Obtenção Da Região de Segurança Estática Em Sistemas de Potência Utilizando o Programa Computacional Anarede

March 26, 2018 | Author: Hugo Queiroz | Category: Engineering, Time, Euclidean Vector, Technology, Electrical Engineering


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˜ DA REGIAO˜ DE SEGURANC ´ OBTENC ¸ AO ¸ A ESTATICA EM SISTEMAS ´ ˆ ELETRICOS DE POTENCIA UTILIZANDO O PROGRAMA COMPUTACIONAL ANAREDE Fabio da Cunha Gomes Projeto de Gradua¸c˜ao apresentado ao Corpo Docente do Departamento de Engenharia El´etrica da Escola Polit´ecnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necess´arios `a obten¸c˜ao do t´ıtulo de Engenheiro Eletricista. Orientadores: Carmen Lucia Tancredo Borges Ricardo Mota Henriques Rio de Janeiro Mar¸co de 2014 Gomes, Fabio da Cunha Obten¸c˜ao da Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica em Sistemas El´etricos de Potˆencia Utilizando o Programa Computacional ANAREDE / Fabio da Cunha Gomes. – Rio de Janeiro: UFRJ/Escola Polit´ecnica, 2014. XVII, 136 p.: il.; 29, 7cm. Orientadores: Carmen Lucia Tancredo Borges Ricardo Mota Henriques Projeto de Gradua¸c˜ao – UFRJ/Escola Polit´ecnica/ Departamento de Engenharia El´etrica, 2014. Referˆencias Bibliogr´aficas: p. 92 – 92. 1. Avalia¸c˜ao de Seguran¸ca. 2. An´alise Est´atica. 3. Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica. 4. ANAREDE. 5. VSA. I. Borges, Carmen Lucia Tancredo et al. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Polit´ecnica, Departamento de Engenharia El´etrica. III. Obten¸c˜ao da Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica em Sistemas El´etricos de Potˆencia Utilizando o Programa Computacional ANAREDE. iii Dedico este trabalho a Deus e a minha fam´ılia, respons´ aveis pela minha existˆencia. iv Agradecimentos A Deus pela minha vida, por todos os meus dons, por minhas conquistas e por me conceder um lar repleto de pessoas maravilhosas. Aos meus pais, Maria de Fatima e Jos´e Carlos, que sempre cuidaram e me educaram, em especial `a minha m˜ae que sempre fez de tudo para que eu me tornasse um homem digno e educado. Aos meus irm˜aos, Anderson e Cristiane, primeiros amigos que conheci, que sempre estiveram ao meu lado, em momentos bons ou ruins. ` minha av´o Maria Fernanda, que sempre foi minha conselheira e que nunca me A deixou esquecer que o conhecimento ´e o u ´nico bem que n˜ao lhe pode ser roubado. ` minha grande amiga e companheira Yasmin Grassi, que esteve ao meu lado nas A horas de alegria, de tristeza, de desespero e de vit´oria, nas intermin´aveis jornadas de estudo, sempre me dando motivos para sorrir em momentos dif´ıceis. Aos meus amigos Bruno, Danilo, Vin´ıcius, Victor e Thiago, pelos momentos de descontra¸c˜ao e boas risadas. Aos meus amigos de faculdade, Maur´ıcio Dias e Bruno Riehl, que sempre acreditaram em mim e nunca deixaram perder as esperan¸cas. A Marcos, Margarida, Mirian, Luis Paulo, Enzo, Luiz e Maria da Penha por todo apoio e todo incentivo durante a fase final da gradua¸c˜ao. Aos meus orientadores, Prof. Carmen Lucia Tancredo Borges e Prof. Ricardo Mota Henriques, pela excelente orienta¸c˜ao e dedica¸c˜ao ao meu trabalho, sempre dispostos e atenciosos a todas as minhas d´ uvidas. Ao Departamento de Redes El´etricas do CEPEL por todo apoio financeiro e por toda infraestrutura oferecida durante a realiza¸ca˜o deste trabalho. Aos Professores do Departamento de Engenharia El´etrica da UFRJ por todos os ensinamentos, pela qualidade de ensino e pela preocupa¸c˜ao com a carreira de seus alunos. Ao Grupo CoppeTEX, que forneceu um modelo em LATEX, o qual foi adaptado para este projeto de gradua¸c˜ao. v Resumo do Projeto de Gradua¸c˜ao apresentado a` Escola Polit´ecnica/UFRJ como parte dos requisitos necess´arios para a obten¸c˜ao do grau de Engenheiro Eletricista ˜ DA REGIAO ˜ DE SEGURANC ´ OBTENC ¸ AO ¸ A ESTATICA EM SISTEMAS ´ ˆ ELETRICOS DE POTENCIA UTILIZANDO O PROGRAMA COMPUTACIONAL ANAREDE Fabio da Cunha Gomes Mar¸co/2014 Orientadores: Carmen Lucia Tancredo Borges Ricardo Mota Henriques Departamento: Engenharia El´etrica O objetivo deste Projeto de Gradua¸c˜ao ´e elaborar um manual de referˆencia para facilitar a utiliza¸c˜ao da ferramenta VSA, incorporada ao programa ANAREDE para efetuar a an´alise de seguran¸ca est´atica de um sistema el´etrico de potˆencia (SEP) por meio de uma Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica (RSE). Para este fim, todas as etapas integrantes do processo de constru¸c˜ao de uma RSE s˜ao descritas, utilizando-se como exemplo um sistema tutorial de 10 barras. Tais etapas consistem na divis˜ao do SEP em trˆes grupos geradores, os quais formam os trˆes eixos cartesianos de uma RSE, na defini¸c˜ao das regi˜oes importadora e exportadora nas sucessivas transferˆencias de potˆencia de gera¸c˜ao exigidas no processo, na especifica¸c˜ao de dados e parˆametros necess´arios, como n´ umero de dire¸c˜oes e passo de transferˆencia de potˆencia, lista de contingˆencias a serem avaliadas, entre outros, e ainda, no c´alculo dos Fatores de Participa¸c˜ao por Grupo Gerador (FPG) e Individuais (FPI) e na visualiza¸c˜ao gr´afica da RSE no ANAREDE. Por fim, s˜ao realizadas diversas simula¸c˜oes com o intuito de demonstrar a influˆencia de diversos fatores e parˆametros na forma e dimens˜ao de uma RSE, utilizando para tal, um sistema tutorial de 10 barras e um sistema teste de 107 barras. vi . . . . . . . . .1 Considera¸c˜oes Iniciais . . . . . . .3. . . . . 1. . . . .1 Considera¸c˜oes Iniciais . . . . . . . . .4. . . . . . . . . . . . . . .2 Determina¸c˜ao das Regi˜oes Importadora e Exportadora pelo ANAREDE . . . . . . .3 Express˜oes Gerais .4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.3 Processo de Constru¸c˜ao . . . . . . . 2. 3. . . . . . . . . . . . . . .5 Resolu¸c˜ao pelo M´etodo de Newton-Raphson . . . 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 27 38 43 47 . . .3. . . . . . . . .3. . . . .5. . . . . . . . . . . . . . . . . . 3. . . . . . . . .2 Motiva¸c˜ao e Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . .3 Estrutura do Trabalho . . . . . . . 3. . . . . 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 17 18 20 21 . . .1 Divis˜ao dos Grupos de Gera¸c˜ao . . . . . . . . 2.2 Subsistema 2 . . . . . . . .1 Considera¸c˜oes Iniciais . . 3. . . . . . . . .4 Subsistemas de Equa¸c˜oes . . . .1 Subsistema 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 C´alculo dos Fatores de Participa¸c˜ao . . . .3. . . . . . . . 3 Regi˜ ao de Seguran¸ ca Est´ atica 3. . 3.1 Aplica¸c˜ao do M´etodo para Fluxo de Potˆencia . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. . . . . . . . . vii 1 1 2 2 . . . . . . . . . . . .3. 2 C´ alculo do Fluxo de Potˆ encia 2. .4 Principais Fatores Influentes na Forma e Dimens˜ao . . . . . . . . . .5 Visualiza¸c˜ao . . . . 4 4 5 7 10 10 12 12 14 . . . . 2. . . 3. . . .2 Defini¸c˜ao e Caracter´ısticas . . .Sum´ ario Lista de Figuras x Lista de Tabelas xiv Lista de Abreviaturas xvi 1 Introdu¸ c˜ ao 1. . . . 3. . . .2 Formula¸c˜ao do Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. . 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Especifica¸c˜ao de Dados e Constantes . . . . . .2. . . . . . . . . . . 104 . . . .3 Contingˆencias Programadas . . . . . . . . . . . . .7 Modelo de Carga . . . . . . . . .1 N´ umero de Dire¸c˜oes . . . . . .3 Sistema Teste de 107 Barras . . . . . . A. . . . .5 Dispositivos de Controle .3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 Diagrama Unifilar . . . . . . . . .6 Carregamento do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 Dados de Area. . . . . . . . . . . . . 49 4 Resultados e Discuss˜ oes 4. . . . . . . . . . . . 50 50 51 54 58 60 62 64 66 68 70 73 77 79 82 84 86 88 5 Conclus˜ oes 91 Referˆ encias Bibliogr´ aficas 92 A Sistema Tutorial de 10 Barras A. . . . . . . . .8 Dados de Contingˆencias Programadas . . . . .6 Dados de Linhas de Transmiss˜ao e Transformadores A. . . . . . .1 N´ umero de Dire¸c˜oes . . . . . . . . . . . B. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B. .5 Dispositivos de Controle . . . . . .7 Modelo de Carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fatores Influentes na RSE 4. . . . . 4.4 Monitora¸c˜ao . . . 93 93 94 95 95 96 98 99 99 100 .5 Regi˜ao de Seguran¸ca Dinˆamica . . . . . . . . . . . . . .2. . . . . . . . . . . .2 Dados de Op¸c˜oes .2. . .2.3. . . . . . . . . . . . . . 4. . ´ B. . 4.5 Dados de Barra . . . 4. . . 106 . .PWF . . . . . . . . . . 4. . . . . A. . . . . . . . 4.9 Dados do Arquivo 10BARRAS. . . . . . . . . . . . . . . 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . A. . . . . . . . . Grupos Base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Dados de Constantes . . 4. . . . . . . .3 Contingˆencias Programadas . . . . . . . . . .3. . . . . 4. . . . . . . . . . A. . .3. . . . . . . .4 Dados de Area. . . . . . . . Grupos Base e Limite de Tens˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Dados de Op¸c˜oes . . .6 Carregamento do Sistema .Fatores Influentes na RSE . . . . . . 4. . . . . . . . . . . . .2. . . . . . . . . . . . . . . . . Limite viii . . . . . . e . . . . . . . .3 Dados de Constantes . 104 . . . . . . . .2 C´alculo dos Fatores de Participa¸c˜ao Individuais . . . .1 Considera¸c˜oes Iniciais . . . . . . . . . . 4. . . . . . . . . . . . . .2. . . . . .3. ´ A. . . . . . . . . . . . . . . 106 . . . . . . 4. . . . 4. . . . . . . . . . 4. . . .2. . . A. . . . . . . . . . A. . . . . . . . . . . .2 Sistema Tutorial de 10 Barras . . .4 Monitora¸c˜ao . . 106 . 4. . . . . . . de Tens˜ao . . .2 C´alculo dos Fatores de Participa¸c˜ao Individuais . . . . .7 Dados de Gera¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . .3.3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 Diagrama Unifilar . . . . . . . B Sistema Teste de 107 Barras B. . . .3. . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 Dados Dados Dados Dados Dados Dados Dados de Barra .5 B. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107 116 122 124 124 126 126 . . . . . de Compensador Est´atico de Reativos . . . .PWF . . . .B. . . . . . . . . . . . . .8 B. . . . . . . . . de Linhas de Transmiss˜ao e Transformadores de Gera¸c˜ao . . . . . . . . . .10 B. . . . . . . . . . . .7 B. . . . . de Monitora¸c˜ao . . . . . . . . . . de Contingˆencias Programadas . . . . . . . do Arquivo 107BARRAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 B. . . . ix . . .9 B. . . . . . . . 2 3. . . . . . Exemplo de utiliza¸c˜ao do c´odigo DMFL em conjunto com a op¸c˜ao CIRC. . . . . . .14 3. . . . . . . . . .9 RSE ilustrativa com 3 dimens˜oes. . Visualiza¸c˜ao de um nomograma no programa VisorChart. . Exemplo de utiliza¸c˜ao do c´odigo de execu¸c˜ao DMFL. . . . . . . . . . . . .20 3. 51 x . . . . . . . . . . . Linguagem de sele¸c˜ao dos c´odigos DMTE. . . . . . . . . Procedimento de altera¸c˜ao do perfil de gera¸c˜ao (plano G2xG3). . . . . . . . Esquema ilustrativo da estrat´egia de busca dos limites para STIR=8. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 3. . . . . . . . . . Exemplo de utiliza¸c˜ao do c´odigo EXRS.3 Conven¸c˜ao do sinal positivo para inje¸c˜oes e fluxos de potˆencia. ´Icone do VisorChart presente no programa ANAREDE. . . . . . . . 9 Resolu¸c˜ao pelo m´etodo de Newton-Raphson geometricamente. . . . . .6 3. .1 3. . . . Especifica¸c˜ao das constantes pelo c´odigo DCTE para o sistema 10 barras. . .15 3. .17 3. Esquema explicativo da linguagem de sele¸c˜ao do c´odigo DVSA. . . . . . . . . . . . . . . . . . Exemplo de utiliza¸c˜ao do c´odigo de execu¸c˜ao DMGR. . .13 3. . . . . . . . . . . . . . .4 3. . Exemplo de utiliza¸c˜ao do c´odigo de execu¸c˜ao DMTE. 7 Poss´ıveis inje¸c˜oes de corrente em uma barra k. Nomograma ilustrativo do plano G2xG3. . . . . Constru¸c˜ao de uma RSE (plano G2xG3). . . . . .11 3. . . . . . . . . . . 13 3. .1 ´Icones para adicionar ou carregar um caso no ANAREDE. . . . . . .7 3. .21 3. . . 3. . . .16 3. . . Exemplo de defini¸c˜ao de contingˆencias pelo c´odigo de execu¸c˜ao DCTG. . . . . . . . . .10 3. . Utiliza¸c˜ao do c´odigo de execu¸c˜ao DVSA no sistema 10 barras. . . . .5 3. . . Representa¸c˜ao das regi˜oes exportadora e importadora. . . . .Lista de Figuras 2. . . . . Visualiza¸c˜ao de uma RSE no programa VisorChart. . . . . . .3 3. DMFL e DMGR. . . . . . . . . . . . . . . . . .1 2.18 3. . .8 3. . . . . . .23 18 20 21 23 23 24 25 27 30 31 33 34 35 35 37 37 37 43 43 44 45 46 47 4. Divis˜ao das unidades geradoras do sistema 10 barras. .22 3. . Esquema ilustrativo da estrat´egia de busca dos limites para FDIV=2. . . . . . Exemplo de utiliza¸c˜ao do c´odigo DGER para defini¸c˜ao dos FPI. .19 3. Op¸c˜oes dispon´ıveis no programa VisorChart. . . . . . .2 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x monitora¸c˜ao). . . . . . . . . . . .13 4. . . C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (100 dire¸c˜oes). . . . . . . . . . . . . . . . . .24 C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (padr˜ao). . . . . . . . . . . . . . C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (contingˆencias programadas). . . . .16 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21 4. . . . . . Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (contingˆencias programadas). C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (dispositivos de controle). . . . . . . . . . . . xi 52 53 53 54 55 55 56 56 57 57 58 59 59 60 61 61 62 63 63 64 65 65 66 . . . . . .7 4. . . .12 4. . . . . . . . . . . . . . .8 4. . . . .19 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x contingˆencias programadas). . . . . . . . . Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (16 dire¸c˜oes). . . . . . . . .2 4. . . . . . . . . . . . . C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (monitora¸c˜ao).18 4.3 4. . . . . . . . .23 4.4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (100 dire¸c˜oes). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Compara¸ca˜o entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x 16 dire¸c˜oes). . .10 4. . C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (FPImax ). . . . . . . . . . . Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (monitora¸c˜ao). . . . . . . . . . . . .4 4. . . . . . .17 4. . . . . . . . Nomograma do plano G1xG3 da RSE do sistema 10 barras (padr˜ao). . . C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (16 dire¸c˜oes). . . . . . . . . . . Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x 100 dire¸c˜oes). . . . . . . . . . . . Nomograma do plano G1xG2 da RSE do sistema 10 barras (padr˜ao). . . . . . . . . .14 4.9 4. . . Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (dispositivos de controle). Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x FPImax ). . . . Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (FPImax ). .20 4. . . . . . .22 4. . . . . . . . . . . . Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x dispositivos de controle). . . . .5 4. . . . . . . . . . . . . . .6 4. . . . . . . .11 4. . Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (padr˜ao). . . . . C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (carregamento do sistema). . . . . .15 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. 4. . .29 Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x modelo de carga). . . . . 4. . . . . . . . . . . . . 4. .31 Nomograma do plano G1xG2 da RSE do sistema 107 barras (padr˜ao). .30 C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (padr˜ao). . . . . . . . . . . 4. . .43 C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (contingˆencias programadas). . . .4. . . . . . . . . . . . . . . . 4. . . . 4. . . . .27 C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (modelo de carga). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .35 Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (32 dire¸c˜oes). . . . . . . . . . . . . 4. 4. . . . . . . . .38 Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (100 dire¸c˜oes). . . . . . . . . . . . . . . .37 C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (100 dire¸c˜oes).44 Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (contingˆencias programadas). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xii 67 67 68 69 69 70 71 72 72 73 74 74 75 76 76 77 78 78 80 81 81 . . . . . . . . . . 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45 Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x contingˆencias programadas). . . .39 Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x 100 dire¸c˜oes). . . .41 Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (FPImax ). . . . .32 Nomograma do plano G1xG3 da RSE do sistema 107 barras (padr˜ao). . . . . . . . . .42 Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x FPImax ). . . .34 C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (32 dire¸c˜oes). . . 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36 Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x 32 dire¸c˜oes). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. . . . . . . 4. . . . . . . . 4. . . . . . . . . . . . . . . 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . .28 Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (modelo de carga). . . . . . . . . .25 Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (carregamento do sistema). . . . . 4. . . . . . . . . 4. . . . . . . . . . . . . . .26 Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x carregamento do sistema). .40 C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (FPImax ). 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33 Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (padr˜ao). . 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 Diagrama unifilar do sistema 10 barras. . . . . . . . . . . . . . . 85 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. . . . . . 105 xiii . .52 C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (carregamento do sistema). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .56 Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (modelo de carga). . . . . . . . .1 Diagrama do sistema 107 barras. . .51 Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x dispositivos de controle). 87 . . . . . . . . . . . . . 94 B. . 4. . . . . . . 84 . . . 4. . . . . .49 C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (dispositivos de controle). . . . . . 88 . 4. . . . . . . . . . . . . . 89 A. . .48 Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x monitora¸c˜ao). . . . . . . 4.54 Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x carregamento do sistema).50 Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (dispositivos de controle). . . . . . . . . . 4. . . . . . . .47 Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (monitora¸c˜ao). . . . 82 . . .53 Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (carregamento do sistema). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 . . . . . . . . . .46 C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (monitora¸c˜ao). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 . .57 Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x modelo de carga). 4. . . . . . . . . 85 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. . . . . . . . 4. .4. . . . . 86 . . 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .55 C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (modelo de carga). . . . . . . 4. . . . . . . . . . . . . . 83 . . . . . . . . . . 26 28 36 40 41 42 95 95 96 97 98 99 99 . .8 Formato de dados do c´odigo de execu¸c˜ao DVSA. . . . . . . . . . Valores dos coeficientes das express˜oes de fluxo de potˆencia. Dados e informa¸c˜oes das barras do sistema 10 barras. . . . .6 A. . . . . . . . . . . . . .Lista de Tabelas 2. . . Identifica¸c˜ao das ´areas do sistema 10 barras. . . . . . . . . . . . 107 Especifica¸c˜ao dos limites de tens˜ao do sistema 107 barras. . . . . .1 B. . . . . . . . . . . . 109 Dados e informa¸c˜oes das linhas e transformadores do sistema 107 barras. . . . .7 Valores das constantes especificadas para o sistema 10 barras. . . 106 Identifica¸c˜ao das a´reas do sistema 107 barras. 123 Dados do compensador est´atico de reativos do sistema 107 barras. . .1 2.7 3. . .1 Varia¸c˜oes dos FPI do sistema 107 barras. . 4. . . . . .2 Tipos de barra em um SEP. . . . . . . . . . . . . .5 3. . . . . . . Dados e informa¸c˜oes das linhas e transformadores do sistema 10 barras. . . . . . . .6 B. Defini¸c˜ao dos 3 grupos geradores para o sistema 10 barras. . . . C´alculo dos FPI para o sistema 10 barras. . . . Formato de dados dos c´odigos DMTE. . . . . .5 A. . Especifica¸c˜ao dos limites de tens˜ao do sistema 10 barras. .8 B. . . . . Exemplos de c´alculo dos FPG. . . . . . . .1 A. . .9 Valores das constantes especificadas para o sistema 107 barras. . . .116 Dados sobre os transformadores LTC do sistema 107 barras.4 B. .5 B. . . . . . . . . . . . . . Lista de contingˆencias analisadas no sistema 10 barras. 107 Defini¸ca˜o dos n´ıveis de tens˜ao do sistema 107 barras. . . . . . . . .1 3. . . . . . .6 3. . . . . 3.2 B. . Dados e informa¸c˜oes dos geradores do sistema 10 barras. . . .3 3. 124 xiv 5 8 . 79 A. . . . . .2 3.7 B. 107 Dados e informa¸c˜oes das barras do sistema 107 barras. . . para diferentes dire¸c˜oes. . B. . . Posicionamento dos grupos de gera¸c˜ao em REXP e RIMP. . . 122 Dados e informa¸c˜oes dos geradores do sistema 107 barras. 22 . . . . . . . . . . . . . . . . . C´alculo dos FPG para diferentes dire¸c˜oes do plano G2xG3. DMFL e DMGR. . . . . . Constantes definidas pelo c´odigo de execu¸c˜ao DCTE. . .3 A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 A. . . . . . . . .2 A. . . . 22 . . . . . . . . . . .3 B. .4 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 Barras selecionadas para monitora¸ca˜o de tens˜ao no sistema 107 barras. . . . . . . . . . . . 126 xv . . . .B. .125 B. . . . . .11 Linhas de 500 kV selecionadas para monitora¸c˜ao de fluxo no sistema 107 barras. . . . 125 B. . . . .12 Lista de contingˆencias analisadas no sistema 107 barras. . . p. 1 xvi . 24 RSD Regi˜ao de Seguran¸ca Dinˆamica. p. 2 SEB Sistema El´etrico Brasileiro. p. 49 REXP Regi˜ao Exportadora. 49 RSE Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica. p. p. 70 CRT Controle Remoto de Tens˜ao. p. p. p. 22 G2 Grupo Gerador 2. p.Lista de Abreviaturas ANAREDE ANATEM CEPEL Programa de An´alise de Redes El´etricas. 43 Centro de Pesquisas de Energia El´etrica. 38 G1 Grupo Gerador 1. p. 38 FPI Fator de Participa¸c˜ao Individual. 43 EMS Energy Management System. p. 17 FPG Fator de Participa¸ca˜o por Grupo Gerador. p. p. 24 RIMP Regi˜ao Importadora. p. 22 G3 Grupo Gerador 3. 122 ONS Operador Nacional do Sistema El´etrico. p. 2 CER Compensador Est´atico de Reativos. p. p. 44 DRE Departamento de Redes El´etricas. 22 LTC Load Tap Changer. p. 52 DAS Departamento de Automa¸ca˜o de Sistemas. p. 20 Programa de An´alise de Transit´orios Eletromecˆanicos. p. SEP Sistema El´etrico de Potˆencia. p. p. 1 VSA Voltage Security Assessment. 2 SIN Sistema Interligado Nacional. p. 2 xvii . portanto. tem-se os novos empreendimentos do Rio Madeira. uma vez que levam `a existˆencia de fluxos paralelos nos circuitos e varia¸c˜oes frequentes das tens˜oes nas barras do mesmo. uma opera¸c˜ao cada vez mais dependente de sistemas de controle e prote¸c˜ao [1]. Sabe-se ainda. o que pode levar a interrup¸c˜oes imprevistas no fornecimento de energia e at´e danos nos equipamentos da rede. Presume-se. a dificuldade de operar o Sistema Interligado Nacional (SIN). Para manter inalterados os princ´ıpios de eficiˆencia. para elevar a seguran¸ca do sistema.1 Considera¸c˜ oes Iniciais O Sistema El´etrico Brasileiro (SEB) possui uma topologia demasiadamente complexa devido as suas in´ umeras interliga¸c˜oes e a sua grandiosidade f´ısica. O car´ater predominantemente hidroel´etrico do SEB imp˜oe incerteza na determina¸c˜ao de sua oferta de potˆencia. de Belo Monte. Ao passo que permitem o aproveitamento da complementaridade entre os regimes hidrol´ogicos das bacias hidrogr´aficas brasileiras. verifica-se. uma vez que permite a importa¸c˜ao e a exporta¸c˜ao de grandes blocos de energia conforme a distribui¸c˜ao da demanda. de Teles Pires e do Rio Tapaj´os. garantindose a qualidade de suprimento. portanto. j´a que a produ¸c˜ao de energia em uma usina hidrel´etrica depende do regime de vaz˜oes afluentes `a mesma. A sazonalidade entre as afluˆencias dos subsistemas implica em ganhos energ´eticos. 