NBR 14084-1998 - Argamassa Colante Industrializada Para Assentamento de Placas de Cerâmica - Determinação Da Resistência de Aderência

March 25, 2018 | Author: duanbalduino | Category: Mortar (Masonry), Stress (Mechanics), Manmade Materials, Building Materials, Building Engineering


Comments



Description

ABR 1998ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 14084 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica - Determinação da resistência de aderência Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA Copyright © 1998, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Origem: Projeto 18:406.04-004:1996 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:406.04 - Comissão de Estudo de Argamassa Colante NBR 14084 - Dry-set Portland cement mortars - Determination of the bond tensile strength Descriptors: Portland cement. Mortar. Ceramic tile Válida a partir de 01.06.1998 Palavras-chave: Argamassa. Cerâmica 3 páginas Sumário 2 Referências normativas Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Materiais 4 Aparelhagem 5 Amostragem 6 Condições ambientais do laboratório 7 Execução do ensaio 8 Expressão do resultado 9 Relatório do ensaio As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo Esta Norma especifica um método de ensaio de laboratório para determinação da resistência de aderência para argamassa colante industrializada, destinada ao assentamento de placas de cerâmica em pisos e paredes, pelo método da camada fina. NBR 6137:1980 - Pisos para revestimento de pavimentos - Classificação NBR 7215:1996 - Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão NBR 13818:1997 - Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaio NBR 14081:1998 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica Especificação NBR 14082:1998 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica Execução do substrato-padrão e aplicação de argamassa para ensaios 3 Materiais 3.1 Argamassa colante industrializada preparada conforme a seção 6 da NBR 14082:1998. 4. 7. 4. a seguir deve ser imerso em água a (23 ± 2)°C. 5 Amostragem A argamassa colante industrializada deve ser amostrada conforme a seção 11 da NBR 14081:1998. 4.6 Peso padrão de material sólido. seja entre cada conjunto e as paredes da estufa. No final deste período devese retirar todo o conjunto da água.3 Cura com aquecimento em estufa: o conjunto substrato-padrão-argamassa-placas cerâmicas deve ser submetido. com dispositivo no centro de uma das faces para acoplamento do equipamento de tração.4.8 Estufa com ventilação com capacidade de manter a temperatura do ar a (70 ± 2)oC ininterruptamente e com dimensões internas tais que não impeçam a circulação do ar.4. secar a face de cada placa cerâmica e realizar a colagem das placas de arrancamento nas placas cerâmicas conforme descrito em 7. 4. posicionar dez placas cerâmicas limpas e secas sobre a argamassa estendida em cordões.6 da NBR 7215:1996.3 devem ser submetidos a diversas condições de cura. 7 Execução do ensaio 7. 4.4. Devem ser cortadas em placas de seção quadrada com (50 ± 5) mm de aresta.3 Trancorridos 5 min da operação descrita em 7. A necessidade de submetê-los a determinadas condições de cura é definida em função do tipo de argamassa colante conforme os requisitos apresentados na tabela 1 da NBR 14081:1998. 6 Condições ambientais do laboratório Devem ser as prescritas pela NBR 14082. rígido. e aguardar o instante de ensaio de arrancamento por tração direta. .4 As tolerâncias na duração das diversas etapas de cura descritas em 7.7. às condições ambientais do laboratório descritas na seção 5 da NBR 14082:1998.1 Balança. durante 30 s. deve-se introduzir novamente o conjunto na estufa até o instante do ensaio de arran-camento por tração direta. durante 14 dias.1 a 7.1 a 7.2 S u b s t r a t o .4.p a d r ã o c o n f o r m e a s e ç ã o 7 d a NBR 14082:1998. centralizadamente. às condições ambientais de laboratório descritas na seção 5 da NBR 14082:1998. A seguir o conjunto deve ser colocado em uma estufa do tipo descrito em 4. durante sete dias.5 Placas metálicas não deformáveis sob carga de ensaio de seção quadrada com 50 mm de aresta. conforme o anexo B da NBR 13818:1997. utilizando adesivo epóxico ou acrílico.2 e 4.8 a uma temperatura de (70 ± 2)°C. tão logo esta seja posicionada sobre os cordões de argamassa. de maneira que as superfícies das placas fiquem sobrepostas.1 Cura normal: o conjunto substrato-padrão- argamassa-placas cerâmicas deve ser submetido. seguindo as prescrições indicadas na seção 8 da NBR 14082:1998. padrão-argamassa-placas cerâmicas deve ser submetido.1. com dois lados adjacentes lisos e os demais denteados.5) N e com seção de apoio de formato quadrado. 