NBR 11785 - 1997 - Barra antipanico

Cópia não autorizadaMAIO 1997 NBR 11785 Barra antipânico - Requisitos ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA Copyright © 1997, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Origem: Projeto NBR 11785:1996 CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio CE-24:201.01 - Comissão de Estudo de Portas Corta-Fogo e Acessórios NBR 11785 - Emergency exit devices - Requirements Descriptor: Antipanic device Esta Norma substitui a EB-2081:1990 (NBR 11785) Válida a partir de 30.06.1997 Palavras-chave: Antipânico. Barra antipânico. Porta corta-fogo. Segurança 8 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição ANEXO A Figuras de todos os componentes e acessórios de uma barra antipânico, de maneira que possam funcionar com eficiência e segurança. Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo. 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis na fabricação, segurança e funcionamento de barras antipânico destinadas a saídas de emergência. 2 Referências normativas Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma, elaborada por técnicos e fabricantes integrantes do CB-24, atualiza a norma anterior e incorpora sistemas de acionamento que ainda não estavam normalizados, objetivando a padronização e a qualidade As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 8094:1983 - Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição à névoa salina Método de ensaio ASTM D 610:1989 - Test method for evaluating degree of rusting on painted steel surfaces ASTM D 1654:1992 - Test method for evaluating of painted or coated specimens subjected to corrosive environments que são obrigatoriamente liberados pelo acionamento da barra antipânico. 4. 4. 3.4 Os materiais susceptíveis de sofrer corrosão nas condições de trabalho também devem ser adequadamente protegidos. evitando sobreposição incorreta.3 barra antipânico dupla: Barra antipânico destinada à utilização em portas com duas folhas. NOTA .1. 4.4. a 120 h de ensaio em névoa salina.1 A barra antipânico deve ser o único meio existente na porta para abri-la no sentido de fuga. 3. 3.5.Os exemplos dos tipos acima encontram-se nas figuras A.4 Acabamento Todos os componentes aparentes da barra antipânico devem apresentar acabamento liso e ser projetados de forma que não prendam a roupa dos usuários e não lhes ocasionem ferimentos.2 O projeto deve prever o coeficiente de expansão dos materiais constituintes. 3. 3.3 a A.1 Tipos de barra antipânico São dois os tipos de barra antipânico: a) barra antipânico simples.5 Identificação 4.4 barra acionadora: Componente da barra antipânico. de modo que seja assegurado o perfeito funcionamento dos dispositivos de abertura.2 barra antipânico simples: Barra antipânico com uma única barra acionadora.1.2 mm para cada lado das incisões. no lado contrário ao sentido de fuga. 4.6 sistema de travamento: Componentes da barra antipânico que mantêm a(s) folha(s) da porta na posição fechada.3. devem atender aos requisitos da norma específica.4.2 Quando a barra antipânico for equipada com maçaneta no lado oposto. acionado mediante pressão exercida no sentido de abertura. . a utilização de qualquer dispositivo ou mecanismo de travamento ou trancamento da porta que interfira no funcionamento normal da barra antipânico. A barra pode ser de acionamento horizontal ou radial. no sentido da abertura.1 Deve estar marcada na barra antipânico.5.2 A barra de acionamento deve conter inscrita.3.4.2 É vedada.4. em qualquer ponto de seu comprimento. b) barra antipânico dupla. Incluem fechaduras. 