NBR 12779 - 09.pdf

April 2, 2018 | Author: João Ítalo | Category: Pressure, Textile Industry, Industries, Lightning, Engineering


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NORMA ABNT NBRBRASILEIRA 12779 Terceira edição 12.01.2009 Válida a partir de 12.02.2009 Mangueira de incêndio — Inspeção, manutenção e cuidados Fire hose – Inspection, maintenance and care Palavras-chave: Mangueira. Incêndio. Descriptors: Fire hose. Fire. ICS 13.220.20 ISBN 978-85-07-01233-7 Número de referência ABNT NBR 12779:2009 13 páginas © ABNT 2009 br www.28º andar 20031-901 .: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt. nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio.br ii © ABNT 2009 . 13 .RJ Tel.org. ABNT Av.Treze de Maio.Todos os direitos reservados . A menos que especificado de outro modo.Rio de Janeiro .abnt.org. sem permissão por escrito da ABNT.ABNT NBR 12779:2009 © ABNT 2009 Todos os direitos reservados. eletrônico ou mecânico. incluindo fotocópia e microfilme. ................................................1 Mangueira de grande diâmetro ............................................................................................................................................................. 11 B........................................... 12 © ABNT 2009 ... 6 6.........................3..................1 Geral .....................................................................................................3................................................................................................................................................................................ 5 6...... iv 1 Escopo ...................... 11 B.................................................................... 9 Anexo B (informativo) Mangueiras especiais ............................................................................. 3 5 Inspeção ..............................................................................................................1........ 8 6...............................2 Resultado da inspeção e disposição....................................................2 Mangueira semi-rígida utilizada em sistemas de mangotinho .....................................................................................................3 Reempatação .................................... 5 6........1 Geral ..................................................................................................1.............................. 4 5.........3 Procedimento ..... 1 3 Termos e definições ....................................................................................................................................... 4 6 Manutenção ................................................................................................................................................................................................................................................................. 11 Anexo C (informativo) Adequação ao uso de mangueiras de incêndio ............................................................................................................... 7 6....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 8 6................................................2 Aparelhagem ... ABNT NBR 12779:2009 Sumário Página Prefácio .........................2 Reparos ................................................ 7 6.....................................................................................................................................1 Ensaio hidrostático .......1....................................................................................................................................................................................................................................................................3 Procedimento ..........2 Aparelhagem ...................... 5 6..................................................................................4 Limpeza .......Todos os direitos reservados iii ................................................................................................................ 8 Anexo A (normativo) Cuidados de preservação ......................................................................................................................... 1 2 Referências normativas ................................................................................................1 Inspeção visual e dimensional ........... 5 6............. 7 6.... 