NBR 212 - Medidores Velocimetricos de Agua Fria Ate 15 m3 H

March 25, 2018 | Author: reginaldoterra | Category: Standardization, Mass, Magnetism, Pressure, Magnet


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Cópia não autorizadaNOV 1999 NBR NM 212 Medidores velocimétricos de água potável fria até 15 m3/h ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br Copyright © 1999, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Origem: NM 212:1999 ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos NBR NM 212 - Meters for cold water up to 15 m 3/h Descriptors: Meter. Measurement instrument. Water Esta Norma cancela e substitui as NBR 8193:1997 e NBR 8195:1997 Válida a partir de 30.12.1999 Esta Norma incorpora a Errata nº 1, de FEV 2002 Palavras-chave: Medidor. Água. Instrumento de medição 19 páginas Sumário 1 Objetivo 2 Referencias normativas 3 Definições 4 Características técnicas 5 Características metrológicas 6 Funcionamento prolongado 7 Marcação, inscrição e embalagem 8 Métodos de ensaio ANEXOS A Inspeção e recebimento B Bases técnicas de compra C Instalação D Bibliografia Prefácio nacional A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). O Projeto de Norma Mercosul, elaborado no âmbito do CSM-06 - Comitê Setorial MERCOSUL de Máquinas e Equipamentos Mecânicos, circulou para Consulta Pública, entre os associados da ABNT e demais interessados, sob o número 06:02.001. A ABNT adotou, por solicitação do seu ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos, a norma MERCOSUL NM 212:1999. Esta Norma cancela e substitui as NBR 8193:1997 e NBR 8195:1997. Prefácio regional O CMN - Comitê MERCOSUL de Normalização - tem por objetivo promover e adotar as ações para a harmonização e a elaboração das Normas no âmbito do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, e é integrado pelos Organismos Nacionais de Normalização dos países membros. O CMN desenvolve sua atividade de normalização por meio dos CSM - Comitês Setoriais MERCOSUL - criados para campos de ação claramente definidos. Quanto as classes metrológicas. metrológicas e os métodos ensaio dos medidores velocimétricos de água potável fria.Subcomitê Medidores de Vazão de Fluidos do CSM 06 . a uma pressão de até 1 MPa (10 bar) e a uma temperatura compreendida entre 1°C e 40°C. elaborados no âmbito dos CSM. tanto na Europa como na América. 1.Comitê Setorial MERCOSUL de Maquinas e Equipamentos Mecânicos.2 Esta Norma MERCOSUL considera os medidores da água aptos para funcionar com uma vazão permanente de até 15 m 3/h. com o eixo da turbina na posição vertical.Medidores Velocimetricos de água potable Esta Norma MERCOSUL possui quatro anexos. Sem impedimento a incorporação de novos materiais e projetos. . como poderiam ser os materiais da carcaça. Esta questão consistiu de uma consulta de caráter internacional entre entidades de normalização e ensaios.2 NBR NM 212:1999 Os Projetos de Norma MERCOSUL.Hidrômetros para água fria até 15 m 3/h de vazão nominal .Hidrômetros para água fria até 15 m 3/h de vazão nominal . cuja seleção e desenvolvimento não é objeto específico deste Comitê Setorial. por não contar com experiência suficiente para sua aplicação na região. se abriu um compasso de espera fixando-se um prazo.5 de classe A tem historicamente um qmin= 40 L/h.Especificação NBR 8194 . após o qual este critério deverá revisar-se e dentro desse período continuará com um estudo de novos materiais. circulam para votação nacional por intermédio dos Organismos Nacionais de Normalização dos países membros.Terminologia NBR 8193 .Hidrômetros para água fria até 15 m 3/h de vazão nominal . seria necessário agregar um conjunto de ensaios complementares especiais de validação. em posição horizontal. cabe ressaltar que no Brasil os medidores N1. incorporando dados dos resultados obtidos em ensaios ou serviços.Hidrômetros para água fria até 15 m 3/h de vazão nominal .Padronização NBR 8195 . esta Norma MERCOSUL não considera a classe D recentemente proposta pela norma ISO. Dos resultados desta pesquisa se conclui que estes tipos de medidores se encontram em uma etapa de desenvolvimento. Introdução O presente documento MERCOSUL consiste em uma compatibilização das normas sobre o tema do Brasil (ABNT). tal como algum tipo de plástico. 1 Objetivo 1. O Anexo A de caratér normativo e os anexos B.1 Estabelecer as características técnicas. razão pela qual resolveu-se adotar materiais metálicos porque sua confiabilidade tem sido provada ao longo de um século de uso. a qual é o suficientemente ampla e exaustiva para esclarecer qualquer dúvida.. razão pela qual sua incorporação à norma implicaria que. Não obstante a filosofia da normalização de que um elemento se especifique pelas suas características intrínsecas de comportamento e não por algum aspecto em particular. Alem disso. A homologação como Norma MERCOSUL por parte do Comitê MERCOSUL de Normalização requer a aprovação por consenso de seus membros. C e D de caráter informativo. O principal destes aspectos é o material das carcaças do medidor. considera-se que o usuário comum não tem elementos e meios para avaliar um medidor e deve ter seus interesses protegidos. Argentina (IRAM) e internacionais (ISO e IEC) e tentar fazê-lo o mais amplo possível sobre alguns aspectos que requeiram uma análise mais detalhada. Esta alternativa gerou uma longa troca de opiniões durante a qual se apresentaram os resultados de um estudo. efetuado previamente pelo IRAM (Argentina) embasada numa situação similar.Metodo de ensaio IRAM IRAM 2718 . para assegurar que o comportamento desses medidores são equivalentes aos de carcaça metálica. Para o estudo deste projeto se tomou como texto base as seguintes normas: ABNT NBR 8009 . Esta Norma MERCOSUL foi elaborada pelo SCM-06:02 . visto que durante o estudo do documento houve a possibilidade de fabricar com um material não metálico. 