NBR IEC 60079 10-1

March 22, 2018 | Author: JoséAntonioBarbosa | Category: Vapor, Combustion, Liquids, Natural Gas, Atmosphere


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NORMABRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-10-1 Primeira edição 18.06.2009 Válida a partir de 18.07.2009 Atmosferas explosivas Parte10-1: Classificação de áreas — Atmosferas explosivas de gás Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 Explosive atmospheres Part 10-1: Classification of areas – Explosive gas atmospheres Impresso por: PETROBRAS ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-01587-1 Número de referência ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 63 páginas © IEC 2008 - © ABNT 2009 Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 © IEC 2008 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT, único representante da IEC no território brasileiro. © ABNT 2009 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 [email protected] www.abnt.org.br ii Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Sumário Página Prefácio Nacional........................................................................................................................................................v Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 Introdução .................................................................................................................................................................vii 1 Escopo ............................................................................................................................................................1 2 Referências normativas ................................................................................................................................2 3 Termos e definições ......................................................................................................................................2 4 4.1 4.2 Generalidades ................................................................................................................................................5 Princípios de segurança ...............................................................................................................................5 Objetivos da classificação de áreas ............................................................................................................6 5 5.1 5.2 5.3 5.4 5.4.1 5.4.2 5.4.3 5.4.4 5.4.5 5.4.6 Procedimentos de classificação de áreas ..................................................................................................7 Generalidades ................................................................................................................................................7 Fontes de risco ..............................................................................................................................................7 Tipo de zona...................................................................................................................................................8 Extensão de zonas ........................................................................................................................................8 Taxas de liberação de gás ou vapor............................................................................................................9 Limite inferior de explosividade (LIE)........................................................................................................10 Ventilação.....................................................................................................................................................10 Densidade relativa do gás ou vapor quando liberado.............................................................................10 Outros parâmetros a serem considerados ...............................................................................................10 Exemplos ilustrativos..................................................................................................................................11 6 6.1 6.2 6.3 6.4 Ventilação.....................................................................................................................................................12 Generalidades ..............................................................................................................................................12 Principais tipos de ventilação ....................................................................................................................12 Graus de ventilação.....................................................................................................................................12 Disponibilidade da ventilação ....................................................................................................................12 7 7.1 7.2 Documentação .............................................................................................................................................13 Generalidades ..............................................................................................................................................13 Desenhos, dados e tabelas ........................................................................................................................13 Anexo A (informativo) Exemplos de fontes de risco e de taxas de liberação ....................................................14 A.1 Planta de processo......................................................................................................................................14 A.1.1 Fontes de risco que fornecem um grau contínuo de liberação..............................................................14 A.1.2 Fontes de risco que fornecem um grau primário de liberação ..............................................................14 A.1.3 Fontes de risco que fornecem um grau secundário de liberação..........................................................14 A.2 Aberturas......................................................................................................................................................14 A.2.1 Aberturas como possíveis fontes de risco ...............................................................................................15 A.2.2 Classificação das aberturas .......................................................................................................................15 A.3 Taxa de liberação.........................................................................................................................................16 A.3.1 Taxa de liberação de líquidos ....................................................................................................................16 A.3.2 Taxa de liberação de gases ........................................................................................................................17 A.4 Exemplos de estimativas de taxas de liberação ......................................................................................19 Anexo B (informativo) Ventilação ............................................................................................................................21 B.1 Generalidades ..............................................................................................................................................21 B.2 Ventilação natural........................................................................................................................................21 B.3 Ventilação artificial ......................................................................................................................................22 B.3.1 Generalidades ..............................................................................................................................................22 B.3.2 Considerações de projeto...........................................................................................................................22 B.3.3 Exemplos de ventilação artificial ...............................................................................................................22 B.4 Graus de ventilação.....................................................................................................................................23 B.4.1 Ventilação alta (VA) .....................................................................................................................................23 © IEC 2008 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS iii .....................................................Todos os direitos reservados ...................................6 B................................................................................................4..........................................................167/0036-31 Bibliografia ..........© ABNT 2009 ...................................................................5 B...................................23 Avaliação de grau de ventilação e sua influência na classificação de áreas .......................................5....................................................................................................24 Estimativa do grau de ventilação...............ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 B................................................PETROLEO BRASILEIRO ..............................................................................................................................................................23 Generalidades ....................................................................................................................................................................................4........................................31 Anexo C (informativo) Exemplos de classificação de áreas.....................5...............000.................................28 Guia prático...3 B..63 iv Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .5.33...................................................2 B.......................29 Cálculos para determinação do grau de ventilação ...............3 B.................................................................2 B.....23 Ventilação baixa (VB) ...61 Exemplar para uso exclusivo ........................................................................................27 Disponibilidade da ventilação .8 Ventilação média (VM)......1 B...23 Estimativa do volume hipotético Vz ........................................38 Anexo D (informativo) Névoas inflamáveis......................7 B....................................... em conjunto com as outras partes. b) the processing and manufacture of explosives. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This part of ABNT NBR IEC 60079 is concerned with the classification of areas where flammable gas or vapour or mist hazards (see Notes 1. O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04. de 16.04. 2 and 3) may arise and may then be used as a basis to support the proper selection and installation of equipment for use in a hazardous area. dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE). Reparo. Exemplar para uso exclusivo . Projeto. c) areas where a hazard may arise due to the presence of combustible dusts or fibres (refer to ABNT NBR IEC 61241-10 / IEC 60079-10-2). são elaboradas por Comissões de Estudo (CE). ainda sem previsão de publicação.167/0036-31 A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que os equipamentos e as instalações devem satisfazer. conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. pela Comissão de Estudo sobre Procedimentos de Classificação de Áreas. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. formadas por representantes dos setores envolvidos. laboratório e outros). As Normas Brasileiras. It is intended to be applied where there may be an ignition hazard due to the presence of flammable gas or vapour. d) catastrophic failures which are beyond the concept of abnormality dealt with in this standard (see Note 5).01). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT.2009 a 15. estrutura e redação. Seleção. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. © IEC 2008 . nas condições de gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis. delas fazendo parte: produtores. Montagem.2009. Esta primeira edição da ABNT NBR IEC 60079-10-1. que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres (IEC/TC 31). Dados de Gases Inflamáveis. A ABNT NBR IEC 60079-10-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03).PETROLEO BRASILEIRO . cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB).Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS v . mixed with air under normal atmospheric conditions (see Note 4). Esta Norma é uma adoção idêntica. em conteúdo técnico. Podem ser citadas como exemplos de regulamentos de órgãos públicos as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo o Regulamento de Avaliação da Conformidade (RAC) para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas. à IEC 60079-10-1:2008.33.05. cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR IEC 60079-10:2006).01-007 .ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. a qual foi tecnicamente revisada.© ABNT 2009 . Parte 2.000. Inspeção e Manutenção de Instalações “Ex”. com o número de Projeto 03:031. but it does not apply to a) mines susceptible to firedamp. consumidores e neutros (universidade. Revisão e Recuperação de Equipamentos Elétricos “Ex” e Competências Pessoais para Atmosferas Explosivas (CE-03:031. 33. This standard may be used with judgement for other ignition sources. when released under pressure may also generate flammable mists. This standard does not take into account the effects of consequential damage. In such cases. provided that the variations have a negligible effect on the explosion properties of the flammable materials.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 e) rooms used for medical purposes. Liquids not considered to be hazardous in terms of this standard (due to the flash point). For detailed recommendations regarding the extent of the hazardous areas in specific industries or applications. there may be numerous sources of ignition apart from those associated with equipment. irrespective of size. reference may be made to national or industry codes relating to those applications.000.3 kPa (1 013 mbar) and 20 °C (293 K). f) domestic premises. Note 4 Atmospheric conditions include variations above and below reference levels of 101. vi Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 . Note 1 Flammable mists may form or be present at the same time as flammable vapours. Appropriate precautions will be necessary to ensure safety in this context. Note 6 In any process plant. the strict application of area classification for gases and vapours may not be appropriate as the basis for selection of equipment. an area is a three-dimensional region or space. Definitions and explanations of terms are given together with the main principles and procedures relating to hazardous area classification.PETROLEO BRASILEIRO . to the rupture of a process vessel or pipeline and events that are not predictable.Todos os direitos reservados . Note 3 For the purpose of this standard. Information on flammable mists is provided in Annex D.167/0036-31 Note 5 Catastrophic failure in this context is applied.© ABNT 2009 . for example. Note 2 The use of ABNT NBR IEC 60079-14 for selection of equipment and installations is not required for mist hazards. Exemplar para uso exclusivo . 33.167/0036-31 Em áreas onde quantidades e concentrações perigosas de vapores ou gases inflamáveis podem ocorrer.000. medidas de proteção devem ser aplicadas de forma a reduzir o risco de explosões.© ABNT 2009 .Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS vii . Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 define os critérios essenciais nos quais o risco de ignição deve ser avaliado e oferece um guia para o projeto e controle de parâmetros que podem ser utilizados para reduzir tais riscos de explosões.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Introdução Exemplar para uso exclusivo . © IEC 2008 .PETROLEO BRASILEIRO . 167/0036-31 .Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo .PETROLEO BRASILEIRO .33.000. Informações sobre névoas inflamáveis são apresentadas no Anexo D. NOTA 2 A utilização da ABNT NBR IEC 60079-14 para a seleção de equipamentos e instalação não é requerida para névoas inflamáveis.33.000. falhas catastróficas são aplicáveis. As definições e explicações dos termos são apresentadas juntamente com os princípios e procedimentos fundamentais relativos à classificação de áreas. uma área é considerada uma região ou espaço tridimensional. b) processamento e manufatura de explosivos.NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Atmosferas explosivas Parte 10-1: Classificação de áreas — Atmosferas explosivas de gás 1 Escopo Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 refere-se à classificação de áreas onde pode ocorrer a presença de gases ou vapores inflamáveis ou névoas perigosas (ver Notas 1. consultas devem ser feitas aos códigos aplicáveis a estas aplicações.3 kPa (1 013 mbar) e 20 ºC (293 K). NOTA 1 Névoas inflamáveis podem se formar ou estar presentes ao mesmo tempo que vapores inflamáveis. Esta Norma é destinada a ser aplicada onde haja o risco de ignição devido à presença de gás ou vapor inflamável misturado com o ar. a aplicação estrita da classificação de áreas para gases e vapores pode não ser adequada como base para a seleção de equipamentos. Exemplar para uso exclusivo . desde que as variações tenham um efeito desprezível nas propriedades de explosividade dos materiais inflamáveis. quando liberados sob pressão.167/0036-31 Esta Norma não leva em consideração os efeitos de danos conseqüenciais. Em tais casos. c) áreas onde possa ocorrer a presença de poeiras ou fibras combustíveis (consultar ABNT NBR IEC 61241-10 / IEC 60079-10-2). podem também gerar névoas inflamáveis. 2 e 3) e pode ser utilizada como base para a adequada seleção e instalação de equipamentos para utilização em áreas classificadas. porém não é aplicável a a) minas sujeitas a presença de grisu. sob condições atmosféricas normais (ver Nota 4). © IEC 2008 . a ruptura de um vaso ou tubulação de processo e eventos que não se possam prever. por exemplo. NOTA 4 Condições atmosféricas incluem variações acima e abaixo dos níveis de referência de 101. d) falhas catastróficas que estejam além do conceito de anormalidade considerado nesta Norma (ver Nota 5).© ABNT 2009 . NOTA 3 Para o objetivo desta Norma. como.PETROLEO BRASILEIRO . f) premissas domésticas. Para recomendações detalhadas relativas às extensões das áreas classificadas em indústrias e aplicações específicas.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 1 . NOTA 5 Neste contexto. Líquidos não considerados perigosos em termos desta Norma (devido ao seu ponto de fulgor). e) ambientes utilizados com objetivos médicos. definição 3. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 20: Dados de gases e vapores inflamáveis referentes à utilização de equipamentos elétricos 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento. definição 3.167/0036-31 NOTA Definições adicionais aplicáveis a atmosferas explosivas podem ser encontradas na ABNT NBR NM IEC 60050426 (IEV . 3.3 área classificada (devido a atmosferas explosivas de gás) área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente ou é esperada para estar presente em quantidades tais que requeiram precauções especiais para a construção. sob condições atmosféricas de substâncias inflamáveis na forma de gás ou vapor. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste Documento ABNT.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 NOTA 6 Em qualquer planta de processo.PETROLEO BRASILEIRO . poeira.1 atmosfera explosivas mistura com ar. Neste contexto. Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 4: Method of test for ignition temperature ABNT NBR IEC 60079-20. sob condições atmosféricas. Para referências datadas. após a ignição. instalação e utilização de equipamentos 2 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 . Para referências não datadas. fibras ou partículas suspensas. em certos casos para os objetivos de classificação de áreas. Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 4: Method of test for ignition temperature IEC 60079-4A. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Terminologia ABNT NBR IEC 60079-0. permite a auto-sustentação de propagação da chama [ABNT NBR IEC 60079-0. Exemplar para uso exclusivo . aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60079-0 e os seguintes. na qual. First supplement to IEC 60079-4 (1966).24] NOTA 1 Embora uma mistura que possua uma concentração acima do seu limite superior de explosividade (LSE) não seja uma atmosfera explosiva de gás.22] 3. NOTA 2 Existem alguns gases que são explosivos com a concentração de 100 %. aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). é recomendável que esta seja considerada uma atmosfera explosiva de gás.000. 3. Esta Norma pode ser utilizada com ponderação para outras fontes de ignição. pode haver numerosas fontes de ignição além daquelas associadas com equipamentos.33. após a ignição. Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamento – Requisitos gerais IEC 60079-4.International Electrotechnical Vocabulary). são necessárias precauções apropriadas para assegurar um nível adequado de segurança. esta pode rapidamente se tornar explosiva e. vapor. de substâncias inflamáveis na forma de gás. aplicam-se somente as edições citadas. na qual.2 atmosferas explosiva de gás mistura com ar. permite auto-sustentação de propagação [ABNT NBR IEC 60079-0.© ABNT 2009 . independentemente do seu tamanho.Todos os direitos reservados . ABNT NBR NM IEC 60050-426. 9 fonte de risco ponto ou local no qual um gás.PETROLEO BRASILEIRO .10 graus de risco existem basicamente três graus de risco. Uma fonte de risco pode dar origem a um dos três graus de risco. vapor. conforme relacionado a seguir.© ABNT 2009 . baseadas na freqüência da ocorrência e duração de uma atmosfera explosiva de gás.11 fonte de risco de grau contínuo liberação que é contínua ou é esperada para ocorrer freqüentemente ou por longos períodos 3. em ordem decrescente em relação à probabilidade da atmosfera explosiva de gás estar presente: a) grau contínuo. se ocorrer.8 zona 2 área na qual uma atmosfera explosiva de gás não é provável de ocorrer em condições normais de operação.12 fonte de risco de grau primário liberação que pode ser esperada para ocorrer periodicamente ou ocasionalmente durante operação normal © IEC 2008 .Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 3 .33. instalação e utilização de equipamentos 3. névoa ou líquido pode ser liberado para a atmosfera de modo que uma atmosfera explosiva de gás possa ser formada [IEV 426-03-06. mas. como a seguir: 3. irá persistir somente por um curto período [IEV 426-03-05] Exemplar para uso exclusivo .5 zonas áreas classificadas são divididas em zonas.6 zona 0 área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente continuamente ou por longos períodos ou freqüentemente 3. ou a uma combinação de mais de um deles 3. b) grau primário.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 3. c) grau secundário.167/0036-31 NOTA Indicações sobre a freqüência da ocorrência e a duração podem ser obtidas a partir de códigos relacionados com indústrias ou aplicações específicas 3.000.7 zona 1 área na qual uma atmosfera explosiva de gás é provável de ocorrer em condições normais de operação ocasionalmente 3.4 área não classificada (devido a atmosferas explosivas de gás) área na qual uma atmosfera explosiva de gás não é esperada para estar presente em quantidades tais que requeiram precauções especiais para a construção. modificado] 3. 18 limite superior de explosividade (LSE) concentração de gás.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 3.000. 3. Por exemplo.14 taxa de liberação quantidade de gás. vazamentos de selos que ficam úmidos pelo fluído que está sendo bombeado são considerados pequenos vazamentos. é somente de forma pouco freqüente e por curtos períodos 3. NOTA 3 Operação normal inclui condições de partida e parada. NOTA 2 Falhas (tais como ruptura de selo de bombas.33.0) 3.21 líquido inflamável líquido capaz de produzir vapor inflamável sob qualquer condição de operação prevista NOTA Um exemplo de condição de operação prevista é a qual o líquido inflamável é processado a temperaturas próximas ou acima do seu ponto de fulgor.13 fonte de risco de grau secundário liberação que não é esperada para ocorrer em operação normal e. vapor ou névoa inflamável no ar. ventiladores ou exaustores) 3.17 limite inferior de explosividade (LIE) concentração de gás. vapor ou névoa inflamável no ar. vapor ou névoa inflamável 3.© ABNT 2009 .20 material inflamável (substância inflamável) material que é inflamável por si mesmo ou que é capaz de produzir um gás.19 densidade relativa de um gás ou vapor densidade de um gás ou vapor em relação à densidade do ar na mesma pressão e na mesma temperatura (a densidade relativa do ar é igual a 1. se ocorrer. 4 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .PETROLEO BRASILEIRO . gradiente de temperatura ou meios artificiais (por exemplo. acima da qual uma atmosfera explosiva de gás não é formada [IEV 426-02-10] 3.167/0036-31 [IEV 426-02-09] 3.15 operação normal situação em que o equipamento está operando dentro de seus parâmetros de projeto NOTA 1 Pequenos vazamentos de material inflamável pode fazer parte da operação normal. vapor ou névoa inflamável emitida por unidade de tempo pela fonte de risco 3.16 ventilação movimento do ar e sua renovação com ar fresco devido aos efeitos de vento. de gaxetas de flanges ou derramamentos causados por acidentes) que envolvam reparos urgentes ou paradas não são consideradas como sendo parte da operação normal nem são consideradas catastróficas.Todos os direitos reservados . abaixo da qual uma atmosfera explosiva de gás não é formada Exemplar para uso exclusivo . de modo a formar uma atmosfera explosiva 3.28 extensão da zona distância em qualquer direção da fonte de risco ao ponto onde a mistura gás/ar tenha sido diluída pelo ar para um valor abaixo do limite inferior de explosividade 3.167/0036-31 [ABNT NBR IEC 60079-0. de outra forma.25 ponto de ebulição temperatura na qual um líquido entra em ebulição à pressão ambiente de 101. a qual. a quantidade e a taxa de liberação de material. seja em operação normal ou.1 Generalidades Princípios de segurança Instalações onde os materiais inflamáveis são processados ou armazenados necessitam ser projetadas. Esta é função da substância e da temperatura 3. forma uma atmosfera explosiva de gás 3.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 5 .22 gás ou vapor inflamável gás ou vapor que. a extensão da área classificada seja mantida como sendo a menor possível.29 gás liquefeito inflamável material inflamável que é armazenado ou processado como um líquido e que na temperatura ambiente e na pressão atmosférica é um gás inflamável 4 4. conseqüentemente. É importante examinar as partes de equipamentos e sistemas de processo. dispersas no ar. como determinado em laboratório de destilação padrão sem fracionamento. definição 3. um líquido libera vapor em quantidade suficiente para ser capaz de formar uma mistura inflamável ar/vapor 3.© ABNT 2009 .ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 3. duração e quantidade. com relação à freqüência. e considerar modificações no projeto para minimizar a probabilidade e frequência de liberação. sob determinadas condições normalizadas.23 névoa inflamável gotículas de líquido inflamável. 3.24 ponto de fulgor menor temperatura na qual. quando misturado com o ar em determinadas proporções. os quais possam liberar materiais inflamáveis.27 temperatura de ignição de uma atmosfera explosiva de gás menor temperatura de uma superfície aquecida.33.26 pressão de vapor pressão exercida quando um sólido ou um líquido está em equilíbrio com seu próprio vapor. © IEC 2008 . sob condições especificadas na IEC 60079-4.000. operadas e mantidas de modo que qualquer liberação de material inflamável e.3 kPa (1 013 mbar) NOTA O ponto de ebulição inicial que necessita ser utilizado para misturas de líquidos é para indicar o mais baixo valor do ponto de ebulição para a faixa dos líquidos presentes. provoca a ignição de uma substância inflamável na forma de uma mistura de gás ou vapor com o ar Exemplar para uso exclusivo .26] 3.PETROLEO BRASILEIRO . 167/0036-31 A classificação de áreas é um método de análise e classificação do ambiente onde uma atmosfera explosiva de gás possa ocorrer. equipamentos construídos com requisitos menos rigorosos podem ser utilizados. A classificação também leva em consideração as características de ignição dos gases ou vapores. Se estas medidas não forem possíveis de serem executadas. O primeiro passo é avaliar a probabilidade de acordo com as definições de zona 0. 4.000. Raramente é possível. se estas forem reconhecidas como sendo altamente confiáveis. 6 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 . Por outro lado. Em caso de atividades outras que a operação normal. em situações onde exista uma alta probabilidade de ocorrência de uma atmosfera explosiva de gás. uma avaliação adicional de risco pode ser realizada para avaliar se as consequências da ignição de uma atmosfera explosiva requerem a utilização de equipamentos com um nível de proteção de equipamento (EPL – “Equipment Protection Level”) mais elevado ou possa justificar a utilização de equipamentos com nivel de proteção de equipamento mais baixo do que aquele normalmente considerado. equipamentos de processo. Após a conclusão da classificação de área. nos documentos e desenhos de classificação de áreas de modo a permitir uma adequada seleção de equipamentos a serem utilizados. seja suficientemente baixa para ser aceitável. 1 e 2). É esperado que isto seja tratado por uma sistemática de permissão de trabalho. Os seguintes passos necessitam ser seguidos em uma situação em que possa haver uma atmosfera explosiva de gás: a) eliminar a probabilidade de ocorrência de uma atmosfera explosiva de gás ao redor da fonte de ignição. decidir que partes daquela planta podem ser enquadradas na definição de zonas (zonas 0. a classificação da área pode não ser válida. ventilação e outros fatores que afetam o tipo e/ou a extensão da zona. Tais medidas podem ser utilizadas independentemente. Pode também ser difícil assegurar que os equipamentos nunca se constituirão em fontes de ignição. Na maioria das situações práticas. É necessário um estudo mais detalhado e isto envolve a análise das probabilidades básicas de ocorrência de uma atmosfera explosiva de gases inflamáveis.33. através de uma simples análise de uma planta industrial ou de um projeto de uma planta. Os requisitos de EPL podem ser registrados. onde produtos inflamáveis são utilizados. velocidade. Esta abordagem requer que análises detalhadas sejam feitas para cada item do equipamento de processo que contenha um produto inflamável. é difícil assegurar que a presença de uma atmosfera explosiva de gás nunca irá ocorrer. a taxa de liberação. sistemas e procedimentos necessitam ser selecionados e preparados de modo que a probabilidade de ocorrência simultânea dos eventos a) e b) acima.2 Objetivos da classificação de áreas Exemplar para uso exclusivo .Todos os direitos reservados . comissionamento ou manutenção. ou b) eliminar a fonte de ignição. onde houver uma baixa probabilidade de ocorrência de uma atmosfera explosiva de gás. para atingir um nível equivalente de segurança. como apropriado. existe então uma base confiável para a determinação da probabilidade de presença de uma atmosfera explosiva de gases inflamáveis nas áreas ao redor. de modo a facilitar a adequada seleção e instalação de equipamentos a serem utilizados com segurança em tais ambientes. zona 1 e zona 2. por exemplo. ou em combinação.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Estas considerações fundamentais necessitam serem verificadas nas etapas iniciais do projeto de qualquer planta de processo e necessitam que recebam também atenção especial ao realizar o estudo de classificação de áreas. Desta forma. concentração. medidas de proteção. a confiabilidade é obtida pela utilização de equipamentos que possuam uma baixa probabilidade de se tornarem fontes de ignição. tais como energia de ignição (grupo do gás) e a temperatura de ignição (classe de temperatura). e que poderia se tornar uma fonte de risco. Uma vez que se tenha determinado a probabilidade da freqüência e duração de uma liberação (bem como o grau de risco).© ABNT 2009 .PETROLEO BRASILEIRO . Em outras palavras. Quando a liberação de material inflamável for inevitável. de forma a assegurar que a integridade original de projeto. Quando necessário.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 7 . as fontes de risco necessitam que sejam limitadas. © IEC 2008 .000.© ABNT 2009 .33. antes que os equipamentos retornem à operação. Ao se desenvolver um estudo de classificação de áreas. estes princípios devem receber considerações prioritárias.167/0036-31 É necessário que a classificação de áreas seja realizada por aqueles que compreendam a relevância e o significado das propriedades dos materiais inflamáveis que daqueles que estejam familiarizados com o processo e os equipamentos. em quantidade e taxas de liberação. a quantidade de material inflamável liberado para a atmosfera seja minimizada. As revisões necessitam ser realizadas durante o tempo de vida da planta. 5 5. eletricidade. plantas e instalações devem possuir principalmente áreas de zona 2 ou áreas não classificadas. Os parágrafos seguintes apresentam orientações sobre o procedimento para a classificação de áreas nas quais pode haver ocorrência de uma atmosfera explosiva de gases inflamáveis. Considerando que uma atmosfera explosiva de gases inflamáveis somente pode existir se um gás ou vapor estiver presente com o ar.) deve ser considerado uma fonte potencial de risco de liberação de gases inflamáveis. mas não seja capaz de liberar esse material para a atmosfera (por exemplo. mesmo quando estes estejam operando de forma anormal. 5. relativa à segurança. tais gases e vapores (bem como líquidos e sólidos inflamáveis que podem dar origem a estes) estão contidos em equipamentos de processo que podem ou não estar totalmente fechados. é necessário avaliar se algum destes materiais inflamáveis pode existir na área considerada. É necessário assegurar que todos os equipamentos que afetam a classificação de área e que tenham sido submetidos a procedimentos de manutenção sejam cuidadosamente inspecionados durante e após a sua montagem. ou quando a liberação de materiais inflamáveis pode criar uma atmosfera explosiva de gases inflamáveis externamente à planta de processo. Um exemplo do procedimento para a classificação de áreas é apresentado na Figura C. bombas. vasos etc. seja por projeto ou por procedimentos operacionais adequados. de pessoal qualificado das áreas de engenharia de segurança. O mesmo se aplica se o equipamento contiver material inflamável. De maneira geral. ao máximo.1 Procedimentos de classificação de áreas Generalidades Exemplar para uso exclusivo .ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Em particular.2. onde for inevitável terem-se fontes de risco de grau primário ou contínuo). os diagramas iniciais de instrumentação e os planos de arranjo iniciais estiverem disponíveis e confirmados antes da planta entrar em operação. uma tubulação totalmente soldada não é considerada uma fonte de risco). é recomendado que os itens dos equipamentos de processo sejam limitados àqueles que dão origem a fontes de risco de grau secundário ou.2 Fontes de risco Os elementos básicos para se definir as áreas classificadas consistem na identificação das fontes de risco e na determinação do grau destas fontes. Ações não autorizadas podem invalidar a classificação de áreas. as áreas de zona 0 ou zona 1 necessitam ser minimizadas em quantidade e extensão. recomenda-se que o projeto. este claramente não criará uma área classificada ao seu redor. Se não for previsto que o equipamento contenha material inflamável. esteja mantida. tubulações. de forma a reduzir a extensão da área classificada. juntamente com a participação. é importante que nenhuma modificação nos equipamentos ou nos procedimentos de operação seja feita sem discussão prévia com os responsáveis pela classificação da área.PETROLEO BRASILEIRO . Cada tipo de equipamento do processo (por exemplo. tanques. Uma vez que a planta tenha sido classificada e que todos os registros necessários tenham sido efetuados. A classificação de áreas necessita ser realizada quando as plantas iniciais de tubulações. mecânica e outros. na sua impossibilidade (isto é. É necessário identificar quando uma atmosfera explosiva de gases inflamáveis pode estar presente no interior de uma planta de processo. a operação e a localização dos equipamentos de processo assegurem que. é necessário determinar a taxa de liberação e outros fatores que podem influenciar o tipo e a extensão da zona.PETROLEO BRASILEIRO . em primeiro lugar. caso de um laboratório.167/0036-31 A probabilidade de presença de uma atmosfera explosiva de gases inflamáveis depende principalmente do grau da fonte de risco e da ventilação. em poços ou depressões) e que um gás que seja mais leve do que o ar possa ser acumulado em um nível superior (por exemplo. estabelecendo a freqüência de ocorrência e a duração da liberação. esta classificação comum deve ser normalmente adotada. tais como: a) barreiras físicas.000. Tendo sido estabelecido o grau da fonte de risco. cada fonte de risco deve ser classificada como grau “contínuo”. zona 1. com um fator apropriado de segurança. Nos locais de interseção de zonas de mesma classificação. pode não ser adequado utilizar esse procedimento de classificação de áreas. Se a quantidade total de material inflamável possível de ser liberado for “pequena”. Nos locais onde a fonte de risco esteja situada fora da área sob consideração ou em uma área adjacente. “primário” ou “secundário”. queimadores. etc. Isto é identificado como uma zona. Em tais casos. necessita ser levado em consideração as suas etapas de ciclo de purga e condições de partida e de parada. 