ÍNDICE 1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA.................................................................... 03 2 BOMBAS SUBMERSAS ................................................................................... 04 2.1 Os Modelos e a Nomenclatura .................................................................... 04 2.2 Características Construtivas ....................................................................... 07 2.3 Sentido do Fluxo .......................................................................................... 08 2.4 Formas de Instalação ................................................................................... 08 2.5 Procedimentos para Instalação................................................................... 09 2.5.1 Fluido interno do motor ................................................................................ 09 2.5.2 A Plaqueta de Identificação ......................................................................... 11 2.5.3 Ligação Elétrica ........................................................................................... 2.5.3.1 Emenda de Cabos Elétricos ..................................................................... 2.5.3.2 Aterramento .............................................................................................. 2.5.3.3 Tabela de Corrente Elétrica ...................................................................... 2.5.3.4 Proteção Térmica – Sensor PTC .............................................................. 12 13 14 15 17 2.5.4 Sentido de Giro ............................................................................................ 19 2.5.5 Posicionamento e fixação da bomba ........................................................... 19 2.5.6 Partida da Bomba ........................................................................................ 20 2.6 Vista Explodida ............................................................................................. 21 2.7 Dimensionais ................................................................................................ 23 2.8 Tabela de Sólidos Máximos Admissíveis ................................................... 26 3 MOTOR ELÉTRICO .......................................................................................... 27 3.1 Tabela de Cabos Utilizados ......................................................................... 28 3.2 Dimensionamento de Cabos Elétricos ....................................................... 28 3.3 Classe de Isolação ....................................................................................... 30 3.4 Grau de proteção .......................................................................................... 31 3.5 Fator de Serviço ........................................................................................... 32 3.6 Proteções Elétricas ...................................................................................... 32 3.6.1 Protetores com resposta à corrente............................................................. 3.6.1.1 Fusíveis .................................................................................................... 3.6.1.2 Disjuntores................................................................................................ 3.6.1.3 Relés Térmicos ......................................................................................... 3.6.2 Protetores com resposta à temperatura ...................................................... 3.6.2.1 Termorresistores (PT-100) ....................................................................... 3.6.2.2 Termistores (PTC e NTC) ......................................................................... 3.6.2.3 Termostatos .............................................................................................. 