ndu002_Energisa

March 16, 2018 | Author: ricardo_nascimento | Category: Electrical Wiring, Electricity, Electrical Conductor, Transformer, Fuse (Electrical)


Comments



Description

NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA – NDU-002 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIASUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 1 2. EXCEÇÕES.................... ........................................................................................ 1 3. DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 1 4. PONTO DE ENTREGA........................................................................................... 5 5. DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES CONSUMIDORAS ................................. 6 6. PEDIDO DE LIGAÇÃO........................................................................................... 6 6.1. 6.2. 7.1. 7.2. 8.1. 8.2. 8.3. 9.1. 9.2. 9.3. Requisitos Gerais ...................................................................................... 6 Ligação ...................................................................................................... 6 Requisitos Gerais ...................................................................................... 8 Ramal de Ligação Aéreo ........................................................................... 9 Requisitos Gerais .................................................................................... 10 Ramal de Entrada Aéreo ......................................................................... 10 Ramal de Entrada Subterrâneo ............................................................... 11 Cabos de Média Tensão.......................................................................... 13 Cabos de Baixa Tensão .......................................................................... 13 Muflas Terminais ..................................................................................... 13 7. RAMAL DE LIGAÇÃO............................................................................................ 8 8. RAMAL DE ENTRADA......................................................................................... 10 9. CABOS SUBTERRÂNEOS E MUFLAS TERMINAIS .......................................... 13 10. DIMENSIONAMENTO DAS SUBESTAÇÕES ..................................................... 13 11. SISTEMAS DE PROTEÇÃO ................................................................................ 17 11.1. 11.2. 11.3. 12.1. 12.2. 12.3. Proteção em Média Tensão..................................................................... 17 Proteção em Baixa Tensão ..................................................................... 23 Sistema de Aterramento .......................................................................... 23 Medição em Baixa Tensão ...................................................................... 25 Medição em Média Tensão ..................................................................... 26 Cubículo de Medição a Três Elementos .................................................. 27 12. MEDIÇÃO DE ENERGIA...................................................................................... 24 13. CAIXAS PARA MEDIÇÃO ................................................................................... 28 14. TRANSFORMADOR ............................................................................................ 29 _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.0 MARÇO/2010 15. SUBESTAÇÃO BLINDADA ................................................................................. 31 16. APRESENTAÇÃO DE PROJETO........................................................................ 31 17. REQUISITOS GERAIS ......................................................................................... 34 18. NOTASCOMPLEMENTARES. ............................................................................. 38 19. ANEXO I - TABELAS ........................................................................................... 39 20. ANEXO II - METODOLOGIA PARA AJUSTE DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA.. 53 21. ANEXO III – DESENHOS ..................................................................................... 60 _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.0 MARÇO/2010 4kV para a ENERGISA NOVA FRIBURGO. sendo em 11. até 2.2. ou aqueles que pelas características exijam tratamento à parte. INTRODUÇÃO A presente norma tem por objetivo estabelecer as diretrizes técnicas para o fornecimento de energia em tensão primária. Aterramento Ligação a terra do neutro da rede e o da instalação consumidora. Caixa de Passagem Caixa destinada a facilitar a passagem dos condutores do ramal subterrâneo. DEFINIÇÕES 3.8kV para a ENERGISA BORBOREMA.0 MARÇO/2010 1 .Agência Nacional de Energia Elétrica. 3. Clientes com carga instalada igual ou inferior a 75kW deverão consultar a norma NDU-001 (Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária). 3. SERGIPE e PARAÍBA. Esta norma está em consonância com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e com as Resoluções da ANEEL . através de seus escritórios locais. 11.500kW de demanda.4kV e 22kV para a ENERGISA MINAS GERAIS e 13. deverão ser previamente encaminhados à concessionária. para apreciação conjunta da área de projetos / área de estudos. a partir da rede aérea de distribuição e para instalações consumidoras com carga instalada acima de 75kW. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. EXCEÇÕES Os casos não previstos nesta norma. bem como estabelecer os requisitos mínimos indispensáveis aos quais os clientes das Concessionárias devem se submeter.1. 2.1. ao mesmo tempo que coloca em curto o secundário dos transformadores de corrente. Demanda É a média das potências elétricas.0 MARÇO/2010 2 . que solicitar à Concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL. 3. durante um intervalo de tempo especificado. Carga Instalada É a soma das potências nominais. dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora. doravante.6.3. legalmente representada. Demanda Contratada É a demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela Concessionária. em condições de entrar em funcionamento. no ponto de entrega. 3. pela parcela de carga instalada em operação na unidade consumidora. 3. apenas pelo termo: Concessionária. Chave de Aferição Dispositivo que possibilita a retirada do medidor do circuito.8. abrindo o seu circuito de potencial. solicitadas ao sistema elétrico. expressa em quilowatts (kW). Consumidor Pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato ou de direito. assim vinculando-se aos contratos de fornecimento. sem interromper o fornecimento.4. conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. ativas ou reativas.3. referenciado. Concessionária ou Permissionária Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de energia elétrica. 3.7. 3.5. 0 MARÇO/2010 3 . 3.10.14. contendo uma única unidade consumidora. reconhecida pelos poderes públicos. reconhecida pelos poderes públicos. utilizada por um ou mais consumidores. Edificação de Uso Coletivo É toda edificação que possua mais de uma unidade consumidora e área de circulação em condomínio com ou sem medição exclusiva.12.9. 3. constituído por duas ou mais unidades consumidoras. no alinhamento designado pelos poderes públicos. seja ou não utilizada durante o período de faturamento. 3. Edificação É toda e qualquer construção. construídas no mesmo terreno ou em terrenos distintos sem separação física entre eles e juridicamente demarcado pela prefeitura e com área de circulação comum às unidades. 3. 3.paga. compreendidos entre o ponto de derivação da rede secundária e a medição e proteção. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.13. Entrada de Serviço da Unidade Consumidora É o conjunto de condutores. inclusive (ramal de ligação + ramal de entrada da unidade consumidora). sem caracterizar condomínio. Edificação Agrupada ou Agrupamento Conjunto de edificações reconhecidas pelos poderes públicos.11. equipamentos e acessórios. Edificação Individual É toda e qualquer construção. Limite de Propriedade São as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros. 3. expressa em quilowatts (kW). _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. inclusive conectores. condutores e acessórios. 3. abrangendo ramal de entrada. 3. Medição Indireta É a medição de energia efetuada com transformadores para instrumentos TC (Transformador de Corrente) e/ou TP (Transformador de Potencial).19. até a caixa para medição e proteção. Ramal de Entrada É o conjunto de condutores e acessórios. poste.21. caixa para medição e suportes. proteção.16.18.20. pontalete. Ponto de Entrega de Energia É o ponto de conexão do sistema elétrico da Concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora. Ramal Interno ou de Saída É o conjunto de condutores e acessórios instalados internamente nas unidades consumidoras. 3. 3. a partir da medição.0 MARÇO/2010 4 . Potência Quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo. expressa em quilowatts (kW). cuja instalação é de responsabilidade e propriedade do consumidor. 3. Medidor É o aparelho instalado pela Concessionária.3. instalados a partir do ponto de entrega de energia.15. Padrão de Entrada É o conjunto de equipamentos. caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. que tem por objetivo medir e registrar o consumo de energia elétrica ativa e/ou reativa.17. 3. Portanto. por solicitação do consumidor ou por razões a ele imputáveis.0 MARÇO/2010 5 . Quando o atendimento não puder ser efetuado através de ramal de ligação aéreo. 3. oficialmente reconhecida e designada por um nome ou número. manobra e transformação de grandezas elétricas. Via Pública É toda parte da superfície destinada ao trânsito público.25.3. 3.23. em áreas atendidas por rede de distribuição aérea.24. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. 3. Unidade Consumidora Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega. conforme a legislação em vigor. eventuais manutenções neste ramal serão de responsabilidade total do consumidor.22. com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. será através de ramal de ligação aéreo. medição. o ponto de entrega se situará na derivação da rede da Concessionária e o ramal de entrada se estenderá até este ponto. o ramal subterrâneo terá o seu ônus creditado ao mesmo. Subestação Parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que agrupa os equipamentos. PONTO DE ENTREGA O ponto de entrega de energia em tensão primária de distribuição deverá estar no máximo a 50m do poste de derivação da Concessionária e o atendimento da unidade consumidora. condutores e acessórios destinados à proteção. Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da Concessionária e o ponto de entrega. Assim. 4. sempre que possível. A Concessionária recomenda que as instalações elétricas internas de baixa tensão sejam especificadas. projetadas e construídas conforme as prescrições da ABNT. ainda.5. Ligação de Obras Caracteriza-se como ligação de obras. conforme as prescrições da NBR-14039. DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES CONSUMIDORAS A proteção. O consumidor deve. aquela efetuada com medição. após a aprovação do projeto (ver item 16). 6. relativas ao tipo de atividade a que se destina a unidade consumidora. obedecer as legislações específicas aplicáveis.1. Ligação 6. Requisitos Gerais Os pedidos de ligação devem ser feitos através das Agências de Atendimento da Concessionária. aquelas em média tensão. PEDIDO DE LIGAÇÃO 6.2. a seção dos condutores. A Concessionária somente efetuará a ligação.1. através da NBR-5410 e NBR-5419. vistoria e aprovação dos respectivos padrões de entrada que devem atender as prescrições técnicas contidas nesta norma e caso necessário a adequação da Rede de Distribuição. barramentos e a medição devem ser dimensionados com base na demanda de projeto conforme as tabelas constantes nessa norma. para atendimento das obras de construção ou reforma da edificação. Para todos os cálculos deve ser considerada como corrente nominal aquela relativa a demanda de projeto (em kW ou em kVA considerando fator de potência 0. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. quanto aos seus aspectos técnicos e de segurança.2.0 MARÇO/2010 6 . e.92). 6. sem prazo definido. Será exigida ART do responsável pelo projeto para atendimento à ligação definitiva. em função do tempo total da ligação. A Concessionária. deverá calcular a demanda máxima da instalação e. O atendimento a ligações provisórias em tensão primária de distribuição pode ser efetuado através de subestação móvel instalada em carreta. com medição e em caráter definitivo.2. 6. Em quaisquer circunstâncias.O consumidor deve apresentar a relação de carga a ser utilizada durante a obra. Será exigida ART do responsável pelo projeto elétrico para atendimento à ligações provisórias. no local. os cabos e eletrodutos para o ramal de ligação.3. 6.2. Poderá ainda ser executado através de cubículo de medição a três elementos conforme item 12. uma planta de situação e a ART do responsável pela obra. antecipadamente. Ligação provisória O padrão de entrada para ligação provisória em tensão primária de distribuição pode corresponder a qualquer tipo de subestação constante nesta norma. sendo necessário. Ligação Definitiva definitivas correspondem às ligações das unidades ligações consumidoras. apenas a instalação ao aterramento conforme item 11. as taxas devidas.3. As nesta norma. conforme os padrões indicados _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. serão cobradas. apenas a instalação ao aterramento conforme item 11.2. O atendimento a obras em tensão primária de distribuição pode ser efetuado através de subestação móvel instalada em carreta.3. no local. sendo necessário.3. para a definição do tipo de fornecimento aplicável.0 MARÇO/2010 7 . caso não seja instalada medição. deverão ser fornecidos pelo consumidor. 7. A ligação da unidade consumidora será efetuada pela Concessionária somente após o pedido feito pelo seu proprietário e/ou seu representante legal. Respeitar as posturas municipais.1. f. d. i. Requisitos Gerais a. a Concessionária efetuará o desligamento da ligação de obras. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. Não é permitido que os condutores do ramal sejam enterrados diretamente no solo.0 MARÇO/2010 8 . Não apresentar emendas dentro das caixas. A sua entrada na propriedade do consumidor deve ser. a entrada pode ser por quaisquer dos lados desde que seja possível a instalação do ramal. Toda edificação ou unidade consumidora deverá ser atendida através de um único ramal de ligação e ter apenas um ponto de medição. O comprimento máximo será de 50 metros medidos a partir da base do poste ou ponto de derivação da rede de distribuição subterrânea da Concessionária até o ponto de entrega. de eletrodutos e caixas intermediárias de inspeção ou de passagem. Neste caso o ponto de entrega está na subestação ou na cabine de medição. b. especialmente quando atravessar vias públicas com redes aéreas. h. g. pela parte frontal da edificação. e. Não passar sob ou sobre terreno de terceiros.Por ocasião da ligação definitiva. Não serão aceitos ramais subterrâneos cruzando vias públicas. ferrovias e vias públicas em geral. quando esta se situar em esquina. preferencialmente. c. RAMAL DE LIGAÇÃO 7. Observar eventuais condições específicas existentes nos casos de travessia de rodovias. medida entre o ponto de maior flecha dos condutores fase do ramal e o solo.j. observando as distâncias mínimas regulamentadas no desenhos 34 e 35. além dos requisitos gerais. Não passar sobre área construída. b. Derivar da rede ou linha de distribuição através de chaves fusíveis.0 MARÇO/2010 9 . obedecendo as distâncias mínimas estabelecidas na norma NDU-004 (Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição Urbana). e. conforme letra “j” do sub-item 7. Ramal de Ligação Aéreo Na instalação do ramal de ligação aéreo. áreas adjacentes. Altura mínima. conforme tabela 12. As cercas e telas que dividem as propriedades entre si ou com a via pública. devem ser observadas as seguintes condições: a. Para a instalação do ramal deverão ser utilizados cabos de alumínio nu ou protegidos. SERGIPE e PARAÍBA) ou 25kV (MINAS GERAIS). deve obedecer a norma NDU – 006 (Critérios Básicos para Projetos de Redes Urbanas). 7. Os condutores deverão ser unipolares de alumínio.2. escadas. NOVA FRIBURGO. f.1. telhados.. MINAS GERAIS. sacadas. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.. etc. bem como aquelas internas. k. c. Não ser acessível de janelas. sendo os elos-fusíveis dimensionados pela tabela 11 ou chave seccionadora em função dos estudos de coordenação. com isolamento para 15kV (BORBOREMA. A derivação da rede deve ser executada através de chave fusível. d. devem ser seccionadas e aterradas conforme critério previsto na norma NDU – 007 (Critérios para Projetos de Redes de Distribuição – Rural) quando o ramal de ligação ou interno (aéreo) passar sobre as mesmas. os cabos a serem utilizados para cada tipo de ramal constam na tabela 1. 8. d. pela parte frontal da edificação.2. porém a ligação será feita pela Concessionária e deve atender as seguintes prescrições: a. Devem ser observadas eventuais condições específicas nos casos de travessia de rodovias.g. c. a entrada pode ser por quaisquer dos lados desde que seja possível a instalação do ramal. Toda edificação ou unidade consumidora deverá ser atendida através de um único ramal de entrada e ter apenas um ponto de medição. Os condutores devem ser contínuos e isentos de emendas. b. ainda a distância máxima de 50m do ponto de derivação (na rede) até a cabine de medição. No condutor neutro é vetado o uso de qualquer dispositivo de interrupção. regulador e etc. Requisitos Gerais A instalação do ramal de entrada é feita exclusivamente pelo consumidor. seccionalisador. A entrada na propriedade do consumidor deve ser preferencialmente. O condutor neutro contínuo da média tensão deve ser interligado com a malha de aterramento da subestação.0 MARÇO/2010 10 . esses condutores devem apresentar as mesmas características elétricas dos condutores do ramal de ligação. quando esta se situar em esquina. RAMAL DE ENTRADA 8. ferrovias e vias públicas em geral. Ramal de Entrada Aéreo Na instalação do ramal de entrada aéreo devem ser observadas as seguintes condições: _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. banco de capacitor. Deve ser observada.1. religador. No poste de derivação não poderá existir equipamentos do tipo: transformador. 8. MINAS GERAIS e SERGIPE) ou 25kV (MINAS GERAIS). Altura mínima. de forma legível e indelével da edificação a que se destina.3. salvo indicação contrária do fabricante. de uma caixa de passagem com dimensões mínimas de 500mm x 500mm x 500mm. Dispor em cada curva do cabo. Nas extremidades dos condutores devem ser utilizados terminações e acessórios adequados para conexão ao ramal de ligação e à estrutura de ancoragem da subestação / cabine de medição. Os cabos unipolares deverão ser protegidos por eletroduto de aço galvanizado na descida da rede até a primeira caixa de passagem. próprios para instalação subterrânea. Para a instalação do ramal deverão ser utilizados cabos de alumínio nu ou protegidos.a. Esse eletroduto deverá conter identificação. d. Não fazer curva de raio inferior a 20 vezes o diâmetro externo do cabo. b. NOVA FRIBURGO. Este eletroduto deverá ser de aço zincado por _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. Deverá ser instalado em eletroduto de descida até a caixa de passagem (tipo ZC) junto ao poste.0 MARÇO/2010 11 . b. medida entre o ponto de maior flecha dos condutores fase do ramal e o solo. 8. Os cabos a serem utilizados para cada tipo de ramal constam na tabela 1. c. com tampa de aço ou concreto armado. c. Ser de cabo unipolar rígido. de cobre. Deverá ser deixado sempre um cabo reserva. isolados para 15kV (BORBOREMA. deve obedecer a norma NDU – 006 (Critérios Básicos para Projetos de Redes Urbanas). Ramal de Entrada Subterrâneo Na instalação do ramal de entrada subterrâneo devem ser observadas as seguintes condições: a. e. m. Sendo a subestação servida por ramal aéreo. i. o. Devem ser instaladas as faixas de advertência conforme desenho 43. com isolamento para 15kV ou 25kV. Nas extremidades desses condutores devem ser utilizadas muflas terminais e acessórios adequados para conexão à rede e ao ramal de entrada. será instalado dentro de dutos de fibrocimento. A partir da caixa de passagem. PVC rígido envelopados com concreto ou ainda. f. Ter o invólucro metálico do cabo (se existir) e as muflas terminais (se metálicas) ligadas à malha de terra. k. Deve-se prever proteção contra danos causados por passagem de carga sobre a superfície do terreno. sendo os elos dimensionados pela tabela 11. de diâmetro interno mínimo de 100 mm. n. l.0 MARÇO/2010 12 . eletrodutos de aço galvanizado.imersão à quente e de diâmetro nominal 100 mm e deverá conter identificação da edificação a que se destina. g. Não serão aceitos ramais subterrâneos cruzando vias públicas. os condutores serão de cobre. j. Derivar da rede ou linha de distribuição através de chaves fusíveis ou seccionadora. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. os condutores serão de alumínio e se o ramal for subterrâneo. ou canaleta com seção transversal mínima de 100cm² e tampas de concreto ou chapas de ferro. h. a uma profundidade mínima de 750 mm em relação a superfície do solo. Dispor de pára-raios instalados na estrutura de derivação do ramal de ligação. Dentro de cada eletroduto deve passar um circuito completo. conforme tabela 1. Seguir orientação do desenho 23. assim como as opções de critério do projeto. próprios para instalação em locais não abrigados e sujeitos à umidade (referências: XLPE e EPR).0kV. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. 9. Para seu dimensionamento ver tabela 2. serão unipolares.1.1. tanto na estrutura de derivação de ramal. no intuito de contribuir para o correto dimensionamento das subestações da sua área de concessão.2.6/1. O dimensionamento da subestação do consumidor. rígidos. que tenha habilitação no CREA. Não serão permitidos cabos de cobre flexível (classe 5). DIMENSIONAMENTO DAS SUBESTAÇÕES O dimensionamento das subestações deverá atender as seguintes prescrições. 10. Nas extremidades dos condutores devem ser utilizadas terminações e acessórios adequados para a conexão.9. 9. conforme tabela 13. unipolares. a serem considerados durante a elaboração do projeto. os cabos devem ter isolamento mínimo para 0. Para seu dimensionamento. 10. como dentro da subestação. será de inteira responsabilidade técnica do responsável técnico contratado para o projeto e execução da obra. isolados para 15kV e 25kV.3. próprios para instalação em locais não abrigados e sujeitos à umidade (referência: XLPE e EPR). Cabos de Baixa Tensão Sendo subterrânea a saída da subestação. CABOS SUBTERRÂNEOS E MUFLAS TERMINAIS 9. Cabos de Média Tensão Os cabos subterrâneos. A Concessionária sugere os valores de fator de demanda constantes na tabela 14.0 MARÇO/2010 13 . Muflas Terminais É obrigatório o uso de muflas terminais. ver tabela 1. 10. Os detalhes construtivos de fachada e aterramento deverão ser conforme desenho 25. Quando a subestação for abrigada. 10. de materiais não sujeitos a combustão.0 m. 10. 10. 10. esta deverá ser também com cabo subterrâneo. e o revestimento. o teto e o piso deverão ser construídos em alvenaria. serão abrigadas conforme desenho 22. As subestações com capacidade instalada superior a 225kVA (B. As subestações com capacidade instalada entre 75kVA e 225kVA (B. A mesma deverá ser construída em local de livre e fácil acesso. 