NBR 10441 - Produtos de Petroleo - Liquidos Transparentes e Opacos - Determinacao Da Viscosidade

March 26, 2018 | Author: mgaires1981 | Category: Thermometer, Temperature, Viscosity, Celsius, Time


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Cópia não autorizadaOUT 2002 NBR 10441 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br Copyright © 2002, ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Produtos de petróleo - Líquidos transparentes e opacos Determinação da viscosidade cinemática e cálculo da viscosidade dinâmica Origem: Projeto NBR 10441:2002 ABNT/ONS-34 - Organismo de Normalização Setorial de Petróleo CE-34:000.03 - Comissão de Estudo de Lubrificantes NBR 10441 - Petroleum products - Transparent and opaque liquids Determination of kinematic viscosity and calculation of dynamic viscosity Descriptors: Petroleum product. Viscosity Esta Norma foi baseada na ASTM D 445:2001 Esta Norma substitui a NBR 10441:1998 Válida a partir de 30.11.2002 Palavras-chave: Produto de petróleo. Viscosidade 14 páginas IBP-Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Sumário Prefácio 0 Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Resumo do método 5 Reagentes e materiais 6 Aparelhagem 7 Calibração e verificação 8 Limpeza do viscosímetro 9 Procedimento geral para determinação da viscosidade cinemá tica 10 Procedimento para líquidos transparentes 11 Procedimento para líquidos opacos 12 Cálculos 13 Expressão dos resultados 14 Precisão 15 Relatório ANEXOS A Tipos de viscosímetro, calibração e verificação B Termômetros de ensaio de viscosidade cinemática Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normativo. ao serem citadas neste texto. do líquido. pela medição do tempo de escoamento de um volume de líquido fluindo sob gravidade através de um viscosímetro capilar de vidro calibrado. Como toda norma está sujeita a revisão. ρ. ν.1 Advertência e precauções de segurança NBR 10441:2002 O uso desta Norma pode envolver o emprego de materiais. A ABNT possui informação das normas em vigor em um dado momento.Materiais betuminosos .Standard test method for the inspection and verification of thermometers ISO 3105:1994 .Destilados de petróleo e óleos viscosos . Deste modo.Specification for reagent water ASTM E1: 1995 . determinadas na mesma temperatura.Para a medição das viscosidades cinemática e dinâmica de betumes. NOTA 2 .Determinação da massa específica. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que. 1.Determinação da viscosidade absoluta NBR 7148:2001 . NOTA 1 . manuseio e condições de operação. resultados diferentes podem ser obtidos a partir de viscosímetros com diâmetros capilares diferentes.2 mm /s a 300 000 mm /s (ver tabela A. pode ser obtida pela multiplicação da viscosidade cinemática medida pela massa específica. densidade relativa e °API Método do densímetro NBR 14065:1998 .Water for analytical laboratory use . os quais em algumas condições exibem comportamento não-newtoniano. também estão incluídos.Determinação da massa específica e da denside relativa pelo densímetro digital NBR 14756:2001 . constituem prescrições para esta Norma.O resultado de medição não requer correção para correlação com o resultado de instrumento manual.3 e 6.Determinação da viscosidade cinemática ASTM D 446:1993 .4). sem mudar o princípio ou a técnica utilizada no instrumento manual básico.2 massa específica: Massa por unidade de volume de uma substância. Os dados de precisão foram determinados para os materiais. faixas de viscosidade e temperaturas apresentadas nas notas de rodapé da seção 14. η.3 A faixa de viscosidade abrangida por esta Norma vai de 0.Specification for ASTM thermometers ASTM E 77:1992 . a medição precisa da viscosidade é essencial para a especificação de muitos produtos. se a viscosidade varia significativamente com a taxa de cisalhamento.Glass capilary kinematic viscometers .2 Significado e uso Muitos produtos de petróleo e alguns materiais não petrolíferos são usados como lubrificantes e a operação adequada do equipamento depende da viscosidade apropriada do líquido usado.Petróleo e produtos de petróleo . parcial ou integralmente. 0. Entretanto. 2 2 3.Materiais betuminosos . A nota 6 apresenta recomendações específicas de segurança. aplicam-se as seguintes definições: 3. de produtos líquidos de petróleo.Specification and test methods 3 Definições Para os efeitos desta Norma. A precisão do instrumento automatizado deve ser estatísticamente equivalente ou superior (ter menos variabilidade) à do instrumento manual. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. e determinar a aplicabilidade de limitações regulamentares.Specification and operating instructions ISO 3696: 1976 . 1 Objetivo 1.1 viscosímetro automatizado: Instrumento que propicia a automatização de uma ou mais das etapas do procedimento de ensaio. a viscosidade de alguns combustíveis de petróleo é importante para estimar uma ótima estocagem. NBR 5847:2001 .Specifications and operating instructions for glass capillary kinematic viscometers ASTM D 1193:1991 . recomenda-se àqueles que realizem acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. 