ORIKI E XIRÉ PARA EXÚ

March 27, 2018 | Author: ghostmaster5911 | Category: Foods, God, Africa, Fires, Saint


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ORIKI E XIRÉ PARA EXÚORIKI Exu Oro Exu Oro é o responsável pela transmissão do poder através da (ala. Ele é quem d á para os sacerdotes e sacerdotisas o poder de acionar as força espirituais através das evocações sagradas: preces , encantações , cânticos . Existem algumas palavras de grande axé usadas nos rituais sagrados que muitas vezes não se conhece a tradução. Elas funcionam como códigos para abrir certos portais do mundo Invisível (ORUN), acionando o poder para transformar nossas vidas. Somente Exu Oro conhece estes segredos, e somente ele pode dar a autorização necessária para entrarmos nestes mistérios. Oriki : Exu Oro ma ni ko. Ex u Oro ma ja ko. Exu Oro Tohun tire site. Exu Oro Ohun Otohun ni ima wa kiri. Axé . Tradução; O Divino Mensageiro do Poder da Palavra causa confronto. Divino Mensageiro do Poder da Palavra n ã o me cause confronto. O Divino Mensageiro do Poder da Palavra tem a voz do poder. O Divino Mensageiro do Poder da Palavra tem uma voz que ressoa por todo o Universo. Que assim seja (axé). Exu Opin É o Exu que deve ser evocado sempre que queremos estabelecer um local como sagrado. É ele quem faz a demarca çã o dos limites que separam o espaço sacratizado do espaço comum. Fazem-se uma construção qualquer e nela queremos instalar os nossos assentamentos de Orix á s, al é m de evocar o exu do nosso caminho pessoal ser á necessário pedir a Exu Opin que aceite uma oferenda para consagrar o lugar. A partir daquele local deve passar a ser usado exclusivamente para fins rel i g i oso, e deve haver uma separação bem n í tida entre este espaço e o espa ç o livre para a circula çã o. No caso de se colocar, por exemplo, um assentamento dentro de casa, é aconselhável colocá-lo sobre uma esteira e, se poss í vel cercar com vota com uma outra esteira. Sempre pedindo a exu Opin para sacratizar o ambiente, n ã o importa a localiza ção ou tamanho. Isto é válido, também, para os ambientes ritualísticos estabelecidos ao ar Iivre. Exú GOGO Este caminho de Exu quatro o *Divino Executor*. É conhecido tamb é m como o Ex u respons á vel peta recompensa divina a todos os atos dos seres humanos (e tamb é m dos seres espirituais). Exu Gog ó conhece todas as nossas reencarna çõ es • estende sua a çã o atrav é s destes diversos ciclos encarnat ó rios. Aquilo que costumamos chamar lei do retomo é exatamente a função do exú Gogó fazer este retorno acontecer: O bem recompensado com o bem; o mal recompensado com o mal. Dentro destas atribui çõ es de cobran ç a espiritual e material encontra-se sempre a chance de todos se arrependerem, pagarem por seus erros e tomarem um outro ritmo de vida. Quando Isto não acontece numa vida, poder á ser resgatado numa próxima encarnação. Oriki EXÚ GOG Ó O, ORI MI MA JE NKO O. EX Ú GOGO O, OR Í MA JE NKO O. EB LOWO RE GOGO? O OKAN LOWO EX Ú GOG Ó BABA AWO. AXÉ. Tradução Divino Mensageiro do Pleno Pagamento, guie minha cabe ç a para o pelo caminho. Divino Mensageiro do Pleno Pagamento guie minha cabe ç a para o reto caminho. Quanto tu estas pedindo para o Divino Mensageiro do Pleno Pagamento? O Divino Mensageiro do Pleno Pagamento, o Pai do Mistério, está pedindo por um centavo. Que assim seja. Exú Ele é o exú que controla os relacionamentos Interpessoais. Ou seja: amizade, sociedade de negados, casamento, companheirismo de trabalho, vinculo familiar, fraternidade religiosa... Enfim, todos os tipos de relacionamentos s ó possuem um estado de plena compreensão, harmonia e verdadeira colabora çã o quando aprovados por EXÚ WARA. Sempre que se planeja estabelecer um novo vinculo é aconselhável consular Exú Wara e, de preferência, fazer-l he uma oferenda de apaziguamento, para que tudo possa ocorrer sempre na mais perfeita ordem, sem possibilidades de atrito, confusão, mal-entendidos, etc... Oriki de Exu EXÚ WARA NA WA O. EXÚ WARA O. EXÚ WARA NA WA KO MI O, EXÚ WARA O. BA MI WA IYAWO O, EXÚ WARA O. MA JE ORI MI O BAJE O, EX Ú WARA O. ME JE ILE MI O DARU. EXÚ WARA O, AXÉ. Tradução: Divino Mensageiro dos Relacionamentos Pessoais traga a boa fortuna. Divino Mensageiro dos relacionamentos pessoais. Divino Mensageiro dos Relacionamentos Pessoais. XIRÉ ÈSÙ Laaróyè Èsù! (Nos dê entendimento sobre a vida, Exu) Egba rà bó ago mojuba rà (Tenho fé e peço licença para louva-lo em minha casa) Egba Kose (Tenho fé, amém.) Egba rà bó ago mojuba rà (Tenho fé e peço licença para louva-lo em minha casa) E mó dé ko e ko (Nossa casa está limpa. Proteja a nossa terra) Egba rà bó ago mojuba rà (Tenho fé e peço licença para louva-lo em minha casa) Lè gbálè èsù loná (Seu poder exu, limpa o caminho) Egba rà um be be (Minha fé me alimenta, peço, peço) Tiriri Lona (Tiriri – Valoroso / Lona – no caminho = Exu que no dá coisas no caminho) Esú Tiriri Egba rà um be be Tiriri Lona Èsù Tiriri Elegbara (Bis) (Homem da rua) Èsù Ajo (Exu da jornada) A ma ma (Nós sempre, sempre) Ke o Elegbara (Pedimos a ti Elegbara) Èsù Ajo (Exu da jornada) A ma ma Ke o laaròyè (Clamamos que nos dê compreensão) Èsù Soroke (Exu que fala alto) O dara o dara (Ele é justo, ele é justo) Ba bá ebó (Ajude-nos, acompanhe-nos) Esú O (Ele é Exú) Esú Olona (dono da estrada) Mó forí Gbále (Limpe o que é ruim, varra) Esú O Gba rá Lò jí ki (Com minha fé lhe cumprimento) Esú Lò bi wa (Exu venha até nós) Ara e e (Faça-se presente) So so Obé (Fala, fala na faca) Odara kolobi ebó (Ele é justo e ensina-nos a renascer no ebó) Laaròyé (Dê-nos compreensão) Àgiri Esú ma na (Exu está presente no nascer da aurora) Le lè àgiri (Ele tem força e poder na aurora) Àjé ma na (Seu feitiço está presente) Le lè àgiri (Força e poder na aurora) Fí rò ófè na (Seu assobio é o primeiro a ser ouvido) Fé na jò (Se manifeste) Àgiri (na aurora) Orisa pa ta (Orixá que nos acode mas pode nos matar) Ago nilé (A humanidade em suas casas pedem auxílio) Ago nilé mó forí gbále (Livre a humanidade do que é ruim, varra) Gbà-là ló jù gbà-là (Salve-nos, busque a nossa salvação) Ló jù gbà-là (Busque a nossa salvação) Ará legbé (Fique por perto) Ògó Rum Gò (Te louvamos com o tambor para que não se confunda) Rum gò (O tambor é inconfundível) Laaròyé (Dê-nos compreensão). Ba pàdé olà na e (Esta oferenda servida em prato de barro é para que nos ajude e não nos castigue) Mojúbà ójisè (Salve exu, o mensageiro) Àwa se àwo (Alimente-se em nossa casa de santo) Mojúbá ójisè (Salve exu, o mensageiro) Elégbára Rewá (Elegbara é bonito) Àwa se àwo (Alimente-se em nossa casa de santo) A ji ki rè mi èsù (Nós te acordamos para lhe felicitar, meu exu) Èsù ka bi, ka bí (Exú que nos acompanha desde o nascimento) Elégbára Èsù (Elegbara exu que mora no caminho) Osá rere rere (Nós lhe convidamos) O ké Sá bára èsù (Nós te chamamos, bom amigo) O Sá rere rere (Nós lhe convidamos) Elégbára, elégbara èsù ará ye (Exu Elegbara, exu que mora no caminho) Elégbára, elégbara èsù ará ye (Exu Elegbara, exu que mora no caminho) O wá lè se ìlàjà ba àwo (Ele vem com seu poder nos ajudar a harmonizar) Lè só ri am-nó ìlèkùn (Com seu poder tome conta da nossa entrada) Èsù a jùmò ma ma ké o (Exu, nós sempre lhe chamamos) O dara (Você é justo) Laaróyè èsù (Dê-nos compreensão) A jùmò ma ma ké o o (Nós sempre lhe chamamos) O dara èsù àwo (Você é justo exu, nós te alimentamos) O dara. Lò sóro (Ele é justo. Ouça sua voz) O dara. Lò sóro loná ( Ele é justo. Ouça a sua voz durante a caminhada) O di se bá lè pón a o o (Retorne para nos encontrar e nos fortalecer) O dara. Bá lè só bá (Ele é justo. Ele toma conta e seu poder nos fortalece) Kòna wù rè já rè o (Te agradamos na encruzilhada, levante-se) Èsù loná (Exu da rua) Ajé ba lè a ká ra wó (Este sangue de animal que será derramado aqui é para nos ajudar) Èsù Soroke Èsù sórò sórò (Exu, venha participar do culto) Ajé ba lè a ká ra wó (Este sangue de animal que será derramado aqui é para nos ajudar) Èsù só Soroke (Exu Soroke tome conta) Elégbára lè ba àwo (Elegbára, seu poder nos ajuda) Èsù só Soroke (Exu Soroke tome conta) Èsù só Soroke ki awo (Exu Soroke tome conta. Nós te cumprimentamos) Elégbára Vodun Adja ke de ke de (Tocamos o adja bem alto para lhe chamar) Èsù lè ba o (Exu, buscamos o seu poder) Odún lè ba o (Está na hora de usar o seu poder http://paitandy.no.comunidades.net/index.php?pagina=1762762914 