4.1 Características gerais Deve ser lembrado que um SPDA não impede a ocorrência das descargas atmosféricas. 4.2 Um SPDA projetado e instalado conforme esta Norma não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens. Entretanto, a aplicação desta Norma reduz de forma significativa os riscos de danos devidos às descargas atmosféricas. Posicionamento das descidas para os SPDA não isolados 5.1.2.3.1 Os condutores de descida devem ser distribuídos ao longo do perímetro do volume a proteger, de modo que seus espaçamentos médios não sejam superiores aos indicados na tabela 2. Se o número mínimo de condutores assim determinado for inferior a dois, devem ser instaladas duas descidas Os condutores de descida não naturais devem ser interligados por meio de condutores horizontais, formando anéis. O primeiro deve ser o anel de aterramento (ver 5.1.3.5.2) e, na impossibilidade deste, um anel até no máximo 4 m acima do nível do solo 5.1.2.3.3 Os condutores de descida não naturais devem ser instalados a uma distância mínima de 0,5 m de portas, janelas e outras aberturas e fixados a cada metro de percurso. 5.1.2.3.4 A instalação dos condutores de descida deve levar em consideração o material da parede onde os mesmos serão fixados: a) b) se a parede for de material não inflamável, os condutores de descida podem ser instalados na sua superfície ou embutidos na mesma; se a parede for de material inflamável e a elevação de temperatura causada pela passagem da corrente de descarga atmosférica não resultar em risco para este material, os condutores de descida podem ser instalados na sua superfície; se a parede for de material inflamável e a elevação de temperatura dos condutores de descida resultar em risco para este material, a distância entre os condutores e o volume a proteger deve ser de no mínimo 10 cm (os suportes metálicos dos condutores de descida podem estar em contato com a parede). Não são admitidas emendas nos cabos utilizados como condutores de descida, exceto na interligação entre o condutor de descida e o condutor do aterramento, onde deverá ser utilizado um conector de medição (conforme 5.1.2.6). São admitidas emendas nas descidas constituídas por perfis metálicos, desde que estas emendas encontrem-se conforme 5.1.2.5.2. Para outros perfis, referir-se a 5.1.4.2. 5.1.2.4.3 Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos mecânicos até, no mínimo, 2,5 m acima do nível do solo. A proteção deve ser por eletroduto rígido de PVC ou metálico sendo que, neste último caso, o cabo de descida deve ser conectado às extremidades superior e inferior do eletroduto 5.1.2.5 Condutores de descida naturais Os pilares metálicos da estrutura podem ser utilizados como condutores de descida naturais. 5.1.2.5.2 Os elementos da fachada (perfis e suportes metálicos) poderão ser utilizados como condutores de descidas naturais, desde que suas seções sejam no mínimo iguais às especificadas para os condutores de descida conforme tabela 3 e com a sua continuidade elétrica no sentido vertical no mínimo equivalente. 5.1.2.5.4 As armaduras de aço interligadas das estruturas de concreto armado podem ser consideradas condutores de descida naturais, desde que: a) cerca de 50% dos cruzamentos de barras da armadura, incluindo os estribos, estejam firmemente amarradas com arame de aço torcido e as barras na região de trespasse apresentem comprimento de sobreposição de no mínimo 20 diâmetros, igualmente amarradas com arame de aço torcido, ou soldadas, ou interligadas por conexão mecânica adequada; em alternativa, sejam embutidos na estrutura condutores de descida específicos, com continuidade elétrica assegurada por solda ou por conexão mecânica adequada, e interligadas às armaduras de aço para equalização de potencial (ver anexo D); em construções de concreto pré-moldado, seja assegurada a Continuidade elétrica da armadura de aço de cada elemento, bem como entre os elementos adjacentes de concreto pré-moldado. ou com uma camada de cobre com espessura mínima de 254 m. pela fundação. recomenda-se.1.1. proteção contra o raio. instalada próxima do ponto de ligação ao eletrodo de aterramento.3. para efeito de medições elétricas. A conexão deve ser desmontável por meio de ferramenta. sistemas de potência de baixa tensão e sistemas de sinal). como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a probabilidade de centelhamento perigoso.3.5. em geral as armaduras de aço das fundações. mas deve permanecer normalmente fechada. uma barra de aço de cons-trução. 5.2.1. 5.3. para o caso de eletrodos não naturais.3 Arranjo B Este arranjo é composto de eletrodos em anel ou embutidos nas fundações da estrutura e é obrigatório nas estruturas de perímetro superior a 25 m. formando um anel em todo o perímetro da estrutura. As barras horizontais devem ser sobrepostas por no mínimo 20 vezes o seu diâmetro. condutores em anel.2. ou uma fita de aço de 25 mm x 4 mm.6 Conexão de medição 5. o arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são mais importantes que o próprio valor da resistência de aterramento.3.2 5. em fundação de alvenaria pode servir como eletrodo de aterramento. Tabela 3 Seções mínimas dos materiais do SPDA Captor e anéis intermediários mm 35 70 50 Descidas (para estruturas de altura até 20 m) mm 16 25 50 Descidas (para estruturas de altura superior a 20 m) mm 35 70 50 Eletrodo de aterramento mm 50 80 Material Cobre Alumínio Aço galvanizado a quente ou embutido em concreto 2 Os condutores e acessórios de aço (exceto inox) devem ser protegidos com uma camada zinco aplicado a quente (fogo) conforme a ABNT NBR 6323.3. disposta com a largura na posição vertical. e firmemente amarradas com arame recozido ou soldadas.6.3 5. 