GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico - CEDE Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará S.A.- ADECE Dezembro 2010 Fortaleza - Ceará - Brasil CID FERREIRA GOMES Governador IVAN RODRIGUES BEZERRA Presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico - CEDE FRANCISCO ZUZA DE OLIVEIRA Presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará S.A. - ADECE CRISTIANE PERES Diretora de Atração de Investimentos da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará S.A. - ADECE ENGEMEP – SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL E DE EQUIPAMENTOS DE EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO LTDA. Autor TÓPICO PARTE I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. PARTE II 1. 2. Serviços e Equipamentos de Manutenção dos Parques Eólicos – Parte Elétrica Serviços e Equipamentos de Manutenção dos Parques Eólicos – Parte Mecânica Torres Aerogerador Obras Civis Gargalos / Soluções Preços Médios dos Equipamentos de Parque Eólico Padrão de 100 MW no Estado do Ceará Fornecedores de Equipamentos e Serviços Sugestão Decorrente de Breve Análise de Topologias para Interconexão de Parques Eólicos do Ceará e Rio Grande do Norte no Sin – Projeto que Tramita no Governo do Estado do Ceará Apêndice I, Anexos I e II PARTE III 1. 2. 3. 4. Fornecedores da Cadeia Produtiva de Energia Eólica Principais Fabricantes Nacionais de Peças e Componentes para Aerogeradores Principais Peças e Componentes / Estimativa de Preços Impacto Econômico e Social da Energia Eólica no Ceará e Características da Mão de Obra Envolvida Impactos Diretos Renda do Proprietário da Terra Impostos Territoriais Geração de Emprego Emprego na Construção Emprego na O&M Emprego na Indústria Impactos Indiretos Impactos Sociais Análise de Viabilidade na Construção de Parque Eólico Fluxo Financeiro do Projeto Tomando como Base Contrato de Fornecimento de Energia Durante 20 Anos Fluxo Financeiro do Projeto com 0% Financiado Fluxo Financeiro do Projeto com 50% Financiado Fluxo Financeiro do Projeto com 70% Financiado Apêndice II Retrospecto Histórico da Energia Eólica no Ceará O Governo do Estado e o Desenvolvimento da Energia Eólica Mercado Eólico Atual Energia Eólica – Evolução Técnica e Mecânica na Utilização dos Ventos Aerogeradores Análise Qualitativa do Potencial de Geração de Energia Elétrica por Fontes Eólicas Potencial Eólico Off-Shore Dados de Cadastro de Parques Eólicos Instalados no Ceará: Razão Social, CNPJ, Proprietários, Nome fantasia, Município de Instalação e Potência Instalada Dados de Cadastro de Parques Eólicos Instalados no Ceará: Configuração do Parque, Fator de Potência, Produção Estimada, Fator de Capacidade Estimado e Receita Mensal Disposição Geográfica dos Parques Eólicos no Litoral Cearense PÁGINA p 7 8 9 10 11 12 13 14 14 15 15 18 P 21 23 23 24 27 28 29 30 31 31 35 P 45 53 56 57 57 58 58 59 60 61 64 65 66 68 70 71 72 73 74 3. 4. 5. 6. 7. 5. 6. 7. 8. 9. . 05 . . em torno de 1200 MW médios.br/programas /proinfa/). com potência média instalada de 150 MW. O Governo Federal. Nossa matriz era quase completamente hidroelétrica e vinha das usinas da CHESF de Xingó I e II: mais de 1000 KM de linhas de transmissão até atingir a ponta de consumo. precisouse recorrer a fontes alternativas de energia. Parque Eólico do Mucuripe. Em 2009. Três anos depois.4 MW de produção média de energia. O Ceará era comprador de 99% do que consumia de energia.epe. Pelo fato de não possuir recursos hídricos abrangentes.4 MW de potencia média instalada.Mapa Territorial de Parques Eólicos . dobrando sua capacidade instalada até 2013 (http://www. Sorocaba. PARTE I Há 13 anos. se instituía o primeiro parque eólico do Estado do Ceará: o Parque Eólico do Mucuripe. Os números acima mantêm o Ceará como o Estado com maior número de parques eólicos no Brasil e o maior produtor de energia elétrica por fontes eólicas do Brasil. criando leilões periódicos onde os participantes concorrem pelo preço tarifário mínimo. com um custo de transmissão muito grande para o bolso do consumidor. construido há 13 anos. mais de 500 MW médios instalados e com o total de 3 bilhões de reais investido até 12/2009.org. que hoje conta com 17 parques. o Ceará somará. gov. como a TECSIS e Wobben. com a sensibilidade do Ministério das Minas e Energia criou o PROINFA .mme.Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (http://www. Com ele aconteceu a consolidação do pólo de desenvolvimento eólico no Ceará. Em 19/12/2009 o Ceará contava com mais 21 projetos aprovados e 541 MW de potência média contratados.gov. até então não difundida para os brasileiros. mais dois parques eólicos foram construídos: Taíba e Prainha. em torno de 1211 MW de potência média instalada. 07 . seguido pelo estado do Rio Grande do Sul. Mesmo com 17. o Governo Federal instituiu e regulou o mercado de energia oriunda de fontes alternativas. encontravam-se fábricas de equipamentos eólicos. o Ceará despontava como pioneiro na construção e utilização de parques e equipamentos eólicos. sendo este último uma iniciativa da empresa alemã Wobben WindPower. onde a Alemanha detinha a tecnologia.aspx). no Ceará. somavam 17. mas já há muito utilizada na Europa. Juntos. produtoras de pás para aerogeradores eólicos. no interior do estado de São Paulo.br/Paginas/default. em 2014. esta última também presente na cidade de São Gonçalo do Amarante.br). ainda uma parcela muito pequena da energia consumida pelo Estado.ccee. Com o leilão realizado em 25 de agosto de 2010 (http://www. O Ceará é o Estado com maior número de parques eólicos no Brasil e o maior produtor de energia elétrica por fontes eólicas do Brasil. Apenas em uma cidade no Brasil. seja eólica ou solar. Dados Geográficos sobre o território. Situação Fundiária. Dados de insolação no Ceará. que são direcionadas pela ADECE – Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará e SEINFRA – Secretaria de Infra-Estrutura do Ceará. PARTE I O Governo do Estado do Ceará. que são lançados separadamente em eventos exclusivos. Dados Técnicos de Ventos no Ceará. está a produção de materiais técnicos e informativos sobre os seguintes assuntos: Infraestrutura Legislação Local. não para de produzir dados para subsidiar a tomadas de decisão destes empresários. desde 2007. Dentre as iniciativas. glossários e vasto material técnico. Deferimento de Impostos Federais e Estaduais. Histórico da implantação de uma política de energia renovável no Ceará. Em 2010. tem tomado uma série de iniciativas para apoiar o investidor no sentido de auxiliá-lo a tomar decisões no momento de investir em energia alternativa. Órgãos Reguladores Participantes. de apoio ao investidor (nacional ou estrangeiro). além do Mapa Territorial Eólico. Com todos esses materiais. Métodos de contratação (compra e venda) de Energia.Mapa Territorial de Parques Eólicos . 08 . objetivando dar continuidade a essas iniciativas. são produzidos folders que são distribuídos em feiras e eventos. a ADECE confeccionará e disponibilizará o Mapa Solarimétrico do Ceará. Programas de Incentivo. no sentido de direcionarem melhor seus investimentos para determinado município ou setor energético. A ADECE. Em 2011 terão início os trabalhos com plataformas de produção de energia eólica off-shore. SUZLON. a Wobben possui fábrica no Ceará e a Fuhrlaender tem planos de instalação até 2011. o Brasil ainda tem uma posição pouco competitiva em relação aos maiores produtores de energia oriunda de fonte eólica no mundo.000 28.800 4.000 5. É importante ressaltar que países como Dinamarca e Holanda. PARTE I Hoje.000 21.000 835 Fonte: AWEA O Brasil ainda ocupa uma posição tímida. proporcionalmente.Mapa Territorial de Parques Eólicos . Dentre as estrangeiras.000 26.000 6. arredondados. Nesse ponto é que o Estado do Ceará se mostra como parte da locomotiva para esse movimento. o Brasil ainda precisa avançar muito em políticas e incentivos para o setor. GE (EUA) e TECSIS (Brasil). têm. O Brasil ainda precisa avançar muito em políticas e incentivos para o setor. ambas com aproximadamente 25% do potencial energético instalado com energia eólica. apesar de não terem números absolutos altos. os maiores parques eólicos do mundo em relação ao tamanho de suas matrizes energéticas.000 12. A IMPSA possui fábrica em Pernambuco e a TECSIS se situa no município paulista de Sorocaba. Wobben. Como exemplo das principais empresas temos: VESTAS. SIEMENS. EUA. A tecnologia de produção de equipamentos eólicos é basicamente européia. apesar do crescimento de cerca de 70% ao ano. tem-se: POSIÇÃO 1º 2° 3ª 4ª 5ª 6° 7° 8° 9° 18° PAÍS Estados Unidos Alemanha China Espanha Índia Itália França Reino Unido Portugal Brasil POTÊNCIA MÉDIA (MW) 36. com aproximadamente 835 MW médios de potência instalada. 09 . IMPSA (Argentina). Fuhrlaender. Nesse ponto é que o Estado do Ceará se mostra como parte da locomotiva para esse movimento. Pelos últimos dados de potência média instalada.500 4. Embora tenha uma extensão territorial comparada ao maior gerador. Na Holanda. Com o surgimento da imprensa e o rápido crescimento da demanda por papel. entre os séculos XVII e XIX. PARTE I Para se falar da técnica utilizada no processamento do vento e sua transformação em energia elétrica. Em meados do século XIX. Os moinhos de vento na Holanda tiveram uma grande variedade de aplicações.000 m³/min.000 moinhos de vento existiam em pleno funcionamento na Holanda. surgiram moinhos de vento para acionar serrarias que processavam madeiras provenientes do Mar Báltico. Holanda.000 moinhos de vento). Inglaterra (10. O número de moinhos de vento na Europa nesse período mostra a importância do seu uso em diversos países como a Bélgica (3. Moinhos de vento construídos em Zaanse Schans.000 moinhos de vento) e França (650 moinhos de vento na região de Anjou). que foi drenada por 36 moinhos de vento durante quatro anos.Mapa Territorial de Parques Eólicos . foi construído. faz-se necessário relatar um breve histórico do desenvolvimento dessa técnica. Ao fim do século XVI. tem-se a região de Schermer Polder. 