NBR-IEC-60439-1-2003

March 29, 2018 | Author: Luis Santos | Category: Electrical Network, Electrical Conductor, Electricity, Physics & Mathematics, Physics


Comments



Description

Cópia não autorizadaABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13/28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br NBR IEC 60439-1 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA) MAIO 2003 Origem: Projeto 03:017.02-003:2002 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:017.02 - Comissão de Estudo de Manobra e Controle de Baixa Tensão NBR IEC 60439-1 - Low-voltage switchgear and controlgear assemblies Part 1: Type-tested and partially type-tested assemblies Descriptor: Low-voltages switchgear and controlgear assemblies Esta Norma é equivalente à IEC 60439-1:1999 Esta Norma cancela e substitui a NBR 6808:1993 Válida a partir de 30.06.2003 Palavra-chave: Conjunto de manobra e controle de baixa tensão 76 páginas Copyright © 2003, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Página Prefácio.................................................................................................................................................................................. 2 1 Generalidades.......................................................................................................................................................... 3 1.1 Objetivo e campo de aplicação ...................................................................................................................... 3 1.2 Referências normativas ................................................................................................................................ 3 2 Definições................................................................................................................................................................ 5 2.1 Generalidades ............................................................................................................................................... 5 2.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS.................................................................................................... 6 2.3 Vista externa dos CONJUNTOS .................................................................................................................... 7 2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS.............................................................................................................. 8 2.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS .................................................................................................. 9 2.6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico............................................................................................. 9 2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS.................................................................................................. 10 2.8 Funções eletrônicas ...................................................................................................................................... 10 2.9 Coordenação de isolação .............................................................................................................................. 10 2.10 Correntes de curto-circuito ............................................................................................................................ 12 3 Classificação dos CONJUNTOS ............................................................................................................................... 12 4 Características elétricas dos CONJUNTOS............................................................................................................... 13 4.1 Tensões nominais ......................................................................................................................................... 13 4.2 Corrente nominal (In) (de um circuito de um CONJUNTO)............................................................................... 13 4.3 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) (de um circuito de um CONJUNTO) .................................. 13 4.4 Corrente suportável nominal de crista (Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO) ............................................... 14 4.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO) .................................. 14 4.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (Icf) (de um circuito de um CONJUNTO)........................ 14 4.7 Fator nominal de diversidade ......................................................................................................................... 14 4.8 Freqüência nominal ....................................................................................................................................... 14 5 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO ..................................................................................................... 14 5.1 Placa de identificação ......................................................................................................................................... 14 5.2 Identificação ....................................................................................................................................................... 15 5.3 Instruções para instalação, operação e manutenção............................................................................................ 15 6 Condições de serviço ............................................................................................................................................... 15 6.1 Condições normais de serviço ....................................................................................................................... 15 6.2 Condições especiais de serviço ..................................................................................................................... 16 6.3 Condições durante transporte, armazenamento e montagem.......................................................................... 17 7 Projeto e construção ................................................................................................................................................ 17 7.1 Projeto mecânico........................................................................................................................................... 17 7.2 Invólucro e grau de proteção.......................................................................................................................... 20 7.3 Elevação da temperatura ............................................................................................................................... 20 2 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 7.4 Proteção contra choque elétrico......................................................................................................................21 7.5 Proteção contra curto-circuito e corrente suportável de curto-circuito ..............................................................27 7.6 Dispositivos e componentes de manobra instalados em CONJUNTOS ...........................................................29 7.7 Separação interna dos CONJUNTOS por barreiras ou divisões ......................................................................33 7.8 Conexões elétricas dentro de um CONJUNTO: barramentos e condutores isolados.........................................33 7.9 Requisitos para circuitos de alimentação de equipamentos eletrônicos ............................................................34 7.10 Compatibilidade eletromagnética (EMC) .........................................................................................................35 7.11 Descrição dos tipos de conexões elétricas de unidades funcionais ..................................................................36 8 Especificações de ensaios ........................................................................................................................................37 8.1 Classificação de ensaios ................................................................................................................................37 8.2 Ensaios de tipo ..............................................................................................................................................37 8.3 Ensaios de rotina ...........................................................................................................................................48 Anexo A (normativo) Seções mínima e máxima de condutores de cobre apropriado para conexão ................. ..................53 Anexo B (normativo) Método para calcular a seção dos condutores de proteção com relação aos esforços térmicos devido à corrente suportável nominal de curta duração ..............................................................................................................54 Anexo C (informativo) Exemplos típicos de CONJUNTOS ..............................................................................................55 Anexo D (informativo) Formas de separação interna (ver 7.7.).........................................................................................65 Anexo E (informativo) Itens sujeitos a acordo entre o fabricante e o usuário.....................................................................68 Anexo F (normativo) Medição das distâncias de isolação e de escoamento .....................................................................69 Anexo G (normativo) Correlação entre a tensão nominal de alimentação e a tensão nominal suportável de impulso do equipamento ..................................................................................................................................................................74 Bibliografia .....................................................................................................................................................................76 Figura 1 Relação Ûi + ∆u em função do tempo...........................................................................................................34 Ûi Figura 2 Componente harmônica máxima permitida da tensão nominal de sistema.....................................................35 Figura C.1 CONJUNTO aberto (ver 2.3.1)................................................................................................................55 Figura C.2 CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver 2.3.2)................................................................................56 Figura C.3 CONJUNTO do tipo armário (ver 2.3.3.1)................................................................................................57 Figura C.4 CONJUNTO do tipo multicolunas (ver 2.3.3.2) ........................................................................................58 Figura C.5 CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver 2.3.3.3) ...............................................................................59 Figura C.6 CONJUNTO do tipo multimodular (ver 2.3.3.5)........................................................................................60 Figura C.7 Sistema de barramentos blindados (ver 2.3.4) ........................................................................................61 Figura C.8 Estrutura de suporte (ver 2.4.2) ..............................................................................................................62 Figura C.9 Partes fixas (ver 2.2.5, 2.4.3, 2.4.4) ........................................................................................................63 Figura C.10 Parte extraível (ver 2.2.7) .......................................................................................................................64 Figura D.1 Símbolos usados na figura D.2 ...............................................................................................................65 Figura D.2 Formas 1 e 2..........................................................................................................................................66 Figura D.2 Formas 3 e 4..........................................................................................................................................67 Figura F.1 Medida de nervuras ...............................................................................................................................69 Tabela 1 Valores de fator nominal de diversidade .......................................................................................................14 Tabela 2 Limites de elevação da temperatura.............................................................................................................21 Tabela 3 Seção dos condutores de proteção (PE, PEN) .............................................................................................24 Tabela 3A Seção do condutor de cobre para conexão à massa.....................................................................................25 Tabela 4 Valores normalizados para o fator n ............................................................................................................28 Tabela 5 Seleção de condutores e requisitos de instalação.........................................................................................29 Tabela 6 Condições elétricas para diferentes posições das partes extraíveis...............................................................32 Tabela 7 Lista de verificações e de ensaios a serem realizados em TTA e PTTA.........................................................38 Tabela 8 Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio menores ou iguais a 400 A ...................................39 Tabela 9 Seções normalizadas de condutores de cobre correspondentes à corrente de ensaio ...................................40 Tabela 10 Tensões de ensaio dielétrico .......................................................................................................................42 Tabela 11 Tensões de ensaio dielétrico .......................................................................................................................42 Tabela 12 Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre...........................................................45 Tabela 13 Tensões suportáveis dielétricas para ensaio de impulso, freqüência de rede e em CC. .................................50 Tabela 14 Distâncias mínimas de isolação no ar...........................................................................................................50 Tabela 15 Tensões de ensaio através dos contatos abertos do equipamento apropriado para isolação..........................51 Tabela 16 Distâncias de escoamento mínimas .............................................................................................................52 Tabela A.1 Seções mínimas e máximas dos condutores de cobre apropriados para conexão ........................................53 Tabela B.1 Valores de k para condutores de proteção não incorporados nos cabos ou para condutores de proteção nus em contato com o revestimento dos cabos......................................................................................................................54 Tabela G.1 Correspondência entre a tensão nominal de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso do equipamento, no caso da proteção contra sobretensão por supressores de surto conforme IEC 60099-1 .........................75 Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém os anexos A, B, F e G, de caráter normativo, e os anexos C, D e E, de caráter informativo. Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 3 A correspondência entre as normas citadas na seção “1.2 Referências normativas” e as normas brasileiras é a seguinte: IEC 60050(826):1982 CISPR 11:1990 1 Generalidades 1.1 Objetivo e campo de aplicação Esta Norma aplica-se aos CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensão (CONJUNTOS com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e CONJUNTOS com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)), em que a tensão nominal não exceda 1 000 VCA, a freqüências que não excedam 1 000 Hz, ou 1 500 VCC. Esta Norma também se aplica aos CONJUNTOS que incorporam equipamentos de controles e/ou de potência, cujas freqüências são elevadas. Neste caso, serão aplicados requisitos adicionais apropriados. Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS estacionários ou móveis, com ou sem invólucro. NOTA - Requisitos adicionais para certos tipos específicos de CONJUNTOS são especificados em normas IEC complementares. NBR IEC 60050(826):1997 - Vocabulário eletrotécnico internacional - Capítulo 826: Instalações elétricas em edificações NBR IEC/CISPR 11:1995 - Limites e métodos de medição de características de perturbação eletromagnética em radiofreqüência de equipamentos industriais, científicos e médicos (ISM) Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS destinados para conexão com a geração, a transmissão, a distribuição e a conversão de energia elétrica, para o controle de equipamento que consome energia elétrica. Também se aplica aos CONJUNTOS projetados para uso sob condições de serviço especiais, como, por exemplo, em navios, em veículos ferroviários, por máquinas-ferramenta, por equipamentos de içamento ou em atmosferas explosivas, e para aplicações domésticas (manobrados por pessoas não habilitadas), contanto que os requisitos específicos pertinentes sejam respeitados. Esta Norma não se aplica a componentes individuais e componentes auto-suficientes, como dispositivos de partida de motor, disjuntores, interruptores e dispositivos fusíveis, componentes eletrônicos etc., os quais devem atender às suas normas específicas. O objetivo desta Norma é estabelecer as definições e indicar as condições de serviço, os requisitos de construção, as características técnicas e os ensaios para CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensão. 1.2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. IEC 60038:1983 - IEC standard voltages IEC 60050(441):1984 - International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 441:Switchgear, controlgear and fuses IEC 60050(471):1984 - International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 471:Insulators IEC 60050(604):1987, International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 604: Generation,transmission and distribution of electricity – Operation IEC 60050(826):1982: International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 826: Electrical installations of buildings*) IEC 60060 - High-voltage techniques IEC 60071-1:1976 - Insulation co-ordination - Part 1: Terms, definitions, principles and rules IEC 60073:1996 - Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – Coding principles for indication devices and actuators IEC 60099-1:1991 - Surge arresters – Par 1: Non-linear resistor type gapped surge arresters for a.c. systems IEC 60112:1979 - Method for determining the comparative and the proof-tracking indices of solid insulating materials under moist conditions IEC 60146-2:1974 - Semiconductor convertors – Part 2: Semiconductor self-commulated convertors IEC 60158-2:1982 - Low-voltage controlgear – Part 2: Semiconductor contactors (solid state contactors) IEC 60227-3:1993 - Polyvinyl chloride insulate cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Nonsheathed cables for fixed wiring IEC 60227-4:1992 - Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Sheathed cables for fixed wiring IEC 60245-3:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Heat resistant silicone insulated cables ________________ *) Ver NBR IEC 60050(826):1997. Low-voltage switchgear and controlgear .Short-circuit currents .Low-voltage switchgear and controlgear .Section 1: Section 1: Electromechanical contactors and motor-starters IEC 61000-4-2:1995 . Graphical symbols for use on equipment . .Part 1: General rules IEC 60947-3:1999 .Section 3: Radiated.Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Cords and flexible cables IEC 60269 .Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 45: Isolation and switches IEC 60364-5-54:1980 .Part 4: Testing and measurement techniques .Calculation of effects IEC 60890:1987 . radio-frequency.Part 3: Switches. requirements and tests IEC 60750:1983 .Identification of equipment terminals and of terminations of certain designated conductors.Section 5: Surge immunity tests IEC 61117:1992 .Electrical installations of buildings – Part 3: Assessment of general characteristics IEC 60364-4-41:1992 .Electrical installations of buildings – Part 5: Selection and erection of electrical equipment – Chapter 54: Earthing arrangements and protective conductors IEC 60417 (all parts).Man-machine interface (MMI) .Low-voltage switchgear and controlgear . survey and compilation of the single sheets IEC 60445:1988 .Extruded solid dielectric insulated power cables for rated voltages from 1 kV to 30 kV IEC 60529:1989 . switch-disconnectors and fuse-combination units IEC 60947-4-1:1990 . including general rules for na alphanumeric system IEC 60446:1989 .Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 41: Protection against electric shock IEC 60364-4-443:1995 .1 (1999) que inclui IEC 60364-4-443 (1995) e sua emenda 1 (1998).Section 4: Electrical fast transient burst immunity test .Part 1: Principles.Electromagnetic compatibility (EMC) . ) ** Ver NBR IEC/CISPR 11:1995.Insulation coordenation for equipment within low-voltage systems .Basic EMC Publication IEC 61000-4-3:1995 . scientific and medical (ISM) radio-frequency equipment **) ________________ *) Há uma edição consolidada 2.Electromagnetic compatibility (EMC) .Item designation in electrotechnology IEC 60865 (all parts) .Part 4: Testing and measurement techniques .Basic EMC Publication IEC 61000-4-5:1995 .Electromagnetic compatibility (EMC) .4 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 IEC 60245-4:1994 .Low-voltage fuses IEC 60364-3:1993 .A method of temperature-rise assessment by extrapolation for partially type-testes assemblies (PTTA) of low-voltage switchgear and controlgear IEC 60947-1:1988 .Actuating principles IEC 60502:1994 .Limits and methods of measurement of electromagnetic disturbance characteristics of industrial.Part 4: Testing and measurement techniques . electromagnetic field immunity test IEC 61000-4-4:1995 .Electromagnetic compatibility (EMC) .Identification of conductors by colours or numerals IEC 60447:1993 .Index.Part 4: Contactors and motor-startes .Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 44: Protection against overvoltages – Section 443: Protection against overvoltages of atmospheric origin or due to switching*) IEC 60364-4-46:1981 .A method for assessing the short-circuit withstand strength of partially type-tested assemblies (PTTA) CISPR 11:1990 .Degrees of protection provided by enclosures (IP Code) IEC 60664-1:1992 .Section 2: Electrostatic discharge immunity test .Part 4: Testing and measurement techniques . disconnectors. sinalizar.4. completamente montados.1. 2.1 barramento principal barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades de entrada e de saída 2.1. sinalização.2 circuito principal (de um CONJUNTO) todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado a transmitir energia elétrica [IEV 441-13-02]] 2. Tal CONJUNTO é considerado como um TTA fornecido quando a montagem é executada conforme as instruções do fabricante de tal maneira que a conformidade do tipo ou sistema estabelecidos com esta Norma é garantida. vários circuitos elétricos NOTA O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica. a abreviação PTTA é usada para designar um CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão com ensaio de tipo parcialmente testado. 2.1. NOTA 2 .2 barramento de distribuição barramento dentro de uma seção que é conectado a um barramento principal e a partir do qual são alimentadas unidades de saída 2.1.. por meio de cálculo) de disposições de tipo ensaiado que satisfizeram os ensaios pertinentes (ver tabela 7) NOTA Ao longo desta Norma. contanto que o último é derivado (por exemplo. NOTA 3 . certas operações de montagem podem ocorrer fora da fábrica do produtor do TTA. separadamente.1 conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo totalmente testados (TTA) CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão em conformidade com um tipo ou sistema estabelecidos.1. medir. inclusive submissão a ensaios de rotina aplicáveis.3 circuito auxiliar (de um CONJUNTO) todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal) destinado a controlar.1 conjuntos de manobra e controle de baixa tensão (CONJUNTOS) combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra.Por várias razões. sem desvios que influenciem significativamente o desempenho em relação àquele CONJUNTO típico verificado que está em conformidade com esta Norma NOTA 1 Ao longo desta Norma.1.5 unidade funcional parte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos que contribuem para execução de uma mesma função NOTA Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu compartimento ou espaço protegido fechado (por exemplo. a abreviação CONJUNTO é usada para designar um conjunto de manobra e controle de baixa tensão.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 2 Definições Para os efeitos desta Norma. por exemplo.2 conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo parcialmente testados (PTTA) CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão contendo disposições de tipo ensaiado e disposições de tipo não ensaiado.1.4. [IEV 441-13-03 modificado] NOTA Os circuitos auxiliares de um CONJUNTO incluem os circuitos de controle e auxiliares dos dispositivos de manobra. 2. certas operações de montagem podem ser feitos fora da fábrica do produtor. transporte ou produção. em baixa tensão. 2.1. 2.1.Ao longo desta Norma. medição. 