5. cujas características satisfaçam às prescrições de 5.3.3.5.1 Subsistemas de aterramento para condições normais Eletrodos de aterramento naturais As armaduras de aço embutidas nas fundações das estruturas.1 a) b) c) d) Eletrodos de aterramento Os seguintes tipos de eletrodo de aterramento podem ser utilizados: aterramento natural pelas fundações.1. conforme a ABNT NBR 13571. 5.1.1.1. 5.1.4 Sistemas de aterramento para estruturas não providas de SPDA externo .1 Do ponto de vista da proteção contra o raio.1.1.1. Entretanto. um subsistema de aterramento único integrado à estrutura é preferível e adequado para todas as finalidades (ou seja. Eletrodos em forma de placas ou pequenas grades devem ser evitados. poderá não ser possível atingir valores próximos dos sugeridos.3 Sistemas de aterramento distintos devem ser interligados através de uma ligação eqüipotencial de baixa impedância. Nestes casos a solução adotada deverá ser tecnicamente justificada no projeto.3.1 Cada condutor de descida (com exceção das descidas naturais ou embutidas) deve ser provido de uma conexão de medição. 5.1.1. No caso de solo rochoso ou de alta resistividade.2. devem ser preferencialmente utilizadas como eletrodo de aterramento natural nas seguintes condições: a) as armaduras de aço das estacas. por razões de corrosão. hastes verticais ou inclinadas. condutores horizontais radiais.2 Para assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica na terra sem causar sobretensões perigosas.3.3. A camada de concreto que envolve estes eletrodos deve ter uma espessura mínima de 5 cm.1. dos blocos de fundação e das vigas baldrame devem ser firmemente amarradas com arame recozido em cerca de 50% de seus cruzamentos ou soldadas.3.1. 3 Subsistema de aterramento Generalidades 5. com diâmetro mínimo de 8 mm. uma resistência de aproximadamente 10 . 1.3.5.1.2. no mínimo.2 Eletrodos de aterramento formados de condutores em anel. que é de 10. NO INTUITO DO ATENDIMENTO DAS NORMAS E MELHOR CUSTO BENEFÍCIO PARA O CLIENTE.2. pode causar problemas graves de corrosão eletrolítica. será necessário a execução dos seguintes serviços: .5 m.5 Instalação de eletrodos de aterramento não naturais 5. 5.3. COM A APLICAÇÃO DE PARAFUSOS E FERRAGENS GALVANIZADAS A FOGO. mas não exige esse valor O aterramento dos equipamentos eletrônicos tem que ser executado separado do SPDA Os equipamentos estão queimando porque a resistência de aterramento é alta O fabricante do equipamento não dá garantia se o aterramento não tiver no máximo 10 ohms As concessionárias elétrica e telefônica não deixam interligar o aterramento do SPDA com o aterramento delas Na verdade o valor de resistência de aterramento não é muito importante para as correntes de alta freqüência.1.4.1.0 ohms. devem ser utilizadas contraplacas com área mínima de 100 cm2.1 O número de conexões nos condutores do SPDA deve ser reduzido ao mínimo. com porcas.3.2. deve-se considerar que a interligação de metais diferentes. a uma distância da ordem de 1 m das fundações da estrutura.1. As conexões devem ser asseguradas por meio de soldagem exotérmica.1. devem ser instalados a uma profundidade mínima de 0. sem precauções adequadas. ou condutores horizontais radiais..2 Para conexão de condutores chatos a estruturas de aço. devem ser utilizados. NOTA No projeto e execução do subsistema de aterramento. dois parafusos M8 ou um parafuso M10. oxiacetilênica ou elétrica.4 Para conexão de condutores chatos a chapas metálicas acessíveis somente de um lado.1. no mínimo.4. conectores de pressão ou de compressão.1 Com exceção dos eletrodos de aterramento naturais prescritos anteriormente. 5. 5. apenas recomenda 10 ohms. os eletrodos de aterramento preferencialmente devem ser instalados externos ao volume a proteger.B. rebites ou parafusos 5. PROTEÇÃO INTERNA : Deverá ser instalado um protetor contra surtos de origem atmosférica na entrada de energia elétrica do prédio conforme NBR 5419 NÍVEL DE PROTEÇÃO EXIGIDO PELA NORMA BRASILEIRA NBR-5419/2005 PARA PROTEÇÃO DA EDIFICAÇÃO Para instalação do sistema de proteção contra descargas elétricas atmosféricas existentes aos padrões da norma NBR-5419/2005 da ABNT.3 Para conexão de condutores chatos a chapas metálicas com espessura inferior a 2 mm.T. COMO PODEMOS OBSERVAR NAS FOTOS A SEGUIR: O aterramento deverá estar com o valor da medição ôhmica dentro dos valores limites estabelecidos pela norma NBR-5419/2005 da A. fixadas com dois parafusos M8. como é o caso das descargas atmosféricas A MN.5.5. SOLDAS EXOTÉRMICAS E CONECTORES BIMETÁLICOS QUE DURAM MUITO MAIS QUE OS MATERIAS CONVENCIONAIS COM GALVANIZAÇÃO ELETROLÍTICA.N.4. APLICA MATERIAIS QUE SE ENCONTRAM DENTRO DAS NORMAS TÉCNICAS DA ABNT E GARANTEM MANUTENÇÃO MÍNIMA. 