1 4 Controle e identificação da mangueira ................... 4 5.......................................................................................3................................................................................................................... 8 7 Substituição ................. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT. As Normas Brasileiras. com o número de Projeto ABNT NBR 12779. This Standard is applicable to ABNT NBR 11861 fire hose. iv © ABNT 2009 . A ABNT NBR 12779 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-24).05). consumidores e neutros (universidade. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Standard specificies the minimum requirements intended to inspection.10. pela Comissão de Estudo de Mangueiras de Combate a Incêndio e Acessórios (CE-24:302. maintenance and care to keep the fire hose approved for operation. são elaboradas por Comissões de Estudo (CE). formadas por representantes dos setores envolvidos. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.Todos os direitos reservados .ABNT NBR 12779:2009 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. delas fazendo parte: produtores. de 05. a qual foi tecnicamente revisada.2008 a 03.2008. dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE).08. cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB). Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 12779:2004). laboratório e outros). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.5 mangueira aprovada para uso mangueira que. aplicam-se somente as edições citadas. foi liberada para o uso 3.2 Esta Norma se aplica às mangueiras fabricadas conforme a ABNT NBR 11861. A pressão exercida pelo fluxo d’água num sistema fechado pode atingir sete vezes ou mais a pressão estática 3. ABNT NBR 11861.6 mangueira de incêndio equipamento de combate a incêndio.NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12779:2009 Mangueira de incêndio — Inspeção. 1. aplicam-se os seguintes termos e definições. encaminhamento para a manutenção ou segregação do uso 3.1 empatação fixação do duto flexível à união 3.2 empresa capacitada empresa que reúne as condições técnicas e de gestão para atendimento dos requisitos desta Norma 3. Para referências não datadas. Para referências datadas.3 golpe de aríete variação abrupta de pressão que ocorre na mangueira (ou tubulação) quando as condições de escoamento são alteradas pela variação brusca do fluxo d’água. após ter sido submetida a inspeção e ou manutenção.Todos os direitos reservados 1 . efetuado na mangueira de incêndio com a finalidade de determinar a aprovação para uso.4 inspeção exame periódico. aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). Mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 14349. manutenção e cuidados necessários para manter a mangueira de incêndio aprovada para uso. 3.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis quanto à inspeção. realizado por empresa capacitada. União para mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento. manutenção e cuidados 1 Escopo 1. constituído essencialmente por um duto flexível dotado de uniões © ABNT 2009 . acrescida de uma película externa de plástico e para pressão de trabalho de 1.19 vinco dobra existente em todo o comprimento da mangueira.13 manutenção serviço efetuado na mangueira de incêndio por empresa capacitada. disposto no sentido longitudinal da mangueira 3.Todos os direitos reservados .12 mangueira Tipo 5 mangueira construída com um reforço têxtil.14 razão de incremento de pressão variação positiva de pressão por unidade de tempo.18 urdume conjunto de fios que constituem o reforço têxtil.8 mangueira tipo 1 mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de trabalho de 1. acrescida de um revestimento externo de borracha e para pressão de trabalho de 1. disposto no sentido transversal da mangueira 3. industriais ou corpo de bombeiros 3. tornando-a plana e possibilitando o seu enrolamento 2 © ABNT 2009 .4 MPa. após a sua utilização ou quando requerido por uma inspeção. industrial ou corpo de bombeiros 3.5 MPa. Aplicação: área industrial 3.ABNT NBR 12779:2009 3. velocidade de aumento de pressão 3.15 relatório de inspeção e manutenção documento emitido por empresa capacitada que atesta a aprovação da mangueira através da inspeção ou manutenção realizada conforme esta Norma 3. Aplicação: área naval.0 MPa.4 MPa.4 MPa. Aplicação: área industrial 3.11 mangueira tipo 4 mangueira construída com um reforço têxtil.17 