4 Requisitos gerais 4. a 1 500 mm do piso. com a(s) folha(s) na posição fechada. conforme classificação da ASTM D 610. em letras de no mínimo 15 mm de altura e 7. esta deve apresentar acabamento liso. Quando destinados à utilização em portas corta-fogo. 3.3 Materiais 4. de forma legível e indelével. possuindo em uma delas (a que deve fechar em primeiro lugar) um ou dois pontos de travamento (superior ou superior e inferior) e na outra (a que se sobrepõe) pelo menos um ponto de travamento (contra a primeira folha). fixada à porta.6.1 barra antipânico: Dispositivo de destravamento da folha de uma porta. de acordo com o estabelecido em 4. conforme a NBR 8094. trincos e cremonas. a sigla ou marca do fabricante. a palavra “EMPURRE”. quando adequadamente protegidos. destinada à utilização em portas com uma única folha. 4. 3. até a temperatura de 100°C. com instruções gráficas indicativas do funcionamento. cujo acionamento. no mínimo.7 alojador: Peça destinada a acomodar os componentes de travamento da barra antipânico.Os exemplos de barras acionadoras encontram-se nas figuras A.1 É considerada reprovada a amostra que apresentar falhas iguais ou superiores a 3.2. e deterioração superficial superior ao grau de oxidação 6 (áreas de oxidação superior ou igual a 1%). maneira indelével e perfeitamente visível ao usuário. libera a folha da porta de sua posição de travamento.1 Os componentes da barra antipânico devem apresentar acabamentos que assegurem uma proteção de tal ordem que resistam. 4.5 mm de largura. com dimensões mínimas de 200 mm x 100 mm. 4. Esta marcação pode ser substituída por uma placa. fixado horizontalmente na face da folha. na posição fechada. de 4. sem defeitos de qualquer natureza. conforme critério de classificação da ASTM D 1654.2 Generalidades 4.1 e 4. 4.3 Os materiais susceptíveis de corrosão galvânica somente podem ser utilizados em contato direto entre si.Cópia não autorizada 2 NBR 11785:1997 3 Definições Para os efeitos desta Norma. 4. 4. NOTA . 4. com uma barra acionadora em cada folha.1 e A. em uma barra horizontal fixada na face da folha. aplicam-se as seguintes definições.1.3. e atender ao disposto em 4.4. possuindo pelo menos um ponto de travamento.3.2.3.5 selecionador de fechamento: Dispositivo destinado a selecionar a seqüência de fechamento das folhas de uma porta dupla.2. O acionamento de qualquer uma das barras deve abrir pelo menos a folha respectiva.1 Os materiais constituintes da barra antipânico devem ser metálicos e não podem apresentar “Ponto de solidus” inferior a 550°C. 11 Os trincos para barra antipânico devem obedecer às seguintes características: a) ter funcionamento pivotante ou de correr. 5. .1.5 Na montagem ou fixação do sistema barra antipâ- nico. sempre que necessário. assegurando que todos os componentes estejam em condições satisfatórias de funcionamento.2 Todo dispositivo antipânico deve ser fornecido acompanhado por instruções de instalação e manutenção.6 Instruções para instalação 4. sem utilização de ferramentas adequadas.6.1.2. com largura mínima de 25 mm. deve ser assegurado que o acionamento de qualquer das duas barras libere a folha correspondente no sentido de fuga.1.2.1.1. 5.1 Os trincos devem ser dimensionados de modo que seja permitido um recolhimento mínimo de 15 mm e um encaixe mínimo de 10 mm nos alojadores. nos quais devem constar instruções para transporte. a barra antipânico deve ser submetida a um Sistema de Certificação com a presente Norma.8 Certificação Pelo fato de se tratar de equipamento de segurança.1 Ficam dispensadas das exigências de três do- 5. pode ser previsto um acessório operado por maçaneta. não deve depender da ação de peças cuja eventual falha impeça o funcionamento da barra antipânico.2 A superfície de contato para acionamento da barra 5 Requisitos específicos 5. acidental ou intencional.providenciar reaperto dos parafusos. 5.3 A instalação deve ser efetuada com parafusos.seguir as instruções do fabricante quanto à lubrificação. . não comprometa o funcionamento do sistema.1 Projeto 5. As recomendações seguintes para manutenção devem incluir. 4. se necessário.Cópia não autorizada NBR 11785:1997 3 4. emitido por órgão competente. 4.1 e A. .3 O recolhimento dos trincos. ao ser pressionada em qualquer ponto de seu comprimento. chave. 