11 pressão nominal (PN): Pressão que designa o medidor. tolerances and dimensions ISO 228-2:1987 . sem que os erros sejam maiores que o máximo admissível. recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta Norma MERCOSUL que analisem a conveniência de usar as edições mais recentes das Normas citadas a seguir. 3.12 perda de carga (∆P): Diferença entre a pressão de entrada e saída do medidor. ao serem citadas neste texto. ISO 228-1:1994 .NBR NM 212:1999 2 Referências normativas 3 As seguintes Normas contêm disposições que. 3. e a vazão mínima. por exemplo: em condições de escoamento uniforme ou intermitente. qmin.2. . provocada pela presença deste na rede.4 vazão permanente (qp): Vazão até a qual o medidor pode funcionar de forma satisfatória. ao dispositivo indicador que totalizam o volume.1 medidor monojato: Medidor velocimétrico onde o mecanismo medidor é acionado pela incidência de um único jato tangencial de água sobre o componente móvel.Pipe threads where pressure-tight joints are not made on the threads . NOTA . sob condições normais de uso e que determina o valor numérico da designação do medidor.Condensation Type) for exposure of non metalic materials COPANT 327:1972 . 3.8 vazão de transição (qt): Valor da vazão situada entre as vazões de sobrecarga e a mínima. qs. para uma dada vazão. Os organismos membros do MERCOSUL possuem informações sobre as normas em vigência no momento.5 vazão de sobrecarga (qs): Vazão até a qual o medidor pode funcionar de forma satisfatória por um curto período sem danificar-se e cujo valor é o dobro do valor de qp.Part 2: Cast iron flanges IEC 60529:1989 . separadas pela vazão de transição.10 pressão de trabalho: Pressão do fluido imediatamente a montante do medidor. 3.7 campo de medição: Campo limitado pela vazão de sobrecarga. no qual o campo de medição divide-se em duas zonas. 3. 3.Part 1: Designation.9 dispositivo totalizador: Componente que recebe a transmissão dos movimentos.3 vazão (q): Quociente entre o volume de água que atravessa o medidor e o tempo de passagem deste volume. expresso em metros cúbicos por hora. superior e inferior.Metalic flanges . Plan de muestra única. 3.Inspección por atributos. correspondente à pressão máxima de trabalho. as indicações do medidor não devem apresentar por um erro maior que os máximos admissíveis.Pipe threads where pressure-tight joints are not made on the threads. As edições indicadas estavam em vigência no momento desta publicação.6 vazão mínima (qmin): A menor vazão em que o medidor deve registrar.Part 2: Verification by means of limit gauges ISO 7005-2:1988 . Como toda Norma está sujeita a revisão. 3.2.Em alguns países membros.2 medidor velocimétrico: Instrumento instalado num conduto fechado. 3.2 medidor multijato: Medidor velocimétrico onde o mecanismo medidor é acionado pela incidência de vários jatos tangenciais de água sobre o componente móvel. 3. que consiste de um elemento móvel acionado diretamente pela velocidade do fluxo da água. constituem requisitos desta Norma MERCOSUL. cada uma caracterizada pelo valor do erro máximo admissível. esta vazão se denomina “vazão nominal “ e seu símbolo é qn. utilizada para dimensionamento e ensaios.Degrees of protection provide by enclosures (IP Code) ASTM G 53:1988 . indicando e totalizando o volume escoado. Apparatus (Fluorescent UV .Operating light and water exposure. dentro do qual. doble y múltiple con rechazo 3 Definições 3.1 medidor de água: Instrumento destinado a indicar e totalizar continuamente o volume da água que o atravessa. qt. Este campo está dividido em duas zonas denominadas “superior” e “inferior”. 3. 3. cujo movimento é transmitido por meios mecânicos ou outros. 3. 1.Dimensões máximas do medidor Figura 2 .14 designação do medidor (N): Valor numérico. para uma pressão nominal correspondente a PN = 1 MPa (10 bar). Figura 1 .4 NBR NM 212:1999 3.1.1 Dimensões máximas As dimensões dos medidores. fiquem compreendidas dentro de um paralelepípedo conforme figura 1 e valores apresentados nas tabelas 1 e 2. 4.2.Rosca Figura 3 .1. 4 Características técnicas 4. que designa o medidor com relação a vazão permanente qp.1.Posição da furação dos flanges . verificadas segundo 8. verificadas segundo 8. com sua tampa aberta a 90° da posição fechada. precedido da letra N. 3. É um número inteiro usado apenas para referência. e a posição dos furos será a indicada na figura 3.4. devem ser tais que.4.1 Dimensões 4. próximo das dimensões construtivas. 4.2 Conexões roscadas A rosca das extremidades.13 diâmetro nominal (DN): Designação numérica comum a todos os componentes do sistema de tubulação.3 Conexões flangeadas Os medidores flangeados devem cumprir com a norma ISO 7005-2. devem cumprir com as características especificadas na ISO 228-1 cujas designações e comprimentos estão na tabela 1 (figura 2). 75 G 3/4 B G1B G 3/4 B G1B G 3/4 B G1B G 3/4 B 10 12 10 10 10 12 12 14 12 12 12 14 80 110 50 50 180 50 115 65 50 130 65 50 65 50 65 180 180 20 15 N1 20 15 115 10 12 165 115 190 115 65 190 60 240 65 65 240 50 50 180 N 1.NBR NM 212:1999 Tabela 1 . mm H 2máx. mm 15 N 0.5 N5 N6 N 10 25 25 30 40 G 1 1/4 B G 1 1/4 B G 1 1/2 B G2B 260 260 260 300 85 85 85 105 65 65 70 75 260 260 280 300 Tabela 2 . mm 135 mm mm Número de furos do flange 115 300 4 1) Medida nominal do flange. mm H 1máx. L 3máx. H 2máx. .5 20 G1B G 1 1/4 B N 3.Designação e medidas do medidor com conexões por flanges L Designação do medidor Medida nominal DN 1) N 15 270 50 350 L 0 −3 2máx. tamanho e medidas dos medidores com conexões roscadas Designação do medidor Diâmetro nominal DN Diâmetro nominal 5 da rosca amin mm b min mm L mm 0 −2 L 2máx.6 20 15 N 0.5 10 20 G1B 12 10 12 12 12 12 13 13 12 14 12 14 16 16 16 18 20 G1B N 2. e L 3máx. e H 1máx.Designação. 