1. Além disso. ver também as NBR 14756 e NBR 5847.Cópia não autorizada 2 0 Introdução 0. É responsabilidade do usuário estabelecer as práticas de segurança e saúde apropriadas. A viscosidade dinâmica. O procedimento e os valores de precisão para óleos combustíveis residuais.1 Esta Norma descreve um procedimento específico para a determinação da viscosidade cinemática. . antes de seu uso. a uma dada temperatura.2 O resultado obtido neste ensaio depende do comportamento da amostra e se aplica a líquidos cujas forças de cisalhamento e taxas de cisalhamento sejam proporcionais (fluido de comportamento newtoniano). operações e equipamentos perigosos e esta Norma não pretende tratar de todos os problemas de segurança associados com seu uso.1) para todas as temperaturas (ver 6. tanto transparentes quanto opacos. Que permitam que todos os tubos que tenham o menisco superior diretamente acima do menisco inferior fiquem suspensos verticalmente dentro de 1° em todas as direções. cujas especificações são dadas na ASTM D 446 e na ISO 3105. na qual a tensão de cisalhamento e a taxa de cisalhamento são uma função senoidal do tempo. Soluções de limpeza de ácido oxidante forte não contendo crômio são também altamente corrosivas e potencialmente perigosas em contato com materiais orgânicos.2.1 Para a maior parte das amostras.3° em todas as direções (ver ASTM D 446 e ISO 3105).1 Os tubos viscosimétricos devem ser montados no banho com temperatura controlada da mesma maneira empregada na calibração dos mesmos (ver ASTM D 446 e instruções de operação nos anexos A e B). d) outros meios internos de sustentação fornecidos nos banhos de temperatura controlada. deve-se usar protetor facial e roupa protetora completa. filtrado antes do uso. completamente miscível com a amostra e filtrado antes do uso.1 Tubos viscosimétricos . como tolueno ou xileno. NOTA 4 . Descartar cuidadosamente o ácido crômico usado. Ele é tóxico. ν. Evitar inalar vapores.Banho com líquido transparente com profundidade suficiente para que em nenhum momento durante a medição. reconhecidamente cancerígeno. tendo em vista que ele permanece perigoso. Não se pretende restringir esta Norma ao uso somente dos tubos viscosimétricos listados na tabela A. onde ν = η / ρ. 6. operações ou processos dos instrumentos manuais que substituem. c) um fio-de-prumo suspenso a partir do centro do tubo L.Em alguns casos é chamada de coeficiente de viscosidade dinâmica.4 viscosidade cinemática: Resistência ao fluxo de um fluido sob gravidade. 6. deionizada ou destilada e conforme ASTM D 1193 ou ISO 3696 Grau 3. .O termo viscosidade dinâmica pode também ser usado em um contexto diferente.Cuidado . controle de temperatura. NOTA 5 . 5. ou simplesmente viscosidade. 3. Se utilizado. 6. e η é o coeficiente de viscosidade dinâmica. 4 Resumo do método Determina-se o tempo. altamente corrosivo e potencialmente perigoso em contato com materiais orgânicos.1. 6 Aparelhagem 6. NOTA 6 . são apropriados éter de petróleo ou nafta. Para qualquer viscosidade particular.3 Solvente de secagem. a uma temperatura rigorosamente controlada. 5 Reagentes e materiais 5. Os tubos em que o menisco superior está afastado do menisco inferior diretamente acima podem ser suspensos verticalmente dentro de 0.1 Solução de limpeza de ácido crômico (Advertência . Para viscosímetros com tubo em L (ver ASTM D 446) prender na vertical. 3 NOTA 3 .1. atendem a estes requisitos. desde que reproduzam as condições físicas. acetona ou outro solvente volátil miscível com o solvente da amostra (5. Esta viscosidade dinâmica é a medida da resistência ao fluxo ou deformação de um líquido.Cópia não autorizada NBR 10441:2002 3. capazes de determinar a viscosidade cinemática dentro dos limites de precisão dados na seção 14. 6.No escoamento por gravidade de uma determinada coluna hidrostática.ver nota 6) ou outro reagente que tenha a mesma eficiência mas isenta de cromo.2 Podem ser usados viscosímetros automatizados.2 Solvente de amostra.4 Água. o tempo de escoamento de um volume fixado de fluido é diretamente proporcional à sua viscosidade cinemática.1 Os tubos viscosimétricos listados na tabela A.3-Banho com temperatura controlada . que representa um problemas especial para descarte.2. O anexo A apresenta orientações adicionais.4). A viscosidade cinemática é o produto do tempo de escoamento medido pela constante de calibração do viscosímetro. 5.1. para remover o material asfáltico.3-viscosidade dinâmica: Razão entre a força de cisalhamento aplicada e a taxa de cisalhamento do líquido. 6. a pressão exercida pela coluna de líquido é proporcional à sua massa específica.Ácido crômico é nocivo à saúde. para um volume fixo de líquido escoar por gravidade através do capilar de um viscosímetro calibrado. Para combustíveis residuais pode ser necessária uma pré-lavagem com solvente aromático. Qualquer dispositivo de medição de temperatura. para denotar uma grandeza dependente da freqüência. confirmado o alinhamento vertical.1. mas não contêm cromo.Usar somente tubos viscosimétricos calibrados do tipo capilar de vidro. qualquer porção da amostra no viscosímetro esteja a menos de 20 mm abaixo da superfície do banho ou a menos de 20 mm acima do fundo do banho. utilizando uma das seguintes alternativas: a) um suporte que assegure ao tubo L uma posição vertical. 5. incluindo luvas.2-Suportes para tubos viscosimétricos . em segundos. b) um indicador de nível do tipo de bolha montado em uma haste projetada para encaixar no tubo L.2) e com água (5. ρ. 5. banho com temperatura controlada ou sistema de cronometragem incorporado ao instrumento automatizado deve atender às especificações para estes componentes indicadas nesta seção. conforme especificado no anexo B. respectivamente. para localizar a fonte de erro.2. por várias horas. 