Método Harmonia EDBLUES.pdf

March 27, 2018 | Author: Danny Hull | Category: Chord (Music), Harmony, Scale (Music), Interval (Music), Minor Scale


Comments



Description

HarmoniaConceitos e Idéias 1 O principal foco deste livro esta nos conceitos e idéias apresentados nele; ele trata de maneira simplificada as matérias do estudo musical se atendo mais a objetividade e maneira de enxergar um assunto. O aprofundamento nas terminologias e classificações dos vários assuntos contidos aqui , pode ser encontrada em uma serie de outras publicações. Nosso objetivo é criar uma visão dos assuntos atravéz de comentários e exemplos musicais 2 Harmonia é Matemática! Falo isso, no intuito de mostrar que como na matemática, é possível sistematizar as notas atravéz de funções e aproximar qualquer estudante dos conceitos do funcionalismo usado nos séculos (XVIII – XXI) . A harmonia na musica significa a organização de sons consecutivos (Acordes) e o encadeamento deles (Condução das vozes) Assim como na matemática , as notas possuem lógica nos seus encadeamentos ,e varias idéias de como combiná-las. E como na matemática estas combinações são exponenciais. Neste livro vamos abordar seus fundamentos e suas principais estruturas passando CONCEITOS E IDÉIAS que ajudem o leitor a ter uma compreensão razoável de harmonia e sua aplicação , de maneira lógica e direta , com exemplos extraídos de onde esta toda a verdadeira informação, que são as próprias composições . O livro é voltado para guitarristas ,violonistas e instrumentos com trastes em geral, acostumados ao sistema cifrado e a musica popular que mesmo com seu escasso acesso a informações sólidas criam os mais inesperados movimentos e soluções harmônicas. No entanto, pode e deve ser usado por qualquer musico que tenha interesse pelo conhecimento harmônico e suas implicações na composição e interpretação. Grande abraço a todos e bons estudos! Edson Vieira- “Edblues” 3 desta maneira a escala com suas 12 notas passa a ser encarada como uma “régua” e as notas passam a ter entre si uma relação de distância relativa (assim como 2 para 4 e 6 para 8) com isso começamos nossa visão matemática sobre as notas. Esta visão matemática ajuda a compreender os processos e formulas de construção de escalas e acordes Casas no braço de um violão ou guitarra. 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 na guitarra a distância entre cada casa é de um semitom. nos instrumentos de teclas é a distância de uma tecla a outra consecutiva . ele é nossa unidade de medida.Semitom O menor intervalo entre duas notas musicais. com ele começamos a entender como se relacionam às notas entre si . suas distâncias e sonoridades obtidas. no sistema ocidental (dodecafônico) é denominado SEMITOM (meio-tom) gosto de pensar em semitons como se fossem o "centímetro" da musica. Nos instrumentos de traste ele é a distancia de um traste a outro na mesma corda . 4 . . ( n X ) . 5 .Barra de compasso Usada para separar os acordes obedecendo a sua formula de compasso ( || : ) – Barra dupla com dois pontos usada para marcar a repetição de um trecho de acordes duas vezes . ( % ) – sinal de repetição do compasso anterior.Acidentes Existem vários tipos de acidentes . formulas de compasso entre tantos outros. intensidade . na primeira vez com uma cifra e da segunda com outra cifra . (----| 1° vez) indicação de repetição de trecho diferente.ISBN: 857407-070-X) O Sustenido (#) aumenta uma nota em meio-tom Usamos o sustenido quando acendemos uma escala em meio tom de sua nota natural O Bemol (b) abaixa a nota em meio. sinais de dinâmica . (Mais usados na escrita clássica) No livro usarei apenas os mais usados no sistema cifrado..indicação de quantas ( n) vezes (X) devera ser repetido o trecho ou compasso quando mais de duas. para maiores conhecimentos dos sinais recomendo (Paschoal Bona.tom Usamos o Bemol quando descendemos uma escala em meio tom de sua nota natural ( | ) . (principalmente devido às novas tecnologias de áudio e sistemas de escrita como a tablatura) como o livro se propõe a traçar principalmente a parte harmônica .harmonia e improvisação) 6 . dinâmica. por uma gama maior de músicos tanto os de formação acadêmica (acostumados à escrita clássica) como os de formação autodidata e popular (habituados com as cifras) As Cifras usam as letras do alfabeto para representar as notas musicais onde: A = Lá B = Si C = Dó D = Ré E = Mi F = Fá G = Sol As letras símbolos e números usados junto às cifras (#) ao lado das letras indica Sustenido (b) ao lado das letras indica Bemol (m) indica que o acorde é menor (M) é usada na marcação da 7 maior nos livros brasileiros (vide Almir Chediak. harmônica e melódica.Cifras O sistema de grafia das notas que irei usar por todo o livro. recomendo seu aprendizado pelo numero de peças e material de qualidade escritos neste sistema. mais não o vejo mais como imprescindível no aprendizado dos músicos de instrumentos com traste. O sistema de escrita por partitura é o mais completo que permite passar todo o tipo de expressão musical. rítmica. a utilização do sistema de cifras simplifica o processo de entendimento. 1° cifragem diferentes para o mesmo acorde C7+ = C7M = C maj 7 = C∆ 7 .. C é o acorde básico e E é a nota do baixo. dependendo do autor do livro. é o nosso acorde até a sua sétima.. menor .(°) indica acorde diminuto (números ao lado das cifras) indica intervalos adicionais ou indicativos (Add 9) ( ∆ ou maj ) indica 7 maior em algumas cifragens (# ou +) ao lado de números na cifra indica Aumentado (b ou -) ao lado de números na cifra indica Menor A Cifra não define a posição (oitava) onde será tocado o acorde nem a disposição das notas dentro dele. uma das notas do acorde (Tônica. a primeira estrutura.. as estruturas superiores 7 . vou colocar algumas formas de marcação mais comuns. a cifra só define a categoria do acorde (maior ...5°.. com situações que geram duvidas na sua interpretação . 3° Estrutura superior (Tríades de estrutura superior) é um tipo de cifragem onde temos uma cifra "Sobre" a outra como numa fração. 