NBR 7549 - Aluminio e Suas Ligas - Ensaio de Tracao

March 26, 2018 | Author: Pivara | Category: Yield (Engineering), Stress (Mechanics), Percentage, Lamination, Limit (Mathematics)


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Cópia não autorizadaDEZ 2001 NBR 7549 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br Alumínio e suas ligas - Ensaio de tração dos produtos dúcteis e fundidos Copyright © 2001, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Origem: Projeto NBR 7549:2001 ABNT/CB-35 - Comitê Brasileiro do Alumínio CE - 35.000.07 - Comissão de Estudo de Terminologia NBR 7549 - Tensile test of casting and ductile products of aluminum and its alloys Descriptors: Aluminum. Aluminum alloys Esta Norma substitui a NBR 7549:1982 Válida a partir de 30.01.2002 Palavras-chave: Alumínio. Liga de alumínio 17 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Aparelhagem 5 Execução dos ensaios 6 Procedimento Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo Esta Norma especifica os métodos para a determinação das propriedades mecânicas à tração dos produtos dúcteis e fundidos de alumínio e suas ligas, exceto na forma de folhas. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5891:1977 - Regras de arredondamento na numeração decimal - Procedimento NBR 6156:1983 - Máquina de ensaio de tração e compressão - Verificação - Método de ensaio NBR 6599:2000 - Alumínio e suas ligas - Processos e produtos - Terminologia NBR 6834:2000 - Alumínio e suas ligas - Classificação ASTM E 83:1996 - Verification and classification of extensometers Sempre que possível. Caso seja diferente. NOTA .3 seção inicial (So): Área média da seção transversal reta da parte útil do corpo-de-prova.1 limite de escoamento (LE): Quociente da carga necessária para atingir uma deformação permanente estabelecida pela seção inicial do corpo-de-prova. 3. antes da aplicação da carga.6.2 parte útil do corpo-de-prova: Região cilíndrica ou prismática do corpo-de-prova.5 coeficiente de estricção (Z): Diferença entre as seções inicial e final do corpo-de-prova.10. após a ruptura. 3. A50 mm. 3. Por exemplo: AP300 representa o alongamento percentual permanente após a retirada de uma tensão de 300 MPa. para ser submetida a ensaio.2 comprimento entre marcas: Distância entre as marcas de referência na parte útil do corpo-de-prova. expresso em percentagem (100a/Lo). 3. 3.6 alongamento (a): Diferença entre o comprimento entre as marcas num dado instante do ensaio e o comprimento inicial.4 alongamento percentual após ruptura (A): Alongamento percentual. determinado após a ruptura do corpo-de-prova. aplicam-se as definições das NBR 6599 e NBR 6834.1.1. de forma que seus eixos situem-se um no prolongamento do outro. 3.6. O alongamento percentual sob tensão deve ter sempre a indicação da respectiva tensão convencional "X" empregada. Por exemplo: A10.10 limite convencional de escoamento (LEx): Tensão convencional que produz uma percentagem especificada “x” de alongamento não elástico. e as seguintes: 3. expressa em percentagem da seção inicial [100(So . . por meio de superfícies de concordância. 3. É comumente denominada “tensão”. na qual são feitas as determinações desejadas.1 alongamento percentual: Quociente entre o alongamento e o comprimento inicial. 3.1 cabeça do corpo-de-prova: Extremidade do corpo-de-prova pela qual o mesmo é fixado à máquina de ensaio.Cópia não autorizada 2 NBR 7549:2001 3 Definições Para os efeitos desta Norma.1 corpo-de-prova: Peça de material ou produto.6.Sf)/So)].7 carga máxima (Fm): Maior carga suportada pelo corpo-de-prova tracionado até a ruptura. 3.9 limite de resistência à tração (LR): Quociente da carga máxima pela área da seção inicial (Fm /So). determinado após a retirada da tensão convencional estabelecida. 3. O alongamento percentual permanente deve ter sempre a indicação da respectiva tensão convencional "X" empregada. após a ruptura do corpo-de-prova. O valor “x” deve ser indicado na norma de especificação do produto. 3. sob carga aplicada (figura 1).2. 3.2 comprimento final (Lf): Comprimento entre as marcas. ½ 3. 3.1.1. deve-se acrescentar ao símbolo A um subscrito para indicar um fator de proporcionalidade diferente de 5 ou o comprimento inicial em milímetros. 3. o comprimento inicial Lo deve ser igual a 5(4So/π) .3 alongamento percentual permanente (APx): Alongamento percentual. 3.3 zona de concordância: Região na qual a cabeça se une à parte útil do corpo-de-prova. 3. É comumente designado “alongamento após ruptura”. Por exemplo: AC300 representa o alongamento percentual sob tensão de 300 MPa. 3. Também designado "base de medida".1 comprimento inicial (Lo): Comprimento entre as marcas.8 tensão convencional (TC): Quociente da carga pela seção inicial do corpo-de-prova em qualquer instante do ensaio. 