O LIVRO DE JÓwww.estudosdabiblia.net Primeira Parte: Preparação do Cenário ***Lição 1: Introdução 1 I. Ambiente histórico e geográfico do livro A. É importante fazer uma distinção entre o tempo em que Jó viveu e o tempo quando o livro de Jó foi escrito. B. Jó aparentemente viveu durante o tempo dos patriarcas, possivelmente perto do tempo de Abraão. Podemos concluir este fato pelas seguintes informações: 1. Não há no livro referências claras à lei de Moisés ou suas instituições. Isto seria incomum se Jó vivesse virtualmente em qualquer tempo depois de Moisés. 2. Jó oferece sacrifícios em favor de sua família, uma prática característica dos dias patriarcais, quando não havia sacerdócio estabelecido comparável com aquele sob a lei mosaica. 3. A provável duração da vida de Jó se ajusta bem ao tempo de vida comum dos patriarcas. 4. Parte da linguagem (mesmo o uso de certas palavras) sugere um ambiente nos dias patriarcais. 5. Dever-se-á notar que a força de alguns argumentos depende em parte da localização da terra de Uz. C. A localização da "terra de Uz" é incerta. Há duas possibilidades principais: 1. Uz era a descrição de uma área entre Damasco e o rio Eufrates e na orla do deserto Arábico. 2. Uz era localizada na fronteira de Edom, no deserto Arábico. Esta possibilidade coloca Jó mais perto das localizações comumente aceitas para os lugares de origem dos três amigos. II. Autoria do livro de Jó A. Como se observou acima, é quase certo que o livro de Jó não foi composto no mesmo tempo em que a personagem histórica viveu. B. O autor não se identifica e temos pouca evidência sobre a qual basear mesmo uma boa suposição. 1. Sugestões de escritores especialistas incluem Moisés, Salomão, Isaías, Jeremias, Baruque e o próprio Jó. 2. Há quem tenha sugerido que o autor viveu nos dias depois do exílio. C. Naturalmente, mesmo que não saibamos explicitamente quem escreveu o livro de Jó, a consideração importante é que ele foi inspirado. Se aceitarmos o livro como inspirado, então ele faz parte da palavra de Deus e a pessoa específica que compôs o livro não é importante. III. Exame do livro A. O livro de Jó pode ser dividido em três partes principais. 1. O livro pode ser convenientemente dividido em: a. Prólogo (capítulos 1 - 2) b. Diálogo (capítulos 3 - 42:6) c. Epílogo (42:7 ao fim) 2. Se o livro for dividido em cinco partes, elas poderão ser como segue: a. Jó é provado (capítulos 1 - 2) b. A controvérsia de Jó com seus amigos (capítulos 3 - 31) c. A apresentação de Eliú (capítulos 32 - 37) d. O Senhor fala a Jó (capítulos 38 - 41) e. Jó é abençoado (capítulo 42) B. Entre o prólogo e o epílogo, há basicamente três ciclos de discursos ou debates, como às vezes são chamados. Cada um dos três amigos de Jó fala e Jó lhes responde sucessivamente. 1. Zofar é o único que não fala uma terceira vez. 2. Na conclusão dos discursos por seus amigos, Jó apresenta um monólogo reafirmando sua inocência. 3. Em seguida ao monólogo de Jó, o jovem Eliú fala e oferece uma explicação ligeiramente diferente para o sofrimento de Jó. 4. Finalmente, interpelando Jó, Deus fala, demonstrando sua majestade. C. A maioria dos estudiosos da Bíblia estão cientes de que o livro de Jó se relaciona com o problema do sofrimento e particularmente com o sofrimento humano inocente. Jó não entende porque está sofrendo e assim está posto o cenário para uma discussão do problema do sofrimento humano em geral. 1. Os três amigos de Jó partilhavam uma idéia comum, mas errônea, quanto à razão do sofrimento do homem, e de Jó em particular. 2. O raciocínio deles é resumido claramente assim: a. O sofrimento é o resultado direto dos pecados pessoais e está em proporção com a magnitude dos pecados. b. Jó, naturalmente, está sofrendo muito. c. Portanto, Jó deve ter pecado gravemente. 3. O problema com o raciocínio dos amigos é que a sua premissa maior (o sofrimento é o resultado direto dos pecados pessoais) nem sempre é verdadeira. Há outras causas de sofrimento. D. Personagens do livro: 1. Deus (prólogo e epílogo) 2. Satanás (prólogo) 3. Jó e sua família 4. Os três amigos de Jó: Elifaz, Bildade e Zofar 5. Eliú E. Às vezes é sugerido que o livro de Jó é meramente um poema elaborado sem ter nenhuma base histórica. O escritor simplesmente inventou estas personagens com o propósito de ensinar Israel sobre o sofrimento (talvez no exílio?). Não obstante, outras referências bíblicas a Jó apontam-no em companhia de personagens históricas reais e aceitas. IV. Informação sobre poesia hebraica A. Não é surpreendente que uma grande parte do livro de Jó esteja na forma de poesia hebraica. A poesia tem sido descrita como a linguagem do coração e o livro evidencia uma personagem que está em grande angústia, tanto pelo sofrimento real como pela ignorância da razão do seu sofrimento. É portanto imperativo que o leitor tenha algum conhecimento da poesia hebraica. B. Diferente do verso moderno que é reconhecido como poesia por causa de rima ou de metro, a poesia hebraica não depende de nenhum deles. Em vez disso, a poesia hebraica emprega um artifício conhecido como paralelismo. Há três tipos comuns de paralelismo: O livro é uma afirmação da glória e perfeição do Senhor. V.a segunda linha do dístico (grupo de dois versos) repete o pensamento da primeira linha (por exemplo. Propósito do livro A. Sintético . Observe que a acusação de Satanás concernente ao "serviço egoísta" de Jó é.3:26) . A fidelidade de Jó no meio da tribulação prova ser a defesa do Senhor. viveu Jó? Qual evidência sugere isso? 2Onde Jó viveu? Relacione as localizações possíveis de seu lar. 3Quais eram os nomes dos três amigos de Jó e de onde era cada um deles? 4Segundo os amigos de Jó qual era o motivo do sofrimento dele? 5O que é "paralelismo"? Relacione e explique os três tipos discutidos nesta lição. Antitético .a segunda linha do dístico forma um contraste com a primeira linha (por exemplo.a segunda linha completa ou aumenta o pensamento da primeira (por exemplo. Há um bom número de outras doutrinas bíblicas que recebem atenção no livro e às quais daremos atenção nas lições que tratam do texto. 6Que razão há para acreditar que Jó era um pessoa histórica real e não uma personagem fictícia? 7Quem era Eliú? 8Qual acusação Satanás fez concernente a Deus? Primeira Parte: Preparação do Cenário ***Lição 2: Prólogo (1:1. 4:9. uma acusação contra o próprio Deus. 19:21). Sinônimo . o livro inteiro trata do problema da dor e do sofrimento.1. Satanás está afirmando que não há outra razão para um homem servir a Deus se não pelas bênçãos físicas e assim Deus precisa subornar o homem com bênçãos materiais para receber adoração dele. este é o tipo mais comum de paralelismo no livro de Jó). na realidade. C. Ao mesmo tempo. parece que este problema é ocasião para uma lição sobre viver pela fé. Perguntas Para Estudar: 1Quando. 2. aquele que é digno de ser adorado e louvado. Naturalmente. Jó volta-se particularmente para o problema do sofrimento inocente. 16:20). provavelmente. 3. 4:7. B. O Senhor concede a Satanás poder para retirar tudo o que Jó tem. isto é." a. Satanás.2:3) A. A provação de Jó (1:13-22. 2:7-8) 1. 2. São as bênçãos de Jó que ressaltam sua futura pobreza e sofrimento. A palavra traduzida literalmente se refere à bênção que acompanhava a partida de um visitante (veja Gênesis 31:55. Satanás sustenta que se Jó for privado de suas bênçãos materiais. D. B. b. Jó estava preocupado com que seus filhos pudessem ter se apartado de Deus em seus corações. Ele é descrito assim: aquele que era inculpável. Jó era abençoado a ponto de ser a mais grandiosa de todas as pessoas do oriente. 2. C. Ele tinha dez filhos. ele cessará de servir ao Senhor. 2:1-6) 1. Jó oferecia regularmente sacrifícios por seus filhos. 3. a. esquecido Deus e sua presença no meio de suas vidas diárias. Satanás não tem poder para afligir Jó. Satanás acusa Jó de possuir uma piedade interesseira. Jó é apresentado como um homem de destacado caráter espiritual. Esta descrição de Jó é especialmente importante à luz de acusações posteriores pelos seus três amigos. temia a Deus e repelia o mal. reto. . mas impede-o de ferir a pessoa de Jó. A idéia de blasfêmia ou desafio a Deus é um pensamento demasiado forte para o significado desta frase. 3. mesmo no seu desejo de tentar destruir. O rico Jó (1:1-5) 1. 2. O justo Jó (1:1-5) 1. Josué 22:6). Na primeira confrontação de Satanás com Deus.I. Confrontação no céu (1:6-12. Deve-se notar que: a. b. 3. Na segunda confrontação. Perda dos bens materiais. realmente serve aos propósitos de Deus. Satanás afirma que Jó renunciará ao Senhor uma vez que sua pessoa real tenha sido afetada. a menos que Deus lho permita. b. caso algum deles tivesse "amaldiçoado a Deus. Introdução e provação de Jó (1:1 . quando defrontado com a fidelidade de Jó. Pode ser que o conselho da esposa de Jó também seja o resultado da idéia de que o sofrimento é totalmente por causa do pecado. e isto pode ser alguma indicação de seus sentimentos pela situação dele.2. Os três amigos de Jó chegaram e sentaram-se com ele na terra. De maneiras variadas. 2. c. É bem provável que Jó tenha escolhido seu lugar ali porque sua doença tornava-o indesejável na aldeia. II. 20-26). B. A morte é pintada como uma libertação das dificuldades desta vida. Jó termina seu monólogo sugerindo que acolheria com prazer a morte. 1 Samuel 31:13). Perda da saúde. ele deseja que nunca tivesse nascido. 1-10). C. 19:17. A "cinza" mencionada em 2:8 é uma referência ao lugar fora da cidade onde estrume e outros resíduos seriam descarregados e periodicamente queimados. Alguém poderia sugerir que a doença de Jó possa ter sido uma forma muito severa de lepra. Esta é conhecida algumas vezes como lepra negra. Jó continua dizendo que se ele tinha que nascer. também conhecida como elefantíase-dos-gregos. 30. Parece que a esposa de Jó não era uma nobre personagem como ele. Ela o adverte a "dizer adeus a Deus" e morrer (veja 1:5 para a mesma palavra). Alguns dos seus sintomas e efeitos podem ser deduzidos das passagens seguintes: 2:7-8. 20. Ela raciocina que uma vez que Jó está sofrendo enormemente. 30:17-18. As reações da esposa de Jó e dos amigos (2:9-13) 1. teria sido melhor se tivesse nascido morto (vs. um período de luto comum pelos mortos (Gênesis 50:10. a. Perguntas Para Estudar: 1Descreva o caráter de Jó. mas poderia trazer morte e alívio para seu sofrimento temporal! 3. porque a pele fica enegrecida. 3. As palavras de Jó a respeito de si [o seu monólogo] (3:1-26) A. E. Na segunda parte de seu discurso. Perda dos membros da família. parece claro que Jó sofreu com ela durante algum tempo e que foi muito séria e penosa. 12. e permaneceram em silêncio durante sete dias. 3:24-25. Qualquer que fosse a doença. "Amaldiçoar a Deus" não pioraria sua relação. porém ela não vem (vs. Que tipo de homem ele era? 2Pode-se ser rico e ainda servir a Deus agradavelmente? . 7:4-5. ele deve ter pecado imensamente e está separado de Deus. 11-19). Jó amaldiçoa o dia de seu nascimento (vs. b. 13-15. 2. 1-6). A tendência dos humanos para o erro e a fragilidade de suas vidas são ressaltadas (vs. causando grande temor de sua parte (vs. Elifaz relata uma visão que alega ter tido (vs. Apesar de sua ferocidade. 12-16). O inocente e o reto não perecem (vs. 3. Desde que todos pecam. A mensagem da visão foi que o sofrimento por causa do pecado pessoal é inevitável. eles serão consumidos pelo sopro de Deus.7:21) I. 1-7). II. Ele adverte Jó do perigo da ira contra os caminhos de Deus (vs. Pode ser que Elifaz esteja usando sarcasmo nos versículos 5 e 6 (vs. 2. Elifaz afirma que o sofrimento é por causa do pecado (4:1-21) A. Ele fala de um espírito que lhe apareceu. 1821). Ele começa lembrando Jó de seu conselho a outros que estavam perturbados ou sofrendo e o encoraja a seguir seu próprio ensino. Como a expressão da angústia de Jó foi semelhante à do profeta Jeremias (veja Jeremias 20)? Segunda Parte: Os Amigos de Jó Debatem com Ele Lição 1: O primeiro discurso de Elifaz (4:1 . todos têm que sofrer (v. O homem colhe o que semeia. . C. Observe a semelhança de pensamento e linguagem em 15:14-16 e 25:4-6. 7-10). 1.3O que sabemos sobre "Satanás" como resultado de suas confrontações com Deus? 4Satanás afirmou que Jó estava servindo a Deus por qual motivo? 5Quem realmente feriu Jó com as diversas calamidades que sobrevieram a ele? 6Qual foi a reação de Jó pela perda de sua riqueza e filhos? 7Qual foi a reação da esposa de Jó ao sofrimento dele? A reação dos seus amigos? 8Resuma brevemente as três partes do monólogo de Jó. Elifaz encoraja Jó a "buscar a Deus" (5:1-27) A. B. 1. porque não há homem justo ou puro diante de Deus. 7). 11-21). 4. Os homens perversos são assemelhados a um covil de leões. 1. Elifaz relata o destino de um louco que ele tinha observado. 2. Ainda que nenhuma aplicação formal seja feita por esse tempo, parece que Elifaz pode estar dando a entender uma similaridade entre Jó e esse "louco" de quem ele fala. B. Elifaz diz que buscaria a Deus se estivesse no lugar de Jó (vs. 8-16). 1. Nestes versículos Elifaz se refere à boa providência de Deus; ele ajuda o oprimido e repele os que poderiam fazer mal. 2. Elifaz ressalta que o homem perverso não prosperará, porque Deus frustrará seus planos. C. Elifaz conclui seu primeiro discurso admoestando Jó: "não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso" (vs. 17-27). 1. Ele afirma que Deus livrará de toda a forma de mal aquele que humildemente se submete a sua correção (vs. 18-22). 2. Aceitando humildemente a disciplina de Deus, ele prosperaria em todos os aspectos (vs. 2327). III. Jó responde ao discurso de Elifaz (6:1-30) A. Jó reconhece que suas palavras (capítulo 3) têm sido imprudentes, mas sugere que tal imprudência é compreensível em vista de seu grande sofrimento (vs. 1-7). 1. Jó está sugerindo, no versículo 5, que, assim como os animais fazem barulho quando têm um motivo, assim ele tem razão em expressar sua aflição. 2. O assunto dos versículos 6-7 pode ser tanto o sofrimento de Jó como as palavras de "conforto" oferecidas por Elifaz. B. Jó deseja que Deus lhe conceda sua petição: permitir-lhe morrer. Ele exprime dúvida que possa resistir. Sua força não é infalível (vs. 8-13). C. Ele critica seus amigos por acusarem-no de má ação em vez de mostrarem-lhe simpatia (vs. 14-23). 1. Ele os assemelha a um ribeiro intermitente. Na estação chuvosa, quando a água é farta, ele está cheio; mas uma vez que o calor começa e os viajantes buscam sua água, ele está seco. De modo semelhante, quando Jó necessitava da compaixão de seus amigos, e a esperava, eles se mostraram serem fontes que tinham secado (vs. 14-21). 2. Ele se queixa de que não estava pedindo muito a eles (vs. 22-23). D. Jó desafia seus amigos a apontarem seu pecado que era o suposto responsável por seu grande sofrimento (vs. 24-30). 1. Ele assevera que eles não têm evidência para suas palavras cruéis. 2. Ele afirma que não está mentindo sobre sua inocência e nem é incapaz de reconhecer a iniquidade. IV. Jó brada em desespero (7:1-21) A. Há alguma dúvida se o capítulo inteiro é dirigido a Deus ou se os primeiros versículos 1-10 são ditos para proveito dos amigos e o restante do capítulo é dirigido a Deus. B. Ele descreve a grandeza e a desesperança de seu sofrimento e sua angústia (vs. 1-10). 1. Sua vida é de dura servidão, com a única paga sendo meses de desilusão e noites cansativas. 2. Ele é incapaz de dormir e conta a tortura de sua doença. 3. Ele menciona o fato de sua vida ser breve, como se dissesse que Deus deveria mostrar-lhe misericórdia no pouco tempo que lhe resta. C. Jó interroga Deus quanto à razão da severidade de seu sofrimento (vs. 11-21). 1. Ele pergunta porque é necessário a Deus atormentá-lo constantemente com o sofrimento (como parece a ele). 2. Ele roga a Deus que o deixe em paz (vs. 16). 3. Jó afirma, por perguntas, que o homem é muito insignificante para receber tão contínua atenção de Deus (vs. 17-19). 4. Como ele fez com seus amigos, Jó desafia Deus a identificar seu pecado. Se, na verdade, ele tem pecado, ele pergunta porque Deus não deseja perdoar. As palavras de Jó são ousadas e desesperadas e ele fala sem entendimento. Perguntas Para Estudar: 1 O que Elifaz recorda a Jó em 4:3-6? 2 Acredita Elifaz que uma pessoa possa sofrer sendo ele inocente de pecado? 3 O que Elifaz está sugerindo relatando sua visão? 4 Explique o significado de 5:6-7. 5 O que Elifaz indica em 5:17-27? Qual passagem do Novo Testamento apresenta umpensamento semelhante? 6 Há alguma afirmação verdadeira no discurso de Elifaz? Alguma fraqueza? 7 Qual desafio Jó apresenta aos seus amigos? 8 Com o que Jó compara o conforto de seus amigos? 9 Contraste o Salmo 8:3-8 com Jó 7:17-19. 10Explique o significado de 6:5-7. Segunda Parte: Os Amigos de Jó Debatem com Ele Lição 2: O primeiro discurso de Bildade (8:1 - 10:22) I. O primeiro discurso de Bildade (8:1-22) A. Bildade afirma a justiça do Todo-Poderoso (vs. 1-7). 1. Levado pelas palavras que Jó acaba de dizer, Bildade começa seu discurso com uma áspera repreensão a Jó. É certo que ele considera blasfemas as palavras de Jó e assim ele age para defender a justiça de Deus (vs. 1-3). 2. Bildade repete o argumento de Elifaz: aquele que sofre deve ser perverso (vs. 4-7). a. Ele insinua que, uma vez que os filhos de Jó foram "postos fora," eles devem ter pecado (v. 4). b. Ele sugere também que Deus poderia "despertar" para as súplicas de Jó se ele fosse puro ou se ele se arrependesse (vs. 5-7). B. Bildade apela para a sabedoria e a experiência das gerações passadas (vs. 8-19). 