Microsoft Word - Rotinas Gerais de Enfermagem.pdf

March 25, 2018 | Author: Gersonito Sobreira | Category: Blood Pressure, Nursing, Breathing, Thermometer, Clinical Medicine


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ROTINAS DE ENFERMAGEM SCMGDiretoria Executiva: Prof. Sergio Antonio Machado – Diretor Geral Dr. Marcelo do Carmo Netto – Diretor Técnico Dr. Roberto Pedrosa – Diretor Clínico Elaboração: Enf. Mara Helena J. B. H. Borges – Gerência de Enfermagem e Supervisão de Enfermagem Aprovação: Enf. Sorreylla Paula S. Vasconcelos – Coordenadora SCIH/CCIH 2011 1 APRESENTAÇÃO “O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado”. Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto abrange mais que um momento de atenção, de zelo e desvelo. “Representa uma atitude de ocupação, preocupação de responsabilização e envolvimento afetivo com o outro.” Leonardo Boff As atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem são compostas por um conjunto de ações administrativas e técnicas que tem como objetivo qualificar a assistência prestada ao cliente. A fim de que se obtenham resultados positivos em todo o processo que envolve o atendimento ao cliente por parte da equipe de enfermagem é necessário que haja uma rotina de trabalho que agilize e facilite o cumprimento das atividades de forma ordenada, e propicie a presença de uma equipe bem treinada e tecnicamente habilitada. 2 SUMÁRIO: I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI XXII Admissão de pacientes Solicitação de exames Transferência de pacientes Alta hospitalar Óbito Sinais vitais Administração de medicamentos Técnica para mensuração de glicemia capilar Administração de sangue ou hemoderivados Movimentação e transporte de pacientes Promoção de controle segurança do paciente Higienização do paciente Drenagem torácica Cuidados com ostomias Sondagem nasogástrica Sondagem nasoenteral Atendimento a parada cardiorespiratoria (PCR) Preparo de material para intracath Montagem de pressão venosa central (PVC) Aspiração oronasotraqueal Cuidados com pacientes traqueostomizados Atribuições dos enfermeiros supervisores 3 05 06 07 09 10 13 25 43 44 45 51 57 64 66 68 70 72 79 81 83 85 87 Neurologia Rotina Operacional Posto 3C . Nefrologia e Ortopedia XXVIII Rotina Operacional Posto 2C – Unidade de Hematologia/ 110 Oncologia XXIX XXX XXXI XXXII XXXIII Rotina Operacional Posto 2D .Urologia 118 123 139 141 144 146 XXXIV Rotina Operacional Posto 3D – Clínica Cirúrgica XXXV Rotina Operacional Posto 3F – Apartamentos de Convênios 147 e Particulares XXXVI Rotina Operacional do Plantão Noturno XXXVII Bibliografia 147 148 4 .Pediatria Rotina Operacional Posto 2E .XXIII XXIV XXV Atribuições Ideais dos Enfermeiros Atribuições dos Técnicos de enfermagem 89 90 Rotina Operacional Posto 1A – Enfermarias de Convênios e 92 Particular XXVI XXVII Rotina Operacional Posto 2A – Obstetrícia e Berçário 94 Rotina Operacional Posto 2B – Unidade de Transplante 99 Renal .UTR.Cardiologia Rotina Operacional Posto 3A – Clínica Médica Rotina Operacional Posto 3B . ¾ Procedimento: xReceber o paciente na unidade de internação. 1. número do leito e registro hospitalar.I. xVerificar prescrição ou necessidade de isolamento. artigos e roupas da CCIH. xCaso o paciente necessite de isolamento seguir recomendações da Rotina de Biossegurança da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). ADMISSÃO DE PACIENTES: A admissão de pacientes somente será realizada mediante a liberação do leito por parte do (a) enfermeiro (a) supervisor (a) do setor. xEncaminha-lo ao banho de aspersão ou realizar banho no leito. xNão admitir pacientes com ferida operatória infectada com pacientes cirúrgicos não infectados ou em pós-operatório imediato (POI). Recomendações importantes: xNão admitir paciente clínico com paciente cirúrgico. se necessário. desinfecção de ambiente. O leito deverá passar por limpeza e desinfecção conforme recomendações básicas para limpeza. 5 . xConferir o prontuário quanto ao nome completo do paciente. xNão admitir pacientes cirúrgicos com pacientes portadores de feridas infectadas. xObservar higiene do paciente. xObservar e orientar o paciente quando necessário jejum ou outros preparos para o exame. SOLICITAÇÕES DE EXAMES: xConferir a solicitação no pedido de exames devidamente preenchido e carimbado pela equipe médica. encaminhá-los aos setores competentes. II. 6 . motivo da internação. leito e tipo de dieta. xFazer admissão do paciente no prontuário com: horário da admissão. acompanhado pelo maqueiro. sinais vitais. seguindo recomendações da Rotina de Controle de Infecção de Sítio Cirúrgico da CCIH. xEncaminhar o paciente ao setor de exames. xAgendar os exames conforme solicitação e anotar data e hora no pedido. xOrganizar o prontuário para facilitar o manuseio pela própria enfermagem. xVerificar sinais vitais. xEm caso de paciente cirúrgico fazer o preparo pré-operatório indicado a cada procedimento. xConferir o preenchimento completo dos cabeçalhos dos impressos. quando solicitado.xOferecer pijama ou camisola da instituição. estado do paciente. xComunicar ao serviço de nutrição e dietética sobre a internação informando o nome. x Se houverem pedidos de exames. xOrientar o paciente quanto as normas da instituição. ƒ Confirmar data e horário do exame e necessidade de preparo do paciente. ƒ Anotar na solicitação de transporte orientações sobre precauções adicionais para o paciente que será transportado. 2. orientando o paciente sobre os cuidados para coleta. fornecer o pote coletor. Encaminhamento de pacientes do SUS para exames externos: ¾ Procedimento: ƒ Conferir se o pedido médico está preenchido corretamente. Observações: x Para realização de exames a serem feitos em outra instituição de pacientes do SUS. xEm caso de exames laboratoriais solicitar a coleta ao setor de laboratório. ƒ Encaminhar o pedido ao Serviço Social para agendamento. ƒ Solicitar o maqueiro e encaminhar o paciente. e preenchimento de termo de responsabilidade médica autorizando a remoção do paciente . 7 . na noite anterior ao exame. ƒ O paciente deverá ser acompanhado por um técnico de enfermagem.xEm caso de coleta de amostras de urina. devidamente identificado. ƒ Solicitar relatório médico justificando o exame. x Exames de alto custo deverão ser autorizados pelo auditor do SUS. 1. ƒ Preencher solicitação de transporte via internet. o pedido médico deve ser encaminhado ao serviço social para agendamento. juntamente com relatório médico justificando a necessidade da realização deste. fezes e/ou escarro. xComunicar ao serviço de nutrição e dietética sobre a transferência informando o nome e o número do novo leito. xInformar à enfermeira da unidade solicitada as condições do paciente. Transferência Interna: ¾ Procedimento: xEntrar em contato com o (a) enfermeiro (a) da unidade de internação para solicitar a vaga. exames e checagem de medicações anteriores. xSolicitar a desinfecção terminal do leito ao Serviço de Higienização e Limpeza (SHL). desinfetado e forrado). xConferir o prontuário. Transferência para outras instituições: 8 . xArquivar na chefia de enfermagem o formulário com o recebido da internação. xAcionar o maqueiro e encaminhar o paciente para a outra unidade. xFazer a transferência do paciente no sistema da MV. III. TRANSFERÊNCIAS DE PACIENTES 1. 2. xConferir se o novo leito já está pronto (limpo.ƒ Observar orientações da Rotina de Biossegurança para Ambulância da CCIH. xAnotar no livro de enfermagem a transferência do paciente. xEncaminhar para internação o formulário próprio para lançar no sistema da Prefeitura a transferência de leito. observando que roupas e qualquer artigo utilizado na assistência ao paciente deverão ser recolhidos pela equipe da enfermagem. as anotações de enfermagem. IV. As vagas somente são negociadas entre médicos. condições do paciente e acompanhamento familiar e de enfermagem. ALTA HOSPITALAR ¾ Procedimento: x Conferir se a alta hospitalar está assinada pelo médico assistente. xPreencher solicitação de transporte via internet. xProvidenciar xAnotar no livro de enfermagem a transferência do paciente. xSolicitar à central de vagas a transferência para que ela faça os devidos contatos e aguardar o retorno. xSolicitar o preenchimento de termo de responsabilidade médica autorizando a remoção do paciente. xObservar xFechar cuidados de Biossegurança durante o transporte. com assinatura do médico assistente e confirmação do contato de vagas entre os médicos de ambas as instituições. 9 . o paciente na ambulância na presença de um familiar e de xTransportar um profissional da enfermagem. juntamente com o encaminhamento médico. xArquivar na chefia de enfermagem o formulário com o recebido da internação. para internação o formulário próprio para lançar no sistema xEncaminhar MV e na Prefeitura a alta hospitalar por transferência. xAnotar no prontuário do paciente: hora.¾ Procedimento: xVerificar a solicitação de transferência no prontuário do paciente. de acordo com a gravidade do paciente. o prontuário do paciente verificando se está completo. a limpeza terminal do leito. deixar a 2º via com o mesmo e anexar a 1º via ao prontuário. x Solicitar que o funcionário do atendimento assine o aviso de alta e lance no sistema. ÓBITO ¾ Procedimento: x Providenciar declaração de óbito para ser preenchida pelo médico que assistiu ao óbito em 03 vias x Comunicar aos familiares. x Solicitar que o familiar ou responsável assine o aviso de alta. x Recolher e anotar no livro de enfermagem a alta do paciente. x Retirar sondas e cateteres se houver. x Preencher o aviso de alta em duas vias. V. 10 . x Encaminhar roupas e artigos usados na assistência ao paciente ao expurgo e hampers. x Solicitar cobertura para óbitos na farmácia. x Avisar aos familiares e/ou responsável sobre a alta e aguarda o seu comparecimento para liberar o paciente. x Fazer tamponamento apenas dos orifícios que estiverem drenando secreções. x Retirar a roupa do paciente. x Acompanhar o paciente até a saída. x Colocar biombos se necessário.x Realizar evolução de enfermagem referente à alta do paciente. x Solicitar a desinfecção terminal do leito ao Serviço de Higienização e Limpeza. x Anotar o óbito no prontuário do paciente. 11 . x Colocar o corpo na cobertura para óbitos e colocar nova etiqueta. x Encaminhar para internação o formulário próprio para lançar no sistema da Prefeitura e/ou Convênios a alta hospitalar por óbito. x Alinhar o corpo do paciente. x Colocar etiqueta na pele do paciente com: nome completo. x Arquivar a via branca na chefia de enfermagem para posteriormente ser encaminhadas para Secretaria Municipal de Saúde (SMS). unir as mãos e conter com ataduras. x O (a) enfermeiro (a) do setor deverá entregar a via amarela. conforme orientações do “folder de óbitos”. data e hora do óbito. x x x x x Solicitar maqueiro para transporte do corpo para o necrotério. Marcar o óbito no censo de controle e registro de enfermagem. x Solicitar a desinfecção terminal do leito. médico responsável. Organizar os pertences do paciente e entregar à família. leito.x Trocar curativos se necessário. x Orientar a família sobre os procedimentos para sepultamento. e fixar a mandíbula com atadura se necessário. x Lançar o óbito no livro de declaração de óbito. Anotar o óbito no prontuário do paciente. x Arquivar a via rosa dentro do prontuário do paciente para ser arquivada. Lançar o óbito no sistema MV. junto com o formulário da Fundação Municipal de Desenvolvimento Comunitário (FUNDEC) para a pessoa responsável pelo corpo. x Preencher a ficha de identificação de cadáver. x A secretária da enfermagem deverá conferir os papeis do óbito e arquivar no prontuário. x A ficha de identificação e a via da funerária deverão ser arquivadas no prontuário do paciente. Instituto Médico Legal – IML ou Serviço de Verificação de Óbito SVO ¾ Em caso de IML ou SVO x Solicitar que o médico preencha o encaminhamento no formulário próprio do IML/SVO. encaminhar o corpo ao Instituto Médico Legal (IML). a ficha de identificação do cadáver e a ficha da funerária. caso não estejam no mesmo. encaminhar o corpo ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO). nestes casos o médico deverá preencher o encaminhamento ao IML ou SVO. 1. sendo: a ficha rosa da declaração de óbito. x O óbito deverá ser lançado na estatística da Comissão de Óbito pela secretária da enfermagem. x O responsável pela funerária assina a ficha de identificação do cadáver e o enfermeiro assina e recebe uma via da ficha da funerária.x O (a) enfermeiro (a) do setor deverá entregar o corpo no necrotério para a funerária. Recomendações importantes: x Em caso de morte violenta. 12 . em caso de Feto Morto acima de 500gr e paciente sem diagnostico fechado (ex: menos de 24 horas de internação). x Registrar o óbito no livro de declaração de óbito da enfermagem. x Preencher a ficha de identificação de cadáver. após a devida identificação do mesmo. Observação: 13 .x Entregar o encaminhamento médico (via branca) à família em caso de IML. x Entregar o corpo ao IML. não sendo necessário entregar nenhuma via do formulário para a família. xA secretária de enfermagem deverá conferir e anexar no prontuário a ficha de identificação de cadáver e encaminhamento do IML/SVO e lançar o óbito na estatística da Comissão de Óbitos. x Preencher a ficha de identificação de cadáver. após a devida identificação do mesmo. xRegistrar o óbito no livro de declaração de óbito da enfermagem. e comunicar o óbito e solicitar a remoção do corpo. x Solicitar que o responsável pela coleta do corpo assine a ficha de identificação de cadáver. x Solicitar que o responsável pela coleta do corpo assine a ficha de identificação de cadáver. xEm caso de SVO. a enfermeira deverá ligar no Serviço de Verificação de Obito – telefone 3524-1970. x Encaminhar a família ao distrito policial mais próximo à instituição juntamente com o encaminhamento médico para registrar a ocorrência. x Solicitar à família que leve uma das vias ao IML para recolhimento do corpo. x Entregar o corpo ao SVO juntamente com a via branca do formulário. O calor é gerado por processo metabólico e é distribuído no organismo pelo sangue por meio dos vasos sanguíneos. por evaporação pulmonar. ou conforme prescrição médica. 14 . A temperatura normal do corpo é mantida pelo equilíbrio entre a produção e eliminação de calor. x Idade. Há alguns fatores que alteram a temperatura: x Fatores fisiológicos.x Não está autorizada a visita de familiares ao necrotério. solicitar a desinfecção terminal do necrotério ao funcionário do SHL. pelas fezes e pela saliva. 24h00min. pela urina. por evaporação do suor. 06h00min e sempre que necessário. x Processos inflamatórios e infecciosos. O organismo perde calor por radiação e condutibilidade da pele. x Fatores patológicos. Horas de verificação: 08h00min. SINAIS VITAIS 1. VI. 18h00min. durante o processo de respiração. 14h00min. x Se observada a necessidade. Temperatura A temperatura indica o nível de calor a que chega o corpo. 5º a 37ºC x Estado febril. x Observar orientações da Rotina de Biossegurança da CCIH.0º a 41º C 1. É uma reação do organismo diante de determinada agressão que pode ser de origem infecciosa. esfigmomanômetro e termômetro. Observação: x Não é necessário o uso rotineiro de luvas de procedimentos para verificação de sinais vitais.5º a 38. exceto para pacientes em precauções de contato. Variação de temperatura: x Hipotermia – menor ou igual a 35ºC x Temperatura Fisiológica – 35. neurogênica.3. quando indicado x Para pacientes em precauções de contato individualizar estetoscópio. 1.37.0º a 39ºC x Pirexia-39. Classificação da febre: 15 . desidratação ou tóxica.0º C x Febre – 38. x Usar um par de luvas de procedimentos para cada paciente.1.40.0º a 40ºC x Hiperpirexia.2. Definição de febre: A febre é a modificação patológica da temperatura. x Retirar as luvas imediatamente após o uso e lavar as mãos em seguida e entre um paciente e outro.1. há oscilação diária.alterna períodos de febre e sem febre. Procedimento: x Orientar o paciente sobre o procedimento. x Ondulante. 16 . pacientes muito magros e lesões axilares. x 01 termômetro.1 Axilar Esta técnica é contra-indicada nas queimaduras de tórax.5. 1.4.não há grandes oscilações diárias. Material necessário para verificação da temperatura: Bandeja contendo: x 01 recipiente com algodão seco.x Contínua.manifesta-se geralmente às mesmas horas aparecendo e desaparecendo com intervalo de dias e semanas. x 01 recipiente com álcool a 70%. fraturas de membros superiores. x Enxugar a axila do paciente ou orienta-lo fazer. Esses períodos variam de dois a três dias. x Remitente. x Caneta e papel para anotações. x 01 recipiente para o algodão usado. x Verificar se a coluna de mercúrio está abaixo de 35º em caso de termômetros não digitais. x Intermitente. permanece em um mesmo nível. x Colocar o termômetro na axila de forma que fique o bulbo em contato com a pele. 1. pacientes inconscientes. como: intervenções cirúrgicas na boca. x Colocar o termômetro embaixo da língua do paciente. x Após cinco minutos retirar o termômetro. de preferência colocando a mão no ombro oposto. inflamações na boca. x Desprezar o algodão sujo. x Abaixar a coluna de mercúrio para 35ºC. 1. firmando o termômetro no canto da boca. x Desprezar o algodão sujo. x Desinfetar o termômetro com algodão embebido em álcool 70%. x Registrar no prontuário os resultados conforme os horários de rotina. ¾Procedimento: x Verificar se a coluna de mercúrio está abaixo de 35º em caso de termômetros não digitais. Oral ou bucal Esta técnica somente é indicada quando os termômetros são individuais e quando não houver contra-indicação. crianças. x Pedir para que o paciente cerre os lábios. x Anotar o valor da temperatura.x Pedir para que o paciente comprima o braço de encontro ao corpo. x Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool a 70% e guarda-lo junto aos artigos do paciente. 17 .5.2. x Anotar o valor da temperatura. x Fazer a leitura. x Após cinco minutos retirar o termômetro. x Fazer a leitura. 18 . x Introduzir a ponta do termômetro no reto.3. x Anotar o valor da temperatura. caso haja contra indicação nas regiões citadas anteriormente. É contra indicado em pacientes que sofreram cirurgia retal. x Fazer a leitura. x Lubrificar a ponta do termômetro (ex: óleo mineral). O termômetro deve ser de uso individual. 1. perineal e inflamações no reto e ânus. x Após cinco minutos retirar o termômetro.: a temperatura também pode ser verificada na região inguinal. Retal É o mais eficiente entre os métodos de verificação de temperatura. ¾Procedimento: x Colocar o paciente na posição de Sims – decúbito lateral esquerdo com perna direita flexionada. Obs.x Registrar no prontuário os resultados conforme os horários de rotina.5. x Passar álcool a 70% e guarda-lo junto aos artigos do paciente. x Desprezar o algodão sujo.sob o queixo e o joelho. x Registrar no prontuário os resultados conforme os horários de rotina. Usado nos casos de impossibilidade de utilizar a técnica bucal e axilar. x Lavar o termômetro com água e sabão. femural. como. cubital. As artérias mais comuns para verificar o pulso são a temporal facial. carótida.pulso rápido com mais de 120 batimentos por minuto 19 .2. braquial. pediosa. Fisiológicos. Basta tocar nos pontos anatômicos corretos para verificar o pulso do paciente.2. inguinal. Tabela de freqüência cardíaca Homem 60 a 70 batimentos por minuto Mulher 65 a 80 batimentos por minuto Criança 120 a 125 batimentos por minuto Lactentes 125 a 130 batimentos por minuto 2.1. Pulso O pulso é verificado na artéria radial. poplítea. umeral. temporal e carótida. Alterações na freqüência cardíaca Bradiarritmia . exercícios físicos.febre.emoções. 2. Patológicos. radial. Taquiarritmia . pediosa e tibial posterior. lipotimia que aumentam ou diminuem a freqüência cardíaca.pulso lento com menos de 60 batimentos por minuto. Há fatores que afetam o pulso normal. 3. x Colocar o dedo indicador e anelar no local e pressionar levemente. x Contar o número de batimentos do pulso em um minuto. x Comunicar ao enfermeiro ou médico qualquer alteração no ritmo cardíaco.2. Tensão das artérias No pulso de tensão alta a artéria é dura. ocorrem as arritmias cardíacas. É caracterizado de acordo com a intensidade das contrações cardíacas. 20 . O ritmo do pulso pode ser: Regular – os batimentos cardíacos são uniformes. 2. x Anotar a freqüência. pois sua pulsação poderá ser confundida com a do paciente.4. Irregular – os batimentos cardíacos não uniformes. 2. ¾Procedimento: x Manter o paciente em posição confortável.5. sem comprimir o local. ritmo e volume de acordo com os horários indicados. Não usar o dedo polegar. Volume do pulso O volume do pulso pode variar entre amplo e cheio ou pequeno e vazio. fácil de ser comprimida. x Apoiar o braço. No pulso de tensão baixa a artéria é mole. se o pulso verificado for radial. Ritmo cardíaco Ritmo cardíaco é uniforme e com intervalos iguais. difícil de ser comprimida. deitado ou sentado. Quando há alterações. pela inspiração que permite a entrada de oxigênio nos pulmões. Bradpnéia – freqüência respiratória lenta e com profundidade normal. Oligopnéia ou hipopnéia – freqüência respiratória lenta e superficial. A respiração pode ser costal superior (mulher).2.3. Polipnéia – freqüência respiratória aumentada e superficial. Ritmo 21 . Tabela de freqüência respiratória Homem 15 a 20 movimentos por minuto Mulher 18 a 20 movimentos por minuto Criança 20 a 25 movimentos por minuto Lactentes 30 a 40 movimentos por minuto 3. 3. . e a eliminação de gás carbônico. Espanopnéia – freqüência respiratória lenta e profunda. costal inferior (homem) e abdominal ou diafragmática (criança). Hiperpinéia – freqüência respiratória aumentada e profunda. Respiração É a troca de gazes entre o organismo e o meio ambiente que consiste basicamente na absorção de oxigênio.freqüência respiratória rápida e superficial. 3.1. Alteração na freqüência respiratória Taquipneia.3. através da expiração que permite a saída do ar contido nos pulmões. nos casos de indivíduos sadios. Pode ser repetida em intervalos regulares e irregulares. Kusmaul – é a respiração profunda e ruidosa. 