Perito Criminal Preparatorio Para Concursos 15 Questoes Comentadas

March 31, 2018 | Author: Luana Brandão | Category: Genetic Recombination, Meiosis, Chromatography, Gas Chromatography, Benzodiazepine


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PERITOCRIMINAL pREPARATÓRIO PARA CONCURSOS E-book 15 Questões Comentadas Falsa Folha de Rosto.pdf 1 23/03/2016 11:17:07 C M Y CM MY CY CMY K . Direito de Família e Direito Administrativo. Atualmente é Coordenadora de Finanças da Prefeitura Municipal de Araci-Ba. Geórgia Oliveira dos Santos Lima Graduada em Direito pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Arnaldo Pinto Lima Formado em Direito pela Faculdade de Artes Ciências e Tecnologias. Ana Carolina de Oliveira Sousa Bacharela em Direito pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Tem mais de 8 anos de experiência em concursos através de cursos nos grupos renomados LFG e Juspodivm. Advogada. Professor de Medicina Legal e Biodireito da Universidade Salgado de Oliveira – GO. Matheus Cardoso de Andrade e Silva Engenheiro de Computação pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Graduada em Direito pela Universidade do Estado da Bahia. Advogada perante a OAB/BA. Pós-Gra- duanda em Criminologia. CRM-GO 5065/ABMLPM 1046. mestrando em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e desenvolvedor de soluções web e mobile pela Maqhin Soluções Tecnológicas. atuante nas áreas de Direito Cível. Pós graduado em Direito do Estado pela Faculdade Baiana de Direito da UFBA. Consultora Jurídica em Recursos Administrativos. Professor de Medicina Legal. É autora da coleção Carreiras Específicas pela Editora Saraiva. Doutorando em Análise Comportamental – Psico- logia PUC Goiás. . Como advogado atua na área do Direito Público. Biodireito e Psiquiatria para o Direito – UFG. Cível e Previ- denciário. Autores Leonardo Mendes Cardoso Médico Perito Judicial e Assistente Técnico em Medicina Legal. Pós-Graduado em Perícias Médicas – IPOG. Advogado. Especialista em Medicina Legal e Perícias Médi- cas pela ABMLPM. e atualmente é coordenadora de Língua Portuguesa da rede COC. Camila Braga Araujo Duran Bugallo Advogada. do Consumidor. Política Criminal e segurança Pública pela Universidade Anhanguera – Uniderp – LFG. Paula Barbosa Especialista na área de linguística e gramática normativa pela UFBA. Pós-graduanda em Direito Processual Civil pela UNIFACS. atenção farmacêutica. graduado em Direito pela Faculdade Dois de Julho. Perito do Departamento de Polícia Técnica da Bahia. Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) e mestrado em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004). Docente na UNIME. Sua atuação de pesquisa e extensão aborda os seguintes temas: educação de pacientes. Marcel Tavares de Farias Farmacêutico bioquímico pela UFBA. Ricardo Leal Cunha Graduado em Química pela Universidade Federal da Bahia.tesoureiro 2007-2010 e 2010-2013. Atualmente é professor da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia nas disciplinas relacionadas com atenção farmacêutica e farmácia clínica além da residência multidisciplinar do Complexo Hospital Universitário Prof. Mestre e doutorando em Química Analítica pela Universidade Federal da Bahia. Ed- gar Santos. especialista em Direito Constitucional pela LFG/Anhanguera. Magno Teixeira Graduado em Farmácia. . Maria José Faus Dáder. lotado na Coordenação de Toxicologia Forense. É farmacêutico da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. farmacoepi- demiologia. desde 2007. pós-graduado em Atenção Farmacêutica e Farmacoterapia Clí- nica. Tiago Ferreira da Silva Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia. graduado em Direito. Professor Auxiliar de Toxicologia e Análise Instrumental de Fármacos da UNEB (Universidade do Estado da Bahia). assistência farmacêutica. mestre em Toxicologia pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto. Presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado da Bahia 