NBR 6152 - Materiais Metalicos - Determinacao Das Propriedad

March 25, 2018 | Author: Marcos Della Justina | Category: Stress (Mechanics), Elasticity (Physics), Continuum Mechanics, Solid Mechanics, Physics


Comments



Description

Cópia não autorizadaOUT 1992 NBR 6152 Materiais metálicos - Determinação das propriedades mecânicas à tração ABNT-Associação Brasileira de NormasTécnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA &$1&(/$'$ Copyright © 1992, ABNT–AssociaçãoBrasileirade NormasTécnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Método de ensaio Origem: Projeto MB-4/92 CB-04 - Comitê Brasileiro de Mecânica CE-04:006.05 - Comissão de Estudo de Ensaios Mecânicos Gerais NBR 6152 - Tension testing of metallic materials - Method of test Descriptor: Metallic material Esta Norma foi baseada nas ASTM-E 8M e ISO 6892 Esta Norma substitui a NBR 6152/80 Válida a partir de 29.12.1992 13 páginas Palavra-chave: Material metálico SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Aparelhagem 5 Execução do ensaio 6 Resultados ANEXO A - Tabelas ANEXO B - Considerações sobre as velocidades de alongamento e tensionamento nos ensaios de tração - Influência da deformabilidade do sistema de ensaio. ANEXO C - Processo para determinação do alongamento percentual após ruptura, quando esta não ocorrer no terço médio do comprimento inicial 1 Objetivo 1.1 Esta Norma prescreve os conceitos e os procedimentos gerais que se aplicam aos ensaios de materiais e produtos metálicos. O método se baseia em submeter um corpo-de-prova a esforço de tração, geralmente até a ruptura, visando determinar uma ou mais das propriedades mecânicas citadas no Capítulo 3. 1.2 Esta Norma se aplica a materiais e produtos metálicos cujo diâmetro seja igual ou superior a 4 mm ou cuja espessura seja igual ou superior a 3 mm. Para o ensaio de tração de produtos específicos, tais como fios, tubos, chapas, fundidos, etc., aplicar as normas brasileiras correspondentes, que sempre terão precedência sobre esta Norma geral. Salvo indicação em contrário, o ensaio deve ser efetuado à temperatura ambiente. Para ensaios em temperaturas elevadas, aplicar as ISO R 203, ISO R 204, ISO R 206 e ISO R 783, enquanto não houver normas brasileiras correspondentes. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 6156 - Máquina de ensaio de tração e compressão - Verificação - Método de ensaio NBR 6158 - Sistema de tolerância e ajustes - Procedimento NBR 9979 - Sistema de ensaio de tração - Determinação do fator de rigidez (K) - Método de ensaio 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.13. 3.1 Corpo-de-prova Peça do material ou produto, com forma e dimensões apropriadas para ser submetida a ensaio. 3.1.1 Parte útil do corpo-de-prova Região do corpo-de-prova, com dimensões definidas, sobre a qual são feitas as determinações desejadas. Seu Cópia não autorizada 2 NBR 6152/1992 comprimento (Lc) é a distância entre as zonas de concordância (ver Figuras 1 e 2. .3 Zona de concordância Região do corpo-de-prova usinado na qual a cabeça se une à parte útil. 4)(1).Corpo-de-prova após ruptura. ref.Corpo-de-prova de seção circular Figura 2 . da melhor maneira possível. 7)(1). 18)(1). dos dois fragmentos. ref. Comprimento entre marcas após a ruptura do corpo-deprova. 11)(1).2.Corpo-de-prova de seção retangular Figura 3 .4 Seção final (Sf) Nota: Esta distância pode ser medida em qualquer instante do ensaio.3 Seção inicial (S0) &$1&(/$'$ Área média da seção transversal reta da parte útil do corpo-de-prova antes da aplicação da força (ver Figuras 1 e 2. 