6. reverificar cada etapa do procedimento.1-Utilizar tubos viscosimétricos.1-Se a medida da viscosidade cinemática não estiver dentro de ± 0. ou entre a posição de cada viscosímetro. Os dois termômetros devem concordar dentro de 0.05°C ou melhor.Verificar regularmente a precisão dos cronômetros e manter registros destas verificações. para remover traços residuais de depósitos orgânicos.2 Quando forem utilizados termômetros de líquido-em-vidro.O sinal de tempo difundido pelo Observatório Nacional de Valongo é padrão primário de referência e conveniente para calibração de instrumentos de medição de tempo. o controle de temperatura do banho líquido deve ser feito de tal forma que. Remover quaisquer depósitos inorgânicos com um tratamento de ácido clorídrico antes de usar o ácido de limpeza. Esta informação pode ser muito útil. Deve-se levar em conta que um resultado correto obtido para um óleo padrão não exclui a possibilidade de uma combinação contrabalançada das possíveis fontes de erro.6 Sistema de medição de temperatura fora da faixa de 0°C a 100°C .2. 7.1%.05% ou melhor. deve ser fornecida pelo laboratório de calibração junto com a constante do instrumento. particularmente se for suspeitada a presença de sais de bário.1 e nota 9).6. 6.05°C.2 Periodicamente limpar o viscosímetro com solução de limpeza (ver 5. Secar o tubo passando uma lenta corrente de ar seco filtrado durante 2 min ou até que o último traço de solvente seja removido.1).1 Limpar totalmente o viscosímetro por meio de vários enxágües com o solvente de amostra. como aquelas fornecidas por alguns sistemas de energia pública.Cópia não autorizada 4 NBR 10441:2002 6. Quando usado para atuar sistemas de cronometragem elétricos.Para cada série de medidas de tempo de escoamento. ou qualquer outro sistema termométrico de igual ou melhor precisão.1-Sistemas elétricos de cronometragem podem ser usados se a freqüência da corrente é controlada com uma precisão de 0.2) nos ensaios de verificação do procedimento no laboratório. 7.3).04°C.5. dentro da faixa de 15°C a 100°C. ou qualquer outro sistema termométrico de igual ou melhor precisão. O anexo A fornece detalhes sobre padrões disponíveis. 6. NOTA 7 .2 As fontes de erro mais comuns são partículas localizadas dentro do capilar e erros na medição de temperatura.Utilizar termômetros de líquido-em-vidro calibrados. ao longo do comprimento do viscosímetro.1 s ou melhor e que tenha precisão dentro de ± 0.07% da leitura (ver notas 7 e 8). diferir mais que 0.02°F) para assegurar-se de que os requisitos de temperatura de ensaio e de controle de temperatura sejam atendidos (ver 9. por esta razão.2. pois podem ocorrer alterações na calibração do viscosímetro.6.É essencial que soluções de limpeza alcalina não sejam usadas.7 Sistema de cronometragem . tal controle pode causar grandes erros nas medidas de fluxo em viscosidade. 8 Limpeza do viscosímetro 8. são controladas intermitentemente ao invés de continuamente. NOTA 8 . como descrito na seção 6 e anexos A e B. a variação não pode exceder ± 0. quando ensaiado a intervalos de 200 s e 900 s.2-Utilizar padrões de referência certificados para viscosidade (tabela A. de no mínimo ± 0.01°C ou 0. ou no local do termômetro. Recomenda-se que as leituras do termômetro (e algumas correções fornecidas nos certificados de calibração) sejam registradas periodicamente para demonstrar conformidade com as exigências do método de ensaio. 8. enxaguar completamente com água (5. especialmente ao investigar-se itens ou causas relacionadas à exatidão ou precisão do método. o laboratório de calibração e o laboratório de ensaio. 7.4-Controle de temperatura .3 A constante de calibração C depende da aceleração da gravidade no local da calibração e.7.Advertência . recomenda-se o uso de dois termômetros. usar uma lente de aumento que permita ler 1/5 de divisão da escala (por exemplo. eles devem concordar dentro de ± 0. após correção. 6. Para temperaturas fora desta faixa. 7. e secar com ar seco filtrado ou uma linha de vácuo. Correntes alternadas.1-Se forem utilizados termômetros de líquido-em-vidro calibrados.02°C. termômetros e cronômetros calibrados.4) e solvente de secagem (5. g.5 Sistema de medição de temperatura na faixa de 0°C a 100°C .1 Se forem utilizados dois termômetros no mesmo banho.35% do valor certificado.Utilizar termômetros de líquido-em-vidro calibrados com uma precisão de ± 0. incluindo calibração de termômetro e tubos viscosimétricos. 6.02°C da temperatura selecionada. seguido do solvente de secagem (ver 5. . Onde a aceleração da gravidade.3).1°C. a temperatura média do banho não varie mais que ± 0. 7 Calibração e verificação 7. após correção. 6.Usar qualquer sistema de cronometragem capaz de fazer leituras com a resolução de 0. NOTA 9 . com uma precisão. 0. 6. corrigir a constante de calibração como segue: C2 = (g2 / g1 ) x C1 (1) onde os subscritos 1 e 2 indicam. recomenda-se que o lapso de tempo entre a filtragem e o carregamento seja o menor possível.3 Tubos viscosimétricos usados para fluidos tipo silicone.1. Registrar as medidas de tempo.1 Encher o tubo viscosimétrico da maneira ditada pelo projeto do instrumento.1. Registrar o resultado.Cópia não autorizada NBR 10441:2002 9 Procedimento geral para determinação da viscosidade cinemática 5 9. 9. de modo a obter resultados de viscosidade cinemática similares em tubos viscosimétricos de diâmetros capilares diferentes. verter a alíquota no capilar de trabalho e no bulbo de medida. a menos que qualquer outro valor tenha sido estabelecido nas instruções de operação do tubo viscosimétrico.1 Os termômetros devem ser presos na posição vertical sob as mesmas condições de imersão que quando calibrados. estabelecer um tempo de equilíbrio seguro. o tempo necessário para que o menisco passe da primeira marca de tempo para a segunda. não usar tubos que não possam ser removidos do banho. 10.Para minimizar o potencial de agregação das partículas que passam através do filtro. 