Odontopediatria

March 25, 2018 | Author: Carla Moreira | Category: Tooth, Dental Anatomy, Mouth, Dentistry Branches, Wellness


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Gravação da aula do dia 04 de fevereiro Os incisivos seram sustituidos por incisivos, os caninos por caninos e os molares por pré molares Caracteristicas anatômicas dos dentes decíduos             Possuem menos cálcio, são mais brancos (Utilizar cor mais clara da escala – branco leitoso – B1 a restauração de dente decíduo é feita toda com uma cor só “B1”) O dente decíduo possui camadas de dentina e esmalte mais delgadas e volume pulpar mais amplo que um dente permanente e com isso tem comprometimentos pulpares mais frequentes (Processo carioso evolui mais rápido devido a menor quantidade de cálcio e pouca dentina e esmalte) Cornos pulpares muito mais proeminentes acompanhando a anatomia do dente Incisivo central superior possui o diâmetro mesio distal geralmente maior ou do mesmo tamanho do cervico oclusal, já o incisivo lateral possui o diâmetro cervico oclusal maior que o mesio distal Praticamente todos os dentes decíduos possuem o diâmetro mesio distal maior que o cervico oclusal (Exceto canino inferior e incisivos lateral inferiores) Molares em ordem crescente de tamanho (Menor para o maior, as faces vestibulares e lingual convergem para oclusal “diâmetro da oclusal menor que o da cervical” ; Coroa globosa ; Possui o tubérculo de zuckerkandl nos 1º molares ; Raizes delgadas, longas e divergentes para acomodar o sucessor permanente As raízes dos dentes anteriores inclinam-se para frente (vestibular) visando proteger o germe do sucessor 1º molar superior decíduo se assemelha muito pouco com os 1º molares permanentes, o decíduo possui 3 cuspides sendo 2 na vestibular e 1 na lingual O 2º Molar decíduo superior é bastante parecido com o 1º molar permanente, possuindo até o tubérculo de karabellis e ponte de esmalte Os molares superiores possuem três raízes e os inferiores duas raízes 1º molar decíduo inferior tem 4 cuspides e não se parece com ninguém 2º molar inferior decíduo possui 5 cuspides sendo 3 na vestibular e duas na lingual e se parece com o 1º molar inferior permanente Cronologia e sequencia favorável de erupção (Não cobra tabela na prova)       Sequencia favorável de erupção é aquela que vai favorecer o desenvolvimento favorável de oclusão Erupção dos incisivos centrais superior e inferior ; depois lateral superior e inferior ; 1º molares decíduos (Obs: se o canino erupcionar primeiro pode desenvolver uma mordida cruzada funcional) ; caninos ; e 2º molares decíduos A criança nasce edentula e aquela área do rebordo onde ela terá dentes, possui tecido mais grosso, denominando rodetes gengivais, estes se tocam só em região posterior. Os rodetes inferiores são mais para tras que os superiores e possuem uma abertura em anterior “devido a posição neonatal da língua”. Isso vai sendo corrigido durante a amamentação e posteriormente ocorre a erupção dos dentes decíduos Não possui osso no rebordo e sim lojas fibrosas que alojam esses dentes decíduos que são chamados cordões de “Roby e Maggidom” (Importante para vedar na hora da amamentação) Mais ou menos aos 6 meses de idade nós temos a 1º fase da dentição decídua, temos o 1º contato oclusal entre os incisivos superiores e inferiores, havendo uma sobremordida exagerada, ou seja , superiores cobrindo quase todo o inferior (+ de 1/3) Após isso temos a 2º fase da dentição decídua, tendo a erupção dos 1º molares, e conseguentemente a primeira intercuspidação, 1º sentido de oclusão e levantamento de mandíbula. A mordida que era exagerada, passa a ser de topo sendo estas diagnosticadas pelas bite wings) e as radiografias oclusais.Dentinogenese imperfeita  obliteração dos condutos Controle de comportamento em odontopediatria  Profissionais que atendem crianças temos os: que tem medo . sendo 10 superiores e 10 inferiores Os dentes decíduos não possuem inclinações. colocar o elástico e depois faz o diagnostico . o que aterroriza . realizadas com o filme 3x4 (para visualizar os dentes anteriores) . Funções dos dentes decíduos -    Função mastigatória Manutenção de espaço para os sucessores permanentes Função estética Função fonética Possuimos 20 dentes na dentição decídua.É preciso buscar o anormal para enxergar . eles são implantados verticalmente na tábua óssea. então são através desses espaços e da inclinação vestibular dos dentes permanentes que irão dar uma acomodação aos mesmos Os espaços primatas não possui relação alguma com os espaços interincisivos e estes EP se encontram na superior entre os laterais e os caninos e na inferior entre canino e o 1º molar. não temos espaços para os sucessores permanentes A oclusão decídua normalmente é normal. Estes espaços são ocupados pelos incisivos laterais permanentes Temos também os espaços generalizados interincisivos (Arcada tipo 1 de Balmer) . não dando para diagnosticas carie interproximal e profundidade das mesmas.  