3.2 Comprimento entre marcas Distância entre marcas de referência aplicadas na parte útil do corpo-de-prova para medida de alongamento. 3. 3. 3.1 Comprimento inicial (L0) 3. 5)(1). ref.2.2 Cabeças do corpo-de-prova Comprimento entre marcas antes da aplicação da força. ref.1. É comumente designado “base de medida” (ver Figuras 1 e 2.1. 10)(1).2 Comprimento final (Lf) 3. 8)(1). medido após recomposição. de forma que seus eixos tornem-se coaxiais (ver Figuras 3 e 4. Figura 1 . Extremidades do corpo-de-prova pelas quais ele é fixado à máquina de ensaio (ver Figuras 1 e 2. ref. por meio de superfícies de concordância de raio R (ver Figuras 1 e 2. ref. 3. seção circular (1) Todas as referências mencionadas estão na Tabela 1 do Anexo A. ref. Área da menor seção transversal reta da parte útil do corpo-de-prova após a ruptura (ver Figuras 3 e 4. 4 Alongamento percentual permanente (APx) 3. seção retangular 3.5. Nota: O alongamento percentual sob tensão deve ser sempre relatado com indicação da respectiva tensão convencional empregada.1 Alongamento específico ou deformação (ae) ou (ε) 3.alongamento percentual após ruptura determinado com base de medida de 10 4 S0 /π .ex.5.9 Tensão convencional (σc) ou (TC) Quociente da força pela seção inicial do corpo-de-prova a qualquer instante do ensaio. 3.5.6 Coeficiente de estricção (Z) ou (RA) Diferença entre o comprimento entre marcas num dado instante do ensaio e o comprimento inicial L0.3 Alongamento percentual sob tensão (ACx) Alongamento percentual em que o comprimento entre marcas é medido no instante em que se atinge determinada tensão convencional. Figura 5 . comumente designado “alongamento após ruptura”.Cópia não autorizada 3 NBR 6152/1992 &$1&(/$'$ Figura 4 .: AP 300 representa alongamento percentual permanente após retirada de uma tensão de 300 MPa. P. Comumente denominada “tensão”.5.1 Limite de resistência à tração (σt) ou (LRT) Quociente da força máxima (Fm) pela área da seção inicial (S0) (ver Figura 5. Nota: No caso de o comprimento inicial (L0) ser diferente de 5 4 S0 /π . 3.5 Alongamento (a) 3.9.ex. 3. P.5 Alongamento percentual após ruptura (A) Alongamento percentual permanente determinado após ruptura do corpo-de-prova. 3. 3. 3. 17)(1).: A10 . Nota: O alongamento percentual permanente deve ser sempre relatado com indicação da respectiva tensão convencional empregada.5.8 Escoamento Deformação progressiva de alguns materiais metálicos. independente do aumento de força aplicada.: AC300 representa o alongamento percentual sob tensão de 300 MPa. P.Corpo-de-prova após ruptura. ref. 3.2 Alongamento percentual ou deformação percentual Alongamento específico expresso em percentagem (100 ae ou 100 ε). Diferença entre as seções do corpo-de-prova (S0-Sf). expressa em percentagem da seção inicial (S0). o símbolo A deve ser completado por um índice indicador do fator de proporcionalidade. A maior força suportada pelo corpo-de-prova tracionado até a ruptura.ex.7 Força (carga) máxima (Fm) Quociente do alongamento pelo comprimento inicial (a/L0). Alongamento percentual determinado após retirada de tensão convencional estabelecida. Figura 6 Figura 7 Nota: A determinação de um limite convencional de escoamento é conveniente para materiais que não apresentam patamar no diagrama tensão-deformação (força-alongamento). O valor “x” da percentagem especificada deve ser indicado na especificação de cada material (ver Figuras 9 e 10. 12)(1). ou valor da tensão convencional no primeiro valor máximo obtido durante o escoamento. Figura 9 . 