2° Cifragem de acordes invertidos C/E . ele pode adotar alguma dessas cifragens ou ainda outras.7º) vai para o baixo sem mudar a função do acorde no acorde invertido C/E .3º.. G7/B .. aumentado ou diminuto) e a nota do baixo (em acordes invertidos) existem muitos métodos e sistemas de cifragem pelo mundo . B .: E_ A7+ (Mi maior sobre lá com sétima maior) mais comum aos pianistas por conterem sete notas no acorde .quando tocamos um trecho com mais de três notas consecutivas chamamos de cromatismo ex. começando do A ficaria: A (A#/Bb) B C (C#/Db) D (D#/Eb) E F (F#/Gb) G (G#/Ab) A A escala cromática é formada por semitons .eles também podem ser usados com tétrades ou outras combinações Este modo de cifragem é especialmente utilizado em acordes politonais (Acordes híbridos) 4°acordes híbridos são também conhecidos como acordes politonais por possuírem notas comuns a geralmente duas escalas . C na sua formação nos levando a pensar que pode vir da mistura das escalas de F maior e C maior por exemplo (a combinação pode vir de outros modos) gerando um modo que poderia ser chamado de lídio add9b ou eólio add9b (idéia conhecida como compressão modal) Escala cromática é a seqüência completa das notas com os 12 tons. B C C# ela nos ajuda na visualização das notas no instrumento 8 . que formam tríades são chamados também de tríades de estrutura superior ex.são as 9° 11° e 13° . ex.: Am9/Bb esta acorde tem a particularidade de possuir as nota Bb . Notas no braço no violão ou guitarra 9 . C-E 2 tons 3ºmaior / 10°maior (é o intervalo que caracteriza o som maior·(alegre vivo)). C . o preferido da bossa nova) C-(D# / Eb) 1 1/2 tom 3ºmenor / 9ºaumentada (9#) (é o intervalo que caracteriza o som menor (triste melancólico lírico) a 9# na estrutura superior do acorde causa uma dissonância ambígua (pela mistura maior menor) quando usado com um acorde maior ela geralmente aparece junto a um acorde X7 (conhecido como acorde Jimi Hendrix pelo uso extensivo que ele fazia deste acorde ·)). vou colocar os intervalos e dar minha opinião sobre eles. diminutos e justos.aumentados.B_C. na guitarra é possível tocar este intervalo sozinho.C uníssono (é um som justo de sonoridade forte. mais pode se conseguir efeitos interessantes fazendo uma linha de uníssonos com instrumentos diferentes como sax e guitarra ou voz e guitarra tipo George Benson) C . e inversões como C7+ (E.) C-D 1tom 2ºmaior / 9ºmaior (é um intervalo de dissonância branda suave.G) tem um intervalo de 2m/9b bem ali entre o B e o C e o som fica muito bom .Intervalos intervalo é a distancia entre duas notas. estas distâncias são classificadas usando os termos: maiores .(C#/Db) 1/2 tom 2ºmenor / 9ºmenor (Dissonância forte! mais pode ter a sua utilidade como nos acordes com V7. o mais interessante de se observar nos intervalos são suas sonoridades. 10 .menores . III .o som que causa a tensão nos acordes dominantes. * trítono * (o famoso e importante trítono (tri-tonos) a divisão da escala ao meio. C-(G#/Ab) 4tons 5ºaumentada/ 6ºmenor /13ºmenor (intervalo de dissonância moderada tende para um som triste) C-A 4 1/2 tons 6ºmaior / 7ºdiminuta /13ºmaior (intervalo de dissonância branda muito usado em blues country e rock and roll) C-(A#/Bb) 5tons 7ºmenor / 14ºmenor (intervalo de dissonância branda por ser menor tende a ser melancólico) 11 . a razão das avoid notes no I .VI graus da escala maior! a razão de eu adorar o blues)! uma curiosidade: ele era proibido na idade média chamava-se (diabulos in musica) (o movimento de 4# entre dois acordes era proibido por gerar um som tido como demoníaco experimente tocar E e depois Bb tenso não é!) C-G 3 1/2tons 5º justa / 12ºjusta (intervalo de som forte usado nos powerchords (“bordões”)). II . lembra algo marcial como trombetas tem sido muito usado agora no new metal e suas guitarras de 7 cordas . experimente um C5/G power puro! bem mais pesado que o velho C5) C-(F#/Gb) 3tons 4aumentada / 5diminuta /11aumentada.C-F 2 1/2 tons 4ºjusta / 11ºjusta (o intervalo justo tem um som forte imponente coeso. C-B 5 1/2 tons 7º maior / 14º maior (intervalo de dissonância moderada) C-C 6tons OITAVA! (é um som justo de sonoridade forte como o uníssono muito usados no jazz (wes montegomeri) e no rock) os intervalos MAIORES tendem a ser alegres ou de dissonância branda ou moderada os intervalos MENORES tendem a ser tristes e dissonantes os AUMENTADOS e DIMINUTOS de tensão os JUSTOS fortes e coesos 12 . 13 . Inversão de intervalos os intervalos maiores quando invertidos viram menores e os menores maiores os justos permanecem justos C-C# = 2menor C#-C = 7maior C-D = 2maior D-C = 7menor C-D# = 3menor D#-C = 6maior C-E = 3maior E-C = 6menor C-F = 4justa F-C = 5justa C-F# = 4aumentada F#-C = 4 aumentada C-G = 5justa G-C = 4justa C-G# = 6menor G#-C = 3maior C-A = 6maior A-C = 3menor C-A# = 7menor A#-C = 2maior C-B = 7maior B-C = 2menor 14 . B) C-E terça maior E-G terça menor G-B terça maior C-G quinta justa E-B quinta justa C-B sétima maior Em (C7+ = E.assim nos saberemos como mudar as características de um acorde usando os intervalos.G) E-B quinta justa /(B-C 2menor) C-G quita justa / E-C 6menor B-G 6menor / E-G (terça menor / 9aumentada) a 2 menor da um efeito interessante na sonoridade do acorde quando suas notas são dispostas assim . (tipo: C7+ = C. agora que sabemos a sonoridade dos intervalos da pra buscar o efeito desejado nas vozes do acorde ! “as disposições das notas dentro de um acorde podem mudar a sua sonoridade.E.B. mas não mudam a sua função!” 15 .C.G. O conhecimento das inversões e das relações de inversões entre as vozes internas de um acorde ajuda a compreender a melhor condução de vozes e a conseguir efeitos mais suaves ou dramáticos As vozes externas dos acordes nos dão a direção da harmonia e da melodia respectivamente. as vozes do baixo geram uma melodia do caminho harmônico e as vozes do soprano nos mostram a melodia ou um contraponto a elas 16 . “encaramos” a inversão como uma nova Tonica e as outras notas do acorde como dissonâncias em sua formação. pois “ilude” nossos ouvidos acostumados a ouvir a Tonica de um acorde. Mais na realidade o acorde é o mesmo com a mesma função que lhe é inerente.O uso das inversões valoriza a linha do baixo e tende a deixar a harmonia com uma “cara” mais sofisticada. .. e se aplicarmos sobre um Dm7 elas serão respectivamente a 7° e 9° do Dm7 e soarão de uma determinada maneira. e se aplicarmos as mesmas notas sobre um Am7 elas serão respectivamente 3° e 5° do Am7 gerando outro efeito harmonicamente falando. o que nos remete a importância sobre a maneira que aplicamos nossos intervalos pela escala para obtermos a sonoridade desejada...) e pianistas (herbie hancock chich corea. mais a intenção intervalar da melodia que tocamos permanece a mesma.) com sonoridade “moderna” fazem largo uso destes intervalos 17 . Ex. Guitarristas (Joe Diorio Mike Stern. Os intervalos mais comuns a nossos ouvidos são os de 3°s e 6°s por sua característica suave Já os intervalos de 4°s 5°s e 7°s tem sonoridade forte de difícil assimilação na nossa cultura popular estão mais associados ao jazz e a musica erudita. harmonicamente falando sobre o Dm7. as diferentes escalas ou modos que usamos geram uma sonoridade sobre o acorde em que estamos solando porque elas seguem uma ordem de aplicação de suas notas . E melodicamente estaremos usando um intervalo maior. É comum o estudo de escalas com intervalos regulares de 2° diatônicas e cromáticas 3°s maiores e menores 4°s justas e aumentadas 5°s justas e diminutas 6°s maiores e menores 7°s maiores e menores. e isso gera os intervalos (entre as notas que estamos tocando e a harmonia do momento) qualquer nota que tocamos gera um intervalo mais ou menos tenso sobre o acorde em que aplicamos.Intervalos na Improvisação Quando estamos improvisando (solando com notas isoladas ou acordes) nossas notas soam diretamente sobre a harmonia que esta sendo tocada. se tocamos as notas C . tem origem nas notas naturais (da escala pitagorica) C . A.G . 