FATEC-SP - FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO: HIDRÁULICA E SANEAMENTO CURSO: HIDRÁULICA E SANEAMENTO AMBIENTAL DISCIPLINA: MATERIAIS PARATUBULAÇÃO Volume 3 Prof. Célio Carlos Zattoni Fevereiro de 2008. Válvulas gases tóxicos e materiais radioativos. Sua fundição era avançada o suficiente para construir sistemas para suprir água em dois prédios diferentes. assim como outras 184 . Uma breve história da indústria de válvulas: Ninguém sabe quando a idéia da válvula nasceu. não haveria água pura e fresca em abundância nos grandes centros. a temperatura e a direção dos líquidos e gases nas tubulações. controlar ou interromper o fluxo de uma tubulação. que começou em 1705 quando Thomas Newcomen inventou o primeiro sistema industrial a vapor. Seu diâmetro pode variar de menos de uma polegada até maiores que 72 polegadas. uma válvula é um acessório destinado a bloquear. restabelecer. o artista e inventor Leonardo da Vinci desenvolveu canais. Sem os sistemas modernos de válvulas. para o qual eles desenvolveram a válvula macho e há também evidências que de os romanos usaram válvulas tipo portinhola para prevenir o contra-fluxo. abrasivos. e o fabricante de válvulas como um produto separado não estava comprometido numa larga escala por diversos anos. as válvulas adquiriram uma nova importância. projetistas e fabricantes também ajudaram no aperfeiçoamento das válvulas para estes sistemas a vapor. A história moderna da indústria de válvulas acontece paralela à revolução industrial. o refino e distribuição de produtos petrolíferos seriam muito lentos e não existiria aquecimento automático nas casas. Por séculos. em bronze fundido. Podem suportar temperaturas criogênicas à de moldagem de metais. VÁLVULAS 1.3km. 1. Então em 1842. As válvulas de hoje podem. vapores superaquecidos. os quais incluíram válvulas para serem utilizadas nestes projetos. por meio da automação. Essas válvulas. Por definição. do gás mais fino a produtos químicos altamente corrosivos. Introdução: Válvula é um acessório que raramente percebemos o seu funcionamento e. projetos de irrigação e outros grandes sistemas hidráulicos. a pressão. Este simples projeto demonstrou as vantagens do sistema municipal de água e criou uma grande demanda por válvulas. além de controlar o fluxo.1. Os interesses. estava no projeto como um todo. com um sistema de controle altamente sofisticado. regular. Entretanto. a cidade de Nova York construiu um sistema de águas para trazer água para a cidade de uma distância de 56. não houve avanços no projeto de válvulas.2. O sistema a vapor de Newcomen foi aperfeiçoado por James Watt e outros inventores. ignoramos a sua importância. As válvulas podem controlar fluidos de todos os tipos. Devido às pressões do vapor que tinham que ser contidas e reguladas.1. no Renascimento. podem ligar e desligar. muito simples e disponível em qualquer loja de ferramentas ou até ser o produto de um projeto de precisão. e pressões desde altos vácuos até pressões altíssimas. os romanos são reconhecidos como os inventores de sofisticados sistemas de controle de água daquela época. modular ou isolar. Porém. normalmente. Muitos de seus rascunhos técnicos existem ainda hoje. entretanto. controlar o nível. Podem ser fabricadas em linhas de produção. tubulações e instalações. fabricada de uma liga exótica de metal para serviço em um reator nuclear. o volume. Novas tecnologias de aplicação também fazem uso destas válvulas assim como algumas válvulas de fechamento rápido. até novas ligas serem produzidas. A Segunda Guerra Mundial apresentou um desafio especial para a indústria da válvula. Após a guerra. A indústria de válvulas de hoje está orientada ao mercado e sensível às necessidades de mudança de seus clientes. hidraulicamente ou pneumaticamente. como o Teflon®. Esta válvula se tornou muito popular na Europa. por exemplo. a válvula de fechamento rápido. Válvulas gaveta. fogo. Os materiais sintéticos chegariam para dar um novo nível de performance a essas válvulas. Eles se tornaram os principais usuários de válvulas indústrias como têxteis. e com ela. Mais tarde. Centenas de válvulas tiveram que ser substituídas por válvulas resistentes ao impacto. combinados com aumento de custo de mão de obra. a demanda para válvulas de alta performance que pudessem suportar as grandes pressões de óleo e gás vindas dos poços para a superfície. as válvulas borboletas estavam limitadas a serviços de regulagem por não apresentar uma boa estanqueidade. esfera. farmacêutica e energia elétrica. química.cidades seguiram a liderança de Nova York em um curto tempo. alimentícias. As primeiras válvulas foram a globo e a de retenção. tipo borboleta se tornou popular. diversas fábricas foram estabelecidas para produzir seus produtos. ruído e corrosão. Energia nuclear e combustível sintético fornece um desafio para a indústria de válvula. Eles requerem válvulas que sejam fabricadas com normas de alta performance e estrito controle de qualidade. a indústria respondeu com novas fundições e fábricas espalhadas por todo o país para suprir a demanda. os fabricantes responderam com melhoras contínuas de engenharia. globo e retenção continuam a preencher as necessidades tradicionais do mercado. As operações de válvulas quarto de volta eram facilmente efetuadas eletricamente. assim como o titânio e o aço inox. Entre 1950 e 1960. Até então. Máquinas de controle numérico computadorizado são 185 . sem vazamento. o desenvolvimento de materiais sintéticos. um oficial do exército Britânico inventou a válvula tipo diafragma. a tubulação de óleo no Alaska é controlada automaticamente e à distância. Durante a Segunda Guerra Mundial. que era quimicamente destinado para praticamente qualquer serviço e ainda mais provido de capacidade de selar e vedar deu novos ímpetos para as válvulas rotativas. Grandes passos foram dados no desenvolvimento de materiais também. as válvulas em localizações distantes.000 psi e temperaturas acima de 815 graus Celsius. ferro e aço. papel e celulose. Assim como as condições e requerimentos se tornaram mais solicitadas. Hoje. o aumento de tamanho e sofisticação dos processos das plantas. criando válvulas que podem suportar pressões maiores que 20. resultou numa crescente necessidade de sistemas automatizados de válvulas. A indústria da válvula: Equipamentos de alta tecnologia são requeridos para testes sísmicos.3. e resistente à corrosão que era caracterizada por um disco de borracha engastado entre o corpo e o castelo. As válvulas tipo plug tiveram um grande uso nas indústrias químicas e de gás. E de novo. A Marinha dos Estados Unidos descobriu que devido aos impactos das bombas perto dos navios criaram rachaduras nas válvulas a bordo. Em 1920 surgiu o primeiro tipo de válvula rotativa que podia ser aberta ou fechada por um simples giro de 90º de um volante. de quarto de volta. a indústria do petróleo nasceu. em materiais e modelos de válvulas. Também. 1. criogênicos. Antes as válvulas eram comumente feitas de bronze. Especificação: Existem vários fatores que precisamos considerar antes da escolha da melhor válvula.7. produção de petróleo. Sistema construtivo das válvulas. aço. existem diversos subtipos. algumas operam suas próprias fundições e forjarias para projetar. 1. cuja escolha depende não apenas da natureza da operação a realizar. surgiram válvulas feitas totalmente de plásticos para uso em aplicações especiais. Entre os maiores mercados. Segue alguns dos itens necessários: temperatura e pressão do fluido e suas propriedades. da pressão e da temperatura a que se achará submetido. entre outras. em novos conceitos em projetos. 1.encontradas na maioria das plantas. Outras funções podem ser consideradas.Tipos de válvulas: Existe uma grande variedade de válvulas. energia. As empresas de válvulas investem fortemente em materiais de pesquisa. As válvulas podem ter as suas extremidades com os mais variados meios de ligação. água e esgoto. petroquímica. modo de acionamento da válvula. A própria avaliação dessa função irá influir na escolha da válvula mais adequada. alimentícia e outras indústrias de processo. na automação de produtos e em custo efetivo de re-projetos. e. farmacêutica. Amplamente usados estão o PTFE (teflon®) e outros fluorcarbonetos e elastômeros para assentamentos e vedação das válvulas. tipo de extremidade. normalmente. estabelecer a sua função e o que se espera dela. em cada tipo. classe de pressão. material de construção. ainda com equipamentos de CAD e CAM. diâmetro da tubulação. Há poucos anos. primeiramente.4. E estão incluídos latão. Os materiais fundidos e os componentes devem ser fabricados em todos os materiais que a empresa oferece em sua linha.5.6. O investimento em mão de obra e material é grande assim como os equipamentos. a indústria de válvulas atende empresas do setor de química. Funções: Para selecionar uma válvula é importante. Enquanto algumas fábricas compram seus materiais fundidos. bronze. Microscópios para procura de elétrons são utilizados para resolver muitos problemas metalúrgicos. aço inoxidável e outras ligas especiais. vazão. ferro. mas também das propriedades físicas e químicas do fluido considerado. controles diversos e segurança. sistema de deslocamento da válvula. desenvolver e produzir os fundidos e forjados que serão utilizados como componentes de suas válvulas. e da forma de acionamento pretendida. 1. 186 . empregadas em duas funções básicas de bloquear e restabelecer o fluxo e regulagem desse fluxo. As válvulas são. como a prevenção de contra fluxo. 1. Quanto ao meio de ligação dos extremos. Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros fabricadas em bronze. Extremidades do tipo encaixe e solda (soquetadas): As válvulas com os extremos do tipo encaixe e solda são empregadas primordialmente em instalações industriais de responsabilidade e onde se deseja uma estanqueidade perfeita e ainda facilidade e rapidez na montagem. Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros fabricadas em aço carbono forjado ou aço inox forjado. Encontramos no mercado dois tipos rosca para as válvulas.20.11 Extremidades do tipo wafer: São válvulas de corpo curto para serem instaladas entre flanges ou ainda em fundo de tanques e reatores.1 (NPT) e a rosca segundo a norma brasileira NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP). que são especialmente indicadas para as instalações residenciais e prediais e para as instalações industriais de pequena responsabilidade como em serviços de baixa pressão e temperaturas ambientes e para fluidos não perigosos. São válvulas leves e compactas e com seus extremos para instalação entre flanges conforme as normas ASME/ANSI ou DIN.Extremidades roscadas: As válvulas com os extremos roscados são empregadas onde se deseja a facilidade da montagem e desmontagem ou ainda onde a solda se torna difícil ou em muitos casos impossíveis. Válvulas de ferro fundido ou de aço forjado para altas pressões e temperaturas também são fabricadas com seus extremos roscados. a rosca segundo a norma americana ASME / ANSI B1. São indicadas para serviços com altas pressões e temperaturas. 187 . Este tipo de ligação é normalizado pela norma americana ASME / ANSI B16. 5 e B16. Este tipo de ligação é normalizado pelas normas americanas ASME / ANSI B16. latão. ferros fundidos e ainda outros mais sofisticados e exóticos para aplicações especiais.Extremidades com sodas de topo: As válvulas com os extremos do tipo para solda de topo são empregadas em instalações industriais de grande responsabilidade e onde se deseja uma estanqueidade perfeita. Também empregado em válvulas de pequenos diâmetros onde não se pode empregar a solda de encaixe.1. 188 . B16.24 e pelas normas alemãs DIN. Empregadas principalmente em serviços de hidráulica e saneamento ambiental e também em serviços de irrigação. Extremidades com bolsas: As válvulas com os extremos com bolsas e junta elástica são empregadas principalmente para as válvulas fabricadas de materiais de difícil soldagem e para a facilidade de montagem e desmontagem. aços forjados. Na fabricação de válvulas flangeadas são empregados os mais diversos materiais como o bronze. alumínio.25 Extremidades flangeadas: As válvulas com os extremos flangeados são empregadas nos mais diversos serviços industriais desde os mais simples aos mais perigosos para as mais variadas classes de pressão e temperatura. São indicadas para serviços com altas pressões e temperaturas e para fluidos perigosos. aços fundidos. Normalmente empregadas em válvulas de médios e grandes diâmetros fabricadas em aço carbono fundido ou aço inox fundido. Este tipo de ligação é normalizado pela norma americana ASME / ANSI B16. Este tipo de ligação é normalizado pela norma brasileira NBR 7674 Quanto aos materiais: As válvulas devem ser fabricadas de materiais que resistam à pressão e à temperatura do serviço a que se destinam. temperatura e as altas velocidades decorrentes da operação de abertura e fechamento. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros. Nas instalações industriais seu emprego fica restrito aos serviços de baixa pressão e baixas temperaturas para serviços de água. prediais. no máximo até 4 polegadas. alumínio. comerciais ou ainda em serviços industriais de baixa responsabilidade. Internos: Pode ser do mesmo material do corpo para as válvulas mais simples ou ainda ser de material compatível com o serviço a que se destinam pois devem resistir à pressão. no máximo até 4 polegadas.Corpo e tampa: Para o corpo são empregados os mais diversos tipos de materiais como o bronze fundido. aços carbono forjado ou fundido. 189 . óleo e gás. Quanto ao meio de ligação entre o corpo e a tampa: Rosca interna É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas mais simples e empregado em válvulas de bronze para serviços em instalações residenciais. ferros fundidos e ainda outros mais sofisticados e exóticos para aplicações especiais. Algumas válvulas necessitam de um elastômero para sua completa estanqueidade. aços inox forjados ou fundidos. Rosca externa: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas mais simples e empregado em válvulas de bronze para serviços em instalações industriais de pequena responsabilidade. Na especificação do corpo de uma válvula deve ser escolhido. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros. Nas instalações industriais seu emprego fica restrito aos serviços de baixa pressão e baixas temperaturas. de preferência o mesmo material do tubo ou um material compatível com o material do tubo a que se destina. É o tipo mais simples e empregado no sistema construtivo das válvulas que normalmente são fabricadas em bronze para uso em instalações residenciais e prediais e em válvulas industriais empregadas em serviços de baixa responsabilidade. possibilitando a abertura e o fechamento da válvula. Por meio de grampo U: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais onde se deseja a facilidade e a rapidez de montagem e desmontagem do corpo e tampa. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros. Esse tipo de ligação entre o corpo e a tampa se faz em válvulas de bronze fundido para médias e altas pressões e para serviços de criogenia e serviços com temperaturas moderadas.Rosca do tipo porca-união: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais de média ou alta responsabilidade. Usado em sistemas de energia nuclear dentre outros. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante transmite à haste um movimento de rotação que por meio de uma rosca a haste proporciona à cunha um movimento de translação. Quanto ao tipo de haste e do volante: Haste e volante fixos com rosca interna. 190 . Nas válvulas de aço forjado é empregado para médias e altas pressões em temperaturas médias e altas. Este sistema é empregado em todas as válvulas com diâmetro superior a 4 polegadas e também encontrado em válvulas de pequenos diâmetros. para altas pressões e temperaturas. no máximo até 4 polegadas Flangeado ou aparafusado: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais de média ou alta responsabilidade por ser um sistema de alta confiabilidade. Soldado: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais de alto risco por ser um sistema de completa confiabilidade. Este sistema é empregado em válvulas de quaisquer diâmetros para garantir a estanqueidade total entre o corpo e a tampa. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste o movimento de rotação e de translação. São válvulas empregadas em instalações industriais de grande responsabilidade. Uma das vantagens em relação aos sistemas anteriores é o fato da rosca da haste ser externa. Entre o corpo e a tampa deve existir uma junta de vedação para promover a estanqueidade desta junção. Quanto ao sistema de vedação: Vedação do corpo. Esse tipo construtivo é usual nas válvulas industriais empregadas em serviços de pequena responsabilidade em baixas e médias pressões e baixas temperaturas. empregado a junta de PTFE. fechada ou semiaberta. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento de translação que permite a abertura e o fechamento da válvula. A vantagem em relação ao sistema anterior é a possibilidade de se saber. visualmente. Empregado também nos sistemas de hidráulica e saneamento.Haste e volante ascendentes com rosca interna. não entra em contato com o fluido. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento de translação o que permite a abertura e o fechamento da válvula. para serviços de média responsabilidade são empregadas as juntas espiraladas e para serviços de responsabilidade são empregadas as juntas do tipo anel (ring joint) em aço. A junta a ser empregada depende principalmente da responsabilidade do serviço a que a válvula se destina. para altas pressões e temperaturas. Neste modelo o volante é fixo ao castelo e recebe apenas movimento de rotação e este movimento de rotação transmite à haste apenas movimento de translação. e a outra vantagem é a facilidade de se saber se a válvula está aberta. Para as válvulas empregadas em serviços de baixas pressões e temperaturas é. 191 . podendo variar desde um simples elastômero a um anel metálico. Haste ascendente com rosca externa e volante fixo. se a válvula está aberta ou fechada. geralmente. As desvantagens são as dimensões externas e alto custo em relação aos modelos anteriores. justamente. também conhecido como “engaxetamento da haste”. Volante com redutor de engrenagens. se processa por meio de gaxetas dispostas em torno da haste e apertadas ou ajustadas por meio de prisioneiros e aperta gaxetas. aramida grafitada ou de grafite. Quanto ao acionamento das válvulas: É o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao obturador.Vedação da haste: Este sistema de vedação. é o volante mas o acionamento pode ainda ser executado por meio de alavanca. Uma das razões que impede a instalação de válvulas em linhas horizontais com o volante voltado para baixo são. A válvula poderá ser de haste ascendente ou não. Este sistema é empregado para diminuir o torque que deve ser dado ao volante em serviços de altas pressões ou ainda para se diminuir o tempo de fechamento para se minimizar a possibilidade do golpe de aríete. É o sistema que garante a vedação da haste. impedindo que o vazamento do fluido pela haste. talvez a mais comum. 192 . isto é. Este tipo de acionamento é empregado quando a válvula está instalada em posição acima do operador e este tem dificuldades em acessar o volante. Volante com acionamento direto. O movimento de rotação do volante é transmitido diretamente para a haste. Por meio de corrente. elétricos ou pneumáticos. o volante está diretamente ligado à haste que pode ser ascendente ou não. os inconvenientes provocados por pequenos vazamentos da haste. Neste caso o volante comum é substituído por outro próprio para uso com corrente. isto é. As gaxetas são geralmente de anéis de PTFE. o volante está ligado a um sistema de engrenagens e este é que transmite o movimento à haste. Um dispositivo cônico existente na haste pode tornar a válvula reengaxetavel sob pressão. Uma das formas de acionamento. O movimento de rotação do volante não é transmitido indiretamente para a haste. por meios automáticos. Este tipo de acionamento é usado principalmente quando as válvulas são instaladas abaixo da superfície de operação. Neste caso o acionamento da válvula deixa de ser manual e passa a ser chamado de “acionamento pneumático”. O suprimento do ar comprimido pode ser manual ou automatizado. pistão ou diafragma. Essas válvulas podem ter a função de bloqueio ou ainda de regulagem e modulação do fluxo. Neste caso a haste deverá ter a cabeça com quadrado próprio para chave T. Proporcionam uma instalação segura e firme. É o caso das válvulas dos sistemas de esvaziamento em usinas hidrelétricas ou outras válvulas em fundos de poços.0m de haste.Por meio de chave T. usinas. Os pedestais de manobra são acionamentos que por sua natureza. Por meio de pedestais de manobras. O acionamento da haste poderá ser por meio de volante de ação direta ou por meio de redução de engrenagem. são empregados na manobra de válvulas e adufas instaladas sob passarelas e lajes nas casas de bombas. O acionamento (volante / alavanca) é substituído por um dispositivo. estações elevatórias. Em média se usa um mancal intermediário para cada 3. 193 . Por meio de haste com prolongamento. Muito empregado nas redes de abastecimento público de água potável. etc. que funciona com a pressão de entrada e saída de ar comprimido. Acionamento pneumático. São instalados em conjunto com as hastes de prolongamento e podem ter um mecanismo de indicação de abertura da válvula. barragens e usinas. com acabamento perfeito entre a laje e o poço. Neste caso é aconselhado o uso de um prolongamento na haste da válvula e dependendo do comprimento deste prolongamento é normal o uso de mancais intermediários para guiar a haste. robustos e ajustados ao piso. em tubulações enterradas no solo ou ainda sob a laje de operação em estações de tratamento. Em algumas edificações a válvula poderá estar situada em uma elevação bem abaixo daquela onde se realiza a operação de todo o sistema. 20. que pode ser de acionamento direto ou por meio de redutores. facilitando a operação de abertura e poupando os internos das válvulas. Neste caso o acionamento da válvula deixa de ser manual e passa a ser chamado de “acionamento elétrico”.Acionamento elétrico. Essas válvulas podem ter a função de bloqueio ou ainda de regulagem e modulação do fluxo. A válvula de contorno pode ser uma válvula gaveta ou uma válvula globo. 194 . Os pontos de by pass podem ser roscados ou soldados. dependendo das condições de operação mas o material da válvula de by pass deve ser no mínimo igual ao da válvula principal. As roscas são conforme as normas NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ANSI/ASME B1. Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange.1 (NPT). Neste tipo de acionamento podemos incluir as válvulas unidirecionais.24 com faces planas. A ligação elétrica pode ser manual ou automatizada. Acionamento com válvula de contorno (by pass). é a ação do próprio fluido que faz com que a válvula seja acionada. A finalidade do by pass é a equalização das pressões de montante e jusante com o objetivo de diminuir a pressão no obturador e com isso a conseqüente diminuição da força de atrito entre as partes móveis. Materiais construtivos: Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos e médios diâmetros para serviços de pequena responsabilidade para serviços de água. O acionamento das válvulas automáticas se processa sem a interferência do operador. Este tipo de acionamento. Acionamento automático. conhecidas como válvulas de retenção. Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16. óleo ou gás (WOG). O acionamento (volante / alavanca) é substituído por um motor elétrico. as válvulas reguladoras de pressão e as válvulas de segurança e alívio. com válvula de contorno ou “by pass” é usado sempre que se tem um diferencial de pressão muito alto entre montante e jusante da válvula. O bronze fundido também é empregado na construção dos internos nas válvulas de corpo em ferro fundido. 1. extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16. O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16. Aço inox fundido.5 com face com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo ASME/ANSI B16. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo e interno das válvulas de médio e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.20.1.11 ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16. Aço carbono fundido. Aço inox forjado. com faces com ressalto. 195 . O aço inox fundido ASTM A351/CF8 ou ASTM A351/CF8M é empregado na construção do corpo e interno das válvulas de pequenos e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1 (NPT) ou extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.1 (NPT).1 (NPT).11.25. F316 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ASME/ANSI B1. O latão laminado ASTM B16 é empregado na construção de hastes das válvulas de corpo e castelo de ferro fundido.20. sua principal limitação é a temperatura que pode variar entre -30 oC e 140oC. com faces planas. PTFE (Teflon®). O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente.25.5. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16. com extremidades roscadas conforme NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ASME/ANSI B1. O ferro fundido cinzento ASTM A126/A é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros. com face plana ou com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto. F304 ou ASTM A182 Gr. O aço inox forjado ASTM A182 Gr. Aço carbono forjado. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da haste das válvulas de corpo e castelo de bronze.20.Latão laminado. do tipo grampo. Ferro fundido. O aço carbono forjado ASTM A105 é empregado na construção do corpo e internos das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ASME/ANSI B1. 1. É um material de enorme resistência química e resiste a altas temperaturas. 600# 104. Pressão Nominal: Designação simbólica para fins de referência. Kevlar marca registrada da empresa Dupont. Atualmente.8 10.6 8. que podem variar de -240 oC a 3000oC.6 56.6 - Cl.3 114.5 – Válvulas de aço carbono fundido Classe 150 300 600 Pressão de teste (kgf/cm ) Corpo Sede / Vedação 31. após a proibição do amianto. 125# 14.8. um tipo de fibra derivada de uma poliamida aromática.0 2 ºC ASTM A216 WCB ASTM A105 ASTM A126 2” a 12” ASTM A126 14”a 16” ASTM A126 18”a 20” -30 a 66 454 -30 a 66 454 -30 a 66 232 -30 a 66 177 -30 a 66 177 Cl. as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite.3 - Pressão de teste hidrostático Conforme ASME/ANSI B16.1 37. material a base de carbono e comercializado na forma de fitas.0 7.1 57.Fibras de aramida. As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial.4 - Cl.6 7. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos.34 Material do corpo Temperatura Pressão de trabalho sem choques (kgf/cm ) Cl.1 8. Carbono.34 Pressão de trabalho para válvulas padrão ASME/ANSI Conforme ASME/ANSI B16.1 156. Pressão de trabalho: É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio “pressão x temperatura” conforme estabelecido na norma ASME/ANSI B16.4 22. 300# 52.6 - Cl.6 2 196 . Um dos materiais mais novos usados na vedação das válvulas é o grafoil. 800# 140.0 18.150# 20.6 79. Classes de pressão: As válvulas são classificadas por classes de pressão.8 10. 9 143.Conforme API 602 – Válvulas de aço carbono forjado Classe 800 Pressão de teste (kgf/cm ) Corpo Sede / Vedação 210. Válvula unidirecional: São as que apresentam a capacidade de impedir o refluxo do fluido. São consideradas como válvulas auto-operadas pois sua operação ocorre pela ação direta do fluido. Conceituações sobre os tipos de válvulas Válvula de bloqueio: São as que predominantemente trabalham em condições de abertura e fechamento (ON/OFF) total da passagem do fluido.4 2 Conforme API 595 – Válvulas de ferro fundido Classe 125 Diâmetro 2”a 12” 14”a 20” Pressão de teste (kgf/cm ) Corpo Sede / Vedação 24. Válvula auto-operada: São as que apresentam um elemento sensor integrado internamente ao corpo da válvula. Válvula de controle: São as que apresentam a capacidade inerente da modulação das características do fluxo como a vazão. Válvula de regulagem: São as que apresentam a capacidade de modulação do fluxo. Algumas delas são idênticas às válvulas de bloqueio mas internamente concebidas para modulação. 197 .9.8 12. pressão ou temperatura automaticamente. Sua operação pode ocorrer manualmente.6 15. A sua operação é manual por meio de volante ou alavanca.6 18. sem a intervenção manual. pneumáticos ou hidráulicos.3 2 1. São diversos tipos construtivos específicos para cada finalidade. As suas características são pré-estabelecidas para cada aplicação. por dispositivos elétricos. Barueri – SP Página: www.AÇÃO SOBRE AS VÁLVULAS PASSAGEM PLENA FLUIDOS DENSOS PREVENÇÃO DE SOBRE PRESSÃO BAIXA PRESSÃO DIFERENCIAL ACIONAMENTO RÁPIDO CONTROLE DE PRESSÃO OPERAÇÕES FREQÜENTES x CONFIGURAÇÃO NORMAL o CERTAS CONFIGURAÇÕES AGULHA ANGULAR BORBOLETA CONTROLE DIAFRAGMA ESFERA GAVETA GLOBO GUILHOTINA MACHO MANGOTE OBLÍQUA RETENÇÃO REDUTORA DE PRESSÃO SEGURANÇA E/OU ALÍVIO SOLENOIDE TERMOSTÁTICA x o o x o o x o x x x x x x x x x x x x x x x x x x x o o REGULAGEM VÁLVULAS x x x o o x o x o o x x x x x x x x o x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 1.brava.br Ciwal Acessórios Industriais Ltda Rua 3° Sargento João Soares de Faria. Ascoval Industria e Comércio Ltda Rod.ascoval. Cônego Cyriaco Scaranelo Pires km 01 13190-000 .com.br Asvotec Termoindustrial Ltda Rod. Castelo Branco. Rua Antonio Felamingo. 959 13279-452 – Valinhos – SP Página: www.São Paulo – SP Página: www. Fabricantes de Válvulas.ciwal.com.Monte Mor – SP Página: www.10.com.br Brava Válvulas e Conexões Ltda.br REGULAGEM DE PRECISÃO x PREVENÇÃO DE REFLUXO BLOQUEIO 198 .ind. 220/254 02179-020 . km 20 06465-300 . Pres.asvotec. interativa. Pedro Celestino Leite Penteado.ind.com.com.DECA Unidade Industrial da Divisão Deca Jundiaí – SP Página: http://www.deca. 233 05037-030 .br/ Detroit Plásticos e Metais Ltda Av. 2150 36771-000 . 433 09521-320 . Arapoema. Indústria de Válvulas e Controles Al.ivc.dresser.com.Cotia – SP Página: www.br Dresser Industria e Comércio Ltda – Divisão Válvulas Rua Senador Vergueiro. 300 06460-080 .friatec. 97 18085-760 .br Indumetal Indústria de Máquinas e Metalurgia Ltda Via Industrial. 500 07760-000 .com. 2788 09942-000 . 370 13600-970 .br Hiter Indústria e Comércio de Controle Termo-hidráulicos Ltda Rua Capitão Francisco Teixeira Nogueira. Antonio Piranga.com Durcon Equipamentos Industriais Ltda Av.foxwall.Sorocaba – SP Página: www.br IVC S. 120 06711-260 .São Caetano do Sul – SP Página: www.com.São Paulo – SP Página: www.indumetal.br Interativa Indústria Comércio e Representações Ltda Rua Prof.hiter. A. Manoel Inácio Peixoto.durcon-vice.com Glynwed Ltda (Friatec Rheinhütte) Av.com.ind.Araras – SP Página: www.br Foxwall Indústria e Comércio de Válvulas de Controle Ltda Rua Comendador Jaroslav Simonek.Cajamar – SP Página: www.Cataguases – MG Página: www.São Paulo – SP Página: www.detroit. Ruy Telles Miranda.Diadema – SP Página: www.br 199 . Comércio e Indústria Rua Antonio de Oliveira. 201 07241-000 . 201 95112-090 .br Metalúrgica Scai Ltda Rua João Cavalheiro Salem.com.Jacareí – SP Página: www.br Mercantil e Industrial Aflon Artefatos Plásticos e Metálicos Ltda Via Anchieta.Piracicaba – SP Página: www.Guarulhos – SP Página: www.com. 310 07243-580 .brusantin. 385 12321-510 .Lupatech S.valmicro. 51 07043-000 .Guarulhos – SP Página: www. 1432 13466-000 .com.br Niagara S.br Omel Bombas e Compressores Ltda Rua Sílvio Manfredi. 2181 12325-900 .São Paulo – SP Página: www.com. A.br Metalúrgica Brusantin Ltda Rua João Franco de Oliveira.com. A.São Paulo – SP Página: www.br Metalúrgica Ipê Ltda Rua Rodolfo Anselmo.com.Guarulhos – SP Página: www.omel.scai. Lucas Nogueira Garcez.Americana – SP Página: www. A. 986 04718-050 . 554 04246-000 . Rua Dom Pedro II.parker.Caxias do Sul – RS Página: www.niagara.com. (Valmicro) Rua Dalton Lahn dos Reis.br Metalúrgica Nova Americana S.br Parker Hannifin Indústria e Comércio Ltda Av.com.com.mipel.br RTS Indústria e Comércio de Válvulas Ltda Rua Endres.br 200 .com. 310 13422-160 .mna.Jacareí – SP Página: www.rtsvalvulas.aflonindustrial. 736 06286-000 .Guarulhos – SP Página: www. 355 07223-200 . 68 26022-820 . 3000 18085-270 .spiraxsarco. 622 02054-100 .br Válvulas Crosby Indústria e Comércio Ltda Rua Capitão Francisco Teixeira Nogueira.São Paulo – SP Página: www.br Tyco Valves & Controls Brasil Ltda Av.valloy.br Tecval S. 100 18560-000 .SP Página: www.br W.uk Worcester Controls do Brasil Ltda Rua Tocantins.weir. Benedito Germano de Araújo.SP Página: www. Válvulas Industriais Av. Manoel Lajes do Chão.com.com. Luis Rink.wburger.br 201 . Burger Válvulas de Segurança e Alívio Ltda Rua Gurupi.Iperó – SP Página: www.com.Cotia – SP Página: www.valvugas.ind.tecval.br Weir do Brasil Ltda Rua João Ventura Batista.São Paulo – SP Página: www.tycovalves-la.com.worcester.valeq.Osasco .com. A.com.crosby.São Caetano do Sul .Nova Iguaçu – RJ Página: www.Sorocaba – SP Página: www. 268 06705-050 .br Valloy Industria e Comércio de Válvulas e Acessórios Ltda Rua Macedônia.br Valvugás Indústria Metalúrgica Ltda Av.São Paulo – SP Página: www. 54/54ª 04764-060 .com.Spirax Sarco Indústria e Comércio Ltda Av. Antonio Bardela. 128 09580-130 .co.com Valeq Válvulas e Equipamentos Industriais Ltda Rua Raimundo Brito de Oliveira. 197 05037-030 . Válvulas de Gaveta . tintas e vernizes.3.2. 2. não devem ser usadas para regulagem de fluxo. Aplicação : São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água. 2. mais eficientes e de menor custo.2. as grandes dimensões externas e o custo elevado de alguns modelos.5. Principais vantagens: Entre as principais vantagens no emprego das válvulas de gaveta. 2. óleo ou gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão ou com poucos sólidos. a grande diversidade de diâmetros. pode-se enumerar a passagem livre quando totalmente abertas. 2. 203 . VÁLVULAS DE GAVETA 2.4. Principais desvantagens: Entre as principais desvantagens no emprego das válvulas de gaveta. a variedade dos meios de ligação.1. aplicação em larga gama de pressão e temperatura. a ótima estanqueidade. Identificação das partes de uma válvula de gaveta. Introdução: É a válvula de bloqueio que até pouco tempo representava a maioria das válvulas instaladas mas que a partir do final da década de 80 passou a perder espaço para outras válvulas mais modernas. além de permitir o fluxo nos dois sentidos e ter uma fácil manutenção. Sua principal característica é a baixa perda de carga devido à pequena obstrução do fluxo quando totalmente abertas. podemos enumerar que não são indicadas em operações freqüentes. Também não devem ser empregadas onde os fluidos transportados venham a se solidificar no interior das válvulas que é o caso de resinas. Quanto aos materiais. temperatura e altas velocidades decorrentes da operação de abertura e fechamento da válvula. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em uso doméstico. Quanto ao meio de ligação. Rosca interna Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Empregada principalmente em serviços de altas pressões e temperaturas. Extremidades flangeadas Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de montagem e desmontagem. Internos: Podem ser do mesmo material do corpo e ainda devem ser de material compatível com o serviço a que se destinam pois devem ser resistentes à pressão. 204 . Quanto ao meio de ligação entre corpo e castelo. Rosca BSP ou NPT Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. Corpo e castelo: Deve.2. ROSCADA SOQUETADA SOLDA DE TOPO FLANGEADA COM BOLSAS Solda do tipo encaixe (soquete) Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja estanqueidade absoluta nas ligações.6. Sistema construtivo. Solda de topo Empregadas em qualquer diâmetro onde se deseja estanqueidade absoluta. de preferência. Extremidades com bolsas e junta elástica Empregadas em médios e grandes diâmetros para linhas em ferro fundido. ser do mesmo material dos tubos em que as válvulas forem instaladas ou ainda de material compatível com o material dos tubos. ROSCA INTERNA ROSCA EXTERNA TIPO PORCA-UNIÃO Quanto ao tipo de haste e do volante Haste e volante fixos com rosca interna: A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante transmite à haste apenas o movimento de rotação e por meio de uma rosca a haste transmite à cunha o movimento de translação o que possibilita a abertura e o fechamento da válvula. Rosca do tipo porca-união Empregado em válvulas industriais de pequenos diâmetros e usadas em serviços de média e alta pressão e temperatura. visualmente.Rosca externa Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Fixas por meio de grampo tipo “U” Empregado em válvulas industriais de pequenos diâmetros em serviços onde se necessita limpezas periódicas e constantes. Soldado. O sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros. Uma das desvantagens do sistema é a impossibilidade de se saber. geralmente de bronze. para uso doméstico e em serviços de pequena responsabilidade. Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para todas as classes de pressão para serviços de maior responsabilidade. As principais vantagens são as menores dimensões externas e o preço em relação a outros modelos dessa mesma válvula. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em serviços de pequena responsabilidade. se uma válvula está aberta ou fechada e a outra grande desvantagem é o frequente contato do fluido com as roscas da haste e da cunha. Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para altas pressões e temperaturas. Flangeado ou aparafusado:. 205 . Estas válvulas são empregadas em serviços de uso industrial de pequena responsabilidade em baixas temperaturas e baixas pressões.HASTE E VOLANTE ASCENDENTE . Haste ascendente com rosca externa e volante fixo Neste modelo o volante é fixo ao castelo e recebe apenas movimento de rotação e este movimento de rotação do volante transmite à haste somente o movimento de translação.ROSCA EXTERNA TAMPA FIXA POR MEIO DE GRAMPO HASTE E VOLANTE ASCENDENTE .ROSCA INTERNA Haste e volante ascendentes com rosca interna A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste os movimentos de rotação e de translação. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento translação o que permite a abertura e fechamento da válvula. se uma determinada válvula está aberta ou fechada e as principais desvantagens são as dimensões externas e a rosca interna da haste que mantém contato com o fluido. Uma das vantagens em relação ao sistema anterior é a possibilidade de se saber. para as mais variadas combinações de pressão e temperatura. visualmente. São válvulas empregadas em serviços industriais de grande responsabilidade. 206 .ROSCA INTERNA HASTE E VOLANTE ASCENDENTE . A cunha é encaixada na haste e consequentemente também recebe o movimento de translação o que permite a abertura e o fechamento da válvula. visualmente. óleo ou gás (WOG) para temperatura ambiente e baixas pressões. Cunha sólida: Construída de uma peça sólida e recomendada para fluidos com algumas impurezas. É recomendada para água. para vapor e para condensado. Quanto à manutenção das gaxetas. 207 . Cunha dupla. principalmente para a industria. Este tipo de cunha absorve movimentos de dilatação e contração do corpo. HASTE ASCENDENTE. desde que totalmente abertas. A cunha é formada de dois discos paralelos e independentes dentro dos quais se desloca um dispositivo de expansão que impõem aos mesmos movimentos de ajuste à sede acarretando a vedação. óleo ou gás (WOG) para todas as temperaturas. VOLANTE FIXO ROSCA INTERNA HASTE ASCENDENTE. Certas válvulas podem ser re-engaxetadas sob pressão. não entra em contato com o fluido e a outra vantagem é a possibilidade de se saber. fechada ou semiaberta. pois evita paradas no sistema para uma simples manutenção de engaxetamento da haste. Devem ser instaladas na posição vertical. se a válvula está aberta. VOLANTE FIXO ROSCA INTERNA Quanto à construção da cunha. Esta facilidade é importante. As principais desvantagens são as dimensões externas e o alto custo em relação aos outros modelos desta mesma válvula. em serviço. São empregados em serviços de água. Cunha flexível: Composta de dois discos justapostos unidos internamente por ressaltos circulares.Uma das vantagens em relação aos sistemas anteriores é de que a rosca da haste sendo externa. fluidos densos. ANÉIS USINADOS ANÉIS ROSCADOS Anel-sede prensado: São empregados para fluidos agressivos mas a sua substituição não é tão fácil quanto as roscadas. ANÉIS PRENSADOS ANÉIS PRENSADOS E SOLDADOS 208 . Anel-sede prensado e soldado: Semelhante ao modelo anterior porém soldados ao corpo da válvula. A sede é a região do corpo da válvula que se ajusta à cunha para proporcionar a vedação. geralmente executados de material diferente do material do corpo e são empregados quando existe a presença de fluidos agressivos e devem ser construídos com materiais compatíveis com o fluido a ser transportados e sua agressividade. Quanto ao material empregado também deve atender as exigências da agressividade do fluido transportado. geralmente de bronze. Anel-sede usinada: São as mais comuns e empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. Anel-sede roscada: São de fácil substituição. Recomendados para serviços de responsabilidade em tubulações de altas pressões e temperaturas.Quanto ao anel-sede. neste caso o volante é fixo e a haste é ascendente. Uma das formas de acionamento. Sistema usado em válvulas de uso doméstico e em válvulas industriais empregadas em serviços de pequena responsabilidade. sistema que é usado em válvulas industriais e de saneamento.8. É o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao obturador. para todos os diâmetros. Vedação do corpo: Entre o corpo e o castelo existe uma junta que é o elemento de vedação e a estanqueidade se processa pelo aperto dessa junta ente o corpo e o castelo. é o meio mais comum de acionamento. usados principalmente em válvulas de uso domiciliar ou ainda o volante e a haste ascendentes. VOLANTE FIXO NA HASTE VOLANTE FIXO NA HASTE Por meio de volante fixo ao castelo. apenas o movimento de translação. Neste caso podemos ter o volante e a haste fixos. Acionamento direto.7. Acionamento das válvulas. Note que neste sistema de acionamento a haste não possui movimento de rotação. é o volante que pode ser ligado diretamente à haste ou ainda transmitir essa força por meio de engrenagens. 209 . Por meio de volante fixo à haste. em serviços de baixa pressão e temperatura ambiente. Vedação da haste. Sistema usado em válvulas industriais de maior responsabilidade. este sistema é conhecido pela sigla OS&Y (Outside screw and yoke). Sistemas de vedação. 2. talvez a mais comum.2. Este sistema de vedação é conhecido como “engaxetamento da haste” e se processa por meio de gaxetas enroladas na haste e apertadas por meio de um dispositivo denominado preme-gaxetas. Este tipo de acionamento é empregado sempre que se deseja diminuir a força de acionamento do volante ou ainda quando se deseja aumentar o tempo de abertura e fechamento das válvulas.Por meio de volante e engrenagens. O acionamento pode ser por meio de engrenagens paralelas. Neste caso o volante comum é substituído por outro próprio para uso com corrente. CORRENTE CHAVE T CABEÇOTE PARA CHAVE T OU HASTE 210 . cônicas ou um sistema combinado. Acionamento por chave “T” Este tipo de acionamento é usado principalmente quando as válvulas são instaladas abaixo da superfície. Neste caso a haste deverá ter a cabeça com quadrado próprio para chave T. VOLANTE FIXO NA TAMPA ENGRENAGENS DE REDUÇÃO Por meio de corrente Este tipo de acionamento é empregado quando a válvula está instalada em posição acima do operador e este tem dificuldades em acessar o volante. dependendo das condições de operação mas o material da válvula de by pass deve ser no mínimo igual ao da válvula principal.1 (NPT). Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange.Acionamento com válvula de contorno (by pass).24 com faces planas. Latão laminado.20. Este tipo de acionamento. Materiais construtivos das válvulas. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da haste das válvulas de corpo e castelo de bronze. A válvula de contorno pode ser uma gaveta ou uma globo. O latão laminado ASTM B16 é empregado na construção de hastes das válvulas de corpo e castelo de ferro fundido. com válvula de contorno ou “by pass” é usado sempre que se tem um diferencial de pressão muito alto entre montante e jusante da válvula. As roscas são conforme as normas NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ASME/ANSI B1. O bronze fundido também é empregado na construção da cunha e da sede nas válvulas de corpo em ferro fundido. 211 . Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16. A finalidade do by pass é a equalização das pressões de montante e jusante com o objetivo de diminuir a pressão na cunha e com isso a consequente diminuição da força de atrito entre cunha e anel sede facilitando a operação de abertura e poupando os internos das válvulas.9. COM BY-PASS COM BY-PASS PONTOS PARA BY-PASS 2. Os pontos de by pass podem ser roscados ou soldados e devem obedecer os locais estabelecidos. Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos e médios diâmetros para serviços de pequena responsabilidade (WOG). 1 (NPT).25. O aço carbono forjado ASTM A105 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ASME/ANSI B1. castelo e cunha das válvulas de pequenos e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16. Fibras de aramida.20. Aço carbono fundido.1. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo. sua principal limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC. as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite.1. As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial.1 (NPT) ou extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.20. castelo e cunha das válvulas de médio e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16. com faces com ressalto.1 (NPT).25. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos. extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16. com face plana ou com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo conforme ASME/ANSI B16. O aço inox fundido ASTM A351 CF8 ou ASTM A351 CF8M é empregado na construção do corpo. Aço inox forjado. Kevlar marca registrada da empresa Dupont.11 ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto. O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16. O aço inox forjado ASTM A182/F304 ou ASTM A182/F316 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ASME/ANSI B1. com extremidades roscadas conforme NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ASME/ANSI B1. um tipo de fibra derivada de uma poliamida aromática. após a proibição do amianto. O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente.20. Aço inox fundido. O ferro fundido cinzento ASTM A126/A é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros. Atualmente. 212 . Aço carbono forjado.5 com face com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo ASME/ANSI B16. com faces planas.5. do tipo grampo. PTFE (Teflon®).11.Ferro fundido. castelo roscado ao corpo. cunha inteiriça cônica deslizante. Ref. corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62. Ciwal fig. haste ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço. 2. Classes de pressão.34. corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62. Exemplos de especificação técnica de válvulas de gaveta. 16 Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10. classe 150#.0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula gaveta. Designação simbólica para fins de referência. As válvulas são classificadas por classes de pressão.Carbono.20. haste fixa com rosca interna. Ciwal fig. cunha inteiriça cônica.11. Pressão Nominal. classe 125#. castelo roscado ao corpo.1(NPT). que podem variar de -240 oC a 3000oC. 2. material a base de carbono e comercializado na forma de fitas. volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ANSI/ASME B1. É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ANSI B16. É um material de enorme resistência química e resiste a altas temperaturas. Pressão de Trabalho. Ref. Um dos materiais mais novos usados na vedação das válvulas é o grafoil.10. Fluido: água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: baixa Temperatura: ambiente Válvula gaveta. 30 213 . volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ABNT NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP). gaxetas de PTFE com fibras de aramida. castelo em arco. Ciwal fig. 52 214 . Ref.11. classe 800#.6 kgf/cm2 Temperatura: 250 ºC Válvula gaveta. cunha sólida de aço inox ASTM A217 CA15.Fluido: vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 39. volante de ferro nodular e extremidades com encaixe para solda conforme ANSI 16. haste de aço inox forjado ASTM A182 F6a. reengaxetável em serviço. corpo e castelo de aço carbono forjado ASTM A105. volante fixo. haste ascendente com rosca externa (OSY). aparafusado ao corpo. 2. FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE REFERÊNCIA: NOTAS GERAL NORMAS FLUIDO Folha / 215 .2.12. Válvula de Gaveta 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS CORPO / CASTELO CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE ACIONAMENTO PASSAGEM CUNHA CASTELO PREME-GAXETA FACE ACABAMENTO VOLANTE HASTE ROSCA Especificação Proposta Notas CORPO E CASTELO INTERNOS GAXETA MATERIAIS VEDAÇÃO CORPO / CASTELO PREME-GAXETA BUCHA DE ACIONAMENTO PORCA DO VOLANTE VOLANTE CONTRA-VEDAÇÃO PLACA DE IDENTIFICAÇÃO JUNTA PARAFUSO PORCA CORPO PARAFUSO PORCA HASTE ANEL SEDE CUNHA ACES. VÁLVULA DE GAVETA VGA-01 ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS: FD-001 1. 0 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 31.0 2 PSI 150 300 PSI 450 300 2 MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA NPT ROSCA BSP HASTE ASCENDENTE 1/4” 3/8” DN 6 10 48 50 A 116 116 B 124 124 B1 54 58 V 1/2” 15 54 113 127 58 3/4” 20 60 142 164 68 1” 25 73 169 197 78 1.13.1/4” 32 81 196 230 87 1. 216 .1/2” 40 58 158 87 2” 50 64 188 97 2.1/2” 65 86 240 136 3” 80 96 260 136 4” 100 112 340 153 APLICAÇÕES: 1.5 kgf/cm2 (185 °C) OBSERVAÇÃO: 1. Tabelas Técnicas. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 21.1/2” 65 114 316 385 136 3” 80 125 372 452 153 4” 100 149 472 580 184 HASTE NÃO ASCENDENTE 1/4” 3/8” 1/2” DN 6 10 15 42 A 90 B 54 V 3/4” 20 46 103 58 1” 25 55 115 68 1.1/2” 40 87 231 273 97 2” 50 98 273 328 117 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. VÁLVULA GAVETA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : HASTE NÃO ASCENDENTE FABRICANTES: ACEPAM MIPEL CIWAL MATERIAIS CORPO CASTELO PREME GAXETA CUNHA PORCA PREME GAXETA HASTE GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 LATÃO LAMINADO ASTM B16 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 LATÃO LAMINADO ASTM B16 TEFLON HASTE ASCENDENTE NÃO ASCENDENTE PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 10. ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES.1/4” 32 57 148 78 1. ÁGUA.6 21.2. 2. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.5 ÁGUA. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 10. 1/4” 32 98 173 97 1. ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES.5 ÁGUA. 3.24 HASTE ASCENDENTE 1/4” 3/8” DN 6 10 A B B1 V 1/2” 15 78 113 127 58 3/4” 20 83 142 164 68 1” 25 86 169 197 78 1. 2.6 21.1/2” 40 111 231 273 97 2” 50 140 273 328 117 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. ÁGUA.0 2 PSI 150 225 PSI 450 300 2 MEIO DE LIGAÇÃO FLANGE ANSI B16.1/4” 32 98 196 230 87 1.1/2” 65 165 271 153 3” 80 190 283 184 4” 100 216 340 184 APLICAÇÕES: 1. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 15.VÁLVULA GAVETA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : HASTE NÃO ASCENDENTE FABRICANTES: ACEPAM MIPEL CIWAL MATERIAIS CORPO CASTELO PREME GAXETA CUNHA PORCA PREME GAXETA HASTE GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 LATÃO LAMINADO ASTM B16 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 LATÃO LAMINADO ASTM B16 TEFLON HASTE ASCENDENTE NÃO ASCENDENTE PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 10.1/2” 40 111 184 117 2” 50 140 216 136 2.8 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 31.5 kgf/cm2 (185 °C) 217 .1/2” 65 165 316 385 136 3” 80 190 372 452 153 4” 100 216 472 580 184 HASTE NÃO ASCENDENTE 1/4” 3/8” 1/2” DN 6 10 15 78 A 105 B 58 V 3/4” 20 83 120 68 1” 25 86 140 87 1. VAPOR SATURADO ATÉ 10. 6 21.1/2” 40 116 195 117 2” 50 130 235 136 2.1/2” 65 140 360 430 153 3” 80 152 370 450 184 4” 100 - HASTE NÃO ASCENDENTE 1/4” 3/8” 1/2” DN 6 10 15 59 62 70 A 100 102 105 B 58 58 68 V 3/4” 20 78 125 78 1” 25 97 145 87 1. 2.0 2 PSI 150 300 PSI 450 300 HASTE ASCENDENTE NÃO ASCENDENTE 2 MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA NPT ROSCA BSP HASTE ASCENDENTE 1/4” 3/8” DN 6 10 54 56 A 119 119 B 127 127 B1 58 58 V 1/2” 15 64 105 127 68 3/4” 20 75 142 165 78 1” 25 84 160 190 87 1. ÁGUA.1/4” 32 106 165 97 1. ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 21. 3.1/4” 32 94 195 230 97 1.1/2” 40 102 228 270 117 2” 50 118 280 330 136 2.0 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 31.5 kgf/cm2 (185 °C) OBSERVAÇÃO: 1. VAPOR SATURADO ATÉ 10. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES 218 .5 ÁGUA.1/2” 65 148 270 153 3” 80 159 305 184 4” 100 - APLICAÇÕES: 1.VÁLVULA GAVETA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 300 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : HASTE NÃO ASCENDENTE FABRICANTES: ACEPAM MIPEL CIWAL MATERIAIS CORPO CASTELO PREME GAXETA CUNHA PORCA PREME GAXETA GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 LATÃO LAMINADO ASTM B16 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 TEFLON PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 10. 9 143. 219 . 2.5°C PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 140.6 56.4 2 PSI 2000 800 PSI 3000 2040 2 PADRÃO DE FABRICAÇÃO CONSTRUÇÃO TESTE DE INSPEÇÃO MEIO DE LIGAÇÃO API 602 API 598 ROSCA NPT ROSCA BSP ENCAIXE E SOLDA DN A B B1 V 1/4” 6 70 156 162 92 3/8” 10 70 152 162 92 1/2” 15 70 162 176 102 3/4” 20 86 194 210 121 1” 25 102 213 235 146 1.25 Kgf/cm 210.1/2” 40 2” 50 2. ÁGUA. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.VÁLVULA GAVETA MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 800 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE FABRICANTES: ACEPAM CIWAL BRAVA MATERIAIS BÁSICOS CORPO CASTELO PREME GAXETA CUNHA PREME GAXETA AÇO FORJADO AÇO FORJADO AÇO FORJADO AÇO INOX FORJADO AÇO FORJADO PRESSÃO DE TRABALHO TEMPERATURA AMBIENTE 454. ÓLEO OU GÁS PARA ALTAS PRESSÕES.1/2” 65 3” 80 4” 100 APLICAÇÕES: 1.1/4” 32 1. 0°C PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 20.6 22.1/2” 65 190 384 454 180 3” 80 203 431 511 208 4” 100 229 507 612 265 6” 150 267 701 861 360 8” 200 292 858 1073 406 10” 250 330 1018 1284 470 12” 300 356 1202 1522 510 14” 350 381 1282 1640 570 16” 400 406 1422 1422 1824 APLICAÇÕES: 1.5 ASME/ANSI B16.1/2” 40 165 280 320 153 2” 50 178 345 400 180 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. ÁGUA.VÁLVULA GAVETA MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE FABRICANTES: ACEPAM CIWAL MATERIAIS BÁSICOS CORPO CASTELO PREME GAXETA CUNHA PREME GAXETA AÇO FUNDIDO AÇO FUNDIDO AÇO FUNDIDO AÇO FUNDIDO AÇO FUNDIDO PRESSÃO DE TRABALHO TEMPERATURA AMBIENTE 430.5 Kgf/cm 31. 220 .10 ASME/ANSI B16. ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS E MÉDIAS PRESSÕES.1 2 PSI 285 150 PSI 450 315 2 PADRÃO DE FABRICAÇÃO FACE A FACE FLANGES PONTA PARA SOLDA ASME/ANSI B16. 2.25 DN A B B1 V 1.4 10. 2.14. Fabricantes FABRICANTE Asvotec Brussantin Ciwal CMC Deca Dox Friatec Grofe Incoval Indumetal IVC Vanasa Mipel Niagara Nova Americana Scai Tecval Valcont (1) x (2) x x x x x x x x x x x x (3) x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x (4) MATERIAIS (5) (6) x x x x x x x x (7) x x x (8) (9) x x x x x x x x x x (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 221 Válvulas de Esfera 3. VÁLVULAS DE ESFERA 3.1. Introdução: É a válvula de bloqueio que até pouco tempo representava a minoria das válvulas instaladas mas que à partir do final da década de 80 passou a ganhar o espaço perdido pelas válvulas de gaveta, por serem mais eficientes e de menor custo. Sua principal característica é a mínima perda de carga para os modelos de passagem plena e a baixa perda de carga para os outros modelos devido à pequena obstrução do fluxo quando totalmente abertas. Podemos dizer que a válvula de esfera representa uma evolução da válvula de macho. 3.2. Aplicação: São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão. São usadas principalmente em linhas de ar comprimido, ácidos e álcalis. 3.3. Principais vantagens: Entre as principais vantagens no emprego das válvulas de esfera, podemos enumerar a passagem livre quando totalmente abertas, a estanqueidade perfeita, uma razoável diversidade de diâmetros, a variedade dos meios de ligação, o fato do fluido não entrar em contato com os internos, indicadas para operações freqüentes, abertura e fechamento rápido, ampla gama de pressões, o baixo custo para os modelos com esferas micro-fundidas além de permitir o fluxo nos dois sentidos. 3.4. Principais desvantagens: Entre as principais desvantagens no emprego das válvulas de esfera, podemos enumerar que não devem ser usadas para regulagem de fluxo, por usar material resiliente na vedação da sede limita a gama de temperatura e o custo elevado de alguns modelos com esferas forjadas. 3.5. Identificação das partes de uma válvula de esfera. 223 Para montagem entre flanges. Empregadas em médios e grandes diâmetros para economia de espaço e muito utilizadas como válvulas e fundo de tanque e de reatores. FLANGEADA WAFER Com niples para solda de topo. Empregadas em pequenos diâmetros para facilidade de soldagem e alinhamento com a tubulação. Sistema construtivo: Quanto ao meio de ligação. Rosca BSP ou NPT . ROSCADA SOQUETADA Extremidades flangeadas. Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja estanqueidade absoluta nas ligações. Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. 224 . Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de montagem e desmontagem.6.3. Solda do tipo encaixe (soquete). Empregadas em todos os diâmetros onde se deseja a facilidade de soldagem e a continuidade proporcionada pela solda de topo. ser do mesmo material dos tubos em que as válvulas forem instaladas ou ainda de material compatível com o material dos tubos. 225 . O corpo é inteiriço e a montagem da esfera se faz por uma das pontas e o aperto dos anéis sobre a esfera se dá pelo aperto de uma bucha roscada ou de encaixe.Com pontas para solda de topo. Corpo bipartido. a central onde são alojadas a esfera e as duas extremidades. As três partes são unidas por meio de parafusos. Monobloco. Válvulas de concepção simples. NIPLES PARA SOLDA DE TOPO PARA SOLDA DE TOPO Quanto aos materiais. O corpo é constituído de três partes. Esfera e haste: Normalmente construídas de aço inox mas em alguns modelos simples podem ser construídas de latão. O corpo da válvula é constituído de duas partes que são aparafusados entre si. Corpo: Deve. MONOBLOCO CORPO BIPARTIDO Corpo tripartido. Modelo construtivo do corpo. de preferência. empregadas em pequenos diâmetros. Neste método construtivo. é utilizado em fluidos de maior responsabilidade. Indicada quando se deseja a mínima perda de carga. Passagem reduzida. Indicada onde não se tem importância a perda de carga localizada na válvula e onde se deseja economia pois custam menos que os modelos de passagem plena. Neste modelo a esfera tem um furo de diâmetro igual ao diâmetro nominal da válvula. A esfera se apoia somente no anel sede. Esse tipo necessita de um torque menor em sua operação. ESFERA FLUTUANTE ESFERA GUIADA Tipo de passagem da esfera: Passagem plena. Utilizada normalmente para altas pressões. A esfera é guiada por meio de eixo e mancal. sem emendas visíveis quando montadas.Side entry. CORPO TRIPARTIDO SIDE ENTRY Tipo de posicionamento da esfera: Esfera flutuante. 226 . Esfera guiada. Neste modelo a esfera tem um diâmetro inferior ao diâmetro nominal da válvula e consequentemente uma passagem de diâmetro inferior ao diâmetro do tubo onde está instalada. Passagem do tipo Venturi. É uma válvula de passagem reduzida porém existe um redução contínua desde a extremidade até o anel sede. Empregada onde se deseja a economia aliada a baixa perda de carga. PASSAGEM PLENA PASSAGEM REDUZIDA PASSAGEM VENTURI 3.7. Sistema de vedação da sede: Elastômeros: Empregado para fazer a vedação da sede de apoio da esfera esses materiais devem resistir a pressão e temperatura do fluido. Os principais elastômeros empregados são o neoprene e a buna-n cuja máxima temperatura não deve exceder a 80 ºC. PTFE puro (teflon®) Empregado onde se tem uma temperatura mais elevada. O teflon é o material mais empregado na vedação das sedes por ser praticamente inerte à maioria dos ácidos e álcalis. O teflon pode ser empregado de –30 a 140ºC. PTFE + carga: Material constituído basicamente da resina de teflon impregnada com outros materiais tais como carbono, fibra de vidro ou molibdênio. O teflon com a carga pode resistir a temperaturas de até 160ºC. Metálico – fire-safe: Constituído de material metálico mais material resiliente que bloqueia a esfera mesmo após a queima do material resiliente. Empregada em serviços com produtos inflamáveis. 3.8. Acionamento das válvulas. Alavanca. Sistema usado para válvulas de pequenos e médios diâmetros. Volante. Usado em válvulas de pequeno diâmetro, recomendado até o diâmetro de 1”. Volante com redutor de engrenagens. Sistema usado para se reduzir torque de operação em serviços de grandes diâmetros e altas pressões, para reduzir o torque na operação. Pode ser usado, para altas pressões, à partir do diâmetro de 3”. 227 ACIONAMENTO POR ALAVANCA ACIONAMENTO POR VOLANTE ACIONAMENTO POR REDUTOR 3.9. Materiais construtivos das válvulas. Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e tampa válvulas de pequenos diâmetros para serviços de pequena responsabilidade (WOG). Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas. As roscas são conforme as normas NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Latão laminado. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da esfera e da haste das válvulas de corpo e tampa de bronze. Aço carbono fundido. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo e tampa. Aço inox fundido. O aço inox fundido ASTM A351/CF8 ou ASTM A351/CF8M é empregado na construção do corpo e tampa. Aço inox forjado. O aço inox forjado ASTM A182/F304 ou ASTM A182/F316 é empregado na construção da esfera e haste. PTFE (Teflon®). O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC. Fibras de aramida. As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial, Kevlar marca registrada da empresa Dupont, um tipo de fibra derivada de uma poliamida aromática. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite. 3.10. Classes de pressão. 228 As válvulas são classificadas por classes de pressão. Pressão Nominal: Designação simbólica para fins de referência. Pressão de Trabalho: É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ASME/ANSI B16.34. Como a válvula de esfera depende de um elastômero para vedação da sede, a temperatura máxima de trabalho fica limitado à temperatura de trabalho deste elastômero. 11. Exemplos de especificação técnica. Fluido: ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula esfera, classe 150#, passagem plena, corpo e tampa de bronze fundido ASTM B62, esfera de latão, modelo monobloco, acionamento por meio de alavanca, vedação em teflon, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Worcester série Mite Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula esfera, classe 300#, passagem plena, corpo e tampa de aço carbono fundido ASTM A216/WCB, esfera de inox tipo 304, modelo tripartido, acionamento por meio de alavanca, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Valmicro linha 833 Fluido: vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,8 kgf/cm2 Temperatura: 150 ºC Válvula esfera, classe 150#, passagem reduzida, corpo e tampa de aço carbono fundido ASTM A216/WCB, esfera de aço inox tipo 304, modelo tripartido, acionamento por meio de alavanca, extremidades flangeadas ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Valmicro linha 832 229 O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”. VÁLVULA DE ESFERA VES-01 ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. VÁLVULA DE ESFERA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 CARACTERÍST. GERAL NOTAS NORMAS FLUIDO PLACA DE IDENTIFICAÇÃO FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DA SEDE REFERÊNCIA FOLHA / 230 .3. 2.12. CONSTRUTIVAS CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE NÚMERO DE VIAS ACIONAMENTO PASSAGEM MODELO (ESFERA) FIRE-SAFE HASTE PREME-GAXETA ALAVANCA REDUTOR FACE ACABAMENTO ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS CORPO / TAMPA INTERNOS VEDAÇÃO CORPO / TAMPA GAXETA PREME-GAXETA CORPO PARAFUSO PORCA HASTE VEDAÇÃO ESFERA JUNTA PARAFUSO PORCA MATERIAIS ACES. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS FD-002 1. 1/4” 32 1. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.5 kgf/cm2 (185 °C) – USAR TEFLON REFORÇADO OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES. VÁLVULA DE ESFERA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: MONOBLOCO PASSAGEM: PLENA FABRICANTES: DECA NIAGARA WORCESTER MATERIAIS CORPO TAMPÃO HASTE ALAVANCA GAXETA SEDE LATÃO LATÃO LATÃO AÇO CARBONO TEFLON TEFLON PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 3. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 34. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 4. VAPOR SATURADO ATÉ 10. ÁGUA. ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES.5 ÁGUA. 2.1/2” 65 3” 80 4” 100 APLICAÇÕES: 1.1/2” 40 2” 50 2. 231 .5 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 2 PSI 50 500 PSI 2 ISO 5208 MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA NPT ROSCA BSP DN A B C D E F 1/4” 6 64 56 108 33 32 10 3/8” 10 64 56 108 33 32 10 1/2” 15 64 56 108 33 32 10 3/4” 20 70 58 108 35 36 13 1” 25 92 69 142 48 46 19 1.13. Tabelas Técnicas.3. 3. 2.1/2” 65 - 3” 80 - 4” 100 - APLICAÇÕES: 1.1/2” 40 116 79 178 2” 50 127 84 178 2.5 34. ÁGUA. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL.5 2 PSI 50 500 Kgf/cm 2 PSI ISO 5208 MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA NPT ROSCA BSP ENCAIXE/SOLDA DN A B C 1/4” 6 65 46 113 3/8” 10 65 46 113 1/2” 15 65 46 113 3/4” 20 71 48 113 1” 25 94 62 146 1. VAPOR SATURADO ATÉ 10. 4.1/4” 32 106 67 146 1. 3. ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.5 kgf/cm2 (185 °C) – USAR TEFLON REFORÇADO OBSERVAÇÃO: 1. 232 .VÁLVULA DE ESFERA MATRIAL: AÇO FORJADO CLASSE: 300 LIBRAS MODELO: TRIPARTIDO PASSAGEM: PLENA FABRICANTES: NIAGARA WORCESTER MATERIAIS CORPO EXTREMIDADES HASTE ALAVANCA GAXETA SEDE AÇO FUNDIDO AÇO FUNDIDO INOX AÇO CARBONO TEFLON TEFLON PRESSÃO DE TRABALHO VAPOR SATURADO ÁGUA. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.0 2 PSI 450 315 MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA DN L D H B 2” 50 178 152 110 15. 3.5 APLICAÇÕES: 1.4 10” 250 330 406 340 30.8 2.10 ASME/ANSI B16. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) Kgf/cm 20.4 8” 200 292 343 289 28.VÁLVULA DE ESFERA MATERIAL: AÇO FORJADO CLASSE: 300 LIBRAS MODELO: TRIPARTIDO PASSAGEM: PLENA FABRICANTES: NIAGARA WORCESTER MATERIAIS CORPO EXTREMIDADES HASTE ALAVANCA GAXETA SEDE AÇO FUNDIDO AÇO FUNDIDO INOX AÇO CARBONO TEFLON TEFLON PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA.0 2 PSI 285 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 31. 233 . PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL.8 PADRÃO DE FABRICAÇÃO FACE A FACE FLANGES ASME/ANSI B16. VAPOR SATURADO ATÉ 10.2 12” 300 356 483 390 31. ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES.6 22. ÁGUA.1/2” 65 191 178 128 17. 2.9 6” 150 267 279 217 25.5 kgf/cm2 (185 °C) – USAR TEFLON REFORÇADO OBSERVAÇÃO: 1.1 4” 100 229 229 172 23. 4.5 3” 80 203 191 140 19. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES. 3. Fabricantes MATERIAIS (5) (6) x x x x x x x x FABRICANTE Ciwal Dox Hiter Incoval Indumetal IVC Vanasa Macotec Mipel Nova Americana Neles Niagara Scai Spirax Sarco Tag Tecval Valcont Valmicro Valtec Worcester (1) x x (2) x x x x x x x x x x x x x x x x x (3) x x x x x x x x x x x x x x x x x x (4) (7) x (8) x (9) x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 234 .14. Válvulas de Macho . Aplicação: São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água. Nas válvulas com machos lubrificados o lubrificante deve ser não solúvel no fluido circulante e este tipo de válvula. fechamento rápido e. até 6000 psi e temperaturas entre -30 e 300 °C. Identificação das partes de uma Válvula de Macho: 236 . proteção da superfície de vedação. Introdução: É o tipo de válvula cujo obturador é um macho paralelo ou cônico que gira em torno da sua haste de modo a alinhar a sua abertura com as aberturas do corpo.2. refino de petróleo sob altíssimas pressões. com o macho revestido com teflon e pode ainda ser do tipo fire-safe. São usadas principalmente em linhas de ácidos. A passagem pode ser integral ou reduzida e os machos podem ser lubrificados ou não e quando não lubrificados os machos podem incorporar dispositivos destinados a reduzir o atrito entre as partes móveis. Com apenas um quarto de volta se faz a abertura ou o fechamento da válvula e o fluxo é sempre suave e ininterrupto.5.4. construção simples e robusta. VÁLVULA DE MACHO 4. Existem válvulas de macho com duas. 4.1. produtos graxos muito densos. três ou até quatro vias.3. óleo ou gás (WOG) para fluidos com ou sem sólidos em suspensão.4. 4. com macho lubrificado. Principais vantagens: Entre as principais vantagens podemos citar a baixa perda de carga. 4. álcalis e produtos petrolíferos nas instalações industriais. fluxo ininterrupto nos dois sentidos. Principais desvantagens: Entre as principais desvantagens podemos citar o peso elevado devido à robustez e a falta de estanqueidade de alguns modelos. em alguns tipos de construção. 4. tem seu emprego destinado ao manuseio de óleos. 4. Quanto ao obturador pode ser de passagem plena ou reduzida ou ainda ser do tipo fire-safe. Características construtivas: O sistema de vedação entre o corpo e o obturador (plug ou macho) pode ser do tipo metal-metal.7.10. Classes de pressão: As válvulas de macho são fabricadas segundo as classes de pressão de 150 a 1500 PSI.20.6.0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula macho. 4.1 (NPT). Materiais construtivos: Na fabricação das válvulas de macho são geralmente empregados o bronze. sob encomenda. Ciwal fig. passagem plena. tampa roscada no corpo.1 (NPT).4.11. o ferro fundido ou o aço fundido. corpo e tampa de bronze fundido ASTM B62. 4.0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula macho. Meios de Ligação: As válvulas de macho em bronze são fabricadas com extremidades roscadas tipo BSP ou NPT. extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1. 4. Ciwal fig. metal-metal com lubrificação ou ainda com o macho inteiramente revestido de teflon. classe 125#.8.9. as de diâmetros maiores são por meio de volante de ação direta ou ainda com volante com engrenagem de redução. classe 125#. extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1. Exemplos de especificação técnica. Ref. 4. nos diâmetros de 1/2” a 24” ou maiores. tampa aparafusada no corpo. Ref.5 ou segundo as normas DIN.25. Também podem ser encontradas válvulas com as extremidades para solda de topo conforme a norma ASME/ANSI B16.1 ou segundo as normas DIN e as de aço fundido são as válvulas de maior diâmetro e são flangeadas conforme ASME/ANSI B16. as de ferro fundido podem ser roscadas BSP ou NPT ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16. 64 237 . passagem plena.20. Fluido: Óleo diesel Instalação: aparente Pressão de serviço: 1. Acionamento das válvulas: O acionamento das válvulas de pequenos diâmetros é feito por meio de alavanca. 64 Fluido: Óleo diesel Instalação: aparente Pressão de serviço: 3. corpo e tampa de bronze fundido ASTM B62. 0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula macho. Ciwal fig. passagem plena. classe 125#. 287 Fluido: Resina fenólica Instalação: aparente Pressão de serviço: 4. extremidades flangeadas conforme norma ASME/ANSI B16.1 Ref. tampa aparafusada no corpo. corpo e tampa de ferro fundido ASTM A126. 245 238 . tampa aparafusada no corpo. passagem em L.1 Ref.0 kgf/cm2 Temperatura: 120 °C Válvula macho de três vias. extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16. Ciwal fig. classe 125#. corpo e tampa de ferro fundido ASTM A126.Fluido: Resina Instalação: aparente Pressão de serviço: 2. FOLHA DE DADOS FD-003 1. 2. VÁLVULA DE MACHO VMA-01 ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. Exemplo de folha de dados.4.12. CONSTRUTIVAS CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE NÚMERO DE VIAS ACIONAMENTO PASSAGEM MODELO FIRE-SAFE LUBIFICAÇÃO PREME-GAXETA BUCHA DE PTFE CORPO / TAMPA INTERNOS VEDAÇÃO CORPO / TAMPA GAXETA PREME-GAXETA CORPO PARAFUSO PORCA VEDAÇÃO MACHO GAXETA JUNTA PARAFUSO PORCA ALAVANCA REDUTOR FACE ACABAMENTO ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS MATERIAIS ACES. GERAL NOTAS NORMAS FLUIDO PLACA DE IDENTIFICAÇÃO FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DA SEDE REFERÊNCIA FOLHA / 239 . VÁLVULA DE MACHO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 CARACTERÍST. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”. OBSERVAÇÃO: 1.1/2” 40 100 102 2” 50 122 115 2.1/2” 65 158 160 3” 80 196 200 4” 100 - APLICAÇÕES: 1. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 2.5 Kgf/cm 31. Tabelas técnicas.4. 3. ÁGUA OU ÓLEO PARA BAIXAS PRESSÕES.0 10.6 21 2 PSI 200 150 PSI 450 300 2 MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA NPT ROSCA BSP DN A B 1/4” 6 - 3/8” 10 - 1/2” 15 55 60 3/4” 20 62 68 1” 25 75 80 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.1/4” 32 83 93 1. VÁLVULA DE MACHO MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MATERIAIS CORPO MACHO TAMPA FABRICANTES: ACEPAM DOX MIPEL NIAGARA GAXETA PREME-GAXETA BRONZE ASTM B62 BRONZE ASTM B62 BRONZE ASTM B62 TEFLON BRONZE ASTM B62 PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) VAPOR SATURADO PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 14. 240 .13. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 1 4” 100 280 229 220 23.9 5” 125 305 254 250 23.1 3/4” 20 100 99 85 11.8 Kgf/cm 24. ÁGUA OU ÓLEO PARA BAIXAS PRESSÕES.8 2.0 8.6 14.9 6” 150 330 279 270 25. FUNDIDO ASTM A126/A F. FUNDIDO ASTM A126/A TEFLON F.1/2” 65 190 178 190 17.VÁLVULA DE MACHO MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS MATERIAIS CORPO MACHO TAMPA F. 2.1/4” 32 117 118 95 12. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 241 .2 2” 50 165 152 146 15.1 2 PSI 200 125 PSI 350 200 2 MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA DN L D H B 1/2” 15 92 89 80 11.5 3” 80 216 191 200 19.1 1. FUNDIDO ASTM A126/A FABRICANTES: CIWAL DOX NOVA AMERICANA GAXETA PREME-GAXETA PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) VAPOR SATURADO PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 14.4 APLICAÇÕES: 1. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.7 1. FUNDIDO ASTM A126/A F.1 1” 25 105 108 90 11.1/2” 40 130 127 135 14. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. ÁGUA OU ÓLEO PARA BAIXAS PRESSÕES.6 14.8 Kgf/cm 24. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.2 1. FUNDIDO ASTM A126/A FABRICANTES: ACEPAM DOX MIPEL GAXETA PREME-GAXETA PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) VAPOR SATURADO PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 14. 242 .1 2 PSI 200 125 PSI 350 200 2 MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA DN L D H B 1/2” 15 - 3/4” 20 - 1” 25 146 108 132 11.8 2” 50 210 152 160 15. FUNDIDO ASTM A126/A F.VÁLVULA DE MACHO MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS MATERIAIS CORPO MACHO TAMPA F. 2.1/4” 32 178 127 140 14. 3.1/2” 65 230 178 172 17.1/2” 40 210 152 160 15.0 8. FUNDIDO ASTM A126/A F.1 4” 100 298 229 240 23.8 2.9 5” 125 - 6” 150 - APLICAÇÕES: 1. FUNDIDO ASTM A126/A TEFLON F.1 1.5 3” 80 254 191 195 19. 4. Fabricantes FABRICANTE Dox Macotec Mipel Nova Americana Valtec (1) (2) x x x (3) x x x x x x (4) MATERIAIS (5) (6) x x (7) x x x (8) (9) x x x (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 243 .14. Válvulas de Guilhotina . 2. As válvulas guilhotina também são conhecidas como válvula faca. construção simples e extremamente curta. 5. diferindo basicamente no obturador que se caracteriza por ser uma lâmina que desliza entre sedes paralelas promovendo a abertura e o fechamento. 5.5. VÁLVULA GULHOTINA 5.1. Aplicação: São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água. fluxo ininterrupto nos dois sentidos. ocupando pequeno espaço na instalação. São usadas principalmente em linhas de polpas das indústrias de papel e celulose e em linhas de produtos muito densos nas instalações industriais. óleo ou gás (WOG) para fluidos com grade quantidade de sólidos em suspensão.5. Principais desvantagens: Sua principal desvantagem é a não ter uma estanqueidade total. Introdução: É o tipo de válvula normalmente empregada para trabalhos com líquidos ou gazes contendo alta porcentagem de sólidos. pastas e fluidos muito densos. Sua forma construtiva é semelhante às válvulas de gaveta. 5.3. Principais vantagens: Entre as principais vantagens podemos citar a baixa perda de carga.4. 5. A válvula guilhotina não é indicada em serviços onde se necessita a estanqueidade total. Identificação das partes de uma Válvula de Guilhotina: 245 . polpas. 5-150#FR. vedação do tipo metal/metal.5-150#FR. Ref. do tipo lug. Ref. volante de ferro fundido. Niagara fig. volante de ferro fundido.8.0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula guilhotina. Meios de Ligação: As válvulas de guilhotina são normalmente fabricadas do tipo wafer para montagem entre flanges ASME/ANSI ou DIN. vedação em EPDM. classe 125#.10. para montagem entre flanges ASME/ANSI B16. corpo de ferro fundido ASTM A126/B. 5. classe 150#. 728 Fluido: Pixe Instalação: aparente Pressão de serviço: 3. Classes de pressão: As válvulas de guilhotina são fabricadas segundo as classes de pressão de 125PSI e a 150 PSI.0 kgf/cm2 Temperatura: 180 °C Válvula guilhotina. passagem plena.7. Materiais construtivos: Na fabricação das válvulas de guilhotina são geralmente empregados o aço fundido e o ferro fundido. 5. nos diâmetros de 2” a 24” ou maiores. 5. 5. para montagem entre flanges ASME/ANSI B16. Quanto ao obturador pode ser de passagem plena ou reduzida. corpo de aço fundido ASTM A216/WCB. Exemplos de especificação técnica. Fluido: Massa de papel Instalação: aparente Pressão de serviço: 1. guilhotina de inox AISI 304. Características construtivas: O sistema de vedação entre o corpo e o obturador (guilhotina ou faca) pode ser do tipo metal-metal. Acionamento: O acionamento das válvulas de pequenos diâmetros é feito por meio de volante de ação direta ou ainda com volante com engrenagem de redução. guilhotina de inox AISI 304. 5. metal-elastômero. e raramente com extremidades flangeadas.6. sob encomenda.11.9. Durcon-Vice 246 . passagem plena.5. VÁLVULA DE GUILHOTINA GUI-01 ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL.5. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.12. GERAL NOTAS NORMAS FLUIDO VEDAÇÃO CORPO / TAMPA GAXETA PREME-GAXETA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DA SEDE REFERÊNCIA FOLHA / 247 . CONSTRUTIVAS CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE FACE ACABAMENTO VOLANTE REDUTOR ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS ACIONAMENTO PASSAGEM MODELO PREME-GAXETA BUCHA DE PTFE CORPO / TAMPA INTERNOS VEDAÇÃO GUILHOTINA GAXETA JUNTA PARAFUSO PORCA CORPO PARAFUSO PORCA MATERIAIS ACES. VÁLVULA DE GUILHOTINA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 CARACTERÍST. FOLHA DE DADOS FD-004 1. 2. Exemplo de folha de dados. 5. VÁLVULA DE GULHOTINA MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS MATERIAIS CORPO GUILHOTINA TAMPA FABRICANTES: DOX NIAGARA OMEL GAXETA PREME-GAXETA SEDE FERRO FUNDIDO AÇO INOX FERRO FUNDIDO TEFLON FERRO FUNDIDO NEOPRENE PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 4. 248 . MASSA DE PAPEL E OUTROS FLUIDOS DENSOS EM BAIXAS PRESSÕES. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.13.2 Kgf/cm 2 PSI 60 PSI 2 MEIO DE LIGAÇÃO WAFER DN D L H 3” 80 138 62 462 4” 100 158 64 502 5” 125 188 66 600 6” 150 212 68 640 8” 200 268 70 788 10” 250 320 76 890 12” 300 370 80 1005 14” 350 430 96 1140 16” 400 482 100 1210 18” 450 - 20” 500 - APLICAÇÕES: 1. Tabelas técnicas. 8 12” 300 241 867 1178 406 76 25.6 10” 250 203 742 1008 406 70 23.VÁLVULA DE GULHOTINA MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MATERIAIS CORPO GUILHOTINA TAMPA AÇO FUNDIDO AÇO INOX AÇO FUNDIDO TEFLON AÇO FUNDIDO VITON / EPDM FABRICANTES: DOX DURCON VICE GAXETA PREME-GAXETA SEDE PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO PADRÃO DE FABRICAÇÃO CONSTRUÇÃO TESTES Kgf/cm 10. MASSA DE PAPEL E OUTROS FLUIDOS DENSOS.5 Kgf/cm 2 PSI 150 PSI 2 API 598 ANSI B16.3 3” 80 95 362 443 254 51 14.5 6” 150 139 521 678 254 57 16 8” 200 171 648 856 305 70 20.8 16” 400 298 1109 1503 508 89 27. 249 .4 14” 350 266 986 1329 508 76 23.2 24” 600 406 1532 2129 508 114 33.0 18” 450 317 1219 1664 508 89 27.10 MSS SP81 API 598 DN A B B1 C D E 2” 50 76 317 372 254 48 14.3 4” 100 114 397 503 254 51 17.0 20” 500 349 1330 1826 508 114 30.3 APLICAÇÕES: 1. 5.14. Fabricantes MATERIAIS (5) (6) x x x FABRICANTE Dox Durcon Vice Omel (1) (2) x x (3) x x x (4) (7) x x (8) (9) x x (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 250 . Válvulas Globo . Existem desde as válvulas domésticas (a maioria das válvulas de lavatórios. Entre as principais vantagens no emprego das válvulas globo. assim como a de agulha.6. São empregadas como válvulas de regulagem bem como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água. Aplicação.Introdução Válvulas globo têm esse nome universalizado devido à forma globular concebida inicialmente no projeto de seu corpo. perfeita estanqueidade. Existem quatro versões deste tipo de válvula. 6. mas com projetos de disposição do corpo de forma tal que as diferenciam.3. chuveiros e pias são válvulas de globo. com a vedação sendo chamada de “carrapeta”). 252 . tintas e vernizes. proporcionando assim melhores opções aos projetistas e instaladores em montagens de tubulações. presta-se a regular vazão e bloquear o fluxo de fluidos em uma tubulação. fechando ou regulando a passagem do fluxo. Seu funcionamento para abrir ou fechar é feito manualmente por um volante fixo à extremidade da haste e quando girada. Podem ser instaladas para operações freqüentes. pode-se enumerar o controle parcial do fluxo.2. promoverá um movimento de translação em sentido ascendente ou descendente do obturador acoplado à outra extremidade da haste que atuará na sede localizada no corpo da válvula.1 . Principais vantagens. VÁLVULAS GLOBO 6. VÁLVULA GLOBO 6. Também não devem ser empregadas onde os fluidos transportados venham a se solidificar no interior das válvulas que é o caso de resinas. Também conhecida como registro de pressão. a variedade dos meios de ligação. até válvulas com cerca de DN 300 (12”) ou até mesmo DN 400 (16”). abrindo. acionamento mais rápido que as válvulas de gaveta. óleo ou gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão. aplicação em larga gama de pressão e temperatura e ter uma fácil manutenção. todas elas com características comuns quanto ao funcionamento. 253 .5. pode-se enumerar que não admitem fluxo nos dois sentidos e a perda de carga excessiva nos modelos com passagem em “S”.4.6. Principais desvantagens. VÁLVULA GLOBO – DETALHES DA FORMA DE BLOQUEIO E PASSAGEM EM “S” 6. Identificação das partes de uma válvula globo. Entre as principais desvantagens no emprego das válvulas de globo. ficam numa posição oblíqua. ultrapassando a região de passagem onde está localizada a sede. Este arranjo possibilita duas vantagens interessantes que devem ser levadas em conta pelos projetistas. A válvula globo oblíqua é também conhecida como válvula tipo “Y” ou ainda como válvula globo de passagem reta. inclusive com as extremidades de entrada e saída coaxiais. Possibilita ainda uma perda de carga compatível com as válvulas angulares. admitindo fluxo pela extremidade de entrada (sempre determinada por uma seta indicativa de fluxo).6. que ao adentrar a câmara inferior fará uma curva de 90º em relação ao seu eixo. pois neste caso a perda de carga é menos acentuada em relação às válvulas globo retas. Quanto à forma construtiva GLOBO GLOBO ANGULAR GLOBO OBLÍQUA Válvula Globo. percorrendo um caminho em forma de “S”. onde as extremidades de entrada e saída estão dispostas a 90º entre si. Conhecida simplesmente pelo nome de válvula globo.6. conseqüentemente. a 45° em relação ao eixo de entrada e saída. 254 . envolvendo a câmara superior onde se localiza o obturador saindo pela extremidade oposta. Válvula Globo Angular Mais conhecido como válvula angular. São válvulas com elevada perda de carga. como também propicia diminuição do número de conexões na instalação. Sistema construtivo. porém todo o conjunto que engloba o mecanismo de abertura e fechamento e. sendo novamente desviada a 90º. Válvula Globo Oblíqua Esta válvula possui as mesmas características de funcionamento das válvulas globo do tipo convencional. tem as extremidades de entrada e saída coaxiais e a haste perpendicular à direção do fluxo. o que possibilitará desta forma o uso de menor espaço (altura) em uma instalação. a região de vedação. diferencia-se da válvula globo convencional apenas na configuração do corpo. normalmente constituído na própria extremidade da haste que promove os movimentos de abertura. Este tipo de válvula tem o orifício de passagem bastante reduzido em relação à bitola da válvula para que se possa obter uma maior precisão nas regulagens de vazão. gases e líquidos homogêneos em geral com baixa viscosidade. Quanto ao meio de ligação. A válvula de agulha é uma variação das válvulas globo e portanto de funcionamento idêntico.Válvula de globo tipo ponta de agulha Também conhecida simplesmente por “válvula de agulha”. Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. Solda do tipo encaixe (soquete). ROSCADA SOQUETADA SOLDA DE TOPO FLANGEADA BOLSAS Rosca BSP ou NPT . Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja estanqueidade absoluta nas ligações. 255 . fechamento e principalmente regulagens. As válvulas de agulha são indicadas para serem utilizadas em aparelhos de instrumentação de ar comprimido. Ela difere basicamente no seu elemento de vedação (obturador) que se caracteriza pelo seu formato cônico extremamente agudo. ou ainda como “globo ponta de agulha” são as válvulas destinadas à regulagem precisa de vazão. ROSCA INTERNA ROSCA EXTERNA PORCA-UNIÃO APARAFUSADO Rosca interna. Quanto aos materiais. Extremidades flangeadas. Deve. Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de montagem e desmontagem. Empregadas em qualquer diâmetro onde se deseja estanqueidade absoluta. de preferência. Empregado em válvulas industriais de pequenos diâmetros e usadas em serviços de média e alta pressão e temperatura. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em uso doméstico. temperatura e as altas velocidades decorrentes da operação de abertura. Quanto ao meio de ligação entre corpo e castelo. Extremidades com bolsas e junta elástica. Internos. Corpo e castelo.Solda de topo. ser do mesmo material dos tubos em que as válvulas forem instaladas ou ainda de material compatível com o material dos tubos. 256 . regulagem e fechamento da válvula. Rosca do tipo porca-união. Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Empregadas em médios e grandes diâmetros para linhas em ferro fundido. Empregada principalmente em serviços de altas pressões e temperaturas. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em serviços de pequena responsabilidade. Rosca externa. Podem ser do mesmo material do corpo e ainda devem ser de material compatível com o serviço a que se destinam pois devem ser resistentes à pressão. Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. regulagem e fechamento da válvula. desde que totalmente abertas. Essas válvulas são empregadas em serviços de uso industrial de pequena responsabilidade em baixas temperaturas e baixas pressões. Quanto ao tipo de haste e do volante. Quanto à manutenção das gaxetas. Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para altas pressões e temperaturas em serviços de grande responsabilidade. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento translação o que permite a abertura. Certas válvulas podem ser re-engaxetadas sob pressão. Esta facilidade é importante. 257 . principalmente para a industria. regulagem e fechamento da válvula. pois evita paradas no sistema para uma simples manutenção de engaxetamento da haste. Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para todas as classes de pressão para serviços de maior responsabilidade. Essas válvulas são empregadas em serviços de uso industrial de responsabilidade em todas as faixas de pressão e temperatura. Haste e volante ascendentes com rosca externa.Flangeado ou aparafusado. ASCENDENTE COM ROSCA EXTERNA ASCENDENTE COM ROSCA INTERNA Haste e volante ascendentes com rosca interna. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste os movimentos de rotação e de translação. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste os movimentos de rotação e de translação. em serviço. Soldado. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento translação o que permite a abertura. geralmente de bronze e são chamados sede integral pois são executados no próprio corpo da válvula. pois tanto o bronze como o latão são materiais macios e em condições adversas sofrerão sérios danos na região de vedação. apresentam uma melhor performance em serviços de regulagens e/ou estrangulamento e. com ângulo de aproximadamente 45º. Estes discos. Em válvulas globo convencional. São empregados para fluidos agressivos mas a sua substituição não é tão fácil quanto as roscadas. homogêneos. executada no próprio corpo da válvula ou do tipo postiça. geralmente de material diferente do corpo da válvula. têm uma configuração em forma de tronco de cone na região de contato com o anél-sede. Prensados. São as mais comuns e empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. porém com ângulo de aproximadamente 20º. Os tipos mais usuais são apresentados abaixo. Usinados. Disco cônico tipo “plug”. Pode ser do tipo integral. geralmente executados de material diferente do material do corpo e são empregados quando existe a presença de fluidos agressivos e devem ser construídos com materiais compatíveis com o fluido a ser transportados e sua agressividade.Quanto ao anel-sede. livres de impurezas que possam causar sedimentações. Estes discos também possuem configuração na forma de tronco de cone na região de contato com a sede. Quanto ao material empregado também deve atender as exigências da agressividade do fluido transportado. angular ou oblíqua. São constituídos em latão forjado para válvulas de pequeno porte e de bronze para as maiores. por serem construídos com material de maior 258 . Indicados para operar com fluidos no estado líquido. Eles podem ter formas construtivas diversas para melhor atender uma condição mais específica de trabalho e para cada geometria do disco se tem um tipo de regulagem. face um menor ângulo. DISCO CÔNICO DISCO TIPO PLUG Disco cônico. São de fácil substituição. de pressão e temperatura. podem ser utilizados vários tipos de obturadores para as mais diferentes características de fluidos. O anel-sede é a região do corpo da válvula que se ajusta ao disco (obturador) para proporcionar a vedação. Roscados. Obturadores (disco). como também a desgastes provocados por erosão. Acionamento das válvulas. Para complementar a facilidade de regulagem se utiliza nas hastes uma rosca de passo pequeno.8. 259 . Na construção destes tipos de disco pode ser utilizado elastômeros ou PTFE (teflon®). Disco para válvulas de agulha É o tipo de obturador usado exclusivamente em válvulas agulha. Vedação do corpo: Entre o corpo e o castelo existe uma junta que é o elemento de vedação e a estanqueidade se processa pelo aperto dessa junta ente o corpo e o castelo. geralmente em inox. os discos podem ser facilmente substituídos. talvez a mais comum. DISCO PLANO NÃO METÁLICO DISCO PARA VÁLVULA DE AGULHA Disco plano não metálico. Uma das formas de acionamento. Este sistema de vedação é conhecido como “engaxetamento da haste” e se processa por meio de gaxetas enroladas na haste e apertadas por meio de um dispositivo denominado preme-gaxetas. Sistemas de vedação. aumentando de forma significativa a vida útil da válvula. É o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao obturador. o que aumenta o tempo de abertura e fechamento da válvula para uma maior precisão na regulagem de vazão do fluido. mesmo em contato com fluidos com pequenas impurezas sólidas.7. com ampla vantagem para os discos de PTFE devido sua compatibilidade com a grande diversificação de fluidos. sendo construídos a partir de materiais resilientes que permitem vedações estanques. 6. que de acordo com a sua geometria extremamente aguda proporciona uma adequada regulagem de vazão. Por motivos construtivos as válvulas globo não oferecem resistência à abertura ou ao fechamento. é o volante que pode ser ligado diretamente à haste. em temperaturas que podem variar de -20ºC até cerca de 140ºC. Este tipo de disco tem a sua superfície de vedação sempre em contato com uma sede plana. 6.resistência mecânica. protegendo desta forma a integridade da sede da válvula destes possíveis corpos estranhos. Quando necessário. Vedação da haste. sobretudo em escoamento de fluido em velocidade mais elevada. oferecem maior resistência às impurezas contidas nos fluídos. com face plana ou com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo conforme ASME/ANSI B16. Latão laminado. Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos e médios diâmetros para serviços de pequena responsabilidade (WOG). com faces planas. é o meio mais comum de acionamento. as hastes com rosca externa são destinadas aos serviços de maior responsabilidade.1 (NPT).Acionamento direto.20. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da haste das válvulas de corpo e castelo de bronze.24 com faces planas. com faces com ressalto. O latão laminado ASTM B16 é empregado na construção de hastes das válvulas de corpo e castelo de ferro fundido.5.25. O bronze fundido também é empregado na construção do disco e da sede nas válvulas de corpo em ferro fundido. castelo e disco das válvulas de pequenos e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16. Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. As roscas são conforme as normas NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ASME/ANSI B1. castelo e disco das válvulas de médio e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.9.1. A haste pode ser fabricada com rosca interna para os serviços de menor responsabilidade como as válvulas domiciliares e as válvulas destinadas aos serviços de saneamento. 6. Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.1. O aço inox fundido ASTM A351 CF8 ou ASTM A351 CF8M é empregado na construção do corpo. Aço carbono fundido. O acionamento direto por meio de volante fixo à haste é o sistema usado em válvulas de uso doméstico e industrial para todos os diâmetros. Ferro fundido. Aço inox fundido. O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16. 260 .5 com face com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo ASME/ANSI B16. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo.25. Materiais construtivos das válvulas. 20. que podem variar de -240 oC a 3000oC. Carbono.1 (NPT) ou extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16. as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite.34. As válvulas são classificadas por classes de pressão. extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16. Designação simbólica para fins de referência. um tipo de fibra derivada de uma poliamida aromática.5 com face com ressalto. 261 . Um dos materiais mais novos usados na vedação das válvulas é o grafoil. O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente.11 ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16.11. Kevlar marca registrada da empresa Dupont. Classes de pressão.20. É um material de enorme resistência química e resiste a altas temperaturas. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos. Fibras de aramida (Kevlar®). As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial. Atualmente. Pressão de Trabalho. É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ANSI B16. Pressão Nominal. O aço carbono forjado ASTM A105 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ASME/ANSI B1. PTFE (Teflon®). após a proibição do amianto. sua principal limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC.1 (NPT). material a base de carbono e comercializado na forma de fitas.Aço carbono forjado. 6. O aço inox forjado ASTM A182/F304 ou ASTM A182/F316 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ASME/ANSI B1.10. Aço inox forjado. 6.11. Exemplos de especificação técnica. Fluido: água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: baixa Temperatura: ambiente Válvula globo, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, classe 125#, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna, reengaxetavel em serviço, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ABNT NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP). Ref. Ciwal fig. 114 Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula globo, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, classe 150#, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço, disco cônico de bronze ASTM B62, volante de alumínio anodizado e extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1(NPT). Ref. Ciwal fig. 12 Fluido: vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 39,6 kgf/cm2 Temperatura: 250 ºC Válvula globo, classe 800#, corpo e castelo de aço carbono forjado ASTM A105, castelo em arco, aparafusado ao corpo, haste ascendente com rosca externa, volante fixo na haste, reengaxetável em serviço, disco de aço inox ASTM A217 CA15, haste de aço inox forjado ASTM A182 F6a, gaxetas de fibras de aramida com PTFE e grafite, volante de ferro nodular e extremidades com encaixe para solda conforme ASME/ANSI 16.11. Ref. Ciwal fig. 53 / Brava 262 Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula globo de passagem reta (tipo Y), classe 150#, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna, reengaxetável em serviço, disco cônico de bronze ASTM B62, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1(NPT). Ref. Ciwal fig. 37 / Mipel fig. 023 Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula globo tipo angular, classe 150#, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço, disco cônico de bronze ASTM B62, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1(NPT). Ref. Ciwal fig. 70 Fluido: ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula globo tipo agulha, classe 150#, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço, disco tipo agulha de bronze ASTM B62, sede postiça de latão laminado ASTM B16, volante de alumínio anodizado e extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1(NPT). Ref. Mipel 263 Fluido: água quente Instalação: aparente Pressão de serviço: 20,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula globo, classe 300#, corpo e castelo de aço fundido ASTM B216/WCB, castelo aparafusado ao corpo, haste ascendente com rosca externa, reengaxetável em serviço, disco cônico e anel sede de aço inox, volante de ferro nodular, dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.10 e extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5-300# FR. Ref. Ciwal fig. 214 264 VÁLVULA GLOBO VGL-01 ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. FOLHA DE DADOS: FD-008 1. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”. Válvula Globo 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS TIPO CORPO / CASTELO CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE ACIONAMENTO PASSAGEM OBTURADOR CASTELO PREME-GAXETA GAXETA CORPO E CASTELO INTERNOS OBTURADOR GAXETA JUNTA PARAFUSO PORCA CORPO PREME-GAXETA PARAFUSO PORCA BUCHA DE ACIONAMENTO PORCA DO VOLANTE VOLANTE CONTRA-VEDAÇÃO VEDAÇÃO CORPO / CASTELO PLACA DE IDENTIFICAÇÃO MATERIAIS HASTE VEDAÇÃO FACE ACABAMENTO VOLANTE HASTE ROSCA Especificação Proposta Notas ACES.12.6. Exemplos de folhas de dados. NORMAS NOTAS GERAL FLUIDO FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO MEDIDAS FACE A FACE EXTREMIDADES TESTES REFERÊNCIA Folha / 265 . 