológico e no Instituto Nacional de Tecnologia (1.org.www. 50 26.org.www.860.70 0.N ou Cal.35 0.00 1.620 3.40 1. combinado o excelente sabor.80 0.650 2.170 14.80 0.000 1.80 75.60 1. Tomé Água Proteínas M.000 Banana Trigo Arroz Milho Batata Batata Doce Tão grande potencial de energia alimentar.320.63 93 97 114 128 97 Comparada aos mais notáveis alimentos cultivados.160.30 1.10 0. 117 .29 22.br Variedades Banana Baé Banana Prata Banana Maçã Banana da Terra Banana S.000 1.85 0.25 0. a banana destaca-se de todos no tocante ao volume e valor energético produzidos por unidade de superfície.30 74.000 1.673. resistência ao transporte e baixo preço.30 0.240 10. como se depreende do quadro que se segue (37.20 0.000.colecaomossoroense.72 1.000 1. graxas Açúcar Celulose e amido Cinza U.10): ESPÉCIES Produção por acre Libras 32.90 21.150 440 6.44 1.00 22.80 66.80 – 0. % 75.620 4.58 0.20 0.20 0.000 295 3.635 3.000 Valor Valor energético por energético por libra acre Calorias Calorias 260 8.662.000 2.80 71.44 29. a ultrapassa em importância. por tratar-se de vero termo tupi – pac-oba.105). Ainda hoje. formas selvagens apontadas como matrizes das bananeiras cultivadas. inclusive a Malásia – onde se encontram a Musa paradisiaca Linn. subsq. na lição de Teodoro Sampaio (10. As variedades de bananeiras de frutos comestíveis não eram conhecidas na América precolombiana. troglodytarum Bak.245) lembrou o malabar bala ou palan. E a M. de Candolle (39. O vocábulo banana. de maneira que nenhuma outra fruta.org. É verdade que Gabriel Soares (38. O seu solar primitivo parece localizar-se na Ásia – da Índia às Filipinas. no atual momento. em seu tempo.colecaomossoroense. mirim e outra de frutas “vermelhaças por dentro quando as cortam”. subsq. extensiva às Guianas sob a variante bacove.br universalizou o consumo de banana. com as castas açu. hipótese absolutamente inaceitável. era privativo das variedades vindas de São Tomé.207) cita como natural do Brasil a pacoba. BANANEIRA BRAVA – Por este nome são conhecidas as Musáceas: 118 . no vale do Amazonas.www.) Bak.327).. pacova é a denominação comum a todas as bananas ditas da terra. folha de enrolar ou que se enrola. para cuja origem A. nome comum às Musáceas ou bananeiras. A palavra banana é um africanismo. paradisíaca Linn. sem dúvida da região da Guiné e arredores (40. seminifera (Lour. Inflorescência terminal. (Arum Seguine Jacq. arredondadas na base. tem o nome de Bananeira do Mato. duas vezes mais compridas que largas. Bananeirinha do Mato. BANANEIRA D’ÁGUA – Diffenbachia Seguine Schott forma viridis Engl.colecaomossoroense. que. em Mato Grosso. pendentes. Cápsula drupácea.br 1 – Heliconia caribaea Linn. envolvida por longa brácteas naviculares e rígidas. Pacova. ereta ou pendente.www. vermelho-escuras. O pseudo-caule mede 4 m de altura. Paulo. Musa Bihai Linn. Pacavira é outra denominação vulgar desta planta. glabra. (Heliconia Bihai Auth. 119 . abruptas e curtamente acuminada no ápice. Conhecida também por Pacavira Grande. fibras grosseiras e folhas para cobertura de ranchos. Folhas longamente pecioladas. 2 – Heliconia pendula Wawra – Percida com a precedente. de inflorescências grandes.). espadiciforme. da família das Aráceas. protegidas por brácteas vilosas. oblongas.org. Arum Seguinum Linn. na Bahia e no Rio. Fornece celulose para papel. escarlates e amarelas. marginadas de verde. Caladium Seguinnum Vent. non Linn. Raízes ligeiramente adstringentes e vulnerárias. América Central e do Sul. em S.) – Natural das Antilhas.. na Amazônia.. de raque tomentosa.. Excelente para submata dos trechos úmidos de parques e jardins. na Amazônia. Dela se serviam certas tribos para envenenar as mulheres que desvendavam os mistérios de Jurupari (26.44). acompanhada de intensa sensação de queimadura. cilíndrico e espesso. Encerra um principio cáustico. agudas ou acuminadas ou ápice. capaz de matar um homem na dose de 3-4 gr. nas inflamações edematosas. oblongas.org. de caule ereto. com sementes globosas ou ovóides. Folhas longo-pecioladas. age como vesicante. perene. muito diluído. América tropical continental e insular. encontrado em toda a planta. O cozimento das folhas. e em banhos. Aninga-Para.colecaomossoroense. ligeiramente cordiformes ou subagudas na base. Regista Grosourdy (41. inclusas no tubo da espata. BANANEIRA DE JARDIM – O nome abrange as seguintes espécies ornamentais de Musáceas: 120 . excessivamente venenoso.www. Bagas vermelho-alaranjadas. verdes com manchas e franjas brancas.134). Decorativa.3º.br Planta herbácea. fato curioso. nas anginas. Flores em espiga cilíndrica protegida por espata verde ou verde-clara. que a seiva é o melhor dos anafrodisíacos para as mulheres e. A mastigação de um fragmento de qualquer parte desta planta provoca imediatamente uma glossite aguda. usa-se em gargarejos. É considerada a mais tóxica das Aráceas. não atua sobre o homem. Aplicada topicamente. principalmente na seiva. com 1-2 m de altura. – Tem o porte de uma bananeira. cilíndrico. Bananeiras da Abissínia. chega a atingir até 8 m de altura. Chamada ainda de Baneira de Corda.org. conhecidas por cânhamo de Manilha. 3 – Musa textilis Née – Nativa nas Filipinas e ilhas vizinhas.www. Não é comum nos jardins. 121 . Pedúnculo florífero ereto. Folhas verde-claras na página superior e verdeglaucas na inferior. com a nervura dorsal vermelho-clara. em diversos Estados. da família das Musáceas. 2 – Musa Ensete Gmel. cuja resistência à água do mar é incomparável.. Espádice protegida por brácteas avermelhadas. Originária da Abissínia. no fabrico de cordoalha para a navegação. oblongas. luzidias. até 6 m de comprimento.colecaomossoroense. atinge até 8 m de altura e tem. com pecíolos curtos e vermelhos.br 1 – Musa Arnoldiana de Wild – Planta herbácea de pequeno porte. gigantesco leque de 20-26 folhas. Na zona de origem exploram as fibras das bainhas foliares. O pseudo-caule verde. sementes e folhas tenras são consumidas pelos naturais. idênticas às da bananeira. O pseudo-caule. com as cicatrizes das folhas antigas. na extremidade. Pouco comum nos jardins. BANANEIRA DE LEQUE – Ravenala madagascariensis Gmel. Folhas grandes. verde-escuras. Folhas grandes. onde as suas raízes tuberosas. Bagas amarelas. mitigando a sede dos que o procuram. Planta palustre. desde que se perfure a base dos pecíolos. com folhas grandes. diluído n’água. As folhas verdes produzem um suco acre. Introduzida no Brasil em 1862. como ornamental. 122 . Guianas e Brasil. Flores protegidas por espata amarela por fora e interiormente brancacenta. Banana do Brejo. na Bahia. Tanto a espádice frutífera como as túberas são comestíveis. (Philodendron striatipes Kunth. às vezes um tanto assimétricas: 1 – Canna cearenses Hub. oriundo em grande parte das chuvas. herbáceas e vivazes. empregado no tratamento das anginas. Cresce nas bordas dos riachos da Serra de Baturité. o qual mana com abundância.org. de folhas oblongo-cordiformes.br Nativa de Madagáscar. donde lhe adveio o expressivo apelido de Árvore do Viajante.www. 3-8 em cada racemo. peninérveas. cozida e assadas. BANANEIRA DO BREJO – Caladium striatipes Schott. BANANEIRINHA – Nome das seguintes Canáceas. respectivamente. – Haste de 2-3 m de altura. dos sítios úmidos e palúdios.colecaomossoroense. Na junção das bainhas foliares acumula-se um liquido aquoso.). da família das Aráceas. com folhas estreito-ovado-lanceoladas e flores rubras. Folhas 123 . da família das Musáceas. etc. cada pedúnculo florífero com 6-10. protegido por uma bráctea vermelha e glabra. feridas. na Bahia. Cultivada nos jardins e recintos cobertos. Herbáceas e vivaz. O cozimento de toda a planta passa por diurético. Ornamental.org. Bananeirinha. A cataplasma dos rizomas contusos e frescos. Erva das Feridas. BANANEIRINHA DE SALÃO – Heliconia angustifólia Hook. 3 – Canna paniculata Ruiz & Pav. Conquilho. oblongolanceoladas. Natural do Brasil.. Flores verde-amareladas. – Haste até 2 m de altura. Bonitas flores amarelas em cachos terminais. com folhas de 50 cm.www. Folhas longo-pecioladas. – Planta herbácea. – Alcança até 2 m de altura e as flores são rubras. As sementes são procuradíssimas pelos palmípedes silvestres. (Heliconia bicolor Benth. de caule fino e flexível. úlceras.colecaomossoroense.). América tropical e subtropical. no Rio de Janeiro. de comprimento e 13 de largura. BANANEIRINHA DO MATO – Denominação comum às duas espécies seguintes: 1 – Heliconia psittacorum Linn. da família das Musáceas. de mistura com óleo de coco. aplica-se sobre tumores. América tropical e subtropical. na Amazônia.br 2 – Canna glauca Linn. bem assim as folhas. Do Ceará até Santa Catarina. Paulo. dispostas 2 a 2 em racemos paniculados. Folhas invaginantes. de sabor e cheiro repugnantes ao homem. Cultivada nos jardins. Árvore pequena. purpúreas. Madeira branca. Flores vermelhas.) originados do aspecto gorduroso do arilo de suas sementes. Jacarandá Branco.br pecioladas.). em S. Banha de Galinha e Banhenta são os nomes que possui na Serra do Araripe (Ce. cuja haste ereta e avermelhada atinge até um pouco mais de 2 m de altura.org. Pe. ou ovadalanceoladas. Flores amareloavermelhadas. no Pará. 2 – Canna edulis Ker-Gawl. Araruta e Porco. Pacova Caatinga.. BANHA DE GALINHA – Swartzia psilonema Harms. da família das Canáceas – Planta herbácea. dispostas em pequenos racemos. Do Pará à Bahia.www. alternas. porém muito apreciados pelas antas” (28. “notável pelos frutos muito grandes (do tamanho de uma manga comum) com arilos polposos cor de laranja. no Pará. aproveitada na carpintaria.. Maranhão e Ceará.colecaomossoroense. 124 . Produz fibra de regular qualidade. protegidos por espata lanceolada e de cor escarlate. oblongo-agudas ou lanceoladas. ovadas. Habita as Guianas e quase todo o Brasil. (Canna indica Ruiz & Pav. Cascas tanantes. pontudas no ápice.95). rizomatosa. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. chamam-na também de Pacavira. 000 anos. eretos e piramidais.www. é muito apreciada pelos negros. farinácea e um tanto ácida. A sua sinonímia popular é muito grande: 125 .br BANHENTA – Banha de Galinha. da família das Bombáceas.org. Arbusto ou arvoreta de folhas bipinadas. da família as Leguminosas Casalpinióideas. Flores em cachos. A polpa dos frutos. o que levou Humboldt a afirmar ser o baobá o mais antigo monumento organizado do nosso planeta. com lindas flores encarnadas e amarelas. Provavelmente das Antilhas. As folhas novas. na zona da sua ocorrência. são de uso corrente como legume. mas dispersas nos trópicos. Regista Barbosa Rodrigues o interessante costume de certas cabildas africanas enterrarem os seus músicos e poetas dentro dos troncos destas gigantescas árvores.colecaomossoroense. paniculados. (Caesalpinia pulcherrima Swartz). Avalia-se a idade de certos exemplares entre 3. Planta das estepes africanas.. Árvore de proporções inigualáveis quanto ao diâmetro.000 a 6. BAOBÁ – Adansônia digitada Linn. tenras e mucilaginosas. oboval-oblongas. Cultivada nos jardins. ao passo que a altura máxima não ultrapassa esta metragem. com folíolos pequenos. BARBA DE BARATA – Poinciana pulcherrima Linn. introduzida como ornamental. chegando a medir 20 m de circunferência. colecaomossoroense. Flores em 126 . pois os alcalóides em apreço são encontrados somente nas espécies asiáticas.br Brio do Estudante. axilares e sésseis. Manuel Freire Alemão e Tomás Pompeu (25. Flor de Pavão. Renda de Ouro. BARBA DE LAGOA – Enhydra integrifólia Gardn. BARBA DE VELHO – Samambaia.. de folhas opostas. BARBA DE CAMARÃO – Strychnos sp. Flambuázinho. Folhas bipinadas. BARBATIMÃO – Stryphnodendron coriacum Benth. Aquênio.. da família das Compostas. coriáceos de ambos os lados. Chagas de Jesus. pubescente. da família das Loganiáceas. sésseis.179). Árvore de tamanho médio. com casca rugosa. consoante informe do Dr. folíolos 4-6 jugos. da família das Leguminosas Mimosóideas. Flor do Paraiso. Típica das caatingas. multijugas. ovadoorbiculares. 2-3 jugas. BARBA DE BODE – Capim Barba de Bode. Erva aquática. tortuosa e inerme.www.org. Flores em capítulos esferóides. glabros e pequenos.. lineares e de margens revolutas. Não encerra brucina e estriquinína nas sementes e raízes. Arbustos sarmentoso. de base largamente arrendonda e subcordados. depurativa.². inclusive construção em lugares úmidos.org.. para marcenaria.colecaomossoroense.045 kg. de casca grossa.br espigas cilíndricas e densas. Stryphonodendron rotundifolium Mart. e sem determinação de posição. Folhas bipinadas. com manchas escuras. árvore que aperta. O caule produz madeira de cor avermelhada. ibátimõ. oblíquo-orbiculares. Há ainda outro barbatimão. 127 . que se desprende em pequenas lâminas. Caatingas nordestinas e Minas Gerais. torno. 675. cuja área de dispersão vai do Piauí à Bahia. pardoenegrecida. tem largo uso na indústria de curtume. as cascas são procuradas pelas meretrizes e já configuram no comércio. folíolos 5-8 jugos. o seu nome indígena. emética.155). achatada. Peso especifico médio: 1. nos casos de flores brancas. sob o nome. Resistência: carga perpendicular. por cm. O decocto é empregado na lavagem de úlceras e em irrigações vaginais. pouco pedunculadas.019 a 1. A casca. axilares.www. curvo-alongada. 5-8 jugas. tomentosa. Aliás. gonorréias. de Casca de Virgindade ou Casca da Mocidade. como assinala Barbosa Rodrigues (3. relaciona-se com a sua enérgica ação estíptica. aromática. 361. deveras expressivo. Flores róseo-brancacentas. Vagem séssil. Por causa da sua adstringência.291. em espigas cilíndricas. obras externas. 1. Trata-se de árvore que alcança até mais de 10 m de altura. paralela. Na medicina popular goza de reputação como hemostática. em 40% de tanino. com poucos préstimos na vida sertaneja.www. Os criadores têm estas duas espécies como venenosas. branca e brilhante. Abreu Matos. Cápsula ovóide.. com a casca cinzento-esverdeada. lanceolados ou oblongo-lanceolados. da Faculdade de Farmácia da Universidade do Ceará.). de margens crespoonduladas. agudos na base. Os seus frutos parecem conter uma saponina tóxica. mole. compostas de 5-7 foliolos. tornando-se leve e frágil depois de seca. conhecida por lã de barriguda. grande. Árvore de conformação tonelar. Típica das caatingas. Eriodendron anfractuosum DC. grandes.org. Ramifica-se na parte superior do tronco. curto-peciolados. vistosas. Madeira branca. muito pesada quando verde. porém encurvados um pouco do meio para a ponta. serreados e luzidios na face ventral. no comum aparecendo antes das folhas.br Madeira com as mesmas aplicações da anterior. coberta de inúmeros acúleos superpostos em saliências suberosas. Flores alvas. (Bombax pentrandrum Linn. de diâmetro. BARRIGUDA DE ESPINHO – Ceiba pentandra Gaertn. segundo me informou o Prof. mais ou menos horizontais. dada a vultosa quantidade d’água que armazena em seus tecidos. 128 . A lã serve para enchimento de travesseiros. da família das Bombacáceas. envoltas numa substância cotonosa. com folhas longo-pecioladas.50 m. colchões e estofamentos de móveis. com sementes pretas. sendo os ramos cilíndricos. Do Piauí à Bahia.colecaomossoroense. atingindo na parte média até 1. da família das Convolvuláceas.. reptante. que. que tem a casca lisa. tendo no topo copa relativamente pequena. Schum. em vez de paina. Cápsula. Vive nos sertões secos do Piauí à Bahia.colecaomossoroense. com o diz o sertanejo. apresenta uma substância mole e gomosa a envolver a semente. Flores vermelhas marginadas de branco. & Zucc.www.org.br BARRIGUDA LISA – Cavanillesia arbórea K. cresce até 20 m. Planta herbácea. cria uma espécie de grande barriga. de diâmetro. Folhas terminais. pálida. BATATA DA COSTA – Salsa da Praia. Propriedades da antecedente. de altura. BATATA DE PORCO – Pega-Pinto. lobadas. grandes. lembrando um rosário ou enfieira. (Pourretia tuberculata Mart. vivaz. O caule. subtomentosas. é uma das árvores mais notáveis da nossa flora. engrossa na parte média. inerme. BATATA DE CABOCLO – Batata de Purga. pecioladas.). às vezes de 4 m. da família das Bombacáceas. As raízes apresentam uma série de pequenos tubérculos. encontrada nas quebradas de nossas serras litorâneas. 129 . Como a anterior. BATATA DE ENFIEIRA – Convolvulus sp. o que lhe confere aspecto desconforme. org. Operculina convolvulus Manso). glabras. As raízes. sais. solitários.br NOTA – Por este nome é conhecida. Amazônia. mas com as folhas inteiras e as flores amarelas. encerram açúcar. BATATA DE PURGA – Sob esta denominação existem no Ceará duas espécies de Convolvuláceas do mesmo gênero: 1 – Operculina macrocarpa Urban (Convolvulus macrocarpa Linn. Folhas longo-pecioladas. acastanhada. palmati-5-lobadas. extrato gomoso e uma resina (resina de batata). avermelhado e glabro. também uma Convolvulácea do gênero Ipomoea. Ipomoea operculata Mart. dura. princípio imediato ativo encontrado por Peckolt em Operculina convulvulus Manso. azuis. Flores de corola branca. com nervuras muito salientes e reticuladas na face dorsal.www. Convolvulus operculata Gomes. – Planta trepadeira.colecaomossoroense. Na Amazônia é conhecida por Batatão. Tem folhas grandes. que talvez encerre a Convolvulina. de caule quadrangular. 130 . axilares. tuberosas e fusiformes. de lobos agudos. A segunda encontra-se no Norte da América do Sul. A primeira é comum nos tabuleiros (solos arenosos) e parece que vai do Maranhão a São Paulo. quebradiça. Fruto pequeno com 4 sementes negras. grandes. infundibuliformes.) – Parecida com a precedente... Flores grandes. fécula. pilosas. Cápsula com sementes escuras e duras. comum nas várzeas. Nordeste e Goiás. 2 – Operculina alata Urban (Operculina pterodes Meissn. Folhas longamente pecioladas.colecaomossoroense. a fécula. cor e gosto. reptante. Diversas em tamanho. no período da dentição. roxas. Flores campanuladas. foram por Grisebach. vivaz. costumam as mães sertanejas dar diariamente uma pitada de goma de batata no leite.br A raiz. repandas 131 . Batatas edulis Choisy). aplicam-se nas constipações intestinais. verdadeiras e adventícias. róseas.www. agrupados nas seguintes variedades: Var. alternas. hidropisia. de comprimento.org. chamada goma de batata. glabra ou pubescente. e ainda mais as sementes. para evitar as diarréias e erupções da pele. folhas cordiforme-deltóideas. variáveis na forma. os primeiros ovais. Planta herbácea. As raízes de batata de purga constituem o mais poderoso catártico usado pela nossa população rural. hipertrofiam-se. em sua Flora of the British West Indian Island. com hastes até 3 m. fazendo as vezes da jalapa. a resina. sífilis. cheias de fécula e de matérias albuminoides e açucaradas. forma. em rodelas secas à sombra. brancas. vermelhas. raramente férteis. axilares. em cimos paucifloros. Às crianças.. tornam-se carnudas. suspensão de regras e como preventivo de todas as doenças do aparelho digestivo. BATATA DOCE – Ipomoea Batatas Poir (Convolvulus Batatas Linn. inteiras ou lobadas. indivisa Griseb – Sépalos e ovários glabros. torrefactas e em infusão. na papa ou no chá. um tanto volúvel. da família das Convolvuláceas. As raízes. corola branca. em qualquer das variedades citadas.org. o do meio geralmente mais largo. tubérculo cor de tijolo por fora e amarelo-verdoso por dentro. Verdade é que as variedades botânicas admitidas por Grisebach não englobam todas as formas cultivadas de batata doce. tubérculos purpúreos. podem ser reunidas nos seguintes grupos: Tubérculos Brancos – Brancos exteriormente. Além das. as diversas variedades de batata doce.lobadas até um pouco além do meio. xanthorhiza Choisy). folhas cordiforme-deltóideas. corola matizada. com polpa branca ou estriada de violeta. alongados. ou roxas. lóbulos oval-lanceolados. O mesmo sucede quanto ao formato das folhas. longamente ciliados. 132 . ovário híspido. horticolamente. corola rósea. Var. Var. os primeiros oblongos. porphyrorhiza Griseb – Sépalos ovaloblongos. tubérculos brancos. brancas e purpúreas. brancoamarelados por dentro. leucorhiza Griseb – Sépalos e ovários glabros. Atendendo-se à coloração externa e interna dos tubérculos. ora lobado. repandas ou sinuosas nas aurículas. ora inteiro.colecaomossoroense. rósea e branca.br ou sinuosas nas aurículas. há númeroso grupo de coloração amarela (Var. folhas 5-7 (–3) . exteriormente cor de tijolo. acuminados. divergentes.www. ..... mais ricos em açúcar que fécula e.10): Água . 67........ igualmente encontradas no Ceará.... com mais fécula que açúcar... descreve as variedades mais cultivadas no sertão paraibano......br Tubérculos Amarelos – Exterior amarelo ou branco. sendo.109).. além das variações concernentes à forma hortícola........... transcrevo a que se segue... com batatas frescas e cruas (43. A batata doce ocupa o primeiro lugar entre as Convolvuláceas...... nos de temperatura elevada. obtida no Brasil. nos frios........... o contrário..... à riqueza do solo. Tubérculos Purpúreos ou Vermelhos – Exterior purpúreo e polpa branca....50% Fécula .. A falta de análise locais..... delicadas.... Quanto à composição química de seus tubérculos... amarela ou violácea... em todas as regiões quentes do globo e mesmo nas áreas temperadas.www.......05% 133 ...... polpa amarela.. Tubérculos Roxos – Roxos exteriormente... uma acentuada influência do clima... As suas raízes feculentas.......... amarelos ou violáceos por dentro. nutritiavas e de fácil digestão concorrem largamente para a alimentação humana e animal.... e brancos... O agrônomo Carlos Alves das Neves....colecaomossoroense................. tem-se notado...........................org............... em interessante trabalho publicado no Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (42... 16. .... mas a maioria das autoridades opina pelo indigenato americano........................................00% Mat........95% Mat............................1:2..45% Substâncias azotadas ......... Em média............00 Relação nutritiva ....www.................... 1...........colecaomossoroense... 10....90% Matérias diversas .........73 A origem da batata doce é um tanto controvertida... Graxa .............org................................................. 2.................... 1........................................... BATATA DO REINO – Batatinha......................................14): Proteínas ........ 0......................................... comparável à falta.................br Acúcares .......................00% As ramas se recomendam como forragem rica em proteína.50% Substâncias gordurosas ........ 2.. 11................. a sua composição química é a que se segue (43.. 134 ...... para lhes aumentar a lactação.... que usam o chá das mesmas...20% Celulose ..................................... BATATA INGLÊSA – Batatinha..................................................... 1.......................................................30% Sais diversos ...... 0..............06% Valor nutritivo ..... hidro-carbonadas ..................................................................................... e de notáveis propriedades galactagogas.....10% 100.................. reconhecidas até pelas mulheres................................. 6............ Os bolbos são laxativos. manchadas de púrpura nas sépalas e branco nas pétalas. Batatinha Purgativa. particularmente dos planaltos andinos. Ornamental. no Rio Grande do Sul.www. Flores amarelo-douradas. no Nordeste.org. em 1584. o alimento mais importante das regiões temperadas de ambos os hemisférios.. acha-se limitada a pequenas áreas serranas. ricos em fécula amilácea. Os seus tubérculos. Erva natural da América do Sul. e para a Inglaterra. Foi transplantada para a Espanha.colecaomossoroense.br BATATA PORTUGUÊSA – Batatinha. entre 1560 a 1570. Cápsula septícida. de altura. ao lado do trigo. Erva de raiz bolbosa. A seleção deu-lhe grande número de variedades. BATATINHA DO CAMPO – Cypella Herberti Sweet.. porém a sua cultura. É a Solanácea de mais ampla dispersão geográfica. BATATINHA – Solanum tuberosum Linn. constituem. Folhas radicantes replicadas e contorcidas. De Pernambuco ao Rio Grande do Sul. BATINGA – Nome das Mirtáceas: 135 . dispostas em panícula sobre haste florífera de 70 cm. da família da Iridáceas. da família das solanáceas. Ruibardo do Campo. em panícula racemiforme de 15 cm. com 1 semente cada uma. com folhas ásperas e opostas. tinga. var. Bahia e Bolívia. negro-azulada. e mais. BATIPUTÁ – O nome envolve as Ocnáceas abaixo: 1 – Ouratea Fieldingiana Engl. mas quase sempre esta panícula é extremamente panificada e nas axilas das brácteas numerosas encontra-se só raramente uma flor” (114.www. A madeira da primeira presta-se para cabo de ferramentas. cearenses Hub – Arbusto que “raramente tem florescências normais. juntamente com a variedade dipoda Berg. persistentes. Drupa pequena. cresce na submata da Serra de Baturité. formando cachos muito densos. 2 – Ouratea Jabotapita Engl. dos tabuleiros arenosos da região litorânea. É o Batiputá da faixa litorânea cearense. O tipo em Pernambuco. branco. fruto. amarelas. Alcança 1 m.colecaomossoroense. coriáceas. Ochna Jabctapita Linn. pontudas.org.) – Arbusto de folhas alternas e elíticas.br 1 – Eugenia prasina Berg – Arbusto até 3 m. 136 . de altura. A variedade grandiflora Hub. de altura. lustrosas. (Gomphia Jabotapita Swartz. São espécies pouco esgalhadas. 244). 2 – Eugenia vaga Berg – No habitat da anterior. Do Ceará à Bahia. Flores em panículas pequenas. flores solitárias e fruto pequena baga globosa. isto é. Batinga vem do tupi ibá. As folhas servem de lixa e da casca tiram uma tinta avermelhada. com sementes aladas. Folhas alternas.br 3 – Ouratea parviflora Baill. produzem óleo finíssimo. árvore de muitos frutos.www. Suas sementes. em fricções nas dores reumáticas e como cicatrizante nas queimaduras e úlceras. interposto o p por eufonia. Jabotapitá. 230). contendo outras tantas sementes amarelas e rajadas de preto. muito. Cápsula grande. Batiputá é corrutela de abatiputá. encarnado quando maduro. Ceará até S.. pedente. fruto. lenhosa. Paulo e Minas Gerais. 3-válvas. Trepadeira arbustiva. chegando. moles. Jabotiputá. Paulo. Guatinga. ovalares e serrilhadas. em pequenos cachos axilares. 137 . vermelhas ou róseas. da família das Violáceas. A abundância com que vegetam enseja possibilidades de um largo aproveitamento de seu óleo. BAÚNA – Anchietia salutaris St. sendo o fruto 5-locular.). A designação popular apresenta as seguintes variações: Batibutá. Estas plantas crescem preferencialmente nos tabuleiros arenosos que perlongam o litoral. coriáceas.org. – Parecida com a anterior.colecaomossoroense. simples. etá. de altura. em S. que amadurecem ao descoberto. até 5 m. (Gomphia parviflora DC. árvore. de ibá. que poderá ser usado na alimentação e na indústria. fáceis de esmagar. Para Paulino Nogueira (4. aplicado como emoliente nos tumores. Flores brancacentas ou amarelo-pálidas. ti. Hil. porém. curto-pecioladas. alcançando os seus caules mais de 20 m. Cipó Sumá. corallina Hort.. da família das Begoniáceas: 1 – Begônia coccínea Hook. mais ou menos cilíndricos. de altura. cuja cultura se faz em grande escala no México. BAUNILHA – São Orquidáceas terrestres e epifíticas. Begônia maculata var. (Begônia rubra Hort. inclusive Minas Gerais e Goiás. Suma.org. com flores grandes e frutos capsulares. e é usado como poderoso depurativo conta as moléstias da pele. Paulo e Minas Gerais e a segunda é nativa na América do Sul. Cultivam-se nos jardins a Vanilla Pompona Schiede. Paraguaia.www. glabras. na sua área de dispersão. polposos e untuosos. BÉGONIA – Nome cientifico vulgarizado de várias espécies do gênero Begônia. acuminados. ramificadas. isolado por Peckolt. sendo a maior fornecedora de baunilha do comércio. pardo-escuros. obliquamente agudos. de 40-60 cm.). mormente as de origem sifilítica. conhecida em Pernambuco por Vagem de Cheiro e em alguns Estados por Baunilhão. às vezes. suculentas.br A raiz encerra o alcalóide “anchietina”. que vai do Nordeste ao Rio Grande do Sul. lineares. e Vanilla planifolia Andr. 138 . Flores sobre pecíolos curtos. Cipó Suma. – Hastes eretas. A primeira encontra-se da Amazônia até S. Piraguara são outras denominações populares que possui. de aroma agradabilíssimo.colecaomossoroense. org. Flores muito persistentes. lobadas. com as bordas finamente denteadas. verdes na página superior e inteiramente vermelhas na face inferior. em pseudo-umbelas. grandes em relação à planta. vermelho-brilhantes. profundamente partidas. 3 – Begônia diadema Lindl. dando híbridos lindíssimos. Flores róseas. até 60 cm. com manchas brancas. Flores róseas. – Hastes suculentas. Rex. Folhas grandes. até 1 m. vermelho-acastanhadas. cor de carne. eretas.. Flores pendentes. Cruza-se com diversas espécies. com nervuras proeminentes e verde-amareladas. verde-brilhantes. Flores numerosas. ovais.colecaomossoroense. irregularmente denteadas. Brasil. ovadas. Folhas de 9-12 cm. de comprimento. relativamente pequenas. México. Índia. compacta. manchadas de vermelho.. (Begônia discolor R.www. denteadas. pequeninas.) – Hastes de 60 cm. 4 – Begônia Evansiana Andr. 5 – Begônia fuchsioides Hook – Hastes delicadas. Folhas numerosas. glabras. subcordadas.br marginados de vermelho. Begônia grandis Dry. as masculinas com 4 e as femininas com 5 pétalas. Br. ovado-agudas. China. de altura. 2 – Begônia decora Stapf – Planta pequena. 139 . ramificadas. grandes. O seu valor ornamental reside no colorido da folhagem. quando novas. inclusive pecíolos. Folhas densamente agrupadas. notadamente com B. glabras. coberta por um manto denso de pelos curtos. Bornéu. Japão e Java. sobre pedúnculos compridos e dicotômicos. de altura. suculentas. escarlates ou rosacoral. 10 – Begônia Rex Putz – Folhas grandes. 140 . ondeadas. de altura. pilosas. Flores róseas. 8 – Begônia imperialis Lem – Muito pilosa. quase inteiras. 9 – Begônia metállica G. coloridas de um verde-metálico bem vivo. purpúreas embaixo. Folhas longipedunculadas. quase exclusivamente machas. apresentando as pétalas cerdas vermelhas na face inferior. com Begônia Dregei Otto & Dietr. brancas. Raramente cultivada. herbáceas e verdes.www. A var.org. cordiforme-arredondadas. pequenas. dispostas em panículas que dominam a parte superior da planta. verde-acastanhadas. 7 – Begônia hydrocotylifolia Otto – Planta pilosa.colecaomossoroense. de rizoma rastejante e hastes baixas. pequenas. México. lobadas e serreadas. tem as folhas completamente verdes. Folhas ovaladas e pontudas. grandes. Brasil. México. smaragdina Hort. Smith – Planta pilosa. mas verde-brilhantes ao longo das nervuras. Flores com 2 pétalas róseo-brilhante. Flores branco-azuladas.br 6 – Begônia Gloire de Lorraine – Lindo híbrido resultante de cruzamento de Begônia socotrana Hook. 4-pétalas. ovadas. sublenhosa. porém numerosas e de belo efeito ornamental. obliquo-cordiforme-acuminadas. persistentes. Flores insignificantes. cobrindo-a de flores. de hastes eretas e ramificadas. com folhas curto-pecioladas. repandas. interias. As folhas são verdes. esmeraldo-escuras e metálicas por cima. assimetricamente cordiformes na base. até 1 m. mais ou menos regulares. Originariamente de folhas glabras e verdes. vermelhas. de altura. Flores pequenas. o mesmo sucedendo com as suas flores. – Pequena planta de 15-20 cm. resultantes de seu cruzamento com outras begônias. Conhecida. Flores róseas em belas cimeiras longipedunculadas. DC. Além das espécies supra. graças à folhagem altamente decorativa. evidentemente colocadas entre as mais valiosas plantas decorativas. de hastes perenes. Folhas grandes. lignificadas na base. ainda. nos Estados meridionais. glabra. var. hoje ostenta uma gama de colorido o mais variado possível. DC. espessas. breve-acuminadas. cearenses C.br com uma zona cizento-prateada. pelo apelido de Erva de Sapo Vermelha. na forma primitiva. por Begônia de Sangue e. Cruza-se com várias outras espécies. originando descendentes verdadeiramente notáveis pela forma e colorido das folhas.colecaomossoroense. brancas ou róseas. encontramos as seguintes. trepadeira às vezes. Índias Orientais. 11 – Begônia sanguinea Raddi – Tem aspecto arbustivo. de 141 . É das mais belas begônias. bem como de híbridos. alvas.www. verde-brilhantes por cima e vermelho-sanguíneas por baixo. nativas na Serra de Baturité: 1 – Begônia guianensis A. obliquamente cordiformes. 12 – Begônia semperflorens Link & Otto – Há grande número de variedades desta espécie. Brasil. Brasil.org. revestindo tronco de árvores ou rochedos dos vales superiores da serra. (Balsamina hortensis DC). no alto da serra. Bonitas flores axilares. – Magnífica planta ornamental. Folhas lanceoladas e denteadas. da família das Verbenáceas. Flores alvas 142 . var. 3 – Begônia pilderifolia C. – Trepadora e de flores pequenas. simples ou dobradas. em cimeiras. 4 – Begônia unialata C. Br. donde o genérico – Impatiens (que se não pode conter) e o vulgar – Não Me Toques. róseas ou encarnadas.colecaomossoroense. espalhando as sementes.5m de altura e flores alvas. miúdas. de altura. Planta herbácea. enroscando-se de baixo para cima.).www. pubescente. em Pernambuco.br flores alvas. alvas. da família das Balsamináceas. DC. ereta. com ramos angulares. Maravilha. DC. até 3 m. Balsamina. Originário da Ásia meridional e freqüentemente cultivada nos jardins. pelniflorum Schauer (Ovidea fragrans Hitchc.org. Planta arbustiva. Cápsula com 5 valvas que se abrem repentinamente. – Tem flores róseas e se encontra a partir de 700 metros de altitude. 2 – Begônia Huberi C. BEIJO DE MOÇA – Clerodendron fragrans R. de caule até 1. natural da Ásia e cultivada nos jardins. BEIJO DE FRADE – Impatiens Balsamina Linn. na Amazônia e no Rio de Janeiro. DC. encontrada nas matas da serra. Flores pequenas. BELDROEGA – Portulaca oleracea Linn.br ou avermelhadas.www. reptante. Pequena cápsula contendo sementes muito miúdas e pretas. glabra. Folhas suculentas.. da família das Aizoáceas.. róseas. corimbiformes.org. carnosas. Cosmopolita em ambos os hemisférios. lineares até oblanceoladas ou obovadooblangas. de caule suculentos e avermelhados. amarelas ou alaranjadas. em Pernambuco é também conhecida por Bredo de Porco. ocasiona o meteorismo. da família das Portulacáceas. quando verde. suculenta. Beldroega Vermelha e Beldroega da Horta são outros apelidos populares. Toda a planta é diurética e emoliente. Beldroega Pequena. de caules prostrados e avermelhados. Vulcana. na Bahia. BELDROEGA DA PRAIA – Sesuvium Portulacastrum Linn. Herbácea.colecaomossoroense. purpúreas ou brancacentas. Boa forrageira. Hastes e folhas comíveis em saladas. terminais. nos currais e até mesmo nas ruas. especialmente durante a noite. na Bahia. planas. porém. Herbáceas. Murcha. dispostos em cachos perfumadas. Comuníssima nos roçados. 143 . Flores axilares. BEIJO DE PALMAS – Crista de Galo. Folhas alternas. obovadas. violáceo-castanhas.br Cápsula membranosa. cônica. da família das Euforbiáceas. Arbusto baixo. antiespasmódicas.colecaomossoroense. Ciátios longo-pedunculados. em Pernambuco. BEM CASADOS – Euphorbia splendens Bojer (Sterigmanthe splendens Klotzsch & Garche). subtendidos por 2 brácteas ovadas. quando frescas. Folhas forraginosas. Raramente cultivada. vermelho-brilhantes.www. 2-5 locular. Habita a borda arenosa levada pelas marés e margens de pântanos salgados. Bredo da Praia. BELADONA – Atropa Belladonna Linn. da família das Solanáceas. estupefacientes. de comprimento. ramos grossos e longos. anti-secretoras. Folhas e raízes midriáticas. lisas. contorcidos e cobertos de espinhos. Planta fixadora das areias. com sementes arredondado-reniformes. de altura. 8-10 mm. BELDROEGA GRANDE – Amor Crescido.. tubuloso-campanuladas. Planta herbácea. com flores grandes. Natural da Ásia e da Europa. até 1. com poucas folhas obovadas para oblongo-espatuladas. ereta. 144 .50 m. Cosmopolita em ambos os hemisférios.org. por equivoco. nitida (44. séssil. cultivada nos jardins e recomendada para cercas vivas. em Minas Gerais.. e sombra aos gados. Dois Amigos. apesar do seu sistema radicular prejudicial à conservação dos passeios. durante o estio. O genérico Fícus igualmente se popularizou em relação a esta árvore.. em Pernambuco. nítida Thunb. sebes. miúdo. Benjamim é a vulgarização do específico benjamina. Fruto globoso. na Bahia. Látex cáustico. BENJAMIM – Ficus retusa Linn.www.colecaomossoroense. Dois Irmãos. Coroa de Cristo. Adapta-se às particularidades mesológicas do sertão. Natural da Ásia. nome que. no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. tufos. a abundância e a beleza da folhagem fizeram desta Morácea a planta preferida para a arborização em diversas cidades brasileiras. coriáceas. forma elegante e densa copa de folhas pequenas. A rapidez de crescimento. lustrosas. Árvore de porte robusto. nas horas da canícula. Coroa de Nossa Senhora.br Planta ornamental. Originária de Madagáscar. Entre nós tem ainda o apelido de Eu e Tu. foi dado ao fícus que não é benjamina e.org. da família das Moráceas. dando boa forragem verde. sim retusa var. BEM ME QUER – Mal Me Quer. 77). de Fícus benjamina Linn. Excelente para cercas vivas. elíticas. 145 . var. Betônia e Betônica. carnudo. Baga pequena.www. ramosissimo.. avermelhadas. branca ou negra.org. brancas ou verdoengas. Flores em espigas axilares. Folhas alternas. fusiformes. Folhas opostas. de caule tomentoso. ovadoarredondadas. var. da família das Quenopodiáceas. espessas e carnosas. como trepadeira ornamental. redondas ou achatadas.. de raízes carnosas.colecaomossoroense. ainda. Veio da índia. Erva ereta. BETERRABA – Beta vulgaris Linn. Recomenda-se. muito tomentosas. brancas.br BERTALHA – Basella rubra Linn. pubescentes na página superior e brancotomentosas na inferior. Flores roxas. esculenta Salisb. Folhas comestíveis. agudas ou acuminadas. amarelas ou purpúreas. Cultivada nas hortas. da família das Baseláceas. Com elas se preparam boas cataplasmas resolutivas ou maturativas. pecioladas. na Bahia. comestíveis em saladas. roxa. avermelhadas e onduladas. BETÔNICA BRAVA – Nome das Labiadas: 1 – Hyptis multiflora Pohl – Planta herbácea. aromática. em inflorescências cimosas. Paulo. Erva de caule volúvel. curto-pecioladas. Do Norte do Brasil até S. atingindo até 2 m. Natural da Europa e da África do Norte. ovado-cordiformes. 146 . de altura. inteiras. miúdas. com sementes reniformes. denteadas. Marsypianthes hyptoides Mart.. Clinopodium imbricatum Vell. da família das Cactáceas – Planta áfila. crenadas.. alvas. As folhas destas espécies são estimulantes. cilíndricos ou toneliformes e os demais claviformes ou lembrando uma garrafa invertida. México. 2 – Centropogon Surinamensis Presl. terminais. ramosíssima.. Neves. em inflorescências cimosas. (Nepeta pectinata Linn. Baga branco-translúcida de ápice avermelhado. América Central do Sul. aromática. mais ou menos viscosa. epífita. 3 – Marsypianthes chamaedrys Kuntze (Clinopodium chamaedrys Vahl. Artículos primários amarelos. Flores 1-3. amarelas. ovadas. BICO DE PAPAGAIO – Nome comum às plantas: 1 – Hariota salicornioides DC. Flores lilás. Folhas pecioladas. alaranjadas e vermelhas.br 2 – Hyptis pectinata Poit. campanuladas. em inflorescências cimosas. Flores pequeninas. rasteira.www.). Cactus lyratus Vell.). Do México ao Brasil austral. em Pernambuco. cerúleas às vezes.colecaomossoroense.) – Herbácea. Alfazema Brava. (Lobelia Surinamensis Linn. na Bahia. (Rhipsalis salicornioides Haw. carminativas e febrífugas. Antilhas.org. da família das Campanuláceas – Planta 147 .). América do Sul. ereta ou subpendente. Ornamental. Folhas elíticas. – Herbácea. pequenas. glabras. Subarbusto até 1 m. luzidias. rósea ou vermelho-pálida. América tropical e todo o Brasil. Entretanto as raízes são tóxicas. Ornamental. da família das Apocináceas. quase glabras. var. Baga quase globosa.br herbácea. Raízes e folhas febrífugas. com exceção da parte mais autral.colecaomossoroense. coroada pelos lóbulos do cálice. Decorativa no sul do Brasil. alba. Fruto composto de 2 folículos delicados. no Rio de Janeiro. róseas ou róseo-arroxeadas geralmente. 5-6 cm. com hastes até 3 m. (Lochnera rósea Reichenb. suculenta. contendo muitas sementes. pedunculadas. de comprimento. inteiras. de comprimento. Flor de Todo o Ano. BOA NOITE – Vinca rósea Linn. 2-3 cm.www.org. grandes. de comprimento. isoladas ou geminadas. de altura. 148 . com 3 cm. de corolas hipocrateriformes. Flores axilares. Cosmopolita tropical. algumas vezes trepadeiras. Flores axilares. Folhas opostas. obovais. encurvada. um tanto pubescente e leitoso. de caule avermelhado.). Por causa do arroxeado das flores. da família das Apocináceas. de corola glabra. curto-pecioladas. denteadas. BOA NOITE BRANCA – Vinca rósea Linn. em infusão. Folhas alternas. vistosas. de comprimento. é conhecida ainda por Boa Noite Roxa. curto-pecioladas. oblongas ou lanceoladas. solitárias. ovadas ou elíticas.colecaomossoroense. Fruto cápsula. multicores. (Cassia micans Nees. Cassia bijuga Vog. Originária da índia. da família das Oleáceas. Muito cultivada nos jardins. BOGARI – Jasminum Sambae Ait. cujos galhos formam moita cerrada. (Nyctanthes Sambae Linn). com a fauce amarela.. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. verdeescuras. de corola tipicamente personada. reunidas numa espiga vistosa. Flores assimétricas. Boa Tarde. Chamaefistula speciosa Don. Originária da Europa meridional. Folhas curto-pecioladas. BOI GORDO – Cassia speciosa Schrad.org. de folhas oblongas ou lanceolado-lineares. obtusas ou não. 149 . Arbusto semi-sarmentoso de 1-2 m. Subarbustiva. na Bahia. BOCA DE LEÃO – Antirrhinum majus Linn. da família das Escrofulariáceas.www. finas. dispostas em cimos pedunculados e terminais. dobradas. muito cheirosa. lustrosas. de caule verdeclaro e flores alvas.. muito variáeveis. Comum nos jardins.br Simples variedades da espécie anterior. abrindo-se às primeiras horas da noite. Ainda é conhecida por Bom Dia.). Flores alvas. de altura. O mesmo que Jasmim Bogari. Siliqua mais larga que comprida. engordando facilmente o gado bovino. Folhas polimorfas. em forma de uma bolsa de pastor. castanho-escuras. Flores grandes.. muito frondosa. envolvidas numa polpa doce. com sementes pequenas. Manduirana e Pau Fava. Frutos forraginosos. até 40 cm. miúdas. de altura. As sementes torradas. 150 . BÔLSA DE PASTOR – Capsella bursa-pastoris Moench. onde foi assinalada por Freire Alemão. Parece-me rara no Ceará. que anota para S. Folhas curto-pecioladas. segundo Martius. de comprimento. tonificam os intestinos. Paulo e Minas Gerais. ereta. que é baiano e mineiro. em racemos corimbiformes amplamente paniculados.www. atingindo raramente 50 cm. Folhas adstringentes e hemostáticas. até 40 cm. chatas.colecaomossoroense. em grandes racemos terminais. donde lhe veio o nome vulgar.org. Cascas adstringentes. Planta herbácea. Vagem cilíndrica. Flores alvas. com folíolos obtuso-acuminados. Paulo as denominações vulgares de Aleluia. amarelas. com sementes pequenas. 2-jugas. nodosa. Do Piauí até S. sendo as radicais dispostas em roseta. lustrosas. Tem cheiro desagradável. Cabo Verde é como sem registrada no Dicionário de Pio Corrêa. da família das Crucíferas. castanho-esverdeada e espessa.br Árvore grande. de comprimento. nodosa. com a casca gretada. Na Serra de Baturité. Flores pequenas. em cimos. longo-pedunculadas. sobre as pedras dos vales superiores. formando lindos flabelos. brancas. coriáceas. da família das Ciclantáceas. Frutos capsulares. naturalizou-se no sul do Brasil. BOM NOME – Maytenus rigida Mart. Natural do ocidente amazônico. Paulo e Minas Gerais. retiram das suas folhas e fibra com que se confeccionam os delicados e afamados chapéus de Chile e Panamá. que lhe dão a feição de uma palmeira. obtusas ou retusas. Planta acaule. Pau de Colher. inteiras. em Pernambuco. No Nordeste até S. BOMBONAÇA – Carludovica palmata Ruiz & Pav..www. Arvoreta de folhas curtamente pecioladas. da Bahia para o Sul. Madeira para pequena carpintaria.org. da família das Celastráceas.br Originária da Europa. de pequeno porte. 151 . No Equador e no Peru. Altamente decorativa para jardins e estufas. mas de lindo efeito ornamental..colecaomossoroense. sendo comum à roda das habitações. há uma Carludovica. Palmeira do Paraná. com grandes folhas radicais palmatipartidas. provenientes das raízes de uma Ipmoea. Nativa na América tropical. Cultivada nos jardins. glabra. em espigas bracteadas e terminais. 152 . Erva rizomatosa. luzidas. Planta herbácea. amarelas.www. lanceoladas. Cápsula oblonga. Maravilha. geralmente unicolores. nos Estados meridionais e na Amazônia. BORBOLETA – Hedychium coronarium Koenig.colecaomossoroense.br BONINA – Mirabilis Jalapa Linn. Folhas invaginantes. razão do especifico jalapa. Flores grandes.org. vermelhas.. às vezes maculadas. alternas. quebradiços. até 2 m. por suporem que fosse a fonte da jalapa das farmácias. de aroma intenso e agradável. Originária do sul da Ásia e introduzida no Brasil certametne como planta ornamental. formando densas aglomerações. brancas. da família das Nictagináceas. de caule e hastes carnosos. da família das Zingiberáceas. Raízes de propriedades purgativas enérgicas. verde-escuras na página superior e verde-claras na inferior. de altura. odoríferas. com numerosas sementes pretas.. a Borboleta emigrou dos jardins para os ambientes higrófilos. vivaz e palustre. brancas. Flores crepusculares. róseas. que revestem o solo pantanoso de um tapete verde e embalsamam os ares com o perfume jasmínico das suas flores. Casca adstringente e tanífera. a partir da Bahia. Madeira branca para obras internas. da família das Leguminosas Mimosóideas – Árvore de casca suberosa. Vagem achatada. em capítulos densos e globosos. Avaremotemo. Flores branco-amareladas ou esverdeadas.). sésseis. Paulo e Minas Gerais. Lírio do Brejo nos Estados centrais e meridionais. como tônico das partes pudendas das mulheres públicas. que se desprende depois de certo tempo. (Mimosa vaga Vell. Desde o Piauí até S. rugosa. Com o nome de Casca do Brasil. Botânicos há que a consideram simples variedades da espécie precedente. produzem fécula comestível. com folíolos obovados. da família das Zingiberáceas.colecaomossoroense.br Toda a planta fornece celulose para papel (46%). com poucas sementes. no Piauí. foi exportada para a Europa. Os rizomas.org. abundantes e grandes. BORBOLETA AMARELA – Hedychium flavescens Carey. BORDÃO DE VELHO – Aplica-se ás seguintes plantas: 1 – Pithecolobium Averemotemo Mart. (Hedychium flavum Roxb. 153 .).www. amareladas. sucedânea da araruta. Folhas bipinadas. Menos comum. Distingue-se da precedente pelas flores de cor creme. 2-4 jugas. provida de ampla ramagem. Rio e Minas Gerais. da família das Leguminosas Mimosóideas. porém de pouca duração e resistência. Árvore esgalhadíssima de crescimento rápido. Pau Pobre. da família das Rutáceas. “Esta planta difere do típico saman. com folíolos pequenos.. fraca. Paraíba e Pernambuco. não logrando boa aceitação. 154 . Vagem pequena e asperamente hirsuta. importada para os hortos florestais. Ceará. da zona atlântica de Colômbia e Venezuela. var. Encontrada na submata da Serra de Baturité. obtusos. Originária do Brasil meridional. É o Bordão de Velho encontrado em Fortaleza e nas serras frescas.. com o tronco revestido por espessa casca suberosa.colecaomossoroense. oblongados. Pará. 425). Ramas e frutos forraginosos. belo aspecto.br 2 – Pithecolobium Saman Jacq. Cresce igualmente na Bahia.www. Madeira branca. Trata-se de árvore alta na maioria das vezes. às vezes. em vários caracteres das folhas e dos frutos” (45.org. Flores amarelas em umbelas globulares e axilares. Maranhão. pubérulos. 3 – Cusparia macrophylla Engl. Folhas bipinadas. acutifolium Benth. da família das Leguminosas Mimosóideas. As vagens são adocicadas e muito procuradas pelo gado bovino e cavalar. BRACATINGA – Mimosa bracaatinga Hoehne. obtusos no ápice. postes. resistindo aos terrenos mais úmidos por longos anos. Cerne duro. de comprimento.www. NOTA – Luetzelburg (24. conhecido por Braúna. moendas. 155 . emarginados.190). Mas esta espécie. castanho-clara. A resina é um estimulante enérgico. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Drupa de 3 cm. BRAÚNA – Schinopsis brasiliensis Engl.colecaomossoroense. donde o nome tupi ibirá-una (10. 212).. verde-escuras na página superior e pálidas na inferior.br BRANDÃO – Purga de Leite. “Árvore de folhas anguloso-pecioladas. vigas. da família das Anacardiáceas. quase negro. conforme comunicação verbal de Adolfo Ducke. Os rebentos em alcoolaturas são dotados de propriedades anti-histéricas e nevrostênicas. Flores em panículas. folíolos oblongos. conforme Vasconcelos Sobrinho (46.. III. Nas caatingas nordestinas. Para esta última aplicação. Deve essas qualidades à grande impregnação de resinas e taninos em seu cerne”.org. obliquo-agudos na base”. compostas. não existe no Nordeste. dormentes. pilões. Madeira de lei especial para obras internas. 10-multijugas. “nenhuma madeira lhe é superior. a madeira preta. esteios. carpintaria. 78) assinala “na caatinga arbórea de todos os Estados do Nordeste” o Melanoxylon Brauna Schott. subcoriáceas. Erva anula. pequenas. ovais. Folhas emolientes e diuréticas. com 1 semente castanho-avermelhada ou preta. os lugares abandonados.br BREDINHO – Nome de duas Amarantáceas: Iresine polymorpha Mart. Herbáceas. em capítulos. (Philoxerus vermiculares Mart.). Folhas alternas. a margem das matas úmidas. encontrada também na Bahia. do Amazonas ao Estado de São Paulo. em Pernambuco. de 1mm. e Iresine Vermicularis Moq. Usam a infusão das folhas no combate às leucorréias.www.colecaomossoroense. até 60 cm.). da família das Amarantáceas. verdes. (Amaranthus gracilis Desf. Bredo da Praia. caule e folhas espessas. de altura. A primeira. com flores de cor branca em capítulos globosos. carnosas.org. prostrada ou ascendente. Flores quase sésseis. quase sempre avermelhados. cresce desde os areiais lavados pelas marés até as terras sertanejas. longo-pecioladas. 156 . de ramos glabros. de flores insignificantes. – São herbáceas. São Paulo e Minas Gerais. BREDO – Amaranthuns viridis Linn. A segunda. verde-pálidas. em pequenos glomérulos axilares ou em curtas espigas terminais. Encontrada desde o Ceará ao Rio Grande do Sul. nas praias e dunas baixas. prefere à beira dos caminhos. BREDINHO DA PRAIA – Iresine portulacoides Moq. às vezes um pouco violáceas. Cápsula ovóide ou oblonga. da família das Amarantáceas. reptante. luzidia. com flores nauseabundas. na Bahia. 157 . glabras. Brotos e folhas comestíveis em saladas. numerosíssimas. Antônio. ocasiona o meteorismo. de altura. é forrageira. Fruto pequena cápsula ovóide e rugosa. Folhas longopecioladas. Bredo Branco. catarro da bexiga. murcha. Cosmopolita tropical. Consumidas como legumes.www. de Espinho. Verde.org. de caule duro. A infusão das folhas. retenção de urina.colecaomossoroense. de cor verde. em Pernambuco. Cosmopolita tropical. em racemos axilares ou em espigas axilares e terminais. consoante Dias da Rocha (11. Caruru de Soldado. tem propriedades diuréticas sendo aplicada na hidropisia.. em alguns lugares. juntamente com B. não raro de resultados fatais. Verde. Caruru e Caruru Bravo. BREDO DE ESPINHO – Amaranthus spinosus Linn. ramos sulcados. com ápice espinescente. provoca o meteorismo. da família das Amarantáceas. quando murcha.br Folhas diuréticas e antiblenorrágicas. Do Amazonas ao Rio de Janeiro e Minas Gerais. Flores sésseis. ovadas ou lanceoladas. Caruru de Espínho. no Rio de Janeiro. 45). Bredo Vermelho. Erva até 1 m. armados de 2 espinhos na axila das folhas. no Pará. em diversos Estados. como os demais bredos. é procurada pelo gado. preferindo os terrenos secos. Bredo de Sto. Folhas elíticas ou ovadolanceoladas.www. ereta. 158 . Blumei são amarelas. perene. Baga carnosa. um tanto suculenta. dispostas em racemos terminais eretos. (Phytolacca octandra Linn. ramificada. em Pernambuco. A raiz tem propriedades eméticas muito pronunciadas e também detersivas. como acontece na Austrália. doces. Os frutos encerram uma substância corante inofensiva. e Coleus scutellarioides Benth. bordejadas de verde. que serve para colorir vinhos. como espinafre. Cóleos. com manchas roxas. Folhas comíveis. Nativa na América tropical continental e insular. às vezes com a característica de praga. dão magnífico híbridos ornamentais. da família das Fitolacáceas. nas Antilhas. licores. scutellarioides purpúreas. Flores pequenas. densamente multifloros. cultivadas nos jardins pela folhagem multicor. originárias da Ásia tropical. de altura. Cruzados entre si ou com outras espécies do mesmo gênero. etc. BREDO MANJONGOME – Manjongome. As folhas do C. e as do C. de 1-3 m. Dispersa em todo o mundo. vivamente colorida que possuem.br BREDO DE JARDIM – O nome agrupa as espécies Coleus Blumei Benth. na Bahia. da família da Labiadas. São plantas de porte herbáceo.). Planta herbácea. branco-esverdeadas ou amareladas. vermelho-escura.org. Tapete.colecaomossoroense. BREDO DE VEADO – Phytolacca icosandra Linn. de caule suculento. com folhas opostas e flores pequenas. Flores vermelhas em ramos axilares formando longa espiga terminal. dispostas em glomérulos sésseis. Originária da Índia. (Parietaria microphylla Linn. no Rio de Janeiro. liso.www. 2 – Pilea hyalina Fenzl. Caruru Vermelho.br BREDO ROXO – Bredo Vermelho..colecaomossoroense. verde. mas subespontânea ou naturalizada nos trópicos. vermelho e amarelo justapostos. vermelho-sangue isolado. BREDO VERMELHO – Amaranthus melancholicus Linn. Cápsula ovóide. caracteriza as diversas formas cultivadas nos jardins.). Ervas muito ramosas.org. ereto ou ascendente. verde e amarelo combinados. pecioladas. até 50 cm. purpúreos e lisos. da família das Amarantáceas. A variada coloração das suas folhas. BREDO VERDE – Bredo. de altura. América tropical continental e insular. – O mesmo habitat da anterior. Folhas oblongas. versicolores. 159 . BRILHANTINA – Nome das Urticáceas: 1 – Pilea microphylla Liebm. abundantes. até 1-2 m. ereta. verde ou amarelo nos seus diversos tons. Planta herbácea. de altura. com sementes miúdas e negras. de ramos sulcados. org. tamanho e cor variáveis. conhecida por Brinjela Branca.www. um ovo de galinha.br Cultivadas como ornamentais. eliticas e pecioladas. pêndulas. com muitas sementes. admitida por Dunal como espécie distinta. Há uma variedade cujos frutos lembram. BUCHA – Luffa cylindrica Roem. Luffa aegyptiaca Mill. BRINJELA – Solanum Melongena Linn. da família das Cucurbitáceas. BRINCO DE PRINCESA – Nome aplicado a algumas plantas ornamentais de flores pendentes como brincos: 1 – Fuchsia integriflia Cham. de corolas sanguíneas. BÚCARE – Mulungu (Erythrina glauca Willd.).. Flores longo-pedunculadas. da família das Malváceas – Arbusto de longos galhos flexuosos com flores longo-penduculadas. preta. em tudo.. cultivada nas hortas. axilares. pendentes. com valor nutritivo medíocre. bagas de forma. Baga carnosa. ovóide. enroladas e precocemente caducas. Solanum ovigerum. às vezes. cultivada nos jardins.. da família das Enoteráceas – Trepadeira de 8-10 m de altura.). o feito de pequeno arbusto. (Momordica cilíndrica Linn. Os frutos. são comíveis cozidos ou fritos. 160 . da família das Solanáceas. em vasos ou na borda dos canteiros dos jardins.colecaomossoroense. Planta herbácea. Folhas opostas ou em verticilos de 3. com eixo floral e sépalas vermelhas e pétalas roxas. 2 – Hibiscus molleoides Linn?. tomando. desobstruente. grandes. vermífuga. Originária da Ásia e África tropicais. Esfregão. entrando ainda na confecção de bolsas. amarelas quando maduras e negras quando secas. Esponja Vegetal.www. No Ceará tem ainda os nomes de Pepino Bravo. depois de secos e livres das sementes. de intenso amarelo. até 35 cm. de comprimento. achatada no ápice. Flores grandes. denteadas. sem ângulos agudos. Polpa do fruto maduro purgativa.org. Os frutos. empregada com esfregão de cozinha. Folhas longo-pecioladas. 3-5 m. interiormente fibroso-reticulada. chapéus. cestas. fornecem intricado tecido fibroso.). Baga fusiforme. (Combretum Jacquinii Griseb. Goncalinho e Maxixe do Pará. 161 . Subespontânea desde as Guianas até S. BUGI – Combretum laxum Jacq. de comprimento. palmilha de sapatos. com sementes oblongas e chatas. com os nomes de Bucha. caules penta-angulosos. Paulo e cultivada em todos os Estados. marginadas por estreita membrana branca. opostas. verde-escura. com veias verdes.colecaomossoroense. bucha para espingardas. verdadeira esponja vegetal. palmati-5lobadas. cilíndrica ou trígona. Bucha dos Paulistas. BUGANVÍLIA – Vulgarização do nome científico do gênero Bougainvillea. escandente.br Planta herbácea. aplicado às trepadeiras conhecidas como Riso do Prado. da família das Combretáceas. ásperas. chinelas. Os pecíolos servem 162 . agudas na base. da família das Rosáceas – Arbusto de folhas ovais..br Arbusto trepador até 5 m. são emolientes. da família das Rubiáceas. amarelo-esbranquiçadas. da família das Palmáceas. BURITI – Mauritia venifera Mart. folhas pubescentes na página inferior e flores pequenas. Lindos corimbos terminais de flores alvas. Flores alvas. – Arbusto de folhas curto-pecioladas. em banhos. amarela. emprega-se na confecção de doce e bebida refrescante. com corolas de longo e delicado tubo. oleosa e açucarada. Nativa nas Antilhas e América Central. 2 – Spiraea chamaedrifolia Linn. As folhas dão cobertura para casas..www. fragrantes. vermelho-sanguíneo. por suprirem a maioria das necessidades humanas. O broto terminal produz saboroso palmito.. As amêndoas encerram óleo finíssimo. Pertence ao pequeno grupo de palmeiras que Humboldt denominou de “árvores da vida”. fibras muito resistentes e. No buriti tudo se aproveita. glabras. em espigas densas. BUQUÊ DE NOIVA – Denominação das duas espécies ornamentais: 1 – Ixora finlaysoniana Wall. Habita as margens dos cursos d’água de toda a América tropical. Cipó de Mofumbo. de altura. Veio da Europa e da América do Norte. consumido na alimentação. serrilhadas no ápice. em Pernambuco.colecaomossoroense. galhos volúveis.org. em corimbos. pequenas. A polpa carnosa do fruto. Pilocereus senilis Lem. tônico. anelado. na Serra de Ibiapaba. de 4-6 m. como nomeavam os tupis esta palmeira e.. nos municípios litorâneos. de diâmetro. Flores róseas. não existe na zona sertaneja. de comprimento sobre 35 mm. inerme e glabro. de grossura. de diâmetro. coroado por densa cabeleira de compridas cerdas brancas. Drupa elipsóide. colunar.). amarelo-escura. Caule ereto.br para tapumes e para balsas. Tem o espinque colunar. Encontra-se no Cariri. 163 . da família das Cactáceas. até 50 cm. No Ceará. escamoso-imbricada. de comprimento. fortes. 5 cm. de limbo orbicular. com 100-130 cm. segundo Batista Caetano (8. largas. principalmente nos exemplares jovens. Minas Gerais.colecaomossoroense. 234). O caule. espesso. Buriti é corrutela de mbirhi (10. simples. É uma das mais altas das nossas palmeiras. 20-30. de sabor excelente.org. raramente ramificado na parte superior. e. ao pé dos cursos d’água permanentes. Folhas grandes. fornece suco vinhoso. Paulo. (Cactus senilis Haw. quer dizer árvore que emite liquido. Goiás e Mato Grosso. 219). por incisão. A sua dispersão vai do Pará a S. C CABEÇA DE VELHO – Cephalocereus senilis Pfeiff.www. e na parte inferior dos ramos principais. CACAUEIRO – Theobroma Cação Linn.. contendo 5 filas de sementes grandes. inteiras. cultivado com ornamental. um tanto doce. Árvore de altura mediana. Fruto capsular. muito ramificada. com 5 saliências longitudinais e arredondadas. envolvidas numa polpa esbranquiçada. onde chega a medir 12 metros. CACHIMBEIRA – Saca-Rolha. Flores caulinares. com galhos compridos formando copa frondosa. branco-arroxeadas. acuminadas. oblongo. substância azotadas e amido.br Originária do México. No Nordeste não tem significação econômica a cultura do cacau. As sementes ou amêndoas. pequenas. amarelo quando maduro. CABELO DE VÊNUS – Avenca Cabelo de Vênus.www. 164 . Os frutos inserem-se no tronco.colecaomossoroense. sem alcançar entre nós a altura observada em sua pátria. Folhas alternas. grande. a partir do solo. ovado-oblongas. As pequenas plantações existentes estão localizadas de preferência nas serras úmidas. além de estimulantes. da família das Esterculiáceas. matéria gordurosas. pela sua riqueza em teobromina. constituem alimento de alto valor nutritivo.org. depois de torradas e sob a forma de chocolate ou de farinhas. principalmente para as pessoas adultas. grossas. simples. Do Amazonas até S. CADORNO – Carniça CAFÉ – Coffea arabica Linn. CACTO – Vulgarização de Cactus. pubescentes na página inferior. denteadas. odoríferas. revestidas de brácteas foliáceas e encarnadas. pequenas. da família das Verbenáceas. com um sulco longitudinal. flexíveis. Flores aglomeradas na axila das folhas. quando seco. semi-coriáceas. brancas. convexas no dorso. oblongas ou elítico-lanceoladas. torna-se preto. elíticas.br CACHO VERMELHO – Amasonia punicea Vahl. ereto. de altura. por fim. Flores tubulosas. A espécie em apreço deu diversas variedades. de posição mais ou menos horizontal. Arbusto elegante. Drupa escura e suculenta. ramificado desde a base. Ornamental. da família das Rubiáceas. A princípio verde. percamináceas. com galhos longos. bem com a outras Cactáceas ornamentais. mas conhecidas por Palmatória. distinguindo-se em primeiro lugar o Café Crioulo ou Café 165 . pecioladas.. Baga com 2 sementes.. Paulo. inteiras.org. o fruto adquire bela coloração vermelha quando amadurece e. Folhas opostas. Folhas pecioladas.www. brilhantes em ambas as faces.colecaomossoroense. chatas na frente. fasciculada. aplicado preferencialmente a certas espécies do gênero Opuntia. amarelas. Arbusto até 1 m. especialmente leguminosas. da família das Flacurtiáceas. o Amarelo ou de Botucatu.www. A sua entrada no Ceará verificou-se em 1747. encontrado nessa localidade em 1871. com pequenos frutos. conseguida por José de Xerez Furna Uchôa. sendo que no Ceará se faz à sombra de certas árvores. Natural da Abissínia. para o Pará. 166 . limitou-se às chamadas serras frescas. que o trouxe da Caiena.colecaomossoroense. o Murta. O chamado Moca ou Chumbinho não é uma variedade. (Iroucana guianensis Aubl. pertencentes ao gênero Inga. porém no Nordeste a sua cultura.71). É um tipo que resulta do abortamento de uma das sementes durante o período da maturação. cobrindo pequenas áreas. na Bahia. Casearia ramiflora Vahl. CAFÉ BRAVO – Casearia guianensis Urb. frutos e sementes grandes.. por falta de condições ecológicas favoráveis. tornando-se a outra pequena e arredondada mesmo na face ventral (47.). seguindo-se-lhe em importância o Café Bourbon.br Nacional. com grãos amarelos. Introduzido no Brasil em 1727 por Francisco de Melo Palheta. Dela ainda descendem as seguintes variedades. com flores. plantada no sítio Santa Úrsula. ricos em cafeína. descoberto em 1875.org. cultivadas em pequena escala: o Maragogipe. na Serra da Meruoca (48. por intermédio de muda originária do Jardim das Plantas. 207 e 210). O café tornou-se o fundamento da riqueza agrícola brasileira. Árvore altaneira. (Cainito pomiferum Tuss. com polpa branca. A variedade de frutos matizados de púrpura é conhecida por Caimito Vermelho. CAINCA – Nome comum das Rubiáceas: 167 . extensivo também à Casearia hirsuta Swartz. ovais ou oblongas. sedoso e dourados na inferior. Folhas ovado-oblongas. Cápsula elipsóide ou sub-globosa. Tem também o nome de Abiu do Pará. de altura e até 6 cm. 10-20 m. adocicada. Cascas adstringentes.139). Flores vermelhobrancacentas. Para o Brasil veio provavelmente importada das Antilhas. pelúcido-pontuadas. Folhas alternas. Flores axilares. pecioladas. (49. Fruto comestível. na Amazônia e na Bahia. Madeira para carpintaria. branca ou castanho-rubra. envolvendo 8-10 sementes. Da América Central. aplicadas em lavagens nos corrimentos. gelatinosa. Antilhas à Bahia. Baga branco-esverdeada ou purpúreo-escura.colecaomossoroense. de diâmetro. crenadas.br Arvoreta inerme. glabras e verde-escuras na face superior e com pelos curtos.www. 5-10. Café do Diabo.org. da família das Sapotáceas. em corimbos pedunculados. Cascas adstringentes. com os ramos ferrugíneo-pubescentes. de caule inerme.). O nome vulgar em Pernambuco é Café do Mato. CAIMITO – Chrysophyllum Cainito Linn. Antilhas e América tropical continental. . & Gal. Chiococca coriace Mart.. mais ou menos formando cruz. As denominações vulgares citadas são comuns em Minas Gerais. de comprimento. S. Tem as mesmas propriedades da espécie seguinte. esbranquiçadas. Flores em pequenos racemos. já gozaram de grande reputação como antiofídicas e poderoso diurético. comumente curto-acuminadas. (Chiococca anguifuga Mart. alongadas. internamente vermelhas. purgativas. em racemos simples ou panículas. Raiz Preta. Chiococca macrocarpa Mart.. Todo o Brasil. de comprimento. em Minas Gerais.) – Arbusto escandente. antireumáticas.org. Paulo e Rio de Janeiro. cilíndricos e glabros.) – Arbusto às vezes escandente. com ramos finos. de altura. de uns 50 cm. opostos. 6-8 mm. no Nordeste. 1-2 sementes lisas. de corolas campanuladas. lanceoladas para ovais.. na Amazônia. Chiococca racemosa H. Cipó Cruz e Caninana. curto-pecioladas. externamente castanhas e rugosas. Da Flórida à América do Sul. ovais e acuminadas. Raiz Preta. As raízes. emenagogas. luzantes na página superior. Folhas opostas. inclusive Antilhas. Ainda hoje os hervanários as empregam como desobstruentes.br 1 – Chicocca Alba Hitchc. Caninana. Chiococca racemosa Jacq. com 2 sementes. Folhas pecioladas.. formando panícula curta. 2-4 m. b. 2 – Chiococca brachiata Ruiz & Pav. sendo largamente usadas no tratamento da hidropisia. & Cal. (Lonicera Alba Linn. 168 . Cápsula branca. Flores de corola branca ou amarela.www. Chiococca parviflora Willd. na Bahia.colecaomossoroense. depurativos. Cápsulas brancas. K. ). Flores pequenas. compostas de 11-13 folíolos ovado-oblongos.br CAINCA VERDADEIRA brachiata Ruiz & Pav.. 169 . de casca fina.). pubescentes. da família das Melastomáceas. (Spondias dulcis Forst. América tropical insular e continental. os frutos são drupas elipsóides ou ligeiramente obovóides. de altura. de folhas imparipinadas. dispostas em cimos axilares. vermelhas ou amarelas. pendulas.org. sumarenta. pela suberização dos tecidos superficiais.50 m. em S. de corolas brancas. alternas. são pequenas. CAJARANA – Spondias cytherea Sonn. de comprimento. As flores. Agrupados em cachos. com uma polpa compacta. porém quebradiços. Spondias macrocarpa Engl. (Melastoma hirta Linn.colecaomossoroense. Árvore de crescimento rápido. acuminadas. porém dura. amarelo-pálida. até 1. acídula ou doce. da família das Anacardiáceas. amarelo-esverdeada. com ramos grossos. brancacentas. pequeno. de comprimento. Paulo. – Cainca (Chiococca CAIUIA – Clidemia hirta Don. acuminados. serreados. Fruto doce e comestível. Spondias mangifera Bello). atrocerúlea. em grandes panículas terminais.. odorantes e polígamas. Pixirica. inteiras ou crenuladas. às vezes pontuada de cinzento. Folhas ovadas. 5-10 cm. Baga de 67 mm. Arbusto cabeludo.www. opostos. da família das Anacardiáceas.br que cobre uma semente eriçada de compridos feixes lenhosos. ácida. (Spondias Mombin Jacq.. suberoso e enrugado. imparipinadas. branco-amareladas. dão ainda excelentes refrescos. No sul do Ceará é também conhecida por Cajarana do Pará. cobrindo um caroço grande. casca fina e lisa. Introduzida no Brasil em princípios de 1782. comparável à goma arábica. polpa pouco espessa. saliente. ovóide ou oblonga. mole. entranhados profundamente na massa da polpa. Os frutos. amaraloalaranjada. de altura.www. Spondias lutea var.org. Árvore ereta. de acavá-rana. de comprimento. polígamas. rugosa. Flores fragrantes. Toda a planta exsuda uma goma-resina. revestida de casca acinzentada ou brancacenta. CAJAZEIRA – Spondias lutea Linn. comum às regiões tropicais. 170 . maxima Engl.colecaomossoroense. Cajarana corr. cajá brava. Orginária da Polinésea.. compostas de 7-17 folíolos oblongos ou ovado-lanceolados.). fendida e muito grossa nos indivíduos adultos. algumas vezes doce.. Cajá Manga. Folhas de 20-30 cm. dispostas em grandes panículas terminais. de cor amarela. Drupa até 6 cm. branco. de comprimento. non Linn. comestíveis ao natural ou sob a forma de marmelada. achatada na base. usada pelos encadernadores. alternas. atingindo até mais de 20 m. em diversos Estados. soberba no aspecto. Hoje. serreados. Spondias brasiliensis Mart. Usam a infusão da casca em gargarejos e a das sementes contusas nas retenções de urina e catarros da bexiga. A madeira.www. Taperebá. mas o seu grande valor está como refrigerante de sabor excelente. presta-se à modelagem e à xilogravura. tem pouca aplicação. esgalhado a partir da base. no comum. Caracas na denominação popular. Flores pequenas. Cosmopolita tropical. a formar fronde ampla e irregular.colecaomossoroense.. obtusas.br O fruto é comestível e presta-se à confecção de geléias e compostas. sinuosos. Folhas alternas. tortuoso. ovadas. por ocasião das grandes secas. onduladas. glabras. em grandes panículas terminais pedunculadas.508. Pode atingir até mais de 10 m. polígamas. para sobra. Cria-se na extremidade de suas raízes um tubérculo que outrora. coriáceas. A casca. de ramos longos. na Amazonia. da família das Anacardiáceas. nos Estados sulinos. era colhido para o fabrico da farinha.org. Planta de crescimento rápido. luzentes. saliente-reticuladonervadas nas duas fazes. mas. CAJUEIRO – Anacardium occidentale Linn. o cajueiro mostra um tronco atarracado. de altura. pecioladas. CAJU BRAVO – Cajueiro Bravo. Cajámirim. simples. sebes quebraventos. verde-amareladas e roxo-avermelhadas quando novas. com peso especifico de cerca de 0. 171 . avermelhadas ou purpurinas. os baianos deram o significativo nome de Caju Manteiga. fruto de fato. na forma. Os cajus azedos possuem a carne sempre branca. Predominam os cajus doces. Tem consistência mole o pseudo-fruto. Lisa. Há variedades. pendente de pedúnculo carnoso e suculento. de acidez suportável. nem os pássaros o querem. A castanha. Os maiores pertencem à variedade conhecida por Caju Banana. tão tenra que parece desmanchar-se na boca.br multifloras. amarelo.org. ao passo que a carne é branca. quase sem fibras. de tão ácido. ovais. na zona litorânea. há dois tipos. pelo acúmulo.www. o caju propriamente dito.colecaomossoroense. de um liquido aquoso. na cor e no sabor. amarelo-esbranquiçado. lembra um rim comprimido lateralmente. nos tecidos. consoante e variedade. Há cajus grandes. O oriundo dos tabuleiros sertanejos é um tanto duro. A epiderme apresenta-se colorida de vermelho-claro. O pedúnculo floral hipertrofiado. Quando aos azedos. O outro. varia no tamanho. cinzenta. pulverulentas. de carne delicadíssima. com perto de 1 palmo de comprimento. creme-claro e creme. o fruto para todos os efeitos no conceito prático. 172 . O pedúnculo infla-se. insípido. existentes na ilha de Itaparica. arredondados e piriformes. Aquênio reniforme. Um. sempre de extremidades achatadas. coriácea. brancoamarelada. claro. amarelo lavado de vermelho. Podem ser alongados. A uma dessas variedades. com mesocarpo espesso. médios e pequenos. adstringente e. doce ou azedo. acompanha como aperitivo certos pratos. ...190 6.org.. Paulo. gigante Total 3..........www....... rinoide no formato......... médio T.83 173 .....43 Caju vermelho .... em gramas: Castanha T.. as seguintes quantidades de vitamina C.... com os seguintes pesos médios.....003 2...br alveolado............ 210. É a substância comestível mais rica em vitamina C. Juarez Furtado (50......... revelaram...........479 Amêndoa 1..... 29 e 30) agrupou as castanhas em quatro tipos: pequeno.. caustico.062 2. revestida de película pergaminácea. oleosos. pequeno T... carnosos. recomenda-se pelo alto valor alimentar e pelas virtudes medicamentosas.220 9.. vermelho.. em miligramas: Caju amarelo ....464 10... Análises efetuadas em S...... grande T.... igualmente...... em 100 gramas de suco dos frutos abaixo.. Uma membrana de natureza coriácea e avermelhada forra o espaço do mesocarpo ocupado pela amêndoa.684 O caju maduro... grande e gigante.........colecaomossoroense...... acre.. Esta. médio.... distinguindo-se.. cheio de óleo viscoso.168.............. pelo seu teor em riboflavina. inflamável.. por Demóstenes Orsini e Otávio de Paulo Santos...528 2. ao lado das qualidades gustativas. compõe-se de dois cotilédones brancos.. .. Desta excepcional riqueza vitamínica..... detém a maior percentagem de vitamina C entre as nossas frutas.. reumáticos................. recolhendo-se no verão a uma das belas praias de Sergipe........ o suco do caju ser um reconstituinte geral......... em Pernambuco (51.... 55.....www.57 Orlando Parahym............................ “Indivíduos fracos. antientérico..... 53........ onde os cajueiros. diarréicos...................... magros.... encontrou a média de 184 miligramas de ácido ascórbico (vitamina C).......... O resultado desses exames comprova que o caju..80 Laranja comum .. 45.... Daí.......48 Mamão .. e ainda desintoxicador.. dos seus componentes de natureza tânica e de diversos outros elementos encontrados em sua constituição.. mormente a variedade de coloração amarela.... 61)....colecaomossoroense...... A exemplo do que ocorre nas regiões vitícolas com a cura das uvas. há no Nordeste a cura pelos cajus...... decorrem as inigualáveis qualidades deste pseudo-fruto no terreno dietético e médico................ cobertos de cajus amarelos e vermelhos....................... diurético e levemente deputarivo...... aczematosos.. um tônico de primeira ordem........ são extensas florestas.... e atirando-se loucamente aos cajus..... não encontrando mesmo concorrentes em outras de floras exóticas. principalmente do sistema nervoso... cujo caldo ingerem chupando-os ou em 174 ..... em doze dosagens para aquela mesma quantidade de suco de caju..br Laranja Lima ... enfastiados........ sifilíticos.org... consumido cru ou cozido pela gente praieira e dos tabuleiros circunvizinhos.www. de cor 175 . nos cajuais praieiros. Em contacto com o ar. pesca de arrastão. de onde dois ou três meses depois regressavam curados. a bebida das festanças e orgias dos nossos selvagens. não há fruta que se lhe compare no combate às enterites e diarréias crônicas. tais como queima de roçados. (53.org. nutridos e nédios. a saborosa cajuada. O suco. puro ou adoçado. dá a cajuína. fermenta. é um saudável tônico refrigerante. A cocção faz-se na véspera ou no dia do adjunto. sentem-se tonificados nas perturbações intelectuais devidas a excesso de trabalho ou a excessos venéreos”. de lá voltam fortes. “Os indivíduos que fazem uso do caju. esgotados pela árdua tarefa dos eitos. lima de plantações. também feita de mandiocas ou milho mastigados. bebida refrescante. (52). Já os negreiros e os senhores de engenho praticavam o internamento dos negros debilitados pela longa travessia oceânica ou dos atacados de ascites. sendo o liquido transportado em cabaças e consumido frio.colecaomossoroense. quando depauperados pelos esgotamentos nervosos. não parecendo os mesmos que para lá foram”.br cajuada. cobertos de feridas. 86). Usam este tipo de mocororó por ocasião de tarefas pesadas e coletivas. toma uma cor ligeiramente arroxeada. clarificado e cozido a banho Maria. etc. transforma-se em mocororó. O suco. O mocororó cozido é o cauim. Costume velho. experimentam axcitabilidade sexual. Pelo seu complexo tânico. .............. Assada ou cozida a castanha..org.. que são muito saborosos... Participam da composição de diversos quitutes regionais. 28..... e secas as guardam todo ano em casa para fazerem maçapães e outros doces.. 50.................... vinagre.. Na região litorânea cearense dão o nome de truçu aos rosários de castanhas confeitadas..... às vezes adoçada com rapadura...... tornam-se comestíveis os seus cotilédones... Há uma variedade de caju que se pode comer ao natural toda a castanha..... tônicoexcitantes e tidos pelo vulgo como fortificantes da memória. aguardente e licor.. chamada tumbança.6% Matéria nitrogenada .www. dá uma bebida muito alimentícia.. as “presam muito..... Foram introduzidas na cozinha brasileira pelas nossas donas de casa do século XVI....... Esta ou simplesmente a castanha pisada.. como de amêndoas”.. o consumo excessivo deles ocasiona irritações intestinais... dissolvida no suco de caju ou água...... fino.. Do sumo ainda se obtém vinho.. puros ou adoçados. Pisadas as amêndoas e misturadas com farinha de mandioca ou de milho...br de âmbar e sabor excelente.83% 176 ........ tem-se a farinha de castanha. que........... Ricos em óleo amarelo. 32)............. Com as castanhas fazem-se excelentes confeitos e doces... alimentícios....colecaomossoroense.... A composição da castanha (cotilédones) é a seguinte: Água .. talvez por ser diminuta a percentagem de ácido anacárdico em sua casa.............. doce... como registrou o contemporâneo Frei Vicente do Salvador (54..... Fabricam-se ... o caju complementa certos pratos...... em compostas ou caldas..... Aproveita-se o bagaço do fruto na alimentação do gado e das aves domésticas... merecia ser reavivada como um dos meios práticos e eficientes de aproveitar-se o número quase infinito de frutos......... 104)......52% Cinzas .. Essa técnica indígena.. Submetidos a ligeiro secamento.. tem-se o caju-ameixa..... (55. chamam-no ainda de caju seco ou caju passa.... tira-gosto insubstituível entre os apreciadores de aguardente..... enfeitando-os com o garrido da sua coloração e tornando-se mais agradáveis ao paladar... e depois de pisado...........www......org....colecaomossoroense. A intuição popular fê-lo companheiro da cachaça... 14... mencionada pelo jesuíta Simão de Vasconcelos.. por ocasião das safras e que ora se perdem.. 3.... 177 ... doces fáceis de conservar e de sabor excelente........br Celulose e extrato n/nitrogenado ........ cristalizados e em massa... como feijoadas e peixadas.... que intervalam as bicadas chupando ou comendo caju...... merecedora de ser guardada em cabaços para seus maiores banquetes”.... fazem a mais mimosa farinha que pode servir a seu regalo.......56% Em rodelas. com os frutos. apresentando ao consumidor levemente pulverizado de açúcar ou coberto de mel......... “Do bagaço seco ao Sol...... Quando só pulverizado. deu à cozinha pernambucana das casas-grandes alguns dos seus melhores sabores: a castanha. confeitada.br Ao conjunto frutífero quando novo. do doce. que. se tornaria tão característica dos quitutes da região.40). calor. chama-se maturi. Os 178 . não poderia deixar de ter outras aplicações. de Gilberto Freire.colecaomossoroense. Escuro e espesso. O cardol confere ao leite de castanha enérgica ação vesicante e cáustica. transcrevo do livro Açúcar. o licor e o vinho – quase simbólicos da hospitalidade patriarcal do Nordeste”. Para enfeixar estas considerações em torno da importância do caju na economia doméstica nordestina. tão largamente espalhada pela faixa litorânea da zona tropical e subtropical do Brasil. da cocada. Assim.org. encerra cardol e ácido anacárdico. o seguinte trecho: “O cajueiro. do peru. o óleo do mesocarpo. tão ligado à vida indígena. Uma planta como esta.www. ainda verde. manchas de pele e tecidos de neo-formação. ou dentro do bolo. o doce em calda e o doce seco do próprio caju. com o qual se fazem guisados e fritadas. empregado topicamente para destruir verrugas. (56. vulgarmente leite de castanha. Há tempo o ilustre químico conterrâneo Joaquim Juarez Furtado vem realizando interessantes pesquisas sobre as propriedades antilepróticas do óleo da amêndoa do caju. esse óleo presta-se ao fabrico de vernizes e à impermeabilização da madeira. retirada em cozimento 179 . Pouca a sua importância na construção civil e na marcenaria.3% 41% 41% A madeira. próprias para curtume. grande T. publicado nos Anais do Instituto do Nordeste (57. principalmente. aplicam no cavername de pequenas embarcações e em peças componentes da jangada. 52). há uma substância tintorial.br resultados a que chegou estão consignados no trabalho: O óleo de Caju e a Lepra. bem como na lavagem de feridas de mau caráter.5% 35.www. longas e flexíveis. Na casca.5% Amêndoa 44% 41. aproveitam os pescadores para fazerem os paus com que carregam ao ombro o peixe para o mercado. As raízes.9% 35. pequeno T. avermelhado-escura. Em infusão e macerato. O cozimento da entrecasca usam em bochechos e gargarejos nas feridas e úlceras da boca e em certas afecções da garganta (11. a entrecasca encontra aplicação no tratamento da diabete e da asma. Cascas adstringentes.org.colecaomossoroense. Lenha ordinária. dos cajueiros azedos. As percentagens de óleo encontradas na casca da castanha e na amêndoa constam do quadro abaixo (50. 91-140). médio T. 30): Castanha T. dura e revessa.4% 36. produtora de muita cinza. gigante Total 31. O tronco. não menos que para os arcádios outrora o carvalho.www. para dedicar-se à pesca. entre eles. Conta-nos Guilherme Piso que guerreavam entre si pela posse dos melhores cajuais (58. os 180 . como por preservar os livros dos ataques dos “bichos”. o que lhes assegura maior durabilidade. de festins ruidosos e de bélicos encontros. exsuda uma resina castanha.org. são. os índios abandonavam as paragens sertanejas e demandavam os tabuleiros e praias. por serem tanantes. era uma fase de fartura. não só pelo preço menor. tanto este fruto com a castanha a ele aderente. redes e linhas de pescar. são de uso corrente em gargarejos.66): “Para os índios. à colheita dos frutos e castanhas. e que lhe nasce na extremidade. 67).colecaomossoroense. As guerras freqüentemente suscitadas. dura. como de costume. Ao tempo da safra do caju. receitam como peitoral nas tosses rebeldes. os índios propinavam-na às mulheres que padeciam de suspensão mestrual (58. Reduzida a pó e num líquido conveniente.br pelos pescadores para tingir as suas roupas. naturalmente ou por incisões. Na precariedade da vida alimentar indígena. Goza a resina do caju de propriedades análogas à goma-arábica e a preferem os encadernadores. o foram em parte por amor desta fruta. Dissolvida na água. As folhas novas. Pois. deste já muitos séculos. um tanto perfumada de sabor acre. cobertos de cajueirais em flor ou no inicio da frutificação. coincidente com as piracemas. de utilidade para a vida. a castanha foi um dos alimentos básicos dos primitivos habitantes do Nordeste.94). No começo das chuvas os índios voltavam ao sertão. facilidade de transporte e alto valor nutritivo. armados os seus acampamentos. até terem comido todas as frutas das árvores”. logo adotado pelos colonizadopres. Pode-se capitular esses encontros sob o sugestivo título vegetal de Guerra do Caju (59. estudando as guerras de corso dos séculos XVII e XVIII. escreveu o jesuíta Simão de Vasconcelos. Anotou Marcgrave que os indígenas mais estimavam a castanha para alimento do que o pedúnculo (60. quer 181 . e ser senhor de um destes cajuais.www.org. (55. Gustavo Barroso.br vencedores. A propósito. é ter o morgado mais pingue”. duração.60). permanecem por tanto tempo de posse do lugar expugnado. Queriam a posse transitória dos cajueiros.colecaomossoroense. em 1668: “É este vinho entre eles estimado sobre todos os outros. que dizimaram a indiada nordestina. não só para lhe comer o fruto com para fazer cauim. Graças à sua abundância. para efeito dele. chegou à conclusão de que as grandes investidas dos índios e as maiores reações dos brancos se verificaram por ocasião da safra do caju. Assim se ia disseminando o cajueiro pelo interior. levando cabaças repletas de cauim e de castanhas.116). O cajueiro no litoral do Nordeste. quer como mantimento principal das expedições punitivas e exploradoras. A castanha foi pra o Nordeste o que pinhão. fabricantes de cerveja (brouwers) ou quem quer que seja. oleiros. equipara-se em importância à videira.org. O Alto Conselho. à oliveira. compreenderam o valor desta planta no cenário da vida brasileira e procuraram defendê-la do apetite insaciável das caldeiras.br no consumo doméstico. sob multa de cem florins por cada árvore. É uma planta que traz em si o destino de transformar em ridente pasisagem o que ora se encontra mergulhado na tristeza. visto que o seu fruto é um importante sustento dos índios”. Cedo. Nas entradas de Pero Coelho e dos jesuítas Francisco Pinto e Luiz Figueira. os holandeses. (61.160).colecaomossoroense. tomou o seguinte em defesa do cajueiro: “resolveu-se tornar pública a proibição de que nenhum senhor de engenho.www. 182 . permita-se derrubar algum cajueiro. mais objetivos que os portugueses. queimadores de cal. na área da araucária. por deliberação de 11 de julho de 1641. à tamareira nos seus respectivos habitats. a fome começou a lavrar quando se acabou o estoque de castanhas que traziam. foi para o Sul. no abandono e na miséria. Drupa encarnada. var. de folhas alternas. da família das Poligonáceas – Arbusto ou arvoreta de ramos glabros. Cabaçu. em Estudos da Língua Nacional.colecaomossoroense.. oblongas. Folhas alternas. – Árvore alta e frondosa. 2 – Ouratea salicifolia St. espessa. grandes. & Tul.70 et passim). Cauaçu. coligiu interessante e rico vocabulário em torno da palavra cajueiro (62. Aquênio ovóide.org. com nervuras salientes e margens revolutas na nervação. A infusão aplicam no tratamento da diabete e o cozimento na lavagem de feridas e úlceras. na Bahia. luzidias. lembrando as do 183 . em racemos espiciformes. Cascas adstringentes. Flores amarelas em panículas longas. latifolia Engl. pecioladas. O erudito Artur Neiva. de casca cinzentoesverdeada.. CAJUEIRO BRAVO – O nome é comum às seguintes espécies: 1 – Coccoloba latifólia Lam. (Coccoloba grandis Benth. da família das Ocnáceas – Arbusto alto. 3 – Rapanea guianensis Aubl. da família das Mirsináceas. Folhas pecioladas. com sementes sulcadas. das Guianas à Bahia. Madeira para arco de barris e pipas. sulcada e verrucosa. protegido pelo cálice. Cresce nos tabuleiros arenosos do litoral.). na Amazônia. largo-ovadas. eliticas. coriáceas e rígidas. Flores brancoamareladas.br NOTA – Em Teodoro Sampaio – O Tupi na Geografia Nacional – encontra-se a interpretação das vozes indígenas aqui consignadas.www. coriáceas. Hil. Característica do litoral arenoso. profundamente sulcados. luzidias na página superior. Flores pequenas.org. brancas.colecaomossoroense. – Arbusto esparramado. Folhas simples. O pseudofruto é grande e quase sempre de formato alongado. Todo o Brasil. do Sul. tortuoso. Jacaré do Campo. Madeira de lei. Capororoca da Folha Larga. CAJUEIRO BRAVO DA SERRA – Maritacaca.www. família das Anacardiáceas: 1 – Anacardium humile St. de caule comprido. especialmente para tanoaria. CAJUÍ – O nome abrange duas espécies do gênero Anacardium. axilares. no Rio G. donde lhe adveio a denominação popular. róseas ou 184 . na Bahia. curtamente pecioladas. Os primeiros exemplares chegados ao Ceará vieram da Amazônia. ovado-lanceoladas. parecida com uma ervilha. Flores monóicas. Também lhe chamam de Caju Bravo. Hil. da família das Anacardiáceas. alvas. (Anacardium subterraneum Liaís). carnosa. Campororoca Comum. pequenas. em inflorescência fasciculada. CAJUEIRO DE SEIS MESES – Anacardium occidentale Linn. nanum. coloridas enquanto novas. quase subterrâneo. provido de reservas aquosas que lhe permitem atravessar as mais rigorosas secas. Cascas ricas em tanino. Drupa violácea. Distingue-se esta variedade pelo porte arbustivo e floração precoce. em Minas Gerais. var.br cajueiro. oblongas. Nos tabuleiros do sertão nordestino e do Brasil Central. brancas. Flores pequenas. Paulo e Minas Gerais. armado de espinhos. Abundante nos tabuleiros arenosos do Brasil Central. doce ou azedo. 2 – Anacardium pumilum St. agudas. Cajuí. sésseis. que é amarelo. Folhas bipinadas. Grande arbusto. Cajueiro do Campo. alternos. em S.org. CAJUZINHO – Batiputá. Castanha pequena. Hil. glabras.) – Com o mesmo aspecto do precedente. sendo quase do mesmo tamanho o receptáculo carnoso. em panículas amplas. (Anacardium humile Mart. Folhas curtamente pecioladas. dispostas em panículas ramificadas. estipulados. CALOMBA BRAVA – Matarana. caju pequeno. Flores alvas.colecaomossoroense. da família das Leguminosas Mimosóideas. COLUMBI – Mimosa malacocentra Mart. 185 . Castanha oleaginosa e comível. de acaiú – i .br amarelo-brancacentas com estrias roxas na base. em S. Drupa pendente de receptáculo carnoso. Pedúnculo acídulo e refrigerante.www. folíolos miúdos. Paulo e Minas Gerais.. dispostas em espigas cilíndricas. Tem as mesmas propriedades do cajueiro. alongados. de nervuras proeminentes no dorso. Caju Rasteiro. (Mimosa asperata Linn. em capítulos esféricos.224). com 10-12 jugos de pinas opostas e plurifoliadas. Rio de Janeiro e Minas Gerais. encontrado desde o Amazonas até a Bahia e Minas Gerais. em Pernambuco. Corrutela de caá-r-omby. linear-oblongo. Folhas bipinadas. 54).br axilares. verdadeira praga dos baixios. com caules muito flexíveis e ramos ascendentes. híspido-pilosos. Em Pernambuco dão este nome à Mimosa polidactyla H. margens de açudes. Brasil Oriental. sendo estes e os pecíolos roxo-avermelhados. Avoador e Jurema. Legume chato.). também com espinhos recurvados e aos pares entre os jugos e retos e solitários entre as pinas. intransponíveis pelos espinhos e emaranhado de caules e galhos.www. donde o apelido de Rompe-Gibão. armados de espinhos duros. a folha azul (10. Planta invasora. recurvados. com sementes achatadas e escuras. Legume pequeno. Usam o cozimento das folhas para banhar os membros inflamados pelo reumatismo e contusões (11. lagoas e rios. CALUMBI DE LAGOA – Mimosa pogra Linn. B. semi-arbusto ereto dos lugares úmidos. sensitivo.. beira de rios e várzeas sertanejas. 186 . castanho. Flores miúdas.colecaomossoroense. Forma densas moitas ao sopé das serras. róseas. da família das Leguminosas Mimosóideas.org. Arbusto ereto até 3 m de altura. K. coberto de cerdas espinhosas. glabra. CAMAPUM – Nome das seguintes Solanáceas: 1 – Physalis angulata Linn. Jiquirití. CALUNGA – Simaba ferruginea St. Minas Gerais e Goiás. dispostas em espigas axilares compostas. Árvore de folhas alternas. Flores em panículas compostas. 187 . porém esbelta.br Pantropical..org. Espinheido d’Água. Paraíba até à Bahia. A casca exsuda resina vermelha. ovadas ou elíticas. Boa madeira para carpintaria. Cascas e raízes amargo-tônicas.colecaomossoroense. Da Paraíba até a Bahia. sucedâneas da Quassia verdadeira. Malicia de Boi. de caules angulosos. Árvore pequena. verdes. da Bahia para o sul. com 2 asas. fasciculadas. pequenas. Sámara elítica. ramosíssima. compostas. Flores sésseis. com folhas curtopecioladas. grande. da família das Simarubáceas. com folíolos elíticos. coriáceos na página superior e ferrugíneo-pubescentes na inferior. CAMACARI – Terminalia fagifolia Mart. da família das Combretáceas.www. Hil. Cachaporra de Gentio.). (Picrodendron Calunga Mart. Calumbí d’Água são outras tantas denominações regionais que possui. (Physalis Linkiana Nees) – Planta herbácea. subsésseis. Minas Gerais e Goiás. Alkekenge pubescens Moench) – Erva perene. amarelas. pendente. amareloesverdeada. Folhas cordiformes. Folhas ovadas ou subcordiformes. Flores verde-amareladas. Frutos um pouco acidulados. Frutos doces ou insípidos.. sem mácula. ovado-oblongas. subtomentosas. ou brancas manchadas de escuro. O cozimento e a infusão de toda a planta passam por desobstruentes. As mesmas propriedades da espécie anterior. com anteras violáceas.colecaomossoroense.org. encerrada num cálice ovóide. Baga 188 . pequenas.www. pubescentes. Cosmopolita tropical. 2 – Physalis nervuiana Linn. Baga globosa. envolvida completamente pelo cálice. Baga globosa. (Alkekenge procumbens Moench. cor de âmbar quando madura. ramosa. Flores amarelopálidas. Flores solitárias. Do Pará ao Rio de Janeiro. estimulantes do aparelho gênio-urinário (11.. comíveis. 54). amarelo-pálido. (Physalis edulis Sims. de altura muito ramosa. pubescente-tomentosa.br Folhas pecioladas. papiráceo. irregularmente serreadodenteadas.) – Planta herbácea até 1 m. Physalis peruviana Roxb. Nativo na parte ocidental da América do Sul. seco. que é ovóide. com mancha escura ou purpúrea na base da corola. levemente viscosas. diuréticos. inteiras ou denteado-sinuadas. lembrando pequena lanterna. manchadas de castanho na base da corola. acuminadas. 4-anguloso. Naturalizado e cultivado em muitas regiões tropicais e intertropicais. de caules pubescentes-vilosos. com anteras azuladas ou violáceas. 3 – Physalis pubescens Linn. ásperos. Há a variante Canapum e com ela Caio Cid batizou um dos seus livros de crônicas. estalando-o na testa. As mesmas propriedades das antecedentes. estado do peito (4. ásperas na página superior.B. Lantana hirsuta Mart.colecaomossoroense. de anteras compridas e amarelas e cálice cor de laranja. Paulo.. Das Guiana até S. 4 – Physalis viscosa Linn. formando grandes moitas.k.) – Erva até 80 cm. de altura. Lantana horrida H. Dos Estados Unidos à América do Sul.org. subcordiformes. revestida de pelos curtos.. aromáticas. em S. Lantara salviaefolia Spreng. & Gal.www. lembrando peito de mulher. CAMARÁ – Lantana Camara Linn. inteiras ou sinuado-repandas. Bate-Testa. ou inermes. anguloso. A etimologia encontra o seu motivo no cálice insuflado que envolve completamente a baga. estrelados. Folhas opostas. (Alkekenge fissum Moench. Arbusto de ramos quadrangulares. Índia e América tropical. Juá de Capote. ovóide-acuminado. em Pernambuco. Camapum ou Camapu vem do tupi cama (peito) e pu (estalo). denteadas. curto-pecioladas. reptante. 189 . ovais. da família das Verbenáceas. Todo o Brasil.243). (Lantana aculeata Lin. ao lado do apelido comum.br amarelo-alaranjada quando madura e o cálice envolvente esverdeado. ovadas. Flores amarelas com a base manchada de amarelo-sujo ou pardo. Folhas pecioladas. armados de pequenos acúleos recurvados. Paulo. com o qual brincam as crianças. Juá-Poca. Juá.. depois de soprá-lo.). pálidas ou brancacentas na inferior. As ramas. passa por substituto completo e onivalente da quinina. de 3 mm. de uso corrente. Chumbinho Roxo (R. de comprimento. Há a forma Cambará. Camará Vermelho. Frutos comestíveis. são apreciadas pelo gado ao correr do verão. evidente erro de revisão.www.br Flores em densos capítulos longo-pedunculados. variando depois para róseas. mas aclimada e subespontânea em quase todos os países tropicais. parecido com um grão de chumbo.org. Camará Miúdo de Espinho. No Vocabulário de Paulino Nogueira vem coaporá. monospérmico. Cambará de Folha Grande.colecaomossoroense. em diversos Estados. 190 . Originária da América tropical. em infusão ou xarope é excelente nas afecções bronco-pulmonares. amarelos ou alaranjadas. que parece mais aproximada da etimologia indígena – caápará. erva ou folha variegada (8. vermelhas ou purpúreas. assinala-se a lantanina. Camará Verdadeiro. A planta. na Amazônia. Com as folhas e sumidades preparam-se banhos aromáticos. Fruto drupáceo. afora as denominações locais de Camará de Cheiro (Marajó). 65). Parece que os efeitos antiasmáticos e peitorais se devem ao óleo essencial encontrado em todas as partes da planta e em todas as espécies do gênero. Como princípio ativo da planta. havendo diversas variedades armadas ou inermes. Flores melíferas. estimulantes e tônicos. Câmara de Espinho. alcalóide solúvel na água que. como antipirético. A duração das flores e a mudança natural de sua coloração fizeram-na planta de jardim. mormente as folhas. apesar de ásperas. Tapajós). .br CAMARÁ BRANCO – Chá do Tabuleiro. aromáticas quando. Provavelmente Camará de Chumbo é a mesma coisa que Camará. da família das Compostas. classifica esta planta de Lantana spinosa Linn. Planta arbustiva com folhas opostas. CAMARÁ BRAVO – Dona Joana. 415). 55. em Pernambuco e Alagoas CAMARÁ DE LEITE – Dona Joana.www. CAMARÁ ROXO – Lantana Radula Swartz (Lantana rugosa Willd. CAMARÁ DE CHUMBO – Dias da Rocha. apesar de citada com frequência por autores nacionais e estrangeiros (26. CAMARÁ DE FLEXA – Wedelia scaberrima Benth. diz Pio Corrêa. p.). lanceoladas.org. de espécie que não figura nas obras clássicas de sistemática vegetal. em capítulos multifloros.colecaomossoroense. Forragem procurada pelo gado vacum. 191 . da família das Verbenáceas. Aquênio pequeno. Trata-se. Flores alvas. donde o nome de Camará de Boi. no Formulário Terapêutico. comprimido de um lado. esmagadas. CAMBARÁ – Camará. Cambuí da Praia. Cambuí de Restinga. 225). agradável ao paladar. Cresce nos tabuleiros litorâneos até a borda das praias do Nordeste a S.br Arbusto pequeno. da família das Teáceas. CAMBOIM – Eugenia crenata Vell. coriáceas. denteadas. Folhas ovadas. Madeira para lenha. carvão. nos demais Estados. curtopecioladas. ovadas. Paulo e Minas Gerais. Pequena baga roxa. acuminadas.). com brácteas amarelas. natural da China e do Japão. da qual descendem as inúmeras variedades florícolas. glabras. Flores brancas ou róseas. doce. (Eugenia Velloziana Berg. crenadas. ao lado de Cambuí de Cachorro. rugosas. Arvoreta ou arbusto de folhas pequenas. elíticas ou lanceoladas.colecaomossoroense. estacas e moirões. Pernambuco até S. luzidias. de aspecto 192 . Cambuí. Corrutela de caá-mboy a planta ou folha que se desprende (10. de folhas pequenas. crenuladas. de ramos quadrangulares e sulcados. Flores alvas dispostas em racemos. Fruto comestível. Árvore asiática. em capítulos axilares. CAMÉLIA – Camellia japonica Linn.org.www. opostas. da família das Mirtáceas. Paulo.. Cascas adstringentes. org. Ubá. róseas. variando de porte. Folhas ferrugineo-tomentosas. um tanto ferrugínea-tomentosa. desde o altaneiro até o pequeno ou mediano. Árvore de casca espessa. na Bahia. Madeira de cerne avermelhado. tendo cada uma 12-25 pares de folíolos pequenos. com 8-10 pares de pinas. Minas Gerais. 193 . vermelhas. sendo estes dois últimos os comuns no Nordeste. Paulo. amarelas ou variegadas. Vagem reta ou plana. em Minas Gerais e Mato Grosso. dispostas em capitulo ferrugineotomentosos. Às vezes cultivada como pasto arbóreo. CANA BRAVA – Nome comum às Gramíneas: 1 – Gynerium parviflorum Nees – Do Piauí até S. Flores miúdas. singelas ou dobradas. até 2 cm. amarelo-pálidas. 2 – Gynerium sagittatum Beauv. CAMUNZÉ – Pithcolobium polycephalum Benth.www. Ubá.. América do Sul tropical. Aproveitada no sombreamento dos cafezais. Cana Frecha. brancas. pubescentes.colecaomossoroense. paulista e mineiros e raras entre nós. Goiás e Mato Grosso. (Saccharum sagittatum Aubl) – América tropical. branco-acinzentada. para lenha e pequenos trabalhos de carpintaria. abundantes nos jardins fluminenses. na Bahia. pelas suas ramas forraginosas. da família das Leguminosas Mimosóideas. apesar de folhagem decídua. quase lisa. oblongos. Na Paraíba e Pernambuco é também conhecida por Canzenzé e Camondongo.br arbustivo e flores rosiformes. de largura. roxas.. em associações puras. na Bahia. grandes. róseas. até 1. alcançando até 6 m. Cana e Bananeirinha da índia. amarelas. CANA DE AÇÚCAR – Saccharum officinarum Linn.colecaomossoroense.org. cilíndricos. da família das Gramíneas. As hastes florais e os colmos dão rabos de foguetes. com amplas corolas encarnadas. Muito decorativa tanto pela folhagem como pelas flores. acuminadas. salmão. Vegetam à beira d’água ou nos lugares úmidos. Planta herbácea. de altura. rizomatosa. Originária da América tropical para uns e pantropical para outros. Os índios comiam os rebentos suculentos e sacarinos dos seus rizomas CANA CASSOER – Cana Forrageira. paniculadas.br Ambas têm colmos eretos. inteiras. flechas e material para gaiolas e esteiras. quase lenhosos. sendo típica as duas primeiras colorações. no Rio de Janeiro. As panículas de grandes flores da primeira espécie são ornamentais.www.50 m.. Folhas invaginantes. Colmos e folhas ricas em celulose. formando touças de hastes eretas e cilíndricas. altos. oblongas ou elítico-lanceoladas. zebrinas. CANA DA ÍNDIA – Canna indica Linn. conforme as variedades criadas pelos floricultores. marginadas de um filete branco. de altura. da família das Canáceas. Flores em espigas eretas. Bananeirinha de Jardim. 194 . org. Tomé pelos primeiros colonizadores.www. etc. Não sabemos se foi de Pernambuco. donde se espalhou pelo Brasil. talvez da índia ou da Polinésia. no vale do Acarape.. passando daí à Bahia (1810). como outras variedades posteriormente introduzidas: preta. vindo. como principal fonte de riqueza. amarela. Paraíba ou Rio Grande do Norte que nos vieram as primeiras sementes de cana crioula ou da terra.colecaomossoroense. rósea. aos baixios da região litorânea. resistentes ou tolerantes ao mosaico. aos brejos dos açudes sertanejos. Oriunda de Taiti. No Ceará. cavangire. por corrupção Caiana. roxa. imperial. foram quase totalmente substituídas. além de mais produtivas. rajada. Depois de 1810 a crioula foi substituída pela cana de Cayenna. trazida da ilha da Madeira ou da de S. esta variedade foi levada por Bougainville às ilhas de Bourbon e de França. bambu ou salangor. em seguida. a partir de 1930. Há apenas uma usina de açúcar. de Pernambuco. Nenhuma outra gramínea a sobreleva economicamente na vida nacional e há quase quatro séculos enche de vitalidade. O seu principal produto é a rapadura. Tanto a caiana.br Asiática. um dos alimentos básicos da população rural. 195 . fita ou listrada. CANA DE BURRO – Cana Forrageira. pelas variedades javanesas e outras cana híbridas. a chamada Zona da Mata da região nordestina. a aguardente. variedade então cultivada no Brasil. a cultura da cana limita-se às serras e vales úmidos. varas de pescar. Colmos e rizomas diuréticos e antivenéreos. margens de cursos d’água e à sombra das matas úmidas. de altura. 1-3 m de altura. a Maranta divaricata Rosc.www. Tem os colmos eretos. Cresce nos brejos. cuja variedade versicolor Kunth. CANA FORRAGEIRA – Saccharum spontaneum Linn. manchadas de branco. etc.br CANA DE MACACO – Costus aff.). em Pernambuco.org. certamente do mesmo espaço geográfico da cana de açúcar. cestas. relativamente 196 . CANA DO REINO – Arundo Donax Linn. imbricadas.colecaomossoroense. suportes de plantas. se cultiva nos jardins pela beleza das folhas listradas alternadamente de verde e branco-creme. As hastes servem para bengalas. Planta herbácea de 1-2 m. flexíveis. cilíndricos. da família das Gramíneas. cespitosa.. Folhas espiraladas. Asiática. Ornamental. Originária da África e do Sul da Europa. defendidas por brácteas de cor vermelha. fistulosos. Discolor Rosc.. de colmos eretos. Com este nome é conhecida. Planta vivaz. da família das Gramíneas. ovado-oblongas. em espigas terminais. mais ou menos grossos. da família das Zingiberáceas. Flores róseas. (Donax arundinaceus Beauv.. gaiolas. de comprimento e 5-9 de largura. 15-25 cm. sendo muito apreciado pelos bovinos e equinos. com entrenós de forma cilíndrica e medula às vezes sem açúcar. Chamam-na ainda de Cana de Burro. Folhas pinadas com 10-20 pares de 197 . em panículas terminais.colecaomossoroense. 2 – Cassia ferruginea Schrad. Paulo. com 10-20 jugos de folíolos oblongos e obtusos. Resistente à seca. Cana Cassoer. CANAFÍSTULA – Apelido comum às Leguminosas Cesalpinióideas: 1 – Cassia excelsa Schard – Árvore grande. Cana Taquara. Flores amarelas. nodosos.) – Árvore de porte mediano.www. Boa para arborização. ligeiramente pubescente na face superior e um pouco mais na dorsal. Deve-se a sua cultura no Ceará ao agrônomo Humberto de Andrade. Folhas pinadas. grandes. Vagem comprida. pequenos. (Cassia staminea Vog. da dois ou três cortes por ano. em S. Do Ceará a Mato Grosso. Aleluia de Caldas.br delgados. quando ocupava as funções de inspetor agrícola federal. pouco exigente quanto ao solo.org. Ramas forraginosas. CANA FRECHA – Cana Brava (Gynerium sagittatum Beauv. indeiscente. CANA TAQUARA – Cana Forrageira.). lisa. com 40-100 sementes achatadas. glabras. envoltas em polpa verde. ovados ou ovado-oblongos. de comprimento. Vagem indeiscente. pendulosos. lenhosa. Frequentemente confundida com a Cassia Fistula. amarelo-ouro. cobertas de polpa escuro-luzidia. com 3 cm. Excelente para a ornamentação de parques e jardins.org. cilíndrica. dada a semelhança entre as duas espécies. agudos no ápice e cuneados na base. de diâmetro. Flores grandes. de 50 cm. Ramas forraginosas. Cascas tanantes. cilíndrica. pardas e brilhantes. Flores amarelo-áureas. de comprimento. de comprimento por 2 cm. 198 . 3 – Cassia Fistula Linn – Árvore de grande porte. de comprimento. dispostas em racemos axilares ou quase terminais.colecaomossoroense. os pecíolos e a inflorescência. justificando o especifico latino. quase escura. lisa. dispostas. Folhas grandes. glabros. Uma pubescência avermelhada cobre os ramos novos. em racemos simples.www. de comprimento por 2 de grossura. de uns 60 cm. até 7 cm. A polpa das sementes é um laxativo e purgativo conhecido desde a antiguidade. geralmente pendentes. Canafisula Amarela e Acácia Dourada lhe chamam ainda os jardineiros. tendo numerosas sementes transversais. com 4-8 pares de folíolos. de comprimento. de 24-68 cm. densamente pubescentes. Espécie lindamente ornamental. Vagem indeiscente. de 15-30 cm. adocicada. lenhosa. Do Ceará ao Paraná e Minas Gerais. rescendentes.br folíolos linear-oblongos. curtamente peciolados. de comprimento. terminais. (Cassia brasiliana Lam. de comprimento. a maior das Cassia do Nordeste. Em toda a América tropical continental e Antilhas. (Cassia magnífica Mart. de largura. Presta-se muito bem para a arborização urbana e o seu lenho. 5 – Cassia multijuga Rich. lenhosa. Chuva de Ouro. gláucos. Ornamental.5 cm. Flores amarelas em racemos laxos. Vagem indeiscente.colecaomossoroense. em racemos axilares.www. As flores aparecem logo após a queda total das folhas. róseopálidas. Folhas pinadas com 8-20 pares de folíolos oblongos. Cassia semifalcata Vell.br Conserva a folhagem por ocasião dos verões.) – Árvore de alto porte. 199 . 45-60 cm. dando rama de primeira ordem a toda espécie de gado. pêndulos.. Canafisula Verdadeira. encontra emprego. pubescentes na página inferior. É ainda conhecida por Cássia Imperial.org. reta. Flores grandes e belas. Vagem de 10-12 cm. ou pubescentes na página inferior. de 2-2.) – Árvore de altura mediana. 4 – Cassia grandis Linn. Folhas pinadas com 18-40 pares de folíolos lanceolado-oblongos. marginada e lisa. recurvada. obtusos. mesmo nas piores secas. de comprimento e 12-24 mm. dando à árvore um belíssimo aspecto. multifloras. escuro e duro. ferrugineo-pubescentes. glabros. obtusos. dispostas em panículas amplas. muito pesada. comprimida. achatada. Asiática. K. Madeira para obras e lenha. com 1 única semente arilada. Árvore mediana com ramos. da família das Leguminosas Cesalpinióideas..). Flores em racemos simples ou quase ramosos. ferrugínea Schrad. coriáceo. multifloros. Paulo. quase coriáceos. brancoamareladas em capítulos sésseis e axilares. aromáticos. laxos. Brinco de Cabra. chato e fino. Casca adstringente.br Desde as Guianas até S.org. CANAFÍSTULA D’ÁGUA – Swartzia mollis Benth.B. obtusos. Vagem acuminada e pequena. Legume reto ou recurvado. na Bahia. Flores pequenas. no Rio de Janeiro. com 4-11 pares de folíolos subsésseis. Arbusto ou arvoreta de folhas pinadas. Do Ceará à Bahia. ovadas. Canudeiro. CANAFÍSTULA DA SERRA – Cassia aff.www. em S.colecaomossoroense. Ramas e vagens forrageiras. Aarelinha. Cresce nas lagoas e lugares úmidos. (Acácia multiflora H. Aleluia. (Vide Canifístula). Canudo de Pito. 200 . Folhas compostas de 1-4 pares de pinas e cada uma com 6-10 pares de folíolos oblongos. obtusos. CANAFÍSTULA DE BOI – Pithecolobium multiflorum Benth. pecíolos e inflorescência pubescentes ou quase glabros. da família das Leguminosas Mimosóideas. membranáceos. Paulo e os Estados centrais. curtos. de comprimento e igual largura. Inflorescência em panícula terminal.www. com espiguetas pequenas. Encontrada em toda a América tropical. 24).9. NOTA – José Luiz de Castro (12. Folhas planas. de largura. Espécie de grande vigor vegetativo. América tropical e subtropical meridional. 5-10 mm. estriadas. lanceoladas e muito agudas. de comprimento. onde cresce com grande rapidez na estação pluviosa. Fenadas têm a relação nutritiva de 1: 4. tomando conta em pouco tempo de largas extensões d’água.colecaomossoroense. fistulosos. com nós escuros. CANARANA – Nome comum às seguintes Gramíneas hidrófilas: 1 – Panicum aqueticum Poir – Perene. de colmos grossos. CANAFÍSTULA DE LAGOA – Pithecolobium cauliflorum Benth. Paraíba e Pernambuco.org. da família das Leguminosas Mimosóideas. glabros. 201 . medindo de 30-60 cm. das lagoas e lugares úmidos do sertão. na Paraíba e Pernambuco. decumbentes e radicantes. chegando mesmo a cobri-las de todo. Arbusto anual.br Frequente nos trechos inundáveis do sertão. Canafístula. ereta. Amazonas. Pará.. 73) deu-lhe erroneamente a classificação de Cassia ferrugínea Schrad. Ramas forrageiras. consoante Pompeu Sobrinho (63. ampla cerca de 10 cm. Ceará. no Baixo Amazonas. Do sul dos Estados Unidos ao Paraguai. Paspalum mucronatum Muhk. até 2 m.. com espiguetas glabras. Veio da Amazônia para o Ceará. 10-20 cm. lineares. de colmos cilíndricos. Digitaria appressa Pers. como forrageira. Forragem boa. de cana de rana. áspera nas margens. de colmos cespitosos. estriados. Inflorescência em panículas de espigas numerosas e espiguetas solitárias. brancacentas. de largura. Folhas linear-lanceoladas.). na ilha de Marajó.colecaomossoroense. de altura.. Paspalum pyramidale Ness) – Perene. moles. com 10-30 cm. glabra..www. de comprimento por 3-6 mm. estriados. Paspalidium geminatum Stapf. e Canaram Rasteira. de largura. Folhas planas. 202 . eretos. com 12-18 racemos. com nós glabros e escuros. sufixo tupi. cultivando-se nas margens dos açudes e lagoas. de altura. cana falsa.org. Panícula compacta. de comprimento e 12-15 mm. bem como nos baixios inundáveis. da família das Gramíneas. Perene. CANARANA FINA – Panicum geminatum Forks. elíticas. ascendentes. agudas. Capim Pirimembeca. estriadas e pubescentes. fistulosos. Panículas ornamentais.. longo-acuminadas. Panicum appressum Lam. Canarana. até 80 cm. (Paspalum appressum Lam.br 2 – Paspalum repens Berg. (Paspalum gracile Rudge. Dado o seu hábito.B. retas. acuminada. de margens ásperas. em Pernambuco. glabra ou com poucos pelos esparsos.). Folhas invaginantes com lâmina lanceolada. espiciforme. até 40 cm. agudas.www. (Panicum grandiflorum Trin. cobrindo às vezes grandes extensões liquidas. Pantropical. Panicum oryzoides Swartz. é conhecida também por Capim d’Água. estriados. com 14 cm. da família das Gramíneas.. com nóbulos roxos. com margens ásperas.org. cilíndrica. no Pará. Hidrófila. até 1. Canarana de Folha Miúda e Rabo de Rato. com espiguetas verde-pálidas. lanceoladas. Capim de Açude. glabros. de largura. colmos prostrados. CANARANA DE FÓLHA MIÚDA – Hymenachne amplexicaulis Nees (Panicum amplexicaule Rudge).50 m. Perene. da família das Gramíneas. colmos eretos ou ascendentes. 203 . Inflorescência muito densa. Inflorescência em panículas espiciformes. de comprimento.colecaomossoroense. Cosmopolita tropical. de comprimento. de comprimento e 5 cm. Folhas cordiforme-amplexicaules. Talvez em todos os Estados litóreos brasileiros.K. Forrageira. com espiguetas grandes e glabras. Perene. CANARANA ROXA – Panicum zizanioides H.br Hidrófila. Canela Seca. Paulo. pendentes como candelabros. Hidrófila. Canela Amarela. em S. Do Amazonas ao Rio de Janeiro.). schizopetalus Mart. em certos lugares.. Nectandra spicata Meissn. CANELA – Nectandra leucantha Nees. Lanterna. Para-Queda.). de pétalas vermelhas ou vermelho-amareladas. da família das Malváceas. f. Minas Gerais e Mato Grosso.www. (Hibiscus rosa-sinensis var. Originária da África tropical. Capim Arroz. Cultivada nos jardins. (Laurus exaltata Spreng. coriáceas. para obras internas. profundamente cortadas e recurvadas para cima. Ceará até Santa Catarina. brancoamareladas. 204 . Árvore até 6 m de altura. com flores longo-pedunculadas.br Boa forragem. na Bahia. Persea leucantha Mart. folhas ovadoobtusas. Madeira amarelada. luzidas. da família das Lauráceas. em Pernambuco. Arbusto de 2-5 m. Baga pequena. CANDELABRO – Hibiscus schizopetalus Hook. no Rio Grande do Sul.colecaomossoroense.. aromáticas.org. Cascas amargo-tônicas. de altura de galhos compridos e flexuosos. Minas Gerais. Flores em panículas. de ramos escuros. na Bahia e no Rio. esverdeado-amareladas. As flores são aromáticas. Existem poucos exemplares desta planta no Nordeste. culinária e farmácia. Flores seríaceas. CANELA CRAVO – Canela do Mato.www. 205 .. Árvore alta.colecaomossoroense. constitui a canela do comércio. cultivados mais a título de curiosidade. Canela Verdadeira. com uma cúpula verdeamarelada.). Canela Cheirosa. (Laurus Cinnamomum Linn. Todo o Brasil. amargo-tônicas e adstringentes. de folhas muito variáveis. Fruto bacácio. usada desde a mais alta antiguidade na perfurmaria. Geoppertia hirsuta Nees. Natural do Ceilão. CANELA DA ÍNDIA – Cinnamomum zeylanicum Blume. porém coriáceas e luzidias na página superior. Cascas e folhas perfumadas. em alguns Estados. É uma arvoreta elegante. Boa madeira para construção.br CANELA BRANCA – Endlicheria hirsuta Nees.). axilares.org. em Pernambuco. da família das Lauráceas. amarelo-esverdeadas ou brancacentas. de folhas 3-nervadas até o ápice. (Cryptocarya hirsuta Schott. variáveis na forma e no tamanho. aromáticas. miúdas. da família das Lauráceas. A casca dos ramos. liso. em cachos espiciformes. desprovida da epiderme e da camada suberosa. Canela de Cheiro. 206 . CANINANA – A denominação abrange as seguintes plantas: 1 – Securidaca lanceolata Sr. da família das Rubiáceas – Planta trepadeira de folhas ovado-oblongas e pequenas flores brancas. o botânico paraibano Arruda Câmara. Por ocasião da florescência cobre-se completamente de flores... Boa madeira para construção. Árvore de casca e folhas cheirando a cravo. quase glabras. apenas mencionadas pelo seu autor..org. da família das Lauráceas.br CANELA DO MATO – Linharea aromática Arr. alada no ápice.www. 2 – Sabicea cinerea Aubl. As suas qualidades ornamentais a recomendam para revestimento de caramanchões e colunas de parques e jardins. de ramos alternos. indeiscente. Cam. Cápsula oval.colecaomossoroense. NOTA – Trata-se de espécie duvidosa. Do Piauí a Pernambuco. da família das Poligaláceas – Trepadeira lenhosa. CANEMA – Coerana. coriáceas. Hil. Do Ceará até S. Flores em grandes panículas compostas. monospérmica. de cor róseo-vivo. Folhas lanceoladas. inteiras. Paulo. com 5 pétalas desiguais. CÂNHAMO – Maconha. em cimeiras. com fruto capsular. Pinha Queimadeira e Cansanção de Leite. América tropical.www.br As duas são ainda conhecidas por Cipó Caninana. Em contacto com a pele os pelos quebram as suas pontas e derramam um liquido cáustico. 2 – Loasa rupestris Gard. palmadas.. na Bahia e Rio de Janeiro. da família das Euforbiáceas – Arbusto até 3 m. Urtica latifolia Rich. copiosamente coberto de pelos urticantes..). Cansanção de Leite. no Rio Grande Sul. Esta espécie apresenta grande número de formas. da família das Urticáceas. Os seu pelos. de folhas ovadas e flores em pequenos racemos. urentíssimo. 3 – Fleurya aestuans Gaud. provocando na parte afetada um prurido insuportável. cordiformes. 207 . 3-5 profudamente lobadas ou partidas. CANSANÇÃO – Apelido comum a certas Eufordiáceas. da família das Loasáceas – Planta herbáceas. Flores apétalas. com 3 sementes pardacentas. Encontrada de preferência nos sítios pedregosos. (Urtica aestuans Linn.org. de 8 mm.. acompanhado de inchação e até feridas. O cozimento da raiz tonifica e estimula o aparelho gênitourinário. Cápsula trilocular. Folhas longo-pecioladas. de comprimento. alvas. de altura. superam em urência os da espécie anterior. lactescente.colecaomossoroense. Urticáceas e Loasáceas portadoras de pelos urentes: 1 – Jatropha urens Linn. ramos fistulosos. e as demais alternas. Arbusto delicado. ovaladas. Legume chato. Ipomoea fistulosa Mart. & Sessé). até um pouco mais de 1 m. inteiras. Flores minúsculas. reunidas em inflorescências axilares e terminais em cimeira paniculiforme. cordiformes. arredondados. Folhas inferiores subopostas. de 0.K.org. de 5-11 cm.5 mm. (Cassia acapulcensis H. de altura. Conhecida ainda por Urtiga Vermelha. O chá das raízes passa por diurético e sudorífero. sub-acuminadas. caule grosso e glabro. crenadas e membranáceas. Folhas longo-pecioladas. Planta herbácea de 1-3 m. CANUDO – Ipomoea crassicaulis Robinson (Batatas crassicaulis Benth..50 m.5 cm. Flores pálido- 208 .. ereta. longo-acuminadas. de comprimento sobre 4. de comprimento. de altura. Habita os lugares sombrios e úmidos das nossas serras frescas.www. da família das Leguminosas Cesalpinióideas.50-2. Flores amarelas. Cassia geminiflora Moc. de largura.colecaomossoroense. longo-pecioladas. da família das Convulvuláceas. ovadocordiformes ou subsagitada. reto ou curvo. CANDEIO – Cassia biflora Linn. com hastes e folhas cobertas de pelos glandulíferos pungentes e urentes.br Erva suculenta. América tropical. de altura. Folhas pinadas com folíolos de 1-3. esverdeadas.B.). glabros ou levemente pubescentes. de folhas levemente aveludadas. Finalmente. “O Conselheiro Freire Alemão. estéril. “Um criador que a isto se refere acrescenta que as vacas canudadas trazem o ventre muito crescido. Este arbusto mole. era. depois de mortas.colecaomossoroense.org. a tal ponto que um 209 . que dá a perceber o seu padecimento. vistosas. quase róseas. se não morre. de modo a fazer crer que estejam prenhas. mas que. e. de comprimento. “a embriaguez produzida pelo canudo torna a rês assustada e medrosa.www. “Contam desse vegetal. todavia de um volume infinitamente menor que de ordinário”. A vaca torna-se assustada. A rês que o come fica ébria nos primeiros tempos e. em corimbos terminais. em notas colhidas na província do Ceará. apresentam a madre ocupada de uma grande quantidade d’água. entre os cornos lhe cresce uma trunfa de cabelos que algumas vezes adquire um palmo de comprimento. tendo toda a perfeição orgânica. um pouco semelhantes às do fumo. magra. e o feto. é algumas vezes pastado pelo gado vacum e lanígero. coisas realmente espantosas.br violáceas. examinadas. “Houve exemplo de parir uma vaca assim. logo definha e sucumbe ao cabo de seus sofrimento. de 5-8 cm. se vive algum tempo. marcha de um modo apressado e cambalente. assinala o seguinte a respeito desta planta: “O canudo cresce nas lagoas. toma-se de medo. 5). Da Amazônia ao Espírito Santo. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. 210 . advindo dessa aplicação o seu apelido vulgar. (64. Sobre a toxidez do Canudo convém ler ainda o que escreveram o cientista Artur Neiva e Belisário Pena na Viagem cientifica pelo norte da Bahia.www. Dos galhos fazem canudos para cachimbos. apresentada em 1909 à Universidade de Strasburgo. sul do Piauí e norte e sul de Goiás (65. corre. forficata Link. constituindo assunto de sua tese.br rebanho inteiro de ovelhas que tenha ingerido este vegetal. sudoeste de Pernambuco. Minas Gerais e Mato Grosso. no Pará. Mata Cabra e Canudo de Lagoa são outras denominações cearenses desta planta. a um grito que solte o pastor. foi apenas encontrada na raiz e no caule 0. Cresce em toda a América tropical.. atira-se ao chão como sem sentidos e depois de alguns minutos desaparece fugindo”. Algodão do Pantanal. Algodão Bravo.org. em Mato Grosso. Forma densos agrupamentos nas águas rasas.20 de jalapina (orizabina)”. 85 e seguintes). Haase. CAPA BODE – Bauhinia aff.colecaomossoroense. salta. “Em suas investigações. “Esta planta já foi estudada sob o ponto de vista químico por P. não encontrou Haase nenhum principio tóxico que justifique a conta em que é geralmente tida como planta altamente tóxica. As aves aquáticas são as principais responsáveis pela sua disseminação. Flores verdoengas em cachos terminais. Bauhinia heterandra Benth. apresenta brotos foliares laterais. sob a forma de um disco mais ou menos lenticular.org. Encontra-se ainda na Serra de Baturité uma Sapotácea arbórea.. A cinza serve para clarear o caldo de cana no fabrico de rapadura.br Árvore pequena.. às vezes. que se desligam e se tornam independentes. Pequena planta verde. em colônias tão grandes que chegam a cobrir de maneira total a face dos poços e lagoas. arbusto aculeado. do gênero Pouteria. conhecida igualmente por Capa Bobe. Flutua na águas calmas. de lobos alongados e encurvados para fora. Frequente no planalto e nas quebradas orientais da Serra de Baturité. é também conhecida por este nome. Em Fortaleza. Flores unissexuais. de poucos milímetros de tamanho. CAPA ROSA – Lemna minor Linn. profundamente fendidas. Adensam-se. 211 .www. da família das Lenáceas. envolvidas por espata finíssima. Folhas alternas. Cascas adstringentes. excessivamente pequenas.colecaomossoroense. O caule. graças às câmaras aeríferas de sua superfície inferior. Tem também o apelido de Ceroula de Homem. disseminado por toda a América tropical.) – América tropical. em Pernambuco. baço e rins. CAPEBA – Denominação comum às seguintes Piperáceas: 1 – Piper marginatum Jaca. Nhandi e Pimenta do Mato são outros sinônimos usados no Amazonas e Pará. Na serra de Baturité achou Huber a variedade subpeltatum C. no Rio e Sul do Brasil. com flores numerosas. (Piper peltatum Linn. (Piper sidaefolim Link. (Piper decumanum Aubl) – América tropical. Malvaisco. arbusto de 2-3 m. Piper umbellatum Vell. Lentilha d’Água.. Toda a planta e de modo especial as raízes empregam nas doenças do fígado. cordiformes-arredondadas. Capeba do Norte.br Empregam a planta contusa para apressar a supuração de tumores. Capeba Branca. em espigas.). Para 212 . São plantas subarbustivas. inteiras. Capeba Verdadeira. mormente. de altura. 3 – Pothomorphe sidaefolia Miq. 4 – Potomorphe umbellata Miq. Capeba Cheirosa. aromática. nos enfartos dos dois primeiros órgãos oriundos de infecções palustres.colecaomossoroense. em Pernambuco. (Piper subpeltatum Wild. 2 – Pothomorphe peltata Miq. Norte do Brasil até Bahia. de caules geniculados e folhas pecioladas.) – Pariparoba. DC.) – América tropical. na Amazônia e no Rio de Janeiro. (Pider umbellatum Linn.org. agudas no ápice. Tem ainda o nome de Pasta Miúda. Quase todo o Brasil.www. América Central e Antilhas.br Grosourdy as raízes de Pothomorphe peltata constituem o melhor diurético da flora nos países intertropicais. caá. 1-2 m. obovado-suborbiculares. planta. Folhas lineares. 213 . a algumas Ciperáceas e a raros representantes de outras famílias. de comprimento.org. provém de caá-pii ou caá-piy. geralmente forrageiras. Conforme Batista Caetano. glabras. Provavelmente em todo o Brasil. plana. ascendentes ou eretos. folha chã ou plana. comprimidos e estriados. de altura. (10. (Paspalum lentiginosum Presl. de caá-peba. glabra. Colmos simples. de 6-30 cm. 227). quase sempre herbáceos. da família das Gramíneas. Capeba. Erva perene. CAPIM AÇU – Paspalum millegrana Schrad. 67). Paspalum Underwoodi Nash. corr. de margens serreadas e cortantes. folha. Em certos lugares os frutos e Piper marginatum substituem a pimenta do reino.. irregularmente agrupadas. mato fino.www. robusta. alongadas. erva (8. em densos agrupamentos. dando bons resultados na epilepsia e em outras nevroses. Inflorescências em panículas espessas. O cozimento das folhas das capebas usa-se para banhar as feridas e úlceras. Registra alguns autores a ação neurótica destas plantas.colecaomossoroense. peba. Paspalum vulnerans Salzm). CAPIM – Nome comum a inúmeras Gramíneas. 74) consigna como nome de Capim Açu. perene.B. (Andropogon fastigiatus Swartz. para destruir as folhas velhas e silicosas. NOTA – José Luiz de Castro (12. quando novo. Em Pernambuco dão também o nome de Capim Açu ao paspalum vigatum Linn. ereto. Manibu. aristadas e algumas pilosas. Raízes diuréticas. porém de valor nutritivo medíocre. Plantas palustres. Racemos 2-6 cm.K. Pasto. de altura. de comprimento.) – América tropical. no Nordeste.www. 3 – Mariscus flavus Vahl. em infusão.50-1 m. Sorghum fastigiatum Kuntz). B. denominação que me parece não ser entre nós aplicada a esta gramínea. Esbelto.) – Disperso desde o México e Antilhas até a América do Sul. Folhas planas. CAPIM AGRESTE – Diectomis fastigiata H. no verão.br Forrageira secundária quando nova. assim chamada na Amazônia. finamente acuminadas.B. (Mariscus rufus H. 0.colecaomossoroense. Costumam queimá-lo. rebentando então nova 214 . K. o Panicum megiston Schult. com espigas de pedúnculos muito delicados e espiguetas sésseis. da família das Gramíneas. pastadas quando novas. Por Capim Açu são conhecidas as seguintes Ciperáceas: 1 – Cyperus hermaphroditus Standley (Mariscus Jacquinii H.org. como os colmos ramificados no ápice. em Pernambuco.K. estreitas. 2 – Cyperus ligularis Linn. As espiguetas têm cheiro que lembra o da manga. 2 – Trichachne insularis Nees. violáceas. vilosas. com folhas longas e lineares. Capim Arroz. CAPIM AMARGOSO – Denominação das Gramíneas: 1 – Elyonurus adustus Ekman (Andropogon adustus Trin. CAPIM ALPISTA – Alpista. avidamente procurada pelas reses. Inflorescência em espigas simples. Folhas de lâminas escabrosas. eretas ou não. Inflorescências suaves e tringueiras na maturidade. planas. Andropogon latiflorus Nees. lisos ou estriados. Encontrado nos trópicos do Velho Mundo. Minas Gerais e Goiás.. Do Piauí ao Rio Grande do Sul. 215 . paniculadas. com espiguetas sésseis. destruindo quilômetros de matas em beneficio do sustento de algumas cabeças bovinas. até 1 m.org. acinzentadas e de ápice agudo. formando touças de 30-50 cm. Da Guiana Inglesa à Argentina.br folhagem. Elyonurus latiflorus Ness) – Erva cespitosa. América tropical continental e insular. É o responsável pelos incêndios que anualmente assolam os plainos da Chapada do Araripe.www. Excelente espécie pasamófila amargosa no estado verde. de altura.colecaomossoroense.. perene. (Andropogon insularis Linn) – Gramínea dos terrenos secos. em panícula oblonga com espículas pubescentes. com colmos cilíndricos. de altura. Arroz do Mato.. 2 – Luziola peruviana Gmel. inclusive Cuba. pubescentes. com 20 cm. sem dor.. do Sul. Folhas rígidas. solitárias ou binárias. 47% antes da floração e 7. Andrequicé é corrutela de andirá (morcego). quando nova. até 2 m. lancioladas. averba o Panicum latifolium Linn. de colmo ereto. Perene. Quase todo o Brasil. CAPIM ANDREQUICÉ – Inchananthus bambusiflorus Doell..) – Do Sul dos Estados Unidos ao Uruguai. Forrageira. Capim Pororó. Capim Flecha.org. estriado. duro. em Pernambuco.). 10% depois desta). e quicé (faca pequena) – faquinha de morcego. Panicum penicillatum Ness. CAPIM ARROZ – Assim se chamam as Gramíneas: 1 – Luziola micrantha Benth – Ceará e Paraíba. (Panicum bambusiflorus Trin.www. isto é. Inflorescência em panículas eretas. no Rio G. liso. sarapintadas. 73).br Forragem rica em proteína (11. compostas de pequenas espigas muito aproximadas. que no Ceará cresce nas serras frescas e é conhecido por Taboquinha. agudas. 216 . alusão ao fato de as bordas das folhas deste capim cortarem como os dentes dos morcegos. Inflorescências ornamentais. de comprimento sobre 2 de largura. José Luiz de Castro (12.colecaomossoroense. (Caryochloa brasiliensis Ness. de altura. NOTA – Com este nome. da família das Gramíneas. Dos Estados Unidos à Argentina. sendo as flores providas de 1 arista comprida e com anteras amarelas.www.colecaomossoroense. estreitas. coriáceas. Capim Agreste. plumosus Hack. Inflorescência com 1 ou 3 espigas. raramente mais ou menos. mesmo quando nova. formando touceiras verde-violáceas. desde o México até o Brasil e Bolívia. Inflorescência em cachos de espigas dispostas de 3 a 3 ou 4 a 4. & Bonpl. Arroz Silvestre. Trachypogon polymorphus var. Novas. de comprimento. de altura. O fruto da última espécie. Forrageira ordinária. Cresce também na África do Sul. em Santa Catarina. no Pará e Pernambuco. na Bahia. (Andropogon plumosus Humb. (Anatherum virginicum Spreng) – Colmos compridos. acuminadas. esverdeado.. delgados. na Bahia. nodosos. de colmos mais ou menos decumbentes ou eretos. glabra de colmo até 1 m.br Do Piauí ao Rio Grande do Sul. dão forragem apreciada pelo gado bovino. São ervas aquáticas. Prefere os campos secos. lanceoladas.org. planas. agudas e ásperas. Arroz do Campo. CAPIM BARBA DE BODE – Este nome é comum às Gramíneas: 1 – Andropogon virginicus Linn. Arroz do Brejo. é comestível. Forragem de inferior qualidade.) – Erva perene. Folhas invaginantes. com espigueta pequenas e sésseis. arenosos. no Rio Grande do Sul. de altura com folhas lineares. 217 . 3 – Trachypogon plumosus Nees. de 2 mm. Capim Redondo. ovóide-elítico. até 15 cm. com espiguetas bináreas ou ternárias.www. estriada. de altura.br Dos Estados Unidos ao Panamá. longopedunculada. Todo o Brasil. estriados. escabrosas na página superior e quase lisas na inferior. lisos. em Pernambuco. de altura. plúmbeas quando novas e castanhas mais tarde. Do Piauí a S. eretos. 3 – Sporobolus aeneus Kunt. Minas Gerais e Goiás.colecaomossoroense. linear-acuminada. inclusive Antilhas. terminando em ponta muito fina. cespitosa. recurvadas. colmos abundantes e glabros. convoluta. Cariopse com longa arista trífida. 2 – Aristida pallens Cav. De Cuba até ao Brasil. Inflorescência em panículas grandes. (Vilfa aenea Trin. branco-pálida. prefere os de natureza arenosa. tendo a lâmina larga na base.) – Perene. Paulo. Folhas muito estreitas. no ápice. (Chaetaria pallens Beauv. Pouco exigente em matéria de solo. (Vilfa arguta Nees. 4 – Sporobolus argutus Kunth. eretos.0 de relação nutritiva antes de 1: 10. Capim de medíocre valor forrageiro. cespitosa. com 50 cm. estriadas. fortes. com colmos grossos. terminal. Todo o Brasil. bulbosa. Bahia e Estados meridionais.0 depois da floração. Capim Membeca. rígidas. eretos ou 218 . Folhas de bainhas glabras e de margens ciliadas. ramosas. de 30-60 cm.) – Colmos cespitosos. Forrageira ordinária.) – Perene.org. agudas. cilíndricos. com 1: 4. Inflorescência panicular. vermelhas ou vermelhovioláceas. com 20-30 cm. 6 – O nome de Capim Barba de Bode abrange igualmente a Ciperácea – Cyperus compressus Linn. 5 – Sporobolus virginicus Kunth. pois a sua relação nutritiva. depois da floração. talvez por falta de coisa melhor. a partir do Piauí para o Sul. de haste filiforme e triangular. com lâminas curtas e planas. (Agrostis virginica Linn. Forragem ordinaríssima. agudas. pálidas ou violáceas. Inflorescência em panícula. parecida com as anteriores.br prostrados. é igual a 1: 10. 219 . é reputada boa forragem pelos criadores. glabras na página superior e com pelos esparsos na inferior. estriadas..colecaomossoroense. É uma das plantas dominantes da vegetação litorânea juntamente com a ciperácea Remirea maritima Aubl. inclusive as Antilhas. com colmos eretos ou ascendentes.2. em alguns Estados. linear-lanceoladas.org.www. com folhas lineares e verticiladas e inflorescência em umbela composta de espiguetas. Na Serra da Mantiqueira. Folhas de bainhas estriadas e mais curtas do que os internódios. com pequenos dentes marginais.) – Espécie perene. Seus rizomas se estendem por distâncias consideráveis. com espiguetas pequenas. cespitosa. Dos Estados Unidos (Virginia) ao Brasil e Chile. em Minas Gerais. porém crescendo nos terrenos arenosos e salinos até a beira da praia lavada pelas marés. bulbosa. a princípio contraída e depois estreitamente piramidal. Do Sul dos Estados Unidos à Argentina. Parece que em todo o Brasil. de altura. emitindo brotos de espaço a espaço. Capim de Fogo. de colmo ascendente. em Pernambuco e na Bahia. Capim Mimoso. da família das Gramíneas. Minas Gerais e Goiás.. Possuem raízes e folhas aromáticas. pubescente. A segunda espécie.br Frequente no litoral e cosmopolita das regiões cálidas de ambos os hemisférios. 1: 3. 1: 4. tidas por carminativas. Inflorescência em panícula capilar. é verdade. Erva vivaz. Amazonas até S.9. e na Bahia. na floração e depois é de. com pouca frequência. Paulo. é conhecida. Panicum trichoides Swartz). grande. Pouco resistente ao pisoteio e a concorrência de outras plantas. No Ceará dão-lhe às vezes o nome de Capim Panasco. estriado mas liso no ápice. (Panicum capillaceum Lam.3. respectivamente.org. por Manibu e Capim Santo e tem no Rio de Janeiro os apelidos de Capim de Cheiro e Jacapé.colecaomossoroense. Cosmopolita tropical. respectivamente. Taquari do Mato. no Piauí. 1: 3. com os nós cobertos de pelos. CAPIM CHEIROSO – O nome aplica-se às Ciperáceas: 1 – Kyllinga brevifolia Rottb – Das regiões cálidas de ambos os hemisférios. 220 . em Pernambuco. CAPIM CHUVISCO – Panicum brevifolium Linn.1.www. 2 – Kyllinga odorata Vahl – América tropical. A relação nutritiva antes. diuréticas e antiespasmódicas. br CAPIM COLÔNIA – Echinochloa colonum Link. Planta das terras e águas salobras do litoral. Anual. com rizomas horizontais e colmos floríferos até 60 221 . comumente ramificados na base. Cresce com rapidez e produz boa forragem verde.www. Inflorescência em panícula de 5-10 espigas pequenas. estoloníferas.).. NOTA – A espécie consignada como Capim Colônia por José Luiz de Castro (12. Paspalum didactylum Salzm. As sementes entram com largueza na alimentação de diversos povos da Ásia tropical. avermelhando para o ápice. com espiguetas violáceas. Cosmopolita das regiões quentes do mundo. glabras um tanto escabrosas nas margens e às vezes com listras transversais vermelho-violáceas na página superior..org. escuros nos nós.). da família das Gramíneas. Paspalum foliosum Kunth. da família das Gramíneas. Perene. O Panicum maximum Jacq. 74) refere-se ao Capim de Planta. glabros. comprimidos.colecaomossoroense. colmos ascendentes ou eretos. (Capim Guiné) às vezes é chamado de Capim Colônia. (Panicum colonum Linn. Bainhas glabras e folhas lanceolado-agudas. CAPIM DA PRAIA – Paspalum vaginatum Swartz (Paspalum brachiatum Tirin. Frutificação abundantíssima. de altura. CAPIM D’ÁGUA – Canarana. 