5. desta forma.3 Tipo de zona Exemplar para uso exclusivo .4 Extensão de zonas A extensão de zonas depende da distância estimada ou calculada sobre a qual uma atmosfera explosiva de gases inflamáveis exista antes que esta possa dispersar no ar para uma concentração abaixo do seu limite inferior de explosividade. fornos. Névoas que possam ser formadas devido a vazamentos de líquidos podem ser inflamáveis mesmo se a temperatura do líquido estiver abaixo do ponto de fulgor. NOTA 1 Uma fonte de risco de grau contínuo normalmente leva a uma zona 0. É importante.Todos os direitos reservados . Para a avaliação da extensão da área do gás ou vapor até o ponto no qual a diluição atinja um valor abaixo do seu limite inferior de explosividade. Considerações necessitam ser sempre realizadas sobre a possibilidade de que um gás que seja mais pesado do que o ar possa fluir para o interior de área abaixo do nível do solo (por exemplo. como por exemplo. é recomendado que seja feita uma consulta a um especialista. é necessário.. no espaço sob um telhado). uma fonte de risco de grau primário a uma zona 1 e uma fonte de risco de grau secundário a uma zona 2 (ver Anexo B). durante a substituição de filtros ou enchimento em processos por batelada) necessita também ser considerada como fontes de risco. caldeiras. Por meio deste procedimento.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Se for estabelecido que o equipamento possa liberar material inflamável para a atmosfera. quando da elaboração da classificação de áreas. determinar o grau de risco de liberação de acordo com as definições. 8 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .© ABNT 2009 . turbinas a gás.33. assegurar que nuvens de névoas não possam ser formadas (ver Anexo D). NOTA 2 Quando zonas criadas por fontes de risco adjacentes que possuem sobreposição e são de diferentes classificações. zona 2 e áreas não classificadas. a penetração de uma quantidade significativa de gás ou vapor inflamável para esta área pode ser evitada por meios adequados. 5. NOTA Enquanto névoas são identificadas como uma forma de risco. Zonas são classificadas como: zona 0. Necessita ser entendido que a abertura de partes de sistemas de processo fechados (por exemplo. por exemplo. apesar de um risco potencial poder existir. A classificação de áreas de equipamentos de processo nos quais o material inflamável é queimado. a maior classificação de risco deve prevalecer na área de sobreposição. as considerações devem levar em consideração as particularidades dos riscos envolvidos. os critérios de avaliação utilizados nesta Norma para gases e vapores podem não ser aplicáveis para névoas. Quanto mais baixo for o ponto de fulgor. uma superfície aberta. pode ser aumentada. etc (ver Anexo A). NOTA 1 O valores do ponto de fulgor de líquidos inflamáveis não são valores físicos precisos. A extensão da atmosfera explosiva de gás é quase sempre independente da velocidade do vento. por exemplo. O tamanho de uma nuvem de gás ou vapor inflamável é determinado pela taxa de liberação de vapor inflamável e pela taxa de dispersão. a taxa de liberação aumenta com a velocidade de liberação.33. após este ter sido liberado.4. Exemplar para uso exclusivo . d) Volatilidade de um líquido inflamável A volatilidade está relacionada principalmente à pressão de vapor e à entalpia (“calor”) de vaporização. o vazamento de flange. A extensão da zona é principalmente afetada pelos seguintes parâmetros químicos e físicos. Por simplicidade. © IEC 2008 . pode ser utilizado como referência o ponto de ebulição e o ponto de fulgor.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 b) manutenção de uma sobrepressão adequada na área em relação à área classificada adjacente. pela proximidade com uma superfície quente ou por temperatura ambiente elevada. assegurando desta forma que o ar possa circular por todas as aberturas por onde o gás ou vapor inflamável possa penetrar. outros são específicos do processo. que corresponde à concentração de saturação no seu limite inferior de explosividade. alguns dos quais são propriedades intrínsecas do material inflamável. se um material inflamável for liberado de modo a formar uma névoa. Nestes casos em que a temperatura de equilíbrio do líquido. ocasionando o incremento da taxa de liberação devido à evaporação.PETROLEO BRASILEIRO . maior pode ser a extensão da zona. certos hidrocarbonetos halogenados) não possuem um valor de ponto de fulgor. NOTA 2 Alguns líquidos (por exemplo. Se o material for liberado a baixa velocidade ou se a sua velocidade for reduzida pela colisão com um objeto sólido. por exemplo. c) purgando a área com suficiente vazão de ar.167/0036-31 c) Concentração A taxa de liberação aumenta com a concentração de gás ou vapor inflamável na mistura liberada. uma atmosfera explosiva de gás pode ser formada abaixo do ponto de fulgor do material. Entretanto. e) Temperatura do líquido A pressão de vapor aumenta com a temperatura.000. (por exemplo. A taxa de liberação depende dos seguintes parâmetros a) Geometria da fonte de risco Isto está relacionado com as características físicas da fonte de risco. b) Velocidade de liberação Para uma dada fonte de risco. necessita ser comparada com a máxima temperatura do líquido existente. a velocidade de liberação está relacionada com a pressão de processo e com a geometria da fonte de risco. particularmente no caso onde misturas possam estar envolvidas. o efeito de cada parâmetro indicado abaixo considera que os outros parâmetros permaneçam inalterados.1 Taxas de liberação de gás ou vapor Quanto maior for a taxa de liberação do material inflamável.© ABNT 2009 . 5. desta forma evitando o ingresso da atmosfera explosiva de gás. por pulverização). maior será a extensão da área classificada. Não existe uma atmosfera explosiva de gás se o ponto de fulgor for superior à temperatura aplicável do líquido inflamável. o material inflamável é carregado pelo vento e sua diluição e extensão dependerão desta velocidade do vento. No caso de um produto contido dentro de um equipamento de processo. Gás ou vapor fluindo de um vazamento com alta velocidade irá desenvolver um jato em forma de cone que se mistura com o ar e se autodilui.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 9 . embora eles sejam capazes de produzir uma atmosfera explosiva de gás. Se a pressão de vapor não for conhecida. NOTA A temperatura do líquido. 5.33. um gás ou vapor que possua uma densidade relativa abaixo de 0.4 Densidade relativa do gás ou vapor quando liberado Se um gás ou vapor for significativamente mais leve do que o ar. este tende a se acumular no nível do solo. Entre estes valores. a extensão da zona é normalmente reduzida. Se a liberação for a alta velocidade e em jato livre.4.000.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 5. inevitavelmente aumentará a área de dispersão sob ela. Se a densidade relativa for acima de 1.2 Limite inferior de explosividade (LIE) Para um dado volume liberado. para permitir a passagem do ar através de todas as partes da construção. Obstáculos que possam impedir a ventilação podem aumentar a extensão da zona. Desta forma. A extensão horizontal da zona no nível do solo aumentará com o aumento da densidade relativa e a extensão vertical na área acima da fonte de risco aumentará com a redução da densidade relativa.4. maior é a extensão da zona. grau “médio” e disponibilidade “boa”). diques. possuir uma extensão desprezível. Vapores liberados podem ser mais pesados que o ar em baixas temperaturas e tornarem-se mais leves que o ar ao se aproximarem da temperatura ambiente. 5. uma liberação em baixa velocidade tende a fluir para baixo e pode percorrer longas distâncias sobre o solo antes que ocorra uma dispersão segura pela difusão atmosférica.© ABNT 2009 . podem limitar a extensão da zona.PETROLEO BRASILEIRO . apesar disto.Todos os direitos reservados . NOTA 2 Aumentos na movimentação de ar podem também elevar a taxa de liberação de vapor devido à elevação da evaporação sobre superfícies de líquidos expostos. a presença de uma cobertura. é considerada bem ventilada e necessita ser tratada como um ambiente aberto (por exemplo. Exemplar para uso exclusivo . requerida para iniciar uma difusão turbulenta. abaixo disto. ocorre a acumulação do gás ou vapor e a distância para uma dispersão segura é aumentada consideravelmente. frequentemente irá se dissipar rapidamente em um ambiente aberto. na maioria dos casos. Se a liberação for a alta velocidade em jato livre. NOTA 3 Com gases ou vapores mais pesados do que o ar. paredes ou tetos. este é considerado como sendo mais pesado do que o ar.4.5 Outros parâmetros a serem considerados a) Condições climáticas A taxa de dispersão de gás ou vapor na atmosfera aumenta com a velocidade do vento. Se for significativamente mais pesado. mas existe uma velocidade mínima de 2 m/s a 3 m/s. de forma que uma atmosfera explosiva de gás irá. NOTA A experiência tem mostrado que uma liberação de amônia. a velocidade do movimento do ar pode ser substancialmente menor do que a velocidade do vento. com um LIE de 15 % em volume. este tende a subir. O gás liberado pode inicialmente comportar-se como mais pesado que o ar antes de retonar a sua característica normal. 5. NOTA 2 Com gases ou vapores mais leves que o ar.4. NOTA 1 Uma casa de compressor com um grande exaustor de teto e com os lados suficientemente abertos. no entanto. alguns obstáculos. a ação do jato com a entrada de ar pode reduzir bastante a mistura gás/ar para valores abaixo do seu LIE em uma distância muito menor do que no caso de uma liberação de baixa velocidade. as duas possibilidades necessitam ser consideradas. a obstrução do movimento do ar por equipamentos tende a manter uma turbulência mesmo em baixas velocidades de vento. NOTA 4 Cuidados devem ser tomados quando da classificação de áreas contendo gases criogênicos inflamáveis. Por outro lado. a liberação a alta pressão pode resfriar o gás gerando aumento de sua densidade relativa. uma liberação em baixa velocidade irá se dispersar para cima rapidamente. Em áreas de processo obstruídas pela presença de grandes vasos e estruturas.3 Ventilação Com o aumento da ventilação. pode aumentar a distância sobre a qual a mistura de gás/ar permanece acima do seu LIE. Para gases que são mais leves que o ar. quanto menor o LIE. de forma a determinar onde os gases ou vapores possam acumular-se em depressões ou percorrer declives na direção de níveis inferiores. apesar da entrada de ar que dilui o gás ou vapor. 10 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .2.167/0036-31 NOTA 1 Para aplicações práticas. a ação do jato.8 é considerado como sendo mais leve do que o ar. tais como gás natural liquefeito. por exemplo. considerações especiais necessitam ser feitas sobre a topografia de qualquer local sob consideração e também das áreas ao redor. depressões de grandes dimensões utilizadas em sistemas de bombeamento ou galerias de tubulações. a) Fonte de liberação: superfície de líquido exposto Exemplar para uso exclusivo . por outro lado. quando possível. No entanto. então é necessário que a extensão da zona requeira uma distância adicional para ocorrer a dispersão.5 m/s é considerada como sendo apropriada para determinar a taxa em que a ventilação em um ambiente externo dilui uma liberação inflamável. jatos de líquidos e poças podem criar fontes de liberação distintas. © IEC 2008 . uma velocidade do vento de 0.PETROLEO BRASILEIRO . colocando em risco uma grande área da instalação. geometria da fonte de liberação. a taxa de liberação de vapor é igual à taxa de vazão do líquido e esta depende dos seguintes parâmetros: pressão do líquido. de um jato ou pulverização) Desde que um líquido liberado vaporize instantaneamente. pode requerer classificação como zona 1.4. valas ou trincheiras) que poderiam de outra forma ser uma área de zona 2. porque as condições que propiciam o aumento desta tendência são raras e ocorrem somente durante curtos períodos.4). 5.6 Exemplos ilustrativos O Anexo C apresenta alguns exemplos para ilustrar os princípios de classificação de áreas. necessita ser projetado para facilitar a rápida dispersão da atmosfera explosiva de gás.000. NOTA 2 Nos casos práticos. b) Topografia Alguns líquidos são menos densos do que a água e não são prontamente missíveis com esta: tais líquidos podem se espalhar na superfície da água (se esta estiver acima do nível do solo.33.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 NOTA 1 No Anexo B (Seção B. c) Fonte de liberação: vazamento de uma mistura de gás A taxa de liberação de gás é afetada pelos seguintes parâmetros:  pressão no interior do equipamento que contém o gás. em sistemas de drenagem da planta ou em trincheiras de tubulações) e pode então causar a ignição em um ponto afastado do derramamento original. Fatores que possam afetar a taxa de liberação e desta forma a extensão das zonas são ilustrados para os casos mostrados a seguir. podem não requerer tal rigor no seu tratamento.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 11 . Quando o líquido não é instantaneamente vaporizado. a situação é complexa uma vez que partículas. Este valor inferior de velocidade do vento é apropriado para este propósito. pressão de vapor do líquido na sua temperatura de superfície.167/0036-31 Na maioria dos casos. b) Fonte de liberação: evaporação instantânea de um líquido (por exemplo. O arranjo das instalações da planta. de forma a manter uma abordagem conservativa. a temperatura do líquido estará abaixo do ponto de ebulição e a taxa de liberação de vapor depende principalmente dos seguintes parâmetros: temperatura do líquido. se períodos prolongados de baixa velocidade do vento são esperados para o caso específico. ventilação e movimento do ar. mesmo sendo reconhecido que a tendência de acumulação em camadas poder comprometer o cálculo. Uma área com ventilação restrita (por exemplo.© ABNT 2009 . a tendência de acumulação em camadas não é levada em consideração na classificação de áreas. dimensões da superfície de evaporação. em alguns casos. reduzindoas a um valor desprezível (áreas não classificadas). desta forma. Exemplos práticos para orientação sobre o grau de ventilação que podem ser utilizados são apresentados no Anexo B.  geometria da fonte de liberação. quanto maior a quantidade de ventilação em relação às possíveis taxas de liberação. Desta forma. Taxas adequadas de ventilação também podem evitar a persistência de uma atmosfera explosiva de gás e. 6.  concentração de gás inflamável na mistura liberada.3 Graus de ventilação O fator mais importante é que o grau ou nível de ventilação está diretamente relacionado com os tipos de fonte de liberação e suas correspondentes taxas de liberação. influenciar o tipo de zona. 6 6. quer seja da velocidade do vento ou do número de trocas de ar por unidade de tempo. Isto independe do tipo de ventilação.1 Ventilação Generalidades Gás ou vapor liberado na atmosfera pode ser diluído por dispersão ou difusão no ar até que sua concentração esteja abaixo do limite inferior de explosividade. isto é.© ABNT 2009 .33. A ventilação. 6. Para exemplos de fontes de liberação e de taxas de liberação. Exemplar para uso exclusivo . tais como ventiladores.2 Principais tipos de ventilação A ventilação pode ser obtida pelo movimento de ar devido ao vento e/ou pelos gradientes de temperatura ou por meios artificiais. ver Anexo A. 12 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 . À medida que a disponibilidade ou a confiabilidade da ventilação diminua. duas formas principais de ventilação são reconhecidas: a) ventilação natural. irá promover uma dispersão.Todos os direitos reservados .000. menor é a extensão das zonas (áreas classificadas).4 Disponibilidade da ventilação A disponibilidade da ventilação tem uma influência na presença ou na formação de uma atmosfera explosiva de gás e consequentemente no tipo de zona.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009  massa molecular. Assim sendo. Orientações sobre disponibilidade são dadas no Anexo B. geral ou local.PETROLEO BRASILEIRO . as condições ótimas de ventilação em áreas classificadas podem ser alcançadas e. o tipo de zona é normalmente elevado. b) ventilação artificial.167/0036-31 6. o movimento de ar que leva a uma renovação da atmosfera em um volume ao redor da fonte de liberação por ar. NOTA A combinação dos conceitos de grau de ventilação e de nível de disponibilidade resulta em um método quantitativo para a avaliação do tipo de zona (ver Anexo B). PETROLEO BRASILEIRO . grupo do gás ou vapor.2. b) características e cálculos da dispersão de gás e vapor. entradas e saídas de ar para ventilação). ponto de ebulição. densidade do vapor. Diferentes símbolos podem ser necessários onde múltiplos grupos de equipamentos e/ou as classes da temperatura sejam requeridos dentro do mesmo tipo de zona (por exemplo. pode ser útil itemizar ou numerar as fontes de risco.2 Desenhos.000. dados e tabelas Exemplar para uso exclusivo . As propriedades que são aplicáveis à classificação de área de todo material processado na planta necessitam ser relacionadas. os quais podem ser em papel ou meio eletrônico. © IEC 2008 . Um formato recomendado é apresentado na Tabela C. zona 2 IIC T1 e zona 2 IIA T3). é necessária que seja documentada. Toda a informação aplicável necessita ser referenciada.1.167/0036-31 Os documentos de classificação de área. c) estudos das características de ventilação em relação aos parâmetros de liberação do material inflamável. limites de explosividade. Estas características podem incluir massa molecular. Onde a topografia de uma área influenciar na extensão das zonas. janelas. 7. Uma legenda dos símbolos deve sempre ser indicada em cada desenho. bem como quaisquer revisões subseqüentes.© ABNT 2009 . b) a posição das aberturas nas edificações (por exemplo. temperatura de ignição.1 Documentação Generalidades É recomendado que a classificação de área seja realizada de forma que os vários passos que conduzam à classificação de área final sejam apropriadamente documentados. Um formato recomendado para relacionar os materiais processados é apresentado na Tabela C. a temperatura de ignição e/ou a classe de temperatura. conforme apropriado. ponto de fulgor. É necessário que sejam incluídos nos documentos outras informações importantes. Os resultados do estudo de classificação de área. necessitam incluir plantas e elevações ou modelos tridimensionais. É preferencial a utilização dos símbolos da classificação da área que são indicados na Figura C. pressão do vapor. devem ser registrados.33.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 13 . portas. Para plantas ou áreas de processo grandes e complexas. de forma que possa ser avaliada a efetividade da ventilação. Exemplos de tais informações ou de métodos utilizados poderiam ser: a) recomendações de códigos e normas aplicáveis. que mostrem o tipo e a extensão das zonas. de forma a facilitar a correlação de dados entre as listas de dados de classificação de área e os respectivos desenhos. tais como: a) a localização e a identificação das fontes de risco.