3. com forma e dimensões apropriadas. antes da aplicação da carga.2 alongamento percentual sob tensão (ACx): Alongamento percentual em que o comprimento entre as marcas é medido no instante em que se atinge uma tensão convencional estabelecida.6.2.4 seção final (Sf): Área da menor seção transversal reta da parte útil do corpo-de-prova. medido após recomposição da melhor maneira possível dos dois fragmentos.4 comprimento da parte útil do corpo-de-prova: Distância entre as zonas de concordância. com dimensões definidas. 3. Figura 3 . x = om 3. mostrando a tensão de alongamento percentual sob tensão especificada TACx = R. x = om não elástico especificado 3.11 tensão de alongamento percentual sob tensão especificada (TACx): Tensão convencional que produz um alongamento percentual “x” com a carga aplicada (figura 2).Diagrama tensão/alongamento. O valor “x” deve ser indicado na Norma de especificação do produto.Diagrama tensão/alongamento. O valor “x” deve ser indicado na norma de especificação do produto.Cópia não autorizada NBR 7549:2001 3 Figura 1 . mostrando a tensão de alongamento percentual permanente especificada TAPx = R . Figura 2 .Diagrama tensão/alongamento.12 tensão de alongamento percentual permanente especificada (TAPx): Tensão convencional que produz. mostrando o limite convencional de escoamento Lex = R. um alongamento percentual permanente especificado “x” (figura 3). após supressão da carga. Figura 4 . 3. Entretanto. 4.1 Máquina de tração A máquina de tração a ser utilizada deve estar de acordo com a NBR 6156.2 Dispositivos para fixar os corpos-de-prova Podem ser utilizados vários tipos de dispositivos para transmitir a carga da máquina de tração ao corpo-de-prova. estes devem ter a mesma espessura e as faces planas e paralelas. 4 Aparelhagem 4. Para melhor fixação do corpo-de-prova.2.2 e 4.1. ser usinados e fixados à máquina de tração por dispositivos especiais (ver 4. A distância entre encostos deve ser a maior possível. é desejável que o comprimento inteiro da face serrilhada de cada castanha esteja em contato com o mesmo. a menos que seja definida a utilização da classe 0.2. se por qualquer motivo uma castanha avançar mais do que a outra quando do seu aperto. todo o comprimento das castanhas deve estar apoiado nas cabeças da máquina de tração. . Qualquer desvio deste requisito poderá introduzir esforços de dobramento não incluídos no cálculo da tensão convencional. 4. Quando da utilização de calços atrás das castanhas.1 Os corpos-de-prova de menor comprimento para serem solicitados em tensão axial pura.3).2. uniformemente distribuída. o que exige o uso de calços adequados e compatíveis com a espessura do corpo-de-prova.5 pela norma de especificação do produto ensaiado. por unidade de tempo. A fim de assegurar que a tensão seja axial dentro do comprimento entre marcas. durante um ensaio. geralmente. poderá ser introduzido um esforço de dobramento indesejável.Castanhas com calços para corpos-de-prova planos 4.0. O alinhamento correto das castanhas e dos calços está ilustrado na figura 4.1 Castanhas As máquinas de tração são equipadas com castanhas normalmente satisfatórias para prender barras compridas de metais com ductilidade razoável. o eixo do corpo-de-prova deve coincidir com a linha central das cabeças da máquina de tração. 4. por unidade de tempo.2.14 velocidade de alongamento (Va): Alongamento percentual do corpo-de-prova. Deve ser da classe 1.Cópia não autorizada 4 NBR 7549:2001 3.2 Dispositivos para fixar corpos-de-prova roscados ou com ombros As figuras 5 e 6 mostram. dispositivos para fixar corpos-de-prova roscados e com ombros. necessitam. respectivamente e sob a forma de esquemas. Estes dispositivos devem ser fixados às cabeças da máquina de tração através de encostos esféricos bem lubrificados.13 velocidade de tensionamento (Vt): Aumento da tensão convencional suportado pelo corpo-de-prova. durante um ensaio. Para a obtenção de melhores resultados.2. conforme mostrado na figura 7.Dispositivo para fixar corpos-de-prova com ombros 4. .3 Castanhas para chapas Para se ensaiar produtos na forma de chapas.Dispositivo para fixar corpos-de-prova roscados Figura 6 . quando da impossibilidade do uso de castanhas do tipo normal.Cópia não autorizada NBR 7549:2001 5 Figura 5 . deve-se utilizar castanhas auto-alinhantes.2. 4 Dispositivos para fixar arames Para a fixação de arames podem ser utilizadas as castanhas ilustradas nas figuras 4 e 7 ou um dispositivo de amarração.2.Cópia não autorizada 6 NBR 7549:2001 Figura 7 . Figura 8 . conforme mostrado na figura 8.Dispositivo de amarração para arames .Castanhas auto-alinhantes para ensaios em chapas e arames 4. salvo indicação explícita em contrário. de 6.Largura das cabeças aproximada 1) 2). Na impossibilidade. respectivamente.00 ± 0. Se for necessário.05 Espessura do material 6 100 32 30 10 50.Raio de concordância mínimo T . a largura do comprimento útil deve ser a maior permitida pela largura do produto ensaiado. As cabeças do corpo-de-prova devem ser simétricas ao eixo do comprimento útil com diferença máxima de 0. respectivamente. Dimensões mm Medida Corpo-de-prova padrão (largura 12.50 mm de largura for maior do que 9 mm. 4. tendo valores nominais máximos de 12.Cópia não autorizada NBR 7549:2001 4. de acordo com a figura 9. Em caso de necessidade. os corpos-de-prova de seção retangular devem ter a largura de 12.1 mm.Corpo-de-prova de seção retangular para ensaios de tração . no máximo. podem ser necessárias castanhas e cabeças mais compridas.Comprimento entre marcas L . A dimensão “E” é a espessura do corpo-de-prova conforme estabelecida na norma de especificação do produto.Comprimento total mínimo U . devem ser utilizados corpos-de-prova com seção circular ou retangular.Comprimento útil mínimo C .50 mm. 0. 