Pequeno Dicionário dosEscritores/Jornalistas da Paraíba do Século XIX: XIX: de Antonio da Fonseca a Assis Chateaubriand Socorro de Fátima Pacífico Barbosa Organizadora 2009 1 Socorro de Fátima Pacífico Barbosa Barbosa Organizadora Pequeno Dicionário dos Escritores/Jornalistas da Paraíba do Século XIX: XIX: de Antonio da Fonseca a Assis Chateaubriand 2009 2 P425 Pequeno Dicionário dos Escritores / Jornalistas da Paraíba do do século XIX: de Antonio da Fonseca a Assis Chateaubriand. / Socorro de Fátima Pacífico Barbosa organizadora. – João Pessoa, 2009. Disponível em: http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/ 152p. 1. Escritores / Jornalistas – Dicionário Biobibliográfico – Sec. XIX. I. Barbosa, Socorro de Fátima Pacífico – Org. UFPB/BC C.D.U. : 070:82(038) 3 Revisão técnica: técnica Fabiana Sena Edição gráfica: gráfica: Fabiana Sena Socorro de Fátima Pacífico Barbosa Apoio e Financiamento: Financiamento 4 . 5 . Para Eduardo Martins (in memorian). uma vida literária e cultural homenagem a outro dicionário produzido produzida. o que principalmente. sob a supervisão da Prof ª Drª. os homens e Instituto Histórico e Geográfico Paraibano mulheres de letras que faziam uso (IHGP). a paraibanos nascidos no século XIX. controversa. Fonseca e Assis Chateaubriand. O termo elaborar “um enredo romanesco. um significado próprios ao tempo. Mas além levantamento preliminar indicava em mais disso. no sentido de uma história linear” produzido em jornais desse estado. ou passado. a construída à sombra do significava incluir nesse rol. origem os resultados do projeto Jornais e reconhecidos nacionalmente pela atuação folhetins literários da Paraíba do século XIX. concebemos “imprensa do século XIX”. páginas dos periódicos: Antonio Borges da doutoramento. decidimos que o conceito Neste caso aquela que havia sido “apagada” de jornalistas deveria ter uma abrangência e pela historiografia paraibana. 2003. sobretudo. por isso Paraíba do século XIX: de Antonio Borges da optamos por definir as bases temporais a Fonseca a Assis Chateaubriand tem como partir de dois ícones paraibanos. literatura do Rio Grande do Sul (1999). é uma cópia e uma brasileira. como aquela Pequeno dicionário dos escritores/jornalistas da movida. Seu objetivo é o de suprir lacunas. através da levantamento dos nomes a partir de vida e da obra de jornalistas escritores que 6 . pelas disputas travadas nas pesquisa desenvolvida no estágio de pós. Introdução nasceram e/ou trabalharam na Paraíba no século XIX. cujo propósito sempre foi o de sistemático desse veículo. sobretudo. pelos jornais e no Rio Grande do Sul. no século XIX. Definidos os critérios para a inclusão dos através dessa publicação. 12). a pesquisa teve início com o cultural paraibana do século XIX. o Pequeno dicionário da periódicos. Dessa forma. esperamos reconstituir. com a “paraibano” também deve ser preocupação de relatar os fatos heróicos do compreendido como nascido na Paraíba. pela polêmica. este Pequeno dicionário objetiva de uma centena o número de jornalistas demonstrar ter havido na Paraíba. Considerando o jornal como o principal Regina Zilberman e financiamento do suporte para a divulgação do conhecimento CNPq. Um (SÁ e MARIANO. por sua vez. p. parte da memória nomes. no período de 2005 a 2007. Nesse sentido. O exemplo de outros estados e da Capital título. na PUC/RS. (COSTA. 14). que deixam sua condição de prática do anonimato e do uso dos poetas e romancistas “menores” da pseudônimos. dos Santos. a importância de um periódicos do século foi notadamente nome é redimensionada quando deixa de anônima. é compreendido nas condições de alguns verbetes inteiros. como participando verbetes sem indicação de redator e com a ativamente da vida cultural paraibana. primeiramente. Essa pesquisa. compreendemos seja escrevendo crônicas anônimas ou que essa nova entrada neste Pequeno dicionário trasladando artigos dos jornais de outras ajuda a redimensionar a importância de províncias. Nesse uma vez que parte da produção escrita nos sentido. a de Abreu. entre as quais jornais. no possível. que além de obra de referência produção da literatura tornava um autor serviu como base de onde foram retirados “menor”. no entanto. Seja referência do Dicionário literário. fonte pioneira no âmbito da literatura Dessa forma. o jornalistas esquecidos pela historiografia. observa-se na esperança de quem possam ampliar o o paradigma brasileiro segundo o qual. fizemos entradas ser valorizado pela escassa publicação com nomes de jornalistas que constavam bibliográfica. trabalho depois transformado em livro. sempre que foi jornalismo paraibano da época. certos perfis.diversas fontes. esses jornalistas foram os atores e 7 . acrescentar dados novos. escritores jornalistas paraibanos. são os produção do tempo. As pesquisas nas obras de principalmente. No caso da produção dos como membros do corpo editorial. p. dar visibilidade à produção literatura paraibana para assumir sua escrita dos homens e mulheres que fizeram o de jornalistas. Porém. muita vez. Nesse caso. Assim. Entre referência e nos arquivos do projeto Jornais e esses destacamos os nomes de Joaquim José folhetins paraibanos do século XIX tentaram. Maciel Pinheiro. Odilon Nestor despeito de toda a dificuldade causada pela entre outros. no suporte jornal. indicamos a fonte jornalística na que diz respeito à biografia daqueles qual foi publicado. Mesmo assim. para número daqueles que merecem o nome de os historiadores. redator. 2005. De grande importância para esta identificada com a alta cultura e o compilação foi o Dicionário literário da Paraíba jornalismo com a cultura de massa” (1994). de Idelette Muzart F. século XIX. pouco revelou quase sempre sob auspício oficial. no que diz respeito a sua almanaques e periódicos paraibanos do participação na cultura paraibana. “a literatura será jornalista. Mesmo sem traduzindo folhetins franceses e ingleses. o que do ponto de vista da paraibana. Embora não se trate de fonte sociedade”. infelizmente. 88). foi “partir da sua “paz”. merecer um verbete específico. Para corroborar a tese de que não havia tal como era possível escrever e promover essa produção cultural no século XIX e início do arte no século XIX. que vieram a redigir existência de jornalistas desconhecidos ou verbetes também. com um Assim. que restringiu à história das elites e de seus abrigava em suas páginas. 1977). aqueles jornalistas alinhados com uma No campo da imprensa propriamente dita. a história da Paraíba era contada a ainda demanda um estudo aprofundado. Por isso. historiadoras. primária. a Iniciação Científica voluntárias. professoras. sem qualquer instrumentos de poder. da fundamental para recuperar alguns dados e sua ordem de suas relações de família. entre os quais se descriminação. em sua atividades jornalísticas cotidianas consistiam maioria. não foram portanto. da sua “bravura”. 8 . Às historiadoras juntaram-se as periódicos que. foi fundamental o trabalho de levantamento de fontes feito pelas bolsistas de paraibana do século XIX. foram Antonio da Cruz Cordeiro Júnior. que qual. Mariano (2003. p. segundo a obra de Eduardo Martins (1976. que publicaram em periódicos. predominantemente masculino. paraibanas historiadoras veio a somar e Os verbetes sem indicação de redator e com enriquecer os quadros dessa publicação.os intermediários da literatura (Darnton. as biografias e informações por ele oferecidas foram pistas fundamentais na 1Nesse recuperação do quadro geral da imprensa sentido.. em traduzir. na referência do dicionário foram retirados medida em que sua produção jornalística quase inteiramente na íntegra dessa fonte muitas vezes foi mais marcante do que tão importante. A consulta aos jornais aquela publicada ou divulgada através dos permitiu pelo menos ligar nomes a livros. cujas incluídas as mulheres. Tem razão. 1995). não puderam professoras. da nomes esquecidos pela historiografia sua riqueza e dos cargos que ocupa na paraibana. quando raras as mulheres que utilizaram as páginas afirma que a memória da Paraíba se de suporte democrático e heterogêneo. Esse é o caso de XX fora dos quadros do jornalismo. poetas e jornalistas. escrever e produzir a literatura A pesquisa desenvolvida pela professora que era lida pelos leitores paraibanos e de Marta Falcão (2001) sobre as mulheres outros estados. a concepção de “paraibanidade”. toda a sorte de gênero e de incluíam apenas alguns jornais e apenas conteúdo. Priscila Carvalho de Almeida e Luciane Ornilo. a despeito de ser um espaço pouco de sua história1. pobre. porque ao como tantos da sua época foi obrigado a descartar a materialidade do texto. seu significado (MCKENZIE. 2003). poesias publicadas primeiramente nessa A perspectiva de que a literatura válida e fonte. essa “abstração” melhores condições de vida e acabou sendo não considera o fato fundamental de que as assassinado. os grandes escritores e heterogeneidade de vozes (POBLETE. Segundo. Ao coligir seus poemas em livros – relevante era a que circulava através do mesmo que populares – os historiadores suporte livro não é uma prerrogativa da desconsideraram as práticas de leitura historiografia literária paraibana. Trata-se de uma 2006). cuja existência foi apagada a circulação da cultura letrada pode explicar pela história e pela história da literatura o sucesso de Augusto dos Anjos. (ABREU. porque o jornal é. fixação e garante uma perspectiva verdadeiramente hierarquia de certas construções 9 . as grandes obras. Primeiramente. na qual os história cultural e da literatura. Esse redimensionamento restaurados que foram por estudos alheios do jornal como suporte mais importante e ao saber histórico desse estado. que favorecia a partir não se pode afirmar de mais de uma dezena de sua materialidade uma maior circulação. Porém. todos cumpriram alguma espécie de êxodo. nem para a caso de José dos Anjos. o mais antigo. que são migrar para a região Norte. o lugar por pesquisadores buscavam. teve suas paraibana. a posteriori. próprias às condições de produção em que durante pelo menos um século. o mesmo mais lido dessa época. principalmente pela sua que este conceito tinha no século XIX atuação fora dos limites paraibanos. ou no Principalmente. o jornal foi foram forjadas. mulato. 2004). Esse é o histórica nem para a literatura. A rigor. de jornalistas. dos formas que fazem com que os textos sejam jornalistas nascidos no século XIX. que amplia – se não nos deixarmos abordagem comum à historiografia que não envolver pela catalogação. uma fonte previsível. uma definição e uma concepção da no seu percurso profissional. Entretanto. para a mínimo. porque estabeleceu.pouco referidos pela historiografia. o mais poderoso. a Assis Chateaubriand. de lidos também participam da construção de Antonio Borges da Fonseca. que cultura em geral. como em um excelência da multiplicidade e da túmulo tautológico. considerado uma fonte “menor”. se literatura que simplificaram em muito o Borges da Fonseca e Assis Chateaubriand se sentido amplo e a multiplicidade de gêneros tornaram célebres. temos que. em busca de seus suportes e veículos. D. 1976. abaixo dos verbetes. para o interesse de jovens pesquisadores. Belas-letras. A tipografia do beco da Misericórdia. La revista. enero/marzo. Os Autores Antonio Carlos Ferreira Pinheiro Referências Carmelo Ribeiro do Nascimento Filho ABREU. João Pessoa. 2006. v. modo como aquele passado. Robert. ZILBERMAN. aquela que circulou nos periódicos. Cambridge: Cambridge historiadores e educadores. In: Bibliography and the multidisciplinar. v. University Press. Carmem Zink Doralice Sátyro Maia (Org. Rio de identificar de forma mais “verossímil”. Letras. 17). 214. Roger. contribuir enero/marzo. ______.) Revista Iberoamerciana. equipe que trabalhou nesse dicionário em MCKENZIE. 1977. Entre práticas e representações. Lisboa: Difel. envolvendo geógrafas. paraibana do século XIX. principalmente 49-59. Esperamos. Juan (Org. p. DARNTON. (Coleção Histórias de Favianni da Silva Leitura). dada a ler” jornalistas no Brasil 1904@2004. Eduardo. Primeiro jornal paraibano: apontamentos históricos.historiográficas – a possibilidade de se CHARTIER. In: Revista Iberoamerciana. n. Regina et al. Márcia. In: BOLOGNINI. 1978. àqueles que redigiram os verbetes. sociology of texts. O Beijo de Lamourette. Bibliography and the sociology of texts. 2004. LXXII. Luciane Ornilo Maria Simone Moraes Soares Nirvana Lígia Albino Rafael de Sá 10 . p. Pequeno dicionário da literatura do Rio Grande do Sul. 1990.) História da literatura: o discurso fundador. (CHARTIER. Socorro de Fátima Pacífico Barbosa Porto Alegre: Novo Século. mas algumas ______. São O caráter plural do periódico transformou a Paulo: Companhia das Letras. Fapesp. 2005. Agradecemos. ou “realidade COSTA. MARTINS. Fabiana Sena Campinas: Mercado de Letras. Boas Letras. o Janeiro: Bertrand. 1990. A União: jornal e história da Paraíba. referências bibliográficas. obras serviram também de base para ______. 2003. F. el periodico y sus pelo conhecimento da história cultural lectores en el Chile decimonónico. 214. n. João Todos tiveram liberdade na utilização das Pessoa: A União. São Paulo: Companhia das Letras. pensada. estabelecer a redação final e foram citadas João Pessoa: SEC. A história cultural. com esse dicionário. LXXII. ALB. 1999. portanto. Cristiane. 1995. Pena de aluguel: escritores social [foi] construída. 2006. POBLETE. Luciane Ornilo MSMS .Fabiana Sena FS .Antonio Carlos Ferreira Pinheiro CRNF .Carmelo Ribeiro do Nascimento Filho DSM .Doralice Sátyro Maia FSe .Maria Simone Moraes Soares NLARS .Nirvana Lígia Albino Rafael de Sá SFPB .Rau Ferreira Socorro de Fátima Pacífico Barbosa Abreviaturas ACFP .Socorro de Fátima Pacífico Barbosa 11 .Favianni da Silva LO . Antônio CORDEIRO JÚNIOR. ALMEIDA. Pedro CALDAS. Florentino. Arthur CARVALHO. Aluísio Fernandes (Dom). Artur (Artur Roberto Coelho de BARRETO.Relação dos Verbetes ABIAHY. Francisco João de CAVALCANTI. Francisco de Assis BARRETO. Pe. José ADAUTO Aurélio de Miranda Henriques BONAVIDES. Antonio ANJOS. Baronesa do BEZERRA. Epaminondas ANÍSIO. Horácio de C. Baronesa do Abiahy BALTAR. Manuel dos CARLOS. José de ALBUQUERQUE. Lindolfo 12 . Salvador Henrique de BRITO. Alonso de ALMEIDA. BORBA. Augusto de Carvalho Rodrigues CAMPOS. O. Antonio da Cruz BELMONT. Ildefonso ACHILES dos Santos. Diógenes ANDRADE. J. Afonso BARBOSA. Alcides Ferreira CAVALCANTI. Eduardo Marcos de CARVALHO. Arthur BARRETO. Analice AMSTEIM. Nelson Lustosa AMÉRICO. Diogo Velho BOTELHO. Moisés BELLI. BENVINDO. Jonathas de Mello COELHO LISBOA BARROS Analice de Caldas COELHO. José dos CARLOS JÚNIOR. José Peregrino de CASTRO. José Américo de CABRAL. Joaquim José de BEZERRA. João Joaquim da Silva ALBUQUERQUE.) CÉSAR. Job Paciente COELHO. Felizardo Toscano de ALMEIDA. Artur BEZERRA. Manoel AQUILES. Antônio da Cruz. Augusto CORREIA. Ezilda Milanez COELHO. João Alcides Bezerra AZEVEDO. Afonso Rodrigues de Souza ANJOS. Gervázio R. Alcides ABREU. Eliseu Elias BARONESA DO ABIAHY CHATEAUBRIAND. José Rodrigues de ARAÚJO. Álvaro Pereira de ARAÚJO. (Pe. José Gomes BARROSO. Soares de CAVALCANTE. Catarina de Moura CALDAS. Nicola de CORDEIRO SÊNIOR. Francisco Joaquim Pereira COELHO. Leonarda Merandolina B. José ANJOS. Aprígio Rodrigues de Carvalho dos CAMPOS. Manoel Tavares BAPTISTA. Eugênio Toscano de ALBUQUERQUE. Juvenal BASTO. João Pereira de AZEVEDO. Antônio Gomes de Arruda CIRNE. Jader CÂMARA. Monsenhor Pedro CAMILLO. Fernando Coelho de CARVALHO. João Antonio CELSO. Joaquim Garcia ARAUZ. Tancredo de ARAÚJO. Oscar de Oliveira ARAÚJO. Otacílio Camelo BRITO. Ignácio CASTRO PINTO. Pereira dos CARDOSO VIEIRA ANJOS. Leônidas de Lima Cavalcanti de BRAGA. João da Silva Guimarães Sousa) BARRETO. José Pereira de CASTRO JÚNIOR. Antônio Alfredo da MOURA. Manoel CUNHA. João Coelho Gonçalves PESSOA JÚNIOR. Cônego MONTENEGRO. Aristides PESSOA. Mardokeu GUEDES. José da LUSTOSA. Olivina Olívia Carneiro da MARIZ. Alfredo Jader de Carvalho Pessoa NEVES Padre Lindolfo José Correia das NÓBREGA. Maximiano Lopes COSTA. Mateus Augusto OLIVEIRA. Silvino PINHEIRO. Tranquilino Graciano de Melo PESSOA. Carlos Dias Augusto Bandeira de Furtado de Mendonça MELO. Francisco de Assis Chateaubriand FERNANDES. Delfino Ferreira da Costa LUNA. Raul Campelo CRISTO REI. JOSÉ BATISTA DE FIGUEIREDO. Maximiniano de MELO. Olívio Bezerra MOURA. Enéas de Arrochelas NACRE. Nelson COSTA. Francisca de Ascenção MARINHO. Ambrosina Magalhães Carneiro MAIA. José LEITÃO JÚNIOR. Genésio Gomes GALVÃO. João Norberto da HOLLANDA. Silvino Meira OLIVEIRA. Francisco Coutinho de Lima GAMBARRA.COSTA. Severino Peryllo MELLO. Cândido Firmino de PATRÍCIO. Antônio Alfredo da Gama e D’OLIVEIRA. Irineu Ceciliano Pereira OLIVEIRA. Antonio Elias LIMA. MEIRA. Manuel PE LEAL Ramos. Olavo Otaviano Pinto LOPES. João de MADRUGA. Rafael Correia de OTAVIANO de Moura Lima. Silvino Olavo Cândido Martins da MACHADO FILHO. Pedro Anízio Bezerra. Camillo NOVAES. Catarina FREIRE. Silvestre MACHADO. Caetano Alves de Sousa MELLO. Simão Melo PEDROSA. João Ribeiro da Veiga LOBO. Francisco Aurélio Figueiredo FALCÃO. Silvino Elvídio Carneiro da MARIZ. Lylia NEVES JÚNIOR. Luiz Pereira Maciel LUCENA. Antonio. Francisca GAMA E MELLO. José Ferreira de HENRIQUES. Manuel Cavalcanti Ferreira de FILGUEIRAS. GUIMARÃES SOBRINHO. José Rodrigues da COSTA. Romeu MEDEIROS. Hilton Moreno CUNHA. Benedito CUNHA. Pedro Américo Figueiredo FONSECA. Antônio de Aguiar Botto de FREIRE. Antônio MOURA. Maximiano Lopes COUTINHO. Padre (Monsenhor) MELLO. Theodomiro Ferreira. Severino Albuquerque PINTO. Celso Marques CUNHA. João Rodrigues Coriolano de DANTAS. Antônio Borges da MENEZES. Benjamin Franklin d’Oliveira e MELO. Américo Augusto de Souza MELO. Pedro da Cunha LEITÃO. Peryllo de JOFFILY. Mathias. Irineu Ferreira 13 . Adauto Aurélio de Miranda HENRIQUES. Sinésio NEVES. Albertina Correia PESSOA. Mauro COSTA JÚNIOR. Odilon (Padre) MACHADO. Padre Leonardo Antunes OLAVO. Benjamim Falcão LISBOA. Olinto José Meira VIDAL FILHO VIDAL. Luiz PIRAGIBE. Orris Eugênio SOUZA. Tito Henrique SILVEIRA. Epitácio SOARES. Manoel Pedro Cardoso 14 . João Lyra TEJO. Josué Gomes da SOARES. José de Araújo VIEIRA.PINTO. João Pereira de Castro PINTO. Eudésia VIEIRA. Edson RETUMBA FILHO. José Leal RÉGIS. Antônio Bernardino dos SANTOS. Antônio Bernardino SANTOS. Carlos Eugênio RABELO. Pe. Odilon Nestor de Barros RODRIGUEZ. Hortêncio de Sousa RIBEIRO. Antônio Joaquim Pereira da SILVA. Joaquim Maria SILVA. José Coutinho da. Albino Gonçalves Meira VASCONCELOS. Isabel Iracema Feijó da SILVEIRA. (Padre Zé Coutinho) SILVA. Joaquim José Henrique da SILVA. Beatriz RIBEIRO. Heliodo de Souza PIRES. Ademar Victor de Menezes VIEIRA. Walfredo SANTOS NETO. Severino Carvalho de VASCONCELOS. Joel PINTO. Braz Florentino Henriques de TAVARES. Arthur Aquiles dos SERRA SOBRINHO. Francisco Soares da Silva RIBEIRO. William TOLEDO. Aderbal PIRES. Rodolfo PORTO. Francisco José RAMOS. Beatriz Ribeiro da SILVA. publicou filósofo. quando tinha cerca de atribui as seguintes publicações: Carta aberta 30 anos. Bispo da Paraíba. João Pessoa: A União. o 1994. Da ativamente da vida literária e jornalística da praia ao monte. No ano de 1891. com cerca de sessenta anos. “Ritmos”. além da transcrição dos escritos de Heine. 1909. Artur – (* em “verdadeira penúria”. defendeu com ao Exmº. A “Threnos”. levado à pobreza na sua velhice. s/ed. CAVALCANTE. Como homem de 20. Homens do Brasil. publicou pela tipografia de Manoel ABREU. Segundo ALMEIDA. Redatora: SFPB poesias e contos. Liberato. Carta aberta às paraibanas. O livro é escrito ou menos em 1840. de 06 de setembro Bernardino dos Santos. em 10 de abril de 1892. Luiz ABIAHY.1916. Joaquim José de – (* 1840 – Henrique de Sá o Livro de Branca. Paraíba. Sr. jornalista era médio na estatura e bastante BITTENCOURT. descrição de Liberato Bittencourt. D. Seu grau de generosidade teria o Gomes Editora. 1892. Eça de Queiroz. como redator do de 1891. Paraíba: Torre Eiffel. conhecia o português e dominava o 29. “Nostalgia”. 1899. com publicações sistemáticas de Coelho Neto. se casou.06. Rio de Janeiro: afável. principalmente através da Folha soltas. chegando à antiga em prosa e verso. publicação de sua prosa poética. Adauto. crônicas. Horácio de Almeida lhe província da Paraíba. Neste período. Participou 1899. Contribuição para uma bibliografia paraibana. abolicionista.11. paraibana poeta e jornalista. Paraíba: Imprensa Oficial. vol. Recife-PE). na Gazeta do Comércio. II (Parahybanos ilustres). Nasceu em Portugal mais queimada pela inquisição. político e inglês e francês. o jornal O Estado da Paraíba se constituía como grande divulgador da literatura. vivendo-a ACHILES dos Santos. em Portugal). dedica-se jornal O Estado da Paraíba. Baronesa do – Ver Guimarães Junior. Guarda-livros. Jornalista. Nessa. Antônio citamos “Sem Ventura”. homenagem à Branca Dias. Após a conclusão do curso de sistematicamente sua prosa poética no humanidade no Liceu Paraibano. em 31 de maio de 15 . Entre essas à imprensa ao lado de seu pai.1864. Pedra de Fogo-PB – + letras. em 21 de junho de 1892. 1904. Leonarda Merandolina. 1949. afinco o abolicionismo. Horácio. durante todo o ano de Referência: 1895. Em 1903. doutorando-se em segundo Oscar Castro encontrou a Direito Canônico. n. Gazeta da Paraíba e Liberal Paraibano.br/academicos/ca deira07.08. Henriques (Dom) – (* 30. Gazeta da inferiores da sociedade. serve de tribuna de novembro de 1889 até o Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. dirige O Comércio e ingratidão os seus “coestaduanos”. onde restaura um Espiritual e Professor no Seminário de pouco dos valores e das condutas que teve Olinda e as de Cônego efetivo da Sé de em vida. iniciando sua longa se um homem guiado pela organização caminhada na vida jornalística. transferindo-se depois para a Com o pseudônimo de Rostand participa Europa a fim de fazer os estudos do círculo literário do Café Chique. De volta ao anos antes de morrer. Edita em cidade de Areia. “todos os seus atos na vida pública Revela-se oposicionista ferrenho do poder. forças repressoras do poder invadem http://www2. Segundo seu ponto Manhã. 09. Santo Estudou também no Seminário de Neto. Mantém superiores: de Filosofia no São Sulpício.1855. Revela- A Voz do Povo. fica evidente o seu 1881 até 1893. Oscar Oliveira. de vista.jornal A Paraíba. Areia- obrigando-o a procurar uma tipografia do PB – + 15. primeiro decênio do século passado. Neiva e Álvaro Machado. Paris e Teologia na Universidade Foi diretor do Arquivo Público. Em 1892 é criada a Diocese 16 . 1955. onde seu jornal as primeiras poesias de Augusto também fez seus primeiros estudos.1935. obedeceram ao desejo consciencioso de ser principalmente do governo de Venâncio útil aos outros e. dos Anjos. Nele. bem como O Comércio. móveis e arquivos. em Roma. passa a exercer as funções de Diretor testamento poético.com. Olinda/PB. Em Revista da APL. amigo do poeta. sobretudo. à Paraíba”. Ordenou-se sacerdote no enfermidade que iria levá-lo à morte. denunciando-lhes Redatora: SFPB as corrupções administrativas através d’O Referências: Comércio e A Voz do Povo. jornal que lhe CASTRO. a pedido de seu filho. 1904. no Estado da Paraíba. sempre a favor das camadas registrada nos jornais: O Paraibano. Vultos da Paraíba. depois Nasceu no dia 30 de agosto de 1855.08. Nove dia 18 de setembro de 1880. João Pessoa-PB). Quando oficial de gabinete ressentimento com o que chamou de do governo Gama Rosa.aplpb. onde Gregoriana. Recife para imprimir seu jornal que. ADAUTO Aurélio de Miranda depredando máquinas.htm O Combate. em uma coluna denominada Estrada do Carro. volta à circulação. na de dois anos. também moral. escreve um Brasil. dentro dos princípios cristãos. Representou o presentes se comprometeram a adquirir Brasil na Exposição Universal de Paris. onde participou da vida Governou a Província da Paraíba por 41 política como membro do Partido anos. Juiz de Fora-MG). cidadãos de maior projeção da cidade.11. Marcou a sua 17 . Durante também como representante da Paraíba na o tempo que durou a visita. Mossoró em 30 de janeiro 1900. sentiu 1857-1860. foi sagrado a 7 de janeiro na capela 60803/nhistoria.br/omossoroense/2 ocasião. já no ano seguinte. prédio e mobiliário que se adaptasse a tal como Comissário Geral. Senador Vitalício pelo jovens. Estando em Roma nessa http://www2. Era da Paraíba é elevada à categoria de filho de Diogo Velho Cavalcanti de Arcebispado por decreto consistorial de Pio Albuquerque e de Ângela Sofia Cavalcanti X. Diretor do Ministério preenchesse os requisitos mais dos Estrangeiros. que surgiu sendo reeleito para outro biênio. Estado do Rio Grande do Norte e Membro Aceita a idéia da criação do educandário.1899. e Dom Adauto é promovido por esse de Albuquerque. Elegeu-se a idéia da fundação do Diocesano.com. defensor da abolição da evangélicos”. pública em Areia. Deputado Provincial. indispensáveis à formação intelectual dos Deputado Geral. os do Conselho do Estado. tomando ALBUQUERQUE. 1º Bispo pelo Papa Leão XIII em 2 de Referência: janeiro de 1894. para Presidente de Pernambuco (1870). Exerceu a promotoria mesmo ato a Arcebispo Metropolitano. Em 6 de fevereiro de 1914 a Diocese PB – + 14.uol.06.da Paraíba e Dom Adauto é nomeado seu fim.1829. época em que foi morar no Rio que a maior aspiração do povo de Janeiro. Presidente do Ceará (1868). Dom Adauto Câmara dos Deputados para a legislatura de em conversa com os paroquianos. Presidente da Província do essa necessidade que o Bispo reuniu os Piauí (1859). educandário. Ministro discutir a possibilidade da instalação de um da Agricultura. pelo qual foi eleito para a visita pastoral que Dom Adauto fez a Assembléia Provincial no biênio 1854-55.htm do colégio Pio Latino Americano. Diogo Velho foi Membro do mossoroense era a criação de uma “casa de Gabinete presidido pelo Visconde de educação moldada nos princípios Itaboraí. Foi durante a Conservador. Comércio e Obras Públicas. Foi pensando em atender a escravatura. Gurinhém- ano. que Ministro da Justiça. Fundou na Paraíba o jornal A Imprensa. que foi de 1894 a 1935. Diogo Velho posse da Diocese em 4 de março do mesmo Cavalcanti de – (* 09. tendo antes primeiros anos do Brasil República. Otacílio e antes de concluir os preparatórios do Liceu 18 . Em 1893 viaja para o Rio de Janeiro a fim de iniciar seu curso de ALBUQUERQUE. do Liceu. jornalista. onde dispunha de casa. Júnior. para as passagens de bonde. comida e um colégio do tio. Redatora: Normal. Rio saída que encontrou para conciliar trabalho de Janeiro-RJ). como redator e diretor do deira13. Como era comum aos BARBOSA. no Colégio Paraibano. na Rua Direita Notice generale sur les principales lois promulgués nº 17.revistafenix. foi no Abílio.com. aos http://www2. Além de relatórios e particular. passou a lecionar no Colégio Lições de Língua Materna (1906).12. Para ele. Física e Química e Higiene da Escola publicada no Rio de Janeiro. Areia-PB – + 27. elaborou um trabalho intitulado acha-se aberto nesta cidade. Diogo do corrente abrir-se-ão as aulas do seu permaneceu em Paris. 10. Alva.br/academicos/ca dezoito anos.br homens de letras da época.presença na Paraíba pela construção da Paraibano. Sua carreira como apresentando um resumo histórico dos professor de Álgebra. gozando SFPB de prestígio consideração entre os alunos. Referências: Sua carreira de jornalista tem início. Era filho de João Aureliano com estudo. um estabelecimento de instrução au Brésil de 1891 a 1894.htm.aplpb. da cidade de Areia publica o Cabedelo a Alagoa Grande e pela extensão seguinte anúncio: “Otacílio Camelo da linha telegráfica de Recife a João Pessoa. Redigiu exercido as cadeiras de História Natural. a primeira revista literária da Paraíba. http://www. Em 09/01/1892.pro. de medicina e professor. ator e autor de teatro. durou mais de 30 anos. Em outro Imperador. o jornal A Estrada de Ferro Conde D’Eu. educador e autor do livro No Rio. só na capital poderia Camelo de Albuquerque e Mariana Borges ter oportunidade. que ligava Verdade.1954. participa aos pais de família que no dia 12 Mesmo após a República. o Culto às Letras que iniciou ordenado tão pequeno que mal chegava com 17 anos a docência. Otacílio Camelo – (* medicina. Sob a direção do abaixo assinado pareceres. primeiro em Areia. Sobrinho de Francisco Xavier com a ajuda de todos os parentes pobres. n. uma monografia primária e secundária”. ele era também Revista do IHGP. Além de aluno depois na Capital. jornal A Verdade. sempre leal ao modesto estabelecimento”. Socorro de F. só retornando ao Brasil após a número foi publicada outra nota: “Ensino morte do soberano. Sua ida ao Rio de Janeiro foi a 21/02/1874. A passagem foi comprada da Fonseca. para atacar seus inimigos. Álvaro Machado. no bairro de a placa de médico da sua porta e fugiu da Copacabana. Suas peças – aquelas escritas imprensa da Paraíba e do Rio. folha de 1966. Na guerra de 1926 a 1927. Publicou rompimento político com Epitácio Pessoa. Sua paixão em Areia e as do Rio de Janeiro – foram pela imprensa. pela manhã o Diário de Notícias e à Entre outras atividades. no Diário da Manhã e Paraíba. Vários artigos foram de formado. Impaludismo no Rio de Janeiro. folha do Ainda na condição de estudante. inclusive na assinatura de O Jornal. residiu no Paraíba- dos dois grupos. 1958 macaco. Depois jornais paraibanos. jornais. Foi e seus romances foram suas leituras sócio correspondente do Instituto Histórico preferidas até o fim da vida. em 1913. Depois do e Geográfico Paraibano – IHGP. viúvo. volta para Rio. Horácio. o escolhe para prefeito de Areia Jornal do Recife. Octacílio de Albuquerque. Rio de Janeiro: Minerva. utilizou o Correio da Manhã. Morreu em 27 de dezembro costumava fazer sonetos corretos. Segundo seus 19 . da capital paraibana. volta à terra natal onde é escritos em O Jornal. Época. na algum extra. encenadas na capital federal com sucesso. Ruy Carneiro quais premiava os inimigos. que dirigia com Rodrigues de Referências: Carvalho. se revelava de vários modos. Vida. o que lhe garantia secreto. ALMEIDA. Redatora: SFPB Jornal. Contra José Américo de Almeida. (1904 a 1908) por não pertencer a nenhum No fim da vida. entre 1928 e 1929. Obra. onde foi redator-chefe recebido com festas e foguetório. Eça de Queiroz deu-lhe o nome de um grupo escolar. 1901. do seu amigo Assis Chateaubriand. Era leitor de clínica. propriedade de Ruy Carneiro. indo algumas vezes ao Rio de Janeiro várias disputas até ser eleito deputado para visitar os filhos. a fim de casar com Data de 1926 a sua participação ativa nos Zulmira Ribeiro dos Santos Coelho. Foi também deputado estadual. Em sua homenagem. Luiz. Areia. foi o pioneiro na idéia do voto teatro nas horas vagas. quando mandou arrancar residir naquela cidade. utilizando-se do pseudônimo de Biête do Memórias de um município. com os de 1954.Albuquerque também escrevia peças de biógrafos. Brejo de Areia. Em 1953 passa a federal. Rio de Janeiro: passou a utilizar a seção de sátira de O Is.I. Participando depois de Hotel. PINTO. em 1897.n. casa de uma filha. Após travada entre os Cunha Lima e os Simeão o seu fechamento do jornal vai escrever na Leal. que divulgou na Câmara Federal. era poeta e tarde O Globo. então governador da imprensa do Recife. 1896. 1976. Resumo das exerce a advocacia até 1947. Paraíba. Colaborou na imprensa da da imprensa paraibana no alvorecer na arte Paraíba. Compêndio de Geografia Universal. Participou ativamente da animação cultural Olinda-PE). Dirigiu O Estado da bibliografia paraibana. Rio de Janeiro- de Letras. Salvador Henrique Lucena. Sua dedicando-se aos trabalhos do engenho do produção é vasta e centra-se principalmente pai. Paraibano (IHGP) e da Academia Paraibana Areia-PB – + 05. de – (* 1813. João Pessoa: EDUFPB. fundando Referência: várias revistas como Reação. obra memorialista. Noções de quando se transfere para a capital. Dicionário de termos eróticos e afins. retorna a João Pessoa e torna-se um Paraíba. Na década de Quatro Operações e Bosquejo Histórico da 50. Foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico ALMEIDA. Paraíba. da Academia ALMEIDA. e ficção. Direito do Recife. e da Paraíba por quase dois séculos. Horácio de – (* 21. que marca sua volta às letras. casa-se e volta à vida periódicos de Pernambuco. que lhe dá sensibilidade para as pesquisas João Pessoa: EDUFPB. História da Paraíba.10. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. João Pessoa-PB – + 1880. Resumo de Aritmética. uma mistura de história onde permanece até os vinte e dois anos. em ALMEIDA. Matricula-se na Faculdade de Cartas.ALBUQUERQUE. participando da criação da revista Era Nova 1981. Contribuição para uma Paraibana de Letras. concluindo-o em 1930.1983. Catálogo de dicionários portugueses e ao lado de Sinésio Guimarães. João obrigatória aos estudiosos da leitura Pessoa: A União. Primeiro jornal paraibano: apontamentos históricos. Eduardo. Em 1922. Alonso de – Diretor de A que apresenta as publicações dos paraibanos Gazeta Paraibana. ao publicar a obra de referência MARTINS.06. Breve Compêndio de Doutrina Cristã. 2 volumes. Dicionário do Romanceiro popular e da Literatura de popular paraibano. João Pessoa: A União. Horácio. na época 1979. Inicia-se na arte literária. Novas estudos. onde Geografia. Rufino Augusto de Almeida. 1978. e em livros sobre a história da Paraíba e convivendo com a riqueza da tradição oral dicionários. Severino 20 .ed. Contribuição para uma bibliografia paraibana. Edgard Dantas e Mardokeu Nacre. É pioneiro na história dos livros na 1994. Autor do Breve dos engenhos. Folheto. do curso secundário no Liceu Paraibano. Em 1958 escreve Brejo de Areia. na redação da revista Alva e em moderna. RJ) Estuda as primeiras letras na terra natal. mas sem abandonar os Compêndio de Gramática Portuguesa. 2. revolucionário da vida intelectual. seminário. para atender ao Medeiros. com o surgimento da revista Era Nova. no Brasileira de Artes Gráficas. sendo desse tempo alguns sonetos conta a história do ex-seminarista Zé divulgados no Almanaque da Paraíba.03. quando indagado sobre o que trabalho de estréia na ficção. com Simão Patrício e Eduardo folhetins dos jornais. 1994. da língua. Escreveu às queria ser quando crescesse. que firma-se em sua carreira de (*10. Fernandes que rompeu o noivado com Escreveu em jornais do interior e da Maria Anunciada.01. Idelette Muzart Fonseca dos. quando migrou Retomou essa atividade mais tarde. Aqui encontrou escrevendo artigos literários na A União e vários colegas de seminário. nacionais. 1983. intitulada de “Novela”. onde se torna bacharel livro. Ele em 1908.brasileiros. escritor intervindo na produção intelectual João Pessoa-PB). vivia. que também como assíduo colaborador da revista Era haviam deixado a batina. o jornal Correio da Serra. a manifestar o seu vaga para o preparatório realizado pelo talento literário. como era característica das jornalista vem à tona em 1907. José Américo publica também Dicionário Literário da Paraíba. José Américo de – 1922. Apareceu. A deixa o engenho onde nascera a convite do revista Era Nova possuía uma separata. Essa novela poesia. A vocação para pressas. Ele os cem números dessa revista. ao editar. assim.1887. A educação recebida garante-lhe estimulados. Odilon Benvindo de Almeida. Depois viajou para 21 . Rio de Janeiro: Companhia Nova. deixando o sertão onde Capital. em produções feitas primeiramente para os Areia. o cronista impregnado dos puristas Américo. mas é União. Areia-PB – + 10. Reflexões de uma cabra. E fez pedido do suplemento literário.1980. em 1922. para a Capital do Estado. E é através desse projeto Liceu Paraibano. que era reservada que o leva. que fez época no Estado. seu tio padre. para ingresso na Faculdade editorial que o escritor publica seu primeiro de Direito do Recife. Biografou Augusto dos Anjos e Pedro então. entre os SANTOS. após a morte de seu pai para o aos novos escritores e poetas paraibanos. em ALMEIDA. Governo de Sólon de Lucena. influenciado pelos clássicos Referência: portugueses e por Ruy Barbosa. por causa da seca. João Pessoa: A nos jornais A Imprensa e O Norte e. com publicações em quase todos de Almeida e Josefa Leal de Almeida. até 1926. Filho de Inácio Augusto paraibana. Ser homem de letras sempre foi mesmo não atribuía maior valor a esse seu desejo. A revista Era Nova. e Modernismo brasileiro. curou com leite de cabra. essa na revista O Cruzeiro. inaugurando o ciclo nasceu o primeiro filho do casal. pedindo ao marido que lhe (. inglês e esperanto. anunciava-o como sendo de um outro lado. Para ele. em 1928.)".esqueletos redivivos.) Uma ressurreição de passou a heroína da novela” e para cujo cemitérios antigos . ao mesmo tempo em “revela-se. Segundo Deusdedit um tanto de humor que. memórias e Paraíba e seus Problemas (1923) e no romance poesia. o humor de José Américo revistas e periódicos. apenas um esboço do talento americista que Sua obra. empregou largamente a ironia e livro de crônicas.. os dois períodos de seca. O menino adoeceu de gastrenterite e só se enredo baseia-se no êxodo da seca de 1898. na duplicidade e no que divulgavam as obras de ficção também contraste. A história se passa entre 1898 e A Bagaceira (1928). romance A Bagaceira. era em espanhol. de 01 de junho aumentativa e pejorativa da realidade”. sem chorar. Athayde. como era corrente. hoje com trinta e duas edições em Joacil Pereira de Brito “essa primeira obra língua portuguesa.. também tornou o marco inicial da segunda fase do foi reproduzido em notas pelo jornal O 22 . edição crítica e versões do ficcionista. a “tal cabra. francês. em consagrador artigo de A vocação de escritor jornalista se mostrará repercussão nacional “Romancista ao mais uma vez em 1957. las. “filosoficamente é Leitão esse é o título que José Américo o exagero conjugado com a malícia. O do “romance nordestino” dos anos 30. animal a mãe agradecida arranja um com o aspecto e o fedor das covas podres companheiro. por sinal. feita em poucos dias. Como naquela época as a sátira. saudado por Tristão de 1915. Por de 1922. no impacto e na contrafação se encarregavam de divulgá-las e propagá- presentes desde os seus primeiros escritos”. José Américo de Almeida 1922 a revista Era Nova exibia o interesse volta à ficção. com o conhecidíssimo do público pelo surgimento da obra. lá se casou com outra moça. oratória..São Paulo. abriga se manifestaria com toda força no ensaio A ainda ensaios. Ainda segundo o historiador.. principalmente no que diz respeito à Após a publicação de A Paraíba e seus participação do leitor. crônica. com dezessete títulos. Amaril. que descrito como "(. da série de crônicas sua primeira produção literária apresenta Sem me rir. desejara há muito tempo dar a uma de suas produzindo uma percepção a um só tempo obras. Obra-prima do romance regionalista compre um bode do seu sertão. que se Esse interesse. com a publicação Norte”. Segundo moderno. em 01 de julho de problemas (1923). ex-ministro. revista assim se referiu à matéria que Publicou: Reflexões de uma Cabra (1922). n. é noticiado o nos vários planos da minha vida”. Mais uma vez a Era Nova. apenas em 28 de dezembro de 1957. na série de crônicas que regularidade semanal da revista. A série de publicaria em O Cruzeiro. que naquele Escreveu em todos os gêneros literários. neste Brasil que é uma Imprensa Oficial. crônicas se transformaria em livro póstumo. a partir de hoje. sendo a última delas publicada Américo guardou o título para tornar a usá. Os meses se passaram até que. paraibano Assis Chateaubriand. no dia 29 de junho de 1957. a regional. no quatro crônicas de José Américo. escrita por José Américo de Almeida. foram editado pela nova empresa.30. ex- leitores que aguardassem o Sem me rir. tudo que testemunhei 24 de dezembro de 1922. – um homem a quem o Brasil sempre Na seção Livros e Revistas. como ele próprio o classificou em adiantada”. se achava “muito pilhéria. sem ficcionista que dominou a novela e criou o chorar. ex-senador. em anúncio em um canto de página. o sociólogo e crônica da série intitulada Sem me rir. A começava a publicar: “O Cruzeiro Paraíba e seus Problemas (1923).Norte. no mesmo tom. divulgou a primeira e o cronista amemo”. Aquelas adiantamento da composição pela Imprensa que foram anunciadas apenas com o Oficial. sem governador. uma série de (1928). história crítica. Coiteiros 23 . O Ministério da Viação (1934). perfis. Virão que indicava ser a obra uma coletânea de depois. sem a lo na década de 50. todo o fim de agosto ou princípio de ‘São episódios destacados de minhas setembro”. aos pedaços. costumes. momento se consagrava por publicar e Revelou-se “nessas múltiplas facetas o congregar os melhores escritores e jornalista e panfletário. ex- dia 15 de julho do mesmo ano. moderno romance nordestino de sabor Com o título de “Homem de Letras”. É o romance informação de que a impressão do livro pela da vida. pedia aos deputado. contudo. em política. ex-tudo politicamente falando chorar. daquele ano. vê-se a encontra à mão para servi-lo. A revista esperava lançá-lo “por carta que dirigiu ao Deputado Pereira Diniz. A Bagaceira apresenta. José vinte e cinco. a publicado pela fundação que leva o seu famosa revista O Cruzeiro. apenas em 1984. o ensaísta de fôlego jornalistas brasileiros. do também nome. daquele que seria o primeiro livro número de quatro crônicas. Assim. A despeito de ampliadas e deram lugar à publicação de nunca ter saído a obra tão anunciada. ao mesmo tempo memórias por seu tom anedótico. Imoratalitatem (1968). Almeida: a saga de uma vida. que foi incendiado em 28 de julho 20. Misael do Rêgo Moura e Francisca ANÍSIO. Colaborou nos jornais de professora normalista. Referências: sendo. no Cruzeiro. Ad quartanista de Direito. O Boqueirão(1935). 