NORMA BRASILEIRAABNT NBR IEC 60079-0 Segunda edição 03.11.2008 Válida a partir de 03.12.2008 Atmosferas explosivas Parte 0: Equipamentos — Requisitos gerais Explosive atmospheres Part 0: Equipment – General requirements Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 Palavras-chave: Atmosfera explosiva. Equipamentos. Requisitos gerais. Descriptors: Explosive atmosphere. Equipment. General requirements. ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-01073-9 Número de referência ABNT NBR IEC 60079-0:2008 86 páginas © IEC 2007 - © ABNT 2008 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 © IEC 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT, único representante da IEC no território brasileiro. © ABNT 2008 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346
[email protected] www.abnt.org.br ii Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Sumário Página Prefácio Nacional......................................................................................................................................................vii 1 2 3 4 4.1 4.2 4.3 4.4 5 5.1 5.1.1 5.1.2 5.2 5.3 5.3.1 5.3.2 5.3.3 6 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.6.1 6.6.2 6.6.3 7 7.1 7.1.1 7.1.2 7.1.3 7.1.4 7.2 7.2.1 7.2.2 7.3 7.4 7.4.1 7.4.2 7.4.3 7.5 8 8.1 8.1.1 8.1.2 8.1.3 8.2 Escopo ............................................................................................................................................................1 Referências normativas ................................................................................................................................2 Termos e definições ......................................................................................................................................5 Grupos de equipamentos ...........................................................................................................................15 Grupo I ..........................................................................................................................................................15 Grupo II .........................................................................................................................................................15 Grupo III ........................................................................................................................................................16 Equipamentos para uma atmosfera explosiva particular........................................................................16 Temperaturas ...............................................................................................................................................16 Influências ambientais ................................................................................................................................16 Temperatura ambiente ................................................................................................................................16 Fonte externa de aquecimento ou resfriamento ......................................................................................16 Temperatura de serviço ..............................................................................................................................17 Máxima temperatura de superfície ............................................................................................................17 Determinação da máxima temperatura de superfície ..............................................................................17 Limitação da máxima temperatura de superfície .....................................................................................17 Temperatura de componentes pequenos para equipamentos elétricos para Grupo I ou Grupo II ....18 Requisitos para todos os equipamentos elétricos ..................................................................................19 Generalidades ..............................................................................................................................................19 Resistência mecânica do equipamento ....................................................................................................20 Tempos de abertura ....................................................................................................................................20 Correntes circulantes..................................................................................................................................20 Retenção das vedações ..............................................................................................................................21 Equipamentos com energia irradiante eletromagnética e ultra-sônica.................................................21 Fontes de freqüência de radio ...................................................................................................................21 Lasers ou outras fontes de ondas contínuas ...........................................................................................22 Fontes ultra-sônicas....................................................................................................................................22 Invólucros não-metálicos e partes não-metálicas de invólucros...........................................................22 Generalidades ..............................................................................................................................................22 Aplicabilidade ..............................................................................................................................................22 Especificação dos materiais ......................................................................................................................22 Materiais plásticos.......................................................................................................................................23 Materiais elastoméricos ..............................................................................................................................23 Resistência térmica .....................................................................................................................................23 Ensaios para resistência térmica...............................................................................................................23 Seleção de material .....................................................................................................................................23 Resistência à luz..........................................................................................................................................24 Cargas eletrostáticas em materiais não-metálicos externos..................................................................24 Aplicabilidade ..............................................................................................................................................24 Evitando a formação de carga eletrostática em equipamentos elétricos para Grupo I ou Grupo II ..24 Evitando a formação de carga eletrostática em equipamentos para Grupo III.....................................26 Furos roscados............................................................................................................................................26 Invólucros metálicos e partes metálicas de invólucros ..........................................................................26 Composição do material .............................................................................................................................26 Grupo I ..........................................................................................................................................................26 Grupo II .........................................................................................................................................................26 Grupo III ........................................................................................................................................................27 Furos roscados............................................................................................................................................27 Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 © IEC 2007 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados iii Impresso por: PETROBRAS ..........................................35 Distâncias para o sistema de ventilação..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................4 15................................................................................34 Ventiladores e tampas de ventiladores .................................................................................................................................3 13.....................PETROLEO BRASILEIRO ...........35 Requisitos suplementares para conjuntos de manobra ......................................................................37 Atmosferas explosivas de poeiras .................................................................................................................................................................................................................35 Seccionadores .............1....30 Compartimento de terminais.................................................28 Tolerâncias e folgas .....2 15..33 Temperatura no ponto de derivação de condutores e ponto de entrada .....3 14.................................3..................................................36 Requisitos suplementares para fusíveis.......................1..........................................................33 Bujões de fechamento ...........37 Atmosferas explosivas de gás ..........................................5 16 16.............................................................................30 Montagem interna..................................................................................................................37 Requisitos suplementares para luminárias ..................................................28 Conjunto de parafusos com cabeça sextavada ....................................................1 18.............................3 9..........................................................................................................................................Todos os direitos reservados ..........................................................................................................................31 Interno....................................5 16..................................................................................................2 9................1 15.............................................................................................................................36 Portas e tampas ........................................................................................3 17......................................................................6 17 17.............................. tomadas e conectores ....................................................................................1 17...32 Identificação das entradas ............................................................31 Equipamentos que requerem aterramento ......................................27 Dispositivos de fixação especiais ...........3............................2 16................2 9...........................................................................33 Cargas eletrostáticas de capas de cabos .30 Tipo de proteção...............................................32 Rigidez mecânica das conexões elétricas ..........................................................................................................................................................................................................31 Equipamentos que não requerem aterramento...........................................................................................3.2 18........................................................................................................................................................................27 Generalidades ..........32 Entradas nos invólucros.................................3 18.....................................................................................6 18 18.....................2 14.....................................................1...............................................................................................................................32 Prensa-cabos ..................1 20......................2 15.....................30 Montagem externa .....................................................................................................................................30 Generalidades ....© ABNT 2008 ....................1 15.....................................30 Generalidades ...........................................................................37 Exemplar para uso exclusivo ...30 Dispositivos de conexão e compartimentos de terminais .............................................................1 9.......................................................................29 Componentes Ex ..........................................................................................34 Aberturas de ventilação para ventiladores externos...........................................................37 Generalidades .........................................................4 14 14....1 16....................................................................................................................4 17.......................31 Proteção contra corrosão ......................................................................................................35 Materiais para ventiladores externos e tampas de ventiladores......................................................................31 Externo.................000.............2 13...3 10 11 12 13 13..............31 Seção do condutor de conexão ................32 Generalidades .......4 19 20 20.........1 Dispositivos de fixação.........31 Dispositivos de conexão para aterramento ou condutores de eqüipotencialização ..........................................................35 Dielétrico inflamável.2 21 21..........................................................................ABNT NBR IEC 60079-0:2008 9 9............................................................................................28 Acoplamento roscado .................................................1 9................................................................................31 Distâncias de isolamento e de escoamento .......33....................29 Materiais utilizados para selagem ..1 14..........................................................29 Dispositivos de intertravamento......36 Requisitos suplementares para plugues....................35 Grupo I – Meios para travamento.................................................................................................................................................30 Montagem......5 17.............................................................................................................................................................................29 Buchas .................................................................................3 15...........................................................33 Requisitos suplementares para máquinas elétricas girantes...................................................1 20....................................................................................................................................1........................167/0036-31 iv Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .................3 16....................2 20................................................................4 16................................................................37 Plugues energizados................1 13........................................36 Intertravamento..................35 Condutores de ligação eqüipotencial........................................................................................................................................................4 15 15.....................................................................................................2 17........27 Furos para dispositivos de fixação especiais ................34 Construção e montagem de sistemas de ventilação................................................................. ..........................................................................................................................................38 Tampas para luminárias de EPL Gc ou EPL Dc .................................................................................9 23.................................................49 26....4 Ensaios dos invólucros ....................................................41 Intercambiabilidade ......................................46 26.......................11 Resistência a agentes químicos para equipamentos elétricos do Grupo I................................................................7..............................................7..................41 Bloco de bateria substituível.....................................................................................................1 Medição de temperatura ..........................................................................49 26.............................................................................................................................................................4.........................................................45 26...................................................14....................41 Substituição de acumuladores ou baterias ..............................................................39 Acumuladores em uma bateria .................................................................................................3 Ensaios em misturas explosivas de ensaio ..................................54 26..................................1 23...............50 26......................................................4 23........................33........................................................14........................................13 Ensaio de resistência de superfície de partes de invólucros de materiais não-metálicos .............4....................................................................14.......2 Princípios do ensaio...............6 Determinação do método de carregamento mais eficiente ................................................................................................................1 Procedimento de ensaio ......................................5 Grau de proteção (IP) provido por invólucros.................................................................................© ABNT 2008 .......................38 Requisitos suplementares para capacetes com luminária e lanternas de mão ..........................................4 Critérios de aceitação ...........................................................6 Ensaio de torque para buchas ............................................................................41 Documentação ......................................................................5..................42 26.......................................50 26....................................167/0036-31 26 Ensaios de tipo ...................................................54 26..49 26................42 26..............................................................................................6.......................................................................................................................................................42 26............................................2 23............2 Ensaio de choque térmico .2 Resistência ao impacto.................................................................................................................................................................................2 23 23..........1 22.........................................................000...50 26......42 26.............................................................................................4.................................................................................51 26.......................................................................................................41 Valores nominais de baterias..................................56 © IEC 2007 ....46 26...............53 26....................54 26...............................................................................................................................8 Resistência térmica ao calor ....................14 Ensaios de carregamento .10......................4 22 22.......................................3 23.......................................................4......................................................................42 Conformidade do protótipo ou amostra com documentos...................................10 Resistência à luz.........................................................................................................................................39 Capacetes com luminárias para o Grupo I ......................................................39 Capacetes com luminárias e lanternas de mão para o Grupo II e Grupo III.........................53 26........2 Temperaturas de ensaio ...............54 26.4 Condições ambientais........................50 26................................................................................................39 Generalidades ................................................................39 Tipos de acumuladores.........................................................12 Continuidade de aterramento.................3 21....................................2 Critérios de aceitação .46 26.............................................42 26.................................................................................................................49 26....50 26.........39 Baterias.........................2 21...................7 23...........................4..6 23............................41 Carga de baterias primárias .............14......................................................14.............................................................................................................1 Generalidade ..46 26..................................................................................................41 Posição de montagem...........................................................................1 Introdução ..........................8 23...............................................................................................52 26...........................................................................44 26....................................48 26.....................................................................................................................14............2 Configuração do ensaio........................................................10.....................................39 Equipamentos incorporando acumuladores e baterias ..........................................................................41 Vazamentos.......................5 23.....................................41 Conexões.........50 26............6.3 Ensaio de ignição de pequenos componentes (Grupo I e Grupo II) ........................................ABNT NBR IEC 60079-0:2008 21.............................................11 23............................................12 24 25 Tampas para luminárias de EPL Gb ou EPL Db....3 Ensaio de queda ...........................5 Condicionamento .....5.......42 26.............................................................................................5.........................................................5 Ensaios térmicos ...................................2 Critérios de aceitação ...........................................................3 Amostras e equipamentos de ensaio .......................................................53 26.............................14.............................42 Exemplar para uso exclusivo .................PETROLEO BRASILEIRO ..................1 Generalidades .....................................................................9 Resistência térmica ao frio ..Todos os direitos reservados v Impresso por: PETROBRAS ....................48 26......................................................................1 Procedimento de ensaio .........7 Avaliação da descarga ........................................49 26..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................38 Lâmpadas especiais..............................1 Seqüência dos ensaios ........................................................................7 Invólucros não metálicos ou partes não-metálicas dos invólucros ........................................10 23...................................................51 26.......................... .7 Ga utilizando dois tipos de proteção Gb independentes ................................68 Generalidades .................................................................................................................000...........................1 Localização ............................................................................................................................57 Certificado ............................................................................62 29.2 Instruções...................................................8 Componentes Ex .....................2 28...............................14 Exemplos de marcação........1 28............................................................................6 Tipos de proteção múltipla ..........................ABNT NBR IEC 60079-0:2008 26............................15..............86 vi Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 ...................3 Ensaios de rotina...................................................................12..........15.......................................................................57 26...............................2 Marcação alternativa de tipos de proteção para atmosferas explosivas de poeira ...........64 29...........5 Tipos de proteção combinados ................................11 Marcações de advertência...12........................................................................................................................................................70 Anexo B (normativo) Requisitos para Componentes Ex ................57 Conformidade com a documentação .....................................................PETROLEO BRASILEIRO ...............................12 Marcação alternativa de níveis de proteção de equipamentos (EPLs)........................................................................................© ABNT 2008 ..................................................................................................10 Equipamentos e componentes Ex extremamente pequenos ........................57 Responsabilidade pela marcação.......................................62 29.......................................................................................60 29.................................................................15 Medição da capacitância..66 30 30..............................................................................................9 Equipamentos e componentes Ex pequenos ......2 Generalidades ....................................................................................62 29........................................1 Marcação alternativa de tipos de proteção para atmosferas explosivas de gás.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................57 27 28 28..........................................................................63 29..........58 29.........................................................................................................57 Responsabilidades do fabricante .......................................................................................64 29..........1 30.57 29 Marcação ......63 29........63 29...85 Bibliografia ...........................................65 29...............................................................Todos os direitos reservados ....................................................59 29.........................................................................................................................................................................................65 29.......2 Critérios de aceitação ..........................................................................................68 Acumuladores e baterias ...............58 29................4 Marcação Ex para atmosferas explosivas de poeiras ......................69 Anexo A (normativo) Requisitos suplementares para prensa-cabos.......................................................................13 Acumuladores e baterias ....................................................................................................................................................62 29..........................1 Procedimento de ensaio .........................................167/0036-31 Anexo D (informativo) Introdução de um método alternativo de avaliação de risco incluindo os “níveis de proteção de equipamento” (EPL) para equipamentos Ex .......................................................57 26.....................................................................3 Marcação Ex para atmosferas explosivas de gás.......................................................33....................58 29.......77 Anexo C (informativo) Exemplo de dispositivo para ensaio de resistência ao impacto ......79 Exemplar para uso exclusivo ....................................................................80 Anexo E (informativo) Motores alimentados por conversores.................................................................................................................... 2008. IIIB e IIIC. imersão em areia (Ex “q”). As Normas Brasileiras.© ABNT 2008 . dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE). Scope This part of ABNT NBR IEC 60079 specifies the general requirements for construction. são elaboradas por Comissões de Estudo (CE). à IEC 60079-0:2007. uma vez que muitos dos requisitos para os invólucros encontram-se agora alinhados com um subgrupo específico.PETROLEO BRASILEIRO . cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB). laboratório e outros). consumidores e neutros (universidade. encapsulamento em resina (Ex “m”). de 20. Exemplar para uso exclusivo . electrical equipment complying with this standard is intended for use in hazardous areas in which explosive atmospheres exist under normal atmospheric conditions of x x temperature – 20 °C to + 60 °C. em conteúdo técnico. and © IEC 2007 .33. conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. As mudanças mais significativas com relação à edição anterior são listadas a seguir: Requisitos para atmosferas explosivas de poeiras foram transferidos da IEC 61241-0. que foi elaborada pelo Technical Committee Explosive Atmosphere (IEC/TC 31). Esta Norma é uma adoção idêntica. estrutura e redação. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte.Todos os direitos reservados vii Impresso por: PETROBRAS .167/0036-31 Definidos os grupos para poeiras como Grupos IIIA. imersão em óleo (Ex “o”). delas fazendo parte: produtores. Substituição do termo “aparelho” por “equipamento” (onde apropriado). pela Comissão de Estudo de Requisitos gerais para equipamentos para atmosferas explosivas. formadas por representantes dos setores envolvidos. com o número de Projeto ABNT NBR IEC 60079-0.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. A ABNT NBR IEC 60079-0 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03). equipamentos com EPL Ga e prensa cabos (CE-03:031.1 bar). A marcação Grupo “II” simples foi substituída por “IIA”. O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08. Unless modified by one of the standards supplementing this standard.2008 a 18. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT.8 bar) to 110 kPa (1.09. testing and marking of electrical equipment and Ex components intended for use in explosive atmospheres. tipos de proteção à prova de explosão (Ex “d”). “IIB” ou “IIC”. Requisitos remanescentes de “eletrostática” foram transferidos da IEC 60079-26. Introdução dos níveis de proteção de equipamentos (EPL). A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR IEC 60079-0:2006). Introduzidos limites para radiação ultra-sônica e eletromagnética. a qual foi tecnicamente revisada.000.02). Parte 2. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. pressure 80 kPa (0.08. are not addressed by this standard. other than those directly related to the explosion risk. Ignition sources like adiabatic compression. viii Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . The ignition sources taken into account are those found associated with this type of equipment. exothermic chemical reaction. self ignition of dust.PETROLEO BRASILEIRO . The application of electrical equipment in atmospheric conditions outside this range requires special consideration and may require additional assessment and testing. NOTE 4 It is acknowledged that. together with a full explanation of the additional techniques employed. the normal ambient temperature range for the equipment is -20°C to +40°C.Todos os direitos reservados .ABNT NBR IEC 60079-0:2008 x air with normal oxygen content. ABNT NBR IEC 60079-15: Gas – Type of protection “n”. unless otherwise specified and marked. IEC 60079-6: Gas – Oil immersion "o". This standard is supplemented or modified by the following standards concerning specific types of protection: ABNT NBR IEC 60079-1: Gas – Flameproof enclosures "d". with developments in technology. ABNT NBR IEC 60079-18: Gas and Dust – Encapsulation "m". shock waves. IEC 60079-11: Gas – Intrinsic safety "i". ABNT NBR IEC 61241-1: Dust – Protection by enclosures “tD”. may be applied in part. NOTE 5 Where an explosive gas atmosphere and a combustible dust atmosphere are. this Brazilian Standard. Where a manufacturer wishes to take advantage of such developments.000. typically 21 % v/v. naked flames and hot gases/liquids. The designation “Ex s” has been reserved to indicate a type of protection that is not defined by the ABNT NBR IEC 60079 series of standards. present at the same time. thermite reactions. ABNT NBR IEC 60079-7: Gas – Increased safety "e". as well as other standards in the ABNT NBR IEC 60079 series. However. it may be possible to achieve the objectives of the ABNT NBR IEC 60079 series of standards in respect of explosion prevention by methods that are not yet fully defined. NOTE 3 Requirements given in this standard result from an ignition hazard assessment made on electrical equipment. ABNT NBR IEC 60079-2: Gas – Pressurized enclosures "p". this standard may be used for guidance. but may be referenced in national requirements. NOTE 6 Such equipment should be subjected to a hazard analysis that identifies and lists all of the potential sources of ignition by the electrical equipment and the measures to be applied to prevent them becoming effective. See 5.167/0036-31 This standard does not specify requirements for safety. or may be. the simultaneous presence of both should be considered and may require additional protective measures.© ABNT 2008 .33. mechanically generated sparks. This is particularly important when the types of protection ‘flameproof enclosure “d” (ABNT NBR IEC 60079-1) and ‘intrinsic safety “i” (IEC 60079-11 or IEC 61241-11) are applied. ABNT NBR IEC 60079-5: Gas – Powder filling "q". additional testing related specifically to the intended conditions of use is recommended.1. such as hot surfaces. It is intended that the manufacturer prepare documentation that clearly defines how the ABNT NBR IEC 60079 series of standards has been applied. electrical arcing and static electric discharge in normal industrial environments. NOTA 1 Although the normal atmospheric conditions above give a temperature range for the atmosphere of -20°C to +60°C.1. NOTE 2 In designing equipment for operation in explosive atmospheres under conditions other than the atmospheric conditions given above. Exemplar para uso exclusivo . NOTE 7 The former requirements of IEC 61241-18. and shot-firing circuits.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 IEC 61241-2 (IEC 61241-4): Dust – Pressurization “pD”. IEC 61241-11: Dust – Intrinsic safety “iD”.000. are not applicable to the construction of x x x x Exemplar para uso exclusivo . have been incorporated in ABNT NBR IEC 60079-18.33.PETROLEO BRASILEIRO .© ABNT 2008 .Todos os direitos reservados ix Impresso por: PETROBRAS . This standard is supplemented or modified by the following equipment standards: ABNT NBR IEC 60079-25: Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 25: Intrinsically safe systems ABNT NBR IEC 60079-26: Explosive atmospheres – Part 26: Equipment with equipment protection level (EPL) Ga IEC 60079-28: Explosive atmospheres – Part 28: Protection of equipment and transmission systems using optical radiation IEC 62013-1: Caplights for use in mines susceptible to firedamp – Part 1: General requirements – Construction and testing in relation to the risk of explosion IEC 60079-30-1: Explosive atmospheres – Part 30-1: Electrical resistance trace heating – General and testing requirements. © IEC 2007 .167/0036-31 electromedical apparatus. Encapsulation “mD”. This standard with the additional standards mentioned above. shot-firing exploders. test devices for exploders. 167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS .000.Exemplar para uso exclusivo .PETROLEO BRASILEIRO .33. além daquela diretamente relacionada com o risco de explosão.8 bar) a 110 kPa (1. mas podem ser referenciadas nos requisitos nacionais. não são abordadas por esta Norma. com o desenvolvimento da tecnologia. NOTA 2 No projeto de equipamentos para operação em atmosferas explosivas sob condições atmosféricas outras que as acima indicadas.20 °C a + 40 °C. arcos elétricos e descarga elétrica estática em ambientes industriais normais. e ar com concentração normal de oxigênio. ondas de choque. Entretanto. NOTA 3 Os requisitos apresentados nesta Norma resultam de uma avaliação de risco de ignição realizada nos equipamentos elétricos. a faixa normal de temperatura ambiente para o equipamento é de . Exemplar para uso exclusivo . ou podem estar presentes ao mesmo tempo. A menos que modificado por uma das normas que suplementam esta Norma. pressão de 80 kPa (0. NOTA 4 É de conhecimento que. Quando um fabricante deseja obter vantagem de tais desenvolvimentos. bem como outras normas da série ABNT NBR IEC 60079. reações térmicas. É pretendido que o fabricante elabore uma documentação que claramente defina como a série de normas ABNT NBR IEC 60079 tem sido aplicada. tais como compressão adiabática. Fontes de risco. NOTA 5 Quando uma atmosfera explosiva de gás e uma atmosfera combustível de poeira estão. ensaios adicionais referentes especificamente às condições pretendidas de utilização são recomendados. pode ser aplicada em parte.1. Ver 5. chamas expostas e gases/líquidos aquecidos. A designação “Ex s” tem sido reservada para indicar um tipo de proteção que não é definido pela série de normas ABNT NBR IEC 60079.1 bar). tipicamente 21 % v/v.Todos os direitos reservados 1 Impresso por: PETROBRAS .PETROLEO BRASILEIRO .167/0036-31 Esta Norma não especifica requisitos para a segurança.20 °C a + 60 °C. esta Norma pode ser utilizada como orientação. reações químicas exotérmicas. ensaios e marcação de equipamentos elétricos e componentes “Ex” destinados a utilização em atmosferas explosivas. pode ser possível atingir os objetivos da série ABNT NBR IEC 60079 com respeito à prevenção de explosão por métodos que não são ainda totalmente definidos. equipamentos elétricos que estejam de acordo com esta Norma são destinados para utilização em regiões de risco nas quais atmosferas explosivas existam sob condições normais atmosféricas de x x x temperatura de . tais como superfícies quentes.NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Atmosferas explosivas Parte 0: Equipamentos — Requisitos gerais 1 Escopo Esta Parte da ABNT NBR IEC 60079 especifica os requisitos gerais para construção. a presença simultânea de ambos deve ser considerada e pode requerer medidas adicionais de proteção.1. auto-ignição de poeiras.20 °C a + 60 °C. Isto é particularmente importante onde os tipos de proteção por invólucros à prova de explosão “d” (ABNT NBR IEC 60079-1) e segurança intrínseca “i” (IEC 60079-11 ou IEC 61241-11) são aplicados. As fontes de ignição levadas em consideração são aquelas encontradas associadas com este tipo de equipamento. © IEC 2007 . A aplicação de equipamentos elétricos em condições atmosféricas fora desta faixa requer considerações especiais e pode requerer avaliação e ensaios adicionais.© ABNT 2008 .33. centelhas geradas mecanicamente.000. NOTA 1 Embora as condições atmosféricas normais acima indicadas apresentem uma faixa de temperatura para a atmosfera de . NOTA 6 Recomenda-se que tais equipamentos sejam submetidos a uma avaliação de risco que identifique e relacione todas as fontes potenciais de ignição pelo equipamento elétrico e as medidas a serem aplicadas para evitar que os riscos e as fontes de ignição se tornem efetivas. esta Norma Brasileira. a menos que de outra forma especificada e marcada. em conjunto com uma explanação completa das técnicas adicionais utilizadas. Todos os direitos reservados . IEC 60079-6: Gas – Oil immersion "o". dispositivos de ensaios para explosivos. ABNT NBR IEC 60079-15: Gás – Tipo de proteção “n”. Rotating electrical machines – Part 1: Rating and performance IEC 60034-5. ABNT NBR IEC 60079-2: Gás – Invólucros pressurizados "p". Rotating electrical machines – Part 5: Degrees of protection provided by the integral design of rotating electrical machines (IP Code) . IEC 61241-11: Dust – Intrinsic safety “iD”.© ABNT 2008 . não é aplicável para a construção de x x x x equipamentos eletromédicos. e circuitos explosivos. ABNT NBR IEC 60079-5: Gás – Imersão em areia "q".33. Esta Norma. Exemplar para uso exclusivo .000. ABNT NBR IEC 60079-18: Gás e poeiras – Encapsulamento "m". juntamente com as normas adicionais mencionadas acima. Para referências datadas. IEC 60079-11: Gas – Intrinsic safety "i". IEC 61241-2 (IEC 61241-4): Dust – Pressurization “pD”.167/0036-31 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.Classification 2 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . ABNT NBR IEC 61241-1: Poeiras – Proteção por invólucro “tD”. Para referências não datadas. detonadores de explosivos. Esta Norma é suplementada ou modificada pelas seguintes Normas de equipamentos: IEC 60079-25: Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 25: Intrinsically safe systems ABNT NBR IEC 60079-26: Atmosferas explosivas – Parte 26: Equipamentos com nível de proteção de equipamento (EPL) Ga IEC 60079-28: Explosive atmospheres – Part 28: Protection of equipment and transmission systems using optical radiation IEC 62013-1: Caplights for use in mines susceptible to firedamp – Part 1: General requirements – Construction and testing in relation to the risk of explosion IEC 60079-30-1: Explosive atmospheres – Part 30-1: Electrical resistance trace heating – General and testing requirements. IEC 60034-1.PETROLEO BRASILEIRO . ABNT NBR IEC 60079-7: Gás – Segurança aumentada "e". Encapsulamento “mD” foram incorporados na ABNT NBR IEC 60079-18. NOTA 7 Os requisitos anteriores da IEC 61241-18.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Esta Norma é suplementada ou modificada pelas seguintes normas referentes a tipos específicos de proteção: ABNT NBR IEC 60079-1: Gás – Invólucros à prova de explosão "d". aplicam-se somente as edições citadas. aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ensaios e marcação do tipo de proteção para equipamentos elétricos encapsulados "m" IEC 60079-25: Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 25: Intrinsically safe systems ABNT NBR IEC 60079-26: Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas de gás – Parte 26: Equipamento com nível de proteção de equipamento (EPL) Ga IEC 60079-28: Explosive atmospheres – Part 28: Protection of equipment and transmission systems using optical radiation IEC 60079-30-1: Explosive atmospheres – Part 30-1: Electrical resistance trace heating – General and testing requirements IEC 60079-31. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 5: Imersão em areia "q" IEC 60079-6. Explosive atmospheres – Part 6: Equipment protection by oil-immersion "o" ABNT NBR IEC 60079-7. Explosive atmospheres – Part 31: Equipment dust ignition protection by enclosures “tD” IEC 60086-1. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Terminologia ABNT NBR IEC 60079-1.000. Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 4: Method of test for ignition temperature ABNT NBR IEC 60079-5. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 18: Construção.167/0036-31 © IEC 2007 . Lead-acid starter batteries – Part 1: General requirements and methods of test IEC 60192. Atmosferas explosivas – Parte 2: Proteção de equipamento por invólucro pressurizado "p" IEC 60079-4. Atmosferas Explosivas – Parte 7: Proteção de equipamento por segurança aumentada "e" IEC 60079-11.PETROLEO BRASILEIRO . ensaio e marcação de equipamentos elétricos com tipo de proteção "n" ABNT NBR IEC 60079-18. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 15: Construção. Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes – Sealed nickelcadmium prismatic rechargeable single cells Exemplar para uso exclusivo .33.© ABNT 2008 .Todos os direitos reservados 3 Impresso por: PETROBRAS . Explosive atmospheres – Part 11: Equipment protection by intrinsic safety "i" ABNT NBR IEC 60079-15. Electrical insulating materials – Thermal endurance properties – Part 2: Determination of thermal endurance properties of electrical insulating materials – Choice of test criteria IEC 60243-1. Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (Código IP) IEC 60622. Electrical insulating materials – Properties of thermal endurance – Part 1: Ageing procedures and evaluation of test results IEC 60216-2. Electrical strength of insulating materials – Test methods – Part 1: Tests at power frequencies IEC 60423. Conduits for electrical purposes – Outside diameters of conduits for electrical installations and threads for conduits and fittings ABNT NBR IEC 60529. Primary batteries – Part 1: General IEC 60095-1.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 ABNT NBR NM IEC 60050(426). Equipamentos Elétricos para atmosferas explosivas – Parte 1: Invólucro à prova de explosão “d” ABNT NBR IEC 60079-2. Low-pressure sodium vapour lamps – Performance specifications IEC 60216-1. Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes – Vented nickelcadmium prismatic rechargeable single cells IEC 60662. Hexagon head bolts – Product grades A and B ISO 4017. Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – Parte 1: Regras gerais IEC 61056-1.Tolerâncias – Parte 1: Princípios e dados básicos ABNT NBR ISO 965-3. Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles. Hexagon head screws – Product grades A and B 4 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 11: Protection by intrinsic safety “iD” IEC 61951-1. vulcanized – Determination of the effect of liquids ISO 4014. requirements and tests ABNT NBR IEC 60947-1.Seleção de diâmetros para parafusos e porcas ISO 273. Secondary cells and batteries containing alkaline and other non-acid electrolytes – Portable sealed rechargeable single cells – Part 1: Nickel-cadmium IEC 61951-2. functional characteristics – Methods of tests ABNT NBR IEC 61241-1.© ABNT 2008 . Fasteners – Clearance holes for bolts and screws ISO 286-2.PETROLEO BRASILEIRO . Rosca métrica ISO de uso geral . Rubber. Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes – Portable sealed rechargeable single cells – Part 2: Nickel-metal hydride IEC 62013-1. Rubber. Plastics – Determination of flexural properties ISO 179 (all parts). vulcanized or thermoplastic – Determination of hardness (hardness between 10 IRHD and 100 IRHD) Exemplar para uso exclusivo .000. Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 4: Type of protection “pD” IEC 61241-11.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 IEC 60623. Rosca métrica ISO de uso geral . High-pressure sodium vapour lamps IEC 60664-1.33. Rosca métrica ISO de uso geral . Equipamentos elétricos para utilização em presença de poeira combustível – Parte 1: Proteção por invólucros "tD" IEC 61241-4. ISO system of limits and fits – Part 2: Tables of standard tolerance grades and limit deviations for holes and shafts ISO 527-2. Plastics – Determination of tensile properties – Part 2: Test conditions for moulding and extrusion plastics ABNT NBR ISO 965-1. General purpose lead-acid batteries (valve-regulated types) – Part 1: General requirements.Tolerâncias – Parte 3: Afastamentos para roscas de construção ISO 1817. Plastics – Determination of Charpy impact properties ABNT NBR ISO 262.Todos os direitos reservados .167/0036-31 ISO 178. Caplights for use in mines susceptible to firedamp – Part 1: General requirements – Construction and testing in relation to the risk of explosion ISO 48. um registrador que não é instalado em atmosfera explosiva.2 capacidade quantidade de eletricidade ou carga elétrica que uma bateria completamente carregada pode liberar sob condições especificadas © IEC 2007 . onde apenas o circuito de entrada do registrador é de energia limitada.1 temperatura ambiente temperatura do ar ou outro meio.1 bateria conjunto de dois ou mais acumuladores conectados eletricamente para aumentar a tensão ou a capacidade 3. style 1 – Product grades A and B ISO 4762.PETROLEO BRASILEIRO . 3. Hexagon nuts.167/0036-31 3. Exemplar para uso exclusivo .ABNT NBR IEC 60079-0:2008 ISO 4026. Hexagon socket set screws with cup point ISO 4032. Hexagon socket set screws with flat point ISO 4027. Hexagon socket set screws with dog point ISO 4029.000.© ABNT 2008 . Hexagon socket set screws with cone point ISO 4028. mas que está conectado a um termopar situado em atmosfera explosiva. como. consulta deve ser feita à ABNT NBR NM IEC 60050-426 ou outras partes apropriadas do IEV (International Electrotechnical Vocabulary). nas imediações do equipamento ou componente NOTA Esta temperatura não se refere ao meio de qualquer processo.3.1.3 acumuladores e baterias 3. e é construído de tal forma que os circuitos sem energia limitada não possam afetar adversamente os circuitos com energia limitada NOTA Equipamentos associados podem ser: a) equipamento elétrico. Hexagon socket head cap screws ISO 4892-1.Todos os direitos reservados 5 Impresso por: PETROBRAS . por exemplo. Ver 5.1. particularmente aqueles de natureza mais geral.2 equipamento associado equipamento elétrico que possui os dois tipos de circuitos. b) equipamento elétrico que não possui algum tipo de proteção. Para as definições de quaisquer outros termos. Polymeric Materials – Long-Term Property Evaluations 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento. Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 1: General guidance ANSI/UL 746B. energia limitada e sem energia limitada.33. a menos que o equipamento ou componente esteja totalmente imerso no meio deste processo. o qual possui um tipo alternativo de proteção listado nesta Norma para utilização em uma atmosfera explosiva apropriada. o qual não pode ser empregado em atmosfera explosiva.3. 3. aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.8 tensão nominal (de um acumulador ou bateria) aquela especificada pelo fabricante 3. 6 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . que é de um acumulador primário ou secundário.6 acumulador (ou bateria) de segurança inerente acumulador primário ou bateria na qual a corrente de curto-circuito e a máxima temperatura de superfície são limitadas a valores seguros.Todos os direitos reservados .10 acumulador primário ou bateria sistema eletroquímico capaz de produzir energia elétrica por reação química 3. por exemplo. É diferente das definições das IEV 486-01-20 e IEV 486-01-21. 3.9 acumulador ou bateria aberta acumulador secundário ou bateria que tem na tampa uma abertura de passagem na qual os produtos gasosos podem ser liberados Exemplar para uso exclusivo .33.4 carga ato de forçar a corrente através de um acumulador secundário ou bateria na direção oposta ao fluxo normal.7 máxima tensão de circuito aberto (de um acumulador ou bateria) máxima tensão atingida sob condições normais.000.5 descarga profunda evento que reduz a tensão do acumulador abaixo do recomendado pelo fabricante do acumulador ou bateria 3. logo após carga plena NOTA Ver Tabelas 10 e 11 que mostram a máxima tensão de circuito aberto aceitáveis para acumuladores. para restaurar a energia 3. em uma bateria esgotada 3.3. O acumulador ou bateria não requer adição de eletrólito e é projetado para operar durante sua vida útil em sua condição selada original.167/0036-31 3.3 acumulador conjunto de eletrodos e eletrólito que constitui a menor unidade elétrica de uma bateria 3.3.3.12 acumulador ou bateria selada acumulador ou bateria que permanece fechado e que não libera gás ou líquido quando operado dentro dos limites de carga ou temperatura especificados pelo fabricante NOTA 1 Tais acumuladores e baterias podem ser equipados com algum dispositivo de segurança para evitar níveis perigosos de pressões internas.3.PETROLEO BRASILEIRO .3.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 3.3. através da resistência interna 3.3.3.© ABNT 2008 . em virtude do fato de que esta se aplica tanto ao acumulador como à bateria.11 carga reversa ato de forçar a corrente através do acumulador primário ou secundário na mesma direção do fluxo normal. NOTA 2 A definição acima é retirada da IEC 60079-11.3. para assegurar a vedação entre a entrada e o cabo ou eletroduto 3.© ABNT 2008 .3.6 certificado documento que assegura a conformidade de um produto. 3. assegurando que este realize sua função 3.5.7 entrada de eletrodutos meios de introduzir um eletroduto em um equipamento elétrico. processo. porém certificado como um equipamento que pode ser montado com o invólucro do equipamento durante a instalação 3.3 anel de vedação anel utilizado em um prensa-cabos ou na entrada de um eletroduto. garantindo a manutenção do tipo de proteção existente © IEC 2007 .000.33.PETROLEO BRASILEIRO .4 prensa-cabos Ex prensa-cabos ensaiado separadamente do invólucro do equipamento.5 prensa-cabos dispositivo que permite a introdução de um ou mais cabos elétricos e/ou fibra ótica para o interior do equipamento elétrico. mas que possui um arranjo que permite a liberação do gás se a pressão interna exceder um valor predeterminado. Exemplar para uso exclusivo .ABNT NBR IEC 60079-0:2008 3.5.13 acumulador ou bateria com válvula reguladora selada acumulador ou bateria que é fechada sob condição normal de operação.1 dispositivo de fixação elemento de um prensa-cabos para evitar tensão ou torção no cabo sendo transmitido para as conexões 3.15 recipiente (bateria) invólucro que contém a bateria NOTA A tampa é uma parte do recipiente da bateria.5.5.14 acumulador ou bateria secundária sistema eletroquímico recarregável eletricamente.3.4 buchas dispositivo isolante que transporta um ou mais condutores através de uma parede interna ou externa de um invólucro 3. de forma a manter o tipo de proteção existente 3.2 elemento de compressão elemento de um prensa-cabos atuando no anel de vedação. capaz de armazenar e liberar energia elétrica por reação química 3.3. sistema.167/0036-31 3.Todos os direitos reservados 7 Impresso por: PETROBRAS . pessoa ou organização com requisitos específicos NOTA O certificado pode ser declaração de conformidade pelo fornecedor ou reconhecimento de conformidade pelo comprador ou certificação (como um resultado da atividade por uma terceira parte). O acumulador ou bateria normalmente não pode receber adição de eletrólito 3. como definido na ISO/IEC 17000. aplicado ao invólucro do equipamento elétrico para proporcionar proteção de pessoas contra o contato ou aproximação a partes vivas e contra o contato com partes móveis dentro do invólucro (exceto eixos rotativos lisos ou similares).Todos os direitos reservados . 3.11. parafusos ou outras partes utilizados para as conexões elétricas dos condutores dos circuitos externos 3.10 grau de proteção de invólucro IP classificação numérica de acordo com a ABNT NBR IEC 60529. 3.11.© ABNT 2008 .PETROLEO BRASILEIRO . proteção do equipamento elétrico contra a penetração prejudicial de água NOTA 1 Os requisitos detalhados de ensaio para máquinas elétricas rotativas estão na IEC 60034-5.8 dispositivos para conexões terminais.1 poeira condutivo 3 poeira combustível com resistividade elétrica igual ou menor do que 10 ȍ. que podem estar suspensas no ar.2 poeira não condutiva poeira combustível com resistividade elétrica maior do que 103 ȍ.9 temperatura de operação contínua COT temperatura máxima que assegura a estabilidade e a integridade do material frente à expectativa de vida do equipamento.m 8 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . NOTA 2 O invólucro que possua o grau de proteção IP não necessariamente é idêntico ao invólucro do equipamento para o tipo de proteção listado no Prefácio. mas não impossibilita uma partícula oca. 500 µm ou de tamanhos menores. ou parte.1. 3.11 poeira termo genérico incluindo poeira combustível e partículas suspensas combustíveis Exemplar para uso exclusivo .1.33.11. na utilização prevista 3.000. e podem formar misturas explosivas com o ar à pressão atmosférica e temperatura normais NOTA 1 Isto inclui poeira e areia como definido na ISO 4225.167/0036-31 3.m NOTA A IEC 61241-2-2 contém o método de ensaio para determinar a resistividade elétrica de poeiras. podendo sair pela atmosfera sob seu próprio peso. precedida pelo símbolo IP. que podem queimar ou derreter no ar. e quando indicado pela classificação. proteção do equipamento elétrico contra o ingresso de objetos sólidos estranhos.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 3.1 poeira combustível partículas sólidas finamente divididas. NOTA 2 O termo partículas sólidas está sendo utilizado para indicar partículas na fase sólida e não na fase gasosa ou líquida. 15. que podem estar suspensas no ar. maiores do que 500 µm em tamanho nominal.13 invólucro protegido contra poeira invólucro no qual o ingresso de poeira não está totalmente excluído. itens para geração. mas é improvável a entrada em quantidade suficiente para interferir com a operação segura do equipamento e não acumula em uma posição dentro do invólucro onde é propenso causar um risco de ignição 3. regulação. para utilização de energia elétrica NOTA Isto inclui. entre outros.15. 3.2 partículas suspensas combustíveis partículas sólidas. armazenamento.2 indutância externa máxima Lo máximo valor de indutância que pode ser conectada aos dispositivos de conexão do equipamento sem invalidar o tipo de proteção 3.15 parâmetros elétricos – equipamentos com limitação de energia 3. distribuição. conversão e consumo de energia elétrica e itens para telecomunicações. ou c.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 3.14 equipamento elétrico itens aplicáveis a um todo ou em parte.4 máxima potência de entrada Pi potência máxima que pode ser aplicada aos dispositivos de conexão do equipamento sem invalidar o tipo de proteção Exemplar para uso exclusivo . 3. podendo sair pela atmosfera sob seu próprio peso NOTA Exemplos de partículas suspensa incluem rayon. medição. incluindo fibras.167/0036-31 © IEC 2007 .1 capacitância externa máxima Co máxima capacitância que pode ser conectada aos dispositivos de conexão do equipamento sem invalidar o tipo de proteção 3. fibra de cacau.a. transmissão. cânhamo.c.11.000. sisal.© ABNT 2008 . algodão (incluindo gazes de algodão e refugo de algodão).15.15.33.12 invólucro à prova de poeira invólucro capaz de excluir o ingresso de depósitos de partículas de poeiras visíveis 3.Todos os direitos reservados 9 Impresso por: PETROBRAS .PETROLEO BRASILEIRO .3 máxima corrente de entrada Ii máxima corrente (de pico c.) que pode ser aplicada aos dispositivos de conexão do equipamento sem invalidar o tipo de proteção 3. juta. fibra de juta ou cânhamo impregnada com alcatrão e fardo de refugo de paina. ver ABNT NBR IEC 60079-14.7 máxima indutância interna Li máxima indutância interna equivalente do equipamento que aparece nos dispositivos de conexão 3.17 equipamento (para atmosferas explosivas) termo geral incluindo equipamentos.a.15. que contribuem para o tipo de proteção e/ou grau de proteção IP do equipamento elétrico 3.a. utilizados como uma parte de ou em conexão com uma instalação elétrica em uma atmosfera explosiva 3.16 invólucro todas as paredes. prensa-cabos.6 máxima capacitância interna Ci máxima capacitância interna equivalente de um equipamento que aparece através dos dispositivos de conexão 3.c.15.9 máxima potência de saída Po máxima potência elétrica que pode ser obtida de um equipamento 3.167/0036-31 3.a.c. ou tensão c.15.15. Um máxima tensão que pode ser aplicada ao dispositivo de conexão de energia não limitada do equipamento associado. sem invalidar o tipo de proteção 3.a. acessórios.) no equipamento que pode ser obtida dos terminais de conexão do equipamento 3.000. fusos. hastes. atmosfera explosiva de poeira e atmosfera explosiva em minas susceptíveis a grisu. 10 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .5 máxima tensão de entrada Ui máxima tensão (de pico c.c.) que pode ser aplicada aos dispositivos de conexão do equipamento sem invalidar o tipo de proteção 3.© ABNT 2008 . NOTA O nível de proteção de equipamento pode opcionalmente ser empregado como parte de uma completa avaliação de risco de uma instalação.15. dispositivos.Todos os direitos reservados . ou c.15.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 3.c.10 máxima tensão de saída Uo máxima tensão (de pico c.8 máxima corrente de saída Io máxima corrente (de pico c. componentes e similares.PETROLEO BRASILEIRO .33.15. ou c.) que pode aparecer no dispositivo de conexão do equipamento a qualquer tensão aplicada até a máxima tensão Exemplar para uso exclusivo .18 nível de proteção de equipamento EPL nível de proteção atribuído ao equipamento baseado em sua probabilidade de se tornar uma fonte de ignição e distinguindo as diferenças entre atmosfera explosiva de gás. eixos etc. portas. tampas. ou c.11 máxima tensão eficaz c. o qual não é uma fonte de ignição em operação normal.18.18.Todos os direitos reservados 11 Impresso por: PETROBRAS .8 EPL Dc equipamento para uso em atmosfera explosiva de poeira.000. mas tendo um certificado de equipamento e que é previsto para ser montado no invólucro do equipamento sem considerações adicionais NOTA 1 NOTA 2 Isto não impossibilita um certificado de componente Ex para bujões. mesmo quando deixado energizado na presença de uma explosão de gás 3.PETROLEO BRASILEIRO . tendo um nível de proteção “alto”.5 EPL Gc equipamento para atmosfera explosiva de gás.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 3. o qual não é uma fonte de ignição em operação normal ou durante mau funcionamento previsto 3. falha de uma lâmpada) 3. tendo um nível de proteção “alto”. falha de uma lâmpada) 3. durante maus funcionamentos previstos.33. o qual não é uma fonte de ignição em operação normal ou durante maus funcionamentos previstos 3.19 bujão Ex bujão roscado ensaiado separadamente do invólucro do equipamento. ou durante maus funcionamentos raros Exemplar para uso exclusivo . tendo um nível “muito alto” de proteção. tendo um nível de proteção “muito alto”.3 EPL Ga equipamento para atmosfera explosiva de gás. o qual possui segurança suficiente que é improvável que se torne uma fonte de ignição em operação normal.6 EPL Da equipamento para atmosfera explosiva de poeira. © IEC 2007 .18.18. tendo um nível de proteção “elevado”.167/0036-31 3.18. durante mau funcionamento previsto ou durante maus funcionamentos raros 3.18. tendo um nível de proteção “alto”.© ABNT 2008 .7 EPL Db equipamento para atmosfera explosiva de poeira. o qual não é uma fonte de ignição em operação normal e que pode ter alguma proteção adicional para assegurar que este permanece inativo como uma fonte de ignição no caso de ocorrências regulares previstas (por exemplo.1 EPL Ma equipamento para instalação em uma mina suscetível a grisu. tendo um nível de proteção “muito alto”.2 EPL Mb equipamento para instalação em uma mina suscetível a grisu. o qual não é uma fonte de ignição em operação normal. tendo um nível de proteção “elevado”.18.4 EPL Gb equipamento para atmosferas explosivas de gás. o qual possui segurança suficiente que é improvável que se torne uma fonte de ignição em operação normal ou durante mau funcionamento previsto em um tempo expandido na explosão de gás e o equipamento sendo dezenergizado 3. Bujões não roscados não são considerados equipamentos.18. o qual não é uma fonte de ignição em operação normal e que pode ter alguma proteção adicional para assegurar que este permanece inativo como uma fonte de ignição no caso de ocorrências regulares previstas (por exemplo. durante maus funcionamentos previstos ou durante maus funcionamentos raros. 