10.T. 380/220V). ou 3.2. se a entrada for aérea. conforme desenhos 09 a 21. 380/220V) inclusive.T. em condições adequadas de iluminação. O pé direito mínimo das subestações deve ser de 5.6. O dimensionamento do tirante de latão para a bucha de passagem deverá ser conforme tabela 5. preservando sempre critérios técnicos e de segurança. 220/127V) e 300kVA (B. quando houver.8. 220/127V) e 75kVA e 300kVA (B.7. se subterrânea.50 m. ventilação e segurança. medida da face inferior da viga.T. c. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.3. 10. conforme desenhos 01 a 08. deverá respeitar as seguintes condições: a.T. caso a mesma tenha o pé direito inferior a 5.50m.0 MARÇO/2010 14 .5. As coberturas deverão ser construídas com o desnível indicados nos padrões e orientadas de modo a não permitir o escoamento de água de chuva sobre os condutores de alta tensão. d. b. ou abrigadas. A localização da subestação será estabelecida de comum acordo entre a Concessionária e o consumidor.50 m. Quando existir viga será admitida altura mínima de 2. As subestações compartilhadas devem ser submetidas a aprovação prévia da Concessionária.4. As paredes. Sendo a entrada de energia feita com cabo subterrâneo e havendo saída em média tensão. poderão ser aéreas. com malha de. alimentado em corrente contínua ou alternada. O teto deverá ser de laje de concreto armado e as paredes. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. l. i.20 m de largura. No caso de não ser possível a ventilação natural. sendo dispostas uma a 0. deverão ter um afastamento mínimo de 50 mm entre fases e de 30 mm entre fase e terra.30 m do piso de maior cota e a outra a 0. A grade do cubículo de medição deverá ser equipada com dispositivo para selagem. Os compartimentos da subestação deverão observar as dimensões mínimas apresentadas nos desenhos 12 a 22. j. no mínimo. As dimensões das janelas deverão atender às especificações contidas nos desenhos 12 e 16. Os cubículos de medição e de transformação deverão ser dotados de duas janelas de ventilação. k. f. Os condutores aéreos.15m. n. m. a subestação deverá ser equipada com sistema de ventilação forçada de forma a garantir adequada refrigeração dos equipamentos.ALTA TENSÃO” conforme desenho 36. 1. no máximo. ser de uma dimensão tal que permita a passagem folgada do maior equipamento da subestação (mínimo de 1.e. externas e internas de alvenaria. nos casos de ancoragem em cabines. terão espessura mínima de 0. g. Os corredores para acesso e manobra de equipamentos deverão ter espaço livre de. Deverá haver impermeabilidade total contra a infiltração d’água. 10 mm. As portas deverão ser metálicas. h. abrir para fora.15 m do teto (no máximo). A subestação deverá possuir sistema de iluminação artificial.20 x 2. Todos os cubículos deverão ser isolados com tela de arame galvanizado 12 BWG. providas de telas metálicas.10 m) e ter afixada placa com a indicação “PERIGO DE MORTE .0 MARÇO/2010 15 . 11. 10.9. poderá ser exigida a cessão da(s) chave(s) de acesso a subestação que poderá ficar sob guarda da Concessionária ou em local de fácil e exclusivo acesso da Concessionária na propriedade do consumidor.C e atender as demais exigências de segurança estabelecida na norma NR-23 da consolidação das leis do trabalho. A critério da Concessionária. Os transformadores de medição deverão ser instalados em suporte conforme desenho 18. Os consumidores ficam obrigados a manter em bom estado de conservação todos os componentes da subestação. 10. bem como o acesso ao mesmo. r. Deve ser previsto sistema de drenagem do óleo isolante sob os transformadores de força e sob o disjuntor de alta tensão. 10. No caso de haver previsão de aumento de carga.4kV (NOVA FRIBURGO e MINAS GERAIS) ou em 13.13.0 MARÇO/2010 16 . a potência em kVA do transformador.10.8kV (BORBOREMA. 10.12. q. deve ser mantido limpo e desimpedido pelos consumidores. O local da subestação. 10. apenas o ajuste da proteção e a troca do transformador (ou acréscimo) serão efetivados. quando o líquido isolante for do tipo inflamável. em local visível. a subestação e fornecer-lhes os dados e informações pertinentes ao funcionamento dos equipamentos e aparelhos. SERGIPE e PARAÍBA) ou em 22kV (MINAS _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.o. A subestação deverá ser equipada com extintor para combate a incêndio do tipo Classe . Os consumidores devem permitir. de modo a agilizar as leituras dos medidores e inspeção das instalações pela Concessionária. 10. o livre e imediato acesso dos representantes da Concessionária devidamente identificados e credenciados. a qualquer tempo. O barramento em 11.14. p. Pintar com fundo amarelo e letras/números pretos. é permitida a instalação de condutores e barramentos em função da carga futura. GERAIS) das subestações abrigadas deverá ser feito em cobre.17. 10. com o valor mínimo de 0.1. não sendo permitido o uso de solda-estanho. 10. 11.18. Nas emendas. com tubo oco ou vergalhão ou barra. no prazo de 15 (quinze) dias. não sendo permitido o uso de cabos. Para seu dimensionamento. b. as seguintes informações: a. Valores das correntes de curto-circuito e fator de assimetria no último ponto de entrega da Concessionária em relação ao consumidor. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. o consumidor deverá receber. derivações e ligações a equipamentos.1.16.3 segundos. As distâncias dos barramentos são definidas na tabela 6. deverão ser previstos conectores apropriados ou solda tipo exotérmica.14039). barramento. ver tabela 4.0 MARÇO/2010 17 . Proteção em Média Tensão Informações da concessionária ao consumidor Quando da apresentação do pedido de fornecimento de energia elétrica à Concessionária. • • • • Conforme ABNT (NBR. 11. Tempo de eliminação da falta (atuação da proteção).15.1. 10. SISTEMAS DE PROTEÇÃO 11. o barramento deverá ser pintado nas seguintes cores: Fase A – vermelho Fase B – branco Fase C – marrom Neutro – azul-claro Os aumentos de potência implicarão em redimensionamento do 10. quando abertas. c. d. as partes móveis não estejam sob tensão. 11.2. Os elementos fusíveis.1.c.1.1. Nesses casos é obrigatório o uso de disjuntores de média tensão do tipo de acionamento automático na abertura e com capacidade de _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. e. (380/220V) a. a proteção geral em média tensão deve ser realizada exclusivamente por meio de um disjuntor acionado através de relés secundários com funções 50 e 51 fase e neutro (onde é fornecido o neutro).1. de tal maneira que. Em uma subestação com capacidade instalada maior que 300kVA. Máximo valor de resistência de aterramento permitido. A proteção no lado da baixa tensão será feita por disjuntor termomagnético em caixa moldada com capacidade de interrupção simétrica mínima de 10kA. No caso do cliente optar por subestação abrigada.2. As chaves fusíveis devem ser instaladas em locais de fácil acesso. 11. manobra e manutenção. serão escolhidos conforme tabela 3. possibilitando boa visibilidade. para estas chaves. b. b. As características e ajustes da proteção de retaguarda do alimentador que suprirá o consumidor. 11. A proteção na média tensão contra sobrecorrente será feita pela instalação de chaves fusíveis com capacidade mínima de interrupção de corrente de 10kA e dotada de dispositivo de abertura sob carga.2.0 MARÇO/2010 18 Fornecimento Acima de 225 kVA (220/127V) e 300kVA . d. as chaves ficarão na estrutura de derivação do ramal. colocadas na mesma estrutura do transformador ou recuada quando a subestação for aérea. Sobrecorrente Fornecimento até 225 kVA (220/127V) e até 300kVA (380/220V) a.2. c. Nos aumentos de carga. O disjuntor deverá ser a vácuo ou SF6. observando-se a coordenação com a proteção de retaguarda da Concessionária. e. Clientes com transformadores com potência superior a 225 kVA (220/127V) e 300 kVA (380/220V) deverão ter chave seccionadora. para a Concessionária. cada transformador deverá possuir proteção primária individual. ou 13. tipo faca na derivação com a rede da Concessionária. d. caso a SE seja integrada a prédio com grande circulação de pessoas. considerando ser impossível. existirem alimentadores em 11. não sendo admitida instalação embutida.8kV ou 22kV. Deverá ser instalado um “relé de terra” quando após a subestação. podendo ser usado o relé de subtensão temporizado _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. por questões de segurança.4kV. especialmente quando houver defeitos entre fase e terra. g.8kV (BORBOREMA.0 MARÇO/2010 19 . segurança mais completa. h. Estas proteções devem estar plotadas no coordenograma que compõe o projeto.interrupção simétrica mínima de 350MVA nas tensões de 11. ou 13. SERGIPE e PARAÍBA) ou 22kV (MINAS GERAIS). permitindo-se com o emprego deste relé. com corrente nominal mínima de 350A. Quando houver mais de um transformador instalado após a medição.4kV (NOVA FRIBURGO e MINAS GERAIS). f. h) Não deverá ser utilizado relé instantâneo de subtensão. evitar desligamentos indevidos do consumidor. após aprovação da Concessionária deverão ser feitos novos ajustes ou trocas de relés e redimensionamento dos transformadores de corrente. Os eletrodutos de aço galvanizado contendo a fiação para a proteção secundária deverão ser instalados externamente nas paredes e teto da subestação. Os relés de sobrecorrente poderão ser temporizados e/ou instantâneos para proteção de fase e/ou de terra. dependendo das necessidades das instalações consideradas. k) O disjuntor geral da média tensão deverá estar situado.para garantir a proteção contra a falta de fase. O dimensionamento do elo fusível do consumidor deve estar conforme tabela 11. a 50m do último poste da Concessionária. deve ser maior do que o valor eficaz da corrente máxima de curto-circuito assimétrica. deve ser compatível com a corrente máxima de carga. Consumidor Protegido por Chave Fusível A Capacidade de interrupção da chave fusível.1.0 MARÇO/2010 20 .2.1. j) Para consumidores que possuam equipamentos onde religamentos automáticos não são permitidos. calculada no ponto de sua instalação. i) Não será permitido o uso de disjuntor geral de média tensão. devidamente coordenado com os ajustes de tempo da proteção da concessionária.2. no máximo.1.3. com religamento automático. A corrente nominal da chave fusível. podendo ser usada chave fusível em unidades instaladas ao tempo. para proteger esta carga. O elo fusível no último ponto de derivação da Concessionária deverá ser dimensionado para coordenar com o elo fusível do consumidor. l) Deverá ser usada chave seccionadora tripolar para cada unidade transformadora em subestações abrigadas. deverá ser utilizado relé de subtensão temporizado. conforme tabela _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.3. na subestação do consumidor. 11. Critérios para Verificação de Compatibilidade A Concessionária deverá verificar a compatibilidade da proteção do consumidor com a sua proteção segundo tipo de dispositivos de proteção e critérios que serão apresentados a seguir: 11. 11.1.3.2. portanto. A corrente mínima de acionamento (PICK-UP) do relé de sobrecorrente secundário de ação indireta é calculada pela seguinte fórmula: Ι pick-up = RTC x TAP x K Onde: K – múltiplo de início de operação do relé RTC – relação de TC TAP – ajuste da corrente de acionamento do relé O relé do disjuntor deve coordenar com a proteção da Concessionária observando as seguintes situações e critérios: a. O fator de ajuste do relé de sobrecorrente de fase deverá ser de 125% da demanda máxima contratada. a perda de seletividade. Consumidor Protegido por Disjuntor A capacidade de interrupção do disjuntor deve ser maior que a potência máxima de curto-circuito no ponto de sua instalação (mínimo 350 MVA). quando houver.2 segundos acima do tempo total de interrupção do _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. A corrente nominal do disjuntor deve ser compatível com a corrente máxima da carga do consumidor.0 MARÇO/2010 21 . deve ficar no mínimo 0. 