08 pág. União – 1994. Américo Figueiredo. em 1902. SANTOS. N. Pedro Imprensa Oficial. sem chorar. laureada. Francês. João Pessoa de 1928/1940. Entrevistas e Discursos (1945). Eu e Eles (1970). Jader – Redator de O AMSTEIM. Na Escola publicadas na revista Era Nova e em Normal desta Capital ensinou como matutinos de João Pessoa. Feito o sua época. Paraíba). João Pessoa. Monsenhor Pedro. In: efetiva da cadeira de Português. 03 PEREIRA. Joacil de Britto. e SFPB. Idelette Muzart Fonseca dos. em Pernambuco. Revista IHGP. advogou no crime.12. de onde saiu formada e Nordeste (1935). no Teatro Santa Rosa. fez e Sem Rir sem Chorar (1984). na Faculdade de 24 . no Governo Castro Pinto. Desenho. Wellington. Redator: Sem rir. Como (1965 e 66). Foram seus pais de 1904. Discursos do seu Tempo prêmio de viagem à Europa. 1987. Apresentação. Fez seus estudos primários e secundários na Escola Normal ANJOS. AMÉRICO. crônica assinada com o trabalhos jornalísticos e poesias diversas pseudônimo de Paraguaçu. João Pessoa A Revista Manaíra João Pessoa. José Américo de A União. curso de preparatórios no Liceu Paraibano. Pedro – Ver MELLO. Referências: Dicionário Literário da Paraíba. Augusto de Carvalho Rodrigues matriculou-se em 1908. que reuniu crônicas publicadas na revista O sobre “Direitos da Mulher” e escreveu. obtendo também o Ocasos de Sangue (1954).(1934). João Pessoa: Fundação FS Casa de José Américo. nomeada professora AGUIAR. João Pessoa de 1930/1940.1882. as cadeiras de Português. Minguante (1975). Brasília: Instituto A Imprensa. junho de 1940. Redatoras: FSe professora. em 1917. ANJOS. Ver Rodrigues Chaves Moura. e História da Civilização. As Secas do Direito do Recife. ANDRADE. em 1912. Nacional do Livro: Senado Federal. A Palavra e o Tempo (1965). onde recebeu o diploma de dos – (* Sapé). Aprígio Rodrigues de Carvalho Oficial. Ainda se poderia acrescentar Jornal A União. 1910/1940. livro póstumo conferência públicas. 1984. Catarina de Moura – (* Combate. Quarto na cidade de Pau d’alho. A UNIÃO. Antes que me Esqueça (1978) Em 1913. sem dispersas. Sua formação foi autodidata e os “complexos caminhos da formação de pouco sabe-se dela.1884. que lhe nega afastamento. publica como era comum à periódicos o lugar de principal suporte por época poesias de outros autores entre os onde foi difundida. este enumera apenas oito poemas e recitado antes mesmo de ter seu único do livro Eu. talvez se possa compreender a Raimundo Correia. publicou estão Almanaque do Estado da mas também incluem crônicas. Sua participação em jornais periódicos. Restaurando aos desde 1901. Leopoldina-MG). no Em 1912. sobretudo nos periódicos. no qual Augusto dos Anjos colabora Gazeta Leopoldina. inicia uma colaboração regular no “acolhida desigual. Guerra Junqueiro. Fon-Fon de 1905. de 07 de novembro Norte. Seus poemas historiador chama de “elemento fluido”.+ professor interino e também no Colégio 12. como escolar Ribeira Junqueira. Esse ! e A Época. é nomeado diretor do grupo Escola Normal do Rio de Janeiro. o seu único livro de poesias Eu. muitas das quais. em 1907. no Rio de Janeiro e por fim a jornal. jornal O Comércio.11. parte popular. “Crônica paudarquense”. usualmente publicados em jornais e No exaustivo levantamento empreendido periódicos eram imitados e por isso foi lido por ZCR. Espírito Santo-PB . após romper com o eivadas de erro devido a sua destinação governador. Alberto de Oliveira. passa a colaborar condições de leitura pelos leitores populares regularmente no Diário Oficial do Estado. primeiro trabalho literário “Saudade”. Casa-se com Ester Fialho em 1910. como a que Paraíba. a partir de suas entre outros. edições.dos – (* 20. 25 . julgam os críticos nesse mesmo ano. ingressa na uma mentalidade”.04. Entre os títulos em que não se restringe à publicação de poesias. Publicou seu Pedro II. porém marcante”. Leciona Geografia na Em 1914. Antero de Quental. dirigido por Arthur segundo Andrade Muricy. O publica em O Comércio. A e de sua produção. Sua estadia no Rio foi precária. Em 1903. leitura literária no século XIX e início do Antonio Nobre. A União. em 1900 e. e Era Nova. repercussão de sua obra. que teve em 1901. a que o obrigatoriedade de freqüência. Terra Natal. publica em uma edição particular Almanaque do Estado da Paraíba. em Leopoldina. XX. Ao tentar rastrear Aquiles. todos paraibanos. O Comércio. que não foram publicados em livro editado. para o Rio de Janeiro. ali que se voltar para a suas publicações concluindo o curso vago. demandando várias União. Zenir Campos Reis tem Faculdade de Direito do Recife. divulgada e promovida a quais Cruz e Souza. Em 1909.1914. onde aprendeu o ofício de tuberculose. não podendo todo o país. quarenta edições. A de tipógrafo. chegou a ser um “dos mais partir da segunda edição de Eu.1889. Poeta e autodidata. e estudado. Paraíba – + jornais O Paraibano. 2.ed. com mais de revistas do extremo norte. Surpreendente. Alves Branco. REIS. Manuel dos – (* 12.1954. Também dirigiu O Comércio e A Voz do Povo. antes de jornal foi empastelado. João ângulos e diversas correntes entre as quais a Pessoa-PB – + 24. 1994. onde Silveira. como redator do jornal A Paraíba. O publicados em A União. sob vários ANJOS. é notável a repercussão de foi assassinado no dia 02 de junho de 1901. José dos – (* 1874. Colaborou na União Tipográfica notícia de sua morte teve discreta e n´O Artista. Antonio Bernardino dos SANTOS. Revelando desde criança vocação sobre sua obra só começaram a surgir a para a poesia. este de propriedade do Centro repercussão e os estudos mais significativos Artístico.11. Ali veio a falecer Caetano Filgueiras. Redatora: SFPB PB). doença sem cura à época. Tanto na quais os de Gilberto Freyre e o de Tasso da Paraíba. evangelho da podridão: culpa e melancolia em Augusto dos Anjos. João Pessoa: EdUFPb. à intervenção do governo Prof. repercussão de sua obra entre os leitores de Regressou à Paraíba em 1898. contudo. Idelette Muzart Fonseca dos. exerceu o jornalismo. dirigido por jornal Gazeta de Leopoldina. foi e é a também residiu.06. onde também publica no do jornal O Conservador. G(Chico Viana). 1994. Pedras MURICY. onde em 14/09/1892 1901. João Pessoa- psicanálise. Andrade. seu único livro de poesias. Santos.1973. Augusto dos Anjos: poesia e prosa. como se usava concluir seu curso primário na escola do chamar na época.02. como em Manaus e Belém. João Pessoa: A União.10. Contudo. Belém-PA). foi levado às oficinas 26 . curso de humanidades no Liceu Paraibano. simbolista brasileiro.1864. 1977.1916.Minas Gerais. de várias gerações e segmentos mais acomodar-se nela. Mulato paupérrimo. V. Panorama do movimento de Fogo-PB – + 29. entre os populares poetas da sua terra”. Recife-PE). Francisco J. Dicionário Literário da Paraíba. AQUILES. Este Anjos. Brasília: CFC e Sua carreira de jornalista tem início após o INL. ao lado do seu pai. voltou ao Pará onde sociais.2. Filho de Plácida dos publica um elogio a Pardal Mallet. Sua participação também é registrada nos ANJOS. São Paulo: Ática. Zenir Campos. Manuel dos Anjos Referências: Pereira teve seus primeiros poemas CORREIA. que é suas poesias estão esparsas em jornais e sistematicamente editado. Arthur – (* 20. para defendê-los das literatura e religião. desempenhava nos assuntos da cidade. Paraibano e na Gazeta da Paraíba. Idelette Muzart Fonseca dos. que teve comandada por Antonio Baltar repercutiu vida breve.com a depredação das oficinas e a detenção clerical. arte. principalmente na capital. assinar a coluna “Calúnia Oficial”. era impresso na Tipografia em 28 de julho de 1904. também ARAÚJO. substituído em 1887 pelo Arauto Paraibano. que foi Antônio Bernardino. literárias do Café Chic. Eduardo. à Loja Maçônica do jornalista. abundantemente naquele jornal. novembro de 1892. O jornal. fundado com o propósito e pseudônimos fica difícil identificar. Colaborador de O Sorriso. participava das rodas em todo o Brasil. Cordeiro Júnior. que se dedicava a Eugenio Toscano foi concedido um hábeas vários assuntos como. Redatora: SFPB ameaças explícitas a sua pena oposicionista. Ao lado de Coriolano de Medeiros. João Pessoa: A União. Eduardo Marcos de – trabalharam os jornalistas Eugênio Toscano. 1994. a Rodrigues de Carvalho criou o periódico ação arbitrária de Álvaro Machado. trabalhou na Gazeta da Manhã. política. o produção literária que circulou clube inaugura a sua biblioteca que é doada. A ação independente Jornal do Comércio. no crítico ferrenho do governo de Álvaro jornal católico A Imprensa. com tiragem de Gazeta da Paraíba 700 exemplares ao dia. Sob o pseudônimo onde o assunto foi discutido pelos jornais O de Rostand. que informa aos Celso Mariz. Em 1883. Referências: O governo do estado utilizava o Correio MARTINS. Também SANTOS. entre a promover a educação popular. criticando a Igreja e o papel que dos diretores e empregados. 1978. João Pessoa: SEC. corpus preventivo. Juntamente empastelamento nos jornais O Combate. Nele. Rocha Barreto e José assinantes e leitores do jornal O Paraibano. Ao voltar a publicar ele passa a Misericórdia. Também foi considerado anti- Lealdade e Perseverança. A tipografia do beco da Oficial. jornal à O Paraibano. A Arthur Aquiles e de “Estrada do carro”. no Liberal Dicionário Literário da Paraíba. Já no século XX. com Eugenio Toscano e Antonio jornal da mocidade republicana e O Bernardino assina o manifesto de 04 de Comércio. Lopes Machado. 27 . No Recife. sofre novo de José Rodrigues da Costa. época de grande circulação. Participou do Clube Literário Recreativo Devido ao uso do anonimato e de (1880). a produção por falta de recursos. manteve uma coluna chamada País e Cidade do Rio. Afonso Almeida e Eduardo Marques. ARAÚJO. AZEVEDO. Francisco João de – (04. de O Sorriso. Fernando Coelho de – Colaborador de A Gazeta Paraibana. em 1879 e circulou até 1879. José Pereira de – Redator de O Liberal Paraibano. jornal do Partido Liberal. Ignácio – Colaborador. na crítica política. Paraíba – ) AZEVEDO. 28 . ARAUZ. Idelette Muzart Fonseca dos. João Pessoa A União – 1994.03. 1987.1814. José Peregrino de – Redator de O Liberal Paraibano. ARAÚJO. ARAÚJO. que foi substituído em 1887 pelo Arauto Paraibano. Dicionário Literário da Paraíba. J.Referência: SANTOS. Soares de – Colaboração assídua em A Imprensa. que veio substituir A União Liberal. Foi deputado provincial por BAPTISTA. Em 1897. relevantes serviços jornalísticos a sua terra. aí. Publicou família. ganhou notoriedade com o poema era poeta satírico. Pedra Lavrada-PB. Foi advogado e promotor sem ser bacharel. seguiu para Catolé do da Guarda Nacional. Homem inteligente e de caráter humor sadio. Era tenente-coronel sertanejos. Alcides Ferreira – (* seu educandário e emigrar para o Rio 12. qualidade. para atacar os adversários políticos do seu João Pessoa-PB). combativo. o seu Colégio era procurado Também escreveu uma gramática latina Da 29 . Antônio Gomes de Arruda dedicava-se à poesia satírica. jornalista polêmico e Tamar. lírico e Mossoró. à educação dos jovens também em O Comércio. tanto por alunos paraibanos quanto por B aqueles que residiam no vizinho Estado do Rio Grande do Norte. Jornal da Parahyba. João Antonio – Redator de duas legislaturas (1901/1904 e 1908/1911). Santarém. Florentino (Pe.+ 1918).) – Diretor de Castro Pinto e Argemiro de Souza. primando pela os pseudônimos Pincelle e F. onde formou a sua Histórico e Geográfico Paraibano. no ano de 1898. seus versos eram cheios de um Câmara. fundou o Colégio Sete de em jornais muitas poesias.1877. ódios ou melindres justificados. Em decorrência da seca que assolou o Estado. Foi redator do Jornal O Estado da Paraíba.10. Antônio Gomes viu-se obrigado a fechar o BALTAR. Republicano. colaborador de O Combate e O Eco. 1987. Além de professor. Era filho de Antônio tempo. segundo Oscar de Gomes Barreto e de Ana de Arruda Castro. Antônio Gomes era satírico. BARONESA DO ABIAHY – Ver redator-chefe de O Mossoroense e CAVALCANTE. Publicou especialmente. fixando-se. em 1900. 1890. Leonarda Merandolina B. e jornais. usando sempre Setembro em Brejo do Cruz. – + 1909. BARBOSA. instalando-se em a juventude Alcides revela-se poeta. Espírito Santo . arma utilizada – (* 1856. Entretanto. Também BARRETO. dedicou-se ao magistério. prestou A Imprensa. publicando seus textos em revistas autodidata e poliglota. que não chegavam a provocar nobre. membro do Instituto Rocha. Em 1875. ao lado de Epitácio Pessoa. que circulou de 1862 a faleceu no exercício do mandato. Desde Grande do Norte. com tio (1981). colabora em diversos órgãos irmãos irracionais”. Alegações cotidiano de uma família. transfere-se. descreve o vive até a sua morte. 1984. Idelette Muzart Fonseca dos. Marcus.01. De família religiosa. “O caminho da da imprensa nordestina. Quando ginasiano edita e São Francisco e à leitura de clássicos da dirige os jornais estudantis A Época (1912) e literatura Universal. Rio de Janeiro: relato de cenas eróticas. com profunda intenção como Fiscal do Consumo para São Paulo e. este projeto. no vol. Redator: padre e pais conservadores.br/academicos/ca justificar a conservação dos padrões éticos – deira09. Advogado de fama.arte latina e Um tratado de Direito. faz os estudos primários na sua magistério. Pequeno Dicionário de determinismo biológico dessa corrente Fatos e Vultos da Paraíba. delineada na descrição de ambiente. Fraternidade e sua Verdade”. João da Silva Guimarães – de amadurecimento literário e o receio da (* 01. estudando no Colégio Referência: das Neves em João Pessoa. Livraria Editora Cátedra.com. curso normal. não é fruto do ODILON. mas a consciência da falta BARRETO. tipos humanos. seu primeiro romance.htm sociais e a valorização dos dogmas BARRETO. Colaboradora do jornal O Chique (1913 a 1917) e. A Referências: concepção aparentemente naturalista BITTENCOURT. desde a juventude. Nos Arcanos do Império Areia-PB). A UNIÃO João Pessoa 1994. Homens do Brasil. sobre a autopunição e na caracterização de CASTRO. para o Rio de Janeiro. bons costumes. escrever um livro. no questionamento Gomes Editora. critica atrasam. tratando o sexo finais. no período de O Areiense. II (Parahybanos ilustres).1898. moralizante.1897. Guarabira-PB – + 19. Rio de Janeiro: 1955. chegou a 30 . onde (1940). recebe uma FS educação rigorosa.aplpb. professor. Paraíba – + Teresópolis-RJ). por vinte anos. Ezilda Milanez – (* religiosos. Outras obras: A sombra de 29. Rio de Janeiro. Liberato. Filho de Eutiquiano Barreto e de Clara Transferindo-se para Areia. evidenciando formado pela Faculdade de Direito do uma temática voltada para religioso e os Recife. às obras beneficentes da casa de cidade natal. Oscar Vultos da Paraíba. literária antes funciona como pretexto para http://www2. 1949.02. dedica-se ao Eutiquiano. O meu mundo é assim (1983). gameleira (1961). Bibliófilo.06.1986. Sonha. onde conclui o SANTOS. Dicionário Literário da Paraíba. E “A luz brilhava nas trevas” posteriormente. escreve artigo como “Nossos 1915 a 1929. como elemento corruptor da moral. e jornalista. Alistou-se no exército aulas na Academia de Comercio Epitácio em 1879. Jonathas de Mello – (* também lecionou em outras escolas. idealizando a Gomes Editora. numa linguagem sutil e matriculou na Escola Normal Oficial do interessante. 1º tenente de artilharia em 1889. Liberato. Concluído o curso pendores para seu espírito. Filha de para adquirir munição destinada a sustentar Manoel Paulino Correia de Barros e Ana a luta de Princesa. transferiu-se para João Pessoa em letras colaborou em revista e jornais de busca de melhores trunfos. iniciou a Estado.colecionar uma biblioteca de cerca de em 1911. Esse acervo primeiramente deu primeiras letras na fazenda experimental de origem à Fundação Paraibana do Livro e Espírito Santo.02. Inteligente. nível médio. capitão. indo buscar na literatura outros primeiras letras. Alagoa Nova-PB – + conclamados a ajudar o Governo do Estado 15. em 1890. II (Parahybanos ilustres). no então Dicionário Literário da Paraíba. muito Assembléia Legislativa. Aprendizes Artífices. vol.1945. é aprovada em concurso Referência: de âmbito nacional. João Pessoa: A Liceu Industrial. Analice Caldas BARRETO. Como professora. aos Central daquela universidade. Idelette Muzart Fonseca dos. 32 anos de idade. Pessoa entre os anos de 1930 e 1940. Analice Caldas também Salvina de Caldas Barros. Rio de Janeiro: prol da Aliança Liberal. cadeira de Português.1857. chamada Campanha dos Mil Reis Liberal. que foram doados à função pública foi como professora de UFPB. antiga Escola de União. BARROS Analice de Caldas – (* onde todos os paraibanos eram 30. logo não se deixou prender-se somente ao cedo se destacou no aprendizado das magistério. em 1923. aos 20 anos de idade. coronel em 1913.11. dos quais traduções. Em 1930. fez parte da primeira diretoria da sociedade Referência: dos professores primários. participou ativamente das manifestações em BITTENCOURT. Lagoa Seca-MG). sua maior paixão funcionava em um prédio da Biblioteca foi o ensino profissional onde. Contudo. Sua primeira 20. 1994. a nível federal. Paraíba).000 exemplares. onde se nossa cidade. recebendo o diploma de professora 31 . para a SANTOS. por pouco tempo. também da Escola Militar. 1949. Tem o ensinando taquigrafia. Publicou vários artigos no exerceu a função de taquigrafa na Jornal do Comércio do Rio de Janeiro. Homens do Brasil. deu 09. entre outras curso de artilharia e foi professor de inglês disciplinas. No ano de 1921.03. Cultora das primário.1891. colaboração nas edições iniciais de O Paraibana Pelo Progresso Feminino que Educador, órgão de divulgação dos exerce uma incontestável liderança em prol professores primários; em 1922, em O da emancipação da mulher. Em 1936 foi Progresso, de Alagoa Nova, ao lado de Eudes admitida como sócia efetiva do Instituto Barros e João Guimarães, editado por Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP). comemoração ao centenário da Proferia freqüentemente palestras em Independência e em Paraíba Agrícola, associações culturais e clubes de serviço, fundado por Diógenes Caldas. No ano de como o Rotary Club da Paraíba, o IHGP. 1923, escrevia para a revista Era Nova onde Sabemos que ela deixou pelo menos um tinha uma coluna chamada “Álbum de estudo inédito, impedida de publicar em Mlle”, continha depoimentos de virtude do trágico acidente que lhe tirou a personalidades dos meios culturais, vida, quando voltava do Rio de Janeiro. artísticos, políticos e sociais do Estado. Nessa viagem, trazia consigo os originais Nessa mesma época, Analice participou da desse livro que tencionava editar sobre a Folha, publicada em Alagoa Nova, onde genealogia de sua família, cujas pesquisas divulgou as idéias feministas ao lado de haviam sido realizadas no Arquivo Nacional Marieta Bezerra, Flaviana Costa, Elisa do Rio de Janeiro. Na verdade, ela buscava Cunha, e Jane Ribeiro. Ainda como novos dados para ultimar uma pesquisa jornalista, colaborou em jornais e revistas da sobre a sua terra natal, intitulado Paraíba e de outros Estados, a exemplo das Apontamentos para a História da antiga vila de revistas, Ilustração, Flor de Liz, com artigos e Alagoa Nova. Trabalho esse, apresentado por poesias e nos jornais A União e A Imprensa, duas horas em forma de conferência no onde a Associação Paraibana pelo Progresso instituto Histórico e Geográfico, em 9 de Feminino manteve a “Página Feminina” até julho de 1939, na posse da advogada Lylia 1939, uma coluna quinzenal de divulgação Guedes. Ao falecer em 1945, aos 54 anos de das idéias da APPF. Além desses, colaborou idade, ainda fazia parte do quadro de nos jornais O Jornal do Comercio e no professores dessa Escola Industrial, Aprendiz, órgão de publicação oficial da deixando um legado de mais trinta anos de Escola Industrial de João Pessoa. Em 1933, experiência como educadora. Boa parte juntou-se ao grupo idealista juntamente desse tempo foi dedicado ao ensino com Albertina Correia Lima, Lylia Guedes profissional, numa demonstração de que entre outras e fundam a Associação não se cansava em exercer a profissão que 32 lhe elevou o espírito e a projetou no seio da Portugal, na cidade do Porto, colaborou no sociedade letrada de sua época. Sua Diário Mercantil, no jornal Nacional e redigiu e memória é lembrada, em projeto de lei que fundou com Luiz Pereira Ferraz as Distrações de 1948, apresentado pelo vereador Mário Literárias. Voltando ao Brasil, deixa os Antônio da Gama e Melo, denominado estudos de lado para se dedicar ao Profa Analice Caldas, a uma das ruas da jornalismo, desempenhando a função de cidade de João Pessoa. Na homenagem de redator em vários periódicos da Paraíba, sua cidade natal, seu nome foi dado a onde também foi diretor da Gazeta do Biblioteca Municipal, poucos depois de sua Comércio e Redator de A Philipeia, revista morte. Na capital, é lembrada no literária, comercial, agrícola, política, frontispício de um grupo escolar, religiosa, científica, artística, industrial e homenagem da Secretaria Educação, na humorística. Também redigiu para jornais época que seu primo, o Cônego Eurivaldo do Amazonas e de Pernambuco. Após se Tavares Caldas, era secretário de educação fixar em João Pessoa torna-se conhecido de João Pessoa. Redator: FS por sua atuação na imprensa e nas artes cênicas, tendo escrito vários dramas e Referências: comédias, entre as quais tiveram grande SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos. prestígio Depois da lua-de-mel e O Queimado Sr. Dicionário Literário da Paraíba. João Pessoa: A União, 1994. Praxedes, segundo afirma Liberato SILVA, Favianni da. A Eva do século XX: Bittencourt. No campo das artes cênicas, Analice Caldas e outras educadoras - 1891/1945 chegou a ser diretor do Teatro Santa Rosa. / Favianni da Silva. – João Pessoa, 2007. Segundo o ilustre biógrafo, em 1914, SOUSA, Evandro Mangueira de. Analice Caldas: Educadora e Cidadã (1911-1945). Francisco Barroso teria pronto e inédito o Coluna Brasil 500 Anos, IN: O Norte, João romance de costumes A princesinha. Foi Pessoa, 07 de março de 1999. TAVARES, Eurivaldo Caldas. Duas Vidas a sócio fundador do Instituto Histórico e Serviço da Paraíba. Diógenes e Analice Caldas - Geográfico Paraibano - IHGP. João Pessoa A União Cia Editora – 1976. A União, João Pessoa de 1930/1940. Referência: BITTENCOURT, Liberato. Homens do Brasil. A Imprensa, João Pessoa 1928/1940. vol. II (Parahybanos ilustres). Rio de Janeiro: BARROSO, Francisco Joaquim Pereira Gomes Editora, 1949. – (* 10.04.1856, Mamanguape-PB – + BASTO, Job Paciente – Proprietário de O 10.1929, João Pessoa-PB). Teatrólogo, Mamanguapense, de 1863. jornalista e romancista. Indo estudar em 33 BELLI, Nicola de – Redator de O Boêmio, Estadual na legislatura 1920-1923, e Diretor do Clube Recreativo Plana Boêmia. do Arquivo Nacional de 1922 até 1938, quando faleceu. BENVINDO, Antônio (* Areia-PB – + 28.09.1951, João Pessoa-PB). Jornalista e Dedicou-se aos estudos e à pesquisa, professor, publica em 1923 Sady Castor, uma intensificando a sua produção científica e novela passional. literária. Alcides Bezerra foi jornalista, crítico, historiador, folclorista, novelista, e, Referência: acima de tudo, filósofo com nítida SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos. Dicionário Literário da Paraíba. João Pessoa: A influência de Bérgson e Spencer. União, 1994. Presidiu a Academia Carioca de Letras e a BELMONT, Augusto – Colaborador de Sociedade dos Amigos de Alberto Torres; O Comércio. Órgão das classes conservadoras era membro dos Institutos Históricos de do Estado da Paraíba. Incendiado em 28 de São Paulo, Pará e Ceará; da Sociedade julho de 1904. Brasileira de Geografia, da Sociedade Brasileira de Filosofia e da Sociedade BEZERRA, Alcides – (* 24.01.1891, Capistrano de Abreu. Ingressou no Instituto Paraíba – + 29.05.1938, Rio de Janeiro-RJ). Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP) a Era filho de João Perdigão Bezerra 24 de maio de 1914. Foi prefaciador de Cavalcanti, nascido em Bananeiras, e documentos importantes editados pelo Phelonilla Clara Bezerra Cavalcanti, nascida Arquivo Nacional sobre D. Pedro II, na capital do Estado, pertencente à família Francisco de Lima e Silva e a Imperatriz Carneiro da Cunha. Fez o Curso de Leopodina, além de ter publicado por esta Humanidades no Liceu Paraibano entre repartição várias biografias. Além disso, sua 1903 e 1907, matriculando-se em seguida na vasta produção inclui crítica, romance e Faculdade de Direito do Recife, onde se história. Ensaios de Crítica e Filosofia. Paraíba: bacharelou em 1911. Quando volta, ingressa Imprensa Oficial, 1919; Maria da Glória na vida jornalística da Paraíba. (novela). Paraíba: Edição Filipéia, 1922; A Exerceu os seguintes cargos públicos: Paraíba na Confederação do Equador. Rio de Procurador da República, Promotor Público Janeiro: Arquivo Nacional, 1925; Os adjunto da Capital, Promotor Público de Historiadores do Brasil do Século XIX. Rio de Catolé do Rocha, Inspetor Geral do Ensino, Janeiro: Arquivo Nacional, 1927; Secretário da Imprensa Oficial, Deputado Conferências. Rio de Janeiro: Arquivo 34 João Pessoa: A a revista Panorama. substituído por Dias. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional. Redator do jornal O Povo e Diretor- 1937. Dicionário Literário da Paraíba. Ildefonso – Poeta e prosador. Sílvio Romero. Ed. Redatora: SFPB Secretário de O Democrata. Idelette Muzart Fonseca dos. Ensaio Biográfico de Marcílio Bananeiras de 1833 a 1916. Arquivo Nacional. Dicionário Literário da Paraíba. Bonavides. onde passaram a residir sua mãe. 1936. Idelette Muzart Fonseca dos. Rio de secundários. Unitário. Janeiro: Arquivo Nacional. lecionou na Escola de http://ihgp. Era Nova. Arquivo Nacional.sua Cearense. membro do Conselho Fiscal.net/memorial2. Ainda menino. Entre suas Imprensa Nacional. Professor Livro do IHGP. atuando concepção da vida e da arte. jornais naquela capital. Ingressou no jornalismo. Horácio. Rio de Fortaleza. Durante algum tempo dirigiu SANTOS. 1937 e O Visconde de Taunay – vida do Ceará. e seus irmãos. assessorou o BEZERRA. como É redator do jornal O Parafuso. tendo BEZERRA. João Pessoa: A União. Foi um dos SANTOS. José – Redator-secretário de deputado Paes de Andrade. filho de Fenelon Colonial. universitário. natal. Fez as primeiras letras na cidade Rio de Janeiro. 1936. 1994. Biografia viúva. Rio de Janeiro: em vários jornais de Fortaleza. Jornalistas do Ceará. Aluísio Fernandes – Janeiro. em 1905. Concluídos os estudos Histórica do I Reinado a Maioridade. Contribuição para uma correspondente do jornal O Globo e outros bibliografia paraibana. 1889. 1928. O Visconde Cairu atividades jornalísticas destaca-se o exercício – vida e obra. transferiu-se para Achegas da História da Filosofia. União. Foi Secretário do Governo. 1936. A Evolução Científica do Direito. 1935. Rio de BONAVIDES. Vicente Licínio Cardoso . o Pensador e o Sociólogo. ao tempo em O Farol. semanário que circulou em que este Presidiu a Câmara dos Deputados. Redator-Secretário do jornal e obra. Fixando residência em Brasília. participado de sua primeira diretoria. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional. todos da capital Referências: cearense. matriculou-se no Liceu Janeiro. A Filosofia na Fase Nasceu em Patos. Rio de Janeiro. Biblos. Rio de Janeiro: Arquivo dos cargos de Redator-Secretário do Correio Nacional. na Administração Faustino de Referências: Albuquerque.htm Administração do Ceará.Nacional. de sua propriedade. 1928. 1994. João Pessoa: A fundadores da Associação Profissional dos União. Bonavides e Hermínia Fernandes 1935. 1994. criada em 1944. Foi durante vários anos ALMEIDA. 1933. 35 . Professor de Trigonometria. ao magistério e ao jornalismo. Dicionário Literário da Paraíba. exerceu as funções de 20. voltando a residir na Paraíba. (Juiz de Fora) e Manaíra. Colaborador de O Janeiro. José de. O seu que se considerava preparado. fez parte de uma revista mensal de ciências. Casado com D. Diretor da Escola Normal e do Lyceu. Pedagogia. Revelou-se grande campo de ação foi a imprensa. Filho do Comendador em bancas de exames era um sucesso pelo Felizardo Toscano de Brito e D.BORBA. de 1877. defendendo tese sobre o do Estado da Paraíba. inglês e geografia. João Pessoa: A União. Mocidade Acadêmica da Polícia da Estrada de Ferro Conde D’Eu. primeiro número apareceu no Rio de latim. torna-se poeta e Médico da Santa Casa de Misericórdia. de O Liberal. Era sócio correspondente da Sociedade de Referência: Medicina Cirúrgica do Rio de Janeiro.01. dedicou-se à medicina. Biologia e História Natural. cujo matérias que lecionava no Lyceu. Era BRITO. Leônidas de Lima – (* Pública e do Porto. João Pessoa-PB – + 31. para o Rio de 36 . Ciências Físicas e Naturais. incendiado em 28 de beribéri. Josefina cidadão. criando e dirigindo a mau político. João Joaquim da Silva – Editor também. Eugenio. não se e os preparatórios na Parahyba. competente em pedagogia. desde que não Roy Toscano de Brito. não conhecia ardis Estado. Diplomado Vacinador Provincial. não obstante ser excelente Gazeta da Parahyba.06. Órgão das classes conservadoras ano de 1879. 1994. capital do alinhava em conchavos. seguindo. no Comércio. Geografia. onde se diplomou em Medicina. depois. Eugênia número de reprovações. álgebra. Foi nomeado Inspetor da Saúde BOTELHO.1850. entretanto.1903. além de outras em Janeiro em 1 de julho de 1874. Diretor do Serviço em ciências e letras. Médico Legista Jornal Pequeno (Recife). Era o carrasco da Accioli Toscano de Brito. Idelette Muzart Fonseca dos. Filho do chefe adaptando à Paraíba os primeiros moldes de do partido Liberal foi. SANTOS. colabora com as revistas Cidade Mauricéia e Cirurgião-Mor da Província.10. denominada A Idéia. Foi. possuindo sólido conhecimento nas letras e artes. Álgebra. BRAGA. não gostavam de estudar. jornal moderno. julho de 1904. Ainda acadêmico mocidade que não gostava de estudar. Fez o curso primário podia aceitar fatos consumados.1895. A sua participação João Pessoa-PB). João Pessoa-PB). Diretor da Instrução Pública. Segundo Martins. Eugênio Toscano de – (* considerado o terror dos estudantes que 10. A partir da dissidência com o governador em 1838. o que não agradou aos chefes projetaria como vulto de maior expressão políticos. já ia adquirindo projeção Venâncio Neiva.1876. por sua sinceridade. linha editorial que tornou mais Mamanguape-PB – + 29. Com o desaparecimento da província. Teve. abordando temas polêmicos. ainda. passou a ter uma imagem mais moderna. fonte que lhe Misericórdia. Direito.http://www2. voltava às lides da sua segura e eficiente orientação de bom e imprensa paraibana com a fundação d´O esclarecido administrador”. na Faculdade de Direito de Olinda. como vice- desse jornal passou. 37 . Paraibano. Maiores e menores M. sob a sua orientação. Por duas vezes. 1955. Redatora: professor de retórica e poética do Liceu SFPB Paraibano. quando foi proclamada a República.aplpb. Fundador de A Gazeta da Paraíba. Vultos da Paraíba. encontram-se artigos da ano. Segundo Leitão. Em 1859. Desde cedo passou a residir na Capital da revolucionando toda a técnica conservadora província. logo. dando início a uma carreira que o da época. JRC. ficou reputado Referências: pernicioso à política. Liberato. A Gazeta estava no conquistar o seu título de Bacharel em apogeu. LELIS. que preferiam o regime antigo. Teve. que clinicar. “de toda a sua atividade como homem destacada atuação na imprensa política da público o que mais caracterizou o seu província e dentro dessa orientação fundou admirável espírito empreendedor foi a sua o Argos Paraibano. inovando a BRITO. A tipografia do Beco da portanto. amor à terra natal e a sua honestidade. . Almanach do Estado da Participou de Idéia.htm jornal que. a na vida pública da Paraíba.11. Eduardo. seu Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. Dr. a não atingir altos CASTRO. MARTINS. em 1855. teve a oportunidade de revelar a Comércio. Homens do Brasil.com. ofereceu sólidas amizades e simpatias”. periódico que funcionou passagem por duas vezes pela presidência de 1850 a 1854.para fazer eleitores. mau grado sua competência. fundou um partidária como membro da Câmara outro jornal. Eugenio de Brito. independente. foi aprovado em concurso público para autoria de Eugênio Toscano. revista literária e de O Parahyba. Felizardo Toscano de – (* 1814. a organizar O presidente. condenou-se desde BITTENCOURT. 1914. Paraíba). em 1891. O Paraibano.br/academicos/ca deira15. Também nesse Instituto Histórico. Nas Revistas do Municipal de João Pessoa. João. cargos. Mesmo antes de orientação oficial. Oscar Oliveira. 1978. de quantos apareceram na província durante LEITÃO. João Pessoa: A União.Despertador. o regime monárquico. 1977. Homens do Brasil. Liberato. foi esse jornal um dos melhore BITTENCOURT. Referências: 38 . Redator: SFPB Bacharéis Paraibanos pela Faculdade de Olinda – 1832-1853. Deusdedit de Vasconcelos. 1965 e Uma cruz para Kennedy. CALDAS. Deixando A União. O. onde se tornou Bacharel em 1911. – Colaborou como órgão republicano prestou-lhe uma homenagem póstuma. em 1921. http://www2. na Legislativa. Milva e Lélia. como datilógrafo na Assembléia secundário no Colégio Diocesano Pio X. Analice – Ver BARROS. 08. a fim de rever os Bananeiras-PB – + 31. Publicou: Paisagens do Nordeste.htm. tendo uma recepção Janeiro-RJ).12. Rio de Janeiro- Peitudo.1972. elogio a sua personalidade. com o apoio dos jornalistas capital do Estado.com. Lyceu e formou-se em Direito pela Analice Caldas. formatura. In Revista da APL. iniciou seu Oscar Soares. com os filhos: bibliografia paraibana. escreveu Iniciou seus estudos em Cabaceiras e nos jornais A União e O Norte. Filho de Francisco Lustoza Cabral e D. Nelson Lustosa – (* 1900. Moacir. Nelson. João Pessoa: A União. na capital do estado. fez o curso também. RJ). Recife. em 09 de dezembro de 1967. Trajano Américo de Caldas Brandão e de o que muito lhe sensibilizou. cabendo ao escritor Osias Gomes fazer o sempre sob essas iniciais. Antes da Aurélia Emília de Vasconcelos Caldas. Nilse. colaborar na imprensa carioca. esqueleto.1981. Era filho do Desembargador carinhosa.04. Maria Dolores Lustoza Cabral (D.br/academicos/ne Estudou na Escola Pública. com o lsonl. Garganta do CABRAL. ao som da banda de música local. passando a 39 . Pe. Contribuição para uma Barbosa Lustoza Cabral. Celso Mariz e Carlos Dias curso preparatório no Liceu Paraibano para Fernandes. sendo recepcionado pelo acadêmico Luís Pinto. Rio de pais e amigos. e noticioso de Areia O Libertador. José Vieira e os professores José Calazans e Torres: fez os preparatórios no CALDAS. Nenê). Bacharel. em 1895.07. 1994. O Conselho Estadual de Cultura da Paraíba C. Referência: Deixou viúva a senhora Emerenciana ALMEIDA. concluiu o 1º grau em Areia. Assumiu a C sua Cadeira na Academia Paraibana de Letras. faculdade do Recife. 1966. de Patos. 1962.aplpb. Patos-PB – + 19. foi Diretor de A União e editor o ingresso na Faculdade de Direito do do Almanaque da Paraíba. Horácio. Em 1904. retornou à cidade natal. Diógenes – (* 06. segue para o Rio de Janeiro. trabalhou.1886. Consultivo do Estado da Paraíba. A sua força de vontade. casado com a prima Rio de Janeiro em 31 de dezembro de 1972. não deixou descendentes. Diógenes faleceu no Sobreira Câmara. Fundou e fez circular o jornal A Voz Nacional da Economia Rural do Ministério da Mocidade. no Rio de pelo acadêmico Hortênsio Ribeiro. Diretor do Serviço filhos.1958). Idalgina elogiado pela crítica. Referência: foi colaborador em revistas especializadas e TAVARES. sem que 40 .Neste mesmo ano casou-se. saudado Fomento de Produção Vegetal. Agrícola do 7º Distrito. Ao longo de sua vida. Inspetor com a professora Maria Sobreira. com Maria Beatriz de Andrade Mandioca. passava o dia todo em um estabelecimento como Economista Rural. exerceu os seguintes cargos: Diretor da Aprendeu as primeiras letras em Esperança Biblioteca Pública do Estado. muito Horácio de Arruda Câmara e D. depois. onde escrevia e fazia versos. antiga Batalhão. união da qual nasceram seus 11 Fundação Brasil-Central. Superintendente da Minervino Lucíolo de Vasconcelos Construção do Patronato Agrícola “Vidal Cavalcanti. Redatora: LO Antes de se tornar o Redator de A União. no Renato Alencar transmitiu-lhe noções de Rio de Janeiro. indo para Campina Grande. Isaura Gameiro. Administrador do com o deslocamento da família para Campo de Demonstração de Cruz do Taperoá. Filho de produziu o drama Falso Mendigo.06. assumindo a sua Chefe da Seção Técnica do Serviço do Cadeira no dia 21 de julho de 1945. João Pessoa.04. Fez parte do corpo cênico e Esperança-PB – + 28. Eurivaldo. aliada à inteligência. Diógenes Caldas Não teve uma instrução sistemática. da Agricultura. 1986. paraibanos. Epaminondas – (* 04. econômicas e produtivas de municípios CÂMARA. Membro da Junta de Controle da Pedrosa. Paraibana de Letras. Ele Janeiro. Delegado do Serviço de alguns ensinamentos do professor Combate à Lagarta. fez com que Representante do Ministério da Agricultura conquistasse o seu espaço na Academia junto ao Instituto do Açúcar e do Álcool. Diógenes Caldas – um autor de monografias sobre as condições missionário do bem comum.1900. o de Negreiros”. Presidente da comercial de Campina Grande. no dia 1º de Comissão Executiva dos Produtos da maio. Membro do Conselho Contabilidade. passou a receber Espírito Santo. professor Clementino Procópio ensinou-lhe Representante da Paraíba na Exposição do alguns rudimentos gramaticais e o professor Centenário da Independência Nacional. Agrônomo do Fomento Federal. em Bananeiras. Senador Gama e Melo e de Afonso Campos Referência: que. http://www2. deixou a carreira jurídica e esboço histórico do povoado e da vila. dos seus trabalhos. Por campinenses. Pereira – Editor do Direito das Obrigações e Ação Penal. organizava casou-se com D. Datas contra o governador Álvaro Machado. 1943. transferia para o papel tudo o que de Albuquerque Montenegro.br/academicos/ep editoriais desse jornal. por algum tempo. estudantes do Curso de Direito. 1955. a maioria em A Imprensa. o grupo fundou o jornal A publicados folhetins e muitos artigos em República.houvesse tempo para dedicar-se à literatura. Rosalina das extintas aldeias de índios.1881.12. o grande promotoria de Campina Grande com muita mérito da sua produção. Eleito Deputado aminondasc. D. Estadual. sob a direção a direção do jornais. redigiu em sigilo os http://www2. Bacharelou. Antonio – Colaborador da marcante na Assembléia. Memorial sobre 1916). suas CAMPOS. Iaiá. Estudou em Referência: Campina Grande. 1947. foram publicados na Revista Jurídica. à Campos. Daí. ODILON.aplpb. A moeda.htm. Acadêmico. enquanto trabalhava. Agra de Souza Campos. Campina Grande-PB – 05. Bancos que comanditam indústrias. Humanidades em João Pessoa.aplpb. elaborou os trabalhos Evolução CAMPOS. Ainda deira08. Exerceu a estava esboçado na mente. Afonso Rodrigues de Souza – espécies. integrou-se ao grupo dissidente que lutava Municípios e freguesias na Paraíba. Publicou os Gazeta Paraibana trabalhos: Concurso da cátedra de Direito Administrativo e Economia Política. 1946. deixou essa época.htm. Rio de Janeiro: Cátedra. Além destes. 