20 componente Ex parte do equipamento elétrico ou um módulo (exceto um prensa-cabo Ex). fibras ou partículas suspensas. sob condições atmosféricas. 3. poeira.167/0036-31 3.21 adaptador roscado Ex adaptador roscado ensaiado separadamente do invólucro. sob condições atmosféricas de substâncias inflamáveis em forma de gás ou vapor. de substâncias inflamáveis na forma de poeira.27 temperatura de ignição de uma camada de poeira menor temperatura de uma superfície aquecida. sob condições especificadas na IEC 60079-4. provoca a ignição de uma substância inflamável na forma de uma mistura de gás ou vapor com o ar 3.26 temperatura de ignição de uma atmosfera explosiva de gás menor temperatura de uma superfície aquecida.© ABNT 2008 .ABNT NBR IEC 60079-0:2008 3. permite a auto-sustentação de propagação da chama 3. sob condições atmosféricas. marcado com o símbolo “U”. ou partículas suspensas. 3. mas tendo um certificado de equipamento e que é previsto para uso em montagem ao invólucro de equipamento sem considerações adicionais NOTA Isto não impossibilita um certificado de componente Ex para adaptadores roscados. 3. de uma substância inflamável na forma de gás. na qual a ignição ocorre em uma nuvem de poeira no ar contido dentro dele NOTA A temperatura de ignição de uma nuvem de poeira pode ser determinada pelo método de ensaio dado na IEC 61241-2-1. a ignição ocorre em uma camada de poeira de uma espessura especificada sob uma superfície aquecida NOTA A temperatura de ignição de uma camada de poeira pode ser determinada pelo método de ensaio dado na IEC 61241-2-1. após ignição permite auto-sustentação de propagação 3.PETROLEO BRASILEIRO . na qual.28 temperatura de ignição de uma nuvem de poeira menor temperatura de uma parede interna aquecida de um forno. na qual.Todos os direitos reservados . vapor.000. que não é previsto para utilização individual e necessita de consideração adicional quando incorporado em um equipamento elétrico ou em um sistema para uso em atmosferas explosivas 3. a qual. após a ignição.33.23 atmosfera explosiva de poeira mistura com ar.25 mistura explosiva de ensaio mistura explosiva especificada utilizada para o ensaio de equipamentos elétricos empregados em atmosferas explosivas de gás Exemplar para uso exclusivo . na qual após ignição permite auto-sustentação da propagação 3.22 atmosfera explosiva mistura com ar. na qual.24 atmosfera explosiva de gás mistura com ar.29 mau funcionamento equipamento ou componentes que não desempenham a sua função pretendida com respeito à proteção de explosão 12 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . NOTA 2 Variação da tensão de alimentação dentro de limites estabelecidos e qualquer outra tolerância operacional fazem parte da operação normal.167/0036-31 3. separadamente.3 transmissão pulsada transmissão onde a duração do pulso é menor do que a metade do tempo de iniciação térmica.Todos os direitos reservados 13 Impresso por: PETROBRAS . perda de controle do operador (especialmente para equipamento operado manualmente).32. NOTA 2 Para equipamento elétrico em uma atmosfera explosiva de poeira.000. é mais longo do que três vezes o tempo de iniciação térmica © IEC 2007 . sob as condições mais adversas (mas dentro das tolerâncias especificadas). dependendo do tipo de proteção empregado.33.2 mau funcionamento raro tipo de mau funcionamento que é de conhecimento acontecer.32.32 frequências de radio 3.30 temperatura máxima de superfície maior temperatura alcançada em serviço.29. esta temperatura ocorre na superfície externa do invólucro e pode incluir uma condição definida de camada de poeira. Exemplar para uso exclusivo . mas que em combinação criam a fonte de ignição. por qualquer parte ou superfície de um equipamento elétrico NOTA 1 Para equipamento elétrico em uma atmosfera explosiva de gás. não podem criar uma fonte de ignição. por exemplo.1 mau funcionamento previsto distúrbios ou falhas no equipamento que normalmente ocorrem na prática 3. erro ou deficiência de projeto (por exemplo.PETROLEO BRASILEIRO . distúrbio da fonte de alimentação ou outros serviços. incluindo: falha de um (ou mais) das partes componentes do equipamento ou componentes.1 tempo médio tempo sobre o qual a potência limiar é medida 3. distúrbios externos (por exemplo. operação de um motor sob um ciclo de trabalho. são considerados um único mau funcionamento raro 3. choque. campos eletromagnéticos). vibração. mas o tempo entre dois pulsos consecutivos.32. entretanto. mas apenas em circunstâncias raras.31 operação normal operação do equipamento em conformidade mecânica e elétrica com a especificação de seu projeto e utilizado dentro dos limites especificados pelo fabricante NOTA 1 Os limites especificados pelo fabricante podem incluir condições de operação contínua.© ABNT 2008 . Dois maus funcionamentos previstos independentes que. esta temperatura pode ocorrer em um componente interno ou na superfície externa do invólucro. 3. erro de software).29.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 NOTA Para a finalidade desta Norma isto pode acontecer devido a uma variedade de motivos.2 transmissão contínua transmissão onde a duração do pulso é maior do que a metade do tempo de iniciação térmica 3. 3. PETROLEO BRASILEIRO .Todos os direitos reservados .4 tempo de iniciação térmica tempo durante o qual a energia depositada por uma centelha acumula em um pequeno volume de gás ao seu redor. 3. Para tempos mais longos.5 energia limiar Zth para uma descarga de freqüência de radio pulsada.37 símbolo “U” símbolo utilizado para denotar um componente Ex NOTA O símblo “U” é utilizado para identificar que o equipamento está incompleto e não está adequado para instalação sem avaliação adicional. 3.33. para uma condição operacional especificada de um componente.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 3. a energia máxima de um único pulso que pode ser extraída de um corpo receptor 3.34 características nominais conjunto de valores nominais e condições operacionais 3. dispositivo ou equipamento 3.6 potência limiar Pth produto da potência efetiva de saída do transmissor multiplicada pelo ganho da antena 3. Exemplar para uso exclusivo .36 temperatura de serviço temperatura atingida quando o equipamento está operando sob suas condições nominais NOTA Cada equipamento pode atingir diferentes temperaturas de serviço em diferentes partes.33 valor nominal valor de uma grandeza. e contendo os dispositivos para conexões 14 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . geralmente atribuída pelo fabricante. sem dissipação térmica significante NOTA Para tempos menores do que o tempo de iniciação térmica. com ou sem comunicação com o invólucro principal.000.38 símbolo “X” símbolo utilizado para denotar condição especial para utilização NOTA O símbolo “X” é utilizado para fornecer um meio de identificação de que informações essenciais para a instalação.32. a energia total depositada por uma centelha determina se a ignição ocorre ou não.32. utilização e manutenção do equipamento estão contidas no certificado. a potência ou taxa na qual a energia é depositada se tornam os fatores determinantes para a ignição. juntamente com qualquer componente de proteção integrado.39 compartimento de terminais compartimento separado ou parte do invólucro principal. que podem formar uma bateria substituível completa 3.167/0036-31 3.© ABNT 2008 . 3.35 conjunto de bateria substituível montagem consistindo em um ou mais acumuladores interconectados.32. “Ex d I/IIB T3” ou “Ex d I/II (NH3)”). Subdivisões do Grupo II x x x IIA.41 ensaios. de tipo ensaio de um ou mais dispositivos feito para um determinado projeto.a.1 Grupo I Equipamento elétrico do Grupo I é destinado para utilização em minas de carvão suscetíveis ao gás metano (grisu). Ambas as condições de circuito aberto e condições normais de operação devem ser levadas em consideração 4 Grupos de equipamentos Os equipamentos elétricos para atmosferas explosivas são divididos entre os seguintes grupos: 4. Equipamento elétrico do Grupo II é subdividido de acordo com a natureza da atmosfera explosiva de gás para o qual é destinado. Estes equipamentos elétricos devem então ser marcados apropriadamente (por exemplo.© ABNT 2008 . além de grisu.167/0036-31 NOTA Os tipos de proteção para o Grupo I levam em consideração a ignição do grisu e da poeira de carvão.Todos os direitos reservados 15 Impresso por: PETROBRAS .2 Grupo II Equipamento elétrico do Grupo II é destinado para utilização em locais com uma atmosfera explosiva de gás que não minas suscetíveis ao grisu. devem ser construídos e ensaiados de acordo com os requisitos referentes ao Grupo I e também da subdivisão do Grupo II.43 tensão de trabalho maior valor de tensão eficaz c. um gás típico é o etileno IIC. um gás típico é o hidrogênio NOTA 1 Esta subdivisão é baseada no máximo interstício experimental seguro (MESG) ou a proporção de corrente mínima de ignição (proporção MIC) da atmosfera explosiva de gás na qual o equipamento pode ser instalado.PETROLEO BRASILEIRO .42 tipo de proteção medidas específicas aplicadas ao equipamento elétrico para evitar a ignição de uma atmosfera explosiva ao seu redor 3. para verificar se este está de acordo com determinados critérios 3. correspondente aos outros gases inflamáveis significantes. onde a atmosfera. através de qualquer isolação especial que pode ocorrer quando o equipamento é alimentado à tensão nominal NOTA 1 NOTA 2 Transientes são desconsiderados. (Ver IEC 60079-12 e ABNT NBR IEC 60079-20). 4. outros que não o metano). ou c. pode conter proporções significantes de outros gases inflamáveis (isto é. Equipamentos elétricos destinados a minas. de rotina ensaio para o qual cada dispositivo individual está sujeito durante ou depois de fabricado. um gás típico é o propano IIB. © IEC 2007 . juntamente com proteção física aumentada para equipamentos de utilização subterrânea.40 ensaios.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 3.33.000.c. para demonstrar que o projeto está de acordo com determinadas especificações 3. Exemplar para uso exclusivo . 167/0036-31 Equipamento elétrico projetado para utilização em uma faixa de temperatura ambiente normal entre .1 Exemplar para uso exclusivo . o símbolo “X” deve ser utilizado para indicar condições específicas de utilização que incluam as temperaturas ambientes mais alta e mais baixa. equipamento marcado IIC é adequado para aplicações que requerem equipamento dos Grupos IIA ou IIB. 4.33. equipamento elétrico projetado para utilização em outra faixa de temperatura que não a normal é considerado especial.20 °C a + 40 °C não requer marcação da faixa de temperatura ambiente.PETROLEO BRASILEIRO . Tabela 1 — Temperaturas ambientes em serviço e marcação adicional Equipamento elétrico Normal Temperatura ambiente em serviço Máxima: + 40 °C Mínima: . Ver alínea e) de 29.© ABNT 2008 .2 Fonte externa de aquecimento ou resfriamento Onde o equipamento elétrico for projetado para ser conectado fisicamente a uma fonte externa separada de aquecimento ou resfriamento. 16 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .3 Grupo III Equipamento elétrico do Grupo III é destinado para utilização em locais com uma atmosfera explosiva de poeiras que não minas suscetíveis a grisu. Entretanto.1 Temperaturas Influências ambientais Temperatura ambiente 5.4 Equipamentos para uma atmosfera explosiva particular O equipamento elétrico pode ser ensaiado para uma atmosfera explosiva específica. por examplo.Todos os direitos reservados . a informação deve ser registrada no certificado e o equipamento elétrico marcado adequadamente.5 °C Tamb 15 °C. equipamento marcado IIIC é adequado para aplicações que requerem equipamento do Grupo IIIA ou IIIB. NOTA A faixa de temperatura ambiente pode ser uma faixa reduzida. A marcação deve então incluir o símbolo Ta ou Tamb junto com ambas as temperaturas ambiente mais alta e mais baixa ou. . Equipamento elétrico do Grupo III é subdividido de acordo com a natureza da atmosfera explosiva de poeira para o qual ele é destinado. 4. os valores nominais da fonte externa devem ser especificados nas instruções do fabricante.30 °C Ta + 40 °C ou o símbolo “X” Marcação adicional Especial 5. por exemplo .ABNT NBR IEC 60079-0:2008 NOTA 2 Equipamento marcado IIB é adequado para aplicações que requerem equipamento do Grupo IIA. 5 5.1.1. Subdivisões do Grupo III: x x x IIIA: fibras combustíveis IIIB: poeiras não condutoras IIIC: poeiras condutoras NOTA Equipamento marcado IIIB é adequado para aplicações que requerem equipamento do Grupo IIIA.20 °C Especificada pelo fabricante Nenhuma Ta or Tamb com a faixa especial. se isto for impraticável.2 e Tabela 1. Similarmente.000. Neste caso. Similarmente. tal como um processo de aquecimento ou esfriamento por vaso ou duto. 450 ºC onde não é provável que se forme uma camada de poeira de carvão (por exemplo. a temperatura deve ser determinada para o valor nominal do equipamento elétrico quando o equipamento for submetido à máxima ou mínima temperatura ambiente e.5. Esta temperatura máxima de superfície não deve exceder 150 ºC sobre qualquer superfície onde possa se formar uma camada de poeira de carvão. 5.5.167/0036-31 Limitação da máxima temperatura de superfície Equipamentos elétricos do Grupo I Para equipamento elétrico do Grupo I. se existir a possibilidade deste ser depositado em uma camada em superfícies com temperaturas acima de 150 ºC.3. Para fontes em geral menores do que o equipamento ou para condução de calor através do isolamento térmico. NOTA 2 Pode ser necessária Ver ABNT NBR IEC 60079-14.5. © IEC 2007 .1 ou o requisito específico da norma do tipo de proteção. ou se apropriado. a temperatura de ignição do gás específico para o qual é destinado. a máxima ou mínima temperatura será usualmente suficiente. quando aplicável. 5.33.© ABNT 2008 . quando requerida. dentro de um invólucro protegido contra poeira). o valor nominal máximo da fonte externa de aquecimento ou resfriamento.3. requerer que a temperatura de serviço seja determinada em qualquer ponto do equipamento. 5.1. a consideração da influência da radiação do calor na instalação final.2. e quando o equipamento for submetido à temperatura máxima ambiente e.1 Exemplar para uso exclusivo . a taxa de fluxo de calor pode ser apropriada. a temperatura máxima de superfície deve ser especificada em documentação aplicável. NOTA Quando selecionando um equipamento elétrico do Grupo I. como especificado pelo fabricante.2 Temperatura de serviço Quando esta Norma ou a norma específica do tipo de proteção. 5.1 Máxima temperatura de superfície Determinação da máxima temperatura de superfície A temperatura máxima de superfície deve ser determinada de acordo com 26. ciclo de serviço ou tipo de serviço.000. ou a máxima temperatura de superfície atribuída.2 Equipamentos elétricos do Grupo II A temperatura máxima de superfície determinada (ver 26. o usuário deve levar em consideração a influência e a temperatura latente da poeira de carvão. características da alimentação elétrica e carga.2 5.1) não deve exceder: a classe de temperatura atribuída (ver Tabela 2).3.3.PETROLEO BRASILEIRO .Todos os direitos reservados 17 Impresso por: PETROBRAS . A temperatura de ensaio de serviço. deve estar de acordo com 26.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 NOTA 1 A forma pela qual estes valores nominais são expressos varia de acordo com a natureza da fonte. Para fontes em geral maiores do que o equipamento.2. NOTA O valor nominal do equipamento elétrico inclui a temperatura ambiente. de acordo com a Seção 24.3 5. o valor nominal máximo da fonte externa de aquecimento. quando aplicável. pode ser especificada pelo fabricante.1. por exemplo.4.3. cuja temperatura exceda aquela permitida para a classificação de temperatura. a menos que especificado em contrário na documentação. NOTA 2 Informações adicionais na aplicação do equipamento onde camadas de poeiras de até 50 mm podem se acumular no equipamento são apresentadas na IEC 61241-14.2. 5.3. pequenos componentes não devem causar a ignição da mistura inflamável.3.3 Temperatura de componentes pequenos para equipamentos elétricos para Grupo I ou Grupo II A temperatura máxima de superfície não deve exceder a classe de temperatura. a temperatura de superfície de um componente com uma área de superfície menor do que 1 000 mm2 (excluindo os cabos terminais) não deve exceder 150 ºC.3 5.3. de poeira ao redor de todos os lados do equipamento. desde que estejam de acordo com um dos seguintes: a) quando ensaiados de acordo com 26.167/0036-31 NOTA 1 A máxima espessura da camada. a menos que submetida ao seguinte.2. ou para a classificação T5.3.3.3. 5.000.33. Exemplar para uso exclusivo . TL. TL. Pequenos componentes. a temperatura de ignição da camada ou nuvem de poeira combustível específica para o qual este é destinado. a temperatura máxima de superfície pode também ser determinada por uma dada espessura da camada. devem ser aceitos.Todos os direitos reservados . 5.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Tabela 2 — Classificação da temperatura máxima de superfície para equipamentos elétricos do Grupo II Classe de temperatura T1 T2 T3 T4 T5 T6 Máxima temperatura de superfície °C 450 300 200 135 100 85 NOTA Mais do que uma classe de temperatura pode ser estabelecida para diferentes temperaturas ambiente e diferentes fontes externas de aquecimento e resfriamento. pequenos componentes devem estar de acordo com a Tabela 3a e Tabela 3b.2.3.1) não deve exceder: a máxima temperatura de superfície atribuída.2.2 Máxima temperatura de superfície com relação a camadas de poeira Adicionalmente à temperatura máxima de superfície requerida em 5. b) c) 18 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .1 Equipamentos elétricos do Grupo III Máxima temperatura de superfície determinada sem uma camada de poeira A temperatura máxima de superfície determinada (ver 26. transistores ou resistores.© ABNT 2008 .PETROLEO BRASILEIRO .5. e nenhuma deformação ou deterioração causada pela alta temperatura deve prejudicar o tipo de proteção. ou para a classificação T4 e para o Grupo I.5.3. e marcado com o símbolo “X” para indicar esta condição específica de utilização de acordo com a alínea d) de 29. 25 K para T4.22 60 1.3 Tabela 3b — Avaliação da classificação de temperatura de acordo com o tamanho do componente – Variação na máxima potência de dissipação com a temperatura ambiente Temperatura máxima ambiente Máxima dissipação de potência °C W Grupo do equipamento Grupo II Grupo I 40 1. se não houver risco de ignição a partir destas superfícies. NOTA 1 NOTA 2 Todos os requisitos para prensa-cabos marcados com tipo de proteção “e” estão estabelecidos na ABNT NBR IEC 60079-0.0 3.33.PETROLEO BRASILEIRO .3 Máxima dissipação de potência W Temperatura máxima de superfície Grupo I Poeiras excluídas Máxima dissipação de potência W °C 950 3.25 3. Esta margem de segurança deve ser assegurada pela experiência com componentes similares. O arranjo de montagem e os efeitos de dissipação térmica e de resfriamento da construção do potenciômetro como um todo devem ser levados em consideração durante o ensaio.3 3.3 3. juntamente com uma ou mais das normas específicas relacionadas na Seção 1.07 80 1. A temperatura deve ser medida com a corrente que circula sob as condições de ensaio requeridas pela norma para o tipo de proteção específico.2 3.000.Todos os direitos reservados 19 Impresso por: PETROBRAS .3 1. ou por ensaios nos próprios equipamentos elétricos.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Tabela 3a — Avaliação da classificação de temperatura de acordo com o tamanho do componente à temperatura ambiente de 40 °C Área total da superfície excluindo os cabos terminais Grupo II T4 Temperatura máxima de superfície °C < 20 mm2 20 mm2 1 000 mm2 > 1 000 mm2 275 200.167/0036-31 Para áreas de superfície não maiores do que 1 000 mm2.0 Para potenciômetros. a medição deve ser feita a 10 % do valor da resistência. a margem de segurança deve ser provida mediante o aumento da temperatura ambiente.3 50 1. Exemplar para uso exclusivo . T2 e T3. NOTA Durante os ensaios. a temperatura de superfície pode exceder aquela para a classe de tempertura marcada para equipamentos elétricos do Grupo II ou a correspondente temperatura de superfície máxima para equipamentos elétricos do Grupo I.© ABNT 2008 .1 Requisitos para todos os equipamentos elétricos Generalidades Equipamentos elétricos e componentes Ex devem a) estar de acordo com os requisitos desta Norma. e Estas normas específicas podem alterar os requisitos desta Norma. a superfície a ser considerada deve ser a superfície do elemento de resistência e não a superfície externa do componente.15 70 1. T5 e T6 e Grupo I. em misturas explosivas representativas.1 3. 6 6. com uma margem de segurança de x x 50 K para T1. Se este resultar em um valor de resistência menor do que 10 % do valor da resistência medida. ou 1. © IEC 2007 . ou a existência de uma quantidade adequada de dispositivos de fixação.33. 6. NOTA 3 Não é requisito desta Norma que o organismo de certificação verifique a conformidade com estes requisitos.11. Precauções especiais devem ser levadas em consideração quando efeitos de vibração nos terminais. especialmente durante a partida de motores.11. Condutores de ligação devem ser tais que conduzam apenas através dos pontos de conexão projetados e não através de quaisquer juntas isoladas. 0. Isto é importante para evitar faiscamento da interrupção intermitente destas correntes.000.Todos os direitos reservados . 0. ou uma marcação de abertura do invólucro como especificado na alínea b) de 29. ou b) Exemplar para uso exclusivo . carregado por uma tensão de 200 V ou maior. para ser descarregado a um valor de energia residual de 0.2 Resistência mecânica do equipamento O equipamento deve ser submetido aos ensaios de 26.167/0036-31 a temperatura de superfície de componentes aquecidos enclausurados é reduzida para valores abaixo da máxima temperatura de superfície atribuída do equipamento elétrico devem ser marcados com uma das seguintes advertências: invólucro com marcação de intervalo de tempo para abertura como especificado na alínea a) de 29.06 mJ para equipamento elétrico do Grupo IIB. efeitos de agentes químicos.4. soquetes e conexões condutoras de corrente em geral puderem prejudicar a segurança. porta-fusíveis. a menos que eles estejam de acordo com normas específicas. 6.4 Correntes circulantes Quando necessário.2 mJ para equipamento elétrico do Grupo I ou Grupo IIA. Grades de proteção contra impacto devem ser removidas somente com a utilização de ferramenta e devem permanecer instaladas para o ensaio de impacto exigido. Recomenda-se que o fabricante indique a conformidade pela marcação do equipamento ou componente de acordo com a Seção 29 (e declare as bases de atendimento de conformidade em documentação.02 mJ para equipamento elétrico do Grupo IIC. ou temperaturas excessivas causadas por tais correntes. manuseio severo. NOTA 2 Exemplos de precauções que podem ser tomadas incluem: a existência de ligação eqüipotencial. tais como vibração ou corrosão. Se a certificação for exigida.3 Tempos de abertura Invólucros que possam ser abertos mais rapidamente do que a) qualquer capacitor incorporado. 6. incluindo equipamento marcado somente para o Grupo II.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 b) ser fabricados de acordo com os requisitos de segurança aplicáveis das normas industriais relevantes. De forma a assegurar transferência confiável da corrente sem o risco de produzir centelhas sob condições operacionais adversas. ver Seção 28). precauções devem ser levadas em consideração para proteção contra qualquer efeito devido à presença de correntes circulantes causadas por campos magnéticos fortuitos.© ABNT 2008 . se a tensão de carga for menor do que 200 V. ou o dobro dos níveis de energia indicados acima.2 mJ para equipamento elétrico do Grupo III. 20 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . as conexões devem ser protegidas contra corrosão e afrouxamentos de acordo com 15.4. NOTA 4 Se o equipamento elétrico ou componente Ex for destinado a suportar condições de serviço particularmente adversas (por exemplo. variações da temperatura ambiente. e arcos ou centelhas que possam ocorrer como resultado da interrupção de tais correntes. NOTA 1 Campos magnéticos fortuitos podem resultar em significante fluxo de correntes no invólucro de máquina elétricas girantes. Cuidados particulares devem ser considerados para condutores flexíveis nus próximos das partes conectadas. corrosão). efeitos de umidade. não é requisito desta Norma que o organismo de certificação confirme a adequação para as condições adversas. recomenda-se que estas sejam especificadas para o fabricante pelo usuário.PETROLEO BRASILEIRO . 0. provisão deve ser feita para aterramento adequado das partes condutoras expostas isoladas. NOTA Um adesivo pode ser utilizado para fixar a gaxeta a uma das faces de contato. Entretanto. O material da gaxeta não deve aderir à outra face da junta. A isolação de tais partes deve ser capaz de suportar um ensaio de 100 V eficaz por 1 min. Da.5 Retenção das vedações Onde o grau de proteção provido pelo invólucro dependa de uma junta de vedação (gaxeta) que é destinada a ser aberta para as finalidades de instalação ou manutenção. ou Dc devido aos grandes fatores de segurança envolvidos. Db. NOTA Orientações adicionais na aplicação de fontes radiantes de potência mais alta podem ser encontradas na CLC/TR50427.33. Para radar pulsado e outras transmissões onde os pulsos são curtos comparados com o tempo de iniciação térmica. Gb. Mb.6. Tabela 5 — Energia limiar de rádio freqüência Equipamento para Grupo I Grupo IIA Grupo IIB Grupo IIC Grupo III Energia limiar Zth ȝJ 1 500 950 250 50 1 500 © IEC 2007 . Tabela 4 — Potência limiar de freqüência de radio Equipamento para Potência limiar W Exemplar para uso exclusivo . Controles programáveis ou softwares destinados a serem ajustados pelo usuário não são permitidos. gaxetas devem ser instaladas ou fixadas a uma das faces de contato para evitar perdas. 6.PETROLEO BRASILEIRO .000. danos ou montagem incorreta. 6.1 Fontes de freqüência de radio A potência limiar de freqüência de radio (9 kHz a 60 GHz) para transmissões contínuas e para transmissões pulsadas cujas durações de pulso excedam o tempo de iniciação térmica não deve exceder os valores mostrados na Tabela 4.Todos os direitos reservados 21 Impresso por: PETROBRAS .6 Equipamentos com energia irradiante eletromagnética e ultra-sônica Os níveis de energia não devem exceder os valores apresentados abaixo. 6. Ga.© ABNT 2008 .5 2 6 Tempo de iniciação térmica (Período médio) ȝs 200 100 80 20 200 NOTA Os mesmos valores são aplicados para equipamentos com EPLs Ma.167/0036-31 Grupo I Grupo IIA Grupo IIB Grupo IIC Grupo III 6 6 3. os valores de energia limiar Zth não devem exceder aqueles apresentados na Tabela 5.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Condutores de ligação não são requeridos onde a isolação assegure que correntes circulantes não possam fluir entre as partes. Os parâmetros de saída dos lasers ou outras fontes de onda contínua de equipamento elétrico com EPL Dc não devem exceder os seguintes valores: x x 10 mW/mm2 ou 35 mW para lasers de onda contínua e outras fontes de onda contínua. Gb.33. NOTA 1 Alguns exemplos de partes não-metálicas de invólucros sobre os quais o tipo de proteção depende incluem anel de vedação de cobertura de um invólucro “e” ou “tD”.000.1 Aplicabilidade Os requisitos apresentados nesta Seção e em 26.1. x 7 Invólucros não-metálicos e partes não-metálicas de invólucros 7. NOTA 2 Pinturas não-metálicas. e 0. 6.6.1 mJ/mm2 para lasers pulsantes ou fontes de luz pulsantes com intervalos de pulso de pelo menos 5 s.Todos os direitos reservados .6. Da.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 6.1 Generalidades 7. ou Dc não devem exceder os seguintes valores: x Exemplar para uso exclusivo .2 NOTA Lasers ou outras fontes de ondas contínuas Os valores para EPL Ga. das quais o tipo de proteção depende. 22 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .2 Especificação dos materiais Os documentos relacionados na Seção 24 devem especificar o material do invólucro ou parte do invólucro.PETROLEO BRASILEIRO . compostos de enchimento de prensa-cabos “d” ou “e”. e 0. Os parâmetros de saída dos lasers ou de outras fontes de ondas contínuas de equipamento elétrico com EPL Ma ou Mb não devem exceder os seguintes valores: x x 20 mW/mm2 ou 150 mW para lasers de onda contínua e outras fontes de onda contínua. anel de vedação de prensa-cabos. Gc. e 0. Suas capacidades para armazenar uma carga eletrostática são tratadas por esta Seção.1. folhas e placas são usualmente fixadas à superfícies externas de invólucros para proporcionar proteção ambiental adicional.5 mJ/mm2 para lasers pulsantes ou fontes de luz pulsantes. Mb.1 W/cm2 e 2 mJ/cm2 para fontes pulsantes.3 Fontes ultra-sônicas Os parâmetros de saída de fontes ultra-sônicas de equipamento elétrico com EPL Ma. média de densidade de potência 0.4 também se aplicam as partes não-metálicas que são aplicadas à superfície externa de um invólucro.1 mJ/mm2 para lasers pulsantes ou fontes de luz pulsantes com intervalos de pulso de pelo menos 5 s.7 são aplicáveis a invólucros não-metálicos e as partes nãometálicas de invólucros.1 W/cm2 e 10 MHz para fontes contínuas.167/0036-31 0. Fontes de radiação com intervalos de pulso menores do que 5 s são consideradas fontes de onda contínua. 7. Db.© ABNT 2008 . Os parâmetros de saída dos lasers ou outras fontes de onda contínua de equipamento elétrico com EPL Da ou Db não devem exceder os seguintes valores: x x 5 mW/mm2 ou 35 mW para lasers de onda contínua e outras fontes de onda contínua. selos de vedação de chaves atuadoras de um invólucro “e” etc. Ga. filmes. Os requisitos de 7. Gb e Gc podem ser encontrados na IEC 60079-28. Exemplar para uso exclusivo .4 Materiais elastoméricos A especificação para materiais elastoméricos deve incluir o seguinte: a) b) c) d) o nome do fabricante.8 e 26. Como uma alternativa ao índice de temperatura (TI).3 Materiais plásticos A especificação para materiais plásticos deve incluir o seguinte: a) b) c) d) o nome do fabricante.2.© ABNT 2008 . Como uma alternativa para o COT.1). se utilizados. o índice térmico relativo (RTI – impacto mecânico) pode ser determinado de acordo com a ANSI/UL 746B. se utilizados. os possíveis tratamentos superficiais.Todos os direitos reservados 23 Impresso por: PETROBRAS . o índice deve ser baseado na resistência à tensão de acordo com a ISO 527-2. a referência exata e completa do material. NOTA Não é exigência desta Norma que a conformidade da especificação do fabricante do material plástico necessite ser verificada.1. NOTA Não é exigência desta Norma que a conformidade da especificação do fabricante do material plástico necessite ser verificada.2. com barras de ensaio do Tipo 1A ou 1B.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 7.1 Resistência térmica Ensaios para resistência térmica Os ensaios para resistência ao calor e ao frio devem ser realizados de acordo com 26. Os dados pelos quais estas características são definidas devem ser fornecidos.1. com relação à máxima temperatura ambiente em serviço. a temperatura de operação contínua (COT). os possíveis tratamentos superficiais. o índice térmico relativo (RTI – impacto mecânico) pode ser determinado de acordo com a ANSI/UL 746B. porcentagem de componentes e quaisquer outros aditivos. 7.5.33.. incluindo suas cores.2 7. 7. Os materiais elastoméricos devem possuir uma temperatura de operação contínua (COT) abaixo ou igual à mínima temperatura de seviço e pelo menos 20 K acima da máxima temperatura de serviço. Se o material não quebrar neste ensaio antes da exposição ao calor. © IEC 2007 . incluindo suas cores. tais como vernizes etc. o índice de temperatura (TI) correspondente para o ponto de 20 000 h sobre o gráfico da resistência térmica sem perda da resistência à flexão excedendo 50 %.PETROLEO BRASILEIRO ..9. determinado de acordo com as IEC 60216-1 e IEC 60216-2 e com base na propriedade de flexão de acordo com a ISO 178.2 Seleção de material Os materiais plásticos devem possuir um índice de temperatura “TI” correspondente ao ponto de 20 000 h ou RTI – impacto mecânico de pelo menos 20 K maior do que a temperatura do ponto mais quente do invólucro ou parte do invólucro (ver 26.167/0036-31 Os dados pelos quais estas características são definidas devem ser fornecidos. 