Nico assunpção e a criação de solos no contrabaixo.pdf

April 2, 2018 | Author: David Julio | Category: Bass Guitar, String Instruments, Chord (Music), Musicology, Elements Of Music


Comments



Description

17/11/13dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html Renato Leite Monteiro Nico Assumpção e a criação de solos no contrabaixo São Paulo Outubro - 2009 dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html 1/72 17/11/13 dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html Renato Leite Monteiro Nico Assumpção e a criação de solos no contrabaixo Monografia apresentada ao curso de Música da Faculdade Santa Marcelina, em cumprimento parcial às exigências para obtenção do título de Bacharel em Música (Instrumento Popular). Orientador: Prof. Dr. Maurício Oliveira Santos São Paulo Outubro – 2009 dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html 2/72 17/11/13 dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html 3/72 ..html 4/72 .. e a Laura.................22 1... Paulo Tiné............... Renan).................2...17 1..4shared................................................2.......................................2...............21 1.......... Perez) aos amigos de bebedeira (Bolinha........ André Urquiza........... Sumário Lista de figuras....5 Técnicas complementares ..................................................................... Carol.... Luiza Christov..........................................1 Baixos usados em sua carreira............1 Mão Direita.......................................................................6 Resumo………………………………………………………………………………….............1 Biografia.................................18 1........15 1............................3 Equipamentos................................ Wilnir) e os amigos músicos que tocaram comigo durante essa jornada........22 dc276.............................................................................5 Lista de faixas do CD incluso................ foram eles: Rubem Freitas....html Dedico este trabalho à minha família (Márcia....................19 1...4 Baixo Acústico.........2 Mão Esquerda ...............................................9 CAPÍTULO 1: Nico Assumpção e o contrabaixo......................17/11/13 dc276..........................................................................2 Técnica. Agradeço também às pessoas que colaboraram com esse trabalho..........................3............................................................. Ivan............................. Agradeço os amigos da república zueira (Fernando........... Agradeço aos professores Mauricio Oliveira dos Santos..... Renato.....................................3 Fretless...................................com/doc/zYiqm66D/preview............................................................15 1.........2.....................11 1.......................com/doc/zYiqm66D/preview........ Rafael................................4shared..........................11 1................ Pedro Wood..............2..8 Introdução...................................................................................................... ........................................................................................2...............26 2....23 1..............29 2.........................3 Amplificação / Captação.......................................................................................................1 Método "Bass Solo – Os segredos da improvisação"..........1..................................60 Bibliografia.........2 Análises de Solos..................................................22 Figura 7: Nico com seu baixo Wood Master......................1 Conceitos de improvisação.................................................2 Progressões harmônicas...................................4shared..............................................................................................................1....................html 5/72 .......23 Figura 8: Altura do baixo em relação à harmonia da música...24 Figura 9: Digitação das escalas propostas pelo método do Nico...26 2.........................................................................17/11/13 dc276...........................................................................................................................18 Figura 4: Método de baixo acústico...........................................................................................25 CAPÍTULO 2: Análises..................................html 1...............27 dc276.......62 Anexo 1 ...3..16 Figura 2: Técnica de mão direita utilizada na execução de arpejo....................2 Baixos de seis cordas.........................................................................31 2.3............31 2....2 "Ônix"....................................................................Discografia ................26 2.......................com/doc/zYiqm66D/preview....................................................................................................2......................................................................................20 Figura 6: Introdução de “Vera cruz” ...................3 “Paca tatu cotia não”.............................1...........1 Estrutura do método…………………………………………………...............17 Figura 3: Frase de finalização do solo......................64 Lista de figuras Figura 1: Modos de apoio do polegar no pizzicato.........57 Conclusão ........................4shared....................................................2........3 Frases 2.........................................................................com/doc/zYiqm66D/preview............19 Figura 5: Digitação no baixo acústico............................33 2............... .29 Figura 14: Harmonia de “Incompatibilidade de gênios”...........45 Figura 32: Segundo trecho extraído do terceiro chorus.....................40 Figura 25: Repetição de motivos............................................................................49 Figura 37: Primeiro trecho extraído do quarto chorus.......................38 Figura 23: Primeiro trecho extraído do segundo chorus.....................46 Figura 34: Quarto trecho retirado do terceiro chorus........................................................html Figura 10: Exercícios sobre progressões harmônicas................................40 Figura 26: Terceiro trecho extraído do segundo chorus...........................................................................com/doc/zYiqm66D/preview................49 dc276.........27 Figura11: Sobreposição de pentatônicas proposto no livro.................................................................................................34 Figura 18: Primeiro trecho extraído do primeiro chorus...............30 Figura 16: Relação entre o pensamento do improvisador e a harmonia da música...........................36 Figura 20: Tabela de sobreposições de arpejos.................................................... com exemplos retirados da história do jazz......................................................................................37 Figura 22: Segundo chorus do solo da música “Ônix”..................28 Figura 12: Frases sobre quartas consecutivas.47 Figura 35: Quarto chorus do solo da música “Ônix”.......35 Figura 19: Segundo trecho extraído do primeiro chorus.........................................................com/doc/zYiqm66D/preview....................4shared......................................................................................................41 Figura 28: Quarto trecho extraído do segundo chorus...............................................46 Figura 33: Terceiro trecho retirado do terceiro chorus...........................43 Figura 30: Primeiro trecho extraído do terceiro chorus..................................................................................................................................................................................4shared........................30 Figura 15: Progressão retirada do método.... Bach..................................................S.................................28 Figura 13: Tabela de sobreposições de arpejos e resultados obtidos..........................................................................17/11/13 dc276....................html 6/72 .....................39 Figura 24: Segundo trecho extraído do segundo chorus.....................44 Figura 31: Trecho do terceiro chorus analisado.............................37 Figura 21: Terceiro trecho do primeiro chorus................................................................41 Figura 27: Exemplo de nota pedal usada por J....42 Figura 29: Terceiro chorus do solo da música “Ônix”......................48 Figura 36: Exemplo de polirritmia..................................32 Figura 17: Primeiro Chorus do solo da música “Ônix”......................................................................................... ............com/doc/zYiqm66D/preview.54 Figura 44: Solo de “Paca tatu cotia não” analisado na íntegra..............................................50 Figura 39: Tabela de sobreposições de arpejos retirado do livro.............................................................................................................................59 Figura 45: Frase em comum entre os dois solos................17/11/13 dc276............61 Figura 46: Frase em comum entre os dois solos............................52 Figura 43: Solo de “Ônix” analisado na íntegra...........4shared..................51 Figura 41: Segundo exemplo de polirritmia.com/doc/zYiqm66D/preview.....................................4shared.............50 Figura 40: Terceiro trecho extraído do quarto chorus...51 Figura 42: Quarto trecho extraído do quarto chorus................................................................html 7/72 ..................html Figura 38: Segundo trecho extraído do quarto chorus................61 dc276......................................................................... ..............17/11/13 dc276. “Viking”..... “Manguaça”...................................................................22 4...21 5...............33 2.................... “Nova Ipanema”.....................29 7..............................21 6.....................................................com/doc/zYiqm66D/preview.........4shared....... Playback 1 do livro “Bass Solo”.com/doc/zYiqm66D/preview............4shared.....................................................................................................18 dc276..........................................html Faixas do CD incluso 1...... “Vera Cruz”...........................html 8/72 .................................................................................................................................59 3............................................................... “Ônix”................................................................ “Paca tatu cotia não”....................... tomando como ponto de partida o método de sua autoria Bass Solo. Os Segredos da improvisação. porém com uma praticidade muito maior. equipamento e sonoridade. Foi assim que se iniciou uma história que hoje abrange muitos consagrados baixistas. and a comparison between the two materials found in common. Will also be shown their influences. Palavras-chave: Nico Assumpção. Esse novo instrumento poderia cumprir a mesma função e ao mesmo tempo poderia caber em um portamalas de um carro. Bass guitar.4shared. Será mostrado também suas influências. Instrumental music. Brazilian music. Keywords: Nico Assumpção.com/doc/zYiqm66D/preview. showing in a first chapter. com intuito de criar um instrumento com o som semelhante ao baixo acústico.com/doc/zYiqm66D/preview. mostrando no primeiro capítulo os aspectos técnicos que possibilitaram explorar o baixo elétrico de seis cordas como um instrumento solo. Introdução O Baixo elétrico foi criado em 1951 pelo técnico em eletrônica Leo Fender. analysis of the "Bass Solo.html Resumo: Este trabalho tem como intuito analisar os solos do baixista Nico Assumpção (1954-2001). Música Brasileira. bass solo. Solo de baixo. the technical aspects that made it possible to exploit the six-string bass guitar as a solo instrument. O segundo capítulo constitui-se de análises dos solos de Nico Assumpção. Abstract: This study is aimed to analyze the soil of bassist Nico Assumpção (1954-2001). Baixo elétrico.4shared. The second chapter consists of solo analysis.html 9/72 . The Secrets of improvisation". dc276.17/11/13 dc276. Música instrumental. and sound equipment. pois mesmo ele sendo uma baixista completo. Optei por analisar também os aspectos técnicos do Nico. as informações sobre o baixista. e posteriormente John Patitucci. Os caminhos de Nico Assumpção. Ao saber que escreveria uma monografia de conclusão de curso. Sizão Machado. tais como mão direita e dc276.html marcas de instrumentos e métodos para aprendizagem musical relacionados ao baixo elétrico. e posteriormente. Victor Wooten. algo que pudesse agregar valor à minha música e aos meus estudos de contrabaixo. foram eles: Paul McCartney.4shared.html 10/72 . e na internet a maioria dos textos não passam de opiniões e informações irreais. como é o caso de “Paca tatu cotia não” do álbum Três e também podem ser improvisados. Claudio Bertrami. Encontrei o trabalho de conclusão de curso da Débora Bermudes. pois tinha um timbre diferente e oferecia muitas facilidades em sua execução já que tinha trastes e não precisava de tanto esforço para conseguir uma boa sonoridade. Os solos podem ser compostos em estúdio. Ao optar por escrever essa monografia de conclusão de curso sobre os solos do Nico Assumpção. Itiberê Zwarg. Com o tempo o instrumento foi adotado por guitarristas que esporadicamente assumiam a posição de baixista nas bandas. esse foi o grande diferencial dele em relação aos outros baixistas. mas no fim cheguei à conclusão de que faria um trabalho sobre algum assunto relacionado ao baixo elétrico.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview. Então decidi pesquisar sobre o baixista que eu mais gostava e que já havia tentado conhecer. Jaco Pastorius. Na maioria dos casos. No início esse novo tipo de instrumento causou grande preconceito aos baixistas acústico tradicionais. porém sem muito resultados e com muitos obstáculos que conheci durante minhas tentativas de pesquisa. Marcus Miller. eu sabia estar entrando em um campo muito pouco explorado. pensei em diversos temas e muitas variações. pois todos os baixistas brasileiros citados na lista acima carecem de publicações a respeito de seus trabalhos. Gary Willys.com/doc/zYiqm66D/preview. A coisa mais intrigante é que grande parte dessa pesquisa só foi possível através dos contatos com algumas pessoas que sabiam de sua carreira (Rubem Freitas e Pedro Wood) e compartilharam através da internet em sites de fóruns e-mail. como é o caso de “Ônix” do álbum ao vivo Tocando Victor Assis Brasil. No Brasil grandes baixistas fizeram história tocando baixo elétrico. que me ajudou muito com informações sobre sua carreira.17/11/13 dc276. Stanley Clarcke. e mesmo no Orkut. James Jamerson. é praticamente impossível encontrar livros. Nessa monografia. já que o baixo elétrico tem técnica muito mais próxima da guitarra do que do baixo acústico. Nico Assumpção. A linguagem do instrumento foi ampliada com o surgimento de novas marcas com novos modelos e baixistas de grande destaque em vários estilos. foram eles Luizão Maia. Itamar Collaço. a música de um grande baixista brasileiro. inserindo o instrumento na música brasileira. optei por falar dos solos de baixo executados pelo Nico ao longo de sua carreira. Arthur Maia. Jammil Joanes. html 11/72 . fretless. sustentando todos os seus aspectos de sonoridade e fraseado.1slap e técnicas complementares. Essas características tiveram influência direta no seu modo de tocar.17/11/13 dc276. baixo acústico.com/doc/zYiqm66D/preview. dc276.html esquerda.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.4shared. e sua carreira solo foi sempre composta de música instrumental. quinze dias apos a morte de seu pai. Nico grava seu primeiro disco solo. Em 1981. Foi então ter aulas com o baixista do Zimbo Trio. que não eram muito conhecidos no Brasil. Em 1974. o CLAM. que conseguiu bastante destaque na época.17/11/13 dc276.html Capítulo 1 – Nico Assumpção E O CONTRABAIXO 1. Em seguida. Um fato que chamou a atenção foi a utilização de baixos fretless. e tinha o jazz como paixão. nota-se uma clara influência de Jaco Pastorius (1951-1987). Jaco se destacou improvisando solos de baixo fretless. capital. por volta de 1974 e 1975. no Centro Livre de Aprendizagem Musical. decidiu que seria um músico profissional. e decidiu se dedicar ao instrumento.com/doc/zYiqm66D/preview. em que estudava a distância e depois prestava provas para eliminação de matéria. Logo cedo. e teve uma prensagem de três mil copias pelo selo Fermata. em 1954.html 12/72 .4shared. Em 1976 com 22 anos. Kenny Barron e Billy Cobham. se opondo ao que os outros baixistas mais "tradicionais" faziam. baixista norte-americano que revolucionou a história do baixo elétrico. começou tocando com músicos brasileiros até ser convidado para tocar no Festival de New Port com o músico Dom Um Romão. já no Brasil. tanto de baixo elétrico quanto de baixo acústico. Luis Chaves. foi convidado a dar aulas na mesma escola em que estudou.1 Biografia2 Antonio Álvaro Assumpção Neto nasceu em São Paulo. Como o baixista da banda costumava faltar aos ensaios. Nico foi um dos primeiros3 baixistas do Brasil a lançar um disco em que o baixo é um instrumento de destaque. dc276. e posteriormente com Wayne Shorter. tinha tocado baixo acústico quando jovem de forma amadora. Nico começou a tocar baixo. Don Salvador. Nico fez um curso por correspondência de Harmonia na Berklee College of Music. Nico Assumpção se interessou pela música. usando um timbre inusitado com bastantes médios. enfrentando vários problemas para lançá-lo. Este disco é conhecido como Nico Assumpção I. Seu pai. sendo um dos primeiros baixistas a lançar discos em carreira solo. pois dependia de investimento para fazer a prensagem e distribuição do disco.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview. Abandonou a faculdade de Economia. Nico prestou vestibular e ingressou no curso noturno de Economia. tendo aulas de violão e montando uma banda de garagem para tocar Beatles. Paralelamente às aulas de baixo. vendeu seu carro e alguns instrumentos e foi morar nos Estados Unidos. Nesse aspecto. Chegando a Nova Iorque. na PUC São Paulo onde cursou aproximadamente dois anos. um industrial de classe média. de forma independente. Isso abriu-lhe portas para tocar com Charlie Rousse. além de músicas compostas pelo Nico. num período em que tocar com seis cordas se tornou algo muito comum entre os baixistas que buscavam novas possibilidades na hora de executar solos de baixo. Essa mesma banda continuou tocando na noite. que foi recentemente disponibilizado na internet. de 1991. Esse disco é conhecido pelos baixistas como um disco solo do Nico Assumpção.17/11/13 dc276.html além disso ele inovou tecnicamente. John Patitucci e Alain Caron. Nico aponta as vantagens de tocar baixo de seis cordas. e chamou o Nico para acompanhá-lo. Anthony Jackson. somente com voz e violão. As mil e uma aldeias. Neste show da para reparar uma concepção musical com poucos arranjos e muita liberdade para o baixista solar. Um ano depois. pelo fato de ter solos de baixo e acompanhamentos que dão muito destaque ao instrumento. Também explica sobre a maior necessidade de estudar técnica. instrumento que começou a se popularizar no final dos anos 80 e início dos 90. Grandes baixistas passaram a utilizar esse instrumento. omitindo as notas mais graves dos acordes para não embolar. executar melodias na região aguda. Em seguida. Gravando os discos Gagabirô de 1984. o único gravado pelo grupo. João Bosco fazia shows sozinho. Ai ai ai de mim de 1987. já que João Bosco não mudou sua maneira de tocar violão. de quarta a sábado no bar Jazzmania. trazendo para o instrumento muita habilidade na técnica de pizzicato. Nico começou a ir ao Rio de Janeiro toda semana. e foi batizada de High Life. Este disco foi gravado com um baixo de seis cordas.4shared. porém neste show esse pensamento não pode ser percebido. Geralmente é comum criar acompanhamentos de violão mais complexos e preenchendo mais espaços quando se toca sozinho. e chamou o Nico para fazer um duo. não sendo apenas o baixista. tais como fazer acordes de acompanhamento. A afinidade entre os dois pode ser comprovada no Especial. Ricardo Silveira foi convidado para participar do Free Jazz Festival. para tocar com o pianista Marcos Rezende. entraram em estúdio e gravaram um disco intitulado High Life. transmitido pela TV Cultura. o dc276. Nico foi um dos primeiros baixistas brasileiros a aderir ao baixo de seis cordas. chord melody4. o que permite que Nico explore melhor a região aguda do baixo fazendo vários solos durante as músicas “As mil e uma aldeias” e “Nação”. de 1997. mudou-se definitivamente para o Rio. A princípio. João Bosco acompanha como se estivesse sozinho. Zona de fronteira. Nesse mesmo período. Após isso. que é considerado o criador do baixo de seis cordas com a forma e afinação atual. preenchendo quase toda a música com seu violão.html 13/72 . mas sendo também uma parceria musical que durou bastante tempo. entre eles. Em seu workshop gravado na UFBA. influenciando toda uma geração de músicos. Bosco de 1989.com/doc/zYiqm66D/preview. de 