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NBR 13523 - 08
NBR 13523 - 08
April 5, 2018 | Author: Ronaldo Vanni | Category:
Liquefied Petroleum Gas
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Pressure
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Physical Sciences
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Science
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Chemistry
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NORMABRASILEIRA ABNT NBR 13523 Terceira edição 11.08.2008 Válida a partir de 11.09.2008 Central de gás liquefeito de petróleo — GLP Liquefied petroleum gas central storage – LPG Palavra-chave: GLP. Descriptor: LPG. ICS 75.200 ISBN 978-85-07-00893-4 Número de referência ABNT NBR 13523:2008 34 páginas © ABNT 2008 ABNT NBR 13523:2008 © ABNT 2008 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762
[email protected]
www.abnt.org.br Impresso no Brasil ii © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 13523:2008 Sumário Página Prefácio ........................................................................................................................................................................ v 1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1 2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1 3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 3 4 Requisitos gerais ........................................................................................................................................... 6 5 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 5.8 5.8.1 5.8.2 5.8.3 5.8.4 5.8.5 5.8.6 5.8.7 5.9 5.10 5.11 5.12 5.12.1 5.12.2 5.12.3 5.12.4 5.13 5.14 5.15 5.15.1 5.15.2 5.15.3 5.15.4 5.15.5 5.15.6 5.16 5.17 5.18 5.19 5.20 5.21 Requisitos específicos .................................................................................................................................. 7 Recipientes..................................................................................................................................................... 7 Identificação dos recipientes ....................................................................................................................... 7 Localização, instalação, separação e agrupamento dos recipientes ...................................................... 7 Paredes resistentes ao fogo ....................................................................................................................... 11 Afastamento das tomadas de abastecimento .......................................................................................... 13 Suportes, bases e fundações para instalação de recipientes e suportes para tubulações ................ 13 Acessórios ................................................................................................................................................... 14 Válvulas ........................................................................................................................................................ 14 Válvula de segurança ou de alívio de pressão ......................................................................................... 14 Válvula de abastecimento ........................................................................................................................... 15 Indicador de nível máximo ......................................................................................................................... 16 Válvula para equalização de pressão da fase vapor................................................................................ 16 Válvula para retirada de líquido para consumo ....................................................................................... 16 Válvula de alívio hidrostático ..................................................................................................................... 16 Válvula de bloqueio de linha ...................................................................................................................... 16 Proteção anticorrosiva dos recipientes estacionários ............................................................................ 16 Proteção da central ..................................................................................................................................... 16 Classificação de área para equipamentos e sistemas elétricos ............................................................ 17 Materiais ....................................................................................................................................................... 18 Tubos e conexões ....................................................................................................................................... 18 Vedação de acoplamentos roscados ........................................................................................................ 19 Manômetros ................................................................................................................................................. 19 Outros materiais e acessórios ................................................................................................................... 19 Identificação da tubulação ......................................................................................................................... 19 Ensaio de estanqueidade ........................................................................................................................... 19 Partidas (comissionamento) e paradas (descomissionamento) ............................................................ 20 Gaseificação dos recipientes ..................................................................................................................... 20 Limpeza da rede de alimentação ............................................................................................................... 20 Purga do ar com injeção de gás inerte...................................................................................................... 21 Admissão de gás combustível na rede de alimentação .......................................................................... 21 Drenagem do gás combustível da rede (descomissionamento) ............................................................ 21 Recomissionamento.................................................................................................................................... 22 Abastecimento volumétrico a granel......................................................................................................... 22 Requalificação e inspeção de recipientes ................................................................................................ 22 Proteção contra incêndio ........................................................................................................................... 23 Vaporizadores .............................................................................................................................................. 23 Centrais para abastecimento de empilhadeiras ....................................................................................... 25 Instalações temporárias de recipientes .................................................................................................... 25 Anexo A (normativo) Classificação de áreas ......................................................................................................... 26 Anexo B (normativo) Cálculo da vazão mínima de descarga das válvulas de segurança ................................ 27 Anexo C (infomativo) Instalação de recipientes transportáveis .......................................................................... 29 Anexo D (infomativo) Instalação de recipientes estacionários de superfície..................................................... 30 © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados iii ABNT NBR 13523:2008 Anexo E (infomativo) Instalação de recipientes estacionários enterrados ........................................................ 31 Anexo F (infomativo) Distância entre recipientes .................................................................................................. 32 Anexo G (infomativo) Instalação de recipientes em teto, lajes de cobertura e terraço de edificações ........... 33 iv © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados bottle filling plants for distribution and bottled storage facilities. pela Comissão de Estudo de Instalações destinadas a Armazenagem e ao Abastecimento de Gases Combustíveis (CE-09:402. Parte 2. location and safety of liquefied petroleum gas (LPG) storage facilities with total maximum storage of 1500 m3 in commercial. com o número de Projeto ABNT NBR 13523. As Normas Brasileiras. This standard is not applicable to bulk storage plants.2007. formadas por representantes dos setores envolvidos. A ABNT NBR 13523 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-09).Todos os direitos reservados v . assembly. laboratório e outros). A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.08.2008. dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE).10. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT. This standard is nor applicable to installations that use containers with capacity less than 0.ABNT NBR 13523:2008 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. The prescriptions of this standard is not applicable for installations. são elaboradas por Comissões de Estudo (CE).2007 a 10.032 m³ (32 L).2008 a 26. de 01.01). a qual foi tecnicamente revisada. © ABNT 2008 . de 28. This standard is applicable in installations where the LPG is conducted in pipe systems and accessories from the LPG storage container to the first pressure regulator. instruments or structures that already exists or had its constructions. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06. industrial and forklift LPG loading. O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08. directly mounted with regulator and hose to the utilization apparatus. delas fazendo parte: produtores. com o número de 2º Projeto ABNT NBR 13523. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This standard establishes the minimum requirements for design. installation and renewal approved prior to this standard publication. residential. renewal.05. cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB). Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13523:2006).06. consumidores e neutros (universidade. . alteração. residenciais. diretamente acoplados.NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13523:2008 Central de gás liquefeito de petróleo — GLP 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos mínimos exigíveis para projeto. Para referências não datadas. para instalações comerciais. montagem. Projeto de estruturas de concreto – Procedimento ABNT NBR 6122:1996. com regulador e mangueira. Esta Norma não se aplica a instalações que utilizam recipientes com capacidade igual ou inferior a 0. Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 5419:2005. com rosca NPT para tubulação ABNT NBR 8189:1995. bases de engarrafamento/distribuição de GLP e depósitos de recipientes envasados. ao aparelho de utilização. localização e segurança das centrais de gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade de armazenagem total máxima de 1 500 m3.Todos os direitos reservados 1 . Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho – Caldeiras e Vasos de Pressão ABNT NBR 5410:2004. Tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal. instrumentos ou estruturas que já existiam ou tiveram sua construção. aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). Conexão de ferro fundido maleável classes 150 e 300. As prescrições desta Norma não se aplicam às instalações. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas de segurança intrínseca – Tipo de proteção “I” © ABNT 2008 . industriais e de abastecimento de empilhadeiras. Norma Regulamentadora NR-10. Esta Norma não se aplica às bases de estocagem a granel. Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade do Ministério do Trabalho e Emprego Norma Regulamentadora NR-13. Manômetro com sensor de elemento elástico ABNT NBR 8447:1989. pretos ou galvanizados – Especificação ABNT NBR 6118:2007.032 m³ (32 L). instalação e ampliação aprovadas anteriormente à data de publicação desta Norma. aplicam-se somente as edições citadas. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. equipamentos. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 5590:2008. Para referências datadas. Esta Norma é aplicável às instalações onde o gás liquefeito de petróleo é conduzido por um sistema de tubulações e acessórios desde os recipientes de GLP até o primeiro regulador de pressão. Projeto e execução de fundações ABNT NBR 6925:1995. Recipiente transportável de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) – Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 8865:2000. Extintores de incêndio com carga de pó ABNT NBR 11708:1991. Tubo de cobre sem costura flexível para condução de fluidos – Requisitos ABNT NBR 14788:2001. para condução de fluidos – Requisitos ABNT NBR 13419:2001. médio e pesado. sem costura.ABNT NBR 13523:2008 ABNT NBR 8460:2008. Conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar – Requisitos ABNT NBR 12912:1993.Todos os direitos reservados . Indicador fixo de nível máximo de líquido de gás liquefeito de petróleo (GLP) ABNT NBR IEC 60079-0:2006. Factory-made wrought steel buttwelding fittings 2 © ABNT 2008 . Válvulas de segurança para recipientes transportáveis para gases liquefeitos de petróleo – Especificação ABNT NBR 11720:2007. Rosca NPT para tubos – Dimensões – Padronização ABNT NBR 13206:2004. revisão e recuperação de equipamentos ABNT NBR IEC 60529:2005. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 10: Classificação de áreas ABNT NBR IEC 60079-14:2006. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 1: Invólucros à prova de explosão “d” ABNT NBR IEC 60079-10:2006. Manômetros com sensor de elemento elástico – Recomendações de fabricação e uso ABNT NBR 14745:2004. Atmosferas explosivas – Parte 19: Reparo. Mangueira de borracha para condução de gases GLP/GN/GNf – Especificação ABNT NBR 14024:2006. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 0: Requisitos gerais ABNT NBR IEC 60079-1:2007. Válvulas de esfera – Requisitos ABNT NBR 14804:2002. Recipientes transportáveis de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) – Requalificação – Procedimento ABNT NBR 10636:1989. Central de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Sistema de abastecimento a granel – Procedimento operacional ABNT NBR 14105:1998. Tubo de cobre leve. Válvula para recipientes de aço para 190 kg de gases liquefeitos de petróleo (GLP) ABNT NBR 14805:2002. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 14: Instalação elétrica em áreas classificadas (exceto minas) ABNT NBR IEC 60079-17:2005. Boiler and pressure vessels code ASME/ANSI-B16-9. Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (Códigos IP) ASME Secção VIII – Divisões 1 e 2. Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo ABNT NBR 10721:2006. Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 17: Inspeção e manutenção de instalações elétricas em áreas classificadas (exceto minas) ABNT NBR IEC 60079-19:2008. à alimentação de vaporizadores e à alimentação do sistema de regulagem da pressão em primeiro estágio © ABNT 2008 .T. destinados ao armazenamento de GLP 3. Specification for seamless carbon steel pipes for high pressure service API 5L.9 coletor tubulação destinada à interligação dos recipientes. destinada ao abastecimento. 3. aplicam-se os seguintes termos e definições. Department of Transportation (USA) UL 125.4 aparelho de utilização aparelho destinado à utilização do gás 3. expressa em litros ou metros cúbicos 3. aprovar. com base em legislação específica local NOTA Na ausência de legislação específica.. a autoridade competente é a própria entidade pública ou privada que projeta a instalação da central de GLP. 3. tanto em fase líquida como na fase vapor. Standard for Valves for Anhydrous Ammonia and LP-Gas (Other than Safety Relief) UL 132.O.4 MPa 3.7 central de gás área destinada para conter os recipientes e acessórios. Standard for Safety Relief Valves for Anhydrous Ammonia and LP-Gas 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento. conforme parâmetros desta Norma 3. Specification for line pipe D.ABNT NBR 13523:2008 ASTM A 106. autorizar e ou fiscalizar as instalações de centrais de GLP.2 alta pressão toda pressão acima de 0.1 abrigo para recipientes transportáveis construção com material não inflamável.Todos os direitos reservados 3 . em contato com a atmosfera do ambiente onde o equipamento se encontra instalado 3.5 autoridade competente pessoa jurídica ou física constituída de autoridade pela legislação vigente. para examinar.3 ambiente ventilado local ao ar livre ou que possua ventilação natural para ambiente ao ar livre. oriunda de um equipamento.6 capacidade volumétrica capacidade total em volume de água que o recipiente pode comportar. destinada à proteção física de recipientes e seus complementos 3. à equalização da pressão.8 chama aberta chama permanentemente acesa. 3.11 gás liquefeito de petróleo produto constituído de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (propano. butano e buteno) NOTA Pode se apresentar em mistura entre si e com pequenas frações de outros hidrocarbonetos. que interliga a tomada de abastecimento ao(s) recipiente(s) da central de GLP 3.16 indicador de nível volumétrico instrumento destinado à indicação volumétrica do percentual de fase líquida contido no recipiente 3. normalmente em fase líquida. limitada por paredes e teto. moradia etc. madeira. ou o(s) recipiente(s) da radiação térmica de fogo próximo 3. manutenção ou requalificação. propeno. onde existe permanência constante de pessoas 3. que ocupa determinada área de um terreno.21 pressão máxima de trabalho admissível (PMTA) pressão de projeto. com características comprovadas para o uso do GLP.ABNT NBR 13523:2008 3. garagens fechadas.13 indicador de nível volumétrico instrumento destinado à indicação volumétrica do percentual de fase líquida contido no recipiente 3.10 edificação construção de materiais diversos (alvenaria.17 linha de abastecimento trecho de tubulação para condução de GLP. faísca ou chama temporária que possam iniciar uma combustão 3.18 mangueira flexível tubo flexível de material sintético. materiais e dimensões do recipiente para GLP 4 © ABNT 2008 . manutenção ou requalificação. depósito.) de caráter relativamente permanente. por GLP (fase vapor) 3. podendo ou não possuir proteção metálica ou têxtil 3.. por GLP (fase vapor) 3. metal etc.14 linha de abastecimento trecho de tubulação para condução de GLP.Todos os direitos reservados .15 gaseificação operação de substituição do ar ou gás inerte contido nos recipientes novos ou provenientes de inspeção. normalmente em fase líquida.12 gaseificação operação de substituição do ar ou gás inerte contido nos recipientes novos ou provenientes de inspeção. ou a pressão limite calculada em função de um código de projeto. que serve para fins diversos como. por exemplo.20 pontos ou fontes de ignição pontos onde possa ocorrer liberação de energia suficiente para produzir calor. que interliga a tomada de abastecimento ao(s) recipiente(s) da central de GLP 3.19 parede resistente a fogo parede erguida com o objetivo de proteger as edificações próximas de um incêndio na área de armazenagem. 26 recipiente enterrado recipiente situado abaixo do nível do solo em uma cova ou trincheira preenchida com terra ou material inerte semelhante 3.5 m³. antes da sua entrada na rede primária 3. DOT ou ASME seção VIII.27 recipiente estacionário recipiente com capacidade volumétrica total superior a 0. instalações e ensaios de centrais de GLP 3.22 profissional habilitado pessoa devidamente graduada e com registro no respectivo órgão de classe. abastecido por massa em base de engarrafamento e transportado cheio para troca.24 recipiente vaso de pressão destinado a conter o gás liquefeito de petróleo 3. respeitando o limite máximo de enchimento a 85 % da capacidade volumétrica 3. projetado e construído conforme ABNT NBR 8460. manutenções e ensaios de instalações de acordo com os projetos e normas 3. que pode ser abastecido por volume no próprio local da instalação.25 recipiente aterrado recipiente assentado no solo.28 recipiente transportável trocável recipiente transportável com capacidade volumétrica total igual ou inferior a 0.5 m³.ABNT NBR 13523:2008 3.Todos os direitos reservados 5 .23 profissional qualificado pessoa devidamente capacitada por meio de treinamento e/ou credenciamento executado por profissional habilitado ou entidade pública ou privada reconhecida.29 recipiente transportável abastecido no local recipiente transportável projetado e construído conforme ABNT NBR 8460. com a autoridade de elaborar e assumir responsabilidade técnica sobre projetos.34 tomada para abastecimento ponto destinado ao abastecimento a granel por volume. terra ou material inerte semelhante 3.30 rede de alimentação trecho da instalação em alta pressão.33 requalificação processo periódico de avaliação. recuperação e revalidação do estado de um recipiente para GLP. através de dispositivos apropriados para este fim. determinando sua continuidade em serviço conforme norma vigente 3. 