Norma culta X variantes linguísticas

March 24, 2018 | Author: Daniely Evelly | Category: Portuguese Language, Linguistics, Natural Language, Grammar, Word


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Norma culta X variantes linguísticas: qual deve ser a posição da escola?Qualquer um, mesmo sem nunca ter passado pela escola, sabe que não pode falar sempre do mesmo jeito com todas as pessoas, pois, até mesmo entre os familiares, cada relação está marcada por um nível diferente de formalidade. A linguagem que usamos às vezes é mais informal, às vezes é mais séria, impessoal. Nessas situações menos pessoais, a norma culta é a mais adequada para garantir um contato respeitoso e mais claro entre os indivíduos. Por isso, quando o falante consegue variar a linguagem, adequando o nível de formalidade a suas intenções, à situação e à pessoa com quem fala, dizemos que ele possui boa competência linguística. O conhecimento das variedades linguísticas amplia nossas possibilidades de comunicação, mas é a norma culta que garante a manutenção de uma unidade linguística ao país. Com base nos textos da coletânea a seguir, elabore uma dissertação argumentativa sobre o tema: considerando que a norma culta é variante mais valorizada socialmente, qual deve ser a posição da escola em relação às outras variantes linguísticas? Leia as redações avaliadas ELABORE UMA DISSERTAÇÃO CONSIDERANDO AS IDEIAS A SEGUIR: Qualidades e valores Estão confundindo um problema de ordem pedagógica, que diz respeito às escolas, com uma velha discussão teórica da sociolinguística, que reconhece e valoriza o linguajar popular. Esse é um terreno pantanoso. Ninguém de bom-senso discorda de que a expressão popular tem validade como forma de comunicação. Só que é preciso que se reconheça que a língua culta reúne infinitamente mais qualidades e valores. Ela é a única que consegue produzir e traduzir os pensamentos que circulam no mundo da filosofia, da literatura, das artes e das ciências. A linguagem popular a que alguns colegas meus se referem, por sua vez, não apresenta vocabulário nem tampouco estatura gramatical que permitam desenvolver idéias de maior complexidade tão caras a uma sociedade que almeja evoluir. Por isso, é óbvio que não cabe às escolas ensiná-la. [Evanildo Bechara, gramático e filólogo, em entrevista a revistaVeja, 29 de maio de 2011] Samba do Arnesto de "A nível de língua. o objetivo é mostrar que os brasileiros "não falamos nem mais nem menos fora do padrão culto que . O objetivo é fazer o visitante refletir sobre a normatização na língua. a exposição "Menas: o certo do errado. “A exposição. tem a proposta manifesta de homenagear a variante popular do idioma no Brasil. onde cerca de trinta banners trazem frases com os chamados tropeços comuns no português falado no Brasil. Lá dentro.O compositor Adoniran Barbosa usava a norma popular da língua portuguesa em suas canções. “Menas: o certo do errado e o errado do certo” A ideia é provocadora e reflete um debate bem atual. ninguém sabe tudo" a "Ele vai vim para a festa". que fica no museu até 27 de junho. A exposição. diretor do museu. começa na estação de metrô Luz. antes mesmo de chegar às dependências do museu. brincando com a variante do advérbio "menos". o errado do certo". Em cartaz desde 16 de março no Museu da Língua Portuguesa. por princípio invariável. em São Paulo. de maneira divertida. mostra por que saímos do padrão culto muitas vezes sem nos darmos conta”. Veja a letra completa do Samba do Arnesto. explica Antonio Carlos de Moraes Sartini. sete instalações convidam o visitante a lidar sem preconceito com as formas em uso no português brasileiro. O próprio título da mostra soa como provocação. Segundo Sartini. em sua cultura e em sua língua.se julgarem pertinente. Cabe à escola ensinar aos alunos o que eles não sabem! Parece óbvio. mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo” e os que falam “errado”. é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos. [Marcos Bagno. jamais disse ou escreveu que os estudantes usuários de variedades linguísticas mais distantes das normas urbanas de prestígio deveriam permanecer ali. escritor e lingüista.possam vir a usá-la.. o . adequado e necessário .) Darwin nunca disse em nenhum lugar de seus escritos que “o homem vem do macaco”.. nenhum linguista sério. Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”. Defender o respeito à variedade linguística dos estudantes não significa que não cabe à escola introduzi-los ao mundo da cultura letrada e aos discursos que ela aciona. sim. brasileiro ou estrangeiro.(.. [Revista Língua] Pertinente.) Da mesma forma. e todo idioma tem variações que são usadas em certas situações e para diferentes públicos. mas é preciso repetir isso a todo momento. porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de português brasileiro. que humanos e demais primatas deviam ter se originado de um ancestral comum. na revista Carta Capital] Mestiçagens da língua Quando em 1727 o rei de Portugal proibiu que no Brasil se falasse a língua brasileira. adequado e necessário (. de modo que eles . porque essa regra gramatical (sim. fechados em sua comunidade.italianos.. caros leigos. Ele disse. americanos e franceses". O que esses profissionais vêm tentando fazer as pessoas entenderem é que defender uma coisa não significa automaticamente combater a outra. a chamada língua geral. O que é preciso ensinar é a forma “isso é para eu tomar?”. é uma regra gramatical) já faz parte da língua materna de 99% dos nossos compatriotas. . Há muitos casos limítrofes. tendo sido até então apenas língua de repartição pública. A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas. mais liberais vão preferir fronteiras flexíveis e a discussão persistirá acesa sem que se possam estabelecer limites precisos. Embora tutelada e descrita por muitos agentes da língua.nheengatu. Não deixe de dar um titulo à sua redação. em O Estado de S. professor emérito da Universidade de São Paulo. imenso risco para a dominação portuguesa. Alguns falantes mais rígidos vão querer limites castiços. a exata demarcação dos limites da variante culta. veto aos perigos políticos de uma língua potencialmente nacional. outros. [José de Souza Martins. amplamente descrita e abonada pelos gramáticos normativos. A discrepância entre a língua escrita e a língua falada é entre nós consequência histórica dessa imposição. outros polêmicos e para completar o dinamismo da língua exige que os limites da variante culta sejam freqüentemente redefinidos. estudada na escola. Tem prestígio e tutores. A variante culta. Paulo] Observações Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa. Envie seu texto até 25 de julho de 2011. uma língua estrangeira. como língua de domínio colonial. É a variante recomendada para os contextos formais. Confira as redações avaliadas a partir de 1 de agosto de 2011. tanto que é a única variante protegida por lei. Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração. é a variedade lingüística de caráter oficial para nosso idioma. O português formal só lentamente foi se impondo ao falar e escrever dos brasileiros. é que começou a disseminação forçada do português como língua do País. cientista social. provavelmente. nunca será alcançada. Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa. Seu status é diferenciado em relação a outras variantes. também chamada de norma culta ou norma padrão. os que criam sua própria norma e os que transgridem a variante culta de caso pensado. Até Guimarães Rosa é citado para chancelar a norma culta.     