1 . Assim. os intercˆambios de potˆencia dificultam a opera¸c˜ao coordenada do sistema.Cap´ıtulo 1 Introdu¸c˜ ao 1. seguran¸ca e confiabilidade. faz-se necess´ario o artif´ıcio das interliga¸c˜oes entre os subsistemas. que permitem maior multiplicidade de cen´arios de intercˆambio de potˆencia ativa no SIN [2]. com o menor custo poss´ıvel. acarreta em uma indesej´avel opera¸ca˜o do sistema pr´oxima aos seus limites de seguran¸ca. juntamente com o atraso nas obras de expans˜ao dos sistemas de transmiss˜ao e gera¸ca˜o. que o aumento do consumo. qualidade. Como exemplo. analisar os limites de seguran¸ca est´atica de uma RSE e os principais fatores que influenciam sua forma e dimens˜ao.Adicionalmente. para fins de demonstra¸c˜ao da utilidade da ferramenta VSA. tais ferramentas devem orientar os operadores da sala de controle na tomada de decis˜oes perante situa¸c˜oes de emergˆencia. que embasa todos os c´alculos necess´arios para a determina¸c˜ao do estado (V. Complementarmente. Muitas ferramentas possibilitam ainda. 2 .3 Estrutura do Trabalho No Cap´ıtulo 2 ´e apresentado o m´etodo de solu¸c˜ao Newton-Raphson para o problema de fluxo de potˆencia. que ser´a minuciosamente discutida neste trabalho. o equivalente aos subsistemas Sul/Sudeste/Cento-Oeste do SIN. 1. como por exemplo. Dentre estas tecnologias. Ser´a utilizado. um suporte t´ecnico nos estudos p´os-operativos. destaca-se o programa computacional ANAREDE.2 Motiva¸ c˜ ao e Objetivo Este trabalho foi desenvolvido para suprir a necessidade de se elaborar um manual de referˆencia da ferramenta VSA. o Centro de Pesquisas de Energia El´etrica (CEPEL) tem desenvolvido novas tecnologias para complementar e orientar os agentes respons´aveis pelo gerenciamento de energia el´etrica do pa´ıs. incorporada ao programa ANAREDE para permitir a an´alise de seguran¸ca de um SEP. Objetivase ainda. Al´em da opera¸c˜ao normal. a fim de se facilitar o entendimento do m´etodo de constru¸c˜ao de uma RSE. composto de 107 barras. O programa ANAREDE vem continuamente sofrendo melhorias. amplamente utilizado no setor el´etrico brasileiro. um sistema tutorial constitu´ıdo de dez barras. a adi¸c˜ao da ferramenta de avalia¸c˜ao de seguran¸ca de tens˜ao VSA (Voltage Security Assessment). a multiplicidade de cen´arios de intercˆambio inviabiliza a an´alise pontual de cada configura¸c˜ao poss´ıvel de transferˆencia de potˆencia ativa. Com a finalidade de promover uma opera¸c˜ao do sistema mantendo-se os n´ıveis de seguran¸ca e confiabilidade exigidos pelo mercado. representando. principalmente para realiza¸c˜ao de estudos nas ´areas de opera¸c˜ao e planejamento de Sistemas El´etricos de Potˆencia (SEP). Θ) de um SEP. por meio da constru¸c˜ao de uma Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica (RSE). o objetivo deste trabalho se restringe a utiliza¸c˜ao da ferramenta VSA em um sistema mais complexo. conclui-se que a diversidade de cen´arios de intercˆambio exige o desenvolvimento e aprimoramento das ferramentas computacionais incumbidas de garantir a seguran¸ca est´atica e dinˆamica do SIN. 1. portanto. Deste modo. atrav´es de compara¸c˜oes gr´aficas. at´e sua visualiza¸c˜ao no programa ANAREDE. utilizando para tal.O Cap´ıtulo 3 descreve. os Apˆendices A e B discriminam todos os dados e parˆametros el´etricos do sistema tutorial de 10 barras e do sistema teste de 107 barras. respectivamente. ser˜ao utilizados dois SEP. Tais dados s˜ao imprescind´ıveis a`s simula¸c˜oes do Cap´ıtulo 4. o sistema tutorial de 10 barras e o sistema teste de 107 barras. minuciosamente. o processo de constru¸c˜ao de uma Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica (RSE). o sistema tutorial de 10 barras como exemplo. os quais formar˜ao seus trˆes eixos cartesianos. Por fim. realizadas no programa ANAREDE. O Cap´ıtulo 5. J´a no Cap´ıtulo 4 ´e discutida. desde a divis˜ao dos trˆes grupos geradores. Para tanto. por sua vez. 3 . apresenta todas as conclus˜oes deduzidas ao longo deste trabalho. a influˆencia de diversos fatores e parˆametros na forma e dimens˜ao de uma Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica (RSE). transformadores e defasadores. A complexidade da opera¸c˜ao de um SEP aumenta consoante o n´ umero de elementos que o comp˜oe. 4 . por exemplo. estes mesmos elementos s˜ao classificados em: • Elementos externos → geradores e cargas.1 Considera¸c˜ oes Iniciais Para operar um sistema el´etrico de potˆencia. Quanto a` topologia. Em rela¸c˜ao ao tipo de conex˜ao. • Elementos internos → demais componentes. por exemplo. cargas. assegurando-se a qualidade de suprimento da carga. linhas de transmiss˜ao. se torna imprescind´ıvel a utiliza¸c˜ao de m´etodos computacionais eficientes para a resolu¸c˜ao de sistemas de equa¸c˜oes e inequa¸c˜oes alg´ebricas inerentes ao c´alculo dos fluxos de potˆencia de um SEP. ´e necess´ario determinar o estado desta rede. e ainda conhecer a distribui¸c˜ao de fluxos do sistema que. geradores. juntamente com outras grandezas e o conhecimento pr´evio da topologia da rede. s˜ao suficientes para se alcan¸car este objetivo [3]. os m´odulos e ˆangulos das tens˜oes de cada barra pertencente a ela. Neste contexto. a modelagem est´atica do sistema se d´a por meio de um conjunto de equa¸c˜oes e inequa¸co˜es alg´ebricas. • Elementos ligados entre dois n´os quaisquer da rede. os componentes de um SEP podem ser classificados de duas formas: • Elementos ligados entre um n´o qualquer e o n´o-terra. isto ´e.Cap´ıtulo 2 C´ alculo do Fluxo de Potˆ encia 2. as quais ignoram efeitos transit´orios pelo fato de considerarem apenas varia¸c˜oes lentas no tempo. capacitores e reatores. Como novos equipamentos s˜ao inseridos nas redes frequentemente. s˜ao definidos conforme a Tabela 2. assumindo as perdas de transmiss˜ao desconhecidas antes da resolu¸c˜ao do problema de fluxo de potˆencia. ao passo que as barras P V representam barras de gera¸ca˜o ou com compensadores s´ıncronos. s˜ao definidas quatro vari´aveis. ativa ou reativa. os mesmos devem ser modelados como inje¸c˜oes de potˆencia nos n´os da rede. que implica na dependˆencia do fluxo de potˆencia de um componente interno em rela¸c˜ao as tens˜oes (estados) de seus n´os terminais. Para uma barra qualquer k da rede. sendo duas de valores conhecidos (dados) e duas de valores desconhecidos (inc´ognitas): • Vk : m´odulo da tens˜ao nodal • Θk : ˆangulo da tens˜ao nodal • Pk : inje¸c˜ao l´ıquida de potˆencia ativa (gera¸c˜ao menos carga) • Qk : inje¸c˜ao l´ıquida de potˆencia reativa (gera¸c˜ao menos carga) Os tipos de barra por sua vez. • 2a Lei de Kirchhoff (Lei das Malhas).2 Formula¸c˜ ao do Problema A formula¸c˜ao do problema de fluxo de potˆencia ´e dada por equa¸c˜oes e inequa¸c˜oes alg´ebricas n˜ao-lineares oriundas das Leis de Kirchhoff e das restri¸c˜oes operacionais da rede el´etrica e seus componentes sob estudo. Ser˜ao desconsideradas outros tipos de barra (P QV .1.1: Tipos de barra em um SEP. 5 . As equa¸c˜oes b´asicas do fluxo de potˆencia originam-se de: • 1a Lei de Kirchhoff (Lei dos N´os). Tipo Inc´ ognitas Dados PQ P k e Qk Vk e Θk PV Pk e V k Qk e Θk VΘ (Referˆencia) Vk e Θk P k e Qk As barras P Q representam barras de carga. 2. a qual determina que a potˆencia injetada em um n´o qualquer k. ´e igual a soma das potˆencias que fluem por elementos internos que tenham o n´o k como terminal. Tabela 2. e a barra V Θ representa a referˆencia angular do sistema. sendo tamb´em incumbida de fechar o balan¸co de potˆencia.No caso de geradores e cargas. bsh ancia shunt ligada `a barra k. m∈Ωk {k ∈ N | 1 ≤ k ≤ NB} (2. utilizadas na solu¸c˜ao de problemas em que h´a controle de tens˜ao ou intercˆambio entre ´areas. Θk . Segundo as Leis de Kirchhoff. (2. Vm .1) e (2. Pkm : fluxo de potˆencia ativa no ramo k−m. Θk .1) {k ∈ N | 1 ≤ k ≤ NB} (2. e cargas cuja potˆencia varia com o quadrado da tens˜ao.P e V ). Qkm : fluxo de potˆencia reativa no ramo k−m. NB : n´ umero de barras da rede.2).2) em que: k : ´ındice da k-´esima barra da rede. Θm ).1. ser˜ao definidas duas equa¸c˜oes. k : susceptˆ A conven¸c˜ao do sinal positivo para inje¸c˜oes e fluxos de potˆencia em uma barra k deve seguir o padr˜ao destacado na Figura 2. Vm . Ωk : conjunto de barras vizinhas a barra k. m∈Ωk Qk + Qsh k (Vk ) = � Qkm (Vk . Vm : m´odulos das tens˜oes das barras terminais do ramo k−m. Qsh ca˜o de potˆencia reativa devida ao elemento shunt da barra k : componente da inje¸ sh sh 2 k (Qk = bk Vk ). j´a que a modelagem de carga no c´alculo de fluxo de potˆencia presume potˆencia constante. Vk . Θm ). para cada barra k. Θm : ˆangulo das tens˜oes das barras terminais do ramo k−m. Θk . Pk = � Pkm (Vk . 6 . Pkm = (akm Vk )2 gkm − (akm Vk )Vm gkm cos(Θkm + ϕkm )+ − (akm Vk )Vm bkm sen(Θkm + ϕkm ) (2.5).3) Qmin ≤ Qk ≤ Qmax k k (2.1: Conven¸c˜ao do sinal positivo para inje¸c˜oes e fluxos de potˆencia.3) e (2. ativa e reativa. (2. de um transformador ou de um defasador. Vkmin ≤ Vk ≤ Vkmax (2. limites de capacidade de gera¸c˜ao de barras encarregadas do controle de intercˆambio e limites de tens˜ao de barras P V . respectivamente. 2.7) nesta ordem.5) Qkm = −(akm Vk )2 (bkm + bsh km ) + (akm Vk )Vm bkm cos(Θkm + ϕkm )+ − (akm Vk )Vm gkm sen(Θkm + ϕkm ) 7 (2. e a corrente el´etrica em um ramo k−m de uma linha de transmiss˜ao. Os limites de tens˜ao das barras P Q e os limites nas inje¸c˜oes de potˆencia reativa nas barras P V originam.3 Express˜ oes Gerais Segundo [3].6) e (2.4) Outros limites operativos.Figura 2. n˜ao ser˜ao consideradas nesta formula¸c˜ao b´asica.4) para estas barras. como a varia¸c˜oes dos taps de transformadores. os fluxos de potˆencia.6) . podem ser determinados conforme as express˜oes (2. as inequa¸c˜oes (2. 8) . ϕkm : ˆangulo de defasagem inserido por um transformador defasador com rela¸c˜ao de transforma¸c˜ao (1 : akm ejϕkm ) no ramo k−m. bsh ancia shunt equivalente de uma linha de transmiss˜ao no ramo k−m. bkm : susceptˆancia s´erie equivalente do ramo k−m. Alguns valores n˜ao s˜ao indicados nesta tabela. Ik + Iksh = � {k ∈ N | 1 ≤ k ≤ NB} Ikm .2.−jϕkm Ikm = (a2km ykm + jbsh ykm )Em km )Ek + (−akm e (2.2: Valores dos coeficientes das express˜oes de fluxo de potˆencia. gkm : condutˆancia s´erie equivalente do ramo k−m.7) em que: akm : rela¸c˜ao de transforma¸c˜ao (1 : akm ) de um transformador no ramo k−m. dependendo do componente analisado. km : susceptˆ Ek . Em : tens˜oes das barras terminais do ramo k−m (Ek = Vk eΘk ). por exemplo. Estes valores s˜ao identificados na Tabela 2. As express˜oes gerais de fluxo de potˆencia e corrente el´etrica assumem diferentes valores para os coeficientes akm . deduz-se (2.8) para uma barra qualquer k. ϕkm e bsh km . Componente akm ϕkm bsh km Linha de Transmiss˜ao Transformador em Fase 1 � 0 = 0 0 – 0 – � 0 = 0 0 Transformador Defasador Defasador Puro – 1 Pela simples inspe¸c˜ao da Figura 2. ykm : admitˆancia s´erie equivalente do ramo k−m (ykm = gkm + jbkm ). Tabela 2. cada transformador em fase tem sua pr´opria rela¸c˜ao de transforma¸c˜ao (1 : akm ). pois s˜ao determinados por caracter´ısticas particulares de cada equipamento. m∈Ωk 8 (2.2. 8). E : vetor das tens˜oes nodais. pois se uma barra k n˜ao estiver conectada a uma barra m. com o aux´ılio da Tabela 2.2. {k ∈ N | 1 ≤ k ≤ NB}. por um transformador ou linha de transmiss˜ao. Y : matriz de admitˆancia nodal (Y = G + jB). tem representa¸c˜ao dada por (2.  −jϕkm  ykm  Ykm = −akm e � Y sh 2 (jbsh  km + akm ykm )  Ykk = jbk + (2. 9 . enquanto Ymk = −akm ejϕkm ykm .9) m∈Ωk que posta na forma matricial. Substituindo-se (2.7) em (2.2: Poss´ıveis inje¸c˜oes de corrente em uma barra k.9). j´a que Ykm = −akm e−jϕkm ykm . cujas componentes s˜ao Ek = Vk ejΘk .10) em que: I : vetor das inje¸c˜oes de correntes. ykm ser´a nulo.Figura 2. Nota-se ainda que a matriz Y se torna assim´etrica somente se existir um transformador defasador em um ramo k − m. I =YE (2. obt´em-se (2. � Ik = jbsh k + � m∈Ωk � 2 (jbsh km + akm ykm ) Ek + � (−akm ejϕkm ykm )Em (2.11).10).11) m∈Ωk Observa-se que a matriz Y ´e uma matriz esparsa. cujos elementos s˜ao especificados por (2. cujas componentes s˜ao Ik . Sabendo que Ykm = Gkm + jBkm e Em = Vm ejΘm . primeiramente. deve-se determinar o estado da rede.14) (2. obt´em-se o conjugado da potˆencia complexa Sk : Ek∗ Ik = Sk∗ = Pk − jQk Logo. em que NP Q e NP V corresponde.4. Logo. todas as barras do sistema. tem-se um sistema com 2NP Q + NP V equa¸c˜oes alg´ebricas n˜ao-lineares e 2NP Q + NP V inc´ognitas. calcular Vk e Θk para todas as barras P Q e P V da rede. ao n´ umero de barras P Q e P V pertencentes `a rede.12) m∈K em que o conjunto K ´e formado pelo conjunto Ωk mais a pr´opria barra k.16) Vm (Gkm sen Θkm − Bkm cos Θkm ) (2.1 e as equa¸c˜oes (2. Pk =Vk � Vm (Gkm cos Θkm + Bkm sen Θkm ) (2. Sk∗ = Vk e−jΘk � (Gkm + jBkm )(Vm ejΘm ) (2. Ik = Ykk Ek + � Ykm Em = m∈Ωk � Ykm Em (2.2. s˜ao conhecidos Pkesp para as barras P Q e P V .16) e (2. de acordo com a Tabela 2. Neste contexto. e Qesp para as k barras P Q.A k-´esima componente do vetor I pode ser escrita conforme (2. Este sistema est´a representado pelas equa¸c˜oes (2.12).19) para barras P Q.17). 10 .13) Ik = m∈K Multiplicando-se Ik por Ek∗ .4.15) m∈K Separando-se as partes real e imagin´aria da express˜ao (2.15).16) e (2.1 e 2.18). a serem discutidas nas se¸c˜oes 2.17). e (2. desde que o problema seja dividido em dois subsistemas de equa¸c˜oes alg´ebricas.4 Subsistemas de Equa¸co ˜es A fim de se conhecer os fluxos de potˆencia em linhas de transmiss˜ao ou transformadores. ou seja.17) m∈K Qk =Vk � m∈K 2. para barras P Q e P V .12) da seguinte maneira: � (Gkm + jBkm )(Vm ejΘm ) (2. pode-se definir o estado (Vk . nesta ordem.1 Subsistema 1 No Subsistema 1. pode-se reescrever (2. 2. Θk ) de todas as NB barras da rede.4. Deseja-se ent˜ao. tem-se a potˆencia ativa e reativa. respectivamente evidenciadas por (2. 18) Vm (Gkm sen Θkm − Bkm cos Θkm ) = 0 (2.19) m∈K � m∈K Por se tratar de um sistema com vari´aveis impl´ıcitas.18) e (2. Com este objetivo. Assim. deduz-se que as express˜oes do Subsistema 1 tˆem a forma apresenta em (2.22) e (2.23). pelo m´etodo de Newton-Raphson. Atrav´es das equa¸c˜oes (2.22) na forma vetorial.20) Θ : vetor dos ˆangulos das tens˜oes das barras P Q e P V . pode-se reescrever as equa¸c˜oes (2. Q(x) : vetor das inje¸c˜oes de potˆencia reativa l´ıquida nas barras P Q.24).21). procura-se reorganizar o problema a fim de possibilitar a aplica¸c˜ao de um m´etodo de solu¸c˜ao conhecido.22).22) Pode-se ainda definir uma fun¸c˜ao vetorial g(x).24) A equa¸c˜ao alg´ebrica n˜ao-linear (2. em fun¸c˜ao do vetor x.19). eficientemente. 11 .21) e (2. ΔPk = Pkesp − Pk (x) = 0 (2. que contenha as express˜oes (2.23) Em que: P (x) : vetor das inje¸c˜oes de potˆencia ativa l´ıquida nas barras P Q e P V .Pkesp −Vk Qesp k −Vk � Vm (Gkm cos Θkm + Bkm sen Θkm ) = 0 (2. dada por (2.21) ΔQk = Qesp k − Qk (x) = 0 (2. agrupa-se o conjunto de inc´ognitas em um vetor x. V : vetor dos m´odulos das tens˜oes das barras P Q. (2.24) pode ser resolvida. ´e necess´ario um m´etodo iterativo de resolu¸c˜ao. tal que: x= � Θ V � em que: } NP V +NP Q } NP Q (2.5. Deste modo.21) e (2.23). g(x) = � ΔP ΔQ � = � P esp − P (x) Q esp − Q(x) � } NP V +NP Q } NP Q (2. g(x) = 0 (2. conforme (2. que ser´a descrito na se¸c˜ao 2. iii) Comparar o valor calculado g(xγ ) com a tolerˆancia previamente especificada ε: a) |g(xγ )| ≤ ε → a solu¸c˜ao dentro da faixa de tolerˆancia ± ε ser´a xγ . g(xγ + Δxγ ) ∼ = g(xγ ) + g � (xγ )Δxγ (2.3 e numericamente descrita pelos seguintes passos: i) Escolher uma solu¸c˜ao inicial x. a resolu¸c˜ao pelo m´etodo de Newton-Raphson ´e apresentada geometricamente na Figura 2. com NP V +2 equa¸c˜oes alg´ebricas n˜ao-lineares. ou seja.3) e (2. Vk e Θk para todas as barras. exemplificadas pelas inequa¸c˜oes (2. iv) Linearizar por s´erie de Taylor a fun¸c˜ao g(x) em torno do ponto (xγ .25). visto que as inc´ognitas deste sistema est˜ao expl´ıcitas. g(xγ )).26). g(xγ ) + g � (xγ )Δxγ = 0 (2.4. n˜ao est˜ao sendo consideradas nesta formula¸c˜ao restri¸c˜oes de opera¸c˜ao e atua¸c˜ao de dispositivos de controle. deseja-se encontrar um valor para x tal que a fun¸c˜ao g(x) se anula. e Qk para as barras P V . obt´em-se a solu¸c˜ao Δxγ .27). 2. b) |g(xγ )| > ε → prosseguir para o pr´oximo passo. a resolu¸c˜ao do Subsistema 2.16) e (2. em que x e g(x) s˜ao escalares. que determinou o estado da rede. evidenciada na express˜ao (2.5 Resolu¸c˜ ao pelo M´ etodo de Newton-Raphson O m´etodo de Newton-Raphson ´e bastante eficaz na resolu¸c˜ao de problemas do tipo g(x) = 0.2.4).2 Subsistema 2 Finalizada a resolu¸c˜ao do Subsistema 1.25) v) Encontrar Δxγ que resolva o problema linearizado descrito na equa¸c˜ao (2.27) . Como descrito anteriormente. conforme a express˜ao (2. sabendo que g � (xγ ) ´e a derivada de g(x). Em um sistema unidimensional g(x) = 0.17). Todavia. como observado nas express˜oes (2.26). para γ = 0 (x = xγ = x0 ).26) Com uma simples manipula¸c˜ao dos termos da equa¸c˜ao (2. ´e trivial. ainda ´e preciso conhecer os valores de Pk e Qk para a barra de referˆencia. Δxγ = − 12 g(xγ ) g � (xγ ) (2. ou seja. ii) Calcular o valor da fun¸c˜ao g(x) para x = xγ . Figura 2. (2.vi) Calcular a nova estimativa de x. gn (x)]t x = [x1 .3: Resolu¸ca˜o pelo m´etodo de Newton-Raphson geometricamente. . . .31) representa a lineariza¸c˜ao da fun¸c˜ao vetorial g(x) em x = xγ pelos dois primeiros termos da s´erie de Taylor. .32). g(x) = [g1 (x).31) g(xγ + Δxγ ) ∼ = g(xγ ) + J(xγ )Δxγ 13 .28) vii) Fazer γ ← γ + 1 e voltar ao passo (ii).29) e (2. .30). sendo g(x) uma fun¸c˜ao vetorial (n × 1) e x um vetor de inc´ognitas (n × 1). xn ]t (2. segue os mesmos passos enunciados anteriormente para o caso unidimensional. respectivamente descritos em (2. no qual a derivada g � (xγ ) deve ser substitu´ıda pela matriz jacobiana J(xγ ). xγ+1 = xγ + Δxγ (2. .29) (2. x2 . g2 (x). sendo a matriz jacobiana J dada por (2. .28). A resolu¸c˜ao de um sistema n-dimensional g(x) = 0. .30) A equa¸c˜ao (2. segundo a express˜ao (2. com exce¸c˜ao do passo (iv). 35)  �  ∂(ΔP )  ∂V   ∂(ΔQ)  ∂V � �� � NP Q } NP V +NP Q } NP Q (2. . explicitadas em (2.. ∂gn ∂gn .36). ...1.5.... possuem parcelas de valor constante (P esp e Qesp ).. (2. g(xγ ) = −J(xγ )Δxγ (2.36) Sabendo que ΔP e ΔQ.  ΔP γ g(xγ ) =  ΔQγ � ΔΘγ Δxγ = ΔV γ  ∂(ΔP )  ∂Θ  J(xγ ) =   ∂(ΔQ) ∂Θ � �� � NP V +NP Q  } NP V +NP Q } NP Q (2. ∂x2 ∂xn ∂g2 ∂g2 .36) como exposto em (2.4. ´e poss´ıvel reescrever a matriz jacobiana (2. a principal etapa do processo de resolu¸c˜ao se resume na determina¸c˜ao do vetor de corre¸c˜ao Δx.32) Aplica¸c˜ ao do M´ etodo para Fluxo de Potˆ encia O Subsistema 1. . .33) Cada termo do sistema enunciado em (2. . ∂x2 ∂xn ∂g1 ∂x1 ∂g2 ∂x1 .34).37) J(xγ ) = −    ∂Q ∂Q  ∂Θ ∂V γ 14 . o que torna necess´aria a solu¸c˜ao do sistema linear (2. ∂x2 ∂xn .37).35) e (2.1 ∂g1 ∂g1 . Deste modo. ´e um problema do tipo g(x) = 0 e pode ser solucionado pelo m´etodo de Newton-Raphson..33) ´e definido pelas express˜oes (2..   ∂P ∂P  ∂Θ ∂V    (2. ∂gn ∂x1            (2.    ∂g   J= = ∂x     2. apresentado na se¸c˜ao 2. .23)..33).34) } NP V +NP Q } NP Q (2. N . pode-se discretizar as etapas do processo de resolu¸c˜ao do Subsistema 1 pelo m´etodo de Newton-Raphson conforme os passos a seguir: 15 .41) (2.43) denotam as submatrizes H. a matriz jacobiana J ´e.39) As express˜oes (2.33).38) na equa¸c˜ao (2.De modo a simplificar sua representa¸c˜ao. N= ∂Θ ∂V (2. definida pelo conjunto de submatrizes (2.42) (2.33).43) Novamente. M e L respectivamente.   ΔP γ ΔQγ   = H N M L    · γ ΔΘγ ΔV γ   (2.39). dada por (2. L= ∂Θ ∂V Por fim. Os elementos de ´ındice kk est˜ao descritos em fun¸c˜ao das inje¸c˜oes de potˆencia ativa e reativa na barra k.38). comumente.40) a (2. substituindo-se as express˜oes (2.40) (2. H N M L  ∂Pk   = = Vk Vm (Gkm sen Θkm − Bkm cos Θkm ) H  km  ∂Θm  ∂Pk    Hkk = = −Qk − Vk2 Bkk ∂Θk  ∂Pk     Nkm = ∂Vm = Vk (Gkm cos Θkm + Bkm sen Θkm )  ∂Pk    Nkk = = Vk−1 (Pk + Vk2 Gkk ) ∂Vk  ∂Qk     Mkm = ∂Θm = −Vk Vm (Gkm cos Θkm + Bkm sen Θkm )  ∂Qk    Mkk = = Pk − Vk2 Gkk ∂Θk  ∂Qk     Lkm = ∂Vm = Vk (Gkm sen Θkm − Bkm cos Θkm )  ∂Qk    Lkk = = Vk−1 (Qk − Vk2 Bkk ) ∂Vk (2.34) a (2. H= ∂P ∂P . obt´em-se a nova representa¸c˜ao para o sistema linear (2.38) ∂Q ∂Q M= . Ressalta-se que as submatrizes de J devem possuir a mesma esparsidade da matriz de admitˆancia Y . vi) Fazer γ ← γ + 1 e voltar ao passo (ii).45). b) caso contr´ario passar para o pr´oximo passo.39). e determinar os res´ıduos ΔP γ e ΔQγ .44) e (2.44) V γ+1 = V γ + ΔV γ (2. ii) Calcular P (xγ ). Q(xγ ). Θγ+1 = Θγ + ΔΘγ (2.i) Para γ = 0. segundo (2. Θγ ). 16 . ∀ k ∈ N | 1 ≤ k ≤ NB. o processo convergiu para a solu¸c˜ao (V γ . v) Determinar a nova solu¸c˜ao xγ+1 .45) em que ΔΘγ e ΔV γ s˜ao determinados atrav´es da resolu¸c˜ao do sistema linear (2. iii) Testar a convergˆencia do processo iterativo: � � � � a) se Max |ΔPkγ | ≤ εP e Max |ΔQkγ | ≤ εQ . iv) Calcular a matriz jacobiana J(xγ ). escolher os valores iniciais dos m´odulos das tens˜oes das barras P Q (V = Vγ = V0 ) e os ˆangulos das tens˜oes das barras P Q e P V (Θ = Θγ = Θ0 ). As duas principais diferen¸cas entre um sistema VSA online e offline s˜ao a origem dos dados e os requisitos de tempo de execu¸c˜ao. A utiliza¸c˜ao de um sistema VSA em um determinado SEP possibilita as seguintes a¸c˜oes [1]: • Analisar o estado de seguran¸ca de um determinado ponto de opera¸c˜ao. os dados utilizados se originam de medidas aquisitadas por um sistema de gerenciamento de energia EMS (Energy Management System). Em sistemas VSA online. cujos dados est˜ao representados no modelo n´o-ramo. 17 . normalmente adotado em estudos de fluxo de potˆencia [2]. • Calcular os limites de seguran¸ca do SEP.Cap´ıtulo 3 Regi˜ ao de Seguran¸ca Est´ atica 3.1 Considera¸c˜ oes Iniciais Um sistema VSA deve efetuar a avalia¸c˜ao da seguran¸ca est´atica de um SEP. em alguns casos. obtidos automaticamente por meio da varia¸c˜ao dos poss´ıveis cen´arios de gera¸c˜ao a fim de atender a um demanda previamente estabelecida. • Identificar a capacidade total de transmiss˜ao entre regi˜oes de interesse do SEP (grupos geradores / sistemas interligados). antes ou ap´os a ocorrˆencia de contingˆencias. sob condi¸c˜oes normais (caso base) ou ap´os a ocorrˆencia de contingˆencias. • Prever problemas relacionados `a instabilidade de tens˜ao e. recomendar a¸c˜oes corretivas capazes de remover as viola¸c˜oes de seguran¸ca. os dados do SEP a ser avaliado s˜ao obtidos de um arquivos em formato bin´ario ou texto. J´a em sistemas offline. Esta avalia¸c˜ao pode ser empregada no monitoramento de um SEP em tempo-real (online) ou em estudos offline. visando a possibilidade de intercˆambio de energia. tais como [1]: • Limite de Tens˜ ao: representa os limites especificados. como pode ser observado na Figura 3. ou em estudos de planejamento da opera¸c˜ao e expans˜ao de um SEP. 18 .1: RSE ilustrativa com 3 dimens˜oes [1]. A regi˜ao de opera¸c˜ao segura ´e delimitada por uma fronteira a partir da qual ´e verificada a viola¸c˜ao de um ou mais limites de seguran¸ca pr´e-estabelecidos. nos centros de supervis˜ao e controle.1. Este sistema realiza a avalia¸c˜ao da seguran¸ca de tens˜ao baseando-se em t´ecnicas de an´alise em regime permanente. m´aximo e m´ınimo. fornecendo solu¸c˜oes e resultados graficamente. A Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica (RSE) ´e capaz de reunir todas estas t´ecnicas.2 Defini¸c˜ ao e Caracter´ısticas A Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica (RSE) ´e uma ferramenta poderosa na avalia¸c˜ao da seguran¸ca de tens˜ao e condi¸c˜oes de regime permanente de um SEP. A RSE fornece. 