Ministério Pastoral Feminino - Opbb-sp

April 2, 2018 | Author: A Marcos Sobrinho | Category: Baptists, Catholic Church, Gender, Ethnicity, Race & Gender, Congregational Church


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Anais do V Congresso da ANPTECRE“Religião, Direitos Humanos e Laicidade” ISSN:2175-9685 Licenciado sob uma Licença Creative Commons MINISTÉRIO PASTORAL FEMININO. UM OLHAR SOBRE O DISCURSO DAS PASTORAS BATISTAS DE SÃO PAULO E O DISCURSO DOS LÍDERES DA ORDEM DOS PASTORES BATISTAS DO BRASIL DE SÃO PAULO (OPBB-SP) SOBRE O MINISTÉRIO PASTORAL FEMININO Valéria Vieira de Souza Ferreira Mestranda Universidade Metodista de São Paulo [email protected] ST 10 – GÊNERO E RELIGIÃO: TENDÊNCIAS E DEBATES Resumo: O contexto batista é predominantemente marcado por lideranças masculinas, destinando à mulher apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submissão, entre outras características que enfatizam a hierarquia de gênero. Mesmo diante do desenvolvimento econômico e da ocupação que as mulheres estão conquistando no campo público, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. E caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, elas terão que lhe dar com a desconstrução de um pensamento socialmente permeado de dominação masculina e a reconstrução de um pensamento feminista que visa a igualdade de gênero. O objeto desta pesquisa é o ministério pastoral feminino, buscarei analisar o discurso das Pastoras Batistas do Estado de São Paulo e o discurso dos líderes da Ordem dos Pastores Batistas de São Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministério pastoral feminino. A importância deste trabalho se dá pelo fato de mostrar de maneira transparente as relações de micro poder existentes entre gênero e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relação ao ministério pastoral. Tentarei comprovar essa afirmação através das análises das entrevistas que realizarei na pesquisa de campo. O objetivo principal é compreender o Ministério Pastoral Feminino a partir da visão favorável das Pastoras Batistas do estado de São Paulo e da visão contrária da OPBB-SP. Isso se dará com entrevistas semiestruturadas a serem realizadas com até 7 pastoras do estado de São Paulo e com os líderes da OPPB-SP, ao menos 3 dos 8. Esta será uma pesquisa qualitativa, onde serão analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenções, atas, sites institucionais, periódicos e documentos não oficiais, encontrados em redes sociais, blogs, jornais on line, entre outros. Os resultados ainda são provisórios, já que a pesquisa de campo está em submissão ao comitê de ética, que é responsável em autorizar as entrevistas. Posso afirmar que as pastoras batistas estão se mobilizando para cumprir sua vocação, usando argumentos transcendentes que impede qualquer pessoa humana de desafiar ou duvidar do chamado pastoral dessas mulheres, ou seja, elas estão usando estratégias para enfrentar a não aceitação por parte da OPBB-SP. Palavras-chave: Ministério pastoral feminino; Pastoras Batistas; OPBB-SP; Ordenação Feminina. Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. ST1009 mesmo sendo uma instituição hierarquicamente menor que a igreja local a OPBB-SP de maneira indireta inibe as igrejas a estimularem e promoverem o ministério pastoral feminino. já que ambas se influenciam e estruturam o senso comum. Inícios e decisões que estimulam o caminhar das pastoras. As igrejas batistas podem reconhecer a vocação de uma mulher e consagrá-la ao ministério. É necessário entender que para os/as batistas a igreja é autônoma em suas decisões. porém essa mulher enfrentará grandes dificuldades para receber a legitimação institucional e pública de seu ministério. ou seja.Introdução Pretendo refletir sobre como se desenvolveu e está se desenvolvendo o ministério pastoral feminino no contexto batista. já que a OPBB-SP se posicionou contra e se mostra exercendo grande poder sobre as igrejas e suas decisões. entre outros aspectos que surgirão durante a pesquisa de campo. 05. que grupo de pessoas elas atingem. especialmente no estado de São Paulo. p. romper com essa imagem é entrar em conflito com a dominação masculina que está socialmente imbrincada com a religião. pois quando só há a figura masculina na liderança. decisões favoráveis e em seguida a mudança de ideia. Outro ponto de vista que pretendo analisar é o da Ordem dos Pastores Batistas de São Paulo (OPBB-SP) que não aderiu a filiação de pastoras na organização. Porém muitas igrejas e mulheres se sentem intimidadas de aderirem a ordenação feminina. ela acontece e age independentemente de outras instituições. ou seja. como no caso da Ordem de Pastores Batistas de São Paulo (OPBB-SP). E não só isso. se posicionou totalmente contra a filiação de mulheres. que após a decisão favorável da Convenção Batista Brasileira (que hierarquicamente está acima da OPBB-SP). 