1. Ele defende seu argumento (já começado e a ser continuado na última parte do capítulo) dirigindo a atenção de Jó para as conclusões das gerações passadas. 2. Por causa da vida curta do homem, sua sabedoria tem que ser aumentada pela dos "pais". 3. Bildade continua, sugerindo uma relação de causa e efeito entre a injustiça e o sofrimento. Ele demonstra seu princípio com três ilustrações: a. Assim como o papiro não pode existir sem lama, assim o homem não pode prosperar sem o favor de Deus (vs. 11-13). b. A confiança do ímpio é tão frágil como a teia da aranha; ele não tem nada em que se apoiar (vs. 14-15). c. O ímpio é como uma planta que cresce por pouco tempo, mas que é arrancada do seu lugar (vs. 16-19). C. Bildade conclui seu discurso (vs. 20-22). 1. Ele repete o pensamento que Deus preserva o justo, mas não "apoiará" os malfeitores (vs. 20). III. 1. parece que Jó dirige seus comentários em parte a Deus e em parte a Bildade e seus outros dois amigos. insistindo em saber porque Deus está "contendendo com ele" e então oferecendo as razões possíveis para o comportamento de Deus (10:1-7). pleiteando o seu caso diante dele (vs. Jó replica ao discurso de Bildade (9:1-24) A. para provar ou afirmar sua inocência perante o Senhor. Jó sente-se incapaz de contender com Deus. 25-26). Jó afirma. C. 2. Ele fala da persistência de Deus em considerá-lo culpado e como resultado ele é incapaz de se alegrar (vs. Precisamos lembrar que Jó não estava a par de toda a informação que possuímos sobre o assunto dos propósitos de Deus. 13-24). Ele observa que o homem é incapaz de questionar a Deus às contas por seus atos (vs. Alguém poderia tentar amenizar as palavras de Jó. Se Jó se arrepender. O poder e a majestade de Deus (vs. C. Jó declara que Deus trata os perversos e os retos do mesmo modo. Jó descreve a brevidade da vida (vs. Jó afirma a futilidade de "responder" a Deus. 5-10). Sentindo que nada tem a perder. Ele ainda vai até o ponto de dizer que Deus é indiferente ao sofrimento do inocente e discrimina em favor do perverso (vs. . II. 32-35). agora Jó se volta para o tratamento dele mesmo por Deus (vs. 2. Usando as figuras de um corredor. 3. 1.10:22) A. 21-24). o poder e a sabedoria de Deus. Jó descreve o poder de Deus como é evidenciado na natureza (vs. mas parece óbvio que Jó brada contra Deus nesta parte. Tendo discutido o tratamento do homem em geral por Deus em 9:22-24. do mesmo modo. 25-31). 1. mas é possível que ele esteja falando com sarcasmo no versículo 2 (veja 4:17). B. 27-31). 11-12). 2. Parece que ele está antevendo a obra de Jesus Cristo como nosso mediador. 1-4. Jó fala a Deus diretamente. Deus encherá sua boca com risos e seus adversários ficarão envergonhados. Na última parte do capítulo 9. B. Jó continua seu discurso (9:25 . navios velozes e uma águia. 1-12). Jó sente a necessidade de um terceiro participante para arbitrar a diferença entre ele e Deus (vs.2. por isso. 8-12). 3. ele está obviamente lutando com sua fé. um rumo aparentemente inconsistente com seu cuidado em criar Jó (vs. 2. 8-22). Jó pede a Deus que o deixe em paz (vs. Quão agradecido Jó deve ter estado mais tarde porque Deus não atentou para suas palavras e o "deixou em paz" como ele tinha pedido! Perguntas Para Estudar: 1Qual é o ponto principal do discurso de Bildade? 2O que Bildade insinua sobre os filhos de Jó? 3Explique 8:11-13. Ele questiona se a duração da vida de Deus é tão curta como a de um homem. 13-17). Zofar começa seu discurso repreendendo asperamente Jó por sua impertinência (pelo menos como Zofar a vê) . D. e por quê? 6Explique as palavras de Jó em 9:22-24. 4. Ele pergunta se Deus tem algum prazer em oprimir sua própria criação (vs. O primeiro discurso de Zofar (11:1-20) A. 3). 18-22). 1.( vs. para que ele esteja com pressa de procurar o pecado de Jó antes que ele o tenha cometido (vs. Desconsiderando as duas últimas perguntas. E ainda Deus parece determinado a destruir Jó em qualquer circunstância. Ele pergunta se Deus. Novamente Jó expressa seu desejo de ter morrido ao nascer. como um homem. 5-7). Ele pecou dizendo isto? 7Como Jó desafia Deus no capítulo 10? 8Que sugestões (em forma de perguntas) Jó faz como possíveis explicações para o tratamento que Deus lhe dá (10:3-6)? Segunda Parte: Os Amigos de Jó Debatem com Ele Lição 3: O primeiro discurso de Zofar (11:1 . 4Você acha que Jó esteja falando sinceramente ou usando de sarcasmo em 9:2? Por quê sim ou por quê não? 5Do que Jó se sente incapaz. 1-6). julgou-o injustamente (vs.1. Jó continua seu discurso seguindo a primeira possibilidade (vs. . Conquanto Jó não tenha se afastado de Deus.14:22) I. 4). Desde que Deus não permitiu isso e seus dias restantes são poucos. Ele recorda a Deus que ele é criatura de Deus (vs. 2. 3. tem percepção limitada e. 5). Ele não parece estar depreciando a sabedoria dos amigos. Para demonstrar a possibilidade de homens como Jó se tornarem sábios (talvez para seu próprio pecado?). 1. Jó continua seu sarcasmo. Ele admoesta Jó a se arrepender e fala das bênçãos disponíveis para Jó no arrependimento.. 7-12). 2. 2.outra conseqüência do arrependimento é a reforma da conduta. 3. c. Zofar ressalta a inescrutabilidade dos caminhos de Deus (vs. a. 13) . A réplica de Jó a Zofar e seus outros dois amigos (12:1 . Zofar realmente descreve o arrependimento e seus frutos muito bem mesmo. O uso que Jó faz da palavra "seguro" no versículo 6 pode ser uma referência ao comentário de Zofar em 11:18. 1. Ele acredita que Jó acharia que Deus realmente está castigando-o menos do que merece (vs. 13-20). 7-10). Deus é capaz de reconhecer o pecado nos homens mesmo se eles próprios forem incapazes de vê-lo. aquele que está sofrendo (vs. 2. Ele observa que. ele também sabe as coisas que eles sugeriram (vs. 13) . Aqueles que estão seguros têm tendência a agirem de modo condescendente para com o desafortunado. ". 1. Zofar sugere que tal evento é tão provável como um jegue dar nascimento a um homem (vs. 11-12).. Zofar exprime seu desejo de que Deus na verdade confrontasse Jó. 2.. Ele se vale de diversas perguntas para sugerir que Jó não deve pensar que silenciou os outros com sua má vontade em aceitar os argumentos deles (vs. Conquanto Jó seja justo. 1-3). mas antes sugere que eles não precisam ensinar-lhe o que é universalmente sabido. C. .. observando que a sabedoria de seus amigos é possuída até pelos animais (vs. 1-3). II. b.. Ele. 7-12). a. chama a atenção deles para a realidade de que a teoria deles não se ajusta aos fatos (vs. 4-6). A sabedoria de Deus é muito elevada para o homem e seu poder é irresistível (vs.. seus amigos zombam dele e ainda "as tendas dos tiranos gozam paz" (12:6).se lançares para longe a iniquidade da tua mão e não permitires habitar na tua tenda a injustiça" (v.e estenderes as mãos para Deus" (v. Zofar termina seu discurso de modo semelhante a Elifaz e Bildade (vs. 4-6)! B. ainda que eles possam pensar que são os únicos que têm alguma sabedoria." (v.13:19) A.o arrependimento é literalmente uma mudança de vontade. Jó evidentemente começa sua réplica com uma boa dose de sarcasmo (vs. b. contudo.1.talvez o primeiro fruto que o arrependimento produza seja a confissão do pecado diante de Deus e a busca do perdão. 14) . ". "Se dispuseres o coração. 1-12). Lembrando de novo seus amigos que ele tem o mesmo conhecimento que eles possuem. o homem morre e "não se levanta" (vs. À primeira vista. Jó pede a Deus que revele seus pecados e expressa perplexidade quanto ao motivo pelo qual Deus o está tratando como um inimigo (vs. a. b.14:6). Jó faz uma descrição do poder divino (vs. Os amigos de Jó são "médicos que não valem nada". 20-22): 1. nesta parte. 2. 23-27). assumindo que Jó tinha pecado. D. da renovação de sua vida física. Jó observa a desesperança do homem (14:7-22). Parece que Jó ainda está se dirigindo aos seus amigos. Contudo. parece no versículo 12 que Jó não crê numa ressurreição dos mortos. ele insiste nos atos destrutivos de Deus. Jó pede que Deus desvie dele seus olhos e permita que ele descanse no tempo que sobrou. C. 1. Ainda que Jó afirme a sabedoria e a prudência de Deus. 22). Em vista da vida curta do homem. B. Os amigos têm mostrado parcialidade para com Deus. Jó pretende defender seu caso diante de Deus sem se importar com as conseqüências (vs. neste versículo. possivelmente. 1. mesmo depois de ter sido cortada.B. 7-12) a.14:22) A. c. eles tinham respeitado a pessoa de Deus. Uma pausa no seu sofrimento (vs. 1-12). Jó não poderia ser inocente e ainda sofrer. III. Na opinião deles. por que o julgamento de Deus é tão rigoroso? 2. Como Jó. 1319). ele os admoesta a ficarem calados (vs. C. 21). enquanto se recusavam a aceitar a possível inocência de Jó! 2. Ao assumirem a pecaminosidade de Jó. 13-25). Diferente da árvore que rebrota de suas raízes. b. pois isto sugeriria que Deus era injusto ao afligir Jó. Que Deus se comunique com ele (vs. os amigos não parecem reconhecer a existência de Satanás e assim atribuem o sofrimento de Jó a atos de Deus. Jó expressa sua confiança em que será justificado. 1. ele deseja falar com o Todo-Poderoso (13:1-19). Jó . Ele os repreende por demonstrarem parcialidade em sua defesa dos atos de Deus e sugere que Deus os castigue por isso (vs. Jó comenta a brevidade da vida do homem (13:28 . 7-11). a. Ele testifica que os argumentos deles não têm valor. Jó fala a Deus (13:20 . Jó faz duas petições em preparação para a defesa de seu caso (vs. Jó está falando. fora qualquer pecado que ele possa ter cometido no passado (v. 2. Elifaz repreende Jó (vs. Pode ser que Elifaz esteja sugerindo que as palavras de Jó sejam suficientes para condená-lo. 4. Perguntas Para Estudar: 1Qual parece ser o estado de espírito de Zofar evidenciado por sua palavras em 11:2-6? Por quê? 2Qual o rumo da ação que Zofar recomendou a Jó (11:13-14)? 3Jó está sendo sarcástico em 12:1-3? 4Que admoestação Jó dá aos seus amigos (13:5) e por quê? 5Deus determina por quanto tempo o homem viverá? 6Que petição Jó faz a Deus em 13:23? 7Jó está dizendo que não há ressurreição e que o homem não tem alma eterna (14:10-12)? Segunda Parte: Os Amigos de Jó Debatem com Ele Lição 4: O segundo discurso de Elifaz (15:1 . 2. Além do mais. Elifaz acusa Jó de arrogância (vs. 3. "Jó está a par da sabedoria secreta de Deus?" . Jó pôs de lado a reverência a Deus e abandonou sua religião (v. "Pensa Jó que ele é o único a ter sabedoria?" b. Deus destrói a esperança do homem. 1-13). 1-3). 18-22). mas que ele não cessa de existir na morte. Jó termina seu discurso em desespero (vs. b. Jó exprime seu desejo de que Deus escondesse-o na sepultura até um tempo em que sua ira passasse e ele voltasse a "lembrar-se" dele. 6). 7-11). 1.está então dizendo que o homem não pode viver outra vida física (observe a ilustração da árvore) como a que ele perdeu. 4).17:16) I. 3. Tão certo como a erosão acontece. 14). Os discursos de Jó foram nada mais do que conversa vã (vs. Parece que Jó tem alguma esperança de uma ressurreição (v. a. O segundo discurso de Elifaz (15:1-35) A. 5-6). Elifaz afirma que os próprios discursos de Jó são evidência de sua culpa (vs. Elifaz descreve o ímpio como sendo rebelado contra Deus. sua impiedade o "alcançará" e sua prosperidade faltará (vs. d.v. Jó descreve seus amigos como "consoladores molestos" (16:1-5). 29-31). II. b. mesmo enquanto goza de prosperidade no presente (vs. Sua condição de miséria e de magreza é testemunho de que Deus o tem afligido e está o considerando culpado de algum pecado. 2. Elifaz repreende Jó por seu discurso ousado (vs. se no lugar de Jó estivessem os seus amigos sofrendo. talvez mesmo exagerada para realçar. B. 17-35) 1. Elifaz afirma que os pensamentos expressos por ele e os outros dois amigos são apoiados por aqueles que têm mais idade e experiência (vs. . Elifaz afirma a inevitabilidade do pecado e assim. 9-10). Uma progressão pode ser vista nos discursos de Elifaz. do sofrimento (vs. Elifaz reafirma sua teoria a respeito do sofrimento e o destino do ímpio (vs. 3235). 6).17:16) A. 14-16). 2. a. A réplica de Jó (16:1 . Em 4:17-19. 3. o destaque recai sobre a fragilidade do homem. Elifaz assevera que mesmo se o ímpio for próspero no presente. Fazendo uso de figuras agrícolas. Elifaz ressalta a extrema esterilidade do perverso (vs. mas mesmo assim procuraria fortalecê-los e confortá-los. Ainda que Elifaz não aplique estas palavras diretamente a Jó. 1. à medida em que ele fica mais impaciente e severo com Jó. B. 5.c. Ele poderia até dizer as mesmas coisas sem significado. a seus discursos . como um guerreiro atacando Deus com armadura completa (v. O ímpio é retratado como temendo as calamidades futuras. 5. a corrupção do homem é ressaltada. 20-24). 17-19). Os versículos são semelhantes a uma parte do primeiro discurso de Elifaz (4:17-19). Nem discurso nem silêncio aliviam sua aflição (v. parece haver pouca dúvida que ele tenha Jó em mente. Jó descreve a hostilidade de Deus contra ele (16:6-14). 12-13). pelo menos. 4. 2. "Jó desdenha as ‘consolações de Deus’?" (Elifaz está provavelmente se referindo às palavras dos amigos ou. C. aqui. 11). 26). 1. Ele inicia seus comentários apelando para a antigüidade e pureza dos sábios (vs. 2.). 4. Jó declara que Deus fez dele um "provérbio dos povos" (vs. Ele fala de sua tristeza (vestido de pano de saco. Jó faz a Deus uma petição incomum. Por meio de uma série de figuras pitorescas. Eles são incapazes de agir como testemunhas de sua inocência porque estão cegos para seu caso (17:4). Deus é. 21). Ezequiel 24:7-8). D. a. bênçãos) se Jó ao menos se arrependesse. 6-9). Os amigos predisseram luz (vida. 18).3. etc. Deus range os dentes contra Jó. apesar de sua inocência. Perguntas Para Estudar: 1Que acusações Elifaz apresenta contra Jó? 2Como Elifaz descreve o ímpio (15:17-28) e o que ele diz ser o futuro do ímpio? 3Compare 15:14-16 com 4:17-19. porque assalta Jó com sofrimento. em vez de a seus amigos? . Jó acusa Deus de ter praticado violência contra ele. Seus amigos zombam de sua declaração de inocência (17:2).17:5). Jó exprime o desejo de um mediador (v. 3. exigindo justificação (vs. Tal como um animal feroz. Jó afirma que não tem esperança em tais bênçãos. retratado como um lutador. que lhe dê uma segurança (de sua inocência) contra o próprio Deus. um arqueiro e um guerreiro. Jó continua a protestar sua inocência (16:15 . cabeça no pó. Ele se dirige à terra figuradamente. b. Não encontrando conforto ou auxílio em seus amigos (16:20). 2. mais ainda. Seu pensamento parece ser que o sangue injustamente derramado exige justiça de Deus enquanto permanece sobre a realidade da terra. C. Mudando de direção novamente. não é coberto (veja Gênesis 4:10. 4Como Jó se refere aos seus amigos (16:1-5)? 5Como Jó descreve o tratamento que Deus lhe dá? 6O que Jó solicita em 16:18? E em 16:21? 7Que petição incomum Jó faz a Deus em 17:3? Por que ele faz este pedido a Deus. 1. Jó contraria seus amigos (17:10-16). E. Afirmando que seu tempo de vida é curto. 1. 1. É difícil dizer se os "assombros" do versículo 11 são realmente calamidades afligindo os ímpios. 8-19) 4. O ímpio ficará nas trevas (vs. 12-15). 1. sugere o fim da família que vivia naquela tenda. O ímpio será afligido pela fraqueza. Sua casa fica desolada e amaldiçoada. 2. deixando nenhuma posteridade para trás (vs. Bildade declara que os ímpios "secarão" e "murcharão". Ele pode estar respondendo aos comentários de Jó em 16:6-14. Ele se admira de por quanto tempo os amigos continuarão a atacá-lo (v. doença ("primogênito da morte") e finalmente será vendido pela morte (vs. 4). ou se Bildade está fazendo referência aos terrores de uma consciência má. 2). a lei da retribuição) seja mudada por sua causa (v. 3. continuaria (1 Reis 11:36. b. seguindo cada passo. O segundo discurso de Bildade (18:1-21) A. 15:4. 5-6). a idéia da lâmpada na tenda sendo apagada. Ele ainda pergunta se Jó espera que a ordem natural das coisas (por implicação. Seu caminho será difícil (v. Sua indignação com o desrespeito de Jó para com a sabedoria dos seus amigos é evidente (v. Preservar uma lâmpada na tenda foi um modo de dizer que a família. Por outro lado. O "rei dos terrores" parece ser uma personificação da morte. Bildade repreende Jó (18:1-4). A réplica de Jó a Bildade (19:1-29) A. assemelhando-o a um animal apanhado num laço ou armadilha (vs. 16-19). 2). 7). Bildade se admira de por quanto tempo Jó continuará a argumentar (v.21:34) I. 3. 5. 7. como é descrita por Elifaz (15:21-23). Bildade afirma que é Jó quem está se dilacerando. 1.Segunda Parte: Os Amigos de Jó Debatem com Ele Lição 5: Os segundos discursos de Bildade e Zofar (18:1 . 3). Bildade afirma a inevitabilidade da queda do ímpio. a. . 6. Jó responde à repreensão de Bildade (19:1-6). que ali vivia. II. 2. 20-21). 2 Reis 8:19). B. Tal destino espanta os homens por toda parte (vs. Bildade descreve o destino dos ímpios (18:5-21). 2. B. Aparentemente um tanto picado pela advertência de Jó (19:28-29). ele usa uma figura interessante para descrever a atitude do ímpio para com o mal. Sua posteridade não gozará sua prosperidade (v. em sua plena força (v. O ímpio morrerá jovem. 4-6). Nos versículos 12-14. Zofar pergunta se Jó não sabe disto (vs. isto é. escritas numa rocha (vs. perguntando se eles precisam persegui-lo como Deus tem feito (vs. Números 35:19. D. 2. Pelas suas reprovações eles o maltrataram e ainda não mostraram vergonha pelas suas atitudes. 