22 .O ritmo pode ser normal e uniforme. Cheyne-stoke – respiração que apresenta períodos de dispnéia. como descrito a seguir: Apnéia – parada respiratória. x Ser natural. Biot – respiração periódica caracterizada pela presença de períodos de apnéia de duração variável de até 30 segundos. depois uma breve e queixosa expiração. O paciente apresenta-se cianótico. x Observar quando o tórax sobe e desce. seguida de nova pausa. e após uma pausa o ciclo reinicia. seguida de pausa. bradpnéia e apnéia. As fases de taquipnéia duram cerca de 30 segundos. Os movimentos respiratórios aumentam e diminuem. com a pele em tom de cinza-azulado que se manifesta inicialmente em torno dos lábios e se estende para as extremidades de mãos e pés. ou pode ser anormal. ou os movimentos do abdômen e contar durante um minuto. chamado eupnéia. x Comunicar ao enfermeiro ou médico qualquer alteração na freqüência e ritmo respiratório. ¾Procedimento x Manter o paciente sentado ou deitado no leito. x Anotar o número de movimentos respiratórios por minuto. pois pode causar-lhe ansiedade. não deixando que o paciente perceba que sua respiração está sendo contada. Dispnéia – dificuldade de respirar. o que pode alterar a freqüência. postura. das paredes arteriais. Tabela de variação da pressão Pressão arterial normal ou 140 a 110 fisiológica sistólica Pressão arterial normal mmHg ou 90 a 70 fisiológica diastólica Pressão (hipertensão) Pressão (hipotensão) arterial arterial mmHg elevada 150X110 mmHg baixa 100X60 mmHg Pressão convergente (máxima e 120X90. Patológicos – convulsões.4. Os fatores que determinam o grau de tensão sobre os vasos são: xForça de contração do músculo cardíaco. digestão. do sangue circulante. drogas. xElasticidade xResistência xQuantidade xViscosidade Alguns fatores podem modificar a pressão arterial: Fisiológicos – idade.1. vascular periférica. sanguínea. arteriosclerose.5 mínima se aproximam) 23 mmHg . 4. Pressão arterial Definida como a pressão exercida nas paredes dos vasos sanguíneos pela força de contratibilidade do músculo cardíaco que bombeia o sangue. sexo. hemorragias. aumento da pressão intracraniana. x x x Apoiar sempre o braço aproximadamente na altura do coração. deitado em posição confortável ou de acordo com orientação médica. 24 . Testar o aparelho de PA. ¾ Material: xEstetoscópio. Colocar o paciente sentado. Ajustar o manguito ao braço acima do cotovelo. xEsfigmomanômetro.Pressão divergente (máxima e 120X40 mínima se distanciam) mmHg 4. xAlgodão embebido em álcool a 70%. Preparar o aparelho. Locais para a verificação da pressão arterial: xBraço – artéria braquial. ¾Procedimento: x x x x Orientar o paciente quanto ao procedimento. xCoxa – artéria poplítea. Sentir a pulsação da artéria braquial com as pontas dos dedos na parte anterior da articulação do cotovelo do paciente. xÁlcool a 70%. xPerna – artéria pediosa.2. x Desinfetar as olivas do estetoscópio com algodão embebido no álcool antes de colocar nos ouvidos. x Nos casos de dúvidas. 1. a fim de obter os melhores resultados junto ao paciente. sem desperdício de recursos. verificar os sinais vitais informar o paciente sobre os valores e deixá-lo confortável. xDesprender xAnotar xApós os valores pressóricos verificados. x Fechar a válvula de ar e insuflá-la rapidamente até que o movimento indique no manômetro 200mmHg aproximadamente. INTRODUÇÃO A administração de medicamentos é um processo que envolve uma seqüência de ações a serem desenvolvidas pelo profissional de enfermagem. x Colocar o diafragma do estetoscópio sobre a artéria braquial do paciente. x Comunicar ao enfermeiro ou ao médico qualquer alteração na avaliação fisiológica da pressão arterial. x Abrir lentamente a válvula e observar no manômetro o número correspondente ao primeiro ruído – pressão sistólica máxima. VII. o manguito. 1. RECOMENDAÇÕES GERAIS: 25 .x Desinfetar o diafragma com algodão embebido no álcool antes e após colocar no paciente. e o segundo ruído – pressão diástole mínima. Durante a fase de preparo o profissional de enfermagem deve ter muita atenção para evitar erros. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 1. assegurando ao máximo que o paciente receba a medicação corretamente. verificar novamente. x Fazer desinfecção das ampolas e ou dos frascos antes de quebrar e ou aspirar à medicação. todas as medicações usadas devem ser prescritas pelo médico posteriormente. dosagem e via de administração. sendo. distrações e interrupções. Nesse caso. 26 . antes de colocar o medicamento no recipiente próprio para administração. administração e logo após o procedimento. via de administração e horário. x Observar o aspecto e as características da medicação antes de prepará-la.x Lavar sempre as mãos antes do preparo. x As medicações devem ser administradas sob prescrição médica. x Ler e conferir o rótulo da medicação três vezes – quando pegar o medicamento. x Proteger a seringa ou frasco com medicamento para evitar contaminação. e ao colocar o recipiente na prateleira ou desprezar o invólucro. número do leito. que podem aumentar a chance de cometer erros. aceitável faze-lo baseado apenas em orientação verbal. quando a situação estiver sob controle. x Preparar o medicamento em ambiente com boa iluminação. x Utilizar bandeja devidamente limpa. em casos de emergência. evitando atividades paralelas. x Identificar o medicamento preparado com o nome do paciente. x Concentrar a atenção no trabalho. podendo ser usado o próprio invólucro se não contaminado. nome da medicação. x Preparar somente quando tiver certeza do medicamento prescrito. e antes de administrá-la. x A administração do medicamento deve ser feita pelo profissional que o preparou. nunca deixando-a sozinha junto ao paciente. x Utilizar luvas de procedimentos para medicações via sonda gástrica ou nasogástrica. para lixo infectante. o horário correspondente é circundado. quando o medicamento não foi administrado por algum motivo. x As luvas de procedimentos e o algodão devem ser desprezados na lixeira com saco branco leitoso. x Em caso de recusa do medicamento. o profissional de enfermagem deve relatar imediatamente o fato ao (a) enfermeiro (a) e/ou médico e anotá-la no prontuário. dentro da enfermaria do paciente. x Antes de administrar o medicamento. 27 . x Devolver no final do plantão os medicamentos não utilizados e em hipótese alguma acumular “sobras”. conferir cuidadosamente a identidade do paciente. x Não se deve nunca esquecer de registrar o medicamento que o paciente tenha recebido (checar a medicação). Convencionalmente em nosso meio. x Nunca reencapar agulhas ou concitá-las da seringa para desprezar. via retal e parenteral. “bolado” à caneta e a justificativa anotada no prontuário do paciente. utilizando álcool a 70% para desinfetar a bancada. x Permanecer junto ao paciente até que tome o medicamento.x Deixar o local de preparo de medicação sempre em ordem e limpo. conforme Programa de Gerenciamento de Resíduos da CCIH. x Manter a bandeja sempre a vista durante a administração. x Checar na prescrição médica. 01 copinho.1. 28 . horário e número do leito. x Diluir o medicamento se necessário. x Lavar as mãos. x Perguntar o nome do paciente sem sugestionar. paciente. x Observar se o paciente ingeriu a medicação. que o líquido escorra sobre ele. x Oferecer o medicamento. via de administração e dose. x Levar a bandeja de medicação junto ao leito do paciente. nome da medicação. x Lavar as mãos.Oral x Material: x x x 01 bandeja. Medicamento prescrito. Cuidados importantes: x Agitar o frasco de medicamento líquido antes de entorná-lo pelo lado oposto ao do rótulo.2.VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 2. ¾Procedimento: xConferir a prescrição médica e medicação a ser administrada. 1. tornando difícil a leitura. x Conferir novamente a medicação e prescrição médica verificando data. 2. evitando assim. hora.1. xIdentificar os copinhos com o nome do paciente. até ser totalmente dissolvido. não se devem oferecer líquidos com a medicação sublingual. facilitando desse modo a colocação precisa do medicamento. x No caso de administração de medicação sublingual. observar a colocação do medicamento sob a língua do paciente e orientá-lo para que deixe ali. condições relativas à deglutição. sem mastigá-lo ou engoli-lo. possibilitando a identificação segura dos medicamentos que efetivamente o paciente recebeu. náuseas. Em casos de aceitação parcial ou perdas acidentais de uma parte deles. x Se houver dificuldade na identificação do medicamento. x Segurar o recipiente graduado (copinho) e vidro ao nível dos olhos para despejar o líquido até a altura correspondente à dose. não administrá-lo. além de fatores que influenciam a administração. 29 . controle hídrico. vômitos. x Se um paciente recebe vários medicamentos simultaneamente. drágeas ou cápsulas no recipiente sem tocá-las diretamente com a mão. a prática mais segura é a de usar recipientes separados. x Colocar comprimidos. como sonda nasogástrica. Se necessário trocar o frasco na farmácia. será possível registrar adequadamente o ocorrido e ou repor a medicação perdida. entre outros. x Observar se o paciente não está com indicação de jejum. Devolva-o à farmácia e solicite outro medicamento com identificação legível. verificar sempre a data de validade e condições de armazenamento antes de administrálo ao paciente.x x O frascos multi-doses deverão ser diluídos quando abertos: Frascos multi-doses que ficam “estocados” no posto. Quando efetivo.2. x Formulações sólidas – denominada supositório – possuem formato e consistência que facilita sua aplicação. os resultados manifestam-se dentro de 15 a 30 minutos. 30 . denominada lavagem intestinal (de 1000 a 2000ml) ou em pequena quantidade. Material: x 1 frasco de Clister ou Fleet Enema (conforme prescrição médica) x Papel higiênico. Dissolve-se em contato com a temperatura corporal e é indicado principalmente para a estimulação da peristalse para facilitar a defecação. não devendo ser partido. ¾ Procedimento: x Explicar ao paciente o procedimento. Via retal As formulações destinadas para uso retal podem ser sólidas ou líquidas. x 01 sonda retal. x 01 comadre. 2. x 01 par de luvas de procedimento. a fim de evitar obstrução da mesma. preparo para procedimentos cirúrgicos ou exames (ex: colonoscopia). Geralmente são usadas na lavagem intestinal para a remoção das fezes em caso de fecaloma. x Formulação líquida – pode ser em grande quantidade. chamada de clister (150 a 500ml). mas podem tardar até uma hora.x No uso de medicação via SNE ou SNGLavar( 10 a 20ml de água pela seringa sob pressão) logo após a administração da medicação. para não expor o paciente. deixando o papel higiênico à mão. x Colocar o paciente em posição de Sims. x Colocar biombo. (decúbito lateral esquerdo e perna direita fletida). nos casos de pacientes dependentes. x Limpar e organizar o material. x Lavar as mãos. x Mornar quando for solução glicerinada ou soro fisiológico. deixando o sistema instalado até o final da solução. x Introduzir a sonda retal lubrificada (ex: xilocaína gel ou óleo mineral) no ânus do paciente. 2. x Retirar o material usado. procedendo a mesma forma de instalação.3. ou quando há interferência na assimilação 31 da droga pelo trato . x Afastar a prega interglútea e instilar o líquido. x Fazer a higiene intima. calçar luvas de procedimentos. x Retirar as luvas de procedimentos. x Lavar as mãos. x Fazer anotação de enfermagem no prontuário. Observação: No caso de irrigação gota a gota acrescentar um equipo ao material.Via Parenteral A via parenteral é utilizada quando se deseja uma ação imediata da droga. ou encaminha-lo ao banheiro.x Preparar o material. x Colocar o paciente na comadre. quando não há possibilidade de administração por via oral. gastrointestinal. A enfermagem utiliza comumente as seguintes formas de administração parenteral: intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa. Observação: Observar recomendações de rotina de controle de infecção decorrente sanguínea de CCIH. 2.3.1.Preparo da Medicação: x Observar o prazo de validade, o aspecto da solução, bem como a integridade do frasco; x Certificar que todo o medicamento está contido no corpo da ampola, pois o estreitamento do gargalo faz com que uma parte do medicamento muitas vezes , fique na sua parte superior; x O mesmo cuidado deve ser observado com o pó liofilizado no frasco ampola; x x Lavar as mãos com água e sabão; Observar a integridade dos invólucros que protegem a seringa e a agulha; Monte a seringa com a agulha respeitando a técnica asséptica; x Desinfetar toda a ampola com algodão embebido em álcool a 70% destacando o gargalo, no caso do frasco ampola, levantar a tampa metálica e desinfetar a borracha; x x Proteger o gargalo da ampola com algodão na hora de quebrá-lo; Aspirar ao diluente (no caso de frasco ampola) introduzi-lo dentro do frasco e deixe que a força da pressão interna do frasco, desloque o ar para o interior da seringa; x Homogeneizar o diluente com o pó liofilizado sem sacudir; 32 x Introduzir o ar da seringa para o interior do frasco. Este procedimento visa aumentar a pressão dentro do frasco, facilitando a retirada do medicamento, visto que os líquidos movem-se de uma área de maior pressão para a de menor pressão; x Manter o frasco invertido para baixo, enquanto aspira ao medicamento; x Proteger a agulha com o protetor e o êmbolo da seringa com o próprio invólucro; x Identificar o material com fita adesiva com o nome do paciente, número do leito, medicamento, horário, dose e via de administração; 2.4..Intradérmica É a introdução do medicamento na derme. É raramente usada para tratamento, porém incide na disseminação de vacinas. 2.4.1 Volumes máximos administrados – 0,1 a 1,0ml. 2.4.2. Locais de aplicação : x Face interna ou ventral do antebraço; x Região escapular (parte superior das costas); x Parte inferior do deltóide direito (exclusivamente para a vacina BCG); Material: x 01 bandeja; x 01 seringa de 3ml ou 5ml; x 01 agulha para injeção 03X07; 33 x 01 bola de algodão; x 05ml de álcool; x Luvas de Procedimentos; x Medicamento prescrito; Procedimento: xLavar as mãos; a medicação fazendo a desinfecção da ampola e, após a xPreparar aspiração do medicamento, colocar o protetor na agulha; xOrientar xCalçar o paciente quanto ao procedimento; luvas de procedimentos a agulha em ângulo de 15º em relação à superfície da pele; xPosicionar xIntroduzir xChecar a agulha com o bisel para cima para formar uma pápula; na prescrição médica; OBS.: Não fazer a anti-sepsia da região, o que causaria o desenvolvimento de reações falso-positivas em testes de hipersensibilidade e a redução da atividade das vacinas administradas. 2.5. Via subcutânea É a introdução do medicamento na região subcutânea. É utilizada para drogas que não necessitem de absorção imediata e sim quando se deseja uma absorção continua. Podem ocorrer lesões inflamatórias locais, sendo de grande importância o rodízio da aplicação como um método profilático. 2.5.1. Volume máximo administrável – 3 ml. 34 direita e esquerda. xRegião intermediária lateral das costas (próxima ao quadril direito e esquerdo). agulha 13X25. prescrito. exceto a região periumbilical. após a aspiração do medicamento. xPreparar a medicação fazendo a desinfecção da ampola e. xFaces externas. do álcool a 70%.5. colocar o protetor na agulha.2. xCalçar luvas de procedimentos. xRegiões supra-escapular e infra-escapular. de procedimentos. xOrientar o paciente quanto ao procedimento. xRegiões glúteas. 35 . xFace lateral externa e frontal das coxas. Material: x01 x01 x01 bandeja.2.Locais de aplicação: xParte superior externa dos braços. xRegião abdominal – hipocôndrios direito e esquerdo. x05ml xMedicamento Procedimento: xLavar as mãos. xLuvas x02 bolas de algodão. anterior e posterior dos braços. seringa de 1ml. 2. xChecar na prescrição medica. xChecar na prescrição médica. ventroglútea. escolher o local de aplicação. O desconforto da aplicação desse medicamento pode ser minimizado com os seguintes cuidados: xManter xAo a técnica asséptica durante todo o procedimento. observe a condição do músculo. xInjetar xFazer para auxiliar na absorção da droga.xFazer anti-sepsia da pele de cima para baixo. sem expô-lo desnecessariamente.6. lentamente as soluções.Via intramuscular É aplicada no tecido muscular através da pele.tendo a desvantagem de ser dolorosa pela introdução da agulha e absorção do medicamento.Locais para aplicação : xRegiões xRegião xRegião deltoideanas. dorsoglútea. xIntroduzir a agulha com bisel para baixo.1. 36 . xNão friccionar o local após a aplicação. xAssegure xNão hesitar em aplicar a injeção.2.6. 2.6. a privacidade do paciente.Volume máximo administrável – 3 ml. xRetirar luvas e lavar mãos. uma pressão no local administrado com a extremidade dos dedos. 2. xPosicionar a agulha em ângulo de 90º em relação à superfície da pele. Recomendações importantes: xNão administrar medicamentos por via intramuscular na região dorsoglútea em crianças de 0 a 2 anos. Medicamento prescrito. xRodiziar o local de aplicação. Luvas de procedimentos. 2. xEscolher a seringa de acordo com o volume a ser injetado. colocar o protetor na agulha. 02 bolas de algodão.xRegião anterolateral da coxa (músculo vastolateral).6. 30X07 ou 30X08. Nessas medicações só usar agulhas 30x8. 05ml do álcool a 70%. ¾ Material : x x x x x x x 01 bandeja. após a aspiração do medicamento. adultos excessivamente magros ou com mais de 60 anos. xPriorizar xNão a região vastolateral da coxa em crianças menores de 1 ano. 01 agulha 30X06. xPreparar a medicação fazendo a desinfecção da ampola e. 01 seringa de 3ml ou 5ml. em qualquer idade. 37 .3. ¾ Procedimento: xLavar as mãos. administrar diclofenaco de sódio e penicilina benzatina na região deltóide. xIntroduzir a agulha com bisel para baixo. caso as recomendações preconizadas não sejam observadas.xOrientar o paciente quanto ao procedimento. podendo ocasionar sérias complicações ao paciente. xFazer anti-sepsia da pele de cima para baixo. 2. xAbscessos. xPosicionar a agulha em ângulo de 90º em relação à superfície da pele. xRetirar luvas e lavar as mãos. Sua administração deve ser feita com muito cuidado. verificando se algum vaso foi atingido. 38 . As soluções administradas por essa via devem ser cristalinas.administração de medicamentos fora da veia. não oleosas e sem flocos em suspensão. considerando-se que a medicação entra direto na corrente sanguínea.extravasamento de sangue da veia no espaço intersticial por transfixação da veia. xFazer uma leve compressão no local após a administração. xInjetar lentamente o líquido. xChecar na prescrição médica. Alguns acidentes podem acorrer na administração de medicamentos endovenosos: xEsclerose da veia – aplicação sucessiva no mesmo local.7. xAspirar antes de injetar o medicamento. anti-sepsia inadequada no local da punção e material contaminado. xHematoma. Via endovenosa: A via endovenosa é usada quando se deseja uma ação rápida do medicamento ou porque outras vias não são propícias. xCalçar luvas de procedimentos. longa permanência de dispositivos endovenosos ou drogas irritantes. x Região dos membros inferiores: perna (face posterior do joelho). x Ulnar x Mão: rede do dorso da mão. palidez. 2. 39 . ansiedade.quando se aplica determinado medicamento. ou seja.2. antebraço (intermediária cefálica. vasodilatação geral. choque anafilático devido à hipersensibilidade do paciente ao medicamento. mediana e radial). x Região temporossuperficial e regiões epicranianas.7. safena magna e tibial anterior. produzindo reações como febre e alergias. Pode se tratar do choque pirogênico que ocorre quando existe pirogênio no medicamento. cianose.Locais de aplicação: x Região cefálica (crianças). exceto nos casos em que a patologia contra-indique volumes elevados. intermediária basílica. 2. agitação. xInfiltração.Volume máximo administrável – não há limite. Ocorre por deslocamento da agulha ou pela sua penetração na parede do vaso. vertigem. xChoque .7.passagem do líquido para o tecido subcutâneo. substância produzida por bactéria.1. xÊmbolos – deslocamento de resíduos de medicamentos mal diluídos ou coágulos de sangue podem agir como êmbolos. tremores. pode ocorrer o estado de choque. x Região dos membros superiores: braço (cefálica e basílica).xFlebite. pé (rede do dorso do pé). x Garrotear o braço aproximadamente 10 cm acima da veia escolhida. 40 . x Medicamento. x 01 cateter intravenoso (abocath ou jelco). x 30 cm de esparadrapo ou micropore. colocar o protetor na agulha. x Calçar luvas de procedimentos. x Fixar a veia e fazer a punção. x Inspecionar as condições da veia e selecionar a mais apropriada. x Preparar a medicação fazendo a desinfecção da ampola e. Para facilitar a visualização d veia na mão e braço. x Luvas de Procedimentos. Material: Mesmo da injeção intramuscular. x Fazer anti-sepsia da pele de cima para baixo. Procedimento: x Lavar as mãos.Obs: Observar orientações adicionais na Rotina de Prevenção de Infecção de Corrente Sanguínea da CCIH. após a aspiração do medicamento. convém o paciente cerrar o punho durante a inspeção e a punção venosa. acrescentando em caso de grande volume de medicação: x 01 bandeja x 01 Equipo. x 01 pacote de gaze. x Posicionar o paciente deitado ou sentado. x Orientar o paciente quanto ao procedimento. paralisia ou membro do mesmo lado em que foi feita uma mastectomia. Recomendações importantes: x Seguir Rotina de Controle de Infecção para acesso vascular para a manutenção da punção.2. x Evitar “tapinha” sobre o local a ser puncionado. para ser infundido num 41 . confortável ao paciente. 2. facilitando a introdução. x Não puncionar membros com fístula arterio-venosa para hemodiálise.x Inserir o cateter ou agulha em um ângulo de 15º a 30º graus mantendo a pele esticada com o bisel voltado para cima. x O local escolhido deve ser seguro. x O seguimento escolhido deve ser mais longo que a agulha. x Checar na prescrição médica. interrompa a aplicação e comunique o fato o(a) enfermeiro(a) ou médico. x Retirar o cateter ou agulha e comprimir o local. paresia.Venóclise: Venóclise é a administração endovenosa de regular quantidade de líquido através de gotejamento controlado. de fácil acesso. x Administrar lentamente o medicamento. x Retirar luvas e lavar as mãos. já que muitos medicamentos podem produzir efeitos indesejáveis de imediato. Nesses casos. x Evitar punção venosa de membros inferiores em pacientes adultos. pois permitem o rompimento da veia no momento da punção.8. evitando assim reações adversas. 2. x Retirar o garrote.7. inclusive sua fixação. tempo em que a solução deverá ser infundida. É indicada principalmente para repor perdas de líquidos do organismo e administrar medicamentos. mantendo todo o conjunto de punção limpo. 