1 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 21.1/2” 40 100 150 90 2” 50 120 166 100 APLICAÇÕES: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.1 2 PSI 125 200 PSI 300 200 2 MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA NPT ROSCA BSP DN FACE A FACE CENTRO A TOPO ∅ VOLANTE 1/4” 6 44 70 50 3/8” 10 46 75 50 1/2” 15 58 90 55 3/4” 20 68 108 65 1” 25 80 122 70 1. 266 . ASTM B62 / TEFLON BRONZE FUNDIDO ASTM B62 LATÃO LAMINADO ASTM B124 TEFLON PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 8. VÁLVULA GLOBO MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE FABRICANTES: ACEPAM MIPEL CIWAL MATERIAIS CORPO CASTELO PREME GAXETA DISCO PORCA PREME GAXETA HASTE GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 LATÃO LAMINADO ASTM B16 BR.8 kgf/cm2 (178 °C) OBSERVAÇÃO: 1.6.8 ÁGUA. ÁGUA.1/4” 32 92 130 80 1. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES.13. 2. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 14. 3. FUND. Tabelas Técnicas. VAPOR SATURADO ATÉ 8.0 14. 1/2” 40 130 184 100 2” 50 150 216 120 APLICAÇÕES: 1. 2. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 21.0 2 PSI 150 300 PSI 450 300 2 MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA NPT ROSCA BSP DN FACE A FACE CENTRO A TOPO ∅ VOLANTE 1/4” 6 54 100 55 3/8” 10 54 100 55 1/2” 15 75 112 65 3/4” 20 80 130 70 1” 25 95 147 80 1.8 kgf/cm2 (178 °C) OBSERVAÇÃO: 1. VAPOR SATURADO ATÉ 8.6 21. 267 . 3. ÁGUA. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.5 ÁGUA.1/4” 32 110 163 90 1.VÁLVULA GLOBO DE PASSAGEM RETA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE FABRICANTES: ACEPAM MIPEL CIWAL MATERIAIS CORPO CASTELO PREME GAXETA DISCO PORCA PREME GAXETA HASTE GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 LATÃO LAMINADO ASTM B16 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 LATÃO LAMINADO ASTM B124 TEFLON PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 10. ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.0 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 31. 2. VAPOR SATURADO ATÉ 56.6 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 210.3 kgf/cm2 (178 °C) 268 .0 66. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. ÁGUA.1 2 PSI 800 2000 PSI 3000 2200 2 MEIO DE LIGAÇÃO ENCAIXE/SOLDA ROSCA NPT ROSCA BSP NORMA DE FABRICAÇÃO BS 2995 DN FACE A FACE CENTRO A TOPO ∅ VOLANTE 1/4” 6 70 156 92 3/8” 10 70 156 92 1/2” 15 70 156 92 3/4” 20 86 162 92 1” 25 102 210 130 1. 3. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 140.VÁLVULA GLOBO MATERIAL: AÇO FORJADO CLASSE: 800 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE FABRICANTES: BRAVA CIWAL MATERIAIS CORPO CASTELO PREME GAXETA DISCO PORCA PREME GAXETA HASTE GAXETA AÇO FORJADO ASTM A105 AÇO FORJADO ASTM A105 AÇO FORJADO ASTM A105 AÇO FORJADO ASTM A217 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 AÇO INOX ASTM A182/F6a ARAMIDA E TEFLON PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 56.1/2” 40 140 310 185 2” 50 158 330 185 APLICAÇÕES: 1.3 ÁGUA. ÓLEO OU GÁS PARA ALTAS PRESSÕES.1/4” 32 140 310 185 1. 5 DIN NORMA DE FABRICAÇÃO ASME/ANSI B16. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 2.8 22.10 DN L H V 1.0 2 PSI 300 285 PSI 450 315 2 MEIO DE LIGAÇÃO FLANGE ANSI B16. 3. ÁGUA. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 20.0 kgf/cm2 (297 °C) 269 .1/2” 65 216 337 180 24 3” 80 241 360 200 30 4” 100 292 428 240 49 6” 150 406 535 300 88 8” 200 495 640 400 147 10” 250 622 809 500 273 12” 300 699 910 560 412 14” 350 - 16” 400 - P(kg) APLICAÇÕES: 1. VAPOR SATURADO ATÉ 21.0 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 15.VÁLVULA GLOBO MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE FABRICANTES: CIWAL MATERIAIS CORPO CASTELO PREME GAXETA DISCO PREME GAXETA ANEL SEDE HASTE GAXETA AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FORJADO ASTM A217 AÇO INOX ASTM A182/F6a ARAMIDA E TEFLON PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 21.1/2” 40 165 275 160 10 2” 50 203 306 180 18 2.0 ÁGUA. ÓLEO OU GÁS PARA MÉDIAS PRESSÕES. ÁGUA.1/2” 65 108 332 180 25 3” 80 121 200 200 30 4” 100 146 240 240 45 6” 150 279 300 300 85 8” 200 343 400 400 140 10” 250 - 12” 300 - 14” 350 - 16” 400 - P(kg) APLICAÇÕES: 1.0 kgf/cm2 (297 °C) 270 . ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 20.8 22.0 ÁGUA.1/2” 40 84 282 160 12 2” 50 102 302 180 18 2. VAPOR SATURADO ATÉ 21. 2. 3.0 2 PSI 300 285 PSI 450 315 2 MEIO DE LIGAÇÃO FLANGE ANSI B16.5 DIN NORMA DE FABRICAÇÃO ASME/ANSI B16.0 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 15.10 DN L H V 1. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.VÁLVULA GLOBO ANGULAR MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE FABRICANTES: CIWAL MATERIAIS CORPO CASTELO PREME GAXETA DISCO PREME GAXETA ANEL SEDE HASTE GAXETA AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FORJADO ASTM A217 AÇO INOX ASTM A182/F6a ARAMIDA E TEFLON PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm VAPOR SATURADO 21. ÓLEO OU GÁS PARA MÉDIAS PRESSÕES. Fabricantes de Válvulas Agulha FABRICANTE Ciwal Dox Eicasa Grofe Mipel Niagara Tecval Valcont (1) x x (2) (3) x x x x x x (4) MATERIAIS (5) (6) x x x x x x (7) (8) x x x x x x x (9) x x x x x x (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 271 .14.6. Fabricantes de Válvulas Globo FABRICANTE Aerre Brava Brussantin Ciwal Deca Dox Eicasa Friatec Grofe Incoval Indumetal IVC Vanasa Mipel Niagara Nova Americana Scai Spirax Sarco Tecval Valcont Valtec Valvugás (1) x x x x x x x x x x x x x x x (2) x (3) x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x (4) MATERIAIS (5) (6) x x x x x (7) (8) (9) x x x x x (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 15. Válvulas Borboleta . 4. São utilizadas em tubulações contendo líquidos. Principais desvantagens: A válvula não deve ser instalada muito próxima a outras válvulas. acessórios ou conexões pois sua performance poderá ser afetada. farmacêutica e alimentícia. petroquímica. como a facilidade de montagem. Introdução: A válvula borboleta. Quase todas as válvulas de borboleta têm anéis de sede em elastômeros.3. tem por função a regulagem e o bloqueio do fluxo em uma tubulação e pode trabalhar em várias posições de fechamento parcial. O fechamento da válvula é feito pela rotação de uma peça circular. 7. construção compacta. Podem ser usadas em serviços de alta corrosão pois existem válvulas com revestimento anticorrosivo tanto no corpo como na haste e no disco de fechamento. É utilizada principalmente em sistemas de adução e de distribuição de água bruta ou tratada. inclusive líquidos sujos ou contendo sólidos em suspensão.7. gases. em torno de um eixo perpendicular à direção de escoamento do fluido. mas devido ao aprimoramento da sede pode também trabalhar como válvulas de bloqueio. Principais vantagens: As vantagens de uma válvula borboleta são muitas. baixo custo e boa performance como válvula de regulagem e de controle. bem como para serviços corrosivos. com quais se consegue uma excelente vedação.2. Depois de determinado tempo de operação podem apresentar vazamentos decorrentes do desgaste natural das partes internas. chamada disco. 7. uma das mais antigas. robusta e leve ocupando pequeno espaço. Aplicação: As válvulas de borboleta foram originalmente concebidas como válvulas de regulagem. 7. recebe esse nome em função da aparência se seu oburador. VÁLVULA BORBOLETA 7. 273 . excelentes características de escoamento com alta capacidade de vazão. e em estações de tratamento de água e de esgotos e ainda é utilizada na indústria química.1. Nas válvulas com grandes diâmetros (DN ≥1200). O corpo é fabricado em uma única peça e. Corpo bipartido / haste e disco em peça única. em qualquer uma das quatro posições mostradas na figura a seguir: 274 .7. a haste na posição horizontal é a única solução possível. Posição do mecanismo de redução: Nas válvulas que trabalham com a haste do disco na horizontal. Quando se fizer necessário à instalação da válvula com a haste na posição vertical. O corpo é fabricado em duas partes e. disco e haste constituem uma única peça.5. devem ser instaladas em câmara de manobra.6. Corpo inteiriço / haste e disco aparafusado. Sistema Construtivo Instalação Pode ser instalada enterrada ou aérea em tubulações horizontais ou verticais e. Modelo do corpo. disco e haste são duas peças distintas que serão unidas por meio de parafusos. o mecanismo de redução pode ser montado. quando enterradas. A posição da haste na vertical e mecanismo na parte inferior é totalmente desaconselhável. a posição mais recomendada. convém que o mecanismo fique na parte superior da válvula. Posição da haste do disco: A válvula é usualmente instalada de forma que a haste do disco fique na posição horizontal. Identificação das partes de uma válvula borboleta: 7. Modelo usado principalmente para válvulas de grandes diâmetros onde se deseja a praticidade e a confiabilidade das ligações flangeadas. onde são roscados parafusos estojos para a fixação na tubulação. A vantagem em relação ao modelo wafer é a independência proporcionada entre os trechos de montante e jusante com a praticidade do corpo curto das wafers.8. Sistema de vedação. Lug. Essas orelhas são dotadas de furos com roscas. Este sistema de vedação é conhecido como “engaxetamento da haste” e se processa por meio de gaxetas enroladas na haste e apertadas por meio de um dispositivo denominado preme-gaxetas. Vedação da haste.7. Acionamento das válvulas: A seleção do tipo de acionamento depende da aplicação e das condições de serviço a que se destinam. Modelo de válvula que para a sua instalação são utilizados dois flanges e a válvula é apertado entre esses dois flanges por meio de parafusos. Wafer. 275 .Meios de ligação. Modelo muito semelhante às válvulas do tipo wafer mas apresentando uma orelha para cada parafuso. das mesmas características dos flanges a que se destinam. 7. Flangeada. WAFER LUG FLANGEADA 7. A chave T e a haste de prolongamento são utilizadas somente nas válvulas borboleta sob re-aterro direto ou instaladas em câmaras de manobra com a haste de operação na posição vertical. como uma característica de segurança. Atuadores alimentados são uma necessidade nas válvulas em tubulações localizadas em áreas distantes. engrenagens ou volantes para facilitar a movimentação enquanto que um atuador automático tem uma fonte de energia externa para fornecer a força e o movimento para operar a válvula remota ou automaticamente. Algumas válvulas estão em locais extremamente hostis ou tóxicos o qual impede a operação manual.PNEUMÁTICO MANUAL Um atuador manual emprega alavancas. São muito utilizados em válvulas freqüentemente operadas ou moduladas. Válvulas que são particularmente grandes seriam impossíveis ou impraticáveis de operar manualmente simplesmente pelo próprio requerimento do torque de abertura da válvula. Acionamento utilizável principalmente nos casos de instalações aéreas ou em câmaras de manobra. alguns tipos de atuadores alimentados podem ser solicitados para uma rápida operação da válvula em caso de emergência. Por meio de pedestal de manobra. Acionamento manual. Por meio de volante. Adicionalmente. O volante sobre pedestal de manobra é o acionamento aplicável a válvulas borboletas instaladas sob galerias com a haste de operação na posição vertical. 276 . Por meio de chave T. com faces planas ou para instalações do tipo “wafer”. Alternativamente. com faces planas ou com ressalto ou para instalações do tipo “wafer”. Acionamento Elétrico O atuador elétrico tem um motor que fornece o torque para operar a válvula.9. os motores podem ser utilizados numa válvula esfera. Corpo de aço carbono. o impulso pode ser mecanicamente convertido em um movimento rotativo para operar uma válvula quarto de volta. macho ou qualquer outra de acionamento rápido. A maioria dos atuadores operados por fluídos pode ser suprida com características a prova de falha para fechar ou abrir a válvula em meio de circunstâncias de emergência. 7. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo das válvulas de pequenos e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16. Com adição de uma caixa de engrenagem de quarto de volta. Materiais construtivos das válvulas Corpo de ferro fundido.Com volante Com chave T Com volante sobre pedestal Acionamento Hidráulico ou Pneumático Os atuadores hidráulicos e pneumáticos são simples aparelhos com o mínimo de partes mecânicas utilizados em válvulas lineares ou quarto de volta.1. do tipo quarto de volta. Atuadores elétricos são freqüentemente usados em válvulas que usam sistemas de acionamento por meio da rotação da haste. O aço carbono ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo das válvulas de pequenos e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.5. por exemplo. Os cilindros para o acionamento hidráulico ou pneumático são montados diretamente sobre as válvulas. Uma pressão suficiente de ar ou fluido atua num pistão para fornecer impulso num movimento linear para uma válvula do tipo globo ou gaveta. como as gavetas ou globos. 277 . REG.86 2. com faces planas ou com ressalto ou para instalações do tipo “wafer”. O aço inox do tipo 304 (ASTM A351/CF8) ou 316 (ASTM A351/CF8M) é empregado na construção do corpo das válvulas de pequenos e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16. REG.23 1.Corpo de aço inox. é fabricado em ferro fundido nodular.18 -20 a 140 -20 a 80 -20 a 80 -20 a 90 -20 a 100 -20 a 120 -20 a 130 -20 a 140 REG REG REG. O aço inox do tipo 304 (ASTM A351/CF8) ou 316 (ASTM A351/CF8M) é o material mais empregado na construção do disco das válvulas de pequenos e grandes diâmetros. Disco de aço inox. BOM REG. por meio de alavanca ou por meio de volante. O alumínio é um material raramente empregado na construção das válvulas de borboleta. BOM BOM BOM REG. Atualmente. Corpo de alumínio. Acionamento. Gaxetas: O PTFE (Teflon®) é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente. Anel de vedação. as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite. Disco de aço carbono. O aço carbono é um material que pode ser empregado na construção do disco das válvulas de pequenos e grandes diâmetros. ÓTIMO BOM REG. Normalmente o acionamento manual. após a proibição do amianto. BOM REG. BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO RUIM RUIM BOM BOM ÓTIMO RUIM RUIM 278 RESISTÊNCIA À CHAMA ATMOSFERA DE OZONA DIAFRAGMA DENSIDADE 3 (g/cm ) OXIDAÇÃO ISOLANTE ELÉTRICO DUREZA SORE A . PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS DEFORMAÇÃO POR COMPRESSÃO ENVELHECIMENTO POR CALOR ÓTIMO BOM BOM BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO RESISTÊNCIA AO RASGAMENTO RESISTÊNCIA À ABRASÃO LIMITES DE TEMPERATURA (°C) ABSORÇÃO DE ÁGUA VITON BORRACHA NATURAL HYCAR NEOPRENE HYPALON BUTIL EPDM PTFE 60-90 40-95 40-95 40-95 50-90 40-90 40-90 55-65 1.5.18 0. O anel de vedação das válvulas de borboleta é executado com um elastômero e promove a vedação entre o corpo e o disco. BOM ÓTIMO REG. REG.8 1 1 1. BOM BOM REG. BOM ÓTIMO BOM RUIM RUIM BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO BOM BOM BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO REG. sua principal limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC.92 0. O quadro abaixo apresenta as características dos principais materiais utilizados na fabricação dos anéis de vedação. sede em Buna-N. corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B. para instalação entre flanges conforme norma ASME/ANSI B16. Ref. para instalação entre flanges ASME/ANSI B16. 1 Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10. acionamento por meio de alavanca. haste em aço inox ASTM A182/F6. sede em Buna-N. Classes de pressão. Exemplos de especificação técnica. haste em aço inox ASTM A182/F6. Pressão Nominal: Designação simbólica para fins de referência. acionamento por meio de alavanca com placa de travamento em 10 posições. Pressão de Trabalho: É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ANSI B16.0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula borboleta. tipo lug. disco em aço inox ASTM A351/CF8M. Ref. classe 150#.5#150#FR. tipo wafer.34. acionamento por meio de volante com redutor tipo rosca sem fim . classe 150#. classe 125#. corpo em ferro fundido nodular ASTM A536-65-45-12. As válvulas são classificadas por classes de pressão. 1 Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10. tipo wafer. disco em aço inox ASTM A351/CF8M. para instalação entre flanges ASME/ANSI B16. sede em neoprene. disco em aço inox ASTM A351/CF8M. haste em aço inox ASTM A182/F6.7. Keystone / Ciwal fig.5-150# FR.0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula borboleta. 7.11.10.5-150# FR. corpo em ferro fundido nodular ASTM A536-65-45-12. Fluido: água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: baixa Temperatura: ambiente Válvula borboleta. Ref. Keystone Pioneira (F-1) / Ciwal fig. Keystone 279 . Hiter 280 . corpo em ferro fundido nodular ASTM A536-65-45-12. classe 150#. disco em aço inox ASTM A351/CF8M. Ref. haste em aço inox ASTM A182/F6.5-150# FR. sede em neoprene.Fluido: água bruta Instalação: aparente Pressão de serviço: 10.0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula borboleta. extremidades flangeadas conforme norma ASME/ANSI B16. acionamento por meio volante com redutor tipo rosca sem fim. VÁLVULA BORBOLETA VBO-01 ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL.7. FOLHA DE DADOS: FD-007 1. FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE REFERÊNCIA: NOTAS GERAL NORMAS FLUIDO Folha / 281 . Exemplo de folha de dados. 2. Válvula Borboleta 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS CORPO CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE ACIONAMENTO REVESTIMENTO DO CORPO INDICADOR DE POSIÇÃO FACE ACABAMENTO ALAVANCA VOLANTE REDUTOR Especificação Proposta Notas CORPO INTERNOS HASTE VEDAÇÃO DISCO CORPO PARAFUSO PORCA MATERIAIS PREME-GAXETA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO ACES.12. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”. 8 12” 300 470 530 378 75.7 5” 6” 150 270 357 210 50.13.1/2” 65 270 252 110 42. 282 .0 125 270 331 180 48. 2.1/2” 40 270 214 82 38.0 4. Tabelas Técnicas.0 36.0 2” 50 270 235 100 40. ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES.0 4.0 22.0 4” 100 270 302 156 46.0 16.0 7. ÁGUA.7.0 APLICAÇÕES: 1. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.5 8” 200 270 425 270 60.5 2 TIPO AISI 316 PSI 150 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 2 PSI MEIO DE LIGAÇÃO PADRÃO DE FABRICAÇÃO CLASSE WAFER API 609 150# DN A B C ESP kg 1.2 2.0 6.0 9. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 10. VÁLVULA BORBOLETA MATERIAL: FERRO FUNDIDO CINZENTO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: WAFER : ALAVANCA FABRICANTES: KEYSTONE INTERATIVA MATERIAIS CORPO DISCO HASTE SEDE GAXETA FERRO FUNDIDO ASTM A126/B AÇO INOX ASTM A351/CF8M AÇO INOX ASTM A182/F6 BUNA-N TEFLON BUCHA (PREME-GAXETA) PLÁSTICO PARAFUSOS PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm ÁGUA.0 5.5 10” 250 470 460 330 65.0 4.5 3” 80 270 269 125 44. 0 4. ASTM A536/65-45-12 AÇO INOX ASTM A351/CF8M AISI 420 BUNA-N TEFLON BUCHA (PREME-GAXETA) PLÁSTICO PARAFUSOS PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm ÁGUA. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.7 5” 6” 150 270 357 210 50.0 4” 100 270 302 156 46.5 APLICAÇÕES: 1. ÁGUA. 283 .0 9.0 5. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 10.2 2.5 8” 200 470 425 270 60.0 2” 50 270 235 100 40.1/2” 65 270 252 110 42.0 7.0 125 270 331 180 48.1/2” 40 270 214 82 38. 2.0 16.0 6.0 4.5 2 TIPO AISI 316 PSI 150 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 2 PSI MEIO DE LIGAÇÃO PADRÃO DE FABRICAÇÃO CLASSE WAFER API 609 150# DN A B C ESP kg 1.VÁLVULA BORBOLETA MATERIAL: FERRO FUNDIDO NODULAR CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: LUG : ALAVANCA FABRICANTES: KEYSTONE INTERATIVA MATERIAIS CORPO DISCO HASTE SEDE GAXETA FERRO F.0 4. ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES.5 3” 80 270 269 125 44. Fabricantes FABRICANTE Asvotec Brusantin Ciwal CMC Dox Friatec Hiter Incoval Indumetal IVC Vanasa Neles Niagara RTS Valcont Valtec (1) (2) x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x (3) (4) MATERIAIS (5) (6) x x x (7) x x x x x x x x x x (8) (9) x x x x x x x x x (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 284 .14.7. Válvulas Diafragma . Trata-se de uma peça moldada e prensada feita de borracha ou plástico. mesmo que haja pedaços de sólidos na válvula. bebidas. Além disso. tais como: borracha. Basta retirar os quatro parafusos superiores do corpo e remover o castelo. Dispensam qualquer tipo de engaxetamento da haste. de mineração.3. Isolamento total do mecanismo em relação ao fluido. alimentícias. abrasivos. papel e celulose. diafragma e tampa.2. teflon. erosivos e podem também ser aplicada para controle de gases industriais e processamento de fluidos com partículas sólidas. 8. 8. De construção bastante simples estas válvulas se compõem de três unidades: corpo. O diafragma 286 . Possibilitam respostas rápidas e regulagens e/ou bloqueio de fluidos em sistemas de controle nas indústrias químicas e petroquímicas. saneamento básico. VÁLVULA DE DIAFRÁGMA 8. Aplicação A válvula diafragma suporta fluidos corrosivos. A geometria de seu corpo representa um perfil angular permitindo receber vários tipos de revestimentos. Limitação automática de fechamento evitando torque demasiado no diafragma. como pastas e lamas. Fluxo contínuo e nos dois sentidos. Versatilidade e facilidade para o revestimento do corpo. usinas de açúcar e álcool. evitando assim elementos como juntas e gaxetas. cimento. vidro. etc. com uma condição mínima de manutenção. de extrema importância no transporte de gases. Principais vantagens As principais vantagens da válvula diafragma são: Estanqueidade absoluta. sem a necessidade de retirada da válvula da linha. etc. O acionamento pode manual ou por atuadores. Baixa perda de carga devido às pequenas obstruções internas. Instalação em qualquer posição. tratamento de efluentes. Introdução Este tipo de válvula tem origem de seu nome ligada a um componente que realiza a sua vedação: o diafragma.1. Manutenção simples. Possui vida útil longa. fertilizantes. tintas e vernizes. o que proporciona vida uma prolongada.8. pois o diafragma flexível se fecha em torno dos sólidos. siderúrgicas. o mecanismo de acionamento é completamente isolado do fluido que passa em seu corpo. São de fácil manutenção e normalmente dimensionadas para trabalho contínuo por longos períodos. Ausência de engaxetamento na haste. ebonite. farmacêuticas. substituído. Identificação das partes de uma válvula diafragma 287 . Isto ocasiona menor tempo de interrupção dos processos. 8.4. 8.poder ser facilmente retirado e assim. Pressão e temperatura de trabalho limitada ao elastômero do diafragma. Principal desvantagem.5. butil. ebonite grafitado. BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO RUIM RUIM BOM BOM ÓTIMO RUIM RUIM Revestimento do corpo: O corpo pode ter um revestimento interno conforme a necessidade do serviço a que se destina. EPDM e PTFE (teflon®). Materiais construtivos: Corpo e tampa: Encontramos válvulas de diafragma fabricadas de bronze. compressor e tampa. vidro.18 0. BOM REG. neoprene. de acordo com o fluido.6. Foram desenvolvidos vários tipos de diafragmas construídos em borrachas prensadas ou materiais plásticos. hypalon e o chumbo.92 0.Castelo ou tampa Consiste em conjunto contendo o mecanismo de acionamento da válvula composto de: volante. aço carbono fundido e de aço inox fundido. BOM REG. Os principais produtos para revestimento são: ebonite.8 1 1 1. 8. ÓTIMO BOM REG. Diafragma Peça de borracha prensada que é acoplada no compressor. haste.86 2. poderá receber um revestimento interno. REG. borracha natural. REG. clorobutil. hycar. BOM ÓTIMO BOM RUIM RUIM BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO BOM BOM BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO REG. O diafragma garante o isolamento total da válvula e realiza a vedação. BOM BOM REG. viton. BOM ÓTIMO REG. PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS DEFORMAÇÃO POR COMPRESSÃO ENVELHECIMENTO POR CALOR ÓTIMO BOM BOM BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO RESISTÊNCIA AO RASGAMENTO ATMOSFERA DE OZONA RESISTÊNCIA À ABRASÃO LIMITES DE TEMPERATURA (°C) ABSORÇÃO DE ÁGUA VITON BORRACHA NATURAL HYCAR NEOPRENE HYPALON BUTIL EPDM PTFE 60-90 40-95 40-95 40-95 50-90 40-90 40-90 55-65 1. borracha natural. REG.23 1. BOM BOM BOM REG. Este conjunto. hypalon. alumínio. através do compressor. comprime o diafragma contra a sede da válvula para realizar a vedação.18 -20 a 140 -20 a 80 -20 a 80 -20 a 90 -20 a 100 -20 a 120 -20 a 130 -20 a 140 REG REG REG. 288 RESISTÊNCIA À CHAMA DIAFRAGMA DENSIDADE 3 (g/cm ) OXIDAÇÃO ISOLANTE ELÉTRICO DUREZA SHORE A . ferro fundido. Diafragma: O diafragma pode ser fabricado de neoprene. Corpo: Fabricado normalmente em material fundido e. sendo mais indicada para líquidos com sólidos em suspensão. soda cáustica.8. Corpo com perfil reto (Modelo R) É uma construção menos freqüente no mercado. É excelente para álcalis em qualquer concentração e na temperatura ambiente. salmoura. Pode ser usado para álcalis até 100 °C com ph ≤12. Revestimento com ebonite: Usada para ácidos em geral em especial para derivados de cloro. fluidos abrasivos e serviços de tratamento de água. água. as de ferro fundido podem ser roscadas BSP ou NPT ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16. 