5. podem ser utilizados quatro rebites de 5 mm de diâmetro mas a norma não exige nenhum valor específico.4.2. ANTECIPADAMENTE.SAS. DE INSTALAÇÃO / ADEQUAÇÃO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS (PÁRA-RAIOS). MINISTÉRIO DO TRABALHO (nr-10). TENHAM OS BENEFÍCIOS DO ATENDIMENTO ÀS NORMAS TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS E FIQUEM LIVRES DA RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL EM CASO DE SINISTRO.. AGRADECEMOS A OPORTUNIDADE DE PODER ATENDÊ-LOS E COLOCAMO-NOS AO VOSSO INTEIRO DISPOR PARA QUAISQUER OUTRAS INFORMAÇOES QUE SE FIZEREM NECESSÁRIAS. A M N CONTA COM PROFISSIONAIS ALTAMENTE CAPACITADOS QUE NOS PERMITEM ASSEGURAR A PLENA SATISFAÇÃO DOS NOSSOS CLIENTES E GARANTIR A EXCELENTE QUALIDADE DOS SERVIÇOS QUE PRESTAMOS. o que contribui de sobremaneira no cuidado para NÃO agredir a estética e arquitetura dos prédios donde é aplicada . É NECESSÁRIO QUE OS MATERIAIS E SERVIÇOS APLICADOS NA CONSTRUÇÃO DO SPDA TAMBÉM ATENDAM AS NORMAS (ABNT) TÉCNICAS ESPECÍFICAS. POR NORMA DAS SECRETARIAS DE HABITAÇÃO. SEGURANÇA É FUNDAMENTAL. MUITAS EXPLOSÕES E INCÊNDIOS. CORPO DE BOMBEIROS E DECRETOS MUNICIPAIS QUE TAMBÉM SÃO RESPONSÁVEIS POR SUA APROVAÇÃO TÉCNICA. COM BASE NO CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES E SEGURADORAS. ATENDENDO À SOLICITAÇÃO DE V. MATERIAL E MÃO-DE-OBRA. SUA INSTALAÇÃO É OBRIGATÓRIA.PARA QUE V. DOS QUAIS SE TOMA CONHECIMENTO ATRAVÉS DA IMPRENSA. SÃO CAUSADOS POR RAIOS (DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS). desenvolver a técnica de SPDA-E através da utilização de Fitas de Cobre em rolo para suas instalações. ESTAMOS ENCAMINHANDO PARA APRECIAÇÃO PROPOSTA DE EXECUÇÃO. CONSCIENTES DISSO.O PÁRA-RAIOS É UM DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA QUE MENOS TEM RECEBIDO ATENÇÃO NAS MAIS DIVERSAS EDIFICAÇÕES. PREZADOS SENHORES.SAS. POR EMPREITADA DE CONSULTORIA. Corpo de Bombeiros Determina que haja segurança em qualquer edificação. hotéis. Ministério Público Exige a regularização junto a Norma NR-10 que preza a segurança no trabalho .. casos de escolas. Judicial Em caso de acidente com raio. a documentação de instalações e das manutenções dos sistemas de proteção (pará-raios e aterramento) para uma possível fiscalização... um esquema em total conformidade com as normas técnicas NBR 5410/97 e NBR 5419/2001 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). até mesmo junto a outros síndicos e/ou administradoras. Exigem a norma técnica da ABNT. Realizar a interligação dos subsistemas de descida por meio de condutor horizontal.NBR 5419-2005 5.. . . Em construções novas não liberam o Habite-se. Vantagens do sistema: As ferragens da construção transformam-se em terra única.1. Este simples procedimento pode evitar diversos aborrecimentos no futuro. utilizando barras chatas em alumínio 7/8” x 1/8” fixadas por buchas e parafusos rente as vigas do teto do 2ºSS para não agredir a estética e a arquitetura do prédio donde é aplicada... após o vencimento dobram multa podendo chegar a interdição. Podendo não cobrir o sinistro. afim de sentenciar os responsáveis Dicas Aconselhamos a todos os síndicos e administradoras que incluam na pauta de uma das reuniões anuais o assunto: revisão dos sistemas de proteção elétrica (pára-raios e aterramento elétrico). Atitude semelhante equivalente deve ser tomada em outras instituições. que diminui as diferenças de potenciais entre os aterramentos. (veja tabela de multas).. levando ao cliente assumir os danos e indenizações.. deve-se registrar no livro de ata a fim de descaracterizar negligência por parte dos responsáveis.3. (arranjo B) ou no caso de impossibilidade. O primeiro anel deverá ser instalado no solo a 50 cm de profundidade. Seguradoras São pouco exigentes no momento de efetuar o contrato.determina o cumprimento da mesma. porém estão protegidas pela legislação que obriga o segurado a manter a edificação dentro dos padrões mínimos de segurança. Prefeituras para-raios Normalmente possuem um código municipal de obras que através de lei regulamentada.. não havendo apoio dos condôminos.3 Sistemas de aterramento distintos devem ser interligados através de uma ligação eqüipotencial de baixa impedância. Deixe em local de fácil acesso. o juiz irá nomear um perito o qual fará um laudo técnico atestando se as instalações estavam dentro das normas técnicas vigentes no país.1.. igrejas. aumentando a segurança. no máximo a 4 metros acima do solo.. Baseia-se nas Normas Técnicas da ABNT. algumas costumam multar e dar um prazo. conforme Normas Técnicas vigentes no país. ou com rede elétrica ou um incêndio por exemplo. Afixados nas colunas de sustentação da construção. clubes e locais públicos em geral. comércios... os Conectores utilizam as ferragens das estruturas de concreto da própria obra para formar a malha de aterramentos. empresas. principalmente e.. de fins lucrativos ou não.. CONTINUIDADE ELÉTRICA DE FERRAGENS ESTRUTURAIS DE PILARES UTILIZADAS COMO CONDUTORES NATURAIS DE DESCIDAS DE PÁRARAIOS DE ACORDO COM ANEXO "E" DA NBR5419. varistores e diodos zener. Existem diversos tipos de supressores. Condutores de Ligação