Memoria Flash (1)

March 16, 2018 | Author: Israel Santos | Category: Flash Memory, Usb, Secure Digital, Read Only Memory, Computer Data Storage


Comments



Description

Faculdade UniRadial EstácioMEMÓRIA FLASH Elaine Mendes Luan Israel Silva Fábio Simone Maria dos santos São Paulo 2010 Faculdade UniRadial Estácio MEMÓRIA FLASH Trabalho sobre memória Flash e seu funcionamento apresentado à sala, no 1º semestre do curso de ADS. Professor: Celso 2 Índice: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. Memória Flash e seu funcionamento O que muda quando usamos NOR e NAND A Memória Flash e o disco rígido Cartão de memória O PC card e o Memory Card do Playstation 2 Cartões de Memória SD e o Memory Stick Tipos de cartão de memória USB Memória ROM O que é memória Rom Principais tipos de memória ROM Memória ROM em funcionamento Prom Eprom Eeproms Earom 3 os dois tipos funcionam de forma diferente. Antes da memória Flash a tecnologia aplicada a celulares e palmtops era a memória SRAM para armazenar dados. NOR é mais rápido e NAND tem capacidade de armazenamento superior. O chip do tipo NOR é mais rápido. que permite que softwares armazenados no chip de memória Flash sejam executados diretamente. 4 . por esse motivo se tornou uma das tecnologias mais importantes e possibilitou o surgimento de cartões de memória. Foi inventada pela INTEL em 1988. da mesma forma que um computador tradicional que obtém instruções da memória principal. SSD. etc. veja exemplo: • NOR tipo de tecnologia de armazenamento não volátil. que permite que as instruções da máquina possam ser recuperados e executados diretamente a partir do chip. pendrives. sem precisar ser copiado para a memória RAM. e chegando ao mercado em 1998. Memória Flash NOR também suporta um acesso de byte aleatório. NOR é mais usada em telefone celular. celulares. não requer energia para manter os dados. ou seja. o que hoje seria inviável já que os tornava mais caro e fazia com que os aparelhos perdessem todos os dados armazenados quando a bateria fosse removida. e possuem interface de endereços similar à da memória RAM.MEMÓRIA FLASH E SEU FUNCIONAMENTO Definição A memória Flash permite armazenar dados por longos períodos sem precisar de alimentação elétrica. incluindo XiP (eXecute in Place). câmeras e players de mídia com armazenamento interno. Existem dois tipos de memória Flash. mas é também mais caro e demora a apagar e escrever novos dados. como acontece na memória DRAM. Dispositivos NAND é composta por dois transistores. se tornou rapidamente mais popular.• NAND tem capacidade de armazenamento superior à memória NOR. Não é necessário bateria ou circuito de refresh. o que possibilita que o preço por megabyte seja menor. também não é necessário fazer refresh periódico. 5 . pendrives. É executados diretamente sem precisar ser copiado para memória RAM. porém demora apagar e escrever novos dados. por isso. O que simplifica design de cartões. Mais rápida na hora de gravar dados. Permite acesso aleatório NAND   Capacidade superior de armazenamento. Permite que instruções sejam recuperadas e executadas direto do chip. precisam apenas incluir chips de memória Flash NAND. porém também mais caro. etc. foi inventada pela Toshiba em 1989. Diferentemente das memórias SRAM não é necessário manter alimentação elétrica. É mais rápido. que armazenam cargas negativas. Cada chip de memória Flash NAND armazena quantidade maior de dados. O QUE MUDA QUANDO USAMOS NOR E NAND • NOR        • Não requer energia para manter dados. e com uma fina camada de óxido de silício precisamente posicionada entre os dois. Leitura rápida. e são mais rápidas na hora de gravar dados. talvez em cinco anos expanda para desktops.     Não é necessário manter alimentação elétrica. por exemplo. baixo consumo de energia. Um drive SSD torna-se atraente se considerarmos a velocidade. Não é necessário bateria ou circuito de refresh. e conta com recursos como – ECC (Error Correcting Code). por enquanto. Utilizar. além de durabilidade e segurança. algumas técnicas utilizadas na tentativa de combinar vantagens das duas tecnologias. Não é necessário fazer refresh periódico. que permite detectar erros na transmissão de dados. por isso. Preço menor por megabyte. assim como os aplicativos e arquivos executáveis do sistema operacional. consumo de energia e confiabilidade. tem alta resistência. não é viável porque sua fabricação ainda é de alto custo para empresas. pois ocupa pouco espaço. Vantagens A memória flash tem muitas vantagens. já que armazena maior quantidade de dados. Acesso seqüencial a memória. mas pouco modificados. 