Nbr 15186 Glp

April 2, 2018 | Author: mvrhtcom | Category: Liquefied Petroleum Gas, Pressure, Corrosion, Electricity, Science


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NORMABRASILEIRA ABNT NBR 15186 Primeira edição 28.02.2005 Válida a partir de 30.03.2005 Base de armazenamento, envasamento e distribuição de GLP – Projeto e construção LPG storage, filling and distribution plant – Project and building Palavras-chave: GLP. Base. Descriptors: LPG. LPG storage. ICS 75.160.30 Número de referência ABNT NBR 15186:2005 16 páginas © ABNT 2005 ABNT NBR 15186:2005 © ABNT 2005 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar 20003-900 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br Impresso no Brasil ii © ABNT 2005 Todos os direitos reservados ........7 Recebimento/transferência .................................................................1 5...........1 2 Referências normativas ................................................................................................................................................................5 4....14 Reserva de água ................................................................................................................................................7 Materiais e detalhes construtivos...................................................6..............8..................................................................................1 5..............................................................iv 1 Objetivo ......................................................................................................4 Localização ............................................................................................................12 Resíduos sólidos e efluentes líquidos ..........................4 5..14 Casa de bombas para combate a incêndio ........................................................................13 Abrabgência................................................................................................................................................5 5.........................................7 Bombas e compressores de GLP .................................................................................................14 7 7..............7 Cabotagem ........................................................4 Quadro geral de distâncias mínimas de segurança ......13 Classificação de áreas ...............................15 8 Considerações gerais ...........2....2 5......................................................................................................2 7.........15 Injeção de água.....................................................9 Transferência .......................................13 Proteção contra descargas atmosféricas e eletricidade estática ........................................................................6 5............3 7..5 5...........................................................................................................................................................................7 Rodoviário...........................................................................................................13 Proteção anticorrosiva...................3 4.......................................................................................................................................................................................1 5....................................................................................................................................................13 Iluminação..................................................................................6 4........................................................................9 Armazenamento a granel..........8.9 Cabotagem ....................................................................................2 4 4....13 Dimensionamento das instalações .........................................................................................2 5............................................................13 Proteção dos suportes.................................2 4....3 5.............................4 4........................................................................................2...................................15 Extintores ............................................................2.............................................................................................1 3 Definições ..........................9 Sistema de segurança para operações de transferência........................5 Distâncias mínimas de segurança entre grupos de recipientes estacionários e quantidade máxima de recipientes por grupo..................................................................2 4......4 7.............................14 6 Sistemas de segurança ..........................................8......................................................................................6........................................1 4..........................................9 Rodoviário.............................................................................................7 5......................................................................................................6.....................................................................................................ABNT NBR 15186:2005 Sumário Página Prefácio............................................................3 5.........................................12 Instalações elétricas .......................................... enterrados ou semi-enterrados.....3 5............................................................................................................6 Área de transferência............................................................7 5 5..............2...........................................9 5...........................................................5 Sistema de combate a incêndio.........................................................10 Características construtivas .................................................................9 