6) 5) 4) 3) 2) Figura 9 . 5 Execução dos ensaios 5.5 200 57 5) E .1 Generalidades sobre os corpos-de-prova 5. até 200 mm.00 ± 0. a espessura inteira do produto.00 ± 0. e. podem ser usadas larguras L e G menores para ambos os corpos-de-prova. 5.3 Extensômetro 7 Quando for necessário o uso de um extensômetro para medir-se o alongamento de um corpo-de-prova.25 mm. podem ser utilizados corpos-de-prova reduzidos. sempre que possível. Em tais casos.Comprimento das cabeças mínimo G . 2) 3) Corpo-de-prova reduzido (largura 6. sempre que possível. paquímetros e quaisquer outros dispositivos utilizados para medir dimensões lineares devem ter precisão mínima igual à metade da menor unidade na qual deve-se medir a referida dimensão. É desejável que o comprimento das cabeças seja suficiente para que elas entrem nas castanhas numa distância igual ou superior a dois terços do comprimento destas castanhas. A largura pode ser diminuída gradativamente das extremidades até o centro.2 mm e 0.25 Espessura do material 12. NOTA . 6) 4) 50 20 A diferença de largura entre as extremidades do comprimento útil deve ser. O requisito de alongamento após ruptura não se aplica a esses corpos-de-prova mais estreitos. salvo determinação em contrário. respectivamente. Se a espessura de um corpo-de-prova de 12.Um extensômetro da classe B1 da ASTM E 83 tem sensibilidade adequada para a maioria dos materiais.00 mm de largura.Largura 1).10 6. com diferença máxima de 1%.1.Espessura R .50 mm) M . A fim de ajudar a obtenção de solicitação axial no ensaio do corpo-de-prova de 6 mm de largura.2 Em geral. podendo os lados do corpo-de-prova ser retos e paralelos em todo o seu comprimento. conforme indicado na figura 9.10 12.60 mm ou 0.1 Os corpos-de-prova devem ter a seção inteira do produto.50 mm e 6 mm.50 ± 0.4 Dispositivos para medir dimensões Micrômetros. o mesmo deve estar de acordo com a ASTM E 83.00 mm) 25. porém os valores de alongamento obtidos de tais corpos-de-prova não são válidos para determinar conformidade com Normas. o comprimento total deve ser o maior permitido pelo tamanho do produto.1. no mínimo. A largura pode ser diminuída gradativamente das extremidades até o centro.Comprimento das cabeças mínimo G . D. Para alguns materiais.50 mm (figura 11). pode ser necessário usar chapas de reforço nas cabeças.Cópia não autorizada 8 NBR 7549:2001 5. salvo quando a Norma de especificação do produto determinar o contrário.Largura 1) 2) 3) Dimensões mm 50.Distância entre o pino e a extremidade aproximada F . conforme indicado na figura 11. 4) 5) Figura 10 .5 13 200 57 50 50 4).Corpo-de-prova de seção retangular com cabeças furadas 5.1.Comprimento entre marcas L . .Diâmetro do furo para o pino e a extremidade aproximada P .05 mm.Comprimento total mínimo U .Raio de concordância mínimo T . a fim de produzir a ruptura dentro do comprimento entre marcas. exceto quando as dimensões do produto o tornam impossível. no máximo. reduzidos. 0.3 Os corpos-de-prova de seção circular devem ter o diâmetro-padrão de 12. P.2. devendo-se utilizar sempre o maior valor possível. 2) 3) A dimensão “E” é a espessura do corpo-de-prova. 4 mm para os produtos dúcteis e 6 mm para os produtos fundidos. conforme estabelecida na norma de especificação do produto. pode ser necessário um raio de concordância maior do que 13 mm.Espessura máxima R . conforme mostrado na figura 10.Largura das cabeças aproximada 4) D .25 12. O diâmetro da parte útil do corpo-de-prova deve ser.00 ± 0. Medida M . A fim de se evitar cambagem quando do ensaio de materiais finos de elevada resistência.10 12.Distância entre o furo e a concordância mínima 1) 4) 4) 13 40 15 A diferença de largura entre as extremidades do comprimento útil deve ser.1. podem ser usados corpos-de-prova proporcionais. F e T podem ser variadas. Em tais casos.1 Podem ser utilizados corpos-de-prova com cabeças furadas para receber pinos.06 mm. 5) E .50 ± 0. As dimensões G. Os furos devem situar-se no eixo do comprimento útil com desvio máximo de 0.Comprimento útil mínimo 4) C . com diferença máxima de 1%. Se as cabeças forem presas por castanhas.50 ± 0. proporcionais 9 45. as marcas para a determinação do alongamento após ruptura devem ter o espaçamento indicado. . Entretanto. é