Moral

March 21, 2018 | Author: JozileneOliveira | Category: Morality, Liberty, Socrates, Justice, Crime & Justice


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MORAL - sistema de normas, princípios e valores que regula ocomportamento individual e social dos homens. O domínio moral abrange valores que têm o poder de regular, em qualquer momento da história, as ações dos homens em sociedade. ÉTICA - explica e investiga uma determinada realidade ao formular conceitos sobre a mesma, para que possamos decidir como devemos nos orientar numa situação e justificarmos a decisão tomada Voltando para o caso da Johnson & Johnson, vemos a presença de um componente moral na estratégia assumida pela empresa, pois ela agiu de acordo com o que achava correto e digno. Compreendemos também que a empresa agiu eticamente ao recolher e relançar o produto, reagregando um valor – CONFIANÇA – ao mesmo. O sujeito moral age bem ou mal na medida em que acata ou transgride a fixidez de normas, princípios ou valores morais. Já a ética, em síntese, ocupa-se com a reflexão social (circunstancial) desencadeada pelos seres humanos, a respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral. Considerando nossos estudos sobre a moral, empurrar uma pedra com o pé, sozinho ou brincando com um colega, não tem implicações morais, mas arremessá-la contra veículos em movimento tem. Nesse sentido, marque a opção correta: Quest.: 1 A primeira conduta é amoral e a segunda moral. A primeira conduta é imoral e a segunda moral. A primeira conduta é antietica e a segunda imoral A primeira conduta é amoral e a segunda imoral. A palavra imoral se refere a algo ou alguém que é contrário à moral, à decência e ao pudor, bem como a alguém que afronta as convenções morais. A palavra amoral se refere a uma pessoa que não tem senso moral, que é moralmente neutra, não sendo nem moral, nem imoral. CONSIDERANDO-OS CERTOS OU ERRADOS EM CONFORMIDADE COM OS VALORES CONTEMPLADOS PELA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA. É a narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo. 3. CONSIDERANDO QUE A ÉTICA É UM SABER QUE TEM COMO OBJETIVO AVALIAR OS ATOS MORAIS. o que é o mito? Quest.: 2 É a uma tendência que temos para aceitar tudo aquilo que é racional.Alguns estudiosos ainda problematizam se a filosofia nasceu a partir de uma transformação gradual sobre os mitos gregos ou nasceu por uma ruptura radical com os mitos? Mas. ASSIM PODEMOS AFIRMAR QUE ELA É : Quest. É um discurso racional com pretensões científicas. O mito é um discurso pronunciado dotado de verdade por aquele que o ppronuncia e o escuta.: 3 . a partir de forças geradoras (pai e mãe) divinas. É uma defesa verbal que pretende solucionar conflitos intelectuais. TEMPORAL ATEMPORAL PESSOAL SUBJETIVA SAZONAL A ética.: 1 . Quest. no período medieval. considerando que os princípios morais são resultado das convenções sociais. Quest. Estamos falando.. transformando-a em uma dimensão social. permanece impregnada de conteúdos puramente religiosos. permanece impregnada de valores politicos e economicos A felicidade correspondia ao domínio do poder político.Os sábios e retóricos gregos do século V a.C. o ser humano supera a sua natureza natural.. que vendiam seus ensinamentos filosóficos. mas não religiosos.permanece impregnada de valores políticos. rejeitaram o fundamento religioso da moral. atuando como professores. Para que a vida em sociedade seja possível. são estabelecidas regras que organizam as diversas . políticos e religiosos. permanece impregnada de valores sociais. iguala-se à moral propriamente dita.: 3 dos pré-socráticos de Sócrates de Platão dos sofistas dos neoplatônicos entando sobreviver. instintiva. conforme as condições pelas quais diferentes sociedades foram se organizando ao longo da história. Vejamos como Sánchez Vázques os estrutura: dois grandes planos que orientam a moral o normativo. ela nos permite reconhecer dois grandes planos que orientam a moral. o homem transforma a natureza. Por ele. encontramos ações concretas: a solidariedade de um amigo por outro. isto é. que são independentemente de como pensemos que deveriam ser” No segundo plano. constituído pelas normas ou regras de ação e pelos imperativos que enunciam algo que deve ser. o mesmo motivo pode gerar atos e finalidades diferentes. não teríamos apenas atos que podem ser postos em relação positiva com uma norma. aprendendo a conhecê-la e adaptando-a às suas necessidades. desenvolve habilidades. Elementos dos atos morais: MOTIVAÇÃO Quando denunciamos uma pessoa. diversamente. Um mesmo ato realiza-se segundo diversos motivos e. constituído por certos