10 . a uma vazão total de 1. o uso de moinhos de vento em grande escala esteve amplamente relacionado com a drenagem de terras cobertas pelas águas. Como exemplo. aproximadamente 9. o primeiro moinho de vento para fabricação de papel. em 1586. O aerogerador era um modelo avançado de 100 kW conectado.3 kV de 30km. O início da adaptação dos cata-ventos para geração de energia elétrica deu-se no final do século XIX. o vento predominante. apresentou um dos mais significativos crescimentos em energia eólica em toda Europa. Enquanto os Estados Unidos estavam difundindo o uso de aerogeradores de pequeno porte nas fazendas e residências rurais isoladas. A roda principal. hoje já são comercializadas pás de 75m. tinha 17m de diâmetro em uma torre de 18m de altura. que atendam a requisitos de projeto.ano. a uma usina termelétrica de 20 MW. a Rússia investia na conexão de aerogeradores de médio e grande porte diretamente na rede. por uma linha de transmissão de 6. o que significa um fator médio de utilização de 32%. Para aerogeradores ainda maiores. Ohio. no período inicial da 2º Guerra Mundial. assim. Essa foi a primeira tentativa bem sucedida de se conectar um aerogerador de corrente alternada com uma usina termelétrica. acionados por ventos de até 8m/s. A Dinamarca. na faixa de 45 kW. sobretudo. Um dos primeiros passos para o desenvolvimento de aerogeradores de grande porte para aplicações elétricas foi dado na Rússia em 1931. A partir dessa data uma série de fabricantes desenvolveram seus próprios produtos e hoje tem-se máquinas com potencia de 10 MW. com suas 144 pás. as quais eram destinadas. Em 1888 foi erguido em Cleveland. PARTE I Com o avanço da rede elétrica.Mapa Territorial de Parques Eólicos . Com o desenvolvimento de um aerogerador maior. Esse sistema esteve em operação por 20 anos. desenvolvendo aerogeradores de pequeno porte. sendo desativado em 1908. A energia medida foi de 280. Tratava-se de um cata-vento que fornecia 12 kW em corrente contínua para carregamento de baterias. Desta forma. Durante os anos de 1955 e 1960 a Alemanha produziu aerogeradores e 100 kW.000 kWh. várias pesquisas para o aproveitamento da energia eólica em geração de grandes blocos de energia. também no início do século XX. se faz necessário a adaptação de pás com tamanho correspondente. visto que o padrão de tamanho das torres é de 2x o tamanho das pás. Todo o sistema era sustentado por um tubo metálico central de 36cm que possibilitava o giro de todo o sistema. foram feitas. para aerogeradores de 5 MW. o primeiro cata-vento destinado à geração de energia elétrica. Isso exige uma torre de 150m. 11 . para o fornecimento de energia para 350 lâmpadas incandescentes. tem-se torres de até 220m atualmente instaladas na Europa. com potência de até 10 MW. acompanhando. com média de 8m de profundidade em aproximadamente 35% de sua faixa litorânea.1 MW. utilizando aerogeradores de 2. na faixa litorânea. sejam por serem áreas de proteção ambiental – APA´s. PARTE I O Ceará conta hoje com um potencial real de geração eólica de 13. conseqüentemente. com velocidade média de vento de 8 m/s e fator real de capacidade 35%.Vale do Jaguaribe >40% da área disponível. facilitam sua manutenção e. o Ceará tem uma das maiores vantagens competitivas de todos os estados brasileiros. conta-se com 40% da faixa litorânea que. pode produzir 13. Chapada do Araripe e vale do Jaguaribe. Diante disso.Serra da Ibiapaba . Abaixo.Chapada do Araripe . Essas características reduzem custos na instalação de uma usina. >Baixo custo de instalação e manutenção de usinas e aerogeradores.5 GW de potencial nominal instalada.1 MW. Isso totaliza 26. sua durabilidade (time life). possui média de 8 metros de profundidade. >35% da plataforma continental. figura ilustrativa de uma área na Serra da Ibiapaba com as medições da qualidade de vento. senão do mundo: possui uma plataforma continental rasa.2 GW! Metodologia de cálculo: muitas áreas do litoral não estão disponibilizadas para instalação de parques eólicos.5 GW gerados com uso de aerogeradores de 2. Qualidade de Ventos no Altiplano da Serra da Ibiapaba Fonte: Autor >Altiplanos principais .5 GW de potencial médio para instalação de novos parques eólicos no litoral (on shore). O interior do Estado possui áreas em três altiplanos principais: Serra da Ibiapaba.Mapa Territorial de Parques Eólicos .2 GW off-shore e 3. No que se refere a off-shore. com mais 9. >13.5 GW nas áreas do interior do Estado. por possuírem características físicas de declive inviável para instalação de usinas e por serem áreas de mangues e áreas juridicamente “indisponíveis”. Medições feitas a 50m de altitude 12 . pela proximidade do litoral. representando aproximadamente 35% do PIB do estado do Ceará em 2012. e isso se traduz em facilidade de instalação e operação da usina. litoral do Rio Grande do Sul. possuindo uniformidade de profundidade. Dinamarca) é com relação ao baixo custo de instalação. Ceará. que possui profundidade média três vezes maior). Para o investidor. a vantagem competitiva com relação à outras áreas no mundo (por exemplo. Área de 225 KM² (150 KM x 15 KM).500 MW (12 a 13 vezes a potência eólica instalada no Ceará até 2014). Localização da região da foz do Rio Acaraú Fonte: Autor 13 . As características são: Localização: Foz do Rio Acaraú. Uma junção de características fez a foz do Rio Acaraú um lugar de alta viabilidade técnica e financeira para instalação de parques eólicos off-shore. observa-se que a plataforma continental é única.Mapa Territorial de Parques Eólicos . têm-se umas das áreas do Brasil com maior potencial eólico off-shore. Em comparação com outras áreas litorâneas do próprio Brasil (por exemplo. Caso 50% dessa área fosse explorado para instalação de usinas eólicas. Lâmina de Água: 5 a 15m. Potência eólica média estimada: 12. O potencial de geração de energia eólica na plataforma continental de Acaraú equivale à produção da maior usina hidroelétrica brasileira. Esses três fatores são decisivos na escolha de áreas off-shore para investir em energia eólica. Distância da costa de 6 a 20 KM. PARTE I No litoral do Ceará. geraria uma aplicação de recursos na ordem de R$24 Bi. potencial de geração acima da média européia (pela média de velocidade dos ventos que é de 8m/s) e profundidade pequena. Eólica Paracuru Geração e Comercialização de Energia S.934 kW 14 .027. Bons Ventos Geradora de Energia S.A. Rosa dos Ventos Geração e Comercialização de Energia S. Wobben Wind Power Industria e Comércio Ltda Wobben Wind Power Industria e Comércio Ltda Rosa dos Ventos Geração e Comercialização de Energia S.A.565.A.252/0001-59 UEE Canoa Quebrada UEE Icaraizinho 57000 54600 Aracati Amontada Bons Ventos Geradora de Energia S. 07. Bons Ventos Geradora de Energia S.027.497/0001-34 09.768.027.565. PARTE I PARQUE UEE Praia Formosa POTÊNCIA FISCALIZADA (kW) 104400 MUNICÍPIO Camocim PROPRIETÁRIO Eólica Formosa Geração e Comercialização de Energia S.565.A.A. 07.RAZÃO SOCIAL CNPJ SIIF Énergies do Brasil Ltda 03.497/0001-34 SIIF Énergies do Brasil Ltda 03.491.335/0001-66 01.465/0001-48 10000 5000 3230 Aquiraz São Gonçalo do Amarante Aracati 01.A.173. Wobben Wind Power Industria e Comércio Ltda Wobben Wind Power Industria e Comércio Ltda Rosa dos Ventos Geração e Comercialização de Energia S.252/0001-59 23400 Paracuru SIIF Énergies do Brasil Ltda 03. Rosa dos Ventos Geração e Comercialização de Energia S.A. Bons Ventos Geradora de Energia S.063. Central Eólica Volta do Rio S. EMPRESA .A Central Eólica Praia de Parajuru S/A Central Eólica Praia do Morgado S/A Eólica Beberibe S.252/0001-59 UEE Bons Ventos UEE Volta do Rio 50000 42000 Aracati Acaraú Bons Ventos Geradora de Energia S.564/0001-20 SIIF Énergies do Brasil Ltda 03.A.590/0001-29 UEE Enacel UEE Praias de Parajuru UEE Praia do Morgado UEE Beberibe UEE Foz do Rio Choró UEE Paracuru 31500 28804 28800 25600 25200 Aracati Beberibe Aracaú Beberibe Beberibe Eco Energy Beberibe Ltda.Mapa Territorial de Parques Eólicos .335/0001-66 04.032. 518.A IMPSA Wind IMPSA Wind 07.A.A.465/0001-48 UEE Mucuripe 2400 Fortaleza Wobben Wind Power 01. 07.491. Bons Ventos Geradora de Energia S. 05.497/0001-34 04.713/0001-43 S.A.A.252/0001-59 UEE Taíba Albatroz UEE Canoa Quebrada UEE Prainha UEE Taíba UEE Lagoa do Mato 16500 10500 São Gonçalo do Amarante Aracati Bons Ventos Geradora de Energia S.A.768.A.491.565.A.497/0001-34 Central Eólica Volta do Rio 07.590/0001-29 09. Bons Ventos Geradora de Energia S. Eólica Icaraizinho Geração e Comercialização de Energia S.335/0001-66 Indústria e Comércio Ltda.491.A. SIIF Cinco Geração e Comercialização de Energia S.173. Wobben Wind Power Indústria e Comércio Ltda.A. 2 15 .80% 6321216 10 aerogeradores de 500 kW 164 14366400 5000kw 32. PARTE I UEE BEBERIBE Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE PRAIAS DE PARAJURU Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE PRAINHA Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE TAÍBA Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE TAÍBA ALBATROZ Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) 32 aerogeradores de 800 kW 255 71481600 25600 31.5 MW 421 40567560 16500 28.88% 15725952 16 aerogeradores de 1.8 MW 831 116472960 28800 46.Mapa Territorial de Parques Eólicos .80% 3160608 11 aerogeradores de 1.17% 25624051.07% 8924863.2 20 aerogeradores de 500 kW 164 28732800 10000 32. 