3.6.2.1 Protetor Térmico ....................................................................................... 32 33 33 33 33 34 34 34 34 1 3.7 Tipos de Partida Elétrica .............................................................................. 35 3.7.1 Partida a Plena Carga ................................................................................. 35 3.71.1 Partida com Chave Manual ....................................................................... 35 3.7.1.2 Partida com Chave Magnética (contactora).............................................. 35 3.7.2 Partida com Carga Reduzida....................................................................... 3.7.2.1 Partida com Chave Compensadora .......................................................... 3.7.2.2 Partida com Chave Estrela-Triângulo ....................................................... 3.7.2.3 Partida com Chave Soft Starter ................................................................ 36 36 36 37 4 PERDAS DE CARGA EM TUBULAÇÃO.......................................................... 38 4.1 Perdas de Carga em Acessórios ................................................................. 39 5 CURVAS DE PERFORMANCE ........................................................................ 41 6 TERMO DE GARANTIA .................................................................................... 51 2 1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA A HIGRA é uma empresa do ramo metal mecânico fundada em 30/10/2000 e que possui em sua diretoria mais de 30 anos de experiência no segmento de bombeio de fluidos, trazendo para o mercado um novo paradigma com seus produtos pioneiros e inovadores, sempre primando pela qualidade e confiabilidade. Responsável tratamento captação de de pelo projeto, nos produção setores e de A HIGRA utiliza ferramentas de última geração para apoio técnico aos seus desenvolvimentos de novos produtos. Com a interatividade dos softwares Autodesk INVENTOR e ANSYS CFX, consegue-se um equipamento com excelente eficiência hidro-energética, um motor de alto rendimento trabalhando com um conjunto bombeador de alta performance que garante um alto desempenho do conjunto motor/bomba. Além disto, todos os equipamentos são testados em bancada de teste própria antes de serem entregues ao cliente. Com este conceito, a HIGRA garante um desenvolvimento de produtos que visa à sustentabilidade de todo o sistema, com alta qualidade, preservação ambiental e cuidados com a segurança e saúde ocupacionais. Para saber mais sobre a HIGRA e seus equipamentos, do e-mail: consulte o nosso ou site: do www.higra.com.br ou entre em contato através
[email protected], telefone: (51) 3778 2929. comercialização de soluções de bombeio e efluentes, água, irrigação, saneamento básico, mineração e indústrias, a HIGRA se destaca no setor pela alta tecnologia agregada a seus produtos, pelos conceitos inovadores neles implantados e pela capacitação de seu corpo técnico. Todas as atividades executadas na HIGRA seguem os preceitos do Sistema Integrado de Gestão da Sustentabilidade. Os projetos das bombas HIGRA são executados considerando as exigências das normas internacionais ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, desde sua criação até a entrega para o cliente. Figura 01 - Vista aérea da planta da HIGRA Industrial Ltda 3 2. BOMBAS SUBMERSAS Com o princípio de bombeamento centrífugo através de rotores de fluxo misto, radial e axial, simples ou multiestágio, a bomba submersa foi concebida para ter a capacidade de operar afogada no ponto de captação, deslocando grandes volumes de fluido. Pelo fato de trabalhar sempre submersa, este modelo de bomba garante uma excelente troca térmica entre a motorização e o fluido de bombeio. A refrigeração interna do motor é, da mesma maneira, feita com água. Para tanto, o bobinado deste é feito com espiras de fio encapado, que garante a isolação e