8. Meios de Ligação: As válvulas de diafragma em bronze são fabricadas com extremidades roscadas tipo BSP ou NPT.5 ou segundo as normas DIN. Formato do corpo: Corpo com perfil angular (Modelo A) É a construção mais usada no mercado. etc. A desvantagem deste modelo é a impossibilidade da drenagem total de linhas horizontais quando a válvula é instalada na posição vertical. Revestimento com chumbo: Usada especialmente para o ácido sulfúrico em baixas concentrações na temperatura ambiente.7. gases. A vantagem deste modelo é a possibilidade de drenagem total de linhas horizontais e a baixa perda de carga quando comparada com o modelo angular.Exemplos de revestimentos: Revestimento interno de vidro: Resistente a ácido e álcalis. Existem ainda a possibilidade de se encontrar válvulas com as extremidades do tipo encaixe e solda.1 ou segundo as normas DIN e as de aço fundido são as válvulas de maior diâmetro e são flangeadas conforme ASME/ANSI B16. álcalis. ácidos clorídricos. 8. 289 . sendo utilizada no controle de quase todos os tipos de fluidos: ácidos. Ref. tipo angular. Pneumático: Através de ar comprimido realiza-se a abertura ou fechamento da válvula. diafragma em Hycar. corpo angular. 8.10. revestimento interno em ebonite. O volante é o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao compressor. Acionamento das válvulas Manual: A forma de acionamento mais comum é com o volante ou ainda por meio de alavanca. Fluido: gasolina Instalação: aparente Pressão de serviço: 125 lb/pol2 Temperatura: 20º C Válvula diafragma de acionamento manual. extremidade flangeada conforme ASME/ANSI B16. extremidade roscada conforme NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP). corpo em ferro fundido. Eletropneumático: Através de atuação elétrica de solenóide e suprimento de ar comprimido. diafragma de neoprene. a válvula realiza as operações de abertura e fechamento. corpo e tampa em ferro fundido cinzento ASTM A126/B.: Fukumaru – Modelo A.1-125#FP. Exemplos de especificações técnicas Fluido: ácido clorídico Instalação: aparente Pressão de serviço: 125 psi Temperatura: 50º C Válvula diafragma de acionamento manual. do tipo fechamento rápido (1/4 de volta através). 290 . Ref.8.: Ciwall – Tipo Saunders.9. corpo e tampa em aço inox AISI 304. diafragma em borracha natural.Fluido: hipoclorito Instalação: aparente Pressão de serviço: 14 kg/cm2 Temperatura: 30º C Válvula de diafragma. corpo angular em ferro fundido revestido com borracha natural. extremidades flangeadas conforme norma ASME/ANSI B16. com acionamento pneumático. extremidade roscada conforme ASME/ANSI B1. diafragma em Hypalon.1 (NPT). volante em Ferro nodular. Ref. volante de ferro nodular.20. Ref.: Hiter. corpo do tipo angular.: Vallair mod. SG-2000 291 .5-150#FR. Fluido: Tratamento de efluentes Instalação: aparente Pressão de serviço: 8 bar Temperatura: 20º C Válvula de diafragma de acionamento manual. VÁLVULA DIAFRAGMA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 CARACTERÍST. FOLHA DE DADOS FD-005 1. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”. Exemplo de folha de dados.11. CONSTRUTIVAS CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE NÚMERO DE VIAS ACIONAMENTO MODELO HASTE PREME-GAXETA VOLANTE ALAVANCA FACE ACABAMENTO ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS CORPO/TAMPA INTERNOS VEDAÇÃO CORPO/TAMPA DIAFRAGMA REVESTIMENTO INTERNO HASTE VEDAÇÃO ESFERA JUNTA PARAFUSO PORCA MATERIAIS ACES NORMAS NOTAS GERAL FLUIDO PLACA DE IDENTIFICAÇÃO FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DA SEDE REFERÊNCIA FOLHA / 292 .8. VÁLVULA DIAFRAGMA VDF-01 ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. 0 2 PSI 80 PSI 80 80 2 MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA NPT ROSCA BSP DN A D E E1 1/2” 15 57 66 75 81 3/4” 20 70 83 77 83 1” 25 82 110 91 99 1.1/4” 32 - 1.0 5.1/2” 65 164 203 165 184 3” 80 197 254 192 212 4” 100 - APLICAÇÕES: 1. OBSERVAÇÃO: 1. VÁLVULA DE DIAFRAGMA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MATERIAIS CORPO TAMPA VOLANTE FABRICANTES: VALLAIR OMEL CIWAL DIAFRAGMA BRONZE ASTM B62 BRONZE ASTM B62 FERRO NODULAR NEOPRENE PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 5. Tabelas técnicas. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 293 .0 Kgf/cm 5.8. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES. 2.1/2” 40 117 140 124 139 2” 50 140 165 161 181 2.12. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. VÁLVULA DE DIAFRAGMA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MATERIAIS CORPO TAMPA VOLANTE FERRO FUND.0 Kgf/cm 5.0 5. 294 . SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. ASTM A126/B FERRO NODULAR NEOPRENE FABRICANTES: VALLAIR OMEL CIWAL DIAFRAGMA PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 5. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL.0 2 PSI 80 PSI 80 80 2 MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA DN A B B1 C 1/2” 15 57 71 74 102 3/4” 20 70 73 77 118 1” 25 82 81 88 127 1.1/2” 40 117 113 128 159 2” 50 140 146 166 191 2. ASTM A126/B FERRO FUND.1/2” 65 164 167 189 216 3” 80 197 172 197 254 4” 100 311 206 239 305 6” 150 410 302 352 406 8” 200 410 395 462 521 10” 250 610 482 565 635 APLICAÇÕES: 1. 8.13. Fabricantes MATERIAIS (5) (6) x x x x x x x x x FABRICANTE Alfa Laval Ciwal Hiter Omel Vallair (1) (2) x (3) x x x x x (4) (7) x x (8) (9) x x x (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 295 . Válvulas de Mangote . manuseio de pós secos. e com grandes quantidades de sólidos em suspensão.3. bloqueando ou regulando o fluxo. Identificação das partes de uma válvula de mangote 297 . lamas. e principalmente para os modelos fechados. uma séria desvantagem é o peso. não podem ajustar o fluxo com precisão e devem ser instaladas alinhadas e bem fixadas aos flanges. Não é indicado o uso em fluidos sob altas pressões ou temperaturas. 9.5. A principal característica da válvula de mangote é a mesma passagem do fluxo totalmente livre e proporciona uma estanqueidade total. devido à robustez.9. mesmo em fluidos com sólidos em suspensão com as polpas. Principais desvantagens. 9.4. VÁLVULA DE MANGOTE 9. podemos citar a fácil manutenção e longa durabilidade. o fechamento com total estanqueidade mesmo sobre corpos sólidos e instalação simples. o mangote. Para as válvulas mais baratas. fluxo nos dois sentidos. lamas e toda gama de fluidos com sólidos em suspensão. é constituída por dois componentes. Somente o mangote entra em contato com o fluido. deve-se dar especial atenção aos suportes. e quando instaladas em linhas de plásticos. pois na maioria dos casos deve-se ter suportes especiais para as válvulas. para evitar torções em seu corpo com prejuízo do desempenho e da vida útil.1. Introdução É um tipo de válvula de concepção muito simples e basicamente. em ferro fundido. etc. particularmente em sistemas em que características do fluido transportado tornem a aplicação de válvulas comuns inviável. tais como: líquidos abrasivos ou corrosivos. 9. 9. o acionamento e o corpo da válvula são totalmente externos. e o mecanismo de estrangulamento que atua externamente ao mangote. a passagem plena e a baixa perda de carga. Principais vantagens Como principais vantagens no emprego desse tipo de válvula. Sendo assim ideais para operar com fluidos incomuns. polpas. esgotos industriais e sanitários. uma peça tubular de borracha.2. minérios. Aplicação As válvulas de mangote encontram uma vasta aplicação em praticamente qualquer campo industrial. Mangote Normalmente fabricado em borracha prensada. O estrangulador pode ser acionado por sistema manual ou sistema automático. (01) fig. 9. Este tipo é indicado para os pequenos diâmetros. São aquelas em que o mangote fica exposto.Estrangulador Elemento que comprime o mangote. corpo em ferro fundido bipartido. A finalidade básica para esse tipo é o baixo peso. (02) Aberto. Fechado. para efetuar o fechamento da válvula. Sistema construtivo Quanto ao meio de ligação Normalmente flangeadas. possibilitando o fechamento e a abertura da válvula. 298 . podendo ser utilizado em vários tipos de borrachas ou plásticos. podendo ser encontradas sob encomenda até 24”. Volante Dispositivo que transmite força ao estrangulador. Quanto ao formato do corpo fig. fabricadas desde 1/4” até 12”. São aquelas em que o mangote fica em um invólucro metálico.6. BOM REG. BOM ÓTIMO BOM RUIM RUIM BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO BOM BOM BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO REG. BOM BOM BOM REG. BOM ÓTIMO REG. REG.8 1 1 1. REG.92 0. BOM BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO RUIM RUIM BOM BOM ÓTIMO RUIM RUIM 9. Indicamos abaixo os principais materiais utilizados na fabricação de mangotes. Acionamento das válvulas 299 RESISTÊNCIA À CHAMA ATMOSFERA DE OZONA DIAFRAGMA DENSIDADE 3 (g/cm ) OXIDAÇÃO ISOLANTE ELÉTRICO DUREZA SORE A .86 2. O alumínio é empregado sempre que se deseja um baixo peso dessas válvulas. ÓTIMO BOM REG. BOM BOM REG.23 1.18 0.7. com seu respectivo limite de temperatura e fabricante. REG. Mangote Fabricado de elastômeros (borrachas ou plásticos) que permitem o fechamento total mesmo com resíduos e o retorno a sua forma inicial quando aberta. BOM REG.Quanto ao material Corpo O material mais comum é ferro fundido cinzento ASTM B126/B que é empregado na fabricação do corpo das válvulas abertas e fechadas.18 -20 a 140 -20 a 80 -20 a 80 -20 a 90 -20 a 100 -20 a 120 -20 a 130 -20 a 140 REG REG REG. PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS DEFORMAÇÃO POR COMPRESSÃO ENVELHECIMENTO POR CALOR ÓTIMO BOM BOM BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO RESISTÊNCIA AO RASGAMENTO RESISTÊNCIA À ABRASÃO LIMITES DE TEMPERATURA (°C) ABSORÇÃO DE ÁGUA VITON BORRACHA NATURAL HYCAR NEOPRENE HYPALON BUTIL EPDM PTFE 60-90 40-95 40-95 40-95 50-90 40-90 40-90 55-65 1. : Omel 300 . Ref.1-125#FR.) Válvula mangote de acionamento manual por meio de alavanca. Exemplos de especificações técnicas Fluido: Polpa de celulose Instalação: aparente Pressão de serviço: 3. Pressão de Acionamento A pressão de ar ou líquido a ser aplicada na válvula para obter seu fechamento total e à prova de vazamentos é de aproximadamente 2.5/3.8. acionadas por meio de alavancas.0 kg/cm2 Temperatura: 70º C (max. Os atuadores mais empregados para o acionamento automático das válvulas de mangote são o atuador pneumático. Para assegurar a máxima vida ao elemento tubular da válvula.1-125#FR. Operação automática. corpo fechado em ferro fundido cinzento ASTM A126/B.) Válvula mangote. mangote em teflon. Omel Fluido: Esgoto industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 5. 9. acionamento pneumático. mangote em borracha natural. extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16. mas podendo ser encontradas as válvulas de fechamento rápido. com extremidades flangeadas ASME/ANSI B16.Operação manual. O sistema de operação manual empregado no acionamento das válvulas de mangote é o volante de ação direta para a maioria das válvulas ou por meio de volante com redutor.0 kg/cm 2 acima da pressão da linha em que a válvula está montada. corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B. fechamento rápido. o máximo cuidado deve ser tomado para nunca usar pressão acima daquela necessária para o fechamento completo.0 kgf/cm2 Temperatura: 95º C (max. Ref. o hidráulico e o elétrico. mangote em neoprene extremidades flangeadas conforme norma ASME/ANSI B16. em ferro fundido cinzento ASTM A126/B.1-125#FP.: Omel 301 . Ref..Fluido: Polpa de minério Instalação: aparente Pressão de serviço: 2. corpo aberto.5 kg/cm2 Temperatura: 30º C Válvula mangote com acionamento manual. Exemplo de Folha de Dados FOLHA DE DADOS FD-006 1. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”. VÁLVULA MANGOTE 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 CARACTERÍST.9. 2. NORMAS NOTAS GERAL FLUIDO PLACA DE IDENTIFICAÇÃO FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DO MANGOTE REFERÊNCIAS FOLHA / 302 .9. CONSTRUTIVAS CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE MODELO ACIONAMENTO ESTRANGULADOR VOLANTE ALAVANCA FACE ACABAMENTO ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS CORPO MANGOTE ESTRANGULADOR PARAFUSO PORCA MATERIAIS ACES. VÁLVULA MANGOTE VMG-01 ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 0 6” 150 462 277 420 88. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.0 4” 100 351 216 303 43. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL.10. 2.1/2” 65 250 170 201 15.5 1. Tabelas técnicas.1/2” 40 190 140 152 8.5 3” 80 277 190 223 24.0 2. 303 .0 APLICAÇÕES: 1.0 3/4” 20 125 100 106 3.1/4” 32 163 130 142 5.0 8” 200 572 410 510 125. VÁLVULA DE MANGOTE MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS MATERIAIS CORPO ESTRANGULADOR VOLANTE FABRICANTES: OMEL ENVIROTECH MANGOTE FERRO FUND.5 1. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. ASTM A126/B FERRO FUND. ASTM A126/B FERRO NODULAR NEOPRENE PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) PRESSÃO DE TESTE MANGOTE DE NEOPRENE Kgf/cm 2 PSI Kgf/cm 2 PSI MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA DN A B C Kg 1/2” 15 108 80 92 2.9.0 1” 25 148 120 122 4.0 2” 50 223 150 180 12.0 5” 125 387 247 376 60. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES. 2. ASTM A126/B FERRO FUND. OBSERVAÇÃO: 1. 304 . ASTM A126/B FERRO NODULAR BORRACHA NATURAL FABRICANTES: OMEL ENVIROTECH MANGOTE PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) PRESSÃO DE TESTE MANGOTE Kgf/cm 2 PSI Kgf/cm 2 PSI MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA DN A B C D Kg 3” 80 336 305 132 315 29 4” 100 406 355 170 418 50 5” 125 491 408 196 526 90 6” 150 570 508 235 630 136 8” 200 673 620 270 657 178 10” 250 793 620 310 820 260 12” 300 896 800 350 976 376 14” 350 987 800 400 1200 490 APLICAÇÕES: 1. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL.VÁLVULA DE MANGOTE MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS MATERIAIS CORPO ESTRANGULADOR VOLANTE FERRO FUND. Fabricantes FABRICANTE EnviroTech Omel (1) (2) (3) (4) MATERIAIS (5) (6) x x (7) x x (8) (9) (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 305 .9.11. Válvulas de Retenção . Como função secundária.1. não havendo necessidade da atuação do operador. são importantes para a manutenção da coluna de líquido durante a paralisação e fundamentais também para se evitar que a sobre-pressão causada por golpes de aríete resultantes da parada brusca do escoamento chegue às bombas. Quando ocorre a interrupção no fornecimento de energia das bombas e. VÁLVULA DE RETENÇÃO 10. 10.2. As válvulas de retenção são denominadas de “válvulas unidirecionais” e são instaladas com a finalidade de evitar a inversão no sentido do fluxo. as válvulas de retenção se fecham impedindo o refluxo e retendo a coluna do fluido na tubulação. TIPO FLAP CIRCULAR CORTE ESQUEMÁTICO DE UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO 307 . o refluxo. Aplicação. conseqüentemente ocorre a parada do escoamento.10. Introdução As válvulas de retenção caracterizam-se pela auto-operação proporcionada pelas diferenças de pressão entre montante e jusante exercidas pelo fluido em conseqüência do próprio fluxo. VÁLVULA DE RETENÇÃO. Esse dispositivo pode equipar determinadas válvulas de retenção. o que facilita os trabalhos de manutenção ou ainda proporcionar a escorva das bombas. são aplicáveis em líquidos e gases. longa durabilidade e baixo custo de manutenção. O chamado by-pass é uma passagem externa contornando a válvula. trazendo como vantagens permitir o fluxo do fluído para a parte da tubulação isolada pela válvula. se necessário deve ser executado na própria tubulação. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO DISCO INTEGRAL Aplicação: As válvulas de retenção. O emprego do "by-pass". ligando montante e jusante da tubulação.4.3. DESENHO ESQUEMÁTICO DE UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO COM BY-PASS 10. tipo disco integral. 308 . Caracterizam-se por reduzido tempo de fechamento. No caso da válvula de retenção não dispor de by-pass. Válvulas de Retenção tipo Disco Integral. baixa perda de carga quando comparada aos outros modelos. permitindo a passagem paralela do fluído em relação à válvula.10. As válvulas de retenção tipo disco integral não apresentam “by-pass”. geralmente Buna-N. Classe 125# .Identificação das partes de uma válvula de retenção tipo disco integral: Materiais construtivos.Corpo em aço fundido. 309 . sendo mais comum as do tipo flangeada. As válvulas de retenção tipo disco integral podem ser instaladas em qualquer posição. Materiais construtivos. mola em aço inox e vedação por meio de um elastômero. Meios de ligação. internos em bronze e mola em aço ligado. 10.5. em sistemas de drenagem ou ainda nos sistemas de esgotamento. By-pass. Classes PN 10 e PN 16 . e internos em bronze. As válvulas de retenção tipo disco integral são apresentadas com as extremidades flangeadas ou roscadas.Corpo em ferro fundido cinzento. elevada perda de carga e pela sua longa durabilidade e baixo custo de manutenção. As válvulas de retenção tipo flap são próprias para aplicação em líquidos sob pressão atmosférica. internos em inox e mola em aço ligado. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este deverá ser executado na própria tubulação. Instalação. Meios de ligação. Caracterizam-se por sua robustez. mesmo em tubulações verticais ou inclinadas com o fluxo descendente.Corpo e portinhola em ferro fundido dúctil. As válvulas de retenção tipo disco integral são apresentadas com as extremidades flangeadas ou do tipo wafer. Válvulas de Retenção Tipo Flap Aplicação. Classes 150# e 300# . PORTINHOLA 3 .Identificação das partes de uma válvula de retenção tipo flap. Existe um modelo próprio para ser instalado no final de linhas que pode ser flangeada ou chumbada nas paredes de concreto. sistemas de água e caracterizam-se por sua robustez.6. As válvulas de retenção tipo flap ou portinhola basculante devem ser instaladas em tubulações horizontais e devem ser montadas conforme corte abaixo. 1 .EIXO DA PORTINHOLA 5 . elevada perda de carga e pela sua longa durabilidade e baixo custo de manutenção. Válvula de Retenção Tipo Portinhola Simples. Aplicação. em tubulações industriais de líquidos e gazes. Instalação. As válvulas de retenção tipo disco integral não apresentam “by-pass”. As válvulas de retenção tipo portinhola simples são próprias para aplicação em líquidos homogêneos sob pressão. 310 .MOLA 6 .CORPO 2 .ANEL DE VEDAÇÃO 4 .ARRUELAS DE ENCOSTO VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO FLAP OU PORTINHOLA BASCULANTE By-pass.BUJÃO DO RETENTOR 7 . O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este deverá ser executado na própria tubulação. INSTALAÇÃO DE UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO FLAP 10. 300# e 600# com extremidades para solda de topo ou flangeadas. para solda de topo ou flangeadas. As válvulas de retenção tipo portinhola simples podem ser instaladas em tubulações horizontais e devem ser montadas conforme corte acima ou ainda em tubulações verticais com o fluxo ascendente. Materiais construtivos. Bronze fundido . Aço forjado . Instalação. As válvulas de retenção tipo portinhola simples podem ser providas de “by-pass”. As válvulas de retenção tipo portinhola simples são apresentadas com as extremidades roscadas. By-pass.Meios de ligação. soquetadas. e caracterizam-se por elevada perda de carga. Aço fundido . Aplicação.utilizado para as válvulas das classes 125# com extremidades roscadas.7. pela robustez do modelo e pela sua longa durabilidade aliado ao baixo custo de manutenção. 300# e 600# com extremidades roscadas. Identificação das partes de uma válvula de retenção portinhosa simples. soquetadas. Válvula de Retenção tipo Pistão. 10.utilizado para as válvulas das classes 150#. 311 . As válvulas de retenção tipo pistão são próprias para aplicação em serviços com fluidos homogêneos sob alta pressão. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo. em tubulações industriais de líquidos e gazes.utilizado para as válvulas das classes 150#. para solda de topo ou ainda flangeadas. utilizado para as válvulas das classes 150#.Meios de ligação. pela sua longa durabilidade e baixo custo de manutenção. Aplicação. As válvulas de retenção vertical tipo disco são próprias para aplicação em fluidos homogêneos sob pressão. By-pass. Identificação das partes de uma válvula de retenção tipo pistão. Meios de ligação. Aço forjado . 300# e 600# com extremidades para solda de topo ou flangeadas. soquetadas. Bronze fundido . para solda de topo ou ainda flangeadas. Válvula de Retenção Vertical tipo Disco.utilizado para as válvulas das classes 150#. As válvulas de retenção vertical tipo disco são apresentadas com as extremidades roscadas. 300# e 600# com extremidades roscadas. com encaixe para solda. As válvulas de retenção tipo pistão são apresentadas com as extremidades roscadas. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este poderá ser executado na própria tubulação ou nos pontos indicados no corpo da válvula. As válvulas de retenção tipo pistão devem ser instaladas apenas em tubulações horizontais na posição indicada acima.8. Aço fundido . para solda de topo ou flangeadas. 10. Instalação. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo.utilizado para as válvulas das classes 125# com extremidades roscadas. Materiais construtivos. em tubulações industriais e prediais de líquidos e gazes e caracterizam-se por elevada perda de carga. As válvulas de retenção tipo pistão podem apresentar “by-pass”. 312 . O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo. Ferro fundido nodular . As válvulas de retenção tipo disco duplo são apresentadas com as extremidades flangeadas mas a mais comum é a do tipo wafer. Bronze fundido . As válvulas de retenção vertical tipo disco devem ser instaladas apenas em tubulações verticais com fluxo ascendente. Materiais construtivos.Materiais construtivos. 313 . em tubulações industriais e prediais de líquidos e gazes. pela sua longa durabilidade e baixo custo de manutenção e por ser um modelo bem compacto e bem mais econômico que as similares de portinhola simples. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este deverá ser executado na própria tubulação. As válvulas de retenção tipo disco duplo ou duplex são próprias para aplicação em líquidos homogêneos sob pressão. 10. Identificação das partes de uma válvula de retenção vertical tipo disco. As válvulas de retenção vertical tipo disco não apresentam “by-pass”. Bronze fundido . Ferro fundido cinzento .utilizado para as válvulas da classe 150# e 300# com extremidades do tipo wafer ou flangeadas. Meios de ligação. com extremidades By-pass.utilizado para as válvulas da classe 125# com extremidades do tipo wafer.utilizado para as válvulas da classe 125# roscadas. sistemas de água e caracterizam-se por pequena perda de carga comparada com os outros modelos. Instalação. Aplicação. Válvula de Retenção tipo Disco Duplo ou Duplex.utilizado para as válvulas da classe 125# com extremidades do tipo wafer.9. utilizado para as válvulas com extremidades roscadas. Meios de ligação. 314 . As válvulas de retenção tipo disco duplo ou duplex podem ser instaladas em tubulações horizontais e em tubulações verticais com fluxo ascendente. Normalmente são apresentadas conjugadas com um crivo ou ralo. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este deverá ser executado na própria tubulação. Identificação das partes de uma válvula de retenção duplex. Bronze fundido .Aço carbono fundido . Válvula de Retenção de Pé. Instalação. Aplicação. 10. com com By-pass.utilizado para as válvulas da classe 150# e 300# extremidades do tipo wafer ou flangeadas. Materiais construtivos. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo. tem por finalidade garantir a escorva de bombas de sucção.utilizado para as válvulas com extremidades do tipo wafer ou roscadas. As válvulas de retenção de pé ou simplesmente chamadas de válvulas de fundo de poço. As válvulas de retenção de pé são apresentadas com as extremidades roscadas ou flangeadas.10. Ferro fundido cinzento . As válvulas de retenção vertical tipo disco não apresentam “by-pass”. Aço inox fundido .utilizado para as válvulas da classe 150# e 300# extremidades do tipo wafer ou flangeadas.utilizado para as válvulas com extremidades do tipo wafer ou flangeadas. Ferro fundido nodular . Fluido: água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: 5. Ref. 10.0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula de retenção vertical tipo disco. corpo de aço fundido ASTM A216 / WCB. As válvulas de retenção de pé devem ser instaladas nas tubulações de sucção dos sistemas de bombeamento. 216 Fluido: água potável Instalação: fundo de poço Pressão de serviço: baixa Temperatura: ambiente Válvula de retenção de pé. dimensões conforme ASME/ANSI B16. corpo e disco de bronze fundido ASTM B62. Ciwal fig. 282 315 . 