Neuroanatomia Humana

March 27, 2018 | Author: Karenn Argolo | Category: Spinal Cord, Cerebral Cortex, Vertebra, Thalamus, Cerebellum


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APÊNDICEr,.- I )UÇAO . .-]YIA DE SUPERFíCIE DO ENCEFALO JTI!]FF =ICIE LATERAL Do ENCÉFALo : : -- Corocterísticos Mocroscopicos Seleçõo de Giros, Sulcos e Fissuros Lobos Cerebrois e ínsulo Córtices Sensorios, MotoreseÁreosAssociotivos Corticois Guia Ilustrado de Neuroanatomia Humana AUü]FS ICIE MEDIAL DO ENCÉFALO : : : MIú]IFS Estruturos doTronco Encefólico Estruturos do Prosencéfolo y'entrículos ICIEVENTRAL DO ENCÉFALO DORSAL DO ENCÉFALO Cérebro ÏTI,.J]]E --ICI E : : : Cérebro Removido Cérebro e Cerebelo Remoyidos viA Do ENCEFALO ËM SECÇÕESTRANSVËRSA|S (CORONA|S) ffi--::c coRoNAL I: PRoSENCÉFALo No NíVEL DAJUNÇÃo ïM-A.-C-TELENCÉFALO -: ,ffi::3 : Corocterísticos Macroscópicos Grupos de Celulos e Fibros Selecionodos coRoNAL 2: PRoSENCÉTnIo No NíVEL DoTALAMo : Corocterísticas Mocroscopicos : 3rupos de Celulos e Fibros Se/ecionodos &E-.: CORONAL 3: pROSENCÉrnlO NO NíVEL DAJUNçÃO "iIiIIIEF . : E FALO-TALAM O Corocterísticas Mocroscópicos : : 6rupos de Celulos e Fibros Selecionodos ROSTRAL JTi::iC CORONAL 4: MESENCÉFALO CORONAL 5: MESENCÉFALO CAUDAL CORONAL 6:PONTE E CEREBELO ,üT':!C CORONAL 7: BULBO ROSTRAL :m::rC CORONAL 8: BULBO MEDTAL :ffia iffi[:!3 lffi:rC -rc coRoNAL 9:JUNÇÃO BULBO-MEDULAR ESPINHAL Ê *'E] -LA + +-tMtA Iü.JEF:iCIE DORSAL DA MEDULA ESPINHAL E NERVOS ESPINHAIS ì IF5 ICIE VENTROLATERAL EM SECçÕESTRANSVERSATS : I rÉ, --=YA NERVOSOVEGETATIVO :ì./OS CRANIANOS ] : -: Y4SCULAR ENCËFALICO . "i-: YEDIAL (TRONCO i- -l-:STE ,'-: -ATERAL Í-: ENTRAL ENCEFALICO REMOVIDo) C A P i,T U LO 7 . APÊNDICE: GUIA ILUSTMDO DE NEUROANATOI'4IA HUI'4ANA NNTROPUÇAO Como veremos no restante deste livro. uma forma útil de se proceder a.-,ploração do sistema nervoso é dividi-lo de acordo com suas Ïunções. Assir. sistema olfativo consiste naqueÌas porções do encéfalo que estão envolvidas c :: o sentido do oÌfato, o sÌstemavìsualincluí as partes reÌacionadas com a visã, assìm por dìante. Ainda que essa abordagem funcìonaì no estudo da estru:--r do sistema nervoso possua muitos méritos, ela pode tornar difícil de enxe:-i o "grande cenário" - o de como todos esses sistemas encaixam-se juntos i:: tro do volume que denominamos encéÍalo. O objetivo deste guia ilustrad auxiliá-lo a aprender imediatamente um pouco da anatomia que será nec-.ì:ria nos capítulos subseqüentes. Nosso enÍoque, aqui, consiste em dar rìorrÌú! :r' estruturas e observar como eÌas estão flsicamente reÌacionadas no espaço: i: signiflcado funcionaÌ é o assunto do restante do voÌume. O guia está organizado em seis partes. A primeira abrange a anatomia . terna ou de superïície do encéfalo, as estruturas que podem ser visuaÌiz=-': mediante a inspeção do encéfaÌo inteiro, além daqueÌas visíveis quando os : hemisférios cerebrais são separados mediante uma secção no plano median seguir, observaremos secções transversais do encéfalo utilizando uma sér-; :r'" cortes contendo estruturas de interesse. As terceira e a quarta partes estud=-: brevemente a meduÌa espinhal e o sistema nervoso vegetativo. A quinta ;.-'r' do guia iÌustra os nervos cranianos e resume suas diversas funções, enqua.-: úÌtima iìustra o suprimento sangüíneo do encéfaÌo. O sistema nervosa possui um assombroso número de partes diferencia:; Neste guia, veremos aquelas estruturas que aparecerão mais tarde ao Ìong volume, quando estivermos discutindo os diferentes sistemas funcionais. E:.: tanto, mesmo um atÌas resumido de neuroanatomia como este já introduz - -vocabuÌário novo de dimensões Íormidáveis. Assim, para auxiliá-lo no aprc : zado da terminoÌogia, acrescentamos uma extensa revisão no fim do apênr-r um autoteste na forma de exercícios de preenchimento de Ìacunas. : ,! ANATOMIA DE SUPERFíCIF DO ENCÉFALO Imagine-se segurando, em suas mãos, um encéfalo humano recém-remo'. : do crânio. Eìe é úmido, esponjoso e pesa l,4kg, aproximadamente. A servação da superÍície dorsaÌ do encéfalo revela a superfície convoluta,.:gueada do cérebro. Virando o encéfalo de ponta-cabeça, observamos a c : pÌexa superïície ventraÌ que, normalmente, fica repousando sobre o asso:-l do crânio. Examinando o encélaÌo de lado (vista lateraÌ), podemos perceL:: formato do cérebro que lembra um "corno de carneiro" emergindo do Ìr. encelálico. O tronco encefáÌico mostra-se mais claramente se seccionarn-- ', encéfalo bem ao meio (plano mediano) e observarmos sua superfície me: ,', Na parte que segue do guia, nomeamos as estruturas importantes que sã -veladas pela inspeção do encéÍalo. Atente para as magnificações dos deser:lX é o tamanho real; 2X é o dobro do tamanho real; 0,óX é 6O'k do tama. -L,i reaÌ, e assim por diante. , r ANATOI.4 A DE SUPERF Ci- DO ENCEFALO Vrsta dorsal AÍrìeíìor Anterìor + l I . t\ ^ ,i .) ,l /,i fr .f I v ìl f Y t V I Poster,or Posterior t.. t, | l I '. i .t { 1l Íl i í r-1 I -ri I \ ,t l i ì .