Ferroviário.......8...................8 5..........4 5...................11 Envasamento ....................8...............................4 Distâncias mínimas de segurança entre recipientes estacionários ........................................................................................iv Introdução ............................................................3 4.................................14 Rede de combate a incêndio............5 Recipientes aterrados.................................................................................1 7................................................................6...............................................................................................7 Ferroviário.................4 5......5 Distâncias mínimas de segurança para os grandes recipientes estacionários .........................................................16 © ABNT 2005 Todos os direitos reservados iii ........................................................................................................................1 4..................................................................................................................11 Estocagem de recipientes transportáveis .................2 5........................................................................ 03-050. iv © ABNT 2005 Todos os direitos reservados . consumidores e neutros (universidades.2004. O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07.ABNT NBR 15186:2005 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB).03). laboratórios e outros). de 30. dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET). são elaboradas por Comissões de Estudo (CE).07. delas fazendo parte: produtores. Introdução Recomenda-se que os requisitos gerais desta Norma sejam adequados pela autoridade competente à legislação específica local. formadas por representantes dos setores envolvidos. As Normas Brasileiras. pela Comissão de Estudo de Bases de Armazenamento e Engarrafamento de GLP (CE-09:402. A ABNT NBR 15186 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-09). com o número Projeto 09:402. ABNT NBR 5410:1997 – Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 5418:1995 – Instalações elétricas em atmosferas explosivas – Procedimento ABNT NBR 5419:2001 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 5590:1995 – Tubos de aço-carbono com ou sem costura. montagem.5: 1996 Pipe flanges & flanged fittings © ABNT 2005 Todos os direitos reservados 1 . localização e medidas de segurança para a instalação de base de armazenamento. para condução de fluidos ABNT NBR 6925:1995 – Conexão de ferro fundido maleável classes 150 e 300. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. constituem prescrições para esta Norma. envasamento e distribuição de GLP – Projeto e construção 1 Objetivo Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis para o projeto. pretos ou galvanizados por imersão a quente. Como toda norma está sujeita a revisão.16. ao serem citadas neste texto. As prescrições desta Norma não se aplicam às instalações. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que.NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15186:2005 Base de armazenamento. e a parques de tancagem de indústrias químicas ou petroquímicas. Esta Norma não se aplica às instalações prediais ou industriais de GLP. instrumentos ou estruturas que já existiam ou tiveram sua construção. com rosca NPT para tubulação – Especificação ABNT NBR 8460:2003 – Recipiente transportável de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) – Requisitos e métodos de ensaios ABNT NBR 10636:1989 – Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo ABNT NBR 12693:1993 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio ABNT NBR 12912:1993 – Rosca NPT para tubos – Dimensões – Padronização ABNT NBR 13519:2001 – Fibras e cabos ópticos – Ensaio de ciclos térmicos na fibra óptica tingida – Método de ensaio ANSI B. equipamentos. recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. envasamento e distribuição de GLP. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. instalação e ampliação aprovadas anteriormente à data de publicação desta Norma. as quais utilizam GLP somente para consumo próprio. por via marítima ou fluvial.15 base secundária: Base de armazenamento. tais como central de ar comprimido. quando importado. armazenar. engarrafar e distribuir GLP. repartição pública ou privada. 3.9 área de transferência: Local que tem como finalidade transferir GLP a granel (também conhecido como área de transvaso).7 área de envasamento: Local destinado a preparação e enchimento dos recipientes transportáveis.10 área de tratamento de efluentes: Local destinado ao tratamento dos diversos efluentes residuais. envasamento e distribuição de GLP: Instalação apta para receber.4 área de armazenamento a granel: Local que tem como finalidade o assentamento de conjuntos de recipientes estacionários. refeitório. 3. aplicam-se as seguintes definições: 3. Zinc-Coated Welded and Seamless ASTM A 106:2002 – Specification for Seamless Carbon Steel Pipe for High-Temperature Service 3 Definições Para os efeitos desta Norma. 3. 3. Steel. necessários à estocagem de GLP. 3.12 autoridade competente: Órgão. cozinha. 3. diretamente da refinaria ou. 3. manutenção de recipientes. 2 © ABNT 2005 Todos os direitos reservados . com ou sem envasamento. 3. vestiários.00 de 07/01/00 (01 de julho de 2000) ASTM A 53:2002 – Specification for Pipe. que recebe o GLP a granel de uma base primária ou secundária. compressores de ar e outros equipamentos. que recebe o GLP a granel. tubulações. 3. autorizar e fiscalizar as bases de armazenamento.ABNT NBR 15186:2005 API Spec 5L – Specification for Line Pipe (última edição) Rev.3 área de apoio operacional: Local destinado ao suporte das atividades operacionais da base primária ou secundária.5 área de armazenamento de água de combate a incêndio: Locais destinados aos reservatórios de água de combate a incêndio. pessoa jurídica ou física. 