2040 cm. Forragem macia e feno excelente. tem a sua origem na índia. Cosmopolita das regiões quentes. subarbustiva. onde afoga a vegetação rasteira e constitui praga de erradicação difícil. Resistente às capinas e às secas. da família das Gramíneas. no Rio de Janeiro. no Rio Grande do Sul. Do Sul dos Estados Unidos à Argentina.colecaomossoroense. glabras. ereta. da família das Gramíneas. na Bahia. (Panicum dactylon Linn). Capim da Cidade ou de Burro. Grama. Planta perene. no Pará e em Pernambuco. Grama Rasteira e Graminha. Antes da floração tem a relação nutritiva de 1: 7. Bahia. CAPIM DE CHEIRO – Capim Cheiroso. principalmente nos sítios úmidos. às vezes. Espírito Santo. 222 . Folhas finas. Pernambuco.www. cultivada ou ruderal. Rio de Janeiro. Todo o Brasil. planas. de altura. CAPIM DE CONTAS – Coix Lacryma-Jobi Linn. Ceará. (Coix Lacryma Linn. donde se espalhou pelas regiões cálidas de ambos os hemisférios. rizomatosa. de altura. de ápice agudo. CAPIM DE BURRO – Cynodon dactylon Pers. Inflorescência 6-7 espigas eretas e de cor rósea ou arroxeada. Mate-me Embora.org.). densas aglomerações homogêneas. Piauí. Perene. alcançando os colmos aéreos até 50 cm. Forma. invasora.br cm.8. é de 1: 6. É a gramínea forrageira mais cultivada no Ceará. CAPIM DE PLANTA – Panicum barbinode Trin. Lágrima de Nossa Senhora é outro apelido pelo qual é bastante conhecido. etc. voltas.www. rico em amiláceos. quando nova e verde. de consistência óssea quando madura.3. folhas etc. tomando conta inteiramente do terreno. A variedade denominada “Angolinhas” tem colmos mais finos e folhas mais estreitas.colecaomossoroense..org. “Existem diversas variedades de Panicum barbinode. nos baixios frescos. às vezes acinzentadas. que emitem raízes nos nós e abafam a vegetação rasteira. da família das Gramíneas. 42). possui hastes reptantes. pilosas. a superfície um tanto rugosa e pontuda em uma das extremidades. Folhas largas e compridas.br O fruto é uma cariopse semi-globosa. grossas. mesmo em terrenos secos e altos. Perene. agudas. com. Panicum purpurascens Raddi). Inflorescência em panícula aberta e ereta. Dá sucessivos cortes durante o ano. esbranquiçada. vegetando bem. Na Índia e outras partes do Oriente aproveitam a farinha do fruto imaturo. Em algumas variedades as folhas são muito pubescentes e em outras são glabras”. (66. glabras ou pubescentes. para papas e mingaus. Panicum equinum Salzm. lustrosa. 223 . (Panicum numidianum Lam. nas represas e margens de açudes e lagoas. A sua relação nutritiva. diferenciadas pela grossura dos colmos. Com ele fabricam-se rosários. braceletes. espiguetas glabras ou quase glabras. Capim de Cavalo. Capim Branco. presta-se à informação de pastos nas zonas dos tabuleiros litorâneos e à fixação de dunas.org.3. Capim de Lastro e Capim Angola. de altura. Rio Grande do Sul. ao passo que os colmos florais são eretos. – Anual. Capim Nó. em Santa Catarina e às vezes no Ceará. 2 – Digitaria argillacea Fernald (Syntherisma argillacea Hitchc. pouco exigente quanto ao solo. no Rio. delicados. & Chase). Paspalum platicaulon Poir). Bainhas pubescentes ou vilosas e folhas 224 . na Bahia. no Rio de Janeiro. 15-60 cm. Grama e Graminha.www. Racemos 2-5.colecaomossoroense. CAPIM DE ROÇA – O nome engloba as seguintes Gramíneas: 1 – Axonopus compressus Beauv.br Passa por ser natural da África. Paulo.. Minas Gerais. e Antilhas. Parece que em todo o Brasil. Capim de Angola. com folhas curtas e obtusas. resistente ao pisoteio. no Piauí. Na substância seca a relação nutritiva é de 1: 9. Capim Colônia. de altura. Invasora. vegetando bem em terrenos arenosos de alguma umidade. no Rio Grande do Sul. Capim Grama. Java a África. sobretudo na Amazônia. (Milium compressum Beauv. curtamente pedunculados. de longos colmos estoloníferos e folhosos. no Pará. tendo as folhas finas e estreitas. mas é encontrado espontâneo no Brasil. Do sul dos Estados Unidos à Argentina. na Bahia. no Rio Grande do Sul. – Perene. até 50 cm. Capim do Pará. S. Tem ainda os nomes de Capim de Corte e Capim Fino. em alguns Estados. de colmos ascendentes ou eretos. lanceolado-acuminadas. Capim Sanguinário.www. antes da floração. a primeira gluma pequena. também 225 . decumbentes ou geniculado-ascendentes. de comprimento. delicados. Capim Papagaio. que aproveitava as suas sementes. no capim verde. digitadas. Lâminas curtas. depois revela grande pobreza de proteína. espiguetas com 2 mm. Forragem macia.1. verde-escura. 5-10 cm. ascendentes. América Central e Brasil. com pelos agrupados acima de sua extremidade. na Bahia. recomendada às vacas leiteiras. verde ou violáceo-avermelhada. lanceolado-acuminadas. de altura. mas distinta. Cariopse castanho-escura. Recomenda-se para pasto e feno.colecaomossoroense. de colmos finos e numerosos. com perto de 3 mm.0. de crescimento rápido. Racemos 1-6. é de 1: 6. Inflorescências em espigas delgadas. espiguetas lanceolado-agudas. 3 – Digitaria sanguinalis Scop. Largamente disseminada nas regiões quentes do mundo.org. arroxeadas. Paulo. Paulo. pubescentes. longo-pedunculadas. planas. Antilhas. Passa como uma das primeiras plantas cultivadas pelo homem. pequena. Bainhas pilosas. acusando a relação nutritiva de 1: 16. quando a sua relação nutritiva. mais ou menos pilosas. Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Capim Milhã e Capim das Hortas.br estreitas. de comprimento. Cariopse oblonga. S. ainda em S. Capim Pé de Galinha. de comprimento. dispostas no ápice dos colmos ou em 1-2 verticilos. dando touceiras de 50-60 cm. (Panicum sanguinale Linn.) – Anual ou perene. chegou ao Brasil entre 1920 e 1921.br no Rio Grande do Sul. no crescido. estreitolanceoladas. digitatum Hack. obsoleta. de comprimento.0 e no próximo à floração. (Millium digitatum Swartz. CAPIM DO SUDÃO – Sorgo.0. Entre nós. Pela sua rusticidade. ou Panicum sanguinale subsp. primeira gluma.colecaomossoroense. Prefere os terrenos baixos ou brejosos. muitas vezes seríceo-estriadas. Originário da África tropical. as 226 . 4 – Digitaria horizontalis Willd. facilidade de multiplicação. resistência relativa à seca e ao frio. é igualmente conhecido por Capim de Roça Verdadeiro. Distingue-se pelas espiguetas. – Muito parecida com a anterior. horizontale Hack.org. em Minas Gerais.). na Bahia. tornando-se uma das forragens mais apreciadas para corte e ensilagem. 1: 10. respectivamente. elaborado pelos técnicos daquela Secção. da família das Gramíneas.www. A relação nutritiva. Capim Tinga. tênues. notável produção. cedo ganhou os centros pastoris. da qual alguns autores consideram como variedade (Panicum sanguinale var. Há duas variedades: Napier e Mercker. De acordo com o trabalho Informações Sobre Algumas Plantas Forrageiras. CAPIM ELEFANTE – Pennisetum purpureum Schum. Capim Taquari. Cosmopolita tropical. cerca de 2 mm.. Panicum horizontale Meyer).. é de 1: 4.6. 1: 10. no capim verde e novo. designadas na Secção de Agrostologia do Ministério da Agricultura por variedade A e variedade B. serosa. 39): CAPIM ELEFANTE Var. Colmos mais finos (até 10 mm.. 6. Folhas mais largas (–45 mm. porém mais duros). A (ex-Napier) 1. Folhas mais compridas (– 1 m 25). Menor quantidade de substância serosa. rijos. Colmos maiores (– 4 m). Folhas mais estreitas (até 30 mm. sedosos que acompanham a lígula que acompanham a lígula têm 4 mm. Colmo e bainha as folhas cobertos por uma camada mais abundante de substância branca..). B (ex-Mercker) 1. porém mais tenros). 3. sedosos 8. 7.Colmos menores (até 3 m) 2. Os pelos brancos. A lígula tem a forma deprimida (côncava) na parte central. O limbo da folha junto à lígula apresenta numerosos pelos curtos.br principais diferenças entre as duas variedades são as seguintes (66.org. Os pelos brancos. esbranquiçada sobre o colmo e a bainha das folhas. Folhas mais curtas (até 0 m. 4. CAPIM ELEFANTE Var. 2. 3.www. A lígula tem a forma aguda (convexa) na parte central. 5. O limbo da folha na região junto à lígula é geralmente glabro ou apresenta pelos menos numerosos e menos densos. de comprimento. 8.colecaomossoroense. têm 2 mm. atapetando a folha. 4. Colmos mais grossos (até 15 mm. 90) 5. 7. de comprimento. 6. 227 .). têm as folhas de germinadas.colecaomossoroense. cor verde. têm as folhas de cor verde-arroxeadas. quando germinadas. 11. maior número de espículas (2 a 5). 13. CAPIM FAVORITO – Tricholaena rósea Nees. rabo de raposa). quando 17. Floração mais tardia 15. 228 . Inflorescências maiores (de 13 a 22 cm. As cerdas das espículas são 12. As sementes. As cerdas das espículas são menores (até 15 mm. 12. Floração mais precoce. Sensível ao ataque de uma Helmintosporiose moléstia criptogâmica (Helmintosporiose). As espículas são 11.). Inflorescências menos 10. de menor diâmetro e densas. As cerdas que rodeiam as 13. maiores (até 23 mm.). alongada (tipo forma quase cilíndrica. (Panicum Teneriffae R. 10. As cerdas que rodeiam as espículas são menos espículas são mais numerosas numerosas (40 a 50). Inflorescências mais densas. 17. (60 a 70) 14. As sementes. Folhagem mais apreciada gado do que a var. Os grupos de espículas têm geralmente solitárias.). 16. de maior diâmetro e forma cônica.org. A. Resistente à 15. Menos apreciadas pelo 16.). Br.). pelo gado. 18 a 25 cm. Inflorescências menores (de 9. da família das Gramíneas. 14.br 9.www. www.colecaomossoroense.org.br Perene, cespitosa, de colmos geniculados na parte inferior, depois eretos e rígidos, formando touceiras de 80-90 cm. de altura. Folhas planas, estreitas, linear-lanceoladas, acuminadas e recurvadas no ápice. Panículas eretas, ramificadas, com espiguetas violáceas e glumas róseas, ambas pilosas, dando às inflorescências um tom róseo carregado que empresta garrido aspecto aos campos por ocasião de floração. Pouco resistente ao pisoteio, fornece forragem superior, tanto verde como fenada, tendo 1; 3 de relação nutritiva antes da floração. Gramíneas sul-africana, aclimada na América tropical e sub-tropical. Assinalada no Ceará, primeiramente por Loefgren (67, 13), na Chapada do Araripe, suponho ter ali chegado por meio do vento. Recente o seu aparecimento no sertão dos Inhamuns e um criador me aventou a hipótese de a sua introdução ali ter sido feita pelas pombas de bando. NOTA – Com este nome José Luiz de Castro (12, 74) dicionariza ao lado do T, rósea a Ericchloa annelata Ham, e o Andropogon virginicus Linn. Com certeza quis ser referir à Eriocloa annulata Kuntz., que existe no Brasil, mas não me consta que tenha sido assinalada na flora cearense. Possuímos o Andropogon virginicus Linn., conhecido por Capim Barba de Bode, aqui e em Pernambuco, onde tem ainda o apelido de Capim Membeca, como é chamado daí para o Sul. CAPIM FERRO – Paspalum conspersum Schrad. (Paspalum latifolium Spreng), da família das Gramíneas. 229 www.colecaomossoroense.org.br Cespitosa, de colmos curvados na base e depois eretos, pilosos, até 2 m. de altura, com os nós escuros. Folhas lanceoladas, longamente acuminadas, glaucas, ásperas nas margens e pilosas. Inflorescências em panículas eretas, vermelho-escuras. Autores há que consideram que esta gramínea simples variedade do Paspalum virgatum Linn. Todo o Brasil. O apelido é pernambucano. Capim Milhã do Brejo, no Rio G. do Sul. CAPIM FINO – Denominação das seguintes Gramíneas do gênero Eragrostis: 1 – Eragrostis articulata Nees – Erva anual, de colmo ereto ou decumbente, glabro, estriado, sub-comprimido, com nós ferrugineos, 10-40 cm. de altura. Folhas híspido-paiplosas, de lamina estreita, linear-acuminada. Inflorescências, em panícula estreitíssima, ovada ou ovado-oblonga, cerca de metade do comprimento da planta, com 2-5 espiguetas, oblongolineares. Forrageira apreciada pelo gado. Brasil e Bolívia, Barba de Bode, em Minas Gerais, e Capim Mimoso, na Bahia. 2 – Eragrostis ciliaris Link. (Poa ciliareis Linn) – Anual, de colmos delgados, lusos e ramosos, decumbentes na base e depois eretos, com nós escuros, até 50 cm. de altura. Folhas estreitas, 1-3 mm. de largura, linear-acuminadas, escabrosas na página superior e lisas na inferior. Inflorescência em panícula pálida, contraída, algumas vezes aberta e interrupta na parte 230 www.colecaomossoroense.org.br inferior, 5-15 cm. de comprimento; espiguetas subsésseis, latoovadas, 6-8 flores; glumas transparentes e proeminentemente ciliadas. Forragem regular. Prefere terras arenosas, úmidas, chegando até a orla das praias oceânicas. Nas regiões quentes de ambos os hemisférios. Todo o Brasil. Capim Penacho e Capim Bosta de Rola, em Pernambuco; Capim de Rola, na Bahia. 3 – Eragrostis amabilis Wigth & Arn. (Poa amabílis Linn.) – No todo se parece muito com a espécie anterior, distinguindo-se pelas panículas abertas, oblongas e estreitas, de 5-15 cm. de comprimento e pelas pequeninas espiguetas com pedicelos tão longos ou mais do que os das espigas. Introduzida na América sendo natural das regiões quentes do velho mundo. 4 – Eragrostis maypurensis Steud. (Poa maypurensis H. B. K., Eragrostis Vahlii Nees.) – Cespitosa, colmos a principio ascendentes e depois eretos, estriados e glabros, até 80 cm. de altura. Folhas estreitas, acuminadas, escabrosas, com alguns pelos ou glabras tanto na página superior como na inferior. Inflorescência em panículas trigueiras ou amareladas, com as espigas dispostas em forma de palma, de cílios finos, transparetnes. Forraginosa. Prefere os solos úmidos. Do México ao Brasil. Capim Meruquiá, na Bahia. 231 www.colecaomossoroense.org.br CAPIM GENGIBRE – Paspalum maritimum Trin., da família das Gramíneas. Erva perene, resistente, invasora, pelos rizomas e estolhos que se alastram cobrindo tudo. Colmo de nós glabros ou pouco pilosos, até 70 cm. de altura. Folhas de lâminas eretas, estreitas, linear-lanceoladas, estriadas, glabras, de margens escabrosas. Inflorescência terminal, com 2-10 espigas. Prefere os terrenos pobres, arenosos, litóreos. Forragem quando nova. Do Pará à Bahia. CAPIM GORDURA – Melinis minutiflora Beauv. (Panicum Melinis Trin), da família das Gramíneas. Erva perene de colmos até 1 m. de altura, 2-4 mm. de diâmetro, lisos, nodosos, pilosos e avermelhados nos nós, eretos apenas no ápice. Folhas lineares, lanceolado-agudas, pubescentes pilosas ou hirtas, untuosas, com um cheiro ácidoadocicado, lembrando o do feno, com 5-10 cm. de comprimento sobre 1 de largura. Inflorescência em panículas compostas, avermelhadas ou arroxeadas, de 22 cm. de extensão. As suas principais variedades são o Capim Gordura Roxo, de colmos avermelhados e o Capim Gordura Branco, de colmo e folhagem verde-claros, inflorescência mais pálida, menos viscoso e aromático. O Gorduro Roxo é também mais rico em proteínas digestíveis. 232 www.colecaomossoroense.org.br Pela rusticidade, rapidez de crescimento, capacidade invasora e propriedades nutritivas, é uma das forrageiras mais conhecidas no país, seja verde, fenada ou ensilada. Provavelmente nativo do Brasil, entretanto especialisatas norte-americanos, inclusive Hitchocock (68, 618), levantam a possibilidade de haver sido introduzido da África, onde cresce espontaneamente. Capim Gordura, Capim Catingueira, Capim Melado, em quase todo o país. Capim de Cheiro, em Pernambuco, ás vezes. CAPIM GUINÉ – Panicum maximum Jacq. (Panicum polygamum Swartz., Panicum laeve Lam., Panicum jumentorum Pers), da família das Gramíneas. Perene, cespitosa de colmos eretos, cilíndricos, um tanto achatados na base, estriados, glabros e com os nós pilosos, poucas vezes ramosos, até 2,50 m. de altura. Folhas planas, compridas, de base arredondada e ápice acuminado, verdeclaras, verde-glaucas ou azuladas, um pouco pilosas na face superior e ásperas na inferior, medindo de 30-50 cm. de comprimento por 2,50 cm. de largura. Inflorescências em panículas ramosas, amplas, até 50 cm. de altura, muito ramificadas, com espiguetas vermelho-ferrugíneas quando adultas. É um dos capins mais cultivados no Brasil. Rústico, vegeta bem nas terras altas, nos solos arenosos e secos, resistindo ao pisoteio e ao fogo. Para pasto, corte e fenação. A sua relação 233 www.colecaomossoroense.org.br nutritiva, antes do florescimento, é de 1: 6,3. Há diversas variedades, interessando-nos a chamada Capim Sempre Verde (Panicum maximum Jacq. Var. gongylodes Doell.), bastante conhecida em nosso Estado. Tem os colmos mais finos e as folhas mais estreitas do que os do Capim Guiné comum, com uma coloração verde-amarelada. Menos exigente quanto às condições de solo, esta variedade mostra-se muito resistente aos efeitos da seca, sem dúvida por causa dos bulbos na base da touceira, ricos em reservas, inexistentes na espécie. Nativo na África. Introduzido com as primeiras levas de escravos, logo se tornou subespontâneo do Amazonas até S. Paulo. Cosmopolita tropical. Capim Colônia, às vezes e impropriamente, Capim Colonião, no Sul. CAPIM JARAGUÁ – Hyparrhenia rufa Stapf (Trachypogon rufus Nees. Andropogon rufus Kunth.), da família das Gramíneas. Perene, de rápido crescimento, forma densas touceiras que atingem até 2,50 m. de altura, recomendando-se pela sua resistência aos verões e principalmente pelo alto valor forrageiro, tanto verde como fenado. Desenvolve-se exuberantemente, devendo ser aproveitado antes ou começo da florescência, enquanto os colmos não se enrijam e as folhas ficam ásperas e duras, lhes advindo dessa limitação de tempo o nome de Capim Provisório. A relação nutritiva, na forragem verde, antes, Durante e depois da floração, é a seguinte: 6: 8, 20: 234 www.colecaomossoroense.org.br 2, 25: 0, ao passo que no feno, antes da floração, é de 10: 4 e depois 15: 4. “Considerado antigamente como particular à flórula de Goiás, parece agora fora de dúvida que sua distribuição se estende a Mato Grosso e, para o norte, até ao Ceará e ao Piauí, achando-se em cultura em quase todos os Estados, desde o Amazonas até S. Paulo e Minas Gerais, principalmente nos dois últimos” (26, 574). Loefgren registrou o Jaraguá como um dos componentes do agrupamento driádico da encosta setentrional da serra do Araripe. (67, 13). Porém Hitchcok o considera natural dos trópicos do Velho Mundo e introduzido na América tropical (69, 748). CAPIM JUNCO – Nome comum a diversas Ciperáceas, pertencentes ao gênero Cyperus, com flores agrupadas em espiguetas, lembrando pelo formato um pequeno capítulo, donde o nome de Capim Botão ou de Botão com que são designadas também algumas delas. São as seguintes e todas forrageiras medíocres, quando novas: Cyperus amabilis Vahl. C. aristatus Rottb., conhecido na Bahia por Capim de Botão; C. sesquiflorus Marrf Kuek., chamado Manibu, em Pernambuco, e Capim Santo, no Paraná. CAPIM LIMÃO – Cymbopogon citratus Stapf. (Andropogon citratus DC., Andropogon ceriferus Hack), da família das Gramíneas. 235 www.colecaomossoroense.org.br Perene, grande, de colmos muito ramificados, de 1-2 m. de altura, com os nós ceríferos. Folhas aromáticas, pontudas, de mais de 50 cm. de comprimento, gláucas, ásperas, um tanto pêndulas. Inflorescência em panículas linear-oblongas, com pequenas espigas escuras, aos pares, um séssil, outra pedicelada, sendo as espiguetas esverdeadas. A infusão das folhas é aplicada como sudorífico e carminativo. Originário da Ásia e pouco cultivado. CAPÍM MANDANTE – Echinochloa polystachya Hitchc. (Oplismenus polystachyus H.B.K., Penicum spectabile Nees.). da família das Gramíneas. Perene, hidrófila, forma touceira densamente ramificadas, folhosas, de crescimento exuberante, compostas de colmos eretos ou decumbentes, estriados, glabros, com nós cobertos de pelos amarelados, alcançando 1-2 m. de altura. Folhas glaúcas, lanceolado-agudas, glabras, escabrosas nas margens e página superior, até 70 cm. de comprimento com 2,5 cm. de largura. Inflorescência em panícula ereta, estreita, imitando uma espiga, com as espiguetas ásperas e sésseis. Cariopse pequena, luzidia, pontuada de vermelho. Planta exigente, de grande vigor vegetativo, apresentando o inconveniente de alastrar-se sobre as águas rasas, ficando a sua produção forraginosa limitada às folhas que sobrenadam. Aconselha-se o seu plantio às margens dos rios e riachos como elemento antierosivo. 236 www.colecaomossoroense.org.br Do México ao Brasil e África tropical. Os escravos de Angola o conheciam e aqui lhe deram o nome de sua terra. Por isso alguns autores, erroneamente, o consideraram africano, naturalizado no Brasil. Canarana, na Amazônia; Capim Mandante, no Maranhão; Capim Mandante e Capim Paraguai, em Pernambuco; Capim de Angola, na Bahia; Capim da Praia, em Mato Grosso. NOTA – Em Contribuição para o dicionário da flora do Nordeste brasileiro (12, 74), vem o Capim Mandante com a classificação de Panicum praticola Salzm., sinônimo de Panicum maximum Jacq.., nome cientifico do Capim de Guiné, chamado às vezes impropriamente de Capim Colônia. CAPIM MARRECA – Paspalum conjugatum Berg., da família das Gramíneas. Perene, invasora nos lugares úmidos, tem o colmo principal prostrado-radicante e os secundários ascendentes, glabros, comprimidos e de nós escuros. A lâmina da folha é lanceolado-linear, acuminada, glabra ou ligeiramente pilosa, escabrosa nas margens e de base ciliada. Forrageira apreciada pelo gado, tendo a relação nutritiva antes da floração de 1: 3,3 e depois a de 1: 4,9. Resistente ao piso e ao fogo, própria para pastos mistos. Não se deve deixá-la frutifica, por causa da vilosidade das sementes, que ferem a boca dos animais. Em quase todo o Brasil. Cosmopolita tropical. Capim Gordo, nos Estados meridionais. 237 www.colecaomossoroense.org.br NOTA – Engana-se José Luiz de Castro: (12,74) dando para o capim Marreca a classificação de Panicum colonum Linn,. que cabe ao Capim Colônia, como já tivemos oportunidade de verificar linhas atrás. CAPIM MILHÃ BRANCA – Denominação das Gramíneas; 1 – Brachiaria plantaginea Hitchc. (Panicum plantagineum Link.) – Erva anual de colmos compridos, estriados, glabros, eretos ou decumbentes, em touceiras até 60 cm. de altura. Folhas lanceoladas, planas, 13-15 mm. de largura, verde-pálidas, glabras ou com raros pelos esparsos, escabrosas nas margens, ciliadas na base. Inflorescência em panículas de espigas lineares e solitárias com espiguetas de 4-4,5 mm. de comprimento, verde-pálidas. De crescimento rápido, vegeta de preferência à beira das catingas, nos terrenos de aluvião e nas rocas. Forrageira suculenta e tenra, muito procurada pelo gado, pouco resistente ao pisoteio, pelo que se aconselha a sua fenação. Fenada, tem a relação nutritiva de 1: 4,6. A sua área geográfica vai do sul dos Estados Unidos à Argentina. No Brasil parece que existe em todos os Estado, Milhã Branca, no Nordeste, inclusive Bahia; Capim Marmelada., no Rio de Janeiro; Capim Doce, em Santa Catarina; Capim Guatemala e C. Papuã, no Rio Grande do Sul. 238 www.colecaomossoroense.org.br NOTA – Não é sinônimo de Paspalum plantagineum Nees., como registra Luetzelburg em Dados básicos para o reflorestamento do Nordeste, brasileiro (70, 26), levado pela grande semelhança da inflorescência desta espécie com a do Paspalum referido. 2 – Panicum velutinosum Nees. (Panicum velutinum Kunth.) – Erva de colmo radicante, geniculado na base, ascedete, ligeiramente estriado e pubescente. Folhas lanceolado-acuminadas, largas na base, pubescentes, ásperas nas margens. Inflorescência em panícula sub-contraída, composta de espiguetas ovóide-elíticas, apiculadas, pubescentes. Forrageira ordinária. Brasil Oriental. 3 – Setaria verticillata Beauv. (Panicum verticillatum Linn., Panicum Aparinae Steud.) – Anual, colmos eretos ou ascendentes, ramosos, nodosos, glabros, mas tendo no ápice pelos ásperos e curtos, 30-50 cm. de altura. Folhas linear-laceoladas, um tanto largas, glabras ou com pelos esparsos, escabrosas nas margens, brancacentas. Inflorescência em panícula terminal, compacta, cilíndrica, composta de espiguetas pequeníssimas, providas de flores esverdeadas. Forragem regular antes da inflorescência, passando depois a ser refugada pelos animais, quando as panículas se tornam ásperas e pegajosas. A relação nutritiva do feno é de 1: 13, 66. Invasora, cresce nos terrenos secos e úmidos. Toda a América, originária, porém do Velho Mundo, MILHÃ, no Amazonas; Capim Grama, Capim Milhã Branca, em Pernambuco e Alagoas; 239 www.colecaomossoroense.org.br Capitinga, em Sergipe; Capim de Cabra, na Bahia e em São Paulo. CAPIM MILHÃ DO CACHO DOURADO – Panicum fasciculatum Swartz (Panicum fuscum Swartz., Panicum fuscorubens Lam.) da família das Gramíneas. Anual, decumbente, de colmos eretos ou ascendentes, cilíndricos, estriados, com nós comprimidos e pubescentes, sendo às vezes pubescentes abaixo da panícula ou híspido abaixo dos nós. Folhas lanceoladas, pontudas, glabras, até 30 cm. de comprimento, com bainha glabra ou papilosa-híspida. Panícula de 5-15 cm. de comprimento, multiflora, meio aberta, com racemos do mesmo tamanho, espiguetas amarelo ou bronzeadoacinzentadas, com 3 mm., no máximo, de comprimento, obovadas, túrgidas, glabras. Abundante nos campos abertos e caatingas ralas do sertão. O nome provém da coloração das espiguetas. Passa por excelente forragem entre os criadores. Desconhecemos, contudo, qualquer análise a seu respeito. Dos Estados Unidos à Argentina. Em todo o Brasil, Capim Milhã Roxo, denominado popular muito comum. Milhã Vermelha, em Pernambuco. CAPIM MILHÃ DO TALO ROXO – Paspalum malacophyllum Trin. (Anachyris paspaloides Nees.), da família das Gramíneas. 240 www.colecaomossoroense.org.br Erva de colmo ereto, alta, às vezes com mais de 1 m., com os nós quase pretos, glabros ou estrigoso-pilosos. Folhas de lâmina linear-lanceolada, ásperas, ciliada nas margens, com 35 cm. de comprimento. Inflorescência em panícula ereta, com espigas escuras muito pilosas, de pelos branacentos; espiguetas esverdeadas; gluma pálido-escura ou violácea-pálida. Forragem de 1: 6, 1 de relação nutritiva, antes da floração. Quase todo o Brasil, a partir do Piauí. CAPIM MILHÃ ROXO – Capim Milhã de Cacho Dourado. CAPIM MIMOSO – Nome comum às Gramíneas: 1 – Anthephora hermaphrodita Kuntze (Trinpsacum hermaphroditum Linn., Anthephora elegans Schreb.) – Anual, de colmos ramosos na base, ascendentes ou decumbentes, formando touceiras folhosas de 20-50 cm. de altura. Folhas finas, 5-10 mm. de largura, lineares ou lineares lanceoladas, acuminadas, escabrosas nas margens, pilosas ou glabras no restante. Espigas, eretas, 5-10 cm. de comprido, sobre eixo contínuo e flexuoso; glumas rígidas, agudas, 57 mm. de comprimento. Havida como boa forragem. Desconheço, porém, qualquer análise a seu respeito. Pio Corrêa (26. 603) assinala-a do Ceará à Bahia, contudo deve ser no Brasil mais extensa a sua dispersão, visto tratar-se de espécie, aliás, a única do gênero neste continente, encontrada em toda a América tropical, a partir da Guatemala. 241 www.colecaomossoroense.org.br NOTA – Loefgren, citado por Sousa Brito. Apontamentos sobre as nossas principais forragens nativas e cultivadas (71, 20), considera esta espécie como o legítimo Capim Mimoso do Ceará, da qual há três variedades: armata, cristata, villosa, espalhadas pelos Estados nordestinos. 2 – Gymnopogon mollis Nees. – Forma touceiras até 80 cm. de altura, de colmos ascendentes, lisos, sub-estriados, cilíndricos, com abundante folhagem verde-escura, macia, de lâmina linear, ligeiramente acuminada. Inflorescência em panícula, com espigas eretas, e espiquetas curtíssimo-pediceladas, igualmente eretas. Para pastoreio, corte e fenação. A análise do feno realizado pelo instituto de Química Agrícola do Ministério da Agricultura, revelou a seguinte composição: Umidade ............................................................................ 13,21% Proteína bruta .................................................................... 12,69% Extrato etéreo ...................................................................... 2,94% Extrativos não nitrogenados ............................................. 34,19% Fibra bruta ......................................................................... 28,80% Resíduo mineral .................................................................. 8,17% 100,00% Fósforo em P2O5 ................................................................. 0,86% Cálcio em CaO .................................................................... 0,47% Do Piauí ao Espírito Santo. 242 www.colecaomossoroense.org.br CAPIM MIMOSO DA CABEÇA ROXA – Capim Mimoso do Cacho Roxo. CAPIM MIMOSO DE CACHO – Setaria scandens Schrad. (Panicum scandens Steud., Panicum tenacissimum Nees), da família das Gramíneas. Erva de colmo ereto ou ascendente, estriado, ramoso, baixo, de 20 cm. a 1 m. de altura. Folhas linear-lanceoladas, acuminadas, pilosas, escabrosas nas margens. Inflorescência em panícula de 6-15 cm. de comprimento, tendo a conformação de uma espiga delgada e cilíndrica, com pequenas espiguetas muito ásperas. Forrageira quando nova. À proporção que envelhece, as folhas se tornam ásperas e cortantes. Das Antilhas, América Central até ao Paraguai, Capim Rabo de Raposa, em diversos lugares. CAPIM MIMOSO DE ESPIGA – Capim Mimoso de Cacho. CAPIM MIMOSO DO CACHO ROXO – Denominação comum às seguintes Gramíneas: 1 – Chloris inflata Link. (Andropogon barbatum Linn., Chloris barbata Swartz) – Anual, com touceiras de 30-70 cm. de altura, tendo os colmos e bainhas grandemente comprimidos. Folhas longas e lassas. Espigas comumente flexuosas, purpurinas ou arroxeadas. 243 www.colecaomossoroense.org.br Forragem apreciada pelos equídeos. Do México à Argentina, inclusive as Antilhas. Em todos os Estados nordestinos. 2 – Chloris orthnoton Doell – Colmos decumbenteascendentes, ramosos, comprimidos, lisos, glabros, com 40-60 cm. de altura. Folhas lineares, agudas, estriadas, ciliadas, na base, escabrosas na página superior, acizentadas, com cerca de 5 mm. de largura. Espigas 4-9, um tanto flexuosas, com espiguetas eretas, subimbricadas, violéceo-avermelhado-pálidas. Passa por ser uma das melhores forragens sertenajas. O professor Alfredo de Andrade, conforme Sousa Brito, encontrou em sua substância seca 6,8% matéria azotada. Do México ao Brasil (Do Ceará ao Rio de Janeiro). Capim Bolota, em Pernambuco; Capim Pé de Galinha, no Rio de Janeiro. 3 – Chloris virgata Swartz (Chloris pubescens Lar., Chloris compressa DC). – Perene, cespitosa, colmos ascendentes, 20-40 cm. de altura, lisos, um pouco comprimidos. Folhas agudas, glabras, gláucas, escabrosas nas margens. Espigas quase sempre 5-6, suberectas, flexuosas com a idade, brancacento-violáceas, fasciculadas na extremidade dos pendúnculos, com a gluma superior muito mais comprida e a inferior com cílios sedosos e eretos. Forrageira, mas desconhecemos a sua composição nutritiva. 244 www.colecaomossoroense.org.br Do México e Antilhas à Argentina. Do Nordeste até S. Paulo, Capim Pé de Galinha e Graminha, na Bahia, Entre nós é ainda conhecido por Capim Penacho. CAPIM MIMOSO DO CEARÁ – Capim Mimoso (Anthephora hermaphrodita Kuntze). CAPIM PANASCO – O nome reúne as seguintes Gramíneas: 1 – Aristida setifolia H.B.K. (Aristida arenaria, Trin) – Anual de colmos cespitosos, eretos ou ascendentes, frágeis, 1030 cm. de altura. Folhas estreitas, lineares, estriadas, glaucoacinzentadas, escabrosas na página superior e pilosas na inferior. Panículas estreitas e frouxas, com ramos capilares de 10-15 cm. de extensão. Boa forragem. Tem a mesma resistência do Panasco Verdadeiro. Encontrado na Venezuela. Colômbia, Peru. No Brasil desde os tabuleiros nordestinos até Bahia, S. Paulo e Minas Gerais. É também conhecido por Panasquinho de Tabuleiro. 2 – Eragrostis pilosa Beauv. (Poa pilosa Linn) – Erva anual, em touceiras de 20-50 cm. de altura, de colmos geniculado-ascendentes na base e depois eretos, lisos, estriados. Folhas invaginantes, estreitas, ponteagudas, estriadas, um pouco ásperas na face superior e lisas na inferior, com bainhas estriadas e pilosas. Inflorescência em panículas oblongas, abertas, de ramos capilares pilosas nas axilas, comumente com 245 www.colecaomossoroense.org.br um terço da altura da planta, com muitas flores, tendo as espiguetas 4 mm. de comprimento. Forragem de regular qualidade, bem apreciada pelo gado, de 1: 2,96 de relação nutritiva na substância seca. As sementes, avermelhadas na cor, são muito procuradas pelas aves e pássaros, e entram na alimentação humana de certos povos do Velho Mundo. Cosmopolita das regiões quentes e temperadas. Todo o Brasil. CAPIM PANASCO DOTABULEIRO – Setaria geniculata Beauv. (Panicum geniculatum Lam., Panicum penicillatum Willd.) da família das Gramíneas. Planta cespitosa, até 50 cm. de altura, ereta, perene, de nós glabros. Bainhas glabras e arroxeadas. Folhas de lâmina linearlanceoladas, 10-13 cm. de comprimento por 4-7 mm. de largura, planas ou de margens enroladas, pilosas na face anterior e glabras na posterior. Inflorescência com longo pedúnculo, cilíndrica, rufescente. Espécie muito polimorfa, conforme a natureza do terreno e a época em que vegeta. Cresce nos campos abertos, secos ou úmidos e nas plantações. Forragem regular, enquanto nova. Bambuzinho, em S. Paulo. CAPIM PANASCO VERDADEIRO – Aristida adscensionis Linn. (Aristida humilis H.B.K., Aristida maritima Steud.), da família das Gramíneas. 246 www.colecaomossoroense.org.br Erva anual, de colmos finos e eretos, ramificados a partir da base, com folhas estreitas e delicadas, agrupadas em touceiras até 80 cm. de altura. Inflorescência em panícula estreita, comumente um pouco compacta. Glumas providas de arista tripartida, de modo que as sementes são facilmente transportadas pelo vento. Muito resistente, tanto que é a gramínea que se mantém por mais tempo no campo. Ao amadurecer, adquire cor amareloacinzentada, que persiste mesmo quando a planta seca, dando à desolada paisagem sertaneja do período estival um tom enganador de fartura, de seara em vésperas de ceifa. Boa forragem. Entre os criadores, goza da fama de produzir gordura firme e quebradiça. O feno é macio, delicado e nutritivo. Uma análise feita pelo Instituto de Química Agrícola do Ministério da Agricultura demonstrou a seguinte composição para o feno do panasco verdadeiro: Umidade ............................................................................ 12.64% Proteína bruta ...................................................................... 7.22% Extrato etéreo ...................................................................... 2.19% Extrativos não nitrogenados ............................................. 40.89% Fibra bruta (Celulose) ....................................................... 30.31% Resíduo mineral .................................................................. 6.75% Fósforo em P2O5 ................................................................. 0.21% Cálcio em CaO .................................................................... 0.09% 247 cuja determinação cientifica aquele autor deu ao nosso Panasco Verdadeiro. dando forragem ordinária. mais pálidas e mais pilosas na inferior. CAPIM PÉ DE GALINHA – Nome das seguintes Gramíneas: 1 – Echinochlos Crus-galli Beauc. Folhas 248 .org. CAPIM PAPUÃ – Ichnanthus candicans Doell. NOTA – Estamos em dúvida sobre se a análise transcrita por Pompeu Sobrinho (63. (Panicum Crus-galli Linn. Conhecido também por Capim Panasco. desconhecida no Ceará. durante o período das chuvas. elevando-se até pouco mais de 1 m. de comprimento por 8-13 mm.. 15) refere-se a esta planta ou à gramínea européia Agrostis stolonifera Linn. Colmos geniculados. Da América Central ao Brasil. ascendentes. Cresce à sombra da vegetação arbustiva e arbórea. verdeoliváceas na face anterior. com os nós glabros. Folhas de lâmina linear-lanceolada.br Característico dos tabuleiros pedregosos e abertos dos sertões nordestinos. estriados. de espiguetas pálidas ou violáceas e glumas pilosas. ramosos. pilosas. 6-12 cm. (Panicum candicans Nees. Inflorescência em panículas terminais e laterais. da família das Gramíneas. com os entrenós pilosos na parte superior.) – Colmos ascendentes ou eretos.www.). América tropical e regiões quentes do Velho Mundo. Do Ceará ao Rio Grande do Sul. de largura.colecaomossoroense. 2 – Echimochloa Crus-pavonis Schult. Panicum Crus-pavonis Nees. formada de 2-12 espigas densamente 249 . inclusive as Antilhas. cujo ciclo vegetativo se completa em seis semanas apenas. (Oplismenus Cru-pavonis H. porém de colmos mais grossos. Inflorescência em panícula robusta. verdes. Capim Arroz. no Rio Grande do Sul e Mato Grosso. As sementes deste capim são consumidas como cereal. 3 – Eleusine indica Gaertn. composta de espigas verdes ou violáceas. Folhas invaginantes.) – Anual.org. cespitosa. ramificados. Inflorescência terminal. A sua análise revelou. lisos. (Cynesurus indicus Linn. pilosas ou lisas. mais compactas. de colmos ascendentes. uma variedade.K. principalmente na Índia. Boa forragem tanto verde como fenada. com alguns pelos brancacentos nas margens e na parte superior. Cariopse arredondada. que deveria ter a sua cultura experimentada entre nós.br longo-pecioladas. um pouco ásperas no ápice e nas margens. um pouco obtusas.) – Parecida com a precedente.colecaomossoroense. no sul da Ásia. Boa forragem.www. crescendo até 40-60 cm. Ceará e Pernambuco. antes da floração. Capim Capivara e Capim Pé de Galinha. mais ásperas e de espiguetas muito amplas.77 de relação nutritiva.. planas. de altura. Há. deprimidos. finos. panículas róseas ou pálido-púrpuras. 1: 2. agudas. de nome frumentacea. lineares. Do México à Argentina.B. Cosmopolita tropical. mesmo. Originário das regiões tropicais do Velho Mundo. procurada pelas aves. em torno do lago Tchad.www. dispostas em forma de cruz.). Forragem tenra e nutritiva. da família das Gramíneas. Produz muita semente. de colmos ramificados na parte inferior. pouco apetecida pelo gado. abaixo do verticilo terminal. Anual. agudas.colecaomossoroense. (Cynosurus aegyptius Linn. comprimidos. no Sahara. A relação nutritiva é de 1: 3. no ápice dos colmos. pericarpo membranáceo.br imbricadas. Caracteriza-se pela inflorescência em espiga. mais ou menos pilosa. às vezes. estolonífera.. sendo originário das regiões quentes do Velho Mundo. Capim Calandrini. recomendada para formação de pastos mistos. de altura. Capim Pé de Papagaio e Capim Calandrini. é usada na alimentação humana. em Pernambuco. Capim Mimoso do Piauí. Introduzido na América. tornandose depois pastagem dura.org. CAPIM PÉ DE GALINHA VERDADEIRO – Dactyloetenium aeegyptium Richt. geralmente em número de 4.3 antes da floração. Folhas lineares. 250 . ligeiramente estriado. Capim Mão de Sapo. Dactyloctenium mucronatum Willd. formando touceiras de uns 50 cm. fistulosos. no Pará. tendo. com as margens ásperas e ciliadas. Grama. castanhoavermelhado. Cariopse oblongo-ovóide. pubescentes. 1 ou 2 espigas destacadas a 2-3 cm. na Bahia. e. (Pharus scaber H. de margens um tanto ondulosas. da família das Gramíneas. providos de pequeninas espiguetas. glabros. de colmos eretos ou suberetos. Anual. acuminadas.B. Cresce nos lugares úmidos. Inflorescência 3-8 racemos mais largos que compridos. tendo a inferior.K. que é mais pálida. até 50 cm.org. CAPIM PENACHO – Capim Mimoso do Cacho Roxo (Chloris virgata Swartz).www. Planta ornamental. esverdeado-escuras na página superior. decumbentes na pase. sombrios. Folhas planas. de comprimento e 3-5 cm. ciliadas e de cor verde-pálida. 251 .B. de largura. Do Brasil à América Central.colecaomossoroense. da família das Gramíneas. inclusive Antilhas.. CAPIM PINTADO – Pharus latifolius Linn. com 12-15 cm.). Antilhas e do Panamá ao Brasil (Ceará até Bahia e Minas Gerais). linearlanceoladas. finas. de altura. de colmos semieretos e folhas oblanceoladas. verde-escuras ou laçadas de púrpura. introduzida na Europa desde 1846.br CAPIM PELUDO DO MASSAPÉ – Paspalum fimbriatum H. alagados. Perene. onde passou a figurar nas estufas e jardins. 12 nervuras longitudinais amarelo-claras.K. Sorghum bicorne Kuntze.6. na Amazônia e Bahia. nas plantas novas. pouco procurada pelo gado. ásperas nas margens. comprimidos. de comprimento esbranquiçados ou pardos. Forragem medíocre.colecaomossoroense. pelo agrônomo Aristóbulo de Castro. Inflorescência grande.br CAPIM QUICUIO – Pennisetum Clandestinum Hocst. com folhas compridas. travesseiros e coberta de palhoças. Do México à Argentina.www. CAPIM RABO DE RAPOSA – Nome vulgar das seguintes Gramíneas: 1 – Andropogon bicornis Linn. clandestinum Leek.org. revestidos de pelos. (Pennisetum longistylum var. lineares. de altura. onde a sua cultura foi tentada. (Schizachyrium condensatus Nees.). robsuta. Fornece material para o fabrico de papel. Introduzido no Brasil em 1923/1924 e no Ceará em 1941. 2 – Andropogon condensatus H. constituída por delicados e flexuosos racemos de 2-3 cm. (Anatherum bicorne Beauv. 252 . colchões.) – Perene. Originário da África tropical. enchimento de cangalhas. A relação nutritiva.K.) – Perene. formando touças de mais de 1 m.89. Não se comportou bem na região litorânea. da família das Gramíneas. tendo antes da floração a relação nutritiva de 1: 7. corimbosa. inclusive as Antilhas.. lanceoladas. de colmos eretos. Capim Peba. um tanto pilosas rígidas e violáceas.B. é de 1: 5. Todo o Brasil. em Contribuição para o dicionário da flora do Nordeste brasileiro (12. em S. no Rio Grande do Sul.50 m. com racemos de 2-3 cm. Capim Rabo de Burro. é desconhecida em todo o Nordeste. 253 .. NOTA – A este verbete. de altura. planas.colecaomossoroense. com folhas de 10-20 cm. forragem das mais importantes da Europa. de largura com a extensão de 15-50 cm. de comprimento. glabra. longoacuminadas. até 1. Panícula espiciforme. lisas. Capim Rabo de Boi. Hymenachne fluviatilis Nees. Cauda de Zorro e Cola de Zorro. na Bahia. é sinônimo de Setaria geniculata (Lam) Beauv. agudas. de nós escuros. até 1 m.br robustos. lineares. Perene. de largura... de altura. de comprimento sobre 5-10 mm. não foi ainda assinalado na flora cearense.74). Alopecurus pratensis Linn.www. com 89 mm. (Capim Panasco do Tabuleiro). corimbosa. glabros. Panicum penicillatum Willd. Possui as variedades: elongatus Hack e paniculata Hack.org.). de 1020 cm. de altura. tem os colmos eretos. ásperas nas margens. esverdeado-pálidoescuro. CAPIM RABO DE RATO – Sacciolepis vilvoides Chase (Panicum vilvoides Trin.. sendo esta conhecida também por Arroz do Mato. Folhas verdes. devem ser feitas as seguintes emendas: Panicum sulcatum Aubl. Panículas ramosíssima. suculentos. da família das Gramíneas. Paulo. raque delicada e flexuosa com as espigas articuladas e as espiguetas curtas e sésseis. Do México à Argentina e Pequenas Antilhas. Parece que em todo o Brasil. de colmos ramificados. 254 . CAPIM RODES – Chloris gayana Kunth. fizemo-lo semear na Chapada do Araripe. verde-amareladas quando maduras. Cresce bem em todos os terrenos. Paulo e Minas Gerais. Perene.colecaomossoroense. (Aristida americana Linn).7 e fenado 1: 7. Inflorescência em panícula de 14-24 espigas. glabros. da família das Gramíneas. Em 1943. mesmo nos tabuleiros arenosos do litoral. na Bahia. Pouco comum. Introduzido no Brasil por Eduardo Cotrim. Do Amazonas até S.www.br Hidrófila. menos nos úmidos. de colmos comprimidos. em Pernambuco.3.. prostrada. com 30-60 cm. Capim Mourão. com touceiras de mais de 1 m. da família das Gramíneas. CAPIM RASTEIRO – Boutelos americana Scribn. Originário da África tropical. de comprimento e as folhas planas ou livremente enroladas. Capim de Égua. Em nosso meio tem demonstrado grande resistência. Das Antilhas à América do Sul. com bons resultados. Verde. tem a relação nutritiva de 1: 5.org. Folhas de lâmina fina. plana. Perene. via Estados Unidos. Chegou ao Ceará por intermédio de antiga Inspetoria Agrícola Federal. eretos ou reptantes na base. glabra e de ápice agudo. de altura. em diversos Estados. Fornece material para obras trançadas. Capim de Raiz. com a nervura central grossa e caniculada. NOTA – Em Pernambuco por este nome é conhecida a Ciperácea-Rhynchospora caracasana Boeck. Erva perene e cespitosa. na Bahia. da família das Gramíneas. Erva perene. Originária da África e da Ásia. (Imperata Sape Anderss. Antilhas e da América Central ao Paraguai. 255 .). Inflorescência em panícula de um vermelho brilhante por ocasião da maturação.org. CAPIM SANTO – Andropogon schoenanthus Linn.colecaomossoroense. Folhas oblongo-lanceoladas. Folhas tônicas e carminativas.www. aromáticas... Hil. Forrageira regular. da cor das folhas. de folhas compridas. Saccharum Sape St. da família das Gramíneas. com espigas glaucoesverdeadas. abertas. agudas e ásperas..br CAPIM ROXO – Panicum parvifolium Lam. agudas. Inflorescência em panículas paucifloras. gláuca. Pará até Pernambuco e Minas Gerais. Capim Limão. de colmos filiformes. da família das Gramíneas. decumbenteascendentes. Cultivada ou sub-espontânea nos sítios úmidos. CAPIM SAPÉ – Imperata brasilensis Trin. Raízes cheirosas. verde-claros. glabras na página inferior e vilosas na superior.). formando densas touceiras de colmos robustos. no estado verde. glabros. Quando nova.4. Forrageira dos terrenos de aluvião ou argilo-humíferos. Panículas com espigas numerosas. 256 . de altura.org. estreitas. planas no restante. Corrutela de eçá-pé. sésseis ou quase sésseis. prateadas. Folhas linear-acuminadas de margens denteadas. glabras e estriadas. medindo até 30 cm. Os colmos dão vassouras e cobertura para ranchos. var. de comprimento sobre 4-5 mm. quilhadas. (Paspalum scoparius Flugge). Capim Agreste e Capim Massapê. da família das Gramíneas. sobre a nervura média na parte inferior. de colmos até 80 cm.colecaomossoroense. verdes quando novas e de uma coloração ferrugínea quando velhas. invasora. Folhas verdeclaras. Planta prolífica. gongylodes Doell. Perene. Flores em panículas densas. 352). talvez alusivo ao fato de com ele se fazerem fachos (10. eretos. até 2 m. é forrageira. dominando tudo. CAPIM VENEZUELA – Axonopus scoparius Hitchc. de largura. com a relação nutritiva de 1: 6. no Pará.br Perene. ver caminho.www. de altura. rizomatosa. considerada praga perigosa e de difícil erradicação. aluminar. Quase todo o Brasil. CAPIM SEMPRE VERDE – Capim Guiné (Panicum maximum Jacq. no Rio Grande do Sul. com os nós e extremidades arruivadas ou ferrugíneos. Minas Gerais. Bahia. Capim Colombiano. Forrageira medíocre. CAPIM VERMELHO – Aristida capillacea Lam. com espiguetas compridas.). Tem os colmos cilíndricos. Piauí.www. eretos. folhosos na base. Goiás e Mato Grosso. Capim de Folha Comprida. lisos e glabros. Palha Branca.. Ceará. com folhas silicosas. Capim de Teso. Chaetaria divaricata Nees. no Pará. de altura. em alguns Estados. (Aristida bromoides Salzm. em touceiras de 12-15 indivíduos. Pernambuco. (Aristida elegans Rudge). CAPONGA – Louco. finos. Pasto Imperial. 257 . da família das Gramíneas. estriados.colecaomossoroense. da família das Gramíneas.br Da América Central à Argentina.org. em Minas Gerais. CAPIM VIRIA – Aristida longifolia Trin. Provavelmente em todo o Brasil. Prefere as baixadas humosas e cresce do México ao Brasil (Do Amazonas a S. Maranhão. de colmos cespitosos. de 20-30 cm. lisos. aberta. comprimidos. Pará. Paulo e Goiás). lanceolado-subuladas. Erva anual. Panícula ereta. 68). amarelo-alaranjada. esta designação abrangia diversas Dioscoreáceas do gênero Dioscorea. alternas. quando estão para cair. aplicado à túbera. coriáceas. compostas.colecaomossoroense. glabras e luzentes na página superior e ligeiramente pubescente na inferior. doce e de sabor agradável. Árvore ou arvoreta de folhas caducas. cobrindo-se de matizes amarelos e vermelhos.br CAQUÍ – Diospyros Kaki Linn.www. da família das Oxalidáceas. D. às vezes quase líquida. às espécies silvestres (Dioscorea amazonum Griseb. pelo menos no Ceará. inclusive as comestíveis. verdes na parte ventral e gláucos na dorsal. ovais ou elíticas. pinadas. Hoje. da família das Diospiráceas (Ebenáceas). 258 ... na língua tupi (8.org. Arvoreta de 3-5 m. CARÁ – No passado. sensitivos. Baga de tamanho de uma laranja. deprimida ou cônica. o seu âmbito se restringe. acuminadas. globosa. significa redondo. f. Natural do Japão e da China. CARAMBOLA – Averrhoa Carambola Linn. conhecidas por inhame. alternas. Muito pouco cultivada no Nordeste. fina e membranosa. Cará. campestris Griseb.).. com 5-10 folíolos ovais ou ovais lanceolados.. de casca amarela ou vermelha. de polpa mole. tendo folhas caducas. 259 . longopecioladas.). (Tecoma Caraíba Mart. marmeladas. dispostas em panículas terminais. vigamento de casas. CARAÚBA – Tabebuia Caraíba Bur. aromáticas. 7-12 cm. amarelas. Frutos agri-doces. com sementes aladas. também pequenos. nos trechos frescos e de solo profundo (46. com 2 pequenas sementes chatas e oblongas em cada lóculo.org. da família das Bignoniáceas. 191). Flores de lindo aspecto. Madeira para carpintaria. 5-7 digitadas. NOTA – Em Pernambuco. dispostas em racemos. Originária da Ásia tropical. consumidos crus ou sob a forma de refrescos. áurea ou amarelo-esverdeada. amarelas ou purpurinas. de comprimento.www. esta planta é restrita ao sertão. com estrias vermelho-escuras no lábio inferior. coriáceos. tortas. Árvore de pequeno porte. com 5 gomos salientes. quinquelocular. Casca peitoral.colecaomossoroense. Contando notável quantidade de ácido oxálico. prestam-se como mordente e servem para tirar nódoas de tecidos e de peças de ferro e metal. cabo de ferramenta. de cor cinzento-ferrugínea. Baga de forma oval ou elítica. de folíolos oblongos ou lanceoladasoblongos. Folhas opostas. Como bem assinalou Vasconcelos Sobrinho. ou sem elas. Cápsula lanceolada. cangalhas.br Flores pequenas. este nome também batiza a Orquidácea-Gongora nigrita Lindl. grandes. Flor de Sangue. em S. qualificativo alusivo à natureza do lenho. Labareda.www. glabras. Alagoas e Sergipe. 229). da família das Labiadas. Subarbusto de caule quadrangular até 2 m. – Planta por excelência das terras semiáridas e extremamente secas da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Mulatinha Sem Vergonha. ora apoiado nos galhos dos arbustos. glabras. de cálice e corola vermelhos. Originária do Brasil e cultivada nos jardins de todo o mundo. De Carahyba. Flores grandes. Cardeal do México. Ceará. 3 – Cereus chrysostele Vaupl. Craíbeira e Paratudo do Campo. Alagoas e Sergipe. CARDEAL – Salvia splendens Sellow (Salvia brasiliensis Spreng). pecioladas. Alegria do Jardim. 260 . Sangue de Adão. opostas.colecaomossoroense. forte. Pingo de Lacre. Folhas cordiformes. de altura. 2 – Cereus catingicola Guerke – Típico das caatingas mais áridas do Piauí. no Distrito Federal.br América do Sul. Goiás e Mato Grosso.org. no Rio Grande do Sul. ora estirado no chão. Bahia. Paulo. na Bahia. duro (10. serreadas. na Bahia. em Pernambuco. Do Amazonas a S. Sangue de Adão. Rara no Ceará. Carobeira. Paulo. no Rio de Janeiro (Campos). Minas Gerais. CARDEIRO – Nome comum às seguintes Cactáceas: 1 – Cereus adscendens Guerke – Encontrado em todos os Estados semiáridos. quando novo. sedimentárias. Serra do Araripe (Ceará). Francisco e nas serras arenosas. verde-brilhante. 7 – Cereus Ulei Guerke – Frequente nas caatingas a partir das regiões baianas de leste a nordeste.org. inclusive litoral. 5 – Cereus Pitajaya DC. (Cereus pernambucensis (fernambucensis) Lem. desiguais. grosso de dois ou mais metros de altura. donde atinge Pernambuco. (21. em Pernambuco. Cereus formosus Salm-Dyck. noturnas. Cereus variabilis Pfeiff. ao sul do Piauí”. No Ceará cresce na Serra do Araripe. sul da Paraíba. brancas.) – Tronco ereto. 69). 6 – Cereus rhodanthus Guerke – Característico da parte central baiana e encontrada com menos frequência nos Estados nordestinos.www. Mandacaru.. tornandose raro no Piauí. um tanto fragrantes. III. aparecendo. 261 . Cardo da Praia. com 3-5 arestas.. lenhoso. e verde-acinzentado.colecaomossoroense. Baga amarelenta. comumente 4. sendo o central reto e solitário. onduladas. quando adulto. laterais. mas de porte menos altivo. agudos dispostos em verticílio de 5-7. glabra. infundibuliformes. no curso médio do rio S. semelhante ao Facheiro.br 4 – Cereus piauhyensis Guerke – Diz Luetzelburg que “é alto. Flores grandes. providas de acúleos pretos. com polpa branca e doce. pelo qual atinge até o Estado do Rio de Janeiro. no Rio de Janeiro. Encontrada de preferência na parte leste da zona semiárida. especialmente. Caule ereto. reunidos em grupos de 6-7. armadas de grandes acúleos. colunar. comestível.www. Dyck. Flores de pétalas pálidas. armadas de pequenos acúleos pardos ou enegrecidos. Flores abundantes. de 3 cm. com 5-8 arestas. Frequente no litoral de quase todo o Brasil. chegando até os 16 m. noturnas. indo até 9. de comprimento por 4. Caule verde-glauco.. no Rio de Janeiro. purpúrea. Há uma variedade em que o verde do caule é interrompido por manchas amarelas. Baga globosa. geralmente com 7 paletas crassas. colunar. Carbo-Bosta. Conhecido também por Mandacaru 262 .5 de diâmetro. ereto. Da família das Cactáceas. CARDEIRO RAJADO – Cereus peruvianus Haw. CARDEIRO FACHEIRO – Facheiro. Peru e Brasil. Baga ovóide. arborescente.. da família das Cactáceas. brancas. Pode atingir grande altura.colecaomossoroense. ramificando-se à maneira de um candelabro tendo os artículos verde-escuros ou azulado-pruinosos. chegando até 20 na planta velha. Raro entre nós. com a casca carmezim e a polpa vermelha.org.br CARDEIRO BABOSO – Cereus macrogonus Salm.. deprimida nas extremidades. grandes. de 25 cm.. guarnecidas de acúleos agudos. Nos jardins da Europa. com sementes esférico-compridas. Cereus triangularis Haw. de diâmetro. por 20 cm. porém muito efêmeras. nos Estados meridionais. armadas de pequenos acúleos. sendo conhecida em diversos Estados pelo apelido de Cardo Ananá. lobadas.www. encontrada em quase todo o Brasil. fragrantes. Flores amarelas.) – Caule de grandes articulações triangulares. de aroma suave. & Rose (Cactus triangularis Linn.. noturnas. tem o nome de Rainha da Noite. brancas. 263 . Espécie rasteira ou trepadora.. Flores grandes. pinatífidas. com folhas sésseis. abrindo-se à noite e fechando-se pela madrugada. Flor de Baile. lembrando o da baunilha. grandes. CARDO SANTO – Argemone mexicana Linn. pretas. de comprimento. & Rose (Cactus grandiflorus Linn. cultivada nos jardins. muito caducas. Espécie de alto valor ornamental. glaucas. Planta herbácea.br CARDEIRO TREPADOR – Denominação vulgar das duas Cactáceas que se seguem: 1 – Hylocereus triangularis Britt. aculeada. da família das Papaveráceas. brancas. Flores solitárias.org. Cápsula oblongo-angulosa. Cereus grandiflorus Mill) – Trepadeira de caule e ramos com 5-7 arestas. anual.colecaomossoroense. 2 – Selenicereus grandiflorus Britt. grandes. Cam. a carnaúba tem o espique linheiro. da família das Labiadas. calmantes. CARMELITANA – ? Melissa calamintha Linn. em grande parte coberta por 264 . indiviso. entre a parte lisa e a copa.. O suco leitoso da planta é antioftálmico. A segunda. desobstruentes do fígado.www. brasileira para outros. Natural da Europa. (Corypha cerifera Arr. Cam. Substitui a Melissa officinalis Linn.) Mart. Ruderal e de origem duvidosa. esguio.br Folhas e sementes purgativas. A última é o gomo terminal (olho). narcóticas. eméticas. levemente cônica ou quase cilíndrica. A primeira abrange. o terço inferior e conserva aderentes as base dos pecíolos primitivos (caracas). tendo coloração brancacenta ou acinzentada. (Calamintha officinalis Moench). CARNAÚBA – Copernicia cerifera (Arr.).org. dextrorsas ou sinistrorsas (carnauba cuandu). um tanto espessado na base. raramente avermelhada ou escura. de 10-20 m. tendo propriedades estimulantes mais enérgicas. Mexicana para uns.colecaomossoroense. da família das Palmáceas. tanto pelo porte como pela fronde. de diâmetro. apresenta-se nua (carnaúba lisa ou carnaúba lavada) e guarda dos vestígios foliáceos apenas ligeiras cicatrizes. de altura sobre 10-20 cm. no comum. dividido em três partes. dispostas em 8 espirais densas e eriçadas. Palmeira de grande beleza. que é a maior porção. multífido. Os leques formados à roda do topo da palmeira. semitriangular e avermelhado. e decrescendo de tamanho. inclinam-se como as aspas de um chapéu de sol. o nome de cuandu.www. Desenvolvendo-se o estipe. inabordável. aglomeram-se em fronde terminal globulosa. advindolhe. do centro para a periferia. sendo um pouco mais grossa do que a secção lisa correspondente. em toda a extensão do caule.colecaomossoroense. até os 4 m. secos. Tem um aspecto agressivo. mas os primitivos despojos foliares não desaparecem sob a injúria do tempo. mais ou menos. de superfície rugosa. trazendo bem vivas as cicatrizes dos pecíolos. Por fim. As folhas. Quando nova. de altura. depois amarelecem e se abatem em direção ao caule. por lembrar o roedor com o corpo coberto de espinhos. pregueado. verde-claro.5 m. ao atingirem o seu completo desenvolvimento. O pecíolo mede de 1-1. longamente pecioladas. constituido e 35-55 lacínias eretas. cor de palha. depois glaucescente e reto. às vezes reduzidos a meras excrescências. 265 . as folhas desprendem-se inteiras.org.br esta. por isso mesmo. na parte que se liga ao estipe. de diâmetro. concrescentes pelos bordos até a metade inferior. permanecem desgastados. os pecíolos das folhas caídas. de 60-100 cm. achatados e arqueados para a parte superior da folha. Nos últimos dois terços apresenta duas ordens de espinhos negros. flabeliforme. se desprendem. fortes. a carnaúba conserva. abrindo-se em limbo orbicular ou suborbicular. de comprimento. relembrando a imagem que Humboldt aplicara ao buriti. em grandes cachos pendentes. passando a roxo-escuro ou quase negra na maturação. Realmente nos trechos nordestinos de sua eleição. as suas principais aplicações. usadas tanto no tratamento de úlcera. campanuladas. acinzentadas e ligeiramente fibrosas por dentro. O fruto é uma baga arredondada de 2 cm. glabra. finas.org. de comprimento. de epicarpo escassamento carnoso. seca. em face dos resultados negativos verificados na Inglaterra. Ferdinand Denis deu à carnaúba o epíteto de árvore da vida. parece duvidosa. dispostas em espadice. provido de albume branco. a tamareira em alguns desertos. esverdeada. luzidia. o dendê na costa ocidental africana. pardacento-avermelhadas por fora. Vejamos de relance. Esta afirmativa. oleoso. duro. As bagas aglomeram-se às centenas.www. até 2 m. membranácea. paniculada. de comprimento. As raízes. envolvendo 1 caroço duríssimo. protegidas por espata tubulosa. Escreve Dias da Rocha (11. são depurativas e diuréticas. em 1870. 67) que substituem perfeitamente a salsaparrilha. por atender à maioria das necessidades dos índios do baixo Orenoco. 266 . extremamente pequenas. adotada por outros autores. ela é uma das autênticas árvores da vida.colecaomossoroense. tão importante no quadro da existência local como coqueiro nos arquipélagos do Pacifico. erupções cutâneas e outras manifestações secundárias da sífilis quanto no do reumatismo e artritismo. compridas.br Flores numerosissimas. ........ quer dividido em caibros.............. vê-se que é.............. No passado.......................... o sertanejo... Por ser linheiro e indiviso...........666% Ácido sulfúrico .................................. uma mistura de cloruretos de sódio e de potássio....... quando não dispunha de sal de cozinha..... 18.................................. 13... quer inteiro.................... disseram o seguinte: “apresenta-se em pequenos cristais de cor levemente amarelada....... 0... 0...... 54)................. etc............ ripas.... Os Peckolt. queimava as raízes da carnaúba............ 0....... e tem sabor fracamente salino............697% Soda ................ é solúvel n’água em 100 gramas achamos: Água .................www.. etc........... 6............... 1........... 21...........org.. 196).. moirões... 37............109% Cloro ... podendo assim fazer às vezes de sal comum” (73........................br quando se tentou a substituição das raízes daquela Liliácea pelas da carnaúba (72.....850% Pela sua composição química..... seguindo a lição ministrada pelo índio........ barrotes. ........................................511% Substância orgânica..032% Potassa ..............142% Cal ........................456% Magnésia ................... referindo-se ao sal em apreço............539% Ácido carbônico ....................... e das cinzas retirava uma substância salina com a qual condimentava as comidas...................colecaomossoroense................. enviado do Ceará................................. em grande parte. O estipe ministra madeira para construção civil e marcenaria......... sílica............... pede 267 ................................ calhas.................... têm do estipe desta palmeira o travejamento dos tetos e assoalhos. já se faziam currais de carnaúba para prender ovelhas e animais de carga (60. Aliás foi esta vantagem. por conseguinte. à facilidade em coleta-lo. o material por excelência das primeiras construções coloniais.org. quando com mais de um piso. juntamente com as suas palmas.colecaomossoroense. os primeiros fortins levantados na orla marítima e nos vale dos rios nordestinos. Só deixou de ser empregada à larga depois da valorização da cera e das recentes leis que proíbem o seu corte. aquém da zona da mata. 268 . Quando se deu a penetração dos sertões pelos criadores a carnaúba. 130). Até há pouco. nesta parte do Brasil. foram de carnaúba. As primeiras casas. mas de outras madeiras de maior duração (74. combinada à abundância e. forneceu ao vaqueiro o material com que construiria o seu rancho e levantaria os currais para acostumar o gado à nova pastagem.br pouco trabalho em aparelha-lo. os estipes entrariam na feitura dos currais de pesca. el-rei recomendava ao governandor de Pernambuco que conservasse a fortaleza do Ceará como estava e que se fizesse a estacada não de carnaúbas.www. Quase todas as casas compreendidas na sua área de endemismo. Ainda em pleno século XVIII. que fizeram do caule da carnaúba. defendê-lo da onça e recolher as vacas paridas na estação pluvial. era de carnaúba o madeirame da maioria das cobertas. 181). fossem civis ou militares. Ao tempo de Marcgrave. até mesmo os edifícios públicos. Na costa. preferida como madeira de lei e para trabalhos de marcenaria e torno. Se colhida madura e empregada à sombra ou mergulhada na água salgada ou em terreno salino. lascado ao meio. A última.929 e a resistência ao esmagamento de 578 kg. lenha. elevam. com o peso especifico de 0. deve-se acrescentar a farinha e a goma de carnaúba. Para efeito de construção. Dá-se o nome de meio à porção média do caule. etc. Exposta ao tempo resiste de oito a quinze anos. acionadas por moinhos a vento (cataventos). aproveitava-se o palmito das plantas novas na alimentação do homem e dos gados. Nas secas pretéritas. desde que os seus extremos não fiquem sujeitos à penetração da chuva. obtidas do palmito pisado e submetido a diversas lavagens. A esse tipo de comida braba. reservando-se o nome de garganta aos dois últimos metros. a parte inferior do estipe chamase tronco. nos vales jaguaribano e do Apodi. também de carnaúba.org. sendo dura. de coloração amarelo-avermelhada. fazendo-se a distribuição através de calhas do próprio estipe. trapiches. que. A durabilidade da madeira da carnaúba esta condicionada à sua maturação e ao local em que é utilizada.br Com o caule escavado fabricam-se bombas rústicas. Aplicam-se essas secções em cercas. por cm.www. pontilhões. goza de duração secular. consoante os 269 .². currais. a água para gastos caseiros e irrigação de pequenos sítios. mais apodrece com presteza quando imersa na água doce. a superior cabeça.colecaomossoroense. consumida quando a fome apertava. com veios negros. depois de cozidos..........www...... adquirem sabor ligeiramente adocicado que atrai as crianças......... antes de completo desenvolvimento............. 8... 12).........................................org... vem explícito que a farinha e goma “são extraídas do gomo terminal e novo ou palmito da carnaubeira” (75...... as aves................ desde que começam a pintar...... são travosos e provocam abundante salivação....75% Celulose .br Peckolt (73.. nos anos famintos.............. é “uma fécula amilácea semelhante ao sagu e muito branca”..............837% Sais inorgânicos . 0..... 0. os morcegos............... Torrados e reduzidos a pó fazem às vezes de café no seio da pobreza e as torrefações deles se servem para adulterar o café consumido em várias cidades 270 ..... com a seguinte composição: Água ......... extrai-se um suco adocicado que serve de bebida e pela fermentação fornece um líquido alcoólico semelhante ao vinho e de sabor agradável” (73.................. tornou-se desconhecida.... como assinalam os Peckolt e mais alguns autores.5% Amido ..colecaomossoroense... Também nos dias que correm já se não tem mais lembrança que “do pedúnculo floral.... Os frutos............................... 192)............................ 89......913% Não me consta que se obtivesse farinha ou goma de outras partes do estipe...... serviam para a alimentação humana.. Se a prática existiu.................................... 192). Outrora..... tanto que no Catálogo dos produtos cearenses enviados à Exposição de Chicago de 1892-1893.. Verdes..... ....828 “O óleo é de cor esverdinhada............colecaomossoroense..............172 Matéria extrativa de cor vermelha ...65 63.... etc.... 5...55 6...org... Analisando as amêndoas os Peckolt acharam (73.......55 Água Proteína Gordura Carbo-hidratos Celulose Cinzas “O açúcar existente na polpa é glicose”....29 4.... .www... procedidas por Clemens Grimme........5........857 Óleo pingue ...... etc..... 8...... p..............12.........32 5...... três análises em relação ao fruto da carnaúba......br nordestinas...04 5.... tem a consistência do sebo e funde-se à temperatura de 38º C”.. O óleo da amêndoa tem as seguintes características: 271 ...07 1.... 3219.............95 Amêndoas 10...............89 13.46 6.......... transcreve do Chemical Abstracts de 1921. Joaquim Bertino de Morais Carvalho..143 Substância albuminóides........... nos Ensaios sobre a Carnaubeira. 31): Polpa 15...000 Substâncias resinosa..... 30.............. celulose..25 64........ e que revelaram o seguinte (76.... 67...................81 2........ extrato.......................... 6............ 195): Água .... ....... portas e janelas semelhantes às venezianas........................ no conceito dos criadores... maduros ou secos.........br Densidade 15ºC........... cestas..9 Índice de iodo .. especialmente pelos suínos................ Inteiras.....................1........ jiraus.................................. se encontram na zona de incidência desta palmácea..... estivas para passagem nos leitos arenosos dos rios secos... cortadas ou rasgadas na cobertura de solos cultivados............ fabricam-se chapéus..........4291 Ponto de fusão......... com excelentes resultados para as lavouras e conservação dos mesmos... estrados de cama...... retira-se uma fibra – ticum ou tucum de carnaúba – com a qual se tecem redes e se fazem cordas... 218. 4. paredes e divisões de casas rústicas que.... Das folhas............... Quando verdes..........64 Índice de saponificação................. sandálias......... a sua parte interna substitui a cortiça..................................2............9483 Índice de refração nD............23......... esteiras....... na confecção de rolhas.org. 28.colecaomossoroense. cofos.... vassouras.... Passemos às folhas............... 0..2” Os frutos.......... verdes.... cavalos de pau.. 221.............3 Índice de Reichert-Meissl ................................. urus e outras obras traçadas.......... cercas. capachos..............www.. que fornecem palhas para cobertura...40............... às centenas... dando-lhes alimento sofrível.......... Com as palhas.....5 Índice de ester .. surrões. Os talos dão gaiolas... 272 ............................... espanadores...3ºC Índice de acidez ............................................. são procurados pelas reses........ pela importância comercial adquirida neste século. com amplas repercussões econômicas e sociais nos centros de produção. o seguinte: “dizem que do mesmo pau costumam extrair uma espécie de cera. já em nossos dias. enviando a Portugal alguns objetos da terra. Foi realmente a cera. principalmente da página inferior. de aroma característico. escrevia do Aracati. junto aos mercados consumidores. Antes. era uma palmeira utilíssima.br Porém o grande produto obtido da carnaúba é a cera. trazendo-lhe a procura e a consequüente valorização.www. porém restrita às necessidades de seu próprio habitat. que elevou a carnaúba à categoria de planta extrativa por excelência da região nordestina. posteriormente. de inicio. sob a forma de partículas brancas. Em abril de 1783. iluminaram as casas abastadas. A respeito da sua composição. à fabricação das velas que. inclusive duas bengalas de carnaúba.org. deve-se consultar o que escreveram Joaquim Bertino de Morais Carvalho (76) e Joaquim Juarez Furtado (77). Aplicada. Acerca da gênese do cerídio da carnaúba. porém ainda não vi e o 273 . por longos anos. em plena zona da carnaúba. o primeiro autor reuniu em seus Ensaios o que se conhecia sobre o assunto até 1942. pulverulentas. a respeito desta palmeira. entre outras coisas. capitão-mor do Ceará. Não está esclarecido a quem se deve a descoberta do aproveitamento da cera de carnaúba.colecaomossoroense. que reveste as células epidérmicas das folhas. Azevedo de Montauri. surgiram para a cera diversas aplicações industriais. V. Porém o naturalista Manuel de Arruda Câmara. procuraram ressarcir parte dos prejuízos aproveitando-a com mais largueza. O fabrico da cera de carnaúba passa por haver sido descoberto no Ceará por Manuel Antonio de Macedo. com velas de cera de abelha ou de espermacete. a 26 de novembro de 1809. promovendo a sua exportação. os abastados. Quase nenhuma importância se dava. 1º Trimestre de 1891. Azevedo de Montauri e seu governo no Ceará. feridos profundamente na sua economia pecuária. editada em Paris. Com grande dificuldade M. O povo se iluminava com azeite de carrapato e. Studart. 248). internamente na indústria de velas e. 72). Inst. onde Barruel. no começo do século passado. 16 e 24).br tenho por apocripho”. Rev. tanto que. parece que antes de 1810. preparador do curso de química da Sorbona. Rara. limitar-se-ia a dizer-lhe que tal cera prestava-se ao enceramento do piso de apartamentos (78. A. em 1867 (78. então.www. para levar a Paris. à cera. informava ao governador de Pernambuco que o fabrico da cera. na monografia Notice sur le Palmier Carnaúba. por outro lado. Os sertanejos. do Ceará. A. nesse ano. inclusive a sua aplicação em velas (79. de Macedo conseguia meio quilo de cera. nos moldes como ainda hoje é obtida. a sua aplicação na indústria de velas.org. em 1836. O governo adjudicou-lhe um prêmio em dinheiro pela descoberta. Devemos estas informações a M. pela 274 . já era conhecido àquele tempo. (Dr. 24).colecaomossoroense. G. A exploração da cera só tomou corpo a partir da secas de 1845. de Macedo. Acaraú. Mesmo nesta extensa região. se encontra. norte da Argentina e sudeste boliviano. Paraguai. figurou entre os produtos embarcados pelo porto de Fortaleza. Cobrindo largo espaço geográfico. Para alguns botânicos. 76). alcança o norte de Minas Gerais. Autores assinalam a sua presença.br primeira vez. por condições especiais de clima e talvez de solo. prefere o aluvião argiloso. compacto. Tratando-se de ponto controvertido. remeto o leitor curioso à síntese traçada sobre o assunto por Philipp von Luetzelburg. Piancó e Sousa. subindo o Rio São Francisco. norte e sul do Piauí. a carnaúba estende-se. perlongando os rios temporários por dezenas 275 . Somente aqui.www. em toda a região semiárida nordestina. das várzeas. Vales do Coreaú. de preferência. Mossoró. no Rio Grande do Norte. e no oeste da Bahia (80. que são os centros ceríferos por excelência. sem densas associações. no centro. na Paraíba. no Estudo Botânico do Nordeste (24. não há identidade especifica entre os carnaubais do Nordeste e os carandazais do Sul. sem cabimento em trabalho desta ordem. Açu e Cearámirim.org. onde se adensa em palmeiras cerrados. mormente os de Piauí e os do Ceará. I. por todos os Estados nordestinos e. em Goiás. é que produz cera em quantidade bastante a ser explorada economicamente. no Ceará.colecaomossoroense. com o nome de carandá. 80). Jaguaribe e Cauípe. Mato Grosso. a carnaúba apresenta a particularidade de limitar o seu trecho cerífero à região semiárida nordestina. A carnaúba. A começar do Maranhão. Vagem arredondada. escamosa. 276 . interrrompe-se a continuidade dos carnaubais. Marcgrave registra os nomes de caranaíba e ananachicariri. palmeira que arranha. 130). em panículas ou racemos. como fez sentir Paulino Nogueira (4. por conseguinte. ou palmeira escamosa. Erram. tolhiços nestes. forma grandes moitas densamente espinhosas. CARNICA – Caesalpinia Bonducella Roxb. árvore. Nas coroas e nos ariscos. Folhas com 4-6 jugas de pinas e 8-12 pares de folíolos oval-oblongos.br de quilômetros. Carnaúba origina-se. tendo entre si e do lado inferior 1-2 espinhos recurvos. 159). vicejantes naquelas e retardados e. da família das Leguminosas Cesalpiniódeas. 70). O mesmo faz Piso. “porque esta decomposta traduz-se literalmente por árvore da árvore que arranha”. de caraná arranhante. de caranaíba ou de caranaúba. com efeito. “talvez por produzirem frutos semelhantes às tâmaras” (58. porém anache cariri em vez de ananachicariri e nos trazendo a interessante informação de que os portugueses a chamavam de tamar. escrevendo. Flores amarelas.www. dados pelos índios do Nordeste a tão bela quão útil palmeira (60. na axila das folhas. aproximados ou isolados. os que escrevem carnaubeira. reduzidos a tufos maiores ou menores. mais ou menos pubescente.colecaomossoroense. e iba ou ubá. cascudo. (Guilandina Bouducella Linn). já que o sufixo tupi iba ou ubá equivale ao sufixo português eira.org. Trepadeira robusta. às vezes. Cam. estreitas. Quanto à coloração.. Paulo. Flores 40-60. arredondadas ou ovais. de altura. em Pernambuco. deprimidas. Do Maranhão a S. de 2-3 cm. no Rio e em S. de largura. Folhas 3-5-7.www. brancas ou listradas. com as margens convolutadas e ligeiramente espinhosas. desobstruientes e antifebris.org. com escapo verdeavermelhado. Baga ovóide. acaule. Paulo. ex Berr.). castanha quando madura. 277 . roxas. Juquirionano ou Olho de Gato. coberta de espinhos. aliás em consonância com o específico variegata. glabro coberto por uma camada de cera lanosa. lineares. invaginentes. 3-locular. Bilbergia variegata Schult. um tanto angulosa. amarelas. Codorna. (Bromélia variegata Arr. Sementes diuréticas.colecaomossoroense. de comprimento por 2 cm. tendo de 27-30 sementes envoltas por mucilagem rala e adocicada. Dyckia Glaziovii Bak.. Cosmopolita tropical. protegidas por brácteas linear-lanceolada a dispostas em inflorescência simples.br chata. acinzentadas. de 1-2 m. Planta perene.. CAROÁ – Neoglaziovia variegata Mez. racemosa. as folhas se apresentam verdes. acuminadas. sendo neste último ainda conhecida por Nimboi ou Arriozes. Bromélia linifera Hort. ereto. cobertas por cutícula impermeável e cerosa. purpúreo-violáceas com pedicelos vermelhos. de comprimento.. ovadolanceoladas. com 2 sementes duras. da família das Bromeliáceas. de rizoma fibroso. até 1 m. Agallestachys variegata Beer. de grande impermeabilidade. 60. O surto de industrialização da fibra do caroá. Não se deve confundir o caroá com outras plantas. quase que desapareceu. No Ceará. principalmente Bromeliáceas. duro (10.000 quilômetros quadrados das terras mais safaras do Nordeste. solos paupérrimos.www. as zonas de ocorrência do caroá (nas Serras da Ibiapaba e do Araripe). em face da concorrência de outros têxteis preferidos para tecidos. 229). “Estão localizados em terrenos pedregosos e de ariscos (areia branca e mais ou menos solta). 181). as sua formações. 278 . Planta xerófita. enfim. tortuosa e numa altitude nunca inferior a 400 metros. com profundo reflexo econômico nos trechos mais ingratos dos sertões pernambucanos e paraibanos. esgalhada. no mínimo. resistentes.org.br As folhas produzem fibras longas. o que demonstra que essa bromeliácea requer uma certa quantidade de umidade na atmosfera. sejam densas ou ralas. sedosas. baixa.colecaomossoroense. desde a Bahia ao Piauí (81. por sua vez corrutela de carauá-tã. finas. amainou. de vegetação rala. cobrem. desde a corda ao tecido para roupa. o carauá rijo. processada no decênio de 1930 e princípios de 1940. 9). mais ameno do que do Sertão”. conforme Esmerino Parente (82. um clima. cujos nomes são meras variantes da forma caraguatá. com variedades usos. castanha. pinadas. dispostas em panículas amplas. A infusão das folhas aplica-se no tratamento da sífilis. Todo o Brasil. folhagem. et Pet. Flores campanuladas. Xavier (83. Árvore pequena. CAROATÁ – Croata. rob. Madeira afamada para carpintaria.. Cascas amargas e adstringentes usadas em cozimento para banhar feridas e chagas.br Este. 64). com boas madeira e cascas muito medicinais. bouba e escrófulas. com valvas lenhosas. Caroba vem de caá.colecaomossoroense. grandes. azul-violáceas ou azul-ultramarinas. 193). se encontram documentadamente estudados na monografia O Caroá. na Amazônia. Folhas pecioladas. 279 . de casca acinzentada e ramos opostos. mato.). NOTA – Em Pernambuco com este nome se conhece a Jacaranda heterephylla Bur. Jacarandá. como outros assuntos referentes a esta planta. de Lauro P.www.org. com folíolos oblongos ou oblongolanceolados. em Pernambuco. (Bignonia brasiliana Lam. Cápsula suborbicular. Barbatimão. da família das Bignoniáceas. acinzentados ou alvacentos do lado inferior. amargo (8. CAROBA – Jacaranda brasiliana Pers. CAROBA DA FLOR VERDE – Carobinha Verde. de cálice lobado além do meio. br CAROBA MIÚDA – Jacaranda Caroba P. CAROBA ROXA – Jacaranda oxyphylla Cham. Caroba do Campo. na Bahia. boubas e ainda como tônico. Cápsula castanho-escura com brilho metálico. ácidas caróbico e esteacaróbico. (Bignonia Caroba Vell).DC. elítico-lanceolados. de 4-6 jugos de pinas. de ponta levemente acuminada. rufoferrugineas e pontuadas na inferior. fendida. Folhas pecioladas.www. em panículas. até S. Ceará. Folhas depurativas e tônicas. 280 . Carobinha do Campo. Paulo. muito comprimida. que se desprende em placas. de flores grandes. Arbusto de folhas imparipinadas. Minas Gerais. Carobinha é outro apelido cearense desta planta. Flores tubulosocampanuladas. com glândulas na página superior. com 3-23 folíolos inteiros. manchadas de branco. afecções cutâneas. pépticas etc. da família das Bignoniáceas. glabros. em Goiás. elítica ou subovada. As folhas encerram carobina (alcaloide). Camboté de Carrasco. da família das Bignoniáceas. matérias oleosas. carobon (principio aromático resinoso).colecaomossoroense. Goiás e Mato Grosso. em panículas terminais ou axilares.org. A infusão ou alcoolatura das folhas é um dos remédios sertanejos mais usados nas manifestações sifilíticas. em S. Caroba do Carrasco. Arvoreta de casca cinzenta. multifloras. roxas. Paulo. roxo-escuras ou violáceas. tânicas. no Rio Grande do Sul. tanto que o nome específico não é mais do que a tradução das suas virtudes na medicina caseira. Folhas longopecioladas. Bignonia quinquefolia Vell. Cápsula oblongo-linear. Flores verde-pálidas ou verdeamareladas. (Bignonia antisyphilitica Mart. de longa corola tubular. CAROLINA – Adenanthera Pavonina Linn. Porte variável consoante o ambiente.org. com 10-30 cm. digitadas... Paulo. No Peru oriental e em todo o Brasil. Folhas pecioladas. Árvore até 15 m.). de comprimento. Caroba da Folha ou da Flor Verde.www. da família das Bignoniáceas. pasta para papel. 2-5 pares de pinas opostas. Ipê Branco. CAROBINHA – Caroba Miúda. caixotaria. de valvas naviculares. de altura. Madeira branca para obras internas..colecaomossoroense. Paulo. CAROBINHA VERDE – Cybistax antisyphilitica Mart. em panículas decussadas. 5-foliadas. em S. encontrada na parte média da Serra do Araripe. com 6-10 281 . listradas. inerme e glabra. na Bahia. O mesmo nome se aplica à Jacaranda elegans Mart.br Caroba Paulista. Cinco Folhas ou Ipê de Flor Verde. bipinadas. As cascas e os renovos passam por poderoso depurativo. da família das Leguminosas . sublenhosa. especialmente nas doenças venéreas. em S. terminais. Cápsula pequena. cujas valvas se enroscam na maturação. Boa madeira para marcenaria. coriáceas e serreadas. obtusas.org. que são muito duras. em forma de espiga. com as sementes cobertas por um arilo branco. dispostas em racemos estreitos.br folíolos curto-peciolados. A madeira presta-se à marcenaria de luxo. jogando a certa distância as sementes. de comprimento. Flores amarelo-pálidas. braceletes e assinalam-se pontos de jogos. Empregada na arborização de jardins e parques. As folhas fazem às vezes de chá dá Índia e de erva-mate. 282 . a Bombacácea – Bombax insigne (Cav) Schum. Vagem comprida. Flores branca.www. estreita.colecaomossoroense. NOTA – Com o nome vulgar de Carolina batiza-se em Pernambuco. sulcada. Na Índia. Nativa da Ásia tropical. pelo qual também é conhecida. às vezes. Arvoreta de folhas curtamente pecioladas. raramente brancas. substitui o sândalo vermelho. coriácea. axilares. alternos. polígamas. CARRANCUDO – Maytenus obtusifolia Mart. inteiras. vermelhas e luzidias. curvado-falcada. donde o nome de tento. Com os frutos fabricam-se colares. voltas. biocular.. em cimos. quase dísticas. pequenas. ovais ou ovado-oblongos. Folhas anti-reumáticas. 23 cm. da família das Celastráceas. lisos. apétalas. Cápsula de 10-12 mm. carrapateira vermelha (Ricinus sanguineos Hort. var. com tronco. pequenas. pintalgadas de cinzento e pardo.). Também se dá o apelido de Carrancudo. Folhas alternas. Além da carrapateira comum. (Ricinius vulgaris Mill). Carne de Anta. Limãozinho.www. comumente espinhosa. numerosas.. em Goiás. lisas.colecaomossoroense. pálidas. carrapateira roxa (Ricinus sanguineus Hort. denticualdas. no Ceará ao Erythoxylon testaceum Peyrich.br Planta hidrófita. Flores monóicas. de haste verde clara. de diâmetro. em grandes cachos terminais e eretos nos quais as pistiladas ficam acima das estaminadas. Arbusto ou arvoreta de caule ereto e ramos herbáceos. palminérveas. Sementes brilhantes. do Piauí ao Rio de Janeiro. matizadas de branco. plantam-se as seguintes variedades: carrapateira verde (Ricinus viridis Willd). encontrado na Serra do Araripe. digitado-lobadas. com as suas formas major e minor caracterizadas pelo porte. glabras com 2 estipulas membranáceas e incolores. grandes. deiscência dos frutos e tamanho das sementes. negras. no Piauí e na Bahia. 3-locular. rutilans). folhas e até os próprios frutos coloridos de roxo. e ainda Lenha Branca neste último Estado. com 1 semente em cada loja. Minas Gerais e Goiás. grossos. da família das Euforbiáceas. longamente pecioladas. folhas e cachos vermelho-sanguíneos. fistulosos. subglobosa ou oval.org. raras vezes levemente rosada. da família das Eritroxiláceas. formando um 283 . com hastes. CARRAPATEIRA – Ricinus communis Linn. Mamona. nos motores de alta rotação. cujos frutos não apresentam saliências espiniformes. As folhas verdes são forrageiras. carrapateira lisa (Ricinus inermes Jacq).20 m.www. carrapateira anã. 961 a 0. de tintas e explosivos. especialmente aéreos. Rícino.colecaomossoroense. carrapateira da semente preta (Ricinus zanzibarensis Nichols). porém murchas provocam o meteorismo. Ainda encontra largo emprego na indústria de sabões. A torta resultante de extração do óleo constitui ótimo fertilizante azotado e age ainda no solo como inseticida. de pequeno porte. pela sua grande resistência ao congelamento ou aquecimento. hoje naturalizada em todas as regiões tropicais e subtropicais.org. não ultrapassando a altura de 1. Palma de Cristo são outros nomes vulgares que identificam esta valiosa planta CARRAPETA – Jitó. altamente purgativo e usado como lubrificante de primeira categoria nas máquinas de precisão.br conjunto de belo aspecto ornamental. 966. inclusive as anteriormente erigidas à categoria de espécie como vimos acima. 284 . Provavelmente nativa da África tropical. Os autores modernos consideram simples variedades ou formas do Ricinus communis as diversas carrapateiras cultivadas. Carrapateira. aproveitado para pequenos maciços. As sementes fornecem até 50% de óleo com a densidade de 0. Depois os espinhos do envólucros florais ficam duros. Capim Roseta. Paulo. Goiás e Mato Grosso. ocasionam lesões mecânicas na pele e. Estas ervas fornecem forragem regular antes da florescência. os carrapichos são encontrados entre as Papilionóideas dos gêneros Aeschynomene e Desmodium. Todo o litoral brasileiro. Carrapicho da Praia. 3 – Cenchrus viridis Spreng – América tropical. Da Amazônia ao Rio de Janeiro.colecaomossoroense. Quanto às Leguminosas. chegando mesmo alguns a ser vulnerantes e picantes. cerdas. ganchos. Capim Roseta. possuidores de vagens divididas em artículos e adesivas.) – América tropical. cujos frutos ou sementes. na Bahia. 285 .br CARRAPICHO – Denominação comum a diversas plantas de pequeno porte. causam cólicas intestinais. Dentre as Gramíneas destacam-se: 1 – Cenchrus echinatus Linn.www. viscosidade.org. tornando-se não raro pragas de erradicação difícil. pertencentes a variadas famílias. por seus pelos. em S. no Rio Grande do Sul. na Bahia. Capim Roseta. Disseminam-se com grande facilidade. Capim das Roças.K. se prendem às roupas das pessoas e à pelagem dos animais. 2 – Cenchrus tribuloides Linn. ingeridos.B. – Costa atlântica da América tropical. desprendem-se com facilidade. (Cenchrus pungens H. na Bahia. Minas Gerais e Goiás. Pará.3 m. Higrófila. Minas Gerais e Mato Grosso. Flores amarelas sobre pedúnculos axilares. dispostas em pequenas inflorescências axilares. Da América Central ao N. Pernambuco. prostrada ou mais ou menos decumbente. de caule híspido. de altura. até 1. Ceará. 4 – Aeschynomene hispida Willd. Flores pequenas. de vexilo maculado de escuro. Vagem pequena. 7 – Aeschynomene marginata Benth – Erva subarbustiva.B. 2 – Aeschynomene falçata DC – Erva quase sempre prostrada.www. América do Norte e do Sul. – Arbusto anual. da Argentina. Vagem pequena de 4-8 artículos. América tropical. Amazonas até Pernambuco.5 m de altura. cresce nos alagadiços e tem qualidades forrageiras. Corticeira do Campo. – Às vezes atinge até 3. Ceará.br 1 – Aeschynomene americana Linn.5 m. América tropical e sub-tropical meridional. exceto na Amazônia.org. pouco ramosos.colecaomossoroense. Piauí. Como a anterior. 3 – Aeschynomene filosa Mart. 5 – Aeschynomene hispidula H. Bahia. – Erva com 2-4 pares de folíolos agudos. com a base do caule dilatada. América tropical. amarelas. algo falcados. Amazonas. 286 . Componente da flora das lagoas. Cresce nas lagoas e alagadiços. com 4-9 pares de folíolos oblongos. de altura. – Arbusto até 1. 6 – Aeschynomene hystrix Poir – Subarbustiva. Do Ceará ao Rio de Janeiro. flores amarelas.K. na Bahia. Flores amarelas listradas de vermelho. Forrageira de primeira qualidade acusando a análise uma relação nutritiva de 1: 2. 10 – Desmodium spirale DC.br 8 – Aeschynomene viscidula Michx – Espécie prostrada ou semiereta. em racemos delgados e simples. pequenas.97. Carrapichinho. no Rio Grande do Sul. 9 – Desmodium barbatum Benth. 287 . Legume séssil e quase glabro.colecaomossoroense. pilosos. aglomerados. muito vilosas. Todo o Brasil. Meibomia barbata Kuntze) – Herbácea. no Pará (Ilha de Marajó). Barbadinho. Folhas de 3 folíolos ovóides. Legume 3-6 artículos torcidos e pilosos. Flores roxo-pálidas. Barbadinho.3 antes da floração. Todo o Brasil. ereta ou prostrada de ramos horizontais e delicados. perene. com flores roxas. de altura. Folhas de 3-folíolos curto-peciolados. ereta ou prostrada. sendo a do feno de 1: 2. pequenas. 2-4 artículos. até 1 m. 11 – Desmodium supinum DC. América e África tropicais. anual.www. (Hedysarum supinum Swartz. Amazonas até Bahia e Mato Grosso. América tropical. Forrageira antes da floração com a seguinte relação nutritiva 1: 2. de comprimento. quase glabros. (Hedysarum spirale Swartz) – Herbácea. Forrageira. (Hedysarum barbatum Linn. América tropical e meridional subtropical. glabros ou escabroso-pubescentes.. pubescente. 1-4 cm. Meibomia supina Britt) – Planta de pequeno porte. Inflorescência em racemos terminais densos.8. obovados..org. www. Todo o Brasil. St. (Meibomia adscendens DC.B. Croix. anual.colecaomossoroense. Excelente forrageira de relação nutritiva 1: 6. coroado por 3-4 aristas persistentes.K. Folhas e raízes desobstruentes. 2 – Bidens pilosus Linn. CARRAPICHO DE AGULHA – Denominação das Compostas: 1 – Bidens cynapiifolia H. Vagem articulada. até 1 m. Planta herbácea ou subarbustiva. de altura. Flores roxas ou cor de rosa em chachos terminais. perene. (Bidens adhoerens Vell) – Parecida com a precedente. 288 . tanto que há autores que consideram a espécie anterior uma variedade desta. Trifólios oblongos. Forrageira. da família das Leguminosas Papilionóideas. Aquênio tetrágono. Pantropical. de folhas alternas. ereta. Folhas com 3 folíolos oblongos. de face dorsal.2. (Bidens bipinnata West. América tropical e meridional subtropical. com 1: 5. no Linn) – Herbácea. diuréticas. Flores em pequenos capítulos reunidos em cachos. Folhas simplesmente pinadas.6 de relação nutritiva. Aquênio bidentado.. pegajosa. Todo o Brasil. ramosa. 2-3 pinatífidas. pubescente. resolventes. ganchosas. CARRAPICHO BEIÇO DE BOI – Desmodim adscendens DC. glabra. verde-escuros.org. Flores cerúleo-violáceas. seríceo-pubescentes.br poucas vezes rasteira.). Flores grandes. de lâmina 289 . Cápsula achatada. pecioladas. ereta. Picão. CARRAPICHO DE CALÇADA – Nome das duas Tiliáceas seguintes: 1 – Triumfetta bogotensis DC.br Cosmopolita tropical. disticadas.B.) – Arbusto ramoso de caule ereto.K. de altura. róseas. (Triumfetta pilosa H. espinhosa. comprimido no dorso. 1-2 m. da família das Tiliáceas.www. de altura. Toda a planta dá boa pasta para papel. 2-4 aristas de barbelas persistentes. cosmos. Antilhas.B. em Pernambuco. Folhas longas. em Pernambuco. Todo o Brasil. em vistosos capítulos de delicados e longos pedúnculos. Picão. Picão de Padre. América Central e do Sul. glabro. com folhas opostas e recortadas. Carrapicho. Fura Capa. Carrapicho e Guaxima. Todo o Brasil. mais ou menos lobadas. no Rio Grande do Sul. – Erva annual.K.. Arbusto de 1-2 m. Das Antilhas à América do Sul. Flores amarelas em racemos. estipuladas. CARRAPICHO DE BOI – Triumfetta semitriloba Jacq. Folhas pubescentes. na Bahia. 3 – Cosmus caudatus H. em Pernambuco. A casca produz fibras longas e sedosas.colecaomossoroense. em São Paulo. pecioladas. 5-angulos. porém de base pilosa. glabra ou pilosa. oblongas. Aquênio estreito.org. Planta arbustiva. Folhas mais ou menos lobadas. de altura. em racemos curtos. Ratanhia. Flores grandes. Do sul dos Estados Unidos à Argentina e também na Ásia e na África. uncinados no ápice. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. na Bahia. de altura. (Lappago aliena Spreng). axilares e terminais. Do Amazonas à Bahia e Goiás. tendo as espiguetas cobertas de fortes espinhosas uncinados. ovadas. CARRAPICHO DO CEARÁ – Krameria argentea Mart.org. Carrapicho Redondo. na Bahia. Cápsula globosa ou ovóide. dispostas em racemos compostos.br poliforma. Cápsula coberta de cerdas no ápice. spinescentes-apiculadas e tomentosas. Quase todo o Brasil. CARRAPICHO DE OVELHA – Nazia aliena Scribn.www. de folhas planas e ciliadas. Nordeste e talvez em todo o Brasil. muito pubescentes. rasteira. Flores pequeninas. amarelas. Todo o Brasil. 2 – Triumfetta rhomboidea Jacq. 290 . tomentoso-espinescente. Erva anual. ovado-elíticas. Folhas pecioladas..5 m. As raízes e casca sob o nome de Ratanhia constituem poderoso adstringente usado nas disenterias. América tropical. América tropical. da família das Gramíneas. Flores com numerosos pelos cinzento-fuscos. Vagem coberta de espinhos fortes. em racemos triplos. – Arbusto perene piloso até 1. até 1 m. diarréias rebeldes.colecaomossoroense. luzidios. Pecíolo armado de 3-6 espinhos basilares. Senecio crassus Vell). Peru. da família das Leguminosas Cesalpinoídeas. CARURU – Manjongome. Cresce em terrenos arenosos e secos.. Brasil: Amazonas.org. Bolívia e Guianas. espinescentes no ápice. da família das Compostas. Vagem globosa. 291 . Amazônia. Arbusto quase rasteiro. CARURU AMARGOSO – Erechites valerianaefolia DC. conhecida por Carrapicho.. Arbusto do mesmo tope do procedente. denso-branco-tomenosa.www. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. CARRASQUINHO – Cassia curvifolia Vog. No Ceará existe a variedade elliptica Hub. (Senecio valerianaefolius Wolf. com folhas mínimas. coberta de cerdas e espinhos rígidos. onde cresce nos tabuleiros arenosos da região litorânea. Hil. muito esparramado.. Nordeste e Brasil Centro.colecaomossoroense..br CARRAPICHO DOS CAVALOS – Krameria tomentosa St. Centro Nordeste. Folhas longopecioladas. eliticas. pubescentes. Flores grandes em racemos bracteados. Cresce no agreste da Serra do Araripe e se encontra também nos Estados de Minas Gerais e Goiás. de papo branco. Cápsula 3-locular. irregulares. onde é conhecida por Itapiúna. 292 . da família das Voquisiáceas. quase glabra.colecaomossoroense.br Planta fistulosa. Flores pálidas. CASCA GROSSA – Bom Nome. Folhas comíveis. anual. opostas. Árvore de folhas rígidas. com extremidades purpúreas. sendo as caulinas pinadas. da família das Dioscoreáceas. Planta sarmentosa de caule fino.org. verde-escuras.. ereta. glabras na página superior e vilosas na inferior. Excelente para lenha e carvão. membranosas. ligeiramente estriado. Habita os lugares úmidos. Capítulos discóides com 12 flores marginais. Folhas alternas. até 2 m. CARVOEIRO – Callisthene major Mart. membranosas. em fascículos axilares. Do Nordeste até Santa Catarina e Minas Gerais. Folhas pecioladas. glabras. as inferiores pecioladas e as superiores sésseis. ovado-obongas.www. Madeira para carpintaria e marcenaria.. Cascas medicinais e produtoras de tinta amarela. imperfeitas. de altura. CASCOS – Dioscorea Laxiflroa Mart. cambiando com a idade. de carne branca. Raízes tuberosas. Caratinga Brava. 7-nervadas. sésseis. com epiderme espessa e amarelada. comestível após sucessivas cocções. Esta árvore chama a atenção. obcordiformes. agrupadas nas extremidades dos ramos.. Flores muito pequenas. encerra amêndoa alongada. donde a denominação de Chapéu de Sol.colecaomossoroense. Flores solitárias. muito dura. daí as variedades – Castanhola Vermelha e Castanhola Branca. apétalas. cuja coloração. do grupo das Leguminosas Mimosóideas. com o amarelo de permeio. vai do verde intenso ao vermelho-rubro. Alta. indeiscente. a lembrar gigantesca umbela. Drupa elítica. em espigas. quer pelas folhas grandes. em diversos Estados. um tanto tortuoso. de tronco áspero. A semente. quer pela forma bizarra da copa. glabra e achatada.br cordiforme-sagitadas. dispostas em espigas axilares. CASTANHOLA – Terminalia Catappa Linn. Os frutos são vermelhos ou amarelo-claros. da família das Combretáceas.www. axilares. de mesocarpo comestível. de uns 5 cm. branco-róseas.org. considerada na 293 . Quase todo o Brasil. CÁSSIA – Gênero de Leguminosas Cesalpinoídeas com diversas espécies ornamentais confundidas pelo vulgo com outras do gênero Acácia. com os galhos dispostos horizontalmente. quase sésseis. de comprimento. arenosos e resistir aos efeitos dos ventos.br Índia a melhor das nozes do país. Foi durante longos anos a árvore preferida para arborização dos lograndouros públicos graças ao seu crescimento rápido. perturbações digestivas. Originária da Malásia.colecaomossoroense. (Pachira Aubl.. Amendoeira da Índia. mesmo entre as crianças que o consomem gostosamente. elegância do porte e profundidade do raizame. As amêndoas dão 50% de óleo doce. Por causa da semelhança do fruto. O mesocarpo. com 54% de oleina e 46% de palmitina. de perder as folhas e produzir bastante fruto. NOTA – Por Castanhola é conhecida em Pernambuco a Bombax aquaticum Schum.). 294 . CASTIÇAL – Iriartea exorrrhiza Mart. A madeira é de inferior qualidade e emprega-se na caixotaria. da família das Palmáceas. especialmente as últimas. é édule e nunca observei. da família das Bombacáceas. em muitos Estados é conhecida por Amendoeira. Ainda hoje é uma das plantas mais recomendadas para as praias. Amendoeira Brava. como assinalam certos autores. porém. com 23% de tanino. As cascas da raiz e do tronco são adstringentes em alto grau. difícil de rancificar-se. apesar de adstringente.org.www. visto desenvolver-se perfeitamente nos terrenos salgados. com o inconveniente. CATANDUBA – Piptadenia meniliformis Benth. de diâmetro. inclusivo fixação de dunas. de diâmetro na base. das quais conheço no Ceará as duas espécies seguintes: 1 – Casuarina equisetifolia Linn – Elegante. Cascas taníferas. Madeira dura. de comprimento. crescendo sobre raízes aéreas de 2 m. cobertas de pequenos espinhos. Cascas taníferas. de comprimento. da família das Leguminosas Mimosóideas. para obras externas.colecaomossoroense. em Fortaleza. compacta. própria para arborização industrial e ornamental das zonas áridas e secas.br Palmeira de 15-20 m. de altura e 50 cm.. Drupa ovóide amarelo-avermelhada.50 m. 295 . até 20 m.www. grande. 2 – Casuarina stricta Duz – Até 20 m. pesada. Inflorescência em espádices de 0. Ramos e cones forrageiros. incorruptível em obras internas.org. Ambas originárias da Austrália. às vezes. Cultivada raramente nos jardins e parques. Crescimento rápido. de comprimento. de altura e 1 m. CASUARINA – Nome científico vulgarizado de árvores ornamentais da família das Casuarináceas. Madeira vermelhoescura. São também chamadas Pinheiro. de altura e 30-35 cm. Natural da Amazônia. de diâmetro na base. muito dura. brancopardacenta. onde é conhecida por Paxiúba. Crescimento rápido. Folhas pinatífidas até 4-6 m. org. Do Maranhão até Pernambuco. Cascas e folhas aromáticas. 296 .br Árvore de tamanho médio. CATINGA DE MULATA – Nome comum a algumas plantas do gênero Pelargonium (vide Gerânio) e do Croton Zehntneri Pax & Hoffm. cresce com rapidez e é aproveitada para carvão. CATINGA – Marmeleiro Branco.. carpintaria e marcenaria. com folhas bipinadas. CATINGA DE PORCO – Catingueira. este encontrado no Ceará. Quipembé. Cam.. botânico Arruda Câmara. CATINGA BRANCA – Linharea tinctoria Arr. em Pernambuco. Trata-se de espécie duvidosa. Carrasco. da família das Lauráceas. Do Maranhão à Bahia. Paraíba e Bahia.www. na Paraíba. Muito comum no sopé das serras frescas e na faixa intermediária entre o litoral e o sertão. cuja descrição não foi feita pelo seu classificador. da família das Euforbiáceas.colecaomossoroense. Árvore que fornece madeira para construção. flores amarelas em espigas e vagem larga e plana. ....... Fenadas perdem esse cheiro e constituem boa forragem...46% 297 ........ Madeira para lenha.... Flores amarelas dispostas em racemos pouco maiores ou tão longos quanto as folhas..br CATINGUEIRA – Caesalpinia pyramidalis Tul.................... 17........... da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Folhas bipinadas.. segundo o Instituto de Química Agrícola do Ministério da Agricultura................................... 16..........................69% Fibra bruta (Celulose) ..... sésseis.................... 5-11 folíolos........... alternos.............28% Cálcio em CaO .............. oblongos.....57% Proteína bruta .......................... para pouco depois despreza-las pelo cheiro desagradável que adquirem ao crescer.. Então o gado procura as suas folhinhas com avidez.............www. obtusos. 13................... 7...................10% Extrativos não nitrogenados ........ 3.............06% Extrato etéreo ........ Vagem achatada de cor escura........... 0... É uma das plantas sertanejas cujos gomos brotam às primeiras manifestações de umidade anunciadoras do período das chuvas........ Arvoreta até 4 m..... 1......................... de altura...........org..)....................17% Resíduo mineral ........... carvão e estacas.................................. A composição química do feno........ (Caesalpinia Gardneriana Benth................................................ 42................ é a seguinte: Umidade .............colecaomossoroense.......41% Fósforo em P2O5 ........................... de diâmetro.. (Cocos comosa Mart.br As folhas. de altura e apenas 8-10 cts. a C. pericarpo esverdeado e endocarpo ósseo contendo amêndoa amarga e oleaginosa”. donde foi levada para a Serra de Baturité. 298 . Pau de Rato. verde-amareladas. amarelas. Os mais belos exemplares são encontrados na Serra de Maranguape. até quase acaule. fruto drupa ovóide de 25 mm. Planta característica das caatingas. Cocos plumosa Lodd) – “Espique regular. (72. de diâmetro. Dentre elas. tendo o lábio purpúreo-violácea. flores e cascas são usadas no tratamento das infecções catarrais e nas diarréias e disenterias. 380). desde o Piauí até a Bahia. dispostas quase horizontalmente. de 125 cts de comprimento ou mais.. de 5-7 m. CATLÉIA – Nome científico vulgarização de lindas Orquidáceas ornamentais pertencentes ao gênero Cattleya. flexuoso. flores insignificantes.colecaomossoroense. de comprimento e 15 mm. inflorescência em espádice de 40-50 cts.www. labiata apresenta as flores róseas ou quase róseaslilacínias. a Rainha das Selvas do Norte do Brasil. inclusive Mato Grosso. folhas eretas. no conceito do emérito botânico Hoehne. na Bahia. geralmente muito menos. CATOLÉ – Nome das duas Palmáceas que se seguem: 1 – Syagrus comosa Mart. poucas. merece especial destaque a Cattleya labiata Lindl. Variável no tamanho e colorido das flores.org. com albumen”. pecíolo de 80 cts. As folhas de ambas são forrageiras. (72. agudas. 331).org.www. espádices 2-3 contemporâneos. Rodr) – “Espique solitário. revestido de tomento acinzentado.br 2 – Syagrus picrophylla Barb. convexa por fora e plana interiormente. Postos a fermentar. pétalas irregularmente linear-lanceoladas. irregularmente anelado. ramos 100-120. flores densas. de comprimento e 30-32 mm. ferrugínea-tomentosa. consumida como refrescante ou diurética. 15-20 contemporâneas. às vezes mais. até 5 mts de altura e 20 cts de diâmetro. as femininas ovado-angulosas. folíolos lineares. verde-azeitona. dispostos em grupos alternos de 4-5 saliente-nervados na página superior e tomentosa na inferior. O albumem é alimentício e aparece nos mercados ou rosários 299 . fruto drupa oblonga de 40-45 m. acuminados. espata externa de 60-70 cts. sendo mesmo um dos refrigérios por ocasião das secas. epicarpo fibroso-mucilaginoso. os inferiores de 50-70 cts. comestível. cilíndrico. De largura. ovóide.colecaomossoroense. denso-jugos. ferrugineo-tomentosa. Os frutos maduros têm polpa mucilaginosa e adocicada. Os animais os procuram e o gado suíno neles encontra um dos melhores pastos para a engorda. pedúnculos de 60-70 cts ferrugíneo-tomentosos. de diâmetro. lanceolada. folhas arqueado-deflexas. ereto. os médios de 90-100 cts e os superiores insignificantes. de comprimento e 11-12 cts. Rodr. endocarpo ósseo. 90-100 de ambos os lados. (Cocos picrophylla Barb. côncavo na parte superior e convexo na parte inferior. dão bebida conhecida pelo nome genérico a aluá. os inferiores de 50 cts de largura e os superiores de 20-15. CATUABA – Nome das seguintes Bignoniáceas: 1 – Anemopaegma album Mart – Típica do carrasco. 300 . Do Piauí até Bahia e Minas Gerais. Produz óleo de boa qualidade para alimentação e perfumaria. Bignomia Miranda Cham. Jacarandá arvensis Steud) – Quase todo o Brasil a partir do Nordeste para o Sul. (Bignomia arvensis Vell. A primeira estende-se do Nordeste até Minas Gerais. 2 – Anemopaegma glaucum Mart – Típica do agreste. vai do Nordeste ao Rio de Janeiro. nos sopés e até meia encosta das serras frescas ou secas. São plantas sociáveis. 3 – Anemopaegma Mirandum DC. outrora tão abundantes em largos trechos do nosso território. Assinalada na parte leste da Serra do Araripe. bastante usado no estado natural como tônico do cabelo.colecaomossoroense. Catolé parece ser vocábulo cariri. encontrada na parte oeste da Serra do Araripe. encontrada de preferência na Serra do Araripe. e mesmo no sertão. as derrubadas inconsideradas vêm destruindo os bosques dessas utilíssimas palmeiras.br formados por uma centena de coquilhos. conhecida no Ceará também por Babão ou Coco-Babão. encontradiças nos tabuleiros litorâneos. Dos endocarpos secos fabricam-se bilros para as almofadas das rendeiras.. Goiás e Mato Grosso.org.www.. A segunda. 4 – Anemopaegma scabriusculum Mart – Espécie rara entre nós. As queimadas sucessivas. Para Batista Caetano (8. Luiz.. sob o titulo “A Catuaba”. destro. direito. principalmente as da terceira espécie acima citada.org. de arbusto.www. NOTA – No Maranhão. Entretanto Manuel Freire Alemão. gozam de grande fama como estimulante nervino e afrodisíaco. mas de árvore. este nome é aplicado a uma árvore da família das Sapotáceas: Micropholis sp. capaz. em trabalho publicado no jornal “Araripe”. Este termo é composto de dois da língua tupi e quer dizer – homem válido. 301 . frequente nos de S.colecaomossoroense. reina ainda certa confusão. como se vê.br São plantas arbustivas cujas cascas. em infusão ou tintura. diz o seguinte: “É nas matas do vasto Araripe que se encontra copia da árvore bem conhecida pelo nome de pau de catuaba. 21 e 104) o nome parece originarse de acatuab. os inválidos fortificam-se com a sua casca. Sobre a catuaba verdadeira. No citado artigo Manuel Freire Alemão compara-lhe os efeitos aos da coca. 152) considera como tal o Anemopaegma Mirandum DC. Quero dizer que a casca de catuaba é afrodisíaco notório”. Pio Corrêa (72. O cerne da catuaba pela sua rigidez serve de bordão aos valentes. a 14 de abril de 1860. o que igualmente ocorre na Serra da Ibiapaba. segundo Ducke. do Crato. Não se trata. muito escura quando madura. Flores pálidas em panículas terminais. arredondadas ou obcirduformes. Folhas grandes. pelo tamanho e resistência que oferecem. Baga da Praia. alternas. (Coccoloba paniculata Meisnn. as vergônteas são utilizadas como varas de espanar e cabos de vassoura. estipuladas. Paulo. Folhas grandes. dão bebida vinosa. Do Amazonas a S. Paulo. dada.) – Arvoreta até 6 m. o grude ou visgo. no comum. tais como a carimã. carnosa. as tapiocas e os beijus. (Coccoloba uvifera Salzm. de sabor ácido adocicado. Do Amazonas ao Rio de Janeiro.) – Arbusto ou arvereta até 5 m. Guajabara. rígido-coriáceas. quando trazidos aos mercados. pequenas. linheiras. Baga drupácea.www. no Rio e em S. de altura.br CAUACÚ – Por este nome são conhecidas as seguintes Poligonáceas: 1 – Coccoloba cordifolia Meissn.org. Goiás e Mato Grosso. ovais ou cordiformes. 2 – Coccoloba polystachya Wedd. As folhas de ambas as espécies. a estas plantas. de altura. grandes. O cozimento da casca ou da raiz recomenda-se 302 . Cabuçu. o pé-demoleque. no Rio. alternas. estipuladas. na Bahia.colecaomossoroense. rígido-coriáceas. em cachos terminais. às vezes. leves e. pendentes. As bagas da primeira espécie são comestíveis e. postas a fermentar. são usadas pela gente rural da região litorânea e tabuleiros vizinhos para enrolar diversos produtos da mandioca. Flores vermelhas. vindo daí a denominação de Pau de Vassoura. vermelha. da família das Apocináceas.org. CAUCHU – Castilloa Ulei Warb. produtora de borracha. consoante Dias da Rocha (11. folha e açu. (Cajueiro Bravo) e Tripalaris Gardneriana Willd. CAUI – Dipladenia polymorpha Muell. alcançando até 40 cm. Trepadeira arbustiva e lactescente. 76). mato. Nos Estados de Minas.br no tratamento da blenorragia e leucorréia. Por este nome são ainda conhecidas as Poligonáceas Coccoloba latifólia Lam. (Pajaú). são aproveitadas pelos sertanejos.. introduzindos em jardins e parques ou cultivados a titulo de curiosidade. Planta amazônica.colecaomossoroense. O das folhas. Goiás e Mato Grosso. (Echites tenuifolia Mikan. Folhas oblongas. grande (folha grande). aveludadas. Rg. Nos tempos de fome. denteadas. o decocto das cascas e folhas serve de purgativo para o gado.www. Fruto drupáceo. Flores unissexuadas sobre receptáculos planos ou globosos. da família das Moráceas. Grande árvore lactescente. de folhas opostas e flores amareladas em panículas axilares.). Raízes tuberosas. em semicúpios. muito procuradas pelos porcos do mato. grandes e pretas. A palavra cauaçu freqüentemente se adultera para coaçu e vem de caá. 303 . nas hermorroidas sangrentas. representa no Nordeste por poucos exemplares. provida de raízes tabulares. de raiz bolbosa. da família das Amarilidáceas.. herbácea. Originárias da África austral. acaule. com um sem número de variedades cultivadas em todos os países. Folhas radicais. Inflorescência em capítulos. Cebola do Mato. de flores vermelhas 304 . com riscas longitudinais claras. mais ou menos ocas e cilíndricas. As folhas. inclusive alguns nordestinos. Flores rosadas ou avermelhadas. Purga de Pastor. em Alagoas.www. da família das Liliáceas. A cebola cozida emprega-se como vomitivo e em lambedor. em número de 4. Os bolbos escamosos são alimentares. Cebola Cecém ou Cencém em diversos Estados. servem de tempero. Minas Gerais. CEBOLA – Allium Cepa Linn. nas bronquites.org. Planta acaule. Erva vivaz.br Do Piauí a S. Goiás e Mato Grosso. Belladonna. gozando das mesmas propriedades da A. Provavelmente da Ásia ocidental. Paulo. condimentosos e úteis contra várias enfermidades. agrupadas no vértice da raque. nos Estados meridionais e centrais. Tóxica em doses elevadas. Com o nome de Cebola Brava Branca há uma Amarilidácea de flores maiores do que a precedente e de cor branca. asma e catarro crônico. Cebola Berrante.colecaomossoroense. O chá tem fama de diurético. ensiformes. Há ainda outra planta desta mesma família. na Bahia.. CEBOLA BRAVA – Amaryllis Belladonna Linn. conhecida do vulgo. da família das Liliáceas. As folhas cilíndricas ou cilíndrico-comprimidas. gênero Clusia. (Clausia.www. para melhor defesa contra os animais e facilidades da rega. da família das Liliáceas. (12. talvez levado pela identidade do nome desta Amarilidácea com a árvore amazônica – Clusia insignis Mart.org. Têm. cultivadas em canteiros feitos de toros justapostos sobre forquilhas. branco ou roxo. na base as folhas. CEBOLINHA – Allium Schoenoprasum Linn. Euro-asiática. Ela e o coentro são as duas verduras mais comuns entre nós. expectorante e peitoral. ocas. dela difere pelos bolbilhos em que se divide o bolbo e pelo sabor mais acentuado.76). com o centro amarelo-esverdeado. Muito usada na medicina caseira como sudorífica.br salmonadas. um pequeno bolbo. NOTA – José Luiz de Castro inclui a nossa Cebola Brava entre as Gutíferas. por engano de revisão).. por Cebola Brava Vermelha.colecaomossoroense. em razão das suas enérgicas propriedades drásticas.. CEBOLA CECÉM ou CENCÉM – Cebola Brava. 305 . Menor que a cebola comum. CEBOLINHA BRANCA – Allium ascalonicum Linn. quase as únicas encontradas no sertão. pouco usada. verde-escuras servem de condimento e suportam o corte periodico. acima do solo e perto dos açudes ou cacimbas. CEDRO – Cedrela odorata Linn. Ciúme de Velha.br Provavelmente derivada de Allium Cepa. dispostas em panículas. acuminados no ápice e arredondados na base. inteiros e glabros. com o bolbo avermelhado vinhoso. Árvore de porte nobre e casca fendida e rugosa.colecaomossoroense.2. curto-peciolados. Planta subarbustiva até 1 m. Folhas alternas. no Rio Grande do Sul. pequenas e achatadas. Natural do México e bastante cultivada nos jardins. por cm. na Bahia. CECÍLIA – Zinnia elegans Jacq. Peso espcifico: 0. consoante a variedade. da família das Compostas..www. Flores em capítulos simples ou dobrados. da família das Meliáceas.723. pinadas.576 a 0.org. Cápsula elipsóide. 306 . Zabumba. ovado-oblongos ou ovado-obliquos. Paulo.. 10-16 foliolos opostos. sendo a sua madeira rica de vasos cheios de matérias resinosas. Cabocla. O cerne tem as mesmas aplicações do que se segue. de altura. em S. resistência ao esmagamento: 867 kg. Flores curtopediceladas. CEBOLINHA VERMELHA – Variedade da precedente. brancacentas. lenhosa. Folhas simples e opostas. multifloros. com sementes aladas. de tamanho e cores diferentes. Paulo. rugosa. Cedro Rosa. oblongo-lanceolado-agudos.. Hil. quase sésseis. Flores em panículas terminas. tanto por semente como por estaca. Paulo e Minas Gerais. e não St. tabuados. grossa. Ambas as espécies crescem rapidamente.br Do Nordeste a S. no tratamento da orquite. portas. grandes e brancas.www.colecaomossoroense. 307 . Paulo. por isso. portadas e para a confecção de grandes caixões nos quais os sertanejos guardam farinha. Grande árvore de tronco reto. CEGA OLHO – Dona Joana. Cedro Branco e Cedro Amarelo. esquadrias. no Rio e em S. (Cedrela brasiliensis Juss. Do Amazonas a S. Cedro Cheiroso. O cerne da boa madeira para marcenaria. Casca e raspas do lenho adstringentes. arroz e rapadura. piriforme. sendo mais vermelho.). Paulo. pubescentes inferiormente. casca vermelho-acinzentada. CEDRO VERMELHO – Cedrela fissilis Vell. no Rio e em S. Cápsula lenhosa. mais aromático e resistente do que o da espécie precedente e. Folhas alternas. da família das Meliáceas. Usam as últimas em cozimento para lavar feridas e sob a forma de banho a vapor. 8-12 foliolos opostos. Cedro Batata. na Bahia. preferido para móveis. forros. NOTA – Em Pernambuco chamam de Cedro à Moringácea – Moringa pterygosperma Gaertn. fendida. na Bahia. com sementes aladas. pinadas.org. de altura. coloridas de amarelo-alaranjado. Planta herbácea. irregularmente serreadas. CHÁ BRAVO – Chá da Terra e Zebrandim. CHÁ DA TERRA – Capraria biflora Linn. calmantes e adstringentes. pequenas. A infusão em “dose forte pode produzir uma debilidade geral. CEROULA DE HOMEM – Capa Bode. sudoríficas. Cápsula ovado-oblonga. debilidade de memória e 308 . Oriunda da Europa e do Oriente.br CELGA – Acelga. Flores axilares em delicados pedicelos. Folhas e sumidades floridas estomacais. oblongolanceoladas. com sementes pretas.. como uma das fontes da vitamina A. grandemente pubescentes. de ramos pubescentes ou hirsutos. Folhas alternas. que lhes assegura destacada posição dietética. muito cultivada nas hortas. da família das Umbelíferas.colecaomossoroense. Planta herbácea. agudas. 30-70 cm. a rigidez e mesmo a paralisia.). CENOURA – Daucus Carota Linn. graças à presença do caroteno. da família das Excrofulariáceas.org. (Xuaresia biflora Ruiz & Pav. pelas suas raízes suculentas e carnosas. uma espécie de embriaguez. ereta. o sono.www. perene. numerosas e muito pequenas. campanuladas e de cor branca. serreadas ou crenuladas. estomáquicas e emenagogas. com exocarpo membranáceo. sua ação tem. Em Acarau (CE) é conhecida por Chá de Boi.). no Instituto Antibiótico do Recife. tomada em doses regulares.. Brown (Lantana alba Mill. O chá das folhas tem propriedades sudoríficas. América tropical. Folhas curtopecioladas.org. 167). ao contrário. Piauí até o Espírito Santo. muito ramificado. na Bahia. que foi denominada “Biflorina” pelo autor (informação do Professor Abreu Matos). 3-6 cm. Chá Preto. (41. Chá de Pé da Calçada e Chá de Boi. antiespasmódicas. conseguiu isolar das raízes desta planta uma substância de cor violeta. E. cristalizável. muita analogia com a infusão do chá da China. Cápsula seca. Minas Gerais e Goiás. mas.3.br até vertigens. de galhos finos. em espigas densas. de comprimento. porque deixa o sistema nervoso como estupefato. agudas ou obtusas no ápice. dotada de notável atividade antibiótica. densamente pubescentes. opostas. pulverulentas.www. Lippia geminata H. movimenta os intestinos. vermelho ou brancas. estimula ligeiramente os nervos. em Pernambuco. Arbusto até 2 m de altura. ovadas ou oblongas.colecaomossoroense. facilita as digestões e proporciona um bem estar geral”.B. da família das Verbenáceas. A raiz é muito 309 . róseas. NOTA – Oswaldo Lima. Flores pequenas. estreitas na base. CHÁ DO TABULEIRO – Lippia alba N. aromáticos.K. t. CHANANA – Apelido comum a diversas Turneráceas. solitárias.colecaomossoroense. Erva Cidreira.www. Trepadeira herbácea. CHAGAS – Tropoeolum majus Linn. vermelhas ou de outras cores. 310 . longopecioladas. nas obstruções do fígado. Turnera ulmifolia Linn. de folhas pubescentes e flores amarelas. (Turnera guianensis Aubl. campanuladas. Turnera melochioides Camb. amarelas. com 5 lóbulos obtusos. da família da Tropeoláceas. simples ou dobradas.. Salsa Limão. Cidrilha.. peltadas. de folhas alternas.org. São conhecidas também por Saca-Estrepe. consoante as variedades.. Natural do México. sobretudo. anual. encontradas principalmente nos sítios arenosos e úmidos da costa e nas faldas das serras frescas. O mesmo emplastro apressa a maturação dos tumores. em razão do emprego das suas folhas contusas na extirpação de espinhos e outros corpos estranhos introduzidos na pele e tecidos subjacentes. no Rio Grande do Sul. Comum nos jardins. axilares. arredondadas.br empregada no sertão como aperiente e. Do sul dos Estados Unidos à América do Sul. irregulares. Flores longo-pedunculadas.) – Herbácea ou subarbustivas. ). maculadas de roxo às vezes. (Bignonia digitalis Vell. inteiros. Goiás e Mato Grosso. 2-locular. da família das Apocináceas. alternas. porém. Drupa triangular-comprimida.). como ornamental. em racemos. aromáticas. Trata-se. com sementes aladas. em virtude do heteróside cardiotônico – Tevetina ou Tevetóside encontrado nas sementes. amarelas.colecaomossoroense. CHAPÉU DE NAPOLEÃO – Thevetia peruviana Schum. Arvoreta de folhas estreitas e compridas. lineares. terminais. quase truncada.br CHAPÉU DE FRADE – Zeyhera montana Mart. Sementes duras. sem endosperma. de carne delgado e endocarpo ósseo. tubulosos. grandes. Cultivada em todo o Brasil. O látex é igualmente venenoso. em S. quase sésseis. amarelas ou alaranjadas.www. Flores grandes. verde-brilhantes e lustrosas na página superior e pálidas na inferior. eriçada. 311 . tomentosas. Arbusto ou arvoreta revestido de pelos estrelados e aveludados. de picantes. de planta altamente tóxica. Paulo. (Thevetia neriifolia Juss. Folhas opostas.org. Minas Gerais. glabros na página superir e brancotomentoso-lanosos na inferior. Cápsula 2-valva. em panículas amplas. Típica do agreste e comum nos cerrados. Piauí até São Paulo. Flores grandes. da família das Bignoniáceas. com 5 folíolos oblongolanceoladaos. Bolsa de Pastor. trígonas. pecioladas. org. gozam de propriedades resolutivas. chegando mesmo a ser confundidas com a castanha do Pará (Bertholletia excelsa H.www. na indústria de sabões finos.K.colecaomossoroense. 3 ou 5lobadas. alongada e as sementes menores que as da espécie anterior. recomenda-se à 312 . As sementes. peluda internamente. 2 – Sterculia striata St. de belo aspecto. grandes e escuras. frondosa. Hil. com folhas cordifomes. Os exemplares aqui existentes foram introduzidos. largo-ovadas. Madeira de qualidade inferior para obras. doce. são comestíveis. pubescentes na página inferior e coriáceas na superior. (Manettia curiosa Vell. Cápsula lenhosa. Propriedades idênticas às de S. contendo 7-8 sementes ovóides ou oblongas.B.br CHICHÁ – Denominação das duas Esterculiáceas que se seguem: 1 – Sterculia Chicha St. de caule alteneiro e ramos grossos. lobadas. crescimento um tanto rápido e ampla sombra. Folhas cordiformes. Flores em panículas terminais. glabras na página superior e ferrugineo-tomentosas na inferior. depois de cozidas. largo-ovadas. com o cálice interiormente avermelhado e margens e ápice das divisões amareladas. Ocorre no sul do Brasil. As folhas contusas. muito apreciadas pelo sabor. Chicha. aplicado na culinária.. tomentosas. em cataplasmas ou empastros. Hil & Naud – Árvore altaneira.) – Dão cerca de 65% de óleo finíssimo. Manettia robusta Vell) – Bela árvore. apétalas. Pelo porte. porém boa parte pasta de papel. na iluminação e lubrificação de peças delicadas. Aquênio miúdo. Tem as sementes oleosas e. deus pagão das imundícias. com um cheiro fétido que lembra o do excremento humano.. vermelhoaveludada internamente. Folhas longopecioladas. Árvore menor que as precedentes. Natural da Índia e da Malásia. CHICHÁ FEDORENTO – Sterculia foetida Linn. CHICÓRIA – Chicorium Endivia Linn. bem como ao especifico foetida.www. O mau cheiro das flores desta planta deu origem ao nome do gênero Sterculia. abrindo-se lateralmente. da família das Esterculiáceas. Esta espécie é a comum no Nordeste. com folhas macias. digitardas. Introduzida no Brasil. Capítulos rotáceos de flores azuladas. dedicado a Stercus.colecaomossoroense. Pau Rei.org. oblongas e denteadas. de comprimento. Cápsula grande.br arborização de parques e jardins. nos Estados meridionais. as mesmas propriedades dos demais chichás.. como planta decorativa e de sombra. espalhou-se de tal modo que mais parece nativa. aglomeradas na exterminadade dos ramos. com 7-9 folíolos oblongo-acuminados. Flores vermelhosujas. Erva carnosa. em geral. da família das Compostas. Quase todo Brasil. com sementes pretas de 2 cm. inclusive sombreamento de campos de criar. 313 . www.colecaomossoroense. cuja casca. de tronco relativamente grosso..br Com duas raças ou sub-espécies distintas: as chicórias frisadas (C. fracamente denteadas e onduladas. Bico de Pato.org. América tropical meridional. var. Jacarandá de Espinho. Provavelmente da Índia. na Bahia. semipubescentes por baixo. com folhas muito recortadas e crespas. linear-oblongos. 314 . crispa). quase sésseis. muito caducas. Árvore mediana. Sete Casacas. Endivia Linn. Folhas comestíveis. da família das Martiniáceas. dispostas em panículas terminais. var. quando ferida. da família das Leguminosas Papilionóideas. com estipulas espinescentes.. CHIFRE DE BODE – Machaerium aculeatum Raddi. No Rio Grande do Sul é também conhecida por Almeirão. Folhas compostas de 26-61 foliolos. inclusive Panamá. e as chicórias lisas (C. no Rio de Janeiro. Flores roxas. CHIFRE DE CÃO – Martynia lutea Lindl. de folhas largas. Machaerium isadelphum Amsh. Endivia Linn. empregada no fabrico de carvão. Paulo. (Machaerium angustifolium Vog. Bico de Pato ou Mosquiteiro. Madeira mole. glabros. Ornamental pelas flores. exsuda uma resina vermelha. em S. Camboatá. com o ápice levemente retuso. em Minas Gerais. latifolia). inteiras.). Deve seu nome vulgar à forma dos frutos. dispostas em espigas. longo-pecioladas. NOTA – Nos jardins encontram-se pés isolados de Chorão. Folhas alternas. da família das Salicáceas.colecaomossoroense. acuminadas. (Chayota edulis Jacq. de caule carnoso. pubescente. Cápsula pequena. Salix Babylonica Linn.org. da família das Cucurbitáceas. Ornamental. CHUCHU – Sechium edule Swartz. das Leguminosas Papilionóideas. Planta vivaz de raiz tuberosa. infundibiliformes.br Planta herbácea e viscosa.. hastes trepadeiras. quase sempre prostrado. ramosissimas. Folhas longo-pecioladas. esverdeadas. de caule simples ou inferiormente ramificado. até 10 m de comprimento. recurvada.). 315 . 3-5 anguladas (lóbulos triangulares). ereta. Também Chifre de Veado e Chifre de Diabo. membranáceas. Flores amarelo-alaranjadas. híspidas. profundamente cordiformes. pêndula. Na Paraíba e em Pernambuco chamam de Chorão a arvoreta Poecilanthe falcata Ducke (Poecilanthe grandiflora Benth. grandes. Flores minúsculas. em racemos axilares. CHORÃO – Acalypha Poiretti Spreng.www. Planta anual..). com gavinhas 3-5 fendidas. Brasileira e ornamental. oblongoobovadas. aromáticas. Cápsula bicorne. da família das Euforbiáceas. de pericarpo carnoso e coloração amarelo-esverdeada. como o mais fino e delicado dos tubérculos. 316 . envolta num arilo-branco. as masculinas em cachos axilares e as femininas solitárias ou geminadas. cada divisão com 3 folíolos denteados ou lobados. vesiculosa. Das hastes retira-se uma palha branco-argéntea.www. Folhas biternadas. mesmo depois que se lhes extrai a fécula. usada na chapelaria feminina. entumescida. brancas. grandes. Cápsula oblonga. ásperas. pequenas. deiscente. piriforme. Flores grandes. Pepônio obovóide. verde. amarelo-pálidas ou branco-sujas. As folhas e os frutos são forrageiros. porém quase em sabor e de pouco valor nutritivo. de comprimento. na América Central.org. com fortes gavinhas. pedunculadas. empregada na confecção de doces. provido de sa. cozidas ou fritas. em racemos vistosos.br membranosas. são largamente consumidas. cada lóculo com 1 semente preta. Os frutos cozidos constituem legume de digestão fácil e refrescante para o tubo digestivo. 3-locular. Parece originária do sul do México e da América Central. amarelo ou esbranquiçado. luzidia.colecaomossoroense. perene. angulosa. Introduzindo no Brasil no século XVIII. As raízes. com uma única semente oblonga e comprida. 5sulcado e rugoso. Flores campanuladas. até 20 cm.liências ou espinhos inermes. CHUMBINHO – Nome comum das Sapindáceas: 1 – Cardiospermum grandiflorum Swartz – Planta sarmentosa bem desenvolvida. Fruto oval ou oblongo. Camapum. Do Amazonas a S. deiscente. CIDRA – Citrus Medica Linn. com as margens serreadas e os pecíolos curtos e alados. em S. (Cardiospermum microcarpum H.K. Flores perfumadas de pétalas brancas na parte superior e avermelhado-purpurinas na inferior. entumescida. CHUVA DE OURO – Cróton. 9 folíolos pequenos e denteados. estas duas espécies são também chamadas de Balãozinho. Arbustos ou arvoreta de ramos longos e irregulares. Flores alvas. globosa. Paulo.B. 2 – Cardiospermum Halicacabum Linn. com 1 semente em cada loja. Coração da Índia. da família das Rutáceas. lisa.colecaomossoroense.www. Todo o Brasil. dispostas em panículas terminais ou na axila das folhas.) – Trepadeira de uns 5 m de comprimento. Paulo. Cresce nas matas abertas e úmidas. vesiculosa. No Ceará. Cápsula trigona. Folhas verde-pálidas..br Ornamental. Pantropical. em Pernambuco. obtusas no ápice. Erva de Vaqueiro. 4-6 mm. de cor preta.org. até 20 317 . Folhas biternadas. agudos e duros. 3-locular. Ornamental. oblongas. na Bahia. com espinhos curtos. A infusão da raiz e da folha emprega-se como peitoral. com mácula branca em forma de meia lua. América tropical e África. em racemos axilares. alada nos ângulos.. Acreditam os negros africanos que são ótimas para aclarar o entendimento e fortificar a memória. Sementes comestíveis. lilazes na cor e de anteras amarelas. tendo casca muito espessa. carneiros e cabras. Flores melíferas. Limita-se o seu emprego à feitura de maciços e sombreamento de alamedas. com um mamelão no ápice. Sementes ovais. de comprimento por 15 de diâmetro. Há dúvidas a respeito do aproveitamento da sua folhagem que dizem ser tóxica. no Rio. fragrante e amarelo-limão quando madura. em Pernambuco. CINAMOMO – Melia Azebarach Linn. cheirosas. São Paulo. apresenta muitas variedades encontrando-se o seu principal centro de cultura na bacia mediterrânea. Flores pequenas. em grandes panículas eretas e multifloras. Natural do sul da Ásia. Sabonete de Soldado. aproveitadas na confecção de excelente doce cristalizado ou em calda. como alimento para o gado. lisas e brancas. Originária da Ásia. Flor de Viúva e Jasmim de Viúva. agudos. hoje subespontânea em quase todos os paises tropicais. Cresce rapidamente. Folhas alternas. Árvore de mais de 10 m de altura. Polpa escassa e ácida.colecaomossoroense.www.. na Bahia. Entre nós. cujos galhos rebentam desde a parte inferior do tronco. escabrosa. a sua utilidade se limita às cascas. com folíolos ovais ou lanceoladas. Rio Grande do Sul e 318 .org. quer por estaca.br cm. quer por semente. Cinamomo. Jasmim de Soldado. longopecioladas. glabras. Drupa ovóide e pequena. amarela quando madura. da família das Meliáceas. bipinadas. Mas em certas regiões da Índia é a forrageira comum dos bois. A. Paraíso. rijas. Trepadeira lenhosa. CIPÓ DE CABOCLO – Davilla rugosa Poir. Cipó é corrutela de içapó. elíticas.. inclusive no Ceará. Os ramos prestam-se a obras trancadas. rhodantha Burm. galho-mão. trichoclada Burm. Arrabidaea (A. CIPÓ CAMARÃO – Nome de diversas Bignoniáceas do gênero. ainda no Rio Grande do Sul. Sambaíba. dispar Burm. pecioladas. & Schum. parviflora Burm. Do Pará até S. A.org. CIPÓ – Nome comum a grande número de plantas sarmentosas. & Schum.br também Viuvinha..).. 319 . de casca avermelhada. CIPÓ BAÚNA – Cipó Para-Tudo. pilosa.. A. subverticillata Burm. amarelo-pálidas. platyhpylla Burm. Depurativo de fama e ainda adstringente. A. da família das Dileniáceas. Flores pequenas. (10. Paulo. & Shum.. áspera. & Schum... Fruto envolto pelas sépalas. 236). arbustos escandentes e às lianas em geral. em pequenas panículas terminais e axilares. rotundata Burm.. emoliente e purgativa. silicosas. que é o mesmo que dizer – galho apreensor.www. aromáticas. Folhas variadas. em diversos Estados. & Schum.colecaomossoroense. cobertas de pelos ásperos na face superior e. infe-riormente. nas nervuras. A. A. mais ou menos hirsutos. robusta. denteadas. glabro. da família das Bignoniáceas. Do México e Antilhas até a Argentina setentrional. com este nome são conhecidas as espécies de Doliocarpus. de comprimento. Arg. Na Amazônia.). 320 .colecaomossoroense. grande. Cápsula ovóide. 3-folíadas ou com o folíolo terminal ausente ou substituído por uma gavinha trífida e bastante caduca.). Folhas opostas. de ramos angulosos com profundos sulcos cinzento-avermelhados. Arbusto escandente.org. Flores ornamentais. de ramos verrucosos. Cascas desobstruentes. oblongo-ovadas. CIPÓ CRUZ – Cainca. CIPÓ CURURU – Echites Cururu Mart. DC. Flores grandes.br CIPÓ CANINANA – Caninana. Flores grandes. atingindo até 25 m de altura. dispostas em racemos axilares. Planta escandente. decussadas. lactescente. família das Dileniáceas. CIPÓ D’ÁGUA – Amphiophium Vauthieri P. de 5 cm. hipocrateriformes. (Anisolobus Cururu Muell.www. (Amphilophium glanduliferum Mart. purpúreas. em panículas pouco ramificadas. Látex resolutivo. luzidias. Folhas pecioladas. Talvez em todo o Brasil. da família das Apocináceas. cujo grosso caule contém água potável. coriáceas. Trepadeira arbustiva com folhas conjugadas. Flores em pequenas espigas dispostas em capítulo. Erva rasteira.br CIPÓ DA PRAIA – Remirea maritima Aubl. – Trepadeira sobre arbustos e ervas. com folhas curtas e mais ou menos rígidas. Baba de Boi. CIPÓ DE CHUMBO – O nome abrange as seguintes plantas parasitas: 1 – Cassytha amaricana Nees.. afogando-se com a abundância de sua ramagem. Carrapicho de Cavalo. América do Sul.. É uma das plantas dominantes desse ambiente. (Bignomia populifolia DC. comprimido e membranáceo.www. Bignonia unguiculata Vell). Rizoma longo.. compostas de 2-3 folíolos inteiros. Aquênio trigono. caniculadas. Cápsula de 4 lobos lenhosos e curtos.colecaomossoroense. com gavinha. aromático. ovais. Flores amarelas. da família das Bignoniáceas. 321 . na Bahia. América tropical. estriadas e com ápice pungente. trífida. quase glabros. diurético e sudorífico. no Rio de Janeiro. rizomatosa. irregulares em cimeiras terminais. De coloração amarelo-laranja. CIPÓ DE CESTA – Melloa pepulifolia Burm. da família das Lauráceas. Do Ceará ao Rio Grande do Sul. Cresce nas praias e circunvizinhanças mesmo lavadas pelas ondas.org. da família das Ciperáceas. K. vivem à custa das hospediras. emaranhados pelas árvores ou cobrindo totalmente os arbustos. comum nas nossas serras frescas. (Guianas. 6 – Cuscuta umbellata H. 2 – Cuscuta americana Linn. com caules longos. – América Meridional e Antilhas. retirando-lhes a seiva por meio de haustórios que se imiscuem pela intimidade dos tecidos das vítimas.br torna-se verdoenga quando sombreada. (Ceará ao Rio de Janeiro) e a Bauhinia rubiginosa Brongn. Ambas no sul do país são chamadas de Escada de Macaco.colecaomossoroense. Passa por hemostática. trepadeira. na Amazônia.org. Guianas. Amazônia ao Brasil Central). CIPÓ DE ESCADA – A denominação engloba a Bauhinia radiata Vell. Parasitas perfeitas. Paulo e Minas Gerais. é conhecida por Escada de Jabuti. Antilhas. desprovidas de raízes e clorofila. completamente afilas ou de folhas atrofiadas. filamentosos. 4 – Cuscuta racemosa Mart – Talvez a espécie mais disseminada no Brasil. – Do Nordeste a S.www. As Cuscutas são Convolvuláceas herbáceas. Erva de Chumbo. 322 . Norte e Nordeste do Brasil.B. No Pará é usada como chá de ótima qualidade. Todo o Brasil. – Em quase todo o Brasil. 5 – Cuscuta tinctoria Mart – Quase todo o Brasil e outros países americanos. Esta última. na Bahia. 3 – Cuscuta incurvata Prog. www. da família das Euforbiáceas – Arbusto afilo.br Trata-se de Leguminosas Cesalpinióideas. os laterais ovalados. Excelente para cercas vivas. tendo o caule ondulado.. 