3.2 e 3. as principais caracter´ısticas e o processo de constru¸c˜ao de uma RSE ser˜ao introduzidos nas se¸c˜oes 3. tanto em ambientes online e offline. como a solu¸ca˜o do fluxo de potˆencia convencional.3. atrav´es de um gr´afico tridimensional. a an´alise de contingˆencias e a utiliza¸ca˜o da ferramenta de c´alculo da m´axima transferˆencia de potˆencia entre regi˜oes para obten¸c˜ao dos limites de intercˆambio [4]. uma variedade de aplica¸c˜oes pode ser identificada para um sistema VSA. toda a regi˜ao de opera¸c˜ao segura do SEP analisado. A defini¸c˜ao. Cada eixo de uma RSE representa o montante de potˆencia ativa gerada por um determinado grupo gerador pertencente ao SEP. das magnitudes de tens˜ao de todas as barras.Portanto. incluindo-se a modelagem de limites operativos e dispositivos de controle. Figura 3. • Limite de MW: determina o limite de gera¸c˜ao de potˆencia ativa de um grupo gerador. sem qualquer viola¸c˜ao dos crit´erios de seguran¸ca adotados. o monitoramento da seguran¸ca est´atica de um SEP pode ser efetuado por simples inspe¸c˜ao visual. Cada um dos limites ´e verificado em cada ponto da RSE. • Limite de Seguran¸ ca: simboliza o limite de transferˆencia de potˆencia ou limite de estabilidade de tens˜ao. Deste modo. Esta an´alise gr´afica permite a avalia¸c˜ao da seguran¸ca do ponto de opera¸c˜ao atual (pr´e e p´os-contingˆencias) e possibilita observar os impactos resultantes da altera¸c˜ao no perfil de gera¸c˜ao dos trˆes grupos geradores selecionados para suprir a carga fixa. • Regi˜ ao Insegura: um alerta de riscos para a seguran¸ca do sistema e poss´ıvel blecaute como consequˆencia mais severa. costuma-se representar uma RSE sob a forma de nomogramas. estado em que o sistema se torna vulner´avel a problemas de instabilidade de tens˜ao. cujo ponto de opera¸c˜ao inicial (caso base) representa o despacho inicial dos trˆes grupos geradores. Se. isto ´e. a situa¸c˜ao em que este ponto se situa: • Regi˜ ao Segura: uma opera¸c˜ao com n´ıveis de seguran¸ca apropriados. significando que todos os geradores de um determinado grupo est˜ao operando em sua capacidade m´axima neste ponto. a capacidade m´axima de carregamento (MVA) dos equipamentos. previamente distribu´ıdos. Verifica-se assim. pelo menos um equipamento ou barra do sistema apresentar uma destas viola¸c˜oes. em um determinado ponto. Por meio desta ferramenta. A RSE ´e gerada para um patamar fixo de carga. entre o ponto de opera¸c˜ao inicial e a fronteira (curva indicativa de um limite) mais pr´oxima. em megawatts (MW). a curva indicativa do limite violado ´e demarcada neste ponto (vide Figura 3. A fim de facilitar a an´alise gr´afica. • Limite de Mvar: denota o limite de gera¸c˜ao de potˆencia reativa dos geradores.• Limite T´ ermico: define o limite t´ermico de linhas de transmiss˜ao e transformadores. tanto para o caso normal. simulando todos os poss´ıveis cen´arios de transferˆencia de potˆencia ativa entre eles.8). Estes grupos contˆem todos os geradores do SEP analisado. quanto para as contingˆencias programadas. definidos como a proje¸c˜ao ortogonal de uma RSE sobre um dos planos que representam as poss´ıveis dire¸c˜oes de transferˆencia de gera¸c˜ao entre dois 19 . a margem de seguran¸ca do sistema ´e definida pela distˆancia. 3.1. • Visualiza¸c˜ao da RSE.3 Processo de Constru¸c˜ ao O processo de constru¸c˜ao de uma RSE ´e dotado de cinco etapas principais.grupos geradores (G1xG2. • C´alculo dos fatores de participa¸c˜ao. • Estado de seguran¸ca do ponto de opera¸c˜ao atual. incorporada no programa de An´alise de Redes El´etricas (ANAREDE). por meio de diversas possibilidades de despacho dos trˆes grupos geradores. para a constru¸c˜ao passo a passo de uma RSE. definidas como: • Divis˜ao do SEP analisado em trˆes grupos geradores. uma RSE possibilita determinar graficamente: • Limites de seguran¸ca do sistema. A Figura 3.2 exemplifica um nomograma do plano G2xG3 do gr´afico tridimensional apresentado anteriormente na Figura 3. Resumidamente. Este sistema tutorial ´e descrito detalhadamente no Apˆendice A. Figura 3. • Defini¸c˜ao das regi˜oes importadora e exportadora.2: Nomograma ilustrativo do plano G2xG3 [1]. G1xG3 ou G2xG3). Um sistema tutorial constitu´ıdo de 10 barras ser´a utilizado com o intuito de facilitar a utiliza¸c˜ao da ferramenta VSA. • Condi¸c˜oes de atendimento a` demanda atual. • Especifica¸c˜ao de dados e constantes da RSE. 20 . por um conjunto de usinas de um mesmo subsistema. GUG1 BARR A BARR E BARR A BARR GUG2 AREA E AREA X AREA E AREA GUG3 TENS TENS S TENS TENS AGR1 . pode ser verificada na Figura 3.. Como em todo c´odigo de execu¸c˜ao do ANAREDE.. AGR1 .. C TIPO NUM.1. No ANAREDE. Ainda que a sele¸c˜ao efetuada por meio do c´odigo DVSA contenha barras de carga (tipo zero). C TIPO NUM. AGR1 . estes trˆes grupos s˜ao pr´e-definidos pelo usu´ario por meio do c´odigo de execu¸c˜ao DVSA.3. sob a forma de diagrama explicativo.1 Divis˜ ao dos Grupos de Gera¸c˜ ao Como dito anteriormente na se¸c˜ao 3. que utiliza a linguagem padr˜ao de sele¸ca˜o de elementos do programa [5]. o c´odigo DVSA ´e encerrado por 99999 entre as colunas um e cinco. O formato da entrada de dados do c´odigo DVSA ´e descrito na Tabela 3. 21 . C TIPO NUM. AGR6 AGR6 AGR6 AGR6 CONDIÇÃO 1 CLÁUSULA 1 CONDIÇÃO 2 CONDIÇÃO PRINCIPAL CLÁUSULA 2 Figura 3.2.. Uma breve explana¸c˜ao sobre o uso desta linguagem de sele¸c˜ao no c´odigo DVSA. apenas barras de gera¸c˜ao (tipo 1 ou 2) ser˜ao automaticamente selecionadas para compor o grupo gerador definido.3.3: Esquema explicativo da linguagem de sele¸c˜ao do c´odigo DVSA.. cada eixo cartesiano de uma RSE representa um grupo gerador.3.. Cada grupo pode ser formado por uma ou mais unidades geradoras. empresa ou bacia hidrogr´afica. de acordo com a necessidade do estudo a ser realizado.. 01-04 06-09 11-15 17-17 19-22 24-28 30-30 32-35 37-41 43-43 45-48 50-54 GRUPO TIPO NUM.. AGR1 . AGR6 agregador BARR TIPO 06-09 19-22 32-35 45-48 11-15 NUM N´ umero de barra.4. ´area 24-28 37-41 que o elemento ´e uma que o elemento ´e uma que o elemento ´e uma base que o elemento ´e um Identifica¸ca˜o do elemento 50-54 ou base de tens˜ao (kV) ˜ CONDIC ¸ OES 17-17 A Especifica um intervalo 1E2 43-43 E Especifica uma uni˜ao E Indica a uni˜ao dos conjuntos definidos pelas cl´ausulas 1 e 2 X Indica a diferen¸ca entre os conjuntos definidos pelas cl´ausulas 1 e 2 S Indica a interse¸c˜ao entre os conjuntos definidos pelas cl´ausulas 1 e 2 ˜ CONDIC ¸ AO PRINCIPAL 30-30 Para o sistema tutorial de 10 barras foram definidos trˆes grupos geradores. Geradores Grupo Participantes Gerador 1 1 e 10 2 2 3 3 22 .1: Formato de dados do c´odigo de execu¸c˜ao DVSA.Tabela 3.2 e ilustrado na Figura 3..2: Defini¸ca˜o dos 3 grupos geradores para o sistema 10 barras. conforme indicado na Tabela 3. Valores Campo Descri¸ c˜ ao Colunas Aceitos Especifica o grupo gerador 1 (G1) GUG1 GRUPO 01-04 GUG2 Especifica o grupo gerador 2 (G2) GUG3 Especifica o grupo gerador 3 (G3) Especifica barra Especifica AREA ´area Especifica TENS de tens˜ao Especifica AGR1. Tabela 3. 3. Reitera-se que apenas barras de gera¸c˜ao ser˜ao selecionadas pelo c´odigo DVSA para compor os grupos geradores definidos. Para tanto.2 Determina¸c˜ ao das Regi˜ oes Importadora e Exportadora pelo ANAREDE Finalizada a divis˜ao do sistema em trˆes grupos geradores. tran¸cando-se a curva que define sua regi˜ao de opera¸ca˜o segura. 3. Tal ferramenta 23 . DVSA (Rg) (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) GUG1 AREA 1 GUG2 AREA 2 GUG3 AREA 3 99999 Figura 3. A Figura 3.5 exemplifica a utiliza¸ca˜o do c´odigo de execu¸c˜ao DVSA para o sistema 10 barras.4: Divis˜ao das unidades geradoras do sistema 10 barras. deve-se agora identificar os limites de seguran¸ca do mesmo. em que cada grupo gerador corresponde a cada uma das ´areas existentes no sistema. tomados dois a dois.Gerador 2 Barra 2 Barra 8 Barra 7 Barra 9 Barra 3 Grupo 2 Gerador 3 Grupo 3 Barra 6 Barra 5 Barra 4 Barra 10 Barra 1 Gerador 1 Gerador 10 Grupo 1 Figura 3. utiliza-se uma ferramenta capaz de calcular a m´axima transferˆencia de potˆencia entre os trˆes grupos.5: Utiliza¸ca˜o do c´odigo de execu¸c˜ao DVSA no sistema 10 barras. A Figura 3. Figura 3. dependendo da dire¸c˜ao tomada. dado um passo de transferˆencia. importadora e exportadora [4]. Estas altera¸c˜oes podem ser obtidas dirigindo-se radialmente em diferentes dire¸c˜oes retil´ıneas a partir do ponto de opera¸c˜ao do caso base. o ANAREDE determina essas duas regi˜oes.6: Representa¸c˜ao das regi˜oes exportadora e importadora [2]. A partir de um dos trˆes nomogramas dos planos G1xG2. ponto este que representar´a a nova origem para cada dire¸c˜ao. No aspecto metodol´ogico. G1xG3 e G2xG3. A regi˜ao exportadora (REXP). por sua vez. que especifica o quanto de gera¸c˜ao ser´a transferida a cada itera¸c˜ao. sendo a dire¸c˜ao em que ocorrer´a a transferˆencia de potˆencia um fator determinante para definir se um dado grupo diminuir´a ou aumentar´a a potˆencia gerada internamente. Esta segrega¸ca˜o ´e realizada automaticamente pelo programa ANAREDE. impondo uma transferˆencia de potˆencia no sistema a fim de suprir a demanda fixa 24 . realiza-se a an´alise das poss´ıveis altera¸c˜oes do perfil de gera¸ca˜o dos trˆes grupos geradores. Assim.2.exige a divis˜ao do SEP analisado em duas regi˜oes. De forma gradativa e autom´atica. modifica¸c˜oes no perfil de gera¸ca˜o do sistema s˜ao realizadas de modo a impor uma transferˆencia de potˆencia entre as regi˜oes importadora e exportadora. isto ´e. ´e constitu´ıda pelas barras de gera¸c˜ao cujas potˆencias geradas sofrem acr´escimos. at´e que sejam encontradas viola¸c˜oes dos crit´erios de seguran¸ca definidos na se¸c˜ao 3. O programa ANAREDE realiza essas modifica¸c˜oes aumentando a potˆencia gerada das m´aquinas pertencentes `a regi˜ao exportadora e reduzindo o mesmo montante de potˆencia na regi˜ao importadora. Este passo de transferˆencia ´e utilizado para calcular o incremento de gera¸c˜ao. que devem ser constitu´ıdas por at´e dois grupos geradores. cada grupo sofrer´a um acr´escimo ou decr´escimo em sua potˆencia gerada.6 exemplifica o referido processo. se integrar´a a regi˜ao importadora ou exportadora de energia [1]. A regi˜ao importadora (RIMP) ´e composta pelas barras de gera¸c˜ao cujas potˆencias geradas sofrem decr´escimos. pela an´alise da Figura 3. n˜ao pertencente ao plano selecionado. Enfatiza-se que os aˆngulos de cada dire¸c˜ao s˜ao equidistantes entre si. que o grupo G1. o grupo de referˆencia G1 dever´a realizar sucessivos redespachos. a an´alise de seguran¸ca ´e igualmente efetuada para cada um dos quatro quadrantes. Ponto de operação atual Limite de segurança G3 (MW) 2ºQ 1ºQ 0° 4ºQ 3ºQ G2 (MW) Figura 3. todos os geradores pertencentes aos grupos G2 e G3 ser˜ao redespachados de modo a aumentar simultaneamente a potˆencia gerada a cada itera¸c˜ao do processo de busca dos limites de seguran¸ca. toma-se a dire¸c˜ao de transferˆencia. Para exemplificar a fun¸c˜ao do grupo de referˆencia. a fim de manter o equil´ıbrio entre a potˆencia gerada e a carga total do sistema. pode-se observar este procedimento de altera¸c˜ao do perfil de gera¸c˜ao para o nomograma G2xG3 em vinte e quatro diferentes dire¸c˜oes.7. o grupo G1 ´e definido como grupo de referˆencia para o nomograma do plano G2xG3. diminuindo a gera¸c˜ao interna. deste modo. em destaque na Figura 3. Conclui-se.7. aumentando ou reduzindo sua potˆencia gerada sempre que necess´ario. Por outro lado. Na Figura 3.7: Procedimento de altera¸c˜ao do perfil de gera¸c˜ao (plano G2xG3). ´e correto afirmar que na dire¸c˜ao em que θ ´e igual a 45◦ . a regi˜ao importadora ser´a composta pelo grupo G1 e que os grupos G2 e G3 pertencer˜ao `a 25 . pois. dever´a exercer a fun¸c˜ao de fechar o balan¸co entre carga e gera¸ca˜o do sistema. Por esta fun¸c˜ao.do mesmo. com ˆangulo θ igual a 45◦ .7. Portanto. Nesta dire¸c˜ao. o que possibilita a visualiza¸c˜ao de uma variedade de cen´arios de transferˆencia de gera¸c˜ao. Tabela 3. que a defini¸c˜ao das regi˜oes importadora e exportadora depende da dire¸c˜ao em que se deseja realizar a transferˆencia de potˆencia no plano G2xG3. consequentemente. 26 . .3. A Tabela 3. tamb´em. ND : n´ umero de dire¸c˜oes especificadas. Para tal.3 identifica as regi˜oes exportadora e importadora para todas as poss´ıveis dire¸c˜oes de transferˆencia de gera¸c˜ao no plano G2xG3. as express˜oes enunciadas em (3.1) θ0 : ˆangulo de referˆencia padronizado em 45◦ .1) definem o vetor θ que cont´em os ˆangulos que determinam as dire¸c˜oes a serem tomadas no processo de transferˆencia de gera¸c˜ao. definir´a os ˆangulos de transferˆencia. isto requer a determina¸c˜ao de um n´ umero de dire¸c˜oes que. Contudo. α : defasagem angular entre duas dire¸c˜oes adjacentes.     360    α= ND em que: (3. {i ∈ N | 1 ≤ i ≤ ND }. . θND ]       θi = θ0 + (i − 1)α.3: Defini¸ca˜o das REXP e RIMP para diferentes dire¸c˜oes [1]. . ˆ Quadrante REXP RIMP Angulo - θ = 0◦ G2 G1 1o - 0◦ < θ < 90◦ G2 + G3 G1 G3 G1 G3 G1 + G2 G3 G1 + G3 G2 G1 G2 G1 G2 + G3 θ = 270◦ G1 G3 270◦ < θ < 315◦ G1 + G2 G3 G2 G3 G1 + G3 θ = 90 ◦ 90◦ < θ < 135◦ 2 o θ = 135 ◦ ◦ 135 < θ < 180 o 3 4 o ◦ θ = 180◦ ◦ 180 < θ < 270 θ = 315 ◦ ◦ 315◦ < θ < 360◦ G2 G2 Todo o procedimento de determina¸c˜ao das regi˜oes importadora e exportadora ´e executado automaticamente pelo programa ANAREDE durante o processo de constru¸c˜ao da RSE.regi˜ao exportadora. θ2 .3. Este e outros dados s˜ao minuciosamente descritos na se¸c˜ao 3. Conclui-se.   θ = [θ1 . . 8 exemplifica o processo de constru¸c˜ao de uma RSE atrav´es de sucessivas transferˆencias de potˆencia de gera¸c˜ao em diferentes dire¸co˜es.3. nas NDIR dire¸c˜oes. Figura 3. .8: Constru¸ca˜o de uma RSE (plano G2xG3) [2]. verifica-se a seguinte legenda: • Os pontos amarelos representam os u ´ltimos pontos de opera¸c˜ao para os quais n˜ao houve viola¸c˜ao ou o limite de transferˆencia de potˆencia foi atingido. .3. A Figura 3. o processo de transferˆencia de potˆencia. que durante a avalia¸c˜ao da seguran¸ca de cada ponto de opera¸c˜ao por meio do processamento da lista de contingˆencias programadas. se inicia com a modifica¸c˜ao de um valor igual ao passo de transferˆencia STTR na potˆencia gerada do ponto de opera¸c˜ao inicial. A linha pontilhada delimita a RSE.. o programa 27 . Na Figura 3. • Os pontos verdes representam pontos de opera¸c˜ao em que nenhuma viola¸c˜ao foi verificada e o limite de transferˆencia de potˆencia n˜ao foi atingido. Destaca-se.8.3 Especifica¸c˜ ao de Dados e Constantes No programa ANAREDE. • Os pontos vermelhos representam pontos de opera¸c˜ao para os quais houve alguma viola¸c˜ao. Este processo ´e realizado automaticamente at´e que o montante TRPT da potˆencia de gera¸ca˜o seja transferido ou os casos deixem de convergir [2]. deve-se especificar. C´ odigo de Execu¸c˜ ao DCTE . 5% 1% 28 . • STTR: O passo de transferˆencia de gera¸c˜ao.9.4: Constantes definidas pelo c´odigo de execu¸c˜ao DCTE. C´ odigo Descri¸ c˜ ao Valor Default Valor Especificado (Sistema 10 Barras) NDIR N´ umero de dire¸c˜oes a serem tomadas no processo de constru¸c˜ao da regi˜ao de seguran¸ca. dados e constantes tais como: • NDIR: O n´ umero de dire¸c˜oes a partir das quais ocorrer´a a transferˆencia de gera¸ca˜o. • FDIV/STIR: As estrat´egias de busca dos limites de seguran¸ca por meio dos fatores de redu¸c˜ao e divis˜ao do passo atual de transferˆencia de gera¸c˜ao. faz-se necess´aria a especifica¸c˜ao das constantes utilizadas no programa atrav´es do c´odigo de execu¸c˜ao DCTE. no programa ANAREDE. tendo o ponto de opera¸c˜ao atual como centro referencial. • TRPT: A porcentagem de potˆencia de gera¸c˜ao a ser transferida entre os grupos geradores.4.Especifica¸c˜ ao de Constantes Primeiramente. Tabela 3. DMFL e DMGR: O conjunto de barras e grandezas a serem monitoradas durante o processo de constru¸c˜ao.ANAREDE grava arquivos de resultados que registram os crit´erios de seguran¸ca eventualmente violados. valores default e especificados para o sistema 10 barras. • DCTG: A lista de contingˆencias programadas a serem avaliadas em cada ponto da RSE. Um exemplo da especifica¸c˜ao destas constantes atrav´es do c´odigo DCTE ´e ilustrado na Figura 3. Para dar seguimento ao processo de constru¸c˜ao de uma RSE. • DMTE. Os valores das constantes utilizadas na constru¸c˜ao de uma RSE. s˜ao destacados na Tabela 3. 20 8 STTR Passo de transferˆencia de potˆencia de gera¸ca˜o utilizado no processo de constru¸c˜ao da regi˜ao de seguran¸ca. 05% 1E-5% FDIV DMAX Fator de redu¸ca˜o do passo atual de transferˆencia de potˆencia de gera¸c˜ao quando ocorre alguma viola¸c˜ao no processo de constru¸c˜ao da regi˜ao de seguran¸ca. Utilizado com um crit´erio de parada no procedimento de busca dos limites de seguran¸ca. 29 . 1 10 2 2 5 5 ICIT N´ umero m´aximo de solu¸c˜oes de fluxo de potˆencia a serem calculadas durante o proceso de constru¸c˜ao da regi˜ao de seguran¸ca. 50 9000 ICMN Valor m´ınimo do passo atual de transferˆencia de potˆencia de gera¸c˜ao. 100% 100% STIR Fator de divis˜ao do passo atual de transferˆencia de potˆencia de gera¸c˜ao quando ocorre alguma viola¸c˜ao no processo de constru¸c˜ao da regi˜ao de seguran¸ca. Utilizado com um crit´erio de parada no procedimento de busca dos limites de seguran¸ca.4: (Continua¸c˜ao) C´ odigo Descri¸ c˜ ao Valor Default Valor Especificado (Sistema 10 Barras) TRPT Porcentagem de potˆencia de gera¸c˜ao a ser transferida no processo de constru¸c˜ao da regi˜ao de seguran¸ca. Aplicado somente quando STIR = 1. 0. N´ umero m´aximo de vezes consecutivas que o fator de divis˜ao FDIV pode ser aplicado.Tabela 3. passando de um ponto A para um ponto de opera¸c˜ao G. ´e importante ressaltar que a precis˜ao da an´alise de seguran¸ca est´a intimamente ligada ao n´ umero de dire¸c˜oes escolhido.2. No primeiro exemplo/situa¸c˜ao.10.11. No que diz respeito ao n´ umero de dire¸c˜oes NDIR. Ambas situa¸c˜oes ocorrem durante o processo de transferˆencia de gera¸c˜ao em uma dada dire¸c˜ao. maior ser´a a quantidade de cen´arios de gera¸c˜ao percorridos. Reitera-se que o m´etodo FDIV somente ´e aplicado quando a constante STIR for igual a 1. existem dois m´etodos diferentes de busca destes limites. Entretanto. Estes procedimentos de busca s˜ao efetuados para cada limite enunciado na se¸c˜ao 3. movendo-se do ponto A para o ponto B sem identifica¸c˜ao de viola¸c˜ao do limite cuja fronteira se deseja determinar. divide-se o passo STTR por STIR. pois quanto maior o n´ umero de dire¸c˜oes.10 e descritas a seguir. como observado em sistemas VSA online. A fim de se refinar a estima¸c˜ao da fronteira deste limite. 30 . e do m´etodo FDIV ilustrado na Figura 3. visto que o n´ umero de pontos de opera¸ca˜o a serem analisados cresce a medida que o n´ umero de dire¸c˜oes aumenta. necessitando de uma escolha de dire¸c˜oes ponderada em precis˜ao e esfor¸co computacional. encontra-se uma viola¸c˜ao de um dado limite. H´a casos em que o tempo de processamento se torna crucial. apresentado na Figura 3. que neste exemplo ´e igual a 8. os m´etodos STIR e FDIV. 2) Retorna-se ao ponto de opera¸ca˜o A. J´a em rela¸ca˜o aos limites de seguran¸ca. para STIR igual a 8 e ICMN igual a 1/10 de STTR. TRPT 100. A fim de facilitar o entendimento de cada m´etodo. 3) Incrementa-se 1/8 de STTR `a gera¸c˜ao da regi˜ao exportadora. a ado¸c˜ao de um grande n´ umero de dire¸c˜oes acarreta em um grande esfor¸co computacional. DMAX 5 ICIT 9000 ICMN 1e-5 99999 Figura 3. STTR 1. (5) (C → D) e (6) (D → E). est˜ao representadas por setas numeradas presentes na Figura 3.DCTE (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) NDIR 8.9: Especifica¸c˜ao das constantes pelo c´odigo DCTE para o sistema 10 barras. FDIV 2. A influˆencia da escolha do n´ umero de dire¸c˜oes na precis˜ao de uma RSE ser´a demonstrada no Cap´ıtulo 4. as etapas do procedimento de busca dos limites de seguran¸ca. ser˜ao avaliadas duas situa¸c˜oes nas quais se deseja encontrar os limites de seguran¸ca de uma RSE atrav´es do m´etodo STIR. Isto se repete de modo semelhante nas etapas (4) (B → C). STIR 10. 1) Ao se incrementar um passo STTR na gera¸c˜ao da regi˜ao exportadora. 31 PONTO A INICIAL 3 B C 5 D E 7 1 ÚLTIMO PONTO SEM VIOLAÇÃO! 6 VIOLOU! F STTR/8 NOVO PASSO Figura 3. 4 ESTE É O LIMITE! 2 PASSO INICIAL = STTR G VIOLOU! .10: Esquema ilustrativo da estrat´egia de busca dos limites para STIR=8. com o intuito de refinar a determina¸c˜ao da fronteira do limite violado. ou seja. DMAX igual a 4 e ICMN igual a 1/6 de STTR. Incrementa-se este novo passo. s˜ao novamente representadas por setas numeradas presentes na Figura 3. Esta ´e a primeira divis˜ao do passo STTR por FDIV. Antes de iniciar a explana¸c˜ao do segundo exemplo. continua-se o processo de transferˆencia de potˆencia de gera¸c˜ao at´e que o mesmo seja conclu´ıdo na dire¸c˜ao estipulada. pois este foi o primeiro ponto de opera¸ca˜o com ocorrˆencia de viola¸c˜ao do limite analisado. passando do ponto A para o ponto de opera¸ca˜o B. obtendo-se um novo passo de transferˆencia igual a 1/4 de STTR. a partir do ponto de opera¸c˜ao G. retorna-se ao ponto A. 2) Retorna-se ao ponto de opera¸ca˜o A. 5) Divide-se o passo atual por FDIV. identifica-se uma viola¸c˜ao de um dado limite no ponto de opera¸c˜ao E ao se incrementar de um passo STTR `a gera¸c˜ao da regi˜ao exportadora no ponto de opera¸c˜ao A. encontra-se uma viola¸c˜ao no ponto de opera¸c˜ao F ao se incrementar 1 /8 de STTR na gera¸c˜ao da regi˜ao exportadora do ponto E. j´a que neste exemplo FDIV ´e igual a 2. Divide-se o passo STTR pelo fator de redu¸c˜ao FDIV. ´e importante enfatizar que existem dois crit´erios de parada no procedimento de busca dos limites de seguran¸ca pelo m´etodo FDIV: • Caso o passo atual seja menor ou igual ao incremento m´ınimo ICMN. 4) Retorna-se ao u ´ltimo ponto de opera¸c˜ao sem viola¸c˜ao.11 e descritas a seguir: 1) Conforme o primeiro exemplo. 32 . • Caso o fator de redu¸c˜ao FDIV seja aplicado mais que DMAX vezes. no ponto D. o passo atual de transferˆencia de gera¸c˜ao ´e igual a 1/2 de STTR. para STIR igual a 1. FDIV igual a 2. a viola¸ca˜o do limite cuja fronteira se deseja determinar. sem ocorrˆencia de viola¸c˜ao do limite analisado.7) Nesta etapa. Demarca-se o ponto de opera¸c˜ao F como fronteira do limite violado. Esta ´e a segunda divis˜ao do passo de transferˆencia por FDIV. identificando-se. 3) Incrementa-se 1/2 de STTR `a gera¸c˜ao da regi˜ao exportadora do ponto de opera¸ca˜o A. isto ´e. as etapas do procedimento de busca dos limites de seguran¸ca. O passo ´e redefinido para o valor STTR e. No segundo exemplo. 33 PONTO A INICIAL 5 6 ICMN C 1 ESTE É O LIMITE! D VIOLOU! Figura 3.11: Esquema ilustrativo da estrat´egia de busca dos limites para FDIV=2. PASSO ATUAL 3 B NÃO VIOLOU! 4 2 PASSO INICIAL = STTR E VIOLOU! . um exemplo para a defini¸ca˜o das duas primeiras contingˆencias analisadas no sistema 10 barras atrav´es do c´odigo de execu¸ca˜o DCTG.Lista de Contingˆ encias Programadas Para cada ponto de opera¸c˜ao vi´avel gerado ao longo das dire¸c˜oes de transferˆencia de gera¸c˜ao. seria alcan¸cado ao se incrementar o passo atual `a gera¸c˜ao da regi˜ao exportadora do ponto B. como fronteira do limite violado. na Figura 3.12: Exemplo de defini¸c˜ao de contingˆencias pelo c´odigo de execu¸c˜ao DCTG. a terceira divis˜ao do passo de transferˆencia n˜ao ser´a efetuada e o ponto de opera¸c˜ao D. a partir do ponto de opera¸c˜ao E. Assim. o passo atual ´e menor ao incremento m´ınimo ICMN. enuncia as contingˆencias analisadas no sistema tutorial de 10 barras. N˜ao ´e obrigat´oria a defini¸c˜ao de uma lista de contingˆencias para a constru¸c˜ao 34 . Contudo. com as contingˆencias mais severas e/ou mais prov´aveis [2].7. DCTG (Nc) O Pr ( IDENTIFICACAO 1 1 LT_4_5_1 (Tp) (El ) (Pa ) Nc (Ext) (DV1) CIRC 4 5 1 FCAS (Nc) O Pr ( IDENTIFICACAO 2 1 LT_4_6_1 (Tp) (El ) (Pa ) Nc (Ext) (DV1) CIRC 4 6 1 FCAS 99999 DA CONTINGENCIA ) (DV2) (DV3) (DV4) (DV5) (DV6) (DV7) DA CONTINGENCIA ) (DV2) (DV3) (DV4) (DV5) (DV6) (DV7) Figura 3. Esta lista deve ser informada pelo c´odigo de execu¸c˜ao DCTG.12. Apresenta-se. ´e efetuada uma an´alise de contingˆencias utilizando uma lista pr´e-definida. o passo ´e redefinido para o valor STTR e. previamente especificado neste exemplo. primeiro ponto com viola¸c˜ao ap´os o ponto A. A Tabela A. obtendo-se um novo passo de transferˆencia igual a 1/8 de STTR.6) Sabendo que o ponto de opera¸c˜ao D. C´ odigo de Execu¸c˜ ao DCTG . faz-se necess´aria uma nova divis˜ao do passo por FDIV. j´a analisado anteriormente. durante o processo de constru¸c˜ao de uma RSE. ser´a marcado como fronteira do limite analisado neste procedimento. Em seguida. deve-se demarcar o ponto de opera¸c˜ao C. presente no Apˆendice A. Esta ´e a terceira divis˜ao do passo de transferˆencia por FDIV. pr´oximo ponto obtido ao se incrementar o passo atual. continua-se o processo de transferˆencia de potˆencia de gera¸c˜ao at´e que o mesmo seja conclu´ıdo na dire¸c˜ao estipulada. Caso DMAX seja igual a 2. 