FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DO ESPÍRITO SANTOCURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE PATOLOGIA 2014/2 AULA PRÁTICA III: PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA Karla de Oliveira Freitas – 1306034 Fabiana Regina Barbosa – 1306007 Flávia Cardoso de Sousa – 1306035 Prof.Msc. AFRÂNIO CÔGO DESTEFANI CARIACICA/ES 22/09/2014 Página 2 de 9 . mediante a exposição de imagens de lâminas. OBJETIVO Observar e reconhecer as diferenças entre células normais e células calcificadas.FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DO ESPÍRITO SANTO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS PATOLOGIA 2014/2 2. temos a capacidade de distingui-la de outras com alguma alteração morfológica ou patológica. Quanto à calcificação. adentrando o organismo por via respiratória.FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DO ESPÍRITO SANTO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS PATOLOGIA 2014/2 3. mais especificamente as calcificações. podemos constatar as diferenças entre célula normal de um determinado órgão e uma célula contendo acúmulos de cálcio em seu interior. digestiva ou através de inoculações na pele. Ao analisarmos lâminas. seus tipos e características que possam contribuir para sua identificação no interior de uma célula. Podemos conceituar pigmentação patológica como formação ou acúmulo normal ou patológico de pigmentos no organismo que se subdividem em pigmentação endógena. Página 3 de 9 . Os principais tipos de pigmentos apresentam características bem distintas. em locais onde não é comum a sua deposição. Quando conhecemos uma célula dentro da sua normalidade. e exógena. Cada tópico aqui descrito foi exposto em prática na observação de lâminas específicas por microscopia óptica. produzidas por atividade metabólica da própria célula. INTRODUÇÃO Este relatório explanará as variadas formas de pigmentações que se formam em certos locais do organismo. podemos defini-la como a deposição de sais de cálcio e/ou outros sais minerais. que serão apresentadas no decorrer do conteúdo teórico. como ocorre com as injeções e tatuagens. Exógeno: Formados no exterior e por via respiratória.FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DO ESPÍRITO SANTO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS PATOLOGIA 2014/2 4. É originada da lise de hemácias. 4. representando o acúmulo ou a redução de determinados pigmentos. ácido homogentísico. A grande concentração de hemácias lisadas promove o aparecimento desse pigmento no local (HE. lipofucsina.1 Pigmentação endógena Resultam. Pigmentação patológica pode ser o resultado de alterações bioquímicas pronunciadas. Página 4 de 9 . (BOGLIOLO. aí podem ficar retidas ou serem eliminadas ou transportadas para outros locais pela circulação linfática ou sanguínea. um dos aspectos mais marcantes em várias doenças. penetram e depositam-se em diversos órgãos. em geral.1 Pigmentação Patológica Pigmentação é o processo de formação e/ou acúmulo. As partículas depositam-se. (pato arte geral) Hemossiderina observada em lesão em mucosa jugal.1. Este se acumula nas células. principalmente do retículo endotelial. nos pontos do primeiro contato com as mucosas ou a pele. 2006). normal ou patológico.1. de pigmentos em certos locais do organismo. que é um pigmento resultante da degradação de hemoglobina e que contém ferro. Fonte: pato arte geral. 4.2 Pigmentação Exógena Pigmentos diversos penetram no organismo juntamente com o ar inspirado e com os alimentos deglutidos. a hemossiderina é uma espécie de armazenagem do íon ferro cristalizado. em geral. Podem ser derivados da hemoglobina. de dieta rica em ferro ou da hemocromatose idiopática (alteração da concentração da hemoglobina nos eritrócitos). Resultado da polimerização do grupo heme da hemoglobina. Os pigmentos pode ser: Endógeno: Substâncias sintetizadas pelo próprio organismo. de hiperprodução e acúmulo de pigmentos sintetizados no próprio organismo. 400X). REVISÃO DE LITERATURA 4. melanina. digestiva ou parental. ou por macrófagos. Dentre as pigmentações endógenas podemos destacar a Hemossiderina. ou são introduzidos por via parenteral. enrigecendo-os.Causada pela inalação de pigmentos de carvão. na parede dos vasos e em pleuras ou meninges.FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DO ESPÍRITO SANTO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS PATOLOGIA 2014/2 Dentre as pigmentações exógenas podemos destacar: Antracose Pulmonar . Fonte: Silicose - 4. na superfície pleural e nos linfonodos do hilo pulmonar. Clique sobre a foto para observar a presença do pigmento no interior e por entre as células. Pulmão com antracose. magnésio e outros. Observe a coloração enegrecida que o órgão apresenta decorrente do acúmulo de carvão.2 Calcificação Patológica São calcificações ou mineralizações patológicas as deposições de cálcio ou outros minerais como ferro. Página 5 de 9 . em tecidos frouxos não osteóides. 2006). em órgãos parenquimatosos. (BOGLIOLO. O acúmulo progressivo do pigmento produz uma coloração negra nas partes afetadas sob a forma de manchas irregulares no parênquima dos pulmões. É fagocitado pelos macrófagos alveolares e transportado através dos linfáticos aos linfonodos regionais. favorecendo a formação de cálculos. Aumentando os níveis de cálcio.FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DO ESPÍRITO SANTO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS PATOLOGIA 2014/2 4. 4.2. em valvas cardíacas e em alguns tumores. em infartos antigos. (PATO ARTE GERAL) Página 6 de 9 . É originada de uma hipercalcemia. o que contribui para a combinação de ambos e para a sua posterior precipitação nos tecidos que entram em contato com essas altas concentrações calcêmicas. imediatamente a relação desse íon e o fosfato é desequilibrada.1 Calcificação Distrófica Ocorrem de maneira mais localizada. na necrose enzimática do tecido adiposo da pancreatite aguda. Em órgãos tubulares.2 Calcificação Metastática É calcificação heterotópica provocada pelo aumento da calcemia em tecidos onde não exista necessariamente lesão prévia. devida a remoção de cálcio dos ossos ou a dieta excessivamente rica desse íon. em tendões. a calcificação pode envolver núcleos orgânicos de detritos celulares e células descamadas. ao redor de parasitas e larvas mortos. em especial no tecido conjuntivo fibroso hialinizados e lesões antigas de progressão lenta.2. Ela também ocorre em áreas de necrose antiga. como na tuberculose pulmonar ou de linfonodos. em abscessos crônicos de difícil resolução e em trombos venosos crônicos. como na parede de vasos esclerosados. 1 Materiais .2 Métodos 6.(BOGLIOLO. 2006).FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DO ESPÍRITO SANTO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS PATOLOGIA 2014/2 A calcificação metastática tende a ser generalizada. 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Lâmina Página 7 de 9 . coração e parede de artérias. embora seja mais comum nos rins. pulmões.Microscópio óptico 5. MATERIAIS E MÉTODOS 5. FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DO ESPÍRITO SANTO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS PATOLOGIA 2014/2 7. CONCLUSÃO Página 8 de 9 . Patologia Geral – 7.htm Página 9 de 9 .Ed.html http://www.icb.br/scielo.com/ensaios/Pigmenta%C3%A7%C3%B5es-e-Calcifica %C3%A7%C3%B5es-Patol%C3%B3gicas/196668.24/lido/patoartegeral/patoartecal.240.htm http://143.107.br/pat/old/10mineral.trabalhosfeitos. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BOGLIOLO. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DO ESPÍRITO SANTO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS PATOLOGIA 2014/2 8. LUIGI.ufmg. 2006.wordpress.com/2010/05/06/pigmentacoes/ http://www. http://www.scielo.php?pid=S1679-45082013000300021&script=sci_arttext http://patofisio.