Plaina Limadora

March 20, 2018 | Author: Andre Sá | Category: Mechanical Engineering, Nature, Technology (General), Science, Engineering


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UNIVERSIDADE DO GRANDE ABCTrabalho de Engenharia de Fabricação I SANTO ANDRÉ – SP 2010 Tipos de Plainas e suas aplicações Trabalho de Graduação em Tecnologia em Automação Industrial pela UniABC, apresentado como exigência parcial da disciplina Engenharia de Fabricação I, sob orientação do Prof. Iorio SANTO ANDRÉ – SP 2010 2 SUMÁRIO DEFINIÇÃO....................................................................................................................... 3 Superfícies Usinadas .................................................................................................................. 3 PARÂMETROS GEOMÉTRICOS .................................................................................... 4 PLAINAS ........................................................................................................................... 5 Plainas limadoras ........................................................................................................................ 5 Movimentos ................................................................................................................................ 6 Componentes da plaina limadora ............................................................................................... 6 Cabeçote ..................................................................................................................................... 6 Acionamento principal ............................................................................................................... 6 Acionamento do avanço ............................................................................................................. 7 Velocidade de corte .................................................................................................................... 7 Aplainar horizontalmente superfície plana e superfície paralela................................................ 8 Aplainar superfície plana em ângulo .......................................................................................... 9 Aplainar verticalmente superfície plana ..................................................................................... 9 Aplainar estrias ........................................................................................................................... 9 Aplainar rasgos ......................................................................................................................... 10 Plainas Limadoras Hidráulicas ................................................................................................. 11 Plaina Vertical .......................................................................................................................... 13 Plaina de Mesa .......................................................................................................................... 15 Elementos de Operação ............................................................................................................ 17 Sistemas de movimentação da mesa ......................................................................................... 18 Sistema de inversão de marcha ................................................................................................. 19 Sistema de variação da velocidade de corte ............................................................................. 20 Sistema de movimentação automática dos carros porta-ferramenta ........................................ 21 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ..................................................................................... 22 FERRAMENTAS ............................................................................................................. 28 ESTUDO DOS CAVACOS ............................................................................................. 32 ACESSORIOS .................................................................................................................. 35 FIXAÇÃO DAS PEÇAS .......................................................................................................... 35 Elementos de máquinas .................................................................................................... 40 Engrenagens.............................................................................................................................. 40 Correias..................................................................................................................................... 41 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 45 PERGUNTAS E RESPOSTAS ........................................................................................ 46 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA .................................................................................. 48 3 DEFINIÇÃO Aplainamento é uma operação de usinagem feita com máquinas chamadas plainas e que consiste em obter superfícies planas, em posição horizontal, vertical ou inclinada. As operações de aplainamento são realizadas com o emprego de ferramentas que têm apenas uma aresta cortante que retira o cavaco com movimento linear. Superfícies Usinadas O aplainamento é uma operação de desbaste. E dependendo do tipo de peça que está sendo fabricada, pode ser necessário o uso de outras máquinas para a realização posterior de operações de acabamento que dão maior exatidão às medidas. O aplainamento apresenta grandes vantagens na usinagem de réguas, bases, guias e barramentos de máquinas, a passada da ferramenta é capaz de retirar material em toda a superfície da peça. Nas operações de aplainamento, o corte é feito em um único sentido. O curso de retorno da ferramenta é um tempo perdido. Assim, esse processo é mais lento do que o fresamento, por exemplo, que corta continuamente. 