3.11 área de utilidades: Local destinado aos equipamentos para prevenção e combate a incêndios. válvulas e acessórios complementares. aprovar. Este produto pode ser distribuído a granel e/ou envasado. 3. manutenção de veículos e de equipamentos. 3. Black and Hot-Dipped. constituído(a) de autoridade pela legislação vigente para examinar. gerados durante as operações inerentes às atividades da base primária ou secundária.13 base de armazenamento.1 área administrativa: Local destinado ao desenvolvimento e apoio das atividades administrativas.6 área de armazenamento de recipientes transportáveis: Local demarcado para o armazenamento de recipientes transportáveis. envasamento e distribuição de GLP. 3. tais como pintura e abastecimento de veículos. tais como escritórios.8 área de estocagem de inflamáveis auxiliares: Local destinado ao armazenamento de produtos inflamáveis destinados ao suporte das atividades operacionais. ambulatórios e portaria. 3. envasamento e distribuição de GLP. com base em legislação especifica. subestação de energia elétrica e reservatório de água potável.2 área classificada: Área dentro da qual pode ocorrer mistura inflamável.14 base primária: Base de armazenamento. por exemplo. butano e buteno). DIN . sem que haja corredor entre eles.27 recipiente transportável: Recipiente com capacidade limitada a 0. 3. 3. externas ao empreendimento. AFNOR . 3.Ente Nazionale Italiano di Unificazione.British Standards.5 m3. podendo ser transportado. BS . de forma manual ou por qualquer outro meio.28 recipiente aterrado: Recipiente assentado no solo e completamente coberto com terra ou material inerte semelhante. JIS .ABNT NBR 15186:2005 3.26 recipiente estacionário: Recipiente com capacidade volumétrica acima de 0.Deutsches Institut für Normung.25 m3. em contato com misturas inflamáveis. 3. seção VIII (desde que sejam acrescentados os acessórios destinados ao manuseio e transporte)]. 3. podendo apresentar-se isoladamente ou em mistura entre si e com pequenas frações de outros hidrocarbonetos.Association Française de Normalisation. © ABNT 2005 Todos os direitos reservados 3 . 3.33 vias públicas: Vias de circulação de veículos e pessoas. construído conforme ABNT NBR 8460 ou conforme especificações estrangeiras [como. contendo no máximo um resíduo de 10% em volume de GLP na fase líquida. coberto com terra ou material inerte semelhante. 3.Japanese Standards Association).23 maior risco: Aquele que possa existir oriundo de instalação projetada ou existente.20 grupo: Conjunto de recipientes estacionários. vasos de armazenamento de GLP ou outras áreas de risco. propeno. ASME . é capaz de produzir energia térmica suficiente para provocar ignição.30 recipiente semi-enterrado: Recipiente parcialmente situado abaixo do nível do solo.31 recipiente estacionário para decantação: recipiente empregado para recolher o produto da decantação de recipientes.29 recipiente enterrado: Recipiente situado abaixo do nível do solo. de recipientes estacionários.22 material resistente ao fogo: Material capaz de resistir ao fogo durante no mínimo 2 h. 3. que requer a maior demanda de água para o combate ao incêndio. transportáveis ou estacionários.16 casa de bombas e compressores de GLP: Local destinado à instalação de equipamentos necessários às operações de movimentação de GLP.17 corredor de circulação: Espaço destinado a circulação e evacuação de pessoas.18 fonte de ignição: Dispositivo ou equipamento que. 3.19 gás liquefeito de petróleo (GLP): Produto constituído por hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (propano. 3. 3.32 risco isolado: Conjunto de equipamentos ou edificações separados pela soma das distâncias de segurança de cada grupo. DOT 4BA. 3.21 lote de recipientes: Conjunto de recipientes transportáveis de GLP. 3. para ser abastecido no local da instalação. por meio da nebulização de água sob pressão. ensaiado conforme ABNT NBR 10636. ASME – American Society for Testing and Materials. projetado e construído conforme especificações estrangeiras (como por exemplo. com sua parte enterrada envolta com terra ou material inerte semelhante. DOT 4BW – Department of transportation. com GLP na fase líquida. 3. 3. ou quando há possibilidade de ser isolado por todos os lados por equipamentos e pessoal de combate a incêndio ou por meio que impeça o extravasamento de produto para áreas externas ao risco. O recipiente estacionário pode ser transportado ou movimentado.25 posto de revenda: Local utilizado para armazenamento de recipientes transportáveis de GLP destinados à venda no varejo.American Society of Mechanical Engineers. 3. 3.24 nebulizador: Bico especial destinado a realizar o resfriamento. UNI . 0 - 3.0 15.0 0 15.0 15.0 7.0 15.0 0 0 b) b) 7.0 - Divisa de propriedade J 15.5 7.0 15.0 6.0 7.5 15 Área administrativa I 15.0 15.0 15.5 1.5 1.0 7.0 1.0 15.5 0 7.0 6. Tabela 1 — Distâncias mínimas de segurança Distâncias de segurança m Localização A B C D E F G H I J K L 3.0 3.5 7.0 b) 7.0 15.0 a) 7.5 7.5 3.5 - 6.0 15.5 7.0 1. 3 c) Válido para recipientes estacionários para decantação até 10 m .5 15. devem ser atendidas.0 15.0 15.5 7.5 15.0 15. 4 © ABNT 2005 Todos os direitos reservados . as distâncias mínimas de segurança conforme tabela 1.0 7.0 7.5 7.1 Quadro geral de distâncias mínimas de segurança Com relação às áreas classificadas.0 15.0 6. d) As distâncias mínimas de segurança não se aplicam aos recipientes novos ou requalificados sem uso.3.0 15.5 15.0 15.0 6.0 - 3.0 15.5 0 15 - 15 0 15 15 - 15 15 - a) Ver 4.5 Área de utilidades G 15.0 6.0 6.0 6.5 7.0 - 3.0 15.0 6.0 Área de armazenamento a granel – recipientes estacionários C 7.0 1.0 15.0 3.5 15.0 Área de armazenamento de recipientes transportáveis cheios.5 1.0 7. 4.5 7. com ou sem envasamento de GLP.0 7. em uso d) D 7.5 7.0 15.2 e 4.0 15.0 0 Área de transferência A - Casa de bombas e compressores de GLP B 3.0 7.0 Área de estocagem de inflamáveis auxiliares F 6.0 15.5 6.5 6.5 7.5 6.0 1.0 3.5 Área de envasamento E 7.5 1.0 15.5 15.5 15. de modo geral.5 b) 7.0 15.0 15. b) Ver na tabela 4 a indicação da distância de segurança recomendada à divisa de propriedade ou via pública para recipientes 3 estacionários com capacidade volumétrica superior a 120 m . deve ser construída em locais de acordo com as normas e códigos das autoridades competentes.5 Área de apoio operacional H 15.0 15.5 6.0 L 0 15.0 - 6.5 15.ABNT NBR 15186:2005 4 Localização A base de armazenamento.5 7.0 6.5 7.0 15.0 6.0 15.0 7.0 3.0 1.5 - 1.5 7.5 15 Via pública b) Recipientes estacionários para c) decantação K 15.5 15. parcialmente utilizados ou vazios.0 6. 