6 16 . PARTE I UEE BONS VENTOS Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE CANOA QUEBRADA Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE ENACEL Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE ICARAIZINHO Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE PRAIA FORMOSA Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE VOLTA DO RIO Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) 22 aerogeradores de 2.68% 38235648 22 aerogeradores de 2.00% 24282720 26 aerogeradores de 2.1 MW 840 110376000 31500 40.Mapa Territorial de Parques Eólicos .1 MW / 6 de 1.00% 42090048 50 aerogeradores de 2.8 MW 840 e 831 205562160 57000 41.1 MW 840 191318400 54600 40.088 kW 835 365730000 104400 39.1 MW / 2 de 1.9 MW 840 e 680 173798400 50000 39.99% 80460600 28 aerogeradores de 1.2 15 aerogeradores de 2.5 MW 421 103262880 42000 28.17% 45223675.07% 22717833. 99% 20919756 4 aerogeradores de 600 kW 166 5816640 2400 27.2100 KW 14716800 840kw 3230 14716800 40.8 MW 831 95089800 23400 39.1 MW 840 KW 367920000 25200 40.5 MW 421 70071240 28800 28.8 7 aerogeradores de 1.07% 5679458.00% 3237696 13 aerogeradores de 1.07% 15415672.00% 3230 3237696 40.5 MW 421 25815720 10500 28.Mapa Territorial de Parques Eólicos .4 17 .8 19 aerogeradores de 1.67% 1279660. PARTE I UEE FOZ DO RIO CHORÓ Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE LAGOA DO MATO Configuração do Parque UEE LAGOA DO MATO Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE PARACURU Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE MUCURIPE Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) UEE PRAIA DO MORGADO Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) CANOA QUEBRADA Configuração do Parque Fator de Potência p/ vento de 8m/s (kW) Produção Estimada (kW) Potência instalada (kW) Fator de capacidade estimado Receita (R$) 12 aerogeradores de 2.23% 80942400 2 aerogeradores de 2100 kW 840 2 aerogeradores . 18 . 19 . . PSA – QDCC (Banco de Baterias – Retificadoras) Baterias Chumbo Ácidas Controladas por Válvulas Inspeção Visual (mensal). objetivamente. Manutenção em Equipamentos (semestral). Manutenção em Equipamentos (semestral). QPC1 e QPC2 Linhas de Transmissão Inspeção Visual (trimestral). o serviço especializado que é exigido na manutenção da parte elétrica dos parques eólicos e de linhas de transmissão é feito por um grupo reduzido de pessoas/empresas. Hoje. Subestação Unitária SU Inspeção Visual (mensal). Seccionador com Lâmina de Terra S2DA 72. Manutenção em Equipamentos (trimestral). Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). Manutenção em Equipamentos (semestral). Assim. TC Tipo QDR – 72/2MA (BAY 69kV) Inspeção Visual (mensal). Manutenção em Equipamentos (trimestral). Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). nos últimos 5 (cinco) anos. Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). Retificador Chaveado Industrial RCI – Flatpack Inspeção Visual (semanal). Disjuntor a SF6 GL309 F1/2520/VR Inspeção Visual (mensal). Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). TSA – Transformador de Serviços Auxiliares Itaipu 75 kVA.38/ 0. Rede de Distribuição Subterrânea – RDS Inspeção Visual (mensal). 2 M VA – 13800/600/346 V Inspeção Visual (mensal) Manutenção em Equipamentos (trimestral). Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). Manutenção em Equipamentos (semestral). Conjunto de transformadores utilizados em subestações. Inspeção Visual (mensal). PARTE II A manutenção da parte elétrica dos parques eólicos do Estado do Ceará é feita. Pára-Raios Inspeção Visual (mensal). TP Tipo UXT – 72/2 (BAY 69 kV) Inspeção Visual (mensal). Inspeção de Sub-Estação Inspeção Visual (mensal). Manutenção em Equipamentos (semestral). por grupos de pessoas e/ou empresas especializadas em redes de transmissão de energia e que já tinham expertise no assunto. 5 kV. Manutenção em Equipamentos. Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). esse montante se resume a 2 (duas) empresas capazes de presta tal serviço. Conjunto Blindado de Barra Simples (CBBS) 15 kV Inspeção Visual (mensal). Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). Disjuntores a Vácuo 12-24 kV Tipo HVX (CBBS) Inspeção Visual (semestral). Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). 13.Mapa Territorial de Parques Eólicos . Manutenção em Equipamentos (semestral). PSA – QDCA. 1250A Inspeção Visual (mensal). Manutenção em Equipamentos. tem-se os seguintes serviços e equipamentos de manutenção. Cubículo Modular SF6 12 – 24 kV com Chave de Aterramento Inspeção Visual (mensal). Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). 66/13. principalmente.8 /0. Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). Manutenção em Equipamentos (semestral). Não houve. Manutenção em Equipamentos (trimestral). Manutenção em Equipamentos (semestral). Manutenção em Equipamentos (semestral). Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). bem como diretrizes e suas respectivas periodicidades: Transformador de Potência 25/33 MVA. e isso para atender uma demanda enorme de novos empreendimentos. Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). Manutenção em Equipamentos (semestral). Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral).22 kV Inspeção Visual (mensal). Tra n s f o r m a d o r d e P o t ê n c i a . Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). 21 . Manutenção em Equipamentos. Inspeção Termográfica/Ultravioleta (semestral). Em um parque eólico. treinamento ou capacitação de grupos de trabalhadores para atuar especificamente nos parques eólicos.8 kV Inspeção Visual (mensal). Manutenção em Equipamentos (semestral). Assim. Transformador de Potência CEMEC Fabricado no Ceará 22 . criou. A ADECE – Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará. mão de obra local especializada. os investidores dos novos projetos de energia eólica do estado já podem ser atendidos utilizando os frutos dessa iniciativa. isto é. PARTE II A indústria do Ceará é capaz de fornecer a maioria dos equipamentos para a rede de transmissão de energia. assim como as iniciativas de Governo no ensino técnico já podem ter um norte na hora de criar cursos. Os centros de capacitação do Estado. no sentido de diminuir o déficit de pessoal especializado. um curso de capacitação de professores de instituições de ensino superior que irão servir de multiplicadores de conhecimento de todos os níveis de trabalho existentes em uma usina eólica.Mapa Territorial de Parques Eólicos . mas não possui mão de obra para a execução dos serviços listados anteriormente. em parceria com a GTZ Alemã. agora se detalha a parte física do conjunto torre-aerogerador.tecnomaqce. com 80 (oitenta) metros de altura. PARTE II Dentre as macro-partes de equipamentos requeridos para montagem de um parque eólica. eletricistas e mecânicos de manutenção. por conter pás de 44 (quarenta e quatro) metros. pintores.com/). Como no tópico anterior já se falou de toda a parte de conexão elétrica. utilizando mão de obra local.com. No Ceará.suzlon.Mapa Territorial de Parques Eólicos . as principais são: Torre. Senador Virgílio Távora. n° 195. Um dos principais fabricantes dessas torres no mundo é a empresa SUZLON (http://www. a empresa Tecnomaq (http://www. que tem escritório e sede em Fortaleza na Av. 77. com um rotor de 88 (oitenta e oito) metros de diâmetro.5 m 80 m 79 m 88 m 1m 23 . que sustentam aerogeradores de 2100 kW. As torres utilizadas nos empreendimentos modernos no estado do Ceará são tubulares. Um indústria produtora de torres de médio porte como a Tecnomaq emprega cerca de 250 (duzentos e cinqüenta) funcionários dos mais variados ramos: soldadores. Aerogerador e Pás.br ) está fabricando torres com o mesmo padrão praticado pela SUZLON. O modelo padrão dessas torres é chamado de S88. no rolamento principal. O eixo principal é feito de aço tratado a calor de alta classe. PARTE II Os aerogeradores utilizados nos projetos do Ceará têm as seguintes características principais: Conjunto Principal Potência nominal de 2. ao mesmo tempo. é apoiado pelo rolamento principal um rolamento de roletes robustos. Dentro da caixa de câmbio. Diâmetro do rotor de 88 (oitenta e oito) m. o eixo principal é apoiado por um rolamento de roletes de cilindro. O eixo principal é oco para reduzir peso sem perder força e orientar os cabos. 24 . Área frontal de 6.100 kW. na caixa de câmbio. Na parte interna do rotor. no acoplamento com o freio do motor e no gerador. 80 metros de altura e velocidade rotacional de 15 a 17. para dar rigidez.6 rpm (rotações por minuto) O trem de acionamento consiste no eixo principal de baixa velocidade.082 (seis mil e oitenta e dois) m². Um disco de retração conecta o eixo principal à caixa de câmbio.Mapa Territorial de Parques Eólicos . Mapa Territorial de Parques Eólicos . PARTE II 25 . A limitação na geração de energia de acordo com a velocidade do vento. que é controlada pelo sistema de regulagem eletrônico de cada turbina. é feita pela mudança de passo das pás. com sistema de passo variável com sistema de passo elétrico. como indicado no gráfico abaixo. PARTE II As turbinas são deslizantes. 