\ 1'l a Ì| 't , Ì( I I : (0 5x) (0,sx) Vista lateral / Vista medial --t - / ) Anterìor ê Posterior a:.lìrr.ì.o também pode scr í' \ ... lrtc. APÊNDICE: GU]A ILUSIRADO DE NEUROANATOIYA HUIYANA Superfície Lateral do Encéfalo ...'. O minúscuìo r...i. observado nesta vista Ìateral.t-. e o r... ./ oÌÍalório ..to. ..i)r./. ( .-..ri:io js çf1"5. i ).-(. cÌe aspectct onduÌaclo. i. ..-{..t . . do encéfaÌo em tamanho real... Uma inspeção geraÌ reveìa três porçõcs principais: o grandc r. que forma seu taÌo. ri::.CAP ITU LO 7 ... ão de Giros.)ÌltâÌ do lobo parietai. Lobo parietal Lobo occipital (0. O cérebro desta=-a sua superfície convoluta ou enrugada. Os neurônios do giro tetnporal sltpcrior estão relacionados a audição (Capitulo ll). sulcos muito proÍundos AÌguns Ìimites importantes são aqui indicados. A ínsnÌa (do latim para "ilha") é uma porção ocuÌta do córtex cerebral.6x) .:as sulcos. o cérebro :--. - -- =. O lobo temporal Ìocaliza. A ínsula limita e separa os Ìobos temporal e Ïrontal.--::aÌmente à profunda f. que pode ser visualizada se as margens da flssura lateraÌ forem cuidadosamente afastadas (detalhe). nomeados com reÌação aos ossos :---o que estão logo acima deles. Sulco central Fissura Laieral (de Sylvius) Giro superior temporal ' -ros Cerebrais e Ínsula. .ANATOI']IA DE SUPERFÍCIE DO ENCEFALO 209 : . Por convenção. enquanto as reentrâncias são desão denominados O padrão exato dos giros e dos sulcos pode variar -:::r'eÌmente de indivíduo para indivíduo.ssula lateral (de Sylvius). localizado na região caudal do cérebro. mas mui-:---erísticas são comuns a todos os encéfaÌos humanos.5x) cundado pelos lobos parietal e temporal. O sulco central divide :. Sulcos e Fissuras.. . As saliên:hamadas de giros. O giro pírscentral está situado imediatamente posterior ao snlco ccuttal e ao giro prc<-cen1ral.idido em lobos.rrital. é cir- (0. O -. Os neurônios do giro pós-central estão relacionados com a sensação somática (tato. Capítulo l2) e os do giro pré-central controÌam os movimentos voÌuntários (Capítulo l4). O córtex cerebral organiza-se como uma coÌcha de retalhos. 7) ã-- / Córtex visual (áÍeas 17. As principais áreas de controÌe mor. envoÌvida com o sentido da gustação (CapítuÌo E Além da análise da inÍormação sensoriaÌ. identiflcadas primeiramente por Brodmann. o córtex parietal posterior (Capítulos 12. l8 e Ì9 (CapítuÌo I0) encontram-se no lobo occipital. grandes extensões de córtex não estão envolvii: diretamente com funções motoras ou sensoriais: elas cor_. e as áreas auditivas 4l e 42 (Capítulo 1l) situar-se no lobo temporal.córtex motor primário lárca 41 . está a área gus:tiva 43. 2) Córtex parietal superior (áreas 5. As distintas áreas. . 1e) ( ri\ (0. 18.21 . - Mapa de Brodmann Córtex motor primário (área 4 ) Area motoía suplementar (área 6) Area pré-motora (área 6)- rÍ(r I Córtex somatossensorial (áreas 3. anteriormente ao suÌco central (CapítuÌo l4). diferem umas das outras em sua estrutura microscópica e em sua função. a ár'ea ltÌoto[a suÌì Ìllentar e a área pré-rnotora . Moíorcs e Árcas Associai.7x) Córtex pré-Írontal n# Córtex temporal inÍerior (âreas 20.- tituem tulos as áreas associativas corticais. No encéfahumano.iv. sociativas mais importantes são o córtex pr'é-frontal (Car 2Ì e 241.2IO CAPiTULo 7 . 1 e 2 (Capítulo l2) ÌocaÌizam-se no lobo Cortr parietaÌ. as áreas sensoriais sornáticas l.rs icais. e 24) e o córtcx ter-nporaÌ inferior (CapítuÌo 24). o córtex cer:bral apresenta um papel importante no controle dos mor-mentos voluntários. Na superfície inferior do lobo parie:: (o opérculo) e oculto junto com a ínsula.locaÌizam-se no Ìobo froni. 1.37) iç! Áreas motoras Áreas sensoriais Áreas associativas . Algumas das áreas a. APÊND]CE:GUIAILUSTMDODENEUROANATOIY]AHUIYANA (<l) Cónict':s Sensouiais. As áreas visuais 17. o uresencclfalo (tecto e tcgnìentn). Esta vista também mostra uma secção mediana do tronco encefálico que está formado peÌo diencéfalo (tálar.no e hipotáÌarlo). nesta ilustração.) ïálamo /' f(t t Hipotálamo \\ Cerebelo Ponte "rrr'"'^/' . mostrada. observa-se sua superlície medial. (Alguns anatomistas deflnem o tronco enceÍáÌico como sendo formado somente pelo mesencé- falo. em tamanho reaÌ. a polìte e o bulÌro raquíc'lio. Seccionando o encéïalo peÌo plano mediano.aponteeobulbo.ANATOIY A DE SUPERFICIE DO ENCEFALO 2I I Superfície Medial do Encéfalo (a) Estlrrturas <lo fronc<l EnccÍálico. sob o còrtex. o encéfaÌo foi Ìevemente inr nado para mostrar a posição da arrrígcìaÌa e do ìripocarAmbas as estruturas situam-se.)1_ì-ì!t'rrr.7x) Amígdala (abaixo. Aqui Se mostram as importantes estruturas do prosencéfalo. A contribuição única dos dois hemisférios cerebrais atuando conjuntamente na função do encéÍalo humano p<lde scr estLldada em pacientes nos quais o cc)rpo calo_ so loi (Capítulo 20). encoberta pelo córtex) ïronco enceÍálico e cerebelo removidos e encéÍalo levemente girado Hipocampo (abaixo. Quiasma ópticó (0. Na iÌustração inlerior.212 CAPiTULO 7 . encoberto pelo córtex) .: mesmas: eÌas não podem ser observadas diretamente :superfície.