As referências da variante culta Nas gramáticas normativas. Esta prática vem de um tempo em que a alta literatura mantinha sintonia fina com os ditames da variante culta. porque se ocupar dela. A variante culta tem um caráter oficial que. Mas afinal. O que acaba acontecendo é a busca filtrada do exemplo literário. o que torna necessário retomar a descrição à luz dos avanços da Lingüística. a alta literatura é muito variada no que diz respeito à afinidade com a norma padrão. A variante culta do português brasileiro neste início de milênio passa por um momento de transição. a alta literatura é a fonte que preferencialmente abona as prescrições. A variante culta é hegemônica e outras variantes convergem para ela graças à ação de vetores sociais como a influência dos meios de comunicação e da literatura didática. enquanto variantes populares e regionais permanecem sem descrição? Vamos citar algumas razões para nossa escolha:    A variante culta tem o espectro de aceitação mais amplo entre os falantes. quer queira. . graças a uma inércia que lhes é típica.Por que se ocupar da variante culta Para a Lingüística uma variante não é melhor que outra. um transgressor contumaz do idioma padrão. Nos dias correntes. Há autores que valorizam as variantes regionais. logo ele. Decididamente a alta literatura deixou de ser referência para a variante culta. os gramáticos tradicionais insistem em se respaldar nessa fonte. Os tutores da variante culta A tutela da norma culta tem seus cardeais. a torna privilegiada quando se considera a busca de um referencial unificador para o idioma. As gramáticas consagradas ocupam-se da variante culta mas com uma defasagem considerável em relação à índole vigente desta. Mesmo assim. A variante culta é a mais empregada no discurso escrito e este tem sua relevância social. uma vez que seria mais natural esperar que os gramáticos desempenhassem papel de cronistas da língua e não de protagonistas. os que introduzem o coloquial no texto. por isso quando o gramático decide-se pelo estudo de uma variante específica pauta sua decisão por razões extra lingüísticas. É curioso o fato de encontrarmos entre esses cardeais vários gramáticos. que a consideram adequada para boa parte dos contextos sociais de uso. trazendo-nos modelos teóricos em muitos casos ultrapassados. O gramático garimpa no texto literário os exemplos abonadores. As gramáticas tradicionais ainda não incorporaram muitos avanços da Lingüística. Em nosso estudo vamos nos ocupar da variante culta. Esses agentes privilegiados têm atuação decisiva no processo de formação da norma. As gramáticas que estão nas prateleiras já não dão mais conta do seu estágio atual. tão bem aquinhoada com estudos e tratados. É claro que acima deles estão as tendências gerais do idioma. quer não. que atropelam tudo e todos e sobre as quais não há controle. fazendo vista grossa aos desvios. Estabelecida a condição. etc. No discurso escrito. vamos eliminá-los. mas por critérios relevantes à análise lingüística.A Lingüística analisa o discurso decompondo-o em constituintes. letras maiúsculas em dadas posições. tomando para exemplo o primeiro parágrafo do livroMemórias Póstumas de Brás Cubas. Agora podemos segmentá-lo. obedecemos a certas regras estabelecidas de segmentação. usando sinais de pontuação. Quando proferimos discursos. A condição para nosso primeiro nível de segmentação é a de que os segmentos gerados devem ser enunciados completos e aceitáveis em que as partes se relacionam entre si de forma auto contida. algumtempohesiteisedeviaabrirestasmemóriaspeloprincípiooupelofim istoéseporiaemprimeirolugaromeunascimentoouminhamortesuposto ousovulgarsejacomeçarpelonascimentoduasconsideraçõesmelevaram aadotardiferentemétodoaprimeiraéqueeunãosoupropriamenteumautor defuntomasumdefuntoautorparaquemacampafoioutroberçoasegunda équeoescritoficariaassimmaisgalanteemaisnovomoisésquetambém contouasuamortenãoapôsnoitróitomasnocaboadiferençaradicalentre estelivroeopentateuco Eliminando os recursos de segmentação que comumente usamos no discurso. A lingüística opera em níveis de análise que formam um modelo de camadas concêntricas. Primeiro nível de análise Nosso esforço será norteado pela busca de segmentos mínimos que atendam a uma dada condição. Por hora. . não pelas regras intuitivas do uso do idioma. segmentamos colocando espaços entre os caracteres. segmentamos