6 divisões de tom inteiro = hexafônica 8 divisões em tom e semitom = diminuta 18 . T – T – ST – T – T – T – ST todas as outras tonalidades da escala maior são construídas a partir dessa formula.E . ex: 12 divisões de 1/2tom escala cromática . curiosidade : as escalas são apenas uma maneira de se dividir a oitava.Escalas Maiores a escala maior também conhecida como escala natural . B entre as notas da escala natural existe uma distância que é medida em tons e semitons e que dão origem a formula da escala maior.D .F . Db = C# . NAS 12 TONALIDADES (ainda existem outros 5 tons enharmônicos Gb =F# . Ab=G# . Bb=A#) 1-C D E F G A B C 2-D E F# G A B C# D 3-E F# G# A B C# D# E 4-F G A Bb C D E F 5-G A B C D E F# G 6-A B C# D E F# G# A 7-B C# D# E F# G# A# B 8-Db Eb F Gb Ab Bb C Db 9-Eb F G Ab Bb C D Eb 10-F# G# A# B C# D# E# F# 11-Ab Bb C D Eb F G Ab 12-Bb C D Eb F G A Bb o que torna uma escala maior é o fato de ela possuir uma terça maior (vide intervalos) o que caracteriza a sonoridade de uma escala maior é a maneira como ela foi dividida dentro da oitava (vide modos gregos) 19 . Eb=D# .ESCALAS MAIORES . .Tríades são as três notas básicas para se denominar um acorde. com elas poderemos verificar se uma seqüência de notas forma um acorde maior menor. Aumentada tônica terça maior quinta aumentada (nota que esta a 4 tons da tônica) Diminuta tônica terça menor quinta diminuta (nota que esta a 3 tons da tônica) 20 ..menor .aumentada e diminuta. maior. existem quatro tipos de tríades . ainda podemos alterar essas tríades mudando suas terças para segundas ou quartas criando uma " tríade 2 " ou " tríade 4 " as tríades nos mostram a formação básica dos acordes. vamos as formulas: Maior tônica (nota principal do acorde) terça maior (nota que esta a 2 tons da tônica) quinta justa (nota que esta a 31/2 tons da tônica) note que todos os intervalos são medidos a partir da tônica! Menor tônica terça menor (nota que esta a 1 1/2tom da tônica) quinta justa. 1 ½ tom . a sobreposição continua delas nos fornece tétrades e as outras dissonâncias da escala .3ºmaior .5ºjusta Menor = T . 21 . com elas também começamos a compreender a construção dos poliacordes.5ºjusta Aumentada = T .2tons .3ºmenor .3ºmaior . a aumentada fica maior que a maior 2 e 2. Maior = T .1 ½ tom -5ºdiminuta assim a maior começa maior 2 e 1 ½ a menor começa menor 1 ½ e 2. A tríade tem uma grande importância no estudo da harmonia ela é a nossa estrutura básica de um acorde.2tons .1 ½ tom .1 ½ tom .3ºmenor .Eu prefiro marcar essas distâncias (por motivos didáticos) desta maneira.2tons – 5ºaumentada Diminuta = T .2tons . a diminuta fica menor que a menor 1 ½ e 1 ½ Assim fica mais fácil de decorar. bom . E acordes são as tríades em sua formação básica. 22 . às vezes a etimologia das palavras ajuda a gente a entender melhor algumas coisas. Ele é chamado diatônico por conter apenas as notas de um determinado modo (no caso o Jônio) isso confere a ele uma homogeneidade entre as notas do tom.Campo Harmônico Maior Diatônico Campo = local harmônico = acordes campo harmônico = local dos acordes é isso ai pra começar.por local nos podemos entender que são as escalas. quintas : G-D = 3 ½ A-E = 3 ½ B-F# = 3 ½ C-G = 3 ½ D-A = 3 ½ E-B = 3 ½ F#-C = 3TONS 23 .: escala de G maior T G A B C D E F# 3° B C D E F# G A 5º D E F# G A B C 2° analisamos os intervalos entre tônicas e terças e tônica e quintas tônica-terças : G-B = 2TONS A-C = 1 ½ B-D = 1 ½ C-E = 2TONS D-F# = 2TONS E-G = 1 ½ F#-A = 1 ½ tônica . ex.Construção do campo harmônico maior diatônico 1° pegamos uma escala maior de qualquer tom e faremos um empilhamento de terças pela escala. G .2 tons .1 ½ tons .= VII assim quando montarmos o campo harmônico em outros tons .F#-1 ½ tons -A = tríade maior =D E -1 ½ tons .C – 2tons – E = tríade menor = A m B -1 ½ tons .3° usamos as formulas das tríades para saber o que encontramos com o empilhamento de terças.2tons – E .2tons .1 ½ tons -G = tríade maior =C D .1 ½ tons – D = tríade maior = G A .G . encontraremos os mesmos resultados .1 ½ tons .2 tons .2tons – B .F# = tríade menor =B m C . afinal vamos usar o mesmo processo de montagem com o mesmo tipo de escala (maior) 24 .D .B = tríade menor =E m F# .A -1 ½ tons -C = tríade diminuta = F#º = Tríade DIMINUTA os acordes das escalas são marcados por graus (números romanos que indicam o posicionamento de uma nota em relação a uma tônica) ex.: G=I Am = II Bm = III C = IV D=V Em = VI F#m/5. ela consta de todas estas tonalidades... mais sem mais detalhes.(estaria em G maior). O acorde enquanto tríade esta em sua estrutura mais básica.. por exemplo em um caso de uma tríade de G estar sozinha não saberíamos dizer se ela esta no tom de G maior de D maior ou de C maior. a tonalidade de progressões de tríades que pertençam a mais de um tom só são definidas pela melodia que elas acompanham ex. não podemos explicitar a verdadeira intenção sonora dela.. (no caso esta em C maior.obs. só saberíamos se ela fosse inserida em um contexto com mais acordes de um determinado tom ex.: ||Am| Dm | C | Am|| poderia estar em F maior ou C maior . mais definida é a sua sonoridade” 25 ....: 1°-os acordes se relacionam bem entre si pois foram todos feitos com um mesmo tom de escala 2°. | G | D | Am| C | ...se foram todos feitos com a mesma escala então esta escala serve para solar (criar melodias) sobre todos eles. exemplo retirado da musica “ainda é cedo” da legião urbana) Isto nos leva a compreender que: “quanto mais notas de extensão possue um acorde. este é um principio básico da improvisação: a relação escala acorde.. Tétrades ao pé da letra quer dizer acorde com 4 notas não necessariamente T 3° 5° 7°.mas nosso primeiro contato com tétrades costuma ser geralmente com acordes deste tipo 7.7+ então vamos montar um campo harmônico empilhando até a sétima e analisar o resultado. C-B = 7MAIOR D-C = 7MENOR E-D = 7MENOR F-E = 7MAIOR G-F = 7MENOR A-G = 7MENOR B-A = 7MENOR então ficamos com: C 7maior (C7M) 26 .: escala de C maior TCDEFGAB 3° E F G A B C D 5° G A B C D E F 7° B C D E F G A como nós já havíamos visto os resultados do campo em tríades só vou analisar os de sétima e adicionar. (lembrando que pra analisar os resultados é necessário conhecer bem a tabela de intervalos vista anteriormente) EX. Eu costumo usar um método de montagem das tríades e tétrades pelo braço da guitarra que vai cobrindo regiões de cordas Ex.D.A) --9--9--7--3--0-.B.VI graus X7 = V grau Xm5-/7 = VII grau nesse ponto já devemos ter em mente que é preciso montar os acordes e arpejos (tanto das tríades como agora das tétrades) para se ter um maior domínio da musica principalmente na hora da improvisação.E 27 .III .D -10--7--7--4--2-.D para as tétrades) e vou procurando as notas do acode em questão por elas ex.: separo as quatro primeiras cordas (E.B -10--5--7--5--1-.7menor (Bm5-/7)= B meio-diminuto analisando os resultados encontramos quatro famílias de acordes : X7M = I .Dm 7menor (Dm7) Em 7menor (Em7) F 7maior (F7M) G 7menor (G7) Am 7menor (Am7) Bm5.IV graus Xm7 = II .G -10--6--6--3--0-.F.: Bm5-/7(B.G. = 7º-A T-B 3º-D 5º-F 28 . básico para se ter um bom vocabulário de acordes .ESTANDO ELE INVERTIDO OU NÃO. esta primeira estrutura nos da as informações básicas sobre as categorias de acordes (suas Famílias) Inversões inversão é quando colocamos uma nota do acorde que não a tônica como nota mais grave na sua formação. = 5º-F 7º-A T-B 3º-D 3°INV.:E/B 3°quando a sétima do acorde vai para o baixo EX. = 3º-D 5º-F 7º-A T-B 2°INV.: C/E 2° quando a quinta do acorde vai para o baixo EX.MAS NÃO A FUNÇÃO DO ACORDE . existem três tipos de inversão: 1° quando a terça do acorde vai para o baixo EX.:A/G “A DISTRIBUIÇÃO DAS OUTRAS NOTAS DO ACORDE MODIFICAM A SONORIDADE .depois repito o processo pelas próximas quatro e assim por diante. dessa maneira acho pelo menos 15 maneiras de tocar um acorde!!! é claro que existem outras combinações possíveis e outros esquemas de montagem. mas considero este esquema de montagem. Com as tétrades fechamos a chamada 1° estrutura dos acordes .” · ex:Bm5-/7 = T-B 3º-D 5º-F 7º-A 1°INV. décima primeira e décima terceira de um acorde não vão para o baixo. isso mudaria sua função na harmonia . porque forma um intervalo de 9b entre a sétima e a tônica do nosso acorde 7M Obs-3 um erro muito comum de cifragem é o famoso G/A que na realidade é um A7/9/11.: ||F#m | G | E/G# | A | F#/A# | Bm || Obs-2.“A principal função de um acorde invertido é suavizar o movimento harmônico entre as vozes dos acordes” · ex. quando vemos uma cifra assim (G/A) logo pensamos que ela tem algo a ver com a tonalidade de G exclusivamente quando na realidade ela pode ser o V grau da tonalidade de D ou ainda o II grau na tonalidade de G ou VI grau no tom de C maior 29 .: a única inversão que eu não gosto é a da sétima maior no baixo. pois a nona . os graus com suas dissonâncias ficam assim: I7+/9/11/13 IIm7/9/11/13 IIIm7/9b/13b IV7+/9/11#/13 V7/9/11/13 VIm7/9/13b 30 .Campo Harmônico Total campo harmônico total é o empilhamento de todas as notas da escala em terças. para "vermos" todas as notas de extensão de um acorde (Sua 2° Estrutura 9° 11° 13°) EX.: escala de C maior TCDEFGAB 3° E F G A B C D 5° G A B C D E F 7° B C D E F G A 9° D E (F) G A B C 11°(F) G A B C D E 13° A (B) C D E (F) G *as notas entre parênteses são as notas do trítono da escala. mas algumas notas das extensões não soam bem harmonicamente não é mesmo. como: no tom de C maior a 11°(F) no I a 13°(B) no II a 9°b (F) no III a 13°b (F) no VI isto acontece por causa do trítono = (intervalo de três tons entre duas notas que causa o som preparatório nos acordes dominantes) Imagine o seguinte. o trítono tem a função de tensionar e se ele ocorrer em um momento que não seja de tensão como no I . nos evitamos usar essas notas na formação dos nossos acordes por causarem uma tensão de preparação . III .VI II (dependendo do momento) não vai soar bem não é mesmo! essas notas são chamadas de “avoid notes” (notas de passagem) em um sentido melódico.VII5-/7/9b/11/13b agora sabemos todas as extensões possíveis para os acordes da escala maior. (note que tiramos apenas as notas da extensão dos acordes (2° estrutura)). harmonicamente falando. 31 . As principais funções são as de Tônica Subdominante e dominantes. Normalmente é associado um grau à determinada função mais ATENÇÂO para não confundir : Grau (posicionamento da nota em relação a uma tônica) com Função (sensação de afastamento ou aproximação de uma "Tônica") O I °grau tem função tônica (relaxamento resolução de uma cadencia geralmente o inicio ou fim de uma musica) IV° grau tem função subdominante (situação intermediaria entre a tônica e a preparação) V° grau tem função dominante (tensão de preparação pede resolução geralmente o ápice da musica ou uma tensão para ir para outro trecho) 32 .Funções Harmônicas Os acordes dentro de uma musica tem funções que nos ajudam a entender "onde esta a musica". nós podemos reconhecer estas situações em qualquer estilo musical. campo harmônico!) para exemplificar vamos montar o de C maior T. 33 .G A B C D E F 7.C D E F G A B 3. o primeiro passo para entendermos porque um acorde é relativo do outro é conhecermos suas notas.e normalmente essas funções são cumpridas pelos acordes do I IV e V de uma tonalidade.B C D E F G A -.Relativos relativos são acordes que cumprem a mesma função harmônica de outro.E F G A B C D 5. (formação dos acordes.I 7M IIm7 IIIm7 IV7M V7 VIm7 VIIm5-/7 os graus principais no tom maior são : I IV V respectivamente I = Tônica IV = Subdominante V = Dominante a Tônica tem como principal função o relaxamento a resolução de uma seqüência harmônica a Subdominante tem a função intermediaria de acorde de ligação entre a função tônica e dominante a Dominante tem como principal função preparar para a Tônica note que falamos aqui de FUNÇÂO dos acordes . mais isso não é uma obrigação inflexível ! Há uma confusão muito comum de se associar a função harmônica a uma determinada família de acorde. ex.: o G7 ser dominante. O G7 é dominante na tonalidade de C maior no momento em que ele prepara o C7M em um momento em que ele não faça a resolução ele deixa de ser dominante . Ex. em Garota de Ipanema (Tom Jobim) O G7 aparece sem função dominante. outra coisa que devemos entender é: “QUALQUER FAMILIA DE ACORDE PODE CUMPRIR QUALQUER FUNÇÂO (T SD D)” Vamos analisar os principais graus e seus relativos. (exemplos em C maior) || F7M | % | G7 | %| Gm | C7 | .... Iº GRAU TÔNICA vamos olhar as notas que formam um C 7M e um Am7 C7+ = T-C 3º-E 5º-G 7º-B Am7 = T-A 3º-C 5º-E 7º-G note que temos 3 notas de um acorde dentro do outro a tônica a terça e a quinta do acorde C maior dentro do acorde. Am7 por isso chamamos o VIm7 de relativo primário da tônica. mas se olharmos bem vamos encontrar outro acorde bem parecido com a Tônica, no IIIm7 o Em7 34 C7+ = T-C 3º-E 5º-G 7º-B Em7 = T-E 3º-G 5º-B 7º-D note que temos a terça, quinta e sétima maior de C dentro do Em então chamamos o III de relativo secundário de tônica então I = VI , III IV° GRAU SUBDOMINANTE F7+ = T-F 3º-A 5º-C 7º-E Dm7 = T-D 3º-F 5º-A 7º-C II = relativo primário da subdominante F7+ = T-F 3 º-A 5º-C 7º-E Am7 = T-A 3º-C 5º-E 7º-G IV = relativo secundário da subdominante então IV = II , VI Vº DOMINANTE o quinto grau eu considero um caso especial (que vai gerar algumas polemicas!) a principal função do V7 é preparar a tônica e é exclusivamente isso que eu levo em consideração na hora de buscar os seus relativos. 35 se fossemos usar o mesmo processo usado na busca dos relativos dos dois casos acima( I IV ) encontraríamos o III e VI Graus (relativos primário e secundário do V ) mas quando tentamos, em uma cadencia II V I usar o III no lugar do V , pro meu ouvido não prepara muito bem?!?!?!!!! porque o que causa realmente a tensão de preparação no V7 é o TRÍTONO então na hora de buscar o relativo do V eu levo primeiro em consideração o trítono (que no tom de C esta entre as notas F- B) o primeiro acorde que eu encontro com as notas F e B em sua formação na primeira oitava é o VII Bm5-/7 então eu considero como relativo primário do V7 o VII Grau e não o III e para relativo Secundário? bom, das duas notas do trítono a que causa maior instabilidade no tom é o IV (F) então considero o II (Dm7) como relativo secundário. E agora que conclusão chegamos? I = VI , III IV = II VI V = VII II ou I = VI = III = RESOLUÇÃO V = VII = II = IV = TENSÃO “Assim como tudo na vida, a musica é feita de tensão e resolução”. a dualidade, o apolíneo e o dionisíaco o leve e o pesado..... 