2500 2250 2100 2100 2100 2100 2100 2100 2100 2100 2100 2100 2100 2088 2100 2000 1856 1750 1535 Produção de Energia (kW) 1500 1180 1250 840 1000 750 500 312 546 2037 250 0 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Velocidade do vento (m/s) 26 Densidade do Ar de 1225 Kg/m3 14 138 .Mapa Territorial de Parques Eólicos . co m . b r ) . Próximo à turbina deve existir uma área livre (pátio de manobra) para acomodação do guindaste. Da sua parte central. makroengenharia.br). quanto na fase de operação. Quando da passagem sob as estradas de serviço. M a k ro ( w w w. Cada turbina eólica da central será montada sobre uma base de concreto e estrutura armada de aço. As turbinas eólicas são fixadas numa base de concreto através de parafusos de aço encravados no concreto. dependendo das condições do terreno.com. No Ceará. serão utilizadas caixas de passagens em ambos os lados da pista e ligadas por tubulações subterrâneas apropriadas. O traçado proposto deverá considerar declives não tão acentuados ao longo das vias de acesso. posicionada a uma distancia de 1 metro da margem das estradas. aproximadamente. emprega-se. 2000 trabalhadores. se estende até a superfície uma base circular com diâmetro de 5 m. 27 .com. m e rc u r i u s . onde serão fixadas a torre da turbina e a canalização para saída dos condutores de energia elétrica. por dois anos. servindo de auxílio tanto na fase de montagem das turbinas. Dois A Engenharia e Tecnologia. PARTE II As obras civis de um parque eólico são parte importante na geração de emprego e renda local. Petra Construtora e Camargo Schubert Engenharia Eólica. A parte inferior da base é octogonal com dimensões aproximadas de 15 x 15 m e com 2 m de espessura que é enterrada a 5 m de profundidade. podendo esta ser estacada ou não. As empresas associadas à ABEEólica são: WM Contruções.tome. Essa estrutura será acomodada em valas subterrâneas ou diretamente sob o solo.Mapa Territorial de Parques Eólicos . Na construção de um parque eólico de 60 MW de potência nominal média. dentre as várias empresas com capacidade de realização de tais serviços. praticamente não devendo ocasionar grandes modificações do perfil das dunas. cita-se 3(três) principais: Mercurius: M e rc u r i u s ( w w w. As estradas de serviço deverão ser executadas com revestimento primário de piçarra. O cabeamento elétrico e de controle deve acompanhar as estradas de serviço.br) e Tomé (www. Mapa Territorial de Parques Eólicos . 28 . Porém. através de seu corpo técnico. Relatório de Impacto Ambiental) juntamente com estudo arqueológico. PARTE II Para o Ceará continuar na dianteira com relação a instalação de parques eólicos. fornece toda a assistência ao investidor que a procure para escolher terreno. A ADECE. promoveu uma série de encontros com representantes das duas instituições para que fosse traçado um plano comum de aceitação. Muitas vezes. assim como evitou as paralisações das obras por motivos legais. O estado do Ceará possui uma costa e regiões serranas com disponibilidade territorial para a instalação de usinas eólicas. isto é. algumas providências estão sendo tomadas no sentido de corrigir falhas do sistema e contornar antigos entraves. Muitas vezes o Ministério Público e o órgão regulador de meio-ambiente do estado. Sobrevôos pela costa e indicação de áreas abreviam o processo de escolha e o tornam mais seguro. A ADECE. a interpretação do Ministério Público é de que se necessita de um EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental. terras que estão realmente disponíveis para receber um projeto eólico/solar. com o intuito de equalizar as interpretações e tornar o ambiente regulatório mais seguro.não possuem uma uniformidade na interpretação da legislação com relação a concessão de licenças ambientais para a construção dos parques. a SEMACE delibera no sentido que o RAS – Relatório Ambiental Simplificado é suficiente para que um projeto seja instalado em determinada área. Isso deu celeridade às liberações de construções. como SEMACE – Secretaria de Meio-Ambiente do Estado do Ceará . no que concerne à divergência legal de vários entes públicos. Uma das principais inseguranças do investidor é com relação ao aspecto jurídico. o que trazia sérios prejuízos a todas as empresas. Muitos investidores não conseguem formalizar contratos de arrendamentos territoriais por não conhecerem as práticas cartoriais locais e por não terem informações suficientes sobre a disponibilidade de terras. Vários entraves nos últimos anos ocorreram com relação ao zoneamento territorial energético. 000. Planejamento do Projeto 6.000.00 32. 3.00 2.00 14.400.00 1.00 6.00 2.000.00 1.1.520. tem-se um valor global de R$280.000.000.700.000.000.000.000. Transporte para a obra 6.00 Com isso. 2. Rotor e SCADA) Torre Metálica 80m Instalação e Gerenciamento de Instalação 3.000.00 para a construção do referido parque eólico.000.500.00 13.00 Local Local 3.000.000.400.000. Planejamento 3.00 7.2.000. Mão-de-Obra 4. Transporte à área de estocagem 5. Gerenciamento de Projeto e da Obra 6.000. o que daria R$3.000.000.00/MW. Alfândega 5.00 ITEM INCLUÍDO NO PREÇO GLOBAL (BRL): 135.000.000.800.000.000.200.000.2.3.00 12.00 5.000.000.000. Mão-de-Obra 7.00 10.000.00 11.2.1.440.00 1.ITEM 1. Turbina Eólica (Nacelle.00 Local Local Local 5.080.500.000. Planejamento 4.4.000. Mão-de-Obra 5.8 29 .000.000.200.000.170.1.00 1. JULHO/2010 US$= R$ 1.000.2.00 5.00 1.000.000.00 1.800.400.00 23.530.600.000.00 7.000.700.00 850.00 600. Comissionamento 4.00 18.00 4.000.000.000.000.00 Local Local 650.000.1.00 9. aproximadamente.400. Descarregamento 5.000.00 Local Local Local Local 1.960. Transporte 5.000.400. Guindastes PROCEDÊNCIA Importado Local ITEM INCLUÍDO NO PREÇO GLOBAL (USD): 75.000.000.00 7.000.000.00 8.00 12.000. de auxílio ao investidor. principalmente. com dados cadastrais da empresa prestadora de serviço ou fornecedora de equipamento. e um sistema de pontuação. PARTE II Com a crescente necessidade de serviços e equipamentos para atender a demanda dos parques eólicos instalados no Estado. A solução encontrada pelo Governo do Estado foi o incentivo a criação de uma REDE EOLUS. está elaborando esse tipo de trabalho que serve. 30 . que classifique as empresas por notas e as coloque no topo de uma lista de indicação. com o apoio do SEBRAE. torna-se necessário catalogar e incentivar todos os fornecedores da indústria metal-mecânica e elétrica a participarem desse mercado. A única maneira de implementar isso é a criação de uma rede de fornecedores. onde esse cadastro poderá ser feito.Mapa Territorial de Parques Eólicos . A ADECE. No aprimoramento desta proposta surge uma outra. “Estudo para Licitação da Expansão da Transmissão”. Transcorrida a fase do PROINFA .12. Linhas de transmissão em 69 kV foram construídas separadamente de parques próximos para o transporte de energia a pontos eletricamente iguais. constatou-se que as interligações de parques ao SIN-Sistema Interligado Nacional. PARTE II O Ceará e o Rio Grande do Norte destacam-se como os Estados do nordeste com maior potencial de ventos aproveitáveis para geração de energia eólica. Visando transpor estes empecilhos. idealizou-se construir ao longo do litoral cearense uma linha de transmissão que seria coletora da energia gerada pelos vários parques eólicos surgentes. aqui apresentada.se deu ou se daria de forma anti-econômica.000 MW com geradores térmicos. 31 .2008. Constitui-se em um estudo de suprimento de energia elétrica à região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém em que se projetara a interconexão de 3. Soma-se ao aspecto econômico as limitações que vão sendo impostas para injeção de potência. inspirada no trabalho da EPE-Empresa de Pesquisa Energética. com expiração em 31. pelo número de bays disponíveis nas subestações de 69 kV da concessionária e pelo nível de curtocircuito associado a esta tensão.Mapa Territorial de Parques Eólicos . não seria necessário construir um “Linhão” passante ao longo de todo litoral.Mapa Territorial de Parques Eólicos . Esta configuração que beneficia o estado do Ceará seria uma necessidade do estado do Rio Grande do Norte. A figura abaixo ilustra solução plausível apresentada por técnicos da EPE e CHESF: 32 . haja vista que não existe linha de 500 kV em território potiguar. Além disto estima-se ganhos para o SIN. elevando substancialmente o custo da obra. portanto atende a 3000 MW de usinas térmicas projetadas. Procedendo desta maneira. PARTE II Geração a se interligar com o SIN: Porto do Pecém. Litoral Oeste. Toda a demanda de energia eólica do litoral oeste seria interligada na subestação Sobral III em nível de tensão de 500 kV. Litoral Leste. O estudo citado apresenta uma topologia que contempla a possibilidade de conexão no Porto do Pecém de até 5. Para viabilizar um circuito “forte” de conexão dos parques eólicos do litoral leste seria necessário interligar a subestações Banabuiú com Mossoró II e Açu II com linha de 500 kV. com trechos que se tornariam ociosos. que poderia custear parcialmente o projeto.000 MW. CHESF e consultores da empresa Ventos Tecnologia. EPE. A figura abaixo ilustra sugestão plausível para conexão de parques eólicos dos estados do Ceará e Rio grande do Norte. os de conexão dos parques do litoral oeste e litoral leste. Para elaboração dos estudos deverá ser formado um grupo de trabalho que poderá ser composto por membros das instituições ADECE. que representaria a ABEÓLICA.Mapa Territorial de Parques Eólicos . PARTE II Processo de desenvolvimento do modelo sugerido Estabelecimento de diálogo entre a presidência da ADECE e a direção da EPE no sentido de se elaborarem os outros dois estudos faltantes. 33 . isto é. Razão de formação de grupo de trabalho A interação das instituições citadas acima se faz necessária tendo em vista o interesse comum e as várias alternativas que se presume serem apresentadas. Mapa Territorial de Parques Eólicos . PARTE II O total de investimento em novas usinas eólicas, perfazendo um total de 6000 MW é de US$ 12 bilhões, aproximadamente, com a distribuição do potencial apresentado na figura abaixo. O custo total do “linhão”, com os dois terminais abaixo referenciados (anel leste e anel oeste) e o ramal principal que percorre todo o litoral, é estimado em US$ 500 milhões. Configuração do “linhão” citado ao longo do texto 34 Mapa Territorial de Parques Eólicos . PARTE II Parecer CEF – Praia Formosa, Camocim - CE OS : XXXXXX (por razões de confidencialidade) 1. Licenças Ambientais: As licenças ambientais estão, formalmente, adequadas ao empreendimento. Porém, devido aos parques serem construídos em uma APP (Área de Proteção Permanente) os Relatórios Ambientais Simplificados (RAS) podem não atender a alguns quesitos jurídicos. Desta forma, se faz necessário que se tenha um EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e um Relatório de Impacto Ambiental). 