2 – Cissus erosa L. luzidias. o mediano lanceolado. Possui látex brancacento. na Bahia. irritante à pele.org. cactiformes. Cananã. revestidas por uma substância ceráceo-resinosa. Planta típica dos sertões xerófilos do Nordeste. brilhando à noite. A camada ceráceoresinosa os sertanejos empregam na iluminação. bilobadas no ápice. até 6 m de comprimento. com articulações espessas e estreitas.). Mandacaru de Leite. CIPÓ DE FOGO – Denominação das seguintes plantas: 1 – Euphorbia phosphorea Mart. Folhas com 3 folíolos peciolados.colecaomossoroense. que se destaca facilmente. cheio de curvas alternadas. Flores alvacentas. de caule e ramos agudoangulosos. dispostas em cimeiras longe- 323 . propriedades que deu à planta tanto o nome específico como o vulgar. Usam os ramos novos topicamente contra úlceras atônicas e verrugas. mas fosforescente. com folhas unijugas. quadrangular. numerosas. às vezes lobados. da família as Vitáceas – Trepadeira de caule lenhoso. quando seca. Rich. Pretendem-se aos troncos e às copas das árvores por meio de ganchos espiraliformes. (Vitis erosa Bak.C. dando a idéia dos degraus de uma escada. amarelo-acinzentada. roxo-negra quando madura. Uva Brava.). da família das Ranáceas. tubulosas. Cipó de Fogo. Nativa na América do Sul. forte e lenhosa. inteiros. Flores irregulares. (Bignonia ignea Vell. em S. João..www. Paulo.colecaomossoroense. Pyrostegia venusta Baill. muitas vezes glabros. Folhas alternas. angulares e munidos de gavinhas. Baga monospérmica. NOTA – Além destes há outros cipós de fogo. gradis. grande. comprimida. da família as Bignoniáceas – Planta volúvel. João. 324 . sucosa. Trepadeira de caule lenhoso e ramos flexuosos. Do Amazonas a S. muito vistosas. tendo ainda abundantissima floração de lindo efeito ornamental. dispostas em panículas terminais. Cápsula linear. Espécie urente de toda a América tropical. em São Paulo. prestando-se admiravelmente para revestir caramanchões. Paulo. pertencentes aos gêneros Davilla e Tetracera da família das Dilenáceas. João. CIPÓ DE LAVADEIRA – Reissekia smilacina Endl. Marquesa de Belas. Folhas compostas de 2-3 folíolos oblongos. muros.br pedunculadas opostas às folhas. no Rio Grande do Sul. Cipó de S. pendentes. curto-pecioladas. 3 – Pyrostegia igena Presl. multifloras. Cipó Bela Flor e Flor de S. grandes. na Bahia. no Rio de Janeiro. Flor de S. Belas. Cultivada nos jardins de quase todo o orbe. Cipó Pé de Lagartixa ou de Lagarto. com muitas sementes aladas..org. vermelho-laranja. glabras. às vezes rastejante.colecaomossoroense. Do Piauí a S. Paulo e Minas Gerais. Trepadeira alta. inteiros ou 3lobados. Trepadeira lenhosa. Vagem de 5-8 cm. em cimeiras axilares e terminais. As lavadeiras acidentalmente empregam as folhas verdes. da família das Leguminosas Papilionóideas.. CIPÓ DE LEITE – Condylocarpus Rauwolfiae Muell.. 325 . pilosas. obtusos ou agudos. da família das apocináceas. 3-verticiladas.br ovado-cordiformes. Flores azuis. Raízes carnosas. Cápsula pêndula. CIPÓ DE MACACO – Calopogonium coeruleum Hemsl.www. de largura. Folhas compostas de 3folíolos ovado-rómbeos. de comprimento e até 8mm. ligeiramente contraída entre as sementes. comprida. agudas.). em racemos espiciformes e longos. (Stenolobium coeruleum Benth. Flores pequeninas. Arg. com ramúsculos. em panículas laxas axilares. grande. Cresce à beira dos rios. mas de ramos finos. lactescente. Stenolobium tomentosum Benth. amareladas. finamente serreadas. folhas e inflorescências pubescentes. achatada. hipocrateriformes. havidas como antisifilíticas. Flores pequeníssimas. que produzem abundante espuma. inteiras. aveludado-pubescente. elíticas. Folhas longo-pecioladas. numerosas.org. em vez de sabão. amarelas. pequenas. dividida longitudinalmente em lobos chatos. www. de flores campanuladas. & Schum. CIPÓ DE SÃO JOÃO – Banisteria eglandulosa Juss. 326 . da família das Malpiguiáceas. A. Em Pernambuco. No Ceará é frequente nas quebradas das serras frescas. DC. A.. Flores ferrugíneo-aveludadas dispostas em racemos umbeliformes terminais. Antilhas.. pubescentes. C. Paraíba e Bahia CIPÓ DE VAQUEIRO – Cipó de Fogo (Cissus erosa L. Rich). scabriusculum Mart. As lavadeiras outrora usavam os caules como sucedâneo do sabão. à vezes com gavinhas. agudíssimo-acuminadas. da família das Poligonáceas. América tropical e subtropical meridional. ovado-oblongas ou elíticas. paniculados (72. splendens Burm.colecaomossoroense. pertencentes ao gênero Adenocalymma. glabras e luzidias na página superior e pubescente na inferior. marginatum P.. nos trechos úmidos do litoral. CIPÓ DO RIO – Coccoloba sp. Trepadeiras de folhas longo-pecioladas. CIPÓ DO MATO – Trepadeira de folhas compostas 2-3 folíolos.br Folhas forraginosas. Ceará. da família das Bignoniáceas: A.org. tem ainda o apelido de Catinga de Macaco.. 291). com tubo amarelo ou quase branco. em panículas decussadas. CIPÓ PRA TUDO – Baúna. Fruto capsular. Produz uma baga adocicada. da família das Polipodiáceas.br Trepadeira das margens e várzeas dos rios nordestinos. amplas. CIPÓ IMBÉ – Imbé CIPÓ MILOME – Milome. coberto de pelos brunos. na Bahia. cálice e corola vermelhos. CIPÓ QUEBRADOR – Fridericia speciosa Mart. da família das Bignoniáceas. inteiras. prostrada sobre as pedras ou enrolada a outras plantas.www. comível. & Fisch.colecaomossoroense. Flores hipocrateriformes. CIPÓ PELUDO – Polypoldium vaccinifolium Langsd. Pseudo-folhas ou frondes verde-escuras.. 327 .). longo-elíticas. Cresce nos sítios sombrios. Todo o Brasil. no Rio de Janeiro. (Fridericia Guilielma Mart. América tropical. Goza de propriedades hemostáticas. Erva Silvina. curtamente pecioladas. glabras. Trepadeira de folhas trifoliadas. Erva de Lagarto. terminais.org. com tufos pilosos na nervura mediana. longo-elíticas quando férteis e ovais quando estéreis. Planta de talo com o formato de um cordão. interessandonos as duas seguintes: 1 – Cupressus lusitanica Mill. Bignonia platyphylla Cham. Arbusto trepador. (Cupressus glauca Lam. CIPRESTE – Apelido de várias Pináceas.colecaomossoroense. as opiniões oscilam entre a Índia. CIPÓ UNA – Arrabidaea platyphylla Burm & Schum. Também conhecido por Cipó Camarão. Cigana do Mato. Petastoma platyphyllum Miers.). Sobre o seu indigenato.www. especialmente para cobertura de caramanchões. tomentosos e aveludados na página infeiror. em Minas Gerais. Do Maranhão até S. Folhas curto-pecioladas. CIPÓ TIMBO – Timbó. compostas de 2-3 folíolos ovados. Flores róseas ou roxas. grandes. Portugal e México. com ramos cilíndricos e estriados. Goiás e Mato Grosso. no Rio Grande do Sul e S.) – Árvore de crescimento rápido. além do seu valor ornamental. Cipó Vermelho. Do Nordeste (típica das catingas) ao Rio Grande do Sul.br Deveria ser cultivada como uma das mais belas trepadeiras ornamentais. em panículas terminais ramosíssimas. Minas Gerais. 328 . Paulo. quase sempre pubescentes.org. (Bignonia brachypoda DC.. Paulo. da família das Bignoniáceas. oblongos ou elíticos. produtora de boa madeira para construção e obras de carpintaria e marcenaria. O fruto e a casca são agstringentes e peitorais. grande. Com a madeira duríssima do cipreste eram feitos os caixões fúnebres dos gregos e romanos. as fogueiras em que se incineravam os cadáveres dos homens ilustres. Da madeira. Em toda a bacia do Mediterrâneo foi sempre a árvore preferida para assinalar o local de repouso dos mortos e marginar o adro dos templos rústicos. CIRIGUELA – Spondias purpurea Linn.). suportes. O lenho fornece madeira de grande durabilidade para marcenaria.www. se pode extrair um óleo volátil. verde-escura.br 2 – Cupressus sempervirense Linn – Árvore de 10-20 m de altura. ainda. (Spondias myrobalanus Jacq. pontuados ou arredondados nos vértices. do tronco grosso e tortuoso. de comprimento. de copa cônico-piramidal. com a casca branco-acinzentada e gretada. Flores castanhopurpurinas em pequenas panículas dispostas ao longo dos ramos. compostas de 5-12 pares de folíolos oblongo-elíticos. Árvore pequena. Spondias Mombin Descourt. Folhas de 10-20 cm.colecaomossoroense. da família das Anacardiáceas. estacas e lenha. recomendado na conservação das coleções de ciências naturais. Frutos isolados ou em cachos de 2-3 ovais ou oblongos.org. lumbricida e inseticida. variando na cor entre o vermelho-vivo e o 329 . costume que se irradiou pelo mundo afora. Entre nós é exclusivamente ornamental. inteiros ou ligeiramente serreados. carpintaria. de 3-5 de comprimento.. um tanto esparramada. com a sua lenha resinosa e perfumada. colecaomossoroense. CÍRIO DE NOSSA SENHORA – Nome das seguintes Liliáceas: 1 – Yucca filamentosa Linn – Planta de caule curto. Flores ciatiformes. 2 – Yucca gloriosa Linn. de comprimento.br amarelo. ciatiformes. 30-60 cm. Originária da América tropical. na Secção de Genética do Instituto Agrônomo de Campinas. em grandes panículas até 2 m de comprimento. tendo o caule de 1-3 m de comprimento. em grandes panículas terminais. fina. lenhoso. geralmente sem ramos e com as folhas desprovidas de filamentos.org. Sendo recente a sua introdução no Ceará. 359). onde as primeiras sementes foram plantadas a 6 de junho de 1938. apelido pelo qual é conhecida no mundo da língua espanhola. Flores pálidas. rígida. com os bordos guarnecidos de fios compridos e brancos. Paulo. porém pouco no Brasil. cobrindo uma polpa amarelada. Muito cultivada no México e na América Central. é mais recente ainda em S. pêndulas. brancas. Folhas lanceoladas e ponteagudas. sucosa. que reveste 1 caroço grande. compota e como refrigerante. – Parecida coma precedente. Fruto comestível ao natural e sob a forma de geléia. 330 . branco e suberoso. agrupadas nas extremidades dos ramos em densas rosetas.www. cinéreo-azuladas. O nome vulgar é uma evidente corrução de ciruela. (85. comumente açucarada. com casca lisa. da família das Palmáceas.br Originária das regiões áridas do México e dos Estados Unidos. O lenho fornece madeira para bengalas.colecaomossoroense. lúca. Cultivadas nos jardins pelo magnífico efeito ornamental de suas inflorescências. coroado por um penacho de folhas verticiladas. de diâmetro. porém.. resistente. Espádices ramosas. Árvore da Pureza. COCO – Cocos nucifera Linn. Baioneta.www. são centenas. da família das Rutáceas. Como. abrindo-se cada qual durante uma única noite. COÇÃO – Esenbeckia macrocarpa Hub. CIUMEIRO – Hortênsia.org. São ainda conhecidas por Lanceta. Estipe flexível. elegante. as masculinas situadas na parte superior e as femininas nas ramificações 331 . COAÇU – Cauaçu. um pouco curvado. a floração dura diversos dias. entre as quais nascem as inflorescências. encontrada no alto da Serra de Baturité. tendo 4-5 m de comprimento. com 20-30 m de altura sobre 20-40 cm. cujas flores são noturnas. cobertas de flores pequenas. pinadas.. Árvore de folhas alternas e fruto capsular grande. CIÚME – Hortênsia. a interior lenhosa. por um tegumento delgado. revestido de epicarpo liso. Gregório Bondar reconheceu as seguintes: verdadeiro ou da Índia. por fruto. de 1 cm. No espaço vazio da semente encontra-se. oval-arredondada. de espessura. fusco na cor. é o endocarpo. Além da variedade anã – Coqueiro Anão –. pelo ácido carbônico que encerra. um liquido aquoso – água de coco –. ceroso e impermeável à água. de grossura. o continente asiático na sua parte 332 . de espessura. A casca é tripla.br inferiores. carnosa e de sabor agradável. Compõe-se de um mesocarpo fibroso. Quando se percebe o vascolejar do liquido na noz. quando a água desaparece. chegando raramente aos 3. ligeiramente trigono.80).www. defendidas por dupla espata. vem uma grande amêndoa. na quantidade de 100 a 250 gr. os autores se dividem entre a costa ocidental da América tropical. Fruto drupáceo.colecaomossoroense. raramente com 2-3 sementes. pardacento. um pouco picante. diz-se que o coco canta e. ovóide ou elipsoide. caboclo e branco (86. passa a ser coco velado. Aderente ao endocarpo. que o povo denomina de quenga. claro. branca. aliás uma das maiores sementes do reino vegetal. com 5 mm. parte lenhosa e rija do coco. bucha no dizer vulgar.org. atingindo às vezes 30 cm. monospermo. A última camada. de 2-4 cm. com 3 suturas longitudinais pouco definidas. vermelho. levemente acidulado ou adocicado. a exterior mais curta e aberta no ápice. É o miolo do coco. de diâmetro. alternando com outras tantas cicatrizes na base. Quanto à sua origem. A amêndoa (copra) e o mesocarpo fibroso (cairo) são matérias primas de grande relevo industrial....colecaomossoroense. até agora limitado à produção de frutos verdes para extração da água de coco. o condimento por excelência. O suco do coco maduro (leite de coco) é usadíssimo no preparo de certos pratos e bolos.............. Em extensão... tornando-se.. O coco ou coqueiro é cosmopolita das formações halófitas e costeiras da zona tropical.org.. por vezes..br meridional. como bebida refrescante.. o Arquipélago Indiano e as ilhas do Oceano Pacifico...... A composição química da amêndoa fresca............... A sua existência à borda do mar deve ter sido o fator precípuo de sua grande disseminação de costa a costa... juntamente com a película que a envolve...9% 333 .... a vegetação quase exclusiva de certos lugares.. constituindo...... é a seguinte (7.. como acontece nas ilhas coralinas do Pacífico.. sem perder a faculdade germinativa... nas praias. capaz de suportar longas viagens marinhas. não há outra palmeira que a sobrepuje em valor econômico. e de frutos maduros para o fabrico caseiro de doces e de uma rudimentaríssima indústria de óleo usado na perfumaria..81): Água .......... comunicando a sua presença feição típica aos litorais..www.. através dos oceanos. 46... dispersão que conta a seu favor com a própria estrutura do fruto... Toda a faixa litorânea nordestina se presta ao cultivo desta palmácea.... saboaria e culinária. cuja população humana depende totalmente dos produtos desta palmeira....... ................5 grs. transcrevo os seguintes trechos: “As análises efetuadas pelo autor...... cal..... 334 .. Paulo). n.. Os sais minerais.......... são encontrados em proporção de 3.... 14.. – 382 De um trabalho do Lachille Abel.. O coco amadurecido........ a região onde vegeta o coqueiro.............. sódio......... sua água diminui................0% Sais .............. p.................. Pode se dizer... o estado de maturação do fruto.............................. fosfatos e cloretos..............4% Gordura . Para obter a água...... resumido na Revista de Agricultura. levulose).. porém desenvolvidos e cuja cavidade interior esteja perfeitamente cheia.......www............. contém 50-55 grs...... que a água dos cocos desenvolvidos. escolhem-se cocos verdes... 1........colecaomossoroense.......... v... 11-12. IV...5 a 5......... no laboratório do Instituto Pasteur de Saigon......... sobre a água de coco. etc..7% Hidratos de carbono . 34... por litro...... contudo..... por litro de açúcares redutíveis (glicose.0% Valor calórico por 100 gr.. 511.... 3...................... Piracicaba (S....................... porém não maduros............ representados principalmente pelo potássio.org..br Proteína .. demonstram que sua composição varia enormemente segundo a variedade.. perde em açúcar e torna-se salina e de paladar pouco agradável.. a idade da árvore...... Pela sua composição. é um verdadeiro soro vegetal e uma bebida alimentícia. adicionada na água comum. de açúcares e 5 a 6 grs. aumentando também ligeiramente a proporção das substâncias azotadas. os seguintes exemplos abonadores: “Os nossos lhe chama coco. 1) – que a água de coco tomada na dose de 1/2 litro por dia não é tóxica. As experiências em doentes de beriberi. etc. forneceram resultados satisfatórios e podem ser resumidos no seguinte. contém. como se emprega ainda hoje em castelhano. por papão”. nos cocos maduros. A água dos cocos maduros só deve ser aproveitada para abeberar os animais.br As análises indicaram que a água. 20 grs. quando proveniente de cocos verdes e desenvolvidos. de sais minerais. “que antigamente se empregava. por litro. de entre muitos. Ensina-nos Rodolfo Dalgado (87. pneumonia gripal.www.colecaomossoroense. 2) – que a água de coco é um diurético poderoso e que pode exercer uma ação benéfica em muitas afecções agudas ou crônicas”. anemia paludosa. nome imposto pelas mulheres a qualquer cousa com que se querem fazer 335 . neurastenia.org. em média. Desse insigne autor transcrevo. 291) que coco é velha palavra do português continental. a água de coco pode ser utilizada com resultado na terapêutica. Flores alvas. COCO PALMEIRA – Babaçu. E nós os Portugueses. COENTRO – Coriandrum sativum Linn. pequenas..www. III. 336 . miúdo. – Garcia da Orta. COCO DA BAHIA – Coco. 7. Déc. III. lhe pusemos o nome de coquo. COCO BARÃO – Catolé (Syagrus picrophylla Barb. Diaquênio globoso. dispostas em umbelas. CADORNA – Carnica. finas. da família das Umbelíferas. Rodr. Planta herbácea de folhas compostas pinatifídas. COCO DA PRAIA – Coco. COCO CATOLÉ – Catolé. o qual nome assim lhe ficou que ninguém lhe sabe outro” – João de Barros. por ter aqueles três buracos. COCO ANÃO – Coco.br medo às crianças.colecaomossoroense. XVI.). porque parece rosto de bugio ou de outro animal.org. Col. . Coentro do Pará e Salsa do Pará. COENTRO BRAVO – Eryngium foetidum Linn.www.br As folhas e os ramos do coentro constituem. Bryophyllum calycinum Salisb. especialmente as raízes. abortiva. ainda no Ceará. (Bryophyllum pinnatum Kurtz. glabra. COENTRO DO MARANHÃO – Coentro Bravo. tem cheiro característico. Afrodisíaca. da família das Crassuláceas. 337 . reunidos em umbelas. Antilhas e América tropical. Nos terrenos baixos e úmidos. juntamente com as da cebola da terra. que lembra o do coentro comum. diurética.. Toda a planta. hemostático. Cotyledon pinnata Lam.org. antispasmódica. Erva rasteira. em Pernambuco. com os dentes terminados em cerdas.. serreadas. com uma roseta basal de folhas obranceoladas ou espatuladas. COIRAMA – Kalanchoe pinnata Pers. COENTRO DE CABOCLO – Coentro Bravo. Quase todo o Brasil. Por todo o Nordeste cultivado em canteiros elevados do chão. brancas ou verdoengas. o condimento verde de uso diário em nossas cozinhas. da família das Umbelíferas.colecaomossoroense. intenso. Coentro de Caboclo e Coentro do Maranhão. Carminativo. Oriundo da Europa meridional e do Oriente Próximo. Inflorescência em capítulos bracteados de flores pequenas.). COITÉ – Crescentia Cujete Linn. de cálice inflado e esverdeado e corola castanho-vermelha. presa a uma parede. Crescentia fasciculata Miers. em cimos paniculadas e multifloros. glabra. Folículos pequeno contendo sementes miúdas.colecaomossoroense. crenadas e muito carnudas. Nativa nos trópicos do Velho Mundo.www.5 m de altura. Natural do Brasil. em cimos paniculados. Flores numerosas.. amarelo-avermelhadas. Folha de Fortuna e Folha da Costa. a uma árvore ou a um sitio qualquer sombreado.K. COIRAMA BRANCA – Kalanchoe brasiliensis Camb. perene. (Crescentia acuminata H. Folha da Costa e Coirama. carnosas. em Pernambuco e Estados meridionais. Erva grande e suculenta. longo-pecioladas.B. da família das Bignoniáceas.org.. Folhas refrescantes. mesmo se a folha estiver dilacerada. ovais. emolientes e refrescantes topicamente.).br Erva suculenta. As folhas são peitorais. 338 . simples. O suco das folhas emprega-se contra as frieiras. da família das Crassuláceas. Nos Estados sulinos a chamam de Saião. de 1-1. Tem a propriedade de multiplicar-se pelos ângulos das crenas e nervuras. Folhas opostas. denteadas. na Bahia. Folhas opostas. Flores pendentes. nome pelo qual esta espécie é conhecida em Pernambuco. Coirama é uma evidente adulteração de Coerana. Em quase todo o Brasil. em Pernambuco.org. que dá uma raiz feculenta. Cuieira. Desde o sul da Flórida até a América meridional. Folhas sésseis ou curtoalado-pecioladas. purpúreo-pardacentas. Da Amazônia ao Rio de Janeiro e Goiás. o seguinte: “Espécie trepadeira. nodosos. delgado. de diâmetro. inteiras e glabras. O líber da casca substitui o papel para cigarros. contendo uma polpa esbranquiçada. nos Estados meridionais. na Amazônia.br Árvore baixa de ramos longos. A respeito desta planta escrevia o futuro Senador Pompeu em 1863. formando copa frondosa. COLÉS – Convolvulus sp. Fruto: grande baga indescente.. Flores campanuladas. serrados no sentido longitudinal. da família das convolvuláceas. Polpa emolietne. persistentes. freqüentemente fasciculadas. no tronco e hastes principais. que. suculenta. envolvendo numerosas sementes chatas e amareladas. até 30 cm. grandes.colecaomossoroense. oval ou subglobosa. irregulares. leve. constituem as cuias. Cabaço.www. de pericarpo lenhoso. e de que usam em tempo 339 . Cultivada junto às habitações campestres pelos seus valiosos frutos. Cuité e Cuia. um tanto pêndulos. Cultivada nos trópicos do Velho Mundo. da família das Convolvuláceas. A infusão das folhas passa por diurética. oblongo-lanceoladas. solitárias ou geminadas. largamente usadas na vida domestica rural. limpos da polpa interna. flexível e resistente. alternas. 77) quando deu. folhas e rizomas corroborantes. com 3 lobos e 1 grande lábio. Dizem que com o abuso dela muitas pessoas têm perdido todos ou parte dos sentidos. da família das Zingiberáceas. perene. porém vulgarizada no Brasil 340 . de 2 cm. e quase todos a fala. NOTA – Mais uma vez se enganou José Luiz de Castro (12. que cabe a um dos bredos de jardim.).. uns ficaram cegos.www. de comprimento sobre 10-12 de largura. Cápsula subglobosa. lisos. Na Paraíba (afirma o farmacêutico Mamede) uma família inteira. de diâmetro. de margens ciliadas de 50-70 cm.org. Flores. da família das Labiadas... grandes. COLÔNIA – Alpinia speciosa Schum. Nativa das ilhas da Ásia oriental.” (25. sofreu grave lesão no organismo. Erva rizomatosa.br de penúria. diuréticos. que usou desse alimento. Alpinia nutans Rosc. dispostas em cachos. invaginantes. outros a audição. polispérmica. certamente levado pela aparência do nome. constituindo os rizomas uma sorte de Galanga falsa. Zerumbet speciosum Wendl. Flores ligeiramente aromáticas.171). (Languas speciosa Small. depurativos... a esta planta a classificação de Coleus scutelarioides Benth. outros perderam o tato. robusta. que ficaram surdos e cegos. pontudas. verde-claros. Folhas lanceoladas-oblongas. No Maranguape havia dois irmãos. com colmos de 2-3 m de altura.colecaomossoroense. amarelo-róseas. verde-luzidias. homem e mulher. agrupados em touceiras. 1 – Pectis apodocephala Baker (Lorentea brevipedunculata Gardn. em número de 5-10. 341 . COMARI – Pimenta Comari. Cresce nas praias e restingas marítimas. COMINHO – Cuminum Cyminum Linn. estreita.. Flores de um belo amarelo. Arbusto ereto.) – Planta herbácea. com lacínias lineares setáceas. cujo sabor e aroma característicos são devidos a uma mistura de cimol e de cuminol. COMINHO BRAVO – Nome das duas Compostas. de 3 cm. Raramente cultivado. outro apelido de uso corrente. Folhas opostas. de comprimento por 2 de largura. um pouco tomentosos. da família das Leguminosas Papilionóideas. Cosmopolita tropical. 11-15 folíolos ovais ou arredondados. Erva aromática de folhas multífidas. ereta ou rasteira. em racemos terminais.org. Natural da região mediterrânea. brancas e tintas de vermelho.colecaomossoroense. Aquênio ovóide-alongado. da família das Umbelíferas. Folhas imparipinadas. Vagem comprido.. cinzento-escuro. ciliadas na base. com aroma de limão.www. contraída entre as sementes. lineares.br COMANDAÍBA – Sophora tomentosa Linn. COMBOEIRO – Retirante. obtusos. Feijão da Praia. Flores em umbelas. avermelhada ou vermelho parda quando madura. Toda a planta é estomacal e tônica. de ramos avermelhados. compridas. aristado-denteadas.colecaomossoroense.org. As mesmas propriedades medicinais da anterior. Alecrim Bravo.) – Planta herbácea.B. cerdoso. 2 – Pectis elongata H. sésseis. CONDESSA – Annona reticulata Linn. ásperas. ou branco-esverdeada. formando corimbos frouxos no ápice dos ramos. Aquênio preto. Folhas alternas.br verde-escuras. pontuadas de negro. dispostas em racemos. quase glabras. amarelas. Flores amareladas. anual. Aquênio linear com papo persistente. Catinga de Formiga. da família das Anonáceas. avermelhadas na página inferior. decíduas. (Lorentea polycephala Gardn. agudas. geralmente cordiforme. denominação também em uso no Ceará. rígidas. pontuadas de preto na página inferior. em capítulos solitários. em capítulos radiados e pedunculados. setoso-ciliada na base e glabra na parte superior. Árvore de 4-7m de altura. Flores pediceladas.www. ásperas. pequenas. amarela. de cerdas castanhas. com a casca cinzenta. sésseis.K. Baga composta. manchadas de púrpura por dentro e vermelho-escuras na base. reticulada penta ou 342 . com papo persistente. pequenas. (Annona longifolia Sessé & Moc. oblongo-lanceoladas. maiores às vezes que os frutos. no Rio de Janeiro e demais Estados meridionais. ligeiramente sulcada. Folhas opostas. de casca lisa ou um pouco espinescente. Flores amareladas. Quase todo o Brasil.). elíticas.). Nas Antilhas. cortam a polpa em talhadas. Fruta de Conde ou de Condessa. CONDURU – Brosimum Gaudichaudii Trec. A polpa é ordinária. Bahia.br hexagonalmente. narcóticas. da família das Moráceas. Inharé é outro nome pelo qual é muito conhecido no Ceará. pecioladas. Arvoreta com ramúsculos pardo-pubescentes. (Brosimum refractum Mart. na Bahia. Ceará.org. Paulo. Minas Gerais. 1. adocicada ou insípida. nessas ilhas. As sementes. resolutivas. coriáceas. rígidas. Alagoas. ovadoelíticas ou oblongas. Fruto comestível. secas e reduzidas a pó. S. curvos. neste último Estado. Drupa globosa. na axila das folhas. 343 . consomem o fruto como legume. Existe uma variedade de frutos verdes. na América Central e talvez em algumas partes da América do Sul. esféricos e lisos. Apé. com sementes castanhas. Paulo. no Rio de Janeiro e em S. tendo a polpa branca ou rósea. Coração de Boi. um tanto enjoativa. Madeira vermelha para marcenaria.5 mm. As folhas são fétidas. Flores monoicas em capítulos pedunculados. juntamente com a polpa. um pouco espinescentes. Piauí. Às vezes. Folhas alternas. oblongos. gozam de propriedades febrífugas e antidiarréicas. obtuso ou acuminado. de diâmetro.www. e as põem a secar. de ápice chanfrado. e outra cujos frutos são vermelhoalaranjados.colecaomossoroense. Nativa nas Antilhas. grossas. cobrem de açúcar e canela. assinala a respeito das duas: “Usam do xarope preparado com a planta fresca contra as queixas do peito. transcrevendo nota fornecida pelo botânico Manuel Freire Alemão. var.. Mato Grosso e Goiás. são diaforéticas. As raízes de ambas. de pecíolos híspidos-pubescentes. emenagogas e mormente béquicas. Folhas radicais. profundamente cordiformes na base. obras externas. diuréticas. obtusas. Minas Gerais. oblongo-ovadas.br CONDURU DE SANGUE – Brosimum Conduru Fr.www. produtos de madeira vermelho-escura. Trata-se de árvore possante. quase rasteira. para carpintaria. finamente sinuoso-serreadas. Inflorescência em capítulos de flores alvas. aromática. Pompeu. com raiz tuberosa. Flores em capítulos. Liga-Osso. placentiforme. em Pernambuco. insignificantes. Alguns autores atribuem a classificação a Schott.colecaomossoroense. CONTRA-ERVA – Nome comum às seguintes Moráceas: 1 – Dorstenia brasiliensis Lam.org. caule um tanto subterrâneo. Do Piauí até S. Ceará até Rio Grande do Sul e Minas Gerais. nas 344 . Espécie duvidosa. rizomatosa. vivaz. com pecíolos pubescentes. Paulo. ovais. Folhas radicais. – Planta herbácea. opifera Mart. da família das Moráceas. – Herbácea. piloso-hirsutas. principalmente da primeira. Assinalada no Ceará por Freira Alemão. com 1 m de diâmetro. vivaz. construção naval. 2 – Dorstenia Cayapia Vell. All. 345 . envolta por espata branquíssima. COPO DE LEITE – Richardia africana Kunth. (Calla aethiopica Linn.187). densamente revestida de flores masculinas na parte superior. sendo inconveniente o seu emprego nas metrites e ovarites” (25. COQUEIRO DE VÊNUS – Dracena (Cordyline terminalis Kumth). sagitado-cordiformes. quase sempre precedidas de clorose.org. COQUEIRINHO – Alho do Mato. da família das Aráceas.colecaomossoroense. COPAÍBA – Pau d’Óleo..www. formando tufos de 1. impropriamente chamada de flor. Planta hidrófita. acaule. rizmatosa. Inflorescência composta de espádice cilíndrica e amarela. enquanto que as femininas se alojam no trato inferior. Zantedeschia aethiopica Spreng. Folhas grandes. COQUEIRO – Coco da Praia. COQUINHO – Alho do Mato e Ubim. irregularmente campanulada.).br amenorréias a dismenorréias chamadas desmantelos. Natural da África do Sul.50 m de altura. irregularmente cordadas. Jacarandá. DC. Pequena baga glabra.. A infusão das espigas passa por carminativo e estomáquico. tanto do gênero Begônia como do Oxalis. Do Pará até S. Panículas curtas de flores roxas. glabros ou pubescentes. CORAÇÃO DE NEGRO – Denominação comum às leguminosas Papilionóideas e Cesalpinióideas. Folhas imparipinadas. da família das Piperáceas. oblongo-agudas.org.colecaomossoroense. 13-17 folíolos oblongos. Folhas longo-pecioladas. Paulo. Arbusto de 2-3 m de altura. – Árvore inerme e de porte mediano. Flores dispostas em espigas axilares. elíticas. Cresce na parte alta e úmida da Serra de Baturité. DC.. inclusive Minas Gerais. de cerne pardo carregado. para móveis. 346 . Violete. difícil de ser trabalhada. em quase todos os Estados de sua incidência. com pecíolo mais curto. no Maranhão. Vagem pequena e alada. tacos e carpintaria em geral.www. com veios escuros violáceos.br CORAÇÃO – Piper gigantifolium C. Madeira pesada. Na Serra de Baturité foi também assinalada a variedade brevipedunculatum C. respectivamente: 1 – Machaerium acutifolium Vog. agudos. grandes. CORAÇÃO DE ESTUDANTE – Denominação extensiva a diversas espécies de Begoniáceas. aveludado-pubescente. Flores alaranjadas. até 2 m de altura. 347 . ainda no Pará. quase glabras. da família das Rubiáceas.org.) – Árvore de porte regular. Br.colecaomossoroense. vermelhas.. Pau Santo. pequenas. tênue-tomentosas. Stachys mediterranea Vell). crenadas. (Phlomis nepetaefolia Linn. axilares. manchada de amarelo-esverdeado-escuro. onde também é conhecido por Coração de Negro. com pecíolos longos e tomentosos.). sublenhosa. CORDÃO DE FRADE – Leonotis nepetaefolia R. é conhecida por Muirapinima Preta.br 2 – Zollerina paraensis Hub. cordiformes ou lanceoladas. Caule sulcado. Pará. devido à influência cearense. elíticas. ovais.www. CORAL – Manettia ignita Schum. quadrangular. Planta anual. (Zollerina Ulei Harms. quase preta com o tempo. dura e muito pesada. no Pará. (Guagnebina ignita Vell. Linda trepadeira provida de brotos axilares ganchosos. Folhas opostas. Flores tubulosas. casca escamosa e de madeira escura. Maranhão. Folhas opostas. com as mesmas aplicações da anterior. com pedúnculos delgados. da família das Labiadas. Cultivada nos jardins. No Ceará encontra-se nas matas serranas próximas ao litoral. Do Ceará ao Paraguai. Uma de suas variedades. glanduloso-pontilhadas. intransponíveis tanto pelo emaranhado dos galhos como pela causticidade de seu látex. Planta caracteristicamente ruderal. verdes. separados. Paulo. COROA DE CRISTO – Euphorbia Tirucalli Linn.colecaomossoroense. Extremamente empregam o cozimento em banhos aromáticos. Arbusto ou arvoreta com numerosos ramos verticilados.org.br aglomeradas em grandes capítulos globosos. Flores pequenas. CORINDIBA – Gurindiba. estomacal e tônica. a lembrar os nós dos cordões que cingem a cintura dos frades. CORDÃO DE SÃO FRANCISCO – Cordão de Frade. lactescentes a áfilos. A infusão de toda a planta é diurética. Distinguem-se 348 . da família das Euforbiáceas. A esta espécie chamam no sul do Ceará de Avelós. COROA DE FRADE – Sob este título incluem-se as Cactáceas pertencentes ao gênero Melocactus. Tirucalli é o nome nativo indiano. Natural da Ásia. cilíndricos. estriados. Todo o Brasil.. Este é tido como capaz de cegar e o aplicam na limpeza de úlceras fagedênicas. Excelente para cercas vivas. raras. cinábrias.www. abraçados ao caule. nome extensivo aos demais Estados até S. Flores róseas. de centro deprimido. 111 e 112). revestidas de feixes de acúleos desiguais. Dos sertões secos de Pernambuco. Ceará e Pernambuco. Flores e bagas róseas. areoladas de acúleos dispostos em grupos de 5-7. 4 – Melocactus goniodacanthus Lem – Cônico. Minas Gerais. 3 – Melocactus Ernestii Vaupel – Frequente em todo o Nordeste. até 12 cm. Bahia. Sergipe e Bahia. 2 – Melocactus depressus Hook – Globoso-cônico. de altura.colecaomossoroense.br pelo caule pequeno. Alagoas. tem superiormente um disco circular encarnado.227). 349 . Arestas em número de 10. NOTA – Pio Correa o considera sinônimo de Melocactus depressus Lem. coroado de pelos híspidos e semi-aculeados a lembrar uma cabeça tonsurada. tem 1620 arestas perpendiculars. NOTA – Assinalado nos Estados acima por Barbosa Rodrigues (3.198) e Loefgren (88.www. A sua existência na região nordestina é posta em dúvida por Luetzelburg (24.org. Pernambuco. armadíssimo. 1 – Melocactus bahiensis Werderm – Globoso. III. angulado. globoso. com 12 cm. tem 10-12 arestas cobertas de grandes acúleos eretos e rígidos. Folhas forrageiras.780 a 0. verde 350 . de folhas pinadas. solitários e globosos. A polpa do fruto. Erva até 20 cm. Flores brancacentas em capítulos terminais. De Pernambuco ao Rio de Janeiro. da família das Amarantáceas. de comprimento sobre 10 de diâmetro. da família das Leguminosas Mimosóideas. Raízes aromático-amargas. O tronco exsuda resina similar à goma-arábica. pilosas.org. Cultivada junto às habitações pelas flores fragrantes e de um amarelo-vivo.br 5 – Melocactus violaceus Pfeiff – Subglobosos.. cujas estupulas se transformaram em espinhos rijos e pungentes. Taníferos os frutos. de altura.colecaomossoroense. (Mimosa Farnesiana Linn. inteiras. CORONHA – Acacia Farnesiana Willd. eretos. arranjadas em pequenos glomérulos globosos.www. Folhas estreito-lancoladas. CORONGO – Gomphrema leucocephala Mart. usadas nas diarréias e dispesias. Pequena árvore ornamental.830.). com 20-25 folíolos. Do Maranhão até Alagoas. violáceos ou avermelhados. Madeira para estacas de peso especifico entre 0. agudas. casca e raízes. de um tom verdeescuro ou verde-violáceo. que se tornam cinzentos com a idade. colecaomossoroense. cobrem-se de um tecido suberoso. Paulo. Origem duvidosa. tendo a relação nutritiva de 1:1.3 a 1:2. Cresce na América tropical e África. Flores amarelo-pálidas com veias vermelhas. As raízes e a parte inferior do caule. CORTIÇA – Aeschynomene sensitiva Swartz.org. levemente curavada. em Parnambuco. Forrageira procurada pelo gado. da família das Leguminosas Papilionóideas.www. Aromas. Vagem articulada. CORTINA – Anil Trepador. fechandose ao menor contacto. no Pará. preta quando madura. advindo-lhe daí o nome popular. extremamente sensíveis. Esponja. na Bahia. Arbusto muito ramificado. em S. Sensitiva Mansa. dispostas em racemos. que substitui com vantagem a cortiça.8. Planta hidrófila. mais de pouca produção foliácea.. Coronha e Esponja. Todo o Brasil. mergulhados ao solo lamacento. usa-se como emoliente e a infusão das raízes com calmante. que adere à roupa. da Bahia para o Sul. Cortiça e Paricázinho. Esponjeira. Encontrada nas regiões tropicais e subtropicais de ambos os hemisférios.br ou madura. Corticeira do Campo. até 3 m de altura. Corticeira. 10-15 jugas. 351 . na Paraíba e em Parnambuco. Folhas imparipinadas. carnosas.................. mas de inferior qualidade................ Vulgarmente este nome cabe às formas acéfalas...67% Cinza . Couve Tronchuda Portuguesa............ 0. grossas e tenras.............colecaomossoroense. esta importante hortaliça de folhas grandes e carnudas.... da família das Crucíferas.... folhas pequenas e macias...223): Água ..... Interessam-nos as variedades que se seguem..... Couve-Galêga. Couve de Todo Ano. de folhas grandes. com brotos laterais comíveis............. 2.............................. um tanto fechadas... violáceas.............. por conseguinte.. até violáceas................. de haste ramificada.. diferentes......94% Fibras ... com folhas lisas.......... orbiculares ou ovais..... Graxas................... tenras........................ que chega a atingir mais de 1 m de altura........................www........ com folhas lisas ou crespas....... de folhas lisas ou crespas... Originária da Europa ocidental e meridional..... 1.... gemmifera)..... 91....... sem cabeças..... verde-claras................. verde-escuras.. Couve Crespa.......82% Mat..................... Couve de Bruxelas (var................... caracterizada pelo porte. de folhas largas...... 1..21% Carbo-hidratos ............ A composição média da couve comum é a seguinte (1.... tenras...br COUVE – Brassica oleracea Linn.......... Couve Manteiga.....org.. do repolho e da couve-flor.......................74% 352 ........ isto é................. rugosas.. 8.........24% Proteínas ................. cultivadas em nossas hortas... apresenta inúmeras formas obtidas e fixadas por longa cultura......................... Com diversas formas. de folhas opostas. botrytis. Bastante cultivadas nos jardins.www. que faz dessa hortaliça uma das mais apreciadas do mundo. As duas primeiras são asiáticas e a última européia. passa por ser o representante de mais valia do gênero Brassica..colecaomossoroense. da família das Crucíferas.26). 353 .org. no Posto Agrícola de Condado. CRAUÁ – Gravatá de Rede. cresce bem no sertão. Exigente quanto ao clima. var. delicada. Natural do Velho Continente. CRAÍBA – Caraúba. na Paraiba (89. Dianthus plumarius Linn. unicolores ou variegadas. Além das folhas comestíveis. como observou Carlos Bastos Tigre. com flores terminais. com grande número de forma de flores singelas ou dobradas. porém quase não frutifica. GRAVINA – Denominação comum às seguintes Cariofiláceas: Dianthus barbatus Linn. Dianthus chinensis Linn. macia. as inflorescências e ramificações transformam-se em massa carnosa. de cálice e corola denteados. São plantas herbáceas.br COUVE-FLOR – Brassica oleracea Linn.. pequenas. Folhas opostas. CRAVO DE DEFUNTO – Tagetes erecta Linn. da família das Cariofiláceas. exceto a cor azul. de folhas pálidas. Flores aromáticas. glabra. Caryophyllus aromaticus Linn). adquirem cor quase preta e constituem o Cravo da Índia.. (Tagetes major Gaertn). CRAVO – Dianthus Caryophyllus Linn. profundamente dilaceradas. com todos os matizes. Folhas opostas ou alternas. pontudas. dispostas em cimos tricótomos terminais. Perry. outrora uma das especiarias e ainda hoje muito usado na culinária e na indústria de perfumes. da família das Compostas. com flores solitárias. & L. glandulosas e 354 . CRAVO BRAVO. luzidias. Os botões florais.br CRAVINHO DE DEFUNTO – Cravo de Defunto Singelo. Raramente cultivado. postos a secas.www.. (Eugenia aromatica Baill. Euroasiática.50 m de altura. deliciosamente perfumadas e duráveis. da família das Mirtáceas.Cominho Bravo CRAVO DA ÍNDIA – Syzygium aromaticum Merr. Erva ramosa. coriáceas.colecaomossoroense.org. M. Árvore elegante e alta. lineares. até 1. muito caducas. Espécie herbácea. Natural das Molucas. glabras. de cálice purpúreo e pétalas róseo-purpúreas. solitários. Folhas pinatifidas. de perianto amarelo-pálido ou amareloenxófre. Há outras.br aromáticas. no Rio de Janeiro. 5-flores. Há variedades de flores dobradas. glandulosas. até 2 m de altura.colecaomossoroense. Mexicana.org. Aquênio linear multiestriado. grandes até 7 cm. Cravo de 355 . com sementes pretas. Coará ou Coari Bravo. ereta. Capítulos pequenos. de diâmetro. América do Sul. Cravo de Urubu. no México. de pedúnculos intumescidos no ápice. Capítulos grandes. encontrado em outros países americanos. empregada no tingimento de lã e da seda. desocorimbosos. Naturalizada e ruderal no Brasil. Todo o Brasil. Rosa de Defunto. Flor de Los Muertos. sendo a planta ornamental preferida para as sepulturas. em infusão. da família das Compostas. CRAVO DE DEFUNTO MIÚDO – Tagetes minuta Linn. de porte anão. mas pouco cultivada nos jardins. aromáticas.www. multifloros. Clavel de Muerto e Flor de Muerto. Na Índia extraem delas uma matéria corante. amarelo-pálidos. (Tagetes porophyllum Vell). Rosa da Índia. de lígulas grandes e invólucro campanulado e sulcado. na Venezuela e em Cuba. Riquíssima em flores. ramosa. Propriedades medicinais idênticas às do anterior. com invólucro cilíndrico. em Pernambuco. daí o seu nome de Cravo de Defunto. verde estriado de castanho. de cor amarelo-citrino e amarelo-enxôfre. Planta herbácea. As flores são peitorais e calmantes. na Bahia. glabro. com diversas tonalidades da cor amarela. da família das Compostas. da família das Compostas. Menor do que a T. Paulo. 356 . curto-pedunculados. invólucro oblongo. longo-pecioladas. CRAVO DE DEFUNTO SINGELO – Tagetes patula Linn.org. Erva anual.. lígulas onduladas e grandes. cerca de 1 m de altura.. em S. castanho-escuro. gigantes e anãs. Cacalia porophylium Linn). Folhas alternas. Há grande número de variedades. glabra. (Keina ruderale Jacq. de altura com capitulos grandes. solitários.colecaomossoroense. glaucas. sendo o Cravo de Defunto mais comum entre nós.. às vezes com estrias pardacentas. marginais ou pintadas de amarelo. quase pretas e de um cheiro nauseabundo intenso. numerosos. de flores bronzeadas. erecta Linn. erecta Linn. glandulosas. Mexicano. peludo. compostos de flores pardo-avermelhadas. CRAVO DE URUBU – Porophyllum ruderale Cas. erecta. cuneiformes.www. Propriedades ornamentais e medicinais idênticas às das T. Naturalizado no Brasil. até 50 cm. Aquênio linear.br Defunto do Mato. inteiras. no Rio de Janeiro. Cravo Bravo ou Coari. com estrias pequenas e pretas. Capítulos discoides. simples ou dobradas. multifloros. ao contrário do das demais espécies de Compostas. Em todo o Brasil. na Bahia. rústicas. Paulo. de polpa sucosa e transparente. de lindos efeitos. por não se arrimar em fatos conhecidos. CRISÂNTEMO – Denominação das duas Compostas: 357 . Folha opostas. com um caroço preto. na Amazônia. até 3 m de altura. Planta herbácea. da família das Compostas.br América tropical. não é um aquênio. Flores amarelas em capítulos terminais e axilares. Jambu.org. que passam como provindas de cruzamento entre a Dahlia coccinea Cav. CRAVO DO CAMPO – Wulffia stenoglossa DC. O fruto. ereta ou trepadeira. São formas altamente ornamentais. Na prática florícola esta denominação torna-se extensiva a diversas variedades de Compostas. ponto de vista aliás duvidoso. muito procuradas para jardins. muito duro. CRISANDÁLIA – Nome aplicado ao cruzamento de crisântemos e dálias. mas constituído de numerosas drupas obcônicas. no Rio Grande do Sul. mas em meras suposições.colecaomossoroense. ásperas.. ainda é conhecida por Couvinha e Erva Couvinha. pecioladas. no Rio de Janeiro. E a Dahlia variabilis Desf. Todo o Brasil.www. Rio e S. Couve Cravinho. Das Antilhas ao Paraguai. (Verbesina membranifolia Poir). Craveiro de Campo. ovais. naturais do Extremo-Oriente. são subarbustivas. até um pouco mais de 1 m. Originária da América. CRISTA DE GALO – Apelido das seguintes Amarantáceas. com as lígulas tubulosas ou recurvadas. eretas. com um sem número de formas obtidas por hibridação. No Ceará são cultivados nos jardins serranos.www. 2 – Celosia argentea Linn e Celosia cristala Linn – Na opinião de alguns tratadistas a C. (Amaranthus sanguineus Linn. na Bahia. simples ou listrados. 358 . de grandes capítulos hemisféricos ou radiados. de altura. Bredo. altamente decorativas. Bredo Vermelho. 2 – Chrysanthemum morifolium Ram. Na Índia é cultivada intensivamente e das sementes retiram uma farinha comestível. 1 – Amaranthus cruentus Linn. (Chrysanthemum sinense Sab.). vermelho-esverdeadas. São plantas herbáceas. vermelhas..org. purpúreas ou amarelas. carnosas. brancos ou ostentando todos os matizes do amarelo e do vermelho.br 1 – Chrysanthemum indicum Linn. Ornamental. em Pernambuco. pubescente e flores em espigas compridas. (Pyrethrum indicum Cas. argentea não é mais do que a forma primitiva da segunda. Ambas.colecaomossoroense.) – Erva de caule pulverulento.). muito parecidas entre si. até 60 cm. vermelhas. porém.). longo-pecioladas. em Pernambuco.org. fasciadas. nos Estados meridionais. Crista de Galo e Bredo de Namorado. brilhantes e de cores diversas.br Folhas simples. da família das Bromeliáceas. Originária da Índia. vermelhas e roxas. Folhas simples. CROÁ – Croata. – Com o porte da precedente. Flores insignificantes. manchadas. alternas. dispostas em inflorescências de rara beleza.colecaomossoroense. Veludo Branco (C. Natural da Índia. tendo. CRISTA DE PERU – Nome das Euforbiáceas ornamentais: 1 – Acalypha illustrata Hort – Arbusto de porte elevado. aveludadas. CROATÁ – Bromelia Karatas Linn. ainda no Ceará e em Alagoas. Beijo de Palmas. marginadas de vermelho ou amarelo. Por causa das espigas pendentes ambas são também conhecidas como Rabo de Raposa. Asiática. serreadas. as femininas com cálice. Flores pequenas. longo-pecioladas. as folhas pintadas. (Karatas Plumieri Morr. argentea). verdes ou roxas. as masculinas assépalas. alternas. 359 . glabras. na Bahia. 2 – Acalypha marginata Spreng. dispostas aquelas em grandes amentilhos pendentes. ovadas ou ovado-lanceoladas.www. Para Martius. dispostas em ampla roseta. até 2 m. o que anda. em espiga grossa defendida por bráctea branca. Planta acaule. Das folhas retira-se fibra sedosa para cordas. Caruatá.274). herbácea. Coroatá. mas de gosto desagradável. com muitas sementes. radicantes.br Planta vivaz.500 quilos de fibras secas”.www. comestível.colecaomossoroense. Flores brancas de 6 estames dispostas num longo pedúnculo florífero de 8-10 metro. capachos e mantas de animais. onde se formam os bolbilhos reprodutores. Caroatá. verdes.org. ovóide. T. Caraúatá. Folhas ensiformes. vermelhas na base do caule.. de folhas lanceoladas. por causa dos espinhos. Gravatá. duro. Do Piauí até o Paraná. ou de extremidades avermelhadas. Baga amarela.11). aculeadas nas margens. ou seja mais ou menos 2. pétalas roxas. 360 . Flores de cálice branco. (10. rijo. (82. de caranhe. o caurauá.229). (4. medindo mais de 2 m de comprimento. croatá é uma contração de caragoatá. quase acaule. 50 de comprimento. arranhar. onde seu nome apresenta uma gama de formas: Caraguatá. CROATAÇU – Fourcroya gigantea Vent. da família das Amarilidáceas. erva que arranha o viandante. Cresce por todo o Nordeste. e oatá. Crauatá. Diz Esmerino Parente que “um gravatasal pode fornecer de 40 a 50 toneladas de folhas verdes por hectare. duras. tapetes. coriáceas. grossas. Sampaio fá-lo derivar de carauá-tá. org. da família das Euforbiáceas. robusta. América tropical.colecaomossoroense. no tamanho e na cor. na Amazônia e da Bahia para o Sul. com folhas modificadas na forma. CRUÁ – Sicana odorifera Naud. em Pernambuco. As folhas frescas. Gravataçu. Ornamental. encontrando ainda larga aplicação entre os entomólogos. como base das caixas em que prendem os insetos. aplicam-se no tratamento das feridas. Igualmente servem para tinguijar a água dos poços e lagoas. suadores de selas e cangalhas. CRÓTON – Codiaeum variegatum Blume (Croton variegatus Linn). de caule anguloso e sulcado. As suas folhas gigantescas dão fibras fortes. depois de seca. A espécie apresenta grande número de variedades subarbustivas ou arboretas. empregadas na cordoaria. afiadores de navalhas e de instrumentos cirúrgicos. (Cucurbita odorifera Vell. Piteira. esmagadas ou ligeiramente assadas. Costumam nas serras frescas plantá-las nas divisas da propriedades. Nativa nas ilhas do Pacifico. rolhas.). até 15 m de comprimento. com gavinhas providas de ventosas. 361 .www.br Pouco explorada. de 2 m de extensão. sedosas. Excelente para pequenos maciços e cercas vivas. da família das Cucurbitáceas. tecidos grosseiros. Trepadeira herbácea. Com a medula da inflorescência. confeccionam bóias. onde é cultivado como ornamental ou a título de curiosidade. Na América Central. em Minas Gerais.colecaomossoroense. Flores campanduladas. 30-60 cm. palmati 5-9 lobadas profundamente onduladas. de casca dura e resistente. No México fazem doces com os frutos maduros. coriáceas. lilás.78) quando lhe dá o nome de Croá. de corola carnosa. Folhas opostas.br Folhas largas. vermelha ou alaranjada. é conhecido por Melão de Caboclo. de comprimento. Baga perfumada. aproveitam os frutos para perfumar as roupas e as igrejas. denteadas. denteada. axilares e solitárias. cilíndrica. A infusão das sementes e da casca do fruto usa-se nas hemorragias uterinas. por ocasião das festas da Semana Santa e da Natividade. Curuá. Ainda no Ceará. nervadas e glabras. inteiras. acuminadas. pelo menos em relação ao Ceará. 362 . amareloalaranjada. como na Bahia. amarela. pontuada de vermelho. amarela. NOTA – Engana-se o autor da Contribuição para o dicionário da flora do Nordeste brasileiro (12. Baga globosa. orbiculares. ovadas.www. da família das Melastomáceas. Árvore até 10 m de altura. Coroa. Flores pequenas. achatadas.org. curtopecioladas. com polpa amarela e sementes elíticas. em cimos axilares. CRUILI – Mouriria guianensis Aubl (Petaloma Mouriri Swartz). Nativo da América do Sul tropical. suberosa. após o parto. (Amburana Claudii Schw. Cruili é denominação paraibana e baiana. substituindo o cumaru verdadeiro (Dipteryx odorata Willd. com 7-12 folíolos ovados. Folhas alternas.) e por largo tempo conservam o 363 . miúdas e muito aromáticas. leve (0.600 de peso específico). multifloros. Smith. All. & Taub. Murta de Parida e Muriri. cujo cozimento empregam na lavagem de úlceras e em banhos vaginais.colecaomossoroense. preta. Madeira castanho-clara.). que cobrem inteiramente os galhos despidos de folhas por ocasião da floração. na Amazônia. até 10 de altura. fácil de empenar. Das Guianas ao Nordeste e Mato Grosso. Vagem achatada e quase preta.. CUMARU – Torresea cearensis Fr. elástica.www. de cheiro ativo e agradável. da família das Leguminosas Papilionóideas. formam lindos racemos axilares.br Madeira dura. porém estimada para portadas. As flores brancacentas. porosa. CUITÉ – Coité. Árvore de porte regular. achatada e rugosa. Pio Corrêa a registra sob o nome de Creoula. Amburana cearenses A. As sementes servem para aromatizar o rapé e as roupas. contendo uma semente alada. que se destaca em lâminas finas. por ser refratária ao ataque de insetos. obras internas e especialmente móveis. Folhas adstringentes.org. revestida por uma casca vermelho-pardacenta. 216). 276). uá. Não consta a sua existência no sertão. alimento. Nordeste e Centro do Brasil.br cheiro característico de cumarina. Arbusto de pequeno porte. elíticas.colecaomossoroense. Esta espécie. pubescentes na página superior. antispasmódicas. cujas sementes conhecidas no comércio por fava de cumaru ou fava de Tonka. vem o cumaru determinado como Coumarouna odorata Aubl. CUMARU DE CHEIRO – Cumaru. CUMATI – Psidium albidum Cam. Para Batista Caetano (8. O banho das cascas usam nas dores reumáticas. Sampaio afirma ser corrução de cu – mboré. o que excita a língua (10. Cumaru é corrutela de cumbarú: cu. comprido. semente. só há pouco foi assinalada na zona da mata pernambucana. branco- 364 . alegrar. CUMARU DO CEARÁ – Cumaru. prefere a seguinte etimologia: curu. Paulino Nogueira.. luzidias. na flora nordestina.www. Folhas miúdas. aru do verbo rub. fruto. mboori. classificação que cabe ao Cumaru Verdadeiro. Duque – Solo e Água no Polígono das Secas (90. Conhecida também por Imburana de Cheiro e Cumaru de Cheiro. G. produzem a afamada cumarina. Cascas e sementes peitorais.. emenagogas. NOTA – Na relação dos nomes científicos citados no excelente livro de J.240). pecioladas. eu tenho – o que tem semente comprida (4. Já T.org. 81). da família das Mirtáceas. Por sua vez. Argentina. solitárias. i. mulher na língua tupi. vermelho. Araçá do Campo. Pantropicais. Cunhâ. Araçá do Mato. em Alagoas. comestível. em Sergipe. Ceará até ao Paraná e Minas Gerais. angustifolium Benth. na Amazônia.. C. com 3 ou mais folíolos. O fruto é uma vagem achatada. aromáticas.. var. pascuorum Mart. Feijão Bravo. alimento. Araçá Cotão e Araçá do Mato. Flores alvas. O nome é corrutela de cu. em pedúnculos axilares. Do Amazonas até S. campanuladas. Todas são pequenas trepadeiras herbáceas de caules glabros. uá. roxo. com 2 linhas ou alas de cada lado.www. C. comer. Baga ovóide. brasilianum Benth. pertecentes ao gênero Centrosema – C. As flores são grandes.colecaomossoroense. prostratum Hub. anteposto o t por eufonia – fruto pequeno que se come (4.org. diminutivo. 365 . coloridas de róseo. Plumieri Benth. em Minas Gerais. CUNHÃ – A denominação representantes da família das Leguminosas Papilionóideas. inclusive Minas Gerais.. Goiás e Mato Grosso. fruto. prostradas ou sobre arbustos ou arvoretas.br tomentosas na inferior. de estandarte longo com uma espora na base. 276). C. Paulo. branco-tomentosa quando madura. talvez aplicado à planta pela forma da flor. Natural da Amazônia. mucilaginosas perfumada quando madura. em cachos 2-4. de comprimento por 12 de diâmetro. Fazem chocolate das sementes. Estas encerram 48% de gordura branca. elítica. D 366 . com muitas sementes envoltas numa polpa branca. oblongo-acuminadas.colecaomossoroense. Folhas pecioladas. 24 cm. Poucos exemplares cultivados em nossas serras úmidas. de ramos longos e flexíveis. da família das Esterculiáceas. Árvore de tamanho regular. brotando dos galhos. esbranquiçadas na página inferior quando novas. Flores grandes. castanho-escura. vermelho-escuras.. Cápsula grande. A polpa produz magnífico refrigerante e excelente compota. sucedânea da manteiga de cacau. aveludada. que lembra a do cacau.org.br CUPUAÇU – Theobroma grandiflorum Schum.www. As dálias foram levadas à Espanha em 1789. Dahlia pinnata Car. Assim. D. Var.org. Dalia pinnata Car. var. deram milhares de híbridos e formas novas... gracilis Hort. originárias das terras altas do México. Cervantesii Lag. crocea Poir. D.www. D. mexicana Hort. universalmente vulgarizada. coccínea Voss. in part.br DÁLIA – Denominação cientifica. D. rivais da batatinha. Voss combina as espécies citadas sob o nome de Dahlia pinnata Cav. variabilis Voss.. (D. frustranea DC. rósea Cav. Dahlia pinnata Cav.. bidentifolia Salisb. (D. de todas as cores... rosea Cav. D. Olhadas a princípio com plantas agrícolas. no Jardim Botânico de Madrid..).colecaomossoroense. Esta multiplicidade de formas cria certas divergências entre os sistemas do gênero. Dahlia cocciena. Por sua vez. 367 . com flores simples.): Dahlia pinnata Cav. pela primeira vez. coccínea Cav. D. em 1791. sob os cuidados destes. purpurea Poir). var. de certas Compostas decorativas. florindo. as suas qualidades ornamentais logo despertaram a atenção dos jardineiros e. D. gracilis Voss. D. grandes e pequenas. superflua Ait. Cavanilles reuniu as dálias em três espécies: Dahlia pinnata. dobradas ou meio dobradas. Dahlia rósea. distribuindo-as.. sambucifolia Salisb. juntamente com outras do modo que se segue: Dahlia pinnata Cav..). D. Cervantesii Voss (D. exceto a azul. var... Variabilis Desf. (D... in part. Folhas em números de 20-25. compostas. DáliasDiademadas. miniatura das variedades de flores grandes. de altura.br Praticamente foram classificadas em certo número de grupos: as Dálias Cactos. DáliasGeorginas. de flores centrais fingindo um colarinho.org. Dálias-Liliputianas ou Pompons. dobradas. DAMA DA NOITE – Mensageira da Noite. Flores em espessas e volumosas espigas. azeite de 368 . às centenas em cada racemo. parecidas com um crisântemo. Dália vem de Dahl. pinadas.www. Palmeira robusta e elegante. de pétalas finas. 10-20 m. DENDÊ – Elaeis guineensis Linn. da família das Palmáceas.colecaomossoroense. Dos frutos desta palmácea africana extrai-se um óleo alimentício – azeite de dendê. azeite de cheiro. DEDAL DE DAMA – Quatro Patacas. de estipe mais grosso que o do coqueiro. lembrando as flores das anêmonas e das ninfeáceas. castanho-avermelhada ou castanho-escura. Dálias-Ninféias. de albume oleoso. grandes. com flores globosas. Dálias-Anêmonas. coberto com as bases dos pecíolos caídos. mais ou menos grandes. variegadas. Drupa amarelada. Dálias Crisântemos. com flores que recordam as dos cactos. as conhecidas Crisandálias. botânico sueco que foi discípulo de Linneu. Brasil. e alguns Evolvulus. atapetando rochedos e terrenos úmidos ou secos. Cultivadas em vasos e bordas de jardineiras. em Pernambuco... Arbusto lactescente. formando touças. entre os quais o E. DOIS AMORES – Pedilanthus tithymaloides Poit. Sapatinho do Diabo. verde-escuras. 369 . da família das Solanáceas. dispostas em cimo denso e terminal. DOMINGUINHA – Cestrum laevigatum Schl. agudas. Sapatinho de Judeu. consoante a espécie. Flores vermelhas. cobertos de folhas miúdas. Bico de Papagaio e Sapatinho do Diabo. de longos ramos decumbentes. Os exemplares existentes entre nós são meramente ornamentais. ovadas ou oblongas.www. Dão-lhe ainda. pusillus Choisy. de caule carnoso e geniculado. largamente empregado na culinária negra.colecaomossoroense. Antiluético e coridial. glabras. DINHEIRO EM PENCA – Denominação das Convolvuláceas Dichondra repens Forts. da família das Euforbiáceas. lembrando um sapato. Folhas sésseis. inclusive entre nós.br palma –. o nome de Sapatinho de Nossa Senhora. com uma infinidade de florzinhas claras. São ervas delicadas. Aproveitado em cercas vivas e sebes rústicas.org. etc. estreitamente lanceoladas.www. DONA JOANA – Asclepias curassavica Linn. a 1 m. Oficial de 370 . pardacento-enegrecido. em umbelas de pedúnculos compridos. acuminadas. na Bahia. Folículo glabro. Flores esverdeadas. ao contato dos olhos. brevipecioladas. odorantes. Flores bonitas.br Arbusto até 3 m.colecaomossoroense. Baga ovóide. colchões. inteiras. de caule glabro e quebradiço. passa por tóxico e. estreito. Higrófila. inteiras. em Pernambuco.. com sementes reniformes e amarelas. opostas-decussadas. Erva de Rato. Cega olho. Folhas pecioladas. ramoso. com pétalas vermelhas e petalóides alaranjados. de altura. lactescente. A paina serve para enchimento de travesseiros. Embebido em algodão aplica-se nas caries. pequena. Capitão de Sala e Oficial de Sala. às vezes cegueira. com numerosas sementes coroadas por um tapete de pelos prateados e sedosos.org. O látex. provoca inflamações graves. em fascículos aglomerados. opostas. corrosivo e emético. numerosas. Erva de Rato Falsa. branco. oblongolanceoladas. Desde o Ceará até S. Folhas verde-escuras. Subarbusto de 60 cm. Paulo. Folhas inseticidas. de altura. alternas. calmantes e emolientes. com pedicelos e cálices pulverulento-tomentosos. mantas. América tropical e subtropical. da família das Asclepiadáceas. Oficial de Sala e Leiteira. para aliviar a dor de dente. de comprimento. intensa e diversamente colorida. um pouco pêndulas. da família das Leguminosas Cesalpinoídeas. Folhas pinadas. no Rio de Janeiro. verdeescuras. Prefere os terrenos arenosos da beirada dos cursos d’água. jamais espessado na base e um ovário 3-locular.org. com 5-16 pares de folíolos linear-oblongos. As folhas são purgativas e hipnóticas. aliás com excelente resultado. ainda no Ceará. As Dracenas têm o tronco sempre cilíndrico. grandes. com uns 3 cm. Na Europa é cultivada como planta ornamental e em diversos lugares tem sido experimentada como adubo verde. Folhas sésseis. Pelo alto valor decorativo da folhagem. Vagem linear. levantados ou prostrados. amareladas ou maculadas de vermelho. formando uma densa roseta no ápice dos ramos. Cega Olhos. DRACENA – Nome comum a Liliáceas dos gêneros Dracaena e Cordyline. DORMIDEIRA – Cassia Chamaecrista Linn. glabra ou então ligeiramente pubescente. (Cassia diffusa DC). Oficial de Sala. 371 . As espécies mais comuns são as seguintes: 1 – Dracaena angustifólia Roxb – Subarbusto de caule fino ereto.colecaomossoroense. agudas. Paulo e o último no Rio Grande do Sul. Flores axilares. são cultivadas por toda parte. América tropical e subtropical. Arbusto anão. abrigando cada loja uma única semente. de ramos difusos.br Sala. naturais das regiões quentes do Velho Mundo. estreitas. em S. Mata Rato.www. verdes. Folhas sésseis. tendo a página inferior vermelho-vinosa. 372 . O gênero Cordyline diferencia-se do Dracaena pelo tronco espessado e pelas 6-15 sementes em cada loja do ovário.). É também conhecida por Coqueiro ou Coqueirinho de Vênus. quase sem ramos. A mais conhecida de suas espécies é a Cordyline terminalis Kunth. de altura.org.colecaomossoroense. de comprimento.br 2 – Dracaena frangans Ker-Gawl – Arborescente. Folhas sésseis. ovadas ou oblongas. acuminadas. maculadas e barradas de branco. pêndulas. agudas. largas. medindo cerca de 40 cm. 3 – Dracaena deremensis Engler – Quase arborescente. fina. 4 – Dracaena Godseffiana Sander – Arborescente. 6 – Dracaena Sanderiana Sander – Arbusto pequeno e delicado. elíticas. (Dracaena terminalis Linn. Dracaena brasiliensis Hort. vermelhas ou pintalgadas dessa cor. pecioladas. Folhas sésseis. com uma larga faixa vertical branco-leitosa. de 1-4 m. estreitamente lanceoladas. Trata-se de planta arbustiva ou arborecente. pêndulas. oblanceoladas. coroada por uma coma de folhas inteiras. elegante. 5 – Dracaena Goldieana Sander – Subarbusto. ereta.www. listradas de branco e cinéreo. Flores pequenas em panículas terminais. em diversos Estados. estreitas. glabras. pequenas. ovado-cordiformes. flácidas. verdes com máculas e salpicos brancos.. aromáticas. Folhas pêndulas ou recurvadas. Folhas eretas. verdes e brilhantes. casca) abrangendo plantas pertencentes a diversas famílias. notadamente às Anonáceas. obras internas. 2– Xylopia grandiflora St. Paulo. pelo tronco da planta.www.colecaomossoroense. Folhas curto-pecioladas. Do Pará a S. indeiscentes. pedunculadas. Folhas grandes e oblongas. com ramos flexíveis. Hill – Arbusto de casca escura. monospérmicas. axilares. 373 . Flores brancas ou róseas. nos Estados meridionais. cujo córtex fornece fibra ou embira. em S. EMBIRA BRANCA – Designação das Anonáceas: 1 – Guatteria vilosissima St. alternas. solitárias ou fasciculadas. nos Estados de Pernambuco e Alagoas. deiscentes na maturidade. Madeira para construção civil. – Árvore de porte regular. Flores pálidas.br E EMBIRA – Designação de origem tupi (corrutela de ybira. preferida a qualquer outra pelos caçadores. lanceoladas. A casca com as aplicações da espécie anterior. Hil. advindo-lhe daí o nome de Embira de Caçador. O líber fornece fibra branca de excelente qualidade para cordoaria e bucha de espingarda. Fruto composto de bagas distintas. inteiras. lisas por cima e tomentosas por baixo. Pindaíba. cabos de ferramenta agrária.org. Paulo Pindaíba. para simplesmente amarrar ou ser aproveitada na cordoaria. Fruto composto de bagas avermelhadas. um pouco escamosa. rija – embira forte (4. pequena. Baga obovóide. Pajerecu. Flores brancacentas. em Pernambuco. dura. As fibras da casca são muito resistentes e dão excelentes cordas. Quase todo o Brasil. nas axilas das folhas. EMBIRATANHA – Bombax sp. Cresce preferencialmente nas serras frescas.www. As raizes novas são tenras e de um adocicado agradável. corrutela de itã. é Bombax cearense Duchk n. com este nome há o Bombax coriaceum Mar. na Bahia. Paulo. por ocasião das fomes. Folhas alternas. Outrora. lineares. agudas no ápice. Dessa resistência provém o seu apelido: embira e tanha. Pau Carne. oblongolanceoladas.org. da família das Bombacáceas.. em S. Na serra do Araripe. de pedra. A embiratanha que cresce nos restos da mata do vale do Pirapora. 204).. 281). da família das Anonáceas. Sementes aromáticas e carminativas. na Serra de Maranguape.colecaomossoroense. constituíam uma das chamadas comidas brabas (25. Pindaíba. Líber para cordoalha e tecidos grosseiros. 374 . Árvore fina e pequena. Árvore do porte das Barrigudas.br EMBIRA VERMELHA – Xylopia frutescens Aubl. solitárias ou fasciculadas. com 2 sementes. sp. . flores em pequenos cachos axilares. o nome Embiriba aplica-se às seguintes plantas encontradas no Nordeste: Casearia brasiliensis Eichl.br NOTA – Mais uma vez se engana o autor da Contribuição para o dicionário da flora do Nordeste brasileiro (12. escura avermelhada. EMBIRIBA – Guatteria sp. reniforme. da família das Anonáceas. 375 . cuja descrição copiei de Dias da Rocha (11. inteiras ou contusas. Casearia dentada Eichl. dão-lhe coloração avermelhada e sabor ligeiramente amargo.www. tendo a página inferior coberta de tênue camada de pelos loiros e a superior glabra e verde lustrosa. Hil. 93). lanceoladas. do qual não se exploram as fibras liberianas. As sementes da Guatteria sp. Lecythis Luschnathi Berg. contendo polpa viscosa. A madeira de Lecythis Luschnathi Berg. Além desta espécie indeterminada. são estomacais..colecaomossoroense.. quando empresta à Embiratanha a classificação de Cochlospermum insigne St. “Arbusto com folhas alternas. Postas na aguardente. Dificilmente se apaga e os sertanejos dela fazem fachos para caçadas noturnas. branca.org. da família das Flacurtiáceas. envolvendo 2 a 5 sementes brancas ou avermelhadas”. da família das Lecitidáceas. fruto uma cápsula pequena.. fornece combustível de primeira ordem. 78.. além de ripas. cabível ao Pacotê. carminativas e calmantes.. estreitamente ligados entre si. tendo o caule cilíndrico e pubescente. Folhas 3folíadas. em alguns Estados.. – Subarbusto até 2.50 m. glabros. com hastes simples ou ramificadas. Flores pequenas e roxas. de altura.colecaomossoroense. de 60 cm. ENGORDA MAGRO – Denominação das Leguminosas Papilionóideas: 1 – Desmodium asperum Dev. Folhas 1-3 foliadas. Escassamente cultivada. Folhas decompostas. ereto e lenhoso. Amor de Vaqueiro. com folíolos ovados ou oblongos. Inflorescência em racemos terminais. Aquênios compostos.org. de altura. às vezes ligeiramente torcidos.br ENDRO – Foeniculum vulgare Gaertn.www. de flores lilás. com 5 costelas. Erva perene. galactagoga a tônica. Meibomia terminalis Kuntze) – Subarbusto até 2 m. (Meibomia mollis Vahl. Anethum Foeniculum Linn.. (Foeniculum Foeniculum Linn. esparsas. 2 – Desmodium molle DC. emenagoga. Legumes 376 . (Meibomia áspera Poir). a 1 m. Da América Central ao Nordeste do Brasil. divididas em segmentos filiformes. lineares. pequenas. da família das Umbelíferas. às vezes com manchas pardas no centro dos folíolos. ásperas. em racemos. Legumes com 4-6 articulos. esparso-pilosos na página superior e pubescente na inferior. Européia. Toda a planta é carminativa. de altura. quase cilíndricos.). aperitiva. Flores amarelas em umbelas compostas. de diâmetro. Pernambuco até o Rio Grande do Sul. de 5 mm. branco-translúcida. Pará até S. quer fenadas. 377 . com os artículos da base atrofiados e o último grande.org. inermes. Todas são forrageiras de primeira qualidade. verdes. Ceará. Roseta.br sésseis. quer verdes.colecaomossoroense. Baga globosa. ENTRADA DE BAILE – Mimo do Céu. Flores pequenas e esbranquiçadas. longos. mole. pendentes. Chula e Cardo Pendurado. indeterminadas pelo povo. luzidia. na Bahia. delicada. Guianas e Norte e Nordeste do Brasil. América Central. Paulo. pendendo em grande massa do alto das árvores. de uns 60 cm. Baga preta. ENXÊRTO DE PASSARINHO – Erva de Passarinho. ENXÊRTO – Denominação aplicada a diversas Lorantáceas (Erva de Passarinho) e às Cactáceas pendentes do gênero Rhipsalis: 1 – Rhipsalis cassutha Gaertn – Caules finos. em Pernambuco. ERVA – Nome vulgar não só das plantas de haste tenra. como também das venenosas. de comprimento.www. reniforme. Flores solitárias. opostas e brancas. 2 – Rhipsalis sarmentacea Otto – Caules cilíndricos ou sub-angulosos. em pequenos cachos axilares. Folhas opostas. verde-clara ou acinzentadas.www. é antidiarréica. da família das Euforbiáceas. ERVA DE BICHO – Pimenta d’Água. perene. mais ou menos vilosa. elíticas e serreadas. Cultivada em quase todas as habitações pelas suas propriedades estimulantes e antiespamódicas.. da família das Labiadas. formando touças mais ou menos eretas. ERVA CIDREIRA – Melissa officinalis Linn.. crenadas.K. de quem copio a descrição.colecaomossoroense. com cheiro semelhante ao do limão. ERVA DA COSTA – Maria da Costa. com folhas pequenas. ramosa. 378 . 140). leitosa. como a Lippia citriodora H.org.br ERVA BABOSA – Babosa. dispostas em cimeiras. O apelido tornou-se extensivo a certas Verbenáceas. opostas. trilocular. de caule vermelho. Toda a planta e o suco. contendo três sementinhas escuras”. consoante Dias da Rocha (11. “Ervinha rasteira. Planta européia. Flores brancas. flores mudinhas. ovais. fruto uma cápsula muito miúda. grandes. pecioladas. de cor rosada ou avermelhada. ERVA DE CABRA – Euphorbia sp. subarbustiva. nodoso.B. colecaomossoroense. devendo.). angulares e estriados. Sampaio (91. Afirmam também que é remédio eficaz contra as perturbações do estomago e intestinos. às vezes com 4 m.org. (Cacalia cordifolia Linn. 5-angular. Aquênio truncado. de comprimento. convindo ler a respeito o que escreveu J. 379 . corimbosos. A infusão das folhas e talos novos serve de tônico. de ramos pubescentes. flácidas. em capítulos pequenos. Da parte meridional dos Estados Unidos à América do Sul. que cresce de preferência nos terrenos úmidos..www. tem o mesmo nome popular e as mesmas propriedades. obtusas ou quase acuminadas no ápice. A sinonímia de Mikania cordifolia é bastante complexa. delgadas. denteadas. f. ser inoculado em diversos pontos da pele. O sumo desta planta passa como poderoso antídoto das mordeduras dos ofídios. sendo às vezes distinguida com o nome de Erva de Cobra Branca. A Mikania scandens Willd. pecioladas. levemente pubescentes na página superior e densamente na inferior. da Bahia para o sul do país. ovadas. diurético. 88).br ERVA DE CALÇADA – Erva de Cabra. Guaco. para maior efeito. ERVA DE COBRA – Mikania cordifolia Willd. febrífugo e sudorifico. Flores alvas. da família das Compostas. Trepadeira arbustiva e lenhosa. ERVA DE CHUMBO – Cipó de Chumbo. 4-flores. Folhas opostas. cordiformes na base. O suco recomenda-se no tratamento das doenças dos olhos. ERVA DE RATO – Nome dado às seguintes Rubiáceas: 380 . P.. Phthirusa obdita Moore. Erva de Santa Luzia. de altura. da família das Euforbiáceas.. lactescente. P. pertencentes à família das Lorantáceas. P.br ERVA DE LEITE – Euphorbia hyssopifolia Linn. S.. Paulo. emarginatum Mart. até 30 cm. em Pernambuco. Erva subereta. de caule avermelhado. foram assinaladas as seguintes: Phoradendron bathyoryctum Eichl... verdes. & Urb. Burra Leiteira. Psittacanthus robustus Mart. Paulo.colecaomossoroense. quadrangulare Krug. Folhas pequenas. Struthanthus flexicaulis Mart.. latifolium Grisem. Cápsula pequena. terminal. (Euphorbia brasilienses Lam). P.www. P.. No Ceará. P. syringifolius Mart. que parasitam árvores e cuja disseminação se faz por intermédio dos pássaros.. S. crassifolium Eichl. Das Guianas até S. em S.. coriaceum Mart.. com sementes elipsóides e rugosas. Erva de Andorinha. em inflorescência cimosa. P.org. polyrhizus Mart. tunaeforme Eichl.... ERVA DE PASSARINHO – Designação de diversas plantas lenhosas. pyrofolia Eichl. mas. Quase todo o Brasil donde é natural.) – Arbusto até 3 m. variáveis na coloração e no tamanho. vermelha e depois roxo-escura. de caule lenhoso e nodoso. “As matas hidrófilas são o seu “habitat”. 2-sulcada. amarelas na base e roxo-escuras ou azuladas na metade superior.br 1 – Psychotria chloritica Muell. Folhas opostas.colecaomossoroense. Folhas oposta. Flores tubulosas. verde-escuro. raramente no sertão. glabras. pequena. avermelhadas ou alaranjadas. 284). (92. nos meses de estio”.www. amarelas. em panículas quase umbeliformes. Flores pequenas. dispostas em panículas curtas. É a mais tóxica das ervas de rato e responsável pela morte de grande número de bovinos e equídeos. Hil. de altura. derrubadas as mesmas. até 10 cm. nos matagais procura mitigar a fome. Arg. Baga 8-sulcada. sempre pronta para envenenar a rês faminta. providas de estipulas furcadas entre os pecíolos. (Palicourea Marcgravii St. surge nas serras e nos vales. de comprimento. – Arbusto de 1-2 m. Pernambuco até S. 2 – Psychotria marcgravii Spreg. Paulo. estipuladas.org. baldada de recursos forrageiros nos descampados. palicourea noxia Mart. elíticas. nos terrenos férteis e nos safaros. Baga 2-locular. No Nordeste encontra-se nas serras úmidas e na zona da mata.. pecioladas. permanece nas capoeiras medra nos matagais secundários que sobrevivem. anualmente. Tóxica para o gado. oblongolanceoladas. que. 381 . de altura. muito quebradiço. colecaomossoroense.br 3 – Psychotria rigida Willd. ERVA DE SANTA MARIA – Mastruço. assinalada entre outros por Luetzelburg (24. Erva Gritadeira. emético. branco-amarelas. Maregravii. de caule quadrangularobtuso.) – Arbusto até 3 cm. Suspeita de tóxica. elíticas ou oblongo-ovadas. na Bahia. nos meses de julho a setembro. O nome parece ter a sua origem na aplicação das sementes dessas plantas como raticida. Gritadeira. quase sésseis. portanto. 382 . Todo o Brasil. ERVA DE SOLDADO – Aperta-Ruão. diurético e diaforético. Flores pequenas. glabro.B.www. que constituem objeto de limitado comércio (25. II. alcançando até 30 cm. colhiam-se as sementes da Erva de Rato Verdadeira (P. rígidas. amareladas. Maregravii Spreng. Ao tempo de Pompeu.org. opina que a Erva de Rato comum nas matas do Nordeste e a Psychotria crocea Swartz e põe em dúvidas a existência na região de P. no Rio Grande do Sul. sendo. habitantes das serras frescas. 192). 181). maiores do que o caule. NOTA – Pickel (23. de altura. de comprimento. (Palicourea rigida H.K. Empregada na medicina caseira como regulador da circulação.). 80). Drupa com sementes sulcadas na parte ventral. Ainda por Erva de Rato se conhecem diversas outras Psychotrias. Folhas opostas. em panículas terminais. no Ceará. 50 m.www. da família das Umbelíferas. carminativos. em infusão.org. ERVA LANCÊTA – Solidago microglossa DC. Pouco cultivada. Raramente cultivada.. com 2-4 apículos na margem superior. ao lado do coentro. ERVA DOCE – Pimpinelia Anisum Linn. até 1.. dispostas em panículas piramidais. de folhas fendidas e flores alvas em amplas umbelas. ERVA MIJONA – Commelina deficiens Kunth.br ERVA DE VIDRO – Língua de Sapo. de altura. até 50 cm. de flores irregulares. Frutos condimentares. Planta herbácea. ERVA LOMBRIGUEIRA – Lombrigueira. estimulantes. agudas. 383 . da família das Comelináceas. Planta herbácea africana. pubescente e estolonífera.. Natural do Brasil. Pequenos capítulos de flores douradas. de altura. axilares azuis. ereta. Também chamada Anis. Erva estolhosa. linear-lanceoladas. sobre canteiros.colecaomossoroense. As suas flores substituem a arnica. da família das Compostas. sésseis. Folhas alternas. 5-7 mm. anti-blenorrágicas. em delicadas umbelas pedunculadas. 384 . Pimenta de Galinha. Cosmopolita das regiões tropicais a temperadas de ambos os hemisférios. ERVA SANTA – Mastruço. no Rio de Janeiro. brancas ou azuladas. Flores miúdas.www.org. Folhas longo-pecioladas. rombóideas ou lanceoladas. de diâmetro.colecaomossoroense. ERVA PIPI – Tipi. ERVA PIMENTA – Agrião. de altura de ramos pubescentes ou vilosos. Trapoeraba. Marianinha. Toda a planta é calmante e emoliente. (Solanum nudiflorum Dunal). nos Estados sulinos. na Bahia. Cresce nos lugares úmidos. anti-reumáticas. pequenas. ovadas. Maranhão até Minas Gerais. até 3 m. Herbácea ou lenhosa. Fornece forragem tenra. em S.. Considerada tóxica para o gado. Caáxixá. Pimenta de Galinha e Erva do Bicho.br Folhas emolientes. na Bahia. Paulo. anti-hemorroidais e principalmente diuréticas. Baga globosa. ERVA MOURA – Solanum nigrum Linn. sinuado-denteadas ou inteiras. negro-arroxeada. tida como galactagoga. da família das Solanáceas. ERVA TOSTÃO – Pega-Pinto. suculenta. .br ERVANÇO – O apelido cabe às seguintes Amarantáceas: Floelichia Humboldtiana Seub.. Os seus grãos. Por causa dos seus capítulos. São plantas de pequeno porte. Natural da região mediterrânea. demissa Mart. e ereta Moq. 385 .org. no máximo 1 m. Trepadeira herbácea ou subarbustiva.. F. lanata Moq. herbácea ou pouco lenhosas. cuja raque termina em gavinha. diffusa Mart.www. Vagem com 3-5 sementes globosas. G. Telanthera brasiliana Moq. Flores brancas. da família das Leguminosas Papilionóideas. As reses as procuram e os vaqueiros sustentam que são forrageiras ótimas para produção de leite gordo. Dentata Moq. advindo-lhes. dispostas em capítulos. T. de altura.. G.. Folhas geralmente com 4 folíolos. crescem nos lugares abertos. tem também o apelido de Cabeça Branca. ainda são conhecidas por Quebra Panela. com a sua var.. por isso. cearenses Hub. constituem valioso alimento. juntamente com as var..colecaomossoroense.. riquíssimos em matérias protéicas e gordurosas. roxas ou azuis. com brácteas secas. Gardneri Moq. T. No Ceará. cobrindo largos trechos do sertão e da zona litorânea. Há diversas variedades. Gomphrena cearenses Moq. o nome de Nateiras. Na época pluvial.. ornadas de flores miúdas. tanto verdes como secos.. polygonoides Moq. ERVILHA – Pisum sativum Linn. ESPINHEIRO BRAVO – Acácia piauhyensis Benth. Natural da Europa. da família das Leguminosas Papilionóideas. Arvoreta de folhas bipinadas. consumidas como verdura. ESPELUIA – Clitoria Ternatea Linn. da família das Quenopodiáceas. azuis ou claras. Originária da África. ESPINAFRE – Spinacia oleracea Linn.colecaomossoroense. com 10-20 jugos de folíolos. carnosas. Flores grandes..www. pubescentes..br ESPADA DE SÃO JORGE – Linho Africano. com 5-7 folíolos. em espigas alongadas e cilíndricas. ESPINHEIRO – Denominação aplicável a várias plantas espinhosas ou aculeadas.. 386 . da família das Leguminosas Mimosóideas.org. Trepadeira de folhas pinadas. Flores róseas. Lindamente ornamental. axilares. Caatingas do Ceará e Piauí. floresce quase todo o ano e se presta para caramanchões. Erva de folhas radicantes. Pouco cultivada no Ceará. triangulares ou ovais. solitárias. revestido de pelos estreliformes. de altura.. Vagem pluriarticulada. com acúleos esparsos.br ESPINHEIRO D’ÁGUA – Calumbi de Lagoa ESPINHEIRO PRETO – Mimosa hostilis Mart. brancas. e frequente na Paraíba e Pernambuco. Folhas pecioladas. da família das Leguminosas Mimosóideas.colecaomossoroense. quase pretas. das Leguminosas Mimosóideas.. duros e agudos. Limoeiro do Mato. no Rio Grande do Sul. amarela quando madura. Folhas bipinadas. de ramos cilíndricos armados de espinhos lenhosos. Arbusto até 2 m. Limão do Mato e Fruta de Cachorro. da família das Rubiáceas. ESPINHO DE CARNEIRO – Basanacantha spinosa K. Raízes depurativas de primeira classe. Cresce nos sítios alagadiços NOTA – Este nome também se aplica à Acácia glomerosa Benth. Schum.www. e 24 nas extremidades. Planta ornamental. aromáticas. ovais ou oval-oblongas. solitárias. às vezes 4-4 nos nós. Flores terminais. Quase todo o Brasil. Arbusto pubescente.org. aglomeradas. Paulo. na Bahia e Rio de Janeiro. Angélica. opostos 2-2. Limão do Mato. em S. de corola um tanto pilosa por fora. de sementes chatas. Inflorescência em espigas com flores tetrâmeras.. Baga polispérmica. da América tropical. 387 . 388 . Possui o heteróside cardiotônico oleandrina. estriadas de amarelo (áureo-variegata) e as de flores dobradas – amarelas (luteum). raramente brancacentas. fragrantes. armado de espinhos ramificados. 2 – Xylosma Salzmanni Eichl – Espinho de Judeu e Sapicuxava. dobradas às vezes.br ESPINHO DE JUDEU – Nome das duas Flacurtiáceas: 1 – Xylosma ciliatifolium Eichl – Espinho de Agulha. em Pernambuco.. amareladas (flavum). de sementes numerosas. de altura. de ação imediata e paralisante sobre o coração. Paulo. aveludadas. variegadas (splendens). rijas depois de adultas. fortes. vistosas. Cultivada nos jardins. As feridas produzidas pelos seus espinhos são perigosas. coriáceas. em S. Há as variedades de flores singelas: brancas (álbum). São árvores ou arvoretas até 5 m. ESPIRRADEIRA – Nerium Oleander Linn.colecaomossoroense. de tronco direto. de ramos novos trigonos. lanceoladas. pequenas. com pincel não persistente no ápice. terminais.org. agudas. em panículas corimbosas. Extremamente venenosa. acerados e muito longos. Arbusto ou arvoreta muito esgalhada. Folhas opostas ou 3-verticiladas.www. em umbelas fasciculadas. Flores pálidas. cobertas de pelos sedosos. da família das Apocináceas. curto-pecioladas. Folículo duplo ou singelo. Folhas simples. Flores róseas. Fruto capsular.. Tem por pátria a China. da família as Polemoniáceas. às vezes dobradas. grandes. pinatífidas.br Originária da bacia do Mediterrâneo. irregulares. Também Cobeia. Flores numerosas. Natural da Europa. avermelhadas. em grandes racemos. Encontramse nos jardins especialmente as duas seguintes: 1 – Delphinium Ajacis Linn – Erva ereta. grandes.www. campanuladas. ESPORA – Denominação universal das espécies do gênero Delphinium. da família das Ranunculáceas. ESTEFÂNIA – Cobaea scandens Cav. Trepadeira de folhas alternas. muito divididas. providas de gavinha. mas com quatro pétalas azuis ou brancas. 389 . glabras. vulgarização do genérico. de folhas alternas. Flores solitárias. ESPUMA DE SAPO – Língua de Sapo. às vezes verdes. Natural do México e cultivada nos jardins. comestível. 2 – Delphinium grandiflorum Linn – Semelhante à anterior.colecaomossoroense. ESPORRINHA – Espora. roxas.org. com uma espora em uma das sépalas e duas pétalas azuis ou brancas. serreado-denteadas. Do Maranhão à Bahia. longamente pecioladas. de folhas oblongo-lanceoladas..www. dispostas em grandes cimeiras curto-pedunculadas. Inflorescência em umbela terminal. (Eucharis amazônica Linden). acuminadas. altamente aromáticas. agudas. de flores grandes. ESTERCO DE PASSARINHO – Erva de Passarinho ESTOTUQUE – Epaltes brasiliensis DC. Angélica do Japão. ESTRELA – Eucharis grandiflora Planch. bolbosa. Trepadeira arbustiva. Lindamente ornamental. com cerca de 30 cm. acuminadas. Típica dos carrascos. de um verde brilhante. um pouco cordiformes na base. axilares. Herbácea. na Amazônia e também no Ceará. da família das Asclepiadáceas. de 3-4-6 flores sobre um escapo que chega a 390 . Aquênio com papo abortivo. Originária de Madagascar.org.colecaomossoroense. Folhas 2-4. umbeliformes. de comprimento por 15 de largura. oblongo-ovadas. da família das Amarilidáceas. Flores amarelas em capítulos pequenos e pedunculados. Planta herbácea. especialmente para caramanchões e revestimento de colunas. ereta.. brancas ou cremes. numerosas.br ESTEFANOTES – Stephanotis floribunda Brongn. da família das Compostas. até 12 cm. hipocrateriformes.. na Amazônia.org. ESTRELA DE OURO – Chrysanthmum segetum Linn. oblongas. grandes. verde-claras. Erva ereta. da família das Compostas. No Ceará ainda lhe chamam de Íris. opostas ou decussadas. curto-pedunculadas. Rio de Janeiro e outros Estados. da família das Rubiáceas. Estrela do Norte. de altura. geralmente armado de espinhos.br medir mais de 50 cm. prolongando a floração. simples ou ramosa. Randia latifólia Lam. de altura. Arbusto de 1-3 m. no Rio Grande do Sul. Folhas sésseis ou curto-pecioladas. brancas. abrindo-se em lobos dispostos em estrela. Inflorescência em pequenos capítulos solitários.colecaomossoroense. Gardênia Randia Swartz. de diâmetro.. 391 . com um tubo comprido. Baga pequena. Originária das matas amazônicas. sub-globosa ou ovóide.. lanceoladas. variáveis na forma: obovais. cilíndrico e curvado. Folhas denteadas ou 3-fendidas ou pinatilobadas. ESTRELA DO NORTE – Randia mitis Linn. aromáticas. (Randia aculeata Linn. axilares. amarelo-ouro. muito aromáticas. prestando-se à formação de largos panos dourados. até 80 cm. Natural da Europa. Excelente para embelezar os jardins. Flor de Noiva. da África e SO da Ásia. glabra.).www. de comprimento. passou aos jardins pela elegância de suas flores. Flores grandes. que se abrem sucessivamente. Flores alvas. N. com 150 m. tal o Eucalyptus amygdalina Labill. de limbo variável na forma e na cor.colecaomossoroense. quase seca. porém. adaptação aos mais variados climas e solos e excelência do cerne. Flores pequenas. que se abre no ápice. deixando cair as numerosas e minúsculas sementes. a quase totalidade dos eucaliptos recomenda-se mais que nenhuma outra espécie para trabalhos de arborização e reflorestamento. reveste-o em todo a sua extensão.www. O tronco eleva-se altivo. solitárias ou em umbelas. originário da Austrália e ilhas adjacentes. opostas ou alternas. afinando-se lentamente de baixo para cima. As folhas são persistentes. axilares. glabro ou pruinoso. aderente ou se destacando com facilidade. de altura e 30 de circunferência na base do tronco. Pelo seu crescimento rápido. linheiro. Fruto pequena cápsula. Conta cerca de 400 espécies. Dispõem-se verticalmente para baixo expondo aos raios luminosos mais intensos apenas as bordas do limbo. verdadeiras gigantes vegetais. qual elegante coluna. ao passo que outras não excedem pequenos arbustos. Uma casca fina e lisa ou grossa e áspera. estão hoje as maiores plantações deste interessante e característico gênero 392 .. Do México até Colômbia. acha-se disseminado por todas as partes do mundo. mais ou menos coriáceo. raras vezes em panículas ou corimbos. algumas. A maioria. Aclimada no Brasil. com glândulas óleo-resinosas.org. na extremidade dos ramos.br Ornamental. sésseis ou pecioladas. é de árvores excelsas. No Brasil. EUCALIPTO – Este gênero da família das Mirtáceas. mormente na região litorânea. porém. Folhas alternas. O cerne do eucalipto é em geral duro. tendo a casca do tronco áspera. carvão. fibrosa e persistente. cornea Baker) – Árvore alta.org. 393 . construções navais. de base oblíqua.br australásio.www. (E. dispostas em umbelas axilares ou terminais. a seguir: 1 – Eucalyptus acmenioides Schau. carpintaria. verde-escuras na página superior e pálidas na inferior. de diâmetro. Parece-me que os primeiros eucaliptos foram introduzidos no Ceará pelo Senador Tomás Pompeu. Presta-se a obras de marcenaria. introduziu diversas espécies de eucaliptos. variando a cor do branco-claro ao pardo-escuro. quase sempre em número de 6. lenha. Foi.colecaomossoroense. estacas. triantha Link. da antiga Inspetoria de Secas. Flores esbranquiçadas. Só S. que. de fibras direitas ou revessas.. a partir de 1911. acuminada. 78-80) resume as observações dos ensaios feitos com 31 espécies. com mais de 1 m. dormentes. ligeiramente crenulada. José Luiz de Castro (12. Aproveita-se ainda o eucalipto como quebravento e as flores são bastante melíferas. o Horto Florestal de Quixadá. oblongo-pecioaldas. das quais darei ligeira notícia. Extraem-se das folhas e brotos novos óleos usados na indústria. com numerosas glândulas óleo-resinosas. que trouxe sementes da Argélia e presenteou-as à municipalidade de Fortaleza. na veterinária e na medicina humana. coriácea. Paulo possui mais de trinta milhões de eucaliptos. em Quixadá. E. havendo-se aclimado algumas delas. Paulo demonstrou crescimento tardio.) na arborização de jardins e parques públicos. parecido ao da erva cidreira ou da folha da laranjeira e delas extrai-se óleo essencial. Vegeta bem nos solos sertanejos profundos.. resistindo às estiagens. melissiodora Lindl) – Árvore de porte regular. comprimido no bordo.www. cremes. de altura e 15 cm. (E. Esta espécie que parece preferir o litoral e os terrenos úmidos. largiflorens F. para soalhos e dormentes.org. 3 – Eucalyptus calophylla R. 394 . urceolado. Cunn. 4 – Eucalyptus citriodora Hook (E. Espécie delicada para o clima sertanejo. Exigente quanto à irrigação. clara. Os exemplares com 20 meses mediam 8 m. Fruto grande. Br. pendula A. As folhas longas. de peso específico de 0. (E. Splachnicarpa Hook) – Árvore de folhagem densa e de casca rugosa e caduca. deu-se bem no sertão.538. de diâmetro. Folhas ovais. em umbelas solitárias. As folhas apresentam-se continuamente murchas ou crestadas e a raiz reage contra a secura do ambiente. empregada em Fortaleza (CE.M. Não se recomenda às terras secas do Nordeste. Flores grandes. tuberizando-se. estreitas e glabras nos indivíduos adultos têm um cheiro penetrante. As flores são melíferas. E. 2 – Eucalyptus bicolor A. de casca quase branca e caduca. ovado-lanceoladas ou lanceoladas.v.colecaomossoroense. altamente volátil.br Madeira forte. elegante. ovóide.) – Tanto aqui como em S. lenhoso. Cunn. 5 – Eucalyptus colossea F. quando se refere ao E.www. (E.) – Variável quanto ao porte. de 1-2 m.) – Árvore de 30-40 m. baseado nos ensaios feitos em Quixadá. pois E. de altura. de diâmetro. rugosa e persistente. Tem a madeira muito flexível e as cascas e folhas ricas em tanino. E. cladocalyx F. colossea (93. uma das maiores do mundo.M. media 5 m.v.. mostrou-se muito resistente e.. Há evidente contradição entre os dois informes. arvoreta.v. outras grande árvore.org. diversicolor. porém adiante. (E. de altura e o diâmetro de 16 cm. de diâmetro. 6 – Eucalyptus cornuta Labill. alcançando nos terrenos frescos e profundos 8 m.M. às vezes. Diz José Luiz de Castro que lhe foi adverso o clima sertanejo. de altura e 10 cm. de casca escura.M.v. pardacenta. 7 – Eucalyptus corynocalyx F. tendo por pátria o sul da Austrália Ocidental.M. Não provou bem em S. afirma que esta espécie se deu bem naquela localidade sertaneja. aos 20 meses.colecaomossoroense. Presta-se. Annulata Benth. pela sua ramificação baixa e profusa.br Tem o apelido de Eucalipto Laranja e é uma das espécies preferidas como antigripal e antifebrífuga. para quebra-vento. Paulo e na Califórnia.v. (E. 186). diversicolor é sinônimo de E. podendo atingir até 130 m. Em Quixadá. macrocera Turcz. Tem a 395 . aos quinze meses. diversicolor F. por se tratar de uma única espécie.) – Árvore gigantesca. v. lanígero e caprino. Desenvolve-se bem no sertão e resiste às estiagens. crescimento superior ao verificado com esta espécie em Jundiaí e Rio Claro (S. rugosa e escura. de altura. Paulo. de altura e 15 cm. (E.colecaomossoroense. 10 – Eucalyptus decipiens Endl – Não vingou no clima sertanejo. tronco cilíndrico e linheiro. Em Quixadá comportou-se muito bem. 11 – Eucalyptus eximia Schau – A sua cultura fracassou no serão nordestino.M – Esta espécie de aspecto arbustivo ou de pequena árvore não se adaptou ao sertão. gracilis Sieb. a sua cultura poderia ser tentada como pasto arbóreo. casca persistente.v.. de diâmetro. E.) – Árvore de 30 m. Em Quixadá os exemplares de 2 anos tinham 8 m.M. resinifera A.www. alcançando os exemplares 11 m. De folhas quase sem aroma e um pouco açucaradas. 9 – Eucalyptus creba F. 8 – Eucalyptus cosmophylla F. Paulo). É de pouca importância econômica. de altura e 12 cm. 396 . Cunn. áspera. por serem as ramas novas muito apreciadas pelo gado bovino. de diâmetro aos 30 meses. No sul do Brasil é árvore de crescimento rápido e em Belo Horizonte um dos elementos componentes da arborização urbana. desenvolvimento bem maior do que o verificado em S. os ramúsculos vermelhos e as flores brancas em umbelas axilares.org.br casca caduca. persistente. sendo mesmo a espécie mais comum do gênero e a preferida na medicina caseira. de cimo marcescente. grandes. Não se desenvolveu no clima sertanejo. 397 . de um verde brilhante. 13 – Encalyptus globulus Labill – É a espécie mais conhecida e. Na zona litorânea. no Horto de Quixadá. atingindo até 100 m. de altura. desprende-se do tronco todos os anos. fracassou de todo no ambiente sertanejo. Alcança até 70 m. mesmo mitigados com a irrigação. Os prolongados estios sertanejos. quando adultas.M. agudas. com a idade. – Esta espécie. o seu porte é piramidal.v. ovado-lanceoladas. de altura e. 15 – Eucalyptus goniocalyx F. cinzento-escura. As folhas. vistosas. a princípio. Flores brancas.www. lanceoladas ou falciformes. – Árvore muito ornamental pelas suas flores grandes e avermelhadas. exceto a dos ramos. talvez. 14 – Eucalyptus gomphocephala DC – Árvore até 15 m.br 12 – Eucalyptus ficifolia F. são alternas. depois.M. de altura. que é gigantesca. pecioladas. Cresceu muito bem nos terrenos marginais aos canais de irrigação e ao rio.org. lhe são adversos. a árvore mais disseminada no mundo inteiro. acinzentada ou castanha. A casca lisa. de casca lisa ou rugosa. cresce regularmente.v. caem os ramos inferiores e a copa torna-se irregular. pouco densa.colecaomossoroense. coriáceas. 21 – Eucalyptus obliqua L’Hér – Em seu habitat chega à altura de 100 m.www. valiosa para obras do chão e hidráulicas. Os exemplares de 2 anos. mediam 6 m. entretanto. 19 – Eucalyptus marginata Smith – Árvore grande. cuja floração dura alguns meses. contentando-se com terrenos secos e pobres. de casca lisa. pequenas e brancas.v. fibrosa e resistente. de altura. cujo cerne goza de reputação mundial pela sua durabilidade. de diâmetro.br 16 – Eucalyptus gummifera Hochr (E.M) – Árvore de grande desenvolvimento. até 10 m. atingiu 13 m. Cunn. Prosperou nas serras frescas.. corymbosa Smith) – Bela árvore. – Árvore produtora de excelente madeira. Não prosperou na zona sertaneja.colecaomossoroense. e ao diâmetro de 3 m. Inadaptável ao sertão nordestino. de excelente madeira. são nectaríferas e muito procuradas pelas abelhas. sensíveis aos efeitos da ventania. de altura e 12 cm. destaca-se em grandes pedaços. de diâmetro. (E. dando ao tronco aparência de manchado. A casca. Flores alvas. 18 – Eucalyptus maculata Hook. de altura e 22 cm.org. 20 – Eucalyptus melliodora A. com folhas forrageiras e flores melíferas. ligustrina Miq) – Pequena árvore. 398 . em Quixadá. revelando-se. Inadaptável ao sertão. variegata F. melíferas. Revelou-se resistente e. 17 – Eucalyptus Gunnii Hock (E. constituindo ótimo pasto para as abelhas. destacável em amplos pedaços. em 30 meses. As flores. Por equivoco José Luiz de Castro registrou-o com E. de boa madeira.www.M. parecido com o das pílulas. 28 – Eucalyptus rostrata Schlecht. 27 – Eucalyptus robusta Smith (E. os exemplares do Horto de Quixadá mediam 8 m. 26 – Eucalyptus resinifera Smith – Inadaptável ao sertão. e a grossura de 14 cm.) – Preferindo os terrenos baixos e úmidos. mas no comum a sua altura média é de 30-40 m. longirostris F. os exemplares de 2 anos de idade mediam a altura de 9 m. ornamental. de altura e 3 de diâmetro. 23 – Eucalyptus piperita Smith – Árvore de caule ereto e alto. esta espécie. 22 – Eucalyptus pilularis Smith – Na Austrália. O nome especifico origina-se do formato esférico ou oval das cápsulas. rostrata Cav. de altura e 13 cm.) – Árvore de porte elevado. Não se adaptou ao nosso meio. A madeira fende-se com facilidade.org. caule reto. 25 – Eucalyptus pulverulenta Sims – Impróprio ao clima sertanejo. Com 30 meses. 24 – Eucalyptus polyanthemos Schau – Árvore alta. abundante. de diâmetro. Não se adaptou ao sertão. chega a medir 100 m.br No sertão de Quixadá. própria para a arborização e de folhas melíferas. até 50 m. 399 . simétrica. Inadaptável ao sertão.v. resiniflora. copa arredondada. (E.colecaomossoroense. de diâmetro. casca lisa. Planta vigorosa. foi a espécie que deu melhores resultados. Os ensaios de sua cultura não deram resultados. ereta. não se de modo nenhum ao meio cearense sertanejo. EU E TU – Bem casados. aos 30 meses. botryoides com o E. Nos ensaios feitos no antigo Horto de Quixadá. tronco reto.br que passa por ser a produtora da madeira mais durável do mundo. de crescimento rápido e de boa madeira.www. alto. acinzentado-brancacenta. caduca. rostrata. obtido na Argélia pelo botânico Trabuti.colecaomossoroense.org. 30 – Eucalyptus Trabutii Vilm – Híbrido resultante do cruzamento do E. 31 – Eucalyptus viminalis Labill – Não se houve bem no sertão: faltava aos caules novos a devida resistência para suportarem fortes ventanias. 400 . 29 – Eucalyptus tereticornis Smith – Tem o porte piramidal. mediam 14 m. de altura e 25 cm. Os exemplares ali existentes. verdadeiras matas. que dominam trechos das caatingas com as suas elevadas colunas candelábricas. caracterizando-lhes os trechos mais secos e agrestes. Compara-se-lhe no porte apenas o mandacaru. armado de espinhos agudos. de altura. de flores grandes. às vezes. Robusto.org.colecaomossoroense. Por lembrar o seu aspecto um grande facho especado ao chão. com o qual ou isoladamente se aglomera. isoladas e alvas. pouco ramificado. formando.br F FACHEIRO – Cereus squamosus Guerk. verde-escuro. deu-lhe o sertanejo o sugestivo nome de facheiro. Cresce por toda a zona semiárida nordestina. da família das Cactáceas. 401 . atinge até 10 m.www. negro ou violeta. de altura. terminada por um bico. acuminados. Cedo. 402 .colecaomossoroense. FAVA – Denominação das Leguminosas Papilionóideas: 1 – Phaseolus lunatus Linn – Trepadeira herbácea. devidamente isendo dos espinhos. Introduzida e cultivada em todas as regiões quentes do mundo. mas comumente cultivada como anual. de comprimento e largura diversos. de raiz algumas vezes tuberosas. porém. rugosa. 2 – Phaseolus multiflorus Willd – Trepadeira vigorosa até 3 m. reniformes. em número de 2-3. são achatados. agrupadas em cachos multifloros. Flores muito pequenas.br Quando novo. ovais. Vagem muito larga. de altura.org. com estrias radiantes entre o hilo e a sutura dorsal e com tegumento branco. em racemos maiores que as folhas. Os grãos. Vagem falciforme. arqueada. brancas ou bicolores. se lenhifica e chega. é forraginosso. FALSO ORÓ – Jiquitirana. a dar madeira branca. comprimida. Folhas trifoliadas. no seu completo desenvolvimento. roxo. verdoso. Folhas trifoliadas. até 2-3 m. capaz de ser desdobrada em tabuas leves. com folíolos grandes.www. segundo as variedades. vivaz. vivaz. Originária da América do Sul. consoante a variedade. negro ou marmoreado de roxo. Bagas comestíveis. rugosa. escarlates. As raízes são aproveitadas na confecção de colheres de pau. de um branco esverdeado. Flores abundantes. Flores grandes. brancas. preferindo as praias litorâneas. Feijão Trepador. espessos. púrpura ou negro sobre fundo lilás ou rosado. Folhas paripinadas.org. semieretos. com folíolos ovais acuminados. com manchas escuras nas asas. anual. mosqueados de bruno. variáveis no formato e grossura. comprimidas. castanho- 403 . convexa. da família das Leguminosas Papilionóideas. FAVA DE BOI – Canavalia obtusifolia DC. de altura. Ornamental. 10-13 cm. elítico-oblongos. Trepadeira de folhas trifoliadas. róseas. de comprimento.colecaomossoroense. com 3-8 sementes achatadas. da família das Leguminosas Papilionóideas. no Rio de Janeiro. pubescente. Também originária da América do Sul e Cultivada por todo o mundo tropical. com 4-6 sementes castanhas. grandes. de talos com 4 aristas. 5-7 cm. 1-3 pares de folíolos grandes. grossa. Cosmopolita tropical. Vagem carnuda. Sementes tóxicas. Flores róseas ou roxo-claras em racemos axilares. em racemos pedunculados. Vagem pendente..br contendo até 5 grãos grandes.www. Ramas forrageiras. até 1 m.. Planta herbácea. Com diversas variedades. entre as quais uma de grão totalmente branco. FAVA DE RAMA – Feijão de Porco. pouco ramosa. longamente pedunculados. pesados. FAVA VERDADEIRA – Vicia Fab Linn. gláucos.. Vagem drupácea.209 kg. As vagens tenras constituem excelente alimento. de altura. A casca. caule lenhoso na base.colecaomossoroense. vernicosos e escuros na página superior.org. Semente dura e porosa.². monosperma. de comprimento e 9 mm. consoante e forma hortícola.). glabra”. de caule linheiro. e à flexão 1. (94. subfalcada. de comprimento. dispostas em panículas.br claras.948 a 1. pobre de ramagem. raramente agudos. até 30 cm. resistência ao esmagamento 658 kg por cm. Flores vermelho-pálidas. lisa e brancacenta. até 6 cm. de altura. ramoso. Peso especifico 0. fruto vagem de 35 mm. FAVEIRA – Nome comum às seguintes Leguminosas Papilionóideas: 1 – Clitoria cearensis Hub – “Planta pequena. escabrosos e verde-escuros. estriadas. ciliadas nas margens. 35).www. 2 – Pteredon pubescens Benth – Árvore até 10 m. sublenhosa. pedúnculos bifloros. obtusos no ápice. os 404 . de largura. canescente pubescente na inferior e com nervuras ocráceas e salientes. lenha e carvão. cuspidada. porém excelente para construção. Madeira revessa. de casca fina.169. roxas ou verdosas. Ceará. Folhas compostas de 20-36 folíolos oblongos. composta de folíolos ovados ou elíticos. folhas pecioladas (pecíolo ferrugíneo-piloso de 3 cm. estípulas ovado-acuminadas. Natural do Velho Mundo. achatada. ferrugineo-viloso ou piloso na parte superior. glabras. levemente mucronados. muito pilosa. O lenho é pesado.www. de folhas macias.br folíolos e vagens encerram óleo essencial. de casca tanífera. espaçadamente. Minas Gerais. 405 . Também chamado Faveiro. Árvore pequena. Ceará.. brancas inferiormente. Paulo. Pernambuco. longitudinalmente de escuro e claro. Nos cerrados do Maranhão. Conhecida ainda por Faveiro. de copa alongada. com flores violáceas. folhagem profusa e elegante. Pará. pardo-amarelo. S. 4 – Vatairea macrocarpa Ducke (Tipuana amazonica Ducke) – Árvore de porte pequeno. Ceará. trepadeira. 5 – Dimorphandra Gardneriana Tul. de extremidade curvada. Os dois últimos são forraginosos e o óleo da casca empregam no combate ao reumatismo. Flores róseas.org. das Leguminosas Cesalpinióideas. Mato Grosso. cor de ferrugem. Vagem fina. Goiás e Mato Grosso. Bahia e Goiás. Das Antilhas até S.colecaomossoroense. 3-foliadas. 3 – Teramnus volubilis Swartz – Erva pequena. FAVEIRO – Faveira. Excelente forragem. dispostas aos pares. estriado. Paulo. Nos cerrados que se encontram na serra do Araripe. Conhecida ainda por Faveiro. Presta-se para construção. miúdas. em longos pedúnculos. . Árvore de 3-5 m. 51.......... em pequenos cachos axilares e terminais. porcos e ovídeos... se atingem uma articulação.. da família das Euforbiáceas. Folhas longas.. o látex torna-se quebradiço e o aproveitam na iluminação e como mezinha balsâmica..9% Índice de saponificação.org..... profundamente recortadas.. irregularmente esgalhada..... Porém a grande importância da favela esta em suas sementes. esta rica em sais minerais e principalmente em proteínas... Cápsula deiscente........ lanceoladas. demoradas e. provida de sementes parecidas com as de mamona. Flores alvas... As folhas maduras e a casca servem de forragem às cabras. conforme se verifica das análises seguintes (90.... 94): Óleo: Óleo extraído das amêndoas c/solvente . de diâmetro... Essa extrema virulência talvez se deva ao látex encontrado em toda a planta... podem até aleijar a parte afetada.).. carneiros....colecaomossoroense..... jumentos e mesmo aos bovinos.... com pequenos acúleos no limbo e espinhos nas nervuras. como sobejamente demonstraram os estudos realizados pelo Serviço Agro-Industrial. hermafroditas.. As picadas dos espinhos da favela provocam inflamações dolorosas... Hoffm... dando a esta planta uma posição destacada como produtora de óleo alimentício e de farinha. de 4 mm.. As sementes engordam as galinhas........ de altura. (Jatropha phyllacantha Mart..... lactescente....6% 406 . profusamente armada de espinhos cáusticos. 192.br FAVELA – Cnidoscolus phyllacanthus Pax & K..... grossas.... Seco.www.. ............................ FAVELEIRA OU FAVELEIRO – Favela.....4718 Torta (depois de retirado o óleo.........................1....................... 407 ............ (Peltophorum Vogelianum Benth............................98% Matérias minerais............................ 8.....................................58% Xerófila por excelência.............................................. Árvore de porte elevado.........76 Acidez ácido oléico...................................br Índice de acidez .org. pequenos..................... 0...... Legume plano..................... seca e peneirada): Umidade ................32% CaO ............................... a favela está pedindo um minucioso estudo botânico-agrícola que a integre em definitivo na economia regional..... Flores amarelas em amplas panículas terminais.............................38 Densidade 15º ................................ Folhas binpinadas................ 4............www...................0. alado nas duas faces.........................28% Proteínas (na farinha limpa e seca) ........... da família das Leguminosas Cesalpinióideas..... 20-30 pares de folíolos oblongos. FAVINHA – Peltphorum dubium Taub.... 66......31% Açúcares reduzidos (glicose) ..colecaomossoroense...0................................................................ 3........68% P2O5.............. desde o Piauí até a Bahia............. habitando os tabuleiros rasos e pedregosos dos sertões mais secos do Nordeste......... 2.........9226 Índice de refração n20 D...0................. Cancença. Do Nordeste até o N.5 mm. Recomenda-se ainda na arborização dos logradouros públicos e estradas. Peso específico: 0. 408 . Tamburi.B. glabro. O suco da planta passa por especifico das moléstias cutâneas. peitorais. 30-90 cm. comumentes solitários. de cerne cor de rosa desmaiado. Tamboril. em cimeiras terminais ou axilares. na Bahia. nome que parece ser geral na região nordestina. Raízes. ao lado de Favinha. da Argentina. Flores pequenas. FEDEGOSO BRAVO – Apelido das Borragináceas: Heliotropium angiospermum Murr e Tiaridium filiforme H. cordiformes. em cimos escorpioides terminais ou também laterais. rugosas. folhas. de altura. de comprimento. da família das Borragináceas. violáceas. América tropical. pubescentes. Canafisula.750. com flores pequeninas. Erva de caule híspido.K. Ibirapuitá. – São ervas humildes. para construção e marcenaria. a última denominação também no N de Minas de Gerais. Quase todo o Brasil.br Madeira dura.colecaomossoroense. flores desobstruentes. Fruto drupáceo.www. em Pernambuco. diuréticas. de 2. nomes vulgares desta planta a partir da Bahia para o Sul. híspidas. Borragem Brava e Crista de Galo.org.. FEDEGOSO – Heliotropium indicum Linn. Folhas ovadolanceoladas. Fruto composto de 4 drupas. FEDEGOSO MIÚDO – Fedegoso Bravo (Tiaridium filiforme H. constituem a base alimentar do povo brasileiro. rombóideas ou quase cordato-ovadas e oblongas. FEDEGOSO VERDADEIRO – Fedegoso. Raízes. com o centro amarelo. Aguaraquinhá. Essas espécies e suas respectivas variedades são agrupadas pelos lavradores em duas classes. na Bahia.B.org. provindo-lhe o nome de serem as plantas arrancadas do solo quando as vagens atingem a maturidade.). raramente geminados. peitorais. 409 . alteras e opostas. O feijão de arrancar possui as variedades de maior valor nutritivo.www. diuréticas. da família das Borragináceas.colecaomossoroense.br FEDEGOSO DO MATO – Heliotropium elongatum Willd.. A segunda categoria pertencem os feijões de vagens cilindráceas. conforme o modo de colhelas: feijão de arrancar e feijão de corda ou de apanhar. rugosas e pubescentes. cujos grãos. Flores alvas e violáceas. Quase todo o Brasil. em cimos escorpióides. juntamente com a farinha de mandioca. FEIJÃO – De modo geral. flores e folhas desobstruentes. colhidas uma a uma.K. ereta de folhas pecioladas. solitários. este nome serve para designar duas Leguminosas Papilionóideas. Erva pilosa. compridas. lisas e brilhantes. amarelas. de altura. No Ceará a sua cultura situa-se de preferência no Cariri e a na Serra do Araripe.. da família das Leguminosas Papilionóideas. Vigna e Centrosema. Racemos axilares curtos. pubescentes. Vagens desicentes. Cuandu. oblongo-lineares.www. fazendo o papel de cerca. Originário da África Equatorial. Arbusto vivaz. flores de 2 cm. FEIJÃO CUANDU – Cajanus indicus Spreng. amarelo-sujas (Cajanus flavus DC. verde-amarelados. Na Índia e África nutre grande copia humana.br FEIJÃO BRAVO – Denominação comum às espécies nativas dos gêneros Phaseolus. ou simplesmente Andu. caracterizadas por estrangulações oblíquas sobre cada valva. todo pubescente.colecaomossoroense. ou da Índia.) e algumas vezes estriadas ou maculadas de vermelho (Cajanus bicolor DC. Folhas trifoliadas. à roda dos roçados. estipuladas.org. segundo De Candolle. com folíolos oblongo-lanceolados. Bastante cultivado nos Estados nordestinos. manchadas. da família das Leguminosas Papilinóideas. O nome apresenta as seguintes variantes: Feijão Guando. castanho-claras. coriáceas. Com as mesmas propriedades alimentares do feijão. 410 ..). até 4 m. bem ramificado. duras. Feijão Andu. com 5-7 sementes de contorno que lembra um D. conforme Bentham. Guandu. aveludados. unicolores ou multicolores. da família as Leguminosas Papilionóideas.org. Espécie muito polimorfa. de carena enrolada em espiral. cuja maior parte foi admitida por De Candolle em seu Prodromus. ereta (Phaseolus nanus Linn) ou trepadora. Planta herbácea. com pergaminho ou sem ele. porém as mais comuns não excedem de 70. Possui perto de 500 formas agrícolas. reuniu as variedades cultivadas em 8 espécies. natural da América do Sul e cultivada pelos seus primitivos habitantes. membranosas. brancas. de ápice comprido e mole. Sementes comprimidas lateralmente ou cilíndricas. roxas..www. Vulgaris e nanus de Linneo. Outras classificações surgiram posteriormente procurando enquadrar no campo da sistemática as diversas raças de Ph.. com estípulos triangulares. tomando por base os grãos. reniformes. Vagem reta ou algo arqueada. lilases ou brancas. sem estrias radiais. cuja forma típica. Flores em racemos axilares mais curtos que as folhas. brilhantes. 411 . cilíndrica ou comprimida.br FEIJÃO DE ARRANCAR – Phaseolus vulgaris Linn. da família das Leguminosas Papilionóideas. FEIJÃO DE BOI – Nome das seguintes plantas: 1 – Crotalaria incana Linn. Em 1822 o botânico italiano Pietro Savi.colecaomossoroense. retas. anual. castanhas. verdosas segundo as variedades. negras. é o conhecido Feijão Mulatinho ou Feijão de Arrancar. elíticas ou ovóides. Folhas trifoliadas. muito caducas. peludo.org.br Erva tomentosa. Trepadeira sericeo-tomentosa. Flores amarelas. da mesma família da anterior. de comprimento. 3 – Dioclea lasiophylla Mart. Folhas grandes trifoliadas.. ereta ou rasteira. um tanto estipada. 5-6 m. de comprimento. obtusos. às vezes.5% de matéria azotada no feno das plantas em flor. Vagem muito vilosa. de altura. com folíolos elíticos. Folhas trifoliadas. pendentes. até 1 m. ovais. glabros na face superior e pubescentes na inferior. pubescentes na parte superior e nas nervuras inferiores. de comprimento por 2-3 de largura. Sementes grandes. Flores róseo-violaceas. Do Amazonas a S. 10-13 cm. 2 – Dioclea virgata Amshoff. das Leguminosas Papilionóideas. havendo a análise encontrada 19. Mucunã. Abundante nas capoeiras. com folíolos acuminados e arredondados na base. Vagem vilosa.www. Cosmopolita tropical e subtropical. América Meridional tropical e subtropical. Paulo.). obtusos. (Dioclea lasiocarpa Mart. longos e axilares. Ornamental.colecaomossoroense. Possui alto valor forrageiro. de 3-4 cm. Flores roxas ou vermelho-escuras com uma mancha linear- 412 . Também abubo verde. sericeo-pubescentes em ambas as faces. em inflorescências terminais. orbiculares. Cipó de caule frio. Conhecida ainda por Gergelim Bravo. em racemos compactos. longo-pedunculadas. Folhas com 3 folíolos ovado-elíticos. ........ dispostas em racemos de 30-40 cm.. as encostas das dunas e os brejos por elas formados. 4 – Desmodium pabulare Hoehne (Meibomia pabularis Hoehne)........... alvas ou levemente arroxeadas...... membranáceas........ um pouco viscosas no estado verde... revestida de pelos apreensores esparsos........ América Meridional tropical e subtropical.......... às vezes...... Prefere os terrenos praieiros.. vivaz...org. lenhoso. Arbusto até 3 m. sendo os folíolos obovais e os pecíolos glabros ou pubescentes.......... 2........ de comprimento..... de caule ereto.....................www......colecaomossoroense............... Do Amazonas até S..........69% Matéria gorda ........27% 413 .... Paulo.. com 5-7 artículos............ A análise feita no Instituto Agronômico de Campinas chegou ao seguinte resultado... em grandes panículas terminais....... Vagem levemente estipada. roliços esparso-pubescentes. quanto aos seus elementos digestíveis: Matéria azotada ................ Vagem rufo-aveludada............... 5.. Folhas simples... muito apreciada pelo gado. de 5-7 cm.......... devendo ser cortada antes de lignificar-se........... de comprimento......66% Matéria não azotada ...... de ramos virgados........br oblonga e verde no vexilo.............. das Leguminosas Papilionóideas.. glabro..76% Matéria fibrosa ....... de altura... estreitamente ligados entre si.. 0. às vezes trifoliadas na parte superior.. Mucunã.. Flores pequenas.....8 de relação de relações nutritiva........ com 8-10 sementes.. 2. Forrageira de 1: 2. da família das Leguminosas Papilionóideas. Do Pará até S. alvas. Grão ovóide-rinoide. Arbusto ou árvore pequena. unicolor ou multicolor. FEIJÃO DE CORDA – Vigna sinensis Endl. densamente prateado-escamosas na inferior. segundo a forma agrícola.www. com sementes sem endosperma. multisseminada. coriáceas. de 8 até 35 cm. cambiando para o vermelho. rompendo-se irregularmente. mais ou menos nodosotorulosa. simples. volúvel.). herbácea. Flores grandes. glabra. pendente.br Do Ceará à Argentina. na extremidade de longas pedúnculos axilares. Vagem cilindrácea. Do sul da Flórida ao Brasil. Baga estreitamente linear. elíticas ou oblongas. O apelido é pernambucano. em racemos axilares e terminais fasciculado-paniculados no ápice dos ramos. Feijão de Vaca. reta ou levemente curva. brancas.. de estames purpúreos e anteras amarelas. com os folíolos laterais assimétricos. amarelentas ou lilases. de comprimento e 6 a 8 mm. Entre nós é igualmente conhecida por Carrapicho. trifoliadas. (Dolichos sinensis Linn. Folhas glabras. Planta anual. Paulo e Minas Gerais. escamosa. Folhas curto-pecioladas. cumprida. verdeluzentes na página superior. 5 – Capparis cynophallophora Linn. prostrada ou trepadeira. de casca pardacenta. Flores fragrantes. da família das Caparidáceas. de casca ligeiramente rugosa. de carena aguda. de largura. 414 .colecaomossoroense.org. no Rio Grande do Sul. em média. V. Os grãos maduros e secos encerram.www.81% de matérias hidrocarbonadas. var. sinensis. Ao contrário do de Arrancar.br É o feijão mais cultivada no Nordeste.24% de matérias azotadas. Catjang. (Dolichos sesquipedalis Linn. Adubo verde de primeira qualidade. Originária da América do Sul e cultivado em todas as regiões quentes do mundo. admiravelmente afeitas aos curtos períodos pluviais da zona semiárida nordestina. difíceis de sistematizar.). sesquipedalis. 1. Através dos Estados ainda é conhecido por Feijão da Praia. este vive e produz bem desde o litoral até o sertão mais áspero. Bom alimento. e sob este último aspecto a sua relação nutritiva é de 1: 2. 23. apresenta grande número de formas. da família das Leguminosas Papilionóideas. A tendência atual entre os especialistas é de agrupar sob o nome de Vigna sinensis as variedades outrora vistas como espécies distintas (V.3. Toda a planta é. FEIJÃO DE METRO – Vigna sinensis Linn. Vigna sesquipedalis Winght). excelente forrageira.colecaomossoroense. V. verde ou fenada. sesquipedalis Koern. mesmo no campo da denominação popular. exigente quanto ao solo e clima. 415 .org. por outro lado. que se mostra extremamente variável.30% de meterias graxas e 56. Feijão Miúdo e Caupi (do inglês cowpea).. Feijão de Macassar ou de Macassa. Apresenta algumas variedades notáveis pela brevidade de seu ciclo vegetativo. colecaomossoroense. grandes. coriáceas. FEIJÃO DE MOITA – Feijão de Corda. até 30 cm. finas. 2 perto da sutura ventral e 1 na dorsal. FEIJÃO DE PORCO – Canavalia ensiformis DC. Os grãos secos são de qualidade inferior. pendentes. FEIJÃO DE POMBINHA – Feijão de Rola. de folhas trifoliada. de caule e ramos semivolúveis nas extremidades. encurvada. com folíolos oval-agudas. lisas. Flores veremlho-arroxeadas em racemos axilares longamente pedunculados. glabra. terminadas em pontas retorcidas. de comprimento e com 3 nervuras longitudinais. Planta vivaz. ovóideoblongas. achatadas. com sementes grandes.www. Originário da América do Sul. (Dolichos ensiformis Linn). da família das Leguminosas Papilionóideas. longas. de 30-90 cm. com um grande hilo elítico e bruno. Sementes 8-12. FEIJÃO DE POMBA – Feijão de Rola. reniformes. brancas e vernicosas. excelentes para ensopados. As vagens imaturas são tenras. negras.br Distingue-se da espécie tipo pelas vagens cilíndricas. um tanto pubescentes na página inferior. pendente. Vagem comprimida.org. de comprimento. muito separadas uma das outras. 416 . em racemos longos. Folhas 3-foliadas. com folíolos ovados. Quando maduras ou secas. de 7. Folhas trifoliadas. Adubo verbe excelente. nas baixadas e até dentro d’água. 2 – Phaseolus longipedunculatus Mart – Trepadeira de ramúsculos finos e pubescentes.www. Flores numerosas. Índia. Com as sementes. reta ou ligeiramente curvada. Comum nas capoeiras. de espessura. subglabro. sedosas. Ceará. Pará. Comíveis os legumes verdes e tenros. vermelho-purpúreas ou vermelhovioláceas. se tornam tóxicas pela presença do ácido prússico. Amazonas. de comprimento e apenas 3 mm.) – Trepadeira anual. de caule ereto ou prostrado. 1 – Phaseolus lathyroides Linn. os negros fazem colares para afastar o mau olhado e o quebranto. (Phaseolus semierectus Linn. Pernambuco. estreitos. lanceoladas.br Há a variedade de vagens retas e sementes castanhas (Canavalia gladiata DC). Vagem estreito-linear. Forrageira. semierectus Hassl.12 cm. com cerca de 20 sementes achatadas. América tropical. Cultivada como adubo verde em certos pontos de Ásia. var. glabros. Paraíba. Planta ornamental. com folíolos 417 . subcilíndrica. pequena. Cosmopolita tropical.org. grandes.colecaomossoroense. truncadas nas extremidades. FEIJÃO DE ROLA – Nomes das Leguminosas Papilionóideas. castanhoescuras. org. Cresce nas matas dos sopés de serras e nas praias. Ceará. Piauí. FEIJÃO DE SOPA – Fava Verdadeira. Amazonas. vagem de 5-8 cm. reta. reniformes. Ceará. com folíolos largo-ovados ou orbiculares. mais de 20.www. Pernambuco. com 2-69 sementes ocráceas. Flores amarelo-laranja.br verdes ou pálidos. Flores azul- 418 . de caule viloso. de folíolos ovados. Forrageira. rômbeos ou ovado-oblongos. de caule aveludado ou sericeo-viloso. reta. de largura. oblonga. Folhas 3-foliadas. América tropical e Meridional subtropical. de hilo curto. oval-laneoladas ou obtusos na base. arredondada. Forraginosa. Vagem pequena. pubescentes. peluda. recurvada no ápice. de comprimento e 2 mm. acuminada com a ponta para dentro. FEIJÃO DO MATO – Nome das seguintes Leguminosas Papilonóideas: 1 – Phaseolus bracteolatus Nees et Mart – Trepadeira pequena. brancovilosos. Folhas 3foliadas. manchadas de castanho. raramente ovais.colecaomossoroense. 3 – Phaseolus Martii Benth – Trepadeira pequena. Piauí. denso-vilosos. Flores indo do roxo-escuro ao esbranquiçado. com sementes pequenas. anual. às vezes com mais de 30 cm. 2-3 nos nós de pedúnculos florais eretos e rígidos. ás vezes prostrado. Cresce nas capoeiras e campos úmidos. Assinalada no Paraguai. Vagem estreito-linear. Pernambuco. do Pará ao Ceará. vilosa. de grãos menores que a espécie tipo. de comprimento.. linear. é o feijão mais azotado e de maior consumo no Brasil. Minas Gerais e Mato Grosso. FEIJÃO MULATINHO – Feijão de Arrancar. 2 – Phaseolus firmulus Mart – Semiarbusto ereto ou subereto. (Esta variedade. oblíquos. brilhantes e com o hilo branco. com folíolos ovados ou elíticos. Goiás e Mato Grosso. glabro ou tomentosos na página inferior.br escuras ou violáceos. FEIJÃO SOJA – Soja. FEIJÃOZINHO – Rhynchosia minima DC. A sua cultura é pequena no Nordeste. pretos.org. intensifica-se na Bahia para o sul do país).colecaomossoroense. coriáceos. Folhas 3-foliadas. dispostas em racemos densos. da família das Leguminosas Papilionóideas.www. Bahia. vilosa ou glabra. ligeiramente falcada. com vexilo esverdeado. de 8 cm. Vagem com 8-10 cm. de comprimento. 419 . FEIJÃO PRETO – Feijão de Arrancar. Paraíba. Piauí. FEIJÃO MUCUNA – Mucuna. Minas Gerais. Flores branco-esverdeadas ou amarelas em pedúnculos axilares. de caule lenhoso e quadrangular. org. FETO ARBORESCENTE – Pau Cardoso. Cosmopolita tropical e subtropical. suborbiculares ou ovais. FEL DA TERRA – Langsdorffia hypogaea Mart. em seu habitat. numerosas. de invólucro escamoso. com capítulos grandes. estriados. O figo que se desenvolve na intersecção das folhas. amarelas. 6-12 em racemos compridos. rugosas. Folhas alternas.br Trepadeira subarbustiva de ramos volúveis. crenadas. cilíndricos. Parasitas as raízes de Clusia. atingindo até 10 m. com 3 folíolos rômbeos. Flores pequena.. rubros. com 5-7 lobos. da família das Moráceas. na Bahia. sem folhas. um tanto cordiformes na base. Matinêta. FICOS – Benjamim. FIGO – Ficus carica Linn. na região culminante da Serra de Maranguape. verde-escuras na face ventral e verdeclaras na dorsal. largos. pubescentes. é um sincarpo em forma de urna.colecaomossoroense. constituído pelo 420 . pecioladas.www. da família das Balanoforáceas. ou mais ou menos inteiras. América do Sul. de altura. Planta carnosa. Pequena vagem falcada de 2 sementes. Arvoreta de 3-4 m. chegam a encerrar 21% de açúcar nos frutos frescos e 70% nos secos.www. São ainda laxativos. Natural da Europa. Arbusto ereto.. de volumes diversos e de cor branca-amarelada. Os figos são piriformes.40% de proteína nos primeiros e 4. FIGUEIRA – Figo. apesar de vingar bem nas serras litorâneas e em certos sítios sertanejos.org. consoante a variedade cultivada. África e Ásia mediterrânea. roxo-clara. onde só existe a variedade roxa. A sua cultura no Ceará. roxa. nitidamente articulados. FIGUEIRA BRAVA – Gameleira. FITA DE MOÇA – Muehlenbeckia platiclada Meissn. é muito pequena.30% nos segundos. 1. subglobosos.colecaomossoroense. glabros. da família das Poligonáceas. Os figos são muito nutritivos. Ainda hoje são largamente consumidos pelos povos que habitam às margens do Mediterrâneo. Um dos frutos mais apreciados da antiguidade. lembrando longa folha linear e substituindo as 421 . FIGO BRAVO – Gameleira. emolientes e peitorais. em cujo interior se acham os frutos propriamente ditos – pequenos aquênios. de ramos achatados.br receptáculo dum capitulo tornado carnoso. tanto que as mitologias gregas e romanas esplendem de lendas a seu respeito. org. sésseis. ovais. persistentes durante vários dias. de altura.50 cm. com 4 pétalas vermelhas e 1 amarela de pequenas listras vermelhas. dura. alternas. Árvore elegante. FLOCOS – Phlox Drummondii Hook. aglomeradas nas juntas das articulações. (Poinciana regia Boj. FLAMBUAIÃ (Do francês Flamboyant. Flores em corimbos racemosos. escura. de cores variáveis. Grandes folhas com 10-20 pares de pinas e estas com numerosos folíolos.. 422 . pesada. pequenos. oblongo-agudas ou lanceoladas.br funções das folhas atrofiadas. Flores alvas. FLEXEIRA – Cana Brava. da família das Leguminosas Cesalpinoídeas. Ornamental. Erva ereta.) – Delinix regia Raf. África tropical e Madagascar. Das Ilhas de Salomão.. Caducam as folhas na frutificação.). Por ocasião da florescência os galhos se cobrem de uma massa rubra de flores. pubescentes. Aquênio de um vermelho vivo e depois preto.colecaomossoroense. 2-valva. dispostas em cimos. da família das Polemoniáceas. de porte superior a 10 m. Folhas sésseis. Puramente ornamental. com ramagem alta e esgalhada. inteiras. Flores hipocrateriformes. Vagem grande. pendente.www. Cultivada na orla de canteiros e balcões. anual até 0. . Folhas pecioladas. cobrindo quase totalmente as plantas. Br. em moitas impenetráveis.. amarelas. Arbusto com folhas bipinadas e folíolos pequenos. por ocasião da floração. FLOR DE CABOCLO – Denominação das seguintes Leguminosas Mimosóideas: Calliandra dasycantha Benth. de comprimento. Guianas. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. extraordinária beleza. oblíquos. glabros.org. FLOR DE BESOURO – Cassia Hoffmannseggii Mart. Flores bastante grandes. de ramos pendentes e cilíndricos.www. Pernambuco. ovados. dispostas em panículas curtas. dispostas em inflorescências terminais globosas. Paraíba. Em Pernambuco e Paraíba é conhecida por Lava-prato. Maranhão. com folíolos bijugos. Arbusto bem desenvolvido. A Calliandra umbellifera.br Originária do Texas. peciolados. Calliandra umbellifera Benth. (Asclepias carnosa Linn)..colecaomossoroense. constitui 40% da vegetação da parte média e oeste da Serra do Araripe. Flores de estames alongados. da família das Asclepiadáceas. curto-acuminados. Ceará. FLOR DE CÊRA – Hoya carnosa R. Goiás. 423 . ereto. Calliandra myriophylla Benth. Vagem de 1525 cm. dandolhes. coloridos. Amazônia. atenuada na base e no ápice. . 2 –Jatropha multifida Linn – Arbusto glabro. de lóbulos estreitos. (Poinsettia pulcherrima Graham. verde-escuras e 424 . Naturalizada nos trópicos do Velho Mundo. Arbusto esgalhado com tendência a tornar-se arbóreo. ceríceas. Cultivada nos jardins. com folhas longo-pecioladas. verde-brilhante. lanceoladas. da família das Euphorbiáceas. Brácteas belas. fragrantes à noite. verde-pálidas no dorso. de altura.br Trepadeira robusta. América tropical. dispostas em cimos de pedúnculos compridos. Flores branco-róseas. Folhas grandes. inciso-sinuadas. Folhas ovais. profundamente pluri-multipartidas. em Pernambuco. Flores escarlates. Passa por venenosa. no Rio de Janeiro. Árvore de Coral ou Bâlsamo. carnosas e pilosas como o caule. FLOR DE CORAL – Nome das Euforbiáceas: 1 – Euphorbia fulgens Karw – Arbusto inerme. verdes na página superior e branco-glaucos por baixo. inteiras. até 3 m. em umbelas axilares.colecaomossoroense. coloridas de vermelho-vivo. Cultivada nos jardins. Originária do México. Coral. Cultivada nos jardins. opostas. Austrália e China.www. agrupadas a roda de ciátios dispostos em pequenos cimos axilares. de ramos delgados e pendentes. FLOR DE PAPAGAIO – Euphorbia pulcherrima Willd. Natural da Índia.org. ovado-elíticas ou ovado-lanceoladas. Folhas longo-pecioladas. glabras. As folhas florais dão-lhe grande efeito decorativo. na Bahia. no Rio Grande do Sul. em Pernambuco. Erva lactescente e de raiz tuberosa. FLOR DE SEDA – Hortênsia. protegida por espata tubulosa. da família das Acantáceas. cordiformes. com 40 cm. trioladas. Inflorescência em espádice de 20 cm. ou ainda alvacentas.br pubescentes na face ventral. de modo que para muitos é a mais bela das Euforbiáceas..colecaomossoroense. masculinas e femininas. Folha de Sangue e Poinsettia. FLOR DE URUBU – Chanãna. lanceoladas. de comprimento. Flor de Papagaio. da família das Aráceas. de comprimento. com flores insignificantes. esverdeadas. coloridas de escarlate vivo. FLOR SANTA – Xanthosoma auriculatum Regel. 425 . FLOR DE POETA – Parece-Mas-Não-É.org. maculadas de rubro no centro. amarelas. Inflorescências terminais ornadas de folhas bracteriformes grandes. Folha longo-pecioladas. Papagaio. oval-oblonga. Do México e da América Central.www. O suco da planta é usado como antivulneário. Do Maranhão a Pernambuco. FOLHA DA INDEPENDÊNCIA – Sanchezia nobilis Hook. glabras. Na inserção das folhas nascem raízes adventícias. com as nervuras amarelas. Paulo. de comprimento por 60 de largura. ereto e liso. de 10-15 cm. FOLHA DE FONTE – Philodendron bipinnatifidum Schott. apesar do grande número de cristais de oxalato de cálcio que cortam o lábio e a língua. amarela. Inflorescência em espádice protegida por espata oval-oblonga e coriacea. de comprimento e 5-6 de grossura. mergulham na terra. Os pecíolos chegam a medir até 1 m.br Arbusto bem desenvolvido. esverdeada ou um tanto acastanhada. Ornamental. A epiderme pergaminhosa que reveste as raízes 426 . Baga globosa.colecaomossoroense. pinatifidas. obtusamente denteadas. grandes. É uma das mais belas plantas ornamentais. amarelas. tem o tronco coberto das cicatrizes oriundas das folhas caídas. opostas. com brácteas vermelho-brilhantes. por fim. Digital. em S. compridas. Folhas longopedunculadas. da família das Aráceas. lustrosas na face superio e opacas na inferior. em dicásios reunidos sob a forma de penículas. (Arum pinnatifidum Vell). ovais. Frutos comestíveis. alongadas de vários metros. Os frutos acham-se reunidos numa espiga de eixo cilíndrico. de 80 cm. grandes. 5-6 sementes. ao principio por todo o tronco e por fim em frondosa copa. às vezes se ramificam. Veio do Equador.org. peciolada. e.www. que procuram o solo obliquamente. pentalobadas. Vivendo indiferentemente sobre as árvores ou no chão. cordiformes. Folhas pintadas. onde se arrastam. de comprimento. Flores tubulares. Ornamental. à sombra das árvores. muito usado para cercas vivas na Paraíba.. Toda a planta em infusão empregam nas retenções de urina. raiado de roxo. listradas de roxo na página superior e roxoavermelhadas na inferior. Arbusto lactescente. em Pernambuco. Folhas opostas. na Bahia. com ramificações articuladas. Cipó Imbé. Erva de Santa Luzia. Natural do México. Banana Imbé. bastante resistente. da família das Euforbiáceas. Erva rasteira.www. é aproveitada para amarrados rústicos. Viuvinha. em diversos Estados. FONTE – Folha de Fonte. de caule nodoso. combatem e reumatismo. Pernambuco e na região cearense do Cariri. Banana do Brejo. oval-oblongadas ou oblongolanceoladas. com ramos pêndulos. em banhos e tintura. mas na Serra de Baturité se acha perfeitamente aclimada e subespontânea. verde-claro. FOLHA DE SEDA – Zebrina pendula Schnizl. Olho de Santa Luzia. Cresce nos lugares úmidos. Quase todo o Brasil. terminais. da família das Comelináceas.br adventícias. formando densas moitas. protegidas por espata. Flores róseas. de cor verde..org. 427 . catarro da bexiga e diarréia.colecaomossoroense. áfilo. As folha. FORQUILHA – Euphorbia gymnoclada Boiss. Grande parte do Brasil. do qual não conheço a classificação. 428 .908 a 0. Flores alvas. Conhecido ainda por Frejó. (Cerdana alliodora Ruiz & Pav. de diâmetro. muito cheirosas. na Paraíba. como torna as cercas invulneráveis tanto aos pequenos como aos grandes animais domésticos. dispostas em grandes e vistosas panículas. da família das Borragináceas. com linhas violáceas. de tronco linheiro. Folhas inteiras. em Pernambuco e no Ceará (Cariri). com o peso especifico de 0.². FORTUNA – Cróton. elíticooblongas.br O látex caustico não só é aplicado na cauterização de ulceras de mau caráter. (Artocarpus incisa Linn).colecaomossoroense. carpintaria obras internas. de cor Bruna. estrelado-pubescentes na página inferior. América do Sul.org. 422 kg. agudas ou acuminadas. com as propriedades do anterior. de altura e 50 cm. FRUTA PÃO – Artocarpus communis Forst. A sua reprodução faz-se facilmente pelos rebentos das raízes. da família das Moráceas. nos Estados meridionais. Louro Amarelo. dura. Do Nordeste até S.www.923. Avelós. FREIJORGE – Cordia alliodora Cham. Madeira para construção civil.). resistência ao esmagamento. casca acinzentada e gretada. Paulo. Há outro Freijorge nas serras frescas. Árvore até 12 m. por cm. verde. Sincarpo arredondado. Erva de hastes ramificadas e armadas de numerosos e delicados espinhos axilares. Folhas alternas. FUMINHO – Hydrolea spinosa Linn.br Árvore de 12-15 m. de comprimento. ou dela se extrai farinha panificável. solitárias ou cimosas. Cresce nos lugares úmidos e nas águas rasas. profundamente recortadas. 429 . antes da maturação. Na forma seminifera há de 50-60 sementes (frutos propriamente ditos). João VI. Introduzido no Brasil ao tempo de D. Fruto pequena cápsula 2-locular. quando é muito rica em amido. sésseis ou subsésseis. consumidas assadas ou cozidas. da família das Hidrofiláceas. esponjosa. 5-7 lobos. eriçado de pequenas saliências. seca. da família das Solanáceas. Há duas formas cultivadas. Originário da Índia oriental e do Arquipélago Malaio. daí a denominação de Fruto Pão de Caroço. Folhas alternas.org. glabras. A mais apreceiada é o Fruta Pão de Mesa (Artocarpus communis Forst.colecaomossoroense. pesando de 1-4 quilos. (Nama spinosa Kuntze). lanceoladas. que se come cozida ou assada.. América Central e do Sul. FUMO – Nicotiana Tabacum Linn. até 25 cm. Flores em espigas. apyrena). inteiras.www. var. de altura. em que as sementes abortaram e o receptáculo e o ovário se transformaram numa massa carnuda. Flores azuis. grandes. pilosas. de altura. e aí Jean de Nicot. porém. com deiscência valvar. grandes. Flores afuniladas. de caule ereto. perene. a conheceu e se fez ardente propagandista das suas virtudes medicinas. embaixador de França junto à corte lusitana. Foi levada a Portugal por Luiz de Góis. FUMO BRAVO – Nome das seguintes plantas: 1 – Elephantopus scaber Linn. latinizado em tabacum.. Apresenta grande número de variedades provenientes de hibridação ou seleção. 2-locular. de cheiro pouco agradável.www. irmão de Damião de Góis. Folhas radicais em roseta. na sua primeira viagem. lanceoladas. de 30-50 cm. róseas.80 m.br Anual. até 1. tendo pequeníssimas e numerosas sementes castanhas. reunidas em panículas. no Cariri e nos vales dos Bastiões e Cariús. de comprimento por 8-15 de largura. Tanto o caule como as folhas secretam uma substância pegajosa. o hábito de fumar estava generalizado. encontrou os índios a fumar certas folhas enroladas a que chamavam tabago. ereta. verdeacizentadas. – Planta herbácea. Disseminou-se logo e.colecaomossoroense. subarbustiva. Cápsula castanhoescura. Era uma das plantas usadas e cultivadas pelos ameríndios ao tempo do descobrimento. sendo que as caulinares são no tamanho 430 . com mais extensão na Serra da Ibiapaba. ao findar o século XVI. A sua cultura é feita em todo o Estado.org. até 1 m. tão grandes aquele tempo que lhe davam o nome de Erva Santa. da família das Compostas. Folhas alternas. apesar da oposição de certos reis e papas. de caule muito pubescente. ovado-agudas. pubescentes. Cristóvão Colombo. de altura. org.K. Língua de Vaca. Do México ao Rio Grande do Sul. 2 – Chamissoa altissima H.B. de comprimento. medindo 5 cm. Estas duas espécies possuem raízes diuréticas. o último nome e mais Fumo Bravo. em S. oblongas. Do Pará ao Rio de Janeiro. FUMO DE RAPOSA – Fumo Bravo (Efephantopus scaber Linn). em alguns Estados. em capítulos dispostos em glomérulos corimboso-paniculados. Conhecida ainda por Fumo Bravo do Ceará. Flores de corola branca. Folhas grandes. Flores amarelas em panículas.. da família das Amarantáceas. tônica.K. Flores alvas em panículas.5 m. curtopecioladas. 