36 Exemplos de preparação no II V I tonal Dm7 | G7 |C7+ F7+13 | Bm5-/7(11) | Am79 F7+/A |G7(11) |C6(7+)/E F7+/A | Bm5-/7/A | Am7(11) G7911 | F7+/A | C69 F7+/A | Bm5-/7 / D | Em7 e muitas outras inversões e substituições por acordes relativos.” é isso ai ou a musica esta em um acorde que relaxa ou esta tencionando pra outro por isso considero o estudo da função de preparação um dos principais assuntos em harmonia e improvisação.o equilíbrio disso é o nosso estudo. 37 . 2 . JÔNIO .2b .4 .FRÍGIO .4 .3 .7M Dóricos.6 .4 .6 .7 lídios-T.3 .Modos Gregos modo é a maneira como se divide uma oitava levando em consideração a sua primeira nota como tônica.3 .MIXOLÍDIO.G A B C D E F EÓLIOSLÓCRIOSABCDEFG BCDEFGA então os intervalos para construir cada modo ficam: Jônios – T . 2 .3b .5 .LÓCRIO.5 .4# .7+ mixolídios –T .T.5 . EÓLIO .5 .6 .3b . 7 frígios-T .2 .6b .4 .6 .LÍDIO .5 . 2 . 7 38 . exemplo pela escala de C maior JÔNIOSDÓRICOSFRÍGIOSLÍDIOSCDEFGAB DEFGABC EFGABCD FGABCDE MIXOLÍDIOS.DÓRICO . 6b.4 .2 .5.3b . 6 . usando a formula do dórico por exemplo dórico-T .3b . 2b .7 assim você pode buscar cada modo (sonoridade) em qualquer tonalidade da escala maior.5 .3b .4 . então montando outros exemplos percebemos que cada grau da escala maior corresponde a um modo.7 começando pela nota A temos A dórico que fica A-T B-2 C-3m D-4 E-5 F#-6 G-7 que corresponde a escala de G maior começando pelo II grau.eólios-T. 7 lócrios-T.4 .5b . 2 . Generalizando temos: I grau jônio II grau dórico III grau frígio IV grau lídio V grau mixolídio VI grau eólio VII grau lócrio 39 .6b . pois na verdade você só usou um tom de escala ! então como utilizá-los de verdade? ai eu volto a falar no esquema tensão resolução que vai ser o nosso principal parâmetro na utilização dos modos.se começarmos uma musica pelo II grau da escala e usarmos ele como centro tonal teremos uma musica com "sabor" dórico. (isso não quer dizer que estamos fazendo musica modal. o que chamaria de “neomodalismo”). seria sim uma mistura com a musica tonal. vamos esmiuçar mais um pouco os modos: (notas características entre parênteses( ) ) Jônio -é um modo maior(7+/4Justa) dórico é um modo menor( 6 ) frígio é um modo menor (2b / 6b) 40 . os modos têm sonoridades associadas a alguns estilos?!?!?!!! Jônio (clássico no tom maior popular tradicional) dórico (jazz blues funk) frígio (musica flamenca) lídio (jazz jazz-rock) mixolídio (blues rock jazz baião) eólio (clássico no tom menor heavy metal tradicional) lócrio (escutei alguma coisa no deth metal?!?!) bom na minha opinião você dizer que em um II V I usou dórico /mixolídio / jônio é apenas redundância. lídio é um modo maior (7+ / 4# ) mixolídio é um modo maior ( 7 ) eólio é um modo menor ( 6b ) lócrio é um modo menor (2b/ 5b /6b) É importante sabermos se um modo é maior ou menor e suas notas características para entendermos a matéria a seguir 41 . acorde de empréstimo modal é um acorde emprestado de outro modo da tonalidade usada.M. Ex. mas de que modo? como eu busco? toda vez que buscamos um A. 42 .E.M . M. mais podem vir de qualquer um .A.Acorde De Empréstimo Modal.E. veio do modo eólio de C ) Posso buscar A. “OS A. SERVEM PARA ENCADEAR QUAISQUER ACORDES DA TONALIDADE A QUALQUER MOMENTO!” ex: Dm |Bb7M Eb7M Ab7M Db7M | C7M ou ex: Dm | Eb7M Dm5-/7 Db7M Ab69 | C7M um tempo pra cada acorde na preparação.(no caso acima o A.E.E.M. usar acordes do modo C mixolídio dentro de uma musica feita a partir de C jônio. para o tom em que estamos vamos buscar um modo que possua nossa tônica . Normalmente eles estão associados aos modos menores do tom que estou usando. E. quantas vezes já nos deparamos com uma situação assim : Dm7 /Fm6 / C7M e nos perguntamos da onde saiu este Fm6? porque ele prepara para C7M também ? a resposta! ele é um acorde de empréstimo modal.M em qualquer modo que possua a Tonica do meu tom. E.do modo eólio de (Cm) teremos um G Frígio aplicado sobre o G7.cuidado com os clusters!” · 43 . dai a pergunta: mais isto não da errado? Vamos ver que dissonâncias causam a escala de Eb maior(G frígio)sobre um G7 T=G 2m/9m = Ab 3m/9# = Bb 4J = C 5J = D 6b/13b = Eb 7=F ganhamos uma 9b / 9# 13b e a terça do acorde que é uma nota importante vai soar como blues note.Dm7 / Fm6/ C7M se super impormos esta harmonia sobre Dm7/ G7/ C7M onde Fm6 é A.M. ”nas super imposição de acordes e no uso de relativos procure sempre tocar as vozes dos acordes mais altas do que da harmonia principal. T.C D E F G# A B 5°.G# A B C D E F 9°.Escala menor harmônica Formula da escala menor harmônica:T – ST – T – T – ST – T ¹/² .B C D E F G# A 11°.F G# A B C D E Graus na Menor Harmônica Im7+ 9 11 13b IIm5-/7 9b 11 13 III5# 7+ 9 11 13 IVm7 9 11# 13 V7 9b 11 13b 44 .E F G# A B C D 7°.A B C D E F G# 3°.D E F G# A B C 13°. ai vai o campo harmônico total da escala menor harmônica.ST Ex: Am A B C D E F G# A Campo Harmônico Total Menor Harmônica seguindo o esquema já apresentado na escala maior. “todas as dissonâncias estão disponíveis para todos os graus da escala. e como ficariam os modos na escala menor harmônica? bom uma boa maneira de se criar uma nomenclatura para os modos da menor harmônica é fazendo uma comparação entre os modos da escala menor natural (que é a escala maior começando pelo 6 grau) e a escala menor harmônica! vamos lá Am natural = A B C D E F G Am harmônica= A B C D E F G# como da pra notar a única nota que muda é a 7° (G#) então o primeiro modo da menor natural que era modo eólio. Lídio. Mixolídio.Dórico.” os modos na escala maior são Jônio . Frígio. pois o G# em relação ao lá é uma sétima maior(7+) o segundo modo da menor natural é o lócrio mas como a nota G# é uma¨6 maior em relação ao B(segunda nota da menor natural) ficamos com "locrio6" o terceiro modo da menor natural é o jônio mas como a nota G# é uma 5# em relação ao C (terceira nota da menor natural) ficamos com "Jonio5#" O quarto modo da menor natural é o dórico mas como a nota G# é uma 4# em relação ao D (quarta nota da menor natural) ficamos com "Dorico4#" o quinto modo da menor natural é o frígio mas como a nota G# é uma 3°maior em relação ao E (quinta nota da menor 45 . passa a se chamar "eolio7+" na menor harmônica. Eólio. Lócrio.VI7+ 9# 11# 13 VII°9b 11b 13b a escala menor harmônica não tem avoid notes (notas de passagem) então. natural)ficamos com "Frígio maior" ( também conhecido como mixolídio 9b 13b) o sexto modo da menor natural e o lídio mas como a nota G# é uma 9# em relação ao F (sexta nota da menor natural) ficamos com "Lidio9#" o sétimo modo da menor natural é o mixolídio mas como a nota G# é uma 9b em relação ao G (sétima nota da menor natural) ficamos com “Diminuto Alterado” ( Um diminuto que possui também a (terça maior) 46 . ex: na famosa seqüência //Dm /C7 /Bb7+ /"A7"// (sultans of swing . (Menor Harmônica) e nesta sequência que esta em F maior no momento em que tocarmos o A7 devemos usar a escala de Dm M.H. geralmente eles aparecem como finalizações ou passagens tensas de algumas musicas Ex. Na musica Encontros e despedidas ( recentemente gravada pela cantora Maria Rita) na parte em que ele faz os vocalizes / Dm7 / G713 / C7+5# / F7+. na segunda parte da musica papel marche (de João Bosco) ele começa o trecho com um Am7+9 que é o I° da escala de Am M..H. outras aplicações não muito comuns são as do I° III° VI° da M..Aplicações da menor Harmônica escala menor harmônica Provavelmente surgiu devido a dificuldade de preparação do acorde de tônica nas tonalidades menores ok! (a indicações de que ela tenha aparecido primeiro como modo ) então ela é uma escala que tem por natureza a preparação correto? então qualquer acorde da escala seria um possível relativo do seu acorde de preparação principal.H.tem 47 .H.. a primeira e mais comum aplicação da menor harmônica esta na preparação do acorde menor.H.H.. ele aparece ali como um substituto do F#79b que é a preparação normal V° de Bm M. a segunda mais popular aplicação da menor harmônica esta seguinte sequência //A7+/ A#°/ Bm7/ E7// muito comum em vários sambas! o A#° é VII° da escala de Bm M.dire straits) o A7 é V7 da M. Em varias finalizações de musicas de jazz costuma-se usar o VI° da menor harmônica para dar um ar tenso e de suspensão no final da musica.: em uma musica que fosse terminar normalmente em G7+..H.um acorde C7+5# que é o III° da escala de Am M. Ex . e o IV° como acode de passagem em situações de Vamp ex.: /Dm711 /Dm711#/Dm7/.. 48 . Am7 / D7 / G7+ usamos Am7 / D7 / G7+9# 11#(F#/G) o II° e o IV° São os mais raros de se encontrar em aplicações diretas como os outros mostrados acima o II° normalmente aparece como cadencial do V7. Em7 / Dm7+ / D7+ Em7 / Em5-/7 / D7+ Em7 / F7+5# / D7+ Em7 / Gm7 11# / D7+ Em7 / A79b 13b / D7+ Em7 / Bb7+ 9# 11# (A/Bb) /D7+ Em7 / C#°13b / D7+ lembra de empréstimo modal? existem ainda varias outras idéias mas vamos ficar por aqui por enquanto para dar seqüência nas outras escalas 49 .Função dos acordes da menor harmônica os acordes da menor harmônica tem por função principal a preparação . como já havia comentado anteriormente então qualquer acorde da escala seria um possível relativo do seu acorde de preparação principal. Em7/ A7(9b13b) da menor harmônica / D7+ pela idéia acima eu poderia usar qualquer acorde da menor harmônica sobre o meu A7(9b13b) pois seriam todos relativos entre si. vamos para um exemplo usando um acorde da menor harmônica para substituir um acorde de preparação do tom maior. que causa uma sonoridade forte e característica desta escala (Som Árabe.A B C# D E F G 7°. Mouro) na escala menor melódica este intervalo foi modificado para um tom entre o 6° e 7° ficando assim menor harmônica T ST T T ST 1¹/²T ST menor melódica T ST T T T T ST EX.D E F G A B C# 3°. que tem entre o sexto e sétimo grau um intervalo de 1 ¹/² tom.F G A B C# D E 5°.E F G A B C# D 11°-G A B C# D E F 13°-B C# D E F G A 50 .: MENOR MELÓDICA EM "D” · D E F G A B C# D CAMPO HARMÔNICO TOTAL DA MENOR MELÓDICA EX: EM "D" T .Escala menor Melódica a escala menor melódica (também conhecida como menor bachiana ou jazz minor) foi criada para resolver um problema de melodia da menor harmônica.C# D E F G A B 9°. Graus na escala menor melódica: Im7+ 9 11 13 IIm7 9b 11 13 III5# 7+ 9 11# 13 IV7 9 11# 13 V7 9 11 13b VIm5-/7 9 11 13b VIIm5-/7 9b 11b 13b lembrar sempre que 9 = 2 11 = 4 e 13 = 6 agora vamos "nomear" os modos da escala menor melódica comparando com os modos da escala maior 51 . F 7°.Modos na Menor Melódica dórico da escala maior ex: Dm dórico D E F G A B C = T 2° 3°m 4° 5° 6° 7° menor melódica .B 9°b .D 52 .D E F G A B C# = T 2° 3°m 4° 5° 6° 7+ com base nisso posso considerar o primeiro grau da menor melódica como sendo um "Dórico com 7+” · seguindo este raciocínio comparativo vou ficar com os modos desta maneira sobre os graus da menor melódica I dórico 7+ II frígio 6 III lídio 5# IV mixolídio 4# V Eólio maior ou mixolídio 13b VI lócrio 9 VII= bom este é um caso especial dentro desta escala a principio ele também é um lócrio (Xm5-/7 9b 11b 13b) seria "lócrio 11b" mas acontece que rearranjando as suas notas podemos montar um acorde x7 com alterações T .C# 3°. A então se convencionou chamar o ultimo grau da menor melódica de modo alterado.9°# .G 13°b ou 5# . o famoso X7alt ! 53 .E 11°# ou 5b . Geralmente em acorde X7 que não resolvem na sua Tonica é usado o modo Mixo4# pra fazer seus improvisos onde usamos o lócrio da maior podemos usar o lócrio 9 ou o lócrio 11b da menor melódica mais um detalhe lócrio 11b também é conhecido como super lócrio! 54 . (primavera Tim maia) | C7M| Em7 | Dm7 Dm7M | G713| Ele mantem as características de sonoridade e função do modo dórico original acrescentando a dissonância de 7M onde usamos lídio ou jônio da maior podemos trocar pelo lídio 5# da menor melódica onde usamos mixolídio da maior usamos o mixolídio 4# ou o mixolídio 13b ou o alterado da menor melódica (ele é muito utilizado como substituto do V7) o (mixolídio 4# ou lídio b7 como também é conhecido) é muito usado no baião por ter uma sonoridade típica da musica nordestina.Aplicações da menor melódica Podemos pensar nos modos da menor melódica comparando e trocando com os da maior onde usamos dórico ou eólio na maior podemos trocar pelo dórico 7+ da menor melódica ou usá-lo dentro do mesmo compasso nos outros tempos (fraco meio forte e fraco) Ex. O acorde Mixo 4# possui uma característica muito interessante de ser um acorde flutuante ele é capaz de resolver a sua tensão em qualquer tonalidade . Quando tocamos um “Vamp” (acorde estático por vários compassos) sobre ele podemos ir para qualquer outro acorde ou tonalidade. 55 . Ele geralmente é usado para substituir os acordes X7 tanto da escala maior como os da menor harmônica ele possui a característica de preparar tanto para acordes maiores quanto menores por isso sua larga utilização .: | Dm7 | G7alt | C7M || (no G7 alt usamos escala de Abmenor melódica) Assim como na escala menor harmônica a escala menor melódica não possui “avoid notes” e todos os acordes são relativos entre si.O Superlócrio ou Alterado (Alt) da menor melódica é o modo mais utilizado desta escala. Ex. ST . se empilharmos as notas da escala em terças vamos ter T . ST .ST .: em "C" C .C C# D# E F# G A Bb 3° .T .T .) esta é uma das chamadas escalas artificiais ela é formada por tons e semitons ( a diminuta-dominante) e semitons e tons ( a dominante-diminuta ) Formula da dominante diminuta.F#.F# G A Bb C C# D# E 7° . diminuta-dominante.Dom-Dim escala diminuta (Dominante-Diminuta . E .C#.T . C Campo harmônico . D#.ST .T ex.A Bb C C# D# E F# G I° = C° II° = C#° III° = D#° IV° = E° V° = F#° VI° = G° VII° = A° VIII° = Bb° 56 .D# E F# G A Bb C D# 5° . A. Bb.Escala Dominante diminuta . G . ou seja teremos todos os acordes diminutos .Tônica D# = 2° ou 9° E = 3° menor F# = 4°justa G = 5° menor ou 11# 57 . C tônica C# = 9b D# = 3° Menor ou 9# E = 3° Maior F# = 11# ou 5°menor G = 5° justa A = 6° maior ou 7° Dim Bb = 7° menor Analisando os intervalos acima podemos montar alguns acordes diferentes alem do próprio diminuto. No II grau C# C# . Mais se pensarmos de uma maneira aleatória e simplesmente analisarmos os intervalos que as notas da escala formam com suas tônicas poderemos montar um "campo harmônico hipotético". C 7 (9b 9#) 11# 13 Cm6 (7) 11# Cm5-/7 13 C° 7° 10° 12° 13° e como a escala se repete de T1/2 em T1/2 estas possibilidades de acorde se repetiram nos III° V° VII° da escala dom-dim. dominante ( Dim-Dom ) teremos as mesmas relações de acorde só que começando pelo acorde diminuto.A = 5° aumentada ou 13° menor Bb = 6° ou 7° diminuta ou 13° maior C = 7° maior Analisando os intervalos temos C#° 7+ 9° 11° 13°b e estas possibilidades se repetiram nos IV° VI° VII graus da escala Dom -Dim Na escala diminuta . 