2015. uma vez que as pastoras ordenadas só serão aceitas de maneira local e publicamente não possuirão a credencial que as legitimam como pastoras. idas e vindas. como foi a trajetória de vida até a ordenação pastoral. ST1009 . seguidos de posicionamentos misóginos e barreiras estruturais. v. Anais do Congresso ANPTECRE. O contexto da ordenação feminina batista é permeado por grandes dificuldades. Espero entender de onde as pastoras falam. suas decisões não dependem de autorizações vindas de outras instâncias. para quem falam. 601 membros.1 milhões são mulheres. sendo que 1. As igrejas batistas no Brasil são orientadas pela Convenção Batista Brasileira (CBB) que é o órgão máximo da denominação batista no Brasil. as organizações que auxiliam as igrejas batistas se institucionalizaram e com isso novos cargos são disputados entre os pastores. É necessário compreender também que. mas de uma pastora militante que crê que Deus chama mulheres para o ministério pastoral (CINTRA. 2014). batismo e ceia. como é o caso da Ordem de Pastores Batistas do Brasil em alguns estados. s/n). Em 1999. com mais de 3 milhões de membros. e a partir dessa militância é que as pastoras batistas passaram a ser conhecidas dentro da denominação e também a questionar determinadas ações tomadas com relação à mulher de uma maneira mais geral. p. A Convenção Batista Brasileira é favorável a consagração de mulheres ao ministério pastoral. No estado de São Paulo há um total de 485. No que diz respeito a ordenação de mulheres ao ministério pastoral A primeira mulher consagrada ao ministério pastoral feminin Paulo na cidade de Campinas na qual a ordenação foi negada. que exercem papel fundamental na expansão da denominação. como São Paulo é que estão se opondo a aceitar a filiação de mulheres em seu grupo. foi aprovado o parecer em que a CBB reconhece que. ST1009 . elas são orientadas a aguardar a chegada de um pastor para realizar tais ritos. 05. Pensando de maneira Anais do Congresso ANPTECRE.6 milhões são homens e 2. Já os órgãos auxiliares. É ela quem define o padrão doutrinário e unifica o esforço cooperativo dos/as batistas do Brasil. 1999. as missionárias. IBGE. v. esse número não vem de uma fonte oficial da denominação. As Pastoras Batistas A igreja batista de acordo com o Censo 2010. é a segunda maior denominação evangélica do Brasil. na cidade de Serra Negra. quem ordena pastoras ou pastores é a igreja local (Convenção Batista Brasileira. mas que são proibidas na maioria dos casos de celebrar as ordenanças. como por exemplo. trazendo visibilidade para sua persona e seu ministério. 2015. As pastoras batistas já somam um total de 205. por que os pastores que eram favoráveis a ordenação. até o momento. o posicionamento sobre determinados temas polêmicos pode resultar na obtenção dos cargos de liderança nessas organizações. depois o pastor Estevão Fernandes de Joao Pessoa. 2015). tanto que a gente chegou. divididas da seguinte maneira: Anais do Congresso ANPTECRE. ele dava graças a Deus que quando ele era pastor de uma igreja local. onde chegou. ele não ordenou uma mulher. hoje. como a liderança da ordem nacional por um bom tempo. que ele me disse pessoalmente.. É possível compreender essa afirmação com o relato de uma das pastoras entrevistadas: Em grande parte do brasil uma liderança. e de maneira indireta o pensamento vindo da liderança influencia todos que estão sob sua autoridade. foram eles que facilitaram o processo das pastoras nos últimos 4 anos. que apesar de ele ser favorável às pastoras. ela foi contra. a quantidade de pastoras batistas no Brasil soma um total de 205 (CINTRA. 05. é um processo bastante difícil. v. Ainda assim. p. fazendo com que as ideias da liderança sejam tidas como verdades a serem seguidas denominacionalmente e sem questionamentos.. ST1009 . ascender a esses cargos gerem poder e evidência. elas são contra as pastoras. A ordem começou a ter pastor declaradamente favorável eu acho que foi com o pastor Eber Silva que é um pastor de Campos que ele é novamente presidente da ordem. Uma coisa é nos bastidores um pastor vir e me dizer que é favorável e a outra coisa é ele assumir essa posição publicamente. É possível que. Tem um alto executivo da convenção batista brasileira. ele foi presidente da ordem em 2011 e 2012. como o poder que existe e circula nas relações entre pessoas e entre pessoas e instituição. mas são poucos e a ordem ela começou a ter pastores na liderança que se declaravam favoráveis. ele não teria chegado no cargo que ele chegou.política.. isso não é unanime. consequentemente os líderes que acendiam as posições de liderança eram pastores que se alinhavam com o pensamento da ordem nacional. por que se ele tivesse ordenado. Esse relato nos ajuda a perceber a influencia que a OPBB-SP exerce na vida pessoal e ministerial de diversas pessoas de maneira indireta (ou direta?).. lógico que tem secções e subsecções da ordem cujos pastores são favoráveis. 