desejável que elas entrem nas castanhas numa distância igual ou superior a dois terços do comprimento destas castanhas. O uso de corpos-de-prova de diâmetro nominal menor do que 6 mm deve ser restrito aos casos em que o tamanho do produto a ser ensaiado não permite obter corpos-de-prova maiores ou nos casos em que as partes concordam em usá-los para a aceitação do produto.00 ± 0. A fim de acomodar um extensômetro de qualquer base de medida desejada.Comprimento útil mínimo 1) 4) O comprimento entre marcas e o raio de concordância devem ser os indicados.Cópia não autorizada NBR 7549:2001 9 Dimensões Medida Corpo-de-prova padrão Diâmetro nominal M . o comprimento útil pode ser aumentado. Nas normas de especificações dos produtos.Raio de concordância mínimo U .00 ± 0. se não for mantida a relação nominal de 5:1. O diâmetro do comprimento útil pode ser diminuído gradativamente das extremidades até o centro (dimensão controlante) com diferença máxima de 1%.50 ± 0. 2) mm Corpos-de-prova reduzidos.1.00 ± 0.00 ± 0. mas as cabeças podem ser de forma apropriada à máquina de ensaio. podem ser especificados outros tipos de corpo-de-prova.06 6. os valores de alongamento após ruptura podem não ser comparáveis com aqueles obtidos usando o corpo-de-prova padrão.Diâmetro 3) 1) 1).3. Os corpos-de-prova reduzidos exigem equipamento apropriado e maior habilidade tanto na usinagem como no ensaio.00 ± 0. entretanto.09 9.25 9 75 R .Comprimento entre marcas D .10 6 36 4 20. O comprimento entre marcas deve ser igual a cinco vezes o diâmetro nominal.1 A forma das cabeças dos corpos-de-prova deve ser apropriada ao material e adaptar-se à máquina de tração de modo que a carga seja aplicada axialmente.Corpo-de-prova de seção circular para ensaios de tração 5. 4) 3) 2) Figura 11 .00 ± 0.05 4 24 12.50 62.04 4. a fim de assegurar que a carga seja aplicada axialmente (ver figura 12).10 12. A figura 12 mostra corpos-de-prova com vários tipos de cabeça que apresentam resultados satisfatórios.10 8 54 6 30. Comprimento entre marcas D .1.1 Chapas 5.4 Cuidados especiais são exigidos na preparação e nos ensaios dos corpos-de-prova reduzidos.25 9 75 mínimo 155 25 aprox. 5. A obtenção de baixos valores.25 9 3) №3 №4 62.50 ± 0. os corpos-de-prova devem ser extraídos no sentido de laminação.1.1 Para as espessuras até 12. o esforço aplicado na extremidade e a quantidade decalor gerada) e no ensaio (como por exemplo.10 12. 140 20 aprox.Diâmetro 2) 1) Corpos-de-prova №2 62. deve ser avaliada cuidadosamente. a fim de certificar-se da validade dos seus resultados. os valores do alongamento após ruptura podem variar de acordo com o tamanho e o tipo do corpo-de-prova.Comprimento útil T . especialmente peças fundidas. 5.Comprimento das cabeças G .50 ± 0. podem ser especificados outros tipos de corpo-de-prova. Nas normas de especificações dos produtos.Diversos tipos de cabeças para o corpo-de-prova padrão de seção circular 5. conforme 5. 3) 2) Figura 12 .Comprimento do ombro e da concordância aproximada F .25 9 75 mínimo 255 75 mínimo 20 15 15 12.Raio de concordância mínimo U . corpos-de-prova de seção circular.2. utilizando-se apenas corpos-de-prova reduzidos. 5.50 ± 0. para todas as outras espessuras.50 ± 0. os valores do alongamento devem ser obtidos utilizando-se corposde-prova do tipo usado para estabelecer as propriedades mecânicas especificadas. devem ser utilizados corpos-de-prova de seção retangular e. 20 O comprimento entre marcas deve ser igual a cinco vezes o diâmetro nominal.50 mm.50 ± 0. sentido e localização do corpo-de-prova nos produtos 5.2.10 62.1. É desejável que o comprimento das cabeças do corpo-de-prova nº 5 seja suficiente para que elas entrem nas castanhas numa distância igual ou superior a dois terços do comprimento destas castanhas. entretanto.50 mm até 40 mm.10 12. a excentricidade e a marcação da base de medida) é maior do que o efeito produzido no ensaio dos corpos-de-prova maiores.50 ± 0.50 ± 0.5 Embora possam ser comparados os valores do limite de resistência à tração e do limite convencional de escoamento obtidos com corpos-de-prova de dimensões diferentes. porque o efeito das variáveis na usinagem (como por exemplo.Diâmetro das cabeças E . o resultado dos ensaios de corposde-prova reduzidos pode mostrar maior variação devido à maior influência de variações na estrutura metalográfica ou nas características da superfície. Portanto.7.10 12.2. inclusive.50 ± 0.10 №5 62. 5. O diâmetro do comprimento útil pode ser diminuído gradativamente das extremidades até o centro (dimensão controlante) com diferença máxima de 1%.50 ± 0.Comprimento total aproximado C .1. extraídos à meia distância entre o centro e a superfície. se não for mantida a relação nominal de 5:1. 20 15 15 62.2.Diâmetro do ombro 1) 75 mínimo 145 35 aprox. 