2. controle.4) sob a responsabilidade do fabricante NOTA 1 .4 barramento condutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados.Os componentes do CONJUNTO podem ser eletromecânicos ou eletrônicos.Certas definições nesta seção permanecem inalteradas ou são modificadas daquelas da IEC 60050 (IEV) ou de outras publicações de IEC. aplicam-se as seguintes definições: 5 NOTA . transporte ou produção. com todas as interconexões internas elétricas e mecânicas e partes estruturais (ver 2. processar dado etc. proteção.1. regulação etc.1 Generalidades 2. por exemplo. tamanho ou dimensões do condutor.1. regular. cabos auxiliares conectados a um compartimento comum) não são considerados como fazendo parte da unidade funcional. NOTA 2 Por várias razões. . a abreviação TTA é usada para designar um conjunto de manobra e controle de baixa tensão com todos os ensaios de tipo. permitindo ensaios de operação de dispositivos incorporados 2.10) uma parte removível que pode ser movida de modo a estabelecer distância de isolamento da posição conectada para a posição desconectada e para uma posição de ensaio. daquela parte que permanece mecanicamente fixada ao CONJUNTO NOTA A abertura também pode ser alcançada por operação de um dispositivo apropriado. se tiver.9 posição de ensaio posição de uma parte extraível em que os circuitos principais correspondentes estão abertos no lado da alimentação. 2.2.2.6.3) 2.1.10).7 unidade de saída unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais circuitos de saída 2.2.6 unidade de entrada unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO 2.1.3 compartimento seção ou subseção fechada com exceção de aberturas necessárias para interconexão. controle ou ventilação 2.2. enquanto que os circuitos auxiliares associados estão conectados.7 parte extraível (ver figura C. enquanto permanecer mecanicamente fixada ao CONJUNTO NOTA A distância de isolamento pode se referir somente aos circuitos principais ou aos circuitos principais e circuitos auxiliares (ver 2. permitindo ensaios de funcionamento da parte extraível.6 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 2.5 parte fixa (ver figura C. .8 posição conectada posição de uma parte removível ou extraível quando está completamente conectada para a sua função normalmente prevista 2.9) uma parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum e que é projetada para instalação fixa (ver 7.2. ver também tabela 6.2. sem qualquer movimento mecânico da parte extraível.6 parte removível uma parte que pode ser removida completamente de CONJUNTO e pode ser substituída mesmo que o circuito ao qual é conectado possa estar energizado 2. mas não necessariamente desconectados (isolados).11 situação conectada condição de um CONJUNTO ou parte dele em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associados estão conectados para a sua função normalmente executada 2.2.1 seção (ver figura C.8 grupo funcional grupo de várias unidades funcionais que são interconectadas eletricamente para a execução de suas funções operacionais 2.4 unidade de transporte parte de um CONJUNTO ou um CONJUNTO completo adequado para transporte sem ser desmontada 2.1.2.2.2.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS 2.1.9 condição de ensaio condição de um CONJUNTO ou parte dele em que os circuitos principais correspondentes estão desenergizados. e os circuitos auxiliares estão conectados.1.2 subseção unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais sucessivas dentro de uma seção 2. mas não necessariamente desconectados (isolados).10 situação desconectada condição de um CONJUNTO ou parte dela em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associados estão desconectados (isolados) 2.4) unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações verticais sucessivas 2.1. 3.NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 7 2.4 CONJUNTO do tipo modular (caixa) (ver figura C.3.3.12.6) CONJUNTO fechado em forma de caixa.6) combinação de caixas unidas mecanicamente.7) CONJUNTO com ensaio de tipo totalmente testado na forma de um sistema de condutor.3 conexão extraível conexão que é conectada ou desconectada fazendo o CONJUNTO ficar na condição conectada ou desconectada 2. sem usar uma ferramenta 2. de expansão. elementos de transposição de fase. inclusive que são espaçados e apoiados por material isolante em um duto.3.1) CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico. NOTA O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica.2.4) combinação de várias colunas mecanicamente unidas 2. de sinalização etc. subseções ou compartimentos 2. de medição. em princípio para ser montado em um plano vertical 2.2 CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver figura C.3. sem qualquer movimento mecânico da parte extraível. 2.3. calha ou invólucro semelhante [IEV 441-12-07 modificado] O CONJUNTO pode consistir em elementos como: elementos de canalização com ou sem possibilidade de derivação. elementos de alimentação e de adaptação.11 posição removida posição de uma parte removível ou extraível quando ela está fora do CONJUNTO. cujas partes energizadas são acessíveis 2.12.2.3. que incorpora dispositivos de controle. de maneira a assegurar um grau de proteção mínimo igual a IP2X 2.2.3 CONJUNTO fechado CONJUNTO que é fechado em todos os lados.2) é estabelecida em circuitos principais e auxiliares.3. As partes energizadas podem ser acessíveis pelos outros lados 2. com as conexões elétricas passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces 2.3.2.3.5 CONJUNTO do tipo multimodular (ver figura C. 2. permanecendo a parte extraível mecanicamente fixada ao CONJUNTO NOTA A distância de isolamento também pode ser estabelecida por operação de um dispositivo apropriado.12 conexões elétricas das unidades funcionais 2.1 CONJUNTO aberto (ver figura C.2.2.2 conexão desconectável conexão que é conectada ou desconectada por manobra manual do meio de conexão.1 CONJUNTO do tipo armário (ver figura C.3) uma coluna fechada.4 barramentos blindados (ver figura C. com ou sem estrutura de apoio comum. em princípio assentada no piso.3. com um painel de controle horizontal ou inclinado ou uma combinação de ambos.2) CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal que assegure um grau de proteção mínimo igual a IP2X.3 CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver figura C.12. elementos de derivação.5) CONJUNTO fechado. elementos flexíveis. .2 CONJUNTO do tipo multicolunas (ver figura C.3. e mecânica e eletricamente separada dele 2.1. tamanho e dimensões do condutor.3. que pode incluir várias seções.1 conexão fixa conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta 2.10 posição extraída (posição isolada) posição de uma parte extraível em que uma distância de isolamento (ver 7.3 Vista externa dos CONJUNTOS 2. com possível exceção na sua superfície de montagem.3.2. 4.4. Normalmente não é removida depois do equipamento ser colocado em serviço NOTA A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo.4.4. a um grau de proteção mínima igual a IP2X 2.6 fechamento parte do invólucro externo de um CONJUNTO 2. ________________ *) Se essas partes estruturais incorporarem dispositivos. ao mesmo tempo.8 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 2.4.4.11 barreira parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso (no mínimo igual a IP2X) e contra arcos de dispositivos de manobra e outros.14 entrada de condutores (cabos) parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO NOTA Uma entrada de condutores pode ser. se houver 2.8 fechamento removível cobertura que é projetada para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removida para efetuar certas operações e trabalho de manutenção 2. .4.que é usada para fechar uma abertura de um invólucro externo e projetada para ser fixada.12 obstáculo parte que impede contato direto acidental.4. projetada como uma caixa de extremidade fechada.1) estrutura que faz parte de um CONJUNTO projetado para apoiar vários componentes de um CONJUNTO e invólucros. projetada para suportar um CONJUNTO fechado 2.13 obturador parte móvel: . 2.4.1 estrutura de apoio (ver figura C.4 ) estrutura de montagem* (ver figura C.3.2 estrutura de suporte (ver figura C.9) estrutura projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO 2. no lugar.4.4.7 porta fechamento articulado ou deslizante do invólucro 2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS 2. mas que não impede um contato direto por ação deliberada 2.8) estrutura que não faz parte de um CONJUNTO.entre uma posição na qual permite encontro dos contatos das partes removíveis ou extraíveis com contatos fixos.4.4.uma posição na qual se torna parte de um fechamento ou uma divisão que protege os contatos fixos [IEV 441-13-07 modificado] 2. elas podem constituir CONJUNTOS independentes. em qualquer direção.10 divisão parte do invólucro de um compartimento separando-o de outros compartimentos 2. e . se houver 2.9) placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO 2.3 ) placa de montagem* (ver figura C.geralmente de uma caixa (ver 2.3.9 placa de fechamento parte de um CONJUNTO .4) .5 invólucro parte que assegura a proteção de equipamento contra certas influências externas e proteção contra contato direto.4. por parafusos ou meios semelhantes. 3 espaço parcialmente equipado parte de uma seção completamente equipada.2 parte da estrutura condutora exposta parte condutora de equipamento elétrico que pode ser tocada e que normalmente não é energizada.4 CONJUNTO móvel CONJUNTO que é projetado de forma que possa ser movida facilmente de um lugar de uso para outro 2. por exemplo. como especificadas em 6.1 desta Norma 2.5. inclusive condutor neutro.4. .6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico 2. 2. por convenção. com exceção das unidades funcionais.2 espaço não equipado parte de uma seção incorporando somente barramento 2.4 espaço completamente equipado parte de uma seção completamente equipada com unidades funcionais não designadas para um uso específico 2.5.3 condutor de proteção (PE) condutor requerido por certas medidas de proteção contra choque elétrico para conectar eletricamente quaisquer das partes seguintes: partes da estrutura condutoras expostas.4.3 CONJUNTO fixo CONJUNTO que é projetado para ser fixado na instalação.4.15.1 CONJUNTO para instalação abrigada CONJUNTO que é projetado para uso em locais sob condições de serviço habituais para uso abrigado.4. partes condutoras externas.15 espaços disponíveis Cópia não autorizada 9 2.4.5. mas que pode se tornar energizada em caso de falha [IEV 826-03-02 modificado] 2. mas.4.2 CONJUNTO para instalação ao tempo CONJUNTO que é projetado para uso com condições de serviço habituais para uso ao tempo.17 bloqueio de inserção mecanismo que bloqueia a introdução de uma parte removível ou extraível em uma parte fixa não destinada para aquela parte removível ou extraível 2.6.15. 2.15.16 espaço protegido fechado parte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção especificada contra influências externas e contato com partes energizadas 2.5.4.15.6. As unidades funcionais que podem ser instaladas são definidas em número de módulos e em tamanho 2. não um condutor PEN [IEV 826-03-01] NOTA Este termo não implica necessariamente um risco de choque elétrico.NBR IEC 60439-1:2003 2. no piso ou na parede 2.1 parte energizada condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em uso normal.6.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS 2.1 desta Norma.1 espaço livre espaço vazio de uma seção 2. como especificadas em 6. 4 condutor neutro (N) condutor conectado ao ponto neutro de um sistema e capaz de contribuir para a transmissão de energia elétrica [VEI 826-01-03] 2. transientes sendo desconsiderados.6 corrente de fuga corrente resultante de uma falha de isolação ou de ruptura na isolação 2. 2.) ou CC que pode ocorrer (localmente) entre qualquer isolação a uma tensão nominal de alimentação.6. eletrodo de terra.7.9.46 da IEC 60947-1] [IEV 441-17-31] 2.8.2 passagem de manutenção para o interior de um CONJUNTO espaço que é acessível somente por pessoal autorizado e é destinado para uso quando da manutenção do equipamento instalado 2. ponto aterrado da fonte ou neutro artificial [IEV 826-04-05] 2.s.1 blindagem proteção de condutores ou equipamento contra interferência causada.6.5.6.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS 2. em condições de circuito aberto ou em condições normais de funcionamento [2. por radiação eletromagnética de outros condutores ou equipamento 2.9.9.10 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 terminal de aterramento principal. em particular.9 Coordenação de isolação 2.5.4 tensão de operação maior valor de tensão CA (r.3 distância de escoamento menor distância ao longo da superfície de um material isolante entre duas partes condutoras [2.5.2 distância de secionamento (de um polo de um dispositivo na mecânica de secionamento) distância de isolamento entre contatos abertos que satisfazem aos requisitos de segurança especificados para secionadores [2.1 passagem de serviço para o interior de um CONJUNTO espaço que deve ser usado pelo operador para a operação e supervisão corretas do CONJUNTO 2.m.8 Funções eletrônicas 2.9.6. o menor caminho entre estas partes condutoras [2.50 da IEC 60947-1] [IEV 441-17-35] 2.7 corrente de fuga à terra corrente de fuga que escoa para terra 2.51 da IEC 60947-1] [IEV 471-01-08 modificado] NOTA Uma junção entre duas partes de material isolante é considerada como parte da superfície.6.5.8 proteção contra contato direto prevenção de contato perigoso de pessoas com partes energizadas 2.9 proteção contra contato indireto prevenção de contato perigoso de pessoas com partes da estrutura condutoras expostas 2.6.52 da IEC 60947-1] .7.1 distância de isolamento distância entre duas partes condutoras em linha reta.5 condutor PEN condutor aterrado que combina as funções de condutor de proteção e condutor neutro [IEV 826-04-06 modificado] 2. que previnem absorção ou condensação de umidade.59 da IEC 60947-1 modificado] 2.11 microambiente (de uma distância de escoamento ou de isolamento) condições ambientes que cercam a distância de escoamento ou de isolamento considerada NOTA O microambiente da distância de escoamento ou de isolamento e não o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes é que determina o efeito sobre a isolação. O microambiente pode ser melhor ou pior que o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. que resulta em absorção higroscópica ou condensação de umidade.2.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 11 2.5.5.54. de forma e polaridade estabelecidas. para reduzir o valor da sobretensão transitória àquele que corresponde a uma categoria de sobretensão menor desejada.6 sobretensões transitórias No sentido desta Norma sobretensão transitória são os seguintes [2.6.9. líquido ou gasoso (gases ionizados). [2.55 da IEC 60947-1] 2.s. que conduz à redução rigidez dielétrica e/ou resistividade superficial NOTA 1 O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos pode ser diferente daquele do macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes.9.5.9.2 da IEC 60947-1] 2. que não causa danos sob condições especificadas de ensaio [2.m. [2.9.9.10 grau de poluição (de condições ambientais) número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica.8 tensão suportável de freqüência industrial valor r. gás ionizado ou sal e.9 poluição qualquer presença de material externo sólido.5.5.9. Inclui todos os fatores que influenciam a isolação.54. [2.5.60 da IEC 60947-1] 2.57 da IEC 60947-1] 2.9.9.6.53 de IEC 60947-1] [IEV 604-03-12 modificado] 2.1 da IEC 60947-1] [IEV 604-03-29 modificado] 2. absorver ou desviar a energia em uma corrente de surto associada.59 da IEC 60947-1] 2.22 da IEC 60947-11] [IEV 604-03-51] .9.13 supressor de surto dispositivo projetado para proteger o dispositivo elétrico contra sobretensões transitórias elevadas e limitar a duração e freqüentemente à amplitude da corrente resultante [2. a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida por meios apropriados que satisfazem aos requisitos de interface. também.9.2 sobretensão por surto atmosférico sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a uma descarga atmosférica específica (ver também IEC 60060 e IEC 60071-1) [2. tais como um dispositivo de proteção contra sobretensão ou um arranjo de impedância em série e/ou paralelo capaz de dissipar. o grau de poluição é aquele do microambiente. geração de poluição etc.9.5.5 sobretensão temporária sobretensão entre fase e terra.54 da IEC 60947-1] 2.12 categoria de sobretensão (de um circuito ou dentro de um sistema elétrico) número convencional baseado na limitação (ou controle) dos valores de sobretensões transitórias presumidas que ocorrem em um circuito (ou dentro de um sistema elétrico que tem tensões nominais diferentes) e que depende dos meios empregados para atuar nas sobretensões NOTA Em um sistema elétrico. entre fase e neutro ou entre fases num determinado local e de duração relativamente longa (vários segundos) [2. tais como condições climáticas e eletromagnéticas.5. NOTA 2 Para os efeitos desta Norma.5.56 da IEC 60947-1] [VEI 604-03-40 modificado] 2. devido à proteção oferecida por meios tais como um invólucro ou aquecimento interno. que pode reduzir rigidez dielétrica ou resistividade superficial [2.1 sobretensão de manobra sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a uma manobra específica [2. na umidade relativa e sua freqüência de ocorrência.5. de uma tensão senoidal de freqüência industrial que não provoque descarga sob condições especificadas de ensaio [2.7 tensão suportável de impulso maior valor de pico de uma tensão de impulso. devido aos efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa superfície [2. o método de montagem.10.5.5.6.5. de um lado.9.6.7).16 campo não homogêneo (não uniforme) campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos [2.12 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 2.62 da IEC 60947-1] 2. [2. o local de instalação (ver 2.1.3 corrente de corte limitada valor instantâneo máximo de corrente atingido durante a operação de interrupção por um dispositivo de interrupção limitador ou um fusível [IEV 441-17-12] NOTA Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de interrupção limitador ou o fusível opera de tal maneira que a corrente de pico presumida de um circuito não é alcançada. em volts. como aquele entre duas esferas onde o raio de cada esfera é maior que a distância entre elas [2.6 da IEC 60947-1] [IEV 441-11-07 modificado] 2.14 coordenação de isolação correlação de características de isolação de equipamento elétrico com sobretensões esperadas e com as características dos dispositivos de proteção contra sobretensão. as medidas para a proteção de pessoas (ver 7. partes fixas ou removíveis (ver 7. por exemplo.18 índice de resistência à trilha (CTI) valor numérico da máxima tensão.5.4).17 trilha formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material isolante sólido.1 corrente de curto-circuito (Ic) (de um circuito de um CONJUNTO) sobrecorrente resultante de curto-circuito devido a uma falta ou uma ligação incorreta em um circuito elétrico [2.2). 3 Classificação dos CONJUNTOS Os CONJUNTOS são classificados de acordo com: a vista externa (ver 2. e com o microambiente esperado e os meios de proteção contra poluição.1 e 2.5. localizado tão próximo quanto possível dos terminais de alimentação do CONJUNTO 2.3 e 2.5. para a qual um material resiste. .10.10. as condições de instalação com respeito à mobilidade (ver 2.1).15 campo homogêneo (uniforme) campo elétrico que tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos.61 da IEC 60947-1] [IEV 604-03-08 modificado] 2.5.10 Correntes de curto-circuito 2.5.9.63 da IEC 60947-1] 2. a aplicação de 50 gotas de um líquido definido de ensaio NOTA Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o CTI sejam divisíveis por 25.5.64 da IEC 60947-1] 2.11). de outro lado [2.9. a forma de separação interna (ver 7. o tipo de invólucro.9.2 corrente presumida de curto-circuito (Icp) (de um circuito de um CONJUNTO) corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito estão em curto-circuito por um condutor de impedância desprezível.3).] o grau de proteção (ver 7.4).3 e 7. sem ocorrer o fenômeno de trilhamento.65 da IEC 60947-1] 2.4).9. os tipos de conexões elétricas de unidades funcionais (ver 7.2. NOTA Para circuitos monofásicos derivados de sistemas IT (ver IEC 60364-3). NOTA 2 A corrente nominal de curta duração pode ser uma corrente presumida quando os ensaios são realizados à tensão nominal de operação ou uma corrente real quando os ensaios são realizados a uma tensão inferior. NOTA Os valores usuais da tensão suportável nominal de impulso são aqueles dados na tabela 13. quando for ensaiado de acordo com 8. levando em consideração a potência nominal dos componentes do equipamento elétrico dentro do CONJUNTO. Em qualquer caso. o tempo é 1 s. o valor da corrente é o valor r. 4.3.s. Esta característica é idêntica à corrente nominal presumida de curto-circuito definida na segunda edição desta Norma se o ensaio é realizado na tensão nominal de operação máxima. combinada com a corrente nominal deste circuito. 4.s. nenhum valor padrão pode ser dado. sob condições especificadas de ensaio e para as quais se referem os valores das distâncias de isolação. do componente CA e é assumido que o valor de pico mais alto provável de acontecer não excede n vezes este valor r.1. Para circuitos polifásicos. .1.3 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente suportável nominal de curta duração de um circuito de um CONJUNTO é o valor r. estes limites devem ser tais que a tensão nos terminais do circuito de controle de componentes incorporados é mantida sob condições normais de carga.m. NOTA Devido à complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais. por exemplo 20 kA.3 Tensão suportável nominal de impulso (Uimp) (de um circuito de um CONJUNTO) O valor de pico de uma tensão de impulso de forma e polaridade prescritas que o circuito de um CONJUNTO é capaz de suportar.m. pelo fabricante.s. o fator n que é dado em 7.3. [IEV 441-17-17 modificado] Para CA.2 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO) A tensão nominal de isolamento (Ui) de um circuito de um CONJUNTO é o valor da tensão para o qual as tensões de ensaio dielétricas e distâncias de escoamento são referidas. 4. A tensão suportável nominal de impulso de um circuito de um CONJUNTO deve ser igual ou maior que os valores declarados para as sobretensões transitórias que ocorrem no sistema em que o CONJUNTO é inserido. exceder a 110% da sua tensão nominal de isolamento. dentro dos limites especificados nas normas IEC pertinentes. NOTA Valores normalizados de tensões nominais de circuitos de controles são especificadas nas normas pertinentes aos dispositivos incorporados.1. sem dano.m. sem falha. 4.2.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 4 Características elétricas dos CONJUNTOS Um CONJUNTO é definido pelas características elétricas seguintes. da corrente de curta duração designado para um circuito.2 Corrente nominal (In) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente nominal de um circuito de um CONJUNTO é fixada pelo fabricante. 4. 4. determina sua utilização.1 Tensões nominais Um CONJUNTO é definido pelas tensões nominais seguintes de seus diferentes circuitos. convém que a corrente suportável nominal de curta duração e o tempo sejam indicados.2 s.1 Tensão nominal de operação (de um circuito de um CONJUNTO) 13 A tensão nominal de operação (Ue) de um circuito de um CONJUNTO é o valor de tensão que.3 (tabela 2). que aquele circuito pode conduzir. é a tensão entre fases. sob as condições de ensaio especificadas em 8. NOTA 1 Se o tempo for menor que 1 s. a sua disposição e a sua aplicação. convém que a tensão nominal de isolamento seja pelo menos igual à tensão entre fases da alimentação. mesmo temporariamente. A tensão nominal de operação máxima de qualquer circuito do CONJUNTO não deve exceder sua tensão nominal de isolamento.. O fabricante do CONJUNTO deve indicar os limites de tensão necessários para funcionamento correto dos circuitos principais e auxiliares.5.1. }Esta corrente deve ser conduzida sem que haja elevação da temperatura das várias partes do CONJUNTO acima dos limites especificados em 7. Salvo indicação em contrário pelo fabricante.2. 0. É assumido que a tensão nominal de operação de qualquer circuito de um CONJUNTO não vai. marcadas de maneira durável e localizadas em um lugar em quem elas sejam visíveis e legíveis quando o CONJUNTO é instalado. 4.2). As informações das alíneas c) a t). protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuito especificado pelo fabricante. uma seção ou subseção) é a relação entre a soma máxima. 5 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO As informações seguintes devem ser dadas pelo fabricante. é assumido que os limites são 98% e 102% da freqüência nominal. NOTA Convém que a freqüência esteja dentro dos limites especificados nas normas IEC pertinentes para os componentes incorporados. NOTA 1 Para CA. quando aplicável.5.s.3 (ver também 7. pelo fabricante.6 4. [IEV 441-17-18 modificado] 4.5. NOTA O fabricante é considerado como sendo a organização que tem a responsabilidade pelo CONJUNTO completo. pode suportar satisfatoriamente durante o tempo de funcionamento do dispositivo sob as condições de ensaio especificadas em 8.1 Placa de identificação Cada CONJUNTO deve ser provido de uma ou mais placas. Se os circuitos de um CONJUNTO forem projetados para diferentes valores de freqüência.2. As informações especificadas nas alíneas a) e b) devem ser dadas na placa de identificação. ou qualquer outro meios de identificação que torne possível a obtenção do fabricante de informações pertinentes.2. do componente CA. os valores convencionais seguintes podem ser usados.m. em qualquer momento.3 (ver também 7. Tabela 1 .4 Corrente suportável nominal de crista (Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente suportável nominal de crista de um circuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de pico designado para um circuito. deve ser dada a freqüência nominal de cada circuito.8 0. que aquele circuito pode suportar satisfatoriamente sob as condições de ensaio especificadas em 8. A menos que seja especificado pelo fabricante do CONJUNTO. devem ser dadas na placa de identificação ou na documentação técnica do fabricante: a) nome ou marca do fabricante. [IEV 441-17-21 modificado] 4. NOTA 2 O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO ou pode ser uma unidade separada. Os detalhes do dispositivo de proteção contra curto-circuito devem ser especificados pelo fabricante. Quando o fabricante especificar um fator nominal de diversidade.9 0.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (Icf) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível de um circuito de um CONJUNTO é a corrente nominal de curtocircuito condicional quando um dispositivo de proteção contra curto-circuito é um dispositivo-fusível conforme a IEC 60269.8 Freqüência nominal A freqüência nominal de um CONJUNTO é o valor da freqüência que a designa e para a qual as condições de funcionamento se referem.