7.000. a referência exata e completa do material. porcentagem de componentes e quaisquer outros aditivos. tais como vernizes etc. 2.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 7. barras ou cabos. pela limitação da carga transferida utilizando o método de ensaio descrito em 26. c) d) e) pela limitação de uma camada não-metálica aderente a uma superfície condutiva.6. 7.13. pela medição da capacitância. luz do dia ou luz de luminárias) quando instalado e. Onde não protegido de outra forma da exposição à luz. Alternativamente. o ensaio de resistência dos materiais à luz ultravioleta deve ser realizado. ensaiada de acordo com 26. de acordo com a alínea e) de 29. a área de superfície não necessita ser considerada.PETROLEO BRASILEIRO . o ensaio não for realizado. manutenção e limpeza. conforme mostrado na Tabela 6. NOTA É geralmente reconhecido que materiais de vidro e cerâmicos não são adeversamente afetados pelo ensaio de resistência à luz. mas os diâmetros ou larguras não devem exceder os valores apresentados na Tabela 7. A área de superfície é definida como segue: x x x para materiais laminados.14. em conseqüência.4. 7. se a área exposta do material não-metálico for circundada por estruturas condutivas aterradas.000. 24 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . a área dever ser a projeção do objeto que resultar na maior área.10). se o invólucro ou partes do invólucro forem fabricados de materiais não-metálicos. o ensaio aplica-se somente para luminárias. dos quais dependa o tipo de proteção. de materiais não metálicos deve ser satisfatória (ver 26. tais como tubos. Este requisito deve ser atendido por um dos itens a seguir: a) b) Exemplar para uso exclusivo . para objetos curvos.© ABNT 2008 . a área deve ser a exposta (carregável). para partes longas com superfícies não metálicas.2 Evitando a formação de carga eletrostática em equipamentos elétricos para Grupo I ou Grupo II Equipamentos elétricos devem ser projetados de modo que.33. pela incapacidade de armazenar uma carga perigosa. o equipamento deve ser marcado com o símbolo “X” para indicar esta condição específica de utilização.3 Resistência à luz A resistência à luz dos invólucros. quando ensaiada conforme método de ensaio descrito em 26. de maneira que a resistência de superfície seja d 109 :.167/0036-31 pela seleção adequada do material. Cabos para conexão de circuitos externos não são considerados incluídos nestes requisitos.metálica não deve exceder os valores apresentados na Tabela 8. Se o equipamento for protegido da luz (por exemplo.1 Cargas eletrostáticas em materiais não-metálicos externos Aplicabilidade Os requisitos desta Subseção aplicam-se somente aos materiais não-metálicos externos dos equipamentos elétricos. A espessura da camada não. para partes não metálicas individuais. a área deve ser avaliada independentemente se elas são separadas por estruturas condutivas aterradas. seja evitado o risco de ignição devido a cargas eletrostáticas.15. Para equipamentos do Grupo I.4 7. ou partes dos invólucros. pela limitação da área de superfície das partes não-metálicas dos invólucros.Todos os direitos reservados . e os ensaios podem não ser necessários. sob condições normais de utilização.4. Ver 16. NOTA 1 Os valores para área de superfície podem ser aumentados por um fator de quatro. Todos os direitos reservados 25 Impresso por: PETROBRAS . as precauções para evitar o risco de descarga eletrostática possa fazer parte da instalação pretendida ou ser a característica do processo no qual o equipamento está montado.2 e a documentação deve indicar todas as informações necessárias para assegurar que a instalação minimiza o risco por descarga eletrostática. Superfícies não-metálicas podem ser cobertas com um revestimento condutivo aderido durável. Tabela 6 — Limitação de áreas de superfícies Área máxima de superfície mm2 Equipamento do Grupo I Equipamento do Grupo II Nível de proteção do equipamento EPL Ga 10 000 Exemplar para uso exclusivo .13. Se este for o caso.PETROLEO BRASILEIRO . Em muitas aplicações industriais. para equipamentos elétricos destinados a instalações fixas.2 © IEC 2007 .2 0.2 e a documentação deve fornecer orientações sobre a utilização da conexão de ligação e fornecer informações para possibilitar ao usuário decidir sobre a durabilidade do material do revestimento com relação às condições ambientais. o equipamento deve ser marcado com “X” de acordo com a alínea e) de 29. porém utilizando um eletrodo de 100 mm2 na posição de pior caso da superfície e do ponto de aderência. é altamente provável que plaquetas de advertência possam se tornar ilegíveis devido à deposição de poeiras. apresentada na alínea g) de 29. NOTA 3 Ao selecionar materiais elétricos isolantes deve ser dada atenção para manter uma resistência de isolamento mínima. especialmente mineração de carvão.© ABNT 2008 .11.33.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 f) pelo fornecimento de um revestimento condutivo. é possível que o ato de limpeza da plaqueta possa causar uma descarga estática. Onde praticável.000.167/0036-31 EPL Gb EPL Gc Grupo IIA 5 000 10 000 10 000 Grupo IIB 2 500 10 000 10 000 Grupo IIC 400 2 000 2 000 Tabela 7 — Diâmetro ou largura de partes longas Diâmetro ou largura máxima mm Equipamento do Grupo I Equipamento do Grupo II Nível de proteção do equipamento EPL Ga 30 EPL Gb EPL Gc Grupo IIA 3 30 30 Grupo IIB 3 30 30 Grupo IIC 1 20 20 Tabela 8 — Limitação da espessura de camada não metálica Espessura máxima mm Equipamento do Grupo I Equipamento do Grupo II Nível de proteção do equipamento EPL Ga 2 EPL Gb EPL Gc Grupo IIA 2 2 2 Grupo IIB 2 2 2 Grupo IIC 0. Neste caso. A resistência deve ser medida de acordo com 26.2 0. O equipamento deve ser marcado com um “X” de acordo com a alínea e) de 29. A resistência entre o revestimento e o ponto de aderência não deve 9 exceder 10 ȍ. o equipamento deve também ser marcado com a advertência da carga eletrostática. para evitar problemas que possam surgir do toque das partes não-metálicas expostas que estão em contato com partes energizadas. g) NOTA 2 Recomenda-se tomar cuidado ao selecionar a utilização de uma plaqueta de advertência para controle do risco por descarga eletrostática. o risco de ignição devido a descargas propagantes por atrito seja evitado.33. NOTA Um isolamento externo de 8 mm e superior sobre partes metálicas. é necessário considerar qualquer desgaste previsto sob utilização normal.5 % no total de magnésio. de acordo com a alínea e) de 29. de acordo com o método descrito na IEC 60243-1). Caso. e 7. mais que: x para EPL Ga 10 % no total de alumínio. 8. e 7.15.PETROLEO BRASILEIRO . magnésio. em massa. Isto pode ser conseguido pela não utilização de materiais plásticos.1. uma espessura t 8 mm do isolamento externo sobre partes metálicas. NOTA Não é um requisito desta Norma que a composição química do material necessite ser verificada pelo ensaio. e as condições específicas de utilização devem indicar as precauções especiais a serem aplicadas durante armazenagem. o plástico esteja cobrindo um material condutivo.Todos os direitos reservados .167/0036-31 Invólucros metálicos e partes metálicas de invólucros Composição do material Os documentos de acordo com a Seção 24 devem especificar o material do invólucro ou de partes do invólucro.000. o plástico deve possuir uma das seguintes características: a) b) c) resistência de superfície d 109 : ensaiada de acordo com 26. d) e) pela limitação da carga transferida utilizando o método de ensaio descrito em 26. Quando da avaliação da espessura mínima de isolamento a ser utilizada ou especificada.1. porém estes equipamentos devem então ser marcados com um “X”. Os requisitos acima não necessitam ser aplicáveis a equipamentos portáteis de medição do Grupo I. 7. entretanto. quando ensaiada conforme método de ensaio descrito em 26. titânio e zircônio.1 Exemplar para uso exclusivo . pela incapacidade de armazenar uma carga perigosa. sob condições normais de utilização. titânio e zircônio. com EPL Ma ou Mb. magnésio. titânio e zircônio.2.5 % no total de magnésio. pela medição da capacitância.3 Evitando a formação de carga eletrostática em equipamentos para Grupo III Equipamentos de materiais plásticos devem ser projetados de forma que. inspeção e outros motivos operacionais somente podem ser executados em material não-metálico quando o tipo de rosca for compatível com o material não-metálico do invólucro. 8.1 Grupo I Materiais utilizados na construção de invólucros de equipamentos elétricos para o Grupo I. os quais são cobertos por material condutivo. em massa.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 7. 8 8. transporte e utilização. tais como sensores de medição ou componentes similares tornam descargas propagantes por atrito de ocorrência improvável.13.14. titânio e zircônio. 26 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .5 Furos roscados Furos roscados para dispositivos de fixação de tampas destinadas a serem abertas em serviço para ajustes.4. não devem conter. uma tensão de ruptura d 4 kV (medida através da espessura do material de isolamento. mais que a) b) 15 % no total de alumínio.2 Grupo II Materiais utilizados na construção de invólucros de equipamentos elétricos para o Grupo II para os níveis de proteção do equipamento identificados não devem conter.© ABNT 2008 . 2. com uma classe de tolerância de 6g/6H de acordo com as ABNT NBR ISO 965-1 e ABNT NBR ISO 965-3. 9.1. para evitar uma ignição devido a impacto ou fricção. Quando 10 % no total dos limites de alumínio. para EPL Dc sem requisitos. titânio e zircônio forem excedidos para equipamentos de EPL Ga.PETROLEO BRASILEIRO . tampas de ventiladores e telas de ventilação.Todos os direitos reservados 27 Impresso por: PETROBRAS . ISO 4027. ISO 4762 ou ISO 7380. que devem estar de acordo com os requisitos de EPL Db. inspeção e outros motivos operacionais.5 % de magnésio e titânio.5 % no total de magnésio e titânio. no caso de conjunto de parafusos com cabeça sextavada. Exemplar para uso exclusivo . se o material do dispositivo de fixação for compatível com o material do invólucro. ISO 4026. tampas de ventiladores e telas de ventilação. magnésio.000. e as condições específicas de utilização devem estar totalmente especificadas para os dispositivos de fixação e indicar que os dispositivos de fixação somente devem ser substituídos por outros idênticos.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 x x para EPL Gb 7. mais que: x x x para EPL Da 7. de acordo com a alínea e) de 29. para EPL Gc sem requisitos. e as condições específicas de utilização devem conter informações suficientes para capacitar o usuário a determinar a adequabilidade do equipamento para a aplicação particular. em massa. ISO 4017. exceto para ventiladores.167/0036-31 9 9. de acordo com a ABNT NBR ISO 262. o equipamento deve ser marcado com um “X”. para EPL Db 7. ISO 4028 ou ISO 4029. outros tipos de cabeças de parafusos ou porcas são permitidos se o equipamento for marcado “X” de acordo com o item e) de 29. somente podem ser executados no material quando o tipo de rosca for compatível com o material do invólucro.5 % no total de magnésio e titânio. que devem estar de acordo com os requisitos de EPL Gb. este deve estar de acordo com o seguinte: a rosca deve ser uma rosca métrica com passo grosseiro.3 Grupo III Materiais utilizados na construção de invólucros de equipamentos elétricos para o Grupo III para os níveis de proteção do equipamento identificados não devem conter. por exemplo.© ABNT 2008 . © IEC 2007 .1 Dispositivos de fixação Generalidades Partes necessárias para atingir a um tipo de proteção específico ou que sejam utilizadas para evitar o acesso a partes energizadas não isoladas devem ser capazes de serem soltas ou removidas apenas com o auxílio de uma ferramenta. e.2.33. a cabeça do parafuso ou porca deve estar de acordo com as ISO 4014. 8. ISO 4032. 8.2 Dispositivos de fixação especiais Quando qualquer uma das normas para um tipo de proteção específico requerer um dispositivo de fixação especial. exceto para ventiladores. Parafusos de fixação para invólucros de materiais contendo metais leves podem ser fabricados em metal leve ou materiais não metálicos.2 Furos roscados Furos roscados para dispositivos de fixação de tampas destinadas a serem abertas em serviço para ajustes. NOTA Para equipamentos elétricos do Grupo I. e também a) b) o furo sob a cabeça do dispositivo de fixação associado deve permitir uma folga não maior do que a classe de tolerância média de H13. devem ser protegidas. h.1 Acoplamento roscado Furos para dispositivos de fixação especiais. conforme especificado em 9.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 os furos nos equipamentos elétricos devem estar de acordo com os requisitos de 9. c Exemplar para uso exclusivo .Todos os direitos reservados h .2 Tolerâncias e folgas A rosca fêmea deve possuir uma classe de tolerância de 6H de acordo com as ABNT NBR ISO 965-1 e ABNT NBR ISO 965-3.3.3. ou o furo sob a cabeça (ou porca) de um dispositivo de fixação associado de fuso reduzido deve ser roscado para permitir que a fixação seja retida.167/0036-31 Tolerância de ajuste de rosca 6g/6H de acordo com a ABNT NBR ISO 965-3 Legenda h t ao maior diâmetro da rosca do dispositivo de fixação c d da folga máxima permitida pela tolerância de ajuste H13 da ISO 286-2 Figura 1 — Tolerâncias e folgas para dispositivos de fixação roscados 28 Impresso por: PETROBRAS h © IEC 2007 . devem ser roscados em uma distância para aceitar um acoplamento da rosca. 9. de acordo com a ISO 286-2 (ver Figura 1 e ISO 273).33.2.3. pela utilização de cobertura de proteção ou por furos rebaixados.000. 9.PETROLEO BRASILEIRO . pelo menos igual ao maior diâmetro da rosca do dispositivo de fixação (ver Figuras 1 e 2). por exemplo. As dimensões do furo roscado devem ser tais que a superfície circunvizinha em contato com a cabeça de tal dispositivo de fixação seja pelo menos igual àquela do dispositivo de fixação sem um fuso reduzido em um furo com folga (ver Figura 2).3 Furos para dispositivos de fixação especiais 9.© ABNT 2008 . as cabeças de dispositivos de fixação especiais sujeitos a danos mecânicos sob serviço normal. que possam invalidar o tipo de proteção. 11 Buchas Buchas utilizadas como meios de conexão e que possam estar sujeitas ao torque durante a conexão ou desconexão devem ser montadas de forma que todas as partes permaneçam seguras contra torção. alicates ou uma ferramenta similar. dentro da faixa nominal do equipamento elétrico. têm uma estabilidade térmica adequada para as temperaturas máximas e mínimas para as quais estarão sujeitos.PETROLEO BRASILEIRO .167/0036-31 Em caso de conjunto de parafusos com cabeça sextavada. de acordo com as ABNT NBR ISO 965-1 e ABNT NBR ISO 965-3. dos quais depende o tipo de proteção.3 Conjunto de parafusos com cabeça sextavada Exemplar para uso exclusivo .3. os materiais utilizados para a selagem. para as condições de operação destinadas. o parafuso deve possuir um encaixe com tolerância de 6h. NOTA A intenção é que o intertravamento seja projetado de tal forma que este não possa ser facilmente desativado por ferramentas comuns. roscado por todo o seu comprimento com o tamanho da rosca utilizado Figura 2 — Superfície de contato sob a cabeça de um dispositivo de fixação com fuso reduzido 9.© ABNT 2008 . de acordo com a Seção 24. tais como uma chave de fenda.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 X h Legenda h X X furo com folga padrão adequada para o tipo de rosca t ao maior diâmetro da rosca do dispositivo de fixação dimensão do contato de um dispositivo de fixação com fuso reduzido t que a dimensão do contato de uma cabeça padrão de um dispositivo de fixação padrão (sem fuso reduzido). este deve ser construído de modo que sua efetividade não possa ser facilmente desativada.000. 10 Dispositivos de intertravamento Onde um dispositivo de intertravamento for utilizado para manter um tipo de proteção específico. devem certificar que.33.6. O ensaio de torque correspondente é especificado em 26. e não deve sobressair do furo roscado após o aperto. © IEC 2007 . 12 Materiais utilizados para selagem Os documentos.Todos os direitos reservados 29 Impresso por: PETROBRAS . 167/0036-31 13. medidas apropriadas devem ser acordadas entre o usuário e o fabricante (ver 6. NOTA Se a selagem tiver que suportar condições de serviço adversas. uma botoeira do tipo “t”. as únicas partes que devem ser ensaiadas ou avaliadas são aquelas partes que não tiverem sido ensaiadas e/ou avaliadas como um componente separado (por exemplo. um componente de chaveamento ou termostato tipo “d”. um indicador tipo “i”). amperímetro.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 A estabilidade térmica deve ser considerada adequada se os valores-limites para a temperatura de operação contínua (COT) do material estiverem abaixo ou iguais à mais baixa temperatura de serviço.Todos os direitos reservados . 13 Componentes Ex 13. um terminal. um componente de chaveamento ou termostato tipo “m”.1 Generalidades Componentes Ex devem estar de acordo com os requisitos apresentados no Anexo B. ou componentes ou montagens de componentes para utilização com equipamentos que estejam de acordo com os requisitos de um ou mais tipos de proteção indicados na Seção 1. um sensor tipo “i”). uma fonte de alimentação tipo “i”).PETROLEO BRASILEIRO . uma chave-limite ou luz indicadora. 13.2 Compartimento de terminais Compartimentos de terminais e suas aberturas de acesso devem ser dimensionados de forma que os condutores possam ser prontamente conectados. um terminal de aterramento tipo “e”. aquecedor ou indicador tipo “e”. 13. 30 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .2 Montagem Componentes Ex podem ser montados: a) completamente no interior do invólucro do equipamento (por exemplo. ou completamente no exterior do invólucro do equipamento (por exemplo. ou parcialmente dentro e parcialmente fora do invólucro do equipamento (por exemplo. Exemplos de componentes Ex incluem: a) b) um invólucro vazio. a interface entre o componente Ex e o invólucro deve ser ensaiada ou avaliada quanto à sua conformidade com o tipo de proteção aplicável e os ensaios de invólucro conforme especificado em 26. distância de escoamento e isolação do componente para as partes condutoras circunvizinhas). e pelo menos 20 K acima da temperatura máxima de serviço.33.1). uma botoeira do tipo “d”.© ABNT 2008 .4 Montagem externa Onde o componente Ex é montado externamente ao invólucro ou parcialmente dentro e parcialmente fora do invólucro.1 Generalidades Equipamentos elétricos destinados à conexão com circuitos externos devem incluir dispositivos de conexão. 14. um amperímetro tipo “e”.000.3 Montagem interna Onde o componente Ex é montado completamente dentro do invólucro. b) c) Exemplar para uso exclusivo . com exceção dos equipamentos elétricos que são fabricados com um cabo permanentemente conectado a eles. 14 Dispositivos de conexão e compartimentos de terminais 14. ensaio ou avaliação da temperatura de superfície.4. O dispositivo de conexão externa adicional deve estar eletricamente em contato com o dispositivo de conexão requerido em 15. eletroduto metálico ou cabo armado. interno ou externo. NOTA A expressão “eletricamente em contato” não necessariamente envolve a utilização de um condutor.3 Seção do condutor de conexão Dispositivos de conexão para aterramento de proteção devem permitir a conexão efetiva de no mínimo um condutor com uma área de seção transversal apresentada na Tabela 9. NOTA Equipamentos com isolamento duplo. 15. ou instalados somente com sistemas de fiação que não necessitem de uma conexão de aterramento externa. exceto para equipamentos que sejam projetados para serem: a) b) Exemplar para uso exclusivo . se existirem. 15. ou para os quais um aterramento suplementar não seja necessário. © IEC 2007 . em alguns tipos de equipamentos elétricos que possuam isolamento duplo ou reforçado. mesmo que não apresentem riscos de choques elétricos.2 Equipamentos que não requerem aterramento Quando não existir requisito para aterramento ou ligação eqüipotencial. podem necessitar de aterramento ou ligação eqüipotencial para reduzir o risco de ignição.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 14. 15. para aterramento ou ligação eqüipotencial não necessita ser fornecido.1. por exemplo.3 Tipo de proteção Compartimentos de terminais devem estar de acordo com um dos tipos de proteção específicos indicados na Seção 1. O fabricante deve fornecer detalhes sobre qualquer aterramento ou ligação eqüipotencial requerida para a instalação sob as condições a) ou b) acima.Todos os direitos reservados 31 Impresso por: PETROBRAS .000.4 Distâncias de isolamento e de escoamento Compartimentos de terminais devem ser projetados de modo que.© ABNT 2008 .PETROLEO BRASILEIRO .2 Externo Um dispositivo de conexão externo adicional para um condutor de ligação eqüipotencial deve ser fornecido para equipamentos elétricos com um invólucro metálico. após a conexão adequada dos condutores. por exemplo. nas instruções fornecidas de acordo com a Seção 30.1. 14. um dispositivo de conexão.1.1 Interno Um dispositivo de conexão para a conexão de um condutor de aterramento deve ser fornecido dentro do equipamento elétrico e adjacente aos outros dispositivos de conexão. as distâncias de isolamento e de escoamento estejam de acordo com os requisitos.1.167/0036-31 movimentados quando energizados e sejam alimentados por um cabo incorporando um aterramento ou condutor de ligação eqüipotencial.33. do tipo específico da proteção em questão.1 Equipamentos que requerem aterramento 15. 15 Dispositivos de conexão para aterramento ou condutores de eqüipotencialização 15. ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Tabela 9 — Área de seção transversal mínima dos condutores de proteção Área de seção transversal dos condutores de fase, S mm2 S d 16 16 < S d 35 S > 35 Área de seção transversal mínima dos condutores de proteção correspondentes, Sp mm2 S 16 0,5 S Dispositivos de conexão para ligação eqüipotencial do lado externo do equipamento elétrico devem possibilitar a conexão efetiva de um condutor com uma área de seção transversal de pelo menos 4 mm2. 15.4 Proteção contra corrosão Os dispositivos de conexão devem ser efetivamente protegidos contra a corrosão. Precauções especiais devem ser levadas em consideração se uma das partes em contato consistir em um material contendo metais leves, por exemplo, pela utilização de uma parte intermediária fabricada em aço, quando fizer uma conexão com um material contendo metais leves. 15.5 Rigidez mecânica das conexões elétricas Os dispositivos de conexão devem ser projetados de forma que os condutores elétricos não possam ser facilmente soltos ou torcidos. A pressão de contato nas conexões elétricas deve ser mantida e não deve ser afetada por mudanças dimensionais dos materiais de isolamento em serviço, devido a fatores como temperatura ou umidade. Para invólucros com paredes não metálicas, fornecidos com uma placa interna de continuidade de aterramento, o ensaio de 26.12 deve ser aplicado. NOTA Recomenda-se que o material e as dimensões da placa de continuidade de aterramento sejam adequados para a corrente de falta presumida. Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 16 Entradas nos invólucros 16.1 Generalidades As entradas nos equipamentos devem ser por um furo liso ou roscado localizado x x na parede do invólucro, ou em uma placa de adaptação projetada para ser montada dentro ou sobre as paredes do invólucro. NOTA Informações adicionais sobre a instalação de eletrodutos ou acessórios associados para furos lisos ou roscados podem ser encontradas na ABNT NBR IEC 60079-14. 16.2 Identificação das entradas O fabricante deve especificar, nos documentos submetidos de acordo com a Seção 24, as entradas, suas posições no equipamento e o número máximo permitido. Os tipos de rosca (por exemplo, métrica ou NPT) das entradas roscadas devem estar identificados no equipamento ou constar nas instruções de instalação (ver Seção 30). NOTA 1 proteção. Não é necessário que as entradas individuais sejam identificadas, a menos que requerido pelo tipo específico de NOTA 2 Quando uma grande variedade de possíveis localizações é prevista, a área para as entradas, o tamanho das entradas e o espaçamento entre as entradas são normalmente fornecidos. 32 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR IEC 60079-0:2008 16.3 Prensa-cabos Prensa-cabos, quando instalados de acordo com as instruções requeridas na Seção 30, não devem invalidar as características específicas do tipo de proteção do equipamento elétrico no qual os prensa-cabos são montados. Isto se aplica à faixa completa de dimensões do cabo especificado pelo fabricante do prensa-cabo como sendo adequado para a utilização com aqueles prensa-cabos. Os prensa-cabos podem formar uma parte integrante do equipamento, isto é, um elemento maior, ou formar uma parte inseparável do invólucro do equipamento. Em tais casos, os prensa-cabos devem ser ensaiados com o equipamento. NOTA Prensa-cabos que são separados, mas instalados com o equipamento, são usualmente ensaiados separadamente do equipamento, mas podem ser ensaiados junto com o equipamento, se o fabricante do equipamento assim o requerer. Prensa-cabos integrais ou separados devem atender aos requisitos aplicáveis do Anexo A. 16.4 Bujões de fechamento Bujões de fechamento destinados a fechar aberturas não utilizadas nas paredes dos invólucros dos equipamentos elétricos devem satisfazer os requisitos do tipo específico de proteção relacionado. O bujão de fechamento deve ser removível somente com o auxílio de uma ferramenta. 16.5 Temperatura no ponto de derivação de condutores e ponto de entrada Quando a temperatura sob condições nominais for maior que 70 ºC no ponto de entrada ou 80 ºC no ponto de derivação dos condutores, informações devem ser marcadas sobre o exterior do equipamento para fornecer orientações ao usuário sobre a seleção adequada dos cabos e prensa-cabos ou condutores no eletroduto. NOTA Em casos onde a informação para a seleção adequada de cabos, prensa-cabos e condutores em eletrodutos for extensa, a marcação necessita somente apresentar uma referência para informações detalhadas nas instruções do equipamento. 16.6 Cargas eletrostáticas de capas de cabos Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 Para as finalidades desta Norma, as capas dos cabos utilizados para a conexão de circuitos externos não são consideradas invólucros não-metálicos ou partes de invólucros, conforme descrito na Seção 7, e não necessitam ser avaliadas de acordo com aqueles requisitos. NOTA O risco eletrostático de cabos é abordado pela ABNT NBR IEC 60079-14. © IEC 2007 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 33 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR IEC 60079-0:2008 1 2 IEC 1970/07 Figura 3a — Prensa-cabos Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 Figura 3b — Entrada por eletroduto Legenda 1 2 ponto de entrada (onde a selagem ocorre, se requerida) ponto de derivação Figura 3 — Ilustração de pontos de entrada e pontos de derivação 17 Requisitos suplementares para máquinas elétricas girantes 17.1 Ventiladores e tampas de ventiladores Ventiladores de resfriamento externos acionados pelo eixo de máquinas elétricas girantes devem ser protegidos por uma tampa que não é considerada parte do invólucro do equipamento elétrico. Tais ventiladores e tampas devem atender aos requisitos de 17.2 a 17.5. 17.2 Aberturas de ventilação para ventiladores externos O grau de proteção IP das aberturas de ventilação para ventiladores externos de máquinas elétricas girantes deve ser no mínimo: IP20 no lado da entrada do ar, IP10 no lado de saída do ar, 34 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados a tela de ventilação e seus dispositivos de fixação devem ser no mínimo um centésimo do diâmetro máximo do ventilador.000. O conjunto de manobra deve ser projetado para que a posição dos contatos do seccionador seja visível. deve ser evitada a penetração de corpos estranhos em queda através das aberturas de ventilação.4. simetricamente posicionadas com relação à linha de centro do eixo. 17. medida de acordo com 26.2 Seccionadores Onde o conjunto de manobra incluir um seccionador. devem estar de acordo com a Seção 8. ventiladores externos. o fabricante deve especificar a área da seção transversal e construção dos condutores de ligação eqüipotencial. exceto aquelas distâncias que não necessitam exceder 5 mm e podem ser reduzidas para 1 mm.4. fabricados com materiais contendo metais leves.4. particularmente durante a partida dos motores.4. tampas de ventiladores e as telas de ventilação devem ter uma resistência de superfície que não exceda 109 :.Todos os direitos reservados 35 Impresso por: PETROBRAS .© ABNT 2008 .6 Condutores de ligação eqüipotencial NOTA Campos magnéticos de fuga podem levar a significantes correntes fluindo no invólucro de máquinas elétricas girantes de grande porte.4 Distâncias para o sistema de ventilação Levando em consideração as tolerâncias de projeto. onde as partes opostas são fabricadas de forma a possuir concentricidade dimensional controlada e estabilidade dimensional. A estabilidade térmica de materiais não-metálicos deve ser considerada adequada se o índice de temperatura (TI) especificado pelo fabricante do material não-metálico exceder a temperatura máxima para a qual o material estiver sujeito em serviço (dentro do nominal) por pelo menos 20 K.5 Materiais para ventiladores externos e tampas de ventiladores Exceto para ventiladores destinados a máquinas elétricas girantes do Grupo II e possuindo uma velocidade periférica abaixo de 50 m/s. © IEC 2007 .1 Dielétrico inflamável Conjuntos de manobra não devem ter contatos imersos em dielétricos inflamáveis. o grau de proteção IP10 é adequado somente quando as aberturas são projetadas ou posicionadas de modo que corpos estranhos com dimensões acima de 12.3 Construção e montagem de sistemas de ventilação Ventiladores. seja por queda vertical ou por vibração. as distâncias em operação normal entre o ventilador externo e a sua tampa.5 mm não possam estar em contato com as partes em movimento da máquina. Para as máquinas elétricas girantes verticais.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 de acordo com a IEC 60034-5.33.13. 17.2 e critérios de aceitação apresentados em 26. É particularmente importante evitar o centelhamento proveniente de interrupções intermitentes destas correntes. tampas de ventiladores e telas para ventilação devem ser construídos para atenderem aos requisitos do ensaio de resistência ao impacto de 26. Dependendo do projeto e valores nominais da máquina. Ventiladores externos.167/0036-31 17. Exemplar para uso exclusivo . ou sua posição de abertura seja confiavelmente indicada (ver ABNT NBR IEC 60947-1). As ligações eqüipotenciais devem ser instaladas de acordo com os requisitos de 6. 18. este deve desconectar todos os pólos. os quais devem ser instalados através de juntas do invólucro. 17. 18 Requisitos suplementares para conjuntos de manobra 18. tampas de ventiladores e telas de ventilação de máquinas elétricas girantes. Para máquinas elétricas girantes do Grupo I.PETROLEO BRASILEIRO . Em nenhum caso a distância deve ser menor que 1 mm. 4 Portas e tampas Portas e tampas que dão acesso ao interior de invólucros contendo circuitos operados remotamente com contatos que possam abrir ou fechar por meios não manuais (tais como elétrico.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Qualquer intertravamento entre o seccionador e a tampa ou porta do conjunto de manobra deve permitir que esta tampa ou porta seja aberta somente quando a separação dos contatos do seccionador for efetiva. a menos que este tenha sido operado para desconectar circuitos internos desprotegidos. Meios devem ser aplicados de forma a permitir que relés de proteção contra curto-circuito e falta à terra. de acordo com a ABNT NBR IEC 60529. 19 Requisitos suplementares para fusíveis Invólucros contendo fusíveis devem ser intertravados de modo que a inserção ou remoção de elementos substituíveis possa ser realizada somente com o circuito de alimentação desligado e de modo que os fusíveis não possam ser energizados até que o invólucro seja corretamente fechado. aquelas partes energizadas devem ser protegidas por 1) 2) Exemplar para uso exclusivo . eletromagnético.000. sejam bloqueados.