42 . caso houver. As soluções mais utilizadas são a glicosada 5%. x Manter as conexões do sistema bem adaptadas evitando extravasamento de solução. a solução a ser injetada. início e término. x Manter a observação constante no local. x Retirar o dispositivo da punção e providenciar outra via de acesso venoso. x Estabelecer a punção venosa em local longe de articulações e de fácil acesso. fisiológica 0. refluxo sanguíneo e entrada de ar. os medicamentos e seus complementos do soro. na presença de sinais de flebite (edema e hiperemia local). Comunicar o caso o(a) enfermeiro(a). número de gotas por minuto.período de tempo pré-determinado. x Não puncionar veias esclerosadas (são veias com paredes espessas e endurecidas).8. Recomendações importantes: x Atentar para a identificação. a fim de detectar precocemente a infiltração nos tecidos adjacentes. prevenindo infecção. x Realizar a punção com técnica asséptica. contaminação.9% e ringer simples.1. registrando no rótulo: o nome do paciente. para facilitar manutenção da via e oferecer conforto ao paciente. 2. data e assinatura. devido a deficiência circulatória. TÉCNICA PARA MENSURAÇÃO DE GLICEMIA CAPILAR É a verificação. x Orientar aos pacientes que deambulam manterem o frasco elevado para promover gotejamento contínuo. x Administração de medicações de horário pela “borrachinha” do equipo: fazer desinfecção do local antes da introdução da agulha. Registrar no local da punção data. x Aparelho de HGT. 43 . da quantidade de glicose presente na corrente sangüínea. que não deve ser alterado em casos de atraso. VIII. x Orientar o paciente não abrir ou fechar o gotejamento. x Evitar excesso de polifix ou tree-wall. para evitar a sobrecarga cardíaca. coagulação sanguínea e obstrução do cateter. por meio de amostra de sangue capilar. x 01 unidade de fita de glicoteste. evitando refluxo. deve-se controlar constantemente o gotejamento. hora e assinatura do profissional responsável.x Garantir a infusão do volume e dosagem dentro do tempo estabelecido. x Não injetar medicamentos perfurando o frasco de soro ou deixar agulhar tipo “suspiro” para evitar contaminação do sistema. ¾ Material. Para isto. x Orientar o paciente quanto ao procedimento. x Calçar luvas de procedimentos. x Fazer um pequeno furo com agulha de insulina no dedo. x Posicionar um dos dedos em que será realizado o teste. de maneira que a gota de sangue pingue na fita reagente conectada ao aparelho. x Retirar as luvas. Observação: 44 . x Esperar a gota de sangue pingar sobre a fita – não esfregar o dedo na fita . x Lavar as mãos. Procedimento: ¾ x Preparar o material. x Aguardar por 30 segundos aproximadamente. x 01 unidade de agulha 13x4. x Fazer a leitura. x Comprimir o dedo acima do local a ser puncionado. x Limpar o dedo do paciente. x Anotar o resultado no prontuário. x Lavar as mãos. x Organizar o material.5(agulha de insulina) x Luvas de procedimentos. x 01 pacote de gaze.x 01 bola de algodão. x Realizar anti-sepsia do dedo com álcool 70%. 45 . x O técnico do Banco de Sangue deverá instalar punção venosa exclusiva para administração do sangue ou hemoderivados. comunicar a enfermeira ou medico do paciente e medicar conforme prescrição médica e de acordo com o resultado do HGT. OBS. não sendo permitido usar a mesma via do soro e medicações. ADMINISTRAÇÃO DE SANGUE OU HEMODERIVADOS 1 Procedimentos de Enfermagem: x Avisar ao banco de sangue sobre a prescrição e anotar no pedido o horário e o nome do funcionário que o atendeu.: A instalação e a troca das bolsas de sangue ou hemoderivados é de responsabilidade do Banco de Sangue. x Observar anormalidades. x Encaminhar o pedido de administração de sangue ou hemoderivados para o setor . x Caso haja Intercorrências durante a transfusão.Qualquer alteração. x Seguir orientações da Rotina de Controle de Infecção de Corrente Sanguínea da CCIH. x Manter o gotejamento de acordo com a prescrição médica. IX. solicitar o responsável técnico do banco de sangue e avisar ao médico. x Pacientes com difícil acesso venoso deverão ser avaliados pelo enfermeiro responsável e suspender as medicações. se for o caso. x Observar o posicionamento da agulha. evitando a infiltração nos tecidos. x Preencher notificação para Corisca. 46 .CONDUTAS x Interromper a transfusão e avisar ao médico. ¾ 1.SINTOMAS x Calafrios súbitos e febre. x Cefaléia.Reações Pirogênicas: 2.2.MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE PACIENTE CONCEITO: É mover.OBJETIVOS: x Proporcionar conforto e segurança ao paciente. x Evitar esforços desnecessários e lesões corporais.3. x Aliviar a pressão de determinada área (evitar escaras). e levantar ou transportar o paciente para um determinado local através da utilização de movimentos planejados. ¾ X. 2. x Verificar a temperatura meia hora após o início dos calafrios. x Vermelhidão e taquicardia. x Administrar medicamento conforme prescrição.2. O primeiro fator importante ao se mover ou levantar o paciente, é o emprego de uma boa mecânica corporal por parte da enfermagem e de outra pessoa que ajude. Devem-se evitar esforços desnecessários, prevenindo danos para si e para o paciente. Os movimentos devem ser planejados. É bom fazer uma pequena contagem para todos agirem juntos, somando forças, empregando princípios de ergonomia. Por exemplo, contar 1 – 2 – 3 – já! Procedimentos comuns: x Lavar as mãos antes e após qualquer procedimento; x Calçar luvas de procedimentos; x Orientar o paciente sobre o procedimento; x Registrar no prontuário todos os procedimentos realizados com o paciente; x Deixar a unidade em ordem; DECÚBITO DORSAL PARA LATERAL DIREITO OU ESQUERDO 1.1.1-DUAS PESSOAS ¾ Procedimento: x Dobrar em leque o sobrelençol até a altura dos pés; x As duas pessoas executantes devem colocar-se à esquerda do paciente; x 1ª pessoa: colocar o braço direito sob o ombro do paciente, apoiando a cabeça. Em seguida colocar o braço esquerdo sob a região lombar; 47 x 2ª pessoa: colocar o braço direito sob a região lombar e o esquerdo sob o terço superior da coxa; x Colocar o braço esquerdo do paciente sobre o tórax, o direito semiflexionado e abduzido sobre o leito e flexionar o joelho esquerdo; x Colocar uma das mãos sobre o quadril do paciente e virá-lo delicadamente para o lado direito; x Colocar um travesseiro apoiando a cabeça, pescoço e ombro, outro amparando as costas e um terceiro entre os membros inferiores; x Colocar o braço esquerdo do paciente de modo que não pressione o tórax; x Cobrir o paciente; x Deixar a unidade em ordem. OBS: Para as mudanças de decúbito inverso seguir os mesmos passos, mudando o posicionamento dos executantes e do paciente. 1.1.2-DUAS PESSOAS COM LENÇOL ¾ Procedimento: x Dobrar em leque a colcha e o sobre lençol; x Ficar uma pessoa de cada lado do paciente; x Soltar o lençol móvel; x Enrolar as extremidades laterais do lençol bem próximo do paciente; x Executar a técnica da seguinte maneira: ambos seguram o lençol na altura do ombro e do terço superior da coxa; x Colocar o paciente para o lado esquerdo com movimentos sincronizados; 48 x Colocar o braço esquerdo do paciente sobre o tórax, deixando o outro semiflexionado e abduzido sobre o leito e flexionar o joelho esquerdo; x Colocar uma das mãos sobre o ombro e a outra sobre o quadril do paciente e virá-lo delicadamente para o lado direito; x Colocar um travesseiro apoiando a cabeça, pescoço e ombro, outro amparando as costas e outro entre os membros inferiores; x Colocar o braço esquerdo de modo que não pressione o tórax; x Prender o lençol; x Cobrir o paciente. OBS: Para movimentar o paciente do decúbito dorsal para a lateral esquerda, seguir as mesmas regras, mudando o posicionamento do paciente; 2.MOVIMENTAÇÃO DO PACIENTE PARA A CABECEIRA 2.1- QUANDO O PACIENTE AUXILIA ¾ Procedimento: x Dobrar em leque a colcha e sobre lençol até altura dos pés; x Proteger as grades de cabeceira com travesseiros; x Solicitar ao paciente, que flexione os joelhos, apoiando firmemente as pernas e pés no colchão; x Apoiar o ombro e a coxa do paciente com as mãos; x Orientar o paciente solicitando-o para dar um impulso com os pés no sentido da cabeceira; x Colocar o travesseiro e arrumar a cama; x Cobrir o paciente. 49 2-QUANDO O PACIENTE NÃO AUXILIA (DUAS PESSOAS COM LENÇOL MÓVEL OU LENÇOL) ¾ Procedimento: xDobrar em leque o sobrençol até a altura dos pés. SNE ou SVD. xEnrolar as extremidades laterais do lençol bem próximos do paciente. e SNG. x Em quatro pessoas.2. xCobrir o paciente e deixar a unidade em ordem. devem portar-se duas pessoas á direita e duas pessoas á esquerda do paciente. x Enrolar as extremidades laterais do lençol bem próximas ao paciente. xColocar o travesseiro e arrumar a cama. exames demorados abrir sonda enquanto aguarda. fechar infusões venosas. 50 . 3.TRANSPORTE DO PACIENTE DA CAMA PARA A MACA (QUATRO PESSOAS COM LENÇOL) ¾ Procedimento: x Antes do procedimento. xAmbas as pessoas devem segurar o lençol na altura do ombro e na região coxofemoral. xProteger as grades da cabeceira com o travesseiro. x Dobrar em leque o lençol e o cobertor até os pés. xSoltar o lençol móvel ou lençol. x Desprender as roupas de cama. x No caso SVD. xFicar uma pessoa de cada lado do paciente. xDeslocar o paciente para a cabeceira da cama com movimentos sincronizados. dietas. xUtilizar corretamente a mecânica corporal a fim de evitar lesões corporais e desgastes desnecessários. xEnrolar as bordas laterais do lençol próximos do paciente. xDeixar a unidade em ordem.. etc. etc. 5. próxima do pacientes..x Passar o paciente para a beira da cama com movimentos simultâneos. 4. x Transportar o paciente da cama para a maca num só movimento. x Afastar a maca da cama. x Colocar a maca paralela ao leito. DA CAMA PARA A CADEIRA DE RODAS (DUAS PESSOAS COM LENÇOL) ¾ Procedimento: x Colocar a cadeira de rodas próximas aos pés da cama. x Colocar o lençol sobre o paciente. Deixar travada. x Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. sondas. arrumar as roupas e levantar as grades laterais. 51 . xTransportar com movimentos sincronizados para a cadeira de rodas. xCuidados com infusões. CUIDADOS IMPORTANTES: xFazer a desinfecção concorrente da maca e da cadeira de rodas após cada transporte. xLevantar a cabeceira e sentar o paciente na borda da cama observando sinais de vertigem. palidez. xAgasalhar o paciente nos dias frios. xPuxar a cadeira de rodas pelas costas ao descer a rampa. drenos. x x ROLO . 1. como cotovelos. x De acordo com a região a ser examinada. dor ou inquietação. joelhos e região occipital).TIPOS DE CONFORTO: Espiritual. PROMOÇÃO DE CONFORTO E SEGURANÇA DO PACIENTE 1. físico. com travesseiro ou cobertor.2.1. x Realizar exames físicos.3. x Tratamentos e cirurgias. calcâneos. 1.XI. 1. a enfermagem deve ajudar o paciente a adotar posições específicas. psicológico. ARGOLAS DE ALGODÃO (diminuir a pressão de regiões com proeminências ósseas. estado isento de ansiedade.POSIÇÕES DO CORPO FINALIDADES: x Proporcionar conforto.CONFORTO: Bem-estar físico e mental.MÉTODOS PARA PROPORCIONAR CONFORTO FÍSICO. de modo a facilitar a observação ao examinador e manter o conforto e a privacidade do paciente. 52 . x Recomenda-se usar: lençóis, campos, perneiras. E isolar o paciente com biombo se necessário. x O funcionário deverá lavar as mãos antes e pós o procedimento e calçar as luvas de procedimentos. 1.3.1.Decúbito Horizontal- ou decúbito dorsal x O paciente se deita de costas, com as extremidades inferiores em extensão ou ligeiramente flexionadas para permitir o relaxamento dos músculos abdominais. x Sob a cabeça colocam-se travesseiros (1 ou 2) x Os braços cruzam sobre o tórax ou estendidos. x Cobrir o paciente com lençol (solto do colchão). Procedimento: ¾ x Lavar as mãos;Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente; x Colocar a mesa de exame ou o leito na posição horizontal; x Deitar o paciente horizontalmente de costas; x Manter os membros superiores ao longo do corpo em posição anatômica e os inferiores alinhados; x Manter o paciente protegido com o lençol, expondo apenas a área a ser examinada; x Deitar o paciente em posição confortável após exame; x Lavar as mãos; x Proceder às anotações no prontuário. 1.3.2.Posição de fowler. 53 O paciente fica semi-sentado, com apoio nos joelhos e nos pés. Indicada: x Descanso e conforto; x Exames; x Melhorar respiração (paciente cardíacos e pulmonares); x Evitar aspiração em pacientes com dietas por SNG ou SNE. Existem duas variações da posição de fowler que podem ser classificadas como: ¾ Semi – fowler: é uma elevação da cabeça de aproximadamente 30º, posição confortável para o paciente que deve ficar com a cabeça e o tórax ligeiramente elevados; Posição usada em caso de pacientes com SNG ou SNE, para prevenir pneumonias aspirativas; ¾ Fowler alta - É a posição totalmente sentada, ou seja, com a cabeceira da cama elevada a um ângulo de 90º. ¾ Procedimento: x Lavar as mãos; x Explicar ao paciente a finalidade e o procedimento; x Colocar o paciente em decúbito dorsal; x Elevar os pés da cama; x Elevar a cabeça e o tórax do paciente até formar um ângulo de 45º em relação ao nível normal do leito; x Proteger o paciente com lençol expondo a região a ser examinada; x Deitar o paciente em posição confortável após exame ou tratamento; 54 x Lavar as mãos; x Fazer anotações no prontuário. 1.3.3.Decúbito Ventral ou Prona Paciente deitado sobre o abdome, com a cabeça voltada para o lado. Indicação: x Exames da coluna vertebral. x Exames da região cervical. Para conforto pode ser de: Curta duração: mãos pendentes, cabeça voltada para o lado, sem travesseiros, e os pés sobre a cama. Longa duração: os braços fletidos, voltados para cima ou ao longo do corpo. Os pés elevados com travesseiros, à cabeça para o lado com pequeno travesseiro em baixo. 1.3.4.Decúbito lateral ou SIMS Pode ser “direita” ou “esquerda” conforme deitado sobre o lado direito ou esquerdo. Indicação: Lavagem intestinal, aplicação de medicamentos por via retal, verificação de temperatura retal e repouso. ¾ Procedimento: x Colocar biombo; x Lavar as mãos; 55 x Lavar as mãos. Indicação: exames vaginais e retais. x Colocar travesseiro sobre o tórax e cabeça do paciente. x Calçar as luvas de procedimentos. x Os braços flexionados nos cotovelos. x Posicionar o paciente ajoelhado e com o peito apoiado na cama. x Flexionar as pernas: a direita em ângulo agudo (perto do paciente) e a esquerda menos flexionada. x Cobrir o paciente com dois lençóis ou campo fenestrado. 56 .Genupeitoral. colocar travesseiro pequeno para servir de apoio. 1.6. x Deitar o paciente sobre o lado.Ginecológica. ¾ Procedimento: x Colocar biombo.5.x Calçar as luvas de procedimentos.3.3. x Colocar braço esquerdo para trás do corpo e o braço direito em qualquer posição. 1. Indicação: exames ginecológicos. ¾ Procedimento: x Colocar biombo. É considerada uma modificação da ginecológica. x Calçar as luvas de procedimentos.3. com as pernas flexionadas sobre as coxas.x Lavar as mãos. x Calçar as luvas de procedimentos. Procedimento: ¾ x Colocar biombo. x Lavar as mãos. 1. x Operação ou exame de períneo.Tredelemburg. x Posicionar o paciente deitado de costas. com os ombros e a cabeça ligeiramente elevados As coxas bem afastadas são flexionadas sobre o abdome.8. Indicações: x Facilitar drenagem de secreções brônquicas. choque). 1.3.7. hemorragias. x Melhorar retorno venoso (varizes. x O Paciente é colocado em decúbito dorsal. 57 . a planta dos pés sobre o colchão e os joelhos bem afastados um do outro. x As nádegas devem ficar um pouco fora do colchão. hipotensão. vagina e bexiga. Indicação: x Parto.Litotômica. 58 .BANHO DO PACIENTE ACAMADO Conceito É a higiene corporal do paciente acamado. XII. com a cabeça em plano mais baixo que o resto do corpo. com declive de 30 a 45º.HIGIENIZAÇÃO DO PACIENTE 1. para facilitar o procedimento.x Cirurgia de órgão pélvico. x Cuba rim. x Estimular a circulação. x Limpar e proteger a pele. com dependência parcial ou total da enfermagem. Finalidades x Favorecer a manutenção das funções da pele. para descolar o intestino para o abdome. ¾ Procedimento: Posicionar o Paciente com o corpo inclinado. x Jarro. x Proporcionar conforto e bem estar físico e mental. Material: ¾ x Bandeja contendo: x Bacia. x Cinco bolas de algodão ou pacotes de gases. x Sabonete. x Pano de limpeza. se necessário. x Papel toalha. x Saco plástico pequeno x Uma pinça. x Comadre forrada. x Biombo. x Roupa de cama.x Par de luvas de procedimento. x Reunir o material. iniciando pela parte interna. x Álcool a 70%. x Hidratante corporal ou óleo mineral. ¾ Procedimento: x Conversar com o paciente sobre o procedimento. x Preparar o ambiente: x Fechar a janela x Proteger o leito com biombo x Desocupar a mesa de cabeceira x Lavar as mãos. x Limpar a mesa de cabeceira. 59 . x Trazer o hamper. toalha de rosto e de banho. a cuba com a solução. x Balde. x Pente. o álcool a 70% e o saco de lixo pequeno. x Hamper. x Calçar as luvas de procedimentos. pijama ou camisola. x Observar as condições do paciente. os panos de limpeza. se tiver condições. x Lavar os pés na bacia. dando especial atenção à base dos seios e axilas. enxugar. x Colocar a toalha sobre os membros inferiores e lavá-los separadamente. x Dobrar a roupa e colocar no espaldar da cadeira. a camisola do paciente e travesseiros extras. iniciando pelo lado oposto. nunca no chão. x Colocar a toalha de rosto protegendo o tórax e descer o lençol protetor do paciente até a região pubiana. x Organizar a unidade. x Lavar e enxugar os membros superiores.x Passar a bandeja para a mesa de cabeceira. encaminhando o material ao expurgo. a comadre na cadeira. x Levar o material para a unidade: colocar a bandeja na mesa de cabeceira. x Virar o paciente em decúbito lateral. lavar. x Lavar as mãos do paciente na bacia. x Deixar o paciente confortável. x Desprezar as roupas usadas diretamente no hamper. descobrindo um lado de cada vez. x Trocar as luvas de procedimentos. deixando os pés por último. se houverem. iniciando pela parte distal do braço oposto. aos pés do leito. massagear a região dorsal com a solução indicada (óleo glicerinado ou hidratante corporal). as roupas nos pés do leito e o balde sobre a toalha de papel no chão. iniciando pela parte mais distal. x Lavar e enxugar o tronco anterior. x Retirar a colcha. iniciando pelo oposto. 60 . x Lavar e enxaguar o rosto do paciente. x Lavar e pentear os cabelos. x Soltar a roupa do leito. separadamente e enxugar bem. x Trocar a roupa de cama procedendo à limpeza diária. x As unhas devem ser cortadas e limpas sempre que necessário. 2. x Durante o banho observar rigorosamente as condições físicas e mentais do paciente. A 61 . x Lavar as mãos. x Evitar cansar o paciente. bem como qualquer alteração observada na pele do paciente. registrando-as x Observar as condições da pele e proeminências ósseas. após as refeições e antes de se deitar (no mínimo 4 vezes ao dia). quando houver necessidade. referente à pacientes de longa permanência na unidade. 1. x Expor o paciente estritamente o necessário. atentando para não deixar a sujidade dos fios de cabelos nos enxovais. x Em caso de paciente masculino fazer a barba. x Registrar no prontuário o procedimento.x Cuidar do material. hidratar e massagear estas regiões a fim de evitar úlceras de decúbitos. É hábito a escovação dos dentes pela manhã. x Retirar as luvas.Observações: x Retirar bem o sabonete da pele a fim de evitar irritação. evitando a proliferação de bactérias. x Organizar e realizar o corte de cabelos.1. Higienização Oral A promoção e manutenção de boas condições de higiene da boca e dos dentes são fundamentais para saúde e conforto do paciente. x Solução anti-séptica ou solução bicarbonatada. x Creme dental ou solução dentifrícia. pois tem risco aumentado para pneumonia. 62 . x Manter a integridade da mucosa oral xProporcionar conforto e bem estar ao paciente. xPrevenir a cárie dentária.higiene oral compreende: limpeza dos dentes. x Copo com água . das gengivas. x Bandeja. xObservar orientações da Rotina de Prevenção de Pneumonia Hospitalar da CCIH. x Cuba rim. língua e lábios. x Conservar a boca livre de resíduos alimentares. x Espátula com gazes ou escova de dente do paciente em bom aspecto. xToalha de rosto ou papel toalha. estomatites e outras infecções. Finalidades x Evitar mau hálito. Material x Escova de dentes. xO paciente que faz uso de prótese dentária (dentadura) também necessita de cuidados de higiene para manter a integridade da mucosa oral e conservar a prótese limpa. xPaciente com dieta por SNG ou SNE e TOT necessitam higiene rigorosa. bochechas. aproximando a cuba-rim para escoar o líquido da boca. o pessoal da enfermagem deve acompanhá-lo e supervisioná-lo. x Colocar cuba-rim sob o queixo do paciente. x Lavar as mãos.¾ Procedimento: x Lavar as mãos. gengivas e língua (usar sonda de guedel se necessário). x Recolher a bandeja. não só orientando-o numa boa higienização. como também identificando anormalidades como dispnéia. lavar e guardar o material. x Levar a bandeja e colocá-la sobre a mesa de cabeceira. colocar o dentifrício e entregá-la.Banho de Aspersão É o banho de chuveiro. escovando todos os dentes. lipotímia. x Em pacientes totalmente dependentes realizar a higiene oral por ele. cansaço. x Retirar a cuba-rim e secar os lábios com a toalha. x Oferecer água para bochechar várias vezes. Quando o paciente tem condição de tomar banho de aspersão. tontura e calafrios. x Sentar o paciente ou colocá-lo em Fowler x Proteger o pescoço e tórax com a toalha. x Explicar para o paciente sobre o que vai ser feito. umedecer a escova ou espátula com gazes com água. 63 . x Orientar e auxiliar o paciente sobre a maneira correta de fazer a escovação. x Fazer anotações no prontuário. x Secar a escova e guardá-la ou desprezar espátula com gazes. 3. O banho tem várias finalidades como: limpeza da pele. ferimentos e mesmo fraturas de membros. favorecimento do bem estar. fazendo a desinfecção concorrente. XIII. aliviando fadiga e cansaço. x Trocar o enxoval do leito do paciente. x Colocar uma cadeira para o paciente sentar. promoção do relaxamento muscular. x Fazer anotações no prontuário das reações apresentadas durante o banho Observações: As técnicas de limpeza e desinfecção concorrente da unidade do paciente estão descritas nas “ Recomendações Básicas para Limpeza Desinfecção e Esterilização de Artigos. A pessoa que acompanhar o paciente deve observar as reações que ele pode apresentar durante o banho. Roupas e Ambientes” da CCIH. estimulação da circulação. evitando acontecimentos desagradáveis como quedas. se necessário. verificando as condições do banheiro. x Fechar a porta sem trancar. enquanto o paciente está no banho. x Lavar as mãos. DRENAGEM TORAXICA 64 . x Proteger o paciente após o banho evitando que se resfrie. ¾ Procedimento: x Providenciar o material necessário. x Auxiliar o paciente no que for necessário. Utilizado quando há: x Hemotórax – presença de sangue na cavidade. 