ì imenso feixe de axônios que conecra os dois latlos do cé_ rebro.) é u...(}. APÊNDICE:GUÌAILUSTRADODENEUROANATOI4IAHUI4ANA ser observadas examinando-se a superfície rncdialìlo en_ céÍalo.. A amígdaÌa (do latim para . Alguns dos {}}ì ir.visão de raio X. \\- Bulbo olÍatório Fissura calc:--ri.íaltl. enquanto o hipocampo é importanre par: ..i.cntó.. :_ modo que a ilustração simula uma . c.amêndoa.7x) (0.scccionado "ul:o") ó outro lcixe 1rr<lenrincnte rlc fibras que concüa o hipocarnpo dc cacla lado conr o hipclrálanro. as quais podeÌlì axônios do fórnix participam da reguÌação do armazer: mento da memória (CapítuÌo 24). memória (CapítuÌos 24 e 25\. ulÌ. de fato. importante estrutura que regula os estados emocion. O lrirlrrir 1do larìrn para . Note a superfície seccionadá do t..orprr taloso. (CapítuÌo l8). {ìi) -i.'i_)!. 'i'l Li I Giro cingulado /' Corpo caloso (borda do corte) \\. t' 'i. o rnescncélalo Ìocaliza-se -ìrìrÌcduto.. '-podcnl rs lla vista ÌÌìecliaÌ do encéfaÌo. l \../" Ventrículo (abaixo. São rcterenciais -t)s.t . !..r1ÌcoÌrtrâÌr Ì)r(ixiÌnos ao qrÌarto ventlíctrlo.. abrinrÌcl-se coÌrìo as galÌ-racÌas clc nrn vcaclo. .1.-l''' (0.-r riir \tr. o cercbclo e o trì-Ìlbo raqr. .. qrÌc sc Ìocaliza sclb có11e x. l)orqrÌc o tálaÌno c o hiÌlotálaÌno situarl-se ì tcrcciro vcÌltrícLÌÌo.rstração inlcrior.-_.7x) Tronco encefálico e cerebelo removidos e encéfalo levemente girado . cÌrìcrgeÌrì cÌo tcrcciro veÌl1rícu1o.r.C E DO ENCËIAlO 2I3 As parccÌe s Ìatcrais clas porçõrcs Ílltares dcl ìcltÌaf -o l.ìtra .. /. c a 'r são cstrntutas clÌì parcs cÌrÌc Os. ì.7x) Canal ependimário central 'y--+- z'1 I /y' . o. a Ì)oÌltc. / .-- tL/ H ! F.)--:.'t Quarto ventrículo s'/ ---'- (0. Arnbos os ÌìeÌìlislérios ceretrrais circnndar-n os ve ntrícnlos latcrais.t.!(r.-1ì.1\.':. . L I. Uma vista "enr raios X" dcl ventrícuÌo latcral. r- to ce rebral / a" /.. t '\ . iti'r). íìeOr. I - ! . encoberto pelo córtex) lateral r. Note corncl urn corte coronaÌ do elrcélalo Ìlo ÌlíveÌ cÌa jr-rnção taìárno-nresencélalo inLercepla cluas vczcs os "co[]los" do verrtrículo lateral cìe cac'la Ìrcn-ristório.'.ANAIOI'1 A D: SUPÉRF. é n-rostrada ua iÌr..:_.4:1-_..-- _{ "{t---ì / . -.-./\ = .'-.Ìícìio lral lorma as parc'clcs do canal Ìllcdì-ÌÌar. .y' "'n I .itl. r.\ ' / _# ì !.-. ..s.1...tl\n rio jli111i1 (u[r:r't. qLìe cÌllcrgeÌtt cÌa rcgião lrostcrior clos posLeriorÌIeÌì1e cont ntais cletajJrcs Ì1cs1e suia.. alravessanì dc trr-rr Ìacìct para o oUtro. -r'.t optrco I /\ -! \r ÁlI 'l'f. jlte- SuperÍície Ventral do Encéfalo o Ìaclcl irfcrior do cércbro p..la t jr t rr!t."1-*-- t \\ -z' iir:lDo .i vi\l. -=.\i. TaÌr_ beim sc obscrva o rriri.11..srr-.l \.. l(.r nrt. tÌÌilÌll . e. ÌÌlostra_ rlrt jtl sìorrr 1t_rPitllo Ì(ì).trtìpr Ìt1( rij slpttr.rrnetttc arttt'r'ior ao lriIotjlarro..ot írirlir os.tIit Lrit. i :" ' ií:: I ''irt --./il (1x) .'.ìrìrrs |. '/ .-. são os ìì{.r r . I / t. Os leixcs atonais anteriorcs ao c1nìaslta... qlre cìesaparccclìÌ cÌìtro do tãla: I 1 Bulbo olÍatório \ Qrt.rìttr er-1 Íor-ttta clc X.ì ()irserrr.tÌÌtlìa.. I . Ì :tr.214 CAPITUiO APÊND C- CU A LUS I.lir ìc yL ilo 11. I Corpo mamilar àt \r ."( t\'- ' --'-- \.rlr:. 1.t::.(lììnt rir.rrrri: i.. ' .rsrii..\ì \Po''r. troÌlco c^ccláìico.ip!lrrlo.ì1. rl'ì \ r-' -r\. ^ '. islo é..1 ..ilotel.n - { . '""f f .. ìilitit:o: rìrr llj|111. cstcs sào r)s _ì \ ()\ .ll lÌrr/(..-'=' ---' I .ssui'rritas caractcrísticas anatô'ricas distì'tas.ir i.Ì-\.t c!1. I . I l.r _ )-.1-./1.'--'r. observe ()\ Ìlcrvos c'rergir-rcr.-a. ..ADO DE N:UROANATo Í \ I]UIYANA tliat. I I do olho.ìtt rt 111. Os teixes sitnacìos Irrriorntcnte ao quiasnta.. ú LIÌÌr (ì51ìr'al() pr11t.t rlrrt'.1i'Ì. d..1ì(ì .t \L1.ììÌ ()\ . . \ 'l\! " ^..1rt .\.L.iorrna ú ontle rruilos arônios qrrc provênr clos oìltos clccussar-rr. Estcs es1ão concctados peÌos axôr-ri1. Obscrvc o par de hcrrisléricts cercbrajs. HemisÍério direito / -/'l1 \.) 'ì i Sulco central r.â I Ì L.ANATOI. previanlcÌìtc ÌÌ-ìosLÍada. inclicava o coì:po ca. t I .Í . qr-rc pode ser visto se os Ìtenrislérios loretr I A vista trediaÌ cÌo cncé1aÌo. 'l) \ {$} I I i He tl síerro lisqueico "t.rilrrr (CapítnÌo 20).. i ç '{ ì-I --'---'Fissura cerebral -' longitudinal I (1X) .- \ -.{ A DE SJPERF-Ci: DO ENCEiALO 2I5 Superfície Dorsal do Encéfalo . íì I Ìr ìI I granclc cércbro. ï { È i.l \___ .loso crr-t sccção 1raÌrsvcrsaÌ. . atastaclos lcvcrrrcnte (cletalÌrc').5 çls r oir(i t. . ì '... .o i.