NORMA TÉCNICA CELGEstruturas para Redes Aéreas Isoladas em Tensão Secundária de Distribuição NTC-18 Revisão 2 ÍNDICE SEÇÃO TÍTULO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 9.1 9.2 10. 10.1 10.2 10.3 11. ANEXO A TABELA 1 PÁGINA INTRODUÇÃO OBJETIVO NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES CONSIDERAÇÕES GERAIS AFASTAMENTOS MÍNIMOS INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADORES RAMAL DE LIGAÇÃO ATERRAMENTO Aterramento do Cabo Mensageiro Aterramento Temporário CONEXÕES Conectores para a Rede Secundária Isolada Critérios para Aplicação Seleção do Tipo do Conector CONSIDERAÇÕES FINAIS TABELAS AFASTAMENTOS VERTICAIS MÍNIMOS ENTRE CIRCUITOS SECUNDÁRIOS ISOLADOS, DE COMUNICAÇÃO E O SOLO TABELA 2 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS CABOS MULTIPLEXADOS TABELA 3 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS CABOS MULTIPLEXADOS TABELA 4 COEFICIENTE DE QUEDA DE TENSÃO - SISTEMA TRIFÁSICO CQT EM % PARA kVA x 100 m TABELA 5 TRAÇÕES PARA PROJETO DE ESTRUTURAS (daN) TABELA 6 FLECHAS DA REDE (m) CABOS 3x1x35+35, 3x1x70+70, 3x1x90+70 e 3x1x120+70 mm² TABELA 7 TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM (daN) CABO 3x1x35+35 mm² - ISOLAÇÃO XLPE 0,6/1 kV, 90ºC TABELA 8 TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM (daN) CABO 3x1x70+70 mm² - ISOLAÇÃO XLPE 0,6/1 kV, 90ºC TABELA 9 TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM (daN) CABO 3x1x95+70 mm² - ISOLAÇÃO XLPE 0,6/1 kV, 90ºC TABELA 10 TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM (daN) CABO 3x1x120+70 mm² - ISOLAÇÃO XLPE 0,6/1 kV, 90ºC ANEXO B DESENHOS DESENHO 1 AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES NTC-18 / DT - SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 1 2 3 4 6 8 9 10 11 11 11 12 12 12 12 14 15 15 16 16 16 17 17 18 18 19 20 SEÇÃO TÍTULO DESENHO 2 PÁGINA AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES, MUROS E PLACAS DE PUBLICIDADE DESENHO 3 AFASTAMENTOS MÍNIMOS DE RDs E DE COMUNICAÇÃO DESENHO 4 AFASTAMENTOS MÍNIMOS DE VIAS PÚBLICAS DESENHO 5 ESTRUTURA SI1 DESENHO 5-A ESTRUTURA SI1-A DESENHO 6 ESTRUTURA SI3 DESENHO 7 ESTRUTURA SI4 DESENHO 8 ESTRUTURA SI1-3 DESENHO 9 ESTRUTURA SI1-SI3 DESENHO 10 ESTRUTURA SI3-SI3 DESENHO 11 ESTRUTURA DE TRANSIÇÃO (SI3-TS) DESENHO 12 DERIVAÇÃO (SI3-S1) DESENHO 13 LIGAÇÃO DA REDE DE BAIXA TENSÃO AO TRANSFORMADOR DESENHO 14 INSTALAÇÃO BÁSICA DESENHO 15 ESTRIBOS PARA RAMAIS DE LIGAÇÃO DESENHO 16 RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO DESENHO 17 CRUZAMENTO AÉREO COM CONEXÃO DESENHO 18 SECCIONAMENTO DE CIRCUITO DESENHO 19 CRUZAMENTO E SECCIONAMENTO EM POSTE DE ESQUINA DESENHO 20 CRUZAMENTO AÉREO EM FIM DE REDE DESENHO 21 CRUZAMENTO AÉREO (Rede Multiplexada x Rede Convencional) DESENHO 22 ATERRAMENTO DESENHO 23 CONEXÕES DESENHO 24 RECONSTITUIÇÃO DA ISOLAÇÃO (Utilização de tubos isolantes) DESENHO 25 RECONSTITUIÇÃO DA ISOLAÇÃO (Utilização de fita auto-fusão) DESENHO 26 INSTALAÇÃO DE CAIXA PARA RAMAIS DE LIGAÇÃO DESENHO 27 CAIXA PARA RAMAIS DE LIGAÇÃO ANEXO C CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO Correntes máximas admissíveis para cabo isolado XLPE - 0,6/1kV NTC-18 / DT - SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 1. INTRODUÇÃO As instruções contidas nesta norma foram elaboradas observando as normas da ABNT e as recomendações dos relatórios da ABRADEE. Suas prescrições destinam-se a prestar orientação quanto aos materiais e estruturas a serem aplicados nas redes de distribuição aéreas secundárias, isoladas. Esta norma aplica-se às condições normais de fornecimento, através de redes de distribuição aéreas secundárias, isoladas, novas, a reformar e/ou extensões. Os casos omissos e outros de características excepcionais deverão ser previamente submetidos à apreciação da CELG D. Todo e qualquer serviço de instalação elétrica em via pública é privativo da CELG D, a qual poderá, a seu critério, delegar a execução a terceiros. Esta norma poderá ser parcial ou totalmente alterada por razões de ordem técnica, sem prévia comunicação, motivo pelo qual os interessados deverão periodicamente consultar a CELG D quanto às eventuais modificações. NTC-18 / DT - SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 1 para sistemas trifásicos nas tensões 220/380V.