Equipotencial – São condutores que visam igualar o potencial entra os diferentes condutores de modo a impedir descargas laterais. a serem instalados nos quadros de energia. não sofrem corrosão pela ação do tempo e dispensam manutenção. Resp: O sistema de pára-raios não protege os equipamentos eletro-eletrônicos. A atividade de relâmpagos próximos a um local. sistema de pára-raios e demais necessidades. a melhoria da proteção de equipamentos eletro-eletrônicos pode ser conseguida com a correta utilização de supressores de surto ou protetores. pois este sistema é regulamentado pela norma. que podem afetar linhas de tensão. Algumas vezes. pois não se encontra em conformidade com as normas vigentes. eles são hastes condutoras rígidas montadas em uma base com o objetivo de capturar o relâmpago. os Conectores tornam-se um investimento de baixo custo. absorve umidade apresentando uma resistividade bem baixa. tv a cabo. incluindo relâmpagos dentro das nuvens e entre nuvens. Posteriormente. O concreto é eficiente como aterramento natural porque é hidroscópico e. cabos telefônicos ou de dados. entre eles centelhadores à ar. Uma medição de resistência do aterramento fornecerá um valor de referência. sendo recomendável a consulta de um profissional especializado.Com o aproveitamento da estrutura que já existe na obra. Elas são o resultado da resistência finita dos condutores a passagem de corrente elétrica e a indução magnética. quando enterrado. Eles devem ser instaladas nos pontos mais altos da estrutura. centelhadores à gas. não servirá para atestar se este aterramento é bom ou não. tais como supressores de surtos. o culpado pela queima dos equipamentos. também conhecidas como correntes de sobretensão. Por ficarem embutidos os Conectores não afetam a estética do local. estas hastes são interligadas através de condutores horizontais Um sistema de proteção contra relâmpagos pode também incluir componentes para prevenir danos causados por efeitos indiretos dos relâmpagos. Não existe risco adicional desde que se tenha um projeto específico e a implantação tenha sido acompanhada por um responsável. os aterramentos deverão estar todos equalizados (interligados de forma correta) funcionando como sistema de aterramento único para sistema elétrico. são causadas por diferenças de potencial entre a corrente percorrendo o condutor e objetos próximos. pode causar surtos de tensão. Terminais Aéreos – Conhecidos como pára-raios. Este valor isoladamente. Descargas laterais. causados pêlos efeitos eletromagnéticos associados aos relâmpagos. e nos equipamentos. etc. A prioridade deve ser a verificação de existência de outras malhas de aterramento independentes na edificação e procurar equalizá-las. na grande maioria das vezes. e instrumentação em geral. Os surtos de tensão são aumentos momentâneos na tensão normal de um sistema. Em várias . porém. O que é um sistema estrutural? Existe algum perigo do prédio cair por causa deste sistema? Resp: É um sistema de pára-raios no qual as descidas e o aterramento foram feitos dentro dos pilares da edificação. O aterramento é. • INTEGRIDADE DA CONTINUIDADE ELÉTRICA DE MALHAS DE ATERRAMENTO. Os supressores de surtos podem ser adicionados a um sistema de proteção contra relâmpagos para proteger os equipamentos eletrônicos contra sobretensões. para comparativo com medições futuras e verificação de alterações indevidas no sistema de aterramento medido. telefonia. conhecidos como sobretensões ou transientes. De acordo com as normas. 4 SUBSISTEMA DE DESCIDAS NAO-NATURAIS O subsistema de descidas nao naturais sera construido com condutor chapa de aluminio 5/8” x 1/8” nas edificacoes com altura inferior 20 metros e chapa de aluminio 7/8” x 1/8” com altura superior a 20 metros.Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios .1. Haste de aterramento de alta camada. 3. reduzindo riscos de tensão de passo e de toque. atraves de soldas exotermicas e condutor de cobre nu de 50mm2.1. formando um anel periférico à plataforma (Arranjo “B”). As hastes dever ser interligadas à malha. além de atender à exigência da norma NBR 5419. formando um circuito de proteção deverá ser cravada uma haste de aterramento de alta camada (NBR 13571) interligada com cabo de cobre nu #50mm2 (NBR 6524).2. ) 1. o sistema de captacao e descidas sera a propria estrutura metalica da unidade. quando for necessario prevenir contra perfuracoes ou pontos quentes no volume a proteger.ABNT. distribuidas ao longo dos perimetros das construcoes de modo que seus espacamentos medios nao sejam superiores aos indicados na Tabela 2 da NBR 5419/2005. é manter os usuários da plataforma dentro do anel de aterramento. preferencialmente. devendo as mesmas ser conectadas a malha de aterramento conforme dimensionado e detalhe de interligacao em projeto. conforme dimensionado em projeto. 3.aplicações é necessário o uso combinado de mais de um tipo de supressor. a 50 cm de profundidade no solo. com soldas exotérmicas.5 Esta Norma não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra interferências eletromagnéticas causadas pelas descargas atmosféricas. 