-.r: r i {)\ í i. Ill. . As divisitcs plincipaìs do trctnco encclálico estão indicadas nct lado csq[Ìerdo... O ccrcbelo. ApÊNDiCFr GUtrtrlSiB. par:a "vermc").r r.localizado cÌorsaÌmcu1e ao 'rl . é o t. i. ..ADoDE\t[URoA\AiotyAtUyrANA pcça levcnrentc itrcÌinacla para frcÌrtc. LÌu-Ìa e s1rLÌtlrra cnvoÌvicla no controÌe nlotc)r (Capítr-rÌo Ì4). conectaÌÌl o cercbcl<l conl o lronco enccfálico (Capítukr (CapÍtulos Ì7 c Ì9). O. i) ..: . O riìi.95x) Medula espinhal A superfícic dorsal do tronco cncelálico 1oì cxposta apírs rcrnoção clo cércbro e cÌo cercbeÌo. são largcts fe ixes de axônio. .r..216 CAP TULo 7 . cnquant<t o ...r i. divide-se crn dois hetlisfórios e cm uma rcgião ccntral cÌcnctmilacìa r.i..rl .: I .cas.. enquanto or]1ras csl[Lltrìras csltecíf. (do latinr.r rccetre afcrt dircta dos olhos (Capítulo Ì0) e relaciola-se conl os Ìì Tálamo Corpo pìneal Colículo superior lVlesencéfalo Colículo inferior Ponte Pedúnculo cerebelar (superÍÍcie do corte) Quarto ventrículo (assoalho) (1x) . 'r: . sccrela rucìatonina c cstá rclacionaclo com a reqrrÌação do sono e o comportalttcr-rlo scxual meÌìtos ocnlares (CapíLulo Ì4)..: . apontadas no lado cÌireito.. ì (ìLlc dornìna a visla cìorsaÌ do enccjfaÌo. Colliculus é originário cìo latint e significa "mon1ír Os . ó urn cornponentc inrportanle cìo sisteuta auditivo (Cal. . . Corn o cérc-brrt retiraclo e a Vetnts Hemisfério cerebelar esquerdo Hemisfério cerebelar direito (0.. Nesta parte do guia.--ão-invasivo do cérebro vivo. Os desenhos são esquemáticos. Secções do prosencéÍalo @O Secções do tronco encefálico (0. da ponte ao cerebelo (corte coronaÌ 6) e do bulbo (cortes coronais 7 a 9).ONAts) . o que é realizado examinando-se secções ::sais. perpendiculares ao ::. Para --::-der a organização interna do encéfalo. por RM ou TC. o neuroeíxo. = -ríÌio de uma lâmina. O seccionamento pode ser feito fisicamente. a melhor -=-em é realízar cortes coronais. ai incÌinando com o crescimento do feto humano. as estruturas dentro da fatia estão projetadas sobre a superfície visível da própria Íatia.:rÌpreendermos o encéfalo. Conseqüentemente. ou mediante imageamento . o : -.6x) . às vezes. o melhor plano de corte depende exatamente de onde estamos observando ao longo do neuroeixo. especiaÌmente no níveÌ da junção do mesencéfalo com o tálamo. e. mostrando a estrutura interna do prosencéÍalo (cortes coronais 1 a 3).ANATOtyTA DO ENCÉFALO Ery SECÇÒESTRANSVERSATS (CORONAtS) 2a7 :NATOMIA DO Eh{CEFALO ËM : E CçÕES TRANSVËRSAIs (C0R. examinaremos desenhos de séries de secções coronais do encéfalo.-nido pelo tubo neural embrionário. necessitamos estudá. do mesencéïalo (cortes coronais 4 e 5\.jentro. que é um ce:_ vital de controÌe de muitas funções corporais básicas .2I8 CAPíTU tO 7 . forma o assoalho do terceiro ventrícuÌo. servado emergindo do tercciro vc-ntrícnlct. medial à ínsula e Ìateral ao táÌar denomina-se proser-rcéfalo ba sal. APÊNDICE:GUIAILUSTRADODENEUROANATOIYAHUIYANA Secção Coronal l: Prosencéfalo no N ível da Junção Tálamo-Tèlencéfalo (a) Caractcrísticas Macroscópicas. { --Ì' Ventrículo late-= Fissura lateral (de Sylvius) Lobo temporal ProsencéÍalo basal Hipotálamo (1x) . o ventrícuÌo lateraÌ pode ser '. fissura Ìateral (de SyÌvir-rs). O telencéfaÌo _-:. _. Ìobo telllporal. e o tálarno envoÌve o ter{: ro ventrículo. . pítulos 15 a 17l. O hipotáÌ. cunda os ventrícuÌos laterais.:. Neste corte. A região heterogênea de locaìização p: funda no teÌencéfalo. separando o lobo front. A ínsula (Capítulo g) situa-se na basc r. Três agrupamentos nenronais importantes do telencéfalo basal também são indicados: o núcleo caudado.cionadas. Os neurônios da vizinha árca septal associada (do Ìatim para "divisória") aporram axônios ao fórnix e estão invcllucrados no armazeìfaÌnento da memória (CapítuÌo 23). A cápsula iÌìterÌla é um importante agrupamento de axônios que conecta a strbstância llranca corlical com o táÌamo. onde está envolvendo a haste do ventrículo lateraÌ. enquanto o corÌ)o caÌoso é um enonne conjltnto de axônios que une o córtex cerebral de ambos os hemisférios. já mostrado na vista medial do encéfaÌo. O 1(rrnjx. estas estruturas são chamadas de "gânglios da base" e constituem uma importante região do sistema cerebraÌ que controÌa o movimento (Capítulo l4). qmqciflìento de Íibras Agrupamentos celulares Córtex cerebral -': :âloso Area septal Núcleo caudado Globo pálido . aparece aqui em corte coronal. Vamos examinar em maior detaÌhe as estruturas do prosencéïalo. o ltutârtren e o gkrbo pálido.ANATOTYTA DO ENCEFALO EM SECÇOESTRANSvERSA|S (CORONAtS) 219 (b) Grupos de Células e Íìibras Selc. CoÌetivamente. Lll I lil í|II1 llilÍ1 { ì ( ì> s IY VentrÍcu lateral : Fissura la:=a (de Sylviu= Terceiro ventrículo Núcleos da base Hipoiálamo (1X) . il . Quando t1 se obs.* lizamos o táÌarno (do grego para "leito conjugat"). O teÌencéfalo apre...r. o Ìobo par:ictal do lobo ten'rporal. ao tálamo. Isso se deve ao fato de este corte ser um pi mais caudaÌ do que o anterior. locaÌiza-se o hillotálanro..: r.