permite rebobinagem. Os mancais axiais e radiais de deslizamento asseguram a centralização e absorção das vibrações e esforços resultantes do movimento rotatório, empuxo de pelas e pressão e de hidráulicos manuseio captação atuantes no rotor centrífugo. As facilidades e simplicidades apresentadas instalação bombas permitem que se reduza ao mínimo a intervenção nas APP’s (Áreas de Preservação Permanente), reduzindo significativamente o impacto conjunto ambiental. monobloco Pela de submergência bombeio não do há transmissão de som para o meio ambiente. As características das bombas podem ser bem exploradas através de um planejamento preciso e de um dimensionamento correto do sistema de bombeio, culminando nas orientações dos órgãos ambientais, que prevêem a redução de ruídos e de riscos de acidentes, evitando desmatamentos, aterros e obras civis nas margens dos mananciais. No presente manual estão detalhadas as características técnicas das bombas Submersas HIGRA, com detalhes para instruir os usuários a instalar, operar, efetuar manutenção básica e de segurança para o trabalho das mesmas. Figura 02 – Bomba Submersa R3-265/75C Figura 03 – Instalação de Bombas Submersas 2.1 Os Modelos e a Nomenclatura A linha de bombas HIGRA se divide em dois grupos: Bombas Anfíbias (tipo booster) e Bombas Submersas (tipo captação). Dentro da linha de Bombas Submersas, na qual este manual se refere, as bombas se classificam em: 4 Bomba Submersa Radial Estágio Único: Figura 04 – Bomba Submersa modelo R1-265/40C Bomba Submersa Radial Multiestágio: Figura 05 – Bomba Submersa modelo R2-265/40C Bomba Submersa Mista Estágio Único: Figura 06 – Bomba Submersa modelo M1-220/20C 5 . as bombas HIGRA são identificadas de acordo com o tipo de rotor. conforme exemplos abaixo: R 1 – 265 / 30 C M 1 – 230 / 40 C A 1 – 400 / 125 C R 1 – 360 / 100 B Tipo de Bomba:B = booster (anfíbia) C = captação (submersa) Potência do Motor (CV) Diâmetro nominal do rotor (mm) Quantidade de estágios 2 1 Tipo de Rotor: R = radial M = misto A = axial 1 – O nome do modelo da bomba contempla sempre o diâmetro nominal do rotor. potência do motor e tipo de bomba. diâmetro do rotor.Bomba Submersa Axial Estágio Único: Figura 07 – Bomba Submersa modelo A1-250/20C Quanto à nomenclatura. 2 – Somente as bombas radias podem possuir mais de um estágio. 6 . quantidade de estágios. O diâmetro do rotor rebaixado. quando aplicável. poderá ser encontrado no relatório de teste de performance da bomba. 2. 7 . possuindo diferenciações conforme o modelo do equipamento: MATERIAL DE CONSTRUÇÃO MOTOR CONJUNTO MOTOR EIXO BOBINADO MANCAL RADIAL MANCAL AXIAL SELO MECÂNICO CARCAÇAS Ferro Fundido .IV pólos. assíncrono. trifásico. életrico. R3-265.2 Características Construtivas Na tabela abaixo são apresentados os materiais de construção dos principais componentes das bombas submersas. R2-265. R4-265 TODOS TODOS MODELOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS CONJUNTO EXTERNO Anodo de Sacrifício (para fluidos corrosivos) OPÇÕES: a) Epóxi Anticorrosiva de Alta Espessura (padrão) b) Epóxi Especial Anticorrosiva de Alta Espessura (sob consulta) Tabela 01 – Características construtivas das bombas submersas. tipo submerso de gaiola de esquilo em curto circuito e rebobinável Aço Carbono com Buchas de Metal Duro Temperadas Fio encapado em PVC Bronze X Metal Duro (deslizamento) Aço Ferramenta X Grafite (deslizamento) Faces de Carbeto de Tungstênio e Corpo de Aço Inoxidável Ferro Fundido Nodular a) Ferro Fundido Nodular (para água bruta) OPÇÕES: ROTOR b) Aço Inoxidável (para fluidos corrosivos) c) Liga de Aço Especial (para fluidos abrasivos) d) Bronze Naval (para água saloba) a) Ferro Fundido Nodular (para água bruta) OPÇÕES: DIFUSOR BOMBA b) Aço Inoxidável (para fluidos corrosivos) c) Liga de Aço Especial (para fluidos abrasivos) d) Bronze Naval (para água saloba) a) Ferro Fundido Nodular (para água bruta) OPÇÕES: CARCAÇA DO ESTÁGIO b) Aço Inoxidável (para fluidos corrosivos) c) Liga de Aço Especial (para fluidos abrasivos) d) Bronze Naval (para água saloba) a) Ferro Fundido Nodular (para água bruta) OPÇÕES: CARCAÇA DE ENTRADA b) Aço Inoxidável (para fluidos corrosivos) c) Liga de Aço Especial (para fluidos abrasivos) d) Bronze Naval (para água saloba) CARCAÇA DE SAÍDA ANÉIS DE DESGASTE CRIVO PROTEÇÃO CATÓDICA PINTURA Ferro Fundido Nodular Bronze a) Estrutura em Aço Carbono Pintada e Tela Perfurada em Aço Carbono Pintada b) Estrutura em Aço Carbono Pintada e Tela Perfurada em Aço Inoxidável OPÇÕES: TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS TODOS R1-265. apresentando a hidrodinâmica do equipamento: Figura 08 – Ilustração da passagem do fluido por dentro da bomba.2.3 Sentido de Fluxo No desenho abaixo está indicado o sentido de fluxo do fluido bombeado para as bombas Submersas. 8 .4 Formas de Instalação Figura 09 – Forma de instalação com uma bomba instalada submersa e inclinada. 2. 5 Procedimentos para Instalação O procedimento de instalação que seguirá abaixo deverá ser seguido para qualquer uma das formas de instalação apresentadas anteriormente. 9 . sob pena de ocorrerem danos à bomba e que conseqüentemente não terão cobertura de garantia (conforme capítulo 6). 2.Figura 10 – Forma de instalação com uma bomba instalada submersa e na horizontal.5.1 Fluido interno do motor Após a retirada do equipamento da embalagem. posicione o mesmo na vertical com o flange de descarga (onde está localizado o rotor) para baixo. Desta forma ficará acessível o tampão de fechamento do conjunto motor. 2. Figura 11 – Forma de instalação com uma bomba submersa e na vertical alimentando uma bomba anfíbia na linha. 10 . onde o tampão está na mesma linha dos pés do suporte. Neste caso o preenchimento deve ser feito até o Anel de Deslizamento. Figura 12 – Nível de preenchimento máximo para os equipamentos com o Suporte do Mancal Inferior sem bolsa de ar. onde o tampão está abaixo da linha dos pés do suporte. .Para assegurar um correto preenchimento interno da bomba com fluido é necessário (conforme figura abaixo): .Verificar o nível de fluido interno e caso necessário completar com água limpa (obedecendo a bolsa de ar que cada motor necessita). conforme as figuras 12 e 13 e tabela 02. .Retirar o tampão localizado na parte traseira da bomba. visto que a bolsa de ar será resultante do desenho do Suporte do Mancal Inferior. Figura 13 – Nível de preenchimento máximo para os equipamentos com o Suporte do Mancal Inferior com bolsa de ar (novo sistema automático).Recolocar o tampão (com fita veda rosca) e fixá-lo novamente. Neste caso o preenchimento deve ser feito até o final. até a abertura do tampão de fechamento. ou seja. O óleo hidráulico utilizado é o ATF do tipo A (Automatic Transmission Fluid).50 40.40 0.00 Tabela 02 – Volume de fluidos para preenchimento das bombas. 100 e 125 225SM 33.15 6.00 7.70 10.50 VOLUME TOTAL (litros) 5.Os equipamentos HIGRA são preenchidos internamente com uma mistura de água e óleo na proporção indicada na tabela abaixo.00 30. 30 e 40 160L 0.2 A Plaqueta de Identificação As bombas HIGRA possuem uma plaqueta de identificação (figura abaixo) que detalha as especificações do equipamento. VOLUME DE VOLUME DE ÓLEO ATF ÁGUA (litros) (litros) 5 112M 0.00 1.00 75.00 15.35 0. ATENÇÃO: As bombas que trabalharão com água tratada (pronta para o consumo) não devem ser preenchidas com a quantidade acima indicada de óleo. utilizado geralmente em transmissões automotivas (direção hidráulica).60 25. conforme os itens que seguem: Figura 14 – Plaqueta de Identificação 11 .50 NOTA: Os volumes de água e total são valores aproximados.15 14. sendo a mesma substituída apenas por água limpa.10 4. 12. 50 e 60 200L 28. 