2013-2016 e ex . seguimento farmacoterapêutico (Método Dáder) e diabetes mellitus. Especializado em Perícia Criminal pelo Centro Uni- versitário da Bahia em convênio com o Ministério da Justiça. Dra. atua em farmácia hospitalar e em oncologia. Foi Perito Técnico do Departamento de Polícia Técnica da Bahia e atualmente é Perito Criminal da Coordenadoria Geral de Perícias do Estado de Sergipe. Diogo Pilger Doutor pelo Programa de Farmácia Assistencial da Universidade de Granada (Espanha) sob a orientação da Profa. até análise final. um genérico. Alternativa C: INCORRETA. e na linguagem destituída de carac- terísticas jurídicas. Muitas vezes os vestígios são obtidos por análises microscópicas e aparelhos de alta precisão. Ⓐ Princípio da Interpretação – Dois objetos podem ser idênticos. sendo que os exames periciais devem alcançar este último. por sua relação necessária ou possível com outro fato. prova ou leva a presumir a existência deste último. Ⓑ O indício tem importante valor probatório. não havendo necessidade da avaliação do caráter de autenticidade. que se desconhece. já que são baseados em princí- pios científicos. no local do crime. Ⓑ Princípio da Descrição – O resultado de um exame pericial é constante em relação ao tempo.2009) Assinale a alternativa que apresenta corretamente um conceito fundamental da Perícia Criminalística. por este. o indício encaminha. manifestos ou distantes. GRAU DE DIFICULDADE Alternativa A: INCORRETA. Ⓓ Os indícios podem ser próximos. Os resultados são constantes em relação ao tempo. “Todo contato deixa uma marca” é o que diz este princípio. criado pelo francês Edmond Locard. devendo ser expostos em linguagem ética e juridicamente perfeita. Alternativa E: INCORRETA. podendo sim ser realizada por anotação ou despacho do próprio perito que a considerou. A análise pericial deve sempre seguir o método científico.FUNCAB . conhecido e provado. marca ou outro elemento material.2009) Para o leigo em Criminalística. o indício aponta”. que. Noções de Criminalística 01 (POLICIA CIVIL/RO . Ⓐ O vestígio aponta. Assinale a alternativa que melhor exprime o conceito jurídico de vestígio ou indício sob o enfoque criminalístico. Também chamado “Princípio da Individualidade”. dois objetos podem ser indistinguíveis.FUNCAB . Alternativa D: INCORRETA. A identificação deve alcançar três graus. mas nunca idênticos. Ⓒ Princípio da Observação – “Nem todo o contato deixa uma marca”. Alternativa B: CORRETA. A documentação correspondente a cada vestígio não pode ser realizada por anotação e despacho do próprio perito que o considerou. GRAU DE DIFICULDADE Alternativa A: INCORRETA. Assim o vestígio é qualquer marca. 02 (POLICIA CIVIL/RO . Gilberto Porto ensina que “o vestígio encami- nha. em alguns casos. Em seu “Manual de Criminalística”. Ⓓ Princípio da Documentação – A cadeia de custódia da prova material visa proteger a fidelidade. Ⓔ Princípio da Análise – A análise pericial pode. pois tudo que é anali- sado pela Criminalística só tem valor probatório se seguir métodos comprovados e passíveis de serem testado e reproduzidos. objeto ou sinal que possa ter relação com o . não seguir o método científico. e um individual. Ⓒ O indício prova necessariamente a autoria material de um fato delituoso. Ⓔ O vestígio é todo e qualquer sinal. um es- pecífico. depreende-se que vestígios e indícios praticamente se constituem de sinôni- mos. A documentação da amostra visa proteger a fidelidade e se inicia desde sua coleta. O vestígio é todo e qualquer sinal. O estudo das armas de fogo e o reflexo de seu uso são objeto da Criminalística. Alternativa D: CORRETA. Alternativa E: INCORRETA. Ele é mais abrangente.2014) Em relação as técnicas cromatográficas. Dele se induz uma circuns- tância com uma conexão lógica entre dois fatos e uma relação de causalidade. à justiça. finalidade. Novamente a questão apresenta um conceito restritivo que não contempla ou- tros aspectos da Criminalística. Alternativa B: INCORRETA. Alternativa