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 7 7.1. grupo do gás e classe de temperatura (ABNT NBR IEC 60079-20). Todos os direitos reservados . respiros (“vents”) e outras aberturas para as quais são previstas haver a liberação de material inflamável para a atmosfera durante a operação normal.1.1. d) Válvulas de alívio. onde a liberação do material inflamável para a atmosfera não é prevista de ocorrer em condições normais de operação. com um respiro (“vent”) permanente para a atmosfera. A. b) Pontos de drenagem de água em vasos que contêm líquidos inflamáveis. continuamente ou por longos períodos. Exemplar para uso exclusivo .1 Fontes de risco que fornecem um grau contínuo de liberação a) A superfície de um líquido inflamável em um tanque de teto fixo.000.1.3 Fontes de risco que fornecem um grau secundário de liberação a) Selos de bombas.© ABNT 2009 .33. Necessita ser reconhecido que alguns equipamentos podem apresentar mais do que um grau de liberação. A. onde a liberação do material inflamável para a atmosfera não é prevista de ocorrer em condições normais de operação.PETROLEO BRASILEIRO . b) Flanges. b) A superfície de um líquido inflamável que esteja aberto para a atmosfera. compressores ou válvulas. A. c) Pontos de coleta de amostra em que são previstos haver liberação de material inflamável para a atmosfera durante a operação normal. conexões e acessórios de tubulação. respiros e outras aberturas onde a liberação do material inflamável para a atmosfera não é prevista de ocorrer em condições normais de operação.1 Planta de processo Os exemplos mostrados a seguir não são destinados a serem diretamente aplicados e podem necessitar ser modificados para estarem adequados a uma particular situação ou equipamento de processo. d) Válvulas de alívio. que podem liberar o material inflamável para a atmosfera durante a drenagem de água durante operação normal. c) Pontos de coleta de amostras.2 Fontes de risco que fornecem um grau primário de liberação a) Selos de bombas.167/0036-31 A.2 Aberturas Os exemplos mostrados a seguir não são destinados para ser diretamente aplicados e podem necessitar ser modificados de modo a adequá-los a uma situação ou equipamento de processo particular. compressores e válvulas onde a liberação de material inflamável para a atmosfera não é prevista de ocorrer em condições normais de operação. 14 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Anexo A (informativo) Exemplos de fontes de risco e de taxas de liberação A. se a liberação de material inflamável for esperada de ocorrer durante a operação normal. dutos e tubulações) ou podem ser uma combinação de uma abertura do tipo C. tendo dispositivos de fechamento automáticos independentes.2 Classificação das aberturas As aberturas são classificadas em A. Tipo C – Aberturas que estão normalmente fechadas e raramente abertas. conforme o tipo C. tais como em passagem de utilidades (por exemplo.167/0036-31 Tipo B – Aberturas que estão normalmente fechadas (por exemplo. que são também equipadas com dispositivos de selagem (por exemplo. por exemplo. c) saídas fixas para ventilação em salas. B. tubulações através das paredes. As aberturas do tipo D são efetivamente seladas. C e D. ou duas aberturas tipo B em série. C e D. b) aberturas que sejam frequentemente abertas. d) da diferença das pressões entre as áreas envolvidas.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 A. edificações e aberturas similares aos tipos B.2.33. uma gaxeta) ao longo de todo o perímetro.© ABNT 2009 . adjacente a uma área classificada e a uma abertura tipo B em série. tetos e pisos. conforme o tipo B.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 15 .PETROLEO BRASILEIRO . A. O grau da fonte de risco depende: a) da zona da área adjacente.000. C e D que são abertas freqüentemente ou por longos períodos. com as seguintes características: Tipo A – Aberturas que não estejam de acordo com as características especificadas para os tipos B.1 Aberturas como possíveis fontes de risco As aberturas entre áreas necessitam ser consideradas como potenciais fontes de risco. c) da efetividade de selos ou juntas. b) da frequência e duração dos períodos de abertura. que podem somente ser abertas por meios especiais ou em uma emergência. Exemplar para uso exclusivo . dutos. EXEMPLOS a) passagens abertas para o acesso ou utilidades. © IEC 2008 . fechamento automático) e raramente abertas e que são equipadas com dispositivo de fechamento.2. Tipo D – Aberturas que estão normalmente fechadas. é necessário que a freqüência de operação das aberturas seja considerada no projeto. A viscosidade pode reduzir significantemente a taxa de liberação se a área de passagem através da qual o material inflamável é liberado for extensa comparada com a largura da abertura. estes geralmente irão apresentar resultados conservativos. 16 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .3.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Tabela A. dt S U é a seção transversal da abertura.Todos os direitos reservados . Uma vez que os cálculos apresentados a seguir não consideram estes fatores. A.3 Taxa de liberação Exemplar para uso exclusivo . 'p é a diferença de pressão através da abertura onde ocorre o vazamento (Pa).PETROLEO BRASILEIRO .33. A.1 — Efeito das aberturas em relação às fontes de risco Zona a montante da abertura Zona 0 Zona 1 Zona 2 Tipo da abertura Grau de risco das aberturas consideradas fontes de risco A Contínuo B (Contínuo)/primário C Secundário D Secundário A Primário B (Primário)/secundário C (Secundário)/sem liberação D Sem liberação A Secundário B (Secundário)/sem liberação C Sem liberação D Sem liberação NOTA Para graus de liberação mostrados entre parênteses. kg/s). isto é. m2).000. é a densidade do líquido (massa por volume.1 Taxa de liberação de líquidos A taxa de liberação de líquidos pode ser estimada por meio da seguinte aproximação: dG dt S 2 U 'p onde dG é a taxa de liberação do líquido (massa por tempo. considerando o coeficiente de descarga (Cd d 1) e a geometria da liberação. Refinamentos adicionais na estimativa de taxas de liberação necessitam ser efetuadas com relação às propriedades das aberturas. kg/m3). através da qual o líquido é liberado (área de superfície.© ABNT 2009 . A viscosidade de líquidos e gases foi desprezada.167/0036-31 Os seguintes exemplos apresentam as taxas de liberação aproximadas de líquidos e gases inflamáveis. 33. kg/s).Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 17 .PETROLEO BRASILEIRO . m2). Para um gás ideal a equação. A. R é a constante universal dos gases (8 314 J kmol–1 K–1).2 Taxa de liberação de gases A taxa de liberação de gases a partir de um recipiente pode ser estimada pela expansão adiabática de um gás ideal se a densidade do gás pressurizado for muito menor que a densidade do gás liquefeito.3.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 A. A velocidade do gás liberado é restringida (velocidade sônica) se a pressão no interior do recipiente do gás for mais elevada do que pc (pressão crítica). (J kg–1 K–1).© ABNT 2009 .3.1 Taxa de liberação de gás com velocidade do gás restringida Exemplar para uso exclusivo . se a velocidade do gás é restringida. A taxa de liberação do gás de um recipiente. © IEC 2008 . onde: c p é o calor específico à pressão constante.2. J M cp M cp  R pode ser utilizada. T é a temperatura absoluta no interior do recipiente (K). J /( J 1) § J 1· p0 ¨ ¸ © 2 ¹ pc onde p0 é a pressão no exterior do recipiente do gás. M é a massa molecular do gás (kg/kmol).3. J é o índice politrópico da expansão adiabática. dt p é a pressão no interior do recipiente (Pa). através da qual o gás é liberado (área de superfície.167/0036-31 A velocidade restringida do gás (ver A. J é o índice politrópico da expansão adiabática. R é a constante universal dos gases (8 314 J kmol–1 K–1). S é a seção transversal da abertura. Esta é a velocidade máxima de descarga teórica. M é a massa molecular do gás (kg/kmol).2) é igual à velocidade do som para o gás.000. pode ser estimada por meio da seguinte aproximação: dG dt Sp J M RT ( J 1) / 2( J 1) § 2 · ¨¨ ¸¸ © J  1¹ onde dG é a taxa de liberação do gás (massa por tempo. 2.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 A velocidade do gás na abertura da descarga é igual à velocidade do som. A taxa de liberação do gás a partir de um recipiente.2 RT M Taxa de liberação de gás com velocidade do gás não restringida A velocidade não restringida do gás é a velocidade de descarga abaixo da velocidade do som para o gás em questão. a qual pode ser calculada com a utilizacao da seguinte fórmula: J vS A. se a velocidade do gás não é restringida. pode ser estimada por meio da seguinte aproximação: dG dt Sp J 1.3. A velocidade do gás na abertura de saída pode ser calculada por meio da seguinte equação: v0 dG dt U0 S onde v 0 é a velocidade do gás na abertura de saída (m/s). kg/s) dt p é a pressão no interior do recipiente (Pa). é a densidade do gás expandido (kg/m3) onde U é a densidade do gás no interior do recipiente A densidade do gás no interior do recipiente pode ser calculada pela seguinte equação: U 18 Impresso por: PETROBRAS pM RT © IEC 2008 . / J º M 2J ª § p0 · » «1  ¨ ¸ R T J  1 « ¨© p ¸¹ » ¼ ¬ 1/ J § p0 · ¨¨ ¸¸ © p ¹ onde dG é a taxa de liberação do gás (massa por tempo.PETROLEO BRASILEIRO . 1/ J §p · U0 U ¨¨ 0 ¸¸ © p ¹ 3 (kg/m ). R é a constante universal dos gases (8 314 J kmol–1 K–1).000.© ABNT 2009 .Todos os direitos reservados . T é a temperatura abosuluta no interior do recipiente (K).33.167/0036-31 p0 é a pressão no exterior do recipiente do gás (Pa). S é a seção transversal da abertura através da qual o gás é liberado (área de superfície. M é a massa molecular do gás (kg/kmol). J é o índice politrópico da expansão adiabática. m2). Exemplar para uso exclusivo . 411) 1. A válvula de alívio de segurança do tanque é ajustada para uma sobrepressão de 0.7 u 10 -3 kg/s 19 .3.5 u 10–6 m2 seção transversal do furo  = 1.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS (1. é estimado que um flange apresente um vazamento de hidrogênio para a atmosfera através de um furo com seção transversal de 2.41 /( 1.PETROLEO BRASILEIRO .5 mm2.3. 1 Um tanque com altura de 3 m é cheio com acetona. U = 790 kg/m3 é a densidade da acetona líquida S = 10–6 m2 é a seção transversal do furo 'h = 3 m é a diferença de altura entre a superfície da acetona líquida e o furo g = 9.2 e A.41  1 · 10 5 u ¨ ¸ 2 ¹ © 1.5 u 10 -6 u 11 u 10 5 u 1. 2: Liberação de gás restringido utilizando as fórmulas A.7 u 10 3 kg/s Exemplar para uso exclusivo .167/0036-31 Estimativa No.41 índice politrópico da expansão adiabática para o gás hidrogênio pc § J 1· p0 ¨ ¸ © 2 ¹ J /( J 1) § 1.000.05 bar.3 u 10 u 293 2 © IEC 2008 .8 u 10 4 Pa Taxa de liberação: § dG · ¨ ¸ © dt ¹ max 10 6 u 2 u 790 u 2. é estimado que o flange no inferior do tanque apresente um vazamento de acetona através de um furo de seção transversal de 1 mm2. uma vez que p > pc.1.411)/ >2u(1. No caso da ocorrência de uma falha. No caso da ocorrência de uma falha.411)@ 1.33. dG dt Sp M J RT § 2 · ¨¨ ¸¸ © J 1¹ ( J 1) / 2( J 1) 2. p = 11 u 105 Pa pressão na tubulação T = 293 K temperatura absoluta M = 2 kg/kmol massa molecular do hidrogênio S = 2.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 A. Tubulação para gás hidrogênio na temperatura + 20 qC e pressão absoluta de 11 bar.9 u 10 5 Pa A velocidade da liberação do gás é restringida.4 Exemplos de estimativas de taxas de liberação Estimativa No.41 1 © ¹ 8.81 m/s2 é a aceleração em queda livre 'pV = 5 u 103 Pa sobrepressão ajustada da válvula de alívio de segurança (considerada como sendo a sobrepressão máxima no topo do recipiente) Diferença de pressão máxima através do furo do vazamento: 'p 'pV  U g 'h 5 u 10 3  790 u 9.8 u 10 4 S 2 U 'p 6.© ABNT 2009 .2.81u 3 2.41 u 2 § · u¨ ¸ 3  1. 32 /( 1.3.167/0036-31 dG dt 0.2.84 u 10 5 Pa A velocidade de liberação do gás não é restringida.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Estimativa No.33. Vaso de gás metano na temperatura de . uma vez que p < pc.995 J 1. p = 1.005 bar.3.000.2 e A. A válvula de segurança do vaso é ajustada para uma sobrepressão de 0.32 1) 1.32  1 · 10 5 u ¨ ¸ 2 © ¹ 1.32 é o índice politrópico da expansão adiabática para o gás metano pc § J 1· p0 ¨ ¸ © 2 ¹ J /( J 1) § 1. p0 p Exemplar para uso exclusivo .005 u 105 Pa é a pressão no vaso de gás p0 = 105 Pa é a pressão atmosférica T = 253 K é a temperatura absoluta M = 16 kg/kmol é a massa molecular do metano S = 10–3 m2 é a seção transversal do furo  = 1. 3: Liberação de gás não restringido utilizando as fórmulas A.PETROLEO BRASILEIRO . Durante a ocorrência de uma falha. é estimado que o vaso apresente um vazamento através de um furo com seção transversal de 10 cm2.20 qC.2. 3 u 10 u 253 § p0 · ¸¸ ¨¨ © p ¹ u 1/ J > @ 2 u 1.32 u 1  0.005 u 10 5 u 16 3 8. / J º M 2J ª § p0 · «1  ¨¨ » ¸ R T J  1 « © p ¸¹ » ¬ ¼ Sp 10 -3 u 1.995 1.321. 3 u 10 u 253 · ¸¸ ¹ 1/ J 0.9951 / 1.32  1 2.8 u 0.32 u 0.8 kg/m 3 0.8 u 10 2 kg/s Velocidade inicial de liberação do gás: U pM RT 1.005 u 10 5 u 16 § p0 © p U0 U ¨¨ v0 dG dt U0 S 3 8.995 . / 1.32 1. Ang. Cox. IChem. F.© ABNT 2009 . 1993.L.32 2. Lee & M.8 kg/m 3 35 m/s Bibliografia de referência para as equações acima indicadas: “Classification of Hazardous Locations” by A. 20 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .Todos os direitos reservados .P.W.1 / 1.8 u 10 2 0.8 u 10 -3 0. 33. Exemplos de ventilação natural: x situações de ambientes externos. Embora este conceito seja para aplicação em situações de ambiente interno. baseada em uma velocidade de vento assumida de. a avaliação da ventilação necessita ser. a qual estará presente praticamente de modo contínuo. como. Estas orientações podem então ser utilizadas no projeto de sistemas de ventilação artificial. pátios de bombas e similares. no mínimo. x uma edificação aberta. por exemplo.2 Ventilação natural Este é um tipo de ventilação que é obtido pelo movimento do ar causado pelo vento e/ou por gradientes de temperatura. x cálculo de um volume hipotético Vz que permite a determinação do grau de ventilação.© ABNT 2009 . por exemplo. uma vez que estes são de extrema importância no controle da dispersão de liberações de gases e vapores inflamáveis.5 m/s. típicas da indústria química e de petróleo. suportes de tubulações (pipe racks).ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Anexo B (informativo) Ventilação B. possa ser considerada como equivalente à situação de ambientes externos. exemplos e cálculos. a ventilação natural. estruturas abertas. O método desenvolvido permite a determinação do tipo de zona através de x estimativa da vazão mínima de ar necessária para evitar a geração significante de uma atmosfera explosiva de gás. apresentando explicações.000. NOTA Para áreas externas. superfície imediatamente acima do solo). considerando a densidade relativa dos gases e/ou vapores envolvidos. normalmente. em situações particulares. esta pode estar abaixo de 0.1. para o objetivo de classificação de áreas. que tenha aberturas nas paredes e/ou no teto. Em ambientes externos. x verificar se a zona e o tempo de persistência são consistentes. pela definição das condições de ventilação e. x determinação do tipo de zona a partir do grau e da disponibilidade da ventilação e do grau da fonte de risco utilizando a Tabela B.1 Generalidades O objetivo deste Anexo é fornecer uma orientação para a avaliação do grau de ventilação e por extensão a Seção 6. pela aplicação da Tabela B. B. no caso em que o prédio tenha aberturas em suas paredes e/ou no teto). Exemplar para uso exclusivo . é suficiente para assegurar a dispersão de uma eventual atmosfera explosiva de gás que possa surgir na área. na maioria das vezes.1. de tal forma dimensionadas e localizadas que a ventilação no interior da edificação. entrento.167/0036-31 Não é intenção que estes cálculos sejam utilizados diretamente para a determinação das extensões das áreas classificadas.5 m/s (por exemplo.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 21 . A ventilação natural também pode ser efetiva em alguns casos de ambientes internos (por exemplo.PETROLEO BRASILEIRO . igual a 0. os conceitos descritos podem ser estendidos para aplicações externas.estimativa do tempo de persistência da liberação. © IEC 2008 . Em muitos locais a velocidade do vento freqüentemente está acima de 2 m/s. x diminuição do tempo de persistência de uma atmosfera explosiva de gás.3 Exemplos de ventilação artificial B. podem causar a não ventilação em certas partes da área.PETROLEO BRASILEIRO . B. x turbulência e padrões de circulação de ar.33. x mudanças na densidade do gás com a temperatura. x antes da determinação das dimensões e do projeto do sistema de ventilação. A ventilação artificial de uma área pode ser do tipo geral ou local e. 22 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .3. provocada pela presença de obstáculos. onde o movimento do ar é geralmente reduzido. x barreiras e obstáculos podem causar a redução ou até mesmo impedir movimento do ar. B.3 Ventilação artificial B. x prevenção da formação de uma atmosfera explosiva de gás.Todos os direitos reservados .3. o ar necessita ser normalmente captado de uma área não classificada.1 Generalidades O movimento do ar necessário para a ventilação é gerado por meios artificiais.3.1 x Ventilação artificial geral Uma edificação dotada de ventiladores nas paredes e/ou no teto. x deve-se levar em consideração a classificação de áreas no interior do sistema de exaustão. definida a taxa de liberação e o grau da fonte de risco. mas que possua ventilação natural (geralmente menor do que de uma edificação aberta). para ambos os casos. Um sistema de ventilação artificial que é projetado para a proteção contra explosão necessita atender aos seguintes requisitos: x sua efetividade necessita ser controlada e monitorada.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 x uma edificação que não seja aberta.3. x para ventilação de uma área classificada. construídas com o objetivo de ventilação. podem ser apropriados diferentes graus de movimentação e de renovação do ar. desta forma estes tendem a se acumular próximo ao teto ou piso em uma área fechada. provida de aberturas permanentes. isto é. Adicionalmente. os seguintes fatores influenciarão na qualidade de um sistema de ventilação artificial: x os gases e vapores inflamáveis geralmente possuem densidades diferentes da densidade do ar. imediatamente no lado externo do seu ponto de descarga e outras aberturas deste sistema de exaustão. Embora a ventilação artificial seja principalmente aplicável a ambientes internos. com o objetivo de melhorar a ventilação geral na edificação.© ABNT 2009 . esta pode ser também aplicada para ambientes externos.000. levando-se em consideração os efeitos de sucção nas áreas adjacentes. através de ventiladores ou exaustores. B. por exemplo.2 Considerações de projeto Exemplar para uso exclusivo . de modo a compensar a ventilação natural restrita ou impedida. Com a utilização de ventilação artificial é possível a obtenção de x redução do tipo e/ou extensão das zonas.167/0036-31 A ventilação artificial pode proporcionar um efetivo e confiável sistema de ventilação em ambientes internos.3. © ABNT 2009 .4. B. enquanto estiver ocorrendo a liberação e onde a atmosfera explosiva de gás não persiste desnecessariamente após ter cessado o vazamento. © IEC 2008 .ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 x Uma situação de ambiente aberto. B. onde a disponibilidade de ventilação não é boa. B. resultando em uma situação estável de extensão da zona.4. pequena e com ventilação local.2 Exemplos de ventilação artificial localizada x Um sistema de exaustão de ar/vapor aplicado a um equipamento de processo que continuamente ou periodicamente libera vapor inflamável.33. então cuidados necessitam ser tomados referentes à disponibilidade destes sistemas. A extensão e o tipo da zona são limitados pelos parâmetros do projeto. B.PETROLEO BRASILEIRO . tais como com ventiladores de sistemas de resfriamento. NOTA Se outras formas de ventilação. mas pode ser suficiente para evitar a sua persistência.5. resultando em uma concentração abaixo do limite inferior de explosividade.3.5 Avaliação de grau de ventilação e sua influência na classificação de áreas B. onde é previsto que uma atmosfera explosiva de gás possa ocorrer em caso de ausência deste sistema de ventilação. provido com ventiladores adequadamente localizados.1).3. São reconhecidos os três graus de ventilação indicados a seguir. após ter cessado o vazamento. Resulta em uma extensão de zona desprezível.3 Ventilação baixa (VB) Não pode controlar a concentração enquanto ocorre o vazamento e/ou não pode evitar a permanência indevida de uma atmosfera explosiva de gás. Entretanto. Um método para avaliação do grau de ventilação requerido para controlar a extensão e o tempo de persistência de uma atmosfera explosiva de gás é descrito a seguir.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 23 . x Um sistema de ventilação ou exaustão forçada aplicado a uma área específica. a ventilação pode não ser suficiente para evitar a formação de uma atmosfera explosiva de gás.167/0036-31 Pode reduzir a concentração no local da fonte de risco virtualmente instantaneamente. B. B.2 Ventilação média (VM) Pode controlar a concentração.1 Ventilação alta (VA) Exemplar para uso exclusivo . forem levados em consideração. outro tipo de zona pode ocorrer ao redor da extensão de zona desprezível (ver Tabela B. com o objetivo de melhorar a ventilação geral da área.000.4 Graus de ventilação A efetividade da ventilação em controlar a dispersão e a persistência da atmosfera explosiva de gás depende do grau e da disponibilidade da ventilação e do projeto do sistema. Por exemplo.1 Generalidades A extensão de uma nuvem de gás ou vapor inflamável e o tempo pelo qual esta persiste após ter cessado o vazamento podem ser controlados por meio da ventilação.4. seja pela experiência.Todos os direitos reservados . (dG/dt) max é a taxa máxima de liberação na fonte de risco (massa por tempo. Isto significa que nas extremidades do volume hipotético estimado. kg/m3). é necessário. considerando o volume hipotético influenciado pela direção do vento. Outras formas de avaliação. primeiramente. Os cálculos de Vz são destinados somente para auxiliar na avaliação do grau de ventilação. Dessa forma.5. É necessário que a utilização de fatores de segurança assegure que os resultados obtidos estão a favor da segurança.PETROLEO BRASILEIRO .2. NOTA O modo pela qual a taxa máxima de liberação foi determinada necessita ser registrado na documentação. em algumas situações deve ser considerada a possibilidade de variação das direções da ventilação e a flutuabilidade (ou densidade relativa) do gás ou vapor.167/0036-31 B. a concentração do gás ou vapor estariá significativamente abaixo do LIE. Isto depende principalmente da direção da ventilação.4. Para determinar o volume hipotético (ver as equações B.25 ou 0.000. Isto pode ser calculado através da equação: ( dV dt )min ( dG dt )max T u k u LEL m 293 onde (dV/dt) min é a taxa mínima de vazão volumétrica de ar (volume por tempo. mas esta extensão não irá normalmente equacionar as dimensões das áreas classificadas. a posição do volume hipotético com relação à fonte de risco necessita ser estabelecida. LIE m é o limite inferior de explosividade (massa por volume.3 e B.5. o volume no qual a concentração está acima do LIE seria menor do que Vz. O volume hipotético de risco não é diretamente relacionado com a extensão da área classificada. kg/s).© ABNT 2009 . a forma do volume hipotético não é definida e é influenciada pelas condições de ventilação (ver B. dependendo do valor do fator de segurança k. A avaliação do grau de ventilação requer primeiramente o conhecimento da taxa máxima de liberação do gás ou vapor no local da fonte de risco. ou seja.2 Estimativa do volume hipotético Vz Os cálculos apresentados neste Anexo fornecem exemplos simplificados.4 e B. pode também ser adequado em algumas situações. Em segundo lugar. B. O grau e disponibilidade da ventilação e possíveis variações destes parâmetros influenciam a forma do volume hipotético. o modelamento computacional. são geralmente algumas ou até mesmo muitas vezes maiores do que o volume hipotético Vz.5 vez o LIE.1 Generalidades O volume hipotético Vz representa o volume no qual a concentração média do gás ou vapor inflamável é tipicamente 0.7). tal como.2 Relação entre o volume hipotético Vz e as dimensões das áreas classificadas O volume hipotético Vz fornece uma orientação para a extensão do volume de gás inflamável a partir de uma fonte de risco. a partir de uma determinada fonte de risco. Exemplar para uso exclusivo . Em primeiro lugar.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 É conveniente observar que este método está sujeito às limitações descritas e desta forma apresenta resultados somente aproximados. estabelecer a taxa de vazão mínima da ventilação teórica de ar para diluir uma determinada quantidade de material inflamável.5). por exemplo. B. A aplicação deste método é ilustrada a seguir por exemplos hipotéticos (ver Seção B.2.5). as dimensões de uma área classificada. para uma concentração requerida abaixo do limite inferior de explosividade. 24 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 . m3/s). Estes cálculos não são destinados a serem considerados como o único método de avaliação. por meio de cálculos adequados.33.5. Em terceiro lugar. hipóteses confiáveis ou disponibilidade de dados de fabricantes. NOTA 4 Para situações de ambientes internos. K).2: Vk (dV dt ) min C (B.© ABNT 2009 . As taxas de vazão assim determinadas necessitam ser somadas de acordo com a Tabela B. Na prática. T é a temperatura ambiente (em Kelvin.416u10–3uMuLIEv Onde M é a massa molecular (kg/mol). resultando em partes da área pouco ventiladas. obtém-se Vz f u Vk f u (dV dt ) min C (B. levando a um aumento do volume (Vz). 3 NOTA 1 Para converter LIEv (vol %) em LIEm (kg/m ). e V0 é o volume total (no interior da planta definida) servido pela ventilação nas redondezas da liberação que estiver sendo considerada. por exemplo.167/0036-31 C é o número de renovações de ar por unidade de tempo (s-1) e é proveniente de C dV0 dt V0 (B.0 necessita ser aplicado somente aos valores obtidos por experiência anterior. A equação (B.PETROLEO BRASILEIRO . a menos que exista ventilação específica e localizada para a fonte de risco que estiver sendo considerada.33. A relação entre o valor calculado (dV/dt)min e a taxa real de ventilação dentro do volume considerado (Vo) nas proximidades da fonte de risco pode ser expressa como um volume (Vk). NOTA 2 O fator de segurança = 1. é necessário que um fator de segurança com um valor menor seja aplicado.2) é vállida para uma mistura homogênea e instantânea no local da fonte de risco apresentando condições ideais de vazão de ar. © IEC 2008 . Vo é geralmente o volume da sala ou da edificação que está sendo considerada.2) onde Exemplar para uso exclusivo .4) onde f é a eficiência da ventilação em termos de sua efetividade de diluir a atmosfera explosiva de gás. tipicamente: k k = 0. a troca efetiva de ar no local da fonte de risco é menor do que a dada por C na equação (B. esta situação ideal geralmente não é encontrada.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 é o fator de segurança aplicado ao LIE m.5 (para fontes de risco de grau secundário).25 (para fontes de risco de graus contínuo e primário) k = 0. dados do fabricante disponíveis para os equipamentos específicos através dos quais o material inflamável necessite ou possa ser liberado para a atmosfera ou a cálculos adequados baseados em dados de entrada confiáveis. Desta forma. devido a possíveis obstruções da vazão do ar. Para quaisquer outros valores obtidos por métodos baseados em estimativas. NOTA 3 Onde existiram múltiplas fontes de risco dentro do volume que é servido pela ventilação sob consideração (Vo). com f variando de f = 1 (situação ideal) até tipicamente f = 5 (vazão de ar impedida).000. Através da introdução de um fator de correção (qualidade) adicional f na equação (B. a seguinte equação pode ser utilizada para condições atmosféricas normais.3).Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 25 .2). é necessário determinar o valor de (dV/dt)min para cada fonte de risco e o grau de liberação.3) onde dV0/dt é a taxa total de vazão de ar através do volume sob consideração. de acordo com os dados apresentados no Escopo desta Norma: LIEm = 0. Em ambientes abertos uma avaliação necessita ser realizada sobre o arranjo e características da planta. Entretanto. considerando entre outros aspectos. Por exemplo. considerar um cubo hipotético com dimensões de 15 m de lado em um ambiente aberto. por exemplo. De forma a evitar a composição desta situação.05 m/s. por exemplo.03 é o número de trocas de ar por segundo. 0. A estimativa de Vz necessita preferencialmente ser realizada baseada nos resultados da utilização de uma ferramenta de modelamento apropriada.5.5 m/s irá proporcionar uma taxa de troca de ar maior que 100/h (0. o valor adequado para X0.01/s). considerando C = 0.03/s para uma situação de ambiente aberto. a partir de análises por CFD (Computational Fluid Dynamics). mesmo baixas velocidades de vento podem levar a um elevado número de renovações de ar.167/0036-31 onde f é um fator para permitir a vazão de ar impedido (ver equação B.4 Situações de restrição em ambientes abertos Se o volume ventilado for pequeno (por exemplo. em função das limitações nos cálculos e de outros fatores (por exemplo. um volume hipotético Vz de atmosfera explosiva de gás pode ser obtido pela utilização da equação (B. em % em volume ou kg/m3.000. Em uma aproximação conservativa.6) onde Xo é a concentração inicial de uma substância inflamável medida na mesma unidade que o LIE. Neste caso a velocidade do vento de aproximadamente 0.03 (B.5 Estimativa do tempo de persistência t O tempo t requerido para uma concentração média cair de um valor inicial Xo até LIE vezes k.5) Exemplar para uso exclusivo .ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 B. um processo de um separador de água e óleo) como. a freqüência e a duração da liberação. ou seja. B. a ser levado em consideração depende do caso particular. Em algum local da atmosfera explosiva de gás. o volume afetado.5.2.5. cuidados devem ser aplicados para a seleção realística de um valor para f. tal como.4).© ABNT 2009 .Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS . quando do cálculo de t.3 Ambientes abertos Em situações de ambientes abertos.33. a dispersão é normalmente mais rápida em situações de ambientes abertos). (dV/dt) min é a taxa mínima da vazão volumétrica de ar conforme previamente definido (m3/s). Entretanto. depois que a liberação tenha cessado.5): Vz f u (dV dt )min 0. pode ser estimado através de: t f LIE u k In C X0 (B. 5 m x 3 m x 1 m (Vo = 15 m3) e a velocidade do vento for de 0. a concentração do material inflamável pode ser de 100 % em volume (em geral somente nas vizinhanças muito próximas da fonte de risco).03/s) no interior do volume Vo de 3 400 m3. B. uma avaliação alternativa como descrita a seguir pode ser utilizada. Quando isto não for razoavelmente viável. 26 © IEC 2008 . estas equações geralmente resultam em um volume demasiadamente elevado.2.2.PETROLEO BRASILEIRO . então C é 35/h (0. © IEC 2008 . não existe área classificada. então o tempo t é dado em segundos. quando o nível de ventilação é tal que uma atmosfera explosiva de gás persiste e é somente dispersada vagarosamente após ter cessado o vazamento da fonte de risco.© ABNT 2009 . O volume Vz pode ser utilizado para oferecer um meio para a determinação do grau de ventilação como alto.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 27 . se C for o número de trocas de ar por segundo. NOTA Informações sobre pequenos volumes para Vz podem ser encontrado no relatório RR630/2008 do HSL . f é um fator para permitir a vazão de ar impedido e tem o mesmo valor numérico quando utilizado na determinação de Vz (ver equação B. As condições acima são aplicadas normalmente quando Vz é menor do que 0. assim como uma fonte de risco de grau primário à uma zona 1 e uma fonte de risco de grau secundário à uma zona 2.2 Ventilação alta (VA) A ventilação pode ser considerada alta (VA) somente quando uma avaliação do risco mostrar que é desprezível a extensão do prejuízo potencial devido ao aumento súbito da temperatura e/ou pressão.167/0036-31 Em alguns casos. B.3.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 C é o número de trocas de ar por unidade de tempo. por exemplo.5.3.6.1 Generalidades Estimativas iniciais sugeririam que uma fonte de risco de grau contínuo normalmente leva à ocorrência de uma zona 0. como resultado da ignição de uma atmosfera explosiva de gás de volume igual a Vz. médio ou baixo para cada grau de liberação da fonte de risco. não constitui um meio quantitativo para a decisão sobre o tipo de zona. e k é o fator de segurança relacionado com o LIE e tem o mesmo valor numérico quando utilizado na determinação de (dV/dt)min (ver equação B.000. uma zona 1 ser produzida por uma fonte de risco de grau secundário). em função do efeito da ventilação.1). a ventilação natural é freqüentemente insuficiente.5. o grau de ventilação pode ser tão baixo que a zona resultante possua um tipo de zona de maior risco (ou seja. Exemplar para uso exclusivo . t é expresso na mesma unidade de tempo que C. o que for menor. Na prática. A avaliação de risco deve também levar em consideração os efeitos secundários (por exemplo. Em primeiro lugar.1 m3 ou menor que 1 % de V0. a maioria das áreas fechadas contém múltiplas fontes de risco. Desta forma. O valor numérico de t obtido pela equação B.Health & Safety Laboratory (UK). liberações adicionais de materiais inflamáveis). Adicionalmente.PETROLEO BRASILEIRO .3 Estimativa do grau de ventilação B. Isto ocorre. com as taxas de liberações típicas consideradas para classificação de áreas. a atmosfera explosiva de gás persiste por um período de tempo maior do que o que seria esperado para aquele grau da fonte de risco. na prática. B.5. mesmo em ambientes abertos.33. Em segundo lugar. Por outro lado. ou seja. a ventilação alta pode geralmente ser aplicada somente a um local onde um sistema artificial de ventilação circunda uma fonte de risco para pequenas áreas fechadas ou no caso de taxas de liberação muito pequenas. por si mesmo. é normalmente inviável a ventilação artificial de grandes áreas fechadas nas taxas requeridas.4) ln é o logaritmo natual. o grau e o nível de disponibilidade da ventilação podem ser tão altos que. o volume da área classificada pode ser considerado como sendo igual a Vz. Não é uma boa prática ter múltiplas e pequenas áreas classificadas dentro de uma área caracterizada como não classificada. Nesta situação. Este valor oferece uma informação adicional que deve ser comparada com a escala de tempo do processo e situação em particular. porém isto não é sempre o caso. Quando o volume Vz for significativamente menor do que o volume de um espaço fechado.3 Ventilação baixa (VB) A ventilação necessita ser considerada como baixa (VB) se Vz exceder Vo. em situações de ambientes abertos.167/0036-31 B. necessitam ser consideradas. x Ventilação artificial Na avaliação da disponibilidade da ventilação artificial. exceto quando existirem restrições para o fluxo de ar. Descontinuidades são admitidas desde que estas ocorram esporadicamente e por curtos períodos. mas não espera-se que descontinuidades ocorram por longos períodos. x pobre: ventilação que não atende ao padrão de ventilação satisfatória ou boa. depois que a liberação tenha cessado. pode ser aceitável classificar somente uma parte do espaço como área classificada. sopradores reservas (em “stand-by”). dependendo se o grau da fonte de risco é primário ou secundário. a disponibilidade (bem como o grau) da ventilação necessita ser levada em consideração quando da determinação do tipo da zona.Todos os direitos reservados . Três níveis de disponibilidade de ventilação necessitam ser considerados (ver exemplos no Anexo C): x boa: ventilação está presente praticamente de modo contínuo. a disponibilidade da ventilação pode ser considerada boa. a confiabilidade dos equipamentos e a disponibilidade destes. B. A ventilação considerada como média necessita ser capaz de controlar a dispersão da liberação do vapor ou gás inflamável.5.5 m/s. algumas considerações podem ser feitas na maneira na qual a ventilação artificial é idealizada uma vez que isto é sempre o caso quando o fluxo do ar utilizado na ventilação é extraído da fonte de risco e a diluição ocorre na direção que está distante das fontes potenciais de ignição. necessita ser tal que a condição. dependendo do tamanho do espaço fechado. Neste caso. O tempo de dispersão aceitável depende da freqüência esperada da liberação e da duração de cada liberação. x Ventilação natural Para ambientes abertos.000.6 Disponibilidade da ventilação A disponibilidade da ventilação tem influência sobre a presença ou formação de uma atmosfera explosiva de gás. Por exemplo. Em alguns casos.33. então esta deve ser considerada como média (VM). B. tal como uma casa de analisadores ou uma edificação de uma planta-piloto. Ventilação baixa não ocorre. Normalmente Vz é menor ou igual a Vo. Uma ventilação que nem sequer atenda ao requisito de disponibilidade pobre não deve ser considerada contribuinte de ventilação da área. todo o volume do espaço fechado necessita ser considerado como área classificada. seja atendida.PETROLEO BRASILEIRO . Exemplar para uso exclusivo .4 Ventilação média (VM) Se a ventilação não for alta (VA) nem baixa (VB). o volume Vz pode ser similar ao volume deste espaço fechado. em depressões. O tempo necessário para dispersar uma atmosfera explosiva de gás. no caso de sistemas de extração local.© ABNT 2009 .5. a ventilação necessita ser considerada como média (VM). a avaliação da ventilação deve normalmente ser baseada na velocidade mínima assumida do vento de 0. x satisfátoria: espera-se que ventilação esteja presente sob condições normais de operação. o qual estará presente praticamente de modo contínuo. Neste caso. Desta forma. por exemplo.