1998.4shared. Em 1985. e tocar de maneira mais “enxuta” quando se toca com um baixista. além do baterista Carlos Balla. Nico consolidou seu trabalho com João Bosco. harmônicos naturais e artificiais. já que o instrumento exige mais cuidado com a clareza sonora em sua execução.com/doc/zYiqm66D/preview. Benguelê ballet para um corpo. o pianista Luiz Avellar e o saxofonista Steve Slagle. Algum tempo depois. Cabeça de nego de 1986. pelo fato de utilizar baixos de seis cordas. coisa que não era muito comum. isso pode gerar um grande problema. Ricardo Silveira. Chico Buarque. Nico também ministrou workshops em festivais. sistematizou essas aulas em seu método de improvisação Bass Solo. Nico teve muita liberdade para criar suas linhas de baixo e fraseados. Cesar Camargo Mariano. indicador e médio. Em 20 de janeiro de 2001 Nico faleceu e suas cinzas foram depositadas na lagoa Rodrigo de Freitas. Logo depois. Kiko Freitas.4shared.17/11/13 dc276.2. pois Nico costumava tocar em pé. começaram a trabalhar com a banda completa. ambos indicados pelo próprio Nico para substituí-lo. e um outro trio também foi formado com Ricardo Silveira. Nico aplicava a técnica tradicional de pizzicato com dois dedos. Conceição. No caso dos baixos de seis cordas. que aconteceu em 2000 na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Nelson Faria. foi então ao médico e o diagnóstico confirmou câncer no pulmão em estágio avançado. exemplo 1). Em grande parte desses trabalhos.2 Técnica 1. Helio Delmiro. o baixista fez uma série de shows e gravações com nomes como Milton Nascimento. Logo após uma turnê na Europa o baixista estava se sentindo mal.com/doc/zYiqm66D/preview. entre outros. os segredos da improvisação. que se alastrou no fígado e na coluna vertebral.4shared. em entrevista cedida à revista Cover Baixo de 2003. pois se trata do único material em vídeo gravado em que o baixista explica sobre o instrumento e improvisação. No ano de 2001 problemas de saúde começaram a aparecer como conta sua mãe. Marcos Rezende. Entretanto. Nico havia operado uma hérnia de disco e estava tocando sentado. Esse vídeo preenche uma grande lacuna. Wagner Tiso. Victor Biglione. pois quando se toca uma nota em alguma das cordas agudas as cordas mais graves (que não dc276. e alguns discos foram selecionados devido a sua importância e qualidade pelo próprio baixista.html baixista propôs para que João convidasse um percussionista. 1. que contava com Nelson Faria. em que abordou o assunto Harmonia e Improvisação. o baixista teve que desenvolver uma técnica de mão direita diferenciada dos outros baixistas. foi gravado e disponibilizado na internet no final de 2008.1 Técnica de mão direita Nos improvisos. quando fez seu próprio site. Marcio Montarroyos. Posteriormente. Um desses workshops.com/doc/zYiqm66D/preview. Além de trabalhar com João Bosco durante 15 anos. e também os baixistas Andre Neiva e Ney Conceição. Robertinho Silva.html 14/72 . Essa discografia completa está documentada nessa monografia. 1. Edu Lobo e Larry Coryell. que geralmente apóiam o dedo polegar sobre os captadores (Fig. encostando levemente nas cordas mais graves (Fig. ascendente chamado de hammer on (Ho). 2). como se estivesse tocando violão. especialmente se estiver soando no momento errado. e o som da nota tocada fica completamente poluído pela reverberação indesejada das cordas soltas. obtendo um resultado semelhante ao sweep picking. porém com um dedo. restam apenas três cordas para serem abafadas. o dedo médio (M).html estão sendo abafadas) vibram. o baixista explica que usa quatro dedos na mão direita (polegar. e descendente. pois quando se toca uma nota. 2) Polegar sem apoio. dc276. o dedo médio (M) na corda Re e o dedo anelar (A) na corda Sol.4shared. indicador. uma técnica de mão direita foi desenvolvida para baixistas que tocam com baixos de cinco ou seis cordas. pelo fato de ter muitas cordas para serem abafadas. em Sol maior o dedo polegar (P) se posiciona na corda Mi. 1. A técnica consiste em não apoiar o polegar e deixar ele solto. exemplo 2). e também por ter uma corda mais grave (Si) do que o baixo de quatro cordas.html 15/72 . Isso não acontece significativamente nos baixos de quatro cordas. técnica de palheta usada na guitarra em que os arpejos são tocados com um único movimento de palheta.com/doc/zYiqm66D/preview. Nico foi um dos baixistas a usar e desenvolver essa técnica. Essa corda pode gerar vários problemas na sonoridade do instrumento por ser de grossa espessura e produzir um som muito grave. Em algumas cordas são tocadas duas notas e a técnica utilizada nessas notas é o ligado. no caso do baixista não estar abafando essa corda. e nos arpejos descendentes a técnica utilizada é idêntica ao sweep picking. 1) Polegar apoiado. Mostra também como tocar arpejo com os mesmos quatro dedos. Neste caso o arpejo é executado ascendentemente com um dedo em cada corda como no exemplo abaixo (Fig. e isso pode ser facilmente feito com a mão esquerda. chamado de Pull of (Po). Figura 1: Modos de apoio do polegar no pizzicato. No workshop ministrado na UFBA.17/11/13 dc276.com/doc/zYiqm66D/preview. Com o intuito de solucionar este problema. médio e anelar) na hora de executar acordes no baixo de seis cordas.4shared. que pode ser observada em vídeos e fotos de shows. Mas em um baixo de seis isso se torna um grande problema. Essa técnica resolve os problemas de clareza na sonoridade. o dedo indicador (I) na corda La. em que as escalas são tocadas com duas notas por corda e a primeira nota é tocada com o dedo médio.com/doc/zYiqm66D/preview. Esse conhecimento já havia sido abordado pelo baixista Jaco Pastorius.html 16/72 . além de abranger mais notas em uma única posição oferecendo mais recursos para o baixista. 3). tais como: seletor de captadores e equalizador de graves e agudos. porém com menos definição.4shared.17/11/13 dc276.2. e isso pode ser muito bem exemplificado na última frase do solo feito na música “Ônix” (Fig.html Figura 2: Técnica de mão direita utilizada na execução de arpejo O pizzicato pode ser executado próximo ao braço do baixo. que explica o assunto detalhadamente no vídeo aula Modern Eletric Bass. gravada em 1985.com/doc/zYiqm66D/preview. 1. Nico tinha total domínio sobre o braço do instrumento. produzindo um som com mais ataque e definição. produzindo um som mais grave e aveludado. Nico explica que essa digitação permite ter uma visão diferente sobre o instrumento. Assim como Jaco. uma visão horizontalizada que possibilita tocar mais notas em uma mesma corda e explorar melhor o braço do instrumento. dc276. diferente da maneira tradicional. Nico utilizava esse recurso. e termina em um Dó (0) na casa um.2 Técnica de mão esquerda O baixista deixa clara a sua preferência por digitações abertas e demonstra tocando escalas com três notas por corda em que a primeira nota é tocada com o dedo indicador. e optava por usar essa variação de timbre mudando a posição de sua mão em vez de usar os recursos disponíveis no baixo. em que ele executa uma frase em quartas justas que se inicia em um Fá (3) na casa 17. porém com menos graves. e também pode ser executado mais próximo à ponte.4shared. 4shared.17/11/13 dc276. e geralmente o aluno acaba adotando a escola do professor. portanto não tem a escala do braço dividido em semitons. porém as duas escolas possuem uma metodologia em comum. Com isso o baixista tem de se concentrar muito mais visualmente. que possui outro formato e deve ser segurado de outra forma. pois deve reconhecer uma nota desafinada para poder corrigi-la.4 Baixo Acústico Sendo seu primeiro instrumento. que são as posições de mão esquerda em que cada posição abrange certa quantidade de notas. Jaco popularizou o baixo fretless.4shared. quebrando diversos conceitos e padrões estéticos. ele deixou como legado toda uma maneira de tocar. e também deve estar atento auditivamente.com/doc/zYiqm66D/preview.html 17/72 . e gravou o seu primeiro disco com uma sonoridade bem próxima à do Jaco (faixa 07 do CD incluso). Além de ter uma técnica e musicalidade impressionante.3 Fretless Jaco Pastorius representou um divisor de águas na história do contrabaixo. Essa metodologia ajuda a encontrar as notas com afinação mais precisa como pode ser mostrado no método de baixo dc276.5 pois não possui trastes. Nico explorou muito a sonoridade oferecida por esse baixo. As duas escolas clássicas do baixo acústico se diferem em alguns aspectos como a digitação e o arco. 1. sempre olhando para os dedos e conferindo sua posição.3. Nico dominava totalmente o baixo acústico. Em um primeiro momento estudar baixo acústico requer escolher uma dessas duas escolas. para que a nota soe afinada. Com a ausência dos trastes a técnica de mão esquerda deve ser modificada.3. e para tocar uma nota que está fora da posição outra deve ser encontrada. que é um instrumento destemperado. e os dedos que podiam apertar as cordas em qualquer lugar dentro de uma casa devem apertar onde seria o traste.html Figura 3: Frase de finalização do solo 1. que em 1981 era novidade no Brasil. que é um instrumento muito mais antigo que o baixo elétrico e possui uma série de normas quando estudado sobre as tradicionais escolas alemã ou francesa.com/doc/zYiqm66D/preview. em que o aluno toca todas as notas abrangidas pela primeira posição para posteriormente estudar a segunda posição. Nico optou por não unir os dois dedos e sim tocar com os quatro dedos separados. em que o baixista usa a digitação tradicional de baixo acústico.html 18/72 . o que acaba resultando em três dedos na mão esquerda. Outra regra quebrada pelo baixista esta na maneira em que toca sem pensar nas tradicionais posições. em que a maioria dos baixistas unem os dedos médio e anelar da mão esquerda para conseguir mais força no aperto das cordas. e tendo como resultado final três dedos com mais força. Nico conseguiu muita liberdade na hora de improvisar.com/doc/zYiqm66D/preview. dc276. já que as cordas mais baixas podem se chocar contra a madeira do espelho e produzir um ruído indesejado. e ótima sonoridade. o problema foi resolvido com uma regulagem na altura das cordas do baixo.4shared. Nico percebeu que poderia quebrar algumas regras utilizadas no baixo acústico.com/doc/zYiqm66D/preview.4shared. Como essa técnica requer muito mais força. que é um instrumento mais recente e não possui muitas normas formadas. 