9. nunca adicionar ou retirar um tubo viscosimétrico enquanto qualquer outro tubo viscosimétrico estiver em uso para medição do tempo de fluxo. 10. encher o tubo viscosimétrico do modo normal descrito em 10. para temperaturas entre 15°C e 100°C usar como estimativa da determinabilidade 0. após a amostra ter atingido a temperatura de equilíbrio. Para assegurar-se de que umidade não se condense ou congele nas paredes do capilar. com aproximação de 0. Se houver indício ou conhecimento de que a amostra contém fibras ou partículas sólidas.2. filtrar através de uma tela de 75 µm (200 mesh).1. exceto durante a calibração. Um tempo de 30 min deve ser suficiente.3 Os termômetros devem ser observados com uma lente que aumente em torno de cinco vezes e que seja ajustada para eliminar erros de paralaxe.1. 10. 10. 9.1 Ajustar e manter o banho viscosimétrico à temperatura de teste requerida.2). em segundos. . dentro dos limites dados em 6. 9.1 Em geral os viscosímetros usados para líquidos transparentes são dos tipos A e B listados na tabela A. O tempo de fluxo não deve ser menor que 200 s ou mais longos do que os descritos na ASTM D 446. 9. em conformidade com a operação empregada na calibração do mesmo.1.2. exceto para viscosidades cinemáticas muito altas.35%.2 Usar sucção (se a amostra não contiver constituintes voláteis) ou pressão para ajustar o nível superior da amostra no braço capilar do instrumento.1. ajustar o volume da amostra para a marca. NOTA 10 .2.1.2-Para se obter uma medida de temperatura mais confiável. mas não exigido. Após a inserção. considerando as condições dadas no anexo B e as correções fornecidas nos certificados de calibração dos termômetros. colocar rolhas de borracha nas extremidades abertas do tubo viscosimétrico para manter a alíquota no lugar e introduzir o tubo no banho. é recomendado que dois termômetros com certificados de calibração válidos sejam usados (ver 6.2.2 Com certos produtos que exibem um comportamento tipo-gel. 9. diferentes temperaturas e para diferentes viscosidades cinemáticas. repetir a determinação após limpeza e secagem completa do tubo viscosimétrico e filtragem da amostra (quando necessário. Se este tempo de fluxo for menor que o mínimo especificado (ver 9. para carregar com alíquotas. antes ou durante o enchimento (ver ASTM D 446). não estiverem listados na tabela 1. Onde um banho é usado para acomodar vários tubos viscosimétricos.1). Tais tubos viscosimétricos devem ser submetidos a verificações de calibração a intervalos freqüentes.2. medir.1. seco e calibrado. um capilar largo para líquidos muito viscosos e um capilar mais estreito para líquidos mais fluidos). Se usados. 9. Se o material ou a temperatura. Com a amostra fluindo livremente. ou ambos. Se as medidas não concordarem. usar a média dos tempos para calcular a viscosidade cinemática a ser relatada.5 Quando o projeto do tubo viscosimétrico exigir. para uma posição aproximadamente 7 mm acima da primeira marca de tempo. devem ser reservados para uso exclusivo destes fluidos.6). 10. ver 10.1 Repetir o procedimento descrito em 10.20% e para temperaturas fora desta faixa 0. 10 Procedimento para líquidos transparentes 10.1 O uso de tubos de secagem frouxamente presos às extremidades abertas dos tubos viscosimétricos é permitido. cobrindo a faixa da viscosidade estimada (isto é.1.1. 10.1 s.4 Como este tempo varia para diferentes instrumentos.2 Se as duas medidas do tempo de fluxo forem concordantes. 10. permitir que o tubo alcance a temperatura do banho e remover as rolhas.5.3 Deixar o tubo viscosimétrico carregado permanecer no banho o tempo suficiente para alcançar a temperatura de ensaio.2 Quando a temperatura do ensaio estiver abaixo do ponto de orvalho. dentro dos valores de determinabilidade estabelecidos para o produto (ver 14. Ao executar determinações manuais de viscosidade. os tubos de secagem devem ajustar-se ao projeto do tubo viscosimétrico e não restringir o fluxo da amostra por pressões criadas no instrumento. 10.2 Selecionar um viscosímetro limpo. O solvente de limpeza desses tubos viscosimétricos não deve ser usado para limpeza de outros tubos viscosimétricos. fluorocarbonetos e outros líquidos que sejam difíceis de remover pelo uso de um agente de limpeza.2 para marcar a segunda medida do tempo de fluxo.2. selecionar um tubo viscosimétrico com um capilar de diâmetro menor e repetir a operação. As instruções de operação para os diferentes tipos de tubo viscosimétricos são dadas na ASTM D 446.1. deve-se tomar cuidado para que as medidas sejam feitas a temperaturas altas o suficiente para que tais materiais fluam livremente.1).1 Os detalhes específicos da operação variam para os diferentes tipos de tubo viscosimétricos listados na tabela A. 9.2. O procedimento descrito em 11.4 Com a amostra fluindo livremente. a (60 ± 2)°C por 1 h. 11. para temperaturas entre 15°C e 100°C. garantindo que uma amostra representativa seja usada. Para amostras sujeitas a aquecimento.1. usar como estimativa da determinabilidade 1.1. o tempo requerido para que o menisco passe da primeira marca de tempo até a segunda.1 s.1--Em caso de amostras que requeiram aquecimento descrito em 11.1). 11. 11.2.2 Para outros líquidos opacos os dados de precisão não estão disponíveis. não estiverem listados na tabela 1. 11. 11.3 Agitar vigorosamente a amostra com um agitador não metálico de comprimento suficiente para atingir o fundo do recipiente. em uma estufa. filtrar a amostra através de um filtro de 75 µm (200 mesh) para dentro de dois tubos viscosimétricos previamente colocados em um banho. nunca adicionar ou retirar um tubo viscosimétrico quando qualquer outro tubo viscosimétrico estiver em uso para medida de tempo de escoamento. usar a média para calcular a viscosidade cinemática a ser relatada.5%.2.5. Se o material ou a temperatura. e tampar frouxamente. 