65 . restringindo a expansão pulmonar e reduzindo a troca gasosa. água ou sangue da cavidade. Sempre que o tórax é aberto. existe uma perda da pressão negativa o que resulta em colabamento do pulmão. O dreno torácico implantado no sistema pleural é capaz de remover qualquer coisa do espaço pleural. fazendo com que o ar se desloque para dentro dos pulmões durante a inspiração. Também conhecido como drenagem em selo d’ água. líquido seroso. suco gástrico) formam coleção no espaço interpleural. Para realização desta drenagem é necessária a implantação de um dreno no tórax do paciente que estará ligado ao sistema de drenagem. Cuidados de Enfermagem: x O dreno poderá ficar fora do selo d´água. x Evitar compressão do tubo e extensão para não impedir a drenagem. Observação: Este procedimento só deve ser realizado no Centro Cirúrgico. O ar ou líquido (sangue. x Empiema – presença de secreção purulenta. é uma técnica de evacuação de ar.O mecanismo normal da respiração opera sob o principio da pressão negativa. para que não entre ar nos pulmões. ou seja. a pressão da cavidade torácica é inferior á pressão atmosférica. x Pneumotórax – presença de ar na cavidade. pus. x Incentivar o paciente a inspirar profundamente e a tossir. x Colocar rótulo no frasco informando data da troca selo d’agua assinatura de quem realizou o procedimento. sintomas de hemorragia. mudança na ausculta pulmonar.Adulto: 500 ml .9% ou água destilada conforme o paciente (adulto ou criança). x Realizar curativo no local de inserção do dreno uma vez ao dia. cor e odor) e presença de sinais flogísticos e edema subcutâneo ao redor do dreno. x Observar as condições do paciente: cianose.x Ordenhar o dreno a cada 24h. sinais vitais. pressão no tórax. x Colocar SF 0. x Observar a flutuação do nível de líquido. x Se trocar ótimo x Se desprezar. x Observar o selo d´água que deve ser: . x Durante a troca do vidro trocar o vidro ou desprezar o conteúdo de drenagem pinçar o dreno. enfisema subcutâneo. respiração rápida e superficial. pois aumenta a pressão intrapleural favorecendo a drenagem e fazendo o pulmão expandir.9% ou água destilada. conforme orientações do Manual de Curativo da CCIH. x Observar o aspecto da drenagem (volume. x Para transportar o paciente manter o vidro de drenagem abaixo do nível do pulmão. enxaguar o frasco com SF 0.Infantil: 250 ml 66 . x 01 Gaze estéril. x Após avaliação. ou impossibilidade de restaurar a evacuação trans-retal. Tipos : Terminal : possui somente um estoma realizado em caráter definitivo. transverso ou descendente. Definitiva ou permanentes: são realizados após a retirada da parte doente do intestino por amputação completa do órgão.9%. lavar com água e sabão. CUIDADOS COM OSTOMIAS CONCEITO Colostomias: São realizadas para promover o restabelecimento ou a cicatrização da parte do intestino afetada pela doença. x 01 bolsa para colostomia (se necessário troca).XIV. 1.Limpeza Material x 250 ml Soro fisiológico a 0. inexistindo a possibilidade de reconstrução do trânsito intestinal. 67 . se necessário. Em dupla boca que pode ser: Próximas: Quando realizados em uma única colostomia ( as duas bocas) Afastadas : Quando duas bocas são realizadas em alça terminal em nível de flanco esquerdo. Em alça: realizado em íleo ascendente. ou o seu tratamento. a partir da parte inferior da bolsa plástica até que esteja segura. de acordo com o diâmetro da fístula. x Secar a área ao redor com gaze estéril. do dreno ou da ostomia. xMarcar na bolsa o círculo com um guia de corte. ou grande demais facilitando o contato da secreção direta com a pele lesando-a. em posição cefalocaudal. x Retirar o adesivo. x Exercer uma leve pressão à roda. x Observar para que o orifício não fique apertado demais garrotando a ostomia. x Puxar suavemente a bolsa para baixo. x Recortar o orifício marcado. x Retirar o protetor que recobre a face superior da placa.Cuidados diários com Colostomia: xEsvaziar a bolsa (no mínimo uma vez por plantão e sempre que necessário). em movimentos circulares.2. soltando apenas o clamp que a fecha na parte inferior. 68 . solicitando ao paciente que enrijeça a região. x Adaptar a bolsa plástica à parte inferior do aro na placa. 1. x Aplicar a placa com o aro sobre a região. xLavá-la com soro fisiológico a cada vez que se desprezar o conteúdo no vaso sanitário. para confirmar se ela se encontra devidamente encaixada.9%.¾ Procedimento: x Limpar a região da colostomia com soro fisiológico a 0. xRegistrar no prontuário: característica do débito de colostomia.. 2..Lavagem intestinal pela colostomia ¾ Procedimento: x Lubrificar a sonda. XV. cor. medicamentos e hidratação de pacientes impossibilitados de deglutir. x Proceder à limpeza ao redor da colostomia com gaze e soro fisiológico a 0.9%. SONDAGEM NASOGÁSTRICA E a introdução de uma sonda via nasal ou oral no estômago do paciente com a finalidade de drenagem de líquidos. xFixar nova bolsa de colostomia com placa protetora. etc. x Retirá-la. 69 . x Introduzir cerca de 15 a 20cm da sonda no estoma a ser irrigado. x Após o efeito desejado proceder à limpeza ao redor da colostomia e secar a área com gaze. observar na prescrição médica qual deles será irrigado. volume. clampeando-a e puxando-a. x Fechar a sonda quando terminar a solução evitando a entrada de ar. x Deixar a solução correr vagarosamente. odor. x Retirar a bolsa de colostomia e desprezá-la. infusão de alimentos.xO clamp poderá ser reutilizado nas trocas do mesmo paciente. x Deixar fluir o material fecal de 15 a 20 minutos. Observação: Em caso de dois estomas. x Medir a sonda da boca ao lobo inferior da orelha e deste até o estômago. x 01 estetoscópio.Material x 01 bandeja. x Lubrificar a sonda com xilocaína gel. x Xilocaína gel. x 01 equipo para dieta. x 01 pacote de gaze. x 01 unidade de sonda nasogástrica. x 01 unidade de bolsa coletora descartável ( em caso de drenagem). x Preparar o material. x 20 cm de esparadrapo. ¾ Procedimento: x Explicar o procedimento para o paciente. com a cabeça ligeiramente inclinada para frente. x Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimentos. x Proteger o paciente com a toalha. x 100 ml de água filtrada. x 01 seringa de 10 ml ou 20ml. x 01 toalha. OBS: Verificar rotina da CCIH para Prevenção de Pneumonia Hospitalar. x Colocar o paciente em posição de fowler ou sentado. 70 . x 01 par de luvas de procedimento. x Verificar se a sonda está no estômago: aspirar com seringa o conteúdo gástrico. proteger a base até a ponta do nariz com micropore ou outro material adesivo mais suave. para facilitar a introdução da sonda. ou seja. testar com copo com água observando borbulhas na água e auscultar infusão de ar com seringa de 20 ml colocando o esteto na região gástrica. pedindo para que o paciente degluta a sonda. x Oferecer água ao paciente se necessário. x Retirar luvas de procedimentos. x Conectar bolsa coletora (em caso de NSG aberta). respirando pela boca.SONDAGEM NASOENTERAL É a introdução de uma sonda via nasal ou oral que passa pelo estomago e fica introduzida até o duodeno. 71 . x Manter cabeceira elevada enquanto o paciente estiver sondado. x Organizar o material. para evitar muito atrito e lesões nesta área . x Fixar a sonda em “T”. XVI. x Lavar as mãos. reações do paciente durante o procedimento. x Anotar no prontuário tipo e número da sonda. aspecto da drenagem. Em paciente com terapia nutricional por sonda. preferir sempre as SNE por menor risco de bronco aspiração. x Instalar dieta se for o caso.x Introduzir pela boca ou narina. e fixar a sonda sobre o material. permitindo a infusão de dietas e medicamentos aos pacientes impossibilitados de deglutir. x 01 toalha. x 01 par de luvas de procedimento. com a cabeça ligeiramente inclinada para frente. x 01 equipo para dieta. x Preparar o material. Procedimento: ¾ x Explicar o procedimento para o paciente. x 01 pacote de gaze.OBS: Verificar rotina da CCIH para Prevenção de Pneumonia Hospitalar. x 01 unidade de sonda nasoenterica com fio guia. x Proteger o paciente com a toalha. x Medir a sonda da boca ao lobo inferior da orelha e deste até a região hipogástrica. x Retirar o fio guia da sonda. Material x 01 bandeja. x 01 estetoscópio. x Colocar o paciente em posição de fowler ou sentado. x 01 seringa de 20 ml. x 100 ml de água filtrada. lubrifica-lo com xilocaina gel e introduzi-lo novamente. x 20 cm de esparadrapo. 72 . x Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimentos. x Xilocaína gel. x Aguardar 03 horas para infundir a dieta. x Lavar as mãos. ATENDIMENTO A PARADA CARDIORESPIRATORIA (PCR): Conceito de PCR: É a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e da respiração. x Manter a cabeceira sempre elevada do paciente a fim de evitar bronco aspiração. e fixar a sonda sobre o material. injetando ar com a seringa e auscultando com o auxilio de um estetoscópio a região hipogástrica. pedindo que degluta a sonda e respire pela boca. x Organizar o material. proteger a base até a ponta do nariz com micropore ou outro material adesivo mais suave. reações do paciente durante o procedimento. ou seja. XVII. x Introduzir a sonda pela narina com fio guia. x Fixar a sonda em “T”. aspecto da drenagem. x Verificar se a sonda está corretamente posicionada. 73 . x Retirar o fio guia. x Anotar no prontuário tipo e número da sonda. para evitar muito atrito e lesões nesta área.x Lubrificar a sonda com xilocaína gel. se o paciente estiver consciente solicitar a sua colaboração. x Fazer Rx confirmatório. x Retirar luvas de procedimentos. Verificar a respiração ( olhe/ ouça/sinta) Promover abertura das vias aéreas.A constatação imediata da PCR. 3. pois permite iniciar prontamente as manobras de reanimação. Qualquer profissional que constata uma PCR tem por obrigação iniciar as manobras de atendimento e solicitar ajuda 1.Sinais clínicos de PCR x Inconsciência x Ausência de movimentos respiratórios x Ausência de pulsos em grandes artérias ou ausência de sinais de circulação.Medidas iniciais: x Verificar nível de consciência do paciente e confirmar se o paciente está em PCR x x x Solicitar ajuda. realizando: 74 . antes mesmo da chegada de outras pessoas ou equipamentos adequados. assim como o reconhecimento da gravidade da situação é de fundamental importância.Sinais e sintomas que precedem PCR x Dor torácica x Sudorese x Tontura x Escurecimento visual x Perda de consciência x Alterações neurológicas 2. . aspirar vias aéreas superiores). providencia ventilação com ambu com O2. mantém via aérea aberta. x Checa pulso e avalia ritmo. promover com rotina descrita. x Providencia vaga na U. o Tração anterior da mandíbula.T. x Posiciona junto à cabeça do paciente (retirando prótese se houver. Oxigênio e veia). MOV (Monitor. x Orienta os técnicos de enfermagem na monitorização do paciente e obtenção do acesso venoso. x x Solicitar carro emergência. o Extensão do pescoço. Enfermeira: x Avalia responsividade. x Solicita serviço de apoio. e auxilia transferência. 4.Técnica para reanimação cardiovascular Equipe x1 médico. carro de emergência e desfibrilador. avalia via aérea.o Alinhamento da cabeça com tronco.I. 75 do paciente e solicitar acompanhamento médico do plantonista. x2 técnicos de enfermagem. x Em caso de óbito. x Auxilia o médico na intubação. x Solicita médico. x1 enfermeiro. se necessário. x A enfermeira deverá acompanhar a transferência x Registra dados do atendimento no prontuário. ventilação e transferência do paciente. se necessário. Em caso de óbito. 5. x x x x Organiza aparelhagem usada.Médico: x Reavalia rapidamente paciente. Técnico de enfermagem: x Abaixa a cabeceira posicionando o paciente. x Solicita verbalmente as medicações a serem administradas. reanimado deve ser transferido acompanhado pelo maqueiro. providencia. Repõem carinho de emergência. checa a intubação. Requisita medicações e materiais usados. x Ocorrendo melhora ou estabilidade do quadro. x Reavalia periodicamente o paciente. x x x x Se não houver acesso venoso.COMPOSIÇAO DO CARRINHO DE EMERGÊNCIA PRODUTO 76 QTDE . x Intuba o paciente. x Monitoriza com as pás e realiza o choque se indicado. Paciente grave. Aspira e administra medicações solicitadas pelo médico. fazer a transferência e prescrever as medicações utilizadas. x Inicia as compressões torácicas. Aspira vias aéreas. x Caso evolua para óbito. anotando no prontuário a ocorrência. proceder com rotina de óbito. enfermeiro e médico. preencher a declaração de óbito e ou fazer relatório de encaminhamento para SVO. 5 Luva estéril n 8.5 Ambú adulto Eletrodos Fio guia Óculos Látex Umidificador Abocath n 18 Abocath n 20 Abocath n 22 Abocath n 24 Cânulas de guedel Lâmina de bisturi n 11 Fio mononylon 3.0 Luva estéril n 8.0 Laringo com laminas Vidro de aspirador Equipo para bomba Equipo macrogotas Frasco de gel Tábua Bird Conexão do Bird 02 02 01 02 10 02 02 03 02 02 02 02 02 02 02 02 01 02 03 02 01 01 01 02 PRODUTO Polifix SNG n 18 77 QTDE 02 01 .Luva estéril n 7. Gluconato de cálcio Amiodarona Xilocaína sem vaso 2 % Glicose 50% 20 ml Lasix Dopamina Noradrenalina Fentanil 30 ml Xilocaína gel dobutamina 20 20 10 03 03 02 02 02 02 05 02 05 10 05 02 01 01 02 PRODUTO Soro Ringer 500 ml Soro glicosado 5 % 500 ml SF 0.9 % 500 ml Seringa 20 ml Seringa 10 ml Seringa 5ml Seringa 1 ml Agulha 40x12 Agulha 25x7 78 02 01 02 05 03 03 03 10 05 QTDE . De sódio Dormonid (midazolan) Fenergan Diazepan Flebocortid 500 mg Sulfato de mag.Medicações Adrenalina Atropina Bic. 0 Tubo orotraqueal n 6.0 Tubo orotraqueal n 7. x O carro de urgência deverá ser prioridade.0 05 01 01 01 02 02 01 02 02 04 02 02 01 01 6.ORIENTAÇÕES GERAIS x O carrinho de emergência deverá ser revisado e completado pelos funcionários da enfermagem da unidade.5 Tubo orotraqueal n 7. portanto ele não poderá falhar no momento da urgência por não ter sido checado com antecedência. no início de cada plantão e imediatamente após o uso.0 Tubo orotraqueal n 8.5 Sonda uretral n 8 Sonda uretral n 10 Sonda uretral n 12 Sonda uretral n 14 SNG n 18 Luva estéril n 6.5 Luva estéril n 7. x A limpeza geral do carro de urgência deverá ser feita no primeiro dia útil de cada mês. 79 .Agulha 25x8 Tubo orotraqueal n 6.5 Tubo orotraqueal n 8. x Conferir data de validade dos materiais estéreis (realizar troca quando necessário) x Conferir validade dos internos descartáveis (incluindo validade da esterilização) x Após atendimento de paciente em PCR: realizar desinfecção dos equipamentos utilizados com água e sabão e ficção de álcool a 70%. 5. x 01 polifix (se não houver torneirinha de 3 vias). desembocando na veia cava superior para infusão de medicamentos e nutrição parenteral. x 01 seringa de 20ml. OBS: Verificar orientações de Rotina Prevenção de Infecção de Corrente de Sanguínea Material x 01 bandeja de pequena cirurgia. x 01 agulha 30x7 ou 13x4.XVIII. x 01 fio de sutura mononylon 3.PREPARO DE MATERIAL PARA INTRACATH Para cateterização venosa central utiliza-se um dispositivo venoso profundo que é introduzido pela veia jugular interna ou subclávia. Essa via de acesso é viabilizada nos momentos em que o paciente não apresenta mais acesso venoso periférico. x 10 ml de xilocaína a 2% sem vasoconstritor. infusão rápida de drogas ou controle de pressão venosa central.0 com agulha 2cm cortante. x 01 lamina de 11 ou 15. x 01 intracath(Kit) para Subclávia nº16x12 adulto. x 01 par de luvas estéril. nos casos de pacientes que necessitem de um grande volume de soluções injetáveis. 80 . Abaixar a cabeceira do leito se necessário. 11.Aguardar o termino do procedimento (fixação do cateter). 12. 6. 8.Organizar o material. conforme manual de curativos da CCIH. conectar a solução fisiológica 0. 3. máscara. calçar luvas de procedimento.Posicionar o paciente no leito em decúbito dorsal-horizontal. 4.9% 250 ml.Oferecer ao médico máscara. 13. x 01 frasco de solução fisiológica 0.Fazer curativo local. 81 .Oferecer solução anti-séptica. avental e luvas.Tirar as luvas. 14.Abrir o soro.Pedir ao paciente que vire a cabeça para o lado para realização da punção.Entregar o equipo ao medico para conexão com cateter.Orientar o paciente quanto ao procedimento. álcool 70% ou clorexidina x 50 cm de micropore ou esparadrapo.Aguardar a punção. x 01 capote estéril. lavar as mãos. x 01 pacote de gaze. 9. gorro. 10. x 01 campo estéril ¾ Procedimento 1. 15. 5.Lavar as mãos. 16.Levantar a cabeceira do leito.9% no equipo e polifix e retirar o ar do sistema. 2.Organizar o material. 7.x 01 equipo para infusão. x 50 ml PVPI 10%. Observação Já instalado cateter venoso central. ¾ Procedimento: x Organizar o material x Colocar o material à beira do leito do paciente. x 01 frasco de soro de 500 ml. reto com cabeceira e pés do leito na mesma direção.Fazer anotações de enfermagem. 82 . x Promover ambiente limpo e protegido com biombo se necessário. x Colocar o paciente em decúbito dorsal. x 01 suporte de soro. x 40 cm de fita adesiva. XIX.17. x 01 régua de medida de PVC.Anotar gastos/ repor o material se necessário. Observação: x Preferir salas de procedimentos. MONTAGEM DE PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC) Material x 01 equipo com fita graduada para PVC. 18. sem nenhuma inclinação para cima ou para baixo. o ponto zero da fita.x Posicionar uma das extremidades da régua de PVC na linha do tórax anterior. x Marcar no suporte de soro com a fita adesiva o ponto zero para medida de PVC. 1. x Direcionar a outra extremidade ao suporte de soluções posicionado ao lado.Passos para realizar a medida: x Pinçar a solução do equipo de PVC. x Retirar todo o ar do equipo de PVC com o soro fisiológico. para ser conectada ao cateter central. para destaque. de acordo como determinado pela medida da régua . fique posicionada para cima. x Abrir o acesso de passagem de solução do equipo de PVC para o paciente. x Fechar as vias de infusão de outras soluções. apêndice xifóide. mantendo-a em linha reta de modo que a ampola com água da régua de PVC se mantenha alinhada. (uma via ficará para instalação do soro fisiológico e a outra para a medida). indicando precisão na medida. com a bolha de ar centralizada. x Fixar o equipo no suporte de modo que a via dupla. 83 . para baixo. sendo removido todo o ar. e a via única ( mais comprida). ou na linha axilar media.a tampa da via dupla para medida e aguardar a descida da solução no equipo. x Fixar a fita graduada no suporte de soro com o zero da medida da linha entre o paciente e o suporte. x Circular com uma caneta vermelha. x Instalar a via única do equipo (a mais comprida) no cateter central do paciente. pois ele já estará preenchido com o soro fisiológico. x Tampar a ponta do equipo usada para a realização da medida. x Marcar o ponto de oscilação o qual determina a medida do PVC. x Trocar o equipo a cada 24 horas. x Cateter de aspiração estéril com furos (sonda de aspiração ou sonda uretral). x Soro fisiológico 0. x Anotar na ficha de controle do paciente.9%. x Máscara.1. seringa de 20 ml estéril. Material: x Luva estéril. Datar e assinar o dia da troca. x Pinçar o equipo.x Observar em qual ponto da fita graduada há oscilação da solução. x Gorro e avental. x Vidro aspirador. x Borracha látex. 84 . x Fechar a via do equipo de PVC para o paciente e abrir a das outras soluções. x Colocar máscara. XX. APIRAÇAO ORONASOTRAQUEAL: 1. x Valores normais: 7 a 12 cm de água OBS. x Óculos. Verificar outras orientações da rotina de prevenção de infecção de corrente sanguínea da CCIH. A técnica: Utilizar técnica asséptica na aspiração endotraqueal: x Lavar as mãos com água e sabão antes e após o procedimento. 1. x Trocar equipo sempre que apresentar sangue em sua parede interna. x Preencher novamente o equipo de PVC com o soro. x Conectar o látex tendo cuidado para não contaminar a luva e o cateter. x Segurar o látex e ligar o aspirador com mão esquerda.vem). x Se o paciente estiver sob ventilação mecânica. 85 . óculos e capote. x Após o procedimento retirar as luvas. pois é de uso único. x Aspirar na seguinte seqüência: traqueostomia ou cânula orotraqueal. x Deixar o látex devidamente protegido. irrigar ponta do cateter com soro fisiológico mantendo o aspirador ligado fazendo assim a limpeza do látex e também do cateter. x Não introduzir o cateter sem antes dobrar o látex para evitar lesão de mucosa pela sucção. x Retirar a máscara.x Calçar luvas. no expurgo. dentro de um saco coletor estéril.e . x Durante a aspiração instilar soro fisiológico em pequena quantidade para facilitar o desprendimento de secreções espessas. x Pegar o cateter com a mão direita enluvada. O cateter deverá ser desprezado. x Lavar as mãos. x Desprezar a secreção do frasco coletor no final de cada aspiração no vaso sanitário. x Durante a aspiração realizar movimentos circulares com cateter (nunca em movimentos de vai . gorro. nariz e boca. o procedimento deve ser rápido oxigenando o paciente a cada aspiração com O2 a 100% com auxílio de Ambu. mantendo a mão direita sem contaminação. x Após o procedimento. Referindo a esquerda que deverá ficar de luva. ou S.O. x Manter a região da traqueostomia sempre limpa. para sua proteção. O paciente com traqueostomia apresenta um risco de aquisição de Infecção Hospitalar entre 5 a 35% (em média). x A traqueostomia deve ser realizada com técnica asséptica.. x Usar um cateter para cada aspiração. de acordo com a prescrição da enfermagem.2 Rotina de aspiração: x Aspiração oral – sempre que necessário.x Enxaguar o frasco. 86 . CUIDADOS COM PACIENTES TRAQUEOSTOMIZADOS: x O paciente com traqueostomia apresenta um risco de aquisição de Infecção Hospitalar entre 5 a 35% (em média). xTrocar cadarço de fixação da cânula de traqueostomia diariamente. trocando as gazes todas as vezes que acumular secreção. XXI. x Trocar o látex e o vidro de aspiração a cada 24 horas. x Aspiração traqueal de 2/2h e S. lavar as mãos e usar luvas estéreis.S. x A cada aspiração. manter a que você tem maior destreza.S.O. 1. Observação: x Quando se refere em manter a mão direita sem contaminação é. x Aspirar a cânula externa enquanto a cânula interna esta em solução.x Quando a cânula externa de traqueostomia necessitar ser trocada. secando com gaze. x Retirar a cânula da solução. caso o paciente esteja recebendo oxigênio. Se necessário. x Remover suavemente a cânula. x Registrar o procedimento no prontuário. x Se necessário trocar o cadarço. como linhas de fibra de gazes. Cânula interna (macho): x Lavar as mãos. mantendo a cânula fixa. x Aspirar o paciente pela técnica preconizada. x Reinserir a endocânula fixando-a no ponto indicado. x Calçar as luvas. deverá ser substituída por outra esterilizada. usando técnica asséptica. Orientações para a limpeza da cânula: 1. Verificar que não tenham permanecido partículas estranhas. remover qualquer resíduo de secreção da mesma . x Secar com compressa estéril x Fazer a limpeza em volta da cânula com soro fisiológico.1 Material : x Cuba pequena estéril x Soro fisiológico x Gase x Luva estéril A. x Imergir a cânula em solução filológica. pois a manobra pode desencadear forte acesso de tosse. x Realizar aspiração sempre que necessário para evitar obstrução e diminuição da luz na cânula. instilar soro para auxiliar a retirada de resíduos e crostas de sua parede. 