Postado por WALQUÍRIA às 09:21 Links para esta postagem Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: EXÚ, Oriki E Xiré para Exú sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 O JEJE DA ÁFRICA AO BRASIL A história do desenvolvimento do império crescente do Dahomey é indispensável para compreendermos os Voduns, precisamente a quebra e a migração do Ewe/Fon. Alguns estudiosos da cultura africana achavam que todos os Voduns cultuados em Dahomey eram DIVINDADES originárias dos yorubanos. Um grande equívoco! Mais informações » Postado por WALQUÍRIA às 14:22 Links para esta postagem somente ele tem o poder de controlá-los. assim Xangô fez. como diz um trecho de um Itã: "Em um dia muito importante. por ter passado vários anos em terras de Omolú. sua filha brincava alegremente. pois o culto a Jagun nasceu no Ekiti Efon." http://obakeloje.webs.com/exueancestralidade. o guardião da entrada do mundo dos mortos. e se tornando estritamente proibida a participação de mulheres neste culto. este foi o preço que as mulheres tiveram que pagar pela maldade de suas ancestrais. derrubaram a Adubaiyni filha de Xangô que ele mais adorava. com Xangô a frente. subiu em um pé de Obi. conta-se que Jagun. foi até Orunmilá. em um certo momento em que Xangô estava distraído atendendo seus súditos. Xangô . Por isso. Antes dele ter ido para as terras de Omolú já existia seu culto no Ekiti. ficou e as enfrentou desafiando os supostos espíritos. Xangô conseguiu rever sua filha e pegou para sí o controle absoluto dos mistérios de Egungun (ancestrais). não conseguia mais governar seu reino que até então era muito próspero. Xangô quiz saber o que poderia fazer para ver sua filha só mais uma vez. O Jeje da África ao Brasil domingo. Trata-se de um Orixá Funfun. caso essa regra seja desrespeitada provocará a ira de Olorun. vestiram-na e tentaram assustar os homens que participavam do culto. As Iyámis ficaram furiosas com Xangô e juraram vingança. Iku e dos próprios Eguns. Xangô e os Egunguns sexta-feira.htm Postado por WALQUÍRIA às 19:20 Links para esta postagem Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: Egunguns. XANGÔ. por esse motivo Jagun é cultuado no Axé Efon como um Orixá separado de Omolú. que lhe disse que Iyami é quem havia matado sua filha. em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais. Xangô ficou desesperado. ele é cultuado em algumas nações como “Qualidade de Omolú”.Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: JEJE. 20 de fevereiro de 2011 XANGÔ E O CULTO AOS EGUNGUNS Xangô é o fundador do culto aos Eguns. Assim também conta seus itans que . onde era sua terra natal. e foi aí que as Iyámis Ajé atacaram. as Iyámi Ajé fizeram roupas iguais as de Egungun. 18 de fevereiro de 2011 A HISTÓRIA DO ORIXÁ JAGUN Jagun Orixá Agbará Esé Egi Iroko Segundo as lendas e itans. estando agora sob domínio dos homens este culto e as vestimentas dos Eguns. era Guerreiro dos Exércitos de Obatalá e que foi enviado às Terras de Omolú para lutar pela páz em nome de Oxalá. e Orunmilá lhe disse para fazer oferendas ao Orixá Iku (Oniborun). todos correram mas Xangô não o fez. seguindo a risca os preceitos de Orunmilá. são honestas. A personalidade dos filhos de Jágun é um misto de caracteristicas de Ogun. Ele nao deixa também de ser um guerreiro. deixava seus inimigos cegos após serem feridos por ela. luta para conquistar posição alta sem ver de que maneira…Apesar de ser Orixá Funfun (branco). briguentos e agitados. foi avisada que seu reino seria atacado.Quem traz Jágun ao barracão é Oxaguiã. nunca se separavam. Ligado a Obatalá (Rei no pano branco ). assim é Jagun. Oxun com a grande sabedoria dos poderes de Ya mi. seu momento de “êxtase” é quando salta e se sacode todo empunhando a lança de um lado para outro. Jagun é um Orixá ambicioso. aceita pipocas feitas na areia. guerreiros. começa com movimentos lentos. fortes na adversidade. Jágun dança com outros Orixás. gosta também de contas feitas de buzios e marfin. Eram três Guerreiros que pertenciam aos exércitos de Obatalá. às vezes se isolam preferindo ambientes calmos e tranquilos.quase chega ser um menino adolecente de Obatalá . gostam de tudo rápido. mas costumam seguir sua própria vontade…São pessoas trabalhadoras. Quando são repudiados ou sofrem algum tipo de traíção podem se tornar extremamente vingativas e amargas. A dança de Jágun é extremamente guerreira. Oxun . estão sempre apaixonadas. Jagun responde no Odú Ejionilê (oitavo Odu) Odú regido por Oxaguiã. come também do Ebô (canjica) de Oxalá. um grande guerreiro mas também um grande caçador. acompanha na dança. adin e as vezes mel e de preferencia a banha de Ori. ouvem conselhos dos outros. o culto a Jagun nasceu no Odu Okaran.pois conta se um itan que Oxalá o nomeia como o guerreiro de todas as armas veste-se somente de branco. acaçá. são autoritários. a lança prateada de Jágun. Jágun. e significa: Guerreiro.. adoram viajar. arrogantes. Possuem grande proteção espiritual. Apesar de serem guerreiras e obstinadas. Mas um belo dia. dança empunhando sua lança e adaga. Odú no qual também respondem outros Guerreiros Brancos como Ogun-Já e Oxaguiã Ajagunãn. bolas de inhame cozido. Jagun. Jágun e Ajagunãn. Os filhos de Jágun. Ele é considerado o “protetor” e “guardião” de Oxalufã. e sim azeite doce . foram guerrear contra a cidade de Oxun. são dados a paixões violentas e passageiras. assim como Ogun. pessoas de espírito livre. “santo quente”. exigem asseio. Sempre muito unidos. enjoam de tudo facilmente. intercalada com contas brancas.Jagun teve passagem não só nas terras de Omolú. Pela ordem de chegada dos odus. obí funfun (claro). costumam fazer tudo à sua maneira. Ogun e principalmente Oxaguiã e Oxalufã. assim como seus bichos também devem ser todos brancos. limpeza. são sonhadoras. bolas de arroz. além de ser usada para proteção contra os males e feitiçarias e abrir os caminhos. por sua bravura e coragem. Possuem comportamento delicado. e Ayrá. suas comidas são todas brancas. Pela ordem do meridilogun. Por ser considerado Orixá Funfun (branco) não leva azeite de dendê. boas amizades e. por se vestirem somente com trajes brancos em homenagem a Obatalá. Vivem com grandes esperanças. Tem caminhos também com Yemanjá e quase todas as Yabás. pois elas acalmam sua fúria. Soldado. carrega uma lança prateada na mão e um facão ao adaga e muitas das vezes dependendo do caminho de Jagun ele usa até um ofá nas mãos. tamanha é sua fúria guerreira nessa hora. tem caminhos com Ogun Já. Segundo as lendas. é considerado e cultuado como Santo de Guerra. as pessoas de Jágun. os três irmãos guerreiros. Eram chamados de Guerreiros Brancos. é uma palavra Yorubá. quase sempre. mas também nas terras de Ifé (Terra de Ogun) e Elegibô (Terra de Osayan). tem aparência jovem. dedicadas e atenciosas. Jágun é Orixá Jovem. Conta o itan de Ogi-Ogbé/Okaran que existiam três irmãos: Já. é um grande caçador. caminhos abertos. Oxaguiã – Ajagunãn. justiceiros. Eram considerados invencíveis. Carrega consigo o Odú Ejionilê. por ser ligado ao rei do pano branco (Obatalá ). durante as batalhas e guerras. Omolú e Oxaguiã. E algumas de suas cantigas relatam isso. lutavam e venciam todas as guerras e batalhas em nome de Oxalá e eram os Guardiões deste Orixá. sofrem e se desdobram para ajudar e defender os amigos. e por sinal foi ele quem ensinou seu irmão Oxóssi a caçar. banha de ori. nunca perderam uma batalha sequer. são curiosos. Usa contas brancas rajadas de preto e dependendo da qualidade. são pessoas impulsivas. ficou desesperada e foi até Ifá para saber o que faria. Oxagyan trouxe Oxun de volta para Ekiti-Efon. eles ficaram tontos e se perderam um do outro. Jagun teve uma trajetória muito grande e bonita nas terras de Omolú. Jagun viveu anos nas terras de Omolu. folhas de iroko . tiveram filhos e se amam até hoje.. É por isso que o culto a Jagun foi assimilado ao de Omolú. está sendo resgatado todos os preceitos e orôs. Oxalufan e Oxun Yeye Ayalá Jagun Odé. os três irmãos sempre estão juntos. ele apenas trouxe Oxun de volta a terra onde ela nasceu e era dona junto com Olooke seu pai. Agaba e outros. Deram essa característica guerreira aos seus filhos. por isso muitos acabaram se equivocando ao falar que foi Oxagyan quem deu as terras de Ekiti para Oxun.Jagun possui caminhos próprios. ele se