7. Após o enrijecimento da cola.2. No 27º dia devem-se colar as placas de arrancamento citadas em 4.2 Estender a argamassa preparada sobre o substratopadrão.3 Placas cerâmicas que atendam à NBR 6137 e apresentem uma absorção de água de (4 ± 1)%. com dimensões internas que permitam uma separação livre entre as bordas do substrato-padrão e de suas paredes de pelo menos 5 cm e que aceite um volume de água de no mínimo 4 vezes o volume do mesmo substrato. às condições ambientais de laboratório descritas na seção 5 da NBR 14082:1998.2 Cura com imersão em água: o conjunto substrato- 4. 7. Para efeito de ensaio as placas devem ser cortadas de modo que o tardoz contenha dois filetes em cada direção. com 50 mm de lado.1.3 Acessórios diversos como espátula e pano úmido. 4. Após o enrijecimento da cola.4 Os substratos-padrão preparados de acordo com 7. com tardoz do tipo de piso não reentrante.NBR 14084:1998 2 3. estar secas e limpas e não devem apresentar quebras e imperfeições no tardoz. onde deve permanecer durante 20 dias. deve-se imergir novamente o conjunto em água até o instante do ensaio de arrancamento por tração direta. 7.4. deve-se retirar o conjunto da estufa e realizar a colagem das placas de arrancamento nas placas cerâmicas conforme descrito em 7.4.7 Tanque para imersão de conjuntos substrato-padrãoargamassa-placas cerâmicas.4. com o peso padrão. de modo que haja uma separação de aproximadamente 50 mm entre elas e de no mínimo 25 mm entre as suas arestas e a borda mais próxima do substrato-padrão. Os dentes devem ter largura e altura de 6 mm e estar separados entre si a uma distância de 6 mm.2 Desempenadeira retangular de chapa de aço flexível. 7. 7. durante 28 dias.3 são as constantes na tabela 1. seja entre conjuntos substrato-padrão-argamassaplacas cerâmicas. 4 Aparelhagem 4. de (20 ± 0. 4. 3. 7. Decorridos 13 dias.1. misturador mecânico e os acessórios diversos especificados em 4. em um tanque com as características definidas em 4. Carregar cada placa.4 Máquina para o arrancamento por tração que permita uma velocidade de carregamento uniforme de (250 ± 50) N/s. 4.1 Misturar uma porção de argamassa colante anidra conforme a seção 6 da NBR 14082:1998.5 em cada uma das placas cerâmicas. 5.5 Imediatamente após o encerramento do tratamento de cura e a cola ter endurecido o suficiente para transmitir a carga de tração da placa de arrancamento para a placa de cerâmica e dentro dos períodos de tolerância na idade de ensaio indicados na tabela 1.1 N/mm2 mais próximo.2 Calcular a tensão média de ruptura por tração das dez placas correspondentes a cada série assentada após o mesmo intervalo de exposição ao ar.2. e) ruptura da placa cerâmica (PC). 8. descrição das formas de ruptura e indicação de qualquer desvio com relação às prescrições desta Norma. sendo que esta será a tensão de aderência do ensaio. b) ruptura na interface argamassa e placa cerâmica (AP). e) informações sobre as condições de ensaio: data de cada determinação e cumprimento das condições termoigrométricas de cada ensaio e seu respectivo tratamento de cura. c) identificação da amostra: sua coleta.1 Calcular a tensão de aderência ft. repetir o ensaio. pessoa. Descartar todos os valores que se afastarem mais de 20% da média. deve-se executar o ensaio de arrancamento por tração.2.3 NBR 14084:1998 Tabela 1 . g) citação desta Norma.1 Registrar a carga máxima (T) aplicada.2 Examinar cada peça e descrever o tipo e o formato da ruptura. conforme a seguir: a) ruptura na interface argamassa e substrato (AS). arredondando ao 0. arredondando ao 0. 9 Relatório do ensaio Deve indicar expressamente os seguintes dados e informações: a) tipo do material submetido aos ensaios. descritas em 7.5. os resultados obtidos com rupturas dos tipos S e PC.2.1. calcular nova média aritmética. c) ruptura da camada da argamassa colante (CA). mediante a expressão: ft = T A onde: ft é a tensão de aderência. 8. remessa e preparo (data. método de coleta e preparo da amostra para ensaio). 7. a essa condição. d) ruptura do substrato (S).2.2 Se restarem menos de cinco resultados que atendam 7. e respectivas médias de cada condição descrita em 8. expresso em newtons por milímetros quadrados. conforme 7. A é a área do plano de ruptura da placa cerâmica.5.Tolerâncias nas etapas de cura Duração do condicionamento Tolerância admissível 7 dias ± 3h 14 dias ± 6h 21 dias ± 9h 28 dias ± 12 h 7.1 N/mm2 mais próximo. em milímetros quadrados (2 500 mm2). T é a força de tração máxima. aplicando carga a uma velocidade uniforme de (250 ± 50) N/s até a ruptura.5. 8.2. em newtons. desconsiderando 8. b) marca comercial do fabricante. . d) identificação do(s) substrato(s)-padrão utilizado(s) nos ensaios: proveniência e resultados da absorção capilar do substrato-padrão. em newtons por milímetros quadrados. 8 Expressão do resultado 8.2.1 No caso de restarem cinco ou mais valores.3 Expressar como resultado do ensaio de arrancamento por tração o valor calculado em 8. f) resultados individuais de todas as medições e formas de ruptura. local.
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.