união de mangueira de incêndio componente acoplado ao duto flexível para conexão deste 3. no sentido longitudinal. com a finalidade de mantê-la aprovada para uso 3.16 trama conjunto de fios que constituem o reforço têxtil.9 mangueira tipo 2 mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de trabalho de 1. estando esta em condição de prontidão para combate a incêndios 3.7 mangueira em uso designação dada à mangueira quando devidamente instalada em local previamente definido.10 mangueira tipo 3 mangueira construída com dois reforços têxteis sobrepostos e para pressão de trabalho de 1. Aplicação: edifícios de ocupação residencial 3. Aplicação: edifícios comerciais. a inspeção e a manutenção.7 Após a manutenção conforme Seção 6. úmido e ou impregnado de produtos químicos e derivados de petróleo. simultaneamente. 4 e 5 que estejam expostas a condições agressivas. 4. validade: 12 meses. 4. tais como ambiente quente. Exemplos: cinta tipo fivela. data de execução. ABNT NBR 12779:2009 4 Controle e identificação da mangueira 4.1 A edificação ou área de risco não pode ficar sem mangueiras durante o período de inspeção ou manutenção. 4. data da próxima inspeção e/ou manutenção. 4. a partir de sua primeira manutenção. após ter sido utilizada em combate.6 Após a inspeção conforme Seção 5.1.8 O relatório deve ter como informações mínimas: identificação. fabricante. No relatório deve constar: “Declaramos que as mangueiras abaixo relacionadas foram inspecionadas e/ou manutenidas conforme ABNT NBR 12779 e que obtiveram aprovação ou condenação de acordo com o resultado apresentado. tipo. 4. com as seguintes informações mínimas: nome do executante. etiqueta em vinil colada na luva da união.3 O serviço de inspeção e manutenção deve ser realizado por empresa capacitada. durabilidade mínima de um ano. Este relatório deve ser mantido até a próxima inspeção/manutenção.Todos os direitos reservados 3 . data do ensaio (mês/ano). NOTA Quando realizadas. devem ser registrados e armazenados todos os parâmetros observados que atestem ou não as condições de integridade física da mangueira. inspeção ou manutenção. junto à união. não deslize pelo corpo da mangueira e não dificulte o manuseio da mangueira durante a sua operação. deve ser emitido um relatório que comprove ou não a aprovação da mangueira.2 A mangueira. desde que cada uma delas esteja relacionada no relatório. 4. confeccionada em material plástico.4 Toda mangueira deve receber uma identificação individual realizada por empresa capacitada. deve ser encaminhada para manutenção. 3. abraçadeira plástica numerada (tipo lacre). entretanto convém que seja prevista boa funcionalidade nas condições de arraste da mangueira. resistência à água e intempéries. NOTA O método de marcação não é especificado. etiqueta em vinil (tipo cinta) colada no corpo da mangueira. NOTA Recomenda-se maior freqüência de inspeção para as mangueiras tipos 2. 4.1 Deve ser realizada inspeção a cada 6 meses e manutenção a cada 12 meses de toda a mangueira em uso. diâmetro.” © ABNT 2009 . pode ser emitido um único relatório aprovando diversas mangueiras. 4. a fim de se manterem as condições mínimas exigidas para uso. comprimento.5 Esta identificação deve ser feita em local visível no corpo da mangueira próximo à extremidade ou na união. nome e assinatura do responsável pela inspeção e/ou manutenção. 5.Todos os direitos reservados . Recomenda-se a sua substituição por união adequada conforme a ABNT NBR 14349.1 Se não houver a identificação de fabricante. o responsável ou proprietário está sujeito a responsabilidade civil e criminal. por meio de informações a serem fornecidas junto com a mangueira.ABNT NBR 12779:2009 4.2 Se houver a identificação de fabricante.2. a mangueira deve ser condenada. 5 Inspeção 5. e) comprimento da luva da união.2. conforme o Anexo A. norma e tipo. interno à luva da união.2 Resultado da inspeção e disposição 5. empatada com união de luva curta. No caso de um acidente ou sinistro.”