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente nominal condicional de curto-circuito de um circuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de curto-circuito presumida. das correntes de operação de todos os circuitos principais envolvidos e a soma das correntes nominais de todos os circuitos principais do CONJUNTO ou da parte selecionada do CONJUNTO.1.14 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 4.2. especificado pelo fabricante.7 0.Valores de fator nominal de diversidade Número de circuitos principais 2e3 4e5 6 a 9 inclusive 10 (e acima) Fator nominal de diversidade 0. NOTA Na ausência de informação sobre as correntes de operação reais. este fator deve ser usado para o ensaio de elevação da temperatura conforme 8. b) designação de tipo ou número de identificação.7 Fator nominal de diversidade O fator nominal de diversidade de um CONJUNTO ou parte de um CONJUNTO que tem vários circuitos principais (por exemplo.3). que aquele circuito. . a corrente nominal condicional de curto-circuito é expressa pelo valor r. 5. as eventuais condições para a instalação. .tensão suportável nominal de impulso. devem ser fornecidas informações apropriadas.3 Instruções para instalação.1. a instalação e a operação do CONJUNTO devem indicar as medidas que são de importância particular para a instalação. no caso de CA). dimensões (ver figuras C. forma de separação interna (ver 7.2).3). NOTA Se forem usados componentes. peso.1). operação e manutenção do CONJUNTO e os equipamentos contidos nela.1 Temperatura ambiente para instalações abrigadas A temperatura ambiente não excede + 40°C e a sua média. medidas para proteção de pessoas (ver 7. em um período de 24 h. profundidade. as instruções para o transporte.1).2. segundo parágrafo). equipamentos eletrônicos. tipos de conexões elétricas de unidades funcionais (ver 7. na ordem altura. quando especificado pelo fabricante (ver 4.1 Condições normais de serviço CONJUNTOS em conformidade com esta Norma são previstos para serem usados sob as seguintes condições de serviço. Se necessário.1.5. tipo de corrente (e freqüência.1.1.7). limites de operação (ver seção 4). tensões nominais de isolamento (ver 4.1.1 Temperatura ambiente 6. quando especificado pelo fabricante (ver 6. em seus documentos ou catálogos.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 c) d) e) f) IEC 60439-1. 6 Condições de serviço 6. os documentos acima mencionados devem indicar a extensão e a freqüência recomendadas de manutenção.1. corrente nominal de cada circuito (se aplicável.2. por exemplo. diagramas de ligações elétricas ou tabelas. corrente suportável de curto-circuito (ver 7.grau de poluição. uso externo ou uso especial. . não excede + 35°C.4.11). de preferência. tensões nominais de operação (ver 4. 5.4) indicadas. 15 condições de serviço para uso interno. ambiente 1 ou 2 (ver 7. Onde necessário. g) h) j) k) l) m) n) tensões nominais dos circuitos auxiliares (se aplicável).3). largura (ou comprimento). o comissionamento e a operação corretos do CONJUNTO. por exemplo.1). operação e manutenção O fabricante deve especificar.10. . ver 4. se diferente das condições habituais de serviço dado em 6. o) p) q) r) s) t) tipos de sistema de aterramento para o qual o CONJUNTO é projetado.2). as indicações usadas devem ser idênticas àquelas usadas nos diagramas de ligações elétricas que podem ser fornecidos com o CONJUNTO e deve estar conforme a IEC 60750. que não foram projetados para estas condições.1.6. O limite inferior da temperatura ambiente é .2. Onde são indicados os equipamentos do CONJUNTO. 5. convém que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar um funcionamento adequado (ver 7. relés. grau de proteção (ver 7. 6.4).5°C. Se o CONJUNTO de circuitos não for claro com o arranjo físico dos dispositivos instalados.2 Identificação Dentro do CONJUNTO deve ser possível identificar os circuitos individuais e seus dispositivos de proteção.3 e C.1.2). 2 Temperatura ambiente para instalações ao tempo A temperatura ambiente não excede + 40°C e a sua média. Grau de poluição padrão de aplicações industriais: Salvo prescrições em contrário. Para dispositivos de manobra e componentes internos de um invólucro. ocasionalmente.10) se refere às condições ambientais para as quais o CONJUNTO é previsto. 6. NOTA O grau de poluição do microambiente para o equipamento pode ser influenciado pela instalação em um invólucro. dependendo de aplicações particulares ou do microambiente. Condições especiais de serviço são. Convém que seja tomado cuidado com a condensação moderada. em um período de 24 h.25°C em um clima temperado. Convém que o equipamento eletrônico destinado a operar nestas condições seja projetado ou usado conforme um acordo entre o fabricante e o usuário.2 Condições atmosféricas para instalações ao tempo A umidade relativa pode estar.1.16 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 6. NOTA Para equipamento eletrônico a ser usado a altitudes acima de 1 000 m pode ser necessário levar em conta a redução da rigidez dielétrica e do efeito da refrigeração do ar.2 Aplicações onde variações de temperatura e/ou pressão do ar ocorrem a uma tal velocidade que uma condensação excepcional está sujeito a ocorrer dentro do CONJUNTO. Porém. é aplicável o grau de poluição das condições ambientais internas do invólucro. 6.2 Condições atmosféricas 6. temporariamente. Podem ser permitidas umidades relativas mais altas a temperaturas mais baixas. são para uso em um ambiente de grau de poluição 3. devem ser cumpridos os requisitos específicos aplicáveis ou serem feitos acordos especiais entre o usuário e o fabricante.2. 6.1. a 100% a uma temperatura máxima de + 25°C. normalmente.9.50°C em um clima ártico.1. NOTA 6.2. pode ser esperada uma condutividade temporária causada por condensação. 6. por exemplo 90% a + 20°C. e . geralmente. apenas poluição não condutora.1 Condições atmosféricas para instalações abrigadas O ar é limpo e sua umidade relativa não excede 50% a uma temperatura de máxima de + 40°C. O limite inferior da temperatura ambiente é: • • . por exemplo.1. Porém. O usuário deve informar o fabricante se tais condições de serviço excepcionais existirem. . Grau de poluição 1: Não ocorre poluição ou somente uma poluição seca não condutora. O uso de CONJUNTOS em um clima ártico pode requerer um acordo especial entre o fabricante e o usuário.3 Grau de poluição O grau de poluição (ver 2. Grau de poluição 3: Ocorre poluição condutora ou poluição seca não condutora que se torna condutora devido à condensação. por pó condutivo ou pela chuva ou neve.1.2.1. Grau de poluição 4: A poluição provoca uma condutividade persistente causada.2.3 Altitude A altitude do local de instalação não excede 2 000 m (6 600 pés).1.1 Valores de temperatura. os quatro graus de poluição seguintes no microambiente são estabelecidos (distâncias de isolação e de escoamento de acordo com os diferentes graus de poluição são dadas nas tabelas 14 e 16). umidade relativa e/ou altitude diferentes daqueles especificados em 6. CONJUNTOS para aplicações industriais.2 Condições especiais de serviço Onde exista quaisquer das condições de serviço especiais seguintes. que pode acontecer ocasionalmente devido a variações de temperatura. não excede + 35°C. pode ser considerada aplicação de outros graus de poluição. 6.1. Para a avaliação das distâncias de isolação e de escoamento. Grau de poluição 2: Ocorre.2. por exemplo: 6. 6.3. entre – 25°C e + 55°C e para pequenos períodos. como um curto-circuito.2.3. ao mesmo tempo.2.1.9 Instalação em tal condição que a capacidade de circulação de corrente ou capacidade de interrupção é afetada.1. 17 6.2. a isolação proporcionada deve pelo menos ) cumprir com os requisitos da especificação pertinente ao seccionador* .1 Generalidades Os CONJUNTOS devem ser construídos somente com materiais capazes de resistir aos esforços mecânicos. radiação de sol ou fornos. levando em conta as tolerâncias de fabricação e mudanças nas dimensões devido ao uso. levando em conta as condições de serviço pertinentes.1. até + 70°C. as distâncias de isolação e de escoamento ou as tensões suportáveis de impulso especificadas devem ser observadas.1 Projeto mecânico 7. Além disso. como também cabos abaixo dos valores especificados para o dispositivo com que eles estão diretamente associados. por exemplo.2.2 Isolação das partes extraíveis No caso de unidades funcionais estarem montadas em partes extraíveis.2. 6. 6..1. partes extraíveis etc. Ver também 8. Proteção contra corrosão deve ser assegurada pelo uso de materiais apropriados ou pela aplicação de camadas protetoras equivalentes em superfície exposta.2. 6.2.10 Consideração de soluções apropriadas contra perturbações conduzidas e radiadas diferentes de EMC (compatibilidade eletromagnética). e perturbações de EMC em ambientes diferente daqueles descritos em 7.3 Condições durante transporte. por exemplo. diferem daquelas definidas em 6. fumaça.1 Um acordo especial deve ser feito entre o usuário e o fabricante se as condições durante transporte.6 Ataque por fungo ou pequenos animais.1. 7 Projeto e construção 7. Para CONJUNTOS ensaiados de acordo com 8. Salvo especificações em contrário.2. barramentos. que assegure o grau necessário de segurança. 6. Quando são dispostos os dispositivos dentro do CONJUNTO.2. Os dispositivos e os circuitos de um CONJUNTO devem ser dispostos de maneira que facilite a sua operação e manutenção e.2 Distâncias de isolação e de escoamento e distancia de secionamento 7. terminal de cabo). por exemplo. de maneira permanente.2.1. levando em conta as condições pretendidas de uso e manutenção. armazenamento e montagem 6.4 Exposição a fortes campos elétricos ou magnéticos. armazenamento e montagem. . Para condutores energizados sem proteção e terminais de conexão (por exemplo. Equipamento submetido a estas temperaturas extremas sem ter sido operado. a distância de isolação ou a rigidez dielétrica entre o barramento e/ou outras conexões.6 desta Norma. _______________ *) Ver IEC 60947-3. com o equipamento em condição de novo.10. Todo o invólucro ou divisões. 7.1.2.7 Instalação em locais onde existem perigo de incêndio ou de explosão.2.2. com aquelas especificadas para o dispositivo com que eles estão diretamente associados. que não excedam 24 h.5 Exposição a temperaturas extremas.2. inclusive meios de fechamento das portas. não deve sofrer qualquer dano irreversível e deve operar normalmente nas condições especificadas.3 Poluição forte do ar por pó.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 6. equipamento incorporado em máquinas ou alojado entre paredes.2.8 Exposição a fortes vibrações e choques. pelo menos. bem como aos efeitos da umidade. partículas corrosivas ou radioativas. 6.1 Distâncias de isolação e de escoamento Dispositivos que formam parte do CONJUNTO devem ter distâncias que cumprem aos requisitos de suas especificações pertinentes e essas distâncias devem ser mantidas durante as condições normais de serviço. condições anormais. os valores mínimos são dados nas tabelas 14 e 16 e as tensões de ensaio são dadas em 7. devem ter uma resistência mecânica suficiente para suportar os esforços aos quais eles podem ser submetidos em serviço normal. as distâncias de isolação e de escoamento ou as tensões suportáveis de impulso devem cumprir. a gama de temperatura seguinte se aplica: durante transporte e armazenamento. que provavelmente serão encontrados em serviço normal. conexões entre dispositivos. 7. vapores ou sal. elétricos e térmicos. condições de temperatura e umidade. não devem reduzir. 6. os requisitos de 7. NOTA A correlação entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso do(s) circuito(s) de um CONJUNTO é dada no anexo G.2. O conceito de coordenação de isolação baseado em uma característica de tensão de impulso é preferido.2.1.2. b) Circuitos auxiliares que não são ligados diretamente ao circuito principal podem ter uma capacidade de suportar sobretensão diferente daquela do circuito principal. na posição isolada. NOTA Convém lembrar.7 se aplicam e o(s) circuito(s) deve(m) satisfazer os ensaios dielétricos e as verificações especificadas em 8.CA ou CC – devem suportar a tensão apropriada conforme anexo G. para reduzir os riscos de descarga disruptiva devido às sobretensões.2. Distâncias de isolação devem ter.2. A tensão suportável entre as distâncias de isolação dos dispositivos de isolação apropriados ou das partes extraíveis é dada na tabela 15.2. Para graus de poluição 3 e 4. b) Distância de isolação dos contatos abertos para as partes extraíveis.2.4 e 8. as distâncias de escoamento não devem ser menores que as distâncias de escoamento associadas. devem atender aos requisitos das alíneas a) e c) de 7.5.1.7. como permitido em 7. para um circuito ou circuitos de um CONJUNTO.3.3 Tensão suportável nominal de impulso de circuitos auxiliares a) Circuitos auxiliares que são ligados diretamente ao circuito principal.2 e 7.1. As distâncias de escoamento devem corresponder ao grau de poluição especificado em 6.3. 8.2.1. 7.2. deve resistir a tensão de ensaio dada na tabela 15 em função da tensão suportável nominal de impulso.1 a 7.5 Distâncias de escoamento a) Dimensões Para graus de poluição 1 e 2.2. Não é requerido ensaio se as distâncias de isolação correspondentes à tensão suportável nominal de impulso e o grau de poluição forem maiores que os valores dados na tabela 14. e à categoria de sobretensão apropriada.4 Distâncias de isolação Distâncias de isolação devem ser suficientes para permitir que os circuitos suportem a tensão de ensaio.3. O(s) circuito(s) de um CONJUNTO deve(m) ser capaz(es) de resistir à tensão suportável nominal de impulso (ver 4.2.3.2.2. com tensão nominal de operação e sem qualquer dispositivo para redução da sobretensão.3. pelo menos.2. A tensão suportável nominal de impulso para uma determinada tensão nominal de operação não deve ser menor do que aquela correspondente.3.3 e ao grupo de material correspondente à tensão nominal de isolamento (ou trabalho) dado na tabela 16.3.1.6 e 8.1 Generalidades Os requisitos seguintes estão baseados nos princípios da IEC 60664-1 e dá a possibilidade de coordenação de isolação de equipamento com as condições encontradas na instalação.3) de acordo com a categoria de sobretensão dada no anexo G ou.1. para o caso B campo homogêneo. c) Isolação sólida de CONJUNTOS associada com a distância de isolação a) e/ou b) deve resistir às tensões de impulso especificadas em a) e/ou b).1.2.campo não homogêneo. selecionadas de acordo com 7.1. 7. 8.2.2.1.2.1. os circuitos de um CONJUNTO devem satisfazer os ensaios dielétricos especificados em 8.3.2. como aplicável. para caso A . neste caso. 7.2.1.3. 7. as distâncias de escoamento não devem ser menores que as distâncias de escoamento do caso A. a tensão CA ou CC correspondente dada na tabela 13.2. Nos outros casos. os requisitos de coordenação de isolação não podem ser verificados. de acordo com 7.3. que. O método de medição das distâncias de escoamento é dado no anexo F.3. As distâncias de isolação e isolação sólida associada de tais circuitos . porém.2.2.3.1. O método de medição das distâncias de isolação é dado no anexo F.2 Tensão suportável nominal de impulso do circuito principal a) Distância de isolação entre as partes energizadas e as partes destinadas a serem aterradas e entre pólos deve suportar a tensão de ensaio dada na tabela 13 em função da tensão suportável nominal de impulso.4. mesmo que as distâncias de escoamento sejam menores que os valores do caso A.18 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 7. valores tão altas quanto os valores dados na tabela 14.2.1.1. no anexo G.3. no ponto em que o CONJUNTO deve ser usado.2.3 Propriedades dielétricas Quando.2.2.1.2. onde aplicável.3. à tensão nominal do sistema de alimentação do circuito. 7. . a tensão suportável nominal de impulso for declarada pelo fabricante.4. 3. método A. onde conseqüências graves de uma falha de isolação têm que ser levadas em conta. com um mínimo de 10 mm2. NOTA 2 Para materiais de isolação inorgânicos. Porém. sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário. 7. NOTA 2 Para certas aplicações em que a corrente no condutor neutro pode alcançar valores elevados.1 não se aplica (ver nota 2 de tabela A.1. independente do número de nervuras. 7.6 Espaçamentos entre circuitos distintos Para dimensionar as distâncias de isolação. No caso onde os condutores externos para circuitos eletrônicos com baixos níveis de correntes e tensões (menos que 1 A e menos de 50 VCA ou 120 VCC) tenham que ser conectados a um CONJUNTO. 7. NOTA 1 Para outros condutores que não sejam de cobre.1 normalmente são adequadamente dimensionados. c) Aplicações especiais Os circuitos previstos para certas aplicações. Nas circunstâncias onde o uso deste tamanho máximo de condutor de alumínio impede a utilização plena da corrente nominal do circuito. grandes instalações de iluminação fluorescente. no caso de cabos com múltiplos condutores.NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 19 Os grupos de materiais são classificados como segue. que podem requerer terminais de conexão maiores. convém que os riscos de descarga disruptiva sejam considerados. igual à 100% da capacidade de condução de corrente do condutor fase.1. acomodação adequada dos condutores.3 O espaço disponível para ligações elétricas deve permitir conexão adequada dos condutores externos do material indicado e.1.1). vidro ou cerâmicas.2 Na ausência de um acordo especial entre o fabricante e o usuário.3. poluição no microambiente) utilizados de tal modo para obter uma tensão de isolamento mais alta que a tensão nominal de isolamento dada aos circuitos. .3. em circuitos trifásicos e com neutro. 7. por exemplo. para o material de isolação usado. 7. Os condutores não devem ser submetidos a esforços que reduzam a sua vida útil. de escoamento e de isolação sólida entre circuitos distintos.9. a tabela A.18): Grupo de material I Grupo de material II Grupo de material IIIa Grupo de material IIIb 600 < CTI 400 < CTI < 600 175 < CTI < 400 100 < CTI < 175 NOTA 1 Os valores de CTI se referem aos valores obtidos conforme a IEC 60112. deve ser usada a tensão mais alta (tensão suportável nominal de impulso para distâncias de isolação e isolação sólida associada. será necessário. b) Uso de nervuras Uma distância de escoamento pode ser reduzida a 0.3 Terminais de conexão para condutores externo 7. seja mantida. possível por acordo especial entre o fabricante e o usuário.1. e tensão nominal de isolamento para distâncias de escoamento). que não trilham. devem ter um ou mais dos fatores de influência da tabela 16 (distâncias. materiais isolantes.3.1.2).8 do valor da tabela 16 usando nervuras de altura mínima de 2 mm. conforme tabela 16. conectores etc. os terminais de conexão que atendem aos tamanhos máximos de condutores dados na coluna c da tabela A.4 Salvo acordo em contrário entre o fabricante e o usuário. prover meios de conexão para condutor de alumínio de tamanho imediatamente superior.1. ou ambos.1 O fabricante deve indicar se os terminais de conexão são apropriados para conexão de condutores de cobre ou de alumínio. os terminais de conexão do condutor neutro deve permitir a conexão de condutores de cobre que têm uma capacidade de condução de corrente igual à metade da capacidade de condução de corrente do condutor fase.3. de acordo com a gama de valores do índice de resistência à trilha (CTI) (ver 2. por exemplo. A largura mínima da nervura é determinada por requisitos mecânicas (ver seção F.) que assegurem que a pressão de contato necessária correspondente à corrente nominal e a corrente de curto-circuito do dispositivo e ao circuito. as distancias de escoamento não precisam ser maiores que suas distancias de escoamento associadas. Os terminais de conexão devem ser tais que os condutores possam ser conectados por meios (parafusos. os terminais de conexão devem ser capazes de acomodar condutores da menor à maior seção correspondente à corrente nominal (ver anexo A). Onde são usados condutores de alumínio. pode ser necessário um condutor neutro que tenha a mesma capacidade de condução de corrente dos condutores fase. se o tamanho do 2 condutor fase excede 10 mm . se o tamanho do último é menor ou igual a 2 10 mm . convém que as seções acima sejam substituídas por seções de condutividade equivalentes.2. Porém.. o grau de proteção indicado pelo fabricante se aplica ao CONJUNTO completo quando for instalado conforme as instruções do fabricante (ver também 7. IP3X.3.. se necessário. por pessoal autorizado (ver 7.2. são preferidas as seguintes referências de IP: IP00.3. 7.) para prevenir condensação prejudicial dentro do CONJUNTO. furos de dreno etc.3 Elevação da temperatura Os limites de elevação da temperatura dados na tabela 2 se aplicam às temperaturas do ar ambiente igual ou menor que 35°C e não devem ser excedidos pelos CONJUNTOS quando são verificados conforme 8.1.6).2. 7. de acordo com a IEC 60529.1 Grau de proteção 7. especificar o(s) grau(s) de proteção contra contato direto. eles devem ser dispostos próximos dos terminais de conexão dos condutores fase correspondentes. nenhum código IP pode ser dado. 7.6). as medidas de proteção especificadas contra contato e grau de proteção devem ser obtidas. de condutores de proteção e de condutores PEN.2.2.1.1. Exemplo: IP00. o grau de proteção especificado deve ao mesmo tempo ser mantido (para dispositivos incorporados. devem ser projetadas de tal forma que.6. nas condições que necessitam a acessibilidade para partes internas do CONJUNTO em serviço.7 Identificação de terminais de conexão É recomendado que identificação de terminais de conexão esteja conforme a IEC 60445. penetração de corpos sólidos estranhos e líquidos.2.6 Aberturas para cabos de entrada. o segundo número característico deve ser pelo menos 3. Isto implica a seleção de meios de entrada apropriados para a aplicação. a menos que as verificações apropriadas possam ser feitas de acordo com a IEC 60529 ou sejam usados invólucros pré-fabricados ensaiados. quando os cabos forem instalados corretamente. 7. IP4X. também. 7.6 Para PTTA. separadamente. 7.3.4 Salvo especificação em contrário.2.1. na face de serviço.2.3.2 O grau de proteção de um CONJUNTO fechado deve ser pelo menos IP2X.5 e a temperatura do ar ambiente fora do CONJUNTO. 7. que não têm nenhuma proteção suplementar..20 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 7. 7. devem ser feitos arranjos apropriados (ventilação e/ou aquecimento interno. ver 7.2. placas de fechamento etc. onde não há nenhum requisito para proteção contra penetração de água. IP5X.2 Invólucro e grau de proteção 7.1.5 Se são providos meios de conexão de neutro de entrada e de saída. NOTA Para instalação ao tempo. por exemplo. Para CONJUNTOS com partes móveis e/ou extraíveis.6. 7.2. por exemplo.2 Medidas para levar em consideração a umidade atmosférica No caso de um CONJUNTO para instalação ao tempo e no caso de um CONJUNTO fechado para instalação abrigada destinada ao uso em locais com umidade alta e temperaturas com grandes variações. o fabricante deve indicar o grau de proteção daquela parte. lacrando a superfície de montagem aberta de um CONJUNTO.1. . face de serviço IP20. como especificado pelo fabricante. Para CONJUNTOS de uso abrigado.2. 7.1.1.5 Se o grau de proteção de uma parte do CONJUNTO.4). NOTA A elevação da temperatura de um elemento ou de uma parte é a diferença entre a temperatura deste elemento ou da parte medida conforme 8.3 Para CONJUNTOS de uso ao tempo.2.4. diferir daquele da parte principal.1. depois de instalado conforme as instruções do fabricante. ver 7.3.1.1 O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO contra contato com partes energizadas. penetração de corpos sólidos estranhos e líquidos é indicado pela designação IP. IP2X..4.1. proteção suplementar pode ser cobertura ou algo semelhante.1. O fabricante deve. ou conforme instruções do fabricante.1. Salvo especificação em contrário.NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 21 Tabela 2 . sub-conjuntos eletrônicas (por exemplo.1. 7.influência da temperatura do condutor no dispositivo conectado a ele. que são acessíveis somente após a abertura do CONJUNTO. Aquelas medidas de proteção que são de importância particular para um CONJUNTO são reproduzidas abaixo.4 Proteção contra choque elétrico Os requisitos seguintes são destinados para assegurar que as medidas de proteção exigidas são obtidas quando um CONJUNTO é instalado em um sistema.4. . é permitido um aumento na elevação da temperatura de 10 K. natureza e tratamento de superfície do material de contato. influência possível em equipamento adjacente. 2) O limite de elevação da temperatura de 70 K é um valor baseado no ensaio convencional de 8. Meios de operação manual: de metal de material isolante 15 25 3) 3) Invólucros e fechamentos externos acessíveis: superfícies de metal superfícies isolantes 30 40 4) 4) Disposição particular para terminais de conexão do tipo plugue e Determinado pelo limite de tempeatura dos componentes do 5) tomada equipamento do qual eles fazem parte 1) O termo “componentes incorporados” significa: dispositivos de manobra e comando convencionais. natureza e disposição.Limites de elevação da temperatura Partes dos CONJUNTOS Elevação da temperatura K Componentes incorporados 1) Conforme requisitos pertinentes para os componentes individuais. que não serão iguais aos adotados para o ensaio. 7. levando em conta as necessidades específicas dos CONJUNTOS.2.4. por exemplo alavanca de emergência. e pode resultar uma elevação da temperatura diferente nos terminais e pode ser requerida ou aceita. do tipo. . Meios de operação manual internos dos CONJUNTOS. amplificador operacional).1 Proteção por extra-baixa tensão de segurança (Ver seção 411. . partes do equipamento (por exemplo. se tiver.1 da IEC 60364-4-41. 