© ABNT 2008 . ou ser identificadas com a marcação de abertura de invólucro da alínea d) de 29. magnético. como a seguir: distâncias de isolação e escoamento entre fases (pólos) e para a terra de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-7. mecânico. acústico ou térmico) devem a) b) ser intertravadas com um seccionador que evite o acesso ao interior.Todos os direitos reservados . Se o conjunto de manobra possuir um dispositivo de rearme local que seja acessível pelo lado de fora do invólucro. 20 Requisitos suplementares para plugues. e marcação no invólucro interno suplementar conforme requerido no item h) de 29.2 para tomadas também são aplicados a conectores. de forma a minimizar o risco de explosão. ou o equipamento deve ser identificado com a marcação de abertura do invólucro conforme requerido na alínea d) de 29.11.167/0036-31 um dos tipos apropriados de proteção indicados na Seção 1. ser marcado em local próximo ao atuador do seccionador. tomadas e conectores Os requisitos de 20.1 e 20. hidráulico. 36 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . 18. eletro-óptico. sua tampa de acesso deve possuir um dispositivo especial. ou proteção. Seccionadores que não são projetados para serem operados sob carga intencional devem ser elétrica ou mecanicamente intertravados com um dispositivo adequado de interrupção sob carga. e um invólucro interno suplementar que contenha as partes energizadas e forneça um grau de proteção de pelo menos lP20. No caso de a) acima. pneumático.11 18. de acordo com 9. se utilizados. o mecanismo de operação de seccionadores deve ser capaz de ser travado com cadeado na posição aberta.3 Grupo I – Meios para travamento Para conjuntos de manobra para o Grupo I. com a marcação de operação sob carga apresentada em c) de 29.11.2.33.PETROLEO BRASILEIRO .11. quando for requerido que algumas partes internas permaneçam energizadas após a operação do seccionador. ou somente para equipamentos do Grupo II. 1. ou ser mantidos acoplados por meio de fechos rápidos especiais de acordo com 9. porque eles estão conectados a uma bateria de acumuladores.© ABNT 2008 . não é necessário para plugues e tomadas de EPL Db ou EPL Dc atender aos requisitos desta subseção se todas as seguintes condições forem atendidas: a parte que permanece energizada for a tomada. Dependendo do tamanho das aberturas em um protetor. ensaios a) e c) da Tabela 12. para permitir que o arco seja extinto antes da separação.1 Intertravamento Plugues e tomadas devem a) ser intertravados mecânica ou eletricamente.2 Atmosferas explosivas de poeiras Quando a corrente nominal de um único pino não excede 10 A e a tensão nominal entre dois pinos quaisquer não excede nem 254 Vca ou 60 Vcc. de acordo com a IEC 60079-31 durante o período de extinção do arco.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 20. ou de outra forma projetados. 21 Requisitos suplementares para luminárias 21. os ensaios de acordo com 26.2 Plugues energizados Plugues e componentes que permanecem energizados quando não estão acoplados com a tomada não são permitidos.11. 20. de modo que o fluxo de corrente nominal cesse. Tabela 12. e os contatos não possam ser energizados quando o plugue e tomada estiverem separados.1.4.33. de modo que não possam ser separados quando os contatos estiverem energizados.1 Atmosferas explosivas de gás Quando a corrente nominal de um único pino não exceder 10 A e a tensão nominal entre dois pinos quaisquer não exceder nem 254 Vca ou 60 Vcc.167/0036-31 20.Todos os direitos reservados 37 Impresso por: PETROBRAS .1 Generalidades A fonte de luz das luminárias deve estar protegida por uma tampa transmissora de luz que possa ser fornecida com um protetor adicional. ensaios a).000. o plugue e a tomada interromperem a corrente nominal com uma abertura retardada. existir um tempo de atraso para a separação do plugue e tomada.2. 20. o plugue e a tomada permanecerem à prova de explosão. devem ser aplicados como segue: x x Aberturas do protetor maiores que 2 500 mm2. b) e d) da Tabela 12. de forma que nenhum arco ocorra na separação. Aberturas do protetor entre 625 mm2 e 2 500 mm2. durante o período de extinção do arco. não é necessário para plugues e tomadas de EPL Gb atender aos requisitos desta subseção se todas as seguintes condições forem atendidas: a parte que permanece energizada for a tomada. e o equipamento marcado com a marcação de separação conforme requerido na alínea e) de 29.2.PETROLEO BRASILEIRO .11. b) Quando eles não puderem ser desenergizados antes da separação. o plugue e a tomada estiverem de acordo com o tipo de proteção “t”. Exemplar para uso exclusivo . © IEC 2007 . os contatos que permanecem energizados após a separação forem protegidos por um dos tipos específicos de proteção indicados na Seção 1. a marcação deve apresentar a advertência de separação requerida na alínea f) de 29. de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-1. ou b) identificadas com a marcação da abertura como requerido na alínea d) de 29.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 x x Aberturas do protetor menores que 625 mm2.3 Tampas para luminárias de EPL Gc ou EPL Dc Tampas que fornecem acesso ao porta-lâmpada e a outras partes internas das luminárias devem ser a) intertravadas com um dispositivo que desconecte automaticamente todos os pólos do porta-lâmpada tão logo comece o procedimento de abertura da tampa.2 Tampas para luminárias de EPL Gb ou EPL Db Tampas que forneçam acesso ao porta-lâmpada e a outras partes internas das luminárias devem ser a) b) intertravadas com um dispositivo que desconecte automaticamente todos os pólos do porta-lâmpada tão logo comece o procedimento de abertura da tampa. ensaios a) e c) da Tabela 12. de forma a minimizar o risco da explosão. como requerido na alínea h) de 29. onde se pretenda que algumas partes. aquelas partes energizadas devem ser protegidas 1) por um dos tipos de proteção apropriados apresentados na Seção 1. ou 2) por meio das proteções apresentadas abaixo: o dispositivo de desconexão deve ser de tal forma montado que não possa ser operado manualmente para energizar inadvertidamente partes desprotegidas.33. A montagem das luminárias não deve depender de apenas um parafuso. ou identificadas com a marcação da abertura como requerido na alínea d) de 29.© ABNT 2008 .PETROLEO BRASILEIRO . de acordo com os requisitos de IEC 606641 com categoria II de sobretensão e grau 3 de poluição. e distâncias do escoamento e de isolação entre fases (pólos) e a terra. com exceção do porta-lâmpada. permaneçam energizadas após a operação do dispositivo de desconexão. Um único olhal pode ser utilizado somente se este for uma parte integrante da luminária. No caso de a) acima.11.11. e um invólucro suplementar interno. de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-7.000. de forma a minimizar o risco de explosão. por exemplo. que pode ser o refletor da fonte de luz. de acordo com IEC 60662) podem ser utilizadas. e um invólucro suplementar interno. que contenha as partes energizadas e forneça um grau de proteção de pelo menos IP20. as lâmpadas de sódio de baixa pressão de acordo com IEC 60192) não são permitidas.11. com exceção do porta-lâmpada. e marcação no invólucro suplementar interno. o olhal deve ser travado por meios que impeçam o seu afrouxamento quando girados. que contenha as partes energizadas e forneça um grau de proteção pelo menos IP20.Todos os direitos reservados . se roscado. permaneçam energizadas após a operação do dispositivo de desconexão. sendo fundido ou soldado ao invólucro ou. de acordo com a ABNT NBR IEC 60529. onde é pretendido que algumas partes. aquelas partes energizadas devem ser protegidas distâncias do escoamento e isolação entre fases (pólos) e a terra. Sem protetor.11. 21. No caso de a) acima. As lâmpadas de sódio de alta pressão (por exemplo.4 Lâmpadas especiais As lâmpadas que contêm sódio metálico livre (por exemplo. de acordo com a ABNT NBR IEC 60529. Exemplar para uso exclusivo . 38 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . ensaios a) e b) da Tabela 12.167/0036-31 21. que pode ser o refletor da fonte de luz. e marcação no invólucro suplementar interno como requerido na alínea h) de 29. 21. 22.12 são aplicáveis para todos os acumuladores e baterias incorporados ao equipamento para áreas classificadas.2. Onde a fonte de luz e a fonte de alimentação estão montadas em invólucros separados.© ABNT 2008 .167/0036-31 © IEC 2007 .000.3 Tipos de acumuladores Somente os tipos de acumuladores relacionados em Normas IEC para acumuladores com características conhecidas devem ser utilizados.3. o prensa-cabo e o cabo conectado devem ser ensaiados de acordo com A.1 Capacetes com luminárias para o Grupo I NOTA Os requisitos para capacetes com luminárias para utilização em minas suscetíveis à presença do gás metano (grisu) estão contidos na IEC 62013-1. O ensaio deve ser realizado utilizando o cabo que ia ser utilizado para conectar ambas as partes.1 ou A. como apropriado.3.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 22 Requisitos suplementares para capacetes com luminária e lanternas de mão 22.PETROLEO BRASILEIRO .2 Baterias As baterias incorporadas no equipamento para áreas classificadas devem ser formadas somente por acumuladores conectados em série. 23.1 Generalidades Os requisitos de 23. com exceção de um cabo elétrico. 23. as dimensões e outras informaçoes relevantes sobre o cabo a ser utilizado devem estar especificadas na documentação do fabricante. As Tabelas 10 e 11 relacionam acumuladores para os quais normas adequadas existam ou estão para serem produzidas. que não são mecanicamente conectados. 23 Equipamentos incorporando acumuladores e baterias 23.2 Capacetes com luminárias e lanternas de mão para o Grupo II e Grupo III O vazamento do eletrólito deve ser evitado em todas as posições do equipamento.2 a 23. Exemplar para uso exclusivo .33.Todos os direitos reservados 39 Impresso por: PETROBRAS . O tipo. 4 1.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Tabela 10 — Acumuladores primários Tipo IEC 60086-1 A B C E F G L P S T a Eletrodo positivo Eletrólito Eletrodo negativo Zinco Zinco Lítio Lítio Lítio Lítio Lítio Zinco Zinco Zinco Zinco Lítio Zinco Tensão nominal V Máxima tensão de circuito aberto V 1.2 1.5 1.0 Aguardando dados Dióxido de manganês Oxigênio Monofluoreto de carbono Dióxido de manganês Cloreto de tionila (SOCI2) Dissulfeto ferroso (Fe S2) Óxido de cobre II (CuO) Dióxido de manganês Oxigênio Óxido de prata (Ag2O) Óxido de prata (AgO. cloreto de zinco Cloreto de amônio.3) 1.4 3 3 3.0 Aguardando dados a NOTA a Acumuladores de dióxido de manganês/zinco são relacionados na IEC 60086-1.55 1.5 1. cloreto de zinco Eletrólito orgânico Eletrólito orgânico Inorgânico não aquoso Eletrólito orgânico Eletrólito orgânico Hidróxido de metal alcalino Hidróxido de metal alcalino Hidróxido de metal alcalino Hidróxido de metal alcalino Sal orgânico não aquoso Hidróxido de metal alcalino 1.000.9 1. Tabela 11 — Acumuladores secundários Tipos padrão IEC relevantes Tipo K IEC 61056-1 IEC 60095-1 Tipo K IEC 61951-1 IEC 60623 IEC 60622 IEC 61150 a Tensão nominal Tipo Eletrólito V Chumbo-ácido (ÚMIDO) Chumbo-ácido (SECO) Ácido sulfúrico (SG 1. mas não classificados por um tipo de letra.7 3.3 1. Exemplar para uso exclusivo .35 Níquel-cádmio Hidróxido de potássio (SG 1.3) Sal orgânico não aquoso Hidróxido de potássio Aguardando dados Aguardando dados 1.55 3.7 3.5 1.67 2.25) 2.55 3.55 Níquel-ferro a Hidróxido de potássio (SG 1.68 1.87 3.73 1.2 1.© ABNT 2008 . Ag2O) Dióxido de enxofre Mercúrio Cloreto de amônio.5 1.Todos os direitos reservados .5 Lítio Níquel metal híbrido IEC 61436 a Somente pode ser utilizado se existir um acumulador padrão IEC.6 1.PETROLEO BRASILEIRO .33.63 1.2 2.6 Aguardando dados 1.83 2.167/0036-31 Somente pode ser utilizado se existir um acumulador padrão IEC.2 Máxima tensão de circuito aberto V 2.65 1. 40 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . © ABNT 2008 . a correta posição de montagem do equipamento deve estar indicada na parte externa do invólucro do equipamento.12. © IEC 2007 . 23. 23. o nome e número de série do fabricante. ou o sistema eletroquímico. 23. os parâmetros aplicáveis para permitir a correta substituição devem ser marcados de forma legível e durável ou dentro do invólucro.5 Valores nominais de baterias Todas as baterias devem ser montadas e operadas para estarem dentro dos limites permissíveis definidos pelo fabricante do acumulador ou da bateria. ou conectados ao equipamento e devem estar de acordo com os requisitos do tipo de proteção aplicável quando desconectado do equipamento.167/0036-31 Posição de montagem Onde uma bateria é montada dentro do equipamento e a posição de montagem da bateria for importante para a operação segura.12. ou conectados ao equipamento e devem empregar meios de desconexão que estejam de acordo com os requisitos da Seção 20. a tensão nominal e a capacidade nominal. 23. 23. Conjuntos de bateria substituíveis devem ser: x x x localizados completamente dentro do invólucro de equipamento. de acordo com 30.8 Vazamentos Todos os acumuladores devem ser construídos ou montados de forma a evitar o vazamento do eletrólito.2.11 Substituição de acumuladores ou baterias Onde for necessário que o usuário substitua os acumuladores ou baterias contidas dentro de um invólucro.9 Conexões Somente o método recomendado pelo fabricante para fazer conexões elétricas a uma bateria deve ser utilizado. como detalhado em 29.Todos os direitos reservados 41 Impresso por: PETROBRAS .ABNT NBR IEC 60079-0:2008 23. e devem ser construídos pelo mesmo fabricante.6 Intercambiabilidade As baterias primárias e secundárias não devem ser utilizadas dentro do mesmo invólucro do equipamento se elas forem facilmente trocadas. como detalhado em 29.33. Onde outra fonte da tensão exista no interior do equipamento que contém baterias primárias e exista uma possibilidade de interconexão. o conjunto da bateria deve ser marcado de forma legível e durável na parte externa do bloco da bateria.10 Exemplar para uso exclusivo .12 Bloco de bateria substituível Onde se pretende que o usuário substitua o conjunto da bateria.7 Carga de baterias primárias As baterias primárias não devem ser recarregadas. 23. que possa afetar adversamente o tipo de proteção ou os componentes dos quais dependa a segurança. projeto do acumulador e capacidade nominal.PETROLEO BRASILEIRO .000.4 Acumuladores em uma bateria Todos os acumuladores em uma bateria devem ser do mesmo sistema eletroquímico. NOTA A correta posição de montagem da bateria é frequentemente importante para evitar o vazamento do eletrólito. 23. precauções devem ser levadas em consideração para evitar que uma corrente de carga circule através delas. Isto é. 23. ou nas instruções do fabricante. se aplicável (ver 26.4. 26 Ensaios de tipo 26. ensaio de queda.167/0036-31 26.1 Seqüência dos ensaios 26. 26.3). No entanto.PETROLEO BRASILEIRO .4. é considerada como não possuindo nenhum efeito prejudicial significativo e não necessita ser levada em consideração para a verificação da conformidade do equipamento com os requisitos do equipamento das partes relevantes da IEC 60079. mas se a sua pureza estiver abaixo 95 %.4.33. Exemplar para uso exclusivo . Um registro deve ser feito de todos os ensaios realizados e das justificativas para aqueles omitidos. NOTA A pureza de gases e vapores comercialmente disponíveis está em geral satisfatória para estes ensaios. Os efeitos de variações normais na temperatura do laboratório e de pressão atmosférica e os efeitos de variações na umidade da mistura explosiva de ensaio são aceitáveis porque são considerados como tendo efeito insignificante. 25 Conformidade do protótipo ou amostra com documentos O protótipo ou amostra do equipamento elétrico submetido às verificações e ensaios de tipo deve estar de acordo com os documentos do fabricante referidos na Seção 24. NOTA Devido aos fatores de segurança incorporados nos tipos de proteção.4.© ABNT 2008 .2 Configuração do ensaio Cada ensaio deve ser realizado na configuração considerada do equipamento elétrico como sendo a mais desfavorável. Não é necessário repetir os ensaios que já tiverem sido executados em um componente Ex.2).000.3 Ensaios em misturas explosivas de ensaio As normas da série IEC 60079 declaram se tais ensaios são exigidos e especifica as misturas explosivas de ensaio a serem utilizadas. certos ensaios julgados desnecessários podem ser omitidos do programa de ensaios. regularmente calibrados.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 24 Documentação O fabricante deve preparar documentos que forneçam uma completa e correta especificação dos aspectos de segurança de explosão do equipamento elétrico. a incerteza de medição inerente em instrumentos de medição de boa qualidade. partes metálicas de invólucros e partes de vidro de invólucros devem ser executados na seguinte ordem: ensaios para resistência ao impacto (ver 26.1.4 Ensaios dos invólucros 26.1 Generalidade O protótipo ou amostra deve ser ensaiado de acordo com os requisitos para ensaios de tipo desta Norma e das normas específicas para os tipos de proteção relacionados. partes metálicas do invólucro e partes de vidro do invólucro Ensaios para invólucros metálicos. recomenda-se que eles não sejam utilizados. 26.Todos os direitos reservados .1 Invólucros metálicos. 42 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . somente duas amostras podem ser utilizadas.8). se aplicável (ver 26.4.9).2).1.2).4.4. depois aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26. 26.5).7. depois a resistência térmica ao frio (ver 26.4.4. se aplicável (ver 26. Duas amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência aos líquidos hidráulicos para aplicação em mineração (ver 26. específicos aos tipos de proteção relacionados. e finalmente aos ensaios específicos para os tipos de proteção relacionaodos. ao ensaio de grau de proteção (IP).2. e finalmente aos ensaios específicos para os tipos de proteção relacionados.2) e ao ensaio de queda. depois ao ensaio de queda.9). se aplicável (ver 26.4.8). As outras duas amostras também devem ser submetidas a ensaios para resistência ao impacto (ver 26. quaisquer outros ensaios específicos ao tipo de proteção relacionado.2).4.2 são aplicados. se aplicável (ver 26.4.5).2). NOTA Em conseqüência do ensaio de resistência térmica para qualquer seqüência de ensaios acima.3). com os ensaios sendo conduzidos na 'temperatura superior de ensaio' (ver 26.000. Duas amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência aos óleos e graxas (ver 26.4. os requisitos de 26.7.2).2). se aplicável (ver 26. depois ao ensaio de queda. e depois submetidas aos ensaios apropriados. depois a resistência térmica ao frio (ver 26. Tal condensação necessita ser retirada antes do ensaio de grau de proteção (IP). Todas as quatro amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência térmica ao calor (ver 26.4. depois ao ensaio de queda. depois ao ensaio de queda. quaisquer outros ensaios requeridos por esta Norma. mas com os ensaios sendo conduzidos na ‘temperatura inferior de ensaio' (ver 26.7.4. depois aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26.2).4.2 Invólucros de materiais não-metálicos ou partes não-metálicas de invólucros Ensaios para invólucros não-metálicos ou partes não-metálicas de invólucros devem ser realizados na seguinte ordem.3).3).5).PETROLEO BRASILEIRO .1. 26.3).ABNT NBR IEC 60079-0:2008 ensaios para graus de proteção (IP) (ver 26.1.Todos os direitos reservados 43 Impresso por: PETROBRAS . Ambas as amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26. NOTA Onde o grau de proteção IP é fornecido pela selagem de materiais não-metálicos. Depois.4. se aplicável (ver 26. ambas as amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência térmica de aquecimento (ver 26.4.2).5). mas com os ensaios agora sendo conduzidos na 'temperatura inferior de ensaio' (ver 26. © IEC 2007 .33. Qualquer junta destinada para ser aberta durante instalação ou em operação normal deve ser aberta e posteriormente fechada de acordo com as instruções do fabricante.4. todas as quatro amostras devem ser submetidas aos ensaios para grau de proteção de invólucros (ver 26. Qualquer junta destinada para ser aberta durante instalação ou em operação normal deve ser aberta e posteriormente fechada de acordo com as instruções do fabricante.5) e depois submetidas aos ensaios apropriados. todas as quatro amostras devem ser submetidas aos ensaios para grau de proteção de invólucros (ver 26.2). Neste caso.4.167/0036-31 Alternativamente.3). pode ocorrer condensação dentro do invólucro. Exemplar para uso exclusivo .11). Duas amostras então devem ser submetidas aos ensaios para resistência ao impacto (ver 26.3). específicos ao tipo de proteção relacionados.1 Equipamentos elétricos para o Grupo I Os ensaios devem ser realizados em amostras como segue: Quatro amostras devem ser utilizadas. para assegurar a validade dos resultados.© ABNT 2008 . depois ao ensaio de queda. com os ensaios sendo conduzidos na 'temperatura superior de ensaio' (ver 26. se aplicável (ver 26.7.4. se aplicável (ver 26.4.11).4. Subseqüentemente. Subseqüentemente. depois aos ensaios de graus de proteção (IP). e depois. ambas as amostras devem também ser submetidas aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26.4. Os ensaios devem ser realizados no número de amostras especificado por cada método de ensaio. 8) e depois a resistência térmica ao frio (ver 26. (ver 26. As duas amostras devem depois ser submetidas aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26.5). com os ensaios sendo realizados na 'temperatura superior de ensaio. específicos aos tipos de proteção relacionados.7.5) e depois submetidas aos ensaios apropriados. Em todos os outros casos. para assegurar a validade dos resultados. se aplicável (ver 26. Subseqüentemente. As outras duas amostras devem também ser submetidas aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26. Posteriormente. se aplicável (ver 26. mas fixadas em sua montagem ou uma estrutura de fixação equivalente. Subseqüentemente. no entanto. para partes transmissoras de luz). Ensaios em um invólucro vazio são permitidos com a devida justificação na documentação (ver Seção 24).4.3).1. Todas as quatro amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência térmica ao calor (ver 26. 26.2). o ensaio deve ser realizado em pelo menos duas amostras. O ensaio de resistência ao impacto deve ser realizado em equipamento elétrico que esteja completamente montado e pronto para utilização. mas somente uma vez em cada amostra.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Nos processos e seqüências de ensaio acima descritas.4.4. e depois submetidas aos ensaios apropriados. o ensaio deve ser realizado com as partes aplicáveis removidas. depois ao ensaio de queda. as duas amostras devem também ser submetidas aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26. Tal condensação necessita ser retirada antes do ensaio de grau de proteção (IP). todas as quatro amostras devem ser submetidas aos ensaios para grau de proteção de invólucros (ver 26.9). se isso não for possível (por exemplo.7.9). Neste caso.4. 44 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . Duas amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26.4.1. Alternativamente.2).167/0036-31 NOTA Em conseqüência do ensaio de resistência térmica para qualquer seqüência de ensaios acima. o número de amostras pode ser reduzido se for possível que os ensaios de exposição e de comprovação de proteção sejam realizados em paralelo com as mesmas duas amostras. Do mesmo modo. com os ensaios sendo realizados na 'temperatura superior de ensaio' (ver 26. somente duas amostras podem ser utilizadas.2) e ao ensaio de queda. se for evidente que a amostra não foi danificada. ver 26. A massa deve possuir uma cabeça de impacto feita de aço endurecido na forma de um hemisfério de 25 mm de diâmetro. 26. se aplicável (ver 26.2 Equipamentos elétricos dos Grupos II e III Quatro amostras devem ser utilizadas. Se o invólucro for protegido por outro invólucro. em dois locais distintos em cada amostra. o ensaio deve ser realizado em três amostras.8) e depois a resistência térmica ao frio (ver 26. somente a parte externa da montagem deve ser submetida aos ensaios de resistência ao impacto.2. depois ao ensaio de queda.Todos os direitos reservados . Qualquer junta que for destinada para ser aberta durante instalação ou em operação normal deve ser aberta e posteriormente fechada de acordo com as instruções do fabricante. mas com os ensaios agora sendo realizados na ‘temperatura inferior de ensaio' (ver 26.4. o objetivo é demonstrar a capacidade do material nãometálico em manter o tipo específico de proteção relacionado na Seção 1 após exposição a extremos de temperatura e substâncias prejudiciais que possam ser normalmente encontrados em utilização. todas as quatro amostras devem ser submetidas aos ensaios para grau de proteção de invólucros (ver 26. de tal forma que prejudique o tipo de proteção oferecido. mas com os ensaios sendo realizados na 'temperatura inferior de ensaio' (ver 26. Para partes transmissoras de luz fabricadas com vidro.000.4. Qualquer junta destinada para ser aberta durante instalação ou em operação normal deve ser aberta e posteriormente fechada de acordo com as instruções do fabricante. pode ocorrer condensação dentro do invólucro. Os pontos de impacto devem ser os locais considerados os mais fracos e devem estar nas partes externas. que possam ser expostas ao impacto.2).PETROLEO BRASILEIRO .4.2).4. A altura h é especificada na Tabela 12.3).33. Exemplar para uso exclusivo .2) e depois ao ensaio de queda.4. Antes de cada ensaio é necessário verificar que a superfície de impacto da cabeça esteja em boas condições. de acordo com a aplicação do equipamento elétrico. não é necessária a realização de todos os ensaios específicos para cada tipo de proteção em cada amostra.4.4.3). as duas amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência térmica ao calor (ver 26. específicos aos tipos de proteção relacionados.7.3).2 Resistência ao impacto O equipamento elétrico deve ser submetido ao efeito de um ensaio de massa de 1 kg caindo verticalmente de uma altura h. Numa tentativa de manter o número de ensaios em um mínimo.© ABNT 2008 . se aplicável (ver 26.2).2).4.7. devem ser jogados quatro vezes de uma altura de pelo menos 1 m em uma superfície horizontal de concreto. mas não evita o impacto. Tabela 12 — Ensaios para resistência ao impacto Altura da queda h com massa de 1 kg m Grupo do equipamento Risco de perigo mecânico a) Invólucros e partes externas acessíveis dos invólucros (outras partes transmissoras de luz) b) Proteções. o ensaio deve ser realizado na temperatura mais baixa de ensaio.4 0. A posição da amostra para o ensaio de queda deve ser aquela que for considerada a mais desfavorável. ou normal à tangente à superfície no ponto de impacto se esta não for plana. prontos para utilização. fixada em concreto. de acordo com 26. fabricados de materiais não-metálicos. em conformidade com a alínea e) de 29.2. o ensaio deve ser realizado nas temperaturas superiores e inferiores.2.7.© ABNT 2008 .7 0.33. Para equipamento elétrico com invólucros ou partes de invólucros.7 0.2.2.7. O ensaio de queda deve ser realizado com qualquer conjunto de bateria removível conectada ao equipamento. O Anexo C apresenta um exemplo de um aparelho de ensaio adequado. exceto nos casos em que os dados do material mostrem haver uma redução na resistência ao impacto a temperaturas mais baixas dentro da faixa especificada para o ambiente.1 (ensaiada sem proteção) Alto Grupo I Baixo Grupo II ou III Alto Baixo 2 2 0. 26.2.4.7 0.4 0.PETROLEO BRASILEIRO . o ensaio deve ser realizado na menor temperatura.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 O equipamento elétrico deve ser montado em uma base de aço. ou uma parte de um invólucro. exceto nos casos em que os dados do material indiquem haver uma redução na resistência ao impacto em temperaturas mais baixas dentro da faixa especificada para o ambiente. o equipamento elétrico for submetido a ensaios correspondendo ao baixo risco de danos mecânicos. os ensaios devem ser realizados na menor temperatura de ensaio.2 0. fabricado de material nãometálico.000.2 0.167/0036-31 O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente de (20 ± 5) ºC. de acordo com 26. Neste caso. prensa-cabos c) Partes transmissoras de luz sem proteção d) Partes transmissoras de luz com proteção com aberturas individuais de 625 mm² até 2 500 mm². por exemplo. incluindo tampas não-metálicas de ventiladores e telas de proteção de ventilação em máquinas elétricas girantes.1 NOTA Uma proteção para as partes transmissoras de luz com aberturas individuais de 625 mm² até 2 500 mm² reduz o risco de impacto. de modo a que a direção do impacto seja normal à superfície a ser ensaiada se esta for plana. A base deve possuir uma massa de pelo menos 20 kg ou ser rigidamente fixada ou inserida no piso.2 0.7.7 0.7 0. coberturas de ventiladores.Todos os direitos reservados 45 Impresso por: PETROBRAS . coberturas protetoras. equipamentos elétricos de mão ou equipamentos elétricos carregados junto ao corpo.7.4. o ensaio deve ser realizado a uma temperatura de (20 ± 5) °C. Neste caso.4 0. de acordo com 26.4 0. de acordo com 26. ver 21.2. este deve ser marcado com o símbolo "X" para indicar essa condição específica de utilização. de acordo com 26.4 0. Para equipamento elétrico com um invólucro de material metálico. Exemplar para uso exclusivo . © IEC 2007 . Quando. a pedido do fabricante.3 Ensaio de queda Adicionalmente a serem submetidos ao ensaio de resistência ao impacto. Quando o equipamento elétrico possuir um invólucro. aqueles aplicáveis a um produto padrão.4. Exemplar para uso exclusivo . NOTA A "categoria 1 de invólucro" é definida na ABNT NBR IEC 60529 e não tem qualquer relação com a "categoria 1" definida na diretiva européia 94/9/CE (ATEX).167/0036-31 26.© ABNT 2008 .4 Critérios de aceitação Os ensaios de resistência ao impacto não devem produzir danos que invalidem o tipo de proteção do equipamento elétrico.5. o equipamento não deve estar energizado.5 Ensaios térmicos 26. 26. com exceção de máquinas elétricas girantes. quando aplicável. os critérios de aceitação devem estar em conformidade com a ABNT NBR IEC 60529.2.4.1 Medição de temperatura 26. por exemplo. Tampas externas de ventiladores e telas de ventilação devem resistir aos ensaios sem deslocamento ou deformação que venha a causar contato com as partes móveis. Os critérios de aceitação na IEC 60034-5 devem ser aplicados às máquinas elétricas girantes em conformidade com a IEC do tipo de proteção aplicável. além das condições especificadas na IEC 60034-5. conforme especificado na ABNT NBR IEC 60529. os procedimentos de ensaio devem estar de acordo com a ABNT NBR IEC 60529. a temperatura em cada posição deve ser considerada.1. Onde uma norma para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas especifica critérios para aceitação para IPXX.4. Quando a temperatura é determinada apenas para determinadas posições. onde Un é a tensão nominal máxima ou tensão interna do equipamento. exceto onde o fabricante especificar critérios de aceitação mais rigorosos do que as descritas na ABNT NBR IEC 60529.4. os critérios de aceitação da norma aplicável do produto devem ser aplicados. o equipamento elétrico deve ser marcado com o símbolo "X" para indicar essa condição específica de utilização. que devem estar de acordo com a IEC 60034-5.5. de acordo com a alínea e) de 29. riscos na pintura. Neste caso. 46 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . estas devem ser aplicadas ao invés daquelas referidas nas ABNT NBR IEC 60529 e IEC 60034-5.1 Generalidades Para equipamento elétrico que normalmente possa ser utilizado em posições diferentes.Todos os direitos reservados .5.5. Danos superficiais.1 Procedimento de ensaio Quando um grau de proteção for exigido por esta Norma ou por outras partes desta série de um tipo específico de proteção.2 Critérios de aceitação Para equipamentos elétricos ensaiados de acordo com a ABNT NBR IEC 60529.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 26. invólucros devem ser considerados pertencentes à "Categoria 1 de invólucro".000. Quando ensaiados de acordo com a ABNT NBR IEC 60529. o ensaio dielétrico especificado na ABNT NBR IEC 60529 deve ser realizado a [(2 Un + 1 000) ± 10 %] V eficaz aplicada entre 10 s e 12 s.33. a menos que afetem adversamente os tipos de proteção. quebra de aletas de resfriamento ou de outras partes similars do equipamento elétrico e pequenas morsas devem ser ignorados.PETROLEO BRASILEIRO .5 Grau de proteção (IP) provido por invólucros 26. 