6 . pode ser um substituto do disco rígido. memória em cachê de alta velocidade para arquivos de disco que são referenciados. A MEMÓRIA FLASH E O DISCO RÍGIDO Memória flash não possui limitações mecânicas. Mesmo o custo por gigabyte sendo maior do que os discos rígidos. fazem a memória compensar. ruído. Empresas já estudam uma forma de substituir discos rígidos por unidades flash. PCs e diversos outros aparelhos eletrônicos.CARTÃO DE MEMÓRIA Cartão de memória ou cartão de memória flash é um dispositivo de armazenamento de dados baseado na tecnologia Flash. eliminando assim 7 . não utilizam energia para transferir ou armazenar dados. um tipo de memória baseado no EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read Only Memory) desenvolvido pela Toshiba nos anos 1980. PDAs. celulares. oferecem grande capacidade de regravação. são extremamente portáteis e contam com ótima durabilidade. os cartões de memória são dispositivos únicos que não precisam de várias peças. Como a tecnologia flash utiliza semicondutores. Amplamente utilizado em câmeras fotográficas digitais. filmadoras digitais. porém suas propriedades fazem com que os dados não sejam perdidos quando não há mais fornecimento de energia (por exemplo. MP3 Players. videogames de mesa e portáteis. Palms. quando a bateria acaba ou o dispositivo é desligado). Os chips de memória Flash são parecidos com a memória RAM (Random Access Memory) usados em computadores. Existem muitos tipos diferentes de cartão de memória. O PC CARD E O MEMORY CARD DO PLAYSTATION 2 8 . iniciaram a tendência de maior portabilidade e maior capacidade. assim como várias utilizações para os mesmos. e Miniature Card estão entre eles.qualquer problema mecânico. Um dos primeiros formatos de cartão de memória comercial foi o PC card (PCMCIA) a serem lançados nos anos 90. Menores que o PC card. a memória Flash evolui tornando-se amplamente confiável. O CompactFlash. Juntando isso a recursos de proteção. Atualmente. celulares e videogames. Ainda nos anos 90. sendo as mais comuns em câmeras fotográficas digitais. vários outros cartões de memória foram lançados. são apenas utilizados com aplicações industriais. Magic Gate nos Memory Stick e Content Protection for Recordable Media (Proteção de Conteúdo para Mídia Gravável) no cartão SD. SmartMedia. como ECC (Error Correction Code). memory card. Pequenos cartões de memória começaram a vir dentro dos celulares (SID) e os videogames passaram a salvar os dados dos jogos em cartões de memória que o público conhecia pelo nome em inglês. CARTÕES DE MEMÓRIA SD E O MEMORY STICK  Tipos de Cartão de Memória No mercado de câmeras digitais. câmeras fotográficas e de vídeo aliada a tecnologia de alta-definição. há uma verdadeira babel de formatos de memória flash. assim como o próprio Compact Flash. pois começou a brigar também com o Memory Stick. sem no entanto dominar o mercado. o xD-Picture Card e muitas variantes. muitos formatos novos surgiram. O SmartMedia e o Compact Flash dominaram o mercado de câmeras digitais de 2001 até 2005. seu sucessor o CartãoSD. A redução dos tamanhos dos celulares. obrigaram os fabricantes a produzirem cartões de memória cada vez menores e de maior capacidade. 9 . deixando os primeiros cartões obsoletos rapidamente. com dúzias de variantes dos principais formatos e os PCs interagindo com todos. costumava usar cartões Compact Flash e mais tarde decidiu substituí-los pelos formatos MultiMedia Card (MMC) e Secure Digital (SD). atualmente o padrão mais freqüente em suas câmeras. Alguns fabricantes como a Sony têm como padrão o Memory Stick. Uma curiosidade é o venerável PC card. garantindo maior compatibilidade. quando o Cartão SD começou a competir com o SmartMedia. o xD. Atualmente o mercado encontra-se amplamente fragmentado. incluindo o MMC. que ainda hoje consegue manter um nicho no ramo industrial.Do final dos anos 90 até o início de 2000. Já a Olympus usa cartões xD picture. Muitos aparelhos também suportam mais de