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Oexp12 Teste 5 Poetas Ruy Belo
Oexp12 Teste 5 Poetas Ruy Belo
May 25, 2018 | Author: Anonymous y7GA7Jza1 | Category:
Lisbon
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Portugal
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Porto
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Pronoun
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Poetry
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TesteTeste 5 5 Sequência 3. Poetas Poetas contemporâneos contemporâneos Grupo I Apresenta as tuas respostas de forma bem estruturada. A Lê o poema de Ruy Belo. O Portugal Futuro O portugal futuro é um país aonde o puro pássaro é possível e sobre o leito negro do asfalto da estrada as profundas crianças desenharão a giz 5 esse peixe da infância que vem na enxurrada e me parece que se chama sável Mas desenhem elas o que desenharem é essa a forma do meu país e chamem elas o que lhe chamarem 10 portugal será e lá serei feliz Poderá ser pequeno como este ter a oeste o mar e a espanha a leste tudo nele será novo desde os ramos à raiz À sombra dos plátanos as crianças dançarão 15 e na avenida que houver à beira-mar pode o tempo mudar será verão Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz mas isso era o passado e podia ser duro edificar sobre ele o portugal futuro BELO, Ruy, 2004. “País Possível”. In Todos os Poemas II. 2.ª ed. Lisboa: Assírio & Alvim (p. 147) (1.ª ed.: 2000) 1. Caracteriza o “portugal futuro”, conforme descrito nos versos 1 a 6 e atendendo ao valor simbólico das referências ao “pássaro” (v. 2) e às “crianças” (v. 4). 2. Interpreta o sentido dos versos 7 a 16, considerando a relação que estabelecem com os anteriores. 3. Explicita os sentimentos do sujeito poético nos últimos três versos. 1 OEXP12TQA © Porto editora Relaciona a “transformação” (ll. Com que comoção Carlos avistou a fachada severa do Ramalhete. no meio desta Lisboa toda postiça. que de repente o nosso velho Tomás. Justifica a “comoção” (l. o sol curto de inverno tinha já um tom pálido. o Alencar de Alenquer. embriaguez. Alencar per- manecia o único português genuíno. Além disso. 4. Em primeiro lugar. 24) de Carlos ao chegar ao Ramalhete. conservava uma honestidade resistente. Ega! Tu agora pareces íntimo do Alencar! Que transfor- mação foi essa? Ega confessou que realmente agora apreciava imensamente o Alen- car. Eram quatro horas.ª ed. a versalhada do Alencar tomava 15 relevo pela correção. as 25 janelinhas abrigadas à beira do telhado. do que este simples facto: tão profundamente tem 20 baixado o carácter e o talento. E. que passava. que os viu – parou.: 1888) 1. por um resto de sincera emo- ção. Um bocado de piteirice1 não lhe ia mal ao seu feitio lírico. Depois. que caracterize melhor a pavorosa decadência de Portugal. 722-723) (1. no estado a que descambara a literatura. pela simplicidade. por fim. poeta. 2015. aparece com as pro- porções de um génio e de um justo! Ainda falavam de Portugal e dos seus males. Eça de. O seu comportamento com a sobri- nhita era tocante. No Rossio. através da contagiosa in- 10 trujice. tendo em conta o momento da ação e o valor simbólico daquele espaço. bondade. com efeito. generosidade.Teste 5 Poetas contemporâneos B Lê o excerto d’ Os Maias. um bardo2 infinitamente estimável. 5. sacudiu ardentemente a mão no ar. havia nele lealdade. com uma surpresa que já o assaltara essa manhã no Bragança: 5 – Ouve cá. 5-6) de Ega com a crítica de costumes desenvolvida n’ Os Maias e anunciada no subtítulo do romance. Carlinhos. o grande ramo de girassóis fa- zendo painel no lugar do escudo de armas! QUEIRÓS. Alencar. quando a tipoia parou. Em resumo. Tomaram a tipoia. 2 OEXP12TQA © Porto editora . nos últimos trinta anos. o homem da Flor de Martírio. Porto: Porto Editora (pp. a que nós chegámos! Não há nada. Tinha mais cortesia. 2. Os Maias. melhores maneiras que os novos. E então Carlos exclamou. – E aqui tens tu. Portugal foi esse aristocrata improvável. É visitar Lisboa. Como é possível ser um pequeno país no extremo ocidental da Europa e ter dividido o mundo com Espanha no século XV? Como foi possível ter dominado partes de África. A nossa identidade. E ele encestar. Nós. que se passeiam pela Foz durante o dia. João Pereira. A nossa alma. Portugal é a nossa amante. os portuenses. Portugal é sobre- tudo uma língua de terra que se abre para o oceano. seleciona a opção correta. por necessidade ou vocação. o Chiado. da Ásia e do Brasil? Meu Deus: é como con- 15 vidar um anão para jogar na NBA. A nossa neurose. cidade pétrea que emerge sob uma bruma matinal. de carácter tipicamente atlântico. como Pessoa. Ou o Porto. vivemos obcecados com temas mais metafísicos. Só por excesso de autoestima se compreende o namoro constante de 10 Portugal consigo próprio. Somos caso único no mundo: outros povos preocupam-se com as suas vidas públicas ou privadas. estejam atentos aos contrastes: os lisboetas. Lê atentamente o texto. foi uma história de megalomania. os portugueses. de onde partiam os barcos para 30 o mundo. Escreve. como Camões. O nosso destino comum. mais festivos e calorosos nos seus temperamentos mediterrânicos. o aristocrata arruinado gosta de deambular pelos corredo- res envelhecidos do palácio. as sete colinas. Por favor. Mas teste- munho válido de que os portugueses sempre acreditaram que de nada