87 . tendo-se o cuidado de seguir a curva da mesma. x Preparar o material x Desconectar o circuito de umidificação. 1. x Receber o plantão na chefia de enfermagem observando as principais ocorrências e pendências para serem concluídas. x Determinar a escala diária dos leitos. rotinas. circulares e outras instituições. é imprescindível que o supervisor possua capacidade de ouvir. para avaliação dos mesmos. orientação e treinamento) e de controle (conferencia. XXII. propondo soluções. e participação para intervenção na realidade). retificação. aconselhamento e motivação. x Distribuir os funcionários de acordo com a necessidade do serviço. priorizando-os.B. Utiliza técnicas psicológicas. Para que haja efetivo desenvolvimento das pessoas. de ensino (acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem. portarias. A supervisão é compreendida como um instrumento que contribui para a identificação de problemas. Cânula externa: x A troca deve ser realizada pelo medico. x Prever e solicitar materiais necessários para o funcionamento do serviço. em geral pelo profissional enfermeiro que responde pela organização técnico-administrativo do trabalho. x Cumprir e fazer cumprir regulamentos da instituição. estimulação. 88 . em presença de secreção ressecada com risco de obstrução da mesma. ATRIBUIÇÕES DOS ENFERMEIROS SUPERVISORES x O ENFERMEIRO SUPERVISOR A supervisão de enfermagem é uma das atividades desenvolvidas no cotidiano hospitalar. para realização de diagnósticos e intervenção na realidade. sendo orientações. participar e estimular a equipe a participar de cursos trabalhos e pesquisas realizadas na própria clínica ou em outras instituições. x Planejar. compreender as necessidades dos outros. Observação: Seguir demais orientações quanto a prevenção de pneumonia Hospitalar. seguindo técnica asséptica. bem como instrumentalizar suas próprias ações. sendo revisado periodicamente. x Encaminhar materiais hospitalares danificados para manutenção. x Verificar prontuários. x Desobstruir sondas vesicais de demora com irrigação. na ficha de equipe multidisciplinar. x Observar o funcionamento dos equipamentos e materiais existentes na unidade. x Passar Sonda Vesical de Alivio. além de captar as necessidades de sua equipe de trabalho. acompanhar transferência do paciente até a UTI. x Puncionar jugular se necessário. x Definir tipos de isolamentos. x Puncionar Port-a-Cath. x Passar sonda Nasoenterica. x Fazer escala de serviço dos técnicos de enfermagem. x Passar sonda Nasogástrica. supervisionar e executar. x Prestar assistência a Parada Cardiorrespiratória junto com a equipe médica. x Prescrever cuidados de enfermagem. x Realizar visitas aos pacientes. solicitar manutenção quando detectado algum problema. x Avaliar as infusões de medicações em pacientes mais graves e monitorar sua infusão nos casos de quimioterapias e drogas vasoativas. x Realizar Curativos de grande porte de CDL ou Intracth. exames e preparo do paciente para cirurgias e exames. x Passar Sonda Vesical de Demora. x Evoluir pacientes graves. 89 . x Instalar PVC. x Elaborar manual de normas. x Estabelecer sistemas e fazer orientação contínua quanto à prevenção de riscos ocupacionais. x Emitir parecer técnico na compra ou locação de materiais ou equipamentos. x Zelar pela conservação de equipamentos hospitalares.x Liderar. x Encaminhar pacientes graves a UTI. rotinas e procedimentos do seu setor e deixar disponível a toda equipe no local de trabalho. x Avaliar os pacientes graves e solicitar a avaliação do plantonista geral quando necessário. x Orientar a mãe sobre o perigo da amamentação cruzada. x Avaliar a necessidade de acompanhamento para pacientes e autorizar sua permanência no hospital. 90 .x Implementar programas de educação continua e aperfeiçoamento para os técnicos de enfermagem. entregar a declaração de óbito. quando possível. x Supervisionar. x Entregar o corpo a funerária. x Encaminhar o paciente para exames fora quando não são realizados na Instituição. x Realizar treinamento periódico dos funcionários sob sua supervisão. x Realizar eletrocardiograma. repondo corretamente. x Avaliar as necessidades do paciente não observada pelo médico e interceder por ele junto à equipe. IML ou SVO. x Avaliar o desempenho da equipe. e orientar quanto ao registro do mesmo. x Checar o carrinho de emergência e solicitar novos materiais. parecer de serviço social. mamadeiras ou outros alimentos. x Acompanhar e assistir o plantonista nos casos de óbitos. parecer da nutrição. x Elaborar projetos científicos. x Comunicar parecer médico a outras especialidades. esclarecer as duvida dos técnicos de enfermagem. x Esclarecer duvida de pacientes sobre cuidados após cirurgias e altas. detectar problemas e oferecer soluções para o bom andamento do serviço. x Lançar alta por óbito no sistema de imediato no horário correto e encaminhar para setor de internação o memorando comunicando o óbito para ser lançado no sistema na Prefeitura e Convênios. x Orientar acompanhante quanto às normas do hospital. como parecer psicológicos. x Orientar a mãe quanto à importância de amamentar o recémnascido para não oferecer chupetas. x Receber o familiar no horário de visita orientar e se necessário permitir a entrada de mais de duas pessoas ou o deslocamento do paciente para contato com filhos e netos menores. x Providenciar transporte e solicitar o técnico de enfermagem para acompanhar nos exames extras hospitalares. x Avaliar resultados de exames e comunicar o plantonista ou ao médico assistente. x Planejamento e desenvolvimento das ações de enfermagem segundo os critérios e as prioridades definidas. ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM 91 . x Identificação das necessidades de assistência de enfermagem. x Elaboração. procedimentos.x Atuar junto aos residentes orientandos e auxiliando nos procedimentos e protocolos. x Atender e anotar as solicitações da Gerência. x Planejamento. utilização e avaliação de métodos de trabalho. XXIV. implantação e avaliação de normas. materiais. x Previsão e provimento de recursos humanos. x Caracterização da clientela atendida. como exames não rotineiros. XXIII. Atua na promoção. o elemento supervisor desenvolve junto aos funcionários atividades diversificado como: x Discussão dos valores e objetivos de serviços de enfermagem. x Avaliação da qualidade da assistência de enfermagem prestada. x Estabelecimento. execução e avaliação de programas de desenvolvimento de pessoal. rotinas e manual dos serviços de enfermagem. recuperação da saúde e reabilitação das pessoas. Na enfermagem. solicitação de vaga extra-hospitalar e transporte. ATRIBUIÇÕES IDEAIS DO ENFERMEIRO A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. proteção. x Identificação das necessidades de orientação e treinamento dos funcionários. transferência interna e externa de pacientes. físicos e orçamentários necessários ao desenvolvimento das atividades de enfermagem. x Orientação com avaliação dos funcionários durante a execução das atividades. respeitando os preceitos éticos e legais. x Prevenção de situações problemáticas. x Promoção de integração do pessoal de enfermagem e manutenção de estratégias para sua motivação. x Manutenção de um sistema de informações eficientes. x Receber o paciente no momento da admissão. máscaras. nasogástrica.. realizar banho no leito nos mais graves e acamados. levando-o até seu leito e apresentando-o para os demais da enfermarias. x Aferir e anotar SSVV no prontuário e em caso de alteração comunicar a supervisora. x Atender a equipe médica quando solicitada. x Chamar plantonista da Instituição em caso de parada Cardio Respiratória e intercorrências. x Medir débito da sonda Vesical de Demora e dreno de tórax.. x Realizar trocas de leitos encaminhando os pacientes ao banho.x Receber o plantão dos colegas nas enfermarias para estar ciente do estado de cada paciente. orientar quanto as normas do hospital. com SSVV e intercorrências. x Realizar o relatório de enfermagem completo e coerente com o estado geral do paciente. EEG. x Receber o material permanente do posto e zelar pelas suas perfeitas condições de uso. x Entrar em contato com a supervisão em caso de dúvida em relação a medicações. nasoenteral e drenos conforme prescrição medica. x Observar e puncionar acesso venoso para administrar soro e medicamentos. horários de visitas. 92 . x Proporcionar e zelar pelo conforto e organização do posto e das enfermarias deixando ambiente limpo e tranqüilo.. x Fazer previsão e requisitar material de consumo dos postos como luvas. etc. TC. ECO. x Marcar exames como EDA. x Retirar sonda vesical de demora. comunicar a chefia caso necessite de manutenção ou substituição. x Realizar enteróclise e pequenos curativos. x Solicitar coleta de gasometria. álcool. x Comunicar ao banco de sangue as hemotransfusão. anotando aspecto e volume. ECG. x Verificar prescrição médica e buscar os medicamentos na farmácia quantas vezes for necessário. e materiais estéreis. x Preparar e administrar as medicações. exames e pacientes graves. etc. x Instalar oxigênio para o paciente conforme prescrição médica. x Comunicar com o laboratório exames de rotina e de urgências. x Promover organização do posto. x Trocar o selo d´agua do dreno tórax. USG. respeitar o paciente e suas limitações. 1. procedimentos e cirurgias. x Comunicar a chefia em casos de exames e pareceres avisados ou não. x Registrar a alta do paciente no prontuário e no livro do posto de enfermagem. x Entregar uma via do papel da alta para a internação lançar no sistema da MV e da Prefeitura e ou Convênios. x Chamar maqueiro e auxiliar o mesmo em todas as remoções de pacientes. x Arquivar a via assinada pela internação no prontuário do paciente. RECURSOS HUMANOS POSTO 1A Equipe composta de: 93 . preparar e encaminhar o paciente no horário correto para exames. XXV. x Orientar. x Ser ético. x Manter-se informado do quadro clínico. medicação. exames e procedimentos dos pacientes sob seus cuidados. procurando transmitir segurança durante o tratamento. x Ouvir o paciente nas solicitações. x Preparar material e auxiliar nos procedimentos médicos e de enfermagem. não denegrir sua imagem. esta unidade possui 13 enfermarias de 02 leitos e 01 enfermaria de 03 leitos. x Acompanhar o paciente até a portaria com a chegada da família e pegar a assinatura dos responsável no papel da alta. no livro de admissão e na lista de pacientes do posto. ROTINA OPERACIONAL POSTO 1A – ENFERMARIAS DE CONVÊNIOS E PARTICULAR O Posto I-A ou Enfermarias de Convênios e Particular está localizado no 1º andar desta Instituição e atende a todas as especialidades clínicas e cirúrgicas em sistema de convênios e particular. x Orientar o paciente na alta hospitalar e comunicar a família. x Perceber complicações em pacientes graves e comunicar a chefia.x Fazer admissão no prontuário. nos casos graves chamar a chefia. 02 diurno sendo que 01 diurno par 12X36 e 01 diurno impar12x36h e 01 em cada noturno fazendo 12x36hs. Eletroencefalograma e Tomografia Computadorizada: Avisar nos respectivos setores assim que solicitados e já agendar data e horário. ESTRUTURA FÍSICA DO POSTO 1A 01 Posto de Enfermagem x Uma copa x 01 Banheiro para os funcionários x 3. ¾ Exames de imagem: Ultra-sonografia e Ecocardiograma: Avisar no setor USG quando solicitado o exame e aguardar marcação no período vespertino pela secretária do setor. 94 . CARACTERÍSTICAS. caso não sejam. escarros. Avisar imediatamente o laboratório quando os exames forem de urgência. Seguir técnica de coleta descrita pelo laboratório para coleta de exames efetuados pela enfermagem: EAS. 04 em cada plantão fazendo 12x36hs. sendo 03 no plantão diurno e 04 no outro plantão fazendo 12x36hs. proteinúria 24h. swab e etc. 2. Cateterismo Arterial : Atentar para guias autorizadas(se convênio) e avisar funcionário da hemodinâmica. x 04 supervisoras de Enfermagem. Endoscopia: Avisar na sala de endoscopia no período vespertino e aguardar resposta da secretária do setor. 08 técnicos de Enfermagem no período noturno.x 07 técnicos de Enfermagem no período diurno. fezes. ESPECIFICAÇÕES NECESSÁRIAS SOBRE O SETOR: Rotina para exames: Devem ser agendados pelo funcionário do setor Tipos: E INFORMAÇÕES ¾ Exames laboratoriais: Devem ser colocados na caixa de exames do posto de enfermagem. urocultura. aguardar rotina. *OBS: Em casos de exames não realizados na instituição o enfermeiro deverá tomar todas as providências relacionadas ao mesmo: agendamento e transporte (para sair da instituição o médico responsável pelo paciente tem que preencher termo de autorização liberando-o sair do hospital e descrever qual tipo de transporte o paciente pode utilizar. salvo emergências (em pacientes acamados e graves esses exames são feitos no leito. preparo se necessário e nome do funcionário que agendou. se E.C. RX e Eletrocardiograma: seguem rotina própria dos setores de origem e são recolhidos e encaminhados pelos maqueiros. ROTINA OPERACIONAL POSTO 2A – OBSTETRÍCIA E BERÇARIO 1.3 leitos / obstetrícia ENF 2A 05 – 2018 A 2020 .Para todos: Anotar no prontuário data. se RX técnico em radiologia. O setor dispõe-se de 25 leitos dos quais admitem pacientes cirurgiados da ginecologia.5 leitos / obstetrícia ENF 2A 04 – 2015 A 2017 . A enfermaria de Convênios e Particulares possui 14 enfermarias. CARACTERÍSTICA DA CLÍNICA O posto da obstetrícia e Berçário da Santa Casa de Goiânia localiza-se no 2º andar. conhecida com Ala Madre Paulina e admite pacientes do SUS. XXVI. Os leitos dispõem-se da seguinte maneira: ENF 2A 01 – 2000 A 2004 – 5 leitos / obstetrícia ENF 2A 02 – 2005 A 2009 – 5 leitos / obstetrícia ENF 2A 03 – 2010 A 2014 . obstetrícia e otorrinolaringologia. se o paciente precisar de ambulância o hospital disponibiliza de acordo com a rotina do setor de serviços (via Intranet ) e um técnico de enfermagem tem que acompanhá-lo). horário.3 leitos / ginecologia 95 . sendo 13 de 02 leitos e 01 de 03 leitos.G enfermeiros). 02 em cada plantão fazendo 12x36hs. nas primeiras horas após o parto. jejum e outros. 02 em cada plantão fazendo 12x36hs.ENF 2A 06 – 2021 A 2024 . das unhas. após micção e evacuação. 4. E trocar os absorventes quantas vezes forem necessário. x 04 supervisoras de Enfermagem. x Estar atento com drenos.4 leitos / ginecologia 2. tipos de dieta. incisão cirúrgica e involução uterina. x Estimular a deambulação precoce. 04 técnicos de Enfermagem no período noturno. 96 . pois pode haver retenção urinária. sondas. 01 em cada plantão fazendo 12x36hs. 02 diurno sendo que 01 diurno par 12X36 e 01 diurno impar12x36h e 01 em cada noturno fazendo 12x36hs. x Orientar a realização da higiene corporal e íntima. x Proporcionar sono e repouso adequado. pois a mãe geralmente está exausta após o parto. em caso de cesariana. 3. mantendo-os secos e protegidos. usando água morna e sabão. x Observar sangramentos. CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO (Especifico para pacientes da Ginecologia Obstetrícia) x Orientar o paciente a permanecer em decúbito dorsal. RECURSOS HUMANOS DO BERÇÁRIO x 02 técnicos de Enfermagem no período diurno. episiorrafia. x Observar a micção. sem interrupção. RECURSOS HUMANOS DA OBSTETRÍCIA POSTO 2A Equipe composta de: x 04 técnicos de Enfermagem no período diurno. várias vezes ao dia. 01 em cada plantão fazendo 12x36hs. x Observar aspecto da ferida operatória. x 02 técnicos de Enfermagem no período noturno. após 06 horas para parto normal e após 24 horas para parto cesariana. x Orientar higiene das mamas e mamilos antes e após as mamadas. x Orientar a puérpera para que quando as mamas estiverem ingurgitadas fazer aplicações de compressas quentes. ALOJAMENTO CONJUNTO Alojamento conjunto é o sistema hospitalar em que o recémnascido sadio permanece com a mãe 24 horas por dia. OBS. x Aferir e anotar temperatura. 7. x Anotar corretamente os procedimentos executados e as alterações observadas. durante a manipulação do RN. 6. x Usar sabonete de glicerina para dar banho no RN e retirar o vermix cavernoso das dobras da pele delicadamente. RN NO BERÇÁRIO x Devem-se usar luvas de procedimentos nos primeiros 12h e se sangue ou secreção e aventa ( devem ser trocados entre o cuidado de um RN e outro). se em barra. sabonete individual. x Registrar no relatório todas as intercorrências. para evitar riscos de hipotermia e bronco aspiração. lembrando que sua coloração normal é verde-escura e pastosa. x Usar Máscara desvartáveis. Seguir orientações da Rotina de Prevenção do Sítio Cirúrgico da CCIH. x Aspirar secreções das vias aéreas superiores se necessário. OBS. Verificar demais orientações na Rotina para controle de Infecção em Recém Nascidos: Berçário e Alojamento Conjunto. x Manter Alcool gel glicerinado para anti-sepsia das mãos após lavagem. x Lavar as mãos antes e depois de tocar no RN. x Observar aspecto das fezes. até a alta 97 . x Observar eliminação urinaria e anotar seu aspecto. quantidade e freqüência. x Checar o preenchimento correto dos papéis. e comunicar a supervisora. x Observar atentamente o nível de oxigenação do RN. x Manter o RN aquecido e em decúbito lateral. x Trazer o RN para junto da mãe. higiene. RN EM INCUBADORA O RN poderá ser colocado em berço comum. fornecendo todas as orientações necessárias. x Preparar alta da mãe e do RN. OBS. de modo que haja integração de suas experiências anteriores e expectativas. x Supervisionar os cuidados prestados pela mãe. x Acompanhar a evolução diária do RN. x Registrar nos prontuários da mãe e do RN as condições evidenciadas e condutas tomadas de modo a fornecer informações necessárias para ações de outros profissionais da equipe. x Curativo do Cordão Umbilical com álcool a 70% descoberto. incentivando a mãe a participar deste acompanhamento com o objetivo de que ela se sinta capaz de conhecer e avaliar seu filho. ou em uma incubadora. Colocam-se em 98 . medidas de higiene com o coto umbilical e avaliação de temperatura. deambulações. x Dar oportunidade ao pai participar nos encontros com a mãe nas enfermarias. fornecendo a mãe informações precisas sobre as condições de seu filho no momento de sua admissão na unidade. associando sempre estas orientações com hábitos da mãe. como troca de roupa. dependendo de suas condições. x Realizar os primeiros cuidados com o RN. berço aquecido. 8. também situações que necessitem ajuda de outros profissionais da saúde. mostrando-se disponível para auxiliá-la na amamentação ou situações que lhe pareçam difícil. e orientar a mãe. x Esclarecer sobre as rotinas gerais da unidade de modo a situá-la melhor no ambiente. Este sistema possibilita à prestação de todos os cuidados assistenciais a mãe e ao filho. x Avaliar as condições físicas e emocionais do RN. com dietas. x Esclarecer cuidados específicos. incentivando o cuidar do filho. x Proporcionar condições para que a mãe possa reconhecer seu filho. Observar rotina para parto na Rotina da CCIH e Rotina para Controle de Infecção em Recém Nascidos.hospitalar. medicações. reconhecendo assim. x A incubadora deverá ser mantida ligada. x Estar atento a punção venosa pra prevenir flebites. sendo fundamental o uso de fraldas para proteção do períneo e das gônadas. x O RN poderá estar em berço ou em incubadora. hipotérmico. x Orientar a mãe a lavar as mãos antes de tocar o RN. x Observar atentamente prescrição médica. Cuidados de enfermagem x Controlar o tempo de permanência da lâmpada fluorescente ligado com anotação da data e números de horas/dia. devido à ação do calor. x A temperatura ideal da incubadora é de 36 a 37° graus . para evitar queimadura. 9. para evitar infecção cruzada. o que necessitará atenção constante da equipe de enfermagem para observar suas condições. x Cuidado ao administrar oxigênio ao RN. prematuro ou com qualquer outra alteração. x Veja Cuidados com incubadora na Rotina de Prevenção de Infecção em RN da CCIH. x Manter a higiene rigorosa da incubadora. observando posição correta do Hood. pouco peso. x Lembrar que o RN não será ouvido quando estiver dentro da incubadora. x Manter as lâmpadas a 50 cm do RN. A fototerapia é usada nos casos de icterícia neonatal. mesmo em desuso para receber urgências. para o mesmo não resfriar. x Lavar as mãos e antebraço com água e sabão e álcool a 70% glicerinado toda vez que manusear o RN. x O RN deverá estar despido.incubadora os recém-nascidos com problemas respiratórios. x Abrir as janelas da incubadora somente quando for manusear o RN. CUIDADOS COM RN EM FOTOTERAPIA Fototerapia é o tratamento a base de luz visando à retirada da bilirrubina impregnada na pele do RN. 99 . x A fototerapia pode ser intermediaria ou contínua de acordo com a prescrição medica. porém restritiva ao paciente. CONCEITO Insuficiência Renal Crônica (IRC) se caracteriza pela a perda progressiva e irreversível da função renal.científico para equipe de enfermagem. substancia rica em potássio e líquidos. 100 . x Proporcionar mudança de decúbito para que a desempregnação seja uniforme. pois pode ocorrer um hiper aquecimento pela ação do calor da lâmpada. x Controlar o estado de hidratação do RN. x Controlar rigorosamente a temperatura corporal. essa doença era fatal. melhorando a qualidade no atendimento com o transplantado renal. levando a uremia (Barros. com diminuição na filtração glomerular. antes da introdução da diálise. 