Norma PortuguesaBéton Partie 1: Spécification, performances, production et conformité Concrete Part 1: Specification, performance, production and conformity NP EN 206-1 2007 Betão Parte 1: Especificação, desempenho, produção e conformidade ICS 91.100.30 DESCRITORES Tecnologia do cimento e do betão; betões; materiais de construção; padrões de comportamento; especificações; ensaios; sistemas de classificação; condições de entrega; apresentação das mercadorias; controlo da qualidade; produção; composição; símbolos; verificação; inspecção; definições; bibliografia CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da EN 206-1:2000 + A1:2004 + A2:2005 HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação N.º 225/2007, de 2007-06-28 A presente Norma resultou da revisão da NP EN 206-1:2005 + A2:2006 + Emenda 1:2006 + Emenda 2:2007 ELABORAÇÃO CT 104 (ATIC) 2ª EDIÇÃO Junho de 2007 CÓDIGO DE PREÇO X021 © IPQ reprodução proibida Rua António Gião, 2 2829-513 CAPARICA PORTUGAL Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101 E-mail:
[email protected] Internet: www.ipq.pt Preâmbulo Nacional As duas Emendas E1:2006 e E2:2007 à NP EN 206-1:2005, homologadas pelo IPQ em 2006-06-09 e 2007-06-28, respectivamente, e que se encontram já integradas no texto desta Norma, foram necessárias pelas seguintes razões: 1 – Terem sido publicadas as Normas Europeias harmonizadas (ENh) de constituintes do betão (como as cinzas volantes, a sílica de fumo, as escórias granuladas de alto forno moídas e os agregados leves) e as revisões doutras ENh (como as dos adjuvantes e dos cimentos), sem que o Comité Europeu de Normalização (CEN) tivesse publicado uma norma que consolidasse as três publicações (EN 206-1 + A1 + A2) num único documento. Tal levou a que, logo que estas ENh foram transpostas para Normas Portuguesas e foram publicadas (ou estejam para o ser muito proximamente), tivessem que ser indicadas no Anexo Nacional (informativo) com a equivalência entre as Normas Europeias (EN) e as Nacionais (NP EN). 2 – Ser insuficiente a abordagem da durabilidade do betão na EN 206-1, como aliás a própria Norma reconhece, conduzindo a que fosse recentemente completada e actualizada com Especificações LNEC que estabelecem as metodologias adequadas tendo em conta o desenvolvimento técnico-científico mais recente. Tornou-se assim necessário integrar, no Documento Nacional de Aplicação correspondente a algumas secções da NP EN 206-1 e por elas permitido, as disposições daquelas Especificações, de forma a tornar mais eficaz a sua aplicação, esclarecendo simultaneamente as categorias da vida útil de projecto das obras em betão e a obrigação da sua fixação no projecto da obra, sem o que aquelas disposições nacionais não são aplicáveis. 3 – Ser necessário introduzir algumas correcções editoriais pontuais. Face ao acima referido a presente Norma engloba, como texto consolidado, as seguintes Normas: • NP EN 206-1:2005 (a qual inclui o A1:2004) • NP EN 206-1:2005/Emenda 1:2006 • NP EN 206-1:2005/A2:2006 • NP EN 206-1:2005/Emenda 2:2007 NORMA EUROPEIA EUROPÄISCHE NORM NORME EUROPÉENNE EUROPEAN STANDARD ICS: 91.100.30 EN 206-1 Dezembro 2000 + A1 Julho 2004 + A2 Junho 2005 Substitui a ENV 206:1990 Versão portuguesa Betão Parte 1: Especificação, desempenho, produção e conformidade Beton Teil 1: Festlegung, Eigenschaften, Herstellung und Konformität Béton Partie 1: Spécification, performances, production et conformité Concrete Part 1: Specification, performance, production and conformity A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 206-1:2000 + A1:2004 + A2:2005, e tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade. Esta Norma Europeia e as suas Emendas A1 + A2 foram ratificadas pelo CEN em 2000-05-12, 2003-10-22 e 2005-05-12, respectivamente. Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as condições de adopção desta Norma Europeia e das suas Emendas, como norma nacional, sem qualquer modificação. Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN. A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Republica Checa, Suécia e Suíça. CEN Comité Europeu de Normalização Europäisches Komitee für Normung Comité Européen de Normalisation European Committee for Standardization Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas © 2000 Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN Ref. nº EN 206-1:2000 + A1:2004 + A2:2005 Pt NP EN 206-1 2007 p. 4 de 84 Índice Página 2 8 9 10 12 12 14 15 15 19 20 20 21 25 27 27 28 33 35 37 38 38 39 40 41 Preâmbulo Nacional ................................................................................................................................ Preâmbulo da EN 206-1:2000 ................................................................................................................. Preâmbulo da Emenda A1:2004 à EN 206-1:2000................................................................................ Preâmbulo da Emenda A2:2005 à EN 206-1:2000................................................................................ Introdução ................................................................................................................................................ 1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 2 Referências normativas ........................................................................................................................ 3 Definições, símbolos e abreviaturas .................................................................................................... 3.1 Termos e definições............................................................................................................................. 3.2 Símbolos e abreviaturas....................................................................................................................... 4 Classificação .......................................................................................................................................... 4.1 Classes de exposição relacionadas com acções ambientais................................................................. 4.2 Betão fresco ......................................................................................................................................... 4.3 Betão endurecido ................................................................................................................................. 5 Requisitos para o betão e métodos de verificação.............................................................................. 5.1 Requisitos básicos para os materiais constituintes .............................................................................. 5.2 Requisitos básicos para a composição de betão................................................................................... 5.3 Requisitos relacionados com as classes de exposição ......................................................................... 5.4 Requisitos para o betão fresco ............................................................................................................. 5.5 Requisitos para o betão endurecido ..................................................................................................... 6 Especificação do betão.......................................................................................................................... 6.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 6.2 Especificação do betão de comportamento especificado..................................................................... 6.3 Especificação do betão de composição prescrita................................................................................. 6.4 Especificação do betão de composição prescrita em norma................................................................ ............................................................................................................................................................... 9...........................3 Controlo da conformidade do betão de composição prescrita.................................. 9............ 8 Controlo da conformidade e critérios de conformidade ....................................................3 Guia de remessa do betão pronto........ equipamento e instalações ................. 11 Designação para o betão de comportamento especificado................................5 Consistência na entrega ............................................................ 9 Controlo da produção ............... 42 42 42 43 44 44 44 44 45 51 51 52 52 52 53 54 54 54 55 56 56 61 61 61 61 .............................................................................2 Avaliação........................... 7............................................... 7................................................................................... 9......6 Pessoal.....................................4 Ensaios .............................................................................................................................................................................................................................1 Informação do utilizador do betão para o produtor ......... 7........................................................9 Procedimentos para o controlo da produção ............................ 8.................................. 9......1 Generalidades .......................................2 Informação do produtor do betão para o utilizador ........................2 Controlo da conformidade do betão de comportamento especificado ............................................................................................................................................................................................................................ incluindo de composição prescrita em norma.............4 Informação na entrega para betão fabricado no local................................................................................................................................1 Generalidades .................................8 Amassadura do betão.............................................. 8................................................................................4 Acções em caso de não-conformidade do produto.3 Registos e outros documentos .................... 9.............................................................................. 10 Avaliação da conformidade ........................ 9........................................... fiscalização e certificação do controlo da produção........................................................................ 9................................................. 9.....................2 Sistemas de controlo da produção ................................ 9..........1 Generalidades ... 10......................................................................................................................................................................................................5 Composição do betão e ensaios iniciais ... 10.........................................................................................................7 Doseamento dos materiais constituintes................. 7................NP EN 206-1 2007 p.................................................................................... 8............................................. 8.......................... 7............ 5 de 84 7 Entrega do betão fresco ............................................................................ ....3............. DNA 5....................... fiscalização e certificação do controlo da produção .......................... DNA 5..................1 – Generalidades...................................... Anexo J (informativo) Métodos de especificação do betão baseados no desempenho que considerem a durabilidade......4 – Resistência à reacção álcalis-sílica.......................1 – Classes de exposição ambiental relacionadas com acções ambientais...... DNA 5............................ Documento Nacional de Aplicação.................... Anexo F (informativo) Valores limite recomendados para a composição do betão......... Anexo D (informativo) Bibliografia. DNA 5................................................................................................. 63 65 67 70 71 72 73 76 78 80 82 82 82 82 82 82 83 83 83 84 84 84 84 .........................................................................................................................................................1 – Generalidades...............................4.........2.............................. Anexo K (informativo) Famílias de betões ... Anexo Nacional (informativo) Correspondência entre documentos normativos europeus e nacionais ..........................................................................................................................3 – Métodos de especificação do betão baseados no desempenho ...................... DNA 7.................................................... Anexo E (informativo) Recomendações sobre a aplicação do conceito de desempenho equivalente do betão .............. Anexo B (normativo) Ensaio de identidade para a resistência à compressão ...... DNA 9....................... DNA 5................................................................................................3....................................................2.......2 – Informação do produtor do betão para o utilizador.................. DNA 4...................2.......... DNA 5....................3..........1 – Generalidades.................................................. DNA 5................................................................................................................................................................. DNA 5.............................................. DNA 5....... 6 de 84 Anexo A (normativo) Ensaios iniciais .......5...............................2 – Equipamento de dosagem ..................1...................5.............................................................................................................. Anexo H (informativo) Disposições adicionais para betão de alta resistência...........................NP EN 206-1 2007 p................................................................. Anexo C (normativo) Disposições para a avaliação......................................2..............3 – Conceito de desempenho equivalente do betão.................................................2.......................................................2 – Valores limites para a composição do betão ...........................................................................................2 – Dosagem de cimento e razão água/cimento ...................................................................................3......................................................................................................6................................7 – Teor de cloretos................................................................... 7 de 84 Índice das figuras Figura 1.Relações entre a EN 206-1 e as normas para a concepção e para a execução. as normas dos materiais constituintes e as normas de ensaio Índice dos quadros Quadro 1 – Classes de exposição Quadro 2 – Valores limite das classes de exposição para o ataque químico proveniente de solos naturais e de águas nele contidas Quadro 3 – Classes de abaixamento Quadro 4 – Classes Vêbê Quadro 5 – Classes de compactação Quadro 6 – Classes de espalhamento Quadro 7 – Classes de resistência à compressão para betão de massa volúmica normal e para betão pesado Quadro 8 – Classes de resistência à compressão para betão leve Quadro 9 – Classes de massa volúmica do betão leve Quadro 10 – Máximo teor de cloretos do betão Quadro 11 – Tolerâncias para valores pretendidos da consistência Quadro 12 – Desenvolvimento da resistência do betão a 20 ºC Quadro 13 – Frequência mínima de amostragem para avaliação da conformidade Quadro 14 – Critérios de conformidade para a resistência à compressão Quadro 15 – Critério de confirmação para os membros da família Quadro 16 – Critérios de conformidade para a resistência à tracção por compressão diametral Quadro 17 – Critérios de conformidade para outras propriedades além da resistência Quadro 18 – Critérios de conformidade para a consistência Quadro 19 – Número aceitável de não-conformidades para os critérios de conformidade aplicáveis a outras propriedades além da resistência Quadro 20 – Registos e outros documentos.NP EN 206-1 2007 p. se relevantes Quadro 21 – Tolerâncias para o doseamento dos materiais constituintes Quadro 22 – Controlo dos materiais constituintes Quadro 23 – Controlo do equipamento Quadro 24 – Controlo dos procedimentos de produção e das propriedades do betão . Suécia e Suiça. seja por por publicação de um texto idêntico. reconsideração da exactidão dos instrumentos de pesagem.NP EN 206-1 2007 p. classes de resistência para o betão leve. anula e substitui a Pré-Norma Europeia ENV 206:1990 “Betão – Comportamento. adjuvantes e água de amassadura) e com os métodos de ensaio do betão correspondentes. Luxemburgo. A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional. A presente Norma Europeia substitui a ENV 206:1990. Itália. Bélgica. a presente Norma deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha. ou com as especificações equivalentes. a preparação da presente Norma deu lugar à revisão dos seguintes pontos: extensão do sistema de classificação do betão. principalmente no que respeita às condições ambientais. Países Baixos. relativas aos materiais constituintes (cimento. mas elas não estarão todas disponíveis como Normas Europeias à data da publicação da presente Norma. conforme os casos. Áustria. República Checa. De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC. Grécia. consideração das adições na determinação da razão água/cimento e da dosagem de cimento. disposições relativas ao controlo da conformidade. transferidos para a ENV 13670-1* ou outras normas relevantes. Por esta razão. França. 8 de 84 Preâmbulo da EN 206-1:2000 A presente Norma foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 104 ”Concrete and related products”. produção. bem como as normas de ensaio correspondentes. o mais tardar até Junho de 2001 e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas o mais tardar até Dezembro de 2003. ficarem disponíveis e em vigor como Normas Europeias ou Normas ISO. adições. cujo secretariado é assegurado pelo DIN. Espanha. reconsideração dos requisitos de cura. extensão das classes de resistência. a data de anulação (dow) das Normas Nacionais divergentes coincidirá com a data em que as normas a seguir indicadas. em geral. Dinamarca. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). Finlândia. aos critérios da conformidade e aos ensaios de identidade. agregados. Os aspectos relacionados com a execução foram. Em particular. A presente Norma só pode ser utilizada em associação com as normas de produto. Reino Unido. Estas normas de produto e de ensaio estão em preparação no CEN. A presente Norma Europeia. O contexto em que a presente Norma funciona é ilustrado na Figura 1. colocação e critérios de conformidade” que serviu de base à preparação da presente Norma. Portugal. o produtor e o utilizador. ou tiverem o estatuto requerido pela presente Norma. requisitos para a durabilidade. em conjunto com secções da ENV 13670-1* (Execução de Estruturas de Betão). seja por por adopção. identificação da partilha das responsabilidades técnicas entre o especificador. Irlanda. Islândia. disposições para a avaliação da conformidade. Noruega. . Definitions and requirements EN 450* Fly ash for concrete . A numeração e os títulos nesta Emenda correspondem aos da EN 206-1 a que as emendas e correcções se aplicam**. Letónia. Bélgica.Part 1: Light-weight aggregates for concrete and mortar EN 1008* Mixing water for concrete . A esta Emenda à Norma Europeia EN 206-1:2000 deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional. Preâmbulo da Emenda A1:2004 à EN 206-1:2000 Esta Emenda A1 à Norma Europeia EN 206-1:2000 foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 104 “Concrete and related products”. Polónia.Composition. Espanha. mortar and grout . e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas o mais tardar em Janeiro de 2005. Luxemburgo.Part 1: Common cements EN 12620* Aggregates for concrete EN 13055-1* Light-weight aggregates . Países Baixos. as mixing water for concrete EN 934-2* Admixtures for concrete.Definitions. Noruega. J e K são informativos. seja por adopção. Esta Emenda cobre matérias para as quais foi identificada pelo CEN/TC 104 “Concrete and related products”. Finlândia. ** . Grécia. 9 de 84 EN 197-1* Cement . a necessidade de emendas ou correcções à EN 206-1:2000. Dinamarca. Itália. Eslováquia. * Ver Anexo Nacional NA (informativo).Definitions. República Checa. E. Os Anexos D. including water recovered from processes in the concrete industry. Lituânia. Eslovénia. Reino Unido. Chipre. França. Portugal. Suécia e Suíça.Part 2: Concrete admixtures . testing and assessing the suitability of water. Malta.Specification for sampling. requirements and conformity control Os Anexos A. Húngria. specifications and conformity criteria . H.NP EN 206-1 2007 p. As emendas e correcções foram integradas no texto desta Norma. o mais tardar em Janeiro de 2005. G. requirements and quality control EN 13263* Sílica fume for concrete . seja por publicação de um texto idêntico. De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC. F. B e C são normativos. a presente Norma deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Áustria. Estónia. Irlanda. Islândia. cujo secretariado é assegurado pelo DIN. República Checa. Países Baixos. Chipre. De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC. Estónia. o mais tardar em Dezembro de 2005. a presente Norma deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Áustria. Itália. Suécia e Suíça. EN 206-1:2000/A2:2005. ** Nota Nacional: As emendas e correcções foram integradas no texto desta Norma. A numeração e os títulos do presente documento correspondem aos da EN 206-1 para os quais as emendas e as correcções se aplicam**. Luxemburgo. seja por adopção. e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas o mais tardar em Dezembro de 2005. Reino Unido. Islândia. Eslováquia. Espanha. Portugal. Noruega. Letónia. França.NP EN 206-1 2007 p. Polónia. Malta. 10 de 84 Preâmbulo da Emenda A2:2005 à EN 206-1:2000 Este documento. Este documento cobre matérias em relação às quais o CEN/TC 104 “Concrete and related products” identificou ser necessário introduzir emendas ou correcções. Húngria. seja por publicação de um texto idêntico. Eslovénia. Irlanda. Grécia. Finlândia. A esta Emenda à Norma Europeia EN 206-1:2000 deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional. foi elaborado pelo Comité Técnico CEN/TC 104 “Concrete and related products”. cujo secretariado é assgurado pelo DIN. Lituânia. Dinamarca. Bélgica. . . as normas dos materiais constituintes e as normas de ensaio . Normas dos produtos prefabricados de betão EN 1992 (Eurocódigo 2) Projecto de estruturas de betão EN 206-1 Betão ENV 13670-1 Execução de estruturas de betão EN 12350 Ensaios do betão fresco EN 12390 Ensaios do betão endurecido EN 197 Cimento EN 450 Cinzas volantes para betão EN 13263 Sílica de fumo para betão EN 934-2 Adjuvantes para betão EN 12620 Agregados para betão EN 13055-1 Agregados leves EN 1008 Água de amassadura para betão EN 12878 Pigmentos EN 13791 Avaliação da resistência do betão nas estruturas EN 12504 Ensaios do betão nas estruturas Figura 1.NP EN 206-1 2007 p. 11 de 84 ESTRUTURA EM BETÃO EN ..Relações entre a EN 206-1 e as normas para a concepção e para a execução. etc. O CEN/TC 104 continuará a desenvolver a nível Europeu métodos baseados no desempenho para a avaliação da durabilidade. baseados na experiência local. 