15 e 20 132L 0.20 0. POTÊNCIA (CV) CARCAÇA DO MOTOR BOLSA DE AR (litros) 0.5.25 0. Desta forma o equipamento apenas será preenchido com água. 2.60 1.00 35. PÓLOS: Apresenta a polaridade do motor. ESQUEMA DE LIGAÇÃO: Apresenta as formas de fechamento dos cabos elétricos e as suas respectivas correntes de trabalho. saindo um cabo com três fios.Motores de até 20CV: saída de um cabo de três condutores. conforme detalhamento do capítulo 2. Ip/In: Apresenta a relação entre a corrente de partida e a corrente nominal do motor.7. ROTAÇÃO (rpm): Apresenta a rotação nominal do motor elétrico. . N° SÉRIE: Número de série de fabricação do equipamento. Para motores acima de 25CV são apresentados dois tipos de fechamento externos (estrela ou triângulo). POTÊNCIA (CV): Apresenta a potência nominal do motor elétrico da bomba. Ex: 220/380V ou 380/660V ou 440/760V. A freqüência é o número de vezes por segundo que a tensão muda de sentido e volta à condição inicial (ciclos por segundo ou hertz). PRESSÃO (mca): Apresenta a pressão total que a bomba fornece e que foi solicitada. indica a sobrecarga permissível que pode ser aplicada continuamente sob condições específicas sem aquecimento prejudicial ao motor.Motores acima de 25CV: saída do motor com seis cabos de um condutor cada.: Neste campo é apresentado o modelo da bomba. ou em caso de partida em compensadora serem fechados conforme segue: 12 .MOD. conforme exemplos do capítulo 2. com fechamento na tensão escolhida pelo cliente feita internamente no motor. Motores até 20CV apresentam somente uma tensão de operação.: Apresenta a freqüência da rede na qual o motor elétrico está projetado para trabalhar. saindo seis cabos do motor elétrico. 2. ou seja. Esta configuração não permite ligação em chave de partida estrela triângulo. VAZÃO (m³/h): Apresenta a vazão que a bomba fornece e que foi solicitada. os motores HIGRA podem apresentar duas configurações diferentes de cabeamento de saída: . Os motores IV pólos trabalham em 1750rpm e os motores II pólos trabalham em 3500rpm. NOTA: Os campos vazão e pressão são dependentes entre si. uma vez mantida a tensão e a freqüência especificada. Ex: 220V ou 380V ou 440V Motores acima de 25CV apresentam duas tensões de operação.5. somente partida com chave compensadora ou partida direta. FREQ. η MOTOR (%): Apresenta o rendimento do motor elétrico que é a eficiência do motor na transformação de energia elétrica em mecânica. o multiplicador que quando aplicado à potência nominal do motor. Os seis cabos podem ser levados até o quadro de comando para partida com soft-starter ou com chave estrela triângulo.3 Ligação Elétrica Como visto anteriormente. FP: Apresenta o Fator de Potência do motor que é a relação entre a potência ativa e a potência aparente absorvidas pelo motor.1. Para motores de até 20CV é apresentada apenas uma tensão de trabalho (fechamento interno em triângulo). PESO (kg): Apresenta o peso total do conjunto monobloco (excluso o peso do crivo). FLANGE: Apresenta a norma de fabricação do flange. FS: Apresenta o Fator de Serviço do motor. TENSÃO (V): Apresenta a tensão do motor elétrico fornecido. o motor irá trabalhar na maior tensão. para que não fiquem na mesma posição e não deixem a emenda com uma seção muito maior que a bitola do cabo. 2. Exemplo: Um motor 220/380V com fechamento em estrela irá trabalhar em 380V (maiores informações no capítulo 3. 1 2 .1 Emenda de Cabos Elétricos Segue abaixo as instruções para a emenda e isolação dos cabos elétricos. 2 3 .3.5. 2-4 e 3-5.Desencapar as pontas dos fios elétricos de maneira defasada. Fechamento em Estrela: neste tipo de ligação através do fechamento dos cabos 1-2-3 e da ligação no quadro elétrico dos cabos 4. prensando suas pontas com um alicate.7). o motor irá trabalhar na menor tensão. porém o procedimento deve ser o mesmo para os equipamentos que apresentam seis cabos: 1 .Soldar com estanho os cabos elétricos com a emenda tubular metálica. As fotos apresentam um cabo com três condutores.Fechamento em Triângulo: neste tipo de ligação através do fechamento dos cabos 1-6. 