4 Por outro lado, o aplainamento usa ferramentas de corte com uma aresta cortante que é mais barata, mais fáceis de afiar e com montagem mais rápida. Isso significa que o aplainamento é em geral, mais econômico que outras operações de usinagem que usam ferramentas com mais de uma aresta de corte. PARÂMETROS GEOMÉTRICOS Principais movimentos: A – Movimento de Corte: executado pela ferramenta de aplainar é divido entre curso útil e curso vazio, que juntos constituem o curso duplo. B – Curso vazio: como o nome diz é a parte do curso que a ferramenta volta sem arrancar cavacos. C – Movimento de Avanço: gera a espessura do cavaco. Semelhante ao movimento de profundidade no torneamento. D – Movimento Lateral: Deslocamento da peça para aplainamento no sentido transversal. Pode-se destacar também que as operações realizadas na plaina limadora. normalmente são feitas a seco. pode ser necessária à utilização de outras máquinas-ferramentas para realizar as operações de acabamento. rebaixos e chanfros através do movimento retilíneo alternativo da ferramenta sobre a superfície a ser usinada. quando necessário é colocado emulsão na superfície da peça. . estrias. dependendo do tipo de peça que esta sendo usinada. rasgos.5 PLAINAS Plainas limadoras A plaina limadora é uma maquina ferramenta que consiste em realizar as operações de aplainamento. Normalmente utilizada para operações de desbaste. o movimento de avanço e o movimento de ajuste. perpendicular ao movimento principal. O movimento de rotação do motor é transformado para movimento retilíneo alternativo através de um balancim oscilante com uma castanha deslizante. no curso útil a placa articulada é comprimida pelo esforço de corte contra o suporte enquanto no curso em vazio. subdividido em curso útil e curso em vazio. O movimento principal é o movimento executado pela ferramenta. que tem seu centro de rotação na base a maquina oscila com o seu extremo livre para um lado e . A castanha desliza na guia do balancim. Acionamento principal O acionamento principal é responsável por produzir o movimento retilíneo alternativo do movimento principal. no volante esta localizada uma manivela onde se encontra o pino da manivela. E o movimento de ajuste é um movimento vertical feito pela ferramenta ou pela mesa e serve para regular a espessura do cavaco. assim. O motor imprime ao volante e a manivela. O movimento de avanço é movimento realizado pela mesa. em função do movimento de rotação do volante. a placa é levantada um pouco em função da sua articulação com charneira. o balancim. Isto significa que em uma operação qualquer. Cabeçote O cabeçote da plaina limadora é o componente onde esta localizada o porta ferramenta que esta sobre uma placa com charneira (duas peças com eixo comum em torno do qual uma pelo menos é móvel). No cabeçote também esta localizada a espera do porta-ferramenta que é ajustável para o aplainamento de superfícies inclinadas e com esta finalidade esta dotada de uma escala graduada. evitando qualquer dano à ferramenta e à superfície que esta sendo usinada. com uma porca que pode deslocar-se em direção ao centro por meio de um fuso. O cavaco é retirado da peça durante o curso útil e a ferramenta volta para o início do curso sem retirar cavaco durante o curso em vazio. onde a peça esta fixada. Componentes da plaina limadora A base da máquina suporta a mesa.6 Movimentos A plaina limadora apresenta três tipos de movimentos durante suas operações: O movimento principal. através de um mecanismo de engrenagens em movimento de rotação uniforme. o cabeçote e os mecanismos de acionamento principal e de avanço. este pino transporta a castanha deslizante. em função do avanço irregular. um cabeçote móvel ou torpedo (3) que se movimenta com velocidades variadas. deve-se trabalhar com velocidades médias (comprimento do curso/tempo). Velocidade de corte Durante qualquer operação utilizando a plaina limadora. Acionamento do avanço Comandado intermitentemente antes de cada curso útil.7 para outro (movimento retilíneo alternativo).Porém isto pode ser evitado por meio do avanço forçado regulado. um cabeçote da espera (4) que pode ter sua altura ajustada e ao qual está preso o porta ferramenta (5). Sendo assim. essa máquina se compõe essencialmente de um corpo (1). Como pode ser visto na ilustração. uma base (2). quando acionado manualmente pode produzir superfícies imperfeitas. e a mesa (6) com movimentos de avanço e ajuste e na qual a peça é fixada. uma articulação transmite ao cabeçote este movimento oscilante. . a velocidade de corte não é constante devido ao mecanismo do acionamento principal. 8 Na plaina limadora é a ferramenta que faz o curso do corte e a peça tem apenas pequenos avanços transversais. como uma régua de ajuste. Esse deslocamento é chamado de passo do avanço. ela só pode ser usada para usinar peças de tamanho médio ou pequeno. . Por esse motivo. Isso é possível porque o conjunto no qual está o porta-ferramenta pode girar e ser travado em qualquer ângulo. Quanto às operações. chanfros. O curso máximo da plaina limadora fica em torno de 900 mm. faceamento de topo em peças de grande comprimento. a plaina limadora pode realizar estrias. rebaixos. Aplainar horizontalmente superfície plana e superfície paralela Produz superfícies de referência que permitem obter faces perpendiculares e paralelas. rasgos. Aplainar estrias Produz sulcos. . Produz superfícies de referência e superfícies perpendiculares de peças de grande comprimento como guias de mesas de máquinas. Aplainar verticalmente superfície plana Combina dois movimentos: um longitudinal (da ferramenta) e outro vertical (da ferramenta ou da peça). por meio da penetração de uma ferramenta de perfil adequado.9 Aplainar superfície plana em ângulo O ângulo é obtido pela ação de uma ferramenta submetida a dois movimentos: um alternativo ou vaivém (de corte) e outro de avanço manual no cabeçote porta-ferramenta. iguais eqüidistantes sobre uma superfície plana. As estrias podem ser paralelas ou cruzadas e estão presentes em mordentes de morsas de bancada ou grampos de fixação. recue até 10 mm. Como a ferramenta exerce uma forte pressão sobre a peça. Preparação da máquina . Quando a peça é pequena. b) Regulagem do curso da ferramenta . esta deve estar bem presa à mesa da máquina. cantoneiras e calços. ela avance 20 mm além da peça e.10 Aplainar rasgos Produz sulcos por meio de movimentos longitudinais (de corte) e verticais alternados (de avanço da ferramenta) de uma ferramenta especial chamada de bedame. c) Regulagem do número de golpes por minuto . As peças maiores são presas diretamente sobre a mesa por meio de grampos.isso é calculado mediante o uso da fórmula: .deve ser feita de modo que ao fim de cada passagem. ela é presa por meio de uma morsa e com o auxilio de cunhas e calços.deve ser regulada de modo que a ponta da ferramenta fique a aproximadamente 5 mm acima da superfície a ser aplainada.que envolve as seguintes regulagens: a) Altura da mesa . antes de iniciar nova passagem. lsso é feito descendo a ferramenta até encostar na peça e acionando a plaina para que se faça um risco de referência. os grupos fundamentais do sistema: 1. As plainas limadoras hidráulicas têm o cabeçote. que se movimenta baixo o impulso de um êmbolo que se desloca dentro do interior de um cilindro solidário à base da máquina.11 d) Regulagem do avanço automático da mesa. Execução da referência inicial do primeiro passe (também chamada de tangenciamente) . 