MÉTODOS DE EXTENSÃO RURALProfessor Fábio Schwab do Nascimento • • • • • • • • • • • • • • • • VISITA CONTATO PALESTRA CURSO UNIDADE DE OBSERVAÇÃO OU ENSAIO DE CAMPO (U.O.) UNIDADE DEMONSTRATIVA (CULTURA OU DEMONSTRATIVA)(U.D.) DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (D. R.) PROPRIEDADE DEMONSTRATIVA (P. D.) SEMANA(S) ESPECIAL ENCONTRO (ENC.) CONGRESSO (CONG.) EXCURSÃO (EXC.) DIA DE CAMPO (D. C.) DIA ESPECIAL REUNIÃO (R) EXPOSIÇÃO EDUCATIVA (E.E.) DEMONSTRAÇÃO DE TÉCNICAS (D.T.) CRIAÇÃO VISITA (V) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS Método de alcance individual Planejado; Realizado no campo ou no escritório; Envolve relacionamento interpessoal; Dotado de eficácia e custo alto, por causa do alcance. VISITA (V) • Visita com informação • Visita com demonstração • Visita para levantamentos VISITA (V) • FINALIDADE Informar e/ou coletar dados; Orientar a introdução ou melhoria técnicas e práticas; Motivar; divulgar resultados; Planejar atividades e/ou preparar participação em outros métodos. Motivacional e informativo. VISITA (V) • PREPARO E EXECUÇÃO Planejar época, conteúdo e duração, de acordo com o objetivo; Preparar material ou equipamentos necessários; Se possível deve ser combinada com outros métodos, como a demonstração de técnicas; Ser claro e objetivo; Saber ouvir; Complementar com entrega de materiais escritos (se for pertinente). VISITA (V) • • • • Vantagens: Eficaz na introdução de novas técnicas ou práticas; Permitir a assistência técnica especializada; Facilita a obtenção da cooperação e participação. • • • • Limitações: Custo elevado; Alcance restrito; Concentração de visitas nas mesmas pessoas. Planejamento, Realização, Avaliação 7 CONTATO (C) • • • • • CARACTERÍSTICA BÁSICAS Individual ou em grupo; Não planejado; Realizado no campo e/ou no escritório; Verbal (face a face, telefônico e conversa pela internet) e por escrito (correspondências e emails). • Pode ter caráter técnico ou de relações públicas. CONTATO (C) • FINALIDADE Informar, esclarecer problemas e/ou dúvidas; Motivar; Convidar; Oferecer e solicitar cooperação. Motivacional e informativo. CONTATO (C) • • • • PREPARO E EXECUÇÃO Envolve um procedimento específico; Deve ter um objetivo definido; Almeja conseguir persuasão, comunicação e influência pessoal. CONTATO (C) Ocorre em situações imprevistas para o Extensionista em diferentes locais; Obter orientação técnica e/ou informação. • Vantagens: Não exigir deslocamento do extensionista; Permite a transmissão de informações e Orientações técnicas simples; Permite a divulgação dos trabalhos da Unidade Limitações, Realização... 11 PALESTRA (P) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS Método de comunicação verbal mediante o qual um orador discorre sobre um assunto, previamente determinado, para um grupo de pessoas. É provavelmente o método mais empregado, mas a proporção de informações retida pelo auditório é reduzida. “A eficácia de uma palestra não se mede pelo que fala o palestrante, mas pelo que retém e assimila o ouvinte” (Zuckerman). PALESTRA (P) • FINALIDADE Permite transmitir muitas informações em pouco tempo; Pode tratar de temas abstratos ou que os participantes não estão familiarizados; É adequada para despertar a atenção e o interesse das pessoas, mas deve ser complementada por outros métodos. Motivacional e informativo. PALESTRA (P) • PREPARO E EXECUÇÃO • A realização da palestra é relativamente simples; mas o orador ao planejá-la deve verificar a composição e número estimado de participantes, o tempo disponível e as condições do local (quais recursos audiovisuais o palestrante poderá usar?); • Durante a palestra, sempre que possível, deve estimular a participação do público. CURSO (CS) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS Método grupal; envolvimento pessoal em situação de grupo; Série planejada de palestras, aulas e, freqüentemente, demonstrações práticas, sobre um ou vários temas, conexos ou não; Combinação de métodos e de trabalho em grupo. CURSO (CS) • FINALIDADE • Desenvolver habilidades e destrezas; • Por meio de técnicas de ensino/ aprendizagem; • Difundir novas idéias e atividades; • Capacitação