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 2 . com cabos isolados multiplexados. OBJETIVO Esta norma tem por objetivo estabelecer os principais padrões de montagem das estruturas de redes secundárias isoladas. NTC-18 / DT .2. principalmente em locais com grande densidade de carga e arborização acentuada. a serem construídas em centros urbanos. Especificação e Padronização. Critérios para Projetos e Procedimentos para Execuções de Aterramentos de Redes Aéreas e Subestações de Distribuição. Luminária Fechada para Lâmpada Vapor de Sódio Alta Pressão Especificação.Padronização e Especificação.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 3 .Classes 15 e 36.Classes 15 e 36.Especificação e Padronização.2 kV. Cabos de Potência com Isolação em XLPE para Tensões de 1 a 35 kV. Isolador Tipo Pino Polimérico .Classes 15 e 36.Especificação e Padronização. Cabo de Aço Galvanizado .Especificação.6/1 kV Especificação.8 kV . Transformadores para Redes Aéreas de Distribuição . Critérios de Projeto de Iluminação Pública.Especificação.2 kV .Especificação.3. Relé Fotoeletrônico – Especificação e Padronização.Especificação e Padronização.Especificação. Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Compactas . Reator para Lâmpada Vapor de Sódio Alta Pressão . Cabos Cobertos para Rede Compacta de Distribuição .2 kV . Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.2 kV .Especificação e Padronização.Especificação e Padronização. Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição. Chaves Fusíveis de Distribuição . Pára-raios a Óxido Metálico sem Centelhadores . Cabos de Alumínio Multiplexados Auto-sustentados 0. Conector Tipo Perfuração .Classes 15 e 36.Especificação e Padronização.Classes 15 e 36. Critérios de Projetos de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas .2 kV . Isolador de Ancoragem Polimérico .Especificação.Especificação. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES NTC-01 NTC-02 NTC-04 NTC-08 NTC-10 NTC-12 NTC-13 NTC-14 NTC-17 NTC-19 NTD-22 NTC-23 NTD-24 NTD-25 NTC-27 NTC-31 NTC-34 NTC-35 NTC-43 NTC-50 NTC-51 NTC-52 NTC-53 NTC-56 NTC-60 NR-10 Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição . Ferragens para Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica Especificação e Padronização. Lâmpada a Vapor de Sódio a Alta Pressão . NTC-18 / DT . Chave Faca Unipolar . Critérios de Projetos de Redes de Distribuição Subterrâneas.Classe 15 kV. Preformados . Acessórios de Material Polimérico para Redes Compactas de Distribuição de 13. complementada pelos principais elementos da rede secundária isolada.6/1 kV. Cabo Mensageiro Cabo utilizado para a sustentação dos cabos fase.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 4 . Localização do Ponto de Entrega: . com entrada subterrânea. Cabo Multiplexado de BT Cabo auto-sustentado constituído por condutores fase de alumínio. e para a proteção elétrica e mecânica da rede isolada. cruzeta. pela rede aérea da via pública. encontrados nas redes e ramais de ligação aéreos de baixa tensão. Entrada de Serviço Conjunto de equipamentos. dispostos helicoidalmente em torno de um condutor neutro CA ou em liga de alumínio (CAL). caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. São utilizados para realizar derivações em condutores multiplexados. Caixa para Ramais de Ligação Caixa fabricada com compostos poliméricos. a ser utilizado em redes aéreas secundárias.unidades consumidoras a serem atendidas através de ramal de ligação aéreo: o ponto de entrega situar-se-á na conexão desse com o ramal de entrada. equipamentos