1 Objectivo e campo de aplicação A presente Norma Europeia aplica-se ao betão destinado a estruturas betonadas no local. Para isso. A presente Norma especifica requisitos para: . As notas e as notas de rodapé dos quadros da presente Norma são normativas.e. o empreiteiro. betão pronto ou betão produzido numa fábrica de prefabricados de betão. a presente Norma permite a continuação e o desenvolvimento de tais práticas válidas no local de utilização do betão. Os assuntos contratuais não são abordados. no uso corrente. A presente Norma abrange também a necessária troca de informação entre as diferentes partes intervenientes. Nos termos da presente Norma Europeia. como uma abordagem alternativa à baseada na prescrição. o CEN/TC 104 concluiu que estes métodos não estão ainda suficientemente desenvolvidos para serem considerados na presente Norma. Onde tais soluções gerais não foram possíveis. Noutros documentos.. Para contemplar estas situações foram introduzidas classes para as propriedades do betão. o cliente. até chegar ao produtor. são dadas explicações e orientações adicionais para a aplicação da presente Norma. tais como Relatórios CEN.. o subempreiteiro para as betonagens. outras notas e notas de rodapé são informativas. foi considerada uma abordagem baseada no desempenho para a especificação da durabilidade. mas reconheceu que alguns Membros do CEN adquiriram confiança em ensaios e critérios locais. o empreiteiro que projecta e constrói). Enquanto não estiverem disponíveis especificações europeias para estes materiais. materiais reciclados. estas são de natureza técnica. . este conjunto de requisitos é considerado como a "especificação". Por exemplo. o especificador é responsável pela especificação do betão.. secções 8 e 9. O utilizador é responsável pela colocação do betão na estrutura. e o produtor é responsável pelo controlo da conformidade e da produção. Quando às partes intervenientes forem atribuídas responsabilidades. fez-se uma revisão dos métodos de especificação do betão baseados no desempenho e dos métodos de ensaio.NP EN 206-1 2007 p. Por esta razão. secção 6. A presente Norma Europeia define tarefas para o especificador. p. O betão pode ser amassado no local. o produtor e o utilizador podem ser a mesma entidade (p. Durante o desenvolvimento da presente Norma Europeia. Porém. a menos que seja declarado o contrário. o comprador do betão fresco é o especificador e tem que fornecer a especificação ao produtor. reportando antes para normas nacionais ou disposições válidas no local de utilização do betão. com diferentes níveis de protecção e tendo em conta tradições e experiências regionais bem estabelecidas.os materiais constituintes do betão. 12 de 84 Introdução A presente Norma Europeia destina-se a ser aplicada na Europa em diferentes condições climatéricas e geográficas. o especificador. nas várias fases do projecto e da construção. são. a presente Norma não fornecerá regras para o seu uso. pode haver diferentes entidades a especificar requisitos. Cada um é responsável por transmitir os requisitos especificados. o projectista. para o produtor e para o utilizador. No caso do betão pronto. A presente Norma Europeia contém regras para o uso de materiais constituintes que estão abrangidos por Normas Europeias. Outros subprodutos de processos industriais. ao interveniente seguinte na cadeia. estruturas prefabricadas e produtos estruturais prefabricados para edifícios e estruturas de engenharia civil. as secções relevantes autorizam a aplicação das normas nacionais ou das disposições válidas no local de utilização do betão. assim como qualquer outro requisito adicional. Por outro lado.e. Na prática. betão com massa volúmica inferior a 800 kg/m3.1. . uma quantidade apreciável de ar ocluído. NOTA: Enquanto estas normas não estiverem disponíveis.e.. .betão para estradas e outras áreas com tráfego.betão fabricado com outros materiais (p. . Estão em preparação Normas Europeias para: .e. fibras) ou com materiais constituintes não referidos em 5.a entrega do betão fresco. para além do ar introduzido. .as propriedades de betão fresco e endurecido e a sua verificação.a especificação do betão. betão projectado).betão projectado.e. Noutras partes da presente Norma.betão de espuma. produtos prefabricados. A presente Norma não abrange requisitos relacionados com a saúde e segurança para a protecção dos trabalhadores durante a produção e a entrega do betão. . .betão poroso (betão sem finos). .e.. para: . ..betão para estruturas em grandes massas (p.as limitações à composição do betão. 13 de 84 . ou noutras Normas Europeias específicas. podem ser aplicadas as disposições válidas no local de utilização do betão.os procedimentos de controlo da produção.os critérios de conformidade e a avaliação da conformidade.betão pré-misturado a seco. A presente Norma Europeia aplica-se ao betão compactado desde que este não tenha. Outras Normas Europeias para produtos específicos. barragens).. ou para processos no âmbito da presente Norma podem exigir ou permitir alterações à presente Norma. . . p. p.betão para estradas e outras áreas com tráfego.betão celular.e. betão pesado e betão leve. .betão para estruturas de armazenamento de substâncias poluentes. . .técnicas especiais (p. ..betão para estruturas de armazenamento de resíduos líquidos e gasosos. A presente Norma não se aplica a: .betão refractário. A presente Norma aplica-se ao betão de massa volúmica normal.betão com a máxima dimensão do agregado inferior ou igual a 4 mm (argamassa).NP EN 206-1 2007 p. . . . . podem ser requeridos requisitos adicionais ou diferentes como. Relativamente às referências não datadas.Part 1: Composition. as emendas ou posteriores revisões de qualquer uma dessas normas só se aplicam à presente Norma Europeia se nela forem integradas através de emenda ou revisão. specifications and conformity criteria for common cements Fly ash for concrete – Definitions. EN 196-2* EN 197-1 * Methods of testing cement – Part 2: Chemical analysis of cement Cement .NP EN 206-1 2007 p. Estas referências normativas são citadas nos locais adequados do texto e as respectivas normas são a seguir enumeradas. podem aplicar-se as disposições válidas no local de utilização do betão** até que a Norma Europeia esteja disponível. 14 de 84 2 Referências normativas Esta Norma Europeia inclui. . Relativamente às referências datadas. as mixing water for concrete Tests for mechanical and physical properties of aggregates – Part 3: Determination of loose bulk density and voids Tests for mechanical and physical properties of aggregates – Part 6: Determination of particle density and water absorption Testing fresh concrete – Part 1: Sampling Testing fresh concrete – Part 2: Slump test Testing fresh concrete – Part 3: Vebe test Testing fresh concrete – Part 4: Degree of compactability Testing fresh concrete – Part 5: Flow table test Testing fresh concrete – Part 6: Density Testing fresh concrete – Part 7: Air content of fresh concrete – Pressure methods Testing hardened concrete – Part 1: Shape. dimensions and other requirements for test specimens and moulds Testing hardened concrete – Part 2: Making and curing specimens for strength tests Testing hardened concrete – Part 3: Compressive strength of test specimens Testing hardened concrete – Part 6: Tensile splitting strength of test specimens Testing hardened concrete – Part 7: Density of hardened concrete Aggregates for concrete EN 450* EN 933-1* EN 934-2* EN 1008* EN 1097-3* EN 1097-6* EN 12350-1* EN 12350-2* EN 12350-3* EN 12350-4* EN 12350-5* EN 12350-6* EN 12350-7* EN 12390-1* EN 12390-2* EN 12390-3* EN 12390-6* EN 12390-7* EN 12620* ** * Ver Documento Nacional de Aplicação. secção DNA 2. disposições de outras normas. No caso de haver referência a um projecto de Norma Europeia. por referência datada ou não. Ver Anexo Nacional NA (informativo). requirements and quality control Tests for geometrical properties of aggregates – Part 1: Determination of particle size distribution – Sieving method Admixtures for concrete. including water recovered from processes in the concrete industry. testing and assessing the suitability of water. mortar and grout – Part 2: Concrete admixtures – Definitions and requirements Mixing water for concrete – Specification for sampling. aplica-se a última edição da norma a que se faz referência (incluindo emendas). aplicam-se os seguintes termos e definições: 3. símbolos e abreviaturas 3. mortar and grout Silica fume for concrete – Definitions.NP EN 206-1 2007 p. com ou sem a incorporação de adjuvantes e adições.2 betão fresco Betão completamente misturado e ainda em condições de poder ser compactado pelo método escolhido.1 betão Material formado pela mistura de cimento.1 Termos e definições Para os fins da presente Norma. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). 15 de 84 EN 12878 EN 13055-1* prEN 13263:1998* prEN 13577:1999 EN 45501:1992 ISO 2859-1:1999 ISO 3951:1994 ISO 4316 ISO 7150-1 ISO 7150-2 ISO 7980 DIN 4030-2 ASTM C 173 OIML R 117 Directive 90/384/EEC * Pigments for colouring of building materials based on cement and/or lime – Specifications and methods of test Lightweight aggregates – Part 1: Lightweight aggregates for concrete. requirements and conformity control Water quality – Determination of aggressive carbon dioxide content Metrological aspects of non-automatic weighing instruments Sampling schemes for inspection by attributes – Part 1: Sampling schemes indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection Sampling procedures and charts for inspection by variables by percent nonconforming Surface active agents – Determination of pH of aqueous solutions – Potentiometric method Water quality – Determination of ammonium – Part 1: Manual spectrometric method Water quality – Determination of ammonium – Part 2: Automated spectrometric method Water quality – Determination of calcium and magnesium – Atomic absorption spectrometric method Assessment of water. soil and gases for their aggressiveness to concrete – Part 2: Collection and examination of water and soil samples Test method for air content of freshly mixed concrete by the volumetric method Measuring systems for liquids (Organisation Internationale de Métrologie Légale) Directive of the Council of 20 June 1990 for the harmonisation of the regulations of the Member States concerning non-automatic weighing equipment 3 Definições. que desenvolve as suas propriedades por hidratação do cimento. .1. agregados grossos e finos e água.1. 3. que é responsável por fornecer um betão com a composição especificada. no caso de betão leve. No âmbito desta Norma é também betão pronto: . para as quais se encontra estabelecida e documentada uma correlação fiável entre as propriedades relevantes. 3.1.1.12 betão de composição prescrita Betão cuja composição e materiais constituintes são especificados ao produtor. 3.13 betão de composição prescrita em norma Betão de composição prescrita cuja composição se encontra estabelecida numa norma válida no local de utilização do betão. após secagem em estufa.5 betão pronto Betão entregue num estado fresco por uma pessoa ou entidade que não é o utilizador. 16 de 84 3.6 produto prefabricado de betão Produto de betão cuja moldagem e cura são feitas num lugar diferente do da utilização. e a LC50/55. . 3.4 betão fabricado no local Betão produzido no local da obra pelo utilizador do betão para o seu próprio uso.7 betão de massa volúmica normal (betão normal) Betão com massa volúmica. 3. 3.1. superior a 2600 kg/m3.o betão produzido fora do local de construção pelo utilizador. 3. 3.10 betão de elevada resistência Betão com classe de resistência à compressão superior a C50/60. após secagem em estufa. que é responsável por fornecer um betão que satisfaça aquelas propriedades e características.1.1.1. após secagem em estufa. 3. nos casos de betão normal ou de betão pesado.1.3 betão endurecido Betão no estado sólido e que desenvolveu uma certa resistência. 3.11 betão de comportamento especificado Betão cujas propriedades requeridas e características adicionais são especificadas ao produtor.1. 3. .8 betão leve Betão com massa volúmica. Este betão é produzido utilizando parcial ou totalmente agregado leve. 3.1.1.1. superior ou igual a 800 kg/m3 mas não excedendo 2000 kg/m3. mas não pelo utilizador.14 família de betões Grupo de composições de betão.1.o betão produzido no local de construção. superior a 2000 kg/m3 mas não excedendo 2600 kg/m3.9 betão pesado Betão com massa volúmica.NP EN 206-1 2007 p. 1.1.16 auto-betoneira Misturadora de betão montada num chassi automotor. 3. para modificar as propriedades do betão fresco ou endurecido.1. 17 de 84 3. ocupa o volume de um metro cúbico. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). 3. .1. 3. quando determinada de acordo com a EN 1097-6*. 3. .1. maior que 2000 kg/m3 e menor que 3000 kg/m3. 3.adições pozolânicas ou hidráulicas latentes (tipo II).19 amassadura Quantidade de betão fresco produzido num ciclo de operações de uma betoneira ou a quantidade descarregada durante 1 min por uma betoneira de funcionamento contínuo.1. durante o processo de mistura do betão.24 agregado Material mineral granular adequado para utilização no betão. capaz de misturar e entregar um betão homogéneo. camião basculante ou contentores de transporte. 3.. quando compactado segundo o procedimento estabelecido na EN 12350-6*. 3.1.adições quase inertes (tipo I).e. composta por uma ou mais amassaduras. Esta Norma considera dois tipos de adições inorgânicas: .1.1.1. 3. 3.1.17 equipamento agitador Equipamento geralmente montado em chassi automotor. 3. artificiais ou reciclados de materiais previamente usados na construção.18 equipamento não agitador Equipamento usado para transportar betão sem agitação.20 carga Quantidade de betão transportada num veículo. em pequenas quantidades em relação à massa de cimento. após secagem em estufa.21 entrega Processo de fornecimento do betão fresco pelo produtor. Os agregados podem ser naturais.NP EN 206-1 2007 p.22 adjuvante Material adicionado.15 metro cúbico de betão Quantidade de betão fresco que.17. p.1. capaz de manter o betão fresco num estado homogéneo durante o transporte.25 agregado de massa volúmica normal (agregado normal) Agregado com massa volúmica.23 adição Material finamente dividido utilizado no betão com a finalidade de lhe melhorar certas propriedades ou alcançar propriedades especiais. no sentido dado pela definição 3. quando determinada de acordo com a EN 1097-6*. 3. menor ou igual que 1200 kg/m3. 18 de 84 3. quando determinada de acordo com a EN 1097-3*.1.35 local (local da construção) Área onde o trabalho de construção é realizado.27 agregado pesado Agregado com massa volúmica. mantém a sua resistência e estabilidade mesmo debaixo de água. 3. 3. ou uma baridade. .NP EN 206-1 2007 p. maior ou igual que 3000 kg/m3. após secagem em estufa.1.30 dosagem efectiva de água Diferença entre a quantidade total de água presente no betão fresco e a quantidade de água absorvida pelos agregados. 3.31 razão água/cimento Razão.1. apresentam-se usualmente com a forma esférica ou aproximadamente esférica e com um diâmetro situado entre os 10 µm e os 300 µm.1.1. 3. nos adjuvantes e nas adições usadas sob a forma de suspensão e com a resultante do gelo adicionado ou do aquecimento a vapor. 3. entre a dosagem efectiva de água e a dosagem de cimento no betão fresco. em massa. 3. 3.32 resistência característica Valor da resistência abaixo do qual se espera que ocorra 5 % da população de todos os possíveis resultados da resistência.29 dosagem total de água Soma da quantidade de água introduzida na betoneira com a água presente no interior e na superfície dos agregados. normalmente através do uso de um agente tensioactivo. intencionalmente introduzidas no betão durante a amassadura.1.1.1. após secagem em estufa. relativos ao volume de betão em consideração. 3.36 especificação Compilação final de requisitos técnicos documentados dados ao produtor em termos de desempenho ou de composição.26 agregado leve Agregado de origem mineral com massa volúmica.28 cimento (ligante hidráulico) Material inorgânico finamente moído que. 3. após secagem em estufa.1.1.1. 3.34 ar ocluído Vazios de ar que não foram intencionalmente introduzidos no betão. quando misturado com água. forma uma pasta que faz presa e endurece por meio de reacções e processos de hidratação e que. menor ou igual que 2000 kg/m3. depois de endurecer.1. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). quando determinada de acordo com a EN 1097-6*.33 ar introduzido Bolhas de ar microscópicas.37 especificador Pessoa ou entidade responsável pela especificação do betão fresco e endurecido. XD..41 ensaio inicial Ensaio ou ensaios realizados antes do início da produção. e não consideradas como cargas no projecto da estrutura.. 3.44 avaliação da conformidade Exame sistemático para verificar se o produto satisfaz os requisitos especificados. 3.. de que os requisitos especificados foram satisfeitos. de modo a satisfazer.. todos os requisitos especificados.2 Símbolos e abreviaturas X0 XC. 3.1. 3.42 ensaio de identidade Ensaio para determinar se amassaduras ou cargas específicas provêem de uma população conforme.1. 3.1.. XS.1. Classes de resistência à compressão do betão corrente e do betão pesado .1.43 ensaio de conformidade Ensaio executado pelo produtor para avaliar a conformidade do betão. Classe de exposição para a ausência de risco de corrosão ou ataque Classes de exposição para o risco de corrosão induzida por carbonatação Classes de exposição para o risco de corrosão induzida por cloretos não provenientes da água do mar Classes de exposição para o risco de corrosão induzida por cloretos da água do mar Classes de exposição para o ataque pelo gelo/degelo Classes de exposição para o ataque químico S1 a S5 Classes de consistência expressas pelo valor do abaixamento V0 a V4 Classes de consistência expressas pelo tempo Vêbê C0 a C4 Classes de consistência expressas pelo grau de compactabilidade F1 a F6 Classes de consistência expressas pelo diâmetro do espalhamento C.46 verificação Confirmação.1.. XF. 3. 3..45 acções ambientais Acções químicas e físicas às quais o betão se encontra exposto..1.NP EN 206-1 2007 p...40 vida útil Período de tempo durante o qual o desempenho do betão na estrutura se mantem a um nível compatível com a satisfação dos requisitos de desempenho da estrutura.. 3. desde que haja adequada manutenção.39 utilizador Pessoa ou entidade que utiliza betão fresco na execução de uma construção ou de um elemento.. com efeitos no betão.38 produtor Pessoa ou entidade que produz betão fresco. nas armaduras ou noutras peças de metal embebidas no betão. para determinar qual deve ser a composição de um novo betão ou dos betões de uma nova família de betões. através do exame de evidências objectivas.. XA. /. nos estados fresco e endurecido... 19 de 84 3.1. 3..1. secção DNA 4.. Os exemplos dados são informativos. Tipo de cimento de acordo com a EN 197 4 Classificação 4. Esta classificação das acções ambientais não exclui a consideração de condições especiais existentes no local de utilização do betão ou a aplicação de medidas de protecção. 20 de 84 LC. ** Ver Documento Nacional de Aplicação. Classes de resistência à compressão do betão leve fck.. tais como o uso de aço inoxidável ou outro metal resistente à corrosão e o uso de revestimentos protectores do betão ou das armaduras.1 Classes de exposição relacionadas com acções ambientais As acções ambientais são organizadas em classes de exposição no Quadro 1.cube fc.cyl fc.cyl fck... O betão pode encontrar-se sujeito a mais que uma das acções descritas no Quadro 1.NP EN 206-1 2007 p. /....j fci ftk ftm fti D. Dmax σ sn AQL a/c k n e m Resistência característica à compressão do betão determinada em cilindros Resistência à compressão do betão determinada em cilindros Resistência característica à compressão do betão determinada em cubos Resistência à compressão do betão determinada em cubos Resistência média à compressão do betão Resistência média à compressão do betão com a idade de (j) dias Resultado individual do ensaio de resistência à compressão do betão Resistência característica à tracção por compressão diametral do betão Resistência média à tracção por compressão diametral do betão Resultado individual do ensaio de resistência à tracção por compressão diametral do betão Classe de massa volúmica do betão leve Máxima dimensão do agregado mais grosso Estimativa do desvio-padrão duma população Desvio padrão de n resultados consecutivos Nível de qualidade aceitável (ver ISO 2859-1) Razão água/cimento Factor que tem em conta a actividade de uma adição do tipo II Número Divisão de verificação do instrumento de pesagem Carga exercida no instrumento de pesagem CEM. ..1.cube fcm fcm. NOTA: A selecção das classes de exposição depende das disposições válidas no local de utilização do betão** . pelo que as condições ambientais às quais está sujeito podem assim ter que ser expressas como uma combinação de classes de exposição. armado ou contendo outros metais embebidos. raramente seco XC3 Moderadamente húmido XC4 Ciclicamente húmido e seco Betão no interior de edifícios com baixa humidade do ar. 2 Corrosão induzida por carbonatação Quando o betão. Muitas fundações. Para betão armado ou com metais embebidos: Betão no interior de edifícios com muito baixa humidade do ar ambiente muito seco. 21 de 84 Para um dado componente estrutural. Em casos especiais. Para betão com consistência terra húmida. em muitos casos. p. fora do âmbito da classe XC2 (continua) . diferentes superfícies do betão podem estar sujeitas a acções ambientais diferentes. Tal pode não ser aplicável. a consistência não é classificada. Quadro 1 – Classes de exposição Designação da classe X0 Descrição do ambiente Exemplos informativos onde podem ocorrer as classes de exposição 1 Sem risco de corrosão ou ataque Para betão não armado e sem metais embebidos: todas as exposições. Superfícies de betão sujeitas ao contacto com a água. Betão no interior de edifícios com moderada ou elevada humidade do ar. 4. Betão permanentemente submerso em água. à abrasão ou ao ataque químico. XC1 Seco ou permanentemente húmido XC2 Húmido. as condições deste betão podem considerar-se semelhantes às condições de humidade do ambiente circunvizinho. a consistência pode ser especificada por um determinado valor pretendido.. Superfícies de betão sujeitas a longos períodos de contacto com água.e. NOTA: As classes de consistência dos Quadros 3 a 6 não são directamente relacionáveis.NP EN 206-1 2007 p. mas. aplicam-se os Quadros 3. pode ser adequada a classificação do ambiente circunvizinho. Betão no exterior protegido da chuva. Nestes casos.2.2 Betão fresco 4. betão com baixa dosagem de água. 4. se encontrar exposto ao ar e à humidade. excepto ao gelo/degelo. concebido especialmente para ser compactado através de processos especiais. a exposição ambiental deve ser classificada como se segue: NOTA: As condições de humidade são as do betão de recobrimento das armaduras ou de outros metais embebidos. 