5) 4) 3) Isso permite um grau de flexibilidade em relação ao equipamento (por exemplo dispositivos eletrônicos) que é sujeito a limites de elevação da temperatura diferentes daqueles normalmente associados com manobra e comando.) . no caso de fechamentos e invólucros que são acessíveis mas não necessitam ser tocados durante a operação normal.terminais de conexão. ponte retificadora. levando em conta a temperatura no CONJUNTO 70 2) Terminais para condutores isolados externos Barramentos e condutores. unidade de suprimento de energia estabilizada. em detalhes. Onde os terminais de conexão do componente incorporado também são os terminais dos condutores isolados externos.limite de temperatura admissível dos materiais isolantes em contato com o condutor. em conformidade com a especificação pertinente. alavanca de extração que não são operadas freqüentemente. o menor limite correspondente à elevação da temperatura deve ser aplicado.1 Proteção contra contato direto e indireto 7.resistência mecânica do material condutor. regulador. circuito impresso). Um CONJUNTO usado ou ensaiado sob condições de instalação pode ter terminais de conexão. é permitida elevação da temperatura mais alta. As medidas de proteção geralmente aceitas se referem à IEC 60364-4-41. terminais de conexão de partes removíveis Limitado por: ou extraíveis que conectam aos barramentos . a) Remoção.2. não são. isso pode requerer informações fornecidas pelo fabricante. devem ser desconectadas antes que a porta possa ser aberta.2.4. fechamentos e semelhantes). em serviço normal. de pelo menos IP2X ou IPXXB. esmaltes e produtos semelhantes. eles devem ter estabilidade e durabilidade suficientes para resistir às solicitações e aos esforços prováveis de acontecerem em serviço normal. sem o uso de uma chave ou de uma ferramenta e sem desligamento. NOTA Exemplos são componentes elétricos embutidos na isolação. ver alínea d)) e 7. levando em conta os requisitos especificados nas subseções seguintes. NOTA Informações dadas nos catálogos do fabricante pode tomar lugar do tal acordo. passando por este obstáculo com a mão.4. - . Não deve ser possível remover o obstáculo. por motivo de operação. Porém.2.8) Proteção contra contato direto pode ser obtida por meio de medidas de construção adequada no próprio CONJUNTO ou por meio de medidas adicionais a serem tomadas durante a instalação.22 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 7. Uma ou mais medidas de proteção definidas abaixo podem ser selecionadas. no momento em que a porta é aberta.2 Todas as barreiras e invólucros devem ser firmemente presos no lugar.2. armações. exceto pelo uso de uma chave ou de uma ferramenta. elétricos e térmicos que a isolação pode ser submetida em serviço. tamanho e arranjo.1.2. Exemplo: Por travamento da(s) porta(s) com um secionador. exceto pelo uso de uma chave ou de uma ferramenta.2. que só pode ser removido através de sua destruição. onde a tensão cumpre as condições de extra-baixa tensão de segurança. A escolha da medida de proteção deve ser objeto de acordo entre o fabricante e o usuário.4.2. só deve ser possível se as condições seguintes são cumpridas (ver 7. Pinturas. a remoção. o travamento deve ser restabelecido automaticamente ao fechar novamente a(s) porta(s). exceto anulando o travamento ou usando uma ferramenta.6. partes energizadas.2. capaz de resistir. isto deve estar conforme um dos requisitos seguintes. vernizes. este obstáculo não necessita impedir pessoas de entrar em contato. o CONJUNTO for equipado com um dispositivo que permite às pessoas autorizadas obterem acesso às partes energizadas enquanto o equipamento está com tensão. involuntariamente. Em sistemas TN-S. Pode ser necessário prover etiquetas de advertência.4. abertura ou retirada deve necessitar uso de uma chave ou de uma ferramenta. Um exemplo de medidas adicionais a serem tomadas é a instalação de um CONJUNTO aberto. sem reduzir as distâncias de isolação conforme 7. A distância entre os meios mecânicos providos para proteção e as partes energizadas que eles protegem não deve ser menor que os valores especificados para as distancias de escoamento e de isolação em 7. abertura de invólucros ou retirada de partes de invólucros (portas. isoladamente. Esta isolação deve ser feita de material apropriado.1. o condutor PEN não deve ser isolado ou interrompido. não precisam ser protegidas. tampas. Não deve ser possível remover este obstáculo ou obturador. 7. em um local onde só é permitido acesso ao pessoal autorizado. considerados para prover uma isolação adequada para proteção contra choque elétrico. 7. Em sistemas TN-C. 7.4. de tal maneira que elas não possam ser tocadas involuntariamente. sem provisões adicionais. 7. Este obstáculo ou obturador deve atender aos requisitos de 7.4. Se.1 (para exceções.4. de forma durável.2. a menos que os meios mecânicos sejam de material isolante. abertura ou retirada. cabos. as partes energizadas não protegidas por outra medida de proteção.4. 7.1 Proteção por isolação de partes energizadas Partes energizadas devem ser completamente cobertas com um material isolante.6): um obstáculo deve ser provido atrás da barreira ou dentro do invólucro para impedir as pessoas de tocar.4.4. c) O CONJUNTO deve incluir um obstáculo interno ou obturador (guilhotina) que protege todas as partes energizadas.2. intencionalmente.2.2.2 Proteção contra contato direto (ver 2.2. b) Todas as partes energizadas que podem ser tocadas involuntariamente.2.2 Proteção por barreiras ou invólucros Os requisitos seguintes devem ser cumpridos. de forma que ela(s) só pode(m) ser aberta(s) quando o secionador estiver aberto e não deve ser possível fechar o secionador enquanto a porta estiver aberta. o condutor neutro necessita não estar isolado ou interrompido (ver IEC 60364-4-46).3 Onde for necessário realizar a remoção de barreiras. quando a porta estiver aberta.2. depois da porta ser aberta. Ele deve ser fixado na posição ou deve deslizar para a posição. geralmente. d) Onde quaisquer partes atrás de uma barreira ou dentro de um invólucro necessitar de manuseio ocasional (como substituição de uma lâmpada ou de um fusível). aos esforços mecânicos.1 Toda superfície externa deve apresentar um grau de proteção contra contato direto. Levando em conta a sua natureza.2. 1.4.1. Os requisitos a serem cumpridos são dados nas subseções seguintes.1 Proteção usando circuitos de proteção Um circuito de proteção em um CONJUNTO consiste de um condutor de proteção separado. c) .ou porque elas são de tamanho pequeno (aproximadamente 50 mm por 50 mm) ou localizadas de tal forma que exclui qualquer contato com as partes energizadas. ver seção 412.1.3. a menos que sejam utilizados CONJUNTOS com ensaio de tipo ou que a verificação da corrente de curtocircuito não é necessária. geralmente.4.2. as conexões metálicas aparafusadas e dobradiças habitualmente usadas são consideradas suficientes para assegurar a continuidade.4. sejam feitos ou cobertos de material isolante.1. .1. 7.3. estas superfícies são consideradas suficientes para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção.4.3.3 Meios de operação manual (alavancas.3. portas. para atender estes requisitos.3. se as precauções tomadas garantirem boa condutividade permanente e uma capacidade de condução de corrente suficiente para suportar a corrente de fuga à terra.1 Devem ser tomadas precauções construtivas para assegurar continuidade elétrica entre as partes condutoras expostas do CONJUNTO (ver 7.4. não precisam ser conectadas aos circuitos de proteção. não podem ser consideradas que são isoladas adequadamente.3 Proteção contra contato indireto (ver 2.1 a 8. ou provido com isolação adicional. deve ser usado um condutor de proteção separado para o circuito de proteção e deve ser disposto de tal forma em relação ao barramento que os efeitos das forças eletromagnéticas sejam desprezíveis.3.5 Continuidade de circuitos de proteção deve ser assegurada diretamente por interconexões efetivas ou por meio de condutores de proteção..ou porque elas não podem ser tocadas em grandes superfícies ou agarradas com a mão. A continuidade do circuito de proteção de uma parte extraível deve permanecer efetiva da posição conectada para a posição desconectada (posição isolada) inclusive.6. volantes etc. É preferível que partes dos meios manuais de operação. Para tampas. 7. Em particular.) devem ser: ou conectados eletricamente.proteção contra as conseqüências de falhas em circuitos externos alimentados pelo CONJUNTO.proteção contra as conseqüências de falhas dentro do CONJUNTO.3.2 Certas partes condutoras expostas de um CONJUNTO que não constituem um perigo . rebites e placa de identificação.3 Proteção por obstáculos Esta medida se aplica para CONJUNTOS abertos. 7.3 da IEC 60364-4-41.4. 7. NOTA Convém que não sejam usados condutos metálicos flexíveis como condutores de proteção. Para PTTA. contanto que nenhum equipamento elétrico seja conectado a elas. que os separam de outras partes condutoras do CONJUNTO.2.1. que pode circular no CONJUNTO.1. b) Quando partes removíveis ou extraíveis forem equipadas com superfícies de suporte metálico. 7. por exemplo.2.3. o uso de condutores de proteção.4.5) e entre estas partes e os circuitos de proteção da instalação (ver 7. Provê o seguinte: .NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 23 7. por exemplo. 7.4. independentemente do tamanho deles.3. Esta isolação deve ter um valor nominal igual ou maior que a tensão nominal de isolamento do dispositivo associado. de partes condutoras da estrutura ou ambos.4. com as partes conectadas aos circuitos de proteção. Também se aplica a eletroímãs de contatores ou relés.9) O usuário deve indicar a medida de proteção que é aplicada para a instalação em que o CONJUNTO será utilizado. Isto se aplica a parafusos. para manutenção de rotina. placas de fechamento e semelhantes. de uma maneira segura e permanente. é chamada atenção à IEC 60364-4-41. 7. conforme 8.3. .6). certas partes de disparadores etc.3. a) Quando uma parte do CONJUNTO é removida do invólucro.4. Precauções podem ter que ser tomadas para garantir boa condutividade permanente. onde são especificados os requisitos para proteção contra contato indireto para a instalação completa. contanto que a pressão exercida sobre elas seja suficientemente alta.1. os circuitos de proteção para o restante do CONJUNTO não devem ser interrompidos.1. Meios usados para montagem das várias partes metálicas de um CONJUNTO são considerados como suficientes para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção. núcleos magnéticos de transformadores (a menos que eles sejam providos com um terminal para conexão ao condutor de proteção). que normalmente são agarrados com a mão durante operação. para a tensão nominal de isolamento do equipamento.4 Partes metálicas cobertas com uma camada de verniz ou esmalte. Porém.7. 7. deve ser dada particular atenção ao perigo de corrosão eletrolítica. No caso de invólucros e condutores de alumínio ou liga de alumínio. Tabela 3 .1.Seção de condutores de proteção (PE. os circuitos de proteção dentro de um CONJUNTO não devem incluir dispositivo de secionamento (interruptor. PEN) for feito do mesmo metal dos condutores fase. PEN) cuja seção depende da seção do condutor de alimentação do equipamento ligado e que está de acordo com a tabela 3A. os condutores de proteção (PE. Se não for. também. Para condutores PEN. para assegurar a continuidade das partes condutoras expostas com condutores de proteção externos.4. invólucros etc. É recomendado que estas partes sejam providas com um condutor de proteção (PE.3.).4.1. não devem ter nenhuma outra função. deve ser determinada por um dos métodos seguintes. eletricamente equivalente à seção mínima especificada em 7. deve se aplicar os requisitos adicionais seguintes: a seção mínima deve ser 10 mm Cu ou 16 mm Al. ser nus e. NOTA Especiais precauções podem ser necessárias com as partes metálicas do CONJUNTO. os condutores PEN não precisam ser isolados dentro de um CONJUNTO. PEN) correspondente Sp mm 2 16 35 S 16 S/2 200 S/4 S ! 400 S ! 800 S ! 800 Os valores da tabela 3 só são válidos se o condutor de proteção (PE. deve. Quando o invólucro do CONJUNTO é usado como parte de um circuito de proteção. PEN) não deve ser menor que o valor apropriado. devem ser tomadas medidas para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção. com exceção dos casos mencionados na alínea f).7 A seção dos condutores de proteção (PE.). Os meios de conexão. devem ser providos meios para assegurar a continuidade elétrica entre as partes condutoras expostas (o circuito de proteção) do CONJUNTO e a blindagem de metal dos cabos de conexão (conduto de aço. camadas de pó. Em princípio. a seção deste invólucro deve ser.24 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Se dispositivo com uma tensão que excede os limites de tensão extra-baixa for conectado nas tampas. Os únicos meios permitidos nos circuitos dos condutores de proteção são ligações que são removíveis por meio de uma ferramenta e acessíveis só por pessoal autorizado (podem ser requeridos certos ensaios para estas ligações).3. portas. Se a aplicação desta tabela conduzir a tamanhos não normalizados. é assumido que as correntes do neutro não excedem 30% das correntes de fase. PEN) em um CONJUNTO. Uma conexão elétrica equivalente. devem ser projetadas de forma que elas sejam capazes de resistir aos esforços térmicos e dinâmicos mais elevados que podem ocorrer no local de utilização do CONJUNTO. especialmente projetada para este propósito (contato corrediço. salvo especificação em contrário. trilhos de montagem de cobre ou de alumínio podem ser usados como condutores PEN. PEN) de seção superior mais próximo devem ser usados. Onde a continuidade pode ser interrompida por meio de conectores ou dispositivos de encaixe.3. dentro do CONJUNTO. partes estruturais não devem ser usadas como um condutor PEN. onde exigido.1. a seção do condutor de proteção (PE. No caso de CONJUNTOS com estruturas condutoras. d) Todas as partes do circuito de proteção. apropriados para conexão de condutores de cobre..6 Os terminais de conexão para condutores de proteção externos e blindagem devem. pelo menos. a) A seção dos condutores de proteção (PE.. indicado na tabela 3. dobradiças protegidas contra corrosão). por exemplo. bainha de chumbo etc. PEN) deve ser determinado de modo a obter uma condutância equivalente àquela que resulte da aplicação da tabela 3. PEN) Seção de condutores fase S mm S! 16 < 35 < 400 < S! 2 Seção mínima de condutores de proteção (PE. Um terminal de conexão separado.4. o circuito de proteção só deve ser interrompido depois que os condutores energizados forem interrompidos e a continuidade deve ser restabelecida antes dos condutores energizados serem reconectados. de tamanho adequado. particularmente placas sobrepostas. e) f) g) 7. 2 2 . placas de cobertura etc. Se a tabela 3 for aplicável para condutores PEN. secionador etc. na qual se pretende conectar condutores externos. onde são usados acabamentos resistentes à abrasão. ser considerada satisfatória. deve ser provido para o(s) condutor(es) de proteção de saída de cada circuito. 7.9). grandes instalações de iluminação fluorescentes. ver 7.4. um condutor PEN que tenha a capacidade de condução de corrente igual ou maior que a capacidade dos condutores fase pode ser necessário.9 Condutores para certos dispositivos de proteção. que não requerem um circuito de proteção: .NBR IEC 60439-1:2003 - Cópia não autorizada 25 para certas aplicações em que a corrente no condutor PEN pode alcançar valores elevados.3.1 da IEC 60364-4-41. devem ser conectadas ao circuito de proteção do CONJUNTO para ligação à massa por um condutor. que não podem ser conectadas ao circuito de proteção pelos meios de fixação do dispositivo.4.separação elétrica de circuitos. . devem ser cuidadosamente isolados.1. 7.4. PEN).3. por exemplo. sujeito a acordo especial entre o fabricante e o usuário.2. as condições seguintes têm que ser satisfeitas simultaneamente: 1) quando o ensaio é realizado de acordo com 8. a dispositivos de detecção de falta de tensão de operação e.2 Proteção por isolação total* a) b) ) Para proteção por isolação total. 7.2.4.3.2. em nenhum ponto. b) A seção do condutor de proteção (PE. que deve O invólucro deve ser feito de um material isolante que é capaz de resistir aos esforços mecânicos.3. 7.3.5 da IEC 60364-4-41. pode se aplicar à conexão de terra do neutro do transformador. cuja seção é escolhida de acordo com a tabela 3A. sob condições normais ou especiais de serviço (ver 6. inclusive os condutores que os conectam a um eletrodo de terra separado.2. contra contato indireto.) 7. isto é equivalente a equipamento classe II.8 No caso de um CONJUNTO conter partes estruturais.3..2. c) _______________ * De acordo com 413. de modo que haja a possibilidade que uma tensão de falha surgir fora do invólucro. NOTA É chamada atenção às precauções especiais a serem tomadas na aplicação dos requisitos relativos a tais dispositivos.1. Isto se aplica. armações. devem ser satisfeitos os seguintes requisitos. PEN) causar uma elevação da temperatura que tenda a prejudicar este condutor ou a sua continuidade elétrica.4.5 4 6 10 * S = seção do condutor fase (mm ). de material condutor. o valor da impedância do circuito com falha deve cumprir as condições requeridas para a operação do dispositivo de proteção.2). 2) as condições de operação do dispositivo de proteção elétrica devem ser escolhidas de forma que elimine a possibilidade da corrente de fuga no condutor de proteção (PE.1 e 6.1. O invólucro não deve ser perfurado. 7. .4.Seção do condutor de cobre para conexão à massa Corrente nominal de operação Ie A Seção mínima de um condutor para conexão à massa mm S* ) 2 Ie ! 20 20 < 25 < 32 < 63 < ) Ie ! 25 Ie ! 32 Ie ! 63 Ie 2 2. Tabela 3A .10 Partes condutoras acessíveis de um dispositivo. Para a determinação da seção dos condutores de proteção (PE.isolação total. se existir. por partes condutoras. O invólucro deve portar o símbolo ser visível do exterior. também. PEN) deve ser calculada com a ajuda da fórmula indicada no anexo B ou deve ser obtida por algum outro método.2 Proteção por outras medidas do que pelo uso de circuitos de proteção CONJUNTOS podem prover proteção contra contato indireto por meio das medidas seguintes.1. invólucros etc.1. e deve ser resistente ao envelhecimento e à chama. ) .4. por exemplo. por ensaio.3.1 Separação elétrica de circuitos (Ver seção 413. por exemplo. não precisa ser isolado destas partes (para exceções.4. um condutor de proteção. elétricos e térmicos para os quais está sujeito a ser submetido. O dispositivo deve ser completamente fechado em material isolante. têm que atravessar o invólucro. Estes requisitos devem ser complementares às medidas de proteção especificadas em 7. um grau de proteção IP3XD* . deve fechar todas as partes energizadas. das partes energizadas. 7. dentro do CONJUNTO. este obstáculo não deve ser removível. 7.6. O invólucro deve dar. em menos de 5 s. também devem ser isoladas das partes energizadas pela tensão nominal de isolamento e. pelo menos.3). Isto também se aplica a um componente. _______________ *) Ver IEC 60529.4. não devem ser considerados perigosos. da ordem de 1 m. exceto com o uso de uma ferramenta. as partes condutoras expostas e as partes que pertencem a um circuito de proteção. se aplicável. Se um atuador for feito de metal (seja coberto por material isolante ou não). mas também com as partes condutoras expostas que ficam acessíveis só após o fechamento ter sido aberto. que por razões de construção. deve ser provido um obstáculo de material isolante. e) Partes condutoras expostas. pelo uso de ferramentas ou anulando o travamento (ver 7.2. o qual é estendido a equipamento elétrico conectado no lado da carga do CONJUNTO. devem ser providos os terminais necessários para conectar os condutores de proteção externos e identificados por marcação apropriada. ele deve ser provido de isolação pela tensão nominal de isolamento e. Dentro do invólucro. se aplicável.).26 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Isto significa que as partes metálicas. depois de desconectado da fonte.. mesmo que ele tenha um terminal de conexão para um condutor de proteção. elas não devem ser incluídas em uma medida de proteção envolvendo o uso de um circuito de proteção. pela tensão suportável nominal de impulso de todos os circuitos do CONJUNTO. o condutor de proteção e seu terminal devem ser isolados das partes energizadas e as partes condutoras expostas da mesma maneira. quando o CONJUNTO está pronto para operação e conectado à alimentação. no lado de dentro ou no lado de fora do invólucro.7. quando o CONJUNTO ou parte dele está sob tensão.2. para retardo de desligamento de relés etc.1 e 2.2) Passagens de operação e de manutenção para o interior de um CONJUNTO têm que cumprir com os requisitos da IEC 60364-4-481. NOTA Espaço dentro dos CONJUNTOS de profundidade limitada. f) 7. de tal ) maneira que elas não possam ser tocadas. como os usados para extinção de arco. não devem ser conectadas ao circuito de proteção. pela tensão suportável nominal de impulso de todos os circuitos do CONJUNTO. não é considerado como passagem. devem ser isoladas. Se as portas ou os fechamentos do invólucro podem ser abertas. de material isolante. pela tensão nominal de isolamento e. que dará proteção contra contato não intencional não somente com as partes energizadas acessíveis. pela tensão suportável nominal de impulso de todos os circuitos do CONJUNTO. se aplicável. por exemplo.4. fundamentalmente.1 Requisitos relativos a acessibilidade para inspeção e operações semelhantes O CONJUNTO deve ser projetado e organizado de tal modo que certas operações podem ser executadas.7. como hastes de atuadores. NOTA Isto implica que os requisitos acordados são válidos quando uma pessoa autorizada pode obter acesso a um CONJUNTO. passar por um CONJUNTO.4. conforme acordo entre o fabricante e o usuário. sem o uso de uma chave ou de uma ferramenta.4.4.6 Requisitos relativos a acessibilidade em serviço por pessoal autorizado Para acessibilidade em serviço por pessoal autorizado. sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário. 7. Pequenos capacitores. . entretanto.4. d) O invólucro.5 Passagens de operação e de manutenção para o interior dos CONJUNTOS (ver 2.4 Descarga de cargas elétricas Se o CONJUNTO contiver equipamentos que podem reter cargas elétricas perigosas depois que eles forem desligados (capacitor etc. um ou mais dos requisitos seguintes devem ser cumpridos. NOTA Contato não intencional não é considerado perigoso se as tensões resultantes de cargas estáticas diminuírem abaixo de 120 VCC. cujas partes condutoras expostas são isoladas. isto é. quando o CONJUNTO está em serviço e sob tensão. qualquer de suas partes metálicas que possam ficar acessíveis no caso de falha de isolação. Se um condutor de proteção. Se um atuador for feito. é requerida uma placa de advertência. 3. fusíveis limitadores de corrente ou outros dispositivos de manobra limitadores de corrente). por exemplo. que é objeto de acordo entre o fabricante e o usuário. que podem ser incorporados no CONJUNTO ou podem ser dispostos fora dele. A extensão do barramento e conexão de unidades adicionais para sua alimentação de entrada não deve ser feita sob tensão. a menos que as exceções dadas em 8.6. é recomendado usar arranjos com ensaios de tipo. certas operações para localização de falhas. resultantes de correntes de curto-circuito até os valores nominais. substituição de fusíveis. com o resto do CONJUNTO.2. a corrente de curto-circuito suportável de tais partes (ver 8. Para PTTA. - 7. 7.2. se aplicam os requisitos especificados em 7. acordada entre o fabricante e o usuário. devem ser tomadas algumas medidas. A escolha das medidas. esta subseção se aplica principalmente a equipamento em CA. competência do pessoal autorizado. convém que os dispositivos de proteção contra curto-circuito tenham capacidade de interrupção suficiente em cada polo à tensão entre fases. ) . conexões dos condutores e marcações. onde o uso de arranjos com ensaios de tipo não são possíveis. regras dos locais da instalação etc.3. ) Quando encomendar um CONJUNTO. fusíveis ou combinação de ambos. É recomendado que partes prováveis de serem removidas para manutenção tenham. depende de fatores tais como: condições de serviço. para eliminar dupla falha à terra.4. Em casos excepcionais.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Tais operações podem ser: inspeção visual de: • • • dispositivos de manobra e outros componentes.4. uso de barreiras projetadas e dispostas para proteger contra contato direto com os equipamentos em CONJUNTOS ou grupos funcionais adjacentes. 27 ajustagem de relés. ainda sob tensão.4.6. disjuntores.3 sejam aplicáveis. com unidades ou grupos funcionais adjacentes ainda sob tensão. substituição de lâmpadas de sinalização.2.6) deve ser verificada por meio de extrapolação de arranjos de ensaios semelhantes (ver IEC 60865 e IEC 61117). barramento.5. Estes requisitos também se aplicam para a inserção e a conexão de cabos de saída adicionais. NOTA A corrente de curto-circuito pode ser reduzida pelo uso de dispositivos limitadores de corrente (indutâncias. inserção de meios adicionais de proteção fornecidos ou especificados pelo fabricante. embora o objeto principal seja evitar tal arco por projeto apropriado ou limitar sua duração. meios de fixação imperdíveis.1 a 8. tanto quanto possível. sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário.2. freqüência de manutenção.6. ________________ * Ver IEC 60364-3.3. em um CONJUNTO ou grupo funcional desconectado do CONJUNTO. com unidades ou grupos funcionais adicionais. por exemplo. Tais medidas incluem a seleção de uma forma apropriada de separação (ver 7. uso de compartimentos para cada CONJUNTO ou grupo funcional. o usuário deve especificar as condições de curto-circuito no ponto da instalação. NOTA Para CONJUNTOS destinados a serem usados em sistemas IT* . a menos que o projeto do CONJUNTO permita tais conexões.2 Requisitos relativos a acessibilidade para manutenção Para permitir a manutenção.1 Generalidades CONJUNTOS devem ser construídos de maneira a resistir aos esforços térmicos e dinâmicos. 7.1. medição de tensão e de corrente com dispositivos adequadamente projetados e isolados. CONJUNTOS devem ser protegidos contra correntes de curto-circuito por meio de. NOTA É desejável que o grau mais alto possível de proteção para pessoa seja provido no caso de uma falha que conduza a formação de arco dentro de um CONJUNTO. por exemplo.2.1.7) e que também pode ser: espaço suficiente entre o CONJUNTO ou o grupo funcional considerado e as unidades funcionais ou os grupos adjacentes. disparadores e dispositivos eletrônicos. Requisitos relativos a equipamento em CC estão em estudo. ajustes e indicações de relés e disparadores.3 Requisitos relativos a acessibilidade para extensão sob tensão Quando é requerido possibilitar uma extensão futura do CONJUNTO. quando os cabos existentes estão sob tensão.5 Proteção contra curto-circuito e corrente suportável de curto-circuito NOTA Por enquanto. 7. onde possível. o fabricante deve definir a corrente suportável de curtocircuito como segue.).2 1.1. 2 corrente de corte. 7.s.3. 7.6).5.5. corrente máxima de interrupção. Em locais especiais. em cada unidade de saída e no barramento. 