431 . Planta herbácea. há em nossa flora o Elephantopus hirtiflorus DC e Elephantopus mollis H.K (Achyranthes altissima Jacq). das Amarantáceas.B. Folhas alternas. emenagoga. também no Ceará.www.colecaomossoroense. por causa da forma das folhas. Raiz diurética. Planta herbácea. ovado-oblongas. de altura. no Rio de Janeiro. Aquênio cilíndrico.B. Paulo. 2. anguloso. no Rio Grande do Sul.br menores. agudas. 3 – Chamissoa macrocarpa H. pubescentes por baixo. Erva Grossa e Erva de Colégio. inclusive Antilhas. Suçuaiá. anti-herpética. Pertencentes ao mesmo gênero e com os mesmos apelidos vulgares. Todo o Brasil. Erva Grossa e Erva Colégio. Cosmopolita tropical. G GAMELEIRA – Fícus doliaria Mart. 432 .colecaomossoroense. (Urostigma doliarium Miq).br FUMO DO MATO – Fumo Bravo. da família das Moráceas.www.org. da família das Moráceas. confecção de gamelas. lembrando um figo. coriáceas. inclusive os Estados centrais.390. GAMELEIRA BRANCA – Gameleira. dura. Madeira para caixotaria. GAMELEIRA DE PURGA – Ficus vermifuga Engl. Folhas coriáceas. Árvore de porte regular.www. A casca fendida profundamente exsuda um suco leitoso e espesso. (Pharmacosycea vermifuga Miq). tanto na identificação como na sinonímia cientifica (12. forro. pasta para papel. drástico e havido como o nosso mais poderoso antelmíntico.colecaomossoroense. NOTA – Mais uma vez se engana José Luiz de Castro.br Árvore ereta. de comprimento por 10-20 cm. até 20 m. Peso especifico de 0. 81). de altura por 2 de grossura. Sícono grande. Folhas alternas. cúpreo-pubescentes por baixo. ovais. elíticooblongas. verdeescuras e vernicosas na página superior. de base arredondada e margens um pouco encrespadas. verdeluzidias na face superior e mais pálidas na 433 . obtusas. donde o nome de gameleira.org. Amazonas até o Paraná. semeada de pequenas excrescências irregularmente circulares. vermelho-escuras ou acinzentadas. provida de casca espessa. de 20-30 cm. de largura. GAMELEIRA BRAVA – Gameleira Preta. de porte vultoso. com pecíolos avermelhados e pilosos. amarelado. luzidias na página superior e pelúcido-puntuadas na interior. Folhas longo-pecioladas.www. Come-se assada a amêndoa do fruto.20 por 5-9 cm. além de ligeiramente afrodisíaca.) – Árvore grande. de 12. solitário ou geminado. da família das Moráceas. penduculado. com pecíolo curto e caniculado superiormente. de majestoso porte. coriáceas.br inferior. elíticos-oblongas. amarelo quando maduro. pequeno. de base cordiforme. Do Nordeste ao Rio de Janeiro. coriáceas. é utilizado no combate aos anquilóstomos e lombrigas. Sícono pequeno e áspero. agudas no ápice. medindo 13-22 por 7-10 cm. Urostigma eximium Miq. 434 . apesar de acre e corrosivo. Madeira com as mesmas aplicações das precedentes.org. ativa a memória. O suco leitoso. ovadas. (Pharmacosycea anthelmintica Miq. ovado-oblongas. que. Folhas glabras. Madeira branca e leve.colecaomossoroense. O látex coagula-se logo.. GAMELEIRA PRETA – Ficus eximia Schott.). Sícono globoso. liso. verde. É muito mais drástico que o da gameleira branca e deve ser usado com cautela. axilar. Sícono pequena. Árvore frequente na região litorânea. As mesmas aplicações da anterior. ramosa. alternas. (Ficus glabra Vell. agudas.. verdeluzentes. GAMELEIRA ROXA – Denominação das MORÁCEAS: 1 – Ficus anthelmintica Mart. com ramúsculos pardo-acinzentados. fácil de tabalhar. 52. Sícono pequeno. na Amazônia.5 cm. Folhas dísticas. Cápsula subglobosa ou elipsóide. flatulências. Látex vermicida e borrachífero. inflamação da garganta. Folhas com pecíolos longos e caniculados. de altura. lisas na face superior e um tanto ásperas na inferior.br Do Amazonas ao Rio de Janeiro. Cuaxinguiba ou Lombrigueira. além das suas aplicações industriais e condimentares.colecaomossoroense. Pará ao Ceará. coriáceas. no Rio de Janeiro. aromáticos. empregam-se nas dispepsias. fortes. de comprimento. (Amomum Zingiber Linn). Flores em espigas elipsoides. de corola verde-amarelada. sub-globoso e escabroso. GARGAÚBA – Torém. 2 – Ficus radula Willd (Pharmacosycea radula Miq) – Árvore de 15.. 60-90 cm. 4-6 cm. com rizomas horizontais ramificados.20 m. de largura. de 18-28 cm.www. sésseis. fraqueza sexual. GENGIBRE – Zengiber officinalis Rosc.org. lanceoladolineares ou lanceoladas. Erva de talo folhoso. oblongo-elíticas ou ovado-oblongas. verde-escuras. de comprimento por 1. com ramos lisos e ramusculos um tanto pilosos. Caxinguba. lisas. 435 . Os rizomas. da família das Zingiberáceas. Madeira com as aplicações das precedentes. de caule meio carnudo.org.br Originária da Ásia oriental tropical. dispostas cerca de 3 em cada pedúnculo de uma inflorescência parecida com uma umbela. vasos e jardineiras: 1 – Pelargonium grandiflorum Linn – Porte ereto. com os matizes da anterior e em inflorescência umbeliforme. – Porte ereto. lembram as da hera e são quebradiças. em Pernambuco. incapazes de se manterem eretas e as folhas. bonitas. grosseiramente denteados. mas realmente composta de vários cicínios truncados. arredondadas. róseo. singelas ou semidobradas. Flores grandes. vermelho. Mangarataia. na Amazônia.www. Gengibre Branco. de altura. porém as suas hastes são finas. roxo e lilás. profundamente cordiformes na base. profundamente cordiformes na base. com 5-7 lobos. com folhas orbiculares. Flores 3-8. que têm uma nítida zona pardacenta. Possui a interessante particularidade de caírem as suas flores sob a ação da fumaça do tabaco. GERÂNIO – Belas plantas decorativas da família das Geraniáceas. (Geranium peltatum Linn. em todos os matizes do branco. 2 – Pelargonium peltatum Ait. quase arbustivo.) – Alcança até 1 m. com uma larga listra bruno-purpúrea ou 436 . no Rio Grande do Sul. longopecioladas. cujas flores se abrem uma depois da outra. frequentemente com grandes máculas ou nervuras mais escuras. Gengibirra. 3 – Pelargonium zonale Willd (Geranium zonale Linn).colecaomossoroense. cultivadas em canteiros. Folhas moles. Paulo. Catinga de Mulata. alvas ou róseo-pálidas. Planta febrífuga e tônica. 1-2 m. mais ou menos pubescentes. A primeira é ainda apelidada de Gerânio Inglês. inclusive Minas Gerais. Subarbusto até 50 cm. Flores solitárias. oblongo-lanceoladas. São conhecidas também por Pelargônio. de Sardinheira. Do Nordeste a S. Por cheirarem um pouco a sardinha. da família das Verbenáceas. quase esférica. axilares.org. de altura.colecaomossoroense. acuminadas no ápice. (Verbena Jamaicensis Vell). com variedades singelas e dobradas. simples ou ramificada. serreadas. Erva ereta. de comprimento por 3 de largura. Malva Flor. os portugueses as chamam. GERBÃO – Stachytarpheta cayennensis Cham. de 5 cm. as inferiores são lobadas ou partidas. levemente zigomorfas.). especialmente a última.br pardacenta. Flores pequenas. dispostas em inflorescência umbeliforme.www. Folhas ovais. róseo-purpúreas ou róseo 437 . anual. pubescentes. Toda são exóticas. que lhe deu o qualificativo de zonale. africanas ou euro-asiáticas. Cápsula areolada. em espigas lineares. dispostas nas extremidades dos ramos. pecioladas. Às vezes. (Sesamum indicum Linn. compridas. Flores com todos os matizes. azuis. GERGELIM – Sesamum orientale Linn. Gervão de Folha de Verônica. Folhas inferiores opostas e as mais altas alternas. de altura. na Bahia. da família das Pedaliáceas. .. com um pequeno bico......... 2-3 cm...........www. algo pendentes.... ou das ilhas Sonda.. Serve ainda de lubrificante........ com os folíolos lanceolado-oblongos....... Folhas trifoliadas.br vermelhas.. pilosos....43) revelou a seguinte análise: Proteínas .. 1.....B......33% 438 .....org...... Cápsula loculícida..... como supunha De Candolle......colecaomossoroense........ de comprimento. em racemos curtos e terminais.......... GERGELIM BRAVO – Nome das seguintes Leguminosas Papilionóideas do gênero Crotalaria: 1 – Crotalaria anagyroides H.. Introduzido no Brasil vindo da Costa da Guiné.... bastante grande.......... 1-3 m.67% Sub. não dosadas ..5 cm..... As sementes encerram até 57% de óleo difícil de se rancificar e de largo emprego na culinária. Flores amarelas......... 14. cujo feno (95.. de comprimento. plumosos quanto em botão. com 4 ordens de sementes pequenas.... Ext....... puro ou misturado ao de oliva.. Legume pubescente...........95% Gorduras .....K............................... Talvez seja a planta de sementes mais oleaginosas até agora conhecida........ Muito cultivado nas regiões tropicais e subtropicais da África e notadamente da Ásia..... 1....... iluminante e entra na confecção de diversos óleos para cabelo...... oblongo-linear.. 4-sulcadas......... 32... bastante grandes... Espécie forraginosa. – Arbusto... Originária da Índia.. de altura. ...........57% Matéria fibrosa .............34% América Central e América Meridional.. pelo agrônomo Esmerino Gomes Parente......12).4 Fornece ainda fibra e adubo verde....... na Estação Experimental de Santo Antônio........... Boa forragem verde e fenada............ sendo posteriormente aproveitada como cortina de separação das diversas variedades de algodão ali cultivadas (82... em racemos terminais............. de pecíolo quase nulo..................... Flores amarelo-ouro........................ antes da floração.....colecaomossoroense...........67% Matéria graxa .................... Folhas símples.......... 2......................1:1.. glabras ou um pouco pubescente na página inferior. Com este último objetivo foi introduzida no Ceará................ 3............. Manduvira........ no Rio Grande do Sul.... 2 – Crotalaria juncea Linn – Arbusto até 2.br Celulose ..50 m................ conforme análise do Instituto Agronômico de Campinas: Matéria azotada .. 439 ...........47% Matéria não azotada ............................ 2................org......... 33....www....... tem o seguinte teor. donde se disseminou pelo Estado.................. cilíndricos e grosso-estriado.. com caules e ramos secundários eretos........ O feno............ Vagem densamente pubescente....... de altura...23% Relação nutritiva ......... 0. elíticolanceoladas.................................................. em 1933... br Natural da Índia. ovóides. Folhas trifoliadas. Excelente adubo verde. glabros na face.www. notáveis pelas suas estípulas aladas e lanceoladas. Quando nova se recomenda como forrageira e adubo verde. Vagem linear. (Crotalaria striata DC. obtusos. Folhas simples. Cascaveleira.. Amendoim Bravo. às vezes mucronados. Xique-Xique. Cresce nos terrenos abandonados. 3 – Crotalaria retusa Linn. (Crotalaria Hostmanni Steud. duro. com folíolos elíticos. 5 – Crotalaria stipularia Desv – Planta de 30-70 cm. de altura. Todo o Brasil. de vexilo castanho-rubro. Guiso de Cascavel. Cosmopolita tropical. Xiquei-Xique.org. com o vexilo por fora estriado de castanho-avermelhado. com tênues estrias vermelhas nas 440 . Flores amarelas. pulverulento ou finamente pubescente.35 mm. agrupadas de 20-50 em racemos terminais eretos. grandes.colecaomossoroense. com 20-30 sementes castanho-escuras. oblonga.) – Subarbusto annual. de altura. de caule ereto. No Sul é conhecida por Manduvira. Flores amarelo-pálidas. ereta. com flores amarelas. de comprimento. Cosmopolita tropical. de 55 mm. de altura. 4 – Crotalaria nucronata Desv. recoberta de pelos finos. Prefere os terrenos baixos e arenosos das proximidades do mar. de 30-100 cm. Vagem oblonga de 25. em Pernambuco. em Pernambuco. elíticas ou lanceoladas. de comprimento. Crotalaria saltiana Andr) – Subarbusto até 2 m. em racemos terminais eretos. GIRASSOL – Helianthus annuus Linn. Plantas de caule herbáceo. têm 30% de óleo. Adubo verde. amarelas.colecaomossoroense. grandes. tendo a relação nutritiva de 1: 3. Folhas opostas. com uma roda de inúmeras flores liguladas. revestido de pelos rijos. cordiformes. de altura. usado na culinária e na pintura. Nordeste até S. em racemos. até 4 m. Vagem glabra. negra na maturidade. impropriamente chamados de sementes. em relação às aves. As folhas. Flores melíferas. América Meridional e Central. – Arbusto até 1 m. cujo diâmetro varia de 30 a 40 e mesmo 50 cm. Além das suas inflorescências altamente ornamentais. longo-pecioladas. Cresce nos lugares abertos e secos. preta.org. encontrados igualmente em todos os órgãos verdes do vegetal. da família das Compostas. Um ou mais capítulos enormes. obtusas. Aquênio grande. A torta. depois de murchas. Folhas ovado-lanceoladas. grosso e bifacial. constitui forragem valiosa pelo seu teor em gorduras e proteínas.. Vagem oblongo-cilíndrica. de altura.. pequenas e dispostas em racemos. Paulo e Mato Grosso). Excelente forragem. Guianas e Brasil (Pará. 441 . Antilhas. o mesmo acontecendo com as sementes. resultante da extração do óleo. os frutos do girassol.10. são avidamente procuradas pelos gados.www. denteadas. ásperas.br asas e no vexilo. Flores amarelas. 6 – Crotalaria vitellina Kerr. 1-3 em pendúculos axilares. Psidium pomiferum Linn. tortuosa. com muitas sementes pequenas. Carne vermelha. coriáceas. ovóide ou piriforme. Flores pequenas.A. de comprimento e 3-6 de diâmetro. duras.br Certos botânicos afirmam ser originário do Peru ou do México. var. amarelo.). Árvore pequena. 2. alvas.5-10 cm.) – Fruto elipsóide ou esférico..www. com a polpa branca. amarelada. quando maduro.U. esbranquiçado e pontilhado de negro. Guajava Linn. A forma dos frutos e a coloração da polpa agrupa as goiabeiras em duas variedades: 1 – Goiaba Vermelha (P. P. pomifera. aromática. com as extremidades dos ramos quadrangulares. Maduro. doce ou um quase nada adstringente.). esgalhada. oblongo-elíticas. peninérveas. mergulhadas nas proximidades do centro do fruto.org.. da família das Mirtáceas. sendo as nervuras conspícuas na página inferior. Folhas opostas. (Psidium pyriferum Linn. GOIABEIRA – Psidium Guajava Linn. tem a casca amarela e cheiro 442 . coroada pelo cálice. de epicarpo delgado. rósea ou vermelha. pomiferum Linn. curtamente pecioladas. Psidium Guava Griseb. reniformes. GLADÍOLO – Palma de Santa Rita. Psidium Guayaba Raddi.colecaomossoroense. amarelas. glabras na face superior e ligeiramente pubescente no dorso. com aspecto de maçã. Baga redonda. Outros sustentam ser natural da Califórnia (E. pode ocasionar empachamentos dolorosos mormente nas crianças que 443 . geléias. Maranguape. O fruto. Guajava Linn. Nos municípios cearenses de Pacatuba. cultivado ou espontâneo.br ativo. tem grande importância na indústria de doces.). a goiabeira será uma das plantas destinadas a mudar a fisionomia econômica de certo trecho do território do Ceará. sendo o preferido para compostas. visto que as serras frescas e a zona litorânea apresentam condições favoráveis ao cultivo desta Mirtácea. pela abundância de suas sementes. goiabadas. Quase sempre cultivado. É menos doce que o anterior. É a mais comum das fruteiras. Creio mesmo que. Carne branca ou rosada. A esta variedade pertence a Goiaba Amarela. 2 – Goiaba Branca ou da China (P. pyrifera. sem rival entre os oriundos das frutas tropicais. Amarelo-claro. pyriferum Linn. Nesta variedade há exemplares. graças às aves e aos mamíferos que a semeiam largamente. Pacajus existe rudimentar indústria de doces e goiaba. – Fruto oblongo ou piriforme. com possibilidade de crescimento. Baturité. A goiaba madura. se plantada e explorada racionalmente. além de consumido cru. var. de fruto grande e carne amarelo-ouro.org. com frutos de polpa branca. Encontrado em todos os lugares. P. dos quais se destaca a goiabada. pouco comuns.www. quando maduro. Todos conhecem a sua importância na indústria alimentar pernambucana.colecaomossoroense. até desagradável. emprega-os a farmacopéia popular no combate às diarréias e. Peso especifico. Conhecida mais pelo nome do fruto – Goiaba ou Guaiaba. resistência ao esmagamento. resistência ao esmagamento. pelo seu tanino (12%). Peso especifico 0. antidisentérica e antihelmíntica. portadora de frondosa copa. imparipinadas. Preciosa madeira de lei para construção e marcenaria de luxo. 618. brancas ou amareloesverdeadas. principalmente no pericarpo. do tupi coyhab.919 a 1. também observada nas folhas. o que tem sementes aglomeradas (4.². de grã uniforme.colecaomossoroense.78). vermelhos e amarelos. inteiros.955. pouco aplicada pelo pequeno tamanho de suas peças. e essa adstringência. A madeira é dura. apiculada. 0.www. servem para cortume.org. 4-6 pares de folíolos pequenos. Drupa monospérmica. Flores pequeninas. 444 . nas faringites. torna o cozimento de ambas recomendável no tratamento de úlceras e leucorréias. Rica em vitamina C. flexível. Verde é adstringente. GONÇALO ALVES – Denominação das Anacardiáceas: 1 – Astronium fraxinifolium Schott – Árvore elevada. bem como as raízes. pequena. em gargarejos. e à flexão. de cerne vermelho-escuro.br dela abusam. As folhas e botões florais. 380 kg por cm.113. dispostas em panículas terminais ou axilares. pubescentes quando novos. carga perpendicular 499 e carga paralela 560 kg por centímetro quadrado. zebrado de veios escuros. Folhas alternas. oblongos. As cascas. compostas e amplas. III.org. dissente da opinião geral. – Muito parecido e com as mesmas propriedades do precedente. 77). 445 . cáustico e irritante. Tanto o óleo dos frutos como o das cascas.. redonda. acuminados ou agudos. Da Venezuela ao Rio de Janeiro. Quase todo o Brasil. Paulo. Sete Cascas. conforme verificou Luetzelburg (24. porém. quando afirma que a madeira desta espécie é de qualidade inferior (46. Flores encarnadas. obliquamente oval-oblongos. Esta planta. fino-denteados. encontra-se na parte mais seca do sul do Piauí e nos flancos leste da Serra do Araripe. em Pernambuco: Aroeira do Campo.www. Chibatã e Aroeira Vermelha ao lado de Gonçalo Alves. tendo. as folhas com 4-7 pares de folíolos glabros. GONÇALINHO – Bucha. GONÇALO BRAVO – Luxopterygium Gardneri Engl. Drupa pequena. da família das Anacardiáceas. GRAMA – Apelido comum às gramíneas que revestem o solo qual um tapete.colecaomossoroense. Casca tanífera e resinnifera. no Rio de Janeiro. em S. 188). Chibata ou Ubatã. é usado contra calos e dor de dentes.br Vasconcelos Sobrinho. 2 – Astronium graveolens Jacq. em panículas axilares. grande conhecedor dos recursos florestais nordestinos. largas.). Amazonas até S. estreitas. curtas. São gramas perenes. como moderadores dos batimentos do coração. numerosas.br GRAMA DA PRAIA – Denominação comum às Gramíneas Stenotaphrum americanus Schrank (Stenotaphrum glabrum Trin. estoloníferas. Paulo e Minas Gerais. Folículo geminado na base. lanceoladas. inteiras e glabras..www. Com o nome de Grão de Galo denomina-se no Sul do Ceará a Borraginácea – Cordia platyphylla Steud. Café do Mato. Seiva. GRAMA DE JARDIM – Grama de Praia. prostradas. em cimeiras. especialmente. arqueado. flores a casca empregadas como tônico e. Pau de Colher. Madeira para trabalhos leves. GRÃO DE GALO – Tabernaemontana laeta Mart. porém meio dobradas na segunda espécie. Muito utilizadas na formação de gramados de jardins e parques. na Amazônia. Flores em espigas densas com espículas submersas no eixo comum. Americanas. de ápice obtuso. da família das Apocináceas. na Bahia e em S. Paulo. Folhas opostas quase sésseis. carnoso. Flores alvas.colecaomossoroense. Arvoreta ou arbusto de casca lactescente.) e Stenotaphrum secundatum Kuntze (Ischaemum secundatum Walt. com folhas glabras. rizomatosas.org. 446 . consoante a forma pomícola. Citrus decumana Linn).). rósea ou vermelha.. GRAVATÁ DE RAPOSA – Gravatá.org. Fruto lembrando pequeno ananás. GRAVATÁ – Croatá. grandis Linn. coberto de brácteas compridas e imbricadas. da família as Rutáceas. A polpa amarelo-clara.colecaomossoroense. Possui diversas variedades. de comprimento.. dispostos em grandes cachos. Citrus Aurantium var. 447 . Conhecida ainda por Pomelo. Flores azul-purpurinas.www. da família das Bromeliáceas.br GRAPE-FRUIT – Citrus grandis osbeck (Citrus Aurantium var. Cam. decumana Linn. com belíssimas brácteas vermelhas. de margens espinescentes e espinhos recuravados. GRAVATÁ DE REDE – Pseudananas sagenarium Camarg. principalmente pelos enormes frutos. de folhas basilares e estreitas. Natural do sul da Ásia. (Bromelia sagenaria Arr. come-se com açúcar. um tanto ácida e amarga. Pouco cultivado entre nós. dispostas em espiga vistosa e densa. Acaule. GRAVATÁ DE GANCHO – Gravatá. 1-3 m. piramidal. Distinguem-se dos demais citros. derivando-se dessa aplicação o seu nome. retas. GRAVIOLA – Annona muricata. espinescentes nas margens. com grande número de sementes. de altura.colecaomossoroense.). 3-locular. Folhas oblongas. em diversos Estados. Do Ceará ao Rio Grande do Sul. com espinhos recurvados. Gravatá Branco. luzentes e glabras. arredondada. ovóide. róseas ou avermelhadas. (Billbergia tinctoria Mart. Baga alongada. Flores purpúreas em espiga branco-lanuginosa.org. Abacaxi de Tinta Amarela. da família das Bromeliáceas. amarelo-pálidas em pedúnculos solitários com 3 pétalas carnosas externas e as internas delgadas nos bordos e muito imbricadas. um pouco curva na extremidade. Cresce sobre pedras. 448 .www. da família das Anonáceas. de folhas acinzentadas. seca. GRAVATÁ DE TINGIR – Aechmea bromeliaefolia Bak. Flores grandes. Minas Gerais e Mato Grosso. axilas dos galhos das árvores ou restos de pecíolos que permanecem no estipe das palmeiras. Minas Gerais e Goiás. Acaule. geralmente verde. Do Piauí ao Rio de Janeiro.. no Piauí. Abacaxi de Tingir. grande.br As folhas dão boas fibras para cordoaria e redes de pescar. Linn. com longo pedúnculo ornado de brácteas grandes e lanceoladas. Raízes tintoriais. lineares. Árvore 4-6 m. Baga subglobosa. doce ou ligeiramente ácida. Nativa em longo trecho da América tropical. 11-21 folíolos fendidos. GROSELHA – Phyllanthus acidus Skeels. peitorais e febrífugas. sumarenta.www. chegando a pesar mais de 2 kg.colecaomossoroense. durável. Flores amarelas. principalmente nas Antilhas e América Central. muito irregulares. com polpa branca.. utilizada em moveis e lápis. Folhas pinatífidas. Para arborização e reflorestamento. (Phyllanthus distichus Muell. canescentes por baixo. ouriçada de pontas moles. A infusão das sementes pisadas usa-se nas disenterias. Prefere os sítios secos. em espigas paniculadas.. GRAXA – Papoula. compostas. da família das Proteáceas.. da família das Euforbiáceas. Arg. Cicca disticha Linn. Árvore de grande desenvolvimento. por sinal o maior da família das Anonáceas. glabros por cima. 449 . GREVÍLIA – Grevillea robusta A.br de casca flexível. Madeira forte. abundante. Cunn. Goza de propriedades antiescorbúticas. Sementes lisas e enegrecidas. é comível fresco ou em refrescos e sorvetes. cotonosa.).org. Oriunda da Austrália. O fruto. Introduzida no Brasil talvez juntamente com a ata. Folículo polispérmico. Fruto muito ácido. Flores monoícas em panículas laterais. (Eugenia Dombeyi Skeels. da família das Mirtáceas. 3-5 cm. Arbusto ou arvoreta silvestre.colecaomossoroense.org. até 8 cm. com brácteas foliáceas. Drupa indeiscente. comível cru e especialmente em compotas. verdeclara. Segundo Martius. brilhante.. Planta pouco cultivada. manchada de vermelho. um pouquinho pubescente. levemente ácida. encontrada de preferência na região litorânea. de comprimento.www. pendulas. com sementes angulosas. da família das Mirtáceas.289). acinzentada. deprimido-globosa com 3 ou 4 saliências longitudinais. de comprimento. GRUMIXAMA – Eugenia brasiliensis Lam. com 2 ou mais sementes escuras. GUABIRABA – Eugenia sp. Fruto comestível.br Árvore ou arvoreta. ovadas. quase sempre em terrenos arenosos. inteiras. é corrutela de curumi. peito (4. Árvore ou arvoreta de ramos eretos a partir da base. Baga redonda. Asiática. Flores alvas. ligeiramente perfumadas. Folhas dísticas. glabras. mergulhadas em polpa aquosa.). com casca escamosa e pardacenta. ponteagudas. verdeescuras. roxo-escura. axilares. lisa. Folhas opostas. menino e cama. 450 . obtusas ou levemente acuminadas. agrupadas de 46. pecioladas obovais. em pequenos cachos ramosos. ao comer-se. adocicada. desabrido. é às vezes ligeiramente ácida. usadas no tratamento das diarréias e leucorréias. Paulo. curtamente pecioladas.130). Cascas. pendendo de longos pedúnculos.www. especialmente redes de pescar. Os ramos eretos. 451 .colecaomossoroense. Do tupi guabiráb ou guabirób. igualmente. Arbusto de 2-4 m. com uma ou mais sementes. Presta-se para cercas vivas. folhas e raízes adstringentes. Guajuru. Folhas alternas. recomendando-a como planta frutífera e ornamental. inteiras. Vegeta nos tabuleiros arenosos da região litorânea. guabí. encerrando 1 caroço rijo e oval. Ajuru. ou rób. A polpa doce. axilares e terminais. Ariú. a folhagem verde-escura. mas achatados. Drupa carnosa. Abajeru. para tingir fios e cordas. Oleaginoso o embrião das sementes. rosada a príncipio. ráb. América tropical e África ocidental. de altura. um pouco menores do que os da pitangueira. coroados pelo cálice. amargo (4. roxos. na Bahia. na Amazônia. em S. lembrando uma azeitona. a profusão de flores dão-lhe bela aparência. Fruto comestível. glabras. Servem. da família das Rosáceas. Boa fixadora de dunas. GUAJIRU – Chrysobalanus Icaco Linn. depois negro-arroxeada. agradável. lisos e brilhantes.org. lisa. obovais. coriáceas.br Os frutos são arredondados. Flores alvas. miúdas. com polpa branca.. O fruto já foi usado como poderoso drástico.www. Flores pequenas. Drásticas e emanagogas. Cerejeira de Purga. denteadas. Folhas longo-pecioladas. Folhas longo-pecioladas. (Melothria pendula Vell) – Trepadeira herbácea de vários metros de comprimento. em S. Paulo.br GUANDU – Feijão Cuandú. antidrópicas e antipsóricas. ovóide. Melão de Morcego. 3-5 lobadas. amarelas. Panículas multifloras.org. Natural do Brasil e existente em todo o seu território. Planta herbácea. Cápsula pequena. de comprimento. de raiz tuberosa e caule sulcado. (Bryonia Tayuya Vell). ramoso. contendo 3 sementes grandes. Abóbora do Mato. 452 . de flores pequenas e amarelas. liso. em racemos umas e solitárias outras. até 4 cm. 2 – Trianosperma Tayuya Mart.colecaomossoroense. GUARAREMA – Pau d’Alho. membranáceas. 5-angulosas ou 3-5 lobadas. Baga alongada. GUARDIÃO – Nome das duas Cucurbitáceas: 1 – Melothria fluminensis Gardn. quando em alta dose. no Rio de Janeiro. Raízes depurativas. pendente de um pedúnculo capilar. Abóbora do Mato e Taiuiá Miúdo. em Mato Grosso. em Pernambuco e Bahia. com muitas sementes brancas. trepadeira. ásperas. ásperas na página superior e mais ou menos pubescentes na inferior. América tropical e subtropical.www. 3nervadas. – Arbusto pequeno.). de flores miúdas e brancacentas.colecaomossoroense. tendo a página inferior das folhas branco-aveludado-pubescentes e a mesma distribuição geográfica. GURINDIBA – Nome das seguintes plantas: 1 – Trema micrantha Blume (Rhamnus micranthus Linn. All. Madeira mole. Taiuiá. Com os ramos se fazem obras trançadas. Azougue do Brasil. Cabeça de Negro. pequenas. Ceará. na Amazônia.. da mesma família – Muito parecida com a anterior. para escultura e peças que exijam elasticidade. Drupa redonda. 3 – Traganum scariosum F. com os ramos pilosos. Paulo. 453 . inclusive no Nordeste. GUARDIÃO – Guardião. Líber para cordoalha e folhas forraginosas. Abobrinha do Mato. Folhas peciolada. da família das Ulmáceas. serreadas. Ana-Pinta. Folhas e frutos forraginosos. Abobrinha do Mato. 2 – Trema mollis Blume (Celtis mollis H. & B. Flores polígamas. em São Paulo. ex Willd.). oblongas. Cascas adstringentes e de líber fibroso. em quase todos os Estados. Do Pará a S. até 10 cm. em cimeiras axilares. GUAXIMA – Malva Roxa. de comprimento por 4 de largura.br Nativa do Brasil. em Minas Gerais. da família das Quenopodiáceas. ásperas. Pernambuco e Alagoas. Taiuiá do Mato.org. – Árvore pequena. esverdeado-brancacentas. Trepadeira lenhosa.colecaomossoroense. Na página inferior se concentram os pelos glandulares e se desenham distintamente todas as nervuras. em cimos espiciformes. um pouco arredondadas na base. com raízes adventícias. Ornamental. ovais ou cordiformes. vestindo-os de um tapete verde de folhas. serreadas. juntamente com os ramos. verde-escuras na página superior e mais claras na inferior.org.. Folhas simples. Erva aromática.. Os ramos se fixam às paredes e aos muros. curto-pecioladas. Sícono globuloso. muito ramificada. inclinadas para baixo. opostas. da família das Moráceas. retos e alongados. pecioladas. Asiática. roxo-claras.br H HERA – Ficus pumila Linn. HORTELÃ – Mentha piperita Linn. de haste ramosa e quadrangular. verde ou roxo-purpúrea. Flores pequenas. reptante. com os dentes finos.www. ovadas. verde-escuros. agudas. 454 . Folhas alternas. da família as Labiadas. pubescentes. com ampla câmara de ar. inteiras. na Bahia. crenadas. em inflorescência cimosa. Originária da Europa. Flores roxas. Planta carminativa.br Folhas e sumidades florais excitantes. 455 . Rabugem de Cachorro. Flores alvas. quase ascendente. híspidas. de pecíolo mais ou menos alado. O apelido é pernambucano. cujo agente ativo é o mentol. HORTELÃ PIMENTA – Hortelã. Folhas ovado-arredondadas.www. no Rio de Janeiro. Todo o Brasil. da família das Labiadas. denteadas. Desde o México.. Boiacaá. Das folhas extrai-se um óleo essencial. (Clinopodium repens Vell). Cresce nos terrenos arenosos das proximidades do litoral. Hortelã do Brasil. peitoral e calmante. carminativas e tônicas.org.colecaomossoroense. prostrado e radicantes. HORTELÃ DE BOI – Hyptis atrorubens Poit. HORTELÃ DO MATO – Peltodon radicans Pohl. Erva de caule quadrangular. Folhas ovais. Erva reptante. Paracarí. no Pará. da família das Labiadas. um tanto obtusas. Antilhas até o Brasil. em São Paulo. (Asclepias gigantea Linn. róseas. aromáticas. Linda planta ornamental. de comprimento. redondas. em inflorescência cimosa que lembra uma espiga. de casca branco-amarelada. estreito-cordiformes na base. da família das Saxifragáceas – Subarbusto ou arbusto copado.). verde-glauca. estufado de ar. Originária da China. de altura. obovais ou oblongas. da família das Labiadas.. arredondado. Flores miúdas.colecaomossoroense. denteadas. opostas. 1 – Hydrangea Hortensia DC. conforme a idade. cujas flores. fendida. mais ou menos pubescentescotonosas em ambos as faces. em cimeiras dicotômicas e eretas. de caules quadrangulares. Folhas sésseis ou quase sésseis. sempre verde. avermelhadas. carnosas. 8-11 cm. Folhas carminativas. Planta herbácea. Flores até 55 mm. de pericarpo fino e verde. crespas.br HORTELÃ PIMENTA RASTEIRA – Mentha crispa Linn.org. HORTÊNSIA – Denominação das seguintes plantas.. estomacais e tônicas. Folhas opostas. Flores diversamente coloridas. apresentam-se azuis. ramoso. grandes. Cultivada em canteiros ou em vasos. Br. prostrada ou em touças até 30 cm. da família das Asclepiadáceas – Arbusto bem desenvolvido. Folhas opostas.www. contendo numerosas 456 . violáceo-claras ou lilacinas. em cimeiras laterais. de diâmetro. coriáceas. ovais. 2 – Calotropis gigantea R. Folículo amplo. róseas ou brancas. O líber produz fibra de boa qualidade. tendo as sementes tufos de pelos de 300 mm. aproveitada na confecção de interessantes tecidos.colecaomossoroense. África tropical. de 25-32 mm. Flores alvas lavadas de roxo ou vermelho-violáceas. amarelopélidos. As folhas em cozimento são anti-reumáticas e calmantes. elipsóides. Br. Folhas glabras.). Tem ainda os nomes de Ciúme. colchões e etc. Seda. Folículos 3-4. As sementes constituem ótimo alimento para as galinhas. Índia e Pérsia. externamente argênteas. As folhas maduras são forraginosas. da família das Asclepiadáceas – Muito parecida com a precedente. aromáticas. ovais.www. Originária da Ásia tropical. Propriedades idênticas às da espécie anterior. 3 – Calotropis procera R. O látex é um poderoso depilatório e os sertanejos o empregam como odontálgico.br sementes castanhas.org. (Asclepias procera Ait. porém o seu mais valioso produto é a paina das sementes. com tufos de pelos alvos e sedosos. de comprimento. Flor de Seda. ou mais.. Ciumeira. No Ceará tem a mesma senonímia citada na precedente. quando adultas. mas de porte menor. brinquedos. em cimeiras mutifloras. bolsas e enchimento de travisseiros. em Pernambuco. 457 . IMBAÚBA – Torém. tendo a casca escura e as folhas lineares e acuminadas. Folhas tóxicas aos equideos. verde.colecaomossoroense. em racemos axilares. segundo de hematúria ou disúria.. tomentosas na página dorsal. Cápsula ovóide. 458 .www. da família das Caparidáceas. ICÓ PRETO – Capparis jacobinae Moric. coriáceas. Cresce nas caatingas e se conserva sempre verde. com 4-6 sementes amarelas. produzindo meteorismo. Parecida com a precedente. pontuda.). Folhas simples. elíticas. da família das Caparidáceas.br I ICÓ – Capparis Yco Eichl (Colicodendron Ico Mart. Arbusto ou arvoreta. Flores alvas. aromáticas..org. Capparis speciosa Moric. radicantes. da família das Aráceas. longamente pecioladas. de comprimento por 4-6 de largura. pela fácil penetração dos referidos cristais. trepadeira de Y-mbé (10. ao passo que o limbo apresenta perfurações grandes e pequenas ao longo da nervura central em Monstera Friedrichsthalli. em tupi. de 10-12 cm.br IMBÉ – Chamam-se assim as Aráceas Monstera dilacerata Koch.. Como todas as partes destas plantas contêm Cristais de oxalato de cálcio. As folhas são tóxicas.org. doces e comestíveis. de comprimento.colecaomossoroense.. de caule grosso. Espadice cilíndrica. Bagas avermelhadas. quando bem maduras.www. mas encontram emprego como emoliente e em banhos calmantes contra reumatismo. São trepadeiras lenhosas. com grandes folhas anguloso-lobadas. Em Monstera dilacerata as folhas são pinadas. pertusa. Imbé. significa planta que se arrasta..270). Monstera pertusa De Vriese. 459 . As espádices são brancas. cuja folha mede até 1 m. as perfurações são grandes e irregularmente dispostas. IMBÉ DE CORDA – Philodendron guttiferum Kunth. protegida por espata amarelo-pálida internamente. Monstera Friedrichsthalii Schott. Trepadeira grande. os frutos verdosos ou pouco maduros produzem uma irritação intensa na língua. Já em M. Folhas oblongas ou oblongo-elíticas. chegando a copa medir 10 m. ovóide ou oblonga. cheio de brotos. como observou o agrônomo Paulo Guerra. às vezes. que se verifica no início das chuvas. providas de tecido lacunoso. Folhas pinadas. em panículas pubérulas de 10-15 cm. pesando 10-20 g..95). chegando um pé a produzir mais de 300 kg de frutos num ano. com intumescências redondas e escuras. adaptado.colecaomossoroense. de sabor agridoce muito agradável.org. suculenta. Da Guatemala. agudos ou obtusos no ápice. 460 . mais ou menos superficiais. Flores alvas. ao estudar imbuzeiros nativos da Serra da Borborema (90. glabras quando adultas. IMBU – Spondias tuberosa Arr. Norte e Nordeste do Brasil. Árvore baixa. retorcido. A frutificação. de comprimento. amarelo-esverdeada quando madura. com folíolos ovalados ou elipsóides. com o caule. de altura. de pericarpo coriáceo e polpa branco esverdinhada. cujo tronco atrofiado. cheio d’água.br Os filamentos da casca servem para o fabrico de cestos e cordas.. espraiadas. de diâmetro. de diâmetro. cheirosas. da família das Anacardiáceas. de comprimento e 2 cm. de largura. é abundantíssima. O seu sistema radicular. esparramada. de cerca de 4 cm. Drupa de 1215 cm. obtusos ou levemente cordados na base. mole. Cam. à adurência do clima sertanejo. de comprimento. redonda. inclusive Antilhas até América do Sul. de uns 20 cm. raramente alcança 6 m. tendo no centro 1 caroço grande. celulósico.www. compõe-se de raízes longas. faz-se geléia de sua polpa e o suco. no mato que se chama a Caatinga. para matar a sede e a fome.. do mesmo nome. Nos períodos de fome aguda os habitantes dos sertões aproveitam-lhe as tuberosidades radiculares. Raramente cultivado.org. e com espinhos como romeira. e o fruto.colecaomossoroense.br Chupa-se o fruto. e do seu tamanho. chamada cunca. que na ‘Flora Brasiliensis’ não foi acolhida pelo Prof. Dá esta árvore umas flores brancas. e tem a mesma cor e sabor. Engler. É uma das fontes de vitamina C de que dispõe a população nos trechos mais agrestes da zona semiárida nordestina. Característico das caatingas nordestinas. 212). O imbu maduro encerra 14. que está pelos menos afastado vinte léguas do 461 . ou comendo-as. Gabriel Soares. e o caroço maior. chupando-as como se faz com a cana de açúcar.www.40). áspera de madeira. nos dá “talvez a descrição mais perfeita que se tem feito da Spondias tuberosa Arruda Câmara. obtido por pressão. misturado ao leite e adoçado com açúcar ou rapadura. alimento apreciadíssimo pelos sertanejos. constitui a afamada imbuzada. do tamanho e feição das ameixas brancas.2 mgs de ácido ascórbico por 100 cc.3 (51. 230): “Ambu é uma árvore pouco alegre à vista. ao estudar e descrever as Anacardiáceas Brasileiras” (96. a qual tem a folha miúda. no seu famoso Tratado Descritivo do Brasil em 1587 (38. Dá-se esta fruta ordinariamente pelo sertão. ao passo que o verde acusa 33. e tão sumarento que se desfaz na boca tudo em água frigidíssima e mui desencalmeda. que nascerem dos caroços dos ambus. Esta árvore lança das raízes naturais outras raízes tamanhas e da feição das botijas. onde cava e tira as raízes de três a quatro palmos de alto. como a dos inhames. chamava-lhe de 462 . anda batendo com um pau pelo chão. nos meses cenário. e ficam alvíssimas e brandas como maçãs de coco. outras maiores e menores. onde dão o mesmo fruto e raízes”. e acham-se algumas afastadas da árvore cinquenta e sessenta passos. e mata a fome comendo esta raiz. e outras muito ao perto.colecaomossoroense.br mar. as quais se tiram uma casca parda que tem. o que é mui sadia. por cujo tom o conhece.www. com o que a gente que anda pelo sertão mata a sede onde não acha água para beber. que é terra seca. redondas e compridas como batatas. e outras se acham à flor da terra. e não faz nunca mal a ninguém que comesse muito dela. cujo sabor é mui doice. de pouca água onde a natureza criou a estas árvores para remédio da sede que os índios por ali passam. E para o gentio saber onde estas raízes estão.org. Três séculos após Gabriel Soares haver descrito o imbu e ressaltado-lhe a importância para os índios das caatingas baianas. Destas árvores há já algumas nas fazendas dos Portugueses. Euclides da Cunha. tão estéril que nele escasseiam os carnaubais tão providencialmente dispersos nos que o convizinham até ao Ceará. E ao chegarem os 463 . Representa o mais frizante exemplo de adpatção da flora sertaneja. talvez. modificando-se à feição do meio.org.www. E reparte-as com o homem. das reservas em grande cópia nas raízes. O umbu é para o infeliz matuto que ali vive o mesmo que a mauritia.br “árvore sagrada do sertão”. desenhando-lhe. sustentando-se nas quadras miseráveis mercê da energia vital que economiza nas estações benéficas. onde os ramos recurvos e entrelaçados parecem de propósito feitos para a armação das redes bamboantes. desafiando as secas duradouras. Sócia fiel das rápidas horas felizes e longos dias amargos dos vaqueiros.colecaomossoroense. para os garaunos dos llanos. “É a árvore sagrada do sertão. numa interdecadência de estios flamivomos e invernos torrenciais. pouco a pouco. com o vigor de seu estilo. Se não existisse o umbuzeiro aquele trato de sertão. desinvoluindo. até se preparar para a resistência e reagindo. o perfil em face da terra e do homem. Foi. de talhe mais vigoroso e alto – e veio descaindo.a Alimenta-o mitiga-lhe a seda. por fim. Abre-lhe o seio acariciador e amigo. estaria despovoada. mesmo nos dias de abastança. Fruto drupáceo.www. Umbu. em recorte firme. na lição de T. então. mas comível. O tronco. fornece um balsamo verde-alourado. Realça-se-lhe. hoje desusadas. Imbu. levantada. Imburana significa imbu falso. Nos autores antigos encontramos as formas Ambu. 464 . alusão às raízes que contém água (10. Imbuzeiro ou Umbuzeiro são variantes prosódicas e ortográficas desta planta. Folhas opostas e pinadas. IMBURANA – Bursera leptophloeos Engl.org. quando bem maduro.. árvore que dá de beber. cobiça o sumo acidulado das suas folhas. o porte. a copa arredondada. 46). entre os sertanejos. Dominam a flora sertaneja nos tempos felizes. como os cereus melancólicos nos paroxysmos estivais”. é corrutela de y-mb-ú. Assim decotadas semelham grandes calotas esféricas. (97.br tempos felizes dá-lhe os frutos de sabor exquisito para o preparo da umbusada tradicional. Árvore coberta de espinhos. acre-doce. 271). num plano perfeito sobre o chão. Sampaio. à altura atingida pelos bois mais altos. Flores em cachos. por incisão.colecaomossoroense. Imbu. sucedâneo da terebentina. ao modo de plantas ornamentais entregues à solicitude de práticos jardineiros. da família das Burseráceas. Ombu. O gado. doce. inteiras. como frequentemente são denominadas e figuram na toponímia. no sertão. IMBURANA DE CHEIRO – Cumaru. INGÁ – O nome reúne numerosas espécies de Leguminosas Mimosóideas.. espalhadas pelas matas úmidas da América tropical. inermes. de folhas alternas. para lenha. retas ou curvas.. atingindo a sua expansão até a zona subtropical da parte sul deste continente. caixotaria e cangalhas.org. glabras. Em geral são árvores de porte pouco elevado. com uma pequena drupa comestível. Arbusto espinhoso. cilíndricas ou planas. imbu pequeno no tupi. quase sempre de flores alvas e vagens maiores ou menores.www. do gênero Inga.colecaomossoroense. branca ou avermelhada. restritas às 465 . da família das Olacáceas. bem esgalhadas. As ingás ou ingazeiras.br IMBURANA BRAVA – Imburana. INDEPENDÊNCIA – Cróton. branca. encontram-se nos sítios úmidos do litoral. comestível. contendo. IMBURIM – Ximenia sp. nas serras frescas e. oblongas. sementes envoltas numa polpa comumente escassa. IMBURANA DE ESPINHO – Imburana. Fornecem madeira ordinária. Imburim. No Ceará é a espécie preferida para sombrear os cafezais das Serras de Baturité e Ibiapaba. Bahia e Estados nordestinos (zona da mata e litoral). com sementes pouco polpudas. 3 – Inga cilata Presl. mais ou menos tetrágonos quando adultos. até 30 cm. grossa e longa. que enriquece o solo e lhe assegura uma ambiência de frescura e umidade. 4 – Inga edulis Mart – É a melhor das ingás para comer. – Ceará.www. estriada longitudinalmente. nomes nessa região aplicados às ingás de folhas e frutos pequenos. de comprimento. o sombreamento era indispensável à cultura econômica do café. Ingá Piaba. tão necessária ao desenvolvimento do cafeeiro.org. Ingá Xixi ou Ingá Xixica.br reboleiras de mato alto das várzeas ou acompanhando a margem dos rios. tanto que é cultivada. denominação entre nós comum a todas as ingás de frutos longos. na Amazônia. – Venezuela. no Ceará. Amzonas. Às vezes chamada Ingá Cipó. A vagem é cilíndrica. Pernambuco e Rio de Janeiro. como árvore frutífera.colecaomossoroense. mas bastante procuradas. nas nossas condições de solo e clima. 2 – Inga bahiensis Benth – Tem os frutos grandes. Pará e Ceará. Dessa experimentação empírica saiu vencedora e ingazeira (Inga bahiensis Benth). Cedo compreenderam os agricultores. que. Apelaram para diversas plantas que julgavam capazes de sombrear e restituir parte do vigor perdido das terras serranas. com as sementes 466 . principalmente na Amazônia. Guianas. Os autores assinalam no Ceará as seguintes espécies: 1 – Inga Alba Willd. Paulo. o que é embebido ou úmido. fruto de caroço. macia e gostosa. alusivo à polpa da semente (10. Mococona. Ceará até S. 9 – Inga marginata Willd – Árvore da América meridional tropical e subtropical. na Bahia. no Rio Grande do Sul. Paulo. Rabo de Mico. Ingá Cipó. de 11-16 cm. encontrada na Serra de Baturité. 300). Sampaio diz que é corrutela de y-igá.br cobertas por uma polpa espessa. 5 – Inga fagifolia Willd – Tem porte elevado. Paulo. 7 – Inga ingoides Willd – Apesar de assinalada por diversos botânicos no Ceará. Ingá e Ingá Feijão. 467 . Paulo. 8 – Inga leptantha Benth – Arvoreta com vagem séssil. Todo o Brasil. 6 – Inga heterophylla Willd – Antilhas e América do Sul tropical. Ingá vem do ib. Amazonas até S. Ingá Xixi ou Xixica. Paulo.colecaomossoroense. Pará. Do Amazonas a S. Ingá Mirim. havendo grandes possibilidades de ser bahienis os exemplares classificados como ingoides. Ingaí. Peru. mas T. Ingá Dedo ou Ingá Mirim. em Pernambuco. 271). Paulo. de comprimento. na opinião de Paulino Nogueira (4. e S. fruto. no Ceará.www. vagens amareladas e pequenas.org. plana. em S. na Amazônia: Ingá de Ferradura. no Ceará. Colômbia. cá. Conhecida por Ingá Piaba. caroço. em S. Adolfo Ducke duvida de sua existência na área compreendida entre este Estado e o do Rio de Janeiro. Guianas. Ingá Porco. imparipinadas. O nome ingá lhe advém da feição da folhagem parecida com as das ingás verdadeiras. INGAÍ . da família das Leguminosas Cesalpinióideas.).).. de cerne branco ou amarelo-rosado. Madeira para combustível. Cresce nas matas primarias da Paraíba. Carvão de Ferreiro. Árvore grande. dispostas em panículas ramosas. Madeira mole. Inga ingoides Willd. Vagem curta. Flores amarelo-brancacentas.www. Ingá Cavalo é denominação paraibana. Pernambuco e Bahia.colecaomossoroense.br INGÁ CAVALO – Sclerolobium densiflorum Benth. Folhas alternas. 468 . Inga leptantha Benth).. INGÁ CIPÓ – Ingá (Inga bahiensis Mart. INGÁ PIABA – Ingá (Inga ciliata Presl.org. em Pernambuco. muito polimorfa quanto ás folhas. na Bahia. de copa bastante ampla. Árvore de porte regular das matas serranas.. da família das Leguminosas Mimosóideas.Ingá (Inga fagifolia Willd. As sementes são metade brancas e metade azuis.. INGARANA – Pithecolobium trapezifolim Benth. aromáticas. sarmentosas. seca. Os tubérculos de carne branca. Inhame ou nham é palavra africana e significa comer (98. Fruto capsular.. INHAME – Apelido comum a diversas Dioscoreáceas anuais. Pará.br Trinidad. pêndulas. com tubérculos amiláceos. Colômbia. alvacentas. INHAME BARBADO – Dioscorea dodecaneura Vell. Ceará (Serras da Ibiapaba e Aratanha). Lágrimas ou Contas de Nossas Senhora. Cará Barbado. Guianas. talvez. Rio de Janeiro e outros Estados meridionais. têm a película que reveste coberta de numerosas radículas fibrosas. (Dioscorea hebantha Mart. Amazonas. 259 in nota 40).colecaomossoroense. de cor parda. de caule anguloso. dispostas em racemos. 469 . membranosas. INGAZEIRA – Ingá. Folhas grandes. INHAME BRAVO – Dioscorea synandra Klatt.org. Inflorescências axilares. cordiformes. com 18% de amido. da família das Dioscoreáceas. na Bahia. Planta sarmentosa. na Amazônia. com flores diocas. em todo o Brasil. pequenas. Tento Azul. comestíveis.www. lembrando fios de cabelo.). tomentosas. arroxeado ou verdevariegado. Nativa. da família das Dioscoreáceas. Flores miúdas em racemos axilares. Flores masculinas em cachos fasciculados e as femininas em espigas. A variedade de carne roxa passa por poderoso antisifilítico e antileprótico. nos Estados meridionais. da família das Dioscoreáceas. Carne branca. pecioladas. curvinervadas.. 3 ou 5-lobadas. Dioscorea quinquelobata Vell. Folhas opostas. Fruto capsular oblongo e papiráceo.www. cordiformes.colecaomossoroense. como registram alguns autores. Paulo e outros Estados. 470 . Vegeta de preferência nas quebradas das serras. Inhame de Folha Roxa Pintada. (Dioscorea brasiliensis Willd. Originário da América tropical e não da África Ocidental. da família das Dioscoreáceas.org. INHAME CARÁ – Dioscorea illustrata Hort. Trepadeira de folhas pecioladas. em S. Os tubérculos são revestidos por epiderme verrucosa. de comprimento por 3-7 de largura.). donde a denominação de caraquento. amarelada ou roxa. 5-10 cm. variegadas de vermelho.br Trepadeira de caule anguloso. Cará Mimoso. cordiformes. cilíndricos e venenosos.. Tem as folhas cordiformes. INHAME CARAQUENTO – Dioscorea trifida Linn. Os tubérculos são pequenos. às vezes de Cará ou de Cará do Ar. Além dos tubérculos subterrâneos. onde as fases de sua vegetação constituem os marcos divisórios dos calendários indígenas. luzidia. Cada pé produz geralmente um tubérculo 471 .colecaomossoroense.br INHAME CASCO – Dioscorea bulbifera Linn. extremamente feculento (24% de amido). Folhas cordiformes-sagitadas na base e acuminadas no ápice. da família das Dioscoreáceas. Trepadeira glabra de caule quadrangular. da Ásia e da Oceania. Folhas oval-arredondadas. as masculinas dispostas em panículas compostas e as femininas em longas espigas axilares ou terminais. da família das Dioscoreáceas. um pouco torcido. Trepadeira de caule glabro.. de uns 3 cm. estriado. INHAME LISO – Dioscorea alata Linn. arroxeadas. 5-7 nervadas. produz tubérculos caulinars. Chamam. Flores dióicas. em ambos os sentidos.. variáveis no tamanho e na forma. nutritivo e saborosos. é o inhame mais cultivado nas regiões tropicais. A polpa dos tubérculos tem um matiz ligeiramente amarelado. Parece haver sido introduzido no Brasil ao tempo dos holandeses. na Bahia.org. Saboroso. servindo de base alimentar a certas regiões da África. sésseis. princípios do século XVII. Inhame de Angola. Flores esverdinhadas. Fruto cápsula coriácea. cordiformes e aguçadas. Originário da Ásia austro-oriental. comprido.www. lavada de vermelho. Papaconha. na sua longa cultura e extensa distribuição geográfica.br de forma e tamanho variável e de carne branca. vindo a semente das ilhas de S. em Mato Grosso. Talvez em todo Brasil. Originário da Ásia meridional foi introduzido no Brasil em meados do século XVI. Flores pequenas. 472 . INHARÉ – Condurú. Poaia. da família das Rubiáceas. oval. INHAME ROXO – Simples variedades da espécie precedente. levemente acuminadas. Raiz cilindróide. às vezes se elevando até 40 cm. subsésseis. empregada como expectorante. branco-suja internamente. acompanhando os escravos afeitos ao seu manjar e. Planta lenhosa. antidisentérica e emética. brancas. quase rasteira. Por adulteração é conhecida vulgarmente como Ipecaconha. de carn violácea (Dioscorea purpurea Roxb. com 2 sementes ligeiramente torcidas. diaforética. de comprimento. Tome e Cabo Verde. 10-15 cm. IPEPACUANHA – Cephaelis Ipecacuanha Rich. conforme as modificações que tem passado a espécie.). em capítulos com 4 brácteas verdes. por isso. recebeu a alcunha de Inhame da Costa. Folhas em número de 3-4 pares. (Callicocca Ipecacuanha Brot.colecaomossoroense. mais ou menos clara ou violácea. Drupa pequena. opostas.www. oblongas-ovadas ou oblonga-eliticas.). de altura.org. Cápsula com sementes pretas. Folhas elíticas ou oblongas. Poaia. às vezes secas. Poaia Branca ou da Praia. tortuosas. herbácea. que substituem e não raro falsificam a ipecacuanha verdadeira. em Pernambuco. 473 . Nas costas e lugares arenosos de quase todo o Brasil. Do Ceará ao Rio Grande do Sul. IPECACUANHA PRETA – Ipecacuanha.org. rasteira. constituindo não raro a vegetação predominante. em capítulos terminais. em Pernambuco. da família das Violáceas.br IPEPACUANHA BRANCA – Hybanthus Ipepacuanha Baill. da família das Rubiáceas.www. purpúreas. manchadas de amarelo. Flores brancas. As raízes enrugadas. peluda. Comuníssima nas nossas praias e dunas. IPEPACUANHA DO CAMPO – Richardsonia grandiflora Cham. Poaia do Campo. et Schlecht. ramificadas em suas extremidades não contêm emetina e são conhecidas na farmacopéia com Radix ipecacuanhar albae. com flores róseas. Planta anual. denteadas. verde-pálidas. Erva rasteira.. (Viola Ipepacuanha Linn). e diversos Estados. pilosa.colecaomossoroense. Flores cinzento- 474 . da família das Rutáceas. compostas.5 m. Folhas alternas. 3-4 jugos de folíolos linear-oblongos.br J JABORANDI – Pilocarpus pinnatifolius Lem.www. de caule grosso. longamente pecioladas.). pubescente. verde-claros. de altura. (Pilocarpus pinnatus Mart. cilíndrico. coriáceos. Arbusto até 2. lisos na face superior e pubescentes na inferior.colecaomossoroense.org. da família das Mirtáceas. Folhas inteiras. Árvore grande até 20 m. são usadas como tônico capilar.. (Eugenia cauliflora DC. lanceoladas e de base aguda. JABOTICABA – Myrciaria cauliflora Berg.). Flores brancas. aglomeradas. Fruto 475 . JACA – Artocarpus integrifólia Linn. pequenas. com 1-4 sementes e polpa esbranquiçada. coroada pelo cálice. Folhas opostas. em cachos compridos. O nome é ainda aplicado a certas espécies de Piper cujas folhas provocam salivação igual à produzida por Pilocarpus. vermelhas quando novas. A infusão das folhas constitui poderoso diaforético. Carrega-se de frutos desde o tronco até os ramos e às vezes nas raízes descobertas. JABOTAPUTÁ – Batiputá. lanceoladas. Baga redonda ou arredondada. Cultivada esporadicamente nas serras frescas. talvez a mais elegante das Mirtáceas. Flores caulinares. quase séssil. de altura.org. geralmente roxa-escura. cordiáceas e lustrosas. Árvore de altura média. Externamente. mais ou menos lustrosas.br amareladas ou pardas. de um doce agradável. depois verdes. porte piramidal. da família das Moráceas.www. Cápsula em forma de concha.colecaomossoroense. sésseis. Do Ceará ao Rio Grande do Sul. pequenas. cremosa. com 6-8 sementes pardo-amareladas e comprimidas. Jaca Mole. Na Paraíba e Pernambuco. aromática e comestível. lembrando as escamas dorsais de um jacaré. Flores alvas.. suspenso ao tronco e galhos principais. Jaca Dura. luzidios.br enorme sincarpo ovóide ou redondo até 12 kg. Folhas pinadas. JACARÉ – Piptadenia communis Benth. como pensava Paulino Nogueira.org. por desconhecer a origem da planta.colecaomossoroense. Árvore de porte mediano.. serrilhada nos ramos mais novos. pequeninas. da família das Leguminosas Mimosóideas. Arvoreta ou arbusto conforme cresça na mata ou nas capoeiras. Jaca não é palavra tupi. JACARANDÁ BRANCO – Swartzia Pickelli Killip ex Ducke. Jaca Manteiga. JACARANDÁ – Coração de Negro. de casca espessa e rugosa. axilares. com numerosas sementes (que são os frutos propriamente ditos) envoltas em polpa mole. O seu étimo é o malaio Chakka (87. 471). solitárias ou geminadas. Nativa no arquipélago indo-malaio. A madeira presta-se a trabalhos de marcenaria e carpintaria.. 476 . Tem as seguintes formas. 5-15 jugas e 30-50 jugos de folíolos de 5 mm. doce. em espigas cilíndricas. As sementes são édules assadas ou cozidas. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Vagem chata.www. org. “Árvore pequena em todas as matas dos arredores altos de Recife e que em mata primaria alcança porte elevado.).br Madeira branca. esbranquiçado ou amarelado matizado de rosa. JAGUARANA – Pithecolobium pedicellare Benth. Folhas grandes. JACINTO – Angélica. ramosa. da família das Leguminosas Mimosóideas. glabras. Do sul do Brasil. Árvore altaneira. (45.. Produz carvão excelente. O legume é lenhoso (não carnoso!). estreito-lanceoladas. compacta. oval. (Jambosa vulgaris DC. Conhecido também por Jambo Rosa. pouco suculenta. verde-luzentes.colecaomossoroense.www. bivalvado. 425). Casca taníferas. com 1-2 sementes. JAMBO AMARELO – Eugenia Jambos Linn. com deiscência tardia e lenta – Da Hiléia até o Rio de Janeiro”. 3-5 cm. para obras internas e tabuados de 2º categoria. de folhagem densa. em corimbos terminais. perfumada e um tanto azeda. Flores alvas. quando dirigido pelo autor. Originário do sudeste da Ásia. Introduzida pelo antigo Serviço de Arborização de Fortaleza. de diâmetro. 477 . Fruto drupáceo. da família as Mirtáceas. de polpa cotonosa. JAMACARU – Mandacaru. de 16-20 cm. lactescente. como vulnerário. Árvore até 15 m. da família das Apocináceas. coriáceas.). de altura. alternas.www. árvore – árvore que dá leite (4. porém quase insípido.br JAMBO ENCARNADO – Jambo Vermelho. avermelhado. aromáticas. por meio de incisões. leite. 314). e ubá. JAMBO VERMELHO – Eugenia Malaccensis Linn. Oriundo do sudeste da Ásia. empregam. JANAGUBA – Plumeria Sucuuba Spruce. Folhas oblongo-elíticas. Flores brancas. de porte altaneiro. Na Amazônia é conhecida por Sucuúba. dispostas em racemos laterais. (Jambos Malaccensis DC. emoliente (11. Bela árvore. de carne branca. 478 . anti-reumático. curvado como um chifre. adesivo. obovóide. obovado-alongadas ou espatuladas. Flores róseopurpúreas de excepcional beleza.org. 154). Folhas pecioladas. de comprimento.colecaomossoroense. da família das Mirtáceas. Corrutela de ñandi. com numerosas sementes aladas. verde-luzentas. em cimeiras terminais. JAMBO ROSA – Jambo Amarelo. com cerca de 7 cm. de casca espessa. glabras. Fruto drupáceo. copa piramidal e densa. contendo 1 só semente ou nenhuma. segundo Dias da Rocha. inclusive da Malaca. com perfume de rosa. O suco leitoso obtido do tronco e galhos. Folículos gêmeo. esponjosa. lenhosa. de comprimento. cuja madeira tem aplicação na construção civil e em trabalhos de carpintaria. JAPECANGA – Smilax Japicanga Griseb. 5-nervadas. Corruptela de ya-apé-canga. e a Smilax campestris Griseb. mais ou menos cordiformes. sendo conhecida em Fortaleza por Pau de Jangada.br NOTA – A espécie que ocorre em Fortaleza é a Plumeria bracteata A. É um dos componentes da vegetação secundaria da serra de Baturité. 479 .org.. Flores em umbelas.www. JANGADA – Cordia tetrandra Aubl. (10. da família das Liláceas. JANGADEIRA – Pau de Jangada. Raízes depurativas e diuréticas. 195) afirma que se encontram em todo o Nordeste e Smilax phylloloba Mart. ocorre ainda na zona litorânea. DC. Árvore de porte pequeno. ovado-pontudas ou oblongo-elíricas. Vive à margem dos rios e terrenos frescos.colecaomossoroense.. da família das Borragináceas. aquele que tem a casca seca. 293) NOTA – Pickel (21. Trepadeira lenhosa de caule espinhoso. Folhas alternas. O fruto é uma pequena baga. 3-5 folíolos obovais alongados. Flores pequenas. JARACATIÁ – Jaracatia dodecaphylla A. alternas. oblongos e agudos. palmatilobadas. roxas em pequenos cimos axilares densos. O suco leitoso é purgativo. de comprimento. Frutifica abundantemente.. divididas mais ou menos em 12 lóbulos obovais. amarelo-ouro quando madura. ramificando-se superiormente.colecaomossoroense. verde-pálidas. Conhecida também por Tamanca e Tamanqueira. da família das Verbenáceas. dispostas em panículas axilares. anti-reumáticas. digitadas. Folhas opostas. Flores pedunculadas. com muitas sementes. desobstruente e vermífugo. Corrutela de yara-cati-á. lustrosa. tronco grosso e aculeado.org. 294). Baga oval ou arredondada. Também é chamado de Mamão Brabo. verde-luzentes na face superior. Drupa carnosa. Os frutos maduros são agradáveis ao paladar e. JARAMATAIA – Vitex Gardneriana Schau. Folhas pecioladas. pubescentes. 480 . verdes. 4-locular. Árvore alta. (Carica dodecaphylla Vell. pálidos e despidos de brilho na inferior.www. Mamão do Mato. Folhas calmantes. Árvore. de polpa doce e avermelhada. da família das Caricáceas. de uns 8 cm. DC. servem para doces ou são comíveis como verdura.br JAQUEIRA – Jaca. o que é de exalar (10.). Proveniente da Ásia meridional. com flores amarelo-avermelhadas. da família das Oleáceas. as seguintes. (Gardenia jasminoides Ellis). curtamente pecioladas. A.br JARRINHA – O nome abrange diversas Aristoloquiáceas.colecaomossoroense. JASMIM BOGARÍ – Bogarí. JASMIM – Jasminum pubescens Willd. – Trepadeira de crescimento rápido. verde-escuras. ovado-agudas. 2 – Aristolochia macroura Gomes – Trepadeira de folhas 3-partidas. entre as quais distinguimos. de folhas opostas. Trepadeira densa. JASMIM DE CERA – Flor de Cera. da família das Rubiáceas.www. JARRINHA VERDADEIRA – Jarrinha (Aristolochia macroura Gomes. (Nyctanthes pubescens Retz). pubescentes.).org. 1 – Aristolochia elegans Mart. roxas por dentro. com pequenos e profusos racemos de flores alvas. interiormente marmorizadas de purpúreo. pelas suas qualidades ornamentais. cultivadas nos jardins. JASMIM DO CABO – Gardênia florida Linn. 481 . densa folhagem e belas flores amarelopardacentas. appendiculata Vell. Emília e Bela Emília. da família das Oleáceas. Pequeno arbusto subescandente. oval-lanceoladas. JASMIM DO CÉU – Plumago capensis Thunb.org. Veio da China e do Japão. General. que em sua pátria servem para aromatizar o chá preto ou chá da Índia. Folhas oblongas. na Amazônia e Bahia. em S.. Nuvem. simples ou dobradas. Flores grandes. cultivado nos jardins. Presta-se para cercas vivas. de flores muito perfumadas. Jasmim Azul. Há variedades de flores róseas e vermelhas. Belas flores azul-desmaiadas ou violáceas. lisas. Folhas opostas. Índia oriental. lustrosas. brancas.www. no Amazonas. às vezes parecidos com umbelas. sobre delicados pedicelos. em Pernambuco.br Arbusto esgalhado. solitárias e axilares. Pequeno arbusto. Originário da África Austral.). JASMIM DO IMPERADOR – Osmanthus fragrans Lour. Cultivada nos Jardins. China e Japão. de caule anguloso. 482 . alternas. reunidas em racemos relativamente curtos. Paulo. verde-escuras e perenes. (Olea fragrans Thunb.colecaomossoroense. Mimo do Céu . da família das Plumbagináceas. Dentelaria do Cabo ou Bela Emília. Originário do Cabo da Boa Esperança. quase sésseis. no Rio. simples. fragrantíssimas. inteiras. também no Ceará. Cultivado nos jardins. Jasmim de Caiana. aromáticas. de caule bifurcado. cultivada nos jardins. pequenas. – Arbusto ou arvoreta do mesmo porte que a precedente. cauteriza verrugas e. muito aromáticas.br JASMIM DO PARÁ – Nome das Apocináceas: 1 – Plumeria Alba Linn – Arbusto ou arvoreta de casca acinzentada ou esbranquiçada. de comprimento. As mesmas propriedades da espécie anterior. Natural das Antilhas. Flores de corolas hipocrateriformes.org. muito acre. Ornamental. O suco leitoso. emprega-se nas luxações e nas hérnias incipientes. glabras por cima e um pouco tomentosas por baixo. Jasmim Vapor Encarnado. em cataplasmas.5 cm. América Central e do Sul. de flores brancas. de cerca de 6 cm. com os ramos novos pubescentes. Planta arbustiva. em Pernambuco. Das Antilhas. em Pernambuco. obtusas ou agudas. em cimos terminais. no Rio Grande do Sul. ligeiramente áspera. de comprimento. de 3. Flores vistosas. Folhas curto-pecioladas. Jasmim Manga. JASMIM LARANJA – Murraya exotica Linn. Planta tóxica. de corolas hipocrateriformes. em corimbos terminais. brancas. ornamental. vermelhas ou rubras.colecaomossoroense.www.. 2 – Plumeria rubra Linn. 483 .5-5. cultivada nos jardins. na Amazônia e na Bahia. Jasmim Vapor. Folículo de 18-20 cm. de comprimento. da família das Rutáceas. e cimos terminais. Presta-se muito bem para revestimento de caramanchões. Jasmim. florescendo durante todo o ano. colunas e grades. solitárias ou sobre pedúnculos axilares. na Bahia. de 3 folíolos. roças. Folhas cordiformes-sagitadas. Amarelinha. JASMIM ROXO – Viuvinha. Flores hipocrateriformes. pubescentes. em Pernambuco. JASMIM MIÚDO – Jasminum azoricum Linn. Forraginosa. Arbusto escandente. porém naturalizada e subespontânea no Brasil. Rio de Janeiro e 484 . JASMIM SOMBRA – Thubergia alata Bojer. porém hoje espontâneo em quase todos os Estados. (Jasminum fluminense Vell). Jasmim do Rio. campos subarbustivos. Oriundo das ilhas dos Açores e da Madeira. de pecíolos alados. glabras.www. da família das Oleáceas. Natural da África oriental. Frequente à beira das estradas. com uma mancha vermelhoenegrecida na fauce da corola. Folhas opostas. amarelas ou brancas. Jasmim da Bahia. com 2 sementes em cada loja. na Bahia.colecaomossoroense. Planta trepadeira. Flores hipocrateriformes. Cápsula coriácea. alaranjadas. no Rio. Jasmim dos Açores.org. perfumadas. bilocular e loculícida.br Natural do Japão. com 5 lobos alvas. da família das Acantáceas. gráceis. Flores vermelhas. de 10 cm. Bahia. Oriundo do sul da África ou da Índia. em cimos. ainda na Bahia e S. Paulo..www. Jasmim da Itália. Paulo. no Rio Grande do Sul. JASMIM VERMELHO – Ixora coccinea Linn. JATAÍ – Jatobá. com 5-lobos.colecaomossoroense. em S. hipocrateriformes. glabras. Arbusto de ramos compridos. JATOBÁ – Denominação comum às espécies do gênero Hymenaea. fragrantissimas. sarmentosos. Natural de Java. Folhas sésseis.org. da família das Rubiáceas. particularizadas no Ceará. glabras.. de tubo comprido e estreito. Jasmim e Jasmim Banha. Flor de Coral. sendo que neste último Estado é também chamada de Erva de Cabrita. Bunda de Mulata. em Pernambuco. JASMIM VERDADEIRO – Jasminum grandiflorum Linn. às duas seguintes: 485 . com 3-4 pares de folíolos e 1 folíolo terminal mais ou menos do tamanho dos outros. Arbusto grande. das Leguminosas Cesalpinióideas. Pará. Flores pequenas. brancas. verde-escuras. oblongas. em corimbos terminais. da família das Oleáceas. Cu de Cachorro. no Amazonas. Folhas opostas. de comprimento por 3 de largura.br São Paulo. de comprimento. com mais de 10 m. oriunda das raízes. amarelo-pálida ou avermelhada. 486 .024. além das suas propriedades medicinais. castanho-avermelhado. lustrosos. Porém a mais apreciada das resinas é a que jaz enterrada ao pé das velhas árvores. 3-6 sementes.org. cobertas de polpa amarelo-pálida. – Árvore desenvolvida. com valvas espessas e pesadas.². esteios. galhos e raízes exsudam resina transparente. gigantes de engenhos. o copal da América. pesada. mais ou menos falciformes. glabros. inferiores em colorido e duração aos preparados com o copal verdadeiro. de diâmetro. resistente. com veias reticuladas nulas ou pouco distintas. bastante grandes. O tronco.colecaomossoroense. esbranquiçada ou cinzenta. portais. Madeira de cerne avermelhado ou castanho-escuro. que é africano. 758 kg por cm. Vagem oblonga.www. Com ela os índios envernizavam a louça. hemostática e útil nas afecções urinarias. É a chamada resina de jatobá. rodas de carro de boi. em pequenas panículas terminais. adocicada. linhas. peso especifico médio: 1. a jutaícica dos indígenas. muito esgalhada e frondosa. em nóbulos de grandeza e forma variáveis. entra na confecção de vernizes. carga paralela. de altura e até 2 m.br 1 – Hymenaea Courbaril Linn. Resistência ao esmagamento: carga perpendicular. Folhas compostas de 2 folíolos de tamanho mediano. difícil de ser trabalhada. boa para moirões. cerca de 10 cm. que. tida como excelente peitoral. etc. Flores esbranquiçadas ou avermelhadas. 626. dura. procurada pelos meninos. estomacal. extraída por perfuração do tronco. Jataí.br Tônica. contrato em yat-ybá (10. 203). sendo os pelos desprovidos de glândulas. Folhas com 2 folíolos medíocres. conforta a gente faminta nas épocas de penúria. A polpa dos frutos. 295) o fruto de yatahy. A seiva. 2 – Hymenaea Martiana Hayne – Árvore de caule curto. balsâmica. Do Amazonas à Bahia e até o centro de Mato Grosso. com veias reticuladas indistintas. Adolfo Ducke escreveu o seguinte: “As espécies brasileiras são coletivamente designadas pelos nomes populares de “jutaí” (Amazônia). pubescentes por baixo. Flores pequenas. de ápice obtuso. contraído em yá-atã-y. a casca ainda se distingue pela sua apreciável ação hemostática. tem as mesmas aplicações da casca. o último destes nomes acha-se. farinácea e adocicada. Em gemadas passa por específico das afecções pulmonares.colecaomossoroense. no entanto.www. Dizem ser um tonificador notável para as crianças. A respeito da sinonímia das Hymenaea. a árvore de fruto duro (yá-atã). adstringente. corrutela de yatay-ubá. América Central.org. Antilhas. sendo de efeito mais brando. corrutela de yá-atã-yba. Jatobá. (99. América do Sul (Norte). divulgado no país inteiro. mesmo nas regiões onde os dois primeiros são de uso corrente”. “jataí” (Rio de Janeiro e Estados Vizinho) e “jatobá’ (Nordeste e Centro). 487 . muito esgalhado. vermífuga. Rodr. 488 .org. JATOBÁ DA CASCA FINA – Hymenaea stigonocarpa Mart.colecaomossoroense. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Rodr. Vagem um pouco mais curta. longo pedunculadas. Courbaril Linn.). mais curta. flores e frutos maiores que quaisquer outras. Esta espécie distingue-se dentro do gênero por possuir folhas. Os frutos chegam a medir 20 cm. inclusive Goiás. Nas caatingas nordestinas. atingindo a sua área até o noroeste de S. cerrados centrais.br inteiramente brancas. Árvore baixa. pardo-escuro. às vezes glabros. de comprimento e encerram até 11 sementes. Paraguai. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Flores grandes. Paulo (99. um tanto esparramada. Hymenaea Correana Barb. dispostas em panículas pequenas.www.. até 8 sementes. 210). As mesmas propriedades do anterior. Vagem contendo até 8 sementes. mais comprimida do que a H. JATOBÁ DE VEADO – Hymenaea eriogine Benth. obtusos ou curtamente acuminados no ápice. de cálice com tomento grisalho. com folíolos arredondados na base. porém mais comprimida que em H. (Hymenaea chapadensis Barb. inferiormente pubescente. de cálice com espesso revestimento sedoso. em cimos. Árvore de folíolos obovais de tamanho médio. Courbaril. porém.. Do Piauí até Minas Gerais. no tupi. 3-6 sementes. de comprimento. quase arvoreta. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. na Bahia e em S. da folhas opostas. de comprimento por 10 de largura. Jenipapo Bravo. grandes. dispostas em cimos.colecaomossoroense. pubescentes ou glabras na página inferior. opostas. Jatobá Amarelo. Vagem grossa. bem ramificada e bastante frondosa. Flores axilares ou terminais. coriáceas. Flores grandes. Folíolos de 5-7 cm. Paulo. Baga de 2 lojas e muitas sementes.. de 15 cm. cilíndrica. Árvore de porte elegante. Arbusto.br JATOBÁ MIÚDO – Hymenaea stilbocarpa Hayne. Árvore de grande altura. medindo 3 cm. da família das Rubiáceas. com 5 divisões.. Folhas curto-pecioladas. Jenipapim. em cimeiras pouco floridas. alvas. de altura. tomentosas. um pouco falciformes. de corola campanulada e 489 . da família das Rubiáceas. jenipapo miúdo. na Bahia. inclusive Minas Gerais. ovais. Nas matas secas a partir do Piauí até S.org. obtusos ou subacuminados. infundibuliformes. glabros. JENIPAPIM – Tocoyena formosa Schum. oblongo-ovadas. JENIPAPO – Genipa americana Linn. Paulo. Guianas até S. Paulo Jatobá da Caatinga. luzidias. em Minas Gerais. até 10 m..www. de 17 cm. Flores pálidas. por incisão. cinzento-escuras.².. carroçaria. Minas Gerais e norte de S. Do tronco. Peso específico: 0. Grande baga de 6-7 cm. da família das Rubiáceas. muito elástica e flexível. contendo numerosas sementes comprimidas. tanoaria.www. JENIPAPO BRAVO – Tocoyena guianaensis Schum. adocicada. globosa. empregada na construção naval e civil.670. obras de torno. compacta. Cascas ricas em tanino. Paulo. móveis de luxo.br branco-amarelada. coronhas de armas. ou amarelada. de cor albo-cinérea. de diâmetro. de casca mole e pardacenta ao amadurecer. Os frutos maduros são comíveis e dão excelente refresco. Resistência à flexão: 200 kg por cm. Submetidos à fermentação. próprias para curtume. Jenipapo para T. Dos frutos verdes extrai-se um suco tintorial. desobstruente e tônico. outrora usado pelos índios para se pintarem de negro e ainda hoje empregado na marcação de peças de roupa. Folhas forrageiras. América tropical. Sampaio (10. obtém-se bebida vinosa e licorosa. pintura de tecidos de palha e outros utensílios domésticos.colecaomossoroense. com polpa vinosa-escura e adocicada.org. Da Amazônia até Espírito-Santo. cabos de ferramentas e de máquinas agrícolas. 490 . Madeira de primeira qualidade. inclusive Antilhas. aromática. 250) é corrutela de yanipab ou yandipab fruto das extremidades que dá suco. emana uma resina branca. Do Piauí ao Rio de Janeiro. inteiras. Das Guianas a S. JERICÓ – Selaginella convoluta Spring.. de caule anguloso e hirsuto. largas na base. Durante a estação seca enroscam-se-lhes as frondes. verde-claro. da família das Cucurbitáceas. Bafejadas pela umidade.). JERIMUM – Cucurbita Pepo Linn. longo-cordiformes. logo se abrem e cobrem de um tapete verde o chão crestado. rasteira ou trepadeira. donde o nome vulgar. por menor que seja. de 25 cm. lembrando uma Rosa de Jericó. É uma das forrageiras procuradas pelo gado.. Flores pálidas. alternas. tanto no auge do estio como no princípio das chuvas. da família das Selagineláceas. Folhas opostas. glabro. ficam encrespadas. elíticas.www.org. com 5 491 . Por causa desta rápida mudança dá-se-lhe o apelido de Erva Milagrosa. com tubo comprido. como um botão. Baga pequena. (Lycopodium convolutum Walk. com diversas sementes. Planta anual. dispostas em cimeiras. acuminadas no ápice.br Arbusto. Erva de caule fino e delicado. Folhas grandes. Paulo. Folhas pequenas. de 20 por 10 cm. de largura. JANIPAPO MANSO – Jenipapo. quase glabras. ramificado lateralmente.colecaomossoroense. ovóides. Flores amarelas.org. Jerimum Jandaia. retos ou curvos. O vocábulo jerimum provém do tupi yurum-um. grandes. Com o nome de Jerimum são conhecidas algumas espécies de Maytenus. É uma das espécies mais polimorfas que há no reino vegetal.colecaomossoroense. encontradas no alto da Serra de Baturité. podem ser cilíndricos. JILÓ – Brinjela (Solanum ovigerum Dun. são chatos. achatadas. esbranquiçada. A coloração pode ser uniforme. das Anacardiáceas. Os frutos quando alongados.). Sementes vermícidas. só ou com outros alimentos. obovóides. deprimidos. Na área sertaneja é uma das misturas mais apreciadas para o leite. quando curtos. As variedades cultivadas entre nós – Jerimum Caboclo.br lobos agudos. com as margens túmidas. etc. contendo polpa comestível e sementes brancas. Pepônio muito variável quanto ao tamanho. JERITACACA – Maritacaca.www. 492 . – ainda não foram convenientemente estudadas. prismáticos. Abóbora Moganga. amarela ou alaranjada e ainda manchada ou listrada. forma e cor. separados por sinus muitas vezes profundos. esféricos. em Pernambuco. o pescoço escuro (10.250). Jerimum de Leite. Veio da Ásia meridional. lisa ou verrucoso. piriformes. O fruto verde ou maduro é comido cozido. Bahia e outros Estados. e ri. de comprimento de caule achatado.org. (Glycine phaseoloides Swartz). trifoliadas. De jiquri e ti. em posição vertical. Cosmopolita tropical. longitudinalmente. Sementes venenosas pela presença de toxialbumina – abrina. Folhas pubscentes. manchadas de negro ao lado do hilo. Vagem curta. Em maceração. (4. com folíolos rómbeos de 5-7 cm. No Brasil alcança até o Rio de Janeiro. 287). Trepadeira lenhosa de uns 3 m. JIQUIRITI – Abrus precatorius Linn. 287). Folhas compostas.www. 8-14 jugas. aludindo à forma dupla do espinho. durante a noite. em racemos. durante o dia. o povo as emprega no tratamento das conjuntivites. da família das Leguminosas Papilionóideas. De y-iqui.. da família das Leguminosas Papilionóideas. fruto.colecaomossoroense. amarelas. raras vezes brancas. e. Arbusto volúvel até 8 m. muitas vezes. dispostas. Flores rosadas ou avermelhadas. pequenas. de 4-6 sementes de um belo vermelho-lustroso. que agarra (4. listradas de castanho. de altura. Flores pequenas.br JIQUIRI – Malícia de Boi. semente – semente de jiquiri. em 493 . o que entra. JIQUIRITI MIÚDO – Rhynchosia phaseoloides DC. cobertos de pelos rígidos e esparsos. com sementes ligeiramente comprimidas dos lados. brancas ou roxas.07. dispostas em racemos. ou rômbicos. Favinha Brava. cobrindo-a de 494 . abraçam a vegetação rasteira. América tropical. nos brejo. ainda. afogando-a nas suas hastes.colecaomossoroense. fortes e longos. digitadas e flores campanuladas.br racemos axilares. Resistente às secas. Folíolos ovais. nas clareiras. Vagem curta e larga. da família das Leguminosas Papilionóideas. à beira as matas. Da América Central até Minas Gerais. com folhas alternas. São Paulo e neste último Estado. volúvel. Recomenda-se. verde ou fenada.www. JITAÍ – Jatobá. mais ou menos partidas. hirsutos. Planta anual. Flores violáceas. glabros. Crescem nos lugares úmidos. ainda como adubo verde e cobertura contra a erosão. com a relação nutritiva de 1: 2. nos roçados e canaviais. JIQUITIRANA – Calopogonium mucunoides Desv. reta ou falciforme. da família das Convolvuláceas. às vezes espinhosos. até 2 m. de 2 lojas. em Pernambuco. de comprimento. Falso Oró. Olho de pombo. porém desconhecido do vulgo.). quase sempre rasteira. JITIRANA – Denominação comum à trepadeira de gênero Ipomoea. pretas. Boa forrageira. verdes. Bahia. com hilo vermelho. Vagem de 3-5 cm. de comprimento. Os seus caules volúveis. nome que lhe dão diversos autores.org. (Stenolobium brachycarpum Benth. O nome vem de yetyrana. saxicola L. B. abundantes durante a época das chuvas nas encostas secas e pedregosas das serras. I. festonando-as com as suas campánulas. JITIRANA ROXA – Quamoclit Rochae Hoehne. a batata falsa (10.colecaomossoroense. Smith. cearenses Hub.. JITIRANA BRANCA – Jitirana. nodiflora Don. dando garrido aspecto aos tabuleiros. I. com hastes longas. com o caule revestido de espinhos avermelhados. Destacam as seguintes espécies: Ipomoea glabra Choisy. de comprimento..br flores. Smith. JITIRANA AZUL – Jitirana Miúda. 495 . J. Sementes forraginosas para os ovinos e caprinos. As espécies citadas são trepadeiras herbáceas ou arbustivas. pentaphylla Jacq. horrida Hub. cálice densamente hirsuto e corolas brancas. aff. J. com flores axilares brancas. campos e margens de caatingas. 25).5 cm. de flores alvas ou azuis. var. medindo cerca de 2.org. J. da família das Convolvuláceas: J. congesta Hub.. ou grimpam pelas árvores acima. da família das Convolvuláceas.. B.www. com este nome são conhecidas as seguintes espécies do gênero jacquemontia. JITIRANA MIÚDA – No Ceará. asarifolia L. carrascos. Sementes avidamente procuradas pelos ovinos e caprinos. Corr.org. pilosos no dorso da nervura central. Cápsula coriácea. Joazeiro Mart. glabros. oval-alongadas. de flores roxas. na Bahia. de a-yú-á. Madeira para construção. Grão de Galo. em S. Drupa menos que a de Z. JOANAGUBA – Janaguba. que emergem no tronco ou nos ramos velhos ou nas axilas das folhas. Arvoreta.. Árvore de porte regular. Flores em panículas axilares. com folíolos ovado-oblongos. a fruta colhida do espinho. pequenas. com 3-4 sementes vermelhas. trinérveas. JUÁMIRIM – Zizyphus undulata Reiss. Dias da Rocha. lustrosos.br Planta volúvel. herbácea. 269). agudos. Folhas pecioladas. Paulo. (10. com as bordas onduladas.www.. JUÁ – Juazeiro. Folhas 2-6 jugas. JITÓ – Guarea tuberculata Vell. 496 . Casca e raiz drásticas. branco-trigueiras. verrucosa. Calcanhar de Cotia. Ataúba. Do Piauí à Bahia. da família das Ranáceas. de ramos cilíndricos. um tanto suberosos. serreadas. cujo específico homenageia o nosso incansável naturalista prof. da família das Meliáceas. com os mesmos préstimos da do cedro. piriforme.colecaomossoroense. armadas de 2 espinhos curvos nas axilas. Conserva-se sempre verde. coriáceas. mesmo nas mais rigorosas secas. mas cresce por toda parte.br NOTA – Este nome também designa uma planta do gênero Celtis. reunidas em inflorescências cimosas. graças ao amplo e profundo sistema radicular. às vezes. Folhas alternas. Árvore de porte mediano.org. Além da sombra que oferece. encontrada na Serra de Baturité.colecaomossoroense. pubescentes ou não. Prefere os solos aluviais argilosos. as suas folhas e ramos constituem um dos mais valiosos recursos alimentares para o gado. Drupa globosa. verde-luzentes. pecioladas. com 1 caroço grande. que frequentemente se esgalham a partir da base do caule. nos períodos de penúria. armado de fortes espinhos. É uma das plantas arbóreas típicas dos sertões nordestinos.. da família das Ranáceas. branca. inclusive nos tabuleiros mais áridos e pedregosos. que se renova pelo mês de outubro. alta.www. 497 . subdivididos. amareloesverdeadas. doce. de tronco reto ou tortuoso. capaz de coletar a escassa umidade existente no subsolo. nunca se despe de toda a folhagem. com ramos flexuosos. onde adquire feição quase arbustiva. da família das Ulmáceas. mitigando os ardores solares aqueles que a procuram. Flores pequenas. com 3-5 nervuras inferiormente pubescentes. JUAZEIRO – Zizyphus Joazeiro Mart. envolto em polpa mucilaginosa. A composição química das mesmas. amarelada. serreadas na base. elíticas. ...................731 Sais minerais fixo (cinzas) ................ 0.org.................. 31.......... não azotado) .............................................00 Anidrido fosfórico (P²05) .....br segundo análise feitas no Museu Nacional.........894 Elementos nutrientes digestivos: % Matérias orgânicas........................................... 28............. 41......................... por solicitação da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas.............. e..18......................2 Substânciad gordurosas ... 29..................... por Aguinaldo José de Sousa (101.... 100....................... 1................................2 498 .....www.....6 Celulose .....900 Hidratos de carbono (extrat...................................203 Óxido de Cálcio (Ca1-CaO) .......... 10.. 2........................................... é a seguinte: Constituição da matéria seca: % Substância gordurosas (ext............................................650 Nitrogênio total (Azoto) .... mais recentemente.. 12)..... 9............... 10........ transcritas por Pompeu Sobrinho (63............. 2...... 100 e 101)........................... 59.................. 16..... totais ...............154 100............................. etéro) ...................................06 Extrativo não azotado .............110 Substância azotadas (proteína bruta) ..... 2..............100 Celulose isenta de pentose .......10 Substânciad azotadas ..colecaomossoroense.... ...... Estimado pelas crianças e até pelos adultos............ 51............................... 0... 57...... 25....120 Ácido fosfórico (P2O5 ....100 Sais minerais fixo (cinzas) ............................. não azotado) .................www.....71 Matéria úmida: % Água ...... 1................................... 205.................................................................................................................................2 Relação nutritiva (Wolff) ...colecaomossoroense.................................. 8.............................................................240 Substâncias gordurosas ............183 Óxido de cálcio (Cal-CaO) ............1 Valor nutritivo em amido (Kellner) . 231............org.........................60)..... que dele se fartam....... 2...71 O fruto maduro encerra 480 unidades internacionais de vitamina C por 100 cm.......7 Valor nutritivo em calorias (Wolff) ............................ quando reina a fome nos sertões....................................³ (51............................ ...51.............567 Unidades nutritivas (Kellner) ........................630 Hidratos de carbono (extrat.............330 Nitrogênio total (Azoto) .................. 56.... 499 .... Procurado pelos herbívoros e cães...................... 37......860 Substâncias azotadas (proteína bruta) ............16......1 Relação nutritiva (Wolff) .......050 Celulose isenta de pentose .......54 Valor nutritivo em amido (Kellner) ....................... 2.......................11.....1: 4.........br Unidade nutritivas (Kellner) ...........................1: 4..............................02 Valor nutritivo em calorias (Wolff) ....................... Folhas bipinadas. pequenas.br A infusão das folhas é estomacal. Flores amarelas. dispostas em panículas pubescentes e terminais. bastante empregada para amaciar e clarear a pele do rosto. A entrecasca. raramente mediana. difícil de ser desdobrada. porém um tanto elástica. As raspas da entrecasca. cearenses Huber). lisa e fina. clava terrível com que partiam a cabeça dos inimigos e prisioneiros. bem assim para combater a tosse crônica e a asma. Madeira de carne dura. providas cada uma destas de 4-6 pares de folíolos pequenos. que é perene. JUCÁ – Caesalpinia ferrea Mart. com os pecíolos pubescentes do lado inferior dos folíolos. (Caesalpinia ferrea Benth. posta em infusão. Caesalpinia ferrea var. bem como a água de juá. maculada de manchas amarelas. ex Tul. servem de sabão. Vagem bruno-amarelada. com 2-3 e até 4 pinas. com fibras revessas. serva para toda qualidade de contusões e feridas. É a madeira preferida para a confecção dos cacetes dos valentões acabadores de feiras e sambas. achatada. A folhagem. que se renova anualmente.colecaomossoroense. em macerato ou infuso. quase preta. verdes. vermelhoescuras. com sementes escuras e duríssimas. Com elas os índios faziam os seus tacapes. dão excelente tônico capilar. Do Piauí até Minas Gerais.org. pequena. Árvore pequena. encurvada. oblongos. rica e saponina. fornece bom alimento ao 500 . ex parte.www. glabros. quebradiços. dentifrício e. da casca acizentada. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. 2 – Eleocharis caribaea Blake (Scirpus caribeus Rottb).0 27. Br.8 58. A sua composição química na matéria seca é a seguinte (63.1 241. habitando geralmente sítios úmidos e ácidos.7 4.6 46. 501 . em Pernambuco.8 4. (Eleogenus capitatus Nees). Péssimas forrageiras. significa matar.0 8. Alagadiços praieiros.br gado.3 53. Jucá corrutela de yucá.31): Brutos % Digestíveis % 10. Cabelo de Gia.8 16.www. no tupi. Cosmopolita tropical. JUNCO – Nome comum a diversas Ciperáceas.0 1:5 Água Matéria azotada Matéria gorda Hidrato de carbono Celulose Sais fixos Total da matéria orgânica digestível Unidades nutritivas Valor nutritivo Valor nutritivo em calorias Relação nutritiva Do Ceará até a Bahia.org.6 9.1 30.colecaomossoroense.3 58. JUNCO BRAVO – Denominação das Ciperáceas: 1 – Eleocharis capitata R. Nos sítios úmidos e mangues.9 5. Folhas reduzidas e bainhas sem lâmina na base dos talos. habitantes das águas rasas das lagoas.colecaomossoroense. subdivididos em umbelas de 7-10 raios. Os colmos atingem até 2 m. JUNCO DE ESTEIRA – Cyperus giganteus Vahl.org.www. 502 . Planta aquática da América Meridional. Hastes áfilas.br Plantas de talos nus. Com os talos fazem-se obras trançadas... Com os talos fabricam-se obras trançadas JUNCO DE LAGOA – A denominação engloba Ciperáceas do gênero Eleocharis. da família das Ciperáceas. terminados por uma só espigueta. JUNCO DE CANGALHA – Cyperus articulatus Linn. no Pará. Cresce nas águas rasas ou terrenos alagadiços de toda a América tropical. da família das Leguminosas Mimosóideas. esponjosas e com numerosas divisões transversais. inclusive forramento e esteiras para cangalhas. de altura e terminam em umbela de 18-25 raios de 12 cm. finíssimos. ultimados em espigas de 25-30 espículas. da família das Ciperáceas. JUNCUMARIM – Prosopis ruscifolia Griseb. Junco Bravo. cilíndricas.. também miúdas. da família das Leguminosas Mimosóideas. Folhas forrageiras. narcóticas. JUREMA – Mimosa verrucosa Benth. em Pernambuco. de folíolos grandes. Caule de casca escura. Folhas bipinadas. em forma de colar. Comum no Chaco argentino e paraguaio. armado de espinhos rígidos. das Ciperáceas.colecaomossoroense. Árvore pequena. subcoriáceas. esparso-pubescentes no verso. de pedúnculo e perianto pubescentes. dispostas em espigas.org. A. É a única espécie de gênero Prosopis assinalada no Brasil.br Árvore baixa. com longos espinhos solitários. que podem atingir até 30 cm. 429) reúne interessantes dados sobre a sua especificação entre nós. lenha e carvão. Vagem pequena. adstringentes e amargas. 4-5 jugos. articulada e espiralada. os índios faziam uma bebida usada nas cerimônias de pajelança. comprimida. JUNQUINHO – Outra denominação comum. robustos e retos. Vagem grande. Duck (45. Cascas sedativas. Com as raízes desta espécie ou de Mimosa nigra. Flores róseas. esparramada. na Cachoeira do Roberto. Folhas bipinadas. 1-5 pares por pina. 503 . abrangendo espécies dos gêneros Fimbristylis e Scirpus. de comprimento.. inspiradora de sonhos agradáveis aqueles que a tomavam. Madeira para estacas. com 12-14 pares de folíolos miúdos. com ramos verrucoso-tomentosos.www. ovais ou oblongos. fendida longitudinalmente. enrugado. articulada e espiralada. Caule contorcido. Ceará. da família das Leguminosas Mimosoideas. (Mimosa nigra Hub.). Característica das catingas. de casca quase negra.www. NOTA – Em Pernambuco sob este nome popular é conhecido o Pitahecolobium filiolosum Benth. Folhas bipinadas. 504 . espinhoso. Do Ceará à Bahia. sendo de notar que o seu carvão é preferido pelos ferreiros a qualquer outro de origem vegetal. até 4 m. com folíolos muito reduzidos. Piauí.colecaomossoroense. dispostas em capítulos globulares. Flores amareladas e dispostas em espigas. de altura. solitários ou aos pares. JUREMA PRETA – Mimosa acutistipula Benth.org. Bahia. Vagem pequena. Rámulos ferrugineo-tomentosos. Propriedades idênticas às da anterior (Mimosa verrucosa). 298) JUREMA BRANCA – Pithecolobium dumosum Benth. Árvore pequena. Folhas compostas de 3-4 jugos de pinas e estas com 9-16 jugos de folíolos oblíquooblongos. com flores delicadas. Pedúnculos axilares. da família das Leguminosas Mimosóideas.. Arbusto armado de espinhos axilares. o espinheiro suculento (10.br De yú-r-ema. peba. porém pouco comum. de caule armado de acúleos um tanto curvados e branco-tomentosos.. folhas e frutos constituem o mais poderoso desobstruente do fígado e do baço usado pela medicina caseira cearense. Brasil Oriental. Encontrada na Serra de Baturiré. Folhas lanceoladas. em cimos terminais densos. amarela.www. achatada. Todo o Brasil. muito ramoso. Tônico amargo e diurético.org. glabras na página superior e densamente pubescentes na inferior. de altura. Flores de cor branca. com muitas sementes. Baga globosa. Peru. pontudas. glabras na página superior e brancotomentosas na inferior. Baga globosa. 505 . da família das Solanáceas. Raízes. espinho. oblongas.colecaomossoroense. O nome origina-se do tupi – yú. Arbusto até 3 m. com acúleos aciculares. acuminadas. poderoso desobstruente das vísceras abdominais e tônico. amarela. chato (4-333). inteiras ou profundamente lobadas. dispostas em cimo paniculiforme. elítico-oblongas ou cordiformes. Como quase todas as jurubebas. Folhas ovadas. JURUBEBA – Solanum paniculatum Linn. Arbusto de caule inerme e em parte tomentoso. achatada. lanceoladas..br JUREMINHA – Calumbi. JURUBEBA BRANCA – Solanum albidum Dun. Flores lilazes. da família das Solanáceas. Arbusto de caules e ramos pulverulentos e armados de acúleos cônicos. com sementes reniformes.. armadas em ambas as faces de espinhos semelhantes aos do caule.br JURUBEBA BRAVA – Solanum juripeba Rich. inclusive Antilhas. de comprimento. Peito de Moça. Baga ovóide de 3-4. Frutos tóxicos. Flores violáceas. Folhas quase tão largas quanto compridas. JURUBEBA GRANDE – Solanum tabascifolium Salzm. da família das Solanáceas. lisa. Flores roxo-escuras dispostas em cimeiras. Folhas alternas. pouco cordadas na base. irregularmente lobadas. até 1. mameliforme.www. brilhante. pilosas. JURUBERA DO PARÁ – Solanum mammosum Linn.. alternos. Planta herbácea ou subarbustiva. de diâmetro. Do México á América do Sul. na Bahia.. Raiz desobstruente. Norte da América Meridional e do Brasil. de caule densamente piloso e coberto de espinhos de 1-2 cm. de altura.5 m. 506 . Baga ovóide ou oblonga. da família das Solanáceas. da família das Solanáceas. tomentosas na página inferior.colecaomossoroense. porém pouco usada por suspeita de ser tóxica. amarela. Conhecida ainda no Ceará por Bringela e Peito de Vaca. elítico-alongadas.5 cm.org. angulosas ou sinuosas. de comprimento. elíticos. da família das Tiliáceas. discolores. com 5-11 folíolos alternos. desde o Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. áspera. de uns 4 cm. (Apuleia praecox Mart. alvo-acinzentada. coriáceos. amarelas. oval-lanceolada. coriáceas.. 507 . oblongas. JURUBEBA MANSA – Jurubeba. Flores pequenas. Planta têxtil. Cosmopolita tropical. Folhas pecioladas. Fruta de Lobo. JUTAÍ – Apuleia leiocarpa Macbr.www. de casca fina. com uma única semente. da família das Leguminosas Cesalpinióideas.colecaomossoroense. Árvore inerme. que surgem antes do aparecimento das folhas. com ramos finamente estrelado-tomentosos. acuminadas nas extremidades ou oval-lanceoladas. originária da Índia. Folhas imparipinadas. Vagem indeiscentes.). da qual se tem feito pequenas culturas de natureza experimental. um pouco aveludadas na face superior. dispostas em cimos axilares. JURUBEBA MACHA – Jurubeba Brava.org. Flores alvas em cimos longopedunculados. Baga amarela.br Arbusto até 2 m. JUTA – Corchorus capsularis Linn. pubérulos no verso e glabros na face. de altura. colecaomossoroense.www. L LAÇA VAQUEIRO – Cipó Pratudo. que ressecado 508 . às vezes. Resistência ao esmagamento: 860 kg por cm. contrato em ya-atã-y. de cujas hastes e frutos exsuda. Peso especifico: de 0. no comum. bem desenvolvida. árvore de fruto duro (yáatã) (10. porém se torna pequena nos lugares abertos. Cascas tanantes. Garapa. Centro do Brasil até o Nordeste da Argentina. especialmente para obras e peças expostas ao tempo. naturalmente ou por incisões. da família das Clusiáceas ou Gutiferáceas. Vismia.829. 295). um suco gomoresinoso. amarelo-avermelhado ou alaranjado. agigantada. apresenta-se. Fora do Nordeste. LACRE – O nome abrange espécies do gênero. Garapa Amarela.br Tem o cerne amarelado.org. Excelente madeira para construção civil e naval.800 a 0. encontrada desde o Nordeste (Paraíba e Pernambuco). tem os nomes de Grapiapunha. Esta árvore. na sua zona de incidência. Jutaí é corrutela de yá-atã-yba.². Na Serra do Araripe vegeta a Vismia martiana Reichb. registrada na Serra do Araripe e cuja área de dispersão vai do Ceará até S. obovado-oblongas. Canela de Velha. Trata-se de arvoreta revestida de casca rugosa-acinzentada.www. São arvoretas ou arbustos de folhas inteiras e coriáceas. do gênero Miconia: 1 – Miconia albicans Triana (Melastoma albicans Swartz) – América tropical. Sâmara cartácea com asas laterais. em espigas. raro 4. 509 . que além do suco resinoso de efeito resolutivo e drástico. Olhos de Porco. da família das Combretáceas. e a Vismia guaramirangae hub. coriáceas. Flores sésseis. obtida da Vismia guianensis Pers. em S. com flores e cachos eretos.colecaomossoroense.br constitui sucedâneo da goma-lacre. Folhas pecioladas. LACRE BRANCO – Nome de algumas Melastomáceas.. O nome de Lacre também cabe à Terminalia brasilensis Eichl..org. Paulo. alvas ou flavas. Os frutos são pequenas bagas avermelhadas. também conhecidas por Lacre Vermelho. produzem varas para cercas e pequenos caibros. na Bahia. 2 – Miconia cecidophora Naud – América tropical. Nas quebradas e chapadas da Serra de Baturité encontramse a Vismia cearenses Hub. Paulo. Minas Gerais e Goiás. no ápice dos ramos. inteiras. pequenas. dispostas 2-3. com ramos ásperos e nodosos. biglandulíferas na base. Baga pequena. semi-ciroáceas. riquíssima em células oleíferas. Árvore de altura mediana. aromáticas. As cascas do fruto. da família das Rutáceas. de diâmetro. inclusive Antilhas. excelente doce. 7-9 cm. adaptando-se a climas e solos variados. 510 . Bigaradia Risso. Flores alvas. Fabricam com o mesocarpo espesso. elóticas. Folhas opostas e flores miúdas. solitárias ou agrupadas. C..br 3 – Miconia prasina DC. da qual se extrai matéria corante. Do epicarpo.colecaomossoroense. suculenta com diversas sementes ovóides e brancas. (Melastoma prasinum Swartz) – América tropical. amarelocarregada. com pontos translúcidos e pecíolo geralmente alado. Baga globosa ou subglobosa. persistentes.). LARANJA AZEDA – Citrus Aurantium Linn. LÁGRIMAS DE NOSSA SENHORA – Capim de Contas. alternas. armada de agudos espinhos. LANCÊTA – Círio de Nossa Senhora. Resistente às pragas e doenças. dispostas em panículas terminais. tem sido a planta preferida para cavalo ou portaenxerto na citricultura. mais ou menos áspera. glabras. de casca grossa. de ramos pulverulentos.www.org. (Citrus vulgaris Risso. destiladas. dão uma aguardente conhecida pelo nome de Laranjinha. esponjoso e branco. Folhas simples. muito cheirosas. amarga. axilares. Polpa ácida. São plantas arbustivas. quer na medicina caseira. como as asas dos pecíolos. a seguinte composição química: 511 . da flor e da folha são variadas.). em média.org. Parecida com a espécie tipo.www. Natural do sul da Ásia. estimulante e edulcorante. aqui muito menores. distinguindo-se pela variedade de formas resultantes do cultivo e por outros pequenos caracteres botânicos. LARANJA DA CHINA – Laranja Doce. quer pelos seus princípios açucarados. É a mais valiosa das frutas cítricas. salinos e vitaminados. Essência de Folhas de Laranjeira. sinensis Linn. sedativas e sudoríferas as folhas. estimulantes. LARANJA DA TERRA – Laranja Azeda.colecaomossoroense. Essência de Flor de Laranjeira (Essência Neroli Bigarade). da família das Rutáceas.br da flor e da folha a indústria consegue óleos essenciais. conhecidos respectivamente por Essência de Laranja Amarga. A flor é sedativa e anti-espasmodica. As aplicações terapêuticas do epicarpo. que alguns autores denominam Essence de Petit-grain. quer pela sua importância comercial. O epicarpo emprega-se como tônico amargo. LARANJA DOCE – Citrus sinensis osbeck (Citrus Aurantium var. O caldo de laranja apresenta. quer na farmácia. Estomacais. .. No suco há 450 a 1. nesse tocante.... nas suas cinzas encontram-se os seguintes elementos catalizadores: ferro......... em sais minerais.............. somente o caju e o mamão.... 11...200 unidades internacionais de vitamina C.... A vitamina A apresenta de 45 a 350 e a B1 até 30 unidades internacionais.br Água ...... Caracteriza-se pelos frutos muito grandes........ a laranja os excede em açúcar........... Entre as suas formas destacamos aquelas que merecem a preferência dos pomicultores: Laranja da Bahia – Originária da Bahia..... manganês..................colecaomossoroense...........6% Matéria graxa ... parecido com um umbigo................... Laranja Lima – Frutos mais ou menos arredondados.. 0...2% Carboidratos ....... enquanto a B2 se afere por 15 microgramas de riboflavina......................... 0..............org. provindo de carpelos nascidos na região mais alta do eixo do fruto.............. desprovidos de sementes............ cobre........................................................ superando-a........ mormente na Califórnia.....................5% Comparada ao abacaxi e ao caju.................9% Proteína .......... o que originou o apelido de Laranja de Umbigo.. alumínio....www..... As suas qualidades tornaram-na a laranja de maior relevo pomícola e comercial do mundo.... como os demais citros.... 86.......... encontrando-se as maiores culturas no oeste dos Estados Unidos................ tendo no ápice um apêndice polposo.. 512 ... de casca fina e de um sabor que lembra de perto o da lima..................6% Cinzas . arsênio e boro..... Pobre............... 0................ zinco..... Mamica de Cadela. revestido de casca grossa e aculeada. LARANJINHA BRAVA – Laranjinha. com poucas sementes. do Sul. Folhas com 2 pares de folíolos oblinquamente ovais. da Bahia até S. C. (Xanthoxylum rhoifolium Lam. ótima para palitos. Excelente para a exportação. escandente. ovais. acuminados. amarela. Maminha de Porco.). Todo o Brasil. glabros. 513 . um tanto achatados. Arbusto grande. amarela. LARANJINHA – Fagara rhoifolia Engl. Folhas compostas de 2-7 pares de folíolos. Paulo. rugosa. de casca avermelhada. Madeira dura. Espinho de Vintém. Talvez seja a mais doce das laranjas. de ramos angulosos. Flores em panícula. conservando sempre o estilo e acidentalmente apresentando umbigo.br Laranja Pêra – Frutos médios. amarga e tônica.www. mais elipsóides que piriformes. arredondados. às vezes pilosos. Rich. Baga oleosa. tendo 1 espinho duro na parte inferior dos pecíolos ou mesmo nos folíolos. Árvore de porte mediano. (Chamaefistula antillana Britt & Rose). oblongos. no Rio G. LAVA PRATO – Cassia quinqueangulata L. crenado-serrilhados. Tem a casca grossa. tronco linheiro. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Laranja Seleta – Frutos grandes. da família das Rutáceas. manchada de verde.org. também no Rio de Janeiro.colecaomossoroense. casca muito lisa e fina. muito esgalhada. Árvore ou arvoreta. Das Antilhas até S. Lima de Umbigo – Fruto achatado com um mamelão no ápice.www. com uma pequena glândula entre os mesmos. de casca mais grossa e cor citrina. cuja coloração pode ser verdosa. declara que as daqui são melhores que as de Portugal e quase não há sas de fruto azedo. Flores pequenas e fragrantíssimas. Paulo.br luzentes por cima. pelo qual se distinguem as duas variedades: Lima Comum ou da Pérsia – Fruto redondo. suco branco e muito doce. doce ou insípido e amargas as películas que dividem os gomos. Fedegoso Dormideira ou Mata Pasto. no Rio de Janeiro. de folhas elíticas com pecíolos desprovidos de asas. pouco espinhosa. introduzida no Brasil com os primeiros povoadores. no famoso Tratado Descritivo do Brasil em 1587. Flores grandes. citrina ou amareloouro.colecaomossoroense. pubescentes por baixo. amarelo-claras. 514 . LIMA – Citrus limetta Risso?.org. tendo o suco branco. por se não usar dele na terra. em panículas terminais. da família das Rutáceas. tanto que Gabriel Soares. Ambas são refrigerantes e muito recomendadas aos doentes e convalescentes. mormente de febres tifóides. A primeira variedade é a mais frequente. Originária da Ásia meridional. Fruto quase globoso. substituindo em definitivo o 515 . sobressaindo o ácido cítrico (6. Em bochechos-gargarejos. crenadas. armada de espinhos. bem como a do próprio fruto. Arbusto ou arvoreta aromática. translúcido-glandulares. de 6-10 cm. cortado em talhados.colecaomossoroense. com a casca muito lisa e fina. de casca acinzentada. O suco é refrescante. como elemento profilático e dietético de primeira ordem. o reumatismo articular crônico. Baga elipsóide.78.5-8 de diâmetro. São notáveis os seus efeitos contra o escorbuto. de comprimento e 3. hemostático. de pecíolos não alados. tendendo para oval ou ovóide. de polpa abundante. A infusão das folhas age como antifebril e sudorífico. muito cheirosa. citrinos. Bom colírio antissético para os recém-nascidos e curativo para olhos inflamados. às vezes marginados estreitamente.org. Com diversos ácidos. outra de frutos maiores. freqüentemente mamilada. a gota. unifoliadas. Sementes ovais pontiagudos.6%) e muito rico em vitamina C. combate as anginas. de casca mais espessa. O epicarpo tem as mesmas aplicações do da laranja azeda. de lâminas oblongo-elíticas. lisa ou pouco enrugada. Folhas alternas. suculenta. ácida. Há duas variedades de limão: uma de frutos pequenos. arredondados.br LIMÃO – Citrus Limonia Osbeck (Citrus Limonium Risso). antissérico.www. amarelo-ouro. Flores solitárias ou aos pares. da família das Rutáceas. sudorífico. inflamações da garganta e da boca. agudas ou acuminadas no ápice. amarelo-clara. adstringente. axilares. o suco de limão deve integrar-se na alimentação diária. brancas internamente e lavadas de púrpura no exterior. org. das proximidades do Himalaia. da família das Rutáceas. O qualificativo científico deriva-se da semelhança de suas folhas com as da laranja azeda. porém. LIMÃO RUGOSO – Variedade de Citrus Limonia Osbeck. LIMÃO ROSA – Citrus aurantifolia Swingle. destituídos ou não de apêndices. A cor.www. var. pecíolos curtos. LIMÃO CRAVO – Limão Rosa. participando mesmo da condimentação das saladas e cremes das frutas destituídas de acidez.colecaomossoroense.br vinagre. Pouco cultivado. enrugada em mamelões irregulares e amontoados. o formato e tamanho dos frutos. arredondado. LIMÃO GALEGO – Citrus Medica Linn. O suco deste limão encerra de 5-7% de ácido cítrico e se presta para limonadas e refrescos. de folhas ovais. suculenta. acida. Flores brancas. muito perfumadas. sendo. 516 . terminado em mamilo. diferente dos limões e limas azedas. de sabor muito ácido. lembra uma tangerina. lavadas de róseo por fora. Árvore pequena. da família das Rutáceas. de polpa azeda. Natural do sul da Ásia. Fruto amarelo-pálido. de casca espessa. org.br Raro. da família das Flacurtiáceas. persistentes. até 60 cm. inteiras ou um quase nada serreadas.. vermelha quando madura. é ainda conhecida por Erva de Vidro. pequenas. verde-claro. com sementes de arilo amarelo e lanoso.164). Casearia parviflora Willd. flexíveis. 20-50 em cada umbela. densamente pelúcido-pontuadas.. Expectorante. é peitoral. Pela sua transparência. é ainda conhecida por Erva de Vidro. LÍNGUA DE TIÚ – Casearia silvestris Swartz. Toda a planta. LIMÃOZINHO – Laranjinha. suculentas e igualmente transparentes. curto-pecioladas. Folhas alternas. 517 . de 3-4 mm. de altura.). consoante Dias da Rocha (11. Cápsula globosa-obovóide. lanceoladas ou lanceolado-oblongas. transparente. de diâmetro. 3-4-valva. Erva de caule nodoso. folhas alternas. cordiformes. Flores verde-brancacentas. Flores excessivamente miúdas.colecaomossoroense. LÍNGUA DE SAPO – Peperomia transparens Miq. da família das Piperáceas. Arbusto ou árvore de ramos bastante alongados. em espigas pequenas. LIMÃOZINHO DE ESPINHO – Laranjinha.www. ramificado suculento. (Samyda parviflora Linn. em espiga emergindo do centro das folhas. na Bahia. do Sul. Ambas em todo o Brasil. denteadas. na Bahia. 2 – Chaptalia nutans Hemsl – Do tipo da precedente. com este nome anota a Tussilago vaccina Vell. Folhas radicais. LÍNGUA DE VACA – Nome comum às seguintes Compostas: 1 – Chaptalia integrifolia Bak. Guaiubim. – Erva acaule. é sinonímia de Chaptalia nutians Hemsl. béquica e tônica. Língua de Tiú. Chama-se de Língua de Tiú ou Pau de Lagarto. NOTA – As Compostas por Fumo Bravo e Fumo do Mato são igualmente chamadas de Língua de Vaca. Antilhas até a América do Sul. A planta. recomenda-se como diurético. Erva de Pontada. Dias da Rocha (11. anti-sifilítica. Desde o México.org.br O suco das folhas emprega-se contra a mordedura de cobras e no tratamento do gado ervado. e.164). com folhas quase liradas. para alguns. no Rio G. para outros. que. São Gonçalinho. porque a crença popular assegura que o tijuaçu e outros lagartos procuram-lhe as folhas. anti-herpética. emenagoga. Erva de Bugre. ovais ou cordiformes. é espécie duvidosa.www. em infusão.colecaomossoroense. quando picados pelos ofídeos. Costa Branca. 518 . em Pernambuco. inteiras ou denteadas.. oblongas ou elítico-oblongas. como o Índice Kewensis. brancas e tomentosas por baixo. Flores róseo-pálidas. herbácea. robustas.. inteiras. Espada de Ogum.org. no Rio de Janeiro. 2 – Hemerocallis fulva Linn. lineares e flores grandes. fibrosas. Íris. Sansevieria guineensis Willd. na Bahia.. com folhas radicantes até 1 m de comprimento. LÍRIO – Nome de diversas plantas de alto valor decorativo. e Sansevieiria latifolia Boj.. dispostas em panículas.. conhecidas também por Açucena. radicantes. Como tem curta duração. Ambas são asiáticas. das Liliáceas – Um pouco maior que a precedente. perenes. 1 – Hemerocallis flava Linn. Produzem fibras compridas. de altura. amarelas. são conhecidas por Flor de um Dia. em Pernambuco. resistentes e elásticas.www. bolbosa. 519 . campanuladas. de flores alaranjadas. Originárias da África tropical. pálidas. no Ceará tem ainda o nome de Espada de São Jorge. sobre longas espigas. rizomatosas. porém a sua cultura limita-se a fins ornamentais. Copo de Leite. com estrias transversais variegadas. duras. espessas.colecaomossoroense. Etc. As flores são pequenas. da família das Liliáceas – Planta herbácea. lanceoladas. 80 cm. recomendam-se para decorações internas. as flores destes lírios.br LINHO AFRICANO – Assim se chamam as Liliáceas – Sansevieria thyrsflora Thunb. Espada e Couro de Jararaca. Suportanto a obscuridade e a secura do ar. com folhas lanceoladas.www.. Folhas lobadas. alternas e glabras. Herbácea.. na Bahia. ensiformes. das Liliáceas – Atingindo 1 m de altura. 520 . campanuladas.colecaomossoroense. com flores aromáticas. tendo flores grandes. Jasmim Eucarístico. de 6 segmentos. LIXA – Pourouma aspera Tréc. da família das Iridáceas. Às vezes. Originária da Ásia. 5 – Eucharis grandiflora Planch. com flores alvas e aromáticas.. sésseis.br 3 – Lilium candidum Linn.. parece que da Pérsia. alvissimas. providas de coroa. apresenta lindas flores alvas. Conhecida também por Acucena Branca. de folhas radicais. funiliformes. da família das Moráceas. da família das Amarilidáceas – Herbácea e bolbosa. Lírio Florentino. Natural do Japão. Árvore pouco ramificada. Também Íris Branco. Copo de Leite. chatas. grandes com as sépalas azuladas sobre pedúnculos compridos. 4 – Lilium longiflorum Thumb – Parecida com a precedente e da mesma família. rizomatosa.. na Bahia. da família das Iridáceas – Grandes flores albescente-madreperolas. com a face superior tão áspera que serve de lixa para madeira. LÍRIO ROXO – Iris germanica Linn. 6 – Íris florentina Linn. grandes.org. de delicioso perfume. inteiras. LOSNA – Artemisia Absinthium Linn. Venenosa para o gado. até 1 m de altura. é vermicida. estreito-lanceoladas. Muito aromática. Flores amarelas em pequenos capítulos racemoso-paniculados. óleo verde e volátil. base do licor conhecido por absinto. produz. de caule simples ou ramoso.br LOMBRIGUEIRA – Snigolia anthelmia Linn. Flores miúdas. (Anthelminthia quadrifolia Brown). 521 . febrífugas. ramificada. glauca. prateado-sedosas. inteiras. possuindo ainda propriedades vermífugas. Erva anual. Pouco cultivada.www. da família das Compostas. Planta vivaz. Do amazonas até S. pecioladas. Folhas 1-3 pinatifidas. abortivas e emenagogas. em quase todos os Estados. Folhas opostas. por destilação. Européia. pilosas na página inferior.. devendo ser usada com cautela por produzir vômitos. em espigas terminais. com pequeníssimas sementes preto-ferrugíneas. Paulo. convulsões. América tropical. arroxeadas ou alboarroxeadas. Arapabaca. da família das Loganiáceas.colecaomossoroense. até 50 cm. de altura. As folhas e sumidades floridas são eupépticas. de gosto amargo especial. Cápsula 4-valva. principalmente as raízes. Toda a planta.org. hipocrateriformes. Madeira de boa qualidade. em espigas alongadas. 5-sulcada. LOURO AMARELO – Avdendron tenellum Meissn. trepador ou com os ramos superiores flexuosos. de brilho acetinado. monospérmica. com flores brancas. (Ajouea Meissneri Mez). amarela. seca.br LOUCO – Plumbago scandens Linn. no Rio de Janeiro. da família das Plumbagináceas. Amazonas até S. Ainda Canela Amarela de Cheiro e Louro Amarelo de Cheiro. alternas. oblonga. Cápsula pequena. O suco das folhas e raízes passa por tóxico e emprega-se na destruição de verrugas. glabras. Paulo e Mato Grosso.org.colecaomossoroense. empregada em construções civis e carpintaria. 522 . Ceará até Alagoas. mais escuras no dorso que na face. Erva do Diabo. Folhas cáusticas e raízes excessivamente acres. Folhas inteiras. Queimadura. S. Árvore de porte elevado.www. às vezes róseas ou roxas. vindo daí o nome de Louco. na Bahia. Jasmim Azul das Restingas. Os curandeiros aplicam sinapismos das folhas na nuca dos insanos.. perene. Paulo. oblongo-lanceoladas. Caápomonga. Subarbusto de 1-2 m de altura. ligeiramente azuladas e aromáticas. da família das Lauráceas. Flores alvas. invaginantes. medindo mais ou menos 1. verdes com estrias na parte restante. resistentes. de um lindo róseo acima da base. estriadas.br M MACAMBIRA – Bromélia laciniosa Mart. de largura. da família das Bromeliáceas.www. com as margens providas de acúleos muito fortes.colecaomossoroense. acaule. Koch. linear-lanceoladas. terminadas em ponta acerada. (Agallostachys laciniosa C.). Planta herbácea.org. Folhas sésseis. vivaz. esverdeados ou fusco- 523 .50m de comprimento sobre 22 mm. no mangará (nome vulgar dado ao caule reduzido). baga angulosa. dispostas em inflorescências alongadas. cotonosas. Flores arroxeadas. durante as longas estiagens. os inferiores recurvados para baixo e os superiores para cima. até 8 mm. de comprimento. na parte de inserção. adquirem consistência coriácea.www. transpaginamos a parte referente à utilização alimentar dessa Bromeliácea? “A macambira é aproveitada na alimentação dos animais e do homem. convexa na parte ventral e côncava na dorsal. constituindo uma base de mais ou menos 10 cm. são alargados e dispostas em roseta. usualmente paniculadas. Para formar a cabeça cada folha se dilata quase bruscamente. de uns 6 cm. É recurso extremo. a qual recebe o nome vulgar de capa. as folhas perdem a clorofila. densas. de largura. indo a coloração do esbranquiçado-tomentoso ao castanho 524 . do qual só se utiliza o sertanejo quando já não há na região. A massa comestível de que se fabrica o pão é extraída da base das folhas que. erguidas no centro das folhas. a farinha de mandioca e outros alimentos.org. Superpondo-se.br flavescentes. Nesta altura. pulverulentas. de comprimento. formam o que se denomina cabeça. Fruto. De um trabalho inédito do agrônomo Negreiros Bessa (102). ao seu alcance.colecaomossoroense. de comprimento e 8 cm. Retirada quase toda a parte aérea da planta. destacável com muita facilidade. cortando-as no ponto em que começam a alargar-se para assim obter a cabeça da macambira. no solo. que continuam presas à cabeça. permanecem presos ao solo o restante do mangará. decepa rapidamente todas as demais folhas. Denomina-se sangria a operação que consiste em separar a cabeça das raízes. para forçar seu imeditão tombamento. Quer na face interna quer na face externa das capas há uma epiderme guarnecida da cutícula espessa e consistente. introduzindo. inclinando a planta com o pé esquerdo para a frente. tanto mais abundante quanto mais próxima da inserção no mangará. as folhas caducas e as raízes. o macambireiro destaca fibras de uma ou duas folhas. de maneira que fique descoberta a zona ao nível do solo. colocando-se os atilhos diretamente sobre a cangalha ou dentro de 525 . a ponta do facão na altura das primeiras folhas já caducas. a seguir com a mão direita. o sertanejo executa esta operação com maior ou menor habilidade. É nas capas que se encontra a substância amilácea. De perneiras ou botas para se defender dos espinhos.br glabro.org. e.colecaomossoroense.www. formando-se atilhos de 2 a 6 cabeças. Amarram-se as fibras de umas cabeças com as de outras. pegando destas. O transporte é feito em costas de animais. Com habilidade. correspondente mais ou menos a um terço das capas. pouco apetecida pelo gado e em nada aproveitada para produção de farinha. por não conter quase substância amilácea. Começa-se. rico em substância amilácea. que reveste o mesófilo. e a folha propriamente dita.org. mais profunda no caso de se destinar a macambira à produção de massa. Em falta desses animais. denomina-se apara. Chega-se.br caçuás. integérrima. As menores e mais novas. compreendida entre a base castanho-glabra. com o trabalho de apara. em seguida. à despela. á fase preliminar da extração da massa comestível. apresentam o 526 . quando cortada. As capas vão diminuindo na direção do ápice e fechando o ângulo que formam com o caule reduzido.colecaomossoroense. de consistência pergaminácea. muito celulósica. Prossegue-se. já pouco espessas e menos consistentes. As últimas aplicam-se longitudinalmente ao mangará. ligados a um pau. puxada. que consiste em cortar a parte esbranquiçadotomentosa. levantando-se com a ponta de uma faca a epiderme guarnecida de forte cutícula. epiderme que. as primeiras capas são retiradas de baixo para cima e recortadas nos bordos. então. envolvendo o escapo.www. A esta região tomentosa e com espinhos rudimentares nas margens. desprendese facilmente. Feita portanto a apara. assim. carrega-os o próprio caboclo ao ombro. em cuscuzeira. desempenha a função de prensa. constituído principalmente de fibras. um pão semelhante ao do milho. a massa é posta ao sol para secar. em conseqüência da ação de um princípio mais ou menos corrosivo que pelo sertanejo é denominado fortume ou decoada. finalmente. Lavada e decantada a massa envolta em pano é levada para enxugar a uma prensa rudimentar. como é mais comumente usado. em forma de pirão e. constituída geralmente de pequeno cocho de madeira e uma tabua (alçapão) que com fulcro em um pau fincado no solo ou mesmo em uma árvore. Caracterizam-se por apresentarem a parte inferior da base amarelo-glabra e a superior castanhotomentosa. Depois de enxuta. Terminada a despela. os dedos.br parênquima de reserva reduzido.colecaomossoroense. em virtude da escassez de carne e ausência quase 527 . com carne. as capas são piladas. Este é comido com leite. a fim de retirar quanto possível as fibras e o fortume ou decoada.org. Os que labutam com a macambira ficam com as mãos e. com água.www. Com ela se faz. às vezes. operação que tem por fim facilitar a separação da fécula do material não aproveitável. A massa bruta é lavada em água três ou quatro vezes. Apresenta cor branca tirante a amarelo. especialmente. de cheiro característico. pelo que não são aproveitadas. vertendo sangue. cavalos e animais novos. que se empregam como recurso forraginoso ou no fabrico de farinha. Quando a macambira destina-se aos burros de carga. isto é. Quando misturado com leite ou com carne nutre e engorda e não obstante o travo. Para a alimentação dos bovinos. são as cabeças.www. é realmente intolerável e dizem até que comido por meses consecutivos faz inchar e daí a expressão que se ouve freqüentemente nos períodos de calamidade.org. 528 . um desperdício imenso. Há. porém. Pelo que acabamos de ler. desprendendo-se as capas com relativa facilidade quando puxadas pelos animais. além do que destruição quase total das formações de macambiras”. o conhecido zootecnista Otávio Domingues (103. em geral.colecaomossoroense. como por inadvertência tem afirmado alguns autores e. todavia. as quais são cortadas transversalmente em miúdos pedaços. ‘Dágua no sal’.br absoluta de leite. parte das folhas.33). Com o fogo queimam-se as folhas e as cabeças ficam assadas. entre estes. recentemente. e não as raízes da macambira. nos anos de fome. onde não chegaram os serviços públicos: ‘inchado de comer macambira’. as cabeças são divididas longitudinalmente em talhadas que compreendem o próprio mangará. os fazendeiros mais imprevidentes ateiam fogo nos gerais de macambira e ai pasta o gado diretamente. nas regiões mais secas do Nordeste. suporta-se muito bem. MACAMBIRA DE FLECHA – Eucholirion spectabile Mar. resistentes. Das folhas reitram fibras ordinárias. o molho pungente. dispostas em roseta densa. verde-brilhantes.25 miligramas de vitamina C por 100 cm..www.64). Em toda a zona seca do Nordeste. NOTA – Em Pernambuco conhecem por macambira a Bromelia fastuosa Lindl. com as margens eriçadas de espinhos fortes e terminando em ponta que se prolonga por fio tenuissimo. Flores em tirsos imponentes. Planta herbácea. medindo uns 60 cm. vivaz. acaule. onde se apresenta quase sempre em densas aglomerações intransponíveis pelos espinhos. lembrando uma flecha emplumada. Macambira. sésseis.³ (51. donde o nome de Macambira de Pedra. 304). (Dickya spectabilis Bak. pelo qual também é conhecida. cheio de espinhos (10. Folhas linear-lanceoladas.). Ornamental e para cercas vivas. crescendo sobre as pedras.org. A macambira é típica das caatingas mais secas. 529 . de comprimento. O nome é uma corrutela de mã-cambira.br Orlando Parahym achou na macambira 9. da família das Bromeliáceas. MACAMBIRA DE BOI – V.colecaomossoroense. 231).org. como bem acentuou Adolfo Ducke em trabalho consagrado às maçarandubas (104. de 15-60 mm. Macambira MAÇARANDUBA – Nome comum a plantas cujo porte oscila da árvore altaneira à forma arbustiva. espessas e duras. Folhas glabras. (Mimusops rufula Miq) – Árvore de folhas curto-pecioladas. Os frutos maduros são vermelho-alaranjados até escarlates. de comprimento.br MACAMBIRA DE PEDRA – V.www. 2 – Manilkara trifora Chev. No Ceará foram consignadas as seguintes espécies: 1 – Manilkara rufula Lam.. de 2490 mm. Algumas espécies produzem gomas e resinas de importância comercial. verdes. (Mimusops triflora Fr. alongada. obovadas ou elíticas. porém apodrecendo com facilidade se exposta ao tempo. coriáceas. Cascas adstringentes e vulneráveis. MACAMBIRA DE TABULEIRO – V. Foram transferidas do gênero Mimusops para o Manilkara. de comprimento. para construções civis e navais. Macambira de Flecha. de altura. aliás sem vantagem visível. ou arvoreta não ultrapassando mais de 3 m. Pertencem à família das Sapotáceas. Serras do Nordeste. avermelhada. Fornecem madeira dura. Mimusops cearensis Hub) – Arbusto rasteiro. resistindo à água e à umidade. do Piauí até a Bahia. Ótima lenha. preta quando madura. Baga pequena. 530 . All.colecaomossoroense. . de casca lisa. Bactris globosa Gaertn. Grandes folhas alongadas.). (Acronomia aculeata Lodd.colecaomossoroense. A polpa é doce. com cerca de 15 m. protegida por espata de acúleos quase pretos. armado de espinhos duros. Espadice grande. CEARÁ – Maçaranduba MAÇAÚBA – Acrocomia sclerocarpa Mart. escura na maturidade. apreciada principalmente pelas crianças. mucilaginosa. 243).org. encontrada no alto da parte ocidental da Serra de Baturité. Cocos fusiformis Swartz). MAÇARANDUBA DO (Manilkara rufula Lam.www. Ainda em Pernambuco Ducke identificou uma nova espécie – Manilkara Dardanoi (104. Árvore grande. (Mimusops Salzmanni Miq.). NOTA – Em Pernambuco foi assinalada a Manilkara Salzmanni Lam. tendo polpa amarela em torno de 1 caroço que encerra 1 amêndoa branca. cuja área de dispersão atinge até Espírito Santo. de altura sobre 30-40 cm. Drupa globosa. de nervuras e raque espinescentes.. escuros e longos. intumecido do meio para cima. Palmeira de espique cilíndrico. da família das Palmáceas. Dela se extrai de 27-33% de óleo 531 . pendente.br Na região litorânea do Ceará ao Pará. comestível.. lactescente. MAÇARANDUBA BRANCA – Chrysophyllum sp. de diâmetro. pinadas. da família das Sapotáceas. Folhas de pecíolos longos. Flores amarelas o violáceas. dispostas em racemos. sendo muito usadas na América Central. Outros a consideram espécie à parte. podendo substituir o de olíva na alimentação. cheiroso.. 532 . pelas suas propriedades galactagogas. com anteras compridas e ovário com 6 asas lisas. de comprimento. 304). especialmente para os suínos. de comprimento.br alimentício. Para diversos botânicos. Cápsula de 16 mm. árvore de macaba (10. MACAXEIRA – Manihot dulcis Pax. Estenden-se da América Central até Mato Grosso.colecaomossoroense. de altura. por sua vez. Os frutos são forrageiros. flores e frutos.www. Manihot Aipi Pohl). 3-locular. servem de alfinetes às almofadas das rendeiras. A amêndoa. a macaxeira não é mais do que uma variedade de mandioca. Estípulas pouco largas. contendo 3 sementes.org. incolor. (Jatropha dulcis Gmel. Os espinhos. transparente. e as folhas. diferenciada por particularidades relativas ao porte. no Rio de Janeiro. encerra de 53-56% de óleo. flexíveis e resistentes. com 6 asas fracas e lisas. tanto que na Costa Rica há legislação especial regulando o seu corte. com lobos de 9-12 cm. arroxeados ou purpuráceos. Coco de Catarro. Arbusto até 4 m. subglobosa. As folhas dão fibras para linhas e redes de pescar. caracterizada pelas raízes praticamente desprovidas de princípios tóxicos. folhas. 3-13-fidas. passam como bom alimento para as vacas de leite. Macáyba. da família das Euforbiáceas. MACELA DO CAMPO – Macela da Terra. a macaxeira é o tipo de mandioca para mesa.colecaomossoroense. América intertropical. sendo este último preferido para os beijus e mingaus destinados aos convalescentes.www. bem como farinha e polvilho. dispostas em pequenos capítulos. frita. Flores pequenas. da família das Compostas. Come-se cozida. MACELA DA TERRA – Egletes viscosa Cass. Raízes laxativas.br Com variedades agricolamente definidas. pequenas.org. assada. pálidas. Dá excelente carimã. 3 cm. aromática. da família das Amarantáceas. em capítulos com brácteas secas. Ceará até S. de comprimento por 1 de largura. 533 . Paulo.. às vezes confundidas na sinonímia popular. Toda a planta é amargo-tônica e emenagoga. Flores alvas com o centro amarelo. pilosa.. lanceoladas. Analisaremos com mais amplitude as suas propriedades ao tratarmos da mandioca. Erva de folhas opostas. Folhas recortadas. Erva anual. vilosas. MACELA BRANCA – Gomphrena jubata Moq. com a qual se confunde economicamente. aniagem. aos sonhos agradáveis.colecaomossoroense. herbácea. palmatinervadas. C. misturadas ao tabaco ou puras são fumadas em cigarros ou cachimbos.www. Flores esverdeadas. foetida Glib. Polygonum viridiflorum Poir. hipnótica. outrora usadas na confecção de tecidos. As plantas com flores femininas tem um porte maior que as masculinas. para fins escusos. de tão larga área de cultura no Velho Mundo. compostas de 5-7 folíolos linear-lanceolados. mesmo as folhas. dispostas em panículas.. propriedades essas conhecidas desde a mais alta antiguidade. Planta dióica. apétalas. eróticos. pubescentes. C. denteados. C.org. sésseis.. de caule fistuloso e áspero. As sumidades floridas dessecadas.. de altura. as masculinas pedunculadas e com 5 sépalos e 5 estames. com 1 só sépalo. principalmente as femininas. indica Lam. Folhas longo-pecioladas. pelos viciados. anual. (Cannabis chinensis Del. C. Lupulus Scop. a sós ou em grupos. verdeescuros na página superior e verde-claros na inferior. Toda a planta é estuperfaciente. infelizmente. erratica Siev.. enquanto que as femininas.. dispõem-se em espigas de glomérulos. macrosperma Stokes. às vezes mais. aproveitadas pela medicina ou . delirantes. com 1 semente e embrião oleaginoso. Esta planta é o conhecidíssimo canhamo. ereta. consoante a variedade. À superexcitação. sacaria. Aquênio arredondado.). da família das Moráceas. porém hoje aplicadas preferencialmente na cordoalha. pelas excelentes fibras liberianas.br MACONHA – Cannabis sativa Linn. 2-4 m. etc. C. 534 . 137-143). parece ter entrado com os primeiros africanos. Ultimamente o uso da maconha tem tomado corpo em Fortaleza. alimentando o tráfico clandestino de um dos piores tóxicos conhecidos. 1935. Pompeu no Ensaio Estatístico. Ceará. Há sobre o assunto abundantíssima literatura universal remontando aos mais recuados tempos. um tal estado depressivo que arrasta o fumante.www. 535 . os seus apaixonados. data de longe. No Brasil. em razão das facilidades rodoviárias com o Maranhão.colecaomossoroense. Mistérios de Juazeiro. Logo se tornou uma cultura maldita. que a fornece aos viciados de nossa Capital. cultivavam-na e fumavam-lhe as folhas.br sucede um abatimento orgânico. igualmente a assinalou como cultivada (25. grandes apreciadores de erva da felicidade. onde a praticam em pequeníssima escala negros e mestiços de proveniência ou descendência alagoana. Sobre as pretensas curas milagrosas do celebre Padre Cícero Romão Batista. Diniz. 183). (M.org. segundo registro do botânico Freire Alemão. A sua cultura. feita às escondidas no centro das plantações ou mesmo em pequenas clareiras abertas no recesso das matas. Crato. uma testemunha ocular diz que se tratava quase sempre de indivíduos sob os efeitos da maconha. Alguma tem vindo de Alagoas. Os escravos a conheciam sob o nome de pango. como a designam. 14 de abril de 1860. Juazeiro. pelo uso continuado da droga. p. à imbecilidade e à loucura. A cultura desapareceu do Estado. no Ceará. menos em Juazeiro. feito através dos jornal O Araripe. devolvendo a razão a loucos furiosos ou a idiotas. 5-angular. Árvore pequena ou mediana. de comprimento. Arbusto lenhoso o de ramos subsarmentosos. principalmente para móveis e peças que exijam corta elasticidade. Originária da Índia e dos trópicos do Velho Mundo. da família das Combretáceas. Drupa seca. lustrosa.872. da Argentina. Madeira de boa qualidade para diversos fins.. de quase branca ao vermelho. Do Nordeste ao N. provida de uma semente. Ainda conhecida por Diamba ou Liamba. Peso especifico: 0. folhas pinadas. na Bahia. são nomes da língua ambundo (40. alternos. 536 . em racemos espiciformes. Sementes vermífugas. ovais. Folhas opostas. com 1 semente. Flores amarelas.colecaomossoroense.www. Samara comprimida. até 10 m. Cascas tânicas. com 10-30 cm. Arbusto Milagroso. castanha. MADAGÁSCAR – Quisqualis indica Linn. fragrantes. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Flores hermafroditas ou polígamas. 126). nas regiões secas. de altura. elíticos ou ovais. abrandamentos de Riamba. cambiando de coloração durante o dia. algumas alternas.br Originária da Ásia Central. Para caramanchões. inteiras. compostas de 8-18 folíolos subcoriáceos. em espigas exilares e terminais. no Ceará é encontrada na Serra do Araripe.org. MADEIRA NOVA – Pterogyne nitens Tul.. alteração de Macanha. que como Maconha. pequenas. Trepadeira. Trepadeira. alvas. paniculados. Subarbusto aromático.br MADRECRAVO – Pluchea Quitoc DC. MADRESSILVA – Lonicera Caprifolium Linn. 537 . da família das Compostas. ovais. Flores curto-pecioladas. bilabiadas. revestindo grades. fragrantes. glabras. Planta estomacal. reunidas em pequenos feixes ou verticilos. de perfume penetrante. Conhecida ainda por Quitôco. inteiras. às vezes purpurinas por fora. Encontrada nos jardins. com caule cilíndrico. Folhas opostas. mormente serranos. Todo o Brasil. Euro-asiática. Aquênio de cerdas moles. tubulosas. cercas. tubulosas.colecaomossoroense. de altura. até 1 m. (Gnaphalium suaveolens Vell). sem estípulas. bilabiadas. MADRESSILVA DO JAPÃO – Lonicera japonica Thunb. em capítulos denso-corimbosos. Flores albescentes ou amareladas. Folhas opostas. estreitas. carminativa e peitoral. Flores lilacinas. da família das Caprifoliáceas. da família das Caprifoliáceas. denteadas.. quase glabras. Folhas alternas. porém suave. cujas estípulas partindo do limbo se prolongam pela haste.org.www. amarelas. oblongas. pecioladas. caramanchções.. as superiores conatas. Cresce nas capoeiras e proximidades de habitações. espinhosas na raque. Fruto glabro ou piloso. (Mimosa litigiosa Mart. Paulo. Amazonas. eriçada de espinhos. de corolas estriadas. & B. Flores pequenas. É mais comum do que a Lonicera Caprifolium Linn. MALÍCIA – Nomes das seguintes Leguminosas Mimosóideas. Vagem pequena. Flores miúdas e róseas. Folhas bipinadas. lilacinas ou róseas.colecaomossoroense.br glanduiar-pubescentes externamente. Flores pequenas. Folhas bipinadas. às vezes inerme. – Semiarbusto ereto ou ascendente. América Central e Guianas. Paulo. Pará. Do Amazonas a S. brancas ou rosadas.org.www. Nos jardins serranos. em Pernambuco. apelido igualmente comum entre nós. armado de espinhos curvos. 3 – Mimosa somnians H. 538 .) – Arbusto escandente. maiores do que a espécie anterior. Malícia de Boi. Do Pará até S. sensíveis ao toque: 1 – Mimosa camporum Benth – Semiarbusto pouco espinhosa. miúdas. em capítulos. em capituls globosos. Originária da China e do Japão. 2 – Mimosa sensitiva Linn. polispérmica. MALÍCIA DE BOI – Calumbi e Unha de Gato. Legume pequeno e híspido. armado de espinhos curtos. Ceará e Brasil Central. América tropical. com raias amarelas ou alarajandas. Raiz desobstruente e diurética.colecaomossoroense. axilares. rotáceas. da família das Leguminosas Mimosóideas. Planta herbácea de folhas bipinatífidas. às vezes brancas. principalmente dos gêneros Malva e Sida. quadrangular para subcilíndrica. Cultivada nos jardins. de cor róseo-arroxeadas. de caule anguloso. Malícia. Brasil norte e nordeste.. em Pernambuco. Subarbusto rasteiro.www. quase todas herbáceas. África ocidental. Fruto pequena vagem. entre as quais destacamos: 539 . América tropical meridional. armado de espinhos pequenos e curvos.org. com sementes miúdas. muito fino e fraco. glabra ou revestida de espinhos flexíveis.br MALÍCIA DE MULHER – Malícia. Flores em capítulos globosos. MALÍCIA ROXA – Schranckia leptocarpa DC. Ornamental. MALMEQUER – Chrysanthemum carinatum Schousb. onde foi introduzida em 1798. Natural da África. Flores em Capítulos grandes. vinda de Marrocos MALVA – Denominação comum a diversas Malváceas.. Disseminou-se por intermédio da Inglaterra. muito delgada. da família das Compostas. escandente. Folhas linear-oblongas ou linear-lanceoladas. Folhas emolientes e flores béquicas. em Pernambuco. pubescente. Ásia e África tropicais. de 1 m.org. Produz fibras liberianas para sacaria. denteadas. Austrália.) – Herbácea anual. Folhas lobadas. Flores granes. Cultivado quase sempre em vasos.www. que se tornam azuis depois de secas. Antilhas. amarelo-claras ou alvas. América Central e do Sul. Flores amarelas. de altura. crenadas ou serreadas. de altura. (Sida angustifolia Lam. no Rio Grande do Sul. no Pará: Relógio. América tropical. Flores róseas raiadas de vermelho.. Folhas emolientes e diuréticas. 2 – Malva silvestris Linn. cordiformes.br 1 – Abutilon crispum Medic. Natural da Europa. Sida Emdlicheriana Presl) – Subarbusto glandular. Malva Felpuda. Os ramos prestam-se para a confecção de vassouras rústicas. MALVA BRANCA – Nome das duas plantas seguintes: 540 .colecaomossoroense. 3 – Sida glomerata Cav. 5 – Sida spinosa Linn. brancas. axilares e solitárias. Malva Silvestre. acuminadas. verdes. de altura. (Sida Berteriana Balb.5 m. (Sida crispa Linn. cinéreo-vírides de ambos os lados. 4 – Sida glutinosa Commers.) – Com 1 m. (Sida nervosa DC. Flores flavas. 