1.3 Dispositivos de verificação 4. O avanço de qualquer dígito deve se completar quando o dígito de valor imediatamente inferior completa o último décimo de sua trajetória. estes dispositivos podem ser utilizados como controle do ensaio de verificação inicial do medidor.5 A escala de cada elemento do totalizador deve conter 10 algarismos e o deslocamento desses algarismos deve ser de baixo para cima.1.3.2. 4. Quando as disposições legais permitirem.3) deve ser o dos ponteiros do relógio.2. 4.1. A dezena de menor valor indicado pode ter um movimento contínuo.1 Elemento do controle e intervalo da escala de verificação Denomina-se elemento de controle. c) tipo 3: uma combinação das anteriores. 4.1. a escala deve ter impressa junto a ela o valor de cada divisão na forma de fatores de multiplicação.6 O sentido de rotação das escalas circulares (tipos 2 e 3 de 4.2.1 O dispositivo totalizador deve permitir uma leitura fácil.1.1 Requisitos gerais NBR NM 212:1999 4. 4.2. Estes dispositivos podem ser utilizados para leitura remota do medidor de acordo com os requisitos de 4. Além dos meios de verificação com indicador visual. no mínimo.9 A altura real ou opticamente corrigida dos algarismos alinhados no cilindro deve ser. etc. acessível e confiável do volume de água escoado. Os dígitos dos cilindros ciclométricos ou ponteiros das escalas circulares que indiquem os submúltiplos do sistema de contagem.5.3 A totalização dos submúltiplos de m deve ser de um dos tipos seguintes: 3 a) tipo 1: digital de cifras saltantes (cilindros ciclométricos).8 O sistema de leitura deve permitir registrar sem retornar a zero. devem ser de cor vermelha sobre fundo branco. Cada dispositivo indicador deve possuir meios para verificação visual e a calibração sem ambigüidade através de um elemento de controle.2. ao elemento indicador que tenha a década de valor mais baixo e a menor divisão desta escala se denomina intervalo de escala de verificação.7 Nos indicadores de ponteiro. 4. igual a 4 mm. O elemento de controle pode ter movimento contínuo ou descontínuo.2. 4.2 Dispositivos suplementares O medidor pode incluir dispositivos suplementares que podem estar incorporados de forma permanente ou temporária. x0. de acordo com 4.1.2 O volume em m e seus múltiplos se indica através de um sistema de leitura com um totalizador de cifras saltantes (cilindros ciclométricos) que permita uma leitura direta.1.2 Dispositivo totalizador 4. 4. NOTA . .2. etc.4 Os dígitos do sistema de leitura devem ser de cor preta sobre fundo branco para os cilindros indicadores de m . um volume correspondente de pelo menos 3 3 3 3 9999 m para os medidores de qp ≤ 5 m /h e de 99999 m para os medidores de 5 < qp ≤ 15 m /h. sempre que por outros meios se assegure a operação satisfatória do dispositivo indicador. x 0. 3 4. b) tipo 2: escalas circulares com indicador de ponteiro. sua presença.1.5.2. 4. em condições de uso.3. 3 4.1.) e leitura por meios eletrônicos externos que convertam os sinais registrados em dados numéricos.2. estrela. o dispositivo indicador pode incluir elementos complementares para o controle rápido (disco.2. Estes dispositivos podem ser utilizados para detectar o movimento do mecanismo de medição antes que este seja claramente visível no indicador.01. Se os dispositivos suplementares estiverem incorporados de forma temporária.001.O deslocamento dos cilindros de cima para baixo é admissível para medidores cujo mecanismo seja do tipo de transmissão mecânica.2. tais como: x0.2.6 4.2.1.3.2. não deve alterar as características metrológicas do medidor.1. 0001 0.00002 0.0005 0. o ensaio não demore mais de 1 h e 30 min.2. A escala deve consistir de linhas de igual espessura que não excedam um quarto da distância entre os eixos de duas linhas consecutivas e que se diferenciem só no comprimento.Intervalo da escala de verificação (m ) Designação do medidor N N 0.002 0.5 N 2.3 Forma do intervalo da escala de verificação Nos dispositivos indicadores com movimento contínuo do elemento de controle. 3 Tabela 3 .0002 0.2.0002 0. 4.0002 0.00002 0.001 0. o intervalo da escala de verificação pode ser formado a partir da divisão em duas.2.0002 0.0002 0.001 0. cinco ou dez partes iguais do intervalo entre dois dígitos consecutivos do elemento de controle.001 0. o comprimento do intervalo da escala de verificação não deve ser menor que 1 mm nem maior que 5 mm.5 mm.3.5% do volume escoado.5 Elementos de verificação adicional Podem utilizar elementos adicionais.002 Classe C 0.6 N 0.0001 0.2. deve ter se em conta um possível erro de leitura de não mais de um dígito.5 N5 N6 N 10 N 15 Valor máximo do intervalo da escala de verificação Dispositivos analógicos e digitais com movimento contínuo do elemento de controle Classe A 0.5% durante o ensaio e de forma que a vazão mínima. A largura da ponta dos ponteiros não deve ser superior a um quarto do intervalo da escala verificação e caso nenhum maior que 0.NBR NM 212:1999 4.0001 0. expresso em metros cúbicos.001 0.0005 0. negativo ou zero.3.5 N 3.3.0005 0.0002 0.0005 .0002 0.0005 0. ou de faixas diferentes de uma largura constante igual ao comprimento da divisão da escala. sempre que seu intervalo da escala de verificação seja suficientemente pequena como para que a incerteza causada pela leitura do medidor não seja maior que 0. o intervalo da escala de verificações é o intervalo entre dois dígitos ou movimentos incrementais consecutivos do elemento de controle. Para dispositivos indicadores digitais com movimentos descontínuos do elemento de controle.00005 0. Quando o indicador do elemento de controle for descontínuo.0001 0. 