3. devendo ser completamente coberto com areia.32 regulador de pressão equipamento destinado a reduzir a pressão do GLP. através do acoplamento de mangueiras. para transferência de GLP do veículo-tanque para o recipiente e vice-versa © ABNT 2008 . para executar montagens. situado entre os recipientes de GLP e o primeiro regulador de pressão 3. reconhecidas internacionalmente projetado e construído conforme normas 3.31 registro geral de corte dispositivo destinado a interromper o fornecimento de gás para todos os pontos de consumo 3. que recebe o GLP na forma líquida e adiciona calor suficiente para converter o líquido em estado gasoso 3. a forma de abastecimento e seu detalhamento. a disposição e a capacidade volumétrica dos recipientes de armazenagem.39 válvula de segurança ou válvula de alívio de pressão dispositivo destinado a aliviar a pressão interna do recipiente ou tubulação. exceto nos abrigos para recipientes e outros equipamentos pertencentes à central. com características comprovadas para o uso com GLP 3.7 MPa. indicando a quantidade.37 válvula de excesso de fluxo dispositivo de proteção contra fluxo excessivo acima de um valor predeterminado que pode ocorrer no caso de rompimento de tubulação. por liberação total ou parcial do produto nele contido para a atmosfera 3.41 ventilação natural movimento de ar e sua renovação por meios naturais 4 Requisitos gerais Os projetos pertinentes à instalação da central de gás devem ser elaborados por profissional habilitado.40 vaporizador dispositivo. sendo automaticamente acionada para interrupção de um fluxo em sentido contrário 3. Tubulações de fase líquida de GLP não podem passar no interior das edificações. 6 © ABNT 2008 . mangueira etc. sem a interrupção da alimentação do gás aos aparelhos de utilização. A montagem e a manutenção das instalações de centrais e tubulações para GLP devem ser realizadas por profissionais qualificados.36 válvula de bloqueio válvula que tem como função a obstrução total à passagem de fluido 3. As instalações da central de GLP devem permitir o reabastecimento dos recipientes. tubulações. 3. se necessário.38 válvula de retenção válvula que permite o fluxo em sentido único. Somente é permitida a passagem de tubulações de GLP na fase líquida em interior de edificações para processos industriais específicos que utilizem o GLP na fase líquida.35 tubulação flexível tubos de material metálico facilmente articulado. acessórios e vaporizadores até o primeiro regulador de pressão é de 1. A pressão de projeto para os recipientes.ABNT NBR 13523:2008 3. A área destinada para a central de GLP deve constar na planta baixa do projeto.Todos os direitos reservados . que não é o recipiente. pressão de projeto ou PMTA (em megapascals). © ABNT 2008 . pressão de ensaio (em megapascals).3 Localização. e) quanto ao manuseio: transportáveis ou estacionários. evitando contato do mesmo com o solo. d) quanto à fixação: fixos ou não fixos. 2. protegidas contra impactos diretos durante transporte e manuseio. data de fabricação do recipiente. instalação. em locais ventilados.1. A base deve ser parte integrante do recipiente.1. 5. de acordo com o descrito a seguir: a) para todos os recipientes estacionários: identificação da norma ou código de construção e ano de edição. 5. Deve possuir também base na sua parte inferior.ABNT NBR 13523:2008 5 Requisitos específicos 5. garagem subterrânea. 3 e 4. número de fabricação do recipiente. obedecendo aos afastamentos mínimos constantes nas Tabelas 1. 5. E. sendo classificados: a) quanto à localização: de superfície. F e G. Todas as válvulas e conexões devem ser localizadas na sua parte superior. capacidade volumétrica total (em litros ou metros cúbicos). nome do fabricante. separação e agrupamento dos recipientes 5.1 Os recipientes estacionários e transportáveis de GLP devem ser situados no exterior das edificações.2 Todo recipiente transportável deve possuir acessórios adequados para o manuseio e transporte. b) para recipientes transportáveis. 5. É proibida a sua instalação em locais confinados.2 Identificação dos recipientes Para os efeitos desta Norma. forro etc. permitindo assentamento estável em plano nivelado.1 Recipientes 5. e exemplificados nos Anexos C. c) quanto à posição: verticais ou horizontais.3.3 Não devem existir conexões na parte inferior de recipientes transportáveis. cada recipiente deve ser identificado em lugar visível e com gravações. atender à ABNT NBR 8460.4 Recipientes estacionários só podem ser transportados com no máximo 5 % em volume de GLP. D. b) quanto ao formato: cilíndricos ou esféricos. área da superfície externa (em metros quadrados).1 As centrais de GLP devem ser constituídas por recipientes. enterrados ou aterrados. Os protetores devem ser parte integrante do recipiente. tais como porão. 5.Todos os direitos reservados 7 . f) quanto ao abastecimento: abastecidos no local ou trocados.1. categoria do vaso de pressão conforme NR-13 do Ministério do Trabalho.1. a central pode ser subdividida com a utilização de paredes divisórias resistentes ao fogo com TRF mínimo de 2 h de acordo com ABNT NBR 10636.no mínimo 1. considerar: .5 3 1 1. se a capacidade total com recipientes até 0.5 m não permita os afastamentos acima. balcões.5 1. os afastamentos devem ser conforme as Tabelas 2 e 3. .5 a 8 7. tais como telhados.5 - 3 - 6 3 > 5.no mínimo 7. enchimento e indicador de nível máximo . f Para recipientes acima de 0.5 6 3 > 0.0 m do costado de recipiente para divisa de propriedades edificáveis/edificações.5 a 2 1.5 m de qualquer outro recipiente com capacidade individual maior que 0.5 - 3 - 6 3 > 120 22. 8 © ABNT 2008 .5 m³. pode ser reduzida à metade.no mínimo 3 m para capacidade total > 3. . o número máximo de recipientes deve ser igual a 6. Se mais que uma instalação como esta for feita ela deve distar pelo menos 7. e Produtos Materiais tóxicos. g. marquises. j Para recipientes transportáveis contidos em abrigos com no mínimo paredes laterais e cobertura.5 m³.5 m para capacidade total > 2 m³ até 3.5 - 3 - 6 3 > 8 a 120 15 15 1. . i No caso de depósitos de oxigênio e hidrogênio. c.5 0 3 0 1 1 3 1.no mínimo 15 m para capacidade total acima de 8 m³.5 m³. a distância mínima continuará sendo de 0 metros.5 m . com comprimento e altura de dimensões superiores ao recipiente. Caso o recipiente esteja inslado em caixa de alvenaria esta distância pode ser reduzida pela metade. inflamáveis e chama aberta i Abastecidos Destrocáveis Abastecidos Destrocáveis no local no local b Até 0.5 m³ até 8 m³.ABNT NBR 13523:2008 Tabela 1 — Afastamentos de segurança Tabela de afastamentos de segurança m Capacidade individual do recipiente m Divisa de propriedades edificáveis / edificações 3 Entre recipientes Aberturas abaixo da descarga da válvula de segurança Fontes de ignição e outras aberturas (portas e janelas) j d.5 m³. Este recipiente ou conjunto de recipientes deve estar distante de pelo menos 7.5 m para capacidade total > 5.5 m³ até 5. b A distância para os recipientes enterrados/aterrados deve ser medida a partir da válvula de segurança. estas devem distar entre si em no mínimo 7.5 3 0 1. A válvula de segurança dos recipientes estacionários deve estar fora das projeções da edificação. d Em uma instalação. tais como telhados. a distância pode ser reduzida à metade. 3 Caso o local destinado à instalação da central que utilize recipientes de até 0.5 - 3 - 6 3 a Nos recipientes de superfície. c As distâncias de afastamento das edificação não devem considerar projeções de complementos ou partes destas. f.5m . obedecendo para esta soma os respectivos afastamentos de segurança. a capacidade conjunta total da central é limitada em até 10 m . as distâncias apresentadas são medidas a partir da superfície externa do recipiente mais próximo. h Superfície Enterrados /Aterrados a.Todos os direitos reservados . para edificações/divisa de propriedade. respeitando um mínimo de 1. desde que sejam instalados no máximo três recipientes. se for maior que 2 m³.5 m³.5 15 ¼ da soma dos diâmetros adjacentes 1. respectivamente. 3 3 Para recipientes até 0.5 m da outra. deve se adotar o afastamento mínimo referente à capacidade total de cada subdivisão. h Os recipientes de GLP não podem ser instalados dentro de bacias de contenção de outros combustíveis.5 - 3 - 6 3 > 2 a 5. combustíveis perigosos. Neste caso. marquises. abastecidos no local.5 m³ for menor ou igual a 2 m³.5 m se a capacidade total exceder ao limite das faixas de capacidade volumétrica da tabela 1. balcões. g A distância de recipientes de superfície de capacidade individual de até 5. e 3 No caso de existência de duas ou mais centrais de GLP com recipientes de até 0.5 3 3 1 1. com emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).4. exceto quando utilizado abrigo ou parede resistente ao fogo. teto ou laje de cobertura.60 m de altura. verificação e autorização da autoriddade competente local.0 ! 23 7.ABNT NBR 13523:2008 Tabela 2 — Afastamentos para estocagem de oxigênio Capacidade volumétrica total dos recipientes de GLP m3 Capacidade máxima de oxigênio possível de ser contida nos recipientes.5 0 6 7.Todos os direitos reservados 9 .40 m a 0. com tempo de resistência ao fogo de no mínimo 2 h.5 ›2 0 7.8 Entre 0. conforme ABNT NBR 10636. A distância destas muretas deve ser de no mínimo 1 m do recipiente. b) se atenderem às Normas Técnicas de Construção Civil.6 NOTA Distância mínima m 1. Esta mureta deve distar no mínimo 1 m das fachadas e de outras construções ou instalações no terraço. c) o projeto deve ser elaborado por profissional habilitado e registrado no órgão de classe. laje de cobertura ou terraço da edificação onde ficará(ão) assentado(s) o(s) recipiente(s).5 Para afastamentos para redes elétricas de recipientes em abrigos. em fase líquida e gasosa. © ABNT 2008 . incluindo reservas de oxigênio na fase gasosa Nm3 Até 11 11 a 566 Acima de 566 Até 5.8 5.5 0 6 15 Tabela 3 — Afastamentos para estocagem de hidrogênio Capacidade volumétrica total dos recipientes de GLP m3 Capacidade máxima de oxigênio possível de ser contida nos recipientes. d) a área do teto.2 As instalações de recipientes abastecidas com GLP no local. em fase líquida e gasosa. cercada por muretas de 0. laje de cobertura ou terraço onde for(em) instalado(s) o(s) recipiente(s) deve ser dimensionado para suportar o(s) recipiente(s) cheio(s) com água. A área deve possuir dispositivo para drenagem de água pluvial que permaneça sempre fechado.3. e deve ser submetido às considerações. deve ter superfície plana. e) o teto. laje de cobertura e terraço de edificações. somente serão permitidas se atenderem às seguintes exigências: a) em locais que não disponham de área tecnicamente adequada no nível de acesso principal à edificação. pode-se adotar as condições de 5.5 > 5.5 15 Tabela 4 — Afastamentos para redes elétricas Nível de tensão kV 0. em teto.6 e 23 3. incluindo reservas de hidrogênio na fase gasosa Nm3 Até 11 11 a 85 Acima de 85 Até 2 0 3 7. somente sendo aberto na ocasião de drenagem de água. se a mangueira de enchimento não puder ser observada pelo seus operadores em seu comprimento total. b) deve ser projetada com pressão de projeto de 1. ou para estes recipientes. como detecção automática e monitoramento de vazamentos.0 m . desde que não haja edificações vizinhas em um raio de 20 m dos recipientes. É vedada a utilização de escada do tipo marinheiro na fachada como único meio de acesso à central.3. não é necessário estar localizada a pelo menos 2. deve ser feita uma linha de abastecimento que: a) deve ser executada externamente à edificação.0 m de fontes de ignição. local para evaporação do produto (bacia para contenção) e colocação de extintores no mínimo conforme esta Norma. identificada e protegida mecanicamente. 