e acessórios. Estrutura de Derivação Conjunto constituído pelas combinações de poste. Conector Tipo Perfuração Conector projetado para conexões de derivação através da perfuração da isolação de condutores de alumínio e/ou cobre. . ferragens. condutores e acessórios instalados a partir da rede de distribuição. equipada com barramento para conexão de ramais. de onde deriva o ramal de ligação. o ponto de entrega situar-se-á na conexão desse NTC-18 / DT . TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES A terminologia adotada corresponde à das normas da ABNT. isoladores. abrangendo os ramais de ligação e de entrada. com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE). proteção e medição.para unidades consumidoras e prédios de múltiplas unidades consumidoras a serem atendidas diretamente em baixa tensão. Ponto de Entrega Ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora. fixada através de parafusos ou cintas na altura da rede de distribuição aérea secundária isolada. tensão 0.4. que vão do poste da rede de distribuição da CELG D. NTC-18 / DT . na via pública. o ponto de entrega situar-se-á no limite da via interna com cada fração integrante do parcelamento. com a unidade consumidora. Poste Particular Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de ancorar. elevar e/ou desviar o ramal de ligação aéreo.para condomínios horizontais. e instalar o ramal de entrada. Tensão de Fornecimento Tensão nominal na qual operam os condutores de interligação da rede da CELG D.havendo conveniência técnica por parte da CELG D. Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede de distribuição e o ponto de entrega. o ponto de entrega poderá situar-se dentro do terreno em que se localiza a unidade consumidora.ramal com a rede. ao ponto de entrega. . Ramal de Ligação Subterrâneo Considera-se como ramal subterrâneo o conjunto de condutores subterrâneos e acessórios. . Rede Secundária Componente da rede de distribuição energizada pelo secundário de transformador de distribuição.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 5 . utilizar poste de. só diminuindo de seção nas ruas e vielas derivadas. Caso a região seja densamente habitada. NTC-18 / DT . As pontas dos condutores em fins de rede devem ser vedadas com capuz ou com fita auto-fusão recoberta com fita isolante. O cabo principal deve ter a seção de 3x1x70 + 70 mm² no trecho do barramento que deve ser o mais extenso possível. onde houver situação de arrancamento. O cabo mensageiro exerce também as funções de proteção mecânica e elétrica. de seção circular compacta. Nos pontos de seccionamento a serem eliminados estas alterações devem ser feitas através de emendas a compressão. atingir todo o tronco da rede.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 6 . As mudanças de seção ou fins de rede devem ser feitos sempre com encabeçamento de topo e nunca na lateral. poder-se-á optar pelos cabos 95 ou 120 mm². Todo encabeçamento da rede deve ser feito em olhal. nas mudanças de seção e nos cruzamentos. 9 m. com condutores de alumínio. e dependendo da densidade de carga local.5. A seqüência de fases deve ser obedecida nas conversões de rede convencional para isolada. no mínimo. nas derivações. e a carga aproximar-se do limite térmico do condutor seção 70 mm². tomando-se estas instalações como base. A construção da rede aérea secundária isolada utiliza cabos multiplexados formados por três cabos unipolares. desde que observados os afastamentos mínimos previstos. Nas listas de material estão contemplados somente os materiais da rede secundária. já que as instalações do primário correspondem às mesmas utilizadas nas configurações padronizadas com cabos nus ou cobertos. Instalar estrutura SI4. isolados com polietileno reticulado e reunidos por torção ao redor de um condutor nu (neutro). entretanto outros arranjos poderão ser obtidos. Possibilitar alterações nos pontos de