22 20 15 R .25 9 100 aprox.50 ± 0.25 9 75 mínimo 140 15 aprox.1. para as espessuras maiores. os valores de alongamento após ruptura podem não ser comparáveis com aqueles obtidos usando o corpo-de-prova padrão. . Com alguns tipos de produtos. os corpos-de-prova devem ser extraídos do meio da espessura e. 20 12.2 Tipo.2 Para as espessuras acima de 12.3 Para materiais não tratáveis termicamente. inclusive.Cópia não autorizada 10 NBR 7549:2001 Dimensões mm Medida №1 M .1. 3. Em cada extremidade do corpo-de-prova.2. deve-se utilizar. corpos-de-prova de 12. espessura ou largura da seção mm NOTA .1 Todas as vezes em que não for possível usar corpos-de-prova da seção inteira do produto. da melhor maneira possível. Figura 13 . . 5.2 Todo corpo-de-prova deve ser extraído no sentido longitudinal e segundo as posições assinaladas na tabela 1. exceto no caso dos perfis de espessura menor ou igual a 12. deve ser inserido um tampão justo.50 mm de diâmetro.Tampões de metal para ensaio de corpos-de-prova tubulares.0 5.4 Tubos 5. a prevista na tabela 1.50 mm.2. exceto no caso de produtos de seção retangular com espessura menor ou igual a 12.2.25 D Diâmetro. de acordo com a figura 15.4.50 mm. devem-se extrair corpos-de-prova de seção circular. utilizar corpos-de-prova de seção circular. 5.5 E 0.2. 5. inclusive.Posição do eixo dos corpos-de-prova nas barras e nos perfis Posição do eixo do corpo-de-prova em relação à espessura (E) e largura (L) das barras retangulares e dos perfis ou do diâmetro (D) das barras redondas Espessura Até 40.3 Perfis 5. Para espessuras de parede de até 40.2.2. sempre que possível.25 L Diâmetro 0. devem ser utilizados corpos-de-prova de seção circular.2.Cópia não autorizada NBR 7549:2001 11 5.2. até uma profundidade suficiente para permitir que as castanhas da máquina prendam com firmeza o corpo-de-prova. 5. os corpos-de-prova devem ser extraídos no sentido transversal ao de laminação.5 D 0.50 mm de largura.2. até o limite imposto pela máquina de ensaio. se a largura da chapa for insuficiente para a extração dos corpos-de-prova padrão da seção retangular ou de 12. extraídos das posições indicadas na figura 14. Se isso também for impraticável. Nos outros casos. devem ser utilizados corposde-prova da seção inteira do tubo. Tabela 1. devem ser extraídos corpos-de-prova da parte central da parede e. sempre que possível.4 Para materiais tratáveis termicamente.1 Os corpos-de-prova devem ser extraídos da seção inteira do produto. quando podem ser usados corpos-de-prova de seção retangular da espessura inteira do produto.3 Quando for impraticável ensaiar corpos-de-prova da seção inteira do tubo.25 E Largura 0.2 Os corpos-de-prova devem ser extraídos no sentido longitudinal da seção predominante do perfil. Os tampões não devem alcançar a parte do corpo-de-prova na qual é medido o alongamento. localização correta dos tampões no corpo-de-prova e deste nas castanhas da máquina de tração 5.00 mm.5 L 0.1.2.1 Todos os corpos-de-prova devem ser extraídos no sentido longitudinal.As castanhas não devem ultrapassar o limite “p”. 5. 0. quando podem ser usados corposde-prova de seção retangular. Entretanto.4.0. especialmente aqueles de diâmetro externo nominal até 25 mm.2. A seção ao longo do comprimento útil pode ser reduzida ligeiramente. a fim de assegurar que a fratura ocorra dentro do comprimento entre marcas.3. para espessuras maiores. O diâmetro do tampão deve diminuir ligeiramente desde “p” até o início da parte curvada.2. A figura 13 mostra uma forma apropriada de tampão.4. a posição dos tampões no corpo-de-prova e a posição do corpode-prova nas castanhas da máquina. numa posição que satisfaça.2.2 Arames e barras 5. de uma posição eqüidistante do meio da parede e da superfície externa.2 Para todos os tubos. inclusive Acima de 40. eles devem ser extraídos no sentido de laminação. 10 12. 5. com diferença máxima de 1%.25 2) E . castanhas e cabeças mais compridas.3 Corpos-de-prova para peças fundidas em areia ou coquilha Os corpos-de-prova devem ser fundidos em separado ou.Largura das cabeças aproximada 1) 4) 3) 12. no máximo. 5.00 mm. É desejável que o comprimento das cabeças seja suficiente para que elas entrem nas castanhas numa distância igual ou superior a dois terços do comprimento destas castanhas.00 mm.Espessura R .Raio de concordância mínimo U . de um prolongamento da mesma ou de peças forjadas separadamente do mesmo material.50 ± 0. salvo determinação em contrário. O eixo do corpo-de-prova deve ser essencialmente paralelo à direção do fluxo dos grãos. Um corpo-de-prova longitudinal deve ter o seu eixo coincidente com o eixo central da peça forjada.2. 