3. Associação Brasileira de Normas Técnicas .2. O objetivo deste anel.2 e Tabela 4 da NBR 5419/2005.50mm. telhas metalicas de espessura igual ou superior a 0.4.2.5 SUBSISTEMA DE MALHA DE ATERRAMENTO . com inscrição em baixo relevo da espessura da camada e o número da norma (254 µm norma NBR 13571 . 1.3 SUBSISTEMA DE CAPTACAO E DESCIDAS NATURAIS Para as edificacoes com coberturas e pilares metalicos (graneleiros e demais edificacoes).6 A aplicação desta Norma não dispensa a observância dos regulamentos de órgãos públicos aos quais a instalação deva satisfazer. observando as condicoes a que devem satisfazer os captores naturais de acordo com o item 5. formando um anel circundando todas as edificacoes. acabamento interno.5 metro e a uma distancia de 1 metro das fundacoes das estruturas. sendo utilizados para tal. E de responsabilidade da CONTRATADA a utilizacao de hastes de aterramento adicionais. de modo a assegurar a dispersao da corrente atmosferica na terra. que deverao ser cravados no solo na quantidade necessaria para atingir o valor da resistencia ohmica estabelecida. mantendo as distancias de seguranca. com dimensoes 400x400x550mm. NBR 5419/2005 – Arranjo “B”. aguas pluviais. com conexoes atraves de soldas exotermicas. eletrica. sem nenhum acrescimo no valor contratado. As adjacencias das edificacoes serao limpas e o entulho removido. Caso haja alguma malha de aterramento de outro sistema qualquer esta tambem deve ser interligada a malha de aterramento do SPDA atraves de condutor de cobre nu de 50mm2 para a equalizacao dos sistemas. A empresa executante do SPDA devera fazer a verificacao das interferencias das tubulacoes enterradas tais como esgoto. moldes. Todas as conexoes entre cabo/haste. nao sendo admitido o tratamento quimico do solo por meio de gel ou qualquer outra alternativa nao convencional. Devera ser instalado a uma profundidade minima de 0. . com valor da resistencia do aterramento inferior a 10 Ω (dez Ohms). cartuchos e alicates apropriados. com tampa em ferro fundido. de acordo os padroes exigidos pela ABNT. As escavacoes e aterros necessarios serao executados pela CONTRATADA. telefone e logica. Para melhorar a resistencia de aterramento serao instaladas hastes de aterramento em aco cobreado alta de camada 254μ (tal registro devera estar gravado na haste) com dimensoes minimas de 5/8”x 3000 mm. sem causar sobretensoes de risco. com o devido cuidado de forma a nao danificar o remanescente. agua potavel. cabo/cabo e cabo/estrutura sera atraves de solda exotermica. Em cada malha de aterramento sera instalada uma caixa de inspecao O 300mm em PVC ou de alvenaria. O sistema de aterramento devera ser executado de acordo com as Normas Tecnicas da ABNT. incendio.O subsistema de aterramento sera construido atraves de condutor de cobre nu de 50mm2. para derivacao do cabo de cobre nu de 50mm2 dos BEP’s. Dispositivos de Protecao contra Surtos (supressores) tetrapolares com tecnologia de varistor de oxido de zinco associado a um dispositivo de desconexao termica e eletrica. .2. mastros de bandeiras. com numero de parafusos suficientes para fixacao individualizada dos cabos de cada malha de aterramento. Todos os DPS serao interligados ao sistema de aterramento atraves de cabo de cobre isolado de 10mm2 provocando o seu equilibrio equipotencial. escadas. devem ser interligadas a malha de captacao do SPDA atraves de condutor chapa de aluminio 7/8” x 1/8” e parafusos. e nos quadros de distribuicao dos locais indicados no projeto Classe II – 20 kA. de modo a permitir facil acesso para inspecao. grades. as cercas metalicas devem ser interligadas ao sistema de aterramento constituido por haste em aco cobreado. tubulacoes. CERCAS. deverao dispor do seu BEP (Barra de Equalizacao) individualizada. sendo no quadro de entrada de energia eletrica. etc).50 metros do piso. equalizando seus potenciais. subestacoes e quadro de bombas Classe I . fixados nas paredes a no minimo 1. 3.atraves de profissional especialmente designado para este fim. silos de concreto.2. condutor de cobre nu de 16 mm2. PORTOES E ESTRUTURAS METALICAS AO SPDA Todas as estruturas metalicas existentes nas coberturas tais como: antenas. conectando-se o cabo a cerca com conectores do tipo split-bolt (ver detalhe em projeto). trilhos em estrutura metalica devem ser interligados a malha de aterramento do SPDA atraves de cordoalha de cobre de 50mm2 e conexoes atraves de soldas exotermicas. e a conexao cabo/haste por solda exotermica. postes de iluminacao.7 DPS – DISPOSITIVOS DE PROTECAO CONTRA SURTOS Instalar em cada edificacao que disponha de quadro de luz e forca.8 BARRA DE EQUALIZACAO (BEP – BARRA DE EQUALIZACAO POTENCIAL) Todas as estruturas edificadas (subestacoes. 3. para protecao contra surtos eletricos. 