UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTESDEPARTAMENTO DE HISTÓRIA ►História Medieval 2, 04 créditos, 60 hs/aula, Código de disciplina 1408182. Dr. José Ernesto Pimentel Filho CLASSES, FUNÇÕES, TRABALHOS E ORGANIZAÇÃO SOCIAL NA EUROPA MEDIEVAL Semestre letivo 2010.1 de 08 de março a 02 de julho de 2010. Turma 1, às sextas-feiras das 19h00 às 22h35, na sala CCHLA 416. Exames finais entre 05 e 09 de julho de 2010. O curso tem por fim identificar as formas de distinção entre pessoa e servo, entre os homens e as categorias inferiores de humanidade visando descortinar a história da violência simbólica. Busca-se uma genealogia da condição de igualdade na história. Em seguida, aprofunda-se o estudo das classes, funções sociais e profissões. O universo do trabalho e as evoluções da história da vida social no medievo aglutinarão as temáticas a serem explanadas e debatidas nas aulas. Palavras-chaves: Status na História Medieval/ Direitos Humanos/ Sociedade Cristã Medieval Conteúdo Programático (acompanhado da bibliografia básica do curso) Introdução: Apresentação e Programa Classes, funções, trabalhos e organização social na Europa Medieval I. STATUS SOCIAL ROMANO II. TRABALHO, TÉCNICAS E ARTESÃOS NA ALTA IDADE MÉDIA III. A REPRESENTAÇÃO SOBRE OS CAMPONESES NA ALTA IDADE MÉDIA IV. A SERVIDÃO E A LIBERDADE V. HONRADOS E DESONRADOS NO PROCESSO JUDICIAL ORDÁLICO VI. A HOMENAGEM VASSÁLICA VII. O RITUAL SIMBÓLICO DA VASSALAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA VIII. VASSALO E SENHOR IX. TABUS E PROFISSÕES ILÍCITAS NO MEDIEVO X. O MERCADOR MEDIEVAL E A IGREJA XI. TEMPO DE TRABALHO E A CRISE DO SÉCULO XIV Metodologia e Avaliação (Sujeitas a adaptações e alterações) 1ª. NOTA - O aluno necessita participar de duas oficinas (cada uma vale 1,5 pontos = 3,0 pontos ao total) + Uma prova manuscrita sem consulta com questões diretas, tanto objetivas quanto subjetivas, visando avaliar aprendizagem de conteúdo (=7,0 ptos). 2ª. NOTA - O aluno necessita participar de duas oficinas (cada uma vale 1,5 pontos = 3,0 pontos ao total) + Uma prova manuscrita sem consulta com questões diretas, tanto objetivas quanto subjetivas, visando avaliar aprendizagem de conteúdo (=7,0 ptos). 3ª. NOTA - Prova dissertativa manuscrita visando a avaliar fluência historiográfica e capacidade de interpretação da história, com foco aplicado à história medieval e conteúdos do terceiro estágio (de zero a dez pontos). Perfil Acadêmico do Professor Currículo no CNPq (Lattes): http://lattes.cnpq.br.7080009412950359 Atendimento Contato por e-mail: Ernesto Pimentel <
[email protected]> Nome do Monitor: Larissa Cossetti <
[email protected]> Bibliografia ANDRADE FILHO, Ruy. Os muçulmanos na Península Ibérica. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 1994. ANGOLD, Michael. Byzantium; The bridge from Antiquity to the Middle Ages. London: Phoenix Press, 2002. ANÔNIMO. Pequenas fábulas medievais: Fabliaux dos séculos XIII e XIV. trad.: Rosemary Costhek Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 1995. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA ARAUJO, Vinicius C. D. de. “Honor Imperii: a estruturação político-militar do Sacro Império no século XII”, In: Brathair. 5 (2), 2005. ARMSTRONG, Karen. Maomé: uma biografia do profeta. São Paulo: Cia das Letras, 2002. BAKHTIN, Mikail. A cultura popular na idade média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. BARRACLOUGH, Geoffrey. “A ordem internacional e a Idade Média” e “A Queda de Constantinopla”, in: Europa, uma Revisão Histórica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1964. BARTHELEMY, Dominique. « La théorie féodale à l’épreuve de l’anthropologie », in : Annales. Histoire, Sciences Sociales. Paris, mars-avril 1997, 52 (2) : 321-341. BASCHET, Jérôme. A civilização feudal, do ano mil à colonização da América. Rio: Globo, 2006, pp. 54-78. BAYNES, Norman. El Império bizantino. México: Fondo de Cultura Económica, 1966. BIRMINGHAM, David. História de Portugal: uma perspectiva mundial. Lisboa: Terramar, 1998. BLOCH, Marc. A sociedade feudal, Lisboa: Edições 70, 1987. BURCKHARDT, Jacob. Del paganismo al cristianismo. México,DF: Fondo de Cultura, 1996. CASTRO, Flávia Lages de. “A Europa medieval”, in: CASTRO, Flávia Lages de. História do Direito Geral e do Brasil. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2008. CHARLE, Chistophe e VERGER, Jacques. “Nascimento e desenvolvimento das universidades na Idade Média” e “As universidades e a cultura medieval”, in: História das Universidades. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1996, pp. 13-40. CONTI, Flávio. Como reconhecer a arte românica. São Paulo: Martins Fontes, 1984. CROSSAN, John Dominic. O Jesus histórico: a vida de um camponês judeu do Mediterrâneo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Imago, 1994. DIEL, Charles. Os grandes problemas da História Bizantina. Tradução de Frederico Ozanam Pessoa de Barros. São Paulo: Editora das Américas, 1961. (Original francês: Les grandes problèmes de l’histoire byzantine. Armand Colin.) DJAÏT, Hichem. L’Europe et l’Islam. Paris: Seuil, 1978 (Collection Esprit). DUARTE, Luís Miguel. “A Justiça Medieval Portuguesa”, in: Cuadernos de Historia del Derecho. 11, 2004. DUBY, Georges (Org). Da Europa feudal à Renascença. Trad.: Maria Lucia Machado, São Paulo: Companhia das letras, 2004 (Coleção História da vida privada, vol. 2). DUBY, Georges. A Europa feudal na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1988. DUBY, Georges. A sociedade cavaleiresca, Trad.: Antônio de Pádua Danesi, São Paulo: Martins Fontes, 1989. DUBY, Georges. O ano mil. Lisboa: edições 70, 1967. DUROSELLE, Jean-Baptiste. « Les quatre premiers siècles de la conquête chrétienne en Occident », « La grande époque des germains » e «Charlemagne, roi d’Europe ?», in : DUROSELLE, Jean-Baptiste. L’Europe, Histoire de ses peuples. Paris : Hachette, 1995. ELIAS, Norbert. “Cenas da vida de um cavaleiro medieval”, in: O Processo Civilizador: uma História dos Costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994, vol 1, pp: 202-213. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA ELIAS, Norbert. “Dinâmica da feudalização”, in: O Processo Civilizador: formação do Estado e Civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993, vol 2, pp: 23-85. FERNANDES, Fátima Regina. “A recepção do direito romano no Ocidente europeu medieval: Portugal, um caso de afirmação régia”, in: História: Questões e Debates. N. 41. 2004. FOURQUIN, Guy. Senhorio e feudalidade na Idade Média. Lisboa: Edições 70, 1987. FRANCO JUNIOR, Hilário. A Idade Média, Nascimento do Ocidente. 2 . ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN-SERVIÇO DE BIBLIOTECAS E APOIO À LEITURA. História e antologia da literatura portuguesa. Séculos XIII-XIV. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,1997. GANSHOF, F.L. Que é o Feudalismo. Tradução : Jorge Borges de Macedo, 4 . ed., Portugal: Europa-América, 1976. GUERRAS, Maria Sonsoles. Os povos bárbaros. São Paulo: Ática, 1995. HEERS, Jacques. Précis d’Histoire du Moyen Age. Paris: Presses Universitaires de France, 1973. HOURANI, Albert Habib. Uma História dos povos árabes. São Paulo: Cia. das Letras, 1994. INÁCIO, Inês C. & LUCA, Tânia Regina de. O pensamento medieval, 3 . ed., São Paulo: Ática, 1994 (Série Princípios). JONES, A. H. M. “A última crise: o Imperio Romano até seu declínio”, in: BALDON, J. P. V. D. (Org.) O mundo romano. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968. KRITSCH, Raquel. “Rumo ao Estado Moderno: as raízes medievais de alguns de seus elementos formadores”, in: Revista Sociologia Política. N. 23. Nov/2004. KUNG, Hans. A Igreja Católica. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. LADURIE, Emmanuel Le Roy Ladurie. Montaillou, povoado occitânico. 1294-1324. São Paulo : Companhia das Letras, 1997. LE GOFF, Jacques (Org). L’homme médiéval. Paris : Seuil, 1989. LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1983, vol.1. LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1984, vol.2. LE GOFF, Jacques. Em busca da Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. LE GOFF, Jacques. O Apogeu da cidade medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1992. LE GOFF, Jacques. O imaginário medieval. Lisboa: Editorial Estampa, 1994. LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. 4 . ed., Lisboa: Gradiva, s/d. LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de idade média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente, Lisboa: Estampa, 1979. LEFRANÇOIS, Philippe. À Rome sur l’aile du temps 2. La Rome antique. (Lettre-préface de Jérome Carcopino) Paris : Éditions Bellenand, 1953 (Collection Bibliothèque d’Art et d’Histoire). LEWIS, Bernard. Os árabes na História. 