4) As cabeças devem ser simétricas ao eixo do corpo-de-prova com tolerância de 1. Para um corpo-de-prova transversal. Figura 15 . devem ser utilizados corpos-de-prova de seção circular.Posição da qual se deve cortar corpos-de-prova longitudinais para o ensaio de tração de tubos de grande diâmetro Medida M . o ponto central do seu eixo deve estar no eixo central longitudinal da peça.50 mm. Para espessuras menores do que 8.5 Peças forjadas entre matrizes Para espessuras maiores do que 12. A distância entre o ponto central do eixo do corpo-de-prova e a extremidade da peça forjada deve ser. 2) 3) A dimensão “E” é a espessura da seção tubular conforme estabelecida na norma de especificação do produto. inclusive. no mínimo.6 Peças forjadas à mão Devem ser utilizados corpos-de-prova de seção circular.Comprimento das cabeças mínimo G .Largura 1) 2) Dimensões mm 50.00 ± 0. devem ser utilizados corpos-de-prova de seção circular reduzidos ou retangulares. extraídos na direção da maior dimensão transversal.As bordas dos corpos-de-prova devem ser paralelas.Cópia não autorizada 12 NBR 7549:2001 NOTA .06 mm. 0. Os corpos-de-prova devem ser extraídos da parte central da porção predominante ou mais grossa da peça. usinados a partir da própria peça fundida.50 57 75 20 A diferença de largura entre as extremidades do comprimento útil deve ser. salvo determinação em contrário. devem ser utilizados corpos-de-prova de seção retangular.50 mm.Comprimento útil mínimo C . Figura 14 . se a norma de especificação do produto ou o comprador o exigir. A largura pode ser diminuída gradativamente das extremidades até o centro. igual à metade da espessura da peça. Para espessuras entre 8.Corpo-de-prova longitudinal para tubos de grande diâmetro 5.2.00 mm e 12. .Largura entre marcas L . devem ser usados corpos-de-prova de seção circular.Diâmetro 1) Dimensões mm 60.2 Para espessuras entre 8. de acordo com a figura 9.2 Corpos-de-prova usinados a partir de peças fundidas 13 5. 5. podem ser usados corpos-de-prova de seção retangular.Raio de concordância mínimo U .00 mm.1 Corpos-de-prova fundidos O comprimento útil de qualquer corpo-de-prova fundido em separado deve estar de acordo com a figura 11.3.10 75 75 250 125 15 R .2. 5.Comprimento total mínimo B .00 ± 0.2.3 Para espessuras inferiores a 8. 5.00 ± 0.3. de acordo com a figura 9 ou corpos-de-prova de seção circular reduzida.1.3.3.50 mm. Medida M .Comprimento útil mínimo T .Cópia não autorizada NBR 7549:2001 5.4 Corpos-de-prova para peças fundidas sob pressão Para os ensaios em peças fundidas sob pressão deve ser usado o corpo-de-prova mostrado na figura 16. salvo se a norma de especificação do produto determinar o contrário.Comprimento entre marcas D .10 6. devem ser usados corpos-de-prova de seção retangular. inclusive.Corpo-de-prova padrão para ensaio de peças fundidas sob pressão 5. de acordo com a figura 11. . 5.5 Corpos-de-prova para metais em pó Para os ensaios de metais em pó devem ser usados os corpos-de-prova mostrados nas figuras 17 e 18. Figura 16 .3.1 Para espessuras acima de 12.Diâmetro das cabeças aproximado 1) O diâmetro do comprimento útil pode ser diminuído gradativamente das extremidades até o centro (dimensão controlante) com diferença máxima de 0.3.10 mm.00 mm e 12. observando-se apenas a exceção feita em 5.50 mm. de acordo com a figura 11. salvo se a norma de especificação do produto determinar o contrário.Distância entre castanhas mínima G .2. exceto M.71 ± 0.03 5 a 6.40 ± 0.Largura do meio L .Comprimento total G .03 Figura 17 .10 5.Raio das extremidades NOTA .Espessura após compactação R .Comprimento entre marcas D .Meia largura das cabeças J .97 ± 0.Corpo-de-prova padrão.72 ± 0.As dimensões especificadas.36 ± 0.36 ± 0.Distância entre centros T . para metal em pó .03 5. Dimensões mm 25.5 25 16 81 90 8.03 4.Cópia não autorizada 14 NBR 7549:2001 Medidas M .Área de compactação 2 aproximada ≅ 650 mm . não usinado. plano.Comprimento da metade da parte útil B .Largura das cabeças F .Raio de concordância U .03 4.Largura nas extremidades do comprimento útil E . são as da matriz. aproximadamente 6 Procedimento 6. . 4 Algumas formas alternativas sugeridas incluem: .00 ± 0.025 mm mais próximo.Largura da cavidade da matriz E .Comprimento total (da cavidade da matriz) C .Raio de concordância U .Raio de concordância nas cabeças NOTAS Dimensões mm 30. redondo. 2 As cabeças mostradas foram projetadas para apresentar uma área de compactação total de aproximadamente 600 mm . 2 Figura 18 .00 mm até 2.Cópia não autorizada NBR 7549:2001 15 Medidas M .o múltiplo de 0.1.Comprimento das cabeças G . d) brunir com pano-rédio. inclusive .10 12. devem ser medidas as dimensões desta área no meio do comprimento entre marcas. porém sempre até o múltiplo de 0. 