um tipo. A Kodak. o Memory Stick. quando entrou no mercado digital. • COMPACTFLASH Criado pela SanDisk em 1994. visualizá-la diretamente em um Palm.8mm x 36. Capacidades: De 128 MB a 12 GB Taxa de transferência: 20 Mb/s Modelos: CF. CF + e microDrive (micro disco rígido) 10 . que usa Memory Stick. handhelds e celulares. as coisas ficaram mais fáceis. é o Secure Digital (SD) e o MultiMedia Card (MMC). por exemplo. Confira. além de vantagens e desvantagens de cada um. como smartphones. Philips.4mm x 3. LG. Casio.Felizmente. Graça ao bom senso de alguns fabricantes de câmeras digitais que passaram a adotar os cartões tipo SD. os formatos de memória flash disponíveis no mercado e para qual tipo de equipamento eles são indicados.3mm). CF Type II. A desvantagem está no seu tamanho (42. dentre outros. o CF chegou a ser adotador por fabricantes como Canon. padrão criado pela própria empresa). essa situação não se repete no setor dos Palms. Atualmente os padrões mais utilizados em dispositivos móveis. pois ao tirar uma foto na câmera digital tornou-se possível. a seguir. bem grande para os padrões atuais. Foi a pioneira nesse mercado e continua sendo uma das memórias flash mais utilizadas. equipamentos que costumam adotar como padrão os formatos MMC e SD (a exceção fica para a linha Clié da Sony. • MEMORY STICK Padrão desenvolvido pela Sony para armazenar diversos tipos de conteúdo digital. O Memory Stick é utilizado em diversos equipamentos.5 mm) não resistiu à concorrência dos formatos CompactFlash e SmartMedia. como câmeras digitais Sony. Memory Stick Pro.8mm). que acabaram por dominar o mercado nos anos 90. filmadoras DV e Mini DV. esse foi o padrão estabelecido pela Intel em 1995 e apoiado. Capacidades: 128 MB a 2 GB Taxa de transferência: 160 Mb/s Modelos: Memory Stick. na época. Mesmo sendo menor que muitos concorrentes (mede 37 mm x 45 mm x 3. o que evita que ele seja apagado acidentalmente. Possui opção para travar o conteúdo. Fujitsu e Sharp. por gigantes da indústria como AMD. além dos PDAs Clié. ele é menor do que o CompactFlash e SmartMedia (mede 50mm x 21.5mm x 2. Capacidades: de 8 MB a 64 MB Taxa de transferência: 2 Mb/s Modelos: MiniCard • MULTIMEDIA CARD (MMC) 11 . Memory Stick Pro Duo • MINIATURE CARD Também conhecido como MiniCard. Capacidades: de 16 MB a 4 GB Taxa de transferência: 160 Mb/s Modelos: MMC. como celulares. a eletrodomésticos como tocadores de DVD e televisores lançados recentemente contam com slots compatíveis. o MMC é o padrão que tem mais modelos de cartões. Computadores. ou seja.5 mm). qualquer empresa pode promover melhorias na tecnologia (da mesma forma que um software opensource). MMCmobile. de transferência de dados (só perde para o Memory Stick) e baixo consumo de bateria. Como é a única memória flash cujo padrão é aberto. desenvolvido pela Siemens em parceria com a SanDisk em 1997. MMC 4x. Reduced Size MMC (RS-MMC). Tanto que os cartões desses dois padrões podem ser lidos um pelo leitor do outro.Por ser compatível com o padrão Secure Digital (SD) e bem menor que seus concorrentes de mesma capacidade (é do tamanho de um selo postal: 24 mm x 32 mm x 1. O SD Card possui trava de segurança e foi feito para competir com 12 . Esse cartão ainda tem uma trava que evita que os dados sejam apagados acidentalmente. é hoje um dos padrões mais utilizado nos dispositivos móveis. o cartão de memória Secure Digital foi desenvolvido pela Panasonic (também conhecida como Matsushita Electronic) em parceria com a Toshiba e a SanDisk e se baseia na tecnologia do MultiMedia Card (MMC). possui alta capacidade de armazenamento. o MultiMedia Card. Pesando apenas duas gramas. que já trazem um leitor MMC/SD embutido. secureMMC • SECURE DIGITAL (SD) Primeira tentativa de se criar um padrão comum aos fabricantes. Como essa abordagem mercadológica foi abandonada rapidamente. o cartão SmartMedia foi criado para ser o substituto dos discos flexíveis para PC (há um adaptador que permite a um driver para floppy disc de 3. enquanto é possível encontrar CFs com até 12 GB. Conta com outras duas variações: miniSD e microSD. microSD (cujo primeiro nome de batismo é TransFlash) • SMARTMEDIA Conhecido inicialmente como Solid State Floppy Disc Card (algo como Cartão de Disco Flexível de Estado Sólido). cujos diferenciais