seccionamento da rede secundária por ocasião da mudança de posição do transformador. conforme Desenhos 6 e 7. Projetar a rede de maneira a permitir o atendimento do crescimento da carga apenas por seccionamento na rede secundária. sem alteração em postes ou outros investimentos que possam ser evitados. As redes secundárias isoladas devem ser executadas com neutro contínuo e multiaterrado. O mensageiro da rede secundária deve ser conectado ao neutro ou ao mensageiro da rede primária nas estruturas onde houver aterramento. As estruturas apresentadas nesta norma são aquelas mais comumente utilizadas nesta modalidade de rede. CONSIDERAÇÕES GERAIS Os padrões de montagem apresentam apenas as estruturas típicas do secundário. Nas estruturas da rede secundária isolada. NTC-18 / DT .estrutura com deflexão entre 15º a 60º .A nomenclatura da rede secundária isolada é a seguinte: - SI .estrutura com deflexão até 15° . SI1 .Desenho 5. SI4 .estrutura de encabeçamento duplo .Desenho 6.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 7 .estrutura de fim de rede .Desenho 7. SI1-A .Desenho 5-A SI3 .secundária isolada. SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 8 . podendo constituir exceções. desde que as medidas de segurança necessárias sejam tomadas.6. Andaimes e tapumes de construção são situações temporárias. No entanto os afastamentos mínimos devem ser mantidos nas diversas situações mostradas nos Desenhos 1. 3 e 4 e Tabela 1. 2. NTC-18 / DT . Os afastamentos mínimos são relativos às partes energizadas e não ao ponto de fixação. AFASTAMENTOS MÍNIMOS Esta norma aborda o conceito e a aplicação de redes isoladas. onde teoricamente não haveria necessidade da exigência de afastamentos a qualquer obstáculo. INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADORES Os transformadores devem ser instalados conforme especificado na NTC-17. A carcaça do transformador deve ser aterrada e conectada ao mensageiro do cabo multiplexado. Nas conexões dos cabos multiplexados com as buchas de BT do transformador é necessária a aplicação de fita auto-fusão e fita isolante na interface do condutor com o conector terminal a compressão cabo/barra. A ligação da rede ao transformador deve ser feita com os próprios cabos da mesma. NTC-18 / DT .SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 9 .7. dependendo do tipo de terminal secundário do transformador. utilizando-se conectores terminais a compressão cabo/barra conforme Desenho 13 ou diretamente com o cabo. RAMAL DE LIGAÇÃO O ramal de ligação. onde cada perna deverá ter um comprimento aproximado de 200 mm. tensão 0. As extremidades dos ramais de ligação devem ser posicionadas para baixo. o rabicho deve ser de igual seção. Os consumidores também poderão ser ligados à rede secundária isolada através da caixa para ramais de ligação. constituído por cabo multiplexado. conforme Desenhos 26 e 27. quando esta for em cabo 35 mm2. Os ramais de ligação devem ser conectados à rede através de rabichos. O rabicho deve ser de seção imediatamente inferior à seção do condutor fase da rede. NTC-18 / DT . Os rabichos para ligação devem ser instalados tanto em locais onde já existam unidades consumidoras ligadas quanto naquelas onde há previsão de novas UCs.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 10 .6/1 kV. Os rabichos são confeccionados com sobras de condutores isolados multiplexados. isolação em XLPE (90°C). é fornecido pela CELG D. juntamente com os conectores.8. c) O mensageiro da rede compacta deve ser interligado ao neutro da rede secundária. ou em conectores apropriados. ATERRAMENTO 9.4 mm (1/4”). por intermédio de cabo de aço SM 6.2 Aterramento Temporário a) Na rede secundária isolada o conjunto de aterramento temporário poderá ser instalado nas buchas de baixa tensão do transformador.