11). Zofar identifica o salário da impiedade (20:12-29). 1. Rute 4:4. 1. Ele deseja que suas considerações de inocência possam ser preservadas para a posteridade em um livro ou. Jó externa sua convicção de que no final Deus o justificará. 3). Zofar sente-se compelido a "partilhar" seu entendimento com Jó (20:1-3). As "tropas" do versículo 12 pode ser uma forma figurada de descrever as aflições de Jó. 21-22). 2. O efeito de tal afastamento como é descrito nesta parte sobre alguém que é acostumado com o respeito dos outros não deverá ser subestimado. Apesar dos amigos afirmarem que ele era pecador. Sem importar a altura de sua arrogância. III. sob a Lei de Moisés. o parente consangüíneo mais próximo. Jó quer que eles saibam que Deus o tem maltratado (vs. O segundo discurso de Zofar (20:1-29) A. As súplicas de Jó (19:21-27). 6-9). Jó faz uma advertência aos seus amigos (19:28-29). A palavra traduzida como "Redentor" no versículo 25 se refere ao parente-resgatador. É como um delicioso pedaço de comida que ele mantém na boca. 21). Deus fez com que todos aqueles que poderiam confortá-lo ou consolá-lo fossem afastados dele (vs. 3. 3. 13-20). "Dez" é um número que significa "freqüentemente" (v. melhor ainda. 4-5). 1. Ele clama por piedade aos seus amigos. 23-24). Jó recita o tratamento que Deus lhe deu (19:7-20). Zofar relembra Jó de que a vida e a prosperidade dos ímpios é breve (20:4-11). saboreando o . 1. A brevidade da prosperidade do ímpio é um fato conhecido desde a antigüidade. Numa triunfante expressão de fé.2. era dada a responsabilidade de vingar o sangue derramado ou o resgate de propriedade (veja Levítico 25:25. 10). C. 3. C. 4. B. a quem. ele perecerá e não será lembrado (vs. Jó faz mais três perguntas. e. Eles prosperam materialmente (vs. Jó afirma que estas são pessoas que abertamente desafiam a Deus (vs. o ímpio não gozará ou reterá os frutos de sua impiedade (vs. cujo sentido é. 1. 28-29). 2). 7-8). eles poderão zombar à vontade (v. 3. 22). 17)?" 2. Deus o punirá (v. Jó relata a prosperidade dos ímpios (21:7-16). 3. Contudo. morrem rapidamente e sem sofrimento (v. 24-26). Jó chama a atenção de seus amigos para os fatos reais da vida: a. a. b. Em contraste com Jó. 27). Jó não tem simpatia pelos ímpios (v. Jó declara que sua queixa não é contra o homem e justifica sua impaciência (vs. Zofar aqui personifica o céu e a terra levantando-se para testificar contra o pecador (v. c.gosto e desejando degustá-lo até o fim. de fato. 1. C. 16). Quando ele tentar gozar sua prosperidade. os ímpios. Os ímpios. 14-15). Jó responde aos argumentos dos amigos (21:17-21). 4. Jó pergunta. Jó apela a seus amigos (21:1-6). 13b). Eles gozam a vida (vs. 23). quando ele engole. 2. d. "Com que freqüência isto realmente acontece (v. B. 4-6). Ele se tornará presa dos outros (v. "Com que freqüência os ímpios recebem punição como vós (os amigos) têm asseverado?" . a mesma comida é transformada em veneno! 2. Seguindo a mesma idéia. vivem longas vidas e vêem seus descendentes (v. 11-13a). IV. Ele sugere que a atenção deles a seu discurso será a consolação adequada (v. 9-10). A réplica de Jó a Zofar (21:1-34) A. 1. Apesar destes fatos. 15-23. freqüentemente. O julgamento é certo e completo (vs. 2. Conquanto Jó implorasse à terra que não encobrisse seu sangue (16:18). b. Bildade tinha sugerido em seu discurso que a lâmpada dos ímpios é apagada (18:5-6). Depois que ele terminar. 3). Jó pergunta como seus três amigos esperam consolálo (v. outros sofrem. 4 Em vista das falsidades de suas teorias. A conclusão de Jó (21:22-26). Ele está ciente de que eles procuraram caracterizá-lo como ímpio (v. 1. Jó sugere que a justiça real resultaria na punição dos ímpios e não de seus filhos (vs. Ninguém é capaz de ensinar a Deus (v. O ponto de Jó nos versículos 23-26 parece ser que não se pode generalizar sobre a punição temporal dos ímpios. 2. todos eles são dirigidos para o mesmo fim. O homem ímpio não se preocupa com o que acontece com seus familiares depois que ele morre (v. Jó responde a seus amigos ainda mais (21:27-34). 21). a respeito do tratamento que Deus dá ao homem (21:23-33)? . 22). 2. 1. Jó replica que qualquer viajante poderia dizer-lhes que as coisas não são como eles têm estado afirmando (v. E. a. 31-33). 3 Qual fato acrescentou grandemente o sofrimento de Jó (19:13-27)? 4 Qual convicção Jó expressa em 19:23-27? 5 Qual é o destaque de Zofar em 20:4-11? 6 O que Jó afirma sobre os ímpios em 21:7-15? 7 Ô A qual importante conclusão Jó chega. é freqüentemente poupado no dia da calamidade e livrado da ira (v. Perguntas Para Estudar: 1 O que está faltando no segundo discurso de Bildade que estava presente em seu primeiro discurso? 2 Liste alguns pormenores da descrição de Bildade do destino do ímpio que indicam que ele tem Jó em mente.3. 34). 29). De fato. Em vez de serem condenados. 19a). em vez de ser afligido. Alguns prosperam. mas finalmente todos eles morrem. O próprio ímpio deveria "beber" da ira de Deus e experimentar pessoalmente a paga por seus pecados. Tal doutrina não oferece impedimento para o pecado. Em resposta a uma pergunta hipotética de seus amigos (perguntando pela evidência da prosperidade do ímpio como Jó a esmiuçou). Antecipando a resposta hipotética que os filhos dos ímpios sofrerão (v. 30). D. 19-21). 27). o ímpio. b. os homens honram os ímpios em sua morte (vs. 3. D. 21-22). 1. Naturalmente.) 4. Supondo ter acertado toda a causa do sofrimento de Jó. 1. Tendo acabado de falar algumas das palavras mais rudes e mais injustas de todos os discursos dos amigos. 2. B. 15) e foram punidos por isso (vs. Elifaz insinua (v. de acordo com Elifaz. 2.24:25) I. C. Ele acusa Jó de falta de compaixão. 3. Os justos. O versículo 12 parece ser o comentário de Elifaz e exprime a opinião tanto do justo como do ímpio. 1. A única outra resposta é que ele está sofrendo por sua grande pecaminosidade (v. 15-18). 5. Elifaz defende seu ponto de vista fazendo diversas perguntas persuasivas. Ele então chama a atenção de Jó para o fato de que "os homens iníquos" têm assumido esta atitude (v. deleitam-se com o castigo dos ímpios (v. o ímpio tira uma conclusão diferente da do piedoso. 4) que Deus certamente não está afligindo Jó por causa da piedade que Jó tem estado afirmando. 3. Elifaz acusa Jó desses pecados sem qualquer prova (veja 4:1-4). Elifaz descreve as bênçãos que acompanham o arrependimento (22:21-30). O ímpio afirma que Deus está tão afastado dos negócios dos homens que não conhece ou não se interessa pelo que eles estão fazendo.Segunda Parte: Os Amigos de Jó Debatem com Ele Lição 6: O terceiro discurso de Elifaz (22:1 . 1. ele não está fazendo Jó sofrer por alguma razão pessoal. Elifaz agora "abranda" seu discurso retornando ao tema das bênçãos do arrependimento. 13 e segs. O terceiro discurso de Elifaz (22:1-30) A. Elifaz resume que é por causa destes pecados específicos que Jó está rodeado de perturbação e calamidade (v. 19-20). Elifaz emite uma advertência a Jó sobre sua atitude em geral (22:12-20). 5). Contudo. 3. de crueldade e de avareza. Elifaz continua a alistar os pecados de Jó (22:6-11). egoísta. 11). assim como o fez no início de seu primeiro discurso. Jó deveria reconciliar-se com o Todo-Poderoso e "receber instrução" dele (vs. . 2. Ele parece estar dizendo que Deus não tem nada a ganhar do homem. É desta atitude que Elifaz acusa Jó (vs. Elifaz começa mais uma vez a discussão da razão do sofrimento de Jó (22:1-5). 2. 23-26). 2. 4. Jó afirma que ele precisa esperar justiça (23:13-17).24:25) A. O Senhor então restabelecerá tornará a prosperidade de Jó e ele porá de lado sua prosperidade material (vs. Jó até seria capaz de fazer intercessão em favor de pecadores. Apesar de sua incapacidade de "encontrar-se" com Deus. é bem possível que os comentários de Jó nesta parte sejam em resposta à admoestação de Elifaz para que Jó "se reconcilie" com Deus (conf. . 3. 8-9). C. uma profecia desconhecida do papel que Jó desempenharia no fim do livro. A resposta de Jó (23:1 . 1-5). e com respeito aos seus três amigos (vs. 6-7). Jó está confiante em que Deus conhece sua conduta e que. 1.3. 15-16). 22:21). 2. Jó declara sua inocência (23:10-12). Jó fala de seu temor do Todo-Poderoso (v. Jó não preferiria outra coisa (vs. 13). 1-2). No versículo 17. parece que Jó está dizendo que ele não é perturbado simplesmente pelas trevas de sua situação. mas antes pelo fato de que foi Deus quem colocou este sofrimento sobre ele. 1. 3. 27-30)!! II. 10). Jó proclama sua incapacidade de "encontrar" Deus para uma tal confrontação (vs. se fosse abatido temporariamente. O tratamento que ele dá a Jó e muitos outros "enigmas de justiça" precisam seguir seu curso (v. Tal seria o favor de Jó com o Senhor que. Jó cita a inescrutabilidade dos atos de Deus nos negócios dos homens (24:1-25). B. 1. 1. 4. Ainda que quase pareça que esta "réplica" seja uma fala consigo mesmo. Ele afirma que Deus não se afastou de seus propósitos (v. Jó novamente declara-se justo (11-12). Numa maravilhosa descrição de fidelidade. Jó pergunta porque a justiça de Deus não é mais aparente. Jó repete seu desejo de encontrar-se com Deus e defender seu caso (23:1-9). D. Deus o livraria. 14). a justificação de sua inocência (vs. 2. Jó expressa sua confiança em que uma tal confrontação resultaria em sua libertação. no final o proclamará justo (v. 2. Contudo. Esta parte é um ataque à doutrina dos amigos que os ímpios sempre sofrem e os justos prosperam. porque ele não indicou tempos quando o castigo é realizado (vs. A brevidade do terceiro discurso de Bildade parece indicar que os amigos estão ficando sem ter o que dizer. Ele nem sequer tenta responder aos recentes argumentos de Jó que os ímpios sempre prosperam.3. A lista dos feitos perversos é continuada (vs. De qualquer modo. 6. 5. C. O comentário de Bildade nestes versículos é paralelo àqueles de Elifaz (4:7-19. 8. É também possível que Jó esteja falando daqueles que estão sofrendo. No meio de toda esta impiedade e apesar dos clamores dos oprimidos. Ele ainda descreve mais o sofrimento que tais perversidades causam aos pobres (vs. este cenário está em desarmonia com a doutrina dos amigos. Bildade afirma o poder e a majestade do Todo-Poderoso (25:2-3). Deus não tem isso por anormal"). O terceiro discurso de Bildade (25:1-6) A. sofrimento inocente. 5-8).26:14) I. 15:14-16)."contudo. 22-24). 10)? 6Como Jó descreve sua conduta no passado (23:11-12)? 7Qual parece ser o ponto de Jó em 24:1-17? Como isto afeta o argumento dos amigos? Segunda Parte: Os Amigos de Jó Debatem com Ele Lição 7: O terceiro discurso de Bildade (25:1 . B. 7. se forem abatidos. 18-21). i. Eles estão sofrendo e no entanto não foram acusados de erro. E no entanto os ímpios parecem prosperar e. A capacidade do homem para manter inocência diante de Deus (25:4-6) 1. Jó descreve a impiedade de alguns que tiram vantagem dos indefesos e desafortunados (vs. Perguntas Para Estudar: 1De quais pecados Elifaz acusa Jó? Como estas acusações diferem da descrição de Jó no primeiro discurso de Elifaz? 2Qual atitude em geral Elifaz acusa Jó de manter e por quê? 3Como Elifaz abranda seu discurso? 4Que profecia Elifaz inconscientemente faz (22:30)? 5Qual confidência Jó faz no capítulo 23 (v.. 12 . de acordo com os amigos (vs. os ímpios parecem estar pecando impunemente (v. 9-17). Jó descreve qual será o destino dos ímpios. 4. é como acontece com todos os homens (vs. e. 2-4). . A réplica de Jó (26:1-14) A. II. o que pode muito bem ser verdadeiro. 7-14). 1. Ele tem afirmado. 2. Pode ser que Jó esteja dizendo que se o homem está atemorizado diante do poder e da ação de Deus na natureza. Mesmo no mundo dos mortos. Jó afirma a impropriedade dos argumentos de Bildade para ajudar. Alguém poderia sugerir que a réplica especial de Jó a Bildade vai além do capítulo 26. O ponto de Bildade parece ser repreender Jó por pensar que poderia ser justo diante de Deus. 4. 1. 2. Perguntas Para Estudar: Houve quem sugeriu que 25:4-5 ensina que o homem já nasce culpado de pecado. C. a. etc. É um argumento do maior para o menor. 5-6). aqueles que necessitam de auxílio. Ele continua sua descrição observando as manifestações do poder de Deus no céu e na terra (vs. Jó questiona a utilidade das palavras de Bildade (26:1-4). o poder de Deus é reconhecido (vs. diversas vezes. Jó descreve o poder de Deus (26:5-14). para aconselhar. Jó tem insistido em sua inocência de qualquer pecado que justificasse seu sofrimento. que está confiante que sua justificação é apenas questão de tempo. Como você responderia a esta afirmação? O que parece ser o ponto de Bildade em seu breve discurso? A mitologia antiga sugeria que a terra era sustentada por um homem forte em pé sobre as costas de uma tartaruga. Veja versículo 14. 3. b. O ponto do discurso de Jó parece ser que ele reconhece o poder de Deus e não precisa de instrução dos seus "amigos" a este respeito.2. B. É provável que Jó esteja zombando nestes versículos. como pode ele esperar entender a ação de Deus na ordem moral (seu domínio sobre ímpios e justos). Como Jó explica isto (26:7)? Qual é a conseqüência da explicação de Jó? . para salvar. Jó não entende o "como" e o "porquê" deste processo. o ponto de Jó seja que o "como" e o "quando" do castigo da impiedade do homem estão dentro do domínio da sabedoria de Deus e que o homem não pode atingi-la. 1. parece descrever o pensamento dos três amigos. Nota especial: 1. É bem possível que. Parece que o que ele tem em mente é o pecado de confessar um pecado do qual ele não é culpado. citando o argumento dos amigos e relegando toda a matéria da justiça à sabedoria de Deus (capitulo 28). Dizer que os amigos estavam certos. . 3.Terceira Parte: A Defesa Final de Jó e a Réplica de Eliú Lição 1: O primeiro monólogo de Jó (27:1 . Antes que "dar razão" a seus amigos. 19:25). 7). b. 723) realmente constitui o terceiro discurso de Zofar. a. Ele observou que tal justiça freqüentemente não é cumprida nesta vida. Nestas notas. o qual já observamos anteriormente. que admitir que ele tinha pecado de tal modo a merecer o "castigo" que estava recebendo. As declarações de Jó a respeito de si e de Deus (27:1-23) A. Esta parte é iniciada pelo desejo de Jó de que seus inimigos sejam castigados como o os ímpios são (v. ele poderia continuar a afirmar sua inocência. no capítulo 28. para Jó. Outros também sugerem que todo o capítulo 28 foi escrito muito mais tarde do que o resto de Jó e sendo assim não é inspirado. Fazendo um juramento. Os seguintes pontos deverão ser observados: a. Jó já afirmou que a justiça no final será cumprida. pelo menos ele acredita que será justificado por Deus (por exemplo. b. ainda que Jó esteja falando em 27:7-23. seria o mesmo. Isto seria "engano" (veja v. Uma porção (conf. Jó declara a justiça de Deus (27:7-23). Algumas pessoas sugerem que. B. 2. C. 1-6). estes dois capítulos serão considerados como tendo sido ditos por Jó. Para lidar com estes "problemas". não está bem relacionado com os capítulos 27 e 29. c. na opinião de algumas pessoas. O restante do texto da lição compreende uma das partes mais difíceis do livro de Jó. 4). Jó assevera que não pecará com palavras injustas. há quem tenha sugerido que parte do capítulo 27 (vs. e que ainda os ímpios recebem bênçãos de Deus neste mundo. antes. 2. 27:7-23) não parece ajustar-se no pensamento de Jó.28:28) I. Jó reafirma sua declaração de inocência (vs. veja 23:10. O capítulo 28. 1. ele está falando de uma maneira irônica. II. 2. 10:7. B. 4. O homem só pode conhecer a sabedoria como Deus a revela e sua declaração é afirmada por Jó (v. e o leão. 12-19). 1. 1. 23-26). Apesar da busca inspirada do homem por pedras e metais valiosos. 3. 12-14). A incapacidade do homem de descobrir a sabedoria (28:1-28) A. Seu valor está tão longe de tais tesouros que não é possível trocá-los por ela (vs. 28). 16:17. 20-21). Jó continuou a "apelar para Deus". 4. Jó relata a admirável capacidade do homem para escavar a terra em busca de tesouros (vs. 2. Jó está ressaltando a inteligência do homem e sua superioridade sobre os animais (particularmente o falcão com sua vista superior. Versículos 9-10 podem pretender mostrar a diferença entre o homem ímpio e Jó.22). de fato. Jó dá evidência da posse de sabedoria por Deus observando as obras ordenadas da natureza (vs. Deus é o possuidor da verdadeira sabedoria (vs.2. A sabedoria não pode ser extraída da terra como se escavam tesouros. ele não sabe sequer o seu valor (vs. um animal de imensa coragem) que não têm. 3. pisado esses caminhos no fundo da terra. assim como é transitório o seu abrigo. 19. Até mesmo a morte e a perdição apenas ouviram falar da sabedoria (v. A sabedoria aqui considerada está oculta ao homem (vs. Perguntas Para Estudar: O que todas estas passagens têm em comum: 6:29. não será por muito tempo. A sabedoria é um tesouro de valor imenso (vs. 15-19). 27:1-6? Por que alguns estudiosos atribuem 27:7-23 a Zofar como seu terceiro discurso? . A declaração de Jó é a mesma que a dos amigos: se o ímpio prospera. C. 1-11). A ênfase do versículo 18 refere-se à natureza temporária do ímpio. ele é incapaz de "escavar" a sabedoria. 23:1-12. 2. Ele descreve alguns processos de mineração que existiam naquele tempo. 30. 20-28). 12:4. afinal. 13:18. 