são seus tamanhos físicos reduzidos. existem versões de SD de até 8 GB. Mas ao contrário do CompactFlash. miniSD. o que fez com que essas empresas adotassem outros padrões. o padrão chegou a ser adotado por diversas empresas.76 mm). Embora ambos sejam fisicamente grandes (o SM mede 45 mm × 37 mm × 0. considerada muito baixa. o SmartMedia não evoluiu.5 polegadas “ler” SmatMedia que se chama Flash Path). como o xD Picture. há anos o SmartMedia parou na capacidade máxima de 128 MB e na taxa de transferência de 2 MB.o Memory Stick da Sony. Hoje. Capacidades: de 2 MB a 128 MB Taxa de transferência: 2 Mb/s Modelos: SM • XD-PICTURE 13 . como a Olympus e a Fuji. Capacidades: de 128 MB a 8 GB Taxa de transferência: 100 Mb/s Modelos: SD. sendo conectados a uma porta SATA ou IDE. Capacidades: de 16 MB a 8 GB Taxa de transferência: 5 Mb/s Modelos: xD-Picture. incluindo CompactFlash e SmartMedia. Embora as taxas de transferência (na maioria dos modelos) seja comparável à de um HD modesto. empresas que adotaram o padrão para seus equipamentos fotográficos. É um dos cartões que conta com mais adaptadores para outros padrões de leitores.Um dos menores cartões do mercado (mede 20 mm × 25 mm × 1. a queda no preço da memória Flash possibilitou o surgimento dos primeiros SSDs ou "Solid State Disks" (discos de estado sólido) de grande capacidade. xD-Picture Type M. serem mais 14 .com/cartao-de-memoria • SSDs Além da popularização dos pendrives e cartões. Um SSD é um "HD" que utiliza chips de memória Flash no lugar de discos magnéticos. Pena que não oferece boa taxa de transferência. xD-Picture Type H http://cartaodememoria. Os SSDs oferecem também a vantagem de consumirem muito menos eletricidade. o que melhora o desempenho consideravelmente em uma grande gama de aplicativos e reduz bastante o tempo de boot.78 mm). Eles são projetados para substituírem diretamente o HD. o xD-Picture foi lançado em 2002 pela Olympus em parceria com a Fujifilm e a Kodak. os SSDs oferecem tempos de acesso extremamente baixos. os SSDs ficarão de início restritos aos notebooks ultraportáteis. Uma vantagem comprovada é que o SSD não aumenta a temperatura durante o uso da máquina tanto quanto o disco rígido. como compressão.resistentes mecanicamente (por não possuírem partes móveis). o que significa que será possível usar seu notebook no colo à vontade. Devido à grande diferença de preço. mas isso será um processo gradual. O disco de estado sólido sai em larga vantagem apenas ao executar atividades de uso intensivo. diretamente do fabricante. além de serem completamente silenciosos. Naturalmente. um SSD de 32 GB da Ridata (um dos modelos mais acessíveis) custava US$ 475. os preços devem cair com a passagem do tempo. o SSD não realiza qualquer rotação para armazenar os dados. VANTAGEM Por ser em estado sólido. isso faria com que os SSDs consumissem menos energia do que os discos comuns e os fabricantes têm divulgado amplamente tal vantagem. é possível que eles passem a concorrer com os discos magnéticos em outras áreas. que é a questão do custo. mas isso ainda demorará algum tempo. Em maio de 2007. Ele também resiste melhor a temperaturas mais altas. por exemplo. acompanhando a queda no custo por megabyte da memória Flash. gravação e leitura de arquivos. 15 . eles possuem uma desvantagem fatal. Em compensação. isso se comprado em quantidade. onde suas vantagens são melhor aproveitadas. Teoricamente. Conforme o custo da memória Flash for caindo.  PEN DRIVES Especificação Capacidade de Armazenamento: 4 GB Taxa de transferência: até 8 MB/s Conexão: USB Compatível com PC e Mac Dimensões sem embalagem (LxAxP): 4. Capacidade muito inferior aos discos rígidos. enquanto os cartões topo-de-gama ultrapassam a marca de 133x. Cartões mais simples transferem os dados a até 6 vezes essa velocidade (900 KiB/s).Desvantagens: Alto custo para o usuário final. 16 . 