11. 11.2. 11.4-Tampar o recipiente firmemente e agitar vigorosamente por 1 min para completar a homogeneização.5 Calcular a viscosidade cinemática. em milímetros quadrados por segundo.2. verter uma quantidade de amostra.2 Aquecer a amostra no frasco original. refinados a vapor e óleos lubrificantes escuros. completar as determinações dentro do intervalo de 1 h após realizar o procedimento de 11. ajustar o volume da amostra (quando o projeto do tubo viscosimétrico exigir) para coincidir com as marcas de enchimento de acordo com a especificação do tubo viscosimétrico (ver ASTM D 446).3. 11. Por exemplo.1 Para óleos combustíveis residuais.1. ν.Cópia não autorizada 6 11 Procedimento para líquidos opacos NBR 10441:2002 11. ou ambos. Registrar o resultado do tempo de fluxo.1 Em geral. pode ser necessário aumentar a temperatura de aquecimento acima de 60°C para conseguir uma homogeneização apropriada. os tubos viscosimétricos usados para líquidos opacos são do tipo de fluxo-reverso. 11. para dentro de um frasco de vidro de 100 mL.2.2 Imediatamente após completar 11.1).1 Para óleos de cilindro.1 a 11.2 deve ser seguido para minimizar este efeito. Continuar agitando até que nenhuma borra ou parafina fique aderida no agitador. Registrar o resultado do tempo de fluxo. 11. para tubos viscosimétricos transversos ou tubo-U BS para líquidos opacos. 11.2 Após 10 min. Deve-se considerar que estes materiais podem ser não-newtonianos e podem conter sólidos que podem se separar da solução durante a medição do tempo de fluxo. Isto é feito para assegurar que a amostra não irá esfriar abaixo da temperatura de ensaio. repetir a determinação após limpar e secar adequadamente o tubo viscosimétrico e filtrar a amostra.Vigorosas projeções podem ocorrer quando líquidos opacos que contêm altos níveis de água são aquecidos a altas temperaturas.3 Permitir que os tubos viscosimétricos carregados fiquem o tempo necessário para atingir a temperatura de ensaio (ver 11. Registrar o resultado.4.2 Remover o frasco da água.1.3.1.2. usar um filtro preaquecido para prevenir a coagulação da amostra durante a filtração. A viscosidade cinemática de óleos combustíveis residuais e produtos parafínicos similares pode ser afetada pelo histórico térmico anterior.1. 11.3 Carregar dois tubos viscosimétricos de acordo com a maneira prescrita pelo projeto do instrumento.1 a 11.3. A amostra deve ser suficientemente fluida para facilitar a agitação. medir.4. Se as duas determinações não forem concordantes.5.1. .1-Com amostras de natureza muito parafínica ou óleos de alta viscosidade cinemática.3. NOTA 11 . em segundos. para cada medida de tempo de fluxo determinado. listados na tabela A.1 Tubos viscosimétricos que são carregados antes de serem colocados no banho podem necessitar de preaquecimento em uma estufa antes do enchimento com a amostra. tampar firmemente e agitar por 60 s. 11. se as duas determinações concordarem dentro do valor de determinabilidade estabelecido (ver 14.4.0% e para temperaturas fora desta faixa 1.1. com aproximação de 0.3. Onde um banho é usado para acomodar vários tubos viscosimétricos. 11. 11. suficiente para encher dois tubos viscosimétricos. previamente filtrada em peneira de 75 µm (200 mesh).1 Imergir o frasco em banho com água em ebulição por 30 min.Cuidado . 11. proceder como em 11.1. pode exceder os valores indicados na tabela 2 somente em um caso em 20. C. Contudo. ρ é a massa específica. ν. em milipascal segundo. ou ambas. mas é esperado que seja pior que a dos óleos novos. pode exceder os valores indicados na tabela 3 somente em um caso em 20. para uma série de operações levando a um único resultado. e) data do ensaio.2 Calcular a viscosidade dinâmica. foi feita a análise de um grande conjunto de dados. 14.3 A massa específica da amostra. por meio da seguinte equação: ν=Cxt onde: (2) ν é a viscosidade cinemática. . η. d) alguma modificação. 15 Relatório O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações: a) tipo e identificação do produto ensaiado. e da constante do instrumento.3). a partir da viscosidade cinemática calculada. com a execução correta e normal deste método. 13 Expressão dos resultados Apresentar os resultados do ensaio para viscosidade cinemática ou dinâmica. pode exceder os valores indicados na tabela 1 somente em um caso em 20. 12. indicando a temperatura de ensaio. em operação normal e correta deste método de ensaio. com a execução correta e normal deste método. C é a constante de calibração do tubo viscosimétrico. em milímetros quadrados por segundo. do procedimento especificado.Cópia não autorizada NBR 10441:2002 12 Cálculos 7 12. em quilogramas por metro cúbico. não é prevista a determinação de sua precisão. a partir do tempo de fluxo medido. individuais e independentes. em milímetros quadrados por segundo por segundo. pode ser determinada por um método apropriado como por exemplo NBR 7148 e NBR 14065. 2 A precisão para óleos usados não foi determinada. 12. na temperatura do ensaio de determinação da viscosidade cinemática.2 Repetitividade (r) A diferença entre resultados de ensaios sucessivos. à temperatura usada para a determinação da viscosidade cinemática. obtidos pelo mesmo operador. em segundos. trabalhando em laboratórios distintos e em amostras de material idêntico. ν é a viscosidade cinemática. devido a acordo ou outro motivo. sob condições constantes de operação e em amostras de material idêntico. 