7.4 Coordenação dos dispositivos de proteção contra curto-circuito 7. b) c) corrente nominal condicional de curto-circuito (ver 4. e para um CONJUNTO que tem uma unidade de entrada e uma ou mais unidades de saída para máquinas girantes de alta potência.2. convém que o ajuste ou a seleção dos dispositivos de proteção contra curto-circuito dentro do CONJUNTO seja.5. a corrente suportável de curto-circuito pode ser indicada em cada uma das unidades de entrada conforme 7.5.2 Para CONJUNTOS em que o dispositivo de proteção contra curto-circuito não está incorporado na unidade de entrada.1 Para um CONJUNTO que tem só uma unidade de entrada.5). as quais é provável estarem funcionando simultaneamente. . sem afetar os outros circuitos de derivação de saída. em qualquer circuito de derivação de saída. podem ser achados valores mais baixos de fator de potência. Informações dadas no catálogo do fabricante pode substituir o tal acordo.28 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 7. 4. o fabricante deve declarar 2 as características do dispositivo (corrente nominal. Este valor não deve exceder a(s) característica(s) nominal(is) (ver 4.2. o fabricante deve indicar a corrente suportável de curto-circuito de uma ou mais maneiras seguintes: a) corrente suportável nominal de curta duração junto com o tempo associado.7 2 2.4. a relação entre a corrente suportável nominal de curta duração e o tempo associado é 2 determinado pela fórmula I t = constante.2. I t etc.5. as quais não é provável estarem funcionando simultaneamente. na proximidade de transformadores ou de geradores. o fabricante deve indicar o valor máximo permissível da corrente presumida de curto-circuito nos terminais da unidade de entrada.3. corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (ver 4.s. 7.1 Para CONJUNTOS com dispositivo de proteção contra curto-circuito (SCPD) incorporado em uma unidade entrada.) dos dispositivos de proteção contra curto-circuito necessários para a proteção do CONJUNTO. assim.25 0.2 Para um CONJUNTO que tem várias unidades de entrada. deve ser feito um acordo especial para determinar os valores da corrente de curto-circuito em cada unidade de entrada. contanto que o valor de pico não exceda a corrente suportável nominal de crista. da corrente de curto-circuito kA I ! 5 < 10 < 20 < 50 < I ! I ! I ! I 5 10 20 50 0.2. e corrente suportável nominal de crista (ver 4. da corrente de curto-circuito.1 A coordenação de dispositivos de proteção deve ser objeto de um acordo entre o fabricante e o usuário.Valores normalizados para o fator n Valor r.2 Informação concernente à corrente suportável de curto-circuito 7.3 Para um CONJUNTO que tem várias unidades de entrada. I t etc. 7. o fabricante deve indicar o tempo máximo de retardo e o ajuste à corrente presumida de curto-circuito. é assumido que são usados fusíveis com as mesmas características. seja eliminada pelo dispositivo de manobra instalado no circuito de derivação defeituoso.2 Se as condições de operação requererem uma máxima continuidade de alimentação. por exemplo. Se for usado um disjuntor com disparador de retardo de tempo.4). Tabela 4 . onde a corrente de crista presumida máxima pode se tornar o valor limite. Se o dispositivo de proteção contra curto-circuito for fusível ou um disjuntor limitador de corrente. 7. se diferente de 1 s (ver 4.5. O fator de potência e valores de pico correspondentes devem ser os indicados em 7. NOTA Para tempos até um máximo de 3 s.5.3 Relação entre corrente suportável de crista e corrente suportável de curta duração Para determinar o esforço eletrodinâmico.5.4.2. que podem alimentar a corrente de curto-circuito.5.3 0. 7.5.1 2. corrente máxima de interrupção. graduado de tal forma que a ocorrência de curto-circuito. Para as alíneas b) e c). o valor da corrente suportável de crista deve ser obtido multiplicando a corrente de curta duração pelo fator n.5 0.5 e 4.5.2. corrente de corte.5 1.2 cos ϕ n NOTA Valores desta tabela representam a maioria das aplicações.7 0. assegurando.6). Valores normalizados para o fator n e o fator de potência correspondente são determinados na tabela 4.5.m. 4. o fabricante deve indicar as características (corrente nominal. NOTA Quando for necessária a substituição de fusíveis.1. a seletividade do sistema de proteção.m.4.3). ao invés do valor r.1. por exemplo. um curto-circuito interno entre fases ou entre fase e terra seja uma possibilidade remota. tensão suportável nominal de impulso etc. correntes nominais. 7. não causará funcionamento perigoso não intencional. de acordo com a IEC 60227-3 Contato mútuo ou contato com partes condutoras são permitidas onde não há pressão externa aplicada. por exemplo.5. Tais condutores são.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 7.5. por exemplo. pelo menos a corrente de curto-circuito.).5.4).2 Circuitos auxiliares O projeto dos circuitos auxiliares deve levar em conta o sistema de aterramento da alimentação e assegurar que uma falha à terra ou uma falha entre uma parte energizada e uma parte condutora exposta.5. os condutores dos circuitos auxiliares devem ser dispostos de tal maneira que não são esperados curtos-circuitos sob condições normais de operação (ver 7. a IEC 60227-3.5.Seleção de condutores e requisitos de instalação Tipo de condutor Requisitos Condutores nus ou condutores de único núcleo com isolação básica.5 Circuitos dentro de um CONJUNTO 7.5. Exemplos de tipos de condutores e requisitos de instalação são dados na tabela 5.6 Dispositivos e componentes de manobra instalados em CONJUNTOS 7.5. por uso de espaçadores. Os dispositivos e componentes de manobra devem ser apropriados para aplicação particular com respeito ao tipo do CONJUNTO (por exemplo. 7.5. 7. se não houver risco de dano mecânico. no lado da alimentação dos barramentos. cabos cobertos individualmente com manga contrátil ou cabos colocados individualmente em condutos de plástico Condutores isolados com material de resistência mecânica muito alta. os circuitos auxiliares devem ser protegidos contra os efeitos de curtos-circuitos.1 Seleção de dispositivos e componentes de manobra Dispositivos e componentes de manobra incorporados em CONJUNTOS devem cumprir com as normas IEC pertinentes.5.6. tendo isolação secundária adicional. 7. tendo o devido cuidado para a coordenação (ver 7. um dispositivo de proteção contra curto-circuito não deve ser aplicado se a sua operação estiver sujeita a causar perigo.1 Circuitos principais 29 7.5. tipo aberto ou fechado). bem como os componentes incluídos nestas unidades. contanto que estes condutores sejam dispostos de forma que. instalados como na tabela acima e tendo um dispositivo de proteção contra curto-circuito conectado no lado da carga podem ter até 3 m de comprimento. por exemplo.1 Os barramentos (nus ou isolados) devem ser organizados de tal forma que não seja esperado um curto-circuito interno. sob condições normais de operação. vida útil. capacidades de estabelecimento e de interrupção. cabos de acordo com a IEC 60227-3 por exemplo. Na seleção de dispositivos de proteção limitador de corrente para dispositivos de manobra incorporados. cabos de acordo com Nenhum requisito adicional.1. Não deve haver risco de dano mecânico. Estes condutores somente podem ser ligados a cargas em que uma temperatura de operação de 70ºC não é excedida. corrente suportável de curto-circuito etc.5.2 e 7.2) e projetados para resistir. cabos de acordo com a IEC 60245-4 ou a IEC 60227-4 NOTA Condutores nus ou isolados.5. por exemplo.3). de forma que.1. limitada pelo(s) dispositivo(s) de proteção.5. sob condições normais de operação. Contato mútuo ou contato com partes condutoras deve ser evitado. dentro de cada unidade. sob condições normais de operação.5. Em geral. devem ser protegidos por meio de dispositivos de proteção limitador de corrente. de fabricação maciça rígida.2 Dentro de uma seção. Salvo especificação em contrário. por exemplo. cabos de acordo com a IEC 60245-3 ou cabos isolados com PVC resistente ao calor.1. os condutores (inclusive barramentos de distribuição) entre os barramentos principais e o lado de alimentação das unidades funcionais. isolação de FTFE.5. tensões nominais (tensão nominal de isolamento.5. de preferência.5.2). Condutores de único núcleo com isolação básica e uma temperatura máxima permissível de operação do condutor acima de 90ºC.3). fusível ou disjuntor. devem ser selecionados e instalados ao longo de todo CONJUNTO. Porém. Contato com extremidades afiadas deve ser evitado. cabos de acordo com a IEC 60502 Cabos de único núcleo ou múltiplos núcleos revestidos. Nesse caso. um curto-circuito interno entre fases e/ou entre fases e terra seja uma possibilidade remota (ver 7.3 Seleção e instalação de condutores ativos não-protegidos. para reduzir a possibilidade de curtos-circuitos Condutores ativos em um CONJUNTO. Tabela 5 . ou condutores de dupla isolação. por exemplo.5. que não são protegidos por dispositivos de proteção contra curto-circuito (ver 7.5. Condutores com isolação básica. por exemplo. eles devem ser dimensionados em conformidade com as informações relativas à corrente suportável de curto-circuito (ver 7.5. devem ser levados em conta os valores máximos permissíveis especificados pelo fabricante do dispositivo.5. com um revestimento externo reforçado para uso até 3 kV. podem ser dimensionados com base na corrente reduzida de curto-circuito que ocorre no lado da carga do respectivo dispositivo de proteção contra curto-circuito. . Os dispositivos e componentes de manobra que têm uma corrente suportável de curto-circuito e/ou uma capacidade de interrupção que é insuficiente para resistir aos esforços prováveis de ocorrerem no ponto de instalação. uma tensão de isolação nominal Ui = 250 V e uma sobretensão de manobra máxima de 1 200 V (a uma tensão nominal de operação de 230 V) podem ser usados em circuitos de sobretensão de categorias I. Em geral..6.2. seção 537.2.2. os dispositivos e componentes de manobra não devem gerar sobretensões de manobra maiores que a tensão nominal suportável de impulso do circuito e não devem ser submetidos a sobretensões de manobra maiores que a tensão nominal suportável de impulso do circuito. Em particular. a menos que a estrutura e a localização dos fusíveis torne isso desnecessário. para assegurar que as condições essenciais de serviço para o bom funcionamento sejam mantidas.6. Se são requeridas precauções especiais no local de instalação.2.6. indicação da necessidade de ter distâncias de isolação entre as partes que estão impedidas de dissipar calor ou delas mesmo produzirem calor). distâncias de isolação a serem observadas para arcos elétricos ou para a remoção da câmara de extinção de arco etc. devem cumprir as normas IEC pertinentes.3).3 Barreiras Devem ser projetadas barreiras para dispositivos de manobra manuais. manutenção e substituição. o fabricante deve fornecer a informação necessária (por exemplo. NOTA 2 É recomendado que CONJUNTOS montados na parede e no piso sejam instalados a uma altura tal. Dispositivos com ajustes e rearme que têm que ser operados dentro do CONJUNTO devem ser facilmente acessíveis. 7. arcos. sejam localizados a uma altura em que eles possam ser operados facilmente. etc. NOTA 1 Atuadores para dispositivos de manobra de emergência (ver IEC 60364-5-537. Onde necessário.2.2 m acima da base dos CONJUNTOS montados no piso e.2 Instalação de dispositivos e componentes Dispositivos e componentes de manobra devem ser instalados conforme instruções do fabricante (posição de uso. No caso de invólucros projetados para acomodar fusíveis. de acordo com as especificações pertinentes. campos de energia. ventilação). 7. onde são usados meios apropriados de proteção contra sobretensão. para assegurar refrigeração adequada. vibrações. isto pode necessitar uma separação ou blindagem dos circuitos de comando dos circuitos de potência. 7.9.6.6.12 e anexo G. III ou mesmo IV.1 (ver também 7. instalação elétrica. que precisam ser lidos pelo operador.2). não convém que os instrumentos de indicação. para CONJUNTOS montados no piso.. Para minimizar perigo quando da substituição dos fusíveis. a temperatura mínima para operação correta dos relés.8 m e 1. estrutura de montagem) e os terminais para condutores externos devem ser dispostos de maneira que sejam acessíveis para montagem.4) deveriam ser acessíveis dentro de uma zona entre 0.5 Refrigeração Os CONJUNTOS podem ser providos de refrigeração natural e forçada.6. em relação ao nível de operação.). por exemplo.6 m acima do nível de serviço. . devem ser aplicadas barreiras entre fases. que estão presentes em operação normal. 7.1 Acessibilidade Os equipamentos. isto significa. dos componentes eletrônicos etc.6. especificadas em 6. deve ser dada consideração especial para os efeitos térmicos (ver 7. 7. 7.4 Condições existentes no local de instalação Os dispositivos e componentes de manobra para CONJUNTOS são selecionados em base nas condições normais de serviço do CONJUNTO. II. O fabricante deve especificar o tipo e os valores nominais dos fusíveis a serem usados. NOTA Para categoria de sobretensão. em geral. No caso de CONJUNTOS eletrônicos. tais como: calor. Exemplo: Dispositivos e componentes de manobra que têm uma tensão nominal de impulso Uimp = 4 000 V. que a linha central deles não deveriam ficar acima de 2 m da base do CONJUNTO. sejam localizados acima de 2 m da base do CONJUNTO. como alavancas.30 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Coordenação de dispositivos e componentes de manobra. coordenação de partida de motor com dispositivos de proteção contra curto-circuito. botões de comando. Convém que elementos de operação. de forma que os arcos de interrupção não apresentem perigo para o operador.2. ser colocados de forma que os cabos possam ser conectados facilmente a eles.2 Interação Os dispositivos e componentes de manobra devem ser instalados e ligados no CONJUNTO de tal maneira que o seu funcionamento não seja prejudicado pelas interações. dos medidores. Convém que o último ponto seja levado em conta quando da seleção dos dispositivos e componentes de manobra para uso em um determinado circuito. que os requisitos acima sobre acessibilidade e alturas de operação sejam observadas. ver 2. devem ser tomadas precauções apropriadas (aquecimento. é recomendado que os terminais estejam situados pelo menos 0. além disso. Em um circuito em que a tensão nominal suportável de impulso é declarada pelo fabricante. unidades funcionais montadas no mesmo suporte (placa de montagem. por exemplo. 2. Em geral. Se. adicionalmente. possível sem o uso de ferramentas.4. por cores ou por símbolos. Para prevenir operação não autorizada. NOTA Se. a identificação de acordo com as IEC 60445 e IEC 60446 deve ser aplicada. 7.1).9).8) e uma posição removida (ver 2. partes extraíveis podem ser providas de bloqueio com cadeado ou de travamento para imobilizá-las em uma ou mais de suas posições (ver 7. um acordo deve ser alcançado sobre as medidas que devem ser tomadas para assegurar a proteção adequada. nos terminais aos quais eles são conectados ou na(s) extremidade(s) dos condutores em si. por exemplo.4 Modo de conexão de circuitos auxiliares Circuitos auxiliares podem ser projetados de forma que eles possam ser desconectados com ou sem o uso de uma ferramenta. No caso de partes extraíveis. Estas posições devem ser claramente definidas. também seja mantido no ensaio nas posições desconectadas e durante a transferência de uma posição para outra.1 Projeto As partes removíveis e as partes extraíveis devem ser projetadas de forma que seu equipamento elétrico pode ser desconectado seguramente do circuito principal ou possa ser conectado a ele. CONJUNTOS com partes extraíveis podem ser projetados de forma que o grau de proteção aplicado para a posição conectada.5. for permitido trabalhar nos circuitos energizados.4 Partes removíveis e partes extraíveis 7. o grau de proteção do CONJUNTO não for mantido.1) indicado para CONJUNTOS.2 Travamento e bloqueio com cadeado de partes extraíveis Salvo especificação em contrário.8) das partes extraíveis e/ou removíveis. Partes removíveis devem ter uma posição conectada (ver 2. Condições elétricas para as diferentes posições de partes extraíveis.5.5 Identificação 7.6.6.9).6. em uma ou mais de suas posições. remoção e instalação de partes fixas requerem o uso de uma ferramenta.2.1 Identificação dos condutores de circuitos principais e auxiliares Com exceção dos casos mencionados em 7.3 Grau de proteção O grau de proteção (ver 7. bem como durante a transferência de uma posição para outra. sob certas condições. as conexões dos circuitos principais (ver 2. é de responsabilidade do fabricante e deve estar de acordo com as indicações nos diagramas de ligações e desenhos. As distâncias mínimas de escoamento e de isolação (ver 7.2.2.6. 7. Informações dadas no catálogo do fabricante podem substituir tal acordo.1.17).6.6. 7. O secionamento de uma parte fixa pode requerer o secionamento de todo o CONJUNTO ou parte dele. Partes extraíveis devem ter. de preferência.2.4.2) só podem ser estabelecidas ou interrompidas quando o CONJUNTO estiver sem tensão. ou uma condição de ensaio (ver 2. enquanto este circuito estiver com tensão.10) e pode ter uma posição de ensaio (ver 2. partes extraíveis devem ser providas de dispositivo que assegure que o equipamento pode ser retirado e/ou reinserido somente depois que o seu circuito principal for interrompido. por disposição.11).5). NOTA 1 Isto pode requerer uso de ferramentas apropriadas.1) devem ser respeitadas nas diferentes posições.6.1. o dispositivo de manobra pode ser provido de meios para assegurar isto. .2. usualmente se aplica à posição conectada (ver 2.6.2.4.4.2. ver tabela 6.1. 7. Devem ter localização mecânica de maneira distinta nestas posições. O fabricante deve indicar o grau de proteção obtido em outras posições e durante a transferência de uma posição para outra. uma posição extraída (posição isolada) (ver 2. depois da remoção de uma parte removível e/ou extraível. a conexão dos circuitos auxiliares deve ser. Para prevenir operação não autorizada.3 Partes fixas 31 No caso de partes fixas (ver 2. Onde apropriado. As partes removíveis e extraíveis podem ser providas com bloqueio de inserção (ver 2.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 7. 7.4. NOTA 2 Pode ser necessário assegurar que estas operações não sejam executadas sob carga. as precauções de segurança pertinentes deverão ser respeitadas.1. o método e a extensão da identificação de condutores.2.6. 3. pela localização.Condições elétricas para diferentes posições das partes extraíveis Circuito M étodo de conexão Posição conectada (ver 2. deve ser verde e amarelo (dupla cor). Os terminais para condutores de proteção externos devem ser marcados de acordo com a IEC 60445. 1) 2) Dependendo do projeto Dependendo dos terminais serem alimentados por uma fonte alternativa como uma fonte reserva.8) Circuito principal de entrada Circuito principal de saída Circuito auxiliar Através de elemento plugue e elemento tomada ou outras conexões similares Através de elemento plugue e elemento tomada ou outras conexões similares Através de tomada e plugue ou outras conexões similares Posição Condição/posição de ensaio (ver 2.9/2. 7.4 Lâmpadas de sinalização e botões de comando As cores das lâmpadas de sinalização e botões de comando são dadas na IEC 60073.1. é recomendado selecionar uma cor azul-claro. esta identificação de cor deve ser usada.devem ser satisfeitos A continuidade de terra deve ser de acordo com a alínea b) de 7.4.4. Quando o condutor de proteção for um cabo isolado de único núcleo. pela marcação ou pela cor.2. 7. pela marcação ou pela cor. ver Nº 5019 da IEC 60417.32 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Tabela 6 .6. de preferência.9) Posição desconectada (ver 2.11)    Energizado Energizado Circuitos auxiliares prontos para ensaios de funcionamento Energizado Energizado ou não 2) desconectado Ο  ou  1) Ο 1)  ou Ο Ο Ο Ο Ο Desenergizado se não houver tensão de retorno Condição dos circuitos no interior das partes removíveis Condição dos terminais de saída do CONJUNTO dos circuitos principais Desenergizado se Desenergizado se não houver tensão de não houver tensão retorno de retorno Os requisitos de 7. NOTA A identificação pela cor verde/amarelo é estritamente reservada para o condutor de proteção Convém que todo condutor neutro do circuito principal seja facilmente distinguível pelo formato.6. Se for usada identificação pela cor. = conectado = desconectado (isolado) = aberto. .5 e mantida enquanto a distância de secionamento estiver estabelecida.3 Sentido de operação e indicação de posições de manobra Quando o sentido de operação de um atuador não é definido pelas disposições de montagem de um componente ou dispositivo e não é identificado claramente de uma outra maneira por marcação. é recomendada a indicação do sentido de operação como consta na IEC 60447. por toda extensão. que é identificado claramente com as cores verde/amarelo. então. mas não necessariamente desconectado (isolado)  Ο 7. Este símbolo não é requerido quando o condutor de proteção externo o símbolo gráfico estiver previsto para ser conectado a um condutor de proteção interno.6.10) Posição removida (ver 2. Como exemplo. Se for usada a identificação pela cor. PEN) e do condutor neutro (N) dos circuitos principais O condutor de proteção deve ser facilmente distinguível pelo formato.2.5.1.4.2 Identificação do condutor de proteção (PE. pela localização.5.2.5.2. ambas condições devem ser aplicadas. bem como a unidade funcional associada os terminais para condutores externos que são partes Forma 4b Terminais para condutores externos não no mesmo integrantes da unidade funcional compartimento que a unidade funcional associada.1. IPXXB. 7. os efeitos da dilatação térmica e da ação eletrolítica.3 Instalação dos condutores (ver também 7. O grau de proteção deve ser. Além da corrente admissível.3 quanto à acessibilidade para extensão (ampliação) sob tensão. 7.2 Cabos entre dois pontos de conexão não devem ter emenda ou junção soldada intermediária.3. barramento Separação dos terminais para condutores externos das Terminais para condutores externos separados do unidades funcionais.2 quanto à acessibilidade para manutenção em unidades funcionais desconectadas. ser feitas em elementos terminais fixos. no caso de metais diferentes.8.8 Conexões elétricas dentro de um CONJUNTO: barramentos e condutores isolados 7. Ver 7.4.1 Os condutores isolados devem ser definidos. de potenciais diferentes ou extremidades afiadas.4. NOTA O grau de proteção IP2X cobre o grau de proteção IPXXB. 7. pelo tipo de elementos conectados (por exemplo. mas não entre elas barramento Subcritério Forma Forma 1 Forma 2a Forma 2b Forma 3a Forma 3b Separação de barramentos das unidades funcionais e Terminais para condutores externos no mesmo Forma 4a separação de todas as unidades funcionais entre si. Conexões devem.NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 33 7. do envelhecimento dos materiais isolantes e das vibrações que ocorrem em operação normal. separados e fechados A forma de separação e graus mais elevados de proteção devem ser assunto de um acordo entre o fabricante e o usuário.8. como resultado da elevação da temperatura normal. 7. e devem ser sustentados adequadamente.6. Em particular.3. tanto quanto possível. mas em espaços protegidos ou compartimentos individuais. Ver 7. ver anexo D) são as seguintes: Critério principal Nenhuma separação Separação de barramentos das unidades funcionais Terminais para condutores externos não separados do barramento Terminais para condutores externos. Salvo prescrições em contrário pelo fabricante.4. dividindo os CONJUNTOS por meio de divisões ou barreiras (metálica ou não metálica) em compartimentos separados ou espaços protegidos fechados: proteção contra contato com partes perigosas que pertençam às unidades funcionais adjacentes. Formas típicas de separação por barreiras ou divisões (para exemplos. pelo menos.3. inclusive compartimento. separados do barramento Separação de barramentos das unidades funcionais e Terminais para condutores externos não separados do separação de todas as unidades funcionais entre si.8.8. pelo tipo de isolação e. 7.2 Dimensões e valores nominais de barramentos e condutores isolados A escolha das seções dos condutores dentro do CONJUNTO é de responsabilidade do fabricante. elementos eletrônicos).2. IP2X.2 quanto à estabilidade e à durabilidade de barreiras e divisões.2) 7.8. O grau de proteção deve ser.7 Separação interna dos CONJUNTOS por barreiras ou divisões Uma ou mais das condições seguintes podem ser obtidas. Ver 7. Conexões entre partes condutoras de corrente devem ser estabelecidas por meios que assegurem uma pressão de contato suficiente e durável. .8.8. se aplicável.1 Generalidades As conexões das partes condutoras de corrente não devem sofrer alterações indevidas.6. proteção contra a passagem de corpos estranhos sólidos de uma unidade de um CONJUNTO para uma unidade adjacente. pelo menos. pela maneira como estes condutores são instalados. a escolha é orientada pelos esforços mecânicos que o CONJUNTO é submetido.2) do circuito considerado.3 Condutores isolados não devem ser apoiados em partes energizadas. pelo menos. em função da tensão nominal de isolação (ver 4.2. e os efeitos da resistência dos materiais para as temperaturas atingidas devem ser considerados. é conveniente que seja dada atenção a sustentação dos condutores.7 Na forma usual. Para dispositivos diferentes daqueles mencionados em 7.9 Requisitos para circuitos de alimentação de equipamentos eletrônicos Salvo especificado em contrário nas especificações pertinentes da IEC para equipamento eletrônico. operação a bordo de navios. Os CONJUNTOS devem ser projetados de forma que a sua capacidade de serviço esteja assegurado. conexões soldadas devem ser protegidas mecanicamente por meios adicionais. Onde o equipamento está sujeito a fortes vibrações durante a operação normal. 7.8.8.3.5 Conexões soldadas ao dispositivo devem ser permitidas em CONJUNTOS somente em casos onde existir preparação para este tipo de conexão. a uma distância pequena do ponto soldado.9. equipamento de transporte e locomotivas. ) . NOTA Esta gama não inclui a gama da tensão adicional requerida por carregadores de baterias. no caso de operação de escavadora e guindaste. 7.34 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 7.4 Condutores de alimentação de dispositivos e instrumentos de medição montados em fechamentos ou portas devem ser instalados de maneira que nenhum dano mecânico possa ocorrer aos condutores. a operação pode ser interrompida pela resposta dos dispositivos de proteção do CONJUNTO. é assumido que são limitadas por medidas apropriadas.8.8. os requisitos seguintes se aplicam. não são aceitáveis sob condições de fortes vibrações.8. IEC 1119/99 Ûi = valor de pico senoidal da tensão nominal de isolação "u = tensão de crista aperiódica sobreposta t = tempo Figura 1 . a conexão de dois ou mais condutores em um terminal é permissível somente naqueles casos em que os terminais são projetados para este fim.3. 