5 ou 6. caso exista uma barreira entre o betão e o seu ambiente.1 Classes de consistência Quando a consistência do betão for classificada. contendo cloretos. armado ou contendo outros metais embebidos. a exposição ambiental deve ser classificada como se segue: NOTA: No que respeita às condições de humidade ver também a secção 2 deste Quadro. se encontrar em contacto com cloretos provenientes da água do mar ou exposto ao ar transportando sais marinhos. com produtos Estradas e tabuleiros de pontes expostos a descongelantes produtos descongelantes. Pavimentos. incluindo sais descongelantes. com Superfícies verticais de betão de estruturas produtos descongelantes rodoviárias expostas ao gelo e a produtos descongelantes transportados pelo ar XF3 Fortemente saturado. a exposição ambiental deve ser classificada como se segue: XF1 Moderadamente saturado de água. Superfícies de betão expostas ao gelo e a salpicos de água contendo produtos descongelantes. enquanto húmido. sem Superfícies verticais de betão expostas à chuva produtos descongelantes e ao gelo XF2 Moderadamente saturado de água. que não água do mar. Lajes de parques de estacionamento de automóveis 4 Corrosão induzida por cloretos da água do mar Quando o betão. raramente seco XD3 Ciclicamente húmido e seco Superfícies de betão expostas a cloretos transportados pelo ar Piscinas. de rebentação ou de salpicos Partes de estruturas marítimas 5 Ataque pelo gelo/degelo com ou sem produtos descongelantes Quando o betão. Zona das estruturas marítimas expostas à rebentação e ao gelo (continua) . Betão exposto a águas industriais contendo cloretos Partes de pontes expostas a salpicos de água contendo cloretos. XD1 XD2 Moderadamente húmido Húmido. a exposição ambiental deve ser classificada como se segue: XS1 Ar transportando sais marinhos mas sem Estruturas na zona costeira ou na sua contacto directo com a água do mar proximidade XS2 Submersão permanente Partes de estruturas marítimas XS3 Zonas de marés.NP EN 206-1 2007 p. 22 de 84 Quadro 1 – Classes de exposição (continuação) Designação da classe Descrição do ambiente Exemplos informativos onde podem ocorrer as classes de exposição 3 Corrosão induzida por cloretos não provenientes da água do mar Quando o betão armado ou contendo outros metais embebidos se encontrar em contacto com água. sem produtos Superfícies horizontais de betão expostas à descongelantes chuva e ao gelo XF4 Fortemente saturado. se encontrar exposto a um significativo ataque por ciclos de gelo/degelo. aplicando-se assim a classificação válida no local de utilização do betão. a exposição ambiental deve ser classificada como estabelecido abaixo.água ou solos poluídos quimicamente. .grande velocidade de água em conjunto com os agentes químicos do Quadro 2. Descrição do ambiente Exemplos informativos onde podem ocorrer as classes de exposição XA1 XA2 XA3 Ligeiramente agressivo. NOTA: Pode ser necessário um estudo especial para estabelecer condições de exposição relevantes quando há: .outros agentes químicos agressivos.NP EN 206-1 2007 p. de acordo com o Quadro 2 Moderadamente agressivo.valores fora dos limites do Quadro 2. conforme indicado no Quadro 2. A classificação da água do mar depende da localização geográfica. de acordo com o Quadro 2 . de acordo com o Quadro 2 Fortemente agressivo. . . 23 de 84 Quadro 1 – Classes de exposição (continuação) Designação da classe 6 Ataque químico Quando o betão se encontrar exposto ao ataque químico proveniente de solos naturais e de águas subterrâneas. NP EN 206-1 2007 p. A classe é determinada pelo valor mais elevado para qualquer característica química.5 prEN 13577:1999* ≥ 15 e ≤ 40 ISO 7150-1 ou ISO 7150-2 ISO 7980 EN 196-2 b) DIN 4030-2 ≥ 15 e ≤ 30 ≥ 300 e ≤ 1000 ≥ 2000 e ≤ 3000 c) > 200 Baumann Gully ≥ 4. b) O método de ensaio prescreve a extracção do SO 4 através de ácido clorídrico. em alternativa. o ambiente deve ser classificado na classe imediatamente superior.0 e < 4. a menos que um estudo especial para este caso específico prove que não é necessário. têm como base o solo e a água nele contida.5 > 100 até à saturação > 60 e ≤ 100 > 3000 até à saturação > 12000 e ≤ 24000 Mg2+ mg/l Solos SO 2− total a) mg/kg 4 Acidez ml/kg Não encontrado na prática a) Os solos argilosos com uma permeabilidade abaixo de 10-5 m/s podem ser colocados numa classe mais baixa. . Característica Método de ensaio XA1 XA2 XA3 química de referência Águas EN 196-2* ≥ 200 e ≤ 600 > 600 e ≤ 3000 > 3000 e ≤ 6000 SO 2− mg/l 4 pH CO2 agressivo mg/l NH+ mg/l 4 ISO 4316 ≥ 5. caso exista risco de acumulação de iões sulfato no betão devido a ciclos de secagem e molhagem ou à absorção capilar.5 > 40 e ≤ 100 > 30 e ≤ 60 > 1000 e ≤ 3000 > 3000 c) e ≤ 12000 ≥ 4. Quando duas ou mais características agressivas conduzirem à mesma classe. Ver nota da secção 5. 2− Quadro 3 – Classes de abaixamento Classe S1 S2 S3 S4 S5 1) Abaixamento em mm 10 a 40 50 a 90 100 a 150 160 a 210 ≥ 220 Quadro 4 – Classes Vêbê Classe Tempo Vêbê em V0 1) V1 V2 V3 V4 1) ≥ 31 30 a 21 20 a 11 10 a 6 5a3 * 1) Ver Anexo Nacional NA (informativo). pode usar-se a extracção aquosa. abaixo classificados. 24 de 84 Quadro 2 – Valores limite das classes de exposição para o ataque químico proveniente de solos naturais e de águas neles contidas Os ambientes com agressividade química. com temperaturas do solo ou da água entre os 5 ºC e os 25 ºC e com velocidades da água suficientemente lentas que possam ser consideradas próximas das condições estáticas.5 e ≤ 6.5 e < 5. c) O limite de 3000 mg/kg deve ser reduzido para 2000 mg/kg.4.1. se houver experiência no local de utilização do betão. 25 a 1.26 1.10 a 1.NP EN 206-1 2007 p.04 < 1. aplica-se o Quadro 7 para betão de massa volúmica normal e betão pesado ou o Quadro 8 para betão leve.cube).45 a 1.cube (N/mm2) (N/mm2) compressão C8/10 8 10 C12/15 12 15 C16/20 16 20 C20/25 20 25 C25/30 25 30 C30/37 30 37 C35/45 35 45 C40/50 40 50 (continua) 1) * Ver nota da secção 5.46 1.04 Aplica-se sómente ao betão leve 4.2. NOTA: D é a abertura do maior peneiro que define a dimensão do agregado de acordo com a EN 12620*. Para a classificação utiliza-se a resistência característica aos 28 dias obtida a partir de provetes cilíndricos de 150 mm de diâmetro por 300 mm de altura (fck.11 1.cyl mínima em cubos fck.3. Ver Anexo Nacional NA (informativo).1 Classes de resistência à compressão Quando o betão for classificado em relação à sua resistência à compressão. NOTA: Em casos especiais e quando permitido pela norma de projecto relevante.1. 4. Quadro 7 – Classes de resistência à compressão para betão de massa volúmica normal e para betão pesado Classe de Resistência característica Resistência característica resistência à mínima em cilindros fck.2 Classes relacionadas com a máxima dimensão do agregado Quando o betão for classificado em relação à máxima dimensão do agregado. deve usar-se para a classificação a máxima dimensão do agregado mais grosso (Dmax) do betão.4.3 Betão endurecido 4. .cyl) ou a partir de provetes cúbicos de 150 mm de aresta (fck. podem ser utilizados valores de resistência intermédios aos dados nos Quadros 7 e 8. 25 de 84 Quadro 5 – Classes de compactação Classe C0 1) C1 C2 C3 C4a a) Quadro 6 – Classes de espalhamento Classe F1 1) F2 F3 F4 F5 F6 1) Diâmetro de espalhamento em mm ≤ 340 350 a 410 420 a 480 490 a 550 560 a 620 ≥ 630 Grau de compactabilidade ≥ 1. .cyl mínima em cubos fck.NP EN 206-1 2007 p.cyl mínima em cubos a) fck.cube (N/mm2) (N/mm2) compressão C45/55 45 55 C50/60 50 60 C55/67 55 67 C60/75 60 75 C70/85 70 85 C80/95 80 95 C90/105 90 105 C100/115 100 115 Quadro 8 – Classes de resistência à compressão para betão leve Classe de Resistência característica Resistência característica resistência à mínima em cilindros fck. desde que a relação entre estes e a resistência dos cilindros de referência esteja estabelecida com suficiente exactidão e esteja documentada. 26 de 84 Quadro 7 – Classes de resistência à compressão para betão de massa volúmica normal e para betão pesado (continuação) Classe de Resistência característica Resistência característica resistência à mínima em cilindros fck.cube (N/mm2) compressão (N/mm2) LC8/9 8 9 LC12/13 12 13 LC16/18 16 18 LC20/22 20 22 LC25/28 25 28 LC30/33 30 33 LC35/38 35 38 LC40/44 40 44 LC45/50 45 50 LC50/55 50 55 LC55/60 55 60 LC60/66 60 66 LC70/77 70 77 LC80/88 80 88 a) Podem ser usados outros valores. uma norma nacional relevante ou disposições válidas no local de utilização do betão .agregados leves conformes com a EN 13055-1*. NOTA: Caso não exista Norma Europeia para um determinado material constituinte que se refira especificamente ao uso deste material como constituinte do betão de acordo com a EN 206-1.2 Classes de massa volúmica do betão leve Quando o betão leve for classificado em relação à sua massa volúmica. secção DNA 5.1. Quadro 9 – Classes de massa volúmica do betão leve Classe de massa volúmica Massa volúmica (kg/m3) D1. Só devem ser utilizados no betão conforme com a EN 206-1 constituintes cuja aptidão para a aplicação específica se encontre estabelecida.uma Aprovação Técnica Europeia que refira especificamente a utilização do material constituinte no betão conforme com a EN 206-1.1. ou caso exista uma Norma Europeia que não abranja o produto específico ou caso o constituinte divirja significativamente da Norma Europeia.agregados normais e pesados conformes com a EN 12620*. Quando a aptidão geral de um material como constituinte do betão se encontrar estabelecida.0 > 1800 e ≤ 2000 NOTA: A massa volúmica do betão leve pode também ser especificada através de um valor pretendido.2 > 1000 e ≤ 1200 D1.8 > 1600 e ≤ 1800 D2.1 Generalidades Os materiais constituintes não devem conter substâncias nocivas em quantidades que possam ser prejudiciais à durabilidade do betão ou causar corrosão das armaduras e devem ser adequados ao uso previsto para o betão.1.4 > 1200 e ≤ 1400 D1.6 > 1400 e ≤ 1600 D1. 27 de 84 4. ** * Ver Documento Nacional de Aplicação.1. que se refiram especificamente ao uso do material como constituinte do betão conforme com a EN 206-1. 5.1 Requisitos básicos para os materiais constituintes 5. NOTA: Nestas normas ainda não se encontram incluídas disposições para agregados reciclados. que a aptidão deverá ser estabelecida de acordo com a nota de 5. o estabelecimento da sua aptidão pode resultar de: . . tal não implica aptidão em todas as situações e em todas as composições de betão.0 ≥ 800 e ≤ 1000 D1. 5. ** . 5 Requisitos para o betão e métodos de verificação 5.1.NP EN 206-1 2007 p. Até que estas disposições para agregados reciclados sejam estabelecidas em especificações técnicas europeias. . Ver Anexo Nacional NA (informativo).2 Cimento A aptidão geral está estabelecida para os cimentos conformes com a EN 197-1*.1.3. aplica-se o Quadro 9.1.3 Agregados A aptidão geral está estabelecida para: . colocação. .1) de forma a satisfazer os requisitos especificados para o betão fresco e endurecido. cura e qualquer outro tratamento adicional deverão ser levados em conta antes do betão ser especificado (ver a ENV 13670-1* ou outras normas relevantes). NOTA 2: As propriedades requeridas ao betão na estrutura apenas são geralmente alcançadas se no local de utilização forem cumpridos certos procedimentos na aplicação do betão fresco. durabilidade. está estabelecida para: .23. será adequadamente coberta pelo factor de segurança parcial do material (ver ENV 1992 . o produtor deve seleccionar os tipos e as classes de materiais constituintes entre os de aptidão estabelecida para as condições ambientais especificadas.sílica de fumo conforme com o prEN 13263:1998*.1. ver 3. 28 de 84 5.4 Água de amassadura A aptidão está estabelecida para a água de amassadura e para a água recuperada da produção de betão conformes com a EN 1008*.adjuvantes com excepção de adjuvantes introdutores de ar. qualquer diferença na qualidade do betão.1. a composição é limitada a: .1 Generalidades A composição do betão e os materiais constituintes para betões de comportamento especificado ou de composição prescrita devem ser escolhidos (ver 6. 5. pigmentos conformes com a EN 12878. entre o betão da estrutura e o dos provetes de ensaio normalizados. os requisitos para o transporte.cinzas volantes conformes com a EN 450*. Assim. .NP EN 206-1 2007 p.1. A aptidão geral como adições do tipo II. ver 3. 5. está estabelecida para: fíleres conformes com a EN 12620*.2. a menos que seja especificado o contrário. protecção contra a corrosão do aço embebido. compactação.2 Requisitos básicos para a composição de betão 5. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). Para betão de composição prescrita em norma. tendo em conta o processo de produção e o método previsto para a execução das obras em betão.1. . Quando não se encontrar definido na especificação.6 Adições (incluindo fíleres minerais e pigmentos) A aptidão geral como adições do tipo I.1. resistência.adições em pó desde que não sejam levadas em conta para a determinação da dosagem de cimento e da razão água/cimento.agregados naturais de massa volúmica normal. NOTA 1: O betão deverá ser formulado de forma a minimizar a segregação e a exsudação do betão fresco. Se todos estes requisitos forem satisfeitos. para além dos requisitos da presente Norma. 5.1 -1) *.5 Adjuvantes A aptidão geral está estabelecida para os adjuvantes conformes com a EN 934-2*. massa volúmica. . incluindo a consistência.23. Muitos destes requisitos são com frequência interdependentes. .e. .2. devem ser seleccionados tendo em conta: .a execução da obra. . 5. p. . prescrito em A. a granulometria e as categorias. .1).composições que cumpram o critério de aceitação para os ensaios iniciais. só devem ser usados em betões com classes de resistência à compressão ≤ C12/15.a execução da obra. Os agregados recuperados não separados em fracções não devem ser utilizados em quantidades superiores a 5 % do total dos agregados.as condições de cura (p.a utilização final do betão. 5. achatamento. resistência ao gelo/degelo.a reactividade potencial dos agregados com os álcalis dos constituintes. ser separados numa fracção grossa e numa fracção fina e conformes com a EN 12620*.e. 5. teor de finos.2 Agregados de granulometria extensa Os agregados de granulometria extensa.2 Selecção do cimento O cimento deve ser seleccionado entre os que têm a aptidão estabelecida.2.3. . tendo em conta: .2. eles devem ser do mesmo tipo do agregado principal.2.3. 29 de 84 . .a utilização final do betão. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). 5. tratamento com calor).as condições ambientais às quais a estrutura ficará exposta (ver 4.as condições ambientais às quais o betão ficará exposto.2. A máxima dimensão do agregado mais grosso (Dmax) deve ser escolhida tendo em conta a espessura de recobrimento das armaduras e a largura mínima da secção. . conformes com a EN 12620*.quaisquer requisitos para agregados à vista ou para agregados em betão com acabamento especial.as dimensões da estrutura (desenvolvimento de calor).NP EN 206-1 2007 p.1 Generalidades O tipo de agregado. NOTA 3: Disposições válidas no local de utilização do betão podem listar os tipos e classes de materiais constituintes com aptidão estabelecida para o ambiente local. Quando a quantidade dos agregados recuperados for superior a 5 %.5.3 Uso de agregados 5. resistência à abrasão. . .3.3 Agregados recuperados Os agregados recuperados da água de lavagem ou do betão fresco podem ser usados como agregados para betão. 3).2). ** *** .. secção DNA 5.no requisito da dosagem mínima de cimento (ver 5. * Ver Anexo Nacional NA (informativo).5.1.3. que se refiram especificamente ao uso da adição no betão conforme com a EN 206-1.e.2.2.4 Uso de água recuperada A água recuperada da produção do betão deve ser utilizada de acordo com as condições especificadas na EN 1008*.2 Conceito do factor-k 5.4 Resistência à reacção álcalis-sílica Quando os agregados contiverem variedades de sílica susceptíveis de ataque pelos álcalis (Na2O e K2O provenientes do cimento ou de outras fontes) e o betão se encontrar exposto à humidade.NP EN 206-1 2007 p.2. NOTA 2: O estabelecimento da aptidão pode resultar de: – uma Aprovação Técnica Europeia que se refira especificamente ao uso da adição no betão conforme com a EN 206-1. Neste sentido.2. valores mais elevados do factor-k do que os definidos em 5.2.3. 5. – uma norma nacional relevante ou disposições válidas no local de utilização do betão***.5 Uso de adições 5.5.3.2.2. 30 de 84 5.2). As adições do tipo II podem ser consideradas na composição do betão relativamente à dosagem de cimento e à razão água/cimento.31) por "razão água/(cimento+k×adição)". 5.2 e 5. usando procedimentos com aptidão estabelecida**.5.2.5. o conceito de desempenho equivalente do betão (ver 5. NOTA: Deverão ser tomadas medidas apropriadas face à origem geológica dos agregados tendo em conta uma experiência de longa duração e com a combinação do cimento e dos agregados em questão. a sua aptidão deve ser estabelecida. devem ser levadas a cabo acções para prevenir a ocorrência da reacção álcalis-sílica.1 Generalidades As quantidades das adições do tipo I e do tipo II a utilizar no betão devem ser objecto de ensaios iniciais (ver Anexo A). a aptidão do conceito do factor-k encontra-se estabelecida para as cinzas volantes e para a sílica de fumo (ver 5. NOTA 1: Deverá ser tida em conta a influência de grandes quantidades de adições nas outras propriedades. 5.5.4. para além da resistência.5.5.2.2.3.2. .2. modificações das regras do conceito do factor-k. secção DNA 5.na substituição do termo "razão água/cimento" (definido em 3. outras adições (inclusive do tipo I) ou combinações de adições.1. Ver Documento Nacional de Aplicação. desde que a aptidão para tal se encontre estabelecida.2.1 Generalidades O conceito do factor-k permite ter em conta as adições do tipo II: .2.5. Quando se pretenderem utilizar outros conceitos como. No Relatório CEN CR 1901 é apresentado um levantamento das medidas que são válidas em diferentes países europeus. Ver Documento Nacional de Aplicação. p.2. 2 k = 0. A quantidade (cimento + k × sílica de fumo) não deve ser inferior à mínima dosagem de cimento requerida pela classe de exposição relevante (ver 5. 5. * Ver Anexo Nacional NA (informativo).5. 31 de 84 O valor do factor-k a utilizar depende da adição em consideração. os valores do factor-k são os seguintes: CEM I 32. onde k = 1. o conceito do factor-k não é recomendado para betões que contenham uma combinação de cinzas volantes com cimento CEM I resistente aos sulfatos.2.3 Conceito do factor-k para sílica de fumo conforme com o prEN 13263: 1998 A quantidade máxima de sílica de fumo a ter em conta na razão água/cimento e na dosagem de cimento deve satisfazer o seguinte requisito: sílica de fumo/cimento ≤ 0. O conceito do factor-k pode ser aplicado a cinzas volantes ou à sílica de fumo com outros tipos de cimento e a outras adições se a aptidão se encontrar estabelecida.2) pode ser reduzida de uma quantidade máxima correspondente a k × (dosagem mínima de cimento .3.2. 5.2 Conceito do factor-k para cinzas volantes conformes com a EN 450* Quando se usar o conceito do factor-k.2. mas a quantidade (cimento + cinzas volantes) não deve ser inferior à dosagem mínima de cimento requerida.3.33 em massa. Para betões fabricados com cimento CEM I conforme com a EN 197-1.2).2.2. A aplicação do conceito do factor-k às cinzas volantes conformes com a EN 450* ou à sílica de fumo conforme com o prEN 13263:1998 em conjunto com cimento do tipo CEM I conforme com a EN 197-1* é apresentada nas secções seguintes.NP EN 206-1 2007 p. NOTA: No caso das classes de exposição XA2 e XA3 e quando a substância agressiva for o ião sulfato.200) kg/m3. o valor em excesso não deve ser considerado para o cálculo da razão água/(cimento + k × cinzas volantes).5 CEM I 42.5.0 para razão água/cimento especificada > 0. .0).45 k = 2. conforme 5. os valores do factor-k são os seguintes: para razão água/cimento especificada ≤ 0. Se for usada uma quantidade maior de cinzas volantes.5 e superiores k = 0.0 (excepto nas classes XC e XF.3.4 A dosagem mínima de cimento requerida pela classe de exposição relevante (ver 5. a quantidade máxima de cinzas volantes a ter em conta deve satisfazer o seguinte requisito: cinzas volantes/cimento ≤ 0. o valor em excesso não deve ser tido em conta para o conceito do factor-k. Se for usada uma maior quantidade de sílica de fumo. nem para a dosagem mínima de cimento.45 k = 2. Para betões fabricados com cimento CEM I conforme com a EN 197-1*.11 em massa. A mínima dosagem de cimento não deve ser reduzida em mais do que 30 kg/m3 no betão a usar nas classes de exposição para as quais a mínima dosagem de cimento é ≤ 300 kg/m3. C3 ou ≥ F4 deverão ser fabricados com recurso a adjuvantes super-plastificantes. O Anexo E estabelece os princípios para a avaliação do conceito de desempenho equivalente do betão. o seu teor de água deve ser considerado no cálculo da razão água/cimento. secção DNA 5. De acordo com os requisitos de 5. 5.2.3. especialmente no que respeita à sua reacção às acções ambientais e à sua durabilidade. Quando o betão é produzido de acordo com estes procedimentos.5. Quando for usado mais do que um adjuvante. se ficarem satisfeitas as disposições anteriores. o betão tem um desempenho equivalente ao de um betão de referência que satisfaça os requisitos para a classe de exposição relevante (ver 5. aço de pré-esforço ou com qualquer outro tipo de metal embebido. 32 de 84 5. deve ser sujeito a uma avaliação contínua que tenha em conta as variações no cimento e na adição. V4.2.5. deve ser demonstrado que. se utilizados.2.5. não deve exceder a dosagem máxima recomendada pelo produtor nem ultrapassar 50 g de adjuvantes (como fornecidos) por kg de cimento. O uso de adjuvantes em quantidades inferiores a 2 g/kg de cimento só é permitido se estes forem dispersos numa parte da água de amassadura. NOTA: Os betões com consistência ≥ S4. Fica estabelecida a aptidão do conceito de desempenho equivalente do betão (ver Nota 2 em 5.6 Uso de adjuvantes A quantidade total de adjuvantes. O cloreto de cálcio e os adjuvantes à base de cloretos não devem ser adicionados ao betão com armaduras de aço.2).3. ** Ver Documento Nacional de Aplicação. .1)**.2. para os quais a origem de produção e as suas características se encontram claramente definidas e documentadas. não deve exceder o valor dado no Quadro 10 para a classe seleccionada.3 Conceito de desempenho equivalente do betão Quando for utilizada uma combinação de uma adição específica com um cimento específico.2. 5. expresso em percentagem de iões cloreto por massa de cimento. Se a quantidade total de adjuvantes líquidos exceder 3 l/m3 de betão.5. o conceito de desempenho equivalente do betão permite alterações aos requisitos desta Norma quanto à mínima dosagem de cimento e à máxima razão água/cimento. a menos que a influência de uma maior dosagem no desempenho e na durabilidade do betão se encontre estabelecida.2.1.NP EN 206-1 2007 p.7 Teor de cloretos O teor de cloretos de um betão. a sua compatibilidade deve ser verificada quando da realização dos ensaios iniciais. 1. 5. podem resultar de métodos de especificação baseados no desempenho (ver 5. Os requisitos devem ter em conta a vida útil pretendida para a estrutura de betão(+). para cada um dos materiais constituintes. no teor de cloretos calculado mensalmente a partir da média das últimas 25 determinações mais 1. usando um. Quando forem utilizadas adições do tipo II e quando estas forem consideradas para a dosagem de cimento. no teor máximo de cloretos permitido na respectiva norma ou no teor declarado pelo produtor.20 Máximo teor de Cl– por massa de cimento b) 1.20 % 0. ** (+) Ver Documento Nacional de Aplicação. para cada um dos materiais constituintes. 5. Para a determinação do teor de cloretos de um betão deve calcular-se a soma das contribuições dos materiais constituintes. a classe a aplicar depende das disposições válidas no local de utilização do betão **.3. Ver Documento Nacional de Aplicação.20 % Para um uso específico do betão.2.7. o teor de cloretos é expresso em percentagem de iões cloreto por massa de cimento mais massa total das adições consideradas.64 vezes o respectivo desvio-padrão.2) ou. em alternativa. dos seguintes métodos: – cálculo baseado.1 Generalidades Os requisitos para o betão resistir às acções ambientais são dados em termos de valores limite para a composição e de propriedades estabelecidas para o betão (ver 5. secção DNA 5.3. NOTA: O último método é particularmente aplicável a agregados dragados do mar e para aqueles casos onde não existe um valor máximo declarado ou normalizado.NP EN 206-1 2007 p. .0 % 0.40 % 0.10 Cl 0. 