1. Jó descreve seu passado feliz (29:1-25) A. tanto jovens como velhos (vs. 2. Jó descreve o mau trato recebido no presente (30:1-31) A. 11-17). 1. 7-10).17).31:40) I.. 25). 18-20). 1. 2. 1-8). 24). .. 1. C. Jó gozava do respeito de todos os outros homens. 21-25). Jó continua a se lembrar do respeito que tinham por ele no passado (vs. "Expirar no meu ninho" parece significar que Jó tinha previsto morrer em seu próprio lar ou que morreria na presença e no conforto de seus filhos (v.. Seu conselho era tão bem recebido como as chuvas necessárias e sua advertência não era discutida (vs. 20). 2. até ao ponto de resgatá-los dos ímpios (v. Jó tinha previsto a bênção de vigor inquebrantável (v. B. Ele tinha ajudado os necessitados. Era um tempo de fartura e prosperidade (v. 6). Ele tinha previsto a continuação das bênçãos e da prosperidade em vista de sua justiça. Ele descreve os jovens que agora zombam dele (vs." (27:13)? Por que Jó podia dizer as coisas contidas em 27:7-23? Com qual realização Jó ilustra a habilidade e a inteligência do homem? Qual é o verdadeiro tesouro da vida? Qual é o único modo pelo qual o homem pode chegar a possuir sabedoria divina? Terceira Parte: A Defesa Final de Jó e a Réplica de Eliú Lição 2: O segundo monólogo de Jó (29:1 .. 2. II. Sua conduta reta era conhecida pelos outros. 21-23. Jó relembra seus antigos sentimentos (vs.Qual é ". 18). 1. 1-10). 3. Ele declara a razão para tal respeito (vs. Jó tem saudade do tempo quando Deus velava por ele (vs.a porção do perverso. D. Ele era uma fonte de ânimo para aqueles que estavam desanimados e não se deixava afetar pelo desânimo deles (vs. O arco era um símbolo de força. sendo a conclusão que sua integridade está intacta. que parecem sons de sofrimento. 20-21). 2. 3. Ele proclama sua inocência na área dos pecados sensuais (vs. 12). 2. Eles o maltratam como se ele fosse o vagabundo. 1-4). não lhe deixando motivo para alegrar-se (vs. 1-12). Ponderando que ele tinha ajudado os outros. 16). Jó está aflito por ter ele mesmo recebido tão pouca ajuda dos outros (vs. Ele pronuncia uma maldição sobre si mesmo "se" tiver cometido tal impiedade. Ele se tornou desesperançado como resultado de sua dificuldade (vs. 9-15). 27-31). Jó dirige seus comentários ao próprio Deus. . O versículo 22 parece significar que Deus tornou a vida de Jó "tempestuosa. Jó volta sua atenção para o sofrimento que lhe é causado por Deus (vs. B. 23). b. 30-31). Jó está certo de que Deus causará sua morte (vs. Ele acusa Deus de ser cruel com ele e então ser indiferente ao seu sofrimento (vs. Seu sofrimento físico é grande. 16-23). b. Pode ser que Jó mencione estes animais (chacais) por causa de seus gritos inconfundíveis. 1. C. Os escarnecedores eram esfomeados e animalescos! B. 1. Ele é considerado boa companhia somente para os animais do deserto (v. Ele tinha sido diligente em evitar a cobiça pelas mulheres. 24). 1. Jó afirma sua inocência (31:1-40) A. Para quase todo pecado do qual Jó declara sua inocência. a. 2. o modelo é o mesmo. 25-26). a. Jó usa a figura de uma cidade sitiada para retratar o abuso deles (veja vs. Ele está acabado pela miséria (vs. Enquanto ele costumava gozar do respeito dos idosos e nobres.1. D. percebendo que não poderia esperar as bênçãos de Deus se ele fizesse isso (vs. 1. 17-18). 2." c. 29). Ele recita os efeitos de sua aflição física (vs. agora é zombado pelos que pertencem à mais baixa camada da sociedade. 3. Jó lamenta seu tratamento nas mãos de seus companheiros (v. Jó relata seu tratamento nas mãos destes marginais (vs. Começando no versículo 19. III. 24-31). É mais do que razoável que o sofredor busque ser assistido por outros (v. Jó novamente exprime seu desejo de encontrar-se com Deus e saber as acusações que estão sendo feitas contra ele (vs. 13-15). 35-37). Ele declara que não tem escondido seus pecados como Adão o fez. 33-34). confiante que tinha vivido retamente e que tal coisa seria reconhecida (vs. ele nega ser culpado de idolatria (vs. 2. Ele cita sua recusa em abusar de seu poder sobre seus servos. Ele é inocente de pensamentos desonrosos para com seus inimigos (vs. 2. A expressão "desde o ventre de minha mãe" é uma figura hiperbólica (exagerada) significando desde a juventude da pessoa (v. G. 1.2. 38-40). mas omite a conseqüência. C. Jó declara que tinha sempre cumprido suas responsabilidades beneficentes para com os desventurados e não tinha tirado vantagem dos desamparados (vs. 18). Sua esposa ser escrava de outro homem para sofrer violência sexual nas mãos de outros homens. F. 1. Perguntas Para Estudar: 1O que significa "sentar-se na porta ou na praça" (veja Gênesis 19:1. raciocinando que eles foram formados pelo mesmo Deus que ele (vs. Por dedução. Por dedução. Observe as maldições que ele lança sobre si mesmo nesta parte: a. E. 1. H. Ele prestaria contas de sua conduta alegremente. b. 26-28). 8). 9)? 2O que sobressai quando Jó compara o passado com o presente? 3De quais pecados Jó se declara inocente? 4Como Jó se declara inocente destes pecados? 5Quais razões Jó dá para sua precaução em evitar cobiçar as mulheres jovens? . 29-34). Tendo completado sua defesa. 24-25). Privação dos benefícios de seus labores (v. O versículo 21b se refere aparentemente à oportunidade para obter vantagem com a aprovação daqueles que normalmente eram responsáveis em cuidar que a justiça fosse feita. Jó conclui chamando sua terra como testemunha de que ele não tinha sacrificado sua integridade (vs. D. ele não temia que outros conhecessem sua conduta (vs. nas quais Jó apresenta a condição. Jó declara ser limpo do pecado de confiar em sua riqueza (vs. 16:23). 2. Observe que toda a parte consiste de sentenças incompletas. 35-40). declararei minha opinião" (vs. O primeiro discurso de Eliú (32:1 . . 3. Sua ira contra Jó foi porque Jó estava mais interessado em justificar-se do que em afirmar a justiça de Deus (v. 1. Ele nota o silêncio dos amigos e então afirma: ". b. Em consideração à idade avançada dos três amigos e de Jó. Sua ira contra os amigos foi porque eles tinham condenado Jó quando não tinham uma resposta para o dilema dele (vs. Ele tinha-se contido para não entrar na discussão até que a "idade" tivesse falado. mas que. 6-9). 2. 18-20). C. Ele compara sua ansiedade por falar com a pressão do vinho que está fermentando e não tem como liberar os gases produzidos (vs. mas eles não tinham convencido Jó e ele os alerta do erro em afirmar que somente Deus poderia responder a Jó (vs. Eliú declara sua ansiedade por falar (32:15-22).. B.33:33) A. e este terminou sua defesa. 7Liste as passagens do texto desta lição que sugerem a dedicação de Jó à beneficência. 3. 1. 2122). 2. 2). obviamente. que não tinha sido mencionado anteriormente no livro. É nos apresentado Eliú. nem de lisonjear (vs. Há uma pausa no debate porque os amigos evidentemente sentem a inutilidade de responder a Jó. 10-13). Eliú explica sua intervenção na discussão (32:6-14). Eliú é estimulado a entrar na discussão (32:1-5).6Contraste a atitude de Jó quanto ao adultério com a atitude da sociedade em geral atualmente. 15-17). Eliú tem permanecido calado. 5). mas tinha ficado óbvio que idade não garante sabedoria (vs. ouviu a conversa entre Jó e seus amigos. Que lição podemos tirar do destaque que ele dá? Terceira Parte: A Defesa Final de Jó e a Réplica de Eliú Lição 3: O primeiro e o segundo discursos de Eliú (32:1 . 14).34:37) I. mas agora sua ira se acendeu contra todos os quatro. Eliú não usará os argumentos ineficazes deles (v. 2. Ele exprime sua intenção de não mostrar nenhuma parcialidade. 1. 3. 3. Ele tinha ouvido atentamente as palavras dos amigos. a.. ele recompensa os homens de acordo com suas obras (vs. Eliú anima Jó a ouvir e responder. Parece que Eliú primeiramente castiga Jó porque ele havia sugerido que Deus precisava explicar seus atos. veja 9:34. 19-30). 2. Eliú afirma. G. 10-12). 1. Ele também recorda a Jó sua simples humanidade para com ele. Deus age. 13-15). 7-9). que Deus de fato fala ao homem com o propósito de instruí-lo (vs. 19-22). O homem castigado por Deus e arrependido confessará seus pecados. II. 1. o homem pereceria rapidamente porque o homem depende em todos os momentos da bondade de Deus (vs. A descrição realmente se ajusta ao caso de Jó muito bem (vs. 12-13). 1418). a. contudo. Eliú apela aos seus ouvintes para que raciocinem com ele (vs. Ele afirma a veracidade do que está dizendo (vs. 27-28). C. 5-9). 23:15). indicando que não o aterrorizará ou o pressionará. 2. Deus mostra sua graça revelando ao homem aflito a razão de seu sofrimento e preservando o homem da morte (vs. pensando somente em si.D. c. b. Eliú encoraja novamente Jó a ouvi-lo e a respondê-lo se puder (33:31-33). Jó juntou-se à companhia dos ímpios (vs. Eliú afirma a justiça de Deus (vs. A aflição de um homem é descrita. Eliú sugere que Deus também usa a dor para castigar e ensinar os homens (vs. B. 3. 16-18). Jó afirmou sua inocência e acusou Deus de injustiça (vs. como Jó acusou Deus de fazer (vs. É impensável que o Todo-Poderoso cometesse iniquidade. E. 1-4). Eliú mantém que. 13:21. ao reconhecer a misericórdia de Deus (vs. 2. Eliú cita as queixas de Jó (vs. maliciosamente? Se Deus agisse egoistamente. 23-26). . 5-7. 1-3). F. 2. O segundo discurso de Eliú (34:1-37) A. Eliú indica a inconveniência de questionar a justiça de Deus (vs. Eliú responde aos clamores de Jó (33:12-30). se puder (33:1-7). 1. Deus não precisa prestar contas ao homem (vs. 10-30). por suas palavras. Eliú cita as declarações de Jó (33:8-11). 5-6). 1. 3. de fato. Deus não mostra parcialidade. 1. 5. Eliú acusa Jó de impiedade (vs. Perguntas Para Estudar: 1Por que Eliú esperou para entrar na discussão entre Jó e seus amigos? 2Por que Eliú está irritado com Jó e com os amigos também? 3Que ilustração Eliú usa descrevendo sua ansiedade em dizer sua opinião? 4Eliú cita Jó duas vezes.37:24) I. Eliú cita as queixas de Jó (35:1-3). A citação no versículo 2 ("Maior é a minha justiça do que a de Deus?") não parece ser uma citação real de Jó. Eliú acredita que Jó tem falado como ímpio e deverá ser punido como tal (vs. Ele também tem compaixão dos aflitos. 31-33). 3. 36).4. Ele acusa Jó de rebelião e irreverência para com Deus (vs. 34-37). Ninguém é capaz de resistir ao seu julgamento (vs. 6. E. 1. 2. e o de Eliú? 6Como Eliú ilustra a justiça e imparcialidade de Deus em 34:16-30? 7De que pecado Eliú acusa Jó no fim de seu segundo discurso? Ele está certo? Jó pecou desse modo? Terceira Parte: A Defesa Final de Jó e a Réplica de Eliú Lição 4: O terceiro discurso de Eliú e a Conclusão (35:1 . Eliú declara que os ímpios não estão escondidos de Deus e que ele os aniquila (21-28). o rico e o pobre são ambos sua criação (vs. Deus não está sujeito ao homem. 29-30). 37. . veja 27:2). Parece que Eliú está tentando fazer com que Jó veja que Deus não tem que se comportar segundo os termos dos homens (vs. D. 19-20). Qual ponto Jó está tentando responder em cada caso? 5Que diferença há entre o conceito dos amigos referente a dor e sofrimento. mas antes a percepção de Eliú da opinião de Jó. 34-35). O terceiro discurso de Eliú (35:1-16) A. Eliú afirma que tem o apoio dos sábios em sua apreciação da conduta de Jó (vs. Eliú repreende Jó (35:14-16). Eliú não parece estar dizendo que Deus é indiferente ao comportamento do homem (veja 36:5-15). 4) provavelmente significa outros com a atitude de Jó . Se Eliú estiver falando de si mesmo no versículo 4. II. Eliú aconselha-o a ser paciente. Bildade e Zofar. 6-7). sua arrogância é um tanto irresistível (contudo. Eliú replica às alegações de Jó (35:4-8). depende deles receberem adequadamente o castigo de Deus (vs. Eliú observa Jó dizer que apresentou seu caso e não pode encontrar Deus para ouvi-lo. 2. 8-12. mas Deus não responde (v. 2. 3. A conclusão de Eliú (36:1 . 3. a. b. observe o mesmo argumento em 33:14-30). porque Deus conhece sua situação e agirá (v. Ele chama a atenção de Jó para o fato de que um Deus transcendente não é afetado (ajudado ou atingido) nem pela justiça do homem nem pela impiedade (vs. 5-7). 1. 8). 1-4). Se eles gozarem de prosperidade ou perecerem no futuro. 14). 2. antes que seus três amigos Elifaz. sua dor é disciplinar por natureza. 1. Eliú explica porque Deus deixa de aliviar algum sofrimento (35:9-13). pois são muito orgulhosos (vs. 9). A referência a "amigos" (v. . Enquanto a citação no versículo 3 também não parece ser uma citação palavra por palavra. Eliú roga paciência de Jó porque tem mais o que dizer (vs. C. Eliú sugere que a razão porque Deus não responde é porque aqueles que clamam freqüentemente o fazem sem intenção de reconhecer a soberania de Deus ou glorificá-lo.2. 12). 2. Eliú reafirma a justiça de Deus (36:1-15). 23:3-5). 15-16). Eliú afirma que Jó. Jó disse que ansiava por um encontro face a face com Deus para apresentar seu caso (por exemplo. 4. D. 1. entregou-se a conversa vã e tola (vs. B. Ele exalta os justos e deserda os ímpios (vs. 10-12). porque Deus não agiu rapidamente. ela parece conter o sentido das palavras de Jó em 9:28-31. Eliú apoia sua afirmação da justiça de Deus descrevendo-a. Os oprimidos clamam (v.37:24) A. como parece provável. Se os justos de fato sofrem. veja 37:16 que fala de Deus). 1. Outros homens são afetados pelo comportamento de um homem (v. C. Eliú ilustra a grandeza e o poder de Deus (36:26 . para os homens falarem ignorantemente seria convidar a destruição. como resultado. 3.37:13). 15). mas afirma que o homem pode confiar em que ele seja justo e que. 22-23).). 18-19). 1418). Eliú desafia Jó (37:14-24). vento. 2. 37:13). algo que Eliú não deseja fazer (vs. Deuteronômio 23:17). 5.3. Em minha opinião. Eliú chama a atenção de Jó para a obra de Deus na natureza. particularmente para o seu domínio do tempo (nuvens. É também provável que estes indivíduos fossem homossexuais (veja 1 Reis 14:24. chuva. Ele então. os homens o reverenciem. Eliú fala da inacessibilidade a Deus. B. . Eliú admoesta Jó a escolher suportar seu sofrimento do que voltar-se. Eliú descreve aqueles que não se converterão de seu pecado e retrata o seu fim (vs. 20-21). "Prostitutos cultuais" é provavelmente uma referência a prostitutos masculinos do templo. pergunta a Jó o que os homens deveriam dizer a Deus. Ligado com a parte anterior. 4. Jó. 7). 1. 2. 37:5. em seu desencorajamento. lembrando que ele. 13-15). provisão de alimento (36:31). trovão. 36:29. 3. Eliú sustenta belamente e com sucesso sua proposição. Eliú faz a Jó um número de perguntas destinadas ou a mostrar sua incapacidade para entender os atos de Deus ou a impotência de Jó diante de Deus (vs. b. 16-17). Por diversas das suas afirmações (por exemplo. Observe a similaridade entre o discurso de Eliú aqui e o de Elifaz (cap. torna-se aparente que o propósito de Eliú é impressionar Jó com a impotência do homem comparada com o poder de Deus. "Deus é grande" (36:26). não poderia impedir tal julgamento (vs. b. 1. Eliú continua advertindo Jó. com uma ponta de zombaria. misericórdia (37:13). asseverando implicitamente que ninguém tem direito a ensinar ou admoestar Deus (vs. a. 24-25). 1. a. A resposta adequada do homem a Deus é magnificá-lo (vs. D. Ele menciona diversos propósitos por trás dos atos de Deus: julgamento ou correção (36:31. Eliú aplica os princípios que acaba de notar a Jó como uma explicação para o sofrimento contínuo de Jó (vs. Eliú. para a iniqüidade (vs. Eliú acautela Jó (36:16-25). etc. neve. Ele adverte Jó para que sua precipitação não faça com que Deus o destrua subitamente. 19-20). 2. afirma que. Perguntas Para Estudar: 1Qual queixa de Jó Eliú cita (35:3)? 2No sentido mais restrito. . nem repousa na linguagem científica do homem moderno. Deus interroga Jó a respeito de seu (de Jó) conhecimento da criação (vs. 1.37:13? 7Discuta a resposta de Eliú referente ao sofrimento de Jó. 8-11). Deus interroga Jó a respeito da natureza inanimada (38:1-38) A. Eliú afirma que Deus não olha aqueles que são "sábios em seu próprio entendimento". mas a "discussão" não é exatamente o que Jó imaginava que seria! B. Obviamente. a maioria das perguntas feitas pelo Todo-Poderoso são de natureza primorosa. 4-7). 1. Neste capítulo inteiro. o Senhor usa linguagem figurativa para falar sobre várias forças da natureza. Sua descrição da natureza não tem o intento de ser um tratado científico do assunto. "Estrelas da alva" no versículo 7 parece ser um sinônimo para os filhos de Deus. Pode ser que Eliú fez esta afirmação tendo Jó em mente. Ele interroga Jó sobre a origem e o conteúdo do mar (vs. É sua explanação algo diferente? Na sua opinião. Eliú está mais perto da verdade? Quarta Parte: Deus Fala a Jó Lição 1: O primeiro desafio de Deus a Jó (38:1 . ou por quê não? 3O que Eliú pensa que seja a razão por que Deus deixa de aliviar o sofrimento de alguns homens apesar de seus clamores? 4O que Eliú sugere que seja a razão pela qual pessoas justas às vezes sofrem? 5Por que Jó não é próspero de novo. Deus é afetado pela justiça ou pela impiedade do homem? Por quê sim. 2. Ele descreve seu começo usando a figura de um nascimento. Jó tinha expressado freqüentemente o desejo de falar com Deus e seu anseio é satisfeito.4. C. de acordo com Eliú? 6Qual parece ser o ponto de Eliú em 36:26 .40:5) I. comparado-a com os sofrimentos dos amigos. 2. 16-18). 25-27). Deus divide a luz em suas resplendentes cores no arco-íris. presente na criação. 22-30).. 19-21). do frio que congela e do gelo (vs. 2. do orvalho. 24)? 3. 13). 