2 . ed. Lisboa: Estampa, 1996. MAALOUF, Amin. As cruzadas vistas pelos árabes. São Paulo: Brasiliense, 2001. MACEDO, José Rivair. A mulher na Idade Média. São Paulo: Contexto, 1990. a a a a a UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA MAJZOUB, Milene Chavez G. Juízos de Deus e Justiça Real no Direito Carolíngio. Campinas: UNICAMP, Dissertação de Mestrado, 2005. MANTRAN, Robert. Expansão Muçulmana (Séculos VII-XI). São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1977. MARQUES, A. H. de Oliveira. A sociedade medieval portuguesa: aspectos da vida cotidiana. 4ª ed. Lisboa: Sá da Costa, 1981. MAZARINO, Santo. O fim do mundo antigo. São Paulo: Martins Fontes, 1991. MELLO, José Roberto. As Cruzadas. São Paulo: Ática, 1989 (Série Princípios). MENDONÇA, Sonia R. de. O mundo carolíngio. São Paulo, Brasiliense, 1985 (Col. Tudo é história). MOLLAT, Michel. Os pobres na Idade Média. Rio de Janeiro: Campus, 1989. MONTANELLI, Indro. “O triunfo dos cristãos”; “A herança de Constantino”; “Ambrósio e a Teodósio” e “O fim”, in: MONTANELLI, Indro. História de Roma. 2 . edição. São Paulo: IBRASA, 1966. PALAZZO, Éric. « Le livre dans les trésors du Moyen Age. Contribution à l’histoire de la Memoria médiévale », in : Annales. Histoire, Sciences Sociales. Paris, janvier-février 1997, 52 (1) : 93-118. PERNOUD, Régine. “Idade Média”, in: PERNOUD, Régine. O mito da Idade Média. 2ª. ed. Lisboa: Europa-América, s/d. PILOSU, Mario. A mulher, a luxúria e a Igreja na Idade Média. Lisboa: Editorial Estampa, 1995. PRÉVITÉ-ORTON, C. W. Historia del Mundo en la Edad Media. Desde el Bajo Imperio Romano hasta la Disolución del Imperio Carolingio. Barcelona: Editorial Ramon Sopena, 1967. READ, Piers Paul. Os templários. Rio de Janeiro: Imago,2001. REBRÉ, A. “Os grupos e movimentos de libertação na época de Jesus”, in: REBRÉ, A. Que tipo de libertador foi Jesus? 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 1985. RÉMONDON, Roger. La crisis del Imperio romano de Marco Aurelio a Anastasio. Barcelona: Editorial Labor, 1967. REZENDE FILHO, Cyro de Barros. Guerra e poder na sociedade feudal. São Paulo: Ática, 1995. RIBEIRO, Maria Eurydice de Barros. “A Igreja e o poder: representações e discursos”, in: A vida na Idade Média. Brasília: UnB, 1997. RICHARDS, Jeffrey. “Hereges”, in: RICHARDS, Jeffrey. Sexo, desvio e danação. As minorias na Idade Média. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993. ROSENFIELD, Katharina Holzermayr. “Tristão de Béroul”, in: ROSENFIELD, Katharina Holzermayr. A história e o conceito na literatura medieval: problemas de estética. São Paulo: Brasiliense, 1986. ROUCHE, Michel. “A violência e a morte”, in: VEYNE, Paul. História da vida privada. Do Império romano ao ano mil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, vol 1, pp. 467-500. RUCQUOI, Adeline. História medieval da Península Ibérica, Lisboa: Editorial Estampa, 1995. RUNCIMAN, Steven. A civilização bizantina. Tradução de Waltensir Dutra. 2 . ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977. (Original britânico: Byzantine Civilization. Edward Arnold Ltd.) a UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA STRAYER, Joseph. As origens do Estado Moderno. Trad.: Carlos da Veiga, Lisboa: Gradiva, s/d. WALBANK, F. W. La pavorosa revolución. La decadencia del Imperio Romano en Occiente. Madrid: Alianza Editorial, 1987. WOLFF, Philippe. Outono da Idade média ou primavera dos tempos modernos?, Trad.: Edison Darci Heldt, São Paulo: Martins Fontes, 1988. WOLKMER, Antonio Carlos. “O pensamento político medieval: Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino”, in: Revista Crítica Jurídica. N. 19. Nov/2001. Documentos e textos de época ADAMS, Jeremy duQuesnay. Patterns of Medieval Society. New Jersey: Prentice-Hall, 1969. ESPINOSA, Fernanda. Antologia de textos medievais. 3ª ed. Lisboa: Sá da Costa, 1981. SANTO AGOSTINHO. A cidade de Deus. Petrópolis: Vozes, 1990, Parte I. Dicionário especializado BONASSIE, Pierre (1985). Dicionário de História medieval, trad.: João Guilherme Mendes Fagundes, Lisboa: Publicações Dom Quixote. Atlas para apoio didático-pedagógico DUBY, Georges. Atlas Historique Mondial. 2 ed., Paris : Larousse-Bordas, 2000. a CD-ROM para apoio didático-pedagógico Enciclopédia Multimídia da Arte Universal. Arte Bárbara, Bizantina e Islâmica. São Paulo, Vídeolar Multimídia Ltda. Vol 4. (Realização: Alphaβεtum edições multimídia; Distribuição comercial: Caras.)