11. Caso não seja possível.2. deverá ser de 10% do valor do ajuste de fase. O fator de ajuste de sobrecorrente de terra. assumindo-se. a curva de tempo mínimo de fusão do elo fusível. Quando a proteção da Concessionária for chave fusível (implicando na exigência somente de elemento instantâneo para acionamento do disjuntor). de modo a coordenar com a proteção da Concessionária. pode-se usar elo da mesma capacidade. • O condutor de ligação dos pára-raios para a terra deverá ser conectado às demais ligações de aterramento e ser de cobre nu. a curva tempo X corrente da unidade temporizada e/ou instantânea do consumidor.3. deve ficar no mínimo a 0. para valores mínimos de correntes de curto-circuito na zona de proteção. Se a subestação for protegida por pára-raios além daqueles instalados na rede.0 MARÇO/2010 22 . só deverá ser usada a unidade instantânea. 11. com jumper individual para cada pára-raio. .1. Quando a proteção da Concessionária for disjuntor com relé de religamento. c. Quando a proteção da Concessionária for disjuntor sem relé de religamento e a unidade instantânea estiver atuando na zona do consumidor. b. • Os pára-raios deverão ser poliméricos e suas especificações conforme norma NDU – 010 (Norma de Padrões e Especificações de Materiais da Distribuição). o interessado adquira os equipamentos de proteção tratados no item 11. a conexão desses dispositivos à malha de terra da subestação deve ser idêntica a dos pára-raios da rede.disjuntor do consumidor.Sobretensão Para proteção dos equipamentos elétricos contra sobretensão e em pontos de transição de rede aérea para subterrânea ou vice versa. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. exige-se o uso de páraraios poliméricos.1. Nota: Recomenda-se que SOMENTE APÓS A ANÀLISE DO PROJETO pela Concessionária. seção mínima de 50mm². para os valores máximos da corrente de curtocircuito na sua zona de proteção.4 segundos abaixo da curva temporizada do religamento da Concessionária. é de 06 (seis) para subestações abrigadas até 150kVA. Sistema de Aterramento a. durante a vistoria para aceitação da subestação e/ou durante o andamento da obra. com distância entre elas de 3 metros. junto dos motores elétricos ou outras cargas. As hastes deverão ser cobreadas.3. 11. feita através de disjuntor termomagnético.2. c. do valor da resistência de aterramento apresentada pela malha de terra que não deve ultrapassar 10 (dez) Ohms (medida em qualquer época do ano). d. O número mínimo de hastes exigidos na malha de terra. Caberá a Concessionária a verificação. não se permitindo que o disjuntor geral seja equipado com "bobina de mínima tensão". e. Para as subestações externas o sistema de aterramento está apresentado nos próprios desenhos. g. A interligação de todo o circuito de aterramento e sua ligação ao neutro deverá ser feita com cabo de cobre nu 50mm². Norma NEMA ou IEC. 11.0 MARÇO/2010 23 . 9 (nove) para subestações _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. b.1. f. Proteção em Baixa Tensão Sobrecorrente No secundário de cada transformador deverá existir proteção geral contra curto-circuito e sobrecarga. sendo obrigatório o uso de massa calafetadora em todas as conexões do aterramento. O aterramento para as subestações abrigadas deverá obedecer preferencialmente à disposição e aos detalhes do desenho 25.11.2.4m. e seu comprimento de 2. Todas as ligações de condutores deverão ser feitas com conectores tipo cunha ou solda exotérmica ou tipo terminal cabo-barra. especialmente.2. Subtensão A proteção contra falta de tensão e subtensão deverá ser feita no circuito secundário e. 11.2. Não será permitida medição única a mais de um consumidor ou ainda.0 MARÇO/2010 24 . contínuo e sem emendas. instalação e montagem da subestação consumidora conforme mostrado nos desenhos desta _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. mais de uma medição a um único consumidor na mesma propriedade. chave de aferição e transformadores para instrumentos são previstos e instalados pela Concessionária. MEDIÇÃO DE ENERGIA Deverá obedecer aos seguintes critérios: a. 380/220V). O cabo de aterramento deve ser contínuo e sem emendas . d. tais como. o número mínimo exigido até 225kVA (B. b.T. Todas as ferragens. Ao consumidor cabe a construção. por ocasião da ligação do consumidor. e acima de 500kVA. Os medidores. deverão ser ligados ao sistema de terra com cabo de cobre nu 50mm². esta deverá ter seu sistema de aterramento independente ao da rede da Concessionária. é de 03 (três) hastes. h. 220/127V) e 300kVA (B. i.T. j. A medição não deve ser instalada em locais sujeitos a trepidações e temperaturas elevadas (acima de 55°C). tanques dos transformadores. k. Caso o consumidor tenha geração própria. 12. A energia fornecida a cada consumidor (unidade de consumo) deverá ser medida num só ponto. O neutro do sistema secundário (sistema multiaterrado) é acessível e deve ser diretamente interligado à malha de aterramento da unidade consumidora e ao neutro do(s) transformador(es). registradores eletrônicos. nú. Os desenhos apresentados nesta norma mostram detalhes orientativos da medição. disjuntores e telas. c. conforme o projeto da malha de aterramento. Para subestações aéreas.abrigadas até 500kVA. O consumidor deverá preparar nova instalação em local conveniente. não sendo admitida instalação embutida. Medição em Baixa Tensão Nas subestações externas.T. chaves de aferição). A medição será sempre a três elementos. i. 12.4kV (NOVA FRIBURGO e MINAS GERAIS) ou 13. visando adequar a medição e proteção de cada consumidor que resultar da subdivisão. quando a capacidade instalada for igual ou inferior a 225kVA (B. h. TP. 220/127V) e 300kVA (B. assim como aos selos. devendo o consumidor manter a sua inviolabilidade. f. O compartimento destinado a instalação da medição (TC. devem possuir dispositivos para colocação de lacre da Concessionária. bem como aqueles quem possuem cabos. 380/220V). equipamentos ou barramentos com energia não medida.8kV _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. Os eletrodutos de aço galvanizado contendo a fiação secundária dos TC’s e TP’s até a caixa de medição deverão ser instalados externamente nas paredes da subestação. Toda a parte de medição de energia deverá ser selada pela Concessionária. nos fornecimentos trifásicos em 11. Deve ser prevista uma rede dial-up entre a caixa do medidor e o ponto de entrega da rede telefônica. o consumidor só poderá atuar nas alavancas de acionamento dos dispositivos de proteção e/ou manobra situados na subestação ou após a mesma. e são de acesso exclusivo da Concessionária sendo vetada qualquer intervenção de pessoas não credenciadas aos mesmos. g. medidores. A edificação de um único consumidor que a qualquer tempo venha a ser subdivida ou transformada em edificação de uso coletivo. quando as modificações efetuadas na construção tornarem o local da medição insatisfatório.norma.0 MARÇO/2010 25 .T.1. j. deverá ter suas instalações elétricas internas adaptadas pelos interessados. e. na caixa da medição. Em caso de subestações abrigadas. uma placa ou pintura indicativa da tensão utilizada.4kV (NOVA FRIBURGO e MINAS GERAIS) ou 13. dentro do recinto da subestação. eletrodutos e da proteção deverá ser feito pela tabela 2. Deverão ser utilizadas caixas padronizadas conforme desenhos 39 a 41 (NOVA FRIBURGO. o consumidor deverá instalar em local visível.0 MARÇO/2010 26 . sendo instalada em mureta. que são fornecidos e instalados pela Concessionária: _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.8kV (BORBOREMA. 380/220V). Nota: A Concessionária poderá exigir. Em consumidores com mais de um transformador a medição será feita em média tensão. Sendo a subestação blindada. a medição deverá ser feita em 11. a medição será com caixa de medição instalada em parede. O dimensionamento de medidores. 12. A medição em média tensão requer os seguintes equipamentos e acessórios. a medição será feita em baixa tensão. que a medição seja feita em alta tensão. no caso da tensão secundária ser diferente da tensão nominal da rede.(BORBOREMA. Toda subestação abrigada com capacidade instalada superior a 150 kVA a medição será feita em média tensão.T. SERGIPE e PARAÍBA) ou 22kV (MINAS GERAIS) e a três elementos. a medição será instalada no corpo da mesma. conforme desenho 44. conforme desenhos 01 ao 08 e 48. SERGIPE e PARAÍBA) ou 22kV (MINAS GERAIS). No caso de consumidores com tensão nominal secundária diferente da nominal da Concessionária. condutores.2. Medição em Média Tensão Quando a capacidade instalada da subestação for superior a 225kVA (B. 220/127V) e 300kVA (B. MINAS GERAIS e SERGIPE) e desenhos 45 e 46 (BORBOREMA e PARAÍBA).T. Cubículo Metálico de Medição a Três Elementos Somente será permitida a instalação do cubículo de medição (desenho 28).• Três transformadores de potencial de relação 11. • Um medidor de energia reativa (kVARh) equipado com catraca. de três elementos. c. 120V. Fornecimento destinado a propriedades rurais com utilização preponderante (mais de 80%) da energia para irrigação. BORBOREMA.115V (MINAS GERAIS). MINAS GERAIS. para uso interno. SERGIPE e PARAÍBA) ou 25kV (MINAS GERAIS). energia reativa e demanda um medidor eletrônico. ligação entre fase e neutro.3.0 MARÇO/2010 27 . trifásico. nos seguintes casos: a. (Não permitido para BORBOREMA e PARAÍBA). (Não permitido para BORBOREMA e PARAÍBA). conforme tabela 9. • Três transformadores de corrente. para instalação interna. Em áreas que não apresentam alta salinidade. classe de isolamento 15kV (NOVA FRIBURGO. classe de isolamento 15kV (NOVA FRIBURGO. • • Uma chave de aferição. SERGIPE e PARAÍBA) ou 22. 120V. b.800/√3 . MINAS GERAIS. trifásico.500/√3 – 115V (MINAS GERAIS e NOVA FRIBURGO) ou 13. BORBOREMA.000/√3 .115V (BORBOREMA. Fornecimento a empresas Concessionárias de energia elétrica. d. • Um medidor de energia ativa (kWh) e de demanda (kW). Em ligações de obras. Poderá ser instalada no lugar dos medidores de energia ativa. SERGIPE e PARAÍBA) ou 22kV (MINAS GERAIS). Desde que atendidas simultaneamente as seguintes condições: _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. 12. de três elementos. 6.1.14. 4. 3.Para o atendimento previsto no item “c” acima.Demanda total da unidade consumidora de 75 a 1000 kVA.Para os atendimentos previstos no item “a” acima.T. 380/220V). as condições 3 e 5 não se aplicam.O atendimento às cargas se dá através de mais de 1 (um) transformador.0 MARÇO/2010 28 .Autorização prévia da Concessionária. CAIXAS PARA MEDIÇÃO As caixas para medição direta e indireta. com compartimentos para instalação dos equipamentos de medição. As instalações do cubículo para transformadores de corrente e potencial prevêem o uso de 6 (seis) pára-raios adequados conforme norma ABNT.18.Não deve existir transformador com potência nominal superior a 225kVA (B.As cargas da unidade consumidora sejam espalhadas por diversos pontos da propriedade de forma que é imperativa a instalação de transformadores próximos as mesmas. O barramento do cubículo de medição deverá obedecer ao disposto nos itens 10. 2. padronizadas pela ENERGISA. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. estão representadas nos desenhos 38 a 41 (NOVA FRIBURGO. 2. MINAS GERAIS e SERGIPE) e desenhos 45 a 47 (BORBOREMA e PARAÍBA). 5. Obs. 13. para as instalações dos clientes com fornecimento em tensão primária. as condições 1 a 5 não se aplicam.: 1. ao 10. 