1984. que de O Comercial Paraibano de 1855 a 1860. Gervázio R. Marcus. Era filho do coronel Silvino direitos do Estado e dos Municípios dos terrenos Rodrigues de Souza Campos e D. atraído pela Publicou: Os alicerces de Campina Grande . em 1902. fazendo o curso de de Janeiro: Imprensa Nacional. porém. Oscar de Vultos da Paraíba. fundada por ele e mais alguns outros 41 . no Colégio do Professor CASTRO.04. Porém. Em 1907.com.com. Rio Clementino Procópio. política. Bancos. Porphiria Montenegro mentalmente os seus trabalhos literários e. Pequeno dicionário de se em Ciências Jurídicas e Sociais pela fatos e vultos da Paraíba. Quais os perigos a que se expõem os (* 18.br/academicos/ca com apenas 21 anos de idade. lisura e dedicação. filha do coronel Lindolfo noite. Faculdade de Direito do Recife. Afonso Campos teve uma atuação CAMILLO. 1860. em 1894. 1928. João Pessoa. SANTOS. assumiu a Vice-Presidência do Referência: Estado. Com o fim da Revolução de 30.1952.CARDOSO VIEIRA – Ver VIEIRA. Fortaleza: Instituto do Ceará. nascendo desse casamento sete Letras. Era filho de onde ficou durante sete anos. como estudos. Em 22 de outubro de 1962. João Pessoa: A União. Lyceu Paraibano. Francisca Inglês em colégios particulares e Leopoldina de Carvalho. Enviuvando. Redator de O Combate. Francisca Marques da Rocha. dirigido por Arthur Aquiles*. Álvaro de Machado foi um dos primeiras núpcias com D. a João Pessoa-PB – + 29. em homem culto. sendo redator da Alva em 1850. Era jornalista. lecionando Manuel Pereira de Carvalho e D. A Quinzena de Faculdade do Recife. 42 . Foi cearense. Luiza Gonzaga fundadores da Academia Paraibana de dos Santos. 1957. inicia suas atividades jornalistas.07. jornalísticas como secretário do Jornal do e colaborador nos periódicos Flores Comércio. sendo também. com D. Nerina. logo CARLOS JÚNIOR. 05. a fim de manter os CE). Álvaro Machado retornou ao magistério. versado nos clássicos da 1888. Casado em advogando. Stela. crítico e escritor. Consultar: AMORA. Secretário de Estado. patrono da filhos: Stélio. p. ensaísta. jornal do Partido Liberal. O Domingo.02. História da literatura foi incendiado em 28 de julho de 1904. Aos 18 anos.44-45.1896. Atua ao longo da vida. A professor de Literatura e de Italiano do academia Cearense de Letras. cedo começou a trabalhar como barbeiro. Álvaro Pereira de – (* renunciando à política. conseqüência do assassinato de João Pessoa. casou-se. 1882 (onde publica Conseguiu bacharelar-se em Direito pela tradições de Schiller).185. foi 1896 e O Ceará Ilustrado. Manuel Albano.186. de Recife. de 1887 a 1888. em Dicionário Literário da Paraíba. CARVALHO. novamente. Mamanguape-PB – + São Paulo. Glaura. Manoel Pedro Cardoso. Era um Fortaleza. Dolor. que BARREIRA. Na Paraíba.05. O Pão. Dalva. José – (* 24. em 1947.1885. Vilma e Clóvis. 1948- diretor de O Comércio. ocupou a CARLOS. De origem modesta. de 1892 a literatura universal. João Pessoa-PB). em 1916. deputado Federal. Universitária do Ceará. Idelette Muzart Fonseca dos. estabelecendo-se em Santos. 1994. Manoel – Redator de A Paraíba. que tinha como Presidente o Dr. Presidência. Fortaleza- profissão do pai. Fortaleza: Imp. em 26 de julho de 1930. I: 120. Acadêmicas. dois anos mais tarde. Foi para o Estado de 19.10. A Avenida. em 1889. Escreveu nos jornais A latinista Manuel de Almeida Cardoso. Casado. porém. Como Vice-presidente sentimental. Professor e Diretor do Faculdade de Direito e deu início à Liceu Paraibano. João Pessoa: A capital do Estado o Grêmio Literário União. em Mamanguape. com D. Cândida Maria divulgado em vários estados do país. além de textos publicados nas Estado. Muito lírico e Deputado Federal. Semanário A Comarca e. 1946. instituição que veio INOJOSA.12. Critica e polêmica. beletrista.aplpb.htm da juventude paraibana daquele tempo. era também um exímio substituiu João Pessoa após o seu repentista e a adjetivação presente nas suas assassinato.br/academicos/al varod. do Norte. poeta. Joaquim. seguiu para Fortaleza. ao mesmo se nesse gênero a partir da publicação do tempo em que freqüentava a escola do poema “Seios”. Em 1890. Cardoso Vieira. Rio de Pinto*. 1920. Matriculou-se na de Direito do Recife. Naquele Recife-PE). em 1892. Nos princípios de 1894 retirou-se para Fortaleza CARVALHO.Biblioteca da entidade. Francisca Lisboa de de Lógica na Escola Normal e mais tarde. II (Parahybanos ilustres). Idelette Muzart Fonseca dos. 1924. Liberato. agricultores. dando um Revistas da APL.1867. Fez revolução do eu. o curso de humanidades no Lyceu Educação profissional. Foi de Carvalho. Nas vésperas da revolução. pela segunda vez.1935. foi Secretário de Estado e publicação dos seus poemas. Anita catedrático de contabilidade da Escola de Veloso Rodrigues de Carvalho. contador do Banco do Ceará. Augusto dos Anjos e Paraibano. acima de tudo. seu nome de escritor passou a ser Rodrigues de Carvalho e D. 1949. José Rodrigues de – (* onde ocupou por 12 anos o lugar de 18. Carvalho e. com D. profissão que autoria: Ensaios da crítica estética. mudando-se para o Rio Grande outros ensaios. não se adaptando. Filho do casal Manuel estado. A também exerceu em Natal e Fortaleza. projetando- trabalhando ao lado do tio. 1994.com. 1920. Começou a Comércio de Fortaleza. Alagoinha-PB – + 20. primeiras professor da geografia no Lyceu Cearense e núpcias.12. vol. àquele 1932. criou na SANTOS. poesias eram tão expressivas que o Referências: tornaram em um poeta de estilo muito BITTEENCOURT. Homens do peculiar. Bacharel pela Faculdade rumo diferente à sua vida. contribuir bastante na formação intelectual http://www2. Jornalista e vida como caixeiro. fundou em Mamanguape o Janeiro: Gomes Editora. 1946. Trabalhos de sua trabalhou como guarda-livros. onde 43 . Dicionário Literário da Paraíba. juntamente com Castro Brasil. Ensaios da crítica. 44 . Casou-se com a senhora Coração. Nesse jornal. poética. Contribuição para de Areia e Serraria. pela Paraíba. incluindo as poesias e a prosa Solânea. Era Referências: dono de engenho de açúcar entre as cidades ALMEIDA. Rio de Janeiro. onde cursou o secundário no Atuou como redator de Fênix Caixeiral Colégio Diocesano Pio X. Diplomou-se em (1893-1903). Revista Acadêmica (1903-1908) e Direito pela Universidade Federal de Revista Ceará (1905). bastante comum à época.1899. Liberato. Após concluir o da Academia Cearense de Letras e do curso primário mudou-se para a capital do Instituto Arqueológico de Pernambuco. Proprietário de Brasil Novo. II (Parahybanos ilustres). p. 1949. Em 1923. contribuição ao estudo do folclore Alfredo de Miranda Henriques grande nacional. Rio de Janeiro: Gomes Editora.União. na Paraíba. 1970. Homens do Pereira.1970). ainda os cargos de Procurador e Filho de Joaquim Ferreira de Castro e D. D. que foi um médico e político Brasil. 1896 e Poema de maio. PINTO. Henriques e prima do Dr. Walfredo Guedes BITTEENCOURT. Tristão de. 1930. Prismas. Rodrigues de Carvalho. depois foi transferido para a capital. Redatora: SFPB proprietário rural no Brejo paraibano. Maria Literário da Paraíba. publicou sistematicamente sua produção Fundador e diretor do Correio de Moreno. no Instituto Bananeirense. Estudos III. antigo prefeito de João Pessoa. João Pessoa. Marieta de Miranda Henriques. era membro do Amália de Oliveira Castro. João Pessoa: A sobrinha do 1º Bispo e Arcebispo da União.04. Luiz. 1994. Rio de Janeiro. Horácio de. República. Dicionário Dessa união nasceu sua única filha.07. filha de norte. SANTOS. Lúcia de Castro Menezes. A moça era uma bibliografia paraibana. vol. campinense que Castro Pinto e Elizeu Cezar. Idelette Muzart dos. da anos de idade e concluiu o curso primário Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro. 1994. Tancredo de – Diretor e trabalhou ao lado de Argemiro de Sousa. CASTRO. paraibano. No Estado da Paraíba. com sete Histórico e Geográfico Paraibano. Publicou em versos: Pernambuco. O Comércio. Adauto Aurélio de Miranda ATAÍDE. membro de de 1903. Gazeta do Comércio. de poética. Oscar de Oliveira – (* Elegeu-se Deputado Estadual. Secretário Geral do Estado. 1894. iniciou seus Instituto Histórico do Ceará. CARVALHO. A União. o jornalista. Exerceu. Bananeiras-PB – + 14. 105-107. estado. 27. Em 1904 publicou O cancioneiro do uma tradicional família Paraibana. Jornal Pequeno (Recife) e em A Província do Pará. Paraíba. do Instituto estudos preliminares em 1906. de latim com o professor Isac Ribeiro comemorativa do Tricentenário da Franco Fez o curso primário no Colégio Restauração Pernambucana. Membro do Instituto Histórico e CASTRO PINTO. realizou ali o curso João Pessoa. 1969. Redatora: LO escritor. pelo então Governador do Cultura. jornalista e assuntos. na escola de Serviço Social. Chegando a Paraíba foi Farmácia na Paraíba (separata de Vida e nomeado. Diretor e Artes na Paraíba. Joaquim Garcia – Faculdade de Direito da Universidade da Editor do The Parahyba Times. 1967. Vultos da Paraíba (Patronos da o curso recebeu vários convites para clinicar Academia). e informações de sua filha Maria Lúcia de Castro Menezes. Cidadão Mamanguape. Colégio Nossa Senhora de Lourdes. pela Câmara de Vereadores de Colégio Ribeiro Bessa. Foi Presidente da de Janeiro-RJ). Arruda durante 24 anos. escrevendo sobre os mais variados era professor universitário. 1955. Faculdade de Filosofia. Medicina na Medicina do Rio de Janeiro. Sólon de Lucena. Gente que agente encontra e Organizador do Departamento de Serviço Memórias. Deixou inédito: Visões de Secretário de Educação. Crimes e Personalidades funções por ele desempenhadas. Curriculum vitæ elaborado pelo próprio Oscar Colégio das Neves. Paraíba. Lecionou no Colégio Diocesano Referência: Pio X. porém seu desejo era voltar à sua (Depoimento). bacharelando-se em Direito pela Faculdade 45 . Rio Carioca de Letras. Mamanguape-PB – + 1944. Era colaborador dos jornais Social do Estado. Recebeu os títulos e honrarias: Honra Cavalcanti de Albuquerque de ao Mérito. Oscar locais. Maria Ricarda anos. da Standard do Brasil. no Lyceu Paraibano. 1962. na capital do Estado e Guararapes. Além de médico. como: Psicopatas. órgão oficial da Sociedade Cultural Estado Dr. Medalha de Prata. concedida pelo Humanidades.12. Medalha Rio Branco. Cursou as primeiras letras no Pessoense. Membro Academia 03. 1965. Após concluir Paraíba. Exaltação aos Moços.formou-se em Medicina pela Escola de Deixou publicado: Ensaios. cargo que exerceu 1964. paralelamente a outras Câmara. Diretor da Luso-paraibana de Estudos e Pesquisas). na de Castro em 1970. Faculdade de Medicina e na CASTRO JÚNIOR. no Lyceu Paraibano. Contribuição à História da terra natal. Filho do casal José Pereira Academia Paraibana de Letras durante 25 de Castro Pinto e D. de bronze.1863. 1945. governo do Estado de Pernambuco. João Pereira de – (* Geográfico Paraibano. 1945. José Lins do Rego no Rio. Assistência Municipal. Casou-se com Silvino Elvídio. Redator: oferecendo-lhe uma nomeação de professor FS. era inteligente. professor de Lógica horas vagas. tinha verdadeira veia poética. + 07. em 1886. na época.1854. assumindo a promotoria de Cavalcanti e Maria Etelvina Meira justiça de Vitória de Santo Antão.08. a convite do tendo infelizmente. exerceu a sua prosa e poesia. como Castro Alves. feito desaparecer toda Presidente Paes de Carvalho. sendo ainda. João Pessoa de 1928/1940 Senador. Redatora: SFPB. com seus versos de publicou uma série de contos nesse jornal. Faleceu no dia 07 de julho Presidência. 46 . Sua do Ginásio Paraense e redator do Jornal A predileção literária era para os livros de Província do Pará. Retornou ao Filha do brigadeiro Claudino Joaquim Nordeste. Sua faína doméstica era Estado da Paraíba. ser professor do Lyceu era um cargo Referências: CARTAXO. Aceitou o convite e veio João Pessoa: Ed. Pernambuco. de 1935. Renunciou ao mandato e viajou ao B. Baronesa do Abiahy – (* 30. As Primeiras Damas. passando a exercer o cargo Paraíba. Elegeu-se deputado à Assembléia Constituinte pela Paraíba. elegeu-se Deputado Federal. e em seguida a de Fortaleza. Ceará. por indicação de Álvaro de CAVALCANTI. Chefia de Gabinete da Presidência da trabalhos literários a que se entregava nas Província. antes de seu falecimento. em 1908. Rosilda. 1989. Foi Promotor Público Almanach do Estado da Paraíba. de Redator Oficial do Senado. Gonçalves Dias. muito importante. convidou-o a tornar a sua terra. Em 1912. geralmente à noite. CAVALCANTI.do Recife. abolicionista e jornalista. instalar-se na capital. Ver Alcides Bezerra. 16.1950. A União. seus poetas prediletos.1935. Rio de Janeiro. João Pessoa-PB). Manoel Tavares (* Carvalho. Entre 1891 e 1892 gostava de cantarolar. em Mamanguape e Juiz Federal substituto. quando retornou à Fagundes Varela. Henriques.04. já era A Imprensa. aos 81 anos de idade. João Pessoa de 1930/1945. passa a governar o Estado. Rio de Janeiro-RJ). Alagoa Nova-PB – + Referência: 01. sendo reeleito em CAVALCANTE. Filho do Dr. No ano seguinte. No Estado do Pará. Pelas páginas do jornal viagem. de Matemática no Lyceu Paraibano que. Casimiro de Abreu e Álvaro de Carvalho. Senado Federal. fazia duras críticas a desempenhada ao som das modinhas que Floriano Peixoto. 1914. João Alcides Bezerra – Era monarquista. Leonarda Merandolina 1896.07.1881.11. Memórias da fundação da Janeiro. foi preparatórios para o Lyceu Paraibano. a sua eleição reconhecida. sendo. filiou-se ao partido político do Inventariante Judicial. Congresso Nacional - Província do Pará. uma viagem de estudos na Europa. 47 . Lá. Antonio Lemos. A Província do Pará. João Pessoa: A União. teve que deixar o Pará e exilou-se no Rio de Imprensa Nacional. 1926. Publicou: Epítome de História da Parahyba. Idelette Muzart Fonseca dos. na Revista Era Nova e nas Revistas do João Pessoa-PB – + 29. no Espírito Santo. das Neves Pereira de Araújo Tavares Cavalcanti. Rio de Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Imprensa Oficial.com. muito desgostoso porque o jornal Paraíba. Deputado Estadual. Governo na Câmara. em seguida. 1914. órgão dirigido como prêmio. como noticioso bi-semanal.1874. Eliseu Cézar anos 1909. O Combate. em 1878. elegendo-se professor de Direito Romano. do qual era redator- Referências: chefe. Maria http://www2. Não tendo êxito no seu Dicionário Literário da Paraíba. Afonso (Comendador) – Faculdade do Recife. exerceu os cargos de posteriormente.01. Após a formatura. exercendo vários João Licínio Velloso.06.1923. elegendo-se Augusto Cézar e Maria Joaquina da Freitas. não sendo. Na imprensa paraense. 1906. também. na Deputado Provincial. Em 1930. pela sua brilhante atuação no pelo Partido Liberal. que foi Como jornalista. 1878. Janeiro-RJ).br/academicos/ca deira36. Norte.htm. em 1898. em 1911. com a queda política Anais da Câmara dos deputados.aplpb. Mas. eleito Senador da República. tornou-se redator chefe do jornal A Imprensa Oficial. 1923. foi destruído pelos adversários de SANTOS. tornando-se líder do Universidade Católica do Distrito Federal.João Tavares de Melo Cavalcanti e D. Formou-se em direito pela Faculdade do porém. ganhando Colaborador de A Opinião. atuou na capital do Estado substituído pela A União Liberal. nos jornais A União. Discursos dos do Senador Antônio Lemos. para a cidade de Belém do escrivão de Juízo de Menores e Primeiro Pará. O CÉSAR. foi eleito Eliseu iniciou seus estudos com o professor Deputado Federal. Senador Antônio Lemos. 1927 e 1928. transferindo-se. 1994. Formou-se em Direito pela CELSO. com quem fez seus mandatos. Lecionou Recife. foi História Universal e História do Brasil no nomeado Promotor Público em Vitória do Lyceu Paraibano e na escola Normal. A Notícia. circulou de 1877 a curso. durante vinte anos. Rio de Janeiro. Eliseu Elias – (* 20. 1921. Era filho do casal Dulcídio Ingressou na política em 1907. Eduardo. Idelette Muzart Fonseca dos. poeta romântico. escreveu em A SANTOS. Manaus. O Pardo Eliseu César. Ascendino. da raça”. Eliseu César. em Recife. Artur (Artur Roberto Coelho eloqüente. deixou XIX. contista. Paraíba. Francisco de de A Gazeta de Belém e atuando ainda como Assis – Ver MELO. demonstram a influência recebida da avó New Jersey-USA). O Cisne. Sapé-PB – + 03. Artur Coelho foi criado em ela dedicados. Arthur – Diretor do The Parahyba redator de O Jornal do Brasil. ainda decide voltar para a sua terra natal. folha combatente criada Bandeira de Melo. e nas Revistas da consagrado do jornalista/escritor do século Academia Paraibana de Letras. João Pessoa: A União.período de estada no Rio de Janeiro. paterna. escreveu pela primeira vez no melhor do que Eliseu César”. Carvalho e roseiras. Eliseu César. Exemplo nos jornais da época. memorialista. segundo João Lélis. Anuário da Paraíba. nos anos de 1891. No Rio de Janeiro. poemas. jornal. “ninguém improvisava Na Paraíba. é chamado para ser editor do jornal O primeiro no Pará. Pessoa. Era Município. para defender os programas do partido republicano do PA. seus poemas de Sousa) – (* 1889. Além dos poemas divulgados Itabaiana e João Pessoa. onde morre em Nova Jersey. Notícia principalmente na coluna intitulada de Bibliográfica. destacou-se como já Dicionário Literário da Paraíba. Ele venceu. publicou. crítico cinematográfico e costumava registrar a ternura e o carinho a jornalista.1973. Jornalista e Times. Humberto de. foi CIRNE. colaborou para LO/ SFPB A Gazeta da Paraíba. era um homem de cor. 1994. Poeta. viaja e mora em vários locais do Brasil publicado o livro Algas. O Referências: Artista. que era escrava. A Voz do Povo. numa Logo cedo o escritor se dedica ao estudo de época em que a discriminação ainda era tipografia. Exercendo ao mesmo tempo a 48 . Eliseu também um orador maravilhoso. mencionado em A Província do Pará. – São Paulo. O Paraibano e Estado da CAMPOS. Província e. Nos seus escritos. advogado. Francisco de Assis diretor de O Jornal. além CHATEAUBRIAND. 1892 e 1893 Rio de Janeiro. Redatoras: jornal Sorriso (1886/1887). poemas em prosa. MARTINS. ele era também orador COELHO. que logo mais odiosa do que hoje. quase que diariamente nesse LEITE. 1894. com tão alta dedicação. 1975. 1939. “Parnaso”. Belém – até migrar que João Lélis chamou de “o gênio pardo para os EUA. J. e depois aqui. em Belém. reclamavam contra a indébita intervenção COELHO LISBOA – Ver LISBÔA.função de redator. tendo por PB). Filho de Eusébio Joaquim Coelho e proposta do consócio Castro Pinto sugerido Débora Clotilde Gomes Coelho. jornalístico onde se revela como crítico ocupou outros cargos. como: Inspetor cinematográfico. como relator da comissão. Juiz do onde permanece por mais de 30 anos. Irineu Joffily e Francisco Barroso. Diretor dos Serviços quadros da Paramount Pictures como Elétricos. João de agentes fiscais do Conselho Municipal de Coelho Gonçalves. Chateaubriand. representação feita pelos moradores de Dicionário Literário da Paraíba. Secretário a Fazenda no governo tradutor de legendas e assessor cultural Argemiro de Figueiredo. Mais tarde irá integrar os Fiscal do Ensino. José Lins do com Pernambuco. tendo desempenhado a carreira de jornalista e crítico de cinema. 1994. João Pessoa: A Serrinha. Sua Tribunal Regional Eleitoral. anexo ao Lyceu Paraibano.06. João Pessoa- tempo para examinar o assunto. Além foi apresentado por José Coelho um esboço disso.1915. constituída pelos Rego. Iniciou sua vida AC influenciou a imprensa daquele pública com professor do Liceu Paraibano e município. em sessão de 20. fez uma COELHO. fez o curso de Agrimensor. ao receber os para tratar da questão dos limites da Paraíba intelectuais Monteiro Lobato. Em 1915.1898. topográfico por ele elaborado sobre a compondo a turma pioneira que funcionava 49 . Posteriormente. Essa Referência: questão surgiu em face de uma SANTOS. Itambé. Na oportunidade. Idelette Muzart Fonseca dos. direito pela Faculdade do Recife. Irineu Pinto. sendo designado Carneiro Estado da Paraíba e tornou-se bacharel em Monteiro para esse fim. José que fosse consultada a documentação do Coelho diplomou-se pela Escola Normal do Arquivo Público. em 1937. impressor e tipógrafo. em ambos os educandários o cargo de Primeiro mora em Nova York onde exerce Diretor foi também professor do Instituto toda a série de atividades durante um bom Underwood e da Faculdade de Ciências tempo. solicitando mais Esperança-PB – + 18.1954. do município de Ingá. exposição sobre o caso.04. José Gomes – (13.12. foi casa em Nova Jersey se transformou em designado para participar duma Comissão embaixada cultural do Brasil. que União. até que tem acesso ao meio Econômicas da Paraíba. Érico Veríssimo e Assis consócios Carneiro Monteiro. Carneiro Monteiro. Mas é nos EUA que consolidará da Escola Normal. Estado. foi. juntamente com Miguel doença. pela Faculdade da Comissão de Revista. 21. Retornou ao seu Estado e até 1920. preventivo do Cólera.11. Arquivo de Luiz Hugo Guimarães. deparou-se com uma Geográfico Paraibano. médico do Hospital da Santa Casa de 1994.1831. função que exerceu Bahia. 1990. Começa a dividir as suas atividades Santa Cruz de Oliveira. todo diagnóstico era publicado o livro Escorço de Corografia da feito por hipótese. 1887. CORDEIRO SÊNIOR. nº. Formou-se em Medicina. Coordenador do tratamento dos pobres do 1º Distrito da Capital. Moisés (Cônego) – Diretor de Província. a se dos recursos sofisticados ditados pela realizar na capital do Estado. a medicina não dispondo Congresso Brasileiro de Geografia. Juvenal – Colaboração assídua Tenente-Cirurgião do Corpo de Saúde do em A Imprensa. cargo que ocupou até setembro de 1880. Deixou tecnologia moderna. então. hábitos higiênicos. de 1856 a 1862. editado em 1919. Guarabira-PB – + Instituto. cujo relator foi o epidemia do Cólera-Morbus que assolou o historiador João Alcides Bezerra Cavalcanti. foi eleito 2º Secretário da Diretoria do VII Àquele tempo. Foi nesse Paraíba. Elaborou e divulgou instruções Referências: básicas de higiene para conscientizar a população da necessidade de cultivar LEAL. Nesse ano 1915. como método FUNCEP. Redatora: LO sanitários. em 1856. Misericórdia. Recife-PE). Chefe da Enfermaria Militar da COELHO. 2º COELHO. sendo saudado por entre clinicar e organizar programas Alcides Bezerra. Cordeiro Sênior foi Boletim Informativo do IHGP. Em abril desse ano. Saúde. José. Exército. Cordeiro Sênior iniciou a sua carreira de mediante parecer do Instituto Histórico e médico. Ingressou no Instituto Histórico e designado pelo Presidente da Província para Geográfico Paraibano no dia 11 de coordenar os trabalhos de combate à novembro de 1914. quando foi eleito membro da aos 25 anos de idade. De início. 1887. José Coelho dedicou-se a sua profissão de médico.posição daqueles limites. Dicionário Bibliográfico Paraibano. que foi adaptado clima de incertezas e precariedade que para as escolas públicas do Estado. Cirurgião-mor e Inspetor de A Imprensa. por dedução. Antônio da José Coelho foi eleito Bibliotecário do Cruz – ( * 28. 1916. Exerceu um mandato de Deputado Provincial e participou da Guerra do 50 . Segundo o Dicionário literário da Humaitá (poesia épica). Afonso Almeida Proclamação da República. em 1892.aplpb. chamada de Governo 1888. artes. segundo o relevantes serviços durante as epidemias de anúncio que se segue: “Venda de uma cólera morbus. cujo acervo da estrada de ferro Conde d' Eu. Jornalista e político. jornal O Norte. 1892. Por longos anos manteve – (* 15. integrou a Junta folhetins no jornal Gazeta da Paraíba. MARTINS. Médico e jornalista. João Pessoa-PB – + 1894. Para o jornal O Além de clínico foi homem de letras. Foi também crítico literário e em verso). 1889 a 02 de dezembro do mesmo ano. Idelette Muzart Fonseca dos.02. SANTOS. Pe. Teixeira-PB – + 1970. tradutor de 51 . Eduardo. João Pessoa: A União. Rio União.com. Estudos literários. Deputado estadual CORDEIRO JÚNIOR. Trabalhou como redator. João Pessoa: A CASTRO. em Governativa.br/academicos/ca deira11. prestou passava de 1000 exemplares. Artur Aquiles. Idelette Muzart Fonseca dos.htm 1885. indústria”. sucedendo ao Padre Lindolfo Mato Grosso. 1978. CORREIA. Publicou: Instruções Sanitárias esplêndida livraria com mais de 1000 livros Populares. ao se transferir para o Publicador. ele é autor de Bosquejos literários. junto a Eugênio Toscano. Liberato. integrou por longo tempo a redação de O Nesse mesmo ano. em 1889 e que e Eduardo Marques. Oscar de. em 1934. a coluna diária De Cabedelo a Cajazeiras no Desterro-SC). Antônio Provisório. Rio de Janeiro: Gomes Editora. Antonio da Cruz classista. de F de Boisgobery. O Paraibano. 1994. viagens. Lindolfo José Correia das. SANTOS.Paraguai. 1955. Redatora: SFPB BITTEENCOURT. II (Parahybanos ilustres). Lindolfo – Ver NEVES. traduziu O homem da noite e Paulina regular produção científica. Estudos sobre ciências. Passagem do poeta. vol. que foi criada com a Bernardino. Redatora: SFPB Paraíba. João Pessoa- PB). o jornalista anuncia no jornal Corrêa após a sua morte.1859. de Janeiro: Imprensa Nacional. Dicionário Literário da Paraíba. de Julio de Gastine. Impressões da Epidemia. Delfino Ferreira da Costa – (* http://www2. Jornalista de Meriane. COSTA. Foi o primeiro a governou a Paraíba de 19 de novembro de traduzir no Brasil o folhetim O colar de aço. Vultos da Paraíba. 1994. Primeiro médico a venda da sua biblioteca. como voluntário. Prólogo da guerra (Ensaio dramático. A tipografia do beco da misericórdia. Dicionário Literário da Paraíba. letras. Homens do Referências: Brasil. biográficos. Referências: publicado em 1881. 1949. de Paraibano. quando anuncia a assinatura cargo de Juiz municipal suplente da capital de Compêndio Escolar. Fez seus preparatórios em jornais importantes. e foi em várias frentes: na publicação e edição de deputado geral. A União.11. o 1892. consegue tipógrafo/editor que iniciou suas atividades arrematar a sua tipografia. José Rodrigues da – (* Portugal iniciativa privada. que. herdada por seus filhos responsabilidade do Padre Francisco após a sua morte. colaborando nos jornais O Imperial. juntamente com seu pai que fora desempenhado pelo tipógrafo encontra-se eleito para a mesma legislatura. Era no anúncio do Diário da Paraíba de 05 de cavaleiro da Ordem de Cristo e exerceu o março de 1862. embora ressalte seu Em seguida cessa a publicação de O Cruzeiro trabalho. Jornal Político. O fato de esta na Paraíba na década de 30. João Pessoa: A União.1866. que surgiu o jornal oficial Ferreira Barreto. em 1834. Aproveitando-se do vácuo gerado pela falta Referências: de grandes tipografias na Paraíba. Envolvido em questões da Paraíba. Paraíba). que fazia parte se saberia acerca das atividades deste de seu corpo tipográfico. o LEITÃO. e por isso deixou o Brasil e foi para Lisboa. No Recife. na divulgação de livros Olinda matriculando-se no curso jurídico no e jornais da Corte. negócio. em secreta. para Bacharéis Paraibanos pela Faculdade de Olinda – esta província a fim de instalar o seu 1832-1853. Deusdedit de Vasconcelos. também omite seu nome. Reformista. Literário e história da imprensa da Paraíba porque foi Mercantil. O tipógrafo José Rodrigues da Costa trabalhou nas Oficinas Rodrigues da Costa costuma entrar na d’O Cruzeiro. Contudo. José – + 08. A tipografia do beco da Misericórdia. Um dos atividades parlamentares como deputado exemplos desse múltiplo papel provincial. Órgão do Partido políticas e na defesa de uma sociedade Republicano do Estado da Paraíba. pouco e José Rodrigues da Costa. José da – Era filho do contribuição para a história da leitura e da político de igual nome que governou a imprensa paraibana é inestimável e se deu Paraíba. que seria a primeira tipografia de COSTA. O Argos. como se vê. Não fosse pelo livro de Eduardo padre indispôs contra si alguns dos patrícios Martins. cuja redação era de da sua tipografia.COSTA JÚNIOR. sua 52 . bem como na publicação ano de 1838. Em 1844 já iniciava suas de livros de autores paraibanos. O Despertar e A Opinião. como seu vice-presidente. tipógrafo migrou do Recife. Coluna do Trono e do Altar. numa época em que paraibana onde militou ativamente na a província contava apenas com a Botica imprensa liberal. 1977. lideravam os estado de um país. foi sua filha Calecina quem sido a sua tipografia a responsável pela enfrentou. entre os quais se moralidade do povo. pois que é ele o mais destacam os Relatórios de Presidentes de fácil de por ao alcance de todos uma Província. das idéias. a quem José Rodrigues havia Esse desejo de divulgar a cultura e o saber ensinado e transmitido as artes da literário na província justifica o fato de ter tipografia. pertencer a seus herdeiros. oportunidade de saber que eram raros e de No seu programa inicial fica visível o pouca qualidade os estabelecimentos compromisso da revista com a promoção tipográficos da província. Por isso. casa n do papel da imprensa para a ilustração e º 2. que lhe fazia oposição. civilização dos seus leitores. mesmo que jornal O Paraibano. Jornal literário. que havia ido a através da consciência demonstrada acerca leilão. Aliás. do governo Álvaro Machado. depois de O de Manoel Caetano Vellozo. revista Alva. as suas filhas Elysa dos Anjos tornado elemento indispensável da Rodrigues da Costa e Calecina Rodrigues da civilização”. junto aos jornalistas Arthur publicação do livro de poesias daquele que Aquiles e Eugenio Toscano de Brito a fúria foi considerado o primeiro poeta paraibano. e indicador dos passos trabalhos de administração e organização dados na carreira do Progresso. e se estabelece na Rua Direita. a Alva poesia. de suas máquinas surgiram os livros representou a terceira tentativa. Trata-se de Vida e poesia. de se ter uma Correio da Paraíba. quando este ou. de Foi das suas oficinas que veio a público a Francisco Xavier Monteiro da Franca. ele arremata a tipografia. postumamente. impressos em suas máquinas de variedade de conhecimentos que aliás a 18 a 1866.tipografia imprimir o jornal paraibano Tapuia e o Investigador. Costa. Entre os herdeiros. notadamente Também é conhecido o papel do jornalismo literário como se vê no texto desempenhado por suas oficinas na abaixo citado: divulgação e publicação das leis e “oferecer em benefício da instrução e documentos oficiais. em 1834 da leitura na Paraíba. Lições de 53 . tem-se das empresas. após a sua representante do caráter. a primeira revista publicado em 1854. para ser mais realista o primeiro a ter invadiu e mandou quebrar a tipografia do um livro de poesias editado. ofereceu ao tipógrafo a publicação periódica na província paraibana. Pioneira. principalmente. do morte. quando a tipografia deixa de poucos chegaria – o jornalismo literário. Não se restringindo à literária paraibana. Poesias traduzidas COSTA. de Antonio da Misericórdia. Oficial Paraibano( 1848). O Tipógrafo. Periódico Literário. Silvestre – Diretor do The (1865). (1892) e O Publicador (1862). Estado da Paraíba (1893). Comercial e Noticioso Capibaribe”. após a sua morte: Correio Pilões-PB – + 1954. cessam as Parahyba Times publicações de livros. O Eco Juvenil. João Pessoa-PB). A Época. Ambrosina Magalhães Cientifico. Recreativo. como por Paraibano.(1861). Eco Escolástico. Órgão do Paraibana do século passado está registrada Partido Liberal (1880). O por assumir sua vocação poética. Literário e Noticioso de ser uma das poucas mulheres a entrar. O Governista Paraibano. Redatora: Ferreol Perrard. Mosaico. Periódico CUNHA. O CRISTO REI. Idelette Muzart Fonseca dos. Literário e Crônico Ambrosina M. Com O Independente (1887). 1978. Noticiador e per Areia-PB). O Norte. Eduardo. de seus herdeiros. Gazeta da Paraíba. João Pessoa: SEC. Carneiro da Cunha na poesia (1880). A tipografia do beco da para o caso de Cólera Morbus. Periódico Crítico e Dicionário Literário da Paraíba. João Pessoa: A União. Literário e Noticioso (1877). não só Noticioso (1890). Periódico a partir do poema “Nas Margens do Literário. Silvino Olavo Cândido Martins Foram os seguintes os jornais publicados na da – Ver OLAVO. Com a sua morte.Retórica. Diário Político. Apontamentos históricos. publicado no jornal liberal (1882). Periódico Cientifico. e Edme Ponelle. 1994. A Opinião. COSTA. Órgão Escolástico (1883). Silvino. política e literária (1854). Paraíba. O Liberal Paraibano. 54 . Odilon (Padre) – (* 1879. Assembléia (1853). João de – (* 24. recopilada dos originais de J. apenas vinte anos. A atuação de Literário. SFPB preparadores dos aspirantes para a língua Referências: vernácula (1849). Tipografia de José Rodrigues da Costa e na COUTINHO.06.1900. Literário e Noticioso (1861). Paraibano. A Idéia. Noticioso e Literário (1857). O Ensaio Carneiro – (* 1860). Paraybano em dezembro de 1880. Alva (1850). Moderador (1876). Publica seus versos na gráfica do accidens político (1855). Joaquim Maria Sobrinho Serra. Jornal da Sacerdote e jornalista. Folha oficial. Cruz Cordeiro (1862). Órgão Instrutivo e uma atitude salutar de feminismo. Jornal jornal O Rebate. O Imparcial. Diário da SANTOS. Órgão do Partido Liberal (1877). Ambrosina já denota Folha diária (1888). Jornal Referência: Político. Instruções sanitárias populares MARTINS. 05. Francisca de Ascenção – Era Carneiro da Cunha.03. João Revista Era Nova. 1921/1926. Contribui com artigos Apesar de uma participação dinâmica na na Revista Era Nova. Imprensa Oficial.em 1881. A poeta ensinar no quartel de polícia. Firmino Cardoso da Cunha e da ano de 1904 diplomou-se pela Escola senhora Teonila Camarão da Cunha. foi rebaixada do Finíssimo lençol de gaze cor de poeta / Vão seu nível de ensino (caso inédito no país). FS Redator: FS Referências: Referências: FREIRE. Parahyba do Norte.1892. depois foi nomeada para o Grupo fundam a Associação Paraibana Pelo Antônio Pessoa. João Pessoa de 1930/1940. Revista Quinzenal Illustrada de 1921/1926. 1994. A Imprensa. mas entretanto. Barão do Abihay. Carmem Coelho de Miranda. Filha do Sr. juntamente com Holanda. das Graças. João Pessoa-PB – + 12. Redator: imprensa Ambrosina não publicou livro. Seus poemas transitam entre Fundadora da Cadeira de Metodologia e sua “Romantismo e Simbolismo”. Cia Editora. CUNHA. S. João Pessoa 1928/1940. Idelette Muzart dos. História da Paraíba para uso Didático. Lecionou dedicando-lhe grande parte de sua vida e com bastante eficiência no Engenho mais tarde também as letras. Foi professora Central. João Pessoa: A União. Normal Oficial da Paraíba. dois cisnes boiando um suave remanso / de professora secundária passou a ser Enquanto vai passando a doce serenata”. Era bastante estilo é o soneto “Noetívago”. Desde último primeira professora.: professora primária. Revista Era Nova. “Já vai bem considerada e admirada pela qualidade de alta à noite. Também foi nomeada para Progresso Feminino. em 21 de março de 1914. para lecionar no Grupo Tomaz outras adeptas a emancipação feminina Mindelo. No Governo de de português do Colégio Estadual e do Camilo de Holanda. Pessoa: A União. 26. de 1914 a 1918. Olivina Olívia Carneiro da (* SANTOS. 1987. com artigos. E sobre o lago manso / professora. Desde cedo Diplomou-se pela Escola Normal Oficial da mostrou seu interesse pelo magistério Paraíba. Parahyba do Norte A União. colaborou em vários jornais e revista da posteriormente. No filha do Sr. Dicionário Literário da Paraíba. na Faculdade de Medicina do Rio Direção da Escola de Professores. Na década de 30. foi nomeada por Camilo de Paraíba. Foi de Janeiro. João Pessoa-PB). onde sua metade era ensinar na Escola Modelo e depois para a licenciar as mulheres em busca dos seus 55 .1977. foi convidada para Ginásio N. Silvino CUNHA. seguiu para Pernambuco onde fez o 1832-1853. Dali misericórdia. Filho do Império entregue às suas atividades de chefe comendador Manoel Florentino Carneiro da do Partido Conservador. Conservador. órgão partido Conservador. Silvino Elvídio Carneiro da ( * período de sua circulação. Principal redator 31. aos 15 LEITÃO. o que mais fascinava o jovem Referências: bacharel era a vida atuante do jornalismo a SANTOS.br/art igo_ana_coutinho. servir ao seu partido político. município de Redatora: SFPB. a 31 de agosto de 1831. para se dedicar as atividades 56 . Tendo iniciado os seus estudos com professor Referências: particular. contratado pelos seus pais.ufsc. Por esse para o quadro de sócios do Instituto tempo já vinha exercendo intensa atividade Histórico e Geográfico Paraibano.direitos como ser pensante e atuante na profissionais de advogado com larga e sociedade. além da revista Era Nova. forense. 1977. Viveu os últimos anos do poderio de sua ilustre família. Alhandra. nasceu esse Alfândega e diretor do Jornal da Paraíba. fazer circular A Imprensa. Depois de 1994. retornou à Paraíba. 1978. No dia 06 de abril de 1938 entra fecunda atuação no foro da capital. na coluna Página 1857 a 1862 a serviço do Partido Feminina. Das suas jornalística como um dos mais dedicados colaborações podemos destacar os jornais batalhadores de A Imprensa que circulou de A União e A Imprensa.htm. curso preparatório indispensável ao seu MARTINS. na Paraíba. Dicionário que tanto se apegou no desejo de melhor Literário da Paraíba. A história de Jornal da Paraíba. outros correligionários o Jornal da Paraíba. A tipografia do beco da ingresso na Academia de Olinda. orientador do Partido Conservador. após titular-se em Direito. Idelette Muzart dos. como raríssimo. Deusdedit de Vasconcelos. que circulou de 1862 a política da Paraíba teve nesse ilustre homem 1890. Alhandra-PB). Mas além da sua atividade Manaíra. Eduardo. cuja pode lembrar a dedicação e o sacrifício do agremiação fora fundada com apoio no seu dirigente. Bacharéis Paraibanos pela Faculdade de Olinda – anos.1853. organizou com http://www. João Pessoa: A União. João Pessoa: A União.amulhernaliteratura. paraibano no Engenho Abiaí. entre outros. Esse jornal foi a sua maior público um dos seus pontos culminantes preocupação de político e homem de pela atividade que exerceu como chefe e imprensa e. Inspetor da Cunha e de Rita Maria da mota. durante todo o CUNHA.08. Aprendeu as primeiras Pio X. João Pessoa-PB).br/academicos/pe Senhora de Lourdes. poeta e literato. DANTAS. Paraibana de Letras no dia 08 de agosto de freqüentou o Colégio Pio Latino 1948.1898. sendo ordenado efetivo do Instituto Histórico e Geográfico padre a 10 de novembro de 1907.12. Morreu solteiro.08. atual Basílica de Nossa Senhora de Oliveira e D. lecionou nos Colégios Pio X. foi para a Itália e. Emilia Católica.1883. em 1910. criado em 1935. Severino Peryllo – (* Mercês e do Sagrado Coração de Jesus. bibliografia paraibana. Na imprensa. fundador e diretor da cidade natal. no Escola Profissional Padre Anchieta. No ano Paraibano. das igrejas Nossa Senhora das D’OLIVEIRA. sozinho e sem nenhuma 1945. Lecionou Latim e Teologia letras. Horácio. depois.12.aplpb. conhecido como jornalista polêmico e D combativo. Assistente Eclesiástico da Ação Alves Bezerra Dantas. Bananeiras. Cura da Sé. Filho da Juventude Feminina e da Liga Independente de Manuel Bezerra Dantas e D. foi o primeiro transformar-se. Liceu orientação. atual matriz de Cabedelo. mais tarde. em droa. jornal da diocese. Operário da Paraíba. pelo Governador como ator. Nunca do Seminário (1916/11917). era 57 . Josefa Maria de Oliveira. foi nomeado Capelão da Igreja de Nossa 1994. carreira que seguiu por mera Argemiro de Figueiredo. Iniciou a vida Estado. Contribuição para uma Gregoriana. 04. o que não o impediu de Paraibano e Escola Normal. e do Colégio freqüentou escolas. matriculando-se. no Seminário da Paraíba. enquanto trabalhava como caixeiro Dogmática.htm seguida.12. Assistente Eclesiástico PB – + 31. Ingressou na Academia seguinte. Foi redator e diretor de A Imprensa.1930. Diretor Espiritual Era mulato. pela Universidade ALMEIDA. graduando-se em Filosofia e Referência: Teologia Dogmática. sócio Seminário da Paraíba. Iniciou os estudos na Católica Arquidiocesana. João Pessoa: A União. em João Pessoa. Pedro Anízio Bezerra. em 1918. em Roma. das Neves. até de uma mercearia. defensor "das causas nobres".1979. Araruna-PB – + 26. Filho de Almeno Peryllo Catedral.com. Retornando ao Brasil. no grande diretor do Departamento de Educação do jornalista. Foi Vigário da João Pessoa-PB). http://www2. fundador e primeiro Assistente Eclesiástico da União dos moços católicos. organizador e primeiro assistente do Círculo (Monsenhor) – (* 27. Americano. e. órgão recém-criado. exercia novembro de 1924. integrou-se à redação de O Jornal. João Pessoa: A Estado e. Apresentou-se como Noticiário Elegante. também às páginas da Revista Antropofágica tornando-se conhecido como um dos nº5. em A União e foi redator da Revista Era Nova. Brasil afora. Era Nova. É autor do folhetim sucesso. nesta companhia. depois. também. Desonesta. em março de 1923. Encontrava-se em Araruna um expoentes do movimento literário pequeno circo administrado pela atriz Irene modernista na Paraíba. em quase todos os Notas de Arte. Nova. 1994. instalando-se na capital. 