Numa terceira fase nós temos a erupção dos caninos. o que não fala . o simpático tagarela . e quando não temos estes espaços generalizados interincisivos temos uma arcada tipo 2 de Balmer. mas não possui nitidez. o que difere desta situação é por questão de hábitos nocivos Exame radiográfico em odontopediatria  Utilizamos as radiografias intra-orais periapicais e bite-wings e principalmente as radiografias extra orais panorâmicas (Que nos dão uma visão geral de todo o desenvolvimento. o oportunista . possuímos também as radiografias laterais que são pouco usadas (utilizadas para observar intrusão de dentes e posição do permanente em relação ao dente decíduo) . E é apartir que vou desenvolver a classificação de oclusão de angle. que fazem a estabilização da dimensão vertical. onde teremos o desenvolvimento da guia canina e também o desenvolvimento e manutenção de espaços primatas. Temos então a quarta fase onde temos a erupção dos 2º molares. o que ridiculariza . especialista (Temos que ter conhecimentos específicos e experiência.Possuem valor diagnostico enorme .Em dúvida de cárie interproximal.Fusão  Dois condutos // Geminação  um conduto só . não possuindo curva de Sphee e nem de Wilson Os incisivos possuem praticamente ângulo de 180º em relação aos inferiores Na dentição decídua possuímos dois tipos de espaços fisiológicos (Existentes para que os incisivos permanentes venham ocupar os seus lugares na arcada)     Não possuo crescimento da arcada. temos que dar anestesia sempre para que o tratamento seja o mais confortável o possível para a criança “sem dor”) . ou seja. e serão os guias para a erupção dos 1º molares permanentes (Erupção por distal dos 2º molares decíduos). chora durante a anestesia ou quando doi 5. contato físico (segurar a mão) . 3.Tímido  Envergonhada. Conter só quando for realmente preciso e não fazer o tratamento inteiro em contenção e o responsável também merece atenção. temos dois tipos de medo: o medo objetivo e o medo subjetivo .geralmente o medo está relacionado a algo que ela já passou ou algo que ela imagina passar. mas ela já ouviu alguém falando mal do dentista (que doeu muito.Estoico) Incontrolável ou exterico  Aquele paciente que chega e esperneia. 2 – desafiante. mais sempre muito tenso.tenso cooperativo 6. tem disciplina . comprimenta. nunca mentir e sim omitir) . uma criança que tem medo do desconhecido e não consegue se comunicar para obter a resposta que ele precisa para relaxar. problemas comportamentais gerais . organização . crianças que tem deficiências física ou mental (não adianta fazer técnica de controle de comportamento nestas crianças) . não pergunta nada. comportamento na ausência de habilidade de cooperação e o comportamento potencialmente cooperativo . se debate.É o diagnostico do caso (é na hora do diagnostico que já dá para saber se a criança tem capacidade de cooperar e se ela tem capacidade de cooperar e não coopera e quel é o tipo de comportamento dela para transformar este comportamento negativo em positivo) .potencialmente cooperativas – tem capacidade de cooperar (1 – incontrolável. anciosa. sangrou) Técnicas de controle de comportamento: O autor Rite dividiu em triclasses: Comportamento cooperativo . 4 – lamuriante e o 5. acompanha tudo com o olhar o que o profissional está fazendo. desafia tudo que o profissional faz é uma criança mimada.O medo objetivo é aquele em que a criança já tem alguma experiência na cadeira odontológica (medo direto) ou ela já passou por uma experiência na área de saúde e ela liga essa experiência ao consultório odontológico .tímido. trauma do branco . desajustes familiares . assustada e preocupada. o próprio dialogo do profissional (nunca falar “dor” e sim “incomodo” “durmir o dente”. não conversa. 4. fingem que não ouvem “fazem de sonço” 3. receosa.Tenso cooperativo  Coopera.cooperativas  ri. chuta. experiências medicas .ausência de habilidade de cooperação – paciente muito jovens (bebes) . porque é ele que fornece expectativa as crianças Fatores que interferem no comportamento da criança   Anciedade dos pais . responsável no consultório ou fora do consultório . se joga. estes não respondem. horário e tempo de consulta .Desafiante – profissional manda abrir a boca e ele não abre. Então através disso. segue instrução do profissional. abordagem positiva O profissional é que orienta a criança (nunca pedir para abrir a boca e sim ordenar) Chave de controle de comportamento . conversa.Lamuriante Chora do começo ao fim mas mantem a boca aberta (Ignorar o choro e fazer o tratamento normalmente) 1- **Estoico – aceita passivamente o tratamento** . chora (estado agudo de nervo e ansiedade) 2. birrenta (Temos que saber nos impor para ela acatar) ** Resistencia passiva  Acontece muito com crianças mais velhas. técnicas de controle de comportamento .O medo subjetivo é aquele onde não houve experiência anterior. dominadora. Faz isso apenas se a criança se comportou bem Distração – Durante a anestesia conversar com a criança para ela distrair. Essa técnica é utilizada como ultimo recurso. brinquedo). Recusa-se ao tratamento Tipo II . com medicamentos Não farmacológicas “Tell – show – doo” = Dizer mostrar fazer = Dissemsibilização – Fazer isso para a criança se familiarizar e deixar de ter medo (por exemplo pegar a escova robson e mostrar. pois não posso gastar varias sessões controlando o comportamento da criança) A psicologia comportamental enaltece o comportamento adequado e visa eliminar os inadequados (trabalha a mudança de comportamento) “Atos impróprios deverão ser enfraquecidos e eliminados e os apropriados deverão ser introduzidos e fortalecidos” Alguns fatores são essenciais no controle do comportamento: Efetiva comunicação . onde a criança que está sendo assistida tem que ser cooperativa) ou usar filmes. o profissional tampa a boca da criança e fala no ouvido dela “eu quero falar com você. muda ai é necessário usar isso para ela ver algum procedimento. ri e aprecia a situação O controle do comportamento da criança no consultório odontológico se baseia na psicologia comportamental. as vezes reclama Tipo IV ++  Boa comunicação.) negativo Tipo II” . com isso a atenção dela passara a ser na conversa e não na anestesia Condicionamento aversivo – restrição ou mao sobre a boca.) exterico / (. Reluta em aceitar o tratamento.// (+) positivo “Tipo III” //. na hora que eu tirar a mão da sua boca e eu quero vc queta”. Condicionamento cooperante – reforço social (elogio. “abre essa boca agora que eu quero ver essa boca e jacaré” Aí depois usa o tell-show-doo para dessemsibilizar Comunicação não verbal – Postura.) Irritado / (+) Reclama mas coopera / ( + + ) Boa comunicação. não coopera Tipo III +  Aceita o tratamento. depois levar a boca). tatuagem. passar no dedo dela para mostrar que não doi. adora estar no dentista Tipo I -- Amedrontada. beijo) . Chora muito. que trabalha no aqui e agora (É necessário utilizar uma técnica que traga resultados imediatos. expressão facial. ( + + ) Definitivamente positivo “Tipo IV” ( .Franck desenvolveu uma escala de acordo com o tipo de comportamento através de sinais: (.. olhar de desagrado – ai quando a criança olhar para o profissional e para de chorar (profissional ter postura de “quem manda aqui sou eu” Modelação – Técnica ou imitação (surda. Interessada nos procedimentos.. emburrada ou retraída. abraço..) definitivamente negativo “Tipo I” // ( . Maturidade . Aprendizado Teoria do aprendizado maturação x aprendizagem Maturação  Mudanças no desenvolvimento – fator biológico Aprendizagem  Aquisição de novos comportamentos – Estagio de maturação biológica / Oportunidade em receber aprendizado / Pratica do aprendizado Técnicas de modificação de comportamento   Farmacologicas – Sedação com oxido nitroso. Utilizado em qualquer criança de maneira preventiva Controle de voz – “Fica queta agora” “não quero choro nesse consultório” . reforço material (adesivo. A restrição física é desde colocar a mao sobre as mãos da criança diante de uma técnica anestésica até a uma retrição total (onde empacota-se a criança com um lençol ou a mãe fica encima da criança) A mão sobre a boca ou Rom onde a criança está exterica. pois em alguns casos vista como mals tratos . slides etc. pois são lesões que estão próximas a cripta do sucessor permanente ou que pode rompe-las Para manter um dente na arcada. não se tem a condição de controlar. eu tenho que ter condição de restaura-lo As reabsorções internas ou externas (que são processor degenerativos. se patológicos.Terapia pulpar em odontopediatria Dentes decíduos: “Risolise – Reabsorção da raiz de forma irregular”          O material tem que ser reabsorvível A função do dente decíduo é a manutenção de espaço para o permanente Faz a terapia pulpar com a intenção de manter o elemento na arcada até a época natural de exfoliação Fazer terapia pulpar em dentes decíduos que vão permanecer mais de 6 meses (dentes com menos de 2/3 de raiz reabsorvidos) na arcada e realizo quando há exposição acidental de polpa ou quando o tecido pulpar foi atingido por cárie. então é necessário a exodontia) Pacientes com endocardite bacteriana eu não realizo tratamento endodôntico Profilaxia antibiótica – amoxicilina 50 mg por kg em uma única dose uma hora antes do procedimento . *prova* Grandes lesões periapicais ou na região de bifurcação ou trifurcação de raízes é exodontia.
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