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 NOTA Quando o cálculo de Vz for baseado na ventilação artificial.3. ou onde a ventilação de diluição é fornecida a um ambiente relativamente pequeno. tanto para zona 1 como zona 2.3. Uma disponibilidade boa 28 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 . exceto onde Vz for muito pequeno ou onde existirem restrições significativas ao fluxo de ar. geralmente. como. Em ambientes abertos. por exemplo. com atividade regular bem previsível) necessita ser baseada em análises detalhadas dos procedimentos operacionais.167/0036-31 Secundáriob NOTA 1 Médio Baixo Disponibilidade Boa Satisfatória Pobre (Zona 0 ED) (Zona 0 ED) (Zona 0 ED) Não classificadaa Zona 2a Zona 1a (Zona 1 ED) (Zona 1 ED) (Zona 1 ED) Não classificadaa Zona 2a (Zone 2 ED) (Zona 2 ED) Não classificada a Não classificada Zona 2a a Zona 2 Boa Satisfatória Pobre Boa. NOTA 2 Atenção particular necessita ser levada em consideração para evitar situações onde áreas fechadas contendo fontes de risco que apresentam somente grau de liberação secundário possam ser classificadas como zona 0. invólucros termicamente isolados ou espaços fechados entre tubulações e respectivos revestimentos para isolamento térmico. a Zona 0 ED. painéis de instrumentos ou invólucros de proteção de instrumentos contra intempéries. sob condição de falha. como por exemplo.PETROLEO BRASILEIRO . Isto se aplica a pequenas áreas fechadas não ventiladas e não pressurizadas.8. c Será zona 0 se a ventilação for tão fraca e a liberação for tal que na prática uma atmosfera explosiva de gás exista praticamente de modo contínuo (ou seja: aproxima-se à condição de “não ventilado”). isto é. Entretanto. a maior distância necessita ser considerada. a disponibilidade pode ser assumida como sendo boa. Tais invólucros necessitam preferencialmente ser fornecidos com pelo menos algum tipo de abertura adequadamente localizada que possibilite o movimento desimpedido do ar através do seu interior. a partida automática dos sopradores reservas. Nestes casos.© ABNT 2009 .1 — Influência da ventilação independente no tipo de zona Ventilação Grau Alto Grau da fonte de risco Contínuo Primário Exemplar para uso exclusivo . ou a ventilação necessita ser melhorada. 1 ED ou 2 ED indica uma zona teórica que seria de extensão desprezível sob condições normais b A zona 2 criada por uma fonte de risco de grau secundário pode exceder aquelas atribuídas à fonte de risco de grau primário ou contínuo. por exemplo.33. N fontes de risco com modo comum de liberação necessitam ser normalmente consideradas como uma única fonte de risco com N diferentes pontos de liberação.000. ou o grau de liberação necessita ser reduzido. tanto as fontes de risco necessitam ser relocadas. a classificação especificada com a ventilação artificial operando não necessita ser modificada.7 Guia prático O efeito da ventilação sobre os tipos de zonas pode ser resumido na Tabela B.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 29 . satisfatória ou pobre Zona 0 Zona 0 + Zona 2 Zona 0 + Zona 1 Zona 0 Zona 1 Zona 1 + Zona 2 Zona 1 + Zona 2 Zona 2 Zona 2 Zona 2 Zona 1 ou zona 0c Zona 1 e mesmo Zona 0c "+" significa "envolvida por".1. prático ou desejável.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 irá requerer normalmente. através da parada automática do processo). conexões de tubulações necessitam normalmente ser mantidas fora dos revestimentos dos isolamentos térmicos. esforços necessitam ser realizados para manter a maior fonte potencial de risco fora dos invólucros. neste caso. Por exemplo. Quando isto não for possível. como. NOTA 3 Fontes de risco de grau primário ou contínuo preferencialmente não devem ser localizadas em áreas com um baixo grau de ventilação. bem como qualquer outro equipamento que possa ser considerado uma fonte potencial de risco. se medidas forem tomadas para evitar a liberação de material inflamável quando a ventilação falhar (por exemplo. © IEC 2008 . Tabela B. NOTA 4 A soma das fontes de risco com atividade regular (isto é. Alguns cálculos estão incluídos na Seção B. B. 6 Exemplar para uso exclusivo .3 — Procedimento de soma de múltiplas fontes de risco de grau primário 30 Impresso por: PETROBRAS Número de fontes de riscos primárias Número de fontes de riscos primárias para serem utilizadas de acordo com a Tabela B.PETROLEO BRASILEIRO . e aplicar este valor nas equações B.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Tabela B.33.6 Primário De acordo com a Tabela B. somar o número de requisitos (dV/dt) min de maior valor e do (dV/dt) min para as fontes de risco com grau contínuo da linha acima. e aplicar o resultado total nas equações B.2 — Procedimento de soma de múltiplas fontes de liberação dentro do volume Vo Grau de liberação da fonte de risco Ação a ser tomada com (dV/dt) min Contínuo Somar todos os valores para (dV/dt) min e aplicar o resultado total nas equações B.2 a B.2 a B.000.Todos os direitos reservados .2 1 1 2 2 3a5 3 6a9 4 10 a 13 5 14 a 18 6 19 a 23 7 24 a 27 8 28 a 33 9 34 a 39 10 40 a 45 11 46 a 51 12 © IEC 2008 .167/0036-31 Tabela B.© ABNT 2009 .6 Secundário Utilizar somente o único e maior valor de (dV/dt) min e (dV/dt) min para fontes de risco com grau contínuo e primário das linhas acima.3.2 a B. foi considerado que Xo = 100 %. k 0.046 kg/m3 (1. (dG/dt)max 2. Isto pode levar a resultados conservativos. f 5 Temperatura ambiente.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 B. (T/293 K) 1 Tamanho do ambiente.14 (kg/kmol) Fonte de risco respiro (“vent”) Limite inferior de explosividade (LIE) 0.167/0036-31 Ambiente fechado Número de trocas de ar.2 % vol.000. C 1/h.8 Cálculos para determinação do grau de ventilação NOTA Nos exemplos indicados a seguir.) Grau da fonte de risco contínuo Fator de segurança.25 Taxa de liberação. T 20°C (293 K) Coeficiente de temperatura.8 u 104/s) Fator de qualidade.8 u 1010 kg/s Características de ventilação Exemplar para uso exclusivo . 1 Características da fonte de risco Material inflamável vapor de tolueno Massa molecular do tolueno 92.33. (2.PETROLEO BRASILEIRO . Cálculo No. Vo 10 m u 15 m u 6 m Taxa mínima da vazão volumétrica de ar: dV dt . min dG dt . 25 u 0.2).max u k u LIE T 293 2.3 u 10  4 m Tempo de persistência: Este tempo não é aplicável para fonte de risco de grau contínuo.8 u 10  4 3 4.4 u 10  8 m 3 / s Avaliação do volume hipotético Vz: Vz f u (dV dt )min C 5 u 2.3.1). © IEC 2008 . então existirá uma zona 0 de extensão desprezível (ver Tabela B. Se a disponibilidade da ventilação for “boa”.4.8 u 10 10 293 u 0.046 293 2.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 31 . Como Vz < 0. Conclusão O volume hipotético Vz é reduzido a um valor considerado desprezível.© ABNT 2009 . o grau de ventilação pode ser considerado como alto em relação à fonte de risco e à área em consideração.1 m3 (ver B.4 u 10 8 2. T 20 °C (293 K) Coeficiente de temperatura.PETROLEO BRASILEIRO .) Grau da fonte de risco secundário Fator de segurança.167/0036-31 Ambiente fechado Número de trocas de ar. C 1/h (2.2 % vol.8 u 106 kg/s Características de ventilação Exemplar para uso exclusivo . f 5 Temperatura ambiente. 2 Características da fonte de risco Material inflamável vapor de tolueno Massa molecular do tolueno 92.5 Taxa de liberação. (T/293 K) 1 Tamanho do ambiente. (dG/dt) max 2.33.000.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Cálculo No.046 kg/m3 (1. Vo 10 m u 15 m u 6 m Taxa mínima da vazão volumétrica de ar: dV dt . k 0.14 (kg/kmol) Fonte de risco falha de flange Limite inferior de explosividade (LIE) 0.8 u 104/s) Fator de qualidade. min dG dt . 2 m3 Tempo de persistência: t 1.5 u 0.5 5 -f LIE u k = = 25. Entretanto a atmosfera explosiva persistiria e o conceito de zona 2 pode não ser atendido.© ABNT 2009 .max u k u LIE T 293 2. 32 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 . é maior do que 0.046 293 1.2 u 10 4 2. O grau de ventilação pode ser considerado como sendo médio em relação à fonte de risco e à área em consideração.Todos os direitos reservados .8 u 10 6 293 u 0. embora seja significativamente menor que Vo.6 h ln In 1 100 C X0 Conclusão O volume hipotético Vz.1 m3.8 u 10 4 2.2 u 10  4 m 3 /s Avaliação do volume hipotético Vz: Vz f x (dV dt )min C 5 u 1.2 u 0. ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Cálculo No. 3 Características da fonte de risco Material inflamável gás propano Massa molecular do propano 44,1 (kg/kmol) Fonte de risco engate de enchimento de cilindros Limite inferior de explosividade (LIE) 0,039 kg/m3 (2,1 % vol.) Grau da fonte de risco primário Fator de segurança, k 0,25 Taxa de liberação, (dG/dt) max 0,005 kg/s Características de ventilação Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 Ambiente fechado Número de trocas de ar, C 20/h (5,6 u 10–3/s) Fator de qualidade, f 1 Temperatura ambiente, T 35 °C (308 K) Coeficiente de temperatura, (T/293 K) 1,05 Tamanho do ambiente, Vo 10 m u 15 m u 6 m Taxa mínima da vazão volumétrica de ar: dV dt min dG dt max u k u LIE T 293 0,005 308 u 0,25 u 0,039 293 0,6 m 3 /s Avaliação do volume hipotético Vz: Vz f u (dV dt ) min C 1u 0,6 5,6 u 10 3 1,1u 10 2 m3 Tempo de persistência: t -f LIE u k In C X0 1 2,1u 0,25 In 20 100 0,26h Conclusão O volume hipotético Vz não é desprezível, mas não excede Vo. O grau de ventilação pode ser considerado médio em relação à fonte de risco e à área em consideração. Com um tempo de persistência de 0,26 h, o conceito de zona 1 pode não ser aplicável se a operação for repetida freqüentemente. © IEC 2008 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 33 T 20°C (293 K) Coeficiente de temperatura.PETROLEO BRASILEIRO .105 kg/m3 (14. 4 Características da fonte de risco Material inflamável gás amônia Massa molecular da amônia 17.167/0036-31 Taxa mínima da vazão volumétrica de ar: dV dt .5 Taxa de liberação.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Cálculo No. f 1 Temperatura ambiente.8% vol.000.) Grau da fonte de risco secundário Fator de segurança. (T/293 K) 1 10 m u15 mu6 m Tamanho do ambiente. (4. (dG/dt) max 5u106 kg/s Características de ventilação Ambiente fechado Número de trocas de ar. k 0.33.2 u103/s) Fator de qualidade. Vo Exemplar para uso exclusivo .03 (kg/kmol) Fonte de risco válvula de evaporador Limite inferior de explosividade (LIE) 0. C 15/h. min dG dt . 5 u 10 5 m 3 /s Estimativa do volume hipotético Vz: Vz f u ( dV dt )min C 1u 9.2 u 10 3 0.105 293 9.02 m 3 Tempo de persistência: t -f LIE u k In C X0 1 14.5 u 10 5 4.5 u 0.5 In 15 100 0.max u k u LIE T 293 5 u 10 6 293 u 0.8 u 0.17h 10 min . então existirá uma zona 2 de extensão desprezível (ver Tabela B. 34 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .1). Conclusão O volume hipotético Vz é reduzido a um valor desprezível. Se a disponibilidade da ventilação for “boa”.1).Todos os direitos reservados .© ABNT 2009 .1 m3) em relação à fonte de risco e à área em consideração (ver Tabela B. O grau de ventilação pode ser considerado alto (Vz < 0. 5 Características da fonte de risco Material inflamável gás propano Massa molecular do propano 44.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Cálculo No. (T/293 K) 1 Taxa mínima da vazão volumétrica de ar: Exemplar para uso exclusivo .02 kg/s Características de ventilação Ambiente fechado Número de trocas de ar.167/0036-31 dV dt . (5.PETROLEO BRASILEIRO .1 (kg/kmol) Fonte de risco selo de compressor Limite inferior de explosividade (LIE) 0.1 % vol. f 5 Temperatura ambiente.33.) Grau da fonte de risco secundário Fator de segurança.5 Taxa de liberação. (dG/dt) max 0.039 kg/m3 (2.6 u104/s) Fator de qualidade. C 2/h. k 0.000. T 20°C (293 K) Coeficiente de temperatura. min dG dt . 6 u 10 4 9 200 m 3 Tempo de persistência: t -f LIE u k In C X0 5 2.02 m 3 /s Estimativa do volume hipotético Vz: Vz f u (dV dt )min C 5 u 1.5 In 2 100 11. dependendo da disponibilidade de ventilação (ver Tabela B.5 u 0. A área seria classificada no mínimo como zona 1 e poderia até mesmo ser zona 0.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 35 . Isto é inaceitável. © IEC 2008 .1u 0. por exemplo.1).4 h Conclusão Numa sala de 10 mu15 mu6 m. talvez com exaustão ao redor da selagem do compressor.02 293 u 0.© ABNT 2009 . o tempo de persistência é significativo. Além disto. O grau de ventilação pode ser considerado como sendo baixo em relação à fonte de risco e à área sob consideração.max u k u LIE T 293 0. Medidas necessitariam ser adotadas para reduzir a taxa de vazamento ou melhorar o sistema de ventilação.02 5.039 293 1. o volume hipotético Vz é maior do que o volume da sala Vo. 05 (kg/kmol) Fonte de risco acessório de tubulação Limite inferior de explosividade (LIE) 0. 6 Características da fonte de risco Material inflamável gás metano Massa molecular do metano 16. C >3u102/s Fator de qualidade.5 m/s Resultando em trocas de ar.) Grau da fonte de risco secundário Fator de segurança. f 1 Temperatura ambiente.167/0036-31 Taxa mínima da vazão volumétrica de ar: dV dt .33.5 Taxa de liberação.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Cálculo No.033 kg/m3 (5 % vol. T 20 °C (293 K) Coeficiente de temperatura. (T/293 K) 0.PETROLEO BRASILEIRO . k 0.98 Exemplar para uso exclusivo .000. (dG/dt) max 1 kg/s Características de ventilação Ambiente aberto Velocidade mínima do vento 0. min dG dt . 03 100 123 s (máximo) Conclusão O volume hipotético Vz é significativo. é considerada como sendo “boa”.5 In 0.5 u 0.033 59.Todos os direitos reservados . para situações de ambiente aberto.3 m 3 /s Estimativa do volume hipotético Vz: Vz f u (dV dt )min C 1u 59. logo Vz seria menor que Vo. e desta forma a área é classificada como zona 2 (ver Tabela B.max u k u LIE T 293 1 0. Baseado nos critérios (ver Tabela B. A disponibilidade de ventilação.4. O grau de ventilação pode ser considerado como sendo médio em relação à fonte de risco e à área considerada.© ABNT 2009 . sendo ambiente aberto.1) 36 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .2). um valor razoável de Vo seria 3 400 m3.3 3 u10 2 2 000 m 3 Tempo de persistência: t -f LIE u k In C X0 1 5 u 0. baseado nestes critérios. 14 (kg/kmol) Fonte de risco falha de flange Limite inferior de explosividade (LIE) 0. k 0. C 12/h (3. (T/293 K) 1 Tamanho do ambiente.PETROLEO BRASILEIRO .167/0036-31 Taxa mínima da vazão volumétrica de ar: dV dt .33.) Grau da fonte de risco secundário Fator de segurança.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Cálculo No. T 20°C (293 K) Coeficiente de temperatura.000.5 Taxa de liberação.2 % vol. f 2 Temperatura ambiente. (dG/dt) max 6u104 kg/s Características de ventilação Ambiente fechado Número de trocas de ar.046 kg/m3 (1. 7 Características da fonte de risco Material inflamável vapor de tolueno Massa molecular do tolueno 92. Vo 10 mu15 mu6 m Exemplar para uso exclusivo .33u103) Fator de qualidade. min dG dt . o conceito de zona 2 seria adequado. então a área necessita ser considerada como zona 2 (ver Tabela B.2 u 0.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 37 .© ABNT 2009 .046 293 26 u 10 3 m 3 /s Avaliação do volume hipotético Vz: Vz f u (dV dt )min C 2 u 26 u 10 3 15.5 In 12 100 0. Baseado no tempo de persistência. © IEC 2008 .85 h (51 min) Conclusão O volume hipotético Vz não é desprezível.1).5 u 0.33 u10 3 Tempo de persistência: t -f LEL u k In C X0 2 1.7 m 3 3. O grau de ventilação pode ser considerado como sendo médio em relação à fonte de risco e à área considerada. Se a disponibilidade de ventilação for “boa”. baseado nestes critérios.max u k u LIE T 293 6 u 10 4 293 u 0. mas não excede Vo. 5 O objetivo principal dos exemplos indicados a seguir é demonstrar resultados típicos que podem ser obtidos na prática. uma classificação mais exata será obtida. C. características do processo e do local da instalação. C. quando estes são liberados de um confinamento. seguindo as orientações e procedimentos desta Norma.1 A aplicação das práticas de classificação de áreas envolve o conhecimento do comportamento de gases e líquidos inflamáveis. Desta forma.PETROLEO BRASILEIRO . C. mas não de quantificar. se for possível especificar os parâmetros de operação mais detalhadamente. devem ser considerados os detalhes específicos de cada caso individual. como por exemplo. e de sólidos conhecimentos de engenharia baseados na experiência do desempenho dos equipamentos da planta sob condições especificadas. Desta forma. temperatura e outros critérios relacionados tanto para equipamentos das plantas quanto para o material do processo afetam a classificação de áreas e devem ser aplicados para o problema particular que está sendo considerado. Estas figuras são destinadas somente a serem uma orientação para a magnitude das zonas. Isto significa que. Por estes motivos. tempo de dispersão. tempo de parada da planta.© ABNT 2009 .4 Em cada exemplo.3 Se for pretendido que os exemplos apresentados nesta Norma sejam utilizados para classificações de área na prática. àquelas das normas de vários países ou códigos industriais.2 Para obter as distâncias mostradas nos diagramas. pressão.6 As figuras mostradas são obtidas. Estes exemplos podem também ser utilizados no desenvolvimento de normas complementares de detalhamento. Exemplar para uso exclusivo . ou se assemelham.Todos os direitos reservados .1. As condições do vazamento foram consideradas em relação ao desempenho mecânico dos equipamentos e outros critérios de projeto representativos. Estes exemplos ilustram um número de diferentes situações.000. incluindo a utilização da Tabela B. estes exemplos representam apenas um guia e necessitam ser adaptados de modo a levar em consideração as circunstâncias particulares. Estas condições de vazamentos não têm aplicação generalizada. alguns. O resultado da classificação normalmente fornece um resultado conservativo.167/0036-31 C.33.7 Conforme a norma específica ou industrial selecionada. 38 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 . não é viável considerar cada variação possível das características de uma planta e dos seus processos. Fatores como inventário do material de processo.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Anexo C (informativo) Exemplos de classificação de áreas C. os exemplos apresentados a seguir são aqueles que melhor descrevem a filosofia geral de uma classificação de áreas. as condições específicas dos equipamentos da planta foram indicadas. C. porém não todos os parâmetros que influenciam o tipo e a extensão das zonas são indicados. levando em consideração aqueles fatores que foram especificados e outros que foram possíveis de identificar. C. a forma e a extensão das zonas podem variar. Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 39 .ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Zona 0 Exemplar para uso exclusivo .000.167/0036-31 Zona 1 Zona 2 Figura C.PETROLEO BRASILEIRO .33.© ABNT 2009 .1 — Símbolos preferenciais para zonas de áreas classificadas © IEC 2008 . ..........Secundário Produto Ponto de fulgor.....Natural Natural Grau.............Boa Boa Fonte de risco Grau de risco Selo mecânico da bomba.......© ABNT 2009 ......... 40 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 ... montada ao nível do solo....................167/0036-31 a b Nível do solo Depressão Zona 1 Zona 2 Fonte de risco (selo da bomba) Levando em consideração os parâmetros relevantes...................................Todos os direitos reservados . bombeando líquido inflamável: Principais fatores que influenciam o tipo e a extensão das zonas Planta e processo Ventilação Geral Depressão Tipo........Médio Baixo Disponibilidade..........................ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Exemplo nº 1 Uma bomba industrial normal com selo mecânico (diafragma)..........Mais pesado que o ar Sem escala Exemplar para uso exclusivo ...........000......33..........................................Abaixo das temperaturas ambiente e de processo Densidade de vapor....................... situada em ambiente externo..................PETROLEO BRASILEIRO ..................................... os dados indicados a seguir são valores típicos que seriam estimados para uma bomba com capacidade de 50 m3/h operando a baixa pressão: a = 3 m horizontalmente da fonte de risco. b = 1 m a partir do nível do solo e até 1 m acima da fonte de risco........ ...... então a zona pode ser menor e somente zona 2 (ver Tabela B.............. Densidade de vapor ...................... Depressão Nenhuma Grau de risco Secundário Abaixo das temperaturas de processo e ambiente Mais pesado que o ar Sem escala Exemplar para uso exclusivo ..... montada ao nível do solo........... uma vez que a área classificada resultante engloba todo o volume Vo.................... Satisfatória Fonte de risco Selo mecânico da bomba....... Produto Ponto de fulgor ..000....167/0036-31 Nível do solo Zona 1 Fonte de risco (selo da bomba) Nenhuma dimensão é indicada...... Se a ventilação for melhorada para “médio”................. Artificial Grau ....Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 41 ..1). Baixo Disponibilidade ...............33...........© ABNT 2009 ... bombeando líquido inflamável: Principais fatores que influenciam o tipo e a extensão das zonas Planta e processo Ventilação Geral Tipo ... em ambiente interno..... © IEC 2008 ..............ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Exemplo nº 2 Uma bomba industrial normal com selo mecânico (diafragma).............PETROLEO BRASILEIRO .. ..... b = 5 m em todas as direções da fonte de risco............. a partir do vaso de processo: Principais fatores que influenciam o tipo e a extensão das zonas Planta e processo Ventilação Tipo ......ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Exemplo nº 3 Válvula de alívio de pressão em ambiente aberto........... Disponibilidade....... .....5 bar): a = 3 m em todas as direções da fonte de risco....... Fonte de risco Saída da válvula... Produto Natural Médio Boa Grau de risco Primário e secundário Gasolina Densidade do gás. ..........167/0036-31 a Zona 1 Zona 2 Fonte de risco (“vent” externo com diâmetro de 25 mm) Levando em consideração os parâmetros relevantes.000.........15 MPa (1. 42 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .....PETROLEO BRASILEIRO ..Todos os direitos reservados .. os dados indicados a seguir são valores típicos que seriam estimados para uma válvula onde a pressão de abertura da válvula é aproximadamente 0......© ABNT 2009 .33.. Grau ..................... Mais pesado que o ar Sem escala b Exemplar para uso exclusivo ... . Secundário Produto Gás ....... Médio Disponibilidade ..............................© ABNT 2009 .............................................................................000........ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Exemplo nº 4 Válvula de controle.......33.............167/0036-31 a Nível do solo Fonte de risco (válvula) Zona 2 Levando em consideração os parâmetros relevantes............... Propano Densidade do gás Mais pesado que o ar Sem escala Exemplar para uso exclusivo . Boa Fonte de risco Grau de risco Selo do eixo da válvula ...Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 43 ...................................PETROLEO BRASILEIRO ....................... os dados indicados a seguir são valores típicos que seriam estimados para este exemplo: a = 1 m em todas as direções da fonte de risco........................ instalada num sistema de tubulação fechado transportando gás inflamável: Principais fatores que influenciam o tipo e a extensão das zonas Planta e processo Ventilação Tipo ...................... © IEC 2008 .... Natural Grau ....................... .............© ABNT 2009 .................. e = 1 m acima do nível do solo........ Artificial Baixo no interior do vaso..... b = 1 m acima da fonte de risco..167/0036-31 d c a a c d Zona 0 b Zona 1 Zona 2 e Nível do solo Líquido do processo Levando em consideração os parâmetros relevantes.... Grau.... flangeadas no vaso: Principais fatores que influenciam o tipo e a extensão das zonas Planta e processo Ventilação Tipo...ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Exemplo nº 5 Um vaso fixo para mistura de processo......... Médio no exterior do vaso Satisfatória Fonte de risco Grau de risco Superfície do líquido no interior do vaso......... c = 1 m horizontalmente....PETROLEO BRASILEIRO ............... Derrame ou vazamento de líquido próximo ao vaso Contínuo Primário Secundário Produto Ponto de fulgor………………………. 44 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 . situado em ambiente interno.............33. Disponibilidade... Densidade de vapor……………………. Abaixo das temperaturas de processo e ambiente Mais pesado que o ar Sem escala Exemplar para uso exclusivo ......... ..000... d = 2 m horizontalmente.... Os líquidos são introduzidos e retirados do vaso através de tubulações soldadas........................... Abertura do vaso ...Todos os direitos reservados .............. sendo aberto regularmente por razões operacionais. os dados indicados a seguir são valores típicos que seriam estimados para este exemplo: a = 1 m horizontalmente da fonte de risco..... .......... d = 3 m acima do nível do solo... b = 1 m acima do nível do solo.......... Fonte de risco Dentro do separador Externo ao separador Natural Baixo Boa Natural Médio Boa Grau de risco Superfície do líquido .. situado em ambiente externo.............5 m horizontalmente.....……….......PETROLEO BRASILEIRO ......... a = 3 m horizontalmente do separador... c = 7........................ aberto para a atmosfera.................. Operação anormal do processo .167/0036-31 Sem escala d b Nível do solo a c Líquido Zona 0 Zona 1 Zona 2 Levando em consideração os parâmetros relevantes.......Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 45 ............ © IEC 2008 . em uma refinaria de petróleo: Principais fatores que influenciam o tipo e a extensão das zonas Planta e processo Ventilação Tipo ...................... Contínuo Primário Secundário Abaixo das temperaturas de processo e ambiente Mais pesado que o ar Exemplar para uso exclusivo ......................ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Exemplo nº 6 Separador de água e óleo por gravidade.............33..000.............. os dados apresentados a seguir são valores típicos que seriam estimados para este exemplo..... Produto Ponto de fulgor…………………….. Disponibilidade .……………… Densidade de vapor……………………........ Distúrbio do processo...© ABNT 2009 ....................... .. Grau..................... ............... válvulas e flanges....... aberta ao nível do solo: Principais fatores que influenciam o tipo e a extensão das zonas Planta e processo Ventilação Tipo........... Fonte de risco Natural Médio Boa Grau de risco Selo do compressor.... 46 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 ..........ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Exemplo nº 7 Casa de compressor de hidrogênio..167/0036-31 c Zona 2 Fundo da área fechada Nível do compressor a Levando em consideração os parâmetros relevantes................ c = 1 m acima das aberturas de ventilação....................................© ABNT 2009 .. próximos ao compressor Secundário Produto Gás ............................ ....................................000... b = 1 m horizontalmente das aberturas de ventilação....33............................ Densidade do gás ..............PETROLEO BRASILEIRO ........... Disponibilidade .................................... Grau............ Hidrogênio Mais leve que o ar Sem escala b Exemplar para uso exclusivo ........... os dados apresentados a seguir são valores típicos que seriam obtidos para este exemplo: a = 3 m horizontalmente da fonte de risco..Todos os direitos reservados ........ ......... os dados apresentados a seguir são valores típicos que seriam estimados para este exemplo: a = 3 m a partir do respiro (“vent”)........... b = 3 m acima do teto...................ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Exemplo nº 8 Tanque de armazenamento de líquido inflamável. Grau..... .............. c = 3 m horizontalmente do tanque.........Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 47 ...............................© ABNT 2009 ...........................Abaixo das temperaturas de processamento e ambiente Densidade de vapor .......167/0036-31 c a b Zona 0 Zona 1 Superfície do líquido Zona 2 Depressão Levando em consideração os parâmetros relevantes... com teto fixo e sem teto flutuante interno: Principais fatores que influenciam o tipo e a extensão das zonas Planta e processo Ventilação Tipo ................ Sem escala Exemplar para uso exclusivo ............................................ Natural Médio* Boa Fonte de risco Grau de risco Superfície do líquido ........000......... Contínuo Primário Secundário Produto Ponto de fulgor......... internos ao dique e na região de transbordamento do tanque ....................................................... situado em ambiente externo.... Respiro (“vent”) e outras aberturas no teto do tanque Flanges. baixo..............33.......................... etc.................PETROLEO BRASILEIRO .. Mais pesado que o ar * Interno ao tanque e a depressão. Disponibilidade......... ... © IEC 2008 ......................... ............... f = 1........ Disponibilidade ......... Abaixo das temperaturas de processo e ambiente Densidade de vapor.....5 m horizontalmente da junta de articulação flexível................5 m horizontalmente da canaleta de drenagem......5 m horizontalmente da fonte de risco........000..........© ABNT 2009 .........5 m horizontalmente da zona 1... b = 1......... Fonte de risco Aberturas no teto do tanque .. Grau............. com carregamento por cima.........ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Exemplo nº 9 Instalação de carregamento simples de caminhão-tanque (durante carregamento)............. os dados apresentados a seguir são valores típicos que seriam obtidos para este exemplo...... 48 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 ..............33....... Derramamento ao nível do solo ...Todos os direitos reservados ........... g = 1........ Transbordamento do caminhão-tanque.............................167/0036-31 Zona 2 e d e Canaleta de drenagem Levando em consideração os parâmetros relevantes................... situado em ambiente externo............... sem recuperação de vapor: Principais fatores que influenciam o tipo e a extensão das zonas Planta e processo Ventilação Tipo .............. Natural Médio Boa Grau de risco Primário Secundário Secundário Produto Ponto de fulgor....... a = 1................5 m acima da fonte de risco......PETROLEO BRASILEIRO ............ c = 1....... para gasolina.......0 m acima da zona 1... Mais pesado que o ar Sem escala a b f g c Zona 1 Exemplar para uso exclusivo ....... e = 4....... d = 1 m acima do nível do solo.......... 33.© ABNT 2009 .000. Neste exemplo simplificado.PETROLEO BRASILEIRO . NOTA 2 Derramamentos devido a transbordamento são improváveis com sistema de recuperação de vapor.167/0036-31 2 a b 2 1 a b 1 1 2 Bomba Zona 1 Tanque de mistura Zona 2 © IEC 2008 . as distâncias podem ser reduzidas. Os principais fatores que influenciam o tipo de zonas são apresentados nas Tabelas nos exemplos nº 2 e nº 5. quatro tanques de mistura de tinta (equipamentos nº 2) são instalados no interior de uma sala. Sem escala c 1 2 2 c Exemplar para uso exclusivo .ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 NOTA 1 Se o sistema for do tipo fechado com recuperação de vapor. de modo que a zona 1 possa ser de extensão desprezível e a zona 2 significativamente reduzida. Existem três bombas para líquidos (equipamentos nº 1) na mesma sala.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 49 . Exemplo nº 10 Sala de mistura em uma fábrica de tinta: Este exemplo mostra uma forma de utilização dos exemplos individuais nº 2 (com grau de ventilação médio) e nº 5. Na prática. é recomendado que a zona 2 se estenda até os limites da sala. (ver listas de dados para classificação de áreas). É considerado que as bombas e os tanques são conectados por meio de tubulações totalmente soldadas e que os flanges. as zonas são geralmente extendidas para um formato de caixa. porém estes não foram levados em consideração neste exemplo. para extensões verticais das zonas ver exemplos no 2 e no 5. válvulas etc. os dados apresentados a seguir são valores típicos que seriam estimados para este exemplo em particular: a = 2 m. 50 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 . as zonas possuem um formato cilíndrico em torno das fontes de risco.000. b = 4 m.33. na prática. são localizados próximos a estes equipamentos de processo.© ABNT 2009 .Todos os direitos reservados .PETROLEO BRASILEIRO . se os tanques estão situados próximos um do outro. c = 3 m. O desenho nº 10 é uma vista em planta. NOTA Como nos exemplos 2 e 5.167/0036-31 Se a sala for pequena. podem existir outras fontes de risco na sala. como. não existem pequenas áreas não classificadas entre estes. por exemplo. tanques abertos. Entretanto. Desta forma. Exemplar para uso exclusivo .ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Levando em consideração os parâmetros relevantes. 042 6 1. porém.167/0036-31 T3 Classe de temperatura 14 Qualquer outra informação e observação relevante 15 Desenhos de referência: .33. o ponto de ebulição pode ser utilizado (5. 2 1 No.Arranjo - Folha 1 de 2 ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 51 .000. 1 Planta: Área de pintura da fábrica (Exemplo 10) 260 Temperatura de ignição °C 12 IIA Grupo 13 Lista de dados para classificação de áreas  Parte I: Lista e características dos materiais inflamáveis Exemplar para uso exclusivo .2 vol.1d).9 Densidade relativa gás/ar 11 a Normalmente.Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .4.8 Pressão de vapor (20 ºC) kPa 7 8 - Ponto de fusão °C Volatilidade a 81 Ponto de ebulição °C 9 - Índice politrópico de expansão adiabática  10 2.PETROLEO BRASILEIRO . em sua ausência. % LIE kg/m3 5 5. o valor da pressão de vapor é dado.© ABNT 2009 .Todos os direitos reservados 2 3 Solvente com baixo ponto de fulgor Nome C6H12 Composição Material inflamável  18 Ponto de fulgor °C 4 0. P – Primário.000.0* Vertical m 2.Todos os direitos reservados .325 101.PETROLEO BRASILEIRO .© ABNT 2009 .33.0** Horizontal Extensão de zona Área classificada Exemplo o N 5 Exemplo o N 5 Exemplo o N 5 Exemplo o N 2 Referência 12 13 ** A partir do vaso * Acima do nível do solo ** A partir das aberturas * acima das aberturas * No interior do vaso ** A partir da fonte de risco * Acima da fonte de risco Qualquer outra informação ou observação relevante - .0* * 1.325 kPa Temperatura e pressão de operação Material inflamável Refe- 5 L L L L Estado c 7 A A A A Tipo d Ver ABNT NBR IEC 60079-10-1 – Anexo B.Arranjo Desenhos de referência: ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 © IEC 2008 .0** * 3. GL – Gás liquefeito. C – Contínuo.325 101.52 Impresso por: PETROBRAS 2 3 P S Área de mistura Área de mistura Abertura do vaso de mistura Transbordamento do vaso de misutra 2 3 4 e d c b rência b 1 1 1 1 6 15 15 15 15 °C 101. S – Secundário. A – Artificial. Indicar o número do item da Lista de características dos materiais inflamáveis apresentada na Parte I.325 101. N – Natural.0* 1. o 1 Planta: Área de pintura da fábrica (Exemplo 10) 8 Médio Médio Baixo Médio Grau e Ventilação Satisfatória Satisfatória Pobre Satisfatória Disponibilidade e 2 1 0 2 0-1-2 Tipo de zona 9 Folha 2 de 2 Lista de dados de classificação de áreas  Parte II: Lista das fontes de risco Exemplar para uso exclusivo . S – Sólido. C Área de mistura Superfície do líquido no vaso de mistura 1 a S Área de bombas Selo da bomba de solvente Grau de liberação a 4 Descrição Localização Fonte de risco N. L – Líquido.167/0036-31 10 11 1. G – Gás.0** 2. tres tanques de armazenamento (item 3).PETROLEO BRASILEIRO . Os principais fatores que influenciam os tipos de zonas são dados nos exemplos nºs 1. um separador de água/óleo por gravidade (item 2). uma única bomba (item 1).000. © IEC 2008 . 6. Neste exemplo simplificado.© ABNT 2009 . 6. uma instalação de carregamento de caminhões (item 4) e dois tanques de óleo (item 5) estão localizados dentro de um parque de tanques.167/0036-31 Tanque de óleo Item 5 a Item 3 a Item 2 b a Tanques Separador de água/óleo Zona 0 Zona 1 Zona 2 Este exemplo mostra um modo de utilizar os exemplos individuais nºs 1.33. cinco bombas de líquido (item 1) localizadas próximas uma das outras. 8 e 9.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Exemplo nº 11 Parque de tanques de gasolina e óleo: Sem escala Portão Instalação de carregamento de caminhões Escritório Item 4 Portão c d d Item 1 a Bombas Exemplar para uso exclusivo . 8 e 9.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 53 . © ABNT 2009 . 6. 8 e 9 para obter a correta divisão em zonas do interior do tanque e do separador de óleo (zona 0).PETROLEO BRASILEIRO .33. junto com a divisão em zonas dos respiradores dos tanques (zona 1).167/0036-31 Na prática podem existir outras fontes de risco. NOTA É necessário usar os exemplos nºs 1. 8 e 9.5 m d = 1. divisão em zonas extendidas. 8 e 9. os dados abaixo são valores típicos que seriam obtidos para este exemplo a=3m b = 7.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Levando em consideração os parâmetros relevantes (ver as folhas de dados para classificação de áreas). 54 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 . ver os exemplos nºs 1. divisão em zonas em torno de respiradores de tanques etc). estas não foram levadas em consideração.Todos os direitos reservados . Exemplar para uso exclusivo . 6. 6.5 m c = 4.000. para extensão vertical das zonas.5 m O desenho nº 11 é uma vista de planta. Para detalhes (divisão em zonas dentro dos vasos. por simplificação. contudo. ver os exemplos nºs 1. 000.PETROLEO BRASILEIRO .Impresso por: PETROBRAS 3 © IEC 2008 . 1 Planta: Parque de tanques para gasolina (Exemplo 11) > 280 330 280 °C Temperatura de ignição 12 IIA IIA IIA Grupo 13 T3 T2 T3 Classe de temperatura 14 Lista de dados de classificação de áreas  Parte I: Lista e características dos materiais inflamáveis Exemplar para uso exclusivo .Arranjo Desenhos de referência: Folha 1 de 3 ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 55 .Todos os direitos reservados Óleo combustível Água contendo óleo e gasolina 2 3 Composição <0 55-65 <0 °C Ponto de fulgor 4 – 0. em sua ausência.1d).33.5 > 2.© ABNT 2009 .7 vol. o ponto de ebulição pode ser utilizado (5. o valor da pressão de vapor é dado.7 1 0.2 3.5 Densidade relativa gás/ar 11 a Normalmente.043 0.167/0036-31 15 Os valores são estimados Qualquer outra informação ou observação relevante - .022 kg/m3 5 LIE > 0. porém. % 6 – 6 50 – – – °C (20 ºC) kPa Ponto de fusão Volatilidade 8 Pressão de vapor 7 a – 200 < 210 °C Ponto de ebulição 9 – – –  Índice politrópico de expansão adiabática 10 > 1.4. Gasolina Nome Material inflamável 2 1 No. Arranjo Desenhos de referência: ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 © IEC 2008 . 