2013 e 2014 e agora em 2015 o pastor Eber Silva voltou a ser presidente. das secções e das subsecções. 2015. ainda assim o Rio Grande do Norte não tem pastoras. p. o Rio de Janeiro segue na frente. ST1009 . A região Nordeste é agraciada com 53 pastoras. chegando a 25 só no estado de São Paulo. sendo que Roraima é um dos estados que não tem pastoras. De acordo com o mapa. Fonte: Minha autoria. Anais do Congresso ANPTECRE. considerando que o estado do Rio Grande do Sul é outro estado sem a presença de pastoras. conta com o total de 99 pastoras. Levando em consideração as subdivisões topográficas. com 64 pastoras batistas. um quarto do total. a maior concentração de pastoras está localizada no Rio de Janeiro. 2015. é a região que menos possui pastoras. quase a metade de todo o contingente pastoral feminino. esse é o estado que segundo o IBGE mais sente as modificações religiosas. v. é o maior estado em crescimento de igrejas neo pentecostais. Já a região Sudeste tem a maior soma. Imagem 1. a região Norte conta com a presença de 9 pastoras. 05. A região Centro-Oeste tem 22 pastoras. E toda a região Sul conta com a presença de 23 pastoras. é o estado que mais “ ” q relação a presença de pastoras. dá. pode-se dizer que no Rio de Janeiro tudo o que se planta. Esses números mostram que o ministério pastoral feminino no contexto batista (r)existe. a OPBB-SP tem se colocado acima de algo que é estimado pelas igrejas batistas.. projeto de auxílio social aos pastores aposentados (já que a preocupação com a contribuição ao INSS tem surgido há pouco tempo) e o desenvolvimento quantitativo e qualitativo dos trabalhos batistas desenvolvidos no Brasil. nasceu em agosto de 1942.em 1749. ensino teológico ministerial. foi formada por 18 pastores que atuavam em São Paulo. p. reis.” “. Acredito que. com qualquer poder superior sobre as igrejas filiadas. missões. há também o projeto da escola de aperfeiçoamento ministerial. parlamentos. como instituição que está para servir a igreja e os pastores da denominação. é a secção de maior concentração de pastores do país. dentro dos limites do estado de São Paulo.. ST1009 . Atua como mediadora quando solicitada e. diocesano ou nacional. A OPBB-SP conta com 3. participa de atividades ligadas a evangelização. apesar da não divulgação desse grande contingente de mulheres nos próprios canais de comunicação da denominação.000 pastores em seu cadastro. que tem por objetivo contextualizar os pastores com a modernidade e preparar os candidatos ao exame ordenatório. no qual afirmava que ‘uma associação não é uma judicatura superior. a Associação da Philadelphia publicou um ‘Essay on the Authority of Associations. A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil de São Paulo A OPBB-SP. É de se suspeitar que a omissão é uma tentativa de esconder a (r)existência dessas mulheres e uma indisposição em se reorganizar (em termos de mudanças documental. não paroquial. Outros campos de atuação da OPPB-SP é no cuidado com os pastores que apresentam quadro clínico de depressão ou dificuldades conjugais. para Azevedo (1996. É preciso saber que esse pensamento já estava bem desenvolvido desde o século XVII. a marca distintiva das igrejas batistas que é um princípio da representação congregacional. mas que cada igreja particular tem poder e autoridade completos de Anais do Congresso ANPTECRE. igrejas ou presbítero e considera o direito e o poder de governar-se a si mesma de acordo com as leis de Cristo. que possui 42 subsecções. 05. 2015. a sua autonomia. v. A OPBB-SP possui um calendário de atividades pensando principalmente na capacitação dos pastores. Cada igreja congregada descarta o poder de papas. 127) 1. bispo. A sua missão é ajudar os pastores a exercerem o ministério pastoral. financeira e hierárquica) para acolher esse novo grupo na denominação. a autonomia da igreja 1 Azevedo esclarece que “O governo da igreja é congregacional. contou-se 301 votos contrários e 164 favoráveis.Quem Somos. a filiação na OPBB-SP não é Jesus Cristo para administrar as ordenanças evangélicas’. a União de Homens e a Junta de Mocidade.. a OPBB não se opôs mas da mesma maneira repassou a responsabilidade e decisão para as seções estaduais. 