. É permitido utilizar chave de mangueira para efetuar o acoplamento. além de eventual problema de ressarcimento do seguro. fendilhamento ou corte: encaminhar para manutenção. b) inexistência de relatório ou validade vencida: encaminhar para manutenção. norma e tipo.1. os seguintes resultados e disposições são possíveis: a) se a mangueira for tipo 1 em instalação comercial ou industrial. c) dificuldade para acoplamento das uniões: encaminhar para manutenção. c) acoplamento das uniões (os flanges de engate devem girar livremente). a manter os registros de inspeção e o último relatório de manutenção como documentos comprobatórios de aprovação da mangueira para uso em combate a incêndio. não emitir relatório. b) relatório de ensaio da mangueira e respectiva validade. nos engates das uniões e adaptadores. No caso de um acidente ou sinistro. a sua utilização nestes locais está em desacordo com a recomendação normativa. a sua utilização nestes locais está em desacordo com a recomendação normativa. d) anel de vedação de borracha. e) mangueira tipo 2 a 5. no relatório deve constar: “A união luva curta (luva de empatamento menor que 40 mm) não é indicada para uso comercial ou industrial. conforme 6.” Se forem constatadas na inspeção condições evidentes para as quais não haja possibilidade de reparo e ensaio hidrostático. o responsável ou proprietário está sujeito a responsabilidade civil e criminal. 4 © ABNT 2009 .10 A empresa capacitada deve fornecer ao usuário instruções que contenham os cuidados de preservação.1 Inspeção visual e dimensional Realizar a inspeção visual e dimensional na mangueira verificando: a) identificação na mangueira (fabricante. 4.3.2.8. NOTA Recomenda-se que também seja verificada a dificuldade de acoplamento das uniões com o hidrante e com o esguicho da respectiva caixa/abrigo de mangueira. d) ausência de anel de vedação nos engates das uniões ou vedação que apresente ressecamento. no relatório deve constar: “A mangueira tipo 1 não é indicada para uso comercial ou industrial. além de eventual problema de ressarcimento do seguro. Esta verificação pode ser feita pelo usuário. Recomenda-se a sua substituição por no mínimo mangueira tipo 2. norma e tipo). conforme C. 5.9 O usuário deve ser orientado pela empresa capacitada. 1.Todos os direitos reservados 5 .2 Para mangueira com pressão de trabalho superior a 1. lisa. 6. isenta de rebarbas. É recomendada uma análise prévia deste risco. 6.2. cantos vivos.1. de comprimento e largura suficientes para acomodar a(s) mangueira(s). calcular a pressão de ensaio através da fórmula: Pe = Ptrab x 1.3 Manômetro com fundo de escala máximo de 5. NOTA Como exemplo. com resolução máxima de 0.8 Tolerância + 0.1.1.1 a 6.2.5 MPa.1 MPa 0 6.05 MPa. isto significa que a pressão será aumentada em 0.6.0 MPa/min. 4 e 5 1.7 3 1. pontos pontiagudos.3.1 MPa/min a 7.1. obedecendo aos requisitos de pressão estabelecidos na Tabela 1. para verificação dos cuidados requeridos à segurança de seus executantes.2. 6. NOTA 1 O ensaio hidrostático apresenta um determinado nível de dificuldade e de risco operacional. © ABNT 2009 .2. 6.1. se a razão de incremento de pressão for 6.1 A mangueira deve ser ensaiada conforme 6. obstáculos ou quaisquer irregularidades que possam danificar a mangueira e/ou interferir nos ensaios.0 MPa/min.1 Ensaio hidrostático 6.1.1.2 2.1. NOTA 2 Ensaio pneumático (CO2 e ar comprimido) não é permitido devido aos altos riscos operacionais e alta possibilidade de falha na detecção de vazamentos.2. de modo a minimizar o atrito com a mangueira.1 MPa a cada segundo. Tabela 1 — Pressão de ensaio da mangueira Pressão de ensaio Tipo de mangueira MPa 1 1.1 Geral 6.1.0 MPa.2 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a descrita em 6.1. de acordo com as necessidades específicas. ABNT NBR 12779:2009 6 Manutenção 6.2 Onde Pe é a pressão de ensaio.2 Equipamento de pressurização hidrostático com razão de incremento de pressão de 2.1.1 Bancada de ensaio de comprimento de 17 m ou maior. Ptrab é a pressão máxima de trabalho da mangueira. ABNT NBR 12779:2009 6. Durante este período de estabilização. NOTA 2 Devem ser providenciados meios de segurança que evitem um possível “chicoteamento” da mangueira no caso de ruptura dela. Retirar todo o ar da mangueira levantando a extremidade da válvula de drenagem acima da bancada.3.001 m.1. manter a pressão por 3 min sem o auxílio do equipamento de pressurização.2. Figura 1 – Comprimento da mangueira NOTA 1 Deve ser tomado cuidado para remover todo o ar da mangueira antes de fechar a válvula de drenagem. 6. desde que com raio mínimo de curvatura de dez vezes o diâmetro nominal da mangueira.2. Se o ar permanecer na mangueira.1 MPa/min a 7. Somente deve retornar para uso a mangueira que apresentar comprimento não inferior ao seu comprimento nominal menos 3 %.0 25 a 82 6 © ABNT 2009 . 