5).html acústico Double Bass Exercises Positions (Fig 4). e um conseqüente toque mais fraco de pizzicato. com afinação precisa. Com essas inovações técnicas. Uma delas é a digitação. juntando os dedos médio e anelar. Veja a foto abaixo (Fig. e pensa como se fosse um baixo elétrico.17/11/13 dc276. Figura 4: Método de baixo acústico Depois de aprender baixo elétrico. com Nelson Faria (guitarra) e Lincoln Cheib (bateria). Nico trouxe essa sonoridade para a música brasileira em seu trabalho com João Bosco tocando grooves de samba com essa técnica (1). anelar e mínimo da mão esquerda. que não chegaram a ser desenvolvidas como técnicas principais. assim como na música "Nova Ipanema" do disco Dreams are real de José Roberto Bertrami (Faixa 04 do CD incluso). com o tempo ele foi desenvolvendo esse trecho da música. e as legendas “1” “2” “3” “4” indicam respectivamente os dedos indicador. está no disco Três.3. e puxar com os dedos indicador e médio. criou uma linha de baixo com a mão esquerda e foi colocando elementos da harmonia na mão direita.com/doc/zYiqm66D/preview. tais como slap e tapping6.4shared. e também na música "Viking" (Faixa 05 do CD incuso) do seu primeiro disco. e poucos músicos procuravam por essa alternativa de divulgar seu trabalho.4shared. Essa preocupação com as novidades se refletiu nas técnicas que Nico trouxe para o baixo. que foi desenvolvido por ele mesmo em 2000. a versão final.html Figura 5: Digitação no baixo acústico 1.html 19/72 . sendo usada em grande escala nos estilos funk e fusion. e foram mantidas como técnicas complementares que poderiam ampliar seu mercado de trabalho com a música. produzindo uma sonoridade bem percussiva e metálica. e colocando mais notas. que segundo o próprio baixista.17/11/13 dc276. O mesmo padrão de digitação usado no primeiro compasso se repete sucessivamente nos próximos compassos da música (Faixa 03 do CD incluso) dc276. além do pop/fusion que pode ser encontrado em outros trabalhos realizados pelo baixista. época em que a internet não era tão acessada. A técnica de slap consiste em percutir as cordas do baixo com o dedo polegar. Já a técnica de tapping foi explorada na música "Vera Cruz" do Milton Nascimento. e sempre procurou se adequar às tecnologias e tendências musicais para não ficar ultrapassado. na época que tocava com o Milton Nascimento. Tal mentalidade pode ser encontrada no próprio site do baixista. médio.com/doc/zYiqm66D/preview. Na partitura abaixo (Fig. 6) encontra-se a transcrição desse trecho executado em tapping “T”. Nico Assumpção.5 Técnicas complementares Nico sempre buscou atualizar-se constantemente. o disco foi lançado em 2001. html 20/72 .4 Equipamentos 1.4shared. O baixista foi patrocinado pela Yamaha e posteriormente pela Wood. Nico não usava esses recursos oferecidos pelo baixo. e sem o pré-amplificador BQC fabricado pela EMG que permite equalização de graves e agudos. Infelizmente Nico soube alguns meses depois que estava com câncer.4shared. O último baixo foi um Wood Master de seis cordas feito na fábrica da Wood fundada em 1997. Yamaha TRB-6P e dois baixos Wood. e confirmamos o uso da ponte de 6 cordas com 18mm apenas para o seu modelo. que iria lançar um baixo signature modelo Nico Assumpção de seis cordas.com/doc/zYiqm66D/preview.com/doc/zYiqm66D/preview. Posteriormente Nico aderiu aos baixos de seis cordas Yamaha TRB-6.4. apesar de ter o projeto definido.17/11/13 dc276. sem os controles de balanço entre os captadores. com um adesivo do “Teco” personagem do desenho que o próprio Nico colou. dc276. já que os controles do baixo foram retirados. vindo a falecer em janeiro de 2001. nunca chegou a ser lançado. com apenas um potenciômetro de volume.1 Baixos Os baixos que Nico usou depois que voltou ao Brasil foram: Fender Precision quatro cordas. um de cinco e outro de seis cordas que foram feitos artesanalmente pelo luthier Eduardo Nascimento antes da Wood se tornar uma fábrica com modelos em série. e preferia buscar alterações de timbre mudando a técnica de mão direita. comentário postado em 13 de junho de 2009 no site Luthier Brasil) A foto mostra Nico com seu Wood Master.html Figura 6: Introdução de “Vera Cruz” 1. Ficamos de discutir se o seu modelo assinado viria sem pré ou se teria um by pass 7. Seu modelo assinado. Alembic Fretless quatro cordas e um Ken Smith cinco cordas que foram usados no seu primeiro disco de 1981. (Pedro Wood. lembrando que o baixista foi um dos primeiros a usar baixos de cinco e seis cordas no Brasil. em que as extensões dos acordes não soem como falsa inversão (Fig. que acaba soando como um Mi meio diminuto.17/11/13 dc276. 2). ex. Os solos do Nico foram executados em baixos de seis cordas. ex. porém o que mais caracterizou seu trabalho foi o uso do baixo de seis cordas com e sem trastes. já o baixo de seis cordas permite que o solista toque em uma região mais aguda do instrumento.html Figura 7: Nico com seu baixo Wood Master 1.2 Baixo de seis cordas Nico deixou como legado muitas gravações feitas em baixos de quatro.4.com/doc/zYiqm66D/preview. 1). que foram feitos no auge de sua carreira nos anos de 1990 a 2000.4shared. quando tocadas na mesma altura do harmonizador (Fig. com trastes e sem trastes. Os baixos de seis cordas foram uma grande tendência dos anos 80 e 90 e foram se popularizando através dos baixistas John Patitucci. Alain Caron. buscando sempre uma sonoridade mais aguda em que as tensões soam melhor.com/doc/zYiqm66D/preview. 8. Veja o exemplo 1 em que o baixo toca uma sexta sobre o acorde de sol menor situando-se abaixo da fundamental do acorde. 8. afinado em quartas justas8. cinco e seis cordas. Anthony Jackson. porém uma oitava acima resolvendo o problema na abertura do acorde.4shared. pois na região mais grave do instrumento as tensões podem soar como falsas inversões de baixo. dc276.html 21/72 . e ele consiste em um baixo de quatro cordas com uma corda adicional mais grave (Si) e uma aguda (Dó). e no exemplo 2 toca a mesma nota. portanto. dc276. descreve que pode usar amplificador e microfones em estúdio se for exigido pelo produtor.4. mostrando muita flexibilidade e adequação ao mercado.html Figura 8: Altura do baixo em relação à harmonia da música. sem passar pela mesa.4shared. em seu site.com/doc/zYiqm66D/preview. o baixista preferia ligar o baixo em linha usando um pré-amplificador com simulação de timbre valvulado da SansAmp9.4shared. Em seu workshop.17/11/13 dc276. Nico defende o uso do baixo de seis cordas.html 22/72 .3 Amplificação/captação do som do baixo O timbre de baixo do Nico não tinha influência direta de amplificadores e microfones. pois ele possibilita ao baixista um estudo mais avançado de acordes. 1.com/doc/zYiqm66D/preview. Nico. e a perder um hábito comum entre baixistas que ele chama de "ouvido tônico" em que a percepção do baixista acaba sendo treinada a ouvir as tônicas dos acordes. e em situações de gravação em estúdio Nico preferia ligar o baixo diretamente na máquina de gravação. Mesmo assim. 17/11/13 dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html 23/72 17/11/13 dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html Capítulo 2 – Análises 2.1 Método "Bass Solo, Os segredos da improvisação" Em workshops, festivais e aulas, Nico abordava o assunto improvisação, em que mostrava propostas de materiais harmônicos para serem utilizados. Acompanhado de uma apostila com os exemplos abordados, Nico tocava com o playback, e citava o livro – que ainda não estava no mercado – que iria abordar esse assunto. Lançado em 2001 pela editora Lumiar, o livro serve como fonte de informações sobre harmonia, em que ensina campos harmônicos, formações de acordes, aplicações de escala; e também serve como play-along10, oferecendo ao estudante, frases e playbacks em um CD que acompanha o método. O livro não explica sobre criação melódica, motivos, períodos e sentenças, pois nesse quesito o autor optou pelo uso de progressões, e sugestões de frases feitas. Além de servir didaticamente ao estudante de contrabaixo, o livro aponta os caminhos usados pelo próprio Nico em sua improvisação. 2.1.1 Estrutura do método Nico inicia seu método (Parte I) explicando sobre campos harmônicos e modos, mostrando um pouco da importância desse estudo em um pequeno texto e esclarecendo sobre as nomenclaturas sistematizadas pelas cifras. Em um segundo momento mostra os campos harmônicos maior, menor natural, menor harmônico e menor melódico, com algumas progressões harmônicas propostas. No mesmo capítulo explica sobre modos, descrevendo o nome e suas características, além de mostrar as tensões disponíveis e notas evitadas. Na “Parte II” Nico aborda o assunto Digitação em que não mostra as digitações disponíveis, mas sim mostra sua preferência por digitações abertas, com três notas por corda, fato que influenciou muito no seu modo de tocar. As partituras mostram claramente que os exercícios foram pensados para baixos de seis cordas, ja que propõe escalas com tessituras de duas oitavas, partindo da nota Dó na casa três da corda Lá e subindo ate a nota Dó na casa 12 da corda Dó. dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html 24/72 17/11/13 dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html Figura 9: Digitação das escalas propostas pelo método do Nico. No mesmo capítulo, oferece várias progressões harmônicas e disponibiliza para o aluno os playbacks de cada progressão incluídos em um CD que acompanha o método. Nico gravou solos de baixo nos últimos chorus de cada playback, mostrando um pouco de sua linguagem. Figura 10: Exercícios sobre progressões harmônicas. Na “Parte III”, Nico explica sobre pentatônicas e propõe diversas sobreposições em que a escala é tocada em seu primeiro modo, porém não é tocada sobre a fundamental do acorde, isso gera algumas dissonâncias. Esse trecho retirado do método mostra a pentatônica aplicada uma terça menor acima da fundamental do acorde, gerando a tensão de nona aumentada. Figura11: Sobreposição de pentatônicas proposto no livro. dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html 25/72 de Les Wise.1. Essa parte do livro tem a mesma função de alguns métodos muito conhecidos tal como o Bebop bibble.html O mesmo acontece com as frases quartais. Com várias propostas de frases para acordes isolados e para cadência II V I. O baixista propõe o estudo de frases como uma das maneiras de estudar improvisação. 