7 e 8. Figura 8 3.Cópia não autorizada 4 NBR 6152/1992 3. ref.3 Limite convencional (σex) ou (LEx) Tensão convencional que produz uma percentagem especificada “x” de alongamento não-elástico. 7 e 8. ref. 13)(1). ref.1 Limite superior (σes) ou (LEs) ou (σe) ou (LE) Valor da tensão convencional no ponto onde se inicia o escoamento.9.9.2. salvo referência expressa. Comumente denominado “limite de escoamento”. 3.2.2 Limite inferior (σei) ou (LEi) &$1&(/$'$ Menor valor da tensão convencional durante o escoamento. 14)(1). sob força aplicada. não se computando o efeito transitório inicial que se possa produzir (ver Figuras 6.2.9.2 Limites de escoamento 3. máximo este que pode ser igual ou não aos outros máximos que possam ser observados durante o escoamento (ver Figuras 6.9. . 4 Aparelhagem 4.11 Módulo convencional de elasticidade (Ec) Quociente da tensão convencional pelo alongamento específico num ponto convencional do diagrama tensãoalongamento. salvo se a classe I for determinada pela especificação do produto a ser ensaiado.2 Caso necessário.Cópia não autorizada 5 NBR 6152/1992 &$1&(/$'$ Figura 10 3. Este índice “x” deve ser indicado na especificação de cada material ensaiado (ver Figura 12.9.5 representa a tensão para 0.3 A imprecisão do extensômetro ou do indicador do limite convencional de escoamento não deve ser superior a 5% do valor do alongamento obtido. Figura 11 3.13 Velocidade de alongamento (Va) Aumento da deformação do corpo-de-prova durante o ensaio por unidade de tempo (ver Anexo B). ref.12 Velocidade de tensionamento (Vt) Aumento da tensão convencional suportada pelo corpode-prova durante o ensaio por unidade de tempo (ver Anexo B).1 A máquina de tração deve ser aferida de acordo com a NBR 6156 e deve ser de classe II.3 Tensão de alongamento percentual especificado sob tensão (ACx) (TACx) Tensão convencional que produz um alongamento percentual “x” sob tensão especificada. 16)(1).4 Tensão de alongamento percentual permanente especificado (APx) (TAPx) Tensão convencional que produz um alongamento percentual permanente especificado “x”.: ISO R 377).1 Os corpos-de-prova usinados devem ser retirados e preparados segundo as Normas ISO (P.10 Módulo de elasticidade (E) Quociente da tensão convencional pelo alongamento específico num ponto qualquer do trecho reto inicial.1 Corpos-de-prova 5. após supressão da força. 15)(1).ex. 4. 3.9. 5 Execução do ensaio 5. o fator de rigidez k do sistema de ensaio deve ser determinado de acordo com a NBR 9979. P.5% de alongamento percentual sob tensão. 3. 3. Nota: O valor “x” da percentagem especificada deve ser indicado na especificação de cada material (ver Figura 11. Figura 12 3. 4. ref.ex.: TAC0.1. na região elástica do diagrama tensão-alongamento. quando não houver trecho reto inicial. levando-se em consideração o tamanho do lote. de ser arredondado para um múltiplo de 5 mm.3 As marcas de referência de L0 devem ser feitas de modo a não provocarem ruptura localizada nos corposde-prova. Devido a acordo internacional essa relação é L0 = 5. esta constante pode ser. de modo a minimizar eventuais forças laterais e concentração de tensões junto às garras. Nota: Corpo-de-prova retangular retirado de tubo deve obede-cer ao descrito em 5.1.4 Devem ser feitas tantas marcas quantas necessárias para determinação do alongamento percentual conforme Anexo C. Os corpos-de-prova devem apresentar bom acabamento de superfície.6 Produtos em forma bruta. em particular. to (LEi). esta alteração