O que é isso que chamamos de Antropologia Brasileira

March 19, 2018 | Author: Anonymous B8LUPb | Category: Epistemology, Science, Philosophical Science, Science (General)


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O que é isso que chamamos de Antropologia Brasileira?ROBERTO CARDOSO DE OLIVEIRA Gostaria de retomar, nesta oportunidade 1, uma velha uest!o " ali#s, proposta por $eide%%er a prop&sito da 'iloso(ia " relativa ao SER da Antropolo%ia So)ial ou Cultural Di%o retomar por ue ruma outra o)asi!o, h# )er)a de ano e meio, em a*ril de +,, pude desenvolver esse tema numa )on(er-n)ia pro(erida na 1,. Reuni!o Brasileira de Antropolo%ia, reali/ada em Bras0lia1 2a uela )on(er-n)ia, intitulada 3Tempo e Tradi4!o5 Interpretando a Antropolo%ia3, detive6me a e7aminar di(erentes rupturas ue se pro)essaram na ori%em da dis)iplina em seus espa4os europeu e norte6ameri)ano, numa *us)a de suas diversas modalidades )o%nitivas o*servadas em sua pr&pria (orma4!o, por )erto, dis)iplinada no interior de tradi48es n0tidas do pensamento o)idental1 E, para (alar a%ora so*re a dis)iplina no Brasil, 9 indispens#vel ue a tomemos primeiro em sua universalidade, isto 9, em suas (ormas primordiais1 :or isto, %ostaria de voltar um pou)o para o ue eu di/ia em +,5 )om*inei, ent!o, dois pro)edimentos ;'i% I<5 o primeiro )onsistiu na ela*ora4!o de um modelo matri)ial da dis)iplina, por meio do ual se )ru/avam as tradi48es intelectualista e empirista, e vi)e6versa, )om os termos de uma antinomia temporal, ue e7primisse a rela4!o tempo e sua ne%a4!o, ou n!o tempo, de maneira a identi(i)ar em )ada uma da uelas tradi48es 3es)olas3 ou vertentes da dis)iplina ue estivessem mar)adas, umas pela neutrali/a4!o ou anula4!o do tempo ;ou da hist&ria, se se uiser<, outras pela )onsidera4!o do tempo ou da dimens!o hist&ri)a )omo )ate%oria (undamental de seu modo de )onhe)er1 Essa antinomia, (ormada pelas )ate%orias sincronia/diacronia ;termos ue pre(eri, dada a (amiliaridade de ue %o/am em nossa dis)iplina<, redundou na )onstru4!o de uma ta*ela de duas entradas )onstitu0da de uatro dom0nios1 Em )ada um deles pro)urei identi(i)ar seus respe)tivos paradi%mas=> no dom0nio intelectualista/sincronia identi(i uei o paradi%ma 3ra)ionalista3, ilustrando6o )om o (ato ou a evid-n)ia hist&ri)a da 3Es)ola 'ran)esa de So)iolo%ia3 ;de onde se ori%inou a vertente ra)ionalista da Antropolo%ia So)ial, de ?auss a L9vi6Strauss<> no dom0nio empirista/sincronia, imp@s6se o paradi%ma estrutural6(un)ional e7empli(i)ado pela 3Es)ola BritAni)a de Antropolo%ia So)ial3 ;)om desta ue a B1$1R1 Rivers e Rad)li((e6BroCn<> no dom0nio empirista/diacronia, eviden)iou6se o paradi%ma )ulturalista, sur%ido no inlterior da 3Es)ola $ist&ri)o6Cultural 2orte6ameri)ana3, liderada por Boas> (inalmente, no dom0nio intelectualista/diacronia, identi(i uei o paradi%ma hermen-uti)o, )omo um desenvolvimento tardio de uma Antropolo%ia 1 Con(er-n)ia reali/ada na 'unda4!o Doa uim 2a*u)o " 'E2DAD de Re)i(e, :ernam*u)o, em 1= de novem*ro de 1F+G, por o)asi!o da 3I1. Reuni!o Re%ional de Antrop&lo%os do 2ordeste31 Ema vers!o preliminar (oi apresentada no IH En)ontro Anual da A2:OCS, reali/ado em I%uas de S1 :edro, S:, em =J de outu*ro do mesmo ano1 2 Ao )ontr#ria de Thomas Kuhn ;1FL=<, (a4o distin4!o entre paradigma e matriz disciplinar. Etili/o este Mltimo termo para e7pressar a arti)ula4!o tensa entre um )onNunto de paradi%mas )oe7istentes no tempo, mantendo6se todos ativos e relativamente e(i)ientes1 En uanto nas )i-n)ias naturais " )omo mostra Kuhn " os paradi%mas o)orrem em su)ess!o, em )onse u-n)ia de 3revolu48es )ient0(i)as3, entendo ue nas )i-n)ias so)iais, parti)ularmente na Antropolo%ia, eles admitem a simultaneidade, )omo pro)urei mostrar noutro lu%ar ;)(1 Cardoso de Oliveira, 1F+L<1 N# 9. ou por ue 9 )onsiderado . se na uela o)asi!o )on)lu0a ue o SER eminentemente hist&ri)o da Antropolo%ia n!o era sen!o o )onNunto de suas vers8es paradi%m#ti)as " ou. into)#vel por uma rea6 lidade ue se movimenta ao seu redor3 . su*)ulturas ou lin%ua%ens. )omo assim a)reditavam os empiristas *ritAni)os . tipi)amente. Anhembi . uma ve/ ue se pro)ura nele a o*Netividade dos (atos s&)io6)ulturais. os se%uidores de Rad)li((e6BroCn<1 O tempo . 1F+G<1 A temporalidade do antrop&lo%o o*servador n!o 9 posta em )ausa. ou ainda " se se pre(erir a met#(ora da lin%ua%em " dialetos do 3idioma3 antropol&%i)o. dei7assem de so(rer uma tens!o entre si. valor m#7imo da tradi4!o empirista5 39 o tempo do o*Neto )o%nos)0vel " ue passa. arti%os. o )erto 9 ue (ossem eles paradi%mas. dotados de relativa autonomia . 3 2a )on(er-n)ia aludida. t9)ni)a estruturalista. %ra4as ao e7er)0t0o de uma. su*)ulturas de uma )ultura )ient0(i)a %lo*al )hamada Antropolo%ia. em si mesma. ent!o.'ernandes. 9po)a em ue ele (oi pu*li)ado na Revista. )omo e uivalente O Antropolo%ia So)ial e Cultural e a um )erto tipo de So)iolo%ia )orrente na ueles anos .tomo a ui. ela passou a in)idir na dimens!o hist&ri)a de )ada dom0nio1 Interpretando um a um em *us)a de seus respe)tivos si%ni(i)ados1 ?as.uns em rela4!o a outros<. a partir da pr&pria (orma4!o hist&ri)a da dis)iplina. ue um etn&lo%o )ontuma/ n!o resistiria des)rever )omo uma (orte a)ultura4!o entre su*)ulturas )ient0(i)as 111 A mim me pare)e ue tal tens!o. mudo. ue nos dias atuais 9 a )ara)ter0sti)a maior de nossa matri/ dis)iplinar. por e7emplo o 3Tend-n)ias Te&ri)as da ?oderna Investi%a4!o Etnol&%i)a no Brasil3.Cardoso de Oliveira.a hist&ria< passa a ser interiori/ado> 9 uando o)on)eito de Horizontverschmelzung. nem por isso a re(le7!o perdeu6se nos meandros de um ra)io)0nio (ormalista ou (ormali/ante> ao )ontr#rio.por temor O hist&ria espe)ulativa< uma amea4a a um )onhe)imento al)an4ado pela pes uisa de )ampo. vamos a%ora " valendo6nos da mesma estrat9%ia " pro)urar re(letir so*re a Antropolo%ia em sua parti)ularidade na)ional. )omuni)a48es et)< desde os tra*alhos mais )l#ssi)os da Etnolo%ia Brasileira at9 os editados em meados dos anos GR. pro%ressivamente . 