2. Prefeitura: A anuência da Prefeitura de Camocim atende a todos os quesitos para que o parque eólico seja instalado. 3. Orçamento: Os preços estabelecidos para os equipamentos e sistemas que irão equipar o parque eólico necessitam ser revisados e, com isso, traça-se um paralelo com projetos realizados em outras localidades, para que critérios de avaliação orçamentária sejam definidos: 3.1. Turbina Eólica, que é composta de nacelle, rotor e do software de gerenciamento de seu funcionamento, chamado SCADA: Apresentar Orçamento 3.2. Torre Metálica de 80m de altitude: Apresentar Orçamento 3.3. Instalação e Gerenciamento da Instalação, que é composto de planejamento e mão de obra: Apresentar Orçamento 3.4. Comissionamento, que é composto de planejamento e mão de obra: Apresentar Orçamento 3.5. Transporte(descarregamento alfândega, transporte à área de estocagem e transporte para a obra): Apresentar Orçamento 3.6. 3.7. Gerenciamento de Projeto e Obra: Apresentar Orçamento Guindastes: Apresentar Orçamento Todos os valores acima devem estar cotados tomando como referência preços cotados no exterior, ocorrendo uma similaridade com valores praticados usualmente dentro de um parque eólico padrão, haja vista que os valores de turbina representam geralmente 55 a 60% dos custos totais, sendo o restante distribuído, em termos percentuais, de acordo com critérios pré-estabelecidos.. Ver Anexo 1: Detalhes orçamentários *Detalhes só serão apresentados com a análise do orçamento que foi requerido. 4. Certificação dos Equipamentos: Os certificados de tipo, conferidos pela Germanischer Lloyd aos equipamentos da empresa Suzlon, que irão ser instalados no parque eólico de Formosa, estão completos e adequados para serem aceitos como tal. 35 Mapa Territorial de Parques Eólicos . PARTE II 5. Relatório Técnico: O relatório técnico de viabilidade de instalação de parque eólico da praia de Formosa mostra que, pelos níveis de vento e médias constantes, o empreendimento se mostra altamente viável. Os softwares usados pela Braselco para certificação do potencial eólico e para fazer levantamento de estimativas de ventos locais estão adequados. O primeiro software, da própria Braselco, é um software de conhecimento acadêmico, com confiabilidade adequada para o nível de vento e localização espacial do mesmo. Os outros dois softwares utilizados são atestados e usados por empresas no Brasil e exterior, sendo altamente qualificados para tal. As limitações que os dados de vento local apresentam não tiram a validade da conclusão do relatório, apontando a completa viabilidade do empreendimento, em termos de rendimento energético. Os modelos e parametrizações usadas pela empresa para fazer a modelagem do terreno em que irá ser construído o parque também estão adequadas, lavando em conta clima e relevo local (níveis de rugosidade). 6. Equipamentos: Os equipamentos estão de acordo com as exigências de geração de energia estipulados no parque eólico. Os aerogeradores de 2,1MW são amplamente usados em muitas partes do globo, suas especificações técnicas, modos de utilização, limites e níveis de operação encontram-se perfeitamente especificados. Adicionalmente, as dimensões das torres (80m) estão de acordo e parametrizadas para o uso de tais geradores, que utilizam pás de 42,5m, contendo o rotor principal um comprimento total de 85m. Os desenhos técnicos e plantas que representam a montagem e esquematizam o processo de movimentação dos mecanismos estão em acordo com os praticados em outras obras desse porte. 7. Segurança: Não foram apresentados projetos complementares que versam sobre a segurança na montagem dos equipamentos, nem um plano de segurança na operação dos parques eólicos. Órgãos como corpo de bombeiros e/ou concessionária de energia deve apresentar um plano de segurança de montagem e operação dos parques. 8. Documentação Legal: Apresentar as ART´s dos projetos acima descritos. 9. Contratos: Todos os contratos legais e de arrendamento necessários para a execução da obra foram apresentados, estando todos adequados às atividades. Fortaleza, 12/08/08. 36 PARTE II 37 .Mapa Territorial de Parques Eólicos . 38 . PARTE II 39 .Mapa Territorial de Parques Eólicos . 40 . 41 . . 43 . . com o crescimento das atividades no setor. servem de base para o surgimento de outras com serviços complementares. FIESP.Para o aparelhamento contínuo e funcionamento da cadeia produtiva de Energia Eólica no Estado do Ceará faz-se necessário trabalhar com um grande número de fornecedores dos mais diversos ramos de atividade. etc. médias ou grandes. Os setores de atuação dessas empresas estarão discriminados pela legenda: Serviços Fabricantes Hotelaria Orgãos Governamentais Até 2010. tem-se 1000 MW médios de energia eólica contratados em programas e leilões. estima-se que se instale 500 MW médios de energia eólica no Ceará. 45 . operação e manutenção dos parques eólicos e. Instituições com o SEBRAE e as federação das indústrias (FIEC. As empresas listadas. que vão desde fabricantes de equipamentos e partes de aerogeradores até estabelecimentos de hotelaria. em seus trabalhos temporários. contribuem para o bom funcionamento capilar das atividades de construção. São listadas nas próximas páginas várias empresas que vêm.) de vários estados têm apoiado a constituição de câmaras setoriais e sindicatos. sejam elas pequenas. nos mais variados ramos de atividades. ampliando a participação de empresas do setor. que servem para abrigar os milhares de trabalhadores do setor. nos últimos 10 anos. que funcionam como energia de ativação para que empresas do Ceará e do Brasil se qualifiquem no sentido de prestar serviços para a cadeia produtiva de Energia Eólica. Assim. com mais vários projetos em regime de pré-qualificação. prestando serviços a todos os empreendimentos eólicos no Ceará e se qualificam para trabalhar com todos os outros que virão. todo ano. com.brasiltrans.com.avabens.com.br BRASTUBO (11) 3035-4933 www.areva.br AES Uruguaina (55) 8116-6641 www.com.com.com AES Eletropaulo (11) 2195-7187 www.alubar.aeseletropaulo.br AES Porto Alegre (51) 3316-1501 www.br BONS VENTOS (85) 4005-9301
[email protected] AVABENS (85) 3268-4104 www.com.com.amn.br CAM (85) 9635-3990
[email protected] BRASILTRANS (11) 2498-3300 www.com.br AMN (85) 9981-0480 www.com.andesa.br AMPLA (21) 2613-7056 www.br ALUBAR (51) 3328-7230 www.brastubo.net.br AREVA (11) 3491 7005 www.ampla.aesbrasil.ABA Engenharia (81) 9972-2584
[email protected] AREVA (Massapê) (88) 9206 6405
[email protected] 46 .br ANDESA (81) 3467-5734 www.aessul.com. cpos.gov.br/ CHESF (Fortaleza Obra) (85) 3499-2250 CCEE 0800-10-0008 www.com.br 47 .br CHESF (Fortaleza Med) (85) 3499-2178 CHESF (Recife Projeto) (85) 3229-2419 CHESF (Recife) (81) 3229-3598 CHESF (Sobral III) (88) 3611-2984 COELCE (85) 3453-4166 www.com.coelce.com.chesf.carmehil.br CHESF (81) 3229-2183 www.br CONTROL 3 Tecnologia (85) 3094-5877
[email protected] COPPERSTEEL (19) 3765-9808 www.org.com.ccee.br CPOS (11) 2139-0233 www.com.br CHESF (Fortaleza COS) (85) 3499-2192 CHESF (Recife LT) (81) 3229-2422 CEMEC (85) 4005-6666 www.coppersteel.CARMEHIL (85) 4008-6666 www. enercon.engemep.br ENGELT (85) 3279-6330 engelt.enpecel.br ENGEVIS (81) 3074-1751
[email protected] DUCOR (85) 3224-3440 www.com.org.com EMBRASET (19) 8159-0071 www.br ECONERGY (85) 4005-9098 www.br ENGINEERING (11) 5505-2525 www.com.brasiltrans.br DELP (31) 3359-5555 www.ducor.embraset.br DUNAS DE PARACURU (85) 3344-1965
[email protected] ENGEMEP (85) 32441330/ 96154404 www.engineering.neoline.engetran.com.CREA (85) 3453-5800 www.br BRASILTRANS (11) 2498-3300
[email protected] ENERGO Engenharia (85) 99690018 www.com.ind.com.com ENERCOM (11) 2919-0911 www.br 48 .br ENGETRAN (51) 3321-1088 www.eletrobras.eng.com.com.com.com.com.br ENPECEL (85) 3292-1263 www.econergy.creace.br ELETROBRAS (21) 2514-4589 www.energo. 9300 www.br 49
[email protected] FISCHER (19) 3522-7701 www.com.br INFERENCIAL (85) 3086-4248
[email protected]@impsa.com.com IMPSA Mendoza-AR (54 261) 4131300 ariel.br ICARAIZINHO (88) 3636-4059 IMPSA (81) 3087.com.com INELSA (85) 3371-9614 www.com IMPSA São Paulo (11) 5511-4981 diego.com.br FICAP (81) 3361-5217
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[email protected] HWM Engenharia (81) 3493-0929 www.br GEOBRASIL (85) 3094-4458
[email protected] (11) 3623-4333 www.inelsa.com FUNDACÕES LTDA (85) 3244-4646 www.br GRANITO (85) 3215-74-55 www.com.fischerbrasil.br GBS (85) 3246-0003
[email protected]. br KYRIUM (85) 91651590 www.nordservice.ons.ons.br LOMACOM (85) 3276-4620 www.lomacon.br INSEL (86) 3223 8844 www.com.INOVAENERGY pablo.interestengenharia.com.br MERCURIUS (85) 3388-5502 www.com.com.br ONS Recife (81) 3227-8112 www.com.br MULTINER (21) 2272-5533 www.com.br ONS RIO DE JANEIRO (21) 2203-9619 www.ind.com.br LAZAM/MDS (85) 3093-5106 www.com.lmengenharia.org.br 50 .br NORDSERVICE (81) 2119-2222 www.com.br L&M Engenharia (21) 9144-9002 www.br INTEREST (81) 3266-0069 www.org.mercurius.kyrium.mdsbr.com.com.insel.br MILANO (48) 3438-2311 www.multiner.marpe.melqart.br/lazam MELQART (85) 3461-1381