12-15). I. Deus pergunta a Jó sobre a origem da chuva. De um modo agudo. Deus pergunta se Jó é responsável pela aurora de um novo dia (vs. mas Jó sabe como isso é feito (v. como pode ele esperar entender as obras de Deus na área da justiça? Jó não pode comandar a natureza nem os corpos celestes. 15). Voltando sua atenção para os corpos celestes. veja Josué 10:11). 28-30). se tiver. Luz e trevas são personificadas. 1. quando a luz e as trevas foram criadas). 31-33). 4. ele é encorajado a "dizê-lo" (vs.2. F. Deus ainda interroga Jó sobre os elementos (vs. Deus sugere que talvez Jó saiba isso porque ele é muito velho (i. Deus questiona se os elementos corresponderão aos comandos de Jó (vs. parece provável que Deus esteja afirmando sua justiça moral. Deus retrata a terra como um vestuário cujas bordas são agarradas pela aurora e os ímpios são sacudidos dele (v. H. 34-38). 1. Há poucas coisas tão poderosas como o mar. A Jó é perguntado se ele tinha algum conhecimento das profundezas da terra. Observe que há novamente referência à justiça moral de Deus no propósito da neve e do granizo (vs. 1. Deus propõe mais perguntas a respeito dos fenômenos naturais o que também serve para ressaltar que o cuidado de Deus se estende além da humanidade (vs. e ainda Deus afirma que ele traça os seus limites. por que ele tem a presunção de questionar a justiça ou o poder daquele que criou estas coisas e continua a dominá-las? . Se Jó não entende nem mesmo estes fenômenos naturais do mundo. G. Usando a figura de um nascimento. Ele quer saber se Jó inspecionou os tesouros de Deus da neve e do granizo. 1. Naturalmente. e. um assunto que Jó tinha questionado (v. Pelos fatos de que a luz da aurora "quebra o braço" dos ímpios e que Deus é responsável pela luz da manhã. E. Deus pergunta a Jó se ele pode organizá-los e comandá-los (vs. D. Conhece Jó o caminho para suas moradas? 2. o Senhor sabe que Jó não pode comandar os elementos da natureza. 2. 22-23. Deus quer saber o que Jó conhece sobre as moradas da luz e das trevas (vs. Suas perguntas são destinadas a ressaltar o conhecimento limitado de Jó e o comando do mundo em volta dele. pode ser que Deus esteja se referindo àquela coisa maravilhosa que os animais possuem. A impetuosidade e a coragem de um cavalo de guerra são bem descritas. 19-25). É pela inteligência de Jó que o falcão voa sem tanto esforço? 2. 26-30). 13-18). No caso do leão. Resumindo o interrogatório a Jó. B. tais como arar ou colher? E. A seguir Jó é interrogado com respeito ao boi selvagem (vs. instinto. Deus lhe pergunta que papel ele desempenhou na feitura do magnífico animal que é o cavalo (vs. o que é. 5-8). 1. Deus questiona se Jó é responsável por dar ao jumento selvagem seu desejo de liberdade (vs. Deus pergunta a Jó se ele pode fornecer comida para o leão e para o corvo (vs. 1. Pode Jó reivindicar ter produzido um tão belo espécime de força? G. Deus questiona se Jó é responsável pelos admiráveis feitos do falcão e da águia (vs. F. isto é. A. um feito impossível. "Jó cuida dele na terra árida?" D. Se Jó desejar continuar. Não é por acaso que Deus é descrito como o Todo-Poderoso! 2. Jó não é perguntado nesta parte.39:30). Em vez disso. O desafio de Deus e a resposta de Jó (40:1-5) A. 2. Pode Jó conter este animal a ponto de usá-lo para fins domésticos. . permitindo-lhe distinguir a presa no chão enquando paira alto acima da terra? III. Voltando sua atenção para a natureza animada. 12).II. parece que o propósito de Deus é impressionar Jó com a diversidade da natureza quando ele descreve o avestruz. 2. O avestruz é uma pobre mãe por comparação e no entanto Deus lhe deu uma tão impressionante velocidade (algumas vezes 70 quilômetros por hora) que ela pode facilmente correr mais do que um cavalo com seu cavaleiro. 1. Deus chama a atenção de Jó para o avestruz (vs. 9-12). 39-40). obviamente. 1. 2. Deus interroga Jó a respeito do reino animal (38:39 . A tremenda força do boi selvagem é o ponto importante. C. ele tem que responder às perguntas que Deus tinha acabado de fazer. A Jó agora é perguntado se ele ainda deseja contender com Deus e dar-lhe instruções (vs. Deus inquire Jó a respeito dos hábitos de nascimento da cabra selvagem e das cervas (39:14). Jó ensinou a águia a fazer seu ninho na segurança das alturas? É ele responsável pela incrível visão dela. 1. 3-5).42:6) I. 2. Se for. Jó na verdade questionou a justiça de Deus e tinha virtualmente sugerido que ele próprio era mais justo do que Deus. Deus pergunta a Jó se ele é tão poderoso como Deus (vs. . afirmando sua própria justiça antes que a de Deus. Este era o motivo pelo qual Eliú estava zangado com Jó (32:2). C. o Órion e a Ursa (38:31-32)? Que ponto Deus afirma com sua menção a eles? 4O que Deus pergunta a Jó sobre as cabras selvagens e as corças? 5Por que Deus faz a Jó todas estas perguntas sobre a natureza? Que ligação estas perguntas têm com o sofrimento de Jó? 6Deus trata da questão do sofrimento inocente em todo este discurso? Quarta Parte: Deus Fala a Jó Lição 2: O segundo desafio de Deus a Jó (40:6 . Deus pergunta a Jó se ele desafiaria a justiça de Deus (v. 3O que são o Sete-estrelo. 8). Deus descreve duas criaturas magníficas e poderosas(40:15 . veja 38:3). Perguntas Para Estudar: 1Em quais amplas áreas Deus questiona o conhecimento e o poder de Jó? 2Contraste a confrontação de Jó com Deus com o "debate" que Jó tinha desejado. II.41:34) A. Deus confessará a grandeza de Jó. 2. Jó ainda está sendo evidentemente desafiado. 9-14). 1. Deus desafia Jó a demonstrar seu poder (40:6-14) A. Ainda que Jó tenha indicado sua intenção de permanecer calado. Deus não terminou de ensiná-lo e assim ele começa um segundo discurso do mesmo modo com que o primeiro foi começado (v. Se Jó pode fazer isto. 1. e promete ficar calado (vs. B. 7. ele é encorajado a mostrar sua força executando julgamento dos ímpios. Enquanto este discurso de Deus não consiste muito de perguntas como foi o primeiro. Jó entende o ponto do Senhor. Ele tinha ficado impressionado com sua própria insignificância à luz da grandeza de Deus.B. c. Outras sugestões para o "livyathan" incluem a baleia e o golfinho. 41:18-21). a. Por que Jó se impressionaria com a força de Deus se ele (Jó) não pode medir forças com criaturas míticas? b. b. D." uma palavra que significa qualquer grande quadrúpede. 1. Se o motivo pelo qual o Senhor está mencionando estas criaturas é considerado." (1) A evidência de que os dinossauros percorreram a terra em algum tempo parece-me bem forte. As objeções mais populares a esta sugestão são que "o homem e os dinossauros não viveram no mesmo tempo" ou "os dinossauros não viveram realmente sobre a terra. 24). Concedendo que animais reais estão sendo descritos. Esta besta foi feita "junto com"Jó. O Senhor apresenta duas criaturas (40:15-24." Outra sugestão é que o "behemah" seja o elefante. Há vários pormenores na descrição desta besta que não se ajustam bem ao hipopótamo. certamente ficará enfraquecido o argumento que Deus está fazendo nestes capítulos. O "behemah" é uma criatura herbívora muito forte. Enquanto algumas das descrições de fato parecem ser hiperbólicas (exageradas) (por exemplo. se estas criaturas fossem míticas. uma palavra que não identifica claramente qualquer animal em particular. A primeira questão a ser tratada é se as criaturas descritas são animais ou alusão a mitos. C. a edição Revista e Atualizada se aventurou a cogitar sobre a identidade desta besta. a. 15. É possível que a palavra se refira a um dos maiores dinossauros que viveram sobre a terra. 1. De novo. O segundo (41:1) é literalmente "livyathan". . (2) A idéia de que dinossauros precederam o homem por milhões de anos é um princípio da teoria geral da evolução que não deveria ser reconhecido sem um exame da evidência e as consequências desta doutrina. Em resumo. refletindo a suposição do tradutor quanto à identidade desta "besta. o contexto parece indicar animais reais. Não há bestas na criação de Deus que poderiam ser citadas como mais poderosas do que o homem e que menosprezam a capacidade do homem? 3. traduzindo "crocodilo". 2. 41:1-34) para demonstrar a fraqueza do homem em comparação com o resto da criação. que animais são eles? A dificuldade está em identificá-los. A edição Revista e Atualizada traduz esta palavra hebraica como "hipopótamo". O primeiro (40:15) é literalmente "behemah. Jó não pode dominá-la (vs.B. 2. contudo. Parece ser uma palavra que tem o significado geral de besta. parece improvável que ele se voltasse para criaturas míticas. uma das maiores e mais poderosas criaturas que Deus fez (40:15-20). b. 7). como pode ele esperar contender com o próprio Deus? III. como o "behemah". 4) 2. é evidentemente uma criatura muito feroz e poderosa. Perguntas Para Estudar: 1Do que Deus acusa Jó em 40:8? 2Que desafio Deus faz a Jó em 40:9-13? 3Quais animais Deus descreve nos capítulos 40-41? 4Por que Deus apresenta os animais nos capítulos 40-41? 5Deus explica neste discurso a Jó porquê ele estar sofrendo? 6Do que Jó se arrepende (veja 42:6)? Quarta Parte: Deus Fala a Jó Lição 3: Epílogo (42:7-17) I. 9-11)? E. . 5-6). como pode ele enfrentar Deus (vs. É dada a Jó uma vista panorâmica do "livyathan". 2. Os três amigos são repreendidos (v. Ele confessa a onipotência de Deus (v. 3). Ele também percebe que falou em áreas em que ele não tinha conhecimento ou entendimento das obras de Deus (v. 1-8). 40:7) e agora Jó solicita a oportunidade para que Deus o ouça (v. Resumindo seu método de interrogatório. Jó se arrepende (vs. O "livyathan". O ponto da descrição destas duas criaturas é este: se Jó não pode nem se comparar em força com a criação de Deus. ele agora se adianta expressando arrependimento por ter questionado Deus (vs. Deus pergunta a Jó se ele sujeitou o "livyathan" (vs. A restauração dos três amigos (42:7-10a) A. 1. Conquanto depois do primeiro discurso Jó tenha decidido ficar calado. 1-3). 4-6). O Senhor sugeriu que Jó tem que responder-lhe (38:3. A resposta de Jó (42:1-6) A. 1. 12-34). 2). uma descrição que ressalta que ele é inabordável (vs.a. Jó compreende a mensagem do Senhor (vs. B. uma que o homem não conseguiu domesticar (41:1-34). Se Jó é incapaz de dominar o "livyathan". é dado o dobro do que ele possuia antes de suas provações. b. 3. É também possível que o Senhor esteja se referindo especialmente à declaração de arrependimento de Jó em 42:1-6. justo o que ele tinha antes de suas perdas no começo do livro. Em contraste com a opinião dos amigos que Jó era um grande pecador. 2. Ele também tem filhos. 2. o Senhor descreve Jó como seu servo nada menos do que quatro vezes em dois versículos (vs. Observe os seguintes pontos salientes nas palavras do Senhor: a. 7b. 8b). Elifaz é informado das exigências para a restauração (41:8-10). Jó é justificado como tendo dito o que era reto. O versículo 10 indica que Jó na verdade orou por seus amigos. Faz-se necessário oferecer sete bois e sete carneiros como oferendas queimadas e buscar a Jó para que ele ore a Deus em favor deles. aqueles que tinham-no desertado anteriormente. Evidentemente. Restauração da propriedade de Jó (41:10b-17) A. como representante do grupo. 3. . 10. 1. A Jó. 2. no curso da discussão com os amigos ele negou esta afirmação. É possível que o Senhor esteja referindo-se ao princípio da doutrina dos amigos: o sofrimento é sempre enviado por Deus como uma consequência direta do pecado e na medida do nosso pecado. B. O Senhor se dirige a Elifaz. sete homens e três mulheres. A linguagem do texto sugere uma acumulação gradual de animais pela reprodução normal e frutífera. trazendo-lhe presentes. 13). um tributo ao seu caráter em vista de suas vigorosas críticas para com Jó. b. c. O Senhor menciona a "justiça" de Jó duas vezes (vs. 7-8). 1. evidentemente o mais velho dos três. Observe que no debate com Jó. a. Jó tem sua prosperidade material restaurada (vs. Jó goza de novo do conforto da família e dos amigos (42:11. de fato. II. agora vêm e buscam confortar Jó. Elifaz foi o primeiro dos amigos a falar. 1. B. Depois de sua oração pelos amigos. Examine a estipulação de Deus à luz do comentário de Elifaz com respeito a Jó em 22:29-30. Os amigos não tinham "dito de Deus o que era reto". 12). 2. O Senhor não está falando de tudo o que Jó tinha dito porque é evidente que Jó às vezes falou irrefletidamente. Conquanto Jó possa ter mantido este ponto de vista em algum momento.1. Deus pergunta se Jó é responsável pela aurora de um novo dia (vs. 16-17).C. 2. C. 1. 8-11). . nem repousa na linguagem científica do homem moderno. 1. Há poucas coisas tão poderosas como o mar. 12-15). Neste capítulo inteiro. Jó tinha expressado freqüentemente o desejo de falar com Deus e seu anseio é satisfeito. Perguntas Para Estudar: 1Por que a ira do Senhor se levanta contra os três amigos? 2Em que sentido tinha Jó falado o que era justo sobre Deus? 3Como o Senhor salienta que Jó é aceito por ele? 4É aparente que Deus exigiu que Jó orasse por seus amigos antes que as perdas dele fossem restauradas (veja v. 4-7). Quarta Parte: Deus Fala a Jó Lição 1: O primeiro desafio de Deus a Jó (38:1 . A restauração da saúde de Jó não é afirmada especificamente. Ele descreve seu começo usando a figura de um nascimento. Deus interroga Jó a respeito de seu (de Jó) conhecimento da criação (vs. D. Ele interroga Jó sobre a origem e o conteúdo do mar (vs. Deus interroga Jó a respeito da natureza inanimada (38:1-38) A. a maioria das perguntas feitas pelo Todo-Poderoso são de natureza primorosa. mas o número de anos que ele vive depois de sua aflição implicitamente diz isso (vs.40:5) I. Obviamente. e ainda Deus afirma que ele traça os seus limites. 10)? 5Por que Eliú não foi incluído na repreensão dada por Deus no versículo 7? Opine. "Estrelas da alva" no versículo 7 parece ser um sinônimo para os filhos de Deus. mas a "discussão" não é exatamente o que Jó imaginava que seria! B. o Senhor usa linguagem figurativa para falar sobre várias forças da natureza. Sua descrição da natureza não tem o intento de ser um tratado científico do assunto. 2. De um modo agudo. 15). e. 1. 19-21). Usando a figura de um nascimento. 24)? 3. parece provável que Deus esteja afirmando sua justiça moral. 28-30). quando a luz e as trevas foram criadas). por que ele tem a presunção de questionar a justiça ou o poder daquele que criou estas coisas e continua a dominá-las? II. Deus propõe mais perguntas a respeito dos fenômenos naturais o que também serve para ressaltar que o cuidado de Deus se estende além da humanidade (vs. 2. 2.39:30). 2. Deus retrata a terra como um vestuário cujas bordas são agarradas pela aurora e os ímpios são sacudidos dele (v. H. Conhece Jó o caminho para suas moradas? 2. Naturalmente. 1. Deus ainda interroga Jó sobre os elementos (vs. 31-33). 22-23. Deus divide a luz em suas resplendentes cores no arco-íris.. do orvalho. Luz e trevas são personificadas. 13). E. G. se tiver. Deus pergunta a Jó se ele pode fornecer comida para o leão e para o corvo (vs. 34-38). 1. A Jó é perguntado se ele tinha algum conhecimento das profundezas da terra. pode ser que Deus esteja se referindo àquela coisa maravilhosa que os animais possuem. 25-27). Deus interroga Jó a respeito do reino animal (38:39 . um assunto que Jó tinha questionado (v. veja Josué 10:11). 4. como pode ele esperar entender as obras de Deus na área da justiça? Jó não pode comandar a natureza nem os corpos celestes. Deus pergunta a Jó sobre a origem da chuva. Deus questiona se os elementos corresponderão aos comandos de Jó (vs. mas Jó sabe como isso é feito (v. presente na criação. Pelos fatos de que a luz da aurora "quebra o braço" dos ímpios e que Deus é responsável pela luz da manhã. Observe que há novamente referência à justiça moral de Deus no propósito da neve e do granizo (vs. ele é encorajado a "dizê-lo" (vs. 39-40). A. F. I. Ele quer saber se Jó inspecionou os tesouros de Deus da neve e do granizo. Voltando sua atenção para os corpos celestes. . Deus pergunta a Jó se ele pode organizá-los e comandá-los (vs.1. isto é. Deus sugere que talvez Jó saiba isso porque ele é muito velho (i. o Senhor sabe que Jó não pode comandar os elementos da natureza. 16-18). Deus quer saber o que Jó conhece sobre as moradas da luz e das trevas (vs. do frio que congela e do gelo (vs. Suas perguntas são destinadas a ressaltar o conhecimento limitado de Jó e o comando do mundo em volta dele. 22-30). Voltando sua atenção para a natureza animada. No caso do leão. Se Jó não entende nem mesmo estes fenômenos naturais do mundo. instinto. 1. Deus questiona se Jó é responsável pelos admiráveis feitos do falcão e da águia (vs. 9-12). obviamente. tais como arar ou colher? E. A impetuosidade e a coragem de um cavalo de guerra são bem descritas. Deus chama a atenção de Jó para o avestruz (vs. 5-8). ele tem que responder às perguntas que Deus tinha acabado de fazer. um feito impossível. O avestruz é uma pobre mãe por comparação e no entanto Deus lhe deu uma tão impressionante velocidade (algumas vezes 70 quilômetros por hora) que ela pode facilmente correr mais do que um cavalo com seu cavaleiro. Ele tinha ficado impressionado com sua própria insignificância à luz da grandeza de Deus. B. o que é. 26-30). 19-25). 2. 