1FGL6GS<1 2esse levantamento de (ontes.3Estudos de Comunidades3<. 1F+G< o tempo 9 e7aminado relativamente a )ada um dos paradi%mas )onstantes da matri/ dis)iplinar1 Tanto no paradi%ma racionalista uanto no estrutural-funciona1 ele 9 anulado.leia6se. o*servada em al%umas universidades norte6ameri)anasJ1 Ela*orado o modelo. em suas rela48es mMtuas.'ernandes. o SER da Antropolo%ia em sua universalidade. neutrali/ada por uma simples uest!o de m9todo1 Q no paradigma hermenêutico ue o tempo . ainda ue )aptado em sua e7terioridade. isso n!o ueria di/er ue. " sempre primou por de(inir6se em (un4!o de seu o*Neto.e )om intensidade )res)ente a partir de meados deste s9)ulo<. . um 0ndi)e elo uente de sua modernidade1 Apreendido. )omo tam*9m ao 'ol)lore1 Esse ensaio teve uma vers!o em in%l-s. ou (us!o de hori/ontes passa a )onstituir o )erne do 3en)ontro etno%r#(i)o3 e )ondi4!o do )onhe)imento antropol&%i)o1 4 Esse ensaio de 'lorestan 'ernandes 9 uase e7austivo ao )ompulsar autores e suas o*ras . tentando responder O per%unta5 3O ue 9 isso ue )hamamos de Antropolo%ia BrasileiraP3 Vamos ini)iar pela identi(i)a4!o das tradi48es ue a dis)iplina lo%rou implantar no Brasil no pro)esso de sua instala4!o entre n&s1 2a hist&ria da Antropolo%ia no Brasil 9 imposs0vel dei7armos de nos de(rontar )om uma evid-n)ia5 de ue a dis)iplina " )onhe)ida em seus prim&rdios *rasileiros ha*itualmente por Etnolo%ia . intitulada 3Current Theoreti)al Trends o( Ethnolo%i)al Resear)h in Bra/0l3 . )on)retamente de(inido )omo 0ndios.Interpretativa. de 'lorestan 'ernandes<. em outras palavras.livros. o autor valeu6se de um )on)eito *astante amplo de Etnolo%ia. se trans(i%ura. muitas ve/es desapare)e " en uanto o suNeito )o%nos)ente permane)e est#ti)o.a hist&ria< 9 re)uperado pelo paradi%ma culturalista. 1FGF<1 . eu por ue est# (ora do hori/onte dos ra)ionalistas (ran)eses.Cardoso de Oliveira. importantes por suas presen4as. 3)on)eitos eminentes3 do pensar antropol&%i)o ". 1FGF<1 2o )apitulo 3'ield CorT in a*sentia3. )omo tais. n!o s& o impa)to das o*ras dos autores. para a Antropolo%ia da So)iedade 2a)ional. :or ue Cultura e EstruturaP A ui )a*e uma Nusti(i)a4!o. seus nomes servem para mar)ar tipi)amente o per0odo1 Outros nomes. o tra*alho de per uisa tinha o sa*or de uma atividade verdadeiramente her&i)a1 Curt 2imuendaNu. uestionar o motivo da omiss!o de nomes )omo os de L9vi6Strauss e Rad)li0(e6BroCn. mas. ue todo estudante de Antropolo%ia lo%o des)o*re em seu primeiro ano universit#rio. se nos dispusermos a )oteN#6las )om determinadas )ate%orias " ou.ne%ros ou *ran)os. o teor dessa )ola*ora4!o (i)a *astante evidente e 9 um importante do)umento para se entender a o*ra etnol&%i)a madura de 2imuendaNu1 . sur%iram duas tradi48es no )ampo da Antropolo%ia Brasileira. )ome4aram nesse per0odo suas )arreiras ue se )onsolidariam nos per0odos se%uintesG1 Entretanto. se%undo a e7press!o durTheimiana. e. seNam ainda pe uenos produtores rurais.LoCie. a ra/!o da es)olha (i)ar# mais )lara1 :ara )ome4armos )om o )on)eito de Cultura.R e GR1 6 A )ola*ora4!o entre C1 2imuendaNu e R1 LoCie (oi impar na hist&ria da Antropolo%ia. miti(i)ados no Olimpo da Antropolo%ia Brasileira13 Tanto um uanto outro se utili/aram amplamente do )on)eito de Cultura5 Curt 2imuendaNu pela importAn)ia ue teve. vemos ue ele tem uma presen4a )onstante e uase sistem#ti)a a partir do per0odo ue )ostumo )hamar de 3her&i)o3 . ordenando a divis!o de tra*alho. uando a pro(iss!o de antrop&lo%o e o pr&prio )am6 po antropol&%i)o ainda n!o estavam institu)ionali/ados entre n&s e. Ro uete :into. seNa nas atividades pro(issionais n!o universit#rias1 A primeira tradi4!o ue apare)e )om mais vi%or 9 a da Etnolo%ia Ind0%ena. estes Mltimos vistos en uanto %rupos 9tni)os minorit#rios. muitas ve/es. pois. o ne%ro ou o *ran)o< )om todos os e u0vo)os ue posi48es deste teor %eram no desenvolvimento da dis)iplina1 E. seNa na a)ademia. portanto. os (avelados ur*anos. uero me valer de seus nomes pela (orma e7emplar )om ue desempenharam seus pap9is de Vher&is )ivili/adores3 " e. tais )omo nos pare)em ser os )on)eitos de Cultura e de Estrutura. sendo a se%unda a da Antropolo%ia da So)iedade 2a)ional1 Essas tradi48es. Ro*ert LoCieL Gil*erto 'reUre por seus estudos p&s6%raduados na Colum*ia EniversitU1 Em*ora n!o seNam os Mni)os. ue )orresponde Os d9)adas de =R e JR<. uer seNa o 0ndio.R1 O)orre ue o )rit9rio ue adotei )in%iu6se a )onsiderar. a presen4a deles en uanto atores no pro)esso de desenvolvimento da dis)iplina do pa0s1 Em*ora ainda n!o tenhamos uma *oa avalia4!o da in(lu-n)ia da presen4a de am*os no )ampo a)ad9mi)o paulista da uelas d9)adas. podem nos )ondu/ir a modos *#si)os do pensar no interior da dis)iplina. en uanto a de Rad)li((e6BroCn " salvo en%ano " restrin%iu6se aos anos . e Gil*erto 'reUre. para a Etnolo%ia Ind0%ena. so *retudo. sa*endo6se ue am*os ensinaram no Brasil respe)tivamente nos anos JR e . )ultuados. Arthur Ramos e 5 :oder6se6#. )on(orme este Mltimo relata em sua auto*io%ra(ia intele)tual . per)orrem esse per0odo " )omo Baldus. desta)a6se a in(lu-n)ia de L9vi6Strauss a partir dos anos LR. mais adiante. em ra/!o dessa mesma preponderAn)ia do o*Neto real so*re o*Netos teori)amente )onstru0dos. ou se%mentos