4.4 Valor máximo da incerteza na medição causada pela leitura As subdivisões da escala de verificação devem ser o suficientemente pequenas para que a incerteza da medição causada pela leitura do medidor.2 Valor do intervalo da escala de verificação O valor do intervalo da escala de verificação (ver tabela 3).00005 0. deve basear-se na fórmula: 1 x 10 ou 2 x 10 n n 7 ou 5 x 10n onde n é um número inteiro positivo.005 Classe B 0.3.0001 0. não seja superior ao 0. Não deve ser aplicada numeração a essas divisões. Quando o indicador do elemento de controle for contínuo. 4. Para dispositivos totalizadores digitais ou analógicos com movimento contínuo do elemento de controle. deve ter-se em conta um possível erro de leitura não maior que a metade do comprimento da menor divisão da escala.75 N1 N 1.0005 0.0002 0. ou do seu dispositivo de regulagem. 4. meios de transmissão e dispositivo de leitura remota. deve ser de uma liga que contem mínimo de 60% de cobre.Outros materiais metálicos poderão ser utilizados sempre que as propriedades fisico-químicas verificáveis mediante os ensaios correspondentes cumpram com o indicado em 4.5. Estes requisitos deverão fazer parte da presente Norma MERCOSUL.7.0 mm para medidores qp > 5 m 3/h. podem ser necessário uma classificação IP68.6. 4. Neste último caso deve ser equipado com dispositivos de proteção e lacre de acordo com 4.6 Materiais 4. dentro da faixa de no mínimo 4% para medidores de vazão permanente menor do que 10 m 3/h e 2% para medidores de vazão permanente maior ou igual a 10 m 3/h.5. e que impeça a passagem de esfera de diâmetro 2.5 mm para medidores qp ≤ 5 m 3/h e 5. entre a posição totalmente aberta e totalmente fechada com uma vazão igual a vazão permanente qp. 4. sendo que o medidor deve indicar de modo inverso. instalado à montante do elemento de medição.1. c) não provoquem degradação alguma na potabilidade da água. NOTA . Em versões especiais. 4.2 O material da carcaça além de atender o estipulado em 4. d) ser resistentes a corrosão interna e externa ou estarem protegidos pela aplicação de tratamento adequado.8 4. e) as partes externas devem resistir a exposição a luz solar (ver 4. verificados conforme os ensaios especificados nesta Norma MERCOSUL. capazes de operar submerso em água. não possibilite a desmontagem ou alteração do medidor. . a exceção dos medidores com qp =15 m 3/h.6.1 As características dos materiais empregados nos componentes. devem cumprir as seguintes condições: a) ter uma resistência adequada para o uso a que são destinados. do dispositivo indicador do medidor ou pode ser instalado externamente.16).6.5. 4.2 Deve ser construído de material resistente à corrosão e com área filtrante efetiva igual ou superior a duas vezes a da seção de entrada da câmara do mecanismo de medição. sem danificar esses lacres. Adicionalmente pode-se instalar uma válvula de retenção no medidor ou a jusante do mesmo. 4.1.9 Lacre Os medidores devem ser providos de lacre de maneira que depois de colocados.6.3 Dispositivo de regulagem NBR NM 212:1999 Os medidores deverão estar providos de um dispositivo de regulagem externa que permita modificar a relação entre os volumes indicados e o volume que circula realmente.5. 4.1 Todos os medidores devem estar providos de um filtro facilmente desmontável.5 Sistema de saída para leitura remota 4.7. 4. 4.7 Filtro 4. 4. antes e após que o medidor tenha sido corretamente instalado.5.9.3 A instalação de um dispositivo de saída remota não deve alterar o desempenho metrológico do medidor. 4.2 O sistema de saída remota consiste de um conjunto de elementos tais como: saída.4 O dispositivo de saída remota pode ser incorporado dentro do corpo. 4.8 Comportamento em contrafluxo Os medidores devem ser capazes de resistir a um retorno de fluxo sem se danificar e sem alterar suas características metrológicas quando colocados em seu sentido normal de uso. b) não se alterem pelas variações de temperatura da água dentro da faixa de trabalho.4 Dispositivo acelerador Proíbe-se o uso de dispositivo acelerador para aumentar a rotação da turbina em baixas vazões.1 Os medidores podem equipar-se com um sistema de saída remota que permita a leitura remota do medidor a distância do lugar de instalação.5 O dispositivo de saída remota junto com os cabos e sua caixa devem ser capazes de operar sobre condições de umidade com classificação e proteção IP65 e de acordo com a IEC 60529. cuja carcaça deve ser de ferro fundido. após o qual devem apresentar um desvio no erro relativo percentual na vazão mínima qmin menor ou igual que 5%.2.3.10. 4.2.2 Os erros máximos admissíveis para cada zona são: a) zona inferior.Vc x 100 Vc onde: Vc é o volume de referência. 4.1. com uma perda de carga não maior que 0.14 Blindagem magnética Os medidores com transmissão magnética se submeterão ao ensaio descrito em 8. devem permitir a passagem da vazão de sobrecarga qs correspondente a sua designação. sobre a qual se coloca uma tampa adequada que forneça uma proteção suplementar.17 Inspeção.10.3 O projeto do corpo do medidor deve ter características tais que.16 Radiação ultravioleta As partes externas depois de serem submetidas ao ensaio e descrito em 8. 