juntou com o Orixá Osayn e passou a ser um grande curandeiro. Lá.Jagun um Orixá exclusivo do axé Efon... por causa de seu pedido de buscar Oxun. ligado a Ossayn e Oxaguian Jagun Igbonan. algodão. e sempre ligados a Obatalá. Assim Oxun fez.. seus caminhos se cruzam…os três irmãos Guerreiros continuam nas batalhas. quando os guerreiros chegaram para invadirem as terras. ligado a Oxalufan. Orixá Olooke vendo o prejuizo que Jagun teve e o tempo que ficou em outras terras. Arawe. Jagun Arawê.Jagun é um lindo Orixá de grande valor no Axé Efón. respondem um pelo outro. e Ajagunã para as terras de Oxagyan. ligado a Odé Inlé. mas que foi migrado para as terras de Gege Mahí e Ketú…. onde Oxun era rainha e Osagyan grande gurreiro e protetor do palácio e cidade de Oxun. Orumila mandou ela fazer um ebó. eles continuam a ser Guerreiros Brancos. entao por ordem de Olooke ele fui buscá-la. sempre guerreando pela Páz. e foi por esse motivo que muitos de seus fundamentos se perderam.Oya e Obá Jagun Algbá. Conta-se também que Jagun foi às terras de Osogbo. Aí que Jagun foi para as terras de Omolú. ligado a Exú. para destruir a cidade e buscar Oxun. intitulou Jagun Olu Efon (Guerreiro senhor de Efon). Ogun Jáe todos os caçadores Jagun Agbá funfun. ou seja. como Jagun Odé. mas nao foi isso que aconteceu. sacrificar oito Igbis à Oxalá e com o casco fizesse um pó e soprasse nas terras de Osogbo. ligado a Exu e Ogun Suas folhas: Akoko. lembrando que o culto à Jagun no Efón (efan) é separado de Obaluaye…. mas graças a Olorum e ao Axé Efón. folha de obi. mas estava lá por outros motivos. e em tempos de guerra ele cuidava dos guerreiros feridos com as porções e ervas mágicas que Osayn o ensinou. Já para as terras de Ifé Ogun. e se apaixonou por ela. para retribuir o tempo que Jagun ficou afastado de sua terra que tanto amava (Ekiti – Efan). Mas mesmo assim. saiao fortuna. pois Oxun tinha sua cidade onde era rainha Ekiti Efon. Oxaguian. são considerados Orixás Funfun. sendo que depois disso conta o Itan que ele viveu alguns anos nas terras de Omolú e que lá encontrou uma linda mulher que também nao era das terras. folhas oguegue e todos folhas de Oxalá… Orins T’Jagun : (cantigas de Jagun) Jagun Abagbá Jagun Abgbá . Iyemanjá e Oxun Jagun Seji Onan ou Ajoji. e essa linda mulher era Yewá . Orixá Jagun foi muito confundido com o culto à Omolu e Obaluaye. Depois disso tudo ter acontecido. mas depois de anos retornou as terras do Ekiti-Efon. Aqui vamos relacionar alguns caminhos de Jagun . ligado a Ayrá. O Grupo esta vinculado ao Programa de Teologia e Culturas AfroAmericanas da Associação dos Teólogos do Terceiro Mundo.. Babá Ajagun Odé Awure http://www. Ajagun.Arawrá ae Arwrá ae ******************** Já. espero que gostem!!! Abraços à todos. 13 de fevereiro de 2011 QUEM VAI SALVAR OYÁ DO FOGO POR Vilson Caetano de Sousa Júnior.org/efon/a-historia-do-orixa-jagun Postado por WALQUÍRIA às 07:24 Links para esta postagem Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: Orixá Jagun domingo.Seu trabalho visa fortalecer a identidade negra e ajudar no combate ao racismo. Membro do Centro Atabaque de Cultura Negra e Teologia.Ajagun. Grupo de reflexão inter-disciplinar sobre Teologia e cultura fundado no início dos anos 90 em São Paulo.Ajagunan Pele já ae Ja. Doutor em Ciênciais Sociais pela PUC-SP e Pós Doutor em Antropologia pela UNESP.olorum. . Ajagunan Pele já ae ***************** Jagun Olu Efón Jagun Olu Efón´ Jagun Efón Jagun Efón *********************** Awure Babá Jagun Awure Babá Ajagun o Bom. Antropólogo. coloquei aqui apenas um leve conhecimento do culto à Jagun cultivado em meu Axé. por exemplo. nos vai informar o significado do uso do “encarnado” para a cultura . as tiras que caiam iam transformando-se em correntes de água que juntando-se formaram o rio Niger. ora reforçando algumas características. resultando o desaparecimento ou o fortalecimento de outros. tal fato não deixa de causar danos às matrizes culturais que formaram estas religiões. Retomar essa história que até já foi registrada no trabalho de Siriku Salamim King intitulado: Os orixás africanos. é digno de nota também que na atualidade. os missionários católicos.” Se por um lado isso atrai um público que ver as religiões afro-brasileiras como algo que vai além da preservação e afirmação dos elementos negro-africanos. resumindo “formas de classificação. No caso de Oyá. Não sei em que momento padronizou-se que a cor de Oyá é o vermelho.INÃ KI JOYA Vamos começar o texto desta semana de forma bem imperativa: Oyá é água. Venho insistido que orixá não tem cor. uma espécie de tipologia. imagem. na atualidade isso fica por conta particularmente dos antropólogos ou outros simpatizantes que se antes haviam confundido os ancestrais com “deuses divinizados”. Gilberto Freyre. juntamente com os traficantes tiveram participação na construção de algumas concepções confusas sobre alguns ancestrais. reduzida à sexualidade e à vulgaridade. a representação desses ancestrais recebem “acréscimos” que na maioria das vezes visam atender as expectativas da “modernidade”. Assim conta-se a sua origem: História semelhante vamos encontrar para dar explicação ao culto do Orixá Oxun no rio que leva o mesmo nome e atravessa Oxogbo e até mesmo o culto a Yemanjá na cidade de Abeokutá. estereótipos que desde cedo acompanharam a mulher negra. depravação. Se é verdade como sugeriu Roger Bastide que a escravidão impões às religiões trazidas pelos africanos a seleção dos ancestrais cultuados no Brasil. exceto para os órgãos de Turismo que atualmente vêem organizando festas religiosas na cidade de Salvador.” O rei escolheu a sua própria filha e após alguns procedimentos lhe entregou o pano que assim que era rasgado. o rei de Ijebu consultou os ancestrais e estes determinaram que uma oferenda deveria ser feita: “Um pano escuro deveria ser rasgado por uma virgem. as imagens oscilam entre a sensualidade. rodeando o reino de Ijebu que a partir de tal episódio passou a ser uma ilha circundada pelas águas chamadas de Oyá. agora os tratam como “arquétipos universais”. Após vários dias cercado por inimigos. Ela é o rio Níger que corta com suas águas escuras vários Estados que atualmente compõem a Nigéria. publicado pela editora Oduduwa é muito importante num momento em que tal ancestral enfrenta uma acelerada mudança de concepção. Se no início. da “globalização”e da demanda turística. Enquanto as águas remetem à continuidade. caçadora. a “cor de coral”. o velho caçador. Oyá relaciona-se diretamente com os olhos. perdem também as suas características. da moeda. Oyá leva como vento o último suspiro de cada um de nós. a deusa africana da imortalidade. Oya. ancestrais guerreiros que graças à sua aproximação com imagens tomadas emprestadas do Cristianismo. Oya apareceu toda vestida de cobre e o reflexo do sol sobre suas vestes foi de tal maneira que cegou o exercito e o fez recuar. da mesma maneira reunindo os pertences de seu pai. Oyá liga-se ao mercado. o Deus Sol. mãe de Deus. acontece em detrimento da retirada desta de Orixás como Oxun e Yemanjá. Além disso. guerreira. mudança. os mesmos que nos separa do mundo dos antepassados. Se compararmos os dois mitos. Oyá é de fato. o fogo diz respeito à transformação. Isis através dos bálsamos e perfumes garante a continuidade da vida através da mumificação e Oyá. O vermelho também era utilizado na prevenção ou combate de algumas enfermidades. ela espalha as sementes como a borboleta que distribui o pólen entre as flores. Lhe chamei a atenção afirmando que “Oyá ficaria mais contente” se fosse comparada a Isis. o ancestral da imortalidade. Certa ocasião presenciei a comparação entre Oyá e a deusa romana Diana. ou povo da cobra. utilizada pelas cortesãs no século XVI. da atração. Certamente por este motivo desde cedo africanos e africanas lhe evocou no momento das vendas. Era a cor das paixões. Como Isis. o nascimento de Jesus. Mais uma vez o seu elemento é água. tal elemento reveste-se de significado particular nas civilizações mais antigas. entregando-o a Olodumaré. na verdade. movimento. Ela é o principio ancestral da troca. pois elas garantem a continuidade. após vários dias de festa. que emprestou à Imaculada Conceição o título de Mater Dei . mantendo a vida. Esse fato é lembrado num mito que conta que certa ocasião. remete à terra. que