26. em todas as condições nominais.1. ser realizada no pior caso de tensão do ensaio dentro da "Zona A". 90-264 V).167/0036-31 A temperatura máxima de superfície medida não deve exceder: para equipamento do Grupo I. e a condição específica de utilização deve incluir a informação de que a determinação da temperatura de superfície foi baseada na operação dentro da “Zona A” (IEC 60034-1).1. o ensaio de corrente pode necessitar ser elevado para 110 % da corrente nominal para simular a elevação em corrente que poderia ocorrer com uma elevação da tensão de entrada durante a aplicação final do equipamento. A temperatura final deve ser considerada como tendo sido atingida quando a taxa de elevação da temperatura não ultrapassar 2 K/h. recomenda-se que o ensaio seja realizado na condição nominal mais provável como sendo a mais rigorosa ou. termopares etc.PETROLEO BRASILEIRO . para limitar a temperatura de superfície.33. o equipamento deve ser marcado com o símbolo "X". Para equipamento elétrico do Grupo III avaliados com uma camada fina de poeira. ou parte do invólucro.) e os cabos de conexão devem ser selecionados e montados de forma que não afetem significativamente o comportamento térmico do equipamento elétrico. Neste caso. NOTA Alguns equipamentos podem requerer a instalação de dispositivos sensores integrais de temperatura.10 W/(m. conforme IEC 60034-1. 26.3. na faixa. a temperatura ou classe de temperatura marcada no equipamento elétrico. Quando da determinação da temperatura de serviço. recomenda-se que o ensaio seja realizado a 90 % da tensão mais baixa na faixa e a 110 % da tensão mais elevada na faixa. NOTA 2 Onde a tensão nominal do equipamento estiver em uma faixa (por exemplo. de acordo com 5. 26.3. Exemplar para uso exclusivo .2.3 Temperatura máxima de superfície O ensaio para determinar a temperatura máxima de superfície deve ser realizado sob as mais adversas capacidades com uma tensão de entrada entre 90 % e 110 % da tensão nominal do equipamento elétrico que forneça a temperatura máxima da superfície. recomenda-se que o ensaio seja realizado em ambas as tensões mais elevada e mais baixa. aqueles valores apresentados em 5.K). NOTA 1 Onde a tensão de entrada não afete diretamente a elevação de temperatura do equipamento ou componente Ex.4) deve ser determinada.3.1. A medição de temperatura máxima da superfície deve ser determinada utilizando um ensaio de poeira que possua uma condutividade térmica de não mais de 0. pelo menos igual à espessura de camada L. conforme a alínea e) de 29. NOTA 3 A menos que o fabricante tenha especificado uma faixa de freqüências de alimentação.2 Temperatura de serviço O ensaio para determinar a temperatura de serviço deve ser realizado na capacidade nominal do equipamento elétrico. a determinação da temperatura máxima da superfície pode.Todos os direitos reservados 47 Impresso por: PETROBRAS . quando da determinação da temperatura de superfície.1. © IEC 2007 .© ABNT 2008 . com exceção do ensaio para determinar a temperatura máxima de superfície. de materiais não-metálicos (ver 7. medida a (100 ± 5) ºC. tal como um terminal ou uma chave.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Os dipositivos de medição (termômetros. Por exemplo. alternativamente.5. para equipamentos do Grupo II submetidos a ensaios de rotina para temperatura máxima de superfície.2. se a condição mais rigorosa não puder ser determinada. tipicamente r 5 % da tensão nominal. A temperatura do ponto mais quente de qualquer invólucro. pode ser assumido que as tolerâncias normais tanto para a alimentação em utilização e da alimentação para a finalidade de ensaio sejam suficientemente pequenas que possam ser ignoradas. Para máquinas elétricas.2. o equipamento a ser ensaiado deve ser montado de acordo com as instruções e circundado em toda a sua superfície disponível por uma espessura de poeira.5.2.000. T4 e T3 (ou temperaturas marcadas 200 °C).3. Para o Grupo I. T5. conforme a alínea a) de 5. aqueles valores especificados. tal simulação deve levar em conta o efeito de outras partes do equipamento ao redor do componente ensaiado.5.5.3 Ensaio de ignição de pequenos componentes (Grupo I e Grupo II) 26. para equipamentos do Grupo III.PETROLEO BRASILEIRO . e menos 10 K para as classes de temperatura T2 e T1 (ou temperaturas marcadas > 200 ºC). ou uma mistura de éter dietílico e ar obtida pela permissão da evaporação de uma pequena quantidade do éter dietílico dentro da câmara de ensaio enquanto o ensaio de ignição está sendo realizado.5. a temperatura de mais de um componente exceder a classe de temperatura do equipamento. o ensaio deve ser repetido cinco vezes. utilizando cinco amostras adicionais do componente. sem quebrar.3.1 Generalidades Um pequeno componente. em operação normal ou sob condições de falha especificadas na norma para o tipo de proteção. borrifado nestas quando a uma temperatura não inferior à máxima temperatura de operação.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 para equipamentos do Grupo II submetidos a ensaios de tipo para temperatura máxima de superfície. Neste caso. Onde a falha do componente cause a queda da temperatura. 26.5.000.5 % a 23. um choque térmico causado por um jato d’água de cerca de 1 mm de diâmetro a uma temperatura de (10 ± 5) °C. como descrito em 26. O resultado deve ser corrigido para a temperatura máxima ambiente especificada na faixa. ou sob condições de falha especificadas na norma do tipo de proteção na qual produz o valor de temperatura superficial mais elevado. 26.© ABNT 2008 .3 deve ser obtido aumentando a temperatura ambiente na qual o ensaio é realizado ou.2 Ensaio de choque térmico As partes de vidro das luminárias e janelas de inspeção de equipamentos elétricos devem suportar.Todos os direitos reservados . ensaiado para demonstrar que não deve causar uma temperatura de ignição da mistura inflamável. com o equipamento elétrico montado em sua posição normal de serviço. O componente deve ser ensaiado sob condição normal de operação.33. O fator de segurança requerido por 5.2. As medições das temperaturas estão indicadas nesta Norma e nas normas específicas para os tipos de proteção relacionados e devem ser realizadas em ambiente com ar parado.8 %.167/0036-31 montado em um modelo que garanta resultados representativos. Para classificação de temperatura T4. onde isto for possível. menos 5 K para as classes de temperatura T6.3.3.2 Procedimento O ensaio deve ser realizado com o componente montado no equipamento como previsto. aumentando a temperatura do componente sob ensaio e outras superfícies próximas significantes até o fator requerido. Deve-se continuar o ensaio até obter o equilíbrio térmico do componente e das partes que o cercam ou até a queda da temperatura do componente. a mistura de ensaio deve ser homogênea em proporção volumétrica (v/v) de metano e ar entre 6.3.3.5 %.3.3.2 % e 6. deve ser ensaiado na presença de uma mistura específica de gás/ar. a temperatura marcada ou classe de temperatura. 48 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .5. 26. ou Exemplar para uso exclusivo .2. a mistura deve ser a) b) uma mistura homogênea em proporção volumétrica (v/v) de éter dietílico e ar entre 22. ver 5. e precauções devem ser adotadas para assegurar que a mistura de ensaio está em contato com o componente. Onde. o ensaio deve ser realizado com todos aqueles componentes na máxima temperatura. que afete a temperatura da mistura e o fluxo da mistura ao redor do componente como um resultado da ventilação e efeitos térmicos. ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Para outras classificações de temperatura. Tabela 13 — Torque a ser aplicado aos pinos das buchas utilizadas para conexão Diâmetro do pino da bucha M4 M5 M6 M8 Exemplar para uso exclusivo . © IEC 2007 . a escolha da mistura de ensaio adequada deve ser determinada pelo laboratório de ensaio. a presença da mistura inflamável deve ser verificada através da ignição da mistura por algum outro método. A detecção da ignição deve ser visual ou pela medição da temperatura. o gráfico pode ser extrapolado para permitir que valores de torque sejam determinados para os pinos das buchas maiores do que aquelas especificadas.0 3. Adicionalmente.33.15.2 5 10 16 25 50 85 130 NOTA Valores de torque para outros tamanhos não especificados acima podem ser determinados graficamente usando estes valores.7. 26.000. ou a bucha quando montada. nem o pino da bucha nem a própria bucha devem girar quando o pino é submetido a torque.5.167/0036-31 M 10 M 12 M 16 M 20 M 24 Torque Nm 2. invólucros não-metálicos devem também satisfazer os requisitos de 26.2 Critérios de aceitação Quando montado. como apropriado. 26.1 Procedimento de ensaio Buchas utilizadas para conexão e que estejam sujeitas a torque durante a conexão ou desconexão dos condutores devem ser ensaiadas quanto à resistência ao torque.1 Generalidades Em adição aos ensaios relevantes especificados em 26. deve ser submetido ao valor de torque especificado na Tabela 13.3 Critérios de aceitação A aparência de uma chama fria deve ser considerada como uma ignição.7 Invólucros não metálicos ou partes não-metálicas dos invólucros 26.3. por um termopar. Se não ocorrer ignição durante o ensaio.6.© ABNT 2008 .Todos os direitos reservados 49 Impresso por: PETROBRAS .1 a 26. O pino da bucha.6 Ensaio de torque para buchas 26.6.6.8 a 26. 26. 26. por exemplo.PETROLEO BRASILEIRO . O ensaio deve ser realizado de acordo com a ISO 4892-2. em um painel preto de temperatura de (65 ± 3) °C. e o ensaio pode ser desnecessário. essas condições devem constar no relatório de ensaio do equipamento elétrico. dos quais o tipo de proteção depende. um ensaio alternativo deve ser permitido com a justificativa declarada no relatório de ensaio do equipamento elétrico. e o ensaio pode ser desnecessário.10. 26. O tempo de exposição deve ser de pelo menos 1 000 h.8 Resistência térmica ao calor A resistência térmica ao calor deve ser determinada submetendo-se o invólucro ou partes de invólucros de materiais não-metálicos. não mais do que três barras de ensaio devem quebrar após o ensaio de exposição.000. de acordo com esta Norma ou com a norma específica listada na Seção 1. a mínima temperatura de operação (ver 5. 26. os ensaios devem ser realizados como uma função da máxima e mínima temperaturas de operação admissível. de acordo com a ISO 179.10 Resistência à luz 26. com um mínimo de 80 ºC. Para materiais cuja resistência ao impacto por dobramento não pôde ser determinada anteriormente à exposição por não ter havido ruptura.10.9 Resistência térmica ao frio A resistência térmica ao frio deve ser determinada submetendo-se o invólucro e partes de invólucros de materiais não-metálicos.2.1 Procedimento de ensaio O ensaio deve ser feito em seis barras de ensaio de tamanho padronizado de (80 r 2) mm u (10 r 0. As barras de ensaio devem ser feitas sob as mesmas condições daquelas utilizadas para fabricação do invólucro correspondente. seguido por um período de duas semanas em uma estufa a ar a uma temperatura de (20 ± 2) K acima da máxima temperatura de operação. 26.7. No caso da máxima temperatura de operação ser maior do que 75 ºC.2) mm.2) acrescida de no mínimo 10 K.PETROLEO BRASILEIRO .167/0036-31 NOTA Geralmente sabe-se que vidro e materiais cerâmicos não são adversamente afetados pelo ensaio de resistência térmica ao frio. mas não mais do que 15 K. ao acondicionamento por 24 h em uma temperatura ambiente correspondente à mínima temperatura de operação reduzida.33. para a menor temperatura. de acordo com 26.2) reduzida de no mínimo 5 K. NOTA Geralmente sabe-se que vidro e materiais cerâmicos não são adversamente afetados pelo ensaio de resistência térmica ao calor. 26. o período de quatro semanas especificado anteriormente deve ser substituído por um período de duas semanas a (95 ± 2) ºC e (90 ± 5) % de umidade relativa. 50 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . Exemplar para uso exclusivo .2 Temperaturas de ensaio Quando. deve ser de no mínimo 50 % do valor correspondente.2) mm u (4 r 0. em uma câmara de exposição utilizando uma lâmpada de xenônio e um sistema de simulação de filtro de luz solar. A resistência ao impacto por dobramento. medido no ensaio das peças não expostas.7.© ABNT 2008 .Todos os direitos reservados . Onde as preparações das amostras do ensaio conforme ISO 179 não são praticáveis devido à natureza do material não-metálico. dos quais o tipo de proteção depende.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 26. a um acondicionamento contínuo por quatro semanas em um ambiente de (90 ± 5) % de umidade relativa e a uma temperatura de (20 ± 2) K acima da máxima temperatura de operação. mas não mais do que 10 K.2 Critérios de aceitação O critério de avaliação é a resistência ao impacto por dobramento de acordo com a ISO 179. após a exposição no caso de um impacto no lado exposto. essas temperaturas de ensaio devem ser para a maior temperatura. a máxima temperatura de operação (ver 5. 12 Continuidade de aterramento O material do qual o invólucro é fabricado pode ser ensaiado como um invólucro completo. Se uma ou mais amostras do invólucro não suportar esses ensaios de invólucros. Ao final do ensaio. devem ser utilizadas para o propósito deste ensaio.8. de acordo com o Anexo Reference liquids da ISO 1817. 26.5 mm de passo de acordo com a IEC 60423. que são projetadas para serem utilizadas com o invólucro.5 mm de passo. desde que as dimensões críticas relevantes da amostra sejam as mesmas que as do invólucro. as amostras do invólucro em questão devem ser removidas do banho líquido. a uma temperatura de (50 ± 2) ºC.© ABNT 2008 . Placas de aterramento completas. cada uma das amostras do invólucro deve passar pelos ensaios de invólucros conforme 26.11 Resistência a agentes químicos para equipamentos elétricos do Grupo I Os invólucros não-metálicos e partes não-metálicas de invólucros devem ser submetidos aos ensaios de resistência aos seguintes agentes químicos: óleos e graxas.167/0036-31 © IEC 2007 . Os ensaios relevantes devem ser realizados em quatro amostras de invólucro seladas contra penetração dos líquidos de ensaio no interior do invólucro: duas amostras devem permanecer por (24 ± 2) h em óleo nº 2. ela deve ser submetida às condições do ensaio de resistência térmica ao calor. de acordo com a IEC 60423. as outras duas amostras devem permanecer por (24 ± 2) h em um fluido hidráulico resistente ao fogo destinado para operação a temperaturas entre – 20 ºC e + 60 ºC. após a exposição a um ou mais dos agentes químicos. deve ser 10 Nm (± 10 %). líquidos hidráulicos para aplicação em mineração. 1. 1. excluindo da exposição do agente químico específico durante a utilização. o invólucro deve ser marcado com um “X” para indicar esta condição especial de uso de acordo com a alínea e) de 29. A espessura da porca deve ser de 3 mm (nominal). Após a amostra de ensaio ter sido montada. como parte de um invólucro ou como uma amostra do material do qual o invólucro é feito. O furo de escoamento. conforme mostrado no diagrama.000. cuidadosamente enxugadas e depois condicionadas por (24 ± 2) h no ambiente do laboratório. O comprimento da barra de ensaio deve garantir que pelo menos um fio de rosca permaneça exposto em cada extremidade quando montado.33. deve ter entre 22 mm e 23 mm de diâmetro e o método de montagem deve assegurar que a rosca do parafuso da barra de ensaio não faça contato diretamente com o interior do furo de escoamento. em voltas.4.PETROLEO BRASILEIRO . As porcas de travamento devem ser fabricadas em latão (CuZn39Pb3 ou CuZn38Pb4) e devem ser com rosca métrica ISO com uma classe de tolerância 6H. ou parte delas. isto é. contendo uma solução aquosa de polímero em 35 % de água a uma temperatura de (50 ± 2) ºC.Todos os direitos reservados 51 Impresso por: PETROBRAS . O furo na parede (ou parte da parede ou na amostra de ensaio) pode ser um furo plano passante ou furo tamponado com uma rosca de forma compatível com a barra de ensaio. conforme descrito em 26. Os componentes são montados como mostrado na Figura 4. fabricada de latão (CuZn39Pb3 ou CuZn38Pb4) com rosca métrica ISO com uma classe de tolerância 6g. O prensa-cabo deve ser representado por uma barra de ensaio com diâmetro de 20 mm (nominal).ABNT NBR IEC 60079-0:2008 26. O torque aplicado para cada par de porcas.2. Exemplar para uso exclusivo . Este deve ser seguido de um período adicional de 14 dias em uma estufa a ar à temperatura de 80 ºC. Subseqüentemente. desde que nas amostras utilizadas para o ensaio. a tensão deve ser suficientemente estável. O ensaio deve ser realizado sob as mesmas condições ambiente. a resistência entre as placas de aterramento ou partes das placas de aterramento deve ser calculada pela passagem de uma corrente direta de 10 A a 20 A entre as placas de aterramento e a queda de tensão medida entre elas.000.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 No final do acondicionamento. utilizando uma tinta condutiva com um solvente que não tenha efeito significante na resistência de superfície. A peça de ensaio deve ter uma superfície intacta limpa. Durante o ensaio. A resistência de superfície é o quociente entre a tensão direta aplicada nos eletrodos e a corrente total fluindo entre ele.Todos os direitos reservados . ou em uma peça de ensaio compreendendo uma placa retangular com as dimensões de acordo com a Figura 5. de maneira que a corrente de carga devido a flutuações de tensão sejam desprezíveis. Sem tocar com as mãos desprotegidas. a peça deve então ser acondicionada por 24 h a (23 ± 2) ºC e (50 ± 5) % de umidade relativa. 1 2 3 1 4 5 Componentes 1 porca 2 placa de aterramento 3 parede do invólucro (não-metálico) 4 placa de aterramento ou parte da placa de aterramento 5 barra de ensaio Figura 4 — Montagem da amostra de ensaio para o ensaio de continuidade a terra Exemplar para uso exclusivo . 52 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .33.13 Ensaio de resistência de superfície de partes de invólucros de materiais não-metálicos A resistência de superfície deve ser ensaiada nas partes dos invólucros se o tamanho permitir. depois com álcool isopropílico (ou qualquer outro solvente que possa ser misturado com água e que não afete o material da peça de ensaio ou os eletrodos) e depois uma vez mais com água destilada antes de ser seca. se comparada com a corrente fluindo através da peça de ensaio.167/0036-31 26.© ABNT 2008 . O material não-metálico que foi ensaiado desta maneira é considerado satisfatório se a resistência entre as placas de aterramento ou partes das placas de aterramento não exceder 5 x 10-3 :. A tensão direta aplicada por (65 ± 5) s entre os eletrodos deve ser (500 ± 10) V.PETROLEO BRASILEIRO . A peça de ensaio deve ser limpa com água destilada. Dois eletrodos paralelos são pintados na superfície. o tamanho do eletrodo de descarga de centelha para produzir uma única centelha é importante. um eletrodo esférico com diâmetro de (15 ± 1) mm é utilizado para produzir descarga de centelha em um único ponto. O primeiro método implica friccionar a superfície com um material de poliamida (por exemplo. Sua superfície é então eletricamente carregada. Se os eletrodos forem muito pequenos. Onde há uma tendência geral de decréscimo de cargas armazenadas durante estes ensaios.7. uma amostra em forma de placa de 150 mm x 150 mm x 6 mm do material deve ser condicionada por 24 h a (23 ± 2) ºC e uma umidade relativa não maior do que 30 %.14 Ensaios de carregamento 26. Após a conclusão de cada um dos métodos de carregamento. Esse procedimento é utilizado para encontrar o método que produz a carga medida mais alta para estimativa da capacidade de incendiar da descarga de acordo com 26. se isto não for possível por causa de seu tamanho ou forma. eles podem ser levados a multiplicar descarga de centelha e/ou descarga corona de baixa energia. NOTA O tamanho da amostra plana é importante.© ABNT 2008 .Todos os direitos reservados 53 Impresso por: PETROBRAS . O valor mais alto deve ser utilizado para o procedimento de avaliação de acordo com 26. novas amostras devem ser utilizadas para os ensaios seguintes. Além disso. Portanto. o grau de transpiração da pessoa também influencia. 2 t 25 100 ± 1 t 25 Figura 5 — Peça de ensaio com eletrodos pintados 26. a carga Q de uma superfície de descarga típica é medida.2 Princípios do ensaio A amostra existente ou. 1 ± 0. Recomenda-se que seja mantida em 30 % da UR ou menor a (23 ± 2) ºC para minimizar fuga de carga eletrostática.33. NOTA Em alguns casos as propriedades do material carregado podem ter sido alteradas devido às descargas. Isso é feito pela descarga da amostra por um eletrodo hemisférico (raio de 10 mm a 15 mm) em um capacitor C de valor fixo conhecido e a medição da tensão V através dele.14.1 Introdução Este ensaio é realizado na parte ou em um uma amostra plana com 22 500 mm2 do material não-metálico do qual o equipamento é construído. por três métodos distintos.PETROLEO BRASILEIRO . Também.6).14. A carga Q é dada pela fórmula Q = CV.000. porque evidências experimentais mostram que 22 500 mm2 é um valor ótimo para área de superfície em termos de densidade de distribuição de carga.2 t 25 t 25 © IEC 2007 .5 1 ± 0.14. de maneira que a carga transferida seja reduzida em ensaios subseqüentes. Exemplar para uso exclusivo . O segundo método implica friccionar a mesma superfície com um pano de algodão e o terceiro método implica expor a mesma superfície a um eletrodo de dispersão de altatensão.14.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Dimensões em milímetros 10 ± 0. sob as mesmas condições ambientes mencionadas. onde C é o valor do capacitor fixo em faraday (F) e V é a mais alta tensão. poliamida 6.167/0036-31 26. Outros fatores que influenciam a validade do resultado de ensaio é a umidade do ambiente de ensaio.7. 000.33. cuja transferência é reduzida a pelo menos 60 nC. friccionando-a 10 vezes com o tecido de poliamida. um voltímetro eletrostático (0 V a 10V) com precisão de medição de ± 10 % ou melhor e uma resistência de entrada maior do que 109 :. capaz de mover a amostra de ensaio sem descarregar sua superfície carregada. um tecido de poliamida grande o suficiente para evitar contato entre a amostra de ensaio e o dedo do operador durante o processo de fricção. um tecido de algodão grande o suficiente para evitar contato entre a amostra de ensaio e o dedo do operador durante o processo de fricção.14.01 PF (Figura 7). 26. isto tem de ser demonstrado por uma calibração do experimento com um material de referência de PTFE. 26. um capacitor de 0. A carga de superfície é dada pela fórmula: Q = CV onde V é a tensão no capacitor em t = 0.14. por exemplo.3 Amostras e equipamentos de ensaio A amostra de ensaio deve ser composta da amostra existente ou. com uma área de 22 500 mm2.10 PF para pelo menos 400 V (0.14. até a descarga ocorrer. de uma placa plana de 150 mm x 150 mm x 6 mm de material não-condutivo. O ensaio deve ser repetido 10 vezes. O eletrodo é afastado da peça de ensaio e medida a tensão resultante através do capacitor. Descarregar a amostra. aproximando lentamente o eletrodo esférico no capacitor de 0.. Exemplar para uso exclusivo . Os dispositivos de ensaio devem incluir o seguinte: a) b) c) d) e) f) g) h) uma fonte de alimentação de alta-tensão em c.6 Determinação do método de carregamento mais eficiente 26.01 PF é também adequado se a resistência de entrada do voltímetro for maior do que 1010 :).Todos os direitos reservados . A última fricção deve terminar na extremidade da amostra. em uma estufa de secagem a não mais do que 50 °C. se isto não for praticável por causa de seu tamanho ou forma.14. 26.1 Método A: Fricção com um tecido de poliamida pura (Figura 6) Colocar a amostra sobre uma placa isolada com sua superfície voltada para cima. Carregar a superfície.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Como este tipo de experimento pode ser influenciado. um manipulador de PTFE.© ABNT 2008 . uma placa de aterramento. 26. um disco plano feito de PTFE.6.5 Condicionamento A peça de ensaio deve ser limpa com álcool isopropílico. como uma referência altamente carregável.PETROLEO BRASILEIRO .14. pela transpiração da pessoa. lavada com água destilada e seca. por exemplo. A peça de ensaio deve então ser condicionada na sala de ensaio por 24 h a (23 ± 2) ºC. capaz de fornecer pelo menos 30 kV. ou pinças.c.4 Condições ambientais Todos os ensaios devem ser realizados em uma sala com temperatura de (23 ± 2) ºC e não mais do que 30 % de umidade relativa.167/0036-31 54 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .1 PF ou 0. 1 PF © IEC 2007 .15 mm de raio 5 CM = 0.1 PF 2 cabo PTFE 4 voltímetro Figura 7 — Descarga de um dispositivo com uma prova conectada à terra via um capacitor de 0. 10 .Todos os direitos reservados 55 Impresso por: PETROBRAS .33.© ABNT 2008 .ABNT NBR IEC 60079-0:2008 1 2 3 4 Componentes 1 face A 3 face B 2 cabo do PTFE 4 PTFE Figura 6 — Fricção com tecido de poliamida pura ou algodão 5 1 3 Exemplar para uso exclusivo .167/0036-31 2 4 Componentes 1 dispositivo carregado 3 hemisfério.000.PETROLEO BRASILEIRO . 14.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 26.3 Método C: Carregamento por influência de uma fonte de alimentação de alta tensão c.6.c. 30 nC para equipamentos do Grupo IIB. desde que a carga transferida do material de referência seja claramente acima de 60 nC: x x x x 60 nC para equipamentos do Grupo I ou IIA. 26.33.14.14.7.2 Método B: Fricção com um tecido de algodão (Figura 6) Repetir o procedimento dado no Método A utilizando um tecido de algodão puro no lugar do tecido de poliamida.14.1.000.167/0036-31 2 3 4 Componentes 1 agulha de carga 3 face B 2 face A 4 placa condutora (latão) Figura 8 — Carregamento pela influência de uma fonte de alimentação com tensão c.Todos os direitos reservados 30 mm . (Figura 8) Posicionar o eletrodo pulverizador 30 mm acima do centro da superfície exposta da amostra e carregá-la com uma tensão de pelo menos 30 kV entre o eletrodo negativo e o terra. O valor mais alto deve ser utilizado para o procedimento de avaliação de acordo com 26.© ABNT 2008 .7 26.c. O ensaio deve ser repetido 10 vezes. 1 Exemplar para uso exclusivo .7 Avaliação da descarga A máxima carga transferida Q do invólucro de materiais não-condutivos deve ser menor que o seguinte.6. 10 nC para equipamentos do Grupo IIC. Movimentar a amostra por 1 min para carregar toda a superfície e descarregar a amostra de acordo com 26. O valor mais alto deve ser utilizado para a avaliação de acordo com 26. O ensaio deve ser repetido 10 vezes.6.PETROLEO BRASILEIRO . 200 nC para equipamentos do Grupo III. 56 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .14.14. 28.000. A capacitância entre cada parte metálica exposta no equipamento deve ser medida na faixa de 0 pF a 200 pF.PETROLEO BRASILEIRO . 26.Todos os direitos reservados 57 Impresso por: PETROBRAS .2 Certificado O fabricante deve preparar. com uma precisão de r 5 % de leitura e com os terminais de conexão mais curtos quanto possíveis. de acordo com a Seção 29. mas. em qualquer caso. menor do que 1 m.15. Métodos estatísticos podem ser empregados para verificar a conformidade.1 Procedimento de ensaio O ensaio deve ser realizado em duas amostras completamente montadas do equipamento elétrico. As amostras devem ser condicionadas em uma câmara climática por pelo menos 1 h a uma temperatura de (20 ± 2) °C e umidade relativa de (50 ± 5) %.15. um ponto de ensaio deve ser criado inserindo um parafuso na posição considerada para produzir o resultado mais desfavorável. A(s) posição(ões) do equipamento deve(m) ser aquela(s) considerada(s) a(s) que produze(m) o(s) resultado(s) mais desfavoráveis. um certificado confirmando que o equipamento está em conformidade com os requisitos desta Norma e outras partes aplicáveis e normas adicionais mencionadas na Seção 1.© ABNT 2008 . 27 Ensaios de rotina Exemplar para uso exclusivo .ABNT NBR IEC 60079-0:2008 26. NOTA Não é intenção desta Subseção requerer inspeção em 100 % das partes. um valor-limite inferior de capacitância está sob consideração.2 Critérios de aceitação A capacitância máxima deve ser como segue: x x x x x para equipamentos do Grupo I para equipamentos do Grupo IIA para equipamentos do Grupo IIB para equipamentos do Grupo IIC para equipamentos do Grupo III 50 pF 50 pF 15 pF 5 pF 10 pF NOTA Para equipamentos do Grupo III destinados a utilização em dutos ou tubulações sujeitos a presença de poeiras de movimentação rápida. O certificado pode referir-se a equipamentos Ex ou a um componentes Ex.167/0036-31 O fabricante deve também realizar quaisquer verficações e ensaios de rotina requeridos por qualquer das normas listadas na Seção 1 que foram utilizadas para os ensaios e investigação do equipamento. 28 Responsabilidades do fabricante 28.15 Medição da capacitância 26. A amostra sob ensaio deve ser colocada sobre uma placa de metal aterrada de dimensões aproximadas de 90 mm x 160 mm x 3 mm (mas que pode ser maior se a amostra necessitar disto).1 Conformidade com a documentação O fabricante deve realizar as verificações e os ensaios de rotina necessários para assegurar que o equipamento elétrico produzido está de acordo com a documentação.33. ou ter pronto.3 Responsabilidade pela marcação Para marcação do equipamento elétrico. Se não existem partes metálicas expostas. 28. o fabricante atesta sob sua própria responsbilidade que © IEC 2007 . bujões de fechamento. g) 58 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . NOTA 2 Recomenda-se que o fabricante assegure que os requisitos das condições específicas de utilização são passados para o comprador juntamente com qualquer outras informações aplicáveis. equipamentos elétricos muito pequenos sobre o qual existe um espaço limitado.Todos os direitos reservados . Ver 29. uma marcação duplicada no interior do equipamento pode ser útil durante instalação e manutenção.” pode ser substituído por uma outra designação de separação. o símbolo “X” deve ser colocado após a referência do certificado. adaptadores de rosca e buchas). colaborando para evitar confusão com equipamentos similares. de acordo com a Seção 1.000. (O número do lote pode ser considerado uma alternativa para o número de série. exceto para acessórios de conexão (prensa-cabos.33.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 o equipamento elétrico está sendo construído de acordo com os requisitos aplicáveis da norma relevante no assunto segurança.”. A marcação Ex para atmosferas explosivas de gás e atmosferas explosivas de poeiras deve ser separada e não combinada. 29.4). f) a marcação específica Ex para atmosferas explosivas de gás (ver 29. e) se for necessário indicar condições específicas de utilização.) d) o nome ou a marca do emissor do certificado e referências ao certificado da seguinte forma: os últimos dois dígitos do ano do certificado seguido por um “.3).10 para orientação adicional sobre equipamentos extremamente pequenos e componentes “Ex”. 29 Marcação É essencial que o sistema de marcação indicado abaixo somente seja aplicado em equipamentos elétricos ou componentes “Ex” que estejam de acordo com as normas aplicáveis para os tipos de proteção listados na Seção 1. ou para atmosferas explosivas de poeiras (ver 29. Uma marcação de aviso pode aparecer sobre o equipamento como uma alternativa para o requisito para a marcação “X”. NOTA 2 Quando a marcação é localizada sobre uma parte removível do equipamento. a identificação do modelo do equipamento. tal como “ATEX”.167/0036-31 o nome do fabricante ou sua marca registrada. as verificações e ensaios de rotina. NOTA 3 Marcações adicionais podem ser requeridas pelas normas de segurança industrial aplicáveis para a construção do equipamento elétrico.PETROLEO BRASILEIRO . NOTA 1 Para algumas certificações regionais de terceira parte.2 Generalidades A marcação deve incluir o seguinte: a) b) c) Exemplar para uso exclusivo . quaisquer marcações adicionais prescritas nas normas específicas para os tipos de proteção relacionados. um número de série. conforme 28. NOTA 1 Recomenda-se que a marcação esteja em uma localização que seja facilmente visível após a instalação do equipamento. foram completados com êxito e que o produto está de acordo com a documentação.1. o caractere de separação “. seguido por uma única referência de quatro caracteres para o certificado naquele ano.