desprivile%iados da so)iedade na)ional. seNam. por e7emplo. )omo *em ilustram os )aipiras de S!o :aulo ou os )ai4aras do nordeste1 Isso si%ni(i)a ue o ue se poderia )hamar de modo de conhecimento " ue deveria mar)ar a nature/a do sa*er antropol&%i)o " (i)ou histori)amente su*ordinado O nature/a dos o*Netos reais . o )erto 9 ue a a*sor4!o de suas id9ias se daria nas %era48es se%uintes pela leitura de seus livros1 2esse )aso. em seu tra*alho. ainda ue preliminar. e onde a pes uisa passasse a ser )ondi4!o impres)ind0vel ao adestramento de ual uer antrop&lo%o1 Q um per0odo em ue tam*9m as )#tedras s!o prati)amente dissolvidas " )omo )onse u-n)ia da Re(orma Eniversit#ria ". mas do pr&prio 3)ampo antropol&%i)o3 ue al)an4aria %rande desenvolvimento no per0odo se%uinte " e ue eu %ostaria de )hamar . uando em seu pe ueno livro de 1FJ=.os :ro%ramas de :&s6%radua4!o< ue 3ra)io6 nali/assem3 os proNetos de (orma4!o avan4ada em Antropolo%ia. e em seu lu%ar sur%em novas (ormas de divis!o do tra*alho na dis)iplina. no sul> Carlos Est-v!o de Oliveira e Est-v!o :into.F.portanto. autores i%ualmente importantes. mas apenas tentando uma periodi/a4!o para melhor nos entendermos so*re o passado remoto. numa 9po)a predisposta a ver no e7otismo de uma pro(iss!o emer%ente o )ar#ter her&i)o de tra*alhos pioneiros1 D# o )on)eito de Estrutura )ome4a a entrar no modo de )onhe)er da dis)iplina apenas no per0odo se%uinte " a partir do (inal dos anos . retrata impressionado e num estilo roman)eado a pes uisa ue a Novem $elo0sa Al*erto Torres havia (eito na ilha de ?araN&1 ?ulher antrop&lo%a era ent!o por demais inesperado.para n!o perder meu ve/o Ce*eriano< de 3*uro)r#ti)oXX1 Este Mltimo per0odo. so*retudo. sou testemunha desse per0odo ue entendo ser de transi4!o para a )onsolida4!o. teria se (irmado de maneira irrevers0vel1 Gostaria ainda de a)res)entar uma palavra a mais so*re o )omponente 3her&i)o3 desse per0odo5 devo di/er ue n!o se trata apenas de uma vis!o de um etn&lo%o meio s9)ulo depois> trata6se. n!o e7)lusivamente da dis)iplina no pa0s.1FGR< se ins)reviam na vertente )ulturalista da Etnolo%ia1 'lorestan 'ernandes e Dar)U Ri*eiro s!o os nomes )om os uais eu %ostaria de mar)ar esse per0odo ue )hamo de 3)arism#ti)o31 S!o (i%uras )entrais ue )onse%uiram reunir em torno de si e de seus proNetos )ient0(i)os e a)ad-mi)os inMmeros Novens estudantes de Antropolo%ia1 Eu. tem seu 0n0)io na se%unda metade dos anos LR e )oin)ide )om a )ria4!o dos )ursos de mestrado do pa0s. ue )he%a at9 o presente.1FG=<. a partir delas.$elo0sa Al*erto Torres. 1F. N# no estilo do 3:are)er Su)upira3 destinado O re(ormula4!o da :&s6%radua4!o e ela*orado em meados de 1FLRS1 Q o per0odo em ue se rotiniza o )arisma da uelas lideran4as e de outras similares. ue tive a sorte de )onviver )om am*os e deles re)e*er (orte in(lu-n)ia. por meio do ual se institu0am novas re%ras para a p&s6%radua)!o. ue eu diria 3nativa3. )omo Eduardo Galv!o . im*u0das de uma preo)upa4!o de esta*ele)er organiza !es . )ontri*uindo para re(or4ar os departamentos . ao )ontr#rio. nessa mesma 9po)a. e ue t!o *em sou*e re(letir a sensi*ilidade de um Bastos de Ivila. produ/ida. pelo )lima de hero0smo ue )ostuma %erar atividades al%o ins&litas. de uma no4!o.R e prin)0pios dos GR " parti)ularmente. ela*orado pelo Conselheiro 2eCton Su)upira.1F. )oletlvidades< e diminuir o impa)to das personalidades )arism#ti)as1 Bem. mas n!o dei7aram o*ras )om o mesmo impa)to das de 2imuendaNu e Gil*erto 'reUre ue nos permitam di/er ue.Ba%leU W Galv!o. no norte e nordeste ". )omo n!o estou (a/endo uma $ist&ria da Antropolo%ia. notadamente no ue di/ respeito aos )ursos de ?estrado e de Doutorado1 . na o*ra etnol&%i)a de 'lorestan 'ernandes . en uanto. )omo na 9po)a era a 3pes uisa de )ampo3. talve/. 32o :a)oval do Carim*93. nas duas tradi48es a ue me re(eri.F< e Dar)U Ei*elro . a dis)iplina antropol&%i)a entre n&s. re)ente e mesmo so*re o nosso 7 :or 3:are)er Su)upira3 (i)ou )onhe)ido o do)umento *#si)o do Conselho 'ederal de Edu)a4!o. ele indi)ou6me. ue teve a %entile/a de me mandar *aseava6se no (ato de ter eu " se%undo ele " (orma4!o so)iol&%i)a (oi um )onvite ue. o )on)eito de Estrutura. n!o pude a)eitar. de entrar no )ampo da dis)iplina . )omo veremos mais adiante1 Tal )omo (i/emos )om rela4!o O Antropolo%ia em sua universalidade. um par de )ate%orias )laramente antin@mi)o. ue. ou norte6ameri)ana . so*re as di(i)uldades ue a no4!o de Estrutura vinha tendo. N# a partir do per0odo se%uinte.pela via de um Boas< e.(0%1 II<1 Ima%inemos um uadro )onstitu0do por )oordenadas )artesianas onde numa delas dispomos as duas tradi48es de ue temos tratado " a . h# )er)a de =G anos atr#s. sintom#ti)o da presen4a da So)iolo%ia sempre ue estivessem em )ausa pro)essos so)iet#rios. espero. ainda. or%ani/ado em 1FG. a%ora tentaremos i%ual e7er)0)io )om rela4!o O Antropolo%ia no Brasil. nesse sentido. ue durante os seus primeiros tempos entre n&s esteve preso pelas m!os de 'lorestan 'ernandes ao Estrutural6(un)ionallsmo. a)res)entar um pe ueno epis&dio. na uela 9po)a. pro)urando apreend-6la nos primeiros momentos de sua instala4!o e de pro(issionali/a4!o no :a0s5 estar!o em )ausa os per0odos 3her&i)o3 e 3)arism#ti)o3 )omo *ase so*re a ual tentarei )onstruir uma nova matri/ . uando se rotini/a e se )onsolida a dis)iplina " se%undo a minha leitura " )ome4a a se diluir a uele )ar#ter antin@mi)o e a ter lu%ar uma )erta arti)ula4!o entre am*as as )ate%orias. espe)ialmente a partir dos anos SR1 Creio ue valeria a pena.o %ri(o 9 meu<.presente " tudo isso para indi)armos a maior Nuventude do )on)eito de Estrutura entre n&s e as