7. 7. bem como à variação do valor de pico nominal. isto é objeto de acordo entre o fabricante e o usuário.3. A faixa da tensão de alimentação para CA deve ser igual à tensão nominal de entrada ± 10%.1 Variações de tensão de entrada* 1) ) A faixa da tensão de alimentação por bateria deve ser igual à tensão de alimentação nominal ± 15%. Esta figura se aplica às sobretensões não periódicas. 7. como resultado de movimento destes fechamentos ou portas. Se ocorrerem sobretensões de valores compreendidos entre as curvas 1 e 2.Relação Ûi + !u em função do tempo Ûi ________________ * Em conformidade com a IEC 60146-2.6 Em locais onde existem fortes vibrações durante a operação normal.2 Sobretensões*) Sobretensões de alimentação são especificadas na figura 1. só um condutor deveria ser conectado a um terminal. e não é permitido acontecer danos no CONJUNTO até um valor de pico da tensão igual a 2 Ui + 1 000 V. 7.3. no caso de sobretensões inferiores aos valores representados na curva 1. dentro da faixa de curto tempo. terminais de condutores soldados ou extremidades de condutores retorcidos soldadas. NOTA 2 Sobretensões superiores àquelas dadas acima.3. Se uma tolerância mais ampla é necessária. por exemplo. 2) 3) 4) A faixa das tensões diretas de entrada é aquela que é obtida por retificação da tensão de alimentação alternada (ver item 3).9. NOTA 1 Durações de transientes menores que 1 ms estão sob estudo.5. Componente harmônica máxima permitida da tensão nominal do sistema 7. 1) 2) O conteúdo harmônico relativo não deve exceder 10%.1 Ambiente de EMC A menos que seja objeto de acordo especial (ver 6. para os CONJUNTOS que estão dentro do objetivo desta Norma. NOTA 1 É assumido que o sub-CONJUNTO é desconectado e convém que a impedância interna da fonte de alimentação seja especificada em um acordo entre o fabricante e o usuário.3 Forma de onda*) Cópia não autorizada 35 Harmônicas das tensões alternadas de entrada de alimentação de CONJUNTOS que incorporam equipamentos eletrônicos são restringidas nos limites seguintes. Ambiente 1 se relaciona.10 Compatibilidade eletromagnética (EMC) 7. Ambiente 2 se relaciona. principalmente. a) b) c) Queda de tensão que não exceda 15% da tensão nominal e de duração não superior a 0. principalmente.2.9. isto é. ) . isto será sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário.5 s. comercial e pequena indústria. incluindo fontes de perturbação importantes. Variação da freqüência de alimentação até ± 1% da freqüência nominal.4 Variações temporárias da tensão e da freqüência O equipamento deve funcionar. tais como: local/instalação residencial.m. NOTA 2 Os mesmos valores são indicados para controle e monitoração eletrônicos. quando houver variações temporárias nas condições seguintes. da harmônica de ordem n UN = valor r. como solda a arco. As fontes de perturbações importantes. Se uma tolerância maior for necessária.NBR IEC 60439-1:2003 7. ambiente 2. da tensão nominal do sistema Figura 2 .m. A duração máxima admissível de uma interrupção da tensão de alimentação para o equipamento deve ser indicada pelo fabricante. ________________ * Em conformidade com a IEC 60146-2. não são cobertas por este ambiente. IEC 1125/92 n = ordem da componente harmônica Un = valor r. a redes/locais/instalações de baixa tensão não públicos ou industriais.9.10). Componentes harmônicos não devem exceder os valores dados na figura 2. 3) O valor momentâneo periódico mais alto da tensão de alimentação CA não deve ser mais que 20% acima do valor de crista da fundamental. 7. sem dano. um conteúdo fundamental relativo maior ou igual a 99.s. se esta impedância é de valor significativo.10. à redes públicas de baixa tensão.s. são consideradas duas categorias de ambientes e são referidas como: a) b) ambiente 1.5%. conforme normas básicas de EMC. NOTA Um circuito retificador simples não é sensível às perturbações eletromagnéticas normais e.10. os requisitos de EMC devem ser verificados por meio de ensaio indicado em 8. incorporando mais ou menos uma combinação aleatória de dispositivos e componentes. fabricados ou montados de forma única.). blindagem de cabo.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos podem gerar perturbações eletromagnéticas somente durante operações de manobras ocasionais.10.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos (por exemplo.a segunda letra identifica o tipo de conexão elétrica do circuito de saída principal: .12. Não são requeridos ensaios de imunidade ou de emissão de EMC nos CONJUNTOS.1. 7.3).2.2.10.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos não são sensíveis a perturbações eletromagnéticas normais e não requerem ensaios de imunidade. não requer ensaio de imunidade.2. por conseqüência. Em conseqüência. o nível e as conseqüências destas emissões são considerados como parte do ambiente eletromagnético normal de instalações de baixa-tensão.2.2).3. A freqüência. isto é limitado a sobretensões de manobra.11 Descrição dos tipos de conexões elétricas de unidades funcionais Os tipos de conexões elétricas de unidades funcionais dentro dos CONJUNTOS ou partes dos CONJUNTOS podem ser identificadas por um código de três letras: .a primeira letra identifica o tipo de conexão elétrica do circuito de entrada principal. circuitos que incorporam microprocessadores com clock de alta freqüência) podem gerar perturbações eletromagnéticas contínuas. para conexões extraíveis (ver 2. a instalação e as ligações elétricas internas são efetuadas de acordo com as instruções dos fabricantes do dispositivo e do componente (em arranjo com respeito a influências mútuas. Os dispositivos e componentes individuais que contêm circuitos eletrônicos. 7.36 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 7. cujo valor não exceda a tensão suportável nominal de impulso do(s) circuito(s) pertinente(s).4. na maioria dos casos.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos Equipamentos eletrônicos incorporados em CONJUNTOS devem cumprir com os requisitos de imunidade da norma básica de EMC e deve ser apropriado para o ambiente de EMC especificado. Porém.10.10. os requisitos para emissões eletromagnéticas são considerados como satisfeitos e nenhuma verificação é necessária.a terceira letra identifica o tipo de conexão elétrica dos circuitos auxiliares. .12.4. alimentação chaveada.8. aterramento etc.10. se as condições seguintes são cumpridas: a) b) os dispositivos e componentes incorporados são projetados para o ambiente especificado em 7. para conexões desconectáveis (ver 2. 7. 7.3 Imunidade 7. As letras seguintes devem ser usadas: F D W para conexões fixas (ver 2.2 Requisito de ensaio CONJUNTOS são.12. 7. devem cumprir com os requisitos da norma básica de EMC e o ambiente de EMC especificado.10. .1).10.3. Em todos os outros casos. de duração que é medida em milissegundos.4 Emissão de perturbações 7. Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 8 Especificações de ensaios 8.1 Classificação de ensaios Os ensaios para verificação das características de um CONJUNTO incluem: ensaios de tipo (ver 8.1.1 e 8.2) ensaios de rotina (ver 8.1.2 e 8.3). 37 O fabricante deve, a pedido, especificar as bases para as verificações. NOTA Verificações e ensaios a serem realizados em TTA e PTTA estão listados na tabela 7. 8.1.1 Ensaios de tipo (ver 8.2) Os ensaios de tipo são destinados para verificar a conformidade com os requisitos colocados nesta Norma, para um determinado tipo de CONJUNTO. Ensaios de tipo serão realizados em uma amostra definida do CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO fabricadas com base no próprio projeto ou de um projeto semelhante. Eles devem ser realizados sob a iniciativa do fabricante. Ensaios de tipo incluem o seguinte: a) verificação dos limites de elevação da temperatura (8.2.1); b) verificação das propriedades dielétricas (8.2.2); c) verificação da corrente suportável de curto-circuito (8.2.3); d) verificação da eficácia do circuito de proteção (8.2.4); e) verificação das distâncias de escoamento e de isolação (8.2.5); f) verificação do funcionamento mecânico (8.2.6); g) verificação do grau de proteção (8.2.7). Estes ensaios podem ser realizados em qualquer ordem e/ou em amostras diferentes do mesmo tipo. Se forem feitas modificações em componentes do CONJUNTO, novos ensaios de tipo têm que ser realizados, na parte em que tais modificações possam alterar os resultados destes ensaios. 8.1.2 Ensaios de rotina (ver 8.3) Os ensaios de rotina são destinados para detectar falhas em materiais e na fabricação. Eles são realizados em todo CONJUNTO, depois que for finalizada a montagem, ou em cada unidade do CONJUNTO. Não é requerido outro ensaio de rotina no local de instalação. CONJUNTOS que são montados a partir de componentes padronizados, fora da fábrica do produtor destes componentes, pelo uso exclusivo de partes e acessórios especificados ou fornecidos pelo produtor para este propósito, deve ser realizado ensaio de rotina pela empresa que montou o CONJUNTO. Ensaios de rotina incluem o seguinte: a) b) c) inspeção do CONJUNTO, inclusive inspeção da instalação elétrica e, se necessário, ensaio de funcionamento elétrico (8.3.1); um ensaio dielétrico (8.3.2); verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica do circuito de proteção (8.3.3). Estes ensaios podem ser realizados em qualquer ordem. NOTA A realização dos ensaios de rotina na fábrica do produtor, não libera a empresa de instalação do CONJUNTO da obrigação de verificá-la depois do seu transporte e instalação. 8.1.3 Ensaio dos dispositivos e equipamentos independentes incorporados no CONJUNTO Não é exigida a execução de ensaios de tipo ou ensaios de rotina em dispositivos e equipamentos independentes incorporados no CONJUNTO, quando eles forem selecionados conforme 7.6.1 e forem instalados conforme as instruções do fabricante. 8.2 Ensaios de tipo 8.2.1 Verificação dos limites de elevação da temperatura 8.2.1.1 Generalidades O ensaio de elevação da temperatura é projetado para verificar se os limites de elevação da temperatura especificados em 7.3, para as diferentes partes do CONJUNTO, não são excedidos. O ensaio normalmente deve ser realizado com os valores de corrente nominal conforme 8.2.1.3, com os dispositivos instalados do CONJUNTO. O ensaio pode ser realizado com a ajuda de resistor de aquecimento, com potência dissipada equivalente conforme 8.2.1.4. 38 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 É permitido ensaiar partes individuais (colunas, caixas etc.) do CONJUNTO (ver 8.2.1.2), contanto que sejam tomadas precauções adequadas para que o ensaio seja representativo. O ensaio de elevação da temperatura nos circuitos individuais deve ser feito com o tipo de corrente a que são destinados e à freqüência do projeto. As tensões de ensaio usadas devem ser tais que uma corrente igual à corrente determinada de acordo com 8.2.1.3 passe pelos circuitos. Bobinas de relés, contatores, disparadores etc., devem ser alimentados com a tensão nominal. CONJUNTOS abertos não precisam ser submetidos ao ensaio de elevação da temperatura se ficar claro que, pelos ensaios de tipo nas partes individuais ou pelo tamanho dos condutores e pelo arranjo dos dispositivos, não haverá elevação excessiva da temperatura e que nenhum dano será causado ao equipamento conectado no CONJUNTO e às partes adjacentes em material isolante. Tabela 7 - Lista de verificações e de ensaios a serem realizados em TTA e PTTA Nº 1 Características a serem conferidas Limites de elevação da temperatura Propriedades dielétricas Subseções 8.2.1 TTA Verificação dos limites de elevação da temperatura por ensaio (ensaio de tipo) Verificação das propriedades dielétricas por ensaio (ensaio de tipo) Verificação da corrente suportável de curto-circuito por ensaio (ensaio de tipo) PTTA Verificação dos limites de elevação da temperatura por ensaio ou extrapolação Verificação das propriedades dielétricas por ensaio, de acordo com 8.2.2 ou 8.3.2, ou verificação de resistência de isolação, os de acordo com 8.3.4 (ver n 9 e 11) Verificação da corrente suportável de curto-circuito por ensaio ou por extrapolação de arranjos típicos ensaiados de forma similar 2 8.2.2 3 Corrente suportável de curto- 8.2.3 circuito 4 Eficácia do circuito de proteção Conexão eficaz entre as partes condutoras do CONJUNTO e o circuito de proteção 8.2.4 8.2.4.1 Verificação da conexão eficaz entre as partes condutoras do CONJUNTO e o circuito de proteção por inspeção ou por medição da resistência (ensaio de tipo) Verificação da corrente suportável de curto-circuito do circuito de proteção por ensaio (ensaio de tipo) Verificação das distâncias de isolação e de escoamento (ensaio de tipo) Verificação do funcionamento mecânico (ensaio de tipo) Verificação do grau de proteção (ensaio de tipo) Inspeção do CONJUNTO inclusive inspeção das conexões dos condutores e, se necessário, ensaio de funcionamento elétrico (ensaio de rotina) Ensaio dielétrico (ensaio de rotina) Verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica dos circuitos de proteção (ensaio de rotina) Verificação da conexão eficaz entre as partes condutoras expostas do CONJUNTO e o circuito de proteção por inspeção ou por medição da resistência Corrente suportável de curtocircuito do circuito de proteção 8.2.4.2 Verificação da corrente suportável de curto-circuito do circuito de proteção por ensaio ou projeto apropriado e arranjo do condutor de proteção (ver 7.4.3.1.1, último parágrafo) Verificação das distâncias de isolação e de escoamento Verificação do funcionamento mecânico Verificação do grau de proteção Inspeção do CONJUNTO inclusive inspeção das conexões dos condutores e, se necessário, ensaio de funcionamento elétrico Ensaio dielétrico ou verificação da resistência de isolação de acordo com os 8.3.4 (ver n 2 e 11) Verificação das medidas de proteção 5 Distâncias de isolação e de escoamento Funcionamento mecânico Grau de proteção Conexões dos condutores, funcionamento elétrico 8.2.5 6 7 8 8.2.6 8.2.7 8.3.1 9 Isolação 8.3.2 10 Medidas de proteção 8.3.3 11 Resistência de isolação 8.3.4 Verificação da resistência de isolação salvo os ensaios de acordo com 8.2.2 ou os 8.3.2 tenha sido realizado (ver n 2 e 9) A verificação dos limites de elevação da temperatura para PTTA deve ser feita - por meio de ensaio conforme 8.2.1, ou - por meio de extrapolação, por exemplo, conforme IEC 60890. Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 8.2.1.2 Arranjo do CONJUNTO O CONJUNTO deve ser arranjado como para uso normal, com todos os fechamentos etc., no lugar. 39 Quando forem ensaiadas partes individuais ou unidades de montagem, as partes que se juntam ou unidades de montagem devem produzir as mesmas condições de temperatura como para uso normal. Resistores de aquecimento podem ser usados. 8.2.1.3 Ensaio de elevação da temperatura com todos os dispositivos sob corrente O ensaio deve ser realizado em uma ou mais combinações representativas de circuitos para os quais o CONJUNTO é projetado e escolhido para obter, com razoável precisão, a maior elevação de temperatura possível. Para este ensaio, o circuito de entrada é carregado por sua corrente nominal (ver 4.2) e cada circuito de saída é carregado com sua corrente nominal multiplicada pelo fator de diversidade nominal. Se o CONJUNTO inclui dispositivos-fusíveis, estes devem conter, para o ensaio, fusíveis especificados pelo fabricante. A potência dissipada nos fusíveis usados para o ensaio deve ser indicada no relatório de ensaio. As seções e a disposição dos condutores externos usados para o ensaio devem ser indicados no relatório de ensaio. O ensaio deve ser realizado por um tempo suficiente para a elevação da temperatura atingir um valor constante (normalmente não excedendo 8 h). Na prática, esta condição é atingida quando a variação não excede 1 K/h. NOTA 1 Para abreviar o ensaio, se os dispositivos permitirem, a corrente pode ser aumentada durante a primeira parte do ensaio e depois ser reduzida para a corrente de ensaio especificada. NOTA 2 Quando um comando eletromagnético é energizado durante o ensaio, a temperatura é medida quando é alcançado o equilíbrio térmico no circuito principal e no comando eletromagnético. NOTA 3 No caso do uso de CA monofásica para ensaiar CONJUNTOS polifásicos somente é permissível se os efeitos magnéticos forem suficientemente pequenos para serem ignorados. É requerida avaliação cuidadosa, especialmente para correntes acima de 400 A. Na ausência de informações detalhadas relativas aos condutores externos e às condições de instalação, a seção dos condutores de ensaio externos deve ser como segue. 8.2.1.3.1 Para valores de corrente de ensaio igual ou inferior a 400 A: a) os condutores devem ser cabos unipolares em cobre ou condutores isolados conforme indicados na tabela 8; b) até onde praticável, os condutores devem estar ao ar livre; c) o comprimento mínimo de cada conexão para ensaio, de terminal para terminal, deve ser: 2 - 1 m para seções menores ou iguais a 35 mm ; - 2 m para seções maiores que 35 mm . Tabela 8 - Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio menores ou iguais a 400 A Faixa da corrente de ensaio A 0 8 12 15 20 25 32 50 65 85 100 115 130 150 175 200 225 250 275 300 350 1) 2) 1) 2 Seção / bitola do condutor mm 2 2), 3) AWG/MCM 18 16 14 12 10 10 8 6 4 3 2 1 0 00 000 0000 250 300 350 400 500 8 12 15 20 25 32 50 65 85 100 115 130 150 175 200 225 250 275 300 350 400 1,0 1,5 2,5 2,5 4,0 6,0 10 16 25 35 35 50 50 70 95 95 120 150 185 185 240 O valor da corrente de ensaio deve ser maior que o valor da primeira coluna e menor ou igual ao valor da segunda coluna. Para facilitar o ensaio e com o de acordo do fabricante, condutores menores que aqueles indicados para uma corrente de ensaio podem ser usados. 3) Qualquer um dos dois condutores especificados para uma determinada gama de corrente de ensaio pode ser usado. 1. as mesmas seções e as mesmas superfícies de refrigeração ou menores. é permitido usar outras barras que tenham. Para ensaios monofásicos ou polifásicos.2. o comprimento mínimo de qualquer conexão de ensaio para alimentação deve ser de 2 m.3. 8.1.2 m. .2. a potência dissipada pode ser simulada por meio de resistores de aquecimento que produzam a mesma quantidade de calor e são instalados em lugares adequados dentro do invólucro. Tabela 9 .3 Para valores de corrente de ensaio maiores que 800 A.1. Barras de cobre devem ter acabamento preto fosco. Barras múltiplas de cobre (conectadas a um mesmo terminal) devem ser espaçadas a uma distância aproximadamente igual à espessura da barra. dados para referência. mas pode ser reduzido a 2 m contanto que a elevação da temperatura na extremidade da conexão da alimentação. É assumido que as barras estão montadas verticalmente. conforme recomendado pelo fabricante.Seções normalizadas de condutores de cobre correspondentes à corrente de ensaio Valores da corrente nominal A Faixa da corrente de 1) ensaio A Quantidade Cabos Seções mm 500 630 800 1 000 1 250 1 600 2 000 2 500 3 150 1) 2) 3) 2 3) b) c) Condutores de ensaio Barras de cobre Quantidade 2) Dimensões mm 3) 400 a 500 a 630 a 800 a 1 000 a 1 250 a 1 600 a 2 000 a 2 500 a 500 630 800 1 000 1 250 1 600 2 000 2 500 3 150 2 2 2 150(16) 185(18) 240(21) 2 2 2 2 2 2 3 4 3 30 x 5(15) 40 x 5(15) 50 x 5(17) 60 x 5(19) 80 x 5(20) 100 x 5(23) 100 x 5(20) 100 x 5(21) 100 x 10(23) O valor da corrente deve ser maior que o valor da primeira coluna e menor ou igual o valor da segunda coluna.2. Se as dimensões especificadas para as barras não são adequadas para os terminais ou não estão disponíveis. Para ensaios monofásicos ou polifásicos. Não devem ser intercaladas barras de cobre. Não devem ser intercaladas cabos ou barras de cobre. aproximadamente. é permitido usar outras barras que tenham. O comprimento mínimo para conexão em ponte (um ponto comum) deve ser de 2 m. O comprimento mínimo para conexão em ponte (um ponto comum) pode ser reduzida a 1. Cabos múltiplos em paralelo sobre terminais devem ser agrupados e dispostos com espaço livre de aproximadamente 10 mm entre um e outro. Esta informação deve fazer parte do relatório de ensaio. c) 8. Se as dimensões especificadas para as barras não forem adequadas para os terminais ou não estão disponíveis. a seção e a disposição dos cabos devem ser como especificado pelo fabricante. seções/dimensões dos condutores de ensaio etc.3. tais como: tipo de alimentação.3. Cabos ou barras de cobre devem ser espaçados aproximadamente da distância existente entre terminais. Barras de cobre devem ser espaçadas aproximadamente da distância existente entre terminais. não seja mais de 5 K abaixo da elevação da temperatura no meio da extensão da conexão. a menos que o CONJUNTO seja projetado somente para conexão de cabo.40 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 8. número de fases e freqüência (onde aplicável). Barras múltiplas de cobre conectadas a um mesmo terminal devem ser espaçadas a uma distância aproximadamente igual à espessura da barra.4 Ensaio de elevação da temperatura usando resistores de aquecimento com potência dissipada equivalente Para certos tipos de CONJUNTOS fechados com circuitos principais e auxiliares que têm correntes nominais relativamente baixas. aproximadamente. mas não excedendo 800 A: a) b) Os condutores devem ser de cabos em cobre unipolares isolados em PVC e com seções indicadas na tabela 9 ou barras de cobre equivalentes as dadas na tabela 9. mas não excedendo 3 150 A: a) Os condutores devem ser de barras de cobre de dimensões indicadas na tabela 9.1.4 Para valores de corrente de ensaio maiores que 3 150 A: Devem ser definidos entre o fabricante e o usuário todos os itens pertinentes do ensaio.2 Para valores de corrente de ensaio maiores que 400 A. Barras de cobre devem ter acabamento preto fosco. 8. as mesmas seções e as mesmas superfícies de refrigeração ou menores.2. Valores entre parênteses são elevações de temperatura estimadas (em kelvins) dos condutores de ensaio. Uma montagem horizontal pode ser usada se especificada pelo fabricante. o comprimento mínimo de qualquer conexão para a alimentação de ensaio deve ser de 3 m. Neste caso. Além disso. NOTA Tensões de ensaio para os invólucros de CONJUNTOS protegidos por isolação total. aplicando uma tensão de ensaio entre uma chapa de metal colocada no lado de fora do invólucro. Devem ser feitos ensaios: conforme 8.2.2 Ensaio dos invólucros fabricados de material isolante Para invólucros fabricados de material isolante.3). por meio de pelo menos dois termômetros ou termoelementos.3 Atuadores para acionamento externo de material isolante No caso de atuadores construídos ou cobertos de material isolante com o propósito de cumprir 7. 8. Os termômetros ou termoelementos devem ser protegidos contra correntes de ar e radiação de calor.1. entre as partes vivas e uma chapa de metal em torno de toda a superfície do atuador. este condutor deve ser considerado como um circuito separado. e as partes condutoras energizadas e expostas interconectadas dentro do invólucro. tomando a elevação da temperatura deste dispositivo.2.2. de acordo com as suas especificações pertinentes.2.2.2. os valores da tabela 2 são os valores limites de elevação da temperatura.4.2. ser usada.2.1. esta Norma não se aplica e o fabricante e o usuário devem fazer um acordo especial. contanto que a soma das potências dissipadas dos dispositivos incorporados.6. geralmente.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 41 A seção dos condutores para estes resistores deve ser tal que nenhuma quantidade apreciável de calor seja conduzida para fora do invólucro.3. devem ser arranjados vários dispositivos de medição. estão em estudo. 8.1 Generalidades Este ensaio de tipo não necessita ser realizado em partes do CONJUNTO que já foram submetidas ao ensaio de tipo. Esta elevação da temperatura pode ser calculada aproximadamente. e a uma distância de cerca de 1 m do CONJUNTO.4. isto é. a estrutura não deve estar aterrada ou conectada a qualquer outro circuito.1 a 8. 8. a tensão de ensaio deve ser igual a 1. Este ensaio com resistores de aquecimento é considerado como sendo razoavelmente representativo de todos os CONJUNTOS que usam o mesmo invólucro.5. um ensaio dielétrico deve ser realizado.2. a elevação da temperatura não deve exceder os valores especificados na tabela 2. Se a temperatura do ar ambiente durante o ensaio exceder +40°C ou for mais baixa que +10°C. à sua meia altura aproximadamente.2.4 se o fabricante declarou um valor da tensão nominal de impulso suportável Uimp (ver 4. Quando o CONJUNTO inclui um condutor de proteção isolado das partes condutoras expostas.5 vezes os valores indicados na tabela 10.2. Para medição da temperatura do ar dentro de um CONJUNTO. Durante este ensaio. Se a temperatura ambiente durante o ensaio estiver entre +10°C e +40°C.5 vezes da tensão de ensaio indicada na tabela 10. localizadas próximo às aberturas e às junções.2. em lugares convenientes.2. não exceda o valor aplicado no ensaio. 8. deve ser realizado um ensaio dielétrico adicional. Os termômetros ou termoelementos devem ser protegidos contra correntes de ar e radiações de calor. o método de medição da temperatura por variação da resistência deve.2.1.6 Temperatura do ar ambiente A temperatura do ar ambiente deve ser medida durante o último quarto do período de ensaio. este ensaio não precisa ser realizado em PTTA (ver tabela 7).2 a 8.1. contanto que a sua rigidez dielétrica não seja prejudicada pela sua montagem. levando em conta o fator de diversidade.7 Resultados a serem obtidos Ao término do ensaio.2. Para este ensaio adicional.2. deve ser ensaiado com a mesma tensão do circuito principal ao qual pertence. aplicando uma tensão de ensaio igual a 1. de acordo com a alínea d) de 7.2.5 Medição das temperaturas Devem ser usados termoelementos ou termômetros para medição de temperatura.2 Verificação das propriedades dielétricas 8.2. aumentada da diferença entre a temperatura dentro do invólucro e a temperatura do ar ao redor do invólucro. 8. conforme 8.3.2. Para enrolamentos. nos outros casos.3). Os dispositivos devem funcionar satisfatoriamente dentro dos limites de tensão especificados para eles à temperatura do interior do CONJUNTO. . medida ao ar livre.2. A elevação da temperatura do dispositivo incorporado não deve exceder os valores dados na tabela 2 (ver 7. distribuídos igualmente ao redor do CONJUNTO.1.3. 8.6. mesmo que eles sejam equipados com dispositivos diferentes. em cima das aberturas e das junções. 