400 dólares mais caros que o mesmo modelo equipado com disco rígido. em média. Notebooks com SSD são.5 cm Peso: 20 g * Especificações validas para esse somente para esse modelo  SECURE DIGITAL CARD .5 x 1.SD Existem diversas velocidades disponíveis entre os cartões SD e todos usam como referência a velocidade dos CD-ROMs: um múltiplo de 150KiB/s. A leitura e escrita de grandes blocos de dados tendem a ser mais lentas em um SSD. Cartões de alta-velocidade atingem velocidades de 66x (10 MB/s).8 x 0. – 17 • • • .1 mm Temperatura em Operação: 0°C a 60°C Temperatura de Armazenamento: -20° C a 85° C Capacidade: 2 GB  Memory Stick Especificações: • Características Principais – Capacidade: 2Gb. – Temperatura de Operação: de -25 a +85ºC (sem condensação).5 MB/s Dimensões: aproximadamente 24 mm X 32 mm X 2. Consumo Máximo: 65 mA (serial) e 100 mA (paralela). MMC Especificações: • • • • • • • Cartão de Memória modelo MMC Card Velocidade: taxa de leitura até 2 MB/s Classe 2 taxa de gravação até 1. Por não possuírem partes móveis e são muito mais resistentes que os HDs comuns. • Possibilidade de trabalhar em temperaturas maiores que os HDs comuns - cerca de 70° C. o que é extremamente importante quando se fala em computadores portáteis. Consumo reduzido de energia. – Peso: aproximadamente 1g (cartão M2) Velocidade Mínima de Gravação: 15 Mbps. o que reduz vibrações e os torna completamente silenciosos. 12. em dispositivos que possuem interface paralela de 4 pinos.2 mm (cartão M2). uma vez que o acesso à memória RAM é muito menor do que o tempo de acesso a meios magnéticos ou ópticos. Compatibilidade: Compatível com celulares que possuem entrada para cartão Memory Stick Micro M2  SSD.5 x 15 x 1.• • • • Dimensões: aprox. mesmo os mais portáteis. 18 . • • Menor peso em relação aos discos rígidos. Outros meios de armazenamento sólidos podem ter características diferentes. contra choques mecânicos. • • Eliminação de partes móveis eletro-mecânicas.SOLID STATE DISK Vantagens • Tempo de acesso reduzido. impressoras. leitor de cartões. Trata-se de uma tecnologia que tornou mais simples. evitando assim o uso de um tipo específico de conector para cada dispositivo.  USB USB é a sigla para Universal Serial Bus. quase que por adivinhação. conectar dispositivos ao computador era uma tarefa pouco intuitiva. • SURGIMENTO DO PADRÃO USB Antigamente. A leitura e escrita de grandes blocos de dados tendem a ser mais lentas em um SSD. muitas vezes digna apenas de técnicos ou usuários com experiência no assunto. em qual porta do computador conectar o dispositivo em questão. mouses. Capacidade muito inferior aos discos rígidos. fácil e rápida a conexão de diversos tipos de aparelhos (câmeras digitais. teclados. 19 . diante de vários tipos de cabos e conectores. scanners.• Banda muito superior aos demais dispositivos. era necessário descobrir. MP3-players. etc) ao computador. pendrives. Desvantagens • • • Alto custo para o usuário final. HDs externos. Para começar. com dispositivos apresentando 250MB/s na gravação e até 700MB/s nas operações de leitura. Diante de situações desse tipo. em 1995.0 Tal como ocorre com outras tecnologias. Somente de pensar em ter que encarar um emaranhado de fios e conectores. sua velocidade de 20 . lançada em setembro de 1998. as primeiras especificações comerciais do que ficou conhecido como Universal Serial Bus (USB) surgiram. Essa versão. muitos usuários desistiam da ideia de adicionar um novo item à sua máquina. Pouco tempo depois disso. As primeiras versões estabelecidas datam de 1994: • USB 1. NEC. Intel. o padrão USB passa periodicamente por revisões em suas especificações para atender as necessidades atuais do mercado. já que o usuário tinha que abrir o computador e quase sempre configurar jumpers e/ou IRQs. no entanto. a indústria entendeu a necessidade de criar um padrão que facilitasse a conexão de dispositivos ao computador. um conjunto de empresas .Quando a instalação era interna. Na verdade.formou um consórcio para estabelecer um padrão. A primeira versão do USB que se tornou padrão foi a 1.1. a tecnologia já vinha sendo trabalhada antes mesma da definição do consórcio como USB Implementers Fórum. IBM e Apple .entre elas.1 e USB 2. A imagem ao lado mostra o símbolo da tecnologia. contém praticamente todas as características explicadas no tópico anterior. Surgia então o USB Implementers Fórum. Microsoft. a situação era pior. Por sua vez. de cerca de 190 KB por segundo.0 • Transmissão bidirecional de dados: até a versão 2. o padrão USB permite que os dados trafeguem do dispositivo A para o B e do dispositivo B para o A. equivalente a cerca de 600 MB por segundo.8 Gbps.5 Mbps (Low-Speed). O USB-IF foi criado para proporcionar