pro(undas ra0/es ue o )on)eito de Cultura lan4ou na $ist&ria da dis)iplina ". )onstituindo entre n&s. a(inal. de uem Baldus (ora aluno<. uase um depoimento meu . ent!o na E2ESCO. pelo pr&prio Baldus.. a uele dominado pelos Etn&lo%os< )omo um )on)eito pr&prio da Antropolo%ia5 uando o nosso saudoso $er*ert Baldus (oi pro)urado em (ins dos anos GR por Al(red ?etrau7. a esta altura. (oi totalmente destinado O apresenta4!o de )omuni)a48es so*re a Antropolo%ia da So)iedade 2a)ional1 Lem*ro6me.so*retudo. Cultura e Estrutura n!o se arti)ulavam.ent!o re)entemente des)o*ertos<. veio a perder esse )ar#ter somente no per0odo atual. %ostaria apenas de a)res)entar ue se o )on)eito de Cultura esteve sempre inserido numa vis!o %ermAni)a . solid#rio de um )erto )ulturalismo6(un)ionalista. interessado ue estava ent!o em ini)iar o estudo dos TZTuna<1 Outro (ato interessante. n!o personali/e demasiadamente estas )onsidera48es<. Nusti(i)ando ser eu um 39tno6so)i&lo%o3 ue poderia dar )onta do re)adoY 2a )&pia da )arta. podemos ver ue o )on)eito de estrutura era (a)ilmente asso)iado O dis)iplina So)iolo%ia " e uem dele se valia tinha %randes pro*lemas de identidade pro(issional111 ?as se. para indi)ar al%u9m " *rasileiro ou estran%eiro " ue pudesse reali/ar uma pes uisa so*re a estrutura so)ial dos Het# . das provo)a48es de Eduardo Galv!o uando me )hamava de 3so)i&lo%o estrutural3111 duplamente esti%mati/ado5 )omo so)i&lo%o e )omo estruturalistaY ?as se (ormos al9m da anedota. uando tomamos os seus primeiros momentos de )onstitui4!o de seus paradi%mas.atrav9s de um ThurnCald. ali#s. o)orreu durante o HHH Con%resso Interna)ional dos Ameri)anistas. em S!o :aulo5 o simp&sio ue )ou*e a 'lorestan 'ernandes presidir e ue se )hamou 3Simp&sio Etno-sociol"gico so*re :opula48es $umanas no Brasil3 . 1FLR< e 'rbaniza %o e &ribalismo .1FJF.1FL. da Etnolo%ia Ind0%ena< a*ri%a uma Antropolo%ia 'un)ional6Estrutural de ue 9 e7emplo )laro a o*ra etnol&%i)a de 'lorestan 'ernandes .+a<.1FG=. entre outros> o )ulturalismo 9 a mar)a dessas duas tradi48es1 D# o )ru/amento das tradi48es )om o )on)eito de Estrutura )ria dois outros dom0nios5 o ue nas)e de seu )ru/amento )om a primeira . 1FL+<F.1FG1< e sua e uipe. Qdison Carneiro .isto 9. tradi4!o )om o mesmo )on)eito de Cultura 9 o)upado por uma antropolo%ia uase an#lo%a. al9m de E1 Billems ..ê and *ororo of Central *rasil .1FL=< e tantos outros . 1F. si%ni(i)ando esta Mltima. o mesmo Ba%leU de 3Ama/on ToCn3 . 1FG=<.1F.+*< e Billems W Gio)onda ?ussolinl .?aU*urU6LeCis.. 1F.1FGJ< e o mesmo Galv!o de 3Santos e Visa%ens3 . 1FG. 1F. )omo I. Thales de A/evedo .N# men)ionado< e Tapirap9 .1FJJ. Em0lio Billems .< numa tentativa de ultrapassar os limites do paradi%ma estrutural6(un)ional e de modo a via*ili/ar um estudo )omparativo das rela48es entre 0ndios e *ran)os1 Esse proNeto.1FL.1FLS< e ?elatti . E1 S)haden . E1 Galv!o )om suas pes uisas no Rio 2e%ro .L.. )omo e7empli(i)am os tra*alhos+ de Curt 2imuendaNu .1FL=6LS<1 Reali/ado em )oopera4!o )om o )useu +acional. 1FG. meus livros so*re os Terena . 1FJS. N# se (a/iam ao %9nero 3estudo de )omunidade3.1FJS1 1FSR<.G. tradi48es> noutra )oordenada estar!o Nustapostos os )on)eitos de Cultura e de Estrutura1 O )ru/amento das tradi48es e dos )on)eitos %era um )ampo dividido em uatro espa4os ou dom0nios1 S!o eles5 o resultante do )ru/amento da I.<. ue reali/ei no )useu +acional e ue )ontou )om o patro)0nio do Centro . )omo s!o e7emplos os tra*alhos de Gil*erto 'reUre . e )on)e*eria o 3$arvard Central6Bra/il Resear)h :roNe)t3 .1FG1 e 1FGS<> N# o dom0nio resultante do )ru/amento da II.)om o patro)0nio da 'ord 'oundation<. 1FJL. e II. $1 Baldus .<.1FGG<. Di9%ues DMnior . por9m.a ue N# me re(eri< e.::GAS< do )useu +acional .=.1FLS< de Davld ?aU*urU6LeCis.1FGJ< e Dar)U Ri*eiro .Etnolo%ia Ind0%ena e a Antropolo%ia da So)iedade 2a)ional. Ren9 Ri*eiro . tanto uanto o XATC9 Havante So)ietU3 . es)revi # (ndio e o )undo dos *rancos .1FL=6LG<> al9m de meu livro de 1FL.1FL.1FSS<. )hamou6se 3Estudo das Ireas de 'ri)4!o Inter9tni)a no Brasil3 .1FG=<.1FLR. Ant@nio CAndido . resultaram do proNeto os de Laraia W Da ?atta . 1FSF<1 .1FGG<. das )r0ti)as ue. 1FL+<. multas ve/es.1FGR. meu )ole%a de %era4!o e )ompanheiro nessa transi4!o 1R1 O Mltimo dom0nio de nosso uadro Ima%in#rio )ru/a a II1a tradi4!o .sem nos es ue)ermos. respe)tivamente. n!o mais do ue a no4!o de So)iedade5 9 a moda dos 3estados de )omunidade3 )om as mono%ra(ias de Donald :ierson .&r%!o da E2ESCO<.a da Antropolo%ia da So)iedade 2a)ional< )om o mesmo )on)eito de Estrutura passando a )onter uma Antropolo%ia mar)ada por sua (or6 te asso)ia4!o )om a So)iolo%ia a ue se su*mete pr&pria no4!o de Estrutura. )ontou )om o (inan)iamento do +ational 0nstitute of )ental Health.<. 8 Os livros )itados visam e7)lusivamente ilustrar as posi48es ue os di(erentes autores[atores tiveram no per0odo e ue )on)orreram para o esta*ele)imento das duas tradi48es da Antropolo%ia *rasileira1 9 Gostaria de a)res)entar ue entre # $rocesso de Assimila %o dos &erena .1FLR<.1F. em 1FL+. de uma )erta maneira " pois me situo na transi4!o entre o se%undo e o ter)eiro per0odo ". di(eren)iada mais pelo )*Neto de investi%a4!o " a so)iedade na)ional " do ue pelo tipo de a*orda%em. ue passarei a indi)ar. o Ba%leU de seus estudos dos Tenetehara . tradi4!o )om o )on)eito de Cultura (orma o dom0nio o)upado por uma Etnolo%ia Ind0%ena Culturalista e de orienta4!o *astante (un)ionalista.1FL+< " este Mltimo ori%inalmente Tese de Doutorado ". O estudo )omparativo proposto pelo proNeto seria (inalmente pu*li)ado em 1ialectical -ocieties2 &he . or%1.1FGF< e Hin%u . no (im do per0odo. 1FGL<.1FL. Ora)U 2o%ueira .atino Americano de Ciências -ociais .1FGS<1 10 David ?aU*urU6LeCis )ola*oraria )omi%o e )om Lui/ de Castro 'aria na )ria4!o do $rograma de $"s-.raduac/o em Antropologia -ocial . diria ue. )om re(er-n)ia O Etnolo%ia Ind0%ena. por Daniel Gross e seus estudantes1 Os levantamentos *i*lio%r#(i)os de See%er W Viveiros de Castro . ainda ue ele mere)esse um e7ame mais a)urado. . Campinas e S!o :aulo< ue )ontri*uem )om um de)isivo Impulso na dis)iplina. tendo )omo 3)arro )he(e3 a pu7ar a )omposi4!o da antropolo%ia os pro%ramas de p&s6%radua)#o1 \uer )omo pro(essores ou )omo alunos. pela maior vi%-n)ia da re(le7!o te&ri)a e pela a*sor4!o )r0ti)a de uma multipli)idade de in(lu-n)ias provenientes dos maiores )entros de antropolo%ia da Europa e dos Estados Enidos. da nossa<. espe)ialmente uando )omplementados pelos 11 Como um dom0nio de )lara interse)4!o entre a Antropolo%ia e a So)iolo%ia est# a linha de tra*alho de orienta4!o (ran)esa ue Ro%er Bastide )onsolidou na 'niversidade de -.1FL+<1 ?1I1 :ereira de \ueiro/ tem desempenhado importante papel na arti)ula4!o das duas dis)iplinas atrav9s da or%ani/a4!o de simp&sios e semin#rios interdis)iplinares e a divul%a4!o de seus resultados em seus Cadernos. Indi%enismo. a meu ver. muitos de n&s parti)ipamos desse.1FLL< e seus Cadernos . onde os limites entre os dom0nios da matri/ dis)iplinar ori%inal N# tendiam a uma irrevers0vel permea*ilidade e prenun)iavam uma )res)ente tens!o entre os paradi%mas. (e)undo momento de e7pans!o de nossa dis)iplina1 Como disse. Reli%i!o e Cosmolo%ia. notando6se. no ter)eiro per0odo. parti)ularmente. )omo ue re(letinddo o amadure)imento da dis)iplina no pais pelo e7er)0)io intenso da pes uisa entre n&s. tra/endo O nossa )onsidera4!o autores das %era48es mais novas ue a minha. ali#s altamente (rut0(era para a moderni/a4!o da dis)iplina na ueles mesmos )entros em ue ela se ori%inou1 Essa tens!o haveria de ser sentida no Brasil.isto 9. )omo N# aludi1 Diria 4ue uma nova %era4!o de antrop&lo%os )ome4a a sur%ir neste per0odo. ainda. %raduada nos anos GR1 :or tudo isso. uma se%unda )on(er-n)ia1 :or essa ra/!o.)omo os de Bras0lia. $aulo e ue teve )ontinuidade )om ?aria Isaura :ereira de \ueiro/1 Tendo )riado o Centro de Estudos 3urais e 'rbanos .1F+=< )onstituem )onsulta impres)ind0vel. pelo menos.)omo as de Ot#vio Ianni . um )res)ente interesse pela Etno6hist&ria e uma tentativa de implanta4!o de uma linha de pes uisa na #rea da E)olo%ia Cultural. Rela48es Inter9tni)as e Etni)idade. no per0odo ue )hamei de 3*uro)r#ti)o31 Tomando ainda em )onta as duas tradi48es a ui e7aminadas. su*stan)ialmente. )uNo presente est# a%ora diante de n&s1 E so*re esse presente tenho apenas um )oment#rio a mais a (a/er. a par de re)omendar al%uns estudos de )ar#ter *i*lio%r#(i)o ue in)luam em seu Am*ito o ue se produ/iu a partir dos anos LR. tare(a ue e7i%iria. 9 dom0nio o)upado uase indi(eren)iadamente pela Antropolo%ia e pela So)iolo%ia111 A relativa ri%ide/ do uadro vai se alterar. as se%uintes linhas de pes uisa se desta)am5 Or%ani/a4!o So)ial. a ri%ide/ do uadro 9 su*stitu0da por uma )erta (luide/ nos limites dos di(erentes dom0nios " ao mesmo tempo em ue se pode per)e*er uma )erta l&%i)a em sua dinAmi)a1 O )ar#ter anta%@ni)o da rela4!o )ultura[estrutura 9 su*stitu0do por uma rela4!o mais solid#ria entre es )on)eitos. )uNo in0)io pode ter indi)ado )omo sendo em meados dos anos LR e ro*uste)ido nos anos SR. so*retudo em nossos nM)leos de p&s6%radua4!o mais )onsolidados . permito6me uni)amente men)ionar " em lu%ar de autores " umas tantas linhas de pes uisa ue possam revelar de maneira sint9ti)a os )aminhos ue a dis)iplina vem tomando no Brasil. Rio de Daneiro.1FSS< e de ?elatti .1FL1< e de al%uns so)i&lo%os de sua %era4!o . para a apreens!o hol0sti)a ou totali/adora do real " (osse esse real so)iedade ou )ultura1 :or9m. a uma ori%em )omum5 a uela ue tem lu%ar no idioma alem!o1 Q pena ue nesta oportunidade n!o possamos apro(undar a onto%-nese da no4!o de )ultura1 Venho tra*alhando ultimamente nisso. 1F+. onde a produ4!o antropol&%i)a e so)iol&%i)a 9 )ontemplada )om interessantes e )ompetentes avalia48es . )ada um deles. dos )on)eitos de Cultura e Estrutura. N# se en)ontram em nosso meio1 Come)emos pelo )on)eito de Estrutura ue en)erra um duplo sentido *astante )onhe)ido5 o da estrutura rei(i)ada no paradi%ma estrutural6(un)ional . 1F+R> ?a%nani. 1F+J> e ?elatti.Laraia. i%ualmente. 1F+. por outro lado. os ?ovimentos So)iais. )ontudo.Baldus. nota6se uma tend-n)ia a se en(ati/ar as (ormas de a*orda%em ue privile%iam o sistema de representa48es. (iel O tradi4!o das )i-n)ias %eo%r#(i)as %ermAni)as e transposta para a Antropolo%ia Cultural ue Boas (undaria nos Estados Enidos uando de sua mi%ra4!o para a uele pa0s> e o sentido ue se ins)reve na no4!o de *ildung.volumes II e III da Bi*lio%ra(ia Cr0ti)a de Etnolo%ia Brasileira . 1FSF> 'uTui. entretanto. %ra4as O utili/a4!o de modelos1 Os dois sen6 tidos. a Antropolo%ia Er*ana.BIB<. suponho. pare)em se impor e se li%am. no prelo< s!o valiosos.e ue na 'i%ura J indi)o )om o adNetivo in%l-s structural5 e o da estrutura )on)e*ida no Am*ito do paradi%ma ra6)ionalista (ran)-s em sua vertente l9vi6straussiana . uma a)eita4!o t#)ita de ue am*os. )ada um deles. mas por ora me limitarei a di/er ue N# em 'ran/ Boas en)ontramos essa polissemia do )on)eito5 o sentido ue se Ins)reve na no4!o de 7ultur.1FS=< e outro de Ot#vio Velho . a 'am0lia. as ?inorias So)iais e Qtni)as. aos uais pode se somar um e7)elente )onNunto de pe uenos levantamentos *i*lio%r#(i)os pu*li)ados pelo Boletim In(ormativo e Bi*lio%r#(i)o de Ci-n)ias So)iais . 