220/127V) e 300kVA (B.T.Deve ser instalada proteção individual para cada transformador. deverão afirmar de forma clara. bem como a empresa a que pertence. c.54mm) _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. • As escolas de engenharia elétrica reconhecidas por Decreto Federal.0 MARÇO/2010 29 . fornecer os laudos e assiná-los. poderão realizar os ensaios. desde que o transformador em questão não seja reformado e possua garantia de 12 meses. b. • Os fabricantes cadastrados como fornecedores da Concessionária. Os transformadores deverão ser ensaiados e os laudos entregues à Concessionária. caberá ao inspetor credenciado. se o transformador atende ou não os ensaios/norma ABNT a seguir relacionados e deverão conter.14. • Todos os laudos deverão ser conclusivos. Rigidez dielétrica do líquido isolante (valor mínimo de 35kV/2. assinar e por carimbo que o identifique. serão fornecidos pelos laboratórios onde os ensaios foram realizados. concluir pela aprovação ou reprovação. no mínimo as seguintes informações: Valores de perdas em vazio e corrente de excitação. poderão realizar os ensaios. em 02 (duas) vias. bem como os laboratórios oficiais ou reconhecidos pelo governo. Tensão suportável nominal à freqüência industrial. ou seja. Os laudos de que trata o item acima devem seguir as prescrições abaixo relacionadas: • Os ensaios a serem apresentados a Concessionária. fornecer os laudos e assiná-los. O transformador deve possuir primário em “delta” e secundário em “estrela aterrada”. TRANSFORMADOR a. Valores de perdas em carga e tensão de curto-circuito a 75ºC. quando do pedido de ligação. recomenda-se uma vazão mínima de 2500m3/h para cada 500kVA de potência instalada.Dados de placa: nome do fabricante. • Normas aplicáveis: Transformadores de potência até 300kVA – NBR 5440. que deverá ser substituído pelo ensaio de descargas parciais.00m2 para cada 300kVA de potência instalada – ou por qualquer outro motivo). com isolamento e encapsulamento em epoxi. Os transformadores a óleo só poderão ser instalados no pavimento térreo ou subsolo das edificações. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. desde que não haja grande circulação de pessoas. e. ser utilizado o transformador a seco. número de série. deverá por questão de segurança. Caso seja necessário utilizar ventilação forçada para a subestação (em locais com atmosfera poluída ou caso não seja viável a ventilação através de janelas – mínimo de 1. exceto com relação ao ensaio de rigidez dielétrica do óleo.0 MARÇO/2010 30 . potência nominal.c. O dimensionamento do(s) transformador(es) deverá ser tal que a demanda máxima da instalação consumidora não seja superior a potência nominal de transformação instalada. f. g. d. Transformadores de potência superior a 300kVA– NBR 5356 e capítulo 4 da NBR 9369. Caso seja necessária a instalação de transformador(es) em pavimentos superiores. os ensaios de recebimento deste(s) transformador(es) deve atender ao disposto no item 14. • Os laudos terão prazo de validade de 12 meses. tensão nominal primária e secundária e data de fabricação. APRESENTAÇÃO DE PROJETO 16. compartimentado.0 MARÇO/2010 31 . • • A 3 (três) elementos na média tensão para os demais casos. atividade rural predominante. devidamente habilitado pelo CREA. em 02 (duas) vias. para instalação abrigada ou ao tempo com proteção na alta tensão. O compartimento destinado a instalação da medição (TC’s. podendo a medição ser: • A 3 (três) elementos na baixa tensão. c. medidores e chaves de aferição) bem como aqueles que possuem cabos. irrigação predominante. o consumidor deverá apresentar junto a Concessionária um projeto elétrico. contendo no mínimo os seguintes itens: a. Nome do proprietário. número de registro do CREA legível e assinatura do responsável técnico pelo projeto da instalação elétrica. TP’s.15. industrial. Finalidade (residencial. SUBESTAÇÃO BLINDADA Cubículo metálico. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. Para aprovação do projeto e futura ligação da subestação. Nota: A utilização do cubículo blindado fica sujeito a aprovação da Concessionária 16. caso a tensão secundária do único transformador instalado no cubículo seja 220/127V (MINAS GERAIS e SERGIPE) OU 380/220V (BORBOREMA. agrícola. mineração. etc. NOVA FRIBURGO e PARAÍBA) ou inferior e a demanda máxima da instalação seja 300 kW. comercial.1. com dispositivos de alívio de pressão e ventilação natural ou forçada. bem como a assinatura do proprietário da obra. b. Nome. equipamentos ou barramentos com energia não medida devem possuir dispositivos para colocação de lacre da concessionária.). da edificação e do lote em relação ao quarteirão e ruas adjacentes. desde o ponto de entrega até a proteção geral de BT do(s) transformador(es). no mínimo as seguintes informações. l. Indicação da área da construção com localização da medição. Listagem das cargas instaladas. i. Desenho completo da subestação ou cubículo de medição. detalhes de aterramento. Lista detalhada dos materiais. indicando a bitola dos condutores. equipamentos e dispositivos a serem utilizados na subestação. O formato das cópias deverá obedecer aos padrões da ABNT. em corte. indicando a instalação do disjuntor. fabricante. j.d. A apresentação do projeto deverá ser feita em duas vias das quais uma será devolvida. Diagrama unifilar da instalação. subestação e entrada de energia. chaves. Endereço e planta de situação. tipo. h. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. cálculo do ajuste da proteção. devidamente aprovada ao interessado. transformadores e demais acessórios. f. cabos de alta tensão. principais características elétricas. em escala mínima de 1:1000. e. com cortes da parte de alta e baixa tensão.0 MARÇO/2010 32 . eletroduto e proteção. ventilação e espaço para manobra ou indicação do número do desenho dessa norma (desenhos 01 a 22). contendo. do projeto e execução das instalações.. g. com catálogo anexo (ou cópia legível) contendo as características (curvas) de atuação e coordenograma de atuação da proteção com os ajustes indicados (ver anexo II). k. indicando quantidade e potência em kVA ou kW. Apresentação da(s) anotação(ões) da responsabilidade técnica (ART) – CREA. Memória de cálculo do ajuste de proteções (inclusive ajuste de disjuntor de BT onde aplicável) utilizados. fator de potência e tensão de operação de cada tipo de carga. n. Regime de trabalho (n. Previsão de demanda máxima anual.3. Cálculo de demanda. p. q. t. v. Detalhamento das cargas especiais como a partida de motores (de grande potência (≥ 50CV) ou de pequena potência com partidas simultâneas). w. n. fornos a arco. etc. deve ser fornecida cópia do projeto civil e arquitetônico que indicam os afastamentos da edificação em relação ao alinhamento com o passeio (construções com ou sem recuo) para edificações construídas no mesmo lado da rede. 16. a mesma terá um prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos para efetuar sua análise e devolução ao interessado. 16. quando a carga listada corresponder a mais de uma etapa de implantação da unidade consumidora. Planta de localização incluindo detalhe do ponto de entrada. Diagrama unifilar detalhado da geração própria e/ou do sistema de emergência.º de horas por dia). Atividades básicas e relação de equipamentos a serem instalados.0 MARÇO/2010 33 . s. Características dos equipamentos de proteção de entrada. o. r.m. Quando existir geração própria fornecer diagrama trifilar do gerador e planos de manobras. Tipo de tarifa a ser utilizada e demanda a ser contratada (obter esclarecimentos com a Concessionária.2. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. Após a entrada do projeto para análise da Concessionária. Cronograma de demanda em kVA e kW. u. com estudo detalhado da queda de tensão e solicitação do sistema.. antes da apresentação do projeto).º de dias por semana. Juntamente com o projeto elétrico. a especificação e a construção da instalação elétrica interna do consumidor deverão obedecer às normas da ABNT. para fornecimento de energia elétrica.2. 17.4. O projeto.5. O prazo de validade da aprovação do projeto é de 12 (doze) meses. 17.16. 17.4. o projeto que não tenha sido executado. ou mesmo interligá-la com instalações de terceiros.0 MARÇO/2010 34 . REQUISITOS GERAIS 17. Não é necessária a apresentação do projeto elétrico de detalhes das instalações internas das unidades consumidoras. A construção da subestação e o fornecimento e instalação dos materiais que compõem a subestação consumidora correrão por conta do _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.1. 16.3. podendo a Concessionária vistoriar essas instalações no intuito de verificar se seus requisitos mínimos estão sendo obedecidos. 17. É vetado aos consumidores estender sua instalação elétrica além dos limites de sua propriedade.7. 16.6. deverá ser reapresentado à Concessionária tendo sido feitas as adequações conforme norma vigente. ainda que gratuitamente. 17. No caso de necessidade de alteração do projeto elétrico já analisado pela Concessionária é obrigatório encaminhar o novo projeto para análise pela Concessionária. A obra só deve ser iniciada após a aprovação do projeto elétrico pela Concessionária. quando necessárias. 16. Todo aumento de carga por parte do consumidor deverá ser precedido de consulta à Concessionária para verificação da compatibilização da medição. Após este prazo.5. a contar da data de aprovação do projeto pela Concessionária. O fornecimento será feito através de um só ponto de entrega. proteção e interferências no seu sistema elétrico. As redes aéreas em tensão primária. alimentação de bombas de sistema anti-incêndio. depositário e guarda dos aparelhos de medição e responderá por danos causados aos mesmos. juntamente com a(s) ART(s) de projeto e/ou execução. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. sendo obrigatória a instalação de chave reversível para impossibilitar o funcionamento em paralelo com o sistema da Concessionária. 17. O neutro e o aterramento do circuito alimentado pelo gerador particular deve ser independente do neutro do sistema da Concessionária. 17.8. registradores eletrônicos. em eletrodutos exclusivos. excetuando-se os medidores. assim como qualquer extensão de redes de distribuição necessária. deve ser apresentado o projeto da instalação interna. os mesmos devem ser instalados independentemente dos demais circuitos. No caso de circuitos de emergência (suprimento de iluminação de balizamento.7.9. Condutores de circuitos já medidos. construídas sob a responsabilidade do consumidor. Ao consumidor somente será permitido o acesso ao dispositivo de acionamento do mesmo.0 MARÇO/2010 35 .consumidor. O paralelismo entre geradores particulares e o sistema da Concessionária não é permitido em nenhuma hipótese. 17. etc. chaves de aferição e transformadores para instrumentos. não poderão passar dentro de tubulações ou caixas contendo circuitos não medidos. bem como as especificações técnicas do equipamento para ser previamente liberado pela Concessionária.) supridos por geradores particulares ou banco de baterias. O consumidor será para todos os fins. Em toda instalação de geradores particulares para atendimentos de emergência. Eventuais pedidos de paralelismo ou casos relativos à cogeração deverão ser objeto de análise pela Concessionária. 17. passíveis de serem vistoriados pela Concessionária. deverão obedecer à norma de projetos de redes aéreas da Concessionária e às correspondentes da ABNT. após a medição.6. cabos telefônicos ou de TV a cabo. serão a critério da Concessionária. sobre a necessidade de contrato.13. 17. por exemplo. Os eletrodutos com energia medida ou não medida. 17. 17.17. Caso a subestação da instalação consumidora seja apenas de _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. tipo de tarifa. não significará qualquer pronunciamento da mesma sobre as condições técnicas das instalações internas do consumidor.). a expensas do consumidor.15. rádio-interferência.11. Recomenda-se a instalação de dispositivos de proteção contra sobretensão. os projetistas devem procurar uma agência de atendimento da Concessionária. visando desta forma resguardar o perfeito funcionamento dos equipamentos elétricos existentes. interrupção.16. As instalações consumidoras que introduzem na rede da Concessionária perturbações indesejáveis (flutuação de tensão. etc. 17. Antes de construir ou mesmo adquirir os materiais para a execução da entrada de serviço e da subestação. 