uma organização de apoio e um fórum para a promoção e adoção de tecnologia Universal Serial Bus. O Fórum facilita o desenvolvimento de alta qualidade compatível com os periféricos USB (dispositivos). • USB 3.5 MB por segundo. ou seja. que permite apenas a leitura dos dados e não perde informação na ausência de 21 . é uma corporação sem fins lucrativos fundada pelo grupo de empresas que desenvolveram a especificação Universal Serial Bus. um valor absurdamente mais alto que os 480 Mbps do padrão USB • USB Implementers Forum USB Implementers Forum. e promove os benefícios da USB e da qualidade dos produtos que passaram por testes de conformidade  MEMÓRIAS ROM Introdução No que se refere ao hardware dos computadores. Maior velocidade: a velocidade de transmissão de dados será de até 4. o envio e a recepção de dados entre dois dispositivos pode acontecer ao mesmo tempo. cerca de 1.0. Inc. Há. mas cada um em sua vez. a taxa de transmissão é de até 1. essencialmente. esse valor é de até 12 Mbps (Full-Speed). nas conexões mais rápidas.0.transmissão de dados não é muito alta: nas conexões mais lentas. entendemos como memória os dispositivos que armazenam os dados com os quais o processador trabalha. No padrão 3. duas categorias de memórias: ROM (Read-Only Memory). como frequência. essas informações não podem ser apagadas ou alteradas. Isso é feito com o auxílio de um componente que emite luz ultravioleta. Eis os principais tipos de memória ROM:  PRINCIPAIS TIPOS DE MEMÓRIA ROM:  PROM (Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos de memória ROM. Neste artigo. exceto por meio de procedimentos especiais. latência. assim como mostra as características mais importantes desses dispositivos. isto é. e RAM (Random-Access Memory). Uma vez que isso ocorre. A gravação de dados neste tipo é realizada por meio de aparelhos que trabalham através de uma reação física com elementos elétricos. que permite ao processador tanto a leitura quanto a gravação de dados e perde informação quando não há alimentação elétrica.  O QUE É MEMÒRIA ROM? As memórias ROM (Read-Only Memory . apenas lidas pelo computador. 22 . os dados gravados precisam ser apagados por completo. os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados. Outra característica das memórias ROM é que elas são do tipo não voláteis. os dados gravados não são perdidos na ausência de energia elétrica ao dispositivo.energia. o InfoWester apresenta os principais tipos de memórias ROM e RAM. Depois disso. tecnologia. Somente depois disso é que uma nova gravação pode ser feita. entre outros.Memória Somente de Leitura) recebem esse nome porque os dados são gravados nelas apenas uma vez. Nesse processo.  EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias EPROM têm como principal característica a capacidade de permitir que dados sejam regravados no dispositivo. encapsulamento. É possível saber mais sobre esse tipo de memória no artigo Cartões de memória Flash. o processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. razão pela qual esse tipo é geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas reescrita parcial de informações.CD-ROM. Há também uma categoria que pode ser comparada ao tipo EEPROM. memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de dados. fazendo com que não seja necessário mover o dispositivo de seu lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra. quando o próprio efetua a gravação. seja de fábrica. ou com dados próprios do usuário. ao contrário do que acontece com as memórias EPROM. DVD-ROM e afins: essa é uma categoria de discos ópticos onde os dados são gravados apenas uma vez. Os processos para apagar e gravar dados são feitos eletricamente. no entanto. Além disso.• EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de memória ROM também permite a regravação de dados. . Sua principal característica é o fato de que os dados gravados podem ser alterados aos poucos. • . Flash: as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM. pois permite a regravação de dados: CD-RW e DVD-RW e afins 23 . publicado aqui no InfoWester. como os CDs de músicas. no entanto.EAROM (Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memórias EAROM podem ser vistas como um tipo de EEPROM. não há diodo na intersecção para ligar a linha à coluna. Em itens de circuito integrados baseados em silício. que determina quanta corrente é necessária antes que o diodo a deixe passar. a tensão máxima de ruptura é de aproximadamente 0.