1-1. Estas são alternas.) – Pequeno arbusto de caule e folhas pubescentes. Muito rica em mucilagem densa e adocicada. – Herbácea. Flores amarelas ou brancas. Folhas ovado-cordadas. Cosmopolita. algumas vezes erva. Folhas alternas. MALVA DE EMBIRA – Malva Roxa. robusta. brilhantes. agudas ou obtusas. Gray).. da família das Malváceas. densamente tomentosas ao menos na página inferior. Folhas emolientes.. resistentes. crenadas ou denteadas. (Sida micans Cav. Por causa da tomentosidade das folhas recebe ainda o apelido de Malva Veludo. oval-alongadas. Subarbusto ou arbusto. 541 . Sida althaeaefolia Swartz). Fibras longas. Flores em pequenos cachos axilares de coloração amarela..org. Cosmopolita tropical.www. tomentosa. finamente tomentosas. Flores aglomeradas. 2 – Waltheria americana Linn. crenadas. Na medicina caseira se empregam como peitoral as flores e folhas. (Waltheria indica Linn. de altura. Flores melíferas. Planta ereta.br 1 – Sida cordifolia Linn.. frequentemente decumbente. com pétalas salmão-róseas. Waltheria detonsa A. em racemos axilares e terminais. da família das Esterculiáceas. cordadas ou arredondado-cordadas. Sida truncata Cav. 2 m. ramificada. raramente atingindo. MALVA DE ESPINHO – Malachra fasciata Jacq. MALVA DE CARRAPICHO – Carrapicho de Boi. Folhas longo-pecioladas. da família das Malváceas.colecaomossoroense. A planta é forrageira ordinária. e no sul do Piauí. Arbusto até 3 m. denteadas. MALVA PRETA – Sida micrantha St..colecaomossoroense. em capítulos. Mauvaisco na Amazônia.). Flores flavas. da família das Malváceas. de pétalas brancas.br Planta herbácea. Esta espécie encontra-se na formação chamada lacre. Quiabo Bravo. pequenas.org. Folhas peitorais. cordiformes. Produz abundante fibra de qualidade regular. às vezes pontuadas ou manchadas de amarelo. híspida. em panículas congestas. 542 . comumente 3 ou 5-lobadas. quase sésseis. Flores grandes. Folhas longamente pecioladas. da Serra do Araripe.www. de altura. da família das Malváceas. Folhas alternas. MALVA DE VELUDO – Malva Branca (Sida cordifolia Linn. Hil. em Pernambuco. MALVA DE PENDÃO – Paco-Paco Verdadeiro. antiasmáticas e emolientes. verdes. América tropical. MALVA GRANDE – Pavonia varians Moric. MALVA GROSSA – Malvaisco.. pecioladas. com flores amarelas. grandes. Malache malacophylla Standl. agudas ou obtusas. Rosa Marinha em S. amarelas. herbácea. de diâmetro. Colômbia. de altura. grandes. axilares. Natural da China. ásperas.) – Arbusto de 1-4 m. denticuladas. da família das Malváceas. vermelhas ou róseas com desenhos escuros. purpúreo-vermelhas.. Erva rasteira. A var. de haste e ramos densamente tomentosos. 543 . Baba de Boi.br MALVA RASTEIRA – Pavonia cancellata Cav. Guianas. Nees. pilosa. Nordeste até Bahia. sendo a superior castanho-avermelhado-escura e a inferior pardacenta.org. Lopimia malacophylla. 7-10 cm. 2 cm. na Bahia MALVA ROSA – Nome das Malváceas: 1 – Althaea rosea Cav. é ereta. brancas. Cultivada nos jardins. deltocidea. isoladas. 2 – Pavonia malacophylla Guerke. simples ou dobradas. Folhas alternas. tomentoso-aveludadas nas duas faces. – Alta. forma Montana Hub. Flores grandes. angulosas.. Flores axilares. Folhas arredondado-cordadas. com as nervuras róseas.colecaomossoroense. parcialmente pilosa e de caule aspérrimo. América tropical. Paulo. manchadas de roxo na porção central da corola. & Mart. de diâmetro..www. O cozimento das mesmas empregam em gargarejo e bochecho em certas afecções da garganta e feridas da boca. Cosmopolita tropical. bem como a um Coleus sp. cuneiformes de um lado e arredondadas do outro. no Pará. MALVASICO – Nome aplicado à Malva Roxa. Guaxima.www.br MALVA ROXA – Urena lobata Linn. em infusão. pardas. vermelhas ou róseo-cerúleas. Malvaisco.colecaomossoroense.). da família das Malváceas. (Wissadula periplocifolia Presl. Folhas pecioladas.). quase sempre solitárias. Flores pequenas e bonitas. (Urena americana Linn. Malva de Embira. Fornece fibras macias. em quase todo o Brasil: Carrapicho do Mato e Guaxima. Urena reticulata Cav. da família das Malváceas. em Pernambuco.org. empregadas na sacaria. às vezes MALVA VERDE – Abutilon ramiflorum St.. ao PacoPaco. com 5-7 lobos pubescentes com uma ou mais glândulas na base das três nervuras centrais.. com fibras liberianas que podem substituir as da juta na sacaria. ramosa. que aderem à roupa. 1-2 m. Hil. como sucedâneas da juta e do cânhamo. no Rio Grande do Sul. Sementes lisas. Planta herbácea. Uacima Roxa. eriçada de espinhos moles e recuravados. cujas folhas são peitorais. ereta. Cápsula 5-ocular. de altura.. ovais ou orbiculares. Passadas pelo calor do 544 . lustrosos.. direito. Papaya vulgaris DC. pálidas. em racemos. e mais. da família das Verbenáceas. são roliços. de contorno suborbicular. furúnculos e golpes (11. partidas em 7 lóbulos oblongos. ao caírem. sendo o fruto uma pequena drupa. oco.B. simples. verde-pálidos. de flores vistosas. 242).. Boa madeira. (Vitex Panshiniana Moldenk). digitadas. ou gláucas na inferior. Caule herbáceo-lenhoso. lactescente.). em emplastros. Carica quinqueloba Sessé & Moc.org. glabras. de altura. MAMOEIRO – Carica Papaya Linn. da família das Caricáceas.K. sinuosos ou laciniados. com 30 cm. de casca fina. ou mais de comprimento. com longos pecíolos fistulosos.br fogo. às vezes com brotos laterais ou ramificado no ápice. MAMA DE CACHORRO – Vitex flavens H. Planta de crescimento rápido. MAMÃO – Mamoeiro. 4-locular.www. 20-60 cm. as 545 . nos tumores. MAMÃO BRAVO – Jaracatiá. Estes.colecaomossoroense. quando no estado rústico. 3-5 m. de largura. lisos. (Papaya Carica Gaertn. coroado por um tope de folhas que. deixam bem visíveis as cicatrizes dos pecíolos. um tanto cilíndrico. Árvore com folhas compostas. acinzentadoesverdeada. Papaya sativa Tuss.. Folhas alternas. verdeescuras na página superior. Flores esbranquiçadas ou amareladas.colecaomossoroense. aromática. tornando-se amarelada ou alaranjada no amadurecimento. Na planta macha. conhecido por Mamão Macho ou Mamão de Corda. fina. de testa áspera. donde o nome de Mamoeiro de Talo Roxo ou simplesmente Mamoeiro Roxo. surgem quase sempre na extremidade das inflorescências masculinas e são perfeitamente férteis. apelativos aplicados igualmente à planta. verdeescura. menor que a feminina. As flores hermafroditas. fragrantes. os estames em número de 5-10 acham-se dispostos em duas ordens sobre o tubo da corola e suportam anteras biloculares. Baga carnosa. na axila das folhas. solitárias ou em corimbos paucifloros e curtos. unissexuais. cujas paredes sustentam numerosas sementes pretas. sendo o pistilo geralmente rudimentar. O peso do fruto varia bastante. com 5 pétalas carnosas concrescidas na base e ovário grande. alterando-se-lhe a forma e o volume. comprido. resistente. de espessura. grandes. raramente perfeitas.br vezes vermelho-vinosos. esférica ou alongada. dando fruto pequeno. presa na parte superior do tronco. A pele é lisa. No mamoeiro fêmea. axilares. dividida em 5 pétalas. as flores são exclusivamente femininas. doce ou ligeiramente insípida. as flores se agrupam em longo pedúnculo paniculado e tem a corola tubulosa ou ligeiramente afunilada. subsésseis. mais ou menos oval. lisa ou cortado-plicada. oferecendo uma cavidade central.www. relativamente firme. campanuladas. indo de menos de 1 até 20 quilogramas. Polpa. cobertas 546 . curto-pedunculada. amarela.org. com 2-4 cm. suculenta. às vezes reunidas em número tão grande que se comprimem umas às outras. por isso mesmo. cozido ou guizado. Toda a planta. encerra um suco leitoso.org. chamam crioulo. onde. verdadeira pepsina vegetal. especialmente o fruto. amacia e torna mais assimiláveis as carnes. globoides. Aos frutos grandes e com poucas sementes. A coloração dos pecíolos os divide em mamoeiros roxos e brancos (talos verdes). já que os frutos variam muito. tendo sabor picante. constituído de uma enzima ou fermento – a papaína. o que também se consegue enrolando-as em folhas de mamoeiro ou juntando-se-lhes algumas gotas de látex. “ipso- 547 . de valor medíocre. de largo emprego na terapêutica e de uso mais moderado na culinária. pelo seu poder peptizante. alteração de Caiena. O mamão maduro é uma das nossas mais saborosas e saudáveis frutas de mesa. embora em porcentagem menor. a papaína é um poderoso digestivo. bastante comuns nos quintais. encerra. usadas para falsificá-la. ainda. O caiano comprido os vendedores denominam de mamão melão.www. verde. Praticamente. quando multiplicados por sementes. leite e. Nos tipos inferiores.br por uma arilo mucilaginoso. com sabor um tanto almiscarado.colecaomossoroense. Pela sua ação proteolítica. dão o nome de caiano. a polpa se apresenta dura. que lembra o da pimenta do reino e. e facilmente degeneram. Daí ser o mamão verde excelente legume. Aos pequenos. não há variedades nem mesmo formas definidas de mamoeiros. “É sabido que o mamão maduro. não só pela sua digestibilidade como por apressar o cozimento e abrandar as carnes. aguada ou amarga. capaz de digerir duas mil vezes o seu próprio peso de fibrina. devendo ser preferida como sobremesa para qualquer pessoa. 161).br facto”. Daí a justa e merecida fama de ser o mamão uma fruta digestiva e eupêptica.91 0. observou a seguinte variação de composição: 548 .08 5. B. própria para estômagos delicados para os dispépticos. em Hawai (1.51 0. A sua composição química média é a seguinte (1. A polpa contém as vitaminas A.161): % 90.00 0.158).68 1.66 0.org.www. o referido princípio ativo.82 0.05 0.39 0.51 2.22 1. Thonson.22 Água Sólidos totais Sólidos insolúveis Proteínas Matérias graxas Ácidos (como cítrico) Açúcar invertido Sacarose Fibras Cinza Entre as polpas verdes e maduras de um mesmo pé.colecaomossoroense.04 2.25 0.21 2. D e particularmente a C.37 % 82.27 13.78 9.04 0. principalmente para aquelas cuja digestão é laboriosa” (1.49 16. febrífuga e peitoral e a das folhas é um estomáquico por excelência. de modo especial.05 0. encontra-se a carpaina.59 3. Nas sementes e.26 0. Na América Central.48 10.47 0.57 Água Sólidos totais Sólidos insolúveis Proteínas Matérias graxas Ácidos Açúcar invertido Sacarose Cinza Estes resultados devem ser comparados aos conseguidos por G.org.colecaomossoroense. Com a polpa verde ou madura fazem-se excelente doces. Martina.41 6.31 0. afirmando os criadores que os animais perdem as suas faculdades genésicas quando comem continualmente.15 8.00 0.www.28 1. nas folhas. A infusão das flores usa-se como emenagoga. alcalóide que é um veneno para o coração.43 0.08 2. no seu interessante Estudo Químico sobre algumas Frutas Brasileiras (30.br Verde Madura % % 93. o mamão é tido como fruta anafrodisiaca.09 0.52 89. As sementes. O uso das folhas para amaciar as carnes remonta aos tampos 549 .02 0.80 0.19 0. o látex e as raízes têm propriedades vermicidas poderosas. 38). da família das Solanáceas. agudas ou obtusas. Manuel Freire Alemão escreveu para o Ensaio Estatístico da Província do Ceará. Folhas alternas.br precolombinos. 181): 550 . por fim. Contém o alcalóide manaceina. das Antilhas ou da região andina. visto que os índios às vezes envolviam com elas as suas peças de caça. e corola violácea ou roxa. Arbusto ou arvoreta muito ramificada. glabras. MANACÁ – Brunfelsia uniflora Benth.org. adelgadas na base. Originário da América tropical. pecioladas. passando. emética. ovado-oblongas. de cálice tubuloso e campanulado. abortiva e depurativa. Planta frequente nos jardins. à branca. que lembra um seio agigantado. o dr. quando nova. (Franciscea uniflora Pohl). Dissemina-se facilmente por intermédio das aves e animais que pastam o seu fruto. Raiz purgativa. O nome mamão deriva-se do feitio do fruto. Flores em geral solitárias.Cheiram a jasmim. o seguinte (25.www. inteiras. A respeito das propriedades medicinais desta planta.colecaomossoroense. à cor de rosa desmaiada e. de Tomás Pompeu de Sousa Brasil. depois de algumas horas. MAMONA – Carrapateira. de mana-cã. delírio inconstante. é usada quase como específico contra o reumatismo articular. da família das Cactáceas. MANDACARU – Cereus Jamacaru P. confusão de ideias. pelos índios para produzir uma sorte de delírio furente ou mesmo loucura persistente. tremores. segundo Baena. ficam embriagadas. MANAPUÇÁ – Mandapuçá. porém. opera como emetocatártico e. São Paulo. Em alguns Estados. determina abatimento. corr. 551 . Os jumentos comem avidamente as suas folhas. DC. em doses refractas. morrem. segundo me informou o Prof. planta nativa. Em alta dose produz escurecimento da vista..br “Manacá. mui conhecida em todo o Ceará. cuja raiz empregada.www. sentimento de frio ou frescura. tem também o nome de Mercúrio Vegetal. caindo facilmente e. por vezes.colecaomossoroense. Manacá. assustadiços. o ramilhete ereto (10.306).org. por exemplo. É na minha opinião ótimo sucedâneo de digitalis ou dedaleira: e já hei-o empregado com vantagem em hipertrofias e outras lesões do coração. Abreu Matos. Natural do Brasil e das Antilhas. Passa por contra venéreo e chama-se mercúrio dos pobres nos sertões do nosso império”. ...... medindo cerca de 20 cm.....66% 100......................... 16...................00% Fósforo em P2O5 ..... com os artículos fortemente costados e munidos de espinhos amarelos...................... colunar.................................................. para portas e janelas.. de largura..... 15....61% Do tronco retiram-se tabuas até de 30 cm....... 10....52% Fibra bruta (celulose) ................. a seguinte composição: Umidade (água) .... Mandacaru de Boi......22% Resíduo mineral .......... 10.......22% Cálcio em CaO ..........colecaomossoroense..................... revelando a análise feita pelo Instituto de Química Agrícola...... 1........ Os artículos novos..... 307)........84% Proteína bruta .... Frequente em todas as caatingas nordestinas...... servem de alimento ao gado............................... do Ministério da Agricultura.. noturnas e numerosas................ brancas............... O nome significa em tupi.. cheio de espinhos (10....................br Cacto gigantesco...........72% Extrato etéreo .. de tronco multiramificado..................04% Extrativos não nitrogenados .......................org.................www................. verde-azulados....................... de comprimento..... 45........ 552 ...................... 0.. o feixe ou molho pungente.................. Flores grandes... 5... na Bahia................. depois de queimados os espinhos..... torna-se o caule lenhoso no estado adulto. glabras. às vezes mais. De mandá.org. variando a coloração do braçoacinzentado ao vermelho ou castanho escuros. Manipuçá. Baga preta.br MANDAPUÇÁ – Mouriria Pusa Gard. 336). do tamanho de um ameixa pequena. Herbáceo e muito lactescente quando novo. Manihot Manihot Karst.colecaomossoroense. 3-5 nervadas. Munduru Branco. consoante a variedade. Manihot utilissima Pohl. Vegeta nos tabuleiros praieiros. A espécie da zona rural de Fortaleza e tabuleiros vizinhos é Mouriria cearenses Hub. feixe. Fruto negropurpúreo. e uá. MANDIOCA – Manihot esculenta Crantz. Munduru ou Mundururu.. de altura. Folhas curto-pecioladas. Arbusto de ramos pulverulentos. América tropical. na Bahia. molho. (Melastoma prasinum Swartz). oblongas. (Jatropha Manihot Linn.. de diâmetro. da família das Melastomáceas. O nome apresenta as variantes Manapuçá. grandes e vistosas. fruto (4. Flores pequenas. Arbusto de 1-3 m. da família das Euforbiáceas. brancas ou róseo-pálidas. Planta arbustiva de grandes folhas elíticas. de 4 mm. MANDAPUÇÁ BRANCO – Miconia prasina DC.. da família das Melastomáceas. Puçá.www. Folhas de 553 . na Bahia. inclusive Antilhas. muito apreciada.). em panículas. Segue-se-lhe uma camada cortical. O Barão de Capanema. Por outro lado. de comprimento. Os galhos nunca excedem o número de 3. ligeiramente amargas. A parte carnosa é branca ou ligeiramente amarelada. com denominações locais. Ereto ou inclinado.br pecíolos longos. As raízes. de comprimento. vulgarmente chamada casca.www. um dos componentes mais destacados da Comissão Cientifica que veio ao Ceará em meados do século passado. lenhosos. riquíssima em amido (37%). Às catalogadas atualmente ultrapassam de 100. esfoliável pelo atrito. com anteras pequenas e largas. verdoengos até o vermelho-escuro. fusiformes. há variedades que se ramificam em galhos robustos. São revestidas por uma epiderme resistente. com vasos lactíferos e princípios tóxicos. o caule pode praticamente não se ramificar. que por sua vez geram outros. de maneira que se encontram ramificações dicotômicas e tricotômicas. coriácea. 3-locular. globosa-elipsoide. levou. em racemos. parenquimatosa. Flores amarelas ou violáceas. 22 variedades. dando as mandiocas chamadas direitas ou vassouras. tendo ao centro uma espécie de cordão fibroso. com lobos de 8-17 cm. escura ou clara. por sua vez 554 . Estípulas largas.org. Cápsula de 15 cm.colecaomossoroense. 3-7-fidas. de comprimento e chegam a pesar diversos quilos. Marcgrave já citava 23 qualidades. indo o tom do verdeclaro ao vermelho-escuro. facilmente destacável. atingem até 50 cm. com 6 asas fortes e crenadas. São em grande número as variedades de mandioca. daqui para o Rio de Janeiro. com nervuras violáceas. org. cultivadas preferentemente nos baixios litorâneos e nas serras frescas e muito pouco na região 555 . Canela de Urubu. Pão do Chile. Espada Dura.colecaomossoroense. Tataibura. Rosa. Mata Formiga. Uvá. De modo geral. Embiriba.www. do Pará. Sutinga. Umbiguda Grande ou Selvagem. cujo estudo sistemático e economico vem sendo realizado por algumas estações experimentais. Cruvela. Olho Verde. Poré Rasteira. chamadas macaxeiras ou aipins. as segundas com um teor desse ácido que as tornam tóxicas. (105). Poré Selvagem ou Grande. além da composição química de muitas delas. mediante a volatização ou a maceração. Manivinha. No Ceará. Fragosa. Pacaré. podemos reuni-las em dois grandes grupos. Piauí. As primeiras praticamente sem ácido cianídrico. Cangaiba. Curimem do Céu.br freqüentemente de sinônimas de outras. na Bahia. A toxidez desaparece com a industrialização dos tubérculos. Serra Grande. Ceará. Tapicima. Zehtner a primazia dessas pesquisas no Brasil. Caboclinha. as variedades de macaxeiras atualmente mais cultivadas são conhecidas pelos nomes: Aciolina. Cabeça de Gato ou Mata Gato. Manipeba. Piriquiti. Pixaninha. e o das mandiocas bravas. feitas durante os anos de 1909 e 1910. Umbiguda Rasteira. Paraense. As mandiocas são as seguintes: Amarela ou Amarelinha. Pernambuco. Sacai. Milagrosa. O das mandiocas mansas. Parece-me que cabe ao botânico L. amargas ou venenosas. Amargosa. Entre as macaxeiras. Pacui. onde determinou os caracteres de 74 variedades. Rebenta Boi. cuja parte interna dos tubérculos tem coloração ligeiramente amarelada. conta-se por certo com um celeiro natural para os tempos calamitosos. Nos últimos tempos coloniais.br sertanjea convém destacar a Aciolina. que é verdadeiramente um prodígio da Providência para os habitantes das províncias sujeitas às secas. Sendo ela plantada em terrenos ligeiros. preferidas para os tabuleiros arenosos litorâneos e chapadas sertanejas. da qual Marcos A. por isso.www. a mais afamada. Das mandiocas.org. em geral. próprios para mesa. As mandiocas. de ciclo vegetativo mais longo e se conservam por mais tempo no solo. por outro lado. umidade e sombra). de tubérculos delicados. A manipeba se acha ao abrigo de todos os inconvenientes (seca.colecaomossoroense. é a variedade Manipeba. as autoridades impunham multas aos habitantes do Ceará que não tivessem em suas terras um certo número de pés de manipeba e ainda hoje algumas câmaras municipais seguem o mesmo princípio que infelizmente nunca passa da teoria. e a Pacaré. de Macedo escrevia no século passado o seguinte: “No Ceará há uma espécie de mandioca chamada manipeba. o que é uma vantagem. Na seca de 1825. são muito resistentes à seca e. em face da instabilidade climática local. um cearense lembrouse de exminar uma plantação de manipeba que tinha abandonado havia 10 anos e achou um verdadeiro 556 . sem dúvida. isto é. São. um tanto arenoso ou pouco aderentes. guardando-o para tempos urgentes. depois das quais abandonei o meu celeiro. mas deram um rendimento que foi admirado pelos retirantes.br tesouro dentro e uma capoeira de mato grosso. sobre sua propriedade de resistir aos entraves que se opõem ao desenvolvimento de outras espécies de mandioca. dando de esmola uma grande parte. A respeito da manipeba tive de fazer mais duas observações que confirmam o que disse acima. Uma plantação de manipeba em montinhos levantados em um ipu (terra paludosa) nada sofreu de uma enxurrada que alagou as plantas já adultas. Duas neblinas que caíram em todo o resto do mesmo ano foram suficientes para fazer prosperar a planta. 557 . da qual não vendia uma só parcela. porque cada pé de mandioca lhe rendia alqueires de ótima farinha. que só levou duas capinas. que em grande número se agrupavam à roda de forno para comer farinha.org. depois de terem passado por muitos dias mergulhadas na água.www. As túberas não tinham tomado ainda as grandes proporções que adquirem com a idade.colecaomossoroense. Na seca de 1845 (no fim do ano) recorri ao granel que se achava trancado em uma densa capoeira. Depois de algum tempo as túberas estavam em perfeito estado e muitas delas foram achadas a descoberto. Em maio de 1843 mandei plantar na minha fazenda da Timbaúba (Crato) uma porção de manipeba. De todas as espécies de mandioca. dividiu-se em várias hastes tortuosas.org. parece ser a manipeba a que contém em maior proporção o glúten e matérias amiláceas. como é costume. foram o que mais atraiu a minha atenção. 6). A maniva ao sair da terra. criou-se naturalmente um pé de manipeba e ai vegetou por mai de oito anos solitariamente.br Junto ao tronco de um formoso ingá. toda a casa fica coberta de amido que se suspende com os gases evaporados no ato da torrefação da farinha” (106. Com o fim de aproveitar a maniva para semente. em geral. 558 . As ramas. Durante a fabricação da farinha dessa mandioca. porém. as quais se foram subdividindo a fim de poderem melhor penetrar os interstícios das folhas da ingazeira até chegarem à sumidade de sua copa e aí participarem livremente da irradiação do sol e de outrros benefícios atmosféricos.www. que com a sua imensa e cerrada copa sombreia uma grande circunferência.colecaomossoroense. As macaxeiras são mais ricas em amido. As mandiocas. são mais rendosas. produzem mais tubérculos e. mandei arrancar a manipeba que já tinha formado túberas colossais. pois as mesmas ervas silvestres deixaram de prosperar na sombra da ingazeira. em consequência. A sua introdução na Ásia é de data mais recente.br É uma das principais plantas alimentares da terra. a planta de entorpecer. pelas folhas.colecaomossoroense. fazendo as vezes do milho e do trigo. o que procede de manyba ou mandyba. corr. explicativas de sua origem e aproveitamento. as raízes tuberosas desta Euforbiácea constituem o alimento básico de população inteiras. doenças e variações climáticas. MANGA – Mangueira. many-oca. resistência às pragas. Originária da América tropical. rusticidade. 307 e 308).org. é a planta alimentar por excelência. a mais importante de todas. MANGABA – Mangabeira. por aliar produtividade. ou manyba. 559 . Em grandes extensões da zona tropical amaricana e africana. Mandioca. de mã-yba. os ameríncolas a cultivavam desde o Brasil até a zona quente do México. sobretudo na costa ocidental do contitnente negro. Da América foi logo levada à África e se disseminou. a única em que o povo tem confiança. Mede-se o valor da mandioca na vida indígena pelas lendas de fundo religioso. caules e principalmente raízes. Como forrageira. Na zona rural brasileira. em alusão ao suco venenoso da raiz (10. Muito antes do descobrimento do Novo Mundo. inclusive as Antilhas. nenhuma das nossas outras tuberosas lhe leva tropical. Mandyba.www. (Ribeirea sorbilis Arr. mongaba. campanuladas. pela fermentação. marchetado de vermelho. elipsóide. coriáceas e glabras.). envoltas em polpa édule. inteiras. Folhas opostas. da bebida vinosa. simples variedade da precedente. agudas. Arg. Na Bahia é conhecida por Mangabinha do Norte. 308). Árvore de 2-5 m. em inflorescência cimosa. atingindo até 6 cm. alusivo ao látex da planta (10.www.org. o látex se emprega contra a tuberculose. Na América do Sul desde a Venezuela até o Paraguai. 560 . corr. da família das Apocináceas. pecioladas. vinagre e álcool. de frutos menores. com a densidade de 0. sorvetes e xaropes e. branca. Cascas adstringentes.. regulares. oblongas. No mesmo habitat encontra-se a Hancornia speciosa Gomes var. minor Muell. cheia de suco leitoso. com sementes circulares e comprimidas. O fruto maduro é delicado e de saboros paladar. um tanto fibrosa. Além de comestível ao natural. amarelo. Mangaba. o visgo. o grude. produtor de borracha de qualidade inferior. de diamtro. Fruto drupáceo. de altura. Na medicina caseira. róseas. aromático. Cam.br MANGABEIRA – Hancornia speciosa Gomes. com casca escura e fendilhada. Nos tabuleiros arenosos e secos. Toda a planta exsuda látex de cor branca. Lenha excelente.colecaomossoroense. Flores quase brancas. Madeira para construção civil e carpintaria. presta-se muito bem para compotas.908. mais ou menos 1 m. (Arum nigrum Vell. As folhas contusas se aplicam como cataplasma nos furúnculos. à beira dos riachos.org.www. (Arum sagittifolium Linn. lobadas. no Rio de Janeiro. oblongas. inflorescência em espádice protegida por espata tubulosa. de 6-7 cm.) – Planta herbácea. de pecíolos arroxeados. de comprimento. A espata que defende a inflorescência tem a face externa verdeacinzentada.br MANGARÁ – Nome comum às seguintes Aráceas: 1 – Xanthosoma sagittifolium Schott. de 20-30 cm. de 50 cm. Naturais da América tropical. sagitadas. Taioba. 2 – Xanthosoma violaceum Schott. verdeescuras na página superior e verde-esbranquiçadas na inferior. Crescem nos sítios úmidos.. ovais. com rizomas tuberosos. com pecíolos de 1 m. radicais. Folhas verdes. MANGUE – Denominação comum às plantas taniferas peculiares aos terrenos e águas rasas da beira-mar. de comprimento sobre 15-30 de largura. 561 . medindo 30-40 cm. de comprimento. de comprimento sobre 3-4 de largura. porém as folhas são ovais.) – Parecida com a anterior.colecaomossoroense. sob a sombra das matas. de altura. bem como as formações vegetais em que elas predominam. as margens arroxeadas e o lado interno brancoesverdinhado. Ambas apresentam túberas e folhas comestíveis. MANGARITO – Mangará. América intertropical. obtusas. inteiras. curto-pecioladas.br Por este nome também se conhece a dodonaea viscosa Jacq. Madeira branca. com sementes pêndulas.www. As mesmas propriedades da espécie anterior. esbranquiçadas ou acinzentadas. Flores pequenas. da família das Sapindáceas. em espigas densas e curtas. Casca com 3% de matéria tanífera. – Árvore pequena. Vassoura Vermelha. Cápsula oblonga-pontuda. de comprimento. Cápsula oblíqua. em S. verdes e glabras na página superior e brancopubescentes na inferior. na Bahia. oblongas ou oblongo-lanceoladas. achatada. MANGUE CANOÉ – Nome comum às Verbenáceas: 1 – Avicennia nitida Jacq. 562 . Mangue Branco. Folhas opostas. – Arbusto ou árvore pequena.org. É um arbusto ou arvoreta. axilares e terminais. obovais. seríceas. pecioladas. na borda dos mangues.colecaomossoroense. Flores esbranquiçadas. de casca fina. depois glabras. Todo o Brasil. Paulo e Rio Grande do Sul. alvas. em pequenos corimbos laterais. fragrantes. fendida superficialmente. verde-clara. coriáceas. Os frutos são cápsulas com 3-4 asas. ligeiramente pubescente. castanho-escura. agudas na base. 2 – Avicennia tomentosa Jacq. 510 cm. Cosmopolita tropical. Flores melíferas. de flores amarelas.. No sul do Brasil havia tribos que faziam lanças com o seu tronco. bilocular. Folhas opostas. Toda a costa marítima do Brasil. em pequenas espigas axilares. MANGUE DE BOTÃO – Conocarpus erecta Linn. Flores muito pequenas. Siriúba. 2-10 cm... inteiras. MANGUE DE SAPATEIRO – Laguncularia racemosa Gaertn. no Rio de Janeiro e em S. obovadas ou ovais. Sâmara pequena. “Vive em associação com Rhizophora mangle e Laguncularia racemosa. (107. verde-púrpura.). coriáceas. Não possui tanino. Mangue Amarelo ou Branco. Árvore de crescimento rápido. curtopecioladas. não ultrapassando os limites da maré alta. de altura. lenha e excelente carvão. Bucida buceras Vell. Folhas alternas. (Conocarpus racemosa Linn.colecaomossoroense. Paulo. Contorna os mangues. 563 .org. MANGUE DE PENDÃO – Mangue Verdadeiro. Madeira rija para calibros. f. 315). aproveitando os pontos onde estas espécies já constituíram um bloco seguramente protegido contra a maré”. no Pará e Rio Grande do Sul. em S. glabras ou sericeas. alcançando até mais de 6 m. 2-3 ovulos e 2 asas. América tropical e ocidente africano. de comprimento. verdes dispostas em glomérulos cônicos. prostrada às vezes. Paulo. Mangue. Mangue de Bola. da família das Combretáceas. na Bahia.br América intertropical. cercas.www. paniculados. denominação igualmente extensiva à primeira espécie. da família das Combretáceas. em Pernambuco e S. com 564 . de comprimento. coriáceas. com 4 pétalas esverdeadas. alongada. na Bahia. oblongas. de comprimento. Paulo.. “A Laguncularia racemosa habita as águas abaixo de um metro de profundidade. glabras. da família das Rizoforáceas. 2-1 cm. coriáceas e rijas. MANGUE VERDADEIRO – Rhizophera mangle. Esta sempre carregado de frutos. Cascas galhos e folhas encerrando perto de 14% de tanino. de comprimento. elítico-ovais. pendula. Mangue Branco. América tropical e África ocidental. Linn. Suas raízes emitem numerosas ramificações verticais as quais têm as extremidades acima da linha da água assegurando uma aeração continua” (107.www. Flores pequenas em racemos com 5 petalas brancas e 10 estames. cercas. Drupa coriácea.5 cm. avermelhada e com revestimento branco-pubescente. de comprimento sobre 4-5 de largura. Folhas opostas. Baga de 2-2. oblonga ou ovóide. inteiras. medindo 8-10 cm. verde-escuras na página superior e mais claras na inferior.br Árvore ou arbusto. de 15 mm. Folhas pecioladas. lenha e carvão. Árvore de 6-10 m. pecioladas. opostas. Mangue Amarelo. Madeira esbranquiçada para caibros. que não só lhe asseguram a fixação na vasa instável como lhe garantem a respiração em meio parco de oxigênio. Flores miúdas. acinzentada. coriácea.colecaomossoroense. de altura com uma multidão de raízes adventiceas. 1-locular. 315). com 2 glândulas no pecíolo.org. simples e inteiras. reunidas em pequenas pseudo-umbelas. cuja radícula alcança às vezes o solo. de diâmetro. de altura e até 2.50 m. às vezes com mais de 20 m. Árvore de elevado porte. formando densa e frondosa copa. Flores pequenas. até a borda dos manguezais. numerosas. 1-5 565 . de comprimento.org. Madeira vermelho-clara para vigas. preferindo as águas profundas. esgalhada. esteios e obras imersas.. América tropical e África. estreitadas na base. Cresce em densas formações no estuário dos rios. germinando no fruto. à margem das baías e lagunas marítimas. quando então se torna quase imputrescível. coriáceas.926 a 1.br sementes solitárias. às vezes obtusas no ápice. caibros. agudas. de 15-25 cm. (Mangifera amba Forsk. da família das Anacardiáceas. Peso específico de 0. em cuja formação entra como elemento principal. Adstringente poderoso.182. na medicina doméstica. polígamas. encontrando largo emprego no curtume. MANGUE VERMELHO – Mangue Verdadeiro. verdes. Mangifera domestica Gaertn. acuminadas. pecioladas.). verde-escuras na página superior. de 5 sépalas. 4-5 pétalas. glabras.www.colecaomossoroense. Folhas alternas. lanceoladas ou lanceolado-oblongas. As cascas encerram 30% de tanino. antes da queda do fruto. porém. inteiras. estendendo-se. MANGUEIRA – Mangifera indica Linn. a cuja sombra não cresce planta alguma. dando aos couros bela coloração amarela. org.. amarelada... o mesmo se dando com o desgradável gosto de terebentina. Aplica-se somente às pessoas de intestinos facilmente irritáveis. dourada ou ainda rósea. oblíqua. verde com pintas pretas.. comidas ao natural ou em sorvetes e geléias. Rosa.......70% 566 ..214).. são mesmo uma das melhores frutas tropicais. com cotilédones plano-convexos. sumarenta. cuja coloração varia do amarelo ao amarelo alaranjado. de análises feitas em mangas da Índia.. aos hepáticos ou aos que a consomem em excesso....84.. de testa delgada.. pubescentes.www.... distintas na forma...... Muitos incluem a manga no rol das frutas indigestas..br estames.. Semente (caroço) chata. Bourbon.. Carlota.. pêndula.... as mangas maduras encontram vastíssimo círculo de apreciadores.... lisa.. A composição química da polpa... grande ou pequena...80 a 77. Coité. comumente lobados... Nas variedades melhoradas... Drupa ovóide. Manguita...... Há perto de cinco centenas de variedades de mangas... carnosa....colecaomossoroense... Polpa suave. mormente se comida após as refeiçõs. as fibas desparecem ou ficam muito reduzidas... Tal conceito não corresponde à realidade. de casca verde.. Pelo sabor perfume da carne. coloração e qualidade dos frutos. das Filipinas e de Havaí.. Espada. São frequentes no Ceará as seguintes: Itamaracá. qunado madura. segundo dados compilados por Ruben Descartes (1.... com episperma fibroso... é a seguinte: Água .. em grandes panículas terminais... Massa. .......... O malaio manga..........www........0........... Madeira de qualidade inferior...................... onde a manga....1................. Orginária da Ásia austro-oriental...... 567 ........ na forma original ou com pouquíssimas modificações..6....08 a 0..27 a 1.....93% Cinza ............org.......... contra a disenteria.............. As primeiras sementes chegadas em terras americanas vieram para o Brasil.......14% Sacarose ..................br Sólidos totais....50% Fibras .....30% Proteínas ..............0...........32 a 1........................0..169. catarro da bexiga..........................................20 a 22........... hemorragias intestinais....40 a 0..... pode ser olhada como a mais bela...25 a 0.....53% Açúcar invertido ..... Com os frutos prestes a amadurecer faz-se doce estomáquico e útil à cura da debilidade ou atonia dos órgãos gastro-intestinais...colecaomossoroense........... de Goa...... graças à presença da terebentina e outros princípios constitutivos das frutas....... e mais sã e a melhor de todas as frutas do mundo...................... divulgou-se no Ocidente................................... Ainda é diurética e estimulante da função láctea.................... a mais deliciosa..........40% Ácido (como cítrico) ...12% Matérias graxas ...... segundo declarava Hamilton. As sementes possuem propriedades antelmínticas................ em 1727...4..34 a 16..72 a 6.. galactagogas e adstringentes..... As folhas são peitorais..........15. Peso específico 0........ hoje naturalizada em todas as regiões intertropicais..............0......53% O uso da manga recomenda-se no totalmente das bronquites crônicas e outras afecções do peito............................... Folhas e extremidades verdes forraginosas. da família das Euforbiáceas. cobertas de matéria cerosa azulada. mandioca.. produtoras de borracha. semelhança (4. verde-claras ou verde-escuras.colecaomossoroense. MANIÇOBA DO CEARÁ – Manihot Glaziovii Muell. Madeira leve e porosa. de altura. As raspas das raízes secas ao sol constituem excelente alimento para o gado. verde-claras. duras.www. da família das Euborbiáceas. pntadas de castanho. pardo-escuras e castanhas. coba. MANIÇOBA DO PIAUÍ – Manihot piauhyensis Ule. Folhas obovais regularesm. Árvore até 6 m. Produtora de borracha. especialmente leiteiro. Árvore até 20 m. Cápsula globosa. achatadas. ramificado a partir de seu último terço. Cápsula ovóide globulosa de arestas salientes.br MANIÇOBA – Denominação comum a diversas espécies de Euforbiáceas do gênero manihot.340). De manioc. Nativa do Ceará. cuja produto é conhecido no comércio pelo nome de borracha do Ceará. com 5 estrias.org. Folhas palmadas. para caixotaria e tamancos. glabras. Sementes brilhantes. de tronco castanho-escuro. 568 . de altura. Sementes ovais. ovais. Planta rica em látex. Arg. de tronco roxo denegrido. amarelas. pequenas. de caule muito ramificado. de gomos arredondados.br MANIÇOBA RASTEIRA – Manihot microdendron Ule. Piauí à Bahia e Goiás. Cápsula de 30-34 mm. MANIPUÇÁ – Mandipuçá. aromática. ramos quadrangulares. 569 .). até 2 m. Pequena e graciosa arvoreta. Sementes castanhocinzento-claras. (Ocimum pilosum Willd. MANJERICÃO – Ocimum Basilicum Linn. opostas. da família das Labiadas. MANIPEBA – Mandioca.org. dispostas em cimos espiciformes.www. Folhas palmadas. verde-escuras. denteadas ou quase inteiras. Planta anual. ovadas ou ovado-lanceoladas. pubescentes. glabras.colecaomossoroense. Flores alvas ou mais ou menos tingidas de púrpuras. da família das Euforbiáceas. verde-escuras na face superior. verde-cinzeto-claras na inferior. até 1 m. de altura. MANIÇOBINHA – Maniçoba Rasteira. Folhas pecioladas. MANIÇOBA VERDADEIRA – Maniçoba do Ceará. de altura. de comprimento sobre 34-38 de largura. MANIVA – Mandioca. Originária da Ásia e África tropicais. var. MANJERICÃO MIÚDO – Ocimum Basilicum Linn. da família das Labiadas.). 570 . da família das Labiadas.www.org. Na Índia as sementes são comestíveis e na Arábia fazem com elas uma bebida refrigerante bastante apreciada. Natural do Japão. minimum (Ocimum minimum Linn. MANJERICÃO DA FOLHA MIÚDA – Manjericão Miúdo. na Bahia.br Frequentemente cultivado em canteiros elevados ou vasos. Alfavaca Cheirosa.). MANJERICÃO CRESPO – Ocimum Basilicum Linn. muito fragrante. var. Com as mesmas propriedades da espécie. para perfumaria e de propriedades estimulantes em banhos e fricções.colecaomossoroense. MANJERICÃO DO MATO – Majerona (Ocimum sp.. MANJERICÃO DE VAQUEIRO – Alfazema do Campo. Alfavaca. na Amazonia. crispum (Ocimum crispum Thunb). As folhas encerram óleo essencial. Flores grandes de um amarelo intenso. de folhas opostas. glabros. e. chatos. Com as propriedades da espécie.org. com 12-22 cm. glabros. da família das Labiadas. 571 . linear. o café. nos sertões nordestinos. delgada. em racemos. Folhas com 4-6 jugos de folíolos ovallanceolados. 2 – Sesbania exasperata H. Flores amarelas. purpurascens (Ocimum Basilicum purpureum Hort. Legumes lineares..colecaomossoroense. MANJERICÃO ROXO – Ocimum Basilicum Linn.. dispostas em racemos axilares e curtos. com muitas sementes pardo-escuras. Trata-se de erva pequena. agudo ou acuminados. herbáceo ou ligeiramente lenhoso. na Bahia e no Rio Grande do Sul. Folhas pinadas. MANJERICÃO SANTA CRUZ – Manjericão Miúdo. – Arbusto 1-2 m. de altura. Cosmopolita tropical. var. de 25-50 jugos de folíolos de 1-2 cm.B.www. ovais e flores em cimos curtos. desobstruente. de comprimento. da família das Leguminosas Cesalpinióideas.). Raízes e sementes empregadas como tônico geral.K. MANJERIOBA – Nome das seguintes plantas: 1 – Cassia occidentalis Linn. As sementes torradas substituem. às vezes. diurético e em todas as pertubações mestruais.br É o mais apreciado e cultivado dos manjericões. às vezes. Fedegoso. – Erva 1-2 m. Vagem comprida. de altura. da família das Leguminosas Papilionóideas. glabro. deiscente. na Bahia. bivalva. longitudinalmente 4-alada. Matapasto. pardas. Folhas pinadas. mais ou menos preta. na Amazônia. obtusas e tomentosas.. de 5 mm. dispostas em racemos nas axilas superiores ou no ápice dos ramos. com cerca de 15 cm. Flores brancas ou 572 . da família das Leguminosas Cesalpinióideas. amarelo-citrinas. de altura.br América tropical e meridional subtropical.colecaomossoroense. MANJERONA – Origanum Majorana Linn. Cosmopolita tropical. de ramificação robusta. (Cassia bracteata Linn.org. Matapastão. Vagem reta ou quase reta. Maria Preta.www. Cassia herpetica Jacq. com hastes avermelhadas. MANJERIOBA DO PARÁ – Manjerioba Grande. Vive nos sítios paludosos. MANJERIOBA GRANDE – Cassia alata Linn. curtamente peciolados. reputado antifebril e laxativo.. da família das Labiadas. de comprimento.. f. com a folhagem jovem pulverulenta. grandes. de 9-13 pares de folíolos oblongoelíticos. inerme. de comprimento. com sementes achatadas. Flores grandes. Vive nas águas rasas das lagoas. marginados. ereto. O chá das raízes é poderoso emanagogo. Folhas oblongoovadas. obtusos.). em Minas Gerais. inteiras. Erva ramosa. Arbusto de 1-3 m. ).. As folhas cozidas ou em saladas são comíveis. de superfície áspera. glabras. Cultivada nas hortas e jardins. MANJOGOME – Talinum paniculatum Gaertn. de propriedades estomacais e sudorificas. Tempero culinário em muitos lugares. Aromática.org. o que levou alguns botânicos a considerá-la africana. As folhas e sumidades florais produzem óleo essencial cristalizável.. elíticas. Talinum roseum Klotzsch. Folhas carnosas. Vulgar nos roçados. 30-70 cm. em panículas róseas ou amarelas. de flores miúdas. ereta. Da Europa. de 4-8 cm. Flores pequenas. de comprimento por 2-4 de largura. da família das Portulacáceas. conhecida também por Manjericão do Mato. Talinum patens Willd. na época das chuvas. NOTA – Há outra Manjerona (Ocimum sp.www. Portulaca racemosa Linn. nos pontos onde outrora se fazia o escambo de escravos. Erva suculenta. com sementes lenticulares..) encontrada nos campos. nos terrenos recémqueimados. nas capoeiras. de altura. Cápsula globosa. carminativa e tônica. Naturalizou-se na costa ocidental africana. Originária da América tropical. constituindo uma das raras verduras usadas pelos sertanejos.colecaomossoroense. em curtos pseudoverticilios de 3-5 espiguetas oblongas.br purpurinas. 573 . com pequena mancha roxa. de dentes calicinos desiguais. espontaneamente. quando cresce nos roçados. abrindo-se só à luz do sol. (Portulaca paniculata Jacq. alvas. MÃO DE CALANGO – Bignonia unguis-cati Linn. Bredo Major Gomes.br Caruru. na Bahia. Folhas opostas. Planta herbácea. lisa.. no Maranhão. Muito ornamental e bastante cultivada nos jardins. Cápsula comprida. lenhosa. no Pará. triangulares. com ramos cilíndricos. Maria Gomes e Maria Gorda. curto-pecioladas. cujas divisões terminam em garras duras e agudíssimas. de comprimento. axilares. As folhas aquecidas e untadas de azeite servem para apressar a maturação dos tumores.www. Serjipe e norte do Espírito Santo. Língua de Vaca. pardo-acinzentados por fora. (Batocydia unguis Mart. em Pernambuco. até 15 m. solitárias.. 30-40 cm. de corola campanulado-infundibiliforme. de carne branca e suculenta.colecaomossoroense. no Rio e em S. da família das Bignoniáceas. roxo-escura.). por vezes com algumas raízes aéreas. com a nervura dorsal esbranquiçada e o pecíolo riscado de pardo-avermelhado. Benção de Deus. Folhas radicais. Usada como antídoto contra o veneno das cobras. Planta trepadeira. MÃO ABERTA – Caladium poecile Schott. Manjongome é uma evidente corrutela de Major Gomes. 574 . estreito-linear. subcomprimida.org. verde-escuras. Flores vivamente amarelas. Paulo. com 2 folíolos oblongos e 1 gavinha trífida. Rizomas oblongos ou arredondados. comíveis cozidos com sal. da família das Aráceas. peltadas. Antilhas até a América do Sul. de folhas inteiras e alternas. Jussiaea octonervia Lam. Jussiaea suffruticosa Linn.org. profundamente 3-lobadas. Jussiaea natans H.. All.K. São plantas aquáticas ou palustres. da família das Passifloráceas. Sementes numerosas. brancas com franja roxa. herbáceas ou arbustivas. com flores axilares vistosas. Folhas pecioladas. Folhas vulnerárias.. MAPIRUNGA – Eugenia sp. preta. estipuladas. da família das Mirtáceas.B. Baga pequenina. de diâmetro. axilares. Flores axilares e solitárias. em quase todo o Brasil. Cápsula cilíndrica ou prismática. coriáceas e flores alvas. Cipó Unha de Gato. MÃO DE SAPO – Denominação comum às Enoteráceas: Jussiaea fluctuans Fr. doce e comestível. de diâmetro.. Trepadeira sublenhosa e de grande vigor vegetativo..www. Baga globoide.. densamente salpicada de púrpura enegrecida quando madura. serreadas e glabras. 575 . pretas. com sementes numerosas e pequenas. medindo 5 cm.colecaomossoroense. Arbusto de folhas opostas... MARACUJÁ – Passiflora adulis Sims. Chamam-na também de Mapurunga. 5-7 cm. amarelas ou brancas.br Do México. 4-6 locular. Comum nos tabuleiros litorâneos. Jussiaea linifolia Vahl. amarelo. Jussiaea leptocarpa Nutt. Maracajú de Ponche. 310). de pecíolos com 2 ou 3 pares de glândulas avermelhadas e 2 estípulas ovais. cordadas. de casca verde-clara. É ainda conhecido por Maracujá Peroba. Trepadeira vigorosa cujas hastes são quadrangularis e aladas. mas resistente. longitudinalmente.. A presença da passiflorina em toda a planta. A planta é mais vigorosa.www.. alongada.br cobertas por um arilo amarelado. Flores grandes. e pericarpo geralmente espesso de 4-5 cm.. Maracujá Mirim. ovadas. Maracujá Comum. azullilases. com flores maiores e mais fragrantes. dividida. talvez de natureza híbrida. havendo uma variedade de cor vermelho-sombria. principalmente nas folhas. alternas. Corrutela de maraú-yá. Folhas de 25-35 cm. inteiras. Originário do Brasil e naturalizado nos trópicos. que por sua vez provém de ma-rã-u. Maracajú de Comer. MARACUJÁ AÇU – Passiflora quadrangularis Linn. 576 . a coisa de sorver ou que se toma de sorvo (10. Polpa comível e ótima para refrescos e sovertes. glabras.translúcido. axilares. fruto do maraú. empresta-lhe propriedades sedativas e hipnóticas. Há uma variedade ou espécie distinta de casca sempre amarela (Passiflora edulis flavicarpa). Baga oval. ligeiramente ácido e perfumado. Pelas qualidades do fruto é a preferida para o cultivo. Maracajú Doce. até 25 cm. suculento. da família das Passifloráceas. polposo.colecaomossoroense. por 3 sulcos profundos. de comprimento.org. fina. www.colecaomossoroense.org.br com numerosas sementes pretas cercadas de um arilo mucilaginoso, esbranquiçado, translúcido, doce-acidulado. Mesmas aplicações da espécie anterior, com o pericarpo comestível ao natural ou em compostas e doces. Originário da América tropical. MARACUJÁ DE CHEIRO – Maracujá Fedorento. MARACUJÁ DE RAPOSA – Maracujá Fedorento. MARACUJÁ DE VAQUEIRO – Maracujá do Mato. MARACUJÁ DO MATO – Comum às duas Passifloraceas: 1 – Passiflora cincinnata Mart. – Trepadeira alta, de flores axilares, grandes, violáceas, com a coroa filamentosa extremamente desenvolvida. Brasil oriental. Maracujá Mochila, em Pernambuco. 2 – Passiflora serrata Linn. – Tropadeira de folhas 5 lobadas e levemente serreadas. Flores roxas. Baga globosa, amarelada, muito ácida. MARACUJÁ DO PARÁ – Passiflora macrocarpa Mart., da família das Passifloráceas. Trepadeira bem desenvolvidas. Folhas alternas, coriáceas, ovais, de 12-15 cm. de comprimento por 10-12 cm. de largura. Flores grandes, solitárias, com 5 sépalas e 5 pétalas, manchadas 577 www.colecaomossoroense.org.br de encarnado. Baga oblonga, chegando a pesar até 3 kg., de pericarpo espesso, sementes reniformes, cobertas por um arilo acinzentado, ácido-adocicado. No gênero, não há outras espécies em que o fruto seja maior. Comestível cru e mais frequentemente em doces. Muito pouco cultivado. América tropical. Conhecido ainda por Maracujá Açu e Maracujá Melão. MARACUJÁ FEDORENTO – Passiflora foetida Linn. (Passiflora hirsuta Lodd., Passiflora polyaden Vell.), da família das Passifloráceas. Planta escandente ou prostrada, de caule pubescente. Folhas glabras ou pubescentes, mais ou menos 3-lobadas, inteiras ou denteadas. Flores axilares, grandes, quase brancas com franja azulada, de cheiro desagradável. Baga pequena, viscosa ao tato. Folhas antiblenorrágicas e tônicas. Do México ao Brasil. Maracujá de Estalo, em Pernambuco; Maracujá Fedorento e Maracujá Catinga, no Rio de Janeiro. MARACUJÁ MELÃO – Maracujá Açu. MARACUJÁ PERÓBA – Maracujá. 578 www.colecaomossoroense.org.br MARACUJÁ SUSPIRO – Passiflora rubra Linn. (Passiflora capsularis Lam.), da família das Passifloráceas. Trepadeira sublenhosa, ligeirmente pubescente, delgadas, mais largas do que compridas, profundamente cordadas na base, largamente 2-lobadas. Flores axilares, solitárias, 3-5 cm. de diâmetro, branco-verdosas com franja purpurescente. Baga oval ou subglobosas, com muitas sementes, pubescentes, com 6 saliências longitudinais, 2-4 cm. de diâmetro, avermelhada. Sementes planas, cobertas de arilo polposo. As mesmas propriedades do Maracujá. América tropical continental e insular. MARACUJÁ VERMELHO – Passiflora incarnata Linn., da família das Passifloráceas. Trepadeira cujos frutos possuem o arilo avermelhado. Comestível MARAVILHA – Bonina. MARCELA – Macela. MARGARIDA – Leucanthemum vulgare Lam., (Chrysanthemum Leucanthemum Linn), da família das Compostas. Erva de alto valor decorativo, da qual existem diversas formas, distinguindo-se pelo variado do colorido. Originária da parte montanhosa da Europa Central. 579 www.colecaomossoroense.org.br MARGARIDINHA – Bellis perennis Linn., da família das Compostas. Erva perene, acaule, de folha radicais, com capítulos pequenos, solitários, de flores brancas, róseas, vermelhas, ou variegadas, consoante a forma cultivada. Ornamental. MARI – Marizeira, Umari. MARIA – Quebra-Pedra. MARIA DA COSTA – Schubertia multiflora Mart., da família das Asclepiadáceas. Arbusto lactescente, de folhas cordiformes e flores odorantes, em umbelas. Planta considerada tóxica. Angélica de Rama, na Bahia. MARIA MOLE – Commelina virginica Ait. (Commelina elegans H.B.K.), da família das Comelináceas. Planta herbácea, anual, rasteira. Folhas sésseis ou curtamente pecioladas, lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, agudas ou acuminadas no ápice. Flores irregulares de pétalas azuis ou branco-pálidas, cimosas, defendidas por espata. Toda a planta se usa na medicina caseira como diurético e emoliente. Forraginosa. 580 www.colecaomossoroense.org.br Sudeste dos Estado Unidos e América tropical. Andacá e Erva de Santa Luzia, em Pernambuco. MARIANINHA – Commelina nudiflora Linn. (Commelina agraria Kunth., Commelina communis Vell.), da família das Comelináceas. Erva de caule radicante, ascendente, suculento. Folhas oblongo-lanceoladas. Flores azuladas, pequenas, defendidas por espata alongada. Toda a planta emoliente, anti-reumática, anti-blenorrágica, anti-hemorroidal e principalmente diurética, empregada com vantagens nos casos de retenção espasmódica de urina. Fornece forragem tenra, suculenta, tida como galactagoga. Cosmopolita tropical. Prados úmidos. Do Ceará ao Paraná. Trapoeraba Azul, Trapoerabana, Didi de Porteira, Rio de Janeiro e Minas Gerais; Trapoeraba, S. Paulo. MARIANINHA DA FLOR GRANDE – Erva Mijona. MARIANINHA ROXA – Phoesphoerium persicariaefolium Clarke var. rufipes Seub. (Commelina rufipes Seub.), da família das Comelináceas. As mesmas propriedades das anteriores. América tropical. Amazônia, Ceará e S. Paulo. Cresce nos sítio úmidos, especialmente nas serras frescas. 581 www.colecaomossoroense.org.br MARIA PRETA – Cordia Salzmanni DC., da família das Borragináceas. Arbusto ou arvoreta comum nos terrenos abandonados da Serra de Baturité, perto de Guaramiraga, constituindo um dos elementos formadores da vegetação secundária desta Serra. MARIA PRETA VERDADEIRA – Eupatorium ballotaefolium H.B.K., da família das Compostas. Subarbustiva, de folhas opostas, oblongo-lanceoladas, deneadas, com capítulos medíocres. Medicinal. Do Ceará à Bahia. MARIA, TEU PAI MORREU – Sensitiva. MARICÁ – Mimosa sepiaria Benth., da família das Leguminosas Mimosóideas. Arbusto grande, as vezes arvoreta, armado de espessos espinhos, com ramos compridos e extremamente flexíveis. Folhas duplo-pinadas, levemente pubérulas, com 4-8 jugos de pinas e muitos folíolos oblongos, de 1 cm. de comprimento, no máximo. Flores de coloração branca, em capítulos esféricos, dispostas em inflorescências ramificadas terminais ou na axila das últimas folhas. Legume estipitado, reto, pequeno, contendo de 6-8 sementes achatadas. Pela flexibilidade presta-se muito bem para cercas vivas rurais, qualidade expressa no seu adjetivo específico. O lenho, 582 www.colecaomossoroense.org.br rijo e arroxeado, proporciona lenha de bom poder calorífico. Reproduzi-se por estacas e rebenta logo depois de cortada, dando novo corte dentro de 2-3 anos. Habita os lugares pantanosos. Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas, Rio de Janeiro, S. Paulo. No Ceará existe cultivada, na Serra de Baturité. Tem também os nomes de Espinheiro, Espinho de Maricá e espinho Roxo, nos estados meridionais. MARITACACA – Roupala cearensis. Sleumer, da família das Proteáceas. Árvore pequena de folhas coriáceas. Flores miúdas, amarelo-esbranquiçadas, em espigas. Fruto capsular, com sementes compridas, munidas duma asa. Madeira para pequenos trabalhos de carpintaria. Encontra-se nas partes altas das serras de Baturité e Maranguepe. MARIZEIRA – Umari. MARMELADA DE CAVALO – Desmodium discolor Vog., da família das Leguminosas Papilionóideas. Planta subarbustiva, perene, ereta, de caules cilíndricos e pilosos. Folhas pecioladas, glabras, com 3 foliolos oblongos ou ovais. Flores roxas, em panículas terminais. Vagem com 4-7 artículos. Produtora de excelente feno, rico em proteina, com a relação nutritiva de 1: 2,06. 583 www.colecaomossoroense.org.br MARMELEIRO – Croton heminargyreus Muell. Arg., da família das Euforbiáceas. Arbusto ou arvoreta pequena. Folhas alternas, cordiformes-alongadas, tomentosa por baixo. Flores cheirosas, amarelas espigas. Cápsula pequena, trigona, com 3 sementes. Madeira pra cercas e produção de palitos. A infusão da casca e raiz é aplicada contra as hemorragias uterinas e goza de propriedades herpeticas. Entrecasca estomáquica. Invade as pastagens, tornando-se praga de difícil erradicação. Cresce em todos os terrenos, mesmo nos paupérrimos. MARMELEIRO BRANCO – Croton sincorensis Mart., da família das Euforbiáceas. Muito parecido com o precedente, do qual se distingue pela cor da casca, que é mais clara, sendo a daquele cinzentoescura. As mesmas propriedades do anterior. O Prof. João Ramos encontrou na casca desta espécie uma substância creistalizável, termolábil, dotada de atividade antibiótica. MARMELEIRO DO MATO – José Luiz assinala com este nome a Casearia ulmifolia Vahl., da família das Flacurtiáceas, que, por engano, incluiu entre as Euforbiáceas. (12,87). 584 www.colecaomossoroense.org.br MARMELEIRO PRETO – Marmeleiro. MASTRUÇO – Chenopodium ambrosioides Linn., da família das Quenopodiáceas. Erva anual, com odor forte e peculiar, de 1-2 m. de altura. Folhas alternas, pecioladas, oblongas ou oblongo-lanceoladas, estreitando-se para o pecíolo, repando-denteadas ou onduladas, com as superiores inteiras e menores. Flores pequenas, verdes, em espigas axilares densas. A var. integrifolia possui as folhas sem denteações. Toda a planta é antelmíntica e inseticida. O óleo extraído das sementes tem grande poder vermífugo. As folhas são peitorais e estomáquicas. MASTRUZ – Mastruço. MATA CABRA – Canudo. MATA-FOME – Nome das Sapindáceas: 1 – Paullinia elegans Camb. – Trepadeira lenhosa, glabra, atingindo até 10 m de comprimento. Folhas 3-foliadas, glabras, serreadas. Flores numerosas, brancas, agrupadas em panículas solitárias. Cápsula piriforme, 3-valver, vermelha, com 3 sementes cobertas de arilo furfuráceo, branco, doce, comestível. Ceará até o Rio Grande do Sul, inclusive Minas Gerais e Mato Grosso. Timbó e Cipó Timbó, em diversos Estados. 585 www.colecaomossoroense.org.br 2 – Paullinia pinnata Linn – Trepadeira lenhosa, grande, até mais de 10 m. de comprimento. Folhas pinadas, 5 foliolos ovado-oblongos ou lanceolados, agudos, coriáceos, ligeiramente serreado-denteados. Flores brancacentas, solitárias, em racemos longo-pedunculados, pubescentes. Cápsula piriforme, 3-valvar, glabra, vermelha, com 3 sementes cobertas de arilo comestível. América tropical continental e insular. África. Timbó, na Amazônia; Cipó Cururu, na Bahia; Timbó, em outros Estados. Ambas crescem à sombra das matas. São ictiotóxicas, em razão da presença de um princípio ativo nas plantas verdes, muito solúvel n’água. Fornecem fibras regulares para amarilhos, chapéus, balaios e outras obras trançadas. Raízes emenagogas. NOTA – Não sei qual o motivo que levou José Luis de Castro a incluir um dos camapuns (Physalis angulata Linn.) neste verbete e na família das Sapindáceas (12, 87). MATAPASTO – Cassia sericea Swartz, da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Arbusto de 1-2 m. de altura, revestido de pelos sedosos avermelhados ou amarelos. Folhas compostas de 3-5 pares de folíolos obovados, tendo uma glândula entre cada par. Flores pequenas, amarelo-ouro, com brácteas da mesma cor, dispostas em racemos axilares. Vagem curta, linear, quase tetrágona, constristada entre as sementes, densamente hirsuta. Invasora dos campos abertos e pastagens, crescendo logo com as primeiras chuvas. Desprezada pelo gado enquanto verde, dado o sabor amargo e ao cheiro desagradável que possui, 586 www.colecaomossoroense.org.br fenada, porém, constitui alimento rico em proteina, o mesmo acontecendo com as vagens, muito procuradas pelos ovinos, quando secam. Folhas purgativas. O suco das folhas e flores aplica-se nas moléstias impetiginosas, em banhos gerais e no combate à asma. Com as sementes torradas fazem café, usado no tratamento da hidropisia. América tropical. Ainda conhecido por Matapasto Barbado ou Matapasto Peludo, Matapasto Cabeludo. NOTA – Com este nome ainda se designam em Pernambuco a Cassia diphyllia Linn., a Cassia pilifera Vog. E a Cassia rotundifolia Pers., Leguminosas que também possuímos. MATAPASTO BARBADO – Matapasto. MATAPASTO CABELUDO – Matapasto. MATAPASTO LISO – Cassia Tora Linn., da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Arbusto anual, glabro, trifoliado, de grandes flores amarelas, em racemos axilares. As mesmas propriedades de espécie anterior. Cosmopolita tropical e subtropical. MATAPASTO PELUDO – Matapasto. MATA PULGA – Paraíba. 587 www.colecaomossoroense.org.br MATARANA – Renealmia silvestris Horan, da família das Zingiberáceas. Erva rizomatosa, grande e glabra. Folhas invaginantes, lanceoladas ou lanceolado-elíticas, pontudas. Flores amarelas em haste ereta, defendidas por brácteas rígidas. cápsula globosa. Rizoma com fécula comestível. A infusão dos mesmos combate o reumatismo e serve de tônico, na farmacopéia sertaneja. Do Ceará ao Rio de Janeiro. MATO RATO – Dona Joana. MATA VELHA – Peireskia aculeata Mill. (Cactus Peireskia Linn.), da família das Cactáceas. Arbusto de base ereta, com ramos trepadores de 3-10 m. de comprimento. Folhas alternas, curto-pecioladas, carnudas, lanceolado-oblongas ou ovadas, com 2 espinhos axilares, grandes e curvos. Flores pequenas, brancas, amarelo-pálidas o róseas, dispostas em panículas terminais ou corimbos. Baga esférica, achatada, amarelo-vivo, areolada com folíolos pequenos e caducos, contendo sementes chatas e negras. Frutos comestíveis. Folhas emolientes. Planta excelente para cercas vivas. América intertropical. Ora-Pro-Nobis, de Pernambuco para o Sul. 588 www.colecaomossoroense.org.br MATA ZOMBANDO – Schultesia guianensis Malme (Shultesia stenophylla Mart., Exacum guianense Aubl.), da família das Gencianáceas. Erva até 30 cm. de altura. Folhas opostas, sésseis, oblongo-lanceoladas, glabras. Flores amarelas e róseas, em cimeiras ramosas. Considerada violentamente tóxica, donde o expressivo nome vulgar. Porém esperimentos realizados por Tomás Pompeu Filho, quando à frente da Inspetoria Veterinária, em Fortaleza, revelaram não ser exata a crença popular sobre a nocividade desta planta. Em Costa Rica e outros paises da América Central, passa por bom depurativo mormente para as mulheres. Há a var. latifólia Progl. O apelido inda se aplica à Schultesia tenufolia Don, de flores alvas, abrindo-se à tarde. Ambas são chamadas ainda de Tingui. A denominação MataZombando abrange igualmente os Zabumbas. América e África tropicais. Fel da Terra, na Bahia. MATICO – Aperta-Ruão. MAXIXE – Cucumis Anguria Linn., da família das Cucurbitáceas. Erva anual, ramosa, prostrada, híspida, até mais de 2 m. de comprimento, com caule e ramos quadrangulares. Folhas palmadas, com 3 lobos arredondados, por sua vez 3-lobadas, híspidas nas duas faces. Flores amarelas, axilares e monóicas. 589 www.colecaomossoroense.org.br Baga elipsiode, do tamanho de um ovo, eriçada de espinhos moles, amarela quando madura. Cultivada nas hortas e roçados, sendo um dos legumes mais usados pela cozinha cearense, especialmente no período das chuvas. Antilhas e América continental tropical. Maxixe Bravo, na Bahia. MAXIXE DO PARÁ – Luffa acutangula Roxb. (Luffa foetida Cav.), da família das Cucurbitáceas. Planta herbácea, escandente, de caule 5-angular. Folhas longo-pecioladas, arredondadas quase nada lobadas, grosseiramente denteadas, ásperas, verde-escuras. Flores grandes, amarelas. Baga oblongo-cordiformes, com 10 gomos salientes longitudinalmente. Sementes desprovidas de asas. Fruto comestível. Provavelmente asiático. MELA PINTO – Pega-Pinto. MELANCIA – Citrillus vulgaris Schrad., da família das Cucurbitáceas. Planta anual, herbácea, de caule prostrado e tomentoso, 23 m., e mais de comprimento. Folhas pecioladas, pilosas, alternas, triangulares, 3-5 lobos profundos, por sua vez lobulados ou inciso-arredondados. Flores pequenas, solitárias e axilares, amarelo-esverdeadas. Grande baga esférica ou ovóide, de epicarpo liso e lustroso, de cor verde-escura, verde-clara e 590 www.colecaomossoroense.org.br verde-escura manchada de branco, contendo um polpa que varia do branco-róseo ao vermelho-arroxeado, muito aquosa, doce, com sementes geralmente chatas, lisas, luzentes e negras. Bastante cultivada, atingindo os frutos ovóides até 30-40 cm. de diâmetro e os oblongos 60 cm. de comprimento por 30 de diâmetro. A polpa é refrigerante e diurética. A infusão dos brotos, sudorífera e tônica. Originária da África. MELANCIA DA PRAIA – Solanum ambrosiacum Vell., da família das Solanáceas. Planta herbácea, de caule e folhas armados de espinhos. O fruto é uma baga esférica, achatada, do tamanho de um tomate, com polpa aquosa amarelada, agradável ao paladar, procurada pelas crianças. Raiz desobstruiente. Do Ceará até o Rio de Janeiro e Minas Gerais. MELANCIA VERMELHA DA PRAIA – Solanum ciliatum Lam. (Solanum aculeatissimum Jacq., Solanum Arrebenta Vell.), da família das Solanáceas. Planta herbácea ou subarbustiva, de 30-70 cm. de altura, densamente coberta de acúleos amarelos. Folhas pecioladas cordado-ovadas ou cordado-arredondadas, repandas, sinuadoangulosas, 5-fendidas ou 5-lobadas, as divisões integras ou sinuado-angulosas. Flores de corola branca, raramente brancovioláceas, em inflorescência umbeliformes. Baga globosa, lisa, 591 www.colecaomossoroense.org.br acompanhada do cálice, 2-3 cm. de diâmetro, vermelha ou amarelo-suja quando madura. A polpa branca, mole e insípida das bagas é comestível. As folhas passam por venenosas ao gado, provocadoras de timpanite, vindo daí a denominação popular de Arrebenta Boi ou de Arrebenta Cavalo, que o nosso grande Veloso adotou como específico. Cosmopolita tropical. Todo o Brasil, Gogoia, em Pernambuco; Arrebenta-Cavalo ou Arrebenta-Boi, em S. Paulo e Rio de Janeiro. Neste último Estado e no Distrito Federal é ainda conhecido por Juá Arrebenta Cavalo e Juá Bravo. MELÃO – Cucumis Melo Linn. da família das Cucurbitáceas. Planta anual, herbácea, prostrada, hirsuta, de hastes trepadoras. Folhas pecioladas, grandes, aveluladas ou subhirsutas, cordiformes na base, suborbiculares, 5-fendidas ou tendo de 3-7 lobos geralmente pequenos, arredondados e denticulados. Flores amarelas. Frutos grandes bagas polimorfas, pubescentes ou glabras, costadas, de cores variadas, consoante a forma, agrupadas em 10 raças principais, por Naudin. Cultivada nas hortas, vazantes de rios e açudes, pelos belíssimos frutos, muito aquosos, emolientes, refrigerantes e laxantes, quando bem maduros. A composição química da polpa, segundo análises feitas em melões norte-amarecanos, é a seguinte (1,220): 592 www.colecaomossoroense.org.br Água ................................................................................... 93,72% Proteínas .............................................................................. 0,62% Matéria graxa ....................................................................... 0,08% Açúcar invertido .................................................................. 2,45% Sacarose ............................................................................... 0,90% Fibras ................................................................................... 0,36% Cinza .................................................................................... 0,57% Originária da Ásia tropical. MELÃO DE CABOCLO – Crua. MELÃO DE SÃO CAETANO – Momordica Charantia Linn., da família das Cucurpbitáceas. Planta trepadeira, herbácea, anual, de hastes fibrosas que alcançam mais de 2 m de comprimento. Folhas pecioladas, profundamente 5-7 lobadas. Flores pequenas, solitárias, amarelas, sobre longos pedúnculos. Cápsula carnosa, oblonga, estreitando-se nas extremidades, de 10-15 cm. de comprimento, coberta de espinhos moles, ao principio verde, amarelo-ouro ou amarelo-rubro na maturidade, quando se abre por 3 valvas irregulares, sobre as quais se acham as sementes, envolvidas por um arilo vermelho-vivo. Sementes ávidamente procuradas pelos pássaros e comidas pelas crianças. Na China e na India, os frutos verdes, depois de cozidos, entram na constituição de saladas. As hastes dão fibra 593 www.colecaomossoroense.org.br macia para colchões e mantas de animais. As ramas verdes são comumente deste na lavagem de roupa e utensílios domésticos. Ainda as utilizam, no meio rural, para afugentar as pulgas. As folhas e raízes encontram emprego na medicina caseira com anti-reumáticas, resolutivas e no combate às diarréias. Excelente para revestir cercas e grades. Ásia e África tropicais. Aclimado no Brasil. MELINDRE – Asparagus plumosus Baker, da família das Liliáceas. Trepadeira de folhagem finíssima, reduzida a filocládios delgados. Flores pequenas, brancas, na extremidade dos ramos. Fruto pequena baga. Ornamental pelas folhas. A sua pátria é a África do Sul. Bambu de Salão, em Pernambuco; Bambuzinho, no Rio de Janeiro. MELOSA – Apelido das plantas: 1 – Cassia hispidula Vahl., da família das Leguminosas Cesalpinióideas – Subarbusto rasteiro, ramificado, com caule e ramos mais ou menos viscosos e híspidos. Folhas paripinadas. Flores amarelo-vivo, de uns 2 cm. de comprimento, reunidas em racemos. América tropical. 2 – Ruellia asperula Lindau (Stephanophysum asperula Mart), da famillia das Acantáceas – Planta herbácea até mais de 594 www.colecaomossoroense.org.br 1 m de altura, pubescente, um tanto viscosa. Folhas opostas, inteiras e flores reunidas em inflorescência cimosa. Do Ceará, Bahia e Minas Gerais. MENSAGEIRA DA NOITE –Calonyction aculeatum House (Convolvulus aculeata Linn., Ipomoea alba Linn., Ipomoea bona-nox Linn.), da famillia das Convolvuláceas. Trepadeira de vários metros de comprimento, às vezes com espinhos recurvados. Folhas longo-pecioladas, cordiformes, inteiras, 3 ou 5-lobadas, glabras. Flores axilares, solitárias ou em pequenas cimeiras, brancas, de 15 cm. de diâmetro e tubo estreito esverdeado, de 8 cm. de comprimento. Cápsula ovóideacuminada, com 4 sementes luzidias, cinzento-escuras ou quase pretas. Planta vigorosa, de densa folhagem e crescimento rápido. Recomenda-se para revestir caramanchões e grades de jardins, como também pelas suas flores alvíssimas e aromadas, que se abrem ao anoitecer, com ruído característico, e fenecem pela manhã do dia seguinte. As sementes servem para falsificar o café. Possui as variedades gigantea, muricata e vulgaris. Comum aos trópicos. Tem ainda os apelidos de Mensageira da Tarde e Boa Noite. MENSAGEIRA DA TARDE –Mensageira da Noite. 595 para aromatizar a roupa branca. longo-pecioladas. MERCÚRIO – Hortênsia (Calotropis sps). Flores masculinas ou estaminadas na parte superior da planta. em São Paulo. herbácea. de extensão por 5-10 de largura. Folhas opostas. Folhas invaginantes. verde-escuras. Planta anula. fortes e um tanto pilosas na parte que abraça o colmo. Maria Preta. é tônica. de raízes fibrosas e grosas. Todo o Brasil.50-5 m de comprimento por 2-4 cm. colmos cilíndricos. no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Em Java.colecaomossoroense. Erva de São João. articulados. de grossura. da família das Gramíneas. Toda a planta. ásperas. glabro e pequeníssimo. (Cacalia Mentrasto Vell. Erva de São João. Aquênio preto com 5-angulos. ramosa.br MENTRASTO – Ageratum conyzoides Linn. Erva de São João e Catinga de Bode. da família das Compostas. MILHO – Zea Mays Linn. alternas. a sua cultura se faz como forrageira para bovino e cavalares. seca. 30-50 cm. ovadas ou deltoides. MILHÃ – Capim Milhã. 1. 596 . densos. Flores lilases. pilosa até 1 m de altura. no Maranhão. aromática. Cosmopolita tropical.org. Erva anual. ereta. ensiformes. Às vezes a empregam. estimulante e emenagoga. 30-50 m em capítulos corimboso-paniculados.. com as extremidades comumentes dobradas. em infusão.).www. cheios. Catinga de Barrão. tendo os grãos dispostos em 8-20 fileiras longitudinais. para se tornarem. cobertas por muitas brácteas (palha de milho). finalmente. vermelhos. dispostas em torno de um eixo (sabugo).www. na cor etc. ereta. protegida por brácteas papiráceas. MILHO D’ANGOLA – Sorgo. Era o cereal básico das grandes civilizações indígenas da América do Norte e do Sul. reunidos à guisa de cabeleira (cabelo de milho. de grão variáveis na forma. Os estigmas constituem diurético poderoso.colecaomossoroense. principalmente verdes. logo se espalhou pelas regiões cálidas e temperadas do globo. brilhantes e esverdeados antes de fecundados. MILHO ALPISTE OU ALPISTA – Alpiste. pardacenta ou amarelada (pendão) e as femininas ou pistiladas na axila das folhas. esta espécie apresenta um sem número de variedades. sem brilho. de comprimento. Espiga de 1530 cm. Natural do Novo Mundo. além de ser cultivado por inúmeras tribos espalhadas por todo o continente. escuros ou pardacentos. depois da fecundação. Única representante do gênero. no tamanho. barba de milho). aquelas ricas de amido (70%). Levado à Europa depois do descobrimento. alimentares e forrageiras. representadas externamente pelos pistilos.org. e. compridos. 597 .br em uma panícula terminal. finos. Paulo. seca e reduzida a pó. Coral. pequena. Baga arredondada. A raiz. Chersydrium Jararaca Schott). de flores mais o menos brancas. albus Hort..br MILHO DE COBRA – Dracontium asperum C. vermelho-escura quando madura. presta-se para caramanchões e revestimento de cercas. cordadas e acuminadas. MILOME – Angélico. de 10-20 cm. vistosas. Koch (Amorphophalus nivosus Lem. Folhas pecioladas. em cachos. Flores róseas. Quase todo o Brasil. protegida por espata arroxeada. no Rio de Janeiro e S.org..www. terminando por 1-2 folhas profundamente lobadas e invaginantes. de comprimento. Flores melíferas. da família das Poligonáceas. parecida com uma cobra. Erva até 2 m de altura. Trepadeira robusta e gavinhosa. MIMO DO CÉU – Antigonon leptopus Hook. aplicam contra a mordedura das cobras e no combate à sarna. Originária do México. da família das Aráceas.colecaomossoroense. O banho das folhas alivia os gotosos. Espádice cilíndrica. manchada de preto.. O nome popular vem de sua coloração brancoesverdinhada. & Arn. Folhas e hastes contusas no tratamento das feridas de mau caráter. Há a var. Pelo grande desenvolvimento. 598 . da família das Moráceas. MIUM – Ficus sp. hermafroditas. Folhas sésseis. Não Me Esqueças. Havida por planta tóxica.. guarnecido de espinhos dispersos. Flores regulares. 5-meras. principalmente para o gado vacum.. Natural da Europa. Frequente nos jardins. Não Me Olvides. com folhas delicadas e lindas flores de pétalas azul-claras. pequenas e subsésseis. Não Te Esqueças de Mim. formando touças isoladas e esparramadas. 599 . ovóides ou ovado-arredondadas. de sépalos ovais e corolas laciniadas. agudas. da família das Asclepiadáceas.org. MIXIÓ – Pseudibatia ganglinosa Malme (Cynanchum ganglinosum Vell. Erva de caule ereto. glabros e inócuos. dispostas em inflorescência. Cresce de preferência sobre os solos pedregosos ou nas próprias rochas.). Folículo curtamente estipado.colecaomossoroense. são outras tantas denominações populares muito comuns.www. algo aveludadas de ambos os lados. um tanto lactescente. Piauí. Ceará e Goiás. em cachos pequenos. Conhecido também por Muxió. Gonolobus ganglinosus Dcne. com ramos ligeiramente tomentosos.br MIOSOTE – Myosotis palustris Linn. inteiras.. da família das Borragináceas. Planta herbácea. Arbusto alto ou árvore pequena. MORORÓ – Bauhinia forficata Link. muito ramificado.www.). membranosas. pecioladas. (Bauhinia aculeata Vell. agudas na base. Flores roxas. MOFUMBO DE TABULEIRO – Mofumbo. Sámara. da família das Combretáceas. Folhas opostas. glabras em cima e algo pubescente por 600 . Folhas opostas. da família das Combretáceas. Cresce nos baixios. Cascas adstringentes. sudorificas e calmantes. semi-sarmentoso. da família das Leguminosas Cesalpinióideas.. Sámara aveludada. em espigas. Flores diposta em panículas terminais. Folhas resumidamente bilobadas.. Cresce à margem dos rios e lagoas. Arbusto lenhoso.org. ovadas ou oblongas. pequena. Do Piauí à Bahia. pecioladas. inteiras e lanceoladas.colecaomossoroense.br MOFUMBO –Cobretum leprosum Mart. pequenas e amarelas. inteiras. MONDUBIM – Amendoim. Folhas e entrecasca hemostática. beira de rios e quebradas de serras. MOFUMBO DO RIO – Combretum lancolatum Pohl. escabrosas. Arbusto de galhos comprindos e volúveis. pecioladas. ...br baixo com 9 nervuras salientes.69% Extrato etéreo .................www...........47% Fibra bruta .. Vagem chata..............00% Fósforo em P2O5 ............. brancocremes.......... nutrir...65% 100..................... Certamente a esta espécie se refere a análise feita no Instituto de Química Agrícola do Ministério da Agricultura... produzir.... 601 ........... contendo muitas sementes..... Nordeste e Mato Grosso.................. Ramas forraginosas..62% Residuo mineral ..................................................... 13..........................09% Guianas............ MORORÓ DE ESPINHO – Mororó. 0.... Unha de Vaca.................................................... e rô....89% Extrativos não nitrogenados ............ 36.73% Cálcio em CaO . 350)......................... Flores em cachos.....................colecaomossoroense....................... alusivo às folhas que são alimentícias (4... Casca adstringente e peitoral.. 17............................. que revelou para o seu feno a composição seguinte: Umidade .. comprida e escura........ por causa dos lobos agudos e acuminados... 6.................... 5....................... 19.................... De moró............. Unha de Boi.......................................org...... alimentar.... tomentosa quando nova e glabra quando adulta....68% Proteína bruta .. Amazônia....... Madeira para estaca e lenha......... 2.. lembrando casco de boi. ). Ornamental. comumente com 1 semente.. Nativa da Ásia. que é a mostarda oficial das farmacopéias. da família das Crucíferas. terminando em comprido bico cônico. cilíndrica ou tetrágona. com caules grossos e ramificados. MUCUNA –Stizolobium Doeringianum Bort.org. Flores amarelas. E.colecaomossoroense. 602 . Siliqua de 3-4 cm. obtusas. às vezes. Schulz.. (Sinapís integrifólia West. pecioladas. ramificada. indeiscente. Sinapis lanceolata D. Br.br MORORÓ DE FLOR VERMELHA – Bauhinia Galpinii N. inteiras ou levemente denteadas. Folhas basais e caulinares mais baixas obovadas ou elítico-obovadas. de largura. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Arbusto de pequenas folhas bilobadas. As sementes moídas fazem às vezes de Mostarda Negra.C. Trepadeira anual. Flores vermelhas. da família das Leguminosas Papilionóideas. Exótica. oblongas. de comprimento por 2 mm.. 7-nervadas.. grosseiramente denteadas. Erva ereta. E. sésseis. de uns 8 cm. com 5 pétalas iguais. em sinapismos e cataplasmas irritantes. de folíolos grandes e curtos. de grande desenvolvimento. folhas superiores curtamente pecioladas. Flores violáceo-escuras. em racemos. MOSTARDA – Brassica integrifolia O. de altura. Folhas trifoliadas. Brassica nigra Kock.www. vistosas. dispostas em cachos. algo pubescente. que saem de um extremo do hilo e se reúnem no outro. obtusos. MUCUNÃ – Dioclea grandiflora Mart.colecaomossoroense. semelhante. Para Paulino Nogueira: moçu. e nã. vistosas. mô-co-n-ã. dispostas em racemos. Das sementes faz-se farinha comestível nos períodos de penúria. alçando-se sobre as grandes árvores. Folhas trofoliadas. amarrar. Flores violáceo-claras. MUCUNÃ BRAVA – Mucunã Cabeluda. a quilha e asas duplamente mais compridas. Mucunã. corda. pubescentes ou vilosos. a trepadeira (10. & Randle. bem como os frutos e sementes. com folíolos largo-ovado-oblongos.. MUCUNÃ CABELUDA – Mucuna Sloanei Fawc. muito robusta. tendo o estandarte muito curto. parecido com corda – trepadeira (4. com nervuras longitudinais pouco definadas. Folhas forraginosas. corr.br dispostas 3-12 em racemos axilares. da família das Leguminosas Papilionóideas. Vagem reta de 5-7 cm.351). Sementes globosas com marmoreação cinzentas ou cor de café. Tem ainda o nome de Mucunã de Caroço. Trepadeira robusta. Legume grande. densamente sericeos por 603 . Certamente em todo o Nordeste.. Frequente nas serras secas. Folhas trifoliadas. faz arrimo alto. da família das Leguminosas Papilionóideas.org. Planta volúvel.319).www. com folíolos obliquamente ovados ou rômbicos. MUCUNÃ DE CAROÇO – Mucunã. Dela e não dasoutras mucunãs.www. África ocidental. Teófilo.org. para eminar-lhe a toxidez. lavada em nove águas. Flores amarelas. os sertanejos extraiam as enormes raízes. afirma que se trata de espécie nova. Legumes grandes com pelos urentes. depois dos estudo de R.16). era e é ainda consumida nos anos famintos.br baixo. 604 . MUCUNÃ MANSA – Rodolfo Teófilo. Também conhecida por Olho de Boi..colecaomossoroense. por ele estudada e classificada de Mucunã glabra (108. algumas com 2 m. Esta espécie parece que se confunde com Dioclea sclerocarpa Ducke. grandes. das quais obtinham uma fécula grosseira que. O uso continuado desta farinha produz graves distúrbios fisiológicos. o Ministério da Agricultura mandou examina-la pelo professor Michler. No século passado. de comprimento e 500 quilos de peso. afirma este autor. de comprimento. inclusive a morte. aparecida em 1888. na Monografia da Mucunã. XI). cerca de 6 cm. conhecida como Mucunã de Batata. dispostas em racemos. Antilhas e Norte da América tropical até Bahia e Goiás. MUCUNÃ DE BATATA – Mucunã Mansa. que atribuiu os seus efeitos nocivos à presença do ácido gálico (109. ....... 16.................................................org......................................... transmitindo ao leite o cheiro das folhas........51% Cálcio em CaO ....................................................... 0.. da família das Leguminosas Papilionóideas........................ Folhas largas............... o Insituto de Química Agrícola do Ministério da Agricultura dá ao feno desta planta a seguinte composição: Umidade ............12% 100. Planta volúvel de grande porte..................... (Dolichos urens Linn... Flores róseo-lilases......................).....www..... 7.. Com o nome de Feijão Bravo.br MUCUNÃ VERDE – Cratylia floribunda Benth...................24% Resíduo mineral ..... 24...colecaomossoroense.................. em lindos cachos compridos...................... 2.00% Fósforo em P2O5 . da família das Leguminosas Papilionóideas.. 20...49% Proteína bruta ............................. 0.....................93% MUCUNÃ VERMELHA – Mucuna urens DC..................37% Fibra bruta (Celulose) .............. (Dioclea argentea Desv.............. Boa forragem................................................... com folíolos pálidos e glabros na página superior e sericeoprateados na inferior.. trifoliadas.....44% Extrativos não nitrogenados . 605 ..................................34% Extrato etéreo .. 29.).... sendo neste último ainda chamado de Mucunã. quando velha. no Pará. Vagem lenhosa. dão estopa utilizada no calafeto de embarcações. MULUNGU – A deniminação abrange as seguintes Leguminosas Papilionóideas do gênero Erythrina: 1 – Erythrina aurantiaca Ridl. Folhas trifoliadas.br Planta volúvel. Folhas trifoliadas. As hastes. Coroa de Frade. Flores cremes ou esverdinhadas. em São Paulo. em Alagoas e no Rio de Janeiro. com o tronco e ramos aculeados. Folhas trifoliadas.colecaomossoroense. com poucos acúleos cônicos. 3-4 cm. ao lado de Mucunã. em racemos imbeliformes. de largura. Sementes globoso-comprimidas. Flores amarelas. híspida. altíssimas. de diâmetro. com pelos ferrugineos.org. entre os negro. América e África tropicais. encontram diversas aplicações no ambiente rural. Vagem pequena. Fava de Pó de Mico e Mucunã. poucas. de caule acinzentado. 2-valva. com os folíolos glabros ou quase assim. forte. de comprimento e 5 cm. 2 – Erythrina glauca Willd – Árvore excelsa. pelo comprimento e resistência. passam por amuleto contra o quebranto ou mau olhado. Olho de Boi e Olho de Burro. Olho de Boi. de testa grossa e hilo linear. – Árvore de porte regular. pretas. linear ou oblonga. As sementes. 8-20 cm.www. com grandes 606 . com sementes manchadas de vermelho ou quase negras. Batidas. urticantes e finamente pubescente. ou quase glabra. em racemos. em Pernambuco. grossa. Já foi cultivada como árvore de sombra para os cafezais.br folíolos ovais e coriáceos. tornou-se subespontâneo na Serra de Baturité.colecaomossoroense. 607 . fez-se a titulo de prestar-se ao sombreamento dos cafezais. com o nome de Búcare. em racemos axilares. – Árvore alta. Dela se servem os sertanejos para fazer cavaletes. com o tronco e ramos pouco aculeados.www. um tanto curva. A madeira. variando para o vermelho. branca e porosa.353). 372). A sua divulgação. quase não tem aplicação. Da Hiléia à América Central. sendo o cozimento da mesma aplicação em apressar a maturação dos abcesos das gengivas. 123). com 1-2 sementes vermelhas. Vagem pequena.. MUNGUBA – Bombax aquaticum Schum. (Pachira aquatica Aubl.org. Folhas trifoliadas. Flores cor de laranja. Pachira grandiflora Tussac. consoante Dias da Rocha. em racemos. 3 – Erythrina velutina Willd. com os quais atravessam os rios por ocasião das cheias. da família da Bombacáceas. Introduzida no Ceará. leve.). A infusão da casca dos mulungus passsa por poderoso calmante e peitoral. por Alfredo Dutra (110. entre nós. aliás sem resultados práticos. Gonçalves Dias o tem na conta de tupi-murungu (4. América Central até Minas Gerais. Flores vermelhas. Para Barbosa Rodrigues mulungu é adulteração do africano mulúngu (3. com folíolos romboédrico-arredondados. www. cozidas ou assadas.colecaomossoroense. no Rio de Janeiro. ferrugineas. Provém do tupi mong-yba. porém. com sementes grandes. Mamorana.br Árvore pequena ou grande. castanhoavermelhadas e estames brancos de extremidades também avermelhadas. Folhas emolientes. na interpretação de Barbosa Rodrigues (3.B. frondosa. 5-9 foliolos oblongos o elíticos. Para Teodoro Sampaio origina-se de mó-guba. empregou-se bastante na arborização urbana.K. digitadas. angulosas pela compressão. inteiros. América tropical. MURICÍ – Bysonima crassifolia H. Castanha do Maranhão e Paineira de Cuba. Folhas pecioladas. Flores solitários de 5 pétalas muito grandes. A casca produz estopa para cordoaria e calafetagem de embarcações. (Malpighia crassifolia Linn). verdeescuros. em Pernambuco.org. da família das Malpiguiáceas. Esta planta pelo seu crescimento rápido e sombra abundante. 608 . de diâmetro. Cápsula lenhosa. profundamente sulcata no sentido longitudinal. ovóide ou ferruginea.5 cm. a que atura. inclusive Antilhas. Castanhola. árvore de visgo. porosa. 1. são saborosas. a duradoura (10. na Amazônia e Maranhão. As sementes. branca. para caixotaria e papel. Prefere os lugares úmidos e brejosos. 316). deiscente. Madeira mole. foi posta de lado pelas inconveniências de uma floração e frutificação demasiadas. 39). amassado em água. fendida. verde-escuras e luzentes por cima e cobertas por pelo sedoso. áspera. Arbusto ou arvoreta de caule grosso e tortuoso. carnosa.). O fruto. sem racemos.www. amarela. com casca lisa nos tronco novos. É a conhecida cambica de murici.org. 317). Drupa 3-locular. Murici provém do tupi mboricí. MURICÍ DE TABULEIRO – Byrsonima verbascifolia Rich. (Malpighia verbascifolia Linn. redondo-obovadas. A madeira serve para diversos trabalhos e dá lenha de regular qualidade. o murici recebe a antonomásia de mantimento do pobre. rica em gordura e de alto teor nutritivo.br Arbusto ou árvore pequena. adoçada ou não.colecaomossoroense. Com a massa se faz excelente sorvete e doce de boa qualidade. faz resinar (10. nos mais adultos. Folhas opostas. com cerca de 1 cm. por baixo. América tropical. Pela abundância e propriedades alimentícias. Mas diluída e sem farinha é um apreciado refrigerante. Cresce nos tabuleiros arenosos do litoral. MURICÍ DA PRAIA – Murici. da família das Malpiguiáceas. Folhas 609 . A casca cencerra 20% de tanino. de diâmetro. acinzentado ou avermelhado. constitui um dos recursos alimentares mais importantes para a pobreza dos tabuleiros praieiros. oblongas. desprende facilmente a sua massa carnosa. Flores amarelas. dissolvida. que. misturada com farinha. 5-7 foliolos oblongo-lanceolados. de caule pubescente. Murici Rasteiro. crassifólia.br opostas.org. Douradinha Falsa. pubescentes. acídula. em S. dispostas em cachos. na Amazônia. ). amarela. variando para o branco. Cápsula comprida. MUSSAMBÊ – Cleome spinosa Jacq. em racemos alongados. inteiras. 610 . pouco pubescentes no dorso e viloso-aveludadas no ventre. elíticas o lanceolado-ovadas. construção civil e tinturaria. da família das Malpiguiáceas. A casca encerra de 15 a 20% de tanino. Hil. Madeira para lenha. Arbusto de 1-3 m. Baga vermelha. MURTA – Eugenia insipida St. (Capparis pungens Willd. No Pará é conhecido por Murici das Capoeiras. Paulo. com base dos estames lilacina. América tropical. de altura.. Folhas alternas. coroada pelo cálice. Flores alvas. Frutos comestíveis do mesmo modo que os da B. Flores amarelas. Todo o Brasil. com 2 aguilhões na base dos pecíolos. Arbusto. da família das Caparidáceas. oblonga. da família das Mirtáceas. MURICÍ PITANGA – Byrsonima lancifolia Juss. agudas na base.www.colecaomossoroense. Drupa pequena. Flores róseo-purpúreas. Nos tabuleiros do litoral e nas chapadas arenosas do interior. pecioladas. com um caroço grande envolto por uma polpa comestível. 3foliadas. sendo algumas pequenas. brasiliensis Eichl.br As folhas. 611 . MUSSAMBÊ ROXO – Cleome gynandra Linn. MUSSAMBÊ MIÚDO – Mussambê Fedorento. o autor da Contribuição para o dicionário da flora do Nordeste brasileiro. Flores alvas. MUSSAMBÊ FEDORENTO – Cleome aculeata Linn. Folhas revulsivas. Frequente nos sítio úmidos. NOTA – Engana-se mais uma vez.www.org. MUSSAMBÊ BRANCO – Mussambê. machucadas e aplicadas sobre a pele. agem como rubefacientes. em vez das Combretáceas. Do Amazonas até S. As raízes. Cápsula com muitas sementes. MUSSAMBÊ DE ESPINHOS – Mussambê. em cozimento.colecaomossoroense. da família das Caparidáceas. Erva de caule espinhoso e cheiro enjoativo. Folhas alternas. em São Paulo. Sete Marias. América tropical. simples e de forma alongada. da família das Caparidáceas. empregam no tratamento da bronquite e da asma.. miúdas. Paulo. (Cleome pentaphylla Linn). e inclui esta espécie nas Caparidáceas. quando dá para o mussambê a classificação de Terminalia aff. de coloração branco-rosada. Na medicina doméstica. As mesmas propriedades do Mussambê.. Cápsula oval. América tropical. 122 e 27. Folhas miúdas. denteadas. compostas de 5 foliolos arroxeados. antiblenorrágico.org. a entrecasca da mutamba usa-se como adstringente. dado o tamanho das sementes. brancas. tanoaria e caixotaria. Guaxima Macho. Guazuma sp. semelhante a descrita. em São Paulo. peitoral e mormente em loções para impedir a queda do cabelo e destruir as afecções parasitárias do couro cabeludo. A madeira. avenidas. para cordoaria e tecidos. carpintaria.colecaomossoroense. Os frutos maduro. parques e jardins. com numerosas sementes cobertas por substância viscosa e doce. são pouco procurados.www. lenhosa. desiguais na base. resistente. A casca produz liber fibroso. Natural da África e da Ásia tropicais. de comprimento.. com a qual geralmente é confundida. Flores pequenas. de ramagem densa e larga. Árvore para arborização de ruas. que também come os rebentos e as folhas novas da planta. 2-4 cm. Folhas ovais. Folhas alternas. salvo pelo gado. Talvez se trate de Guazuma 612 . apesar de comestíveis. MUTAMBA – Guazuma ulmifolia Lam. NOTA –Dias da Rocha (11. de caule pubescente. eriçada de protuberâncias agudas. na Bahia.br Arbusto pequeno. Árvore de porte mediano. Mussambê de Cinco Folhas. amarelopálidas ou brancacentas. presta-se a obras internas. da família das Esterculáceas. 245) cita outra Mutamba. em cimos axilares. cortadas até a nervura mediana. com raízes chatas ou grossas.B. De valor nutritivo minino. Planta herbácea.br tomentosa H. Schum.K. conforme a variedade. N NABO – Brassica Napus Linn. para a sinonímia de G. inclusive no sertão. levada. = Guazuma ulmifolia var. nas regiões temperadas do mundo ocidental. com as superiores auriculadas e envolventes. horticolamente divididas em nabos duros e nabos tenros. da família das Euforbiáceas. de haste mais fina que a da couve.). roxas ou brancas. 29).org. apesar de bem se desenvolverem.. Folhas glaucas.colecaomossoroense. da família das Crucíferas. 613 . (Aleurites triloba Forst. NOGUEIRA DO IGUAPE –Aleurites moluccana Willd. Flores em cachos frouxos antes da florescência. é hortaliça de grande consumo. ulmifolia Lam. glabras. MUXIÓ – Mixió. NOGUEIRA – Nogueira do Iguape.www. pelas folhas e principalmente pelas raízes. hoje. entretanto. Miuto pouco cultivada entre nós. como a chamada Monstruoso Japonês (89. Com numerosas variedades. algumas variedades. tomentosa K. . insignificantes. Folhas grandes. em cimos paniculados. com sementes igualmente oleaginosas. Nativa na Malásia e Polinésia. empregada como adubo.colecaomossoroense. As sementes encerram até 60% de óleo de boa qualidade para diversos fins industriais. dispostas em panículas. sim. entretanto. ferrugineo-pubescentes por baixo. de comprimento. para alguns é drástica e tóxica. pecioladas. 614 . Cápsula lisa. O mesmo nome engloba a Aleurites Fordii Hemsl. ovado-acuminadas.org. Flores brancas. ásperas. Parecida com a anterior. grossa. nas ilhas Havaí são consumidas assadas.br Árvore de altura um pouco acima da média. que é menos frequente. 5-6 cm. existem pequenas plantações desta utilíssima oleaginosa. As sementes frescas ou secas produzem perturbações em quem as come. de copa bem desenvolvida. com sementes grandes. Originária da Ásia Central. A torta. especialmente no município do Crato. oleosas. não devendo ser dada ao gado e. apesar de rica em elementos nutritivos. Cultivada nas regiões tropicais e subtropicais do globo. curto-lobadas. tem as folhas ovadocordadas e as flores branco-avermelhadas. No Cariri.www. Cápsulas ovóide. proveniente da extração do óleo. de comprimento. tomentosas em ambas as secas.². OitiMirim. Oiti da Praia. Frutos comestíveis e amêndoas bastante ricas em óleo. envolta em massa amarela. Árvore até 10 m. brancas.. Folhas simples. Árvore excelente para arborização de ruas e jardins. na Bahia.www. na sua zona de incidência e em diversos Estados. alternas. de chiero um tanto desagradável. Oiti-Cagão. com 1 semente (caroço) grande. 615 . de 12-16 cm. em Alagoas. elíticas. lanceoladas. da família das Rosáceas. em espigas ramosas. fusiforme ou oval. com bela e frondosa copa.792. Piauí até Pernambuco. Madeira para construção civil e mormente obras hidráulicas. Peso específico de 0. Flores pequenas. com casca amarela quando maduro. de altura. carga paralela 494 e sem determinação de posição. pegajosa e fibrosa. resistência ao esmagamento: carga perpendicular 299.colecaomossoroense. Fruto drupáceo. 536 kg por cm.652 a 0.org.br O OITI – Moquilea tomentosa Benth. OITICICA – Licania rigida Benth (Pleuragina umbrosissima Ar. OITI CORÓ –Couepia rufa Ducke (Pleuragina rufa Ar. Folhas alternas. eriçado de fivras que estão em continuidade com a massa. oiti vem do tupi ui-ti. traçou a seguinte descrição: Árvore do Brasil. baseado nos manuscritos de Arruda Câmara. agudas e duras. alusiva à polpa do fruto (10. de cor verde escura por cima. adstringente. As mesmas propriedades da anterior. da família das Rosáceas. cicatriz da inserção do pedúnculo. em cachos. O fruto é de meio a um palmo de comprimento. espessa. 334). doceácida. Batista Caetano fê-lo derivar de iti (ib. no centro existe um caroço grande.colecaomossoroense. 616 . Cam). de casca regoada.br Para T. 211). une-se a uma massa granulosa. brancas com algum cheiro.org.). tendo uma depressão na base. Sampaio. O seu centro de dispersão esta no Estado de Pernambuco. Flores. um tanto grandes. erguida) (8. oval. 383). louras por baixo. Cam.www. oval. a massa apertada ou comprimida. O pericarpo é pardo esverdinhado. de cor amarela e mui saborosa. elíticas. verrucoso e pouco espesso. árvore e tir. da família das Rosáceas. Desta planta Joaquim de Almeida Pinto (13. A casca do fruto é verde. de chiero pouco agradável e fibrosa. de circunferência. a oiticica cresce nos aluviões profundos dos rios e riachos. de comprimento por 6 de largura. mesmo quando maduro.colecaomossoroense. de 2. usa-se na confecção de rodas de carros de boi e pilões. oblongo-lanceoladas. Árvore majestosa no porte. pecioladas.5-7. dispsotas em espigas ramosas. amarelas. A sua exploração fez 617 .org. quando o pasto desaparece por completo. o gado aproveita as mais tenras.br A oiticica pode atingir até 15 m. quebradiças. As folhas. Flores de 3 mm. O seu valor. próprio para tintas e vernizes de alto teor secativo. A madeira. entretanto. prestam-se para polir artefatos de chifre. Nas épocas calamitosas. ricas em óleo (60%). Folhas alternas. de comprimento com caroço envolto em massa amarelada. formando aprazível copa de 15-20 m. de diâmetro. fusiforme o ovalado. advém das sementes. branca. mas se torna amarelo-escuro quando seca. medindo 12 cm. Fruto drupáceo. A sombra permanente que projeta na nudez ensolarada do sertão é um ameno refrigério para o homem e para os bichos. formando longas e estreitas alamedas à ourela dos barrancos ou manchando as várzeas com o verde-escuro de sua densa e larga ramagem. de altura e o seu tronco grosso ramifica-se a pouca distância do solo. rala. extremamente rígidas e coriáceas. muito resistente ao esmagamento. ásperas.5 cm.www. Com os seus ramos flexíveis e de folhas marcescentes. tomentosas nas faces e com nervuras bem pronunciadas. cobrem-se as hostitaleiras latadas à frente das casas e servem ainda para construir rústicos abrigos. de fibras entrelaçadas. inteiras. tomentosas e depois glabras por cima. Canela de Velha. o oiti resinoso ou grudento (10. Flores roxas.br nascer. de base arredondada ou cordiforme. pálidas.. uma oiticica produz 75 kg de frutos secos. Desde o Piauí até a Bahia. Flores pequenas. Folhas curto-pecioladas. Minas Gerais e Mato Grosso. América tropical.colecaomossoroense. de altura.www. uma indústria de expressivo valor econômico. A infusão das folhas recomenda-se como eupéptica. Folhas imparipinadas. OLHO DE PORCO – Miconia albicans Triana (Melastoma albicans Swartz). mas. em panículas tirsiformes. de 1-3 m. principalmente no Ceará. já foram registrados exemplares com uma safra de 1.500 quilogramas. Em média.org. 7-9 foliolos ovais. meio pretas. Paulo. excepcionalmente. ovais. OLHO DE CABRA – Ormosia fastigiata Tul. Vagem comprimida. Venezuela até S. da família das Leguminosas Papilionóideas. Baga azulada. brancas por baixo. De uiti-icica. na Bahia. 326). pubescentes. em panículas. Paulo. de 10-12 x 5-6 cm. da família das Melastomáceas. por ano. Do Amazonas a S. de diâmetro. Arbusto de ramos brancacento-tomentosos. Árvore pequena. 618 . de 4 mm. com sementes duras. meio vermelhas. Folhas opostas. A sua cultura foi há tempos tentada no Horto Florestal de Quixadá. oblongas.org. Paulo. 619 . da família das Oleáceas. Drupa com 1 semente. ONZE HORAS – Amor Crescido. do gênero Cissampelos: 1 – Cissampelos ovalifolia DC. O fruto. Flores pequenas em racemos. Madeira para ebanisteria. sem estípulas. talvez da Ásia Menor. pequena.. América do Sul tropical. em forma de crescente. folhas forraginosas.www. campanuladas. na Bahia e outros Estados. Comum aos trópicos de ambos os hemisférios. até 7 m. Folhas cordiformes. inteiras. Drupa vermelha. em racemos.br OLIVEIRA – Olea europaea Linn. – Arbusto ereto. de diâmetro. de altura. Flores brancas. Drupa vermelha o cor de laranja. quase sésseis.colecaomossoroense. Da Amazônia até S. Oriunda da bacia do Mediterrâneo. 2 – Cissampelos Pareira Linn – Arbusto sarmentoso. pubescentes. a azeitona. sem resultados satisfatórios. ORELHA DE ONÇA – Nome da seguintes Menispermáceas. Folhas ovais. glabras. até 1 m. empregado na alimentação humana há milhares de anos. Parreira Brava. Árvore. de 7 x 5 cm. alternas. encerra polpa muito rica em óleo. Flores pequeníssimas verde-brancacentas. 3-10 cm. de comprimento. Acariçoba. em pequenas umbelas. macias. ORELHA DE ONÇA RASTEIRA – Hydrocotyle leucocephala Cham. Leguminosas rasteira.. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Ceará ao Rio Grande do Sul. aveludadas 620 . em cachos axilares. de caule rasteiro. encontra-se nos lulgares úmidos e sombrios das serras frecas. As raízes das espécies citadas em decoto. seríceo-vilosas. da família das Leguminosas Papilionóideas. de caules finos. da família das Umbelíferas. Rizomas perenes. Folhas longamentepedunculadas e trifoliadas. pequeno..colecaomossoroense.org. longos. & Schlecht. em Pernambuco. Folhas variáveis. Flores pequeninas.br 3 – Cissampelos sympodialis Eichl – Arbusto trepador. No Ceará. ORELHA DE PAU – “Denominação geral de cogumelos rígidos e que se fixam a paus pobres ou troncos velhos”. Flores verdoengas. crenadas. entre suborbiculares e cordiformes. muito miúdas. alvas.www. na Bahia. ORÓ – Phaseolus panduratus Mart. lisas na inferior. Aquênio composto. flexiveis e pubescentes. Folhas pecioladas. diuréticas. Folhas vulnerarias. são tônicoamargas. reniformes. Erva Capitão da Miúda. com alguns pelos sobre as nervuras. desobstruentes e ainda aplicadas nas leucorréias e suspensão de regras. Erva humilde. pubescentes na página superior. Excelente forragem cuja composição química supera a da alfada. Francisco. tomentosa. às vezes. Encostas e planícies arenosas dos Estados nordestinos. flores arroxeadas.www. inclusive na bacia do Rio S. foliada. Em S. chamados de parasitas. 621 . com 18. com 3-6 sementes.colecaomossoroense. É também usada na fixação de dunas. erroneamente. Navarro de Andrade realizou experiências sobre o seu valor como adubo verde. ORQUÍDEA – Denominação comum aos representantes da curiosa família das Orquidáceas.80% de proteína digestível no feno. Paulo.org.br quando secas. Vagem linear. OURICURI – Uricuri. PACO-PACO – Nome das seguintes Malváceas: 1 – Wissadula amplissima R. PACAVIRA GRANDE –Bananeira Brava (Heliconia pendula Wawra).) – Subarbusto de 0. 515 cm. estrelado-tomentosas na superficie ventral. Fries (Sida ampluissima Linn. Flores amarelo-pálidas. 3 – Wissadula periplocifolia Presl. E. com flores flavas. África. de altura. 622 .colecaomossoroense. 2 – Wissadula hernandioides Guercke. Dos Estados Unidos à América do Sul.org.www. (Sida periplocifolia Linn. acuminadas e estrelado-tomentosas no dorso. de comprimento. inteiras. em panículas terminais. Folhas longo-pecioladas.br P PACAVIRA – Bananeira Brava e Bananeirinha do Mato.) – Subarbusto.60-1 m. esbranquiçado-tomentosas no dorso. Folhas longo-cordadas.) – Arbusto de 1-2 m. (Sida hernandioides L’Hér. de altura. axilares ou paniculadas. Flores amarelas. verdes na face ventral e densamente pubescentes no dorso. PACOTÊ – Cochlosperum insigne St. Arbusto ou arvoreta. PACO-PACO VERDADEIRO – Pseudabutilon spicatum R. Flores grandes. macias. Cápsula ovóide. inteiras. sacaria e roupas grosseiras. acuminadas. longo-pecioladas. brilhantes para sacaria e cordoaria. vistosas. da família das Malváceas. parecidas com espigas.br Todas produzem fibras alvas. 623 . amarelas..www. da família das Coclospermáceas.K. As sementes dão óleo irritante. Flores pequenas. Cascas anti-reumáticas e emolientes. de altura. amarelas.B. Arbusto até 2 m. resistentes. A casca das raízes substitui o ruibarbo. Fries (Abutilon spicatum H. Fornece fibras fortes. com sementes cobertas de fibras sedosas e brancas.org. deiscente. Folhas redondo-cordadas ou reniforme-cordadas. Folhas alternas. Wissadula spicata Presl. E. macias. para cordoaria. Chamada também Malva de Pendão.). em longas panículas terminais.colecaomossoroense. digitadas. As cerdas à dora das sementes substituem a paina no enchimento de estofados. Hil. América Central e do Sul. solitárias.. A sua introdução no Ceará é relativamente recente. Periquiteira. lanceolados. de comprimento. Hil. maculadas de verde e pardo. na Amazônia. (Triplaris gardneriana Willd. Flores grandes. 624 . vermelhas.colecaomossoroense. Butua de Corvo. de tronco grosso. com a nervura mediana tomentosa.org. às vezes um tanto barrigudo. com 5-9 m. A paina serve para estofaria e enchimento de salva-vidas. na Bahia. semiaveluadadas. sedosas. de 10-15 x 4-5 m. Árvore de caule fistuloso. Algodoeira do Campo. de altura. na Paraíba e São Paulo. Estados meridionais do Brasil. Ornamental. denteados. da família das Bombacáceas. de 4-7 folíolos glabros. da família das Poligonáceas. (Bombax aculeatum Vell). Folhas oval-oblongas ou oblongo-agudas.www. Cápsula 3valva. digitadas. bastante frondosa. Árvore alta.). PAINEIRA – Chorisia speciosa St. PAJAÚ – Triplaris baturitensis Hub. PAINEIRA DE SEDA – Paineira. com pecíolo de 5-15 cm. glabras. com paina branca e lustrosa envolvendo as sementes.. em grandes panículas terminais. dispostas em 5 fileiras. espinhosa.br Originária do Brasil. Folhas alternas. Flores amareladas. Cactus cochenillifer Linn. pertencentes aos gêneros Nopalea e Opuntia. Flores roxas ou brancas. sem espinhos ou com muito poucos e as aréolas trazendo gloquídeos e pequeníssimas folhas decíduas. Brasil.colecaomossoroense. comestível. com o tronco geralmente inerme. Conhecida também por Coaçu. Comum às margens dos riachos da Serra de Baturité. Flor.). 625 . PALMA DOCE – Nopalea cochenillifera Salm-Dick. dispostas em longas cimeiras. PALMA – Denominação popular das Cactáceas de talos articulados. Flores escarlates. Ornamental pelas flores. da família das Iridáceas. da família das Cactáceas. Corrutela de pa-je-ú.www. o feiticeiro come ou vive (10... Opuntia cochinellifera Mill. por Palmatória.br Ceará. arborescente quando velho. Baga roxa.328). Erva bolbosa. de articulações oblongas. mais conhecidas pelo menos no Ceará. Cacto ereto. PALMA DE SANTA RITA – Gladiolus communis Linn. Veio da Europa. (Nopalea coccinellifera in Mart. de folhas estreitas.org. PAJEÚ – Pajaú. alcançando até 50 cm.org. amarelas.br Boa forragem para os sertões nordestinos. inermes ou com raros espinhos. Aréolas pequenas. Flores amarelas. planas. da família das Cactáceas. que é feita em suas palmas. Introduzida no Brasil no período colonial. com gloquídeos amarelos e caducos às vezes com 1-2 espinhos brancos. com aréolas de 1-2 espinhos grandes e duros. Brasil e Argentina. PALMA FORRAGEIRA – Palmatória sem Espinhos. de artículos obovais ou oblongos. Planta muito ramificada. Flores de tamanho médio. quando se fomentou a criação da cochonilha. Cacto ramosíssimo. Baga elipsiode para piriforme. oblongas ou elíticas. grande. PALMATÓRIA DE ESPINHO – Opuntia monacantha Haw. Baga ovóide. vermelha.. da família das Cactáceas.colecaomossoroense. Também Palmatória Doce. Natural do México. um tanto aculeada. PALMATÓRIA SEM ESPINHOS – Opuntia Ficusindica Mill. com as articulações muito grossas e carnoso-suculentas. de comprimento.www.). pela riqueza d’água e substâncias mucilaginosas contidas em seus cladódios. comestível. (Cactus Ficus-indicus Linn. brilhantes. PALMATÓRIA MIÚDA – Quipá. 626 . de porte bem desenvolvido. cilíndricos. Preciosa forrageira para o gado na zona semiárida nordestina. cujos estimpes inermes. como se faz na bacia mediterrânea.br amarela ou roxa quando madura. É assaz elevado o valor nutritivo da baga. Há variedades de frutos inermes. Folhas regulares. bifidas no ápice. Cultivada como decorativa em jardins e interiores. Natural do México. Palmeira de pouca altura.). de raques amarelas. principalmente no trecho africano. PALMEIRA CHILENA – Brahea. que tem contra si os espículos externos em certas variedades e um grande número de sementes duras em todas elas. pela abundância de água e vitaminas encontradas em suas articulações.colecaomossoroense. anelados formam densam touceiras.www. Figueira da Barbaria. PALMEIRA BAMBU – Chrysalidocarpus lutescens Wendl. estreitos e lanceolados. com pequenos e numerosos espinhos no pericarpo. pinadas. 627 . Os frutos são bastante apreciados pelo homem e muito procurados pelos animais domésticos. (Areca lutescens Bory.org. com folíolos verde-escuros. Figo da Índia. da família das Palmáceas. pontuadas de preto. Natural do sul da Ásia ou de Madagascar. PALMEIRA – Babaçu. que merecem ser cultivadas em grande escala. nos Estados meridionais. de comprimento. João VI.50m. Espique inerme. quase cilíndrico ou ligeiramente fusiforme. Espádice paniculada. pinadas. engrossado na base e cilíndrico na parte superior.50m. – Palmeira de aspecto soberbo.-3. 2 – Oreodoxa oleracea Mart. com 50-60 cm.colecaomossoroense.B. de lanceoladoacuminados. mais compridos que largos. com 2. cuja altura pouco excede de 3 m. 628 . regulares. pinadas. até 1 m. PALMEIRA IMPERIAL – O nome abrange as duas Palmáceas. Folhas grandes. coroam a extremidade do caule. A segunda tem como solar a ilha de Barbados. Baga ovóide. pode atingir até 40 m de altura. (Areca Alba Bory). 1 – Oreodoxa regia H. quase tão larga quanto comprida. verticuladas e pendentes. em 1809.org. Talvez sejam as mais lindas palmeiras ornamentais do mundo. A primeira é nativa em Cuba e Antigua.K. cujo estipe linheiro.. purpúrea. Coube a D. com anéis pouco destintos. Das ilhas Mascarenhas (Oceano Índico). de diâmetro. Folhas dispostas em linda fronde. Palmeira elegante. quando cultivada em vasos.br PALMEIRA DE SALÃO – Dictyosperma album Wendl. – Parecida com a precedente. da qual se destaca pelos frutos obovóide-oblongos. com um único caroço.www. bainhas sem escamas e folhas horizontais. de folíolos compridos. da família das Palmáceas. podendo atingir até 10 anos sítios úmidos e sombreados. Bainha com escamas castanhas. PALMINHA DAS PEDRAS – Selaginella erythropus Spring.www. 629 . Sobre pedras de regatos e sítios sombrios de nossas serras frescas. acompanhando a evolução politica do nosso país..colecaomossoroense. que de Palmeira Real se passou a chamar Palmeira Imperial. lanceoladas ou elíticas. da qual provieram todos os exemplares de palmeiras imperiais que embelezam ruas. verdeclaras com a base avermelhada ou encarnado-vivo. Do Amazonas e Minas Gerais. de caule radicante e muito delgado. PALMEIRA SAGU – Sagu. PALMEIRA TITARA – Titara. da família das Selagineláceas. trazido da Ilha de França. Ainda hoje existe a “Palma Mater”. Planta diurética. PANASCO – Capim Panasco. o primeiro exemplar da Oreodoxa oleracea vindo ao Brasil. de Reino para Império. no Jardim Botânico. Folhas pequenas. Planta herbácea.br plantar. imbricadas.org. avenidas e outros logradouros públicos e particulares de nossa terra. América do Sul. Pândano. Ceará até Santa Catarina.. PAPO DE PERU –Aplica-se às Aristoloquiáceas conhecidas por Angelicó. Folhas estreitas. em Minas Gerais. grandes.. Cipó Milhomem. Howardia galeata Klotz. amarelo-claras. de pandang.br PÂNDANO – Pandanus utilis Bory. compridas. Milhomem. Jarrinha. PAPACONHA – Ipepacuanha. de caule ramificado. glaucas. 630 . Folhas cordado-orbiculares. axilares. inclusive Minas Gerais.www.org. rijas. porém pouquíssimo cultivada nos jardins. PANGO – Maconha.) – Trepadeira. Flores longopenduculadas. Mil-Homens e especialmente as duas que se seguem: 1 – Aristolochia brasiliensis Mart. Do caule emergem raízes adventícias que se fixam ao solo dando à planta feição característica. Crista de Galo. & Zucc. com as margens armadas de pequenos e acerados espinhos vermelhos. Angélico. nome da planta na língua malaiala. solitárias de base ventricosa. Ornamental.colecaomossoroense. de 6-10 x 8-15 cm. com máculas e veias vermelhas. agrupados em coroa terminal. da família das Pandanáceas. Planta arborescente. Cipó Paratudo. Originária de Madagascar. Camaráaçu. na Bahia. em Pernambuco. (Aristolochia ringens Link. Arbusto de 4-7 m. glabras. Mimo de Venus. S. PAPOULA – Hibiscus Rosa-sinensis Linn. diuréticas.colecaomossoroense. flores pequenas. simples ou dobrados. denteadas. na Bahia. febrífugas. de altura. Graxa. costume hoje quase esquecido e que parece ser asiático. Guela de Leão. Folhas ovais. & Zucc. As raízes de ambas são tônico-amargas. PAQUIVIRI – Thalia Geniculata Linn. As flores contusas servem para as mulheres chinesas tingirem o cabelo e as sobrancelhas.. Flores grandes sobre pedúnculos finos. da família das Marantáceas.). no Rio de Janeiro. Do Ceará ao Rio Grande do Sul. O nome Graxa decorre do fato de as flores servirem para engraxar sapatos. Muito comum nos jardins e ótima para cercas vivas. (Howardia brasiliensis Klotz) – Trepadeira como a precedente. da família das Malváceas.www. Floresce quase todo o ano.org. mas de flores amarelo-sujas. 8-10 x 5-7 cm. com maculas vermelho-castanhas. 631 .br 2 – Aristolochia cymbifera Mart. de ordinário vermelhas com o androceu projetado livremente do fundo da corola. anti-sifilíticas. Produz fibras de boa qualidade.. Planta herbácea até 2 m de altura. purpúreas. Originária provavelmente do sul da China. Paulo e Rio Grande do Sul. (Hibiscus sinensis Hort. Flores verdoengas. Hil.colecaomossoroense.br Cresce nas águas rasas e nos terrenos baixos marginais. com os folíolos luzentes na página superior. antelmínticos e inserticidas. O líber fornece fibras pra cordoaria. na Amazônia. febrífugos. Madeira branca. compostas.org. PARAÍBA – Simaruba versicolor St. para forro. Arumãrana. PARACI – Aguapé da Flor Roxa. na Bahia. Quase todo o Brasil. 632 . Casca venenosa. PARASITA ROXA –Catléia (Cattleya labiata Lindl. América tropical. Folhas alternas. caixotaria e tamancos.www.. de casca esbranquiçada e meio esponjosa. Frutos e cascas amargo-tônicos. em cachos pequenos. Amazônia até o Rio de Janeiro.). porosa e leve. da família das Simarubáceas. PARA-TUDO – Corongo. PARASITAS – Nome Comum às plantas que vivem à custa de outras e errnoneamente aplicado às epífitas. Pau Paraíba. aquelas que apenas se fixam aos vegetais que lhes servem de suporte. estopa e pasta para papel. Árvore de porte regular e elegante. isto é. Minas Gerais e Mato Grosso. miúdas. Erva pequena.. Flores alvas. Flores verdes. 633 . em espiga.br PARECE-MAS-NÃO-É – Euphorbia heterophylla Linn. glabras. Trepadeira lenhosa com gavinhas e cachos de bagas comestíveis. da família das Aráceas. (Pistia occidentalis Blume). Passa por emética e purgativa. de raízes fasciculadas. varietas).colecaomossoroense. Originária da bacia do Mediterrâneo. acaule. (incl. Folhas alternas. lactescente e anual. da família das Euforbiáceas. sendo as superiores ou florais encernadas na porção justa-peciolar. cultivadas nas regiões temperadas e intertropicais. PARREIRA BRAVA – Orelha de Onça (Cissampelos Pareira Linn. é pequena. Folhas sésseis. Ainda é conhecida por Flor de Poeta. A sua cultura. variadas. espessas e radicantes. comumente denteadas ou lobadas. entre nós.org.www. Planta herbácea. da família das Vitáceas. em fascículos terminais. Há inúmeras subespécies e variedades. de 10 x 10 cm. pequenas. Dos Estados Unidos ao Brasil. ovais.) PASTA – Pistia Stratiotes Linn. PARREIRA – Vitis vinifera Linn. Ornamental. org. Vagem estreita e comprida. no Rio Grande do Sul. com folíolos mais ou menos arredondados. Fruto 634 . Folhas pinatífidas. no Pará. na Bahia. verde-escuras. Mururé. Folhas pinadas. propagando-se com facilidade. Vive nas águas tranquilas.colecaomossoroense. lustrosas.br Pertence ao único gênero flutuante das Aráceas. Boa forragem. pequenas. graças à abundante frutificação. de diâmetro. Espádice ereta. PASTO RASTEIRO – Cassia rotundifolia Pers. rasteira. com flores monóicas. em Pernambuco. Acácia Rasteira. de 50 cm. Cosmopolita das regiões tropicais e subtropicais. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. da família das Palmáceas. PASTA MIÚDA – Capa-Rosa... no Rio Grande do Sul.. solitárias e axilares.www. Erva perene. Flores amarelas. de caules cilíndricos e ramificados. Matapasto. Flor d’Água. Cresce nos terrenos arenosos e se encontra desde o Piauí até o Rio Grande do Sul. medindo 3 m de extensão. PASTA ORELHA DE ONÇA – Aguapé de Flor Roxa. PATI – Syagrus botryiophora Mart. porém bastante variáveis na forma e na cor. Lentilha d’Água. Palmeira de 15-30 m de altura por 20-30 cm. de mesocarpo fibroso. 635 .www. Capim Açu. Com as folhas fabricam-se obras trançadas e o estipe dá ripas e calhas. É uma das forrageiras da zona das praias oceânicas. da família das Gramíneas. delgadas e agudas. Eragrostis brasiliensis Nees. pardo-escura.org. Dura e de pouco valor nutritivo. cresce nos sítios úmidos e mesmo pantanosos das vizinhanças do mar. verde-escuras. ligeiramente pilosas. oval-arredondado. lisos. Poa Bahiensis Schrad. colmos simples. estriadas. comprimidos. até 1 m de altura. nodosos. Semente comível e produtora de óleo de boa qualidade. finamente estriada. na Bahia. especialmente atrás das dunas.. medindo até 20 cm. lineares.br drupáceo. de comprimento. tendo as espiguetas 8-20 flores. com 1 semente branca e oleosa. (Poa brasiliensis Raddi. Cariopse globosa. PATURAL DA PRAIA – Eragrostis Bahiensis Roem. Eragrostis microstachya Link. Folhas com bainha e lígula. escabrosas e com alguns pelos na página superior e lisas na inferior. Espécie muito polimorfa. resistente.colecaomossoroense. inflorescência em amplas panículas eretas. Erva perene. Do Ceará ao Rio de Janeiro. em parte.). & Schult. Do Ceará ao Rio Grande do Sul. (Cordia oncocalyx Fr. angulosa. como em Pernambuco. dura. para tabuados. da família das Borragináceas. serreadas do meio para o vértice. caixões para cereais. brancas. 636 . Madeira de cerne roxo-escuro. Árvore e porte regular. de comprimento. de 20-35 cm. Folhas alternas. é a Plathymenia reticulata Benth. tomentosas.. com 17. e ali apelidada por este nome. desconhecida no Nordeste. dispostas em racemos corimbiformes. na região cearense do Cariri. perfumadas.www. É a árvore cearense. PAU BRANCO – Auxemma oncocalyx Taub. As suas ramas constituem uma das preciosas forragens sertanejas. Drupa foliácea. vigamentos. Flores pequenas. que talvez mais contribua para as construções civis.27% de substância azotadas na matéria seca e úmida. ramificada comumente a partir da base. elíticas. usadas em banhos no tratamento de feridas e golpes. de casca um tanto suberosa. envolvendo uma única semente de superfície áspera e forma elítica. bela árvore amazônica. como tais. claro-acinzentada. All). carpintaria e marcenaria.br PAU AMARELO –Ou simplesmente Amarelo. conhecida geralmente por Acende-Candeia. estacas e moirões. da família das Rutáceas.15% e 15.. glabra.org.colecaomossoroense. depois da carnaúba. Cascas adstringentes e. muito procuradas pelo gado. 90) com o nome de Pau Amarelo vem consignada a Euxylophora paraensis Hub. caducas. NOTA – Em Contribuição para o dicionário da flora do Nordeste brasileiro (12. .............467 Nitrogênio total (Azoto) .................3 Valor nutritivo em calorias (Wolff) ......... 2.......................745 Unidades nutritivas (Kellner) . 0.................. 229.............. ........................... 31 a 101................................... 10): Água – 10.......17.....67 Valor nutritivo em amido (Kellner) ...... conforme análises realizadas no Museu Nacional (Rio de Janeiro)..... 23.................... 55........................................ 2.................................432 Sais minerais fixos (cinzas) .......... 42.......................670 Celulose isenta de pentose ................. 4...3 Relação nutritiva (Wolff) ....1:4..........................................................900 Substância azotadas (proteína bruta) .....................................................737 100.............275 Substância gordurosas (extrato etéreo) ................................org....... 37....200 Oxido de Cálcio (Cal-CaO) ...........681 Hidratos de carbono (extrativo não azotado) ......815 637 .........10............ que transcrevemos a seguir (63....100 Hidratos de carbono (extrativo não azotado) ..........90 Matéria seca – 89..150 Celulose isenta de pentosa ........ e uma relação nutritiva de 1:4..........3..........colecaomossoroense......... 21...........000 Anidrido fosfórico (P2O5) .................... 3...........3 Constituição da matéria úmida Água ...........................................www.br respectivamente........... 55.................10 A matéria seca contém: Substâncias gordurosas (extrato etéreo) ..............13.000 Substâncias azotadas (proteína bruta) ......................................15. ............... 3........................... da família das Borragináceas....... Produtora de madeira com diversas aplicações tanto na construção civil como na carpintaria e marcenaria. Folhas bipinadas.. coroas de rios e riachos..2 Valor nutritivo em calorias (Wolff) ..........240 100. nas chapadas profundas.. 56) registra a sua presença em Minas Gerais e Mato Grosso................. Pio Corrêa (111.....182 Óxido de cálcio (Cal-CaO) ................. 45.. Para Lofgren o centro vegetativo desta planta parecia circunscrever-se ao Ceará.........6 Valor nutritivo em amido (Kellner) ........................980 Nitrogênio total (Azoto) .............000 Anidrido fosfórico (P205) ................ PAU BRASIL – Caesalpinia echinata Lam....www.1:4.... com 8-10 jugos de 638 ...........444 Unidades nutritivas (Kellner) ..............org...... Caesalpinia obliqua Vog....................12..... frondosa.... Cresce nos pés de serras......... da família das Leguminosas Cesalpinióideas......br Sais minerais fixos (cinzas) ............colecaomossoroense...................... Árvore de belo porte... 204... (Caesalpinia vesicaria Vell.. PAU BRANCO LOURO – Cordia sp...................0 Relação nutritiva (Wolff) ..).............................. Parecida com a precedente.........3 Cresce nos sertões... Folhas forrageiras....................... 49............ revestida por uma casca acinzentada e aculeada. pés de serras. 0... 2........ Vagem pequena e espinhosa. o ibirapiranga dos índios e Brasil dos portugueses. 639 . verde-luzentes. Pela exploração intensiva a que foi submetido. alvo-amareladas.www. dispostas em panículas terminais. de comprimento.colecaomossoroense. rareando fora desses limites.org. Flores perfumadas. Trepadeira lenhosa. O cerne de um vermelho-vivo maculado de escuro. da família das Poligaláceas. rico em matéria corante. extraindo-se-lhes até as raízes. ricas de matéria tintorial. imposto pelos cartógrafos e mercadores. A sua importância no amanhecer de nossa vida avultou a ponto de fazer esquecidos os nomes de Vera Cruz e Santa Cruz. É a planta histórica por excelência de nossa fribra. com a asa amarela e às vezes vermelha. com 2-5 cm. Por ocasião do descobrimento abundava na região litorânea que medeia entre o cabo Frio e a Paraíba. com mancha encarnada..br folíolos ovais. PAU CAIXÃO – Bredemeyera floribunda Willd. pendentes do ápice interno da loja. truncada. Cápsula achatada. Folhas simples. porém com o dorso das nervuras centrais levemente pubescente. foi o primeiro produto que atraiu e fixou o homem europeu a estas plagas do Novo Mundo. o Pau Brasil quase que desapareceu do nosso panorama florístico. substituídos em definitivo pelo seu. inteiras. contendo 2 sementes providas de longos pelos castanhos e sedosos. obtusos. estando reduzido hoje à planta ornamental. em racemos eretos. Flores amarelas. lânceooblongadas. glabras. Rabo de Bugio. PAU CARDOSO – Alsophila armata Presl. à beira dos cursos d´água. Feto arborescente. Paulo. de comprimento por 3-6 cm. Do Amazonas até Santa Catarina. e Alsophila procera Desv. (Polypodium armatum Swartz.50 m. ovais. PAU D’ALHO – Gallesia Gorazema Moq. América tropical..). Cresce à sombra das matas úmidas e. 640 . simples. no Ceará. de 1-1. Gallesia scorododendron Casar). inteiras. cuja haste guarnecida de acúleos atinge alguns metros de altura. de largura. glabras. cheias de rafidios.colecaomossoroense. de largura. em panículas terminais e afilas.www. Folhas pecioladas. Flores pequenas. pálidas. tendo a face inferior ligeiramente coberta de pelos tenros e os pecíolos espinhosos. (Crataeva Gorazema Vell. nos Estados meridionais. da família das Ciateáceas. Frondes tripinadas. com sementes orbiculares e comprimidas. com o aspecto de uma palmeira. A medula da haste e as frondes novas são peitorais.br Do Piauí até S. de 5-12 cm. de casca rica em glândulas produtoras de essência aliácea. Cápsula loculícida.50-1 m. de comprimento por 0. Árvore de grande corte. juntamente com a Alsophila compta Mart. da família das Fitolacáceas.org. é encontrado apenas nas serras frescas. Madeira branca. são usadas no fabrico doméstico de sabão. actinomorfas. No Ceará. Pau d’Álho e Guararema. para forro. As cinzas. impregnadas de rafidios ou células silificadas. é conhecido o Pau Marfim (Melochia umbellata). Pau Marfim Verdadeiro.88. 369). cascas e folhas aplica-se contra o reumatismo. no Rio. A semente produz cerca de 53% de óleo amarelo-claro. com a densidade de 0. Norte do Brasil. em banhos. na Amazônia.. Como cresce com certa rapidez e dá ótima sombra. O descocto das raízes. incongelável mesmo à temperatura de 20° abaixo de 0. úlceras e dartros. Flores pequenas. presta-se para parques. As folhas. só se encontra nas serras frescas. 641 . da família das Opiliáceas. PAU D’ALHO DO CAMPO – Agonandra brasiliensis Miers.org.www. com o nome de Pau d’Alho do Campo. Nos Estados meridionais é padrão de terra de boa qualidade. no combate à gripe. alamedas e pequenos maciços. (112. verde-azulada. de gineceu unilocular. Árvore de casca espessa e suberosa. S. simples. são anti-reumáticas. Drupa esférica.colecaomossoroense. Em Fortaleza.br Madeira leve. com uma semente (caroço) olaginosa. ricas em potassa. grosso e viscoso. O chá das cascas. Folhas opostas. para ebanisteria e obras de forro. Paulo e Minas Gerais. da família das Bignoniáceas. Pau D’Arco.785 a 0. amiúde cumeados na base.br PAU D’ARCO AMARELO – Tabebuia serratifolia Nicholson (Bignonia serratifolia Vahl. coriáceos.colecaomossoroense. porém flexível. dormentes. Ipê Tabaco. com 5-foliolos com tendência a uma forma ovada. de comprimento. quase cilíndrica coberta de pelo. Presta-se para ornamentar parques e jardins. Ipê Amarelo. algumas vezes crenado-serreados. Peso especifico: 0. amarelo-áureas. tanto que o selvagem dela se servia para a confecção de arcos.. de cerne cinza-claro. em S. sendo de grande efeito decorativo por ocasião da floração. Don. Paulo. quadrado. vigamentos. até 20 cm. irregular. 361 e carga paralela 711 quilogramas por cm. Madeira dura. digitadas. esteios. de casca pardacenta e copa alongada. glabros na superficie superior.. na Bahia e no Rio. No Nordeste até S. Folhas opostas. Cápsula deiscente. poucas. especialmente litorâneas. cor de ocre. de 5-6 cm. 642 . variáveis no tamanho. Cresce no alto e nas quebradas frescas das serras. É uma das melhores madeiras que possuímos para construção civil e obras expostas. Flores afuniladocampanuladas. PAU D’ARCO ROSA – Tecoma impetiginosa Mart.).org. Ipê. da família das Bignoniáceas. em panículas terminais.880. Resistência ao esmagamento: carga perpendicular. que pode ser antecipada ou simultânea com a brotação das folhas. Paulo. Tecoma serratifolia G.www.. Árvore até 15 m de altura. esteios. em diversos Estados. Peso especifico: 1. Folhas opostas. campanuladas. pelo sertão às vezes. Ipê Preto.². No Ceará é encontrada na região do Cariri. róseas. porém de flores arroxeadas. Do Piauí até S. pubescentes. digitadas. Ipê Roxo.br Árvore de porte desenvolvido. e na formação chamada 643 . encontrada nas serras frescas. A infusão das cascas tem aplicação no combate à sarna e daí veio o seu especifico – impetiginosa. PAU D’ARCO ROXO – Tabebuia Avelhanedae Lor. da família das Bignoniáceas. por cm. Paulo e Minas Gerais. inclusive Brasil Central. contra o impetigo.). moirões.colecaomossoroense. peças de resistência. com 5 folíolos oblongos.org. Árvore com o aspecto das precedentes. Cápsula comprida.083. Flores irregulares. Largamente distribuída pela América Tropical. de margens inteiras. grandes. em panículas. dormentes.www. no Rio Grande do Sul. (Tecoma Ipe Mart. Tecoma violacea Hub.. especialmente na de Baturité. Madeira muito elástico. Empregada como madeira de lei nas construções civis. Resistência ao esmagamento: 728 kgs. isto é. Brasil Oriental até Rio Grande do Sul. obras hidráulicas e expostas. Como este mesmo nome ainda se conhece a Tecoma violacea Hub.. rodas de carro. crenuladas. ferrugíneo-tomentosas na face superior. Amazônia. de tronco linheiro. 644 . Cápsula globosa-achatada. penta-nervadas. eriçada de espinhos flexuosos. coriácea. (?Apeiba cimbalanea Arr. Boa pasta para papel. até 7 m de altura.. NOTA – Com este nome é conhecida em Fortaleza (Ce) Cordia telandra Aubl. O Córtex fornece fibras. até S. PAU DE BÁLSAMO – Bálsamo. amarelas. As flores parecem roxas. ramificando-se em ampla copa no alto. Antilhas. cheia de centenas de sementes miúdas. PAU DE JANGADA – Apeiba tibourbou Aubl. Paulo. da família das Tiliáceas.www.br “lacre”. em panículas opostas às folhas.colecaomossoroense. com as quais se pescam em todo o litoral nordestino. para cordoalha. tendo a densidade de 0. Cam. vistas de longe. embiras. Bonita árvore. na Serra do Araripe. empregada na construção das jangadas.26. Folhas longo-pecioladas. na linguagem popular.). oblongas ou lanceoladas. da família das Borragináceas. PAU DE LACRE – Lacre. Ceará. Flores grandes. Madeira branca ou branco-pardacenta. estipuladas. muito leve e esponjosa.org. Sementes ricas em óleo amarelo. América Central e do Sul.18 a 0. queima bem a dá luz regular. de caule e ramos numersos. Os ramos novos se aplicam topicamente contra as úlceras atônicas e verrugas.) – Árvore de grande porte e cerne vermelho-claro. hoje Copaíba Marcg. revestidas de uma substância ceráceo-resinosa amarelacinzentada. como as outras que se seguem. Arbusto áfilo.br PAU DE LAGARTO – Língua de Tiú. Típica dos sertões xerófilos do Nordeste. na Bahia. eretos. PAU DE LEITE – Euphorbia phosphorea Mart. A camada cerácio-resinosa. Látex brancacento. da família das Euforbiáceas. produz o conhecido óleo de copaíba. do gênero Copaifera Linn. com articulações espessas e estreitas. entra no tratamento 645 . fosforescente. Esta planta. pelo látex e entrelaçamento dos ramos. Goza de propriedades emolientes. principalmente em nossas serras frescas.. 1 – Copaiba cearensis Hub. O óleo é um poderoso cicatrizante de úlceras e feridas. iritante. usado em construção civil. Mandacaru de Leite e Cunanã. presta-se para cercas vivas. que se destaca facilmente quando seca.colecaomossoroense. cactiforme. extraído por meio de incisões ou perfurações feitas em seu tronco. PAU D’ÓLEO – Denominação de Leguminosas Cesalpinióideas. A planta. agudo-angulosos. vindo daí o específico. às vezes usada pelos sertanejos.www.org. (Copaiba Duckei Hub.. (Copaiba rigida Benth) – Encontrada no noroeste do Estado. 3 – Copaiba Luetzelbugii Harms – Vive no Sul do Ceará. PAU VASSOURA – Cauaçu. de quase todo o Brasil. “Árvore grande (até 30 m.colecaomossoroense. número de pinas e folíolos maior que em 646 . Encontrada nas serras. 2 – Copaíba Langsdorfii Desf. Copaibeira de Minas. blenorragias. 5 – Copaíba coriacea Mart. de tronco direito. em Minas Gerais. com grandes manchas brancas sobre fundo escuro.). é tônico. veio o costume sertanejo de aplicá-lo no corte do umbigo dos recém-nascidos. var. no Ceará. no Ceará. para evitar as afecções tetânicas. Típica dos cerrados. Bálsamos e Copaíba da Várzea. alto e robusto e com casca lisa. conhecidas do povo por mal dos sete dias. especialmente litorâneas. Óleo Vermelho. baixa mas de copa longa. Copaibeira.br de cistides. em pequenas doses.). leiostachya Benth. nas caatingas do sul do Estado e sobre a serra do Araripe. cilíndrico. Dos índios. Cupiuba. Pau d’Óleo. – Bela árvore. 4 – Copaiba nitida Mart. no Amazonas. – Esta espécie. reumatismo e.org. crescendo. só é encontrada no planalto da Serra do Araripe. sendo também assinalada no Piauí. da família das leguminosas Cesalpinióideas. PAU FERRO – Caesalpinia leiostachya Ducke (Caesalpinia ferrea Mart.www. Cupaúba. nos demais Estados sulinos. esteios. tortuosa. cuja madeira.br férrea. All.colecaomossoroense.270. estacas e lenha. Árvore até 4 m de altura. Folhas forrageiras. encontrada nas serras frescas. frutos em geral maiores e direitos” (45.org. por cm. difícil de ser desdobrada. 439). Árvore de tamanho médio. presta-se para obras de torno e cabo de ferramentas agrícolas.². Do Piauí até S. Resistência ao esmagamento: 951 kgs. (Machaerium auriculatum Fr.086 a 1.. PAU MOCÓ – Luetzalburgia auriculata Ducke. Paulo. 647 . peitorais e vulnerarias. PAU MARFIM – Melochia umbelata. da família das Esterculiáceas. Para vigas.). folíolos menores que nesta e glabros ou escassamente revestidos. maculada de manchas amarelas. Madeira de cerne duro.www. de fibras revessas. inflorescências glabras. Luetzeburgia pterocarpoides Harms. A casca raspa usam como desobstruente. PAU LACRE – Lacre. de folhagem verdeescura mesmo nas mais rigorosas secas. Cascas adstringentes. Em Fortaleza é conhecida por Pau d’Alho do Campo. Matas litorâneas e serras. mais ou menos alva. da família das Leguminosas Papilionóideas. vermelhoescura. quase preta. Peso especifico: 1. Trata-se de uma espécie meridional. PAU PARAÍBA – Paraíba. aproveitadas nos anos famintos. pequenas. galharia ampla e belas flores amarelas. amarela.). em certos lugares tem o nome vulgar de Pau Mocó. Conhecido ainda por Pau de Mocó. o de Acacia Argentina e. no sul do Brasil e Argentina. Flores escuras. acidente também verificável nos animais que lhe comem as folhas. em outros. carnosa. amarela e glabra quando madura. da família das Apocináceas. inodoras. 648 . pelo seu crescimento rápido. PAU PEREIRA – Geissospermum Vellosi Fr. Dizem que a fumaça de seus galhos provoca a cegueira. Cresce de preferência nas quebradas pedregosas das serras e serrotes sertanejos do Piauí e Ceará.www. fendida irregular e profundamente. Esta espécie. (Tabernaemontana laevis Vell. reunidas em inflorescências cimosas. cobertos de um pelo macio. lanceoladas. Árvore de porte regular. muito vulgarizada na arborização de ruas e parques.br Tem raízes tuberosas.colecaomossoroense. os de Tipu ou Tipuana. acuminadas. Não é.242) dá para esta planta a classificação de Tipuana speciosa Benth. pardacento. por conseguinte. com ramos tortuosos. feculentas. Cápsula oval. ovais. All. NOTA – Dias da Rocha (27.org. tendo a casca grossa. como na Bahia. com efeito. Folhas alternas. o nosso Pau Mocó. pequeno. elíticooblongos ou obovado-lanceolados. Flores pequenas e alvaventas. 649 . Paulo e Minas Gerais. acuminados.www. Tóxica para o gado. isolados por Ezequiel dos Santos e Hesses.. PAU PRATUDO – Romã Brava.br Cascas amargas. Folíolos em 2-6 jugos. PAU POMBO – Tapirira guianensis Aubl. var. Madeira para carpintaria. PAU SANGUE – Pterocarpus violaceus Vog. Inflorescência em panícula lateral e terminal mais curta do que as folhas. Fruto drupáceo. da família das Leguminosas Papilionóideas. Folhas vermelhas quando novas. oblongos.colecaomossoroense. PAU PODRE – Bordão de Velho (Pithecolobium Saman Jacq. Cascas taníferas. febrífugas e tônicas. Encerram os alcalóides pereirina e geissospermim. na forma e no número dos folíolos.org. Das Guianas até S. Do Nordeste ao Paraná. Árvore de porte elegante.. muito variáveis em tamanho. acutifolium Benth. As folhas novas e as inflorescência são cobertas de pubescência ferruginosa. membranáceos.). respectivamente. da família das Anacardiáceas. assinalado no Pará. PAU TERRA – Qualea grandiflora Mart. espessa e suberosa. para marcenaria.www. PAU SANTO – Zollernia ilicifolia Vog. esteios. Paraíba. Árvore elegante. Moçutaiba ou Mocitaíba. mas de copa bem desenvolvida. da Bahia para o Sul. Madeira de cerne brancacento e mole. As raízes dão tinta vermelha. ovais ou obovais. de base arredondada ou cordiforme. Cascas adstringentes.colecaomossoroense. Bahia. ovóide. com flores amarelas. de tamanho médio. Folhas opostas. raro inteiras. em racemos. vigas. Paraíba e Pernambuco.. Minas Gerais e Santa Catarina. quase preto.br Árvore de porte mediano. obtuso-acuminadas ou agudas. maculadas de violáceo e vagem redonda. de coloração variável.org. Árvore alta. S. postes. Madeira dura. ovaloblongadas. tomentosas na página 650 . Vagem pequena. Maranhão. Flores róseas. Frutos comíveis. Folhas simples. nas margens um tanto onduladas e providas de dentes que terminam em espinho. brilhantes e glabras. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Pernambuco. oblongas. pecioladas. coriáceas. rígidas. oblongas. Paulo. árvore de porte regular e lenho escuro.. NOTA – O Pau Santo do Ceará parece ser a Zollernia paraensis Hub. da família das Voquisiáceas. Cascas taníferas. Rio.. . encontra-se a Qualea parvuflora Mart. dispostas 3-5 em espigas. PAULISTA – Cabacinha.. outras Pontederiáceas. Cultivada em tanques e lagos artificiais. Folhas longamente pecioladas. protegidas por espata. Erva de caule rasteiro ou flutuante.). irregulares. planta de tronco linheiro. Cápsula 3-locular. Piaui até S. com 1 pétala de 4 cm. PAU VELHO – Pau Pobre. Flores pálidas. pequenas. 651 . no Ceará. Cápsula com muitas sementes. da família das Pontederiáceas.br inferior. PAVOA AZUL – Eichhornia paniculata Solms. tanifera e de boa madeira para construção. e 1 lábio branco. assinaladas em seguida ou já registrada como Aguapé da Flor Roxa.org. PAVOA – Heteranthera reniformis Ruiz & Pav. Na região do Cariri cearense. com o mesmo nome.www. O nome Pavoa abrange. Flores grandes. Todo o Brasil. Paulo. com fundo amarelo. As raízes dão tinta amarela. da família das Pontederiáceas.colecaomossoroense. cordiformes ou reniformes. Produtora de excelente madeira. (Eichhornia tricolor Seub. da família das Loasáceas. África.br Erva das águas rasas e lamaçais inundáveis. na Amazônia. PÉ DE GALINHA – Capim Pé de Galinha. frutos e galhos aderirem à roupa das pessoas e à pele dos animais.).org. PÉ DE RÔLA –Jericó. Folhas radicais. Flores curto-pecioladas.. arredondadas. Antilhas. em amplas espigas. Antilhas. da família das Pontederiáceas. (Eichhornia pauciflora Seub. Arbusto até 2 m. de altura. em espigas defendidas por espata obovada. PAVOA MIÚDA – Eichhornia natans Solms. coberto de pelos que fazem as folhas.colecaomossoroense. Cresce nas águas rasas ou nos terrenos alagadiços. 652 . Flores variegadas. var. com as nervuras violáceas. Erva de folhas linear-oblongas. azuis.www. mucronada. donde se destacam em pedaços pequenos. PEGA-PEGA – Mentzelia fragilis Hub. Violeta d’Água. pauciflora Solms. Guianas e Brasil setentrional. Ceará até a Bahia. PÉ DE PAPAGAIO – Jericó. Aquênio pequeno. PENTE DE MACACO – Pithecoctenium echinatum Schum. agudas e sinuosas. opostas. rasteira. na Bahia e nos demais Estados para o Sul. subcoriáceas. dispostas em linhas panículas pendentes. cilíndrico. América tropical. hirsuto. de base redonda. Folhas opostas. tem ainda o apelido de Batata de Porco. de comprimento com 10 de largura. Folhas pecioladas. em panícula ampla. Flores de corola coriácea e curva. ao principio brancas. As raízes são poderoso desobstruente do fígado. Com elas se faz conhecido refrigerante. revestidas de pelos glandulares. Cápsula de 20 cm. 3-2 folíolos.www. rins e bexiga. bastante grossa. depois róseas.). com 1 semente. verde-escuras na página superior e mais claras na inferior. de caule decumbente. de ramos angulosos. Flores apétalas. (Bignonia echinata Jacq. sendo o terminal muitas vezes substituído por uma gavinha tripartida.org. elítica. Entre nós. PEITO DE VACA – Jurubeba do Pará. Erva Tostão. o famoso PegaPinto. Do Amazonas ao Paraná. da família das Nictagináceas. (Boerhaavia hirsuta Willd.br PEGA-PINTO – Boerhaavia coccinea Mill.). grande. longo-pecioladas. ovais. no sertão. um 653 . de cálice purpúreo. muito usado no Nordeste. Trepadeira robusta.colecaomossoroense. Planta herbácea. da família das Bignoniáceas. ..............21% Fibras . Legume refrescante............36% Proteínas . 1......... verdeamarelada....... acuminados.............. lisa ou com eminências espiniformes.............. 0.... 2........ bem verde................. com sementes aladas......... em saladas.. de tamanho variável................................ amarela........ Com este nome é também conhecida em Fortaleza a Bignoniácea escandente – Clytostoma binatum Sandw.................10% Matérias graxas ................. rasteiras.... 3-5 lobos triangulares..............org................................ amarelo-bruna ou branca...... às crianças e aos convalescentes....78% Cinzas ...................... Não se recomenda às pessoas de estômago delicado............ 95........................... ligeiramente trigona ou cilíndrica......... Praticamente é sem valor nutritivo........... angulosas...10% Carboidratos ..br pouco aplanada e denso-verrucoso-quinada.. como se depreende da análise abaixo: Água ............ como hastes ramosas... consumido quase sempre cru..........................www.............. Do México ao Brasil...... da família das Cucurbitáceas............... 0............. Planta anual......... denteados.. Folhas palmadas... PEPINO – Cucumis sativus Linn.................... Baga oblonga.................45% Originário da Ásia tropical....colecaomossoroense...... 0................ 654 . conhecido em S. III. pois Luetzelburg..III. branco-tomentosas na face inferior. O cerne.org. Flores pequenas.www. principalmente para a confecção de cadeiras.. brancas. e trabalhos de marcenaria. amarelo e um pouco elástico. de altura. Paulo até Santa Catarina. – Árvore com mais ou menos 10 m. Parece não ser do Nordeste. no Pi-auí. O cerne vermelho presta-se para tabuados. em Santa Rita do Rio Preto (24. foi achá-lo no oeste da Bahia.colecaomossoroense. o Aspidospermum guaraniticum Malm.270). PEREIRO – Aspidosperma pirifolium Mart. É encontrado no Nordeste.br PEPINO BRAVO – Bucha. 99). presta-se a trabalhos de marcenaria e carpintaria. da família das Apocináceas. Em “Solo e Água no Polígono das Secas” (90. de casca lisa e acinzentada. Árvore de porte regular. 655 . Este mesmo botânico assinala ainda com o nome de Pereiro. dormentes. (24. inteiras. agrupadas em umbelas. PEROBA – Denominação das Apocináceas do gênero Aspibosperma: 1 – Aspidoesperma dasycarpon A. 217) sob este nome vem assinalado o Aspidosperma macrocarpum Mart. linhas.. DC. esteios. pelo nome de Guatambu. Minas Gerais e Mato Grosso. Folhas alternas. oblongas. que duram indefinidamente se isentos de umidade. Dão ainda um corante violeta. Ceará.org.. cujo cerne encontra variadas aplicações em obras civis e hidráulicas. ou cor de carne. de altura. Arg. para licores e doces. roxos (Perpétua Roxa). Ornamental. brancos estriados de roxo. da família das Amarantáceas. fazem-se coroas e palma mortuárias. é encontrada na Serra do Araripe. Branca). PERPÉTUA DO MATO – Nome comum às seguintes Rubiáceas do gênero Borreria: 656 . brancos (P. Folhas quase sésseis. PERPÉTUA – Gomphrena globosa Linn. de longa raque. consoante a forma cultivada. oblongas.www. 249). Pernambuco. Suspiro. na Bahia. Arg. Amarela).br É do sul do Brasil. Flores em capítulos globosos. A sua variedade ellipticum Muell. Planta herbácea. – Árvore até 14 m. Piauí. foliáceos. Maranhão. fazendo parte da formação conhecida pelo nome de “Lacre”. amarelos (P. Com os capítulos secos. pubescentes. Originária da China e do Japão. de carpintaria e marcenaria. 2 – Aspidosperma Gardneri Muell.colecaomossoroense. aclimada em todo o Brasil. Não sei o que levou Dias da Rocha a incluí-la entre as plantas cearenses (27. mais ou menos vilosa. Flores solitárias. pilosa. B. da família das Compostas. ocymoides DC. B. B. As flores abrem-se ao entardecer.. eretas. de cerdas caducas. PETÚNIA BRANCA – Petunia axillaris Britt. pubescentes. ou perenes. PERPÉTUA ROXA – Perpétua. esgalhada. Petunia nyctaginiflora Juss. grandes e brancas. foliáceas. PERPÉTUA ROXA DO MATO – Centratherum punctatum Cass.. pecioladas.org. A Borreria verticillata é conhecida em Pernambuco pelo nome de Vassourinha de Botão. lanceoladas... a partir do Nordeste para o Sul.F. & Cham. com flores minúsculas. No Brasil. dispostas em densas inflorescências capituliformes. Aquênio 8-10aristas. Flores vermelhas em capítulos simples sobre pedúnculos longos. oblongas. da família das Solanáceas. Folhas alternas ou opostas. 657 . B poaya DC.www.). scabiosoides Schlecht. com brácteas envolucrais externas grandes. Folha alternas. (Nicotiana axillaris Lam. às vezes decumbentes. com o tubo corolino cilíndrico e quatro vezes mais comprido do que o cálice.. verticillata G. Mayer. Sao ervas anuais. brancas.. latifolia Schum. Erva ereta. B. verdes.W. anual. Planta herbácea. serreadas ou inteiras.br Borreria cupularia DC.colecaomossoroense.. o que não é de admirar. PIMENTA – O botânico A. Tanto esta como a outra são ornamentais e encontradas nos jardins. da família das Solanáceas. principalmente em relação a pimentas malagueta. escreveu sobre as pimentas do gênero Capsicum. O mesmo tipo da precedente.. bem como o híbrido delas resultante – Petúnia hibrida Hort. sujeitas a variações e cruzamentos que tornam difícil a classificação. sempre que se trata de plantas cultivadas. a cujo propósito reina confusão na Sistemática. cumarim ou cumari. da família das Solanáceas. de Sampaio. pimentão e respectivas variantes. em seu 658 .www. tendo as corolas um matiz que vai do róseo ao púrpuro-violáceo.org. J. quanto ao gênero Capsicum. o elucidativo verbete que transpaginamos para o corpo deste trabalho: “Pimenta: nome de diversas plantas usadas como condimentos picantes. PETÚNIA VERMELHA – Petunia violacea Lindl. em seu livro NOMES VULGARES DE PLANTAS DO DISTRITO FEDERAL e do ESTADO DO RIO DE JANEIRO.br Nativa da América tropical. Nativa da América do Sul.colecaomossoroense. quase todas subordinadas à grande espécie (Capsicum annuum por Vilmorin-Andrieux. classificou a pimenta malagueta como Capsicum pendulum e a comarim como C. caracterizados. Com efeito. em 1891. e distinguiu um pimentão-maçã (C. em 1742: Capsicum annuum e Capsicum frutescens. cerca de 90 espécies. de modo geral. pelo ciclo vegetativo. onde dizem: ‘Uma grande parte das raças cultivadas de pimentas. já defendido por Asa Gray. umbilicatum Vell). cordiforme).colecaomossoroense. grossum de C. passaram a variedades ou formas dos dois binômios lineanos. os pimentões e a pimenta longa do Chile (cujo fácies é o da nossa malagueta. com variedades de frutos menores). Há no caso uma confusão irremediavel.org. a menos que se prefira ficar de acordo com Vilmorin-Andrieux”. firmou-se o principio. comarim (hoje na sinonímia de C.br livro Les Plantes Potageres. Veloso. (91.www. e incluem Capsisum cerasiforme (pimenta cereja ou redonda). annuum. pois tantas eram as existentes. feita por Irish. parece derivar desta espécie’. o cultivo das pimentas gerou grande número de formas. muitas elevadas à categoria de espécie. Assim. de consiferar-se somente as duas espécies insituidas por Linneu.125). mas atinge 4 a 5 centimetros de comprimento. se não todas. Com a revisão de gênero Capsicum. hoje considerado var. graças a uma análise ligeira. frutescens) e os pimentões como Capsicum axi (hoje na sinonímia de C. ocorrência 659 . annuum var. na Flora Fluminense. em sua famosa Botânica (31. continuam duvidosamente situadas na sistemática.br que lhes valeu os qualificativos específicos. PIMENTA D’ÁGUA – Polygonum acre H.K. faz às vezes de sal. de mais de 1 m.B. Erva perene. porém de curta duração.www. A primeira é anual ou bianual. da família das Poligonáceas. são muito acres. etc.colecaomossoroense. talvez do Brasil. na ausência de melhor indicação. As pimentas. um estímulo rápido e enérgico. Quanto às nossas pimentas. Ainda hoje. de altura. nas meningites e meningo-encefalites. A segunda perene. 2750 e 2751). inteiras. subsésseis. e até mesmo nas apoplexias em seu 1° período e no começo do 2°. Por causa da capsicina. 660 . agrupando-se em quatro espécies distintas. os tratadistas patrícios seguem o que a respeito escreveram Veloso e principalmente Caminhoá. Folhas acuminadas. glandulares. passadas ligeiramente ao fogo e untadas de azeite. principalmente a malagueta. Diz ainda Caminhoá que a pimenta malagueta é de uma eficácia admirável nos casos de congestão cerebral. em clisteres e sinapismos. As folhas. glabras.. São amereicanas..org. localmente. são deveras estimadas para condimentar certas comidas e excitar o apetite. excitantes e provocam. Polygonum antihaemorrhoidale Mart. servem para apressar a maturação dos tumores. substância encontrada nas placentadas.). Este procurou sistematizar o assunto. no começo principalmente. simples. Entre os aborigenes. (Polygonum punctatum Elliot. lenceoladas. flexíveis. com 8-10 m de comprimento. espessas. com hastes lisas. opostas às folhas. Planta sarmentosa. Folhas pecioladas. diuréticas. com a base comumente arredondado-obliqua. na Bahia.www. quase do tamanho de uma ervilha. PIMENTA DE MACACO – Pimenta Longa. Cataia. Todo o Brasil. algumas vezes ramificadas. Persicaria do Brasil.br de margens revolutas na nervação. numerosas. ao lado de Erva de Bicho. brancacentas ou róseas. 5-9-nervadas. em espigas alongadas. no Rio Grande do Sul. que lhe confere propriedades adstringentes. anti-hemorroidais. PIMENTA DO REINO – Piper nigrum Linn. PIMENTA DE LAGOA –Pimenta d’Água. Capiçoba. emenagogas. A planta encerra um suco muito acre e picante. Erva de Bicho. geralmente simples. articuladas. O fruto é um aquênio pequeno. abortivas. Baga globosa.colecaomossoroense.org. ovado-oblongas. vermicidas. providas de raízes adventícias. em espigas erectas e filiforme. em diversos Estados. da família das Piperáceas. ou aproximadamente obiculares. América do Norte e do Sul. estimulares. Flores miúdas. 661 .. cicatrizentes. ostentando coloração vermelho-vivo quando madura. Flores muito pequenas. crescendo nas quebradas das serras frescas. Originária do arquipélago indo-malaio. livres da camada exterior e carnosa do pericarpo. A cultura e o comércio desta planta condimentar vêm de longe. ocupando lugar destacado na história econômica da humanidade. Trepadeira de caule nodoso.www. A infusão das espigas é estimulante e carminativa. tanto pelo perfume como pelo sabor.). mais apreciada do que a primeira. PIMENTÃO – Capsicum annuum Linn. da família das Solanáceas. no Ceará. (Capsicum silvestre Vell. dão a pimenta branca. (Artanthe tuberculata Miq. na Serra da Ibiapaba.br Os frutos colhidos antes da maturidade completa e postos a seca. Por Pimenta Longa também se conhece Piper frutescens Mart.org. dão a pimenta do reino ou pimenta da Índia.colecaomossoroense.. da família das Piperáceas. A espécie Piper tuberculatum é conhecida em Pernambuco por Pimenta darta. faz-se de preferência no municipio de Viçosa. PIMENTA LONGA – Piper tuberculatum Jacq. Flores miúdas. Os frutos maduros. como ele. em espigas roliças.). 662 . João VI. A sua cultura. que é um arbusto com as mesmas propriedades de seu homônimo e. Folhas oval-alongadas de base desigual. Introduzida no Brasil ao tempo de D. Pequenina baga angulosa. c) – cordiforme (Capsicum cordiforme Mill. é o pimentão-maçã. ramos eretos. Pimentão Miúdo ou Anão.colecaomossoroense. de dimensões variáveis. angulosos. crus. dos horticultores portugueses. 2751) admitiu as seguintes variedades: “a) – grossum (? Capsicum umbilicatum Vell. de corola branca. Baga de forma. ovadas. Dão a matéria prima para o colorau. é o pimentão chifre de cabra. ou propriamente o quyiá-açu.).).org. b) – longum (Capsicum longum DC. Deles foi isolado.. São usados como legumes. frequentemente pubescentes. Pimentão Comprido. cozidos ou recheados. Capsicum Axi Vell). Pimentão Ardoso. o ácido ascórbico. é a pimenta axi. PINHA – Ata. Muito ricos em vitamina C. quase sempre lenhosa na base. até 1 m. que tem a forma subglobosa e o ápice reentrante. Flores solitárias. Pimentão Doce. de Pison. Pimentão Redondo. pela primeira vez. Caminhoá (31. 663 . acuminadas ou oblongo-eliticas. Vulgarmente os pimentões são divididos pela forma e sabor. ou pimenta da terra”.br Planta herbácea. anual ou bianual. glabras. etc.www. tamanho e cor variável. pelo húngaro Syorgyi. Originário da América tropical. Folhas pecioladas. pimenta de cheiro comprida. de altura. verdes ou maduros. Flores pequenas. de suco leitoso e acre. Arbusto grande. Arbusto leitoso.org. de comprimento. América tropical. da família das Euforbiáceas. Curcas Curcas Britt. na iluminação e lubrificação. Flores amarelo-esverdeadas. empregado no fabrico de tintas e sabões. Látex cicatrizante e hemostático.. em cimos muito floridos. Cápsula 3-locular. com 3 sementes brunáceas. PINHÃO BRAVO – Jatropha Pohliana Muell. Arg. Raízes diuréticas. ligeiramente 3-5-lobadas. fácil de extrair por pressão. Planta para cercas vivas e fixação de dunas. de 3-4 cm. em cimos. 3-locular. Cápsula drupácea. contendo comumente 3 sementes pretas. (Curcas purgans Engl. de bordas espinhosas. amarelo-esverdeadas.). oleaginosas.br PINHA BRAVA –Araticum Cagão. palmatilobadas.www. longopecioladas. As sementes encerram 25-40% de óleo inodoro. Naturalizado nos trópicos do Velho Mundo. da família das Euforbiáceas.colecaomossoroense. PINHÃO – Jatropha Curcas Linn. com raias vermelhas.. corimbiformes. 664 . Também conhecido pelos apelidos de Pinhão de Purga e Pinhão Manso. Folhas longo-pecioladas. A sua principla aplicação é como purgativa violento. Folhas cordiformes-angulosas. na medicina caseira. Cápsula ovóide e subglobosa. de margens ciliadas ou glanduliferas. Arg.. da família das Euforbiáceas. glabras ou pubescentes na página inferior. PINHÃO MANSO – Pinhão. subglabra Muell. em Pernambuco. com folhas um pouco arqueadas. PINHÃO DE PURGA – Pinhão. 665 . denticulados ou inteiros. Em todo o Nordeste. 3-locular. da família das Licopodiáceas. velutina Pax & Hoffm. porém mais enérgicas. alternando as superiores com as inferiores. com os segmentos ovados.. Os mesmos usos do Pinhão. lanceoladas. Arg. de haste alongada.. Arbusto leitoso. Folhas pecioladas. PINHÃO ROXO – Jatropha gossypiifolia Linn. em cimos. com 3 sementes oleaginosas. PINHEIRINHO – Lycopodium cernuum Linn. Flores vermelho-escuras. ponteagudos. truncuda nos extremos. 3-5partidas ou 3-5-lobadas.colecaomossoroense. Pinhão Branco. Planta subarbustiva. verde-claras. Antilhas e América tropical continental.br Há três variedades: mollissima Muell.www..org. Propriedades equivalentes às do pinhão. Flores grandes. Folhas opostas. Nos jardins e parques públicos ou particulares se encontram algumas espécies de pinheiros. de altura. de casca verde-amarelada. às vezes até 4 sementes volumosas.colecaomossoroense. compridos e um tanto inclinados. da família das Cariocaráceas (Rizoboláceas). com galhos grossos. Cosmopolita tropical. revestido de casca escura e gretada. com 12-15 cm. geralmente com 1. eriçado de espinhos delgados e agudos. A polpa e a amêndoa são altamente nutritivas. PINHEIRO – Pinus sps. PIPI – Tipí. mais ou menos coriáceos.org. cuja ramificação começa perto da base. Fruto drupáceo. protegidas por endocarpo lenhoso. amarelovivo. verdeluzentes. butiroso e brancacento.www. com estames vermelhos. ternadas. com embrião (amêndoa) grande e carnoso. Constituem precioso recurso alimentar para a gente pobre do Cariri e sertões 666 . Árvore de tronco grosso. de folíolos ovais. O nome deriva-se de lembrar um pequeno pinheiro.br Ornamental. vegetando acanhadamente. da família das Pináceas. formando longa e aprazivel copa. até 2 m. reunidas em cachos terminais. PIQUI – Caryocar coriaceum Wittm. Todo o Brasil. de circunferência. do tamanho de uma laranja. globoso.. mesocarpo.. glabros. 667 . A área de incidência desta espécie é bastante extensa. vai desde a Bahia. robustas e coradas. moirões. cozida ou assada. contusões. inclusive Goiás. Sendo muito revessa. portais. O óleo extraído da polpa e da amêndoa. resiste de tal modo aos choques que a empregam como calço dos martelos dos bate-estacas. própria para berços de moendas.org. esteios. peladuras e inchaços dos animais. Substitui perfeitamente a banha ou o toucinho e dá aos alimentos sabor e cheiro especiais. ficam fortes.colecaomossoroense. de grande resistência. substituindo-o no tratamento das infecções bronco-pulmonares e tomando parte em diversos preparados farmacêuticos. entre dezembro e abril. Ao tempo da safra. abrigadas à sombra dos piquizeiros carregados de frutos. Os fazendeiros o aplicam nos cortes. Densidade: 1. A colheita acarreta animado comércio entre o chapadão e as planícies circunvizinhas. em pouco tempo. concentrando-se nos chpadões areníticos deste trecho brasileiro. prensas de casas de farinha. centenas de pessoas sobem à chapada da Serra do Araripe e. atestando desse modo o valor dietético do piqui.www. Madeira. até Piauí. Come-se a polpa crua. estacas. especialmente este último. excessivamente fibrosa.br vizinhos de Pernambuco e Piauí. equipara-se ao de fígado de bacalhau.185. gamelas. passam a viver dos mesmos e. apreciadoras do fruto como alimento e tempero. castanho-amarelada. As amêndoas são consumidas da mesma maneira. com cerca de 11 cm. casca e qui. Pau Rei. da família das Esterculiáceas. Folhas longo-pecioladas. resistente. própria para caixotaria. 337). espinho – casca espinhenta –. reticulando-nervadas. Com ela fabricavam-se as caixas em que outrora se exportavam laranjas das Serras de Maranguape e Aratanha para a Inglaterra. (Pterygota brasiliensis Fr. simples ou repandas. compacta. Madeira branca. atingindo cerca de 30 m. decorrente dos espinhos do endocarpo. PIROÁ – Basiloxylon brasiliensis Schum. Flores em racemos axilares. ovadas. ferrugineas por fora e vermelho-escuras por dentro. Pele. cordiformes na base. Cresce nas partes mais altas e nos vales superiores e úmidos das nossas serras frescas. glabras.colecaomossoroense.. py. ramificando-se a grande altura em copa ralativamente pequena. Mergulhada na água por alguns meses torna-se imune ao ataque dos cupins e presta-se para forros e outras obras leves. coriáceas. Cápsula lenhosa. no Espírito Santo e Rio de Janeiro. com sementes ovóides ou elíticas. de comprimento por 6 de largura. Parece que vegeta até o Rio de Janeiro. Farinha Seca. Vai se tornando raro. agudas. Sterculia rex Mart. (10. grandes.br O nome vem de py-qui.org. Árvore das mais imponentes da nossa flora.). 668 .www.. All. deiscente. Baga até 3 cm. alusiva ao aspecto da casca da planta (10.. Flores miúdas. PITANGA – Stenocalyx Michelli Berg.br Corrutela de pyr-çã. vermelho-lustroso e. a epiderme que se levanta. de diâmetro. rivaliza com a cereia européia. no período da maturação. de cor verde-amarelada no princípio.. agridoce ou doce. brancas. canelada de alto a baixo. Folhas opostas.). na axila das folhas. esférica. beleza e colorido.www.colecaomossoroense. cobrindo um caroço redondo-achatado. O fino tegumento que a envolve. glabras. torna-se. Arbusto esgalhado e forte. às vezes com o aspecto de arvoreta. adquire uma tonalidade roxa. Eugenia uniflora Linn. aromáticas. perenes. pequenas.org. da família das Mirtáceas. Eugenia Michelli Lam. ligeiramente adstringente. come-se cru. em geléia ou em doce de calda. coroada pelo cálice. lustrosas. sumarenta. 669 . achatada nas extremidades. A polpa é escarlate. da família das Pontederiáceas. em gomos mais ou menos salientes. PIRRIXIO – Hydrothrix Gardneri. no sabor. quando esta se adianta. PITA – Piteira. O fruto que. aromática. solitárias. 341). (plinia rubra Vell. verde-escuras. Pequena planta submersa que circunda a maioria dos açudes nordestinos. sabendo bem ao paladar. www. 670 . lanceoladas. O fruto ainda dá licor. Pitiá é alteração de Piquiá. com sementes achatadas e aladas. Originária do Brasil. PITIÁ – Aspidosperma Ulei Mgf. pequenas.org. coriáceos. Pouco cultivada pelos frutos. 337).colecaomossoroense. PITEIRA IMPERIAL – Furcraea (Fourcroya) flavovirides Hook. da família das Apocináceas. vinagre e vinho. aqui empregada em alusão à cor do fruto. O refresco e o sorvete são bem agradáveis. pecioladas. a pele ou casca cuja (10. Cresce nos tabuleiros litorâneos. mais como cerca viva. Pitanga é palavra tupi e quer dizer vermelho-rubro.br passando por estomacal. listradas longitudinalmente de verde e amarelo. Flores alvacentas. Originária da América Central. glabras. agrupadas em panículas multifloras terminais. da família das Amarilidáceas. nome de algumas espécies de aspidosperma nos Estados meridionais. O chá das folhas combate as febres e adstringente. considerando-se o primeiro como calmante.. Frutos capsulares. Folhas alternas. Madeira para tabuado e carpintaria. Árvore com casca áspera e acinzentada. é a mais bela das piteiras ornamentais. Pelo porte grande e esbelto e pelas longas folhas ensiformes.. para o que se presta admiravelmente. Vem de pi-quiá. da família as Sapindáceas. agradável ao paladar. Flores cheirosas. glabros.br PITOMBA – Talisia esculenta Radlk. de casca amarelocinzenta e dura. de 4 cm. Distingue-se da precedente por possuir os frutos maiores. Seiva inctiotóxica. PITOMBA DE LEITE – Meleagrinex pernambucana Arr. Madeira muito pouco empregada na construção civil. Consome-se o fruto pelo arilo agridoce. transparente. 2-4-jugas de folíolos glabros. Cam. até 6 m. coberto de arilo carnoso. glabro. indeiscente. globoso. paripinadas. Pitomba do Mato ou Pitomba-Açu. inseridos ao longo de um pedúnculo central. Pouco cultivada. Folhas alternas.org. muito apreciado pelas crianças. da família das Sapindáceas. em cachos terminais. É espécie duvidosa. Árvore de altura regular. da família das Leguminosas Papilonóideas. compostas de 6-7 foliolos oblongos. Cascas e folhas taníferas. (Sapindus esculentus St. brancas. em Pernambuco. Flores alvas com Carina e 671 . simulando uma espiga. Árvore de belo porte. de comprimento por 2 de largura.www.colecaomossoroense.. Hil.. com um caroço oblongo. PITOMBEIRO – Lonchocarpus campestris Mart. oblongos. Folhas imparipinadas. branco. Fruto drupáceo.). de casca lisa e cinzenta. com arilo menos espesso. Cresce rapidamente. na Bahia. NOTA – Equivoca-se José Luiz de Castro quando inclui esta espécie entre as Sapindáceas.colecaomossoroense. – Planta herbácea. 91). Grínfio. 4 – Pteridium aquilinum Kuhn. Todo o Brasil. amargas. Vagem oblonga com estrangulações transversais. Ceará até Minas Gerais. (Gymnogramma calomelanos Klf. – América tropical.. Européia. Madeira para carpintaria e marcenaria. África ocidental. da família das Polipodiáceas. na Bahia. Também conhecida por Pluma Parasita. abortivas e vermífugas. aromáticas. da família das Compostas.. de folhas e capítulos em cachos terminais. PIÚBA – Pau de Jangada. Folhas tônicas. 672 .br estandarte escuro-estriados. (12. ereta. PLUMA – Nome comum às seguintes plantas: 1 – Tanacetum vulgare Linn. Caatinga de Mulata. – América tropical. da família das Polipodiáceas. Também Pluma Grande. 2 – Ceropteris calomelanos Und.www.). pelo espique cuja altura chega até 2 metros. da família das Polipodiáceas – Cosmopolita das regiçoes tropicais e temperadas.. emenagogas. Todo o Brasil. 3 – Polypodium brasiliense Poir.org. Araribá Rosa. em diversos Estados. de cerne muito duro. tendo lateralmente o estilete prolongado em espinho. Raízes tintoriais. Peso especifico de 0.org. 673 . além de ornamentais pela elegância das frondes. Do Nordeste ao Paraná. PODOI – Pau d’Óleo. obliquamente arredondados na base. Folhas grandes. (Nissolia robusta Vell). hidráulica.br As três últimos. Flores pequenas.www. com 13-17 folíolos oval-oblongos. com veios róseos.colecaomossoroense. Vagem quase séssil. Araribá Amarelo. em panículas ferrugineotomentosas. empregadas como béquicas na medicina doméstica. da família das Leguminosas Papilionóideas. Madeira ótima. com uma asa grande e afoiçada. marcenaria de luxo e torno.². Árvore excelsa. amantes dos sítios sombrios e úmidos.116. que lembram plumas. lenhosa. Resistência: à flexão 1. POMELO – Grape-Fruit. por cm. POTUMUJU – Centrolobium robustum Mart. grossa.764 a 1. indeiscente. para construção civil. imparipinadas. pubescentes na face superior e marcados com pontos resinosos na inferior.322 e ao esmagamento: carga perpendicular de 199 a 299. em infusão ou xarope. grande. roxos e amarelos. tem essas mesmas frondes. eriçada de longos e delgados espinhos. carga paralela de 307 a 626 e sem determinação de posição 718 kg. Araribá. escura-avermelhada. sobre pedúnculos que atingem até 15 cm. Arbusto com folhas alternas. de hastes avermelhadas. acrescentando que a casca da raiz ou do caule é tônica. Drupa oblonga de uns 4 cm. hipocrateriformes. Assim o descrevo Dias da Rocha (11. pinatifidas. da família das Simarubáceas. Flores axilares.) – Trepadeira herbácea. 2 – Quamoclit pinnata Boj. Flores esbranquiçadas. Flores axilares. de comprimento. de comprimento. paripinadas ou imparipinadas e folíolos oblíquos e obcordiformes. contendo uma semente grande. vermelhas. coberta por tomento curto e macio. medindo a corola 2-3 cm. 344). inteiras ou lobadas.. estomacal. 194). vermelhobrilhantes. o sustentáculo ou esteio amarelo. (Ipomoea coccinea Linn. em cachos axilares. tubulosas. com a garganta amarela. PRIMAVERA – Nome das seguintes Convolvuláceas: 1 – Quamoclit coccinea Moench. acuminadas.. Folhas com pecíolos delicados. com corolas de 3-4 cm. cordiformes. (Ipomoea Quamoclit Linn. 674 .br O nome é uma corrutela de pontumu-yú.org. Folhas curto-pecioladas ou sésseis. desobstruente e antifebril. alusivo à cor do lenho (10. NOTA – Ducke verificou que em Fortaleza o Pratudo é a Simaba Moiana Casar. PRATUDO – Simaba sp.) – Trepadeira herbácea. de comprimento.www.colecaomossoroense. de caule com longos internódios. de alto valor nutritivo e gosto agradável. PURGA DE LEITE – Sebastiania macrocarpa Muell. bem como a casca. Há raros exemplares nas serras frescas. Flores amarelas. Arg. da família das Palmáceas. em pequenas espigas axilares.www. O látex obtido por incisões feitas no tronco e nos galhos. em infusão.). Fruto capsular. vermelhos ou amarelos quando maduros. cozidos ou simplesmente embebidos no mel. da família das Euforbiáceas. são medicinais. cujos frutos. com folhas opostas. PRIMAVERA GRANDE – Primavera (Quamoclit pinnata Boj. Madeira de segunda ordem. às vezes sem sementes. O látex. desarranjos menstruais. PUÇÁ – Mandapuçá. Palmeira amazônica. Árvore pequena. introduzidos a titulo de curiosidade. constituem excelente manjar. eczema.org. lanceoladas ou elíticas. cuminadas.. Esta. PUPUNHA – Guilelma speciosa Mart..colecaomossoroense. miúdas. Tem ainda o nome de Cardeal. leucorreia. dissolvido na água 675 . empregam nas erupções da pele.br Ambas são ornamentais e originarias da América tropical. Folhas e raízes catárticas. com numerosas sementes marginadas por uma membrana. acuminadas. amarelo-ouro. É um purgativo violento. campanuladas. com 5 lobos. comprimida. Cápsula espinhosa. purgativas em doses maiores. afecções sifilíticas. caracterizando-se pelas flores maiores de uma amarelo-laranja. 195). Flores grandes. Folhas verticiladas. brevipecioladas.colecaomossoroense. grande. orbicular. de corola irregular. na hidropsia. bivalvar e deiscente. lactescentes. Paulo e no Rio Grande do Sul. Q QUATRO PATACAS – Nome comum às seguintes Apocináceas ornamentais: 1 – Allamanda cathartica Linn. É ainda conhecida por Brandão. O látex resinoso que exsuda é tóxico.org. Quatro Patacas Amarela e Dedal de Dama são outros apelidos vulgares na região nordestina. Nativa da América tropical e subtropical. 2 – Allamanda Hendersonii Bull – Por diversos autores considerada simples variedades da precedente. de comprimento. com 5 manchas 676 . em S. de hastes glabras ou plosas.br morna açucarada. Planta ornamental muito frequente nos jardins.www. verde-escuras e lustrosas em cima e verde-pálidas no dorso. – Trepadeira arbustiva. devendo ser usadas com cuidado. Alamanda. obovado-oblongas. medindo de 6 a 7 cm. conforme registro de dias da Rocha (11. QUATRO PATACAS AMARELA – Quatro Patacas. 3 – Allamanda Blancheti Muell Arg.br brancas. por ocasião da época das chuvas. Gardneri Moq. Arvoreta até 4 m. brasiliana Moq. Piauí. da família das Leguminosas Casalpinióideas. (Allamanda violacea Gardn. Oriunda das Guianas.). Minas e S. demissa Mart. Paulo. a corola é púrpura exteriormente. de altura. nas extremidades de cada ramo do cimo.). na parte tubular. G. hoje Altenanthera (A. aos pares. A. 677 .) – Parecida com as precedentes. e do gênero Telanthera. QUEBRA PANELA – Denominação de Amarantáceas do gênero Gomphrena (G.org. São plantas herbáceas que entram na composição das pastagens.. QUATRO PATACAS ROXA – Quatro Patacas.colecaomossoroense. Ceará.. polygonoides Moq. Quando em botão. O nome decorre da dureza de seu lenho.. com grandes flores amarelas. É a Quatro Patacas Roxa. A. QUEBRA MACHADO – Cassia trachypus Mart.www.. Conhecida também por Dedal de Dama e quatro Patacas Amarela. porém de flores violáceas ou vermelho-violáceas. dentata Moq. solitárias. Folhas alternas. terminando em ponta comprida. Flores grandes sobre pedúnculos robustos.. As raízes são afamadas contra os cálculos biliares e renais. largas. de comprimento variável.K.B. maculadas de carmim escuro na base. de 1 cm. axilares. QUIABO – Hibiscus esculentus Linn. verdes ou pálidas. às vezes arredondada. pequenas. profundamente 3-5-lobadas ou divididas em lobos lanceolados ou obovados. da família das Euforbiaceas. Arbusto anual. de contorno quase orbicular. 256).org. constituem um dos nossos legumes corriqueiros. pouco ramificado. até 2 m. agudos e obtusos. Cápsula angulosa. irregularmente serreados. amarelas. de altura. no Rio de Janeiro. é a seguinte: 678 . Erva anual. América tropical. (Abelmoschus esculentus Moench. da família das Malváceas. Flores miudinhas. QUEIMADEIRA – Louco.www. com 6 sementes que são lançadas à distancia na deiscência do fruto. Cápsula muito pequena. exercem sobre o intestino suave ação refrescante e laxativa. glabras. Os frutos verdes. segundo Atwater e Bryant (1. ricos em mucilagem. pilosa.).br QUEBRA PEDRA – Phyllanthus lathyroides H. de comprimento. especialmente na cozinha baiana. ereto. De fácil digestão.colecaomossoroense. Erva Pombinha. de caules rasteiros. quase glabro. A composição química. elíticas. 5-valva. Folhas longamente pecioladas. . 0... no sítio Batalha.............................. 679 .....br Água ..........colecaomossoroense....... Aclimada em todas as regiões tropicais............................... resistentes. 4............................ Natural da África.......0% Fibras¨ .4% Cinza ............................. – Em 1943 o Ministério da Agricultura introduziu................... caracterizada pelos frutos compridos e curvos. QUINA – Quina-Quina...... QUINA-QUINA – Denominação comum às Rubiáceas: 1 – Cinchona sps. var...................... a sua cultura na Serra de Baturité..... perto de Guaramiranga.... da família das Malváceas.......6% As folhas contusas e o emplastro do fruto apressam a maturação dos tumores........ Simples variedade da precedente.......................... a titulo experimental.www.... vindas do Oriente.org.....6% Matérias graxas .. 0....................2% Proteínas ................................... 90....... de alto teor em quinina........... Introduzido no Brasil talvez com os primeiros escravos africanos...... 3......2% Carbo-hidratos ........ com mudas selecionadas. mas ásperas............ 1....................... QUIABO DO CHIFRE DE VEADO – hibiscus esculentus Linn...................... longus............................................................................... O caule produz fibras claras........ entre 10° de latitude norte e 19° de latitude sul. de 5 cm. QUINA-QUINA VERMELHA – Remijia ferruginea DC.) – Arbusto ou pequenas arvoreta. glabras ou levemente pilosas na página inferior. ovadas ou ovadoelíticas. membranáceas. 5-12 cm. Paulo. axilares. Cápsula muito comprimida. Folhas opostas. Folhas opostas. Arbusto ou arvoreta. Do México à América do Sul.. oblongas. tomentosas.org. 3-verticiladas. na Bahia. QUINA-QUINA BRANCA – Quina-Quina (Coutarea hexandra Schum. As cascas substituem as da quina no combate às febres intermitentes.5 cm. dispostas em inflorescências cimosa. (Cinchona ferruginea St. da família das Rubiáceas. no Rio de Janeiro e em S.5-4. É o Quina do Peru ou Quina Verdadeira. Quina do Brasil. Flores pálidas ou róseas. de 3-6 m. 2 – Coutarea hexandra Schum. Hil. de 2. geralmente de 6 lobos. de altura. pecioladas. em cimos axilares. de comprimento. Cápsula com 2 lobos no ápice. de comprimento. hipocrateriformes. Do Amazonas até S.). pontuada de branco. de corola branco-avermelhada ou amarelada. Quina de Pernambuco ou do Piauí. campanuladas.www. obovada.colecaomossoroense. (portlandia hexandra Jacq. 680 . Paulo. Flores grandes.). acuminadas.br Originárias dos pendores andinos. QUIPÁ – Opuntia inamoena K. Revestido de espinhos. os espinhos penetram nas mucosas da boca e do esôfago. laterais. bem descrito por José Noberto Macedo. a mais cruciante das armadilhas. pequenos. Paulo. no seu aspecto de vegetal tenro e verde. elíticos ou oblongos. é o que maiores danos causa às criações. apesar de seu efeito traumatizante. Mastigadas e ingeridos por reses famintas. em Fazenda de Gado no Vale do São Francisco (113. na falta de outra pastagem. globosa. Chamam-na às vezes de Quina do Remígio. 15): “No que respeita à ação dos cactos.br As cascas substituem as da quina verdadeira. na Bahia. Cacto ramoso. Quina da Serra. deixando os pobres animais torturados pela incômoda e dolorosa presença daqueles acúleos.. encarnado-alaranjadas. Schum. 681 . articulado.colecaomossoroense. o quipá esconde. Do Piauí até S. às vezes em moita densas que atingem até 1. coberta de espinhos. o procura. verdes. Flores sésseis. O gado. Baga pequena. como se fora uma penugem macia.50 m. de altura. Rio. Artículos planos. revestidos por tomento espinhoso.www.org. da família das Cactáceas. pequenina palma do tabuleiro ou da caatinga. o quipá. São Paulo e Minas Gerais. afirmaram-nos que algumas reses se habituam a comer o quipá. pequenas.br Quando. Madeira para construção civil. com uma semente. em diversos Estados. ficamos relamente admirados. 69). Palmatória Miúda. Guipá. quando madura. apresentando inúmeros nóbulos no estômago e nos intestinos”. na Bahia. simples. quase negra. de Minas Gerais. Árvore de 10-15 m.org. de Minas Gerais. III. que no fim de um ano o animal morre. inteiras. Flores perfumadas. da família das Sapotáceas. Cascas adstringentes. Folhas e frutos forraginosos. porém. QUIXABA – Bumelia sertorum Mart. Conhecida ainda por Rompe-Gibão. marcenaria e torno. adocicada. Explicaram-nos. tônicas e antidiabéticas. armada de fortes espinhos. Baga e coloração roxo-escura. ramosíssimas. coriáceas. apelido comum na sua área de incidência. tendo o seu principal raio de ação na Paraiba. Folhas alternas. tendo a ponta dos galhos pendentes e espinhosos. Do Piauí até o N. 682 . em Alagoas.. de altura. QUITOCO – Madre-Cravo.www. Frutos comestíveis. Cresce nas várzeas e baixios frescos. Nas caatingas mais secas do Piauí ao N. consoante observação de Luetzelburg (24.colecaomossoroense. quando a raiz é 8 a 10 vezes mais longa que grossa. graças ao seu sabor picante.colecaomossoroense. 683 . em racemos. Rabanetes mais ou menos redondos. de raízes 2 a 5 vezes mais compridas. pelas suas raízes tuberosas. Planta herbácea. Trouard-Riolle. sendo consumidos crus e em saladas. como aperitivo. cujas raízes são tão longas quanto grossas. do seguinte modo: Rabanetes compridos. terminada em bico longo e cônico.. Silíqua alongada. cilíndrica.www. da família das Crucíferas. Rabanetes meio-compridos. São anti-escorbúticos e calmantes. foram classificados horticolamente. Os rabanetes. Pertecem à classe das verduras aquosas. com flores grandes. grandes e encarnadas. de folhas ásperas e espatuladas. por Mell.br R RABANETE – Raphanus sativus Linn. roxas ou pálidas.org. da família das Liliáceas. branco-creme. tingidas de vermelho.colecaomossoroense. Bahia. Cereus melanurus k. 684 . robusta. em Minas Gerais.org. – Erva perene. no Rio de Janeiro.. típica das caatingas do Ceará. RABO DE RAPOSA – Nome das Cactáceas – Cereus bahiensis Britt. RÁBANO – Mesmo que Rabanete de raízes compridas. Espada de Ogum e Espada de São Jorge.30 m. Esta última. cilíndrico. um tanto inclinadas.www. & Rose.. recomendando-se para interiores pela sua resistência à secura e à obscuridade. aculeadissima. Folhas 8-10 inseridas em torno do rizoma. O nome também se aplica a uma gramínea (Capim Rabo de Raposa). Alagoas e Sergipe. verde-escuras. conhecida por Flor de Baile e Sabugo.br Natural da Europa e da Ásia. na Bahia. de comprimento. algumas vezes palidamente listradas. Zebrina. de comprimento. RABO DE TATU – A denominaçao abrange as seguintes plantas: 1 – Sansevieria cylindrica Boj. Originária da África tropical. Rabo de Lagarto. ocasionalmente estriadas. encontra-se sobre as pedras das nossas serras litorâneas. Flores em racemos de 30 cm. Schum. acuminadas. Decorativa. com 1-1. parece não ser Platymiscium Blancheti Benth. O lenho.. cipó com vistosas flores amarelas. maculadas. Ocorre na zona litorânea. cheirando a fumo. nos solos argilosos. da família das Leguminosas Papilionóideas. com flores amarelas. Vagem oblonga e comprimida. Folhas opostas e pinadas. em racemos. bonito e rígido. Árvore de tamanho médio. lembrando. com flores amarelo-verdoengas.. Rich.. Oncidium cebolleta Swartz. 3 – A Bignoniácea: Adenocalymma Aparicianum J. perdem as folhas. Gomes. pequenas.www. mas provavelmente Platymiscium floribundum Vog.colecaomossoroense.br 2 – As Orquidáceas: Catasetum macrocarpum L. C. pela forma aguçada. cobrem-se de cicatrizes. tornam-se amarelados. C. Br. em longos cachos. Da faixa litorânea e serras frescas.. envelhecendo. em panículas. vistosas. frequente nos 685 . RABUGEM – Platymiscium piliferum Taub. presta-se para marcenaria e construção. com flores verde-amarelas. O nome lhes decorre dos pseudo-bulbos. nunca nos tabuleiros arenosos.org. no Ceará. 188). em cachos axilares. Flores amarelas. Crytipedium Andersonii R.. A Rabugem assinalada por Huber (114. a cauda de um tatu. que. Inflorescência em capítulos grandes. inerme ou aculeados. com matizes variados da série ciânica. de hastes ramificadas e híspidas. pubescente ou glabro.org. REBENTA BOI – Arrebenta Boi. Folhas alternas.www.. Conhecida ainda por Rabugeira. da zona da mata ao sertão.).colecaomossoroense. d’Incarville. Foi introduzida na Europa pelo jesuíta R. anual. 444).br Estados da Paraíba e Pernambuco. RAPADURA DE CAVALO – Marmelada de Cavalo. irregularmente denteadas. Planta herbacea. RECORDAÇÃO – Duranta Plumieri Jacq. da família das Compostas. Arbusto o arvoreta de ramos tetrágonos. diversamente coloridos. oblongas. RAINHA MARGARIDA – Callistephus hortensis Cass. Natural da China. inteiras quase sempre. RAMA DE VAQUEIRO – Cipó Pratudo. bonitos. Folhas opostas. ovadas ou elíticas. sobretudo em margens de rios (45. P. com pecíolo curto. ovadas ou triangulares ovadas. (Aster chinensis Linn. Callistephus chinensis Nees. da família das Verbenáceas. 686 . ereta. Planta do mais alto valor decorativo.. em 1731. da qual existem diversas formas. às vezes substituem as do chá da Índia. reunidas em panícula frouxa. ramosa e pubescente. ereta. Produz fibras resistentes. pilosas por cima e tomentosas no dorso. da família das Malváceas. robóideo-ovais ou lanceoladas. axilares. lilacinas. Alteia Bastarda. As folhas. em S.org.198). 80 cm. bastante sedosas. RELÓGIO BRANCO – Variedade da precedente que. RELÓGIO – Sida rhombifolia Linn. Vassoura de Relógio. Possui variedades cultivadas de flores alvas e de flores variegadas. Paulo. 687 . no Pará. com a página inferior um pouco tomentosas”. no Rio G. Malva Preta. Cosmopolita tropical. Na medicina caseira passam por emolientes. de altura. Fruto drupáceo. Originária da América tropical. no México. Cápsula pequena e angulosa. Planta anual.colecaomossoroense. Vassourinha. tem “os galhos eretos e ligeiramente pilosos e as folhas de cor verde-clara. Folhas alternas. do Sul. O nome de Relógio lhe vem da pontualidade com que abre e fecha as flores. segundo Dias Rocha (11..www. curtamente pecioladas. com 4 divisões e 8 sementes. Forragem sofrível. Flores solitárias. Guaxuma Tupitixa. na Bahia. Ornamental.br Flores irregulares. Vassourinha. pálido-tomentosas. Relógio. hábito herdado dos índios. Tupitixá e Vassourinha. Bailey (115. curto-pecioladas. verdes e comumente glabras. (Sida carpinifolia Linn. Cosmopolita das regiçoes tropicais e subtropicais. Cápsula pequena. Os galhos desta e de outras Sidas servem de vassouras grosseiras nos centros rurais. 542) do seguinte modo: 688 . serreadas. solitárias ou grupadas em pequenos cachos terminais e axilares. REMÉDIO DE VAQUEIRO – Alfavaca do Campo. de altura. Variedades de couve caracterizada pelo embricamento das folhas. 34). Erva ou arbusto até 1. no Rio Grande do Sul. estpuladas.).www. Flores amarelas. Há diversas formas hortícolas. agrupadas por H. Vassoura. capitata Linn. Folhas alternas. REPOLHO – Brassica oleracea Linn. no Rio de Janeiro. Os ramos e caules dão fibras grosseiras para cordoaria. da família das Crucíferas.. da família das Malváceas. em Pernambuco. de caule muito ramificado. com 5 sementes angulosas. L. var.50 m.br RELÓGIO VASSOURA – Sida acuta Burm. ligeiramente pubescente ou glabro. formando uma espécie de cabeça sobre um eixo curto e grosso.colecaomossoroense. elíticas ou oval-acuminadas.org. quase brancas. escuras. Folhas emolientes. Forrageira apreciada pelos equinos e ovinos. que por isso mesmo as denominavam de tupixa (3. de flores listradas e de flores cinábrio-vermelhas (var. Informa Bastos Tigre (89. em panículas subcorimbosas. os repolhos custam a fechar as cabeças e muitos não as fecham.). sabauda Linn. Há outras de flores róseas. durante o estio. inclusive C e CC.www. Cabeça oblonga ou cônica.colecaomossoroense. de ramos arredondados. Arbusto elegante. Cápsula globosa.30) que no sertão. Folhas opostas. bullata DC. glabro. sendo preciso amarrar as folhas primárias para forçar essa formação. AA. Cabeça achatada. CC. sendo dividida como em A. A variedade mais comum é a de flores branco-amareladas (var. às vezes espinescentes. de 5-7 mm. oblongas. B. de altura. rompendo-se irregularmente..). muito ramificado. alba Hassk. Vermelha. Folhas planas. Verde.. inteiras. C. de comprimento. BB. de ápice agudo e base estreitada. RESEDÁ – Lawsonia inermis Linn. ou var. com pecíolos de 1-2 mm. 689 .org. da família das Litráceas. miniata Hassk. alcançando mais de 3 m. comumente multiflora.).br A. fragrantíssimas. coriácea. como acima. de diâmetro. A Couve do Milão (Brassica oleracea var. Flores pequenas. Folhas crespas. pilosas. membranosas. tornou-se uma das plantas decorativas mais comuns. Originária do N. hoje. sésseis. RETIRANTE – Acanthospermum hispidum DC. da família das Compostas. de caule ascendente. com a qual as mulheres pintam de amarelo as unhas dos pés e das mãos e douram os cabelos. na Índia. solitários.colecaomossoroense. Aquênio bicorne. Planta béquica e antifertil. subespontânea e ruderal nos trópicos. e O. da Ásia. Com o pó das suas folhas preperam. Erva anual. porém.br Pelas flores perfumadissimas e abundantes. da África e do S. As flores são aproveitadas na indústria de perfumes. em Minas Gerais.org. até mais de 1 m de altura. Flores pequeninas e amarelas. O suco da planta passa por antileprótico. inciso-crenadas acima da base. Amor de Negro. no Oriente. Carrapicho Rasteiro. a partir do Piauí. Todo o Brasil. Espinho de Cigano o Federação. Os espinhos aderem às roupas e ao pelo dos animais. Folhas opostas.www. América Central e Meridional. em capítulos curto-penduculados. No Ceará apresenta ainda os apelidos de Comboeiro e Cabeça de Boi. oblongas. híspido. 690 . na Bahia. em Pernambuco.. provocando dolorosas picadas. densamente espinhoso. encontrada tanto nos jardins citadinos como nas mais modestas residências do interior. terminando por um espinho maior que os outros. axilares. uma pasta conhecida por henné. da família das Punicáceas. decorreendo-lhes desse feito decorativo o sugestivo nome de Riso do Prado. splendens Hort. em Minas Gerais. Originárias da América do Sul. nesses últimos. (B. Pataquinha. B. provida de numerosos espinhos fortes e ganchosos. embelezando-os no auge do estio. e acuminadas. cambiando para o púrpuro e o esverdeado.. B. esgalhada.) – Robusta trepadeira.www. no Estado do Rio. Em Fortaleza é conhecida por Buganvília. quando as demais plantas se despem de folhas e flores. Folhas alternas. Josepha Augusta Vell. 2 – Bougainvillea spectabilis Willd. pela beleza e duração das brácteas que servem de invólucro às inflorescências. inteiras.colecaomossoroense. 691 .org. ovadas.. Sempre-Viçosa.) – Planta arbustiva. Flores pequenas. peruviana Nees & Mart. Folhas grandes. ROMÃ – Punica Granatum Linn. Flores em gradens panículas. 1 – Bougainvillea glabra Choisy (Bougainvillea rubicunda Schott. pompeiam nos sertões. Ambas são altamente ornamentais. pecioladas. glabras. com o colorido e a densidade de sua floração.br RISO DO PRADO – Denominação comum às duas Nictagináceas.. speciosa Lindl. bem como Primavera. na Bahia e em diversos Estados sulinos. Unha de Gato. envoltas por brácteas de coloração róseo-carregado. espessas e pilosas. semi-escandente e glabra. Resistencia à seca. envoltas por 3 brácteas (donde Três Marias) róseo-vermelho-brilhantes. Três Marias.. verde-luzentes. bastante copada. elíticas e obtusas. pecioladas. de um doce ligeiramente ácido. em S. A polpa que envolve as sementes é comestível e refrigerante. Flores alvas. verdeluzentes. coroada pelo limbo do cálice. de 1-3 m. de um encarnado vivo. Folhas opostas. Paulo. coriáceas. inteiras. ROMÃ BRAVA – Sweetia dasycarpa Benth. Paulo e Minas Gerais como sendo a área desta planta. visto que Luetzelburg a encontrou naquele trecho do Ceará (70.. Flores brancas ou amareladas. Trata-se de árvore de folhas opostas.colecaomossoroense. de 692 . As cascas das raízes são tenífugas e as dos frutos usadas em gargarejos contra as feridas da garganta.org. cônica e grande. solitárias ou 2-3 agrupadas.). a Lafoensia replicata Pohl. pubescentes na página inferior. amarela ou avermelhada manchada de escuro. Folhas 3-7 foliolos.www. alternas ou fasciculadas. o que parece não ser exato. até 10 cm. elíticas ou oblongas. Candeia de Caju. é conhecida pelo nome de Romã. da família das Leguminosas Papilionóideas. de comprimento por 5 de largura. de altura. glabras. Os autores dão os Estados de S.br Arbusto ramoso. com inúmeras sementes angulosas. avermelhadas quando novas. Cápsula lenhosa. NOTA – Na região do Cariri (Ce). Planta ornamental. cobertas por tegumento espesso. da família das Litráceas. grandes. Pequena árvore. polposo. Natural da Pérsia e regiões adjacentes. boca e hemorragias bucais. róseo ou avermelhado. de casca suberosa e fedida. (Leptolobium dasycarpum Vog. Baga esférica do tamanho de um punho. com casca coriácea. multilocular. Flores axilares.67). própria para jardins. em Goiás. Perobinha de Chapada. Perobinha e Unha de Anta. fragrantes. Amélia. Paulo. solitárias ou corimbosas.org. La-France. Comumente nos jardins são encontradas as seguintes rosas: Amarela. ROSA – O nome abrange as diversas espécies e as inúmeras variedades e híbridos do gênero Rosa. pela beleza e perfume de suas flores. em Mato Grosso. exceto o azul. com este apelido. com todos os matizes. inclusive Minas Gerais. Sangue de Cristo.colecaomossoroense. No Ceará ainda a chamam de PauPratudo. Paul Neyron. ROMPE GIBÃO – Calumbi. Goiás e Mato Grosso. ROSA DA TURQUIA –Turco.br anteras avermelhadas. O autor da Contrubuição para o dicionário da flora do Nordeste brasileiro (12. ROSA DE DEFUNTO – Cravo de Defunto. 91) arrolou o Ery-throxylon microphyllum St. Menina. Piauí até S. de Todo o Ano. Chá de Cacho. da família das Rosáceas. Hil.www. simples ou dobradas. 693 . que talvez seja baiano. aglomeradas em panículas terminais. cultivadas em todos os recantos do mundo. pecioladas. Nativa na Colômbia e no Panamá. inteiras. Flores grandes e vistosas. ROSA MOLE – Rosa Madeira. Rosa Mole. do gênero Ipomoea (Concolvuláceas).www.B. em Pernambuco. carnosas. muito ornamental. de crescimento rápido. Folhas oblongo-agudas. Pereskia panamensis Weber). atingindo grandes proporções. lisa e amarelo-brilhante na maturidade.br ROSA MADEIRA – Pereskia Bleo DC.colecaomossoroense. Baga com a forma de cone invertido. da família das Cactaceas. Sem Vergonha. (Cactus Bleo H.. com o12-17 pétalas róseas. Ora-ProNobis. Cacto Rosa. Arbusto muito ramificado.K. de caule armado com fascículos de acúleos pretos. Cultivada em cercas vivas. em número de 2-4 no ápice dos ramos.org. Folhas emolientes. RÔSCA – Jericó. Ora-Pro-Nobis. no Rio de Janeiro. 694 . NOTA – Com este nome é conhecido em Fortaleza (Ce) uma trepadeira perene. grandes e duros. resistente à umidade. Multiplica-se por sementes e estacas.www. da família das Leguminosas Mimosóideas. um tanto curvos.colecaomossoroense. Árvore até 7 m. revestido de casca grossa e pardacenta. recomenda-se como essência indispensável a qualquer trabalho de reflorestamente do Nordeste seco. Pelo seu rápido desenvolvimento. fendida longitudinalmente. Legume pequeno. Comum em todo o Ceará. 695 . Sementes miúdas e leves. de cerne roxo-escuro. excelente para estacas.br S SABIÁ – Mimosa caesalpiniaefolia Benht. Folhas bipinadas. lenha e carvão. com folíolos elíticos e ovais. nos coluviais especialmente. já fornece madeira pesada. com o caule pouco espinhoso. tanto que são necessários mais de doze mil para pesar um quilograma. Três anos depois. pequenas.org. em capítulos. porém cresce de preferência nos terrenos profundos. forquilhas e esteios.. nos solos bons. de altura. Flores brancas. .............................91 Proteína bruta .................. são forraginosas........................ graças às vergônteas que brotam das raízes....61% Há outra análise efetuada há cerca de 40 anos.....................org........ revelou a seguinte composição: % Umidade .. maduras ou secas.............3................................br Um sabiazal praticamente não se acaba......35 Extrativos não nitrogenados ............... 104)...... De três ou de quatro em quatro anos............................... 44............................................................................6...... no Laboratório do Museu Nacional (100.www........ 0......... 14............. Cascas peitorais.00 Fibra bruta (Celulose) .... 17........90 100.. pode-se realizar um corte....................... feita no Ministério da Agricultura. As folhas.. 13............. dando madeira da grossura de garrafa......... Parece que o nome de sabiá lhe decorre da cor da casca...................28% Cálcio em CaO ....... Análise recente do feno do sabiá.......................................78 Resíduo mineral ...........................................colecaomossoroense......00 Fósforo em P2O5 ... parecida com a da plumagem do conhecido cantor de nossas matas............06 Extrato etéreo ................ 1. 696 ................................... SABUGUEIRO – Sambucus australis Cham & Schlecht. produzem espuma. Piauí e Ceará.org. em Pernambuco. Flores em grandes panículas terminais. Flores sudoríferas e diuréticas. marcerados na água. com 5-7 folíolos. de diâmetro. da família das Caprifoliáceas. com a densidade de 0.(Sapindus marginatus Willd. lustrosa. Servem ainda para tinguijar as águas paradas.. brancas. em lugar de sabão. com polpa amarela translúcida. Flores pequenas. eméticas em alta dose e inseticidas quando em 697 . emenagogas. Saboneteiro.colecaomossoroense. Cosmopolita dos trópicos do hemisfério ocidental. da família das Sapindáceas. de 7-9 folíolos denteados. lanceolados. donde o seu nome popular. glabros. redonda. Das sementes fazem-se botões e tira-se óleo aproveitável na iluminação. Semente preta. pubescentes ou glabros.5 cm. unissexuadas ou polígamas.825. A madeira. brancacentas. oblongos.br Maranhão. luzentes. quase inodoras.). Os frutos encerram 30 % de saponina e. Folhas drásticas. densa e larga. imparipinadas. Baga redonda 1-1. Árvore de porte mediano. Folhas opostas. em corimbos terminais. tem aplicação na carpintaria e contrução civil.www. elíticos ou lenceolados. com bonita copa.. SABONETE – Sapindus saponaria Linn. aromáticas. Folhas pinadas. Arbusto lenhoso. sendo às vezes empregados na lavagem de roupas. Smith. K. A medula celulósica e branca dos renovos é usada em microscópia. & Schlecht. de flores vermelhas.. tendo os frutos capsulares torcidos em espiral.. da família das Cicadáceas. áspero.66). ovata Lam. e Cycas revoluta Thunb. muscosa Mart.... coroado de folhas grandes. SACA-ROLHA – Nome de Esterculiáceas do gênero Helicteres: H.br infusão concentrada. porém ramosa e de basta fronde. B. pequenas. Schum. Originária do sul do Brasil. H. H. H. verdeescuras. SAGU – Denominação popular de Cycas circinalis Linn. São Plantas arbustivas.org. vindo-lhes daí a denominação vulgar pela qual são conhecidas. como um saca-rolha. Flores alvas. Turiuva Cham.. fasciculadas. pinadas. Folhas oblongo-elíticas ou oblongo-lanceoladas. H. cilíndrico e grosso. guazumaefolia H. Foi registrada no Cariri (Ce) por Luetzelburg (70. heptandra L. baruensis Jacq. corylifolia Nees & Mart.www. H. coriáceas e perenes. H. SACA ESTREPE – Chanana.colecaomossoroense. em panículas terminais. dispostas no sentido de 698 . Eichleri K. revestido de cicatrizes. SACATINGA – Licania aff. B.. Árvore de tamanho regular.. da família das Rosáceas. São plantas de tronco indiviso. ). margens de lagoas e praias marítimas. Na Ásia. SALSA BRANCA – Ipomoea stolonifera Poir. de cor clara. glabro. de base cordada e ápice redondo. prostrada. da família das Convolvuláceas. lembrando no conjunto certas palmeiras. extraem do parênquima cortical dessas plantas uma fécula. de 5 cm. Flores campanuladas.br uma perfeita espiral. (Ipomoea littoralis Boiss. onde raramente ultrapassam a altura de 4 m. Nas águas rasas. Planta herbácea. A primeira é originária da Índia e das Molucas e a segunda do Japão. glabras.. brancas ou purpúreoróseas. ramoso. Folhas pecioladas. Cultivadas como ornamentais nos jardins. estolonífero.. palmeiras do gênero Metroxylon. com as quais aparentemente se confundem.colecaomossoroense. às vezes agudo. Convolvulus littoralis Linn. inteiras. SALSA – Ipomoea asarifolia Roem & Schult. cordiformes. Ipomoea acetosaefolia Roem & Schult. As sementes são tóxicas. as mais das vezes subterrânea. alternas.. Folhas alternas. da família das Convolvuláceas. arenosas e estéreis. bilobadas.org. Flores 699 . de comprimento..www. Planta herbácea. O emplastro da substância gomosa do caule apressa a supuração das ulceras malígnas. As folhas prestam-se à confecção de palmas e coroas. O fruto é uma cápsula. com a qual se adultera a dos verdadeiros sagüeiros. de caule reptante. Sagu é termo da língua malaiala. F. de comprimento. Acidentalmente são usadas pelas lavadeiras para clarear a roupa. de hastes vermelhoarroxeado-escuras. emenagogas e depurativas. Cipó da Praia. reptante. solitárias. lembrando um pé de cabra. Sobre as praias arenosas do litoral.colecaomossoroense. Cápsula com 4 sementes negras. muito resistentes à ação das águas marinhas. alternas. com S. A planta recomenda-se como fixadora de dunas. América tropical. Paulo.org. A planta é excelente fixadora de dunas. Salsa da Praia. 4-5 cm. W. no Rio Grande do Sul. Folhas pecioladas. são procuradas pelo gado praieiro. donde o especifico Pes-caprae. com 10-20 m.. As folhas verdes. Meyer). Raízes e sementes diuréticas. porém murchas provocam o meteorismo. coloridas de creme. Cápsula com 4 sementes escuras. o que grandemente favorece a sua disseminação através das praias tropicais. purpúreas. emenagogas e desobstruentes. em diversos Estados. SALSA DA PRAIA – Ipomoea Pes-caprae Roth. de comprimento. quase violáceas. Raízes diuréticas. Ipomoea brasiliensis G. Ipomoea maritima R. Br. Flores infundibuliformes. Planta glabra. fendindas na base.br axiliares. solitárias. axilares. sub-orbiculares.www. Paulo. da família das Convolvuláceas. Da Amazônia até S. suculenta.. (Convolvulus Pes-caprae Linn. 700 . de vez em quando. Flores em umbela. Jitirana ou Salsa. glabra.colecaomossoroense. diuréticas e emenagogas.).org. da família das Umbelíferas. SALSIFIS – Tragopogon porrifolius Linn. ereta. Folhas comíveis em saladas e de propriedades carminativas.). esverdeadas. carenadas e pedúnculos intumescidos. 701 .. SALSA ROXA – Salsa. Ainda conhecida por Salsa e Salsa Roxa. Oriunda da Europra meridional.br Cosmopolita tropical. Folhas pinadas. SALSA DAS HORTAS – Petroselinum sativum Hoffm. Erva ramosa. com 5 costelas em cada carpelo e entremeadas de pequenos tuobos de óleo. Espécie aromática pouco cultivada. delgadas e finas. SALSA DE ESPINHO – Jitirana (Ipomoea horrida Hub. da família das Compostas. (Apium Petroselinum Linn. Característica das praias arenosas e marítimas. de folhas estreitas. Erva anual. em Pernambuco. com capítulos de flores violeta-avermelhados. com raiz fusiforme.www. ovóide. Diaquênio achatado. branco-esverdinhado-acinzentado. e de sabor aromático e amargo. aglomeradas em espigas. pecioladas. (89. Originária da bacia do Mediterrâneo. verde-esbranquiçadas. tônico e digestivo. se empregam. em infusão.colecaomossoroense. tomentosas principalmente na face inferior. de 1 ou mais metros de comprimento. Da bacia do Mediterrâneo. 30). Folhas inteiras.br Raízes comestíveis. do Centro do Sul da Ásia. da família das Bromeliáceas – Epífita completamente desprovida de raiz. filiforme. Há variedades de flores brancas e vermelhas. Flores axilares. Submetido à cultura experimental. da família das Labiadas. com caule pêndulo. Flores azuis.org. racemos ou panículas. As folhas e sumidades floridas.. revestido de pelos curtos. branco-brilhantes. de perfume agradável. SALVA – Salvia officinalis Linn. de 8-12 cm. Decorativa pelas flores.. desprovidas 702 . SAMAMBAIA – Apelido comum às seguintes plantas: 1 – Tillandsia usneoides Linn. pouco se desenvolveu e deu raízes de tamanho insignificante. de comprimento. pequeninas.www. característico. oblongo-lanceoladas. Erva de caule quadrangular e tomentoso. em Condado (PB). de pontas compridas e finíssimas. Folhas dispersas. estreito-lineares. às vezes auriculadas na base. como estimulante. Planta anti-reumática e poderosa desobstruente do fígado. pois a crença vulgar os considera nocivos à saúde sem esse prévio tratamento. no todo. relembra a Usnea barbata Linn. estofados e embalagem de objetos delicados. prestam-se para suadores de cangalhas. O próprio especifico usneoides. parece. de comprimento. salvo as do gênero Adiantum. alusivo aos seus filamentos entrelaçados (10.. Cápsula linear.org. líquen encontrado nas matas serranas do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul.colecaomossoroense. intonsa e acinzentada. Samambaia vem do tupi çama-mbai. conhecidas por Avenca. No Ceará se empregam os mesmos para enchimento de travesseiros e colchões só depois de fervidos. 23 cm. com pétalas recurvadas e amarelas. isolados por Peckolt. 350). 2 – O nome Samambaia abrange igualmente a quase todas as Polipodiáceas. Os talos secos. exceto a Amazônia. que é a verdadeira Samambaia ou Barba de Velho. Ornamental em sua grande maioria. Todo o Brasil. uma barba comprida. destacam-se cultivadas em interiores ou nos sítios sombreandos dos jardins e 703 .www.br de beleza. América tropical e subtropical. pela sua resina e ácido resinoso aromático. Presa aos galhos das árvores. donde os expressivos nomes de Barba de Velho ou Barba de Pau. o trançado de cordas. pelos quais é muito conhecida. cujos talos suspensos o confundem facilmente com a nossa Samambaia. conhecidos no comércio por crina vegetal. encontradas quase sempre nas serras úmidas. tendo algumas delas logrado aproveitamento nos jardins locais.. SAMBACUIM – Didymopanax sp. formando cachos terminais. denteadas. Polypodium subauriculatum Blume. Pteris cretica Linn. bastante comum nas matas desse Estado e conhecido na Bahia por Mandiocaí...org.br parques. SAMBACUITÉ – Hyptis mutabilis Briq. 704 . Árvore encontrada nas partes altas da Serra de Baturité.. O seu lenho dá madeira para caixotaria. da família das Araliáceas. estão relacionadas no meu trabalho Pteridófitas Cearenses (116). Pteris serrulata Linn. esbranquiçadas. Gymnogramma calomelanos Kif.. Davaillia bulbata Wall.www. Nephrolepis exaltata Schott. Gymnogramma chrysophylla Klf. as seguintes espécies: Aspelium viviparum Presl. Davallia canariensis Smith..).. Talvez o nosso sambacuim seja o mesmo de Pernambuco – Didymopanax morototoni Decne & Planch. Quanto às do Ceará. Além dessas samambaias. introduzidas no ambiente nordestino. da família das Labiadas. Folhas cordiformes. Blechnum brasiliense Desv. Subarbusto aromático. com uma pequena mancha arroxeada.. (Nepeta mutabilis Rich. Platycerium alcicorne Desv. Flores pequeninas. disposta em espigas..colecaomossoroense. ovalalongadas.. há muitas outras nativas... Pteris argyrae Moore. www.org. SAMBAÍBA – Curatella americana Linn. Lixeira. pequena. Sambaité e Bamburral.colecaomossoroense. contusas. Manjericão. contendo 2 sementes cobertas de uma substância polposa. Madeira de cerne amarelo-esverdeado. Cápsula globosa. de ramos novos tomentosos. Para T. No Ceará e em Pernambuco é também conhecida por Cajueiro Bravo. em cachos. alternas. (Curatella Cambaiba St. carminativas e estomacais. O suco das mesmas é aplicado no tratamento das belides e. porém folhas tão duras que são usadas à guisa de lixa. Flores pálidas. Parece-me que a interpretação do ilustre tupinólogo baiano não corresponde à realidade da cousa denominada. Por isso. para marcenaria e carpintaria. ásperas. servem de lixa. achamos mais razoável a 705 . glabras. na Amazônia. Os frutos dão tinta escura. a árvore da corda (10. Folhas simples. pela sílica que encerram na epiderme. No Ceará ainda tem os nomes Alfavaca de Caboclo. em Pernmabuco. Sampaio é corrutela de cama-yba. duro e compacto. nas miases nasais e auriculares. Caimbé. 351). em quase todos os Estados. As folhas secas. que não produz cordas. Da Amazônia até Minas Gerais. em infusão. com espinhos. Árvore tortuosa. pilosas na superfície superior e tomentosas na inferior. América tropical e intertropical. da família das Dilenáceas.br Folhas tônicas. Hil). www.colecaomossoroense.org.br sugerida por Batista Caetano – hobaibib – árvore de folha áspera (4, 165). SAMBAITÉ – Sambacuité. SAMBAMBAIA – Samambaia. SANGUE DE CRISTO – Sabiea cana Hook. f., da família das Rubiáceas. Arbusto 1-2 m de altura. Folhas opostas, pecioladas, inteiras, oblongas, tomentosas, medindo 6 cm. de comprimento por 3 de largura. Flores 12 ou menos nas axilas, pálidas, hipocrateriforma. Do Piauí até S. Paulo. SANSEVIERIA – Nome científico vulgarizado de Liliáceas africanas, cultivadas como decorativa, em vasos ou nos jardins, pelas folhas gladiformes, diversamente matizadas e barradas, como a Sansevieria zeylanica Willd. Este nome confunde-se com Linho-Africano. SAPATINHO DE JUDEU – Dois Amores. SAPATINHO DE NOSSA SENHORA – Dois Amores. SAPÉ – Capim Sapé. 706 www.colecaomossoroense.org.br SÃO JOÃO – Cassia bicapsularis Linn. (Cassia ovalifolia Mart. & Gal., Cassia manzaniloana Rose), da família das Leguminosas Cesalpinióideas. Arbusto grande, inerme, glabro ou pubescente, de ramos fistulosos. Folhas pinadas, compostas de 3-5 pares de folíolos ovais. Flores muito vsitosas, amarelo-ouro, em panículas e racemos axilares. Vagem quase cilíndrica, lisa, de 11 cm. de coprimento e cerca de 1 cm. de diâmetro. Folhas purgativas. Planta de grande beleza ornamental. América tropical e subtropical meridional. Quase todo o Brasil. Caaquera, em S. Paulo e Rio de Janeiro. SAPOTA – Sapoti. SAPOTI – Achras Sapota Linn. (Achras Zapota Jacq., Sapota Achras Mill., Sapota Zapotilla Coville), da família das Sapotáceas. Árvore até 15 m. de altura, de seiva leitosa, com numerosos ramos fortes, dispostos quase verticalmente, formando frondosa copa, mais ou menos oval. Folhas alternas, pecioladas, coriáceas, inteiras, elítico-oblongas ou elíticas, de 514 cm. de comprimento por 5-7 cm. de largura, verde-brilhante, agrupadas principalmente nas extremidades dos ramos novos. Flores solitárias, axilares, pequenas, brancacentas ou ligeiramente rosadas. “O fruto varia no tamanho, na coloraçaõ da casca, na forma que se apresenta, ora cônica, ora oval, ora 707 www.colecaomossoroense.org.br arredondada. A forma cônica é comum ao tipo sapoti. A sapota apresenta a forma oval ou arredondada. A casca do fruto é muito fina, possui uma coloração marrom-escuro, tendo a superfície coberta de algo parecido com pó de serra que larga facilmente ao se esfregar as mãos no fruto. A polpa muito apreciada pelos povos americanos é, algumas vezes, cor de chocolate, sendo o mais comum uma coloração amarelo-esbranquiçada, transparente, bem tenra; sem fibras; doce. Os de polpa de cor de chocolate possuem um sabor um tanto enjoativo. Quando ainda não se encontra no estado de perfeita maturidade, o fruto apresenta um látex leitoso e certa percentagem de tanino, tornando-o impróprio ao paladar. Quando maduro, além de ser suculento é muito agradável aos paladares amigos de frutas bem adocicadas. As sementes, no fruto, variam de 1 a 2. São de coloração escura, bem duras, possuem poder germinativo bem longo, achatadas ou ovóides, com 0,5 cm. x 1,0 cm. x 2,5 cm., em média. As das sapotas são menos achatadas e menores, com 0,7 x 1,2 x 2,0 cm. Elas se largam facilmente da polpa se o fruto estiver maduro. Em caso contrário deixam um resíduo de látex leitoso, junto à polpa, dando um sabor esquisito à mesma”. (117, 91). “A denominação que o vulgo dá ao sapoti ou à sapota é devida somente à forma do fruto, não havendo ainda nenhum valor pomológico em tal denominação. O fruto apiculado, tendo geralmente o diâmetro vertical maior do que o diâmetro horizontal, é denominado de sapoti. O fruto ovalado, com o 708 www.colecaomossoroense.org.br diâmetro do eixo vertical igual ou menor do que o diâmetro do eixo horizontal, é conhecido como sapota. O peso, quer da sapota, quer da sapoti, varia de 70 a 190 gramas por unidade. Em observações procedidas em seedlings existentes na Estação Experimental “Itapirema”, Goiana, do Ministério da Agricultura, constatou-se a existência de sapotis e sapotas no mesmo indivíduo, isto é, a forma ovalada e a apiculada. E também os tipos grande e pequeno destas formas de frutos acima citadas”. (117, 94). Miquel, ao tratar das Sapotáceas na Flora Brasiliensis, dividiu esta espécie, consoante o formato do fruto, em duas variedades: sphaerica (sapota) depressa (sapoti) Poucas frutas tropicais excedem o sapoti em sabor e delicadeza, quando tem maduro, o que motivou a sua expansão pelas regiões quentes do globo. A sua composição química, segundo Martina (30,76), é a seguinte: Água .................................................................................. 74,50% Cinzas ................................................................................. 0,50% Galactose............................................................................. 6,62% Pentaglicose ........................................................................ 6,63% Gutapercha .......................................................................... 0,60% Celulose .............................................................................. 7,00% 709 www.colecaomossoroense.org.br Pectina e Ac. Gálico ........................................................... 4,13% Colhem do seu tronco, no México e na América Central, a seiva leitosa, que, devidamente preparada, constitui o chicle. A madeira é compacta, de grã fina, cor roxo-clara, com raias escuras, de peso específico 1,02, própria para carpintaria. As sementes, pisadas e dissolvidas na água, gozam de grande reputação como solventes dos cálculos nefríticos e hepáticos. Nativo no sul do México e na América Central. Tzapotl, termo asteca, deu sapota e zapota, ambos usados por Linneu ao classificar a planta, generalizando-se o último por toda a América espanhola e o primeiro no Brasil. Na América espanhola dão ao sapoti a denominação de zapotilla ou zapota chico, diminutivo que corresponde ao nosso sapoti, de evidente formação típica, pela posposição da partícula i, pequeno. O nosso Paulino Nogueira (4, 392), que percebeu perfeitamente a formação de sapoti, dá, entretanto, para sapota uma etimologia esdrúxula, por desconhecer a origem asteca desta palavra, fazendo-a derivar de sapó, raiz a, fruta interposto o t por eufonia – fruto de raiz. Interpretação absurda por atentar contra o hábito frutífero da planta e o espírito da língua geral, cujas palavras retratam sempre profunda observação em torno da cousa nomeada. SAPUCAIA – Lecythis Pisonis Cam., da família das Lecitidáceas. 710 www.colecaomossoroense.org.br Árvore frondosa, de casca grossa e profundamente gretada. Folhas alternas, curtamente pecioladas, grandes, ovadooblongas, um tanto coriáceas e de cor de chocolate quando novas. Flores de tamanho regular, branco-arroxeadas, dispostas em racemos. Pixídio grande, lenhoso, oval, com resalto anelar ou cintado quase na abertura, permanecendo nos ramos por muito tempo, com 12-16 sementes reniformes, escuras e envolvidas em arilo polposo e oleaginoso, abrindo-se na parte superior. Madeia para construção, marcenaria, carpintaria, postes, dormentes, carvão. Da casca retira-se estopa par calafeto e, em decocto, é tônica e diurética. Folhas forraginosas. Sementes comestíveis, oleaginosas e tidas por afrodisíacas. A água, posta a ferver dentro do fruto vazio, chamado pelo povo de combuca, e usada 12 horas depois, é muito apreciada contra as doenças do aparelho urinário e, em lavagem, para livrar o rosto de manchas e empigens. Contração de iaçapucay, de iá, fruto de árvore, e eçápucá-y, que tem saltamento de olho, donde “fruto que faz saltar o olho”, como bem interpretou Batista Caetano (8, 183), certamente devido ao opérculo do pixídio: só que ele salta, isto é, cai, é que se podem aproveitar as sementes. SAUDADES – Scabiosa atropurpurea Linn., da família das Dipascáceas. Planta herbácea de 50 cm. de altura. Folhas radicais lanceolado-ovadas, liradas, grosseiramente denteadas e as 711 www.colecaomossoroense.org.br caulinares muito divididas, com os lobos oblongos, denteados ou partidos. Flores em capítulos grandes, longo-pedunculados, roxas, róseas ou brancas. Com diversas varieades, é bastante cultivada nos jardins. As flores entram na confecção de coroas mortuárias, preferindose as roxas para os adultos e as brancas para as crianças e donzelas. Há lugares em que se emprega o xarope das flores como peitoral. Já passou por planta antileprótica, como indica o nome genérico, do latim scabies, lepra. Asiática. Gaforinha e Flor de Viúva, no Rio de Janeiro. SEMPRE VIVA – Helichrysum bracteatum Andr. ,da família das Compostas. Erva robusta, de 50 cm. a 1 m de altura. Folhas oblongolanceoladas, inteiras, verdes, curto-pecioladas. Capítulos no ápice dos ramos, amarelos ou laranhas, com invólucros de brácteas imbricadas, curtas e obtusas. Há variedades de capítulos brancos, pintalgados, escarlateescuros e vermelho-escuro-saguíneos. A forma de capítulos maiores se conhece também por Helichrysum macranthum Hort. Cultiva nos jardins pelos capítulos paleáceos, muito duradouros, que não murcham, donde o apelativo sempre viva. Postos na água, contraem-se, e reabrem-se logo, se expostos ao calor. São freqüentemente aplicados no feitio de coroas e ramilhetes. 712 www.colecaomossoroense.org.br Natural da Austrália. Perfeitamente aclimada entre nós, de tal modo que parece espontânea. SENSITIVA – Malicia (Mimosa sensitiva Linn.) SERINGUEIRA – Hevea brasiliensis Muell. Arg., da família das Euforbiáceas. Árvore alta, elegante, tendo o tronco às vezes mais de 1 m. de diâmetro, revestido de casca branca ou preta, conforme vegeta às margens dos rios ou nas terras firmes do interior. Folhas alternas, digitadas, 3-foliadas, verde-escuras na face superior e cinzentas na inferior, com pecíolos longos, providos de 1-5 glândulas salientes. Fruto capsular, de endocarpo lenhoso, dividido em 3 cocas bivalvas, com sementes de 2-3 cm. de comprimento, arredondadas na parte dorsal e ligeiramente achatadas de cada lado da parte ventral. Do látex desta seringueira é que se obtem, por coagulação, o melhor tipo de borracha, conhecida no comércio por borracha fina do Pará. Sementes desta valiosa espécie foram levadas pelo inglês H. A. Wickham (1.876-1.877) para as Índias Orientais e serviram de matrizes às grandes plantações da Malásia, que praticamente expulsaram dos mercados internacionais a borracha silvestre do Brasil. A influência da seringueira na vida nordestina, por quase meio século, foi enorme. Em busca de seu precioso leite daqui partiram inúmeros emigrandes, que se engolfaram na planície amazônica, desbravando-a à custa de 713 www.colecaomossoroense.org.br milhares de vidas e plantando padrões de conquista que persistem na toponímia transplantada dos sertões resseguidos para os barrancos, várzeas e matas daquele mundo de aluviões e águas. Não se encontra esta espécie em toda a Amazônia. A área de incidência, conforme Le Cointe (112, 435), é a seguinte: – “Estuário do Amazonas e Rios Araguari e Amapá – B. Jari – R. Tocantins e rios vizinhos até o pé das primeiras cachoeiras – Região florestal meridional do Amazonas (do alto Xingu ao alto Juruá e alto Javari)”. No Ceará, há algumas pequenas plantações, principalmente na Serra de Baturité. Seringueira Verdadeira, na Amazônia. SETE SANGRIAS – Heliotropium lanceolatum Lofgr., da famílias das Borragináceas. Erva rasteira, revestida de um indumento áspero. Folhas opostas, lanceoladas, estipuladas e pequenas. Flores miúdas, brancas, dispostas em cimos escorpióides. Fruto drupáceo, pequeno. O cozimento da raiz é tônico, emenagogo, antifebril e diurético. SETE SANGRIAS AMARELA – Heliotropium Claussenii DC., da família das Borragináceas. Com o aspecto da espécie anterior, da qual se distingue pelas flores, de coloração amarelo-vivo. 714 www.colecaomossoroense.org.br SIPAÚBA – Thiloa glaucocarpa Eichl., da família das Combretáceas. Árvore de madeira excelente, encontrada tanto nas catingas sertanejas como na região do Cariri. O seu sistema radicular apresenta uma série de tubérculos sólidos e ricos em fécula branca. SISAL – Agave (Agave sisalana Perr.). SOJA – Glycine hispida Maxim. (Dolichos Soja Linn., Soja Japocica savi., Soja hispida Moench., Glycine Max Merril., da família das Leguminosas Papilionóideas. Planta anual, herbacea, de caule ramoso e pubescente. Folhas longo-pecioladas, com 3 folíolos cordifomes, bem desenvolvidos e híspidos na parte inferior. Flores axilares, sésseis, brancas, amarelas, violáceas, conforme a variedade, reunidas em cachos curtos. Vagem ligeiramente arqueada, subcomprimida, híspida, com 1-5 sementes. Estas as são lisas, ovais ou ligeiramente comprimidas, de hilo quase sempre castanho, mas de coloração diferindo consoante a variedade. Legumiminosa do mais alto padrão nutritivo. Supera o trigo e a carne em substâncias protéicas e graxas, sendo ainda alimento remineralizador de primeira ordem. Infelizmente, até agora, não logrou entrar no rol das nossas culturas econômicas, estando ainda em pleno domínio experimental. Originária da China e sul do Japão. 715 www.colecaomossoroense.org.br SONHOS DE OURO – Psychotria Gardneriana Muell. Arg., da família das Rubiáceas. Arbusto ornamental. Folhas opostas e glabras. Flores pequenas, de cálice vermelho e corola cor de ouro, dispostas em panículas ovóides. Cultivadas nos jardins. Natural do Brasil. “O nome de Sonhos de Ouro foi-lhe dado pelo romancista José de Alencar, no seu romance desse titulo”. (3, 265). SORGO – Sorghum vulgare Pers. (Holcus Sorghum Linn., Andropogen Sorghum Brot.), da família das Gramíneas. Parecido com o milho, o sorgo é planta anual, de colmos grossos, simples e nodosos, atingindo até 4 m de altura. Folhas grandes, de 20-30 cm. de comprimento sobre 3-4 cm. de largura, glabras, planas, lanceolado-agudas. Inflorescência em panícula terminal, ramosa, aberta, ereta ou curva, de 20-30 cm. de comprimento. Cariopses em grande número, oblongas ou quase esféricas, com 4-5 mm. de diâmetro, recobertas inteiramente ou em parte 2 glumas, brancas, amarelas ou vermelhas, conforme a variedade. Conta-se por mais de 100 as variedades de sorgo, porém dessas plantamos somente as seguintes, como forrageiras e industriais, visto esta gramínea tão útil quase nada participar da alimentação brasileira: Sorghum vulgare Pers. var. saccharatus Koern. (Sorgo Doce), de colmos adocicados; S. vulgare Pers. var. sudanensis Piper (Capim de Sudão), boa forragem verde, fenada ou ensilada, de relação nutritiva 1:6,2, 716 www.colecaomossoroense.org.br consoante análise feita no Instituto Agronômico de Campinas; S. vulgare Pers. var. technicus Koern. (Sorgo Vassoura), produtor de excelente palha para vassoura. Muito cultivada no mundo tropical, onde alimenta milhões de pessoas e assegura o sustento de grandes rebanhos, o sorgo é o cereal por excelência do continente negro, onde nenhuma outra cultura o sobrepuja em extensão e importância. A composição média de seus grãos é a seguinte: Amido ............................................................................... 74,50% Matérias azotadas................................................................ 9,18% Matérias graxas ................................................................... 1,93% Matérias minerais................................................................ 1,69% Água .................................................................................. 12,70% Apesar de introduzido no Brasil pelos escravos africanos, afeitos ao seu cultivo e consumo, o sorgo não logrou desenvolver-se entre nós, em razão da presença do milho, o cereal por excelência do continente americano. Resistente aos verões, produzindo grande massa forraginosa e sementes ricas em hidratos de carbono, o sorgo merece melhor atenção da parte dos lavradores do Nordeste, para que se torne, pelas suas boas qualidades, um dos esteios da nossa produção vegetal. Todas as espécies de sorgos, em certas condições de vegetação, podem ocasionar transtornos mais ou menos graves e até mesmo a morte dos animais que as comem, não sendo 717 www.colecaomossoroense.org.br possível indicar variedade alguma isenta dessa nocividade. O uso do sorgo como forragem é mais perigoso e suas primeiras fases de vegetação, quando é mais tenro, perigo que vai diminuindo à medida que se aproxima da maturidade completa, em cujo estado é inofensivo. Decrece, por conseguinte, a possibilidade de envenenamento, com o crescimento da planta. É muito inconveniente quando rebrota com as chuvas, depois de haver sofrido uma seca prolongada ou o ataque de insetos. Murcho, por hipótese alguma, deve ser ministrado ao gado. Afora estes casos, o sorgo produz forragem verde muito boa, feno e uma das melhores ensilagens. Natural da África. SORRISO DE MARIA – Aster sp., da família das Compostas. Erva perene, de haste hirsuta. Folhas sesseis, amplexicaules, oblongo-lanceoladas, pilosas. Flores numerosas, 40-50, pequenas, belas, alvas, reunidas em capítulos corimbosos, ramificados, perenes, de 1-1,50 m. de altura. Pela duração e beleza dos capítulos encontra largo emprego em buquês e, principalmente, na decoração de altares. Originária da América do Norte. SUCUPIRA – Bowdichia Virgilioides H.B.K. (Bowdichia pubescens Benth., Bowdichia major Mart.), da família das Leguminosas Papilionóideas. 718 www.colecaomossoroense.org.br Árvore de porte variável, mediana ou pequena, segundo a natureza do terreno, com tronco reto ou contorcido, coberto de casca grossa, rugosa, áspera, fendilhada e cinzenta. Folhas pinadas. Flores de 2-3 cm. de comprimento, azul-escuras, dispostas em panículas. Vagem de uns 5 cm. de comprimento, polispérmica. No verão, perdem as folhas e se revestem de um lindo manto de flores arroxeadas. Madeira pardo-escura, pesada, muito fibrosa, fácil de rachar, para esteios, dormentes, postes, linhas, tabuadas, torno e fuso de prensas, trabalhos, postes, linhas, tabuados, torno e fuso de prensas, trabalhos de marcenaria e carpintaria. Peso especifico de 0,837 a 1,116. Resistência ao esmagamento: 824 a 930 kgs. por cm.². Cascas amargas e adstringentes, empregadas com proveito nas diarréias crônicas e como depurativo. As das raízes passam por mais enérgicas, talvez pela presença da sicupirina, substância cristalizável isolada por Peckolt e analizada por Geuther, professor de Química Orgânica da Universidade de Iena, que lhe deu a seguinte formula: C16H15O5. Da casca, fendida pelos insetos, mana uma seiva castanho-clara, consistente, que seca ao contato do ar em fios ou pedaços irregulares. É resina ou goma de sucupira, aplicada nos mesmos casos da casca. Folhas forraginosas. Com os frutos prepara-se o café de sucupira, de efeitos medicinais. Às vezes, brotam das suas raízes formas tuberosas, a que o vulgo denomina batata de sucupira. 719 www.colecaomossoroense.org.br Venezuela, Guianas, Amazônia, Nordeste, Centro do Brasil até S. Paulo. Sapupira do Campo, Cutiuba, Paricarana, na Amazônia; Sucupira e Sucurpira Mirim, em Pernambuco; Sucupira do Cerrado, em S. Paulo. Para Paulino Nogueira sucupira vem de sapo, raiz, pi ou pira, crua, pela semelhança que tem a casca da raiz com a cor da carne crua (4, 400). Por sua vez, T. Sampaio (10, 354) deriva o nome de cibepyra, a alisada, a esfregada, alulsivo às qualidades do lenho. NOTA – Na Paraíba, O Pterodon polygaliflorus Benth., das Leguminosas Papilionóideas, é conhecido pelo nome de Sicupira Branca. SUÊ – Erva Moura. SURUCUCU – Piptadenia biuncifera Benth., da família das Leguminosas Mimosóideas. Arvoreta ou árvore espinhosa, com folhagem espessa e permanente, de folhas esverdeadas. Madeira para carpintaria, marcenaria, estacas, lenha e carvão. Do Piauí até Bahia. Jiquiri, Juquiá, Jucurutu, em Pernambuco. O nome da cobra aplica-se à planta por causa da picada dolorosa de seus espinhos. 720 www.colecaomossoroense.org.br T TABOCA – Bambu (Guadua tagoara Kunth.). De ta-bóca, a haste furada, o tronco oco (10,360). NOTA – Parece haver engano da parte do autor da Contribuição para o dicionário da flora do Nordeste brasileiro (12,62), quando alinha neste verbete a Guadua macrostachya Rup. é a Guadua angustifolia Kunth. 721 www.colecaomossoroense.org.br (Bambusa Guadua H.B.K), que são amazônicas e não me consta que tenham sido assinaladas na região nordestina. TABOQUINHA – Panicum latifolium Linn. (Panicum lanatum Swartz., Panicum glutinosum Lam., Panicum fruticosum Salzm., Panicum maculatum Aubl.), da família das Gramíneas. Planta ereta ou inclinada, de colmo fistuloso, ramoso, glabro ou ligeiramente pubescente na parte inferior, até 4 m. de altura. Folhas oblongo-lanceoladas, agudas, rígidas, lisas ou levemente pilosas, com as margens escabrosas e as bainhas ciliadas. Inflorescências em panículas amplas, um pouco ramosas, com espiguetas obovadas, vilosas, aglomeradas. Os colmos servem para gaiolas, cestas, esteiras e outras obras trançadas. América tropical. Da Amazônia até S. Paulo e Estados centrais. No Ceará é encontrada apenas nas serras úmidas. Bambuzinho, Taquarinha, Andrequicé, em Minas Gerais. TABUA – Nome das Tifáceas: 1 – Typia domingensis Kunth. (Typha angustifolia Aubl.). Desde as Antilhas e sul dos Estados Unidos até a Patagonia, Europa e Ásia. Todo o Brasil. Partasana, na Amazonia; Palineira de Flecha e Paineira de Brejo, em S. Paulo. 2 – Typha latifolia Linn. – América, Europa e Ásia. 3 – Typha trouxillensis H.B.K. – Peru, Equador, Brasil. 722 www.colecaomossoroense.org.br As tabuas são plantas perenes, rizomatosas, de caules mais ou menos cilíndricos, esponjosos. As folhas ensiformes, coriáceas, lineares, sem nervura central, podem alcançar até 4 m. de comprimento. Inflorescência em espigas compridas, com flores numerosas, separadas, na parte superior as masculinas e na inferior as femininas. Vivem nos brejos, riachos, canais de irrigação em densas formações quase monoespecificas. As folhas e hastes dão excelente celulose e entram no feitio de esteiras, enchimento de cangalhas, camisas de garrafas, assento de cadeiras e outras obras trançadas. Os rizomas, grandes e carnosos, ricos de amido (46%) e de sabor agradável, são comestíveis. O pólen, além de inflamável, passa como sucedâneo do licopódio. A paina das sementes é material de segunda categoria para estofamentos e travesseiros. Nos sítios agricultáveis torna-se praga de difícil erradicação, afogando as outras plantas e embaraçando a circulação da água. TAIOBA – Colocasia antiquorum Schott. var. esculenta Schott. (Arum esculentum Linn), da família das Aráceas. Planta acaule, bem desenvolvida, de raiz tuberosa. Folhas invaginantes, longo-pecioladas, peltadas, ovóides, inteiras, emarginadas na base, grandes, glabras, macias e verde-escuras. Inflorescência em espadice protegida por espata oblonga e tubulosa. Baga pequena, com muitas sementes. 723 www.colecaomossoroense.org.br Parece ser da Índia. Cultiva-se pouco. Encontra-se subespontaneamente nos sítios úmidos e margens de cursos d’água. As folhas servem de verdura e os rizomas, com 5% de amidos, são comíveis. De tayá, tajá e oba, folha, a folha de tajá (10, 370). NOTA – Taioba também se aplica a Xanthosoma violaccum Schott, e a Xanthosoma sagittifolium Schott., registrada neste livro com a denominação de Mangarito. Rocha (11, 207) assinala a Taioba Brava, Alocasia sp, cujas folhas são adstringentes e usadas em cozimento no tratamento de feridas. TAIUIÁ – Guardião (Trianosperma Tayuya Mart.). Corrutela de ta-yá-ó-yá, igual à taioba (10, 370). Igual ao tajá, talvez seja melhor. TAJÁ – Caladium bicolor Vent. (Arum bicolor Ait., Arum vermitoxicum Vell.), da família das Aráceas. Esta espécie, herbácea e rizomatosa, de folhas pecioladas, cordiformes, venuladas e maculadas de vermelho, cruzada com Caladium picturatum C. Koch., deu origem a cerca de quarenta variedades que, além de lindamente ornamentais, gozam, na crendice popular, de virtudes propiciatórias, como portadoras de felicidades. Folhas vulnerarias e produtoras de suco acre, purgativo, vermicida. O rizoma, bulboso e achatado, é tóxico. 724 escuro ou pintalgadas destas cores sobre fundo verde. tornou-se a planta providencial das populações árabes e norte-orientais da África. Tinhorão é comum nos Estados meridionais. TAMANQUEIRA – Jaramataia. predicava à sua sombra e ordenava aos ouvintes que a venerassem como pessoa da família: “Honra tua tia a palmeira. Diz o árabe que a tamareira deve ter os pés na umidade e a cabeça no sol ardente. TAMAREIRA – Phoenix dactylifera Linn.colecaomossoroense. amarelo. no Rio de Janeiro. Ará ou Mangará. igual à pimenta (10. incolores às vezes. Caladio. que lhe conferem magnífico efeito decorativo.www. Natural da Ásia. Tajá é nome coletivo para muitas Aráceas de folhas longamente pecioladas.br Sul-americana. mais ou 725 . da família das Palmáceas. Maomé. Palmeira elegante. coroada por um penacho de grandes folhas glaucas. cordi ou sagitiformes. até 20 m. pois ela foi criada com resto do barro empregado na criação de Adão”. Vem do tupi tay-yá. de altura. na Bahia. Nela se resume a vida e a beleza dos oásis. quase sempre diversamente pintadas de vermelho. 369). Estas condições se encontram. Bagas cilíndro-elíticas. com folíolos linearlanceolados. nos desertos. acuminados. pinadas. TAMANCA – Jaramataia..org. saborosas e muito nutritivas. por causa do sabor picante das espádices. conforme se verifica nas páginas da monografia do engenheiro-agrônomo Paulo de Brito Guerra – A Tamareira no Nordeste –. Quase 30 anos depois.org. (119. na área da carnaúba e foram evidenciadas. quando. no Nordeste. e com a marcha ininterrupta das obras de combate às secas. por parte dos Governos. foi nosso intuito argumentar que esta cultura poderá constituir um dos muitos esteios que o Nordeste há de procurar para se apoiar.br menos. 172). em 1912. da qual prazerosamente transcrevemos a parte final: Concluindo esta exposição de observação sobre a Tamareira. desejamos explicar que. entre outros. movido por molas estranhas que funcionarão como o advento e aplicação do processo de educação e instrução de que este povo carece. 726 . como um dos sustentáculos para a economia da zona das secas. por Lofgren.colecaomossoroense. em relação com regiões semelhantes da terra. culturas experimentais realizadas pela Comissão de Serviços Complementares da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas confirmaram a previsão daquele ilustre botânico. pela primeira vez.www. resolver ele – o Nordeste – avançar no século de atraso agrícola em que se acha. 7). a exemplo do que sucedera em zonas semiáridas dos Estados Unidos (118. quando aconselhou a cultura desta palmeira frutífera. lisas no centro. pontuadas na circunferência. málico) e 21. com 10-20 pares de folíolos oblongos. cuja ramificação se inicia perto do solo. reta ou curva. castanho-lustrosas. glabros. castanho e mesocarpo polposo e espesso em torno das sementes. que também possuímos. com tronco áspero e cinzento-escuro. contraída ao nivel das sementes. A polpa encerra 11. sendo aconselhados na prisão de ventre e hemorróidas. é o Tamarindus occidentalis Gaertn. coriáceos. Folhas persistentes. bastante esmitados pelas propriedades refrigerantes e laxativas. amarelo-escuro e de sabor ácido-adocicado. de 6-12 sementes. É consumida crua. Sementes achatadas. com epicarpo crustáceo. Flores irregulares. e alcança até 30 m.br Em pequenas culturas experimentais. de 1-4 sementes. verde-escuros. oboval-orbiculares. Árvore de porte magestoso.32% de açucares. TAMARINDO – Tamarindus indica Linn. frágil. Vagem indeiscente. chata. em sorvetes. de circunferência. pinadas.org.colecaomossoroense. refrescos e doces. Como planta ornamental se encontram exemplares nos parques e jardins. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. De acordo com a oponião de Masters.. quase enegrecido. em cachos. de altura e mais de 4 m. pela vagem comprida. cítrico. oblonga nas extremidades. rajadas de vermelho.32% da ácidos (tartárico. caracteriza-se o tipo específico do Tamarindus indica Linn.www. ao passo que o de vagem curta. Garcia da Orta xaropava os seus clientes com 727 . obtusos no vértice. alternas. amarelo-pálidas. como escrevia o erudito esculápio português quinhetista. tâmara da Índia. Folhas pecioladas. Não faz muito tempo que se purgava o povo com tamarindo e azeite de coco. O tamarindo é natural da região tropical do Velho Mundo. Os árabes introduziram-no na Europa e a eles se deve o étimo tamar-úl-Hind.www. 728 . flores e sementes novas em saladas. somos obrigados. um pouco cordiformes. no livro Diálogos da Grandeza do Brasil. dado o espírito analítico desde autor. Cápsula com diversas sementes. que se generalizou por todas as línguas. As folhas são forraginosas.org. Mas 35 anos mais tarde vem citado como árvore pomareira da nossa terra. TAMIARANA – Nome das Euforbiáceas: 1 – Tragia volubilis Linn – Trepadeira herbácea e pilosa. “porque digere e evacua alguma parte do humor colérico e incide e corta o freimático”. TAMARINDO – Tamarindo. pubescentes.colecaomossoroense.br infusão de tamarindo. Flores pálidas. não o mencionou. em racemos axilares. apétalas. a convir em que o tamarindo ainda não existia no Brasil. obtendo ótimos resultados. Como Gabriel Soares. O tamarindo possui qualidades ornamentais dignas de aproveitamento em parques e jardins e pode ser empregado vantajosamente na arborização de avenidas e estradas. Na Índia comem-se as folhas. A madeira presta-se para móveis e dá excelente carvão. ao escrever o seu livro Tratado Descritivo do Brasil em 1587. Subespontânea no Brasil. acaule.colecaomossoroense. Quase todo o Brasil. na Bahia. estipuladas. com pecíolo desprovido de asas. da família das Rutáceas. TAMIARANA DE CIPÓ – Tamiarana. Cápsula pequena. espinhosa. Caapuçara.www. Cipó Tripa de Galinha. lanceoladas. Folhas radicais. Os frutos são 729 . ovais ou cordiformes. que nascem no centro da planta. da família das Plantagináceas. TANGERINA – Citrus nobilis Lour. Flores insignificantes. Eurasiática. (Citrus deliciosa Risso). brancas. As raízes da segunda passam por emenagogas e tônicas. Árvore pequena.. quase glabras. Urtiguinha de Cipó. TANCHAGEM – Plantago major Linn. no Rio de Janeiro. trilobadas e ligeiramente serreadas. em ciáticos envoltos por brácteas grandes e 3-lobadas. Folhas pequenas. longo-pecioladas. Folhas alternas. comprimidas. Pixídio co m5-16 sementes. acuminadas. Ambas são armadas de pelos urentes e picantes. – Trepadeira coberta de pelos curtos. Erva rasteira. Flores miúdas.org. na Bahia.br Do México ao sul do Brasil. 2 – Dalechampia filicifolia Lam. usadas em gargarejos e bochechos nas anginas e doenças da garganta. Cultivada nas hortas e jardins. Folhas adstringentes. em espigas cilíndricas. TAMIARANA TREPADEIRA – Tamiarana. e S. fistuloso. jacas. Laranja Cravo. mais fina.colecaomossoroense. caniculados e pilosos. no Rio. TAQUARA – Nome das Gramíneas: 1 – Guadua panículata Munro – Planta de colmos eretos. verde-escuras. avermelhadas. é agradavelmente perfumada. Folhas lineares. A outra tem a casca lisa. ásperas. de 4-10 m. Há duas variedades: uma de casca mais grossa. Tangerina e Mexiriqueira. etc.5 cm. enrugada e avermelhada. com casca muito oleosa e de cheiro ativo e penetrante. Inflorescência em panículas com espiquetes subcilíndricas. Bergamoteira. ramificados. de diâmetro. fofa. atingindo até 6 m. no Rio Grande do Sul. Do Piauí à Paraíba e Goiás. destacando-se facilmente do fruto. Laranja Cravo e Mexirica.5-3. A polpa doce. Rebentos comíveis e diuréticos. em Pernambuco e Bahia. com entrenós um pouco espinhosos. de pecíolos curtos. às vezes inclinados. TAPETE DE SÃO JOSÉ – Jericó. de altura. Originária da China meridional e ocidental. Comos usados na confecção de balaios. 2 – Merostachys Riedeliana Rupr – Tem o colmo cilíndrico. lisas e agudas.br pequenos. Paulo. amarelada e não se destaca com a facilidade da primeira.www.org. com ramos 730 . lanceoladas-agudas. lanceoladas. achatados e comprimidos inferiormente. cestas. fistulosos. de altura por 2. de 3-4 m. Panicum bambusioides Desv. Pará. com uns 6 mm. pequeno. da família das Gramíneas.www. peneiras. Taquari é o diminutivo de taquara. completamente glabra.. As mesmas aplicações da anterior.br roliços e oblongos. Panicum Chauvinii Steud. da família das Marantáceas. Folhas um tanto ovais. gaiolas. 5-20 cm. de comprimento. de ramos principais freqüentemente fasciculados e os secundários emitindo rebentos estéreis.).. exceto as margens das folhas. Folhas estreitolanceoladas. de altura. (Panicum divaricatum Linn. TAQUARI DE FRUTA ENCARNADA – Stromanthe sp. curtamente pecioladas e de bainha lisa. Colmo central forte. Taquara provém de ta-quara. divaricados ou em ziguezagues. de largura. pela posposição da particula i. Espiquetas ovóides e pretas quando maduras. de diâmetro.colecaomossoroense. mais ou menos pilosas na face superior e ásperas na inferior. Material para cestas. tendo os ramos deflexos na maturidade. Paulo e Minas Gerais. TAQUARI – Lasiacis divaricata Hitche. Planta arbustiva e trepadora. S.org. Panículas de 5-20 cm. a haste furada. 731 . etc. Inflorescência terminal com espiguetas singelas. 367). Do Sul da Flórida à Argentina. ou ôca (10. de comprimento e 5-15 mm.. verdes. Ceará. Ceará. O suco lactoso da casca empregam como cicatrizante de golpes e feridas e contra as dores de dentes. Alagoas. ramos pardo-amarelados. Goiás e Mato Grosso. serreadas até ao meio. Amazonas. um tanto agudas.br Erva que cresce à sombra das matas da Serra de Baturité. folha alternas. As propriedades são as mesmas. adocicada.org. muito copada. Do Ceará ao Rio de Janeiro. Madeira de lenho amarelo-claro.827. TATAJUBA – Nome das seguintes Moráceas: 1 – Chloroflora tinctora Gaud.www. 2 – Maclura affinis Miq. acompanhadas de 1 grande espinho axilar.colecaomossoroense. Bahia. axilares. em amentilhos. de altura. Flores pequenas. Sergipe. pelas alturas do século XVII.) – Arbusto pequeno. (Morus Tatagiba Vell. distinguindo-se dela por não possuir espinhos na axila das folhas. atingindo até 15 m. Minas. armado de espinhos. Fruto pequena sorose. tintorial. (Broussonetia tinctoria Mart. Folhas 732 . É o famoso “Pau de Cores”.) – Árvore de porte elevado. ovais ou oval-oblongas. outrora procurado pelos corsários franceses que visitavam o litoral cearense. esbranquiçadas. para construção civis e navais. (Broussonetia xanthoxylon Mart. com o peso especifico de 0.) – Árvore de porte inferior ao da precedente. tronco grosso. verde-escuras na página superior e mais pálidas na inferior. Pará. 3 – Maclura xanthoxylon Endl. espinhoso. Rio. Pernambuco. Gramineas anual.www. de base desigualmente cordiformes e serreadas. pequeno na axila das folhas. Tatajuba. Ou de ita. e juba. Boa forragem verde. pedra e também pau duro. dando 2 corte durante o ano.org. flores em espigas. 368). com folhas ensiformes. 413).br curtamente pecioladas. amarelo (4. a árvore de fogo. Fruto globoso. o pau amarelo (10. fornecendo substância tinctória de maior valor. de tatá-yba. nas terras úmidas da zona litorânea.. às vezes 4. 733 . TEOSINTO – Euchlaena mexicana Schrad. Madeira mais escura do que as precedentes. NOTA – Estas duas últimas espécies são consideradas sinônimas da primeira pelo Index Kewensis. da família das Gramineas. TEJUAÇU – Cipó Tejuaçu. ensilaba ou fenada.colecaomossoroense. TEAJU – Cipó de Leite. TENTO – Carolina. oval-oblongas ou oblongo-agudas. sendo muito parecida com o milho. de altura. Do Ceará até a Bahia. cresce em densas touças de 2-4 m. Orginária do México e da América Central. O tronco é curto. gamelas. esponjosa. miúdas. pequenos. de circunferência e a copa se alastra por uma largura de 57 m. dura e lenhosa. (enterolobium Timbouva Mart. antes da floração. próximas do Crato. para caixotaria. que fez interessantes observações sobre o seu comportamento em nosso meio. 734 .org. porém chega a medir 2-3 m. 2-5-jugas de pinas ou mais. Folhas bipinadas. Mimosa contortisiliqua Vell. das leguminosas Mimosóideas.br com uma produção de 30 toneladas por corte e a relação nutritiva de 1: 6.1. Pouco cultivada. indeiscente.349. As raízes. servem para jangadas. O fruto é as folhas secas são forrageiras. de 4 mm.. Madeira mole. tanto que o povo dele se serve como sabão. Árvore de aspecto soberbo.www. longas e grossas.). preta. Peso especifico: 0. incurvoreniforme. quando sob a diração do agrônomo Humberto Rodrigues de Andrade. como observou Luetzelburg nas matas dos tabuleiros do Grangeiro. TIMBAÚBA – Enterolobium contorsiliquum Morong. O fruto é amargo e tem bastante saponia.. Flores esbranquiçadas.. cochos. Introduzida no Ceará pela antiga Inspetoria Agrícola Federal. com os folíolos dispostos em 10-20 jugos. em capítulos globosos. Vagem coriácea. lembrando uma orelha.colecaomossoroense.. reunidos em cachos terminais ou axilares. br Do Pará ao Uruguai e Argentina. dispostas em grandes panículas. As flores. água. mas o mel passa por venenoso.. 372). TIMBÓ – Denominação pouco comum de plantas ictiotóxicas. por parecer o fruto com uma orelha. A infusão da casca da raiz emprega-se para tinguijar o peixe das lagoas e poços dos rios. branco. Timbaúba vem de timbó-yba. Planta tóxica. a árvore de espuma. Arvoreta ou quase árvore de flores amarelo-esverdeadas. água branca ou espumosa (8. atraem as abelhas. fabricado principalmente no Cariri. Hill. Orelha de Negro. que servem para sabão de qualidade inferior. 519). odorantes. Ou ainda tinga. Amêndoas oleaginosas. tringulares. Ou então tí. entre a gente rural. também conhecidas por Mata-Fome. água. 735 .colecaomossoroense. das Sapindáceas. o sumo. Com o decocto das casca do caule lavam as feridas de meu caráter e as ulceras.org.www. ig. Os frutos são cápsulas secas. dos gêneros Paulínia e Serjania. por causa do mau cheiro do sumo (4. com diversas sementes largas e chatas. 373). castanho-avermelhadas. fétida. Corrutela de ty-gui ou tyghi. Tamboril. ig. da família das Sapindáceas. Tambori são apelidos usados em muitos Estados. 418). de perfume agradabilíssimo. TINGUI – Magonia glabrata Se. alusivo à espuma que produz o fruto (10. a espuma (10. É uma das plantas ictiotóxicas de cultura precolombiana. Flores pequenas. A área geográfica atualmente conhecida vai do Ceará à América Central.www.. Arbusto até 1. da família das Leguminosas Papilionóideas.. (Buddleia connata Mart.colecaomossoroense. inclusive Minas Gerais.br NOTA – Com este nome se conhece na Serra da Biapaba a Tephrosia toxicaria Pers. TINGUI DA PRAIA – Buddleia brasiliensis Jacq. amarelado-ferrugineo ou avermelhado. TENGUI DE BOIA – Tingui. nas plantas cearenses. TINGUI CAPETA – Tingui. segundo A. amplexicaules. Planta ictiotóxica. amarelas. Barbasco ou Verbasco. conhecida na Amazônia brasileira como Timbó (junto a outras Leguminosas). contonosotomentoso. 3-4 em cimeiras capituliformes. da família das Malpiguiáceas.org. em quase todos os outros Estados. Ducke. Arbustinho de flores róseas. lanceoladas. 736 . de caule quadrangular.50 m. nas amazônicas.. branco-esverdeadas com algum lilás. denteadas. albocontonoso-pubescente.). da família das Loganiáceas. Verbasco do Brasil e Calção de Velho. Paulo. TINGUI VERDADEIRO – Mascagnia cartacea Loefg. campanuladas. grandes. Das Guianas até S. Folhas sésseis. a quem devo os elementos desta achega. na Bahia. Anualmente ocasiona a morte de centenas de bovinos. opostas. “É possível que se trate de um caso de ação fotodinâmica do tingui. estipuladas. Porém nada lhes acontece se não forem submetidas a um esforço físico. Os vaqueiros ao pressentirem que o bovino esta tinguijado.www. 7). Sobrevindo este. –. o animal em repouso. naturalmente na sombra. que as procuram e chegam a engordar com esse pasto perigoso. com as mesmas propriedades tóxicas da espécie anterior. persistentes. Nas encostas frescas das serras e serrotes encontra-se outro tingui – Mascagnia rigida Griseb. no período estival. Conserva as folhas sempre verdes em qualquer época do ano. Folhas simples. certamente exposto aos raios solares diretos. o apetite das reses. 737 . andando. A carne do animal tinguijado é aproveitada na alimentação.org. (64. sangram-no ou lhe cortam as orelhas. inteiras. resiste ao tóxico. TINHORÃO – Tajá. Não há na flora cearense outra planta que se lhe compare quanto aos seus efeitos tóxicos no setor pastoril. nas chapadas e várzeas. Parece que o princípio tóxico do tingui age sobre os nervos reguladores do ritmo cardíaco. açulando. de um verde intenso. a res cai imediatamente morta. tratamento de vez em quando coroado de exito.colecaomossoroense. Flores dispostas em cachos. depois de salgada e exposta ao sol. O tingui cresce no sertão. Uma hipótese! Pode-se admitir também uma ação hemolítica”. é vitimado.br Arbusto baixo de galhos valuveis. br TIPI – Petiveria alliacea Linn. perene. na Bahia. estreitadas na base. conhecido na Amazônia por Macuracaá e em S.5-5 cm. Naturalda África e América tropical. de ramos delgados.www. com característico odor de alho. Flores sésseis. escassamente pubescentes ou glabras. compridos. São reputadas ainda como sudorificas. Erva Pipi. com as propriedades do precedente. verdoengas. sob pena de produzirem envenenamento que pode levar à imbecilidade. em doses intervaladas. de cerca de 1 m. à afasia e até à morte. oblongas ou obovais. inteiras. de 312 cm. – em quase todo o Brasil. da família das Fitolacáceas. alternas. Devem ser usadas parcimoniosamente. em decocto ou pó. Há ainda outro tipi – Petiveria hexaglochin Fisch & Mey. Tipi ou Tipi Verdadeiro.org. Raiz de Guiné. Os escravos conheciam os seus efeitos tóxicos e davam-lhe o significativo nome de remédio de amansar senhor. anti-reumáticas e anti-venéreas. cuneiforme. são antiespasmódicas e abortivas. Paulo. membranosas.colecaomossoroense. elíticas. de altura. Pipi. pequeno. porém muito acentuadas. no Rio de Janeiro. Planta herbácea. em delgados espigas bracteadas. Fruto capsular. agudas ou acuminadas no ápice. pequenas. ereta. de largura. em Pernambuco e S. Paulo por Guiné. de comprimento por 2. Folhas curtamente pecioladas. quase eretos ou ascendentes. diuréticas. delgada. sublenhosa. As raízes. 738 . (Petiveria tetrandra Gomes). nos quais se espreme a mandioca para o fabrico da farinha. Propaga-se tanto por sementes como por tubérculos. Sampaio. pequeno. Cyperus sp. alaranjado quando maduro. com “mudas e enxertos” de plantas frutíferas ou ornamentais. O vocábulo é de proveniência tupi e. segundo T. especiamente do Rio de Janeiro. Na Amazônia fazem com ele os sacos chamados de tipiti.colecaomossoroense. Inflorescência em espádice ramosa. em seguinda.www. Fruto drupáceo. introduzida no Ceará. Palmeira trepadeira.org. espalhando-se. cheias de acúleos finos e fortes. com a polpa macia e amarelada. a cortante (10.. de comprimento. 374).. jacás. tornando-se praticamente impossível erradicá-la quando chega a dominar um sítio qualquer. por outros lugares. Com o caule fabricam-se cestas. Frutos comestíveis. Folhas até 80 cm. da família das Palmáceas. vinda do sul do pais. de caule delgado como um caniço. protegida por espata cuja face interna apresenta pelos rígidos e curtos. significa a vibrante. e outras obras trançadas.br TIRIRICA – Nome comum às Sclerias e outras Ciperáceas possuidoras de folhas mais ou menos cortantes. 739 . sendo já bastante frequente no município de Fortaleza. A princípio invadiu os jardins públicos e os campos agrícolas oficiais. um pouco maior que uma ervilha. TITARA – Desmoncus macroacanthus Mart. Por tiririca se conhece uma terrível praga. no Amzonas. de comprimento. conhecidas por Tomate do Mato ou Tomate Bravo. no Pará. por ocasião das chuvas. ou ovado-lanceoladas. lobadas. Flores de 10-16 mm. irregulares. pubescentes. no Nordeste. semiprostrada e muito ramificada. Baga geralmente vermelha ou amarela. quando se referiu ao Desmoncus polyacanthus Mart. também se encontra o Desmoncus setosus Mart. forma gráfica da qual a nossa é uma simplificação. agudas em sua maioria.. redonda. da família das Solanáceas.www. herbácea. palmáceas trepadeiras e aculeadas. Planta anual. de grandes rusticidade. deu-lhe grande número de variedades hortícolas. amarelas. Palmeira Cipó. Folhas pecioladas. A cultura do tomate. globosa ou piriforme nas plantas silvestres. em cimos racemiformes. Há uma variedade de baga pequena. que só veio a desenvolvier-se do fim do seculo XVIII em diante. que parece ser a forma selvagem da espécie. com as primeiras divisões ovadas.br Palmeira Jacitara Tipiti..org. lembrando uma cereja (Lycopersicum cerasiforme Dun. pinatífidas. 740 . nas roças e nos campos. denteadas.). Além das duas espécies citadas.colecaomossoroense.). viscido-pubescente. (Solanum Lycopersicum Linn. opostas às folhas. Esta espécie e as demais do gênero Desmoncus. distintas pelo tamanho e forma dos frutos. são conhecidas em quase todo o Brasil por jacitara. crescendo espontaneamente pelos quintais. Marcgrave escreveu atitara. de cálice persistente na base. laterais. muito modificadas nas cultivadas. TOMATE – Lycopersicum esculentum Mill. amarelada. Citrus decumana Linn.www.85 Água Proteínas Matérias graxas Açúcar total Ácidos (como análico) Amido Fibras Cinza Originária da América tropical.42 0. tanto cru como em conserva. de casca grossa e espessa. A composição química média. por ser fonte abundante de vitaminas A.78 3. é a seguinte (1. excluídas as sementes.).org. talvez do Peru. Produz o maior dos frutos cítricos. quer como alimento profilático. B e C.br É um dos mais apreciados legumes.50 0.76 0. e para a massa. TORANJA – Citrus máxima Merr.15 0.50 MASSA % 81. 245): FRUTO % 94.67 17. Cultivado e utilizado pelos astecas. nome generalizado em muitos paises. consoante diversas análises.88 traços 1. quer como tempero.colecaomossoroense. para o fruto. 741 . da família das Rutáceas.20 8.40 2. (Citrus grandis Osbeck.25 1. Tem o mesmo tipo que as espécies congêneres. que o chamavam de tomatl.50 1.39 0.73 0. do genero Cecropia: 1 – Cecropia adenopus Mart. verde-escuras e ásperas na página superior. tendo as folhas 9-11-lobos. 3 – Cecropia palmata Willd. sendo estes e o caule cheios de cicatrizes anelares. donde lhe veio a denominação de Imbaúba Branca. 2 – Cecropia carbonaria Mart. tendo porém as folhas lisas na página superior e cobertas de uma pubescência branca na inferior. pequenos. sempre dispostas a atacar quem se aproxima de sua morada. Pouco cultivada. mas divididos em largas câmaras.25 cm. esbranquiçadas e levemente tomentosas na inferior. 15. Flores dióicas.br de sabor ácido. comíveis. ereta ou um tanto inclinada. de diâmetro. de altura.) – Árvore de 5-10 m.www. consoante. 8-9 palmati-lobadas. longamente pecioladas.colecaomossoroense. com ramos alternos. Folhas alternas. e variedade. Azteca. Frutos drupáceos. Norte e Nordeste do Brasil.org. variando a forma. TORÉM – Denominação das seguintes Moráceas. como é conhecida no Pará. fistulosas. & Miq – Parecida com a precedente. Ceará e Estados centrais. Originária da Insulindia. – Árvore como as anteriores. de 30 cm. o volume. agrupadas em densas espigas no ápice do pedúnculo axilar. pouco ramificada. 742 . de comprido sobre 10 de largura. bem como a cor da polpa. com nervuras amarelopardacentas. (Cecropia peltata Vell. onde vivem belicosas formigas do gênero. dentro de uma grande bráctea caduca em forma de espata. que é muito mais rica em princípio ativo do que o extrato fluido. de 500 gramas que era. na Flora Médica Brasiliense (120. porquanto prescrevi por várias vezes a seiva. facilmente bichavel porém se presta para carvão. Carnot e A. a regularização das pulsações.www. evidenciando a pouca toxidez desse vegetal. As folhas. A madeira destas plantas é branca. sobre os rins a tua de tal forma que pode ser obtida no quadrúpulo a quantidade da urina emitida. Alfredo Augusto da Matta. As hastes cortadas ao meio servem de bicas.900. O largo emprego que dele tenho feito me autoriza a dizer que ele não é tóxico. 132). leve.colecaomossoroense. do terceiro dia em diante.br Norte e Nordeste do Brasil. principalmente quando novas.org. A dose do extrato fluido foi a seguinte: 10 a 20 gramas em 24 horas durante 4 a 5 dias nos cardíacos asistólicos: a diurese. chegou a 2. A imbaúba possui a propriedade de aumentar a energia do músculo cardíaco. A eliminação da cecropina é lenta por ter ação cumulativa. recomendando o emprego do líquido da raiz (seiva). que serviu nas experiências daqueles profissionais. de sorte 743 . mas não triplicando os batimentos do coração. O dr. escreveu o seguinte: A ação fisioterapêutica foi estudada por P. da Cecropia palmata. tônicas e diuréticas. Gilbert. são estimulantes. ao passo que o estado geral foi modificado com a melhoria dos fenômenos dispnéicos. ) das folhas e frutos destas plantas. dispostas em racemos corimbosos. de diâmetro. São também conhecidas por Imbaúba. amarela quando madura. Tenho empregado com muita vantagem o extrato flúido. que tomaram o nome do instrumento musical indígena. Torém é uma alteração de toré. feito com o caule oco destas árvores. 422). Baga globosa ou ovóide.www. Gargaúba. 744 . 375). TRAPIÁ – Crataeva Tapia Linn.colecaomossoroense. obtendo a regularização da função cardíaca e aumento sensível da diuresce.). polispérmica. com caule glabro e pardacento. se refere ao maracá chamado torém. mas aqui. Flores verdes ou avermelhadas. não excedendo 20 gramas pro die.br que os efeitos persistem durante um prazo relativamente longo. Folhas pecioladas. Árvore de porte regular. da família das Caparidáceas.org. com a particularidade notável de fazer desaparecer a albumina e pseudo-albumoses. Árvore da Preguiça. acontecendo o mesmo à dança. Umbaúba. na febre hemoglobinúrica. celebrada ao toque desse instrumento (4. cerca de 2-5 cm. como muito bem acentuou Paulino Nogueira. Este último apelido encontra o seu motivo no fato de alimentar-se a preguiça (Bradypus e Choloepus sps. alternas. (Cleomene arborea Schrad. compostas de 8 foliolos oblongo-elíticos e glabros. a flauta (10. branca. aproveitadas em linhas e redes de pescar. de comprimento. Quase todo o Brasil. da família das Palmáceas. dispostos em pequenos cachos. em S. Pau d’Alho e Tapiá. com um caroço duro. 375).br A casca tem cheiro aliáceo e é cáustica. a fruta de papagaio. Na medicina caseira a empregam em emplastros nos panarícios e unheiros. agudíssimos e flexíveis. com 3-5 cm. de 2 m. fazendo a palavra derivar de tarabé. no ápice do caule. de nós espaçados cobertos de espinhos pretos. de polpa branca.colecaomossoroense.org. resistentes e duráveis. de diâmetro. Paulo. América tropical. na Bahia. o grão. Tapiá. Os frutos. a glande.www. Madeira para caixotaria. espécie de papagaio. e á. mucilaginosa. dispostas em número de 8. amêndoa branca e córnea. costumam os pescadores. de altura. Paulino Nogueira (4. TUCUM – Pyrenoglyphis Maraja Burret (Bactris Maraja Mart. pretoarroxeado. Corrutela de tapiá ou tapyá.). Para dar mais durabilidade às linhas. tratá-las com a resina de certas plantas que as 745 . desagradável. tecidos grosseiros e confecção de macias e frescas maqueiras. TRÊS BABADOS – Mata-Zombando. As folhas produzem fibras pardo-escuras. O fruto encerra uma massa mole. Folhas pinatífidas. Estipe delgado. 423) dá uma etimologia evidentemente forçada. são comestíveis e refrigerantes. o testículo (10. Fruto drupáceo. do tamanho de uma uva. a exemplo do que faziam os índios. fruta. dando as suas amêndoas óleo para condimento e iluminação. até 8 m. Folhas pinatífidas. com 1 caroço de amêndoa branca e oleosa. espinhosas. Paulo. O estipe dá boas bengalas e os índios com eles fabricavam armas. de diâmetro. da família das Palmáceas. com o estandarte listrado de vermelho. globoso. com 1 m. da família das Leguminosas Cesalpinióideas. No Ceará. Marajá-Açu. até 5 m.org. Do Amazonas à Bahia. com os anéis armados de espinhos compridos. com 2 m. oblongos e glabros. ereta.br envernizam contra os efeitos d’água. em diversos Estados. Cumari. Estipe de 10-15 m.colecaomossoroense. o espinho alongado. a pua (10. As folhas dão fibras resistentes para confecção de cordas e redes de pescar e de dormir. no Pará. Inflorescência em espádice.20 cm. odorantes. de comprido. na Bahia. Folhas pinadas. TUÍ – Cipó Tuí. TURCO – Parkinsonia aculeata Linn. no centro das folhas. TUCUM BRAVO – Astrocaryum vulgare Mart.. em racemos pequenos e 746 . 377). de ramos flexíveis e pendentes dispostos em elegante umbela. pequeno.. de comprimento. encontra-se nos municípios litorâneos. sobre 15. com muitos folíolos pequenos. Frutos drupáceo. armados de dois espinhos agudos na base. de altura. principalmente no de Camocim.www. Marajá. Das guianas até S. De tu-cu. Flores amarelo-pálidas. Arbusto ou arvoreta espinhosa. ............ Elas duas compõem o gênero em questão...........19% Amido.......br axilares..... cresce desde o México até a Argentina..610 para lenha e carvão................... o Turco presta-se para sombrear pastagens................ em S........ Madeira de cerne vermelho.......................... 6....................... 12............ 1................ dando abrigo e contribuindo com os seus frutos ricos em proteina para a alimentação dos rabenhos............ Folhagem e ramos novos forrageiros......... Serve ainda para cercas vivas....... 358): Umidade............. contendo sementes de hilo curto perto do ápice...75% Cinzas ........... 1............. com o peso específico de 0....................... Há uma espécie sul-africana................................ inexistente entre nós............. As vagens são muito procuradas pelo gado e conforme análise procedida pelo Instituto Agronômico de Pernambuco tem a seguinte composição (121..........www............... Turco no Nordeste.... que se tornam impenetráveis quando os ramos são trançados e partir de um ano......................... preferindo as margens dos cursos d’água e às várzeas...12% Proteína1 ......... estrangulada entre as sementes........ Rosa da Turquia... Espécie americana... Turco e Espinho de Jerusalém................. Vagem linear... Parkinsonia africana Sond................................. no Amazonas e às vezes no Ceará......... 38...... Paulo. Além de ornamental.............62% Óleo ...... com a extremidade muito fina.........org................95% Celulose e não dosados.....41% Flores melíferas...................................colecaomossoroense... 29.................................. 747 . Serve para cestos e peneiras. Rodr).org. Abundante nas matas da Serra de Baturité. Corr. preto. de comprimento pinadas. de ybá-aia. Palmeira baixa. com 1-2 sementes grandes. cobertas por polpa aquosa. de 2-4 cm. comestível. Folhas opostas. Conhecida ainda por Uvaia. (Geonoma Aricanga Barb. com o caule depois de fendido.br U UBAIA – Eugenia Uvalha Camb. de casca amareloavermelhada ou alaranjada. solitárias. Do Piauí até S. com 3-5 metros de altura sobre 3 cm. com 1 semente.. da família das Palmaceas.www. 748 . Quase todo o Brasil. de comprimento por 1 de largura. piriforme. Fruto carnoso. doce e um tanto ácida. Nos tabuleiros da região litorânea. Uvalha. fruto azedo. na lição de Batista Caetano (8. 184). lanceoladas. Arbusto. Folhas longamente pecioladas. da família das Mirtáceas. Inflorescência em espadice ramosa de 40-60 cm. 1 m. de comprimento. com 30 pares de foiolos. Paulo e Goiás. glabras.colecaomossoroense. Flores alvas. 4 pétalas. pequeno. Baga pequena. UBIM – Geonoma Schottiana Mart. de diâmetro. As folhas constituem substancial ração para o gado e o chá das mesmas. frondosa. 749 . cheirosas. Drupa ovóide. Árvore grande.colecaomossoroense. por uba-mo-ri-y. da família das Leguminosas Papilionóideas. com caule e ramos cheios de pequenos espinhos. se comem cozidos ou em mingaus. Os sertanejos consideram o fato como excelente sinal de chuvas abundantes. misturadas com os brotos. que chega a molhar a terra. Tem ainda os apelidos de Mari e Marizeira. Folhas alternas. em cachos axilares.org. passa por emenagogo e antidiarreico. embora um pouco amargos.www. NOTA – É sem fundamento a classificação dada em Contribuição para o dicionário da flora do Nordeste brasileiro (12.br UMARI – Geoffraea spinosa Jacq. Os frutos. árvore que verte água (10. Flores amarelas. Corrução de y-mory. O gonero Poraqueiba pertence à família das Icacináceas. Cresce nas várzeas. imparipinadas. 93). com mesocarpo carnoso e sementes fusiformenaviculares. 383). com 5-9 foliolos oblongos. tida como peitoral e vermífuga. pendente de longo pedúnculo. Deles se retira uma massa (mesocarpa). verde-amarela. no princípio da estação pluvial. evidentes alterações de Umarí. por ocasião das secas e mesmo nos tempos normais. O nome alude ao fenômeno desta planta verter tanta água pelos brotos.. 818 e as peças maiores prestam-se para trabalhos de carpintaria e marcenaria.br UMARI BRAVO – Calliandra spinosa Ducke. Madeira vermelho-escura. com folhinhas miúdas. estipuladas.colecaomossoroense. muito boa para fachos. formado por estes arbustos. doce. UMIRI – Humiria floribunda Mart. de galhos tortuosos excessivamente ramificados. da família das Leguminosas Mimosóideas. cheirosas. dura. UMBU – Imbu. resinoso. comestível.org. ao murchar. Estas flores passam.www. Planta de porte variável. Ducke em Exploração e Entomológicas no Estado do Ceará (122. Folhas alternas. Fruto drupáceo. para o encarnado e dão ao carrasco impenetrável. coriáceas. Prefere os terrenos impermeáveis e pobres do sertão. magníficos aspecto”. Madeira para lenha. que na terapêutica doméstica substitui os óleos de bálsamo e copaíba. pequeno. 750 .. simples. em corimbos. cheirosa. da família das Humiriáceas. descreve do seguinte modo esta planta: – “… arbusto de aspecto singularíssimo. A sua densidade é de 0. A casca exsuda seiva amarelo-avermelhada. queimando com facilidade e desprendendo cheiro agradável. muitas vezes inteiramente cobertos de perfumadas de perfumadas flores com estames brancos muito compridos. 33). Folhas forraginosas. Flores amarelas ou esverdeadas. pequeno ovóide. UNHA DE BOI – Nome que se costuma dar às espécies eretas e aculeadas do gênero Bauhinia. coberto com a base das folhas velhas. oleaginosa. URICURI – Cocos coronata Mart. 751 . com escamas na base. Nos tabuleiros arenosos do litoral assume o aspecto arbustivo. Na parte externa de seus folíolos se encontra cera. de altura.br Brasil tropical. contém 19% de proteina. amarelo quando maduro. Drupa comestível e a amêndoa contém de 55 a 60% de óleo alimentar. flores e frutos forraginosos. A torta. as folhas fornecem fibras para chapéus.).org.50 m. chamado bró. Nos tempos de fome extraem de seu tecido medular uma farinha amarga e pouco nutritiva.. UNHA DE GATO – V. de folíolos azulados e dispostas nos dois sentidos. De y-miri. 383). com as mesmas aplicações da de carnaúba. na Bahia. recomenda-se como alimento concentrado para o gado. Estipe de 6-10 cm. forma contrata de ybá-miri. bojudo no centro. até 3. Malicia (Mimosa sensitiva Linn. abanos. Folhas.colecaomossoroense. Folhas pinatifidas. com polpa carnosa e mucilaginosa e 1 caroço com amêndoa branca. o arbusto (10. a arvorezinha. de comprimento.www. da família das Palmáceas. resultante da extração de óleo. análogo ao do coqueiro. conhecidas no Sul por Unha de Vaca. Fruto drupáceo. esteiras e outros trabalhos trançados. em ciátios precedidos de bráctea vistosas. São conhecidas por Urinária. com pelos curtos e irritantes. Fruto capsular. bifoliadas ou tetrafoliadas. da família das Euforbiáceas. na Bahia.org. URINÁNA – Nome de Leguminosas Papilionóideas do gênero Zornia (Z. trepadeira. eretas ou decumbentes. Licuri. Os pelos provocam erupções pruriginosas. Z. cearensis Hub. Flores miúdas. tenuifolia Moric).br Do Piauí até Minas Gerais. em outros lugares. Z. A infusão do caule e das folhas destas espécies é diurática e laxativa. Nicurí. URTIGA MAMÃO – Dalechampia scandens Linn. URTIGA CANSANÇÃO – Cansanção.. diphylla Pers. São plantas herbáceas. com flores amarelas e vagens articuladas. Z. estipuladas lobadas. em Pernambuco e no Rio de Janeiro. em Pernambuco e na Bahia: Carrapicha.colecaomossoroense. aderentes como as dos carrapichos. brasiliensis Vog. URTIGA – Nome comum a plantas providas de pelos glandulosos que secretam líquido urticante. Aricuri. Folhas alternas. Z. Gardneriana Moric.www. Preferem os terrenos baixos. úmidos e são forrageiras de boa qualidade. Planta herbácea. 752 .. às vezes inchaços na parte da pele mesmos atingida. arredondadas e às vezes subcordadas na base. América tropical.br Quase todo o Brasil. ovado-oblongas ou ovado-arredondadas. Flores em cimeiras ramificadas. enquanto que a superior se mostra glabra ou com pelos duros. denteadas e até grosseiramente sinuado-denteadas. produzindo pelo seu contacto com a epiderme uma sensação de calor e um prurido especial. 910). Pequeno arbusto de caule aculeado. Tamiarana e Urtiga Cipó. No Ceará. No Ceará é ainda conhecida por Tamiarana. envolto num perianto suculento e persistente. da família das Urticáceas.org. também se conhece a Fleurya aestuans Gaud. Aquênio branco ou rosado. agudas no ápice. com ramos robustos e pardacentes.colecaomossoroense. (Cansanção). de comprimento. URTIGA VERMELHA – Urera baccifera Gaud. em Pernambuco.www. de comprimento. assim como pelos cabelos de algumas larvas ou lagartas de certas borboletas” (123. 753 . “Das urtigas mencionadas esta é uma das que mais queima. de 4-5 mm. com a face inferior cobertas de pelos sedosos. alternas. ponteagudos e esparsos. Folhas com pecíolos de 2-20 cm. (Urtica baccifera Linn. URTIGA TAMIARANA – Tamiarana. muito urticante e caducos.). com o nome de Urtiga Vermelha. avermelhadas ou róseas. acompanhado duma ardência insuportável e grande irritação muito semelhante à produzida pela picadas das abelhas e maribondo. de 8-20 cm. de caule nodoso. revestida de casca parda. alvas. carnosas. de comprimento por 4-15 cm. quase retas. Flores vermelhas. até 9 m. Do Ceará ao Rio de Janeiro. na Bahia. formando densas touças. Planta herbácea. Arbusto ou árvore pequena. glabras quando adultas.. da família das Bixáceas. da família das Comelináceas. Raizes tuberosas e amiláceas. alternas. de rizoma horizontal e raízes tuberosas. URUBÁ – Calathea tuberosa Koch. Ornamental.www. Flores umbeladas. fasciculada. cordiformeacuminadas. escassas. peitoral e diurética. Originária da América Central. roxas dorsalmente e verdes na parte ventral. de altura. Trapoeiraba-Açu. Cordoban.br URU DE POBRE – Rhoeo discolor Hance (Tradescantia discolor L’Hér). Folhas invaginantes. Toda a planta é emoliente.colecaomossoroense. Planta acaule ou acaulesente. lanceoladas. cobertas na face inferior de 754 . URUCU – Bixa Orellana Linn. às vezes maiores. rijas. miúdas. emarginadas ou truncadas na base. (Thalia tuberosa Vell). Folhas longo-pecioladas. lanceolado-oblongo. Flores róseas ou branco-róseas. com tronco mais ou menos linheiro e copa bem desenvolvida. dispostas em inflorescências terminal. de largura. quase ocultas por duas grandes espatas.org. Folhas longamente pecioladas. da família das Marantáceas. fasciculadas duas a duas. em Pernambuco. Açafroa. de 5-6 mm. Há duas variedades caracterizadas pela cor das cápsulas. geralmente coberta de espinhos compridos. encerra orelina ou bixina. como adorno e defesa contra as picadas dos insetos e os efeitos causticantes dos raios actínicos. que o recomenda. porém hoje comum no Velho Mundo. pequenas. dispostas em panículas terminais de 4-5. de 3-4 cm. de comprimento. nas faringites e bronquites. servem para combater as afecções catarrais. verde e vermelha. Cápsula ovóide ou ovóide-globosa. Este nome no tupi significa o vermelhão. UVA – Parreira. As sementes contusas. às vezes inerme. em Pernambuco e Bahia.colecaomossoroense. substância corante completamente inofensiva empregada na tinturaria e culinária. em infusão. dado à planta pela cor do arilo. 755 . que é apresentada ao comércio sob a forma de pães ou em pó. ao lado de Urucu. 386). cobertas por um arilo polposo.www. (10. A polpa das sementes. vindo daí a industrialização da polpa. As raízes passam por diurético. Os índios costumavam e ainda usam passar urucu por todo o corpo. além da matéria oleosa.br escamas filiformes e vermelhas. em xaropes. de diâmetro. de comprimento por 3-4. Sementes numerosas. No arilo encontra-se igualmente regular percentagem de vitamina C.5 cm. pelo mesmo motivo. Endêmica na América tropical.5 de diâmetro. abrindo-se por 2 valvas. avermelhado ou cor de laranja.org. delgados e suaves. bivalva. África. Hil). lineares. América Central e do Sul. Antilhas e do México à América do Sul. quase sempre lenhoso. (Corchorus pilolobus Link. pubescentes. Antilhas. V VASSOURA – Nome comum às plantas: 1 – Corchorus hirtus Linn. de folhas inteiras. de altura.br UVAIA – Ubaia. Folhas obtusas. na Bahia.org. da família das Malváceas – Erva ereta. – Planta herbácea que.. pilosas ou glabras. em pequnas racemos terminais. Hil. axilares. lanceoladas. como o específico indica. com fundo negro-bruno. serreadas. VASSOURINHA – Denominação vulgar das seguintes plantas: 756 . hirsuta. da família das Tiliáceas – Arbusto de 25-30 cm. esparsamente pilosa. Flores alvas ou amareladas. são usadas como vassouras. Guaxima Miúda. As duas últimas produzem fibras regulares e todas. pequenas. da família das Malváceas. 3 – Sida linifolia Cav. (Sida longiolia Brandegee). 2 – Sida angustissima St. Flores amarelas. Corchorus tortipes St.. UVALHA – Ubaia. tem as folhas estreitissimas.www.colecaomossoroense. no campo. Cápsula linear-acuminada. crenadas. ...... Folhas 3-foliadas..... 17............ Vagem marrom-clara................ Folhas trifoliadas.... Prefere os lugares secos e arenosos......... avermelhadas. com um pequeno bico recurvado.......www.. esta espécie e as demais do gênero Stylosanthes.. Alfredo de Andrade. que pelas suas reais qualidades forrageiras já lograram o qualificativo de alfafas amarelas ou de alfafas brasileiras.... tendo na base dos pecíolos 2 estipulas concrescentes.... 3..... Da Amazônia até Pernambuco... formando densas touceiras até 1.... de altura. 21.. 36...... pouco exigente de cal.. resistente à seca.55. em espigas..............org........ A composição química do feno apresenta a relação nutritiva de 1:2..... dispostas em capítulos compactos. no Museu Nacional: Substância azotadas .......63% Celulose pura . da família das anterior.............. de hastes pubescentes. Forrageira de excepcional valor...76% Planta rústica.5 m....... deveriam ser cultivadas 757 . rivalizando com a alfafa..br 1 – Stylosanthes angustifolia Vog...............colecaomossoroense..... ovóide... Flores amarelas...62% Extrativos não azotados ...... Guianas........ conforme a análise realizada pelo dr..... 2 – Stylosanthes guianensis Swartz.... Vagem pequena e curta.......................................... Flores sulfuras com o estandarte alaranjado e riscado de marrom.. pubescentes.. verde ou fenada.......... – Erva anual.. da família das Leguminosas Papilionóideas – Erva até 1 m..... de altura.... Forrageira.........11% Matéria gorda ........ pequenos. Flores amarelas. 