1. permitindo-lhe distinguir a presa no chão enquando paira alto acima da terra? III. 2. parece que o propósito de Deus é impressionar Jó com a diversidade da natureza quando ele descreve o avestruz. Jó ensinou a águia a fazer seu ninho na segurança das alturas? É ele responsável pela incrível visão dela. Deus questiona se Jó é responsável por dar ao jumento selvagem seu desejo de liberdade (vs. Resumindo o interrogatório a Jó. Deus lhe pergunta que papel ele desempenhou na feitura do magnífico animal que é o cavalo (vs. A seguir Jó é interrogado com respeito ao boi selvagem (vs. 1. Não é por acaso que Deus é descrito como o Todo-Poderoso! 2. Perguntas Para Estudar: 1Em quais amplas áreas Deus questiona o conhecimento e o poder de Jó? . 12). F. e promete ficar calado (vs. 1. 1. Jó não é perguntado nesta parte. É pela inteligência de Jó que o falcão voa sem tanto esforço? 2. A tremenda força do boi selvagem é o ponto importante.B. 13-18). O desafio de Deus e a resposta de Jó (40:1-5) A. Em vez disso. Deus inquire Jó a respeito dos hábitos de nascimento da cabra selvagem e das cervas (39:14). Pode Jó reivindicar ter produzido um tão belo espécime de força? G. A Jó agora é perguntado se ele ainda deseja contender com Deus e dar-lhe instruções (vs. "Jó cuida dele na terra árida?" D. C. 3-5). Pode Jó conter este animal a ponto de usá-lo para fins domésticos. 2. Se Jó desejar continuar. Jó entende o ponto do Senhor. O Senhor apresenta duas criaturas (40:15-24. C. Este era o motivo pelo qual Eliú estava zangado com Jó (32:2). Jó na verdade questionou a justiça de Deus e tinha virtualmente sugerido que ele próprio era mais justo do que Deus. 41:18-21). Deus desafia Jó a demonstrar seu poder (40:6-14) A. 3O que são o Sete-estrelo. 1. Se for. 7. C. 8). o contexto parece indicar animais reais. 2. Deus confessará a grandeza de Jó.2Contraste a confrontação de Jó com Deus com o "debate" que Jó tinha desejado. B. 1. o Órion e a Ursa (38:31-32)? Que ponto Deus afirma com sua menção a eles? 4O que Deus pergunta a Jó sobre as cabras selvagens e as corças? 5Por que Deus faz a Jó todas estas perguntas sobre a natureza? Que ligação estas perguntas têm com o sofrimento de Jó? 6Deus trata da questão do sofrimento inocente em todo este discurso? Quarta Parte: Deus Fala a Jó Lição 2: O segundo desafio de Deus a Jó (40:6 . veja 38:3). 2. 1. Deus pergunta a Jó se ele desafiaria a justiça de Deus (v. Jó ainda está sendo evidentemente desafiado. Enquanto algumas das descrições de fato parecem ser hiperbólicas (exageradas) (por exemplo. ele é encorajado a mostrar sua força executando julgamento dos ímpios. Deus não terminou de ensiná-lo e assim ele começa um segundo discurso do mesmo modo com que o primeiro foi começado (v. Deus pergunta a Jó se ele é tão poderoso como Deus (vs. 9-14). Se Jó pode fazer isto. B.41:34) A. Enquanto este discurso de Deus não consiste muito de perguntas como foi o primeiro. . afirmando sua própria justiça antes que a de Deus. Deus descreve duas criaturas magníficas e poderosas(40:15 . 41:1-34) para demonstrar a fraqueza do homem em comparação com o resto da criação.42:6) I. Ainda que Jó tenha indicado sua intenção de permanecer calado. A primeira questão a ser tratada é se as criaturas descritas são animais ou alusão a mitos. II. a edição Revista e Atualizada se aventurou a cogitar sobre a identidade desta besta. b. Há vários pormenores na descrição desta besta que não se ajustam bem ao hipopótamo. É possível que a palavra se refira a um dos maiores dinossauros que viveram sobre a terra. 9-11)? . O "livyathan". parece improvável que ele se voltasse para criaturas míticas. As objeções mais populares a esta sugestão são que "o homem e os dinossauros não viveram no mesmo tempo" ou "os dinossauros não viveram realmente sobre a terra. 12-34). Não há bestas na criação de Deus que poderiam ser citadas como mais poderosas do que o homem e que menosprezam a capacidade do homem? 3. é evidentemente uma criatura muito feroz e poderosa. b. Concedendo que animais reais estão sendo descritos. Jó não pode dominá-la (vs. uma que o homem não conseguiu domesticar (41:1-34). como pode ele enfrentar Deus (vs. 15. A edição Revista e Atualizada traduz esta palavra hebraica como "hipopótamo". Deus pergunta a Jó se ele sujeitou o "livyathan" (vs. 24). O segundo (41:1) é literalmente "livyathan"." (1) A evidência de que os dinossauros percorreram a terra em algum tempo parece-me bem forte. como o "behemah".2." uma palavra que significa qualquer grande quadrúpede." Outra sugestão é que o "behemah" seja o elefante. Se Jó é incapaz de dominar o "livyathan". a. Esta besta foi feita "junto com"Jó. O "behemah" é uma criatura herbívora muito forte. Se o motivo pelo qual o Senhor está mencionando estas criaturas é considerado. traduzindo "crocodilo". É dada a Jó uma vista panorâmica do "livyathan". De novo. Resumindo seu método de interrogatório. certamente ficará enfraquecido o argumento que Deus está fazendo nestes capítulos. uma das maiores e mais poderosas criaturas que Deus fez (40:15-20). que animais são eles? A dificuldade está em identificá-los. 2. a. uma palavra que não identifica claramente qualquer animal em particular. Em resumo. se estas criaturas fossem míticas. 1-8). uma descrição que ressalta que ele é inabordável (vs. D. refletindo a suposição do tradutor quanto à identidade desta "besta. O primeiro (40:15) é literalmente "behemah. Parece ser uma palavra que tem o significado geral de besta. contudo. a. 1. (2) A idéia de que dinossauros precederam o homem por milhões de anos é um princípio da teoria geral da evolução que não deveria ser reconhecido sem um exame da evidência e as consequências desta doutrina. Por que Jó se impressionaria com a força de Deus se ele (Jó) não pode medir forças com criaturas míticas? b. c. Outras sugestões para o "livyathan" incluem a baleia e o golfinho. 3). O Senhor se dirige a Elifaz. 7). Observe que no debate com Jó. 1. B. ele agora se adianta expressando arrependimento por ter questionado Deus (vs. 40:7) e agora Jó solicita a oportunidade para que Deus o ouça (v. 4-6). Jó compreende a mensagem do Senhor (vs.E. 4) 2. O ponto da descrição destas duas criaturas é este: se Jó não pode nem se comparar em força com a criação de Deus. . 2). O Senhor sugeriu que Jó tem que responder-lhe (38:3. como representante do grupo. 1. Os amigos não tinham "dito de Deus o que era reto". 1-3). Perguntas Para Estudar: 1Do que Deus acusa Jó em 40:8? 2Que desafio Deus faz a Jó em 40:9-13? 3Quais animais Deus descreve nos capítulos 40-41? 4Por que Deus apresenta os animais nos capítulos 40-41? 5Deus explica neste discurso a Jó porquê ele estar sofrendo? 6Do que Jó se arrepende (veja 42:6)? Quarta Parte: Deus Fala a Jó Lição 3: Epílogo (42:7-17) I. Jó se arrepende (vs. 2. Elifaz foi o primeiro dos amigos a falar. Ele também percebe que falou em áreas em que ele não tinha conhecimento ou entendimento das obras de Deus (v. como pode ele esperar contender com o próprio Deus? III. A resposta de Jó (42:1-6) A. Jó é justificado como tendo dito o que era reto. 5-6). Conquanto depois do primeiro discurso Jó tenha decidido ficar calado. 1. 2. A restauração dos três amigos (42:7-10a) A. Ele confessa a onipotência de Deus (v. evidentemente o mais velho dos três. Os três amigos são repreendidos (v. 2. agora vêm e buscam confortar Jó. 3. A restauração da saúde de Jó não é afirmada especificamente. A linguagem do texto sugere uma acumulação gradual de animais pela reprodução normal e frutífera. b. 7-8). Restauração da propriedade de Jó (41:10b-17) A. 7b. 13). Jó tem sua prosperidade material restaurada (vs. Em contraste com a opinião dos amigos que Jó era um grande pecador. II. Examine a estipulação de Deus à luz do comentário de Elifaz com respeito a Jó em 22:29-30. Elifaz é informado das exigências para a restauração (41:8-10). Ele também tem filhos. O Senhor não está falando de tudo o que Jó tinha dito porque é evidente que Jó às vezes falou irrefletidamente. Observe os seguintes pontos salientes nas palavras do Senhor: a. É também possível que o Senhor esteja se referindo especialmente à declaração de arrependimento de Jó em 42:1-6. Faz-se necessário oferecer sete bois e sete carneiros como oferendas queimadas e buscar a Jó para que ele ore a Deus em favor deles. Depois de sua oração pelos amigos. 1. Perguntas Para Estudar: . 10. o Senhor descreve Jó como seu servo nada menos do que quatro vezes em dois versículos (vs. O versículo 10 indica que Jó na verdade orou por seus amigos. 2. 2. 1. O Senhor menciona a "justiça" de Jó duas vezes (vs. B.a. 16-17). c. um tributo ao seu caráter em vista de suas vigorosas críticas para com Jó. mas o número de anos que ele vive depois de sua aflição implicitamente diz isso (vs. É possível que o Senhor esteja referindo-se ao princípio da doutrina dos amigos: o sofrimento é sempre enviado por Deus como uma consequência direta do pecado e na medida do nosso pecado. A Jó. é dado o dobro do que ele possuia antes de suas provações. trazendo-lhe presentes. aqueles que tinham-no desertado anteriormente. no curso da discussão com os amigos ele negou esta afirmação. 1. justo o que ele tinha antes de suas perdas no começo do livro. Evidentemente. 8b). Conquanto Jó possa ter mantido este ponto de vista em algum momento. b. sete homens e três mulheres. 12). C. de fato. Jó goza de novo do conforto da família e dos amigos (42:11. 3. B. pois ele não tem um corpo carnal (João 4:24. amaldiçoado por causa do pecado do homem. Ele autorizouos a comerem de todas as árvores. Essa liberdade explica por que o sofrimento se originou. Este mundo. De . "Eu te amo". 10)? 5Por que Eliú não foi incluído na repreensão dada por Deus no versículo 7? Opine. bem como Todo-poderoso. sempre que ele desse corda neles. Seu pecado levou Deus a expulsálos do maravilhoso jardim e a puni-los trazendo o sofrimento sobre eles e seus descendentes (Gênesis 3). não devem abalar nossa fé. cheio de frutos bons.1Por que a ira do Senhor se levanta contra os três amigos? 2Em que sentido tinha Jó falado o que era justo sobre Deus? 3Como o Senhor salienta que Jó é aceito por ele? 4É aparente que Deus exigiu que Jó orasse por seus amigos antes que as perdas dele fossem restauradas (veja v. exceto duma. É logicamente impossível dar aos homens livre escolha e não lhes permitir decidir livremente. Lucas 24:39). Mas não poderia Deus ter dado aos homens livre escolha e só eliminar as más conseqüências que resultassem dessas escolhas? Talvez. ele os colocou num paraíso. ESTUDOS AFINS 1. Em vez disso. Quando Deus criou Adão e Eva. que têm incomodado os homens durante séculos. por que ele não evita o sofrimento? Como devemos reagir quando acontecem coisas que não nos fazem sentido? Estes tópicos.Sofrimento Por que acontecem coisas ruins? Se Deus é tão bom. porque decidiram comer da única árvore proibida. Ele poderia ter criado robôs ou bonecos que recitassem. Isto não quer dizer que o homem se pareça fisicamente com Deus. mas ainda é duvidoso que escolha sem conseqüência seja realmente autêntica. com livre arbítrio. A palavra de Deus fornece algumas respostas e sustenta poderosamente nossa fé mesmo quando algumas perguntas permanecem sem reposta. Mas a existência perfeita deles foi destruída. O pecado do homem Deus criou o homem à sua própria imagem (Gênesis 1:26). Deus preferiu criar os homens à sua imagem. O que significa é que o homem tem consciência racional e livre arbítrio para determinar seus próprios atos. não é o lugar que Deus desejava para o seu povo. Não poderia Deus ter evitado que o homem pecasse? Certamente. O sofrimento nos ajuda espiritualmente de vários modos: Œ Confiança. maiores danos certamente resultariam. Filipenses 3:20). no momento não parece ser motivo de alegria. mas porque podemos fazer melhor. Ž Perspectiva. mas pela aflição ele "cresceu" e se tornou um servo de Deus mais forte e mais humilde.71). produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados. elas sofrem porque vivem num mundo que foi amaldiçoado em conseqüência dos pecados da humanidade. Deus quer que vivamos como peregrinos aqui. Crescimento espiritual.qualquer modo. mas de tristeza. para impedi-lo de se exaltar (2 Coríntios 12:7-9).. A sensação de dor quando tocamos um objeto quente ensina-nos a não tocarmos num fogão quente. não é porque temos errado. Deus deu a Paulo um espinho na carne.. para que aprendesse os teus decretos" (Salmo 119:67. O sofrimento ajuda os cristãos a ficarem mais fortes. um mensageiro de Satanás.o caminho dos pérfidos é intransitável" Provérbios 13:15). com efeito. Se não fosse sentida a dor. mas num ambiente amaldiçoado por causa do pecado. devemos apreciar que ele tenha bastante cuidado para conosco a ponto de nos corrigir. E às vezes. Em vez de nos ressentirmos contra a disciplina de Deus. Pais terrenos também disciplinam seus filhos porque os amam e querem exercitá-los no caminho certo. A arrogância invade sutilmente nossos corações. "Toda disciplina. O salmista reconheceu o valor do sofrimento em sua própria vida: "Antes de ser afligido. Por exemplo. A conclusão é que o sofrimento acontece porque Deus deu ao homem livre arbítrio e este resolveu pecar. A dor é uma grande ferramenta de ensino. sofrem? Algumas vezes pessoas boas erram e sofrem as conseqüências de seus pecados. assim um cristão é purificado e fortalecido quando passa pela aflição (1 Pedro 1:6-9). Hebreus 12 revela que Deus disciplina os filhos que ele ama. Foi-me bom ter eu passado pela aflição. O que sai da fornalha é melhor do que o que nela entrou. não em nós mesmos. a fornicação freqüentemente causa doenças transmitidas sexualmente e daí o sofrimento (". Esse sofrimento. direta ou indiretamente. Outras vezes elas sofrem por causa de erros cometidos por outras. mas agora guardo a tua palavra. Experimentar tempos difíceis nos faz mais cônscios de nossa necessidade de Deus e assim desenvolvemos confiança nele. Mas quando as coisas vão bem para nós nesta vida. daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28). Mas aqueles que amam a Deus podem sempre encontrar benefício no sofrimento: "Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Jó era um homem devoto.. • Humildade. Paulo aprendeu a confiar mais em Deus por causa das circunstâncias perigosas (2 Coríntios 1:8-9). . então. O sofrimento resulta do pecado humano. Como pode o sofrimento ajudar os cristãos fiéis? Castigo. conseqüências sofridas são freqüentemente bênçãos. Algum sofrimento é o resultado indireto do pecado. Assim como o ouro é purificado ao passar pelo fogo. ao depois. andava errado. Boas pessoas Mas por que pessoas boas. A ira descontrolada faz com que outros sofram. inocentes. entretanto. as aflições ajudam a resistir a esta tentação.. entendendo que o céu é o nosso verdadeiro lar (Colossenses 3:1-4. porque não vivemos mais no paraíso. fruto de justiça" (Hebreus 12:11). Jesus sofreu para ajudar os outros. O plano de Deus. como porque outros irmãos foram encorajados por sua atitude a pregarem a palavra mais ousadamente.Lidando com o sofrimento Há diversas coisas que ajudam na lida com o sofrimento: Deus também sofre. Talvez Deus tenha deixado indefinida a natureza do . Mas podemos confiar nele. Deus nunca prometeu que explicaria satisfatoriamente tudo o que acontece no mundo. ainda que. Quando Deus finalmente apareceu. O fato que o Senhor sofre conosco nos assegura de sua compaixão e auxílio. Jó passou seus dias implorando a Deus que lhe desse audiência e lhe explicasse porque sofria. ele sofria. Que Deus ponha em minha vida o sofrimento que me aproxime mais dele. e dános forças para enfrentarmos nossas dificuldades (Hebreus 2:14-18. Cristo sofreu porque decidiu sofrer. a conseqüência do mal. Sofreu porque nos amava. Algumas vezes o sofrimento nos capacita a contribuirmos para o plano de Deus referente ao mundo. As aflições nos ajudam a visar a verdadeira meta. Os sofrimentos de Paulo também o qualificaram para confortar outros que estavam sofrendo (2 Coríntios 1:3-5). Dando-nos um vislumbre do tipo de mundo que haveria se Deus estivesse ausente. Ele se recusou a chamar os anjos para que o salvassem. Não era como se Jesus tivesse esgotado todos os seus esconderijos e seus inimigos finalmente o tivessem apanhado e executado contra sua vontade. o sofrimento nos diz que precisamos de Deus. tanto porque lhe deu oportunidade para ensinar os guardas que estavam acorrentados a ele. Não sabemos todas as respostas. ele demonstrou que Jó não tinha capacidade nem para entender a resposta. Jó aprendeu a confiar simplesmente em Deus. Este sofrimento não era causado pela fraqueza de Deus. mais tarde é facilmente compreendido. Por que Deus permitiu que José fosse vendido como escravo e depois definhasse na prisão por manter sua pureza? Mais tarde o propósito ficou claro. sacrificando sua vida para reconciliar os homens com Deus. é um sinal do que seria a vida sem Deus. Jesus entregou sua vida voluntariamente (João 10:17-18). sem dúvida teria escapado da cruz. 4:14-16. -por Gary Fisher 2. Muito sofrimento fica sem explicação. muito menos para discutir com seu Criador. Paulo e seu espinho. ainda que legiões deles estivessem à sua disposição (Mateus 26:53). A reação de Paulo quanto ao espinho em sua carne é um excelente modelo para se lidar com o sofrimento. José sofreu para que sua família pudesse ser salva da fome (Gênesis 45:5-7. Ele nada disse para se defender durante o julgamento. A prisão de Paulo resultou surpreendentemente em maior progresso do evangelho (Filipenses 1:12-18). se tivesse feito isso. O sofrimento. Enquanto Deus olhava para seu Filho em angústia na cruz. Algumas vezes o sofrimento que é inexplicável no momento. 