33 de 84 Quadro 10 – Máximo teor de cloretos do betão Utilização do betão Sem armaduras de aço ou outros metais embebidos.3.20 Cl 0. estas devem ser especificadas com tolerâncias.0 Cl 0. ou uma combinação.3).10 % 0. Quando for necessário especificar uma temperatura mínima diferente ou uma temperatura máxima para o betão fresco. com excepção de dispositivos de elevação resistentes à corrosão Com armaduras de aço ou outros metais embebidos Com aço de pré-esforço a) b) Classe do teor de cloretos a) Cl 1.40 Cl 0. Qualquer requisito relativo ao arrefecimento ou ao aquecimento artificial do betão antes da entrega deve ser acordado entre o produtor e o utilizador.2.8 Temperatura do betão A temperatura do betão fresco não deve ser inferior a 5 ºC na altura da entrega. secção DNA 5. – cálculo baseado.3.3 Requisitos relacionados com as classes de exposição 5. . Nestes casos.e.máxima razão água/cimento. tenha sido seleccionada a classe de exposição apropriada.NP EN 206-1 2007 p. seja feita a manutenção prevista. deve presumir-se que o betão da estrutura satisfaz os requisitos de durabilidade para a utilização pretendida nas condições ambientais específicas.3. desde que: . de acordo com a ENV 13670-1* ou outras normas relevantes.. NOTA 2: Nas disposições válidas no local de utilização do betão**.. de acordo com a norma de projecto relevante. 50 anos nas condições previstas de manutenção.mínimo teor de ar do betão. compactado e curado.o betão seja devidamente colocado.tipos e classes de materiais constituintes permitidos.e. Se o betão estiver em conformidade com os valores limite. quando for utilizado cimento CEM I. o betão tenha o recobrimento das armaduras mínimo requerido para a condição ambiental relevante. p.05. face ao uso previsto. . podem ser necessários requisitos menos onerosos ou mais severos. no caso de espessuras de recobrimento menores que as especificadas para protecção contra a corrosão. a resistência à compressão do betão em classes como especificado no Quadro 7 para o betão normal e para o betão pesado e no Quadro 8 para o betão leve. ** * Ver Documento Nacional de Aplicação. deverão ser feitos estudos especiais pelo especificador para um determinado local ou por disposições nacionais em geral**.mínima classe de resistência à compressão do betão (opcional).2 Valores-limite para a composição do betão Na ausência de Normas Europeias para ensaios do desempenho do betão e devido a diferentes experiências de longa duração. pelo menos.mínima dosagem de cimento. Para uma vida útil menor ou maior. a máxima razão água/cimento deverá ser dada em incrementos de 0. . secção DNA 5. e quando relevante . No Anexo F (informativo) é feita uma recomendação para a escolha dos valores limite para a composição do betão e das suas propriedades.3. ou para composições de betão específicas ou para requisitos específicos de protecção contra a corrosão relativos ao betão de recobrimento das armaduras (p. nas partes relevantes da ENV 1992-1*).e. ENV 1992-1*. Os requisitos para cada classe de exposição devem ser especificados em termos de: .. NOTA 1: Devido à falta de experiência sobre como a classificação das acções ambientais no betão reflecte diferenças locais na mesma classe de exposição nominal. NOTA 3: As disposições válidas no local de utilização do betão** deverão incluir os requisitos para uma vida útil de. a mínima dosagem de cimento em incrementos de 20 kg/m3. 34 de 84 5. p.2. . os valores específicos daqueles requisitos para as classes de exposição aplicáveis são dados em disposições válidas no local de utilização do betão**. Ver Anexo Nacional NA (informativo). os requisitos para o método de especificação da resistência às acções ambientais são estabelecidos nesta Norma em termos de propriedades do betão e de limites para a sua composição. A aplicação deste método alternativo depende das disposições válidas no local de utilização do betão**. . . o requisito especificado aplica-se no momento em que o betão é utilizado ou. de acordo com a EN 12350-1*.3. é recomendada a utilização dos ensaios indicados para: .3. as tolerâncias correspondentes são as apresentadas no Quadro 11.métodos específicos.ensaio de compactabilidade. Se o betão for entregue por camião betoneira ou por equipamento agitador. .3 m3.4 Requisitos para o betão fresco 5.2. 35 de 84 5.3.ensaio de espalhamento. no caso de se tratar de betão pronto.tempo Vêbê: . . > 340 mm e ≤ 620 mm.e. ≥ 1. ou em casos especiais. para o betão destinado a aplicações especiais (ex. no momento da entrega.3 Métodos de especificação do betão baseados no desempenho Os requisitos relacionados com as classes de exposição podem ser estabelecidos utilizando métodos de especificação do betão baseados no desempenho que considerem a durabilidade e ser especificados em termos de parâmetros relacionados com o desempenho.04 e < 1..grau de compactabilidade: . de acordo com a EN 12350-5*. deve utilizar-se um dos seguintes métodos: .4. de acordo com a EN 12350-2*.ensaio Vêbê. de acordo com a EN 12350-4*. NOTA: Devido à falta de sensibilidade dos métodos de ensaio para além de certos valores da consistência. degradação do betão num ensaio ao gelo-degelo. 5. p. A consistência pode ser especificada através da referência a uma classe de consistência de acordo com 4. No Anexo J (informativo) é dada orientação para a utilização de um método alternativo de especificação do betão baseado no desempenho que considere a durabilidade.1 Consistência Quando for necessário determinar a consistência do betão. a acordar entre o especificador e o produtor.ensaio de abaixamento.: betão de consistência terra-húmida).abaixamento: . ** * Ver Documento Nacional de Aplicação. Ver Anexo Nacional NA (informativo). por um valor pretendido. secção DNA 5.NP EN 206-1 2007 p. ≤ 30 s e > 5 s. de acordo com a EN 12350-3*. a consistência pode ser medida usando uma amostra pontual obtida a partir da descarga inicial. Neste caso.46. Quando for necessário determinar a consistência do betão. .1. A amostra pontual deve ser colhida após a descarga de aproximadamente 0.diâmetro do espalhamento: ≥ 10 mm e ≤ 210 mm. de água ou de adições. devem tomar-se como dosagens os valores registados pelo sistema de doseamento ou. os valores do registo de produção relacionados com a instrução da amassadura. secção DNA 5. A absorção de água de agregados normais e pesados.5).05 Quando a mínima dosagem de cimento for substituída pela mínima dosagem (cimento + adição) ou a razão água/cimento for substituída pela razão água/(cimento + k x adição) ou pela razão água/(cimento + adição) (ver 5. ≤ 40 ± 10 ≥ 11 ±3 ≥ 1. quando não for utilizado equipamento que permita o seu registo. NOTA 2: Ver Relatório CEN CR 13902 – “Determination of the water/cement ratio of fresh concrete”. com base no método descrito no Anexo C da EN 1097-6* utilizando o agregado com o grau de humidade no momento do seu emprego em vez do agregado depois de seco em estufa. ** .25 a 1. Quando for necessário determinar a razão água/cimento do betão. Nenhum valor individual da determinação da razão água/cimento deve ultrapassar o valor limite em mais do que 0. deve ser determinada de acordo com a EN 1097-6*. * Ver Anexo Nacional NA (informativo).08 todos os valores ± 30 ≥ 100 ± 30 ≤5 ±1 ≤ 1.2.2 Dosagem de cimento e razão água/cimento Quando for necessário determinar a dosagem de cimento.02. Quando for requerido que a determinação da dosagem de cimento. 36 de 84 Quadro 11 – Tolerâncias para valores pretendidos da consistência Abaixamento Valor pretendido em mm Tolerância em mm Tempo Vêbê Valor pretendido em s Tolerância em s Grau de compactabilidade Valor pretendido Tolerância Diâmetro do espalhamento Valor pretendido em mm Tolerância em mm 5.10 50 a 90 ± 20 10 a 6 ±2 1. Ver Documento Nacional de Aplicação. NOTA 1: Para agregados leves finos.6).10 ± 0. o método de ensaio e as tolerâncias devem ser acordados entre o especificador e o produtor. esta deve ser calculada com base na dosagem de cimento determinada e na dosagem efectiva de água (para adjuvantes líquidos ver 5. O valor a considerar para a absorção de água dos agregados leves grossos no betão fresco deve ser o valor obtido ao fim de uma hora.NP EN 206-1 2007 p. da dosagem de adição ou da razão água/cimento do betão fresco seja feita por análise.11 ± 0. o método de ensaio e os critérios deverão seguir as disposições válidas no local de utilização do betão**.4.2.26 ± 0. o método deve ser aplicado com as devidas alterações.2.4. A escolha da utilização de provetes cúbicos ou cilíndricos para a avaliação da resistência à compressão deve ser declarada pelo produtor em devido tempo antes da entrega do betão. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). A não ser que seja especificado de forma diferente.e. 5. a resistência à compressão é determinada em provetes com 28 dias. Para avaliar a resistência. ou mais seco que S1 ou em betão tratado a vácuo. O limite superior do teor de ar é o valor mínimo especificado acrescido de 4 %. ver Quadros 7 e 8. desde que as correlações com os métodos normalizados tenham sido estabelecidas com exactidão suficiente e se encontrem documentadas. p.1. a partir de amostras colhidas segundo a EN 12350-1*.1. elementos estruturais maciços de grandes dimensões).4.: tratamento com calor). esta deve ser obtida em ensaios de cubos de 150 mm de aresta ou de cilindros de 150 mm/300 mm conformes com a EN 12390-1*. de acordo com a EN 12390-3*.5.NP EN 206-1 2007 p. Se for utilizado um método diferente.2 Resistência à compressão Quando for necessário determinar a resistência à compressão..cyl quando se utilizarem provetes cilíndricos. A máxima dimensão do agregado mais grosso.. 5. . Se for expectável que o ensaio de resistência à compressão dê valores não representativos.cube quando se utilizarem provetes cúbicos e como fc. e de acordo com a ASTM C 173 para o betão leve. ou após conservação sob condições especiais (p.3 Teor de ar Quando for necessário determinar o teor de ar do betão. este deve ser previamente acordado entre o especificador e o produtor. A resistência característica do betão deve ser igual ou superior à mínima resistência à compressão característica requerida para a classe de resistência à compressão especificada.1 Generalidades Quando for necessário determinar a resistência.4 Máxima dimensão do agregado Quando for necessário determinar a máxima dimensão do agregado mais grosso do betão fresco.e.5. assim como outros métodos de cura. este deve ser medido de acordo com a EN 12350-7* para o betão normal e para o betão pesado. não deve ser superior à especificada.1 Resistência 5. podem ser utilizados provetes moldados com outras dimensões. Em casos particulares. esta deve ser expressa como fc. 5.5. como definida na EN 12620*. pode ser necessário especificar a resistência à compressão a idades menores ou maiores que os 28 dias (p. fabricados e curados de acordo com a EN 12390-2*.5 Requisitos para o betão endurecido 5. esta deve ser medida de acordo com a EN 933-1*. 37 de 84 5.4. o método de ensaio deve ser modificado ou a resistência à compressão avaliada na estrutura ou elemento estrutural existentes. O teor de ar é especificado através de um valor mínimo. em betão da classe de consistência C0.e. se encontram na especificação fornecida ao produtor.5. ela deve ser medida seguindo a EN 12390-7*. * 3) Decisão da Comissão de 9 de Setembro de 1994 (94/611/CEE) publicada no Jornal Oficial das Comunidades Europeias n. cimento de acordo com 5.2.5. para 2) Quando se determinar a resistência à flexão.1 Generalidades O especificador do betão deve assegurar que todos os requisitos relevantes. Neste caso. Quando for necessário determinar a massa volúmica seca. A não ser que seja especificado de forma diferente.3 Resistência à penetração da água Quando for necessário determinar a resistência à penetração da água em provetes.6 ou outros materiais constituintes de origem inorgânica de acordo com 5. A resistência característica à tracção por compressão diametral do betão deve ser igual ou superior ao valor especificado para esta resistência. 5. Ver Anexo Nacional NA (informativo). 5. a norma de ensaio apropriada é a EN 12390-5.1. a massa volúmica seca deve ser superior a 2000 kg/m3 e não exceder 2600 kg/m3. a resistência à tracção por compressão diametral é determinada em provetes ensaiados aos 28 dias. betão leve ou betão pesado (ver definições) de acordo com a massa volúmica seca (após secagem em estufa).5. Para o betão leve. adições de acordo com 5. Para o betão pesado. 5. aplica-se a tolerância de ± 100 kg/m3. ver Quadro 9. pode usar-se a mesma abordagem. a massa volúmica seca deve encontrar-se dentro dos limites da classe especificada.1. referentes às propriedades do betão. o método e o critério de conformidade devem ser acordados entre o especificador e o produtor.1. esta deve ser medida de acordo com a EN 12390-6*.5.NP EN 206-1 2007 p. está classificado como Euroclasse A e não necessita de ser ensaiado.3. Na ausência de um método de ensaio acordado. Quando a massa volúmica for especificada através de um valor pretendido.3 Resistência à tracção por compressão diametral 2 Quando for necessário determinar a resistência à tracção por compressão diametral do betão. Para o betão normal.1. L241/25 de 9 de Setembro de 1994.5. adjuvantes de acordo com 5.2 Massa volúmica O betão pode ser definido como betão normal. 5. a massa volúmica seca deve ser superior a 2600 kg/m3.1. 38 de 84 NOTA: A avaliação da resistência na estrutura ou no elemento estrutural deverá ser baseada no prEN 13791:1999. a resistência à penetração da água pode ser especificada indirectamente através de valores limite para a composição do betão.1.1. .3) 6 Especificação do betão 6.4 Reacção ao fogo O betão constituído por agregados de origem natural de acordo com 5. O especificador deve também especificar todo e qualquer requisito para as propriedades do betão que sejam necessárias para o transporte após a entrega. 2. No caso de betão de composição prescrita em norma.as condições de cura.e. 6.e.2. p. p. c) classes de exposição (ver secção 11 para designação abreviada). .e.3. cura ou outro tratamento adicional.as dimensões da estrutura (desenvolvimento de calor).NP EN 206-1 2007 p. O betão deve ser especificado como betão de comportamento especificado tendo como referência a classificação dada na secção 4 e os requisitos dados em 5. O especificador deve ter em consideração o seguinte: . NOTA 1: As disposições válidas no local de utilização do betão podem conter requisitos para alguns destes aspectos. As abreviaturas a utilizar na especificação são apresentadas na secção 11. . o especificador é responsável por assegurar que a prescrição cumpre os requisitos gerais da EN 206-1 e que a composição prescrita tem a capacidade de alcançar o desempenho pretendido para o betão.qualquer requisito relacionado com o recobrimento das armaduras ou com a largura mínima da secção..1) e para a composição do betão (ver 5.2). ver 9. e dos requisitos adicionais dados em 6.5 (ver 6.2) ou como betão de composição prescrita indicando a composição (ver 6.. . NOTA 2: Para betão de composição prescrita. compactação.a utilização do betão fresco e endurecido.2 Especificação do betão de comportamento especificado 6.5. a indicar em todos os casos.2 e 5. resultante das classes de exposição. tanto no estado fresco como no estado endurecido. .3 a 5. máxima dimensão do agregado mais grosso. estas responsabilidades cabem ao organismo nacional de normalização. A especificação do comportamento ou a prescrição da composição do betão deve resultar de ensaios iniciais (ver Anexo A) ou de informação acumulada por uma experiência de longa duração com um betão comparável. O especificador deve manter e actualizar a documentação de apoio que relacione a composição prescrita com o desempenho pretendido.qualquer requisito para agregados expostos ou acabamento superficial. 6. para a obtenção de um acabamento arquitectónico).2.2 Requisitos fundamentais A especificação deve incluir: a) um requisito de conformidade com a EN 206-1.1 Generalidades A especificação do betão de comportamento especificado deve ser feita por intermédio dos requisitos fundamentais dados em 6.2.as acções ambientais às quais a estrutura ficará exposta.quaisquer restrições à utilização de materiais constituintes com aptidão estabelecida.2. tendo em consideração os requisitos básicos para os materiais constituintes (ver 5. a indicar quando requeridos. b) classe de resistência à compressão.3). .3. No caso de betão de composição prescrita. . . Quando necessário. a especificação deve incluir qualquer requisito especial (p. 39 de 84 a colocação. a avaliação da conformidade baseia-se exclusivamente no cumprimento da composição especificada e não no desempenho pretendido pelo especificador. . compactação.tipos ou classes especiais de cimento (p.3. para betão pesado: g) massa volúmica pretendida.3). 40 de 84 d) máxima dimensão do agregado mais grosso. ++ Nota Nacional (informativa): Ao especificar os requisitos adicionais. 6.3 Requisitos adicionais++ Podem especificar-se os seguintes aspectos através de requisitos de desempenho e de métodos de ensaio. colocação.desenvolvimento da resistência (ver Quadro 12). . requisitos relacionadas com a obtenção de um acabamento particular ou com um método especial de colocação).8. Adicionalmente.1 Generalidades O betão de composição prescrita deve ser especificado através dos requisitos fundamentais dados em 6. deverão ser estabelecidos os métodos de ensaio. a indicar quando requeridos. quando diferente da especificada em 5. .requisitos para a temperatura do betão fresco.3 Especificação do betão de composição prescrita 6.NP EN 206-1 2007 p. . .resistência à abrasão. NOTA 1: Nestes casos. para betão leve: f) classe de massa volúmica ou massa volúmica pretendida. a indicar em todos os casos.e.desenvolvimento de calor durante a hidratação..2. valor pretendido para a consistência.resistência à penetração de água.endurecimento retardado. NOTA 2: Antes de especificar o teor de ar do betão no momento da entrega. . teor de ar.. . quando apropriados: . é da responsabilidade do especificador (ver 5. . e dos requisitos adicionais dados em 6.resistência à tracção por compressão diametral (ver 5.outros requisitos técnicos (por ex.3. posteriores à entrega. 6.5. .tipos ou classes especiais de agregados.características requeridas para a resistência ao ataque pelo gelo/degelo (p. etc.2.3. ver 5.1.4) a composição de betão que minimize a reacção deletéria álcalis-sílica. em casos especiais.2. o especificador deve tomar em consideração possíveis perdas de ar durante a bombagem. .4.2. e) classe de teor de cloretos de acordo com o Quadro 10. .3).e. Adicionalmente.3. cimento com baixo calor de hidratação). Adicionalmente. . o plano de amostragem e os critérios de conformidade a utilizar na produção do betão.3. para betão pronto e betão fabricado no local: h) classe de consistência ou. se utilizados. quando diferentes do estabelecido em 5.classes de resistência à compressão especificadas no projecto ≤ C16/20. e) tipo.1.a designação do betão naquela norma. se utilizados.a norma válida no local de utilização do betão. a menos que as disposições válidas no local de utilização do betão permitam a classe C20/25. . em substituição das características impossíveis de definir por outros meios. em substituição das características impossíveis de definir por outros meios.2. a menos que as disposições válidas no local de utilização do betão permitam outras classes de exposição. 6.as origens de alguns. NOTA: O valor especificado para a razão a/c (valor pretendido) deverá ser inferior em 0. no caso de betão leve ou pesado.2 Requisitos fundamentais A especificação deve incluir: a) requisito de conformidade com a EN 206-1. e do cimento. . . Para restrições na composição do betão de composição prescrita em norma. a massa volúmica máxima ou mínima dos agregados. c) tipo e classe de resistência do cimento. 41 de 84 6. 6.3. conforme o caso. O betão de composição prescrita em norma deve ser utilizado apenas para: .3 Requisitos adicionais A especificação pode incluir: .3. d) razão a/c ou consistência. . ou de todos os constituintes do betão. h) as origens dos adjuvantes ou adições. . de um valor pretendido.requisitos adicionais para agregados. ver 5.8. b) dosagem de cimento. f) máxima dimensão do agregado mais grosso e quaisquer limitações para a granulometria.betão normal para estruturas em betão simples ou armado.2.NP EN 206-1 2007 p. em casos especiais. indicando os requisitos relevantes.classes de exposição X0 e XC1. g) tipo e quantidade de adjuvantes ou adições. categorias e teor máximo de cloretos dos agregados. .4 Especificação do betão de composição prescrita em norma O betão de composição prescrita em norma deve ser especificado citando: . através de uma classe ou. .outros requisitos técnicos.02 a qualquer valor limite requerido.requisitos para a temperatura do betão fresco. NP EN 206-1 2007 p. c) razão água/cimento pretendida.1 Informação do utilizador do betão para o produtor 4) O utilizador deve acordar com o produtor: . deve ser dada. 7. quando solicitada. e) desenvolvimento da resistência. indicador do desenvolvimento da resistência. curados e ensaiados de acordo com a EN 12350-1*.e. EN 12390-1*. altura ou peso bruto. assim como para estimar o desenvolvimento da resistência.transporte especial no local. a informação.e. se utilizados. se solicitada antes da entrega. tamanho.. A razão de resistências. Para os ensaios iniciais. EN 12390-2* e EN 12390-3*. a hora e a cadência da entrega.métodos especiais de colocação. dosagens e outra informação relevante. e. moldados. a seguinte informação: a) tipo e classe de resistência do cimento e tipo de agregados. Para a determinação da duração da cura.. f) origens dos materiais constituintes. Para o betão de comportamento especificado.e. pode também ser facultada por referência ao catálogo das composições do betão do produtor. resultantes do controlo de produção ou de ensaios iniciais. p.2) e a resistência à compressão média aos 28 dias (fcm. classes de consistência.. 42 de 84 7 Entrega do betão fresco 7. tipo e dosagem aproximada de adições. b) tipo de adjuvantes. para permitir uma colocação e cura apropriadas do betão fresco. no qual são dados pormenores acerca das classes de resistência. quando solicitada. o produtor e o utilizador do betão podem ser a mesma entidade. 4) Esta Norma não requer que a informação seja dada num formato específico.2 Informação do produtor do betão para o utilizador 4) O utilizador pode requerer informação sobre a composição do betão. d) resultados dos ensaios anteriores relevantes do betão. p. os provetes para determinação da resistência devem ser colhidos.limitações dos veículos de entrega.a data. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). a informação sobre o desenvolvimento da resistência do betão pode ser dada sob a forma indicada no Quadro 12 ou por uma curva de desenvolvimento da resistência a 20 °C entre os 2 e os 28 dias. No caso do betão pronto. Tal informação deve ser dada pelo produtor. quando apropriado. no caso de betão fabricado no local ou de produtos prefabricados de betão. determinada a partir de ensaios iniciais ou baseada no desempenho conhecido de um betão com uma composição comparável. p. é a razão entre a resistência à compressão média aos 2 dias (fcm. informar o produtor acerca de: . . . pois este dependerá da relação entre o produtor e o utilizador.28). . tipo (equipamento agitador/não agitador). .2 / fcm.NP EN 206-1 2007 p. . em metros cúbicos. secção DNA 7.classes de exposição ambiental. . número da encomenda.matrícula ou identificação do veículo.classe de consistência ou valor pretendido. de acordo com as disposições válidas no local de utilização do betão fresco**.2.nome da central de betão pronto.nome e logotipo do organismo de certificação. . . ** Ver Documento Nacional de Aplicação.classe de resistência. .15 a < 0. pelo menos.3 Guia de remessa do betão pronto No momento da entrega. . . 7.15 O produtor deve informar o utilizador relativamente aos riscos de saúde que podem ocorrer durante o manuseamento do betão fresco. .nome e localização da obra.. Adicionalmente. na qual deve constar.e. a guia de remessa deve fornecer pormenores sobre o seguinte: a) para betão de comportamento especificado: .hora do início da descarga. i.quantidade de betão entregue. .pormenores ou referências a especificações.28 ≥ 0. .3 a < 0. .5 ≥ 0. 