-. localizado no centro do encéfalo. sui um formato de coração e envolve o pequeno te r ventrícnlo. r'i. VentraÌn: .. que : i.220 CAPÌTULO 7 APÈNDICE: GUlA 1LUSTMDO DE NEUROANATOMIA HUMANA Secção Coronal 2: Prosencéfalo no Nível doTálamo um pouco mais caudalmente ao longo do neuroeixo.r{lll (a) Caracicrísticas Macroscópicas. coronal I.. aqui a flssura ÌateraÌ se:.. ta uma organização semelhante àqueÌa mostrada no r -1. Corpo caloso Córtex cerebral . o . Núcleo caudado I . entral posterior e o núcÌeo ventral ÌateraÌ.entral üÍlllilÌe'-': - Cápsula interna lrAmígdala (1x) Subtálamo Substância branca cortical Corpo mamilar . O subtálamo forma parte do sistema motor (Capítulo 14). Abaixo do tálamo. Uma estrutura evidente no telencéÍalo é . ' -. A doença de Parkinson é produto da degeneração desta estrutura. uma porção do sistema somatossensorial (Capítulo I2). projeta-se ao giro pós-central do córtex.. enquanto os corpos mo envia muitas aferências ao crirtcx cerebraÌ. O tála- terior formam parte do sistema motor (Capítulo t4). localizam-se o subtálanto e os corÌ)os r.a. pode se visualizar uma pequena porção da substância nigra na base do tronco encefálico.eos.'r. projetando axônios de diferentes núcleos a diferentes áreas do córtex. Como este corte invade o mesencéfaÌo. -::tentos celulares e de fibras aparecem neste nível _:oeixo. O núcÌco vcntral lostcrior.. os quais enviam seus axônios ao giro pré-central do córtex motor.n ' -:.-! /* s ì (' --(. A substância nigra também pertence ao sistema motor (Capítulo I4).entral i&lt[qr. Vários illI ..Dos cle Ccslulas e Fibras Selccionaclas." riÍilil:ri:.:i :: ìïllüuril:rÉ: .ANATOMIA DO ENCÉFALO Et1 SECÇÕESTRAN5VERSA|S (CORONA|S) 221 ---. que está relacionada com as emoções (Capí LLLI : e a memória (Capítulo 24).nantilarcs hipotalâmicos. O tálamo divide-se . O rrúcleo vcntraÌ ÌatcraÌ e o núcleo ventral an- mamiÌares recebem informação do fírnrix e contribuem para a regulação da memória (Capítulo 24). entre os quais dois deles estão indicados. Iâgrin--.4 Mesencéfalo Aqueduto cerebral . pode-se observar isso revendo a imagem de .. de cada hemisfério aparecem duas vezes neste corte.raios X. \ /.uroor". cunda o aqueduto e o rncsencéfalo. A secção coronal foi realizada no níveÌ :: .222 C A P ÍT U LO 7 . Os ventrículos lart'.. que possui formato de comunica-se com o aquedutcl cercbral. O neuroeixo in-. /'f } iiôx Ventrículo la=n \r Í). \' . A porção do en:.. lrililr aooo.4ANA Secção Coronal 3: Prosencéfalo no N ível da Junção Mesencéfalo-Tálamo na-se agudamente no níveÌ da junção entre o tálamo = mesencéfaÌo. (a) Caractcrísticas Macroscripicas. ventrícuÌo mostrada anteriormente. \l { / Terceiro ventrÍculo '+. faÌo que envolve o ventrícuÌo e o rálaÌlo é a porção que _-_. que o terceiro ventrícuÌo. APÊNDICEI GUIA ILUSTRADO DE NEUROANATOIY]A HUI. Esra secção contém dois importantes núcleos do tálamo: os núcleos genicuÌados medial e lateral.) O núrcÌeo genicuÌado Ìatcral envia informação ao córtex visual (Capítulo l0). Note também a Ìocalização do hipocampo. e o r-rúcleo ger-ricr-rlado nedial transmite informação ao córtex auditivo (Capitulo lI).---.ANATOTYTA DO ENCEFALO Ety SECÇÕESTMNSVERSATS (CORONA|S) 223 (b) Grupos de Células e Fibras Selecionadas. cerebrar 7 . Ì --+lr 1 í( . r t g. O hipocampo (do grego para "cavalo marinho". (GenicuÌado provém do latim para "joelho". pois lembra sua silhueta) desempenha um papeÌ importante no aprendizado e na memória (Capítulos 24 e 25).. uma forma relativamente simpÌes do córtex cerebral que circunda o ventrículo lateral do lobo temporal.--córrex }ú! ì-.Ì{ 6l Núcleo geniculado lateral 1 .] * Hìpocampo Núcleo geniculado medial .. )ì f Ìì\ \. Conforme foi discutido anteriormente. também cha_ mado de tecto.riLrt.r.i!i r ar.t s (parte clrt sislc-ma Capítultt I t ) cstão to Lrns l-ro Secção Coronal 5: Mesencéfalo Caudal O ruesc'céfalo asse-melh. agora.I 224 CAP iT U Lo 7 . Ìrli i. \irÌ)('ilil' pertence ianti.rclili. os rolit rrio' ìnlu1ilr.o _ 'T' res. I : periaquedural Substância cinzenla .ar (orÌìo os colícukls strpcriores c.ìestr: .. é formado peÌos colícuÌos superiores em pares. O centro do mesencéfaÌo localìza_se rÌo pequeno acluecìuto cercbral.r-se ao roslral. O topo do mesencéfaÌo.-- substância nig'='/ Núcteo // (2x) rubro/ t nível. o colícrrÌo ao sislerna visual (Capítulo l0). Revcja a vist..rirrt. e a .r rlorsal rlo trotrco enceÍálico para ob-sen. enquanro a substância cil . (CapÍtuÌo I. Ittirìto ltli)i'() tanìlìeim é Uma estrutura etrVOlVida nO: Ìrolc nrotor (Capítulo l4). fazendo um ânguÌo com ieÌação aos cortes do prosencéfaÌo. N' cntautr). O plano de secção mo_ dificou-se. cìo sistema .ANAT. DE NEUR. rro iugar dos colícr.i íorma pane ColÍculo rrp"rior\ Aqueduto cerebral . APÊNDICE:GUIA ILUSTMD. _ tica de dor (Capírulo l2).r nigl'.ti é importante no controle da sensação r. inlcriores esÌãcrsituados per_ ropo. de modo a continuar perpendicular ao neu_ roeixo. Colículo inÍerior cerebral Substância cinzenta