14. e da massa específica. por meio da seguinte equação: η = ν x ρ x 10-3 onde: (3) η é a viscosidade dinâmica. usando a mesma aparelhagem. b) número desta Norma. em milímetros quadrados por segundo1). em um mesmo laboratório. f) nome e endereço do laboratório de ensaio. A diferença da reprodutibilidade dos dados de viscosímetros automatizados em relação aos dados de viscosímetros manuais não é estatìsticamente significativa.1 Calcular a viscosidade cinemática. com quatro algarismos significativos. c) resultado do ensaio (ver seção 13). Devido à extrema variabilidade de tais óleos usados. incluindo viscosímetros automatizados e manuais sobre a faixa de temperatura de 40°C a 100°C. ν. t.4) 14.1 Determinabilidade (d) A diferença entre determinações sucessivas obtidas pelo mesmo operador. 14 Precisão 2). t é a medida do tempo de fluxo. ________________ 1) 2) 3) 1 mm /s = 1 cSt.3 Reprodutibilidade (R) A diferença entre dois resultados de ensaios. obtidos por operadores diferentes. Os dados de precisão foram extraídos da ASTM D 445. 4) A precisão para viscosímetros automatizados específicos não foi determinada. ρ. Observou-se também que não há tendência dos dados dos viscosímetros automatizados em comparação com os dados dos manuais. com a mesma aparelhagem. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1334.0011 x 0. 1) .Determinabilidade (d) Material Óleos lubrificantes básicos a 40°C e 100°C 1) 2) NBR 10441:2002 Diferença 0.Onde x é a média dos resultados que estão sendo comparados.80% Óleos lubrificantes acabados a 40°C e 100°C Óleos lubrificantes acabados a 150°C Parafina de petróleo a 100°C 4) 3) Óleo combustível residual a 80°C e 100°C Óleo combustível residual a 50°C Aditivos a 100°C 6) 7) 8) 5) 0. Tabela 2 .1 1. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1420. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento rr:d02-1333 (ver ASTM D 6074).20% 0. 8) Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de nove combustíveis de aviação na 2 2 faixa de 4.0013 y 0.0141 x 5) 1.5% Gasóleos a 40°C 0. sendo publicados pela primeira vez em 1998. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1332 (ver ASTM D 6071). sendo publicados pela primeira vez em 1991.017 y 0. sendo publicados pela primeira vez em 1994.015 x 0. sendo publicados pela primeira vez em 1989. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1331 e RR:D02-1332 (ver ASTM D 6074).Cópia não autorizada 8 Tabela 1 .0080 y 5) Percentagem 0.5% 0.1 1.0056 x 0.Onde y é a média das determinações que estão sendo comparadas.7% Querosene de aviação a -20°C NOTA . 4) Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de cinco petróleos parafínicos na 2 2 faixa de 3 mm /s a 16 mm /s a 100°C. sendo publicados pela primeira vez em 1997.007 x 0.0018 y 0. sendo publicados pela primeira vez em 1991.013 (x + 8) 0.0043 (x+1) 0. sendo publicados pela primeira vez em 1997.0020 y 0. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1421.11% 0.56% Óleos lubrificantes acabados a 40°C e 100°C Óleos lubrificantes acabados a 150°C Parafina de petróleo a 100°C 4) Óleo combustível residual a 80°C e 100°C Óleo combustível residual a 50°C Aditivos a 100°C 6) 7) 8) 5) 0. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1198. 3) Este valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de oito óleos de motor na faixa de 2 2 7 mm /s a 19 mm /s a 150°C. sendo publicados pela primeira vez 1997. 2) Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de sete óleos de motor na faixa de 2 2 2 36 mm /s a 340 mm /s a 40°C e de 6 mm /s a 100°C.015 y 0.6 mm /s a -20°C.Repetitividade (r) Material Óleos lubrificantes básicos a 40°C e 100°C 3) 1) 2) Diferença 0. ________________ Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de seis óleos minerais na faixa de 2 2 2 2 8 mm /s a 1 000 mm /s a 40°C e de 2 mm /s a 43 mm /s a 100°C. 7) 2 Os valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de oito gasóleos na faixa de 1 mm /s a 2 13 mm /s.00192 x 1.18% Querosene de aviação a -20°C NOTA .2 Percentagem 0.7% Gasóleos a 40°C 0.13% 1. 5) Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratorias de 14 óleos combustíveis residuais 2 2 2 2 na faixa de 30 mm /s a 1 300 mm /s a 50°C e de 5 mm /s a 170 mm /s a 80°C e 100°C.00106 y 1.3 mm /s a 5.011 (y + 8) 0.26% 0.0026 x 0. 6) Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de oito aditivos na faixa de 2 2 145 mm /s a 1 500 mm /s a 100°C. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1422.0013 (y+1) 0. sendo publicados pela primeira vez em 1997. sendo publicados pela primeira vez em 1997. . Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1334. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1331 e RR:D02-1332 (ver ASTM D 6074).0065 x 0. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1422. sendo publicados pela primeira vez em 1989.6 mm /s a -20°C.00862 x 1. sendo publicados pela primeira vez em 1991. 2) Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de sete óleos de motor na faixa de 2 2 2 2 36 mm /s a 340 mm /s a 40°C e de 6 mm /s a 25 mm /s a 100°C. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1198.65% 0.019 x 1. sendo publicados pela primeira vez em 1991.Reprodutibilidade (R) Material Óleos lubrificantes básicos a 40°C e 10°C 1) 2) 9 Diferença 0.2 Percentagem 0. Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de oito gasóleos na faixa de 1 mm /s a 2 13 mm /s.0082 (x+1) 0.0366 x 5) 1. 5) Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratorias de 14 óleos combustíveis residuais na 2 2 2 2 faixa de 30 mm /s a 1 300 mm /s a 50°C e de 5 mm /s a 170 mm /s a 80°C e 100°C.Cópia não autorizada NBR 10441:2002 Tabela 3 . 