4.2.3. sem retirar o medidor da rede.15 Acoplamento magnético Os medidores de transmissão magnética devem apresentar erros de indicação menores que 10%. as informações para a compra no anexo B e os critérios orientativos para instalação no anexo C. não devem sofrer alterações tais que dificultem a leitura do totalizador. Vi é o volume indicado pelo medidor. conforme apresentado na tabela 4.5.13 Ensaio hidrostático Os medidores devem suportar uma pressão hidrostática de pelo menos 2.2.3. não deve apresentar deterioração que afetem a estanqueidade do medidor ou dificulte a leitura dos dispositivos indicadores.1 Os erros máximos admissíveis devem ser expressos em porcentagem usando a seguinte fórmula: E% = Vi . aquisição e instalação Os procedimentos para inspeção e recebimento do medidor estão descritos no anexo A. ensaiados segundo 8.6.1 MPa (1 bar). quando submetidos ao ensaio descrito em 8.1 Erros máximos admissíveis 5. para qt ≤ q ≤ qs: erro máximo admissível ± 2%. qmin ≤ q < qt: erro máximo admissível ± 5%. 4. 4.3.NBR NM 212:1999 4.11 Cúpula A cúpula colocada no medidor ensaiada segundo 8. 4. 5 Características metrológicas 5.2. 4. sem apresentar vazamento nem se deteriorar.0 MPa (20 bar) durante o ensaio descrito em 8. e após o ensaio não devem alterar suas características de funcionamento nem ultrapassar os erros máximos permitidos.5.10. b) zona superior.5.1. os mecanismos interiores passam ser facilmente substituídos.1.2 Classes metrológicas Os medidores dividem-se em três classes metrológicas de acordo com os valores de qmin e qt.10 Características construtivas 9 4.1 O dispositivo indicador deve estar protegido por uma cúpula transparente que assegure uma fácil leitura das indicações. 4. 5.1.3. .2 As extremidades de entrada e saída devem estar situadas a 180° sobre o mesmo eixo. 5. quando desmontado o anel de fechamento. 4.12 Perda de carga Os medidores com seu filtro colocado. 2 Desvios dos erros máximos admissíveis Após o ensaio de funcionamento prolongado. 6.08 N 0. além do estabelecido pelas disposições legais vigentes.1 Desgaste acelerado NBR NM 212:1999 Os medidores devem ser submetidos a pelo menos um dos ensaios de desgaste acelerado indicados na tabela 5 e descritos em 8.015 N Tabela 5 . Tabela 6 .3.10% .0% qmin ≤ 4.10 6 Funcionamento prolongado 6.Os desvios são resultados da diferença entre os erros observados na comparação da calibração antes e após o ensaio de funcionamento prolongado. Tabela 4 .4.3 Corrosão Após o ensaio de funcionamento prolongado.2.10 N qt Classe C qmin qt * Ver detalhes pertinentes na introdução.02 N 0.Desvios dos erros de indicação admissíveis Vazão Desvio qp ≤ 2. inscrição e embalagem Os medidores devem ter marcados em forma legível. 7 Marcação.2 e verificados de acordo com 8. as indicações descritas na tabela 7.2.Características do ensaio de funcionamento prolongado Vazão de ensaio Tipo do ensaio Número de interrupções Duração das pausas Período de operação na vazão de ensaio Duração do início e da desaceleração s Mínimo de 1 s s qp 2 qp Descontínuo Contínuo 100 000 0 15 - 15 s 100 h NOTA .0% NOTA . 0.4 não devem superar os indicados na tabela 6.01 N 0.1. os medidores não devem apresentar sinais visíveis de corrosão interna ou externa.Classificação dos medidores de água em classes metrológicas (m3/h) Valor numérico da designação do medidor Classe Classe A* qmin N ≤15 m /h 3 qt Classe B qmin 0. 6.0% qt ≤ 3.A variação relativa admissível nas vazões de ensaio é de .04 N 0. .3. os desvios nos erros máximos admissíveis em cada zona definida em 5. podendo seus procedimentos ser automatizados ou assistidos por processadores eletrônicos. 8.1.1.2. NOTA .2 Instrumentos de medição Para a execução dos ensaios são necessários os seguintes equipamentos: 8. O princípio da bancada de ensaio pode ser volumétrico.1.5% na faixa entre qmin e qt. ou o nome. 8. exportador. devendo cobrir todo a faixa de trabalho dos instrumentos e indicando-se a incerteza de calibração.2. o responsável da comercialização do produto (vendedor representante.1. etc.3 A alimentação da bancada deve ser suficientemente estável de modo que durante os ensaios a variação de vazão seja inferior a ± 5% na faixa qt e qmáx. e ± 2. 8. ou a razão social.2 Deve receber alimentação direta por um sistema de recalque e ou reservatório de nível constante.1 Condições de ensaio 8. as com "-" são opcionais e com “+" significa em algumas delas.1.1 Deve ser projetada e construída de forma que seu desempenho seja satisfatório e não introduza erros significativos nos resultados dos ensaios. para evitar o efeito de cavitação.2. . 8.) Classe metrológica Designação do medidor O símbolo da unidade "m3" O ano de fabricação e o número de série Uma ou duas setas indicando o sentido ou fluxo de água Vazão de sobrecarga ou diâmetro nominal (DN) Modelo _ X X + X + + + + + B C D E + X + F G H *) As indicações especificadas com "X" são obrigatórias. não podendo haver interferência entre eles. 8 Métodos de ensaio 8.3 As instalações para os ensaios devem ser providos de padrões de referência adequados com seus respectivos certificados rastreados a algum organismo nacional ou internacional reconhecido. a bancada deve preservar as características individuais de cada medidor.2 Antes de efetuar cada ensaio os medidores devem funcionar em sua vazão de sobrecarga durante pelo menos 10 min.1. Para medidores com qp = 15 m /h a marcação correspondente pode ser feita no flange. É recomendável o uso de reservatório de nível constante para ensaios nas vazões entre a qmin e qt.4 Deve ser instalada de maneira que os medidores em ensaio estejam no seu plano de trabalho e os reservatórios de referência na mesma posição em que foram calibrados. 