2 Para circuitos auxiliares que são indicados pelo fabricante como inadequados para serem alimentados diretamente do circuito principal.2. até o seu valor pleno.2. O valor da tensão de ensaio deve ser como segue. A tensão de ensaio.4 Aplicação e valor da tensão de ensaio A tensão de ensaio deve ser aplicada 1) 2) entre todas as partes energizadas e as partes condutoras expostas interconectadas do CONJUNTO. A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda praticamente senoidal e uma freqüência entre 45 Hz e 62 Hz. 8.4.2.2 abaixo.s. aumentado progressivamente. o valor deve estar conforme a tabela 10. como em serviço normal. As fontes de energia CA devem ter potência suficiente para manter a tensão de ensaio. r.2.m. Deve ser.4. V Ui ≤ 60 < Ui ≤ 300 < Ui ≤ 690 < Ui ≤ 800 < Ui ≤ 60 300 690 800 1 000 V 1 000 2 000 2 500 3 000 3 500 3 500 1 000 < Ui ≤ 1 500 * * Para c.2.2. 8.2. conforme as instruções do fabricante e as condições ambientais especificadas em 6.m. somente.1. especificado nesta subseção.6 Ensaio da tensão suportável de impulso 8. Tabela 10 Tensão nominal de isolamento U i (entre fases) Tensão de ensaio dielétrico CA r. o valor deve estar conforme a tabela 11.2. V Ui ≤ 12 < Ui ≤ Ui ≤ 60 60 12 V 250 500 2 Ui + 1 000 com um mínimo de 1 500 8.42 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 8.2. A chapa deve ser aplicada sobre todas as superfícies que podem ser tocados com o dedo padrão de ensaio (prova de ensaio B da IEC 60529).2. em seu próprio suporte ou um suporte equivalente. 8.A.2.c. independente de qualquer corrente de fuga. Tabela 11 Tensão nominal de isolamento U i (entre fases) Tensão de ensaio dielétrico C. no momento da aplicação. Qualquer atuador de material isolante e qualquer invólucro não metálico de equipamento destinados a serem usados sem invólucro adicional devem ser cobertos por uma chapa de metal conectada à estrutura ou à placa de montagem. e deve ser mantida por 5 s.2.1 Para o circuito principal e para os circuitos auxiliares que não estão cobertos por 8.s. em alguns segundos.1 Condições gerais O CONJUNTO a ser ensaiado deve ser montado completo. . entre cada pólo e todos os outros pólos conectados para este ensaio às partes condutoras expostas interconectadas do CONJUNTO. não deve exceder 50% dos valores dados nesta subseção.4.6.5 Resultados a serem obtidos O ensaio é considerado como satisfeito se não houver perfurações ou descargas.2.2. então. 2. Tais características nominais estão em estudo.1. entre cada polo do circuito principal e todos outros pólos. Desconexão dos supressores de surto durante este ensaio é permitido.2.3.2. entre cada circuito de controle e cada circuito auxiliar normalmente não conectados ao(s) circuito(s) principal(is) e d) o circuito principal. de preferência.6. de acordo com o método descrito no anexo F.2/50 µs deve ser aplicada três vezes em cada polaridade.2 Para CONJUNTOS protegidos por dispositivos limitadores de corrente.7 Verificação das distâncias de escoamento A menor distância de escoamento entre fases. para partes extraíveis na posição desconectada: através das distâncias de isolação. por exemplo.3.2.2. A distância de escoamento medida com relação a grupo de material e grau de poluição deve cumprir com os requisitos de 7. reduzindo a tensão entre os eletrodos a zero ou próximo de zero. Porém.2 Tensões de ensaio A tensão de ensaio deve ser aquela especificada em 7.4 Resultados a serem obtidos Não deve haver descarga disruptiva não intencional durante os ensaios.3.2 e 7. 8.1 Para CONJUNTOS que têm uma corrente nominal de curta duração ou corrente nominal condicional de curtocircuito que não exceda 10 kA. NOTA 2 O termo “descarga disruptiva” se relaciona ao fenômeno associado com a falha de isolação sob tensão elétrica.2.2. o invólucro ou placa de montagem. NOTA 1 Uma exceção é uma descarga disruptiva provocada intencional.5.2. podem ser verificadas por medição. 8.2. ou 10 ms em cada polaridade.2.1.1. 8. com tensão de impulso.2.NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 43 8.1. os outros circuitos. equipamento que incorpora meios de supressão de sobretensão deve ser ensaiado. A energia da corrente de ensaio não deve exceder a energia nominal dos meios de supressão de sobretensão.2.6. NOTA 3 O termo “lampejo” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre em um dielétrico gasoso ou líquido. como pertinente.3. a perda só pode ser temporária. NOTA 5 O termo “perfuração” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre através de um dielétrico sólido. NOTA Convém que as características nominais dos meios de supressão sejam apropriadas para a aplicação. a intervalos mínimos de 1 s. Com a concordância do fabricante. NOTA 6 Uma descarga disruptiva em um dielétrico sólido produz perda permanente da rigidez dielétrica.2. 8.2. contanto que as características dos supressores de surto sejam conhecidas. as partes condutoras expostas.3 Verificação da corrente suportável de curto-circuito 8. da tabela 14.6. que têm uma corrente de corte que não exceda 17 kA. NOTA 4 O termo “arco” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre uma superfície de um dielétrico num meio gasoso ou líquido. . 8.3 Aplicação das tensões de ensaio A tensão de ensaio é aplicada como segue: a) b) c) entre cada parte energizada (inclusive os circuitos de controle e auxiliares conectados ao circuito principal) e as partes condutoras expostas interconectadas do CONJUNTO.2. a) b) A tensão de impulso 1. o ensaio pode ser realizado usando freqüência de rede ou tensão CC mencionada na tabela 13.3. no caso de CC Distâncias de isolação iguais ou maiores que os valores do caso A.1.3. entre o lado da alimentação e a parte extraível. em base a corrente presumida de curto-circuito permissível nos terminais do circuito de entrada do CONJUNTO. e entre o terminal de alimentação e terminal de carga.3. em um dielétrico líquido ou gasoso. e entre partes condutoras energizadas e partes condutoras expostas devem ser medidas. meios de supressão de sobretensão transitória. em que a descarga rompe completamente a isolação sob ensaio. no caso de CA. Freqüência de rede e tensão CC devem ser aplicadas durante três ciclos. 8. entre condutores de circuito de tensões diferentes.1 Circuitos do CONJUNTO que são dispensados da verificação da corrente suportável de curto-circuito Uma verificação da corrente suportável de curto-circuito não é requerida nos seguintes casos. 01 s para CC). permitindo uma corrente de fuga presumida de pelo menos 1 500 A.2 Circuitos de CONJUNTOS onde a corrente suportável de curto-circuito deve ser verificada Este item se aplica a todos os circuitos não mencionados em 8.2. Os condutores de alimentação e as conexões de curto-circuito requeridos para ensaiar o CONJUNTO devem ter uma robustez suficiente para suportar curtos-circuitos e serem dispostos de forma que eles não introduzam esforços adicionais Salvo acordo em contrário. se as outras unidades funcionais são construídas da mesma maneira e não possam afetar o resultado do ensaio.3.3 Para circuitos auxiliares do CONJUNTO destinados para serem conectados a transformadores. Todas as partes do equipamento destinadas para serem conectadas ao condutor de proteção em serviço.2. deve ser determinada a partir de um oscilograma de calibração. o valor da corrente presumida curto-circuito.44 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 8. NOTA 4 Convém que a relação entre a corrente de fuga presumida no circuito do elemento fusível e o diâmetro do fio de cobre seja conforme a tabela 12. sujeito à concordância do fabricante. devem ser conectadas como segue: 1) para CONJUNTOS adequados ao uso em sistemas trifásicos de quatro fios (ver também IEC 60038). NOTA Exemplos de dispositivos de manobra são dispositivos com corrente nominal condicional de curto-circuito de acordo com a IEC 60947-3 ou CONJUNTO de partida coordenado com dispositivos de proteção contra curto-circuito conforme a IEC 60947-4-1. Para ensaios CA.05 vez a tensão nominal de operação. 8. NOTA 2 A corrente de fuga presumida pode ser inferior a 1 500 A no caso de equipamento pequeno.4. para CONJUNTOS adequados ao uso em sistemas trifásicos de três fios. sujeita a uma tolerância de 25%.1. 4. e com uma impedância de curto-circuito não inferior a 4%.1.3. para uma tensão secundária nominal não inferior a 110 V.8 mm de diâmetro e não menos de 50 mm de comprimento) para a detecção da corrente de fuga.2.8 mm de diâmetro derreterá a 1 500 A. Métodos de marcação e designação estão em estudo. cuja potência nominal não exceda 10 kVA. conexões para barramentos.2. 8. de acordo com os requisitos da norma de produto pertinente.2.1. inclusive o invólucro. que é mensurável em um tempo equivalente à operação do dispositivo de proteção incorporado no CONJUNTO ou por um período de tempo especificado.4. a uma freqüência entre 45 Hz e 67 Hz (ou 0. com um fio de cobre de diâmetro menor (ver nota 4) correspondente ao mesmo tempo de fusão que da nota 1. dispositivos de manobra etc.1 Disposições de ensaio O CONJUNTO ou suas partes devem ser montadas como em uso normal.2.2. suportes de barramentos.3. NOTA 1 Um fio de cobre de 0. 4. do tipo indicado pelo fabricante como sendo aceitável. Para a verificação de todas as correntes nominais de curto-circuito (ver 4. a uma tensão de alimentação igual a 1.2.3. será suficiente ensaiar uma única unidade funcional.2 Execução do ensaio . a freqüência do circuito de ensaio durante os ensaios de curto-circuito deve ser a freqüência nominal.6). em aproximadamente meio ciclo.2. . Com exceção dos ensaios nos barramentos e dependendo do tipo de construção do CONJUNTO.5 e 4. com neutro à terra e marcado adequadamente. com um fio de cobre de diâmetro menor (ver nota 4) correspondente ao mesmo tempo de fusão que da nota 1.2. ao ponto neutro de alimentação ou a um neutro artificial essencialmente indutivo.2. o qual é feito com os condutores de alimentação do CONJUNTO curto-circuitados por uma conexão de impedância desprezível. bem como em sistemas trifásicos de quatro fios e marcado adequadamente. um dispositivo-fusível de fio de cobre de 0. Se necessário. se requerido. CONJUNTOS trifásicos devem ser conectados em redes trifásicas.) que já tenham sido submetidas a ensaios de tipo. A corrente de fuga presumida no circuito do elemento fusível deve ser 1 500 A ± 10%. ao condutor fase menos provável de formar arco à terra. devem ser usados fusíveis de corrente nominal máxima (correspondente à corrente nominal) e. para as condições válidas no CONJUNTO.6 kVA para uma tensão secundária nominal menor que 110 V. 8.3. 2) NOTA Com exceção de CONJUNTOS de acordo com 7. ou 1.2.3.3. colocada tão próximo quanto possível da alimentação de entrada do CONJUNTO.4 Para todas as partes dos CONJUNTOS (barramentos. NOTA 3 No caso de uma alimentação que tem um neutro artificial.3. o circuito de ensaio deve incluir um dispositivo confiável (por exemplo.Generalidades Se o circuito de ensaio incorporar fusíveis. um resistor que limite a corrente para aquele valor deve ser usado. O oscilograma deve mostrar que há um fluxo constante de corrente. 8. como uma corrente que se aproxima do valor especificado em 8. exceto como especificado nas notas 2 e 3. unidades de entrada e de saída. o circuito de ensaio deve ser conectado aos terminais de entrada do CONJUNTO. uma corrente de fuga presumida mais baixa pode ser aceitada.4.3. O valor da corrente de curto-circuito deve ser o mesmo daquele dos barramentos principais. em todos casos.3 0.NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 45 Tabela 12 . este deve ser submetido a um ensaio para verificar sua corrente suportável de curto-circuito em relação à fase mais próxima do barramento.5 0. b) e d) abaixo. ao tipo e ao número de suportes por metro). a tensão de ensaio deve ser aplicada durante um tempo suficientemente longo. Para a verificação da corrente suportável nominal de curta duração (ver 4. à distância entre barramentos adjacentes. deve ser realizado o ensaio seguinte. O dispositivo de manobra deve ser fechado e mantido fechado da maneira normalmente usada em serviço.2).2.3 se aplicam.1 0. A tensão de ensaio deve ser aplicada uma vez e durante um tempo suficientemente longo para permitir que o dispositivo de proteção contra curto-circuito. opere para eliminar a falha e.2. em paralelo com o reator usado para ajustar a corrente de curto-circuito. o valor da corrente de ensaio do barramento de neutro deve ser 60% da corrente de fase durante o ensaio trifásico.1.2. no circuito de saída. se aplica o ensaio de acordo com a alínea a). desde que as condições acima sejam satisfeitas.4). Para disjuntores com uma corrente nominal menor ou igual a 630 A.3) e corrente suportável nominal de crista (ver 4. e o curto-circuito sendo estabelecido na extremidade deste barramento. é um disjuntor. Para CONJUNTOS onde não são satisfeitos os requisitos de 7. Para CONJUNTOS sem barramentos. na unidade de saída.5. desde que a corrente de ensaio seja o valor nominal (ver alínea b) de 8. inclusive ligações eventuais. o comprimento total do barramento deve ser ensaiado.5.2 0. Um curto-circuito é obtido por conexões aparafusadas nos condutores conectando o barramento a uma única unidade de saída. quer estes dispositivos estejam no circuito de entrada quer em outro lugar.2.8 Corrente de fuga presumida no circuito do elemento fusível A 50 150 300 500 800 1 500 8.2.2. Se existir um barramento de neutro. CONJUNTOS que não incorporam um dispositivo de proteção contra curto-circuito na unidade de entrada (ver 7. Para a conexão do barramento neutro à este barramento de fase.4 Valor e duração da corrente de curto-circuito a) Para CONJUNTOS protegidos por dispositivos de proteção contra curto-circuito. os terminais de saída associados devem ser providos de uma conexão de curtocircuito aparafusada. o ensaio suplementar de acordo com a alínea c) se aplica. Para ensaiar um circuito de saída.6 m e não é pretendido que o CONJUNTO seja estendido.Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre Diâmetro do fio de cobre mm 0. separada ou conjuntamente.4).5. os requisitos da alínea b) de 8. c) d) 8.40 m distante do ponto mais próximo da alimentação. o mais próximo possível dos terminais do barramento.2. com uma bitola correspondente à corrente térmica convencional (ver IEC 60947-1. cada seção deve ser ensaiada.3.1.1.3. O ponto onde o curto-circuito é produzido deve ser 2 m ± 0. o circuito de ensaio pode incluir um resistor de derivação conforme 8. inclusive eventuais ligações. em todos casos.75 m de comprimento.2. Quando o dispositivo de proteção. deve ser incluído no circuito de ensaio um cabo de 0. para permitir que os dispositivos de proteção contra curto-circuito operem.3 Ensaio dos circuitos principais Para CONJUNTOS com barramentos. do lado da unidade de saída. por não menos que 10 ciclos (duração da tensão de ensaio). por não menos que 10 ciclos. para provar a corrente suportável de curto-circuito do barramento principal e do circuito de entrada.4 0. Salvo acordo em contrário entre o fabricante e o usuário.2. b) .3.2 b) da IEC 60947-1. se aplicam os ensaios de acordo com as alíneas a).3. a) Onde um circuito de saída inclui um componente que não foi submetido previamente ao ensaio apropriado. Onde o projeto do CONJUNTO é tal que o comprimento do barramento a ser ensaiado é menor que 1. Se o conjunto de barramentos consiste de seções diferentes (quanto as seções. tabelas 9 e 10). esta distância pode ser aumentada se os ensaios forem realizados com uma tensão menor.2. para eliminar a falha e. b) CONJUNTOS contendo barramento principal devem ser submetidos a um ensaio adicional.3.4. sem o consentimento do fabricante. Isto deve ser indicado no relatório de ensaio.ou por extrapolação de disposições similares. e b) entre cada polo e todos os outros pólos conectados à estrutura do CONJUNTO. a corrente real de ensaio estando. Adicionalmente.05 vezes a tensão nominal operação (ver 8. por pelo menos 0. da corrente nominal condicional de curto-circuito ou da corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível indicado pelo fabricante. .2 ainda são respeitadas. as características essenciais de isolação devem permanecer de modo que as propriedades mecânicas e dielétricas do equipamento satisfaçam aos requisitos desta Norma.5.por ensaio. O valor de corrente durante a calibração é a média dos valores r. os condutores não devem apresentar deformações inaceitáveis. convém que o tempo durante o qual o curto-circuito é aplicado para o ensaio de corrente de crista seja tal 2 que o valor I t não seja maior que o valor equivalente para o ensaio da corrente de curta duração.2. e que o valor r. com uma tolerância de ± 25% e a um fator de potência apropriado para a corrente de curto-circuito conforme a tabela 4.s.1 s após aplicação da corrente. se necessário.46 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Para todas as corrente suportáveis nominais de curto-circuito. se tiver. a isolação dos condutores e das partes isolantes de apoio não devem apresentar qualquer sinal apreciável de deterioração. Deformação do invólucro é permissível até a extensão em que o grau de proteção não é prejudicado e as distâncias de isolação não são reduzidas a valores menores que as especificadas.1.s. Em cada fase. Para ensaios de corrente curta duração e de crista. neste caso. 8. eles devem ser executados com todos os fusíveis substituídos e com todos os dispositivos manobra fechados. Se ocorrer.2. de igual valor da corrente condicional de curto-circuito ou da corrente de curto-circuito limitada por fusível. desde que as distâncias de escoamento e de isolação especificadas em 7. a distância entre partes energizadas e partes condutoras expostas. a corrente deve estar dentro da tolerância + 5% e 0%.3. de realizar ensaios de corrente curta duração ou de crista à tensão máxima de operação. deve ser aplicada em 1. Uma ligeira deformação do barramento é aceitável. Em caso de dúvida.2. em tal caso.2. do lado da alimentação do dispositivo de proteção especificado.2.s. da corrente suportável nominal de crista.3 a) e ensaios incorporando dispositivos de proteção contra curto-circuito. Toda distorção do barramento ou da estrutura do CONJUNTO que prejudique a inserção normal de unidades extraíveis ou removíveis devem ser consideradas como uma falha. Também. Todos os ensaios devem ser feitos à freqüência nominal do equipamento.2. deve se tornar inoperante.2.0. igual ao valor da corrente suportável nominal de curta duração. todo disparador de sobrecorrente.3.1 a 8. devido às limitações de ensaio. A corrente deve ser aplicada por um tempo especificado.05. mas não convém que seja menor que três ciclos. os esforços dinâmicos e térmicos devem ser verificados com uma corrente presumida de curto-circuito. deve ser conferido se os dispositivos incorporados no CONJUNTO estão em condições prescritas nas especificações pertinentes.2. não deve indicar uma corrente de fuga. da corrente de curta duração não seja menor que o valor nominal em pelo menos uma fase.2) com corrente presumida de curto-circuito.2. se tiver. do componente CA em todas as fases.3. que tenham satisfeito os ensaios de tipo.3. prescrita na norma pertinente para o ensaio de curto-circuito apropriado.3 podem ser realizados a qualquer tensão inferior conveniente. NOTA 1 Um exemplo de um método de extrapolação de disposições de tipo ensaiado é dado na IEC 61117.3.m. NOTA 2 Convém que seja tomado cuidado para comparar a resistência mecânica de condutor. os ensaios de acordo com as alíneas b). durante o ensaio. Se os ensaios a) e b) acima forem realizados. se tiver.3. do lado da alimentação do dispositivo de proteção especificado. a corrente de calibração é a corrente real de ensaio. durante o qual o valor r. se tiver. convém 2 que a corrente de ensaio seja modificada conforme a fórmula I t = constante. O dispositivo de detecção. c) e d) de 8.2. a altura e a resistência dos suportes.5 Resultados a serem obtidos Depois do ensaio. de seu componente CA deve permanecer constante. com probabilidade de operar durante o ensaio.0 e . Não deve haver perda de partes usadas para a conexão dos condutores e os condutores não devem se separar dos terminais de saída.2. a distância entre suportes. 8. Quando os ensaios são realizados com a tensão máxima de operação. . No caso de dificuldade.m.2. Neste caso. um período de ensaio diferente é permissível.2. assim como a resistência e o tipo da estrutura de apoio.3.2. Para o ensaio da corrente nominal condicional de curto-circuito e da corrente de curto-circuito limitada por fusível.m.2. depois do ensaio de 8. conforme 8.6 Para PTTA. como segue: a) entre todas as partes energizadas e a estrutura do CONJUNTO. e o fator de potência dentro da tolerância entre + 0. separação momentânea de contato no dispositivo de proteção. Não são permitidos ensaios em tensões inferiores. a verificação da corrente suportável nominal de curto-circuito deve ser feita: . por uma condição de ensaio. igual à corrente suportável nominal de curta duração ou à corrente nominal suportável de crista. a um valor de tensão para a condição após o ensaio. o ensaio deve ser repetido a uma tensão máxima de operação. desde que o valor de pico não exceda a corrente suportável nominal de crista. o equipamento ensaiado deve ser capaz de suportar o ensaio dielétrico de 8. NOTA 2 O ensaio da corrente suportável nominal de crista e o ensaio da corrente nominal suportável de curta duração podem ser separados. NOTA 1 Porém. isto é.2. 2.2.4. O ensaio é considerado como satisfeito se as condições de funcionamento do dispositivo. Deve ser feita a verificação empregando um instrumento de medição de resistência ou uma montagem capaz de conduzir uma corrente de pelo menos 10 A CA ou CC em uma impedância de 0. Quando o CONJUNTO é provido de um condutor de proteção separado. o ciclo é da posição conectada para a posição desconectada e de volta para a posição conectada. bem como na posição desconectada (ver 2. medidas antes e depois do ensaio. Se o CONJUNTO contiver partes extraíveis.2. 8.1 Verificação da eficácia da conexão entre as partes condutoras expostas dos CONJUNTOS e o circuito de proteção Deve ser verificado que as diferentes partes condutoras expostas do CONJUNTO estão conectadas eficazmente ao circuito de proteção e a sua resistência entre o condutor de proteção de entrada e a parte condutora exposta pertinente não exceda 0. A tensão de ensaio deve ser igual ao valor monofásico da tensão nominal de operação. 8.5 Verificação das distâncias de isolação e de escoamento Deve ser verificada que as distâncias de isolação e de escoamento cumpram com os valores especificados em 7. desde que o seu funcionamento mecânico não seja prejudicado pela montagem deles. deve ser realizado um ensaio separado. O valor da corrente presumida de curto-circuito usado deve ser 60% do valor da corrente presumida de curto-circuito do ensaio da corrente suportável de curto-circuito trifásico do CONJUNTO. NOTA Pode ser necessário limitar a duração do ensaio para 5 s quando os equipamentos de baixa corrente podem ser afetados adversamente pelo ensaio. isto pode ser verificado por medições com uma corrente da ordem da corrente nominal da unidade de saída pertinente. dê uma indicação de conformidade com esta condição. Para essas partes que precisam de um ensaio de tipo.1 Ω. 8. Se necessário. deve ser usado o condutor fase mais próximo. inclusive todas as possíveis mudanças numa eventualidade de um curto-circuito. 8. desde que eles não prejudiquem a continuidade elétrica e que as partes inflamáveis adjacentes não sejam inflamadas.10).1) Uma alimentação de ensaio monofásico deve ser conectada ao terminal de entrada de uma fase e ao terminal de entrada do condutor de proteção. de acordo com as suas especificações pertinentes.2. Para cada unidade representativa de saída.2 Verificação da corrente suportável de curto-circuito do circuito de proteção por ensaio (não se aplica aos circuitos que estão de acordo com 8. mesmo que o circuito consista de um condutor separado ou de estrutura. Para este ensaio. não devem ser significativamente afetadas.2.4.1 Ω entre os pontos de medição da resistência.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 8. NOTA No caso de unidades funcionais extraíveis. a estrutura do CONJUNTO deve ser isolada da terra. Todas as outras condições deste ensaio devem ser análogas às de 8.2. com uma conexão de curto-circuito aparafusada entre o terminal fase de saída correspondente da unidade e o terminal para o condutor de proteção de saída pertinente.2. Além da inspeção visual.2. se tiver. é necessário verificar se na posição de ensaio (ver 2. Cada unidade de saída em ensaio deve ser provida de dispositivo de proteção entre aquelas unidades que são destinadas 2 para deixar passar os valores máximos de corrente de crista e de I t.4.. levando em conta possível deformação de partes do invólucro ou das telas internas. o funcionamento mecânico satisfatório deve ser verificado depois da instalação no CONJUNTO. Ao mesmo tempo.3.2.4 Verificação da eficácia do circuito de proteção 47 8. NOTA 2 Uma comparação das resistências.1.6 Verificação de funcionamento mecânico Este ensaio de tipo não deve ser realizado em dispositivos do CONJUNTO que já foram submetidos aos ensaios de tipo. O ensaio pode ser realizado com o dispositivo de proteção instalado fora do CONJUNTO.2. faísca e aquecimento localizado em junções são permitidos. estas distâncias de isolação e de escoamento devem ser verificadas por medição. não tenham sido prejudicados e se o esforço requerido para o funcionamento é praticamente o mesmo que antes do ensaio. entre o terminal do condutor de proteção de entrada e o terminal do condutor de proteção de saída correspondente. .9).3 Resultados a serem obtidos A continuidade e a corrente de curto-circuito suportável do circuito de proteção. do intertravamento etc. as distâncias de isolação e de escoamento são respeitadas.2. NOTA 1 Onde a estrutura é usada como um condutor de proteção.3. O número de ciclos de operação deve ser 50. o funcionamento dos mecanismos de intertravamento associados com estes movimentos devem ser conferidos.2. 2. nos outros casos.8. as distâncias de escoamento e as distâncias de isolação prescritos são mantidos. classe B.2/50 µs . intertravamentos. no momento de efetuar a instalação.2. 