17. antes da entrega do projeto. Os condutores do ramal de entrada devem ser contínuos e isentos de emendas.17.10. No condutor neutro é vedado o uso de qualquer dispositivo de 17. deve obter esclarecimentos junto a Concessionária. considerando o regime de operação de suas cargas.0 MARÇO/2010 36 . demanda a ser contratada e medições especiais aplicáveis ao fornecimento de energia às suas instalações. O contrato de fornecimento será assinado quando da solicitação da ligação da unidade consumidora.12. A ligação dos consumidores às redes da Concessionária.14. não poderão conter outros condutores como. contra sobrecorrente e contra falta de fase. visando obter informações orientativas a respeito das condições de fornecimento de energia à edificação em sua fase definitiva e nas etapas de ligação da obra. As subestações abrigadas devem possuir iluminação e devem ser instalados extintores de incêndios adequados ao uso em pontos conduzindo energia elétrica. após a medição. passíveis de correção. O consumidor. 17. medição e proteção e o(s) transformador(es) esteja(m) situado(s) distante(s) do mesmo poderá ser instalado um transformador auxiliar (monofásico ou não) após a medição da Concessionária para suprir a carência necessária para iluminação e tomadas. 17. rádio interferência.. nos postes da finalidade. 17. 17. a Concessionária irá acompanhar a mudança do ajuste da proteção em campo. caixas auxiliares para lâmpadas. harmônicas. Não é permitido aos consumidores aumentar a carga instalada ou sua demanda (em kW) além do limite correspondente ao seu tipo de fornecimento sem prévia autorização da Concessionária.0 MARÇO/2010 37 . faixas. após o período experimental. novo cálculo de demanda e ajuste da proteção deve ser apresentado para revisão do projeto. a Concessionária notificará o consumidor para que providencie a necessária regularização.22. Caberá ao consumidor manter a subestação com disponibilidade para inspeção da Concessionária sempre que solicitado. O padrão de entrada das unidades consumidoras já ligadas que estiverem em desacordo com as exigências desta norma e que ofereçam riscos à segurança devem ser reformados ou substituídos dentro do prazo estabelecido pela Concessionária. A demanda contratada constará no projeto. outdoor.18.21. Quando o ponto de entrega se situar na rede da Concessionária os condutores e muflas serão fornecidos pelo consumidor. Ocorrendo a ligação de cargas que não constam do projeto aprovado pela Concessionária ou com regime de partida e/ou funcionamento diferente daquele apresentado no projeto e que venha a introduzir perturbações indesejáveis na rede. sob pena de suspensão do fornecimento de energia. após a devida aprovação.19. 17.20. qualquer Não é permitido o uso de refletores. Concessionária e na subestação.23. reatores. tais como flutuações de tensão. o projeto deverá ser revisado e. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. assim quando for necessário reajustar a proteção em função de aumento ou diminuição de carga. 17. caso o cliente deseje alterar este valor. etc. 17. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. bem como possuir normas de segurança que prescrevam que os locais dos mesmos apresentam risco de morte. esta Norma poderá sofrer alterações.1. Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio. o consumidor pode contratar o serviço de terceiros. através de empresas especializadas.0 MARÇO/2010 38 . metodologia a ser adotada como “controle de risco”. 17.17.24. medição da Concessionária e transformação. no seu todo ou em parte.28. 17. Caso se mostre mais viável. 17. dispositivo de proteção e demais materiais. dispositivos e equipamentos da subestação em condição de plena operação.25. 17. pára- raios. O consumidor deve possuir funcionários capacitados para os trabalhos que se fizerem necessários na subestação ou nos equipamentos elétricos em geral. por motivo de ordem técnica e/ou devido a modificações na legislação vigente. É responsabilidade do consumidor manter a iluminação. . periodicamente. de forma a que os interessados deverão. Recomenda-se ao consumidor programar a manutenção dos equipamentos de proteção e transformação de sua propriedade conforme as orientações dos fabricantes desses equipamentos. aterramento. para os serviços de manutenção necessários.26. consultar a Concessionária.NOTAS COMPLEMENTARES 18. Em qualquer tipo de subestação é vetada a instalação de dispositivos ou equipamentos que não sejam destinados ou relacionados a proteção geral de média tensão ou de baixa tensão. EPI’s (equipamentos de proteção individual) e EPC’s (equipamentos de proteção coletiva) mínimos a serem utilizados. Laudo dos ensaios do transformador em 2 (duas) vias deverá ser apresentado no ato do pedido da respectiva inspeção. 18.27. Fatores de Demanda por Ramo de Atividade Produtiva de Chaves Primárias Chave de _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.Fornecimento Trifásico em Média Tensão com Medição na Baixa Tensão TABELA 03 . ANEXO I .Dimensionamento de de Medição Medição em em Média Média Tensão Tensão Transformador de Corrente Transformador de Potencial TABELA 11 . 13.Dimensionamento de Condutores – 11.Dimensionamento do Barramento de BT TABELA 09 .Dimensionamento de Tirante de Latão para Bucha de Passagem (11.3.Dimensionamento dos Elos Fusíveis Primários Chave de Derivação TABELA 12 .TABELAS TABELA 01 .2. Deverá ser apresentada a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de execução da obra no momento do pedido da ligação à 19.0 MARÇO/2010 39 .8kV e 22kV) TABELA 06 . 13.Limites Máximos de Potências de Motores TABELA 08 .Muflas Terminais – 15kV e 25 kV TABELA 14 .4kV.Afastamento dos Barramentos de Média Tensão TABELA 07 . 010).Dimensionamento Derivação TABELA 13 .Elos Fusíveis para Transformadores TABELA 04 . Concessionária. É parte integrante desta norma a NDU-021 (Adendo as Normas de Distribuição Unificadas da ENERGISA à Norma Regulamentadora Nº010 – NR 18.Dimensionamento TABELA 10 .Dimensionamento de Barramento de Cobre TABELA 05 .18.4kV.8kV e 22 kV TABELA 02 . 279 7.922 3.4 kV XLPE 3.8kV e 22Kv Ramal de ligação e Ramal de entrada – Cabo de Alumínio Nu SEÇÃO NOMINAL (AWG/MCM) CAPACIDADE DE MÁXIMA DE CORRENTE (A) CA 125 168 227 CAA 127 171 230 kVA MÁXIMO ADMISSÍVEL 11.350 2.154 25 35 50 70 _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.402 8.087 5.534 6.852 50 120 185 Ramal de Entrada Subterrâneo – Condutores de Cobre SEÇÃO NOMINAL (mm²) CAPACIDADE DE MÁXIMA DE CORRENTE (A) EPR 119 143 169 209 XLPE 123 148 175 214 kVA MÁXIMO ADMISSÍVEL A 90°C 11.TABELA 01 .764 4 2 1/0 Ramal de Ligação e Ramal de Entrada – Cabo Protegido SEÇÃO NOMINAL (mm2) CAPACIDADE DE MÁXIMA DE CORRENTE (A) XLPE 179 317 416 kVA MÁXIMO ADMISSÍVEL 11.8 kV XLPE 4.455 4.4kV.426 CAA 3.821 12.687 5.0 MARÇO/2010 40 .440 7.538 4.4 kV EPR 2.640 6.668 8.418 4.226 13.317 4.183 5.577 9.541 13.214 13.468 3.337 4.839 6.127 XLPE 2.8 kV EPR 2.498 22 kV CA 4.482 CAA 2.429 2.988 4.8 kV CA 2.824 3.039 4.449 6.508 3.036 4.115 22 kV EPR 4.516 8.016 5.650 CAA 4.4 kV CA 2.763 6.259 8.844 3.996 XLPE 2. 13.079 15.535 5.943 22 kV XLPE 6.DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES – 11.940 3.376 4.964 XLPE 4. 6/1kV 90ºC (MM2) ELETRODUTO AÇO (mm) 80 80 100 2 x 100 2 x 100 ELETRODUTO AÇO (mm) 100 100 2 x 100 2 x 100 CONDUTOR PVC 0. TC 75 Trifásico Direto de 200A 200 : 5 400 : 5 400 : 5 200 300 400 600 3#95(50)50 3#185(95)95 80 100 3#120(70)70 3#300(150)150 2x{3#120(70)70} 300 300 1000 1000 112.0 MARÇO/2010 41 POSTE (daN) POSTE (daN) .6/1kV 70ºC (MM2) MED.6/1kV 90ºC (MM2) ELETRODUTO AÇO (mm) CONDUTOR PVC 0.6/1kV 70ºC (MM2) MED.TABELA 02 .FORNECIMENTO TRIFÁSICO EM MÉDIA TENSÃO COM MEDIÇÃO NA BAIXA TENSÃO Baixa Tensão em 380/220V TRANSFORMADOR kVA ELETRODUTO AÇO (mm) MEDIÇÃO DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO (Limite Máximo) (A) (CC DE 10 KA) CONDUTOR EPR OU XLPE 0. TC 75 Trifásico Direto de 120A Trifásico Direto de 200A Trifásico Trifásico Trifásico - 125 3#50(25)25 65 3#70(35)35 300 112.5 150 225 300 200 : 5 250 : 5 400 : 5 175 225 350 450 3#70(35)35 3#120(70)70 3#240(120)120 80 100 100 3#95(50)50 3#150(95)95 2x{3#120(70)70} 300 1000 1000 1000 2x{3#120(70)70} 2 x 100 2x{3#150(95)95} Baixa Tensão em 220/127V TRANSFORMADOR kVA MEDIÇÃO DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO (Limite Máximo) (A) (CC DE 10 KA) CONDUTOR EPR OU XLPE 0.5 Trifásico 150 225 Trifásico Trifásico 2x{3#120(70)70} 2 x 100 2x{3#185(95)95} 2 x 100 2x{3#300(150)150} _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. 5 150 225 300 NOTAS: 1.DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE COBRE Subestações abrigadas em 11.3 BARRA Polegadas 3/4x3/16 3/4x3/16 3/4x3/16 VERGALHÃO mm2 6.3 21.TABELA 03 .4kV. não deverão ser considerados os transformadores de reserva.Barramento dimensionado de modo a suportar a elevação máxima de 30ºC em relação à temperatura ambiente. TABELA 04 .No caso da potência total instalada. 13. 2.ELOS FUSÍVEIS PARA TRANSFORMADORES Transformador Trifásico ELO-FUSÍVEL 11.4 kV POTÊNCIA (kVA) MINAS GERAIS / NOVA FRIBURGO 1H 2H 3H 5H 6K 8K 15K 20K ELO-FUSÍVEL 13. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.3 8.8 kV BORBOREMA / SERGIPE / PARAÍBA 1H 1H 2H 3H 5H 6K 10K 15K ELO-FUSÍVEL 22 kV MINAS GERAIS 1H 1H 2H 2H 3H 5H 6K 10K 15 30 45 75 112.2 21. deverá ser adotado o elo fusível dimensionado indicado para a potência total.5 Polegadas 1/4 5/16 3/8 Apresentar memória de cálculo NOTAS: 1 .0 MARÇO/2010 42 .Quando a soma das potências em transformadores não constar na tabela.8kV e 22kV POTÊNCIA TOTAL DOS TRANSFORMADORES (kVA) Até 1100 De 1101 a 1800 De 1801 a 2500 >2500 TUBO IPS 3/8 1/2 1/2 mm2 17.0 9. DIMENSIONAMENTO DE TIRANTE DE LATÃO PARA BUCHA DE PASSAGEM (11.5 13 16 Apresentar memória de cálculo TABELA 06 .Os valores constantes na tabela são mínimos.8Kv e 22kV ) POTÊNCIA TOTAL DOS TRANSFORMADORES (kVA) Até 1000 De 1001 a 2000 De 2001 a 2500 >2500 DIÂMETRO MÍNIMO Polegadas 3/8" 1/2" 5/8" Milímetros 9. TABELA 05 . no máximo.0 MARÇO/2010 43 .AFASTAMENTO DOS BARRAMENTOS DE MÉDIA TENSÃO SERVIÇO INTERNO Fase-Fase (mm) 300 400 200 Fase-Neutro (mm) 300 500 SERVIÇO EXTERNO Fase-Fase (mm) 500 300 Fase-Neutro (mm) 350 Mínimo Recomendado Mínimo Recomendado Mínimo Recomendado Mínimo Recomendado TABELA 07 – LIMITES MÁXIMOS DE POTÊNCIAS DE MOTORES TIPO De Rotor em Curtocircuito e Síncrono De Rotor Bobinado POTÊNCIA DO MOTOR Inferior a 5 CV De 5 CV a 15 CV Superior a 15 CV Qualquer potência MÉTODO DE PARTIDA Direto Chave Estrela-Triângulo Compensador de Partida Reostato _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.2 . 13.A cada 3m. 3 .4Kv. o barramento deve ter suporte de sustentação. S deve ser tal que I ≤2 S _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. a 65%. 4. 3. 2.A tensão de partida deve ser reduzida. desde que reduzam a tensão de partida.0 MARÇO/2010 44 .Na prática adota-se HP = CV TABELA 08 – DIMENSIONAMENTO DO BARRAMENTO DE BT CORRENTE I (A) ATÉ 300 DE 301 A 400 DE 401 A 450 DE 451 A 500 DE 501 A 600 DE 601 A 650 DE 651 A 750 DE 751 A 900 DE 901 A 1200 DE 1201 A 1500 DE 1501 A 1800 DE 1801 A 2400 Acima de 2400 SEÇÃO MÍNIMA – COBRE S (mm²) 180 210 240 270 300 330 400 480 600 900 1100 1200 S (NOTA 1) NOTA: 1.Deve existir bloqueio que impeça a partida do motor com as escovas levantadas. pelo menos a 65%.NOTAS: 1.Em substituição à chave estrela – triângulo permite-se chaves de reatância. no mínimo. 