inflamava os corações. celebrado no dia 25 de dezembro cedeu lugar para os cristãos comemorarem no seu dia. representada pelo cobre ou outros metais. Destes apenas podemos enxergar tiras de pano que balançam graças à força emprestada por Oyá. Como Isis. garante a sua memória. Em pleno dia claro. misturando as cores. .portuguesa e espanhola. Mas como o elemento fogo aparece ligado a Oya? Ora. que possuía várias formas. Diferentemente. Esta característica é evocada em vários mitos onde ela aparece como uma búfala ou um leopardo. Assim como Mitra. Fato é que esse apelo a sensualidade no orixá Oyá. ela é responsável pela continuidade da vida. o povo do Dahomé. Ela está em todos os lugares. marchou contra o seu reino a fim de destruí-lo. daí um de seus títulos: Ya mesan Orun. surge de várias formas. Aquela que está em todos os espaços que nossos olhos não alcançam. que ajuda-nos na travessia sobre o mundo dos mortos. ou dois gravetos. por exemplo. quando ele esfria está morto. o fogareiro. agora.Inã. procurou o local mais alto do reino e começou a manipular a fórmula trazida por Oyá. tudo que a fogueira. este se apressou logo em experimentar. Inã ki joya. Assim Oyá fez. Não queimou na presença de Xangô. não queimou quando as labaredas desceram do céu contra o seu reino porque ela é água. não satisfeito com este feito. Retornando. Salvar do fogo significa procurar ir além das leituras que reduzem este orixá a tal elemento. então. Oyá não deveria abrir a encomenda.” Já tivemos a oportunidade de explicar como Exu “anima” o corpo.com/search?updated-min=2009-0101T00%3A00%3A00-08%3A00&updated-max=2010-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&maxresults=7 Postado por WALQUÍRIA às 13:16 Links para esta postagem Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: Quem vai salvar Oyá do fogo? . “o fogo não queima Oyá. Izô significa encontro. incendiando Oyó. passou a descer do céu como chuva. sob a forma de meteoros e raios.blogspot. Após o desaparecimento do Rei. abanando. Esfregando uma pedra na outra. temos as labaredas. Oya abriu a caixa e provou a “fórmula mágica” que estava conduzindo. afinal. pois passariam a dividir com o Rei o principio da transformação. Este tem me incomodado muito. fogo. Com isso. disputa. todavia. “Oya mal podia abrir a boca pois ela era um fogo só. temos a faísca. Há apenas um mito onde aparece a relação de Oyá com o fogo. é continuidade. labaredas. Epa hei!!!!! CENTRO ATABAQUE DE CULTURA NEGRA E TEOLOGIA http://vilsoncaetanodesousajunior. Como lembra o provérbio: “Um corpo que possui calor esta vivo. o moquém representou para a humanidade. garantida pela boca que comeu o fogo como Exu que comeu tudo e depois devolveu as coisas. Conta-se ainda que Xangô.” Graças a sua “ousadia” todos os reinos estavam salvos. as lágrimas de Oyá deram origem ao rio onde hoje ela é cultuada. Fogo. ora pela mídia. Ao entregar ao Rei. é atributo por excelência do Orixá Exu. Em seguida. Porém. Para sua surpresa. A descaracterização do Orixá Oyá é apenas um exemplo. encerramos nosso texto explicando que o título: Quem vai salvar Oyá do fogo é uma provocação para que reflitamos sobre como estamos nos apropriando das imagens produzidas ora pela academia. Trata-se da história que fala que Xangô pediu a Oyá que fosse à terra dos Baribas buscar algo que faria todos os reinos dobrar-se diante de sua presença. cheias desse principio divino transformador. o fogão de lenha. diante da recomendação de seu esposo. Izô são as chamas. Certa ocasião fui questionado por uma jovem jornalista sobre a relação que existia entre o akarajé vendido pelas nossas tradicionais baianas e o akarajé de Yansã. do “sistema alimentar da Bahia”. se aceitarmos que esta cozinha ritual é afro-brasileira fugimos ao menos da busca pela pureza e nos tornamos mais abertos para entender a dinâmica do pensamento africano. Mesmo assim realcei que acumular capital ainda hoje continua sendo um dos maiores desafios para as comunidades terreiros e seus iniciados. porque Yansã não como akarajé. mas fiéis a visões de mundo posta a prova em cada indivíduo na diáspora negra pelo mundo. ekó. mocotó e outras iguarias. axé. Num trabalho publicado em forma de livro intitulado: Banquete Sagrado. tornando-se estes os primeiros seres com os quais as civilizações foram obrigadas a trocar”. ao lado de bebidas como o aluá. já demonstramos no texto em que abordamos o sacrifício nas religiões de matriz africana que esta comida é ao mesmo tempo. A falta de tempo não nos permite entrar neste debate. além de akará. costuma-se dizer que tudo come. mas gosto sempre de afirmar que o que torna a “comida de santo” africana. Já no final do século XIX. somadas às visões de mundo evocadas através da comida. Porém não deixei de mencionar a sacralidade do mercado e da arte de mercar que não foi inventada pelos africanos. pois desde cedo se acreditou que “a fertilidade da terra dependia dos antepassados. Em linhas gerais. recriações e invenções feitas não de forma aleatória. o velho Ramos atento as modificações de algumas iguarias afro-brasileiras. efó. foi eleita comida para representar a baianidade. Alguns trabalhos já se debruçaram sobre a origem destas comidas rituais que nos terreiros aparecem como africanas. este último principalmente. Por outro lado. mas um conjunto de técnicas transmitidas de forma iniciática e secreta. mas akará. Primeiro. Para compreendermos isso basta prestarmos atenção à bolsa de valores. abará. aberém. Assim. notas sobre “os de comer” em terreiros de candomblé. sobretudo a partir do pensamento de Arthur Ramos que surge uma má interpretação sobre a origem. vodus e orixás. ou de origem africana. para os negros(as) em geral é mais provável que os filhos de alguns orixás ligados ao azeite de dendê tivessem mais “cabeça de venda” para comercializar certas . aqui ela será tomada como o mesmo que comidas rituais dedicadas nas comunidades terreiros aos nikices. é muito menos os ingredientes que entram na sua preparação. Fato é que o akarajé está na moda. Há. todavia na década de 30. A partir desta idéia alguns autores que lhe seguiram entenderam que a comida comercializada na rua desde finais do século XVIII teria uma origem sagrada. uma espécie de contra presente que as primeiras civilizações estabeleceram com o Sagrado. já tive a oportunidade de demonstrar a importância. expliquei. autores como Manoel Querino já fazia uma distinção entre as comidas que considerava “puramente africanas”. presença e popularização destas comidas nas ruas. 12 de fevereiro de 2011 COMIDA DE SANTO E COMIDA DE BRANCO Embora algumas pessoas reajam à expressão “comida de santo”. recebe alimentos especiais preparados para cada ocasião. o Sagrado construído e reconstruído a todo momento a partir da experiência histórica de cada comunidade. no candomblé.sábado. outra construção problemática. conforme informações do Professor de grego Vilhena no final do século XVIII. Ora. por exemplo. Seus olhos saltaram quando afirmei que não existe relação nenhuma. bem diferente dos hambúrgueres que encontramos na cidade de Salvador acompanhado com o refrigerante de cola. jé é o verbo comer. Antigamente é uma temporalidade que não conheço. constatação que acredito valer até hoje. todavia insistiu: “mais antigamente não era uma comida vendida apenas pelas filhas do orixá Oyá?” Lhe desapontei mais uma vez. comem desde a cumeeira ao chão. lelê. força vital. dinamismo este que permitiu ao lado de permanências africanas no Brasil. os sentidos. mas também um contra dom. vendiam. todavia outros que insistem ser mesma a base do cardápio servido aos orixás. os sentimentos. por alguns autores. ela é imprevisível. o que já nos ocupamos no trabalho citado anteriormente. os significados. nacional. É. o papel e o significado das comidas votivas dedicadas aos ancestrais nas comunidades/terreiros. mungunzá. depois é bem provável que africanos e africanas. ekuru. Isso é explicado através da concepção de que nada se mantém vivo sem a comida. A jovem. sugeriu que nos afamados candomblés ainda podiam ser encontradas comidas de “origem africana” num estado mais original. É preciso ter. “comidas brancas. formou todos os seus filhos vendendo acarajé. Mais o que difere a comida de santo das comidas comercializadas nas ruas? Gosto muito da explicação do professor Vivaldo da