periaquedutal /^o"0"'" Substância nigra/ -t-t ) (2x) .rruio.rlos superio_ i 4il r 'll" 'ì tlos otrlros.. t. no mesencéfaÌo..r..'IIA HUMANA Secção Coronal 4: Mesencéfalo Rostral Estamos. j.1 -ì -. Núcreos ' --. que estão envolvidos no controle do movimento ::rcionada posteriormente no livro. Núcleô coclear dorsal Quarto ventrículo Núcleo coclear venlret Núcleo da raÍe Oliva acessória (para-oliva) Oliva ÌnÍerior ------_ _ (2x) í^. somente aquelas estruturas cujas funções '. Na verdade. Muitas das aferências ao ctirtex controle do cerebelar ori: jos núcÌeos Ì)olllillos.ANATOTY rA DO ENCEFALO Er'4 SECÇOES TRANSVERSATS (CORONATS) 225 hlc:ão Coronal ó: Ponte e Cerebelo r . originalmente. pojs eìa está posicionada mais rostraÌmente (e dorsaìmente) em reìação a oliva inÍerior. . No assoalho do :ntrícuÌo. componente do sistema au ditivo (Capítu lo Ì I ). nessa posição.: espinhal. t lr. a oÌiva superior. : : :rvoÌvendo o clrÌarto veutrícnÌo torna-se o bulbo . AIém disto. importante para o controle motor (Capítulo 14). A formação reticular distribui-se desde o me- sencéfalo até o bulbo... Uma das funções da Íormação reticular é regular o sono e a vìgíÌia (Capítulo l9). enquanto as eferências do ::lergem dos r-rúcÌeos ccrellclarcs protlrndos (Ca. .t". Vários núcleos que pertencem ao sistema auditivo também se encontram na porção rostral do bulbo: os núrcÌcos cocÌeares cìor:saì c veÌltr:aÌ (CapítuÌo ll) e a oliva acc'ssriria ou para-oliva*.. do humor e da vigíÌia (Capítulos 12. - I Núcleos pontinos h=cão Coronal 7: Bulbo Rostral . outra função da forrlação reticular poÌltina é o controle da postura corporal (Capítulo l4). e o núcÌeo da lafc'. ::rssos de axônios que descem do prosencéfalo até -. mostra a ponte e o cerebelo. posicionando-se no centro do tronco encefáÌico. estão localizadas as pirâmicles buÌtrares. O buÌbo é uma região complexa do encéfalo.rnado. . Ana. o encéfaÌo que espinhais.t.o"nutdar/ : Os autore s tentaram demonstrar. reÌevante na modulação da dor. Também ali se encontram a oliva inlcrior. :-:-). porções do rom'. a oliva : jamais apareceria nesse corte. aqui. ConÍor'rlLL i: I . o cerebeÌo é importante no -.. As pirâmides contêm os tratos córtico- voluntário (CapítuÌo Ì4).-io na direção caudal do neuroeixo. 19 e 22).l Córtex cerebelar i:. no tronco ence{álico..: :ostral que limitam o qrrarto vcntrículo. Ouarto ventrículo ï ì ii: l.. exatamente por baixo do aqueduto cerebral e do quarto ventrícuÌo. Os axônios que provêm Núcleos da coluna dorsal Canal ependimário central Lemnisco medial Pirâmide b"rl^. (2X) Secção Coronal 9: Junção Bulbo-medular de neurônios do núcÌeo da coluna dorsal de cada ladr gem-se para o lado oposto do encéfaÌo (decussam) e a: dem até o táÌamo pelo lcrnnisco ntedial. a medula espinhal humana ac_ . ------1' Lemnisco medial --/. forma parte do uúcìr tracto soìitário maior. ao qual chegam informa- ções gustativas (Capítulo 8). esses. / \. >:do.226 CAPiTULo 7 . sim. Os nervos espinhais.. Note os nÍrcÌeos da coluna cìorsal. por er:-pÌo. Os nervos espinhais e os segmentos a eÌes associad. As vértebras são descritas de acordo com sua localização.jr envoÌvidos com o sentido do equilíbrio (Capítulo I Ì Quartoventrículo Núcreovestiburar n: Núcleo tracto (núcleo do \ solilário \ ..-. . / (2. Essa diferenqa s_--l porque a meduÌa espinhal não cresce após o nascime: enquanto que a coÌuna vertebraÌ. Onde inicia a mecÌula espir-rhaÌ. termina na terceira vértebra lombar. APÊNDCE:GUIAILUSIRADODENEUROANATO/YIAHUIYANA Secção Coronal 8: Bulbo Medial O bulbo medial apresenta algumas das mesmas estruturas assinaÌadas na secção coronal 7. junto com ele.r cervicais. AÌém disso. minam-se lornbares. uma porção do SNP somático. que regula aspectos da funçãc ' ceral (CapítuÌos l5 e t6).5X) A MEDULA ESP!NHAL SuperÍície Dorsal da Medula Espinhal e Nervos Espinhais A rnedula espinhal encontra-se no canaÌ vertebraÌ. O letnnisco nredial contém axônios que levam informação sensorial somática ao tálamo (Capítulo l2). Note também o lemnisco (do Ìatim para fita). que recebem a informação somatossensoriaÌ da medtrla espinhal (CapítuÌo l2). os oito nervos cervicais associam-se às sete vértt:-. denominam-se vértebras cervicais e são numeradas de CÌ a C7. As vértebras que se articulam com as costeÌas são chamadas de vértebras torácicas e também numeradas de Tl a Tl2. desaparecem o bulbo e. . medula espinhaÌ adotam o nome das vértebras.- / bulbar ^ " Formação reticular | Oli. int rio. Os núcleos vesribuÌarcs e:-. gustativo) . enquanto aquelas locaÌizadas dcda área pélvica são chamadas de sacrais.'t'i:. comunicamse com a meduÌa por meio clos Íorames intervertebrais. Na região cervical. Os feixes dos nc: espinhais descem por dentro da coluna lombar e Sâcrâ. As cinco vértebras inferiores c. chamados de caLrda eqiiir-ra. . O núcÌeo grìs1ativo. o quarto ventrícuÌo. ì tl tt .1 ) 1' vértebra cervical ..A I"IEDULA ESP NNAt 227 1o nervo cervrcal (C.a i.'