70 e 71. União. Deixando o palco. nos números 70 e 71. Publicou nessa Concepitini. uma coluna ator. funções burocráticas na Secretaria Geral do SANTOS. socialismo com poesia. Peryllo. capital. Dicionário Literário da Paraíba. seção Noticiário e mais tarde peça Água mole em pedra dura. a convite do poeta Silvino Olavo.. com muito a coluna Notas de Arte. no papel principal da crônica social. voltou ao seu Desonesta. n. maiores incentivadores do movimento de Referências: renovação literária do Brasil. quando se tornou conhecido e um dos 58 . com um poema e na revista Festa.. Conjugou D´Oliveira. Em 1952. Na sob o pseudônimo de Paulo Danízio. Escreveu uma série de Estados do Brasil. Compareceu dedicando-se à literatura e ao jornalismo. apresentou-se assinando primeiramente uma página de no teatro Santa Rosa. requisitado por outras produtoras. Colaborou. tornando-se famoso e crônicas intituladas "Cidade dos Jardins". integrou-se ao grupo e seguiu a assinar uma "crônica social" na coluna caravana. Idelette Muzart Fonseca dos. publicado também na revista Era Estado natal.casualidade.. Peryllo sentindo-se atraído pela revista seus primeiros versos e passou a atriz. Em 1908. O seu interesse pelas Por volta do ano de 1901. a grande influência que teve. sendo a função de secretário) e Rosa Cruz. Dias Fernandes e de D. A cidade do Rio. Imprensa. Dicionário Literário da Paraíba. no jornal O Debate. Nesse período em que viveu no Fernandes nasceu no Recife. difícil.04. de José do médico a ser tornar um leitor de Racine e Patrocínio. foi Maurício Jubim. Rousseau. Primeiramente. no Rio de Janeiro. União.09. atuou em diversos periódicos. A sua carreira jornalística iniciou-se no fim do século XIX.1942. quando residiu Letras se evidencia pela influência de seu no Pará. ocupa o cargo de redator de A União. Mas. produziu doces para serem Elysio de Carvalho. Já D. sua primeira mestra.1880.+ 09. tais Universidade de Coimbra e falava francês. Farmácia no Recife. pai. onde SANTOS. FALCÃO. Janeiro-RJ). iniciou os estudou de Pessoa-PB) Poeta e jornalista.+ 09. Rio de poético. Carlos Dias Augusto estando sob a influência do movimento Furtado de Mendonça – (* 20.02. O Debate. Com a interrupção dos estudos no Recife. FERNANDES. simbolista que circundou o seu discurso Mamanguape-PB . 1994. Fernandes percorreu um caminho (*11. de Rui A proximidade com a língua francesa pode Barbosa. Referência: decidiu ir para o Rio de Janeiro.12. não ter tido mais o auxílio financeiro do seu Américo Falcão volta a João Pessoa e tio que havia morrido. Lucena-PB . Américo Augusto de Souza Carlos D. Maria. O Dr. Idelette Muzart Fonseca dos. A Gazeta da Tarde. nascida no Ceará. Mas até chegar a ser jornalista. Maria Augusta com quem manteve laços estreitos de Saboia Dias Fernandes. como Jornal do Comércio. Fernandes vendidos e conciliou os seus afazeres com a fundou as revistas Meridional (exercendo a instrução de Carlos Dias Fernandes.1942. escreveu diversos artigos na Gazeta 59 . Filho do médico Nepomuceno veio do poeta catarinense Cruz e Sousa. de Gastão ser um dos motivos que tenha conduzido o Bousquet.1874. J. Dias amizade. João Pessoa: A exerceu diversas profissões para sobreviver. Ao lado de Saturnino Meirelles. Tibúrcio de Freitas e dona de casa. embora este quisesse ver seu filho F formado em medicina. formou-se na Rio. Lá trabalhou no jornal carioca. mas não concluiu por após concluir o curso de direito em Recife. Carlos D. poesias. produziu um livro didático Escola Faculdade do Recife. hinos. ele utilizando o pseudônimo de Jayme Aroldo. o romance A Renegada (1908). no período de O livro publicado no período em que esteve transição da sua infância para a na direção do periódico. ocupou o cargo de aproximação de Carlos D. Manteve-se por lá por no resto do Brasil. produziu uma Esse romance é de caráter realista. polemista feita por uma personagem feminina e crítico literário. do seu amigo de infância. sendo demitido no ano obsceno de algumas passagens da obra. Nesse interstício. da obra. publicou Traços a esmo Embora o romance trate do adultério. no ano de 1913. entre estes. grande repulsa. No tempo em que morou temática da educação que. brasileiros. publicou Castro Pinto. secretário na redação do Pernambuco. Bacharel em Direito pela Paraíba. Helena narra a sua relação com a aborda o civismo. foi para um colégio interno encomenda do governandor Camillo de junto com a sua irmã (Eulália) após a morte Hollanda. dirigiu o jornal A União. Carlos D. poesias. chamada Helena que. Campos – o que marca o caráter obsceno –. cujo obra extensiva e variada. no Recife. tanto como articulista. Escola Pitoresca. tendo em vista o caráter sucessivas gestões. monografia e heroína por não se adequar na sociedade em livro didático. trabalhou no Jornal do Recife. em 1912. e se a pedido do governador do estado da formou. a convite professor Henrique Milet. Fernandes transita pela exercendo uma intensa liderança intelectual área da educação. Mas. sob adolescência. sendo destinado aos meninos de ensino deles. abarcando tema é o adultério que leva a morte da romances. Fernandes com a redator e diretor. A narração da história é na Paraíba. através de diversos leitura. para ser adotado nas da mãe. anos mais tarde. o governador Da época em que viveu em Recife. tais como contos. sendo alvo de imprensa oficial do estado da Paraíba. de 1926. nas primeiras páginas iniciais cercado por grupos de intelectuais. Também atuou como Pitoresca. Do momento em que viveu nesse escolas de primeiras letras na Paraíba. do Em João Pessoa. Paraíba e fundado em 1891. em 1918. Isso lhe possibilitou estar que vive.de Belém e. narrativas históricas e com os demais professores e com as formas canções. em Pernambuco. com a diretora e professora Emília gêneros narrativos. A temática do civismo foi preponderante nos livros didáticos 60 . colégio. pode se configurar como a primeira Em A Província do Pará. discursos. fábulas. deixando o leitor Jayme Aroldo em ambos os periódicos. considerado o local das decisões conferiria status. Manoel A diversidade nas produções de Carlos D. até o seu regresso.brasileiros a partir da República. homem de letras e se deslocou para o Rio como autor de livro didático. do dia 29 de setembro até o dia 12 manteve seus leitores informados. publicada em periódicos. Fausto Barreto e Fernandes. assim como está de Escola Pitoresca. que a cada dia é romance foi assinado sob o pseudônimo publicado um trecho. os quais produziram livros determinado gênero. ou romance. o que lhe de Janeiro. informando passo a passo da União a respeito da sua produção didática. Valendo-se Escola Pitoresca possibilitaria colocar Carlos da sua função no jornal. Coelho Neto. por a história. No ano de 1913. A estratégia de fazer circular pelas educação ter tido a função de propagar os primeiras páginas do jornal as notícias sobre ideais desse regime de governo. cujo romance foi escrito em Do dia da sua partida. estava interessado na fama que as Letras No que se refere ao processo de editoração poderiam lhe trazer. antes livro didático bastante importante à época mesmo de o livro ser aceito pelo Conselho dos autores de sucesso de livro didático. A União Recife. Bomfim. Fernandes no Dentre essas produções do autor. pois tal produção o políticas e o centro cultural do país. Essa divulgação configurou-se para essa consagração: era jornalista. 61 . não se fixando num Carlos Laet. das impressões e opiniões dos periódicos jornais e revistas – para O jornal Pequeno do nacionais. curioso para acompanhar o desenrolar da Depois de alguns anos foi editada em livro. Tal publicado em jornal. para dar colocaria ao lado dos autores consagrados visibilidade ao seu livro. como Olavo Bilac. destaca-se Rio de Janeiro para a publicação desse livro. de novembro de 1908. Os Cangaceiros. passando pela folhetim – forma seriada de prosa de ficção recepção da sua obra pelos jornais cariocas. como uma estratégia de autopromoção. Pode-se fazer uma folhetim em A União da Paraíba. do dia 26 analogia com o folhetim comumente de fevereiro a 19 de março de 1913. ida e da estadia de Carlos D. Superior de Instrução da Paraíba e de ser evidenciando que ele cumpriu o protocolo publicado. ele fez circular D. João Köpke. Fernandes entre um filão da indústria do notas a respeito de Escola Pitoresca. transformando as pequenas notícias em esse romance tornou a ser publicado em grandes manchetes. A União testemunhou explícito nas notas e notícias do jornal A esse processo. evidencia que ele didáticos que circularam por todo o país. 2ª ed. Rio de Janeiro. 2001. Carlos Torre de Babel (1907).em 1914 e 1922. A Vindita (1931). Políticos do MARIZ. morte. Escola paraibano. Gesta Nostra (1942). durante toda a sua vida. Cidades e Homens. Arrecifes e Fernandes publicou 459 artigos em jornais e Lajedos. ______. desde a última vez que trabalhou nos Terra da Promissão (1923). Carlos D. Vanitas Vanitatum (1906). 1964. Celso. A Fazenda e o os mesmos. A União. História Crítica da diversos gêneros. Noção de por Alves de Souza. Fretana jornalísticos e os amigos não (1936). Campina Grande: Grafset. Os Cangaceiros (1908). onde atuou em alguns Mirian (1920). A Renegada (1908). a exemplo O País e Gazeta de (1921). Discurso (1918). Breve itinerário da Poesia na Paraíba. João Pessoa. Álbum do Estado do Pará (1908). Pátria (1914). In: ______. Paraíba: A União repercussões. Feminismo (1923). 1958. os quais não eram mais Infância Proletária (1924). A Defesa Após a sua demissão no periódico Nacional (1916). Exemplo disso ACADEMIA PARAIBANA DE LETRAS. SEC. Redatora: FSe ausência lhe custou o seu apagamento no Referências: circuito literário da época. Ele também escreveu 40 livros de CÂNDIDO. D. João Pessoa: União Cia Editora. De “Rapaizinho” a Imperador (1920). Hildeberto. A Cultura Clássica (1921). UFPB. Políticos do Norte I (1906). Monografia de governo de João Suassuna. Viveu nessa cidade até a sua editora. Norte II (1906). A Hevea 62 . A tecnologia dos equipamentos Campo (1925). Discurso de foi quando escreveu e publicou Fretana e Posse e Recepção pronunciados pelos drs. O Rio Grande do Norte em O País do Rio de Janeiro (s/d). Carlos D. Gesta Brasílica permaneceram como antes. 1985. Proteção aos Animais (1914). AMADO. em solenidade de 3 de agosto de 1963. poucos recursos. mudou-se Epitácio Pessoa (1919). Acantos (1901). O Algoz de Notícias. Políticos do Norte III definitivamente para o Rio de Janeiro. Rui Barbosa (1918). A Walfredeida (1915). sob o Pitoresca (1918). Rezas Cristãs (1937). Gemy. Vindicta. Fernandes no Recife. em 1926. Tobias (1921). Livro das Parcas jornais. João Pessoa. (s/d). Figuras e fatos. Em torno de 30 anos se passaram Branca Dias (1922). periódicos cariocas. A Cultura Física (1923). Livraria José Olympio No período em que trabalhou nos jornais Editora. Fernandes (cadeira 32). Canção de Vesta (1908). cujas obras não provocaram Ernani Satyro e Ivan Bichara. revistas. In Memoriam 1983. entre eles estão Palma de Literatura Paraibana. BARBOSA FILHO. Solaus (1902). de modo que a (1938). 1976. Minha formação no Recife. e também como folhetim Brasiliensis (1913). dirigido (1914). com (1919). Ed. Gilberto. romancista. Salvador-BA – + da época. Marcus. no Recife. O mais conhecido 63 . João Pessoa. que governaram as províncias Fatos e Vultos da Paraíba. foi publicada no Jornal Da não se pode recobrar”. aos dezoito Janeiro-RJ). 28. SANTOS. do Rio de Janeiro de 1869 a 1870.1882.07. Porém.MARTINS. citado como epígrafe do Constitucional e Diário do Rio De Janeiro. Eduardo. ser seu ponto de vista equivocado tal qual o Dicionário Literário da Paraíba.06. na Paraíba. Idelette Muzart Fonseca dos. depois de perdida Adelaide Sargaus.1872. Sua Livraria Editora Cátedra. ODILON. de Rousseau. “Povos livres. Maximiniano de – (* estavam sob a mira da polícia lusa. que o jornal O Referência: Azorrague.1830. Fabiana. Pequeno Dicionário de portugueses. pode-se adquirir. Rio de a Confederação do Equador. Poeta. mas. A tal ponto era Família. Dicionário Literário da Paraíba. relação com os revolucionários de 1817. Universidade Federal da Paraíba. jornal anos foi para o Recife e se matriculou no carioca. João Pessoa A União – 1994. Tese com o pai. de 1848 a 1849. Borges aprendeu a ler e a falar francês e teatrólogo. Nazaré da Mata-PE). jornalista e advogado. já que os Borges da Fonseca FIGUEIREDO. In: ______. Antônio Borges da – (* a respeito da ciência social é tal que teus 07. da Paraíba e do Ceará no século XVIII. Caetano Alves de Sousa contato com vários jornalistas e intelectuais – (* 12. 2008. na Paraíba e leituras no Império e na Primeira República. A Paraíba na trilha da Sua condição de filho bastardo o levou a tradição: o livro de leitura Escola Pitoresca. tornou-se. 1984. 1994.04. morou na Paraíba. A tradição da civilidade nos livros de viver com a mãe. onde entrou em FILGUEIRAS. SENA. em 1845. A liberdade Tapúia. Idelette Muzart Fonseca dos. seu famoso jornal O Repúblico. João XIX. o período que de doutorado. sofreu influência decisiva de O Contrato Colaborador dos jornais cariocas Social. uma índia. A quando ouvia em sua casa as reuniões União/Conselho Estadual de Cultura. Paraíba). devotado ao ensaio. João Pessoa-PB – + 09. caracterizadas por segredos e conspirações. era descendente de antigos militares Pessoa: A União. compreende de 1817 a 1821. Carlos Dias jornalista paraibano do início do século Fernandes – Notícia bibliográfica. João Pessoa-PB – + 1918. Liceu Pernambucano.04. do livro de Rousseau: “Não vês nunca estudastes um sistema.1808. Uma de suas obras. 1976. Diretor de O País. e que tua ignorância FONSECA. Durante 1867. redator de O lembrai-vos dessa máxima. Rio de Janeiro. o criticaria sugerindo SANTOS. a capital. Repúblico. criada pelos partidários Povo. conhecido o jornalista paraibano. Lá. Foi demitido e quando observa a repressão imputada por conduzido à Fortaleza de Cinco Pontas. que. O Cruzeiro e O Amigo do de Colunas do Trono. uma batalha ferrenha com D. ao mesmo tempo em apresentação do periódico. junto com outros companheiros. fundará. pedido dos companheiros do Partido Aos 20 anos. como era Jardineira ou Carpinteiros de S. denunciando crimes.ensinamentos a esse respeito se cifram aos que dão-lhe popularidade. epíteto com o qual ficou apontando corrupção. José. Desde esse tempo passou a Em liberdade. ele passa a o seu redator apresentar “doutrina de ocupar o lugar de professor lente de animal ferrão”. carreira no mundo jornalístico à frente através do periódico que o tornará Gazeta Paraibana o segundo periódico conhecido em todo o país. passa a travar paraibano. contribuem para erros do Contrato Social?” sua detenção e processo por “abuso de Sua militância política tem início em 1824. Paraíba. que saía duas vezes por semana. Em 31 de agosto de 1830. José. com outros jornais. liberdade de imprensa”. o Abelha como inimigos do povo. entre elas a sociedade secreta jornal travou várias contendas. Esse espírito o pernambucana. em 1828. Pedro I aos revoltosos da Confederação Recife. vai para o Rio de Janeiro. saiu o primeiro número de O fundaria até 1869. O de D. na Cidade Alta. Borges da 64 . do Equador. cujo objetivo era o conteúdo alegórico inscrito no nome restabelecimento do absolutismo no Brasil. dedicado aos princípios republicanos. Nessa época é convocado pelo Mas. no D. maçônica que contrapunha àquela chamada principalmente. Este Em 22 de outubro de 1830. com o levou a participar de várias sociedades apoio Jardineira ou Carpinteiros de S. onde. no Rio de era o primeiro periódico dos 25 que ele Janeiro. o primeiras letras. bairro da periódico é fechado e Borges da Fonseca. o mesmo jornalista que estabelece essa grupo para “levantar” a Paraíba. Pedro I. que defendiam idéias absolutistas. Borges começou sua Liberal. Na revelando negociatas. O iniciáticas. na quando adoçadas ganham conteúdo justo. Pedro I. ao que se acredita. em 24 de abril de associar o governo português e a monarquia 1829. missão que relação não se isenta de afirmar o caráter de assume sem muita reflexão. O teor dos artigos. um novo periódico. agremiação típico da época. compara o seu redator às abelhas que Borges da Fonseca foi indicado para criá-la extraem todo o conteúdo venenoso. com apoio dos artesãos. 65 . provará do mesmo veneno que disseminou. vereador. ao contrário de outros ao ser denunciado como funcionário jornais oposicionistas. prestígio dinheiro. A sua de agravo junto ao Supremo Tribunal de participação nesse jornal granjeou-lhe Relação do Distrito. prometera dali por emprego de Secretário do governo da diante jamais aceitar qualquer emprego Paraíba. defensor dos princípios público. Resolve casar-se com A sua disposição para criar inimigos parecia Maria da Conceição. salário. impresso na Tipografia com o governo. que não e injúria. que passa a defender a monarquia funcionários e praças. transformou-se em parte do ano de 1832 a circulação de O aliado do governo da Regência. Em O Repúblico. que temia pelo seu poder Municipal. como A Aurora e a relapso pelo redator do jornal republicano. localizado no Recife. e no exemplar do dia 15 de frente à população.Fonseca assim justifica o título: “a província paraibana. Vale salientar que manteve durante que. Em meio aos ataques. mas alcança a primeira suplência Aurora Fluminense os órgãos conservadores e de deputado à Assembléia Geral do monarquistas. Em seguida é constitucional e a combater com o seu demitido. com quem teve seis ser uma disposição mais de ordem pessoal filhos. é-lhe oferecido o novembro de 1832. no caso de Borges. o que leva isso. representante da Regência na suficiente para sustentá-lo. torna-se Tomado por inimigo por Evaristo da Veiga. uma vez que sua pena era monárquicos. José Freire. Deixa a Corte em significação simples e natural da palavra – 1832. Astréia que mantinham uma linha polida e O Raio da Verdade. Conciliado Repúblico na Paraíba. é acusado de traidor e do que política. que pagava seu a sua casa com “mobília de conto de réis”. Por aceita a acusação de preguiçoso. criou animosidades com a portugueses. que em troca teriam mobiliado oposição e o governo. Em pouco tempo na de vendido a certos comerciantes província. contra o qual equilibrada em suas críticas. Pedro reconhecia o periódico como o jornalista paraibano a interpor um recurso inimigo dele e do regime monárquico. observava-se o jornalista moveu um processo por calúnia claramente o caráter sublevador. Esse fato assume repercussão nacional e os jornais da Corte. Borges da Fonseca só desejo o bem público”. Nessa época. D. bem como os republicanos Império. O juiz julga improcedente a ação e encobria planos de agitação popular. Repúblico – suficientemente mostra que eu Ao chegar à Paraíba. Borges atacou o ataques. custa novo processo por “delito de pelas quais é acusado pelos “praieiros” e imprensa”. fixa-se em Recife. publica o Paraíba. Será o segundo que 66 . Depois de Nazarena. Em alguns 1844. Borges da Fonseca volta à Corte praieiros. associação pertencente aos incompatibilizar com os governadores de Vigilantes. como era próprio à época. prática comum à época. de burro. defendendo idéias monarquistas e o jornalista republicano. Cinco pregar a desmembração do Império. sociedade que se opunha aos província. o de traidor e vendido. No irão aproveitar a oportunidade para agora ano de 1843 funda a Sociedade Tipográfica acusá-lo de assassino. na surdina. ele também prestava serviços Freire. ano. em 1845. é acusado de uma tentativa de Igreja Matriz. onde funda. teve seu assento negado na Câmara dos Deputados como suplente da Em 20 de agosto de 1843. a utilizando uma linguagem virulenta. fugido. Tão logo dividida entre Pernambuco e a Corte. o junto à tipografia. Depois de uma cisão. pois havia várias emboscadas armadas pelos inimigos. as Não é conhecida a causa que motivou a matérias dos periódicos pernambucanos. em seus artigos. participa da Sociedade Defensora da Liberdade e com o transporte das máquinas feito à Independência Nacional e passa fazer parte dos noite. Em 1834. acusando-o Padre Luiz Inácio de Andrade Lima. localizado junto à Em 1833. dias após o julgamento. Nesse assume o governo praieiro. Correio do Norte (1841 a 1842). sofre um atentado armado pela polícia.reproduzindo. Mais uma vez. onde morava o jornalista assassinato contra seu antigo desafeto. os jornais cariocas como rábula. mudança de Borges da Fonseca para Nazaré aproveitam a oportunidade para reiterar as da Mata. Durante a Borges da Fonseca dá início a uma série de existência do periódico. que lhe defesa de idéias nitidamente separatistas. números observa-se. onde em 20 de representado pelo presidente de província o novembro começa a publicar o jornal baiano Antonio Pinto Chichorro da Gama. funda o Verdadeiro Regenerador. Até 1841 vive uma vida de nômade Nazareno na cidade do Recife. Nazareno (1843 a 1848). o jornalista José jornalísticas. Em republicanas e federalistas. já que os praieiros eram governo de Araújo Lima. juntamente com o críticas ao jornalista paraibano. Borges da fugido da acusação de assassinato. Além das atividades editor de O Raio da Verdade. Lá Fonseca é obrigado a sair de Nazaré. sendo absolvido pelo júri. sendo levadas em lombo inimigos da Regência. A base do Diário se Borges fica na Cadeia Pública até abril de tornou a sede do partido e nela se destacou 1848. jornal que apoiava os liberais. Não é de admirar que sua morte seja comerciantes portugueses. Em 04 de outubro de é transferido da Cadeia para a corveta de 1844 ele escreve um libelo a favor da guerra. tanto um partido como o outro e se ocupa Foi assim chamada porque o Diário Novo. Eutrepe. A cadeia ficava dezembro de 1847 e junho de 1848 a próxima à ponte do Recife. ora artigos em jornais locais. Em novembro de 1848. 4 de maio volta à Cadeia Pública. Nesta briga estavam da nacionalização do comércio. tendo o primeiro atenção. que teve envolvidos agricultores. a de que teria ocorrido na estrada de Nazaré para o conclamado o povo a queimar as lojas dos Recife. Ele foi Com o monopólio exercido pelos julgado e condenado a oito anos de prisão Cavalcanti e Rego Barros e a recusa dos pela acusação de usar expressões insultantes comerciantes em empregar brasileiros. Borges estava preso no assinaturas. rua da Praia. em agosto de 1847 a março de 1848. Entre várias versões. em Recife. “abolição completa de todas as servidões”. Em haviam objetivos coincidentes. escravos e conseguiu a adesão de milhares de comerciantes. políticos. que manifestado ao povo. em falar da nacionalização do comércio. escreve um documento a favor portugueses. quando é transferido para a Fortaleza o grupo radical "Cinco Mil". que consistiu um grupo os filhos como mensageiros e publicava independente dos praieiros. que insuflava o combatendo-os. Ao sair da prisão. que o ouvia com ocupou o lugar de Antônio Chichorro da 67 .sofreu dos praieiros. liderado por do Brum. armazéns e espancando e matando Na prisão. Enquanto estava preso. Borges da Fonseca teria se conservador Herculano Ferreira Pena. Borges ataca Recife quando houve a investida de junho. ampla repercussão na cidade e logo profissionais liberais. onde estavam população saiu às ruas do Recife saqueando os arcos de Santo Antonio e da Conceição. militares. ele usava Borges. Em 27 de junho desejada por muitos. em contra o Imperador. ora apoiando-os quando povo e rebelava-se contra a sua prisão. que A revolta tomou forma quando foi oferecia melhores condições. volta às origens no partido liberal. explode em Um dos motivos para a interrupção de O Pernambuco mais uma luta entre os liberais Nazareno foi a prisão de Borges da Fonseca e os conservadores: a revolução praieira. Da varanda da nomeado para a presidência da província o cadeia. situava-se à Depois. coisas pelas referenciava o Imperador. O periódico. todos os praieiros recebem Janeiro. é a união. subiu e tentou novamente uma vaga no Senado e num chafariz e proclamou a força do na Câmara. Em 2 de Repúblico em 15 de dezembro do mesmo fevereiro de 1849. quando os praieiros ano. que tem que apelar ao janeiro e início de fevereiro de 1856 contrai Imperador.Gama. contudo. a harmonia. impôs o fim de O quais ele lutava há muito tempo. Justiça. ora criticava. passando por artilharia Ao voltar para Paraíba. Passou dirigir no Recife. orientou Borges foi preso. jornal que viria a de se tornar Bacharel em Direito. lançou na Paraíba o Prometeu e Fernando de Noronha e ilha da Rata. uma reforma na Constituição e a Borges da Fonseca. Nesse ano. com exceção de depois no Diário de Pernambuco. Em transcreveu do Correio da Tarde. o O embuste era visível: o jornalista não sabia 68 . dedicou-se à família pesada de 400 homens em guerra. dificuldade. o manifesto "Ao País". Em novembro de 1857 embarca para a Ao sair da cadeia publica um artigo no Europa a fim de realizar um sonho antigo: o Revolução de Novembro. Borges enviou uma série de cartas que foram da Fonseca deixa a família e vai ao Rio de publicadas no jornal O Povo. a supressão com seu apoio. publicado indulto do Imperador. com a epígrafe: “A república adquirir o certificado de Doutor em Direito. e em agosto de 1849 foi no Rio de Janeiro a publicação do pasquim julgado e condenado. Ele saiu ileso do tiroteio. Sem sucesso algum. no período de agosto de maior parte do tempo na França. em Campina Grande. em 01 de entre junho e julho de 1858 ele consegue julho de 1853. Santo Antônio. No dia 25. onde ele reivindicava dentre mesma repercussão e a postura ambígua de outros. não tem a Mundo". Cumpriu pena em A Matraca. Borges entrou no bairro toda a família. Janeiro. Sobrevivia com muita Governo. Chichorro era aliado dos praieiros e trabalho criando o bem estar. Em 11 de agosto o Ministro da cólera-morbus. o Partido da Praia chegou dos conflitos de homem a homem e de ao poder e desalojou os conservadores do nação a nação – o fim da expliração (sic) clã Rego Barros. do Rio de Julho de 1852. ora nacionalização do comércio. de onde 1852 a março de 1853. A maior contribuição de inumana – a abolição da lei de morte e da lei Borges nesta revolução foi o "Manifesto ao de vida”. Em fins de Borges da Fonseca. Na Alemanha. Passara três quando visitava a sua filha. a unidade. ele volta para a Paraíba com atacaram o Recife. a luz. anos e cinco meses confinado na Ilha. defere o seu pedido. onde restaura O Repúblico. do povo fundadores da APL. 69 .03. Albuquerque Melo. ocasião em que fundador da Academia Paraibana de se declara “monarquista pessoal. Seu velório é deixou livros publicados. era visto na Catedral cumprindo de projeção nacional. Inicia sua vida paroquial em Guarabira.08. João Pessoa: A União. o belo e a natureza. D. Dasilva Campos e Gil Mac Dada. 1994. Mathias. membro o Imperador visita Recife. Pseudônimos: Mário Dalva. que Academia Paraibana de Letras. Adauto de Miranda SANTOS. recebia Pernambuco. que lhe conferira o título. Cônego – (* foi um prato cheio para que seus inimigos 21. Rostok. abriu um do casal Flávio da Silva Freire e D. Mamanguape-PB – + publicassem várias matérias aludindo à 30. Santos. um personagem as manhãs. Mário Marcio de A. Jornalista. homem contra o Império. Em 1860. amada e odiada. publicou no Geografia do Rio de Janeiro. Um Henriques. poeta. Às vezes. passou-os entre fumava em público. Ingressou no com a mão estendida para receber os Seminário Diocesano da Paraíba aos doze cumprimentos da última despedida”. O padre uma cadeira a deputado pela Paraíba ou Mathias Freire era alegre. Não Morre em Nazaré. tendo sido um dos dez defendia a "causa da humanidade. era monarquista e setembro de 1941. Ana Leal escritório de advocacia com Afonso Freire e neto do Barão de Mamanguape. compra do título. o sagrado exercício do sacerdócio. filósofo. político. censuras da sociedade conservadora pelo seu comportamento liberal e moderno: Os últimos anos de vida. No mês de novembro. época e nas Revistas da APL. Todas mitológica.1947). anos e foi ordenado padre na Capela do Redatora: SFPB Palácio Arquiepiscopal do Recife. Era filho Ao retornar ao Brasil em 1859. em 24 de fevereiro de 1905. pelo Referências: bispo da Paraíba. Nem assim conseguira disputar a Vice-Presidência da Casa. em seus poemas Campina Grande e Recife. em 1872. pois com Imprensa e do Instituto Histórico e Pedro II seria possível alcançar as reformas Geográfico Paraibano e da Sociedade de por que se batia”. Ingressou na Diário de Pernambuco mais um manifesto. Antônio – Jornalista. em 14 de além de moderado.1882.alemão e nunca cursara a Universidade de FREIRE. O evento FREIRE. na porta da casa. Era já uma figura exaltava o amor. admirado e temido. quando faleceu exercia e do rei". a sua produção organizado pelos republicanos e “seu encontra-se em publicações dos jornais da cadáver é colocado em pé. htm 70 .aplpb. 1994. Apoiou João Pessoa na revolução de 30. Atuou como professor da cadeira de Geografia do Liceu Paraibano. Foi colaborador assíduo de A União e dirigiu os jornais A Imprensa e Correio da Manhã. Também lecionou no Pio X e Escola Normal.br/academicos/m athiasf. Além de professor. Referências: SANTOS.com. Idelette Muzart Fonseca dos. era poliglota.ampliando a sua ação também para a vida política. ao combater os desmandos dos poderosos. Dicionário Literário da Paraíba. João Pessoa: A União. suas famosas Cartas Aerolíticas (1931-1933). que também dirigiu por vários anos. nessa fase. publicando. Foi deputado em duas legislaturas e chegou a presidente da Assembléia. http://www2. R. deputado provincial durante a legislatura de obtendo quatro absolvições. Antonio da Cruz 71 . 1978. junto a Lindolfo José Correa do Liceu Paraibano. Nova GAMBARRA. quando foi nomeado lente de e História da Civilização. Lylia – (* 14.1853. de Sousa.09.11. redator chefe. foi faculdade de Recife no ano de 1873. Foi sócia corpo redacional de O Publicador. No mesmo ano estabelecimento. situada à rua professora auxiliar da cadeira de Geografia Direita. da Costa. nesta Capital.10.1926. Redatora: SFPB Referência: MARTINS. onde colou grau de bacharel em engenho Munguengue. na Paraíba. É inscrita na 1878-1879. a tribuna do júri desta Capital. Iniciou os estudos secundários no curso de Francisca GALVÃO. Em março de 1918. no dia 16 de Rita. Filho do Major Cipriano 1916 e 1917. Ver MELLO. José Ferreira de Novaes e G Benjamim Franklin d´Oliveira e Mello. jornal de fundadora da Associação Paraibana Pelo propriedade de J. município de Santa Ciências Jurídicas e Sociais. quais estudou as primeiras letras. seis retórica e poética do Liceu Paraibano. Desde os três meses. Como jornalista. Antônio Alfredo da – misericórdia. nº 20. nomeado a 9 de que desempenho nos anos letivos de 1919 e janeiro de 1875. No dia 09 de julho de das Neves. da Costa.1900. A tipografia do beco da GAMA E MELLO. Foram seus pais Terencio em 1911. de Arrochelas Galvão e de Maria da matriculou-se na Faculdade de Direito do Conceição da Fonseca Galvão. Ainda acadêmica. permanecendo no exercício 1920. Enéas de Arrochelas – (* Moura. Em14 de março de 1914. fundou Guedes e Maria Amélia Guedes. nasceu no Recife. Eduardo. com os em Patos A Voz do Sertão. daquelas funções até 17 de novembro do ensinou também nas cadeiras de Geografia mesmo ano. nesta Capital. Antonio Alfredo da Gama GUEDES. Santa Rita-PB – + 05. Genésio Gomes – Cruz-RN). Iniciou designada para auxiliar na cadeira de sua vida pública como Promotor de Justiça Português da extinta Escola Normal. publicado na Progresso Feminino. exames no Liceu Paraibano nos anos de Rio de Janeiro-RJ). cargo na comarca de Bananeiras. Cordeiro. tendo prestado os 24. residiu Fundou o jornal Imprensa do Sertão. Foi vezes. Exerceu o cargo de Tipografia de J. Formou-se em direito pela dezembro de 1922. fez parte do Ordem dos Advogados. Ocupou.R. Faleceu entre o período 1965/75. Taquigrafia. Foi No período de 1956/59. Formado em Direito. 1994. GUIMARÃES. (* 1897.br/doming atualidades.1939. João Pessoa: EDUFPB. 1998. João VI. – + 1952. Marcus. entre 1965/75. Luis Hugo. de ficção e outro sobre assunto de http://jornal.onorteonline. sendo a primeira mulher na Paraíba a fazer parte da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. (IHGP). assumiu o cargo de também um dos primeiros redatores do Bibliotecária e entre o período de 1959/62 jornal O Norte. como secretária. Democrata e Republicano. assumiu a Comissão de Admissão de Inojosa Varejão. inteiramente original. Tem livros de versos Referência: publicados. 1984. Idelette Muzart Fonseca dos. História do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Bananeiras-PB. 72 . João Pessoa de 1928/1940. Além de contribuir com a o/80anos/ Coluna intitulada Página Feminina dos jornais A União e A Imprensa. publica participou da Comissão de Conta desta algumas obras forenses. Os jornais fazem menção constante com Advogada no Fórum da capital. A União. Diretor da revista Era Maciel Pinheiro. Porfírio. João Pessoa de 1930/1945. bem como o período de 1965/75. A Imprensa. ao lado de Abel da Silva. Tendo feito um discurso sobre Rio de Janeiro-RJ). Redator: FS Referências: ODILON. Nova e dos jornais A União e O Liberal. um livro Dicionário Literário da Paraíba.com. João Pessoa: A União. Preparou um método de SANTOS. Instituição. Proferiu palestra sobre o Bicentenário de D. Enéias Leite e José Sócios. Pequeno Dicionário de Fatos e Vultos da Paraíba Rio de Janeiro: Cátedra. entrou para o quadro social do GUIMARÃES SOBRINHO. Sinésio Instituto Histórico Geográfico Paraibano Pessoa. “Na quando aceitou a prestigiosa função de 73 . em novembro de 1843. João Pessoa: A jurídicas em 1845. foi professor HENRIQUES. ontem. Filho do Cirurgião-mor letras. Camillo de Hollanda Assembléia Provincial. na Ceará e por último no Pará. quando deixou o lugar para HENRIQUES.+ ). Seminário de Olinda. excelente folhetinista. na Cidade da Paraíba. Adauto Aurélio de examinador de francês do Lyceu paraibano Miranda – Ver Dom Adauto. 17 de julho de 1914. H sucumbiu. na segunda metade era homem com grande amor às belas do século XIX. avançada idade de noventa e quatro anos.07. de 1842 a 1845.” Assim noticiou a edição de jornalista. a paraibano. depois no tiveram lugar no púlpito. função que ocupou até 1849. tendo SANTOS. Em 1890 foi Meira. Idelette Muzart Fonseca dos. nesta venerando Padre Leonardo Antunes Meira cidade. obtido o título de Bacharel em ciências Dicionário Literário da Paraíba. findo o curso ingressou no despeito de sua contribuição em O Comércio. não assinava sua estudos de humanidade no Lyceu produção o que o levou ao anonimato. Padre Leonardo reger a cadeira de teologia no Seminário de Antunes Meira – (* 06.1820. Antonio. Circulando entre a União. nas salas de aula e na tribuna da Liberato Bittencourt. o mais antigo intelectual paraibano e cuja vida representava uma HOLLANDA. do oficial de gabinete do entao presidente de periódico A União. e na Referências: Faculdade de Direito do Recife. Empregado público e e jornalística. Iniciou os jornalistas da época. Leonardo Antunes Meira famoso como jornalista devido à sua Henriques.11.1914. Paraíba – Olinda. o Henriques. além de um Feliciano José Henriques e de Ana Joaquina cronista de talento. nasceu em 6 de novembro de timidez e modéstia. literária 1859. foi a partir de 1889 nomeado sexta-feira. Não se tornou mais de São José Meira. João Pessoa-PB). Paraíba . Camillo – (* grande parte da nossa vida política. o falecimento do Padre Província. + 17. 1994. Cidade da Paraíba e de Olinda. Como a maioria dos 1820. onde foi ordenado Redatora: SFPB Padre. algumas das mais famosas disputas que passando a servir em Santos. Ele fora figura proeminente em escriturário da alfândega da Paraíba. Segundo imprensa. Venâncio Neiva. no foro. seguida Vigário encomendado da Paróquia que ameaçava continuamente tomar seu de Nossa Senhora do Pilar (1865). noticiado pela imprensa da Paraíba. em sucessivas supostamente desviado recursos públicos. Típico representante da Escreveu ainda muitos artigos para jornais elite política provincial em que se achava a 74 . por ter pequenas interrupções. Regente e em proprietário de terras de Campina Grande. Conservador. com que o denunciou como prevaricador. Transferindo-se alunos de filosofia. Apesar da notoriedade do 1909. Partido pelo qual foi eleito porém por duas vezes foi atacado de deputado provincial em Pernambuco de maneira impiedosa pela imprensa liberal. família do morto. membro da Comissão com o Ministro da Fazenda. o que no século aposentou depois de várias décadas à frente XIX era dizer o mesmo. ao mesmo onde permaneceu até o ano seguinte. em que se política de Pernambuco. monarquista de destaque e chefiando comissões e escravocrata. e da Comissão para a recebeu a aclamação pública quando reforma do Tesouro Provincial e Consulado conseguiu a absolvição de Josefa da da Paraíba (1872). Foi também redator do Jornal da caso. o que fazia conhecido como o da “Bruxa de desde 1855. até 1889. Censitária (1872). quando a República o fato que foi desmentido pelo Presidente da afastou da política. foi ridicularizado função de Procurador Fiscal da Fazenda por aprovar com demasiada facilidade seus Geral na mesma Província. ré confessa da morte de um rico Econômica provincial (1877). Contudo. Em 1856 chegou a exercer a Em um primeiro episódio. o Padre Meira defendeu importantes. Diretor da Caixa Conceição. só fechando sua banca em Bodocongó”. Apesar parco pedaço de terra. ocupando cargos daquela cátedra. de Pernambuco e da Corte. e a um só tempo proprietário e Padre Meira foi ameaçado de morte pela principal redator do periódico O Conservador. legislaturas. tendo tempo em que exercia o cargo de lente de ainda passado a militar na imprensa e na filosofia do Lyceu paraibano. ocupou ainda o cargo de Província Francisco de Araújo Lima na Provedor fiscal dos feitos da Fazenda correspondência reservada que mantinha Nacional (1861). e reeleito. conservadores. o Padre Lindolfo. Em 1861 foi atacado para a Cidade da Paraíba em 1858. deputado provincial. O crime ficou advogar quase até o fim da vida. 1853 a 1857. o Paraíba. vizinha à de todas essas atividades continuou a propriedade do Coronel. sempre ao lado dos sempre com ardor e ironia estas causas.Vigário Geral do Bispado de Pernambuco. foi eleito pelo seu inimigo pessoal. pintados a óleo pelo Dr. “Do Doutor Gama e Melo e do Ordem de Cristo e Oficial da Ordem da Desembargador José Peregrino. então renovada pelo Autora. LEITÃO.base do longo reinado de Dom Pedro II. tomando sua caixa de rapé. João Pessoa: Edição da Câmara Municipal. pelos anos. vocação artística completamente esquecida 75 . Padre. foi Coriolano de Medeiros.. que substituiu os Bacharéis Paraibanos pela Faculdade de Olinda – móveis.. 1994. O que não o impediu de funcionário. mas completem a primeiros tempos da República na Paraíba. tudo aqui está bonito. referente ao idade. a gola FREIRE. Sampaio. 17 de julho de 1914 – n. severamente surrados pelo uso. perguntou o Honorário da Capela Imperial. Carmen Coelho de Miranda. João Pessoa: A União. Cavaleiro da reverendo. No fim da vida viu boa parte das homenagem digna prestada pelo Conselho idéias em que acreditava serem preteridas Municipal à memória de dois homens que por outras: “abolição” e.º 155. emparelhados. sobretudo. foram Presidentes da Paraíba.Livro Para Registro da sacerdote. respondeu o “república”. homenagem colocando entre os retratos a registrou algumas histórias do vasto imagem de Cristo.” Redator: CRNF anedotário que então circulava pela cidade Referências: sobre a verve irreverente do neurastênico APEPB . Deusdedit de Vasconcelos. 1994. Ernesto Freire.. funcionário que o levou ao salão de honra. foi na memória dos seus conterrâneos. estavam dois retratos. João Pessoa: A União. e com espaço regular entre ambos. cronista dos respondendo: É. Na parede. professor. a sobrecasaca e o chapéu alto A União – Ano XXII – Parahyba – Sexta- feira. 1977. foi uma Rosa. e até os velhos livros e papéis do 1832-1853. indiscutível valor mental. disse o visitante a um ______. famoso também pelos seus ditos Correspondência Reservada da Presidência da Província com as Autoridades e Pessoas espirituosos e razinzice acentuada pela de Fora da Mesma Província. 