43 de 84 Quadro 12 – Desenvolvimento da resistência do betão a 20 °C Desenvolvimento da resistência Rápido Médio Lento Muito lento Estimativa da razão de resistências fcm.número de série da guia de remessa. . se especificados.declaração de conformidade com referência às especificações e à EN 206-1.nome do cliente. . se aplicável. . o produtor deve entregar ao utilizador uma guia de remessa por cada carga de betão.limites da composição do betão.hora do fim da descarga. número de código. do primeiro contacto entre o cimento e a água. .5 ≥ 0.3 < 0.data e hora da amassadura. a seguinte informação: .hora de chegada do betão ao local da construção.e. .classe de teor de cloretos. p. p.8.no caso de betão leve ou de betão pesado: classe de massa volúmica ou massa volúmica pretendida. A quantidade suplementar de água ou de adjuvantes adicionados na auto-betoneira deve ser. em todos os casos. se especificados.3 para a guia de remessa. . não é permitida qualquer adição de água ou de adjuvantes na entrega.. tal deve ser previamente acordado.tipo e classe de resistência do cimento. 8 Controlo da conformidade e critérios de conformidade 8. a amassadura ou carga deverá ser registada como " não-conforme" na guia de remessa. 7.. como a requerida em 7. a menos que a norma específica do produto tenha um conjunto equivalente de disposições. da colocação.e. O plano de amostragem e de ensaio e os critérios de conformidade devem ser conformes com os procedimentos dados em 8. se requerido.tipo de adjuvantes e de adições. Em casos especiais. b) para betão de composição prescrita: . registada na guia de remessa. Estas disposições também se aplicam ao betão para produtos prefabricados.3. tipo de adjuvante. dependendo. O controlo da conformidade é uma parte integrante do controlo da produção (ver secção 9). a informação a fornecer deve seguir as disposições da norma relevante. . p. da cura e das condições climatéricas. 44 de 84 .NP EN 206-1 2007 p. . Para o caso de se voltar a amassar. se requeridas. nos casos de grandes estaleiros. Os valores reais das propriedades do betão na estrutura podem diferir dos determinados pelos ensaios. NOTA: Se no local forem adicionados ao betão numa auto-betoneira mais água ou adjuvantes do que é permitido pela especificação. também é importante para o betão fabricado no local.1 Generalidades O controlo da conformidade inclui o conjunto de acções e de decisões a implementar de acordo com as regras de conformidade previamente adoptadas para verificar a conformidade do betão com as especificações. ver 9. dosagem de cimento e.propriedades especiais.5 Consistência na entrega Em geral.pormenores da composição. desde que os limites permitidos pela especificação não sejam excedidos e que a adição de adjuvantes esteja incluída na formulação do betão. podem ser adicionados água ou adjuvantes sob a responsabilidade do produtor. 7. com o objectivo de atingir a consistência pretendida. em termos de classe ou de um valor pretendido. da compactação. .2 ou 8. NOTA: As propriedades do betão utilizadas para o controlo da conformidade são as que são medidas por meio de ensaios apropriados usando procedimentos normalizados.razão a/c ou consistência. Se o especificador requerer uma maior frequência de amostragem. . das dimensões da estrutura. Para . A entidade que autorizou a adição é responsável pelas consequências daí decorrentes e deverá ser identificada na guia de remessa. como especificado.máxima dimensão do agregado mais grosso.4 Informação na entrega para betão fabricado no local Informação adequada. se especificados. No caso de betão de composição prescrita em norma.máxima dimensão do agregado mais grosso. quando existirem vários tipos de betão ou quando a entidade responsável pela produção do betão for diferente da entidade responsável pela sua colocação.e. . Para a avaliação da conformidade o produtor pode também usar outros resultados de ensaio sobre o betão entregue. as amostras devem ser colhidas no local da entrega. 35 resultados de ensaios num período que não exceda os 12 meses. os métodos de ensaio e os critérios de conformidade devem ser acordados entre o produtor e o especificador. quando da avaliação da conformidade da família. selecciona-se um betão de referência que pode ser o betão mais produzido ou um betão a meio da família.2. As correlações devem ser verificadas em cada período de avaliação e quando existam variações significativas nas condições de produção.2 Controlo da conformidade do betão de comportamento especificado 8. A conformidade ou a não-conformidade é avaliada face aos critérios de conformidade. A não-conformidade pode conduzir a acções posteriores no local da produção e no local da construção (ver 8. . No relatório CEN CR 13901 são dadas informações mais pormenorizadas sobre a aplicação do conceito de família de betões.3). a amostragem e os ensaios devem ser efectuados sobre as composições individuais do betão ou sobre famílias de betões adequadamente estabelecidas (ver 3. 45 de 84 propriedades não cobertas por estas secções. tem que se confirmar que cada elemento pertence à família (ver 8. O local de amostragem para os ensaios de conformidade deve ser escolhido de modo que as propriedades relevantes e a composição do betão não variem significativamente entre o local da amostragem e o local da entrega.1 Controlo da conformidade da resistência à compressão 8. O conceito de família de betões não deve ser aplicado a betões de classes de resistência superiores.1. Os betões leves com agregados de semelhança comprovada podem ser agrupados na sua própria família. No caso de se usarem famílias de betões. pelo menos. faz-se distinção entre a produção inicial e a produção contínua.1. Quando os ensaios para o controlo da produção forem os mesmos que os requeridos para o controlo da conformidade. com base nos resultados originais (não transpostos) dos ensaios da resistência à compressão. No caso do betão leve produzido com agregados não saturados.NP EN 206-1 2007 p. Estabelecem-se correlações entre cada composição individual e o betão de referência da família.2.2. a menos que tenha sido acordado de outro modo. A produção contínua é atingida quando são obtidos. No plano de amostragem e de ensaio e nos critérios de conformidade para composições individuais de betão ou para as famílias de betões. 8. A produção inicial cobre o período da produção até que estejam disponíveis os primeiros 35 resultados de ensaios. o plano de amostragem e de ensaio. Adicionalmente.1. para que seja possível a transposição dos resultados dos ensaios de resistência à compressão de cada betão da família para o betão de referência. como determinado pelo produtor. o produtor deve fazer o controlo de todos os elementos da família e a amostragem deve ser efectuada sobre todas as composições dos betões produzidos no seio da família.14). Quando os ensaios de conformidade forem aplicados a uma família de betões.4). deve ser permitido que sejam considerados para a avaliação da conformidade. Os betões leves não devem ser incluídos nas famílias de betões normais.1 Generalidades Para o betão normal e o betão pesado das classes de resistência C8/10 a C55/67 ou para o betão leve das classes LC8/9 a LC55/60. NOTA: No Anexo K dão-se orientações para a selecção da família de betões. estes resultados devem ser desprezados a menos que uma investigação revele que existe uma razão aceitável que justifique a eliminação de um valor de ensaio individual. conforme o caso. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). os critérios e o plano de amostragem e de ensaio estabelecidos para a produção inicial Se a resistência é especificada para uma idade diferente. durante um período superior a 12 meses. ou de uma família de betões.1..NP EN 206-1 2007 p. sendo permitida a amostragem antes da adição de plastificantes ou de superplastificantes para ajuste da consistência (ver 7. O resultado do ensaio deve ser obtido a partir de um provete individual ou da média dos resultados de ensaio de dois ou mais provetes fabricados de uma amostra e ensaiados com a mesma idade. 46 de 84 Se tiver sido suspensa a produção de uma composição individual de betão.5) desde que tenha sido provado. Quando for necessário verificar se um determinado volume de betão pertence a uma população avaliada como conforme quanto aos requisitos da resistência característica. Quando de uma amostra são fabricados dois ou mais provetes e o intervalo de variação dos resultados individuais do ensaio é maior que 15 % da média. 8. esta verificação deve ser efectuada de acordo com o Anexo B. a conformidade será avaliada em provetes ensaiados na idade especificada.14) produzida sob condições consideradas uniformes. através de ensaios iniciais. se existirem dúvidas acerca da qualidade de uma amassadura ou de uma carga ou em casos especiais requeridos pelas especificações de projecto. para a produção contínua.2 Plano de amostragem e de ensaio As amostras de betão devem ser seleccionadas aleatoriamente e colhidas de acordo com a EN 12350-1*. as amostras devem ser colhidas após qualquer adição de água ou de adjuvantes ao betão sob a responsabilidade do produtor. na quantidade a utilizar. tomando-se o valor que conduza a um maior número de amostras para produção inicial ou contínua.1. .e. A frequência mínima de amostragem e de ensaio do betão deve estar de acordo com o Quadro 13. Não obstante os requisitos de amostragem estabelecidos em 8. A amostragem deve incidir sobre cada família de betões (ver 3. não tem qualquer efeito negativo na resistência do betão. que o plastificante ou superplastificante a adicionar. o produtor deve adoptar os critérios e o plano de amostragem e de ensaio estabelecidos para a produção inicial.1.2. O produtor pode adoptar. p. NP EN 206-1 2007 p. 47 de 84 Quadro 13 – Frequência mínima de amostragem para avaliação da conformidade Frequência mínima de amostragem Primeiros 50 m Produção subsequente aos primeiros 50 m3 a) Produção de produção Betão com controlo da Betão sem controlo da produção certificado produção certificado 3 Inicial (até se obterem, pelo 1/200 m ou 3 amostras 1/150 m3 ou menos, 35 resultados) 2/semana de produção 1/dia de produção Contínua b) (quando estiverem 1/400 m3 ou disponíveis, pelo menos, 35 1/semana de produção resultados) 3 a) A amostragem deve ser distribuída pela produção e não deve ser mais de 1 amostra por cada 25 m3. b) Quando o desvio padrão dos últimos 15 resultados for superior a 1,37 σ, a frequência de amostragem deve ser incrementada para a requerida para a produção inicial nos próximos 35 resultados de ensaio. 8.2.1.3 Critérios de conformidade da resistência à compressão A avaliação da conformidade deve basear-se nos resultados dos ensaios obtidos durante um período de avaliação que não deve exceder os últimos doze meses. A conformidade da resistência à compressão do betão é avaliada em provetes ensaiados aos 28 dias 5), de acordo com 5.5.1.2 para: – grupos de "n" resultados de ensaios consecutivos, com ou sem sobreposição, fcm (critério 1); – cada resultado individual de ensaio fci (critério 2). NOTA: Os critérios de conformidade foram desenvolvidos com base em resultados sem sobreposição. A aplicação dos critérios aos resultados dos ensaios com sobreposição aumenta o risco de rejeição. A conformidade é confirmada se forem satisfeitos ambos os critérios do Quadro 14 tanto para a produção inicial como para a produção contínua. Quando a conformidade for avaliada tendo como base uma família de betões, o critério 1 aplica-se ao betão de referência, tendo em conta todos os resultados transpostos dos ensaios da família; o critério 2 aplica-se aos resultados originais dos ensaios. Quadro 14 – Critérios de conformidade para a resistência à compressão Número "n" de resultados de ensaios da resistência à compressão no grupo 3 ≥ 15 Critério 2 Qualquer resultado Média dos “n” resultados (fcm) individual de ensaio (fci) N/mm2 N/mm2 ≥ fck + 4 ≥ fck – 4 ≥ fck + 1,48 σ ≥ fck – 4 Critério 1 Produção Inicial Contínua Para confirmar que cada membro individual pertence à família, deve verificar-se se a média de todos os resultados não transpostos (fcm) de um membro da família satisfaz o critério 3, apresentado no Quadro 15. Qualquer betão que falhe este critério deve ser retirado da família e a sua conformidade avaliada individualmente. 5) Se a resistência for especificada para uma idade diferente, a conformidade é avaliada em provetes ensaiados à idade especificada. NP EN 206-1 2007 p. 48 de 84 Quadro 15 – Critério de confirmação para os membros da família Número "n" de resultados de ensaio da resistência à compressão de um dado betão da família 2 3 4 5 6 Critério 3 Média dos “n” resultados (fcm) de um dado betão da família N/mm2 ≥ fck – 1,0 ≥ fck + 1,0 ≥ fck + 2,0 ≥ fck + 2,5 ≥ fck + 3,0 Inicialmente, o desvio padrão deve ser calculado a partir de, pelo menos, 35 resultados consecutivos obtidos num período superior a 3 meses e que anteceda o período de produção em que se pretende verificar a conformidade. Este valor deve ser considerado como a estimativa do desvio padrão (σ) da população. A validade do valor adoptado tem que ser verificada durante a produção subsequente. São permitidos dois métodos para a verificação da estimativa do valor de σ, devendo ser previamente escolhido o método a utilizar: – Método 1 O valor inicial do desvio padrão pode ser aplicado no período subsequente durante o qual se pretende verificar a conformidade, desde que o desvio padrão dos últimos 15 resultados (s15) não divirja significativamente do desvio padrão adoptado. Isto é considerado válido desde que: 0,63 σ ≤ s15 ≤ 1,37 σ Quando o valor de s15 estiver fora destes limites, deve-se determinar uma nova estimativa de σ a partir dos últimos 35 resultados de ensaio disponíveis. – Método 2 O novo valor de σ pode ser estimado a partir de um sistema contínuo, adoptando-se este valor. A sensibilidade do sistema deve ser, pelo menos, igual à do método 1. A nova estimativa de σ deve ser aplicada no período de avaliação seguinte. 8.2.2 Controlo da conformidade da resistência à tracção por compressão diametral 6) 8.2.2.1 Generalidades Aplica-se a secção 8.2.1.1, mas não é aplicável o conceito de família de betões. Cada composição de betão deve ser avaliada separadamente. 8.2.2.2 Plano de amostragem e de ensaio Aplica-se a secção 8.2.1.2. 6) Quando a resistência à flexão é especificada, pode usar-se a mesma abordagem. NP EN 206-1 2007 p. 49 de 84 8.2.2.3 Critério de conformidade da resistência à tracção por compressão diametral Quando for especificada a resistência do betão à tracção por compressão diametral, a avaliação da conformidade deve ser baseada nos resultados dos ensaios efectuados durante um período de avaliação que não deve exceder os últimos 12 meses. A conformidade da resistência do betão à tracção por compressão diametral é avaliada a partir de provetes ensaiados aos 28 dias, a menos que seja especificada outra idade de acordo com 5.5.1.3 para: – grupos de "n" resultados de ensaios consecutivos, com ou sem sobreposição, ftm (critério 1); – cada resultado individual de ensaio, fti (critério 2). A conformidade com a resistência característica à tracção por compressão diametral (ftk) é confirmada se os resultados dos ensaios satisfizerem ambos os critérios do Quadro 16, tanto para a produção inicial como para a produção contínua. Devem-se aplicar, de modo semelhante, as disposições dadas na secção 8.2.1.3 para o desvio padrão. Quadro 16 – Critérios de conformidade para a resistência à tracção por compressão diametral Produção Inicial Contínua Número "n" de resultados no grupo 3 ≥ 15 Critério 1 Média dos “n” resultados de ensaio (ftm) em N/mm2 ≥ ftk + 0,5 ≥ ftk + 1,48 σ Critério 2 Qualquer resultado individual de ensaio (fti) em N/mm2 ≥ ftk – 0,5 ≥ ftk – 0,5 8.2.3 Controlo da conformidade de outras propriedades que não a resistência 8.2.3.1 Plano de amostragem e de ensaio As amostras de betão devem ser seleccionadas aleatoriamente e colhidas de acordo com a EN 12350-1*. A amostragem deve incidir sobre cada família de betões produzida sob condições consideradas uniformes. O número mínimo de amostras e os métodos de ensaio devem estar de acordo com os Quadros 17 e 18. 8.2.3.2 Critérios de conformidade para outras propriedades que não a resistência Quando forem especificadas outras propriedades do betão para além da resistência, a avaliação da conformidade deve ser efectuada sobre a produção corrente considerando um período de avaliação que não deve exceder os últimos 12 meses. A conformidade do betão baseia-se na contagem do número total de resultados obtidos durante o período de avaliação fora dos valores limite, limites da classe ou tolerâncias de um valor pretendido especificados e na comparação desse total com o número máximo permitido (controlo por atributos). A conformidade com a propriedade requerida é confirmada se: – o número total de resultados de ensaios fora dos valores limite, dos limites da classe ou das tolerâncias de um valor pretendido que foram especificados, conforme apropriado, não for maior que o valor aceitável dos Quadros 19a ou 19b como referido nos Quadros 17 e 18. Em alternativa, no caso de AQL = 4 %, o * Ver Anexo Nacional NA (informativo) NP EN 206-1 2007 p. 50 de 84 requisito pode ser baseado no controlo por variáveis de acordo com a ISO 3951:1994 Quadro II-A (AQL = 4 %) onde o valor de aceitação se relaciona com o Quadro 19a; – todos os resultados individuais de ensaio estão dentro dos desvios máximos permitidos nos Quadros 17 ou 18. Quadro 17 – Critérios de conformidade para outras propriedades além da resistência Método de ensaio ou Propriedade método de determinação EN 12390-7* EN 12390-7* Ver 5.4.2 Ver 5.4.2 Número mínimo de amostras ou de determinações Número aceitável Desvio máximo permitido dos resultados individuais de ensaio relativamente aos limites da classe especificada ou à tolerância sobre o valor pretendido especificado Valor inferior Massa volúmica do betão pesado Massa volúmica do betão leve Razão água/cimento Dosagem de cimento Teor de ar no betão fresco com ar incorporado Teor de cloretos do betão Como no Quadro 13 para a resistência à compressão Como no Quadro 13 para a resistência à compressão 1 determinação por dia 1 determinação por dia Ver Quadro 19a Ver Quadro 19a Ver Quadro 19a Ver Quadro 19a Ver Quadro 19a 0 - 30 kg/m3 - 30 kg/m3 Sem limite a) - 10 kg/m3 - 0,5 % em valor absoluto Valor superior Sem limite a) + 30 kg/m3 + 0,02 Sem limite a) + 1,0 % em valor absoluto 1 amostra/dia de produção EN 12350-7* para betão normal e pesado estabilizada e ASTM C 173 para betão leve Ver 5.2.7 A determinação deve ser feita para cada composição de betão e deve repetir-se no caso de aumento do teor de cloretos de qualquer dos constituintes Sem limite a) Não são permitidos valores superiores a) A menos que sejam especificados limites. Quadro 18 - Critérios de conformidade para a consistência Método de ensaio Número mínimo de amostras ou de determinações Cada amassadura; Para entregas em viatura, cada carga i) frequência de acordo com o Quadro 13 para a resistência à compressão ii) quando se medir o teor de ar iii) em caso de dúvida após a inspecção visual -Ver Quadro 19b Ver Quadro 19b Ver Quadro 19b Ver Quadro 19b -- 10 mm - 20 mm b) -2s - 4 s b) - 0,03 - 0,05 b) Número aceitável de nãoconformidades Desvio máximo permitidoa) dos resultados individuais de ensaio relativamente aos limites da classe especificada ou à tolerância sobre o valor pretendido especificado Valor inferior Valor superior -+ 20 mm + 30 mm b) +4s + 6 s b) + 0,05 + 0,07 b) + 30 mm + 40 mm b) Inspecção visual Abaixamento Tempo Vêbê Grau de compactabilidade Espalhamento Comparação da aparência com a aparência normal do betão com a consistência especificada EN 12350-2* EN 12350-3* EN 12350-4* EN 12350-5 * - 20 mm - 30 mm a) Quando não existir limite superior ou inferior para a classe de consistência relevante, estes desvios não se aplicam. b) Só aplicáveis para o ensaio da consistência da descarga inicial da auto-betoneira (ver 5.4.1). * Ver Anexo Nacional NA (informativo). da dosagem dos adjuvantes ou de adições. se especificadas.3 e o Quadro 18.NP EN 206-1 2007 p.04. Quando for necessário avaliar a conformidade da consistência. se for o caso. de adjuvantes e de adições. quando relevante. Quando for necessário avaliar a conformidade da composição através da análise do betão fresco.79 14 80 .64 5 65 . Quadro 19b AQL = 15 % Número de resultados Número aceitável de ensaio 1-2 0 3-4 1 5-7 2 8 . As quantidades de cimento.4 Acções em caso de não-conformidade do produto Em caso de não-conformidade. No caso de betão de composição prescrita em norma.49 10 50 . tendo em conta os limites acima referidos e a exactidão dos métodos de ensaio. os números aceitáveis podem ser retirados do Quadro II-A da ISO 2859-1:1999.os tipos de agregados.39 3 40 .19 1 20 . agir de forma a eliminar os erros. .31 2 32 . os métodos de ensaio e os limites de conformidade devem ser previamente acordados entre o utilizador e o produtor. aplicam-se os parágrafos relevantes de 8.o tipo de adjuvante ou de adição.49 4 50 .3 Controlo da conformidade do betão de composição prescrita. devem encontrar-se dentro das tolerâncias dadas no Quadro 21 e o valor da razão água/cimento não deve diferir do valor especificado em mais do que ± 0.100 21 8. .31 7 32 . máxima dimensão e proporções dos agregados.as origens dos constituintes do betão. as tolerâncias equivalentes podem ser dadas na norma relevante. se especificadas.o tipo e a classe de resistência do cimento.79 6 80 . A conformidade deve ser avaliada por comparação do registo de produção e dos documento de entrega dos constituintes com os requisitos especificados para: .94 7 95 . de agregados (de cada fracção especificada). e.conferir os resultados dos ensaios e. .12 3 13 .19 5 20 .100 8 Quando o número de resultados de ensaio exce-der os 100.12 0 13 . da razão água/cimento. 51 de 84 Quadros 19a e 19b – Número aceitável de não-conformidades para os critérios de conformidade aplicáveis a outras propriedades além da resistência Quadro 19a AQL = 4 % Número de resultados Número aceitável de ensaio 1 .2. o produtor deve executar as seguintes acções: . como indicadas no registo de produção ou impressas no registo de amassadura. . se inválidos. 8. incluindo de composição prescrita em norma Cada amassadura de um betão de composição prescrita deve ser avaliada quanto à conformidade da dosagem de cimento. o betão fresco e endurecido e o equipamento. através da repetição dos ensaios.5).controlo da conformidade. de acordo com a EN 12504-2* ou com o prEN 12504-4:1999. 9. Se a não-conformidade do betão resultar da adição de água ou adjuvantes no local (ver 7.e. podem ser requeridos ensaios adicionais sobre carotes extraídas da estrutura ou dos elementos estruturais. O controlo da produção compreende todas as medidas necessárias para manter as propriedades do betão em conformidade com os requisitos especificados. NOTA: A secção 9 tem em conta os princípios da EN ISO 9001*. . implementar acções correctivas incluindo uma revisão.formulação do betão. NOTA: Se o produtor tomou conhecimento da não-conformidade do betão ou se os resultados dos ensaios de conformidade não cumprirem os requisitos.registar as acções relativas aos pontos acima referidos.produção do betão.se se confirmar a não-conformidade. notificar o especificador e o utilizador para evitar quaisquer danos consequentes. os procedimentos e as regras usadas no local de produção e de utilização do betão. Estes requisitos devem ser considerados tendo em conta o tipo e volume da produção. .utilização dos resultados dos ensaios efectuados sobre os materiais constituintes. . p. Os requisitos para outros aspectos do controlo da produção são indicados nas secções seguintes. particularmente no que diz respeito ao pessoal que precisa * Ver Anexo Nacional NA (informativo). . para o qual são dadas regras na secção 8. pela direcção. efectua e verifica o trabalho que influi na qualidade do betão devem ser definidas num sistema de controlo da produção documentado (manual do controlo da produção). . a autoridade e a relação mútua entre todo o pessoal que dirige. o equipamento. . as obras.selecção de materiais. 