-/ \ (ì \ .l / 12o vérlebra torácica (T12) --- 12o nervo torácico \1" \1o vértebra sacral (S1) nervo sacral . divide-se em duas raízes. Esta figura mostra como os lle[vos es1-rinÌrais implantam- A substância cinzenta divide-se --r _ se na medula espinhal e de que maneira as meninges estão organizadas. A região central da medula espinhal. Ìarc-. APÊNDICE:GUIA ILUSTMDO DE NEUROANATOIYIA HUIYANA perfície Ve ntro lateral os corpos neuronais. dorsal transporta axônios sensoriais cujos corpos celuÌares localizam-se nos gânglios das raízes dorsais. Corno dorsal Coluna lateral /l Colunas dorsais DORSAL Corno ventral Coluna ventral -_------- Fiìamento da raiz dorsa Raiz dorsal Pia-máter espinhal Espaço subaracnóide Aracnóide espinhal \ -Z \r i-\ Gânglio da raiz dorsal Nervo espinhal Raiz venlral DuÍa-máÌer espinhal v( >4 VENTRAL f\ Ì --. e ventrais. a substância cinzenta envolve a su:'./ (6x) Filamento da raiz ventral . Note como a org: zação das substâncias cinzenta e branca na meduÌa e. intervertebral (não mostrado aqui). na medula espinhal é o contrário.228 Su C A P iTU LO 7 . A es::. Quando o nervo atravessa o forame.. é formada de substância cinzenta. em forma de borboIeta. tância branca. A raiz. sa camada de substância branca contém axônios Ìot-: que percorrem a medula em um sentido ou em ou:: dividindo-a em três colunas: as coÌunas clorsais. No prosencéfalo. .i. A raiz vcntraÌ transporta axônios motores que emergem da substância cinzenta da medula espinhal ventral. latcrais e ventrais. onde se ìocaÌizam corllos cìorsais.: nhal difere da organização encontrada no prosencéi. A MEDULA ESPINHAL 229 *reorn .4r . . A via ventronrccìiaÌ participa principalmente na manutenção da postura e de certos movimentos reflexos.n- \ ' iracto espinotalâmico (gx) -:-=--' J \ Tracto retículo-espinhal bulbar Tracto tecto-espinhal Tracto retículo-espinhal pontino Tracto vestÍbulo-espinhal Vias ventromediais . o tracto veslíbtLlo-cspirrhaÌ origina-se nos núcleos vestibulares buÌbares e termina na medula espinhaÌ)..Lì direito.' ::j ou descendentes . O tracto espinotaÌantico transporta rr '-. ''\1_.: >rìmatossensorial é tratado no Capítulo I2. ':.= r acerca dos estímuÌos dolorosos e da temperatura. estão alguns tractos descendentes im- ' . I r mostra ' :: pârâ o controle do movimento (Capítulo 14). .r{il ia em Secções Transversais Os nomes dos tractos descrevem sua origem e o local em que terminam (por exemplo. especialmente das extremidades. Do lado estìrrrrr --:icam-se as vias sensoriais ascendentcs principais. . : .'...'ras sensoriais ascendentes Vias motoras descendentes Coluna dorsal r. G --'t -t'' ---tlãlïJ'ï-"'pinn"1 \ Traclo rubro-espinhal .rl consiste em apenas axônios sensoriais que srr " :o encéÍalo. \ vias tate'ais I . A via Ìateral transmite comandos para os movimentos voluntários.ìliente do tato. Os tractos descendentes lormam duas vias: as vias lateral e ventromedial. Essa via é importante para uma apre. alguns dos tractos importantes de axônios na meduÌa espinhaÌ. .-tr-. como escapar do perigo. A divisão simpática do SNV inclui a cadeia de gângÌios que se estende ao longo da coluna vertebraÌ.CAP iT U Lo 7 .44 n\6 H RVÕS8 VËG Ë'rAT $VO Além do SNP somático. um com o outro.) . No geral. Esses gânglios comunicam-se com os nervos espinhais. Por exemplo. esse sistema denomina-se sistema nervosa vegetativo. Note que a coÌuna vertebral está envoÌvida por uma grossa parede de tecido conjuntivo. um dos nervos cranianos que emerge do bulbo. existe o SNP visceraÌ. A figura mostra a cavidade corporal como eÌa aparece quando o corpo é seccionado sagitalmente no nível do olho. A maior parte da inervação parassimpática das vísceras origina-se do nervo vago. As duas divisões do SNV executam efeitos opostos na flsiologia corpórea. O SNV possui duas partes. Os nervos espinhais podem ser encontrados emergindo da coÌuna. que se relaciona à regulação dos órgãos internos. e com um gran- de número de órgãos internos. enquanto o sistema nervoso parassimpático reduz. que está ampÌamente involucrado no controle voluntário dos movimentos e das sensações conscientes que provêm da pele. as divisões simpática e parassimpática. APÊNDICEI GUIA ILUSTMDO DE NEUROANATOIYIA HUIYANA $S I STE [. (A organização funcionaÌ do Sistema Nervoso Vegetativo será discutida no CapítuÌo Ì5. ou SNV. Como essa regulação não está diretamente coordenada pela consciência. a divisão simpática é ativada para preparar o corpo a situações de estresse. glânduÌas e vascuÌarização. A outra Íonte importante de fibras parassimpáticas são os nervos espinhais sacrais. A divisão parassimpática do SNV está organizada de maneira muito diferente. o sistema nervoso simpático aumenta a freqüência cardíaca. enquanto a divisão parassimpática está mais ativa em condições vegetativas. como a digestão de uma reÍeição farta. li I t)t n'l.rra verteDra' i i'.O SISTEIYA N ERVOSO VEGETATIVO 23t \ervo vago .