[email protected] www.br MARPE (85) 3452-2944 www.com. gov.br SEINFRA (85) 3101-3766 www.ce.semace.br POUSADA CANOA (85) 3344-1397 www.prysmian.com.ind.omegagrupo.phelpsdodge.br PRYSMIAN (11) 4998-4138 www.com.br RMS Engenharia (85) 3224-2715 www.com.br POSTES ARTEC LTDA (85) 3285-1555
[email protected] PROJEART (85) 3275-1220 www.projeart.com.com.com.mpn.com.schneider-electric.br SCHNEIDER ELECTRIC (85) 3308-8100 www.seinfra.org.br REFLORESTAR (73) 3665-1039
[email protected] ROCHAS (85) 3226-0850
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[email protected] TOMÉ (11) 4355-6128 www.br TECNORD (85) 3491-6777 www.tec-ali.com TEC-ALI (11) 5928-4886 www.synapsis-it.soltelecom.com.tecnord.construtorasucesso.com.suzlon.com.polacco@snex.br SIIF ÉNERGIES (85) 3266-5200 www.br SOLIDA Engenharia (85) 9622-3512
[email protected] 52 .siif.com.SERVIS Segurança (85) 3260-2088 www.com SOL Telecom (85) 3234-0980 www.com.com.tractebelenergia.com SYNAPSIS (21) 2613-7121 www.com.com.br SUZLON (85) 3265-1308 www.com.tome.br SUPER NOVA (85) 9955-4189 carlos.com.weg. br Usitep Thyssem Romi www.thyssenkrupp-csa.engebasa.com.br Moldee Ancel Marcopolo www.br/usitep Inepar www.com Thyssen Romi www.saopaulo.marcopolo.ind.voith. PARTE III Voith www.br Engebasa Stepan www.com.br 53 .br Moreno www.inepar.br www.com.ancel.grupojca.com.romi.br Marcopolo Voith Moreno Usitep Inepar Engebasa Ancel www.Mapa Territorial de Parques Eólicos .com.moreno.com.com. br Robrasa Villares Brevini Simisa Robrasa WEG WEG www.weg.br www.flenderbrasil.villares.com.Mapa Territorial de Parques Eólicos . PARTE III Villares www.simisa.com Flendera www.robrasa.br Simisa Flender www.com.com.brevini.net/br 54 .br Brevini Simisa www.ind. net/br Trafo Piratininga Siemens ABB www.br www.siemens.com Areva Usiminas Pirelli EBSE Siemens ABB www.br www.com.com www.br Wirex Cable FICAP WEG www.nexans.com.wirex.mpn.pirelli.br www. PARTE III Usiminas EBSE www.br www.ebse.siemens.com.pdic.com.com.br www.abb.com.weg.abb.com.br WEG www.areva.br Piratininga www.Mapa Territorial de Parques Eólicos .br Siemens ABB www.com.com Phelps Dodge 55 .usiminas.com. 000.00 37.250.00 10.600.500.00 9.00 16.400.Mapa Territorial de Parques Eólicos .360.00 23.500. até 2014.500.400.000.600.272. Para o cálculo do valor total.00 80.00 28.00 TORRE METÁLICA 50.360.000.600.600.00 PÁS (43 m) 22.000.00 16.500.000.00 R$ 832.4 56 .00 15.00 10.00 Julho/2010 Euro= R$ 2.300.480.500.00 6.000.100 kW.000.00 13.00 77.00 15.000.00 8.000.00 18. PARTE III Os preços a seguir estão em Euro e são uma estimativa das principais peças e componentes de um aerogerador de 2. estimou-se um mercado de 1600 MW para o fabricante deste tipo de aerogerador. FAMÍLIA DE COMPONENTES VALOR UNITÁRIO (€) VALOR TOTAL(€) MULTIPLICADORA GERADOR ASSÍNCRONO TRANSFORMADOR A SECO 1000 kVA HIDRÁULICA FIBRA DE VIDRO MECANIZADOS CABOS ELÉTRICOS CUBÍCULO DE PROTEÇÃO FUNDIÇÃO 48.000.00 8.580.000.200.780.00 9.00 346.800.000.000.000. diversificação econômica e uso de recursos nativos. 57 . Efeitos econômicos diretos do desenvolvimento de um projeto eólico incluem renda do proprietário da terra. receita para governos locais proveniente de impostos sobre propriedade. impostos e emprego.Mapa Territorial de Parques Eólicos . PARTE III Qualquer desenvolvimento de negócios em uma região tem tanto efeito direto quanto indireto em economias regionais e locais. mas incluem aumento do poder de compra. Um novo projeto eólico afeta diretamente uma área através da compra de mercadorias e serviços. geração de renda sobre o uso da terra. geração de empregos e o uso de serviços locais. Efeitos secundários ou indiretos do desenvolvimento da energia eólica dentro de uma região são mais difíceis de serem quantificados. Turbinas eólicas ocupam 4% ou menos das áreas requeridas para um projeto de energia eólica.5% do faturamento bruto da Usina). como escolas. 58 . de um projeto de energia eólica. Dependendo das exigências de espaço do projeto de energia eólica e da distribuição dos donos das terras. também têm impactos significantes na comunidade. polícia e bombeiros. a comunidade em geral também se beneficiará dos efeitos multiplicadores associados ao aumento de renda dos proprietários de renda e de estabilidade econômica de longo prazo dos proprietários de terra que diversificaram suas fontes de renda. Em muitas localidades. Esses fundos representam um significante impulso à base de impostos e são usados para uma variedade de propósitos de apoio social. Impostos territoriais. estradas. porque apenas uma fração do terreno é utilizada por estruturas físicas e estradas e o uso anterior da terra (ex: plantação ou criação) geralmente continua juntamente com as instalações de energia eólica.Mapa Territorial de Parques Eólicos . PARTE III O desenvolvimento de um projeto de energia eólica aumenta a produtividade da terra e fornece fonte extra de receita para donos de terras rurais. Criação de gado lado a lado com torres de turbina eólica. hospitais. o projeto pode beneficiar diretamente um ou mais proprietários de terras. Além dos benefícios diretos para os proprietários de terras que acolhem um projeto de energia eólica. ou pagamentos anuais em vez de impostos. proveniente do arrendamento (representam cerca de 1. projetos eólicos podem estar entre as entidades que mais pagam impostos territoriais. Para plantas movidas a combustíveis fósseis. PARTE III Como a maioria dos empreendimentos. projetos de energia eólica geram empregos. Um estudo conduzido pelo Escritório de Energia do Estado de Nova Iorque (New York State Energy Office) concluiu que 10 milhões de kWh produzidos pela energia eólica geram 27% mais empregos no estado do que a mesma quantidade de energia produzida por uma usina a carvão mineral e 66% mais empregos do que uma usina movida a gás natural de ciclo combinado. as oportunidades de emprego associadas com uma usina de energia eólica estão na construção. operação e manutenção e na fabricação.Mapa Territorial de Parques Eólicos . Em geral. o desenvolvimento de energia eólica gera mais empregos por dólar investido e por kWh gerado. uma parcela significativa dos custos anuais representam o custo do combustível ao invés do custo de mão-de-obra. 59 . Comparando as opções convencionais de geração de energia. seguranças e serviços gerais para montagem e construção civil. um projeto de 50 MW criará de 800 a 1200 empregos em tempo integral durante a fase de construção. um grande fabricante de turbinas eólicas e desenvolvedor na Índia. mas é de 3 anos em média. utiliza mão de obra indiana para virtualmente quase todas as atividades de construção e mão de obra local para 25% da força de trabalho na construção. A Suzlon. operadores de equipamento pesado. o empreiteiro geral contrata subempreiteiros experientes em construção civil (edificação. PARTE III Empregos relacionados à construção de um projeto de energia eólica normalmente envolvem tarefas de curto prazo ao longo do projeto. instalação elétrica e montagem de equipamentos. que possui parques eólicos no Ceará. O número de vagas que podem ser preenchidas por pessoal/local depende das qualificações da população local e das políticas e localização da construção ou da empreiteira contratada. As vagas tipicamente incluem gerenciamento de construção. 60 . O tempo de construção para um projeto eólico depende do tamanho e da localização do projeto. Responsável pelas atividades de construção. Um arranjo típico será o desenvolvedor ou fabricante de turbinas contratar (ou servir como) um empreiteiro geral familiarizado com a construção de projetos eólicos. eletricistas. Instalação de uma torre de geração de energia eólica. escavação e concretagem). por exemplo.Mapa Territorial de Parques Eólicos . No Ceará. 61 . Por exemplo.5 a 2. No Ceará. Uma análise dos níveis de emprego para os projetos no Departamento do Programa de Verificação de Turbinas de Energia dos Estados Unidos (United States Department of Energy's Turbine Verification Program –TVP) sugere que cada técnico pode servir 11 turbinas. um projeto de 10 MW composto por 10 turbinas de 1 MW requer menos horas de manutenção do que um projeto de 10 MW composto por 100 turbinas de 100 kW. Economias de escala são alcançadas tanto pelo número quanto pelo tamanho de turbinas.Mapa Territorial de Parques Eólicos . muitas atividades de manutenção requerem aproximadamente o mesmo nível de esforço. para seis grandes projetos nos Estados Unidos (entre 25 a 100 MW) com turbinas de 750 MW ou maiores. Turbinas eólicas normalmente têm manutenção regular programada a cada seis meses. como é o caso do Ceará. Embora algumas atividades de manutenção em turbinas eólicas maiores possam exigir mais tempo ou diferentes equipamentos para concluir o reparo. a análise sugere que aproximadamente 1 emprego em tempo integral é criado para cada 5 MW de capacidade instalada.0 MW. terão um quadro de funcionários em tempo integral dependendo do tamanho do projeto. tipos de turbina e práticas trabalhistas locais. cada serviço programado geralmente requer duas pessoas por um período de 8 horas para turbinas entre 500 kW e 1000 kW (1MW). Projetos maiores. Projetos e turbinas maiores geralmente são mais baratos de serem operados e mantidos. de sua estrutura administrativa e das práticas trabalhistas do país. aproximadamente 1 emprego integral foi criado para cada 5 MW de capacidade instalada. Pequenos projetos de menos de 10 turbinas normalmente são operados remotamente e trazem pessoal de manutenção somente quando é necessário. Especificamente. independentemente do tamanho das turbinas. PARTE III O número de pessoas empregadas num projeto de energia eólica durante as operações comerciais depende primordialmente do tamanho do projeto. como nas classes de