47).B. batisada com o nome de Alfafa do Nordeste por D.). Bento Pickel. em Pernambuco. feito à base de observações realizadas na extinta Escola Superior de Agricultura São Bento. secretores de uma substância viscosa que torna este vegetal. Meladinha de Cavalo. Meladinha. Todo o brasil. Pequena cápsula esferóide. no Rio Grande do Sul. 758 .www. Saca-Estrepe e Trifólio. até 1 de altura. América tropical. denteadas do meio para cima. Folhas com 3 foliolos eliticos. com muitas sementes. em Pernambuco. Os folíolos e as inflorescências têm numerosas pelos glandulares.K. pubescente. da mesma família da anterior. do Sul. (Scoparia ternata Forsk. no Ceará. Flores miúdas solitárias ou geminadas. Folhas verticiladas ou opostas. 4 – Scoparia dulcis Linn.).br com carinho em todo o Nordeste. miúdas. pecioladas. Vagem pequena. da família das Escrofulariáceas – Erva ramosa. (15. na Bahia. ovadas ou lanceoladas. Vassoura. como forragem.org. glabra. Do Pará ao Rio Grande do Sul. axilares e de corola branca. pouco procurado dos animais. Trifólio no Rio G. Herbácea ou de porte arbustivo. em espigas ovóides.colecaomossoroense. excelente trabalho do mesmo. América tropical e meridional subtropical. como valioso recurso alimentar para os rebanhos. de 6-8 mm. Há. bivalvar. um pouco larga e curva. a respeito desta preciosa forrageira. 3 – Stylosanthes viscosa Swartz (Stylosanthes glutinosa H. da família das Euforbiáceas.br Toda a planta é mucilaginosa. na Bahia. emoliente e béquica. aromáticas. em S. eliticas. pequeníssimo. quase sésseis. do Sul.org.colecaomossoroense. Vassourinha Mofina. VASSOURINHA ROXA – Pleurophora anomala Koehne. no Rio G. De vez em quando. Flores melíferas. entre nós. é também chamada de Vassourinha de Botão. VASSOURINHA DE BOTÃO – Perpétua do Mato. dos mais conceituados entre a gente campesina. Vassourinha Tupiçaba. América tropical.. Hil. como secativo e curativo. Folhas alternas. com flores arroxeadas. tomentosas. A raiz e o seu polvilho (goma de velame) são depurativos enérgicos.www. brancas. Fruto capsular. VELA DA PUREZA – Círio de Nossa Senhora. ramificado no alto. de altura. tomentosas. 759 . Folhas aromáticas e diaforéricas. Tapixava ou Vassourinha. da família das Litráceas. Arbusto de 1-2 m. Planta herbácea. Flores em espigas na extremidade dos ramos. O polvilho também se aplica nas úlceras e feridas de mau caráter. VELAME – Croton campestris St. Todo o Brasil. Paulo. 188). frequentemente o porte de arvoreta. VELAME DE CHEIRO – Croton floribundus Spreg. Freire Alemão Sobrinho. o seguinte: O velame de cheiro só existe.colecaomossoroense. em S. 760 . no Ceará. 77). em S. com pelos ásperos e brancos no dorso. Paulo. na Paraíba.br Quase todo Brasil. Muito posteriormente Luetzelburg confirmaria esta distribuição do Velame de Cheiro. VELAME BRANCO – Velame. Velame Verdadeiro. de comprimento. Pompeu (25. alcançando. Velame do Campo. Folhas alternas. este velame. nos Cariris. dispostas em espigas compridas. assinalando-o no oeste da Serra do Araripe (24. Minas Gerais e Rio de Janeiro. de 5-12 cm.). que o saibamos. Do Piauí ao Paraná. Capixingui. II. antiscorbútico. Pernambuco e Alagoas. em 1863. Paulo. da família das Euforbiaceas. escrevia sobre. oblongo-ovadas. nervino e vulnerário.org. cujo cheiro semelha um tanto o de mentruz ou Erva de Santa Maria: carminativo.www. (Croton asper Desv. baseado nos informes prestados pelo dr. Flores alvas. cheirosas. é erva alcanforada. inclusive Minas Gerais. Arbusto lenhoso. VIDEIRA – Parreira. Hibiscus 761 . que são em grande número. Formosa Sem Dote. cuja coloração varia tanto em relaçao às espécies (Verbena Encarnada – Verbena chamaedryfolia Juss. ou nas inflorescências (Amarantáceas). Planta arbustiva. na Bahia.br VELAME PRETO – Croton moritibensis Bail. unicolores ou diversamente variegados.org. em S. quase rasteiras.. Cápsula angulosa. herbáceas. VELUDO – Nome dado a certas plantas com indumento aveluadado. anuais. aromáticas. VINAGREIRA – Hibiscus Sabdariffa Linn.. Camaradinha. Flores alvas. como no tocante aos híbridos. Paulo. denteadas e alternas. contendo 3 sementes.. América Meridional. anões ou gigantes. e Verbena Roxa – Verbena pinnatisecta Schau). dispostas em espigas.colecaomossoroense. da família das Euforbiáceas. As mesmas propriedades dos anteriores. Hibiscus gossypiifolius Mill. VERBENA – Nome de algumas Verbenáceas ornamentais.www. no Rio de Janeiro. dispostas em espigas. principalmente nas folhas (Gesneriáceas). Verbena e Jurujuba. (Hibiscus digitatus Cav. Folhas pubescentes. cordiformes. com flores mais ou menos irregulares. hipocrateriformes. alternas. cultivada nas Filipinas. com pedúnculos vermelhos. róseas ou purpúreas. da família das Malváceas. revestida de pelos finos e picantes. alba). oval.. já pelo seu grande emprego na culinária negra. ligeiramente adstringentes. entra na confecção de geléia. com 5-lóculos. Cápsula vermelha. da família das Violáceas. As folhas encontram emprego tanto na arte culinária como na medicina caseira. de caule ramificado. já pelo nome popular em diversos locais (Caruru da Guiné. encerrando umas 20 sementes negras e reniformes. há também o apelido Rosela. Sabdariffa rubra Kostel). marmeladas.www. Arbusto anual ou bianual. denteadas. Quiabo da Angola). 762 . Folhas suculentas e de sabor ácido. a que o povo dá o nome de fruto. herbáceo.br sanguineus Griff. axilares.. de altura. Na Bahia. glabro e vermelho. Flores sésseis.colecaomossoroense. VIOLETA – Viola odorata Linn. O caule fornece fibras. longamente pecioladas. ao lado de Vinagreira. Originária da África oriental tropical.org. atingindo até 3 m. De cor vermelho-escura. O conjunto do cálice e da corola forma a parte mais importante da planta. sobretudo na variedade altissima. xaropes e vinhos fracos. simples. Certamente nos veio com os escravos. arroxeadas. como pensava Barbosa Rodrigues. ou branca (var. sendo as inferiores inteiras e ovadas e as superiores 3-5-lobadas aceradamente. colecaomossoroense. da candura e mesmo da castidade. raramente róseas ou brancas. A beleza de suas flores a recomenda como planta de alto valor decorativo. As flores. procurou propaga-la nos jardins ingleses. rasteira. Folhas peitorais e ligeiramente purgativa. a violina. obtusamente serreadas. de caule quase todo subterrâneo. da família das Escrofulariáceas. estolhosa. tanto que o botânico Gardner. com numerosas raízes rígidas e filiformes. com flores axilares. cordado-ovadas. delicadas e deliciosamente perfumadas.br Planta herbácea. As raízes encerram veneno violento. Das flores retirase magnífica essência. loculícida.org. Ainda por Violeta se conhece a Angelonia pubescens Benth. estipuladas.. quando de sua visita ao Brasil. Frequente nos jardins e interiores de habitações. com sementes lisas. É uma erva de folhas alternas. unilocular. que além de emético provoca graves distúrbios nervosos e circulatórios. Flores pequenas. oblongo-oval. Natural do Velho Mundo. ocultam-se entre as folhas.www. 763 . ligeiramente serreadas. reniformes de quando em quando. em meados do século passado. particularidade que a tornou símbolo da modéstia. solitárias e roxas. Na mitologia. Cápsula pequena. enviando sementes daqui. Folhas longo-pecioladas. violáceo-escuras. oval-acuminadas. Cloé tece uma grinalda de violetas e oferece à Dáfne como presente virginal. revestido de casca espessa. VIOLÊTE CIPÓ – Violête.br Com as mesmas características ornamentais ainda possuimos a Angelonia arguta Benth. e Machaerium centifolium Vog. Encontrado no sertão e sopé de serras. Arbusto ou arbúsculo cujos ramos superiores são mais ou menos escandentes. O tronco. Leguminosas Papilionóideas... VIOLÊTE – Dalbergia cearensis Ducke. (Inga pendula Willd. Angelonia biflora Benth.colecaomossoroense. mais ou menos horizontalmente. Mimosa pendula Poir. longos. sendo que o último é também conhecido por Coração de Negro. Angelonia bracteata Benth. formando o conjunto uma 764 .) – Pelo porte. a certa altura do solo. VIOLÊTE BORDADO – Platymiscium sp.. da família das Leguminosas Papilionóideas. alcança notável desenvolvimento e ramifica-se.org. A infusão destas Angelonias é sudorífera é calmante. é uma das árvores mais significantes da nossa flora. VISGUEIRO – Nome comum às seguintes Leguminosas Mimosóideas: 1 – Parkia pendula Benth. cobertos de uma folhagem miúda e verde-escura. são os violêtes arbóreos da região Cariri (Crato). escura e sulcada.www. emitindo galhos grossos.. da de Pernambuco e Alagoas. Piauí. que se alastra pelo chão. exceto no período da antese. Recomenda-se para parques e logradouros públicos que ofereçam possibilidades ao seu grande desenvolvimento. rompem próximos ao solo.85. pardo-amarelada. grudenta. magnífico abrigo contra as soalheiras sertanejas. Falta desde o Maranhão à Paraiba (45. ondulada. quando as flores exsudam uma substância viscosa. Os frutos dão visgo com que se pegam passarinhos e maduros constituem boa forragem. Comum no sul do Ceará e no agreste da Serra do Araripe. 2 – Parkia platycephala Benth – Parecida com a precedente. é mole e quebradiça. fibrosa. de modo que a copa quase toca o chão. alguns com 2.br grande copa umbeliforme. de comprimento. da família das Euforbiáceas. de cheiro desagradável. NOTA – Com o nome de Visgueiro é conhecida nas matas da Serra de Baturité uma árvore do gênero Sapium. Maranhão. com sementes arredondadas e que exsuda goma-resina visguenta.50 m. Os galhos. vermelho-escuros.colecaomossoroense. Pará.www. suspensos em pedúnculos filiformes. A da segunda. com o peso específico de 0. de circunferência. presta-se para caixotaria. 765 . onde chega a constituir 10% da vegetação. até 1. Flores em capítulos esféricos.org. Ceará e norte da Bahia. Da mata pluvial da Amazônia. Flores em capítulos purpúreos. porém de porte menor.50 m. bastante usada pelos criadores de Cariri (CE). Vagem grande. A madeira da primeira espécie. pendendo de longos pedúnculos filiformes. 431). azuladas ou violáceas. O seu valor decorativo mais se realça pela particularidade que tem o cálice de conservar.br VIUVINHA – Petraea aspera Turcz (Petraea volubilis Schauer. F. Planta ornamental. em grandes racemos eretos. Cipó Azul.colecaomossoroense. por Viuvinha. ensejando que as outras flores da mesma inflorescência se tornem mais vistosas. verdeescuras. Flor Azul. Grinalda de Viúva. também é conhecido o Cinamomo. por muitos dias. Toucado de Viúva. F. depois da floração. Miguel. 766 . Fruto capsular. o seu colorido azulado. da família das Verbenáceas.org. Coroa de Viúva. porém não no Ceará. cultivada nos jardins. Toucado. NOTA – No Ceará. Nativa em alguns Estados.).www. Chorão de Viúva. de Viúva. de S. Folhas coriáceas. Tem uma sinonímia popular bastante grande: Capela de Viúva. Flores bonitas. Trepadeira lenhosa e ramosa. da família das Cactáceas. com sépalas verde-pálido-amareladas. “Esta cactácea é caracterizada pelo seu tronco ereto de 3 m.org. brancas. avermelhadas.). com galhos laterais afastados e descrevendo suavemente uma curva ampla em direção ao solo.. tendo polpa purpúrea e pequenas sementes pretas e luzidas. (Pilocereus Gounellei Weber. perfeitamente distintas. valentemente armadas de espinhos fortes. & Rose. donde novamente se levantam para tornarem-se eretos e paralelos ao tronco”.colecaomossoroense. Flores tabulosas. munidas de aréolas acinzentadas. Baga arredondada. atingindo-o nesse prolongamento. Pilocereus setosus Guerke. 767 . coroadas com os restos dessecados e pretos da flor. Cephalocereus Gounellei Britt. grandes. O caule e os ramos com 10 arestas. têm uma coloração verde-opaca.br X XIQUE-XIQUE – Cereus Gounellei K. de altura.www.. achatada em ambos os pólos. Schum. de comprimento. medindo perto de 8 cm. abrindo-se à noite. ..................... que além da forma típica..... do Instituto de Quimica Agrícola.................................. segundo o Boletim de Análise n.........................br Luetzelburg (124............ Como são terrivelmente armados. Deve-se ter o cuidado de deixa-los esfriar.......................... há mais quatro subespécies: heteroaculeatus.....................63% Extrato etéreo ..........66% Proteína bruta ............. por ele denominado de subsp.............. concluiu.465...........www........ longiaculeatus... sob pena de provocarem crises agudas de meteorismo........ que deve ser a de espinhos curtos.........colecaomossoroense......................38% Fósforo em P2O5 .... A composição química das hastes secas.....18% Cálcio em CaO ......... 0.......... 16.................................. Os caules e galhos do xique-xique constituem preciosa alimentação para o gado nos anos de seca.... 0... entram no arraçoamento das reses depois de cortados e submetidos ao fogo. 70....... é a seguinte: Umidade .......22% Extrativos não nitrogenados ... 5 a 17)... que devora os espinhos...org...... prática condenável por provocar a morte de tão útil planta..................... 6...........72% Fibra bruta (Celulose) ................... baseado no exame dos espinhos de Cereus Gounellei. elegans e horridus..................... do Ministério da Agricultura.......................................... 3................... 0................. brachyaculeatus.....39% Resíduo mineral ...87% 768 ......................... Há criadores que em vez de cotarem o xique-xique lançam fogo às touceiras.. 27........... 2.............. nas regiões mais pobres de vegetação. recorre ao xique-xique. depois de assada. Jeremoabo. nos tempos escassos. porém. cujas hastes mais novas têm a medula comestível. etc. 68). aplaca a sede. Xique-Xique talvez seja voz Cariri. Serra do Xuquê. impedindo qualquer trânsito ou passagem. no estado natural. 769 . esta cactácea forma tapetes extensose densos. é raro nos agrestes e constutui um dos elementos característicos do Seridó. É uma das plantas características dos sertões mais secos do Nordeste. e. com menos freguencia.org. ali. III.). Ceará central e Piauí Sul)” (24.www. Gravatás. Paraiba central. intraduzível no estado atual dos nossos conhecimentos em relação a essa língua indígena. Com as bromeliáceas (Caruás. “O Xique-Xique vegeta na caatinga e no carrasco. as moitas de Xique-Xique constituem a parte mais ingrata do sertão (Região de Canudos.br O sertanejo. no sertão.colecaomossoroense. Stramonium spinosum Lam. ramoso.org. lisas. brancas ou lavadas de azul. alternas. solitárias. eriçada de grossos espinhos.) – Herbácea. irregularmente sinuado-denteadas. Nas folhas e sementes existem a scopolamina e a hiosciamina.50 de altura. as folhas e flores são indicadas na dispnéa asmática. Espécie universalmente conhecida como midriática. Sob a forma de cigarros ou fumigações. de caule ereto. estupefaciente e relaxodora dos músculos.. 770 .colecaomossoroense. amplas. 1m. pretas quando maduras. acuminadas. dicótomo. com muitas sementes reniformes.www. curto-pedunculadas. (Stramonium foetidum Scop. anal. grandes. alcaloides que a tornam a mais venenosa das Solanáceas. Stramonium vulgatum Gaertn. Flores tubuliformes. Folhas longo-pecioladas..br Z ZABUMBA – Nome das Solanáceas: 1 – Datura Stramonium Linn. ovadas. de cheiro desagradável e de sabor acre e amargo. Cápsula oval ou arredondada. ) – Subarbustiva. uma intoxicação que pode ir da simples vertigem até a morte. de folhas pubescentes e flores alvas. alternas. O óleo e a pomada. Planta narcótica. consoante a dose e o modo de aplicação. 2 – Datura Metel Linn. Paulo e outros Estados. medicinal ou venenosa. um pouco verdosas para a base. oblongas ou oval-lanceoladas. trombetiformes.www. Estramônio.. brancas. Figueira do Inferno. de 20 cm. de 771 . entretanto parece ser da Ásia meridional. agem como calmante local. É um dos componentes do conhecido Bálsamo tranquilo.br desde que o paciente não seja cardíaco.. pubescentes. Outros sustentam a sua origem americana.colecaomossoroense. (Datura Guayaquilensis H. (Datura suaveolens Willd.B. no Rio. inteiras ou reviradas. Flores solitárias. em Pernambuco. conforme a dose. Brugmansia candida Pers. na Bahia e S. tanto que era conhecida dos antigos mexicanos. da família das Solanáceas. grandes. em fomentações. anual. Espontânea no Brasil. Datura alba Nees). ZABUMBA BRANCA – Datura arborea Linn. A ingestão das folhas e especialmente das sementes ocasiona.K. Arbusto desenvolvido e bem esgalhado. Por causa de suas enérgicas propriedades nóxias é conhecida também por Mata Zombando. Folhas pecioladas. em S. Trombeta. pendentes. Paulo. A maioria dos autores afirma ser natural da Ásia e naturalizada de há muito na Europa e na América.org. 1-2 m de altura. Folhas glabras. Folhas e flores calmantes. corolas às vezes dobradas e até quadruplicadas. da família das Solanáceas. Trombeteiro.br comprimento.. da família das Piperáceas. Rio.. Paulo. eriçada de acúleos roxos. roxo-brancas. esgalhada. Cápsula oval ou arredondada. em S. Sedativa pela presença da atropina nas flores e demais partes da planta. Ainda no Ceará. subglobosa. Ornamental. sinousas ou lobadas. de caule roxonegro. usadas pelos asmáticos.www. Originária da América do Sul. trombetiformes. Possui hábitos ruderais. ZABRANDIM – Piper corcovadense C. em cigarros. Flores grandes.org. 772 . Manto de Cristo. com 5 estames livres. em S. Venenosa em alta dose. Flores usadas em cigarros pelos asmáticos. ZABUMBA ROXA – Datura fastuosa Linn.colecaomossoroense. Originária da Índia oriental e da África tropical. Trombeta Branca. Zabumba Roxo. Cápsula glabra. costumam chama-la de Anágua de Viúva. com muitas sementes. DC. em Pernambuco. semi-cordiformes. na região do Riacho do Sangue. Trombeta Roxa. na Amazônia e na Bahia. certamente nativa no Brasil. Subarbustica. Bahia. Paulo. pendente. Hortas Fluminensis ou Breve Notícia sobre as Plantas Cultivadas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro para Servir de Guia aos Visitantes. 3 – RODRIGUES J.colecaomossoroense. de comprimento. 773 . folhas curtamente pecioladas. 2 – COIMBRA. 1942. 1894. Rio de Janeiro. Encontrado no alto da Serra de Baturité. Notas da Fitoterapia. alternas. Vol. RUBENS DESCARTES DE G. medindo 7-10 cm. elíticas. Também conhecido pelos apelidos de Chá Bravo e Jaborandi. Tip. I – Generalidades. ZÍNIA – Cecília. Espigas carminativas e estomáquicas. 1893.www. Inflorescência em espigas axilares.5-2.org.5 de largura.br Arbusto até 2 m de altura. RAUL. Rio de Janeiro. Legumes e Similares. Leuzinger. Rio de Janeiro. Frutos. 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Rio de Janeiro. no Estado da Paraíba. 5º Fascículo. devidamente citados no texto. Eichler e Urban). 122 – DUCKE. DR. Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas. Secção de Obras da Imprensa Oficial. Revista Trimensal do Instituto do Ceará. PH. deixaram de figurar na relação acima outros trabalhos.org. 123 – PECKOLT. Tip. Companhia Tipográfica do Brasil. 121 – CESAR. Imprensa Oficial. Flora Médica Braziliense. Recife. 795 . 1936.colecaomossoroense. Minerva. XXIV. Curiosidade da Nossa Flora. 1893. www. 1727-1806. CUNN. Michel Adanson. França.org. A.colecaomossoroense. AIT. Carlo Allioni. Vide Cunn.br AUTORES DOS NOMES BOTÂNICOS CITADOS A ADANS. William Aiton. 796 . 1725-1804. Itália. Grâ-Bretanha. ALL. 1731-1793. 1806-1893. Christophe Fusée Aublet. BALB. França. 1799-1868. 1752-1810. 797 . Colaborou na Flora Brasiliensis.br A.org. Colaborou na Flora Brasiliensis. Alphonse De Candolle. John Gilbert Baker. GRAY. George. Grã-Bretanha. França. GrãBretanha. grande conhecedor das plantas do Nordeste brasileiro. Suiça.www. Arnold Walker Arnott. ou BAKER. BALBIS. GrãBretanha.colecaomossoroense. ANDERSS. CAM. 1765-1831. ARN. Jean Baptiste. BAK. DC. ARR. A. Nils Johan Andersson. Vide Gray. Itália. Giovanni Battista Balbis. ANDR. AUBL. Sucécia. 1821-1880. Henry. Henry Ernest Baillon 1827-1895. B BAILL. Manuel de Arruda Câmara. 1834-1920. Brasil. morreu em 1830. Andrews. C. Colaborou na Flora Brasiliensis. 1720-1778. Otto Karl Berg. BEAUV. eminente botânico. França. 1755-1820. 1775-1896. Colaborou na Flora Brasiliensis. 1800-1884. BERT. Karl Ludwing Blume. Grã-Bretanha. Alemanha. 1815-1866. Ambroise Marie François Joseph Palisot de Beauvais. George Bentham. Wengel Bojer.colecaomossoroense. BONPL. Itália. Áustria. BEER. 1796-1862. 1841-1909. Antonio Berteloni. Odoardo Beccari. 798 .org. BOJ. 1753-1858. Joseph Georg Beer. especialista em Orquidáceas e Palmáceas. RODR. BLUME. BENTH. BECC. 1803-1873. Aimé Jacques Alexandre Bonpland. ou BOJER. BERG. Colaborou na Flora Brasiliensis. Holanda.br BARB. Brasil (MG). Áustria. 1797-1856.www. Itália. João Barbosa Rodrigues. França. 1843-1920. França. Adolphe Théodore Brong-niart. BURM. Estados Unidos. Jean Baptiste Geneviève Marcelin Bory de St. 1870. Holanda. 1828-1902. Grã-Bretanea. Estados U. Portugal. 1706-1779. William Bull. Vicent. especialista em Bromeliáceas. BRONGN. BORY. Nathaniel Lord Britton. Towsend S. Brasil. BULL. Felisberto C.www. França. BROT. agrônomo contemporâneo. 799 . 1744-1828. 1801-1876. CAMB ou CAMBES. BRANDEGEE. BRITT. Katherine Steohens Bort. Estados U. 1843-1925. da América. Jacques Cambessédes.br BORT. da América. 1859-1934. Felix de Avellar Brotero.org. 1799-1863.colecaomossoroense. França. 1778-1846. C CAMARG. Camargo. Johannes Burman. Brandegee. França.colecaomossoroense. CAV. Alemanha. COCKERELL. Espanha. CHASE. da América. 1836-1916. 1866-1948. Suiça. Agnes Chase. contemporâneo. Jacques Denys Choisy. C.br CASS. COGN. U. Suíça. Grã-Bretanha. C. CHR. botânico conteporânea. 1781-1832. botânico francês CHOISY. Colaborou na Flora Brasiliensis. Antonio José Cavanilles. 1745-1804. B. 1799-1859. 1781-1838. Dinamarca. CLARKE ou CLARKE.org. 800 . 1841-1916. E. B. C. França. 18321906. CHEV. CHAM. Chevaller. Adalbert von Chamisso. 1872-1942. Célestin Alfred Congniaux. Theodore Dru Alison Cockerell. E. Carl Christensen.www. Casimir De Candolle. Conde Alexandre Henri Gabriel Cassini. DC. Augusto J. da América. U. Charles Baron Clarke. 1811-1894. 1808-1885. Áustria. Augustin Pyramus De Candolle.org. 1806-1862. H. 1798-1852. Grande conhecedor da flora 801 . Adolfo Ducke 1876-1959. 1809-1882. DOELL. 1722-1797. W. Christoph Doell. Joseph Decaisne. DIETR. D DC. de Vriese. Allan Cunningham. DON. Holanda. França. Austrália. DCNE. DE VRIESE. CUNN. 1791-1839. Pierre Etienne Simon Duchartre. nasceu em Trieste. J. George Don. Alemanha. DUCKE. Augustin Nicaise Desvaux. 1784-1856. 1768-1850. DESV.colecaomossoroense. mas se naturalizou brasileiro. Colaborou na Flora Brasiliensis. França. Alemanha. Heinrich Johan Nepomuk von Crantz. França.br CRANTZ. DUCH. Suíça.www. Friedrich Gottlieb Dietrich. Inglaterra. 1778-1841. Eduard Fenzl. Alemanha. Colaborou na Flora Brasiliensis. 1868-1938.www. Michel Felix Dunal. Alemanha. Foi um dos diretores da Flora Brasiliensis. A.br amazônica e realizou interessantes estudos sobre a botânica nordestina. ou ENGLER. EKMAN. 1808-1879.colecaomossoroense. F FENZL. Heinrich Gustav Adolph Engler. ELLIOT. França. Colaborou na Flora Brasiliensis. 18441930. Áustria. Áustria. Eichler. Grã-Bretanha. 1862-1934. DUN. ENGL. ENDL. Suécia. Stephan Ladislaus Endlicher.org. C. Erik Leonard Ekman. 1883-1931. 1804-1849. 1789-1856. 802 . George Francis Scott Elliot. DUNAL. Stephen Troyte Dunn. GrãBretanha. DUNN. E EICHL. GAUD. França. Charles Gaudichaud-Beaupré. Alemanha. Pehr Forskal. A abreviatura também abrange o seu filho Georg Forster. Merriti Lyndon Fernald contemporâneo. EE. MUELL. G GAERTN.colecaomossoroense. Brasil (RJ). 1729-1798. ALL. F..org. Johann Reinhoid Forster. FORST. FORSK. Como chefe da Comissão Científica esteve no Ceará estudando a sua flora. 1797-1874. Percorreu o vale do Jaguaribe e demorou-se bastante tempo no Cariri. FERNALD. ou F. 1825-1896.. 1736-1768. Inglaterra. 1754-1794. George Gardner. 1732-1791. M. 803 . Joseph Gaertner. Alemanha. V. FR. Ferdinand von Mueller. FLUEGGE. 1812-1849. Alemanha. Johan Fluegge. GARDN. 1775-1816. Notável botânico.www. UU. 1789-1864. ou GARDNER. Suécia.br FERN. Francisco Freire Alemão. August Heinrich Rudolph Grisebach. GOMES. E. 1850-1926. Russia. 1854-1911. Áustria. GRAY. Alemanha. Alemanha. Alemanha. Colaborou na Flora Brasiliensis. botânico contemporâneo. 1811-1894. 1810-1888. HARMS. Colaborou na Flora Brasiliensis. GUERKE. Portugal.colecaomossoroense. GMEL. 1782-1856. GRISEB. 1814-1879. Alemanha. Colaborou na Flora Brasiliensis.www. G. W. Da América. H HACKE. Vide Kerr. Asa Gray. 1743-1774.org. 804 . Samuel Gottich Gmelin. MEY. 1768-1823. Hermann Alemanha. F. Justus Karl Hasskarl. Georg Friedrich Wilhelm Meyer. Robert Louis August Max Guerke. Eduard Hackel. U.br GAWL. Bernadino Antonio Gomes. Harms. HASSK. Grã-Bretanha. Hoehne. Carl Sigismund Kunth. 17691859. Grã-Bretanha.colecaomossoroense. Joseph Dalton Hooker. B. HERB. HOOK. Alemanha. Aimé Bonpland. Alemanha. 1778-1847. Adrian Hardy Haworth. HITCHC. 1785-1865. 1796-1866. W.org. HORT. Friedrich Alexander von Humboldt. 1768-1883. Grã-Bretanha. HORAN. HOCHST. ou HBK. Estados Unidos. C. William Jackson Hooker.br HAW. França. K.www. H. William Herbert. Pavel Fedorovich Horaninow. botânico brasileiro contemporâneo. filho do anterior. Hortorum. Colaborou na Flora Brasiliensis. HOOK. especialista em Leguminosas e Orquidáceas. Grã-Bretanha. Grã-Bretanha. 1787-1860. f. F. 1865-1935. HOEHNE. Alemanha. Botting Hemsley. 1817-1911. Rússia. Christian Friedrich Hochstetter. Albert Spear Hitchocock. HEMSL. 805 . 1843-1924. para certos nomes correntes entre os horticultores dos quais se desconhece a origem. www. J JACQ.colecaomossoroense. Baron von Karwinsk. Estados Unidos. KAULF. Homer Doliver House. hoticultor norte-americano. 1878. Georg FriedrichKaulfuss. KARST. Jacques Huber. 1786-1830. 806 .org. I IRISH. 1748-1836. Alemanha. KARW. Estudou a flora amazônica e a Cearense. Antoine Laurent Jussieu. Vide Schum. Alemanha. Gustav Karl Wilhelm Hermann Karsten. 1817-1908. SCHUM. França.br HOUSE. Nicolaus Joseph Jacquin. K K. 1867-1914. 1727-1817. Henry Clay Irish. HUB. 1780-1855. Suiça. JUSS. Áustria. Johann Herhard Koenig.br KER. 1828-1908. KLATT. KUNTZE. KLOTZSCH. antes Johan Gawler. 1765-1842. P. Rússia. KOEHNE. Fritz Kurtz. Alemanha. KURTZ. Colaborou com a Flora Brasiliensis. Killip. Alemanha. KLOTZ. 807 . 1848-1918. 1843-1907. 1728-1757. Emil Koehne. Alemanha. E. 1788-1850. 18051860. Friedrich Wilhelm Klatt. (Ker-Gawl) John Belleden Ker. Alemanha. KOERN. Karl Heinrich Koch.www.colecaomossoroense. Índia. KOENIG. 1825-1897. 1809-1879. Alemanha.. Otto Kuntze. Estados Unidos. KUNTH.org. Áustria. Friedrich Koernicke. KOCH. Alemanha Colaborou na Flora Brasiliensis. Friedrich Klotzsch. Grâ-Bretanha. 1854-1920. Johann. Colabarou na Flora Brasiliensis. Carl Sigismund Kunth. KILLIP. França. Fr. Espanha. Lindau. LANGSD. LEM. Dinamarca.org. Georg Heinrich von Langsdorff. Bélgica. LAG. 1755-1834. 1774-1852. Alemanha.colecaomossoroense. 1748-1800. Jacques Julien Houtton de La Billardière. 1810-1862. LAM. LESS. França. LINDAU. 1866-1923. Aylmer Bourke Lambert. Charles Louis L’Héritter de Brutelles. França. 808 . M. L’HER. G. Charles Lemaire. 17441829. LIEBM. Jean Baptiste Antoine Pierre Monnet Lamarck. 1761-1842.www. Christian Friedrich Lessing. LAMB. Mariano Lagasca y Segura. 1813-1856. 1776-1839. Liebmann. Por mais de doze anos estudou a flora brasileira. Grã-Bretanha. Alemanha. 1800-1871. Alemanha.br L LABILL. C. 1707-1778. LINK. J. LINN.colecaomossoroense. LODD. 1784-1846. Grã-Bretanha. RICH. LINN. LOUR. 1799-1865.br LINDEN ou LIND. França. Linden. Carl Von Linné. Suécia e Brasil. L.www. Foi um dos maiores conhecedores da flora nordestina. 1854-1918. 17411783. e George. Carolus Linnaeus (Carl von Linné). Suécia. Alemanha. Portugal. Louis Claude Marie Richard. 1817-1898. Bélgica. f. Johan Lindley. Conrad Loddiges. Johann Heinrich Friedrich Link. 809 . Alberto Loefgren. LOEFGR.org. f. Suécia. João Loureiro. 1800-1850. ou L. 1732-1826. 1767-1851. 1715-1796. Inglaterra. Grã-Bretanha. LINDL. 17541821. filho do precedente. ou RICH. M MACF. James Macfadyen. seu filho. ou L. Friederich Casimir Medicus. Alemanha.www. Karl Friedrich Phillip von Martius. MANETTI. 18001874. Estados Unidos. Bélgica. Giuseppe Manetti. É o fundador da monumental Flora Brasiliensis. Suíça. MARCH. Carl Friedrich Meisner ou Meissner. 1864-1944. 1831-1858. MEISN. MART. Elmer Drew Merril. MERRIL. Estados Unidos. Marc Michell. Francis Macbride.br MACBR. 1876. J. Suíça. 1839-1923. 1794-1868. Elie Marchal. Itália. 810 . Colaborou na Flora Brasiliensis. M. MEDIC. MICHX. MICHELI. 1746-1802. Colaborou na Flora Brasiliensis. Colaborou na Flora Brasiliensis. 1736-1800.. 1844-1902. MEISSN. André Michaux.org. 1892. Karl Christian Mez. Alemanha. França.colecaomossoroense. MEZ. Colaborou na Flora Brasiliensis. Alemanha. Suíça. MORIC. MILL. ARG. Konrad Moench. Espanha. Grã-Bretanha. 1789-1879. John Miers. Philip Miller. MOORE. Alemanha. França.colecaomossoroense.org. 1806-1850. Suíça. Moise Etienne Moricand. Grâ-Bretanha. Friedrich Anton Wilhelm Miquel. MIKAN. Thomas Moore. Colaborou na Flora Brasiliensis. MOENCH. Johann Christian Mikan. MOLDENKE. MUELL.www. Colaborou na Flora Brasiliensis. 1780-1854. Alfred Moquin-Tendon. Harold N. 1828-1896.br MIERS. Estados Unidos. Joan Mueller of Aargau. 1757-1820. Grã-Bretanha. Suíça. 1744-1805. MORR. 1821-1887. 1691-1771. Colaborou na Flora Brasiliensis. 1811-1871. MOC. Holanda. 1769-1844. Joseph Marian Mociño. Moldenke. MOQ. Checoslováquia. 811 . 1804-1863. 1909. MIQ. Alexander Moritsi. www. OTTO. 1786-1859. naturalista espanhol do século XVIII. Alemanha. Christian Gottfried Nees von Esenbeck. E. N. Charles Naudin. Johann Andreas Murray.org. Alemanha. 1815-1899. MURR.br MUHL. 1816-1880.colecaomossoroense. William Munro. 18491934. O OSBECK. Friedrich Otto. BR. Colaborou na Flora Brasiliensis. Henry Ludwing Muhlenberg. Pehr Osbeck. BROWN. P 812 . NEES. NÉE.. N. 1756-1817. Nicholas Edward Brown. 1723-1805. N NAUD. Inglaterra. Estados Unidos. França. 1776-1858. Suécia. 1782-1856. E. Estados Unidos. MUNRO. Thomas Nutall. Alemanha. NUTT. Grã-Bretanha. 1740-1795. Luis Née. org. PISON. George Samuel Perrottet.www. 1703-1870. PL. falecido em 1844. Alemanha.br PAV. 1755-1834. França. PFEIFFER. França. Ludwig Pfeiffer. José Antonio Pavon. Espanha. POIT. Christian Hendrik Persoon. POHL. Williem Pies.. Holanda.1805-1877. Áustria.. Jules Emile Planchon. Checoeslováquia. Ferdinand Pax.colecaomossoroense. Karel Boriwog Presl. 1835-1889. Jean Louis Marie Poiret. 1766-1854. PEYRITS. PFEIFF. França. Johann Joseph Peyritsch. PERR. 813 . Alemanha. 1833-1900. Antoine Poiteau. Foi um dos colaboradores da Flora Brasiliensis. 1882-1942. Alemanha. Johann Baptiste Emanuel Pohl. 1611-1678. Suíça. 1782-1834. Áustria. PEYR. PLANCH. 1755-1837. PAX. 1794-1852. POIR. PRESL. PERS. 1784-1842. Alemanha. 1770-1829. Andress Johan Retzius. REICHB. August Progel. Giuseppe Raddi. Colaborou na Flora Brasiliensis.org. 1742-1821. Colaborou na Flora Brasiliensis. Ludwig Adolph Timotheus Radikkofer. RETZ. UU. REISS. Colaborou na Flora Brasiliensis. REICHENB. e seu filho Heinrich Gustav Reichenbach.. C. J. Eduard von Regel. Rich. REGEL. Heinrich Gottlieb Ludwig Reichenbach. Suécia. Itália. Vide L.br PROG. Constantino Samuel Rafinisque-Schmaltz. R RADDI. EE. Antoine Risso. 1819-1871. 1829-1889. Alemanha. França. 1815-1892. RISSO. Alemanha e Rússia. RICH. 1777-1845.www. 1829-1927. Alemanha. Alemanha. 814 . RAF. 1823-1889. RADLK. 1793-1879.colecaomossoroense. Sigofred Reissk. Anthony Salisbury. Estados Unidos.colecaomossoroense. Checoeslováquia. Suíça. ROEM. Grã-Bretanha. Richard Bretanha. R. 1761-1829. William Roscoe. Grã-Bretanha. Espanha.br R.org. Grã- 815 . Roemer. França. Rodolpho Theophilo. 1821-1888. 1759-1815. William Roxburg. Brasil (CE). TH. Grã-Bretanha. Alemanha. RUDGE. Robert Brown. RUPR.www. Paul Sagot. ROSE. S SAGOT. Johann Jacob Roemer. Franz Josef Ruprecht. 1763-1819. Joseph Nelson Rose. 1853-1932. BR. Hipólito Ruiz Lopez. 1773-1858. ROXB. 1763-1846. ROEM. 1814-1870. ROSCOE. 1862-1928. 1753-1831. RUIZ. ROSC. Max J. Edward Rudg. Índia. SALISB. 1764-1815. Alemanha. Alemanha. 816 . Peder Kolof Anker Schousboe. Colaborou na Flora Brasiliensis. 1813-1848.colecaomossoroense. 1847-1820.br SALM-DYCK. 1781-1853. Alemanha. SALZM. Joseph. Heinrich Adolph Schrader. SANDER. 1749-1866.www. Áustria. SCHNIZl. Dinamarca. Colaborou na Flora Brasiliensis. SCHK. Alemanha. 1773-1861. 1767-1836.org. 1814-1868. SCHAUER. Christian Schkuhr. Phillipp Salzmann. Heinrich Wilhelm Schott. 1741-1811. 1794-1865. GrãBretanha. Johan Konrad Schauer. França. Schnizlein. Príncipe e Grão-Conde de SalmReifferscheidt-Dyck. A. SCHOUSB. SCHLECHT. Henry Frederick Conrad Sander. Diedrich Franz Leonhard von Schlechtendahi. Alemanha. SCHRAD. SCHOTT. Alemanha. 1766-1832. Karl Moritz Schumann. Mauritius Seubert. Martino Sessé. França. 1773-1831. depois Sellow. SCOP. Nicolas Charles Seringe. Frank Lamson – Scribner. 1789-1831. SEUB. Itália. Alemanha. Giovanni Antonio Scopoli. Alemanha. Alemanha. Alemanha. Alemanha.www. 1825-1871. Estados Unidos. Colaborou na Flora Brasiliensis. SELLOW. Alemanha. SEEM.org. SCRIBN. Lewis David de Schweinitz. 1776-1858. Berthold Carl Seemann. SER. Friedrich Sello. SCHULT. Johann Christian Daniel von Schreber. Joseph August Schultes. 1723-1788.colecaomossoroense. México. 817 . 1818-1878. 1739-1810. SCHW. Estados Unidos. SESSÊ. Colaborou na Flora Brasiliensis. 1851-1938. 1851-1904.br SCHREB. 1780-1834. falecido em 1809. SCHUM. STEUD. Colaborou na Flora Brasiliensis. Grã-Bretanha. SMALL. Daniel Carl Solander.www. 1779-1853.600 exemplares de plantas. SONN. Um dos maiores conhecedores da flora brasileira. França. 1792-1838. John Sims. Estados Unidos. Sprengel. 1842-1915. Grã-Bretanha.. Sir James Edward Smith. Grã-Bretanha. ST. 818 . SPRENG. Augusto de Saint Hilaire. Pierre Sonnerat. STANDL. Paul Carpenter Standley. 1749-1814. 1844. Alemanha. 1759-1828. SOLMS. John Kunkel Small.org. Alemanha.colecaomossoroense. Ernst Gottlieb Steudel. STAPF. Kurt. HIL. 1733-1782. Otto Stapf. 1766-1833. 1857-1933. Estados Unidos.. Alemanha. Herman Graf zu Solms Laubach. Em sua longa permanencia no país coligiu perto de 7. 1783-1856. STANDLEY. França. 1869-1938. SMITH. Grã-Bretanha.br SIMS. SOLAND. www.colecaomossoroense.org.br STOKES. Jonathan Stokes, 1755-1831. Grã-Bretanha. SWARTZ., SW, Olaf Swartz, 1760-1818. Suécia. SWEET, Robert Sweet, 1783-1835. Grã-Bretanha. SWINGLE. Walter Tennyson Swingle, 1871. Estados Unidos. T TAUB, Paul Hermann Wilhelm Taubert, 1862-1897. Alemanha. Chegou ao Brasil em 1895. Percorreu Pernambuco, Ceará. Maranhão, Amazonas, falecendo em Manaus. THUNB. Carl Petter Thunberg, 1743-1822. Suécia. TORR. John Torrey, 1796-1873. Estados Unidos. TRIANA. José Triana, 1828-1890. Colómbia. TRIN. Carl Bernhard Trinius, 1778-1844, Rússia. TUL., Louis René Tulasne, 1815-1885, França. Colaborou na Flora Brasiliensis. . TURCZ. Nikolai Stepanovich Turczaninow, 1796-1864, Rússia. 819 www.colecaomossoroense.org.br TUSSAC., TUSS. F. Richard, Chevalier de Tussac, 1751-1837, França. U ULE, Ernst Heinrich Georg. 1854-1915. Alemanha. Trabalhou no Museu Nacional. URBAN. Ignatius Urban, 1848-1931. Alemanha. Foi o último diretor da Flora Brasiliensis. V VAHL., Martin Vahl, 1749-1804. Dinamarca. VAUPEL. VAUPL. Friedrich Johann Caupel. 1876-1927. Alemanha. VEITCH. John Gould Veitch, 1839-1870. Grã-Bretanha. VELL. José Maria da Conceição Velloso, 1742-1811. Brasil (MG). Entre seus trabalhos destaca-se a Flora Brasiliensis. VENT. Etenne Pierre. Ventnat, 1757-1808. França. 820 www.colecaomossoroense.org.br VILM. Vilmorin, notável família francesa de horticultores e autores botânicos. VOG. Julius Rudolph Theodor Vogel, 1812-1841. Alemanha. W WALL, Nathaniel Wallich, 1786-1854. Dinamarca. WARB. Otto Warburg, 1859-1938. Alemanha. WAWRA, Heinrich Rotter von Wawra, 1831-1887. Áustria. Colaborou na Flora Brasiliensis. WEBER. George Heinrich Weber, 1752-1828. Alemanha. WEDD. Hugh Algernon Weddell, 1819-1887. WENDL. Herman Wendland, 1823-1903. WERD., WERDERM. Erich Werdermann, contemporâneo. Alemanha. WEST. Richard Weston, 1733-1806. Grã-Bretanha. WIGHT, Robert Wight, 1796-1872. Grã-Bretanha. 821 www.colecaomossoroense.org.br WILLD. Karl Ludwig Willdenow, 1765-1812. Alemanha. WITTM. Max Carl Wittmack. 1839-1929. Alemanha. Colaborou na Flora Brasiliensis. Z ZUCC. Josph Gerhard Zuccarini, 1797-1848. Alemanha. ÍNDICE DOS NOMES E SINÔNIMOS CIENTÍFICOS (RETIFICADOS OS ENGANOS DE GRAFIA DE ESPÉCIES E DE AUTORES) 822 www.colecaomossoroense.org.br A ABELMOSCHUS Esculentus Moench ..................................................................670 ABRUS precatorius Linn. ......................................................................486 ABUTILON crispum Medic. ........................................................................ 533 ramiflorum St. Hil. ................................................................... 537 spicatum H.B.K. ......................................................................615 ACÁCIA angustifolia Wendl .....................................................................16 Farnesiana Willd ......................................................................346 glomerosa Benth ......................................................................382 grata Willd .................................................................................72 mutiflora H.B.K. ......................................................................198 odorata Desv. .............................................................................16 piauhyensis Benth. ................................................................... 381 suaveolens Willd........................................................................ 16 sp .......................................................................................... 17 823 www.colecaomossoroense.org.br ACALYPHA comunis Muell. Arg. ..................................................................20 grandis Benth. ............................................................................20 Hispida Burm. ............................................................................20 illustrata Hort. ..........................................................................354 marginata Spreg. ......................................................................354 Poiretti Spreg. ..........................................................................311 tricolor Seem. ............................................................................. 20 ACANTHOSPERMUM hispidum DC. ........................................................................... 682 ACHRAS Caimito Ruiz & Pav .................................................................. .14 Sapota Linn. ............................................................................. 699 Zapota Jacq. ............................................................................. 699 ACHYRANTHES altissima Jacq. ..........................................................................425 ACROCOMIA aculeata Lodd. ..........................................................................524 sclerocarpa Mart. ..................................................................... 524 ACROSTICHUM aureum Linn. .............................................................................. 97 ADANSONIA 824 www.colecaomossoroense.org.br digitata Linn. ............................................................................ 123 ADENANTHERA Pavonina Linn. ......................................................................... 278 ADENOCALYMMA Aparicianum J. C. Gomes. ....................................................... 677 marginatum P.DC. ................................................................... 322 scabriusculum Mart. ................................................................322 splendens Burm. & Schum. .....................................................322 ADIANTUM Capillus-Veneris Linn. ...............................................................95 cuneatum Langsd. & Fisch. .......................................................97 lunulatum Burm. ................................................................... 95,97 radiatum Linn.............................................................................96 trapeziforme Linn. .....................................................................97 AECHMEA bromeliaefolia Bak...................................................................442 AESCHYNOMENE Americana Linn. ......................................................................282 falcata DC. ............................................................................... 282 filosa Mart. ............................................................................... 282 hispida Willd............................................................................ 282 hispidula H.B.K. ......................................................................282 825 www.colecaomossoroense.org.br histrix Poir. .............................................................................. 282 marginata Benth. ......................................................................283 sensitiva Swartz. ......................................................................346 viscidula Michx. ......................................................................283 AGALLOSTACHYS laciniosa C. Koch. .................................................................... 517 variegata Beer. ......................................................................... 273 AGAPANTHUS umbellatus L’Hér. ......................................................................23 AGAVE atrovirens Karw. ........................................................................24 fourcroydes Lem. ....................................................................... 23 sisalana Perr. ....................................................................... 23,706 AGERATUM conizoydes Linn. ......................................................................588 AGLAIA odorata Lour............................................................................... 25 AGONANDRA brasiliensis Miers. .................................................................... 634 AGROSTIS 826 www.colecaomossoroense.org.br stolonifera Linn. ....................................................................... 245 virginica Linn...........................................................................217 AJOUEA meissneri Mez. ......................................................................... 516 ALEURITES Fordii Hemsl. ........................................................................... 607 moluccana Willd. ..................................................................... 606 Triloba Forst. ........................................................................... 606 ALKEKENGE fissum Moench......................................................................... 186 procumbens Moench. ............................................................... 186 pubescens Moench. ..................................................................186 ALLAMANDA Blanchetii Muell Arg. .............................................................. 669 cathartica Linn. ........................................................................ 668 Hendersonii Bull. ..................................................................... 668 violacea Gardn. ........................................................................ 669 ALLIUM Ascalonicum Linn. ................................................................... 301 Cepa Linn................................................................................. 299 Porrum Linn. .............................................................................. 56 827 www.colecaomossoroense.org.br sativum Linn. .............................................................................54 Schoenoprasum Linn. .............................................................. 301 Scorodoprasum Linn. .................................................................55 ALOE barbadensis Mill.......................................................................102 fasciata Salm-Dyck. ................................................................. 103 perfoliata Linn. ........................................................................ 103 succotrina Lam......................................................................... 103 vera Linn. .................................................................................102 vera Mill................................................................................... 103 vulgaris Lam. ........................................................................... 102 ALOPECURUS Pratensis Linn. ......................................................................... 250 ALPINIA Nutans Rosc. ............................................................................ 336 Speciosa Schum. ......................................................................336 ALSOPHILA Armata Presl. ........................................................................... 632 compta Mart. ............................................................................ 633 procera Desv. ........................................................................... 633 ALTERNANTHERA brasiliana Moq. ........................................................................ 669 828 www.colecaomossoroense.org.br dentata Moq. ............................................................................ 669 polygonoides Moq. ..................................................................669 ALTHAEA officinalis Linn...........................................................................57 rosea Cav. ................................................................................ 536 AMARANTHUS cruentus Linn. ..........................................................................353 gracilis Desf. ............................................................................ 155 melanchlicus Linn. ................................................................... 157 sanguineus Linn. ......................................................................353 spinosus Linn. ..........................................................................155 viridis Linn............................................................................... 155 AMARYLLIS aulica Ker-Gawl. ........................................................................22 Belladonna Linn.......................................................................300 procera Duch. .............................................................................22 vittata L’Hér............................................................................... 22 AMASONIA punicea Vahl. ........................................................................... 163 AMBURANA cearensis A. C. Smith............................................................... 358 Claudii Schw. & Taub. ............................................................ 358 829 www.colecaomossoroense.org.br AMOMUM Curcuma Jacq.............................................................................18 Zingiber Linn. ..........................................................................429 AMORPHOPHALLUS nivosus Lem. ............................................................................ 590 AMPHILOPHIUM glanduliferum Mart. ................................................................. 316 Vauthieri P.DC. ....................................................................... 316 ANACARDIUM humile St. Hil. ..........................................................................182 humile Mart. ............................................................................ 183 occidentale Linn.......................................................................169 occidentale Linn. var. nanum................................................... 182 pumilum St. Hil. ......................................................................183 subterraneum Liais...................................................................182 ANACHYRIS paspaloides Nees. ..................................................................... 237 ANANAS pyramidalis Mill.........................................................................11 sativus Schult. f..........................................................................67 sativus Schult. f. var. pyramidalis Bert. .....................................11 830 www.colecaomossoroense.org.br ANATHERUM bicorne Beauv. ........................................................................... 49 virginicum Spreng. ..................................................................215 ANCHIETEA salutaris St. Hill. ......................................................................136 ANDIRA anthelmintica Benth. ..................................................................71 retusa H.B.K. .............................................................................72 surinamensis Splitg. ................................................................... 72 vermfuga Mart. ..........................................................................71 ANDROPOGON adustus Trin. ............................................................................ 212 barbatum Linn. ......................................................................... 240 bicornis Linn. ........................................................................... 249 ceriferus Hack. ......................................................................... 212 citratus DC. .............................................................................. 233 condensatus H.B.K. ................................................................. 249 condensatus H.B.K. var. paniculatus Hack................................89 fastigiatus Swartz. .................................................................... 212 insularis Linn. ..........................................................................213 latiflorus Nees. ......................................................................... 213 plumosus H. & B. .................................................................... 214 rufus Kunth .............................................................................. 231 831 www.colecaomossoroense.org.br Shoenanthus Linn. Linn. .......................................................... 252 Sorghum Brot...........................................................................707 virginicus Linn. ................................................................. 215,227 ANEIMIA Phyllitidis Swartz. ......................................................................96 ANEMOPAEGMA album Mart............................................................................... 296 glaucum Mart. ..........................................................................296 Mirandum A. DC. .................................................................... 296 scabriusculum Mart. ................................................................296 ANETHUM Foeniculum Linn. ..................................................................... 370 ANGELONIA arguta Benth. ............................................................................ 754 biflora Benth. ........................................................................... 754 bracteata Benth. ....................................................................... 754 pubescens Benth. ..................................................................... 754 ANISOLOBUS cururu Muell. Arg. ................................................................... 315 ANNONA 832 www.colecaomossoroense.org.br coriacea Mart. ............................................................................82 crassiflora Mart. .........................................................................81 furfuracea St. Hill. .....................................................................82 glabra Linn. ................................................................................81 longifolia Sessé & Moc. .......................................................... 338 Marcgravil Mart. ........................................................................82 muricata Linn. ............................................................................81 muricata Vell. ............................................................................82 palustris Linn. ............................................................................81 reticulata Linn. ......................................................................... 338 spinescens Mart. ........................................................................83 squamosa Linn. ..........................................................................92 squamosa Linn. var. apyrena Braga. ..........................................94 silvestris Vell. ............................................................................83 ANTHELMINTHIA quadrifolia Brown. ................................................................... 514 ANTHEPHORA Elegans Schreb......................................................................... 238 Hermaphrodita Kuntze............................................................. 238 ANTHURIUM Andraeanum Linden. ................................................................. 77 Bellum Schott. ........................................................................... 77 Harrisil Don. .............................................................................. 77 833 www.colecaomossoroense.org.br Pedato-radiatum Schott. ............................................................. 77 Radicana Koch. ..........................................................................77 Scandens Engl. ........................................................................... 77 ANTIGONON leptopus Hook & Arn............................................................... 591 ANTIRRHINUM majus Linn. .............................................................................. 147 APEIBA cimbalanea Arr. Cam. .............................................................. 636 Tibourbou Aubl. ......................................................................636 APIUM graveolens Linn. ........................................................................31 petroselinum Linn. ................................................................... 692 APULEIA leiocarpa Macbr. ......................................................................501 praecox Mart. ........................................................................... 501 ARACHIS hypogaea Linn. ..................................................................... 61,62 Hypogaea Linn. var. nambiquarae Burk. ................................... 62 Nambyquarae Hoehne. .............................................................. 62 834 www.colecaomossoroense.org.br Prostrata Benth...........................................................................63 Pusilla Benth. .............................................................................62 Silvestres Cheval. ......................................................................63 ARAUCARIA excelsa R. Br. .............................................................................84 ARECA alba Bory. .................................................................................620 Catechu Linn. .............................................................................84 lutescens Bory. ......................................................................... 620 triandra Roxb. ............................................................................85 ARGEMONE mexicana Linn. ........................................................................ 260 ARISTIDA adscensionis Linn..................................................................... 243 americana Linn. ....................................................................... 251 arenaria Trin............................................................................. 242 bromoides Salzm. .................................................................... 254 capillacea Lam. ........................................................................ 254 elegans Rudge. ......................................................................... 254 humilis H.B.K. ......................................................................... 243 longifolia Trin. ......................................................................... 254 marítima Steud. ........................................................................ 243 pallens Cav............................................................................... 215 835 www.colecaomossoroense.org.br setifolia H.B.K. ........................................................................ 242 ARISTOLOCHIA allemanii Hoehne. ......................................................................71 appendiculata Vell. ..................................................................474 birostris Duch.............................................................................71 brasiliensis Mart. & Zucc. ....................................................... 623 cordigera Willd. .........................................................................71 cymbifera Mart. & Zucc. .........................................................623 elegans Mart............................................................................. 474 macroura Gomes. ..................................................................... 474 papillaris Mart. ........................................................................... 71 rigens Link. .............................................................................. 623 trilobata Lindl. ........................................................................... 71 ARRABIDAEA dispar Burm. ............................................................................ 315 prviflora Burm. & Schum. ....................................................... 315 platyphylla Burm. & Schum. ................................................... 315 rhodantha Burm. & Schum. ..................................................... 315 rotundata Burm. ....................................................................... 315 subverticillata Burm. & Schum. .............................................. 315 trichoclada Burm. & Schum. ................................................... 315 ARTANTHE tuberculata Miq. ....................................................................... 654 ARTEMISIA 836 www.colecaomossoroense.org.br absinthium Miq. ....................................................................... 514 vulgaris Linn. .............................................................................90 ARTOCARPUS communis Forst. ......................................................................423 communis Forst. var. apyrena. .................................................423 incisa Linn. .............................................................................. 423 integrifolia Linn. f. ................................................................... 469 ARUM bicolor Ait. ............................................................................... 715 esculentum Linn....................................................................... 715 liniferum Arr. Cam. ................................................................... 76 nigrum Vell. ............................................................................. 554 pinnatifidum Vell. .................................................................... 420 sagittifolium Linn. ................................................................... 553 saguine Jacq. ............................................................................ 118 seguinum Linn. ........................................................................ 118 vermitoxicum Vell. ..................................................................715 ARUNDO Donax Linn. ............................................................................. 194 ASCLEPIAS carnosa Linn. f. ........................................................................ 418 curassavica Linn. ..................................................................... 365 gigantea Linn. ..........................................................................450 837 ............... 647 Ulei Mgf..................................587 Sprengeri Regel...............................................www.......................... ...........695 ASTER chinensis Linn.............................................................. 677 sp.................. ................................................................ ..............................................108 ASPIDOSPERMA dasycarpon A......... 97 Viviparum Presl..............colecaomossoroense..........org................................ .... ...... .......647 pirifolium Mart. 662 ASPLENIUM Brasilienses Raddi................................... 648 Gardneri Muell.................... Arg........................................... 648 guaraniticum Malme........97 Lunulatum Swartz........92 ASTROCARYUM 838 ..............br procera Ait.................................................................................... ........................................................... ....................... ......................................... ............................... 451 ASPARAGUS plumosus Baker.....................................................................................................DC............................................................. ..................... 647 macrocarpum Mart................................................................................................. .......................... ............. 709 ASTRAPAEA Wallichii Lindl... ...............www................................................. ................................................. .....................................................438 graveolens Jacq.............................................................143 AUXEMMA Oncocalyx Taub........................ 555 AXONOPUS compresus Beauv................255 AVICENNIA nitida Jacq.......................... 555 tomentosa Jacq...............253 AYDENDRON tenellum Meissn......................... ............................................................................ 221 scoparius Hitchc.......................colecaomossoroense..85 ATROPA Belladonna Linn............................... 737 ASTRONIUM fraxinifolium Schott...... ..................................................................... . 439 Urundeuva Engl......................................... ...... .....................................org..................................................................516 B 839 ......................... ...........................br vulgare Mart...................................... ........629 AVERRHOA Carambola Linn............................................................................... ............ ..................................................107 Tagora Nees..................................................... .......... 524 Maraja Mart.... não Poir...... 713 mitis A. 106 Guadua H..................... 107 vulgaris Schrad..............................org............ var..............................................K......... Riviere.................................. ......................... ..............www..................... ........ 140 BALLOTA suaveolens Linn..................... 736 BALSAMINA hortensis DC...................................... ............................. ........................................... ............................................. 107 mitis Hort.................................................321 BASANACANTHA 840 ............................................................................ & C... ......................................................................... .............................. 106 vulgaris Schrad.. 108 BANISTERIA eglandulosa Juss......... ..109 BAMBUSA arundinacea Alt...........................................br BACOPA angulata Edwall.....................................................B...............................colecaomossoroense.............. striata Gamble......34 BACTRIS globosa Gaertn................. .................... 106 arundinacea Retz......................... ............................ ................................................................................org.........br spinosa K................................................ 208 forficate Link......................................................660 BATATAS crassicaulis Benth. ....... 567 BAUHINIA aculeata Vell....................................................................... ......................................................................................... 593 aff................................................... .................................................... 137 decora Stapf.........................................colecaomossoroense...................... 206 edulis Choisy........................................ ................130 BATOCYDIA unguis Mart........................ 144 BASILOXYLON brasiliensis Schum..................................... ......................................www..... 594 heterandra Benth....................................... 137 841 ................ Schum.................. 209 radiata Vell......... ...................................... .. ................................... Br....................................... ..... 137 diadema Lindl............ ..................................... ....... 318 rubiginosa Bong..................... .. Forficate Link. ......................................................593 Galpinii N............... 382 BASELLA rubra Linn................................... E....... 318 BEGONIA coccinea Hook............... ........................................................ ............................. ..................... ....... 572 BERTHOLLETIA excelsa H.........DC.......................... Smith.. 139 maculata var........... ................................. ... & Otto.............................................. ....................138 Dregei Otto & Dietr.................................... 138 imperialis Lem....... .... 140 BELLIS perennis Linn.... 137 sanguinea Raddi.......................................DC.........colecaomossoroense....................................... 139 rubra Hort...... 140 Huberi C......................................... cearensis C.................................................. ....... ......................... ............. var......................DC................................................................................................................................. 137 pilderifolia C... corallina Hort........... ...........................................139 semperflorens Link....... 139 metalica C................... 138 guianensis A...................................................... ...................................... .......................B................................................................DC.. 308 BETA 842 ..........br discolor R........................ ......... 138 grandis Dry............DC....................................................................................org...... 140 socotrana Hook.................... Br............ 140 rex Putz......... 138 fuchsioides Hook.......................................................... .................................................................................................... 138 unialata C.......... 140 hydrocotylifolia Otto......... ............................................................. ............ ......................www........................... ....K....138 Evansiana Andr... ............. .......................................................... 324 brasiliana Lam.......... ...................................... .. 317 quinquefolia Vell....634 unguiculata Vell.............. .............................................. ............ .................. K..........................................................................145 BIDENS adhorens Vell.....br vulgaris Linn.................................. .............................................................................. 296 platyphylla Chama.. Croix..... 285 BIGNONIA antisyphilitica Mart............284 pilosus Linn.... esculenta Linn.................................................................................. var................. ...................................................... ... ... ... 275 Caroba Vell.317 ungüis-cati Linn............... ............. 284 cynaplifolia H... ................................... 319 Miranda Cham.......................................................................................... ........www....................................... 646 ignea Vell............ .............. var...............org........................... ......................... 296 brachypoda DC........................................324 populifolia DC......... ..................................................colecaomossoroense........ St......................................... Cicla Linn..... ..................... 276 echinata Jacq..........20 vulgaris Linn........................................................285 bipinnata West........ ..........................567 BILLBERGIA tinctoria Mart................................................................................................................................. 277 serratifolia Vanl.......... ..................... .............. B....................................................................................................................442 843 . 277 arvensis Vell.................... ............................ 645 BOMBAX aquaticum Schum................645 hirsuta Willd.............................................................................................org.. 649 ocymoides DC................................colecaomossoroense....................................................600 aculeatum Vell.............................................................. .......................... .............................................. ..................... 649 latifolia Schum.... .......................... 126 vitifolium Willd..br variegata Schult..................................... ..... ...................... 290................................. ................................... 396 BORRERIA cupularia DC..695 BOERHAAVIA coccinea Mill................ ... .................. 649 844 ..... 616 cearense Duck................................52 sp.............www......................................................................................... 396 coriaceum Mart....................... 396 insigne Schum......................... .................... 278 pentrandrum Linn................................................................................................................................................................................. ........ ............ .............................................................745 BLECHNUM brasiliense Desv.....273 BIXA Orellana Linn................................ ............................................................................................ ..... ...B....... .................................................................org.......................682 peruviana Nees...... F.... ........ 649 verticillata G........................................................................................................................................... 595 oleracea Linn............................ .............br poaya DC.....235 BRASSICA integrifolia O..www...................................................................... ........................ 251 BOWDICHIA major Mart................ 348 845 ....... .................................................... ................... .................................K......649 BOUGAINVILLEA glabra Choisy..........................................colecaomossoroense..... 710 pubescens Benth....................... ........................................... & Mart.................................................... .. 683 splendens Hort................................................................................................ 710 BRACHIARIA plantaginea Hitchc.................. 649 scabiosoides Schlecht...... 710 virgilioides H........................ var........... 683 BOUTELOA americana Scribn...... ............................................ ............ W......... Mayer..................... ........................... ..... 683 rubicunda Schott.................... Schultz....347 oleracea Lin...... .............. 683 spectabilis Willd. 682 speciosa Lindl.................... ........ E............ & Cham........... ..................................................................................... botrytis.. .... 339 Gaudichudii Trec........... 680 oleracea Linn. ...................... 339 refractum Mart..............www................ bullata DC....... 681 Napus Linn.............................. Cam..................... All......................................................273 BROSIMUM Conduru Fr....... var....522 Karatas Linn.. ............................... 606 nigra Koch............ 273 sagenaria Arr... .. ................ ...... Cam........................................... var.......................................................................................................................... sabauda Linn................11 fastuosa Lindl.................................. 595 BREDEMEYERA floribunda Willd. 681 oleracea Linn................723 xanthoxylon Mart........... .... 355 laciniosa Hort...................................................... ... ..............................................br oleracea Linn...................................... var................colecaomossoroense.................................................................................................. pyramidalis Arr........................ 339 BROUSSONETIA tinctoria Mart......... ....org............................................................................................................ var............... 67 Ananás Linn................................. .... 632 BROMELIA ananas Linn..................................................... 724 846 ............. 441 variegata Arr............................... .......................................... capitata Linn....................................... Cam........................... ..................... ex Beer............... ............................... 333 BUCHENAVIA capitata Eichl..................58 BUCIDA buceras Vell...................................................................................................... B................................................................................................... 333 pinnatum Kurz................ .. .................. .. ............. 543 BRYONIA Tayuya Vell...................................................br BRUGMANSIA candida Pers........................... ............................................ Clarke............................. ...........................727 connata Mart.....org..................................................................colecaomossoroense...........................www...................... 556 BUDDLEIA brasiliensis Jacq............. 762 BRUNFELSIA uniflora Benth.................................................. ...... 727 BULBOSTYLIS capillaris C.......................................33 BUMELIA 847 ........ ........ ... ....... 446 BRYOPHYLLUM calycinum Salisb......... ..................................... ....................colecaomossoroense................................................................................. ............... 374 Mentrasto Vell..................... .............. 352 CACONAPEA angulata Benth....................................................... 458 BYRSONIMA crassifolia H.......................................................................................... 674 BURSERA leptophloeos Engl.. .................34 CACTUS Bleo H..................................................... 588 Porophylium Linn............................................................. ......................br sertorum Mart...............619 grandiflorus Linn................B.... .. 581 848 .....org... 602 C CACALIA cordifolia Linn...................................................................K......................................................................... 601 lancifolia Juss. ..........................603 verbascifolia Rich...... 260 lyratus Vell.................................................................................................................... ...... .www........B........... 146 Preskia Linn. ........................................... ........................................................ .K.................... 618 Ficus-indicus Linn...................................................................................... 685 cochenillifer Linn.............. f................... ..................... leiostachya Benth................................................................................................................................................................................... Cearensis Hub............................. ......................... ex............ 293 vesicaria Vell......................................... 715 picturatum C...... 631 pulcherrima Swartz..................... ............org................................................................................ 273 echinata Lam........................................................ 639 Gardneriana Benth......631 CAINITO pomiferum Tuss.... ......... 631 ferrea Mart.................... ...... ................. ................................................................................ 404 indicus Spreng.................................................................... .............................................. .........165 CAJANUS bicolor DC.................................... ................ 124 pyramidalis Tul.................................................................................... Koch........... var...www................... ... Tul.... 715 poecile Schott....293 leiostachya Ducke..................................... 639 obliqua Vog............566 849 ......................................................................... 404 flavus DC....... ..... var........... 162 triangularis Linn.............................................................. .... 493 ferrea Mart.........260 CAESALPINIA Bonducella Roxb.............................. 404 CALADIUM bicolor Vent.............................................br senilis Haw............... ...colecaomossoroense................................................................................. 493 ferrea Mart.............. ............................... ..................................... ..... ........ ..........417 spinosa Ducke..................... ................. 118 striatipes Schott...... .......................... ....... 745 CALLA aethiopica Linn.......................................................................................... .......................................................... 740 umbelliflora Benth.........677 hortensis Cass. 288 850 ............ 465 CALLISTEPHUS chinesis Nees.................................................................................................................... ............................................................................. 121 CALAMINTHA officinalis Moench. 417 myriophylia Benth.................................................. ................................................www......................................................... 340 CALLIANDRA dasycantha Benth............................................................................................ ................. ........................br Seguinum Vent............................................ 677 CALLISTHENE major Mart............colecaomossoroense....................org...417 CALLICOCCA Ipecacuanha Brot...... ..................................261 CALATHEA tuberosa Koch................. .................................. .................. ............ Br....................... Br............ .121 edulis Ker-Gawl................................................................................................................... 122 851 ............... ............................................. 487 CALOTROPIS gigantea R........................... ............. 450 procera R................... 411 obtusifolia DC........................................................... ...... .............................................. 410 gladiata DC...... ................................................................................................ ................................................... 121 indica Ruiz & Pav.................................... ................... ........................................................... 192 paniculata Ruiz & Pav..................... ........................................................................................190 CANAVALIA ensiformis DC................... .... 588 CALOPOGONIUM coeruleum Desv............. 397 CANNA cearensis Hub............. ................... 122 indica Linn..........................................................................321 muconoides Desv........colecaomossoroense................................122 glauca Linn............................www........org...................................................................................... 451 CAMELLIA japonica Linn...... .br CALONYCTION aculeatum House................ ... ............ ..... ................. .............655.................................................. ............................... ............. 527 erratica Siev................................................. 527 macrosperma Stokes.452 CAPRARIA biflora Linn................................. 651 annuum Lin.................www...... cordiforme................................... .............. 603 speciosa Moric................................. var................................................. 149 CAPSICUM annuum Linn ............................. 527 CAPPARIS cynophallophora Linn............................................................................................ ......... 450 yco Eichl.........................org............ ................. 527 foetida Gilib..................................................... 527 lupulus Scop....... ......... 651 852 ........... var...colecaomossoroense............................. .....................651 annuum Linn................................................................br CANNABIS chinensis Del................................................ 304 CAPSELLA bursa-pastoris Moench............................................... ... 527 indica Lam................. .................................................... 408 jacobinae Moric................................................................... ................................................................452 pungens Willd................................. ........................ ............................................... ..... grossum................ 527 sativa Linn.............................. ............................................................................ 651 Cordiforme Mill..... 538 CARISSA grandiflora DC............ 651.............................. ........... 651 longum DC................... ......... ............... 655 umbilicatum Vell............................ .......... 651 silvestre Vell.......................................... longum.................................................312 Halicacabum Linn.........................................................655 CARAPA guianensis Aubl......B........... 473 Papaya Linn..............................................68 CARDIOSPERMUM grandiflorum Swartz ................................. 312 microcarpum H........................... 538 quinqueloba Sessé & Moc.... ............................................K..................................................................................................................60 CARLUDOVICA 853 ................................................................... . var........................... 655 pendulum Vell...... 651 Comarim Vell........................................................................................... ................................................................................... .............312 CARICA dodecaphylla Vell................................colecaomossoroense.......................................................www.....br annuum Linn...............68 latifolia Willd................................... ................org............................................. ................ ... ...................................... 651 Axi Vell...655 frutescens Linn................. ............................................................. ...................... ...............................................................B...................................................................................................................................... ferruginea Schrad....... .......................................................................... .......... .......................... 165 parviflora Willd................. ................. 564 bicapsularis Linn.......511 ramiflora Vahl........... .......................................... 214 CARYOPHYLLUS aromaticus Linn...........................................br palmata Ruiz & Pav................................206 aff.....K...... ...........www.............................................................. ............. 370 guianensis Urb.................... 698 biflora Linn.... 206 854 .....org..................................... ....................149 CARYOCAR coriaceum Wittm..............................91 brasiliensis Eichl.................................. .....511 ulmifolia Vahl.................................................. ......................... .............................. ................................................... 198 alata Linn............................................. 658 CARYOCHLOA brasiliensis Nees.......... .............. ....................................... ................colecaomossoroense......... ...... 165 silvestris Swartz..........................................349 CASEARIA aculeata Jacq.............................................. 370 dentata Swartz................................................................................ 577 CASSIA acapulensis H..... .. 564 ovalifolia Mart.......... 698 pilifera Vog.................... ........................... f.... ......................................................................................... .......... ............................... ........................................................................ ....................................................................... 287 diffusa dc........................................................... 580 quinqueangulata L.197 sericea Swartz............................... 148 bracteata Linn...............org....................... ..... 366 diphylla Linn.....................colecaomossoroense........................... ........................ C..... 148 multijuga Rich................................... & Sessé..................................................................... .................. 507 rotundifolia Pers........................................................564 hispidula Vahl......... ........................ 206 grandis Linn....................................................... ............................................... Rich.. 417 javanica Ried......................17 magnifica Mart............................ & Gal........................580 semifalcata Vell...................................196 geminiflora Moc........................... 197 manzanilloana Rose. 580 excelsa Schrad............................. 366 curvifolia Vog........................................................................................................................... 196 chamaecrista Linn.... 196 herpetica Jacq....... .......199 Fistula Linn............ ....................................... 197 occidentalis Linn............................................................. ..............................................................................................564 brasiliana Lam........................... 195 ferruginea Schrad............ ................. ...698 micans Nees... .................................... 579 855 ........................................................... ...................................................... .................... ................................... ................. 587 Hoffmannseggii Mart........................................ 195. .................................................. 17....................br bijuga Vog............... ........www........................................................................................................................................ ...............195 Tora Linn..... 291 stricta Dry......................................................... ............................. 317 CASTILLOA Ulel Warb..............org................... 669 CASSYTHA americana Nees............................. ...........................................www................................................................... ........... 127 CECROPIA adenopus Mart...... 148 staminea Vog....................................... 733 carbonaria Mart.................... & Miq............................ ..................... ....................................................... 580 trachypus Mart ................................. 299 CASUARINA equisetifolia Linn............................... Schum.............................br speciosa Schrad.................................................................................. Rich................................. 294.......... ..........625 CAVANILLESIA arborea K....................................... .............................colecaomossoroense............ ................676 CATTLEYA labiata Lindl...................................................... 291 CATASETUM macrocarpum L.................................. ............... .......................... ............................ C....................733 856 ............................................ 733 palmata Willd............ ................................................................354 cristata Linn.... ................................... ......39 CENTRATHERUM 857 .....org................................................... ex Willd................ 354 CELTIS mollis H...... .................................... 281 pugens H................................................................................................................... ........ ............................. .............................................................. .... ...................... 733 CEDRELA brasiliensis Juss........... 281 viridis Spreng.. & B................ 302 CEIBA pentandra Gaertn................................................br peltata Vell..colecaomossoroense..........................................................................281 CENTRANTHUS ruber DC........... 302 odorata Linn........... 281 tribuloides Linn............................................................................................................................................ ..B...........................K.............. .............www................... 302 fissilis Vell................................... ....... 126 CELOSIA argêntea Linn..... 447 CENCHRUS echinatus Linn......................................................... .................. ............................org............ .......................................................................... 162 CEPHAELIS Ipecacuanha Rich.......................................colecaomossoroense............................ var................................... 360 CEPHALOCEREUS Gounellei Britt......... 465 CERATONIA siliqua Linn................................... .146 CENTROSEMA angustifolium Benth.. & Rose............. .................... . prostratum Hub....................................... 39..................................................... .............www.. ............................................ 665 CENTROPOGON Surinamensis Presl............................................................................... .br punctatum Cass.............. ........... .......................................... 758 senillis Pfeiff....... 649 CENTROLOBIUM robustum Mart........................ 422 CEREUS 858 ..............................................360 brasilianum Benth.......... .43 CERDENA alliodora Ruiz & Pav..................... 360 pascuorum Mart......... .................................... 360 Plumieri Benth........................................................ ... 664 CESTRUM Laevigatum Schlecht... 258 Gounellei K........... 258 rhodantus Guerke...................................... 258 peruvianus Haw............ 257 bahiensis Britt.....................................................br adscendens Guerke......................................www.............................. 365 CHAETARIA 859 .......... ...................257 chrysostele Vaupl..........................260 Ulei Guerke........................................................... ................................................................ 260 Jamacaru P...............colecaomossoroense................ ............. 676 pernambucensis Lem.............................................. .....259 plauhyensis Guerke.......... ............... 676 catingicola Guerke... ......................... 258 variabilis Pfeiff.................................. ............ ...........................................................................DC........ .............................................. 258 CEROPTERIS calomelanos Und........... & Rose................................................... ........................ ...............................................758 grandiflorus Mill...... .......... .. Schum........org................................................................................................................................................ 258 squamosus Guerke. ........................................................................396 triangularis Haw.......................................... Schum............ ............. 259 melanurus K.......................................... 257 formosus Salm-Dyck.................. ..................................................................................................................................... 544 macrogonus Salm-Dyck................................ 258 Pitajaya DC................................................................... ...... ................ ....................................................................................................................colecaomossoroense................... .................................... ...............K. .....www.................... Br.......................................................................................................................................... 511 nutans Memsl.......578 CHERSYDRIUM Jararaca Schott...... ............................................................. ....................215 CHAMAEFISTULA antillana Britt.. 96 CHENOPODIUM ambrosioides Linn..... 507 speciosa Don...... 311 CHEILANTHES radiata R.K.. 425 macrocarpa H........................................... .512 CHAYOTA edulis Jacq..........org......................................425 CHAPTALIA integriolia Bak........................................... 148 CHAMISSOA altissima H....br divaricata Nees............................................................. ........ & Rose............ ...........................B.........................................B............................................... ... 254 pallens Beauv........................... 590 CHIOCOCCA 860 ........................................ ...................................................................... .. .................................................br alba Hitchc............. 166 macrocarpa Mart....................................................................................................... ......................................... ..........248 CHLOROFLORA tinctoria Gaud......................... ............ .... 241..166 racemosa H.................... 240 orthonoton Doell.......251 inflata Link...166 racemosa Jacq............................................www............................................................. .................... & Gal......... .........620 CHRYSANTHEMUM 861 ...................................... 723 CHORISIA speciosa St.......................................................org.. ...................................... .............................. .. 240 compressa DC........... & Gal...................K......... 241 gayana Kunth.................................... 616 CHRYSALIDOCARPUS lutescens Wendl............................ 166 brachiata Ruiz & Pav............................ ................................................................................................... 166 anguifuga Mart............................................................................................................... 166 CHLORIS barbata Swartz........................colecaomossoroense.............................. ............................... ............B.......241 virgata Swartz.. 241 pubecens Lag.................................................................... Hil............................................ .........................166 parviflora Willd............................... . 166 coriacea Mart....... .....................................................................................................................................................................................................................................353 segetum Linn............532 indicum Linn................................................ 353 CHRYSOBALANUS Icaco Linn...............www........... ......... ................ ............................................. 671 862 ...br carinatum Schousb....................................................... ........................................... 109 CICCA disticha Linn.... 309 CINCHONA ferruginea St.. .... 353 Leucanthenmum Linn..................................................colecaomossoroense...org............................................................................................................ 672 sps........... 445 CHRYSOPHYLLUH Cainito Linn..................................................... 524 CHUSQUEA capituliflora Trin........................................... ................ ................. ... ..................................................................................... 165 Sp.......... 443 CICHORIUM Endivia Linn..................................... 572 morifolium Ram................... ..........386 sinense Sab......................... ........................... .................. Hil.............................. ................................................. 583 CITRUS aurantifolia Swingle.................................................... .org................................................................ ............ decumana Linn...............503 Aurantium Linn..............................732 863 .............................................................................................www...........................................510 Aurantium Linn. ... C........... .................................................................................................................... 75 CITRILLUS vulgaris Schrad......... 612 CISSUS erosa L...322 ovata Lam....................75 sicyoides Linn..... sinenses Linn............... 612......................... var.. 441 Aurantium Linn........................... var................................ 505 Bigaradia Risso.................................. Rich.... ................ 55 CISSAMPELUS ovalifolia DC............ .................... .............. ................ 503 decumana Linn....................... 441 Aurantium Linn..................... 203 CIPURA paludosa Aubl........626 sympodialis Eichl.......... ....................................................... 441.................... ....................br CINNAMOMUM zeylanicum Blume ............... .......................................................612 Pareira Linn......... 319... ......... var............. grandis Linn..................................colecaomossoroense..................... ...............www........105 CLIDEMIA hirta Don........... .............. ..........................508 máxima Merr..............................................510 Limonium Risso..................................... ..................... acida........................... ......................................................................732 Medica Linn.............. .......141 Thomsonae Baif................ 735 gynandra Linn......................... ............507 Limonia Osbeck.......... 721 sinensis Osbeck......................... 505 vulgaris Risso. ............................. ......503 CLEOME aculeata Linn...... ....... var................................................................... 508................................................................. ............................................... ..... var....................................................................................................................732 limetta Risso ?.................................................. ..................................colecaomossoroense............... 604 pentaphylla Linn........................................................................ .................167 CLINOPODIUM 864 ...................org.......................................... 604 spinosa Jacq................................................ 721 grandis Osbek ........................................ pleniflorum Schauer........... Br.............................. . 603 CLERODENDRON fragrans R....................................br deliciosa Risso............. ...................................... 509 nobilis Lour.................................... 313 Medica Linn........................ 441.............................................. 604 arborea Schrad............................................... ......................... 300 CNIDOSCOLOS phyliacanthus Pax & K............................... 181 Latifólia Lam.......... ...........................398 Ternatea Linn..........Hoffm.......... . ............381 CLUSIA insignis Mart................................ 181........... ...............................298 Paniculata Meissn.............................. 449 CLITORIA cearensis Hub........................................................... ....................................................... 298 Polystachya Wedd............................... .........384 COCCOLOBA Cordifolia Meissn.. ............................................ 145 imbricatum Vell...................... ...................www................... ....................................... .................................. ...................................................... 400 COBAEA scandens Cav......................145 repens Vell.....................298 Uvifera Salzm................ ...............colecaomossoroense....................................................................... 322 COCHLOSPERMUM 865 ..... 297 Grandis Benth.............................................................................................. 297 Sp.....br chamaedrys Vahl................. ..................................................................................................... ..................................................................... ...org.......................... ...........www.......................... .... 294 coronata Mart...........742 fusiformis Swartz................................... ..................... 294 plumosa Lodd...... ..............................................colecaomossoroense................................... .......................... 156........... 370........................................... ...................... 32........................org.............. 356 COFFEA arabica Linn......................................... ................... ........................................ 163 COIX Lacryma Linn.................... ......................220 COLEUS Blumei Benth............. ..................................................616 vitifolium Spreng.............. Rodr....................... 524 nucifera Linn....................................156 scutellarioides Benth............ 294 CODIAEUM variegatum Blume...................................................br isigne St.............................................................. .......................... 327 picrophylla Barb................... ................. Hill............................................................................. 537 COLIDODENDRON 866 ..... ....52 COCOS comosa Mart...........................................................220 Lacryma-Jobi Linn...............................335 Sp........................................................................ ................................. .... ................................B......................................... 378 elegans H... 573 nudiflora Linn........573 communis Vell........... .................... esculenta Schott.................................................... ............................ 320 CONOCARPUS erecta Linn.........................................................160 lanceolatum Pohl..452 COLOCASIA Antiquorum Schott.... .............. .......colecaomossoroense.............................................................................................. 573 rufipes Seub...................... ..... ....................................................... 573 deficien Kunth........................ var. ...... 556 racemosa Linn.................................... . 573 CONDYLOCARPON Rauwolfiae Muell..............................................br Yco Mart............................... ........................org.............. 715 COMBRETUM Jacquinii Griseb......................... 556 867 ............................................................................................................ 160 leprosum Mart............................................ 593 laxum Jacq........................................... 574 virginica Ait......... .....K................................................. Arg................................... 592 COMMELINA agraria Kunth...... .................................................www........................ .............. .......................... ................................. ....................................... ................... 747 tortipes St............. 128 Pes-caprea Linn................................................................. 261 CORCHORUS capsulareis Linn........................................... ................ 747 pilolobus Link..............................colecaomossoroense........ 128 COPAIBA cearensis Hub................................................. .............691 Sp......... 638 Langsdorfil Desf............. 639 COPERNICIA cerifera Mart.................................. ......................... ......................................... ....................................................... ................................................. ............. ........................................... 747 868 ......................... ...... .... ...............org..................................................................... ...............................................................br CONVOLVULUS aculeata Linn........................................ 691 macrocarpa Linn........... 128 operculata Gomes................ 638 nitida Mart............................ ...... Hil............................................................... ............................................................500 hirtus Linn....................... ....www. 639 rígida Benth............ 130 littoralis Boiss........................................................................................................................ ...........................................................................................639 Duckei Hub................................................................... ........... ....................................................... 588 Batatas Linn...... ............................................638 coriacea Mart.............. 638 Luetzelburgil Harms............................... ....br CORDIA alliodora Cham.....B.................... 629 platyphylla Steud......367 CORIANDRUM sativum Linn. .. ........ ...... 261 COSMUS caudatus H.............. 631 tetrandra Aubl................................... ............................................. Cam.....................................................K........................colecaomossoroense.......... .. ...................................... ............... 193 COTYLEDON pinnata Lam..... Discolor Rosc........................... ................ All.....................www.......................................................... 285 COSTUS aff...........................org....................................................... ......................................................................... 332 CORYPHA cerifera Arr............. .............. 333 COUEPIA 869 ......................................................................... .......................................................................... 440 Salzmanni DC...... 341....................... 422 oncocalyx Fr...................................................................... 472 CORDYLINE terminalis Kunth.............................. 574 Sp.......... ........................... 359 COUTAREA hexandra Schum............................br rufa Ducke................................................................ 334 fasciculata Miers.. 18 vernus All.........432 870 .................................................................................org.............. 334 Cujete Linn................. ...... ......................................................... ................................................www....................................................... ............... 735 CRATYLIA floribunda Benth................. 18 CROTALARIA Anagyroides H..... 598 CRESCENTIA acuminata H.............. ..............................................................B....................................................K......................................... ................................ .... 608 COUMAROUNA odorata Aubl........... 672 CRATAEVA Gorazema Vell........................................B.................................................. 334 CROCUS officinalis Martyn..............K............................................. ..................................................... 18 sativus Linn........................... ......... ................... .................. 633 Tapia Vell...colecaomossoroense................................. ......... 434 stipularia Desv....................................................colecaomossoroense......................................... ................. 434 vitellina Kerr...............................org....................................................................... .................. 434 saltiana Andr........................................................ 356 Zehntneri Pax & Hoffm... 750 floribundus Spreng........................... .................................................................... 576 moritibensis Baill....................................... ................................................................................................................................................................ 406 juncea Linn......... 646 871 .. ................................................ .....br Hostamanni Steud.................................................... ......................... .... .............................. 434 striata DC..............www................................................................................... Arg.......... ............................202 CUCUMIS Anguria Linn................. 433 mucronata Desv...................... ....... ..... Hil...................... 434 incana Linn.........................................................577 variegatus Linn.................................. 585 sativus Linn.............................. 582 Melo Linn......... 292 CRYPTOCARYA hirsuta Schott.......434 retusa Linn....................................................................... 751 campestris St.......................................................................... .................................. 435 CROTON asper Desv........ .................................................................... ....................751 hemiargyreus Muell................................ ..................................... .......................... .... .......... ...................................... 751 sincorensis Mart..... ............................. . 696 Cambaiba St....br CUCURBITA odorifera Vell............ 656 pugens Engl..................... 324 lusitanica Mill.18 CUSCUTA americana Linn....................... 485 CUMINUM Cyminum Linn.................................................................................................................................... Hil......................... 324 sempervirens Linn..... ..............org................................................................................... .............................................www.............................................................................................................................................................324 CURATELLA americana Linn.. ...................................................................... .............................................. ......................................... 656 CURCUMA longa Linn......................colecaomossoroense. 318 872 ............................... 337 CUPRESSUS glauca Lam.357 Pepo Linn........................................................................... ................. ................................... ......................... ............................................................ 317 racemosa Mart.... 696 CURCAS Curcas Britt................................ .............. 317 iIncurvata Prog....................... ......................................... ....................... ........................................................colecaomossoroense.... ............ ..........K....................................................... 592 CINARA Scolymus Linn. ..............................................www.......... 690 revoluta Thunb.................................................................................... ...... 318 CUSPARIA macrophylla Engl..........................31 CYNODON dactylon Pers...B........... ............. 219 CYNOSURUS 873 ..................... .......... 690 CYMBOPOGON citratus Stapf...........................................org.................................................. ............................................ 277 CYCAS circinalis Linn................................. ......................................318 umbellata H..................... 233 CYNANCHUM ganglinosum Vell........................ 152 CYBISTAX antisyphilitica Mart.......br tinctoria Mart..................................... ....................................................................... .. 232 hermaphroditus Standley............... .....colecaomossoroense........232 comosus Poir................ ...... .............................................. 211 Luzulae Retz............... 676 D 874 ........................... ................................. ...................................................... 134 CYPERUS amabilis Vahl............. 232 CYRTOPODIUM Andersonii R.................... f.......................................................... 232 articulatus Linn............................................................... 495 auriculatus Linn............55 Herberti Sweet.................................................... ....... 211 ligularis Linn.............www... 217 distans Linn................ ............................ .............. 232 compressus Linn................. 247 indicus Linn........ 232 sesquiflorus Mattf.. 232 elegans Linn.... 495 haspan Linn............................ ......................... ........................ ........ 232 ferax L........................................................ ............................. Rich.................................................. ..........................................................................................232 giganteus Vahl...... ......................... ....................................................................................................... ............ Br......... & Kuek......................... C...........org. ................ 246 CYPELLA caerulea Seub.. ........................................................................................................................................................................................................................................................br aegyptius Linn.........................232 aristatus Rottb............................... .... 362 mexicana Hort... .. .................................... 720 scandens Linn......................................... 353..................... .......... ............................................... 362 coccinea Cav.................................................. 743 875 ......................................363 DALBERGIA cearensis Ducke.......................................................................... 353...... 362 frustranea DC............................ 362 sambucifolia Salisb.. ...................................................................................................................................br DACTYLOCTENIUM aegyptium Richt.................................... ..........754 DALECHAMPIA filicifolia Lam....................................www........................................ 363 variabilis Desf............................... ..... .............. . ..............................247 mucronatum Willd.............................................................................................................................................. 362 Cervantesil Lag................................................... . ....................................... ...... 362 pinnata Cav............................362 gracilis Hort......................... ................................. ..........org........... 363 superflua Ait..............247 DAHLIA bidentifolia Salisb................362 crocea Poir.............................................................363 rosea Cav.........colecaomossoroense......................................................... 362 purpúrea Poir................................................................. ............................... .................... ..... .. .......... ......................... . 762 DAUCUS Carota Linn..............................................................................www... ........................ .......K............................. 763 Guayaquilensis H................................................................................................................................................................ 761 suaveolens Willd.......................................................................................... 762 Stramonium Linn......................... ........................................................................... .............................. 416 DELPHINIUM ajacis Linn......... ................... ..... 695 DAVILLA rugosa Poir.....colecaomossoroense................................. ....... ...................br DATURA alba Nees....................................................... 315 DELONIX regia Raf..................... 695 canariensis Smith..... 384 Grandiflorum Linn..................................................384 876 ............762 arborea Linn................................. 303 DAVALLIA bulbata Wall............................................................................... .............................org............................... 762 Metel Linn. 762 fastuosa Linn.......................................................B.......................... ......... 284 DESMONCUS macroacanthus Mart...........................................................................................371 barbatum Benth .............................................................................. 283 discolor Vog..................... 284 asperum Desv... 64 molle DC........www...... 731 DIANTHUS barbatus Linn.... ................................ 576 incanum DC..... ...................371 pabulare Hoehne.. ................................349 877 .......................................... 407 spirale DC................................................................................................................br DENDROCALAMUS giganteus Munro.......730 polyacanthus Linn..................................... ...........................................................colecaomossoroense..... ................................... ... ................................................72 DESMANTHUS virgatus Willd.................................................. .................................................................................................................................. ............. ................................................................................................................................ 108 DERRIS araripensis Benth...............org.......... 283 supinum DC............................... 731 setosus Mart............................................................................................ 76 DESMODIUM adscendens DC.................................................. .............. ..................... 222 DIMORPHANDRA 878 .. 364 DICTYOSPERMA album Wendl..................................org.......... .............................. .......................................... ..............................................K.. .............................www............................................................... ..........B............................................................... .................................................................. ................. .................................................. 349 DICHONDRA repens Forst....349 plumarius Linn................ . 223 sanguinalis Scop............................... 620 DIDYMOPANAX morototoni Decne & Planch.......................................... 349 sinensis Linn................................ 696 Sp........ 222 appressa Pers............. 118 DIGITARIA argillacea Fernald........................... ................................................. ................................................. 200 horizontalis Willd................................colecaomossoroense.212 DIEFFENBACHIA Seguine Schott................................ 695 DIECTOMIS fastiglata H........................................................................................................................br Caryophyllus Linn.. ... 597 virgata Amshoff..................... 465 quinquelobata Vell........................ .......................................................................... ...................... ........... ... f.....463 synandra Klatt...... 462 hebantha Mart.......................................................... .............................................................. 406 lasiophylla Mart................ ...............................................................................................................................................................................596 lasiocarpa Mart.............................org....................................... 463 campestris Griseb........289 purpúrea Roxb..... 255 brasiliensis Willd.................................................................................................... .................................................. .... .....463 laxiflora Mart.............................www.... ....... 464 amazonum Griseb.................................................407 sclerocarpa Ducke........598 grandiflora Mart.............................................................. .................. .............................. 255 879 ........ ................ 255 dodecaneura Vell.......br Gardneriana Tul..............................colecaomossoroense..................................... 463 trifida Linn.................................................... ........................ .................................................................. ..........................................................406 DIOSCOREA alata Linn...................................................... 463 bulbifera Linn... ................................... 463 DIOSPYROS kaki Linn...........................................................400 DIOCLEA argentea Desv........................... 462 illustrata Hort......................................................................................................................... ...... .....................194 DORSTENIA brasiliensis Lam. ......................................... 554 DOLICHOS ensiformis Linn.......................colecaomossoroense.......... opifera Mart............... ....706 urens Linn...................................... ............................................................. 410 sesquipedalis Linn...................................................... 340 880 ..................... 598 DOMBEYA Wallichil Benth......................................www......... ...... ..... ....... ....................................................................................................br DIPLADENIA polymorpha Muell..92 DONAX arundinaceus Beauv..................410 sinensis Linn............................... var........ ....................................................................................................org................ ........................... 299 DIPTERYX odorata Willd..................339 Cayapia Vell....................359 DODONAEA viscosa Jacq........................................................................................... 409 soja Linn........... .... . Arg.............................. ..................... .................................. 522 E ECHINOCHLOA colonum Link... 367 fragrans Ker-Gawl...... .... ....................................... ................ ................................................ .............. 366 brasiliensis Hort.................................................................273 spectabilis Bak.......................................... Koch..........367 terminalis Linn......................................367 Godseffiana Sander................................................ 367 Sanderiana Sander..................................... ............ .......................................................................................................... .... 590 DURANTA Plumieri Jacq................................... 367 DRACONTIUM asperum C.....678 DYCKIA Glaziovil Bak....................................................... 367 Goldieana Sander ........................www......................................org....218 881 ...................................... ....................................... ........................................colecaomossoroense.........................367 deremensis Engler...................................br DRACAENA angustifolia Roxb................. ........ ......................... ....... ......................................................... pauciflora Seub.................br Crus-galli Beauv................. 644 tricolor Seub..............www.................................................................................................... 644 pauciflora Seub.......................... .................................233 ECHITES Cururu Mart............. ........................... 644 ELAEIS guineensis Linn... .............26 AGLETES viscosa Cass......... ...... ......................................................................................................colecaomossoroense........................ 245 Crus-pavonia Schult............................................................. ............. ............. var......)................. 363 ELEOCHARIS 882 .............246 polystachya Hitchc.... 315 tenuifolia Mikan.......................644 paniculata Solms.......................................................... 527 EICHHORNIA azurea Kunth....................... ....................................299 ECLIPTA alba Hassk...................................................................................org.......................................................................................... ...........................29 crassipes Solms..........................30 natans Solms........ ... (não Solms............. 495 caribae Blake.................................................................................... 425 ELEUSINE indica Gaertn........................................... Br.................................................colecaomossoroense........................B.......................................................................................495 ELEOGENUS capitatus Nees............................................ .......... 143 Timbouva Mart..................................... 212 ENDLICHERIA hHirsuta Nees.. 125 ENTERROLOBIUM Beiladona Linn... ...............K.425 mollis H...................... ................................................................................................. 246 ELIONURUS adustus Ekaman......................................... ....................................................212 latiflorus Nees...................................................................... ..........................org....................................br capitata R...................................................... ................. 425 scaber Linn................ 495 ELEPHANTOPUS hirtiflorus DC....... ................................www........... .. .........202 ENHYDRA integrifólia Gardn............................................ 725 883 .................................... ............................... & Arn............ ............................... 242 Vahlii Nees................. 228 articulata Nees............. 60 ERIOCHLOA annulata Kunth.br EPALTES brasiliensis SC............................ ...................................... 628 ciliaris Link............. ....... ............................................. .............................................colecaomossoroense...... 228 ERECHITES valerianaefolia DC......... .......................................................... 385 ERAGROSTIS amabilis Wight........................................................................................... ..................org.... ..............................www.................. 227 Bahiensis Roem & Schult................................................. ..... 627 brasiliensis Nees........................ 288 ERIOBOTRYA japonica Lindl................................................................................................. .......................... ....................................................... .... 228 pilosa Beauv............................ 628 maypurensis Steud. 228 microstachya Link.............. ............................................................... 