2. que quando iniciados a partir de um ponto proposto geram dissonâncias.2 Progressões harmônicas dc276. Figura 12: Frases sobre quartas consecutivas. mas também trabalhar a execução delas.4shared.html 26/72 . gerando a nona aumentada como dissonância.com/doc/zYiqm66D/preview. e também uma maneira dos arpejos não soarem redundantes. Veja a maneira que ele usou para sistematizar esse conhecimento. Figura 13: Tabela de sobreposições de arpejos e resultados obtidos. pois deixa o estudante munido com diversas idéias para a maioria das cadências mais usadas. Nesse exemplo ele propõe as quartas justas consecutivas iniciando na quinta do acorde dominante.4shared. já que as notas da tríade são completamente óbvias na harmonia. Na “Parte IV” Nico explora a sobreposição de arpejos como uma forma de conseguir dissonâncias.17/11/13 dc276. Nico procura com esse capítulo trabalhar não somente a aplicação dessas frases. embora essa opção possa ferir o conceito inicial de improvisação ela é muito funcional. Todas as frases são tocadas no CD com intuito do estudante de contrabaixo ter uma referência da linguagem e sonoridade desejada pelo autor do método.com/doc/zYiqm66D/preview. A “Parte V” inicia com um prelúdio composto pelo Nico e é um capítulo destinado ao estudo de frases prontas. Veja o exemplo abaixo em que a primeira progressão do método é comparado com a música “Incompatibilidade de gênios” composta pelo João Bosco. que tem como pivô central o uso de playbacks com harmonias cíclicas em que o improvisador pratica as escalas sugeridas (Faixa 06 do CD incluso). As duas harmonias são compostas na tonalidade de lá menor. em que Nico fez seus melhores solos.html O livro aborda improvisação de uma forma muito comum nos anos 80 e 90. com oito.17/11/13 dc276.4shared. Essa parte do método se encontra em seu segundo capítulo em que o baixista disponibiliza dez progressões para o aluno estudar. Fig. 12 e 16 compassos de extensão. A primeira característica é a forma. 14: Harmonia de “Incompatibilidade de gênios” Fig.4shared. São formas de curta duração.com/doc/zYiqm66D/preview. muito semelhantes às harmonias das músicas “Ônix”. Muitas características em comum são encontradas ao analisar as progressões harmônicas propostas no método com os solos do baixista. passando pelos mesmos graus: Im – Am | VIb7M – F7M | IVm – Dm | V7 – E7 | III7M – C7M. “Incompatibilidade de gênios” e “Cor de Rosa”.html 27/72 . acompanhado pelos playbacks contidos no CD.com/doc/zYiqm66D/preview. 15: Progressão retirada do método dc276. “Paca tatu cotia não”. resultando em um improviso menos elaborado e mais espontâneo. Chorus 2. e desenvolvido no mestrado Inventividade Melódica.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview. tanto ao vivo quanto no estúdio. já que os takes são selecionados. Composição e Improvisação em Música Popular de César Gabriel Berton. em que os solos são improvisados e passam por uma seleção de frases. Esse é o puro conceito de improvisação. Existe uma diferença entre os dois solos que pode ser atribuída à diferença no processo de gravação. separando assim a música “Ônix” em quatro partes: Chorus 1. que muitas vezes é quebrado quando o músico opta por usar o estudo de frases feitas.1 Conceitos de improvisação Os solos do Nico se dão a partir da improvisação. surjam a partir da improvisação.2 Análises de Solos Como metodologia.2. A análise de solos necessita de um aprofundamento a procura de materiais harmônicos.17/11/13 dc276. e a música “Paca tatu cotia não” foi gravada em estúdio. criações melódicas e também um roteiro geral que mostra o solo na íntegra analisado sob aspecto contínuo. o solo de estúdio resultou mais elaborado. gravados em situações diferentes. Chorus 3. e as melhores partes gravadas são escolhidas para ficarem no disco. possui apenas um chorus de improviso. analisarei os solos através dos Chorus11 de improviso. 2. ou seja: Início desenvolvimento e conclusão. A improvisação é um método composicional em que os músicos criam melodias em tempo real. Chorus 4. Esses dois autores trouxeram para a dc276. uma outra Abordagem das Técnicas de Análise. Para isso alguns conceitos de improvisação serão abordados para que as análises dos solos tenham o embasamento teórico já escrito por outros autores. A música “Paca tatu cotia não”. pois a música “Ônix” foi gravada ao vivo. sem serem préestudadas ou escritas. Embora ambos os solos. Na gravação ao vivo não é possível fazer essa seleção de takes nesse tipo de música.4shared.html 28/72 .com/doc/zYiqm66D/preview. Os solistas buscam esses recursos com a intenção de conseguir solos melhores do que eles fariam em uma real improvisação. podendo inclusive ter algumas notas erradas. ou seja.html 2. Um conceito que será analisado nos solos foi exposto no livro The Lydian Cromatic Concept of Tonal Organization for Improvisation de George Russel. as melodias são criadas no exato momento em que estão sendo tocadas. ou mesmo a seleção de takes em estúdio. html análise os conceitos de horizontal e vertical.html 29/72 . porém respeitando os centros tonais oferecidos pela harmonia (círculos). O solo foi improvisado sobre quatro chorus em cima da harmonia. John Coltrane gravitaria sobre outros centros que não estão indicados pelas cifras (Setas em zigue zague). Segundo o conceito de Russel.4shared. semelhantemente a Coleman Hawkins e Lester Young.4shared. foi gravado ao vivo em 2000 no disco Tocando Victor Assis Brasil.com/doc/zYiqm66D/preview. e não pelos acordes dados pelas cifras (indicado pelos círculos). Figura 16: Relação entre o pensamento do improvisador e a harmonia da música. retirada do “Real Book”.2 “Ônix” (Faixa 1 do CD) Este solo que será analisado. Já o músico Lester Young abordaria a harmonia da música através de centros tonais.com/doc/zYiqm66D/preview. e não se trata de um solo feito sobre o tema pois a harmonia deste trecho foi dc276.2. A tabela abaixo retirada do mestrado de César Berton mostra a abordagem de alguns improvisadores de jazz e como eles se relacionam com a harmonia dos primeiros oito compassos da música “All the things you are” – Jerome Kern & Oscar Hammerstein II.17/11/13 dc276. Ornette Colleman gravitaria suas melodias independentemente das cifras e dos centros tonais. que não exerceram influência direta sobre seu modo de tocar. com exemplos retirados da história do jazz. Nico adotou na maioria de seus solos o pensamento por acordes e por centros tonais. 2. relacionando improvisos com harmonias. junto com os músicos Luis Avellar e Kiko Freitas. o músico Coleman Hawkins elaboraria seu improviso sobre os acordes da música (setas pequenas que indicam cada escala usada). mas executaram em suas carreiras o mesmo pensamento de abordagem. com/doc/zYiqm66D/preview. Fm7. G7. O chorus de improviso é muito semelhante às progressões harmônicas propostas em seu método deixando bem claro a opção do baixista por esse tipo de chorus. optei por dividir o chorus em duas tonalidades. pois em algumas frases não será necessário analisar cada nota em relação à harmonia e sim qual o material harmônico que ele usou. Am7.com/doc/zYiqm66D/preview. Eb7M. o que mostra que o baixista possui uma única concepção de solo.html composta apenas para os improvisos. o solo fica quase sem acidentes ocorrentes mostrando um pensamento com centros tonais. agrupando por centros tonais. E outro (Sol Maior) com os acordes Em7. Bb7.4shared.17/11/13 dc276. dc276. Dm7(b5). Tendo a partitura escrita com duas armaduras de clave.4shared. Muitas coisas em comum foram encontradas entre esse solo e o método composto pelo Nico. Primeiro Chorus Figura 17: Primeiro Chorus do solo da música “Ônix”.html 30/72 . Quando escrevi o solo em partitura. Para analisar o solo adotarei uma metodologia semelhante à que ele usou em seu livro. Um deles (Mi bemol maior) com os acordes Cm. Essa frase antecede a armadura de clave e a modulação. O trecho abaixo mostra essa frase. Essa nota caracteriza uma tensão para o acorde de Mi menor.html 31/72 . temos em destaque a nota Dó sustenido que está marcada na partitura. Essa frase é basicamente o modo Dórico de Mi. e com poucas notas. já que ela forma uma terça maior em um acorde menor.17/11/13 dc276. A próxima frase é construída sobre a escala de Sol maior com cromatismos descendentes também feitos em semicolcheia. Como resultado do modo Dórico de Mi. Uma das explicações dada pelo baixista. dando destaque à tensão de sexta maior. Esse trecho da música situa-se na tonalidade de Sol maior. Figura 18: Primeiro trecho extraído do primeiro chorus. Essa condução situa-se na região grave do baixo. Por ser uma nota de curta duração essa nota passa despercebida pelo ouvinte. Na primeira frase do solo (nono compasso). A escolha do modo Dórico para esse acorde se deve a uma série de fatores explicados por ele em seu workshop. pois o Eólio possui sexta menor. que é muito comum nesse tipo de música em que os solos são improvisados e o atual solista não sabe se a pessoa que está improvisando vai acabar o solo nesse chorus. A partir do quarto compasso.4shared. que vai ser a figura rítmica mais comum nesse solo. sendo que a harmonia tocada é Mi menor. pois o solo foi executado no baixo de seis cordas e teria muitas linhas suplementares superiores em sua real escrita. dc276. causada pelo modo Dórico. e uma nota fora da tonalidade para o acorde de Lá menor. e por vários livros destinados à improvisação. ele inicia com uma frase em semicolcheia. Nico percebe que vai iniciar um solo e começa a criar variações rítmicas tocando figuras oriundas de fórmulas de compasso composto (12/8) e compassos atéticos (sem o tempo um). iniciado no segundo grau (nona do acorde). é que o modo Dórico quando substitui o modo Eólio gera uma tensão causada pela sexta maior da escala. que poderia ser considerado um erro. portanto a escala que seria tocada diatonicamente é o modo Eólio. que é a nota diatônica do campo harmônico de Sol maior.html O solo inicia com uma condução de baixo feita no grave. O fato de Nico usar a mesma escala para os dois acordes reforça a idéia que ele abordou esse trecho por centros tonais segundo o conceito de Russel.4shared. que não havia anteriormente. Repare que a partir desse trecho o solo foi escrito na pauta uma oitava abaixo afim de facilitar a leitura.com/doc/zYiqm66D/preview.com/doc/zYiqm66D/preview. A rítmica nesse trecho explora uma síncopa muito comum na música brasileira. em que todas as notas são deslocadas uma semicolcheia.com/doc/zYiqm66D/preview. e foi abordada em muitos livros relacionados à improvisação. arpejos e escalas de Nelson Faria de 1999. Figura 19: Segundo trecho extraído do primeiro chorus. No acorde de Eb7M ele aplica um arpejo uma terça acima dentro do campo harmônico maior.4shared. em que ele monta uma tabela com os arpejos tocados sobre o acorde de C7M e os resultados dessa sobreposição. dc276. Sendo Eb7M o primeiro grau o arpejo tocado é de Gm7.17/11/13 dc276.html No próximo compasso. já na tonalidade de Eb maior ele toca uma frase sobre o modo Mixolídio de Bb sendo a harmonia uma cadência II-V-I. A última frase desse primeiro chorus sintetiza um pensamento usado no método. Essa ferramenta é muito utilizada pelos improvisadores.com/doc/zYiqm66D/preview. Esse resultado é conseguido com uma pausa de semicolcheia no tempo um (primeiro compasso) ou então com ligaduras (segundo compasso).4shared.html 32/72 . Veja abaixo um trecho retirado do livro Acordes. que é a superposição de arpejos. inclusive o método do Nico. gerando como tensão uma nona maior e omitindo a fundamental do acorde. que é a nota sensível dessa tonalidade e pode ser explicada a partir das escalas menor harmônica e menor melódica. porém