4.0 Maior que 265 a 341 30.ABNT NBR 15186:2005 4.0 Maior que 341 a 454 38.5 m) NOTA Na existência de um recipiente cilíndrico adjacente a um recipiente esférico. A quantidade máxima de grupos de recipientes não é limitada. a distância mínima de segurança ao limite de propriedade deve obedecer às distâncias apresentadas na tabela 4. a distância mínima deve ser de 7.0 Todos os direitos reservados 5 .2).0 Maior que 454 a 757 61. conforme apresentado na tabela 3.4 m Distâncias mínimas de segurança para os grandes recipientes estacionários Para recipientes estacionários com volume superior a 120 m3.5 Sistema de proteção 4. Tabela 4 — Distâncias mínimas de segurança ao limite de propriedade para os grandes recipientes estacionários © ABNT 2005 Capacidade Distância m³ m Maior que 120 a 265 23. hidrante e canhão monitor 9 7.0 Maior que 757 a 3 785 91.0 Maior que 3 785 122.5 Sistema de anel de nebulização.2 Distâncias mínimas de segurança entre recipientes estacionários A distância mínima entre recipientes estacionários deve obedecer aos valores estipulados na tabela 2. Tabela 3 — Distâncias mínimas de segurança entre recipientes estacionários e quantidade máxima de recipientes por grupo Quantidade máxima de recipientes por grupos Distância entre grupos Sistema de anel de nebulização e hidrantes ou canhão monitor 6 7. Tabela 2 — Distâncias mínimas de segurança entre recipientes estacionários Capacidade m3 Distância m Até 120 1.5 m.5 Acima de 120 1/4 da soma dos diâmetros dos recipientes adjacentes (mínimo 1.3 Distâncias mínimas de segurança entre grupos de recipientes estacionários e quantidade máxima de recipientes por grupo A quantidade máxima de recipientes estacionários que compõem um grupo pode ser alterada pelos equipamentos de combate a incêndio (ver 7. 3.5 e devidamente ancorados Deve ser realizado um sistema de drenagem apropriado da área. e devem ser dimensionadas para suportar os esforços que podem atuar sobre elas. ! conexões inferiores que se estendam além do aterro devem fazer parte do recipiente ou devem ser instaladas em conformidade com a norma de fabricação do recipiente. b) a parte enterrada dos recipientes semi-enterrados deve estar protegida ou revestida. c) instalados pelo menos 30 cm abaixo do nível do solo. f) o recipiente aterrado deve ser revestido ou protegido para minimizar a corrosão. e) revestidos ou protegidos para minimizar a corrosão.3.2 Recipientes aterrados devem ser instalados conforme a seguir: a) montados sobre fundações apropriadas conforme 5. O material deve ser livre de pedras ou abrasivos.1 Recipientes enterrados devem ser instalados conforme a seguir: a) montados sobre fundações apropriadas conforme 5.5.ABNT NBR 15186:2005 4.4 e 5.5 e devidamente ancorado.4 e 5.3. c) a espessura de camada do recobrimento do recipiente deve ser de no mínimo 30 cm. colocado ao redor deles. O material deve ser livre de pedras ou abrasivos. colocado ao redor deles. 4. d) deve ser prevista uma proteção ao recobrimento para prevenir sua erosão. através de um túnel ou abertura no aterro. NOTA Os distanciamentos mínimos de segurança constantes na tabela 4 não podem ser reduzidos para recipientes semi-enterrados.3 Recipientes semi-enterrados devem ser instalados conforme a seguir: a) montados sobre fundações apropriadas conforme 5. as distâncias mínimas de segurança constantes na tabela 4 podem ser reduzidas para 15 m.3. areia ou outro material não inflamável e não corrosivo. que propicie a correta operação e manutenção destes. Neste caso a distância da projeção vertical do recipiente ao limite de propriedade ou edificações não pode ser inferior a 3 m. devendo esta proteção exceder o nível do terreno em no mínimo 15 cm. deve existir um acesso a eles. 4.5. 4.3. medidas a partir da válvula de segurança e da vareta medidora. enterrados ou semi-enterrados Quando os recipientes forem aterrados ou enterrados.4 e 5.5. b) envoltos por terra compactada ou outro material não inflamável e não corrosivo. 6 © ABNT 2005 Todos os direitos reservados . ! caso alguma válvula ou acessório esteja dentro da área aterrada. b) envoltos por terra compactada. para minimizar a corrosão. O material deve ser livre de pedras ou abrasivos. c) envoltos por terra compactada. e) as válvulas e/ou acessórios devem estar acessíveis para operação e manutenção sem afetar o material do recobrimento. d) é proibido o tráfego de veículos a menos de 3 m da projeção horizontal dos recipientes enterrados. Deve ser realizado um sistema de drenagem apropriado da área.5. Deve ser realizado um sistema de drenagem apropriado da área.5 Recipientes aterrados. areia ou outro material não inflamável e não corrosivo colocado ao redor deles.3. no mínimo 1. b) devem ser colocados avisos.1. junto às escadas e pranchas de acesso ao navio. 5 5. a uma distância mínima de 1. b) os vagões devem estar estacionados e bloqueados em ramal exclusivo para operação de carga e descarga. 5.6.3 Não é permitida a instalação das tomadas de transferência em canaletas.1 Rodoviário a) os veículos de transporte de GLP a granel devem ser estacionados paralelamente entre si. 4. braços articulados ou seus acessórios.1.6 Área de transferência 4.ABNT NBR 15186:2005 d) é proibido o tráfego de veículos a menos de 3 m da projeção horizontal do recipiente semi-enterrado.1 Características construtivas Materiais e detalhes construtivos 5. caixas ou galerias subterrâneas. b) os veículos de transporte de GLP a granel devem estacionar no mínimo a 1.2 As tomadas de transferência devem ser providas de dispositivos ou sistemas para drenar as mangueiras ou braços articulados após a operação de carga ou descarga e antes de se desengatar o veículo de transporte de GLP a granel da instalação.00 m. em português e em inglês.4 Bombas e compressores de GLP Os equipamentos devem estar afastados entre si. 5.2 m das tomadas de Ferroviário a) as tomadas de transferência ferroviárias devem ficar afastadas entre si em uma distância compatível com a tomada de carga ou descarga dos vagões. 5. No local das tomadas de transferência não podem existir aberturas para acesso a compartimentos ou galerias subterrâneas. 4.6.1 As válvulas de bloqueio devem estar situadas próximas aos engates das mangueiras ou braços articulados. permitindo a livre circulação. contendo as seguintes informações: “NO VISITORS – PROIBIDA A ENTRADA” “NO SMOKING – PROIBIDO FUMAR” 4. com letras nunca menores que 50 mm.6.5 m. para minimizar vazamentos do GLP contido nas tubulações ou nos veículos de transporte a granel.3 Cabotagem a) a base deve proporcionar atraque das embarcações de maneira que facilite a amarração do navio e possibilite facilidade no acoplamento dos braços ou mangotes de carga/descarga. O sistema de fechamento das válvulas das carretas deve estar interligado ao sistema de emergência da base.5 transferência.1. 4.1.6. em caso de rompimento das mangueiras. ou das paredes e de qualquer outro obstáculo.4 Os engates das tomadas de transferência devem ser fabricados com materiais antifaiscantes e anticorrosivos © ABNT 2005 Todos os direitos reservados 7 . Tabela 5 — Junções de tubos de aço para uso com GLP Utilização fase Líquida Vapor " 125 psi SCH 40 SCH 80 soldada roscada (até 2”) ou soldada roscada (até 2”) ou soldada roscada (até 2”) ou soldada Soldada roscada (até 2”) ou soldada (" 0.068 MPa). e na cor branca com as conexões em laranja. c) não é permitido o emprego. para tubulações de GLP.1 Os materiais empregados na construção e montagem das tubulações e conexões para GLP devem atender ao seguinte: a) tubos de aço-carbono. com ou sem costura. d) todo material não metálico usado na tubulação e seus acessórios deve ser comprovadamente apropriado para trabalhar com o GLP. k) os acessórios utilizados com GLP na fase líquida ou com GLP na fase vapor a pressões maiores que 125 psi devem ser compatíveis com a pressão de trabalho de 250 psi. b) conexões de ferro fundido maleável.9 MPa) 8 © ABNT 2005 Todos os direitos reservados . com as conexões. conforme ABNT NBR 6925. conforme tabela 5.5 As mangueiras devem ser resistentes ao GLP. i) as conexões e flanges devem ser especificados para pressões de trabalho no mínimo iguais ou superiores à pressão de serviço utilizada. contração e vibração no assentamento da tubulação. sem apresentarem vazamentos. devem ser compatíveis com uma pressão de trabalho não menor que 350 psi (2. próprios para serem unidos por solda. e) os flanges devem ser de aço e devem obedecer às especificações da ANSI B 16.ABNT NBR 15186:2005 5. conexões e válvulas devem ser testadas no mínimo 1. j) os acessórios utilizados a pressões maiores que o recipiente. f) toda tubulação. em amarelo para fase gasosa. preto ou galvanizado. de tubos. 5.5. e ser submetidas a programas de ensaios periódicos e substituição. atendendo às especificações das ABNT NBR 5590.1. classe 300 PSI (2.9 MPa) Vapor > 125 psi (> 0. graus A ou B. tais como descarga de bombas de transferência de líquido. h) a identificação das tubulações para condução de GLP deve ser realizada através de pintura.1. flange ou rosca. na cor branca. g) devem ser previstos os efeitos de expansão. para a fase líquida. preto ou galvanizado.4 MPa). válvulas e conexões de ferro fundido cinzento. conforme ABNT NBR 13519. ASTM-A-106 ou API 5L.5 vez a pressão normal de operação.5. l) os acessórios para uso na fase vapor com pressões menores que 125 psi devem ser compatíveis com a pressão de trabalho de 125 psi. com rosca de acordo com a ABNT NBR 12912. 3 Cabotagem 5.2. em megapascals. em tangente e em nível.3. A pressão de projeto para os vasos de pressão deve ser compatível com o produto nele armazenado. 5.4 O sistema de emergência da base deve disponibilizar pontos para a interligação ao sistema de segurança dos veículos de transporte de GLP a granel.2. com pára-choque e chave trancável a cadeado.ABNT NBR 15186:2005 5.1 É proibido utilizar cabos de aço na amarração das embarcações.1.1 O veículo de transporte de GLP a granel deve estar interligado à malha de aterramento. e) pressão do teste de integridade físico e estrutural (descrever o processo utilizado).2 O ramal particular de acesso à base deve ser inspecionado pela concessionária ferroviária. d) pressão máxima de trabalho admissível. em local de fácil acesso e bem visível. ficando pelo menos 15 m distante do vagão quando em carga. Esta malha deve ser conforme 5. c) ano de fabricação. 5.2 Ferroviário 5.5.2.2.1.2. 5.1 Rodoviário 5.2 Recebimento/transferência Os locais destinados ao recebimento/transferência de GLP devem ser providos de válvulas de bloqueio com acionamento automático e manual com comando à distância. 5. em megapascals. citadas em 3.2. 5. © ABNT 2005 Todos os direitos reservados 9 . 5.3. 5. 5.8.4 NOTA 5.8.2. Armazenamento a granel 5.1.2. 5.2 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo.2.2. tanto a bordo como em terra.3.2. 5.2.3 O ramal é dotado de desvio morto.26.3 O sistema de emergência da base deve disponibilizar pontos para a interligação ao sistema de segurança dos veículos de transporte de GLP a granel.2 O veículo de transporte de GLP a granel deve estar interligado à malha de aterramento.2. sendo para o GLP 1. placa de identificação indelével com no mínimo as seguintes informações: a) fabricante.2.2.2 Devem estar preparados os equipamentos de combate a incêndio.1 Os recipientes estacionários devem ser fabricados de acordo com as normas específicas para vasos de pressão.1 As tomadas de recebimento/transferência devem ser protegidas por anteparos que evitem danos provocados por efeito de manobras de veículos.3 Sistema de segurança para operações de transferência Deve ser instalado sistema que impeça vazamento de produto no caso de deslocamento indevido do veículo.7 MPa.2. b) número de identificação. 