de produtores e de pessoal técnico; • Motivacional, informativo e instrucional. CURSO (CS) • PREPARO E EXECUÇÃO Definir o público (melhor mais homogêneo) e os objetivos; Planejar local, convites; conteúdo, metodologia, etapas; duração e custos. Balancear aspectos teóricos e práticos; Associar métodos e técnicas; Preparar e executar planos de aula/atividades. Dimensionar número de participantes: no máximo 35 pessoas; CURSO (CS) Vantagens – Facilita troca de experiência entre técnicos e público – Permite maior integração entre órgãos e entidades – Atinge maior número de pessoas com economia de tempo e recursos. Limitações – Exige local adequado – Envolve recursos e deslocamento – Exige instrutores qualificados 18 CURSO (CS) Planejamento – Selecionar: conteúdo, participantes, local, meios e métodos, instrutores, recursos – Definir coordenador e elaborar programação Organização – Divulgação do curso, inscrever e mobilizar os participantes, facilitadores e lideranças – Providenciar recursos financeiros, materiais e equipamentos, alojamento e alimentação. Avaliação – Dos instrutores, do conteúdo, do material utilizado 19 UNIDADE DE OBSERVAÇÃO OU ENSAIO DE CAMPO (U.O.) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS De caráter experimental e demonstrativo, serve para auto-treinamento de técnicos; Não é usado para ensino direto aos produtores; Aplicado em pequena escala. UNIDADE DE OBSERVAÇÃO OU ENSAIO DE CAMPO (U.O.) • FINALIDADE Comprovar a viabilidade da aplicação de técnicas (inovações); Treinamento de pessoal técnico. Instrucional. UNIDADE DE OBSERVAÇÃO OU ENSAIO DE CAMPO (U.O.) • PREPARO E EXECUÇÃO Exige preparo acurado; Escolha adequada do cooperador (produtor); De preferência usar delineamento estatístico. A avaliação deve ser técnico-econômica. UNIDADE DEMONSTRATIVA (CULTURA OU CRIAÇÃO DEMONSTRATIVA)(U.D.) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS • Trabalho executado com uma cultura ou uma criação, nas condições reais do produtor, visando a introduzir uma ou mais inovações que aumente os lucros da atividade ou facilite o trabalho; • Cria as condições para que o produtor compare mentalmente o que vê, as informações e os dados que recebe, com sua própria exploração ou com explorações que conhece, decidindo com maior segurança sobre a aplicabilidade ou não da inovação proposta. • Difere de demonstração de resultados pela ausência de testemunha para comparação direta no local. UNIDADE DEMONSTRATIVA (CULTURA OU CRIAÇÃO DEMONSTRATIVA)(U.D.) • FINALIDADE É um método de dupla finalidade: serve para motivar e ensinar e deve fazer parte de uma estratégia de médio prazo. Deve ser usada, ao fim de um encadeamento de métodos, como reforço nas fases de ensaio e decisão do processo de adoção; É mais eficiente quando desenvolvida com acompanhamento de grupos (produtores, jovens ou famílias). Motivacional e instrucional. UNIDADE DEMONSTRATIVA (CULTURA OU CRIAÇÃO DEMONSTRATIVA)(U.D.) • PREPARO E EXECUÇÃO A escolha da UD deve se basear no conhecimento da realidade rural e, principalmente, do público e seus problemas. O demonstrador deve ser capaz, interessado, cooperativo e conceituado perante o grupo de produtores rurais; O local deve ser de fácil acesso e próximo de estrada, para permitir a visão dos transeuntes. A execução deve ser planejada, prevendo o acompanhamento do grupo de produtores rurais e a metodologia adequada (demonstrações, excursões, etc.). DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (D. R.) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS • Condução e comparação (com testemunha), de uma ou mais práticas, em uma propriedade rural, com orientação, acompanhamento e controle de um técnico; • Montada em local estratégico, para estimular a sua multiplicação (difusão), caso os produtores aprovem o resultado; podem ser de curta ou média duração. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (D. R.) • FINALIDADE Comprovar viabilidade e adequação de práticas às condições locais, utilizando os métodos da pesquisa; Comparar técnicas rotineiras e tradicionais com as novas recomendações; Motivacional e Instrucional. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (D. R.) • • • • • PREPARO E EXECUÇÃO Escolher propriedade bem localizada; Fazer um planejamento criterioso; Instruir o proprietário; Criar sistema de controle das atividades e de divulgação; • Fazer cronograma de utilização (associação com outros métodos DC, EXC., V.). PROPRIEDADE DEMONSTRATIVA (P. D.) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS • Trabalho executado numa propriedade representativa do município, considerando os recursos naturais, o tamanho e o volume de produção; • Conduzir nas comunidades rurais/microbacias/assentamentos, com o acompanhamento de um ou mais grupos de produtores rurais do local. PROPRIEDADE DEMONSTRATIVA (P. D.) • FINALIDADE • Servir como unidade de demonstração no campo de administração rural; • Identificar explorações e estratégias de trabalho e gestão que devem ser combinados para se obter melhores resultados econômicos; • Fornecer dados para definir índices econômicos de propriedades rurais na condução de seus negócios; • Servir de pólos de debate e motivação visando possíveis mudanças tecnológicas. PROPRIEDADE DEMONSTRATIVA (P. D.) • PREPARO E EXECUÇÃO Seleção criteriosa da empresa rural ou propriedade; Estudo e planejamento da propriedade rural (descrição, análise e elaboração do plano). Com base no plano de administração da propriedade, o extensionista deve dialogar e orientar o produtor quando este for executar os melhoramentos e as mudanças planejadas. O plano deve prever a utilização da propriedade através de visitas, excursões e treinamentos de outros produtores. SEMANA (S) ESPECIAL • CARACTERÍSTICA BÁSICAS • Método complexo com atividades e atenções dirigidas ao público em geral; • Duração de vários dias; • Realizado no campo e/ou na cidade; • Permite conjugação de vários métodos; • Custo baixo quando comparado com a execução dos métodos de forma isolada SEMANA (S) ESPECIAL • FINALIDADE • Dinamizar atividades prioritárias de um programa de trabalho; • Envolvimento da comunidade para solução de problemas. • Motivacional e informativo. SEMANA (S) ESPECIAL • PREPARO E EXECUÇÃO • Organização exige formação de uma comissão • Com divisão de tarefas e treinamento de pessoal • Seleção de métodos a serem empregados • Preparação de recursos materiais e audiovisuais necessários • Levantamento de recursos financeiros • Plano de divulgação. • Prever formas de avaliação. SEMANA (S) ESPECIAL Tempo estimado: Entre 2 e 5 dias, denpendendo do número de atividades definidas pelos participantes. Preparação: Decidir com os participantes, sobre o(s) tema(s) á epoca de realização, os contéudos a serem priorizados, o(s) local(ais) do evento junto ao público. Eleger uma comissão organizadora, composta agricultores(as) familiares, extensionistas e colaboradores, deverá elaborar um plano de ação, organizar e definir os papéis de seus membros. 35 SEMANA (S) ESPECIAL Preparação: • O plano deve conter as responsabilidades dos envolvidos e prazos, definidos em reunião, com o grupo participante. • Matriz de planejamento sugerida: O QUE FAZER ONDE QUANTO RESPOSÁVEL obs 36 ENCONTRO (ENC.) CONGRESSO (CONG.) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS • Assembléias, encontros, ou reuniões de indivíduos ou representações de classe ou associações; • ação grupal para se deliberar algum assunto; • Tomada de decisões e/ou discussão de idéias e/ou procedimentos, em grupo; • Série de conferências e/ou palestras; • Fluxo planejado de informações. SEMANA (S) ESPECIAL Execução: Assegurar a participação diversificada de público: agricultores(as) familiares, jovens, idosos, crianças, professores, políticos, técnicos de outras instituições, etc. Avaliação: Realizar com os participantes e organizadores, os impactos do evento e as propostas apresentadas 38 ENCONTRO (ENC.) CONGRESSO (CONG.) • FINALIDADE • Dar conhecimento, despertar interesses, permitir troca de experiências e conscientizar sobre problemas; • Estimular cooperação mútua e o associativismo; • Elaborar diretrizes e ações prioritárias para o desenvolvimento de projetos; • Informativo e Motivacional ENCONTRO (ENC.) CONGRESSO (CONG.) • PREPARO E EXECUÇÃO • Exige preparo cuidadoso; • Planejar com antecedência: local, duração e etapas; • Exige um planejamento criterioso para as três fases: preparação, execução e avaliação; • Deve ser antecedido de um amplo trabalho de divulgação; • Permite associar vários métodos e técnicas. ENCONTRO (ENC.) CONGRESSO (CONG.) Método em que grupo de pessoas se reúne para discutir problemas de interesse comuns. Utiliza a combinação de outros métodos, como: palestras, fóruns, painel, grupo de trabalho. . . Objetivo •Discussão de problemas, como resolver, estabelecendo as linhas de ações necessárias. Planejamento / Organização •Constituir a comissão organizadora •Fazer o planejamento •Divulgar, convidar os participantes •Escolher o local, palestrantes, material ... 41 EXCURSÃO (EXC.) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS Visita em grupo, realizada no campo e/ou na cidade; Deslocamento de um grupo de pessoas para um local que proporcione contato com novas experiências ou que permita o reconhecimento de problemas não sentidos no local onde vivem; Atividade cooperativa por excelência; Caro e exige muito cuidado no planejamento e na execução. EXCURSÃO (EXC.) • FINALIDADE Mostrar a aplicação prática, em escala, de novas idéias; Facilitar a compreensão de fatores de produção; Prever novas experiências ou vivências em grupos. Instrucional e Informativo. EXCURSÃO (EXC.) • PREPARO E EXECUÇÃO • Planejar cuidadosamente: o público a ser convidado, objetivo, local, duração, etapas, transporte e facilidades para os participantes; • Dosar conteúdo e definir objetivos em termos educacionais; • Selecionar métodos e técnicas; • Preparar material de apoio necessário. EXCURSÃO (EXC.) • Vantagens: Ampliar os horizontes dos excursionistas; Conhecer práticas e tecnologias recomendadas, em condições semelhantes às suas para aprendizagem e adoção. • Limitações : Exige deslocamento; Exigem recurso para transporte, alojamento e refeições; Exige organização; Exige local apropriado e colaboradores. Planejamento Avaliação 45 DIA DE CAMPO (D. C.) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS • Realizado no campo; mostra uma série de atividades, com ênfase naquelas de caráter prático, em uma mesma propriedade, • Método grupal composto de fases e/ou estações; • Eficiente por apresentar situações e vivências reais; • Combina os três princípios essenciais na aprendizagem: ver, ouvir e fazer;. • Apresenta custo elevado. DIA DE CAMPO (D. C.) • FINALIDADE Informar; Motivar, ensinar/aprender uma prática; Desenvolver habilidades e destrezas; Treinamento de produtores e de pessoal técnico Divulgação de resultados de práticas agropecuárias. Motivacional, informativo e instrucional. DIA DE CAMPO (D. C.) • PREPARO E EXECUÇÃO • De acordo com a sua finalidade, o dia de campo poderá ter uma série de atividades desde que sejam interligadas; • Deve-se formar uma comissão que coordene as atividades, pois exige planejamento cuidadoso e detalhado; • Nº ideal de participantes por grupo: 15 a 20. DIA DE CAMPO (D. C.) Vantagens • Abrangência, motivação para adoção, envolvimento das lideranças, autoridades . . . Limitações • Exige eficiente organização, público heterogêneo e numeroso, custo elevado, exige local e colaboradores adequados 49 DIA ESPECIAL Destina-se a comemorar, inaugurar, iniciar ou estimular determinados programas ou ações de caráter social, cívico ou de uma ação comunitária. REUNIÃO (R) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS • Contato interpessoal; grupal; • Favorece multiplicidade de idéias, emergência de lideranças e pressões grupais, mas há possibilidade de conflitos; • Permite desenvolver técnicas de organização e associativismo; • Método econômico dado seu alcance e efeito multiplicador; • Apresenta-se sob diversos tipos, dependendo da natureza, do tamanho e dos objetivos dos grupos. REUNIÃO (R) • FINALIDADE Informar; Motivar, desenvolver espírito associativista; Exercitar habilidade de pensar e falar em grupo e de liderança; Permitir trocas de idéias e experiências. Motivacional e Informativo. REUNIÃO (R) • PREPARO E EXECUÇÃO Planejar com antecedência: público alvo, objetivo, conteúdo, tipo de reunião. Escolher local, época, duração, metodologia (técnicas), os recursos e os materiais necessários e o roteiro. Ser claro, atribuir papéis. REUNIÃO (R) • Tipos de Reunião: – Reunião com informação. – Reunião com demonstração . 