58 . formula da escala de tons inteiros .F# .Escala Hexafônica (Tons inteiros) esta também é uma escala artificial formada por tons inteiros conhecida também como hexafônica.D .: em C C .A# .C Campo Harmônico se empilharmos as notas da escala em terças teremos T° C D E F# G# A# C 3° E F# G# A# C D E 5° G# A# C D E F# G# I° = C5# II° = D5# III° = E5# IV° = F#5# V° = G#5# VI° = A#5# teremos todos os acordes aumentados. Mas podemos montar um campo harmônico hipotético C = Tônica 59 . T-T-T-T-T-T ex.G# .E . 60 . 13b como a escala é formada por tons inteiros todos os acordes da escala ficaram do mesmo jeito. 5# A# = 7 Analisando os intervalos temos C 5# 7 . 5b G# = 13b .9 . 11#.D = 9° E = 3° F# = 11# . Em relação à escala maior como conhecemos (C D E F G A B) foram retiradas às notas do trítono (F B) que causam tensão ao tom (C) Em uma escala maior é possível construir escalas pentatônicas sobre cada grau da escala C = T 2° 3° 5° 6° (C D E G A) Penta Maior Dm = T 3°m 4° 5° 7° (D F G A C) Penta Menor 7 Em = T 3°m 4° 5° 7° (E G A B D) Penta Menor 7 F = T 2° 3° 5° 6° (F G A C D) Penta Maior G = T 3° 4° 5° 7° (G B C D F) Penta Maior 7 Am = T 3°m 4° 5° 7° (A C D E G) Penta Menor 7 Bm5-/7 = T 3°m 4° 5°b 7° (B D E F A) Penta Meio Diminuta 61 . Escala pitagorica em quintas justas (C G D A E B) como os intervalos entre as notas B e C eram muito próximos e causavam uma dissonância entre si houve um arredondamento e suprimiram a nota B nascendo assim à escala pentatônica. Rearranjando as notas : (C D E G A) pentatônica de C maior.Escalas pentatônicas Escalas pentatônicas são escalas com 5 notas elas têm origem asiática (provavelmente chinesa) ela foi um arredondamento das notas naturais da escala Pitagorica em quintas justas.para se obter um som harmonioso quando tocado melódica ou harmonicamente. penta maior que é apenas a mesma escala começando por outra nota (vide C maior e Am) e a penta maior 7 . Podemos ainda acrescentar notas a elas como adicionar uma 9 maior a uma pentatônica menor 7 Outras pentatônicas de uso corrente são as pentatônicas Menor 6 e a pentatônica Diminuta Ex.: Dm6 = T 3°m 4° 5° 6° (D F G A B) A° = T 3°m 4° 5°b 7°dim ( A C D Eb Gb) 62 .As mais usadas são a penta menor 7 . se você só tiver a grade só vai ser possível de dizer em que tom MAIOR ela esta.xm5-/7 .) apenas quanto a sua POSIÇÃO! 63 .II.diminuto.VII.VI.Monotonalidade Monotonalidade é um conceito criado por Arnold Schoenberg que sugere uma unidade tonal a uma composição por meio de ligações funcionais ao tom inicial.(IV#/Vb).x7..V.III. obs.os graus são denominados sempre levando em consideração a escala maior . até que haja o acidente que a identifique .IIb.: um I grau maior ou menor pode ser xm7.IIIb. você não é capaz de dizer se uma tonalidade é menor.VIIb.etc 3º.. 4º-classificaremos os 12 graus desta maneira.menor .(V#/VIb)... portanto as tonalidades menores serão sempre relativas.IV. A maneira como irei abordar este conceito é uma mistura dos conceitos funcionais com os modais que permitem a meu ver um entendimento e aplicação melhor desta matéria .com 7 . I.x°.: os graus não são pré-estabelecidos quanto a sua categoria (Maior .x7M. em uma armadura de clave. isto na musica ocidental de qualquer tipo (da folclórica a Dodecafônica) 2º-podemos considerar que cada grau pode cumprir varias funções harmônicas ex. Vamos as considerações iniciais 1º-nós temos 12 graus e dois tipos de tonalidades: Maior ou Menor. é a associação do método tradicional de analise mais com uma “nova visão”.estes acordes tem ligação direta ao tom de C maior devido a 1° regra (V-I ). 64 . onde a primeira e mais famosa é a V-I vou usar o exemplo no tom de C maior. o campo harmônico de C maior é C7M |Dm7| Em7| F7M| G7| Am7 |Bm5-/7| podemos cadenciar seus graus assim ||G7 | C7M | A7 | Dm7 | B7| Em7 | C7| F7M | D7| G7 | E7 | Am7 |Não se cadencia o VII Grau Bom Agora temos Novos acordes dentro do meu tom C maior que não estão propriamente dentro do campo harmônico de C como conhecemos. (IIIm7 / III7) . V7 . para facilitar o uso na pratica e em composições.Para compreender estas possibilidades e esta maneira de pensar devemos conhecer algumas funções harmônicas e de onde elas vieram. É dai que tiramos outra matéria muito conhecida da harmonia funcional que é a cadência sobre grau. 1°"TODO ACORDE MAIOR OU MENOR PODE SER PRECEDIDO PELO SEU V7" esta regra surgiu ao se verificar que tanto na tonalidade maior quanto na menor o V7 prepara o I grau. IV7M . (VIm7 / VI7) . (VIIm5-/7 / VII7) . este método que proponho. (IIm7 / II7) . vamos as regras básicas. Meus graus agora podem ser : (I7M / I7) . Isto nos mostra uma permutabilidade de acordes . A7 – veio da tonalidade de Dm Harmônico para preparar o Dm7 E7 – veio da tonalidade de Am Harmônico para preparar o Am7 B7 – Veio da tonalidade de Em harmônico para preparar o Em7 os acordes que preparam o I e o IV graus vieram de escalas maiores G7 – da própria escala de C maior C7 .da escala de F maior eles preparam os acordes X7M do tom isso confere a eles um caráter mixolídio O acorde que prepara o V grau normalmente vem do IV° da menor melódica pois ele resolve em outro acorde instável (que possui o trítono) D7 11# .IV grau da escala Am melódica Agora temos os relativos destes acordes X7 O primeiro relativo a se pensar de um acorde X7 que veio da escala menor harmônica é um acorde diminuto X° portanto temos para A7= C#°. vinda da regra (V-I) obs.Bb° 65 .: os acordes com 7 que preparam os acordes menores vieram da escala menor harmônica.G°. em um mesmo “tom” o acorde pode aparecer de seu modo tradicional ou alterado devido a essa possibilidade . Pois eles preparam os acordes menores.E°. E7= F°.D° B7= F#°.B°.A°.C°. O II é o mais usado nestas situações O II de um acorde Xm é um acorde xm5-/7 66 .: | F7M | G 713| C 7M| IV V I ou | Dm | G713 |C7M| II V I Este tipo de cadencia também é conhecido como cadencia autentica.Eb° “QUALQUER GRAU DE UMA MUSICA PODE ASSUMIR A FUNÇÃO DIMINUTA!!!” · | C7M | C° C7M | C7M C#° | Dm7 A7 | Dm7 | D° Dm7 | Dm7 G7 | C7M | (introdução hino nacional) Os relativos dos acordes com 7 que preparam os acordes Maiores 7 M do tom São C7= Em5-/7 G7= Bm5-/7 