21 Os portoes.2. calhas. graneleiros. tubulacoes. visto que todo e quaisquer danos deverao ser reparados pela mesma. Para escoamento das correntes de descargas atmosfericas.40 kA.6 INTERLIGACAO DE ANTENAS. no qual devera estar ligado ao respectivo Quadro de Distribuicao de Cargas da estrutura (ver detalhe em projeto). alambrados. DPS. 3. Quando na interligacao dos aterramentos for necessario atravessar ruas asfaltadas e/ou similares. Não é função do sistema de pára-raios proteger equipamentos eletro-eletrônicos (comando de elevadores. etc. EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAIS INTERNOS Nas descidas. etc ). produz forte interferência eletromagnética. Tem também a função de equalizar os potenciais das descidas e os potenciais no solo. tendo a NBR-5419 da ABNT como norma básica. anéis de cintamento e aterramento foram já mencionadas as equalizações de potenciais externos. específico para instalação de supressores de surto individuais (protetores de linha). desde que comporte os DPS (4 DPS no caso de alimentacao trifasica. que dispor de um Quadro de Distribuicao de Cargas podera. 6 . interfones. Neste caso também deverão ser dimensionadas como captação Sua instalação deverá ser executada a cada 20 metros de altura interligando todas as descidas. excepcionalmente utiliza-lo como painel de BEP. Escritorios. deverá ser contratado um projeto adicional. capaz de danificar estes equipamentos. sem causar danos ou demolicoes no local para a execucao dos servicos.Nas Residencias. São também recomendadas vistorias preventivas após reformas que possam alterar o sistema e toda vez que a edificação for atingida por descarga direta. mantendo o asfalto intacto. Para um bom dimensionamento da malha de aterramento é imprescindível a execução prévia de uma prospecção da resistividade de solo. 7 . devendo o cabo de interligacao malha de aterramento correspondente estar fixado na sua barra de terra).Os sistemas implantados de acordo com a Norma . ou seja a . ANÉIS DE CINTAMENTO Os anéis de cintamento assumem duas importantes funções. subestações. A primeira é equalizar os potenciais das descidas minimizando assim o campo elétrico dentro da edificação. Vamos agora abordar as equalizações de potenciais internos. centrais telefônicas. portões eletrônicos. minimizando as tensões de passo nestes locais. visam a proteção da estrutura das edificações contra as descargas que a atinjam de forma direta. A segunda é receber descargas laterais e distribuí-las pelas descidas. Para sua proteção. pois mesmo uma descarga captada e conduzida a terra com segurança. esta devera ser executada pelo metodo nao destrutivo. devendo haver preocupação com locais de freqüência de pessoas .É de fundamental importância que após a instalação haja uma manutenção periódica anual a fim de se garantir a confiabilidade do sistema. ATERRAMENTO Recebe as correntes elétricas das descidas e as dissipam no solo. Para tal deverá ser definido uma posição estratégica para instalação de uma caixa de equalização de potenciais principal ( LEP / TAP ) que deverá ser interligada à malha de aterramento. a única coisa que o homem pode fazer é agir preventivamente.com. podem proteger estes dos efeitos dos raios.br Apoio : EMBRASTEC Empresa Brasileira de Tecnologia objetivo escoar para o solo . uma vez que se trata de um evento da natureza que o homem não tem controle.A eficiência da proteção. é um aumento significativo na tensão da rede elétrica.com. A amarração das diferentes tubulações metálicas poderá ser executada por fita perfurada niquelada (bimetálica) que possibilita a conexão com diferentes tipos de metais e diâmetros variados . faíscamentos ou explosões. deverão ser equalizados os aterramentos do neutro da concessionária elétrica . que em condições normais fornece 127 ou 220 volts (Brasil) para a maioria das . A ligação da caixa de equalização bem como as tubulações metálicas poderão ser executadas com cabo de cobre 16mm2 antes da execução do contra-piso dos apartamentos localizados nos níveis dos anéis de cintamento. Neste caso somente medidas efixazes para redizir as sobretensões a níveis suportáveis dos equipamentos . A cada 20 metros de altura deverão ser instaladas outras caixas de equalização secundárias. Aliás como todos eventos da natureza. outros terras de eletrônicos e de elevadores (inclusive trilhos metálicos). No nível do solo e dos anéis de cintamento (a cada 20 metros de altura). recalque. Apesar disso um SPDA nunca poderá garantir uma proteção 100% . etc.br 21-3095-6006 / 21-7843-8675 ronaldo@halten. assim como o custo final da obra . ou transitório de tensão. este são facilmente queimados pela interferência eletromagnéticas provodada por raio que caia a algumas centenas de metros da sua edficação ou na edficação propriamente dita.( DPSs) O que é SURTO Um surto de energia. O QUE É SPDAque tem como É um sistema de proteção contra raios O QUE É SPDA Quanto aos equipamentos eletrônicos. no caminho mais curto e mais rápido possível os raios que eventualmente atinjam a edficação onde estão instalados.equalização dos potenciais de todas as estruturas e massas metálicas que poderão provocar acidentes pessoais.do terra da concessionária de telefonia.halten. tubulações metálicas de água. tubulações metálicas de incêndio e gás (inclusive o piso da casa de gás quando houver ). conectadas às ferragens estruturais. Palestra : DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS(DPS) Modulo I Elaborado : Ronaldo Paixão www.Desta forma. e interligadas através de um condutor vertical conectado à caixa de aterramento principal. o principal objetivo de um SPDA é a proteção patrimonial e como consequencia garantir a segurança das pessoas. esta