turbinas agora comuns de 1. Níveis de emprego em outros projetos geralmente confirmam os dados do TVP. Se o mesmo nível de esforço for requerido independentemente do tamanho da turbina. Uma vez que a maioria das turbinas dos projetos do TVP são de 500 kW a 750 kW. menos empregos por turbina seriam esperados para turbinas maiores. O número de empregados localmente contratados irá depender da disponibilidade.6 MW devido ao baixo custo da mão de obra e os recursos limitados dos meios de comunicação. da qualificação e treinamento. O pessoal de manutenção geralmente precisa ser composto por hábeis mecânicos ou técnicos elétrico/eletrônicos. registro de desempenho. Isso é aproximadamente o dobro da quantidade empregada em projetos nos Estados Unidos. com experientes supervisores ou gerentes de instalação apoiando os empregados contratados localmente. Habilidades Exigidas: Em projetos eólicos geralmente são empregados primeiramente pessoal local. Habilidades em cada uma das seguintes áreas precisam estar disponíveis para se manter com sucesso um projeto de energia eólica: 62 . resultando numa operação mais intensiva em mão de obra. PARTE III Para projetos eólicos em países em desenvolvimento. Por exemplo. Com essas habilidades eles podem ser prontamente treinados em sistemas mecânicos e elétricos de energia eólica e equipamentos de manutenção. análise de tendências estatísticas e processamento de dados. no Brasil (Ceará). onde os custos de mão de obra são maiores e Controles de Supervisão e Sistemas de Aquisição de Dados (Supervisory Control and Data Acquisition . baixo custo da mão de obra e o nível da tecnologia de comunicação usado. a taxa de emprego é aproximadamente 1 pessoa para 0. Qualificações que gerentes de projeto e operadores devem ter incluem conhecimento de informática.Mapa Territorial de Parques Eólicos . gerenciamento de inventário.SCADA) é a norma. os níveis de emprego são geralmente muito maiores devido às práticas trabalhistas variadas. programação de trabalho e equipamentos. A maioria do trabalho de manutenção envolve a escalada de torres. PARTE III Treinamento especializado em turbinas freqüentemente é fornecido pelo fabricante de turbinas. Não é necessário ou comum para todo o pessoal de manutenção receber o treinamento especializado e específico em turbinas. Um componente adicional e eficaz do treinamento é ter o pessoal que estará mantendo o projeto participando da instalação do projeto local. 63 . a maior parte do trabalho de manutenção envolve a escalada das torres e o trabalho dentro do compartimento do motor e do eixo da turbina. e achar e manter a combinação apropriada de pessoal que pode tanto tolerar as exigências físicas quanto ter as habilidades para manter turbinas modernas pode ser desafiador. similar às habilidades de um técnico de manutenção de linha de uma companhia elétrica. Esse é um trabalho fisicamente demandante. o pessoal remanescente aprende as habilidades de manutenção no trabalho daqueles que participaram do treinamento. Uma vez que o projeto comece a operar. e pode consistir em trabalho em sala de aula. Normalmente. As exigências físicas do trabalho podem resultar em uma alta rotatividade de pessoal.Mapa Territorial de Parques Eólicos . Esse tipo de atividade física exige agilidade e força. experiência prática em linhas de montagem de turbinas e experiência de campo em montagem de turbinas. dependendo das qualificações e dos recursos locais. h é l i c e s . Torres. c a i xa s d e t ra n s m i s s ã o. entre outros fatores. A fabricação de torres requer tecnologia similar à requerida na fabricação de grandes tanques de aço para armazenamento e torres para outros propósitos. Componentes individuais são freqüentemente fabricados em países diferentes dos países do fabricante de turbinas. outros são mais bem descritos como montadores. pois a maioria dos componentes das turbinas é produzida por outras companhias e depois montados em seus modelos de turbinas eólicas. Cabeamento. têm encorajado a construção local de plantas de fabricação de turbinas eólicas através de aumento de impostos de importação. por exemplo. são difíceis e caras de serem transportadas. PARTE III A maioria das turbinas eólicas é fabricada na Europa e nos Estados Unidos. 64 . Espanha. estima-se que um fabricante de torres de turbinas eólicas localizado em Fortaleza. Essas companhias fabricam e comercializam t o r re s . aumentando a possibilidade de empresas locais poderem crescer no negócio de fabricação de torres com mínimo investimento na planta. em especial. Conseqüentemente. Muitos países incluindo a Índia. aproximadamente 1 emprego por torre por ano. O emprego resultante da fabricação de componentes pode ser significante. no entanto. Muitos países estão encorajando fabricantes de turbinas eólicas a construir plantas montadoras locais em seus países como parte de suas estratégias de desenvolver a indústria de energia eólica. Fabricantes às vezes adquirem componentes individuais localmente. produzindo 200 torres de 75 a 85 metros gere anualmente emprego para 250 trabalhadores de fábrica. Muitos países estão encorajando fabricantes a construir plantas montadoras locais. Enquanto que esses mecanismos têm resultado na construção de plantas domésticas de fabricação. Embora muitos dos fabricantes de turbinas produzam muitos de seus próprios componentes. transformadores. dos incentivos fornecidos e do tamanho do mercado. Fabricantes estabelecidos de turbinas estão interessados nessa abordagem somente se existir um mercado estável de longo prazo em um país. torres freqüentemente são os primeiros componentes a serem fabricados localmente em um mercado de energia eólica em desenvolvimento. O número de empregos industriais criados dependerá das capacidades industriais do país.Mapa Territorial de Parques Eólicos . no Ceará. equipamento ou treinamento. concreto e outros componentes do projeto também podem ser facilmente obtidos localmente. China e Brasil. Por exemplo. equipamentos de monitoração e outros equipamentos relacionados à energia eólica. mandatos e outros mecanismos. como é o caso da fábrica Tecnomaq. o uso do termo “fabricação” pode induzir a uma má interpretação. seu sucesso em gerar atividades duradouras depende da presença de um mercado estável de longo prazo para turbinas eólicas. No Estado do Ceará tem-se esse exemplo. PARTE III A construção e operação de um projeto eólico resultam na compra de mercadorias e serviços locais como materiais de construção. Diversificação econômica também garante maior estabilidade à economia pela minimização de altos e baixos ciclos financeiros associados com uma indústria específica. vestuário. Por exemplo. Economias de dimensão simples resultam em interação de negócios limitada. seu impacto é mínimo na infra-estrutura local e estadual por causa da alta relação entre capital e mão-de-obra das operações das plantas. aumentando o benefício geral na área. vem de rendas familiares adicionais provenientes do aumento do emprego que resulta em aumento dos gastos das famílias em mercadorias e serviços. Devido às empresas dentro de uma economia local estarem proximamente ligadas por padrões de compra de empresas e pessoal. estaduais e federais. benefícios diretos também tem um efeito indireto na economia. Enquanto uma usina eólica tem um impacto substancial na região. como comida. Indivíduos também podem ganhar benefícios indiretos através de um governo municipal que detém um projeto de energia eólica. rede de transporte. ferramentas e suprimentos de manutenção e equipamentos de manutenção. mais mercadorias e serviços são importados e mais dólares deixam a região. 65 . Empregos adicionais e impostos territoriais agregam valor à economia local sem criar um fardo substancial no sistema existente de água e esgoto.000. dessa forma. Os efeitos diretos estimulam ciclos de gastos na economia local e estadual. equipamento de segurança e outros artigos. emergência. serviços de suporte como contabilidade. Esse efeito é particularmente importante em áreas rurais que tendem a ter uma economia de dimensão única. equipamentos de construção. um projeto pertencente ao município localizado em um porto no Litoral Leste do Ceará usa as receitas do projeto para melhorias no porto. além de suprimentos essenciais aos trabalhadores. referido como o efeito induzido. Valor agregado para economias locais também é resultado de diversificação incrementada da base econômica do município e estado. educação ou outros serviços públicos. bancos e assistência legal também são necessários. No Ceará. Outro impacto secundário. Como foi mencionado previamente.Mapa Territorial de Parques Eólicos . Aumentos de arrecadações por causa de um projeto de energia eólica resultam em dispêndio governamental extra em serviços locais.00 por MW são pagos anualmente para empresas locais por mercadorias e serviços como resultado de projetos de energia eólica. aproximadamente R$38. temendo um aumento geral no tráfego. Para acomodar o pessoal trazido à área para construir o projeto (que trabalham em ciclos de 4 a 5 semanas. Impactos sociais incluem impactos na cultura e costumes locais. a adição de mão-de-obra qualificada externa pode pressionar a comunidade local. normas e práticas sociais diferentes. esses componentes de estresse cultural são normalmente minimizados. estradas e habitação). A extensão dos impactos potenciais depende do escopo da indústria e do projeto. Devido a projetos de energia eólica tenderem a ser localizados em áreas rurais. Normalmente. por mão-de-obra local qualificada. remoção de lixo. Para projetos localizados em áreas remotas. PARTE III O desenvolvimento de uma indústria de energia eólica ou a construção de um projeto de energia eólica também podem ter impactos sociais em um país ou comunidade. alargando ou pavimentando. Geralmente. infra-estrutura (ex:. uma vez que a construção de projetos de energia eólica dura uma média dois anos. enquanto operações em andamento e atividades de manutenção podem ser freqüentemente feitas por pessoal local. Em áreas onde o tamanho do desenvolvimento é pequeno e limitado a projetos de energia eólica. saneamento. Áreas rurais tendem a ser mais culturalmente homogêneas que áreas urbanas. caso necessário. Qualquer desenvolvimento em estradas. e geralmente são positivamente vistos. o desenvolvedor do projeto pode precisar fornecer habitação temporária ou permanente. com o desenvolvedor oferecendo medidas mitigadoras. resultaria em mudanças permanentes na infra-estrutura para a comunidade local. que permitiria desenvolvimentos futuros. Os projetos dos parques eólicos no Ceará têm sido todos em áreas remotas. Entretanto. Todas as outras posições são normalmente preenchidas. Preocupações a respeito do tráfego geralmente são tratadas com um estudo sobre o tráfego concluído como parte do processo de desenvolvimento do projeto. A necessidade de veículos e equipamentos para construção pode causar impactos na comunidade local. com um efeito maior nas áreas rurais do que nas áreas urbanas. 