C: INCORRETA. a princípio a relação é apenas possível. com vistas à descoberta do criminoso. Em cromatografia líquida de alta eficiência.fato investigado.CESPE . são quando a dedução ocorre de forma direta. concorrem para a elaboração. Química 04 (SSP/SE . pesar e interpretar os indícios de um delito. No entanto. ciência. O conceito de Criminalística é mais amplo que apenas compor a fase do inquérito policial com as provas periciais. Ⓓ o conjunto de conhecimentos médicos e paramédicos que. Já os “distantes” demonstram uma relação fraca com o crime. II. da situação prova- da. o seu aperfeiçoamento. descoberta. a interpretação e a execução das leis existentes e ainda permite. de- terminando a materialidade e apontando a autoria. Esta é a principal classificação dos indícios e refere-se à sua força probatória. Alternativa C: INCORRETA. O indício não prova necessariamente a autoria material. Alternativa B: INCORRETA. GRAU DE DIFICULDADE Alternativa A: INCORRETA. como. A definição mostrada na alternativa está mais completa abarcando os principais pontos que envolvem a Criminalística. no entanto esta não se restringe a apenas isso. Ⓑ a ciência que visa ao estudo das armas de fogo. quase que necessária. A cromatografia gasosa tem alto potencial preparativo. “os manifestos”. 03 (POLICIA CIVIL/PB . a aplicação da justa pena. no inte- resse da justiça. Ⓒ a ciência que trata do estudo dos documentos que contêm um registro gráfico. mas não necessária.2008) Criminalística é: Ⓐ a transposição. Assim. para o inquérito. constitui-se em prova indireta. no que tiverem de útil ao esclarecimento e à prova de questões de fato. observação. ou elemento material conhecido que possa ter relação com o fato investigado. da munição e dos fenômenos e efeitos próprios dos disparos dessas armas. Não com outro fato. Alternativa E: CORRETA. por meio da pesquisa cien- tífica. Ⓔ o sistema que se dedica à aplicação de faculdades de observação e de conhecimento científico que levem a descobrir. Ao passo que o indício circunstancia mais o fato. possibilitando. leva à indução e se constitui princípio de prova. O conceito apresentado não diz respeito à Criminalística. marca. tanto penal como civil. Alternativa D: INCORRETA. do resultado dos exames técnicos realizados no local do delito. Os “próximos” expressam uma relação direta com o fato que se quer provar. o modo conhecido como fase reversa emprega fase móvel polar e fase estacionária apolar. por vezes. julgue as sentenças abaixo: I. . no âmbito do direito. defender. O indício tem o mesmo valor das outras provas e é indispensável avaliar a auten- ticidade. Ⓒ número de avogadro. Na chamada fase reversa (RP). sugerindo um caráter polar. A coluna cromatográfica é responsável pela separação dos analitos presentes em uma amostra que será analisada. Assertiva V: INCORRETA. Ⓑ unidade de massa atômica. apenas o trabalho de Dimitri Mendeleev alcançou real destaque e é a base da classificação moderna dos elementos na tabela periódica. A cromatografia líquida pode ser usada para análise de pequenas moléculas como fármacos. empregada em cromatografia líquida de alta efici- ência. A derivatização empregando compostos de silício tem como objetivo tornar os analitos menos voláteis para análise por cromatografia gasosa. V. tem como objetivo tornar o analito mais volátil e estável para que possa ser analisado por cromatografia gasosa. GRAU DE DIFICULDADE ▶ DICA DO AUTOR: Os elementos químicos na tabela periódica moderna estão organizados de acordo com os seus valores crescentes de número atômico. geralmente ligadas a grupamentos apolares como cadeias carbônicas alifáticas (C8 e C18). IV. metanol e tampão com pH ácido. Assertiva II: CORRETA. os elementos químicos estão dispostos de acordo com os valores crescentes de: Ⓐ número de massa. A cromatografia gasosa é empregada na separação de componentes de amostras que precisam ser volatilizadas ou estar no estado de vapor. Assertiva IV: CORRETA. Ⓔ número de