5. deve ser assegurado que a perda ou falha de qualquer pino ou parafuso. ou ao ser movimentada para baixo. fabricados em confor- midade com esta Norma.1. estocagem.1. 5. o plano de rotação é paralelo ao plano da folha da porta.10 Os trincos da barra antipânico devem ser projetados de modo que seja assegurado o encaixe automático destes nos alojadores. no caso de uso de maçaneta.1.6 É obrigatória a utilização de placas de alojamento (inferior e superior) e contrachapas nos alojamentos dos trincos. b) ser cuneiformes. quando do acionamento bradiças as portas cujo funcionamento se dá por conjunto de pivô superior e inferior.7 Garantia Os fabricantes devem fornecer: a) garantia de cinco anos contra defeitos de fabricação e corrosão.2.verificar se os alojadores estão desobstruídos. .1. guar- tagem da barra antipânico e de seus componentes e acessórios devem ser fixados de modo que seja evitado o seu deslocamento. controle remoto. 5.2. instalação e manutenção.9 No caso de barras antipânico com travamento ver- tical.2 Para que o dispositivo de travamento da barra antipânico seja liberado pelo lado oposto ao sentido de fuga.1. tical. 5.8 No conjunto de barras antipânico para porta de duas folhas. deve ser previsto um dispositivo automático de retenção do trinco inferior que o libere na posição final de trancamento.6. 4. conforme as figuras A.6. não devem oferecer qualquer impedimento à livre movimentação da porta. mensalmente: da barra antipânico. 5.1. devem oferecer um alto nível de segurança. no ciclo de retorno da porta.2. 5. 5. desde que tenham sido observadas as instruções do fabricante. 4.2 Dimensões 5. 5.1 Os dispositivos de acesso pelo lado oposto ao sentido de fuga devem ser fixados por sistemas próprios que dificultem a sua remoção.1.1. devem ser previstas guias adequadas para reter os trincos no plano vertical e evitar o seu encurvamento ou flambagem. esta deve ser mantida na posição horizontal.1 Os dispositivos antipânico.inspecionar e operar o dispositivo.2 O acionamento da maçaneta deve ser efetuado por rotação para baixo. não estar empenadas e com movimentação livre. Quando em posição de recolhimento. no mínimo. b) termos de garantia específicos para seu tipo de produto.7 No caso de barras antipânico com travamento ver- nições e acessórios fornecidos pelo fabricante.1 A barra antipânico deve ser projetada de forma que libere a porta no sentido de fuga.4 Qualquer substituição de peças somente pode ser efetuada por pessoal habilitado e com peças originais de fábrica. antipânico deve apresentar dimensões mínimas de 22 mm em seu eixo vertical. 4.6. 4. 5. ou de qualquer outra fixação. botoeiras ou leitores de cartão magnético.6. 5. As portas onde forem instalados os dispositivos devem possuir no mínimo três dobradiças.1.4 Todos os parafusos ou pinos utilizados na mon- . 3.3 A barra.6 A empunhadura da maçaneta deve ter 100 mm de comprimento.2. e o recolhimento total dos trincos do dispositivo antipânico não deve ser superior a 2 s.3.1.2. com a porta travada. Em seguida. dirigida para baixo. o comprimento efetivo das barras de acionamento deve ser no máximo 380 mm inferior à largura efetiva do vão livre das portas. Em seguida.3. instalada segundo as instruções do fabri- mento.1. instalada segundo as instruções do fabri- quando instalada conforme as instruções do fabricante. em uma porta ou equipamento equivalente. 5.8. tratados contra de pressões. estando a porta submetida a uma força de 1 000 N. quando em posição de repouso.7. 7 Aceitação e rejeição As barras antipânico que atenderem a todos os requisitos previstos nesta Norma devem ser aceitas. não podendo apresentar qualquer alteração no funcionamento.1. não podendo apresentar qualquer alteração no funcionamento. devem ser submetidos ao ensaio de névoa salina.3. a barra deve ser novamente submetida. à razão de oito ciclos por minuto a dez ciclos por minuto. conforme a figura A. no ponto mais próximo possível do trinco e direcionada no sentido de fuga. caso contrário. No caso de porta dupla. com perfil adequado de encaixe.2.2. a barra deve ser novamente submetida. 