3 13 . Exemplo: Um motor 380/660V com fechamento em triângulo irá trabalhar em 380V (maiores informações no capítulo 3.7). de equipamentos HIGRA.Usar emendas tubulares metálicas do mesmo diâmetro do cabo elétrico para a união dos cabos. para trabalho submerso. 5 e 6. além de proteger as pessoas contra eventuais choques elétricos. 2. Logo após aplicar duas vezes a fita isolante plástica sobre toda a emenda.Aplicar fita isolante plástica (35+ marca 3M) sobre a fita auto-fusão. 6 NOTA: este método é usado para emenda e isolação dos cabos elétricos fora do motor submerso. 14 .Usar fita elétrica auto-fusão de borracha (23BR marca 3M) ao longo de toda a emenda. Dentro do motor submerso os cabos recebem ainda uma camada de adesivo epóxi bicomponente (Araldite Hobby) entre as operações 3 e 4. através da tubulação (quando esta for metálica e estiver em contato com a terra) e através do próprio equipamento estando em contato direto com a terra.Aproximar os cabos e aplicar duas vezes a fita auto-fusão de borracha ao longo de todo o cabo elétrico.5. visto que o mesmo pode ser feito a partir do quadro elétrico de acionamento do motor.2 Aterramento O aterramento tem por função proteger os equipamentos através da criação de um caminho para a corrente elétrica (curto entre fase-carcaça. 5 6 . provocando danos ao equipamento. nos pés ou no flange do equipamento. como por exemplo. de maneira a cobrir a fita auto-fusão. de maneira a cobrir toda a emenda. As Bombas Anfíbias não possuem cabo de aterramento. Caso se deseje aterrar individualmente a bomba. ATENÇÃO: Emendas expostas ao tempo e feitas sem o procedimento citado acima podem oxidar.3. Deve-se aplicar três vezes esta fita de maneira que esta fique bem esticada. 3 4 5 .4 . por exemplo). atuando assim nos dispositivos de proteção. provocar falha em alguma fase e/ou entrar em curto. o cabo de aterramento pode ser conectado em qualquer ponto metálico externo do equipamento. Deve-se aplicar três vezes esta fita de maneira que esta também fique bem esticada. 3 52.3 11.5 7.2 8.2 18.1 64.0 7.4 66.1 25.2.4 21.88 0.5 24.89 0.9 9.5 65.9 24.5 69.3.9 10. NOTA: Os valores apresentados na coluna Carcaça são uma referência a nomenclatura utilizada pela fabricante de motores Voges/Eberle e que a Higra segue como padrão de dimensional.2 5.3 17.5 IV 12.2 6.0 6.0 24.0 6.7 29.86 0.89 0. Potência (CV) 5 (KW) 3.6 51.0 7.5 8.88 0.5 15.8 7.3 34.2 73.1 22.6 21.2 87.0 10.1 42.86 0.3 19.7 57.80 0.9 85.89 0.8 7.0 6.8 82.0 13.7 9.3 37.1 15.9 76.86 6.0 4.4 7.0 8.89 0.7 10.9 20.2 5.7 23.0 24.6 7.8 31.1 82 82 82 85 85 85 83 83 83 83 83 83 84 84 84 84 84 84 85 85 85 85 85 85 85 85 86 86 85 85 85 85 86 86 85 85 86 86 86 86 86 86 0.0 6.6 14.84 0.4 3.0 7.0 38.4 26.2 120.89 0.5 II IV 132L 160L 200 200 30 22 IV 160L 200 40 30 IV 160L 200L 200 232 50 37 IV 200L 270 15 .2 50.6 7.9 9.1 44.4 30.3 43.3 72.3 17.7 22.5 16.8 49.0 18.5 20. As correntes nominais e a vazio podem ter variação de 5%.9 10.7 60.2 14.88 0.1 141.3 18.5.8 25.1 58.6 37.6 126.7 35.9 27.0 44.86 0.6 44.2 18.6 7.5 33.1 36.1 27.3 6.88 0.1 23.2 20.5 11.89 0.8 6.0 6.86 0.3 22.2 38.3 45.7 58.8 7.6 9.3 42.5 6.2 65.9 12.7 16.8 Regulagem do Corrente a Rend.88 0.3 30.0 6.7 13.7 76.9 42.9 30.88 0.3 40.7 18.2 7.7 31.9 16.0 7.3 51.9 41.85 0.6 4.5 6.2 77.84 0.9 86.7 47.2 8.5 8.1 30.89 0.89 0.89 0.89 0.4 37.2 44.1 25.4 15.3 6.0 7.3 81.3 41.80 0.6 13.3 7.0 31.88 0.89 0.6 22.6 23.9 18.5 18.89 0.0 73.9 12.88 0.9 148.1 28.6 6.5 9.6 6.5 8.4 38.3 47.1 90.6 8. Em caso de variação fora desta tolerância.7 IV 100L 112M 112M 132M 132L 132M 132L 132L Polos Carcaça Pacote Tensão (mm) (V) 115 130 130 148 200 148 200 200 220 380 440 220 380 440 220 380 440 220 380 440 220 380 440 220 380 440 220 380 380 660 440 760 220 380 380 660 440 760 220 380 380 660 440 760 220 380 380 660 440 760 Corrente Nominal (A) 15.5 IV 10 7.4 7.1 59.89 0.89 0.80 0.5 9.5 13.5 32.6 73.5 32.0 