8) 7) 2 6) 2 1) Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de nove combustíveis de aviação na 2 2 faixa de 4.76% 1.1 7.3 mm /s a 5.8% Óleos lubrificantes acabados a 40°C e 100°C Óleos lubrificantes acabados a 150°C Parafina de petróleo a 100°C 4) 3) Óleo combustível residual a 80 e 100°C Óleo combustível residual a 50°C Aditivos a 100°C 6) 7) 8) 5) 0. sendo publicados pela primeira vez em 1994. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1333 (ver ASTM D 6074).9% Querosene de aviação a -20°C NOTA .04 (x + 8) 0.074 x 0. sendo publicados pela primeira vez em 1988. ________________ /ANEXO A ________________ Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de seis óleos minerais na faixa de 2 2 2 2 8 mm /S a 1 005 mm /s a 40°C e de 2 mm /s a 43 mm /s a 100°C. Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de oito aditivos na faixa de 145 mm /s a 2 1 500 mm /s a 100°C.018 x 0. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1332 (ver ASTM D 6071). 4) Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de cinco petróleos parafínicos na faixa 2 2 de 3 mm /s a 16 mm /s a 100°C.0076 x 0. 3) Estes valores de precisão foram obtidos pela análise estatística de resultados interlaboratoriais de oito óleos de motor na faixa de 2 2 7 mm /s a 19 mm /s a 150°C. sendo publicados pela primeira vez em 1997.Onde x é a média dos resultados que estão sendo comparados. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1420.4% Gasóleos a 40°C 0. Os dados de precisão estão disponíveis na sede da ASTM no documento RR:D02-1421. estabelecido por múltiplos ensaios.2 Calibração Calibrar os viscosímetros padrões de trabalho contra viscosímetros-mestres com certificado de calibração rastreável a padrões nacionais. incluindo calibração de termômetros.2.1% de seus valores. A.35% do valor certificado. A tabela A. A.1 lista os viscosímetros capilares comumente usados para determinações da viscosidade de produtos de petróleo. Viscosímetros usados para análises podem ser calibrados por comparação com viscosímetros padrões de trabalho ou viscosímetros-mestres.2--Estes óleos podem ser usados para verificações confirmatórias em procedimento de laboratório. para localizar a fonte de erro. As constantes de viscosímetros são medidas e expressas com aproximação de 0.1 Cada constante de viscosímetro deve ser verificada por um procedimento similar ao de A. A.3 Uma série de óleos padrões para viscosidade é comercialmente disponível e cada óleo possui uma certificação do valor medido. reverificar cada ponto do procedimento.1 Tipos de viscosímetros NBR 10441:2002 A tabela A. junto com as viscosidades aproximadas numas faixas de temperatura.2 apresenta a série de óleos padrões. A. calibração e verificação A. Deve-se levar em conta que um resultado correto obtido para um óleo padrão não exclui a possibilidade de uma combinação contrabalançada das possíveis fontes de erro. cronômetros e viscosímetros.3.3 Verificação A. ou pelos procedimentos dados na ASTM D 446 ou ISO 3105. consultar a ASTM D 446. ou convencionalmente verificada por meio de óleos com viscosidade certificada.3.Cópia não autorizada 10 Anexo A (normativo) Tipos de viscosímetros. Para especificações e instruções de operação. .3. Se a medida da viscosidade não concordar dentro de ± 0. Viscosidade de óleos padrões Designação .Cannon-Ubbelohde dilution Cannon-Ubbelohde semi-micro a 100 000 a 20 000 C .4 a 20 000 0.9 5.2 a 100 Miniatura BS/U/M SIL 2) 0.6 0.6 11 44 170 640 2 400 8 700 37 000 25°C 4. Os ensaios de 1991 foram feitos usando 15 tipos diferentes de viscosímetros em 28 laboratórios localizados em 14 países.1 .6 a 100 000 0.75 a (B) 0. o tempo de fluxo mínimo para os viscosímetros com as menores constantes excede 200 s.5 0.Tipos fluxo reverso para líquidos transparentes e opacos Cannon-Fenske opaco Zeitfuchs braço cruzado Tubo-U de fluxo reverso BS / IP / RF Lantz-Zeitfuchs 1) 0. 2) Em cada uma destas séries.05 a 0.8 3.4 a 20 000 0.6 a 17 000 B . estes viscosímetros são projetados para um tempo de fluxo acima de 200 s.5 a 100 000 10 000 3 000 BS / IP / SL (S) BS / IP / MSL Ubbelohde 2) 1. e anualmente reafirmados.9 34 120 450 1 600 5 600 23 000 81 000 40°C 2.5 a 20 000 0.Tipos de viscosímetros Identificação do viscosímetro Faixa de viscosidade cinemática mm /s 2 1) 11 A .6 a 3 000 0.40°C S3 S6 S 20 S 60 S 200 S 600 S 2 000 S 8 000 S 30 000 1) 1) Viscosidade cinemática aproximada 2 mm /s 20°C 4.2 17 32 75 - 80 - Os valores efetivos para os padrões listados acima são estabelecidos. Tabela A.3 0.6 a 10 000 0. por ensaios de cooperação.2 1.6 a 300 000 60 a 100 000 Cada faixa mencionada requer uma série de viscosímetros.0 8. Para evitar a necessidade de se fazer uma correção de energia cinética.9 7.7 18 54 180 520 1 700 6 700 23 000 50°C 280 11 000 100°C 1. exceto quando expresso na ASTM D 446. ________________ /ANEXO B .4 Cannon-Ubbelohde(A).Cópia não autorizada NBR 10441:2002 Tabela A.6 a a 100 000 a 1 200 5 000 FitzSimons Atlantic 2) 2) 0.Tipos nível suspenso para líquidos transparentes 2) 2) Cannon-Manning semi-micro Pinkevitch 2) BS / IP / SL 3.Tipos Ostwald para líquidos transparentes Cannon Fenske de rotina Zeitfuchs Tubo-U / BS 2) 2) 0.9 a 10 000 0.2 . 