14: Exemplo de utiliza¸ca˜o do c´odigo de execu¸c˜ao DMTE [5].3. OPER. Para mais detalhes sobre formato de dados e utiliza¸c˜ao do c´odigo de execu¸c˜ao DCTG. A seguir.Monitora¸c˜ ao As viola¸c˜oes de tens˜ao. observa-se a utiliza¸c˜ao dos c´odigos de execu¸c˜ao DMTE.14 mostra como monitorar a tens˜ao de barras pertencentes `as ´areas definidas pelo c´odigo de execu¸c˜ao DARE e de barras com n´ıveis de tens˜ao definidos pelo c´odigo DGBT.. C TIPO NUM. C´ odigos de Execu¸c˜ ao DMTE. A Figura 3. AGR1 . s˜ao especificados por meio do c´odigo de execu¸c˜ao DGLT. Estes c´odigos de execu¸c˜ao utilizam a mesma linguagem de sele¸c˜ao abordada na se¸c˜ao 3. 01-04 06-10 12-12 14-17 19-23 25-25 27-30 32-36 38-38 40-43 45-49 51-51 TIPO NUM. podem ser monitoradas apenas para barras e equipamentos pr´e-selecionados por meio dos c´odigos de execu¸c˜ao DMTE. DMFL e DMGR .5 lista o formato de dados dos mesmos. C TIPO NUM. DMTE ( Monitora¸ c~ ao de tens~ ao das barras de n´ ıveis de tens~ ao ( 345 kV a 500 kV das a ´reas 02 e 21 (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) O F AREA 02 E AREA 21 S TENS 345 A TENS 500 99999 Figura 3. Destaca-se que os n´ıveis m´ınimo e m´aximo de tens˜ao. AGR6 AGR6 AGR6 AGR6 CONDIÇÃO 1 CLÁUSULA 1 CONDIÇÃO 2 CONDIÇÃO PRINCIPAL CLÁUSULA 2 Figura 3... AGR1 .. fluxo e gera¸c˜ao reativa. BARR A BARR E BARR A BARR A AREA E AREA X AREA E AREA E TENS TENS S TENS TENS AGR1 . deve-se consultar a referˆencia [5].. AGR1 . limitadoras de uma RSE. 35 . DMFL e DMGR atrav´es de exemplos contidos em [5].1 para o c´odigo DVSA. C TIPO NUM. DMFL e DMGR.de uma RSE..13: Linguagem de sele¸ca˜o dos c´odigos DMTE. DMFL e DMGR respectivamente... cuja viola¸c˜ao ´e monitorada. A Figura 3.13 ilustra estrutura de entrada de dados comum aos trˆes c´odigos e a Tabela 3. Valores Campo Descri¸ c˜ ao Colunas Aceitos Especifica que o elemento ´e uma BARR barra 01-04 Especifica que o elemento ´e uma TIPO AREA 14-17 ´area 27-30 Especifica que o elemento ´e uma base TENS 40-43 de tens˜ao Especifica que o elemento ´e um AGR1.5: Formato de dados dos c´odigos DMTE.Tabela 3.. ´area Identifica¸ca˜o do elemento 45-49 ou base de tens˜ao (kV) ˜ CONDIC ¸ OES 12-12 A Especifica um intervalo 1E2 38-38 E Especifica uma uni˜ao E Indica a uni˜ao dos conjuntos definidos pelas cl´ausulas 1 e 2 X Indica a diferen¸ca entre os conjuntos definidos pelas cl´ausulas 1 e 2 S Indica a interse¸c˜ao entre os conjuntos definidos pelas cl´ausulas 1 e 2 A Adi¸c˜ao de dados de monitora¸c˜ao (default) E Elimina¸c˜ao de dados de monitora¸c˜ao ˜ CONDIC ¸ AO PRINCIPAL OPER Fronteiras 25-25 51-51 ´ APENAS PARA O CODIGO DMTE Todas as barras selecionadas devem 53-53 T ter as tens˜oes monitoradas (default) Somente as barras fronteiras selecionadas devem ter as tens˜oes monitoradas ´ APENAS PARA O CODIGO DMFL Todos os circuitos selecionados devem 53-53 T ter os fluxos monitorados (default) F Interliga¸c˜ao Somente os circuitos de interliga¸c˜ao selecionados devem ter os fluxos monitorados I 36 . DMFL e DMGR [5].AGR6 agregador 06-10 NUM 19-23 32-36 N´ umero de barra. 17: Exemplo de utiliza¸ca˜o do c´odigo de execu¸c˜ao DMGR [5]. Entretanto.15: Exemplo de utiliza¸ca˜o do c´odigo de execu¸c˜ao DMFL [5]. compreendidos em determinadas ´areas e n´ıveis de tens˜ao. a Figura 3. o c´odigo DMFL pode ser executado em conjunto com a op¸c˜ao CIRC.16: Exemplo de utiliza¸c˜ao do c´odigo DMFL em conjunto com a op¸c˜ao CIRC [5].16. DMFL CIRC ( Monitora¸ c~ ao de circuitos individualizados (De ) (Pa ) Nc (De ) (Pa ) Nc (De ) (Pa ) Nc (De ) (Pa ) Nc (De ) (Pa ) Nc O 104 106 01 104 106 02 104 598 01 105 106 01 106 107 01 106 107 02 99999 Figura 3. selecionando de forma direta os circuitos a serem monitorados. 37 . J´a a Figura 3.17 destaca um exemplo de monitora¸c˜ao dos limites de gera¸c˜ao de potˆencia reativa dos geradores de duas ´areas distintas por meio do c´odigo de execu¸c˜ao DMGR. como pode ser visto na Figura 3.De modo semelhante. DMGR ( Monitora¸ c~ ao dos (tp) (no ) C (tp) AREA 01 ( Monitora¸ c~ ao dos (tp) (no ) C (tp) AREA 05 99999 geradores da ´ area 01 (no ) C (tp) (no) C (tp) (no ) O geradores da ´ area 05 (no ) C (tp) (no) C (tp) (no ) O Figura 3. atrav´es do c´odigo de execu¸c˜ao DMFL.15 exemplifica a monitora¸c˜ao dos fluxos nas linhas de transmiss˜ao e/ou transformadores. DMFL ( Monitora¸ c~ ao dos circuitos de 345 kV a 750 kV das a ´reas 01 a 23 (tp) (no) C (tp) (no) C (tp) (no) C (tp) (no) O I AREA 01 A AREA 23 S TENS 345 A TENS 750 99999 Figura 3. para cada dire¸c˜ao. Este e outros fatores que interferem no formato de uma RSE ser˜ao discutidos com mais detalhes no Cap´ıtulo 4. como foi deduzido na se¸c˜ao 3. Portanto. DMFL e DMGR respectivamente.2). para ativar a monitora¸c˜ao dos elementos selecionados por DMTE.2. ´e preciso conhecer a propor¸c˜ao com que cada unidade geradora e. As curvas indicativas dos limites violados em uma RSE tendem a se afastar do ponto de opera¸c˜ao inicial `a medida que menos elementos s˜ao monitorados. define-se que o somat´orio dos FPG dos grupos geradores pertencentes a uma dada regi˜ao (RIMP ou REXP) deve ser igual a 100%. consequentemente.2) . como evidenciado pelas express˜oes contidas em (3.Inicialmente. 3. torna-se imprescind´ıvel o uso dos FPG. Estes fatores podem ser divididos em: • Fatores de Participa¸c˜ao por Grupo Gerador (FPG) • Fatores de Participa¸c˜ao Individuais (FPI) Fatores de Participa¸c˜ ao por Grupo Sabendo que a transferˆencia de gera¸c˜ao ocorrer´a entre as regi˜oes RIMP e REXP e que. MOCF e MOCG restauram a monitora¸c˜ao de todas os elementos do sistema em rela¸c˜ao aos limites anteriormente citados. As op¸c˜oes MOCT. estas regi˜oes assumir˜ao at´e dois grupos geradores. pois estes indicar˜ao os percentuais de participa¸c˜ao de cada grupo no processo de transferˆencia de potˆencia de gera¸c˜ao entre as regi˜oes importadora e exportadora. diferentes combina¸c˜oes dos grupos geradores constituem as regi˜oes importadora e exportadora. deve-se habilitar as op¸c˜oes de controle de execu¸c˜ao MOST. atrav´es do c´odigo DOPC. MOSF e MOSG. ao definir quais elementos ser˜ao monitorados.  �  FPGRIM P = 100% �  FPGREXP = 100% 38 (3. Todavia. dependendo da dire¸c˜ao em que se d´a a transferˆencia de potˆencia de gera¸c˜ao.4 C´ alculo dos Fatores de Participa¸c˜ ao Durante o processo de constru¸c˜ao de uma RSE.3. fluxo e gera¸ca˜o reativa de todas as barras e equipamentos de um SEP. Para este fim. o programa ANAREDE monitora os limites de tens˜ao.3. cada grupo gerador ser´a redespachado a cada itera¸c˜ao do processo de transferˆencia de gera¸c˜ao [1]. Para tal. devem ser calculados os fatores de participa¸c˜ao na gera¸c˜ao de potˆencia ativa. que relacionam. toda a potˆencia que a regi˜ao exportadora ´e capaz de produzir internamente dever´a ser transmitida `a regi˜ao importadora.6. ´e poss´ıvel afirmar que os valores dos FPG variam conforme o ˆangulo θ varia. neste trabalho. por uma simples inspe¸c˜ao gr´afica. a varia¸c˜ao de potˆencia gerada pelos grupos G2 e G3 (ΔG2 e ΔG3) com o ˆangulo θ que determina a dire¸c˜ao na qual ocorrer´a a transferˆencia de gera¸c˜ao. FPGG2 e FPGG3 ) para diferentes dire¸c˜oes de transferˆencia de potˆencia. dando origem a uma tabela mais completa e objetiva. visto que este grupo suprir´a as perdas na transmiss˜ao. pode-se deduzir as equa¸c˜oes (3.3) Com base nas equa¸c˜oes (3. a partir do ponto de opera¸c˜ao inicial (nova origem). para o 1o e 3o quadrante  ΔG3 = ΔG2 × (− tg θ). Tomando como exemplo o nomograma do plano G2xG3 exposto na Figura 3.3).2) e (3. infere-se diferentes express˜oes que determinam os FPG para cada quadrante do plano G2xG3. do c´alculo dos FPG dos grupos G1. abordados em [1].3). s˜ao condensadas em trˆes colunas adicionadas a` Tabela 3. Assim. diferentes grupos comp˜oem as regi˜oes RIMP e REXP. Estas express˜oes s˜ao minuciosamente deduzidas na referˆencia [1] e. Vale ressaltar que. referentes ao ponto de opera¸c˜ao inicial. obtendo a m´axima transferˆencia de potˆencia entre as regi˜oes REXP e RIMP. na verdade. 39 . G2 e G3 (FPGG1 . para o 2o e 4o quadrante (3. podem. a Tabela 3. e identificando os limites de seguran¸ca durante este processo.3.Estas express˜oes afirmam que o somat´orio da potˆencia ativa fornecida pela regi˜ao exportadora e consumida pela regi˜ao importadora deve totalizar 100% do montante de potˆencia a ser transferido a cada itera¸c˜ao. Assim como as regi˜oes importadora e exportadora.7. fornecer potˆencia durante a transferˆencia caso a barra swing do sistema perten¸ca ao mesmo. pois para cada setor dos quadrantes. A Tabela 3.   ΔG3 = ΔG2 × tg θ. vari´aveis em cada cen´ario de gera¸c˜ao. alguns grupos que possuem FPG igual a zero. os FPG s˜ao calculados automaticamente pelo algoritmo do programa ANAREDE dependendo da dire¸c˜ao tomada durante o processo de constru¸c˜ao de uma RSE. Deste modo.7 apresenta alguns exemplos. 6: C´alculo dos FPG para diferentes dire¸c˜oes do plano G2xG3. FPGG1 (%) FPGG2 (%) REXP RIMP 100 100 × | tg θ| 100 100 0 100 × tg θ 1 + tg θ 100 100 × | tg θ| 100 100 0 100 × tg θ 1 + tg θ FPGG3 (%) .40 G3 G3 G1 + G3 θ = 90◦ 90◦ < θ < 135◦ θ = 135◦ 135◦ < θ < 180◦ - G1 G1 + G2 G2 G2 180◦ < θ < 270◦ θ = 270◦ 270◦ < θ < 315◦ θ = 315◦ 315◦ < θ < 360◦ 3o - 4o G1 θ = 180 G1 G3 0◦ < θ < 90◦ 1o ◦ G2 + G3 θ = 0◦ - 2o G2 ˆ Angulo Quadrante G1 + G3 G3 G3 G3 G2 + G3 G2 G2 G2 G1 + G2 G1 G1 G1 100 − FPGG3 0 100 − FPGG2 100 100 100 100 − FPGG3 0 100 − FPGG2 100 100 100 100 100 0 100 | tg θ| 100 − FPGG3 100 100 100 0 100 | tg θ| 100 − FPGG3 100 Tabela 3. Estes fatores podem ser calculados com base em dois parˆametros: • Capacidade m´axima de gera¸c˜ao. uma usina ´e desativada por um motivo qualquer dentro de um dado grupo gerador.4 36. Caso os FPI sejam calculados com base no despacho no caso base (ou ponto de opera¸c˜ao inicial).16 100 15.84 3o 210◦ G1 G2 + G3 100 63.05 100 59.4). ´e expresso pela equa¸c˜ao (3. j´a que seu FPI ser´a nulo por n˜ao ser despachada no caso base. visto que a usina desativada participaria do processo de transferˆencia por ter um FPI diferente de zero. uma vez que esta usina poder´a ter sua opera¸c˜ao retomada no futuro [1]. pertencente ao grupo j. O fator de participa¸ca˜o individual do gerador i (FPIimax ).6 1o 45◦ G2 + G3 G1 117◦ G3 G1 + G2 50 50. faz-se necess´ario o c´alculo dos FPI para se conhecer o redespacho de cada m´aquina ou usina.05 100 2o 171◦ G1 + G3 G2 84.6 4o 297◦ G1 + G2 G3 49. esta usina n˜ao participar´a do processo de transferˆencia de gera¸c˜ao. Entretanto.95 Fatores de Participa¸c˜ ao Individuais Quando um determinado grupo gerador possui mais de uma unidade geradora. o percentual de participa¸c˜ao na transferˆencia de potˆencia deste grupo. determinando assim. Por exemplo. FPGG1 FPGG2 ˆ Angulo REXP RIMP (%) (%) θ FPGG3 (%) 1o 30◦ G2 + G3 G1 100 63. Este tipo de c´alculo ´e essencial na an´alise de um SEP em centros de opera¸c˜ao para tomadas de decis˜ao em tempo real.95 100 4o 333◦ G2 G1 + G3 49. • Despacho de gera¸c˜ao no caso base. A escolha do tipo de c´alculo dos FPI tem grande importˆancia na an´alise de uma RSE.05 50. pois apenas as usinas ou m´aquinas dispon´ıveis ser˜ao redespachadas durante o processo de transferˆencia de gera¸ca˜o.95 50 2o 100 49. o c´alculo dos FPI com base na capacidade m´axima de cada gerador tem grande importˆancia nos estudos de amplia¸c˜ao do parque gerador. Tabela 3.4 36.7: Exemplos de c´alculo dos FPG. 41 . com base na capacidade m´axima de gera¸c˜ao total do grupo. em um determinado SEP.Quad. 4) k=1 em que: : capacidade m´axima de gera¸ca˜o da unidade i.FPIimax = Gmax i × 100% N � max Gk (3. FPIibase = Gbase i × 100% N � Gbase k (3. k N : n´ umero de unidades geradoras do grupo j.2 100. Tabela 3.75 50 42 .5) k=1 em que: : despacho de gera¸c˜ao da unidade i no caso base. totalizando 100% em cada grupo (FPIdef ault ).25 50 2 2 163. Despacho Capacidade FPImax FPIbase FPIdef ault no Caso M´ axima Gerador Grupo (%) (%) (%) Base (MW) (MW) 1 1 105.18 para a defini¸ca˜o dos FPI do sistema 10 barras. k N : n´ umero de unidades geradoras do grupo j. FPI s˜ao atribu´ıdos a cada gerador igualmente.4 50 29. Gbase i Gbase : despacho de gera¸c˜ao da unidade k pertencente ao grupo j no caso base. Estes fatores. assim como os limites de gera¸c˜ao.5) denota o c´alculo do fator de participa¸c˜ao individual do gerador i (FPIibase ). Caso n˜ao sejam fornecidos.8 85 100 100 100 10 1 105.1 50 70.8 apresenta os FPI calculados para o sistema tutorial de 10 barras.8: C´alculo dos FPI para o sistema 10 barras. pertencente ao grupo j. utilizando como referˆencia o despacho de gera¸c˜ao no caso base (ou ponto de opera¸c˜ao inicial).2 90 100 100 100 3 3 108. De modo an´alogo. s˜ao especificados no programa ANAREDE por meio do c´odigo de execu¸c˜ao DGER. a equa¸c˜ao (3. A Tabela 3. cuja utiliza¸c˜ao ´e exemplificada na Figura 3.2 42. Gmax i Gmax : capacidade m´axima de gera¸ca˜o da unidade k pertencente ao grupo j. contendo os pontos de opera¸c˜ao de cada dire¸c˜ao tomada durante o processo de transferˆencia de potˆencia de gera¸c˜ao. Um exemplo de utiliza¸c˜ao do c´odigo de execu¸c˜ao EXRS pode ser visualizado na Figura 3. resta finalizar o processo de constru¸c˜ao e visualizar a Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica (RSE) do SEP analisado. Para tal. realizando apenas simula¸c˜oes est´aticas (ANAREDE). Os programas ANAREDE e ANATEM (An´alise de Transit´orios Eletromecˆanicos) s˜ao desenvolvidos pelo Departamento de Redes El´etricas (DRE) do CEPEL.3. A op¸c˜ao JUMP ignora a an´alise dinˆamica do sistema (ANATEM). e arquivos do tipo texto com informa¸c˜oes dos respectivos 43 . CREM. EXRS JUMP QLIM MOST MOSF Figura 3. Este c´odigo pode ser utilizado em conjunto com as op¸c˜oes dispon´ıveis para o c´odigo EXLF. 108. 3 0. etc.19.19: Exemplo de utiliza¸ca˜o do c´odigo EXRS.2 70. Estas diferen¸cas ser˜ao comparadas e discutidas graficamente no Cap´ıtulo 4. 3. MOST. 105. criando arquivos do tipo hist´orico.2 29. as curvas indicativas dos limites de seguran¸ca podem ou n˜ao sofrer mudan¸cas em sua posi¸c˜ao. 163.75 2 0.2 100. Com a execu¸c˜ao do c´odigo EXRS.5 Visualiza¸c˜ ao Conclu´ıdas as etapas descritas anteriormente.DGER (No ) O (Pmn ) (Pmx ) ( Fp) (FpR) (FPn) (Fa) (Fr) (Ag) ( Xq) (Sno) 1 0. 99999 Figura 3. como QLIM.8 100.18: Exemplo de utiliza¸ca˜o do c´odigo DGER para defini¸c˜ao dos FPI. da complexidade do SEP em estudo e de sua quantidade de unidades geradoras com despacho nulo. CTAP. deve-se utilizar o c´odigo de execu¸c˜ao EXRS em um caso previamente convergido. o programa ANAREDE realiza a avalia¸c˜ao de seguran¸ca est´atica do caso base. 105.25 10 0. Dependendo da op¸c˜ao de c´alculo selecionada (capacidade m´axima ou despacho no caso base). deve-se selecionar o arquivo vsa mapa. Em seguida. um gerenciador de resultados ´e acionado e reuni todos os arquivos de resultados gerados durante o processo. A Figura 3. Caso os nomogramas n˜ao sejam apresentados automaticamente. Estes arquivos se localizam no mesmo diret´orio do arquivo PWF utilizado para carregar o caso base no programa ANAREDE.limites violados. Esta regi˜ao de seguran¸ca pode ser visualizada na forma de nomogramas com o aux´ılio do programa VisorChart.20: Visualiza¸c˜ao de uma RSE no programa VisorChart. Figura 3. devido a algum erro de localiza¸c˜ao dos arquivos.xml atrav´es 44 . ´ imprescind´ıvel que o aplicativo JAVA esteja instalado no sistema operacional E utilizado para que o programa VisorChart funcione corretamente. desenvolvido pelo Departamento de Automa¸c˜ao de Sistemas (DAS) do CEPEL [2]. permitindo a visualiza¸c˜ao da RSE associada ao ponto de opera¸c˜ao base que est´a sendo avaliado.20 destaca o funcionamento do programa VisorChart contendo os nomogramas da RSE do sistema tutorial de 10 barras em conjunto com algumas informa¸c˜oes sobre o processo. As abas G1xG2.21. possibilitam a sele¸c˜ao dos respectivos nomogramas.22 apresenta o conte´ udo da aba G2xG3. • A curva azul indica viola¸c˜ao do limite de fluxo de linha (limite t´ermico). O VisorChart pode ser iniciado no programa ANAREDE atrv´es do ´ıcone que se encontra em sua barra de ferramentas. Abrir VisorChart Figura 3.22 como: • A seta OP define a localiza¸c˜ao do ponto de opera¸c˜ao inicial ou base. ou seja. contidas na parte superior da Figura 3. A Figura 3. • A curva verde indica viola¸c˜ao do limite de tens˜ao. • A regi˜ao verde-clara determina que h´a apenas um limite violado (tens˜ao ou t´ermico). como exibido na Figura 3. que permitem redimensionar as escalas do gr´afico. Observa-se a existˆencia de ferramentas de zoom abaixo do nomograma. O posicionamento do ponteiro do mouse sobre um ponto da curva indicativa de um determinado limite identifica se a viola¸c˜ao deste limite foi encontrada no caso base ou em uma dada contingˆencia. • A curva marrom indica viola¸c˜ao do limite de gera¸c˜ao de potˆencia reativa. • A curva laranja delimita a regi˜ao de mesma cor que indica que alguma contingˆencia violou a capacidade m´axima de transferˆencia de potˆencia.21: ´Icone do VisorChart presente no programa ANAREDE.do menu Arquivo→Abrir presente no VisorChart. • A regi˜ao amarela determina que h´a viola¸c˜ao dos limites t´ermico e de tens˜ao simultaneamente. • A regi˜ao verde-escura determina que n˜ao h´a limites violados. Pode-se destacar algumas caracter´ısticas do nomograma ilustrado na Figura 3.20. 45 . G1xG3 e G2xG3. informando ainda a dire¸c˜ao tomada. onde ´e poss´ıvel visualizar o nomograma do plano G2xG3. entretanto. Nota-se que h´a uma redundˆancia de informa¸c˜oes nos trˆes nomogramas. atingiu o limite de estabilidade de tens˜ao. identificada 46 .Figura 3.23. consideradas varia¸c˜oes provocas por perdas de transmiss˜ao. As op¸c˜oes dispon´ıveis s˜ao exibidas na Figura 3. • A regi˜ao vermelha indica que se excedeu a capacidade m´axima de gera¸c˜ao no caso base. O programa VisorChart oferece ainda algumas op¸c˜oes que podem ser acessadas atrav´es de um menu de contexto.22. Esta regi˜ao n˜ao pode ser visualizada na Figura 3.22: Visualiza¸c˜ao de um nomograma no programa VisorChart. n˜ao h´a altera¸ca˜o de cor de preenchimento da regi˜ao delimitada pela curva marrom. ser´a poss´ıvel observ´a-la no Cap´ıtulo 4. Como a viola¸ca˜o do limite de gera¸c˜ao de potˆencia reativa n˜ao representa uma restri¸c˜ao direta `a opera¸c˜ao. exibido ao se pressionar o bot˜ao direito do mouse sobre o gr´afico de um nomograma. Assim. uma vez que a soma das potˆencias geradas nos trˆes eixos ´e aproximadamente constante. nas transferˆencias de potˆencia de gera¸ca˜o realizadas nas diversas dire¸co˜es especificadas. Deste modo. visto que os outros dois s˜ao proje¸co˜es da mesma informa¸c˜ao em outros planos [2]. com base na capacidade m´axima ou no despacho 47 . a an´alise de um dos nomogramas j´a seria suficiente. Assim. o tipo de c´alculo efetuado para os fatores de participa¸c˜ao individuais (FPI).Figura 3. identificando-se ao longo do processo os limites de seguran¸ca violados. maior a quantidade de cen´arios de gera¸c˜ao analisados e. Estes fatores s˜ao apresentados e dissertados a seguir: • N´ umero de Dire¸ c˜ oes: em cada dire¸c˜ao ocorre um processo de transferˆencia de potˆencia de gera¸c˜ao entre as regi˜oes importadora e exportadora.23: Op¸c˜oes dispon´ıveis no programa VisorChart. uma viola¸c˜ao em um dado ponto do nomograma G1xG2. 3. Entretanto. este indicar´a que h´a a mesma viola¸ca˜o no nomogramas G1xG3 e G2xG3. pode acarretar em diferentes perfis de carregamento de linhas e transformadores pr´oximos a estes geradores. maior precis˜ao na an´alise est´atica do SEP estudado.4 Principais Fatores Influentes na Forma e Dimens˜ ao Como foi mencionado em se¸c˜oes anteriores. quanto maior o n´ umero de dire¸c˜oes percorridas. consequentemente. existem fatores que influenciam diretamente a forma e a dimens˜ao de uma RSE. • C´ alculo dos Fatores de Participa¸ c˜ ao Individuais: a varia¸c˜ao do fator de participa¸c˜ao dos geradores de um SEP. portanto. • Monitora¸ c˜ ao: os limites identificados durante o processo de transferˆencia de gera¸c˜ao delimitam as fronteiras de uma RSE. a modifica¸c˜ao do modelo de carga adotado para carga ZIP ou para impedˆancia constante alterar´a o carregamento do sistema ao longo das dire¸c˜oes em que ocorre as transferˆencias de gera¸c˜ao. visto que o ponto de opera¸ca˜o inicial mudar´a devido ao redespacho necess´ario para atender a nova demanda. • Contingˆ encias Programadas: a lista de contingˆencias programadas ´e analisada para cada ponto de opera¸c˜ao obtido durante o processo de transferˆencia de gera¸c˜ao. varia¸c˜ao de excita¸c˜ao de geradores. Assim. 48 . maior ser´a o n´ umero de viola¸c˜oes identificadas. os valores em MVA das cargas n˜ao varia para diferentes n´ıveis de tens˜ao. Isto pode ocorrer. caso a diferen¸ca calculada entre os FPI de cada tipo seja significativa para diversos geradores. deve-se repetir todo o processo de constru¸c˜ao a fim de gerar uma nova RSE para um novo patamar de carga. monitorar apenas determinados elementos ao inv´es de todos os elementos de um SEP.do ponto de opera¸c˜ao inicial. por exemplo. diminuir´a a quantidade de viola¸c˜oes encontradas. visto que mais pontos de opera¸ca˜o ser˜ao analisados. logo. Por este fato. para diferentes configura¸c˜oes dos mecanismos de controles. em um SEP que contenha mais de um gerador com despacho nulo no caso base. Isto modificar´a drasticamente a disposi¸c˜ao das curvas indicativas dos limites violados da RSE em estudo. diferentes RSE ser˜ao constru´ıdas a partir de um mesmo ponto de opera¸c˜ao base. ou controle de fluxo por varia¸c˜ao de fase de transformadores defasadores. mantendo o mesmo ponto de opera¸c˜ao base. chaveamento de bancos shunt. aumentado a regi˜ao segura da RSE em constru¸c˜ao. se o carregamento do sistema ´e alterado. Deste modo. quanto maior o n´ umero de contingˆencias analisadas. influencia de forma direta a solu¸c˜ao de fluxo de potˆencia executada pelo programa ANAREDE em cada ponto de opera¸ca˜o analisado em uma RSE. s´o ter´a influˆencia sobre a forma da RSE desejada. • Carregamento do Sistema: uma RSE ´e espec´ıfica para cada patamar de carga. entre outros. • Modelo de Carga: o modelo padr˜ao de carga no programa ANAREDE ´e definido como potˆencia constante. ou seja. • Dispositivos de Controle: a ativa¸c˜ao ou congelamento de controles de tens˜ao por varia¸c˜ao autom´atica de tapes. como nas varia¸c˜oes existentes na curva de carga do SIN ao longo de um dia. Esta an´alise ´e conhecida como an´alise de estabilidade eletromecˆanica e ´e comumente efetuada. os pontos de opera¸c˜ao obtidos durante os processos de transferˆencia de gera¸c˜ao. ser˜ao analisados graficamente atrav´es de exemplos apresentados no Cap´ıtulo 4 para dois diferentes sistemas. a Regi˜ao de Seguran¸ca Dinˆamica (RSD). Os mesmos crit´erios avaliados na an´alise est´atica s˜ao verificados nas simula¸co˜es para intervalos superiores a 10s a partir do u ´ltimo evento aplicado. 