IV II IV II IV 15 11 20 15 132L 200 25 18.8 114.3 a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a 18.3 6.7 49.2 26.0 6.9 13.3 5.4 10.88 0.5 14.85 0.0 6.3 6.8 45.6 6.3 22.1 29.3 14.2 36. o equipamento deverá ser desligado e a fábrica ou alguma Assistência Técnica Autorizada deverá ser acionada.0 6.4 33.0 39.4 12.0 6.88 0.7 20.89 0.85 0.2 33.2 102.89 0.2 11.0 6.3 27.3 27.4 7. FP Relé de Ip / In vazio (A) (%) (cos Φ) Proteção (A) 17.5 37.3 10.3 Tabela de Corrente Elétrica Abaixo segue a tabela de amperagens dos motores HIGRA em 60Hz e as respectivas regulagens para a proteção elétrica dos motores.9 24.0 5.1 8.6 7.89 0.7 13.5 18.85 0.4 52.5 5.84 0.8 69.9 61. 0 284.88 0.9 7.1 195.4 273.6 142.2 62.9 46.6 156.6 315.1 7.6 120.8 102.3 19.3 7.7 181.88 0.87 6.6 6.82 0.82 0.85 0.7 107.86 0.0 48.2 26.0 154.1 8.5 35.88 0.5 a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a 180.87 0.83 0.89 0.0 7.7 104.4 381.1 107.7 110.7 84.5 284.3 8.5 51.88 0.83 0.3 7.2 6.6 63.8 5.7 66.87 0.2 159.6 7.0 8.9 7.1 7.2 7.5 110.4 5.2 122.0 38.8 272.8 34.88 0.8 59.4 6.3 423.5 154.1 293.5 100.2 553.7 180.6 121.1 494.82 0.6 211.0 67.1 169.8 5.0 57.4 421.1 276.3 236.7 6.8 52.86 0.0 174.4 6.0 235.1 666.5 246.7 146.0 63.8 127.4 52.5 20.6 209.6 84.9 75.6 5.88 0.8 129.87 0.9 335.4 426.6 213.2 205.9 7.2 86.88 0.6 248. 16 .2 6.86 0.2 20.6 200.0 Regulagem do Corrente a Rend.3 240.89 0.0 5.5 51.6 234.89 0.9 60 45 IV 200L 270 75 55 IV 225SM 255 295 100 75 IV 225SM 255 295 125 90 IV 225SM 295 150 110 IV 280SM 270 175 132 IV 280SM 270 200 150 IV 280SM 270 250 185 IV 280SM 340 300 220 IV 280SM 315SM 340 305 350 255 IV 315SM 405 400 295 IV 315SM 405 Tabela 03 – Tabela de Corrente Elétrica dos motores HIGRA em 60Hz.1 482.87 0.7 151.0 48. FP Relé de Ip / In vazio (A) (%) (cos Φ) Proteção (A) 171.3 291.3 318.1 187.9 332.3 6.3 102.7 66.2 26.2 6.82 0.5 35.8 136.9 6.88 0.88 0.9 32.1 190.1 7.2 7.89 0.4 116.0 104.4 5.6 325.0 37.1 46.0 38.9 110.85 0.4 308.7 161.85 0.0 130.3 74.9 362.7 169.6 6.3 6.5 143.7 329.88 0.9 5.7 91.82 0.2 187.0 164.6 499.5 151.0 57.88 0.9 6.0 279.1 46.88 0.2 26.8 8.6 29.5 104.4 91.1 390.6 568.87 0.1 88.5 61.4 249.9 7.8 337.8 355.4 5.1 539.8 103 59.9 154.2 246.6 497.9 136.2 564.6 472.0 210.7 181.7 65.5 99.87 0.8 191.4 261.0 67.7 55.88 0.3 62.8 582.6 6.8 312.1 95.82 0.0 65.4 89.5 14.6 6.2 383.4 113.8 24.87 0.5 124.9 281.2 117.8 77.7 70.8 178.83 0.1 65.0 86 86 86 86 86 86 89 89 89 89 89 89 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 91 91 91 91 91 91 91 91 92 92 92 92 92 92 92 92 0.8 269.5 36.2 287.4 220.8 220.6 361.89 0.9 5.7 50.3 42.0 167.2 6.2 130.8 89.3 7.1 7.7 288.83 0.5 61.9 226.9 5.7 301.83 0.8 178.8 236.Potência (CV) (KW) Polos Carcaça Pacote Tensão (mm) (V) 220 380 380 660 440 760 220 380 380 660 440 760 220 380 380 660 440 760 220 380 380 660 440 760 380 660 440 760 380 660 440 760 380 660 440 760 380 660 440 760 380 660 440 760 380 660 440 760 380 660 440 760 Corrente Nominal (A) 153.85 0.6 108.9 5.6 191.5 143.86 0.4 121.86 0.85 0.1 243.7 84.0 209.7 6.9 162.88 0.5 87.4 411.7 139.9 24.83 0.4 348.89 0.2 214.4 44.2 209.5 632.4 224.7 100.1 6.0 7.8 323.3 364.8 5.9 109.9 89.4 7.3 202.6 93.9 7.86 0.7 244.7 37.0 123.4 116.5 29.85 0.8 404.7 97.2 473. Não se deve instalar o relé de proteção somente a um dispositivo de alarme sonoro ou visual. em caso de sobre aquecimento. conforme segue: IMPORTANTE: É obrigatória a instalação do Relé de Proteção Térmica PTC 70° Caso o mesmo C. BR/AZ . o equipamento perderá sua garantia (conforme capítulo 7). IMPORTANTE: O relé de proteção térmica deve ser ligado a uma contactora que aciona o motor (conforme figuras 16 e 17) para que o desligamento da bomba. sensores (um por fase dentro do bobinado) são conectados através de um cabo com dois condutores e que fica localizado entre os cabos elétricos que saem do equipamento.2. Os sensores internos atuam quando a temperatura atingir 70° C. pois este método exige a