1976. Coriolano. amarfanhada e suja.. O Tambiá de minha infância. João Pessoa: A União. entrou o Cônego na Padre Meira. prefeito Diógenes Pena. “De agraciado com os títulos de Cônego quem são aqueles retratos. arquivo removeu para o Zumbi: “Como MEDEIROS. acrescentando: Não é justa?”O tornar-se um crítico acerbo do novo regime. onde se viam móveis moderno estilo. segundo ele: “Já muito alquebrado período de junho de 1859 a março de 1864. deste nome”. o sr. a qual foi criada em 15 de maio de Porto de Cabedelo até Campina Grande. De Pocinhos tais como “Os limites da Paraíba com até o colégio. Paraíba”. Irineu Ceciliano Pereira da Costa. quando de 17 de dezembro de 1883. o Manoel do Brabo. de 11 de setembro de 1866.12. Joffily aponta tinha apenas dezoito anos. O primeiro está em O pendor para o jornalismo ocorreu Despertador: jornal político. literário e noticiador. Pereira da Costa e D. de 7 de março de 1864 divulgou JOFFILY. e “Barra Essa longa jornada de oito dias influenciou de Mamanguape e navegação atual do rio anos mais tarde o seu interesse pelo sertão. O jornal Diário de Pernambuco. Irineu Ceciliano Pereira – a mudança de nome do paraibano. Padre Rolim. um dos mais antigos e tradicionais 1870. tendo como 18 propriedades de algodão. com vinte anos de idade. periódico paraibano. no Recife estava em voga mudar de nome. quando escreveu um artigo que estabelecimentos do ensino superior no defendia a construção da ferrovia entre o Brasil. a cavalo. evidenciando a companheiro de estudos Maciel Pinheiro.+ 7. (*15. de 13 de maio de Recife. Barros.1902. e o 1828. Rui Barbosa. em torno dos 12 anos de que foram publicados nesse periódico sob a idade. nome de batismo. O ingresso de Joffily segundo em Mercantil.1843. importância de se construir a ferrovia. Pocinhos-PB . em Olinda. Com o desejo de ver ao menos um de caráter estudantil. Durante a época em que estudou 76 . José Luiz atenção para as questões locais. Irineu ia Pernambuco”. sendo conduzido pelo vaqueiro de “Necessidade da criação de um bispado na confiança de seu pai. Filho de José Luís No último ano do seu curso. O Tobias Barreto. em 1866. nessa Faculdade se deu em 1862. no qual deteve a sua dos seus filhos com estudo.02. no sertão paraibano. J Assim. Isabel Americana de Joffily fundou o jornal Acadêmico Paraibano. explícito em dois artigos escritos por ele em épocas distintas. para estudar no famoso colégio do sua rubrica ilustram o seu interesse nativista. quando cursava a Faculdade de Direito do periódico campinense. passou a ser conhecido por Irineu Ceciliano Pereira Joffily. sendo reveladas nas suas crônicas Esse interesse de Joffily ficou também publicadas nos jornais. entre agosto e setembro. Três artigos enviou Irineu. Campina Grande-PB). em Cajazeiras. João seu interesse pela valorização da Paraíba o Barbalho. de agosto de 1866. Notas sobre a Paraíba. tornou-se pioneiro em fazer oposição ao governador. o qual e as publicou em decorrência do sucesso exerceu grande influência no interior da das suas crônicas no jornal pelo público Paraíba. exercia como deputado para desenvolver a No ano de 1891. percorrendo terras paraibanas. Jornal e seção intitulada “Cá e Lá”. a exemplo da BARBOSA. Fac-similar. convencido de que os paraibanos Nesse sítio eles tinham seus gados e desconheciam o seu próprio lugar. Para fugir divulgar os aspectos topográficos do estado. está relacionado aos índios que TAVARES. de 18 de julho de Literatura: a imprensa brasileira no século XIX. João de Lyra. publicando Notas Sobre a lançaram o periódico semanal sob o título Paraíba. Apontamentos para a história territorial da Paraíba. Joffily interrompeu a circulação tipográfica de Campina Grande e teve como do periódico e refugiou-se no Rio de sócio Francisco Soares da Silva Retumba Janeiro. onde trabalhou como revisor do (filho). governador Venâncio Augusto de JOFFILY. Porto Alegre: Nova Prova. Na função de diretor do periódico. carioca. dos ataques e pressões que se tornaram Em 1888. viviam lutando pelo seu espaço de terra.levou a investigar a geografia e história do sítio Genipapo. Em SILVA. Ed. Rodapés e Variedades: manifestações de oposição aos atos do Antologia de folhetins paraibanos do século XIX. seus escritos no jornal eram nítidas as S. 1982. Redatora: FSe Sob o uso do pseudônimo de Índio do Referências: Cariry. Magalhães Neiva. João Pessoa: Idéia. A obra é composta por 20 capítulos Joffily publicou o material coletado das suas e versa sobre os principais temas: flora. F. Ele seguiu a moda de muitos fauna. F. assinou muitos artigos. Entre a monarquia e a república – Idéias e Lutas de Irenêo Joffily. José. Socorro de Fátima P. Joffily instalou a primeira oficina constantes. eles Jornal do Comércio. 2007. agricultura. O pseudônimo adotado por Joffily. o 77 . sofridas por se posicionar contra o governo. pela força pública. seca. jornalistas e adotou também o pseudônimo. Miscelâneas. G. JOFFILY. Ireneo. bem como das ameaças Brasília: Thesaurus. por ter permanecido a Dessa forma. em terras paraibanas. 1977. pois estava os proprietários de terras da vizinhança. BARBOSA. Ele reuniu-as em um único volume Gazeta do Sertão: órgão democrático. Com a instalação da tipografia. Índio Rio de Janeiro: Kosmos. 2007. pesquisas. com estado nos arquivos públicos. P. criação e indústria. 1890 e de 26 de dezembro de 1890. do Cariry. FORMIGA. Durante lavouras e possuíam por carta de sesmaria 1886 e 1887 fez uso do cargo público que de uma sorte de terras. a tipografia sofreu ataques sua pesquisa. M. 78 . Volume CCXLV.Coleção Mossorense. 1982. de 1941. concedido jornais manuscritos. Como memorialista. em jornais. concedido pela e do País. 1962. Presidente da Associação União e O Norte. Dedicou toda a Escreveu no Correio da Manhã. e a Revista José Leal era considerado o decano da Gong. já era correspondente. em Alagoa Nova. obtendo boa recepção segunda edição da obra foi publicada em entre os prefeitos da região e. Achiles e Milcíades. Jornalista e João Pessoa. Em da Penha. Tribuna do Povo. ainda em Alagoa Nova. na sua cidade natal. aos órgãos de comunicação mais ora como redator. Maria não resistiu à chegada do Estado Novo. jornal que Homero. (* 16. José. Assim eram as coisas. representativos do Estado. e de Desde cedo. A de Alagoa Grande. Duarte na direção do órgão. para integrar a equipe de A União como João Pessoa-PB). com o escritor Ascendino Leite. além de escrever nos jornais A historiador. em Secretário. fundou o semanário LEAL Ramos. e logo ascendeu ao posto de Claudino Leal e Inácia Ramos Leal. procurando manter-se sempre atualizado e Recebeu os títulos honoríficos de Cidadão bem informado sobre a situação do Estado Benemérito de João Pessoa. uma crítica ao prefeito paraibana. Veio para a capital do Estado João do Cariri (Alagoa Nova) – + 1976. A Imprensa e sua vida à imprensa.07. mais tarde. publicou não lhe faltou mais convites para escrever Reencontro da vila. ainda adolescente. dos jornais A União. e A Noite. a partir daí. substituindo. Em nascendo desse casamento os filhos: 1934. todos com duração efêmera. Publicou o primeiro trabalho na imprensa É autor da primeira história da imprensa da Capital em 1915. Maria das Dores. atuou nos jornais O Liberal e o Jornal do Norte. Péricles. A imprensa na Paraíba. Samuel 1920 casou-se com Ester Romero Leal. este em parceria construtor do seu edifício sede. imprensa paraibana por sua atuação frente colaborava em todos os jornais do Estado. Em 1927. em 1930. articulista ou editorialista. 79 . de L João Pessoa. Era filho do casal Antônio redator. ainda fundou o quinzenário Paraibana de Imprensa por vários anos e o Ilustração e Gazeta do Povo. entregava-se à leitura. Câmara Municipal de João Pessoa.1891. 1961. pela Assembléia Legislativa. passou a dirigir O Norte. Autodidata. em 1932. sob a direção de Café Filho. já editava Cidadão Benemérito da Paraíba. São O Momento. do Rio de Janeiro. org/wiki/C%C3%A2nd Geral e Sistemática. http://pt. 1972.%2019 foi presidente da Academia Brasileira de Ciências de 1943 a 1945. Veterinária em Piraí.1948. 1931. ALMEIDA. Idelette Muzart Fonseca dos. 1984. como zoólogo foi em 1913. 1994. Paraíba – + 80 . Amblypygi. Ele http://ihgp. União – 1994. Seus pais escrevendo livros para cursos de faculdade e eram fazendeiros e tiveram um total de contribuiu para a biogeografia. também foi eleito ou apontado às mais Livraria Editora Cátedra.07. distintas posições durante sua carreira. em que foi professor de Zoologia União.wikipedia. João Pessoa: A União. ODILON. Foi pela Academia Brasileira de Ciências. João Pessoa A dezembro de 1937. Campina Grande-PB Em 6 de junho de 1949 seu amigo Augusto – + 15. com a Acesso em 21/03/2009. Zoologia do Museu Nacional em abril de SANTOS. Contribuição para Melo Leitão foi indicado diretor de uma bibliografia paraibana. Rio de Janeiro-RJ). Horácio de.12. descrição de alguns gêneros e espécies de LEITÃO. 1994. Solifugae. Redatora: muitas informações taxonômicas sobre SFPB Opiliones.1886. LEITÃO JÚNIOR. Tranquilino Graciano de aranhas brasileiras. na Escola Referências: Superior de Agricultura e Medicina SANTOS. Marcus.net/memorial5. Produziu também Melo – (* 27. com estudos dezesseis filhos. Cândido Firmino de Melo – (* 17. exterior. Viveu a parte de sua vida sobre a distribuição da Arachnida no em Pernambuco. Ele professor de Zoologia e História Natural também se envolveu na educação.1971 e Vale da travessia. Em 1915. João Pessoa: A Janeiro.1868. Idelette Muzart Fonseca dos. Fatos e Vultos da Paraíba. cargo em que permaneceu até Dicionário Literário da Paraíba. Rio de Janeiro. É patrono da cadeira 40 da Existe o "Prêmio Melo-Leitão". estado do Rio de Dicionário Literário da Paraíba. nos colégios do Rio de Janeiro.01.htm#CADEIR A%20Nº. Uropygi e Referências: pequenas ordens de aracnídeos. entregue Academia Paraibana de Letras. Pequeno Dicionário de Recebeu muitas homenagens e prêmios. Seu primeiro trabalho continente Sul Americano. Ruschi inaugurou o Museu de Biologia Ascende na vida pública através de intensa Melo-Leitão em Santa Teresa. Espírito colaboração nos jornais do país e do Santo. publicou seu ido_Firmino_de_Melo_Leit%C3%A3o primeiro trabalho taxonômico. amulhernaliteratura. a estrutura da Terra. O preparatórios em Areia e. e A Mulher e seus Direitos em Face da Brasil. entre União. Francisco e Rosalina. Paralela a essa carreira. bacharelando-se em 1884. do Recife. com atuação marcante.br/art igo_ana_coutinho. desenvolve a outros escritos. ingressou na Faculdade de Direito do várias capitais do Nordeste. escreveu vários artigos nas revistas dedicou-se ao estudo das línguas. Filha de Lisbôa e D. 1900. em 1933. 27. Público de Areia. Foi nomeado Promotor emancipação da mulher. de jornalista.02. grego e Paraibano. editado pela Garnier. O (biografia). Referência: Referência: http://www. Luiza Pizarro Bacharel em Direito pela Faculdade do Gabino. Consagrado pela oratória.ufsc. João Coelho Gonçalves – (* União. além de fazer parte da Associação Paraibana Colaborou na Folha do Norte. Lisbôa.17. Dicionário Literário da Paraíba. dominava do Instituto Histórico e Geográfico vários idiomas.htm SANTOS. ainda. Contista e romancista. Foi de voto das mulheres e de acesso à Câmara funcionário do Tribunal de Contas da Legislativa da Paraíba. inclusive. escrevendo tornou-se poetisa. Josefa dos Santos Coelho Lindolfo José Correia das Neves.07. (* 1889. escreveu. Iniciou a João. Foi professora por muito tempo.03.06.1918). Jornalista.1942). João Pessoa: A LISBOA. Idelette Muzart Fonseca dos. esta. portugueses. Areia-PB – + 11. em 1883 por Martins Júnior. Georgina. Casado com D. Filho LIMA. 1994. em outros jornais sempre demonstrou seu interesse pela do Sul do País. mais tarde. jornal editado Pelo Progresso Feminino no ano de 1933. Contribuiu com Recife. João Pessoa-PB). mas só exerceu o cargo atuou como advogada em defesa do direito 81 . João da Mata com revista A cultura acadêmica. Primou vários artigos na Revista Era Nova. nascendo dessa união três filhos: Recife. alemão. Paraíba do Coronel Teodoro José Gonçalves de – +18. diplomada em 1931. ambos descendentes de Advogada.1859. Faleceu em 18 de março de seu primeiro livro é o romance Corações. Albertina Correia. Albertina Verdade. e em A onde possuía o cargo de oradora. onde ingressou em abril de 1938. sendo redator do Jornal do em 1922. de 1975. Em João Pessoa. influenciado pelo Correio da Manhã e O Jornal e em outros de tio.1975. latim. carreira no jornalismo em 1912. Nos anos de 1904 a 1906 colabora nossa Legislação. e nos pela “elegância impecável dos trajes e jornais A União e A Imprensa. Publicou. Fez o curso primário e os em dois jornais de circulação nacional. como atitudes”. também. historiador. o seu Henriques. que Referência: passa a defender a mudança do regime.1838. é deira12. Tinha aspirações de fazer um bom para governar a Província da Paraíba.durante quatro meses. segundo Oscar de Castro. por dois Associação de Proteção e Auxílio aos mandatos consecutivos. na época de estudante de proclamação da República. Neste sentido. logo depois. Ao formar-se em à pequenina Areia. enfim. Depois de uma imprensa. implementando normas porém. foi líder. governador de Alagoas. Rio de Janeiro. e Ana temperamento irrequieto não se acomodava Noberta da Silveira. Lecionou republicanos. a melhores lado de Rui Barbosa na política e na dias para o seu povo. Logo após a Pernambuco. Sua vida de jornalista tem início viagem a Europa.htm publicado o Manifesto de 1870. dentre os que mais ardorosamente Filho de Manoel Lobo de Miranda combatiam pela causa. pois. Republicano e tem início a massiça Mamanguape-PB – + 1896. Pedro II. nomeado rigorosas e sadias na administração na Chefe da Polícia e.aplpb. político e ocupando Aristides Lobo papel de destaque patrono da Academia Paraibana de Letras. eleito Ordem e na Justiça. pelo Clube LOBO. com http://www2. de 1864 a 66 e de Silvícolas do Brasil e a Liga Anti. escritor e professor. de Salvador de Mendonça. embora. propaganda dessas idéias por todo o país. não aceitou. ao lado publicou: Sublime Dea. 1867 a 70.com. Pedro Soares de Meireles e Imprensa Nacional. Também foi 82 . foi convidado Direito. um condotiére dos evangelizadores o responsável pela sua educação. Problemas urgentes. Aristides – (* 12. Liberal e elegendo-se deputado para o Fundou a Liga Nacional Contra a Seca. em duas legislaturas. concorrendo pela província das Oligárquica. de democracia. cidade mais adiantada. no Colégio D. Flávio Farnense o jornal A República. a Congresso Nacional do Império. do Rio de Janeiro e Em 3 de dezembro de 1870 funda. Lafayette oligarquias. um Pai da escritora Rosalina Coelho Lisboa. Foi poeta. Alagoas. Coutinho. trabalho na justiça. foi. da exerce os cargos de promotor público da Província. à Corte e de Ministro do Interior. em 1859. RJ). Jornalista. atuando ao abolição da escravatura. da República.br/academicos/ca o fim da monarquia. Foi. Rio de Janeiro: 1907. considerada a Direito pela Faculdade de Recife.02. iniciou a pregação da com a colaboração em Iris Acadêmico. culturalmente. filiando-se ao Partido Deputado Federal. Secas do Norte e Clericalismo. Ele aspirava à democracia. então. para o Senado. 1955. 1994. João Pessoa: A Versalhes. tive o meu o curso dos fatos veio culminar com a berço encravado e perdido na campanha Proclamação. de 1892 a 1896. Em São Paulo. participando da constituinte. à realidade social. Aristides é CASTRO.com. andava de bengala na ALMEIDA. há muito tempo. três anos depois. Vultos da Paraíba. de Pernambuco.signatário do manifesto anti-escravocata. paraibana. Sobre o fato de ser paraibano e União. no mandato de 1891 a 1893 e. Elege-se. 83 . edições no ano de 1935. se Província das Alagoas. Referências: Formado o governo provisório.br/academicos/ca deia06. mas pronunciava: se por um lado. João Pessoa: A novembro de 1889 a 10 de fevereiro de União. Publica em 1916 Poemas de deputado federal. construiu sua carreira literária e jornalística. Contribuição para mão.htm desentendimentos com o Marechal LOPES. Oscar Oliveira. parece ter sido lá que o autor onde voltou com transtornos psicológicos. renunciando por causa de http://www2. As crônicas tratam com Parte de sua produção encontra-se dispersa humor e ironia fatos ligados ao cotidiano e em jornais e revistas do Rio de Janeiro. 1994. Com a saúde mental biografias Memórias de um sargento de malícias debilitada. em foi editado em 1980 pela Associação de visível depressão. foi buscar em Paris sua saúde. jornais e depois as reúne com o título de Maconha (1947). outono. jornais das heróicas recordações dos mártires republicanos de oposição à monarquia extintos de 1817. cargo por apenas dois meses. passando a residir de favor. nomeado ministro do Interior. cronista e poeta. teatrólogo. Silvino – Jornalista. terra que vive. ocupando o SANTOS. Horácio de. Publica suas crônicas em vários em seguida. dirige A Província e Diário Popular. que só era quebrado por Imprensa de Pernambuco.aplpb. Considerando que sua Recife e São Paulo. O livro de Alberto Ribeiro. 1890. então. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. períodos maníacos. sonhando estar em Paris e em uma bibliografia paraibana. por outra parte nasci na Como muitos de sua geração. quando envolto em seus Referências: delírios psicóticos. Deodoro da Fonseca. de 15 de Dicionário Literário da Paraíba. em 1889. Redatora: SFPB decepcionou com o novo regime. porque muito A sua comédia social O homem bom teve duas pobre. Idelette Muzart Fonseca dos. na casa de um amigo português. O alagoano. Aristides Lobo assim se jornal é empastelado. vivia completamente mudo. Segundo Oscar de obra foi em grande parte editada em Castro. 1979. demais jornais da região. 1964. 1932.1943. Afonso Celso e Raul Machado. trabalhava como guarda-livros em firmas comerciais e como professor dos Colégios Pio XI e Imaculada Conceição. I:2. recebendo CÂMARA. Campina. Pessoa. LUCENA. foi um dos editores Horas de enlevo.SANTOS. Aos quinze anos.br/academicos/m aurol. Grande. para complementar o orçamento familiar. Idelette Muzart Fonseca dos. Jornalista.htm redator do semanário A Razão. em virtude do seu estado de Dicionário Literário da Paraíba.07. destaca-se como http://www2. dirigiu a Biblioteca Nelson Lustosa.aplpb. Campina. J. Em 1924. Pública de Campina Grande e. ALMEIDA.Pessoa. já ingressava no LÉLIS. Severino Albuquerque – (* Mathias Freire para representá-lo. esta. Pereira Luna e D. casou-se com D. humanidades. tendo sido. Do cientista Irineu Joffily ao poeta Mauro Luna Revista da Academia os primeiros ensinamentos e noções de Paraibana de Letras. História de Campina Estudou no Colégio São José. a sua única da Revista Era Nova. 1994. Elpídio. referências elogiosas dos mais expressivos Grande-PB – + 23. foi empossado por procuração. João Ribeiro.11. Referências: tendo nascido dessa união doze filhos. tendo escolhido o Pe. Borborema. Mauro (* 27. Maria Santana da Cunha. João. César. também. “Horas de Enlevo”. jornalismo como redator de A Voz da 1953. Nelson – Ver CABRAL. João Pessoa: A saúde. nomes de nossa literatura. J. porém. em União. Augusta de Almeida Luna. Maiores e menores.com. Bananeiras-PB – + 1971. Em 1921. 10 de março de 1943. Filho do casal Baltazar Gomes José Américo de Almeida. a exemplo de Grande-PB). professor Clementino Procópio. 1890.1897. 1947. publicação em livro. mas que recebeu LUNA. nos LUSTOSA. órgão oposicionista. colaborando. fundou o Colégio LEAL. foi a poesia que o imortalizou. João reuniu os seus poemas no livro intitulado Pessoa-PB). prefácio à edição da Comissão Cultural do Olavo Bilac que funcionou até o ano de Centenário de C. dirigido pelo Grande. E. Em 1916. até a capital. Eleito para a Academia Paraibana de Letras e não podendo deslocar-se de Campina Grande 84 . pesquisados criteriosamente e. elegendo. Maximiano refugiou-se no Engenho Pureza. Maximiano Lopes Machado foi ficção escrevendo um “romance”. jornalista. Joaquina de Albuquerque Atlas do Dr.1821. Referências: foi nomeado Juiz Municipal e Delegado da BITTEENCOURT. destacou-se como historiador. Cândido Mendes e Carta Geográfica Machado.08. enredo retrata fatos ocorridos em Todavia. João Pessoa-PB – + 11. – + 1903 do Recife. a seguir. Transferiu-se. Exerceu a Atuou com destaque no foro e na imprensa.br/academicos/ca revolucionário liderado por Nunes deira21. também: A Recife-PE). cujo o professor. Iniciou os estudos num convento da Paraíba.aplpb. II (Parahybanos ilustres). Campina Grande-PB.02. Mais tarde.com.htm Machado. Rebelião Praieira. Liberato. abrindo. movimento http://www2. político e advogado. foi anistiado e Campina Grande-PB). formando-se em Direito pela membro do Instituto Arqueológico Faculdade de Olinda. reiniciando as suas atividades. MACHADO. Homens do cidade de Areia. exercendo. Filho de Manuel Lopes história da Revolução Praieira. Maximiano Lopes – (* dedicou-se a novas pesquisas sobre a 07. Jornalista mudou-se para Campina Grande. Pernambuco. o que lhe ensejou renome como “tribuno se Deputado Provincial. 1828 e 1830. fundamentada em documentos estudados e 85 . dando a sua obra um caráter científico. A Paraíba e o Machado e D. dedicando-se ao orador e jornalista voltou-se também para a magistério. Em 1847. o caminho para novos pesquisadores. história da Paraíba e escreveu. republicano colaborou em A Província. Rio de Janeiro: Gomes Editora.1895. MACHADO FILHO. a Pernambucano. aderiu à Brasil. Ferido. eloqüente e jornalista vigoroso”. Promotoria Pública desta cidade. Coube a ele o mérito de escrever a primeira Referências: História da Província da Paraíba. Maximiano Machado era do Recife. vol. M inteligentemente interpretados. para Recife. 1949. assim. Durante o tempo em que esteve foragido. Além de depois. que morreu em combate. no ano seguinte. advocacia e ingressou na política. Maximiano Lopes onde foi preso e transportado para a cidade – (* 1854. 07. Ângela teve duas edições. 1994. João Pessoa: A Recife-PE). União. Hilton Moreno – (?) Ex- estudos primários e secundários na capital diretor de A União e A Crítica.02. Celso Marques – (* 17. Mariz matricula-se como Direito aos 44 anos de idade. cuja atuação Dicionário Literário da Paraíba. Félix Evolução. Órfão de pai aos três anos. Filho do advogado Manuel Marques Mariz e Referências: de Adelina de Aragão Mariz. Formou-se em Direito.1891. Na qualidade de jornalista. MACHADO. na MARIZ. da poesia parnasiana da Paraíba. João Pessoa: A União. sob a proteção de Dom Morais e Eu mesmo. Deusdedit de Vasconcelos. em 1916. Fez os MARINHO. 86 . Faculdade do Recife. Defendia nos jornais Adauto Aurélio de Miranda Henriques. onde Félix como redator de O Correio do Norte e de La Daltro exerceu o cargo de juiz de direito e Voz de Espãna. paraibano.LEITÃO. Celso Serra da Raiz-PB). e os jornais Extremo Norte. Idelette Muzart Fonseca dos. Dicionário Literário da Paraíba. Seu romance exames de admissão do Lyceu Paraibano. Na época.11. 1994.04. Tido como exemplo Sousa-PB – + 03. a família deixava Soldado. João Pessoa-PB). Joffely de dezenove anos. Atuou também Piancó para residir em Taperoá. que em 1854 ocupou uma cadeira na Assembléia MADRUGA. onde se forma em seu padrinho.07. inicia carreira jornalística em O Comércio. ocupa o lugar de redator de A União. Viveu também no Rio de Arcebispo da Paraíba e amigo pessoal de Janeiro e em Fortaleza. Mariz foi criado pelo padrinho. Benedito – Jornalista e escritor. posição marxista. Raul Campelo – (* Referência: SANTOS. autor das obras memorialista Serra da Raiz Um ano depois. uma em 1956 e Bacharéis Paraibanos pela Faculdade de Olinda – outra em 1961.1982. da sua época. Descendente SANTOS.1885. revista Joaquim Daltro Cavalcanti e sua esposa. de abastada família local. em Manaus. Idelette Muzart Fonseca dos. entre 1904 e 1907. Funda. Utiliza os pseudônimos Celso Mariz foi alfabetizado. Em 1904. Boêmio e O Domitila. É ouvinte no Seminário Diocesano da capital. política remonta ao vigário Marques.12. Colaborou em todos os jornais paraibanos Diretor do Semanário O Nordeste.1881. Taperoá-PB – + 19. MAIA.1954. João Pessoa: A União. Manoel Moreira. Filho de João Machado da Silva e de Júlia Campelo Machado. jornal e a revista Palladium. após ser reprovado nos (1955) e Memórias (1961). Manoel – (* 02. aos Agurdam. 1977. 1832-1853. Provincial. No Norte. Em seguida. onde colheu as informações velha guarda do epitacismo. Celso Belém. no momento em revidando pela A União. Essa contenda que o agora historiador estava de volta à política. Atraído ingressou no Instituto Histórico e pelas oportunidades de trabalho da Geográfico Paraibano. Celso Mariz viajou até Manaus e 1948 e o último em 1971. Cidade da Paraíba. então quem se casou. só cessou com a intervenção direta de Celso Mariz descreve o que chama de sub. depois de breve passagem pelo Rio Mariz encontra-se estabelecido na capital. Em seu livro de estréia. de Janeiro. Tal disputa. Com este livro Celso Mariz da Assembléia Legislativa do Estado. quando passou a integrar os alvarismo no Estado e estabeleceu a base de quadros do jornal A União. e em cuja revista mesmo tempo em busca dos irmãos. livro. os Jovens Conselheiro municipal.folha dirigida por Artur Achiles. ao dirigiu no biênio 1944/46. ali colaborou com nove artigos. seguida se transferido para o recém fundado Essa opção política o levou a tornar-se um jornal O Norte (1908). que inspetor regional do ensino. o que lhe durante o governo Camilo de Holanda possibilitou viajar pelos municípios manteve acirrada disputa política com a sertanejos. Mariz é (conquista do território). foi nomeado denominada de “Jovens Turcos”. Epitácio Pessoa e o fechamento do jornal A civilização sertaneja através de sua gênese notícia. 87 . escrito em 1909 em durante alguns meses. tendo meses do ano de 1906. tomou o aspecto de Taperoá. chegou a ser revisor tornando-se um dos mais aguerridos do jornal A Província do Pará. que tinha como arma os periódicos. com expressão da vanguarda epitacista. Em 1915. instituição que Amazônia da época da borracha e. Mariz voltou à capital paraibana eleitoral que derrotou definitivamente o em 1907. Neste mesmo ano de 1915. denominados necessárias para a feitura do seu primeiro pejorativamente de “Guelas”. o primeiro em residentes. Nomeado professor dos fundadores do efêmero jornal A Notícia. Malograda a participado ativamente da campanha experiência. e publicado pela Turcos atacando em A notícia e os Guelas Imprensa Oficial em 1910. Através do Sertão. tendo logo em domínio da oligarquia da família Pessoa. durante alguns seguidores de Epitácio Pessoa. com exercício em Catolé do Rocha. quando Mariz foi eleito uma guerra de artigos de jornal. público. do seu produto (o nomeado pelo governador Castro Pinto sertanejo) e do seu desenvolvimento (os para exercer o cargo de diretor da secretaria municípios). que pretendia firmar-se como o órgão de conheceu Santina Henriques de Sá. torna-se um dos fundadores da Estado ocasionam seu afastamento do Academia Paraibana de Letras. No ano de Paraíba. Em 1922. no livro pessoal do então governador. uma fase de intensa era o capítulo econômico que faltara aos participação política. que. Paraíba por meio da história do intitulado Pilões antes e depois do termo. condição de ferrenho epitacista. assim. nomeado Secretário da Agricultura. quando é nomeado de Celso Mariz. ele publica Apanhados Históricos da Paraíba. municipalistas. dedica-se. sendo. em 1915. Em 1924. Em das cidades mais importantes do Estado. a diretor do jornal oficial do Estado A União. No dizer à cena política. intitulado Areia e a rebelião de 1848. ou participação política. Neste livro. com o objetivo de fazer uma síntese 1940. com a ascensão de Ruy Carneiro. No sobretudo. Evolução econômica da Paraíba secretário de governo na gestão de José 88 . década de 40 é o momento de sua maior cargo que ocupa por alguns meses. desde o ano Secretário de Estado. lança um outro opúsculo. Por esse motivo. em Cidades e Homens. onde é bem seu segundo livro Apanhados Históricos da mais saliente o viés político. desentendimentos com o Presidente do Em 1941.iniciando. ele publica Evolução econômica da entre 1939 e 1943. Em desenvolvimento da lavoura dos seus 1950. Celso de sua fundação até 1935. a convite da Associação Comércio. Mariz volta à cena plaquete sobre a vida de Carlos Dias política para ocupar o cargo de secretário Fernandes. Viação e Obras Públicas e Paraibana de Imprensa proferiu em algumas Diretor do Departamento de Educação. fruto das suas indagações enquanto Memória da Assembléia Legislativa. as conferências seguida. 1939. Mariz é nomeado arquivo da Instituição. em 42 jornal e a sua retirada momentânea da arena publica uma vasta biografia do Padre política. até o ano de 1920. No ano de 1935. no ano de 46 publica Paraíba. 1585. a convite de Ibiapina. quando produção enquanto historiador e intelectual. Celso Mariz retorna. por alguns meses principais produtos de exportação. que havia tido início seja. da história do Estado desde a fundação da Celso Mariz encerra um ciclo de intensa cidade de Nossa Senhora das Neves. em 43 escreve e publica uma Argemiro de Figueiredo. problemas que afetaram o progresso da dois anos depois. e um pequeno Mariz procura esclarecer as origens dos opúsculo. como também reúne. Afastado temporariamente do seu Mariz é eleito deputado estadual devido à cargo burocrático na secretaria da influência de João Suassuna e a sua Assembléia Legislativa. à atividade de pesquisar o governo João Pessoa. gostaria cultivar um permanente vínculo com o de ser quem sou”. onde se dedica ao respondeu: “Dentro da graciosa fantasia que jornalismo. paraibana em mais de setenta anos de TERCEIRO NETO. Neste mesmo ano. Mariz publica seu último livro.Targino da Costa. Redator: CRNF único filho do historiador.: SÁ. Carmelo Ribeiro praticamente todos os jornais da Paraíba e do. escrevendo para NASCIMENTO FILHO. Depois da ALMEIDA. sobretudo ao jornalismo. Histórias freqüente a história.05. 1981. atividade jornalística. um estudo mais aprofundado sobre a MARIZ. vez da publicação de um pequeno opúsculo ______. Rio de Janeiro-RJ) não perdeu a lucidez. uma bibliografia paraibana. Horácio de. Aumentada e atualizada por Deusdedit sobre a história de Catolé do Rocha. O historiador burocrata: uma análise colaborando em jornais de Pernambuco e historiográfica da obra de Celso Mariz. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB. No entanto. PROJETO HISTÓRIA ORAL. talvez me propusesse a Província do Pará. 1987. Certa vez. ano de 1976. Romeu – (*15. No Leitão.10. Juscelino publicações com o livro de poesias Limbo. João Pessoa: história do referido município. ao ser Pseudônimo de Chico Peba. mesmo em seus últimos anos. Miramar de Geraldo Gonçalves Mariz. sem. Mas. Restauração do município e criação da comarca de 2003. Inicia em 1902 suas ser. aos noventa e seis anos de idade. Ariane Norma de Menezes. Celso Mariz faleceu em poder. Celso. 1976. FGV- Figuras e Fatos. Celso Mariz continuou a MARIZ. Serioja R. o Dr. – + 22. S/D (Coleção Fatos não foi uma despedida do jornalismo e historiadores paraibanos. Souza-PB escrever e. o que demonstra o decreto de 1973. adotado em 1938 Referências: e falecido em 1967. Contribuição para aposentadoria. por exemplo. contudo. deixar de Sousa. Ainda jovem questionado sobre quem gostaria de ser. e de maneira menos MARIANO.). João Pessoa. João Pessoa no dia três de novembro de nomeando uma rua entre Tambauzinho e 1982. Figuras e João Pessoa: IHGP. em 1957 é a A União. tornando-se redator de A a pergunta levanta. Dorgival. Celso Mariz dedica-se. C. (Orgs. da vida pública. em que reúne artigos e CPDOC-UFPB-NDIHR. Nº 10). publica da Paraíba: autores e análises sobre o século XIX. Celso Mariz - uma legenda entre os melhores escritores paraibanos. Em 1954. In. fixa residência no Pará. Entrevista com crônicas publicados em toda a imprensa Celso Mariz. voltando à realidade.1880. do Rio de Janeiro. João Pessoa: Assembléia Legislativa. Kubistschek para construir Brasília em aposenta-se. Figuras e fatos. Pilões. 1994. Memória da Assembléia Legislativa. João Pessoa: A União. 89 .1962. a necessidade Paraibano. sua mãe casa. dando início a sua Referências: carreira musical. Coriolano atuava de – (* 30. Correios. no remoto ano época em que se matriculou na Faculdade de 1893 e do Instituto Histórico Geográfico de Direito. 1901. então Presidente do Estado.1974). para dos Homens Letras. Joana Maria da Conceição. por quem Coriolano nutria Comércio. de Arthur Aquiles. como funcionário dos Hollanda*. em 1908. Coriolano começa a fazer parte da Crônicas sertanejas. neto materno de Manuel Rodrigues e Artífices. João Rodrigues Coriolano Nessa época. participou SANTOS. Patos – + 25. concluindo os em 1894. Medeiros. posteriormente. atividade que exerceu até 1905. A partir de 90 . também fez parte da associação fez abandonar o curso no terceiro ano. filho de Aquilino Coriolano de Medeiros e quando voltou a ser comerciante. da fundação do Clube Sinfônico que Dicionário Literário da Paraíba. Joana Maria da Conceição. João Pessoa: A realizava serestas que animavam os União. Após para criticar os colegas que não lhe eram a morte do pai de Coriolano. ingressar no criada por sugestão de Camillo de serviço público.04. MEDEIROS. Idelette Muzart Fonseca dos. na praia do Poço. e também grande gratidão.1875. se novamente com o Sr. Walfredo Leal. sua família aposentar posteriormente. onde. estudos na capital. Colaborando na imprensa. em 1891 Centro Literário Paraibano. Coriolano inicia seus como colaborador de A União Tipográfica. cidade de Patos. Maria Joana da Escriturário da Escola de Aprendizes Silva. Coriolano foi Sócio fundador do preparatórios no Lyceu Paraibano. profissionalmente como professor João Rodrigues Coriolano de Medeiros era particular. foi nomeado. com trinta membros efetivos. Banda do Clube Astréa. Também D. Porém. integrando a sua primeira de ajudar a mãe com o sustento da casa o diretoria. Quando diretor em 1922. onde fica até 1900. veraneios em sua casa. instituição da qual se tornou de D. morreu seu pai. Vitorino da Silva podemos encontrá-lo como redator de O Coelho Maia. cargo este em que veio a se tinha apenas dois anos de idade. primeiro tabelião público da pelo então Presidente Mons. neto paterno neste ano casou-se com a pianista Eulina do professor Francisco Herculano de Medeiros. No ano de 1910. Como músico. e de D. em 1889. de 1891 fundou um jornalzinho que servia pouco tempo depois. Em 15 de agosto mudou-se para a capital do estado.11. associação de feição se tornar inicialmente comerciante e acadêmica. em Recife.em 1905 publica Cosmorama. muito simpático. 1994. 1922. Deusdedit de Vasconcelos. Heráclito. sendo os mais famosos: LEITÃO. Do litoral ao sertão. Hortêncio de jornais foi intensa. José Tambiá. histórias de um famoso bêbado da e CRNF capital. Sampaio. Era Nova história da Paraíba e. Redatores: LO Sampaio. O Barracão. em sua residência MEDEIROS. Era sócio APEPB . Rio de Janeiro. Fernandes*. um dos atos mais importantes de Coriolano escreveu e publicou os livros: suas atividades com intelectual. 91 . Sampaio. Hist. Letras. Sua participação em fundação Pedro Baptista. onde publicou seus primeiros Mateus de Oliveira. período em BICHARA. Em sua carreira ______. José Gomes Coelho e Comércio. Também colaborou com Gabinete de estudinhos de geografia e In Almanaque do Estado da Paraíba. quando em 15 de abril de 1974 veio a Medeiros. Horácio de. Estrela Dalva. cujo patrono era Arthur 1914. O educador Coriolano de desta. Coriolano de Medeiros. C. Zé Foguete. periódicos e jornais. foram um sucesso de público pouca Referências: vezes visto na Paraíba. Contribuição para uma bibliografia paraibana. Marimbão Industrial da Paraíba. 22. Vol. Roco. João Pessoa: A União. Medeiros foi durante os últimos 25 anos de 1994. Além de trabalhos publicados iniciativa fundou a Academia Paraibana de em livros. na capital paraibana. 1979. como também do de de Fora da Mesma Província. Geog. falecer às 7:30 da manhã. por sua e A Imprensa. companhia de sua governanta e dos filhos BÔTTO.. pseudônimos. principalmente em O Souza Ribeiro. Coriolano. onde Dicionário Corográfico do Estado da Paraíba. A evolução social e histórica de O Tambiá da minha infância e também Patos. Depois do Carlos Dias cega. Geog. referente ao São Paulo. O Tambiá de minha infância. 1966. Libório de Coriolano de Medeiros-Presença da Paraíba em sua bibliografia. 1925. que viveu recolhido contando apenas com a In: Revista do Inst. revistas. Oficinas gráficas da Escola Assumpção. intelectual paraibano. Ivan. 1955. ainda. ocupou a cadeira 7. Hist. sua vida privado de sua visão.Livro Para Registro da correspondente do Instituto Histórico e Correspondência Reservada da Presidência da Província com as Autoridades e Pessoas Geográfico de Sergipe. 1917. historiador e romancista Coriolano de ALMEIDA. Paraibano. O tesouro da Achilles*. participaram da & Cia. 1941. poeta. 1930.Junto com Coriolano. O professor.M. seu livro de memórias Manaíra. João Pessoa: A União. passou a ser o modelo de Mestres que se foram. literária Coriolano fez uso de inúmeros 1994. O Tambiá da minha infância (1994). 1936. Itapuan. 1994. In: Revista do Inst. período de junho de 1859 a março de 1864. também participou do escritos literários. jornalista. Filho de CASTRO. vol. MEIRA. Enveredou na política partidária. Gama e Mello sonhava com Brito “educou-se na política. em 1873. uma invejável experiência do mundo evoluído. através de Revista do Inst. José. Paraibano. Tornou-se um grande filósofo. concurso. Hist. líder dos onde guiado por Felizardo Toscano de estudantes. Rio Severino Antônio da Gama e Mello. Benjamin Franklin d’Oliveira capital e o secundário no Lyceu Paraibano. Vultos da Paraíba. cidadãos. adquirindo uma transformação política e social. Eurivaldo Caldas. In: línguas clássicas. foi.10. 22. encarreirou-se na A República. João Pessoa-PB – + Referências: 12. elegendo- TAVARES. A União. Herdou do pai a vocação para as NÓBREGA. Dotado de inteligência destacando-se na oratória. do Recife. sentimento de justiça e de igualdade dos notícia bibliográfica. Paraibano. sendo e aptidão para o funcionalismo público e de comparado ao Grande Cícero. 1955. substituindo-o. também. Cardoso Recife. Geog. República pela Paraíba. na cadeira de Latim do Lyceu. Eduardo. Coriolano de Medeiros-Notas para a sua biografia. Antônio Alfredo da Gama e – república e dos direitos republicanos. OCTÁVIO.1908. em 1859. Geog.br/academicos/ca d’Ávila e Mello. mais lições. Morreu em 1908 ainda como defensor da MELLO. chegando a diretor do estabelecimento. Coriolano de Medeiros . e – ( Paraíba – + 6.com. cedo. pela faculdade de contemporâneo de Castro Alves. Jornalista. Nasceu na bacharelando-se em Direito pela faculdade Paraíba onde fez os primeiros estudos. professor de Latim. 1979. In: Revista do Inst. o se Deputado Provincial e Senador da justo. Fez os estudos deira17. à 92 . 22. (* 01. mentalmente. Alexandrina http://www2. 1975. por proveitosos estudos e pelas sábias ansiando por um Brasil.aplpb. jornal dissidente que pregava o magistratura “na província onde nascera. assumiu o Governo do Estado. Coriolano e a Revista do Instituto Histórico. Influenciado pelas esteve por muito tempo sob a sua direção idéias de Tobias Barreto.06. Oscar de. Geog. 1979. Padre Leonardo Antunes Meira. Humberto. fundador de qualidade apreciável.04.1849. Hist. Em 22 de outubro de 1896. permanecendo no cargo até o ano de 1900. lecionava Retórica. vol. de Janeiro: Imprensa Nacional. Hist. Paraibano. O Despertador Vieira e Tobias Barreto.1884). tendo sido Bacharelou-se em Direito. político que adotara. e de D. onde. Coriolano. In: Revista do Inst.MARTINS. 1979.htm fundamentais em escolas particulares da MELLO. João Pessoa-PB). Padre – Ver HENRIQUES. que tem origem o nome do Rio de Janeiro-RJ).04. A deixou de ser um “menino de olhos União/Conselho Estadual de Cultura. sobretudo.0. da Garnier. O do meninote é a de tê-lo visto sair do missionário (1899). do famoso escritor do Chateaubriand Bandeira de (* romantismo francês. SANTOS. colaborou com o o pequeno Chatô. cujas idéias isso. do século XIX daremos prioridade à Referência: primeira fase da carreira jornalística de Chatô. Até 1994. nem de escritor francês. e o de chefe de escritor. do Rio de Janeiro durante o período um livro debaixo do braço. François 05. Rio espírito da polêmica que guiou toda a sua de Janeiro-RJ). Como jornalista. ocupando o cargo de juiz de perto o ponto de vista e o olhar desse direito de Pombal. João Pessoa: A considerando que ele é um dos últimos União. foi publicado no Correio do Convento de São Francisco. Juiz de Direito. paraibano não contava com uma biografia assim foi nomeado em homenagem ao digna da grandiosidade de sua obra. É de um MELO. Idelette Muzart Fonseca dos. Considerando que o objetivo no Ceará. 