5. Esta malha deve ser conforme 5.2.3.5. devem ter válvulas de fechamento.7. embora não diretamente conectados a ele. i) espessura. as bases devem propiciar uma declividade de no mínimo 0. a mesma altura mínima deve ser medida em relação ao nível do solo.12. acima do recipiente.5%.5 m. g) categoria do vaso.2 As válvulas de alívio hidrostático devem ser calibradas de forma a garantir a segurança das instalações. devem ter uma pressão de trabalho de no mínimo 1. em metros cúbicos ou litros. As superfícies de assentamento do recipiente devem permitir trabalhos de expansão e contração.7 MPa (17.3.12. 5. com declividade de no mínimo 0. 5. bem como todas as válvulas que sirvam para conter o produto no interior do recipiente.11.12 Todo recipiente estacionário deve ser equipado com válvula de segurança.5%.10 Os bocais destinados a entrada e/ou saída de GLP dos recipientes estacionários e veículos de transporte a granel devem ser equipados com válvulas de fechamento rápido com comando à distância.3.3. em milímetros. que contenham GLP na fase líquida. j) especificação do material do corpo e da calota.3.1 O piso não deve possuir galerias ou canaletas para tubulações. As válvulas e acessórios devem ser de material e construção apropriados para uso de GLP.ABNT NBR 15186:2005 f) código ou norma de construção e ano de edição.3. visando garantir o imediato escoamento do produto não vaporizado para fora da projeção horizontal dos recipientes. 5.2 As válvulas de segurança devem ter comunicação direta com o espaço do recipiente ocupado pelo GLP em estado gasoso. 5.3. não sendo permitida a utilização de válvulas do tipo contrapeso. 5.1 As descargas das válvulas de segurança devem ser conduzidas verticalmente em sentido ascendente e lançadas na atmosfera. 10 © ABNT 2005 Todos os direitos reservados . 5.3. 5. 5.3. código de identificação.5 No caso de recipientes horizontais.6 kgf/cm2).8 As válvulas e acessórios afixados diretamente no recipiente estacionário.3. vaso próprio ou linha de retorno. a uma altura de 2.3. Deve ser de base firme. os suportes metálicos (pernas) devem possuir revestimento externo de proteção contra fogo. de forma a evitar concentração excessiva de cargas. favorável ao ponto de drenagem do recipiente.6 No caso de recipientes esféricos.3. 5. em trechos confinados por duas válvulas de bloqueio. 5. situadas o mais próximo possível do recipiente estacionário.3.3.11.3 As escadas e plataformas (passarelas) devem ser construídas em material não inflamável. 5. 5. com exceção das destinadas às válvulas de segurança e medidores de nível do líquido.3. 5. situado sob a projeção horizontal dos recipientes estacionários não refrigerados. não deve possuir bacia de contenção.4 As bases devem ser construídas em concreto armado. Para os recipientes completamente enterrados. h) capacidade do tanque. 5. ou dos bocais que se mantenham tamponados. no mínimo.11 As válvulas de alívio hidrostático devem ser instaladas nas tubulações da fase líquida.7 O piso. uniforme e de material não inflamável.3.1 As descargas das válvulas de alívio hidrostático devem ser direcionadas para as linhas de GLP decantado. do corpo e da calota.9 Todas as ligações do recipiente estacionário. 5. segundo a norma ou código sob o qual foi construído o recipiente. segundo 5.12. 5.12. contra a ação de chama resultante de ignição do produto liberado pelo dreno.3.4 Transferência 5. O sistema das válvulas de segurança deve garantir que: a) ao obstruir-se a via de admissão de uma das válvulas de segurança.3.12. 5. apropriado para uso de GLP. © ABNT 2005 Todos os direitos reservados 11 .13.4.3.6 As válvulas de segurança devem ser instaladas de modo a evitar violação e devem ter os dispositivos de regulagem devidamente lacrados. 5.12.5.5 5.3. 5. tornem a válvula inoperante. quando houver. devem ter estampados.3.13 Todo recipiente estacionário deve ser provido de um medidor de nível do líquido. ou de acordo com a última inspeção do recipiente. 5. quer sejam para a sua conexão aos recipientes. a tubulação e demais equipamentos.3 5. Envasamento O pé-direito da edificação da área de envasamento deve ser no mínimo de 4. 5. medida entre o topo do recipiente e a abertura do tubo pescante.3.0 m.12. 5.3.4 Os acessórios empregados na instalação das válvulas de segurança.ABNT NBR 15186:2005 5. ou de sua tubulação de descarga.4. b) as válvulas de segurança que permaneçam com suas vias de admissão desobstruídas assegurem a descarga mínima. obedecendo à legislação vigente. São vetadas.3.4. indicação adequada deste dispositivo e a distância vertical em milímetros.3.3 As válvulas de segurança devem ser dimensionadas e ajustadas. para tal fim. Se. 5.3.3. na parte situada no seu exterior.3.12. 5.12.3.5 Não é permitida a instalação de válvulas de fechamento. a via de admissão das demais fique impossibilitada de ser obstruída.5. requerida em 5.13. curvaturas nos tubos de descarga ou acessórios que reduzam a liberação/escoamento no tubo de descarga. para tal fim forem usados drenos. 5.2 O piso da área de envasamento deve ser de material ou ter proteção antifaiscante e ter boa resistência ao impacto.5 m. devem permitir a descarga mínima requerida.7 Devem ser empregados meios adequados para evitar que condensados acumulados no interior das válvulas de segurança.1 É vetado o uso de medidores de nível do tipo de coluna de vidro. c) as vias para condução das descargas das válvulas de segurança permaneçam desobstruídas.1 O pé-direito da edificação que abriga os equipamentos deve ser de no mínimo 3.2 As bombas e os compressores devem ser instalados em locais apropriados. ou para a condução dos gases liberados. estes devem dispor de meios que protejam os recipientes. 5.12. de forma que a sua mínima descarga e a sua pressão de abertura sejam as estabelecidas.8 As extremidades dos tubos de descarga serão protegidas contra a penetração de águas pluviais. interpostas entre as válvulas de segurança e a fase vapor. 