\i...'( ( .i Ci i. . i Ocslelas 'L 'lr i \'. l't i ..' -l i fì . :- \\ ' Estomago intestino delgado Gângliossimpáticos-<-] ..r. . / ì )\j \ \ [:. Coraçào lado direito -\ r' . /'.\- Bexiga urinária Glândula prosÌática Fibras sÍmpáticas Fibras parassimpáticas . Vestíbulo-coclear lX.-.< l.232 CAPíTULo 7 . um único nervo possui. encefálico. Oculomotor { \ ( I ^ t---''-- I I . Trigêmio Vl.no mesencéfalo. O conhecimento dos nervos e suas diversas funções são de grande vaÌor para ajudar no diagnóstico de diferentes túrbios neurológicos. Vago Xl. porque suas funções não são discutidas exr . Espinhal acessório Xll. Abducente Vll. _ I --.\ _j--í- V.:s CRAN IANeS Doze pares de ncrvos cranianos emergem da base do encéfalo. do nervo VIII. os núcleos coclear e vestibular.-j. Os primeiros dois "nervos" são. ExempÌos dissc . no entanto. na ponte e no bulbo. Facial Vl I l. parte do SNC e estão envolvidos com o oÌfato e a visão. fibras com diferentes funções.. que recebem inform. Olfativo \ lll. Como mostra a iÌustração. cranianos estão associados aos núcleos de nervos crani.: não foi iÌustrada ou marcada nos cortes coronais do trc. tamente neste livro. ffi APÊNDICE:GU]AILUSTRADODENEUROANATOMIAHUMANA s ndËìri\/-. uma vez que contêm axônios do SNP. Os demais são semelhantes aos nervos espinhais. É importante salientar que os n. na verdade. Hipoglosso . às vezes. Glossofaríngeo X.. A maioria dos núcìeos de nervos crani. dos pulmòes e dos órgãos abdomìnais Sensorìal vìsceral Nocicepção associada às vísceras Movìmento dos músculos da garganta (oroíaringe) Movimento dos mÚsculos da garganta e do pescoço lYovimentos da língua Somátìco motor Somátrco motor Somático motor .OS NERVOS CMNIANOS 233 'r.lli. {.- Movimentos dos olhos e das pálpebras Controle parassimpático do tamanho da pupila Movimentos do olho Sensação do tato na face lYovimentos dos músculos da mastigação Movimentos do olho Movimentos dos mÚsculos da expressão facial Sensação da gustação nos2l3 anteriores da língua ..:: J E NOME DO NERVO TIPOS DEAXONIOS Sensorial especìal Sensorial especial FUNçOES MAIS IMPORTANTES Olíato Vìsão Somático motor Visceral motor Somático motor Somático sensorial Somático motor Somátrco motor Somátìco sensorial Sensorial especial =.l :..ti I { :: o-Coclear Sensorial especìal Audição e equilíbrio lYovìmento dos mÚsculos da garganta (orofaringe) Ì i ì I .:íaringeo Somático motor Visceral motor Sensorial espec al Controle parassimpático das glândulas salivares Sensação da gustação no I /3 posterior da língua Sensorial vìsceral Detecção de alterações na pressão sangÜínea na aorta Visceral motor Controle parassimpático do coração.. :.1 a Á. ir.: l" r: ri'r . a t' A .ìr e aS:ì :a!ìt':.4._ Esse aneÌ ó chamacÌo de polígono de Wíllis...Yí ----Ariera cerei:ral-: rneCia \ i l 't rl t.1. .1tìlr I io. No nír'eÌ ckr nresencéfalo.iti. .ì\ car(itidas internas. direita c c'squerda c a11érias ccrebrais postcriores dileita e esqr.. AS aftériaS vcr-tebrais convergeÌr próxino à base da pontc Ì)ara lormar a .'.r rr'.r t. cÌrarlados (lÌlr' \(' ( {)ÌìC(. lrtitì:.or r-Ì t.r1 1. r orrtL. \. { ì ir I t'. APÈNDLCE:GUIAILUSTRADODENEUROANATOI.tìit. cerebrais anleriorcs e suas artérias cornurric. aìtÌitììoi-. .trt<it:ilri envia ralÌìos.._ '..-: ': \ \ supeflor t\.. :'ì ( ()j Artéria cerebral anterior . t.rt1.. i'-=-_ t- .lúlÌÌ C()tìl .ì .(1X) I Artérias vertebraÌs ..'.!ìjca:ìi(. Íorma-se utl qLle coÌìecta todas as aì:térias da base do encéfaÌo.ì-.'. '. .r. a artér'ia h..i: e i.. Assim.IAHUYANA VistaVentral Dois parcs de artérias sì.rsilar riìrÌìilica-se ctìì .. . 1olr: pclas cerebrais postcriores e artérias cornunicantes.----- Arlériabasilar -/ i .'l. Arlerra coÍnuilcantc ..ir .". Ar:er à coíÌìLrricaÌìte !ìosterroÍ Í ì | - L. As carótidas internas ramificam-sc âs a rr: .. Artéria carótida interna Ì: L I . i iìL .: .Ìerda. ti'4. n tcr.l .t.. F . i itir iits ret cÌtLais . i . v \ . . que é única. ì.ìprem dc sangue o encófaÌo: as...234 CAPiTULo 7 . car( internas. artc<rias cerebrais anteriores em cada lado cstão corìcc pela ai rili.. '1 Artéria cerebral Posterior ArtérÌa comunicante posterior .rr. L/i \ . A artúl'ia ect.rl rirí'riia. Essa artéria também nutre as estruttlras prolundas do prosencéfalo basal.i.:erebrai url"rro.7x) \.. \ corticais terminais da artéria cerebral posterior Vista Medial (Tronco Encefálico Removido) A rnaior parte da parede medial dos l'rernislérios cerebrais é suplida pela ariúl..il . :-.. -. cars termrnars :3rebral .i (0 7X) --\ ---\ \ --'Ruro.rttit'Ljol'. .cbraÌ posicrior nlltre a parede mediaÌ do Ìobo occipitaÌ e a parte inferior do Ìobo temporaÌ.r rcrci.(í -- .-------. z/ (0. f .'\:-----l\\\ .APORTE VASCULAR ENCEFAT CO 2]5 Vista Lateral A maior parte da latcraÌ do célebro é suprida pela ariÚli.ia ccreìr. 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