4 13.0 MARÇO/2010 45 .5 100 150 200 250 300 400 500 750 1500 2250 3000 4500 6000 A A A A A A A A A A A A A 100 200 400 600 750 900 1200 1500 2250 3000 4500 6000 9000 12000 ATÉ DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE FT=2 100 150 200 250 300 400 500 750 1500 2250 3000 4500 6000 A A A A A A A A A A A A A 150 400 600 800 1000 1200 1600 2000 3050 4000 6000 8000 12000 16000 TABELA 10 – DIMENSIONAMENTO TENSÃO TENSÃO kV 11.8 22 DE MEDIÇÃO EM MÉDIA Transformador de potencial TRANSFORMADOR DE POTENCIAL/ RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO 57:1 70: 1 110:1 MEDIÇÃO A TRÊS ELEMENTOS A TRÊS ELEMENTOS A TRÊS ELEMENTOS _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.TABELA 09 – DIMENSIONAMENTO TENSÃO TRANSFORMADOR DE CORRENTE RELAÇÃO A-A 5-5 10-5 15-5 20-5 25-5 30-5 40-5 50-5 75-5 100-5 150-5 200-5 300-5 400-5 ATÉ DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE MEDIÇÃO EM MÉDIA Transformador de corrente DEMANDA kVA FT=1. TABELA 11 – DIMENSIONAMENTO PRIMÁRIOS DOS ELOS FUSÍVEIS Chave de Derivação DEMANDA (kVA) Até Até Até Até Até Até Até Até 15 30 45 75 112.5 150 225 300 ELO FUSÍVEL 11.4 kV 1 H 2 H 3 H 5 H 6 K 8 K 15 K 20 K 13.0 MARÇO/2010 46 .8 kV 1 H 2 H 3 H 5 H 6 K 10 K 10 K 15 K 22 kV 1 H 1 H 2 H 2 H 3 H 5 H 6 K 10 K CHAVE IN (A) 100 100 100 100 100 100 100 100 TABELA 12 – DIMENSIONAMENTO DE CHAVES PRIMÁRIAS Chave de derivação DEMANDA (kVA) ATÉ 225 KVA (220/127V) e 300 KVA (380/220V) ACIMA DE 225 KVA (220/127V) e 300 KVA (380/220V) CHAVE / IN (A) CHAVE FUSÍVEL 100 CHAVE SECCIONADORA 400 TABELA 13 – MUFLAS TERMINAIS – 15 kV e 25 kV Para instalação de cabos isolados de média tensão (EPR / XLPE) devem ser utilizados Terminais Unipolares de Média Tensão: Terminais Unipolares De Média Tensão 15 Kv E 25 Kv INSTALAÇÃO EXTERNA TERMOCONTRÁTEIS (c/saia) MODULARES (c/saia) CONTRÁTEIS A FRIO (c/saia) --INSTALAÇÃO INTERNA TERMOCONTRÁTEIS MODULARES CONTRÁTEIS A FRIO ENFAIXADOS _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. exclusive de barro cozido Fabricação de cimento Fabricação de peças.TABELA 14 . Ramo de Atividade _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.0 MARÇO/2010 47 . fabricação de tanques. funilaria e latoaria Serralheria. não associados à extração Indústria metalúrgica Produção de ferro gusa Produção de laminados de aço . gesso e amianto Beneficiamento e preparação de minerais não metálicos. ardósia. ornatos e estruturas de cimento. tijolos e outros artigos de barro cozido exclusive cerâmica Fabricação de material cerâmico .FATORES DE DEMANDA POR RAMO DE ATIVIDADE PRODUTIVA Intervalo Carga Instalada (kW) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Indústria de extração e tratamento de minerais Extração de minérios de ferro Extração de minérios de metais não ferrosos Extração de minerais para fabricação de adubos fertilizantes e para elaboração de outros produtos químicos Extração de pedras e outros minerais para construção Extração de pedras e outros minerais não metálicos Aparelhamento de pedras para construção e execução de trabalhos em mármore. granito e outras pedras Britamento de pedras Fabricação de cal Fabricação de telhas. reservatórios e outros recipientes metálicos e de artigos de caldeireiro ≤150 >150 ≤160 >160 ≤100 >100 ≤130 >130 ≤500 >500 FD Máx (%) 70 54 67 85 54 67 86 63 57 78 91 97 91 96 93 66 37 78 65 83 75 37 50 80 54 74 68 65 48 FD FC Típico Típico (%) 43 36 49 78 37 49 43 55 39 54 52 71 60 76 66 64 23 46 43 67 46 30 33 55 45 39 53 26 27 (%) 26 34 35 76 29 16 14 30 11 17 18 13 30 10 39 54 26 51 30 79 24 40 19 33 33 13 19 22 23 COD.inclusive de ferro ligas Produção de canos e tubos de ferro e aço Produção de fundidos de ferro e aço Produção de canos e tubos de metais e de ligas de metais não ferrosos Fabricação de estruturas metálicas Fabricação de artefatos de trefilados de ferro e aço e de metais não ferrosos exclusive móveis Estamparia. COD. confeitaria e pastelaria (inclusive panificadoras e similares) Fabricação de massas alimentícias e biscoitos Refinação e preparação de óleos e gorduras vegetais.suinocultura ≤190 >190 ≤200 >200 ≤100 >100 28 31 27 22 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 82 61 89 91 85 62 68 50 57 96 43 95 57 100 95 59 80 30 90 79 14 77 91 97 99 91 74 54 38 75 45 41 49 27 47 72 39 84 51 92 75 36 39 14 65 52 11 43 44 54 61 52 28 57 39 41 29 20 43 27 69 32 59 51 40 30 72 32 31 33 21 41 32 33 30 19 70 24 _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. esgoto e saneamento Distribuição de gás Tratamento e distribuição de água Indústria de construção Construção Civil Pavimentação. osso e peixe Indústria de bebidas Fabricação de aguardentes. inclusive peças e acessórios Fabricação de produtos de padaria. inclusive farinha de carne. chopes e malte Fabricação de bebidas não alcoólicas Indústria de fumo Fabricação de cigarros Indústria de utilidade pública. mirantes. produção de manteiga de cacau e de gordura de origem animal. térmicas. destinadas à alimentação Fabricação de gelo Fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais. inclusive peças e acessórios Fabricação de máquinas. Ramo de Atividade Intervalo Carga Instalada (kW) FD Máx (%) 83 47 20 FD FC Típico Típico (%) 52 29 17 (%) 29 31 50 25 26 27 Tempera e cementação de aço. equipadas ou não com motores elétricos. sangue. irrigação. aparelhos e equipamentos industriais para instalações hidráulicas. recozimento de arames e serviços de galvanotécnica Indústria mecânica Fabricação de máquinas motrizes não elétricas e de equipamentos de transmissão para fins industriais. terraplenagem e construção de estradas Construção de obras de arte (viadutos.) Agricultura e criação animal Agricultura Agricultura (irrigação) Criação animal exc1usive bovinocultura (índices baseados na avicultura) Criação animal . água. etc. licores e outras bebidas alcoólicas Fabricação de cervejas. de ventilação e refrigeração.0 MARÇO/2010 48 . cartolina e cartão Intervalo Carga Instalada (kW) FD Máx (%) 39 63 56 66 24 78 81 78 92 73 81 74 88 76 63 FD FC Típico Típico (%) 22 32 28 42 16 26 43 40 44 44 48 35 60 30 38 (%) 31 26 41 49 34 41 46 45 55 37 46 40 52 30 19 <150 >150 66 48 28 30 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 47 43 84 45 38 51 55 51 59 83 82 33 29 70 37 35 38 38 36 40 42 77 38 27 32 36 40 31 12 12 11 22 71 Indústria de borracha recondicionamento de pneumáticos 68 58 26 _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. vime e junco Indústria de celulose. papel e papelão fabricação de papel. criação de outros pequenos animais e obtenção de produtos de origem animal. agrícolas e de máquinas de terraplenagem Indústria de material elétrico e de comunicações fabricação de aparelhos e utensílios elétricos para fins industriais e comerciais. máquinas operatrizes e aparelhos industriais acoplados ou não a motores elétricos Fabricação de peças. e para beneficiamento ou preparação de produtos agrícolas . acessórios. elétricos ou não . fabricação de móveis de madeira. revestida ou não com material plástico Indústria de mobiliário.peças e acessórios Fabricação de cronômetros e relógios. telefone e correios Radiodifusão e televisão Serviços de alojamento e alimentação Hotéis e motéis Restaurantes e lanchonetes Fabricação de máquinas.inclusive metroviários Serviços de comunicação Telegrafia. papelão.0 MARÇO/2010 49 . aparelhos e materiais para agricultura. ferramentas. 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 Ramo de Atividade Bovinocultura Florestamento e reflorestamento Serviços de transporte Transportes ferroviários Transportes rodoviários de carga Transportes urbanos de passageiros . utensílios e ferramentas para máquinas industriais Fabricação de máquinas. aglomerada ou prensada e de madeira compensada. aparelhos e equipamentos industriais. inclusive peças e acessórios Indústria de material de transporte Reparação de veículos ferroviários Fabricação de carrocerias para veículos automotores-exclusive chassis Indústria de madeira Desdobramento da madeira Fabricação de chapas e placas de madeira.inclusive a fabricação de peças Reparação ou manutenção de máquinas. avicultura. apicultura.COD. inclusive mesclas Fabricação de preparados para limpeza e polimento. artificiais e de materiais têxteis de origem animal.COD. essenciais vegetais e outros produtos da destilação da madeira . de carvão-de-pedra e de madeira Fabricação de asfalto Fabricação de resinas de fibras e de fios artificiais e sintéticos e de borracha e látex sintéticos Produção de óleos. peles e produtos similares curtimento e outras preparações de couros e peles .0 MARÇO/2010 50 . da rochas oleígenas. orgânicos inorgânicos. inseticidas.exclusive refinação de produtos alimentares (destilaria de álcool proveniente de madeira) Fabricação de concentrados aromáticos naturais. sabões e velas fabricação de sabões. desinfetantes. calçados e artefatos de tecidos Confecções de roupas e agasalhos Fabricação de calçados Indústria de produtos alimentares Beneficiamento de café. cereais e produtos afins Moagem de trigo Torrefação e moagem de café Fabricação de produtos de milho. orgânicos. em banho de óleos. fabricação de estopa de materiais para estofados e recuperação de resíduos têxteis Fiação e Tecelagem Malharia e fabricação de tecidos elásticos Indústria de vestuário. germicidas e fungicidas Fabricação de adubos e fertilizantes e corretivos de solo Indústria de produtos farmacêuticos e veterinários Indústria de perfumaria.inclusive subprodutos Indústria química Produção de elementos Químicos e de produtos químicos inorgânicos.exclusive embalagem e acondicionamento Indústria têxtil Beneficiamento de fibras têxteis vegetais. exclusive produtos derivados do processamento do petróleo. artificiais e sintéticos. exclusive óleos ≤130 >130 84 62 43 22 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 21 77 84 68 85 85 85 81 60 91 92 49 28 69 77 97 60 92 82 55 15 66 57 39 46 41 41 52 44 57 55 43 22 63 56 56 35 72 77 48 13 28 19 24 29 48 30 43 36 46 47 27 25 29 38 20 27 71 19 12 _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. detergentes e glicerinas Indústria de produtos de matérias plásticas Fabricação de artigos de material plástico para usos . gorduras e ceras vegetais e animais. Ramo de Atividade Intervalo Carga Instalada (kW) FD Máx (%) 64 67 92 79 56 FD FC Típico Típico (%) 51 48 54 52 48 (%) 32 23 36 22 24 79 80 81 82 83 Indústria de couros. manutenção e conservação de máquinas e de uso doméstico . preparação de especiarias e condimentos e fabricação de doces.COD. não especificados ou não classificados Refeições conservadas.inclusive goma de mascar Serviços de reparação.0 MARÇO/2010 51 . etc. caramelos.Faculdade Estabelecimentos de ensino integrado .inclusive subprodutos processados em matadouros e frigoríficos Preparação de conservas de carne e produtos de salsicharia. inclusive de distribuição Armazéns gerais e trapiches Serviço de processamento de dados Serviços de contabilidade e despachante Serviços de diversões Entidades financeiras Bancos comerciais e caixas econômicas Comércio atacadista ≤110 >110 <80 >80 ≤300 >300 ≤200 >200 ≤120 >120 105 106 107 108 54 85 80 70 62 56 90 97 95 54 96 52 36 63 47 62 58 81 60 63 42 65 59 36 48 78 74 26 92 92 44 34 72 53 38 48 44 82 65 57 30 78 34 27 42 33 43 46 61 32 58 26 34 41 23 26 56 59 13 64 64 37 28 52 43 29 71 39 28 38 64 49 30 32 40 36 32 32 36 40 35 31 24 25 33 24 14 50 43 20 31 31 32 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. bombons. chocolates. saunas.exclusive máquinas de costura Reparação de veículos . legumes e outros vegetais. lavanderias.unidades integradas Serviços comerciais Serviços auxiliares do comércio de mercadorias. drops. Ramo de Atividade Intervalo Carga Instalada (kW) FD Máx (%) 91 FD FC Típico Típico (%) 53 (%) 14 104 Beneficiamento. aeronaves e veículos ferroviários Manutenção e conservação de veículos em geral Serviços pessoais Serviços de higiene . não processados em matadouros e frigoríficos Preparação de leite e fabricação de produtos de laticínios Fabricação de açúcar Fabricação de balas. exclusive de confeitaria Abate de animais Preparação de conservas de carne . etc. moagem. Hospitais e casas de saúde Estabelecimentos de ensino tradicional (10 e 2° graus) Estabelecimentos de ensino superior . . pastilhas. conservas de frutas. manutenção e conservação Reparação.barbearias. torrefação e fabricação de produtos alimentares diversos de origem vegetal.exclusive embarcações. industrialização e comercialização Cooperativas de consumo de bens e serviços Fundações. exclusive gás liquefeito de petróleo Supermercados Cooperativas Cooperativas de beneficiamento. científicas e educacionais Associações beneficentes. entidades e associações de fins não lucrativos Fundações beneficentes. religiosas e assistenciais Fundações culturais. artigos de habitação e de utilidade doméstica Comércio varejista de combustíveis e lubrificantes.0 MARÇO/2010 52 .COD. religiosas e assistenciais Associações esportivas e recreativas Administração pública direta ou Autárquica Intervalo Carga Instalada (kW) FD Máx (%) 46 44 27 46 96 75 60 91 40 89 98 87 98 77 40 33 22 65 40 81 FD FC Típico Típico (%) 25 35 13 34 65 52 36 69 37 42 77 75 82 69 27 20 17 41 29 45 (%) 17 29 23 32 56 38 25 23 47 40 54 41 27 54 20 26 18 33 3 43 _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 Ramo de Atividade Comércio atacadista de ferragens e produtos metalúrgicos Comércio atacadista de combustíveis e lubrificantes (terminal) Comércio atacadista de cereais e farinhas Comércio atacadista de produtos alimentícios diversos Comércio atacadista de mercadorias em geral com produtos alimentícios Comércio varejista Comércio varejista de veículos Comércio varejista de veículos e acessórios Comércio varejista de móveis. 