diretamente ligado ao nível adotado. diminuindo também a indutância do condutor devido à sua superfície chata. O Furacão KATRINA é um bom exemplo. ferir. pecuária. um raio pode produzir uma carga de energia cujos parâmetros chegam a atingir valores tão altos quanto: 125 milhões de volts 200 mil amp res 25 mil graus centígrados Embora nem sempre sejam alcançados tais valores. potanto de destaque são: SURTOS INDUZIDOS OU INDIRETOS: Quando as descargas atmosféricas atingem as linhas de transmissão e distribuição de energia. O maior prejudicado é o setor elétrico com a queima de equipamentos. perda de faturamento. O que é RAIO Um raio. -EQUIPOTENCIALIZAÇÃO UTILIZADA COMO CONCEITO. Numa fração de segundo. Considerando que no País ocorrem cerca de 60 milhões de raios por ano. seguro. Esta é a conclusão do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT). agricultura. Seu prejuízo está avaliado em cerca de 600 milhões de reais. relâmpago ou corisco é talvez a mais violenta manifestação da natureza. equipamentos eletro-eletrônicos. com cerca de 100 milhões de reais. aumento das despesas de manutenção e penalizações. concluindo que os raios causam prejuízos anuais de aproximadamente um bilhão de dólares. derrubar árvores e abrir buracos ou valas no chão. Se a tensão se elevar acima de 127ou 220 volts. quando incidem diretamente em árvores. COMO APARECEM OS SURTOS DE TENSÃO EM UMA INSTALAÇÃO São várias as causas dos surtos de tensão em uma instalação elétrica. CADA RAIO GERA UM PREJUÍZO MILHÕES DE REAIS AO BRASIL. quebrar estruturas. a norma NBR 5410 deixa claro que a proteção contra SURTOS de tensão causados por descargas atmosféricas ou manobras não deve ser executada simplesmente com a instalação do DPS. que realizou um estudo junto às empresas do setor elétrico. -INSTALAÇÃO DE DPSs EM CASCATA. incendiar. telecomunicações. estruturas ou no solo as ondas eletromagnéticas originarias pela corrente elétrica que circula no canal de descarga atmosférica se propagam pelo meio . entre outras. instalam e mantém essas instalações. aviação.residências e escritórios. em média cada raio representa um prejuízo de 10 reais ao setor elétrico. construção civil. seguido pelas empresas de telecomunicações. mesmo um raio menos potente ainda tem energia suficiente para matar. nosso objetivo é o de esclarecer as recomendações e prescrições normativas e facilitar sua compreensão pelos profissionais que projetam. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Por acreditar que grande parte das instalações elétricas de baixa tensão se encontra em desacordo com as normas por falta de conhecimento das mesmas ou familiariazação com seu conteudo. Essa proteção deve ser fruto de 3( três ) medidas a serem implantadas em conjunto: TRÊS MEDIDAS -ELETRODO DE ATERRAMENTO CORRETAMENTE PROJETADO E INSTALADO. As mais comuns e . há um problema na rede elétrica . DIZ ESTUDO DO INPE Cada raio causa ao País um prejuízo de cerca de Milhões. Embasamento Normativo: ABNT NBR 5410/04 ABNT NBR 5419/05 IEC 61643-1 IEC 61312-1 Considerações Iniciais Com a mesma veemência com que exige a instalação dos DPSs na maioria das instalações elétricas de baixa tensão. e as empresas seguradoras e de eletro-eletrônicos. com cerca de 50 milhões de reais cada. FIGURA 3 CONCEITOS NECESSÁRIOS Equipotencialização:É o conjunto de medidas que devem ser tomadas para minimizar as diferenças de potencial( temporárias ou transitórias ) a nível aceitáveis pela instalação elétrica. Se uma instalação elétrica de energia e de sinal possui vários eletrodos de aterramento diferentes e independentes haverá circulação dessas correntes indesejádas entre os equipamentos servidos pela instalação. Dois reservatórios de água. e no nosso caso principalmente . função do aparecimento de um impulso de tensão na instalação. a instalação elétrica. em geral este objetivo é atingido com a interligação dos elementos metáticos e o eletrodo de aterramento de forma direta ou indireta. mas que possuam duas entradas elétricas ( de energia e de sinal ) simultaneamente Dispositivo de Proteção Contra Surtos ( DPS ): São dispositivos destinados a limitar as sobretensões transitórias e desviar corrente de surto. podemos fazer uma associação de conceitos. com nível de potencial diferentes. inclusive. Quando a água atinge o nível o conjunto desequilibra e o reservatório 2 derrama toda a água armazenada de uma só vez pelo solo. todos os elementos metálicos ali existentes eo eletrodo de aterramento ficam. Essas diferenças de potencial vão gerar correntes de SURTO que circularão por diversos pontos da estrutura. O rservatório 2 esta equilibrado sobre um rolete. Ao encontrar resitência a sua passagem dá origema linha de potêncial assimétricas e com intensidade diferêntes. por frações de segundo. ( 1 a 3 Km ) FIGURA 1 COMO APARECEM OS SURTOS DE TENSÃO EM UMA INSTALAÇÃO SURTOS CONDUZIDOS OU DIRETOS: Quando uma descarga atmosférica incide diretamente sobre a instalação. FIGURA 2 DIFERENÇAS DE POTENCIAL NO SOLO Quando chega a terra . Conseito de associação DPS . DPS comutador de tensão ou curto-circuto Dispositivos que tem a propriedade de mudar bruscamente o valor de sua impedância . Para explicar o funcionamento deste dispositivo. a corrente elétrica das descragas atmosféricas flui pelo solo. por incidência direta ou atravéz de condutores aterrados.ivel pré-determinado nível de desequilíbrio. a estrutura ou em um ponto muito próxim dela. de muito alto para praticamente desprezível. e o conjunto ( reservatório + rolete ) está posicionado de forma a perder esse equilíbrio no momento em que a água atingir o n.