Costa Lima que sempre lembra: “os santos comem o que os homens comem. o que não é uma regra. as primeiras ficam restritas aos orixás “que comem sozinhos”.” Esta última expressão reserva-se às comidas que não levam azeite de dendê. Nada contra aos buffets organizados por alguns terreiros. menu. Resumindo. A novidade é que estas comidas estão paulitaneamente substituindo as comidas de santo nos dias de festa. apenas estes recebem comidas mais elaboradas. que construiu a sua família. Na maioria das vezes. a comida sagrada está resguardada . por exemplo. sem nenhuma justificativa. “a velha que cozinha”. a formação de seus filhos(as). outra expressão que está em moda. por algumas pessoas? Lembro que algumas dessas comidas chamadas baianas eram reservadas à ocasiões especiais como aniversário. este requer mais atenção no seu preparo. fazer freguesia. vamos falar agora das chamadas “comidas de branco”. Verdade é que. sobretudo entre os mais jovens. eu escrevia a nota para o cliente e ele fazia na casa dele. iguarias que ainda hoje resistem nas ruas. Não obstante o bom gosto e requinte que estas comidas são apresentadas ao público. a máxima de que a comida exibe prestigio. exige pessoas especiais pois varia até a textura dos grãos obtida através do cozimento. sua substituição pelo moinho que . o mesmo vale para os mingaus. sacerdotisa da comida. em outras palavras. sair para a rua e voltar com dinheiro para casa. Como sempre são escolhidas entre as que menos falam. sem falar nas palavras de encantamento e orações evocadas antes. Verdade é que quando isso era realizado.iguarias. tornado-se inicialmente “comidas de pobre” e depois comidas que fazem mal por conta de problemas ou outras “doenças que estão na moda” e que por isso devemos evitá-las antes mesmo de passarmos pelos profissionais de saúde que decidem o que devemos comer. em dias como a sexta-feira. Isso acontece. o custeio de um ritual que se pagava durante anos. assim não terão que concorrer com a Yabassé. ou porque não gostam. Isso não significa dizer que entendemos a tradição como algo imutável. Será que a popularidade das “comidas de azeite”. receita. única autorizada a informar sobre estas. Eu mesmo conheci na cidade de Cachoeira. durante e na hora do oferecimento ao ancestral. acompanham este fato a reação de algumas pessoas contra as chamadas “comidas de azeite”. ou na ocasião de rituais fúnebres quando se come aquilo que o morto gostava. As comidas de branco não são novidade nos terreiros de candomblé. Refletir sobre este aspecto é interessante pois abre discussões pertinentes a preservação do universo afro-brasileiro legado por homens e mulheres que desafiando o seu tempo deram respostas a partir de suas tradições às situações desafios que foram expostas. Isso é menos uma preocupação para os chefs. Comidas a base de raízes e grãos. ao contrário. Depois do “desaparecimento da pedra de ralar”. O questionamento está no desaparecimento das comidas de santo em detrimento das comidas de branco. ou mesmo a presença dos restaurantes de “comidas típicas” explicaria a não apreciação do gosto pelas comidas de azeite. São iguarias votivas que remetem aos primeiros grupos humanos que saíram para povoar a terra. Lembro de um sacerdote que disse: se fosse assim. “cabeça de venda”. como por exemplo. Orixá não tem cardápio. Com o tempo foram desaparecendo.” Assim é diferente um feijão de azeite de um “omolocum” oferecido ao Orixá Oxun. pois disso dependia a sua economia. poder e status social vale também para o candomblé. a sua sobrevivência. massas e mingaus. afinal. a recriação em alguns momentos se dá não para recompor algo fragmentado. uma senhora já falecida. Esse fato abre uma série de questionamentos. de fato. o que não é o mesmo no sistema de classificação das coisas comestíveis e não comestíveis do povo de candomblé. contrariando o discurso “higienista”. onde em algumas vezes o sistema de troca tradicional era alternado pelo inspirado nos universos africanos. Esclarecida esta parte. nos terreiros comidas votivas. estes momentos eram atravessados de sacralidade. africanos e africanas e hoje seus descendentes mercaram tudo que podiam. A primeira expressão é reservada às comidas do cotidiano. filha de Oxalá que nunca abdicou de suas vestes brancas. ser empreendedor. estão presente como constitutivas de momentos especiais como o café oferecido em dias festivos. ora evocando que fazem mal. ao contrário. Embora se tenha esquecido. e acaba fazendo desaparecer rituais realizados no dia seguinte. mas para exibir prestígio. Ainda bem que não surgiu a palavra saudável. o tradicional feijão com arroz. como nada é regra geral no candomblé. a quantidade e a hora. conservadas na forma de farinhas que se transformam em papas. tal iguaria representa o corpo. procure falar com um antigo Bàbálòrìsà ou Yálòrìsà. Mesma indústria que deu origem ao xarope de milho. Mesmo respeitando a frase sábia de uma sacerdotisa que nos disse que “os vodus mudam porque as pessoas mudam”. um tipo de açúcar que o nosso organismo não é capaz de dissolver. Certa ocasião deparei-me com uma comunidade terreiro que não sabia mais enrolar o akassá. Doutor em Ciênciais Sociais pela PUC-SP e Pós Doutor em Antropologia pela UNESP.html Postado por WALQUÍRIA às 06:42 Links para esta postagem Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: Comida de Santo e Comida de Branco sexta-feira. Brazil Vilson Caetano de Sousa Júnior. http://vilsoncaetanodesousajunior. assistimos algumas comidas rituais sendo feita a partir do refinamento de grãos. A palavra tambor deriva da importância do instrumento nos rituais .blogspot. ERU TAMBOR DE MINA É a denominação mais difundida das religiões Afro-brasileiras no Maranhão e na Amazônia. uma porção de massa individualizada na folha de banana. temos três maneiras de dar a definição desta palavra. seguido do liquidificador e do multiprocessador. diálogo que o povo de candomblé já vem fazendo muito bem já há algum tempo. Se nós. por muitos hoje.Seu trabalho visa fortalecer a identidade negra e ajudar no combate ao racismo. mas é bom ver também a comida dos orixás dividida entre as pessoas. ao menos temos que atentar para o fato de que quando uma comida “desaparece” segue também com ela visões de mundo. O nome correto em africano é “Eru” mas. gerando entre outras doenças o diabete melittus tipo II.com/2009/12/comida-de-santo-e-comida-de-branco. A preocupação maior deve está com fato de que o que vai restar da nossa ancestralidade. DESPACHO E TROCA DE ENERGIAS Antes de tudo. Crenças. A massa era despejada numa bandeja ou sobre uma pedra de mármore e cortada de forma triangular. povo de candomblé ainda não estamos preparados para entender o processo químico que envolve os alimentos durante o seu cozimento. também chamado de “troca de vida”. chamado de ekó. Adoro os buffets nos terreiros. Nada contra a introdução nas cozinhas rituais de eletrodomésticos. e pergunte-lhe o que é “troca de cabeça”.depois foi motorizado. Sao Paulo. temos que refletir como as comidas votivas estão dialogando com os ingredientes produzidos por esta indústria que com certeza não os fez para atender a demanda dos orixás. 11 de fevereiro de 2011 ERÚ: TRANSFERENCIA. dos velhos tempos de “Batuque”( Batukàjé). O Grupo esta vinculado ao Programa de Teologia e Culturas Afro-Americanas da Associação dos Teólogos do Terceiro Mundo. Grupo de reflexão inter-disciplinar sobre Teologia e cultura fundado no início dos anos 90 em São Paulo. Membro do Centro Atabaque de Cultura Negra e Teologia. oferecidas pelas indústrias de alimentos. Antropólogo. que graças aos diferentes cortes conferem as massas texturas diferentes. o que passaremos e quais histórias contaremos aos nossos filhos quando as comidas de santo ceder lugar de uma vez por todas às comidas de branco? E os ancestrais será que mudarão de gosto? POR: CENTRO ATABAQUE DE CULTURA NEGRA E TEOLOGIA São Paulo. como sendo: Mais informações » Postado por WALQUÍRIA às 10:28 Links para esta postagem Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: CONCEITOS. br/ Postado por WALQUÍRIA às 10:30 Links para esta postagem Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut .marcelodoxum.CANDOMBLÉ -II …… …… Baiana em Crochê com Bordado Floral e Pano da Costa todo em Crochê Baiana Crochê Pintura Pano da Costa Rum de Iansã Bordada em Borboletas Rum de Oxum Bordado em Peixes Rum de Iemanjá Bordado em Fundo do Mar Rum de Omulu com Aplicação em tecido Rústico Rum de Iansã com Pintura Baiana Tecido Aberto Rechilieu Marrom Pano da Costa Crochê Baiana Entremeio Largo Fita Dourada Baiana em Bordado Inglês Bata Rum de Orixá linho crochê bordado cheio Rum de Oxum Bordada 2 Todas as roupas acima são de Marcelo D'Oxum http://www.de culto. denominação dada aos escravos procedentes da “costa situada a leste do Castelo de São Jorge da Mina” (Verger.com. Mina deriva de negro-Mina de São Jorge da Mina. Mais informações » Postado por WALQUÍRIA às 06:45 Links para esta postagem Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: Tambor de Mina terça-feira. 