49 . visto que este intervalo seria suficiente para estabelecer o regime permanente [2]. s˜ao processadas as contingˆencias programadas no caso est´atico e as contingˆencias adicionais especificadas para o caso dinˆamico.Todos os fatores supracitados. influentes na forma e dimens˜ao de uma RSE. Al´em da verifica¸c˜ao dos crit´erios de regime permanente e da estabilidade do sistema. Nesta avalia¸c˜ao dinˆamica. 3. Detalhes sobre o uso da ferramenta de an´alise dinˆamica atrav´es de uma RSD e os diversos crit´erios utilizados nesta an´alise excedem o escopo deste trabalho e. al´em da Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica (RSE).5 Regi˜ ao de Seguran¸ca Dinˆ amica Existe ainda. s˜ao analisados crit´erios dinˆamicos estabelecidos no Procedimento de Rede [6] elaborado pelo Operador Nacional do Sistema El´etrico (ONS). cuja avalia¸c˜ao de seguran¸ca est´atica foi realizada pelo ANAREDE. portanto. Quando o c´odigo EXRS ´e executado sem a op¸c˜ao JUMP. n˜ao ser˜ao abordados. s˜ao encaminhados para a avalia¸c˜ao de seguran¸ca dinˆamica a ser efetuada pelo programa ANATEM. no setor el´etrico. o sistema tutorial de 10 barras e o sistema teste de 107 barras. com o aux´ılio do programa ANATEM desenvolvido pelo CEPEL. cuja an´alise est´a relacionada ao comportamento de sistemas el´etricos de potˆencia (SEP) ap´os a ocorrˆencia de dist´ urbios em determinados instantes de tempo. 50 . duas a¸c˜oes sucessivas ser˜ao necess´arias: i) Carregar o arquivo PWF que cont´em o caso base e demais parˆametros do sistema em estudo (10BARRAS.Cap´ıtulo 4 Resultados e Discuss˜ oes 4. • Carregamento do sistema. ii) Adicionar um arquivo PWF que cont´em os comandos necess´arios para a obten¸c˜ao da RSE desejada. • Monitora¸c˜ao. Em cada simula¸c˜ao. ser˜ao analisados e discutidos os principais fatores e parˆametros que exercem influˆencia direta no formato e na localiza¸c˜ao das fronteiras de uma RSE atrav´es de compara¸c˜oes gr´aficas entre as diversas RSE obtidas para cada modifica¸c˜ao enunciada a seguir: • N´ umero de dire¸c˜oes. • Contingˆencias programadas. • Dispositivos de controle. • C´alculo dos FPI.PWF ou 107BARRAS. respectivamente. o sistema tutorial de 10 barras e o sistema teste de 107 barras apresentados nos Apˆendices A e B. Dois sistemas ser˜ao utilizados como base nas simula¸c˜oes e na obten¸c˜ao das RSE para cada um dos itens supracitados.PWF).1 Considera¸c˜ oes Iniciais Neste cap´ıtulo. • Modelo de carga. com monitora¸c˜ao completa de tens˜ao. resultantes da modifica¸c˜ao de determinados parˆametros. 4. 51 . fluxo e gera¸ca˜o reativa e com 6 contingˆencias programadas.11. minuciosamente descrito no Apˆendice A. somente os nomogramas do plano G2xG3 ser˜ao apresentados. O sistema tutorial de 10 barras conta ainda com 8 dire¸c˜oes de transferˆencia de gera¸ca˜o (NDIR = 8). Adicionar arquivo PWF Carregar arquivo PWF Figura 4.2 Sistema Tutorial de 10 Barras . pois. Os arquivos 10BARRAS. basta analisar um dos nomogramas. 6 barras P Q. como j´a foi citado no Cap´ıtulo 3. visto que os outros dois s˜ao apenas proje¸c˜oes em outros planos de uma mesma informa¸c˜ao 3D. conforme indicado na Figura 4.1. Na Figura 4.1: ´Icones para adicionar ou carregar um caso no ANAREDE. as quais configuram a abertura de cada linha do sistema.Fatores Influentes na RSE O sistema 10 barras.PWF se encontram nas se¸c˜oes A. 1 barra V θ (swing).2. ´e composto de 3 barras P V .PWF e verifica-se: • A execu¸c˜ao da solu¸c˜ao do fluxo de potˆencia (c´odigo de execu¸c˜ao EXLF) para convergˆencia do caso antes da constru¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (c´odigo de execu¸c˜ao EXRS). pode-se observar o conte´ udo do arquivo PWF que foi adicionado no ANAREDE. ap´os o carregamento do arquivo 10BARRAS. Nas se¸co˜es subsequentes que visam demonstrar as altera¸c˜oes gr´aficas em uma RSE.Ambas a¸c˜oes devem ser efetuadas no programa ANAREDE. c´alculo dos Fatores de Participa¸c˜ao Individuais (FPI) baseado no despacho de gera¸ca˜o do caso base. respectivamente. op¸c˜ao de controle remoto de tens˜ao (CRT) desativado (CREM desabilitado) e 100% da carga ativa e reativa modelada como potˆencia constante.PWF e 107BARRAS. 6 linhas de transmiss˜ao e 4 transformadores.9 e B. divididos entre 4 ´areas. 2 s˜ao exibidos nas Figuras 4. tem relevˆancia na execu¸c˜ao do c´odigo EXLF. s˜ao redundantes em rela¸c˜ao `a utiliza¸c˜ao em conjunto com EXLF e s´o foram citadas a fim de exemplificar o uso das op¸c˜oes de controle de execu¸c˜ao.2: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (padr˜ao). para evitar a cria¸c˜ao dos arquivos necess´arios `a an´alise dinˆamica. j´a habilitadas no caso base como explanado no Apˆendice A. e do c´odigo de execu¸ca˜o FIM para informar ao ANAREDE o t´ermino do c´odigo-fonte. A barra que ter´a a tens˜ao controlada por um dado gerador por meio do CRT ´e definida no campo “Barra Controlada” do c´odigo de execu¸c˜ao DBAR [5].3. • A utiliza¸c˜ao da op¸c˜ao JUMP. Todo este processo se repetir´a de modo an´alogo neste cap´ıtulo. 4. j´a que esta op¸c˜ao n˜ao est´a habilitada no caso base. Os nomogramas resultantes da execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4. • Que a op¸c˜ao CREM. 52 .4 e 4. respons´avel pela habilita¸ca˜o do Controle Remoto de Tens˜ao (CRT) exercido pelos geradores 2 e 3.5 e ser˜ao utilizados como padr˜ao de compara¸c˜ao com as demais simula¸c˜oes que utilizam o sistema 10 barras como base.• Que as op¸c˜oes NEWT e QLIM. EXLF NEWT QLIM CREM EXRS JUMP QLIM FIM Figura 4. 53 .3: Nomograma do plano G1xG2 da RSE do sistema 10 barras (padr˜ao).Figura 4. Figura 4.4: Nomograma do plano G1xG3 da RSE do sistema 10 barras (padr˜ao). comparando-se os resultados com a RSE padr˜ao do sistema 10 barras. convergir o caso base e obter a RSE com 16 dire¸c˜oes de transferˆencia de potˆencia. 4.Figura 4.6 apresenta o c´odigo a ser executado no ANAREDE. com a finalidade de modificar o valor da constante NDIR para 16 (c´odigo de execu¸c˜ao DCTE).1 N´ umero de Dire¸c˜ oes Para evidenciar a influˆencia do n´ umero de dire¸c˜oes na forma e na precis˜ao de uma RSE.2. Ressalta-se que estes nomogramas foram criados a partir de oito dire¸c˜oes de transferˆencia de gera¸ca˜o (NDIR = 8). ap´os o carregamento do arquivo 10BARRAS. a constante NDIR ser´a alterada para dois valores diferentes. Nota-se que o ponto de opera¸c˜ao escolhido para o sistema 10 barras ´e seguro e que existem diversos pontos de opera¸c˜ao seguros que podem ser alcan¸cados com simples redespachos de gera¸c˜ao. atrav´es do c´odigo de execu¸c˜ao DCTE.5: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (padr˜ao). 54 . como definido no Apˆendice A e que os limites identificados nestes nomogramas foram anteriormente apresentados e discutidos no Cap´ıtulo 3. A op¸c˜ao IMPR imprime a modifica¸c˜ao realizada pelo c´odigo DCTE no relat´orio de sa´ıda do ANAREDE. em que NDIR ´e igual a 8. 16 Dire¸co ˜es (NDIR = 16) A Figura 4.PWF. 6: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (16 dire¸c˜oes). O nomograma G2xG3.6. resultante da execu¸c˜ao do c´odigo apresentado na Figura 4.7.DCTE IMPR (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) NDIR 16 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM EXRS JUMP QLIM FIM Figura 4.8 destaca a compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao com NDIR igual a 8 e da RSE com NDIR igual a 16.7: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (16 dire¸c˜oes). 55 . A Figura 4. Figura 4. ´e ilustrado na Figura 4. Comprova-se assim. O nomograma G2xG3. executa-se o c´odigo contido na Figura 4.PWF no programa ANAREDE. 100 Dire¸c˜ oes (NDIR = 100) A fim de se obter uma RSE do sistema 10 barras com 100 dire¸c˜oes de transferˆencia de potˆencia. ´e exibido na Figura 4.9. DCTE IMPR (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) NDIR 100 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM EXRS JUMP QLIM FIM Figura 4. converge-se o caso base seguido da constru¸c˜ao da RSE para 100 dire¸c˜oes. Altera-se o valor de NDIR para 100 (c´odigo de execu¸c˜ao DCTE).10. Figura 4.9 ap´os o carregamento do arquivo 10BARRAS. obtido com a execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4. a influˆencia do n´ umero de dire¸c˜oes no formato de uma RSE.(a) 8 dire¸c˜ oes.8: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x 16 dire¸c˜oes).9: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (100 dire¸c˜oes). com um significativo aumento da regi˜ao interna a`s curvas limitadoras da regi˜ao segura de opera¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras. 56 . (b) 16 dire¸c˜oes. deve-se ponderar a 57 .Figura 4. (b) 100 dire¸c˜oes. pois. A Figura 4.10: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (100 dire¸c˜oes). (a) 8 dire¸c˜ oes. Figura 4. Nota-se que. `a medida que o n´ umero de dire¸c˜oes cresce. mais cen´arios de transferˆencia de gera¸c˜ao s˜ao avaliados.11: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x 100 dire¸c˜oes). Entretanto. a RSE com 100 dire¸c˜oes de transferˆencia. al´em de apresentar novos pontos de opera¸c˜ao dentro da regi˜ao segura. tem maior precis˜ao na an´alise de seguran¸ca do sistema 10 barras.11 destaca a compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE com 100 dire¸c˜oes de transferˆencia de potˆencia. PWF no ANAREDE. Este u ´ltimo ´e utilizado como padr˜ao de c´alculo dos FPI do sistema 10 barras. 2 M 100.escolha do valor de NDIR. baseado na capacidade m´axima de gera¸c˜ao ou baseado no despacho de gera¸ca˜o do caso base. para que a influˆencia destes valores de FPI seja identificada na RSE deste SEP.2.12. 3 M 100. deve-se utilizar os c´odigos EXLF para convergir o caso base e EXRS para construir a RSE desejada.2 C´ alculo dos Fatores de Participa¸c˜ ao Individuais Como discutido no Cap´ıtulo 3. definidos pelo c´odigo de execu¸c˜ao DGER.13. especificado em cada linha do c´odigo DGER. DGER IMPR (No ) O (Pmn ) (Pmx ) ( Fp) (FpR) (FPn) (Fa) (Fr) (Ag) ( Xq) (Sno) 1 M 50. 4. Este c´odigo cont´em os valores dos FPI. os FPI dos geradores de cada grupo podem ser calculados de duas maneiras. ´e apresentado na Figura 4. pois o esfor¸co computacional se eleva. 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM EXRS JUMP QLIM FIM Figura 4. conforme o n´ umero de dire¸c˜oes ´e acrescido. Ap´os o c´odigo DGER. para cada gerador do sistema. 58 . 10 M 50. mediante carregamento pr´evio do arquivo 10BARRAS. resultante da execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4. portanto.12. O nomograma G2xG3. baseados na capacidade m´axima de gera¸c˜ao. deve-se executar o c´odigo descrito na Figura 4. ´e necess´ario para informar ao ANAREDE que ser´a realizada uma modifica¸c˜ao dos parˆametros de gera¸c˜ao. O valor “M”.12: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (FPImax ). base. 59 .13: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (FPImax ).14: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x FPImax ). e que um deles foi divido em dois geradores iguais.Figura 4. Figura 4.14 destaca a compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao do sistema 10 barras e da RSE com os FPI calculados com base na capacidade m´axima de gera¸c˜ao. (a) C´alculo baseado no despacho do caso (b) C´alculo baseado na capacidade m´axima. Neste caso. j´a era esperado que a mudan¸ca no c´alculo dos FPI n˜ao resultasse em diferen¸cas gr´aficas na RSE do sistema 10 barras. A Figura 4. visto que este sistema era composto originalmente de trˆes geradores. depende de quais contingˆencias foram programadas. DCTG IMPR (Nc) O Pr ( IDENTIFICACAO DA CONTINGENCIA 1 E 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM EXRS JUMP QLIM FIM ) Figura 4. n˜ao h´a diferen¸ca entre redespachar o gerador 1 ou o gerador 10.a fim de proporcionar a possibilidade de exemplifica¸c˜ao dos tipos de c´alculo dos FPI para o sistema 10 barras. uma vez que um determinado limite pode ser violado em apenas uma das contingˆencias. executa-se o c´odigo descrito na Figura 4. resultante da execu¸c˜ao do c´odigo apresentado na Figura 4. Logo.2. Neste c´odigo. pertencentes ao grupo G1. ap´os o carregamento do arquivo 10BARRAS. pois ambos exportam potˆencia para o sistema de forma idˆentica.15: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (contingˆencias programadas).15. como explicitado no Apˆendice A. Em seguida. Visando demonstrar a influˆencia gr´afica das contingˆencias programadas em uma RSE. Portanto.15. avalia-se uma lista de contingˆencias preestabelecidas.PWF no ANAREDE. 60 . O nomograma G2xG3. especificada no Apˆendice A. ´e exibido na Figura 4. durante o procedimento de constru¸c˜ao de uma RSE.16.3 Contingˆ encias Programadas Para cada ponto de opera¸c˜ao obtido durante os processos de transferˆencia de gera¸ca˜o. a identifica¸c˜ao dos limites violados. converge-se o caso base (c´odigo de execu¸c˜ao EXLF) para se obter a RSE (c´odigo de execu¸c˜ao EXRS) do sistema 10 barras sem avalia¸c˜ao da contingˆencia n´ umero 1. pode-se observar o uso do c´odigo de execu¸c˜ao DCTG com o valor “E” no campo Opera¸c˜ao (O) que determina a elimina¸c˜ao da contingˆencia n´ umero 1. 4. Figura 4. Figura 4. afastou todas as curvas indicativas dos limites violados para 61 . Evidencia-se a importˆancia da escolha de uma lista de contingˆencias que contenha os casos mais severos e/ou mais recorrentes. A Figura 4.17: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x contingˆencias programadas). a simples elimina¸c˜ao da contingˆencia n´ umero 1. que representa a perda da linha de transmiss˜ao que interliga as barras 4 e 5. pois.17 destaca a compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE sem avalia¸c˜ao da contingˆencia n´ umero 1. (a) Lista padr˜ao. (b) Elimina¸c˜ao de uma contingˆencia.16: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (contingˆencias programadas). 18: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (monitora¸c˜ao).a fronteira em que o sistema 10 barras atinge sua capacidade m´axima de gera¸c˜ao. 4. ´e apresentado na Figura 4. Posteriormente. Portanto. executa-se o c´odigo descrito na Figura 4. ap´os o carregamento do arquivo 10BARRAS.18. converge-se o caso base (c´odigo de execu¸c˜ao EXLF) para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (c´odigo de execu¸c˜ao EXRS) com monitora¸ca˜o seletiva de tens˜ao.18.4 Monitora¸c˜ ao Com o objetivo de demonstrar a influˆencia da monitora¸c˜ao seletiva na forma e na localiza¸c˜ao das fronteiras dos limites de seguran¸ca de uma RSE.PWF no ANAREDE.19. O nomograma G2xG3. a avalia¸c˜ao da contingˆencia n´ umero 1 ´e crucial para a correta avalia¸c˜ao da seguran¸ca do sistema 10 barras. resultante da execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4. O c´odigo de execu¸c˜ao DMTE especifica a monitora¸c˜ao de tens˜ao para todas as barras do sistema excetuando-se a barra 5. 62 . DMTE IMPR (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) O F BARR 1 A BARR 10 X BARR 5 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM MOST EXRS JUMP QLIM MOST FIM Figura 4. habilitada atrav´es da op¸ca˜o MOST.2. Figura 4. (b) Monitora¸c˜ao seletiva. Conclui-se que 63 . A Figura 4. Comprova-se que a monitora¸c˜ao seletiva tem grande influˆencia na identifica¸c˜ao dos limites violados ao longo das sucessivas transferˆencia de potˆencia.19: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (monitora¸c˜ao). porquanto a curva indicativa do limite de tens˜ao afastou-se do ponto de opera¸c˜ao inicial sobrepondo-se a fronteira externa da RSE do sistema 10 barras. (a) Monitora¸c˜ao padr˜ao.Figura 4.20: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x monitora¸c˜ao).20 destaca a compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE com monitora¸c˜ao seletiva de tens˜ao. 21.PWF no ANAREDE. 64 . executa-se o c´odigo apresentado na Figura 4.21 que utiliza a op¸c˜ao CREM tanto na solu¸c˜ao do problema de fluxo de potˆencia (c´odigo de execu¸c˜ao EXLF). como o CRT. EXLF NEWT QLIM CREM EXRS JUMP QLIM CREM FIM Figura 4.5 Dispositivos de Controle A habilita¸ca˜o dos dispositivos de controle.21: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (dispositivos de controle). Ap´os o carregamento do arquivo 10BARRAS. quanto na constru¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (c´odigo de execu¸c˜ao EXRS). visto que ambas podem alterar as curvas indicativas dos limites de seguran¸ca.a sele¸c˜ao dos elementos a serem monitorados no sistema deve ter relevˆancia semelhante a` escolha da lista de contingˆencias. ´e apresentado na Figura 4. resultante da execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4. 4.2. O nomograma G2xG3. pode corrigir viola¸c˜oes antes identificadas em determinados pontos de opera¸c˜ao.22. 23 destaca a compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE com CRT ativado. Portanto. O controle remoto de tens˜ao (CRT). 65 .23: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x dispositivos de controle). (a) CREM desabilitado. os dispositivos de controle devem ser utilizados com cautela. A Figura 4. agravou o problema de tens˜ao a ponto de delimitar a fronteira do limite de tens˜ao no ponto de opera¸c˜ao inicial. Figura 4.22: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (dispositivos de controle). exercido pelos geradores 2 e 3 no sistema 10 barras. pois. (b) CREM habilitado. ao inv´es de corrigir as viola¸c˜oes identificadas.Figura 4. Para observar a mudan¸ca gr´afica ocasionada pela varia¸c˜ao da demanda na RSE do sistema 10 barras. resultando da execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4. reduz-se o carregamento do sistema (carga ativa e reativa) em 15%. que altera o n´ıvel de carregamento do sistema. A op¸ca˜o BPSI ´e utilizada em conjunto com o c´odigo DANC visando distribuir qualquer diferen¸ca entre carga e gera¸c˜ao entre todos os geradores do sistema. Nesta demostra¸c˜ao. 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM EXRS JUMP QLIM FIM Figura 4. ´e exibido na Figura 4. O nomograma G2xG3. Finalizada a altera¸c˜ao do carregamento do sistema. a barra swing assumir´a quaisquer varia¸c˜oes de gera¸c˜ao necess´arias para o fechamento do balan¸co carga-gera¸c˜ao. A op¸c˜ao ACLS permite o uso da linguagem de sele¸c˜ao. 66 .2.25. converge-se o caso base (c´odigo de execu¸c˜ao EXLF) para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (c´odigo de execu¸c˜ao EXRS). Caso a op¸c˜ao BPSI n˜ao seja utilizada.24. de modo a fechar o balan¸co de potˆencia.PWF no ANAREDE. para um caso previamente convergido. Este c´odigo demonstra a utiliza¸c˜ao do c´odigo de execu¸c˜ao DANC. ap´os o carregamento do arquivo 10BARRAS. uma vez que os grupos geradores sofrem sucessivos redespachos a fim de suprir esta demanda do sistema.24.6 Carregamento do Sistema Sabe-se que uma RSE ´e definida para um patamar de carga espec´ıfico. no c´odigo de execu¸c˜ao DANC. -15. caracter´ıstica do ANAREDE. 4. deve-se executar o c´odigo descrito na Figura 4.24: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (carregamento do sistema). podem ser prejudiciais ao sistema. EXLF NEWT QLIM CREM ( DANC IMPR ACLS BPSI (tp) (num) C (tp) (num) C (tp) (num) C (tp) (num) ( Fp ) ( Fq ) ( Fs ) AREA 1 A AREA 4 -15.em alguns casos. Deste modo. com um novo formato e novas curvas indicativas dos limites de seguran¸ca. (a) 100% da carga.25: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (carregamento do sistema). Figura 4. Ao reduzir o carregamento do sistema 10 barras. uma nova RSE foi obtida. 67 .26: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x carregamento do sistema).Figura 4. (b) 85% da carga. um novo ponto de opera¸c˜ao base foi definido. A Figura 4.26 destaca a compara¸c˜ao entre os nomograma G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE com redu¸c˜ao de 15% no carregamento do sistema 10 barras. devido ao redespacho necess´ario para atender a nova demanda. 7 Modelo de Carga A carga ativa e reativa em um problema de fluxo de potˆencia ´e modelada como potˆencia constante. em MVA. Para averiguar a diferen¸ca que o modelo de carga provoca na forma e na dimens˜ao da RSE do sistema 10 barras. converge-se o caso (c´odigo de execu¸c˜ao EXLF) para se obter a RSE do sistema 10 barra com carga 100% impedˆancia constante.27: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 10 barras (modelo de carga). Posteriormente. resultante da execu¸c˜ao do c´odigo listado na Figura 4. em todas as a´reas do sistema 10 barras. DCAR IMPR (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) O (A) (B) (C) (D) (Vfl) AREA 1 A AREA 4 0 100 0 100 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM EXRS JUMP QLIM FIM Figura 4.27.4. isto ´e.27. 68 .28. O nomograma G2xG3. independe da varia¸c˜ao de tens˜ao da barra na qual est´a alocada. para o modelo de impedˆancia constante.2. Utiliza-se o c´odigo de execu¸c˜ao DCAR a fim de especificar o modelo impendˆancia constante para 100% da carga ativa (campo “B”) e 100% da carga reativa (campo “D”). o valor da carga varia com o quadrado da tens˜ao de sua barra. Contudo.PWF. ´e apresentado na Figura 4. executa-se o c´odigo descrito na Figura 4. mediante carregamento pr´evio do arquivo 10BARRAS. o valor da carga. A modifica¸c˜ao do modelo de carga de potˆencia constante para impedˆancia constante beneficiou o perfil de tens˜ao do sistema. expandindo a curva indicativa do limite de tens˜ao. Todavia. a fronteira do limite t´ermico foi contra´ıda na mudan¸ca de modelagem de 69 .28: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 10 barras (modelo de carga). Figura 4.29: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 10 barras (padr˜ao x modelo de carga). sobrepondo-a na fronteira do limite de capacidade de gera¸c˜ao. A Figura 4.29 destaca a compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE com carga 100% impedˆancia constante. (a) 100% P constante. (b) 100% Z constante.Figura 4. A op¸c˜ao CTAP. facilitando diversos estudos como fluxo de potˆencia. a perda das linhas de transmiss˜ao de interliga¸c˜ao entre Sul-Sudeste e Sudeste-Mato Grosso. Sul e Mato Grosso. para a convergˆencia do caso base e constru¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras em 16 dire¸c˜oes. por fim. O sistema teste de 107 barras conta ainda com 16 dire¸c˜oes de transferˆencia de gera¸ca˜o (NDIR = 16). 83 barras P Q. etc. 1 barra V θ (swing).30 explicita o c´odigo executado. c´alculo dos Fatores de Participa¸c˜ao Individuais (FPI) baseado no despacho de gera¸ca˜o do caso base. 104 linhas de transmiss˜ao.3 Sistema Teste de 107 Barras . J´a a monitora¸c˜ao de fluxo ´e efetuada apenas para as linhas de transmiss˜ao de 500 kV e.Fatores Influentes na RSE O sistema 107 barras. essenciais nos processos de intercˆambio de potˆencia. apresentado no Apˆendice B.PWF. EXLF NEWT QLIM CREM CTAP EXRS JUMP QLIM CREM CTAP FIM Figura 4. ap´os o carregamento do arquivo 107BARRAS. A Figura 4. foi elaborado na referˆencia [7] com a finalidade de reproduzir o comportamento do SIN em um sistema de pequeno porte. faz-se a monitora¸c˜ao de gera¸c˜ao reativa para todos os geradores do sistema. 1 compensador s´ıncrono e 1 Compensador Est´atico de Reativos (CER). 67 transformadores. 4. A monitora¸c˜ao de tens˜ao no sistema 107 barras ´e realizada somente para barras com carga diferente de zero. como definido no Apˆendice B. Apenas duas contingˆencias s˜ao analisadas no sistema 107 barras.30: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (padr˜ao). divididos entre 3 ´areas: Sudeste. o uso das op¸c˜oes de controle de execu¸c˜ao NEWT e QLIM s˜ao redundantes. estabilidade eletromecˆanica. 70 . controle de tens˜ao atrav´es da varia¸c˜ao dos tapes de um transformador LTC ativado (CTAP habilitado) e 100% da carga ativa e reativa modelada como potˆencia constante. Este sistema ´e composto de 23 barras P V . Como no sistema 10 barras. visto que j´a est˜ao habilitadas no caso base. j´a que no caso base os elevados valores de tens˜ao aumentaram a carga do sistema a ponto de sobrecarregar as linhas de transmiss˜ao do mesmo.carga. fluxo de potˆencia ´otimo. 31: Nomograma do plano G1xG2 da RSE do sistema 107 barras (padr˜ao). Figura 4.32 e 4. 