5 As recomendações para usinagem são as seguintes: a) usinagem grossa até φ 9 mm.50 mm.1 Medição das dimensões dos corpos-de-prova 6. Medir e anotar as dimensões com a seguinte precisão: a) maior ou igual a 5.050) 6 32 80 12 12. para metal em pó .10 6. quando possível. b) tornear acabado até φ 6 mm com raios e conicidade. .Comprimento útil T .Comprimento do ombro mais concordância F .o múltiplo de 0. em que devem ser medidas as dimensões no ponto de menor área de seção.ranhuras ou saliências transversais rasas. exceto em caso de arbitragem usando corpos-de-prova cuja menor dimensão é inferior a 5.Diâmetro no meio do comprimento útil H .Compactação até esta espessura nas extremidades L . para proporcionar uma área maior para prender o corpode-prova.002 mm mais próximo. usinado.01 mm mais próximo.1 A fim de determinar a área da seção transversal de um corpo-d e-prova para o ensaio de tração.025 D + (0.00 ± 0. que podem ser prensadas nas cabeças para serem presas em castanhas usinadas aproximadamente.50 mm até 0.Diâmetro nas extremidades do comprimento entre marcas R .025 a 0.50 ± 0.1%. d) menor que 0. inclusive .50 mm. no mínimo. para materiais de elevada resistência mecânica. em alguns casos. sendo necessárias.Comprimento entre marcas D .o múltiplo de 0. da mesma forma geral que o padrão. b) menor que 5. c) menor que 2.50 9 8 2 1 O comprimento entre marcas e as concordâncias devem corresponder às dimensões indicadas.cabeças mais compridas.Diâmetro do ombro J .50 mm . c) polir com lixa 00. 3 Outras formas de cabeça são aceitáveis.00 mm.00 mm .Área de compactação antes de 2 usinar ≅ 1 000 mm .Corpo-de-prova padrão.002 mm mais próximo. 1. cujas características de tensão/deformação são bem conhecidas de ensaios anteriores relativos a materiais similares. sem traçar o diagrama tensão/deformação.2 Velocidade de ensaio 6.3.3 Para os corpos-de-prova com superfícies ásperas. NOTA .25 mm e calcular o alongamento percentual conforme definido em 3. é tomada como sendo o valor do limite de escoamento. por segundo.4 Limite de resistência à tração O cálculo do limite de resistência à tração é obtido através da divisão da carga máxima pela seção inicial do corpo-de-prova.1 Delimitar.1. em milímetros por milímetro (mm.2. a deformação total correspondente à tensão. ficará dentro de limites satisfatórios.2%. 6. a velocidade -1 de tensionamento deve ser igual ou inferior a 12 MPa. devendo ser considerado o menor valor. obtidos por este método. 6.mm ) do comprimento entre marcas. que é a intersecção de mn com a curva .6. Indicar tanto o alongamento percentual encontrado como o comprimento inicial entre marcas. Determinar a massa com precisão de 0. Nos casos de arbitragem deve prevalecer o método de deslocamento. em milímetros por milímetro (mm. a velocidade máxima deve ser estabelecida na norma de especificação do produto. as medidas podem ser arredondadas até o múltiplo de 0. de onde diagramas de tensão/deformação foram traçados. com carga máxima ou uma outra tensão especificada.3. -1 -1 -1 -1 6.1. em megapascals por segundo (MPa. o valor especificado de “deslocamento” usado deve ser colocado entre parênteses depois do termo limite de escoamento. traçar mn 1) paralelo a OA e localizar r.01 mm por mm de comprimento entre marcas ou entre castanhas. em milímetros por milímetro (mm.2.2 Método de deformação sob carga especificada Nos ensaios para se determinar a aceitação ou rejeição de material. a partir dos quais seja possível traçar um diagrama tensão/alongamento. tecnicamente o material não possui limite de escoamento para este deslocamento. na qual o deslocamento especificado ocorre. 6.025 mm mais próximo em todas as faixas.3 Limite de escoamento O limite de escoamento pode ser determinado pelo método de deslocamento de 0. desde que comprovada sua precisão. A aceitação ou rejeição do material pode ser decidida com base no método de alongamento sob carga especificada.4 Quando o corpo-de-prova tiver a seção transversal inteira de um produto de seção assimétrica.2 O arredondamento dos valores deve ser feito de acordo com a NBR 5891.s ). Nos valores de escoamento informados. 6. quando este total de deformação é alcançado.2 Na ausência de outras indicações. d) velocidade de tensionamento. mas a tensão da carga máxima alcançada. NOTA .Podem ser utilizados dispositivos automáticos que determinem o limite convencional de escoamento.Cópia não autorizada 16 NBR 7549:2001 6. A velocidade pode ser aumentada após a retirada do extensômetro.1 Método de deslocamento Para a determinação do limite de escoamento através deste método é necessária a obtenção de dados (gráficos ou numéricos). usando-se o valor da densidade do material. a velocidade de ensaio deve ser tal que as cargas e os alongamentos usados para a obtenção dos resultados sejam indicados com precisão. 6. pode-se usar qualquer velocidade de ensaio conveniente até a metade do limite de escoamento especificado ou até um quarto do limite de resistência à tração especificado.Se não for determinado em contrário. em segundos.3.1 No caso de materiais em que a velocidade de ensaio afeta os resultados obtidos. b) velocidade de separação das cabeças da máquina.2. 6.1. _________________ Se a carga cair antes que o deslocamento especificado seja alcançado. Acima disso devem ser obedecidos os limites estabelecidos. c) tempo de ensaio. ele deve ser determinado pesando-se um pedaço do produto de comprimento 20 ou mais vezes a dimensão maior da seção.mm ). e) velocidade de alongamento.1. no eixo das abscissas da figura 1. uma deformação total especificada pode ser usada e a tensão do corpo-de-prova. pode ser informada no lugar do limite de escoamento. usando-se um dos critérios indicados a seguir. para corpos-de-prova sem seção reduzida. da seguinte forma: Limite de escoamento (deslocamento 0. devido ao método de fabricação. nestes ensaios. 