© ABNT 2008 .1 Localização O equipamento elétrico deve ser legivelmente marcado na parte principal do exterior do equipamento e deve ser visível antes da instalação do equipamento. 29. 167/0036-31 "q": preenchimento com areia (para EPL Gb ou Mb) c) o símbolo do grupo: I para equipamentos elétricos para minas de carvão sujeitas à presença de gás metano. entre parênteses. Equipamentos elétricos para o Grupo II. © IEC 2007 . por exemplo. Quando o fabricante deseja especificar uma temperatura máxima de superfície entre duas classes de temperatura. ou pela marcação de ambas as temperaturas de superfície máxima em graus Celsius e. por exemplo. d) para equipamentos elétricos para o Grupo II. possuindo uma temperatura máxima de superfície maior que 450 °C devem ser marcados somente com a temperatura de superfície máxima em graus Celsius. o símbolo indicando a classe de temperatura. o qual indica que o equipamento elétrico corresponde a um ou mais dos tipos de proteção que são objetos das normas específicas listadas na Seção 1. adicionalmente ao requisito de ser adequado para utilização em um grupo específico de equipamento elétrico.33. entre parênteses. Quando o equipamento elétrico for destinado a ser utilizado em um gás particular.3 Marcação Ex para atmosferas explosivas de gás A marcação Ex deve incluir o seguinte: a) b) o símbolo Ex. ele pode fazer isto pela marcação unicamente daquela temperatura de superfície máxima em graus Celsius. a fórmula química ou o nome do gás.000. IIB ou IIC para equipamentos elétricos para locais com atmosfera explosiva de gás. Quando o equipamento elétrico for destinado a ser utilizado somente com um gás particular. a fórmula química deve seguir o grupo e estar separada com o símbolo “+”. 600 ºC.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 29.PETROLEO BRASILEIRO . por exemplo. equipamentos marcados “IIC” são adequados para aplicações que requeiram equipamentos para Grupo IIA ou Grupo IIB. IIA. a próxima classe de temperatura mais elevada.© ABNT 2008 . Similarmente. outras que minas de carvão sujeitas à presença de gás metano. T1 ou 350 ºC ou 350 ºC (T1).Todos os direitos reservados 59 Impresso por: PETROBRAS . “IIB + H2” NOTA 1 Equipamentos marcados “IIB” são adequados para aplicações que requeiram equipamentos para Grupo IIA. o símbolo para cada tipo de proteção utilizado: "d": invólucro à prova de explosão (para EPL Gb ou Mb) "e": segurança aumentada (para EPL Gb ou Mb) "ia": segurança intrínseca (para EPL Ga ou Ma) "ib": segurança intrínseca (para EPL Gb ou Mb) "ic": segurança intrínseca (para EPL Gc) "ma": encapsulamento (para EPL Ga ou Ma) "mb": encapsulamento (para EPL Gb ou Mb) “mc”: encapsulamento (para EPL Gc) – sob consideração "nA": não acendível (para EPL Gc) "nC": protegido contra centelhamento (para EPL Gc) "nR": respiração restrita (para EPL Gc) "nL": energia limitada (para EPL Gc) "o": imersão em óleo (para EPL Gb) "px":pressurização (para EPL Gb ou Mb) "py": pressurização (para EPL Gb) "pz": pressurização (para EPL Gc) Exemplar para uso exclusivo . e) o nível de proteção de equipamento. Quando o grupo do equipamento do componente associado difere daquele do equipamento.167/0036-31 29.000. por exemplo.4 Marcação Ex para atmosferas explosivas de poeiras A marcação Ex deve incluir o seguinte: a) b) o símbolo Ex. Ex d [ia IIC Ga] IIB T4 Gb. os símbolos para o tipo de proteção devem estar envolvidos por colchetes. “Gc”.© ABNT 2008 . Para equipamentos associados adequados à instalação em uma área classificada. porém Ex d ia [ia Ga] IIC T4 Gb é correto para diferentes níveis de proteção de equipamento. a marcação deve incluir tanto o símbolo Ta ou Tamb.3 devem ser localizadas na ordem na qual elas são apresentadas em 29. “Ga”. por exemplo.1. para indicar esta condição específica de utilização. Prensa-cabos Ex. Para equipamentos associados adequados à instalação em áreas classificadas.2.33. uma classe de temperatura não é incluída. o símbolo Ex e o símbolo para o tipo de proteção devem estar dentro dos mesmos colchetes. não necessitam possuir uma marcação de classe de temperatura ou temperatura de superfície máxima. a marcação do “componente associado” não deve aparecer. de acordo com 5.Todos os direitos reservados . os símbolos para os tipos de proteção não devem estar envolvidos por colchetes. o símbolo de cada tipo de proteção utilizado: "ta": proteção pelo invólucro (para EPL Da) "tb": proteção pelo invólucro (para EPL Db) "tc": proteção pelo invólucro (para EPL Dc) "ia": segurança intrínseca (para EPL Da) "ib": segurança intrínseca (para EPL Db) “ic”: segurança intrínseca (para EPL Dc) – Em elaboração "ma": encapsulamento (para EPL Da) 60 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . Ex d [ia] IIC T4 Gb. Ex d ia IIC T4 Gb. Exemplar para uso exclusivo . Por exemplo.1. o grupo do equipamento do componente associado deve estar envolvido por colchetes.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Equipamentos elétricos para o Grupo II. “Ma” ou “Mb” conforme apropriado. “Gb”. NOTA 4 Para componentes associados não adequados à instalação em áreas classificadas.3 e devem ser separadas uma das outras por um pequeno espaço. marcados para utilização em um gás particular. e quando a limitação de energia é fornecida no interior do equipamento na área classificada. sem necessidade de conexões a serem feitas na parte intrinsecamente segura do equipamento pelo usuário. Ex d ib IIC T4 Gb e não Ex d ib [ib Gb] IIC T4 Gb. o qual indica que o equipamento elétrico corresponde a um ou mais dos tipos de proteção que são objetos das normas específicas relacionadas na Seção 1. Quando apropriado. NOTA 2 Um exemplo típico é uma barreira de segurança com diodo de derivação localizada no interior de um invólucro à prova de explosão. por exemplo [Ex ia Ga] IIC.PETROLEO BRASILEIRO . de acordo com a alínea e) de 29. Para equipamentos que incluem ambos os componentes associados e equipamentos intrinsecamente seguros. e quando a limitação de energia é fornecida a partir do exterior do equipamento na área classificada. NOTA 3 Um exemplo típico é uma luminária à prova de explosão com uma fotocélula intrinsecamente segura conectada a uma área não classificada. bujões Ex e adaptadores de rosca Ex não necessitam ser marcados com uma classe de temperatura ou temperatura de superfície máxima em graus Celsius. Para componentes associados não adequados para instalação em áreas classificadas. juntamente com a faixa de temperatura ambiente ou o símbolo “X”. a menos que os níveis de proteção do equipamento sejam diferentes. por exemplo. As marcações a) a e) de acordo com 29. de acordo com a alínea e) de 29. a marcação do componente associado não deve aparecer. NOTA 4 Para componentes associados não adequados à instalação em áreas classificadas. Quando apropriado.4. Para componentes associados adequados à instalação em áreas classificadas. os símbolos para o tipo de proteção não devem estar dentro de colchetes. e) f) o nível de proteção do equipamento. NOTA 1 Equipamento marcado “IIIB” é adequado às aplicações que requeiram equipamentos para Grupo IIIA. Ex t [ia IIIC Da] IIIB T100 ºC Db. e quando a limitação de energia é fornecida no exterior do equipamento em área classificada. Quando o grupo do equipamento do componente associado difere daquele do equipamento.1. As marcações a) a e). por exemplo.000. d) a máxima temperatura em graus Celsius e a unidade de medida ºC precedida da letra “T” (por exemplo. sem nenhuma conexão requerida a ser feita na parte intrinsecamente segura do equipamento pelo usuário. Ex t ia IIIC T100 ºC Db.2. © IEC 2007 .167/0036-31 Para componentes associados adequados à instalação em áreas classificadas.33.Todos os direitos reservados 61 Impresso por: PETROBRAS . Exemplar para uso exclusivo . Prensa-cabos Ex.3. porém Ex ia t [ia Da] IIIC T100 ºC Db é correto. “Da”. o componente associado e o equipamento intrinsecamente seguro. equipamento marcado “IIIC” é adequado às aplicações que requeiram equipamentos para Grupo IIIA ou Grupo IIIB. por exemplo. “Db” ou “Dc”. IP54). Para equipamentos que incluam ambos. NOTA 2 Um exemplo típico é uma barreira de segurança com diodo de derivação localizada no interior de um invólucro protegido contra poeira. o grau de proteção (por exemplo. por exemplo. Quando apropriado. Ex t ib IIIC T100 ºC Db e não Ex ib t [ib Db] IIIC T100 ºC Db. devem ser efetuadas na ordem que são apresentadas em 29. e quando a limitação de energia é fornecida no interior do equipamento na área classificada.3. conforme apropriado. para indicar esta condição específica de utilização. de acordo com 29. em mm (por exemplo. com a profundidade da camada L indicada como subscrito.4 e devem ser separadas uma das outras por um pequeno espaço. a menos que os níveis de proteção do equipamento sejam diferentes.1. os símbolos para o tipo de proteção devem estar envolvidos por colchetes.PETROLEO BRASILEIRO .ABNT NBR IEC 60079-0:2008 "mb": encapsulamento (para EPL Db) "mc": encapsulamento (para EPL Dc) – Em elaboração "p": pressurização (para EPL Db ou Dc) c) o símbolo do grupo: IIIA. T90 ºC).2. a marcação deve incluir tanto o símbolo Ta ou Tamb juntamente com a faixa da temperatura ambiente ou o símbolo “X”. Por exemplo. para níveis de proteção de equipamentos diferentes. os símbolos Ex e o símbolo para o tipo de proteção devem estar envolvidos dentro dos mesmos colchetes. de acordo com 5. NOTA 3 Um exemplo típico é uma luminária protegida contra poeira com uma fotocélula intrinsecamente segura conectada a uma área não classificada. o grupo do equipamento do componente associado deve estar envolvido por colchetes. Similarmente. de acordo com 5.© ABNT 2008 . por exemplo. [Ex ia Da] IIIC. T500 320 ºC) ou a marcação deve incluir o símbolo “X” para indicar esta condição de utilização de acordo com a alínea e) de 29. Para componentes associados não adequados à instalação em uma área classificada.2. a temperatura de superfície máxima TL deve ser mostrada como o valor de temperatura em graus Celsius e a unidade de medida ºC. uma marcação de temperatura não é incluída. bujões de fechamento Ex e adaptadores de rosca Ex não necessitam ser marcados com uma temperatura de superfície máxima. Ex t[ia Da] IIIC T100 ºC Db. IIIB ou IIIC para equipamentos elétricos para locais com uma atmosfera explosiva de poeira. 000.8 Componentes Ex Componentes Ex. o nome ou marca do emissor do certificado e o número do certificado. equipamentos que são projetados para atenderem simultaneamente aos requisitos de equipamentos “Ex i” e também aos requisitos de equipamentos “Ex de”. utilizando os requisitos apropriados de instalação para o tipo de proteção considerado. o símbolo de cada tipo de proteção utilizado. NOTA 2 Marcações adicionais podem ser requeridas pelas normas de construção do equipamento elétrico. devem estar legivelmente marcados e a marcação deve incluir o seguinte: a) b) c) d) e) f) g) h) o nome ou marca registrada do fabricante. com EPL Gb. 62 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . e NOTA 1 O símbolo “X” não é utilizado.© ABNT 2008 .6 Tipos de proteção múltipla Equipamentos podem ser projetados utilizando múltiplos tipos de proteção. cada respectiva marcação Ex deve ser separadamente indicada no certificado. Neste caso. Ver ABNT NBR IEC 60079-26.33. a marcação Ex deve incluir símbolos para todos os tipos de proteção empregados. o símbolo “U”. Quando componentes associados são incorporados. a marcação adicional prescrita na norma específica para os tipos de proteção relativos. Quando certificados separados são elaborados para cada marcação Ex. podem ser instalados de acordo com o tipo de proteção selecionado pelo instalador/usuário. de forma a atingir EPL Ga. Quando um único certificado é elaborado com cada marcação Ex apresentada individualmente no certificado. de forma que sejam adequados à instalação de diferentes formas. os símbolos para o tipo de proteção. 29. unidos com um “+”.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 29.PETROLEO BRASILEIRO . cada respectiva marcação Ex deve estar separadamente indicada na marcação do equipamento e deve ser precedida por um local para uma marcação da identificação para permitir que seja identificada a marcação do tipo de proteção Ex selecionado.167/0036-31 Quando dois tipos de proteção independentes. o símbolo Ex. todos os parâmetros ou especificações aplicáveis devem ser fornecidos no certificado para a marcação Ex individual. incluindo os colchetes. a marcação Ex deve incluir os símbolos para os dois tipos de proteção empregados com os símbolos para os tipos de proteção. como aplicáveis.Todos os direitos reservados . Por exemplo. devem seguir aqueles símbolos para o tipo de proteção para o equipamento. indicados na Seção 1. 29. a marcação aplicável e qualquer variação nos parâmetros ou especificação de cada das diferentes marcações Ex devem estar mostradas sem ambigüidade.5 Tipos de proteção combinados Quando diferentes tipos de proteção são empregados para diferentes partes do equipamento elétrico ou de um componente Ex. com pequenos espaços de separação.7 Ga utilizando dois tipos de proteção Gb independentes Exemplar para uso exclusivo . são empregados para a mesma parte do equipamento elétrico. o símbolo do grupo do equipamento elétrico do componente Ex. de acordo com a Seção 13. 29. a identificação do modelo do equipamento. no momento da instalação. Os símbolos para os tipos de proteção devem aparecer em ordem alfabética. 167/0036-31 No caso de equipamentos elétricos extremamente pequenos e componentes Ex extremamente pequenos onde não há praticamente espaço para marcação.© ABNT 2008 .3 ou 29. NOTA Os símbolos “X” e “U” nunca são utilizados em conjunto. o nome ou marca do emissor do certificado. Múltiplas advertências podem ser combinadas em uma marcação de advertência equivalente. Os requisitos seguintes indicam a marcação mínima que é requerida em equipamentos ou componentes Ex: a) b) c) d) o nome ou marca registrada do fabricante. possam ser acomodadas.4. pode ser substituído por texto tecnicamente equivalente. e) Tanto quanto as informações restantes de marcação de acordo com 29.9 Equipamentos e componentes Ex pequenos Em equipamentos elétricos pequenos e em componentes Ex onde exista limitação de espaço.33. conforme aplicado. Esta marcação deve ser idêntica à marcação de 29. É permitido abreviar ou omitir o tipo de identificação se a referência do certificado permitir a identificação do modelo específico. conforme aplicado. 29. uma redução da marcação é permitida.11 Marcações de advertência Quando quaisquer das seguintes marcações de advertência são requeridas sobre o equipamento. © IEC 2007 . 29.Todos os direitos reservados 63 Impresso por: PETROBRAS . a identificação do modelo do equipamento.3 ou 29. uma marcação destinada a ser relacionada ao equipamento ou componente Ex é permitida.PETROLEO BRASILEIRO . A marcação Ex para atmosferas explosivas de gás e atmosferas explosivas de poeiras deve ser separada e não combinada. e o símbolo “X” ou “U” (se aplicável). seguido da palavra “ATENÇÃO”. 29.4.4.3 e 29. conforme aplicável e deve aparecer sobre a placa fornecida com o equipamento ou componente Ex para instalação no campo.000.10 Equipamentos e componentes Ex extremamente pequenos Exemplar para uso exclusivo .2. e o número do certificado. 29. possam ser acomodadas. o texto conforme descrito na Tabela 14.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 i) Tanto quanto as informações restantes de marcação de acordo com 29. adjacente ao equipamento ou ao componente Ex. 1 b) 20.3 b) e) f) g) h) 20.Todos os direitos reservados . 64 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .4.3 18.3 6.2 21.12 Marcação alternativa de níveis de proteção de equipamentos (EPLs) Exemplar para uso exclusivo . o ‘M’. "mb": encapsulamento.12.1 b) 7.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Tabela 14 — Texto das marcações de advertência Referência a) b) c) d) 6.2 b) 21. 19 21.2 18.000.3b). Como uma alternativa para a marcação apresentada em 29.4 b). da seguinte forma: "db": invólucro à prova de explosão.4.2 ATENÇÃO – NÃO SEPARE QUANDO ENERGIZADO ATENÇÃO – SEPARE SOMENTE EM ÁREA NÃO CLASSIFICADA ATENÇÃO – RISCO POTENCIAL DE CARGA ELETROSTÁTICA – VER INSTRUÇÕES ATENÇÃO – PARTES ENERGIZADAS SOB A TAMPA – NÃO TOQUE Marcação de advertência ATENÇÃO – APÓS DESENERGIZAÇÃO AGUARDE “Y” MINUTOS ANTES DA ABERTURA (Y indica o valor em minutos do tempo de espera requerido) ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO UMA ATMOSFERA EXPLOSIVA PUDER ESTAR PRESENTE ATENÇÃO – NÃO OPERE SOB CARGA ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO 29. A marcação alternativa dos níveis de proteção do equipamento (EPL) não é permitida quando a ABNT NBR IEC 60079-26 for aplicada para o equipamento destinado para instalação na região de fronteira entre uma região que requer EPL Ga e uma região com menor risco.2 e) 18. "ib": segurança intrínseca. os seguintes símbolos devem incluir o nível.© ABNT 2008 .3 e 29. Ver seção “Marcação” na ABNT NBR IEC 60079-26. "nAc": não acendível.167/0036-31 A marcação dos níveis de proteção de equipamentos é mostrada pela utilização de uma letra maiúscula para a atmosfera explosiva específica para a qual o equipamento é adequado e uma letra minúscula indicando o nível. "eb": segurança aumentada. 29.4. "ic": segurança intrínseca. ‘G’ e ‘D’ não são utilizados.3.2 21.1 Marcação alternativa de tipos de proteção para atmosferas explosivas de gás Como uma alternativa para a marcação dos tipos de proteção apresentados em 29. "ia": segurança intrínseca. "ma": encapsulamento. ‘II’ (gases e vapores) e ‘III’ (poeiras combustíveis) e a letra minúscula para o nível é adicionado para o tipo de proteção quando ele já não existe.PETROLEO BRASILEIRO .2.33. uma vez que a atmosfera explosiva específica é reconhecida pela marcação do Grupo de equipamento ‘I’ (minas). 000.2 Marcação alternativa de tipos de proteção para atmosferas explosivas de poeira Como uma alternativa para a marcação dos tipos de proteção apresentada em 29.. as palavras “Utilizar somente em . da seguinte forma: "ta": proteção por invólucro. "tc": proteção por invólucro. Exemplar para uso exclusivo . Quando conjuntos de baterias substituíveis são empregados. "ob": imersão em oleo. quando é necessário para o usuário substituir acumuladores ou bateriais contidas no interior de um invólucro. "pby": pressurização.”. seguidas pela identificação do fabricante e do modelo do fabricante do conjunto de bateria substituível. 29.© ABNT 2008 .11.PETROLEO BRASILEIRO . "ma": encapsulamento. os parâmetros aplicáveis para permitir a correta substituição devem estar legível e duravelmente marcados sobre ou internamente ao invólucro.12. "ib": segurança intrínseca. O nome do fabricante e o número do modelo (part number). "nRc": respiração restrita.4 b). ou o sistema eletroquímico.33. "nLc": energia limitada. tensão nominal e capacidade nominal devem estar incluídos. "mb": encapsulamento. E o equipamento deve ser marcado com as palavras “Utilize somente conjuntos de baterias substituíveis”. "pcz": pressurização.167/0036-31 29. "pc": pressurização. "qb": preenchimento com areia.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 "nCc": protegido contra centelhamento. "ia": segurança intrínseca. os seguintes símbolos devem incluir o nível.13 Acumuladores e baterias De acordo com 23. identificação do modelo do equipamento. "pb": pressurização. "tb": proteção por invólucro. o conjunto de bateria substituível deve ser marcado na parte externa do conjunto da bateria com as seguintes informações: x x x fabricante. © IEC 2007 . seguidas pela identificação do modelo do equipamento destinado..Todos os direitos reservados 65 Impresso por: PETROBRAS . "pbx": pressurização. ... TIPO 5 CD Ex d e I Mb Ex d e IIB T3 Gb Nº..0536 U . para atmosferas explosivas de gás.... Exemplar para uso exclusivo ...R. gás da subdivisão C. A ABNT e a IEC não se responsabilizam pela identificação de qualquer ou todos estes direitos de patentes.0521 . com gás da subdivisão B e temperatura de ignição maior que 200 ºC..... utilizando tipos de proteção à prova de explosão “d" (EPL Mb e Gb) e segurança aumentada “e” (EPL Mb e Gb).... para utilização em minas de carvão suscetíveis a gás metano e atmosferas explosivas de gás exceto minas não suscetíveis a gás metano........ com temperatura de ignição do gás maior que 125 ºC e com condições específicas de utilização indicadas no certificado...G.. com circuito de saída com segurança intrínseca “ia” (EPL Ga)...... com tipo de proteção com invólucro à prova de explosão “d” (EPL Gb)... tipo KW 369. 325 ABC 02...... ACHUTZ A...1234 .Todos os direitos reservados .......... exceto para minas de carvão sujeitas a gás metano... Equipamento elétrico. H. fabricada por H.. Ex d [ia Ga] IIC Gb DEF 02. utilizando tipos de proteção segurança aumentada “e” (EPL Gb) e invólucro pressurizado “px” (EPL Gb).......... .... ... 56732 GHI 02..000.... 66 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . exceto para minas de carvão sujeitas a gás metano...... ..ABNT NBR IEC 60079-0:2008 29. 5634 JKL 02.......... Equipamento elétrico.. com base somente no gás amônia.A TIPO A B 5 Ex d I Mb No.... 3 É chamada a atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos desta Norma podem estar sujeitos aos direitos de patentes..PETROLEO BRASILEIRO . ATHERINGTON Ltda TIPO 250 JG 1 Ex e px II 125 ºC (T4) Gb marcação alternativa Ex eb pxb IIC 125 °C (T4) Nº. marcação alternativa Ex db I Componente “Ex”....14 Exemplos de marcação 3 Equipamento elétrico com tipo de proteção com invólucro à prova de explosão “d” (EPL Mb) para utilização em minas de carvão sujeitas a gás metano: BEDELLE S... A...0076 X ....33....© ABNT 2008 . RIDSTONE Ltda.. marcação alternativa Ex db [ia] IIC R . com temperatura de superfície máxima de 125 ºC...... para atmosferas explosivas de gás...167/0036-31 marcação alternativa Ex marcação alternativa Ex o eb I o eb IIB T3 Equipamento elétrico com tipo de proteção invólucro à prova de explosão “d” (EPL Gb) para atmosferas explosivas de gás exceto minas de carvão sujeitas a gás metano...... ....Todos os direitos reservados 67 Impresso por: PETROBRAS . quando ensaiado com uma camada de poeira de 500 mm. Companhia ABC TIPO XYZ Número de série 123456 Ex ia IIIC T120 ºC Da IP20 N.............9999 ..A..... 01. com uma temperatura de superfície máxima menor que 120 °C...... .. marcação alternativa Ex o II (NH3) Equipamento elétrico com tipo de proteção por encapsulamento “ma” (EPL Da) para atmosferas explosivas de poeiras.167/0036-31 marcação alternativa Ex ia IIIC T120 °C Equipamento elétrico com tipo de proteção “p” (EPL Db) para atmosferas explosivas de poeiras.3102 .. com uma temperatura de superfície máxima menor que 120 °C....................1111 . 01.. .......... marcação alternativa Ex o IIIC T120 °C Equipamento elétrico com tipo de proteção “t” (EPL Db) para atmosferas explosivas de poeiras......A... Companhia ABC Tipo RST Número de série 987654 Ex t IIIC T225 ºC T500 320 ºC Db IP65 N.... contendo poeiras condutivas do grupo IIIC....ABNT NBR IEC 60079-0:2008 WOKAITERT SARL TIPO NT 3 Ex d II (NH3) Gb Nº...... contendo poeiras condutivas do Grupo IIIC....... marcação alternativa Ex ma IIIC T120 °C Equipamento elétrico com tipo de proteção “ia” (EPL Da) para atmosferas explosivas de poeiras....... ...PETROLEO BRASILEIRO . Companhia ABC TIPO KLM Número de série 123456 Ex p IIIC T120 ºC Db IP65 N...33...9999 ............ com uma temperatura de superfície máxima menor que 120 °C.....9999 .A......... com uma temperatura de superfície máxima menor que 225 °C e menor que 320 °C. 01.... 02........ 6549 MNO 02.......© ABNT 2008 ..... marcação alternativa Ex tb IIIC T225 °C T500 320 °C © IEC 2007 .... contento poeiras condutivas do Grupo IIIC.... ...A............. Companhia ABC TIPO RST Número de série 123456 Ex ma IIIC T120 ºC Da IP68 N......000.. contendo poeiras condutivas do Grupo IIIC. Exemplar para uso exclusivo .......... endereço do importator. 68 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 ..Todos os direitos reservados ...... com uma temperatura ambiente estendida na faixa de – 40 °C até + 120 °C.9999 . para atmosferas explosivas de poeiras...© ABNT 2008 .....ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Equipamento elétrico com tipo de proteção “t” (EPL Db) para atmosferas explosivas de poeiras.... com uma temperatura de superfície máxima menor que 175 ºC.1111 Ex ma IIIC T120 ºC Da IP54 N..40ºC Tamb 120 °C N. Companhia ABC Tipo RST Número de série 987654 Ex t IIIC T175 °C Db IP65 ..A..... contendo poeiras condutivas do Grupo IIIC.... marcação alternativa Ex ma IIC T4 marcação alternativa Ex ma IIIC T120 ºC 30 Instruções 30. Companhia ABC Tipo RST Número de série 123456 Ex ma IIC T4 Ga N.. com uma temperatura de superfície máxima menor que 135 °C e com tipo de proteção por encapsulamento “ma” (EPL Da). Companhia ABC Tipo RST Número de série 123456 Ex ma IIC T4 Ga Ex ma IIIC T120 °C Da IP67 N.... com uma temperatura de superfície máxima menor que 120 °C. 02.A.A... contendo poeiras condutivas do Grupo IIIC...... 01. para atmosferas explosivas de poeiras.... juntamente com quaisquer informações adicionais apropriadas para facilitar a manutenção (por exemplo.... ... 01..... 01.B.....000... Dois certificados independentes foram elaborados.. fornecendo as seguintes informações particulares........ . com uma temperatura de superfície máxima menor que 120 ºC....... marcação alternativa Ex ma IIC T4 marcação alternativa Ex ma IIIC T120 °C Exemplar para uso exclusivo .)......PETROLEO BRASILEIRO ..33.. como um mínimo: x uma recapitulação da informação com a qual o equipamento elétrico é marcado.. Um único certificado foi elaborado.. contendo poeiras condutivas do Grupo IIIC.9999 ..... oficina de reparo etc.........1111 ... .... marcação alternativa Ex tb IIIC T175 °C Equipamento elétrico com tipo de proteção por encapsulamento “ma” (EPL Ga) para atmosferas explosivas de gás do Grupo IIC....1 Generalidades A documentação preparada conforme requerido na Seção 24 deve incluir instruções.167/0036-31 Equipamento elétrico com tipo de proteção por encapsulamento “ma” (EPL Ga) para atmosferas explosivas de gás do Grupo IIC.... com uma temperatura de superfície máxima menor que 135 ºC e com tipo de proteção por encapsulamento “ma” (EPL Da). exceto para o número de série (ver Seção 29).... Exemplar para uso exclusivo .PETROLEO BRASILEIRO . quando aplicável. uma relação de normas. as características essenciais de ferramentas que possam ser adequadas ao equipamento. instruções de treinamento. ajustes.2 Acumuladores e baterias De acordo com 23. tais como: colocação em utilização. manutenção.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 x instruções de segurança. incluindo detalhes particulares de possível utilização indevida cuja experiência tenha mostrado que possa ocorrer.2 e).© ABNT 2008 . incluindo as datas de emissão. quando é necessário para o usuário substituir acumuladores ou bateriais contidas no interior de um invólucro. incluindo o nome do fabricante e o número do modelo (part number). quaisquer condições especiais de utilização. tensão nominal e capacidade nominal. os parâmetros aplicáveis para permitir a correta substituição devem estar incluídos nas instruções. O certificado pode ser utilizado para satisfazer este requisito. instalação. detalhes que permitam uma decisão a ser tomada para verificar se o equipamento pode ser utilizado com segurança na área destinada sob as condições de operação previstas. 30.33. condições especificas de utilização. x x x x x x x quando necessário. ompone.167/0036-31 © IEC 2007 . temperaturas máximas de superfície e outros valores-limites.11. ou o sistema eletroquímico.000. de acordo com 29. revisão e reparo. com as quais o equipamento é declarado estar conforme.Todos os direitos reservados 69 Impresso por: PETROBRAS . quando aplicável. quando necessário. parâmetros elétricos e de pressão. montagem e desmontagem. levando em consideração as tolerâncias.167/0036-31 NOTA 1 NOTA 2 Ao selecionar os materiais para os anéis de vedação metálico ou composto. ensaio e marcação de prensa-cabos Ex e pode ser complementado ou modificado pelas normas listadas na Seção 1. A. 6 2 4 2 6 4 5 7 1 3 Componentes 1 anel de vedação 2 corpo do prensa-cabo 3 elemento de compressão 4 5 6 7 cabo composto de enchimento gaxeta (quando requerida) composto do elemento de retenção Tabela A.1 Vedação para cabos A vedação do cabo entre o cabo e o corpo do prensa-cabo deve ser garantida por um dos seguintes meios (ver Figura A.PETROLEO BRASILEIRO .1 — Ilustração dos termos utilizados para prensa-cabos 70 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Anexo A (normativo) Requisitos suplementares para prensa-cabos A.2. A vedação do cabo pode ser feita de um único material ou uma combinação de materiais e deve ser apropriada à forma do cabo selecionado. Exemplar para uso exclusivo . atenção deve ser dada à NOTA 3 de 6.33.1): um anel de vedação elastomérico.2 Requisitos construtivos A.Todos os direitos reservados . um composto de enchimento.© ABNT 2008 . NOTA O diâmetro mínimo do cabo para o qual a entrada é adequada é especificado pelo fabricante. O tipo de proteção do invólucro também pode depender da construção interna do cabo. O usuário deve assegurar que as dimensões mínimas do cabo selecionado para uso no prensa-cabo são iguais ou maiores que os valores especificados.1 Generalidades Este Anexo especifica os requisitos gerais para a construção. um anel de vedação metálico ou composto.1.000. A. A.3.2 Compostos de enchimento Os materiais utilizados como composto de enchimento devem atender aos requisitos da Seção 12 para os materiais utilizados para selagem.2.2. se forem capazes de suportar os ensaios de fixação com valores reduzidos para 25 % dos valores exigidos em A.2.3.PETROLEO BRASILEIRO .4 Passagem do cabo A.3.3 Fixação A. R 75° Figura A.1 Generalidades Os prensa-cabos devem proporcionar a fixação do cabo.Todos os direitos reservados 71 Impresso por: PETROBRAS .33.2.000.2 – Canto arredondado no ponto de entrada do cabo flexível © IEC 2007 . o ponto de entrada deve possuir uma borda arredondada com um ângulo de pelo menos 75°. também podem ser aceitos como estando em conformidade com este Anexo. Os documentos descritivos devem então declarar que tais prensa-cabos podem não prover fixação suficiente e que o usuário deve providenciar fixação adicional para o cabo.1 Cantos vivos Prensa-cabos não devem possuir cantos vivos capazes de danificar os cabos. A. mas não necessita exceder 3 mm (ver Figura A.2 Ponto de entrada Exemplar para uso exclusivo . pelo anel de vedação ou composto de enchimento.© ABNT 2008 .ABNT NBR IEC 60079-0:2008 A. sem o dispositivo de fixação. Estes prensa-cabos devem ser marcados com o símbolo “X” para indicar esta condição especial de utilização de acordo com a alínea e) de 29.2.2 Prensa-cabos para cabos do Grupo II ou III Os prensa-cabos para equipamentos do Grupo II ou III. este deve ser capaz de atender aos ensaios de tipo relevantes de A.167/0036-31 No caso de cabos flexíveis. garantindo que a tração e a torção não sejam transmitidas para as conexões.2. Tal fixação pode ser proporcionada por um dispositivo de fixação.2. cujo raio R é pelo menos igual a um quarto do diâmetro do cabo máximo admissível na entrada.2).4. Qualquer que seja o arranjo de fixação utilizado.4. de forma a evitar que o tracionamento ou torção aplicado ao cabo seja transmitido às conexões. A.2.3. Todos os direitos reservados . com uma rugosidade máxima de superfície de 1.© ABNT 2008 .4. como apropriado. de dimensões iguais ao tamanho especificado pelo fabricante do prensa-cabo. o mesmo grau de proteção requerido para o invólucro. limpo. Para cabos armados metálicos. O conjunto completo. A. o anel para cada tamanho de cabo deve ser montado numa amostra de cabo seco e limpo.2.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 A.3. A.33. 