8 de fevereiro de 2011 ROUPAS DE SANTO . etc) Deverá manter uma vela de 7 dias para seu Orí (anjo da guarda) e outra para Oxalá em local alto. 500g de canjica branca cozida em 2 litros de água sem açúcar. clara de ovo. Não coe e deixe as folhas caírem sobre o corpo. o primeiro banho: o de higiene. Colocar os grãos em tecido fino de algodão branco ou gaze e passar na pessoa. evitar fumar e não manter relações sexuais. cebola. Após ficar em casa usando roupa branca e só comer alimentos claros por 24 horas (arroz. em seguida use o banho de ervas: 3 galhos de arruda. leite. exceto cabeça. vence-demanda. A pessoa deverá tomar um banho com sabão da costa e em seguida o de água de canjica da cabeça aos pés. queijo branco. Pedindo saúde à Oxalá e à Omolú. Fazer o mesmo com o milho torrado. . E não beber. Os panos com os grãos são colocados num alguidar e cobertos com outro alguidar emborcado por cima . 3 pedrinhas de sal grosso. de cima para baixo.Marcadores: Roupas de Santo domingo. pão branco. após recolha e os bagaços devem ser colocados em campinho limpo. na pessoa e solta-lo com vida . peixe. Pasar um pombo do mesmo sexo da pessoa doente . BANHO PARA LIVRAR-SE DE DOENÇA PROVOCADA POR EGUM Material: 2 alguidares panos de algodão ou gaze 3 pratos brancos milho para pipoca (150g) 3 pratos brancos novos 1 vela branca 2 velas de 7 dias 500g de milho torrado em panela no fogo médio. Colocar em sua volta formando um triângulo três pratos brancos com pipoca e uma vela acesa no centro do triângulo. esfriar e resevar. 6 de fevereiro de 2011 BANHOS CONTRA FEITIÇOS E DOENÇAS PROVOCADAS POR EGUNS PARA ELIMINAR CARGA NEGATIVA Para combater influencias negativas em geral durante 7 sextas feiras tome banho com sabão-da-costa. Coar e reservar a água para depois banhar a pessoa. erva-de-jurema benjoim alecrim levante. todas as virtudes divinas afastando-nos dos vícios e desestimulando os sentimentos negativos vibrados por nós.Deve evitar sair e ambientes sociais profanos. a razão. o equilíbrio. Serão indicados mais banhos sobre esse tema nas atualizações das postagens http://www.ou seja. E assim é com todas as divindades de Deus que gera em si as condições e meios ideais para que os seres gerados por Deus sejam amparados e possam evoluir. Deus ao individualizar seu aspecto estimulador gerou uma Divindade Unigênita Chamada Pombagira que a partir daí geraria em si e a partir de si toda energia estimuladora de Deus sendo nesse aspecto e qualidade onisciente. desejaremos buscar um estudo. seja ele de . Deve ainda evitar pegar sereno ou excesso de sol. pois somos estimulados pela Divindade Pomba-gira e vibramos intimamente o desejo de professar uma fé e buscar uma religião que nos proporcione o prazer de vivenciarmos Deus através dela. de vencer na vida e passar por todos obstáculos e dificuldades pertinentes ao nosso dia-dia. de amar ao próximo. o conhecimento. o respeito para com outras religiões e formas de cultos. 4 de fevereiro de 2011 POMBA GIRA E A PSIQUÊ O texto abaixo é baseado na corrente Umbandista denominada "Umbanda Sagrada". Ela também estimula em nós o desejo de buscarmos a retidão de caráter. fundamentada por Rubens Saraceni. a sabedoria . é uma Divindade Unigênita gerada por Deus (Olorum) e manifesta Sua qualidade estimuladora em tudo e em todos. ordenando tudo e todos na criação. Se formos estimulados no campo da fé.htm Postado por WALQUÍRIA às 21:31 Links para esta postagem Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: Banhos contra feitiços e eguns sexta-feira.vetorial. Deus é o Todo e Pomba-gira é parte do todo que foi individualizada em seu aspecto estimulador e assim também o é com Ogum que é a individualização de Deus em seu aspecto Ordenador. desde o desenvolvimento de uma célula que tem que desenvolver-se de forma ordenada até o desenvolvimento do caráter intimo de cada ser. Despachar tudo próximo a um rio. desejaremos buscar uma religião que nos traga a satisfação e o prazer de vibrarmos Deus através das virtudes Divinas. O PODER ESTIMULADOR DE OLORUM Orixá Pomba-gira. Se formos estimulados no campo do conhecimento. ORIXÁ POMBA-GIRA. A nossa mentalidade e cultura judaico-cristã nos influência a idealizarmos o sentido de desejo como algo voltado somente ao sexo e ao pecado. Pomba-gira é também conhecida como trono dos desejos ou senhora regente dos desejos. onipotente e oniquerente. porem o desejo ou estimulo como energia divina esta relacionada a todos os nossos sentidos e áreas da nossa vida. Pode-se repetir o ebó acima por mais duas vezes. de casar e constituir família. tais como a tolerância. pois é o atributo que melhor qualifica a energia divina estimuladora gerada por Ela.net/~rakaama/ebo-limpeza. Pomba-gira é a força intima ou a mola propulsora que nos impulsiona para cima. Orixá Exu e Orixá Pomba-gira são Divindades de Deus e não devemos tentar compreende-los segundo nossa concepção de negativo ou ruim. Eles se mostram luminosos e se estamos negativos. ou seja. As manifestadoras espirituais do Orixá Pomba-gira. despertando o ser de seu recolhimento e estimulando nele o desejo de viver e buscar o seu crescimento espiritual. pois o Criador de tudo e de todos sempre nos faculta a oportunidade de retornarmos onde paramos e nos estimula a continuar a evoluir substituindo o amargor da vida por uma bela taça de champagne (estimulo e desejo de viver) passando a entender que se temos dificuldades no decorrer da nossa evolução. os traumas psíquicos que se originaram a partir de sentimentos negativos vivenciados por nós alojando-se no mais fundo do nosso intimo. ele se mostra segundo ao padrão vibratório negativo ou monocromático. Essa Pomba-gira que trabalha com esse mistério. Desejo. por exemplo. Deus não nos privou das soluções que estavam e sempre estarão em nós mesmos. atua desestimulando esse sentimento de anulação total da vida. em espírito o padrão de visão é outro. onde somente as Senhoras dos Abismos tem a chave de acesso. ali esta implícito que os nomes molambo e lixeira é só uma forma simbólica de mostrar o campo de atuação desse mistério. tudo que se abre para dentro e que se esconde em nosso intimo. tal como. lidam com esses aspectos sentimentais como verdadeiras psicólogas e nas suas conversas envolventes. vai despertando cada ser de seu enclausuramento e apatia trazendo-os a realidade da vida e com uma boa gargalhada ensina-os que se a vida é difícil de se viver no entanto é maravilhosa . pois se na matéria . frustração e repressão de um sentimento o levaram a quedas intermináveis em seus abismos pessoais abertos em seus íntimos. Então vemos que. pois trabalham no resgate de todos os seres encarnados ou não cuja magoa. O Orixá Pomba-gira rege o estado interno da criação denominado de abismo. que é os sentimentos negativos de frustração que anularam a vontade de viver das pessoas que passaram a vivenciar esses sentimentos em seus íntimos e desistiram da vida. mas que não conquistamos. Enquanto O Orixá Exu rege o estado externo da criação denominado de Vazio. recolhendo-os em seus campos para que possam ser diluídos e em contrapartida atua com a sua energia estimuladora do amor à vida. Satisfação e Prazer. onde por de traz de seu nome simbólico esta o campo onde atuam. desvirtuamos esse sentimento divino (Amor) e passamos a internalizar um ódio desmedido pelo alvo de nosso sentimento. Se estamos positivos. por exemplo. a frustração de qualquer desejo almejado por nós. que se na origem Amor é um sentimento Divino. a repressão de sentimentos. sempre que nossos desejos negativos nos arrastam para o fundo dos nossos abismos pessoais. não