2. desinfecção semanal e quando tiver alta com álcool a 70%. permitindo uma sobrevida maior. pois pode ocorrer desidratação devida a sudorese pela ação do calor.84). evitando assim lesões graves por ação da luz.e a aplicação das diferentes formas de diálise (peritoneal (CAPD. com restrições de proteínas. x Retirada do RN da fototerapia para a amamentação. DPA) e hemodiálise). mesmo que a prescrição médica seja continua. XXVII. OBJETIVO GERAL Esta rotina visa proporcionar conhecimento técnico. NEFROLOGIA E ORTOPEDIA 1. aos hospitais e médicos. x Retirar o RN da fototerapia 15 minutos antes do banho para que seu corpo não sinta diferença de temperatura. x Limpeza freqüente do berço. Gonçalves. possibilitaram uma nova alternativa terapêutica a estes pacientes. ROTINA OPERACIONAL POSTO 2B – UNIDADE DE TRANSPLANTE RENAL – UTR. A IRC é um estado clínico que requer controle dietético rigoroso. 1994 pg. Na ausência de material próprio manter os óculos com papel escuro e gazes.x Proteção ocular para impedir o ressecamento da córnea. delimitando seu espaço à sua região. Manfro. Thomé. ESTRUTURA FÍSICA DA UNIDADE 101 . visando à substituição do órgão doente. 4. 3. A urina é drenada para os cálices menores e destes os cálices maiores. 5. que é a associação de azatioprina e prednisona ( Manual Pratico de Diagnóstico e Tratamento – Atualização Terapêutica. Artéria renal é um ramo da aorta abdominal. hematúria. com a introdução do esquema clássico de imunossupressão. onde há sua irrigação. são reto peritoneais. TRANSPLANTE RENAL . recuperando a função renal e permitindo a reintegração social total do paciente. oligúria. penetrando no rim através do hilo renal. envolvendo o rim de um doador vivo ou cadáver humano. passando pela pelve renal e ureter até a bexiga. para um receptor com a doença renal.BREVE HISTÓRICO Dos vários programas substitutivos da função renal no tratamento da insuficiência renal crônica (IRC). Foi estabelecida como terapêutica adequada para a insuficiência renal crônica no início da década de 60. ANATOMIA Os rins são órgãos pares situados em cada lado da coluna vertebral. A fisiopatologia da IRC o rim quase sempre está atrofiado havendo perda da função filtrativa dos glomérulos causando proteinúria. anúria. o transplante renal é o mais efetivo para reabilitação socioeconômica do paciente urêmico (Pereira et al.O transplante renal é um método terapêutico para o paciente com IRC. 2006). 2003). CARACTERÍSTICA DA INTERNAÇÃO x Pacientes para transplante renal. x Complicações de transplante realizados na SCMG. fazendo 12x36hs x 04 funcionários no plantão par. fazendo 12x36hs x 04 funcionários no plantão par. fazendo 12x36hs Noturno: x 04 funcionários no plantão impar. x 01 expurgo. RECURSOS HUMANOS DO POSTO 2B Diurno: x 04 funcionários no plantão impar. pacientes com fratura.x 08 enfermarias com 03 leitos cada sendo o total de 25 leitos. fazendo 12x36hs x 04 supervisoras de Enfermagem. x Falta de imunossupressores. cada leito com entrada canalizada de O2. 7. TIPOS DE PACIENTE x Transplantados x Renal Crônico x Renal Agudo x Ortopédicos Cirúrgicos x Buco-maxilo 8. ar comprimido e vácuo. (UTR) x Cada enfermaria é composta por 01 banheiro. CUIDADOS PRÉ.OPERATÓRIOS 102 . x 01 isolamento com 02 leitos que constituem a Unidade Fechada do Transplante Renal. x Pacientes com insuficiência renal aguda e crônica. 9. 6. 02 diurno sendo que 01 diurno par 12X36 e 01 diurno impar12x36h e 01 em cada noturno fazendo 12x36hs. x 01 banheiro para funcionários. Manter dieta zero de 8 a 12 horas antes da cirurgia. checar a administração dos mesmos e caso ocorra qualquer intercorrências ou falta de medicações ( principalmente imunossupressores e antibióticos). providenciar local adequado para realizar as trocas. 1. comunicar ao médico nefrologista e à enfermeira responsável do horário. sinais vitais ( P. a avaliação física e continuidade do tratamento.Encaminhar paciente para hemodiálise um dia antes da cirurgia e solicitar que traga seu capilar para o hospital no final da sessão e o paciente que realizar diálise peritonial. para encaminhar o paciente.Comunicar os setores da instituição envolvidos no processo do transplante ( banco de sangue. 15. oferecendo a roupa do hospital.Receber o paciente na unidade do transplante. 5. PA. 14. realizar a medicação já prescrita pelo médico nefrologista. 3.Aguardar chamada do centro cirúrgico.Assim que paciente internar em seu leito. através de orientações sobre o que vem a ser o transplante renal e a melhora da qualidade de vida. 103 . 10. preparo da pele (higiene corporal).Preparar e aguardar para encaminhar paciente para hemodiálise. bijuterias. retirada de esmalte.Checar acesso dialítico (se FAV presença de frêmito e CDL se limpo). CME. solicitar laboratório para coletar exames e fazer reserva no banco de sangue. 12. 18. minimizando ansiedade. laboratório). 2. centro cirúrgico. 4-Preparo pré-operatório como: jejum. R) no prontuário. 16.Preparar psicologicamente o paciente e sua família.Averiguar e anotar diurese ( se presente). ao qual o paciente será submetido. hemodiálise. T. retirada de prótese dentária.Pesar o paciente.Avaliar presença de infecção.É o preparo bio-psico-sócio-espiritual e emocional do paciente e familiares para enfrentar o trauma anestésico/cirúrgico. 9. 11. 6. eliminações. 8. juntamente com todos os exames.Quando necessário. 13. 17. reunir pertences e entregar a família.Encaminhá-lo ao banho.Realizar relatório de encaminhamento ao centro cirúrgico. 7.Comunicar a supervisora qualquer intercorrência e relatar no prontuário.Internar paciente se for doador vivo 1 dias antes do transplante para exames complementares e se for doador cadáver aguardar o mesmo chegar. manutenção e estímulo da deambulação precoce. Os cuidados pré-operatórios são similares aos realizados com os pacientes cirúrgicos de médio porte. montar kit para oxigenoterapia. 5. limpeza geral do ambiente. testar os equipamentos necessários para o recebimento do paciente. R) e verificação dos mesmos de hora em hora. alterações na recuperação pós-operatória.Avaliar paciente ao recebê-lo na UTR quanto aos sinais vitais (PA.Trocar lençóis e roupas do paciente provindo do centro cirúrgico. 2. temos que ter uma equipe bem treinada e comprometida com o serviço e com o paciente transplantado renal. reposição de líquidos. P. 4. enfocando a ocorrência de complicações no intra-operatório. conforme prescrição médica. 10.Ter conhecimento de como foi o procedimento cirúrgico. Portanto.Avaliar estado de hidratação do paciente: condições clínicas. aspiração de vias aéreas superiores.Preparar o ambiente da Unidade Fechada do transplante renal (UTR). 3. controle da dor. com ênfase na monitorização do balanço hidro eletrolítico. T. O período das primeiras 24h do pós-operatório do transplante renal está associado à instabilidade hemodinâmica e a necessidade de reposição parenteral de grande quantidade de líquidos. cuidados na prevenção de infecções.Conferir e providenciar material necessário para receber o paciente no POI ( preparar cama de operado. visa detectar e intervir precocemente nas possíveis complicações pós-operatórias do Transplante Renal.Instalar oxigênio quando necessário. OBS. reposição volêmica. medicações utilizadas no ato cirúrgico.19. Por isso. a equipe de enfermagem deve ter conhecimento prévio da história do paciente. 6.POI 1. soroterapia para reposição volêmica e bandeja para sinais vitais). Pós Operatório Imediato.Conferir limpeza terminal da unidade e providenciar desinfecção do mobiliário da UTR. CUIDADOS PÓS. 20.OPERATÓRIOS A avaliação da enfermagem neste período. 104 .: A monitorização das complicações pós-transplante renal é prioritária e depende de uma grande parcela dos cuidados e observações da enfermagem. 20. 21. conforme prescrição médica. se funcionante. sondas. 14.Cuidados com acessos vasculares (FAV).Troca do curativo sempre que necessário pela enfermeira responsável.Medir diurese de 1/1 hora e realizar reposição hídrica. só a equipe multidisciplinar. 22.Agendar exames. 17. utilizando técnica asséptica. 15. 3-Medir diurese de 1/1 hora.Durante o período na UTR (até 5º PO). data e horário.Avaliar função renal: controle de diurese de hora em hora. 8. incisão cirúrgica aberta (só manter oclusivo quando houver sangramento). 2-Aferir sinais vitais de 2/2 horas. evitando prevenção de complicações vasculares. 23. úlceras de decúbito (dentro da UTR). 9. lavando com água e sabão.Registrar em prontuário todas intercorrências.Aferir SSVV de 1/1 hora. 12. Em caso de incisão cirúrgica manter aberta no 1º PO. 11. realizando reposição hídrica conforme prescrição médica.Administrar medicação conforme prescrição médica. pulmonares. 105 . 19.Realizar balanço hídrico rigoroso.Manejo do controle da dor.Manter curativo oclusivo no 1º PO somente em local do dreno. e o doador (a) quando na sua alta. 13.POM 1-Encaminhar paciente ao banho de aspersão após liberação médica.Observar manutenção e funcionamento da sonda vesical de demora (principalmente obstrução). 24. conforme prescrição médica.Estimular deambulação o mais precoce possível (conforme orientação médica). evitando infecções. Pós Operatório Mediato. trocando sempre que necessário.Manter paciente em decúbito dorsal. terá acesso à mesma.7. 18. drenos.Observar acesso venoso. 4-Realizar curativo se houver dreno manter oclusivo. 10.Realizar banho no leito.Quando o paciente necessitar de realização de exames ou hemodiálise (fora da UTR).Avaliar Ferida Operatória (FO) com relação a presença de hemorragias e hematomas ( solicitar enfermeira ou equipe médica quanto a qualquer anormalidade). 25. 16. o mesmo deverá utilizar máscara de proteção. COMPLICAÇÕES E CUIDADOS DE ENFERMAGEM 1 – Disfunção Precoce do Enxerto: x Cuidados de Enfermagem – Realizar balanço hídrico rigoroso e avaliar o resultado. 9-Educar o paciente sobre os cuidados domiciliares. avaliar condições das inserções de cateteres e drenos. vômitos. com enfoque nas alterações de suas características (volume. A demora no funcionamento do enxerto é definida como a necessidade de diálise durante os primeiros sete dias após o transplante. hematúria.: Os funcionários que trabalham na unidade de Transplante Renal deverão se afastar se apresentarem qualquer reação infecciosa como gripe. 2 – Infecção: xCuidados de Enfermagem – monitorar a evolução da temperatura. entre outros). edema. 6-Administrar medicação de urgência. calor na ferida operatória. enquanto ocorre a regeneração das células tubulares.5-Administrar medicação imunossupressora de horário conforme prescrição médica. quando necessária com prescrição médica. xJustificativa do cuidado . 7-Estimular a deambulação. alterações da defesa imunológica (utilização de imunossupressores. se necessário. x Justificativa do cuidado – a função renal no período pós-operatório imediato está relacionada com a formação de urina (24-48hs) e normalização da creatinina e uréia sérica. avaliar a evolução da cicatrização. viroses. 11. Ver outras Orientações na Rotina de Controle de Infecção de Sítio Cirúrgico da CCIH. realizar higiene oral adequada e avaliação da cavidade oral (monilíase oral). presença de doenças sistêmicas. resfriados. ardência ao urinar. tosse dificuldade respiratória e diarréia. odor. investigar queixas de mal-estar. 8-Encaminhar paciente para hemodiálise. OBS. diarréia. cor. presença de sedimentos. densidade. etc. realizar controle de diurese. OBS. Devido à terapêutica 106 . observar presença de rubor.ao aparecimento de sinais de infecção: observar condições clínicas do receptor e doador. técnica cirúrgica). trações ou obstruções por coágulos. monitorar presença de secreção purulenta ou sinais de infecção em incisão . odor. principalmente de membros inferiores e peri-incisão cirúrgica. as mais importantes são: Azatioprina. extravasamentos de urina. Prednisona e Ciclosporina. Se a obstrução persistir. Este paciente fará uso de várias medicações. avaliar presença de edema ou abaulamentos próximos à incisão cirúrgica. portanto a rejeição (o organismo reagirá contra o rim tentando destruí-lo). a dose irá diminuindo. a bexiga pode tornarse hiperestendida e ocorrer um rompimento da anastomose ureterovesical. 107 . CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM AS DROGAS MAIS UTILIZADAS O transplantado renal terá que fazer uso dos medicamentos par toda à vida. densidade. presença de sedimentos. evitando.x medicamentosa. ao longo do tempo. retenção urinária. x Justificativa do cuidado – a obstrução pode ocorrer devido presença de coágulos e torção das vias urinárias. depois. e outros). e o paciente poderá referir desconforto abdominal. Nas primeiras semanas em doses mais altas. cor. o rim será rejeitado pelo organismo e o paciente retornará à diálise. rejeição aguda ou ureter. avaliar presença de evolução de edema. por este motivo esta não pode ser o único parâmetro de avaliação. cor. o volume urinário diminui. a febre poderá ser mascarada. densidade. entre outros). avaliar a presença de dor na FO. 12. hematúria. E estas drogas deverão ser ministradas conforme prescrição médica e em horários determinados rigorosamente. Se a obstrução ocorrer. 3 – Obstrução do trato-urinário: Cuidados de enfermagem – realizar controle de diurese com enfoque nas alterações de suas características (volume. manter sonda vesical pérvia observar a ocorrência de dobras na extensão. Se não fizer uso. hematúria. realizar lavagem da sonda conforme orientação médica. presença de sedimentos. hematoma ou linfa. compressão externa por edema. 4 – Linfocele: x Cuidados de enfermagem – realizar controle de diurese com enfoque nas alterações de suas características (volume. odor. A negligência em tomar estas drogas pode causar rejeição ao rim ou torná-lo doente. Estas drogas têm doses variadas de acordo com o peso e suas condições clínicas. encaminhar o paciente para o isolamento. Realizar admissão do paciente.se a hipertensão. 4-Cellcecpt ou Micofenolato de Mofetil – Poderá provocar diarréia ou vômitos e também ocasionar a queda de leucócitos e anemia. REINTERNAÇÃO POR INTERCORRÊNCIA Se o paciente necessitar reinternar por alguma complicação ou infecção. podendo levar a hipertensão e desencadear diabetes. Efeitos Colaterais: Pode causar problemas no fígado (icterícia) e diminuição dos leucócitos. 4. administrado pela manhã. 2. Caso suspeita ou comprovação da infecção. é necessário uma avaliação minuciosa: 1. 5-Prograf ou Tacrolins – Geralmente a administração é pela manhã. As drogas mais utilizadas são: 1-Prednisona ou meticorten – É um corticóide. Efeitos Colaterais: Aumento do apetite. geralmente em cápsula Efeitos Colaterais: Pode associar-se a hipertensão dependendo da dose.se ao aumento de gorduras no sangue ( colesterol e triglicérides). 3. com uma anamnese rigorosa 2. 108 . Efeitos Colaterais: Poderá associar. e da quantidade de gordura no rosto e nas costas. 13. Avaliar indícios de infecção. crescimento de pêlos. 3-Ciclosporina ou Sadimun – É ingerida 02 vezes ao dia a cada 12 horas. com associação de três tipos de medicamentos. Iniciar antibioticoterapia criteriosamente e horário. acne.Azatioprina – Geralmente ingerida a noite. 6-Rapamune ou Rapamicina – Pode associar. aumento das gengivas. aumento do colesterol e às vezes desencadeando diabetes. conforme prescrição médica. 3.. 5. Procedimentos: 109 . escarro. 6. 4. Recipiente com formol. 5. ECO. Peso (saco de areia). Seringa 20 ml. 11. Exames de imagem (USG. Agulha 25/ 7. Bandeja de pequena cirurgia. 10. caso não seja. 12. preparo prescrito pelo médico. Rotina para Biópsia Renal Percutânea Preparar o material necessário: 1. 13. Esparadrapo. Agulha 40/ 12. material necessário e nome do funcionário que agendou o exame. 9.. 01 pacote de compressa. 2. 3. horário. 6. Devem ser colocados na caixa de exames do setor. . aguarde sua passagem nos postos. 8. Quando exame de alto custo encaminhar relatório médico com justificativa para o Serviço Social e aguardar resposta data.) devem ser agendados pela supervisão e quando não realizados na Instituição.) 4. 7. Lâmina de bisturi nº 11 ou 15. encaminhar para o serviço social para ser autorizado junto à diretoria. Polvidine tópico. 02 agulhas semi-automáticas para biópsia renal.14. Seguir técnica de coleta descrita pelo laboratório para exames colhidos pela enfermagem (EAS. 2. Avisar imediatamente o laboratório quando o exame for de urgência. local e horário da realização do exame. Xilocaína injetável sem vasoconstricção. 2pacotes de gazes. TC. Anotar data. ROTINA PARA ENCAMINHAMENTO DE EXAMES E BIÓPSIA RENAL Rotina para exames Quando exames Laboratoriais: 1. fezes. 1. .Transportar o paciente para o leito em maca.Preparar o paciente. CUIDADOS GERAIS PARA PACIENTES DA UNIDADE DE ONCOLOGIA E HEMATOLOGIA 1. Na instituição são destinados dezenove leitos. A comunicar se alteração..Recolher material utilizado. . . sendo seis enfermarias com três leitos e um isolamento. . TOXICIDADE GASTRINTESTINAL Os efeitos colaterais mais comumente encontrados na maioria dos pacientes sob quimioterapia são as náuseas e os vômitos. . .Orientar o paciente quanto ao repouso absoluto por 4 horas e manutenção do peso sobre o local da punção. quantidade e anota. ROTINA OPERACIONAL POSTO 2C – UNIDADE DE HEMATOLOGIA/ONCOLOGIA A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia oferece assistência humanizada a clientes que necessitam de tratamento oncológico e hematológico.Aferir SSVV de 15 em 15 minutos na 1ª hora.Observar aspecto da diurese. . XXVIII.Encaminhar material ao laboratório de anatomia patológica. . 1. .Deixar preenchido o formulário da sala.la. aferir P. sendo que a enfermagem deverá solicitar o serviço do laboratório para realização do mesmo.Auxiliar médico assistente durante o procedimento. para clientes da oncologia e hematologia. Alguns fatores 110 .Após o término arrumar o quarto.Promover a desinfecção do leito para biópsia e arrumá-lo. Dispõem de equipe qualificada sendo uma enfermeira especialista em oncologia e técnicos em enfermagem capacitados para manipulação e administração de fármacos. Os clientes ao serem admitidos na unidade deverão ser verificados os sinais vitais e observados a solicitação de exames. após verificar de 30 em 30 minutos até completar 4 horas.Anotar e comunicar intercorrências. como hemocultura e hemograma. . . x Estimular a ingestão de pequenas porções de alimentos a intervalos menores. dor na região da garganta e epigástrio. ANOREXIA É a perda do apetite ocorrendo principalmente em pacientes em usos de quimioterapia.1. Orientar a escovação dos dentes com escova macia.2.3. edema. 1. 1.2. em decorrência da alteração do paladar. alimentos muitos salgados ou com odores fortes. hemorragia e infecção secundária. MUCOSITE (ESTOMATITE) É o termo genérico usado para designar a inflamação da mucosa. Bochechos com solução salina (SF 0. salivação excessiva. a via de administração . 1. 1. Estomatite refere-se especificamente a mucosa oral. 1. dor. a dose .2. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM x x x x Inspecionar cavidade oral.influem na ocorrência de náuseas e vômitos. ulceração. 1.2. sensação de fraqueza.9%).2. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 111 . 1. a velocidade de aplicação e a combinação dos fármacos. sudorese.3.1. x Encorajar o paciente a evitar gorduras.1.1SINAIS CLÍNICOS DA MUCOSITE Hiperemia. taquicardia. SINAIS CLÍNICOS x Palidez cutânea. perspiração. manteiga de cacau). condimentos. Aplicar lubrificante labial (ex.1. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM x Administrar o antieméticos antes das refeições. tontura. sialorréia. 5. x Estimular a ingestão de alimentos ricos em proteínas e calorias. 1.5. x Instruir o paciente da importância da ingestão de fibras. Acontece em decorrência da neuro toxicidade. x Hidratação adequada. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM x Questionar ao paciente sobre sua função intestinal.1. 1. x Promover o contado com o serviço de nutrição sempre que necessário.1. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM x Avaliar o padrão intestinal habitual do paciente x Pesar em intervalos regulares x Orientar quanto à importância da manutenção da ingestão hídrica adequada. acompanhada ou não de cólicas abdominais. 1. x Avaliar turgor cutâneo e umidade das mucosas.4. x Avaliar ruídos hidroaéreos.4. x Informar ao médico sobre a evolução da obstipação. como o uso de suplementos nutritivos que ofereçam complementação dietética de grande valor.x Orientar o paciente sobre a importância de a ingestão alimentar mesmo durante o quadro de inapetência. vômitos e desequilíbrio eletrolítico. DIARRÉIA Definida como liberação anormal e freqüente de matéria fecal. A não correção do estado obstipativo pode levar a náuseas. 1. principalmente dos quimioterápicos do grupo dos alcalóides da vinca. mais ou menos liquida. alimentação por sonda. OBSTIPAÇÃO A obstipação consiste na dificuldade e diminuição da evacuação. x Casos mais graves devem ser avaliados quanto à necessidade de medidas alternativas. nutrição parenteral. pelo intestino. 112 . fala pastosa. x Alertar sobe o perigo da obstipação.6.6. rigidez da nuca.1. cólica abdominal e impotência. TIPOS DE ALTERAÇÃO Alterações mentais confusão. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM x Orientar o paciente e familiar para ficarem atentos quanto aos sinais e sintomas da neuro toxicidade para pacientes internados. dormência nas extremidades dos membros superiores e inferiores. x Aracnóide e irritação meninge: náuseas. 1. x Neuropatia periférica: Parestesias em mãos e pés. 1. sudorese. x Ataxia cerebral: dismetria. ataxia.7. paralisias e encefalopatia.7.1. x Neuropatia craniana: toxicidade. 1. tontura e raramente. vômitos. nistagmo e vertigem. bronco-espasmo. x Instituir medidas preventivas contra a obstipação. neurorretinite óptica. prurido. x Informa sobre a transitoriedade da obstipação.6. sensações de queimação. fraqueza muscular. depressão e sonolência. vômitos. 1. formigamento e dormência mialgias. febre.2. 113 . SINAIS E SINTOMAS Exantema cutâneo maculopapular.x Orientar na pratica de exercícios físicos diários e da deambulação. urticária e hipotensão. obstipação. cefaléia. 1. perda do paladar. edema periorbitário. REAÇÕES ALÉRGICAS E ANAFILAXIA É um tipo de reação orgânica imunológica e passageira que se caracteriza por contração da musculatura lisa e vaso dilatação periférica devido à liberação de substancias farmacologicamente ativas iniciadas pela ligação do antígeno ao anticorpo. tosse dispnéia. NEUROTOXICIDADE Alguns fármacos quimioterápicos apresentam uma maior incidência no que se refere aos sintomas provocados no SNC. x Ajudar o paciente a controlar a ansiedade. CUIDADOS DE ENFERMAGEM IMEDIATOS DURANTE A REAÇÃO ALÉRGICA x Comunicar o médico imediatamente. x Alerta especial quando da administração do medicamento ao primeiro indicio de reação. descoloração venosa e necrose tecidual pos-extravasamento. desconforto respiratório e edema. Já a toxicidade sistêmica inclui os seguintes sinais e sintomas: alopecia. 