o discurso usando pausas e certas modulações específicas de entoação. por exemplo. nós o deixamos em condição ideal para nosso exercício de análise. Como esses recursos de segmentação perturbam a linha de raciocínio que pretendemos alinhavar. de Machado de Assis. chegamos ao seguinte resultado: algumtempohesiteisedeviaabrirestasmemóriaspeloprincípiooupelofim/ istoéseporiaemprimeirolugaromeunascimentoouminhamorte/ supostoousovulgarsejacomeçarpelonascimentoduasconsideraçõesme levaramaadotardiferentemétodo/ aprimeiraéqueeunãosoupropriamenteumautordefuntomasumdefunto autorparaquemacampafoioutroberço/ asegundaéqueoescritoficariaassimmaisgalanteemaisnovo/ moisésquetambémcontouasuamortenãoapôsnoitróitomasnocabo/ adiferençaradicalentreestelivroeopentateuco/ Mais tarde discutiremos com pormenor o que é um enunciado completo e aceitável em que as partes se relacionam entre si. marcas de parágrafo. Vamos entender como se dá a análise lingüística através de um exercício. mas faz isso a partir de mais de uma perspectiva. apresentando o texto de Machado de Assis em forma diferente da usual. No discurso oral. vamos aceitar a segmentação acima como exemplo do primeiro nível de análise lingüística: o nível sintático de período. Até aqui tínhamos estabelecido que só segmentamos o que já vem segmentado do nível anterior. Nosso modelo de análise é concêntrico. ou seja. Chegamos ao quarto nível de análise. Quarto nível de análise O nosso processo de análise concêntrica prossegue.estasmemórias .se . vamos considerar que nossa análise se situa no nível sintático de sintagma.ou – pelo . Por enquanto. Não há mais como obter segmentos mínimos completos e aceitáveis. Para simplificar. Por esta lógica. vamos nos deter no primeiro trecho da obra de Machado. A regra passa a ser identificar segmentos mínimos que desempenham função definida na estrutura do enunciado e que possam ser formalmente tipificados.est -a . Sexto nível de análise Neste nível ocorre uma ruptura na lógica de segmentação até então adotada.dev .hesitei . o segundo nível de segmentação se dá nos segmentos gerados pelo nível um. algumtempohesitei sedeviaabrirestasmemóriaspeloprincípiooupelofim/ Atingimos o nível de análise da frase.estas – memórias – pelo – princípio .deviaabrir . mas agora basta saber que o terceiro nível de análise é o nível morfológico de palavra. A regra aqui é detectar segmentos mínimos que no sistema da língua têm existência autônoma.ir .peloprincípiooupelofim Mais tarde vamos discutir o que é um segmento mínimo de função definida e tipificável na estrutura do enunciado. aceitáveis e mínimos. nosso próximo objetivo é identificar segmentos dentro dos segmentos obtidos na segmentação anterior. Veja alguns exemplos: alg – um – tempo – hesit – ei – se . algumtempo . O quinto nível de análise é o nível morfológico de morfema.Segundo nível de análise Vamos continuar o nosso exercício de segmentação.ia .abr . Agora vamos segmentar os itens da operação anterior. Terceiro nível de análise Agora a regra de segmentação muda. Vejamos os resultados: algum . O resultado obtido é o seguinte.tempo – hesitei .mem .ória – s Mais adiante veremos o que se entende por portar significação.s . Vejamos o exemplo: .se – devia – abrir . que sejam formas livres. A segmentação do sexto nível de análise não permite obediência a esta regra. Vamos tentar agora obter segmentos menores que sejam completos.fim Discutiremos o que é uma forma mínima livre mais tarde. Quinto nível de análise No quinto nível de análise vamos nos basear na regra do segmento mínimo portador de significação. o .o .r . formada por uma só unidade do nível imediatamente mais interno. como unidade superior.ou . Na camada imediatamente superior temos o morfema e a palavra.gum .a -s .l .p . Por exemplo: Consideremos a resposta em português para a pergunta: .p .s .d . mais externo.e .g .t .e .mó .fim A segmentação de sexto nível.al .l .prin .pe lo .de .ri .v . Veja o exemplo: a .es .lo .i . As sete unidades consideradas se relacionam concentricamente de forma que uma unidade mais externa pode ser.c .l .