3. deve estar localizada a pelo menos 2. A tomada de abastecimento desta linha de abastecimento deve estar devidamente protegida e identificada. j) as distâncias de segurança e condições de instalação devem estar de acordo com esta Norma. g) o local da central e da área de evaporação deve ser impermeabilizado.5.8 m acima do nível do solo.0 m de entradas de ar-condicionado e poços de ventilação cuja entrada de ar esteja acima das válvulas dos recipientes. Podem ser excluídas da utilização de nebulização as instalações com o máximo de 2 m3 de capacidade total.ABNT NBR 13523:2008 f) os recipientes devem ser instalados em áreas que permitam a circulação de ar e com os distanciamentos abaixo relacionados (os ralos e as fontes de ignição devem estar localizados fora do limite das muretas citadas em 5. 3.12. k) 3 recipientes limitados à capacidade volumétrica individual máxima de 4. quando construída na fachada ou na lateral da edificação na situação de divisa de propriedade. Acima disso. devem ser previstas medidas de segurança adicionais. e 16. 6.3 Quando o recipiente estiver localizado sobre laje.0m para instalações comerciais e industriais e condomínios. 10 © ABNT 2008 . a mais de 9.0 m de entradas de ar-condicionado e poços de ventilação cuja entrada de ar esteja abaixo das válvulas dos recipientes. sistema de nebulização automática. É permitida uma capacidade 3 3 volumétrica total de 2.8 m acima do nível do solo.Todos os direitos reservados . No caso de estar internamente na propriedade.0 m para instalações residenciais. mas adequações podem ser adotadas. m) a central não deve estar localizada sobre casa de máquinas e reservatórios superiores de água. se devidamente acordadas com os órgãos competentes e acompanhadas de laudo técnico emitido por profissional habilitado.2 d): 1. i) o local da central deve ser acessado por escada fixa ou outro meio seguro e permanente de acesso. deve estar de acordo com 5.0 m do solo. devendo distar no mínimo 1 m da bacia de contenção. seguindo os mesmos distanciamentos para a tomada de abastecimento indicada em 5. rede de hidrantes. 5. l) o limite máximo de altura fica inicialmente restrito a 15 m. de forma a garantir sua integridade em toda a sua extensão. devem ser previstos acessórios que garantam que a mangueira e o engate de enchimento não rompam devido ao peso. c) deve ter uma tomada de abastecimento que. n) no caso da instalação de vaporizadores. h) a localização dos recipientes deve permitir acesso fácil e desimpedido a todas as válvulas e ter espaço suficiente para manutenção.7 MPa e executada com tubulação de aço-carbono com os respectivos acoplamentos descritos em 5.19. laje de cobertura ou terraços de edificações.3.5 m de ralos. laje de cobertura ou terraços de edificações.3. equipamentos importantes ou recipientes de armazenamento de produtos perigosos. uma válvula de bloqueio manual e um dispositivo para purga do gás entre as válvulas. 5.3. 2 e 3. 5.5 m.3.8 O piso onde os recipientes são diretamente assentados deve ser de material incombustível e ter nível igual ou superior ao do piso circundante.13 Recipientes que contenham produtos tóxicos. deve ser possível após o fechamento da válvula de serviço e desconexão ao coletor. correntes etc. em situação de emergência. próxima ao recipiente e obedecendo aos distanciamentos da Tabela 1. 5. f) pode ter instalada uma conexão para purga do gás.4 No caso de utilização de recipientes transportáveis trocáveis sobre laje. não possuindo outros meios de ligação como prisioneiros. Sua remoção. 5. os recipientes estacionários de GLP devem ser ancorados para evitar sua flutuação. deve estar distante de janelas. Devem permanecer afastados entre si conforme distâncias da Tabela 1.ABNT NBR 13523:2008 d) deve ter uma tomada de abastecimento provida de no mínimo uma válvula de abastecimento.3. 5. não sendo permitida a instalação em rebaixos e recessos. g) quando executada com conexões roscadas.3 m.11 Não é permitida vegetação seca ou qualquer material combustível dentro da área delimitada para a central de GLP.3.3.10 Quando forem utilizadas canaletas para a drenagem da área de estocagem de GLP. 5.7 O piso situado sob a projeção no plano horizontal do recipiente deve ser de material incombustível e ter declividade que garanta escoamento para fora de sua projeção. © ABNT 2008 . deve ser emitida a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do projeto e execução por profissional habilitado e registrado no órgão de classe. para a válvula de segurança do recipiente.Todos os direitos reservados 11 . perigosos ou inflamáveis devem ser instalados com distância de separação conforme Tabelas 1.14 É recomendável que recipientes horizontais sejam instalados de forma que seus eixos longitudinais não fiquem direcionados a edificações.9 O recipiente transportável não deve ser fixado ao local da instalação. 5.3.3. A declividade do terreno não deve permitir que o produto seja conduzido na direção de equipamentos adjacentes que contenham GLP e/ou fontes de ignição. elas devem ser abertas para a atmosfera.4. chumbadores.3. aberturas e linhas de pára-raios em pelo menos 0.3. 5.3. 2 e 3 e demais distâncias/afastamentos de segurança estabelecidos nesta Norma para cada situação específica. para a válvula de segurança do recipiente. 5. Esta conexão deve ser instalada dentro da central. esta linha de abastecimento quando executada com conexões soldadas. e) deve ser provida de válvula de alívio hidrostático instalada dentro da central. 5.12 Em zonas sujeitas à inundação ou variação do nível do lençol de água. 5.5 Antes do início da execução da instalação. deve estar distante de janelas.4 Paredes resistentes ao fogo 5. independentemente da posição de instalação. 5. próxima ao recipiente e obedecendo aos distanciamentos da Tabela 1. aberturas e linhas de pára-raios em pelo menos 1. deve ser observada adicionalmente a legislação do Corpo de Bombeiros estadual.6 Os recipientes de GLP não podem ser instalados uns sobre os outros.1 O objetivo de uma parede resistente ao fogo é proteger o(s) recipiente(s) da radiação térmica de fogo próximo e assegurar uma distância de dispersão adequada dos itens indicados nas Tabelas 1. com tempo de resistência ao fogo mínimo de 2 h. 5. desde que atenda a 5.3. O número total de paredes deve ser limitado a duas. 5.4.Todos os direitos reservados . 5. e deve atender à distância mínima referente à Tabela 1.4.6 O comprimento total da parede deve ser de no mínimo o comprimento do lado do recipiente ou conjunto de recipientes. conforme Tabela 4. conforme exemplo da Figura 1. concreto ou construção similar. 5.5 Os recipientes podem ser instalados ao longo do limite da propriedade. com materiais e formas aprovados.3 A parede resistente ao fogo deve possuir no mínimo 1. desde que exista uma parede resistente ao fogo conforme 5.4. Em recipientes instalados em abrigos. ficando nestes casos dispensada dos acréscimos dimensionais de 1 m no comprimento e o respectivo posicionamento descrito em 5. Figura 1 — Distância do recipiente à fonte de ignição com parede resistente fogo (exemplo) 5. a própria parede ou cobertura do abrigo pode ser enquadrada como resistente ao fogo. medidos do ponto mais próximo do recipiente.10. 5.4. posicionada na divisa ao longo dos recipientes. 2 ou 3. sendo que esta distância deve ser medida ao redor da parede.4.7 O(s) recipiente(s) não deve(m) estar localizado(s) sob redes elétricas e deve(m) atender às distâncias mínimas de sua projeção do plano horizontal. o que for maior. e estar localizada entre 1 m e 3 m.3.8 Os recipientes.2.2.2 A parede resistente ao fogo deve ser totalmente fechada (sem aberturas) e construída em alvenaria.4. sendo que o acesso à central deve ser interno à propriedade e não aberto à via pública.4 É recomendável a construção de somente uma parede resistente ao fogo. quando protegidos por instalação em abrigos com cobertura que atenda às condições de ventilação mínimas conforme 5. podem ser instalados sob redes de até 0. 12 © ABNT 2008 .4. acrescido de no mínimo 1 m para cada lado.4.6 kV.8 m de altura ou estar na mesma altura do recipiente.4.ABNT NBR 13523:2008 5. conforme ABNT NBR 10636.4.8 m. O muro de delimitação da propriedade pode ser considerado como parede resistente ao fogo quando atender a todas as considerações estipuladas nesta Norma. com altura mínima de 1. espaçados e fixados.5 Afastamento das tomadas de abastecimento 5. 5.4 Os suportes para tubulação devem ser adequadamente projetados. © ABNT 2008 .1.2 Os recipientes estacionários devem estar instalados de maneira adequada em fundações dimensionadas conforme ABNT NBR 6122. valetas para captação de águas pluviais. 5. 5. Os suportes dos recipientes devem permitir o seu movimento.5 A linha de abastecimento deve ser externa às edificações e provida de ponto de purga para a atmosfera. As tomadas de abastecimento devem respeitar os seguintes afastamentos mínimos: a) 3. as distâncias podem ser reduzidas à metade.5 m de ralos.3 Recipientes estacionários devem ser apoiados em uma estrutura aberta. d) 3. Os materiais utilizados como apoio e suportes devem ser construídos ou protegidos de forma a oferecer no mínimo 2 h de resistência ao fogo.1 Os suportes dos recipientes devem seguir as recomendações do código com o qual o recipiente foi construído. 5.5. de forma a permitir sua flexibilidade. ou as sapatas. portas tomadas de ar etc. na central ou em um ponto afastado da central. 5.) das edificações. As duas extremidades (recipiente e tomada de abastecimento) devem ser providas de válvula de retenção. podendo ser nos próprios recipientes. 