5. Informação Tecnológica: para a execução de estrias e rasgos é necessário trabalhar com o anel graduado da mesa da plaina.Distribuidor de êmbolo para o acionamento do distribuidor 2 por meio de óleo a pressão.Distribuidor de êmbolo para o envio do óleo ao grupo 1. O esquema de funcionamento esta apresentado na Ilustração 14. 5. Plainas Limadoras Hidráulicas Os sistemas de acionamentos hidráulicos tiveram uma excelente aplicação nas plainas limadoras. o distribuidor de êmbolo 4 é acionado por o cabeçote. . 4. primeiramente.Bomba secundaria de aspiração e compressão do óleo do reservatório A ao cilindro de distribuição 2 a través do distribuidor 4 (para acionar o êmbolo G). 6. Consideremos. 3.Bomba principal de aspiração e compressão do óleo do reservatório A ao cilindro 1 (a través do distribuidor 2) e ao cilindro do dispositivo 3 (a través do distribuidor 4). 6.Dispositivo para o acionamento da mesa. 2.Cilindro e êmbolo de acionamento do cabeçote. Zeramento do anel graduado do porta-ferramentas e estabelecimento da profundidade de corte. porque com o óleo a pressão se obtém as melhores condições de funcionamento sejam na suavidade dos movimentos como na versatilidade. Acionamento da plaina e execução da operação. 4. 12 As vantagens do sistema de mando hidráulico são:  Velocidades constantes do cabeçote tanto no avanço como no retrocesso.  Possibilidade de regular gradativamente a velocidade de corte variando a vazão da bomba 5. As vantagens citadas acima se contrapõem os inconvenientes devidos à diminuição de potência por perdas de óleo e as variações de viscosidade do óleo com as temperaturas. . entre outras. a última delas é maior que a primeira.  Possibilidade de regular da ferramenta por meio da válvula A.  Paro automático do cabeçote quando este encontra uma resistência excessiva no avanço. chavetas e cubos. Estas plainas podem ser acionadas por sistemas mecânicos ou hidráulicos. Este tipo de plaina é geralmente empregado na usinagem de superfícies interiores e na confecção de rasgos. . As plainas hidráulicas apresentam vantagens em sua operação. fato que inclusive gera sua denominação é a posição vertical do torpedo e a direção do movimento alternativo de vaivém do carro porta-ferramenta. pois o movimento alternativo do carro porta-ferramenta é desenvolvido por um êmbolo que desliza internamente a um cilindro principal. Abaixo uma figura demonstrando seções realizáveis com uma plaina vertical.13 Plaina Vertical A principal diferenciação da plaina vertical das demais. engrenagens e bielas. dando um caráter muito mais suave aos mecanismos de transmissão se comparados a correias. Alguns dos elementos que compõem a plaina vertical são: montante (A). Por esta razão esta configuração de plaina é utilizada. carro porta-ferramenta (B).14 A estrutura funcional de uma plaina vertical pouco difere da estrutura de uma plaina limadora. e mesa giratória (C). O emprego da plaina vertical não é muito utilizado em processos fabricação em série uma vez que as rotinas de usinagem são deveras demoradas e dispendiosas. na fabricação de protótipos ou de peças unitárias customizadas. . com maior eficiência. movimentado manual ou automaticamente sobre guias. o cabeçote tem a tendência de inclinar-se à medida que o carro chega ao final do curso. As figuras abaixo ilustram. Em plainas de mesa este entrave é eliminado porque a ferramenta não executa movimentos alternativos. A operação desta plaina se dá através do movimento horizontal e retilíneo da peça fixada sobre guias prismáticas dispostas em uma mesa. O fato de possuir uma amplitude de curso maior que 1m é o responsável por esta distinção de aplicação. A principal aplicação desta configuração de plaina é a usinagem de peças de grandes e de difícil usinagem em plainas limadoras. Na indústria. blocos de motores diesel marítimos de grandes dimensões. as que possuem apenas um montante e as que possuem dois montantes. do peso do componente em movimento. semelhante ao de outras plainas. a peça é quem se movimenta. A ferramenta de corte. Isso pode acontecer devido à folga no guia. etc. Neste caso. . os dois tipos. barramentos de tornos. Existem dois tipos principais de plainas de mesa.15 Plaina de Mesa Esta variação de máquina executora de aplainamentos possui como principal característica. por sua vez. Em plainas limadoras. por exemplo. o elemento de movimentação. Existem plainas de mesa com mais de um carro porta ferramenta. O elemento porta ferramentas consiste em um carro. situadas em um travessão superior a peça a ser usinada. e distinção de outros tipos. etc. possibilitando operações simultâneas de usinagem. é a peça a ser usinada que executa os movimentos de vaivém. ela é utilizada para a usinagem de superfícies de peças como colunas e bases de máquinas. respectivamente. faz um movimento transversal correspondente ao passo do avanço. também horizontais. As características dessas plainas dão maior rigidez na construção desta máquina visando suportar as forças resultantes e. Uma característica que cabe ser ressaltada nesta modalidade de plaina de mesa é o fato de que o travessão se encontra suspenso em um de seus lados. a ferramenta possui um eixo de rotação no carro porta-ferramenta que confere a possibilidade de girar em torno do mesmo para levantar a ferramenta no momento de retrocesso da mesa. Semelhante a plaina limadora. oferecendo maior versatilidade de operação. A figura abaixo demonstra uma plaina de mesa com dois montantes. evitar vibrações durante o processo de usinagem. . O carro porta-ferramenta pode subir ou descer para regular a profundidade do corte e pode inclinar se em certo ângulo. Estas plainas podem possuir um carro porta ferramenta ou vários. ao mesmo tempo. Este é o tipo