8. se o fabricante indicou um valor da tensão suportável nominal de impulso Uimp (ver 4. Dependendo da complexidade do CONJUNTO.1 Ensaio de imunidade A imunidade tem que ser verificada pelos ensaios seguintes: Ensaio de tipo Surtos 1.2. ensaio de funcionamento elétrico A eficácia dos elementos de atuação mecânica.2 a) e b) devem ser submetidas aos ensaios seguintes. fornecidos pelo fabricante. .4 da IEC 60529.2.2. Os condutores devem ser conferidos quanto à adequação de assentamento e os dispositivos para montagem correta.em conformidade com 8.1 Inspeção do CONJUNTO compreendendo inspeção das ligações elétricas e.2. Em alguns casos. para ambiente 1 . CONJUNTOS que têm um grau de proteção IP6X devem ser ensaiados de acordo com categoria 1 de 13. devem ser conferidos. dispositivos de controle de seqüência etc. como aplicável. Adicionalmente.3.48 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 8.CISPR 11.2. Uma inspeção visual também é necessária.3). cadeados etc.2 estão completas e que o CONJUNTO corresponda a isto.1 e alínea b) de 8.7 deve ser verificado conforme a IEC 60529 e devem ser feitas.7 Verificação do grau de proteção O grau de proteção provido conforme 7.3. deve ser verificado se a informação e a marcação especificadas em 5.1 e alínea a) de 8. pode ser necessário inspecionar a ligação elétrica e realizar um ensaio funcional elétrico. As conexões.2.8/20 µs IEC 61000-4-5 Rupturas transientes rápidas IEC 61000-4-4 Campo eletromagnético IEC 61000-4-3 Descargas eletrostáticas IEC 61000-4-2 8.8. Se traços de água são facilmente observadas dentro do invólucro. 8.2. imediatamente após o ensaio de penetração de água.2 Ensaios de emissão Os limites de emissão devem ser verificados conforme as seguintes normas: . 8. CONJUNTOS que têm um grau de proteção IP5X devem ser ensaiados de acordo com categoria 2 de 13. aos dados técnicos etc. deve ser feito um acordo especial entre o fabricante e o usuário.8 Ensaios de EMC CONJUNTOS ou partes deles que não satisfazem aos requisitos de 7.2.4 da IEC 60529. adaptações apropriadas ao tipo particular do CONJUNTO.3.. deve ser conferida. as propriedades dielétricas devem ser verificadas por meio de ensaio conforme 8.1 e 5.. O procedimento de ensaio e o número de ensaios dependem do CONJUNTO incluir ou não intertravamentos complicados.3.3. Neste caso.2. devem ser conferidas quanto ao contato adequado.3 Ensaios de rotina 8. especialmente as aparafusadas com ou sem porcas. classe A. Além disso.1. a conformidade do CONJUNTO ao circuito e diagramas de ligações elétricas. possivelmente por meio de ensaios aleatórios. O dispositivo de ensaio para IP3X e IP4X. em conformidade com 8. onde necessário.2. para assegurar que o grau de proteção.3.2. pode ser necessário realizar ou repetir este ensaio no local. para ambiente 2 8.CISPR 11.1 e 7.2 Ensaio dielétrico Devem ser realizados ensaios . assim como o tipo do suporte para o invólucro durante o ensaio IP4X deve ser anotado no relatório de ensaio.10. 8 kV/descarga no ar 10 V/m Nível de ensaio requerido 2 kV (fase para terra) 1 kV (fase para fase) 2 kV 1) 1) Isto corresponde ao nível 3 da IEC 61000-4. se necessário. em que o CONJUNTO é destinado a operar. 1.2. instrumentos de medição) na aplicação da tensão de ensaio ou não são projetados para a tensão de ensaio plena. instrumentos de medição) em que a aplicação da tensão de ensaio causaria fluxo de corrente.4 Verificação da resistência de isolação Para PTTA que não foi submetido a um ensaio dielétrico de acordo com 8. a menos que eles não sejam projetados para resistir a tensão de ensaio plena. 8. o ensaio é julgado satisfatório se a resistência de isolação entre os circuitos e as partes condutoras expostas é. de acordo com os seus requisitos específicos. 1 000 Ω/V por circuito referido à uma tensão nominal destes circuitos para a terra.5 são satisfeitas.4. duração e valor da tensão de ensaio a) A tensão de ensaio. Estes dispositivos devem ser desconectados a um de seus terminais. possivelmente por meio de ensaios aleatórios.3.2. são projetados para uma tensão de ensaio mais baixa. pelo menos.3. devem ser desconectados. conforme suas normas IEC.6.3.3. enrolamentos. de acordo com as especificações pertinentes.2.3 Resultados a serem obtidos O ensaio é considerado como satisfeito se não houver perfuração ou descarga.2.1 ou 8.3.2.3. Capacitores à prova de interferências. Se o equipamento incluído nos circuitos principais ou auxiliares a serem ensaiados tiver sido previamente submetido a um ensaio dielétrico. com uma graduação que não excede 16 A. A tensão de ensaio deve ser aplicada entre as partes energizadas e as partes estruturais condutoras do CONJUNTO. previamente. em um circuito.3) devem ser conferidas. A fonte CA deve ter potência suficiente para manter a tensão de ensaio. de acordo com 8. . enrolamentos. caso em que todos os terminais podem ser desconectados.todos os dispositivos de manobra devem ser fechados.3.4. forem incorporados componentes que.2 Aplicação. 8. um ensaio de funcionamento elétrico (ver 8. Para o ensaio: . A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda praticamente senoidal e uma freqüência entre 45 Hz e 62 Hz. Se. são dispositivos que consomem corrente (por exemplo. devem ser desconectados.1) tenha sido realizado com a tensão nominal para a qual os circuitos auxiliares foram projetados. deve ser efetuada uma medida de isolação.3 Verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica dos circuitos de proteção As medidas de proteção contra contatos direto e indireto (ver 7.2. 8.3. 8.2 e 8. 8.2 ou 8. itens que. Em particular. para assegurar que as medidas prescritas em 7. Neste caso.4. b) Os ensaios devem ser realizados de acordo com 8. conforme o caso. pelo menos. estas tensões inferiores devem ser usadas para o ensaio.a tensão de ensaio deve ser aplicada sucessivamente a todas as partes do circuito. são ensaiados rotineiramente com tensões de ensaio inferiores.4.2.2.2. a tensão de ensaio não deve ser menor que 30% da tensão suportável nominal de impulso (sem fator de correção de altitude) ou duas vezes a tensão nominal de isolamento. o que for maior.1 Generalidades Todos os equipamentos elétricos do CONJUNTO devem ser conectados para o ensaio.4.NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 49 Estes ensaios não precisam ser realizados em PTTA cuja resistência de isolação tenha sido verificada em conformidade com 8. a tensão de ensaio deve ser reduzida a 85% do valor indicado em 8. Porém.2. conexões aparafusadas devem ser conferidas quanto ao contato adequado.2. independente de todas as correntes de fuga. 500 V. Por exceção. Os circuitos de proteção devem ser conferidos por meio de inspeção. ou .2 e 7. usando um dispositivo de medição de isolação a uma tensão de. e se.3. exceto aqueles dispositivos que.2. instalados entre partes energizadas e as massas.6.2.2. dispositivos que consomem corrente (por exemplo.3.4.2. deve ser aplicada por 1 s. Este ensaio não precisa ser realizado em circuitos auxiliares de TTA e de PTTA que são protegidos por meio de dispositivo de proteção contra curto-circuito. não devem ser desconectados e devem ser capazes de suportar a tensão de ensaio. 5 2.6 14.24 5.8 10. da tensão CC e da tensão de crista CA são os mesmos.3 7.33 0.4 9. O valor r.9.m.1 4.5 2.38 0.0 3.8 2.01 0. freqüência de rede e CC Tensão suportável nominal de impulso Uimp KV 0.8 4 1.5 0.53 0.3 2. é derivado do valor de crista CA.36 0.2.33 0.6 1 0.9 1.57 1.8 14.3 14 1 000 m 0.5 2 3 4.5 2.67 1. pico c.6 10.5 2 000 m 0.9.0 6.04 0.7 9 13.15).5 3 5.2. condições ideais (ver 2.5 500 m 0.1 1.4 9.34 0.6 1.0 3.35 0.7 2. à uma pressão barométrica de 80kPa.48 NOTA 1 Esta tabela usa as características de um campo homogêneo.2 2 3 4.5 1.2 9.5 4 6 8 12 Nível do mar 0.5 Caso B Campo homogêneo.66 8.5 1.5 4 6 8 12 0. .2). NOTA 2 Onde as distâncias de isolação estão entre as condições do caso A e do caso B.1 0.8 1.2 2.36 0.7 7 9.4 5.6 1.8 4.16) kV 1 0.Distâncias mínimas de isolação no ar Tensão suportável nominal de impulso Uimp Distâncias mínimas de isolação mm Caso A Campo não homogêneo (ver 2.2/50 µs.1 0.64 1.5 8 14 0.3 0.5 8 14 1.23 0.5 3 5.c kV 200 m 0.8 Tensões de ensaio e altitudes correspondentes U1.1 3.4 6.04 0. Tabela 14 .9 4.75 6.2 3 0.01 0.8 1.Tensões suportáveis dielétricas para ensaios de impulso.06 1.37 0.5 0.36 0.25 0.54 0.85 1.2 2 3 4.38 0.25 0.25 0.3 0.2/50. os valores CA e CC desta tabela são mais severos que a tensão de impulso.5 3 5.8 7.3 5.50 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Tabela 13 . NOTA 3 Ensaios à freqüência de rede estão sujeitos à concordância do fabricante (ver 8.5 1.9 7.54 0.s.8 4 1.1 6.3 2 000 m 0.a kV 500 m 0.8 1.95 1.77 2.8 4.5 0.64 1.3 r.60 1.5 200 m 0.5 5.9 3.6.15) Grau de poluição 2 0.7 4.5 8 14 Grau de poluição 2 0.9.0 10.33 0. caso B (ver 2.7 2.5 8 14 3 5.83 4.38 0.6 NOTA Os valores mínimos das distâncias de isolação em ar estão baseadas em tensões de impulso de 1.2 2 3 4.25 0.5 0.2 3 0.5 4 6 8 12 Nível do mar 0. para o qual os valores da tensão suportável de impulso.52 0. equivalente à pressão atmosférica normal a 2 000 m acima do nível do mar.m.a e c.2 2.0 1 000 m 0.9 1.6 2.s c. 4 5.1 18. NOTA 2 O ensaio à freqüência de rede está sujeita à concordância do fabricante (ver 8.6 2.66 7. kV 500 m 1 000 m 51 2 000 m 1.6 1.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Tabela 15 .5 0.38 7.3 1.2). os valores CA e CC desta tabela são mais severos que a tensão de impulso.3 3.1 1.47 4.2 1.5 2.2.1 200 m r.7 1.85 11.4 4.7 2.c.7 1.6 2.33 0.6 1.8 9 11.7 1.7 1.1 16.2 3.8 1. e c.6 2.1 1.2/50 pico c.3 1.96 6.2 3.5 4 6 8 12 Nível do mar 1.m.3 3.0 8.24 6.1 1.3 18.06 1.5 1.42 2.07 10.2.27 12.47 4.a.8 1. c.2 1.5 1.26 3.8 8. .5 2 3 5 8 10 15 1.1 1.3 1.2 9.06 1.6 NOTA 1 Quando as distâncias de isolação estão entre as condições do caso A e as condições do caso B (ver tabela 14).2 5.s.5 6 9.55 12.06 1.37 1.55 2.2 1.2 1.5 1.8 2.6.12 3.80 1.10 6.5 200 m Tensão de ensaio e altitudes correspondentes U1.6 12.7 17.55 2.60 8.Tensões de ensaio através dos contatos abertos do equipamento apropriado para isolação Tensão suportável nominal de impulso Uimp kV 0.8 1.40 7.54 5.3 11.7 1.a.7 2.7 13.6 9.2 1.5 6.80 1. kV 500 m 1 000 m 2 000 m Nível do mar 1.2 1.8 12. 6 1.56 0.5 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160 200 250 IIIa 1.8 1.5 2. 2) 3) 4) Valores das distâncias de escoamento nesta área não foram estabelecidos.16 0. 200.9 0.25 0.11 0.6 2 2. 440.1 2.025 0.6 1.1 1.6 1.8 2.3 1.s.04 0.04 0.5 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160 200 250 320 4) 2 6) 1 Grupo de material 2) 3) 2) II 0.6 1.6 1.8 1.2 4 5 6.3 8 10 12.025 0.025 0. 6) 5) Os valores dados nestas duas colunas se aplicam às distâncias de escoamento de materiais de circuitos impressos.4 0.6 1.42 0.25 1.67 0.2 2. IIIb onde a probabilidade de trilha está reduzida devido às condições de 2.5 3.2 4 5 6.95 1 1. IIIa.0 3.2 4 5 0. ou CC V 10 12.45 0.4 1.5 1.8 2.2 1.1 9 11 14 18 22 28 36 45 56 71 90 110 140 12. para tensões nominais de isolamento de 127.04 0.8 3.6 1.53 0. 400.22 0.5 1.9 2 2.6 2. II.2 1.85 0.2 0.48 0.1 9 11 14 18 22 28 36 45 56 71 IIIa 0.4 0.3 8 10 12.04 0.1 1.1 0.2 4 5 6.063 0.1 1.063 0.53 0.5 3.6 7.25 1.6 2 2.5 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160 200 II 1.08 0.53 1.6 1.3 8 10 12. 208.5 3.75 1 1.16 0.5 0.8 2. IIIa e IIIb.2 3.6 4.6 1.4 3.4 2.5 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160 4) Grau de poluição 4 Grupo de material IIIb I 1.25 0.48 0.42 0.05 1.2 2.5 16 20 25 32 40 50 1) Grau de poluição 3 Grupo de material IIIb I 1 1.42 0.125 0.2 4 5 6.4 da IEC 60664-1.6 7.2 4.4 1.8 1 1.9 2 2.4 0.09 0.63 0. por esta razão.8 1.25 0.025 0.32 0.5 5. em geral.4 II IIIa 1 IIIb 0.2 1. acima de 630 V.6 1.025 0.4 3.2 2.25 1. Como uma exceção.75 0.9 2 2.3 8 10 12.6 1. 415.6 0.6 7.05 1. IIIa.8 2.8 0.04 0.42 0.25 1.8 1.56 0.7 1.0 10 Grupo de material I ou grupos de materiais II.025 0.7 1.8 3 3. Grupo de material IIIb não é recomendado.6 1.18 0.7 1. NOTA 1 Deve ser notado que trilhamento ou erosão não deve ocorrer em isolação submetida a tensões de trabalho igual ou inferior a 32 V.3 8.7 1.05 1.4 2.8 3.2 0.5 16 20 25 32 40 50 63 80 100 1.4 0.6 1.1 1.4 3. Grupos de materiais I.45 0.1 1.3 1.7 1.3 1.16 0.6 3.8 4 5 6.14 0.04 0.1 0.28 0. foram especificadas distâncias de escoamento mínimas.3 8 10 12.5 3.3 1.3 8 10 12.9 2 2.71 0.5 16 20 25 32 40 0.45 0.2 1.04 0.5 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160 200 250 320 400 500 630 800 1 000 1 250 1 600 2 000 2 500 3 200 4 000 5 000 6 300 8 000 10 000 1) 5) Distâncias de escoamento para equipamentos sujeitos a esforços de longa duração mm Grau de poluição 1 6) Grau de poluição 2 Grupo de material I 0.25 1.1 2. II.5 3.025 0. as distâncias de escoamento correspondente aos valores inferiores 125. 660/690 e 830 V.Distâncias de escoamento mínimas Tensão nominal de isolamento de equipamento ou tensão de operação CA r.025 0. Grupos de materiais I.04 0.8 3.2 2.2 5.52 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Tabela 16 .3 1.5 3.4 1.04 0. ________________ /ANEXO A . 630 e 800 V podem ser usados. para aplicação em grau de poluição 3.4 2.1 0. e em grau de poluição 4.5 0.6 1.5 5.56 0.6 4.75 1 1.m.5 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 1 1.2 4 5 6. a possibilidade de corrosão eletrolítica tem que ser considerada e.2 4 5 6.3 1.6 2 2. NOTA 2 Os valores de tensão são selecionados conforme a série R 10. Porém.5 10 12.05 1.48 0.5 0.1 2.63 1 1. mín.2) A tabela seguinte se aplica para conexão de um cabo de cobre a um terminal.5 6 10 16 25 35 50 70 95 1.5 2.3. acordo especial deve ser alcançado entre o fabricante e o usuário. Tabela A.75 1 1 1 1.5 2.75 0.5 2.5 4 6 10 16 25 35 50 70 95 mm 2 53 Cabos flexíveis Seção máx.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Anexo A (normativo) Seções mínima e máxima de condutores de cobre apropriados para conexão (ver 7. A 6 8 10 12 16 20 25 32 40 63 80 100 125 160 200 250 315 0. NOTA 2 Em casos onde é necessário prover condutores diferentes daqueles especificados na tabela.75 1 1 1. as seções indicadas nas especificações pertinentes são válidas.5 4 6 6 10 16 25 35 50 70 95 120 150 240 0.5 2. mm 2 máx.75 0.1 Corrente nominal Condutores de núcleo único ou cabos Seção mín.5 0.1.5 2.5 2. 1.5 2.5 1. ________________ /ANEXO B .5 2.5 4 4 4 6 10 16 25 35 50 70 95 120 185 NOTA 1 Se os condutores externos são conectados diretamente aos dispositivos incorporados.5 1.5 2. em segundos. ________________ /ANEXO C . bem como das temperaturas inicial e final. em ampères.) da corrente de fuga CA que pode fluir através de um dispositivo de proteção por uma falha de impedância desprezível.s.2 s a 5 s. Tabela B.54 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Anexo B (normativo) Método para calcular a seção dos condutores de proteção com relação aos esforços térmicos devido à corrente suportável nominal de curta duração (informações detalhadas são encontradas na IEC 60364-5-54) A seguinte fórmula deve ser usada para calcular a seção dos condutores de proteção necessários para suportar os esforços térmicos devido a corrente suportável nominal de curta duração da ordem de 0. k é o fator que depende do material do condutor de proteção. da isolação e de outras partes.1 . em milímetros quadrados. é o valor (r.m. NOTA Convém que seja considerado o efeito da limitação da corrente por impedâncias do circuito e a limitação da capacidade (integral de Joule) do dispositivo de proteção. Sp = I 2t k Onde Sp I t é a seção.Valores de k para condutores de proteção não incorporados nos cabos ou de condutores de proteção nus em contato com o revestimento dos cabos Natureza da isolação do condutor de proteção ou do revestimento do cabo PVC XLPE EPR Condutores nus Temperatura final 160°C 250°C Fator k Material do condutor: Cobre Alumínio Aço 143 95 52 176 116 64 166 110 60 220°C Borracha de butileno NOTA É assumido o valor de 30ºC para a temperatura inicial do condutor. é o tempo de operação de um dispositivo de proteção. 1) .1 .CONJUNTO aberto (ver 2.3.Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Anexo C (informativo) Exemplos típicos de CONJUNTOS 55 Figura C. 3.2 .2) .56 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Figura C.CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver 2. NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 57 Figura C.1) .3.3.CONJUNTO do tipo armário (ver 2.3 . 3.3.58 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Figura C.4 .2) .CONJUNTO do tipo multicolunas (ver 2. NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 59 Figura C.3.3) .3.CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver 2.5 . 4) Figura C.3.6 .3.5) .CONJUNTO do tipo multimodular (ver 2.60 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 CONJUNTO de tipo modular (caixa) (ver 2.3.3. Sistema de barramentos blindados (ver 2.3.7 .Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 61 Sistema de barramentos blindados Sem possibilidade de derivação Sistema de barramentos blindados Sem possibilidade de derivação Figura C.4) . 8 -Estrutura de suporte (ver 2.62 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Figura C.4.2) . 2.NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 63 Figura C.Partes fixas (ver 2.4) .5. 2. 2.3.4.9 .4. 64 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Figura C.Parte extraível (ver 2.7) ________________ /ANEXO D .2.10 . Símbolos usados na figura D.7) Símbolos Barramento.1 .NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 65 Anexo D (informativo) Formas de separação interna (ver 7. incluindo barra barramento de distribuição CONJUNTO(s) funcional(is) Incluindo terminais para condutores externos associados Figura D.2 . Formas 1 e 2 .2 .66 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Forma 1 Sem separação interna Forma 2 Separação dos barramentos das unidades funcionais Forma 2a: Terminais não separados do barramento Forma 2b: Terminais separados do barramento Figura D. Formas 3 e 4 ________________ /ANEXO E .2 .Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 67 Forma 3 Separação do barramento das unidades funcionais + Separação de unidades funcionais uma das outras + Separação de terminais das unidades funcionais Forma 3a: Terminais não separados do barramento Forma 3b: Terminais separados do barramento Forma 4 Separação do barramento das unidades funcionais + Separação de unidades funcionais uma das outras + Separação de terminais das unidades funcionais Forma 4a: Terminais no mesmo compartimento que a unidade funcional associada Forma 4b: Terminais que não estão no mesmo compartimento que a unidade funcional associada Figura D. 1.2.4.4.6.4.2.3.4.5. alínea d) 8.1 Fator nominal de diversidade nominal (Nota) Uso de CONJUNTOS em um clima ártico (Nota) Uso de equipamento eletrônico em altitudes acima de 1 000 m Condições especiais de serviço Interferência elétrica e radiada Condições durante transporte.4.10 6.7 7. alínea b) 8.2 7.3.2.1.6.9.1.4.2 6.2.6.4.4.6.1 7.3 7.3 7.3.2 7.1 7.2 6.2.7 6.3.6.4 8.1.2.1 7.6 8.1 7.3 7. armazenamento e montagem Terminais de conexão para condutores externos Grau de proteção Escolha da medida de proteção contra contato direto Escolha da medida de proteção contra contato indireto Acessibilidade em serviço por pessoal autorizado Acessibilidade para inspeção e operações semelhantes Acessibilidade para manutenção Acessibilidade para extensão sob tensão Valor da corrente presumida de curto-circuito no caso de várias unidades de entrada e de saída para máquinas girantes de alta potência Coordenação dos dispositivos de proteção contra curto-circuito Bloqueio de inserção Grau de proteção depois da remoção de uma parte removível ou extraível Forma de separação Variações de tensão de entrada para alimentação de equipamentos eletrônicos Variação da freqüência de alimentação Ensaio da elevação da temperatura para valores de corrente de ensaio maiores que 3 150 A Temperatura do ar ambiente para ensaio da elevação da temperatura Valor da corrente do barramento de neutro para ensaio de curto-circuito Repetição dos ensaios de funcionamento elétrico no local da instalação ________________ /ANEXO F .6 7.1.4.3 7.1 7.3.9.4 7.1.5.1.3 6.3 7.68 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Anexo E (informativo) Itens sujeitos a acordo entre o fabricante e o usuário Subseção desta Norma 4.2. 2 Emprego das nervuras Devido à sua influência na contaminação e sua melhor capacidade de secagem.NBR IEC 60439-1:2003 Cópia não autorizada 69 Anexo F (informativo) ) Medição das distâncias de isolação e de escoamento* F. ) .0 1.1 .5 Se a distância de isolação associada for inferior a 3 mm. as distâncias de escoamento e de isolação medidas entre as partes móveis. colocada na posição mais desfavorável (ver exemplo 3).8 vez o valor requerido. a largura mínima da ranhura pode ser reduzida a um terço do valor dessa distância de isolação.25 1. Os métodos de medição das distâncias de escoamento e de isolação são indicados nos exemplos 1 a 11. uma com relação a outra. as nervuras diminuem consideravelmente a formação das correntes de fuga. como segue: Grau de poluição Valores mínimos da largura X das ranhuras mm 1 2 3 4 0. uma distância de escoamento é medida ao longo dos contornos da ranhura (ver exemplo 2). contanto que a altura da nervura seja pelo menos de 2 mm. são medidas quando essas partes estão em suas posições mais desfavoráveis.Medida de nervuras ________________ * Este anexo F é idêntico ao anexo G da IEC 60947-1. quando a distância entre as arestas superiores de uma ranhura for superior ou igual a X mm.5 2. Figura F.1 Princípios essenciais As larguras X das ranhuras indicadas nos exemplos 1 a 11 seguintes são essencialmente aplicáveis a todos os exemplos em função do grau de poluição. Esses exemplos não fazem diferença entre os intervalos e as ranhuras ou entre os tipos de isolação. Por outra: todo ângulo é suposto estar ponteado por uma ligação isolante de largura X mm. As distâncias de escoamento podem ser reduzidas a 0. F. O caminho da 1 distância de escoamento segue o contorno da ranhura mas “curtoRegra: A distância de isolação é a distância circuita” a base da ranhura por um em “linha reta”. E Exemplo 2 Exemplo 7 Regra: Os caminhos das distânc Condição: Este caminho da distância de Regra: 2 A distância de isolação é a distância escoamento inclue uma ranhura “linha reta”. Regra: As distâncias de escoamento e isolação são medidas diretamente através da ranhura. distância de escoamento segue o contorno da ranhura.70 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Exemplo 1 Condição: Este caminho da distância de escoamento inclui uma ranhura com flanco em paralelo ou convergente de qualquer profundidade e largura menor que X mm. O caminho da elo X mm. Exemplo 6 . profundidade e de largura igual ou maior que X mm. Regra: Regra: A distância de isolação é a distância em “linha reta”. caminho da s em de isolação e de Oescoamento são os com flanco paralelo de qualquer distância de escoamento segue o indicados contorno da ranhura. Exemplo 5 Exemplo 3 Condição: Este caminho da distância de escoamento inclui uma ranhura de formato V com a largura maior que X mm. como mostrado. Anexo G (normativo) .Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 71 Exemplo 4 Condição: O caminho da distância de escoamento inclui uma nervura. Regra: A distância de isolação é o caminho pelo ar mais curto sobre o topo da nervura. Regra: A distância de isolação é a distância em “linha reta”. Exemplo 6 Condição: O caminho da distância de uma escoamento inclui ligação não colada com ranhuras iguais ou maiores que X mm de cada lado. Exemplo 5 Condição: O caminho da distância de escoamento inclui uma ligação não colada com ranhuras de largura menor que X mm de cada lado. Regra: Os caminhos da distância de escoamento e isolação é a distância em “linha reta” indicada. O caminho da distância de escoamento segue o contorno das ranhuras. Regra: Os caminhos das distâncias de isolação e de escoamento são os indicados.72 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Exemplo 7 Condição: O caminho da distância de escoamento inclui uma ligação não colada com ranhuras de um lado menor que X mm de largura e do outro lado igual ou maior que X mm. Condição: O caminho da distância de escoamento através de uma ligação não colada. é menor que a distância de escoamento sobre a barreira. Regra: A distância de isolação é o caminho pelo ar mais curto sobre o topo da barreira. Regra: Os caminhos das distâncias de isolação e de escoamento são os indicados. Correlação entre a tensão nominal de alimentação do sistema e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento* Condição: A distância entre a cabeça do parafuso e a parede do rebaixo. suficientemente largo para ser considerado. . Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 73 Condição: A distância entre a cabeça do parafuso e a parede do rebaixo muito estreito para ser considerado. Regra: A medida da distância de escoamento é do parafuso até a parede quando a distância é igual a X mm. Distância de isolação é a distância d +D Distância de escoamento é também d +D ________________ /ANEXO G . tais como existência de impedância ou cabos de alimentação adequados.1 são baseados nas características de operação dos supressores de surtos. também. dentro de um sistema elétrico ou parte deste. Convém que seja reconhecido que o controle dos valores das sobretensões com relação àqueles da tabela G.1 fornece exemplos de correlação entre as tensões nominais de alimentação do sistema e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento. Os valores da tensão nominal de impulso suportável fornecidos na tabela G. Eles são baseados nas características de acordo com a IEC 60099-1. ________________ *) Este anexo é idêntico ao anexo H da IEC 60947-1. a IEC 60364-4-443 fornece informações sobre a correlação entre a tensão nominal de alimentação do sistema e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento. ser alcançados pelas condições no sistema de alimentação. Nos casos onde o controle das sobretensões é alcançado por dispositivos outros que não os supressores de surtos. A tabela G. .74 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Anexo G (normativo) Correlação entre a tensão nominal de alimentação do sistema e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento*) INTRODUÇÃO Este anexo tem por objetivo fornecer as informações necessárias à escolha do equipamento para uso em um circuito.1 podem. no caso da proteção contra sobretensão por supressores de surto conforme IEC 60099-1 ________________ /Bibliografia .Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 75 Tabela G.Correspondência entre a tensão nominal da fonte do sistema e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento.1 . Parte 5: Seleção e construção de equipamento elétrico Capítulo 53: Dispositivos de controle e manobra .76 Cópia não autorizada NBR IEC 60439-1:2003 Bibliografia IEC 60364-5-537:1981.Seção 537: Dispositivos para isolação e manobra ________________ . Instalações elétricas prediais .
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.