1) . até o máximo de 0. 6.mm ) do comprimento entre marcas. antes do deslocamento especificado. o segmento 0m igual ao valor especificado do deslocamento. conforme figura 1. em ordem crescente de precisão: a) velocidade do travessão sem carga. conforme figura 2.5% ou mais. desde o início da aplicação da carga (ou a partir de uma determinada tensão) até o momento de ruptura. Portanto.s . Durante a determinação do limite de escoamento.5 Alongamento percentual após ruptura Medir o comprimento final entre marcas (3.2) com precisão de 0. por segundo. 6.2%) = 360 MPa 6. por segundo. 1. cobrindo toda a extensão da parte útil.3 Se a norma de especificação do produto exigir ou nos casos de arbitragem (excetuado o arame). Se for desejado.1% mais próximo ou para comprimentos menores. b) o procedimento do ensaio for incorreto ou houver mau funcionamento do equipamento. então.7.3 No caso de corpos-de-prova fundidos em separado.5. desde que o corpo-de-prova permaneça intacto. a carga pode. c) a fratura acontecer fora da metade média do comprimento entre marcas e o alongamento percentual for inferior ao especificado.7. 6. 6.6.7.5. o ensaio pode ser repetido em uma das condições estabelecidas em 6. salvo quando a norma de especificação do produto estabelecer o contrário. porque tal fato não implica a existência do mesmo defeito nas peças correspondentes.1 a 6. 6.7.6 não constituem repetições nos termos de 6. o corpo-de-prova pode ser substituído. mas deve ser anotada a posição da ruptura. numa área puncionada ou riscada dentro do comprimento útil. tais como trincas.7.6. Se o alongamento medido cumprir o requisito mínimo especificado.1.5.1. o valor do alongamento obtido pode não ser representativo do material.1. 6.1. 6. c) recompor as duas metades quebradas da melhor maneira possível e aplicar uma carga de compressão axial de aproximadamente 15 MPa. 6. 6. as descontinuidades consideradas indicativas de material inferior ou defeituoso.7. não será necessário repetir o ensaio. como no caso de corposde-prova não usinados.1 Um corpo-de-prova pode ser descartado e substituído por um outro extraído do mesmo lote de material se: a) o corpo-de-prova tiver a superfície mal usinada. não justifica a substituição do corpo-deprova. para cada corpo-de-prova que falhar devem ser ensaiados dois corpos-de-prova adicionais. é conveniente marcar sobre o mesmo vários comprimentos iniciais.1.2 Para cada corpo-de-prova que falhar.7.05 mm. escamas e porosidades reveladas na fratura. 6. 6.2%.3. deve ser ensaiado um corpo-de-prova adicional. determinar o alongamento após ruptura de um corpo-de-prova de seção circular como segue: a) determinar o comprimento inicial entre marcas com precisão de 0. rupturas.7. determinado de acordo com 6. devem ser ensaiados dois corpos-de-prova adicionais. o ensaio deve ser considerado e repetido de acordo com o estabelecido em 6. não constituem motivos para a substituição do corpo-de-prova. 6. for menor do que 4%. se for verificada a presença de defeitos como trincas ou inclusões na fratura. _________________ .5 mm até o múltiplo de 0. ser retirada com cuidado.2 Uma falha em qualquer repetição de ensaio pode determinar a rejeição do lote. b) após o ensaio.2 No caso de corpos-de-prova usinados a partir de produtos dúcteis ou peças fundidas. Esse defeito. as dimensões incorretas ou as suas propriedades alteradas por usinagem mal feita.1.6 Substituição de corpos-de-prova 6.1 Se qualquer parte da ruptura ocorrer fora da metade média do comprimento entre marcas. retirar quaisquer fragmentos parcialmente rompidos que possam afetar a medição do comprimento final.1 Se um ou mais corpos-de-prova falharem em relação aos requisitos especificados. extraído da região estabelecida em duas outras amostras obtidas do mesmo lote. até 0.7. que resulta em peças porosas. representando o mesmo lote. Se o requisito não for cumprido. a presença de porosidade devida a gás é indicativa de desgaseificação inadequada da fusão.05 mm e calcular o alongamento percentual para o comprimento inicial de 62.7.Cópia não autorizada NBR 7549:2001 17 6.1 Para cada corpo-de-prova que falhar. d) medir o comprimento final com precisão de 0. Por outro lado. parcialmente sobrepostos. quando o alongamento após ruptura especificado for menor do que 3% ou quando o alongamento.6.3 Os ensaios adicionais de que trata 6. extraídos de uma região na amostra original adjacente àquela que corresponde à falha. 6. porém.2 Quando o comprimento da parte útil for muito superior ao comprimento inicial entre marcas.3 No caso de corpos-de-prova fundidos em separado.7 Repetição dos ensaios 6.5.
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