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NBR 12819 - 1993 - Concreto e Argamassa - Determinação da Elevação Adiabática da Temperatura.pdf
NBR 12819 - 1993 - Concreto e Argamassa - Determinação da Elevação Adiabática da Temperatura.pdf
March 22, 2018 | Author: Andressa Alvim | Category:
Thermometer
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Temperature
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Heat
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Concrete
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Cópia não autorizadaFEV 1993 NBR 12819 Concreto e argamassa - Determinação da elevação adiabática da temperatura ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Método de ensaio Origem: Projeto 18:302.01-006/1992 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:302.01 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaio de Concreto para Concreto-Massa NBR 12819 - Concrete and mortar - Determination of temperature adiabatic rise Method of test Descriptors: Concrete. Mortar. Adiabatic rise Válida a partir de 29.04.1993 Palavras-chave: Concreto. Argamassa. Elevação adiabática SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documento complementar 3 Definição 4 Aparelhagem 5 Execução do ensaio 6 Resultados ANEXO - Observações gerais 3 páginas 4 Aparelhagem 4.1 Calorímetro Deve ser constituído de duas câmaras, uma interna e outra externa, com paredes revestidas com material isolante. 4.1.1 A câmara interna é aquela onde estará o corpo-de- prova. 1 Objetivo Esta Norma prescreve o método pelo qual deve ser executado o ensaio para a determinação da elevação adiabática da temperatura do concreto. Nota: No Anexo são descritas observações gerais referentes à este ensaio. 4.1.2 A câmara externa deve conter ar ou água em seu interior e possuir sistemas de aquecimento e resfriamento (com respectivos controladores) de ventilação ou de circulação de água para homogeneização da sua temperatura. 2 Documento complementar Nota: A câmara externa deve ficar a uma temperatura à igual à da câmara interna e possuir controle de temperatura para a faixa de 5°C a 70°C. Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 4.1.3 Para que seja verificado o desempenho do isola- 3 Definição mento da câmara interna, aquecer ambas as câmaras até a temperatura de 70°C desligando-as em seguida. Medir a temperatura durante 24 h, em intervalos de 1 h, observando a perda de calor. A perda máxima de temperatura deve ser de 2,5°C, ao final das 24 h. Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1. 4.2 Termômetros 3.1 Elevação adiabática da temperatura do concreto Devem ter resolução de 0,1°C. Elevação da temperatura do concreto causada pelo calor gerado na hidratação do cimento, em condições adiabáticas, isto é, sem trocas de calor com o ambiente. 4.3 Detectores de nulos NBR 12821 - Preparação de concreto em laboratório - Procedimento Devem ser utilizados para acionar os controladores de 4.3 Procedimento 5.1 Determinar a elevação adiabática da temperatura do concreto em intervalos de 1 h durante as primeiras 24 h e em intervalos de 3 h até o final do ensaio. no mínimo.1. conforme NBR 12821. latão ou ferro de parede fina.2 Instalação dos termômetros 5.2 O ensaio deve ser conduzido até que haja estabiliza- ção da temperatura por um período de 48 h. mesmo que o controle seja exercido automaticamente. Deve possuir tampa com furos para introdução dos termômetros.3 Os termômetros situados no interior do corpo-de- 6.2 Apresentação dos resultados 5.Cópia não autorizada 2 NBR 12819/1993 aquecimento e resfriamento quando houver diferença de temperatura entre o corpo-de-prova e as câmaras interna e externa. com o concreto integral. o corpo-de-prova deve ser tam- pado e isolado. 5. 5.2 Os termômetros para controle de temperatura de- vem ser colocados aos pares. em °C Tcf = temperatura do concreto fresco no início do ensaio. dos. dos coeficientes de elevação adiabática e dos fluxos de liberação de calor. Nota: O ensaio deve ser acompanhado de forma contínua durante as primeiras 24 h.2. volume mínimo de 180L e dimensões compatíveis com a dimensão máxima característica do agregado.1.1 Devem ser apresentados. em°C. composição e propriedades). em 5 Execução do ensaio 5. em °C Ti = temperatura lida no intervalo considerado. b) dimensão máxima característica do agregado graúdo.1.1 Após a moldagem e a isolação.m3. com a temperatura que se espera ter durante a moldagem.1.2.1 Cálculos 6. aproximadamente. da seguinte forma: E = Ti .3. 6. tomando como referência a temperatura ocorrida na primeira hora de ensaio. 5. em °C/h.4 Devem ser colocados. instalar os termômetros com o corpo-de-prova já posicionado no calorímetro.1 Calcular as elevações de temperatura. todos os valores obtidos das elevações adiabáticas. isto porque a alta velocidade de dissipação de calor neste período sobrecarrega os relés dos controladores de aquecimento.2. em °C/kg. em °C 6. 6. dois termômetros na câmara interna e dois na câmara externa.2.2 A apresentação dos resultados deve abranger tam- bém as seguintes informações: a) dosagem (identificação. 5. em impressos apropria- prova devem ser colocados em tubos de cobre. 6. c) características dos materiais aglomerantes.3 Calcular o fluxo de geração de calor. cada leitura.2.1.2 Após a moldagem.2 Calcular os coeficientes de elevação adiabática da temperatura ou as evoluções unitárias de temperatura. b) D eve haver boa vedação nos furos dos term inais dos termômetros e também na junção do molde.2. podendo danificá-los.1 O corpo-de-prova deve ser moldado de uma única betonada.1 Corpo-de-prova 5. 5. d) características físicas e térmicas dos agregados. /ANEXO . a fim de evitar perdas de calor. Os tubos devem possuir as extremidades inferiores vedadas e ser cheios com óleo hidráulico fino. Notas: a) As câmaras interna e externa do calorímetro devem estar.4 Molde Conforme NBR 12821.3.Tcf Onde: E = elevação adiabática da temperatura do concreto. 5. em cada leitura. situados no centro e até a meia altura do corpo-de-prova. 6 Resultados 6. intervalo de tempo entre os lançamentos de camadas e pré ou pós-refrigeração do concreto. cuja temperatura deve estar bem próxima à do ambiente. etc. atinge valores bem maiores do que na região superficial do bloco. . a dissipação do calor gerado pela hidratação do cimento é dificultada pela própria massa de concreto envolvente. donde resultam as definições de alturas de camadas de concretagem. onde praticamente não há trocas de calor com o meio ambiente.Observações gerais A-1 Em ponto central de um bloco de concreto de grandes dimensões. podendo ser mais rápida ou mais lenta nas primeiras idades.. porém outros fatores. aditivos. superiores à sua resistência. temperatura inicial do concreto. A-3 A determinação da elevação da temperatura do concreto em condições adiabáticas é de fundamental im- portância no estudo das tensões de origem térmica do concreto-massa.Cópia não autorizada 3 NBR 12819/1993 ANEXO . influem na forma de evolução da temperatura. A-4 A máxima temperatura atingida por um concreto em condições adiabáticas depende fundamentalmente da quantidade de aglomerante. A-2 Este gradiente de temperatura pode provocar tensões de tração no concreto. teor de pozolana. induzindo assim o aparecimento de fissuras. utilizada em substituição ao cimento. A temperatura do concreto nesta região. tais como: tipo de agregado.
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