72 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .3. Para anéis de vedação elastoméricos para cabos circulares.167/0036-31 Para cabos não circulares.2.3.1 Ensaio de fixação de cabos armados e não armados A. Um torque deve então ser aplicado nos parafusos (no caso de um elemento de compressão flangeado montado com parafusos) ou na porca (no caso de um elemento de compressão roscado) para comprimir o anel de vedação para evitar deslize do mandril ou cabo. Tais prensa-cabos devem ser marcados com o símbolo “X” para indicar esta condição especial de utilização de acordo com a alínea e) de 29. igual ao menor diâmetro de cabo permitido no anel e especificado pelo fabricante do prensa-cabo. deve ser montado no prensa-cabo.PETROLEO BRASILEIRO . NOTA 1 A temperatura de operação de 75 ºC representa a média entre os pontos de derivação e entrada. quando instalados de acordo com as instruções requeridas na Seção 30. para cada tipo e tamanho de prensa-cabo. construído com o mesmo material da malha e com dimensões iguais ao tamanho especificado pelo fabricante do prensa-cabo.2.3.6 µm. Ra. seco e polido. o anel para cada tipo/tamanho/formato de cabo deve ser montado em uma amostra de cabo seco e limpo. Exemplar para uso exclusivo . Tais prensacabos devem ser marcados com o símbolo “X” para indicar esta condição especial de utilização de acordo com a alínea e) de 29.6 Fixação A maneira pela qual os prensa-cabos são fixados nos invólucros de equipamentos elétricos deve ser capaz de reter o prensa-cabo fixo quando submetido aos ensaios mecânicos de fixação e resistência ao impacto de A. Ra. A temperatura máxima de operação deve ser considerada 75 °C a menos que outra especificada pelo fabricante. com o invólucro no qual eles estão fixados. seco e polido. deve então ser submetido aos ensaios de resistência térmica. Os prensa-cabos marcados com o grau de proteção (IP) devem ser ensaiados de acordo com A. cada anel deve ser montado em um mandril cilíndrico de aço ou aço inoxidável.2.2. um igual ao menor tamanho admissível e o outro igual ao maior tamanho admissível. cada anel deve ser montado em um mandril metálico. prensa-cabo e mandril. limpo. se aplicável.5 Desmontagem por ferramenta Os prensa-cabos devem ser projetados de tal forma que depois da instalação eles apenas possam ser retirados ou desmontados por meio de uma ferramenta.000.1 Prensa-cabos com fixação pelo anel de vedação Os ensaios de fixação devem ser realizados utilizando. O anel de vedação com o mandril ou o cabo.6 µm. cilíndrico. igual ao menor diâmetro de cabo permitido no anel e especificado pelo fabricante do prensa-cabo. devem ser capazes de proporcionar.7 Grau de proteção Os prensa-cabos. com uma rugosidade máxima de superfície de 1.1. Para anéis de vedação metálicos. dois anéis de vedação. A.3 Ensaios de tipo A. uma amostra igual ao menor tamanho admissível e outra igual ao maior tamanho admissível. prensa-cabo e mandril.4. As condições de ensaio e os critérios de aceitação são dados em A. ou 6 vezes o valor em milímetros do perímetro da amostra do cabo quando o prensa-cabo é projetado para cabo não circular.3 Prensa-cabos com fixação por meio de um dispositivo de fixação O ensaio de fixação deve ser realizado em cada tipo e tamanho de prensa-cabo para os diferentes tamanhos permitidos de cada tipo de dispositivo de fixação de prensa-cabo.PETROLEO BRASILEIRO .4. A.33. Exemplar para uso exclusivo . NOTA 3 Os valores de torque referidos acima podem ser determinados experimentalmente antes dos ensaios ou podem ser fornecidos pelo fabricante do prensa-cabo. A temperatura máxima de operação deve ser considerada 75 °C a menos que outra especificada pelo fabricante.1. A. limpos e secos.© ABNT 2008 . for igual a 20 vezes o valor em milímetros do diâmetro do mandril ou do cabo quando o prensa-cabo for projetado para cabo circular. O anel de vedação deve evitar o escorregamento do cabo ou mandril quando a força aplicada ao cabo ou mandril.2 Prensa-cabos com fixação por composto de enchimento Os ensaios de fixação devem ser realizados para cada tipo e tamanho de prensa-cabos utilizando duas amostras de cabo ou mandril metálico. deve então ser submetido aos ensaios de resistência térmica. NOTA A temperatura de operação de 75 ºC representa a média entre os pontos de derivação e entrada.1. © IEC 2007 . for igual a 20 vezes o valor em milímetros do diâmetro da amostra do cabo quando o prensa-cabo é projetado para cabo circular.167/0036-31 O conjunto completo. e não a resistência da malha.3. Para prensa-cabos para uso com cabos armados. este ensaio de fixação tem por objetivo demonstrar a eficácia do prensa-cabo na fixação do cabo. Onde a direção da tração for diferente da horizontal. O espaço disponível deve ser preenchido com o composto de enchimento.3. o meio de aplicação da força deve ser ajustado para compensar o peso do mandril e partes associadas.3. Onde o ensaio é realizado com cabo armado. o qual deve ter sido preparado e endurecido de acordo com as instruções do fabricante do prensa-cabo antes de ser submetido aos ensaios.1. se aplicável. As condições de ensaio e os critérios de aceitação são especificados em A.Todos os direitos reservados 73 Impresso por: PETROBRAS . em newtons. O composto de enchimento deve evitar o escorregamento do cabo quando a força aplicada. a malha não deve ser fixada.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 NOTA 2 Prensa-cabos que utilizem apenas anéis de vedação e componentes metálicos não requerem ensaios de resistência térmica. em newtons.000. Para prensa-cabos para uso com cabos armados. este ensaio de fixação tem por objetivo demonstrar a eficácia do prensa-cabo na fixação do cabo. quando o prensa-cabo é projetado para cabo nãocircular. Onde o projeto do prensa-cabo é tal que a malha seja envolvida pelo composto. ou 6 vezes o valor em milímetros do perímetro do cabo. e não a resistência da malha.3.1. o contato do composto com a malha deve ser minimizado para este ensaio. 167/0036-31 A. A resistência mecânica do prensa-cabo deve ser aceitável se nenhuma deformação que afete o tipo de proteção for encontrada.1. deve-se considerar que o prensa-cabo passou no ensaio de tração. com o objetivo de comprimir o dispositivo de fixação e evitar o escorregamento da armadura. A.3. se o ensaio de tração de A.5 Resistência mecânica Após o ensaio de tração. deve ser montado no prensacabo. Sobre a análise. composto de enchimento ou pelo dispositivo de fixação. este ensaio de fixação tem por objetivo demonstrar a eficácia do prensa-cabo na fixação do cabo.3. conforme apropriado. como apropriado. não deve haver nenhum dano físico visível ao composto de enchimento que possa afetar o grau de proteção permitido. c) Para prensa-cabos com fixação por composto de enchimento.1 Ensaios de fixação onde as armações são fixadas por um dispositivo no interior do prensa-cabo Os ensaios devem ser realizados utilizando uma amostra de cabo armado do menor tamanho especificado para cada tipo e tamanho de prensa-cabo.3. a) Para prensa-cabos com fixação pelo anel de vedação ou dispositivo de fixação. o prensa-cabo deve ser removido da máquina de ensaio de tração e submetido aos ensaios e análises de a) a c).3.3. deve ser aceitável se o escorregamento do mandril ou amostra do cabo não for maior que 6 mm.Todos os direitos reservados . b) Para prensa-cabos fabricados de materiais não-metálicos. O prensa-cabo deve ser montado com compressão de qualquer anel de vedação necessário e apertado pelo dispositivo de fixação. sem dano ao composto de enchimento.© ABNT 2008 . como especificado pelo fabricante do prensa-cabo. como preparada em A.2.1.1. 74 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .1.5 vez o valor necessário para evitar o escorregamento deve ser aplicado às roscas ou porcas (qualquer que seja o caso). O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente de (20 ± 5) °C.1.4 puder ser atendido sem ajustes.1. A. o prensa-cabo deve ser desmontado assim que possível. é possível que o ensaio de torque prescrito não possa ser aplicado devido às deformações temporárias das roscas.4 Ensaio de tração A amostra de ensaio.2 Ensaios de fixação de cabos armados A.1 a A. O procedimento de ensaio deve ser realizado de acordo com A.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Cada dispositivo deve ser montado em uma amostra de cabo seco e limpo. deve então ser submetido aos ensaios de resistência térmica A temperatura máxima de operação deve ser considerada 75 °C a menos que outra especificada pelo fabricante. como especificado pelo fabricante do prensa-cabo. Qualquer deformação nos anéis de vedação deve ser ignorada.33.2. O dispositivo de fixação com qualquer anel de vedação necessário e o maior tamanho de cabo permissível naquele dispositivo de fixação.3. O conjunto completo.1 e então repetido com o menor tamanho de cabo permissível naquele dispositivo de fixação.1. um ensaio de resistência mecânica no qual um torque de pelo menos 1.1 ou A.PETROLEO BRASILEIRO . O prensa-cabo deve então ser desmontado e os componentes examinados. devendo ser aplicada por não menos de 6 h.3.3. A fixação garantida pelo anel de vedação. como especificado pelo fabricante do prensa-cabo. conforme apropriado.3. Onde o ensaio é realizado com cabo armado.1. A amostra de cabo armado deve ser montada no interior do dispositivo de fixação do prensa-cabo. Um torque deve então ser aplicado aos parafusos (no caso de um dispositivo de fixação flangeado) ou na porca (no caso de fixação por um dispositivo roscado). e não a resistência da malha. Para prensa-cabos para uso com cabos armados.3. de um tamanho permitido no dispositivo. prensa-cabo e mandril.000. Se nenhum dano for encontrado. deve ser montada em uma máquina de ensaio de tração e submetida a uma força de tração constante igual à indicada em A.3. Exemplar para uso exclusivo . a malha não deve ser fixada. estes devem ser apertados pelo menos 1.3.3. © IEC 2007 . conforme abaixo.2. o prensa-cabo com cabo ou mandril deve ser ensaiado após ter sido fixado ao invólucro adequado.4.33.2. cada anel de vedação deve ser montado em uma amostra de cabo limpo e seco.2.3.1. O torque aplicado na rosca de fixação do prensa-cabo deve estar de acordo com A. NOTA 3 Os valores do torque referidos acima podem ser determinados experimentalmente antes dos ensaios. EPL Da – IP6X mínimo Grupo III. A resistência mecânica deve ser aceitável se nenhuma deformação que afete o tipo de grau de proteção for encontrada. ou um mandril de metal polido.5 vez o valor de A.Todos os direitos reservados 75 Impresso por: PETROBRAS .3. limpo e seco. Grupo I – IP54 mínimo Grupo II – IP54 mínimo Grupo III. Para efeito deste ensaio.1 Ensaio de tração A amostra de ensaio deve submetida a uma força de tração constante de valor igual ao definido em A. assegurando que o método de vedação entre o prensa-cabo e o invólucro não comprometa os resultados do ensaio.© ABNT 2008 . A.3.3. EPL Db – IP6X mínimo Grupo IIIC. A. A.3. EPL Dc – IP5X mínimo Para ensaio de vedação.2. em newtons. NOTA 2 Prensa-cabos que utilizem apenas anéis de vedação e componentes metálicos não requerem ensaios de resistência térmica. como especificado pelo fabricante do prensa-cabo.1. EPL Dc – IP6X mínimo Grupo IIIA ou IIIB.6 µm Ra. A fixação deve ser assegurada pelo dispositivo de fixação e deve ser aceitável se o escorregamento da armadura for efetivamente desprezível. o prensa-cabo deve ser fixado em uma placa de aço rigidamente montada ou fixado como especificado pelo fabricante do prensa-cabo. Exemplar para uso exclusivo .2.1. O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente de (20 ± 5) ºC.1. Recomenda-se que o dispositivo de fixação evite o escorregamento da armadura quando a força aplicada à armadura.3 Ensaio de resistência ao impacto Para os ensaios de 26.4 Ensaio para grau de proteção (IP) do prensa-cabo O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR IEC 60529. ou 20 vezes o valor em milímetros do diâmetro do cabo sobre a armadura para equipamentos do Grupo II ou III.2 Resistência mecânica Onde a montagem incluir parafusos e porcas.1.167/0036-31 Para fins de ensaio.1 e então o prensa-cabo é desmontado.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 NOTA 1 A temperatura de operação de 75 ºC representa a média entre os pontos de derivação e entrada.1 e deve ser aplicada por (120 ± 10) s.2.3.2. de um diâmetro igual ao menor diâmetro admissível no anel. de acordo com A. A.000.PETROLEO BRASILEIRO .2 Ensaios de fixação onde a armadura não é fixada por um dispositivo no interior do prensa-cabo O prensa-cabo deve ser tratado como se fosse do tipo não-armado.3. for igual a: 80 vezes o valor em milímetros do diâmetro do cabo sobre a armadura para equipamentos do Grupo I. com uma rugosidade de superfície máxima de 1. A. ou podem ser fornecidos pelo fabricante do prensa-cabo. o prensa-cabo deve ser ensaiado montado com o menor cabo especificado. utilizando um anel de vedação de cabo de cada diferente tamanho permitido para cada tipo de prensa-cabo. permitindo ao usuário determinar se o anel é apropriado para o prensa-cabo. em milímetros. e. A.© ABNT 2008 .4.PETROLEO BRASILEIRO . se a entrada for roscada. Para prensa-cabos com o tipo de proteção “t”. a marcação pode ser feita na arruela. Quando o anel de vedação do cabo é preso com uma arruela de metal. Os anéis de vedação devem ser identificados. Onde o prensa-cabo e o anel são destinados a serem utilizados a temperaturas de operação fora da faixa de – 20 ºC a + 80 ºC. estes devem ser marcados com a faixa de temperatura.2 Marcação dos anéis de vedação do cabo Os anéis de vedação para prensa-cabos que permitam uma variedade de tamanho dos anéis devem ser marcados com o mínimo e o máximo diâmetros.4. requisitos adicionais estão especificados na ABNT NBR IEC 60079-1.9 podem ser aplicados.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 A.1 Marcação de prensa-cabos Os prensa-cabos devem ser marcados de acordo com 29. Os componentes Ex devem atender aos requisitos das seções listadas na Tabela B.33.1.4 Marcação A. dos cabos permitidos. com o tipo e tamanho da rosca.2.000. Exemplar para uso exclusivo . Onde o espaço para marcação é limitado.167/0036-31 76 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . incluindo o tipo de proteção “e”.Todos os direitos reservados . NOTA 1 NOTA 2 Para prensa-cabos com o tipo de proteção “d”. requisitos adicionais estão especificados na IEC 60079-31. requisitos reduzidos de marcação de 29. 1 15.2 6.5 16 17 18 19 20 21 22.2 15.167/0036-31 9.PETROLEO BRASILEIRO .1 7.1 — Seções que os componentes Ex devem atender Seção ou subseção 1 a 4 (inclusive) 5 6.1.3 10 11 12 13 14 15.4 7.3 7.33.1 Exemplar para uso exclusivo .3 6.4 7.2 9.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Anexo B (normativo) Requisitos para Componentes Ex Tabela B.Todos os direitos reservados 77 Impresso por: PETROBRAS .3 15.4 15.000.© ABNT 2008 .4 6.1 Aplica-se (sim ou não) Sim Não Sim Não Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Somente se for um equipamento com invólucro Exceto para invólucros de máquinas Somente se for um equipamento com invólucro Somente se for um equipamento com invólucro Somente se for um equipamento com invólucro Somente se for um equipamento com invólucro Ver Nota 1 Se for externo (ver Nota 1) Se for externo (ver Nota 1) Se for externo (ver Nota 1) Exceto se os limites de temperatura de operação forem especificados Observações © IEC 2007 .5 6.5 8 9.2 15.1.6 7.1.1 6. ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Tabela B.1 (conclusão) Seção ou subseção 22.2 23 24 25 26.1 26.2 26.3 26.4 26.5 26.5.1 26.5.2 26.5.3 26.6 26.7 26.8 26.9 26.10 26.11 26.12 26.13 26.14 26.15 27 Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 28 29.1 29.2 29.3 29.4 29.5 29.6 29.7 29.8 29.9 29.10 29.11 29.12 29.13 29.14 30 Aplica-se (sim ou não) Não Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Sim Ver Nota 2 Ver Nota 2 Marcação requerida no componente Ex Somente se for um equipamento com invólucro Somente se este for um equipamento com invólucro para Grupo I Somente se for um equipamento com invólucro Somente se for um equipamento com invólucro Somente se for um equipamento com invólucro Somente se for um equipamento com invólucro Onde a temperatura máxima for especificada Onde a temperatura máxima for especificada Onde os critérios para “pequenos componentes” forem empregados Somente se for um equipamento com invólucro Somente se for um equipamento com invólucro Observações NOTA 1 É necessário considerar as circunstâncias nas quais estes requisitos são aplicáveis a componentes montados em outros invólucros. NOTA 2 A classificação de temperatura não é aplicável para componentes Ex. 78 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Anexo C (informativo) Exemplo de dispositivo para ensaio de resistência ao impacto 2 1 5 6 Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 h 3 4 Componentes 1 pino de ajuste 2 tubo-guia de plástico 3 corpo-de-prova 4 base de aço (massa > 20 kg) 5 massa de aço de 1 kg 6 cabeça de impacto de aço temperado, com 25 mm de diâmetro h altura da queda Tabela C.1 — Exemplo de dispositivo para ensaio de resistência ao impacto © IEC 2007 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 79 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Anexo D (informativo) Introdução de um método alternativo de avaliação de risco incluindo os “níveis de proteção de equipamento” (EPL) para equipamentos Ex Este Anexo fornece uma explanação do conceito do método de avaliação de risco incluindo os níveis de proteção de equipamento (EPL – Equipment Protection Level). Estes EPL são introduzidos para permitir uma abordagem alternativa dos correntes métodos de seleção de equipamentos Ex. D.1 Base histórica Historicamente, tem sido reconhecido que nem todos os tipos de proteção fornecem o mesmo nível de proteção contra a possibilidade da ocorrência de uma condição de ignição. A Norma de instalação ABNT NBR IEC 60079-14 estabelece tipos específicos de proteção para zonas específicas sobre bases estatísticas que quanto mais provável ou freqüente a ocorrência de uma atmosfera explosiva, maior o nível de segurança requerida contra a possibilidade de uma fonte de ignição estar ativa. As áreas classificadas (com a exceção normal de minas de carvão) são divididas em zonas, de acordo com o grau de risco. O grau de risco é definido de acordo com a probabilidade de ocorrência de atmosferas explosivas. Geralmente não são levadas em consideração as conseqüências potenciais de uma explosão, nem outros fatores, como a toxicidade dos materiais. Uma real avaliação de risco deve considerar todos estes fatores. A aceitação de equipamentos em cada tipo de zona é historicamente baseada nos tipos de proteção. Em alguns casos, o tipo de proteção pode ser dividido em diferentes níveis de proteção que novamente e historicamente são correlacionados a zonas. Por exemplo, segurança intrínseca é dividida em níveis de proteção “ia” e “ib”. A Norma de encapsulamento ‘m’ inclui dois níveis de proteção “ma” e “mb”. Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 Até então, a norma de seleção de equipamentos tem apresentado uma sólida ligação entre o tipo de proteção do equipamento e a zona na qual o equipamento pode ser utilizado. Como mencionado acima, em nenhuma parte do sistema da IEC de proteção contra explosão são levadas em consideração as conseqüências potenciais de uma explosão, caso esta ocorra. Entretanto, operadores de plantas de processo freqüentemente tomam decisões intuitivas na extensão (ou restrição) de suas zonas, de forma a compensar esta omissão. Um exemplo típico é a instalação de um equipamento de navegação do “Tipo Zona 1” em áreas do tipo Zona 2, em plataformas de produção offshore, de forma que o equipamento de navegação possa permanecer funcional mesmo na presença de uma liberação de gás prolongada, totalmente imprevista. Por outro lado, é razoável para o proprietário de uma estação de bombeamento remota, pequena e bem segura, acionar a bomba com um motor do “Tipo Zona 2”, mesmo em Zona 1, se a quantidade total de gás disponível para a explosão for pequena e o risco para a vida e para a propriedade decorrente de tal explosão puder ser desconsiderado. A situação tornou-se mais complexa com a publicação da primeira edição da ABNT NBR IEC 60079-26, a qual introduziu requisitos adicionais a serem aplicados a equipamentos destinados para serem utilizados em Zona 0. Antes disto, “Ex ia” era considerada a única técnica aceitável em Zona 0. Tem sido reconhecido que é benéfica a identificação e marcação de todos os produtos de acordo com seu risco inerente de ignição. Esta abordagem pode tornar a seleção de equipamentos mais simplificada e possibilitar a habilidade para uma melhor aplicação da abordagem de avaliação de risco, quando apropriado. 80 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 2.por exemplo. no caso de ocorrências regulares esperadas (por exemplo. um sistema de níveis de proteção de equipamentos tem sido introduzido para claramente indicar o risco de ignição inerente do equipamento. como. independentemente do tipo de proteção que for utilizado.2 Gases (Grupo II) D.1. durante falhas esperadas ou durante falhas raras. D. D.2. que não sejam uma fonte de ignição em operação normal e que possuam alguma proteção adicional para assegurar que estes permaneçam inativos como uma fonte de ignição.2 EPL Mb Equipamentos para a instalação em uma mina de carvão sujeitas a gás metano. circuitos de telefone “Ex ia”. estes equipamentos são do tipo Ex n. possuindo um nível de proteção “elevado”. de forma que seja improvável tornarem-se uma fonte de ignição em operação normal.1 Minas de carvão sujeitas a gás metano (Grupo I) D.2. circuitos de comunicação e equipamentos de detecção de gás são construídos para atender aos requisitos Ma.2 Generalidades A abordagem de avaliação do risco para a aceitação de equipamentos Ex tem sido introduzida como um método alternativo para a atual abordagem prescritiva e relativamente inflexível. por exemplo.1 EPL Ma Equipamentos para a instalação em uma mina de carvão sujeita a gás metano.2.167/0036-31 D.3 EPL Gc Equipamentos para atmosferas explosivas de gás. O sistema de designação destes níveis de proteção de equipamentos é o seguinte.1. motores e conjuntos de manobra Ex d.2. que possuam segurança suficiente.PETROLEO BRASILEIRO . © IEC 2007 .ABNT NBR IEC 60079-0:2008 D. que não sejam uma fonte de ignição em operação normal ou durante falhas esperadas. D. possuindo um nível de proteção “muito alto”. possuindo um nível de proteção “alto”. os quais não sejam uma fonte de ignição em condição normal de operação.2. NOTA Tipicamente. relacionando equipamentos a zonas. Exemplar para uso exclusivo . possuindo um nível de proteção “muito alto”.Todos os direitos reservados 81 Impresso por: PETROBRAS . NOTA Tipicamente. mesmo quando deixados energizados na presença de um vazamento de gás. de forma que seja improvável tornarem-se uma fonte de ignição em operação normal ou durante falhas esperadas no período de tempo entre haver um vazamento de gás e o equipamento ser desenergizado.2.2.2. D.2 EPL Gb Equipamentos para atmosferas explosivas de gás. NOTA Tipicamente. possuindo um nível de proteção “alto”. os equipamentos para o Grupo I são construídos para atender aos requisitos Mb . NOTA A maioria dos conceitos de proteção normalizados trazem os equipamentos para dentro deste nível de proteção de equipamento. durante falhas esperadas ou durante falhas raras. que possuam segurança suficiente.000.1 EPL Ga Equipamentos para atmosferas explosivas de gás.33. Para facilitar isto.© ABNT 2008 . falha de uma lâmpada).2. a falha de uma lâmpada).167/0036-31 Gc Da Db Dc Zona 0 1 2 20 21 22 D. D. Ver Tabela D.2.33. que não sejam uma fonte de ignição em operação normal. é previsto que a seguinte tabela seja aplicada para utilização de equipamentos em zonas (isto não é diretamente aplicável para minas de carvão sujeitas a gás metano. possuindo um nível de proteção “muito alto”.1 — Relação tradicional de EPL e zonas (sem avaliação adicional de risco) Nível de proteção de equipamento Ga Gb Exemplar para uso exclusivo .3. 82 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .2 EPL Db Equipamentos para atmosferas de poeiras combustíveis.2. a partir de uma explosão resultante. possuindo um nível de proteção “alto”. que não sejam uma fonte de ignição em operação normal ou durante falhas esperadas. uma vez que o conceito de zonas não é geralmente aplicado).2. durante falhas esperadas ou durante falhas raras.3.3 EPL Dc Equipamentos para atmosferas de poeiras combustíveis.1 EPL Da Equipamentos para atmosferas de poeiras combustíveis.000. Ver Tabela D.3 Proteção proporcionada contra o risco de ignição Os vários níveis de proteção de equipamentos devem ser capazes de funcionar em conformidade com os parâmetros operacionais estabelecidos pelo fabricante para aquele nível de proteção. possuindo um nível de proteção “elevado”.3.Todos os direitos reservados .2.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 D. Tabela D.PETROLEO BRASILEIRO .3 Poeiras (Grupo III) D. D. que não sejam uma fonte de ignição em operação normal e que possuam alguma proteção adicional para assegurar que estes permaneçam inativos como uma fonte de ignição no caso de ocorrências regulares esperadas (por exemplo.© ABNT 2008 .2. Para a maioria das situações.1. com conseqüências potenciais típicas. ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Tabela D.33.Todos os direitos reservados 83 Impresso por: PETROBRAS . independentemente uma da outra Adequado para operação normal e severas condições operacionais Adequado para operação normal e com distúrbios de ocorrência freqüente ou equipamento onde falhas são normalmente levadas em consideração Adequado para operação normal e com distúrbios de ocorrência freqüente ou equipamento onde falhas são normalmente levadas em consideração Adequado para operação normal Adequado para operação normal Equipamento continua funcionando quando a atmosfera explosiva está presente Desempenho da proteção Condições de operação Equipamento continua funcionando em zonas 0. independentemente uma da outra Dois meios de proteção ou segurança independentes. mesmo quando da ocorrência de duas falhas.2 — Descrição da proteção proporcionada contra o risco de ignição Proteção proporcionada Nível de proteção do equipamento Grupo Ma Muito alta Grupo I Ga Muito alta Grupo II Dois meios de proteção ou segurança independentes. 1 e 2 Da Muito alta Grupo III Mb Grupo I Gb Alta Grupo II Equipamento continua funcionando em zonas 20.4 Implantação A quarta edição da IEC 60079-14 (incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-14) introduz o conceito dos EPL de forma a permitir um sistema de “avaliação de risco” como um método alternativo para a seleção de equipamentos. Referências também serão incluídas nas normas de classificação de áreas ABNT NBR IEC 60079-10 e ABNT NBR IEC 61241-10.PETROLEO BRASILEIRO .167/0036-31 Alta Grupo III Gc Grupo II Dc A. mesmo quando duas falhas ocorrem. 21 e 22 Alta Equipamento desenergizado quando atmosfera explosiva estiver presente Equipamento continua funcionando em zonas 1 e 2 Db Exemplar para uso exclusivo .000.© ABNT 2008 . mesmo quando da ocorrência de duas falhas. independentemente uma da outra Dois meios de proteção ou segurança independentes.1 Grupo III Equipamento continua funcionando em zonas 21 e 22 Elevada Elevada Equipamento continua funcionando em zona 2 Equipamento continua funcionando em zona 22 D. A marcação adicional e a correlação dos tipos de proteção existentes estão sendo introduzidas nas revisões das seguintes Normas: x x x x ABNT NBR IEC 60079-0 (incluindo os requisitos anteriores da ABNT NBR IEC 61241-0) ABNT NBR IEC 60079-1 ABNT NBR IEC 60079-2 (incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-4) ABNT NBR IEC 60079-5 © IEC 2007 . Exemplar para uso exclusivo .000.Todos os direitos reservados . os EPL requerem uma marcação adicional. Para atmosferas explosivas de poeiras.© ABNT 2008 .PETROLEO BRASILEIRO . o sistema atual de marcação das zonas sobre os equipamentos está sendo substituído pela marcação dos EPL.167/0036-31 84 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 .33.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 x x x x x x x IEC 60079-6 ABNT NBR IEC 60079-7 IEC 60079-11 (incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-11) ABNT NBR IEC 60079-15 ABNT NBR IEC 60079-18 (incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-18) ABNT NBR IEC 60079-26 IEC 60079-28 Para os tipos de proteção para atmosferas explosivas de gás. se utilizado). uma fonte potencial adicional de ignição. por si só. Os métodos específicos a serem utilizados são descritos nas normas específicas para os tipos de proteção. através de discussões entre fabricante. desta forma.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Anexo E (informativo) Motores alimentados por conversores É normalmente esperado que motores e conversores sejam avaliados como um sistema. ou em combinação com um filtro que reduza as tensões de modo comum e/ou dv/dt. é usualmente necessário utilizar dispositivos de proteção. NOTA 4 Correntes em mancais requerem considerações especiais. e o comprimento dos cabos entre o conversor e o motor. Isto necessita ser realizado por uma combinação de ensaios de tipo e cálculos. NOTA 1 Em função das possíveis dificuldades em realizar um ensaio com a combinação exata motor/conversor.© ABNT 2008 . NOTA 3 Chaveamentos de alta freqüência em conversores podem levar a esforços devido ao rápido tempo de subida de tensão nos circuitos dos enrolamentos e cabos e. Em algumas circunstâncias. de forma a especificar a faixa de rotação e torque. É necessário considerar os efeitos destes esforços de acordo com o tipo de proteção. © IEC 2007 . é necessário estabelecer o desempenho térmico com um conversor particular (e filtro de saída. Exemplar para uso exclusivo . Para alguns tipos de proteção. Quando motores são alimentados a partir de um conversor para permitir a operação em cargas e rotações variáveis. Estes fatores adicionais incluem o fornecimento pelo usuário de filtros adicionais de saída. podendo causar aquecimento adicional do motor. NOTA 2 Fatores adicionais podem também necessitar serem levados em consideração. ensaios utilizando conversores similares podem ser aceitáveis. é necessário incluir um filtro de saída adicional após o conversor.Todos os direitos reservados 85 Impresso por: PETROBRAS . Estes dispositivos necessitam estar especificados na documentação e sua efetividade necessita ser demonstrada por ensaios ou por cálculos.167/0036-31 A documentação descritiva para o motor necessita incluir os parâmetros necessários e as condições requeridas para utilização com um conversor. Informações adicionais são apresentadas nas IEC TS 60034-17 e IEC 60034-25.33. sujeitos a comparação de características. Possíveis soluções incluem a utilização de mancais isolados.PETROLEO BRASILEIRO . usuário e instalador.000. ou reatores. sendo que ambos afetam a tensão de entrada do motor. Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 12: Classification of mixtures of gases or vapours with air according to their maximum experimental safe gaps and minimum igniting currents ABNT NBR IEC 60079-14.33.000.167/0036-31 IEC TR 61241-2-2. motors specifically designed for converter supply ABNT NBR IEC 60079-10.ABNT NBR IEC 60079-0:2008 Bibliografia IEC TS 60034-17.Parte 20: Dados de gases ou vapores inflamáveis referentes à utilização de equipamentos elétricos ABNT NBR IEC 60079-27: Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 27: Conceito de Fieldbus intrinsecamente seguro (FISCO) e conceito de Fieldbus não-acendível (FNICO) IEC 61241-2-1:1994. Avaliação de conformidade . Air quality – General aspects – Vocabulary CLC/TR50427. Rotating electrical machines – Part 25: Guidance for the design and performance of a.© ABNT 2008 . Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 2:Test methods – Section 2:Method for determining the electrical resistivity of dust in layers IEC 61241-14. Assessment of inadvertent ignition of flammable atmospheres by radio-frequency radiation – Guide 86 Impresso por: PETROBRAS © IEC 2007 . Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 17: Inspeção e manutenção de instalações elétricas em áreas classificadas (exceto minas) ABNT NBR IEC 60079-19. Atmosferas explosivas – Parte 19: Reparo.PETROLEO BRASILEIRO .Vocabulário e princípios gerais ISO 4225:1994.Todos os direitos reservados . revisão e recuperação . Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 14: Instalação elétrica em áreas classificadas (exceto minas) ABNT NBR IEC 60079-17.de equipamentos ABNT TR 60079-20. Rotating electrical machines – Part 17: Cage induction motors when fed from converters – Application guide IEC TR 60034-25. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas . Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas . Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 2: Test methods – Section 1: Methods for determining the minimum ignition temperatures of dust Exemplar para uso exclusivo .c.Parte 10: Classificação de áreas IEC TR 60079-12. Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 14: Selection and installation ABNT NBR ISO/IEC 17000.