5. NOTA Para recipientes contidos em abrigos com no mínimo paredes laterais e cobertura. Suportes para recipientes horizontais devem estar localizados de forma a permitir movimentos mínimos devidos à flexão do corpo do recipiente.1 As tomadas de abastecimento devem estar localizadas dentro da propriedade (mesmo que na divisa).5. bases e fundações para instalação de recipientes e suportes para tubulações 5. Suportes adicionais podem ser requeridos em circunstâncias especiais. Os blocos de coroamento.6. 5. produzido por variações de temperatura.0 m de reservatórios que contenham outros fluidos inflamáveis. cada derivação da linha deve ser provida de uma válvula de bloqueio. no caso de fundações profundas. 5.Todos os direitos reservados 13 . no exterior das edificações. desde que devidamente demarcadas.2 Nas linhas que interligam as tomadas de abastecimento ao recipiente. c) 1. 5. b) 6. o qual deve respeitar os distanciamentos previstos para a tomada de abastecimento de 5.6. rebaixos ou canaletas e dos veículos abastecedores.3 Na linha de abastecimento só é permitido fluxo no sentido do recipiente.5. a qual permitirá uma boa ventilação natural abaixo ou junto ao recipiente.5. seguindo as prescrições da ABNT NBR 6118.6 Suportes.0 m de aberturas (janelas.0 m de materiais de fácil combustão e pontos de ignição. aberturas de dutos de esgoto ou abertura para acesso a compartimentos subterrâneos.6.6.4 Caso a linha de abastecimento abasteça mais de um recipiente. quando de superfície. O dreno (despressurização) somente pode ser feito através de orifício com diâmetro máximo de 3 mm e em local ventilado.5. O material do suporte para a tubulação e o contato entre ambos deve ser realizado de maneira a evitar corrosão ou desgastes excessivos. devem ser confeccionados em concreto armado.5.6 É vedada a instalação das tomadas de abastecimento em caixas ou galerias subterrâneas e próximas de depressões do solo. não é permitida a utilização de interligações com materiais com ponto de fusão inferior a 816 ºC.5. no caso de fundações superficiais. bem como resistir aos esforços existentes.ABNT NBR 13523:2008 5. 4 Todas as conexões dos recipientes com orifício de passagem de diâmetro maior que 3 mm para líquido e 8 mm para fase vapor devem possuir dispositivo de bloqueio automático (válvula excesso de fluxo ou válvulas de retenção) ou válvula de bloqueio remota operada à distância.2 Para reduzir a probabilidade de vazamento na fase líquida. É proibido o uso de visores de vidro para nível líquido para recipiente de armazenamento de GLP.7. 5.7. prevalecem as ABNT NBR 11708 e ABNT NBR 14804. quando este for estacionário. 14 © ABNT 2008 . onde tais válvulas operem simultaneamente por estarem instaladas em paralelo. No caso de recipientes transportáveis. c) conexões com orifício de passagem menores que 1.7 Acessórios 5.1 Os acessórios devem ser apropriados para uso do GLP em temperaturas e pressões que são encontradas em serviço. O dispositivo de bloqueio automático ou válvula de bloqueio remota devem ser conectados diretamente nas conexões dos recipientes ou através de flanges de redução ou de buchas de redução.8 Válvulas 5. dimensionada para a pressão e vazão mínima determinadas conforme Anexo B para recipientes estacionários e conforme as ABNT NBR 11708 e ABNT NBR 14804 para recipientes transportáveis fabricados conforme ABNT NBR 8460. As válvulas descritas nesta seção devem estar localizadas o mais próximo possível do recipiente. é recomendável que o número de conexões do recipiente em contato com a fase líquida seja minimizado. principalmente nas instalações onde múltiplos tanques alimentarem o mesmo coletor. 5. b) indicador de nível volumétrico. 5.7. exceto nos seguintes casos: a) válvulas de alívio de pressão. conectada diretamente à área de vapor do GLP no recipiente.7. Deve ser avaliada a condição de fluxo mínimo necessário para fechamento das válvulas de excesso de fluxo.5 Todo recipiente abastecido por volume deve dispor no mínimo dos seguintes acessórios: a) válvula de abastecimento. e) um sistema de drenagem.4 mm de diâmetro.ABNT NBR 13523:2008 5. f) 5.8. b) válvula para consumo.3 Todas as tubulações da fase líquida e fase vapor conectadas aos recipientes devem possuir uma válvula de bloqueio.7. d) válvula de segurança ou alívio de pressão.1 Válvula de segurança ou de alívio de pressão a) a válvula de segurança ou alívio de pressão deve ser do tipo mola.Todos os direitos reservados . Caso não seja possível selecionar válvulas de excesso de fluxo que possam garantir o bloqueio automático do fluxo de gás na hipótese da ruptura de tubulação ou mangueira.7. c) indicador de nível máximo de enchimento. devem ser instaladas válvulas de bloqueio remota operadas à distância. 5. 5. ou qualquer outro meio para retirada do líquido do recipiente.6 indicador de nível volumétrico. b) a pressão inicial de abertura das válvulas de segurança deve estar compreendida entre 100% a 110 % da pressão de cálculo do recipiente estacionário. a data de fabricação e o modelo.8. h) as válvulas de segurança ou alívio de pressão dos recipientes estacionários de capacidade volumétrica superior a 8 m3 devem possuir tubo prolongador de escape com no mínimo 2. o nome do fabricante. © ABNT 2008 .ABNT NBR 13523:2008 c) não é permitido instalar válvula de bloqueio antes da válvula de segurança ou de alívio de pressão.Todos os direitos reservados 15 . a pressão de abertura. d) a entrada da válvula de segurança ou alívio de pressão deve comunicar-se sempre com a fase gasosa dos recipientes. quando esta válvula de bloqueio for fechada. g) a válvula de segurança ou de alívio de pressão para recipientes estacionários deve ser fabricada em conformidade com normas reconhecidas (como. c) a válvula de abastecimento deve ser instalada diretamente no recipiente ou em linhas de abastecimento.1 e).2 Válvula de abastecimento a) as válvulas de abastecimento instaladas nos recipientes transportáveis abastecidos no local devem estar de acordo com a ABNT NBR 14804. f) a capacidade de vazão das válvulas de segurança ou alívio de pressão em recipientes enterrados ou aterrados não pode ser reduzida mais que 30 % da capacidade requerida para recipientes que são instalados acima do nível do solo. por exemplo. b) as válvulas de abastecimento instaladas nos recipientes estacionários devem ser fabricadas de acordo com normas reconhecidas (como.5 m de altura a partir do recipiente ou do solo.8. Figura 2 — Tubo prolongador de escape da válvula de segurança 5. exceto quando existir garantia de que o recipiente permanece protegido por outra(s) válvula(s). e) as válvulas de segurança ou de alívio de pressão devem possuir dispositivo de proteção contra chuva e/ou permitir a drenagem de água oriunda de condensação. Estes prolongadores devem ser devidamente dimensionados para não limitar a vazão de saída da válvula e atender a 5. de forma permanente. por exemplo. a UL 132) e deve ter registrados no seu corpo. a UL 125). quando o recipiente for enterrado ou aterrado (conforme Figura 2). 6 Válvula de alívio hidrostático Esta válvula é exigida para os trechos de tubulações.8.18. conectada diretamente ao recipiente.10 Proteção da central 5. areia ou outro material não inflamável e não corrosivo.9.5 Válvula para retirada de líquido para consumo Todo recipiente estacionário deve dispor de válvula que permita a retirada do GLP na fase líquida.4 Válvula para equalização de pressão da fase vapor Todo recipiente estacionário deve dispor de válvula que permita a equalização da pressão da fase vapor com outro recipiente. e uma válvula de bloqueio manual.10. 5.4 MPa ou a pressão de projeto que seja equivalente à pressão máxima de descarga de qualquer bomba ou outra fonte de alimentação. isolados por válvula de bloqueio.1 Somente pessoas autorizadas devem ter acesso às centrais de GLP. Esta válvula deve ser instalada na parte inferior do recipiente ou possuir um tubo pescador que garanta um volume máximo de 5 % do GLP líquido. 5. Para recipientes com volume acima de 8 m³ esta válvula pode ser substituída por no mínimo uma válvula excesso de fluxo ou remota. 5. b) o volume indicado neste indicador fixo de nível máximo deve ser 85 % da capacidade volumétrica do recipiente e o indicador fixo de nível máximo deve atender à ABNT NBR 14805. conforme ABNT NBR 14788. 5. 5. Esta válvula também pode ser utilizada no processo de pressurização do recipiente para a retirada do líquido. Quando em funcionamento. se maior que esta pressão.8. operada à distância. 5.ABNT NBR 13523:2008 5.30 m.9 Proteção anticorrosiva dos recipientes estacionários 5.Todos os direitos reservados .7 Válvula de bloqueio de linha As válvulas de bloqueio de linha devem ser do tipo esfera.1 As superfícies de contato entre os recipientes e os suportes ou bases devem ter proteção adequada contra corrosão. esta válvula deve possuir dispositivo contra excesso de fluxo. 5.8. Deve ser projetada para uma pressão mínima de 2. que possam conter GLP na fase líquida.10. Quando o recipiente for aterrado ou enterrado. Este material deve ser livre de pedras ou abrasivos e ter uma camada mínima de recobrimento de 0.9.2 A área onde estão os recipientes das centrais de GLP e os equipamentos de regulagem inicial deve estar sinalizada conforme 5. 16 © ABNT 2008 .8.8. ele deve ser envolto por terra compactada.2 O recipiente e/ou a sua superfície devem estar apropriadamente preparados e tratados para evitar corrosão de acordo com a avaliação do meio em que serão instalados.3 Indicador de nível máximo a) todos os recipientes abastecidos por volume no local da instalação devem possuir obrigatoriamente no mínimo um indicador fixo de nível máximo. 5. 5. 5. contendo no mínimo dois portões em lados opostos ou locados nas extremidades de um mesmo lado da central. O encaminhamento deve ser devidamente dimensionado para não limitar a vazão de saída da válvula.11.10. pilares ou outra barreira de proteção mecânica nos locais onde estão sujeitos a danos originados por circulação de veículos ou outros. pode ser construído abrigo de material não inflamável com ou sem cobertura e portas. a serem confirmados em estudos de avaliação e classificação de regiões de risco. devem ser realizadas de acordo com a Norma Regulamentadora NR 10. 5. em local seguro. quando existirem.8 m de altura.11 Classificação de área para equipamentos e sistemas elétricos 5.3 Não é exigida proteção contra descargas atmosféricas na área de central de GLP.03 m2 cada. © ABNT 2008 .4 Nos casos gerais de aplicação. que não interfira na ventilação. sempre que tiver possibilidade de acesso de público ao local.5 A central de gás com recipientes estacionários de superfície ou o local de instalação dos vaporizadores. 5. devem ser aplicados os requisitos de extensões e definições de zonas indicados no Anexo A – Classificação de áreas. 