8.2.1. inclusive.1.2. a qual deve ser lacrada. inclusive. importador. inclusive.1 Bancada de ensaio de calibração 8.NBR NM 212:1999 Tabela 7 .1 Condições gerais 8.1. Deve ser garantida a pressão mínima suficiente na saída de cada medidor.No caso de ensaios de medidores em série.1 Os ensaios devem efetuar-se em local a temperatura ambiente.1. 8. gravimétrico ou medidor padrão.Posição das inscrições Indicações *) 11 Corpo Mostrador do indicador Anel **) externo A A marca registrada. ou o modelo.1. 8.1.1. 3 **) Peça que prende o totalizador no medidor.4 Os erros máximos combinados admissíveis na determinação do erro do padrão de referência não devem exceder um terço do valor do erro máximo admissível do medidor ensaiado. 1 A bancada de ensaios pode ser construída com um ou mais reservatórios calibrados.1 Deve possuir balança para pesagem da massa de água deslocada através dos medidores.1. 8.3.5.1. o método utilizado deve garantir uma resolução de no mínimo igual a 0. dos pontos extremos de tomada de pressão na seção de medição e D é o diâmetro da tubulação (ver figura 4).2. expresso em litros.Esquema do dispositivo de medição de perda de carga .6 Bancada gravimétrica 8. 8. O valor do intervalo da escala de verificação do reservatório.2 Bancada de ensaio de perda de carga 8.5% do volume total escoado.2.2%. respectivamente. desde que cumpra com o estabelecido em 8.5% da massa medida.2.2.6.2.2.5.2.2.3 Na determinação da perda de carga do medidor deve ser descontada a perda de carga dos trechos retos entre as tomadas de pressão e a entrada e saída do medidor.12 8.2 Caso o medidor padrão empregado determine diretamente a massa escoada. obedecendo à relação L ≥ 15 D e L1 ≥ 10 D e L2 ≥ 5 D.1.1.2.2 e 8.3. onde L1 e L2 são os comprimentos dos trechos de tubulação a montante e a jusante.2 O reservatório calibrado deve ser construído de tal forma que não permaneça ar preso no mesmo durante seu enchimento e que a água escoe completamente durante seu esvaziamento.3 A resolução da balança deve ser menor ou igual a 0. deve ser na forma n n n 1 x 10 .2.6. 8.1 a 8.2% de seu volume total.6.1.1 Pode-se utilizar para determinação do volume escoado um medidor padrão.2. 8.7.5 % do volume escoado. Figura 4 . o volume deve ser determinado de acordo com a massa específica da água em função da sua temperatura.1 As extremidades da bancada de ensaio para a determinação da perda de carga devem ser construídas com tubos retos. 8.5.2.1. onde n é um número inteiro.2. a resolução deve representar um volume equivalente menor ou igual a 0.5.7.Caso a leitura da escala do reservatório não seja visual direta.3 Na escala graduada de leitura.1.7 Bancada com medidor padrão 8.4 O erro máximo admissível para o reservatório calibrado é de 0. 2 x 10 ou 5 x 10 .2. com exatidão compatível com o medidor padrão. cada um deles dotado de escala graduada indicadora de volume e válvula de descarga. NOTA .2.1.3.2.1.1.5.1.2. 8.2 A massa de água determinada deve ser convertida em volume de acordo com a massa específica da água em função da temperatura.5 Bancada volumétrica NBR NM 212:1999 8.2.2. 8. 8.1.1. 8. 8. que o mesmo tenha sido certificado para tanto e seja calibrado periodicamente.1.2. O erro máximo admissível da balança é de 0.2.1.2 As tubulações a montante e jusante do medidor devem ter o mesmo diâmetro interno de suas conexões e obedecer a 8.2.2.1.2. e deve cumprir com o estabelecido em 8.1. 8. 2. 8.2.6. deve haver deslocamento das peças móveis. 8.6 01 N aplicada lentamente.3 Manômetros O erro máximo admissível para manômetros de pressão estática e diferencial é de 2% da pressão indicada. 8. 8.2.diâmetro interno = 24 ± 2 mm.4 Medidor de vazão O erro máximo admissível para a medição da vazão é de 2% da vazão do ensaio.2 As características magnéticas devem atender as condições de ensaio. 8. 8. controle da duração e contagem do ciclo.7 Cronômetro A resolução deve ser maior ou igual a 0.11 Equipamento para ensaio de hidrostático 8.2.1. A saída deve estar localizada em nível mais elevado que a parte mais alta dos medidores.05 mm.11. registros. B .10.2 A pressão hidrostática deve ser controlada com manômetro de fundo de escala da ordem de 3.8 Paquímetro A resolução deve ser maior ou igual a 0.1 O equipamento para ensaio de hidrostático deve ser dotado de dispositivo de fechamento do medidor.9 Calibrador de rosca O calibrador de rosca deve atender a ISO 228-2. com dispositivo ilustrado na figura 5.1.2. os ímãs devem manter-se acoplados por um período não menor que 30 s. 8.NBR NM 212:1999 8.2.5 Termômetro A temperatura da água deve ser determinado por instrumentos adequados cujo o erro máximo não deve superar 1°C.diâmetro externo = 60 ± 2 mm.10.0 MPa ou outro dispositivo de controle adequado ao ensaio. + b) com uma força F = 27.10.1 Bancada de ensaio de vazão descontínuo 13 A bancada utilizada no ensaio de vazão descontínua deve possuir dispositivo automático para interrupções do escoamento.1.1 a 8.2.5 01 N aplicada lentamente.1.2.2.1.10. e a saída do fluxo deve estar localizada em nível mais elevado que a parte mais alta dos medidores.2. 8.2.1 Os ímãs devem ter as características indicadas em 8.11.6 Bancada de ensaio de vazão descontínuo e contínuo 8. 8. 8.2.10. .2 s.6.2. manômetros e bombas hidráulicas suficientes para a vazão de sobrecarga.2. alimentação com água e meios para retirar o ar da câmara de medição.10 Ímãs para ensaio de blindagem 8.2. 8.2.10. 8.1 As dimensões devem ser as seguintes: A .3 A intensidade do campo magnético gerada pelos ímãs é considerada satisfatória quando atender as seguinte condições: + a) com uma força F = 21.2.3 e imantação axial.2.2.2 Bancada de ensaio de vazão contínua A bancada utilizada no ensaio de vazão contínua deve ter estrutura mecânica. 8. 