deve ser progressiva e sem choque. contendo um raio de concordância entre a parte útil e as cabeças para localizar a ruptura na parte útil do corpo-deprova. por exemplo. a velocidade de tensionamento no regime de deformação elástica do corpo-de-prova não deve exceder MPa/s (Ver Anexo B).5 Os corpos-de-prova mostrados nas Figuras 1 e 2 são utilizados quando não há especificação do produto ou quando a especificação do produto os recomenda.1. ela se transforma em L0 = 5d.1.1. podem ser ensaiados diretamente. a velocidade de tensionamento não deve exceder 10 MPa/s.8 Quando não for possível a retirada de corpo-de-prova conforme 5. 5.1.7 Para a determinação do limite superior de escoamen- 5. mantendo-se a relação L0 = 5. porém com dimensões apropriadas para o ensaio de tração.1. 5. 5.11 Quando não for possível retirar um corpo-de-prova mantendo a constante de proporcionalidade 5. mensões de acordo com as garras da máquina de ensaio.: barras. a velocidade de alongamento no regime plástico não deve exceder 10%/min. adotando-se 4.2. podem ser confeccionados corposde-prova de tamanho reduzido. 5.ex.1.65 S0 (ver seção 5.2.1.5 Os corpos-de-prova devem ser fixados nas garras da máquina.1 A área média S0 ao longo da parte útil deve ser deter- 5. minada com incerteza máxima de ± 0.3.65 S0 e as demais dimensões proporcionais conforme Tabela 2 do Anexo A.ex.9 A relação L0 = 5. Nota: Sempre que no decurso de um ensaio se proceder a uma alteração de velocidade. desde que o valor assim obtido não se diferencie mais que 10% do valor calculado.1. tubos. &$1&(/$'$ 5. mantendo-se a relação L0 = 5. Pode-se também usar corpo-de-prova não-proporcional.65 S0 e as demais dimensões proporcionais. Nestes casos. 5. e a razão entre a largura e espessura do corpo-de-prova não deve ultrapassar 8:1. fios. 5.12 As cabeças dos corpos-de-prova devem ter di- especificação de cada produto. não sendo permitida a existência de trincas ou fissuras.1.: pela atuação do pêndulo de inclinação). 5. como no caso de chapas. deve-se sempre obedecer à relação L0 = 5. .1. a velocidade de alongamento não deve exceder 40%/min. 5. dependendo do tipo de garras da máquina de ensaio.4 A confecção ou não do corpo-de-prova é determina- da pela especificação do produto ou pela capacidade da máquina de ensaio disponível.7.Cópia não autorizada 6 NBR 6152/1992 enquanto não houver norma brasileira correspondente. arames.7) e Lc ≥ L0 + 1. Na Tabela 2 do Anexo A. tem-se as dimensões recomendadas do corpo-de-prova padrão (ver Figura 1). quando é utilizada máquina de ensaio de tração cujo registro de forças possa ser influenciado por efeito de massa (inércia) no dis-positivo de medição (P. A especificação do produto metálico que possui método de ensaio próprio tem sem-pre prioridade para determinar como o ensaio de tração deve ser realizado.10 Corpos-de-prova retangulares de tamanho reduzi- do podem ser confeccionados quando não for possível retirar o corpo-de-prova padrão.2.3 Quando houver necessidade de confecção de corpos-de-prova.1. Além disso. 5. no caso de confecção de corpos-deprova retangulares. são denominados corpos-de-prova proporcionais.1.2. 5.2 O valor de L0 nos corpos-de-prova proporcionais po5.2. quando a espessura da parede do tubo permitir a retirada de corpo-de-prova circular.5 S0 .1. em casos especiais.52 ou 11. estes devem ter preferencialmente seção transversal reta circular ou retangular (ver Figuras 1 e 2).2.2.65 S0 deve ser mantida.9. 