5. elaborados especificamente para o local da instalação da central de gás liquefeito de petróleo e seu entorno.11. os vaporizadores e as tubulações aparentes devem ser fisicamente protegidos. pode ser construído abrigo de material não inflamável com ou sem cobertura e portas. sendo que para as áreas não classificadas devem ser realizadas de acordo com a ABNT NBR 5410.5 5. deve ser protegida através de cerca de tela de arame ou outro material incombustível.2 As instalações elétricas.10. Tabela 5 — Afastamento da cerca de proteção Capacidade do recipiente m3 Distância da superfície do(s) recipiente(s) da central à cerca m Até 8 1 > 8 até 16 1.03 m² cada.Todos os direitos reservados 17 . porém sempre deve ser respeitada a condição de ventilação natural de no mínimo 10 % da área da planta baixa e com aberturas inferiores para promover a circulação de ar com área mínima de 0.1 Não é requerido o aterramento elétrico dos recipientes transportáveis e tubulação da central. com no mínimo 1 m de largura. bem como outra utilização diversa da instalação. A cerca deve possuir os afastamentos mínimos indicados na Tabela 5. o aterramento deve estar de acordo com as ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419.6 Na central de GLP é expressamente proibida a armazenagem de qualquer tipo de material.7 O perímetro do local onde os recipientes enterrados e aterrados estiverem instalados deve estar cercado por estacas e correntes para posicionamento e identificação.5 > 16 até 120 3 > 120 7. porém sempre deve ser respeitada a condição de ventilação natural de no mínimo 10 % da área da planta baixa e com aberturas inferiores para promover a circulação de ar com área mínima de 0.10. com base na ABNT NBR IEC 60079-10. Para recipientes estacionários em centrais com até 2 m³ de capacidade total.11.10.3 Para recipientes transportáveis. com muretas. Para os recipientes estacionários.ABNT NBR 13523:2008 5.11.10. desde que o alívio da válvula de segurança esteja encaminhado para fora do abrigo. com no mínimo 1. 5. abrindo para fora. 5.4 Os recipientes. 7 MPa.12. preto ou galvanizado.ABNT NBR 13523:2008 5. conforme ABNT NBR 14745. h) ABNT NBR 8447. devem ser utilizados: a) tubos de aço-carbono. sem costura. entre as a seguir: a) ABNT NBR IEC 60079-0. NOTA 18 Não é permitida a utilização de tubos e acessórios de ferro fundido cinzento. e) tubos de cobre conforme ABNT NBR 13206. 5. d) ABNT NBR IEC 60079-14. para pressão de projeto de no mínimo 1. com espessura mínima conforme Tabela 6.5 Os equipamentos elétricos. g) ABNT NBR 5419.5 Os equipamentos elétricos e eletrônicos a serem instalados em regiões classificadas contendo atmosferas explosivas devem possuir um grau de proteção adequado ao local da instalação. quando necessários. c) conexões de aço forjado que atendam às especificações da ASME/ANSI-B-16.9.11. d) mangueiras de borracha para alta pressão que atendam às especificações de ABNT NBR 13419 (somente nas interligações). próprios para serem unidos por acoplamentos ou solda de ponto de fusão acima de 538 °C. próprios para serem unidos por solda.Todos os direitos reservados . classe A ou I. © ABNT 2008 . g) tubo de condução de cobre flexível. com ou sem costura.11. conforme ABNT NBR 6925. devem ser instalados atendendo à classificação de área de risco e às Normas aplicáveis ao equipamento utilizado e/ou local da instalação. b) ABNT NBR IEC 60079-1. f) conexões de cobre e bronze conforme ABNT NBR 11720. c) ABNT NBR IEC 60079-10. atendendo às especificações da ABNT NBR 5590 ou ASTM A 106 ou API 5L. eletrônicos. com rosca de acordo com a ABNT NBR 12912. b) conexões de ferro fundido maleável. graus A ou B. e) ABNT NBR IEC 60079-17. preto ou galvanizado. somente nas interligações. classe 300.1 Tubos e conexões Para condução do GLP nas centrais. flange ou rosca. de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60529. f) ABNT NBR IEC 60079-19. de instrumentação e a iluminação da área da central de GLP. 5.12 Materiais 5. Tabela 7 — Identificação da tubulação Cor da tabulação Central Fase líquida Fase vapor Recipiente transportável Laranja Amarela Recipiente estacionário Laranja ou branca com conexões em laranja Amarela ou branca com conexões em amarelo 5. das juntas e conexões. 5. particularmente. com cores de acordo com a Tabela 7.12.Todos os direitos reservados 19 . isto é. © ABNT 2008 .3 Manômetros Os manômetros utilizados na central de GLP devem ser dimensionados para atuar entre 25 % e 75 % de seu fundo de escala.14 Ensaio de estanqueidade 5. de acordo com o descrito a seguir: a) o ensaio de estanqueidade não deve ser iniciado sem uma inspeção visual dos componentes da central e.2 Vedação de acoplamentos roscados Para complementar a vedação dos acoplamentos roscados.ABNT NBR 13523:2008 Tabela 6 — Tubos de aço-carbono GLP Pressão Líquido Qualquer › 860 kPa Vapor Espessura mínima do tubo Conexâo SCH 80 Roscada 860 kPa Líquido ou vapor Qualquer SCH 40 Soldada 5.1 Os recipientes transportáveis devem ser transferidos para as instalações prontos para uso. 5.55 MPa.13 Identificação da tubulação A identificação das tubulações para condução de GLP deve ser realizada através de pintura. com seus acessórios instalados e verificados quanto a vazamentos.4 Outros materiais e acessórios Materiais e acessórios não contemplados por esta Norma podem ser utilizados. por pelo menos 15 min. adicionalmente. devem ser garantidos pelos fabricantes e aceitos pela autoridade competente local.12.14. deve ser aplicado um vedante com características compatíveis para uso com GLP.14. conforme ABNT NBR 8189 e ABNT NBR 14105.2 A rede de alimentação deve ser submetida a ensaio de estanqueidade com pressão pneumática de no mínimo 1.7 MPa ou com pressão hidráulica de no mínimo 2. 5. É proibida a utilização de qualquer tipo de tinta ou fibras vegetais na função de vedante.12. 5. desde que investigados e ensaiados para determinar se são seguros e aplicáveis aos propósitos aqui estabelecidos e. para se detectar previamente qualquer tipo de defeito durante sua execução. classe de precisão mínima 2/3/2. 15. 5. 5. 20 © ABNT 2008 . deve ser considerado que a rede de alimentação já foi submetida ao ensaio de estanqueidade. Em casos especiais. ou eventuais bolsas de ar na tubulação.1 Gaseificação dos recipientes Todos os recipientes devem ser gaseificados antes da sua entrada em operação nas centrais de GLP. o vazamento deve ser localizado e reparado. Este processo deve ser repetido tantas vezes quantas sejam necessárias. para garantir maior velocidade em todo o comprimento da linha e melhor condição de arraste. dando tempo necessário para estabilizar a pressão. de modo a garantir a limpeza da linha. líquidos e sólidos. oriundos da montagem e dos testes. O fundamento do processo de limpeza do material particulado existente na linha. d) a pressão deve ser aumentada gradualmente em faixas não superiores a 10 % da pressão de ensaio. recomenda-se que o fluxo seja constante e que a abertura destinada à saída apresente uma área equivalente ao diâmetro da tubulação. Os cilindros ou sistemas de alimentação de gás inerte ou ar comprimido devem estar munidos de reguladores de pressão.15. Somente é permitida a gaseificação de recipientes nas instalações. No comissionamento.2 Limpeza da rede de alimentação A limpeza da rede de alimentação tem por objetivo a eliminação dos resíduos. h) uma vez finalizado o ensaio de pressão. A limpeza da rede de alimentação deve contemplar todos os trechos da rede. e) a pressão deve ser verificada durante todo o período de ensaio. A configuração da rede pode exigir ainda que o fluxo de ar ou gás inerte seja estabelecido tanto no sentido do fluxo do gás como no sentido oposto. o procedimento de limpeza relatado anteriormente nesta subseção e outros específicos devem garantir a eliminação total dos produtos químicos utilizados.Todos os direitos reservados . até que o ar ou gás de saída esteja livre de óxidos e partículas. não devendo ser observadas variações perceptíveis da medição. com ar comprimido ou gás inerte. deve-se fazer uma limpeza interior exaustiva da tubulação. Portanto. f) se for observada uma diminuição significativa de pressão durante o tempo do ensaio. desde que devidamente supervisionada pela equipe técnica responsável da empresa abastecedora. Neste caso. a pressão de ensaio deve ser repetida. através de jatos de ar comprimido ou gás inerte. Nestes casos. a limpeza da rede pode ser precedida de um tratamento químico. manômetros e válvulas apropriados ao controle da operação de limpeza.ABNT NBR 13523:2008 b) todas as válvulas dentro da área de prova devem ser ensaiadas na posição aberta. g) deve ser emitido um relatório do ensaio de pressão após a sua finalização e antes de se realizar a purga. A limpeza da rede de alimentação pode ser feita com ar comprimido ou com gás inerte. colocando na extremidade um bujão para terminais com rosca ou um flange cego para terminais não roscados. A pressão utilizada na limpeza não deve ser superior à utilizada no ensaio de estanqueidade. podendo apresentar no seu interior resíduos gasosos. c) deve ser considerado um tempo adicional de 15 min para estabilizar o sistema com base na temperatura e pressão ambiente. baseia-se no arraste das partículas pela corrente do gás.15 Partidas (comissionamento) e paradas (descomissionamento) 5. 15. durante a operação. Todos os produtos da purga devem ser obrigatoriamente canalizados para o exterior das edificações em local seguro. Os cilindros ou sistemas de alimentação de gás inerte ou ar comprimido devem estar munidos de reguladores de pressão. ar comprimido ou água de forma contínua.3 Purga do ar com injeção de gás inerte Trechos de tubulação com volume hidráulico acima de 50 L e que tenham traçado por locais não abertos ao ambiente externo. 