• MEMÓRIA ROM EM FUNCIONAMENTO Parecida com a RAM. Figura 1. conhecido como tensão máxima de ruptura. a carga será conduzida até a terra. a célula será lida como sendo "ligada" (um valor de 1). A melhor parte da ROM é que se o valor da célula é 0. a linha não é conectada. 24 .6 volts. um tipo de ROM Um diodo normalmente permite que a corrente circule por ele somente em uma direção e possui um limiar. A BIOS usa memória Flash. Enquanto a RAM usa transistores para ligar e desligar o acesso a um capacitor em cada intersecção. as ROMs são fundamentalmente diferentes das RAMs. Então a carga na coluna não é transferida para a linha. a ROM usa um diodo para conectar as linhas se o valor for 1. Mas na intersecção das colunas e linhas. Tirando vantagem dessa propriedade única de um diodo. Se um diodo está presente na célula. no sistema binário. um circuito integrado ROM pode enviar uma carga que está acima do limite de ruptura para a coluna apropriada com a linha selecionada aterrada para conectar uma célula específica. como processadores e memória. Se o valor for 0. o circuito ROM (Figura 1) contém uma matriz com colunas e linhas. ou os dados necessitem ser atualizados. Desde que todas as células tenham um fusível. o circuito integrado baseado nele pode custar pouco. Uma carga enviada pela coluna passará pelo fusível em uma célula para uma linha aterrada. O circuito impresso. A diferença reside no fato de que cada intersecção de coluna e linha em um circuito PROM possui um fusível ligando-as. como alguns centavos cada um. Principalmente por esse motivo. Criar um primeiro gabarito para um circuito impresso de ROM constitui um processo trabalhoso repleto de tentativas e erros. o estado inicial (vazio) de um chip de PROM é todo 1. Eles consomem pouca energia. A 25 . com o tamanho aproximado de uma unha.programmable read-only memory). usamos um programador para enviar uma quantidade específica de corrente para a célula. Caso haja alguma imperfeição. Para alterar o valor de todas as células para 0. na maioria dos casos de pequenos aparelhos. possui um "clip" de uma música de 30 segundos em uma ROM e os códigos de controle para sincronizar os movimentos (do peixe) motores à música. indicando o valor 1. Uma vez que o gabarito é completado. Memórias de circuitos impressos PROM não gravadas podem ser compradas a baixo custo e codificadas por qualquer um com um aparelho especial chamado de programador. a maneira de um chip de ROM funcionar depende de uma programação completa e sem erros dos dados quando ela é criada.Como podemos ver. PROM Criar circuitos impressos ROM partindo do zero é demorado e muito caro para pequenas quantidades. fabricantes desenvolveram um tipo de ROM conhecido como memória apenas de leitura programável (PROM . Os benefícios de um circuito impresso de ROM são mais vantajosos do que seus empecilhos. Um bom exemplo é o pequeno circuito impresso no brinquedo do peixe cantador. contêm todo o programa necessário para controlá-los. Circuitos PROM (Figura 2) possuem uma matriz de colunas e linhas como as ROMs. são muito confiáveis e. Não se pode programar ou regravar um circuito impresso padrão de ROM. precisamos jogá-lo fora e começar nova gravação. Esse processo é conhecido como queimar uma PROM. Os circuitos PROMs só podem ser programados uma vez. Mas PROMs virgens são baratas. Circuitos EPROM podem ser regravados muitas vezes.tensão mais alta quebra a conexão entre a coluna e a linha. EPROMs são configuradas usando-se um programador de memória EPROM que provê uma tensão em um nível específico. a célula de cada interseção possui dois transistores. Apagar um EPROM requer um dispositivo especial que emite uma certa freqüência de luz ultravioleta (UV).erasable programmable read-only memory) resolve esse problema. Uma faísca de eletricidade estática pode facilmente causar a queima do fusível em uma PROM. Para mudar o valor para 0 é necessário um processo 26 . Um dos transistores é conhecido como porta flutuante e o outro. mudando bits essenciais de 1 para 0. Eles são mais frágeis do que os ROMs. EPROM Trabalhar com ROMs e PROMs