1 qmin.1 A variação da temperatura da água durante cada ensaio não deve ultrapassar 5°C.3.3.3.2. verificando-se visualmente se não há vazamento ou exudação.2 Procedimentos 8.2.2. 8.2 Após concluir o indicado em 8.4.1.5 qs.13 durante 1 min. 8.1. Faz-se passar pelo medidor uma vazão de água igual a qs lendo-se a perda de carga no manômetro diferencial que deve indicar os e valores máximos de acordo com 4.2. c) aproximadamente 0. efetuando-se três leituras para cada vazão de forma que cada ponto se calcula como a média aritmética das três medições.3 Ensaio hidrostático A estanqueidade se comprova aplicando aos medidores a pressão hidrostática especificada em 4.Dispositivo para teste de ímãs para verificar o dispositivos dos ímãs 8.2.1.1 Faz-se circular água pelos medidor numa bancada de ensaio adequada e nas vazões especificadas na tabela 5.2 Erros máximos admissíveis Para este ensaio se usa a bancada de calibração indicada em 8. b) entre qt e 1.1 qt.25 qs. 0.3.11.2. usando-se o instrumental descrito em 8.4 Ensaio de funcionamento prolongado 8.1. No caso de ensaio de modelo recomenda-se traçar a curva característica do erro em função de vazão para cada medidor. 8.12.3.6.2.3.2. para permitir a avaliação do comportamento geral do medidor na faixa de medição.1. 8.2 e 6.2.3.1 Indicações gerais 8. 8.4.3.14 NBR NM 212:1999 Figura 5 . tomando como vazões adicionais de medição 0.75 qs e qs.3. os medidores são testados novamente para verificar se atendem em 6.3.2.1 Vazão de sobrecarga e perda de carga Para este ensaio conecta-se o medidor no manômetro diferencial com o dispositivo indicado em 8. Faz-se funcionar o medidor nas seguintes vazões: a) entre qmin e 1.3 Características metrológicas 8. cuidando para que a temperatura da água não supere os 40°C.2. . Comparam-se os volumes de referencia (Vc) com os registrados pelo medidor (Vi) e calcula-se o erro conforme 5. 2.1. efetuam-se três calibrações na vazão mínima (qmin) para obter os erros relativos percentuais e calcula-se a média aritmética para cada medidor.5 Características de resistência 8.14.2. perpendicularmente sobre o centro desta.NBR NM 212:1999 8.5. utilizando o instrumental descrito em 8.4.1) em posição de fluxo inverso. com a vazão permanente.6 Ensaio de acoplamento magnético Submeter os medidores de transmissão magnética a uma calibração numa vazão equivalente a 1. 8.3.3. 8. consiste em deixar cair uma esfera maciça de aço de diâmetro 25 mm.2.1.3.2.5.2 Ensaio de radiação ultravioleta As amostras dos visores e totalizadores devem ser ensaiados conforme norma ASTM G-53 em ciclos de 4 h de radiação UV B a 60°C e 4 h em condições de umidade a 40°C.2. durante 336 h.2.5.4 Instalam-se os medidores numa bancada de ensaio sem a ação do campo magnético do ímãs externos.2. 8.2.15.4.7 Ensaio da faixa de regulagem O medidor deve ser calibrado na vazão permanente com o regulador na posição máxima e mínima de regulagem e a variação das duas calibrações deve estar de acordo com 4. 8.2.3.8 Inspeção visual Verifica-se que os medidores cumpram com as inscrições e marcações de acordo com 4.4 Características dimensionais 8. 8.2. Em ambos os casos os ímãs devem ser colocados na posição mais desfavorável para o funcionamento do medidor.2.5.5.2.2.3. durante um período de 5 min e verificar se houve retrocesso na leitura.3.9.3. 8.5. 8. nas condições de apoio em que se encontra o medidor e a uma temperatura compreendida dentro do intervalo especificado em 1.9 Ensaio de funcionamento inverso O ensaio consiste em colocar um medidor na bancada de calibração (8.10.3.2.2.1. b) dois ímãs colocados um oposto ao outro paralelamente. 8. a uma altura de 350 mm.2.1 Ensaio de resistência da cúpula O ensaio de resistência da cúpula.2 Posicionamento dos ímãs A posição dos ímãs externos deve ser a seguinte: a) dois ímãs sobrepostos.4 vezes a vazão permanente (qp).3. _________________ /ANEXO A . verificando-se que os erros de indicação cumpram com o especificado em 4.Erro obtido com campo magnético NOTA . Para considerar o ensaio como satisfatório os resultados devem estar de acordo com o especificado em 4. com um tempo de abertura de válvula menor que 1 s.1 O ensaio consiste em submeter um medidor de transmissão magnética.5.3.Os desvios negativos devem ser excluídos.5.3. 8.2.6 O desvio dos erros relativos obtidos nas condições anteriores calcula-se pela expressão: Desvio do medidor = Erro obtido sem campo magnético . a um campo magnético gerado por dois ímãs de características definidas e verificar a variação do erro relativo percentual na vazão mínima (qmin).2.5 Submeter os medidores a ação de um campo magnético e repete-se o procedimento descrito em 8.2 Roscas As roscas e suas dimensões verificam-se com calibradores indicados em 8.3 Procedimento 8.5.2. 8.3. 8.5 Ensaio de blindagem magnética 15 8.4.1 Dimensões Todas as dimensões especificadas nesta Norma MERCOSUL devem ser verificadas com instrumentos e calibradores adequados (8. utilizando-se a bancada descrita em 8.3.8) que permitam comprovar se os valores estão compreendidos dentro dos limites especificados em 4. 8. 