5.8 ou 5. perfis planos).2 Procedimento 5. manter nas fa-ces não usinadas o acabamento original. Corpos-de-prova com cabeças rosqueadas conferem melhor axialidade ao ensaio.2.9 Para a determinação do limite de resistência à tração (LR). nos quais existe uma relação definida entre a base de medida e a seção transversal reta.8 Para a determinação do limite inferior de escoamen- 5.65. 5. sem a necessidade de confecção de cor-pos-de-prova (P. a velocidade de tensionamento não deve exceder 10 MPa/s. S0 deve ser calculada a partir de suas dimensões ou a partir de pesagens do material de comprimento e massa específica conhecidos ou conforme outros métodos indicados em normas específicas.6 Para a determinação do limite convencional de escoamento (LEx). Recomenda-se a confecção do corpo-de-prova padrão conforme a Tabela 2 do Anexo A (ver Figura 2).5%. to (LEs).7 Corpos-de-prova geometricamente semelhantes.1.65 S0 e. Em caso de corpos-de-prova não usinados em todas as faces. 5. 5. alterada. conforme normas internacionais.2 O número de corpos-de-prova deve ser indicado pela 5.2. as cabeças dos corpos-de-prova circula-res podem conter rosca métrica ou não. nos casos de corposde-prova de seção circular. h) coeficiente de estricção (Z).16 e verificar se o alongamento percentual permanente determinado não ultrapassa o do limite estabelecido na especificação. k) nome do responsável pelo ensaio. se o alongamento percentual após ruptura determinado atingir o valor mínimo especificado.14 Na determinação da tensão de alongamento per- centual especificado TAx traçar uma reta paralela ao eixo das forças à distância “x” da origem. b) identificação do material ou produto ensaiado. aliviar totalmente a força aplicada e repetir a aplicação da força sem retirar o extensômetro.11. devem ser relatados os resultados individuais dos corpos-de-prova ensaiados.2.2 No relatório do ensaio devem constar: a) número desta Norma. 5.15 Na determinação exata da tensão de alongamento percentual permanente especificado (TAPx). aplicar forças crescentes e sucessivas ao corpo-de-prova. quando determinado.13 Na determinação do limite inferior LEi. tomando-se todos os cuidados na recomposição do corpo-de-prova. Aumentar progressivamente a força até o limite especificado. o ensaio deve ser repe-tido conforme a especificação do material (ver Anexo C). não é necessário o diagrama força-alongamento baseado no alongamento da parte útil do corpo-de-prova.12 Na determinação do limite superior LEs. quando inferior a 10%. 5. quando superior ou igual a 10%. a seguir. g) alongamento percentual determinado. Traçar em seguida a paralela à reta assim determinada à distância “x” da origem. Caso o número de corpos-de-prova seja elevado. j) condições divergentes das estabelecidas nesta Norma. Terminar o ensaio quando o alongamento percentual permanente ultrapassar o valor especificado.16 Para determinar o alongamento percentual perma- nente. 5.9.2. arredondado a 1%.2.2. 5. Aliviar a força até ligeiramente abaixo da inicial e reaplicar a força inicial.18 A determinação do alongamento percentual após ruptura deve ser realizada conforme a definição de 3. 