341 Fluido: ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 25.0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula de retenção tipo pistão. Exemplos de especificação técnica de válvulas de retenção. internos em aço inoxidável. classe 125#. tampa aparafusada. Ref.10 e extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16. Ref. Niagara fig. corpo. Instalação.5-300#FR.Identificação das partes de uma válvula de pé. classe 300#.11. grelha e internos de ferro fundido com disco de neoprene e extremidade roscada conforme NBR 6414 (BSP). Niagara fig. fecho cônico com guia e extremidades roscadas conforme ABNT NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP). Niagara fig. corpo em aço carbono ASTM A216 / WCB. dimensões e construção conforme API 594.Fluido: vapor Instalação: aparente Pressão de serviço: 40 kgf/cm2 Temperatura: 250 °C Válvula de retenção do tipo portinhola simples. internos em inox. vedação em neoprene. classe 125#. corpo e disco em aço fundido ASTM A216/WCB. eixo e molas em inox.Fig. classe 150#. dimensões e construção conforme API 594. vedação em Buna-N. extremidades para montagem entre flanges ASME/ANSI B16. 80 Fluido: água selagem Instalação: aparente Pressão de serviço: 18 kgf/cm2 Temperatura: 30 °C Válvula de retenção do tipo dupla portinhola. Ref. dimensões conforme ASME/ANSI B16. classe 150#. Ref. extremidades para montagem entre flanges conforme ASME/ANSI B16. vedação metal/metal. 80 316 . Niagara série 80 . 80 Fluido: vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 15 kgf/cm2 Temperatura: 200 °C Válvula de retenção do tipo dupla portinhola.5-300#FR.5-150#FR. Ref. eixo e molas em inox.Fig. Niagara série 80 . eixo e molas em inox. Niagara série 80 . classe 300#.10 e extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.Fig.5-150#FR. tampa aparafusada. dimensões e construção conforme API 594. corpo e disco em ferro fundido ASTM A126/B.5-150#FR. 282 Fluido: água de resfriamento Instalação: aparente Pressão de serviço: 10 kgf/cm2 Temperatura: 20 °C Válvula de retenção do tipo dupla portinhola. corpo e disco em aço fundido ASTM A216/WCB. Ref. extremidades para montagem entre flanges ASME/ANSI B16. NORMAS NOTAS GERAL FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO DIMENSÕES CONSTRUÇÃO EXTREMIDADES TESTE REFERÊNCIA: FLUIDO Folha / 317 .12.10. 2. Válvula de Retenção 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS TIPO CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES Especificação Proposta Notas FLANGE FACE ACABAMENTO TIPO PARAFUSO JUNTA TAMPA CORPO / TAMPA INTERNOS DISCO EIXO MOLA VEDAÇÃO PARAFUSO PORCA JUNTA MATERIAIS CORPO / TAMPA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO ACES. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”. FOLHA DE DADOS: FD-009 1. Exemplo de folha de dados. VÁLVULA DE RETENÇÃO VRE-01 ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 5 3/4” 20 82 90 0.6 1. ÁGUA.1/2” 65 152 186 2. Tabelas Técnicas. 318 . OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.5 1” 25 94 100 0.0 1.1 2 PSI 60 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 2 PSI MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA NPT ROSCA BSP DN A B kg 1/2” 15 82 90 0.13.8 2.5 6” 160 365 375 22.1/4” 32 120 128 1. VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO MATERIAL: BRONZE FUNDIDO MATERIAIS CORPO GRELHA PARAFUSOS BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 AÇO GALVANIZADO BUNA-N FABRICANTES: NIAGARA MIPEL VEDAÇÃO PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) Kgf/cm 4.1/2” 40 120 128 1.0 2” 50 128 160 1.1 5” 125 335 355 19.9 APLICAÇÕES: 1. ÓLEO E OUTROS LÍQUIDOS.0 4” 100 238 270 8.10.6 3” 80 182 215 4. ÓLEO (AMBIENTE) Kgf/cm 8.0 8” 200 356 49.0 12” 300 508 149. OBSERVAÇÃO: 1.0 10” 250 457 95.0 6” 160 267 20.0 14” 350 508 196.0 APLICAÇÕES: 1.6 2 PSI 125 PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 2 PSI MEIO DE LIGAÇÃO FLANGE ANSI FLANGE DIN DN A kg 3” 80 165 7. ÁGUA.0 5” 125 216 14. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES. ÓLEO E OUTROS LÍQUIDOS.0 4” 100 203 11. 319 .VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO MATERIAL: FERRO FUNDIDO MATERIAIS CORPO GRELHA PARAFUSOS BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 AÇO GALVANIZADO BUNA-N FABRICANTES: NIAGARA VEDAÇÃO PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA. 45 3” 80 170 112 4.1 ÁGUA.1/4” 32 96 63 1.20 4” 100 220 134 7.60 APLICAÇÕES: 1.1 2 PSI 200 125 PSI 300 200 2 MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA BSP ROSCA NPT DN A B kg 1/2” 15 66 45 0.36 3/4” 20 70 48 0.20 1. 320 .VÁLVULA RETENÇÃO TIPO PORTINHOLA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 125# MATERIAIS CORPO TAMPA DISCO BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 BRONZE FUNDIDO ASTM B62 TEFLON OU NEOPRENE FABRICANTES: CIWAL NIAGARA MIPEL ACEPAM BRAÇO VEDAÇÃO PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm 14. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.65 1. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 8.33 2” 50 128 84 2. ÓLEO E OUTROS LÍQUIDOS.1 14.00 2.43 1” 25 82 59 0.1/2” 40 108 54 1. OBSERVAÇÃO: 1.1/2” 65 160 99 3. ÁGUA.8 VAPOR PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 21. 0 5” 125 330 191 58.0 10” 250 622 344 221.0 14” 350 787 483 446.0 3” 80 241 146 24.1/2” 65 216 137 18.0 APLICAÇÕES: 1.0 12” 300 699 405 301. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 10.7 221 2 PSI 285 150 PSI 450 315 2 MEIO DE LIGAÇÃO B16. ÁGUA.0 8” 200 495 256 120.0 ÁGUA.1/2” 40 165 104 11.5 VAPOR A 297 °C PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 31. 321 .5-150#FR DIN DN A B kg 1.VÁLVULA RETENÇÃO TIPO PORTINHOLA MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150# MATERIAIS CORPO TAMPA DISCO AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB AÇO LIGADO ASTM A217/CA15 TEFLON OU NEOPRENE FABRICANTES: CIWAL NIAGARA MIPEL ACEPAM BRAÇO ANEL SEDE VEDAÇÃO PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm 20.0 2.0 6” 160 356 210 67. ÓLEO E GÁS.0 4” 100 292 176 39.0 2” 50 203 120 13. VÁLVULA RETENÇÃO DUPLEX MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150# MATERIAIS CORPO DISCO BRAÇO F F ASTM A536 GR. 65T F F ASTM A536 GR.1 8” 200 276 127 23.1/2” 65 121 67 4.0 16” 400 511 190 107. ÓLEO E GÁS.8 4” 100 171 73 6.7 221 2 PSI 285 150 PSI 450 315 2 MEIO DE LIGAÇÃO WAFER B16.0 ÁGUA. 65T NEOPRENE o o o o o o FABRICANTES: CIWAL NIAGARA SEDE (VEDAÇÃO) PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm 20.0 12” 300 406 181 66.1 10” 250 337 146 40.2 14” 350 448 184 84. ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 10. ÁGUA.3 5” 125 - 6” 160 219 98 13.: PARAFUSOS. DEVENDO SER REQUISITADOS. PORCAS E ARRUELAS NÃO ACOMPANHAM A VÁLVULA. 4 5/8” 164 8 5/8” 164 - 8 3/4” 195 8 3/4” 231 12 7/8” 262 12 7/8” 297 12 1” 313 16 1” 325 OBS. 65T F F ASTM A536 GR.5 VAPOR A 297 °C PRESSÃO DE TESTE CORPO VEDAÇÃO Kgf/cm 31.1 PARAFUSO ESTOJO o 4 4 N 5/8” 5/8” 138 152 L APLICAÇÕES: 1. 322 .8 2.5-150#FR DIN DN D L kg 2” 50 102 60 2.5 3” 80 133 73 4. 14.10. Fabricantes MATERIAIS (5) (6) x x x x x x x x FABRICANTE Alfa Laval Asvotec Brusantin Ciwal CMC Eicasa Grofe Incoval Indumetal IVC Vanasa Macotec Mipel Niagara Nova Americana RTS Scai Tecval Valcont Valvugás (1) (2) (3) (4) (7) (8) (9) x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 323 . Válvula Redutora de Pressão 11. VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO 11.1. Introdução. São válvulas destinadas a manter constante a pressão a jusante do ponto da instalação, uma pressão menor que a de montante, dentro de uma faixa de pressão pré-estabelecida. São conhecidas como válvulas reguladoras de pressão. 11.2. Aplicação. São aplicadas sempre que se quer manter ou reduzir a pressão de uma tubulação e, desta maneira, manter controle sobre pressão, vazão, níveis de água, sistemas de bombeamento e outras aplicações em sistemas industriais e de condução e distribuição de água e também redes de abastecimento para sistemas de irrigação. 11.3. Principais vantagens. A vantagem é a regulação da pressão do fluido para que se possa fazer a aplicação na pressão mais conveniente e podendo ser empregada em qualquer tipo de fluido e ser fabricada com diferentes matérias. 11.4. Principais desvantagens. A maior desvantagem é o custo final pois uma válvula redutora de pressão sempre requer a instalação de uma estação redutora de pressão. Além disso requerem uma manutenção constante 325 11.5. Identificação das partes de uma válvula redutora de pressão. Válvula redutora de pressão e ação direta. Válvula de controle auto operada (tipo Bermad®). 11.6. Sistema construtivo. Quanto ao meio de ligação Roscada. Para as válvulas de bronze ou de ferro fundido tanto para os modelos de ação direta como as do tipo de controle auto operada. Flangeada. Para as válvulas de bronze, ferro fundido ou aço fundido, tanto para os modelos de ação direta como para as de controle auto operadas. 326 7.9. Neoprene reforçado com nylon é empregado na construção do diafragma. As roscas são conforme as normas NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP) ou ASME/ANSI B1.20. Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e da tampa das válvulas de pequenos e médios diâmetros para as válvulas de ação direta e para as válvulas redutoras auto-operadas. Buna-N é empregado na vedação da junção do corpo com a tampa e no anel de vedação do obturador. 11. 327 .24 com faces planas.8. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e tampa das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16. O latão laminado é empregado para a construção do plug e do disco espaçador. O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e tampa das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16. Latão laminado. 11. com faces planas. Acionamento das válvulas Todas essas válvulas são de acionamento automático. Ferro fundido. com faces com ressalto. Materiais construtivos. Válvulas de ação direta.1. Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. Elastômeros.1.11. Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.1 (NPT). Instalação das válvulas. 11. Instalação de duas válvulas em série. Este acessório é eficaz na eliminação de problemas como cavitação e formação de ondas de choque. A maioria das válvulas encontradas no mercado não pode oferecer esta característica. instalação de uma válvula.10.Válvulas redutoras auto-operadas. Acessórios para as válvulas redutoras auto-operadas. com a guia inferior diretamente no caminho do escoamento. uma vez que apresentam a haste duplamente guiada. Disco V-Port. BAIXA VAZÃO MÉDIA VAZÃO ALTA VAZÃO 328 . 11.Piloto redutor de pressão. Uma válvula agulha interna atua como restritora de escoamento a montante e como reguladora da velocidade de fechamento Fecho mecânico. um sensor remoto externo pode ser instalado como opcional.0 kg/cm2 Pressão de saída: 4.0 kg/cm2 Temperatura: 80º C (max. diafragma de neoprene reforçado com nylon. O piloto de pressão está normalmente aberto e tende a fechar com o aumento de pressão a jusante. entretanto. Exemplos de especificações técnicas Fluido: Ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 10. corpo de bronze fundido. Ref. permite a visualização da abertura e possibilita a automação de sistemas (telemetria). permite fechamento manual a ajustes de vazão independente do circuito externo de controle. Instalado no lugar do plug da tampa. 152-B 329 . mola de aço carbono temperado. Indicador de Abertura. de ação direta. instalado no lugar do plug da tampa. O “piloto” desempenha todas as principais funções de um circuito de controle de duas vias. Este acessório.11. Filtro Especial. extremidades roscadas conforme NBR NM ISO 7-1 (Antiga NBR 6414) (BSP). O piloto sente a pressão diretamente. Uma importante característica é a sua alta resistência a vazamentos devido ao sistema de guia que permite a haste do indicador girar independente da haste da válvula e ainda compensar desvios com auto-centralização.) Válvula redutora de pressão. disco de bronze. vedação de borracha especial. Geralmente utilizado para água bruta. Niagara Fig. É uma válvula de ação direta ativada por um diafragma sensível à pressão que tende a equilibrar-se com uma mola de tensão pré-determinada. indicador de abertura e filtro especial.0 kg/cm2 Temperatura: 30º C (max. equipada com piloto redutor de pressão. extremidades flangeadas conforme a norma ASME/ANSI B16.) Válvula redutora de pressão auto-operada. corpo e tampa de ferro fundido nodular. Bárbara-Bermad série 700 Fluido: Água bruta Instalação: aparente Pressão de serviço: 8. vedação em Buna-N.0 kg/cm2 Pressão de saída: 5. diafragma de neoprene reforçado com nylon. diafragma de neoprene reforçado com nylon. fecho mecânico. classe 150#.0 kg/cm2 Pressão de saída: 3.0 a 11.0 a 12. classe 125#. piloto para alívio de pressão.1-125#FP.Fluido: Água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: 9. Ref.0 kg/cm2 Temperatura: 30º C (max. Bárbara-Bermad série 700 330 . corpo e tampa de ferro fundido nodular. extremidades flangeadas conforme a norma ISO 2531 Classe PN 10.) Válvula redutora de pressão auto-operada. Ref. vedação em Buna-N. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”. NORMAS NOTAS GERAL FLUIDO CORPO/TAMPA PARAFUSO DE AJUSTE CONTRA-PORCA MOLA DIAFRAGMA DISCO VEDAÇÃO DO DISCO GARFO PLACA DE IDENTIFICAÇÃO FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DO DIAFRAGMA REFERÊNCIAS FOLHA / 331 . FOLHA DE DADOS FD-010 1.12. VÁLVULA REDUTORA DE AÇÃO DIRETA VRP-01 ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. CONSTRUTIVAS CORPO / TAMPA PRESSÃO DE ENTRADA EXTREMIDADES FLANGE FACE ACABAMENTO ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS MATERIAIS ACES. Exemplos de Folha de Dados.11. 2. VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 CARACTERÍST. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 CARACTERÍST. NORMAS NOTAS GERAL FLUIDO PLACA DE IDENTIFICAÇÃO FLUIDO VAZÃO TEMPERATURA DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO TESTE DO DIAFRAGMA REFERÊNCIAS FOLHA / 332 .FOLHA DE DADOS FD-011 VÁLVULA REDUTORA AUTO-OPERADA VRP-02 1. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”. CONSTRUTIVAS CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE PRESSÃO DISCO V-PORT PILOTO REDUTOR DE PRESSÃO PILOTO PARA ALÍVIO DE PRESSÃO FECHO MECÂNICO INDICADOR DE ABERTURA FILTRO CHAVE DE FIM DE CURSO CORPO/TAMPA PLUG DA TAMPA ANEL O’RING DO PLUG PARAFUSO DA TAMPA DIAFRAGMA DISCO ESPAÇADOR DISCO DO DIAFRAGMA HASTE BUCHA DISCO VEDAÇÃO FACE ACABAMENTO ENTRADA SAÍDA ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS MATERIAIS ACES. 6 1.1 1. OBSERVAÇÃO: 1. VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS MATERIAIS CORPO TAMPA MOLA FABRICANTES: NIAGARA DIAFRAGMA VEDAÇÃO FERRO FUND.1/4” 32 162 190 93 242 9. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.0 4” 100 - 5” 125 - 6” 150 - 8” 200 - APLICAÇÕES: 1.35 6. ASTM A126/B FERRO FUND.5 0.3 2 Kgf/cm 2 PSI 150 5 90 PSI MEIO DE LIGAÇÃO ROSCADA DN L D H1 H2 Kg 1/2” 15 90 110 50 130 1.2 1” 25 144 168 80 225 7. 333 . Tabelas técnicas. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL.9 3/4” 20 120 138 72 188 4.5 2.1/2” 65 192 240 130 390 23.1/2” 40 176 208 100 270 11. TEMPERADO NEOPRENE COM NYLON BORRACHA PRESSÃO DE TRABALHO ENTRADA DE SAÍDA REGULÁVEL A PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm 10.0 3” 80 230 292 160 440 36.13. ASTM A126/B AÇO CARB.6 2” 50 200 230 120 320 17. 2.11. 0 6” 150 140 415 500 320 75.0 10” 250 203 605 720 480 217. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.0 3” 80 100 250 305 163 22. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. OBSERVAÇÃO: 1. TEMPERADO NEOPRENE COM NYLON BORRACHA FABRICANTES: NIAGARA DIAFRAGMA VEDAÇÃO PRESSÃO DE TRABALHO ENTRADA DE SAÍDA REGULÁVEL A PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm 10.0 18” 450 330 1000 1123 740 945.0 4” 100 112 320 380 200 37. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.0 APLICAÇÕES: 1.0 14” 350 263 733 843 550 381.5 Kgf/cm 2 PSI 150 PSI 2 MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA DN A L H W Kg 2” 50 78 205 235 155 10. 334 .0 12” 300 240 725 820 550 370.0 8” 200 170 500 580 390 125.0 16” 400 300 990 1095 700 846.6 2.1/2” 65 89 205 249 178 13. 2.VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: PN10 MATERIAIS CORPO TAMPA MOLA FERRO FUNDIDO DÚCTIL FERRO FUNDIDO DÚCTIL AÇO CARB.0 20” 500 357 1100 1150 740 962. 15.11.14. Fabricantes de Válvulas de Controle Auto-operadas FABRICANTE BERMAD VALLOY (1) (2) (3) (4) MATERIAIS (5) (6) (7) x x (8) (9) (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 335 . Fabricantes de Válvulas Redutoras de Pressão FABRICANTE ASCA EICASA GROFE HITER INCOVAL IVC VANASA SPIRAX SARCO VALTEK (1) (2) x x x x x x x (3) x x x x x x x x (4) MATERIAIS (5) (6) x x x x (7) (8) (9) x x x (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 11. Válvulas de Segurança e Alívio . 12. conseqüentemente na proteção das vidas humanas. Aplicação. usando a energia do próprio fluido para a sua operação. São usadas na proteção de tubulações e equipamentos contra sobre-pressão e. Válvula de Alívio. VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO 12. Introdução São válvulas que têm por finalidade a proteção pessoal e a proteção de linhas e equipamentos.12.2. Dispositivo automático de alívio de pressão. 12. o que ocorre com o trabalho com líquidos. abertura ou fechamento. Válvula de Segurança.3. atuada pela pressão estática na entrada do obturador e caracterizada pela abertura lenta à medida que a pressão aumenta acima da pressão de ajuste. É denominada válvula de segurança e alívio aquela que trabalha com líquidos e gases. atuada pela pressão estática na entrada do obturador e caracterizada pela abertura instantânea e isso ocorre quando o fluido é um vapor ou gás. Dispositivo automático de alívio de pressão. É uma válvula de auto-operação.1. Válvula de Segurança e Alívio. Identificação das partes de uma válvula de Segurança e Alívio 337 . deverá descarregar em uma área segura e completamente livre. Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Instalação. Rosca BSP ou NPT. em geral.5. O castelo poderá ser provido de uma alavanca para teste. Quanto ao meio de ligação. Sistema construtivo. Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. Para líquidos esse ponto poderá ser o próprio tanque que contém o fluido ou ainda um tanque destinado especialmente para esse fim. 12.4. Para ar comprimido. Roscada. em um ponto acima do local mais alto da edificação. Castelo com alavanca. O tubo de saída da válvula. não pode haver uma válvula de bloqueio para manutenção e nem mesmo uma figura oito. Flangeado ou aparafusado:. Quanto ao meio de ligação entre corpo e castelo. Solda do tipo encaixe (soquete) Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja estanqueidade absoluta nas ligações. 338 . seguro para a presença de pessoas. Extremidades flangeadas Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de montagem e desmontagem. Devem ser instaladas diretamente ligadas aos pontos a serem protegidos e entre a tubulação e a entrada válvula de segurança / alívio não pode nada que possa impedir o fluxo. A tampa ou castelo poderá ser aberto expondo a parte interna. vapor e gases inertes o ponto de descarga pode ser a atmosfera. normalmente um diâmetro abaixo. ou ainda fechado. A passagem deve estar completamente livre entre a tubulação a ser protegida e a válvula de segurança / alívio. Quanto ao tipo do castelo. mola e haste. o alívio. Empregado em válvulas dos mais variados diâmetros para todas as classes de pressão para serviços de maior responsabilidade. um pouco menor que o bocal de saída.12. As válvulas de segurança e alívio geralmente têm a forma angular e o bocal de entrada é. 0 kg/cm2 Temperatura: 35º C (max. extremidades com flanges conforme ASME/ANSI B16.0 Nm3/mim Válvula de segurança. tipo angular. castelo roscado ao corpo.) Local da instalação: Caldeira Vazão: 2000 kg/h Válvula de segurança. WB-2700 Fluido: Vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 16. classe 150#. classe 150#. sem alavanca.5-300#FR Ref. mola em inox. Exemplos de especificações técnicas Fluido: Água Instalação: aparente Pressão de serviço: 12. WB-2500-V1 Fluido: Ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 16. mola em inox.0 kg/cm2 Pressão de abertura: 17. extremidades com rosca fêmea conforme ASME/ANSI B1.1 (NPT) Ref. Burger mod. Burger mod. castelo aberto.) Local da instalação: Tubulação Vazão: 5. com alavanca. corpo e castelo em aço fundido.0 kg/cm2 Temperatura: 40º C (max. W. WB-2500-V1 339 . Burger mod. castelo fechado. W. corpo e castelo em aço fundido.6.0 l/s Válvula de alívio. tipo angular. castelo aparafusado ao corpo.5-150#FR Ref.) Local da instalação: Tanque pulmão Vazão: 60. castelo aberto. W.0 kg/cm2 Pressão de abertura: 13.20. castelo aparafusado ao corpo. com alavanca. tipo angular.0 kg/cm2 Pressão de abertura: 17. classe 300#. extremidades com flanges conforme ASME/ANSI B16. corpo e castelo em aço fundido.0 kg/cm2 Temperatura: 206º C (max.12. mola em inox. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.7. VÁLVULA SEGURANÇA / ALÍVIO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 CARACTERÍST. CONSTRUTIVAS CORPO / TAMPA CLASSE DE PRESSÃO EXTREMIDADES FLANGE TIPO / MODELO TIPO DE CASTELO ALAVANCA FACE ACABAMENTO ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS MATERIAIS FLUIDO NORMAS NOTAS GERAL CORPO CASTELO MOLA DISCO VEDAÇÃO HASTE PARAFUSO PORCA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO FLUIDO VAZÃO PRESSÃO DE OPERAÇÃO PRESSÃO DE ABERTURA TEMPERATURA DE OPERAÇÃO DENSIDADE VISCOSIDADE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO CONSTRUÇÃO MEDIDA FACE A FACE EXTREMIDADES TESTE DO CORPO REFERÊNCIAS FOLHA / 340 .12. VÁLVULA SEGURANÇA / ALÍVIO VSA-01 ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. Exemplo de Folha de Dados FOLHA DE DADOS FD-012 1. 5 DIMENSÕES TESTES DN L H H1 1” x 2” 114 502 98 1.1/2” 132 543 138 2” x 3” 152 625 138 API 526 API 527 2.8.12. 341 . BURGER CORNERSOL SUPORTE DO DISCO MOLA PRISIONEIROS AÇO ASTM A234/WCB AÇO ASTM A234/WCB AÇO INOX AÇO INOX AÇO CARBONO AÇO LIGADO PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E GÁS PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm 2 PSI Kgf/cm 2 PSI MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA ANSI B16.1/2” x 4” 171 650 170 3” x 4” 178 765 189 4” x 6” 210 892 241 6” x 8” 241 1038 264 APLICAÇÕES: 1. VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALIVIO MATERIAL: AÇO CARBONO CLASSE: 150 LIBRAS MATERIAIS CORPO TAMPA DISCO FABRICANTES: W. 2.1/2” x 2” 132 543 138 1. Tabelas técnicas. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL.1/2” x 2. 2. BURGER CORNERSOL SUPORTE DO DISCO MOLA PRISIONEIROS PRESSÃO DE TRABALHO ÁGUA E GÁS PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm 2 PSI Kgf/cm 2 PSI MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA ANSI B16. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.1/2” 51 183 79 APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL.VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALIVIO MATERIAL: AÇO CARBONO CLASSE: 150 LIBRAS MATERIAIS CORPO TAMPA DISCO AÇO ASTM A234/WCB AÇO ASTM A234/WCB AÇO INOX AÇO INOX AÇO CARBONO AÇO LIGADO FABRICANTES: W. 342 .5 DIMENSÕES TESTES DN L H H1 1/2” x 1/2” 43 175 51 1/2” x 3/4” 43 175 51 1/2” x 1” 43 175 51 3/4” x 3/4” 51 183 71 API 526 API 527 3/4” x 1” 51 183 71 1” x 1” 51 183 71 1” x 1. 9.12. BURGER (1) x x (2) x x x x x (3) x x x x x x x x x x x x (4) MATERIAIS (5) (6) x (7) (8) (9) x x x x x x x x (1) (2) (3) (4) (5) AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO AÇO INOXIDÁVEL ALUMÍNIO BRONZE (6) (7) (8) (9) FERRO FUNDIDO CINZENTO FERRO NODULAR LATÃO OUTROS 343 . Fabricantes FABRICANTE AERRE ASCA CORNERSOL CROSBY DOX EICASA GROFE MIPEL SPIRAX SARCO W. Acessórios . Ciwal fig. Devem ser instalados em linhas horizontais com o filtro voltado para baixo ou inclinados. Fluido: água Instalação: aparente Pressão de serviço: 3. bujão para limpeza.3.1 (NPT). classe 125#. Basicamente existem dois tipos de filtros permanentes o tipo “Y” e os de cesto e também dois modelos de filtros temporários.15mm (Mash 100). entrada e saída de ar das tubulações de líquidos. Ref. Niagara fig. medição de temperatura e pressão e totalização de vazão e outros.13.1. corpo de bronze fundido ASTM A62. corpo de ferro fundido ASTM A126/B.1 (NPT).0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Filtro tipo Y. 977 e Sfay série 52 345 . 13. bujão para limpeza. os cônicos e os planos. 13. Filtros. elemento filtrante em malha de inox para retenção de sólidos de 0. a 45°. Acessório destinado a garantir a qualidade do fluido quanto à quantidade e diâmetro máximo dos sólidos em suspensão e podem ser classificados em filtros permanentes e temporários. classe 150#. 49 e Sfay série 25 Fluido: água Instalação: aparente Pressão de serviço: 10. Aplicação: São empregados com as mais diversas finalidades nas instalações hidráulicas e industriais.20.0 kgf/cm2 Temperatura: 90 °C Filtro tipo Y. elemento filtrante em chapa de inox para retenção de sólidos de 1/32” (Mash 20). Filtros permanentes tipo Y. Também podem ser instalados em linhas verticais com o fluxo descendente. extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1. Ref.2. no máximo. ACESSÓRIOS 13. Introdução Acessórios são peças destinadas a dar qualidade ao fluxo e segurança à tubulação. extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1. tais como. filtragem.20. retirada do condensado em tubulações de gazes. Instalação. Filtros permanentes tipo Cesto. Instalação. São fabricados em chapa de aço carbono ou inox e instalados entre flanges.0 kgf/cm2 Temperatura: 30 °C Filtro tipo cesto simplex. 