5. nas mesmas condições previstas em 5. no trecho da empunhadura. quando instalada conforme as instruções do fabricante. 5.1. devem ser rejeitadas. deve ser submetida ao ensaio de 100 000 ciclos completos de operação. no mínimo. 5. instalada segundo as instruções do fabri- ser no máximo 200 mm inferior à largura efetiva do vão livre da porta.3.2 A barra.1. 5.8 A haste de interligação entre o sistema de aciona- 5. quando aplicada em qualquer ponto ao longo do comprimento da(s) barra(s) de acionamento. às condições de abertura previstas em 5.3 A barra acionadora. para as barras de acionamento radial e para as barras de acionamento horizontal.1. por cinco vezes. durante a abertura e o fechamento da porta. a uma força de 1 000 N.3.1 A barra. a uma força vertical de 1 000 N.1.3 O tempo entre a aplicação de uma força de 70 N.5 A barra acionadora deve ser posicionada entre 900 mm e 1 100 mm acima do piso. e uma única extremidade livre. nas mesmas condições previstas em 5. em um plano perpendicular ao plano da porta.1.2.2.1 Para aplicação da força. 5. 6. A força de operação da barra antipânico deve ser aplicada no sentido de fuga.2. no centro. 6.1. e o mecanismo antipânico propriamente dito deve ser de aço. 5.Cópia não autorizada 4 NBR 11785:1997 5. /ANEXO A .1. lubrificando conforme orientação do fabricante. estando contida em um plano vertical perpendicular ao plano da porta.2.3. aplicada no lado oposto ao das dobradiças.2.2 A força necessária para operar a barra antipânico.3 Funcionamento 5. 5.1 e 5. a distância entre a face da porta e a barra deve ser de no mínimo 25 mm. 6 Inspeção 6. O ensaio deve simular funcionamento normal do dispositivo.3. deve ser de 40 mm.1 A força necessária para operar a barra antipânico. deve ser submetida. conforme a NBR 8094 durante um mínimo de 120 h.1. deve ser submetida. não deve ser superior a 200 N.4 No fim do curso de acionamento da barra do tipo radial. 6. não deve se projetar mais de 100 mm em relação ao plano da porta. no fim de seu curso normal de funcionamento. com a finalidade de proteger a mão do usuário. no centro. em qualquer ângulo entre o plano horizontal e 45° acima do plano horizontal. do lado contrário ao sentido de fuga. a força deve ser aplicada no sentido de fuga. não deve ser superior a 70 N.1 Ensaios 6. 5.4 Os componentes metálicos ferrosos. por cinco vezes. a porta deve estar isenta cante. aplicada perpendicularmente ao plano da porta.2 A força deve ser aplicada no sentido de fuga.3.7 O afastamento da maçaneta em relação ao plano da porta. em portas em condições normais de utilização.9 O comprimento efetivo da barra de acionamento deve cante. no mínimo.3. às condições de abertura previstas em 5. 5. a corrosão. cante. conforme a figura A. Cóp ia im pres sa p elo Sist ema CEN Figura A.Barra antipânico de acionamento horizontal WIN C .Cópia não autorizada NBR 11785:1997 5 Anexo A (normativo) Figuras NOTA . não representando qualquer projeto particular de barra antipânico.Estas figuras têm apenas o objetivo de servir como diagrama representativo.1 . 2 .Barra antipânico de acionamento radial C NBR 11785:1997 .Cópia não autorizada 6 Figura A. Barra antipânico simples a) Travamentos vertical e horizontal CEN WIN Cóp ia im ema Figura A.4 .3 .Barra antipânico simples pres b) Travamento vertical b) Travamento vertical sa p elo Sist ema CEN WIN .5 .Barra antipânico dupla Cóp ia im pres a) Travamento horizontal sa p elo Sist Figura A.Cópia não autorizada NBR 11785:1997 7 a) Travamento horizontal b) Travamento vertical Figura A. Comprimento efetivo de instalação Figura A.Barra antipânico dupla .A ≥ 200 mm Cóp ia im pres sa p elo Sist ema B .2 A ≥ 380 mm .8 .6 .Barra antipânico simples .Barra antipânico dupla Sist ema CEN WIN B .Comprimento efetivo de instalação sa p b) Travamento vertical elo Figura A.7 .Cópia não autorizada 8 NBR 11785:1997 Cóp a) Travamentos vertical e horizontal ia im pres Figura A.