estão somente ligados ao sexo e sim a todos os sentidos da vida. quando não temos o objeto amado.fundo religioso ou cientifico que nos agrade. Estimulo. são Divindades de muita luz que apenas lidam com os aspectos negativos dos seres e das criaturas geradas por Deus. pois não conseguimos enxergar as suas luzes devido ao nosso estado intimo. traga-nos a satisfação e o prazer de estarmos estudando algo que nos impulsiona a crescer no sentido de evoluir e assim melhor servir Deus servindo ao próximo. o amor reprimido. citemos a linha de trabalho denominada Pomba-gira Maria Molambo da Lixeira. Isso tudo esta implícito de forma emblemática nas próprias linhas de trabalhos de Pomba-gira. ou seja. Senão ele mesmo.com/authors/25580/Pablo-Araujo-de-Carvalho Postado por WALQUÍRIA às 20:56 Links para esta postagem Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: Pomba Gira e a Psiquê quarta-feira.webartigos. Todos viram aquilo e tiraram a mesma conclusão. Se o rico lhe dava o braço. em espírito enxergamos a luz de algo a partir de nosso padrão vibratório intimo positivo.Exu preparou A estratégia para mudar a sua vida e o instrui. Assim . esses pobres. quando o mendigo e um milionário Caminhavam pela mesma rua. Uma vez. Um dia. Preparou um ebó com muita dificuldade. O rico tomou o pobre pelo braço e pôs-se A passear junto com ele aqui e ali. rico também seria ele. Exu instigava o milionário. Muda-o com força da tua fortuna. pois caso estejamos intimamente negativo. Exu. Fonte: http://www. . o mendigo. ele consultou gente competente E fez como lhe fora dito. todos ofereceram Crédito para tudo o que o mendigo quisesse. A ridicularizar sem parar o milionário. Não são poucas as maneiras que Exú pode interferir na vida e na condução dos destinos dos homens. Enquanto isso. dizendo: Não tolero esse tipo de gente. Era uma vez um homem pobre e peregrino. Exú transforma a sorte e a vida de um indigente. tudo se-nos mostra escuro e ausente de Deus que é Luz Pura. Tendo assim tanto crédito.enxergamos algo devido a luz que esse algo emite. Como o milionário se sentisse de fato Ofendido com a petulância do pobre. Em voz bem alta devia o mendigo dizer Que ali não havia ninguém importante. vendo todo aquele esforço.demonstrando Terem a maior intimidade. pôde ele fazer muitos Negócios e com cada negócio mais crédito lhe era oferecido. 2 de fevereiro de 2011 A AJUDA DE EXÚ ORIXÁ Como através de uma simples estratégia. Assim o pobre ficou rico graças à artimanha de Exu. Resolveu ajuda-lo para mostrar quão rico era. vamos. Quis muito ajudar aquele homem. Até que enriqueceu. então. em todo o comércio. As estampas. O sentido protetor do pano-da-costa é outro aspecto que . Observemos a profunda conotação sócioreligiosa desse simples pedaço de tecido. os modos de prender o tecido ao corpo revelarão reflexos de um entendimento de mundo. As fantasias da ala de baianas das escolas de samba freqüentemente exibem panos-da-costa. mesmo que ela naum esteja de roupa de santo completa. os bordados. distinguir o posicionamento feminino nas comunidades afrobrasileiras. o pano-da-costa é tradicionalmente branco ou bicolor (listrado ou em madras) podendo ser bordado ou com aplicações em rendas. o pano da costa é produzido em tear manual. ou panos da costa. de acordo com o pesquisador Lodi (2003). O pano-da-costa identifica a mulher feita. isso motivado pelas formas anatômicas características da mulher. e é formado por tiras de dois metros de comprimento. desempenhando papéis dos mais significativos e necessários para a sobrevivencia dos rituais africano. Os teares. Muitas vezes esses elementos são transfigurados para se adaptarem aos temas da roupa. na África) ou do fato dele ser usado preferencialmente jogado sobre os ombros e costas. não é apenas um complemento da indumentária da mulher. como um complemento da vestimenta das mulheres negras. e hoje vive uma nova fase. na África. A situação do pano-da-costa é de maior importância. O pano da costa saiu da Costa do Marfim. os fios. no Brasil foi introduzido no culto dos orixás e daí transbordou para outras áreas da cultura. o pano-da-costa. as tramas se fazendo captarão um conhecimento se atualizando. Usado sobre os ombros o pano-da-costa teria como principal função. que eram vendidas neles enroladas. herança afro descendente. que atua em tão diversificadas situações. O nome pode ter derivado de sua origem (a Costa do Marfim. se colocarmos a presença da mulher como símbolo do poder sócioreligioso e arquétipo dos valores mágicos da fertilidade. A sua produção local quase cessou. mas a partir da década de 80 passou a chamar a atenção de etnógrafos. no século XVIII. vieram nos corpos das escravas. que são depois costuradas. Presença e distintivo do posicionamento feminino nas comunidades religiosas afro-brasileira. para depois serem tecidos no Brasil. Patrimônio cultural imaterial. é a marca do sentido religioso nas ações da mulher como iniciada ou dirigente dos terreiros.Postado por WALQUÍRIA às 20:44 Links para esta postagem Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: Ajuda de Exú UM POUCO SOBRE O "PANO DA COSTA" O que é e porque usar o Pano da Costa nas funções religiosas do Candomblé: Os primeiros Alakás. Geralmente retangular. com largura entre 10 a 15 centímetros. Observem que as santas mulheres usam o pano-da-costa. Foto wikipedia A ilustração de Debret mostra diversas "baianas" numa rua do Rio de Janeiro do século XIX. mas nenhum deles até agora explicou o porque de usa-lo e nem podem explicar pois o mesmo é de uso exclusivamente feminino. De alguns anos para cá os homem aderiram o pano-da-costa. Concordo com toda essa parte a cima transcrita do livro. pode-se enrolar até abaixo dos seios. isto é. As famosas mães de santo não usam o pano.se que o pano-da-costa deve ser usado de acordo com a idade de santo. porque uma das principais funções do mesmo é proteger os orgão reprodutores das mulheres. O pano-da-costa é de uso exclusivo da mulher nos cultos africanos. pano-da-costa é para ser usado dessa forma mesmo independente da idade de feitura. que representa o prolongamento do Ala de Oxala. envolvendo praticamente todo o seu corpo no grande pano-da-costa. procura manter os valores religiosos de sua feitura quando em contato com os valores profanos encontrados extramuros dos terreiros Nos sirruns/axexes. ao terminarem o período de feitura começam a travar seus primeiros contatos com o mundo exterior protegidas pelo pano-da-costa branco. a mesma proteção do pano-da-costa. os santos homens usam o pano-da costa amarrados no ombro lembrando um Alaka (esse sim pertence ao homem) ou amarrado para tras. As Yaos. das Yamis. Nos rituais de sirrum/axexe as mulheres usam dois panos-da-costas branco: um protegendo seus ventres e outro sobre os ombros como uma capa que envolve todo o seu colo e seios. ateado como capa envolvente mágica. . O pano-da-costa deve ter no minino 60 cm de largura para que possa proteger os orgãos que necessitam de proteção.da -costa na cintura nunca. Esta errado. aparece guardando as mulheres das presenças de egum. Note a variedade de panos-da-costa. ou simplesmente ficam com o peito nu adornados pelas conta e brajas. só usa preso acima dos seios aquelas que ainda são yaos. quando muito. No Rio de Janeiro convencionou.merece atenção. " "A linha hoje utilizada é industrializada. voduns e inquices". a Xangô e Iansã. depois costuradas manualmente. e apresentam padrões em geral geométricos e bicolores".) Alakás . Costa. foram muitos os produtos trazidos para o Brasil. portanto. Técnicas: Tecelagem Descrição do processo técnico: "Há dois tipos distintos de teares nessa produção: o tear feminino.. (p. roda. e o roxo e branco a Omolu e Nanã".. no entanto.17) Comercialização: "O poder aquisitivo das filhas-de-santo. (pg.. sobretudo. e a produção era então canalizada para os turistas ou colecionadores. Utilização: Vestuário Contexto socioeconômico: "(.do ouro. Autora da peça acima : Iraildes (artesã) Arquivo do site: www. esse procedimento esta errado. ou seja: textura de tecido.utilizados por pessoas na posição graduada na organização sócioreligiosa dos terreiros. peso de madeira. do algodão. em que a mulher trabalha em pé.acasa. e 'trabalhado' há mais de cem anos. azul e branco a Oxóssi. tamanho..Em algumsa casa encontramos abians usando pano da costa. e o masculino em que o homem trabalha sentado. fuso. As abians ainda não tiveram seus pontos de energias abertos durante uma feitura. da malagueta. não alcançava o preço cobrado. respeito simbólico às cores dos orixás. econômico. que significa espaço geográfico. (.) Em Jacarandá.. Trata-se da costa africana. o vermelho e branco. "Da costa.. taboca. pelo artesão". vergalhão. vermelho e amarelo é dedicado a Ogum. 20) "De formato regular é composto de tiras tecidas artesanalmente em tear. atraídos principalmente pelo valor estético".br Descrição física: "Quatro tiras de cerca de 15 centímetros de largura compõem o pano-da-costa tradicional sob todos os aspectos. social e cultural africano".17) "As matrizes africanas se evidenciam. portanto as mesmas não necessitam dessa proteção ainda. de escravos também. Evidência status social e econômico". pente. 