5. os lugares da purga permaneçam desatendidos pelos técnicos responsáveis pela operação. nem venham a acumular parte dos resíduos. Acima deste volume a purga deve ser feita obrigatoriamente com gás inerte ou água. não se admitindo o despejo destes produtos para o seu interior. esses equipamentos devem ser removidos da linha.15. A operação deve ser realizada introduzindo-se o gás continuamente. no caso de a purga do ar ter sido realizada com gás inerte. até que se tenha uma chama constante. Antes de iniciar o abastecimento da linha com gás combustível.ABNT NBR 13523:2008 Devem ser tomadas as precauções necessárias para que equipamentos instalados na rede de alimentação não venham a sofrer uma sobrepressão na ocasião da limpeza. devem ser purgados com injeção de gás inerte antes da admissão do gás combustível. não se admitindo que. manômetros e válvulas apropriados ao controle da operação de drenagem do gás combustível. Devem ser tomados cuidados especiais para evitar que o gás inerte venha a baixar o teor de oxigênio do ambiente a níveis incompatíveis com a vida humana. A admissão do gás combustível deve ser realizada introduzindo-se este lenta e continuamente. Quando o processo de limpeza for realizado com gás inerte. não se admitindo que os lugares da purga permaneçam desatendidos pelos técnicos responsáveis pela operação. de forma a evitar probabilidade de inflamabilidade da mistura ar + gás no interior da tubulação.Todos os direitos reservados 21 . Todos os produtos da purga devem ser obrigatoriamente canalizados para local externo e seguro. este venha a baixar o teor de oxigênio do ambiente a níveis incompatíveis com a vida humana.15. propensos ao acúmulo de gás. O cilindro de gás inerte deve estar munido de regulador de pressão e manômetro apropriados ao controle da operação.5 Drenagem do gás combustível da rede (descomissionamento) Trechos de tubulação com volume hidráulico total de até 50 L podem ser purgados diretamente com ar comprimido. deve ser verificado se as extremidades ou pontos terminais estão fechados. As purgas devem ser realizadas injetando-se o gás inerte. Devem ser tomados cuidados especiais para evitar que. 5. devem ser tomados cuidados especiais para evitar que este venha a baixar o teor de oxigênio do ambiente a níveis incompatíveis com a vida humana.4 Admissão de gás combustível na rede de alimentação Trechos de tubulação com volume hidráulico total de até 50 L ou que tenham traçado por locais abertos ao ambiente externo podem ser purgados diretamente com gás combustível. © ABNT 2008 . 5. devendo ser tomadas precauções para que não exista qualquer fonte de ignição no ambiente onde se realiza a purga. Caso necessário. A purga do ar ou do gás inerte é feita através de equipamentos de queima no ponto terminal mais distante. 6 Recomissionamento O recomissionamento de uma central de gás combustível pode ser tratado sob três aspectos: quando o trecho considerado da rede ou central foi somente despressurizado. é vedada a utilização de chama ou outra fonte de ignição para esta finalidade.17 Requalificação e inspeção de recipientes 5. dispositivos contra retrocesso de chama. como ventos e correntes. 5. devem ser tomadas precauções com respeito à sua retirada posterior. a única precaução a tomar antes da sua repressurização é verificar se as válvulas de bloqueio em todos os pontos de consumo estão fechadas.1 Os recipientes transportáveis devem ser requalificados periodicamente. o procedimento deve seguir o descrito em 5. No caso de drenagem com água. Quando a drenagem do gás combustível for realizada com gás inerte. tende a se acumular em locais baixos. como a manutenção de pilotos permanentemente acesos e alimentados por uma fonte independente de gás. janelas e galerias de águas pluviais existentes nas proximidades do local da drenagem do gás. Quando o trecho sofreu modificações.ABNT NBR 13523:2008 Deve ser evitado o risco de acúmulo de misturas ar . sem que tenha ocorrido nenhuma contaminação do gás combustível. ou seja. 5. Quando o trecho foi purgado ou contaminado apenas com ar ou gás inerte. quando o trecho ou central sofreu modificações. de acordo com as prescrições da ABNT NBR 14024.17. válvulas de controle de fluxo e indicadores de pressão. devem ser tomados cuidados especiais para evitar que o gás inerte venha a baixar o teor de oxigênio do ambiente a níveis incompatíveis com a vida humana. devendo os técnicos responsáveis pela operação manter observação contínua a este respeito. É proibido o abastecimento simultâneo de mais de um recipiente. Devem ainda ser considerados: a) a densidade relativa do GLP é superior a 1. É recomendável a observação de preceitos mínimos de segurança. sendo mantida a supervisão permanente dos técnicos responsáveis pela operação. quando o trecho ou central foi purgado ou contaminado apenas com ar ou gás inerte. Após o término. o procedimento deve seguir o disposto em 5. 22 © ABNT 2008 . Quando o trecho considerado da rede foi apenas despressurizado. podendo ter sido contaminado com resíduos sólidos ou líquidos.15. conforme estabelecido na ABNT NBR 8865. com as saídas para o ambiente tampadas. se a instalação permanecer sem uso. ou seja. b) os movimentos da atmosfera. além de ar ou gás inerte. No caso de drenagem com ar comprimido. para que não canalizem os produtos da purga para o interior das edificações ou ambientes confinados. A purga do GLP pode ser feita também através de queima em ambiente externo e ventilado.gás que possam vir a entrar nas edificações e ambientes confinados através de aberturas como portas.15.14.16 Abastecimento volumétrico a granel A operação de abastecimento por volume para centrais com mais de um recipiente deve ser feita individualmente.Todos os direitos reservados . além de ar ou gás inerte. podendo ter sido contaminado com resíduos sólidos ou líquidos. bem como os trechos de tubulação e equipamentos isolados. principalmente quando existem alças baixas sem pontos de drenagem. 5. devem ser tomados cuidados adicionais para que os cilindros e recipientes estejam fechados. 18 Proteção contra incêndio 5.19 Vaporizadores 5. atmosférico ou a gás (direta ou indiretamente).4 Para recipientes de superfície com capacidade individual igual ou superior a 20 m3. 5. Tabela 8 — Extintores (classificação dos extintores conforme ABNT NBR 10721) Quantidade de armazenamento total de GLP Quantidade/ capacidade extintora kg Até 270 1/20B 271 a 1 800 2/20 B Acima de 1 800 2/20 B + 1/80B 5.7 MPa.18. Devem ser selecionados para vaporizar GLP na máxima vazão requerida pelas instalações. fabricados e ensaiados para uma pressão mínima de projeto de 1. b) modelo. sendo que estas informações também devem estar contidas em documentos fornecidos pelo fabricante: a) nome do fabricante. 5. 5. 5. sendo proibido o aquecimento dos recipientes de armazenagem do GLP. para garantir suas condições seguras de uso de acordo com a legislação aplicável. é obrigatória a instalação com proteção de rede fixa de água para proteção contra incêndio através de nebulizadores.18. © ABNT 2008 . 5.1 Os vaporizadores podem ser aquecidos a vapor de água. 5. posicionados de maneira que seu acesso seja fácil e desimpedido.4 Os vaporizadores devem ter no mínimo as informações abaixo em placa(s) fixada(s) junto a estes.Todos os direitos reservados 23 .2 Os recipientes estacionários devem ser verificados periodicamente através de inspeções e ensaios.18.1 Devem ser colocados avisos com letras não menores que 50 mm. NÃO FUME. água quente.19. em quantidade tal que possam ser visualizados de qualquer direção de acesso à central de GLP.2 Os componentes dos vaporizadores sujeitos à pressão de GLP devem ser projetados. com os seguintes dizeres: PERIGO.2 A quantidade e a capacidade dos extintores destinados à proteção da central de gás devem ser conforme o prescrito na Tabela 8.ABNT NBR 13523:2008 5. 5.17.19.3 O GLP somente pode ser vaporizado de forma forçada em equipamentos para tal fim.3 Para recipientes de superfície com capacidade individual igual ou superior a 10 m3.19. seja por mecanismos internos ou processos externos. INFLAMÁVEL.19. e devem atender às normas de construção. energia elétrica.18. é obrigatória a instalação com proteção de rede fixa de água para proteção contra incêndio através de hidrantes. 5. g) ano de fabricação. A capacidade de alívio deve ser suficiente para proteger o vaporizador de sobrepressão.ABNT NBR 13523:2008 c) número de série do vaporizador.5 m 7.19. a vapor.11 Os vaporizadores devem ser providos de meios automáticos adequados que evitem que o GLP líquido passe do vaporizador para a tubulação de descarga da fase vapor do gás em qualquer condição operacional. água quente. desde que a divisa de propriedades e as edificações sejam de parede não vazada de alvenaria. 5. d) código de construção (ano de edição). b Os vaporizadores elétricos classificados.19.5 Os vaporizadores devem ser instalados em local permanentemente ventilado. 5. e) pressão de projeto. quando aplicável.19.8 m e TRF de 2 h. 5. Este abrigo pode ser compartilhado com recipientes e outros equipamentos utilizados na central de GLP 5. afastados 3 m de ralos. O piso abaixo dos vaporizadores deve ser incombustível e possuir caimento para evitar o acúmulo de eventual vazamento de GLP próximo ao vaporizador e recipientes. f) máxima e mínima temperaturas de operação. h) capacidade de vaporização máxima (em quilogramas por hora).10 Os vaporizadores devem possuir válvula de segurança diretamente conectada à fase vapor do GLP.19.19.9 Os sistemas de vaporização devem ser equipados com meios de drenagem para local ventilado externo ao abrigo (quando este existir). aberturas de edificações (situadas abaixo do nível superior do vaporizador) e depressões. aos pontos de abastecimento e às edificações e/ou divisas de propriedade edificável deve estar de acordo com a Tabela 9.8 No mínimo uma válvula de bloqueio deve ser instalada em cada tubulação entre o recipiente de GLP e o vaporizador. 24 © ABNT 2008 . informando produto e a sua temperatura de entrada. atmosférico e elétrico clssificado Recipientes Tomada de abastecimento Edificação e/ou divisa de propriedade edificável 3m 4. 5. Tabela 9 — Distância dos vaporizadores Tipo de vaporizador a Acionado por fogo/elétrico não classificado A vapor. com altura mínima de 1.5 m do vaporizador.12Os vaporizadores devem possuir dispositivos automáticos que evitem que estes sofram superaquecimento. este deve ser construído de material não combustível e deve ter ventilação natural no nível do piso. As válvulas de alívio devem descarregar diretamente para o ar livre.6 A distância mínima dos vaporizadores aos recipientes.5 m 1.Todos os direitos reservados . 5.5 m 0m b a Quando a fonte geradora de energia dos vaporizdores a vapor de água e água quente for acionada por fogo e estiver instalada a menos de 4.5 m 1. 5. este vaporizador deve ser considerado acionado por fogo.19.19.7 Se o vaporizador for instalado em um abrigo. água quente e atmosférico podem ser instalados conforme Tabela 9.19. i) identificação da área classificada onde pode ser instalado. recipientes utilizados em áreas agrícolas para secagem de grãos. nas demais instalações.ABNT NBR 13523:2008 5.13 Na utilização de vaporizadores com retorno de fase vapor para o recipiente de GLP. com ventilação natural e construída com materiais incombustíveis.21. 5. em áreas externas. © ABNT 2008 . de modo a inibir o acesso de pessoas não autorizadas.2 A instalação temporária não deve exceder seis meses de funcionamento. 5.6 A operação de abastecimento a partir da central para abastecimento de empilhadeira deve possuir procedimentos e treinamentos específicos que devem ser realizados para sua correta e segura utilização. 5.Todos os direitos reservados 25 .2 Não é permitida a transferência de GLP líquido para recipientes dentro de edificações.20. 