atos humanos que se realizam efetivamente. quanto pelo engrandecimento de nossa ação pela comunidade. a denúncia de uma traição. os motivos que induzem os homens a agirem de uma determinada maneira não são suficientes para atribuir um significado . dirigida por finalidades conscientes: o trabalho humano. por exemplo. normas ou regras que criam o mundo moral. E o desenvolvimento dessa organização depende de uma mudança da realidade. torna-se inimaginável a existência de qualquer povo ou cultura. b) o fatual. Neste último plano. Orientação da moral Herdando valores universais sobre o certo e o errado (Bem/Mal) recebidos pela tradição e agregando juízos e avaliações estabelecidos ao longo da história humana. O comportamento moral muda de acordo com o tempo e lugar. Ele favorece a convivência. o fatual.relações humanas. Mas. levando os seres humanos a conhecerem as próprias forças e limitações. Sem princípios. ou plano dos atos morais. podemos estar sendo movidos tanto pela busca sincera da verdade. consciência e fim para analisarmos ações corriqueiras da sociedade em que vivemos. A UNIDADE DO ATO MORAL Motivos. a preocupação com os clientes estava no centro da política de utilização dos serviços da J&J. que vimos nas aulas anteriores? Naquela situação. constituem parte integrante do que uma comunidade julga significativo e digno: seu código moral. Seguindo a linha de raciocínio do autor Vázquez (2002. por estarem ainda relacionados com normas. Logo. vi que não podemos avaliar ações de acordo. Você está lembrado do caso Tylenol. a importância dos elementos: motivo. Voltada para eles. com o bem que alguns fins podem nos proporcionar. consideramos a decisão de alcançá-los: justo com a associação destes dois aspectos. vis. que concretiza o fim almejado. porque quem age nem sempre conhece claramente os motivos que o levaram a adotar seu comportamento. o sujeito que age moralmente deve ter plena consciência dos meios que irá utilizar e dos resultados possíveis que sua ação desencadeará. boa noite! Compreendi através da aula 04. mas também pelos meios empregados e pelos resultados obtidos”. afeta os homens em sociedade pelas conseqüências da ação empreendida. tortura e o suborno de seres humanos. apenas. a empresa enfatizava a segurança. aos fins propostos pela consciência. no entanto. consciência dos meios e a decisão em alcançar os mesmos. Estes últimos. Já o resultado. Em torno desse fim.79-80). consciência do fim.moral a esta ação. A CONSCIÊNCIA Segundo aspecto fundamental do ato moral: a consciência do fim visado. pois os meios influenciam da . Agora eu lhe pergunto: por que não condenamos moralmente um médico que mutila um paciente (meio) para salvar-lhe a vida (fim)? Olá professor. como a humilhação. um lado objetivo: escolha de meios. a empresa decidiu apostar na estratégia de oferecer um medicamento confiável e eficaz para os usuários. Por isto. qualidade e confiabilidade do produto. entendemos porque o ato moral tem um caráter voluntário ou consciente. princípios e valores que implicam e regulamentando o comportamento individual e social dos homens. OS MEIOS Fins elevados moralmente não são suficientes para justificar o uso de meios torpes. projeção de resultados e conseqüências possíveis. indicam que o ato moral possui uma dimensão subjetiva. em que diz “O agente moral deve responder não só por aquilo que projeta ou propõe realizar. A ela acrescenta-se. a Justiça. que só pode ser obtido através do saber racional.). sendo justos. Pirro. Quest. que a executa por meios adequados e finaliza quando o interesse é alcançado. o Conhecimento. Sócrates (470-399 a. o ato moral é uma ação voluntaria. ser racional é agir conforme o bem.C) Platão (427-347 a. Heráclito.270 a.: 2 Epitecto (50-127 d.: 1 Platão. sendo as injustiças próprias dos ignorantes (Intelectualismo Moral). Defensor dos valores racionais como o Bem. Parmênides. O valor principal da vida é atingir a perfeição da conduta conforme o pensamento racional e todo fim de uma ação deveria ser feito em função deste ideal.: 3 . que tem a iniciativa despertada pelo interesse do agente. C) A respeito da motivação do ato moral. O retrato que a história da Filosofia possui de Sócrates foi traçado por seu mais importante aluno e discípulo. todos tinham a obrigação de se aperfeiçoarem fazendo o Bem.C. a Virtude.mesma forma no julgamento da nossa conduta moral. E como foi visto. O homem sábio só pode fazer o bem. Seja na vida privada ou na vida pública. Aristóteles. está correto dizer: Quest. mas devemos manter nossa consciência moral para não atingir negativamente o bem estar de todos.C). Aristóteles (384-322) Epicuro (341. Devemos então ponderar com justiça e empatia ao próximo as decisões que devemos tomar para mantermos a harmonia necessária para um bom relacionamento coletivo. não podemos de antemão determinar o que é mais conveniente fazermos em alguns casos. o filósofo ateniense: Quest. orientado pela razão e por meios adequados . Moral é o agir através de normas aceitas livre e conscientemente. de uma parte. contrariando a sua vontade – é sempre livre a conduta moral.Todo aquele que age nem sempre tem a plena consciencia dos meios adequados. corretas suas observações obre a responsabilidade moral. os planos por onde ela se desenvolvem são = Normativo. a motivação de um ato é apenas suficiente para caracterizar esse ato como ato moral. a motivação de um ato não é unicamente suficiente para caracterizar esse ato como ato moral. (1) conhecimento do objeto e do fim. Por isso.. a causa de um ato deve encontrar-se no agente. Além disso. isso nas relações profissionais e de acordo com os valores contemplados pela sociedade contemporânea nas relações sociais(pessoais). Em poucas palavras. de outra (entendida aqui como coação). (5) firmeza para agir. e a falta de liberdade. de um lado. e a liberdade. age. em terceiro lugar. age necessariamente de forma moral. permitem falar legitimamente de responsabilidade. pois não há nenhuma norma expressa para orientar O aprendizado que tive A ca . O O agente se encontra disposto a fazê-lo. por isso so o interesse é unicamente suficiente para caracterizar esse ato como ato moral Todo aquele que age e tem plena consciência do que o motiva a agir. liberdade versus coação externa/coação interna. a motivação de um ato não é suficiente para caracterizar esse ato como ato moral. a motivação de um ato é suficiente para caracterizar esse ato como ato moral. deve escolher de sua própria vontade os atos em função dos mesmos. Duas condições entram em consideração: consciência versus ignorância.) tão-somente o conhecimento. (4) escolha reflexiva. Por isso. necessariamente. a ignorância.. não se deve ignorar as circunstâncias e as consequências de uma ação – agir conscientemente. Por isso. (2) vontade para alcançar a finalidade visada. sua ação deve proceder de uma disposição moral firme e imutável. (3) deliberação dos meios que podem realizar o ato.110). quem agem sem nenhuma coação interna e ou externa deve responder por seus atos. de forma imoral. “(. quando o agente segue normas codificadas. nesse caso o sujeito age de acordo com sua consciência. Todo aquele que age nem sempre tem plena consciência do que o motiva a agir. permite eximir o sujeito da responsabilidade moral” (VÁZQUEZ: 2002. pois tem conhecimento do que faz. Todo aquele que age tem sempre plena consciência do que o motiva a agir. O Fatual é quando o fato (acontecimento) rege o ato. não em um fator externo. de outro. Por isso. Todo aquele que age e não tem plena consciência do que o motiva a agir. Pelo contrário. O AGENTE TEM A RESPONSABILIDADE MORAL PARA AGIR. E a liberdade x coação externa/coação interna São consideradas involuntárias aquelas ações que ocorrem sob compulsão ou por ignorância. escolhido de vontade própria e procedido de uma disposição moral firme e imutável. entendi que a responsabilidade moral. OS FINS ESTABELECIDOS PELO AGENTE DETERMINAM UMA AÇÃO COMO LIVRE. porém. e para o qual a pessoa que age não contribui de maneira alguma para o ato. ela pode surgir repentinamente do nada Tudo que existe no mundo tem necessariamente uma causa Algumas coisas que existem no mundo não tem causas Nem tudo que existe no mundo tem uma causa UM ATO MORAL LIVRE COMPREENDE QUE: O AGENTE DESCONHECE OS MOTIVOS VERDADEIROS DO ATO. como o próprio nome nos indica. . é influenciado por ele. NÃO HÁ CRITÉRIO NENHUM QUE DETERMINA UM ATO COMO LIVRE. que é quando o mesmo se encontra disposto a fazê-los. corresponde a responsabilidade que o indivíduo deve manter para responder pelas consequências dos seus atos voluntários.Para o determinismo: Algumas coisas que existem no mundo têm causas A existência independe de uma causa. quando uma pessoa é levada a alguma parte pelo vento. ou por homens que a têm em seu poder”. Por exemplo. Devemos lembrar das condições que nos possibilitam obter ou não a responsabilidade moral. e é compulsório ou forçado aquele ato cujo princípio motor é externo ao agente. Como são consideradas a ações sob compulsão? voluntárias esperadas involuntárias queridas desejadas Isso mesmo professor. Já sobre a aula 05. pelo contrário. É POSSÍVEL FAZER ESCOLHA DE ACORDO COM A VONTADE PESSOAL. como a consciência x ignorância.
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