6. Na extremidade livre.2 10 a 31 1.3. NOTA 4 Somente o pessoal envolvido na execução do ensaio deve permanecer no local. pressurizando-a gradualmente. em linha reta sobre a bancada ou em qualquer outra forma geométrica.1. acoplar um tampão de mesmo diâmetro com válvula de drenagem para controle da retirada de ar. significa que a pressão deve atingir o valor superior (1.3.3. 6.3 Procedimento 6. NOTA Como exemplo. 6.8 15 a 48 2.7 MPa) dentro de um período compreendido entre 14 s e 45 s.3 Com a válvula de drenagem aberta.1 17 a 57 2.1. nas mudanças de direção.5 Trena com resolução máxima de 0. Fechar a válvula de drenagem lentamente até atingir a pressão aproximada de 0.1 MPa a 1.7 14 a 45 1. Verificar o comprimento da mangueira.1.4 Aumentar a pressão na razão de incremento de 2.8 23 a 77 3. encher a mangueira com água.1 Estender a mangueira sem torção. se houver queda de pressão. aumentar a pressão de 0.6 Tampão com válvula de drenagem.0 MPa/min até atingir a pressão indicada na Tabela 1. 6.1.1. mantendo-a pressurizada por 1 min.2.4 Cronômetro com resolução máxima de 0.1. NOTA 3 Devem ser providenciados meios de segurança que evitem o arremessamento da união no caso de desempatamento.2 s.2 Acoplar uma das extremidades à válvula de suprimento de água. Ver Tabela 2. 6. isto proporcionará um risco potencial de acidente sério. através de trena ou gabarito na bancada (ver Figura 1).1 MPa.7 MPa. com a referida razão de incremento. reincrementá-la com equipamento de pressurização.Todos os direitos reservados . Tabela 2 — Período de tempo para elevação da pressão Pressão Tempo MPa seg 1. Após o período de estabilização.1. ABNT NBR 12779:2009 6. desde que respeitadas as condições descritas anteriormente. A união deve ser substituída por uma nova.3.6 Aliviar a pressão da mangueira.3 Caso ocorra vazamento pela vedação frontal de borracha (gaxeta).3.Todos os direitos reservados 7 .1. conforme ABNT NBR 14349. Há risco de ocorrerem furos ou rompimento durante o ensaio hidrostático.3. após a reempatação. com caracteres de 25 mm de altura.3.2 Uniões que apresentem deformações no engate.1.1MPa 0 © ABNT 2009 .0 NOTA Tolerância + 0.1 Geral A mangueira. nas duas extremidades e no meio.2 Reparos 6.8 As mangueiras que forem reprovadas nos ensaios. desde que observadas as condições previstas em 6. deve ser utilizada a prática usual de corte e reempatação. 6.2. 6. NOTA É permitido o ensaio hidrostático em campo. após manutenção que obrigue redução em seu comprimento. sem possibilidade de reparos previstos nesta Norma.3 Reempatação 6. Para isto recomenda-se uma verificação na condição de segurança das pessoas presentes neste ensaio. somente deve retornar para uso caso a redução seja de no máximo 3 % de seu comprimento nominal. A torção final da mangueira deve ser à direita.5 Verificar a existência de vazamentos ao longo da mangueira.3. A mangueira. a sua substituição deve ser feita por outra segundo o mesmo padrão.3. desde que sejam observadas as condições previstas em 6. 4 e 5 2.1. de forma indelével. NOTA 3 Antes da reempatação convém que seja analisado o estado da mangueira. NOTA 1 No caso de a união ter sido produzida segundo padrões estrangeiros.2.7 Realizar o escoamento da água contida na mangueira. deve ser ensaiada conforme 6. convém comunicar ao usuário sobre este risco. Se reparadas.1 2.1.3.8 3 3. devem receber a inscrição “CONDENADA”.1 Mangueiras que apresentem vazamento nas proximidades das uniões podem ser reparadas. obedecendo aos requisitos de pressão estabelecidos na Tabela 3. 6.1. 6. 6. em cor contrastante com a mangueira. Tabela 3 — Pressão de ensaio após reempatação Tipo de mangueira Pressão de ensaio MPa 1 2. deve-se substituí-la por peça original. 6. NOTA 2 Na reempatação. a substituição da união é necessária devido à deformação da luva quando da empatação original. 6.2.3. próximo à união. soltura do flange de engate em relação à luva de empatamento ou vazamento em partes metálicas devem ser substituídas por novas. 6.4.4 Limpeza 6. ou seja.3. no sentido da trama e do urdume.3.4.3.4 Colocar a ponta da mangueira a ser reempatada entre o anel de expansão e a união. Esta pressão deve ser determinada empiricamente.1/2”) e 65 mm (2. A pressão deve ser suficiente para promover a expansão do anel de cobre.3. Para efeito de dimensionamento da mangueira.3.3 Procedimento 6.3.3.Todos os direitos reservados . 6. 6.1/2”).2 Quando desejada uma lavagem.2 Colocar a união no fuso.2 Aparelhagem Equipamento de empatação com capacidade para empatar mangueira do tipo 1 ao tipo 5.ABNT NBR 12779:2009 6.1.3.3. deve ser utilizada água e.3. se necessário. longas e macias. sabão neutro e escova conforme previsto em 6.1 Quando desejada uma limpeza a seco.6 Retornar com o fuso de empatação para a posição de origem.3. Deve ser provido de manômetro e válvulas de controle. e o escovamento deve ser executado cruzado. 