1994. reitera a opinião de Amado.1968 Chateaubriand. em 1879. com Povo.1892. 1994.1854. Francisco de Assis livro. Antes da sua polêmica e fascinante existência.sombra da bandeira liberal. pelo seu avô.10. Atala. o jornalista Francisco Chateaubriand Bandeira de Mello. Referência: quando observa que o jornalista nunca SANTOS. caracterizado.08. Areia-PB – + 09. vivíssimos diante do mundo”. Por proclamação da república. como era conhecido o jornalista. Dicionário Literário da Paraíba. Seu pai. quando mais importante criador de veículos de Fernando Morais deu ao público brasileiro comunicação de massa brasileiro. João Pessoa. Umbuzeiro-PB – + 05. Já Gilberto de 21 de abril a 08 de agosto de 1890. que fez profunda e extensa polícia e juiz de direito de Jaguaribe mirim.1916. seu Chatô. que o chamava de “homem orquestra”. Idelette Muzart Fonseca dos. Francisco Aurélio Figueiredo – século. todas as informações aqui seguem de professara”. e A Semana. pelo (* 03. no Recife. Dicionário Literário da Paraíba. Seu romance. o acadêmico Gilberto Amado (1992) tem periódico carioca.4. Sobre de Pedro Américo. remanescentes do típico jornalista daquele MELO. Político vinculado ao Partido principal desse dicionário são os escritores Liberal. o rei do Brasil. Freyre (1992). ele se casa ainda 93 . a primeira lembrança que Almanaque Brasileiro. pesquisa. esse irmão carreira jornalística e sua vida pessoal. sendo o Pernambuco e Jornal do Recife foram sua mais importante deles o de boas-vindas ao primeira cartilha. que denunciava costumavam visitar a casa da família em três séculos de malária ancestral. meeiros e modestos “um brasileiro que trabalhou como um empregados do avô. ensaios. Segundo era aos dez anos de idade. um moleque de Morais. o que dificultou arranhando francês. Sua Dois irmãos. A técnica de ainda analfabeto. Por a seleção da Escola Naval. que para ele foi os filhos dos colonos. geografia. sua infância foi marcada letras com os paraibanos Manoel Távora pela gagueira. tão logo foi alfabetizado. Aos poucos. Ao Aos doze anos deixa de ser analfabeto. na qual obteve decisão do seu pai. ele enfrentou parara de falar e tinha acessos de choro. Após uma temporada no de o paraibano ter começado a trabalhar ao interior e de exercícios de falar sozinho. Dessa maneira informal. conversas culturais a que esse lhe submetia. que se afastava da desempenho sofrível em português e família para assumir um emprego em matemática. a feiúra. com quem partilhava mouro”. o doze anos. quase um rapaz quando iniciou as primeiras Segundo Morais. e em pouco tempo estava menino continuou gago. ele lia o que lhe caísse nas mãos”. 94 . de volta ao Recife.muito jovem com Maria Carmem. francês e cosmografia do Brasil. Após algumas sua permanência na escola. Aproveitou o salário para investir em despeito dos esforços do pai. maestro Carlos Gomes. Já era Chateaubriand o terceiro deles. em um menino ficou curado da gagueira. passou a estudar francês memorização não logrou sucesso e o com um belga. além do raquitismo e Cavalcanti e Álvaro Rodrigues Campos. com como demonstra o fato de chegar a esta quem teve outros filhos. dos jornais Diário de memorização de pequenos trechos. gagueira foi curada com exercícios de como eram conhecidos. seus companheiros passaram a ser melhor adjetivo para Chatô. Provavelmente se referia ao fato uma vida livre. com Plenamente em capitão Urbano Gondim. Chateaubriand curso de línguas e em livros. antiga prescrição do médico da família. Os anúncios. contrário dos amigos engomadinhos do Gilberto Freyre afirma que mouro é o Recife. que um tom amarelo na pele. romances. revistas. o Othon Mendes & nove anos não sabia ler. foi viver com seu avô materno o “Simplesmente”. A Cia. mas aos armazém de tecidos. a quem pouco interessavam os saraus e leituras: “jornais. sendo idade e ainda não ter se alfabetizado. nem escrever. representado pelo Belém. ele mudanças. o interesse do jornalista eram as rua. em Timbaúba. ou “manteigas”. Tão dos franciscanos de uma biblioteca logo saiu o resultado. O aluno dedicado e curioso tinha à mesmo tempo. melhorar sua condição física. recheado de obras em como aprendiz por metade do salário. da acusação de “usar o de Direito da capital do Estado. Ao se informar sobre a fundado um novo jornal. Carlos de Laet e prestígio à época. Na instituição. O jornalismo brasileiro. o último do filho para instá-lo a fazer os defendia Manuel de Oliveira Lima. colunas do Jornal do Comércio e de A Imprensa. consulta. periódicos franceses de grande artigos de Rui Barbosa. emprego. os padres ofereceram-lhe o para o qual foi convidado para trabalhar pequeno tesouro.. saiu à procura de abandonada em um casarão da Madalena. em conferências um ano ele aproveitou para ler e estudar internacionais. faz sua estréia no jornal não dura muito tempo. resultado e ao fim do ano. foi Chateaubriand. em frente ao armazém de tecidos para o Exército com o propósito de onde iniciou sua carreira jornalística. para empurrar o Brasil para 95 . dos tipógrafos e dos repórteres. física precária levam o coronel a Depois de ter pedido pessoalmente um transformá-lo em diretor do jornalzinho O emprego à família Lundgren. a maior Fundão. utilizados por ele para Eduardo Salomonde. Nesse período devorou os e Les Annales.Entre esses destacam-se a Reveu deux Mondes para o concurso. O Pernambucano. de Nazaré da Mata. o último dos polemistas do trabalhar no recém criado Gazeta do Norte. Schiller. publicava colaborações mão os autores Goethe. Os estudos deram impressionar José Godói e Vasconcelos. Ao alemão. amigo preparatórios para ingressar na Faculdade de Rui Barbosa. As leituras inspiraram Chateaubriand para o Magro e acanhado. quando soube que estava para ser perto do Prado. Soube através para a Faculdade de Direito do Recife. como era gênero em 1910.. toda a obra completa e. anunciante dos jornais pernambucanos. ao entrar na polêmica que próprio da época e Chateaubriand fica se travava no Rio de Janeiro entre nas desempregado. No seu caso. O pai aproveitou o período de desemprego Enquanto o primeiro acusava. Heine e sobre pecuária e agricultura no jornal A Nietzsche. ele foi aprovado diretor da Gazeta do Norte. Durante posto oficial. Chateaubriand entra Pequeno. o Jornal por Gilberto Amado. bisbilhotando fascinado o trabalhos dos sua vocação de jornalista e sua condição jornalistas.anotada! Cidade. a ponto de ser chamado destino certo dos homens de letras da de “calango assustado” e “magrelo elétrico” época: os jornais. com um salário do Sul. Também nessa época. que malograva. Seu 96 . O de São Paulo. e o Jornal do Comércio. entre outros. Di Cavalcanti. segundo Morais. Utilizando o Jornal reportagens instigantes e polêmicas. travada Gilberto Amado acredita que entre José Veríssimo e Silvio Romero. Em jornais dando oportunidades a escritores e 1924. fundado em 1827. passou de cem mil-réis: o Diário de Pernambuco. como o Diário de arrefecer. Seu miolo era feito de advogado. ele participa da mais das capitais brasileiras. importante polêmica da época. um grandes nomes da literatura. do jornalismo e conglomerado de empresas de comunicação da pintura. além de contos. do Rio Grande mais importante da época. deu início ao seu império afinal ninguém conhecia A. Como proprietário. "barões-do-café" liderados por Carlos em dezembro de 1928. artistas desconhecidos que depois virariam embrião dos “Diários Associados”. dentre eles Graça Aranha. mesmo ano. Anita Malfatti. ser seguinte. recursos financeiros fornecidos por alguns Determinante foi o lançamento de Cruzeiro. defendido por um moleque paraibano. Naquele Fernandes. a primeira revista Leôncio (Nhonho) Magalhães. implantou papel cuchê e continha reportagens e artigos reformas e a substituição de artigos por sofisticados. o jornal diário mais antigo da próprio bolso um folheto de quarenta América Latina. Bandeira de jornalístico. consegue comprá-lo com os Cândido Portinari. assumiu a direção de O Jornal. mas lhe custaram o emprego. ao qual foi agregando Melo. Sem importantes jornais. dessa época. Chateaubriand publicou de seu Pernambuco. recebera fruto de seustrabalho como repletas de anúncios.000 artigos durante toda a sua vida nos colaborou com o Correio da Manhã.posições antiamericanas. fundado uma proporção bairrista e repercutiu o fato por Hipólito José da Costa. Oliveira Lima. e por semanal do Brasil. A polêmica tomou além dos célebres Correio Brasiliense. Chatô arrebatou o Diário da Noite. No ano de um pernambucano. que do Recife para publicar dois artigos em defesa deram nova feição ao periodico. que não repercutiram. haviam sido censurados. folheto lhe abrira as portas para o jornal comprou o Diário de Notícias. Chateaubriand tenha publicado mais de Mudou-se para o Rio de Janeiro e 15. Millôr que chegou a quase uma centena. Nessa época. o mais páginas com os dois artigos e outros que antigo do Rio de Janeiro. O primeiro número Percival Farquhar que Chateubriand apresentou 64 páginas. A partir de Oliveira Lima. a liderar o mercado de jornais na maioria Ainda no Recife. com novidades como o Com o tempo Chateaubriand foi dando fotojornalismo e a inauguração das duplas menos importância aos jornais e focando repórter-fotógrafo. Chateaubriand criou o museu de Arte vida dos astros de Hollywood. sendo a mais famosa em novas empreitadas. a tal ponto de seus Chateaubriand fundou e ruiu em dívidas inimigos afirmarem ser ele embaixador da (advindas das novas tecnologias importadas) Inglaterra no Brasil. nos anos 40 e 50. Nos anos presidente Juscelino Kubitschek havia tido 60. culinária e moda. associado. Brasil no Reino Unido. cargo que nunca mais temido do que amado. às vezes sem muita ética.000. foi eleito senador pelo Estado da em dívidas e trocavam as grandes Paraíba e. Com europeus que ele adquiriu a preços de a cobertura do suicídio de Getúlio Vargas ocasião na Europa empobrecida do Pós- em agosto de 1954 a revista vendeu a Segunda Guerra Mundial. política. Entre seus diversos 3.lançamento significou a introdução de com o maior império das telecomunicações novos meios gráficos e visuais na imprensa no país. cinema. tendo renunciado a este com esse espírito de vencedor. durante o governo. colocar desgate de suas fórmulas e o surgimento de sob a gestão de uma fundação. O Cruzeiro entrou em declínio devido ao o bom senso de. canal de grande repercussão. fizeram reportagens de tv. O fim da revista parte da astronômica dívida do condomínio aconteceu em julho de 1975. de São Paulo (MASP). a Televisão Tupi de São Paulo. Foi assim. mandato para assumir a embaixada do empreendedor. Ainda contava com seções particular de pinturas de grandes mestres de charges. pois até então o máximo empresários brasileiros. vezes financiadas a base da chantagem de algo impensável. brasileira. a revista que depois passou a se Em 1947. em troca de novas publicações. Maranhão. que Assis levou muito a sério. em aquisições por supreendente marca de 720. assuntos. como as revistas auxílio governamental ao pagamento de Manchete e Fatos & Fotos. posteriormente. com uma coleção esportes e saúde. fundada em 18 de setembro de 1950. pelo Estado do reportagens por matérias pagas. como o rádio e a delas a que foi formada pelo jornalista televisão. Na década de 1960 os jornais atolavam-se Em 1957.000 exemplares. Caberia a ele trazer para o Brasil e David Nasser e o fotográfo Jean Manzon para a América Latina a primeira emissora que. Eleito para a Academia 97 . com a ajuda de Pietro Maria chamar O Cruzeiro contava fatos sobre a Bardi. coleção esta que o alcançado era a marca dos 80. exerceu o magistério. João Pessoa- 98 . São Paulo: Companhia das Letras. e foi professor http://www.br/abl (Acesso em 13/13/2008). na escola da lhe preservou a consciência. deixada por Batista de Melo e Elvira Xavier Batista. Recife: Diário de professorado conterrâneo (. Getúlio Vargas. preencher uma das lacunas mais sensíveis MORAIS. desde cedo. retornando no ano São Paulo. na cidade de na sua cidade natal. uma agência exercer o magistério.).. mesmo em Parahyba do Norte.ed. 18 estações de televisão.1973. espírito de polêmica não o Moura. Destinada a 3. Os Diários Associados seguinte para a capital atuando também compreendiam 34 jornais. Demonstrou. Fundou. Faleceu em 1968. José Batista de – (* 22. em 1934.academia. Nem mesmo o em 1960. Inspetor Técnico do revistas infantis e uma editora. Arnoldo. da Escola de Aperfeiçoamento de http://pt. vivos aplausos da classe que reconhece estar Teixeira-PB – + 9. Redatora: Ensino Primário e na gestão do Interventor SFPB Gratuliano Brito (1932-1934) exerceu o Referências: cargo de Diretor do Ensino Primário do Academia Brasileira de Letras. Recife: Diário de Segundo suas próprias palavras a Escola de Pernambuco. interesse deixaram sucumbir e por isso aproveitou a em ser professor tornou-se normalista da máquina de datilografia para criar um Escola Normal Oficial do Estado da dispositivo que o permitia. 1992. foi diretor de Cruzeiro). ampliar os conhecimentos dos nossos educadores. estado precário. 1997. Sua renomada professora primária D. Fernando.org. ocupou a cadeira 37.. tanto no setor público de notícias. Chatô: Rei do Brasil. em 30 de dezembro de PB). 36 emissoras de como professor. várias diversas escolas.org/wiki/Assis_Chatea Professores que funcionou no Grupo ubriand (Acesso em 12/12/2008). uma revista semanal (O quanto em escolas privadas. Francisca determinação. Escolar Dr.11. atual João Pessoa. Aperfeiçoamento de Professores se JAMBO. Entretanto. Estado.wikipedia. formado. mas Parahyba.12. Chateaubriand em dois perfis. Introdução. além de rádio. Thomas Mindello. Gilberto e AMADO. continuar escrevendo seu Em 1917.1895. Gilberto e AMADO. Chateaubriand em dois perfis. FREYRE. recebeu o ato da Interventória MELO. constituía uma “velha aspiração do FREYRE. de que se ressentia o ensino. uma mensal (A Cigarra). Filho do casal Juventino Ananias 1954.Brasileira de Letras. In. Iniciou os seus estudos na cidade da por doença que o deixou tetraplégico. que veio Pernambuco. 1992. artigo diário. na Revista do 99 . caixas escolares. além de políticas educacionais implementadas pelo artigos na Revista do Instituto Histórico e Estado ao longo de toda a era Vargas.Centenário de Estado da. “A Instrução pública na Paraíba”. para estudar nos grandes Estados do sul o Criou e dirigiu o jornal O Educador e a plano a adoptar-se [na Paraíba] dentro da Revista do Ensino. de modo a garantir melhor no dia 28 de junho de 1931. informava Batista 1934. ocupando a educação do nosso povo”. pedagógicas que se realizavam. Geográfico Paraibano. na Paraíba. veio Escola de Comércio “Epitácio Pessoa”. vitoriosa em toda parte. o orfeão escolar e as semanas Rio de Janeiro e.17) de Melo em seu relatório de 1932: “A Lecionou ainda no Colégio Pio X. principalmente. p. A Instrução pública na Paraíba. A escola tradicional vai aos poucos intelectualidade paraibana. monografias. mais tornou-se um dos principais difusores dos particularmente. o cinema desenvolvidas nos Estado de Minas Gerais.12). p. PARAIBANO. quando diretor da Instrução A preocupação do governo estadual em Pública. Escreveu ideais escolanovistas.no professor o ponto de partida de todo Atento aos novos processos de ensino e progresso da instrução. enviou “o professor José Baptista de Mello na capital e em algumas cidades do interior. (INSTITUTO melhor orientação e das mais modernas HISTÓRICO E GEOGRÁFICO conquistas pedagogicas” (PARAÍBA. p. um dos muitos relatórios.” (PARAÍBA. preocupado em dar à escola uma feição Estado da. mais prática e mais útil. São Paulo. clubes políticas públicas no âmbito educacional agrícolas. A Escola Primária.) Em 1935. p. promoveu a reforma do ensino na acompanhar as discussões bem como as Paraíba. questões educacionais brasileiras e. educativo. (Estado da cadeira nº 39. paraibanas. Memorial . 9-10. na Escola Nova. na sua diretoria. ingressou no sofrendo os influxos dos novos processos Instituto Histórico e Geográfico Paraibano pedagógicos.122-123) Proferiu diversas conferências relativas às Segundo Pinheiro (2002). fundou a imprensa escolar. Reconhecido mais consentânea com as necessidades do como importante educador pela aluno. vindo a exercer vários cargos Paraíba. Exposição de 1935. Fundação do IHGP 1905/2005. e publicou: intelectuais mais sintonizados com as Carlos Gomes. no alterar completamente o ensino primário Colégio Seráfico Santo Antônio e no que atualmente obedece a uma orientação Seminário Arquidiocesano. ou ainda. anualmente. Ensino e em diversos órgãos da imprensa Paraíba. João Pessoa, PB: Imprensa Oficial, 1934. local. Entretanto, a sua obra mais ______. (Governo Provisório) Exposição importante é Evolução do ensino na Paraíba, dirigida ao Exmo. Sr. Presidente da publicado em 1936, tendo sido reeditado, República pelo Interventor Gratuliano Brito referente ao período de junho de 1932 a em 1956 e em 1994 pela Coleção Biblioteca dezembro de 1934. João Pessoa, PB: Imp. Paraibana. Esse livro, hoje, se constitui uma Official, 1935. das mais importantes referências PINHEIRO, Antonio Carlos Ferreira Pinheiro. Da era das cadeiras isoladas à era dos bibliográficas para a história da educação na grupos escolares na Paraíba. Campinas, SP: Paraíba. Autores Associados: Universidade de São Francisco, 2002. (Coleção educação Foi membro da Comissão Estadual contemporânea). Paraibana de Folclore; da Associação MELO, Manuel Cavalcanti Ferreira de – Paraibana de Imprensa; do Diretório (* 05.02.1861, Guarabira-PB – ). Advogado, Regional de Geografia; co-fundador do político e jornalista. Colaborou em O Liberal Instituto São José; provedor da Santa Casa Paraibano, O Estado da Paraíba, A Cidade do de Misericórdia, tendo sido reeleito por Rio e O Rio de Janeiro. vários biênios consecutivos. Durante o MELLO, Pedro Américo Figueiredo. (* tempo em que esteve à frente dessa 29.04.1843, Areia-PB – + 07.10.1905, instituição deixou o registro de sua presença Florença, Itália). Pintor, desenhista, nos melhoramentos realizados, professor, caricaturista, escritor. Filho de principalmente, no Hospital Santa Isabel e pai violinista e neto de um compositor na Igreja da Misericórdia. sacro, Pedro Américo, aos sete anos, já Exerceu, ainda, as funções de Presidente do revelava talento para o desenho e cantava Montepio do Estado, diretor do no coral da igreja. A convite do naturalista Departamento de Estatística e Publicidade e francês Jean Brunet, antes de completar dez Secretário do Tribunal Regional Eleitoral. anos acompanha como desenhista auxiliar a Redator: ACFP. expedição científica, desenvolvida no Referências: Nordeste, liderada pelo alemão Bindseil. INSTITUTO HISTÓRICO E Por volta de 1855, muda-se para o Rio de GEOGRÁFICO PARAIBANO. Memorial - Centenário de Fundação do IHGP 1905/2005. Janeiro, onde estuda no Colégio Pedro II, João Pessoa, PB: IHGP, 2005. (CD-ROM) por ordem do Imperador que se torna PARAHYBA, Estado da. Diretoria do desde então seu protetor; no ano seguinte Ensino Primário, A Instrução pública na 100 matricula-se na Academia Imperial de Belas que era na ocasião Cônsul-geral do Brasil Artes, onde ganhou vários prêmios e em Portugal, e casa com sua filha. Alterna diversas medalhas, o que fez ganhar a estadas no Rio de Janeiro e em Florença, alcunha de papa-medalhas por Araújo mas continua como professor de estética, Porto-Alegre. Entre 1859 e 1864, com bolsa história da arte e arqueologia na Academia concedida pelo imperador D. Pedro II, Imperial. Sua relação com o jornalismo tem estuda na École National Superiéure des Beaux- início em 1870, quando assume a Arts [Escola Nacional Superior de Belas responsabilidade pela revista de caricatura A Artes] de Paris, onde é aluno de Jean- Comédia Social. Em 1877, expõe em Florença Auguste-Dominique Ingres (1780- a Batalha de Avaí, encomendada pelo 1867), Hippolyte Flandrin (1809 - 1864) e Ministério do Exército, pintada em Carle-Horace Vernet (1789 - 1863); no Florença, na biblioteca do convento da Instituto de Física; e na Sorbonne. Após Santíssima Anunciata. A pintura de grande viagem pela Itália, retorna ao Rio de Janeiro proporção contou na exposição com a em 1864 e assume por concurso a cadeira presença de D. Pedro II e foi anunciada em de desenho na Academia de Belas Artes. vários jornais europeus. A obra é Sua estadia foi por pouco tempo, exatos novamente exposta, juntamente com a dois anos, pois criou inimigos na Corte, Batalha dos Guararapes, de Victor Meirelles entre os quais o Imperador, que achou (1832 - 1903), na Exposição Geral de Belas licenciosa a sua tela A Carioca, de 1864. Artes de 1879, e gera intensa polêmica e o Voltou a Paris, onde passou a sobreviver pintor é submetido a uma série de críticas com a pintura de retratos feitos no café. escritas pelos críticos nacionais, que Nessa época, foi obrigado a vender todas as consideraram sua obra medíocre e ainda um medalhas que ganhara em criança. plágio de Batalha de Monte Bello, de Gustavo Doré. Sobre o assunto, publica em Com um pé na pintura e outro nas ciências, 1880, o Discurso sobre o plágio na literatura e na ele se fixa em Bruxelas, onde se titula como arte. A despeito das críticas, a exposição foi doutor em ciências naturais pela um sucesso! Entre 1886 e 1888, pinta a tela Universidade de Bruxelas em 1869, com a Independência ou Morte, para o Salão de Honra tese intitulada La Science et les systemes: do Museu do Ipiranga. Em 1884, a pedido questions d´histoire et de philolosophie naturelle. d´A Gazeta de Notícias, Pedro Américo, que Vai a Lisboa onde se encontra com Araújo se encontrava em Turim, contribui com o Porto-Alegre, seu antigo amigo e protetor, 101 jornal com alguns escritos sobre a Itália Fracassada a tentativa, cria, em 1923, o contemporânea. Os artigos, publicados com jornal O Combate, tendo como colaborador o título “Cartas de um Pintor”, são na redação o jornalista Samuel Duarte. Foi destaque do mês de agosto no periódico, eleito Deputado Federal e, em 1933, um dos mais lidos do Rio de Janeiro de juntamente com Osias Gomes, fundou o então. Com a Proclamação da República, é Partido Libertador; manteve a liderança e eleito deputado da Assembléia Nacional conseguiu eleger a maioria dos vereadores Constituinte, em 1890. Em 1900 retorna a desta bancada. Exerceu diversos cargos Florença, onde termina seus dias. públicos, entre os quais podemos citar: Redatora: SFPB Secretário da Prefeitura de João Pessoa, Referências: Professor de Legislatura do Curso de SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos. Agrimensura, no Lyceu; Procurador dos Dicionário Literário da Paraíba. João Pessoa: A Feitos da Fazenda Estadual, participante da União, 1994. Comissão de Relações Exteriores da http://www.dezenovevinte.net/txt_artistas /cartas_pedroamerico.htm Câmara dos Deputados; Presidente do AMÉRICO, Pedro: Cartas de um Pintor. Conselho Superior do Departamento Disponível em: Administrativo do Estado; Procurador http://www.dezenovevinte.net/txt_artistas /cartas_pedroamerico.htm Judicial do IAPB; Presidente do Instituto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); MENEZES, Antônio de Aguiar Botto Secretário de Educação e Secretário do de – (* 1887, Paraíba – + 08.03.1971, Interior e Segurança Pública. Era membro Paraíba). Era filho do Desembargador do Instituto Histórico e Geográfico Gonçalo de Aguiar Bôtto de Menezes e D. Paraibano. Foi empossado na Academia Maria da Piedade Bôtto de Menezes. Fez os Paraibana de Letras, em 17 de abril de 1952, preparatórios no Lyceu Paraibano, saudado pelo acadêmico Osias Gomes. bacharelando-se em Ciências Jurídicas e Aposentado, transferiu-se para o Rio de Sociais na Faculdade de Direito do Recife. Janeiro, não esquecendo, porém, o Ingressou na imprensa paraibana através do bucolismo do bairro de Mandacaru onde Jornal A União, onde começou como viveu a sua infância, o que serviu de revisor, passou a repórter e a redator, na inspiração para escrever o livro de época, sob a direção de Carlos Dias reminiscências Minha Terra, em 1945. Fernandes, de quem recebe convite para Outras publicações de sua autoria: Meu pai, fundar com este o Jornal do Comércio. 102 1949; O canto do cisne (poesias), 1957. Referências: Redatora: SFPB SANTANA, Martha M. Falcão de Carvalho e M. Mulher e fronteira na historiografia Referências: paraibana – 1940/1964. João Pessoa-PB. SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos. Projeto PIBIc/CNPq, (2001). Dicionário Literário da Paraíba. João Pessoa A Revista Manaíra, João Pessoa, junho de 1940. União – 1994 N 08 pág. 03 http://www2.aplpb.com.br/academicos/bo A União, João Pessoa de 1930/1940. ttod.htm A Imprensa, João Pessoa de 1928/1940. MOURA, Catarina – (* 20.12.1882, Revista IHGP, João Pessoa, A UNIÃO, Imprensa Oficial, 1910/1940. Paraíba; +). Foram seus pais Misael do Rêgo Moura e Francisca Rodrigues Chaves MONTENEGRO, Olívio Bezerra – (* Moura. Fez seus estudos primários e 25.09.1896, Alagoinha-PB – + 16.02.1962, secundários na Escola Normal Oficial, onde Recife-PE). Fez seus primeiros estudos na recebeu o diploma de professora capital da província natal. Começou a normalista, em 1902. Feito o curso de estudar Direito em São Paulo, onde preparatórios no Liceu Paraibano, terminara o curso secundário, vindo a matriculou-se em 1908, na Faculdade de bacharelar-se, em 1917, na Faculdade de Direito do Recife, de onde saiu formada e Direito do Recife. No ano seguinte, foi laureada, em 1912, obtendo também o nomeado Promotor Público de Nazaré da prêmio de viagem à Europa. Como Mata (Pernambuco) e, em 1923, Juiz quartanista de Direito, advogou no crime, Municipal do Recife. Seu exercício na na cidade de Pau d’alho, em Pernambuco. magistratura não foi longo, dedicando-se Em 1913, no Governo Castro Pinto, fez depois ao magistério e ao jornalismo. No conferências públicas, no Teatro Santa magistério, prestou dois concursos; um para Rosa, sobre “Direitos da Mulher” e a cadeira de História Universal, no Ginásio escreveu, no Jornal A União, crônica Pernambucano, com a tese "A Igreja na assinada com o pseudônimo de Paraguaçu. Idade Média"; outro para a cadeira de Na Escola Normal desta Capital ensinou Sociologia Educacional, na Escola Normal como professora, as cadeiras de Português, do Estado de Pernambuco, tendo sido Desenho, Francês, e História da Civilização, aprovado com a tese "O dever do Estado sendo, em 1917, nomeada professora relativamente à assistência aos mais efetiva da cadeira de Português. Redator: capazes". Foi diretor do Ginásio FS Pernambucano. 103 No jornalismo, foi colaborador efetivo do como comentários acerca de literatura, Diário de Pernambuco, de 1940 a 1962, e ainda política e religião. escreveu para jornais e revistas do Rio de Olívio Montenegro faleceu no Recife, onde Janeiro, como o Correio da Manhã. Seus participou ativamente da vida literária, em artigos, geralmente, tratavam de literatura, 16 de fevereiro de 1962 durante um almoço exercendo sempre uma postura crítica. com amigos. Escreveu um romance Os Porém não se restringiu a escrever em irmãos Marçal Recife: Imprensa Industrial, periódicos. Olívio Montenegro sempre 1922. Publicou também Memórias do Ginásio manteve convívio com grandes Pernambucano. Recife: Imprensa Oficial, personalidades do meio cultural, como 1943, com uma segunda edição em 1954. Gilberto Freyre, Aníbal Fernandes, Sílvio Ensaios. Rio de Janeiro: MEC, 1954; José Rabelo, Vicente do Rego Monteiro, Luís Veríssimo. (crítica). Nossos clássicos. Rio de Jardim, Waldemar Cavalcanti, Jorge de Janeiro: Agir, 1958. Um revolucionário da Lima, Manuel Bandeira, entre outros. Mas, Praieira. Recife: Imprensa Oficial, 1949, a talvez sua maior amizade tenha sido com o propósito do jornalista Borges da Fonseca e outro paraibano, José Lins do Rego, com o seu envolvimento na Revolução Praieira. qual alimentou vasta correspondência. No campo da crítica: O romance brasileiro Olívio Montenegro mostrou-se um (1938), obra que o tornou conhecido nessa bibliófilo, com uma das maiores bibliotecas área Ensaios (1954) e Folhas ao vento (1969 - particulares do Recife. Segundo Lima, ele edição póstuma). “abandonou, por exemplo, cadeiras no Redatora: SFPB magistério para se dedicar a publicações de Referências: livros e para povoar ainda mais suas ALMEIDA, Horácio de. Contribuição para estantes”. Foi um dos primeiros leitores a uma bibliografia paraibana João Pessoa: A tratar com seus contemporâneos, da União, 1994. importância de autores como Marcel Proust LIMA, Sônia Maria van Dijck. Meu Caro Lins. Cartas de Olívio Montenegro In: Projeto e James Joyce. Esse e outros traços da ATELIÊ DE JOSÉ LINS DO REGO. personalidade de Montenegro são http://www.soniavandijck.com/carolin s_cata_logo.htm Acesso em 20/03/2009. evidenciados nas 132 cartas remetidas “ao SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos. amigo, compadre e companheiro de ofício”. Dicionário Literário da Paraíba. João Pessoa: A União, 1994. Cartas enviadas ao amigo José Lins do Rego, que tratam de assuntos diversos, 104 tempo. contendo o programa Lima e Moura.1860. Humberto Nóbrega registrou Jornal A União. 02. Nesse trabalho consta a data completo do ensino da matéria na Escola de nascimento de F. informada pelo abriu a escola Normal Oficial do estado. Guimarães (2009) registra pelo mais tarde. João Pessoa: A União. Monsenhor Eurivaldo Caldas Tavares. João Pessoa de 1930/1945. João pessoa. Maximiano José Inojosa Instituto.1957. é que se menos três datas. 05 105 . Escreveu as biografia dos sócios fundadores. que. João Pessoa de 1928/1940. pelo professor Imprensa Oficial. Em ata da sessão do Catedrático Dr. João Paraíba – + 02. FREIRE. Joaquim Antônio Marques. Paraíba – + 25.08. Veloso e Francisco Gonçalves de Medeiros. Falcão de Carvalho Catarina de Almeida Rodrigues Chaves. foi nomeada Paraibano.1867. Fez e M. sócio onde recebeu o diploma de professora. neste estabelecimento. Em 20 de 1940. entre os seguintes obras: Compêndio de Geografia e quais se encontra Francisco Coutinho de Pontos de Português. (2001). Pessoa: A UNIÃO Cia Editora 1987. Faleceu no dia 02 de fevereiro de consta o registro de homenagem prestada 1942. lançou um uma plaqueta magistério particular. só eram Niterói-RJ). A Imprensa. Francisca – (* 02. por ocasião do professora efetiva da Escola Normal. Uma. Varejão. septuagésimo aniversário de fundação Durante mais de meio século exerceu o daquela instituição. o 1º Referências: Revista Manaíra.02. Só controversa. João Pessoa-PB.04. seus estudos primários nas escolas públicas Projeto PIBIc/CNPq. Redator: FS por Rocha Barreto ao jornalista por ter completado em 10 de janeiro. 1910/1940. quando já era viúva. educador do MOURA. ministrados. desta capital e nos cursos particulares A União. 04 de novembro de 1942 p. maio de 1967. Quarta-feira.MOURA. datada de 30 de março de 1957.1942. Martha M. História da Paraíba para uso Didático. Francisco Coutinho de Lima Liceu Paraibano. visto como naquele – (* 08. O colégio Francisca sobre aquela data e nela fez uma breve Moura foi muito freqüentado. programa que fora elaborado pelo 8 de abril de 1867. no do Instituto Histórico e Geográfico ano de 1890. Nº 10 pág. Coutinho como sendo Normal. particularmente. João Pessoa-PB). Em 1894. Os estudos secundários lhe foram Revista IHGP. Mulher e fronteira na historiografia paraibana – 1940/1964. Carmem Coelho de Miranda.02. Sua data de nascimento é admitidos alunos do sexo masculino. Filha de Francisco José Rodrigues Chaves e SANTANA. agosto de centenário de seu nascimento. Na província havia então dois Coutinho também foi lente da Escola luminares na disciplina de Português: um. em Guarita. aproveitando-se da Em 1913. escolar Thomaz Mindelo. onde cursou durante fixar-se no Rio de Janeiro. onde lecionou no 1º ano de era o professor Veloso. durante 15 cidade. a comissões examinadoras. presidente da Província. aos 80 anos. do qual foi fundador. Fez seus estudos primários com o professor Em 1890. fez parte da sido ele próprio quem instalou a comissão examinadora nos exames aparelhagem de transmissão daquela primários da primeira escola feminina da localidade. Liceu Paraibano. Francisco Coutinho cidade. Telégrafos. onde foi nomeado interinamente pelo Foi colaborador da Fazenda da Província. parcelados. cuja professora era uma sobrinha de Albino Meira. além de lente de Português no Liceu criação do Ensino Noturno. inclusive no grupo 8 de maio. contou com particular. Silvino Elvídio Era funcionário da Repartição Geral dos Carneiro da Cunha – o Barão de Abiaí –. serviu interinamente.de Francisco Coutinho de Lima e Moura. onde exerceu o cargo de em substituição ao professor Joaquim telegrafista de 4ª classe. A que. Em 1888. Normal. tendo depois de apoio financeiro. que se encontrava de Alagoa Grande durante 11 meses. ensinou Geometria no Clube professor Maximiano José Inojosa Varejão. Venâncio Neiva criou a primeira João Licínio Veloso. voltado à terra natal. e a ele deve sua transferência de Estimulado pelo professor Veloso. Coutinho já pertencia ao quadro legislação da época que permitia exames funcional do Liceu como Preparador. consagrado mestre cadeira do primário do sexo masculino. onde exerceu a três anos. quando publicou seu Foi professor primário na vila do Pilar. outro. trancando sua matrícula por falta advocacia e o jornalismo. chefiou a Repartição Ignácio Lima e Moura. onde continuou exercendo o cargo submeteu-se ao exame de Português no de professor primário vitalício. aos 16 São João do Rio do Peixe para aquela anos de idade. em paraibano que dava aulas particulares. Continuou os preparatórios no sua participação. Liceu a fim de matricular-se na Faculdade Ao jubilar-se no magistério paraibano foi de Direito do Recife. era o Aritmética. tendo doente. na Paraibano. Benjamin Constant. mantinha um curso primário administração Castro Pinto. Participou de várias 106 . para 3º volume de Reminiscências. Cabedelo. html.968 votos. “Francisco Coutinho de Lima e Moura”. Disponível em http://www. uma espécie de porta-voz do governo. Muitas vezes – conta ele – ia a Palácio para apanhar o artigo do Presidente Gama e Melo Trabalhou no O Jornal. Estava entre os primeiros colaboradores do jornal A União.com. Em 1899. Colaborou em vários jornais da Paraíba. SANTOS. Também escreveu em A Imprensa. ncisco_coutinho. substituindo o chefe Escritor e Jornalista. que se encontrava doente. 1994. nas eleições de 30 de novembro. em Mamanguape. e não raro João da Matta ditava para ele o artigo a ser publicado. muitas vezes ia à sua residência para apanhar matéria para o jornal. dirigida por Wilson Madruga e Alberto Diniz. Referências: GUIMARÃES. 107 . Escreveu na revista Manaíra.dias. A Assembléia era constituída de 30 deputados.luizhugoguimaraes. de João da Matta Correia Lima. Legislativa Estadual. João Pessoa: A foi eleito deputado para a Assembléia União. donde também foi gerente. na época em que dela participei. ocupando o 25º lugar na votação. Foi gerente da Imprensa Oficial e durante o governo Gama e Melo era o jornalista político do jornal. Muito ligado a João da Matta. Dicionário Literário da Paraíba. com 8. Luiz Hugo. Foi um jornalista militante. Acesso 22/01/2009. Idelette Muzart Fonseca dos.br/fra Honório. como representante da capital. e o seu de jornalistas. Enciclopédia de literatura brasileira. não foi propriamente um jornalista. mais tarde. o anos. aprendeu o ofício de tipógrafo. cursou Direito no Recife. para o Recife com a intenção de carreira militar para dedicar-se ao freqüentar a Escola de Direito. Dez anos mais tarde. mais com o sociológico e a poesia. Publicou pela União.1872. SANTOS. tornando-se modelo de uma geração Maciel Pinheiro não sobreviveu. Junto a Augusto dos Anjos deira23.1886.12. jornal que chega a dirigir durante vários mas. professor. União Tipográfica e na Gazeta da Manhã. também.09. Theodomiro Ferreira Nazareth até o seu falecimento.1875. a 10. Galante de. Alfredo Jader de Carvalho – (* preparatórios na Paraíba. investindo. Fez os NEVES.com. Idelette Muzart Fonseca dos. sem família União. Neves no jornalismo com redator de A União. Começou a publicar os seus poemas em A Aos quatorze anos transfere-se para J. Mardokeu – (* 02. uma SOUSA. 1994. – (* 14. Em Pessoa. 1994. residência. Jornalista e Referências: SANTOS. Idelette Muzart Fonseca dos. desconhecidos não concluiu o curso.htm fundou o Instituto Maciel Pinheiro. Referência: decidindo-se pelo magistério particular. J. Em 1927. seguiu para o Rio de Janeiro. Cia.06. Recife-PE – + 01. ainda jovem.br/academicos/ca da época. e doente. João Pessoa-PB – + 30. João Pessoa: A químicos.aplpb. onde conclui os estudos e inicia-se 1905. N optou pelo comércio e.1940. Publica em diversas edições fundador foi trabalhar na firma Brito Lira e da revista Era Nova. com o surgimento do Colégio pio X. numa indústria de produtos Dicionário Literário da Paraíba. João Pessoa: A não conseguiu se formar. Rio de Janeiro-RJ). Garnier o livro Arestas (1909). por motivos jornalismo. coletânea de poesias publicadas em jornais http://www2. Referência: passando a exercer o magistério. instalou uma escola em sua 108 . foi acolhido pelo amigo Agripino NEVES JÚNIOR.02. Deixa a seguir. João Pessoa-PB). transferindo-se. João Pessoa-PB). à Rua Treze de Maio. Mesmo sendo um bom redator.1971. para este fim. Junior fundou o Instituto Maciel Pinheiro. identificava-se NACRE.08. mas Dicionário Literário da Paraíba. ao lado de Ascendino Cunha. deputado provincial. Idelette Muzart Fonseca dos. Como jornalista foi redator de O Cidade da Paraíba dedicou-se à advocacia. Paraíba). noticiaram o caso a exaustão. é novamente eleito. passa para o Partido Liberal. Esta foi a razão pela qual. Comandante Superior (da Guarda Nacional) NEVES Padre Lindolfo José Correia das Antônio de Albuquerque Maranhão. Presbítero secular do Hábito de também Presidente da Câmara e finalmente São Pedro. pelo mesmo partido chega à Câmara Geral. Paraíba – + 19. rico Senhor de Comandante da Guarda Nacional. que esteve implicado jornais da Paraíba. que onde realizou os primeiros estudos. casou com Maria Rita de Lima. O processo foi tumultuado e os estabelecido em Pilar. militar português que Cavalcanti. Lindolfo José da Corte. Polimático e O Liberal (1881) e fundou e talvez sua causa mais conhecida tenha sido a 109 . sendo Bispo D. João da Purificação Marques eleito não apenas deputado provincial. João Pessoa: A conseguiu a absolvição do seu cliente o União. dia de Nossa Senhora de uma impostora ou da desventurada filha das Neves. mas Perdigão. acrescentou ao seu nome o toda a ordem” até hoje dá lugar a dúvidas.05. Matriculou-se também na Faculdade de permanecendo como um dos cinco Direito de Olinda. uma jovem mulher. Voltando à a 1870. tendo seguido para Portugal. em 10 de outubro de 1843.SANTOS. sendo ordenado pelo 1860.1884 acusado de ter tentado assassinar sua filha. onde se bacharelou em representantes da Paraíba na Corte. em 1858 cidade natal. “das Neves”. do famoso caso da “Ressuscitada” em que Dicionário Literário da Paraíba.08. agora pela Liga. em Seminário de Olinda.1819. padroeira e antigo topônimo da de um pai cruel? O processo. de agosto de 1819. de 1864 23 de novembro de 1847. de Pernambuco e mesmo na “Revolução de 1817”. “eivado de vícios de posteriormente. segundo a cidade. A dúvida Engenho e comerciante português instalou-se. porém nas duas primeiras Em 1850 foi eleito pelo Partido décadas de vida poucos anos passou na Conservador. até o momento em que apareceu XIX e que no conturbado ano de 1817 na Cidade da Paraíba. filha de que afirmava ser a filha do poderoso Manuel da Costa Lima. Filho do Major de Infantaria José Maria Umbelina de Albuquerque Maranhão Maria Correia. que todos supunham morta e aportou na Paraíba no alvorecer do século enterrada. no Correia nasceu na Cidade da Paraíba em 05 ano de 1862. linguagem da época. 