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 11 . d) No aterramento do condutor neutro deve-se utilizar uma haste de aço galvanizado tipo cantoneira com as seguintes dimensões: 5x25x25x2400 mm e condutor de aterramento constituído de cordoalha de aço galvanizado 6. às hastes de aterramento. nos pontos de aterramento. b) Quando for instalada caixa para ramais de ligação deve-se reservar um ponto por barramento para ligação do aterramento temporário. 9.1 Aterramento do Cabo Mensageiro O aterramento do neutro das redes isoladas corresponde à interligação do mensageiro do cabo multiplexado da rede secundária. e) No aterramento de estruturas com equipamentos devem ser utilizadas três hastes de aço cobreado de 16 mm de diâmetro e 2400 mm de comprimento e condutor de aterramento de aço cobreado de diâmetro 5. conforme os seguintes critérios e materiais descritos na NTC-60: a) Não deve haver ponto de circuito secundário afastado mais de 200 metros de um aterramento.4 mm (1/4”) conforme Desenho 22. NTC-18 / DT .20 mm (4 AWG).9. b) Todo fim de rede secundária deve ter o condutor neutro aterrado. conforme NTC-56. 10. . depois de prensados. A derivação deve ser encabeçada em olhal.formato "H".1 Conectores para a Rede Secundária Isolada São os seguintes tipos de conectores padronizados: a) Conectores a compressão: . Nas conexões a compressão. 10. Fazer uma pequena compressão nas pontas dos conectores de derivação formato "H". b) Conectores cunha em liga de cobre estanhado. CONEXÕES 10. c) Conectores de perfuração.2 Critérios para Aplicação Nas derivações as conexões só deverão ser executadas após o tensionamento e fixação dos cabos. utilizando conector cunha ou a compressão formato "H". liga de alumínio. cobre eletrolítico ou liga de cobre estanhado. NTC-18 / DT . O torque necessário para a conexão com o conector de perfuração se dá pelo rompimento da cabeça do parafuso. de modo a evitar esforços mecânicos na conexão. alumínio ou liga de alumínio. devendo a conexão ser efetuada diretamente entre condutores. com a finalidade de eliminar quinas vivas. Moldar os condutores fase antes de efetuar suas ligações aos conectores de perfuração.terminal cabo-barra. com lâminas em cobre estanhado e parafuso limitador de torque. . Todos os pontos de conexão devem ter a isolação recomposta conforme os Desenhos 24 e 25.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 12 .3 Seleção do Tipo de Conector a) Derivação de Rede Em derivações de rede não se deve utilizar rabicho. Os conectores de perfuração não devem ser reaproveitados. A capacidade de condução de corrente do conector de perfuração é limitada pela máxima seção de cabo que será instalado do lado da derivação. o número de compressões a serem aplicadas devem ser as especificadas no corpo do conector. que funciona como um fusível mecânico.luva de emenda para cabos CA/CAL.10. conforme mostrado no Desenho 15. d) Iluminação Pública As conexões para iluminação pública deverão ser executadas com conector de perfuração ou cunha conforme Desenho 23. e) Aterramento Os condutores de aterramento devem ser ligados ao cabo mensageiro da rede secundária utilizando-se conector cunha ou a compressão formato "H".b) Rabichos A conexão dos rabichos à rede deve ser feita utilizando-se conectores perfuração. c) Ramal de Ligação e Ramal de Entrada A conexão entre ramal de ligação e ramal de entrada deve ser feita com conectores de perfuração ou cunha.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 13 . NTC-18 / DT . A Tabela 6 indica as flechas da rede. tensão 0. em função da seção do condutor fase. entretanto. As trações de montagem e flechas dos condutores foram calculadas para vãos ancorados. 90°C. correspondente à temperatura de 0°C sem vento. considerando-se.circuitos trifásicos (4 fios): 3x1x35+35 mm² 3x1x70+70 mm² 3x1x95+70 mm² 3x1x120+70 mm² Nas Tabelas 2 e 3 são apresentadas as características físicas e elétricas dos cabos multiplexados. O gráfico do Anexo C apresenta o comportamento térmico dos cabos sob condições de curto-circuito. e condutor mensageiro (neutro) nu em alumínio-liga (CAL). 