05. Já que quando uma mulher se torna pastora no estado de São Paulo ela é impedida de se associar a OPBB-SP. Fluminense (Rio de Janeiro). essa que por sua vez poderia lhe assegurar a continuidade do ministério quando as circunstâncias não fossem favoráveis. v. Espírito Santo. o mesmo autor escreve que ela é autossuficiente. que as associações (Convenção Batista Brasileira. tem liberdade para resolver qualquer assunto sem depender de outro grupo eclesiástico e. eles se posicionaram contra a filiação de mulheres. Mato Grosso. Rio Grande do Sul e Sergipe. a Associação dos Músicos. a quantidade significativa de um terço de pastores favoráveis. Sobre a igreja.local estava firmada e não se encontrava ameaçada no associacionismo emergente. A participação numa associação deveria ser voluntária e por ‘livre consentimento’ . Pernambuco. Mato Grosso do Sul. “Organizações executivas nas áreas do trabalho feminino. a Ordem dos Pastores. p. números que mostram a não aceitação em filiar mulheres mas também. 1). Paraná.” 2 Gostaria de destacar que a Ordem dos Pastores é uma associação auxiliar. Conclusão Para as pastoras batistas do estado de São Paulo. Pará. Minas Gerais. masculino e jovem são. Outro argumento levantado e defendido por Azevedo é que as associações2 não poderiam se impor às igrejas. Distrito Federal (Planalto Central). respectivamente: a União Feminina Missionária. Ordem dos Pastores Batistas) foram formadas já conhecedoras desse posicionamento eclesiástico. a Associação de Instituições de Ensino Teológico. ou seja. a Associação dos Diáconos e a Associação dos Educadores Cristãos” (Portal Batista. 2015).. 2015. Os estados contrários a ordenação são: Bahia. Os estados favoráveis a filiação de pastoras até o momento são os seguintes: Carioca (Rio de Janeiro). as secções estaduais decidiram realizar votação entre os pastores filiados. Meio Norte do Brasil (entre Maranhão e Piauí). A Convenção Batista Brasileira designou que a Ordem dos Pastores Batista (OPBB) decidisse se aceitaria ou não a filiação de mulheres. independentemente ‘de qualquer outra igreja ou associação’. Paraíba. Como organizações auxiliares. ST1009 . como mostra o texto. o que não ocorre no caso da filiação feminina. a Associação Nacional de Educandários. Santa Catarina e São Paulo (CINTRA. Rondônia. Anais do Congresso ANPTECRE. No estado de São Paulo a decisão de não filiação de mulheres veio dos pastores filiados à OPBB-SP. s/d. os discursos sobre esse assunto é que para exercer o ministério pastoral não se faz necessário o “ ” -se a OPBB-SP. orfanatos. caso não haja quórum. para as que desejam. a não filiação ou o não reconhecimento não lhes concede continuidade em seu ministério. é preciso lembrar que publicamente não há uma legitimação do ministério sem uma organização que a reconheça. sendo esse um dos prejuízos causados pela não filiação à OPBB-SP. já que a não filiação não as impede de serem vocacionadas ao ministério pastoral e até mesmo consagradas. e outros órgãos públicos/privados que abrigam pessoas carentes de visitação. 2015. o acesso irrestrito em locais como. que as fiscalize. pois sem a credencial da OPBB-SP. asilos. ordenam e consagram tanto pastores quanto pastoras. hospitais. ST1009 . não acabou. por exemplo. nas ações 3 O concílio pode ser outro obstáculo para a ordenação feminina. é necessário compreender que a consagração das pastoras nas igrejas e a filiação delas na OPBB são questões distintas. Mas a luta dos/as favoráveis é para que todas as instituições aceitem a ordenação/filiação feminina. A filiação na OPBB-SP é importante para que o trabalho desenvolvido pelas pastoras não fique perdido na história é também relevante para que as mulheres que decidiram dedicar suas vidas ao ministério pastoral sejam amparadas e tenham seu trabalho assim como o dos homens reconhecido e acompanhado por todas as instâncias batistas sem distinção de gênero. separam e por meio de um concilio3. que as defenda. está apenas começando. Para que o ministério não fique no campo do privado. p. presídios. mas que vá para o público. Os pastores e pastoras batistas são filiados. se quiserem na Ordem dos Pastores Batistas do Brasil. Anais do Congresso ANPTECRE. A tentativa das pastoras batistas para fazerem parte de uma organização que as represente. pois a consagração da pastora é anunciada e se espera no dia da ordenação a presença de no mínimo de 7 pastores batistas para formar o concílio e proceder com o concílio. As igrejas são autônomas e são elas que reconhecem o chamado. A título de esclarecimento. especificamente para as pastoras de São Paulo o acesso é restrito apenas aos horários de visita. 05. Porém. apenas na eklésia. as mulheres batistas criam uma tática para legitimar seu ministério contra a estratégia já estabelecida pela instituição. v. o concílio é cancelado. Ao legitimar o ministério pastoral feminino por meio de um reconhecimento divino.essencial para o desenvolvimento do ministério para com a igreja local mas. Nos relatos em entrevistas. Rio de Janeiro: Graal.org. 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