1FSF> Laraia. ue o pr&prio Boas . a(inal de )ontas. as Reli%i8es :opulares e a Cultura 2a)ionaL Em ensaio de Klaas Boortmann . in(eli/mente ainda in9dito . mais um estudo *i*lio%r#(i)o de Ro ue Laraia. se e7)lu0am mutuamente. 1F+1> Gna))arini W ?oura. mas mais evidentes no )ampo interna)ional1 Se sempre houve uma )erta polissemia em am*os os )on)eitos. o ue me pare)e importante men)ionar 9 um )ada ve/ mais vis0vel duplo sentido desses )on)eitos na pr/4is atual da dis)iplina. \uanto ao )on)eito de Cultura. )omo ue superando em intensidade o interesse ue re)ai so*re o sistema de rela48es so)iais .<1 A nos atermos ao hori/onte de uma leitura.1F+R<. sempre houve. t-m em )omum o seu )omprometimento )om a id9ia .ainda ue n!o se possa di/er ue esse Mltimo seNa i%norado<1 :are)e6me ue essa tend-n)ia est# a e7primir um avan4o da antropolo%ia em dire4!o a novas orienta48es ue se ins)revem no espa4o semAnti)o. na vida da Antropolo%ia moderna. )om e(eitos ue. voltados. )a*e assinalar ue em am*as as tradi48es. diversi(i)ado. 1FL+1 $artmann. de um adNetivo nativo structurale5 )omo um )onNunto de prin)0pios or%ani/adores lo%i)amente arti)ulados e a)ess0veis O inteli%-n)ia do pes uisador. vale desta)ar )omo prin)ipais linhas de pes uisa as ue (o)ali/am a So)iedade A%r#ria e Campesinato.]aluar Guimar!es. )ortadas transversalmente suas di(erentes linhas de pes uisa.e o valor< da ob6etividade. ue passarei a e7aminar1 A leitura ue (a4o deste per0odo mais re)ente me )ondu/ a identi(i)ar mudan4as si%ni(i)ativas nos )on)eitos de Cultura e de Estrutura n!o t!o )laras a ui no Brasil. dois sentidos.valho6me.<1 \uanto O Antropolo%ia da So)iedade 2a)ional. i%ualmente. pelo menos.isto 9. a uele ue se vin)ula ao estruturalismo (ran)-s< o*Netivam e7pli)ar os )&di%os. ou os sistemas de si%nos. e preliminar a ual uer investi%a4!o do s0m*olo. e7)lusivamente. termo. e7pressada poeti)amente por Boas na palavra alem! herzensbildung ou 3)ultivo do )ora4!o3 .1F+. ali#s. mas tam*9m no Brasil1 Creio tam*9m ue essas )ate%orias ser!o tanto mais (e)undas ao pensar antropol&%i)o uanto mais estiverem Nustapostas e. uando de sua pes uisa de 1++J61++.tal )omo uma :aid9ia %re%a<.<1 Inspirada em :ieree. o termo 9 e7austivamente e7plorado por Gadamer em seu 9erdade e ):todo. arti)uladas. um massudo ensaio de 'iloso(ia hermen-uti)a ue vem tendo %rande in(lu-n)ia nas antropolo%ias interpretativas ue ora se desenvolvem e as uais me re(eri na )on(er-n)ia de +. pretende ser uma sorte de s0ntese entre a tradi4!o (ran)esa e a an%lo6sa7@ni)a dos estudos sim*&li)os. a uele ue se ins)reve na no4!o de *ildung2 as representa48es a ui s!o vistas )omo sistemas sim*&li)os. pois voltada aos si%nos. seNam a uelas em ue prevale)e o )on)eito de Estrutura.tem ue possuir. Vdou*le sens^ de ue (ala Ri)oeur<. portanto. A essa altura. isto 9. a da )onstru4!o do esp0rito.o. uando n!o um mMltiplo sentido1 ?enos do ue e4plicados. n!o de uma e7)lusiva su*Nettvidade. )a*endo ao pes uisador )ompreend-6los na in6 terioridade de )ampos semAnti)os identi(i)#veis nas dimens8es.1 ?as. entre uma an#lise sint#ti)a e uma pra%m#ti)a1 . interpretados. entre os Es uim&s1 En uanto 7ultur remete para os (atos o*serv#veis em sua e7terioridade pelo pes uisador. a se Nul%ar por opini8es de autores )omo o mesmo 12 $# de se distin%uir essa orienta4!o da uela ue est# impl0)ita na -emiotic Anthropolog. (re uentemente. elas )umprem o ue se poderia )hamar de pro%rama de uma antropolo%ia semiol&%i)a. )uNo pro%rama se (unda numa re)upera4!o do )on)eito de )ultura. n!o aos s0m*olos1=1 Estes s!o interpretados a partir de uma )onstata4!o *#si)a. um duplo sentido . no se%undo sentido do )on)eito de Estrutura. ao reino das hip&teses. seNam a uelas em ue o )on)eito de *ildung venha a mar)ar a in6 vesti%a4!o1 S!o verdadeiras )ate%orias do entendimento antropol&%i)o ue haver!o de )ontinuar a orientar os estudos modernos so*re as representa48es. ainda ue limitado. )orrendo o ris)o de e7er)itar o pro(etismo. O poderosa in(lu-n)ia do paradi%ma ra)ionalista5 se )onsiderarmos ue as a*orda%ens ue t-m por *ase o ponto de vista estruturalista . 3The value o( a person lies in his $er/ens*ildun%3. N# estar0amos (alando de uma antropolo%ia hermen-uti)a. 1FL+<. assim. se%undo a a ual todo s0m*olo para s-6lo. )omo muito promissoras as pes uisas ue in)idem so*re as representa48es. )ertamente n!o sim*&li)a. adotando6se o seu se%undo sentido. s!o. %ostaria de di/er ue a tend-n)ia mais promissora ue pressinto na Antropolo%ia So)ial e Cultural ue se est# (a/endo no Brasil 9 a uela ue se volta para as representa !es. 1F+J<1 Esse sentido de Cultura est# indi)ado pela palavra *ildung. e7er)itando outro tipo de tens!o ue. de sua edu)a4!o . *ildung impli)a a )onsidera4!o da dimens!o su*Netiva. de ?ilton Sin%er .Dou%las Cole. mas de uma intersu*Netividade1 VeNo. al%umas ve/es. e7)lusivamente.usa em seu di#rio de )ampo. ue )onsidero mais ade uado do ue sim*olismo.'reUre. as sinta7es. )onta6nos so*re o )aminho ue pretendeu trilhar em sua Antropolo%ia1 Em 1FLR. ue vem sendo utili/ado. em nossas uni6 versidades1 A ra/!o desta pre(er-n)ia 9 simples e )reio n!o ser devido. a )uNa utili/a4!o na Antropolo%ia ue (a/emos no Brasil Gil*erto 'reUre )he%ou de um modo apro7imado a ante)ipar N# em Casa Grande 8 -enzala2 num interessante depoimento . n!o s& no e7terior. a sa*er5 (iloso(ar1 \ual o si%ni(i)ado desta re(er-n)ia para n&s antrop&lo%osP Se minha leitura (i/er al%um sentido para n&s.1FLF<. a despeito disso. ue pudesse ser partilhada em seus aspe)tos (undamentais pelos )ole%as ue me ouvem. )omo as (i%uras . ainda ue modesto e e7plorat&rio. mas sia 3Es)ola3 (oi lem*rada )om a men4!o de Arthur Ramos. ou testemunha )om rela4!o aos per0odos 3)arism#ti)o3 e 3*uro)r#ti)o31 Assumimos. do)ente do Departamento de Antropolo%ia da Eniversidade de Bras0lia. pois (ruto de um pro)esso muito pessoal de )ompreens!o. devemos retomar a uest!o ini)ial so*re o SER da Antropolo%ia ue (a/emos no Brasil. 