5. utilizando-se materiais não combustíveis e antifaiscantes.1 Os recalques das bombas de transferência de GLP devem possuir sistemas de proteção contra sobrepressão.2 Quando os recipientes estacionários forem equipados com indicadores fixos de nível máximo. de forma a minimizar as concentrações de GLP intrínsecas ao processo.7 Resíduos sólidos e efluentes líquidos O armazenamento e disposição dos resíduos sólidos e efluentes líquidos devem estar de acordo com as legislações da autoridade competente.5.1 Os recipientes transportáveis de GLP devem ser estocados em local ventilado. deve ser previsto sistema de drenagem.6 Estocagem de recipientes transportáveis 5. esta deve ter no mínimo 4.5.2 No caso de haver área coberta.8 Devem ser delimitadas e demarcadas as áreas de estocagem de recipientes vazios. com o objetivo de evitar o acúmulo de GLP ou o seu direcionamento para rede de água pluvial ou para a rede de efluentes.ABNT NBR 15186:2005 5. definidos nesta Norma. cheios ou utilizados (parcial ou total). com largura mínima de 1.6.6 Deve ser assegurada uma ventilação adequada para a área.00 m e os corredores que conduzem à saída com 1.6. 5. 5.7 Quando houver decantação de recipientes.00 m de largura. NOTAS 1 Recipientes maiores que 13 kg não podem ser empilhados. preferencialmente ao ar livre ou somente cobertos.6 Os recipientes transportáveis de GLP de até 13 kg podem ser empilhados em quatro recipientes cheios ou cinco recipientes utilizados (parcial ou total).5 Os recipientes transportáveis de GLP.5. 5.6.5. identificando os lotes e separando os recipientes cheios dos recipientes utilizados (parcial ou total). de recipientes transportáveis de GLP. A cobertura deve ser construída de material não combustível. fora da área de envasamento. 5.6. conforme tabela 1. 5. deve ser prevista a instalação de reservatório específico. 2 Recipientes segregados para inutilização/sucateamento podem ser estocados horizontalmente e sem limitações de altura.5.6. para coletar o gás proveniente da decantação.5 A cobertura e a estrutura devem ser de material não combustível. A cobertura deve ser de baixa resistência mecânica.3 A área de envasamento deve ser provida de corredores de circulação. cheios e utilizados (parcial ou total). 5.6.2 m.5. 5.4 Demarcar a área utilizada para o armazenamento. 5. quantidade ou lote.4 Quando houver rebaixos que propiciem o acúmulo de GLP. devem ser dispostos em lotes de até 480 recipientes. 5. Os lotes devem ser separados por corredores de circulação com no mínimo 1. 5. 5.3 Outros materiais estocados próximos aos recipientes transportáveis de GLP não devem restringir a ventilação natural da área reservada ao estoque dos recipientes. 12 © ABNT 2005 Todos os direitos reservados . 5. com o objetivo de assegurar a rápida dispersão de eventuais vazamentos de GLP.5 m de pé-direito. 2 Classificação de áreas 5. 5.3.2.9 Proteção anticorrosiva 5.1 O aterramento deve ser dimensionado para dissipar toda a carga elétrica gerada nos equipamentos durante os processos eventuais de descargas atmosféricas.1 Deve ser feito um estudo de classificação de áreas que leve em conta o caráter permanente ou eventual do risco. bem como os respectivos circuitos de alimentação. deve estar de acordo com as ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5418. luminárias.8.8.8.2 As áreas com possibilidade de ocorrência de formação de ambientes com mistura explosiva devem ser classificadas. os equipamentos e instalações devem seguir as especificações da ABNT NBR 5418. Este estudo servirá como base para a seleção dos materiais e equipamentos elétricos a serem instalados em cada área.1 Devem ser previstos sistemas anticorrosivos adequados para a superfície dos equipamentos.8 5.8.8. © ABNT 2005 Todos os direitos reservados 13 .4 Iluminação A iluminação deve ser compatível com a atividade exercida e atender aos critérios de 5. deve-se ainda observar os procedimentos e exigências da Concessionária de Energia Local. 5.8.2 Deve ser observada a continuidade do aterramento nas interligações entre equipamentos e tubulações.3. 5.3 Nas áreas consideradas classificadas (conforme 5. transformadores e demais elementos energizados.5 Proteção contra descargas atmosféricas e eletricidade estática 5. c) zona 2 – área em que a mistura gás/ar pode apenas ocorrer em condições anormais e nunca em operações normais.3 Dimensionamento das instalações 5. como segue: a) zona 0 – área em que a mistura gás/ar está continuamente presente durante longos períodos.3 A instalação elétrica.1). instrumentos. equipamentos de manobra. 5. b) zona 1 – área em que a mistura gás/ar ocorre durante operação normal. devem ser classificados conforme 5.8. 5.5. 5.8.5.ABNT NBR 15186:2005 5.8.8.8. recipientes estacionários e estruturas metálicas.2.8. dentro de uma área classificada.8.8.8.2.1. conforme prescrito na ABNT NBR 5419. para efeito do projeto das instalações elétricas. tubulações. 5.1 Instalações elétricas Abrangência As instalações de máquinas.2 No que se refere à cabine primária de energia.9. 5. controle e proteção.3. 5. resistores.8.2. 5.1 O dimensionamento geral das instalações elétricas deve atender aos critérios definidos na ABNT NBR 5410. desde que isenta de óleo. 7. 7.9. em toda a superfície que vai ser protegida. 7.1.4 A água de incêndio pode ser doce ou salgada. 7. que garanta uma autonomia de suprimento de água de incêndio de no mínimo 1 h.2 O reservatório de água pode ser um reservatório natural. desde que seja comprovada uma reserva mínima eficaz e constante. medida no ponto mais crítico. 7 Sistema de combate a incêndio O projeto do sistema de proteção contra incêndio deve englobar todos os requisitos necessários para garantir a segurança total da base.3 A capacidade volumétrica do reservatório de água deve ser dimensionada para uma vazão conforme 7.2.1 Reserva de água 7. 7.10.1. envasamento e distribuição de GLP deve possuir um plano de emergência que englobe toda a instalação.2. 6. com vazão mínima de 1 000 L/min. a fim de minimizar o processo natural de corrosão.5 O sistema deve ficar permanentemente pressurizado com água doce. que possa vir a obstruir os nebulizadores ou outros equipamentos.2 A colocação do material resistente ao fogo deve ser precedida da aplicação de tinta de proteção anticorrosiva. 