( geralmente ar ) induzindo corrente elétrica nos condutores metálicos que estiverem em seu raio de alcance. BEP: Barramento de Equipotencialização Principal BEL: Barramento de Equipotencialização Local TAT: Terminal de Aterramento de Telecomunicação CONCEITOS NECESSÁRIOS Equipamento de tecnologia da informação(ETI) : É definido como um conceito que abrange todo o equipamento micriprocessado ou aqueles equipamentos que não sejam microprocessados. posicionados conforme a figura( abaixo ). sujeitos a surtos provenientes da linha externa. EMBRASTEC REFERÊNCIA EM DPS A EMBRASTEC. Não protege contra raios ou curto-circuitos.): São indicados para proteger as estruturas das edificações e não os equipamentos eletroeletrônicos contidos internamente. 5. pois sempre se esquece de somar o consumo em Watts dos eletroeletrônicos para o seu dimensionamento correto . provenientes de qualqer rede.1-a) (lida com menores energias que os da classe I). após anos de pesquisas.4.1 dispõe que os equipamentos eletro-eletrônicos e instalações devem ser protegidos contra sobretensões.P. Filtros de linha. A norma ABNT NBR 5410/2004 em seus capítulos 5. Aterramento: É usado para proteger os usuários contra choques diretos e não os equipamentos eletroeletrônicos e drenam as descargas. de telecomunicações.A . mas não sentem a ação dos raios. ESQUEMA ELETRICO DE INSTALAÇÃO DE DPS MITOS E CRENDICES Fusíveis ou Disjuntores: Protegem contra curto-circuitos pessoas e equipamentos.D. sendo instalados preferencialmente: 1. aplicáveis a equipamentos mais sensíveis. Usados(irresponsavelmente) para plugar várias tomadas.CLASSES DO DPS Classe I: Indicado para locais AQ3 (NBR 5410:2004) sujeitos a descargas diretas (lida com maiores energias).1. Classe III: Indicado para locais que exigem uma proteção "fina".4. tanto de origem em descargas atmosféricas como oriundas de manobras da concessionária.2. A EMBRASTEC submeteu os DPS AntiRaio a testes nos orgãos abaixo obtendo aprovação total dos produtos: Linha de Produtos CLASSE I e II Linha de Produtos CLASSE III INSTALAÇÃO DE DPS Em linhas gerais a instalação de DPS deverá ser intalado numa filosofia de proteção em cascata. seja elétrica. .2.Cascata na entrada(ou QGBT):DPS classe 1 2-Cacata nos demais quadros secundários(QDCs): DPS classe 2 3-Cascata na tomada dos equipamentos: DPS classe 3 A quantidade e localização das cascatas é um critério do projeto e poderão ser adotados mais ou menos níveis de proteção em função dos equipamentos que se deseja proteger. etc. (NBR 5410:2004. Pára-raios (S. Classe II: Indicado para locais AQ2. (lida com menores energias que os da classe II). de dados. um produto sem similares que protege qualquer equipamento eletroeletrônico contra todos os tipos de transiente. na mesma rede. de sinais. com testes em campo e laboratório desenvolveu o protetor ANTI-RAIO. Estabilizadores : São indicados para estabilizar a tensão. Fax etc. em base nas medições ôhmicas dos diversos pontos e pela análise da estratificação do solo. EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO OU DPS MAL INSTALADO A corrosao galvanica resulta de um fenomeno eletroquimico devido a diferenca de potencial existente entre metais diferentes. Além disso. descidas e aterramento). sempre que sao ligados eletricamente. Análises da resistividade do solo. Levantamento das edificações e estruturas providas ou não de SPDA. Tvs. a saber: Vistoria Técnica. Uma manutenção anual devera ser realizada em todo o sistema. VISTORÍA TÉCNICA E MEDIÇÃO DO SPDA. ou entre um metal e as impurezas contidas no mesmo. com medição da resistência ôhmica dos pontos de aterramento. de descidas e de aterramento.sistema de proteção contra descargas atmosféricas (subsistemas de: captação. nossa equipe ainda faz as recomendações para a adequação e a emissão de laudo de pára-raios conclusivo . Então cabe a ele ESCOLHER os DPS Embrastec para sua proteção e tranquilidade. Emissão de Laudo Técnico e fornecimento de ART Levantamento das estruturas e massas metálicas não aterradas. É bom lembrar que os raios nunca avisam quando chegam e podem cair várias vezes no mesmo lugar. DPS. pois será ele que responderá a qualquer ação. Obs: A responsabilidade sobre qualquer sinistro numa edificação é do seu proprietário.). Medições de resistência ôhmica dos aterramentos existentes. DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos): É aplicado para proteger contra descargas atmosféricas os eletroeletrônicos instalados no interior da edificação. E ATERRAMENTO: Inspeção detalhada dos componentes do SPDA . com determinação do valor de resistividade média. inspeção detalhada dos componentes dos subsistemas de captação.No Breaks: São indicados para suprir de energia um determinado equipamento eletroeletrônico (ex: computadores.