2 Quando os últimos 10 lotes apresentados a inspeção tenham sido aceitos.2. conforme o indicado na tabela A.4. como mínimo.1 A aceitação e rejeição dos medidores efetua-se na base do número total de unidades com defeito.3. Tabela A.2. A.3.3 Aceitação e rejeição A.2. fica a critério do inspetor na possibilidade de efetuar a inspeção simplificada.2 Amostragem De cada lote se retira ao acaso (aleatoriamente) segundo amostragem por etapas.2. para ensaio de lote.2. A. e os ensaios da tabela A.6 8.4 Aceitação individual A aceitação individual dos lotes não implica na aceitação dos medidores que não atendam esta Norma MERCOSUL. para o nível de inspeção especial S4.2 8.2 até A.16 Anexo A (normativo) Inspeção e recebimento A.2.3. para o recebimento de lotes posteriores.3. Quando se rejeita um lote ou a produção seja irregular ou exista sérias interrupções.4 8.4.2 8.1 8.1 8. A.1 Indicações gerais Uma vez aprovado o modelo. A.1. iniciando com inspeção normal.1 para os ensaios de modelo. em forma estabelecida na COPANT 327.5. estando em vigência a inspeção simplificada.2. uma amostra em forma estabelecida na norma COPANT 327.2.2.Programa de ensaios Características Dispositivo indicador Dispositivo de verificação Dispositivo de regulagem Sistema de saída remota Lacre Construção Corrosão Medidas máximas Roscas Vazão sobrecarga e perda de carga Erro máximo na faixa inferior Erro máximo na faixa superior Ensaio hidrostático Filtro Funcionamento prolongado Blindagem magnética Marcações Acoplamento magnético Radiação ultravioleta Funcionamento inverso Resistência do visor Ensaio de modelo X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X _________________ Ensaio de lote X X X X X X X - Método de ensaio Inspeção visual Inspeção visual 4.2.2 8.2. 8.5 Inspeção visual 8.2.3.2. nos quais se verifica o atendimento ao estabelecido nos itens 4 a 7. plano dupla amostragem.3.3. Segundo a IEC 529 Inspeção visual Inspeção visual Inspeção visual 8.3.9 8. se voltará a inspeção normal.Q.1 .2 Recebimento de lotes A.1 /ANEXO B .5.3 Inspeção visual 8. apresentados pelo fabricante.A. com um N.6.2.1 Aprovação de modelo NBR NM 212:1999 Efetua-se sobre três medidores das mesmas características. rejeitando-se individualmente todo medidor no qual seja comprovado posteriormente que não satisfaça as exigências estabelecidas nos itens 4 e 5. procede-se conforme indicado em A. de 4% para cada característica.2. estando vigente a inspeção normal.3.2. A.2.3.3. b) designação. Exemplo: 3 Para adquirir 1 000 medidores com a vazão permanente de “qp” m /h com conexões externas roscadas de diâmetro nominal “d”.outras características.1. d) outros aspectos descritivos do medidor. contra defeitos de fabricação.. .2.rosca GdB .NM 06.1. devem ser as seguintes indicações: 17 .1 000 medidores N “qp” . 4.1.NBR NM 212:1999 Anexo B (informativo) Bases técnicas de compra Para solicitar medidores segundo esta Norma MERCOSUL. f) garantia de bom funcionamento do medidor.DN mm . deve indicar-se: a) quantidade. segundo 4. . e) diâmetro da tubulação na qual será instalado. c) diâmetro nominal da rosca das extremidades.1.garantia. _________________ /ANEXO C . que serão conectados à tubulação de diâmetro DN. conforme tabela 1. e 4.3. e tampa.1. para reduzir os riscos do pessoal que deve operar em contato com o medidor.1.1.1 Instalação NBR NM 212:1999 Neste anexo indicam-se recomendações práticas para a instalação dos medidores considerados nesta Norma MERCOSUL. a instalação deve respeitar as condições estabelecidas nesta Norma MERCOSUL. turbulências.2 Para proteger o medidor das condições externas severas e facilitar sua leitura.18 Anexo C (informativo) Instalação C. acima do nível do chão. manutenção (desmontagem).7 O alinhamento das conexões em relação ao medidor deve efetuar-se com cuidado para evitar esforços não uniformes que afetem os elementos de vedação.9 No caso que o medidor forma parte de uma instalação com fio aterramento.4 Pelo menos uma das conexões do medidor. devem assegurar a resistência física em conformidade ao trânsito no local. a fim de evitar seu alagamento com acumulação de águas contaminadas.1 Para conseguir o melhor desempenho das qualidades que os medidores oferecem.1. manutenção e leitura. C. para eliminar as partículas sólidas que poderiam diminuir o rendimento inicial do filtro. C. a caixa ou câmara de alojamento. C. C.1. pudesse ingressar. C. ou outros. sem necessidade de usar acessórios ou provocar rupturas na carcaça.6 A caixa ou câmara de alojamento deve permitir a drenagem de água que.10 No caso de medidor com turbinas situadas na sessão transversal ao fluxo da tubulação. deve evitar-se sua instalação em lugares onde são possíveis variações bruscas nas condições hidráulicas.1. C. C. e em especial as referentes a sua horizontalidade que deve estar compreendida dentro dos ± 5°. de preferência a da entrada. com a finalidade de facilitar o seu bom funcionamento. C. C. C. sobre pressão.3 O medidor está instalado num lugar de fácil acesso para permitir as operações de leitura. troca ou remoção em forma direta. para o qual o fabricante deve assegurar uma folga razoável atrás de cada parte posterior dos flanges. recomenda-se sua instalação num abrigo na parede ou num cavalete.1. deve conectar-se um condutor elétrico em derivação.5 No caso de instalações no chão. e de forma permanente ao medidor e seus acessórios.1. _________________ /ANEXO D .1. ocasionando vazamentos. tais como cavitação.8 A tubulação de entrada ao medidor deve ser purgada antes de conectá-lo. visual ou automática.1. proveniente do seu entorno. deve ter um lacre para limitar as possibilidades de fraude por inversão do medidor. Part 3: Test methods and equipment. ISO 4064-3:1983 .Part 2: Installation requirements.NBR NM 212:1999 Anexo D (informativo) Bibliografía ISO 7-1:1994 .Meters for cold potable water .Measurement for water flow in closed conduits . ISO 4064-2:1978 . 19 _________________ .Part 1: Specifications. ISO 4064-1:1993 .Measurement for water flow in closed conduits .Part 1: Dimensions.Meters for cold potable water .Meters for cold potable water .Measurement for water flow in closed conduits .Pipe threads where pressure tight joints are made . tolerances and designation.
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