6. 6.5 Acionar o equipamento de empatação até atingir a pressão determinada. Deve possuir um mandril de comprimento compatível com a luva e respectivo anel de expansão. fixando firmemente a mangueira e proporcionando a sua vedação. 6. Convém utilizar equipamento de alta pressão.3.3 Acertar o corte da extremidade da mangueira perpendicularmente ao seu comprimento. com o lado chanfrado direcionado para o corpo da mangueira. 8 © ABNT 2009 . nos diâmetros de 40 mm (1. consultar a ABNT NBR 11861.3.3.4. diâmetro e comprimento. 6. deve-se utilizar uma escova com cerdas não metálicas. 6. 7 Substituição Mangueiras consideradas condenadas para uso devem ser substituídas por mangueiras novas de mesmos tipo.1 Colocar o anel de expansão no fuso da máquina de empatar. h) evitar curvamento acentuado da mangueira junto à união. utilizando-se um dispositivo de passagem de nível. c) evitar contato com o fogo. evitando danos e desgastes.2. mas para evitar a proliferação destes organismos e odor desagradável. j) para maior segurança. As mangueiras utilizadas em treinamento de brigadas devem ser identificadas e mantidas somente para este fim. © ABNT 2009 . registros e hidrantes que causam golpes de aríete na linha (a pressão pode atingir sete vezes a pressão estática de trabalho. l) inspecionar as caixas e abrigos para verificar se eles são adequados para a conservação da mangueira. as mangueiras podem ser acondicionadas conforme descrito a seguir: forma ziguezague deitada: a mangueira em forma ziguezague deve ser apoiada por um de seus vincos sobre superfície não abrasiva. é recomendável fazer o escoamento da água após o uso ou ensaio hidrostático.1 A empresa capacitada deve fornecer ao usuário instruções que contenham os cuidados de preservação. forma ziguezague em pé: a mangueira em forma ziguezague deve ser posicionada na vertical sobre ela própria. k) evitar a passagem de veículos sobre a mangueira durante o uso. f) evitar contato da mangueira com produtos químicos e derivados de petróleo. entrada repentina de bomba e fechamento abrupto de esguichos. pátios etc.1. brasas e superfícies quentes. d) evitar arraste da mangueira e uniões sobre o piso. ver Figura A. m) após a manutenção. retornar ao hidrante mangueira de mesmo tipo. Objetivando a preservação da mangueira durante o uso. e) evitar queda de uniões. ABNT NBR 12779:2009 Anexo A (normativo) Cuidados de preservação A. antes de guardar a mangueira. principalmente no vinco). g) evitar guardar a mangueira molhada. diâmetro e comprimento conforme projeto. As mangueiras são fabricadas com materiais sintéticos que não são afetados pela água ou pela presença de fungos (bolor).). o que pode romper ou desempatar uma mangueira). não utilizar as mangueiras das caixas ou abrigos em treinamento de brigadas.Todos os direitos reservados 9 . ver Figura A. devem ser observadas as recomendações abaixo: a) evitar contato com cantos vivos e pontiagudos. Podem ser acoplados vários lances para formação de linha pronta. salvo tipo apropriado para esta finalidade. i) não utilizar as mangueiras para algum outro fim que não seja o combate a incêndio (lavagem de garagens. b) evitar manobras violentas de derivantes. n) de acordo com o tipo de utilização. quando em operação. principalmente se ela estiver vazia ou com pressão muito baixa (isto pode causar furos. p) antes de pressurizar a mangueira. o) a mangueira aprovada para uso deve ser armazenada em local ou compartimento seco e ventilado.. tais como vapores de derivados de petróleo. NOTA Convém que a mangueira seja enrolada para acondicionamento no vinco original.ABNT NBR 12779:2009 forma aduchada: consiste em enrolar a mangueira previamente dobrada contra ela mesma.Todos os direitos reservados . salvo recomendação específica do fabricante. verificar se as uniões acoplaram totalmente (cerca de um quarto de volta para uniões tipo engate rápido). Figura A. vapores ácidos etc. formando uma espiral a partir da dobra em direção às extremidades.1 — Ziguezague deitada Figura A.2 — Ziguezague em pé Figura A.3 — Aduchada 10 © ABNT 2009 . Recomenda-se esta forma de acondicionamento nas caixas de hidrantes.3. Ver Figura A. protegida da incidência direta de raios solares e atmosferas agressivas. 