8. nas seguintes formações: . XLPE. O tracionamento do cabo mensageiro deve ser controlado através do uso de dinamômetro. CONSIDERAÇÕES FINAIS A rede secundária isolada utiliza cabos multiplexados. com três condutores fase em alumínio (CA). Para vãos contínuos elas deverão ser obtidas a partir das mesmas tabelas.11. No cálculo da queda de tensão da rede deve-se utilizar os coeficientes da Tabela 4. o vão regulador do trecho.6/1kV. NTC-18 / DT . As Tabelas 7. sem vento. A Tabela 5 apresenta as trações para projeto das estruturas. A tração de projeto é a máxima tração que poderá sofrer o condutor durante sua vida útil na rede.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 14 . adotou-se a tração máxima admissível igual a 12% da tração de ruptura do cabo mensageiro. 9 e 10 fornecem as trações a serem aplicadas ao mensageiro durante a construção da rede. Para o cálculo das tabelas de trações e flechas. com vento de 60 km/h a 15ºC ou a 0ºC. isolados em polietileno reticulado. 10 9.60 1.0 m.40 13.00 2. DE COMUNICAÇÃO E O SOLO Natureza do logradouro Rodovias e ferrovias Ruas e avenidas Entradas de prédios e demais locais de uso restrito a veículos leves Ruas e vias exclusivas a pedestres Afastamentos verticais mínimos no ponto de flecha máxima (m) Comunicação 6. TABELA 2 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS CABOS MULTIPLEXADOS Formação Seção Nominal (mm²) 3x1x35+35 3x1x70+70 3x1x95+70 3x1x120+70 Condutor Fase (CA) Diâmetro Condutor (mm) Espessura Isolação (mm) 7.50 12.5 490 890 1200 1420 15 . a referida altura poderá atingir um máximo de 7. 2) Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis.5 4.40 1995 10. exceto quando a rede já estiver no ponto máximo. No caso de transformação de rede convencional para isolada. 3) A rede secundária isolada deverá ser instalada sempre do lado da rua.80 15.5 3.0 38.6 44. é de 9 m. 4) O ramal de ligação deverá ficar acima da RSI.5 NOTAS: 1) Em travessias sobre faixas de domínio de outros órgãos.0 RSI 6. a partir da cinta de fixação da armação secundária ou do olhal.2 m para o mensageiro.0 5.84 1.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA Condutor Neutro (CAL) Carga Diâmetro de Condutor Ruptura (mm) (daN) 7.0 3. e sua altura mínima em relação ao solo deve ser de 7.30 NTC-18 / DT .80 11.5 4.0 41.50 1122 10.40 1995 10.0 5.80 2. a distância mínima do condutor isolado ao boleto dos trilhos. as exigências destes devem ser obedecidas.40 1995 Cabo Completo Diâmetro Total (mm) Massa (kg/km) 28.90 17.00 Diâmetro Sobre a Isolação (mm) 10.ANEXO A TABELA 1 AFASTAMENTOS VERTICAIS MÍNIMOS ENTRE CIRCUITOS SECUNDÁRIOS ISOLADOS. 0285 0.temperatura ambiente: 40°C.radiação solar: 1000 W/m2.2506 55 0.90 0.0384 0.6320 84 0.0771 0.0955 0.TABELA 3 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS CABOS MULTIPLEXADOS Formação Seção Nominal (mm²) 3x1x35+35 3x1x70+70 3x1x95+70 3x1x120+70 Condutor Fase (CA) Resistência Capacidade de Reatância Elétrica a Condução de Indutiva 90ºC Corrente (ohm/km) (ohm/km) (A) 0. .0285 0.0394 0.3256 229 Condutor Neutro (CAL) Resistência Capacidade de Elétrica a Condução de 90ºC Corrente (ohm/km) (A) 1.4112 196 0.0 Cos φ = 0.0969 0.1132 100 0.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA Tração Projeto (daN) 168 281 356 412 16 .temperatura de regime: 90°C.6320 84 0. TABELA 4 COEFICIENTE DE QUEDA DE TENSÃO – SISTEMA TRIFÁSICO CQT EM % PARA kVA x 100m Cabo 3x1x35+35 3x1x70+70 3x1x95+70 3x1x120+70 CQT a 90ºC (% para kVA x 100m) Cos φ = 1. TABELA 5 TRAÇÕES PARA PROJETO DE ESTRUTURAS (daN) Cabo (mm²) 3x1x35+35 3x1x70+70 3x1x95+70 3x1x120+70 NTC-18 / DT .0724 0. .velocidade do vento: nula.0225 0.0936 0.5686 157 0.6320 84 Nota: Condições de cálculo da capacidade de condução de corrente: .0998 1.0231 Nota: Valores referidos à tensão 380/220 V. . 