mais utilizado que a plaina de um montante porque apresenta maior estabilidade e rigidez de operação.16 As plainas de um montante são empregadas usualmente na usinagem de peças de grande porte que não caberiam entre dois montantes. Elementos de Operação Uma plaina de mesa pode ser construída de formas variadas e com elementos adaptados para diferentes operações. inversão da marcha. barramentos de tornos. O curso da plaina de mesa é superior a 1. Aprofundaremos o conhecimento de estes mecanismos a seguir. a plaina de mesa é formada por corpo (1). .000 mm. mas existem alguns itens comuns a todas as configurações de plaina de mesa. Usina qualquer superfície de peças como colunas e bases de máquinas. Estes elementos são responsáveis pela movimentação da mesa. variação da velocidade de corte e movimentação automática dos carros porta ferramentas. O item de número 5 mostra onde a peça é posicionada. blocos de motores diesel marítimos de grandes dimensões. ponte (3).17 Como se pode ver pela figura. coluna (2). cabeçotes porta-ferramenta (4) e mesa (6). Este componente hidráulico Consiste em uma bomba de óleo de fluxo que impulsiona um êmbolo .18 Sistemas de movimentação da mesa O movimento da mesa pode ser executado por diferentes sistemas. os mais comuns são: Sistema engrenagem cremalheira: Sistema parafuso porca: Sistema parafuso cremalheira: Sistema hidráulico: As três primeiras configurações são as mais simples por se tratarem de sistemas mecânicos de elementos de máquina usuais. e apresenta resultados melhores de operação se bem empregado. Já o último sistema é um pouco mais complexo. O sistema de roldanas e correias foi uns dos primeiros em ser utilizado mais cada vez é menos utilizado. O braço do êmbolo por sua vez. por uma correria deslizante e engrenagens.19 dentro de um cilindro. e no caso das plainas hidráulicas por meio de um sistema de válvulas. . que teria uma máquina de grandes dimensões. Independente do sistema de inversão de marcha. Ao chegar ao final do curso a trave aciona uma alavanca que faz funcionar o mecanismo de inversão. Esta disposição faz com que cada êmbolo só tenha que fazer metade do curso. trazendo benefícios no que tange a vibrações e estabilidade na operação. um fixo e um móvel. por alargamento de seu braço. Tal êmbolo. de dois êmbolos como mostrada na segunda figura do sistema hidráulico. substituído pelo acionamento elétrico. tem mais superfície em um lado que em outro. utilizandose o sistema Ward-Leonard. o qual é obtido geralmente por um destes meios: por um sistema de duas correias deslizantes. por um sistema elétrico ou eletromagnético. Para evitar o tamanho excessivo do êmbolo. conforme o comprimento da peça. fazendo-a se mover. empurrando-o com mais lentidão e força na carreira de trabalho e com menos força e mais rapidez na carreira de retrocesso. a mesa é dotada de traves reguláveis que podem ser opostas a diferentes distâncias. Sistema de inversão de marcha A função deste mecanismo é o de executar o movimento de retrocesso. está unido à mesa. dispõe-se em geral de. Óleo passa sucessivamente a um lado e a outro de êmbolo. No caso das máquinas com acionamento hidráulico o efeito é conseguido com a variação do fluxo de líquido dentro de cilindro. Abaixo um exemplo de um cone de roldanas.20 Sistema de variação da velocidade de corte O sistema de variação da velocidade de corte nas plainas de mesa com acionamento mecânico pode ser composto por um cone de roldanas ou por uma caixa de engrenagens. . Elas são também chamadas de “bites" e geralmente fabricadas de aço rápido. furadeiras ou retificas mediante a adaptação de um cabeçote de fresar. a do avanço vertical. e é obtido por meio de fusos. aciona o fuso do carro porta ferramenta. . um aparelho de fresado em cada caso. por meio de engrenagens cônicas intermediárias.21 Sistema de movimentação automática dos carros porta-ferramenta Este sistema se traduz no movimento do carro porta-ferramenta sobre a ponte. chamada barra de avanço horizontal. A primeira serve para conseguir o deslocamento horizontal do carro e consiste geralmente em um fuso que penetra em uma porca acoplada à placa que sustenta o carro porta-ferramenta. Com este sistema se conseguem os avanços verticais ou inclinados do carro porta-ferramenta. Para a usinagem de metais mais duros são usadas pastilhas de metal duro montadas em suportes. mandril para furar. as ferramentas usadas são as mesmas. ou ainda. com um motor elétrico independente. As plainas de mesa ainda podem ser adaptadas para desempenhar funções de fresadoras verticais. A ponte tem em toda a sua extensão duas barras. as máquinas possuem um mecanismo para regular a altura da ponte em relação à mesa. Além dos diversos mecanismos de movimentação da ferramenta. Seja qual for o tipo de plainadora. A segunda barra. E também pode ter acoplado um apalpador para funcionar como plaina copiadora. 900 mm Bomba de lubrificação automática dos prismas Não tem .1.000 x 520 mm Curso longitudinal útil 1. x larg.) 1.200 mm Mesa – avanços variáveis via inversor de frequência 30 a 500 mm por minuto Motor para avanço da mesa ."normal" (compr.000 x 590 x 550 mm Dimensão da mesa .5 cv Capacidade estimada de peso distribuído sobre a mesa 400 kg BASE/BARRAMENTO: Comprimento aproximado 1.900 / 1.22 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Plaina de mesa fresadora Modelo: PF .800 rpm 0.0 E Características Técnicas MESA: Capacidade "normal" de usinagem ( Comprimento x Largura x Altura ) 1. x Largura x Altura) 2. 01 Refrigeração Completa. 01 Proteção contra respingos. 01 Proteção de chapa para barramento. X Largura x Altura) 2.3 fases DIMENSÕES .4 x 2.03 rotações 185 . 01 Platô Ø 330 mm c/ 12 pedras de rebolos de segmentos.370 . .100 kg / 1.650 kg Dimensões da máquina em funcionamento (Compr.8 m OPCIONAIS PARA PF-1E: 01 Disco Ø 290 mm c/ 01 vídea.0 cv Cone do eixo árvore ISO 30 TRAVESSÃO: Motor para movimento vertical do travessão 0.60 hz .1.100 rpm Motor elétrico .4 x 1. 01 Proteção para rebolo.1 x 1.PESO: Embalagem marítima (Compr. 02 Pares de barras paralelas. Líquido – Bruto 1.23 PASSAGEM ENTRE COLUNAS : Normal (largura x altura) 590 x 550 mm CABEÇOTE: Gama de rotações .0 m Peso Aprox.1.1 x 1.5 cv TENSÃO ELÉTRICA: Tensão elétrica normal instalada 220 volts .200 rpm 2. 01 Suporte para fixar diamantes para retificar rebolos. 