2. 2. x Interromper imediatamente a infusão.9% ou SG 5%. urticária.1. x Administrar oxigênio 02 l/m por cateter nasal ou máscara aos dispnéicos. x Aumentar o fluxo de soro. DEFINIÇÕES 2. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM x Manter em mãos agentes farmacológicos e equipamentos de emergências.7. TOXICIDADE DERMATOLÓGICA DAS DROGAS Toxicidade local ocorre quando a droga atinge os tecidos vizinhos ao local primário da inoculação da mesma e apresenta sinais e sintomas variados: flebites. urticária. x Proceder a atendimento de emergência conforme critérios médicos. x Obter sinais vitais pré-quimioterapia. 114 .1. principalmente em casos de hipotensão. hiperpigmentação e outras. x Manter a via venosa com SG 0. dor. foto sensibilidade.3. principalmente quando o paciente apresentar cianose.7. x Realizar a técnica de reanimação cardiopulmonar.1. Extravasamento – é o escape ou infiltração de drogas do vaso sanguíneo para os tecidos vizinhos. 1.1.2. x Monitorar sinais vitais e cada 5 minutos. x Manter acesso venoso permeável. eritema. Os sintomas são: prurido em ausência de dor e dificuldade do retorno venoso.1. x Administração dos quimioterápicos por pessoa sem o devido treinamento. PREVENÇÃO DO EXTRAVASAMENTO 115 . As reações imediatas de extravasamento são: queimação. podendo necrosar o tecido e comprometer tendões e articulações. x Pacientes com infusão contínua durante longo período de tempo.2. 2.1. Drogas vesicantes – são aquelas que causam irritação severa com formação de vesículas e destruição tecidual quando infiltrados fora do vaso sanguíneo. seguidos por uma ulceração progressiva. desconforto e eritema. dor. 2.2.2.2.1. Com drogas vesicantes a lesão geralmente aparece gradualmente. calor.2. diabetes. Inicialmente o agente tóxico causa dor durante o extravasamento e após 7 a 10 dias aprecem eritemas. Pode haver dor e queimação sem necrose tecidual ou formação de vesículas. x Escolha de equipo ou scalps inadequados. x Pacientes que tenham recebido radioterapia na área da punção. Pode estar presente sinal de inflamação (dor. síndrome de Reynaud. FATORES DE RISCO QUE CONTRIBUEM PARA O EXTRAVASAMENTO DE QUIMIOTERÁPICOS x Pacientes com enfermidades vasculares periféricas. Drogas irritantes – são aquelas que causam reação cutânea menos intensa quando extravasadas. 2.2. calor. rubor e edema) e não há dificuldade de retorno venoso. x Localização inadequada da punção. x Pacientes que estão incapacitados de se comunicar sobre as sensações de dor que ocorrem durante o extravasamento. 2. A ulceração pode aumentar por 02 ou 03 meses. x Pacientes idosos devido à maior fragilidade capilar. CARACTERÍSTICA DA LESÃO TECIDUAL O tempo de duração de lesão tecidual depois do extravasamento de medicamento é variável.3. por serem mais calibrosas. assegurando a imobilização da agulha dentro do vaso e o reconhecimento imediato de reações locais de infiltração do fármaco. 3 .Observar as queixas do paciente. Neste sentido. x Puncionar com cuidado a veia escolhida. Solicitar ao paciente a manutenção da mão ou do membro imóvel durante a aplicação do fármaco. ruptura e espasmo. 2 . são mais adequadas às veias do antebraço. x Escolher a via que ofereça à melhor proteção as articulações tendões e nervos. pois a veia esta mais estável e menos irritada no inicio do tratamento e.Testar o retorno venoso. submetidos à irradiação. acarretam comprometimento articular. 4. imobilidade) freqüentemente irreparável. edemaciados. correspondentes a mastoidectomia. que cause o menor prejuízo anatômico e funcional e que ofereça melhores condições cirúrgicas caso ocorra extravasamento. com distúrbios motores ou sensoriais e excessivamente puncionados.x Não administrar fármaco vesicante em infusão continua prolongado através de veia periférica puncionada com scalp ou jelco. Pois no local existem estruturas importantes (artérias. ocasionando prejuízo funcional do membro (contratura. e agulha comum. nervos. de difícil correção. x Evitar o uso de veias puncionadas há mais de 24 horas.Administrar inicialmente apenas o soro fisiológico. mesmo que apresentem bom retorno venoso. tendões) que quando lesados. queimação e aguilhadas são os sintomas de extravasamento. vesicantes antes dos não-vesicantes. submetidos a cirurgia. portanto. Evitar jelco porque pode retardar a percepção de pequenos extravasamentos. moveis e distantes de articulações. x Em geral recomenda-se a aplicação dos quimioterápicos. 1. x Fixar o scalp com adesivo transparente. por ser difícil mobilização e fixação. x Evitar punção de membros inferiores. menos tortuosa. menos susceptível a lesões. dor. x A fossa ante cubital deve ser evitada ao máximo.Observar queixa do edema e hiperemia que indiquem aos sinais de extravasamento. com lesão ou metástases. apesar de ter as veias mais calibrosas e acessíveis. de preferência com scalp. 116 . x Certifica-se do posicionamento correto do scalp ou Jelco antes de administrar o quimioterápico por meio das seguintes manobras. Paciente com contagem maior ou igual a 4. x Após aplicação do fármaco.2. A técnica mais adequada consiste na menos irritante ao endotélio venoso. x Evitar exercer pressão sobre o local do acidente. lavar a veia com pelo menos 20 ml de soro ou água destilada antes de retirar o scalp.000/mm podem receber a dose total prevista. formigamento.3. conforme recomendado. A neutropenia é caracterizada por valores de 117 . concomitante a infusão do soro de manutenção. fármaco administrado e seqüência. x Conectar uma seringa ao scalp para aspirar a medicação residual existente. especialmente ao tratar-se de fármaco vesicante. tipo de agulha e calibre.x Sempre que possível. tratamento realizado e assinatura do enfermeiro responsável.000/mm até menor ou igual a 2. a infusão dos quimioterápicos. quantidade extravasada. 2. mas sempre. especialmente dos vesicantes. como dor. local. deve ser feita em push (em bolus) (administram-se dois ml e esperam-se 15 segundos e assim sucessivamente). MEDIDAS DE ENFERMAGEM IMEDIATAS EM EXTRAVASAMENTOS x Parar imediatamente a infusão e manter a agulha no local. sinais e sintomas apresentados. NEUTROPENIA Pacientes que recebem quimioterapia devem ser cuidadosamente monitorados para determinar a ocorrência e a duração da mielossupressão. queimação. x O retorno venoso deve ser checado pelo menos a cada 2 ml de fármaco administrado. x Instruir o paciente para relatar imediatamente qualquer anormalidade. 3. x Manter a área puncionada sob observação constante durante o período de infusão do antineoplásico. prurido ou agulhada. O uso do antídoto deve ser prescrito pelo medico assistente e autorizado por protocolo definido pela Instituição. x Aplicar o antídoto ou compressas frias e/ou quentes. x Notificar o médico do paciente e registrar a ocorrência em prontuário ou outro impresso específico. sendo importante registrar data e hora. x Remover o scalp e elevar o membro acima do nível do coração. o que dependerá do quadro clinico do paciente. RECURSOS HUMANOS DO POSTO 2C Diurno: x 03 funcionários no plantão impar. respectivamente. ESTRUTURA FÍSICA DO POSTO 2-D A pediatria está localizada no 2º andar.00/mm e 500 /mm definem neutropenia moderada e severa. Das quatros enfermarias.500/mm. três são destinadas para tratamento clínico. com material de emergência. fazendo 12x36hs Noturno: x 03 funcionários no plantão impar. A ocorrência de febre na vigência de neutropenia carcteriza uma emergência oncologica. x x x x x x x A clínica também possui uma sala com maca para procedimento (punção venosa). banheiro com uso exclusivo dos funcionários. 4.neutrófilos inferiores a 1. 118 . ar comprimido e vácuo. possui também uma sala para preparo de medicação. fazendo 12x36hs x 03 funcionários no plantão par. uma para tratamento cirúrgico. ROTINA OPERACIONAL POSTO 2D – PEDIATRIA 1. Nesses casos. fazendo 12x36hs x 04 supervisoras de Enfermagem. armário com chave para guardar medicamentos. Conforme idade da criança é colocada em berços ou camas. Cada enfermaria é composta por 01 banheiro. Valores menores ou iguais a 1. a dose deve ser revista pelo medico antes de ser liberada. 02 diurno sendo que 01 diurno par 12X36 e 01 diurno impar12x36h e 01 em cada noturno fazendo 12x36hs. 01 banheiro para funcionários. fazendo 12x36hs x 03 funcionários no plantão par. XXIX. sendo composta por: 04 enfermarias com 05 leitos cada sendo o total de 20 leitos. podendo sofrer ajustes ou mesmo suspensão. cada leito com entrada canalizada de O2. 01 expurgo. 01 televisão com vídeo cassete.pia com bancada e um armário para guardar roupas. x Realizar a troca de lençol do leito. x Oferecer roupa limpa. 119 . x Auxiliar a mãe conforme necessidade. x 02 funcionários no plantão par. e um armário para guarda dos brinquedos. 3. fazendo 12x36hs. Noturno: x 02 funcionários no plantão impar. 01 bebedouro. HIGIENIZAÇÃO x Oferecer bacia estéril quando for RN até 06 meses. x Encaminhar para higienização corporal no chuveiro quando a criança tiver acima de 1 ano. existem mesas infantis com cadeiras para as crianças. x 04 supervisoras de Enfermagem. x 02 funcionários no plantão par. 2. x No espaço comum do posto. soros e cobertores. x Observar coto umbilical. nariz e ouvido. x Oferecer e orientar quanto ao uso do sabonete neutro. fazendo 12x36hs. 02 diurno sendo que 01 diurno par 12X36 e 01 diurno impar12x36h e 01 em cada noturno fazendo 12x36hs. x Orientar a mãe quanto à higienização genitália. x Observar a pele do bebê. proceder ao curativo com álcool a 70% conforme recomendado. fazendo 12x36hs. RECURSOS HUMANOS DO POSTO 2D Diurno: x 02 funcionários no plantão impar. fazendo 12x36hs. 5. x Identificar o material coletado com o nome do paciente e registro.x Solicitar que mãe ou acompanhante realize os banhos das crianças abaixo de 01 ano com observação da enfermagem. x Incentivar aleitamento materno de acordo com a idade da criança. x Encaminhar o material junto com o pedido do exame para o laboratório. 120 . x Oferecer a máscara e aerosol com a medicação para a mãe. x Auxiliar a mãe na alimentação conforme necessidade. x Orientar o paciente e a mãe quanto ao procedimento e ajustar a máscara nas vias aéreas superiores. PREPARO PARA EXAMES x Orientar a mãe quanto á necessidade do jejum para exames. 6. x Oferecer recipientes para coleta de exames de fezes e urina. NEBULIZAÇÃO x Preparar a medicação conforme prescrição. x Incentivar a alimentação quando estiver inapetente. x Aos lactentes serão oferecidas mamadeiras conforme prescrição. ALIMENTAÇÃO x A alimentação será fornecida pelo serviço de nutrição para criança e a mãe ou acompanhante. x Auxiliar laboratório na coleta de sangue levando a criança e a mãe para a sala de procedimentos. x Observar a aceitação das dietas. 4. x Anotar diurese conforme prescrição. x Administrar medicação conforme prescrição. x Manter o leito limpo e seco. x Observar drenagem de curativos. Seguir rotina conforme Manual do Curativo x Observar cor e aspecto da diurese.1. x Orientar a criança e a mãe quanto à importância da deambulação e repouso. 7. x Observar nível de consciência da criança.CIRURGIAS UROLÓGICAS x Observar curativos e proceder à troca conforme necessidade e prescrição médica. observando cor. aspecto e odor. x Realizar troca de curativos conforme necessidade e se houver prescrição. Seguir rotina conforme Manual do Curativo 7. 121 . x Retirar o material da unidade. x Orientar a mãe quanto à importância do repouso e continuidade de jejum. x Posicioná-la no leito conforme cirurgia.x Ligar o ar comprimido. CUIDADOS PARA PACIENTES CIRÚRGICO x Receber a criança e passá-la da maca para o leito. x Abrir venóclise e controlar o gotejamento. na bolsa coletora. x Aguardar o tempo da nebulização. POI . x Abrir sondas e drenos se houver. x Encaminhar material para o CME para limpeza e desinfecção. O.x Observar eliminações fisiológicas e anotar. 122 . x x x Orientar o paciente para não fletir o membro do procedimento.O. POI . x Administrar medicação conforme prescrição para dor. x x x Manter o leito limpo e seco. Observar local do curativo. P.I. 7. Aferir sinais vitais e anotar no prontuário. náuseas e vômitos e registrar em prontuário. Realizar troca de curativo conforme prescrição.4. 7. passando-o da maca para leito em decúbito dorsal.2. POI. Manter repouso no leito até 1º P.3.CIRURGIAS ORTOPÉDICAS x x Manter criança de repouso conforme prescrição. Administrar medicação conforme prescrição.ABLAÇÃO x Receber o paciente. Realizar troca de curativo conforme prescrição. x Orientar a mãe quanto à necessidade da sonda vesical de demora. Aferir sinais vitais e anotar no prontuário. Manter talas de gesso em posição anatômica de acordo com prescrição médica. 7.CIRURGIAS DA OTORRINO x x x x x Receber a criança posicioná-la no leito de acordo com a cirurgia. Seguir rotina conforme Manual do Curativo. Apalpar artéria pediosa. e observar cianose de extremidades. Administrar medicação conforme prescrição. Revisar o curativo compressivo. angioplastia. sendo que 16 leitos são destinados a pacientes cirúrgicos. ablação e cirurgia cardíaca. No posto ao lado. mesinha com gavetas para guardar aparelhos de pressão arterial. cateterismo cardíaco. 08 leitos masculinos. desfibrilador e um foco portátil). CARACTERISTICA DA CLÍNICA No posto de enfermagem e realizado o preparo dos medicamentos e a guarda dos materiais como bandejas. XXX. ESTRUTURA FÍSICA O posto da cardiologia está situado no 2º piso. Realizar troca de curativo conforme prescrição. Há um pequeno hall com cadeiras e uma TV 29 polegadas que foi doação de um paciente para entretenimento no final da tarde com horários estipulados de ligar e desligar a televisão. luvas. escaninho para papeletas.x x x x x x Manter a criança de repouso conforme prescrição. com um total de 09 enfermarias de 03 leitos e 04 enfermarias de 02 leitos. sendo denominado posto 2E. estetoscópio. Administrar com rigor anticoagulante conforme prescrição médica. de acomodações simples. Há também um pequeno expurgo para guardar materiais contaminados como comadres. desfibrilador. enxovais e pijamas para os pacientes. ROTINA OPERACIONAL POSTO 2E – CARDIOLOGIA 1. 2. 08 leitos femininos e os restantes destinados aos pacientes clínicos. látex.passo. Os atendimentos realizados no setor são: clínicos. Manter o leito limpo e seco. compadres. impressos e a guarda de papeletas de alta hospitalar. implante de marca. estudo eletrofisiológico. é reservado para prescrição médica com balcão formicado e mesa de granito. material de emergência (monitor cardíaco. materiais para curativos. etc. As roupas sujas 123 . possui 37 leitos. fazendo 12x36hs Noturno: x 04 funcionários no plantão impar. x Observar com rigor sangramentos orais. 4.são acondicionadas em hampers que estão localizados entre as enfermarias. x Oferecer coletor de diurese para aferir e anotar diurese: observando cor. RECURSOS HUMANOS DO POSTO 2E Diurno: x 04 funcionários no plantão impar. 02 diurno sendo que 01 diurno par 12X36 e 01 diurno impar12x36h e 01 em cada noturno fazendo 12x36hs. aspecto e odor. x Orientar e mantê-lo em repouso no leito: membros inferiores elevados. x Estado geral do paciente: unhas. pele e cabelo. dispnéia. fazendo 12x36hs x 04 supervisoras de Enfermagem. fazendo 12x36hs x 04 funcionários no plantão par. 3. x Administrar medicação prescrita com rigor. CUIDADOS COM PACIENTES CLÍNICOS QUANDO ADMITIDOS Após admissão observar conforme rotina: x Edema. quando o paciente recebe anticoagulantes orais ou parenterais. hematomas. fazendo 12x36hs x 04 funcionários no plantão par. 124 . x Cianose de extremidades. x Administrar oxigênio úmido sob cateter nasal ou máscara de macronebulação. edema MMII. 125 . x Hidratar a pele do paciente com óleo de girassol. nos casos de rachaduras. x Proporcionar terapias no leito em estados graves de ICC com uso de drogas vaso ativa em bomba de infusão. x Manter o paciente limpo e seco. dersani ou trigliceril. x Observar nível de consciência. x Ouvir e tentar solucionar queixas. x Providenciar emolientes / hidratantes para pele. debilitado. x Liberar acompanhante familiar de acordo com o estado geral do paciente. x Observar funcionamento intestinal. x Aspirar secreções orais ou pela tranqueostomia com técnica asséptica conforme necessidade (ver rotina de prevenção de Pneumonia da CCCIH). x Quando paciente acamado. x Realizar massagem de conforto. x Proceder à mudança de decúbito de 2/2 horas. para evitar úlceras por pressão. x Solicitar atendimento psicológico sempre que detectar necessidade. x Proporcionar ambiente calmo e tranqüilo. proceder à higienização no leito ou chuveiro de acordo com o estado geral do paciente. conforme prescrição médica. principalmente em proeminências ósseas. para passar no paciente. CUIDADOS COM O PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: x x x x x Mantê-lo em repouso absoluto no leito. Observar com rigor temperatura da água quando encaminhado para higienização corporal. Observar cianose de extremidades. x Orientar familiares quanto à necessidade de visitas regulares. atividades manuais.O S em caso de precordialgia. Verificar e anotar os sinais vitais de 1/1 hora. conforme estado geral do paciente. Solicitar dieta livre para nutrição e observar aceitação. 5. 4. x x Restringir número de visitas. x x x x Administrar medicação S. livros. Proporcionar sono/repouso/ambiente calmo e tranqüilo. Administrar medicação conforme prescrição do médico.x Retirá-lo do quarto para o banho de sol e socializá-lo com outros pacientes. x Proporcionar terapias. TV. Colocar o paciente em posição de fawler mais oxigênio terapia conforme prescrição. Autorizar acompanhante familiar conforme estado do paciente. CATETERISMO CARDÍACO 126 . orientá-lo para não fletir o membro do procedimento. como a visualização de um estreitamento geralmente formado por uma placa de gordura na artéria coronária. 4. x Apalpar artéria pediosa. x Retirar roupa íntima prótese dentária e guardar no armário de pertences.O. Sua indicação é para mostrar obstruções das artérias que irrigam a musculatura do coração (coronárias).I DE CATETERISMO CARDÍACO x Preparar leito do paciente. P. x Receber o paciente. ANGIOPLASTIA Desobstrução de artérias coronária ou ponte de safena que estejam comprometidas por uma placa de gordura ou um coágulo. x Aferir a anotar sinais vitais. x Revisar o curativo compressivo.1. e observar cianose de extremidades.Exame cardiológico evasivo feito para diagnosticar ou corrigir problemas cardiovasculares. x Orientá-lo quanto jejum. oferecendo roupa do hospital. É feito 127 . passando-o da maca para leito em decúbito dorsal. Preparo para Cateterismo Cardíaco x Encaminhar paciente para higienização corporal e oral. 5. x Solicitar maqueiro para encaminhar paciente com os exames para hemodinâmica. principalmente PA e pulso. x Revisar o curativo compressivo. restabelece circulação sanguínea local.O. 6.O. P. 6. x Receber o paciente. PREPARO PARA ANGIOPLASTIA x Encaminhar paciente para higienização corporal e oral. ESTUDO ELETROFISIOLÓGICO É um exame realizado por meio de introdução de cateteres que chegam até o coração e são guiados por imagem radiológica (R. posicionado e inflado no ponto que está obstruído. P. x Administrar com rigor anticoagulante conforme prescrição médica. 5. x Apalpar artéria pediosa. x Retirar roupa íntima prótese dentária e guardar no armário de pertences.1. passando-o da maca para leito em decúbito dorsal.X). x Aferir a anotar sinais vitais. orientá-lo para não fletir o membro do procedimento. principalmente PA e pulso. 5.I DE ANGIOPLASTIA x Preparar leito do paciente.usando-se um balão que. oferecer roupas (pijamas) do hospital.1.2. e observar cianose de extremidades. x Solicitar maqueiro para encaminhar paciente com os exames para hemodinâmica. com a finalidade de detectar e avaliar uma arritmia cardíaca.I DE ESTUDO ELETROFISIOLÓGICO 128 . x Orientá-lo quanto jejum. x Passar da maca para leito. x Orientar paciente quanto repouso no leito. x Administrar medicação conforme prescrição médica. x Fazer troca de curativo.O DE ESTUDO ELETROFISIOLÓGICO x Verificar Sinais Vitais.x Receber paciente cordialmente chamando-o pelo nome. que usa a energia de radiofreqüência aplicada diretamente nos focos das 129 . mantendo curativo oclusivo.1º P. 7. x Verificar e anotar sinais-vitais. não dobra o membro do procedimento. x Observar queixas e solicitar avaliação médica. x Oferecer dieta conforme prescrição. x Fazer troca de curativo compressivo conforme prescrição médica. ORIENTAÇOES PARA ALTA x Manter repouso em casa por 24h.3. x Retorno ambulatorial conforme orientação médica. jugular e femoral. x Encaminhar paciente para higienização corporal e oral. 6. x Observar local da punção. ABLAÇÃO Tratamento utilizado para acabar com as arritmias cardíacas. 6. x Medicação conforme prescrição médica. x Manter ambiente calmo tranqüilo para repouso no leito.2. livrando inclusive o paciente do uso de medicamentos. x Retorno ambulatorial conforme orientação médica. x Fazer troca de curativo compressivo conforme prescrição médica. mantendo curativo oclusivo. jugular e femoral. x Medicação conforme prescrição médica.arritmias.1.3. não dobrou o membro do procedimento. 7. x Encaminhar paciente par higienização corporal e oral. x Fazer troca de curativo. P. 130 . x Observar queixas e medicações.1º P. 7. x Observar local da punção. x Manter ambiente calmo tranqüilo para repouso no leito.O. 7.2. com índice de cura hoje em torno de 95 a 98%. x Oferecer dieta conforme prescrição.I DE ABLAÇÃO x Receber paciente cordialmente chamando-o pelo nome. x Passar da marca para leito. ORIENTAÇÕES PARA ALTA x Manter repouso em casa por 24h. x Orientar paciente quanto repouso no leito. x Verificar e anotar sinais-vitais.O DE ABLAÇÃO x Verificar Sinais Vitais. 8. fazendo o trabalho do marca-passo natural. MARCA-PASSO Aparelho implantável no paciente com peso de mais ou menos 14 gramas no tecido subcutâneo. fios muito finos que transportam estímulo elétrico até o coração. x Observar sangramento no local. 8. x Oferecer camisola ou pijama limpo. PRÉ OPERATÓRIO DE IMPLANTE DE MARCA-PASSO x Aferir pulso e encaminhá-lo para higienização corporal com auxílio. passando-o da maca para o leito em decúbito dorsal. quando este não funciona de forma adequada. com a finalidade de estimular o coração através de eletrodos. x Aferir e anotar sinais vitais. P.2.O. x Retirar prótese e roupa íntima.1. x Solicitar maqueiro para encaminhar pacientes mais exames para centro cirúrgico de maca ou cadeira de rodas.I DE MARCA-PASSO x Preparar o leito do paciente. 