14 © ABNT 2005 Todos os direitos reservados .1. sem considerar simultaneidade com outro risco.2 A base de armazenamento.3 Os hidrantes devem ser dispostos na rede. Além disso. Quando não houver alternativa e a rede necessitar ficar permanentemente com água salgada.10 Proteção dos suportes 5. quando metálicos. 7. oceano. sem interrupção do abastecimento. podendo ser própria ou compartilhada.1 Os suportes dos recipientes estacionários.2. sem tratamento. de forma que cada ponto da área classificada seja protegido por um hidrante.2 A pressão de operação da rede deve ser de no mínimo 4 kgf/cm². 7.2 Os recipientes estacionários devem ser providos de proteção adequada contra corrosão nas superfícies de contato com os suportes ou bases.1. rio. devem ser previstos dispositivos para a retenção de impurezas.1.10.1 Toda base de envasamento de GLP deve possuir uma reserva de água específica para combate a incêndio atendendo à seção 7. deve ser dimensionado para a maior vazão e o maior volume de água para o risco com maior exigência destes. todo o sistema deve estar adequado para esta finalidade. 6 Sistemas de segurança 6. 5.ABNT NBR 15186:2005 5. 7.2 Rede de combate a incêndio 7. etc.1 A rede deve ser em forma de anel.1 Nas áreas de transferência e recebimento devem existir meios seguros de acesso e comunicação entre os meios de transporte e a base de armazenagem durante a operação de transferência. devem possuir revestimento externo de proteção contra fogo.. 5. Caso a água contenha elevada concentração de material sólido em suspensão. desde que a reserva mínima seja igual ao somatório das necessidades individuais. situado a uma distância máxima de 30 m. como lago.2. 2 Deve ser constituída de: a) duas bombas principais com vazão individual atendendo a 7. chuveiros automáticos. por meio de nebulizadores a uma taxa de no mínimo 2 L/min. para cada classe de fogo.5 Os hidrantes devem ter coluna de 4 pol de diâmetro. um giro horizontal de 360º e um curso vertical de 80º para cima e 15º para baixo da horizontal. ferroviário ou cabotagem. um abrigo contendo quatro mangueiras de incêndio. abastecidas por meio rodoviário. 7. Para recipientes com capacidade volumétrica acima de 100 m3.1 Deve ser localizada conforme tabela 1. Para efeito de projeto.3 Casa de bombas para combate a incêndio 7.8 Os canhões-monitores devem ser especificados para permitir uma vazão de no mínimo 2 000 L/min.1 Deve existir um sistema de injeção de água em todos os recipientes de GLP. 7. válvulas angulares dos hidrantes e outros equipamentos cuja pintura prejudique sua operação. com 15 m de comprimento cada e demais acessórios hidráulicos. localizados em bases de armazenamento enquadrados nos seguintes casos: a) bases onde a capacidade do maior recipiente estacionário de armazenamento de GLP (sob pressão.9 Todos os componentes da rede de incêndio.12 Deve ser previsto nos pontos de enchimento dos recipientes transportáveis. quando em jato. sendo uma obrigatoriamente acionada por motor de combustão interna. 7. por meio de nebulizadores fixos a uma taxa de no mínimo 4 L/min. 7. 7.5 Injeção de água 7.4 Extintores O dimensionamento e a distribuição das unidades extintoras. na parte superior e inferior. excluindo equipamentos como bicos de nebulização.11 Deve ser previsto um sistema de nebulização superior de água para os recipientes estacionários de GLP da área de armazenamento a granel.m2. deve ser considerado o alcance máximo.2.m2.2.2. © ABNT 2005 Todos os direitos reservados 15 . um sistema de nebulização de água.2.6 A base deve possuir no mínimo um hidrante de recalque em local de fácil acesso. nas plataformas de envasamento. 7. b) um sistema de acionamento à distância.2. 7. a uma distância de no máximo 1.m2. na horizontal.7 Deve ser instalado. 7. devem ser pintados na cor vermelha. devem atender no mínimo aos critérios definidos na ABNT NBR 12693.4 Os hidrantes devem ser colocados em pontos de livre acesso. 7. quando aparentes. a instalação de canhão-monitor ou de um sistema de resfriamento com nebulização de água. de 45 m.3. com uma vazão mínima de 10 L/min.2.2.3. é obrigatória a instalação em anéis fechados. 7. com duas saídas de 2½ pol.2.13 Deve ser prevista nas áreas de transferência.5 m de cada hidrante. 7.10 Para recipientes estacionários. o sistema de combate a incêndio deve possuir no mínimo cobertura por redes de hidrantes ou canhão-monitor (ver tabela 3).2.ABNT NBR 15186:2005 7.2. 7.2.5. 7. semi-refrigerado ou refrigerado) seja superior a 1 000 m3. 16 © ABNT 2005 Todos os direitos reservados . estadual e municipal. 7. Considerações gerais A liberação definitiva para a construção e operação da base deve ser precedida da obtenção dos certificados e licenças exigidos pela legislação federal. em um trecho horizontal da tubulação. deve ser igual ou maior que a soma dos seguintes fatores: a) pressão máxima da fase vapor. deve possuir a mesma especificação da linha de GLP. fora da projeção horizontal do recipiente e entre duas válvulas de bloqueio automáticas.3 A linha de injeção de água deve possuir uma válvula de bloqueio do tipo esfera.7 8 A injeção de água não se aplica em recipientes cuja temperatura de trabalho seja inferior a 0ºC.5. incluindo os seus acessórios.5.2 A injeção de água deve ser feita. e o mais próximo possível da interligação com a linha de GLP.5.6 A pressão da descarga da bomba de recalque.5. 7. b) pressão devido à maior altura hidrostática da fase líquida. para a injeção de água é de 165 m3/h por recipiente e a pressão maior 7.5. do sistema de injeção de água. no recipiente. c) pressão para vencer a perda de carga no trecho da tubulação compreendido entre o bocal inferior do recipiente e o bocal de descarga da bomba. no recipiente.5 kgf/cm2. e uma válvula de retenção próxima à inserção na linha de alimentação de GLP. 7.5.ABNT NBR 15186:2005 b) bases cuja capacidade total de armazenamento (incluída a tancagem semi-refrigerada e refrigerada) seja superior a 10 000 m3.4 A linha de injeção de água. 7. em cada recipiente por meio de uma tubulação conectada na parte superior da linha de alimentação de GLP. 7.5 A vazão mínima que 7. localizada a uma distancia mínima de 20 m do recipiente.
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