6 Exemplo No..0* * 3. 1 S S P C C S Grau de liberação a 4 Planta: Parque de tanques de gasolina (Exemplo 11) 1 1 1 1 3 1 Referência b 5 6 15 15 15 15 15 15 °C 101.0* * 7.© ABNT 2009 .33. 8 Exemplo No.325 101.325 101.0* * 1.0* Vertical m 3. no interior dos diques dos tanques de gasolina Transbordamento dos tanques de gasolina 2 3 4 5 6 N 1 3 Localização Fonte de risco Descrição 2 o . 6 Exemplo No.0** * 3. 8 Exemplo No.25 500 kPa Temperatura e pressão de operação Material inflamável L L L L L L c Estado 7 N N N Médio Médio Médio Boa Satisfatória Boa Pobre Boa Médio N Médio Boa Médio N N Boa Satisfatória Disponibilidade e Baixo Médio Grau e N A Tipo d 8 Ventilação Folha: 2 de 3 Lista de dados de classificação de áreas  Parte II: Lista das fontes de risco Exemplar para uso exclusivo . 8 Exemplo No.Todos os direitos reservados .0* * 3. 1 Referência 12 13 * Acima do nível do solo * No interior dos diques * 3 m ao redor do respiro (“vent”) * No interior do tanque ** A partir do separador * Acima do nível do solo ** A partir do separador * Acima do nível do solo * No interior do separador e abaixo do nível do solo ** A partir da fonte de risco * Acima da fonte de risco Qualquer outra informação ou observação relevante - .0** Hori zontal- Extensão de zona Área classificada Exemplo No. 6 Exemplo No.0** * 3.325 101. 8 Exemplo No.325 101.167/0036-31 2 2 1 0 2 1 0 2 0-1-2 Tipo de Zona 9 10 11 3.5** 3.56 Impresso por: PETROBRAS Área das bombas Tratamento de água residual Área dos tanques Área dos tanques Área dos tanques Área dos tanques Selo da bomba de gasolina Superfície do líquido no separador Superfície do líquido nos tanques de gasolina Abertura do respiro (“vent”) no tanque de gasolina Flanges etc.0* 1.000.PETROLEO BRASILEIRO . 325 kPa Temperatura e pressão de operação Material inflamável 6 L L L c Estado 7 – N N Tipo d Ver ABNT NBR IEC 60079-10-1 – Anexo B.© ABNT 2009 . P Grau de liberação a Localização Fonte de risco Descrição 4 N° 3 2 1 – Médio Médio Grau e Ventilação 8 Lista de dados de classificação de áreas  Parte II: Lista das fontes de risco Exemplar para uso exclusivo .© IEC 2008 .167/0036-31 – Boa Boa Disponibilidade e . A – Artificial.325 101..* 1. S – Secundário. S – Sól ido.5* * 1. C – Contínuo.0* 2 Vertical m . G – Gás. 9 Exemo plo N .PETROLEO BRASILEIRO . N – Natural. 9 Exemplo No...5* * Horizontal Extensão de zona 1.33. P – Primário.5* * 1.. 9 Referência 12 * Área não classific ada devido ao elevado ponto de fulgor do óleo ** A partir da canaleta de drenagem * Acima do nível do solo ** A partir do ponto da fonte da liberação * Acima da liberação ** A partir do ponto da fonte da liberação * Acima do nível do solo Qualquer outra informaç ão ou observação relevante 13 ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 57 .0* 1.5* 2 11 Área classificada 10 1 0-1-2 Tipo de Zona 9 Folha: 3 de 3 Exemo plo N .000. Indicar o número do item da Lista de características dos materiais inflamáveis apresentada na Parte I. GL – Gás liquefeito. L – Líquido.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS – Área de carregamento Área dos tanques Transbordamento no solo para o interior da canaleta de drenagem das instalações de enchimento do caminhãotanque Tanque de óleo 8 9 e d c b a S Área de carregamento Abertura no teto da instalação de enchimento do caminhãotanque 7 2 1 1 Referência b 5 – 15 15 °C – 101.* 4. % 6 °C (20 ºC) kPa Ponto de fusão Volatilidade 8 Pressão de vapor 7 a °C Ponto de ebulição 9 Índice politrópico de expansão adiabática 10 Densidade relativa gás/ar 11 a Normalmente.1d).4.000.Todos os direitos reservados .PETROLEO BRASILEIRO . porém. 1 Planta: °C Temperatura de ignição 12 Grupo 13 Classe de temperatura 14 Tabela C.Arranjo Desenhos de referência: Folha: 1/1 ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 © IEC 2008 . em sua ausência. No.58 Impresso por: PETROBRAS 3 Nome Composição Material inflamável 2 °C Ponto de fulgor 4 kg/m3 5 LIE vol.167/0036-31 15 Qualquer outra informação ou observação relevante - .33.© ABNT 2009 . o ponto de ebulição pode ser utilizado (5.1  Lista de dados de classificação de áreas – Parte I: Lista e características de materiais inflamáveis Exemplar para uso exclusivo . o valor da pressão de vapor é dado. Arranjo Desenhos de referência: ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 59 . A – Artificial. Descrição Fonte de risco 2 1 No.000. L – Líquido. N – Natural.Todos os direitos reservados e d c b a 3 Localização Grau de liberação a 4 Referência b 5 °C kPa Temperatura e pressão de operação Material inflamável 6 c Estado 7 Tipo d Ver ABNT NBR IEC 60079-10-1 – Anexo B.2  Lista de dados de classificação de áreas  Parte II: Lista das fontes de risco Exemplar para uso exclusivo . C – Contínuo. S – Sólido. G – Gás.Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 .33. GL – Gás liquefeito.© ABNT 2009 . 8 Grau e Ventilação Indicar o número do item da Lista de características dos materiais inflamáveis apresentada na Parte I. P – Primário.167/0036-31 13 Qualquer outra informação ou observação relevante - .PETROLEO BRASILEIRO . S – Secundário. Área: Planta: e Disponibilidade 0-1-2 Tipo de zona 9 11 Vertical m Horizontal Extensão de zona 12 Referência Área classificada 10 Folha: 1/1 Tabela C. determinar a extensão da zona Não classificada 79 Zona 2 ED 3) Não classificada 77 O tipo de zona é determinado 80 78 Satisf. ou por cálculos. uma exist acontinu adamente.33. determinar a extensão da zona 26 25 24 Não Determinar o grau da disponibilidade da ventilação 23 22 Pode ser mudado para ventilação alta (VA ) ? 21 Média(VM) Determinar o grau de ventilação 10 Sim Determinar osparâmetros que afetam o tipo e a extensão daszonas (por exemplo: taxa de liberação. ou por cálculos. a maior distância deve ser considerada . velocidade. Pobre Zona 2 Utilizando uma norma ou um código apropriado. velocidade. Zona 1 ED ou Zona 2 EDindica uma zona teórica comextensão desprezível sob condiçõesnormais . determinar a extensão da zona 60 Zona 1 57 O tipo de zona é determinado 55 59 61 Boa Satisf. ou por cálculos. ou por cálculos. Pobre 56 58 Não Determinar o grau da disponibilidade da ventilação 54 Pode ser mudado para ventilação alta (VM) ? Sim 52 41 Determinar o grau de ventilação 53 Não Não Sim Determinar osparâmetros que afetam o tipo e a extensão daszonas (por exemplo: taxa de liberação.) Sim 74 73 Alta (VA) 67 O tipo de zona é determinado Adisponibilidade da ventilação não é considerada 65 66 Baixa (VB) Sim 64 Pode ser mudado para ventilação média (VM) ? 63 Não Utilizando uma norma ou um código apropriado.© ABNT 2009 . etc . Pobre Zona 1 18 Utilizando uma norma ou um código apropriado.Todos os direitos reservados . Pobre Zona 2 88 87 86 Boa Determinar o grau da disponibilidade da ventilação Yes 83 72 Determinar o grau da disponibilidade da ventilação Zona 1 ou Zona 0 1) 82 Não 85 75 Boa 76 71 Pode ser eliminada? Fonte de risco de grau secundário 70 69 4 Yes Não Zona 1 e mesmo Zona 0 1) 98 O tipo de zona é determinado 99 Utilizando uma norma ou um código apropriado. ou por cálculos. determinar a extensão da zona 97 Adisponibilidade da ventilação não é considerada 96 95 Pode ser mudado para ventilação média (VM) ? 94 Baixa (VB) Sim Área não classificada Determinar os par âmet ros que afetam o tipo e a extensão das zonas (por exemplo: taxa de liberação. ou por cálculos. ou por cálculos. ou por cálculos. Pobre 89 Utilizando uma norma ou um código apropriado. determinar a extensão da zona 68 Recipiente ou equipamento contendo material inflamável 2 Contémuma quantidade de material inflamável capazde produzir umvolume perigoso de atmosfera explosiva de gás Pode ser mudado para ventilação média (VM) ? 32 Baixa (VB) 37 Utilizando uma norma ou um código apropriado.) 9 7 Fonte de risco de grau contínuo 8 Pode ser mudada para grau primário? 34 Sim Sim 6 Não Asfontesde risco podemser eliminadas? 5 Existemfontesde risco ? Não Pode ser mudada para grau secundário? Fonte de risco de grau primário 38 Média (VM) 36 Zona 0 O tip o d e zo n a é d e te r m in a d o Determinar o grau da disponibilidade da ventilação 47 50 Satisf. etc .000. Pobre 29 Zona 0 Zone 0 + Zona 2 Zona 0 + Zona 1 31 O tip o d e zo n a é d e te r m in a d o Boa 27 Utilizando uma norma ou um código apropriado. 3) Zona 0 ED. determinar a extensão da zona 35 Sim 5) Uma fonte de risco pode gerar maisde umou uma combinação de grau de liberação 4) "+" significa "cercada por” 2) Aárea de Zona 2 gerada pela fonte de risco de grau secundário pode exceder aquela atribuída a uma fontede risco de grau contí nuoou primário.) 40 39 Osgrausde cada fonte de risco devemser determinados 5) 3 33 46 42 Alta (VA) 1 Não Não 84 Pode ser mudado para ventilação alta (VM) ? Média(VM) Determinar o grau de ventilação Zona 2ED 3) 81 Zona 2 2) Utilizando uma norma ou um código apropriado.PETROLEO BRASILEIRO . determinar a extensão da zona Zona 2 Zona 0 ED 3) 17 Não classificada Sim Zona 0 ED 3) 20 O tipo de zona é determinado Boa Determinar o grau da disponibilidade da ventilação 12 11 Alta (VA) Não 30 28 Satisf. se aproximando de uma condição de “semventilação” Zona 0 ED 3) 15  Exemplar para uso exclusivo .167/0036-31 ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 © IEC 2008 . etc . isto é. determinar a extensão da zona Zona 2 91 Zona 2 2) 93 O tip o d e zo n a é d e te r m in a d o 90 92 Satisf. determinar a extensão da zona 49 Zona 2 Zona 1 ED 3) 48 Não classificada Zona 1 ED 3) 51 O tipo de zona é determinado Zona 1 ED 3) 45 44 Boa Determinar o grau da disponibilidade da ventilação 43 Zona 1 + Zona 2 Zona 1 + Zona 2 62 Utilizando uma norma ou um código apropriado. velocidade.60 Impresso por: PETROBRAS NOTAS atmosfera explosiva 14 13 16 19 Satisf. na prática. Neste caso. ou por cálculos. 1) Éconsiderado Zona 0 se a ventilação baixa (VB for ) tão fraca e a fonte de risco seja tal que. Entretanto. durante operação normal e/ou falhas previstas. Exemplos de líquidos que normalmente assim podem ser considerados incluem combustíveis liquidos com elevados pontos de fulgor. Isto significa que é baixa a possibilidade de névoas serem geradas através de vazamentos em juntas de tubulação. NOTA 3 Nuvens com gotículas de combustível são geralmente difíceis de causar ignição. válvulas. Em tais casos. D. fluídos térmicos e óleos de lubrificação. em algumas situações podem formar uma névoa inflamável. esta pode formar uma nuvem de névoa inflamável. © IEC 2008 . Mesmo os líquidos que podem ser considerados como não inflamáveis em sua temperatura de processamento. etc. gotículas em forma de aerosol representam. apenas uma pequena porção do total da liberação. desta forma elevando o risco de uma explosão. D.PETROLEO BRASILEIRO . a menos que haja a presença de uma massa suficiente de vapor ou partículas muito pequenas. Entretanto.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 Anexo D (informativo) Névoas inflamáveis D. quanto menor for a abertura da liberação. uma liberação de líquido normalmente compreende uma grande faixa de tamanhos de gotículas. a referência pode não ser disponível para cada dada situação.1 Quando um líquido for manuseado na sua temperatura de ponto de fulgor ou acima. bem como a probabilidade dos eventos que possam levar a tal liberação. As avaliações necessitam ser baseadas em referências ou experiências operacionais em plantas similares.5 É importante ressaltar que nem todo vazamento leva à formação de uma névoa. D. dependendo das condições da liberação. a qualidade do equipamento e as obstruções próximas da fonte de risco.Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 61 . A explosividade das névoas depende da sua concentração no ar (gotículas e vapor). geralmente. quanto maior for a pressão e menor for a abertura. na forma de um aerosol. os vazamentos através de juntas de vedação danificadas de flanges ou dispositivos de conexões. As névoas são geralmente desprezíveis em casos de líquidos com elevada viscosidade. volatilidade e tamanho das gotículas no interior da nuvem. tensão superficial e viscosidade).000. necessita ser cuidadosamente avaliada.2 Na prática. sob certas condições. Esta porção pode ser aumentada se o jato da liberação possui um impacto em uma superfície existente nas proximidades.3 Tem sido provado que gotículas em forma de aerosol são provavelmente a porção mais explosiva da nuvem da névoa. gerando um risco de explosão. qualquer liberação deve ser tratada levando-se em consideração o processo normal de classificação de áreas descrito nesta Norma. desta forma reduzindo o risco de uma explosão.© ABNT 2009 .167/0036-31 NOTA 1 Aerossóis são partículas pequenas (desde sub-micron a 50 microns) em suspensão na atmosfera. Exemplar para uso exclusivo . causam gotejamento ao invés de névoa. é necessário ser efetuado um julgamento baseado nos dados disponíveis. da grande quantidade de fatores que influenciam a formação e a explosividade destas. NOTA 2 A massa de gotículas na faixa do aerosol pode ser tão baixa quanto 1 % do total da massa liberada. Normalmente. devido à complexidade termodinâmica das névoas. por exemplo. D.4 A probabilidade de que a liberação de líquidos venha a formar uma névoa inflamável. maior será a contribuição para o grau de atomização do jato da liberação. o tamanho e o formato da abertura da fonte de liberação. as condições nas quais os líquidos são manuseados. que são as fontes de risco secundárias mais comuns nos casos de gases ou vapores. que tendem a cair imediatamente. detalhes mecânicos do equipamento através do qual os materiais são processados. A avaliação pode indicar que a liberação do material possui probabilidade muito baixa ou que a nuvem da névoa possa ser formada somente durante falhas raras ou catastróficas. Tais considerações necessitam levar em conta as propriedades físicas dos líquidos. deixando somente uma pequena fração da liberação no ar.33. O tamanho das gotículas depende da pressão na qual o líquido for liberado. Por outro lado. Se a liberação ocorrer abaixo da temperatura do ponto de fulgor. os quais. das propriedades do líquido (densidade primária. na maioria das vezes. menor será a taxa de liberação. por exemplo. NOTA 2 De forma geral. pela utilização de proteções porosas a fim de promover o coalescimento da névoa. porém geralmente requerem temperaturas de superfície muito mais elevadas para a ignição. Sob determinadas condições. esta necessita ser diferenciada na documentação de classificação de áreas das outras associadas com gases e vapores. D. Partes internas da planta do processo necessitam desta forma serem consideradas como sendo áreas classificadas.ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 NOTA 1 Para liberações de líquidos que estejam bem abaixo do seu ponto de fulgor.Todos os direitos reservados . as liberações podem geralmente ser mitigadas no devido tempo. Cuidados devem ser tomados para conter liberações potenciais e evitar o contato com superfícies quentes.8 As névoas requerem concentrações mínimas para serem inflamáveis (de forma similar aos vapores inflamáveis ou poeiras combustíveis). A ignição de névoas por contato com superfícies quentes geralmente requer temperaturas mais elevadas do que para a ignição de vapor. a partir de uma liberação acidental. A classificação de áreas em tais casos é geralmente sujeita às normas técnicas de instalações industriais específicas. 62 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2008 . D. preferencialmente. juntamente com a probabilidade dos eventos que poderiam levar à liberação do líquido podem ser suficientes para avaliar o grau de risco e contribuir para a decisão sobre o estabelecimento de uma área classificada.000.33. de energia similar para a ignição de vapores. pela utilização de detectores de névoas ou por sistemas de supressão. e da dificuldade associada de ignição. podem eventualmente sofrer ignição ao entrar em contato com superfícies quentes. tal como em cabines de pintura. o método de classificação de áreas apresentada no Anexo B não pode ser aplicada. são raras as ocorrências de explosões nas indústrias de processo. então a fonte de risco. Entretanto. necessita possuir uma contenção ou ser gerenciada de forma a reduzir o seu risco. isto tipicamente está associado com uma névoa que pode reduzir a visibilidade. NOTA 3 Se uma área classificada tiver sido estabelecida. de acordo com o critério do tamanho da gotícula. “vents” de vasos e de caixa de engrenagens. NOTA 1 As condições que são requeridas para a formação de uma névoa inflamável são tão complexas que somente uma abordagem qualitativa pode ser apropriada.9 Névoas inflamáveis podem ocorrer internamente a equipamentos devido a sistemas de lubrificação a óleo.PETROLEO BRASILEIRO . D. Exemplar para uso exclusivo . os únicos elementos aplicáveis para a determinação do tipo de zona é o grau de liberação da fonte de risco. NOTA 2 Névoas inflamáveis podem sofrer ignição devido a centelhas. por meio de legendas ou hachuras adequadas. desta forma causando um risco de ignição.6 Se a formação de uma névoa inflamável for considerada possível. As avaliações devem levar em consideração que as névoas são tipicamente visíveis e desta forma. através de respiros de reservatórios de óleo. da ordem da temperatura de ignição do vapor. D. como por exemplo em cabines de pintura. em função dos mecanismos de dispersão e dos critérios para a explosividade das névoas serem diferentes daqueles para gases e vapores. Isto ocorre possivelmente devido à dificuldade na geração de gotículas de tamanho suficientemente pequeno. Na maioria das vezes.7 Mesmo as névoas que não estejam sujeitas a sofrerem ignição. tais misturas podem também ser liberadas para a atmosfera. Por exemplo.10 Avaliações adicionais necessitam ser aplicadas para situações onde os líquidos estejam sendo intencionalmente pulverizados.167/0036-31 D. este será um grau de liberação secundário. Estes fatores. Isto pode ser útil para identificar os fatores referentes ao líquido manuseado que contribuem para a formação e para a explosividade da névoa. levando desta forma ao risco de ignição. NOTA Baixos limites de explosividade para aerosóis combustíveis têm-se mostrado similares ou menores do que aqueles associados com vapores combustíveis.© ABNT 2009 . recomenda-se então que o potencial de existência de uma área classificada necessita ser considerado. Quando a contenção ou sistemas de controle similares não puderem ser assegurados. por exemplo. Para líquidos não inflamáveis. ao banho ou agitação devida a operações do processo. Graus de liberação contínuos ou primários estão tipicamente associados com equipamentos que são destinados a gerar material pulverizado. A liberação de tais névoas necessita ser preferencialmente eliminada por meio de extratores de névoas. B.L.167/0036-31 Maragkos and Bowen (2003).Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS 63 .K. F. Lee & M.000. Ivings.J. Symposium on Combustion © IEC 2008 . D. Clarke. S.Health and Safety Executive Research Report RR630 Ballal and Lefebvre (1982). UK Institution of Gas Engineers and Managers. 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