nêutrons. Estão corretas somente as sentenças: Ⓐ I e IV Ⓑ III e V Ⓒ I e II Ⓓ II e IV Ⓔ IV e V GRAU DE DIFICULDADE Assertiva I: INCORRETA. a fase estacionária comumente é formada por partículas de sílica com diâmetros da ordem de micrômetros (μm). ▍Resposta: Ⓓ 05 (SSP/MT – 2013) Vários estudiosos tentaram reunir os elementos químicos de forma organizada. Assertiva III: INCORRETA. O injetor é o componente responsável pela separação dos analitos em cromatografia gasosa. A fase móvel é composta geralmente por acetonitrila.III. O injetor é responsável pela transferência da amostra ou de parte dela para a coluna cromatográfica. Dessa forma somente pequenas quantida- des de amostras são analisadas não sendo essa técnica adequada para ser utilizada como cromatografia preparativa. Atualmente. drogas e metabólitos e também para análise de macromoléculas como peptídeos e proteínas. po- rém. Ⓓ número atômico. As reações de derivatização empregando compostos de silício como. A cromatografia líquida de alta eficiência pode ser utilizada para análise de macromoléculas. por exemplo o BSTFA (bis-trimetilsilil-trifluoroacetamida). ▍Resposta: Ⓓ . GRAU DE DIFICULDADE ▶ DICA DO AUTOR: É possível empregar a técnica GC-MS pelo fato de requerer pouca preparação da amos- tra e possuir bibliotecas espectrais extensas que facilitam a identificação.2013) É comum o encaminhamento de materiais sem nenhuma especificação para análi- ses nos laboratórios químicos dos institutos de criminalística. pois é indicada para a determinação qualitativa e quanti- tativa de compostos orgânicos. e posterior crossing over. devem ser utilizados padrões analíticos para confirmar a identidade do composto previa- mente detectado. por orientação ao acaso. pois é utilizada para a determinação de metais de transição. como observado em determinados cruzamentos. . Essas recombinações gênicas levam a geração de maior variabilidade nas células resultantes. o que leva a um aumento das combinações genéticas. Alternativa A: CORRETA. Ⓓ não ligados. por orientação ao acaso dos cromossomos homólogos durante a meiose que originou os gametas dos indivíduos parentais.2014) A ocorrência superior a 50% de descendentes apresentando fenótipo do tipo parental. é correta a utilização da técnica: Ⓐ UV (Ultra-Violeta). Para a identificação de uma amos- tra desconhecida. Ⓒ ligados. pois determina a condutividade da amostra que caracteriza a maioria dos com- postos orgânicos. GRAU DE DIFICULDADE ▶ DICA DO AUTOR: O crossing over é um fenômeno que envolve cromátides homólogas. pois identifica os componentes orgânicos e inorgânicos de uma amostra biológica e fornece a composição centesimal elementar. pois não demanda a utilização de padrões posto que disponham de grandes bibliotecas eletrônicas. Ⓔ LC-MS. é explicada pela recombinação de Ⓐ ligados. por crossing over de cromátides não irmãs durante a meiose.06 (SSP/MT . dos cromossomos homólogos duran- te a mitose que originou os genes parentais. por crossing over de cromátides não irmãs durante a meiose que originou os gametas dos indivíduos parentais. que acarreta na troca de material genético entres estas cromátides. Entretanto. Ⓒ GC-MS. A ocorrência de mais de 50% dos descendentes com o fenótipo do tipo parental pode ser explicado pela recombinação de genes ligados. Ⓑ MEV (Microscopia Eletrônica de Varredura). sendo a quebra destas em certos pontos.FCC . Ⓓ Cromatografia iônica. Ⓔ não ligados. por crossing over de cromátides não irmãs durante a meiose que originou os gametas dos indivíduos parentais. por orientação ao acaso de cromátides irmãs durante a meiose que originou os gametas dos indivíduos parentais. Ⓑ não ligados. Desta for- ma se dá o surgimento de novas sequências de genes ao longo do cromossomo. ▍Resposta: Ⓒ Biologia 07 genes: (SAEB/BA . em qualquer aná- lises forense. 