52 de 84 . quando relevante.. de acordo com a EN 12504-1*.inspecções e ensaios. ou uma combinação de ensaios sobre carotes com ensaios não destrutivos na estrutura ou nos elementos estruturais. dos procedimentos de controlo de produção relevantes. por exemplo. Inclui: . Podem ser necessários requisitos adicionais para atender a circunstâncias especiais no local da produção ou a requisitos específicos para determinadas estruturas ou elementos estruturais. 9 Controlo da produção 9. .inspecção do equipamento usado no transporte do betão fresco. .1 Generalidades Todo o betão deve ser sujeito ao controlo da produção sob a responsabilidade do produtor. o produtor tem que agir apenas no caso de ter autorizado esta adição.NP EN 206-1 2007 p.se existir a confirmação de uma não-conformidade com a especificação que não foi óbvia na altura da entrega. No prEN 13791:1999 são dadas orientações para a avaliação da resistência na estrutura ou nos elementos estruturais.2 Sistemas de controlo da produção A responsabilidade. . para o betão prefabricado . se relevantes Assunto Requisitos especificados Cimentos.. a não ser que obrigações legais exijam um período mais longo. se requerida Data dos ensaios Códigos e idades dos provetes Resultados dos ensaios da massa volúmica e da resistência Notas especiais (p. O sistema de controlo da produção deve incluir procedimentos e instruções adequadamente documentados. Os registos de tais revisões devem ser conservados. durante 3 anos. para o betão pronto Adicionalmente. estes procedimentos e instruções devem ser estabelecidos respeitando os requisitos de controlo estabelecidos nos Quadros 22.e. p. 9. se requerida Temperatura do betão. As frequências pretendidas para os ensaios e inspecções efectuadas pelo produtor devem estar documentadas. adições Ensaios da água de amassadura (não requeridos para a água potável) Ensaios dos materiais constituintes Composição do betão Registos e outros documentos Especificação contratual ou resumo dos requisitos Nome dos fornecedores e da origem Data e local da amostragem Resultados dos ensaios Data e resultados dos ensaios Descrição do betão Registos das pesagens dos constituintes por amassadura ou carga (p.. para assegurar a aptidão e eficácia do sistema.. pelo menos. agregados. a não ser que obrigações legais exijam um período mais longo. ver Quadro 20. 23 e 24.NP EN 206-1 2007 p. dosagem de cimento) Razão água/cimento Teor de cloretos Código do membro da família Data e local da amostragem Localização na estrutura. padrão de rotura anormal do provete) Conformidade / não-conformidade com as especificações Nome do cliente Local da obra. Os resultados dos ensaios e das inspecções devem ser registados. Quadro 20 – Registos e outros documentos. local da construção Números e datas das guias de remessa relativas aos ensaios Guias de remessa Podem ser requeridos dados adicionais ou diferentes pela norma de produto relevante Ensaios do betão fresco Ensaios do betão endurecido Avaliação da conformidade Adicionalmente. pelo menos.e.3 Registos e outros documentos Devem ser registados todos os dados relevantes do controlo da produção. se requerida Teor de ar.e. Estes registos devem ser conservados. pelo menos de dois em dois anos. 53 de 84 de autonomia e autoridade dentro da organização para minimizar o risco de betão não conforme e para identificar e registar qualquer problema de qualidade. se conhecida Consistência (método usado e resultados) Massa volúmica. Quando relevante. se requerido Volume da amassadura ou da carga ensaiada Números e códigos dos provetes a ensaiar Razão água/cimento. O sistema de controlo da produção deve ser revisto pela direcção do produtor. durante 3 anos. adjuvantes. por mistura ou contaminação. betão de elevada resistência. Devem ser mantidos registos apropriados da formação e da experiência do pessoal envolvido na produção e no controlo da produção. betão leve. .6.4 Ensaios Os ensaios devem ser executados de acordo com os métodos de ensaio estabelecidos nesta Norma (métodos de ensaio de referência).1 Armazenamento de materiais Os materiais constituintes devem ser armazenados e manuseados de forma que as suas propriedades não se alterem significativamente.6. Os compartimentos de armazenamento devem ser claramente identificados de modo a evitar erros na utilização dos materiais constituintes.e. 9. os ensaios iniciais não são requeridos. a menos que a relação esteja especificada em normas nacionais ou em disposições válidas no local de utilização. podendo ser usados outros métodos de ensaio se tiver sido estabelecida uma correlação ou uma relação segura entre os resultados destes métodos de ensaio e os dos métodos de referência.6.2.NP EN 206-1 2007 p. Novas composições de betão obtidas por interpolação entre composições de betão conhecidas ou por extrapolações da resistência à compressão que não excedam os 5 N/mm2 satisfazem. Quando houver experiência de longa duração com um betão ou família de betões semelhantes. A formulação do betão e as correspondentes correlações devem ser revistas quando houver uma alteração significativa dos materiais constituintes. de formação e de experiência para as diferentes tarefas. p. A relação segura ou a correlação deve ser avaliada quanto à sua validade..2 Equipamentos e instalações 9.1 Pessoal Os conhecimentos. equipamento e instalações 9. Esta avaliação deve ser feita separadamente para cada local de produção que opera em condições diferentes. por acção do clima. Todas as composições de betão devem ser revistas periodicamente para garantir que ainda estão conformes com os requisitos.e. a formação e a experiência do pessoal envolvido na produção e no controlo da produção devem ser adequados ao tipo de betão. 9. p. devem ser executados ensaios iniciais para verificar se o betão tem as propriedades especificadas ou o desempenho pretendido com uma margem adequada (ver Anexo A). em princípio. NOTA: Em alguns países. há requisitos especiais relativos ao nível de conhecimentos. os requisitos dos ensaios iniciais. não é necessária a realização dos ensaios iniciais pelo produtor.6 Pessoal.5 Composição do betão e ensaios iniciais No caso duma nova composição de betão. 54 de 84 9. No caso dum betão de composição prescrita ou dum betão de composição prescrita em norma. tendo em conta as alterações nas propriedades dos materiais constituintes e os resultados dos ensaios de conformidade das composições de betão. a intervalos apropriados. 9. e que a conformidade com a norma respectiva se mantenha. 55 de 84 Devem ser tidas em conta as instruções especiais dos fornecedores dos materiais constituintes.7 possam ser atingidas e mantidas. equipamentos e correspondentes instruções de utilização devem estar disponíveis. as auto-betoneiras devem possuir equipamentos de fornecimento e de medição adequados. ** Ver documento Nacional de Aplicação DNA 9.2 Equipamento de dosagem O desempenho do equipamento de dosagem deve ser tal que. as tolerâncias do Quadro 21 aplicam-se à carga.e. 9. silos e contentores.2.6.2. se no local e sob responsabilidade do produtor forem adicionados água ou adjuvantes. 9. . Além disso. pormenorizando o tipo e quantidade dos materiais constituintes.6. quando > 5 % da massa de cimento Adjuvantes e adições quando ≤ 5 % da massa de cimento ± 3 % da quantidade requerida ± 5 % da quantidade requerida NOTA: A tolerância é a diferença entre o valor pretendido e o valor medido.2.3 Betoneiras As betoneiras devem ser capazes de assegurar uma distribuição uniforme dos materiais constituintes e uma consistência uniforme do betão dentro do tempo de amassadura e para a capacidade de mistura.7 Doseamento dos materiais constituintes No local de doseamento do betão deve estar documentada e disponível uma instrução de doseamento. os materiais constituintes e o betão. sob condições correntes de operação.6. as tolerâncias estabelecidas em 9. p.2. Os equipamentos de ensaio relevantes devem encontrar-se calibrados quando da realização dos ensaios e o produtor deve ter operacional um programa de calibração. 9. A exactidão do equipamento de pesagem deve estar conforme com os requisitos válidos no local da produção do betão **. Devem existir equipamentos para a recolha de amostras representativas. Quadro 21 – Tolerâncias para o doseamento dos materiais constituintes Material constituinte Tolerância Cimento Água Total dos agregados Adições. As auto-betoneira e os equipamentos agitadores devem estar equipados de forma que o betão seja entregue num estado homogéneo.2.4 Equipamento de ensaio Todas as instalações. A tolerância de doseamento dos materiais constituintes não deve exceder os limites estabelecidos no Quadro 21 para quantidades de betão iguais ou superiores a 1 m3. 9.NP EN 206-1 2007 p. quando requerido para a realização das inspecções e ensaios sobre o equipamento. em pilhas. Quando certo número de amassaduras são misturadas ou voltadas a misturar num camião betoneira.6. As betoneiras não devem ser carregadas para além da sua capacidade nominal de amassadura. quando utilizados. com excepção dos superplastificantes ou dos redutores de água. não tenha qualquer impacto negativo significativo nas propriedades do betão endurecido. devem ser adicionados durante o processo de amassadura. Neste último caso.3 e continuar até o betão ter uma aparência uniforme. A frequência das inspecções e dos ensaios do equipamento (enquanto em utilização) é dada no Quadro 23. a medição do teor de água dos agregados) estão em boas condições de funcionamento e satisfazem os requisitos da presente Norma. O controlo deve permitir a detecção de alterações significativas com influência sobre as propriedades e a tomada de acções correctivas adequadas. A composição do betão fresco não deve ser alterada depois de sair da betoneira. que podem ser adicionados após esse processo. deverá o produtor do betão verificar a conformidade dos materiais com as normas relevantes. A central. a betoneira e os dispositivos de controlo (p. Os adjuvantes. a duração da reamassadura após o processo principal de amassadura e após a adição do adjuvante não deverá ser inferior a 1 min/m3.com o mínimo de 5 min. O controlo do equipamento deve assegurar que as instalações de armazenamento. o equipamento e os meios de transporte devem estar sujeitos a um plano de manutenção e devem ser mantidos em condições de funcionamento eficiente de forma a que as propriedades e a quantidade de betão não sejam afectadas. 56 de 84 Os cimentos. o equipamento. 9. reamassadura numa auto-betoneira) deve ser prolongado até que a absorção de água dos agregados e subsequente expulsão do ar dos agregados leves. os procedimentos de produção e o betão devem ser controlados quanto à sua conformidade com as especificações e com os requisitos da presente Norma.9 Procedimentos para o controlo da produção Os materiais constituintes.8 Amassadura do betão A mistura dos materiais constituintes deve ser feita numa betoneira de acordo com 9. 9.NP EN 206-1 2007 p. são permitidos outros métodos se a tolerância do doseamento requerida puder ser obtida e se tal facto estiver documentado. As propriedades do betão de comportamento especificado devem ser controladas em relação aos requisitos especificados no Quadro 24.2. os adjuvantes e as adições líquidas podem ser doseados em massa ou em volume. Os tipos e a frequência das inspecções e dos ensaios dos materiais constituintes devem ser os estabelecidos no Quadro 22. Para betão leve com agregados não saturados.. o betão deve voltar a ser amassado até que o adjuvante fique completamente disperso na amassadura ou na carga e se tenha tornado totalmente eficaz.6. o equipamento de pesagem e de medição volumétrica. A água de amassadura. os agregados e as adições em pó devem ser doseados em massa.e. os agregados leves. Se tal não for o caso. NOTA: Numa auto-betoneira. NOTA: Este Quadro está baseado na hipótese de que existe um adequado controlo da produção pelo produtor dos materiais constituintes nos locais onde os materiais são produzidos e que os materiais constituintes são entregues com uma declaração ou um certificado de conformidade com a especificação relevante. o período desde a amassadura inicial até ao fim da última amassadura (p.e. . periodicamente em função das condições locais ou de entrega Primeira entrega de nova origem quando o Análise granulométrica de Avaliar a conformidade com a fornecedor não disponibiliza esta informação. infravermelhos Adições em Assegurar que o fornecimento está Cada entrega Inspecção da guia de d c conforme o pedido e é da origem remessa antes da pó correcta descarga Determinação da perda ao fogo das cinzas volantes Identificar alterações no teor de carbono que possam afectar o betão com ar introduzido Cada entrega para ser utilizada em betão com ar introduzido quando o produtor não disponibiliza esta informação 11 (continua) * Ver Anexo Nacional NA (informativo). forma e impurezas Frequência mínima Cada entrega 2 Agregados Cada entrega 3 4 5 6 7 8 9 10 Cada entrega. 57 de 84 Quadro 22 – Controlo dos materiais constituintes Material constituinte 1 Cimentos a Inspecção / ensaio Inspecção da guia de remessa d antes da descarga Inspecção da guia de b. p. ver 5. d antes da remessa descarga Inspecção do agregado antes da descarga Objectivo Assegurar que o fornecimento está conforme o pedido e é da origem correcta Assegurar que o fornecimento está conforme o pedido e é da origem correcta Comparar com a aparência normal no que respeita à granulometria.NP EN 206-1 2007 p. leves ou Periodicamente. acordo com a EN 933-1* norma ou outra granulometria acordada Em caso de dúvida. em função das condições e pesados locais ou de entrega Adjuvantesc Inspecção da guia de Assegurar que o fornecimento está Cada entrega remessa e da etiqueta do conforme o pedido e está adequad damente marcado contentor antes da descarga Em caso de dúvida Identificação segundo a Comparar com os dados do fabricante EN 934-2*. massa volúmica. * informação. após a inspecção visual. agregados Em caso de dúvida. . Periodicamente.e. segundo a EN 1097-6 Em caso de dúvida Medir a baridade Ensaio segundo a EN Controlo Primeira entrega de nova origem quando o adicional dos 1097-3 * fornecedor não disponibiliza esta informação. após a inspecção visual.2 fornecedor não disponibiliza esta absorção de água. após a inspecção visual. Periodicamente.4. Se a entrega é por correia transportadora. impurezas Em caso de dúvida.. em função das condições e locais ou de entrega Avaliar a dosagem efectiva de Primeira entrega de nova origem quando o Determinação da água do betão. em função das condições e locais ou de entrega Avaliar a presença e a quantidade Primeira entrega de nova origem quando o Determinação de de impurezas fornecedor não disponibiliza esta informação. 2. 58 de 84 Quadro 22 – Controlo dos materiais constituintes (continuação) Material constituinte Adições em suspensão c Inspecção / ensaio Inspecção da guia de d remessa antes da descarga Determinação da massa volúmica Ensaio segundo a EN 1008* Objectivo Assegurar que o fornecimento está conforme o pedido e é da origem correcta Assegurar a uniformidade Frequência mínima Cada entrega 12 13 14 Água Cada entrega e periodicamente durante a produção do betão Assegurar que a água não tem Quando é usada pela primeira vez uma nova constituintes nocivos se a água não fonte de água não potável.2. Ver Documento Nacional de Aplicação. ** . Recomenda-se que sejam colhidas e armazenadas amostras de cada entrega.6. Periodicamente a em função das disposições nacionais. Periodicamente a após instalação. A guia de remessa ou a ficha técnica do produto devem também conter informação sobre o teor máximo de cloretos e devem possuir uma classificação respeitante às reacções álcalis-sílica de acordo com as disposições válidas no local de utilização do betão**.4.6.3. Periodicamente a após instalação. Em caso de dúvida (continua) * Ver Anexo Nacional NA (informativo). para ensaio em caso de dúvida. contentores. A guia de remessa deve conter ou ser acompanhada de uma declaração ou certificado de conformidade como requerido na norma ou especificação relevante. etc Equipamento de pesagem Inspecção/ensaio Inspecção visual Objectivo Assegurar conformidade com os requisitos Assegurar que o equipamento de pesagem está limpo e funciona correctamente Assegurar que a exactidão está de acordo com 9. for potável Em caso de dúvida a Recomenda-se que sejam colhidas e armazenadas amostras. uma vez por semana e de cada tipo de cimento.2 Quando da instalação. b c d e Quadro 23 – Controlo do equipamento Equipamento 1 Pilhas de armazenamento. Em caso de dúvida 4 5 Doseadores de adjuvantes (incluindo os montados nos camiões betoneira) Inspecção visual do funcionamento Verificação da exactidão da dosagem Assegurar que o equipamento está limpo e funciona correctamente Evitar dosagens erradas 6 Contador de água Verificação da exactidão da medição Assegurar que a exactidão está de acordo com 9. secção 5.NP EN 206-1 2007 p. Em caso de dúvida Primeira utilização do dia para cada adjuvante Quando da instalação.2. Não é necessário quando o controlo da produção do agregado está certificado.2 Frequência mínima Uma vez por semana 2 Inspecção visual do funcionamento Verificação da exactidão da pesagem Diariamente 3 Quando da instalação. agregado e a água a adicionar lente Ensaio de secagem ou equivalente Determinar a massa seca do agregado e a água a adicionar Frequência mínima Antes do uso de uma nova composição de betão 2 3 Se não for contínua.NP EN 206-1 2007 p. A composição do betão de composição prescrita. o transporte até ao local de descarga e a entrega. 59 de 84 Quadro 23 – Controlo do equipamento (continuação) Equipamento 7 Inspecção/ensaio Objectivo Frequência mínima Quando da instalação. adequado em função do dosagem de acordo com o Quadro 21 Periodicamente a após instalação. 6. sistema de dosagem) da massa Em caso de dúvida real dos constituintes com a massa pretendida e. O controlo deve incluir a produção. Quadro 24 – Controlo dos procedimentos de produção e das propriedades do betão Tipo de ensaio 1 Propriedades do betão de comportamento especificado Teor de humidade dos agregados finos Teor de humidade dos agregados grossos Dosagem de água do betão fresco Teor de cloretos do betão Inspecção/ ensaio Ensaios iniciais (ver Anexo A) Objectivo Provar que as propriedades especificadas são satisfeitas com uma margem adequada pela composição proposta Sistema de medição contínua. 7 e 9 a 14). Determinar a massa seca do ensaio de secagem ou equiva. da sua sensibilidade durante o uso e das condições de produção da central. No caso dum aumento no teor de cloretos dos constituintes (continua) . quando especificadas. podendo ser necessária uma frequência maior ou menor dependendo das condições locais e atmosféricas Dependendo das condições locais e atmosféricas 4 5 Verificar a quantidade de a água adicionada Determinação inicial por cálculo Fornecer o valor para a razão água/cimento Assegurar que o máximo teor de cloretos não é excedido Cada amassadura Quando se realizam ensaios iniciais. Em caso de dúvida Diariamente Equipamento para Comparação da quantidade Assegurar a exactidão medição contínua real com a leitura do aparelho do teor de humidade dos agregados finos Sistema de dosagem Sistema de dosagem Inspecção visual Assegurar o funcionamento correcto do equipamento de dosagem 8 9 Comparação (por um método Assegurar a exactidão do sistema de Quando da instalação. a sua consistência e a sua temperatura. diariamente. devem ser controladas em relação aos requisitos especificados no Quadro 24 (linhas 2 a 4. Periodicamente a após instalação. com a massa registada Verificar a conformidade Periodicamente a) Para os equipamentos de ensaio da resistência. no caso de dosagem automática. pelo menos uma vez por ano Periodicamente a) 10 Equipamentos de Calibração segundo as ensaio normas nacionais ou EN relevantes Betoneiras (incluindo autobetoneiras) Inspecção visual 11 Verificar o desgaste do equipamento de amassadura a) A frequência depende do tipo de equipamento. 1 Quando não é usado equipamento de registo e as tolerâncias da dosagem são excedidas para a amassadura ou carga.NP EN 206-1 2007 p.4. Pode também ser ensaiado em condições saturadas.cada amassadura ou carga quando a temperatura está perto do limite Ensaio segundo a EN 12390. frequência igual à do controlo da conformidade. . . Em caso de dúvida após inspecção visual Diariamente 8 9 10 11 12 13 14 Determinação da massa volúmica segundo a EN * 12350-6 Dosagem de Verificar a massa de cimento cimento do betão da amassadura a) fresco Verificar a massa de adições Dosagem de adições do betão da amassadura a) fresco Dosagem de Verificar a massa ou volume adjuvantes do de adjuvantes da amassadura a) betão fresco Por cálculo ou por ensaio. lores especificados da consis* * tência e verificar possíveis -4 ou –5 variações da dosagem de água Inspecção/ ensaio Inspecção visual Frequência mínima Cada amassadura Quando a consistência for especificada. desde que esteja estabelecida uma relação segura com a massa volúmica seca.2) Verificar a dosagem de adjuvantes Avaliar o cumprimento da razão água/cimento especificada Avaliar o cumprimento do teor de ar especificado Cada amassadura Cada amassadura Cada amassadura Diariamente. 60 de 84 Quadro 24 – Controlo dos procedimentos de produção e das propriedades do betão (continuação) Tipo de ensaio 6 7 Consistência Objectivo Comparar com a aparência normal Determinação da consistência Avaliar o cumprimento dos va* * segundo a EN 12350-2 . Quando se determina o teor de ar.2. frequência igual à do Quadro 13 para a resistência à compressão. 7 para o betão normal e para quando o betão pesado. -3 . especificado ASTM C 173 para o betão leve Medir a temperatura Temperatura do betão fresco Massa volúmica do betão fresco Supervisionar a amassadura do betão leve e do betão pesado e controlar a massa volúmica Verificar a dosagem de cimento e fornecer o valor para a razão água/cimento Verificar a dosagem de adições e fornecer o valor para a razão água/cimento (ver 5.periodicamente. frequência igual à da 7 resistência à compressão Avaliar o cumprimento da temperatura mínima de 5 ºC ou do limite especificado 16 Ensaio de Ensaio segundo a EN resistência à 12390-3 * b) compressão em provetes de betão moldados a) Avaliar o cumprimento da resistência especificada Quando a resistência for especificada.Avaliar o cumprimento da massa Quando a massa volúmica for * b) volúmica especificada especificada. ver Razão água/cimento do 5. dependendo da situação. Quando a temperatura for especificada: . ver 8.4. registar a quantidade doseada no registo da produção. quando especificado Para betões com ar introduzido: primeiras amassaduras ou cargas de cada dia de produção até que os valores estabilizem 15 Massa volúmica do betão leve ou do betão pesado endurecido Em caso de dúvida.2 betão fresco Ensaio segundo a EN 12350Teor de ar do * betão fresco.1 e 8. b) * Ver Anexo Nacional NA (informativo). . Tal não é considerado necessário para o betão de composição prescrita em norma com uma elevada margem de segurança na composição (ver Anexo A. Para produtos prefabricados de betão. fiscalização e certificação do controlo da produção Quando for requerido.NP EN 206-1 2007 p. Para a produção de betão de alta resistência. Para a abreviatura do nome do país podem ser adicionadas mais informações sobre as disposições. aplicam-se as disposições para a avaliação. seguida da abreviatura do nome do país7) que estabeleceu os valores limite. 