5:7-10). E no final.sentimo-nos em casa no mundo e deixamos de almejar estar com o Senhor. O sofrimento leva-nos a Deus. Certamente não queremos estar naquele lugar onde o mal reina soberanamente e onde Deus não está. 50:20). Não. Ele decidiu voltar ao mesmo lugar onde sabia que Judas poderia encontrá-Lo (João 18:1-2). várias pessoas serão permitidas entrar para visitá-lo. a enfermeira avisa que está na hora de visita. de repente. sem explicação. nas perseguições. chegando na firma. Chegando perto de sua rua. e uma coceira constante. quando sou fraco. Observe como Paulo lidou com sua dificuldade: Œ Ele orou pela remoção do espinho três vezes. Mas. é um sinal do que seria a vida sem Deus. Você acorda num lugar estranho. A firma fechou.espinho na carne de Paulo para que possamos usar esse modelo a fim de nos ajudar em qualquer tipo de sofrimento que enfrentamos. Tendo obrigações para cumprir. Certamente não queremos estar naquele lugar onde o mal reina soberanamente e onde Deus não está. Você está sentindo dores terríveis. Ž Ele procurou bênçãos no espinho e percebeu que isto o ajudava a evitar de se exaltar. -por Gary Fisher 3. Que Deus ponha em minha vida o sofrimento que me aproxime mais dele. Olhando para seu redor. • Ele aprendeu a regozijar-se com "seu espinho". sem aviso. precisamos aprender a aceitar sua resposta. encontra as portas lacradas. "Pelo que sinto prazer nas fraquezas. "que não foi possível salvar ninguém. é que sou forte" (2 Coríntios 12:10). Depois de algumas horas de sofrimento. Ela chega perto da sua cama e . você olha para ela com tanta esperança. nas injúrias. ele diz. Você resolve voltar para casa. você decide ir ao banco para sacar dinheiro e pagar algumas contas que estão vencendo. por amor de Cristo. e que você não tem nenhum centavo. nas angústias.Quando Tudo Dá Errado: O exemplo de Jó Imagine um dia que começa como qualquer outro. eles dizem que sua conta foi fechada. inesperadamente. chorando inconsolavelmente. você percebe vários bombeiros e ambulâncias correndo por todos os lados. • Ele aceitou o fato que teria que viver com ele. Você se levanta para ir ao serviço e. Você. No seu caso. chegando ao banco. um dos vizinhos chama você e fala palavras que jamais esquecerá: "Aconteceu tão rápido". Todos que estavam dentro morreram. Precisando muito de uma palavra de consolo e de explicação. percebe que está num hospital. explodiu. Porque. Certamente temos todo o direito de orar para que nossos sofrimentos sejam removidos. Antes de você chegar até sua casa. o sofrimento nos diz que precisamos de Deus. Nem todas as orações são respondidas afirmativamente. O sofrimento. Todos os seus filhos estão mortos. Dando-nos um vislumbre do tipo de mundo que haveria se Deus estivesse ausente. O Deus que obra todas as coisas juntas para o bem daqueles que o amam não permitirá que soframos em vão." Alguns dias passam. não foi a vontade de Deus. então. A casa. Quando Deus diz não. O dia já está piorando. ficou desempregado. ainda tentando entender o que está acontecendo. Quando Jesus orou no jardim para que o cálice fosse afastado dele se fosse a vontade de Deus. Suas vizinhas estão na rua. Precisamos simplesmente procurar as lições e as bênçãos em nossos sofrimentos. nunca imaginando o que ela vai falar. A primeira pessoa que entra no quarto é sua esposa. O sofrimento leva-nos a Deus. Eu sinto muito. a conseqüência do mal. nas necessidades. É um livro rico e cativante que todos os servos de Deus precisam estudar. Enquanto você procura entender tudo isso. chegam alguns amigos seus. também. num dia só. Neste artigo. pois o próprio Filho de Deus sofreu na carne (Hebreus 2:9-10. Você deve ter feito alguma maldade muito grande. Os que servem a ele sofrem. eles entram no quarto." Enquanto entendemos que o sofrimento entrou no mundo por causa do pecado (Gênesis 3:16-19). mas não acreditam. . Ele causou esta sua doença. Ele fez tudo isso porque você é mau!" Você começa discutir quando um dos outros concorda com o primeiro. vamos considerar algumas lições claras e importantes desse livro. e não falam nada. um homem íntegro. um servo dedicado ao Senhor. Mesmo quando ele pediu a Deus. Você confia num Deus que fez tudo isso? Amaldiçoe o nome de Deus e morra!" Com essas palavras. ele será útil na sua vida. Jó 1:8) o caráter de Jó: "Havia um homem na terra de Uz. ela diz. Mas. o primeiro livro bíblico escrito. Ele tirou todos os seu bens e matou seus filhos. Deus recusou seu pedido (2 Coríntios 12:7-9). Agora será consolado! Mas. temente a Deus e que se desviava do mal. Você se anima. estas crianças param na porta. vêem seu estado crítico e seu corpo desfigurado pela doença. homem íntegro e reto.18). não devemos estranhar com isso. O livro de Jó trata de um dos assuntos mais difíceis na experiência humana: como entender e lidar com o sofrimento. Ficam com a boca aberta. querendo alívio de algum problema. Tudo ficção? Jamais aconteceria uma coisa tão terrível? Modifiquei os detalhes para ajudar você. ela sai do quarto. o desprezaram (19:13-19). vêem a feiura do seu rosto e corpo. mais cedo ou mais tarde. "Sua fé não vale nada. e disse: "Amaldiçoa a Deus e morre" (Jó 2:9). até as crianças. aprendemos em vários trechos bíblicos que a dor e a tristeza atingem as pessoas boas e dedicadas. O livro de Jó é. Pessoas boas sofrem Talvez o ponto principal do livro é o simples fato que pessoas fiéis a Deus ainda sofrem nesta vida. você é um detestável pecador que deve sofrer mais ainda. olhando. De repente. um deles fala: "Você mereceu isso. Paulo.começa a gritar: "Eu não entendo a sua atitude". começando no 2:11 e continuando até 37:24). Não adianta discutir. Mas. Um dia. sofreu muito mais do que a grande maioria dos ímpios (2 Coríntios 11:23-27). possivelmente. sempre prontos para ajudar. sentir na pele o que aconteceu na vida de Jó. e saem correndo. Os amigos o condenaram e discutiram com ele para provar a sua culpa (a maior parte do livro relata essas discussões. Para eles. Um homem fiel e abençoado por Deus perdeu. também. "Nunca vi nada tão feio". algumas crianças passam no corredor. São velhos amigos. Logo depois. sofreu imensamente. O primeiro versículo do livro já define. e Deus está te castigando. Todos os conhecidos dele. Depois de um longo período de silêncio. o leitor moderno. uma delas comenta. cujo nome era Jó. do ponto de vista de Deus (veja. foi atacado por uma terrível enfermidade. e depois outro também concorda com eles. A própria esposa foi contra este homem de Deus. Jó. todas as suas posses e todos os seus filhos. porque crianças sempre trazem alegria e amor. é melhor procurar conselho na palavra de Deus e da boca de pessoas que a conhecem e que vivem segundo a vontade do Senhor. Enquanto a mulher de Jó não prevaleceu na vida do próprio marido. Deus afrima que o homem. e não é digno de questionar a sabedoria divina. Onde Deus não tinha falado. A partir do capítulo 38. que te responderia eu? Ponho a mão na minha boca. A mesma coisa acontece hoje. Mas as palavras deles não ajudaram. falei do que não entendia.tais sofrimentos na vida são.. Mas. Às vezes. Jó entendeu a correção de Deus. freqüentemente. Jó pediu desculpas a Deus por ter duvidado da justiça e da bondade do Criador: "Na verdade. e respondeu humildemente:"Sou indigno. me abomino e me arrependo no pó e na cinza" (Jó 42:3. Ele aceitou o desafio de tentar destruir a fé de um dos homens mais idôneos do mundo. como mera criatura. É melhor falar umas poucas palavras com compaixão do que falar muito e entristecer a pessoa mais ainda. . Quando o Senhor falou no fim do livro. o motivo de abandonar a Cristo. não é capaz de entender muitas das coisas de Deus. Deus deixou Jó e seus amigos a ponderar o problema.. ele foi tão ousado que desafiou o próprio Jesus. e não encontrará uma resposta completa de Deus à pergunta do sofredor. nós não temos noção da fonte das nossas dificuldades.O diabo quer nos derrubar com nosso sofrimento O propósito de Satanás fica bem claro nos primeiros dois capítulos de Jó. Ofereceram explicações baseadas nas opiniões deles. Ele vê o sofrimento como uma grande oportunidade para derrubar a fé dos servos de Deus. Milhões de outras pessoas têm feito a mesma pergunta. coisas que eu não conhecia. muitas pessoas procuram confortar a família com palavras insensatas e até mentirosas. O resultado não foi consolo e ajuda. aliás. Amigos nem sempre ajudam Três amigos de Jó ficaram sabendo de seu sofrimento. Habacuque fez a mesma coisa (Habacuque 1:3). ele não explicou o porquê. "e combinaram ir juntamente condoerse dele e consolá-lo" (Jó 2:11).Por isso. Uma vez falei e não replicarei. podemos ter certeza que o diabo está torcendo para que tropecemos e afastemos de Deus. Pode ler o livro de Jó do começo ao fim. É interessante e importante observar que Deus não responde a todas as nossas perguntas. mas ele não sabia de tudo que estava acontecendo entre Deus e Satanás). eles ousaram de falar. Problemas financeiros. Deus não explica tudo Quando sofremos. duas vezes. e sim perturbação e desânimo. porém não prosseguirei" (Jó 40:4-5). a morte de um ente querido. Quando alguém sofre de um problema de saúde. Durante a boa parte da história. coisas maravilhosas demais para mim. Depois. Quando uma pessoa amada morre.. Quando sofremos perda. usando todas as tentações imagináveis para o vencer (Mateus 4:111). o conselho dela (Jó 2:9) vem derrubando a fé de muitas outras pessoas que enfrentam dificuldades na vida. Jó fez isso (Jó 3:24). O diabo entende muito sobre a natureza humana. e não na verdade que vem de Deus. é natural perguntar: "Por quê?".6). alguma doença grave -. Ele sabe que pessoas que servem a Deus fielmente quando tudo vai bem na vida podem ser tentadas por meio de alguma calamidade pessoal. outras pessoas tendem falar sobre algum caso triste de alguém que teve a mesma doença e morreu. Jó não sabia a fonte de seu sofrimento (capítulos 1 e 2 contam a história para nós. Paulo sofreu naufrágio e prisões." (2 Coríntios 12:78). não. -por Dennis Allan 4. Jeremias foi preso. para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações. como na vida de bilhões de outras pessoas.39-40. e mais difícil ainda de aplicar na nossa vida: "Porque. Qualquer sofrimento é pequeno quando o colocamos no contexto da eternidade. Fiéis no sofrimento Nós vamos sofrer nesta vida. Vivendo na época da nova aliança de Cristo. ao invés de tirar os problemas das nossas vidas. Temos uma esperança bem definida de uma recompensa eterna no céu (Hebreus 11:13-16. daquelas experiências doloridas. O fato é que Paulo não revelou o que foi. Deus não causou o sofrimento no mundo. Satanás usou o sofrimento para tentar derrotá-lo. • Deus usou aquele espinho e recusou tirá-lo da vida de Paulo. Jesus foi crucificado. e a vida continuou. Estêvão foi apedrejado. Por causa disto. é que sou forte" (2 Coríntios 12:10). Na vida de Paulo. Os problemas da vida não sugerem falta de fé. ele . Pessoas que dizem que os filhos de Deus não sofrem são falsos mestres que ou não conhecem ou não aceitam a palavra do Senhor. três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. É bem provável que ele lembrou. Muitas vezes. para me esbofetear. e ninguém hoje sabe. vai sofrer. O sofrimento de Jó foi intenso. A mesma coisa acontece conosco. Ele disse que o espinho era "mensageiro de Satanás". Paulo sofreu de algum espinho na carne Ele disse: "E. então. também. mas a maneira que Paulo o encarou. Por que Satanás mandaria um mensageiro a Paulo? Sabemos muito bem que o diabo quer a nossa ruína. Algumas pessoas gastam muito tempo especulando sobre o espinho na carne. Você. mensageiro de Satanás. foi_me posto um espinho na carne. Jó perdeu tudo. Observe estes fatos em 2 Coríntios 12:7-9: Œ Paulo reconheceu Satanás como a fonte do problema. e convites para adorar a Deus (Tiago 5:13.Depois do sofrimento. e não são provas de algum terrível pecado na sua vida. O que importa não é a natureza do espinho. quando sou fraco. 13:14). Vamos procurar entender o que Paulo disse e como aplicar esse ensinamento quando enfrentamos dificuldades. Aqui aprendemos uma coisa importante sobre os males da vida. Jó 1:20). Mas a crise passou. Às vezes. mas as tempestades passam e a vida continua. Enfrentamos alguns dias muito difíceis. mas não durou para sempre. Atrás dessas palavras enigmáticas encontramos algumas lições importantes e edificantes. vêm as bênçãos O sofrimento desta vida é temporário.Força na fraqueza Paulo fez uma afirmação difícil de entender. durante o resto da vida. Mas sempre são oportunidades para crescer (Tiago 1:2-4). a fim de que não me exalte. nós temos uma grande vantagem. as provações vêm como disciplina de Deus (Hebreus 12:6-13). 12:1-3. e ele não nos tenta (Tiago 1:13). às vezes. João Batista foi decapitado. Deus restaurou as posses dele em porções dobradas. Ele quer nos devorar como leão que ruge (1 Pedro 5:8). Quando sentimos que temos tudo sob controle por causa da nossa própria capacidade. Como Deus usou o sofrimento de Paulo Quando Deus recusou tirar o espinho da vida de Paulo. Tiago falou a mesma coisa: "Meus irmãos. por amor de Cristo. produz perseverança. porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Coríntios 12:9). Ele pode usar calamidades para castigar os ímpios. tenho na carne. a fim de viver para Deus. mediante a própria lei. ou profunda depressão. visando os resultados em termos da saúde física. refletindo uma maturidade espiritual que poucos alcançam: "Pelo que sinto prazer nas fraquezas.os utiliza para o nosso bem. Como Paulo usou seu próprio sofrimento As palavras de Paulo em 2 Coríntios 12:10 são impressionantes. Nossos amigos não conseguem preencher as nossas necessidades. é que sou forte". Nossos recursos financeiros não nos bastam. É exatamente isso que Paulo entendeu: "De boa vontade. Da mesma forma que a pessoa que pratica ginástica ou musculação pode sentir prazer no esforço e sofrimento da malhação. mas Cristo vive em mim.por amor de Cristo". ele também permite tribulações na vida de seus filhos (Hebreus 12:5-11). e Paulo aproveitou tais oportunidades ao máximo. vivo pela fé no Filho de Deus. morri para a lei. mas de sua capacidade de confiar plenamente no Senhor. Jamais devemos interpretar problemas como sinais do desprezo de Deus. para que sobre mim repouse o poder de Cristo" (2 Coríntios 12:9). então. Ora. ou amargura. no passado. Ele entendeu que o sofrimento nos oferece oportunidades para aproximar mais de Deus. mais me gloriarei nas fraquezas. então. A graça contradiz o merecer. para que sejais perfeitos e íntegros. • "Porque.. mas. ele não continuou assim (veja Filipenses 3:4-11). tendo em vista os resultados de crescimento espiritual e do galardão eterno. Nas horas de maior fraqueza. Porque. nas angústias. Se Paulo. é que sou forte. sabendo que a provação da vossa fé.. quando sou fraco. Jesus aceitou a "fraqueza" da sua forma humana para se entregar por nós. A graça de Deus nos basta. e o poder dele se manifesta através da nossa fraqueza. logo. ele ofereceu esta explicação: "A minha graça te basta. se julgou auto-suficiente. a perseverança deve ter ação completa. ele deixou Cristo tomar conta da vida dele. tendemos a voltar para Deus e nos entregar à poderosa mão dele. nas perseguições. que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gálatas 2:19-20). nas necessidades. quando sou fraco. Estou crucificado com Cristo. É somente quando aceitamos a nossa própria inadequação que temos condições de nos entregar a Cristo. Deus amou Paulo. Nas tribulações. mas sentir prazer? O comentário de Paulo não trata de alguma prática louca de autoflagelação. quando sentimos incapazes de resolver os nossos problemas sozinhos. ele aprendeu depender da graça do Senhor." Ele sentia prazer no sofrimento! Será que nós sentimos a mesma coisa? É comum sentir pena de si. Paulo sentia prazer nas angústias da vida. Como Cristo morreu para nos dar vida. tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações. já não sou eu quem vive. em nada deficientes" (Tiago 1:2-4). uma vez confirmada. pois. Paulo explica seu prazer em dois sentidos: Œ ". mas ele não o poupou de todo sofrimento. facilmente esquecemos de Deus. Quando Paulo admitiu sua própria incapacidade. agora. nosso velho homem morre para dar lugar para Jesus viver: "Porque eu. Nossa inteligência não nos basta. nas injúrias. Quando Paulo confiou plenamente em . e esse viver que. Jesus deu este desafio: "Buscai. sejam conhecidas. não vos inquieteis com o dia de amanhã. Marcos 10:23-25). é difícil imaginar a circunstância que Jesus descreve.. Espiritualmente. o seu reino e a sua justiça. para aceitar o resgate que ele nos oferece. Perseguições. porém. todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3:12). entretanto. "Não andeis ansiosos de coisa alguma. Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados. Quando se encontram em lugares apertados e fechados sentem-se desesperadas. basta ao dia o seu próprio mal" (Mateus 6:33-34). porém. como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens. Você se sente incapaz de enfrentar algumas fraquezas (problemas. em tudo. Necessidades. somos. em que. diante de Deus. Injúrias. um dos motivos que poucos ricos são convertidos a Cristo (1 Coríntios 1:26-29. vingança e blasfêmia. Quando sofremos por causa de Cristo. ora tornando_vos co_participantes com aqueles que desse modo foram tratados. Falando de perseguições.39). sustentastes grande luta e sofrimentos. para a conservação da alma" (Hebreus 10:32-34. pois o amanhã trará os seus cuidados. ora expostos como em espetáculo. Como você reage aos mesmos desafios na sua vida? Paulo enfrentou: Fraquezas. etc. como você reage? Abandona os princípios de Deus e age de uma forma errada no desespero? A única saída é aceitar o fato que você é incapaz de sair do problema sozinho. e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Cristo vivendo em Paulo era infinitamente mais forte do que Paulo sozinho. ele ganhou força bem maior. Angústias. muitos reagem da mesma forma. tentações vícios.)? Essas fraquezas devem servir de convite para permitir Jesus reinar na sua vida. A palavra usada aqui vem de uma raiz que descreve lugares estreitos ou apertados. Você foi maltratado ou ofendido por outros? O diabo quer usar suas injúrias como motivo de ódio. Como nós usamos o sofrimento? Considere as palavras que Paulo usa em 2 Coríntios 12:10. em primeiro lugar. tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável. é o momento de desistir ou de ficar mais firmes que nunca? Muitas pessoas egoístas justificam sua desistência porque não querem sofrer. Quando temos geladeiras abastecidas e armários cheios de alimentos.. as vossas petições. Você enfrenta grandes dificuldades financeiras? Não sabe como resolvê-las? Nada melhor que a fome para tornar o homem dependente de Deus. depois de iluminados. E a paz . usando essas injúrias como oportunidade para crescer. Nenhum servo do Senhor tem imunidade da perseguição. Paulo usou uma palavra bem abrangente para frisar esse fato: "Ora. devemos lembrar que fazem parte da vida do cristão. da fé. dos dias anteriores. tanto de opróbrio quanto de tribulações. Esse é. se esvaziando do orgulho e da idéia de ser autônomo. sem dúvida. porém. Quando se vê em apuros.Cristo. não somos dos que retrocedem para a perdição. Nós. Muitas pessoas sofrem de claustrofobia.. Mas Deus quer que você fique forte. Temos que reconhecer a necessidade da graça de Deus. com ações de graças. Mas os discípulos verdadeiros imitam o exemplo dos cristãos hebreus: "Lembrai_vos. pois. pela oração e pela súplica. Pessoas que nunca conheceram a pobreza têm dificuldade em entender esse princípio. Portanto. Ele era um homem rico a quem Deus tinha abençoado abundantemente. realmente pode beneficiar-nos de muitos modos se estivermos determinados a servir o Senhor. O livro constitui." Não há questão sobre se o subseqüente sofrimento de Jó era castigo por algum pecado grave. Estas maldições são universais. que excede todo o entendimento. A maioria de nós provavelmente cai em algum lugar entre estes dois extremos. a Bíblia também ensina que todos (sejam justos ou injustos) têm que sofrer as conseqüências do pecado de Adão e Eva. Todos estão sujeitos a dor. nem atribuiu a Deus falta alguma" (Jó 1:22). Da mesma maneira que Deus recusou tirar o espinho de Paulo. etc. encontramos a graça e a força verdadeira. Quando nos entregamos a Cristo. conquanto atribuída a um Deus cruel e injusto. Jó 1:8 nos conta a estima de Deus por este homem: "Perguntou ainda o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele. fraquezas. o sol e outras bênçãos tanto sobre os justos como sobre os injustos (Mateus 5:44-45). mas da introdução do pecado no mundo. enquanto outras aparentemente escapam com pouca adversidade. bons e maus. temente a Deus e que se desvia do mal. Quando nos encontramos nessas situações. comer o pão "no suor do rosto". guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Filipenses 4:6-7). . mas é-nos dito mais tarde que "Em tudo isto Jó não pecou.de Deus. que tentavam convencê-lo de que ele estava recebendo retribuição por alguma maldade dele. necessidades. Algumas pessoas parecem ter mais do que sua conta de calamidade. tristeza.Por que os justos sofrem? Assim como Deus manda a chuva. As maldições caídas sobre a terra como resultado são relatados em Gênesis 3:1619. Conclusão Os servos do Senhor sofrem nessa vida. Mas não somente Jó era inocente de qualquer pecado resultando em seu sofrimento incomum. de uma discussão que Jó tinha com seus "amigos". Elas incluem a dor do parto. não da crueldade ou indiferença por parte de Deus. infelicidade e a morte que são o resultado. e. morte. homem íntegro e reto. na maior parte. A adversidade. A pessoa que está preocupada com o sofrimento dos justos precisa ler o livro de Jó. finalmente. O sofrimento acontece a jovens e velhos. Dennis Allan 5. vamos ter a fé e a coragem que Paulo mostrou para aproveitar a oportunidade e crescer espiritualmente. Enfrentamos perseguições. Gênesis 3 registra o relato da queda de Adão e Eva. ele pode deixar qualquer um de nós em circunstâncias difíceis e desagradáveis. espinhos e cardos. angústias. . Antes. Por que freqüentemente as pessoas têm orgulho dos tempos traumáticos em que viveram? É porque elas sabem que isto é evidência de um caráter e uma constituição fortes. Lemos sobre uma tal provação. então. a dureza e a labuta que os colocaram onde estão. é que sou forte" (2 Coríntios 12:10). Isto não somente o capacitará a enfrentar outras tentações contra as quais você irá contra. e que colheremos recompensas maiores do que a riqueza deste mundo. em Gênesis 22. Por nós mesmos não temos a força e a auto-suficiência das quais gostaríamos de vez em quando de nos exibir. abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro. tristezas e dores nesta vida nos dêem uma mais profunda ânsia e apreciação pela esperança que fica diante de nós se formos cristãos e fiéis ao Senhor.. Jó passou na prova e lemos. nesta terra. você está um pouco mais forte. Porque. Paulo disse: "Pelo que sinto prazer nas fraquezas. Que as tentações. nas necessidades. juntamente com a tentação. lembremo-nos de que nossa meta não é uma vida ditosa.. mas também lhe dará capacidade para ajudar melhor e encorajar outros que possam enfrentar dificuldades semelhantes. Em 2 Coríntios 12:4-10 aprendemos que Paulo tinha uma enfermidade com o propósito de ajudá-lo a manter sua humildade e também para que outros não o exaltassem acima da conta." (Jó 42:12)." Elas gostam de recordar a luta. despreocupada. O sofrimento nos humilha. vos proverá livramento. Outros falam de tragédia pessoal que teve que ser suportada. Devemos ser fortalecidos espiritualmente pelo sofrimento porque sabemos que Deus ". nas injúrias. Acima de tudo. porque sabem que foram as próprias durezas que suportaram que lhes deram a força de caráter que agora possuem.não permitirá que sejais tentados além das vossas forças. quando sou fraco. "Assim.. mas nos foi assegurado que o Senhor cuidará de nós (Mateus 6:33). adversidades. nas perseguições. por amor de Cristo." Os tempos sobre os quais terá mais prazer em lhe falar são "naquele tempo quando eu não estava tão bem como agora. pelo contrário. que talvez foram forçadas sobre eles pelas suas adversidades. Não nos foi prometida grande riqueza material se passássemos nas provas de adversidade. nas angústias. Deus estava permitindo que Jó fosse experimentado com as aflições pelas quais Satanás o atormentou. Converse com qualquer pessoa de riqueza ou alta posição que "abriu seu próprio caminho. que beneficiaria toda a terra (leia os versículos 1 a 18). que deve ter sido desagradável para Abraão. Mas ele passou a provação e o resultado foi a promessa de grandes bênçãos através de sua herança.O sofrimento nos prova. A maioria destas pessoas não trocaria estas experiências por nada. de sorte que a possais suportar" (1 Coríntios 10:13). Na adversidade percebemos que nossa única segurança e força verdadeira estão em Jesus Cristo. Alguns relatam os contos pungentes da desgraça. Quem não ouviu uma pessoa mais velha contar os "tempos duros" que enfrentou? Alguns falam de suas experiências para atravessar a Grande Depressão. O sofrimento nos fortalece. perseguições. estamos labutando e algumas vezes sofrendo para que possamos atingir o lar celestial que Jesus Cristo foi preparar para nós.. Cada vez que você passa por uma provação. eu . Aqueles que não estão contentes compram coisas que não podem pagar e depois tentam conseguir uma maneira de pagar mais tarde (veja Provérbios 22:7). Ele tinha aberto o Mar Vermelho para que eles pudessem escapar da perseguição do exército egípcio. Em mais de uma ocasião os israelitas desejaram voltar à terra da escravidão. contudo. etc. Ele os conduziu. Lucas 3:14). nunca jamais te abandonarei" (Hebreus 13:5). deviam estar transbordantes de gratidão.. Filipenses 4:1112. O Senhor proveu um meio de sermos libertados de uma servidão muito mais devastadora do que a escravidão física do Egito. Os descontentes acham difícil o sacrifício pela causa de Cristo porque eles se vêem "injustamente" privados. Uma falha em estar contentes leva a múltiplos problemas: queixa. Todos nós devemos estar contentes. Contentai-vos com as coisas que tendes. inveja. estejamos contentes" (1 Timóteo 6:6-8). "Seja a vossa vida sem avareza. Eles nunca estavam satisfeitos com o que o Senhor tinha providenciado. isso era bom demais para parecer verdade. alimentou-os. nem coisa alguma podemos levar dele. Que mentira! Se não estou contente com o que tenho no momento. este povo constantemente resmungava e se queixava quando andavam através do deserto. ingratidão. e prometeu conquistar para eles uma terra onde manava leite e mel."Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós" (Romanos 8:18). uma vez até falaram do Egito como sendo a terra onde manava leite e mel e sugeriram que Moisés os estava conduzindo na direção errada (Números 16:13)! A constante queixa dos israelitas parec absurda. Depois de tudo o que o Senhor tinha feito por eles. por Tom Moody 6. Eles até se queixavam de que o alimento que o Senhor provia era enjoativo e lhe faltava a deliciosa variedade que eles tinham lá no Egito. deu-lhes água. aflição. cobiça. Incrivelmente.. Pensamos que há um grande problema quanto a estar contente com nosso nível de prosperidade: "Não temos o suficiente. Porque nada temos trazido para o mundo. Torne-se um cristão para que possa ter esta alegria e paz de consciência. Para uma nação que poucos meses antes não tinha esperança de jamais escapar das garras dos senhores egípcios.Contentamento Deus tinha resgatado milagrosamente os israelitas da escravidão. Contentamento com nossas bênçãos materiais A Bíblia nos ordena que estejamos contentes com o que temos (Hebreus 13:5. De fato. porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei. "Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. E quanto a nós? Vivemos em algo mais substancial do que tendas e temos mais variedade em nossa dieta do que maná e codorna. mas se conseguíssemos um pouco mais então ficaríamos contentes". Tendo sustento e com que nos vestir. nas perseguições. 6:7). é que sou forte" (2 Coríntios 12:9-10). nada mais é importante (Hebreus 13:5-6). O escritor de Eclesiastes foi claro: "Quem ama o dinheiro jamais dele se farta. e. o Senhor em sua providência governa o universo. quando sou fraco. mas o Senhor respondeu: "A minha graça te basta. Pensamos que merecemos todas as coisas que estamos buscando? Quando nos compararmos com alguém como Paulo. Contentamento material nada tem a ver com quanto temos. porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. Paulo reagiu adequadamente. Contentamento com limitações pessoais Todos os homens têm certas limitações pessoais. Paulo disse que alimento e roupa eram tudo o que precisávamos (1 Timóteo 6:6-8). precisamos aprender a querer o que temos. de ambiente. Precisamos não permitir que estas limitações nos causem descontentamento. etc. então. Pelo que sinto prazer nas fraquezas. nas necessidades. Em 2 Coríntios 12. Porque. usou sua incapacidade como desculpa para não servir em nada ao senhor. também isto é vaidade . • Temos o suficiente. se tivesse. devemos envergonhar-nos de nossa insatisfação e estar determinados a apreciar e ser gratos pelas coisas que o Senhor nos tem dado. A natureza exata do espinho de Paulo é desconhecida. Devemos estar contentes com ele. Não estamos contentes porque temos desejos insatisfeitos. Efésios 5:5). O contentamento depende de nossa atitude quanto ao que temos. ela serve de excelente modelo para qualquer situação penosa que enfrentemos.. então precisamos nos lembrar de que o propósito de Deus é superior ao nosso. nunca se satisfaz o seu apetite" (Eclesiastes 5:10. contentes até mesmo só com ele. Se ele permite que alguma limitação pessoal nos aflija e lhe pedimos que a tire de nós e ele não tira. De boa vontade. Paulo sentia um doloroso espinho em sua carne. raramente ganham o que estão buscando. contudo. ou se irritasse muito por causa de qualquer coisa. Há boas razões para estarmos contentes com nossa prosperidade material. por amor de Cristo. Pensaríamos que é absurdo se um homem que acabasse de ganhar um milhão de reais se irritasse por ter sido enganado em uns poucos reais. em Mateus 25. Aqueles que estão sempre querendo mais tornam-se infelizes e. não podem fazer nada mesmo. Muitos pensam que se não podem fazer alguma grande coisa para o Senhor. O homem com um talento. pois. para que sobre mim repouse o poder de Cristo. É verdadeiramente notável quantas coisas algumas pessoas esperam da vida. mais me gloriarei nas fraquezas. de educação.. que é uma forma de idolatria (Hebreus 13:5. Ter Cristo é muito mais do que ter um milhão de reais. Todo trabalho do homem é para a sua boca. Afinal. A grande bênção de receber tanto dinheiro deveria tender a fazer com que outras frustrações se reduzissem a nada. ou como os israelitas no deserto. Paulo orou três vezes para que o Senhor tirasse o espinho. Ž Uma falta de contentamento é uma manifestação de cobiça. Em vez de querer o que não temos e não podemos ter. nas angústias. • Quando Deus está conosco. os israelitas teriam estado contentes e também nós. mesmo assim. Elas podem ser limitações de capacidade. e os temos porque somos gananciosos. . e como resultado. e quem ama a abundância nunca se farta da renda. Alguns permitem que deficiências pessoais os levem a justificar seus pecados. Œ É um modo de vida superior: "Melhor é um punhado de descanso do que ambas as mãos cheias de trabalho e correr atrás do vento"(Eclesiastes 4:6). O descontentamento com limitações pessoais leva a muitos erros.não ficaria contente (por mais do que um ou dois dias) com o dobro disso. nas injúrias. Paulo escreveu: "Foste chamado. A mais baixa classe social do Império Romano era a dos escravos. sabendo que ele é mais sábio do que eu. Afinal. Estamos contentes? . Lembrar o domínio soberano do Senhor deve ajudar-nos a descansar nele e deixar de atormentar-nos pelas limitações causadas por nossas circunstâncias (veja Romanos 8:28). não devemos nos afligir por isso. comendo mais do que maná. podemos servir o Senhor. deviam ter apreciado tanto as bênçãos do Senhor que nenhuma queixa jamais passasse por seus lábios. Não obstante. O homem com a atitude adequada sempre se verá ainda longe da meta e estará constantemente redobrando seus esforços para crescer (Filipenses 3:12-14. 2 Pedro 3:18). Não é que devemos evitar tirar vantagem de oportunidades para melhorar nossas circunstâncias. sendo escravo? Não te preocupes com isso. É difícil para nós que conhecemos somente uma vida de liberdade imaginar como seria degradante existir como propriedade pessoal de alguém. eu deveria estar contente e regozijar-me em qualquer situação. Evitar o contentamento espiritual Há uma área na qual o contentamento precisa ser evitado: é nas coisas espirituais. Estamos contentes? Os israelitas. mas. Outros sentem-se tristes consigo mesmos e murmuram e se queixam. Onde estivermos. temos ainda menos razão para murmurar. Nós que vivemos melhor que numa tenda. isso era um engano terrível! O contentamento espiritual é um sintoma de orgulho (Lucas 18:11-13). se ainda podes tornar-te livre. Precisamos nunca usar nosso ambiente como desculpa para o pecado. Em vez disso. Quando a igreja de Laodicéia decidiu sentar-se e descansar porque pensava que tinha tudo (Apocalipse 3:14-22). de tudo e em todas as circunstâncias. Mas ouça o que ele disse: "Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. ele declarava que sua prisão tinha feito o evangelho progredir ainda mais (veja Filipenses 1:12-20 para pormenores). assim de abundância como de escassez". já tenho experiência.por Gary Fisher . Mas desde que o Senhor é responsável por governar o universo. Algumas pessoas até se tornam invejosas de outras que não têm a limitação com a qual elas sofrem. aproveita a oportunidade" (1 Coríntios 7:21). A prisão deve ter sido terrivelmente frustrante para um homem que passou sua vida viajando para visitar os irmãos e para desbravar novos territórios para o evangelho. Contudo. Contentamento em nossas circunstâncias Deus permite que os cristãos passem por circunstâncias frustrantes. e tendo água boa todos os dias. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado. tanto de fartura como de fome. quando isto não pode ser feito. e tinha estado por muitos anos. mas sim que. no deserto.Eles se sentem como se suas circunstâncias limitadas façam deles exceções para os mandamentos do Senhor. o Senhor precisa de bons escravos cristãos. Quando Paulo escreveu Filipenses 4:11-12 ele estava na prisão. desejavam sempre mais e mais e logo ficaram chateados com o Senhor.