92) Onde: W = Demanda máxima em kW. Caso haja mais de um transformador. V = Tensão nominal entre fases em kV (11. A corrente de partida do relé (Ip) é dada pela equação abaixo. conforme equação abaixo: In = W / (1. considerando que poderá haver ultrapassagem de 10% da demanda contratada: Ip = 1. deverá ser considerada a corrente de magnetização do maior transformador acrescida das correntes nominais dos demais.20. ANEXO II .25 x In 2- CÁLCULO DA CORRENTE TRANSFORMADORES DE MAGNETIZAÇÃO DO(S) A corrente de magnetização (Irush) – Im – para transformadores de até 2000kVA pode ser considerada igual a 8xIn com tempo de duração da ordem de 0.73 x V x 0. Este valor é importante. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.4kV. Para transformadores de potência superior a 2000kVA o valor de Im e o tempo de duração deverão ser informados pelo fabricante do transformador.0 MARÇO/2010 53 .1s.METODOLOGIA PARA AJUSTE DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA 1CÁLCULO DAS CORRENTES NOMINAL E DE PARTIDA DO RELÉ A corrente nominal (In) deve ser calculada a partir da demanda contratada conforme o projeto considerando-se.92. no mínimo.8kV ou 22kV). o fator de potência de referência 0. pois a proteção não deve atuar na energização do posto. 13. 3- CÁLCULO DO PONTO ANSI DOS TRANSFORMADORES O ponto ANSI é o máximo valor de corrente que um transformador pode suportar durante um período definido de tempo sem se danificar. De maneira geral e objetivando lançar estes pontos no diagrama de coordenação/seletividade.3 x In TEMPO MÁX. para transformador triângulo-estrela com neutro solidamente aterrado (válido para os transformadores de unidades consumidoras da Concessionária).0 MARÇO/2010 54 .58 vezes o ponto ANSI. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. DE DURAÇÃO (s) 2 3 4 5 4- CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NO PONTO DE DERIVAÇÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO A Concessionária deverá informar ao responsável técnico pelo projeto os valores de curto-circuito para que possam ser dimensionados os TC e TP (se necessário) de proteção. pode ser utilizada a seguinte tabela: Z% (Ohms) 4 5 6 7 PONTO ANSI (A) 25 x In 20 x In 16. é 0. É importante notar que a curva de atuação do relé deverá ficar abaixo do ponto ANSI do transformador de menor potência. tanto para a função de proteção de fase como para a de neutro (ou terra). Assim.6 x In 14. No caso de falta fase-terra este valor. os valores de corrente serão: IANSI = 0.58 x 100 / Z% Onde: Z% = Impedância percentual de cada transformador. todos tem em comum os seguintes pontos: • Ajuste da função temporizada (51) quanto ao tipo de curva: deverá ser escolhida a curva extremamente inversa. 5- RELÉ DE PROTEÇÃO Os relés disponíveis no mercado são dispositivos microprocessados que têm incorporadas. as seguintes funções exigidas pela Concessionária: • • Função 50: proteção de sobrecorrente instantânea. Caso o valor de corrente ultrapasse Ip. • Ajuste da função instantânea (50) quanto ao valor de atuação: deverá ser escolhido o menor valor possível que não provoque a atuação _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. recomenda-se que os TC tenham uma corrente primária tal que o maior valor de CC não a exceda em 20 vezes e que o TP seja protegido por fusível.0 MARÇO/2010 55 . Tanto a função 50 como a 51 estão disponíveis para fase e neutro (terra). referido ao secundário. o relé inicia a contagem de tempo conforme sua curva característica e atuará se o tempo for superior ao desta curva no ponto de operação. • Ajuste da função temporizada (51) quanto a partida (pick-up): este valor deverá ser aquela definido no item 1 deste anexo como Ip (ou 1. Função 51: proteção de sobrecorrente temporizada. é exigido pela Concessionária. assim.De forma geral. RTC é a relação de transformação dos TC de proteção).25xIn). Embora se encontre relés com características e acessórios diferenciados. entre outras. que o relé execute as funções 50/51 e 50N/51N. isto significa que o relé somente começará a se sensibilizar para valores de corrente superiores a Ip (referido ao primário ou Ip/RTC. Cada tipo de relé possui uma forma específica para ser parametrizado (inserção dos ajustes) e esta informação pode ser obtida no catálogo ou manual e. deve haver um sistema que. • Ligação ao secundário dos TC’s de proteção: no mínimo deverão ser conectadas as 3 fases e o neutro. 6- BOBINA DE ABERTURA DO DISJUNTOR (BOBINA DE TRIP) Ao detectar um valor de corrente irregular o relé fecha um contato que vai energizar a bobina do trip. os valores relativos proteção de neutro (terra). • Os mesmos procedimentos acima descritos deverão ser efetuados para as funções 50N e 51N. é possível adquirir um relé já ajustado conforme os dados do projeto. de forma geral. assim. assim. No diagrama de coordenação e seletividade deve ser verificado que o ajuste instantâneo não seja superior ao menor valor de curto-circuito e ao ponto ANSI do menor transformador. Este dispositivo pode ser um sistema “no-break” ou um dispositivo capacitivo de forma que não haja interrupção na alimentação do relé. Assim. sendo recomendável especial atenção a polaridade dos TC para que a proteção possa atuar de forma correta. pois durante a ocorrência de CC o nível de tensão tende a zero. • Fonte de alimentação auxiliar: é necessária a utilização de fonte auxiliar para alimentação do relé. os ajustes feitos não são apagados na eventual falta de alimentação.0 MARÇO/2010 56 . assim. mantenha a alimentação no relé pelo tempo mínimo necessário a abertura do disjuntor. Esta alimentação pode ser _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. alimentado a partir do TP ou do secundário de um transformador de potência. é necessário prover alimentação adequada para permitir a operação da bobina. este ajuste deverá ser superior a Im (definido no item 2 deste anexo). considerando entretanto.indevida do relé na energização do(s) transformador(es). desde que o fornecedor ofereça esta facilidade. 4kV. O circuito abaixo exemplifica um circuito típico de abertura de disjuntor a partir de relé secundário. serão seladas e o consumidor terá acesso apenas ao botão de rearme (reset) do relé.0 MARÇO/2010 57 . Assim. esta caixa deverá possuir dispositivo para instalação de selo da Concessionária. 13. força) NO BREAK RELÉ 7- INSTALAÇÃO FÍSICA DO RELÉ O relé de proteção secundária deverá ser instalado na tampa basculante de uma caixa metálica localizada na parede oposta à célula do disjuntor principal (11. no caso deste dispositivo ser capacitivo. Contato(s) de Trip (abertura) Contato auxiliar do disjuntor (NA) Bobina de Trip do disjuntor Alimentação (B. que é a manutenção de tensão na bobina mesmo após a abertura do disjuntor. outra fonte. Nos disjuntores mais antigos serão necessárias adaptações para permitir a correta operação da bobina de trip e do contato auxiliar NA do disjuntor.8kV ou 22kV). ou seja. deve ser prevista para alimentação do trip. Nos disjuntores de concepção mais moderna estes dois dispositivos já estão instalados no mesmo. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. aberto com disjuntor aberto e fechado com disjuntor fechado) que será ligado em série com a bobina de trip para impedir o que se chama bombeamento.T. que também pode ser capacitiva.obtida do mesmo dispositivo de alimentação auxiliar do relé. do tipo NA (normalmente aberto. Em qualquer caso deve existir um contato auxiliar do disjuntor. tanto a caixa como a parte frontal do relé (por onde é feita a parametrização do mesmo).)VAC (TP ou trans. onde se pode verificar a coordenação e seletividade para qualquer valor de corrente. os dispositivos capacitivos (ou o sistema no-break) para alimentação do relé e do sistema de trip (bobina de abertura do disjuntor). • Corrente nominal (In). com diâmetro nominal de 32mm (equivalente a 1 ¼”). um gráfico tempo x corrente. em papel formatado Bilog.0 MARÇO/2010 58 . O encaminhamento ideal para este eletroduto é através da parede da célula do disjuntor. _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. Nesta caixa deverão ser instalados também. aparente. Desenho orientativo para instalação do relé Eletroduto Dispositivo para lacre Relé Dispositivo para lacre Caixa Fonte VISTA FRONTAL VISTA LATERAL 8- COORDENOGRAMA Para permitir a visualização da atuação da proteção é necessário que se faça. teto da subestação e parede onde está instalada a caixa com o relé.A fiação da célula do disjuntor (onde também estão instalados os TC/TP da proteção) até a caixa deverá ser instalada em eletroduto de aço. • Curva (mínimo e máximo) de atuação dos fusíveis de proteção do ramal de ligação (fornecida pela Concessionária). Neste gráfico serão plotados os seguintes pontos e curvas: • Valores de curto-circuito no ponto de derivação (fornecidos pela Concessionária). Curva extremamente inversa do relé com os ajustes definidos no projeto (catálogo ou manual do relé) para fase e terra. • As correntes. Deve ser observado na elaboração do coordenograma: • Todos os pontos e curvas devem ser identificados claramente através de legenda. Deve ser considerado que: • O projetista pode usar este diagrama para estudar condições de partida de motores e outras cargas. Ponto ANSI do(s) transformador(es). _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2. é provável que os ajustes e o próprio diagrama sejam refeitos para otimização da atuação dos vários níveis de proteção. ou seja. durante a fase de elaboração do projeto. devem ser referidas a tensão primária. esta análise pode evidenciar que um ou outro parâmetro deve ser alterado. • Quando da elaboração do projeto o projetista pode analisar este diagrama para verificar os ajustes previstos. desta análise pode resultar a melhor seqüência para energização das cargas da unidade consumidora.• • Corrente de partida do relé (Ip). Curva(s) de atuação da proteção individual de cada transformador.0 MARÇO/2010 59 . preferencialmente. • • • • Ajuste de atuação instantânea para fase e terra (reta perpendicular ao eixo das correntes). Im do(s) transformador(es). 0 MARÇO/2010 60 .DESENHOS _________________________________________________________________________________ NDU-002 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 2.21. ANEXO III .
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.