na tonalidade de Eb7M.com/doc/zYiqm66D/preview.com/doc/zYiqm66D/preview.html 33/72 . No solo da música “Ônix”. O restante da frase foi construída a partir da tonalidade do menor.4shared.html Figura 20: Tabela de sobreposições de arpejos. incluindo a nota Si. Figura 21: Terceiro trecho do primeiro chorus.4shared. Segundo Chorus dc276. Nico usou a quarta proposição da tabela. desse modo a frase se inicia na terça do acorde.17/11/13 dc276. já que a banda toda aumenta a intensidade junto com o improvisador. enfatiza um pensamento muito comum nos improvisos que é a comunicação entre os músicos. baixa a dinâmica no início do improviso e vai aumentando conforme o solista toca com mais intensidade.4shared. já os dois compassos que sucedem essa frase possuem algumas células rítmicas não muito comuns. a intensidade com que as notas são tocadas aumentam muito nesse chorus.com/doc/zYiqm66D/preview. porém com uma interpretação diferente em cada uma delas. Na gravação ele toca duas vezes a mesma frase. algo muito comum na linguagem de improvisação do jazz. e não em formas como o chorus ou compasso. e isso acaba gerando uma célula rítmica incomum. como é o caso dessa gravação. que dc276. No quesito dinâmica. O segundo chorus se inicia no compasso 17 com a finalização da frase iniciada no chorus anterior. A partitura representa exatamente essa diferença de interpretação.html 34/72 . A primeira frase do segundo chorus. Nesse chorus da música. Esse recurso privilegia a idéia melódica reforçando o fato de o improvisador estar pensando em frases. Nico desenvolve o crescimento do improviso tocando frases com mais notas.17/11/13 dc276.4shared. inicia no segundo compasso e também é baseada na semicolcheia fazendo uso de algumas sincopas comuns a essa subdivisão.html Figura 22: Segundo chorus do solo da música “Ônix”. usando basicamente figuras de semicolcheia e sextinas.com/doc/zYiqm66D/preview. Essa característica foi trabalhada da mesma maneira que a maioria dos casos da música instrumental faz. Esse pensamento oriundo do jazz. e a métrica Sentença corresponde ao padrão A A B B. pois ela repete uma idéia já utilizada. ou idéias em uma melodia pode representar a opção do compositor ou solista por alguma métrica.4shared. para posteriormente cominar sonoramente com uma outra frase também de terminação A.17/11/13 dc276. Essas notas correspondem à nona e sétima do acorde de Fa menor.html 35/72 . No solo da música “Ônix” a frase exposta acima tem semelhanças com as frases apresentadas nos compassos 12 e 15 dc276. em que uma terminação de frase A vai se contrapor a uma frase B. Figura 23: Primeiro trecho extraído do segundo chorus.html poderia e ser simplificada em sua escrita. e usam as notas Sol e Mi bemol como repouso.com/doc/zYiqm66D/preview. são elas: Período ou Sentença.4shared. Figura 24: Segundo trecho extraído do segundo chorus. Veja que as frases do segundo e terceiro compasso são muito semelhantes.com/doc/zYiqm66D/preview. deixando o quesito interpretação para o músico que for executá-la. A métrica Período corresponde ao padrão A B A C. A repetição de frases. A próxima frase será comparada à outras ja tocadas na música. Essas métricas são comuns em qualquer melodia e podem ser consideradas uma metáfora com as rimas de uma poesia. acontece no exato momento da modulação e ela é desenvolvida a partir de nota pedal. do compasso 17. A próxima frase.com/doc/zYiqm66D/preview. e no desenvolvimento dessa frase ela é no Si. essas frases constituem a métrica de Período.4shared.html 36/72 . No início a nota pedal é no Mi. em que a melodia ascendente contrasta com a nota pedal Ré. Veja o exemplo abaixo retirado do Prelúdio #1 em G maior. Analisando o contexto do solo. dc276.17/11/13 dc276.com/doc/zYiqm66D/preview. sendo elas o “B” de resposta a outras frases.S. Esse recurso melódico foi muito utilizado nas músicas de J. e iniciando com um arpejo (com exceção da frase do compasso 12). Bach.S. Figura 27: Exemplo de nota pedal usada por J. que está sempre presente. Bach. Figura 26: Terceiro trecho extraído do segundo chorus.4shared.html Figura 25: Repetição de motivos Essas frases possuem o mesmo perfil melódico. usando um cromatismo descendente. que é uma nota comum entre as duas tonalidades. gerando a relação nota/acorde de quinta justa. A frase termina com um repouso na nota Dó. com respectivamente.html 37/72 .4shared.com/doc/zYiqm66D/preview. nona. sétima menor. omitindo a nota fundamental. oferecendo muita dificuldade em ouvi-las. dc276.html Outro aspecto a observar no solo de “Ônix” é a nota Do# no terceiro compasso mostrando mais uma vez o pensamento através dos centros tonais. sobre o acorde de Si bemol maior seguido pela frase iniciada em arpejo que também faz parte da repetição de idéias por período. em que os dedos polegar. mesmo tendo sido tocada com muita clareza. A próxima frase foi criada com células de fusas e sextinas.com/doc/zYiqm66D/preview. Na execução do arpejo Nico usou a técnica de pizzicato explicada no capitulo 1. Figura 28: quarto trecho extraído do segundo chorus.4shared. e a escala de Sol maior. ja executando uma tríade de Dó menor sobre o acorde de Fá menor. o arpejo de Sol maior. A frase seguinte repousa em Dó.17/11/13 dc276. indicador médio e anelar são usados. A frase possui muitas notas. portanto ele usou a mesma escala nos acordes de Em e Am. com/doc/zYiqm66D/preview.4shared.html Terceiro Chorus dc276.17/11/13 dc276.html 38/72 .com/doc/zYiqm66D/preview.4shared. dc276. criadas sobre a figura rítmica sextinada.17/11/13 dc276.4shared. A primeira frase do chorus segue um padrão de repetição e desenvolvimento.4shared.html Figura 29: Terceiro chorus do solo da música “Ônix”.html 39/72 .com/doc/zYiqm66D/preview.com/doc/zYiqm66D/preview. sendo dois compassos de células de colcheia e sextina (1) que desenvolve para dois compassos somente com sextinas (2). com muitas frases de difícil execução. O terceiro chorus é o momento mais virtuosístico do solo. gerando a relação intervalar de fundamental. Essa frase tem um padrão de antecipação.com/doc/zYiqm66D/preview. e a frase continua se repetindo com a pentatônica de Dó menor gerando a relação de sétima.4shared.17/11/13 dc276. quinta. No segundo compasso a mesma frase se repete uma terça acima dentro da escala gerando a relação intervalar de terça. Nessa frase ele aplicou a escala pentatônica em diferentes posições. sétima e quinta. quinta e décima primeira. dc276. sétima. A frase é transposta um tom acima no último tempo do quarto compasso e a harmonia permanece em Fá menor.com/doc/zYiqm66D/preview.html Figura 30: Primeiro trecho extraído do terceiro chorus. No terceiro compasso a harmonia caminha para Fá menor. que acontece nos quartos tempos dos compassos indicados com um sinal (+). sexta.4shared. décima primeira e nona. quinta e décima primeira. Primeiro compasso ele toca a pentatônica de Dó menor sobre o acorde de Dó menor gerando a relação nota/acorde com os intervalos de fundamental.html 40/72 . fundamental. A nota Si natural é uma nota pertencente a escala menor harmônica. O solo segue até o fim sem pausas a partir da próxima frase. dc276. A próxima frase inicia com um cromatismo ascendente ate a nota Si bemol.com/doc/zYiqm66D/preview.html 41/72 . são criadas de maneira diferente. mas as frases vão ser separadas com intuito de análise.html Figura 31: Trecho do terceiro chorus analisado.17/11/13 dc276.4shared. Sol bemol resolvendo em Fá. já que ele não criou a frase sobre o acorde de G7 e sim sobre o centro tonal de Mi bemol maior (Dó eólio). e também para separar as idéias que mesmo estando juntas em um solo sem pausas. Os acidentes ocorrentes na próxima frase podem ser explicados como cromatismo descendente nas notas Sol. Esse resultado mostra novamente um pensamento sobre centros tonais. e segue em um arpejo descendente de Mi bemol maior.com/doc/zYiqm66D/preview.4shared. porém o pensamento sobre centros harmônicos não pode ser confirmado. Os cromatismos são notas fora da tonalidade que se dc276. A próxima frase se inicia antecipadamente.4shared.html Figura 32: Segundo trecho extraído do terceiro chorus. No primeiro compasso Nico aplicou a frase baseada no modo Dórico sobre Mi menor.html 42/72 . Nico usou muitos cromatismos em seus solos das duas maneiras possíveis: melodicamente ascendentes e melodicamente descendentes.4shared. que é representada na partitura com uma ligadura. nesse trecho. em que todas as notas são deslocadas para a segunda e quarta semicolcheia.17/11/13 dc276. seria um pensamento por acordes. Esse recurso gera uma sincopa muito usada em melodias de samba. e se ele tocasse a nota Dó natural. Figura 33: Terceiro trecho retirado do terceiro chorus. pois ele não passa sobre a nota Dó. Se ele tocasse a nota Dó# seria um pensamento sobre centros modais.com/doc/zYiqm66D/preview.com/doc/zYiqm66D/preview. A próxima frase é pensada sobre a tonalidade de Mi bemol maior Figura 34: Quarto trecho retirado do terceiro chorus. html 43/72 .4shared.17/11/13 dc276. No exemplo acima a nota Sol bemol poderia resolver meio tom acima tornando-se a terça do acorde de Mi bemol maior. porém ela se resolve meio tom abaixo.com/doc/zYiqm66D/preview.html resolvem meio tom acima ou meio tom abaixo.4shared. Quarto Chorus dc276. se tornando a nona do acorde. tornando uma nota do acorde ou da escala.com/doc/zYiqm66D/preview. A frase esta toda dentro da tonalidade. Porém se encontram em grandes ciclos. como mostra o exemplo abaixo em que a figura de mínimas são colocadas em compassos de 3/4. que consiste na sobreposições de ritmos que se iniciam juntos e se desencontram por possuírem ciclos diferentes. que faz muito bem a junção entre os dois chorus.com/doc/zYiqm66D/preview.17/11/13 dc276.com/doc/zYiqm66D/preview.html 44/72 .html Figura 35: Quarto chorus do solo da música “Ônix”.4shared. essas figuras dc276. até chegar em um ponto que ainda não havia abordado no solo. O terceiro chorus inicia com uma frase iniciada no compasso anterior. a polirritmia.4shared. mas quando colocadas no compasso de 3 se desencontram no primeiro tempo do segundo compasso (A). que gera as relações intervalares de sétima. nona e décima primeira. Na próxima frase ele aplica um arpejo de Si bemol maior sobre Dó menor.17/11/13 dc276. Figura 36: Exemplo de polirritmia. No solo de “Ônix” a nota mais aguda dessa frase fica deslocada de tempo por causa dos padrões de cinco notas em semicolcheias. Figura 38: Segundo trecho extraído do quarto chorus.html 45/72 . que se completariam a cada quatro. Nico usou a ultima opção mostrada na tabela abaixo. Conforme esta descrito em seu método. Nesse trecho a escala usada é a pentatônica de do menor. Figura 37: Primeiro trecho extraído do quarto chorus.com/doc/zYiqm66D/preview. dc276.com/doc/zYiqm66D/preview. e se encontram a cada 2 compassos (B).html