53 1.46 0.64 1.93 0.49 1.38 1.44 0.04 0.92 0.20 1.15 0.71 1.76 0.07 0.05 45 0.03 0.49 55 1.55 0.68 0.99 1.60 1.29 1.13 0.27 0.74 0.08 10 0.01 0.74 60 1.87 1.05 0.13 0.21 1.62 0.47 0.23 1.06 0.80 1.35 0.33 0.39 0.03 1.37 0.10 0.ISOLAÇÃO XLPE 0.33 0.66 0.68 0.26 0. 3x1x70+70.6/1 kV.20 0.86 0.91 1.26 50 1.99 1.05 0.19 0.14 0.29 0.24 0.51 0.64 1.44 0.05 0.56 0.73 0.48 0.25 1.83 0.02 0.12 0.14 1.83 0.07 0.65 0.68 1.36 0.72 1.96 0.10 0.61 0.28 0.13 1.05 0.02 0.59 0.77 0.02 1.41 0.10 1.TABELA 6 FLECHAS DA REDE (m) CABOS 3x1x35+35.71 0.20 0.52 0.46 1.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 40 135 129 123 118 114 109 106 102 99 96 93 45 135 129 125 120 117 113 110 106 104 101 98 50 135 130 126 122 119 116 113 110 107 105 103 17 .18 0.96 0.80 0.32 1.09 0.43 1.22 0.57 1.22 0.42 1.63 0.98 2.68 1.25 0.39 1.58 0.36 1.06 0.83 1.02 55 135 131 127 124 121 118 116 113 111 108 106 60 135 131 128 125 123 120 118 115 113 111 109 TABELA 7 TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM (daN) CABO 3x1x35+35 mm² .31 0.31 0.90 0.17 0.95 1. 3x1x95+70 e 3x1x120+70 mm² Temp (ºC) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 0.50 0.15 0.27 20 0.01 0.45 1.17 15 0.76 1.18 1.39 25 0. 90ºC Temp (ºC) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 135 112 90 70 53 41 34 28 25 22 20 10 135 115 97 82 70 60 53 47 43 40 37 15 135 118 104 92 82 74 67 62 58 54 51 20 135 121 110 100 92 85 79 74 69 66 62 25 135 124 114 106 99 93 88 83 79 75 72 VÃOS (m) 30 35 135 135 126 127 118 121 111 115 105 110 100 105 95 101 91 97 87 94 84 90 81 87 NTC-18 / DT .06 1.41 0.12 0.80 0.17 1.53 VÃOS (m) 30 35 0.86 40 0. 90ºC Temp (ºC) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 245 203 163 127 97 75 61 51 45 40 37 10 245 209 176 149 127 109 96 86 78 72 67 15 245 215 189 167 149 134 123 113 105 98 92 20 245 220 199 182 167 154 143 134 126 119 113 25 245 225 208 193 180 169 159 151 144 137 131 VÃOS (m) 30 35 245 245 228 231 214 219 202 209 191 199 181 191 173 183 165 176 158 170 152 164 146 159 40 245 233 223 214 206 199 192 186 180 174 170 45 245 235 227 219 212 205 199 193 188 183 179 50 245 237 229 222 216 210 205 200 195 191 186 55 245 238 231 225 220 215 210 205 201 197 193 60 245 239 233 228 223 218 214 210 206 202 198 55 330 321 312 304 296 289 283 277 271 265 260 60 330 322 314 307 301 294 288 283 277 272 268 TABELA 9 TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM (daN) CABO 3x1x95+70 mm² . 90ºC Temp (ºC) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 330 274 220 171 131 102 82 69 60 54 49 10 330 281 238 201 171 147 130 116 105 97 90 15 330 290 255 225 201 181 165 152 141 132 124 20 330 297 269 245 225 207 193 181 170 161 153 25 330 303 280 260 243 228 215 204 194 185 177 VÃOS (m) 30 35 330 330 308 312 289 296 272 282 257 269 244 257 233 247 222 238 213 229 205 221 197 214 NTC-18 / DT .TABELA 8 TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM (daN) CABO 3x1x70+70 mm² .6/1 kV.ISOLAÇÃO XLPE 0.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 40 330 315 301 289 278 268 259 250 242 235 229 45 330 317 306 295 285 277 268 261 254 247 241 50 330 319 309 300 291 284 276 269 263 257 251 18 .6/1 kV.ISOLAÇÃO XLPE 0. ISOLAÇÃO XLPE 0.SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 40 390 372 357 342 329 317 306 296 287 278 271 45 390 375 362 349 338 327 317 308 300 292 285 50 390 378 366 355 345 336 327 319 311 304 297 55 390 379 369 360 351 343 335 327 320 314 308 60 390 381 372 364 356 348 341 335 328 322 317 19 .TABELA 10 TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM (daN) CABO 3x1x120+70 mm² . 90ºC Temp (ºC) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 390 324 261 203 155 120 97 82 72 64 58 10 390 333 281 237 202 175 154 137 125 115 107 15 390 343 301 267 238 215 196 180 167 156 147 20 390 351 318 290 266 245 228 214 201 190 181 25 390 359 331 308 287 270 254 241 229 219 209 VÃOS (m) 30 35 390 390 364 369 342 350 322 333 304 318 289 304 275 292 263 281 252 271 242 262 233 254 NTC-18 / DT .6/1 kV.