3.2 Mangueira semi-rígida utilizada em sistemas de mangotinho Convém que mangueira semi-rígida seja ensaiada uma vez a cada 12 meses na pressão de ensaio definida pela fórmula B.1/2”) até 200 mm (8”) seja ensaiada uma vez a cada 12 meses na pressão de ensaio definida pela equação: Pe = Ptrab x 1. B. © ABNT 2009 . convém que o ensaio de mangueiras especiais atenda às condições deste Anexo. Convém que o procedimento de ensaio seja conforme 6. B.1. NOTA A mangueira pode ser ensaiada na própria instalação.1.2 Onde: Pe é a pressão de ensaio. Manter a pressão de ensaio por 3 min. ABNT NBR 12779:2009 Anexo B (informativo) Mangueiras especiais Na ausência de Norma Brasileira específica.Todos os direitos reservados 11 . Ptrab é a pressão máxima de trabalho da mangueira.1 Mangueira de grande diâmetro Convém que mangueira com diâmetro superior a 65 mm (2. A Tabela C. Também por ausência de norma. C. Poucas empresas especificavam as uniões de luva longa (luva de empatamento de no mínimo 40 mm). 12 © ABNT 2009 . encontrando-se problemas na empatação/união. Também estabeleceu que a mangueira tipo 1 fosse indicada somente em edificações de ocupação residencial.Todos os direitos reservados . Em 1999 foi publicada a ABNT NBR 14349. a pedido do INMETRO. A ABNT NBR 11861:1998 fez com que o duto flexível fosse fornecido com uniões empatadas pelo fabricante.ABNT NBR 12779:2009 Anexo C (informativo) Adequação ao uso de mangueiras de incêndio C.1 Antes de setembro de 1999. Se for constatado comprimento de anel incompatível com o comprimento da luva. no ensaio hidrostático previsto nesta Norma. motivando assim a elaboração das novas normas de mangueira e união. utilizada em edificações de ocupação residencial. comunicar ao usuário que há a necessidade de reempatar. constituindo a mangueira de incêndio. Como condição mínima para segurança no uso. A Tabela C. Tais medidas foram tomadas para melhor adequar as mangueiras de incêndio às condições de utilização.2 mostra as uniões e respectivos comprimentos possíveis de luva conforme a ABNT NBR 14349. que especifica para uso comercial ou industrial uma união com luva de empatamento de no mínimo 40 mm (luva longa). uma forma de se estimar F é medindo o comprimento do anel de expansão com o auxílio de uma escala ou trena (resolução 0. Mangueira tipo 1 utilizada no comércio ou indústria tecnicamente não é indicada para uso comercial ou industrial. Em 1997. foram ensaiadas várias mangueiras de incêndio. sendo que para aplicação comercial ou industrial deve ser utilizada no mínimo mangueira tipo 2. As uniões de luva curta. são suscetíveis às variações de pressão e vazão encontradas nas linhas de incêndio. além de eliminar as ocorrências de desempatamentos.1 mostra os comprimentos estimados da luva. pode ser empatada com união de luva curta (luva de empatamento de 30 mm). A ABNT NBR 11861 estabelece cinco tipos de mangueira. NOTA 1 A aprovação. NOTA 2 Somente a mangueira tipo 1 – diâmetro de 40 mm. Numa mangueira empatada. principalmente no diâmetro de 65 mm. muitas mangueiras de incêndio destinadas às áreas comerciais ou industriais foram empatadas com uniões de luva curta (luva de empatamento menor que 40 mm). tecnicamente não é indicada para uso comercial ou industrial. de uma mangueira empatada com união de luva curta (luva de empatamento menor que 40 mm) não significa necessariamente que esta união esteja adequada à utilização. empatada com união de luva curta (luva de empatamento menor que 40 mm). gerando acidentes de desempatamento na extremidade conectada ao hidrante.1. é recomendada a substituição por uniões 40 B ou 65 B (luva de empatamento de no mínimo 40 mm).2 O comprimento da luva de empatamento é a dimensão F da Figura C. portanto é recomendado planejar a sua substituição no menor prazo possível. mangueiras tipo 1 foram instaladas em áreas comerciais e industriais. por falta de uma Norma Brasileira adequada.001m). Mangueira tipo 2 a 5. Todos os direitos reservados 13 .1 — Comprimentos estimados da luva Comprimento do anel Comprimento estimado da luva mm mm Menor que 28 Menor que 30 28 a 29 30 33 a 34 35 38 a 39 40 58 a 59 60 Tabela C. convém que o comprimento das mangueiras seja preferencialmente 15 m. ABNT NBR 12779:2009 Tabela C. não excedendo 20 m.1 — Luva de empatamento © ABNT 2009 .2 — Uniões conforme a ABNT NBR 14349 Diâmetro da união Comprimento do anel Comprimento da luva Tipo da mangueira mm mm mm 40 28 30 1 40 38 40 2a5 65 38 40 2a5 C. Figura C.3 Para facilidade de uso e manuseio.
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