54 REUNIÃO (R) • Vantagens: Racionalizar custo/benefício no atendimento; Possibilita a organização e a dinamização de grupos nas comunidades rurais Facilita informação técnica; Favorece a introdução de outros métodos, simples e complexos, de comunicação grupal; Dá oportunidade ao extensionista de conhecer os reais problemas e aspirações da população, e assessorar na busca de soluções dos problemas. • Limitações: Pouca oportunidade de atender interesses individuais; Exige preparo do extensionista . Planejamento / Organização / Realização / Avaliação 55 EXPOSIÇÃO EDUCATIVA (E.E.) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS Método de extensão completo e eficiente; Possibilita uso simultâneo de diferentes meios de comunicação; Permite aproveitamento integral dos fatores; repetição e visualização de idéias; Método de alcance massal; de cunho promocional e motivacional; Filosofia básica: educar mostrando. EXPOSIÇÃO EDUCATIVA (E.E.) • FINALIDADE Apresentar novos produtos ou idéias; Divulgar proposta ou trabalho realizado e/ou resultados alcançados; Despertar a atenção e o interesse do público para problemas reais e atuais e para as suas soluções; Desenvolver a capacidade de trabalho, o espírito de cooperação e/ou a competição sadia. Motivacional e Informativo. EXPOSIÇÃO EDUCATIVA (E.E.) • PREPARO E EXECUÇÃO • Exige senso de oportunidade na sua execução; • Exige definição de público, local, mensagem, época, divulgação e organização; • Planejar distribuição de quadros, „stands‟ e painéis; • Exige técnicas de arranjo e decoração; • Se for o caso: elaborar critérios de julgamento, distribuição de prêmios e avaliação. DEMONSTRAÇÃO DE TÉCNICAS (D.T.) • CARACTERÍSTICA BÁSICAS Execução de uma prática com facilidade de memorização e de aprendizagem (desenvolvimento de destrezas motoras). Método individual e/ou para grupos pequenos; Eficiente para apresentar situações e vivências reais, mas tende a ser caro em relação a outros métodos; Combina três princípios fundamentais: ver, ouvir e fazer. DEMONSTRAÇÃO DE TÉCNICAS (D.T.) • FINALIDADE Ensinar/aprender uma prática; Desenvolver habilidades e destrezas; Estimular as atividades em grupo; Comprovar a aplicabilidade de uma inovação tecnológica; Permite avaliar a identificar também possíveis problemas e dificuldades na operacionalização de uma técnica. Instrucional. DEMONSTRAÇÃO DE TÉCNICAS (D.T.) • PREPARO E EXECUÇÃO • Exige preparo orientado; • Exige definição clara de objetivos em termos educacionais; • Deve prever a ordenação de idéias e passos (etapas) e pontos chaves, • Utilizar materiais impressos e outros recursos como apoio e reforço do aprendizado. Demonstrações Tipos: .Demonstração de Prática –DP .Demonstração de Resultados – DR 62 Demonstração Prática Utilização: Ensinar na prática como dever ser executada. Vantagens: Individual e grupal (homens, mulheres e jovens), desenvolve habilidades, melhora a aprendizagem, maior segurança ao técnico e produtor. Exigência: Preparação técnica, local e época adequados, público homogêneo. Fases: 1- Planejamento 2- Ensaio 3- Repetição 4- Avaliação 63 Demonstração Prática Ter conhecimento, habilidade e segurança, seguir o plano, treinar bem, materiais/equipamentos ao alcance dos participantes. Local, data e horário: . Adequados á prática e a presença dos participantes. Realização. · O extensionista/demonstrador deve: . Chegar antes dos participantes, seguir o plano, nome, profissão, empresa, prática, justificativas, materiais equipamentos, passos e pontos chaves, resumo dos pontos mais importantes 64 Demonstração Prática Repetição: - Após o extensionista, alguns participantes devem repetir, passo a passo. O extensionista observa o aprendizado, fazendo perguntas sobre pontos importantes da demonstração. Avaliação: - O extensionista/demonstrador avaliar em relação a: - Desenpenho do demonstrador, qualidade, alcance dos objetivos, adequação dos materiais/equipamentos, número e seleção dos participantes e impacto da prática demonstrada. 65