71 .31. j´a que nenhum gerador do sistema exerce CRT.33 e ser˜ao utilizados como padr˜ao de compara¸c˜ao com as demais simula¸c˜oes que utilizam o sistema 107 barras como base. 4. ´e utilizada tanto na solu¸c˜ao do fluxo de potˆencia (c´odigo de execu¸c˜ao EXLF).30 s˜ao exibidos nas Figuras 4. A barra que ter´a a tens˜ao controlada por um transformador LTC ´e definida no campo “Barra Controlada” do c´odigo de execu¸c˜ao DLIN [5].que habilita o controle de tens˜ao atrav´es da varia¸c˜ao dos tapes de um transformador LTC. Esta op¸c˜ao tem car´ater demonstrativo da utiliza¸ca˜o conjunta das op¸c˜oes de controle de execu¸c˜ao. Os nomogramas resultantes da execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4. quanto na constru¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (c´odigo de execu¸c˜ao EXRS). A op¸c˜ao CREM tamb´em ´e redundante. Figura 4.32: Nomograma do plano G1xG3 da RSE do sistema 107 barras (padr˜ao). 72 .33: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (padr˜ao). Figura 4. mediante carregamento pr´evio do arquivo 107BARRAS. por meio do c´odigo DCTE. 32 Dire¸co ˜es (NDIR = 32) A Figura 4.PWF.34: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (32 dire¸c˜oes).Nos nomogramas do sistema 107 barras. observa-se pela primeira vez a regi˜ao laranja que indica que uma das contingˆencias violou a capacidade m´axima de transferˆencia de potˆencia.3.34. com suporte de potˆencia reativa. ´e exibido na Figura 4. 4. Os nomogramas resultantes ser˜ao comparados com o padr˜ao adotado que possui 16 dire¸c˜oes de transferˆencia de potˆencia.35. 73 . O nomograma G2xG3.34 apresenta o c´odigo executado no ANAREDE. apesar da proximidade com a fronteira do limite de tens˜ao. que poderiam ser corrigidas. DCTE IMPR (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) NDIR 32 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM CTAP EXRS JUMP QLIM CREM CTAP FIM Figura 4. Verifica-se tamb´em que o ponto de opera¸c˜ao inicial (ou base) ´e seguro. pela inspe¸c˜ao destes nomogramas.1 N´ umero de Dire¸c˜ oes Para que seja identificada a rela¸c˜ao entre o n´ umero de dire¸c˜oes e a varia¸c˜ao da posi¸c˜ao das curvas indicativas dos limites de seguran¸ca e da ´area de opera¸c˜ao segura da RSE do sistema 107 barras. a fim de alterar a constante NDIR para o valor 32 (c´odigo de execu¸c˜ao DCTE). resultante da execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4. Conclui-se. ou seja. convergir o caso base e obter a RSE com 32 dire¸c˜oes de transferˆencia de gera¸c˜ao. modificar-se-´a o valor da constante NDIR para 32 e depois para 100. que o principal limitante do aproveitamento de diferentes perfis de gera¸c˜ao no sistema s˜ao as viola¸c˜oes de tens˜ao nas barras de carga deste SEP. atingiu o limite de estabilidade de tens˜ao. por exemplo. reitera-se a importˆancia da escolha do n´ umero de dire¸c˜oes durante a constru¸c˜ao de uma RSE. Figura 4. 74 .36 destaca a compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao com NDIR igual a 16 e da RSE com NDIR igual a 32. (a) 16 dire¸c˜ oes.35: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (32 dire¸c˜oes). com o aumento do n´ umero de dire¸c˜oes de transferˆencia da RSE do sistema 107 barras. verifica-se o aumento da precis˜ao da localiza¸c˜ao das fronteiras dos limites de seguran¸ca. Deste modo.36: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x 32 dire¸c˜oes).Figura 4. A Figura 4. (b) 32 dire¸c˜oes. Semelhante ao ocorrido no sistema 10 barras. com o intuito de alterar a constante NDIR para o valor 100 (c´odigo de execu¸c˜ao DCTE).37 ´e executado no ANAREDE. 100 Dire¸c˜ oes (NDIR = 100) O c´odigo descrito na Figura 4. O nomograma G2xG3.PWF. ap´os o carregamento do arquivo 107BARRAS. resultante da execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4. DCTE IMPR (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) NDIR 100 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM CTAP EXRS JUMP QLIM CREM CTAP FIM Figura 4.38. ´e ilustrado na Figura 4.37: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (100 dire¸c˜oes).a fim de garantir a precis˜ao da an´alise de seguran¸ca. 75 . convergir o caso base e obter a RSE para 100 dire¸c˜oes de transferˆencia.37. (a) 16 dire¸c˜ oes.39 destaca a compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE com 100 dire¸c˜oes de transferˆencia de gera¸c˜ao. com o aumento do n´ umero de dire¸c˜oes. que ainda ´e poss´ıvel tornar a RSE do sistema 107 barras mais precisa.38: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (100 dire¸c˜oes). (b) 100 dire¸c˜oes. A Figura 4. Observa-se.39: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x 100 dire¸c˜oes). 76 . Figura 4. uma vez que existem v´ertices n˜ao identificados no nomograma com forma retangular.Figura 4. 78 808 M 13. ap´os o carregamento do arquivo 107BARRAS.2 C´ alculo dos Fatores de Participa¸c˜ ao Individuais Para alterar os FPI dos geradores do sistema 107 barras.43 4596 M 44.SUL 800 M 18.06 48 M 0 300 M 9.4. deve-se executar o c´odigo apresentado na Figura 4.14 904 M 16. resultante da execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4.38 4804 M 17.3.5 305 M 3.17 925 M 15. ao inv´es do despacho no caso base. utilizando como base de c´alculo a capacidade m´axima de gera¸c˜ao.05 500 M 11.96 4523 M 8.87 16 M 10.8 919 M 8. DGER IMPR (No ) O (Pmn ) (Pmx ) ( Fp) (FpR) (FPn) (Fa) (Fr) (Ag) ( Xq) (Sno) (AREA 1 .93 (AREA 3 .58 301 M 3.40: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (FPImax ).27 915 M 12.MATO GROSSO 21 M 29.23 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM CTAP EXRS JUMP QLIM CREM CTAP FIM Figura 4. Utiliza-se o c´odigo de execu¸ca˜o DGER para especificar os FPI calculados no Apˆendice B.1 303 M 13.40.54 18 M 18.SUDESTE 12 M 8.PWF no ANAREDE. 77 .91 810 M 14.6 35 M 3. O nomograma G2xG3.32 20 M 11.40. o c´odigo EXLF para convergir o caso base e o c´odigo EXRS para construir a RSE do sistema 107 barras desejada.95 22 M 2.41.22 (AREA 2 . ´e exibido na Figura 4.21 302 M 4. 42: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x FPImax ).42 destaca a compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE com os FPI calculados com base na capacidade m´axima dos geradores. Figura 4. Observa-se que. devido a` pequena varia¸c˜ao dos FPI. (a) C´alculo baseado no despacho do caso (b) C´alculo baseado na capacidade m´axima.Figura 4. a modifica¸c˜ao da base de c´alculo dos Fatores de Participa¸c˜ao Individuais (FPI) n˜ao apresentou diferen¸cas gr´aficas na RSE do sistema 107 barras. A Figura 4. imposta pela mudan¸ca na base de 78 . assim como no sistema 10 barras. base. Isto pode ter ocorrido. como discutido no Cap´ıtulo 3.41: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (FPImax ). 8 2.06 800 2 16.23 5.28 10.54 2.77 12.94 11.6 0.62 0 9. Esta nova contingˆencia representa a perda do circuito n´ umero 2 da linha de transmiss˜ao que interliga as 79 . A varia¸c˜ao dos FPI (ΔFPI).01 20 1 14.37 17. visando adicionar uma nova contingˆencia `a lista j´a existente de contingˆencias programadas.91 3.43 apresenta o c´odigo a ser executado no ANAREDE.27 5.77 16.1 2.39 8.92 18.12 35 1 3.32 3.86 808 2 17.78 302 1 6.96 4596 3 48.17 2.77 8.15 4523 3 10.14 4.PWF.94 16 1 13.65 4.32 2.99 22 1 2. mediante carregamento pr´evio do arquivo 107BARRAS.3.32 904 2 10.31 18.96 0.26 48 1 300 1 0 11.43 44.93 8.1.5 10.c´alculo.06 0.78 810 2 18. ´e maior que 6%.03 919 2 10.5 915 2 10.38 4.48 2. conforme destacado na Tabela 4.04 301 1 4.99 3.3 No da Barra Grupo Gerador FPIbase (%) FPImax (%) |ΔFPI| (%) 12 1 4.93 1.6 925 2 14.22 2.69 13.31 21 3 29.74 18 1 16.94 500 1 13.78 1.1: Varia¸c˜oes dos FPI do sistema 107 barras.55 303 1 3.29 305 1 4.81 29.86 Contingˆ encias Programadas A Figura 4.99 3. em apenas um caso.43 1.87 3.21 13. com m´edia percentual igual a 2.95 2. Tabela 4.76%.05 1. 4.62 15.46 14.58 0 2.21 1.05 4804 3 11.28 11. O nomograma G2xG3.43: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (contingˆencias programadas). converge-se o caso (c´odigo de execu¸c˜ao EXLF) para se obter a RSE do sistema 107 barras (c´odigo de execu¸c˜ao EXRS) com a adi¸c˜ao de uma nova contingˆencia. 80 . Em seguida.43. respons´avel pelo intercˆambio de potˆencia entre as ´areas Sudeste e Mato Grosso. DCTG IMPR (Nc) O Pr ( IDENTIFICACAO DA CONTINGENCIA ) 3 1 LT_225_231_2 (Tp) (El ) (Pa ) Nc (Ext) (DV1) (DV2) (DV3) (DV4) (DV5) (DV6) (DV7) CIRC 225 231 2 FCAS 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM CTAP EXRS JUMP QLIM CREM CTAP FIM Figura 4. ´e apresentado na Figura 4.44. resultante da execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4.barras 225 e 231. 45 destaca a compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE do sistema 107 barras com a adi¸c˜ao de uma nova contingˆencia.Figura 4. a adi¸c˜ao do circuito n´ umero 2 desta mesma linha modificou significativamente os limites de seguran¸ca da RSE analisada. 81 .45: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x contingˆencias programadas). A Figura 4. Apesar da perda do circuito n´ umero 1 da linha de transmiss˜ao que interliga as barras 225 e 231 j´a ter sido avaliada na RSE padr˜ao do sistema 107 barras. (a) Lista padr˜ao. (b) Adi¸c˜ao de uma contingˆencia. Figura 4.44: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (contingˆencias programadas). Sabe-se que o circuito n´ umero 2 apresenta parˆametros de linha (R, X e Bsh ) diferentes do circuito n´ umero 1, como descrito na tabela B.6 do Apˆendice B. Deste modo, mesmo com capacidades iguais, o carregamento dos dois circuitos difere, expondo resultados distintos em rela¸c˜ao a perda de cada um dos circuitos. Portanto, ressalta-se a importˆancia de uma escolha concisa na defini¸c˜ao das contingˆencias a serem avaliadas, pois at´e mesmo circuitos de uma mesma linha podem apresentar diferentes consequˆencias ao sistema. 4.3.4 Monitora¸c˜ ao A Figura 4.46 exp˜oe o c´odigo a ser executado no ANAREDE, ap´os o carregamento do arquivo 107BARRAS.PWF, com a finalidade de eliminar a monitora¸ca˜o de tens˜ao (c´odigo de execu¸c˜ao DMTE) nas barras 140, 1210, 1504 e 4501, adicionar a monitora¸ca˜o de fluxo (c´odigo de execu¸c˜ao DMFL) dos circuitos 1 e 2 da linha de transmiss˜ao que interliga as barras 225 e 231, convergir o caso base (c´odigo de execu¸c˜ao EXLF) e obter a RSE do sistema 107 barras (c´odigo de execu¸c˜ao EXRS) com estas modifica¸c˜oes. DMTE IMPR (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) O F BARR 140 E BARR 1210 E BARR 1504 E BARR 4501 E 99999 ( DMFL CIRC IMPR (De ) (Pa ) Nc (De ) (Pa ) Nc (De ) (Pa ) Nc (De ) (Pa ) Nc (De ) (Pa ) Nc O 225 231 1 225 231 2 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM CTAP EXRS JUMP QLIM CREM CTAP FIM Figura 4.46: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (monitora¸c˜ao). O nomograma G2xG3, resultante da execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4.46, ´e apresentado na Figura 4.47. 82 Figura 4.47: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (monitora¸c˜ao). A Figura 4.48 destaca a compara¸c˜ao entre os nomograma G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE com modifica¸c˜ao na monitora¸c˜ao de tens˜ao e fluxo de potˆencia. (a) Monitora¸c˜ao padr˜ao. (b) Monitora¸c˜ao seletiva. Figura 4.48: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x monitora¸c˜ao). Observa-se que a elimina¸c˜ao da monitora¸c˜ao de tens˜ao de algumas barras de carga expandiu a fronteira do limite de tens˜ao acima do ponto de opera¸c˜ao inicial e que a adi¸c˜ao da monitora¸c˜ao de fluxo da interliga¸ca˜o, entre as ´areas Sudeste e Mato Grosso, retraiu a curva indicativa do limite t´ermico ao ponto de opera¸c˜ao inicial, 83 demonstrando a importˆancia de determinadas barras e linhas de transmiss˜ao no sistema 107 barras. 4.3.5 Dispositivos de Controle A Figura 4.49 descreve o c´odigo a ser executado no ANAREDE, ap´os o carregamento do arquivo 107BARRAS.PWF, para convergir o caso base (c´odigo de execu¸c˜ao EXLF) e obter a RSE do sistema 107 barras sem o aux´ılio do controle de tens˜ao por varia¸c˜ao de tapes dos transformadores LTC, uma vez que a op¸c˜ao CTAP n˜ao ´e utilizada em conjunto com o c´odigo de execu¸c˜ao EXRS. Como a op¸c˜ao CREM ´e redundante, j´a que nenhum gerador do sistema exerce controle remoto de tens˜ao (CRT), esta op¸c˜ao tamb´em n˜ao ser´a utilizada junto ao c´odigo de execu¸c˜ao EXRS. EXLF NEWT QLIM CREM CTAP EXRS JUMP QLIM FIM Figura 4.49: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (dispositivos de controle). O nomograma G2xG3, resultante da execu¸c˜ao do c´odigo listado na Figura 4.49, ´e exposto na Figura 4.50. 84 51: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x dispositivos de controle). 85 . A Figura 4.51 destaca a compara¸c˜ao entre os nomgramas G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE sem o aux´ılio dos dispositivos de controle de tens˜ao. (a) CTAP habilitado.50: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (dispositivos de controle). (b) CTAP desabilitado. os dispositivos de controle s˜ao fundamentais na manuten¸c˜ao do perfil de tens˜ao do sistema 107 barras. fato evidenciado pela contra¸c˜ao da curva indicativa do limite de tens˜ao na RSE obtida nesta se¸c˜ao. Figura 4. Ao contr´ario do ocorrido no sistema 10 barras.Figura 4. 86 . que ´e realizado por ´area ao inv´es de contemplar todo o sistema. O nomograma G2xG3. exceto no que diz respeito ao redespacho de gera¸c˜ao.52: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (carregamento do sistema).52. utilizada em conjunto com o c´odigo DANC. ap´os o carregamento do arquivo 107BARRAS. Ap´os o acr´escimo no carregamento do sistema.52. ´e apresentado na Figura 4.2. resultante da execu¸c˜ao do c´odigo exibido na Figura 4.4. devese executar o c´odigo descrito na Figura 4. tem fun¸c˜ao semelhante `a op¸c˜ao BPSI.PWF no ANAREDE.6 Carregamento do Sistema A fim de aumentar a carga ativa e reativa do sistema 107 barras em 5%. visando fechar o balan¸co carga-gera¸c˜ao em cada ´area separadamente. 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM CTAP EXRS JUMP QLIM CREM CTAP FIM Figura 4.6. 5. apresentada na se¸ca˜o 4.3. converge-se o caso base (c´odigo de execu¸c˜ao EXLF) para obten¸c˜ao da RSE do caso em an´alise (c´odigo de execu¸c˜ao EXRS). EXLF NEWT QLIM CREM CTAP ( DANC ACLS BPAR IMPR (tp) (num) C (tp) (num) C (tp) (num) C (tp) (num) ( Fp ) ( Fq ) ( Fs ) AREA 1 A AREA 3 5.53. A op¸c˜ao BPAR. 53: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (carregamento do sistema). (a) 100% da carga. modificou n˜ao s´o as curvas indicativas dos limites de seguran¸ca. como o formato da RSE do sistema 107 barras. O acr´escimo de 5% na carga do sistema. Figura 4.54 destaca a compara¸c˜ao entra os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE com acr´escimo de carga. que teve sua dimens˜ao no eixo G2 reduzida. A Figura 4.Figura 4. Isto pode ser observado atrav´es da varia¸c˜ao do intervalo de valores no eixo G2. (b) 105% da carga.54: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x carregamento do sistema). que variou de 5000 a 7400 MW para 5600 a 7400 87 . ´e exibido na Figura 4.3. convergir o caso base (c´odigo de execu¸c˜ao EXLF) e obter a RSE do sistema 107 barras (c´odigo de execu¸c˜ao EXRS) com 10% da carga (ativa e reativa) modelada como impedˆancia constante. DCAR IMPR (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) O (A) (B) (C) (D) (Vfl) AREA 1 A AREA 3 10 10 99999 ( EXLF NEWT QLIM CREM CTAP EXRS JUMP QLIM CREM CTAP FIM Figura 4.56. O nomograma G2xG3. mediante carregamento pr´evio do arquivo 107BARRAS.MW.7 Modelo de Carga A Figura 4.55 apresenta o c´odigo a ser executado.55. resultante da execu¸c˜ao do c´odigo descrito na Figura 4.55: C´odigo executado para obten¸c˜ao da RSE do sistema 107 barras (modelo de carga). 88 . 4. com o objetivo de alterar a modelagem de 10% da carga do sistema para impendˆancia constante (c´odigo de execu¸c˜ao DCAR).PWF no ANAREDE. (b) 90% P constante e 10% Z constante.56: Nomograma do plano G2xG3 da RSE do sistema 107 barras (modelo de carga).57 destaca a compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 da RSE padr˜ao e da RSE do sistema 107 barras com 10% da carga modelada como impedˆancia constante e 90% como potˆencia constante. causados pela varia¸c˜ao da 89 . pode-se observar a expans˜ao da fronteira do limite de tens˜ao acima do ponto de opera¸c˜ao inicial e o aumento da largura da RSE em rela¸c˜ao ao eixo G2.57: Compara¸c˜ao entre os nomogramas G2xG3 das RSE do sistema 107 barras (padr˜ao x modelo de carga). (a) 100% P constante. A Figura 4. Com apenas 10% de carga modelada como impedˆancia constante. Figura 4.Figura 4. demanda do sistema oriunda da varia¸c˜ao de tens˜ao nas barras de carga do sistema 107 barras. 90 . viabilizando a utiliza¸c˜ao da ferramenta VSA em centros de opera¸c˜ao. Atrav´es da inspe¸c˜ao de um dos nomogramas de uma RSE. minimizar as perdas de transmiss˜ao. ´e poss´ıvel redespachar os geradores do sistema de maneira a otimizar uma determinada caracter´ıstica da rede. este trabalho descreveu todos os procedimentos necess´arios para a obten¸c˜ao de uma Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica (RSE) de um sistema el´etrico de potˆencia (SEP). Destaca-se que a an´alise de apenas um dos nomogramas dos planos G1xG2. quanto maior o n´ umero de cen´arios analisados. A ferramenta VSA do programa ANAREDE pode ainda ser utilizada no ambiente de planejamento. como por exemplo. utilizando a ferramenta VSA do programa ANAREDE. Deste modo. j´a que cada dire¸c˜ao de transferˆencia de potˆencia ´e independente das demais. como o n´ umero de dire¸c˜oes de transferˆencia de potˆencia. elaborou-se um manual de referˆencia que facilita o uso desta ferramenta. A partir dos resultados apresentados e discutidos no Cap´ıtulo 4. influenciam diretamente a forma e a dimens˜ao de uma Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica. visto que sua representa¸c˜ao gr´afica dos resultados facilita a interpreta¸c˜ao dos mesmos. pode-se paralelizar o processo de constru¸c˜ao de uma RSE. entre outros. Para sistemas de grande porte. A Regi˜ao de Seguran¸ca Est´atica possibilita a avalia¸c˜ao de seguran¸ca de uma gama de cen´arios de gera¸c˜ao de forma r´apida e pr´atica. Entretanto. a lista de contingˆencias a serem avaliadas em cada ponto de opera¸c˜ao e o conjunto de elementos a serem monitorados. uma vez que ambos s˜ao proje¸c˜oes de uma mesma informa¸c˜ao 3D. G1xG3 e G2xG3 ´e suficiente. com a finalidade de realizar estudos para melhoria da seguran¸ca do sistema ou analisar os impactos de novos empreendimentos de expans˜ao na seguran¸ca do sistema em estudo. ´e poss´ıvel comprovar que a modifica¸c˜ao de determinados fatores e parˆametros. 91 . mantendo o ponto de opera¸ca˜o dentro da regi˜ao segura de opera¸c˜ao.Cap´ıtulo 5 Conclus˜ oes Como proposto. a RSE. maior o esfor¸co computacional exigido. ONS. “Ferramenta integrada para avalia¸c˜ao da seguran¸ca est´atica e dinˆamica de sistemas el´etricos de potˆencia de grande porte”. HENRIQUES. RANGEL. Disserta¸c˜ao de Mestrado..CEPEL.3. L. Desenvolvimento de uma ferramenta autom´ atica para a determina¸c˜ ao da m´ axima transferˆencia de potˆencia entre ´ areas/regi˜ oes em regime permanente. et al. 2. [6] Procedimentos de Rede . S˜ao Paulo. Disserta¸c˜ao de Mestrado. Fluxo de carga em redes de energia el´etrica. C.Subm´ odulo 23. [7] ALVES. Universidade Federal Fluminense. Universidade Federal de Juiz de Fora. R. 65–74. 1983. 2007. F. [3] MONTICELLI.. 2011.0 ed. [4] BARBOSA. R. 2012. 2011. F. Avalia¸c˜ ao do desempenho dos dispositivos de controle e modelagem de carga a partir de regi˜ oes de seguran¸ca est´ atica. 92 . pp.ANAREDE.Referˆ encias Bibliogr´ aficas [1] ALMEIDA. B. W. M. Proposi¸c˜ ao de sistemas-teste para an´ alise computacional de sistemas de potˆencia. B.. J. [2] ALVES. F. A. Edgard Bl¨ ucher. R. M. Operador Nacional do Sistema El´etrico . Centro de Pesquisas de Energia El´etrica . In: XII SEPOPE. [5] Manual do usu´ario do programa de An´ alise de Redes El´etricas . 2013. Rio de Janeiro. 2009. D. Universidade Federal Fluminense. Trabalho de Conclus˜ao de Curso. 6 linhas de transmiss˜ao e 4 transformadores.8. criado no programa ANAREDE. era composto originalmente de 9 barras e foi modificado a fim de permitir a exemplifica¸c˜ao do c´alculo dos fatores de participa¸c˜ao individuais (FPI). ´e exibido na Figura A. Devido a sua simplicidade.4. ´e descrito na se¸c˜ao A. Os dados e informa¸co˜es referentes ao sistema 10 barras. este sistema foi utilizado a fim de facilitar c´alculos e modifica¸c˜oes de parˆametros necess´arios nas simula¸c˜oes efetuadas.1 Diagrama Unifilar O diagrama unifilar do sistema 10 barras. realizado na se¸c˜ao 3. O arquivo 10BARRAS. 1 barra V θ (swing).PWF. j´a que estes necessitam de dois ou mais geradores por grupo gerador. necess´arios como dados de entrada no programa ANAREDE. 93 . A.1 onde se permite visualizar a topologia do sistema. 6 barras P Q.3. utilizado no Cap´ıtulo 3 para exemplificar as etapas de constru¸c˜ao de uma RSE e no Cap´ıtulo 4 como um dos sistemas base para as simula¸c˜oes realizadas. ser˜ao descritos nas se¸c˜oes A.Apˆ endice A Sistema Tutorial de 10 Barras O sistema tutorial de 10 barras.1 a A. divididos entre 4 a´reas.9. utilizado nas simula¸co˜es do Cap´ıtulo 4. Este sistema ´e composto de 3 barras P V . s˜ao listadas a seguir: • NEWT: Solu¸c˜ao do fluxo de potˆencia pelo m´etodo Full-Newton.1: Diagrama unifilar do sistema 10 barras. A. para o sistema 10 barras. • RCVG: Relat´orio de convergˆencia do problema de fluxo de potˆencia. • MOCT: Monitora¸c˜ao completa de tens˜ao.2 Dados de Op¸co ˜es As op¸c˜oes habilitadas no programa ANAREDE (c´odigo de execu¸c˜ao DOPC). • MOCF: Monitora¸ca˜o completa de fluxo de potˆencia. • MOCG: Monitora¸c˜ao completa de gera¸c˜ao reativa.Figura A. 94 . • RMON: Relat´orio de monitora¸c˜ao. • QLIM: Limita¸c˜ao da gera¸c˜ao de potˆencia reativa por geradores. as barras deste sistema n˜ao necessitam de um grupo base de tens˜ao (c´odigo de execu¸c˜ao DGBT). s˜ao descritos na Tabela A.4 NDIR 8 STIR 10 STTR 1% TRPT 100% DMAX 5 FDIV 2 ICIT 9000 ICMN 1E-5% ´ Dados de Area.2 e A. Grupos Base e Limite de Tens˜ ao A identifica¸c˜ao das ´areas que comp˜oe o sistema (c´odigo de execu¸c˜ao DARE) e a especifica¸c˜ao dos limites de tens˜ao existentes (c´odigo de execu¸c˜ao DGLT) podem ser observadas nas Tabelas A. Valor C´ odigo Especificado A.1.3 respectivamente.1: Valores das constantes especificadas para o sistema 10 barras.2: Identifica¸c˜ao das ´areas do sistema 10 barras.A.3 Dados de Constantes Os valores especificados para as constantes (c´odigo de execu¸c˜ao DCTE). no programa ANAREDE. Tabela A. ´ Identifica¸ c˜ ao Area 1 Area 1 2 Area 2 3 Area 3 4 Area 4 95 . Por se tratar de um sistema tutorial. Tabela A. As demais constantes n˜ao foram mencionadas pois se utilizou os valores default das mesmas. • No : N´ • Tipo: Tipo de barra (1 → P V . • QG: Potˆencia reativa gerada na barra. em MW. • GBT: Grupo base de tens˜ao da barra. M´ınimo M´ aximo Grupo (pu) (pu) 1 A.1 Dados de Barra Os dados e as informa¸c˜oes das barras (c´odigo de execu¸c˜ao DBAR) pertencentes ao sistema 10 barras s˜ao listados na Tabela A.u.Tabela A. em MW. 2 → V θ e 0 → P Q). • QL: Carga reativa na barra. em Mvar. • GLT: Grupo limite de tens˜ao da barra. ˆ ˆ • Angulo: Angulo da tens˜ao na barra.9 1. em Mvar.4. em graus. • Nome: Nome da barra. • Tens˜ ao: M´odulo da tens˜ao na barra.3: Especifica¸c˜ao dos limites de tens˜ao do sistema 10 barras. cuja descri¸c˜ao dos campos ´e enunciada a seguir: umero de identifica¸c˜ao da barra. • PG: Potˆencia ativa gerada na barra. • SH: Potˆencia reativa injetada na barra por um capacitor ou reator. • PL: Carga ativa na barra. ´ ´ • Area Area a qual pertence a barra. em p.5 . 96 . em Mvar.. 075 1.4: Dados e informa¸c˜oes das barras do sistema 10 barras.051 1.075 -5.078 -0.074 -3.4 100. 