01 Conjunto balanceador de rebolos. velocidade variável via inversor de frequência 60 a 2.000 mm Mesa .000 x 1.000 x 1.000 mm Opcional (largura x altura) 1.500 kg 730 mm BASE/BARRAMENTO: Comprimento aproximado 10."normal" (compr.600 x 1.0 cv Capacidade estimada de peso distribuído sobre a mesa 5.6.) 6.000 x 1.000 mm . x larg.000 mm Dimensão da mesa .400 x 1.500 mm (em 03 partes) Bomba de lubrificação automática dos prismas Normal PASSAGEM ENTRE COLUNAS : Normal (largura x altura) 1.500 mm por minuto Motor para avanço da mesa 5.000 mm Opcional (largura x altura) 1.000 x Dimensão da mesa (opcional) 6.0 E Características Técnicas MESA: Capacidade "normal" de usinagem ( Comprimento x Largura x Altura ) 6.000 x 1.24 Plaina de mesa fresadora Modelo: PF .000 mm Curso longitudinal útil 6. 75 .25 Opcional (largura x altura) 2.dupla rotação (A) 85 .opcional / motor 30 .PESO: Peso Líquido Aproximado 9.1.500 kg Dimensões da máquina em funcionamento (Compr.150 mm por minuto motor 1.motor 1.0 / 1.6 cv (2) Velocidades de avanço transversal – normal / motor 225 .R-2: Tração por correiras – 2 rotações / motor 300 .200 x 1.esquerda / direita 45º / 45º Cone do eixo árvore ISO 40 ou ISO 50 Curso máximo do eixo árvore – manual 60 mm Bomba de lubrificação interna Automática TRAVESSÃO: (1) Velocidade de avanço vertical .550 rpm (5.0 cv) Inclinação máxima lateral .700 .500 rpm (3.510 .5 cv TENSÃO ELÉTRICA: Tensão elétrica normal instalada 220 volts – 60hz – 3 fases DIMENSÕES .6 m OBSERVAÇÃO: Número de pés de apoio 8 Proteção dos motores via fusíveis Limitador de curso da mesa elétrico via-chave OPCIONAIS PARA PF-6.0 cv) (B) 160 .dentes retificados .350 .255 .425 mm por minuto .8 x 2.000 mm CABEÇOTE FRESADOR R-12: Engrenagens temperadas .0E: CABEÇOTE FRESADOR LATERAL .7 x 2.185 .0 cv) Cone do eixo árvore ISO 40 Avanço máximo transversal 150 mm .100 rpm (8.motor 1.120 .0 cv (4) Velocidades de avanço vertical . x Largura x Altura) 12.240 .12 rotações: Motor .normal / motor 150 mm por minuto min .60 .370 . 0 cv SUB-CABEÇOTE ANGULAR PARA FRESAR A 90 GRAUS: Adaptável ao cabeçote fresador R-12 ou R-4. MOVIMENTO LONGITUDINAL DA MESA .Z: Variadores de velocidades para avanços variáveis nos eixos X (longitudinal).y .velocidade de avanço . com altura média de 300 mm. PAINEL DE COMANDO ELÉTRICO: Com proteção para motores via relês térmicos. 100. cone ISO 40.motor 1. Jogo de pinças e mandril. com contatores e fim de Curso reguláveis na mesa. bico flexível.MANUAL: Adaptado à caixa de engrenagens de avanço da Mesa p/aproximação fina manual. . AVANÇOS VARIÁVEIS . nas colunas e no travessão. REFRIGERAÇÃO: Eletro-bomba de refrigeração . 125 e 160 mm.EIXOS X .com reservatório 15 litros. encanamentos e bacia de proteção na mesa. Y (transversal) e Z (vertical).Y .12 cv . Giro sob a base 90-180-270-360 graus.26 Avanço máximo vertical . OUTROS: Proteção de guias prismáticos.motor 100 a 150 mm por minuto .z. FERRAMENTAS DE USINAGEM: Para insertos diâmetros 80. RÉGUAS DE LEITURA DIGITAL: Medição via réguas de leitura digital nos eixos x .motor 0. .................................................................................... 20 ..................................................................................................................... 140 mm Velocidades............................ 500 mm Largura máxima........... 3 cv ....................................... 450 mm Altura máxima....... 450 x 300 mm Curso vertical do porta-ferramentas.................................................................................................................................112 Motor principal....................................................................................... 400 mm Superfície útil da mesa....27 PLAINA LIMADORA ZOCCA PLZ-550 Curso máximo do torpedo.... A – ferramenta de alisar aguda. Ferramenta de desbastar: levanta no menor tempo possível a maior quantidade de cavacos que puder. B – ferramenta de alisar larga. A – Ferramenta direita de desbastar à esquerda.28 FERRAMENTAS As ferramentas de aplainar são geralmente fabricadas em aço rápido. Ferramenta de Alisar: produz uma superfície alisada de aspecto perfeito. D – ferramenta curva de desbastar à direita. Existem dois tipos de básicos conforme a função que a ferramenta vai desempenhar. C – ferramenta direita. B – ferramenta direita de desbastar à direita. As grandes seções de cavaco exigem uma forma robusta do gume. . D – ferramenta em pescoço de cavalo ou curvada para trás. por isso possuem gumes chatos ou arredondados. C – ferramenta curva de desbastar à esquerda. muitas vezes os gumes são constituídos de metal duro. no acabamento superficial e no calor gerado. O ângulo “γ” (ângulo de saída) possui as seguintes características: Influi decisivamente na força e na potência necessária ao corte. conforme a figura abaixo: . Velocidade de avanço. geralmente o ângulo γ está entre –10° e 30°. nulo ou negativo. O ângulo γ negativo é muito usado para corte de materiais de difícil usinabilidade e em cortes interrompidos.29 Outras ferramentas: produzem vários tipos de acabamento conforme a geometria de suas pontas. ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO ORTOGONAL (Po) Ângulo de saída (γ): ângulo entre a superfície de saída e o plano de referência da ferramenta. D – ferramenta para redondos. B – ferramenta de facear. C – ferramenta de ponta voltada. O ângulo de saída pode ser positivo. A – ferramenta de ranhura. Quantidade de calor gerado pelo corte. com o inconveniente da necessidade de maior força de e potências de usinagem e maior calor gerado pela ferramenta. Quanto maior for o ângulo γ menor será o trabalho de dobramento do cavaco. O ângulo γ depende principalmente de: Resistência do material da ferramenta e da peça a usinar. Se α é grande (o ângulo β diminui): a cunha da ferramenta perde resistência. Menor (e às vezes até negativo) para materiais mais duros e com irregularidades na superfície. O ângulo de posição possui as seguintes funções e características: Influi na direção de saída do cavaco. Se α é pequeno (o ângulo β aumenta): a cunha não penetra convenientemente no material. Se o ângulo γ diminui o β (ângulo de cunha da ferramenta) aumenta. o β (ângulo de cunha da ferramenta) diminui. Geralmente o ângulo χ está entre 30° e 90°. Se γ (ângulo de saída) aumenta. o ângulo de ponta (ε) aumenta . aumentando a resistência da ferramenta e a capacidade de dissipação de calor. Se χ diminui. O controle de χ reduz as vibrações. α depende principalmente da resistência do material da ferramenta e da peça a usinar. Ângulo de cunha da ferramenta (β): ângulo entre a superfície da saída e a de folga. a ferramenta perde o corte rapidamente. ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DE REFERÊNCIA (Pr) A) Ângulo de posição (χ): ângulo entre o plano de corte (Ps) e o plano de trabalho (Pf). C) Ângulo de posição secundária (χ’): ângulo entre o plano secundário de corte (P’s) e o plano de trabalho. há grande geração de calor que prejudica o acabamento superficial. . uma vez que as forças de corte estão relacionadas com este ângulo. O α (ângulo de folga) possui as seguintes funções e características: Evitar o atrito entre a peça e a superfície de folga da ferramenta. Ângulo de folga (α): ângulo entre a superfície de folga e o plano de corte (Ps . B) Ângulo de ponta (ε): ângulo entre os planos principal de corte (Ps) e o secundário (P’s).plano que contém a aresta de corte e é perpendicular ao plano de referência). Geralmente o ângulo α esta entre 2° e 14°. podendo soltar pequenas lascas ou quebrar.30 DICAS TECNOLÓGICAS: O ângulo γ deve ser: Maior para materiais que oferecem pouca resistência ao corte. Geralmente λ (ângulo de inclinação) tem um valor de –4° a 4°. exige menor potência no corte). Atenuar vibrações.31 ÂNGULO MEDIDO NO PLANO DE CORTE (Ps) Ângulo de inclinação (λ): ângulo entre a aresta de corte e o plano de referência. Ferramenta de canal SEÇÃO BITOLA h b 1010 10 1212 12 1616 PASTILHA l1 + 5% l2 10 90 10 C10 12 100 12 C12 16 16 110 16 C16 2020 20 20 125 20 C20 2525 25 25 140 25 C25 3232 32 32 170 32 C32 4040 40 40 200 40 C40 2012 20 12 125 20 C12 2516 25 16 140 25 C16 3220 32 20 170 32 C20 4025 40 25 200 40 C25 DIM 4950 . Da mesma altura da aresta de corte λ será nulo (usado na usinagem de materiais duros. Proteger a quina da ferramenta contra impactos. Funções do ângulo “λ”: Controlar a direção de saída do cavaco. Obs: Quando a ponta da ferramenta for: Mais baixa em relação à aresta de corte λ será positivo (usado nos trabalhos em desbaste nos cortes interrompidos nos materiais duros) mais alta em relação à aresta de corte λ será negativo (usado na usinagem de materiais macios. de baixa dureza). até que tensões cisalhantes se tornem suficientemente grandes para que o deslizamento comece. • Helicoidal. dando origem aos diversos tipos de cavacos. • Contínuo. O material recalcado sofre deformação plástica.32 Ferramenta de desbaste SEÇÃO BITOLA h b 1010 10 1212 12 1616 PASTILHA l1 + 5% l2 10 90 10 C10 12 100 12 C12 16 16 110 16 C16 2020 20 20 125 20 C20 2525 25 25 140 25 C25 DIM 4950 3232 32 32 170 32 C32 4040 40 40 200 40 C40 2012 20 12 125 20 C12 2516 25 16 140 25 C16 3220 32 20 170 32 C20 4025 40 25 200 40 C25 ESTUDO DOS CAVACOS Etapas de mecanismo de formação de cavaco: 1. na região de cisalhamento. 2. . • De ruptura (descontínuo). 3. Recalque. • Em lasca ou pedaços. devido a penetração da ferramenta na peça. Quanto à forma. que aumenta progressivamente. Movimento sobre a superfície de saída da ferramenta. os cavacos são classificados como: • Em fita. Ruptura parcial ou completa. • Espiral. Tipos de cavacos: • Cisalhado (segmentado). A norma ISO 3685 faz uma classificação mais detalhada. • Cavaco contínuo com aresta postiça de corte (APC). 4. Quebra-cavacos fixado mecanicamente. 2. desperdiçando o fluido de corte. • Dificulta o transporte (manuseio).5 ilustra a influência destes parâmetros na forma do cavaco. Como vantagens do uso de quebra-cavacos podem enumerar: 1. que são os quebra-cavacos.33 O material da peça é o principal fator que vai influenciar na classificação quanto à forma dos cavacos. Quanto às condições de corte: maior vc (velocidade de corte). da ferramenta ou dos componentes da máquina. o acabamento. Os cavacos do tipo contínuos (em fita) trás sérios inconvenientes. f (avanço) e γ (ângulo de saída) tende a produzir cavacos em fitas (ou contínuos. Maior facilidade de remoção dos cavacos. Quebra-cavacos em pastilha sinterizada. • Dificulta a refrigeração direcionada. quanto ao tipo). Menores riscos de acidentes para o operador. 3. A figura 4. O “f” é o parâmetro mais influente e o ap é o que menos influencia na forma de cavacos. entre eles destacam: • Pode ocasionar acidentes. Até o momento. . Quebra-cavacos usinado diretamente na ferramenta. Redução de transferência de calor para a ferramenta por reduzir o contato entre o cavaco e ferramenta. Apesar das condições de corte pode ser escolhido para evitar ou pelo menos reduzir a tendência de formação de cavacos longos em fita (contínuo ou cisalhado). as forças de corte e a vida útil das ferramentas. • Ele prejudica o corte. 4. Obstrução menor ao direcionamento do fluido de corte sobre a aresta de corte da ferramenta. no sentido de poder afetar. visto que eles se enrolam em torno da peça. o método mais efetivo e popular para produzir cavacos curtos é o uso de dispositivos que promovem a quebra mecânica deles. È constituída por um depósito de material da peça que adere face de corte da ferramenta. e com velocidade de corte geralmente superior a 60m/min. Forma-se na usinagem de materiais frágeis com avanço e velocidade de corte inferior aos anteriores. latão. Aço com baixo teor de carbono e alumínio. e que ocorre durante o escoamento da apara contínua. Ferro-fundido. com o emprego de avanço médio e pequeno da ferramenta. Aço com baixo teor de Carbono. bronze duro. . Forma-se de materiais dúcteis e homogêneos. Material Aço liga e aço-carbono. com o emprego de grandes avanços e velocidade de corte geralmente superiores a 100 m/mm.34 Tipo de cavaco Formação Forma-se na usinagem de materiais dúcteis e tenazes. 35 ACESSORIOS FIXAÇÃO DAS PEÇAS As peças grandes são fixadas sobre a mesa de aplainar com o auxílio de parafusos e barras de aperto. pois assim garantem uma maior pressão sobre a peça. os parafusos devem sempre estar próximos da peça. A fixação de peças pequenas é feita na morsa. as barras devem sempre estar paralelas à superfície de fixação a fim de aumentar a área de contato. .  Pode ser utilizada tanto em trabalhos médios com e serviços pesados  Superfície de apoio mordentes temperados e retificados.  Diversas aplicações em máquinas operatrizes  Base giratória em 360º. .36 MORSAS Características  A morsa giratória NBLK é tem ótima precisão e altíssima qualidade. 