14) Contexto cultural: "O pano-da-costa branco pertence a Oxalufã e Oxaguiã. mais precisamente a ocidental . . (pg. substituindo os fios preparados. técnica artesanal. era constituído de lisso. canela ou cuia (meia cabaça) e pedal.org. (pg. dos grãos. (pg. saia. bata por cima e em tecido mais fino. africano. no entanto. durante o mês de aogosto realiza uma grande procisão organizada pelas mulheres negras da irmandade.) "Ainda em âmbito religioso. o pano-da-costa é definitivamente integrado à tão celebrada roupa de bahiana. outros panos industrializados. religiosa e moral que determina significados da mulher". Oxumaré e Ewá. de Ogum.. visualmente próximos das peças da África. com rendas entremeios e de ponta. FONTES E REFERÊNCIAS: O pano da costa Argumento para filme etnográfico . matérias e formatos.otraje da cachoeirana é chamado de beca ou naiana de beca. 'Estar de saia' ou 'usar saia' pode referir-se ao elaboradíssimo conjunto que monta a roupa típica da baiana". Abaluaiê e Nanã. geralmente com cincommetros de roda. retangulares. rendas entre demais detalhes na barra. que são representados pela cor roxa". várias.. engomadas. na cidade Bahiana de cachoeira. Anáguas. Por processos sociais e caminhos estéticos. com fitas. que têm nas cores do arco íris os seus símbolos. acrescidas de detalhes peculiares em cores. (.pano-de-alaká. de brasileiríssima criação". tecido de tear manual. 20) "Existem panos de Oxalá.. as roupas de baianas ganham sentido cerimonial e sua elaboração costuma manter aspectos tradicionais". seu pano-da-costa é um pouco menor. geralmente rebordada na altura do busto.. verdadeira montagem afro-islâmica-européia. o mina). o xangô.. a mesma importânica social. tecidos diversos.quando se refere ao "âmbito sagrado (o candomblé. "A irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte. voduns e inquices. a que se somam as ferramentas.. pano-da-costa de diferentes usos . possuindo. Camizu. objeto-emblema feminino de indumentárias rituais religiosas. É nesse âmbito que se destaca o panoda-costa. "Nos candomblés. símbolos funcionais dos deuses". e os panos de Iemanjá. "O traje de baiana é uma rica e complexa montagem de panos. a baiana é base para as roupas dos orixás. br/arquivo_objeto.com.Autor: Cassio Barbosa Sader https://docs. tem! Tem brincos de ouro. (pg. tem!” Dorival Caymmi Postado por WALQUÍRIA às 16:04 Links para esta postagem Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: O Pano da Costa Postagens mais recentes Postagens mais antigas Início Assinar: Postagens (Atom) POSTAGENS RECENTES PESQUISAR ESTE BLOG Carregando. O que que a bahiana tem: pano-da-costa e roupa de baiana. "Peça indispensável no traje da negra baiana.htm http://pt.acasa. 15) “Tem torço de seda.org. Rio de Janeiro: FUNARTE/CNFCP.wikipedia.php?reg_mv=OB-00565 http://www.google.. 2003. Raul.br/index_arquivos/panodacosta. tem! Corrente de ouro.com/Doc?id=drhqnrm_44v5xhgkcc&pli=1 http://www. o pano-da-costa pode significar status social nas comunidades religiosas dos terreiros de candomblé".org/wiki/Pano_da_costa Fonte: LODY. ARTIGOS SUGERIDOS PÁGINA INICIAL click na imagem ORIXÁ EXÚ ORIXÁ OGUM ORIXÁ IANSÃ ORIXÁ XANGÔ .marceloalban. tem! Tem pano da costa.. ORIXÁ OXUM ORIXÁ OXÓSSI ORIXÁ IEMANJÁ ORIXÁ OMOLÚ ORIXÁ NANÃ BURUQUÊ Envie esta página a um amigo! 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ATUALIZAÇÕES DO BLOG Os temas são complementados e atualizados e as postagens sofrem alterações e revisões eventuais.Trazida da África pelo Tatá Tancredo da Silva Pinto. e o alcance do Ombhandhum. mas o mesmo sacerdote ora vira para a Umbanda. Existe uma grande influência Oriental.html http://laba-laba21hotmailcom.blogspot.. ora vira para o candomblé em sessões diferenciadas. principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sânscrito. não encontramos elementos Africanos . fumo.. onde há a busca de uma convergência doutrinária (sete ritos).ROUPAS PARA ORIXÁ OXUM http://okarandesign.Orixás -.Nesse tipo de Umbanda. Não é feito tudo ao mesmo tempo. Também podemos encontrar a utilização de livros espíritas como fonte doutrinária. ou a utilização de elementos como atabaques. W.com/2010/06.Onde existe uma diferenciação entre Umbanda e Candomblé. As sessões são feitas em dias e horários diferentes. UMBANDA OMOLOKÔ . Essa linha doutrinária se prende mais ao trabalho de guias como caboclos. nem o trabalho dos Exus e Pomba-giras. pretos-velhos e crianças. da Matta (Mestre Yapacany). UMBANDA SAGRADA A Umbanda praticada e difundida por Rubens Saraceni que objetiva a fundamentação de muitos conceitos usados na Umbanda.É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas Neto (Escola de Síntese conduzida por Yamunisiddha Arhapiagha). em que intitulam a Umbanda como a Aumbhandan: "conjunto de leis divinas" UMBANDA INICIÁTICA .Iansã espada de Iansã espada de O. ENTENDENDO "AS UMBANDAS" UMBANDA TRADICIONAL . o Ponto de Convergência e Síntese. imagens e bebidas.blogspot. em grande parte.com/2010/01/okaran-design-roupas-de-orixas. . UMBANDA ESOTÉRICA -É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno.. Onde encontramos um misto entre o culto dos Orixás e o trabalho direcionado dos Guias. Emanuel Zespo e o W.Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes UMBANDA BRANCA OU DE MESA . • Paramentos e objetos de Iansã/Oyá camiseta de Iansã bonequinha Iansã Vodu Oyá paramento de Iansã paramento Oyá . UMBANDA TRAÇADA .. ...... entram em transe com Nkisi...................... entram em transe com Orixá...ENTENDENDO AS "NAÇÕES" AS TRÊS NAÇÕES QUE FORMARAM O CANDOMBLÉ DO BRASIL: Negros Fons ou Nação Jeje Negros Yorubás ou Nação Ketu Negros Bantos ou Nação Angola OS NOMES DO CRIADOR SUPREMO....... ACIMA DE TODOS OS ORIXÁS: Zambi Deus nas nações Angola e Congo Candomblé Bantu Olorun Deus na nação Ketu Candomblé Ketu Mawu Deusa na nação Jeje Candomblé Jeje AS INICIAÇÕES O culto de Ifá só inicia Babalawos.......... O Candomblé Ketu inicia Iaôs........... O Candomblé Bantu inicia Muzenzas........................................ORIXÁS CANDOMBLÉ KETU............. não entram em transe......... PARA ENTENDER MELHOR: AS RELIGIÕES E AS DIVINDADES CULTUADADAS: UMBANDA.. O culto aos Egungun só inicia Babaojés............ não entram em transe.ORIXÁS CANDOMBLÉ JEJE.ORIXÁS BATUQUE..ORIXÁS SOBRE EXÚ ORIXÁ E EXÚ GUARDIÃO EXÚ ORIXÁ NÃO É....... O Candomblé Jeje inicia Vodunsis.VODUNS CANDOMBLÉ BANTU........ORIXÁS XAMBÁ.............NKISI OMOLOKO... OU PELO MENOS NÃO ERA RECONHECIDO E CULTUADO PELA UMBANDA EM SUAS DIVERSAS ESCOLAS............ em transe com Vodun.....ORIXÁS SANTERIA.......................... . ENTRETANTO RUBENS SARACENI (UMBANDA SAGRADA) "RESGATA E FUNDAMENTA A FUNÇÃO IMPORTANTÍSSIMA DE EXÚ ORIXÁ NA RELIGIÃO... EM COMPENSAÇÃO A UMBANDA TEM ESCLARECIDO DE MODO ESPETACULAR AS VERDADEIRAS FUNÇÕES DE EXÚ E POMBAS GIRAS GUARDIÕES. MAS GRAÇAS A INTERVENÇÃO DA ESPIRITUALIDADE AMBOS ESTÃO LENTAMENTE ABRINDO-SE. NA UMBANDA SAGRADA.. ENTENDENDO: EXÚ ORIXÁ É UMA DAS MANIFESTAÇÕES SAGRADAS DA CRIAÇÃO. JÁ HÁ ACEITAÇÃO DE EXÚ ORIXÁ. Apresentação de slides Loading. NO CANDOMBLÉ JÁ HÁ INCORPORAÇÃO DE EXÚS E NA UMBANDA. . PELO MENOS. EXÚ GUARDIÃO E POMBA GIRA SÃO ESPÍRITOS HUMANOS DESENCARNADOS QUE ESCOLHERAM TRABALHAR COMO EXPIAÇÃO OU MISSÃO.. O MAIS INTERESSANTE NISSO TUDO É QUE O CANDOMBLÉ TRADICIONAL NÃO ACEITAVA EXÚS E POMBAS GIRAS GUARDIÕES E A UMBANDA NÃO ACEITAVA EXÚ ORIXÁ.
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