5. podendo esta área ser coberta com aberturas laterais.20. Também no caso de uso intermitente ou sazonal.3 Os diversos tipos de recipientes utilizados (incluindo neste caso recipientes utilizados para transporte de GLP) devem obedecer aos preceitos de instalação descritos nesta Norma.20.20 Centrais para abastecimento de empilhadeiras 5.19.20.21.21.7 Qualquer alteração no projeto da central para abastecimento de empilhadeiras ou alteração do procedimento de abastecimento deve ser precedido de aprovação técnica das partes envolvidas. 5.4 mm. exceto nas edificações construídas especificamente para este fim. não é necessária a construção de cercas ou abrigos. como. deve ser prevista uma delimitação e proteção de forma provisória. 5.1 A transferência de GLP líquido para recipientes montados em empilhadeiras deve ser realizada somente a partir das centrais de GLP. incluindo a empresa distribuidora. exceto quando esta edificação for construída especificamente para este fim.1 São aquelas utilizadas durante a manutenção dos recipientes da instalação definitiva ou recipientes utilizados provisoriamente durante a instalação do recipiente definitivo.20. devem ser previstos meios que evitem aumento de pressão acima de 75 % da pressão máxima de trabalho do recipiente.5 O furo de expurgo de GLP utilizado na operação de abastecimento das empilhadeiras deve ter no máximo diâmetro de 1.20.21 Instalações temporárias de recipientes 5.20. 5. 5.5. 5.4 O ponto de transferência de GLP líquido para recipientes montados em empilhadeiras deve estar de acordo com 5. 5.21.3 A mangueira de transferência de GLP líquido para recipientes montados em empilhadeiras não pode passar dentro de edificações.4 Nas instalações temporárias realizadas em áreas rurais onde não haja tráfego de pessoas ou veículos. 5. por exemplo. item “ponto de ignição”.5 m ou até a distância referida na Tabela 1.vareta de medida .5 m3. Zona 2 Num raio de 1.orifícios do indicador de nível máximo .orifícios de indicador de nível . item “fonte de ignição” Zona 2 Diretamente sobre a descarga da válvula Nenhum equipamento elétrico fixo pode ser instalado Num raio de 1. Zona 2 Equipamento instalado no interior com ventilação adequada Todo o compartimento Zona 1 Recipientes Descarga da válvula de alívio de pressão Tomadas de abastecimento NOTA 1 Em locais onde haja dupla classificação de zona. em todas as direções a partir do ponto de descarga. 26 © ABNT 2008 .ABNT NBR 13523:2008 Anexo A (normativo) Classificação de áreas Tabela 10 — Classificação de áreas Local Classificação Num raio de 1.5 m em todas as direções Zona 1 No exterior e/ou acima do nível do solo Acima de 1.5 m em todas as direções a partir de conexão das mangueiras Zona 1 Acima de 1. vaporizadores e outras chamas diretas Num raio de 1. Zona 2 Bombas.5 m em todas as direções a partir do ponto de descarga Zona 1 Acima de 1. item “ponto de ignição”.5 m e até 4.5 m e até a distância referida na Tabela 1. item “ponto de ignição”. No caso de recipientes com capacidade inferior a 2. NOTA 2 Qualquer depressão ou vala existente no interior da zona 1 ou da zona 2 deve ser tratada como zona 1. No caso de recipientes com capacidade inferior a 2. em todas as direções.5 m e até 4.5 m3. em todas as direções a partir do ponto de descarga.5 m ou até a distância referida na Tabela 1.5 m e até 4.5 m3.válvula de abastecimento Zona 1 Acima de 1.5 m ou até a distância referida na Tabela 1. No caso de recipientes com capacidade inferior a 2. deve ser adotada a classificação mais restritiva.5 m em todas as direções a partir de: .Todos os direitos reservados . o valor de S pode ser obtido por uma das seguintes equações: a) reservatório cilíndrico. com fundos hemisféricos: S = L . Para calcular a vazão de GLP correspondente ao valor dado em metros cúbicos por minuto de ar.1416 c) (3) reservatórios esféricos: S = D2 x 3. S2 é a superfície do permutador de calor diretamente em contato com os GLP. dado pela equação: fc " 0. (4) ou (5). e L o seu comprimento total. © ABNT 2008 .1416 b) (2) reservatório cilíndrico. o valor da superfície S deve ser determinado como segue: S = S1 + S2 (5) onde: S1 é a superfície externa do reservatório do vaporizador diretamente em contato com os GLP. Sendo D o diâmetro externo do reservatório. em metros. em metros cúbicos por minuto a 15 °C e 101.82 (1) onde: q é a vazão de ar.3 D) D x 3. em metros. (3). deve-se dividir esse valor por um fator de correção. Para maior simplicidade de cálculo. em megapascals. pode-se utilizar a Tabela B. em função das superfícies determinadas a partir das equações (2).1 para determinar a vazão dada pela equação (1). D x 3.1416 (4) No caso de vaporizadores.Todos os direitos reservados 27 . S é a superfície total do reservatório. com fundos semi-elípticos: S = (L + 0. q = 10.6552 x S0. sem que a pressão interior ultrapasse em mais de 20 % a pressão de disparo. fc.3 kPa (1 013 mbar). em metros quadrados.12 1 ! p2 785 (6) onde: p é a pressão do disparo da válvula.ABNT NBR 13523:2008 Anexo B (normativo) Cálculo da vazão mínima de descarga das válvulas de segurança As válvulas de segurança devem permitir o fluxo de uma vazão mínima de descarga que é dada pela equação (1). 12 2 688 130 576.86 30 754 20 124.69 5 781 260 1 017.87 5 610 255 1 001.94 2 788 135 594.73 10 055 4 33.5 34 803 27 158.73 15 741 8 58.73 36 506 30 173.31 4 743 230 920.92 6 449 280 1 081.23 19 714 11 76.17 13 673 6.93 6 778 290 1 113.5 14.45 1 746 85 406.26 2 587 125 558.03 39 306 35 196.91 23 516 14 92.84 19 064 10.44 40 416 37 205.92 31 922 22 134.ABNT NBR 13523:2008 Tabela 11 — Vazão de válvulas Vazão Superfície S 28 Vazão Superfície S m2 m3/min Pés3/min m2 m3/min Pés3/min 1 10.66 9.91 4 023 200 820.71 28 983 18.5 2 384 115 521.5 61.21 30 166 19.5 95.59 1 963 95 445.91 27 790 17.87 1 408 70 346.71 3 839 190 786.47 24 137 14.85 28 388 18 113.25 5 094 240 953.2 1 172 60 305.78 26 584 16.71 3 274 160 683.73 33 080 24 144.5 111.42 31 339 21 129.59 25 977 16 103.12 1 523 75 367.51 8 635 3 26.5 78.69 35 939 29 168.14 7 103 300 1 144.22 4 387 220 887.29 4 566 225 903.85 7 411 1.29 6 614 285 1 097.79 3 559 175 735.1 4 206 210 854.81 664 40 219.09 3 746 185 769.16 5 268 245 969.5 22.58 797 45 244.63 9 310 3.5 49.26 38 749 34 191.53 4 115 205 837.16 5 939 265 1 033.29 7 744 2.55 6 941 295 1 128.5 84.32 2 483 120 539.63 37 632 32 182.86 27 187 17 108.3 4 919 235 936.5 106.Todos os direitos reservados .23 926 50 263.5 29.99 3 178 155 665.21 6 117 270 1 049.7 2 885 140 612.62 2 070 100 465.63 35 372 28 163.19 12 967 6 46.25 3 081 150 648.99 12 254 5.48 2 983 145 630.66 4 296 215 870.5 36.5 67.31 25 367 15.37 32 503 23 139.2 16 428 8.53 11 531 5 39.48 22 265 13 87.68 37 069 31 177.79 39 863 36 201.5 100.33 3 932 195 803.5 73.51 15 062 7.44 3 653 180 752.11 3 465 170 718.49 29 576 19 119.92 6 283 275 1 065.5 121.5 43.5 116.48 20 358 11.03 5 440 250 985.65 376 38 209.71 7 265 © ABNT 2008 .79 10 799 4.58 21 633 12.57 2 280 110 502.5 89.87 17 088 17 751 9 64.61 2 176 105 483.53 1 855 90 426.33 18 411 10 70.78 7 585 2 18.29 34 230 26 154.06 33 657 25 149.5 55.86 525 39 214.25 22 893 13.94 24 753 15 98.58 20 997 12 81.57 1 291 65 326.42 3 370 165 700.77 1 051 55 284.3 1 635 80 387.50 38 193 33 187.88 14 369 7 52. 5 Transportável Abastecido no local 1 3 NOTA 1 Distância mínima de 1. sistema de ventilação etc. sistema de ventilação etc.ABNT NBR 13523:2008 Anexo C (infomativo) Instalação de recipientes transportáveis Tipo de recipiente Tipo de serviço Distância da válvula de alívio à abertura inferior Distância da válvula de alívio à fonte de ignição m m Transportável Destrocável 1 1.Todos os direitos reservados 29 . Figura 3 — Instalação de recipientes transportáveis © ABNT 2008 .5 m entre a descarga da válvula de alívio e a fonte externa de ignição (por exemplo. a conexão de enchimento ou a purga do indicador de nível máximo deve estar a pelo menos 3 m de qualquer fonte externa de ignição. ar-condicionado). NOTA 2 Se um cilindro trocável for abastecido no local. 5 m3 a 8 m3 D – recipiente com capacidade individual > 8 m3 a 120 m3 Tipo de recipiente Estacionário Tipo de serviço Abastecido no local Distância da válvula de alívio à abertura inferior Distância da válvula de alívio à fonte de ignição m m 1.5 m3 C – recipiente com capacidade individual > 5. chama aberta.Todos os direitos reservados .ABNT NBR 13523:2008 Anexo D (infomativo) Instalação de recipientes estacionários de superfície A – recipiente com capacidade individual até 0.5 m para edificações e/ou divisas de propriedades pode ser reduzida à metade. ar condicionado.). desde que sejam instalados no máximo três recipientes de capacidade individual 3 de até 5. entrada ou sistema de ventilação. 3 NOTA 2 A distância de recipientes de superfície de capacidade individual de até 5.5 3 NOTA 1 Independentemente do tamanho. qualquer recipiente abastecido no local deve estar localizado de tal forma que a conexão de enchimento e o indicador de nível máximo estejam no mínimo a 3 m de qualquer fonte de ignição (por exemplo. compressor etc.5 m3 B – recipiente com capacidade individual > 2 m3 a 5.5 m . Figura 4 — Instalação de recipientes estacionários de superfície até 120 m3 30 © ABNT 2008 . da válvula de enchimento e da válvula de nível máximo.ABNT NBR 13523:2008 Anexo E (infomativo) Instalação de recipientes estacionários enterrados A – recipiente com capacidade individual até 8 m3 B – recipiente com capacidade individual acima de 8 m3 NOTA 1 A conexão de enchimento e o indicador de nível máximo devem distar pelo menos 3 m de fontes de ignição (por exemplo.). ar-condicionado etc. chama aberta. Figura 5 — Instalação de recipientes estacionários enterrados até 120 m3 © ABNT 2008 . exceto que nenhuma parte do recipiente deve estar a menos de 3 m de edificações e limite de propriedade que possa ser edificado.Todos os direitos reservados 31 . NOTA 2 A distância mínima de tanques enterrados deve ser medida a partir da válvula de alívio. Todos os direitos reservados .ABNT NBR 13523:2008 Anexo F (infomativo) Distância entre recipientes NOTA Recomenda-se sempre deixar espaço suficiente para manutenção. Figura 6 — Distância entre recipientes até 120 m3 32 © ABNT 2008 . Todos os direitos reservados 33 .ABNT NBR 13523:2008 Anexo G (infomativo) Instalação de recipientes em teto. lajes de cobertura e terraço de edificações A: Paredes resistentes ao fogo © ABNT 2008 . Abaixo da altura do recipiente – 6 m D Distância mínima de fonte de ignição – 3.5 m C Tomadas de ar condicionado: Acima da altura do recipiente – 3 m.0 m F Distancia mínima de ralos ao recipiente – 1.Todos os direitos reservados .5 m © ABNT 2008 .5 m. Tubos com conexão soldada – 0.ABNT NBR 13523:2008 34 A Distância mínima da janela para: Tubos com conexão roscada – 1.3 m B Distancia mínima da mureta para a fachada da edificação – 1.0 m E Distância mínima da mureta ao recipiente – 1.
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