16 fios 7 Grampos ck-103B 1/2" Grampos ck-104A 9/16" 1/2" . Cantoneiras Retificadas As cantoneiras de precisão são fabricadas em Ferro Fundido com alta estabilidade molecular e utilizadas na fixação de peças para: usinar. montar.37 CANTOEIRAS Cantoneiras de Precisão Cantoneiras de Precisão As cantoneiras de precisão são: Fabricadas em Aço Especial . com dureza entre 55 ~ 58 HRC.10 fios 25 Código V-336700 V-336800 V-336900 V-337300 V-337100 V-337800 V-338200 .Ideaisl para serviços de usinagem e Inspeção Dimensional. . traçar e inspecionar.12 fios Grampos ck-104B 5/8" 1/2"-13 fios Grampos ck-105A 11/16" Grampos ck-105B 3/4" CK-206 7/8" 10 5/8" .11fios 13 3/4" . GRAMPOS DE FIXAÇÂO Modelo Ranhura da Mesa Grampos ck-103A 7/16" Parafuso Peso 3/8" . 7 V-336500 V-336600 Grampos CK-14 16 14x2.25P 10 V-336200 12x1.0P 11 V-337000 Grampos CK-16 18 16x2.38 Ranhura da Mesa Parafuso Peso Código Grampos CK-08 Modelo 10 8x1.0P 13 V-337500 Grampos CK-18 20 18x2.5P 26 V-338100 DIVISORES ESPECIFICAÇÃO D H A B Bolt slots Center sleeve K HHT-150 150 78 220 160 15 MT-2 HHT-200 200 110 310 225 17 MT-3 D-23 HHT-250 250 110 365 280 17 MT-3 D-24 HHT-300 300 130 380 350 17 MT-4 73 D-25 HHT-350 350 130 450 380 17 MT-4 90 NO MODEL D-21 D-22 Table Base dimension Worm Weight gear ratio (kg) 13 33 90 : 1 46 .0 V-336100 Grampos ck-10 12 10x1.75P 10 Grampos CK-12A 14 Grampos CK-12B 15.5P 25 V-338000 Grampos CK-20 22 20x2.25P 7. O centro pode ser corrigido de modo fácil e preciso utilizando-se o dispositivo bloqueador. de modo que uma volta completa no manípulo faz com que a mesa gire 4º. A sem-fim é temperada e retificada. Possibilidade de giro livre da mesa. e com equipamentos eletrônicos "Heidenhain". Estas mesas divisoras são muito utilizadas devido a seu excelente desempenho.39 As mesas divisoras são fabricadas utilizando-se máquinas de excelente desempenho. A relação de transmissão entre a sem-fim e a coroa é de 1:90. O material empregado em sua fabricação é o "Meehanite" de alta resistência o que garante ótima estabilidade mesmo quando submetidas a usinagens pesadas. praticidade e custo competitivo. faceamento e em outras operações similares. angulares. que lhes garantem uma ótima qualidade e durabilidade. O colar micrométrico é graduado em intervalos de 1 (minuto). . A mesa de trabalho é totalmente graduada ao redor de 360º. Elas são amplamente usadas em usinagens circulares. A escala torna possíveis divisões de 10`` (segundos). mandrilamento. variará a razão de velocidade. os dentes de uma encaixando nos dentes de outra. A maioria das engrenagens é de forma circular. a razão entre as velocidades angulares e os torques do eixo será constante. . de acordo com um perfil específico. o trem de engrenagem atua de maneira a reduzir a velocidade e aumentar o torque. Se o arranjo dos dentes não for circular. o trem atua como um acelerador da velocidade e redutor do torque. Para transmitir movimento uniforme e contínuo. Se os dentes de um par de engrenagens se dispõem em circulo.40 Elementos de máquinas Engrenagens As engrenagens operam aos pares. Se a roda menor do par (o pinhão) está no eixo motor. se a roda maior está no eixo motor. as superfícies de contato da engrenagem devem ser cuidadosamente moldadas. O material empregue para a construção das polias são ferro fundido (o mais utilizado). ligas leves e materiais sintéticos. Fica evidente que uma das variáveis é o inverso da outra.41 As dimensões a e d são medidas a partir no diâmetro do círculo primitivo. As polias são cilíndricas. Outra variável importante é o passo circular (p): definido como a razão entre operímetro e o número de dentes ( Ni ). cuja letra símbolo é m. A altura efetiva é medida entre a circunferência de cabeça e a de base. O passo pode ser calculado por: Correias Correias são elementos de maquinas que transmitem movimento de rotação entre dois eixos (motor e movido) por intermédio das polias. Para o diâmetro primitivo é usado o símbolo di . O espaço entre os dentes tem aproximadamente a mesma dimensão da largura do dente. corrigida para transformar o diâmetro na unidade correta. aços. onde i é a letra correspondente ao pinhão (p) ou a coroa (c). O raio de concordância do pé do dente existe no espaço abaixo da circunferência de base. O sistema métrico baseia-se na variável Módulo. . esse espaço. Existem basicamente duas formas de analisar a geometria de engrenagens. Com o desgaste devido ao uso. e que é definida como a razão entre o diâmetro primitivo em mm e o número de dentes da engrenagem. Com o diâmetro desse círculo é calculada a razão de transmissão de torque e de velocidades. chamadas de sistemas de engrenagens: o sistema americano ou inglês. com diversas outras designações. conhecido como “backlash”. O primeiro usa como base a variável “Diametral Pitch”. cuja letra símbolo é P e que define o número de dentes por polegada do diâmetro primitivo. Com a cota na figura fica obvio qual é a circunferência de base. pode aumentar. A altura total inclui a altura efetiva e a diferença entre os raios da circunferência de base e de pé. e o sistema métrico. que define uma região onde não deve haver contato entre os dentes de duas engrenagens em uma transmissão. movimentadas pela rotação do eixo motor e pelas correias. A dimensão L é a largura da cabeça e a dimensão b é a largura do denteado. As correias mais usadas são as planas. As correias planas são mais fáceis de montar. Na transmissão por polias e correias. a polia que transmite movimento e a força a chamada de polia motora ou condutora. caso contrario.42 A superfície da polia não deve apresentar porosidades. Economicamente e mais favorável do que outros tipos de transmissões. CORREIAS PLANAS Principais características É permitida uma velocidade linear de 90m/s Adaptam-se a transmissão do movimento entre veios não complanares com ou sem inversão de sentido. embora com vida útil inferior. em virtude dos materiais em que são normalmente construídas. a correia vaise desgastar rapidamente. A polia que recebe movimento e força é a polia movida ou conduzida. as trapezoidais (ou em “V”) e as dentadas. as correias planas são mais resistentes do que as trapezoidais. Pode aplicar-se em aplicações com grandes distâncias entre eixos. . As correias planas apresentam uma vida que pode atingir durações da ordem das 40000 horas. embora ambas sejam menos resistentes a este parâmetro do que as correntes ou engrenagens. Quanto à temperatura. 