completariam um compasso de 4/4.4shared.4shared. se pensado separadamente pode parecer muito com uma célula oriunda de compasso composto (12/8) pois possui o valor de três semicolcheias por célula. A frase descendente de quatro oitavas toca sempre um mesmo padrão de duas notas mais graves e duas mais agudas uma quarta acima.html Figura 39: Tabela de sobreposições de arpejos retirado do livro. resultando em uma sonoridade tercinada que lembra bastante com a levada tradicional usada na bateria do jazz.html 46/72 . dc276. Figura 40: Terceiro trecho extraído do quarto chorus. em que as notas acentuadas (^) não coincidem com os tempos fortes das semicolcheias marcadas abaixo. formando ciclos de três notas. A próxima frase também foi criada a partir de um conceito de polirritmia em que ele encaixa um padrão de colcheia e semicolcheia sobre as quatro semicolcheias.com/doc/zYiqm66D/preview. Veja na partitura abaixo a exemplificação dessa rítmica. Si.com/doc/zYiqm66D/preview.4shared. que é uma nota fora da tonalidade. pois nesse momento acontece uma modulação que obriga o solista a mudar escala. Não é possível saber se nesse momento ele pensou sobre acordes ou sobre centros tonais. Figura 41: Segundo exemplo de polirritmia.17/11/13 dc276. que pode ser explicada como aplicação do modo Dórico ou da escala menor melódica. Os acidentes ocorrentes nesse trecho são as notas Lá. que pode ser explicada como uso das escalas menor melódica ou menor harmônica. O solo segue com algumas frases em tercina e cromatismos ascendentes ate a última frase do solo que é baseada em quartas sobre o modo Eólio de Dó.4shared. Esse padrão. obedecendo a escala. e Mi natural. com início meio e fim. Nesse trecho a dinâmica da música vai decrescendo e o solo acaba com a intensidade baixa e a música segue com um solo de bateria.html Repare que a escrita volta para a oitava comum no baixo elétrico. 2) A marca “2” indica um motivo baseado nas síncopas de semicolcheia. junto com sua análise de construção. usado para terminar frases com salto descendente.3 e A. com intuito de encontrar as métricas usadas na repetição de motivos.4shared. e explica que um solo deve ser como discurso literal. B. ele consiste de uma frase em arpejo ascendente (com exceção da primeira) seguida de um cromatismo descendente. 2 . ou a ligadura. e desenvolvimento melódico. Também estão indicados os pontos que contém o recurso de polirritmia. um mapa do solo (que ja foi analisado por partes) será anexado por completo.com/doc/zYiqm66D/preview. que antecede uma nota longa. 1) A marca “1” é o primeiro e mais constante a se repetir na música.com/doc/zYiqm66D/preview. Figura 42: Quarto trecho extraído do quarto chorus. em que as notas são deslocadas usando o recurso da pausa de semicolcheia.17/11/13 dc276. 2. Para isso. evitando as linhas complementares que muitas vezes podem dificultar na leitura em um baixo de seis cordas. 3) A marca “3” é um motivo que se repete três vezes no solo. No mapa abaixo serão encontrados marcas (1. C) alem das cifras colocadas abaixo das frases que usam arpejos.4shared. Essa frase foi explorada sobrepondo vários tipos de acordes iniciando em diferentes pontos durante o solo. Essas cifras mostram as sobreposições de arpejos utilizadas no solo.3 Solo completo analisado Nico explicou em vários workshops sobre as ferramentas de criação de um solo. dc276.html 47/72 .2. C. e a dinâmica da banda se torna mais intensa.html 48/72 . e a parte “D” é a finalização. e ele faz uma frase descendente que leva o baixo de volta a condução.com/doc/zYiqm66D/preview.4shared.4shared. em que a dinâmica chega em seu ponto máximo e as frases mais intensas são tocadas.com/doc/zYiqm66D/preview. B. Nesse ponto a dinâmica volta a diminuir. D) em que “A” é o início do solo e ele começa a sair da condução de baixo para frasear na região aguda. “B” é o desenvolvimento em que algumas frases com mais notas são usadas. dc276.17/11/13 dc276.html O solo foi dividido em quatro trechos (A. A marca “C” indica o ponto culminante do solo. 4shared.html 49/72 .com/doc/zYiqm66D/preview.17/11/13 dc276.html dc276.com/doc/zYiqm66D/preview.4shared. html 50/72 .4shared.4shared.17/11/13 dc276.com/doc/zYiqm66D/preview.html dc276.com/doc/zYiqm66D/preview. Pop. tendo uma sonoridade com pouca ambiência e com os instrumentos gravados separados em overdubs. Os solos gravados em estúdio com o recurso de edição de takes possuem algumas características diferentes dos solos improvisados ao vivo. e ele foi escolhido para ser analisado nessa monografia pelo fato de ser gravado em estúdio.2. com isso o músico pode selecionar os melhores trechos gravados. Esse disco possui essa concepção.4shared. e também é possível que o músico grave pedaços menores do solo facilitando muito sua elaboração e execução. 2. Funk. pois todos recursos de arpejos escalas e sobreposições já foram abordados nas análises dos trechos do método e no solo de “Ônix”. mas sem cortes e correções de erros em gravação.html Figura 43: Solo de “Ônix” analisado na íntegra. Os discos gravados a partir dos anos 80 foram produzidos com essa tecnologia de edição.html 51/72 .4shared. O processo de gravação digital possibilita o corte e a junção de takes.3 Paca tatu cotia não (Faixa 02 do CD incluso) Esse solo foi gravado no disco Três em 2000 junto com o guitarrista Nelson Faria e o baterista Lincoln Cheib.17/11/13 dc276. Fusion. Uma possível seleção de takes gravados era possível. principalmente nos estilos menos improvisados e menos espontâneos porém com mais arranjos préestabelecidos. dc276. um outro baixo também gravado pelo Nico toca a condução na região grave. e se encaixa no estilo Fusion. Esse processo vai contra o conceito de improvisação jazzística.com/doc/zYiqm66D/preview. pois em sua escola tradicional o jazz era gravado sem overdubs. tais como Rock.com/doc/zYiqm66D/preview. Esse solo não será analisado com intuito de entender o material harmônico utilizado. portanto os músicos tocavam todos juntos como em um show gravado dentro de um estúdio. Como prova disso é possível reparar que enquanto o solo é executado. 1.html Abaixo esta anexado o solo completo de Paca tatu cotia não com as marcações de motivos melódicos que serão detalhados em uma legenda. 2. a segunda vez uma oitava abaixo e na terceira vez ela se desenvolve continuando com a mesma célula rítmica. e sim uma frase que se repete três vezes. Ele consiste em uma nota mais grave tocada na última semicolcheia do tempo anterior seguido de duas notas repetidas e uma finalização ascendente. 5.com/doc/zYiqm66D/preview. Esse motivo é o primeiro do solo e se repete no segundo compasso e também no compasso 21. É um motivo construído a partir de um arpejo ascendente e uma finalização descendente. criado a partir de quatro semicolcheias em que o primeiro intervalo é uma terça seguido de uma segunda e um posterior salto descendente. 4. É um motivo recorrente durante o solo. Situa-se no compasso 13 e não é apenas um motivo.4shared. a primeira vez normal. 6.html 52/72 . Esse trecho pode ser analisado como sendo uma sentença. É um motivo de notas repetidas que situam se dentro de um arpejo sobreposto. Esse motivo é tocado no compasso 17 e no 22 com a figura rítmica tercinada.17/11/13 dc276.com/doc/zYiqm66D/preview. 3.4shared. em que (A) é repetido uma oitava abaixo sendo o segundo (A). para ser desenvolvido em uma frase maior (B) que tem a mesma duração dos dois “As” juntos. dc276. Não se trata de um motivo melódico mas sim de uma célula rítmica usada no solo que se repete em quatro momentos em frases descendentes. 17/11/13 dc276.4shared.html dc276.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.com/doc/zYiqm66D/preview.html 53/72 . Ambas as frases são criadas com o arpejo de Gm7. Conclusão das análises As analises dos solos mostram todo material harmônico usado pelo Nico durante seus improvisos. As duas músicas foram compostas na mesma tonalidade e foram tocadas na mesma época.com/doc/zYiqm66D/preview. modos e pentatônicas. Veja o exemplo abaixo em que a primeira frase pertence ao solo de “Paca tatu cotia não” e o segundo de “Ônix”.17/11/13 dc276.html 54/72 . Também foram encontrados superposições de arpejos.4shared. Frases em comum foram encontradas entre os dois solos tais como a primeira marcação de “Ônix” que é muito semelhante à segunda marcação que são os cromatismos descendentes antecedidos de um arpejo. que são as substituições de escalas diatônicas por escalas não diatônicas. e a frase é idêntica em seu início. todos esses recursos foram explicados em seu método.com/doc/zYiqm66D/preview. que são usadas com o intuito de gerar tensões. 3. Figura 45: Frase em comum entre os dois solos. dc276.4shared.html Figura 44: Solo de “Paca tatu cotia não” analisado na íntegra. com cromatismo descendente da nota Fá até a nota Mi bemol. tendo apenas uma finalização diferente. As frases abaixo foram criadas a partir de sobreposições de arpejos. contida nos dois solos.com/doc/zYiqm66D/preview.4shared. criando uma idéia melódica com notas repetidas. Nico deixou um grande legado.17/11/13 dc276.html Veja outra frase semelhante. sendo um dos poucos baixistas brasileiros que se destacaram no mundo todo através dos solos. dc276. Outra coisa em comum é o desenvolvimento do solo a partir de uma frase em sextina que se repete algumas vezes. isso acontece no meio dos chorus das duas músicas. em que o solo se torna mais intenso no quesito dinâmica.html 55/72 .4shared. Essa monografia é uma fonte de pesquisa para quem quer desenvolver solos de baixo entendendo o trabalho e a linguagem de Nico Assumpção. Figura 46: Frase em comum entre os dois solos.com/doc/zYiqm66D/preview. Russel. 1999 Garrett. São Paulo: FIAM/FAAM. César. Os caminhos de Nico Assumpção. São Paulo Baixo Brasil. Monografia de conclusão de curso. os segredos da improvisação. O Jazz do rag ao rock . MA 02138 Revistas: Cover Baixo. cambridge. Monografia de conclusão de curso. Jaco Pastorius: Suas contribuições como instrumentista e compositor na música “Havona”. Tése de mestrado. abril .4shared. Gabriel.2003. composição e improvisação em música popular.com/doc/zYiqm66D/preview. São Paulo Sites: dc276. 2007. Rio de Janeiro: Lumiar. 2007 Berton. para violão e guitarra.html 4. Bermudes. Faria. Debora.2000. A música de um grande baixista brasileiro. Acordes arpejos e escalas.html 56/72 . The lydian cromatic concept of tonal organization for improvisation – Concept Publush company. 40 shepard sthreet. São Paulo: Faculdade Santa Marcelina. Rio de Janeiro: Lumiar . 1987. George. Bass Solo. Inventividade melódica. Editora Perspectiva. nº 07. Bibliografia Assumpção. nº 02 – 2008. Nico. Berendt. Joachim E.17/11/13 dc276.4shared. Uma outra abordagem das técnicas de análise. 2005. Campinas: Unicamp. Nelson.com/doc/zYiqm66D/preview. br (acessado em julho de 2009) www.html www.