5. deve-se aplicar a força inicial indicada na especificação do material. A interseção da reta com a curva resultante do diagrama força-alongamento indica a TAx (ver Figura 11). ou fazer a determinação desta força a partir do diagrama força-alongamento. a força 5. e) tensões convencionais determinadas. Para fins de aceitação de material. Nota: Para a simples verificação do atendimento de exigência estabelecida. A tensão correspondente a este ponto é o LEx (ver Figura 9). O diagrama traçado apresentará uma curva de histerese (ver Figura 10).Cópia não autorizada 7 NBR 6152/1992 5. c) características e quantidades dos corpos-de-prova. i) exatidão das medições efetuadas. quando determinado. &$1&(/$'$ apresentar um trecho inicial retilíneo. arredondado a 0. d) valor do comprimento inicial (L0).19 A determinação do coeficiente de estricção (Z) deve ser realizada conforme a definição constante de 3.2. determinar o comprimen- l) local e data do ensaio.10 e 3. Marcar sobre o eixo do alongamento o ponto correspondente à percentagem especificada “x” de alongamento não-elástico (ver 3. Marcar o comprimento inicial ou adaptar o extensômetro. mantendo cada uma delas por 10 s a 15 s. a paralela necessária à determinação do limite convencional de escoamento pode ser traçada da seguinte forma: aplicar uma força ligeiramente superior ao limite convencional de escoamento previsto.9. 6 Resultados 6.2.2. onde neste caso a reta é perpendicular ao eixo das abscissas. Nota: O valor do alongamento percentual após ruptura só pode ser obtido se este ocorrer dentro do terço médio do comprimento final do corpo-de-prova.2. arredondado a 1% de seu valor.1 (ver Figura 5). arredondadas a 1 MPa.2. mesmo que a ruptura ocorra fora do terço médio do comprimento final. 6. a força correspondente ao limite inferior de escoamento é determinada a partir do diagrama força-alongamento. 5.1%. e a 1%.11 No caso de o diagrama força-alongamento não to entre marcas. registrando-se o gráfico força-alongamento. 5. Manter a força por 10 s a 15 s. tracionar o corpo-de-prova com velocidade definida na seção 5. Determinar a interseção desta reta com a curva registrada. f) módulo de elasticidade (E). /ANEXO A .2. recomenda-se incluir no relatório valores da média aritmética e desvio-padrão das características determinadas.5%.1 As determinações a efetuar devem ser indicadas pela especificação de cada produto. 5. proceder conforme 5. sendo suficiente o registro do deslocamento do cabeçote móvel da máquina de ensaio. Traçar por este ponto uma reta paralela ao trecho retilíneo da curva (região elástica).2.6. Calcular o alongamento percentual permanente. caso este valor não seja atingido. correspondente ao limite superior de escoamento é determinada por leitura direta no indicador de força da máquina de ensaio de tração (ao estabilizar-se a força).5. o resultado do ensaio é admis-sível.3). Calcular a tensão TAPx por interpolação (ver Figura 12). para a medição do comprimento final. Nota: Para determinação dos LEs e LEi. Nota: Salvo especificação ou acordo em contrário. A determinação do módulo de elasticidade (E) e do módulo convencional de elasticidade (Ec) deve ser rea-lizada conforme as definições constantes de 3.5. A Figura 11 relaciona-se com o valor do alongamento percentual 0. Determinar o alongamento percentual permanente após o alívio de cada uma destas forças.10 Para a determinação do limite convencional de es- coamento (LEx).17 A determinação do limite de resistência à tração de- ve ser realizada conforme a definição constante de 3.6.2.2. Cópia não autorizada 8 NBR 6152/1992 &$1&(/$'$ . L0 Alongamento permanente após ruptura (ver Figura 5). 7 e 8). 11 Sf Área da menor seção reta do corpo-de-prova após ruptura (ver Figuras 3 e 4). 14 ex LEx Limite convencional de escoamento (ver Figura 9). A Alongamento percentual após ruptura = 100 . 7 e 8). 4 &$1&(/$'$ L0 Comprimento inicial (base de medida) (ver Figuras 1 e 2). 