131 .A e Pulso.8. x Orientá-lo quanto ao repouso no leito. x Orientá-lo para não dobrar o membro superior do lado da ferida operatória. x Receber o paciente. principalmente P. x Solicitar acompanhamento familiar de acordo com o estado do paciente. O DE MARCA-PASSO x Encaminhar o paciente para higienização corporal e oral com auxilio x Oferecer o desjejum e observar aceitação.F.9% o Secar o Ocluir o Manter aberto após 24h 8. 9. x Não passar em porta giratória de banco.4. x Uso restrito do celular.3. x Orientar a família e o paciente caso observe hiperemia e ou drenagem pela ferida operatória retornar. DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL 132 . ORIENTAÇÕES PARA ALTA DE MARCA PASSO x Não usar colchão magnético. observando: o Hiperemia o Exsudado local o Alergia do esparadrapo o Edema Curativo o Lavar com S. x Realizar a troca de curativo na ferida operatória.1º P. x Cuidados com a ferida operatória. x Orientar o paciente e a família quanto à importância de administrar a medicação correta.8. 0. x Orientar quanto à importância da data e hora do retorno ambulatório. passando-o da maca para o leito em decúbito dorsal. x Observar sangramento no local. x Orientá-lo quanto ao repouso no leito.A e Pulso. salvando a vida do paciente. que tem como função estimular o coração a bater de forma sincronizada. x Solicitar acompanhamento familiar de acordo com o estado do paciente. x Receber o paciente. 9. x Retirar prótese e roupa íntima. P.O.1. x Aferir e anotar sinais vitais. 133 . x Orientá-lo para não dobrar o membro superior do lado da ferida operatória.2. 9. principalmente P. PRÉ OPERATÓRIO DE IMPLANTE DE DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL x Aferir pulso e encaminhá-lo para higienização corporal com auxílio.Aparelho implantável com peso de mais ou menos 14 gramas é implantado na altura do tórax.I DE DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL x Preparar o leito do paciente. provocando uma descarga elétrica. x Oferecer camisola ou pijama limpo. x Solicitar maqueiro para encaminhar paciente e os exames para centro cirúrgico de maca ou cadeira de rodas. e também reverter uma arritmia. x Orientar quanto à importância da data e hora do retorno ambulatório. 9. x Não passar em porta giratória de banco. ORIENTAÇÕES PARA ALTA DE DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL x Não usar colchão magnético.F. 0. 134 .4. x Realizar a troca de curativo na ferida operatória.9% o Secar o Ocluir o Manter ocluido nas primeiras 24h 9. x Orientar o paciente e a família quanto à importância de administrar a medicação correta.OBS: Caso haja descargas continuas do gerador (choque) comunicar com o cardiologista e colocar imã no local do aparelho.1º P.3.O DE DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL x Encaminhar o paciente para higienização corporal e oral com auxilio. observando: o Hiperemia o Exsudato local o Alergia do esparadrapo o Edema Curativo o Lavar com S. x Oferecer o desjejum e observar aceitação. x Orientar a família e o paciente caso observe hiperemia e ou drenagem pela ferida operatória retornar. CUIDADOS PARA CIRURGIAS x Orientar o paciente sobre a hora e data ao da cirurgia. x Uso restrito do celular. PRÉ-OPERATÓRIA MEDIATO É o período em que o paciente aguarda procedimento cirúrgico.x Cuidados com a ferida operatória. 135 . 10. x Cabelos e couro cabeludo. 10. Neste período que são realizados todos os exames pré-operatórios. x Observar: x Presença de feridas na pele x Estado de conservação dos dentes e mucosa oral.G o Bioquímica o Eletrocardiograma o Ecodopler o Cateterismo Cardíaco o Raios-X de Tórax x Orientar paciente quanto a dieta. vai desde o momento da internação até 24 horas antes da cirurgia. x Rever exames já realizados como: o Hemograma Completo o E.1.C. x Ouvir a tentar solucionar dúvidas e queixas do paciente. Ansiolítico leve. rotular e guardar. x Encaminhar paciente para higienização corporal com clorexidina e oral. x Administrar medicação conforme prescrição médica: . x Orientar paciente sobre dieta zero de acordo com horário da cirurgia. PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES ENCAMINHADOS DA UTI x Preparar o leito do paciente x Receber paciente passando-o da maca para o leito em decúbito dorsal x Observar o nível de consciência e colocá-lo em posição de Fowler x Colocar roupa do hospital. x Solicitar maqueiros e encaminhar e encaminhar o paciente com os exames para o centro cirúrgico. x Aferir e anotar sinais vitais. x Informar o horário correto do procedimento cirúrgico. vai desde o momento da internação até 24h antes da cirurgia. 136 . x Retirar próteses / roupas íntimas/ adornos do paciente. 12. oferecendo camisola e pijama limpos. camisola/pijama limpos. x Aferir e anotar medidas antropométricas.Antibioticoterapia profilática na indução anestésica . PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO É o período em que o paciente aguarda procedimento cirúrgico. x Conferir com o paciente todos o pertences.11. V. x Orientar quanto à importância da higienização oral e corporal.D. abrir a sonda. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PACIENTE x Observar e comunicar caso tenha drenagem de líquidos pelo orifício dreno.x Observar o paciente quanto: o Cianose de extremidades o Dispnéia o Náuseas/ Vômitos o Aspecto da ferida operatória x Observar a presença de drenos fechados. 14. x Orientar quanto à importância da aceitação das dietas oferecida. 13. incluído prótese dentaria. CURATIVOS CIRÚRGICOS (Conforme manual de Curativos) x Lavar as mãos. x Orientar quanto à prevenção de dor. 137 . náuseas e vômitos. x Orientar quanto à importância da deambulação. observando cor. abrir o dreno. x Aferir e anotar sinais vitais. x Levar o material até a unidade do paciente. aspecto e volume x Observar a presença de S. x Entregar todos os pertences. x Solicitar acompanhamento familiar. x Orientar o paciente quanto a importância da deambulação e repouso. x Ouvir e tentar solucionar queixas. se não tiver presença de secreção deixar aberto após primeiras 24h. x Ocluir ferida operatória se houver drenagem . x Proceder ao curativo (Conforme manual de Curativos). x Abrir pacote de curativo.x Solicitar os acompanhamentos para se retirarem do quarto. caso intercorrências procurar sempre orientação do médico assistente. x Orientar paciente quanto ao retorno e medicação. 15. x Observar aspecto do curativo se há presença de hiperemia. x Usar máscara. PACIENTE CIRÚRGICO x Observar ferida operatória. x Retirar curativo sujo conforme a técnica asséptica. Bioquímica.G. x Orientar pacientes quanto aos exames externos para controle: ( Raio-X. x Limpar o leito da ferida com S. drenagem e edema local. ORIENTAÇÕES PARA ALTA 15. x Orientar paciente. x Encaminhar o paciente para deambulação assistida. 0. 138 . x Retirar pontos de acordo com a cicatrização (10 dias após cirurgia). E. Ecodopler e demais exames).9% secar com gaze estéril. x Recolher material de curativo. F.C. x Qualquer intercorrência solicitar avaliação do plantonista. x Calçar luvas. conforme a técnica asséptica.1. Médico se dizia Iatrós. ROTINA OPERACIONAL POSTO 3A – CLÍNICA MÉDICA A palavra Clínica vem do grego klíne. x Auxiliar o paciente a se vestir se houver necessidade. já agendado. cama.Orientar o paciente que se houver deiscência da ferida operatória após alta. 15. x Comunicar familiares por telefone sobre a alta do paciente.500 anos. então Klinikós era o médico que atendia os doentes acamados. Com ele nasceu a observação clínica. compreendendo a história da doença que leva o doente a procurar o médico. x Solicitar orientação de nutricionista. PACIENTES CLÍNICOS x Comunicar ao paciente sobre sua alta. Foi ele o introdutor da anamnese como etapa inicial do exame médico. na Grécia. x Aguardar chegada dos familiares na recepção de internação.2. x Família assina alta do paciente. x Orientá-lo sobre o retorno. x Orientá-lo sobre medicação. a enfermagem encaminha o paciente de cadeira de rodas até a portaria e entregao para os familiares. que significa leito. x A internação lança alta no sistema. XXXI. nasceu na Ilha de Kós. A Clínica Médica. tal como a conceituamos hoje. x Quando solicitar paciente de alta na recepção. e o exame físico do paciente em 139 . Retornar com urgência ao hospital para avaliação e conduta. com Hipócrates. há 2. possui ainda um balcão utilizado para realização de relatórios. que vêm somar qualidade e interdisciplinaridade ao cuidado dos pacientes. identificada como posto 3 A. contendo um balcão com pia destinado principalmente para o preparo de medicações. Box enumerados de acordo com os leitos para guarda de kits de medicações. respirador carrinho de emergência com materiais e mecânico (BIRD MARK 7). dermatologia e gastroenterologia. ensino. soluções.seus menores detalhes. bombas de infusão. pesquisa oferecem um cuidar diferenciado. Na Clínica o cuidado dos pacientes envolve docentes. A Unidade de Clínica Médica é destinada ao tratamento de patologias eminentemente clínicas nefrologia. medicamentos. pneumologia. armários para guarda de materiais como enxovais. fonoaudiologia. evoluções e prescrição médica. que dentro da proposta de interação entre assistência. especialidades: reumatologia. e 1 enfermaria feminina também com 6 leitos. discentes. A Clínica Médica da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia está situada no 3º andar. oxímetro de pulso. 140 . e profissionais das áreas de medicina. Possui 2 enfermarias masculinas com 6 leitos cada. totalizando 21 leitos clínicos. em busca de dados para a elaboração do diagnóstico e do prognóstico (REZENDE. exames e impressos. moléstias infecciosas e parasitárias entre outras. tendo ainda um isolamento com 2 leitos e uma enfermaria para atendimento ao paciente grave. nas diferentes cardiologia. entre outros. suporte para guarda de prontuários. a qual possui um leito equipado com monitor cardíaco. endocrinologia. enfermagem. psicologia e fisioterapia entre outras. O posto de enfermagem da clínica segue a padronização da instituição. materiais estéreis. 2002). nutrição. As internações são exclusivamente custeadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). além da equipe médica composta por Stafs e residentes. conta com: 04 enfermeiras supervisoras 12x36h uma em cada turno (noturno par.A estrutura organizacional da clínica no que se refere a recursos humanos. dentre outros profissionais que dão apoio ao atendimento aos pacientes. órgão ou sistema). visando atender pacientes clínicos referenciados pelas unidades básicas e unidades de urgências após a liberação da Autorização de Internação Hospitalar (AIH) pela central de vagas municipal (controle e avaliação). existe uma alteração neuroanatômica ou neurofisiológica que produz manifestações clínicas. Os leitos oferecidos pelo setor estão disponibilizados em enfermarias masculinas e femininas. diurno par e diurno Impar) e 03 técnicos de enfermagem por plantão.NEUROLOGIA A Neurologia é a especialidade da Medicina que estuda as doenças estruturais do Sistema Nervoso Central (composto pelo encéfalo e pela medula espinhal) e do Sistema Nervoso Periférico (composto pelos nervos e músculos). bioquímico (alteração de uma proteína ou enzima responsável pelas reações químicas que mantêm as funções dos tecidos. as quais devem ser interpretadas (REED. Doença estrutural significa que há uma lesão identificável em nível genético-molecular (mutação do material genético DNA). 141 . XXXII. bem como de seus envoltórios (que são as meninges). ROTINAS OPERACIONAIS DO POSTO 3 B . Em outras palavras. 2008). noturno impar. órgãos ou sistemas) ou tecidual (alteração da natureza histológica ou morfológica própria de cada tecido. evoluções e prescrição médica. A mesma conta com 04 enfermeiras supervisoras 12x36h uma em cada turno (noturno par. TIPOS DE LEITO Leitos masculinos e femininos para pacientes em tratamento de distúrbios neurológicos eminentemente clínicos. 2. entre outros. bem como um isolamento com 2 leitos e uma enfermaria com 6 leitos desativada no momento. noturno impar. além de acadêmicos dos cursos de medicina. O atendimento aos pacientes da clínica de neurologia acontece de forma multidisciplinar. fonoaudiologia. contendo um balcão com pia destinado principalmente para o preparo de medicações.1. diurno par e diurno Impar) com 06 leitos cada. fisioterapia. sendo uma enfermaria masculina e outra feminina. 142 . contando ainda com 04 enfermeiras supervisoras 12x36h uma em cada turno (noturno par. noturno impar. fisioterapia entre outros. ocorrendo assistência por meio de médicos stafs e residentes. suporte para guarda de prontuários. CARACTERÍSTICAS DA CLÍNICA DA NEUROLOGIA A clínica de neurologia é destinada ao tratamento clínico de pacientes com patologias da especialidade. soluções. nutrição. armários para guarda de materiais como enxovais. Box enumerados de acordo com os leitos para guarda de kits de medicações. materiais estéreis. exames e impressos. enfermagem. diurno par e diurno Impar) e 02 técnicos de enfermagem por turno. bem como assistência prestada por equipes de apoio como psicologia. O posto de enfermagem da clínica segue a padronização da instituição. possui ainda um balcão utilizado para realização de relatórios. servindo de repouso para enfermagem. x Promover à mudança de decúbito de 2/2 horas e providenciar colchão caixa de ovo para evitar úlceras por pressão. x Em casos de hemiparesia evitar punções venosas no lado afetado. x Realizar cuidados com nutrição enteral. As internações são exclusivas do Sistema Único de Saúde (SUS). x Avaliar liberar acompanhante familiar de acordo com o estado geral do paciente. CARACTERÍSTICAS DA INTERNAÇÃO São admitidos pacientes referenciados pelas unidades básicas de saúde e unidades de urgências após a liberação da Autorização de Internação Hospitalar (AIH) pela central de vagas municipal (controle e avaliação). x Solicitar atendimento psicológico sempre que detectar necessidade. 143 . principalmente em proeminências ósseas. solicitar avaliação da fonoaudiologia. Cuidados gerais com pacientes neurológicos clínicos x Avaliar o quadro geral do paciente. x Observar nível de consciência. x Promover hidratação corporal do paciente. x Proporcionar ambiente calmo e tranqüilo. assim como a capacidade de deglutição. x Administrar medicação prescrita com rigor. x Supervisionar a aceitação da alimentação. x Em casos de disfagia. 4.3. x Realizar massagem de conforto. UROLOGIA O posto da Urologia da Santa Casa de Misericórdia localiza-se no 3º andar. distribuídas em 20 leitos. x Ouvir e tentar solucionar queixas.Leito Cirúrgico/Proctologia. 2. C02: 3042 – Leito Cirúrgico/Vascular. x Realizar cuidados na incontinência vesical (bexiga neurogênica) (Ver Rotina prevenção de infecção de vias urinárias). x Estimular o paciente quanto à auto-ajuda para executar as atividades de vida diárias (AVD´s) x Observar funcionamento intestinal. C01: 3041 . ROTINAS OPERACIONAIS DO POSTO 3 C . Enf. C04: 3049 a 3054 – 06 Leitos Cirúrgicos/Urologia.x Aspirar secreções orais ou pela traqueostomia com técnica asséptica conforme necessidade (Rotina Prevenção de Pneumonia). x Realizar a higiene oral. XXXIII. x Manter o paciente limpo e seco. x Quando pacientes acamado. 02 Proctologia e 02 Vasculares. C03: 3043 a 3048 – 06 Leitos Cirúrgicos/Urologia. proceder à higienização no leito ou banho de aspersão de acordo com o estado geral do paciente. Ala A e compreende Enfermarias do SUS. Enf. CUIDADOS NO PRÉ-OPERATÓRIO 144 . C05: 3055 a 3060 – 06 Leitos Cirúrgicos/02 Urologia. Enf. sendo: Enf. debilitados. Enf. queixas do paciente.x Rotular o leito com placa de jejum e orientar o paciente. x Orientar ingesta hídrica de acordo com prescrição. suas limitações e seu estado físico e mental. x Estar ciente do diagnóstico do paciente. drenos comunicar urgente à supervisão de enfermagem. 3. verificar sinais vitais e relatar no prontuário. x Preparar o paciente para procedimento cirúrgico. x Posicionar paciente de acordo com prescrição médica. caso sangue presente. orientando quanto à retirada de próteses e/ou adornos e também quanto ao esvaziamento vesical. x Encaminhar paciente ao Centro Cirúrgico. CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO x Receber o paciente tendo cuidado com drenos. bem como exames e procedimentos e se necessário avisar à supervisão de enfermagem. x Observar irrigação. 145 . x Caso haja obstruções de sondas. x Respeitar o paciente. x Encaminhar paciente ao banho de aspersão ou realizar banho no leito se necessário. x Observar sondas. aspecto da diurese. x Verificar sinais vitais e relatar no prontuário. ferida operatória. relatando no prontuário o horário e quadro clínico do paciente. 01 posto de enfermagem. A enfermeira supervisora é responsável pelo posto 3D – clínica cirúrgica e também pelo posto 2C – unidade de Hematologia/Oncologia. sala de procedimento com lavatório com porta sabão e porta papel e 01 isolamento. ROTINAS OPERACIONAIS DO POSTO 3 D – CLÍNICA CIRÚRGICA 1. 02 diurno sendo que 01 diurno par 12X36 e 01 diurno impar12x36h e 01 em cada noturno fazendo 12x36hs. 2.x Comunicar à supervisão de enfermagem caso haja procedimentos a serem realizados por enfermeiros. fazendo 12x36hs x 03 funcionários no plantão par. XXXIV. fazendo 12x36hs Noturno: x 03 funcionários no plantão impar. Possui 03 enfermarias do SUS com 06 leitos (3061 a 3079) com banheiro e lavatório para profissionais. fazendo 12x36hs x 03 funcionários no plantão par. RECURSOS HUMANOS Diurno: x 03 funcionários no plantão impar. INTRODUÇÃO O posto da Clínica Cirúrgica da Santa Cada de Misericórdia está localizado no 3º piso da Ala Júlia Miranda. 146 . fazendo 12x36hs x 04 supervisoras de Enfermagem. sendo que a maior parte das atividades assistenciais é realizada até as 24hs. 02 em cada plantão fazendo 12x36hs. 02 diurno sendo que 01 diurno par 12X36 e 01 diurno impar12x36h e 01 em cada noturno fazendo 12x36hs. 01 Copa. a 147 . O enfermeiro exerce assistência de enfermagem dentro de princípios. Unidade de Terapia Intensiva. 2. ESTRUTURA FÍSICA DO POSTO 3F x x x x x x 01 Posto de Enfermagem. esta unidade possui 10 apartamentos de luxo com 02 leitos e 04 apartamentos de luxo com 01 leito e 01 sofá cama. XXXVI. x 04 técnicos de Enfermagem no período noturno. científicos. em estado crítico. 1. 02 em cada plantão fazendo 12x36hs. semi-crítico. Centro Cirúrgico. encaminhados do Pronto Atendimento. Depois disto.XXXV. 01 Posto para Prescrição Médica. 01 Expurgo. 01 DML. éticos e de humanização a pacientes adultos e pediátricos. ROTINAS OPERACIONAIS DO PLANTÃO NOTURNO O trabalho é realizado no período das 19 as 07hs. 01 Banheiro para os funcionários. O plantão noturno tem uma rotina própria. ROTINAS OPERACIONAIS DO POSTO 3 F – APARTAMENTOS DE CONVÊNIOS E PARTICULARES O Posto 3F ou Apartamentos de Convênios e Particulares está localizado no 3º andar do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia e atende a todas as especialidades clínicas e cirúrgicas em sistema de convênios e particular. x 04 supervisoras de Enfermagem. clínicos e cirúrgicos. intermediário e auto-cuidado. RECURSOS HUMANOS POSTO 3F Equipe composta de: x 04 técnicos de Enfermagem no período diurno. CAM. seção I. “Manual de Neonatologia “São Paulo. CAM “ Alojamento Conjunto” In: DINIZ. “Portaria MS/GM n° 1. 04 e 06 horas. são realizadas as avaliações e registros dos pacientes para o término do plantão às 07 horas.016. São coletadas amostras de sangue dos pacientes que estiverem hemodinamicamente instáveis. sendo que todos os encaminhamentos são realizados pela equipe de enfermagem da unidade. Edital: Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da área de enfermagem. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Em quanto isso a equipe de enfermagem presta assistência básica de urgência. Normas básicas para Alojamento Conjunto.equipe de enfermagem fica a disposição para atender as solicitações dos pacientes e as intercorrências com os mesmos. SEGRE. deve-se identificar em qual plantão ocorreu o fato e qual o enfermeiro responsável para que se possa esclarecer e solucionar as dúvidas.1993. p. MINISTERIO DA SAUDE. 13066. em caráter de urgência. 148 . Estado do Mato Grosso. A ordem do local reflete o nosso compromisso com o bem estar de todos. Quando houver algum problema. 2003.M. LD. p. EMA. EMA. ou se julgar necessário para que se passe o caso para o supervisor tomar as devidas providências. DOU N° 167 de 1/09/93. Em situações de urgências/emergências o médico plantonista é acionado e aguardado para tomar as condutas médicas necessárias. Revinter. 1-8. Brasil: Ministério da Saúde Secretária de Gestão de Investimentos em Saúde. “ Assistência Hospitalar a RecémNascidos: recomendações para padronização” In: DINIZ. 17-19. CASANOVA. XXXVII. Em torno das 05 horas.1993. Revinter. “ Manual de Neonatologia” São Paulo. SANTORO JR. São administradas medicações de rotina as 02. Brasília. Não há serviço de apoio disponível. dentro dos limites éticos-legais. SEGRE. 26 de agosto de 1993. U. C. BG. S. necessitam de informação especializada. Porto Alegre: Artes Médicas. Gonçalves. Internet: wttp://www. L. KURGANT. PRESOTO. Q. Diagnóstico e Tratamento. 1999. REED. que assistem pacientes com Acidente Vascular Cerebral. 1.br/pdf/neurologia. 2004. Disponível em: =http://www. Brunner e Suddarth. Nefrologia: Rotinas. Manfro. Profissionais da saúde.usp.. Paulina. H. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. diagnóstico e tratamento. FONTES. Bases Doutrinárias da Burocracia na Saúde. Rev.Barros. Edição. Ana Letícia Carnevalli. et al. Disponível em: http://www. Acesso em: 18 de junho de 2008 NEVES.unifesp. S.htm. Smeltzer. CCIH. ed. FLÁVIA Hering e Srougi: Urologia. Enfermagem Médica Cirúrgica. L. FUJIMA. 1998. 1994. E.1028-29.. Ed.br/dneuro/neurociencias/vol12_4/avc. 149 . Neurociências. São Paulo: Iátria. . São Paulo: Ed. E. Jotacê.com MOTA.8.V. J. Bare.pdf4free. Thomé.P. Administração em Enfermagem. P..U. F.C.P.pdf . Acesso em: 16 de junho de 2008 CAMPUS.fm. rotinas e técnicas de enfermagem. Trat. Normas. Editora Rosa.. Santa Casa de Misericórdia de Goiânia realizou correção e sugestões da rotina. Neurologia: noções básicas sobre a especialidade. R. Rotinas do Serviço de Higienização e Limpeza e do setor de internação do Transplante Renal da SCMG.M. M. p. 2003.F.
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