4 4 4 4 4 4 3 2 1 1 ´ Area .1 ˆ PG Tens˜ ao Angulo ◦ (MW) (pu) () Tabela A.2 1.065 0 1.5 -1.075 1.9 1.075 - - - - - - -15.069 -2.083 -6.5 1.6 1.87 3 5 - - 0 100 0 90 125 0 35 0 30 50 - - - - - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 QL SH (Mvar) (Mvar) - QG PL (Mvar) (MW) 85 90 42.4 -0.1 -2.6 1.97 0 9 0 5 0 0 4 8 1 3 0 1 2 7 1 10 0 2 1 6 Tipo No 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 GBT Barra 9 Barra 8 Barra 7 Barra 6 Barra 5 Barra 4 Barra 3 Barra 2 Barra 10 Barra 1 Nome 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 GLT -5.1 -2.7 1. 6 Dados de Linhas de Transmiss˜ ao e Transformadores Os dados e as informa¸c˜oes de linhas de transmiss˜ao e transformadores (c´odigo de execu¸c˜ao DLIN) pertencentes ao sistema 10 barras s˜ao apresentados na Tabela A. Tabela A. em Mvar. • X: Valor da reatˆancia do circuito. R (%) X (%) BSH (Mvar) Tap CN CE (MVA) (MVA) 1 4 1 0 5.5: Dados e informa¸c˜oes das linhas e transformadores do sistema 10 barras. umero de identifica¸c˜ao de circuitos em paralelo. em p.9 17 35. • CN: Capacidade de carregamento do circuito em condi¸c˜oes normais. em %.2 16.u. • CE: Capacidade de carregamento do circuito em condi¸c˜oes de emergˆencia.0 125 125 10 4 1 0 5.5..0 300 300 4 5 1 1 8.7 9.9 - 300 300 98 . em %.6 - 300 300 7 8 1 0.2 15.0 200 200 3 9 1 0 5.19 10. cuja descri¸c˜ao dos campos ´e enunciada a seguir: • Barra De: Identifica¸c˜ao da barra de uma das extremidades do circuito.85 7. em MVA.1 30.5 17.: N´ • R: Valor da resistˆencia do circuito.25 - 1.8 - 200 200 6 9 1 3.08 20. • Tap: Valor do tap referido `a barra definida no campo “Barra De”.9 - 300 300 8 9 1 1.6 - 300 300 4 6 1 1. Barra Barra De Para No Circ.2 14. • Barra Para: Identifica¸c˜ao da barra da outra extremidade do circuito.76 - 1.76 - 1. • BSH: Valor total da susceptˆancia shunt do circuito.A.8 - 200 200 7 5 1 3. • No Circ.0 125 125 2 7 1 0 6. em MVA.86 - 1. assim como seus limites m´ınimo e m´aximo de gera¸c˜ao de potˆencia reativa e o Controle Remoto de Tens˜ao (CRT) exercido por estes geradores (c´odigo de execu¸c˜ao DBAR) s˜ao descritos na Tabela A.8 100 3 -67.8 Dados de Contingˆ encias Programadas A lista de contingˆencias avaliadas durante o processo de transferˆencia de gera¸c˜ao no sistema 10 barras ´e definida na Tabela A.2 29.2 100 2 -101 101. No do Tipo de Contingˆ encia Barra De Barra Para No Circuito 1 4 5 1 Abertura de Linha 2 4 6 1 Abertura de Linha 3 6 9 1 Abertura de Linha 4 7 5 1 Abertura de Linha 5 7 8 1 Abertura de Linha 6 8 9 1 Abertura de Linha 99 .6: Dados e informa¸c˜oes dos geradores do sistema 10 barras.6 apresenta ainda a divis˜ao dos geradores do sistema 10 barras entre os grupos geradores (c´odigo de execu¸c˜ao DVSA) que definem os trˆes eixos de uma RSE. A Tabela A.A.2 7 3 108.25 1 -65 65.7: Lista de contingˆencias analisadas no sistema 10 barras.4 67.75 1 -65 65. A. No da Barra M´ axima Gera¸c˜ ao Ativa (MW) Grupo Gerador M´ınima Gera¸c˜ ao Reativa (Mvar) M´ axima Gera¸c˜ ao Reativa (Mvar) FPI (%) Barra Controlada por CRT 1 105. Tabela A.4 9 Os FPI do sistema 10 barras foram calculados com base no despacho dos geradores no caso base.7.2 - 2 163.7 Dados de Gera¸c˜ ao Os dados e as informa¸c˜oes sobre os geradores (c´odigo de execu¸c˜ao DGER) pertencentes ao sistema 10 barras. Tabela A.6.2 - 10 105.2 70. A.9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 Dados do Arquivo 10BARRAS.PWF In´ ıcio do Arquivo 10BARRAS.PWF TITU Sistema 10 Barras - VSA/RSE ( (======================================================================= ( OPCOES (======================================================================= ( DOPC (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E NEWT L QLIM L CTAP D CREM D CSCA D MOCT L MOCG L MOCF L RMON L RCVG L 99999 ( (======================================================================= ( CONSTANTES (======================================================================= ( DCTE (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) BASE 100. DASE 100. TEPA 1e-6 EXST .4 TETP 5. TBPA 5. TLPP 1. TEPR 1e-6 QLST .4 TLPR 1. TLPQ 2. TSBZ .01 TSBA 5. ASTP .05 VSTP 5. TLVC .5 TLTC .01 TSFR .1E-7 ZMAX 500. TLPV .5 VDVM 200. VDVN 40. TUDC .001 TADC .01 PGER 30. TPST .2 VFLD 70. ZMIN .001 HIST 470 LFIT 10 ACIT 30 LFCV 1 DCIT 10 VSIT 10 LPIT 50 LFLP 10 PDIT 10 LCRT 96 LPRT 60 CSTP 500. ICIT 9000 DMAX 5 FDIV 2. ICMN 1e-5 VART 5. TSTP 33 ICMV .5 APAS 90. CPAR 70. VAVT 2. VAVF 5. VMVF 15. VPVT 2. VPVF 5. VPMF 10. VSVF 20. VINF 1. VSUP 1. NDIR 8. STTR 1. TRPT 100. STIR 10. 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE BARRA (======================================================================= ( DBAR (Num)OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf) 1 L2 Barra 1 11075 0100.1 5. -65. 65.2 11000 10 L1 Barra 10 11075-1.7 42.4 3. -65. 65.2 11000 2 L1 Barra 2 11075-0.6 90.-2.87-101.101.2 7 21000 3 L1 Barra 3 11075-0.2 85.-15.1-67.4 67.4 9 31000 4 L0 Barra 4 11074-2.9 41000 5 L0 Barra 5 11051-6.5 125. 50. 41000 6 L0 Barra 6 11065-5.5 90. 30. 41000 100 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 7 L0 Barra 7 11078-3.4 41000 8 L0 Barra 8 11069-5.1 100. 35. 41000 9 L0 Barra 9 11083-2.6 41000 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE LINHA (======================================================================= ( DLIN (De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)Ns 1 4 1 T 0. 5.76 1.0 125 125 10 4 1 T 0. 5.76 1.0 125 125 2 7 1 T 0. 6.25 1.0 200 200 3 9 1 T 0. 5.86 1.0 300 300 4 5 1 T 1. 8.5 17.6 300 300 4 6 1 T 1.7 9.2 15.8 200 200 6 9 1 T 3.9 17. 35.8 200 200 7 5 1 T 3.2 16.1 30.6 300 300 7 8 1 T .85 7.2 14.9 300 300 8 9 1 T 1.19 10.08 20.9 300 300 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE LIMITES DE GERACAO E FATORES DE PARTICIPACAO INDIVIDUAIS (======================================================================= ( DGER (No ) O (Pmn ) (Pmx ) ( Fp) (FpR) (FPn) (Fa) (Fr) (Ag) ( Xq) (Sno) 1 0. 105.2 70.25 10 0. 105.2 29.75 2 0. 163.2 100. 3 0. 108.8 100. 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE GRUPO LIMITE DE TENSAO (======================================================================= ( DGLT (G (Vmn) (Vmx) (Vmne (Vmxe 1 .9 1.1 .9 1.1 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE AREA (======================================================================= 101 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 ( DARE (Ar (Xchg) ( Identificacao da area ) (Xmin) (Xmax) 1 0. Area 1 2 0. Area 2 3 0. Area 3 4 0. Area 4 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE GRUPOS GERADORES - RSE/VSA (======================================================================= ( DVSA (Rg) (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) GUG1 BARR 1 E BARR 10 GUG2 BARR 2 GUG3 BARR 3 99999 ( (======================================================================= ( LISTA DE CONTINGENCIAS (======================================================================= ( DCTG (Nc) O Pr ( IDENTIFICACAO DA CONTINGENCIA ) 1 1 LT_4_5_1 (Tp) (El ) (Pa ) Nc (Ext) (DV1) (DV2) (DV3) (DV4) (DV5) (DV6) (DV7) CIRC 4 5 1 FCAS (Nc) O Pr ( IDENTIFICACAO DA CONTINGENCIA ) 2 1 LT_4_6_1 (Tp) (El ) (Pa ) Nc (Ext) (DV1) (DV2) (DV3) (DV4) (DV5) (DV6) (DV7) CIRC 4 6 1 FCAS (Nc) O Pr ( IDENTIFICACAO DA CONTINGENCIA ) 3 1 LT_6_9_1 (Tp) (El ) (Pa ) Nc (Ext) (DV1) (DV2) (DV3) (DV4) (DV5) (DV6) (DV7) CIRC 6 9 1 FCAS (Nc) O Pr ( IDENTIFICACAO DA CONTINGENCIA ) 4 1 LT_7_5_1 (Tp) (El ) (Pa ) Nc (Ext) (DV1) (DV2) (DV3) (DV4) (DV5) (DV6) (DV7) CIRC 7 5 1 FCAS (Nc) O Pr ( IDENTIFICACAO DA CONTINGENCIA ) 5 1 LT_7_8_1 102 PWF 103 .139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 (Tp) (El ) (Pa ) Nc (Ext) (DV1) (DV2) (DV3) (DV4) (DV5) (DV6) (DV7) CIRC 7 8 1 FCAS (Nc) O Pr ( IDENTIFICACAO DA CONTINGENCIA ) 6 1 LT_8_9_1 (Tp) (El ) (Pa ) Nc (Ext) (DV1) (DV2) (DV3) (DV4) (DV5) (DV6) (DV7) CIRC 8 9 1 FCAS 99999 FIM Fim do Arquivo 10BARRAS. 104 linhas de transmiss˜ao. ser˜ao descritos nas se¸c˜oes B. preservando as caracter´ısticas e particularidades do sistema original. B. 104 .1 Diagrama Unifilar Como n˜ao ´e poss´ıvel apresentar o digrama unifilar do sistema 107 neste trabalho. Os dados e informa¸c˜oes referentes ao sistema 107 barras. Sul e Centro-Oeste. devido ao seu tamanho. desde a topologia at´e a concep¸c˜ao dos dados utilizados em sua prepara¸c˜ao. Este sistema ´e composto de 23 barras P V . ´e descrito na se¸c˜ao B.10. com uma vasta rela¸c˜ao de parˆametros el´etricos e condi¸c˜oes operativas. foi elaborado na referˆencia [7] a partir do SEB. os n´ıveis de tens˜ao e as a´reas do sistema. utilizado no Cap´ıtulo 4 como um dos sistemas base para as simula¸c˜oes realizadas. 67 transformadores. O arquivo 107BARRAS.1 a B. onde se permite visualizar a topologia. utilizado nas simula¸c˜oes do Cap´ıtulo 4.PWF. ser´a apresentado na Figura B. Sul e Mato Grosso. necess´arios como dados de entrada no programa ANAREDE.11.Apˆ endice B Sistema Teste de 107 Barras O sistema teste de 107 barras. divididos entre 3 a´reas: Sudeste. 1 barra V θ (swing). 1 compensador s´ıncrono e 1 compensador est´atico (CER). 83 barras P Q. visando retratar de maneira fiel o comportamento dos subsistemas Sudeste.1 o diagrama esquem´atico do sistema. 105 Figura B. .1: Diagrama do sistema 107 barras [7]. • MOCG: Monitora¸c˜ao completa de gera¸c˜ao reativa. • RMON: Relat´orio de monitora¸c˜ao. • MOSF: Monitora¸c˜ao seletiva de fluxo de potˆencia. para o sistema 107 barras. s˜ao descritos na Tabela B. s˜ao listadas a seguir: • NEWT: Solu¸c˜ao do fluxo de potˆencia pelo m´etodo Full-Newton. As demais constantes n˜ao foram mencionadas pois se utilizou os valores default das mesmas.B.4 NDIR 16 STIR 10 STTR 1% TRPT 100% DMAX 5 FDIV 2 ICIT 9000 ICMN 1E-5% ´ Grupos Base e Limite de Dados de Area. a defini¸ca˜o dos n´ıveis de tens˜ao (c´odigo de execu¸c˜ao DGBT) e dos limites de tens˜ao 106 . • QLIM: Limita¸c˜ao da gera¸c˜ao de potˆencia reativa por geradores. Tens˜ ao A identifica¸c˜ao das ´areas que comp˜oe o sistema (c´odigo de execu¸c˜ao DARE).2 Dados de Op¸co ˜es As op¸c˜oes habilitadas no programa ANAREDE (c´odigo de execu¸c˜ao DOPC). • MOST: Monitora¸c˜ao seletiva de tens˜ao.1: Valores das constantes especificadas para o sistema 107 barras. Tabela B. B.3 Dados de Constantes Os valores especificados para as constantes (c´odigo de execu¸c˜ao DCTE).1. • RCVG: Relat´orio de convergˆencia do problema de fluxo de potˆencia. Valor C´ odigo Especificado B. no programa ANAREDE. ´ Identifica¸ c˜ ao Area 1 AREA SUDESTE 2 AREA SUL 3 AREA MATO GROSSO Tabela B.95 1.95 1. 2 → V θ e 0 → P Q). B. M´ınimo M´ aximo Grupo (pu) (pu) B. Grupo N´ıvel de Tens˜ ao (kV) 0 138 1 230 2 345 3 440 4 500 Tabela B.08 C 0.existentes (c´odigo de execu¸c˜ao DGLT) podem ser observadas nas Tabelas B.2. respectivamente. 107 .2: Identifica¸c˜ao das ´areas do sistema 107 barras.3: Defini¸c˜ao dos n´ıveis de tens˜ao do sistema 107 barras.05 Dados de Barra Os dados e as informa¸c˜oes das barras (c´odigo de execu¸c˜ao DBAR) pertencentes ao sistema 107 barras s˜ao listados na Tabela B. • Nome: Nome da barra.4: Especifica¸c˜ao dos limites de tens˜ao do sistema 107 barras. • GBT: Grupo base de tens˜ao da barra.07 D 0. cuja descri¸c˜ao dos campos ´e enunciada a seguir: umero de identifica¸c˜ao da barra.95 1. • No : N´ • Tipo: Tipo de barra (1 → P V .5 A 0.5.3 e B. Tabela B.95 1.1 B 0.4. • SH: Potˆencia reativa injetada na barra por um capacitor ou reator. em graus. 108 .• GLT: Grupo limite de tens˜ao da barra. ˆ ˆ • Angulo: Angulo da tens˜ao na barra. em MW. em Mvar.u. em p. em MW. em Mvar. • PG: Potˆencia ativa gerada na barra.. • QG: Potˆencia reativa gerada na barra. em Mvar. ´ ´ • Area Area a qual pertence a barra. • PL: Carga ativa na barra. • QL: Carga reativa na barra. • Tens˜ ao: M´odulo da tens˜ao na barra. 062 1.9 -327 -435 -137 -205 QG (Mvar) 0 198.000 1.6 892.2 793.057 1.4 157.000 1.050 1. - - 200 180 0 910 0 0 0 0 38 90 0 235 0 0 0 0 1.042 1.000 1.020 1.033 1.2 - - 66 - 0 0 -100 0 0 -100 -200 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1 1 1 1 QL SH ´ (Mvar) (Mvar) Area - PL (MW) .1 -24.000 1.A-3GR MANSO-3GR MARIMBON 5GR ITUMBIAR-6GR FURNAS-5GR LCBARRET-4GR Nome ˆ Angulo (◦ ) -24 -26 -24 -22 -46 -20 -27 -43 -43 -29 -36 -43 -43 -52 -53 -41 -42 Tens˜ ao (pu) 1.6 PG (MW) Tabela B.067 -462 - - -58 -21.1 148.000 1.109 Tipo 1 1 2 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 No 12 16 18 20 21 22 35 48 86 100 101 102 103 104 106 120 122 4 2 4 4 4 4 4 4 2 0 2 2 1 4 4 2 2 GBT IBIUNA-500 P.CALDAS-345 ADRIANO-500 C.6 294.072 1.MOR.000 1.8 974.5: Dados e informa¸c˜oes das barras do sistema 107 barras.PAULIS-500 CAMPINAS-500 A C A A A A A ARARAQUA-500 POCOS-500 A C D D D D D D D D GLT MARIMBON-500 IBIUNA-345 IBIUNA-4CS CORUMBA-2GR M.060 1.069 1.010 1. 9 34 0 0 0 200 58 25 39 0 250 34 23 0 0 95 175 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 QL SH ´ (Mvar) (Mvar) Area .056 1.050 1.MORAES-345 GUARULHOS345 CAMPINAS-345 Nome C C C C C C C C C A C C C C C C C GLT ˆ Angulo (◦ ) -46 -44 -27 -27 -33 -44 -54 -27 -29 -28 -32 -40 -39 -32 -34 -40 -45 Tens˜ ao (pu) 1.030 1.027 1.056 1.SUL-345 BANDEIRA-345 ITUMBIARA345 PCOLOMBIA345 MARIMBON-345 ITUMBIARA500 ADRIANO-345 ITUTINGA-345 FURNAS-345 LBARRETO-345 M.VERDE-230 B.110 Tipo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 No 123 126 131 134 136 138 140 210 213 216 217 218 219 220 225 228 231 1 1 1 2 2 2 2 2 2 4 2 2 2 2 2 2 2 GBT R.023 1.SUL-230 ITUMBIARA230 CORUMBA-345 B.050 1.7 86 0 0 0 600 364 53 93 0 700 72 54 0 0 290 450 PL (MW) 31.027 1.020 1.050 QG (Mvar) - PG (MW) - Tabela B.028 1.019 1.037 1.037 1.035 1.5: (Continua¸c˜ao) 89.051 1.032 1. 5 298.SIMAO-4GR N.8 -285 -129 -130 298.VERMEL-4GR VGRANDE-345 SSIMAO-500 NPONTE-500 JAGUARA-345 JAGUARA-500 EMBORCAC-500 V.050 1.047 1.020 1.5: (Continua¸c˜ao) - - 150 - 700 - 0 - 0 0 0 0 104 0 0 0 0 274 0 0 - - 0 350 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 QL SH ´ (Mvar) (Mvar) Area 1000 0 PL (MW) .020 1.2 191.020 1.111 Tipo 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 No 233 234 300 301 302 303 305 320 325 326 360 370 396 500 535 536 800 4 3 4 4 2 4 4 2 4 4 2 4 4 4 4 2 4 GBT GBMUNHOZ-2GR AVERMELH-440 AVERMELHA500 A.050 1.035 1.042 1.1 Tens˜ ao (pu) 1.2 -63.010 1.8 397.PONTE-3GR JAGUARA-4GR EMBORCAC-3GR SAMAMBAI-345 SAMAMBAI-500 Nome D B A D C A A C A A D D D D D C A GLT ˆ Angulo (◦ ) -36 -39 -19 -20 -18 -24 -22 -24 -24 -26 -22 -25 -26 -22 -26 -29 -7.020 1.043 1.8 - - - - - - - - - - - - -122 - - 793.047 1.2 QG (Mvar) PG (MW) Tabela B.023 1.034 1.000 1.020 - - - - 1100 138.GRANDE-4GR S.1 -194 - 694.031 1. 044 1.986 0.73 -0.3 -71.012 1.2 -15 -13 5.996 1.020 1.035 1.6 -11 -35 -4.038 0.991 0.1 -38 -17 -29 -6.8 114.2 0 0 0 0 0 0 94 159 0 13.15 Tens˜ ao (pu) 1.112 Tipo 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 No 808 810 814 824 834 839 840 848 856 895 896 897 898 904 915 919 925 4 1 4 4 1 4 4 4 4 0 0 1 1 4 1 4 4 GBT SSANTIAG-3GR SOSOR1A4-4GR MACHADIN-2GR ITA-4GR FCHOPIM-230 SCAXIAS-500 CASCAVELO500 BATEIAS-500 SEGREDO-500 FCHOPIM-138 CASCAVEL-138 CASCAVEL-230 S.4 - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 QL SH ´ (Mvar) (Mvar) Area - PL (MW) .3 -3 -2.000 1.2 700.2 73.4 -5.4 -9.27 89.47 -4.5: (Continua¸c˜ao) 0 - - 0 0 0 0 18 36 0 4.020 1.5 QG (Mvar) 1200 1150 PG (MW) Tabela B.020 - - 950.15 -109 -236 - - 700.039 1.028 1.999 0.3 700.MATEUS-230 GBMUNHOZ-500 BATEIAS-230 SSEGREDO-4GR SCAXIAS-4GR Nome D D D D C A A A A D D C C A C D D GLT ˆ Angulo (◦ ) 3.999 1.020 0.4 0 191 - 735.020 1. 1 0 0 53.6 0 844.5: (Continua¸c˜ao) 0 1228 0 0 0 70 0 0 755.003 1.043 1.003 1.996 1.033 0.037 1.042 0.050 0.996 1.1 -36 -50 Tens˜ ao (pu) 1.012 1.061 QG (Mvar) - PG (MW) - Tabela B.057 1.038 0.113 Tipo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 No 933 934 938 939 955 959 960 964 965 976 995 1015 1030 1047 1060 1210 1503 4 1 4 1 4 1 4 4 1 4 1 4 4 1 4 1 4 GBT ITAJUBA-500 GRAVATAI-230 SSANTIAG-500 SOSORIO-230 MACHADIN-500 JOINVILLE230 ITA-500 GRAVATAI-500 CAXIAS-230 CAXIAS-500 CURITIBA-230 CURITIBA-500 CNOVOS-500 BLUMENAU-230 BLUMENAU-500 AREIA-230 AREIA-500 Nome A C A C A C A A C A C A A C A C A GLT ˆ Angulo (◦ ) -18 -18 -37 -40 -24 -35 -38 -31 -34 -34 -19 -40 -21 -1.2 -8.017 1.998 1.052 1.7 0 0 1149 0 237 0 PL (MW) 0 425 0 0 0 2 0 0 56.06 0 59 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 QL SH ´ (Mvar) (Mvar) Area .24 0 469.998 1. 2 0 16.027 1.052 1.4 0 0 - 0 0 0 7.043 - - - - - - - - -44.059 1.021 1.6 0 75.PEIXE-230 CASCAVEL-230 ITAJUBA-138 Nome ˆ Angulo (◦ ) -54 -6.010 1.1 126 63 0 0 0 30 0 0 -20 0 0 0 0 0 -20 0 -45 0 0 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 1 QL SH ´ (Mvar) (Mvar) Area 0 0 31.114 Tipo 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 No 1504 2458 4501 4521 4522 4523 4530 4532 4533 4542 4552 4562 4572 4582 4592 4596 4623 0 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 GBT RONDONOP-138 CBA-GAS-2GR MANSO-230 SINOP-230 LUCAS-RV230 SORRISO-230 N.4 1.021 1.5: (Continua¸c˜ao) 40.94 QG (Mvar) PG (MW) Tabela B.MUTUM-230 NOBRES-230 COXIPO-138 COXIPO-230 D D C C C C C C D C D D ITIQUIR-2GR COXIPO-CE-12 C C ITIQUIRA-230 RONDONOP-230 C C D GLT B.020 1.021 1.1 0 0 65.000 1.018 1.7 -52 -55 -57 -49 -59 -59 -59 -57 -65 -73 -70 -76 -52 -54 -60 Tens˜ ao (pu) 1.053 1.3 - - 54.6 - - 256 - - - - - - - - - - - - -18.2 0 16.4 403 145 PL (MW) .001 1.068 1.8 12.7 6.028 1.015 1.031 1.5 18 23.76 - 128.4 7. 054 -20.000 1.030 1.031 1.75 -30 0 0 0 0 3 3 3 3 3 QL SH ´ (Mvar) (Mvar) Area 182.1 QG (Mvar) PG (MW) Tabela B.5: (Continua¸c˜ao) 0 128.010 1.1 PL (MW) .115 Tipo 0 1 0 0 0 No 4703 4804 4805 4807 4862 1 0 0 0 0 GBT JAURU-230 JAURU-138 GUAPORE-138 GUAPORE-2GR CUIABA-138 Nome C D D D D GLT ˆ Angulo (◦ ) -60 -59 -63 -65 -64 Tens˜ ao (pu) 1.3 - - - 60.9 0 36.3 0 - 0 29. em %. Tabela B. • Tap: Valor do tap referido `a barra definida no campo “Barra De”.4 - 1665 2460 100 101 2 F 0.7 230.264 0 1 1520 1520 100 101 1 F 0. • CN: Capacidade de carregamento do circuito em condi¸c˜oes normais. T → pertence `a ´area da barra definida no campo “Barra Para”). Barra Barra No EP De Para Circ. em MVA.u. • R: Valor da resistˆencia do circuito.2 - 1665 2460 100 210 1 F 0.6: Dados e informa¸c˜oes das linhas e transformadores do sistema 107 barras. • CE: Capacidade de carregamento do circuito em condi¸c˜oes de emergˆencia.913 0 1 750 803 100 20 1 F 0 1.72 231. umero de identifica¸c˜ao de circuitos em paralelo..209 2.71475 0 1 1050 1050 86 122 1 F 0 1. em Mvar. • X: Valor da reatˆancia do circuito. R (%) X (%) BSH Tap (Mvar) CN CE (MVA) (MVA) 86 48 1 F 0 0.6 Dados de Linhas de Transmiss˜ ao e Transformadores Os dados e as informa¸c˜oes de linhas de transmiss˜ao e transformadores (c´odigo de execu¸c˜ao DLIN) pertencentes ao sistema 107 barras s˜ao apresentados na Tabela B. em %.6. cuja descri¸c˜ao dos campos ´e enunciada a seguir: • Barra De: Identifica¸c˜ao da barra de uma das extremidades do circuito.6 - 1732 1732 100 213 1 F 0 2.172 2. em p. • Barra Para: Identifica¸c˜ao da barra da outra extremidade do circuito.: N´ • EP: Propriet´ario (F → pertence `a ´area da barra definida no campo “Barra De”. • BSH: Valor total da susceptˆancia shunt do circuito.357 0 1 560 560 116 .913 0 1 750 803 86 122 2 F 0 1. em MVA. • No Circ.935 254.B.171 2. 19 105.558 6.39 202.8 - 717 717 136 134 1 F 0.152 2.39 202.509 59.652 6.109 1.01 16.536 0 1 1280 1280 136 120 1 F 0.945 66.9 - 1665 1665 104 1503 1 F 0.419 0 1 560 560 104 103 1 F 0.558 6.999 1136 1136 134 131 1 F 0.68 - 598 598 126 86 1 F 0.18 - 1532 1532 126 120 1 F 0.6 - 598 598 136 120 2 F 0.1 - 1665 1665 106 140 1 F 0 2.35 - 1665 1665 123 120 1 F 0.105 1.8 - 598 598 126 120 2 F 0.7 - 766 896 140 138 1 F 0.156 2.91 161.6: (Continua¸c˜ao) Barra Barra No EP De Para Circ.8 - 1665 1665 101 102 1 F 0.36 - 1665 1665 106 104 1 F 0.3 66.66667 0 1 2400 2400 117 .619 136.13 69.6 - 598 598 136 131 1 F 0.335 0 0.436 4.6 - 1665 1665 102 120 1 F 0 2.6 5.8333 0 1 378 378 134 12 1 F 0 1.1 264.668 0 1 560 560 122 103 1 F 0.95 92.24 - 699 827 136 16 1 F 0 1.7 - 1665 1665 106 104 2 F 0.436 4.05 0.348 3.18 - 1532 1532 126 86 2 F 0.152 2.19 105.092 1.8 - 728 896 136 138 2 F 0.7 - 766 896 210 18 1 F 0 0.152 2.403 0 1 560 560 102 1503 1 F 0.359 3.649 6.9 - 717 717 134 396 1 F 0.46 100.196 3.Tabela B.32 3.5 - 1665 1665 101 103 1 F 0.46 208.9 - 598 598 136 138 1 F 0.3 66.02 93.606 6.82 69.42 52.5 101.85 - 1665 1665 103 123 1 F 0 2.824 51.4 203.8 - 598 598 131 22 1 F 0 8.109 1.11 1.923 0 1 560 560 106 140 2 F 0 2.826 51.375 4.39 203.4 - 728 896 140 138 2 F 0. R (%) X (%) BSH Tap (Mvar) CN CE (MVA) (MVA) 100 535 1 F 0.153 2. 76 36. R (%) X (%) BSH Tap (Mvar) CN CE (MVA) (MVA) 210 217 1 F 0 1.08 - 197 197 225 231 2 F 1.61 95.1 19.16 0 1 400 483 118 .43 4.414 23.32 196.Tabela B.035 0.565 6.6 - 1665 1665 213 216 1 T 0.72 0 1 560 560 210 217 2 F 0 1.035 0.49 16.507 5.27 13.77 - 699 827 217 216 1 F 0.129 1.6 - 766 766 218 234 1 F 0.25 - 197 197 231 4501 2 F 1.082 1.6325 0 1 500 500 325 326 1 F 0 2.34 - 639 639 220 35 1 F 0 4.87 344.43 4.955 560 560 225 231 1 F 4.125 1948 1948 320 300 1 F 0 1.09 55.955 225 225 225 217 2 F 0 2.4 - 197 197 233 210 1 F 0.61 95.28 3.7 - 598 598 216 396 1 F 0.235 - 766 766 220 219 1 F 0.938 0 0.799 82.42 40.03 - 2598 2598 234 233 1 F 0 1.396 43.226 2.01 - 766 766 225 217 1 F 0 2.96 1 - 1050 210 1 1.256 98.433 7.6 - 766 766 217 218 2 F 0.2 - 639 639 219 234 1 F 0.16 0 1 400 483 325 326 2 F 0 2.433 7.248 106.799 82.69 40.6: (Continua¸c˜ao) Barra Barra No EP De Para Circ.147 2.726 7.2 - 639 639 218 234 2 F 0.4965 0 1.937 1050 320 0 0.34 - 639 639 219 234 2 F 0.99 - 2078 2078 325 301 1 F 0 2.72 0 1 560 560 210 370 1 F 0.47 - 197 197 228 219 1 F 0 3.507 5.721 0 0.62 49.704 138.73 - 717 717 217 218 1 F 0.595 0 1 225 225 231 4501 1 F 4.113 0 1 1050 1050 234 233 2 F 1 F 0 149.36 - 2598 2598 233 320 1 F 0.219 2.99 355.025 417 417 220 217 1 F 0.3567 0 1 1200 1200 320 360 1 F 0.51 21.27 3. 444 12.15 0.69 13.3758 119 .89 1.05 0.746 - 2182 2182 895 122 1 F 0.09 1.654 80.74 45. R (%) X (%) BSH Tap (Mvar) CN CE (MVA) (MVA) 325 360 1 F 0.024 1676 1676 824 933 1 F 0.024 1344 1478 898 848 1 F 0 6.6317 - 324 324 0.68 0 1.6: (Continua¸c˜ao) Barra Barra No EP De Para Circ.01 0.652 21.99 12.032 1.9652 600 600 814 895 2 F 0.052 0.84 419.03 2.124 15.204 - 2182 2182 824 933 2 F 0.76 12.8601 - 319 413 839 2458 2 F 0.287 - 860 932 326 396 1 F 0.22 1.01 0.146 0 0.1 1.29 0 1 150 150 839 898 1 F 1.0575 0 1 1740 1740 370 535 1 F 112.03 1.533 0 1 700 858 536 535 2 F 0 1.697 85.958 444.958 444.22 7.519 119.28 4.9367 0 1 537 537 370 303 1 F 0 1.17 1.0537 - 356 356 856 810 1 F 0 1.706 - 359 359 839 840 1 F 0 6.493 - 2273 2273 856 1060 1 F 0.07 0.9652 600 600 824 800 1 F 0 1.67 - 2251 2251 325 370 1 F 0.428 - 2182 2182 834 934 1 F 2.2 0 1.3 - 2205 2205 396 305 1 F 0 2.025 450 450 535 500 1 F 0 1.1651 0 0.24 2.Tabela B.0931 1.308 3.06 - 1637 1637 897 808 1 F 0 1.47 - 623 699 360 302 1 F 0 1.42 0 1 750 900 814 895 1 F 0.308 3.126 15.13 6.64 0 1 150 150 839 840 2 F 0 6.84 - 1299 2252 896 897 1 F 0.81 - 189 323 839 2458 1 F 0.73 78.5 - 2205 2205 326 134 1 F 0.05 0 1 1260 1260 856 933 1 F 0.617 - 189 318 839 1047 1 F 1.84 - 1299 2252 895 122 2 F 0.02 0 1.36 0 1 150 150 898 1047 1 F 0.056 0.025 0 1 1500 1500 536 535 1 F 0 1. 277 0 0.24 - 1688 1688 959 895 1 F 0.9586 672 806 939 938 3 F 0 1.2 2.9224 360.02 1.92 112.089 - 319 319 938 955 1 F 0.17 - 1688 1688 965 964 1 T 0.9586 672 672 939 1015 1 T 1.9717 672 806 965 964 2 T 0.522 - 306 319 955 964 1 F 0.59 71.048 250.047 0.72 - 2110 2110 933 955 1 F 0.55 312.892 9.9164 112.3467 287.4 - 2037 2037 938 959 1 F 0.58 - 2370 2681 120 .17 265.4 - 2182 2182 934 933 1 T 0.282 3.0339 354.166 0 0.025 788 788 1060 897 1 F 0.562 11.776 16.16 - 2110 2110 1030 915 1 T 0 2.895 9.475 19.02 1. R (%) X (%) BSH Tap (Mvar) CN CE (MVA) (MVA) 933 895 1 F 0.073 0.032 1.738 27.15 0 0.603 195.211 0 0.041 15.88 - 2182 2182 995 1030 1 F 0.283 6.2556 2.89 - 1266 1266 939 938 1 T 0.171 124.172 2.852 493.031 1.1877 2.127 1.1643 3.163 0 0.21 11.9717 672 806 976 995 1 F 0.26 - 2182 2182 995 1060 1 F 0.271 6.7 - 1688 1688 995 904 1 T 0 1.163 0 0.9747 672 806 934 1047 1 F 3.162 2.845 - 319 319 960 1015 2 F 1.9917 672 806 960 1015 1 F 1.Tabela B.123 - 319 319 934 1047 2 F 3.031 1.0655 0 1 1254 1254 1030 955 1 F 0.58 - 2110 2110 960 834 1 F 2.818 - 2182 2182 1047 919 1 T 0 1.9586 672 806 939 938 2 T 0.305 - 306 319 939 1015 2 T 1.69 336.687 - 319 319 960 959 1 T 0.031 1.076 1.44 47.029 - 319 319 964 976 1 F 0.564 11.233 0 0.0733 0.045 15.1538 0 1 1625 1625 995 964 1 F 0.032 1.9917 672 806 960 959 2 T 0.207 0 0.17 - 2110 2110 933 959 1 F 0.6: (Continua¸c˜ao) Barra Barra No EP De Para Circ.704 17.7022 0 1.05 0.2 2.718 27. 