2ina Rodri%ues 9 um autor ue situamos na pr96hist&ria da dis)iplina. passou a ser totalmente irrelevante se elas (oram )on%ruentemente opera)ionali/adas ou se )onstitu0am no impensado da dis)iplina. isto 9. o ue pro)uramos apresentar a ui n!o pretendeu ser sen!o uma vers!o da Antropolo%ia no *rasil. uma ve/ ue suas presen4as puderam ser )onstatadas em importantes momentos do dis)urso de )ada tradi4!o1 Esses momentos (oram ressaltados em nossa tentativa de periodi/a4!o da dis)iplina. uando. *us)ou (a/er a 3antropolo%ia da antropolo%ia *rasileira3 atrav9s do estudo de seis autores ue tinham em )omum uma preo)upa4!o )om a )onstru4!o da 2a4!o. valendo6nos da identi(i)a4!o de suas duas maiores tradi48es *rasileiras . em suma. 9 o hori/onte dentro do ual nos movemos. in9ditas. deveremos pensar antropolo%i)amente. ue essas )ate%orias %anham seu mais pleno sentido uando rela)ionadas )om seus respe)tivos paradi%mas. uma vers!o ue. nos )olo)amos (ora dela1 Ora. prati)amente. deveremos nos situar dentro dela. ser# e7tremamente promissora ao desenvolvimento dos estudos so*re representa4!o1 Vale a pena a)entuar. entendo. mais do ue (alar sobre ela. assim. em outras palavras. esperando ue pes uisas e(etivamente antropol&%i)as )omo as reali/adas por ?ari/a :eirano e ?ari/a Corr-a proli(erem11J Em suma5 ap&s estruturarmos o espa4o de nossa dis)iplina ue nos pare)ia " O primeira vista " *astante )a&ti)o. lem*rando as palavras de $eide%%er uando se propunha a responder O per%unta5 3O ue 9 isto " a 'iloso(iaP3 Di/ia o (il&so(o ue para responder O per%unta nos )olo)amos 3um ponto a)ima da 'iloso(ia3. Nul%o ue. mas ue %ostar0amos n!o (osse apenas a vers!o de um etn&lo%o nativo da re%i!o sul. se uisermos penetrar no SER da 'iloso(ia. en uanto pro(issionais da dis)iplina1 E. a(inal de )ontas. pelo menos. n!o pode " e nem deve " ser a Mni)a.Ri)oenr . nessa dire4!o. a posi4!o )ertamente n!o impar)ial " de o*servador parti)ipante1 2!o o*stante. uais uer ue (ossem os o*Netos reais so*re os uais se de*ru4aram1 ?ari/a Corr-a . isto 9. o ue 9 uma pena1 ?ari/a Gomes e Sou/a :eirano . *us)amos en)ontrar " pela via da interpreta4!o hist&ri)a " a uelas )ate%orias ue tivessem sido instrumentali/adas no Interior dessas mesmas tradi48es1 En)ontradas as )ate%orias Cultura e Estrutura. e G indi)am1 :ara )on)luir. (alamos sobre a 'iloso(ia1 Ou. por9m. nesse sentido _ )omo diria Geert/ _ Vsomos 13 S!o pes uisas ue resultaram em Teses de Doutorado e ainda permane)em. seNa ela )apa/ de satis(a/er O ne)essidade ue temos de interpretar a uilo ue. dar um passo. de 2ina Rodri%ues3 sur%ida na Bahia1 2o Am*ito desta )on(er-n)ia. se uisermos nos per%untar pela Antropolo%ia. um dos autores[atores do per0odo 3her&i)o3 da Antropolo%ia da So)iedade 2a)ional1 . mas ue.1F+=< pro)urou estudar %enealo%i)amente a (orma4!o de uma si%ni(i)ativa linha da Antropolo%ia da So)iedade 2a)ional dedi)ada ao estudo do 2e%ro e das )ulturas a(ro6*rasileiras> reali/ou uma pormenori/ada investi%a4!o da )hamada 3Es)ola. nos )olo)amos )omo pes uisador e in(ormante.1F+1<.a Etnolo%ia ind0%ena e a Antropolo%ia da So)iedade 2a)ional<. (a/ermos a antropolo%ia da Antropolo%ia1 O ue se tentou (a/er a ui (oi. sua (orma moderna. talve/.J< Cate%orias Cultura Estrutura ases hist!ricas da Disciplina "anos #$%&$' Tradi48es Etnolo%ia Ind0%ena Antropolo%ia da So)iedade 2a)ional :er0odo 3$er&i)o35 :er0odo 3$er&i)o35 2imuendaNu Gil*erto 'reUre :er0odo 3Carism#ti)o35 :er0odo 3Carism#ti)o35 Dar)U Ri*eiro Charles Ba%leU .todos nativos3 e. de suas representa48es e de sua hist&ria.Culturalismo hist&ri)o< :er0odo 3Carism#ti)o35 :er0odo 3Carism#ti)o35 'lorestan 'ernandes D1 :ierson .. en)ade#veis num uadro )omparativo " uem sa*e numa matri/ " ue penso podermos en)ontrar respostas so*re a nossa dis)iplina e. )om o prop&sito de lo%rarmos maior nMmero de vers8es.Cultural6(un)ionalismo< . so*re n&s mesmos1 Tempo Sin)ronia Dia)ronia 'i%1 1 Matriz Disciplinar Tradição Intelectualista :aradi%ma ra)ionalista e. suas representa48es e )om una hist&ria1 E 9 na investi%a4!o dessas or%ani/a48es.=< :aradi%ma Culturalista . estruturalista1 .< Empirista :aradi%ma empirista e estrutural6(un)ionalista1 . )omo tais.Estrutural6(un)ionalismo< .So)iolo%ismo (un)ionalista< (olissemia dos )onceitos Sistemas Sistemas de Rela48es Sistemas de Representa48s So)iais e Institu)ionais VKultur^ VBildun%^ VStru)tural^ VStru)turale^ 'i%1 = Cate%orias Cultura Estrutura 'i%1 J Matriz Disciplinar . mem*ros de uma )omunidade pro(issional )om suas or%ani/a48es.1< :aradi%ma hermen-uti)o . de )erto modo. =< :aradi%ma hermen-uti)o :aradi%ma Culturalista . Rio de Daneiro5 Civili/a4!o Brasileira Editora. 1FL.1 ====. 1FJS1 bbbb1 *ibliografia Cr(tica da Etnologia.=< VStru)turale^ .< Cate%orias Cultura Estrutura 'i%1 G (olissemia dos )onceitos Sistemas Sistemas de Rela48es Sistemas de Representa4!o So)iais e Institu)ionais VKultur^ . indi)ando a rela4!o entre paradi%mas e )ate%orias1 BIBLIOGRA'IA A]EVEDO. S!o :aulo5 Di(us!o Europeia do Evro. Tempo e Tradi4!o5 Interpretando a Antropolo%ia1 Anu/rio Antropologico/>?. Tradi4!o Intele)tualista Empirista :aradi%ma ra)ionalista . Ro*erto1 O $rocesso de Assimila %o dos &erena. Ant@nio1 #s $arceiros do 3io *onito2 Estudo -obre o Caipira $aulista e a &ransforma %o dos seus )eios de 9ida1 Rio de Daneiro5 Livraria Dos9 OlUmpio. Edison1 .1< OBSERVA`aO5 Os nMmeros entre par-nteses. 