É.t . formado por uma única palavra.m . As duas articulações da língua Alguns lingüistas consideram que existem apenas dois níveis de análise: a primeira e a segunda articulação.r .as . A frase da resposta acima é formada por um único sintagma. composta por um único morfema. Na camada mais interna temos o fonema como unidade inferior e a sílaba.um .ó .via a .a .pi-o .í .i .a .p .a .brir .f .o .o -u p .cí .tem – pó .e . chamado nível fonológico de sílaba.im A partir desse exercício de segmentação estabelecemos os níveis de análise lingüística do discurso. .se .in .Pelé é ou não é o melhor jogador de todos os tempos? . Nível de análise Fonológico Morfológico Sintático Unidades formais Inferior: Fonema Superior: Sílaba Inferior: Morfema Superior: Palavra Inferior: Sintagma Intermediária: Frase Superior: Período Unidades inferior e superior Nos níveis lingüísticos encontramos constituintes que podem ser tratados como unidades formais mínima e máxima do nível. Cada nível de análise constitui uma área específica da abordagem lingüística O quadro seguinte resume os níveis.e .i .hesi .i -o .he . em alguns casos.i .em . não se sobrepõe inteiramente a nenhum nível anterior.r e . mas vamos deixar a discussão de porque isso ocorre para mais tarde.pe . formado por uma única sílaba que é formada por um único fonema.me .tas .m . No terceiro nível. Sétimo nível de análise O sétimo e último nível de segmentação possível é o fonológico de fonema.s .s .b .e .r .t -e .tei . temos o sintagma.i . a frase e o período como unidades formais.s .p . Nessa camada de análise os constituintes não portam significado. por isso. mas então. o princípio metodológico da estanqueidade dos níveis de análise. Estanqueidade dos níveis de análise Para garantir mais qualidade e apuro na análise lingüística adotaremos. morfossintático e semântico. Frase é um conceito da camada morfossintática de análise. sempre que possível. É uma camada em que não se faz abordagem semântica. a Estilística e a Retórica. Os níveis lingüísticos. uma forma de aguçar a análise e evitar a tentação das saídas fáceis. Nessa articulação. . o princípio da estanqueidade deve ser encarado como meramente metodológico. Considera-se que a morfologia é fortemente conectada com a sintaxe e que não procede separar uma de outra. se comunicam intensamente entre si e é de extrema importância estudar essa rede de relações. Esse princípio preconiza que não se descreve os fatos de um nível lingüístico utilizandose de categorias e conclusões de outro nível. na verdade. No nosso ponto de vista. Poderíamos dizer que frase é uma unidade de pensamento. A segunda articulação corresponde ao nível fonológico. A conclusão de que frase é uma unidade de pensamento tem sua relevância. a Sociolingüística.A primeira articulação corresponde aos níveis morfológico e sintático. as considerações em torno das duas articulações da língua são pertinentes. tentaremos descrever a frase unicamente a partir de categorias do nível morfossintático. mas não há prejuízo em adotar a divisão tradicional. Há casos em que a obeservância à risca do principio nos leva a descrições tortuosas e de pouca relevância. Existem inúmeras áreas da Lingüística que tratam do discurso em nível superior ao sintático. estaríamos fazendo uma abordagem semântica do conceito. tanto que se referem ao conjunto usando o termo morfossintaxe. São exemplos a Semântica. Por princípio metodológico. os constituintes comportam uma abordagem semântica. a Psicolingüística. Vamos ilustrar o princípio com o exemplo da definição de frase. igualmente válidos. A Lingüística não se esgota no nível sintático. pois se trata apenas de diferentes critérios metodológicos de classificação. mas não contribui para a melhoria da análise morfossintática. Os três níveis que trataremos como estanques são: fonológico.
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