7) De acordo com o código internacionalmente reconhecido para os veículos automóveis. o produtor deve executar as seguintes tarefas: a) ensaios iniciais. da sua utilização pretendida.. Se o contrato definir requisitos especiais para o betão. do tipo de produção e da margem de segurança da composição do betão. fiscalização e certificação estabelecidas no Anexo C. 61 de 84 Podem ser necessários requisitos adicionais para o controlo da produção de alguns betões. deve aplicar-se o seguinte formato: . Estes aspectos não estão definidos na presente Norma. b) controlo da produção (ver secção 9). 11 Designação para o betão de comportamento especificado Quando se pretender indicar de uma forma abreviada as características essenciais do betão de comportamento especificado. depende do nível dos requisitos de desempenho para o betão. o controlo da produção deve incluir acções apropriadas para além das definidas nos Quadros 22 a 24.5). os requisitos e as disposições para a avaliação de conformidade são dadas nas especificações técnicas relevantes (normas de produto e aprovações técnicas). requerem-se conhecimentos e experiência especiais. A recomendação para inspeccionar o controlo da produção e certificar a sua conformidade. Em casos especiais. utilização limitada e classe de resistência baixa (ver 6.2 Avaliação. quando requeridos (ver 9. 10 Avaliação da conformidade 10.referência à presente Norma Europeia: EN 206-1. que o controlo da produção deve ser avaliado e fiscalizado por um organismo de inspecção reconhecido e depois certificado por um organismo de certificação reconhecido. a composição e as propriedades do betão ou outro conjunto de requisitos. é recomendável a inspecção e a certificação do controlo da produção por organismos de inspecção e de certificação reconhecidos.5 e Anexo A). as acções previstas nos Quadros 22 a 24 podem ser adaptadas às condições do local de produção específico e ser substituídas por acções que forneçam um nível de controlo equivalente. XD2(F) quando se aplicam as disposições francesas.e. por organismos de inspecção e de certificação reconhecidos.para os valores limite de acordo com a classe de exposição: a designação da classe do Quadro 1. . p. Com esta finalidade. C25/30.1 Generalidades O produtor é responsável pela avaliação da conformidade dos requisitos especificados para o betão. por contrato ou disposições válidas no local de utilização do betão. p. O Anexo H dá alguma orientação. . .4). incluindo o controlo da conformidade (ver secção 8).classe de resistência à compressão: classe de resistência como definida nos Quadros 7 ou 8. Em geral.e. 10. D1. Dmax 22....NP EN 206-1 2007 p.1 ou o valor pretendido e o respectivo método.e.consistência: a classe como definida em 4. p. p. .2. Cl 0. .máxima dimensão do agregado mais grosso: o valor Dmax como definido em 4.2.e.20. . .massa volúmica: a designação da classe como definida no Quadro 9 ou o valor pretendido.8. p.e.2.máximo teor de cloretos: a classe definida no Quadro 10. 62 de 84 . 5. o número de betões a amostrar deve abranger a gama de composições da família. A.2.2 Responsável pelos ensaios iniciais Os ensaios iniciais devem ser da responsabilidade do produtor no caso do betão de comportamento especificado. deverá o produtor ser disso informado de forma a poder considerar os eventuais efeitos sobre as propriedades do betão e a necessidade de ensaios complementares. devem ser feitas pelo menos três amassaduras e ensaiados pelo menos três provetes de cada uma delas. tal pode ser considerado como uma alternativa aos ensaios iniciais. 5. Quando forem efectuados ensaios iniciais para uma família de betões.1 e 9. Devem ser registados o tempo entre a amassadura e o ensaio de consistência e os resultados dos ensaios. A. O resultado do ensaio inicial do betão é a média das resistências das amassaduras ou cargas. Quando o produtor ou o especificador puder demonstrar que uma composição é adequada com base em resultados de ensaios prévios ou numa experiência de longa duração. A. Os ensaios iniciais devem ser repetidos se houver uma alteração significativa nos materiais constituintes ou nos requisitos especificados nos quais se basearam os ensaios prévios. A resistência de uma amassadura ou carga deve ser a média dos resultados dos ensaios dos respectivos provetes. Neste caso.NP EN 206-1 2007 p. Os resultados dos ensaios iniciais devem ser documentados pelo organismo de normalização responsável. . NOTA: Se a colocação do betão no local for feita sob condições térmicas muito diferentes. ou se for tratado com calor. É necessário um número significativamente maior de ensaios para definir a composição de um betão de composição prescrita em norma. 6.1.5. Para os ensaios iniciais de um dado betão.2. Os ensaios iniciais devem demonstrar que um betão satisfaz todos os requisitos especificados para o betão fresco e endurecido.4 Condições de ensaio Em geral. pode efectuar-se apenas uma amassadura por betão. do especificador no caso do betão de composição prescrita e do organismo de normalização no caso do betão de composição prescrita em norma.3 Frequência dos ensaios iniciais Os ensaios iniciais devem ser executados antes da utilização de um novo betão ou de uma nova família de betões.1 Generalidades Este Anexo pormenoriza os ensaios iniciais indicados em 5.1. de modo a abranger todos os materiais constituintes permitidos que se prevê possam ser utilizados a nível nacional. os ensaios iniciais devem ser executados sobre betão fresco com uma temperatura entre 15 ºC e 22 ºC. 63 de 84 Anexo A (normativo) Ensaios iniciais A. A resistência à compressão do betão com a composição a utilizar no caso real deve exceder o valor de fck dos Quadros 7 ou 8 com uma margem adequada. O critério para a aceitação dos ensaios iniciais para o betão de composição prescrita em norma é: fcm ≥ fck + 12 A consistência do betão deve estar dentro dos limites da classe de consistência no momento em que se espera que o betão seja colocado ou. pelo menos. Convém que a margem seja cerca de duas vezes o desvio padrão esperado. o que significa uma margem de. no caso de betão pronto. dos materiais constituintes e da informação anterior disponível sobre a variação dos ensaios. 6 N/mm2 a 12 N/mm2 dependendo das instalações de produção. entregue. .NP EN 206-1 2007 p. Para outras propriedades especificadas. Esta margem deve ser pelo menos a necessária para satisfazer os critérios de conformidade da secção 8.2.5 Critérios para aceitação dos ensaios iniciais Para avaliar as propriedades do betão. em particular as do betão fresco. 64 de 84 A.1. o betão deve satisfazer os valores especificados com uma margem apropriada. devem ser tidas em consideração as diferenças entre o tipo de betoneira e os procedimentos de amassadura utilizados durante os ensaios iniciais e os utilizados durante a produção real. 1. A resistência à compressão dos provetes deve ser determinada de acordo com a EN 12390-3*. Os ensaios de identidade indicam.1 forem satisfeitos pelos “n” resultados dos ensaios de resistência de amostras colhidas do volume de betão em causa. mas não mais de 400 m3.3 Critérios de identidade para a resistência à compressão B. como se apresenta no Quadro B.2. Deve ser definido o número de amostras a retirar do volume de betão em causa. p. betão entregue num local durante uma semana. Os provetes devem ser preparados e curados de acordo com a EN 12390-2*.1 Generalidades Este Anexo pormenoriza os ensaios de identidade como referido em 8. 65 de 84 Anexo B (normativo) Ensaio de identidade para a resistência à compressão B.1.3. deve ser definido o volume de betão em causa. * Ver Anexo Nacional NA (informativo).NP EN 206-1 2007 p.1 Betão com certificação do controlo da produção A identidade do betão é avaliada com base em cada resultado individual de ensaio da resistência à compressão e na média de “n” resultados discretos sem sobreposição. . B. betão fornecido para cada piso dum edifício ou grupo de vigas / lajes ou pilares / paredes de um piso ou de um edifício ou partes semelhantes de outras estruturas.. As amostras devem ser colhidas das diferentes amassaduras ou cargas de acordo com a EN 12350-1*.2 Plano de amostragem e ensaio Quando se pretender efectuar ensaios de identidade. O resultado do ensaio deve ser a média dos resultados de dois ou mais provetes duma amostra e ensaiados à mesma idade.e.: – – – amassadura ou carga em caso de dúvida quanto à sua qualidade. os resultados não devem ser considerados. através da avaliação da conformidade feita pelo produtor se um determinado volume de betão pertence à mesma população que foi verificada como conforme em relação à resistência característica. B.1. Presume-se que o betão pertence à população conforme se ambos os critérios do Quadro B. a menos que um estudo revele uma razão aceitável que justifique a eliminação de um determinado resultado individual de ensaio. Se o intervalo de variação dos resultados individuais de ensaio for superior a 15 % da sua média. B. a probabilidade de rejeitar um volume de betão conforme é de 1 %.1 – Critérios de identidade para a resistência à compressão Número “n” de resultados de ensaio da resistência à compressão do volume de betão em causa 1 2-4 5-6 Critério 1 Média de “n” resultados (fcm) N/mm 2 Critério 2 Qualquer resultado individual (fci) N/mm2 ≥ fck . 66 de 84 Quadro B. Presume-se que o betão pertence a uma população conforme se os critérios de conformidade estabelecidos em 8.1. .3.4 ≥ fck .2 Betão sem certificação do controlo da produção Devem extrair-se pelo menos 3 amostras do volume de betão em causa.1.4 Não aplicável ≥ fck + 1 ≥ fck + 2 NOTA: Com os critérios de identidade do Quadro B.4 ≥ fck .3 e no Quadro 14 para a produção inicial forem satisfeitos.2.NP EN 206-1 2007 p. pelo menos: . O organismo de inspecção deve verificar. fiscalização e certificação do controlo da produção por um organismo reconhecido. Tais ensaios podem ser substituídos por uma fiscalização pormenorizada dos dados e do sistema de controlo do produtor. Se a unidade de produção passar na inspecção inicial feita pelo organismo de inspecção. Se forem realizados ensaios indirectos ou se a conformidade da resistência for baseada nos resultados transpostos do conceito de família de betões. C. Todos os factos relevantes encontrados na inspecção inicial. se eles estão nos locais apropriados e se o pessoal relevante tem acesso a eles.se todos os meios e equipamentos estão disponíveis para efectuar os controlos e ensaios necessários ao equipamento.a existência de documentos essenciais para as inspecções da central. em particular se está conforme com os requisitos do controlo da produção da secção 9 e se tem em consideração os requisitos desta Norma. quando tal for requerido para o controlo da produção (ver secção 9).1 Generalidades Este Anexo contém as disposições para a avaliação. o produtor deve provar a correlação ou a relação segura entre os ensaios directos e indirectos. . Este relatório deve ser entregue ao produtor e ao organismo de certificação reconhecido.2. .os conhecimentos. fiscalização e certificação do controlo da produção C.NP EN 206-1 2007 p.1 Avaliação inicial do controlo da produção O organismo de inspecção reconhecido deve fazer uma inspecção inicial à central de betão e ao seu controlo de produção. devem ser documentados no relatório de avaliação. . são adequadas para uma correcta produção e para o correspondente controlo da produção.se os ensaios iniciais são realizados de acordo com o Anexo A desta Norma e se foram objecto de um relatório elaborado de forma adequada. o organismo de inspecção deve realizar ensaios pontuais em paralelo com os do produtor.o manual do controlo da produção do produtor e avaliar as disposições deste.2 Atribuições do organismo de inspecção C. especialmente quanto ao equipamento no local de produção. 67 de 84 Anexo C (normativo) Disposições para a avaliação. aos materiais constituintes e ao betão. de modo a satisfazer o organismo de inspecção. . Para garantir a confiança nos resultados do controlo da produção. em termos de pessoal e de equipamento. A inspecção inicial pretende determinar se as condições. desde que o laboratório de ensaios do produtor esteja acreditado e sob fiscalização dum organismo de acreditação. a formação e a experiência do pessoal ligado à produção e ao controlo da produção. ao sistema de controlo da produção e à avaliação do sistema. . este deve emitir um relatório de avaliação que documente que o controlo da produção cumpre com a secção 9 da presente Norma. C.2 Fiscalização contínua do controlo da produção C.2. Quando forem feitas alterações significativas nas instalações da produção. Os betões de comportamento especificado devem ser ensaiados quanto às propriedades especificadas. Durante a inspecção de rotina. Para tal. da certificação do controlo da produção (ver C.os dados registados.os resultados dos ensaios referentes ao controlo da produção durante o período da inspecção. .as acções levadas a efeito relacionadas com as não-conformidades. . Para garantir a confiança na amostragem e nos ensaios do controlo da produção feitos pelo produtor. a colheita não deve ser previamente anunciada. o qual pode requerer uma nova inspecção..1). o organismo de inspecção deve. Para tal. o organismo de inspecção deve examinar a relação segura entre os ensaios directos e indirectos e as relações entre os elementos de uma família de betões. 68 de 84 NOTA: O organismo de certificação reconhecido decidirá. Os resultados da inspecção de rotina devem ser documentados num relatório. que será entregue ao produtor e ao organismo de certificação. . . Tais ensaios podem ser substituídos.e. Periodicamente. .2. O organismo de inspecção deve fixar para cada unidade de produção a frequência adequada com que convém realizar os ensaios do betão. . com base neste relatório. excepto se o sistema de verificação ou de certificação definir condições para o aumento ou diminuição desta frequência. duas vezes por ano. o organismo de inspecção deve avaliar pelo menos: .os procedimentos de produção.as guias de remessa e as declarações de conformidade.2. As inspecções de rotina devem ser realizadas.se os equipamentos de produção foram verificados e mantidos como previsto. o relatório da avaliação da inspecção inicial é utilizado como referência do controlo da produção aceite. durante a inspecção de rotina. p. em circunstâncias especiais. Para o betão de composição prescrita os ensaios devem cobrir somente a consistência e a composição. Deve ser feita uma comparação entre os resultados dos ensaios de rotina feitos pelo produtor e os resultados dos ensaios feitos pelo organismo de inspecção. O produtor é responsável pela manutenção do sistema de controlo da produção. colher amostras pontuais da produção em curso para ensaio.NP EN 206-1 2007 p. no sistema de controlo da produção ou no manual de controlo da produção. o produtor deve notificar o organismo de inspecção das alterações.1 Inspecção de rotina O objectivo principal da inspecção de rotina pelo organismo de inspecção é verificar se os requisitos iniciais para a produção e para o controlo da produção aceite estão a ser cumpridos. pelo menos. de amostragem e de ensaio. tendo em conta as circunstâncias particulares. .3. quando aplicável. consistência. por uma fiscalização pormenorizada dos dados da produção e do sistema de controlo. resistência.se os equipamentos de ensaio foram mantidos e calibrados como previsto.se os ensaios ou procedimentos requeridos foram conduzidos com a frequência apropriada. desde que o laboratório de ensaios do produtor esteja acreditado e sob fiscalização dum organismo de acreditação. . no caso do betão de composição prescrita. O âmbito. . se especificada para o betão pesado e leve de comportamento especificado. .2. .4).2 Medidas em caso de não-conformidade Se o organismo de inspecção identificar não-conformidades com a especificação ou se tiverem sido encontrados defeitos no processo de produção ou no controlo da produção sem que o produtor tenha reagido adequadamente e em tempo útil (ver 8.3. o produtor não pode continuar a fazer referência ao certificado. .na composição especificada.quando a produção tiver sido interrompida por um período superior a seis meses.2 Inspecções extraordinárias É necessária uma inspecção extraordinária: . Tal evidência deve ser confirmada na próxima inspecção de rotina. C. Se for apropriado.. o tipo e a data da inspecção extraordinária dependem da situação em causa. 69 de 84 C.3 Atribuições do organismo de certificação C.nos limites básicos da composição.3.e. p.1 Certificação do controlo da produção O organismo de certificação deve certificar o controlo da produção com base num relatório do organismo de inspecção que afirme que a unidade de produção passou na avaliação inicial do controlo da produção feita pelo organismo de inspecção.na resistência.a pedido do produtor.na razão água/cimento.se requerido pelo organismo de certificação. . com a devida justificação.NP EN 206-1 2007 p. No caso de outras não-conformidades. . As acções do produtor devem ser verificadas pelo organismo de inspecção. NOTA: Após a suspensão ou cancelamento do certificado do controlo da produção. C. devido a alterações nas condições de produção. o organismo de certificação deve suspender ou cancelar sem demora o certificado de conformidade do controlo da produção. O organismo de certificação deve decidir sobre a continuação da validade do certificado com base nos relatórios da fiscalização contínua do controlo da produção. . o organismo de certificação pode considerar não ser necessária uma inspecção extraordinária e pode aceitar evidência documental em como a não-conformidade foi rectificada. devem fazer-se uma inspecção extraordinária e ensaios adicionais no caso de nãoconformidade: . .quando forem detectadas graves discrepâncias durante uma inspecção de rotina (re-inspecção).na massa volúmica. Se os resultados da inspecção extraordinária não forem satisfatórios ou se os ensaios adicionais não verificarem os critérios estabelecidos.2. o organismo de certificação deve requerer ao produtor que corrija os defeitos dentro de um período relativamente curto. CEB Bulletin of Information 197 – FIP. prEN 12504-3:1999 Testing concrete in structures .Part 1: Cored specimens .Part 5: Flexural strength of test specimens. EN ISO 9001* Quality systems – Model of quality assurance in design/development. EN 12504-2* Testing concrete in structures .Part 8: Depth of penetration of water under pressure. prEN 12504-4:1998 Testing concrete in structures . EN 12390-8* Testing hardened concrete . CR 1901 Regional specifications for the avoidance of damaging alkali-silica reactions in concrete.Specification for compression testing machines.Part 2: Non-destructive testing . ENV 13670-1* Execution of concrete structures .Part 4: Determination of ultrasonic pulse velocity. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). CR 13902 Determination of water/cement ratio of fresh concrete. High strength concrete – State of the art report. 70 de 84 Anexo D (informativo) Bibliografia ENV 1992-1-1* Eurocode 2: Design of concrete structures .Part 3: Determination of pull-out force. prEN 13791:1999 Assessment of concrete compressive strength in structures or in structural elements.Part 1-1: General rules and rules for buildings.Taking.Determination of rebound number. production installation and servicing [ISO 9001:1994]. examining and testing in compression. EN 12390-4* Testing hardened concrete .NP EN 206-1 2007 p. . SR 90/1-1990. EN 12390-5* Testing hardened concrete . CR 13901 The use of the concept of concrete families for production and conformity control of concrete. EN 12504-1* Testing concrete in structures .Part 1: Common rules.Part 4: Compressive strength . 2 para a classe de exposição relevante.2. O resultado dos ensaios deverá evidenciar um grau de fiabilidade no desempenho do betão em estudo semelhante ao do betão que contém o cimento conforme com a EN 197-1* e que está conforme com os requisitos de 5.2 para a classe de exposição relevante. para a classe de exposição relevante. esteja dentro dos limites dados na EN 197-1* para um tipo de cimento correspondente permitido.3. . Os ensaios deverão evidenciar que o desempenho do betão que contém a adição seja. 71 de 84 Anexo E (informativo) Recomendações sobre a aplicação do conceito de desempenho equivalente do betão Este Anexo dá indicações pormenorizadas sobre o conceito de desempenho equivalente do betão referido em 5. tendo em consideração o efeito específico resultante da acção ambiental da classe de exposição relevante.a razão água/(cimento + adição) não seja maior que a máxima razão água/cimento requerida em 5. .1 e 5.5.estar conforme com os requisitos de 5. O leque das composições às quais se aplica este método deverá ser limitado de forma que: .5. pelo menos. . O betão de referência deverá: . O programa de ensaios deverá cubrir todos os ensaios requeridos para demonstrar que o betão que contém a adição funciona de uma maneira equivalente quando comparado com o betão de referência. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). equivalente ao do betão de referência.2 para a classe de exposição relevante.NP EN 206-1 2007 p. incluindo a já contida como um constituinte do cimento.3.conter um cimento conforme com a EN 197-1* do mesmo tipo e tendo os constituintes correspondentes à combinação do cimento e da adição. igual à dosagem de cimento requerida em 5.2. Quando não existir nenhum cimento correspondente disponível.2.a soma das dosagens de cimento e de adição seja. o qual deverá possuir experiência e estar acreditado para os ensaios relevantes.3. deverá ser utilizado um cimento CEM I. Os ensaios deverão ser realizados ao mesmo tempo e no mesmo laboratório.3. .a quantidade total da adição. pelo menos.3. 3.55 0. deverá ser utilizado cimento de moderada ou elevada resistência aos sulfatos na classe de exposição XA2 (e quando aplicável na XA1) e cimento de elevada resistência aos sulfatos na classe de exposição XA3. Os valores limite para a máxima razão água/cimento e para a mínima dosagem de cimento aplicam-se sempre. Os valores do Quadro F.45 0. para a classe de exposição aplicável.45 0. b 2− * Ver Anexo Nacional NA (informativo). Os valores do Quadro F.55 0.50 0. se encontre estabelecida. tendo como referência um betão cuja resistência ao gelo/degelo.50 0.55 0.55 0.60 0.1 – Valores limite para a composição e para as propriedades do betão Sem risco de corrosão ou ataque X0 Máxima razão A/C Mínima classe de resistência Mínima dosagem de cimento (kg/m3) Mínimo teor de ar (%) Outros requisitos __ Classes de exposição Corrosão induzida por Ambientes Ataque pelo químicos Cloretos provenientes gelo/degelo carbonatação agressivos da água do mar doutras origens XC1 XC2 XC3 XC4 XS1 XS2 XS3 XD1 XD2 XD3 XF1 XF2 XF3 XF4 XA1 XA2 XA3 0.2. enquanto que os requisitos para a classe de resistência do betão podem ser especificados adicionalmente.1 foram estabelecidos considerando o uso de cimento do tipo CEM I conforme com a EN 197-1* e de agregados com uma máxima dimensão do agregado mais grosso entre 20 mm e 32 mm.45 0. Quando o SO4 conduzir às classes de exposição XA2 e XA3.55 0. As classes de resistência mínimas foram deduzidas a partir da relação entre a razão água/cimento e a classe de resistência do betão fabricado com cimento da classe de resistência 32.0ª 4. o seu desempenho deverá ser avaliado com um método de ensaio apropriado.50 0.0ª __ __ __ C12/15 __ __ Agregados conformes com a EN 12620:2002 com suficiente resistência ao gelo/degelo Cimento resistente aos sulfatos ª Se o betão não tiver ar incorporado.5.50 0.45 0. é essencial utilizar cimento resistente aos sulfatos. Quadro F.1 foram estabelecidos com base num tempo de vida útil pretendido para a estrutura de 50 anos. .55 0. 