995 e Sfay série 45 Fluido: água bruta Instalação: aparente Pressão de serviço: 1. Ref. classe 125#. São instalados para proteger equipamentos e posteriormente serem removidos. válvula de desvio do tipo macho em ferro fundido. Os filtros tipo cesto devem substituir os filtros do tipo y sempre que se fizer necessário uma limpeza freqüente do elemento filtrante. bujão para drenagem. Ref. Devem ser instalados em linhas horizontais com o filtro voltado para baixo. Instalação. Fluido: óleo diesel Instalação: aparente Pressão de serviço: 2. extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16. bujão para drenagem. Niagara fig. extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16. elemento filtrante em chapa de inox para retenção de sólidos de 1/64” (Mash 40). corpo e tampa de ferro fundido ASTM A126/B. Sfay série 22 Filtros temporários. classe 150#. tipo wafer.1-125#FP.5-150#FR.0 kgf/cm2 Temperatura: 30 °C Filtro tipo cesto duplex. TIPO PLANO TIPO CÔNICO TIPO CESTO 346 . corpo e tampa de aço fundido ASTM A216/WCB. elemento filtrante em chapa de inox para retenção de sólidos de 1/16” (Mash 10). geralmente após a pré-partida ou após manutenções. classe 150#. Niagara fig. Mash mm Pol. para indicar a presença de fluxo. 347 . o primeiro denominado de “ventosa simples”. Visor de fluxo para líquidos. O segundo denominado de “ventosa de tríplice função” que tem como funções: expelir continuamente o ar acumulado durante a operação. Micron Tipo 325 0.229 0. 137-R 13.5-150#FR. corpo em aço carbono fundido ASTM A216 / WCB. Existem dois modelos de ventosa. que tem como função expelir continuamente o ar acumulado durante a operação da linha. 139 Visor de fluxo para líquidos. Visores de fluxo. Instalação. visor em vidro temperado transparente. Ref.043 43 250 0. corpo em bronze fundido ASTM B62.794 1.191 1. classe 150#.20.061 61 TABELA DOS ELEMENTOS FILTRANTES 200 150 100 80 60 40 20 16 10 8 0. Ref.178 0. Na instalação se requer uma válvula de bloqueio entre a ventosa e a linha. visor em vidro temperado transparente de ambos os lados. expelir automaticamente o ar acumulado durante a operação e admitir ar durante o processo de esvaziamento da tubulação. tipo ventoinha.104 0.175 1/8 3175 13.152 0.984 1/64 1/32 3/64 1/16 5/64 73 104 152 178 229 397 794 1191 1588 1984 MALHA DE AÇO INOX CHAPA PERFURADA 7 3.1 (NPT).073 0. Devem ser instalados nos pontos altos das linhas com a finalidade de expelir o ar deslocado pelo líquido durante o enchimento da tubulação. evitando o colapso e protegendo a tubulação. para manutenção. Instalação.397 0. modelo reto. expelir o ar deslocado durante o enchimento da linha e admitir ar durante o esvaziamento da linha. Existem modelos para líquidos e para gases com palheta ou roda aletada. extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1. bem como manter a pressão de esvaziamento dentro dos limites previstos em projeto. Podem ser instalados em linhas horizontais ou verticais e têm por finalidade a confirmação visual da presença de fluxo em uma determinada linha. Niagara fig. modelo reto.Tabela dos elementos filtrantes.5. extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.4.588 1. Ventosas. 6. niple de descarga em latão. Ref.20. Sarco mod. extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16. niple de descarga em latão. Separadores de umidade. flutuador em EPDM. A construção do separador se baseia na passagem do fluido gasoso por uma chicana onde as gotículas de liquido.Ventosa de simples. Ref. tampas aparafusadas no corpo. parafusos em aço carbono galvanizado. SPH Separador de umidade vertical. parafusos em aço carbono galvanizado.1-125#FP. extremidade com flange conforme ISO 2531 / PN 10. corpo e tampa em ferro fundido. VSF10 Ventosa de tríplice função. extremidade com flange conforme ISO 2531 / PN 10. classe 125#. Ref. Sarco mod. por sua inércia. extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1. tampa aparafusada no corpo. Separador de umidade horizontal. PN 10. classe 125#. Devem ser instalados nas linhas horizontais contendo gazes onde se deseja remover a umidade contida em forma de gotículas em suspensão. Ref. deverão ficar retidas e formando gotas maiores que serão encaminhadas para um ponto de drenagem ou purga. Saint Gobain mod. PN 10. SPV 348 .1 (NPT). VTF10 13. flutuador maior em alumínio e flutuador menor em EPDM. Saint Gobain mod. corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B. corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B. corpo e tampa em ferro fundido. Para se ter idéia da quantidade de condensado. o de balde invertido. Sarco modelo TD 52. No mercado encontramos vários tipos de purgadores mas os mais comuns são o purgador de bóia. de ar comprimido e outros gases onde não se tem a presença de óleo dissolvido no condensado.0 kgf/cm2. compacto e robusto sem necessidade de manutenção constante. Ref. TDS 52 TD 52 TDS 52 (COM FILTRO) 349 . no final dos trechos horizontais onde se tem uma elevação da tubulação. São acessórios destinados a eliminar automaticamente o fluido condensado em linhas de gases e vapores. Sarco PARA VAPOR PARA AR COMPRIMIDO Purgadores de Balde invertido. Recomendados para os sistemas de vapor saturado. De um modo geral.13. deve-se instalar um purgador a cada 40. Purgadores de bóia. Existem vários modelos de purgadores de bóia. os termodinâmicos e os eletrônicos. um compressor de 3. Em oposição às ventosas devem ser instalados preferencialmente nos pontos baixos das linhas.0m de tubulação. Recomendados para os sistemas de vapor . Ref. produzirá 60 litros de condensado por dia. têm um funcionamento muito simples. de ar comprimido e outros gases onde se tem a presença de óleo dissolvido no condensado. Purgadores. no final das linhas e nos longos trechos horizontais. por exemplo. em linhas de ar comprimido. Sarco NORMAL ALTA CAPACIDADE Purgadores termodinâmicos. Recomendados para os sistemas de vapor .7. um normal e outro de alta capacidade.0 Nm 3/min nas condições ambientais de 25 °C e 75% de umidade relativa a 7. Instalação. Ref. Existem dois modelos de purgadores de balde invertido. e o segundo controla a freqüência das aberturas. Os manômetros podem apresentar diversos diâmetros de mostradores. Amortecedor de pulsação. Funciona por meio de uma válvula solenóide de ação direta. partículas sólidas.8. São acessórios destinados a medir a pressão em tubulações e equipamentos e o sistema sensor pode ser do tipo bourdon para serviços gerais ou do tipo fole para serviços de baixas pressões em aplicações de alta precisão. Sarco modelo EDT 1 13. Tubo sifão. BBIN Acessórios para manômetros. 350 . Os dois modelos existentes no mercado são o tubo trombeta e o tubo sifão. conjugado a dois temporizadores. cristalização. conexão inferior de 1/2” NPT. caixa de alumínio polido. sem necessidade de manutenção constante. Ref. que pode ser ajustado para a duração de 0. têm a instalação e o funcionamento muito simples. Ref. o primeiro controla a abertura. Para linha de pressão pulsante pois estabiliza o ponteiro do manômetro e evita o desgaste do mecanismo interno. Existem modelos com esfera interna e outros com disco interno.Purgador eletrônico. Manômetros. Willy Ashcroft mod. mostrador de 114mm com escala 0-10 kgf/cm2. Selo de diafragma. congelamento entre outros. Podem ser de montagem local ou em painéis e existem várias escalas padronizadas. Promove a queda da temperatura do fluido em aplicações de medição de vapor e demais com alta temperatura. Isola o sensor de pressão dos eventuais efeitos causados por corrosão. Recomendados para os sistemas de ar comprimido. para condensado com ou sem a presença de óleo. que pode ser ajustada de 30s a 45min. alta viscosidade. Manômetro para uso industrial com elemento elástico do tipo bourdon em aço inox AISI 316.5 a 10s. para montagem local. acabamento em epóxi preto. Worcester 13. escala de 0-200 °C. mostrador de alumínio com fundo branco e marcação em preto. O comprimento do tubo capilar pode variar de 1. mostrador de alumínio com fundo branco e marcação em preto. Tubo capilar. Usado para instalação remota do manômetro ou instalação em painéis ou ainda para o distanciamento entre o selo diafragma e o acoplamento do manômetro. Os termômetros podem apresentar diversos diâmetros de mostradores. saída lateral. Termômetros. diâmetro do orifício de 1. Termômetro. capiar com comprimento de 3.5m a 30. Ref.8mm.Extensão capilar. Podem ser de montagem local ou em painéis e existem várias escalas padronizadas. em inox com conectores em inox com rosca 1/4” ou 1/2” com rosca NPT ou BSP. tipo monobloco.0m. com três vias. diâmetro de 114mm. caixa de aço carbono estampado. comprimento da haste de 64mm. ou atuado a gás. com conexão de ∅1/2” NPT. caixa de aço carbono estampado. de latão forjado.0m. Willy 351 . em painel. comprimento da haste de 64mm. quando fechadas. acabamento em epóxi preto. do tipo par bi-metálico. diâmetro de 100mm. Ref. Willy Termômetro atuado a gás. com conexão de ∅1/2” NPT. dão escape à pressão retida no manômetro. para montagem local. Essas válvulas de esfera.9. Válvulas de esfera. saída lateral. próprias para manômetros. São acessórios destinados a medir a temperatura em tubulações e equipamentos e o sistema sensor pode ser do tipo “par bi-metálico”. Willy Válvula de esfera. Ref. Ref. para montagem remota. escala de 0-100 °C. os mais usuais. em tubulação sem isolante térmico. em tubulação com isolante térmico de espessura de 75mm. Willy 352 . Possibilita a manutenção do termômetro com a linha em operação. Poço para termômetro. usinado em aço inox. usinado em aço inox. Ref.Acessórios para termômetros. Ref. Willy Poço para termômetro. Poço para termômetro. rosca externa de 3/4” NPT e rosca interna de 1/2” NPT para instalação de termômetro do tipo par bi-metálico com haste de 230mm e diâmetro de 1/4”. evitando a deformação da haste causada pelo fluxo na tubulação. O poço para termômetro tem por objetivo a proteção do termômetro. preserva a haste contra a corrosão e erosão causada pela ação química e física do fluido. rosca externa de 3/4” NPT e rosca interna de 1/2” NPT para instalação de termômetro do tipo par bi-metálico com haste de 100mm e diâmetro de 1/4”. Conformabilidade Propriedade do material que se deforma com facilidade. Carburizing. Utiliza-se para peças que necessitam de alta resistência à abrasão. Cianetação Carbonitretação realizada em meio líquido. GLOSSÁRIO A lto-Forno (Blast Furnace) Forno onde elementos sólidos como minério de ferro. Cementite Carbide. 353 . Utiliza-se para peças que necessitam de alta tenacidade (efeito-mola). podendo tomar diversas formas segundo as cargas submetidas. No anodo há uma tendência em aumentar o número de íons do metal em solução. Utiliza-se para produtos que necessitem de dureza baixíssima para poderem ser deformadas plasticamente. Cementation. Coque (Coke) Carvão tratado ao forno para a evacuação dos elementos voláteis. Casehardening ) Tratamento termoquímico em que se promove enriquecimento superficial com carbono. Anodo de sacrifício Recobrimento ou peça soldada que vai corroendo. Cisalhamento Modo de deformação em que a tensão aplicada é paralela à superfície sobre a qual se aplica. Iron Carbide ) Carboneto de Ferro (Fe3C). protegendo o aço dos agentes corrosivos atmosféricos. coque e fundentes são combinados em alta pressão com um sopro de ar quente. por difusão. Austenita (Austenite) Fase do aço cúbica de face centrada (CFC). Brasagem (Brazing) Junção de duas partes metálicas pela fusão de um outro metal com ponto de fusão mais baixo. com solubilidade máxima de carbono de 2%. Pode ser parcial (aquecimento dentro da faixa de transformação) ou completa (aquecimento acima da faixa de transformação). é um dos elementos da combustão do alto-forno. esta técnica é chamada de solda forte. resfriamento rápido até a faixa de formação da bainita. alta resistência à fadiga de contato e submetidas a cargas superficiais elevadas.14. Coalescimento Tratamento térmico de recozimento com a finalidade de se obterem os carbonetos sob forma esferoidal. permanência nesta temperatura até completa transformação. permanência nesta temperatura até completa equalização. apreciável tenacidade. de estrutura ortorrômbica. a massa do anodo também tende a diminuir (corrosão). Austêmpera Tratamento isotérmico composto de aquecimento até a temperatura de austenitização. Fase muito dura e quebradiça. reduzindo continuamente o minério de ferro em ferro líquido. Austenitização Transformação da estrutura da matriz existente em estrutura austenítica através de aquecimento. Basicamente carbono puro. Cementita (Fe3C) (Cementite. não magnética.Utiliza-se para peças que necessitem de alta dureza superficial. Usualmente é caracterizado por permanência em temperatura ligeiramente superior ou inferior ao ponto A1 ou oscilação em torno de A1 e resfriamento lento. Carbide Carbon. Anodo (Anode) Eletrodo no qual ocorrem reações de oxidação. Também denominado esferoidização. com boa resistência mecânica. B C oretação Tratamento termoquímico em que se promove enriquecimento superficial com boro. ementação (Cementing. ). E lasticidade Tensão máxima que ainda provoca deformação elástica. trata-se basicamente de óxidos e outras impurezas. Fluência Fenômeno pelo qual os metais e ligas tendem a sofrer deformações plásticas. ou risco. Extrusão Operação de conformação provocada pela passagem do material empurrado através de uma matriz. Ferro Gusa Produto do alto-forno que será posteriormente refinado na aciaria ou que pode ser vendido tal qual. 354 . Existem diferentes escalas. Também conhecido como "Diagrama de Fases". o trabalho a frio ou o resfriamento rápido.Deformação a frio (Cold Forming. Descarbonetação (Decarburization) Redução do teor de carbono em toda a extensão ou parte do material. Vickers. etc. Meyer. Normalmente ocorre a altas temperaturas. Endurecimento por Envelhecimento (Age Hardening) Processo de Envelhecimento que aumenta a dureza e a resistência e costuma baixar a dutilidade. Diagrama de Equilíbrio (Phase Diagram) Apresentação gráfica das relações das fases com a composição e os fatores ambientes. Deformação Elástica (Elastic Strain. Brinell. Deformação Plástica (Plastic Deformation. Distortion) Alteração do comprimento por unidade de comprimento inicial. o material volta ao estado inicial. que um material apresenta. Utiliza-se para produtos que necessitem de baixa permeabilidade magnética. para diferentes ensaios de dureza (Rockwell. Shore A. Shore D. ocorre depois que estão excedidos os limites de deformação elástica. porém inferiores ao limite de resistência normal do material. com boa ductilidade. Dutilidade (Ductility) Propriedade do material de sofrer deformação permanente sem romper. Escória Rejeito da redução de minério de ferro. isto é. F adiga Tendência à ruptura sob carga inferior ao limite de resistência à tração. Elastic Deformation) Regime de deformação onde não ocorre mudança dimensional permanente. Ferrita Fase do ferro com estrutura cúbica de corpo centrado (CCC). Este processo usualmente acompanha a solubilização. quando o material é sujeito a ciclos repetidos de tensões. Cold-work) Regime de deformação onde ocorre mudança dimensional permanente. D eformação (Deformation. Cold Straining) Deformação abaixo da temperatura de recristalização. quando submetidos por longos períodos a tensões constantes. com o fim do carregamento. Pode ser superficial ou total. Também conhecido como endurecimento por precipitação. Dureza (Hardness) Resistência à penetração. Deformação a quente Deformação acima da temperatura de recristalização. Latão Liga de cobre e zinco. Grãos (Grain) Cristal individual de mesma orientação de rede cristalina num agregado policristalino. vergalhão. porém no caso de não-ferrosos estas temperaturas normalmente são bem mais baixas) para que seja realizado o chamado desbaste dos lingotes ou placas fundidas. sob a forma de chapas finas. de esmerado acabamento superficial. com altas tensões compressivas devido à ação de prensagem dos rolos. permitindo purificar o ferro. sendo as folhas e fitas os produtos com espessura inferior a este limite. tem estrutura lamelar. tem sua espessura reduzida para valores bem menores. Fundente Agente limpador de ferro. G alvanização Recobrimento de aço com uma fina camada de zinco para aumentar a resistência à corrosão.Forjamento (Forging) Processo de fabricação descrito por deformação mecânica de um metal aquecido através de martelamento ou prensagem. Laminado a Frio Produto resultante da laminação à temperatura ambiente. Limite de Escoamento Resistência máxima a deformação elástica. Limite de Fadiga Tensão máxima cíclica que pode ser aplicada num material de modo que ele resista sem romper a um número infinito de ciclos. destinados à laminação a frio. 355 . Limite de Resistência Tensão máxima suportada sem rompimento da peça ou corpo de prova. normalmente à temperatura ambiente. aminação Processo de deformação plástica dos metais no qual o material passa entre rolos. Fundição (Casting) Processo de vazamento de um material na fase líquida em um molde. Liga Metálica Material contendo dois ou mais elementos metálicos. no qual o mesmo. reagente que carrega a escória para o topo. fitas e folhas finas.35 mm aproximadamente). pois de um modo geral o termo chapa fina aplica-se a produtos com espessura superior a 1/4 de polegada (6. etapa seguinte do processo de fabricação. Laminado a quente Produto resultante do processo de laminação em alta temperatura do lingote ou placa fundida e que resulta na produção de chapa grossa. A diferença entre folha e tira é dada pela largura do produto: quando inferior a 24 polegadas (609. e com tensões cisalhantes superficiais resultante da fricção entre os rolos e o metal. estranha à composição específica dos metais e ligas. Laminação a Quente Etapa inicial do processo de laminação no qual o material é aquecido a uma temperatura elevada (no caso de aços inicia entre 1100 e 1300 ºC e termina entre 700 e 900 ºC. tubo ou perfil. barra.6 mm) denomina-se tira e acima desse valor define-se como folha. que aparece geralmente como consequência do processo de fabricação. inicialmente recebido da laminação a quente como chapa grossa. Grafita Forma mais comum do carbono. que são os chamados laminados a quente. com propriedades mecânicas melhoradas e rigoroso controle dimensional. I L mpureza Qualquer substância metálica ou não. A diferença entre chapa e folha é dada pela espessura do produto. Laminação a Frio Etapa final do processo de laminação que tem por objetivo o acabamento do metal. O elemento carbono também pode estar presente em fase ou fases oriundas da transformação da austenita (como por exemplo a perlita). coeficiente de proporcionalidade entre a tensão e a deformação percentual. Utiliza-se para peças que necessitam de alta resistência á fadiga de contato. com teor global de carbono de 0. o material retorna as suas dimensões de origem após o fim do carregamento. alta resistência ao atrito adesivo e submetidas a cargas superficiais baixas. Minério Mineral comercialmente explorável no estado puro ou como fonte de outro elemento. ou é eliminado. Módulo de Rigidez No regime elástico. 356 . Existem dois tipos de deformação a elástica e a plástica. É uma fase extremamente dura. coeficiente de proporcionalidade entre a tensão cisalhante e a deformação angular. Utiliza-se para peças de ferro fundido que necessitem de maior dureza do que a obtida após a fundição. ar e meios líquidos. Lixiviação Processo de extração de metal de um minério com o uso de solventes. Módulo de Elasticidade (Young Modulus. Perlita Microestrutura eutetóide da liga ferro-carbono constituída de ferrita e cementita. visando a equalizar a temperatura do material e ao resfriamento adequado até a temperatura ambiente. Perlitização Tratamento térmico de transformação de austenita em perlita. Na deformação elástica. N P itretação Tratamento termoquímico em que se promove enriquecimento superficial com nitrogênio. Ambos os fenômenos podem ocorrer simultaneamente. em que o elemento carbono passa a grafita. Plasticidade Capacidade de um material de se deformar inelasticamente isto é definitivamente. Martensita Fase metaestável que corresponde a uma solução sólida supersaturada de carbono em ferro. na forma arredondada. Modulus of Elasticity ) No regime elástico.8%. Utiliza-se para peças propensas a sofrerem empenamentos e que necessitam das mesmas propriedades alcançáveis pelo têmpera seguida de revenimento. Martêmpera Tratamento térmico isotérmico composto de austenitização seguida de resfriamento brusco até temperatura ligeiramente acima da faixa de formação de martensita. geralmente destinado a posterior conformação plástica. protegendo-o da corrosão. assivação Aderência de uma camada de óxidos na superfície do material. Meios de Resfriamento Os meios de resfriamento usados no tratamento térmico do aço são o ambiente do forno. Pitting chamamos de pitting ou corrosão alveolar a formação de pequenas cavidades no aço inox que podem chegar a perfurar a peça. Termo largamente usado em tratamento de ferro fundidos. Maleabilização Tratamento térmico aplicado ao ferro branco. na deformação plástica o material assume novas dimensões.Lingote Produto bruto resultante da solidificação do metal líqüido em molde metálico. M aleabilidade Propriedade que permite a conformação de uma liga metálica por deformação. Este fenômeno ocorre em altas temperaturas. corrige dureza excessiva e fragilidade. resistência à corrosão. a partir de uma matriz deformada plasticamente.Utiliza-se para peças recém-temperadas. R ecobrimento Processo de deposição e cobertura de um material com outro que confira as propriedades superficiais requeridas. geralmente equiaxiais e isentos de tensão. Revenimento Tratamento térmico de uma peça temperada ou normalizada. Tensões Residuais (Residual stress) Tensões provenientes de deformação térmicas ou mecânicas não uniforme. como. Resiliência Capacidade do material absorver e devolver energia sem deformação permanente. tensões e deformações. 357 . permanência nessa temperatura durante um certo intervalo de tempo e resfriamento regulado. Utiliza-se para peças deformadas plasticamente a frio. Propriedades mecânicas Propriedades de um material que revelam as reações elásticas e inelásticas à aplicação de forças. Recristalização Nucleação e crescimento de novos grãos. caracterizado por reaquecimento abaixo da zona crítica e resfriamento adequado. à formação de carbonetos complexos de cromo. T Têmpera Tratamento térmico que consiste no resfriamento rápido do material. resultante da combinação do cromo com o carbono livre. sendo máximo por volta de 650°C. entre 400°C e 850°C.0 micra que se aplica aos aços inox para uso em serviços chamados sanitários. Rigidez Propriedade de resitir à deformação elástica. Tenacidade Capacidade de um material tem para absorver energia. S ensitização: chamamos de sensitização dos aços inox.Polimento sanitário É o padrão de acabamento com rugosidade inferior a 1. O aço sensitizado fica vulnerável à corrosão inter-granular. presentes em um corpo livre de esforços externos ou gradientes térmicos. com a finalidade de reduzirem ao seus limites de escoamento e de resistência. Tratamento térmico que elimina a maior parte dos inconvenientes provocados pela têmpera. de uma temperatura superior à sua temperatura crítica em meio de resfriamento específico. Torneamento Processo de usinagem de metais no qual a peça é rotacionada em um torno. aumentando a dutilidade e tenacidade do material. arugo Produto semi-acabado longilíneo de seção geométrica simples para posterior processamento. Revenido Ou Revenimento. com a finalidade de reduzirem-se as tensões produzidas durante a têmpera. Remove tensões internas. à medida em que é submetida à ação de uma ferramenta cortante. O recozimento altera microestrura e propriedades do material. no campo plástico. por exemplo. visando a ajustar as propriedades mecânicas. Recozimento Termo genérico que indica um tratamento térmico composto de aquecimento controlado até uma determinada temperatura. Trefilação Conformação a frio de material passando por uma matriz com redução de área da seção. permanência em determinadas temperaturas e resfriamento. 358 .Tratamento térmico Operação ou conjunto de operações realizadas no estado sólido que compreendem aquecimento. realizados com a finalidade de conferir ao material determinadas características. Tratamento termoquímico Conjunto de operações realizadas no estado sólido que compreendem modificações na composição química da superfície da peça. em condições de temperatura e meio adequados. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos. 1972. Catálogo. Tubulações. São Paulo. Pedro Carlos Silva. Tabelas e Gráficos. 1ª ed. 6ª Ed. Rio de Janeiro. 244p TELLES. 244p TELLES. Tabelas e Gráficos. Pedro Carlos Silva. Rio de Janeiro. 24p ABIMAQ-SINDMAQ. Rio de Janeiro. 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