Relativo do acorde X711# que prepara o acorde X7 do tom D711# = F#m5-/7 (9) Cadência II V I O segundo cadencial de um acorde é o subdominante ou relativo dele que precede sua preparação Ex.G#°. temos todos estes graus acrescidos na nossa “tonalidade”. |Em5-/7 | A 79b | Dm7 | G713 | C7M | IIm5-/7 V79b II V I Então teremos o acordes de II Cadencial para o tom C Em5-/7 = II de A79b F#m5-/7 = II de B79b Bm5-/7 = II de E79b Dm7 = II de G713 Gm7 = II de C713 SubV (substituto do V7) Am6 = II de D79 (11#) É o acorde que substitui o V7 ele se encontra a meio tom acima do acorde de resolução. e como todos os acordes da menor harmônica e da menor melódica são relativos entre si. subV dos acordes acrescidos à tonalidade Db711# = subV de G713 Eb711# = SubV de A79b F711# = SubV de B79b Ab711# = SubV de D711# Bb711# = SubV de E79b F#711# = SubV de C713 67 . Este acorde é o IV°da escala menor melódica .O II de um acorde X 7M é um acorde II m7 Ex. o que tornam todos os acordes de preparação um acorde alt. dominante diminuta e hexafônica.ACORDES DE EMPRÉSTIMO MODAL.(levando em consideração os modos) : 68 . menor harmônica. Para o método iremos utilizar os 28 modos vindos das escalas : maior. por serem as escalas estabelecidas como as mais utilizadas na musica popular . obs. Portanto as cifras neste método ficaram assim. significa pegar acordes emprestados de outro modo (Maior ou menor) e usá-los no seu tom de partida. Neste momento vale observar a importância da Cifragem dos Acordes! As cifras devem possuir a dissonância Característica do modo usado para diferenciar as sonoridades de um mesmo tipo de acorde.: ainda poderíamos usar outras centenas de modos vindos das mais diversas culturas para o método. menor melódica. Modos escala maior --------------------------------------------------------------------------------------------X7M= Jônio (Modo maior) Xm6= Dórico Xm7(9b)=Frígio X7M11# = Lídio X713 = Mixolídio Xm7 = Eólio (Modo menor) Xm5-/7 = Lócrio Modos menor melódica Xm6(7M) = Dórico 7M Xm7 13 (9b) = Frígio 6 X5#7M(11#) = Lídio 5# X711# = Mixolídio 4# / Lídio 7b X713b = Mixolídio 13b Xm5-/7(9) = Lócrio 9 X7 Alt = Alterado Modos Menor Harmônica Xm7M = Eólio 7M Xm5-/7(6) = Lócrio 6 X5#7M = Jônio 5# Xm7(11#) = dórico 4# X7(9b) = Mixolídio 9b 13b / Frígio Maior X7M(9#) = Lídio 9# X° (13b) = diminuto alterado Acordes de escalas Artificiais : Dom Dim / Hexafônica X°(4b) = Dom Dim X7 Alt (13) =Dom Dim X7 9b (13) = Dom Dim Xm5-/7 (6 ) 11b = Dom Dim Xm7 (11b) = Dom Dim X° 7M = Dim Dom X711# (13b) = Hexafônica 69 . . adquire um sentido de preparação seja por empréstimo modal. etc.tendo como referencia a escala maior. Subdominantes . subV . IIIm ) .Funções harmônicas dentro da Monotonalidade Como o método envolve agora as 12 notas temos que observar como ficam as funções harmônicas de seus acordes.. ex: Relativos( I = VIm .Tônicas . a principio elas permanecem as mesmas do sistema funcional como conhecemos. o principal diferencial. 70 . dominante direto ou relativo e servem de ligação entre os acordes nas suas respectivas funções. Cadências ( IIm | V | I ) ... qualquer dos graus que foram adicionados ou modificados do campo harmônico como conhecemos. esta nos graus que foram adicionados ou modificados. Dominantes . as regiões diretas são aquelas que tem ligação modal com o tom ou com as mediantes do tom pelo conceito de permutabilidade entre maior ou menor ancoradas pela força da dominante . menor Harmônica e menor melódica na sua forma retrograda.ST C D E F G A B C Escala maior na forma retrograda : ST – T – T – T – ST – T – T C Db Eb F G Ab Bb C Db = C lócrio Eb = C eólio F = C mixolídio G = C lídio Ab = C Frígio Bb = C dórico 71 .Regiões da monotonalidade o conceito de monotonalidade visa observar a ligação de todas as tonalidades dentro de uma composição com ligações diretas. indiretas ou remotas. Exemplo em : C maior Escala maior na forma normal : T – T – ST – T – T – T . mais poderão ser inseridas conforme a condução de vozes . as que não possuem nenhum tipo de relação são de ligação remota. Uma maneira simples de observar quais regiões (tonalidades) abrangem o conceito de monotonalidade é pegarmos as escalas maiores . melódicas e artificiais resultantes aparecem diretamente ligadas à tonalidade de C maior por Empréstimo Modal ou função de preparação de um grau da escala. 72 . Outro termo /conceito criado pela monotonalidade é o de. mostrando conexões diretas. Os tons de D7M (II 7M) F#7M (IV#7M) B7M (VII7M) da escala maior São tons de ligação indireta ou remota o aparecimento deles momentaneamente ou a modulação para estas tonalidades traçam um afastamento mais forte da tonalidade principal mais eles só caracterizarão uma modulação de fato se forem cadenciados e permanecerem mais de dois compassos em uma composição lembrem-se a musica é livre!!! O conceito de monotonalidade é apenas uma maneira de buscar unidade em uma composição e conhecer parâmetros que ampliem nosso conceito de tonalidade.Todos os tons de escalas maiores . menores hamônico . indiretas ou remotas de um “tom”. agora com todas estas possibilidades e não criando-se uma harmonia e usando as escalas correspondentes para se criar uma melodia.Tonalidade expandida Neste conceito um tom teria todas as possibilidades de acordes vindas dos 28 modos do quadro abaixo como possibilidades dentro de um “tom”. A tonalidade expandida ajuda a criar no musico uma capacidade de saber o que poderia ocorrer provavelmente em cada grau cromático de uma escala . ou o processo inverso criando-se uma melodia e posteriormente harmonizá-la. A nova premissa trazida por este conhecimento é que valida esta idéia e motivou a escrita deste livro. assim as “modulações” seriam encaradas como pertencentes ao tom. e começar a desenvolver uma visão artística mais voltada a sonoridade de um acorde do que a funcionalidade dele em uma composição. já que as possibilidades se ampliaram consideravelmente. e a maneira mais aconselhável de se compor seria criar a harmonia e a melodia simultaneamente. 73 . eles entram na tabela por função de preparação. Bb X° (4b) Bb X7 alt (13) Bb X7 9b(13) Bb Xm5-/7611b Bb Xm7 (11b) B X°7M Bb B X7 11#(13b) Obs .Tabela de Acordes Ocorrentes na Tonalidade Expandida nos 28 Modos I C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C IIb II Db D D Db D D D Db D Db D D Db Db D Db Db D D D D Db Db Db Db Db D Db D IIIb III Eb Eb E Eb Eb E E E Eb Eb E Eb E Eb Eb E Eb Eb Eb E Eb Eb E E E Eb E Eb E Eb E Eb E Eb E Eb Eb E IV F F F F F F F F F F F F F F F F F IV# V G G G F# G G F# G G F# G G F# G F# F# G G F# F# G F# G F# G F# G F# G F# G F# G F# G F# F# G VIb VI Ab A A Ab Ab A A A A Ab A Ab Ab A Ab A Ab A A Ab Ab Ab A Ab A A A A A A Ab A Ab A VIIb VII Categorias Bb X7M Bb Xm6 B Xm7(9b) Bb X7M(11#) Bb X7 13 Bb Xm7 B Xm5-/7 Bb Xm7M B Xm5-/7(6) Bb X5#7M Bb Xm7(11#) Bb X7(9b) X7M(9#) B X° (13b) Bb Xm6(7M) Bb B Xm713(9b) Bb B X5#7M(11#) Bb X7(11#) Bb X7(13b) Bb Xm5-/7(9) B X7 alt.: os acordes em vermelho não têm ligação modal direta com o tom. 74 .
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.