72 de 84 Anexo F (informativo) Valores limite recomendados para a composição do betão Este Anexo dá recomendações para a escolha dos valores limite para a composição e para as propriedades do betão em função das classes de exposição de acordo com 5.45 C20 C25 C30 C30 C30 C35 C35 C30 C30 C35 C30 C25 C30 C30 C30 C30 C35 /25 /30 /37 /37 /37 /45 /45 /37 /37 /45 /37 /30 /37 /37 /37 /37 /45 260 280 280 300 300 320 340 300 300 320 300 300 320 340 300 320 360 __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ 4.NP EN 206-1 2007 p. Se o cimento estiver classificado quanto à resistência aos sulfatos.0ª 4.65 0. 1 Controlo dos materiais constituintes Material constituinte Agregados Inspecção / Ensaio Análise granulométrica de acordo com a EN 933-1* ou informação do fornecedor dos agregados Determinação do teor de resíduo seco Objectivo Verificar o cumprimento da granulometria acordada Frequência mínima Cada fornecimento. Cada fornecimento 9b Determinação da massa volúmica Determinação da perda ao fogo 11 Adições em pó Identificar alterações Cada fornecimento. em complemento das estabelecidas nos Quadros 22.2 e H. SR 90/1 – 1990. 23 e 24. e substituem ou corrigem os requisitos equivalentes. 73 de 84 Anexo H (informativo) Disposições adicionais para betão de alta resistência Este Anexo fornece algumas recomendações para o controlo de produção do betão de alta resistência.e. Em caso de dúvida. Os números indicativos das linhas dos Quadros H. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). Quadro H. NOTA: Pode obter-se informação adicional para o controlo de produção do betão de alta resistência em bibliografia reconhecida.NP EN 206-1 2007 p. p.1. CEB Bulletin of Information 197 – FIP. 23 e 24. a não ser que os resultados dos ensaios do fornecimento sejam facultados pelo fornecedor. a não ser que os no teor de carbono resultados dos ensaios do fornecimento que po-dem afectar as sejam facultados pelo fornecedor proprie-dades do betão fresco a) Recomenda-se a colheita e conservação de amostras de cada fornecimento. H.3 seguintes estão directamente relacionados com os números respectivos dos Quadros 22. High strength concrete – State of the art report. a não ser que os agregados sejam fornecidos com tolerâncias apertadas e com um certificado do controlo da produção 4 9a Adjuvantes a) Comparar com o valor declarado na ficha téc-nica Comparar com a massa volúmica declarada Cada fornecimento. . Semanalmente. Quando da instalação.7 7 9 Equipamento de medição contínua do teor de humidade dos agregados finos Sistema de dosagem Comparação do teor real Verificar a exactidão com a leitura do aparelho Comparação (por um método adequado em função do sistema de dosagem) da massa real dos constituintes com a massa pretendida e no caso de dosagem automática com a massa registada Verificar a exactidão do doseamento de acordo com o Quadro 21 .NP EN 206-1 2007 p. Em caso de dúvida. Em caso de dúvida. após a instalação. após a instalação. silos. após a instalação. 74 de 84 Quadro H. Semanalmente.2 – Controlo do equipamento Equipamento 1 Pilhas de armazenamento. 3a Equipamento de pesagem 5 Doseadores de adjuvantes (incluindo os montados em camiões betoneira) 6a Contador de água Inspecção / Ensaio Inspecção visual Objectivo Verificar a conformidade com os requisitos Confirmar a exactidão num ponto da escala Obter dosagens exactas Frequência mínima Diária Determinação da exactidão da pesagem Determinação da exactidão Semanal Quando da instalação. Em caso de dúvida. Comparação do valor real com a leitura do aparelho Verificar a exactidão de acordo com a secção 9. Semanalmente. após a instalação. etc. Quando da instalação. Mensalmente. Em caso de dúvida em instalações posteriores. Quando da primeira instalação. agregados e a água a Dependendo das adicionar condições atmosféricas locais podem ser requeridos ensaios mais ou menos frequentes.NP EN 206-1 2007 p. recomenda-se a utilização de equipamento de pesagem com registo automático.Controlo dos procedimentos de produção e das propriedades do betão Tipo de ensaio 3 Teor de humidade dos agregados grossos Inspecção / Ensaio Ensaio de secagem ou equivalente Objectivo Frequência mínima Determinar a massa dos Diariamente. Fornecer informação para a razão água/cimento Cada amassadura 4 Dosagem de água adicionada do betão fresco Dosagem de cimento do betão fresco Registo a) da quantidade de água adicionada Registo a) da quantidade de cimento adicionado 9 Verificar a dosagem de Cada amassadura cimento e fornecer informação para a razão água/cimento Verificar a dosagem de Cada amassadura adições 10 Dosagem de adições do betão fresco a) Registo a) da quantidade de adições adicionadas Para a produção de betão de alta resistência. 75 de 84 Quadro H. .3 . .tiver sido utilizado no projecto um método de acordo com 5. o sistema estrutural. ataque por sulfatos ou abrasão. cada mecanismo de degradação relevante. para a resistência do betão à acção do gelo/degelo. em resultados obtidos com um método de ensaio de desempenho que se encontre estabelecido para o mecanismo de degradação relevante ou na utilização de modelos de previsão comprovados. b) Os métodos de especificação baseados no desempenho são mais apropriados para a resistência à corrosão e. . d) A sensibilidade da concepção do projecto.3.1 Introdução Este Anexo apresenta resumidamente a abordagem e os princípios de um método de especificação do betão baseado no desempenho que considere a durabilidade.e.3.for previsto adoptar uma estratégia de gestão e manutenção.a estrutura for “especial” e requerer uma probabilidade de colapso mais reduzida. Esta abordagem pode ser conveniente quando: .for previsto utilizar materiais constituintes novos ou diferentes. são melhor tratadas com uma abordagem prescritiva. a forma dos elementos e a pormenorização estrutural/arquitectónica são parâmetros importantes em todos os métodos de especificação da durabilidade. possivelmente.as acções ambientais forem particularmente agressivas ou estiverem bem definidas. .2. c) Na prática. . reacção álcalis-sílica. provavelmente com actualização planeada. de forma quantitativa.3.a exigência quanto à mão de obra for previsivelmente elevada. J. o tempo de vida útil do elemento ou da estrutura e os critérios que definem o fim deste tempo de vida útil. 76 de 84 Anexo J (informativo) Métodos de especificação do betão baseados no desempenho que considerem a durabilidade J. Tal método pode basear-se em experiências bem sucedidas com práticas locais em ambientes locais. .NP EN 206-1 2007 p.2 Definição O método baseado no desempenho considera. o nível de durabilidade atingido depende da combinação entre o projecto. os materiais e a execução. p. J.for requerida uma vida útil significativamente diferente de 50 anos. como referido em 5.for previsto construir um número significativo de estruturas ou elementos semelhantes. .3 Aplicações e orientação geral a) Algumas acções agressivas. . mas tiver ocorrido uma não conformidade. . g) Para qualquer nível de desempenho requerido. . de possíveis utilizações futuras da estrutura.2. 77 de 84 e) A compatibilidade dos materiais.4 Métodos baseados no desempenho que considerem a durabilidade Ao aplicarem-se os métodos a seguir indicados. c) Métodos baseados em modelos analíticos que tenham sido calibrados por comparação com dados de ensaios representativos das condições reais encontradas na prática. h) O nível de conhecimento do ambiente e do microclima local é importante para o estabelecimento da confiança nos métodos de especificação baseados no desempenho. A composição do betão e os materiais constituintes deverão ser definidos de forma muito rigorosa para permitir a manutenção do nível de desempenho. .as condições ambientais locais. b) Métodos baseados em ensaios aprovados e reconhecidos. que sejam representativos das condições reais e que tenham associados critérios de desempenho aprovados.o nível da execução. J. . incluem: a) O aperfeiçoamento do método indicado em 5. é possível obter soluções alternativas equivalentes a partir de diferentes combinações entre o projecto. Habitualmente será necessário admitir hipóteses e tomar decisões acerca de alguns destes aspectos para se poder utilizar o método escolhido de uma forma prática e pragmática. Os métodos que podem assim ser utilizados.3.a vida útil pretendida. o nível do controlo e da garantia da qualidade são parâmetros significativos para todos os métodos de especificação da durabilidade. com base numa experiência de longa duração com materiais e práticas locais e no conhecimento pormenorizado do ambiente local. de medidas de protecção especiais. o processo de construção.NP EN 206-1 2007 p. os materiais e os aspectos construtivos. da manutenção planeada durante o período de serviço e das consequências de um colapso. é importante definir antecipadamente. no ambiente local específico.o tipo de estrutura e a sua forma. a qualificação da mão de obra. f) O desempenho requerido quanto à durabilidade depende da vida útil pretendida. pelo menos o seguinte: . . classe de resistência e origem. superplastificantes. p. retardadores de presa ou introdutores de ar.1 Generalidades Este Anexo pormenoriza a utilização do conceito de família de betões. deverão ser colocados numa família à parte. como indicado em 8. K. as correlações deverão ser validadas com dados anteriores da produção para provar que proporcionam um adequado e efectivo controlo da produção e da conformidade. sejam do mesmo tipo. e tenham um desempenho semelhante no betão..e. para que a sua semelhança seja demonstrável.2. Os betões com adições do tipo II. Os betões com adjuvantes que possam ter uma influência importante na resistência à compressão. p.gama completa de classes de consistência.NP EN 206-1 2007 p. adições pozolânicas ou com propriedades hidráulicas latentes.2 Escolha da família de betões Quando se procede à escolha da família para o controlo da produção e da conformidade. aceleradores. britados. deverão ser tratados como betões individuais ou como famílias diferenciadas.betões com ou sem plastificantes/redutores de água. . o produtor deverá ter controlo sobre todos os elementos da família.agregados de semelhança demonstrável e adições do tipo I.cimento de um tipo. recomenda-se para a constituição de uma família o seguinte: .betões de uma gama limitada de classes de resistência.1. ou seja.. . Os agregados deverão ter a mesma origem geológica.e. 78 de 84 Anexo K (informativo) Famílias de betões K. Quando houver pouca experiência na utilização do conceito de família de betões.1. Antes da utilização do conceito de família ou da extensão das famílias acima indicadas. . . . critério 3) Não Sim Para cada período de verificação.NP EN 206-1 2007 p. usando o critério de confirmação (Quadro 15. verificar se a resistência média de todos os resultados transpostos é superior ou igual à resistência característica do betão de referência adicionada de 1. 79 de 84 K. critério 2) Não Classificar a amassadura ou carga como não-conforme Remover o betão em causa da família e avaliá-lo como um betão isolado Classificar a família como nãoconforme no período de verificação em causa Sim Para cada elemento da família ensaiado. verificar.3 Fluxograma para a avaliação da qualidade de membro da família e para a conformidade de uma família de betões Aos 28 dias.48 x desvio-padrão da família (Quadro 14. critério 1) Não Sim Classificar a família como conforme no período de verificação em causa . em cada período de verificação se o betão em causa pertence à família. verificar se cada resultado é superior ou igual a (fck – 4) (Quadro 14. Definições. dimensões e outros requisitos para o ensaio de provetes e para os moldes NP EN 1008:2003 EN 1097-3 NP EN 1097-3:2002 EN 1097-6 NP EN 1097-6:2003 NP EN 1990* NP EN 12350-1:2002 NP EN 12350-2:2002 NP EN 12350-3:2002 NP EN 12350-4:2002 NP EN 12350-5:2002 NP EN 12350-6:2002 NP EN 12350-7:2002 NP EN 12390-1:2003 EN 1990 EN 12350-1 EN 12350-2 EN 12350-3 EN 12350-4 EN 12350-5 EN 12350-6 EN 12350-7 EN 12390-1 (continua) * Em publicação. Parte 6: Determinação da massa volúmica e da absorção de água Eurocódigo. Parte 2: Ensaio de abaixamento Ensaios do betão fresco. Parte 1: Definição. argamassa e caldas de injecção. . Métodos pressiométricos Ensaios do betão endurecido. especificações e critérios de conformidade Ensaios das propriedades geométricas dos agregados. Especificações para a amostragem. Parte 1: Amostragem Ensaios do betão fresco. Parte 1: Forma. para o fabrico de betão Ensaios para determinação das propriedades mecânicas e físicas dos agregados. Parte 4: Grau de compactabilidade Ensaios do betão fresco. Parte 2: Adjuvantes para betão. ensaio e avaliação da aptidão da água. marcação e rotulagem Água de amassadura para betão. Parte 3: Método para determinação da massa volúmica e doa vazios Ensaios das propriedades mecânicas e físicas dos agregados. requisitos. 80 de 84 Anexo Nacional (informativo) Correspondência entre documentos normativos europeus e nacionais Norma Europeia (EN) EN 196-2 EN 197-1 EN 197-1:2000/A1 EN 197-1:2000/A2 EN 450-1 (substituiu a EN 450) EN 933-1 EN 934-2 EN 934-2:2001/A1 EN 934-2:2001/A2 EN 1008 Norma Nacional NP EN 196-2:2006 NP EN 197-1:2001 NP EN 197-1:2001/A1:2005 NP EN 197-1:2001/A2* NP EN 450-1:2006 NP EN 933-1:2000 NP EN 934-2* Título Métodos de ensaio de cimentos. Bases para o projecto de estruturas Ensaios do betão fresco. Parte 3: Ensaio Vêbê Ensaios do betão fresco. Método de peneiração Adjuvantes para betão. Parte 2: Análise química dos cimentos Cimento. Parte 7: Determinação do teor de ar. especificações e critérios de conformidade para cimentos correntes Cinzas volantes para betão. Parte 1: Composição. Parte 6: Massa volúmica Ensaios do betão fresco. conformidade.NP EN 206-1 2007 p. incluindo água recuperada nos processos da indústria de betão. Parte 5: Ensaio da mesa de espalhamento Ensaios do betão fresco. Parte 1: Análise granulométrica. Determinação do teor de dióxido de carbono agressivo na água Escória granulada de alto forno moída para betão. Parte 7: Massa volúmica do betão endurecido Ensaios do betão endurecido. Características das máquinas de ensaio Ensaios do betão endurecido. Parte 1: Definições. requisitos e critérios de conformidade Ataque químico do betão. Requisitos NP EN 15167-1* ENV 1992-1-1 EN 1992-1-1 ENV 13670-1 EN ISO 9001 NP ENV 1992-1-1:2002 NP EN 1992-1-1* NP ENV 13670-1:2005 NP ENV 13670-1/EMENDA 1: 2006 NP EN ISO 9001:2000 * Em publicação.NP EN 206-1 2007 p. Parte 1: Regras gerais Sistemas de gestão da qualidade. Parte 6: Resistência à tracção por compressão de provetes Ensaios do betão endurecido. 81 de 84 (continuação) Norma Europeia (EN) EN 12390-2 EN 12390-3 EN 12390-4 EN 12390-5 EN 12390-6 EN 12390-7 EN 12390-8 EN 12504-1 EN 12504-2 EN 12620 EN 13055-1 EN 13263-1 EN 13577 (substituiu o prEN 13577) EN 15167-1 Norma Nacional NP EN 12390-2:2003 NP EN 12390-3:2003 NP EN 12390-4:2003 NP EN 12390-5:2003 NP EN 12390-6:2003 NP EN 12390-7:2003 NP EN 12390-8:2003 NP EN 12504-1:2003 NP EN 12504-2:2003 NP EN 12620:2004 NP EN 13055-1:2005 NP EN 13263-1:2007 NP EN 13577* Título Ensaios do betão endurecido. exame e ensaio à compressão Ensaios do betão nas estruturas. Parte 3: Resistência à compressão dos provetes de ensaio Ensaios do betão endurecido. . Parte 8: Profundidade de penetração da água sob pressão Ensaios do betão nas estruturas. Determinação do índice esclerométrico Agregados para betão Agregados leves. Parte 1: Agregados leves para betão. Parte 5: Resistência à flexão de provetes Ensaios do betão endurecido. Extracção. Parte 2: Ensaio não destrutivo. Parte 4: Resistência à compressão. especificações e critérios de conformidade Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão. Parte 1: Carotes. argamassas e caldas de injecção Sílica de fumo para betão. Parte 2: Execução e cura dos provetes para ensaios de resistência mecânica Ensaios do betão endurecido. Parte 1: Definições. Parte 1. argamassa e caldas de injecção.1: Regras gerais e regras para edifícios Execução de estruturas de betão. . na betoneira.se a obra tiver o nível de prevenção normal. Metodologia prescritiva para uma vida útil de projecto de 50 e de 100 anos face às acções ambientais”.1 – Generalidades A junção. Metodologia prescritiva para uma vida útil de projecto de 50 e de 100 anos face às acções ambientais”. podendo dispensar-se esta indicação quando não for preciso tomar precauções ou o nível de prevenção for o normal.1.3 – Conceito de desempenho equivalente do betão A aptidão do conceito de desempenho equivalente do betão está estabelecida na Especificação LNEC E 464:2005 “Betões.1 e DNA 5. este produto tem a sua aptidão geral como adição tipo II (ver 3.1) constitui uma mistura. As secções deste Documento Nacional de Aplicação têm a mesma numeração que as secções da presente Norma que permitem a aplicação das disposições válidas no local de aplicação do betão. tomar em conjunto com o especificador as medidas necessárias de entre as referidas na E 461.1. para poderem ser consideradas na sua composição relativamente à dosagem de cimento e à razão água/cimento.NP 4220:1993 Pozolanas para betão. O especificador (dono de obra ou projectista) deve indicar na especificação do betão o nível de prevenção aplicável à obra ou ao elemento estrutural de entre os 3 níveis estabelecidos na E 461. São assim ligantes hidráulicos os cimentos e as misturas.2..2.1 – Classes de exposição ambiental relacionadas com acções ambientais Na selecção das 18 classes de exposição ambiental deve ter-se em conta a informação adicional contida na especificação LNEC E 464:2005 “Betões.23) estabelecida na Norma Portuguesa: . Metodologia prescritiva para uma vida útil de projecto de 50 e de 100 anos face às acções ambientais”. i. . DNA 5.e. DNA 4. Se o produtor de betão tiver que utilizar uma mistura de agregados potencialmente reactiva deve: .2. tomar pelo menos uma das medidas preventivas no âmbito da composição do betão referida na E 461. Metodologias para prevenir reacções expansivas internas”.se a obra tiver o nível de prevenção especial. DNA 5. especificações e verificação da conformidade DNA 5. Definições.1. é estabelecida na Especificação LNEC E 464:2005 “Betões. DNA 5.1 – Generalidades Enquanto não for publicada uma Norma Europeia harmonizada para pozolanas.3. mas estão precedidas das letras DNA. de um cimento corrente conforme com a NP EN 197-1 e NP EN 197-2 e de adições conformes com os respectivos documentos normativos (ver 5.5. A aptidão das misturas para serem constituintes do betão.4 – Resistência à reacção álcalis-sílica Os procedimentos nacionais com aptidão estabelecida para prevenir reacções álcalis-agregado no betão constam da especificação LNEC E 461:2004 “Betões.5.NP EN 206-1 2007 p. 82 de 84 Documento Nacional de Aplicação Neste Documento Nacional de Aplicação estabelecem-se as especificações técnicas portuguesas que a presente Norma Europeia EN 206-1 permite sejam aplicáveis.1. são substituídas pelas disposições normativas constantes da secção 5 da Especificação LNEC E 464:2005 “Betões.2. este deve primeiro fixar a vida útil da obra de acordo com o estabelecido no DNA 5. ou utilização de aço inox. Quando se pretenderem aplicar. pontes e outras estruturas de engenharia civil Na categoria 5 podem ainda incluir-se estruturas de edifícios altos ou obras de relevante importância económica ou social. se o dono de obra o não tiver já feito.4 (1) Cl 0.0 Cl 0. nas estruturas de betão armado ou pré-esforçado.3. As disposições informativas da EN 206-1 para garantia da vida útil. no caso das exposições XC.2(1) Cl 0. .1(1) Cl 0.3. às mínimas classes de resistência à compressão do betão e.1.NP EN 206-1 2007 p. com Cl 1. nomeadamnte as constantes do Anexo F.. disposições relacionadas com o recobrimento ou com o betão diferentes das que foram estabelecidas naquela secção 5 da E 464 ou quando a vida útil for diferente de 50 ou 100 anos.3. XD Cl 1. Metodologia prescriptiva para uma vida útil de projecto de 50 e de 100 anos face às acções ambientais”.7 – Teor de cloretos As classes de teor de cloretos do betão aplicáveis em Portugal são definidas no Quadro 2/DNA em função da classe de exposição ambiental. devidamente justificados. XA Betão sem armaduras de aço ou outros metais embebidos. DNA 5. aos mínimos recobrimentos nominais das armaduras nela estabelecidos.1 do Anexo F da presente Norma. Exceptuam-se os requisitos para a classe de exposição ambiental X0 que continuam a ser os do Quadro F.2 – Valores limites para a composição do betão Para o projectista duma obra em betão poder estabelecer as disposições relativas à resistência às acções ambientais exigidas nos requisitos fundamentais da especificação do betão. XS e XD. como hospitais e teatros.0 excepção de dispositivos de elevação resistentes à corrosão Betão com armaduras de aço ou outros metais embebidos Betão com armaduras pré-esforçadas (1) XS. como protecção do betão ou recobrimentos. 83 de 84 DNA 5. apoios Estruturas para a agricultura e semelhantes Edifícios e outras estruturas comuns Edifícios monumentais. p. ex.40) das obras é especificada em 5 categorias (ver EN 1990) no Quadro seguinte: Categorias de vida útil Vida útil das obras Categoria Anos 1 10 2 10 a 25 3 15 a 30 4 50 5 100 Exemplos Estruturas temporárias Partes estruturais substituíveis. nomeadamente as respeitantes aos valores limite da composição. XF.2 (1) Estas classes podem deixar de se aplicar se forem tomadas medidas especiais de protecção contra a corrosão. Quadro 2/DNA – Classes de teor de cloretos do betão Utilização do betão Classes de exposição ambiental XC.1. devem seguir-se as disposições da secção 7 da E 464.1 – Generalidades A vida útil (ver definição 3. DNA 5. 3 – Métodos de especificação do betão baseados no desempenho A metodologia para determinação das propriedades de desempenho do betão que permitam satisfazer a vida útil pretendida de estruturas de betão armado e pré-esforçado sob as acções ambientais que provocam a corrosão das armaduras é apresentada na Especificação LNEC E 465:2005 “Betões. XS ou XD.0 % de 1/4 do valor máximo da escala ou do indicador digital 0.2 – Informação do produtor do betão para o utilizador Quando o cimento é misturado com a água. são as seguintes: . se o betão fresco entrar em contacto com a pele.4.5 % 1.0 % da leitura feita .Deve evitar-se o contacto da pele com o betão fresco. DNA 5. especificando o betão através das propriedades de desempenho relacionadas com a durabilidade. DNA 9. .ou se aplica a E 465 (referida no DNA 5. Quadro 3/DNA – Exactidão do equipamento de pesagem Posição no campo de medida da escala ou do indicador digital de 0 a 1/4 do valor máximo da escala ou do indicador digital de 1/4 ao valor máximo da escala ou do indicador digital Exactidão na instalação em operação 0. mantendo os recobrimentos especificados. DNA 7. Se o betão fresco entrar em contacto com um destes órgãos. podendo utilizar recobrimentos diferentes dos estabelecidos na E 464. e conforme for o caso indicado na mesma secção 7: . Deste modo.3.ou se aplica ainda outra metodologia probabilística diferente desta. se tiver fiabilidade semelhante e for devidamente justificada.3) cuja aptidão se estabelece na secção 8 da E 464.2.2.6.8. recorrendo a vestuário de protecção adequado. eles devem ser lavados imediatamente com água limpa e deve procurar-se imediatamente tratamento médico. as disposições nacionais quanto à segurança no manuseamento do betão fresco.NP EN 206-1 2007 p. boca e nariz. esta deve ser lavada imediatamente com água limpa.3).3. . Metodologia para estimar as propriedades de desempenho do betão que permitem satisfazer a vida útil de projecto de estruturas de betão armado ou pré-esforçado sob as exposições ambientais XC e XS ”.5 % 1. libertam-se álcalis.2 – Equipamento de dosagem A exactidão do equipamento de pesagem deve ser no mínimo a apresentada no Quadro 3/DNA. nas exposições ambientais XC.2 – Dosagem de cimento e razão água/cimento O valor a considerar para a absorção de água dos agregados leves finos no betão fresco deve ser o valor obtido ao fim de 1 h. DNA 5.Devem tomar-se precauções para evitar que o betão fresco entre em contacto com os olhos.ou se aplica o conceito de desempenho equivalente (referido no DNA 5. 84 de 84 Para tal. . nomeadamente no que respeita aos riscos de saúde.