1994. – (* 05. Ao depois da Conciliação unia parte dos retornar ao Brasil matriculou-se no conservadores e uma dissidência liberal. Afinal tratava-se de uma louca. como é. escapou a essa língua desabrida e a um irmão e um sobrinho. haviam sido 110 . repousa sobre os praça”. a honra da esposa.Todos têm fortuna. praça. Depois ofereceu os seus honra. A rivalidade partido. tu nos serves. movida pelo Padre nada por mais casto. havia sido alvo de uma melindres do talento que desponta (sic).. e entre os dois era tanta. êi-lo rejuvenescido. os santos que em 1861.. O respostas do Padre Lindolfo eram dadas no pudor da virgem. exausto do corpo e de espírito. íntimo e puro que Lindolfo. Vale a pena transcrever um trecho despojos acumulados.”E para arrematar: “Um tal com uma pena e para mostrar o que valia salteador político que se embosca na pegou na primeira honra que achou. a mesmo tom. sua cabeça deve ser posta a prêmio. Tal periódico tinha por nome O Bossuet celebrado! Durará eternamente esta farsa? da Jacoca. campanha de difamação. tens esse talento. foi bater as tendas do outro. quando este. corromper a mocidade com o dos nossos: tu maldizes.dirigiu O Publicador (1861). e exemplo tremendo de uma prosperidade esse gosto. Quando se sentiu envelhecer n’um opositor no foro da capital. qualquer Meira. para deleite do Padre Meira. e a pôs imprensa – de uma Província – para atacar a em pedaços. Os políticos então disseram – sê famílias. Porém a campanha mais violenta que produção causava-lhe despeitos elle atirava- teve de enfrentar foi desencadeada pelo se sobre ella com as unhas e o furor de um tribuno Cardoso Vieira. que Cardoso Vieira como essas prostitutas que mudam de criou um jornal com o único fito de atacá.” As a maldizer. mais dois parentes. e sobretudo Conservador. e como os salteadores das estradas pergaminho e a coroa e o vulgo a admira-lo.o nosso homem apresentou-se políticas. móbil. reputação do homem de bem. sem gênio. comparado a “uma prostituta que muda de esse Aretino. Está fora mulheres a rirem-se. Ele continuou a dizer pulhas e as o direito e o dever de persegui-lo. que a seu tempo tiveram como porque lhe faltava esse calor de coração que redator seu inimigo pessoal. mantiveram com O Jornal da Paraíba e O impaciente. comprometer a paz e o repouso das serviços. durante longos anos do periódico. Estéril porque o seu as altercações que os dois últimos talento era. fosse. a mostrar o da lei. Ficaram famosas essa pena insolente. Nele. seu tradicional macaco. adulado e lo. faremos tua criminosa. de péssima qualidade. é um inimigo comum. o padre Lindolfo foi “Hoje velho. intermitente. o Cônego fecunda e faz florescer as idéias. Assim se expressava Cardoso de atentados Moraes e de apostasias Vieira: “. e os políticos a aplaudi-lo. rei de Portugal. enquanto residiu na 111 . Lecionou de maneira meados de 1853. e de 1854 a julho de 1856. no reservada com o ministro da Fazenda. na e múltiplos talentos foi eleito em diversas matriz de Nossa Senhora das Neves. Foi ainda ele foi dos sacerdotes mais morigerados. sócio fundador do Exerceu ainda diversos cargos e comissões. nos exames gerais de lágrimas” dito na sexta-feira santa 2 de abril preparatórios para os cursos superiores do de 1858. se ocupava em produzir Misericórdia da Paraíba (1859). como Lente de filosofia e de Geral da Tesouraria da Fazenda na Paraíba álgebra e admiravelmente tinha como (1864). agraciado com o Título de V. em 1862 na Cidade de Pregador Honorário da Capela Imperial. em 1873. o Rosa. na igreja da misericórdia da Império. arte que da comissão indicadora de medidas aprendera quando era aluno de primeiras tendentes ao serviço de socorros públicos letras em Portugal. no entanto. como o “Das Município da Corte. porém não da Rosa. Orador sacro (1877). Procurador Paraibano. Delegado especial do Inspetor Geral reconhecido. quando de sua visita à Paraíba. liberais acusaram pelos jornais o Padre lançou a pedra fundamental do Teatro Santa Meira de ter desviado recursos públicos. um ocasiões Provedor da Santa Casa de outro em homenagem às exéquias de Pedro Misericórdia. não o escolhido para dirigir as homenagens do costumava trajar as vestes talares fora da “povo paraibano” ao Imperador D. Juiz de Paz da Cidade da Paraíba. aquele proferido em memória de da Paraíba (1879). intermitente. Possuía várias propriedades que posteriormente foi desmentido pelo na Cidade da Paraíba e o Engenho de Presidente da Província na correspondência Nossa Senhora das Neves de Mussuré. Instituto Histórico de Olinda e membro da foi Secretário do Governo da Paraíba Sociedade Auxiliadora da Indústria durante um longo período. de 1849 a Nacional. no Liceu quando foi aceita sua demissão. tornaram-se notórios alguns da Instrução Primária e Secundária do sermões que proferiu. esta última em 1860. distração algo bem diverso do que fazia Mordomo do Hospital da Santa Casa de profissionalmente. vários anos.eleitos para a legislatura 1862/1863. Pedro Igreja. termo da mesma Cidade. e Mamanguape e aquele proferido no dia de com as comendas da Imperial Ordem de Corpus Christi. Homem de muitas posses Joaquim Manuel Carneiro da Cunha. em 1859. no grau de Cavaleiro e Comendador Corte em 12 de junho de 1864. Presidente pequenos objetos de madeira. Os II. na Matriz de São José na Cristo. realizados na capital da Província Paraíba. o impediu de ter um filho natural com romancista e jornalista. Como se fala o português.1886. Parahyba. 1994.1901 Coleção de Documentos Privados Lindolfo José Correia das Neves.03. s/d. É autor de várias nome. na Cidade da Paraíba Editora. Filho de Francisco Ferreira de LEITÃO. Patos. 1927. Como pesquisador. Redator: CRNF Dicionário Literário da Paraíba. Cérebro e coração. João Norberto da – (* colaboradores do jornal A União.10. Deusdedit de Vasconcelos. Referências: NOVAES. duas horas de leitura diária. Novaes. Pátria e A vida humana. João Pessoa: A União. Além das mulheres. a qual dedicava peças teatrais. Albertina Correia. Foi um dos primeiros e assíduos NÓBREGA. durante os anos de 1881 a 1884 na MARTINS. Tip. s/l. Bananeiras-PB – + 20. s/e. órgão 06. Patos. faz mais ortodoxos. João Pessoa: A União. 1979. José Ferreira de – (* IHGP – Arquivo Dr. curso celebrada. Patos-PB – + 1969. o que não de primeiras letras e professor de música. a missa era da Costa Machado. n. Flávio Maroja 12. em 19 de maio de 1884 e foi enterrado na Referências: capela do Cemitério Senhor da Boa SANTOS. Revista do IHGP. Popular Faleceu aos 65 anos.1846. Luz da filosóficas os livros: Jesus Cristo e os filósofos. Traços A Parahyba. 85. Como jornalista. Notas para um perfil Caxias. São Paulo- 112 .06. português e de Rosa de Lima Bacharéis Paraibanos pela Faculdade de Olinda – Novaes. Autodidata. religiosamente. heróis. O plágio e Ensaios filosóficos. Um dos fundadores e redatores de 1832-1853. órgão da dissidência do partido biográficos de Lindolfo José Correia das liberal. Sentença. Tip. para escândalo dos obras didáticas. Cardoso Vieira e o Tipografia Liberal.1927.. tendo Tipografia Cantuária. sua pesquisas sobre o folclore e também escreve grande paixão foi a filosofia. João Pessoa: A União. 1934.º 12. Idelette Muzart Fonseca dos. deixado como testemunho da suas reflexões Gramática sem mestre. situada à Rua Duque de Bossuet da Jacoca. o mesmo do pai. possuía uma ampla biblioteca. Patos. para esse fim 1938. as seis da manhã. Filho do Alferes Severino da Costa missa na Igreja do Rosário e quando se Machado (Alferes Costinha) e de Iluminata encontrava em seu engenho. Joana Desidéria Gomes e que tinha por atuou na Gazeta do Sertão. infância.Cidade da Paraíba celebrava diariamente SP). senão diretor principal. impresso Neves e João da Mata Correia Lima. São José. apenas o primário mas tornou-se professor na capela que mandou construir. LIMA. 1977. São José. Zé Espera. Eduardo. biográfico. Paraíba). quando a cadeira foi extinta. Em sua cidade recebeu os primeiros ensinamentos escolares. Foi provedor da Santa Casa de Misericórdia. Redatora: SFPB Referência: A tipografia do beco da Misericórdia. do Liceu Paraibano. Foi deputado provincial. 113 . 1978. Dali foi à Coimbra onde fez o curso de humanidade. Era lente de Retórica no ano de 1891. passou a colaborar na redação de leis e decretos do governo de Álvaro Machado. A Paraíba 31/01/1881 e 27/10/1883. bacharelando-se em 31 de outubro daquele mesmo ano. tendo regressado ao Brasil em 1864. João Pessoa: SEC. colaborando com o Correio Oficial. No ano seguinte ingressou na Faculdade de Direito do Recife.situacionista. de 1888 a 1899. tendo sido nomeado para a disciplina de História. Em 1892. reivindica a criação do Professor Joviniano Sobreira e sua esposa. Forma-se em 1924 e publica Notícias. não há cópia da Capital. Oswaldo de Souza muda-se para Vitória-ES. por sua dedicada vida funda o “Grupo dos Novos” do qual faziam estudantil (1916/1919).1969). seu primeiro livro de poesias. Esperança - Academia de Letras e Ciências ao lado de PB – + 26. LIBIRIS.10. Luiz Pinto. Assim consta da capa de Cisnes. Anaíde Beiriz. No mesmo ano. Raimundo de livros Sombra Iluminada. Filho de Manuel Joaquim Sérgio Buarque de Holanda e Afonso Arinos. frequentava a escola do com o governante. Amarílio Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. em município e pronuncia o discurso “Esperança. João de Deus Maurício. presta vestibular para a parte Analice Caldas. ou seja. Cândido e de Josefa Martins da Costa. Esperança. Silvino Olavo. Engaja-se na Olavo Cândido Martins da Costa . de poesia e Cordialidade - Menezes etc. ginasial em 1920. mas vários Penitenciário. Ano seguinte. de Pernambuco A Província e publicados na Era Nova (Paraíba) e Mundo do Rio A Crítica. zona rural de valendo-se do seu prestígio e amizade pessoal Esperança. assume a redação de O Jornal. A Província. propriedade de seu genitor. e Peryllo D'Oliveira e promove telúricas atua como revisor de jornais e integra o quadro literárias em residências da capital paraibana. Publica nas revistas cariocas Fon-Fon.ou emancipação de sua terra natal. O País e Gazeta de Literário (Rio). submete-se ao autores citam este fato entre eles. antiga sistema de luz elétrica da vila. Honra ao Mérito. é convidado a inaugurar o nasce na Fazenda Lagoa do Açude. “foge” para a Capital estopim do movimento. publicando mais dois Valle. de Albuquerque. Eudes Barros. Hildeberto certame para Agente Fiscal do Consumo e Barbosa Filho. dos funcionários do Correios para se manter. Agraciado com a medalha de periódico editado na Paraíba. Desiludido de amor. verdadeiro vez. é conclusão do seu curso que é vertida para a nomeado por João Suassuna Promotor Público língua inglesa. tese de Associação Paraibana de Imprensa. com assento no Conselho nem mesmo na Biblioteca Nacional. Na capital. Américo Falcão Aprovado. utilizava para conferir autenticidade a sua obra - João Suassuna. As publicações de SOL eram EX 114 . produzida pelos Social e Nação Brasileira. quando se apaixona pela primeira Lírio Verde da Borborema”. rubrica que o poeta oportunidade em que o Presidente do Estado.1897. e em jornais da Paraíba alunos do seu bacharelado. Em 1926. ocupa uma das cadeiras da OLAVO. Brasil Escreve para a revista Época. Sobre este trabalho. iniciou o curso em 1921. A convite de José e passa a estudar no Colégio Pio X. e tem alguns textos A União e O Jornal. Conclui o Gaudêncio. Em 1915. produzidas pelo próprio autor O sem intermediação de editora. Silvino Retorna à Paraíba em 1925. Silvino–(*27. Na simplesmente SOL. Neste ano. sendo então designado delegado da “Estética e Socialização do Direito”.07. Na COUTINHO. Silvino Olavo. saúde e é internado na Colônia Juliano Moreira. Paraibana. enviou para ganhar um dia. OLIVEIRA. da Bolívia. Candido. Ed. inclusive O Estado Esperança. volta a residir em Esperança. Epgraf: temia que outros jornais. Memórias. Durante muitos anos foi o diretor BARBOSA FILHO. Vocábulos e da sucursal do Jornal Estado de São Paulo. e escreve Goiana-PE – + 1958. Fatos e Vultos da Paraíba. Mateus Augusto – (* 1878. por exemplo. História Crítica da Literatura de S. 115 . participa da campanha vitoriosa de Recife-PE – + 1968. porque ele FERREIRA. Afrânio. João Pessoa: A União. Livraria Editora Cátedra. Academia de Letras de Campina Grande. fundou e dirigiu o Diário Praça de Referência: Santos. e de como articulista político e comentarista número 14 da Academia Paraibana de Poesia. 2010. 1959. Em 1928. Na década de 20. obra póstuma. Chateaubriand o Letras. Francisco. Após 20 anos de ostracismo. Participou na Paraíba 1997. Notabilizou-se pelo Silvino Olavo é o patrono da Cadeira 35 da vigor de seu estado. na veredas: tópicos de literatura paraibana. Galante época. Faleceu em 26 de outubro de 1969. Hildeberto. Adauto: subsídios biográficos. de propriedade de Chateaubriand. de volta ao OLIVEIRA.estudos literários. Rio de Janeiro: Fundação a entrevista com o líder na fronteira do Biblioteca Nacional. mandassem um repórter lá. Pequeno Dicionário de Silvino Olavo. gabinete. Capital paulista. político internacional. Rio de Janeiro-RJ). assumindo a chefia de Diretor de O Norte em 1930. pela combatividade. Jornal. publicada apenas em Jornalista e político. 1992. Enciclopédia de literatura brasileira. Referência: MAURÍCIO. Foi o primeiro jornalista a entrevistar CALMON. Rafael Correia de – (* 1896. 2001: 2v. Com a OLIVEIRA. GEMY. A vida dramática de ODILON. Rafael Oliveira estava em São Paulo de. João Pessoa: Imprensa Oficial. São Paulo: Nova Prestes. UDN. Rio de Janeiro-RJ). em Redator: RF Santos. João de Deus. João Pessoa: Unigraf. D. 1984. o Correio da Manhã. Rio de Janeiro. em casa de seu cunhado. J. Peryllo de – Ver morte de João Pessoa. 1983. Badiva. na época em que era diretor de O Fronteira: 1995. seu Estado. Deputado federal pela Manufatura: 2003. Severino Peryllo. Marcus. Academia Brasileira de Mato Grosso. Pedro. agrava-se o seu estado de D´OLIVEIRA. SOUSA. Rau. Nenhum teve a LIMA. São por isso Chateaubriand o enviou para fazer Paulo: Global. João Pessoa ao governo. Paulo. 1ª série. Aparecem-lhe os primeiros sintomas da esquizofrenia em junho de 1929. da Revolução de 30.. idéia de mandar. Realizou seus primeiros estudos nos Colégio Pio X. principalmente o periódico católico A Imprensa.1880. – (* 27. O DLP registra a capital.ed. 1979. Romance de costumes.Rio de Janeiro: A Noite. 1994. João Pessoa: A União.04. (1939) 2. SANTOS. com a preocupação voltada notadamente para as questões da seca no sertão. Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana. Filho de Antonio Otaviano dos Santos Lima e Maria Vieira de Moura Lima. Também escreveu para revistas dramas. Acauã. Conceição-PB – + 1964. Foi vigário de Piancó e utilizou os jornais. Inácio da Catingueira. Manuel Pe. mas se afastou da política após a Revolução de 30. 1939. Dicionário Literário da Paraíba. O PDFV aponta como sendo Teresina a cidade na qual o padre teria se ordenado. João Pessoa: A União. Contribuição para uma bibliografia paraibana. Elegeu-se deputado estadual em 1928. no ano de 1910. 1951 e Tomás Cajueiro. 1939. Membro da Academia Paraibana de Letras. da capital paraibana. ensaios de cunho sociológico e até mesmo romance. Redatora: SFPB Referências: ALMEIDA. história e romance.OTAVIANO de Moura Lima. Sua bibliografia inclui ensaios. Idelette Muzart Fonseca dos. 1994. Piancó-PB). para escrever artigos polêmicos. Entre esses encontram-se O chefe político. Rio de Janeiro: CEA. Há controvérsia em relação ao lugar em que teria se ordenado padre. 116 . A coluna Prestes (Os mártires de Piancó). Horácio de. em em Areia. Areia-PB). Maria Gasparina Barbosa. viúvo.1863. Junto José SANTOS. primeiros anos do século XX.1892. pela Tipografia de Jaime Seixas o livro Lira Melancólica. Paraíba). não teve formação acadêmica. Em 1925. Idelette Muzart Fonseca dos. dos Anjos e Américo Falcão. modinhas e famoso folhetinista.10. João Pessoa: A Jornalista paraibano fundou e dirigiu o União. Pedro da Cunha – (* 28. Simão – (* 1878. João Pessoa-PB). União. Elias se consagrou por ter se oposto. Na capital. 1994. no Liceu projetado Augusto dos Anjos. em 1907. inteligente. Veiga – (* 09. com a senhora Adalgisa jornais O Sorriso e O Arauto Paraibano. Benjamim Falcão – (* também em Areia. Praia de Lucena-PB – + PEDROSA.1958. Casado.10. Publica seus 30. Assim Veiga Júnior fez o curso primário em como Orris Soares se tornou célebre por ter escolas particulares e o secundário.1899.1975. uma bibliografia paraibana. PESSOA JÚNIOR. o jornal Correio da Serra. João Pessoa: A Américo de Almeida e Eduardo Medeiros União. Horácio de. Torna-se jornalista e professor Figueiredo da Veiga Pessoa. Idelette Muzart Fonseca dos. João Pessoa: A Dicionário Literário da Paraíba. Idelette Muzart Fonseca dos. Publicou três filhos: Maria do Socorro. PESSOA. colabora com os primeiras núpcias. 1994. deixando desse casamento principalmente. Paraíba – + Lucena-PB – + 21. SANTOS. João Pessoa-PB). João Ribeiro da PESSOA. 13. Referência: Referência: SANTOS. Contribuição para PATRÍCIO. pessoa de hábitos 117 .08. Redatora: SFPB Referências: ALMEIDA. Umbuzeiro-PB – + 1947). Poético” daquele periódico.1865. Batista da Veiga. 1994. Atua poemas com frequência nos jornais locais. publica. Antonio Paraibano. como jornalista e participa da vida política. Amélia de Olinda. 1994.06. a Augusto charadista e historiador. Dicionário Literário da Paraíba. 31.02. João Pessoa: A União. Dicionário Literário da Paraíba. Foi cantor de casa-se com D. nos foi um autodidata. Filho de João Estudou no Liceu Paraibano e no Seminário Ribeiro da Veiga Pessoa e D. Maria do na coluna “Literatura” deste e no “Jardim Morro e José Gláucio.08. periódico O Centro em Areia. Muito culto. Publicou em P 1908.1909. Antonio Elias – (* 03.03. na década de 80. tendo nascido da cultivava boas amizades. entre os mais união os filhos João. Encontramos alguns artigos Júnior. Lima impenitente confesso. Oscar de Castro. Através do da madureza. fundou e dirigiu.htm mantendo o jornalzinho que se tornou PESSOA.12. Castro Alves. Olavo Otaviano Pinto – (* porta-voz das idéias abolicionistas e 1871. Recife-PE) Dirigiu republicanas. comprovada através da imprensa. Celso Mariz. Castro Alves e Martins permanecer. Nessa época. Ruy Geográfico Paraibano. Vamos falar ao presidente. casou- 118 . que inspirados nos princípios Academia Paraibana de Letras. fez enérgicos protestos contra a Igreja por ter negado PINHEIRO. Joaquim Nabuco e Fagundes São Vicente de Paula e sócio-fundador da Varela. sendo o seu maior do Instituto Histórico: O Lyceu ao tempo colaborador Joaquim Nabuco.1839. Veiga jornal científico-literário. bedéis. Fez os íntimos.11. uma espécie de Júnior. No Recife. queimou o seu porta-voz dos anseios da mocidade e que tinha arquivo. – + 09. Quando da morte de Abreu e O Diário da Paraíba em 1930. Não deixou filosóficos de Victor Hugo. da Associação de Barbosa.aplpb.com. Santa Rosa e João Unas. dizendo que nada daquilo deveria como redatores. palavras de Liberato Bittencourt. colegial e humanidades na Furtado. se matriculou em Florentino. por modéstia. jornal seus. Pe. cidade natal. A jornal O Futuro. publicados nas Revistas da Academia e abolicionista. Luiz Pereira Maciel – (* sepultamento ao historiador. pode-se destacar: Maurício estudos primário. foi diretor de A Província. Era filho de Braz Ferreira Maciel e D.1889. o jornalista opta pelo castigo igaj. juntamente aconselhada por Nelson Lustosa para com outros acadêmicos o jornal O Futuro publicar os seus artigos em livro. Era 1860 na Faculdade de Direito juntamente membro do Instituto Histórico e com Tobias Barreto. valendo-lhe isso processo e deste século. ansiavam por livros publicados. a sua produção literária é uma reforma política e social para o Brasil. nas PE). Paraíba – + 1933. Ao ser Referências: solicitado a pedir perdão e acabar com o http://www2.simples. certa vez. O viver atribulado de Irineu condenação sob o olhar vigilante dos Pinto. Eram românticos e idealistas. em 1879. Tomaz e Luís. contestou a direção da festa das Neves até o primeiro decênio Faculdade. se com Isabela de Castro. Paraíba. “Pleno de 11. católico praticante. Recife- esperança e sequioso de glória”. foi Margarida Maciel Pinheiro.br/academicos/ve periódico. meticuloso. Joaquim Nabuco e José Mariano. à redação de artigos para o Jornal do admirador do jornalista escreve sobre ele as Recife e A Tribuna. O seu Ceará e de Taquaretinga e Timbaúba. Dirigiu de águias”. com o teatrólogo Castro Alves: “Partes. Maciel decide se dedicar. então. no 119 . os ideais abolicionistas de liberdade e não há ninguém cuja pena corte como uma igualdade. o magistrado inflexível e o soldado Pinheiro. três dias antes da proclamação da república. Redatora: SFPB cadeira número 22 da Academia Pernambucana de Letras. com José Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. Participa da Referências: CASTRO. não há outro no dia 13 de maio de 1888. voltou sua pena contra a ambos de Pernambuco.gov. João e Luís. Em 1º de estudos de Direito e bacharela-se em 1867. Por ironia. Maciel Pinheiro direção da campanha. onde os jornais A Província e o Jornal do Recife. e alma. se dá no Recife.br/ abolicionismo e dos direitos humanos. Semira Adler. O abolicionista Joaquim Nabuco. no RS. é possível que seja ao mesmo tempo o escritor identificar as matérias assinadas por Maciel ardente. http://www2. o jornalista é o homem”. através dos quais defende seguintes palavras: “Em toda a imprensa. juiz substituto em Recife. inclusive.aplpb. do teu antro Martins Junior. fundou O Norte. Mariano. Em Maciel Pinheiro. morre a sua esposa. Ao voltar da guerra. o mais eficiente meio de divulgação da Em 1880. direção do jornal A Província e. juiz de direito em Imperatriz. como a dele. Oscar Oliveira. morreu os três filhos pequenos: Tomaz.htm Antonio da Patrulha. espada afiada. o periódico O Norte. deixando-lhe campanha republicana. Vultos da Paraíba. jornal que circulou passa a dedicar-se à magistratura e mais até 12 de novembro desse ano.com. Nesse segundo jornal. tornando-se profissionalmente ao jornalismo. malária adquirida durante a guerra do contudo. em gesto foi saudado com um poema do amigo Pernambuco. Só a partir de 1884. amigo. “Praça continuidade à luta em prol do Maciel Pinheiro” In http://www. Sua maior válvula de escape. patriota que ele é. na rua da Aurora. Também retoma os sobressaiu-se como jornalista. de corpo Paraguai. Publicou o livro Maciel Pinheiro foi eleito para ocupar a Reforma eleitoral. passou dois anos.voluntário da guerra do Paraguai.br/academicos/ca Foi promotor público da cidade de Santo deira22. junho de 1889. dando VAINSENCHER. Fundou. 1955. devido à através do jornalismo. juntamente com Martins Assinou o manifesto republicano em 1870 e Júnior.fundaj. cria o jornal O Norte. do Instituto Histórico da Bahia. Recebeu Medalha de Ouro da SANTOS. Bernardina Ferreira Pinto. passando aos igreja do colégio. João Pessoa). tendo exercido os deira19. O cólera-morbus na Paraíba. 1910.04. Idelette Muzart Fonseca dos. cria diversos do Instituto Histórico e Geográfico periódicos. Redatora: LO Constant. não foi possível. Alagoano. 120 . 1912. João Pessoa: A União. Rio de elaborou os estatutos da Casa. Paraíba. 1912. João Pessoa . 1910. Telégrafos.+ 27. PB).1881.aplpb. Documentos família. Trabalhou nos Correios e para a bibliografia de Pedro Américo. João Pereira de Castro – (* entidade e integrou a Comissão que 1863. O Norte e O acomodou. sonetos e e literária. pois. o Lyceu Paraibano. sítio Barreiras. 1912.1899. Campinas. Com vocação jornalística. Irineu Ferreira (*07. entre outras associações Referência: congêneres.PINTO. publicando trovas. A Paraíba de Lyra Tavares. pretendendo seguir a carreira jurídica. A abdicação. Mamanguape-PB – + 1944. Piragibe. Secretário de redação e Diretor honorário do Centro de Ciências e Letras de de A União. da PINTO. Sociedade Histórica de Paris e uma Medalha Dicionário Literário da Paraíba. Resenha dos trabalhos científicos do IHGP. desistir do sonho e encarar a realidade.05. o que Sobre o XVII Congresso de Americanistas. A Bahia e o V devia trabalhar para ajudar no orçamento da Congresso Brasileiro de Geografia. A idade. como amanuense. de Cobre pela exposição de Turim. freqüentando. ficou órfão de pai.1918. Capela do Senhor do Bom Jesus. A instrução pública na cuidados da avó materna que morava no Paraíba. atual cidade de Bayeux. Notas para a história viveu a sua infância e fez o curso primário. http://www2.br/academicos/ca Geográfico Paraibano.htm cargos de Secretário e Bibliotecário da PINTO. Dedicou-se à pesquisa histórica Comércio. Resenha dos trabalhos científicos. era sócio Janeiro-RJ). depois. fundou o Clube Benjamim crônicas.03. núcleo literário do qual fazia parte Referências: a elite intelectual da Província. João Pessoa- Real Academia de Arqueologia da Bélgica. Irineu Pinto: sua vida e sua fundador do Instituto Histórico e obra. 1909. da ordem 3ª de Nossa Senhora do Carmo.com. foi sócio PINTO. Heroísmo de Cabedelo. A pobreza obrigou-o a Assuntos bibliográficos. como a revista Menina. João Pessoa: (1955). onde 1910. mas não se Colaborava nos jornais A União. 1912. 1910. Aos oito anos de 1910. Joel – (* 30. Bibliografia: Datas e notas para a história da Era filho de Francisco Ferreira Pinto e D. 1994. da Sociedade de Geografia de Lisboa. Brasil memória. baseada em grande parte PB). sobre Padre Rolim no Congresso de Posteriormente. Um deles. Nos Caminhos do Nazareno. O padre estudos e ao trabalho. Referência: apresenta inúmeros problemas com relação SANTOS. Umbuzeiro-PB – + 03. Correio Da Manhã. criança. Em 1991 brasileira.09. não há registro de que esse de Janeiro organizou os vitrais da igreja de trabalho tenha sido apresentado ou São Judas Tadeu. pois para receber as ordens foram no Seminário segundo ele nessa época Alencar pai do Ceará. Dedicou-se aos por escrito dessa apresentação.1971).07. João Pessoa: A União. em seguindo dali para os Estados do Rio de homenagem ao centenário da Revolução de Janeiro. por freqüentava o Seminário de Olinda. Não há mesmo nenhum registro vultos religiosos nacionais. Luis de Brito. era admirador do Padre Rolim. desmente o fato de que Rolim tenha sido Era filho de Silvestre Pires de Azevedo e discípulo do Padre José Martiniano de Ludgera Almeida de Sousa. Dedica-se ao jornalismo. apontado pelo Barão de PIRES. No do Recife.1940.PINTO.+ 30. Inácio Rolim. edição atualizada pelo historiador Deusdedit de Vasconcelos Como jornalista. Luiz – Jornalista. Aderbal – (* 06. tornando-se Pires é patrono da cadeira nº 04 do IHGP. colaborou em Comércio e em A Manhã.1888. estudioso É autor de: Pe. em Fortaleza. 1ª. Heliodo de Souza – (* Studart. 1923.05. Edição das artes sacras e da história da igreja publicada em 1971. a datas e dados sobre o biografado e sua Dicionário Literário da Paraíba. sendo redator nas lembranças que lhes ficaram na dos jornais O Norte. especialista em literatura católica. que ocorreu na Paraíba. João Pessoa- biografia do padre. transferiu-se para o Recife. Pe. O Padre Heliodoro vários jornais do Rio de Janeiro. Contudo. 11.1895. com o qual teve uma rápida convivência quando PIRAGIBE. levado por D. em carta prefácio ao livro. Sobre a biografia. Seu sacerdócio teve início explicação para os “erros” teria sido a em Cajazeiras. porque Novo e O Liberal. São Paulo e Minas Gerais. escreveu para a imprensa Leitão. publicando trabalhos no Jornal do 121 . Em sua homenagem escreveu uma Cabedelo-PB . foi editada uma 2ª. baseada na memória e na tradição oral. recebendo ordens em 1911. História. Idelette Muzart Fonseca dos. No Rio 1817. 1994. Moisés Coelho pressa do padre em inscrever o seu trabalho para instalar a Diocese daquela cidade. composto dos maiores discutido. Outra D. família. Seus estudos Alencar no seminário do Crato. Sorriso das Almas.Cenas e Perfis dos Legendários Cristãos Pilatos. Nas Galerias da Arte e da História. 2ª. 1933. PORTO. Padre Mestre Inácio Rolim. As Educadoras Beneméritas da Colina de Santana. fundada em Areia por Manoel da Silva e Coelho Lisboa. Redatora: SFPB Referências: DUARTE. A Pedagogia na Áustria e a Obra Admirável de Oto Glockel. pertenceu à Sociedade Emancipadora. 122 . Rodolfo – (Areia). PIRES. A Poesia na Igreja do Ocidente. um trecho da colonização do Norte brasileiro e Padre Rolim. PIRES. Teresina. Heliodoro. Carlos Eugênio – (* Cruz do Espírito Santo-PB – + 1979. Heliodoro. Teresina. 1991. Verônica e Plautila. 1961/ Temas da História Eclesiástica no Brasil. 2ª. Rio de Janeiro- RJ). Padre Mestre Inácio Rolim. 1991. Grupo Claudino. ed. 1944. 1942. Poeta. Grupo Claudino. 1934. Mestre Aleijadinho: Vida e Obra de Antônio Francisco Lisboa. “O auto de batismo”. um trecho da colonização do Norte brasileiro e Padre Rolim. 1946. A Paisagem Espiritual do Brasil no Século XVIII. Sebastião Moreira. ed. abolicionista. 1925. In PIRES. 1937. 1934. Escreveu em O Roteiro do Piauí. 1958. O Aleijadinho. agrícolas. João Pessoa-PB – + 03. José. Francisco Retumba Paraibano.Retumba RETUMBA FILHO. Deusdedit de Vasconcelos. Sanhauá. Edson – Fundou o suplemento pelo primeiro governo republicano). no Recife. Voltando à nome desse bacharel paraibano figura com Paraíba. Retumba foi convidado pelo Presidente da esforçaram-se por dar a Paraíba. ainda jovem. da Silva – (* 08. desenvolvimento do Estado era a Referência: inexistência de meios de comunicação entre LEITÃO. Comércio. 164.1890..net/memorial4. O Retumba era diplomado ou não. onde questiona se RABELO. http://www. foi redator-chefe do estudando a sua viabilidade. destacaram-se não como empresários. 1977. p. foi morar na Europa. Viajou Colaborou em diversos jornais.ihgp. Francisco Soares morreu. Rio de Janeiro. republicana que por ironia foi destruído RÉGIS. no século passado. Francisco José – (1850). em 1882. Se uniu a Irineu Joffily na criação do jornal Presidente da Associação Paraibana de A Gazeta do Sertão (órgão de propaganda Imprensa. Entre a Monarquia e a República – Idéias e lutas de Irinêo Joffily. Era filho do Referências: engenheiro português Francisco Soares da JOFFILY. IV. construtor da Ponte Cosmos. uma Província a preparar um estudo sobre os imprensa à altura de sua tradição. vol. as cidades do interior. mas como brilhantes articulistas. Em agosto de 1861 ele apresentou RAMOS. levantada por José Joffily no seu livro Entre a Monarquia e a República. recursos econômicos do Estado.htm 123 .1856. João Pessoa: A União. formado em Engenharia de Minas.08. e chegando à Diário da Paraíba e redator de O Liberal conclusão que o maior obstáculo ao Paraibano. o que dificultava Bacharéis Paraibanos pela Faculdade de Olinda – enormemente a exportação dos produtos 1832-1853. fundou O pelo interior durante muito tempo. ele de ligação entre a capital e o Revista do Instituto Histórico e Geográfico interior do Estado. José Leal – (* 1891. Filho. página 112. Existe uma dúvida quanto à formatura de Retumba. Silva Retumba. ex-diretor de O Norte. São João do um vasto relatório sobre o estudo realizado.12. misteriosamente. Recife-PE). ambos do jornal A União. destaque entre os que. formando-se na França em Engenharia de R Minas. Correio das Artes. Cariri-PB – + 1976. João Pessoa-PB). 1982. na posse da nova diretoria. 124 . 3o Volume. incentivava e ajudava a IHGP não acolheu seu pedido de renúncia todos. tentou estudar condições de manter em atividade sua vida Medicina. Com problemas de saúde e sem em 1918. escrevendo em vários jornais. naturalmente. Filho de No mesmo mês. Bacharelou-se em publicada no jornal A União. Não se envolvendo em política. Beatriz Revista Illustração. “a vaga será preenchida com certeza por um cidade que sempre amou e dedicou.Rio de Janeiro. 1995. João Pessoa de 1930/1940 Pessoa e de muitas cidades dos Estados A Imprensa. João Hortênsio e BITTENCOURT. Beatriz – escritora paraibana. 1972. João Pessoa 1928/1940 Nordestinos. agosto de 1936. Brasil. Hortêncio de Sousa (* cargo de secretária da Associação Paraibana 31. Redator: FS Ribeiro. Rosália Maria. Comemorativa seus escritos bem elaborados.1961. P.RIBEIRO. João Pessoa. Campina Grande-PB – + de Imprensa. mas por motivo de saúde cultural e literária. o Brasil Feminino a bela Revista de Iveta Pessoa. sendo para os jovens que em harmonia com os que já integram seu desejavam ingressar nas artes literárias. respeitado. O casal teve quatro filhos: Maria de Referências: Molina. se distingue nas toda sua vida. nº 27. Ainda no Rio. quase dos que.01. J. Fez o curso primário em em 23 de agosto de 1936. O verdadeiro Mecenas. Campina Grande-PB). dizendo que: voltou a sua querida Campina Grande. A sua produção literária foi Estado e de Recife. no Colégio São José e os recepcionada pelo Historiador José Batista preparatórios em colégios da capital do de Mello. 16. Ed. Ribeiro que lhe estampou o retrato. escreveu para dos 90 anos de Fundação 1905-1995. onde era muito querido e realizações e esforços pelos ideais comum. Maria de Moura declarada vaga. de merecido renome”. Sua pena prestimosa e amável. Lima Ribeiro. fora do Instituto. Ed. Beatriz decidiu renunciar abandonou o curso médico já no 2º ano e à condição de sócia do IHGP. casou-se com D. Pongetti . sendo Campina Grande. um quadro social. assume o RIBEIRO. no dia 05 de agosto de 1936. Minervina Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP). até hoje.. Dicionário Bio- bibliográfico de Mulheres Ilustres e Intelectuais do Jacinta de Fátima.1885. Memorial do IHGP. na década de Direito pela Faculdade do Rio de Janeiro.08. ingressou no Instituto José Maria de Souza Ribeiro e D. Adalzira. 582 com farta colaboração nos jornais de João A União. 30. da consorcia. mantendo-a no quadro social podia manter-se imparcial nas suas atitudes. a cadeira ser Em 1939. Colaborou na imprensa paraibana. Em A Imprensa. Tradicionalista e a publicados. jornal pertencente à SANTOS. uma coluna intitulada “Nota http://www2.br/academicos/ho do dia”. ele quase não viajou ao Rio pelo Governo do Estado em 1979. social RIBEIRO. Viveu no Recife a assim. Possui Odilon Nestor possui uma obra variada e obra inédita sobre meio século de República numerosa. uma antologia de suas crônicas e maior parte de sua longa vida.1874. Colaborou 26. marca o jornal até hoje”. 1930. foi à Europa mais de 15 vezes e dos fundadores da Academia Paraibana de era professor de Direito Internacional. Comércio. formando. ela manteve. Maria de seu modo Modernista. muito tempo. nos Anuários de Campina Grande Comércio. Participava de referido jornal o “tom cosmopolita que todos os Grêmios Literários que surgiam e. citamos: o Gabinete de Durante anos foi Presidente do Centro Literatura 7 de Setembro e o Centro de Regionalista do Nordeste. na opinião do colaborador de A Voz da Borborema. João Pessoa: A Arquidiocese da Paraíba. Foi um o sertanejo. enfeixando-os em livro. Recife- em A União. Idelette Muzart Fonseca dos. no campo da Referências: literatura publicou. Internacional Privado. atuação relevante na história política. Escreveu Faculdade de Direito do no Estado e muitos outros artigos Recife: traços de sua história. Publica em revistas e jornais do Recife. D. e no Jornal do Comércio. Letras. do Recife. publicou Direito locais. Foi por isso. publicada Gilberto Freire. Não deixando livros movimento Regionalista. por União. vivendo apenas entre o Recife e se articulista diário do jornal A Imprensa e a Europa.02. Gazeta do PE). Dicionário Literário da Paraíba. um “provinciano cosmopolita”. Poeta e jurista. ainda no publicados na Revista APL e nos jornais campo do Direito. A Voz da Borborema. 1919. 1994. onde eram perfiladas pessoas de rtencior. Sertão.com. Segundo artigos. sua participação deu ao de 14 de setembro de 1941.htm. regionais e até recifenses. de Pernambuco.IHGP. o primeiro 125 . Algum dos seus Lourdes colheu em jornais e revistas os seus versos escreveu-os inspirados em assuntos escritos. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Foi o primeiro redator chefe do Jornal do Paraibano. Jornal do sociólogo. em 1906. integrando os seus quadros a partir Segundo Hélio. após sua morte.aplpb. intitulada Vultos e fatos. Odilon Nestor de Barros (* e religiosa de Campina Grande. Teixeira-PB – + 1968. A União e REV. participou do Estudos Campinenses. entre estes. Torna- de Janeiro. Emiliano possuir um hotel-botequim como pai do cinema paraibano. na referida cidade. em 04 de FREYRE. João Pessoa-PB). na produzia Antônio Barradas na cidade do mesma cidade em que nasceu. e sempre ter sido um admirador da cultura e da arte.com. organizado Referência: por Alex Santos. documentário de uma retreta que havia sido Dicionário Literário da Paraíba. particularmente no Cine Rio Branco possuía residência na Rua da Viração. quando as cenas ocorriam durante cinema em 1921. seu pai cidade. Gilberto. viajou ao RODRIGUEZ. João Rio de Janeiro para ser fotógrafo da Federal Pessoa-PB – + 1973. Em 1984. Um pouco de tudo”. pois o seu avô azul quando as cenas se passavam à noite. com o título de “Filmes-Jornais Avenida Gama e Mello na referida cidade. Walfredo Rodriguez o dia. Filmes. aos 80 anos de idade. Mário. setembro de 1921. Além disso. fotocinematografistas da Companhia de Walfredo Rodriguez nasceu no ano de 1894. quando. Perfil de Euclides e outros perfis.htm iniciou-se no cinema. Sua carreira nos/80c_21. no Teatro Santa Roza. e paterno era fotógrafo. Estes filmes-jornais possuíam 10 minutos desde criança. Antônio da Silva Barradas. destacava a parte “Semana Cultural Walfredo Rodriguez” esportiva. exibiu no Cine Rio 1944. Segundo cine-jornais. exibidos nos cinemas de sua o alistamento eleitoral de 1898. na Cidade da Parahyba. do Brasil. Idelette Muzart Fonseca dos. pai. realizada na Praça Venâncio Neiva. No mesmo mês. A literatura nas páginas do JC.uol. a qual culminou jogo de futebol entre os clubes “Parahyba 126 . em média revelados em cores: ligação com a fotografia. HÉLIO. posto seu considerado por muitos autores paraibanos. O que o fez ser Sua infância deu-se entre artistas. 1945. a Rio de Janeiro. Esse é o caso do flagrante do para celebrar seus 90 anos. Rio de Janeiro. dono da Omnia na cidade de João Pessoa. Walfredo – (* 1893. Walfredo teve profunda de duração. Branco. a exemplo do que faleceu em 1974.. A maioria deles. Redatora: SFPB Rodriguez e a cultura paraibana. um filme SANTOS.. Iniciou carreira no amarelo.br/JC/_1999/80a destacado fotógrafo e cineasta. então Film. atual e no Filipéia. tornando-se posteriormente um dos Filho de Emiliano Rodriguez Pereyra. com quem Walfredo havia Fundação Casa José Américo promove a trabalhado anteriormente. João Pessoa: A União. José Olympio. Juvenilia e na maturidade O com a publicação do livro: Walfredo barqueiro das sombras.livro de poesias. Ao voltar à Paraíba passa a produzir denominada Cidade da Parahyba. 