66 . as empresas fazem adaptações na hotelaria regional e contratam mão de obra local para serviços de cozinha. se possível. uso da terra. a habitação de longo prazo para trabalhadores permanentes não é um problema. lavanderia e manutenção para os trabalhadores. A quantidade de mão de obra de fora do local também causará impacto na disponibilidade de habitações de curto prazo.Mapa Territorial de Parques Eólicos . devido a diferenças culturais. Para projetos ou indústrias em áreas rurais. 16 horas por dia). ou uma estrada mais larga pode tornar a viagem através dela mais segura. Trabalhadores estranhos ao local realocados para a área podem potencialmente trazer atitudes. água. Os efeitos positivos podem ser a transformação de uma estrada de terra em uma estrada pavimentada. algumas pessoas vivendo às margens da estrada podem não querer seu alargamento. essas áreas podem sofrer impactos mais significantes do que áreas urbanas. pessoal e sistemas de emergência e educação. o gerente da usina e um outro membro do quadro de funcionários seriam contratados de fora da comunidade local por causa de suas qualificações para gerir projetos de energia eólica. Com mais dinheiro recolhido em impostos. operação e manutenção e na fabricação. A mão de obra local é bastante requisitada. e a região ganha visibilidade para novos investimentos. são gerados de 800 a 1200 empregos durante a construção. de bombeiros. como mostrado ao longo do trabalho. Além disso. um projeto de energia eólica tem o potencial de aumentar o efetivo policial. PARTE III Como é o caso para qualquer atividade importante de construção. as turbinas ocupam pouco espaço.Mapa Territorial de Parques Eólicos . a arrecadação e os investimentos aumentam e o local torna-se mais atrativo para novos investimentos. O que se pretende ressaltar neste ponto é que o Estado do Ceará reúne. A necessidade de serviços demandada do parque eólico agita a economia local. Embora eventos maiores como incêndios sejam raros na construção e operação de construção. saneamento e vigilância são melhorados e ampliados. Além do benefício do arrendamento da terra para os donos de propriedade. Em um parque de 50 MW. médicos e serviços similares. 67 . os serviços públicos. A economia torna-se mais agitada. projetos eólicos podem estar entre as entidades que mais pagam impostos territoriais. em muitas localidades. educação. como agricultura e pecuária. como saúde. permitindo uso da terra para outros usos. Até a infraestrutura permanece como benefício para a região. recebendo treinamento e capacitação para atividades de manutenção. mais vantagens competitivas para implantação de parques eólicos ou unidades de produção industrial para a indústria eólica do que qualquer outra região do mundo. haja vista que afetam indiretamente nos custos de projeto. Assim.00 (duzentos e dez milhões de reais). As simulações serão feitas tomando como base a instalação de um parque eólico no Estado do Ceará. os quais demonstram com clareza os retornos sobre os investimentos. 68 . Operação e Manutenção. materiais e financeiros de modo a não prejudicar o desenvolvimento do mesmo. toma-se uma série de decisões na alocação de recursos humanos. PARTE III Antes da instalação de um parque Eólico. Deve ser ressaltado que prazo de entrega e facilidade em transporte também são importantes. Os Recursos Materiais são escolhidos pela qualidade e preço. assim como para todo empreendimento de grande porte. utilizados na área de engenharia econômica. que se dividem em 3 grupos principais: Obras Civis e Transporte.000. Os Recursos Humanos são administrados de acordo com a capacidade de trabalho das pessoas que recebem os treinamentos oferecidos pelo Governo do Estado do Ceará. com 52 MW médios de potência instalada e investimento de R$ 210. deve ser a Análise de Viabilidade Econômica. dentre os vários tipos de equipamentos que atendem aos requisitos de projeto. a empresa exerce apenas um poder de seleção dentre aqueles aptos a exercerem as funções. otimizando os recursos. Para tal.000. O critério de escolha na administração dos Recursos Financeiros. possibilitando melhor escolha. devem-se utilizar métodos e critérios específicos da Análise de Projetos de Investimentos.Mapa Territorial de Parques Eólicos . deve-se escolher o que tem menor preço. Instalação do Maquinário e Comissionamento. que servem para dar suporte ao investimento. Assim. 000.000.00 Financiamento de 70% 24% R$22. o investimento deverá ser rejeitado. 69 . para a taxa básica de inflação praticada no Brasil em 2010. conclui-se. Caso ocorra o contrario. então.00 TIR VLP Análise do valor presente líquido e taxa interna de retorno O VPL é a medida de quanto valor é criado ou adicionado hoje. tomando como base simulações de fluxo de caixa feita pelo autor e considerada a taxa mínima de atratividade de 17% ao ano. A TIR é uma variação do critério do VPL. PARTE III Nesta análise. busca-se a taxa de juros que iguala o total dos fluxos futuros.000. em vez de buscar o VPL do fluxo. o investimento que tem participação de 70% de capital externo obteve TIR e VPL maiores. não ser recomendável investir nesse projeto 100% do capital próprio. neste caso.000. então deve ser o caminho escolhido. um investimento deverá ser aceito se a TIR obtida for superior à taxa de retorno exigida. também conhecida como taxa mínima de atratividade. a tomada de empréstimos para empreendimentos do setor em instituições como BNB e BNDES realmente é de 70% a 80%.000. 100% do Capital Próprio 16% R$ 14. ao realizar-se o investimento. Com base na regra da TIR. Revela-se ainda que. Em função do objetivo de criar valor. o percentual mínimo de empréstimo a ser tomado para constituição de um parque eólico é de 45%. Isso demonstra que os parques eólicos instalados obedecem a critérios técnicos coerentes. Ele significa descontar os fluxos futuros. de tal forma que esse fluxo se apresente a valores e hoje.000. foram calculados o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR). tendo em vista que a TIR obtida é inferior à taxa mínima de atratividade (16%≤ 17%). com 50% e 70% de participação de capital externo. descontados a essa taxa de juros. Levando-se em conta a taxa de atratividade mínima de 17%. o que se busca nesse processo é a obtenção de investimento com VPL positivo. No Ceará. Fizeram-se. Neste modelo. Observando a tabela 1. a determinada taxa de juros. Esses números representam o percentual de empréstimo de instituições financeiras para este tipo de projeto na década de 1990 e na década de 2000. respectivamente.Mapa Territorial de Parques Eólicos .00 Financiamento de 50% 19% R$12. com o valor do investimento inicial. bem como o VPL encontrado apresenta valor negativo. outras duas simulações. Mapa Territorial de Parques Eólicos . PARTE III 70 . PARTE III 71 .Mapa Territorial de Parques Eólicos . PARTE III 72 .Mapa Territorial de Parques Eólicos . Mapa Territorial de Parques Eólicos . PARTE III 73 . 000. Os percentuais de retorno obtidos assim como a evolução dos valores de desembolso são apresentados em tabelas. O investimento em questão é de R$210. com base num investimento determinado. em programas escritos em planilhas Excel. em outros estados ou países. Para fazer a composição dos preços médios apresentados no texto. A descrição da metodologia está descrita no próprio texto. Em seguida.00 (duzentos e dez milhões de reais). fez-se o levantamento dos equipamentos e serviços utilizados nos parques eólicos instalados e em processo de instalação no estado do Ceará. para um parque eólico médio de 52 MW de potência média instalada. A cotação foi feito com o preço em Dollar. São simulados. A análise é feita com base de dois conceitos de economia. cotou-se com três empresas distintas cada um dos equipamentos e serviços.Mapa Territorial de Parques Eólicos . 50% e 0%. 2. o Valor Presente Liquido – VPL e a Taxa Interna de Retorno – TIR. Em seguida. outras.000. Metodologia na obtenção dos números da Análise de Viabilidade feita no Capítulo 5. fez-se a transformação para Real com a cotação indicada no texto. PARTE III 1. foi feito uma média aritmética e obtido valor final em Dollar. 74 . Calculo dos custos dos Equipamentos de um parque eólico apresentados no Capítulo 6. Algumas empresas têm sede em Fortaleza. na Parte II do Trabalho. na Parte III do trabalho. Com três valores em mãos. três níveis de financiamento: 70%.