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html 57/72 .4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.17/11/13 dc276.com.com.luthierbrasil.br (acessado em julho de 2009) dc276.nicoassumpcao. Ao Vivo Alfredo Dias Gomes .Live from Bahia .Romã .1987 João Bosco .Atmosfera -1996 Paulinho Tumpete .1991 João Bosco .Ai Ai Ai de Mim . quando chegou ao Brasil e trabalhou muito como músico de estúdio.html 58/72 .1988 Nelson Faria .Bosco .1996 Helio Delmiro .Corrupião .1993 dc276. São eles: Kenny Barron . principalmente a partir de 1981.17/11/13 dc276.The Brazil projects João Bosco .As mil e uma Aldeias Bill Cunliffe .4shared.1993 Phil Sheeran .com/doc/zYiqm66D/preview.Sambao Larry Coryell . Porém alguns títulos foram selecionados devido sua importância.Quebra Pedra .1989 Edu Lobo .4shared.1992 Joe Henderson .Double Rainbow Toots Thielemans .html ANEXO 1 – Discografia Nico tem créditos em muitas gravações.1989 Wagner Tiso .1989 João Bosco .Elis .Breaking Though .1991 Victor Biglione .1995 Lee Konitz .Ioio .Lee Konitz in Rio .A Wishper of Brazil Sadao Watanabe .Bill in Brazil .com/doc/zYiqm66D/preview.Zona de Fronteira . Band-Age . Caminho do Interior . Bem Bom .Wagner Tiso 1985.pé Ante pé 1982.Maria Bethania 1984. Fogo na Mistura .Victor Biglione 1987.Marcio Montarroyos .4shared. Ai. A Beira e o Mar . Claro . Nico Assumpção .José Roberto Bertrami 1984.Fernando Rodrigues 84/85. Mitos .Guilherme Dias Gomes 1988.Zé Rodrix 1983.Tetê Espíndola 1986. Mantiqueira . em que a maioria dos discos gravados pelo baixista foram organizados por ordem cronológica. New Malemolencia .Gal Costa 1985.Piry Reis 1984. Jogo dc276.Kleyton e Kledir 1986.Nico Assumpção 1981. High Life .Alaide Costa 1988. A Paixão de V Segundo Ele Próprio .Luiz Melodia 1988.Vítor Ramil 1984. Revivência .Simone 1985. Tenda dos Milagres .com/doc/zYiqm66D/preview. Ai. Cristal .com/doc/zYiqm66D/preview. Cristal . Luz das Estrelas . Leo .Vários 1985. A Barca Dos Amantes .Miltinho 1986. Long Distance . Victor Biglione .Gal Costa 1987. Chama Hélio Delmiro 1984. Gagabirô .Nelson Ayres 1981. Virgem Marina 1987.Cláudio Nucci & Zé Renato 1985.Sky Light .1995 Marcio Montarroyos .Victor Biglione 1985.Ricardo Silveira 1987.html 59/72 .Ney Matogrosso 1988.Beto Saroldi 1988.Terezinha de Jesus 1983.Terra Mater . Imagens Do Inconsciente .João Bosco 1984.Elis Regina 1984. Plunct Plact Zuuum . Diamond Land . Malandro – Chico Buarque de Hollanda 1985. Tocar e Ser Livre .Long Distance . Pelo Sim.html Claudio Guimarães .Wagner Tiso 1987.Vários 1985. Giselle .César Camargo Mariano 1988.17/11/13 dc276. Marinho Boffa . Coração de Estudante . Estrela da Vida Inteira Olívia Hime 1986.Milton Nascimento 1986.Vários 1983.Maria Bethania 1987.João Bosco 1987.Marinho Boffa 1985.1989 Marcio Montarroyos . Chico Buarque Chico Buarque de Hollanda 1984.Vítor Ramil 1987.1987 Discografia Geral: Essa lista é uma catalogação feita. Luzes Da Noite – Banda Paulistana 1984. Elis . Raul Mascarenhas .Robertinho Silva 1984.Raul Mascarenhas 1988. Kleyton e Kledir . Xou da Xuxa . Amiga de Verdade . Dezembros .1998 Ricardo Silveira . Gaiola .Elba Ramalho 1985.Marlui Miranda 1983.Toninho Horta 1988. Pelo Não . A Música Em Pessoa .Se demorar eu espero .1989 Ricardo Silveira . Metrô .Xuxa 1986. Quem Não Vive Tem Medo da Morte .Leo Gandelman 1987. Encontros e Desencontros .High Life 1985.Trilha Sonora . Dreams Are Real (Tempos Atrás) . Tunai Tunai 1985. Guilherme Dias Gomes . Ai de Mim . Tango .Sadão Watanabe 1988.Milton Nascimento 1985. Baleia Azul . Lua De Mel como o Diabo Gosta . Frágio Força .4shared.Rosa Maria 1984. Bateria . Todos os Tons . Space Trio . Bill in Brazil .Phil Sheeran 1996.Cláudio Dauelsberg 1997. Antônio .Proj. Canta Tom Jobim .Martinho da Vila 1990.VISOM 1996. Viva Gatoro .Paulinho Trompete 1990.Alfredo Dias Gomes 1996. Profissão : Música .com/doc/zYiqm66D/preview. Br.Márcio Montarroyos 1998.Larry Coryell 1992. Lee Konitz in Rio .Bill Cunliffe 1995.Vários 1993.João Bosco 1991. A Rio Affair . Um Sopro de Brasil .Leny Andrade 1995.Toots Thielemans 1992. Soogbook Dorival Caymmi Vol4 .Wauke 1997.Maria Bethânia 1990. A Guitarra Contemporânea Brasileira .Nico Resende 1988.Cesar Camargo Mariano 1997.Mike Catalano 1990 Enguiço . Songbook Vinicius de Moraes .Delia Fischer 1991.Celso Adolfo 1994. Atelier . The Brasil Project 1 . Cláudia Dulth . Atmosfera . Currupião . Enigma .html 60/72 .Vários .Victor Biglione 1996. Bosco . Chico Buarque Songbook Vol.3 . Casa da Bossa . Instrumental Bossa Nova Inst. Tropicália 2 .Edu Lobo e Chico Buarque 1997.Eugénia Melo e Castro 1994. Bossa Nova .Nelson Faria 1993. Breaking Through .Adoniran Barbosa . Noites Com Sol . Songbook Noel Rosa Vol.Torquato Mariano 1995. Xuxu .Nelson do Cavaquinho . Canta Vinícius de Moraes . Songbook Carlos Lyra Vários 1994. Freitas e Lemos 1997.html de Ilusões . . Aquarela do Brasil .Marco Pereira 1994. Dança Dos Quatros Ventos .Ivan dc276.Vários 1998.4shared.1 .Alfredo Dias Gomes 1991. Carlos Jobim .Estevão Teixeira 1999. Ioio .Vários 1999. O Espírito do Rio Grande . The Brasil Project 2 .Ballet Para O Grupo Corpo . O Escultor e o Vento . Nonchalance . Soogbook Dori. Martinho da Vila . Equilibrium . Flauta Brasileira . Quebra Pedra .Vários 1993.Caetano Veloso e Gilberto Gil 1993. Chico Buarque Songbook Vol. Luz Negra . Se Demorar Eu Espero .Wagner Tiso 1990.Vários 1993.Sérgio Rojas 1990. Música Viva Vol. Album de Teatro .Victor Biglione 1989.Vários 1995. Anto.Joe Henderson 1995.Disco 3 1993.Miltinho 1992.Wagner Tiso & Rio Cello Ensemble 1995.Blue Note Now & Then 1999. O Poeta do Bixiga .com/doc/zYiqm66D/preview.3 .João Bosco 1989.Raphael Rabello 1992. Sky Light . Ramilonga-A Estética do Frio .Guilherme Dias Gomes 1996. Jazz Brasileiro . Blue Note Years Vol.Carlos Malta 1997.Hélio Delmiro 1991. Mem. Terra Mater . Arranha Céu .Vítor Ramil 1997. Brasil.17/11/13 dc276. O Sorriso Do Gato De Alice .Vários 1997.Vários 1991. Mestre Caipira . Romã .Wagner Tiso 1991.Dionne Warwick 1994.Raphael Rabello 95/02. Benguelê .Vários 1992. Songbook Inst. Nome De Vegetal .Yuka Kido 1993.Vários 1992.Guinga 1993. Live Under The Sky Larry Coryell 1992. Um Novo Tempo .Cláudia Dulth 1997.Gal Costa 1993. Live From Bahia .João Castilho 1999. Ao Vivo .João Bosco 1997.Vários 1999. 2 Wagner Tiso/Paulo Moura 1993.João Bosco 1998. Brasil São Outros 500 . Maquete Brasil . Zona de Fronteira . Songbook Gilberto Gil Vol.Simone 1991. Baobab .Lee Konitz 1989.Zé Renato 1993. Gal . Espraiado .1.07 .4shared.Márcio Montarroyos 1989.Flávio Venturini 1994. 25 Anos . Delírio Carioca .Marcos Resende 1990. Além das Imagens .Ricardo Silveira 1989. As Mil e Uma Aldeias .Rildo Hora 1992.Toots Thielemans 1992. Éra . Songbook Gilberto Gil.Adriana Calcanhoto 1990.Vários 1990.Cláudio Guimarães 1995.1 . Double Rainbow .Gal Costa 1992. Alfredo Dias Gomes .Edu Lobo 1993.Baumgarten. Vol.1 . Raio de Luz . Márcio Montarroyos . html 61/72 .2 Coletânea Imp. Canta Brasil Great Brasilian Songbook #1.Baby do Brasil 1999. Brasilian Flavour .Jerzy Milewwski 2000. Ritual Carioca .4shared.Nico. Lords Children . Tocando Victor Assis Brasil . Windows Vol. Nelson Faria Nelson Faria 2002. Smooth As Silk .Flora Purim 2002.17/11/13 dc276. Chorinho Feliz . Sambão .Mike Catalano.Nico.html Lins 1999.Milton Inst. Alumbramento Cigano .2 Vários. Spiritual Jazz .Chico César 2000. Violino.4shared. Vitor Ramil. Cheib e Nelson Faria 2000. .Roberto Mendes 2000. Exclusivo Para Deus . Tarântula . Baby do Brasil Acústico .Vitto 2000. Nova Ipanema .Kenny Barron .com/doc/zYiqm66D/preview. Cravo e Canela .1 Vários. Três . . Chorinho Feliz – M. Avellar e Freitas 2000. Windows Vol.Paulinho Braga 2002.Jerzy Milewwski 2000. Grooveland .Fernando Hungria 2000.com/doc/zYiqm66D/preview.Tomati 2005.Vol. Mama Mundi .Djavan Inst. Outros. Flora Purim Sings Milton Nascimento .A Brasilian Funk Affair Cantorias e Cantadores 2 Elomar. Paradise – Kenney Polson.Luiza Maria . dc276. Tradução .Baby do Brasil 2000.Maria João-Mário Laginha 2000. Matinée .Jerzy Milewwski 2000. Meu Bem Querer .Heitor Castro.. Less = sem).4shared.html 62/72 .4shared. dc276.html 1 O baixo fretless é um baixo sem trastes (Fret = traste.17/11/13 dc276.com/doc/zYiqm66D/preview.com/doc/zYiqm66D/preview. 4shared.html 63/72 .4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.com/doc/zYiqm66D/preview.html 2 Esta breve biografia baseia-se em informações encontradas no site oficial do Nico Assumpção e na monografia de Débora Bermudez.17/11/13 dc276. dc276. dc276.com/doc/zYiqm66D/preview.html 3 Não foi possível saber se Nico foi realmente o primeiro.17/11/13 dc276.4shared.html 64/72 .com/doc/zYiqm66D/preview.4shared. com/doc/zYiqm66D/preview.com/doc/zYiqm66D/preview.html 4 Chord melody é uma maneira de tocar melodias e acordes simultaneamente.4shared. dc276.4shared.17/11/13 dc276. Essa modalidade é muito usada por guitarristas e pianistas.html 65/72 . html 66/72 .html 5 A música ocidental adotou o sistema temperado de afinação durante o período barroco.com/doc/zYiqm66D/preview. dc276.com/doc/zYiqm66D/preview.4shared. e as notas intermediárias são consideradas desafinações. dividindo a oitava em 12 semitons iguais.4shared.17/11/13 dc276. sendo que o menor intervalo possível entre duas notas é o semitom. com/doc/zYiqm66D/preview. que consiste em tocar notas com a mão direita percutindo os dedos contra os trastes.4shared. dc276.17/11/13 dc276.html 67/72 . Essa técnica logo foi adaptada para o baixo.4shared.html 66 Tapping é uma técnica desenvolvida na guitarra.com/doc/zYiqm66D/preview. com/doc/zYiqm66D/preview.17/11/13 dc276.4shared. deixando o som passar por ele diretamente.com/doc/zYiqm66D/preview. dc276.html 68/72 .4shared.html 7 Opção em que o pré-amplificador não altera o timbre. 4shared. que pode causar confusão na hora de entender a corda Dó do baixo.com/doc/zYiqm66D/preview.html 69/72 . dc276.com/doc/zYiqm66D/preview.17/11/13 dc276.html 8 A guitarra tem tradicionalmente a corda Si afinada em terça.4shared. 4shared. dc276.html 9 Conhecida empresa que produz pré-amplificadores que simulam o timbre de amplificadores valvulados.com/doc/zYiqm66D/preview.4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.html 70/72 .17/11/13 dc276. 4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.com/doc/zYiqm66D/preview.html 10 Método musical que tem intuito de treinar o estudante.4shared.17/11/13 dc276. dc276.html 71/72 . oferecendo os exemplos tocados em um playback para praticar. com/doc/zYiqm66D/preview. dc276.17/11/13 dc276. normalmente com mudanças no arranjo.html 72/72 .4shared.com/doc/zYiqm66D/preview.4shared.html 11 Chorus indica uma forma musical ciclica em que uma progressão harmônica contida dentro de uma quantia fixa de compassos se repete varias vezes.
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.