126 ERYNGIUM 884 .................... 227 ERIODENDRON anfractuosum DC........................................................................................ ................. 389 cladocalyx F....................... ........................br foetidum Linn.M...................................... 279 ESENBECKIA macrocarpa Hub............................................................................. Hil..................... .......................389 citriodora Hook........................ 390 colossea F........v......................................www............................327 EUCALYPTUS acmenioides Schau................................ 332 ERYTHRAEA Centaurium Pers.............. Cunn.............................. 159...................................................... 600 ERYTHROXYLON microphyllum St............599 velutina Willd..............colecaomossoroense..... ...... .................. .............................v............................................389 calophylla R...................... .................................................................................. 599 glauca Willd... ................................................... 390 bicolor A.......... ............... Br....................................... 389 cornea Baker.............................. . 388 885 ............ ...................... 387 annulata Benth.......................... .......................................................................................388 amygdalina Labill....................................... ................ .39 ERYTHRINA aurantiaca Ridl...................... ................................. 685 testaceum Peyr..............org...... .....................................................................................................M........... .........................392 marginata Smith...................................................................v.......................................br cornuta Labill..... ............................... 389 obliqua L’Hér........ 393 piperita Smith....... .. ............. ......................................393 mellissiodora Lindl........................................................................M..............................390 cosmophylla F...................... 389 pilularis Smith......... .................. ........... .........393 melliodora A............... Cunn............ 390 maculat Hook................ 391 ficifolia F. 391 gomphocephala DC..........................................................................v.....M......org................M.................................................................................................................................. ......................................................... ...................... .......v................................................................................................................................. 392 largiflorens F... ........................ 394 macrocera Turcz.....392 longirostria F...www....393 pendula A................................... 391 globulus Labill.................v.................. ............................. ...................................................................v....... 392 gracillis Sieb..................................v........................ 392 corynocalyx F......... ........M..389 eximia Schau................................................................................... 391 diversicolor F........392 goniocalyx F..................................................................... ............................. ......................390 corymbosa Smith................. ....... 391 decipiens Endl...................M................. .......................393 886 ..............................................................M...... 389 ligustrina Miq........... 391 crebra F...........................................M....colecaomossoroense.......................................... 392 Gunnil Hook....M................................................... 391 gummifera Hochr.................... ..................................................................v.v....................................... Cunn................................................. ............... ....................................................... .. ....................................... 395 EUCHARIS amazonica Linden...................... 394 resinifera Smith.............................................. ..........................................394 rostrata Cav..................................................................................................................br polyanthemos Schau.................... ......... 391 robusta Smith................................394 splachnicarpa Hook......................colecaomossoroense........ 724 EUCHOLIRION spectabile Mart............................................................ ............................................................ ................................................................................................................. ..... 394 rostrata Schlecht.......................................................................................... 388 variegata F..444 cauliflora DC............................. ............. .......468 887 . ............. .. ................ 385 grandiflora Planch........................... ..................................... 392 viminalis Labill..............................................................www.............. 349 brasiliensis Lam........................ .. 394 Trabutii Vilm................................... 394 pulverulenta Sims............ ..................................................................................................M..................... ............................................v........................................................................... ...........................................394 triantha Link............................. 522 EUGENIA aromatica Baill..............................................org.......389 tereticornis Smith................. 385 EUCHOLAENA mexicana Schrad.. .... 103 insipida St..... ...................................................................... ..................................................... 444... 422 heterophylia Linn........................br crenata Vell....................................................... ................................. ....................................... 603 Jambolana Lam.................. ................................................................................................................................ 134 Velloziana Berg.....................................................................................................................................colecaomossoroense................................... 419 888 ......375 fulgens Karw........ ................................................739 vaga Berg................................... ......................... 575 laeve DC.............................. 319............................. ......... 418 gymnoclada Boiss..................B............................................. ......................... 471 Michelii Lam.......................568 EUPATORIUM balliotaefolium H................................................................. ...... 134 uniflora Linn.................... ...........661 prasina Berg.......... ................................................................K.......................... ...... 375 phosphorea Mart................ ................. ..................... ............................................ 470 Malaccensis Linn................................. 625 hyssopifolia Linn.......org...................... 190 Dombeyi Skeels.....................................98 Jambos Linn....................................................190 Sp...637 pulcherrima Willd.................. .....................................444 eurisepala Kiaersk.. ..............................................74 EUPHORBIA brasiliensis Lam..... . ........ ...........www......................... ................................ ... Hil........................................................................... 661 Uvalha Camb............................................................. ......colecaomossoroense. ......................br splendens Bojer........................................ 581 F FAGARA rhoifolia Engl..... .............................506 FICUS anthelmintica Mart................................... 364 EXACUM guianense Aubl....................................................................................................... 144 Carica Linn...................................... 373 EUTERPE oleracea Mart......................................................344 Sp........... 143 Ticucalli Linn.............................. 415 doliaria Mart............................ ................... 427 eximia Schott...........org............... .................428 benjamina Linn............................. ....... .................... .....................................................www................................19 EUXILOPHORA paraensis Hub..................................................................................................428 889 .................................................................................................................................... ..................................... .................................... .................628 EVOLVULUS pussilus Choisy.......... ............................................ .............356 FRANCISCEA uniflora Pohl... 543 FRIEDERICIA Guilielma Mart............................ ...... 428 pumila Linn................. 428 FLEURYA aestuans Gaud........ 370 vulgare Gaertn...............................................................www................................. .....323 FROELICHIA Humboldtiana Seub. 370 FOURCROYA (FURCRAEA) flavo-viridis Hook........... ..... var.......... ............................ 448 radula Willd.........379 lanata Moq...........colecaomossoroense.................................................................................744 FOENICULUM Foeniculum Linn.................................................................143 vermifuga Engl.................... ......................................................... ..................... .................... 323 speciosa Mart.......................... .......................................................................................................................org... 429 retusa Linn.......................................................................................... ........................................ ..................... .... .................................. 379 890 .......................... 205....................... nitida Thunb.............................. 662 gigantea Vent.................................................................... ................................................................br glabra Vell..................... ............. ............. 475 Randia Swartz.............................................................................colecaomossoroense..... .........................org.................................................................... ..............................................74 GALLESIA Gorazema Moq. 633 scorododendron Casar.......................................................................................................... .... 386 GEISSOSPERMUM Vellossi Fr......... 475 jasminoides Ellis. ............69 G GALEGA cinera Linn................................................... 633 GARDENIA florida Linn......... .......................................... ....br FUCHSIA integrifolia Cham................................................................................. 483 891 ........ ................................ 641 GENIPA americana Linn.......www........................... 158 FUNKIA subcordata Spreng............................................ .................. All...................... ......................................................... ................................................. ....... ..................... . ..................................................................................................................................................................... 431 GLADIOLUS communis Linn........................... 706 Max Merrill.............................................. 706 phaseoloides Swartz... .. Rodr....................colecaomossoroense............................. ........................... ............... 740 GEONOMA Aricanga Barb............................................. ..............................................br GEOFFRAEA spinosa Jacq...... 739 schottiana Mart...................487 GLYCYRRHIZA glabra Linn........ 618 GLYCINE hispida Maxm... .......................................................................32 GNAPHALIUM suaveolens Vell..........................................................www.... 430 zonale Linn......... 202 GERANIUM peltratum Linn........................................................org..... 530 892 ................................ ................................... 739 GEOPPERTIA hirsuta Nees...................... ...........48 brasiliensis Macf......................................................... ............... ...................................................... 42.. ........................www...................colecaomossoroense..................................45 hirsutum Linn....... ........ .................... 379 demissa Mart...br GOMPHIA Jabotapita Swartz....... ... .......................................................................................................................... 379.........................................................669 globosa Linn.......46 herbaceum Linn............ vitifolium................................ 345 GONGORA nigrita Lindl........................................ ..................................... var........................ . 135 parviflora DC...................................................................... 379................................48 893 ........... 592 GOSSYPIUM barbadense Linn............... ..........................669 Gardneri Moq. .......................................... 45....................54 purpurascens Poir....................... 49 hirsutum Linn........................................................................... ........ .................. Marie-Galante........ 48 herbaceum Linn..org............................ 49 mustelinum Miers............................................................................................................... var......... ....... 47................... 526 leucocephala Mart........................... 648 jubata Moq..135 GOMPHRENA cearensis Moq............................. 256 GONOLOBUS ganglinosus Dcne................................................................... .... .................................. Hil............................. 605 ulmiflora Lam.................................colecaomossoroense..... 107 Tagora Kunth............. ............. 107................... ........... 605 894 .................................................................................... 443 GUADUA angustifolia Kunth.713 GUAGNEBINA ingnita Vell........................................................................................... .......B................................. 368 Sp............................ ............................................................................................. .......................................................713 macrostachya Rup.......... var............. ............................................... tomentosa Schum..... .. ........K............................................br vitifolium Lam.......................................................... Cunn................ 605 ulmiflora Lam.... ............................. 489 GUATTERIA vilosissima St.. 713 paniculata Munro.... ....org...............................49 GREVILLEA Robusta A.......................www.............. 343 GUAREA tuberculata Vell....... ......... ....................................................... .................................... 370 GUAZUMA tomentosa H...... 721 superba Hub................... ..273 GUILIELMA speciosa Mart..............................org..................................................... 191 H HANCORNIA speciosa Muell....................................................667 GYMNOGRAMMA calomelanos Klf..colecaomossoroense............................................................................. .......... ...... Arg............................................552 speciosa Muell................... Arg...................... Arg................................................................................................ 695 GYMNOPOGON mollis Nees....................664 chrysophylla Klf. ................. ........... ........... 70 GUILANDINA Bunducella Linn...... 553 HARIOTA 895 ............br GUETTARDA Angelica Mart................................... var...www........................................... minor Muell......... .............................. 239 GYNERIUM parviflorum Nees................ .................. ....................... 191 sagittatum Beauv............. .................284 HELIANTHUS annuus Linn............................................ 117 caribaea Linn.........................org.................... ....................................................... ........ 283 spirale Swartz........................ ........... .............. ........................ ....... 118........................................122 896 ..... 435 HELICHRYSUM bracteatum Andr.............. ..122 Bihal Auth.........................www.................283 supinum Swartz............................. 151 HEDYSARUM barbatum Linn....................... 151 flavum Roxb............................................................................ ......... 151 flavescens Carey............................................................................. 122 bicolor Benth....................................................................................................................................................... f....... ...................................................................615 psittacorum Linn..br salicornioides DC.... .................................................................................................................................................................................... 146 HEDYCHIUM coronarium Koenig................. 703 HELICONIA angustifólia Hook...........................................................colecaomossoroense....117 pendula Wawra..... ....................... ....................................................................................................... 705 HEMEROCALLIS flava Linn........K....... ....... ...... ............................ .... 513 fulva Linn............................................................................. ........................................................................... .... Smith............................. 689 Eichleri K.....................org...... .................................... 402 lanceolatum Loefgr......................................................... 643 HEVEA brasiliensis Muell.......................................................... Arg........... 403 Claussenii DC........................................ 689 HELIOTROPIUM angiospermum Murr.............. 53 897 ...............www.... ...... ...... 513 HETERANTHERA reniformis Ruiz & Pav......................colecaomossoroense...............................................................................................................B.............689 ovata Lam..... .................................................................................. ........................................................................................................................ 403 indicum Linn.. 706 elongatum Willd.. Schum..................................... ...... 689 guazumaefolia H.......................................................... ..... 689 corylifolia Nees & Mart.............br HELICTERES baruensis Jacq........................ ..................... B......... 704 HIBISCUS bifurcatus Cav............ 689 heptandra L..................... 689 muscosa Mart.... ........... .........623 Rosa sinensis var......................................................................... 707 HOWARDIA brasiliensis Klotz............................ 671 gossypiifolius Mill..... 623 tiliaceus Linn.............. 64 Rosa sinensis Linn....... ... Longus.............................. 22 vittatum Herb.............................................................. . ............. 752 esculentus Linn................................................................................................................................... 201 Sabdariffa Linn...... ....................................................................... ...... ............................................................................................................................................................................................................................ ......................colecaomossoroense................................org.............................. ..............................................99 Martiana Hook............. ........... f....br digitatus Cav................................? ............... 201 sinensis Hort............... 31 HOLCUS Sorghum Linn.................................... ..... ...............................................www...................................... 752 sanguineus Griff........ var..... f..... ................ .. 158 mutabilis Linn..........................................................................................................................752 molieoides Linn............................52 HIPPEASTRUM aulicum Herb............................................. .................. ..................22 procerum Lem............... schizopetalus Mart......................................22 HIRTELLA americana Aubl.. .............................. 623 898 .............. 670 esculentus Linn......... .752 schizopetalus Hook. ... Br............................. ........ ........................... ................www.......................................... 423 HYDROTHRIX Gardneri......... .........................................................)............org...colecaomossoroense.......................................................... 613 HYDROLEA spinosa Linn.......................................................................... .... 200 899 ........... 466 HYDRANGEA Hortensia DC...................... 661 HYLOCEREUS triangularis Britt........................... (não é Baill.... . & Schlecht........................................................ ........ & Rose............. ....................... 741 HYBANTHUS Ipepacuanha Taub....... ...... 623 HOYA carnosa R.......418 HUMIRIA floribunda Mart...........................................br galeata Klotz........... 260 HYMENACHNE amplexicaulis Nees....... ...........450 HIDROCOTYLE leucocephala Cham.................................................................................. ................................................................ 449 graveolens Mart......... 481 eriogyne Benth. .colecaomossoroense.........www.............................................................................................................. ..................... 482 HYPARRHENIA rufa Stapf................ 109 umbrosa Salzm.................. ......................................................................... ........ ........................... .................................................. ............................. 109 sp............. 145 mutabilis Briq............... .... Rodr........................... 481 stilbocarpa Hayne.145 suaveolens Poit.......... 479 chapadensis Barb............................................................................ ............................................. ...........................br fluviatilis Nees................109 multiflora Pohl........................................................................................................................................... 482 Martiniana Hayne........ ............................................................. ...................................... 696 pactinata Poit............. ................ Rodr.........org..................... . 250 HYMENAEA Correana Barb..................... 231 HYPTIS atrorubens Poit.......................... 481 stigonocarpa Mart..................... 481 Courbaril Linn............................................................................................................ .................. .........................................................38 I 900 ............. ................................... 74 suffruticosa Mill.........................252 Sape Anderss................................................................. .......................252 INDIGOFERA Anil........................................................................................... ..............................................462 edulis Mart... ...... ......213 candicans Doell.............. 459 bahiensis Benth.......................................... ............................................................................................................................................. 459................... 460............................................................ 245 ICICA heptaphylia Aubl........................... 140 IMPERATA brasiliensis Trin ......................................................................................... Linn................... 460.. 56 IMPATIENS Balsamina Linn........... 460 fagifolia Willd.................................. 73 campestris Brong...... .................................... .............br ICHNANTHUS bambusiflorus Doell..... ......... ............org..........461 heterophylla Willd..........................................................................................................................................www.....................................................................................................460 901 ...... ....colecaomossoroense...............90 microcarpa Desv.............................................73 INGA alba Willd......460 ciliata Presl. .................. F...br ingoides Willd............................................................................... 460....................... 691 operculata Mart.......... 691 IRESINE polymorpha Mart... ..................................... ............................................................................................................. 488............................................666 crassicaulis Robinson. 691 maritima R....................................................................................................... ................................................................................ .. .............................................................. .......691 Quamoclit Linn.............................................................. ....................................................... 488 asarifolia Roem................................................... ....colecaomossoroense...................... .................................. ................ Br..................... .... Pentaphylla Jacq......www........ ........ 154 902 ...................... ...............588 aff............... ............................... 128 Pes-caprae Roth................. Meyer.................................. 461..........................................462 marginata Willd.................................... 206 fistulosa Mart....... 691 Batatas Poir.......................... W........ ................755 IPOMOEA acetasaefolia Roem & Schult........................... .....................................................................................................461 leptantha Benth.........488 horrida Hub... 691 alba Linn..... 691 coccinea Linn..................org............. 588 brasiliensis G...................................................................................................................... 666 stolonifera Poir................. & Schult.........461 pendula Willd....................... ...206 glabra Choisy................................................... ....................................................... 130 bona-nox Linn..693 littoralis Boiss................. .160 J JACARANDA arvensis Steud.................................................154 vermicularis Moq........... 275 Caroba P............................. 440 IXORA coccinea Linn. 154 IRIARTEA exorrhiza Mart... ......... ..................................................................org..................................................................................................... 513 germanica Linn......... ..www..................... ...................... 277 903 .............165 ISCHAEMUM secundatum Walt..colecaomossoroense..........479 finlaysoniana Wall..................................................................... ........................................ .......... ............. 291 IRIS florentina Linn..................... 296 brasiliana Pers...................... .. 514 IROUCANA guianensis Aubl......................................... ................................................................... ........................................... ........................... DC..................................................................................br portulacoides Moq..................................276 elegans Mart...................... ................................................................................................... ...........................................................................................................................................................471 JAMBOSA vulgaris DC.............................................. 525 904 .................................................. .......................... 656 dulcis Gmel...www................................ 276 oxyphylla Cham..................489 nodiflora Don............................................... Smith........... 489 cearensis Hub...... ................. . 477 grandiflorum Linn......br heterophylla Bur & Pet........... ............... . congesta Hub. B............................................ Smith..474 Sambac Soland................................. ..........org....................... ............................. 470 JARACATIA dodecaphylla A.............................. 478 pubescens Willd................................................ ............ 148 JATROPHA Curcas Linn.................. ............................................................ DC...................489 JAMBOS Malaccensis DC................................. .................. B............277 JACQUEMONTIA asarifolia L...................................................................473 JASMINUM azoricum Linn...... 489 saxicola L........ 477 fluminense Vell.................................................... ................. var........................................................ .................. .......................................colecaomossoroense................. .... ....................... 400 Pohllana Muell................ All....br gossypiifolia Linn................. ..........................................................................................................................567 Suffruticosa Linn.................................................................www.... 683 JUSSIAEA Fluctuans Fr. 567 Leptocarpa Nutt........................... ... ..... ........................... 333 905 .......................... 204 JOANNESIA princeps Vell..................... ................... 567 K KALANCHOE brasiliensis Camb................................................................................................................................... ..........................656 urens Linn........ 334 pinnata Pers........... . Arg............................................... ..................... ....................................67 JOSEPHA Augusta Vell.. 657 Manihot Linn.......................B...........567 Octonervia Lam....................................colecaomossoroense............K.......................546 multifida Linn.......................................org..............................................................................................................567 Natans H..................................................................................................................................... . ........567 Linifolia Vahl............................ 418 phyllacantha Mart.................................................. ............... .............. ......... 352 KRAMERIA argentea Mart..............35 LAFOENSIA replicata Pohl..................................................286 tomentosa St.................. ................................................................ ................................ 287 KYLLINGA brevifolia Rottb.www..........colecaomossoroense.............414 906 ............ ............................................................................................................................ Hil.......... 217 odorata Vahl..................................................... ................................... .................. f.................. ......................................... ......... 355 KEINA ruderale Jaqc......... ........................684 LAGUNCULARIA racemosa Gaertn..........org...........556 LANGSDORFFIA hypogca Mart.......................................................................................................... ......................... 217 L LACTUCA sativa Linn........................br KARATAS Plumieri Morr....... .........................187 spinosa Linn.........www.............................................colecaomossoroense...... 189 salviaefolia Spreng......................B..org......................... 189 LAPPAGO aliena Spreng............ 187 microphylla Mart................................................................................................................ 722 LAURUS Cinnamomum Linn............................... 187 horrida H........................................ 187 hirsuta Mart........................................................................202 Persea Linn.........................................286 LASIACIS divaricata Hitchc....................................... ..... ...................... 305 aculeate Linn............................................................... ...... ........................................................................................ & Gal........ ............ ........................................................... ........... 203 exaltata Spreg..... ..... .................. ........... ................................................... 336 LANTANA alba Mill...............................br LANGUAS speiciosa Small...................................................... 189 rugosa Willd..... 187 Camara Linn...................... 8 907 ............. ...34 Radula Swartz....................................................................... ...................................................................................................................................K............. ........................org................. Br..................colecaomossoroense.......................................... ........................... 702 LEERSIA hexandra Swartz............................................ ............................................................................. 343 LEPTOLOBIUM dasycarpum vog......................... ................690 908 ........................................... .................................br LAVANDULA Spica Linn............89 LEMNA minor Linn...................................... 370 Pisonis Cam.............................................................38 vera Linn................. Turiuva Cham............38 LAWSONIA inermis Linn...................... & Schlecht rigida Bonth...... ............................................................ 572 LICANIA Aff....... 681 LECYTHIS luschnathi Berg...........www............ .................... .................684 LEUCANTHEMUM vulgare Lam................................. ...................................... 209 LEONOTIS nepetaefolia R................. ............................................ ..........................................................www....................................................... Brown............................................................72 909 ...............................146 LOCHNERA rosea Reichenb......................... . 146 LONCHOCARPUS araripensis Benth............................... ....... .........373 geminata H...................org.................29 LINHAREA aromatica Arr................................B. Cam........ ...................................................................................................................br LILIUM candidum Linn..................203 tinctoria Arr........ .................. 22..................... 292 LIPPIA alba N.......................513 longiflorum Thunb............. ....................colecaomossoroense...513 LIMNANTHENUM Humbolditianum Griseb.... 205 LOBELIA Surinamensis Linn..................BK. .................................................................. E.............. Cam..............................................................305 LOASA rupestris Gardn.....................................K....... ....... ...... .......... 305 citriodora H... ....... ................................. ... 337 polycephalla Gardin.......www.............21 paniculata Mart.............. 640 910 ............................................................................ ............ ........21 speciosa Willd...........................colecaomossoroense.................................... & Zucc...................... 531 LOPIMIA malacophylla Nees......... ...........663 LONICERA alba Linn......................21 grandiflora Mart................ .................................................................166 Caprofolium Linn.................. 640 pterocarpoides Harms. . & Mart.. .................14 LUEHEA candicans Mart.....................531 japonica Thunb......................................................337 LUCUMA Caimito Roem...................br campestris Mart......... ...................................................................................................... & Schult...........................................................21 LUETZELBURGIA auriculata Ducke............................................ Hil..................... ................................................................. 21 uniflora St.............................................................. ................................. ................. 536 LORENTEA brevipedunculata Gardn................................................................... ............org.. 530.............. ......... .................... .. ........................................................................................................ 484 M MACHAERIUM aculeatum Raddi...............................................731 esculentum Mill..... 583 LUXOPTERYGIUM Gardneri Engl................................................................................................................................................ ......................... 159 cyllindrica Roem..........................657 convolutum Walk............................................ ...................... ...............................................................colecaomossoroense........................................... ..........................www... .. ...........................................................org................ 214 LYCOPERSICUM cerasiforme Dun...........731 LYCOPODIUM cernuum Linn......................br LUFFA acutangula Roxb.........214 peruviana Gmel............................... 583 aegyptica Mill.......439 LUZIOLA micrantha Benth.................................................. ............ 159 foetida Cav.......................... 310 911 .................................................... ..... 726 MALACHE malacophylla Standl........310 angustifolium Vog.......................................... 724 MAGONIA glabrata St.............................755 isadelphum Amsh......... 310 MACLURA affinis Miq......................................................................... ........................... All.................................................................................................................................................................. 533 912 ............. ................ ........342 auriculatum Fr........................ ................................... Hil............................................................................................................. ................ ..........................................org..................................................................640 centifolium Vog.....br angustifolium Vog................536 MALACHRA fasciata Jacq....... 535 MALPIGHIA crassifolia Linn....................................colecaomossoroense...... ........................www.......... ...................... ................................ ................ 723 xanthoxylon Endl.................................. 601 verbascifolia Linn.............. ............ 602 MALVA sivestris Linn....... ......... 561 utilissima Pohl................................... ....... 560 Manihot Karst............................................................................ 525 esculenta Crantz........................................... ....................... 558 domestica Gaertn.... ... ................... Arg...................................... ......................................... .....................................................................................................................................................................................org. .............................. ......... ......................... .......... 524 913 .................. 558 indica Linn.......................15 MANETTIA curiosa Vell.......................................colecaomossoroense.................................................. ............................................ 546 MANILKARA Dardanol Ducke................ .............................................................. 558 MANIHOT Aipi Pohl.......................................................... 307 MANGIFERA amba Forsk................524 salzmanni Lam.......................... .....................................525 dulcis Pax.............. 343 robusta Vell..................................... ..............................................br MAMMEA americana Linn..... ...524 rufuta Lam..................................................... 546 microdendron Ule........... ........................................... 307 ignita Schum......................546 Glaziovii Muell........................ 523.................... 561 piauhyensis Ule.................................................. ..www................................................................... ................................................................... .......................................................80 MARISCUS flavus Vahl............... 212 jacquinii H... 728 rigida Griseb.............................................. B.......................... .............................. .... 524 MARANTHA arundinacea Linn................................ 145 hyptoides Mart. 211 MARSYPIANTHES chamaedrys Kuntze..... ...........................br triflora Chev.... ....................................................................................................................... K.................. ...................................................... 307 MAURITIA vinifera Linn.... 310 MASCAGNIA cartacea Loefgr......................... ... K................................ ................................. ........................... 729 MATEATIA robusta Vell.........................................................www.. 161 MAYTENUS 914 ..colecaomossoroense.. 145 MARTYNIA lutea Lindl..................................................... 211 rufus H................... ..........................org................................................ ..................... ....................................... B... ................................................. .611 hirta Linn.............................. 371 pabularis Hoehne.................. ..................................................................... 503....................................................................663 MEDICAGO sativa Linn... .................279 rigida Mart... 283 mollis Vahl................. 284 terminalis Kuntze.............................. ............................................................................................................... 161 prasinum Swartz............ 150 MELEAGRINEX pernambucana Arr.................................... 503............................................... 407 supina Britt.......................................... .....org.............................................................www............................................................... .............................................................................................................. ..... ............. .................. 371 MELANOXYLON Brauna Schott............. .................................546 MELIA 915 ............................colecaomossoroense...............................................154 MELASTOMA albicans Swartz............................................ 284 aspera Poir.................br obtusifolia Mart....................... .. 371 barbata Kuntzer............35 MEIBOMIA adscendens DC... Cam.................................................. ........................................ 345 Ernestii Vaupel....................... ..........colecaomossoroense................................ 229 MELISSA calamintha Linn....................................................................................... ............373 MELLOA populifolia Burm............................................................. ......261 officinalis Linn............................................ .....................org.......................................................................................... .......................................................................... ................................... .......................www.............................................................................................. 446 916 ............... 344 depressus Hook................ 344 depressus Lem....... 314 MELINIS minutiflora Beauv...........................br Azedarach Linn.............................................................................................. ............... 345 violaceus Pfeiff.......... ......446 pendula Vell................ ....... 317 MELOCACTUS bahiensis Wederm............. 345 gonidodacanthus Lem............................... 634 MELOTHRIA fliminensis Gadn .................................. ............ 345 MELOCHIA umbeleta..... 261............ ............................. .................................... 503 prasina DC.. 374 917 ................................................................................ 449 piperita Linn.........................colecaomossoroense............................................................................................org............................................www.....611 cecidophora Naud. ........................br MENTHA crispa Linn.............................. 503.................. .. ..................................................... ............. ............................................... 297 MILIUM compressum Beauv............................................................................................................... 503..... ............................... . 223 MIKANIA cordifolia Willd.. ......... 448 MENTZELIA fnagilis Hub ...................................................... 221 digitatum Swartz.......................................................645 MEROSTACHYS Riedeliana Ruper................ ............. 374 scandens Willd.....................546 MICROPHOLIS sp................... 722 MICONIA albicans Triana....................................... ......................................... ................................................................. .................................................................................................153 caesalpiniaefolia Benth............................................................................ 16 918 .................. .................................. 551........ 497 asperata Linn.........704............... 382 litigiosa Mart....... 575 somnians H................................. .524 coriacea Miq................. .......................... ...................... B......................................................................................................152 verrucosa Benth............................................... ........ 184 bracaatinga Hoehne...346 hostilis Mart............................. 73 pogra Linn............................................................................................................................................................................ 531 malacocentra Mart.................................................... 531 contortisliqua Vell.. ...............................br MIMOSA acutistipula Benth............................ 755 peregrina Linn..................................... 184 polidactyla H...................................................................................................... ........................ 687 camporum Benth................................................................725 Farnesiana Linn..........................496 MINUSOPS cearensis Hub........ 497 pendula Poir......................................................... ..............742 sepiaria Benth....www.org....................................... .................. ............. . & B..................... 184 sensitiva Linn.............. ..........................16 Elengi Linn... 532 vaga Vell............................... ... ................................. ....... .............................................. .................................................. ..............colecaomossoroense.... ............ K.................................... ........................................ ....................183 nigra Hub....... .. 586 cylindrica Linn... 523 Salzmanni Miq..........................................................................................................................76 MOQUILEA tomentosa Benth...........colecaomossoroense......................................................... 159 MONNIERIA trifollia Linn..................................... ........ ..............................org.............. ............... 452 Friedrichsthalli Schott........ All................................... .................................................. 452 MONTRICHARDIA linifera Schott...................................... ..................................................................... 608 MORONOBEA 919 . 37 MONSTERA deliciosa Liebm........ 110 dilacerata Koch.......... 524 triflora Fr.................... .............................................................................................. ................................................. 150 MOMORDICA charantia Linn.......www..............524 MIRABILIS Jalapa Linn........................................................................................... .............................................................................................................br rufula Miq.................... ............... 452 pertusa DeVriese................... ..... ....................................................... Th............................... ....................colecaomossoroense................ .......................................... Cam................598 MUEHLENBECKIA platiclata Meissn ..........................................................................416 MURRAYA exotica Linn.......................723 MOURIRIA guianensis Aubl............................. 546 MUCUNA glabra R.................................................................. 303 MORUS alba Linn................................................ 596 urens DC.................. Randle.......... ............................................................................. ......................br esculenta Arr................. .......358 Pusa Gardn......... ....................................................... 104 MORINGA pterygosperma Gaertn........org........................... ....................................... 597 Slonaei Fawc................................................................ 66 Tatagiba Vell.............www..... .................................................. 477 MUSA 920 .................. ............ .........65 nigra Linn............... ......... ....................... 117 Cavendishii Lamb............................................................ 111 paradisiaca Linn.....................................................colecaomossoroense............................ .................................................. ....................................... .................. ............. subsp.......... All... . 119 Bihai Linn..112 Ensete Gmel........................................... 110 chinensis Sweet........................ seminifera Bak...112 paradisiaca Linn.................... troglodytarum Bak................................................... 117 sapientum Linn.... 112 sinenses Sagot.... subsp....... normailis Kuntze............115 paradisiaca Linn........ .............................591 MYRACRODRUON Urundeuva Fr........... ........................... 110 corniculata Lour..... subsp.............www.............................. ..................................... subsp...117 paradisiaca Linn......... 105 921 ... ...... 111..... 110 textilis Nee......................................... ...................................................................................................... 119 paradisiaca Linn.............. 120 MYOSOTIS palustris Linn............... Toluiferum DC.............. .. sapientum Linn. All................................ ....................................org.................... .......... 468 MYROSPERMUM aff.................................................... .................. .............................br Arnoldiana De Willd................ 106 erythoroxylon Fr..................................................................85 MYRCIARIA cauliflora Berg......................................... ............ ....................... ................. ....................... ............ ....colecaomossoroense.................................................................................... 105 N NAMA spinosa Kuntze......................................................... f........................................... 423 NASTURTIUM officinale R... ....................... 695 922 ....................br MYROXYLON peruiferum Linn..................................... ................................................ 286 NECTANDRA leucantha Nees...... 145 NEPHROLEPIS exaltata Schott........................ Br....... 202 spicata Meissn......................................................................26 NAZIA aliena Scribn...........................273 NEPETA mutabilis Rich.................................................... ................................................. 696 pectinata Linn............................................................ ..................www............ ..org........................................ 202 NEOGLAZIOVIA variegata Mez... .. 424 NOPALEA coccinellifera Mart.............................. ..... F................colecaomossoroense........................................... 27 rudgeana G........................ ........................org................................................................................ & Zucc.............................. . Mey.............. W...383 NICOTIANA axillaries Linn........... pulchella Casp......... 650 Tabacum Linn............www............................28 923 ................... ............................. 148 NYMPHAEA amazonum Mart........................ Pulchella DC... ............................................................................. 618 NISSOLIA robusta Vell......................... ................ ................. ...................... ......br NERIUM oleander Linn..................................... ..........618 cochenillifera Salm-Dyck.............55 NYCTANTHES pubescens Retz.............. 474 Sambac Linn....................... var..................................................... ................... 665 NOTHOSCORDUM puchelium Kunth.................................... 28 ampla DC........................... ....................................... purpurascens............... 563 pilosum Willd............................................563 crispum Thunb.................................. var............................................... 476 ONCIDIUM cebolleta Swartz..................................... 562 Basilicum Linn..............36 incanescens Mart............... ... ........ .. ..... ..........................................................................colecaomossoroense.................36 gratissimum Linn................ var.. 562 OLEA europaea Linn................................................................br NYMPHOIDES Humboldtiana Kuntze............ crispum.......................................... ........................ 563 Basilicum Linn.................................................... 611 fragrans Thunb.. ....... ...................................... 563 Basilicum Linn..................................................... ....................... minimum........................................676 924 ................... ....................... . var.... ................................................................................................... 135 OCIMUM Basilicum Linn.......................................................38 minmum Linn................................... ........... .......................29 O OCHNA jabotapita Linn............................www.......................org.... 563 Basilicum purpureum Hort... 563 fluminense Vell............. 246 polystachius H.... 100 OREODOXA oleracea Mart............... B............. K.....br OPERCULINA alata Urban................... ....... ......................... ..................... Rodr..............................129 OPLISMENUS crus-pavonis H........................................................... ........................................................................ K........ K.............................................. .................................................. B............................................... ...............................org................. ................................................................ 565 925 .... 233 OPUNTIA cochinellifera Mill.... .... .......618 Ficus-indica Mill........................................... 619 inamoena K......................................621 regia H..............................www.................. . 621 ORIGANUM Majorana Linn............................................... .............. ............................. 619 ORBIGNYA Martiana Barb.... Schum...... B. ................................................. 128 macrocarpa Urban...................... 128 pterodes Meissn............................................................................................ ........... 129 convolvulus Manso...colecaomossoroense.....................673 monacantha Haw. ...... ............................................................. ................ 181 OVIDEA fragrans Hitche........................ & Tul var....................... ...... & Zucc........... 98 Barrelieri Linn..................... 135 salicifolia St.......................................98 corniculata Linn................................. 181 latifolia Engl............................................................................................. 141 OXALIS bahiensis Prog.....www.......................... ........................... 611 ORYZA sativa Linn.. ..........org.................................. 135 parviflora Baill.............................................. ......... ...................476 OSMUNDA Phyllitidis Linn.............................................................98 divaricata Mart.................... Hil...............96 OURATEA Fieldingiana Engl........ var cearensis Hub.......................................... 135 Japotapita Engl....................... .............................98 926 ....................... .......................................87 OSMANTHUS fragrans Lour...................................... ........ ...........................................br ORMOSIA fastiglata Tul.colecaomossoroense................................................................................................................ ........... ............................. ...... .......... 622 PANICUM amplexicaule Rudge................. ..................... 199 bambusiflorus Trin..376 PANDANUS utilis Bory...................... .....213 bambusioides Desv............................................ 722 barbinode Trin........ ......376 noxia Mart............. Hil..........................................................600 PAEPALANTHUS cearensis Ruhl............. 220.br Gardneriana Brongn........200 Aparinae Steud............................ 376 rigida H....................... St........................................................................................................................................................ .................................................................................................................................................. K.... 200 aquaticum Poir............................. ...600 grandiflora Tussac..............98 P PACHIRA aquatica Aubl............ B.....................221 927 .............................................colecaomossoroense........................... 236 appressum Lam.........................................................................org..... 39 PALICOUREA Marcgravii............ ............................................................................................................ .............................www.................................................................................... .............. 713 latifolium Linn..................................... 237 fusco-rubens Linn.................................211 928 ....... .. W.................................................................. ......... 713 fuscum Swartz........ .............. ................ ........................... 200 geniculatum Lam. 218.............................................................................237 fruticosum Salzm........ 223 jumentorum Pers................ ........................................................................................... ................... ................................................................. ............................ 201 horizontale G............... 231.......................................... ...........235 Crus-galli Linn......... 214..................................... ............................org.........234 maximum Jacq...........................................................713 maximum Jacq............................................................. 245 capillaceum Lam..... 722 colonum Linn................................................................................................................................. 243 glutinosum Lam. ....... Mey....................... ............................................. var........253 megiston Schult........ 230 laeve Lam.........713 grandiflorum Trin........... ................ 220 fasciculatum Swartz....................................246 dactylon Linn.... ................................219 divaricatum Linn.............................. 237 geminatum Forsk........................................................................................................................................................................................................... .. .... 218 chauvinii Steud........................... 218 candicans Nees........................................ .......... .............................................. gongylodes Doell..www................................................................................................. F.......220. 230 lanatum Swartz........................br brevifolium Linn............................................. ..............................713 maculatum Aubl......... 245 Crus-pavonis Nees......................... ............................... ..... 219..................colecaomossoroense..................... 722 equinum Salzm.......... ..................... .................................................. 230 praticola Salzm................................................... 222 sanguinale Linn......... 229 numidianum Lam............... ...................................... Digitatum Hack...... ..................... 236 verticillatum Kunth........................... ............... .........250 zizaniodes H....org........................................... ................................. 220 oryzoides Swartz. B................ Horizontale Hack.............. 201 parvifolium Lam............. 252 penicillatum Willd.................... ............ . .... 234 vilvoides Trin..................... .........................br melinis Trin...........colecaomossoroense......www.................................................. .................235 polygamum Swartz................................................................................................. 236................................. 538 929 ....... .............. ................... . ..................................................................................................................... ................ .. 220 sanguinale Linn.....250 plantagineum Link................................................................................................................................................... 218 velutinosum Nees.............................. ................... 538 vulgaris DC..................................................................................... 234 purpurascens Raddi.............................................. K........ var................................................... 233 Tenerifae R............... ..............................538 sativa Tuss.......................... Br......................... .............. 213.............. ........................... ...... 240 spectabile Nees..... 223 sanguinale subsp....................... 226 trichoides Swartz...............243................. 236 velutinum Kunth.... ................. 223 scandens Steud................................................................................201 PAPAYA Carica Gaertn.......................... .......................................................... ......................... 219 fimbriatum H............ 229 930 ................................ ............................... 200 PASPALUM appreseum Lam..org....................................................................211 malacophylium Trin............................................www...................................................................... ............... ...................................................................................... 200 brachiatum Trin........................................................ .... 227 lentiginosum Presl..................... .....756 PARKINSONIA africana Sond................................. 755 platycenphala Benth............................ .... 737 PASPALIDIUM geminatum Stapf.................................... .............. ........ 248 foliosum Kunth......................... ............. 234 conspersum Schrad.............. ......................199 latifolium Spreng........... ...................................................colecaomossoroense......................... ..................................................................................... 227 didactylum Salzm.... ..219 conjugatu Berg................... ...................................................................................... 219 gracile Rudge....................................................... K.........................br PARIETARIA microphylla Linn..............738 aculeata Linn......................... B.........237 maritimum Trin................................................................................ ............................... 158 PARKIA pendula Benth............................................................................ ..... ........................................................................................ 199 scoparius Flugge....................... 211 mucronatum Muhl......................................................... ........................... 219 virgatum Linn............................ 578 931 .............236 platicaulo Poir.......................................................... ................ ................................................... ...............................................................................................www............ 211....... ......................................................................... ................. 571 PAULLINIA elegans Camb..227 vulnerans Salzm............ .................br millegrana Schrad..............colecaomossoroense...............211 PASSIFLORA capsularis Lam....................................................................................... 199 repens Berg.................... 571 incarnata Linn..... 221 pyramidale Nees.............................. ...... 571 cincinnata Mart....... 572 macrocarpa Mart................. ...... ......................... ..........org........................................ 570 polyaden Vell......................... ................................................................................................................ ................................................................................................................................................. ............................................................................199 plantagineum Nees................................569 rubra Linn.................571 quadrangularis Linn......... 568 foetida Linn........ 253 Underwoodii Nash. 571 hirsuta Lodd... ...... ......................... .................. ................. .................................578 pinnata Linn. ........................ ................................................... 570 edulis Sims................. ...................................................................................................................................................................211 vaginatum Swartz...... .......337 elongata H................. ......................................br PAVONIA cancellata Cav........org.......................................... .............................. K.................. ......... ... ................. ................................................................ B............colecaomossoroense...... ................................................................. ................www............ 536 malacophylla Guerke.......................................................... 364 PELARGONIUM grandiflorum Linn................................. ............................. ................................... 431 PELTODON radicans Pohl............................. 536 varians Moric.... 449 PELTOPHORUM dubium Taub.... 430 peltatum Ait.............................................. 430 zonale Willd.................402 PENNISETUM 932 .............................................. 337 PEDILANTHUS tithymaloides Poit.............535 PECTIS apodocephala Baker................................ ....................................... ..................................................................................... 402 Vogelianum Benth............................ ....................................org..... .. .... 249 longistylum var... ...................................................37 transparens Miq...............32 mediterránea Taub................ .............................. ........................br clandestinum Hochst......................... 8 gratisima Gaertn................................ ............................................. ...................................................... 249 leeke................................................. ................................................................colecaomossoroense............................................... ................................. 249 purpureum Schum..................685 PERIANDRA dulcis Mart.......................8 leucantha Mart..... B... ............................ 685 panamensis Weber................................................................... ......... 202 Persea Cockerell....................................................................... ......................................... ............................................................www.......... ....................................................... 8 PETALOMA Mouriri Swartz........................................ 358 933 ................................................ 224 PEPEROMIA pellucida H.............................32 PERSEA americana Mill............................................510 PEIRENSKIA aculeta Mill................ K......................... clandestinum....................... 581 Bleo DC............ ....... .............................. ...... 692 PETUNIA axillaris Britt........ ......br PETASTOMA platyphyilum Miers.......... 650 hybrida Nort....................................................... 428 radula Miq................650 violacea Lindl........... 428 934 ....................... 650 PHALARIS canariensis Linn......................... 730 tetrandra Gomes.............................................................. 324 PETIVERIA alliacea Linn........................................ ... ................................................................................................................................org.................................. 756 volubilis Schuaer............................................................................................... ........ 756 PETROSELINUM sativum Hoffm.................... ............ . .................................. 650 nyctaginiflora Juss............... 729 hexaglochin Fisch.....57 PHARMACOSYCEA anthelmintica Miq.............. & Mey............ .......................................729 PETRAEA aspera Turcz...............www....... ................................................ .......................... ..............................................................................................colecaomossoroense.................................. ........................................................................ ......................................................... Mart...413 lathyroides Linn................................................................. .................................... 453 striatipes Kunth..................................................... semierectus Hassl........ 411 vulgaris Linn................................................................. 413 firmulus Mart.... ... 396 Martii Benth................................................................ ............................org................................... B................................411 longipedunculatus Mart............................. .................................... ................................................................................. var.................. ............................................................................................................... 397 nanus Linn... 428 PHARUS latifoluis Linn...... 121 PHILOXERUS vermicularis Mart.. .colecaomossoroense.................................248 scaber H.............. ........ ...................................... K............................. ............ 154 935 ....... .............................................. 420 guttiferum Kunth.............................................................................................. ......... ...... 405 PHILODENDRON bipinnatifidium Schott....... 412 lunatus Linn...................... 405 panduratus Mart......... ..............................................................br vermifuga Miq..... 412 multiflorus Willd................ ..... 248 PHASEOLUS bracteolatus Nees et.................................................................. ....613 semierectus Linn...www........ ....br PHLOMIS nepetaefolia Linn.............. ............ & Urb............www........................................................................................colecaomossoroense... 343 PHLOX Drummondii Hook........................................................................................ 375 coriaceum Mart............................. 716 PHOESPHOERIUM persicariaefolium Clarke var......... .................... ...........375 latifolium Griseb...............................417 PHOENIX dactylifera Linn.. 574 PHORADENDRON bathyoryctuym Eichl.....org................ . 375 quadrangulare Krug................... 375 pyrifolia Eichl.. ................................ 375 936 ........................ ......................... ..................... ....................................................................... rufipes Seub...................... 375 tuaeforme Eichl................ ....... ........................ ................................ .... .....................60 PHTHIRUSA obdita Moore..... .......................................................... 375 PHOTINIA japonica Gray........................................................... 375 emarginatum Mart.................................................................................................................................... 375 crassifolium Eichl................. .......org................... B.184 PILEA hyalina Fenzl.................................................................. Arg.................................................... ....................... ...................... 158 microphylia Liebm......................... 186 PHYTOLACCA icosandra Linn....................................................... 186 pubescens Linn............ ................. ................................... ....................................... K.......158 PILOCARPUS 937 .............br PHYLLANTHUS acidus Skeels.......................... 443 distichus Muell..............579 edulis Sims........................... ................................ 185. .................... 186 Linkiana Nees.156 PICRODENDRON Calunga Mart............. ........... 443 lathyrodes H......................................................................................................... 186 peruviana Roxb....................... ..... ..... 185 peruviana Linn.................................................................................................................................... 156 octandra Linn..................colecaomossoroense................................ ........................669 PHYSALIS angulata Linn........................... ............................................. ..........www................................. 186 viscosa Linn..................................................................... .............................. ......................................................................... ..................................................... .....209 sidaefolium Link..... .. 658 PIPER angustifolium Ruiz & Pav............................................................................................ 210 umbellatum Vell..................... 377 PINUS sps.. ...................................................... ......................77 frutescens Mart. 758 PIMPINELLA Anisum Linn...... 209 nigrum Linn................................ ....................... 758 senilis Lem.........................br pinnatifolius Lem................. .............. ................ ........................ 763 decumanum Aubl......................................... ..................... DC........................................................ 210 subpeltatum Willd............................... ..................77 corcovadense C....................org...................................................................................www.......................................................468 PILOCEREUS Gounellei Weber... 209 elongatum Vahl........ .......... ..... 653 peltatum Linn.......................................... 210 938 .................................................................................................................... ........................................................ 468 pinnatus Mart.....colecaomossoroense.... 341 marginatum Jacq........................................... 162 setosus Guerke........................................... DC............................................................ 654 gigantifolium C. ............................................................................ ...................................................... .................. .............. ....................... .............. ....... ............... 386 PITHECOCTENIUM echinatum Schum..... ............................................................................................198 939 .........................................................................................................................................................497 foliolosum Benth................................. ............................................................... ........................................ ............ 198 diversifolium Benth.......................... ............................................ ..........................colecaomossoroense..........................................................................................................................................br tuberculatum Jacq... 646 PITHECOLOBIUM acacioides Ducke............ ............ ... ... 152 cauliflorum Benth...........................................626 Stratiotes Linn....... .................79 multiflorum Benth.............. 626 PISUM sativum Linn....................................79 Averemotemo Mart......... 654 PIPTADENIA biuncifera Benth......................72 microphylla Benth.....470 macrocarpa Benth.............................................................org.............77 dumosum Benth................ .. ................ 292 peregrina Benth....................711 communis Benth..............................................www.........................72 moniliformis Benth................................................................................................73 PISTIA occidentalis Blume..................................................80................................. ...... 755 PLEURAGINA rufa Arr............. ........................ 677 floribundum Vog...... 695 PLATYMISCIUM Blanchetii Benth................ ..... 677 sp............. 720 PLATHYMENIA foliosa Benth............................................colecaomossoroense...... ..............org................................www................................... var....................... 152 trapezifolium Benth.................................................... .......................................... latifolium........20 reticulata Benth.......... 104 PLATYCERIUM alcicorne Desv.......608 940 .............................................................. ................. ................ 641 Saman Jacq.......................... 677 pilliferum Taub....................... ........ ....................................................628 PLATONIA isingnis Mart......................... ..................................................................20.............................. ..................................................................................................................462 PLANTAGO major Linn................br pedicellare Benth......................................................................................... Cam............................. ............................... 470 polycephalum Benth.......................... ............ ............... .............br umbrosissma Arr.........................................................................www.......org................. 530 PLUMBAGO capensis Thunb................. ....... 475 scandens Linn............. Cam.............................. 515 PLUMERIA alba Linn............. ........................... ............................................................. ......... 661 PLUCHEA Quitoc DC......................................................750 PLINIA rubra Vell.............................................472 rubra Linn......................................colecaomossoroense....... 228 maypurensis H............................ DC.................................476 bracteata A........................... ............................. 609 PLEUROPHORA anomala Koehne .......................................................................... ........... K.................... 627 brasiliensis Raddi...........228 Bahiensis Schrad.........................................471 POA amabilis Linn.............................. .................... ... 476 Sucuuba Spruce................................................................... B.................................... 228 941 ... .............. ........................................................... .................................................... .............. 627 cillaris Linn...................... ........................................................................... ..... ........................................ ..........................311 grandiflora Benth.................................................................................... 527 POLYPODIUM Aureum Linn.......................................org..... ... 124 regia Boj................. 632 brasiliense Poir...........................................................br pilosa Linn....................................... 653 viridiflorum Poir..................... ..................................colecaomossoroense...........................69 POLYGONUM acre H.......................................................................... 242 POECILANTHE falcata Ducke.............................97 942 ............................... ......................................................... ... .................................. 653 anti-haemorrhoidale Mart........................................... ..................... 419 POLYANTHES tuberosa Linn................................. .................................................... .................. ................... K........... .........................www...........................................................................................................................................96 Armatum Swartz....... 653 punctatium Elliot... ....... ............................ 416 POINSETTIA pulcherrima Graham. 664 incanum Swartz.................. B............................ 311 POINCIANA pulcherrima Linn............. ...................................................................................... ........672 PORTULACA grandiflora Hook............................br subauriculatum Blume........ 33........................... 323 PONTEDERIA azurea Swartz. .................................. .......... 566 POTHOMORPHE peltata Miq................ ...................................... 30 POPULUS nigra Linn.............................................................................................................. 566 pilosa Linn................. ......... ... 695 vaechinifolium Langsd........................................................ .................................64 racemosa Linn.......................................................... 63 oleracea Linn............................................... ..............................141 paniculata Jacq........ 210 umbellata Miq.............. ........................ .................................................................... 352 PORTLANDIA hexandra Jacq....................... ...................org.................. & Fisch.... 209 sidaefolia Miq............................................................................................................. 31 POROPHYLLUM ruderale Cass..................29 crassipes Mart........................................... .................................. 210 943 ....................................................................colecaomossoroense...............www............. . 217 PROSOPIS Hassleri Harms................org........615 PSEUDANANAS sagenarium Camarg.......................41 juliflora DC............. ...... ............................. ................................................................................... ................................................................................................................................. 41 ruscifolia Griseb.... .......................................................56 icicariba March................ ........br POUROUMA aspera Trec.....................................colecaomossoroense............... E.... ...........................441 944 ... 514 POURRETIA tuberculata Mart.......................www........ .......................................................496 POUTERIA Calmito Radkl.. 57 heptaphyllum March......................................................... 57 elegans Engl..... & Zucc............................................................. Fries........................................................ 56 brasilienses Engl............................ .................................. 14 PROTIUM aromaticum Engl........................57 PSEUDABUTILON spicatum R................................................................. ..... ...................................... ........... .......................... 360 Araça Raddi.............375 PSYCHOTRICA chlorotica Muell Arg............................ 592 PSIDIUM albidum Camb............................................................................................. Arg............................org...................... 437 Guayaba Raddi............................ 436 littorale Raddi..................................................... .www..78 pyriferum Linn................. ............................................................br PSEUDIBATIA ganglinosa Camarg..................... 377 Gardneriana Muell.................................... 79 pomiferum Linn................ ............ ....colecaomossoroense........... 436 Guajava..................................................................................................... var............................ 707 Marcgravil Spreng......... .................................436 Guajava Linn.........................436 pubescens Mart........................................................................... .................................................................. 375 crocea Swart...................................................436 Guajava Linn.... ........ pyrifera Linn.. pomifera Lin.............................. var.. Linn............................... ....................................................................................................... ............................................ ....... ......................................376 945 .......................... 436 variable Berg..........................................79 PSITTACANTHUS robustus Mart.................. 78 Guava Griseb.............. ........ ........ ............colecaomossoroense......... ...............................................................................................664 PTERIS Argyraea Moore.....................org................................ All. 399 PTERIDIUM aquilinum Kuhn.......... 683 PYRENOGLYPHIS Maraja Burret......................................................................736 946 .......... 376 PTEREDON polygaliflorus Benth. .........................695 cretica Linn.............. .. ........................................... ................................................................................... ............ 642 PTEROGYNE nitens Tul............................................ .......... .............................. .................................................................................................................695 PTEROCARPUS violaceus Vog......................br rigida Willd...................... 711 pubescens Benth............................................................................ ................ 529 PTERYGOTA brasiliensis Fr................................. .........www..... 695 serrulata Linn...... 660 PUNICA Granatum Linn.............................................. ........... .........................................................................................667 Rochae Hoehne............................ ........ ................... 386 latifolia Lam..................................................................... ....br PYRETHRUM indicum Cass............ ............................ 319 Q QUALEA grandiflora Mart................................. ..........................org............. ...................................... 643 QUAMOCLIT coccinea Moench.................................... ......... 319 venusta Baill....colecaomossoroense................................................................................... 489 QUISQUALIS indica Lin... ........... ...................................... 529 R RANDIA aculeata Linn............ 666 pinnata Boj.......................................................................................................................... 666.... 353 PYROSTEGIA ignea Presi.............................................. .......www................ 386 mitis Linn................................................................................. ..............................643 parviflora Mart....................... 386 947 ................. ........org....................... .................br RAPANEA guianensis Aubl..................................www............................. 675 RAUWOLFIA ternifolia H.................................................................... ......... ..................................................................................colecaomossoroense...................................................... 120 REISSEKIA smilacina Endl.... 320 REMIJIA ferruginea DC.................... ........ 217......... 672 REMIREA maritima Aubl....................... ................................ B.................... 580 RHAMNUS micranthus Linn...................... 87 RAVENALA madagascariensis Gmel.. ............................................ ........ ....................................447 948 ........................... 181 RAPHANUS sativus Linn.......... K....... .............................................316 RENEALMIA silvestris Horan.. ....................................................org............................................................. 372 RHIZOPHORA mangle Linn.......... 34 949 .................... ..........................98 RHOEO discolor Hance.............................................. ......................... & Triana... 252 RHYTIGLOSSA leucophoea Nees........................................ ......... .............................................................................. 744 RHYNCHOSIA minima DC............................................ 555 RHODODENDRON indicum Sweet.............................................................................146 sarmentacea Otto....................103 RHIPSALIS cassutha Gaertn. ............................ ...................br RHEEDIA gardneriana Planch........www..................................... ............ 487 RHYNCHOSPORA caracasana Boeck.......................... 372 salicornioides Haw.....................colecaomossoroense..................................................... 414 phaseoloides DC.......................... ............................. ....... ...................... 280 vulgaris Mill...................................................................... .......... ........................................................................................................................... 685 ROSMARINUS officinalis Linn....32 ROUPALA 950 .... 280 ROLLINIA silvatica Mart................ ...... ..... 380 sanguineus Hort.........................................br RIBEIREA sorbilis Arr...... ... Cam.............................. .................................................................. ...... 379 inermes Jacq.................................. .......................org...................................466 RICINUS communis Linn..............................................83 ROSA sps............ 340 RICHARDSONIA grandiflora Cham & Schiecht................................................................................................................................................... ......colecaomossoroense............ 552 RICHARDIA africana Kunth... 279 zanzibarensis Nichols..........................................280 viridis Willd............www............................................................................................. ...... ............................. 191 Sape......................br cearensis Sleumes.................... 752 SABICEA cana Hook..................... ..................................................................................................................................... 192 sagittatum Aubl.................... 697 cinerea Aubl................................98 brasiliense Link.....org.www......................... ................ 194 951 .......................................98 RUTA graveolens Linn................................. ..... 587 RUMEX Acetosa Linn........................... . ......................................................... ............................................................ ......................98 Acetosella Linn..................... Hill.. St..................89 S SABDARIFFA rubra Kostel....................................................... ..colecaomossoroense.................................................. 576 RUELLIA asperula Lindau.................. .. .... f........................................................ .................................................................. 204 SACCHARUM officinarum Linn........................... 252 spontaneum Linn................................................ ..................... ......................................................................................................... 512 latifolia Boj...www.....................689 SAMYDA parviflora Linn..... ..................................... ...............................................................colecaomossoroense..............................................................311 SALVIA brasiliensis Spreng...................................... & Schlecht....... ........................................................ ..... 693 splendens Sellow..............676 guineensis Willd............ 250 SALIX Babylonica Linn....... 698 952 ................................................... ............br SACCIOLEPIS vilvoides Chase...... 511 SANCHEZIA nobilis Hook............................................. .............................. 420 SANSEVIERIA cylindrica Boj......................................... ....................................................................................................................... 257 SAMBUCUS australis Cham..................257 officinalis Linn.. 512 thyrisfolia Thunb.... 512 zeylanica Willd..................................... ...........................................................................................................................org.. ..................... 249 SCHRANKIA leptocarpa DC......................................................colecaomossoroense..................................................................... ... 699 Zapotilla Coville...................................153 SCHINUS Aroeira Vell.......................................... 703 SCHINOPSIS brasiliensis Engl... 573 953 . ..... ...................................... ............................................86 SCHIZACHYRIUM condensatus Nees............... .... ....... 532 SCHUBERTIA multiflora Mart........... 662 marginatus Willd.......... 688 SAPOTA Achras Mill................................................................ ......................................br SAPINDUS esculentus St............................................................ ...................................org............................ ..................................................................................................................... Hil................................ ............. 699 SCABIOSA atropurpurea Linn................................ 86 terebinthifolius Raddi........................www............................................ 688 saponaria Linn.. ........... ..461 SCOPARIA dulcis Linn.............................. ........................................ 622 954 ............................................................colecaomossoroense........ 749 ternata Forsk.................................. ..................................................................... ............... 582 SCIRPUS caribeus Rottb. ............ 495 SCLEROLOBIUM densiflorum Benth..............................................................www...............581 stenophylia Mart.............................. ............................................................................................. Hill..org... ........... 311 SECURIDACA lanceolata St.......................................................... 667 SECHIUM edule Swartz....................... ......... 204 SELAGINELLA convoluta Spring.................................br SCHULTESIA guianenses Malme... 484 erythropus Spring................................................................................. ................ Arg........................................ 749 SEBASTIANIA macrocarpa Muell.................................. ......... 679 955 ............ B.... 260 SENECIO crassus Vell.................... .... 243 scandens Schrad.........................240 verticillata Beauv............................... 104 exasperata H................................................. ............... 431 orientale Linn..............................................org........................colecaomossoroense........................br SELENICEREUS grandiflorus Britt............................................. 357 SIDA acuta Burm............................................... ................................ ................... ............................................................................................................142 SETARIA geniculata Beauv...................... ...................................................www.............................. 236 SICANA odorifera Naud.............104 SESUVIUM Portulacastrum Linn........ .......... 288 SESAMUM indicum Linn...... & Rose....................................................... ...431 SESBANIA aegyptiaca Pers. ............................................................... ........................................................................ ............................................... 288 valerianaefolius Wolf..................... K.... ...........................747 Berteriana Balb.. .. 534 SIDEROXYLON vastum Fr.... 747 micans Cav.org................................... 534............................................................................................www............................ All. ..... 679 cordifolia Linn......br altheaefolia Swartz................................................. .................................... ................................................. ............... ....................................................................................................................................................................... 533 hernandioides L’Her........................................ 747 longifolia Brandegee............................................................................ 615 linifolia Cav......... ... 534 angustissima St....... .................................................................................................. ........................................................................... 533 glomerata Cav.................................... 533 Endlicheriana Presl............... Hill...... .....................533 spinosa Linn......................................................................................................................................................................... 534 truncata Cav. 535 nervosa DC........... 103 SIMABA 956 ..................... ............................. 533 carpinifolia Linn............................................... ..... .......615 rhombifolia Linn..... 534 micrantha St................................................................................. Hil................................................................. 679 silvestris Linn.................... ...........................................................615 angustifolia Lam.......... 533 glutinosa Commers.. ...... .....534 amplissima Linn.........................................................535 crispa Linn........... ..................................colecaomossoroense.. .......................................... .................................... 533 periplocifolia Linn............... ..................................................................... 706 japonica Savi..... ............................... 472 SOJA hispida Moench................................... .....................................................br ferruginea St......... 706 SOLANUM albidum Dun............................ 584 Arrebenta Vell............................................... N....... ..666 sp..... ............................................................................................................................................................ 499 Lycopersicum Linn......................................... K..................................... Hill. . ....colecaomossoroense.....org..................................... 584 aculeatissimum Jacq.......................................www.................................... 584 ciliatum H........................... ............... 731 957 ............................ ............. ................. 184 moiana Casar............................................................................................................................................................ .....595 SMILAX campestris Griseb.................................................................... Hil......... 624 SINAPIS integrivolia West.... 595 lanceolata DC..............584 juripeba Rich........................... ............................................................ 666 SIMARUBA versicolor St........ 473 Japicanga Griseb......................................................................................... ..................................... .... 498 ambrosiacum Vell......... ... .... 498 tabascifolium Salzm.212 vulgare Pers......................................... ...................... ............................ 707...... var.......159 nigrum Linn......................27 Acmelia Mur....... .................................................................................................... ........379 ovigerum Dun........................................................ .................................................. ...br mammosum Linn...................... ............................... 514 SPILANTHES Acmella Murr.............. .............................................. ....... ................. 499 Melongena Linn................................................... .............. 379 nudiflorum Dun..................................................................... ......................... ..................................378 SOPHORA tomentosa Linn........................708 SPIGELIA anthelmia Linn..................................... 249 fastigiatum Kuntze.......... oleracea Linn..........................................................................................................................500 tuberosum Linn......... var.............................www.................... 336 SORGHUM bicorne Kuntze..org........ .........................................................colecaomossoroense............. 486 paniculatum Linn.......................... 133 SOLIDAGO microglossa DC..............26 958 ......................................25 Acmelia Murr........................ uliginosa Swartz.................................................. .....colecaomossoroense........................................................................ Cam...... ..............................167 dulcis Forst.. ................................ 167 lutea Linn.............................. 26 SPINACIA oleracea Linn..... ..................................................................................... ....................... H....... .................... var................381 SPIRAEA chamaedrifolia Linn..... 325 purpurea Linn....... ........................................ ......br ocytmifolia A...............................................................216 virginicus Kunth.....................................160 SPONDIAS brasiliensis Mart......org.................................................... 453 SPOROLOBUS aeneus Kunth................................................. ..................................... 217 959 .............. 167 mangifera Bello.................... ............................................................................................ 325 myrobalanus Jacq....................................................................................168 macrocarpa Engl........................................................................ ...........168 Mombin Descourt................... Moore.. 168 lutea Linn.. maxima Engl..............167 Mombin Jacq......................................168 cytherea Sonn........................325 tuberosa Arr............................................................ ......................www..........................................216 argutus Kunth................................................... .............................................................................. .....www.............................................. 308 rex Mart.............. ................................................... .......................... Hil...............................................br STACHYS mediterranea Vell............................ ....................... 343 STACHYTARPHETA cayennensis Cham.................................................................................587 STEPHANOTIS floribunda Brong........... Hil. ....... 308 STERIGMANTHE 960 . .................................431 STENOCALYX Michelii Berg.....................................................................org... 487 coeruleum Benth........................................................................................................ .........................661 STENOLOBIUM brachycarpum Benth..... 385 STERCULIA Chicha St...........................................307 foetida Linn.... ............................................................. ........... 660 striata St......................................................321 STENOPHANOPHYSUM asperula Mart..........colecaomossoroense............ 321 tomentosum Benth.............................................. ...................................................... ...................................................... 761 STROMANTHE sp.................................... ............ 761 spinosum Lam........... ..... 595 STRAMONIUM foetidum Scop........org....... 375 syringifolius Mart............................................................................ ......................................................................................................................... .............. 761 vulgatum Gaertn............... 125 rotundifolium Mart............ 36..................... ......................... ................www........... 375 polyrhizus Mart. 124 STRAPHNODENDRON coriaceum Benth.................................br splendens Klotzsch & Garke............................. ...... ......... 143 STIZOLOBIUM Deeringianum Bort.................................. ..............................................748 961 .............................................................................................colecaomossoroense... ....................... ............................................. 723 STRUTHANTHUS flexicaulis Mart......................................... .... ........................................... 126 STYLOSANTHES angustifolia Vog.................................747 guianensis Swartz......................................................................................37 STRYCHNOS sp....................................... .... 98 T TABEBUIA 962 ........... ...org.... K........................ Perry..................................... & Chase........222 SYZIGIUM aromaticum Merr........ . ................................ 197 Pickell Killip.............. ...331 SYNTHERISMA argillacea Hitche..............www..... Rodr...................................br glutinosa H............ ....... & L.... 294 picrophylla Barb.......................... 123 SWEETIA dasycarpa Benth........................ M........................627 comosa Mart......................................... 469 psilonema Harms............ 349 Jambolana DC......................... 749 viscosa Swartz.............684 SYAGRUS botryyophoro Mart................................................................................................................................ ....................... 294..................colecaomossoroense............................... ......... 749 SWARTZIA mollis Benth....................................................... ......................................................... .............................. ..................................... ............... B....................... ...... .................................... 351 patula Linn....................org........................ 350 minuta Linn........................................................................................................ .....................br Avellanedae Lor................................................ ..................................................................................... .........................351 TALINUM paniculatum Gaertn................ 566 roseum klotzsch....... ..... 662 TAMARINDUS indica Linn...............................................................566 TALISIA esculenta Radik..................... 718 occidentalis Gaertn........ 566 patens Willd...................................... ............................ ........................www........................................... ...................................................................................636 Caraiba Bur........... 440 laevis Vell............................................................................ 634 TABERNAEMONTANA laeta Mart......... 351 porophlium Vell......................................... 718 963 .................................. .................................................................................... ...................................................................................... ...... .........colecaomossoroense............. .............................................................................. 350 major Gaertn......... 256 serratifolia Nicholson................... 641 TAGETES erecta Linn......... .. ..........................399 TERMINALIA aff.............. ............... ......................................................................................................................... ........... .......................634 impetiginosa Mart............................................... 256 serratifolia G............ ............................................................................................................... ....................................... 664 TEPHROSIA cinera Pers..............................................................................................colecaomossoroense........ 636 TELANTHERA brasiliana Moq........641 TECOMA Caraiba Mart.. 379.......................................... 669 polygnoides Moq................www............................... ................................74 toxicaria Pers.............. ......................... ....................... 604 brasiliensis Eichl.................br TAPIRIRA guianensis Aubl...................669 dentala Moq.......................................... 635 Ipe Mart................... Don............... ... Brasiliensis Eichl............................................................. ............org.................. ........... 669 TENACETUM vulgare Linn..................................... .................... .............. 502 964 ....727 TERAMNUS volubilis Swartz.................................................................... 636 violacea Hub.. ...................... ......org...................... 162 grandiflorum Schum......................... 361 THEVETIA nerifolia Juss. ............... 745 THEOBROMA Cacao Linn.............................. 307 THILOA glaucocarpa Eichl................................ ........................................... B...................................58 THALIA geniculata Linn............ ............ 706 THUNBERGIA alata Bojer.............................................................................................................. ................................. 403 965 ...............................colecaomossoroense............................................................... 307 peruviana Schum.... . ............................. .......................185 TETRAULACIUM veronicaeforme Turcz............... .................................................br Catappa Linn........ 289 fagifolia Mart......... K................................... ............... ................ 478 coccinea Wall.......................................58 TIARIDIUM filiforme H............................................................................... 624 tuberosa Vell.................................................... .....................www........................................................................................ ...................................................... plomosus Hack........ 744 TRAGANUM acariosum Fr..................................................................... ..................400 speciosa Benth................................... ......... 482 guianensis Schum .............. 484 TORENIA Fournieri Linden ..org............................358 TRACHYPOGON plumosus Nees...................................................... 214 polymorphus var.. .......... All...................................................colecaomossoroense.............................................................. All........................... .......................................65 TORRESEA cearensis Fr................ 694 TIPUANA amazonica Duck...... ..br TILLANDSIA usneoides Linn...................... ........................................ ............ ............................. 231 TRADESCANTIA discolor L’Hér...............www...................................... 640 TOCOYENA formosa Schum .............................................................. 447 966 ..................................................................214 rufus Nees........................................................ br TRAGIA volubilis Linn...............715 TRICHACHNE insularis Nees......................... ...... ............ .............................................................................................720 TRAGOPOGON porrifolius Linn............ ...................... ................................................... .......................................................................... .... 226 TRIPLARIS baturiensis Hub......colecaomossoroense. 238 967 .............................www........................ 693 TREMA mictrantha Blume................. 617 TRIPSACUM hermaphroditum Linn...................................................... ............................................................................................................................. 447 mollis Blume................................................. 446.............. 617 gardneriana Willd...................................213 TRICHOLAENA rosea Nees........................................ 447 TRIANOSPERMA Tayuya Mart..org.............. ......... 286 pilosa H.... 714 truxllensis H......... 306 TURNERA guianensis Aubl......................... 714 domingensis Kunth..............................306 melochioides Camb................................................... 306 TUSSILAGO vaccina Vell.... ................................colecaomossoroense......................................................................................285 TROPAEOLUM majus Linn.. ....................................... .......... .... .........br TRIUMFETTA bogotensis DC................................. ................306 ulmifolia Linn................................. 512 TYPHA angustifolia Aubl........www................... 286 semitriloba Jacq......................................714 U ULVA lactua Linn.......35 968 ..................................... ........................................ K.................................................. K........................ 714 latifolia Linn...... 286 rhomboidea Jacq............... .................org..................... .............................. B................................................................................................................. ......... ........................ ....... ......................................... ..................................................................................................................... B... ....................400 VERBENA 969 ...428 URTICA aestuans Linn........................................................... .................. ........................ ................... .........................................537 UREBA baccifera Gaud........................... 137 Pompona Schied.......................................................................................................... ................................. ...........................................................org................................................................................... 537 reticulata Cav..br URENA americana Linn........205 baccifera Linn.............. ..................... ................................. ...... 427 eximium Miq.... 137 VAITAREA macrocarpa Ducke................www. ..................... 744 latifolia Rich. .........................................colecaomossoroense............. 744 UROSTIGMA doliarium Miq......................................................... 537 lobata Linn........................ ................................... 205 V VANILIA planifolia Andr.................................................................................................. ............................................. sesquipedalis Koern...................................... 472 membranacea Gard........................................................................................... .................colecaomossoroense............................ ..............................................................................431 pinnatisecta Schau. 398 VIGNA Catjang Walp.................... var...................... ...... . ........................................752 VERBESINA membranifolia Poir................. 410 VILFA aenea Trin.......... ......................................................................................................... ..............www.... ....................................... 91 scaber Pers........br chamaedryfolia Juss...................................92 scorpioides Pers.752 jamaicensis Vell... 409 Sinensis Linn........................................... 352 VERNONIA ferruginea Less.................... ...... ................ 410 sinensis Endl................................................. .......................................................................................................91 VICIA Faba Linn.............. ................410 sesquipedalis Winght............. .........91 Japicanga Griseb......................................................................... 216 970 ............. ...org........................................................................................................ 91........ 216 arguta Nees.......... .. ...................................colecaomossoroense............................................................br VILLARSIA Humboldtiana H........... ............ ......... ........ 502 guianensis Pers................ 146 rosea Linn............... 502 VITEX flavens H...................................................org.............................502 guaramirangae Hub...................................... 319 vinifera Linn. alba.............................................................................................. B.... B. K.............................................474 Panshiniana Moldenke. .......... 29 VINCA rosea Linn............................. ................. 64 VISMIA cearensis Hub...........147 VIOLA Ipepacuanha Linn................. ................................................... 626 W 971 ............................................................................................................................... 753 tricolor Linn.. var........... .. .... ..www............ ....................... 538 Gardneriana Schau................................................................ K...................... 466 odorata Linn....................................................................... 502 martiana Richb......... ................................................................................................................................... ............ 538 VITIS erosa Baker........................... ..................................615 spicata Presl............... ....... ..... ............................. ............ ........................ 554.... 534 detonsa A....................................................................................................................715 XANTHOXYLUM rhoifolium Lam......... 352 X XANTHOSOMA auriculatum Regel.......www....................... .............................................................. 553............715 violaceum Schott........................................................................................... ...........colecaomossoroense...................... 615 periplocifolia Presl...... ........... Fries.. 534 WEDELIA scaberrima Benth.................................. ................... 506 972 ................................................... ........... E.................................................... ................. 615 WULFFIA stenoglossa DC................org.............................................................. .. 189 WISSADULA amplissima R.. 419 sagittifolium Schott.................................................................. 537............................................. Gray.534 indica Linn....... 615 hernandioides L’Her...br WALTHERIA americana Linn...... .............colecaomossoroense....................................................... . ...................................... ................ ................................... 382 salzmannio Eichl.59 coriacea Engl......... 68 XYLOPIA frutescens Aubl....................... 383 Y YUCCA filamentosa Linn............ ....59 sp..................................................................................................................................................................... 368 XYLOSMA ciliatifolium Eichl..br XIMENIA americana Linn............................................................www.. ..................... Hil...................................................59 XUARESIA biflora Ruiz & Pav.............. 369 grandiflora St................ .........................org...........304 XYLOCARPUS Carapa Spreng............................................ ........................................ ............ 326 gloriosa Linn..................................................................................................... ...................................... 326 Z 973 .......... ..........................................colecaomossoroense............................................................org......................................................................... ............... 336 ZEYHERIA montana Mart.................. .. 490 ZOLLERNIA ilicifolia Vog............................... 421 ZERUMBET speciosum Wendl..............................................................490 undulata Reiss.................................................... .............................. 340 ZEA Mays Linn............643 974 ..........................................................www...........br ZANTEDENSCHIA aethiopica Spreng..................................................... 429 ZINNIA elegans Jacq........................ .....................................306 ZINGIBER officinalis Rosc.............................................................................................. 642 paraensis Hub................ ........ 301 ZIZYPHUS Joazeiro Mart................... ................................... ..................................... .............. 589 ZEBRINA pendula Schnizl............... ..........colecaomossoroense.............................................. 743 Gardneriana Moric......www.............743 975 ....org............... ..................................................................... ................................. .......................................743 cearensis Hub................ .................................743 diphylla Pers.......... ................... 342 ZORNIA brasiliensis Vog................................................743 tenuifolia Moric...................................................................br Uilei Harms..... .........
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