4 para 8. o diazepam é um fármaco de caráter básico e em pH da urina ácido que será mais facilmente excretado. Ⓑ Morfina. GRAU DE DIFICULDADE Alternativa A: CORRETA. Alternativa E: INCORRETA. Ⓒ Maconha.2013) A cocaína é frequentemente usada junto com outras drogas. Estes genes são ligados por meio de crossing over. Assinale a afirmativa que mostra qual fármaco abaixo é mais rapidamente excretado quando o pH urinário é alterado de 6. que ocorre durante a meiose. Alternativa D: INCORRETA. Ⓓ Diazepam. Ⓑ Álcool. Os genes são ligados e por meio de crossing over. Parte da cocaína é transesterificada em cocaetileno quando é usada junto com a seguinte droga: Ⓐ Heroína. Os genes são ligados por crossing over durante a meiose que origina os gametas dos indivíduos parentais. A quinidina é um fármaco de caráter básico.2013) No tratamento da intoxicação farmacológica a excreção de alguns fármacos pode ser acelerada por uma alcalinização ou acidificação da urina. Ⓔ Quinidina. na formação dos gametas sexuais para a reprodução. Ⓓ Metilenodioximetanfetamina. Anfetamina é um fármaco de caráter básico e em pH da urina básico será mais facilmente reabsorvida pelos glomérulos e ocorrerá uma diminuição da excreção. . não por orientação do acaso. Ⓐ Salicilatos.IBFC . 09 (POLÍCIA CIVIL/RJ . e não na mitose. Morfina é um fármaco de caráter básico e em pH da urina básico será mais facil- mente reabsorvida pelos glomérulos e ocorrerá uma diminuição da excreção.0. Alternativa C: INCORRETA. logo será mais facilmente excretada em pH da urina ácido. pois estarão em maior proporção na forma não ioni- zada. Ⓒ Anfetamina. ao a caso. não haveria recombinação de cromátides irmãs. Alternativa B: INCORRETA. Ⓔ Dietilamida do ácido lisérgico. Alternativa C: INCORRETA.Alternativa B: INCORRETA. Os salicilatos são fármacos de caráter ácido e são mais facilmente excretados inal- terados pela via renal em pH da urina mais básico. Alternativa D: INCORRETA. masculino e/ou feminino. Toxicologia 08 (POLÍCIA CIVIL/RJ . Assim como a morfina. o que justifica a ocorrência de mais de 50% dos descendentes com o fenótipo parental é a ocorrência de crossing over durante a meiose que originou os gametas dos indivíduos parentais. pois estarão em maior proporção na forma não ioniza- da. Alternativa E: INCORRETA. uma vez que. no entanto. Os genes são ligados.IBFC . Medicina Legal 11 (POLÍCIA CIVIL/RO . A síndrome de abstinência da heroína causa taquicardia e hipertermia. A cocaína não sofre reação de transesterificação com a Metilenodioximetanfeta- mina. formando cocaetileno. o principal produto de biotransformação da cocaína. Alternativa C: INCORRETA. proveniente do álcool etílico. Alternativa D: CORRETA. Alternativa B: CORRETA. Alternativa B: INCORRETA. Piloereção e diminuição do limiar doloroso são observadas na síndrome de abs- tinência da heroína. como agitação psicomotora.FUNCAB . Ⓑ Taquicardia e hipotermia. Ⓓ Soterramento. A síndrome de abstinência é um conjunto de sinais e sintomas provocados pela ausência da substância psicoativa num indivíduo farmacodependente. Alternativa C: INCORRETA. Ⓒ Piloereção e aumento do limiar doloroso. um produto de biotransformação mais car- diotóxico do que a cocaína. nucle- . A cocaína não sofre reação de transesterificação com a Dietilamida do ácido lisér- gico. Alternativa E: INCORRETA. LSD. A síndrome de abstinência da heroína causa sudorese e estimulação do Sistema Nervoso Central. Alternativa D: INCORRETA. A cocaína não sofre reação de transesterificação com a heroína. Ⓔ Aumento da pressão arterial e miose. também chamada de MDMA ou êxtase. sonora. também chamada de midríase e diarréia num paciente com síndrome de abstinência da heroína.2008) O sinal de Lichtenberg é uma característica que pode ser encontra- da nas mortes por: Ⓐ Asfixia. A cocaína é desmetilada por carboxilesterases e gera benzoilecgonina. Ⓒ Eletroplessão. A cocaína não sofre reação de transesterificação com a maconha. Na síndrome de abstinência da heroína são observados aumento da pressão arte- rial ou hipertensão e midríase. Energias luminosa. Ⓑ Afogamento. Ⓔ Fulminação. GRAU DE DIFICULDADE Alternativa A: INCORRETA. GRAU DE DIFICULDADE ▶ DICA DO AUTOR: Traumas de natureza física são todos aqueles que envolvem a presença de energias radiantes – que se propagam a partir de uma fonte emissora. 