43 CORREIA TRAPEZOIDAL OU EM V Principais características  As correias trapezoidais apresentam limites superiores e inferiores. porque os ciclos de alimentação e de escape se interrompem. está ligado aos pistões) e o comando de válvulas. tenham suas hastes entortadas. embora com vida útil inferior. o resultado imediato é a parada do carro.  Para pequenas distancias entre eixos.  A aplicação das correias trapezoidais limita-se apenas a veios paralelos e de preferência horizontais.  As correias trapezoidais apresentam uma vida que pode variar até 8000 – 10000 horas. sem inversão do sentido de rotação. na subida do pistão para expulsar os gases da combustão. por sua vez. Quando ela se rompe com o motor em movimento.  Economicamente e mais favorável do que outros tipos de transmissões. CORREIAS DENTADAS A sua função é sincronizar os movimentos de duas peças do motor: o virabrequim (que. como se o motorista o tivesse desligado. É possível que. . Pelo mesmo motivo. a válvula não recue no tempo certo e. as correias trapezoidais adaptam-se melhor em virtude de não requererem polias de dimensões tão elevadas. por isso. respectivamente de 25 m/s e 5 m/s. Funcionamento silencioso. As correias dentadas são feitas de borrachas e fios de aço para suportar tensões axiais. danos nos pistões e demais componentes. Tem dentes que encaixam nas polias dentadas feitas de nylon. . Principais características Não alonga. Necessita de polias adequadas. Não escorrega. Transmite potencia em uma razão de velocidade constante. Não depende da pré-tensão da correia.44 também são prováveis. Isto para não haver escorregamento nem esticarem. Não e necessária lubrificação. Eficiência entre 97% e 99%. A quilometragem para a troca está no manual do proprietário e varia para cada carro. Trabalha numa gama alargada de velocidade. Tipos de Aplainamento .45 CONCLUSÃO Aplainamento Processo destinado a obter superfícies regradas. Por ser horizontal ou vertical. Classificado em aplainamento de desbaste e aplainamento de acabamento. geradas por um movimento retilíneo alternativo da peça ou da ferramenta. O que é aplainamento? R: Aplainamento é uma operação de usinagem feita com máquinas chamadas plainas e que consiste em obter superfícies planas. O elemento porta ferramentas consiste em um carro. 6. são elas a plaina limadora. onde a peça esta fixada. Determine os movimentos de uma plaina limadora? R: O movimento principal é o movimento executado pela ferramenta. aplainamento de superfícies. também horizontais. 4. 3. aplainamentos de perfis e abertura de rasgos e chavetas. Site os tipos de Aplainamento? R: Aplainamento de superfícies cilíndricas. E o movimento de ajuste é um movimento vertical feito pela ferramenta ou pela mesa e serve para regular a espessura do cavaco. O movimento de avanço é movimento realizado pela mesa. Neste caso. 5. um cabeçote móvel ou torpedo que se movimenta com velocidades variadas. As operações de aplainamento são realizadas com o emprego de ferramentas que têm apenas uma aresta cortante que retira o cavaco com movimento linear. por sua vez. aplainamento de guias. faz um movimento transversal correspondente ao passo do avanço. perpendicular ao movimento principal. A ferramenta de corte. Determine os movimentos de uma plaina de mesa? R: O elemento de movimentação. 2. subdividido em curso útil e curso em vazio. e a mesa com movimentos de avanço e ajuste e na qual a peça é fixada. é a peça a ser usinada que executa os movimentos de vaivém.46 PERGUNTAS E RESPOSTAS 1. um cabeçote da espera que pode ter sua altura ajustada e ao qual está preso o porta ferramenta. O cavaco é retirado da peça durante o curso útil e a ferramenta volta para o início do curso sem retirar cavaco durante o curso em vazio. vertical ou inclinada. A operação desta plaina se dá através do movimento horizontal e retilíneo da peça fixada sobre guias prismáticas dispostas em uma mesa. uma base. Uma plaina limadora é constituída por? R: essa máquina se compõe essencialmente de um corpo. Quantos tipos de plainas este trabalho sita? R: São 3 os tipos de plainas sitadas. plaina vertical e a plaina de mesa. movimentado manual ou automaticamente sobre guias. semelhante ao de outras plainas. em posição horizontal. situadas em um travessão superior a . Site os tipos de cavaco? R: • Cisalhado (segmentado). Onde se emprega as peças feitas nas plainas verticais? R: O emprego da plaina vertical não é muito utilizado em processos fabricação em série uma vez que as rotinas de usinagem são deveras demoradas e dispendiosas.000 mm. com maior eficiência. • Contínuo. • Espiral. • Em lasca ou pedaços. cabeçotes porta-ferramenta e mesa.Quais são os sistemas de movimentação da plaina de mesa? R: O movimento da mesa pode ser executado por diferentes sistemas. Usina qualquer superfície de peças como colunas e bases de máquinas. blocos de motores diesel marítimos de grandes dimensões. Por esta razão esta configuração de plaina é utilizada. Sistema parafuso porca. na fabricação de protótipos ou de peças unitárias customizadas. os cavacos são classificados como: • Em fita. ponte. Quanto à forma. 7. Sistema engrenagem cremalheira. 10.47 peça a ser usinada. 8. cantoneiras e na própria mesa da maquina com auxilio de grampos e parafusos. coluna. Existem plainas de mesa com mais de um carro porta ferramenta. O curso da plaina de mesa é superior a 1. • Helicoidal. barramentos de tornos. • De ruptura (descontínuo). possibilitando operações simultâneas de usinagem. os mais comuns são. divisores. 9. . Uma plaina de mesa é constituída por? R: A plaina de mesa é formada por corpo. Onde as peças podem ser fixadas e quais tipos de elementos de máquinas são sitados com mais importância neste trabalho? R: Podem ser fixadas em morsas. • Cavaco contínuo com aresta postiça de corte (APC). Sistema parafuso cremalheira e Sistema hidráulico. 11. YOSHIDA. Ed. SP. 1979. Madri: Dossat. · ROSSI.II. Tecnologia da Usinagem dos Materiais. . São Paulo. · ROSSI. 1987. SÃO PAULO: HEMUS.E.. Característica de usinagem dos metais. 1981.48 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA · HEMUS. Máquinas-Hierramentas Modernas V.I. São Paulo. Máquinas-Hierramentas Modernas V. F. Coppini. 1975. N. Artliber Editora. 1981. Marcondes. Madri: Dossat. L’Oren Editora e Distribuidora de Livros LTDA.C. 2000. Mario. 2ª EDIÇÃO. Dino. Américo. 2ª ed. Diniz. Máquinas Operatrizes.. MÁQUINAS FERRAMENTAS – TECNOLOGIA MECÂNICA. FERRARESI.L. A. Mario. São Paulo.
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