pode se tornar um negócio dispendioso. Assim que essa ligação é feita. como porta de controle. Em um circuito EPROM. Memória apenas de leitura programável e apagável (EPROM . Uma vez mais nós temos uma matriz de colunas e linhas. Ainda que cada circuito não seja caro. dependendo do tipo de circuito usado. sendo boas para a modelagem de dados em uma ROM antes de se envolver com o dispendioso processo de fabricação. A única ligação da porta flutuante com a linha (wordline) é por meio da porta de controle. queimando o fusível. o custo pode somar altos valores. a célula tem valor 1. que são separados um do outro por uma fina camada de óxido. é aplicada na porta flutuante. geralmente de 10 a 13 volts.curioso. Esses elétrons carregados negativamente atuam como uma barreira entre a porta de controle e a porta flutuante. O tunelamento é usado para alterar a disposição dos elétrons na porta flutuante. Your browser does not support JavaScript or it is disabled. o valor muda para 0. Uma EPROM virgem tem todas suas portas completamente abertas. Uma tensão. Figura 3 27 . dando a cada célula o valor 1. Se o fluxo pela porta é maior do que 50% da carga. Essa tensão provoca o transistor de porta flutuante a agir como um canhão eletrônico. chamado tunelamento de Fowler-Nordheim. ele terá o valor 1. Um circuito chamado de sensor de célula monitora o nível de carga que passa pela porta flutuante. Os elétrons excitados são empurrados por meio do canhão eletrônico e ficam presos no outro lado da fina camada de óxido. dando-lhe uma carga negativa. entra pela porta flutuante e é canalizada para a terra. A tensão vem da coluna (bitline). Quando a carga que passa cai abaixo do limite dos 50%. Como essa freqüência não irá penetrar muitos plásticos ou vidros. de tal modo que a porta flutuante da EPROM mude a ponto de tornar-se incapaz de reter os elétrons. mudanças não podem ser feitas incrementalmente no EPROM. ou seja. entre 2. A memória EPROM precisa ser removida de seu local e colocada sob a luz UV do apagador EPROM por vários minutos. Uma EPROM que seja deixada exposta muito tempo pode se tornar super apagada. cada circuito EPROM possui uma janela de quartzo no topo dela.5 e 5 centímetros. O circuito EPROM precisa estar muito próximo da fonte de luz de apagamento. elas requerem ainda equipamentos dedicados e um processo trabalhoso para remover e instalá-los novamente. o chip não tem de ser completamente apagado para se mudar uma parte específica dele. Apagadores de memória EPROM não são seletivos. para isso. Todo o chip precisa ser apagado. Nas EEPROMs: • • os chips não precisam ser removidos para serem regravados. quando a apagamos nós o fazemos por inteiro. • 28 . Chips EEPROM (electrically erasable programmable readonly memory.7Hz. é preciso suprir um nível de energia suficientemente forte para romper completamente o bloqueio de elétrons negativos na porta flutuante. isso é mais bem realizado com luz UV numa freqüência de 253. Além disso. cada vez que se queira modificá-las. para funcionar apropriadamente.Para regravar uma EPROM. é necessário primeiro apagá-la e. alterar seu conteúdo não requer qualquer outro equipamento adicional. Nas EPROM padrão. ou memória apenas de leitura programável e apagável eletricamente) removem a maior desvantagem das EPROMs. EEPROMs Das PROMs até as EPROMs há um grande passo em termos de reutilização. chips de EEPROM são muito lentos para serem usados em muitos produtos que fazem rápidas mudanças nos dados armazenados neles armazenados. geralmente de 512 bytes. podemos fazer retornar ao normal os elétrons da célula de uma EEPROM com aplicação localizada de um campo elétrico em cada célula.Em vez de usar luz UV. que podem ser regravadas. um tipo de EEPROM que usa uma fiação interna para apagar aplicando um campo elétrico em todo o circuito ou em uma seção pré-determinada do circuito. A memória Flash funciona muito mais rapidamente que as tradicionais EEPROMs porque grava os dados em blocos. Isso apaga as células-alvo de uma EEPROM. o que as torna versáteis. mas lentas. em vez de 1 byte por vez. chamada de blocos. EEPROMs são mudadas um byte de cada vez. Na realidade. 29 . Fabricantes responderam a essa limitação com a memória Flash. Conclusão 30 .
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.