10 (POLÍCIA CIVIL/RJ .IBFC . Alternativa E: INCORRETA. Ⓓ Dilatação das pupilas e diarréia. Quando ocorre a associação entre cocaína e álcool etílico ocorre uma reação de transesterificação que é a troca de um grupamento metila por um grupamento acetila. elétrica.2013) Dentre os sinais da síndrome de abstinência da heroína destaca-se: Ⓐ Sudorese e sonolência. Observa-se dilatação das pupilas. GRAU DE DIFICULDADE Alternativa A: INCORRETA. que é a dilatação das pupilas. Eletroplessão é a afetação por energia elétrica artificial sem o resultado de morte. . Alternativa D: INCORRETA. Caso ocorra a morte teremos a eletrocussão. Asfixia é termo genérico utilizado para todas as formas de privação da respiração. terra.). mas é a mais corrente. areia etc. Alternativa A: INCORRETA. Caso o evento de descarga elétrica artificial produza a morte da vítima.2015) Assinale a alternativa que apresenta a síndrome de- sencadeada pela eletricidade artificial. açúcar. de micro-ondas e térmicas representam as envolvidas nesta natureza de trauma. grãos de soja. sendo dispensável e não desejado o seu uso. Eletroplessão é a afetação de alguém por energia elétrica artificial sem o resultado morte.ar. troca do ar respirável por substâncias tóxicas irrespiráveis ou mesmo compressão torácica. celular. Ⓐ Eletroplessão. É a cobertura de alguém por materiais sólidos particulados (neve. Portanto. Ⓔ Fulguração. O sinal de Lichtenberg ou sinal “em folha de samambaia” é comum em casos onde as pessoas foram atingidas por descarga de raios atmosféricos. GRAU DE DIFICULDADE ▶ DICA DO AUTOR: O enunciado traz a expressão “não necessariamente letal” e isto também pode gerar erro de interpretação. Alternativas C e E: INCORRETAS. Esta classificação não é aceita por todos os autores da área criminal. fulminação ou fulguração. Nas afetações por energia elétrica artificial temos os casos com morte – eletrocussão – e os sem morte – eletroplessão. Assim. caso existam. a única resposta possível entre as alternativas oferecidas é a da letra “e”. Dentre as elétricas temos as naturais – por raios atmosféricos – e as artificiais – produzidas por usinas ou aparelhos do tipo baterias. Alternativa D: INCORRETA. estaremos diante da eletrocussão. é preciso ver as referências bibliográficas adotadas pelo edital do concurso. As lesões causadas por energia elétrica – natural ou artificial – com ou sem re- sultado de morte. Alternativa B: INCORRETA. Trata-se da morte de alguém afetado por raio atmosférico. diríamos que havia ocorrido. “necessariamente” não se acha bem aplicado na questão. A metalização corresponde ao destacamento da pele com “salpicos” ou impreg- nação de minúsculas partículas metálicas emanadas do condutor de eletricidade artificial. NÃO necessariamente letal. Portanto. seja por constrição cervical. Ⓒ Fulminação. obstruindo suas vias respiratórias à tentativa de respiração. Nas afetações por energia elétrica natural temos os casos com morte – fulminação – e os sem morte – eletroplessão. O correto seria questionar acerca da síndrome causada por descarga de energia elétrica artifi- cial não letal. 12 (POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA /GO – FUNCAB . Alternativa E: CORRETA. Ⓑ Metalização. Afogamento é a imersão do indivíduo em meio líquido. Se tivesse ocorrido descarga de raios atmosféricos com ou sem morte. esgotamento do ar respirável. obstrução das vias respiratórias. devendo esta vítima as- pirar e ingerir tal líquido de forma a impossibilitar a manutenção de seu aporte de oxigênio. são divididas e classificadas levando-se em conta justamente o critério de letalidade. Ⓓ Eletrocussão. Alternativa C: INCORRETA. quando aci- dentes ocorrem. respectivamente. Alternativa B: INCORRETA. Neste sentido teremos: Alternativa A: CORRETA. assinale a opção correta: Ⓐ Os benzodiazepínicos são rapidamente absorvidos pela via oral e apresentam rápida metabolização. ampla dis- tribuição por todo corpo e forte ligação a proteínas plasmáticas. A metabolização é quase exclusiva pelo fígado.2013) O termo benzodiazepínico refere-se à porção da estrutura composta de um anel benzênico (anel A) fundido a um anel diazepínico de sete membros (anel B). piora do desempenho psicomotor e cognitivo (reversível). frequência cardíaca e temperatura corporal não são prejudicadas. Ⓔ Da adenosina ao receptor A1. em alguns casos. o pico plasmático é mais rápido). observou-se maior risco de interação medicamen- tosa. principalmente na década de 70. Alternativa D: CORRETA. Alternativa E: INCORRETA. os benzodiazepínicos foram amplamente prescritos no tratamento dos transtornos ansiosos. Ⓒ Do glutamato ao receptor NMDA. A respeito dos benzodiazepínicos.2009) No século XX. As reações de abstinência graves são mais frequentes depois do uso de barbitúricos do que de benzodiazepínicos e a abstinência de barbitúricos é geralmente pior. produzindo metabólitos inativos. O uso de benzodiazepínicos pode ser oral. em decorrência da farmacocinética dessa droga. embora ambas possam ser muito difíceis de tratar. Ⓓ Do ácido-gama-amino butírico ao receptor GABA-A. endovenoso. Ⓑ Após serem absorvidos. Todos os benzodia- zepínicos apresentam atividade sedativo-hipnótica de graus variáveis por promoverem a ligação: Ⓐ Do glutamato ao receptor AMPA. GRAU DE DIFICULDADE . intramuscular. Ⓓ Os benzodiazepínicos são metabolizados por conjugação com glicuronídeo e eliminados pela urina. alcançando concentrações plasmáticas máximas em 30 minutos até cerca de 2 horas (em crianças.IBFP . subprodutos inativos e ativos são originados. Funções autônomas como a pressão arterial. Em pessoas idosas. ou retal. GRAU DE DIFICULDADE ▶ DICA DO AUTOR: Os benzodiazepínicos são fármacos lipofílicos com boa disponibilidade. Ⓑ Da glicina ao receptor GABA-B.CESPE . dando origem a subprodu- tos inativos e apóseliminados por via renal. Ⓒ Os benzodiazepínicos em superdosagem aguda são considerados muito perigosos. Ⓔ Os sintomas observados na síndrome de abstinência pelos benzodiazepínicos são similares aos ob- servados para os barbitúricos. porque causam depressão grave da respiração ou da função cardiovascular. os benzodiazepínicos ligam-se a proteínas plasmáticas. Independentemente da via de administração eles passam rapidamente para o sangue. O consumo prolongado desse fármaco mostrou que. havia risco de dependência entre os usuários. Eles também podem ser conjugados ao ácido glicurônico. o que diminui a sua lipossolubilidade e aumenta sua taxa de metabolização. a maioria dos benzodiazepínicos se liga fortemente a proteínas plasmáticas e se distribui uniformemente pelos tecidos. esses últimos com efeitos sobre o sistema nervoso central. Alternativa C: INCORRETA. 14 (PC/RJ . Farmacologia 13 (PC/ PB . sendo considerados seguros e de baixa toxicidade. Ao chegar à corrente sanguínea. quedas e risco de acidentes no trânsito. Ⓓ Flunitrazepam. O flumazenil é o único antagonista dos receptores benzodiazepínicos disponível para uso clínico. B.FUNCAB . ⒷAlprazolam. Ⓒ Flumazenil. .2013) O fármaco classificado como antagonista dos receptores benzodiazepínicos é o: Ⓐ Midazolam. 15 (PC/RO . Ⓔ Nitrazepam.Alternativa D: CORRETA. Ele bloqueia muitas das ações dos benzodiazepínicos sendo aprovado para reversão dos efeitos depressores da superdosagem de benzodiazepínicos sobre o sistema nervoso central. Alternativa C: CORRETA. D e E: INCORRETAS. Os benzodiazepónicos são drogas hipnóticas e ansiolíticas cujo mecanismo de ação se baseia na atuação nos sistemas inibitórios de neurotransmissão de ácido-gama-butírico (GABA). GRAU DE DIFICULDADE Alternativas A. Todos estes medicamentos são justamente benzodiazepínicos. bem como para acelerar a recuperação após o uso destes em procedimentos anestésicos e diagnósticos.
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