1F+J1 . Rio de Daneiro5 Caderno de Cultura1 ?EC1 Servi4o de Do)umenta)!o1 1FGG1 BALDES. Dr1<1 ?adison5 The EniveritU o( Bis)onsin :ress. Rio de Daneiro5 ]aNar Editores1 1FLJ1 ====.1 CARDOSO DE OLIVEIRA. 1FL. 1FLR1 bbbb1 O (ndio e # )undo dos *rancos2 A situa %o dos &u<una do Alto -olim!es.. 'rbaniza %o e &ribalismo2 A 0ntegra %o dos (ndias &erena numa -ociedade de Classes.J< . Tempo Brasileiro 1F+G1 CAR2EIRO. Dou%las1 3The Value o0 a :erson Lies in $is $eraens*ildun%35 'ran/ Boas Ba((in Island Letter6DiarU1 1++J61++. Rio de Daneiro5 ?useu 2a)ional.Tempo Sin)ronia Dia)ronia 'i%1 . $er*ert1 Ensaios de Etnolo%ia Brasileira1 S!o :aulo5 Cia1 Editora 2a)ional. Brasileira1 Volume II1 V8lTerTundli)he A*handlun%en1 Band IV1 $annover5 Kommisiansverla% ?Znstermann1 Dru)T G?B$1 1FL+1 bbbb1 &apirap:2 &ribo &upi no *rasil Central1 S!o :aulo5 Cia1 Editora 2a)ional[Editora da Eniversidade de S!o :aulo1 1FSR1 Cc2DIDO.1 COLE.adinos e Criolos2 Estudos sobre o +egro no *rasil. internos a )ada dom0nio da (i%1 ...or%1 Geor%e B1 Sto)Tin%.< VStru)tural^ . Thales1 O Catoli)ismo no Brasil5 'm campo para a social.J< VBildun%^ .31 In O*servers O*served5 EssUs on Ethno%raphi) 'ieldCord . )orrespondem um a um aos da (i%1 G. 1FL.1< :aradi%ma empirista . 9ida 3eligiosa de 0t/.ê and *ororo of Central *razil. Cam*rid%e. ng 1G5 G6G=. Rio de Daneiro5 Civili/a4!o Brasileira. David .or%1< 1ialectical -ocieties2 &he . vol1 F1 n1fs l e =. 1FSF1 . Thomas1 The Stru)ture o( S)ienti(i) Revolutions1 Chi)a%o5 EniversitU o( Chi)a%o :ress1 Chi)a%o. Ro ue W Ro*erto DA ?ATTA1 Cndios e Castanheiros2 A Empresa E4trativa e os Cndios no ):dio &ocantins.CORRdA. 1FGG1 bbbb1 A)ultura4!o Ind0%ena no Rio 2e%ro1 *oletim do )useu $araense Em(lio . 1F+11 ?AhBERh6LEBIS.J> S.vol1 l . Ro*ert1 3obert H. S!o :aulo5 Di(us!o Europeia do Lavro. Rio de Daneiro5 ?aia W S)hmidt Ltda. 2ova S9rie1 Volume VI5 S6. S!o :aulo5 Editora Anhem*i.<1 In )anual *ibliogr/fico de Estudos *rasileiros. 1F+=1 DIdGEES De2IOR. O)t#vio1 Estudo de Comunidade e Conhe)imento Cienti(i)o1 3evista de Antropologia. Ro ue1 Rela48es entre 2e%ros e Bran)os no Brasil1 *0*. 1FJJ1 bbbb 1 -obrados e )ucambos. S!o :aulo5 Instituto :ro%resso Editorial S1A1 S!o :aulo. Lia '1G1 Estudos e :es uisa so*re 'am0lia no BraslL *0* nB 1R5 1*%#*+ A. Dos9 Guiherme C1 Cultura5 Controv9rsias e :erspe)tivas1 *0*. A2:OCS. 1+L+1 'EKEI.F1 bbbb1 A 'unda4!o So)ial da Guerra na So)iedade Tupiaam*#.LR6. David1 A<Den -havante -ociet. S!o :aulo5 Companhia Editora 2a)ional. Amazonas. 1FGF1 ?AG2A2I. n1f S5 116=11 A2:OCS.1FGR61FS..1 IA22I. ?ari/a1 As 0lus!es da Li*erdade5 A Es)ola de 2ina Rodri%ues W a Antropolo%ia no Brasil1 Tese de Doutorado1 Eniversidade de S!o :aulo. Tomo 3Ci-n)ias So)iais3. GALVAO1 Eduardo1 Cultura e Sistema de :arentes)o das Tri*os do Alto Hin%u1 Boletim do )useu +acional.. 1FL=1 LARAIA. 2ova S9rie1 Antropolo%ia ng 1. ?anuel1 Re%i8es Culturais do Brasil1 Rio de Daneiro5 Instituto 2a)ional de Estudos :eda%&%i)os1 ?EC. 1FLS1 ?AhBERh6LEBIS.(O)-. 1F. 1FLS1 LOBIE.=G1 S!) :aulo. 1FLR1 'ER2A2DES. . 1F+J1 $ART?A2. /01$. 1FG=1 bbbb 1 Tend-n)ias Te&ri)as da ?oderna Investi%a4!o Etnol&%i)a na Brasil1 Anhembi. S!o :aulo5 Editora 2a)ional1 1FJL1 bbbb1 2ovos Estudos Afro-*rasileiros. 1FL11 KE$2.Reprodu/ida no livro do mesmo autor A Etnologia e a -ociologia no *rasil. 1FGF1 'REIRE. n1fs S=5 . ?A5 $arvard EniversitU :ress.oeldi. 1FJS1 bbbb1 Como e $orAue -ou e +%o -ou -oci"logo1 Bras0lia5 Editora Eniversidade de Bras0lia. O7(ord5 Claredon :ress.5 =L=6=+J1 1FGL[GS1 . 3evista do )useu $aulista. 1FGJ<1 bbbb1 Current Theoreti)al Trends o( Ethnolo%i)al Resear)h in Bra/il1 3evista do )useu $aulista. 'lorestan1 A #rganiza %o -ocial dos &upinamb%s. 2ova S9rie1 Volume HI5 S6LF. TheTla1 *ibliografia Critica da Etnologia *rasileira.LF> SJ5 1+6. nf 1=5 =J6JF1 A2:OCS. 1FSF1 bbbb1 3Antropolo%ia . 1FGJ1 bbbb1 -antos e 9isagens2 'm Estudo da. no prelo1 LARAIA. BerTeleU e Los An%eles5 EniversitU o( Cali(&rnia :ress.rande 8 -enzala2 @orma %o da @am(lia *rasileira sob o 3egime de Economia $atriarcal. 2ova S9rie Antropolo%ia ng S1 1FGF1 G2ACCARI2I1 Dos9 Ce/ar W ?ar%arida ?aria ?OERA1 Estrutura A%r#ria Brasileira5 :erman-n)ia e Diversi(i)a4!o de um De*ate1 *0*. Volume m1 V8lTerTundli)he A*handlun%en1 and IH1 Berlim5 Dietri)h Reimer Verla%1 1F+.Or%ani/a4!o e Introdu4!o de Ro*erto Cardoso de Oliveira<. Gil*erto1 Casa .oDie Ethnologist2 A personal record. Essence2 E4plorations in -emiotic Antropolog.F1 .:. ?ilton1 )anGs . :aris5 Editions du SeuiL. 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BerTeleU e Los An%eles5 EniversitU o( Cali(&rnia :u*li)ations In Ameri)an Ar)haeolo%U and Ethnolo%U1 HLV1 1FG=1 2OGEEIRA. Eniversidade de S!o :aulo1 S!o :aulo. Curt1 &he Apina. in *0*. VII. nf L5 1611=. 1F.L1 bbbb1 Aspectos da Acultura %o dos Iaponeses no Estado de -%o $aulo. S!o :aulo5 Boletim n1R J1 Cadeira de Antropolo%ia1 'a)uldade de 'iloso(ia.+*1 :ROGRA?A DE :jS6GRADEA`aO E? SOCIOLOGIA I'C$ _ E'RGS Av1 Bento Gon4alves. 1F. S!o :aulo5 Companhia Editora 2a)ional. Eniversidade de S1 :aulo. Em0lio1 A Acultura %o dos Alem%es no *rasil2 Estudo Antropol"gico dos 0migrantes Alem%es e seus 1escendentes no *rasil.+a1 CE2$A5 Tradi4!o e Trans)ri4!o em uma Cultura Rural do Brasil1 S!o :aulo1 1F.BILLE?S. FGRF _ :r9dio .. Ci-n)ias e Letras. _ S[=1L F1GRR _ :orto Ale%re _ RS Brasil A2EIRIO A2TRO:OLjCIGO[+G Tempo Brasileiro Rio de Daneiro 1F+L .
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