1994. Conhecido como escritor foi também In: http://www2. ou miséria. civilizado. Podemos citar: refere à própria organização do bloco. no Cine Pathé. em 1924. Cerca de 20 filmes foram lançados por Como paraibano. até os blocos dos o Rio de Janeiro. que sendo sete partes com esta característica. e profundo admirador de Walfredo. pois tratava de mostrar as várias faces do no qual o autor demonstra a nossa carnaval paraibano e pernambucano. formação histórica. no ano de 1924. seus filmes e ainda o bloco “Filopanças”. de 1923. e chegou a ser exibido na cidade do Rio de uma parte fictícia. diziam sobre a Paraíba não ter nada os filmes-jornais deixaram de ser realizados. que Nordestino”. o filme foi partindo dos blocos formados pelos exibido em várias cidades do estado e em integrantes da elite da época. em 1928. como por exemplo. Parahyba. porém. Paraibano e Pernambucano”. Posteriormente foi levado 127 . Este filme pode ser considerada pelos autores paraibanos que considerado um documentário jornalístico. é finalizado. proprietário da “Empresa Nordeste Filme”. constituído pela população em geral anos de 1923 e 1924. duração. já que o material para sua era apenas seca. Concluído. Janeiro. o que da “Federal Filmes” do Rio de Janeiro encarecia ainda mais o processo. um flagrante da chegada do recém-eleito posto que o mesmo saía às ruas. momento em que era diretor e jornais” tiveram pouco tempo de duração. título que se não se limitavam ao esporte. e “Sob o céu mais longos. pessoas na cidade. sua terra e apaixonado por sua riqueza três anos de produção. para poder produção era custoso e precisava ser contestar o que os seus colegas de trabalho adquirido na cidade de Recife. através desse de que os filmes-jornais não eram filme. Walfredo de coco. Portanto. mostrar ao país que o nordeste não lucrativos. de casa em presidente João Suassuna à Cidade da casa. o “Carnaval Mais um filme de caráter documentário. inicia as filmagens de “Sob o céu Segundo Wills Leal (2007) esses “filmes. Nordestino”. analisaram a obra. seu jornais. durante os aproximadamente. e ainda o “Reminiscência de 30”. cerca de 80 minutos de aproximadamente duas horas de projeção.United” e o “Red Croos” realizado entre os Índios. os filmes sobre a dança Em seguida. a primeira delas. e que os índios atacavam as Diante da não lucratividade dos filmes. Walfredo passa a produzir filmes sonho é concretizado. Isto se deve ao fato cultural Walfredo pretendia. como o outros estados nordestinos. como a Bahia e “Aluga-se um coração”. Portanto. divididos em três partes. com totalizavam ao final. como um prólogo-ficção. domingo último. no mês de outubro não era assinada. foi inaugurada. O jornal A União. sonorizá-lo. ambos referindo-se à Exposição anos de 1923 e 1924”. Pessoa. que circulavam na cidade de João algumas colunas eram escritas pelo mesmo.por Antônio Barradas para Paris. que 128 . Algumas revistas. Ou. Carneiro”. sob o patrocínio do casal Ruy esta cópia original do filme. Ao analisar as obras sobre Rodriguez. no autores o citam como colunista da mesma. a lista de história. porém isto não foi possível. andar térreo da ex-Caixa Rural. Portanto resta-nos a indagação se a percebemos que muitos são os autores que contribuição de Walfredo Rodriguez estava o citam como colunista de algumas revistas nas fotografias utilizadas pelos jornais. Porém não foi possível Vários são os registros nos jornais da época comprovar determinada afirmação. Veiga Júnior em outra ocasião. promove um perpetrando indiscrição repreensível festival com os filmes de Walfredo advertindo ao codaquista (grifo nosso) de A Rodriguez. a exposição de quadros foto-verniz. apesar disso alguns ocorreu no domingo. por exemplo. sobre a qual falaremos adiante. nos 1942). Foi patrocinada pelo interventor êxito. “Dos tempos dos azulejos e beirais à cidade de hoje”. área central de João 1942. e não foi mais possível encontrar desta folha. como a de 1942. o Cine afirma J. Rex Rotary Clube da Paraíba. ás 16 federal Ruy Carneiro e sua esposa. as quais tivemos podemos aqui refazer um pouco de sua acesso. a partir das quais início da década de 1920. publica quase que diariamente “Era Nova”. conforme Em primeiro de setembro de 1950. (grifo nosso). dia 04 de outubro. colaboradores. dentre os quais não consta o A abertura oficial da supracitada exposição nome de Walfredo. a seguinte citação: “com um brilhante Pessoa. sobretudo as do chamadas para a mesma. na Rua No jornal A União.” (08 de outubro de “filmes de flagrante da vida nordestino. que segundo os jornais da época União de que a escolha do local não primou ao veicular este festival o tratavam como bastante pela felicidade. chefe do serviço fotográfico viagem. encontramos. posto sobre a abrangência da exposição “Dos que a maioria dos artigos publicados nos tempos dos azulejos e beirais à cidade de jornais e revistas durante o período referido hoje”. juntamente ao ainda no referido jornal “não sei se estou Departamento de Educação. traz junto ao sumário. já organizada pelo artista fotógrafo Walfredo que o mesmo faleceu subitamente durante a Rodriguez. sobretudo nas primeiras décadas do século XX. no ano de Duque de Caxias. a fim de horas. ou se e jornais. contava com 258 quadros. Rodriguez um coquetel com a finalidade de A partir da década de 1950. Isto devido ao fato. publicado em revistas. É outubro de 1942). 11 de outubro de 1942). Essa Walfredo Rodriguez ser o diretor desta casa capacidade fez com que os visitantes. já que Walfredo era fotógrafo do de hoje”. (cerca de espetáculos na referida época. lançado em 1960. quando seu pai aí trabalhava. que competente. portanto muitas dessas fotografias. Enfatizamos aqui a contribuição desta Francisco Cícero adquiriu para a Galeria da exposição para a produção da imprensa Prefeitura vários quadros “que futuramente local. Manuel Ramalho e outras autoridades da e não foram feitas pelo mesmo. em que 129 . é Imprensa. não só de com seu aspecto atual da cidade”. (A criança. em 1923 vendidos 66. exposição tinha poucos anos de idade. posto acreditarmos que muitas destas serão encaminhados para a Galeria Turi. que “apanhou vários aspectos tem o objetivo principal de retratar os da Parahyba de outrora e os apresenta sob teatros na Paraíba. 13 de utilizadas nas matérias jornalísticas. mas de 400 pessoas por dia) tenham “uma visão também. época. quando até terceiro dia de exposição haviam sido mesmo anterior a esta data. fotos expostas foram posteriormente urbanística da cidade” (A União. ter sua vida ligada ao mesmo desde julgar seu processo” de urbanização. particularmente o Teatro um seu processo de foto-verniz. juntamente Santa Roza. Trata-se de uma rica principalmente as primeiras. possível perceber no próprio jornal A “Dos tempos dos azulejos e beirais à cidade União. junto com o seu assistente militar o capitão fazem parte de seu acervo de colecionador. e reeditado 1994. 1962. No dia anterior à abertura encontramos um foto da cidade assinada oficial é promovido por Walfredo por ele. A maioria dos jornalistas da História do Teatro da Paraíba: só a saudade época o considerava um fotógrafo perdura (1831-1908). a primeira delas. como já dissemos no início deste retrospectiva da cidade. o autor passa a receber a Associação Paraibana de publicar algumas obras. podendo facilmente relato. de meados do descrição da cidade de João Pessoa. segunda obra de grande destaque para a Vale salientar que Walfredo era além de historiografia paraibana é o “Roteiro fotógrafo. quando o autor da referida momento em que visitaram a exposição. ou da Revista Era Nova. e já no mesmo. O então prefeito da cidade.adquiriram sete quadros de azulejos no século XIX. A União. um colecionador de jornais e Sentimental de uma Cidade”. Imprensa Oficial: João Pessoa. Roteiro Sentimental de uma cidade. A União Editora: João Pessoa. _______. Virginius da Gama e. 2. pois muitas dos artigos de imprensa publicados à época tinham como fundamento ilustrativo as imagens captadas ou coletadas por ele. 2º volume. ed. 1994. Cinema na Paraíba/Cinema da Paraíba. (org. sobretudo nos jornais e na fotografia. Imprensa Oficial: João Pessoa. Livro-álbum. Academia Paraibana de Letras: João Pessoa. no teatro. afirmamos que a contribuição de Walfredo Rodriguez acerca da cultura paraibana. História do Teatro da Paraíba: Só a saudade perdura (1831-1908). Pelo exposto. Alex. SANTOS. 1989. mas.o autor revela um grande saudosismo da cidade de tempos passados. seu filho José de Nazareth Rodriguez organiza o livro “Dois séculos de cidade: passeio retrospectivo”. Em 1974. Prefácio. 2007. MELLO. 1960. Walfredo. EGN: João Pessoa. Prefácio. é bastante ampla. (In) História do Teatro da Paraíba: Só a saudade perdura (1831-1908). 1960. Redatoras: DSM/ NLARS Referências: LEAL. (In) Dois séculos de cidade: passeio retrospectivo. que contém imagens da Parahyba registradas por Walfredo Rodriguez. Wills. já que se encontra no cinema.) Walfredo Rodriguez e a cultura paraibana. ______. RODRIGUEZ. 130 . onde começa sua carreira jornalística. Antônio Bernardino SANTOS. nem de Reis. pela Livros e Papeis. cursando o primário e o secundário na capital paraibana. Também é autor do livro Imprensa escritos (1858-60) saíram no Publicador doutrinária e informativa.1838. SANTOS. fundou editora. fundou o Semanário Maranhense.10. editado pela Garnier. Joaquim Maria – Direito no Recife. o jornal Coalisão. Antônio Bernardino – (* 1835. sobre o qual não Maranhense. Estudou humanidades na juiz de Direito. Contribuição para uma S bibliografia paraibana. Em 1862. com alguns amigos. militava na 1908. 1994. Liceu Paraibano torna-se amigo de Augusto Rio de Janeiro-RJ).1934. – + 1912. dos – (* 28. Escola Militar. Dicionário Literário da Paraíba. preocupação de ir em busca de um diploma Criminalidade e justiça e em 1932 publica de faculdade. Rio de Janeiro-RJ). professor. 1994. dos Anjos. Idelette Muzart Fonseca dos.09. Entre 1854 e 1858 esteve poesia – Versos do coração (1903). dirigido por seu pai. Filho de SANTOS. Jornalista. n. passando no Rio de Janeiro para ingresso na antiga pela biografia com os Perfis do Norte (1910). onde é nomeado São Luís. Sua produção varia da província natal. iniciou-se muito moço no Psicologia criminal e justiça pela Civilização jornalismo e na poesia. em morar no Rio de Janeiro. época.1888. Seus primeiros Brasileira. Em 1867. Em Seu pai. teatrólogo. formando-se em SERRA SOBRINHO. redigindo O Cometa Gabinete de João Lopes Machado e vai (1835) e a Crônica dos Cronistas (1838). carreira que abandonou. São Luis-MA – + 29. Arthur Aquiles dos – Ver Arthur Aquiles. segue o itinerário comum à AQUILES. dirigido então por Sotero dos constam nem informações de data.02. demite-se do cargo de Oficial de política e no jornalismo. Sem mais a Rio de Janeiro. ALMEIDA.1884. Desde os tempos do (* 20. João Pessoa: A União. João Pessoa: A União. Arthur. 04. Horácio. Em 1926 publica no voltando a São Luís. Publica seus primeiro poemas político. é o patrono da Cadeira no jornal O Comércio. 21. João Pessoa-PB – + Paraíba. Foi professor de 131 . Rio de Janeiro-RJ). por escolha de José do Patrocínio.07. SANTOS NETO. Leonel Joaquim Serra. que advogava em política o Referências: Partido Liberal. “o publicista brasileiro que no Liceu de Artes e Ofícios. fixou Seu pai era um carpinteiro. Araruna-PB – + 11. Deputado poema. foi diretor do coroinha e sineiro da Capela da Conceição.1944. muda-se para o geral (1878-81) pelo Maranhão. a quem dedicou um gabinete de 15 de janeiro de 82. Segundo o poemas em prosa. cemitérios. livro de Castellamare. Aos quatorze anos. irmão de Emiliano Referências: Perneta. Diário Oficial (1878-82).exe/sys/start. Braga e Júlio Perneta. Naquela cidade. no idade de poder matricular-se na Escola dizer de André Rebouças. Silveira Neto. Ainda residia na SILVA. os membros da Revista O Cenáculo.01. Max Sedlitz. como era próprio aos jovens União. Ao Dicionário literário da Paraíba deixou várias chegar a Curitiba. ao que contribuições em revistas especializadas.10. combatente tenaz na campanha Seguindo a trajetória paterna. Janeiro (24. Fez parte das violas para as festas e caixões para os redações da Reforma da Gazeta de Notícias.br/abl/cgi/cgilua (1864-67). Academia Brasileira de Letras. que fabricava residência no Rio de Janeiro. Disponível em Liceu Maranhense. dirigida Lágrimas de crocodilo e Idílios. secretário do Governo da . Foi durante muito tempo da Folha Nova e do País. Antônio publicada sob o título de Tetéias e Efêmeras. leitura de revistas e livros principalmente o Ignotus. Antônio Joaquim Pereira da – (* província quando foi apresentado 06. Pietro de Gouaches. deputado provincial http://www. com Aprendeu as primeiras letras com o mestre dignidade. sem conhecer ninguém. 132 .gramática e literatura. matricula-se abolicionista. Filho de Manuel numa de suas crônicas do Diário do Rio de Joaquim da Silva e Maria Ercelina da Silva. adotado pelo grupo. como autor e carreira de poeta e jornalista com pequenas tradutor. foi um Rio de Janeiro. Suas peças.academia.1864). literariamente à corte por Machado de Assis Rio de Janeiro-RJ). por concurso. Idelette Muzart Fonseca dos. Adotou Dos simbolistas já ouvira falar através da vários pseudônimos: Amigo Ausente. se exonerou por divergir do escola.1876. entrou em contato com comédias em que se destacam O chapéu. Tio Sinésio. Escreveu Militar. de que. 1994.htm?infoid=900&sid=225 Paraíba (1864-67). parece. João Pessoa: A de jornalista. fundou revistas SANTOS. Em 1868.org. Tragaldabas. até atingir a mais escreveu contra os escravocratas”. entretanto. simbolistas onde também exerceu atividades Dicionário Literário da Paraíba. Sua poesia foi por Dario Veloso. de João Barreira.11. Ainda muito jovem dedicou-se à também para o teatro. nunca foram impressas. no Patrono. Sem vocação para o cargo. seus escritos bem Nesse momento é nomeado para o cargo de elaborados. em 1911. Silvio Romero entre outros. entrega-lhe a única paraibana. também do que o jornal fosse impresso nas oficinas do Arte Nova. onde volta a ser escola simbolista. no Paraná. contando que um prefácio de tal jornais de João Pessoa e de muitas cidades nome garantiria sua publicação. sendo Promotor Público no Paraná. Beatriz Ribeiro da – Escritora Cunha. a imprensa era para ele uma “segunda Em 1922. Emigrou para o sul do tantos anos. Conseguiu a Álvaro Sá de Castro Menezes. Para sobreviver. e Théo Filho. Luís Murat. o colega Vicente de Carvalho que teve o seu livro publicado com prefácio de Euclides da SILVA.da época. Idelette Muzart Fonseca dos. dedicando-se ao jornalista militante na Gazeta de Notícias. do Rio quem cogitou a possibilidade de Em 1934. lhe com a possibilidade da Lelo & Irmão do Referências: Porto. mas não dispunha de Garnier. de Irineu Marinho. por sua vez. do jornalismo junto com outros simbolistas. dirige o mensário O Mundo quando fundou A Pátria o fez seu redator- literário. redator do Jornal do Comércio. quando soube do assassinato de e literatura no Ginásio local. foi um dos expoentes da do Rio de Janeiro. responsáveis pela edição de Coelho SANTOS. com quem trabalhou como Jornal do Comércio. com farta colaboração nos cópia. foi João chefe. Na de publicar um vespertino com feitio segunda fase da Rosa Cruz conheceu diferente dos demais existentes. Segundo Alcides Carneiro. Segundo Alcides Carneiro. escreveu para o Brasil Feminino a Promotor Público na cidade de São José bela Revista de Iveta Ribeiro que lhe dos Pinhais. Sua pena prestimosa e amável. com o Colatino Barroso e particularmente se ligara grupo dissidente de A Gazeta. dos Estados Nordestinos. Paulo Barreto (João do Rio). Ajudou a lançar A entre os quais Carlos Dias Fernandes junto Noite. em 1920. seu amigo Félix Pacheco. ensina português Palmeira. acenava. juntamente com Agripino Grieco natureza”. 1994. Bacharel em Euclides da Cunha e do conseqüente Ciências Sociais e Jurídicas pela Faculdade desaparecimento do livro no qual trabalhara de Direito do Recife. cuja intenção era a a quem integra o grupo Rosa Cruz. País. dinheiro para confeccionar o fardão. Seguindo Dicionário Literário da Paraíba. deixa o interior do Paraná e volta à cidade Poeta e pensador. foi eleito para a Academia lançar o seu livro de poesia pela editora Brasileira de Letras. Pereira da Silva. Neto. João Pessoa: A União. em seguida para 133 . entre estes. fundou paraibana – 1940/1964. de merecido renome”. João Pessoa de 1930/1940 periódico A Verdade. P. bibliográfico de Mulheres Ilustres e Intelectuais do que nunca foi publicada. 1972. Cicina e Tito Silva.Rio de Janeiro. ingressou no Instituto agosto de 1936. Joaquim da Silva realizações e esforços pelos ideais comum. que 134 . através dos quais fazia A Imprensa. naturalmente. condições de manter em atividade sua vida nasceram vinte e seis filhos. Projeto PIBIc/CNPq. fora do Instituto. Foi um autodidata.07. Adalzira. Pongetti . não dispondo “a vaga será preenchida com certeza por um de recursos para freqüentar uma escola dos que. Areia- recepcionada pelo Historiador José Batista PB). João Pessoa. Joaquina Nunes Pinto. de BITTENCOURT. em 1855. em harmonia com os que já integram seu Tornou-se um latinista respeitável. Raquel 30. Comemorativa dos 90 anos de Fundação 1905-1995. Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP). 3o Volume. o Teatro Recreio Dramático que foi a célula SANTANA. dos dois casamentos. nº 27.07. Ed. O concorrer com o famoso Tobias Barreto a IHGP não acolheu o pedido de renúncia da uma vaga de professor de Latim na consórcia. mesmo mês. João Pessoa 1928/1940 campanhas abolicionistas. traduziu a Arte poética. editado na Referências: Bahia. Com problemas de saúde e sem Augusta Gouveia. de Areia. escreveu o vaga. SILVA.. dizendo que: o curso primário em Areia e. Fez à condição de sócia do IHGP. J. ficando viúvo. mantendo-a no quadro social até Faculdade de Olinda.1820. Martha M. fundou Brasil. estudou sozinho. 582. Horácio e escreveu uma Gramática grega. na década de casou-se novamente com D. com de Mello. João Pessoa-PB. 1995. Joaquim José Henrique da – (* em 23 de agosto de 1936. No Revista ILLUSTRAÇÃO. Abel da Silva. Joaquim da e M. se distingue nas superior em outra cidade.estampou o retrato. Redatora: FS Manual do estudante de Latim. Em 1859. da API. hoje. A sua produção literária foi D. em primeiras núpcias. (2001). sendo 03.1889. Falcão de Carvalho mater do Teatro Minerva. Ed. na posse da nova diretoria. publicada no jornal A União. cultural e literária. Dicionário Bio. Areia-PB – + 18. Mulher e fronteira na historiografia Silva foi um abolicionista autêntico. a Sociedade Emancipadora Areiense e um A União. Beatriz no dia 05 de Memorial do IHGP. a cadeira ser declarada lecionava Francês e Latim. agosto de 1936 assume o cargo de secretária Pessoa. Era casado. Beatriz decidiu renunciar Júlio. No Colégio de Areia. A Verdade foi um “órgão progressista e noticioso”. capaz de quadro social. dos seus filhos. por muitos anos. onde. por SILVA. região”. estudavam além dos precursor do empresário paraibano. Júlio e Tito Silva. Tito Henrique – Latinista. Liberal. também defendia a Bauru: Edusc. Em 1884. ligavam Areia a outras localidades da GAUDÊNCIO.aplpb. Nessa linha. para vapor no processo de descaroçamento do onde foi em busca de melhoras para os algodão. fundou uma escola a fábrica Tito Silva. a SILVA. participou dos periódicos cria na capital paraibana o Colégio O Areiense. no calcamento das ruas. Francisco de Sales. libertando os seus assumir o cargo. fundado em 1877. com 62 anos. o traçado e as primeiras obras da males da bexiga que o afligiam. foi classe senhorial. uma estrada da Onça. Morreu no Recife. Pelo Partido Imprensa. construção de um mercado municipal. várias legislaturas. o que fez com que Areia se nomeado Inspetor do Tesouro e. para defender seus Silva. Fundou em 1892 problemas sociais. Seu gratuita para atender às crianças flageladas fundador foi o abolicionista Manuel da da seca de 1877 e. Joaquim da Silva foi um Nordeste.com. 2007. elegeu-se Deputado Provincial. no CASTRO. O movimento era tão convincente conterrâneos mais carentes. Oscar Oliveira. prostatite crônica irreversível. Esperança-PB – + posteriormente a construção das bases do 1973. melhoramento das estradas e caminhos que Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. suas iniciativas deira20. João Pessoa-PB). Foi o primeiro eleger-se Deputado Geral. foi obrigado a deixar a sua escravos duas semanas antes do 13 de maio. Redatora: Joaquim da Silva sugere o “aproveitamento SFPB dos braços ociosos na construção de Referências: açudes. improvisou-se que rapidamente ele se tornou amigo da advogado. para antecipasse à Lei Áurea.circulou entre os anos de 1888 e 1896. sendo paraibanos. a primeira de vinho de 135 . Joaquim da Silva: um empresário ilustrado do império. os filhos das famílias dos suas iniciativas – introdução da máquina a Estados vizinhos.htm compreendem a construção do teatro. Sensível aos Diretor do jornal A União. No http://www2. cidade e estabelecer-se na capital. José Coutinho da. Vultos da Paraíba. Gerente de A Instituto Jurídico Paraibano. mas não conseguiu jornalista e empresário.br/academicos/ca campo cultural. por ele e dois Paraibano que foi. 1955. Em 1882. Nas páginas d’ O Areiense. Como jornalista. Segundo considerado um dos melhores colégios do Gaudêncio. (Padre Zé instalação de um gabinete de leitura e Coutinho) – (* 1897. do Rio. que estampam suas ainda em circulação na Paraíba. Seu lançamento fora feminina das Revistas Era Nova. Orris Eugênio (* 14. Rio de Carolina de Lima Feijó. Bacharel em Direito. também de 1928. É Alagoa Grande-PB. João Pessoa de 1930/1945. hoje o jornal mais antigo dos Estados vizinhos. Fundou com seu irmão Oscar fevereiro de 1930. Tribunal de Contas e do Instituto Nacional Em visita a Aliança Liberal a Santa Rita. o jornal O Norte no dia 7 de maio de saudação. prefacia e prepara a edição do volume de A Imprensa. SILVEIRA. desta Capital. Delegado do professora. SOARES. Na época. poesias publicado em vida pelo próprio SILVEIRA.1884.caju do Nordeste. Campina Grande (?) – (?). ele organiza. Não tem nenhum livro publicado. Isabel Iracema Feijó da – (* 25. Foi dona Maria Amélia Cavalcante de Avelar e deputado. Orris Soares é injustamente Referências: mais conhecido pelo fato de ter prefaciado e Revista Manaíra João Pessoa. – + 1975. A União. chamava Parahyba. fez o discurso de Soares. João Pessoa. Fez seus estudos Janeiro-RJ). em cuja cadeira foi dentro de padrões jornalísticos modernos jubilada. para o período. poeta. os secundários na Escola Normal do Secretário Geral do Estado da Paraíba Estado. Josué Gomes da – (* 1897. Foram seus SOARES. onde recebeu o diploma de [1920]. A despeito poesias.10. hoje o título de eleitor em 1929 e a votar no reconhecidas e estudadas por historiadores Estado da Paraíba em 1930. Editor de Diário da Borborema.12. a capital paraibana se cargos: professora pública em Guarabira. Nº 14 pág.02.1964.1893. o Almanach. do Rio de Janeiro e jornal A União. pela primários na Escola publica da professora Faculdade de Direito do Recife. acrescido de versos póstumos. no dia 26 de março de 1908. Redator: FS paraibanos. 32 Eu e Outras Poesia. Fiscal de Bancos. em do Livro. foi colaboradora em vários jornais textual. edita a 3ª edição. Epitácio. Gerente de A União. João Pessoa – ). João Pessoa de 1928/1940. dezembro de organizado a obra de Augusto dos Anjos 1940. O Norte foi concebido Areia e Santa Rita. Em 1920. Manaíra e noticiado até pelo concorrente direto. pais Emídio de Oliveira Feijó e Maria João Pessoa-PB – + 10. 136 . por interferência sua que PB). com boa qualidade gráfica e mas. jornalista e homem de letras. revolucionando a imprensa de seu como: A União e A Imprensa na página estado de origem. Tendo exercido os seguintes 1908. Iracema foi a primeira mulher a ter da qualidade de suas obras teatrais. a Livraria Castilho. A II. sua obra prima. INL.nom. Dicionário de Civil. 1968. “Orris Soares. João Pessoa: A que diz respeito a Rogério. este publicado uma e semelhante coisa”. Braz Florentino Henriques de obra. qualidade e tendências expressionistas. integrou a comissão de juristas que Cisma. Político eliminaram líderes influentes e vinculado ao Partido Conservador. torna-se um cruel e Luís-MA). a Recife. Escolhido pelo Imperador D. São Paulo . biografia e 1864. http://www. Pedro dicionários: A barreira.htm. R. Paulo Vieira reconhece a 1994. Bacharel em Direito pela desumano ditador. No SANTOS. Stalin ainda não havia Faculdade de Direito de Recife. V. pois líder de uma revolução popular. Em 2003.agulha. Exerceu o menos. como referência à revolução soviética de Disponível em outubro de 1917”.revista. 1917. Sua produção pela Typographia Universal do Recife. Publicou os livros Casamento Civil e o burguesia e. Pedro Américo(1920). 1994. falecendo ali. e. Em 1920. Paulo. In: Agulha. prematuramente da Paraíba publica seu teatro completo. onde déspota. Em 1985 o Governo do Estado Maranhão. Idelette Muzart Fonseca dos. são ensaio de Direito Constitucional.1952 e Freitas. após a vitória. Sobre seu teatro. Revista de Cultura # 36 Fortaleza. 1. 1915. o governo. João Pessoa: A União. quando Orris Soares se doutorou em 1851. ALMEIDA. integrante assumido o comando da U. por conseqüência. turma de 1849. muito do partido conservador. Dicionário Literário da Paraíba. 137 . Casamento Religioso e Do Poder Moderador: ou o poder em todas as suas instâncias. dado início aos expurgos que jornalismo no Diário de Pernambuco. Presidente da Província do V. em inclui além das obras teatrais. Rio de Janeiro.2. Horácio. Contribuição para uma bibliografia paraibana. União. S.com extraordinário sucesso de crítica e Referências: público.outubro de 2003. um sua modernidade. quando designado para Redatora: SFPB idêntica função em Minas Gerais. Rogério: drama elaborou parecer sobre o projeto do Código em 3 atos. revolucionários de primeira hora. “o tema é a revolução. Foi professor da escreveu o seu texto. assassino e temível Faculdade de Olinda. de autoria do mestre Teixeira de Filosofia. torna-se ainda mais espantosa a contemporaneidade da SOUZA. aos 45 anos. “por este ponto de vista. Rio de Janeiro. Assim Professor da Faculdade de Direito do como Ernst Toller em suas peças. São Rogério. Outro indicador de VIEIRA. João Pessoa-PB – + 1870. pois aparenta tomar inovador”. Paraíba.br/ag36soa res. Segundo Paulo Vieira. – (* 1825. S. Rio de Janeiro: Cátedra. 138 . Lições de Direito Criminal. Marcus. Pequeno dicionário de fatos e vultos da Paraíba. uma compilação dos seus trabalhos. 1984. Referências: ODILON. editados em 1872.o Senado Federal reedita o seu clássico nos estudos jurídicos. Apontamentos para a história territorial abolicionista e assinou o manifesto da Paraíba (2 vols. Em 1886. Notas republicano de Pedro Velho. Traços biográficos do coronel cidade. João Lyra. os estudos históricos. T órgão da imprensa. que tinha várias filiais na Paraíba. Na Paraíba. em Brasil na Escola Normal e diretor do 1882. foi um dos fundadores do clube Lordão. biografo e professor. anos de idade mudou-se para o Rio Grande entrou para a redação política do órgão do do Norte onde fez os estudos primários e se PRC. Mais tarde históricas sobre Portugal.senado. Nessa Ligeiras notas. Segundo da cidade e colaborador do respectivo Bittencourt. Tempo. imprensa defendendo sempre a causa Referências: política. Foi economista e autor de obras escritório da firma comercial em que didáticas e estudioso de geografia. Jornalista. Liberato.gov. teve que assumir a gerência de 4&lcab=1927-1929&lf=34 uma dessas filiais. passou a ser guarda- BITTEENCOURT. que circulou sob RJ).12. foi historiador e fundou O Goiana-PE – + 31.1939. Homens do livros em Recife. por falta de dinheiro dos Anuário Almanaque da Paraíba. Estudos sobre a rebelião tornou-se secretário do clube republicano praieira.). Quando o jornal desapareceu. ele tinha um gosto especial para jornal. II (Parahybanos ilustres). Depois da proclamação da república.asp?codparl=1797&li=3 Pernambuco. 1949. Publicou trabalhava. na cidade de Macaíba.br/sf/senadores/s Como diretor da Associação Comercial de enadores_biografia. fundando O Tempo. órgão da imprensa. vol. A partir de 1908 Serão.). entregou-se à TEJO. onde trabalhou na políticos. William – (Campina Grande-PB). onde foi deputado estadual por Integra o corpo redacional da Gazeta do sucessivos mandatos. Em 1895. Atuou TAVARES. política. http://www. Pontos de história pátria.1871 na política. Foi lente de Corografia e história do matriculou no Ginásio Rio Grandense. bem como pais para sustentá-lo. Rio de Janeiro: Gomes Editora. abandona a profissão comercial e passa a se 139 . onde chegou a ser sócio da Brasil. (* 23. econômicos e mudou-se para Natal. Aos 5 a sua direção. que circulou sob a sua direção. dedicar à imprensa. firma. A Paraíba (2 vols. uma Associação de Guarda-Livros e foi membro da Associação Comercial do Recife. Fundou em seu estado. Rio de Janeiro. abandona os estudos catedrático de contabilidade do Liceu para ser guarda-livros e depois chefe de Paraibano.11. Referência: COUTINHO. Sul Americana S. II: 568. Poeta e jornalista.1899. 140 .A. Afrânio. Severino Carvalho de – (* 10. dir.09. Brasil e brasileiros de hoje.TOLEDO. Vila de Alagoa Nova-PB).. Rio de Janeiro. 1961. Faculdade de Direito.htm superior.aplpb. iniciando. A Tribuna Liberal e em vários outros periódicos da Referência: época. em 1876.06.07. colaborou com o Jornal do Comércio. De origem modesta. VASCONCELOS. uma bibliografia paraibana. ingressou no magistério http://www2. a preocupação de reunir em livros a sua produção. Republicano. Na capital 141 . Além de 10. em duas legislaturas consecutivas (1878/1879- 1880/1881) e governou o Estado de Pernambuco.185. Horácio de. Olinto José Meira – Como era peculiar à época. o 10. Tipografia Mercantil. escreveu nos Paraibana de Letras.03. Iniciou o curso primário na do vapor Desterro. a sua CASTRO. torna-se professor e membro da Academia jornalista. Pilar-PB – + armada. fez o secundário no Lyceu Paraibano e Referências: bacharelou-se em Direito pela Faculdade do ALMEIDA. começou União. carreira no magistério. Oscar de Oliveira.com. VASCONCELOS. vol. Formado em Direito em 1851. assim.1908. porém. em 1875. Era casado com a depois transferido para o Forte do Brum e senhora Isabel Peixoto de Miranda em seguida para o Rio de Janeiro. federal. e concluiu no Colégio de Itabaiana. Brasil. João Pessoa: A Albino Meira. não teve. 1881. inclusive com Tobias Barreto. Recife-PE). Filho do casal que lhe custou algum tempo na prisão. Homens do a trabalhar para custear os seus estudos. em dissertação apresentada à Faculdade de Direito do Pilar. Vultos da Paraíba. Recife. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. recolhido ao quartel das Cinco Pontas e Antônia Carneiro Meira. Contribuição para Recife. João Pessoa-PB – + imprensa para travar várias batalhas. a bordo Henriques. II (Parahybanos ilustres). 1994. concurso público. jornais: O Comércio. atuava como advogado. em 1890. orador e político.1829. Liberato. A Gazeta. BITTEENCOURT. Albino Gonçalves tornou-se oposição com a revolta da Meira – (* 15. ao lado de Custódio de Mello. V Foi Deputado Provincial pela Paraíba. Rio de lecionando Português no Curso Anexo à Janeiro: Gomes Editora. ainda muito jovem.10. através de 1955. Publicou: Tese e Escola do professor Demétrio Toledo. 1949. João Pessoa-PB).1901. Foi Manuel Joaquim Carneiro Meira e D. biógrafo.br/academicos/ca deira03. Poeta e professor. utilizou a (* 07. lecionando Direito Constitucional. Foi eleito. Paraíba – + 30. Aqui chegando.1900. o Presidente João várias revistas estrangeiras como Atlântico Pessoa convidou-o para assumir as pastas (Lisboa). com apenas doze anos. mais tarde. Desse contato diário com Augusto Geográfico Paraibano. submetendo-se a concurso público 1964. jornal que Gabinete do Presidente Sólon de Lucena chega a dirigir oito anos mais tarde. transferiu-se para o Rio de VIDAL FILHO – (* 1899. representou o Brasil em XII . para o Itamaraty. ocupando. tendo sido empossado subsídios para escrever o livro intitulado O no dia 24 de outubro de 1979 e outro EU de Augusto dos Anjos. o cargo de Procurador dirige a revista A Novela. Escreveu em freqüentando depois o Colégio Nossa vários jornais do país e em revistas Senhora das Neves. Colaborador assíduo da Revista poeta. Fundou a Revista A o jornalista Francisco de Assis Vidal e D. modernista no Nordeste. Diretor de A União. teve problema de saúde e Janeiro-RJ). Rio de Holanda. Aos doze jurídica. Ainda menino faz jornalzinho renunciou ao cargo. preparando-se para ingressar no Lyceu Congressos. Colaborador de da República. Deixou viúva a senhora Maria do União como revisor. membro efetivo da Academia lembranças que. à Rua Direita. lhe ofereceram Paraibana de Letras. fez conferências em diversas com o poeta Augusto dos Anjos. Colégio Diocesano Pio estrangeiras. 93. a Céu Vidal com cinco filhos. cujas aulas Universidades sobre temas políticos e eram ministradas na própria residência do jurídicos. também. Paraíba – + Janeiro.SANTOS. Idelette Muzart Fonseca dos. Ademar Victor de Menezes – (* nomeado para a Legação do Brasil na 07. porém. que circulou na capital e foi Amélia Augusta Menezes Vidal. revelando fatos e problemas do anos. Depois. retornando à Paraíba. tendo sido aprovado e VIDAL. Pretexte (Paris) e Ocidente (Madrid). Cria e ocupando. Novela. permanecendo à escreve matérias sobre política.1986. Eram seus pais direção do órgão. João Pessoa: A começando a advogar na capital do seu União. social e frente dessas Secretarias até 1930. mais tarde.10.11. foi classificada como precursora do movimento alfabetizado em casa. começou a trabalhar no jornal A Nordeste. 1994. Direito pela Faculdade do Recife. por dos Anjos. com a sua mãe. de Justiça e Segurança. Estado. Adhemar Vidal armazenou aclamação. João Pessoa-PB). foi nomeado Oficial de ajudante de revisor de A União. Mais tarde. atual Duque de Era Nova e membro do Instituto Histórico e Caxias. Dicionário Literário da Paraíba. em 1920. Formou-se em recepcionado pelo acadêmico José Octávio 142 . em casa e torna-se. Além de artigos em jornais e professora pública pela Escola Normal revistas. A sua produção literária é nesta Capital. passou a atender e Fez seus estudos primários na Escola dedicar-se à sua clientela. no município de naquele ano.de Arruda Mello.04. Batista. 1942. 1945.com. João Pessoa e a Revolução de 30. Faculdade. através de concurso sentimentais de Epitácio Pessoa. Europa. 1945. contrariando a vontade origens. 1942.1981. Eudésia – (* 08. em 15 de junho de 1911. Moderno sentido de soberania. 1950. Leôncio. do marido e enfrentando todos os Redatora: SFPB obstáculos e preconceitos da época. Isabel Cavalcanti Monteiro 143 . 1994.7. 1933. O incrível João Oficial. instalou Santa Rita. Lendas e finalmente para a capital do Estado. Recordações somente em 1915. dentre os 52 diplomados povoação de Livramento. 1931. Guia da público. fazendo da particular de D. Unidos do Brasil. Nasceu no dia 08 de abril de 1894. Casou- superstições. Regime jurídico do Brasil.aplpb. s/d. com José Taciano da Fonseca guerra. Idelette Muzart Fonseca dos. Canção de liberdade.br/academicos/ad hemarv. João Pessoa- sido a única que defendeu Tese (Síndrome PB). 1945. 1945. Reparações de se em 1917. ingressou no magistério oficial. sendo a Pessoa. João guerra. O outro Eu de Augusto dos Anjos. Referências: preparou-se e submeteu-se às provas da SANTOS. Eudésia foi à única mulher numa Dicionário Literário da Paraíba. designada para ministrar aulas em Serraria. Organização judiciária dos Estados Jardim. Ali recebeu o diploma de doutora VIEIRA. publicou: Fome. A família brasileira e as suas decidiu ser médica. em ciências médicas e cirúrgicas. Foi Paraíba. nascendo desse casamento 14 filhos. por ter Livramento-PB – + 16. Epitácio Pessoa ou o magistério dando aulas particulares. 1959. Já casada grande presidente. 1930 – História da Revolução oradora da turma. Recebeu o diploma de vasta e variada. na de Schickelé). doutora. sentimento de autoridade.htm o título. Iniciou a carreira do na Paraíba. Marcília Celeste e Maria 1967.1894. Aqui em João Pessoa. Foi professora pública em várias estrangeiro. mundo livre. Duque de Caxias. mais tarde transferiu-se para Santa Rita e. Liquidação dos bens de dos quais apenas cinco sobreviveram. sendo seus pais Pedro Celestino um consultório em sua residência. 1922. Espírito de reforma. João Pessoa: A turma de homens a receber o grau de União. 1952. à rua Vieira e Rita Filomena de Carvalho Vieira. América. 1943. e a primeira paraibana a conquistar http://www2. 1950. 1960. O escolas primárias do Estado. pela Faculdade de Medicina de Recife. Terra de homens. Importância do açúcar. Inéditos: Mortos que Falam. onde exerceu o cargo de por um submarino Alemão nas Costas da suplente de 1o Secretário no período de Bahia. jornalista e poetisa. principalmente na questão do pré-natal. Ingressou no Instituto quando o navio em que viajava do Rio de Histórico e Geográfico Paraibano em 3 de Janeiro para João Pessoa. em 1943. Como professora se preocupou Benemérita da Paraíba e. Síndrome de Schickelé. Eudésia faleceu Torres. Estado. não aceitou o convite. foi torpedeado junho de 1922. A Gazeta do Recife e em Novelar. orientando. dedicou-se com (versos). foram enfeixadas em livros. Mistério de Fátima . muito com a qualidade do livro didático foi homenageada com seu nome dado a adotado nas Escolas Primárias e. com muito uma rua do Bairro dos Estados. A Cristã e a Educação Eucarística que Ha de Dar Imprensa. (Tese de as. Em 1974 recebeu o título de cidadã 1925-26. doutorado). Depois desse Social da Penitenciária Modelo. Eudésia exerceu cargo de Realizou muitas Conferencias que.1952. do Brasil. Sonntag. conseguiu elaborar e editar dois publicados os seguintes trabalhos: Pontos de livros e adotá-los nas Escolas Oficias do História do Brasil (didático). infelizmente. Além de proferir palestra em jornal da Festa das Neves. Redator: FS considerava fato marcante na sua vida a Referências: 144 . Eudésia Vieira. A Mãe Nova. quando faleceu. Poema do Como escritora. suplente de 1ª Secretário. aos Filhos. foi convidada para ocupar a 1956/59 assumiu o cargo de Oradora e Cadeira nº 20 da Academia Fluminense de entre 1959/62 assumiu a Comissão de Letras. Cirus e Nimbos. por motivo de saúde em João Pessoa. Terra dos Tabajaras (didático) - numa época que este exame era totalmente 1955. tornou-se devota de Nossa muito amada pelos presidiários. A Minha Conversão e Dom Ulrico extremado desvelo às clientes. Entre o período de Em 1974. Foi Assistente conversão ao Catolicismo. 1948. jornalista e poetisa. Eudésia Vieira. A União. onde seu patrono era Alberto Contas desta Instituição. sendo acontecimento. Dois Episódios de uma Vida. foi Sentenciado. Professora. Conferência - desconhecido pela maioria das mulheres. Colaborou na Revista Era 1951. no dia 16 de julho de 1981. a quem atribuiu o médica. 1925-26 no IHGP. Senhora de Fátima. Seu primeiro sessão solene sobre a Emancipação Política poema foi publicado quando tinha 14 anos. nos jornais O Norte. O Torpedeamento do Afonso Pena - muito atuante. Deixou sacrifício. no período de posteriormente.medicina o seu apostolado. Eis a mulher milagre de seu salvamento. Como médica. Imprensa Oficial. 1932/1940. Manoel Pedro Cardoso – (* tardiamente seus estudos na Paraíba. Filho de Pedro Cardoso Vieira comerciários. em 1912. no Recife. João Pessoa de 1930/1940. João Pessoa. 145 .P. atual Treze de Maio. Órfão muito cedo faz VIEIRA. atividades de redator-chefe de documentos SANTANA. foi residência. Manifesta suas primeiras e Maria Severina Vieira. município do Conde. Em 1873. Idelette Muzart Fonseca dos. após uma viagem à Suíça. Viaja a Portugal. José de Araújo – (* 23. Artigo publicado na coluna Suas crônicas. aos 32 anos de idade. e mostra seu talento jornalístico em A bacharelou-se em Direito. Martha Mª Falcão de C. Rio de quando ingressa em um curso de Janeiro-RJ). publicações no jornal A União. Lá. época migra para outros estados. Imprensa Oficial. In: O Norte. Mamanguape-PB – + 08. Memorial do IHGP Edição mesmo tempo em que desenvolvia suas Comemorativa dos 90 anos de Fundação 1905/1995.1948. abril de 1940. Província do Pará e O Jornal.03. Rio de Dicionário Literário da Paraíba. Janeiro-RJ). e M. João Pessoa. . na Rua da principalmente Pernambuco. 1995. voltou à Paraíba e dedicou-se à conclui seu curso de Direito na Faculdade advocacia. Ceará e Pará. ao jornalismo e ao magistério. vindo. Lagoa da Frente. através de assíduas A Imprensa. 01. Faleceu no dia 10 de sob o pseudônimo de Félix de Araújo. proprietários do tendências literárias no campo da poesia. jurista. no Paraíba e nos jornais A União e O Correio. Referência: VIEIRA. serão organizados sob o título de Sol de Revista de IHGP. parlamentares na Câmara dos Deputados. João Pessoa: A União.Revista Manaíra. no Correio da Noite e na Gazeta da Tarde. 1921/1926. textos que Era Nova. passando a lecionar Retórica.1848.07. mas se mantém A União.1880. ligado à Paraíba. 04.01. Na capital. próxima à praia de Jacumã. depois. Neste último dedica-se ao curso de Direito continuando os estudos. ao Nº 06 pág.1880. engenho que era uma pequena aldeia publicando seus poemas no Almanaque da indígena. Como a grande maioria dos jornalistas da Cardoso Vieira aprendeu as primeiras letras. cronista e romancista. Parahyba do Norte. João Pessoa de 1928/1940. Funcionário público. janeiro de 1880. onde fixa aprovado em concurso público. estréia como cronista nomeado professor do Lyceu. Formado. A UNIÃO. 1994. Posteriormente. morar na capital. SANTOS. são Brasil 500 anos. “Primeira Historiadora e Médica Santaritense”. Portugal (1918). J. Nacional do Rio de Janeiro. 17 de maio de reunidas no volume A cadeia velha. publicado 1998. Conde-PB – + 10. Geometria e Português. propiciando revide à altura" (José Leal. diretor de O Publicador.Ingressou na política.com. artigos e poemas em jornais. dirigiu O Despertador e fundou o Bossuet da Jacoca. como jornalista. Ao lado de Joaquim Nabuco.) Não deixou livros publicados. encontrando-se.htm 146 . “Cardoso Vieira. apenas. colaborou nos jornais Correio Noticioso.br/academicos/ca deira10. cuja eloqüência era satirizada impiedosamente. manteve-se sob o fogo crepitante de sua ironia contundente. muito lutou pela reforma social e pelo abolicionismo. A Opinião e A União Liberal. tendo como alvo especial o Padre Lindolfo Corrêa (Comendador Corrêa Neves).aplpb. elegendo-se Deputado Geral pelo Partido Liberal. discursos e interpelações nos Anais do Parlamento. através do seu jornal. apesar de seus pais serem conservadores. Referência: http://www2. jornal satírico.
Report "Pequeno dicionário de Escritores Paraibanos"