12 es LEs Limite superior de escoamento (ver Figuras 6. Lc Comprimento da parte útil (ver Figuras 1 e 2). (S0 .Cópia não autorizada 9 NBR 6152/1992 ANEXO A . 15 ACx TACx Tensão de alongamento percentual sob tensão especificado (ver Figura 11). LE Limite de escoamento. 18 R Raio de concordância (ver Figuras 1 e 2). 13 ei LEi Limite inferior de escoamento (ver Figuras 6. 2 e Espessura do corpo-de-prova de seção reta retangular (ver Figura 2). Lf .Sf)/S0.Tabelas Tabela 1 . 10 S0 Área média da seção reta da parte útil do corpo-de-prova antes da aplicação da força (ver Figuras 1 e 2). TC Tensão convencional. 5 6 7 8 9 e . Lt Comprimento total do corpo-de-prova (ver Figuras 1 e 2).Símbolos e designações Referência Símbolo Designação 1 d Diâmetro da parte útil do corpo-de-prova de seção reta circular (ver Figura 1). a Alongamento. 17 εt LR Limite de resistência à tração (ver Figura 5). Lh Comprimento da cabeça de fixação do corpo-de-prova (ver Figuras 1 e 2). Z Coeficiente percentual de estricção = 100 . 16 APx TAPx Tensão de alongamento percentual permanente especificado (ver Figura 12). Ec Módulo de elasticidade convencional. (Lf . Lf Comprimento final após ruptura (ver Figuras 3 e 4). E Módulo de elasticidade.L0)/L0. Fm Força máxima. 3 b Largura do corpo-de-prova de seção reta retangular (ver Figura 2). 5 L0 + 1.5 S0 >b Retangular reduzido (e > 5 mm) - < 40 L0 + 1.b) ≤ 18 0.6 b Retangular padrão (e > 5 mm) - 40 > L0 + 1.Tolerâncias relativas às dimensões dos corpos-de.: mm Dimensões nominais Afastamento máximo permissível das dimensões nominais (js 12) Tolerância de forma (IT 9) 4≤d≤ 6 ± 0.prova usinados de seção retangular(A) Unid.Dimensões recomendadas para os corpos-de-prova (A) Unid.39 (A) Ver NBR 6158.: mm Corpo-de-prova R d b 10 - ≥ L0 + d >d < 10 - L0 + d/2 ≤ Lc < L0 + 2d >d Retangular padrão (e ≤ 5 mm) - 12. Tabela 3 .5 ≤ S0 < Lc < L0 + 2.b) ≤ 6 0.5 ≤ S0 < Lc < L0 + 2.18 6 (e.105 0. /ANEXO B .5 > L0 + 1.5 S0 > 1.075 0.Tolerâncias relativas aos diâmetros dos corpos-de-prova usinados de seção circular (A) Unid.0.05 (A) Ver NBR 6158.27 18 (e.b) ≤ 50 0.b) ≤ 30 0. Tabela 4 .: mm Dimensões nominais espessura (e) largura (b) Tolerâncias de formas (IT 13) 3 (e.090 0.04 10 < d ≤ 18 .060 0.6 (A) Ver tolerâncias nas Tabelas 3 e 4.b) ≤ 10 0.22 10 (e.33 30 (e.03 6 < d ≤ 10 .6 Circular padrão Circular reduzido Lc &$1&(/$'$ Retangular reduzido (e ≤ 5 mm) - < 12.5 S0 > b/2.Cópia não autorizada 10 NBR 6152/1992 Tabela 2 .04 18 < d ≤ 30 .0.5 S0 > b/2.0. Neste caso.Cópia não autorizada 11 NBR 6152/1992 ANEXO B . Em particular. em mm2 Lc = comprimento da parte útil do corpo-de-prova. a limitação da velocidade de ensaio é feita em termos de velocidade de alongamento e não de velocidade de tensionamento. e transmite a força que se liberta ao corpo-de-prova. se aplica a seguinte fórmula: &$1&(/$'$ Vt = B-2 Deve-se levar em consideração que. em MPa/s B-4 Assim.se deforma de maneira elástica. para a Nota: Para corpos-de-prova de aço (E = 210 000 MPa). B-3 No regime plástico. Va . para os fenômenos que ocorrem durante e Vt = velocidade de tensionamento no regime elástico. B-5 Quando a máquina de ensaio não permitir o controle da velocidade de alongamento. proporcionalmente à força de tração. O sistema de ensaio retrocede por ocasião da queda da força de tração. Isto é vantajoso pois nos tipos de máqui-nas de ensaio mais usuais só a velocidade de tensiona-mento é controlável manualmente. a velocidade de alongamento pode ser substituída pela velocidade de tensionamento. devido à proporcionalidade entre as tensões