1.2 Calibração B. Como alternativa.3. usar outros dispositivos de termômetros. mas. uma recalibração periódica também é requerida.2. para encontrar a referida exatidão para o desenho do termômetro.Esquemas de termômetros B. o ponto do gelo é dentro da faixa da escala.2. como os termômetros de resistência de platina. B.02°C ou melhor. para termômetros novos.1.1 Termômetros especiais de faixa curta NBR 10441:2002 B.3 Procedimento para recalibração do ponto do gelo de termômetros de líquido-em-vidro. Figura B. que apresentem certificados que confirmem que estas calibrações estão rastreadas a um padrão nacional.1 Usar um termômetro especial de faixa curta conforme as especificações genéricas dadas na tabela B.1 Usar termômetros de líquido-em-vidro com uma exatidão de 0.1 A menos que indicado de outra forma no certificado de calibração. recomenda-se a verificação mensal para os seis primeiros meses.Cópia não autorizada 12 Anexo B (normativo) Termômetros de ensaio de viscosidade cinemática B.2.2. até que a variação do ponto do gelo em relação à última calibração completa alcance uma divisão da escala. recalibrações regulares são requeridas.1.2. Isto é mais convenientemente realizado no laboratório de trabalho por meio de recalibrações do ponto do gelo. de melhor ou igual exatidão. ou se mais do que cinco anos tenham se passado desde a última calibração. B.2.2 A diferença nos desenhos recai principalmente na posição do ponto do gelo na escala.1 e um dos desenhos mostrados na figura B. e todas as principais correções da escala alteradas conforme a variação observada no ponto do gelo.1 . não é necessária. o ponto do gelo é abaixo da faixa da escala. após correção.2. Uma nova recalibração completa do termômetro. Fazer registros de todas as recalibrações. via de regra. com os mesmos requisitos de certificação. No desenho (a). portanto. no desenho (b). e no desenho (c).2--A correção da escala dos termômetros de líquido-em-vidro pode variar durante o armazenamento ou uso e.2. B. B. apesar de permitida. . B. B. o ponto do gelo é acima da faixa da escala.2 Se outros dispositivos termométricos forem usados. a recalibração do termômetro de viscosidade cinemática requer que a leitura do ponto do gelo seja feita dentro de 60 min após a permanência na temperatura de ensaio por não menos que 3 min.1 A verificação do ponto do gelo é recomendada para intervalos não maiores que seis meses. calibrados por um laboratório credenciado. 2 mostra uma série de termômetros ASTM.0 a 8. adicionar mais água ou gelo picado. Por exemplo. b) observar o termômetro com uma lente que dê uma ampliação de aproximadamente cinco vezes e também eliminar erros de paralaxe.4. alterar a correção de todas as outras temperaturas usando o mesmo valor.2. Lavar o gelo com água destilada e cortar ou triturar em pedaços pequenos.2. então uma correção extra pode ser necessária. bater no termômetro gentil e repetidamente em ângulo reto com o seu eixo. Leituras sucessivas feitas a cada 1 min devem concordar dentro de 0.Especificação geral para termômetros Imersão Marcas da escala: Subdivisões Espaçamento de linhas longas Espaçamento de números Largura máxima de linha Erro de escala na temperatura de ensaio.A tabela B.1 Total Comprimento total (B) Diâmetro externo da coluna (C) Comprimento do bulbo (D) Diâmetro externo do bulbo (E) Comprimento da faixa da escala (G) mm mm mm mm mm NOTA .4 Quando em uso.1 . Ver a ASTM E 1 e a ASTM E 77. Caso o gelo se funda. .2.005°C. Tabela B. que estão de acordo com a especificação da tabela B. com o restante da coluna e o volume de expansão superior expostos à temperatura e pressão ambiente.1 Se estas condições não podem ser seguidas. mas não para fazer o gelo flutuar. IP e ASTM / IP.2. B. 120 entre 90 e 95. Inserir o termômetro e acumular gelo gentilmente acima da coluna para aproximadamente uma divisão da escala abaixo da graduação de 0°C.3.2--Selecionar pedaços claros de gelo. enquanto se fazem as observações. Câmara de expansão: Aquecimento permitido °C 105 até 90.1 e 0.05 0. B. Se a correção encontrada for maior ou menor que aquela correspondente à calibração prévia.5 1 0. B.3-Após terem se passado 3 min.4 Registrar as leituras do ponto do gelo e determinar a correção do termômetro nesta temperatura a partir da média das leituras. B.10 0.2. junto com suas respectivas temperaturas de ensaio.3.170 abaixo de 105 300 a 310 6.0 45 a 55 Não maior que o da coluna 40 a 90 °C °C °C mm °C 0. Na prática. isto significa que o topo da coluna de mercúrio deve estar quatro divisões de escala abaixo da superfície do banho no qual a temperatura está sendo medida. aplicar as seguintes condições: a) o termômetro deve ser posicionado verticalmente.2.3. Descartar qualquer porção quebradiça ou turva. máx.3. imergir o dispositivo termométrico em uma profundidade igual àquela empregada na sua calibração. c) expressar a leitura do ponto do gelo com aproximação de 0.Cópia não autorizada NBR 10441:2002 13 B.5 Durante o procedimento.1. B. evitando o contato direto com as mãos ou qualquer objeto não limpo quimicamente. ele deve ser imerso até o topo da coluna de mercúrio. Encher o frasco Dewar com o gelo picado e adicionar água suficiente para formar uma lama. preferencialmente feitos de água pura ou destilada. 130 entre 95 e 105. se o termômetro de líquido-em-vidro foi calibrado em uma condição normal de imersão total.005°C. F ASTM 45C.Cópia não autorizada 14 Tabela B. F / IP 36C ASTM 48C. F / IP 90C IP 100C ASTM 47C.2 80 60 54.8 30 25 20 100 86 77 68 140 130 122 275 210. F / IP 34C ASTM 46C. F/IP 67C ASTM 127C/IP 99C ASTM 126C. F / IP 31C ASTM 118C. F / IP 66C ASTM 120C / IP 92C ASTM 28C.3 82. F/IP 33C ASTM 72C. F / IP 35C ASTM 29C. IP 102C ASTM 110C.9. F / IP 93C ASTM 121C / IP 32C 150 135 98.8 -20 °F 32 0 -4 -26. F/IP 69C Termômetro nº NBR 10441:2002 Temperatura de ensaio °C 0 -17.1 -40 -53. F/IP 71C ASTM 73C.9 -20 -40 -65 ________________ .Termômetros correlatos Termômetro nº Temperatura de ensaio °C ASTM 132C.2 . F/IP 68C ASTM 74C. 212 200 180 °F ASTM 128C. 100 ASTM 129C. F / IP 30C ASTM 44C.4 50 40 37. F / IP 29C 93.
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