25 17.93 18.134 2.9 2.036 1.06 45.64 12.92 32.217 0 1.085 - 86 86 4805 4807 2 F 3.75 - 287 287 4522 4532 2 F 3.58 - 100 100 4703 4533 2 F 0.03 1.68 19.59 10. - 150 150 4562 4572 1 F 0.5 - 239 239 4521 4523 1 F 0 20. R (%) X (%) BSH Tap (Mvar) CN CE (MVA) (MVA) 1060 925 1 T 0 1.644 - 150 150 4562 4582 1 F 1.089 8.7635 0 1 4542 4552 1 F 1.53 7.46 61.138 0 1.6 0 1 100 100 4532 4533 2 F 0 8.71 0 1 4522 4521 1 F 1.6 0 1 100 100 4532 4533 3 F 0 8.94 5.38 13.01 672 806 1210 976 3 T 0.01 672 806 1503 1504 1 F 0 5.2 0 1 300 300 2458 896 1 F 0 1.089 8.25 17.219 0 1.31 0.134 2.95 0 1 100 100 4522 4623 2 F 0 7.6 0 1 100 100 4532 4542 1 F 1.Tabela B.38 17.9938 600 600 4501 4522 1 F 3.66 - 287 287 4501 4522 2 F 1.6 - 239 239 4623 4533 1 F 17.15 - 150 150 4533 4596 1 F 0 3.62 9.68 35.31 0.515 0 1.6: (Continua¸c˜ao) Barra Barra No EP De Para Circ.75 - 287 287 4522 4623 1 F 0 7.25 - 200 200 4522 4532 1 F 3.5 11.9 2.4 8.83 10.6 - 150 150 4552 4572 1 F 1.333 0 1 138 138 4805 4807 1 F 3.28 - 150 150 4592 21 1 F 0 6.76 20.01 672 806 1210 976 2 T 0.085 - 86 86 121 .24 7.17 12.4 0 1 4592 4542 1 F 1 6.95 0 1 100 100 4532 4530 1 F 0 14.024 1402 1402 1210 976 1 T 0.039 1.92 32.3 0 1 4532 4533 1 F 0 8.27 0 0.39 - 100 100 4703 4533 1 F 0.58 - 100 100 4805 4804 1 F 0 13.6 14. Tabela B.6: (Continua¸c˜ao) Barra Barra No EP De Para Circ. R (%) X (%) 4862 4532 1 F 2,57 23,68 97,42 - 556 697 4862 4532 2 F 2,57 23,68 97,42 - 556 697 4862 4807 1 F 4,05 - 0 1 300 300 BSH Tap (Mvar) CN CE (MVA) (MVA) Os dados dos transformadores com comuta¸c˜ao autom´atica de tapes ou LTC (Load Tap Changer) s˜ao listados na Tabela B.7. Tabela B.7: Dados sobre os transformadores LTC do sistema 107 barras. Barra De Barra Para No Circ. Tap M´ın. Tap M´ ax. Barra Controlada No de Tapes 225 217 1 0,955 1,167 225 32 225 217 2 0,955 1,167 225 32 814 895 1 0,95 1,15 814 32 814 895 2 0,95 1,15 814 32 934 933 1 0,922 1,127 934 32 939 938 1 0,945 1,155 939 32 939 938 2 0,945 1,155 939 32 939 938 3 0,945 1,155 939 32 960 959 1 0,945 1,155 960 32 960 959 2 0,945 1,155 960 32 965 964 1 0,9 1,1 965 32 965 964 2 0,9 1,1 965 32 1210 976 1 0,945 1,155 1210 32 1210 976 2 0,945 1,155 1210 32 1210 976 3 0,945 1,155 1210 32 2458 896 1 0,9 1,1 2458 32 B.7 Dados de Gera¸c˜ ao Os dados e as informa¸c˜oes sobre os geradores (c´odigo de execu¸c˜ao DGER) pertencentes ao sistema 107 barras, assim como seus limites m´ınimo e m´aximo de gera¸c˜ao de potˆencia reativa (c´odigo de execu¸c˜ao DBAR) s˜ao descritos na Tabela B.8. A 122 Tabela B.8 apresenta ainda a divis˜ao dos geradores do sistema 107 barras entre os grupos geradores (c´odigo de execu¸c˜ao DVSA) que definem os trˆes eixos de uma RSE. Tabela B.8: Dados e informa¸c˜oes dos geradores do sistema 107 barras. N da Barra M´ınima Gera¸c˜ ao Reativa (Mvar) 12 -540 420 1 1104 294,6 8,87 4,93 16 -720 480 1 1312 793,6 10,54 13,28 18 -546 600 1 2280 974,2 18,32 16,31 20 -640 640 1 1488 892,8 11,95 14,94 22 -120 126 1 324 148,4 2,6 2,48 35 -180 180 1 381 198,1 3,06 3,32 48 -1080 1200 1 0 300 -440 392 1 1192 0 694,2 0 9,58 0 11,62 301 -140 140 1 400 298,1 3,21 4,99 302 -150 150 1 510 397,5 4,1 6,65 303 -600 600 1 1680 191,8 13,5 3,21 305 -120 120 1 380 298,2 3,05 4,99 500 -540 540 1 1396,2 793,2 11,22 13,28 800 -800 800 2 1674 1100 18,78 16,92 808 -600 600 2 1240 1150 13,91 17,69 810 -400 532 2 1260 1200 14,14 18,46 904 -475 475 2 1450 700,3 16,27 10,77 915 -516 465 2 1140 700,2 12,8 10,77 919 -148 220 2 728 700,2 8,17 10,77 925 -440 420 2 1420 950,3 15,93 14,62 21 -80 84 3 216 157,6 29,96 29,81 4523 -42 30 3 60,8 54,94 8,43 10,39 4596 -160 160 3 320 256 44,38 48,43 4804 -86 59 3 124,2 60,1 17,23 11,37 o M´ axima M´ axima Despacho Gera¸c˜ ao Grupo Gera¸c˜ ao no Caso FPImax FPIbase (%) (%) Reativa Ger. Ativa Base (Mvar) (MW) (MW) Os FPIbase , com c´alculo baseado no despacho dos geradores no caso base, foram utilizados como padr˜ao no sistema 107 barras, entretanto, os FPImax tamb´em foram calculados e apresentados na Tabela B.8, pois s˜ao utilizados no Cap´ıtulo 4. A barra 123 48 representa o compensador s´ıncrono do sistema e, portanto, n˜ao participa dos sucessivos processos de transferˆencia de potˆencia de gera¸ca˜o. B.8 Dados de Compensador Est´ atico de Reativos Os parˆametros definidos para o compensador est´atico de reativos do sistema 107 barras, conectado na barra 4530, s˜ao descrito na Tabela B.9. Tabela B.9: Dados do compensador est´atico de reativos do sistema 107 barras. 4530 No da Barra Grupo Identificador 10 No de Unidades do Grupo 1 Barra Controlada Inclina¸ c˜ ao (%) 4530 0,01 Gera¸c˜ ao Reativa (Mvar) -22,5 M´ınima Gera¸c˜ ao Reativa (Mvar) -54,5 M´ axima Gera¸ c˜ ao Reativa (Mvar) 63,96 I Modo de Controle Nesta Tabela B.9, o campo “Inclina¸c˜ao” representa a inclina¸c˜ao da reta que define a regi˜ao linear da curva de controle do modelo do CER e o valor “I” definido no campo “Modo de Controle” indica que este controle ´e efetuado por meio da corrente injetada na rede pelo CER. B.9 Dados de Monitora¸c˜ ao O sistema 107 barras possui monitora¸c˜ao seletiva de tens˜ao (c´odigo de execu¸c˜ao DMTE) para barras P Q com carga diferente de zero e monitora¸c˜ao seletiva de fluxo de potˆencia (c´odigo de execu¸c˜ao DMFL) para linhas de transmiss˜ao de 500 kV . A monitora¸c˜ao de gera¸c˜ao reativa (c´odigo de execu¸c˜ao DMGR) ´e completa, ou seja, o limite de gera¸c˜ao reativa ´e monitorado para todas as barras P V do sistema. As barras selecionadas para monitora¸c˜ao de tens˜ao e as linhas selecionadas para monitora¸c˜ao de fluxo s˜ao listadas nas Tabelas B.10 e B.11, respectivamente. 124 11: Linhas de 500 kV selecionadas para monitora¸c˜ao de fluxo no sistema 107 barras.10: Barras selecionadas para monitora¸c˜ao de tens˜ao no sistema 107 barras.Tabela B. No da Barra No da Barra No da Barra No da Barra 86 104 120 122 123 126 136 138 140 213 216 217 218 228 231 234 326 536 814 834 840 848 934 939 960 965 1015 1210 1504 2458 4501 4533 4552 4562 4572 4623 4703 4807 4582 - Tabela B. Barra De Barra Para No Circ Barra De Barra Para No Circ Barra De Barra Para No Circ 100 20 1 320 300 1 897 808 1 100 101 1 320 360 1 933 895 1 100 101 2 325 301 1 933 955 1 100 210 1 325 360 1 933 959 1 100 535 1 325 370 1 938 955 1 101 102 1 360 302 1 938 959 1 101 103 1 370 303 1 955 964 1 102 1503 1 370 535 1 959 895 1 104 103 1 535 500 1 964 976 1 104 1503 1 824 800 1 976 995 1 106 104 1 824 933 1 995 904 1 106 104 2 824 933 2 995 964 1 122 103 1 856 810 1 995 1030 1 210 18 1 856 933 1 995 1060 1 210 370 1 856 1060 1 1030 915 1 233 210 1 895 122 1 1030 955 1 233 320 1 895 122 2 1060 897 1 125 . TSBZ .VSA/RSE ( (======================================================================= ( OPCOES (======================================================================= ( DOPC (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E NEWT L QLIM L CTAP D CREM D CSCA D MOST L MOCG L MOSF L RMON L RCVG L 99999 ( (======================================================================= ( CONSTANTES (======================================================================= ( DCTE (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) BASE 100.12: Lista de contingˆencias analisadas no sistema 107 barras.Tabela B. Estas contingˆencias representam a perda das linhas de transmiss˜ao de interliga¸c˜oes entre Sul-Sudeste e Sudeste-Mato Grosso. Tabela B.1E-7 126 . TEPA 1e-6 EXST .01 TSFR . ASTP . No do Tipo de Contingˆ encia Barra De Barra Para No Circuito 1 225 231 1 Abertura de Linha 2 895 122 1 Abertura de Linha B. TEPR 1e-6 QLST .11: (Continua¸c˜ao) Barra De 320 B.PWF In´ ıcio do Arquivo 107BARRAS.5 TLTC .4 TLPR 1.4 TETP 5.12. TLPP 1.01 TSBA 5.05 VSTP 5.PWF TITU Sistema 107 Barras . TLVC . TLPQ 2.11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Dados do Arquivo 107BARRAS.10 Barra Para 210 No Circ 1 Barra De 896 No Circ 1 Barra Para 897 Barra De 1060 Barra Para 925 No Circ 1 Dados de Contingˆ encias Programadas A lista de contingˆencias avaliadas durante o processo de transferˆencia de gera¸c˜ao no sistema 107 barras ´e definida na Tabela B. essenciais nos processos de intercˆambio de potˆencia. TBPA 5. DASE 100. TSTP 33 ICMV .974.-462.9 -80. VPVT 2. 95. 640. ICIT 9000 DMAX 5 FDIV 2. 910. 11000 20 L1 4MARIMBON-5GR D1010-22.-640. VART 5.892. 11000 217 L 2ITUMBIARA345 C1056-32. 250. TUDC . 34. 235. VPVF 5. 11000 218 L 2BANDEIRA-345 C1030-40. 11000 131 L 2M. -200.001 HIST 470 LFIT 10 ACIT 30 LFCV 1 DCIT 10 VSIT 10 LPIT 50 LFLP 10 PDIT 10 LCRT 96 LPRT 60 CSTP 500. 11000 220 L 2CORUMBA--345 C1056-32. 480. 290. TPST . 11000 213 L 2MARIMBON-345 C1051-29. ZMIN .-540. 200.1-120. 11000 210 L 4ITUMBIARA500 A1050-27. 11000 126 L 2GUARULHOS345 C1037-44. 600.148. 0.6-205.A--3GR D1000-20.8-327. 23. 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE BARRA (======================================================================= ( DBAR (Num)OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf) 12 L1 2LCBARRET-4GR D1000-24.001 TADC . 11000 104 L 4C. 11000 16 L1 2FURNAS---5GR D1000-26. TLPV . 25. 90.4-21. 11000 102 L 4POCOS----500 A1060-43. 11000 35 L1 2CORUMBA--2GR D1000-27.793. 175. 11000 120 L 2P.PAULIS-500 A1062-52. 11000 136 L 2FURNAS---345 C1028-33. 180. 180. 11000 216 L 2PCOLOMBIA345 C1050-28.MORAES-345 C1027-27. VMVF 15. 84.2 VFLD 70. VPMF 10. 53.157. 11000 86 L 2IBIUNA---345 C1033-43. 11000 127 .MOR.CALDAS-345 C1042-41. 31000 22 L1 2M. 11000 134 L 2LBARRETO-345 C1027-27. 66. 39.294. STIR 10.01 PGER 30. 54. 11000 106 L 4ADRIANO--500 A1050-53. 38. 11000 48 L1 IBIUNA---4CS D1000-43. 11000 122 L 4IBIUNA---500 A1067-42. VAVF 5. 364.2 11000 100 L 4MARIMBON-500 A1057-29. 58. 200. VINF 1.SUL----345 C1032-39.6-24.2-435. CPAR 70. 450. ICMN 1e-5 NDIR 16 STTR 1. 11000 140 L 2ADRIANO--345 C1023-54. TRPT 100. VDVN 40.5 VDVM 200. 600. -100.-180. 11000 18 L2 4ITUMBIAR-6GR D1020-24. VSVF 20.-546.6-137. 700. 93. 11000 138 L 2ITUTINGA-345 C1037-44. 72. 11000 21 L1 1MANSO----3GR D1000-46. 11000 123 L 2CAMPINAS-345 C1035-46. VSUP 1. 11000 103 L 4CAMPINAS-500 A1072-43.22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 ZMAX 500.-720. 420. -100.-10801200.198.1 -58. 11000 101 L 4ARARAQUA-500 A1069-36.5 APAS 90. 1. VAVT 2. 126. 11000 219 L 2B. D10203.5-600.5-129.-150. 120.9 1000. 844. A1038-18.2-194.24 11000 11000 31000 11000 11000 11000 11000 11000 11000 11000 11000 11000 11000 11000 11000 11000 11000 11000 11000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 21000 .4 D 986-9. 600. 475. C1050-45. 220.3 A1039 -3. 420. C 999-6.2-109.7469.4 4. D1020-7. A1028-4.-475.-140. 700. A1057-24.397.PONTE--3GR 4S.700. A1033-35.8-120.15-148. C1034-26.SUL----230 1R. 36. A1043-36.MATEUS-230 1CASCAVEL-230 CASCAVEL-138 FCHOPIM--138 4SEGREDO--500 4BATEIAS--500 4CASCAVELO500 4SCAXIAS--500 1FCHOPIM--230 4ITA------4GR 4MACHADIN-2GR 1SOSOR1A4-4GR 4SSANTIAG-3GR 4AREIA----500 1AREIA----230 4BLUMENAU-500 1BLUMENAU-230 4CNOVOS---500 4CURITIBA-500 1CURITIBA-230 4CAXIAS---500 1CAXIAS---230 4GRAVATAI-500 C1019-34. 150.11100. D1020-4. A1044-35. C 998-18. 1149.-540.-516. 140.289. 800.11200.15950.471150.2 D1020-15.-440. C 996-40.2-122.191. A1035-26.53.-71. D10005. A1050-25.8-285.1 755. 540. D1020-.VERDE-230 4SAMAMBAI-500 2SAMAMBAI-345 4EMBORCAC-3GR 4JAGUARA--4GR 4N.73700.GRANDE-4GR 4EMBORCAC-500 4JAGUARA--500 2JAGUARA--345 4NPONTE---500 4SSIMAO---500 2VGRANDE--345 4A.06 100. C1031-39. A1037-31. D1020-18.373. 94. 13.138. 34. A1042-37. A1047-24. 59.6 A1035-11. D1020-13. D1010-20. 532.793. 465. 150. 128 86. A1012-34.656. 392. C 991-29.114.2-63.2 159.1-130. 600. A1050-24. 274.4 191. C 996-38. C1003-34.VERMEL-4GR 4AVERMELHA500 3AVERMELH-440 4GBMUNHOZ-2GR 4SCAXIAS--4GR 4SSEGREDO-4GR 1BATEIAS--230 4GBMUNHOZ-500 1S. A1047-22. D1020-24. D1020-22.-600. C 996-38. 735.298. C1020-40. 237.7 31.3-236.700. C1042-26. D1020-19.694. C1012-2. 350. D1000-22. A1038-17.298.8-400. 18.SIMAO--4GR 2V.27-440. 89.4 D 999-5. B1023-29.69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 225 228 231 233 234 300 301 302 303 305 320 325 326 360 370 396 500 535 536 800 808 810 814 824 834 839 840 848 856 895 896 897 898 904 915 919 925 933 934 938 939 955 959 960 964 965 976 L L L L L L1 L1 L1 L1 L1 L L L L L L L1 L L L1 L1 L1 L L L L L L L L L L L L1 L1 L1 L1 L L L L L L L L L L 1ITUMBIARA230 1B.8-800. 104. 264 1. 4562 L 1SORRISO-230 C1021-73. 560 560 100 535 1 . 4596 L1 CBA--GAS-2GR D1000-54.76 4703 L CUIABA-138 D1010-60.4 4582 L 1SINOP-230 C1028-76.8 16651665 101 102 1 .MUTUM-230 C1015-65. 30. 10501050 86 122 1 1. 2. 31.4 16652460 100 101 2 . 1047 L 1SOSORIO--230 C1017-1. 15201520 100 101 1 .1-20.1 1210 L 1GRAVATAI-230 C1003-36. -20.6 17321732 100 213 1 2. 4532 L 1COXIPO-230 C1052-59.7 403. -30. 256.72 231.8 7. 18.-44. 4552 L 1N.5 16651665 129 21000 21000 21000 21000 21000 21000 11000 11000 21000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 31000 .7 30. 128. 4521 L 1ITIQUIRA-230 C1053-55. 4523 L1 1ITIQUIR--2GR D1010-49. 160. 4807 L JAURU-138 D1031-65.75 4804 L1 GUAPORE--2GR D1000-59. 750 803 86 122 2 1. 4501 L 1B.913 1.3 -86.209 2.4 16. 182.116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 995 L 4ITA------500 A1050-19. 2458 L 1CASCAVEL-230 C1001-6. 4805 L GUAPORE--138 D1030-63.913 1. 23.1 4542 L 1NOBRES-230 C1031-57.46 208.172 2.240.7 230. 750 803 100 20 1 1. 1503 L 4ITAJUBA--500 A1061-50. 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE LINHA (======================================================================= ( DLIN (De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)Ns 86 48 1 . 59. 4592 L 1MANSO-230 C1021-52.3 4862 L 1JAURU-230 C1054-64.129. 63.6-160. 1504 L ITAJUBA--138 D1027-54.6 1.1 -45. 126. 12. 65. 1015 L 1JOINVILLE230 C 998-40.935 254. 70. 4533 L COXIPO-138 D1021-59.PEIXE--230 C1068-52. 128.3 -42. 4522 L 1RONDONOP-230 C1059-57. 60.4 4572 L 1LUCAS-RV230 C1018-70.357 1. 145.4 203. 1030 L 4MACHADIN-500 A1052-21.2 16652460 100 210 1 .94-18. 1228. 425.54.5 16.156 2. 6. 4530 L COXIPO-CE-12 D1020-59.153 2.9 36.2 1060 L 4SSANTIAG-500 A1043-8. 75.71475 1. 4623 L RONDONOP-138 D1043-60.171 2.4 7.2 -20. 152 2.66667 1.2 .34 .6 .46 100.152 2. 2.9 .18 .649 6.826 51.9551.7 .092 1. .61 95.34 4.4965 1.1 264.167 130 16651665 560 560 16651665 560 560 16651665 16651665 16651665 16651665 560 560 560 560 16651665 598 598 15321532 15321532 598 598 598 598 378 378 11361136 717 717 699 827 12801280 598 598 598 598 717 717 598 598 728 896 766 896 728 896 766 896 24002400 560 560 560 560 16651665 598 598 699 827 717 717 766 766 766 766 639 639 639 639 639 639 639 639 417 417 766 766 766 766 225 225 22532 225 560 56032 .2 .43 4.652 6. 1.19 105.9551.668 1.11 1.6 .32 3.68 .05 .82 69.39643.025 .999 .6 .7 .6 . .163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 101 102 102 103 104 104 106 106 106 106 122 123 126 126 126 126 131 134 134 134 136 136 136 136 136 136 136 140 140 210 210 210 210 213 216 217 217 217 218 218 219 219 220 220 220 225 225 103 120 1503 123 103 1503 104 104 140 140 103 120 86 86 120 120 22 12 131 396 16 120 120 131 134 138 138 138 138 18 217 217 370 216 396 216 218 218 234 234 234 234 35 217 219 217 217 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 1 2 1 2 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 2 1 1 2 1 1 T 1 1 1 2 1 2 1 2 1 1 1 1 2 .414 23.147 2.95 92.799 82.509 59.39 202.1 2.35 .6 5.01 2.39 202.8 .85 2.704138.403 1.5 101.39 203.726 7.923 1.109 1.3 66.219 2.42 40.196 3.035 .507 5.558 6.606 6.6 2.109 1.248106.436 4.24 1.8 .02 93.536 1.565 6.799 82.955 .226 2.335 .91161.43 4.73 .7 . .152 2. 1.77 .433 7.36 .42 52.945 66.619136.035 .507 5.721 .9 .7 .3 66.4 .9 .13 69.72 1.8 8.558 6.72 1. .18 .129 1.8333 1.348 3.61 95.8 .375 4.938 .824 51.436 4.419 1.955 .235 . .32 196.167 2.433 7.6 . 1.01 16.19 105.105 1.359 3. 84 419.958444.09311.937149.81 .958444. 1. .36 . 6.082 1.15 197 197 197 197 225 225 197 197 197 197 25982598 25982598 10501050 10501050 19481948 12001200 20782078 500 500 400 483 400 483 22512251 22052205 860 932 623 699 537 537 17401740 22052205 450 450 15001500 700 858 750 900 814 600 60032 814 600 60032 16761676 21822182 21822182 359 359 150 150 150 150 189 318 189 323 319 413 356 356 12601260 22732273 21822182 12992252 12992252 16371637 13441478 150 150 324 324 .05 .13 6.22 1.03 1.9912.29 1.08 1.06 1.69785. .09 55. 2.64 1.113 1.44412.12415.28 3.056 .15 .16 1.493 .595 1.62 49.533 1.73 78.032 1.308 3.36 1.47 1.3758 112.9367 1.024 6. . 1.42 1.8601 .210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 225 225 228 231 231 233 233 234 234 320 320 320 325 325 325 325 325 326 326 360 370 370 396 535 536 536 814 814 824 824 824 834 839 839 839 839 839 839 856 856 856 895 895 896 897 898 898 231 231 219 4501 4501 210 320 233 233 210 300 360 301 326 326 360 370 134 396 302 303 535 305 500 535 535 895 895 800 933 933 934 840 840 898 1047 2458 2458 810 933 1060 122 122 897 808 848 1047 1 2 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 2 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1 1 4.01 .9652 .024 .7612.3567 1. 1.706 6.1651 .65480. .27 13.5 .27 3.22 7.617 1.49 16.125 1. .519119.891.031.204 .6325 1.95 1. 2.746 .25 1.67 .3 2.12615.99355.16 1.4 .02 1.091. .256 98.0575 1.84 .28 4.74 45.1 1.05 1.287 .69 13.428 2.96 1.84 .17 1.65221.146 . 1.025 1.0537 1.025 1.68 1.07 .76 36. .95 1.052 .69 40.308 3. 4.87344.9652 1.99 2. 1.01 .24 2. 1.51 21.1 19.15 .47 3.2 1.6317 131 .032. 172 2.75 7.207 .25562.01 5.271 6.9451.16433.032 1.0339354.162 2.155 .515 1.03 1.25 3.44 47.55312.25 17.16 2.9586 1.852 493.155 .9451.7022 1.2111.9451.4 .031 1.26 .025 .032 1.71827.036 1.2 2.9221.076 1.155 .95 1.277 .92 32.9586 .64 12.0733 .56411.5 20.155 .58 2.73827.305 1.163 .56211.27 .9451. .68 35. 7.1538 1.155 .3 1.5971. 1.9717 .845 1.282 3.138 1.02 1.155 .9451.47519.3467287.9747 3.163 .155 .283 6.127 . 1.127 1.7 1.6 14.217 1.039 1.123 3.9917 .01 .66 1.04515.257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 933 933 933 934 934 934 938 938 939 939 939 939 939 955 959 960 960 960 960 960 964 965 965 976 995 995 995 995 1030 1030 1047 1060 1060 1210 1210 1210 1503 2458 4501 4501 4521 4522 4522 4522 4522 4522 4532 895 955 959 933 1047 1047 955 959 938 938 938 1015 1015 964 895 834 959 959 1015 1015 976 964 964 995 904 964 1030 1060 915 955 919 897 925 976 976 976 1504 896 4522 4522 4523 4521 4532 4532 4623 4623 4530 1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 3 1 2 1 1 1 1 2 1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 1 1 1 2 1 1 1 2 1 2 1 T T T T T T T T T T T T T T T T .073 .1 1.892 9.17 .155 .92112.166 .9 1.1 21102110 21102110 21822182 934 672 80632 319 319 319 319 20372037 12661266 939 672 80632 939 672 80632 939 672 67232 306 319 306 319 16881688 21102110 319 319 960 672 80632 960 672 80632 319 319 319 319 16881688 965 672 80632 965 672 80632 16881688 16251625 21822182 21822182 21102110 12541254 21822182 788 788 23702681 14021402 1210 672 80632 1210 672 80632 1210 672 80632 300 300 2458 600 60032 287 287 239 239 200 287 287 100 100 200 287 287 100 100 .2 2.9586 1.029 .17265.53 7.687 .17 .46 61.0655 1.9451.9 .77616.9917 1.04115.024 .18772.92 32.76 20.4 .75 3.25 17.818 1.9938 3.089 .048250.70417.603195.211 .58 1.9451.69 336.24 .05 .031 1.02 1.88 .031 1.9717 .895 9.72 .047 .15 .2 1.1 . 14.01 . 132 .9224 360.71 1.233 .171124.9451.219 1.522 . .89 .9 1.9164112.95 1. 9 2.68 19.31 .SUDESTE 12 0 1104 4.9 2.31 20 0 1488 14.6 239 239 4623 4533 1 17.99 500 0 1396.93 18. 150 150 4562 4572 1 .28 (AREA 2 .94 22 0 324 2. 138 138 4805 4807 1 3.17 12.92 808 0 1240 17.83 10. 6.4 8.62 9.68 97.15 150 150 4533 4596 1 3.05 1.38 17.6 1.58 100 100 4703 4533 2 .21 305 0 380 4.77 133 .28 18 0 2280 16.SUL 800 0 1674 16.57 23.6 150 150 4552 4572 1 1.42 556 697 4862 4807 1 4. 100 100 4532 4542 1 1.99 302 0 510 6.333 1. 100 100 4532 4533 2 8.24 7.48 35 0 381 3.2 13.65 303 0 1680 3.38 13.94 5.134 2.06 45.46 904 0 1450 10.42 556 697 4862 4532 2 2.4 1.32 48 0 0 0 300 0 1192 11. 300 300 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE LIMITES DE GERACAO E FATORES DE PARTICIPACAO INDIVIDUAIS (======================================================================= ( DGER (No ) O (Pmn ) (Pmx ) ( Fp) (FpR) (FPn) (Fa) (Fr) (Ag) ( Xq) (Sno) (AREA 1 .089 8.134 2.57 23.5 11. 4542 4552 1 1.69 810 0 1260 18.085 86 86 4805 4807 2 3.7635 1.6 1.304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 4532 4533 1 8.68 97. 4592 4542 1 1.644 150 150 4562 4582 1 1.31 . 100 100 4532 4533 3 8.93 16 0 1312 13.62 301 0 400 4.085 86 86 4862 4532 1 2.39 100 100 4703 4533 1 .58 100 100 4805 4804 1 13.28 150 150 4592 21 1 6.089 8.6 1.5910. 77 925 0 1420 14.08 . AREA SUDESTE 2 0.08 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE AREA (======================================================================= ( DARE (Ar (Xchg) ( Identificacao da area ) (Xmin) (Xmax) 1 0.563.MATO GROSSO 21 0 216 29.351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 915 0 1140 10. AREA MATO GROSSO 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE GRUPO BASE DE TENSAO (======================================================================= ( DGBT 134 .95 1.95 1.95 1.95 1.05 C .1 B .96 L 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE GRUPO LIMITE DE TENSAO (======================================================================= ( DGLT (G (Vmn) (Vmx) (Vmne (Vmxe D .81 4523 0 60.05 .77 919 0 728 10.95 1. AREA SUL 3 0.39 4596 0 320 48.62 (AREA 3 .95 1.8 10.07 .01 -22.95 1.43 4804 0 124.07 A .2 11.5-54.95 1.37 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE COMPENSADOR ESTATICO (======================================================================= ( DCER (No ) O Gr Un (Kb ) (Incl) ( Qg)( Qn)( Qm) C E 4530 10 1 4530 .1 . 3 440.VSA/RSE (======================================================================= ( DVSA (Rg) (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) GUG1 AREA 1 GUG2 AREA 2 GUG3 AREA 3 99999 ( (======================================================================= 135 .398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428 429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 (G ( kV) 4 500. 0 138. 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE MONITORACAO DE TENSAO (======================================================================= ( DMTE (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) O F BARR 86 E BARR 104 E BARR 120 E BARR 122 BARR 123 E BARR 126 E BARR 136 E BARR 138 BARR 140 E BARR 213 E BARR 216 E BARR 217 BARR 218 E BARR 228 E BARR 231 E BARR 234 BARR 326 E BARR 536 E BARR 814 E BARR 834 BARR 840 E BARR 848 E BARR 934 E BARR 939 BARR 960 E BARR 965 E BARR 1015 E BARR 1210 BARR 1504 E BARR 2458 E BARR 4501 E BARR 4533 BARR 4552 E BARR 4562 E BARR 4572 E BARR 4582 BARR 4623 E BARR 4703 E BARR 4807 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE MONITORACAO DE FLUXO (======================================================================= ( DMFL (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) O I TENS 500 I 99999 ( (======================================================================= ( DADOS DE GRUPOS GERADORES . 2 345. 1 230. PWF 136 .445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455 456 457 458 459 460 ( LISTA DE CONTINGENCIAS (======================================================================= ( DCTG (Nc) O Pr ( IDENTIFICACAO DA CONTINGENCIA ) 1 1 LT_225_231_1 (Tp) (El ) (Pa ) Nc (Ext) (DV1) (DV2) (DV3) (DV4) (DV5) (DV6) (DV7) CIRC 225 231 1 FCAS (Nc) O Pr ( IDENTIFICACAO DA CONTINGENCIA ) 2 1 LT_895_122_1 (Tp) (El ) (Pa ) Nc (Ext) (DV1) (DV2) (DV3) (DV4) (DV5) (DV6) (DV7) CIRC 895 122 1 FCAS 99999 FIM Fim do Arquivo 107BARRAS.
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