vale ganhar o mundo 35 quando se perde a eternidade. mas ambos orgulhosos das suas joias. O problema dos portugueses não é a falta de autoestima. As praias.Teste 5 Poetas contemporâneos Grupo II Nas respostas aos itens de escolha múltipla. E alguns 5 sábios. Mas Portugal não se reduz a duas cidades. como Cesário. só para confirmarem que ainda existem. confrontados com o cenário. E de grandeza. Mas ainda os temos. Visitar Portugal é visitar esse palácio envelhecido. E hoje. e que mergulham na velha Ribeira quando a noite cai. O Porto é a cidade dos burgueses: aqueles que vendem o vinho com o mesmo nome. Não temos dinheiro para mandar consertar os candelabros. A história portuguesa. definitivamente rústicas. não acreditem numa só palavra. In Portugal Vale a Pena. Alfragide: Oficina do Livro (pp. E a mesa portuguesa é o resultado perfeito dessa junção perfeita entre o trabalho do homem e os frutos do mar. como acontece em alguns sonhos de fadas ou elfos. Se passarem pelas duas cidades. gostamos intimamente desse masoquismo vaidoso. Pior: de insólita grandeza. o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. 25 Lisboa é a cidade dos poetas: aqueles que cantaram o Tejo. cidade sonolenta sob 20 um sol divino. portugueses. 2012. Assuntos banais em existências banais. na folha de respostas. COUTINHO. 60-61) 3 OEXP12TQA © Porto editora . este é um país semeado por casas de Deus. são hoje o porto de férias para o mundo que aqui vemos chegar. É o excesso. algumas pequenas. afirmam seriamente que é tudo um problema de autoes- tima: os portugueses são melancólicos como o seu fado e olham medrosamente para o espe- lho. não se iludam: de norte a sul. Portugal é o tema favorito dos portugueses. que desce como um gato até ao rio. Nós. E se pensam que os portugueses esqueceram o céu. A culpa é do passado. mais reservados. depois de perdido o Império. para o respeito pelo princípio (A) da não tautologia. (A) composição e acrónimo. (D) composição e sigla. 4-7). 4-7). Nas linhas 5 e 32. Os processos de formação das palavras “megalomania” (l. concorre. 4-7). (D) intensifica a discrepância de condições de Portugal face à “África” e à “Ásia” (l. no século XV. (D) uma conjunção e um pronome. (D) de cortesia. respetivamente. (B) ridiculariza a decadência nacional no período pós-império marítimo. 5. (C) da relevância. 4-7). (C) “de deambular pelos corredores envelhecidos do palácio” (ll. na linha 22. 16-17). 4. (D) “das suas joias” (l. (B) uma conjunção em ambos os casos. “Cesário” e “Pessoa” (l. (B) interfrásica. (C) exemplos (ll. (B) da não contradição. 6. 2. (C) um pronome e uma conjunção. As referências aos “poetas” “Camões” (l. depois da tese que introduz o tema do artigo. 1-4) e exemplos (ll. 1-3) e exemplos (ll. (C) referencial. 3). 3-4) e um contra-argumento (ll. (B) “numa só palavra” (l. respetivamente. 7. 14). (C) derivação e truncação. (B) amálgama e sigla. 3. a palavra “que” é (A) um pronome em ambos os casos. 12) e “NBA” (l.Teste 5 Poetas contemporâneos 1. A única expressão que não desempenha a função sintática de complemento oblíquo é (A) “com temas mais metafísicos” (l. (B) juízos de valor (ll. No primeiro parágrafo. 25). 4 OEXP12TQA © Porto editora . (C) reforça a excecionalidade dos feitos portugueses no tempo dos Descobrimentos. 24). (D) contra-argumentos (ll. o autor serve-se de (A) argumentos (ll. A comparação usada nas linhas 14-15 (A) salienta as diferenças existentes entre Portugal e Espanha na época da expansão. 8). respetivamente. em termos de coerência textual. 26) contribuem para a coesão (A) temporal. A informação apresentada depois dos dois pontos. 3-4) e argumentos (ll. (D) lexical. 15) são. COUTINHO.Teste 5 Poetas contemporâneos 8. Identifica a função sintática do constituinte “hoje o porto de férias para o mundo que aqui vemos chegar” (l. 10. Escreve um texto bem estruturado. derivado do étimo latino scaenarĭu-. Classifica as duas palavras. 5). II 10 x 5 pontos 50 III Item único 50 TOTAL 200 5 OEXP12TQA © Porto editora . Nós. Para efeitos de contagem. respeitando as marcas do género. O nome “cenário” (l. considerando a sua origem e evolução. a 10. João Pereira. de duzentas a trezentas palavras. Observações: 1. apresenta atualmente uma forma idêntica à de “cenário”. A nossa identidade. Classifica a oração subordinada presente no excerto das linhas 21 a 24 e refere a função sintática que desempenha. Desvios dos limites de extensão indicados implicam uma desvalorização. 2. considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco. Somos caso único no mundo: outros povos preocupam-se com as suas vidas públicas ou privadas. Cit. os portugueses.: /2017/). O nosso destino comum. Grupo III Relê o início do texto transcrito no grupo II: Portugal é o tema favorito dos portugueses. Redige um texto de opinião em que defendas um ponto de vista pessoal sobre a perspetiva apresentada no excerto. a 5. mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex. I 5 x 20 pontos 100 1. 9. 2012. vivemos obcecados com temas mais metafísicos. Cotações Item Grupo Cotação (em pontos) 1.: /dir-se-ia/). A nossa alma. adjetivo relativo a “ceia” e derivado do étimo latino cena-. independentemente dos algarismos que o constituam (ex. Assuntos banais em existências banais. Op. 30). Qualquer número conta como uma única palavra.
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