convencionais e os alongamentos. determinação do limite inferior de escoamento. uma vez que o próprio sistema de ensaio . em MPa/s após o escoamento. por meio de velocidade de tensionamento no regime elástico.constituído pela máquina e pelos dispositivos de fixação . Entretanto. desde que se levem em consideração a deformabilidade do sistema de ensaio (utilizando o fator K) e o módulo de elasticidade do material ensaiado. para a determinação dos valores de tensão convencional e dos diversos limites prescritos. /FIGURA 13 . E S KE 0 + 1 Lc Onde: E = módulo de elasticidade do material ensaiado. deixa de haver proporcionalidade entre a deformação do sistema de ensaio e o alongamento do corpo-de-prova.Influência da deformabilidade do sistema de ensaio B-1 A resistência à deformação de materiais metálicos depende da velocidade de deformação. provocando repentinamen-te um aumento considerável na velocidade de alonga-mento. pode-se efetuar um controle indireto. em MPa S0 = seção inicial do corpo-de-prova. mesmo no regime elástico. em mm/N Va = velocidade de alongamento no regime plástico. a velocidade de alongamento do corpode-prova não é a mesma velocidade de afastamento dos cabeçotes da máquina de ensaio. esta Norma determina o máximo de 10%/min. portanto. ao ser alcançado o limite superior de escoamento.Considerações sobre as velocidades de alongamento e tensionamento nos ensaios de tração . em mm K = fator K (fator de elasticidade aparente do sistema de ensaio). embora seja proporcional. se aplica o nomograma da Figura 13. no caso de alonga-mentos elásticos. as quais não devem ser ultrapassadas. deveriam ser estabelecidas as respectivas velocidades de alongamento. 76.Nomograma para determinação da velocidade de tensionamento /ANEXO C .0001 mm/N.Cópia não autorizada 12 NBR 6152/1992 &$1&(/$'$ nomograma válido para o aço (E = 210 000 MPa) Exemplo: sendo k = 0. Lc / S0 = 0. Va = 15% / min obtém-se Vt = 19 MPa/s Figura 13 . o alongamento percentual após ruptura é obtido pela expressão: (AB + 2BC .L ).1)/2 e (2N .n)/2 intervalos de B.L ).n) seja um número ímpar (ver Figura 15). 100 0 L0 b) caso (2N .Processo para determinação do alongamento percentual após ruptura.n + 1)/2 intervalos de B. medir a distância entre A e B e as distâncias de B e C’ e B a C”. O processo consiste em dividir o comprimento inicial (L0) em 2N partes iguais (N > 5) antes do ensaio.n . quando esta não ocorrer no terço médio do comprimento inicial O princípio deste processo (ver Nota de 5. Figura 14 Figura 15 .Cópia não autorizada 13 NBR 6152/1992 ANEXO C .2. medir a distância entre A e B e a distância de B e C. sendo C o ponto situado a (2N . Após o ensaio. A aplicação deste processo deve ser objeto de acordo entre as partes interessadas. de modo que o local da ruptura se situe simetricamente em relação ao comprimento inicial.n) seja um número par (ver Figura 14). 100 0 L0 . Sendo n o número de in-tervalos entre A e B.o alongamento percentual após ruptura é obtido pela expressão: (AB + BC’ + BC’’ . sendo C’ e C” situados respectivamente a (2N . chamar de A a extremidade do comprimento inicial situado no fragmento menor do corpo-de-prova e de B a subdivisão no fragmento maior que equidiste o mais possível do ponto de ruptura em relação ao ponto A. o alongamento percentual após ruptura é determinado da seguinte forma: .18) consiste em prolongar virtualmente a parte útil do fragmento menor do corpo-de-prova rompido. &$1&(/$'$ a) caso (2N .
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.