intervenção manual de desligamento do equipamento e acarreta na perda de garantia sobre o mesmo.5.4 Proteção Térmica – Sensor PTC As bombas submersas HIGRA possuem dentro de seus motores sensores para proteção térmica que são acionados automaticamente quando a temperatura no interior das bobinas atingir 70° Estes três C. PT/PT . seja automático.Para desligamento (150° ± 5%) C Saída de controle: 1 relé de alarme ON/OFF (250Vca/5A) e 1 relé de desligamento ON/OFF (250Vca/5A) Tempo de retardo na energização: 3 segundos Temperatura ambiente: 0 a 50 °C Umidade máxima: 85% sem condensação Consumo: 5 VA Indicação de função: LEDS Caixa: ABS Norma DIN 55 x 75 x 108 mm Grau de proteção: IP 10 O relé de proteção térmica quando alimentado na tensão especificada (127V ou 220V) aciona os relés de alarme (AL) e de desligamento (DE) após 3 segundos. DADOS TÉCNICOS DO RELÉ DE PROTEÇÃO TÉRMICA: Marca: Samrello Modelo: Série RPT-2C Tensão de alimentação: 127 Vca ou 220 Vca 50/60 Hz (ver posição chave lateral) Primeiro grupo de sensores: Sensor PTC. Para que este sensor atue desligando a bomba em caso de sobre aquecimento. Em funcionamento normal permanecem acesos os leds Relé DE e A2. que fechará então para NF-1 e acionará o led de Alarme. Figura 15 – Relé Térmico PTC 17 . não seja conectado.3. O mesmo permanece neste estado até a operação de um dos sensores que estão conectados dentro das bobinas do motor elétrico.Para alarme (140° ± 5%) C Segundo grupo de sensores: Sensor PTC. é necessário que o mesmo seja ligado no Relé de Proteção que é fornecido junto com o equipamento. fechando os contatos C com NA-1 e NA-2. 18 .Diagrama de ligação dos sensores com o relé térmico.Diagrama de ligação do relé com a contactora.6 Figura 16 . Figura 17 . ventosas . etc. deve-se inverter duas das fases diretamente no quadro de comando para corrigir o problema.5. Verifique a medida nominal. sem permitir que o conjunto atinja sua rotação máxima de trabalho! Se este procedimento não for seguido podem ocorrer danos à bomba. trilhos. Se estiver no sentido errado.outros acessórios que se façam necessários. Isto ocorrendo. IMPORTANTE: Caso a bomba tenha permanecido parada por um longo período antes de sua instalação.2. quanto suspensas somente pelo(s) flange(s). preveja cuidadosamente no projeto do sistema de bombeio. norma e dimensional dos flanges de cada modelo de bomba no capítulo de dimensionais. ATENÇÃO: A verificação do sentido de giro deve ser feita ligando e desligando a bomba rapidamente. Para uma operação perfeita da bomba e do sistema de bombeio.manômetro . a instalação de: . ATENÇÃO: Utilize sempre nas tubulações de bombeio flanges compatíveis com as pressões do sistema.5.válvulas de retenção . pode ter ocorrido a oxidação dos anéis de desgaste com o rotor e consequentemente o travamento do mesmo.). Neste capítulo também podem ser encontradas as medidas dos pés da bomba e de seu chassi para construção da base onde esta será montada.medidor de vazão . neste mesmo manual. deve-se fazer uma verificação do sentido de giro do rotor com a bomba no chão (na horizontal). pode-se utilizar uma alavanca para ajudar a liberar o rotor. Se for necessário. base de concreto. As extremidades conectadas diretamente à bomba devem utilizar flanges idênticos aos da bomba para evitar vazamentos. 19 .5 Posicionamento e fixação da bomba Todos os modelos de bomba HIGRA podem ser instalados tanto fixos nos pés da bomba e apoiados em base preparada para receber a bomba (chassi metálico. 2. não o deixando girar. deve-se girar manualmente o rotor da bomba.4 Sentido de Giro Depois de efetuada a ligação elétrica de emenda dos cabos e no quadro elétrico. Compare o sentido de giro do rotor com a plaqueta indicativa (flecha vermelha) fixada à carcaça da bomba.crivos . Observar que. etc. Para a especificação destes materiais e dos níveis máximos permitidos para o fluido bombeado. até que a tubulação esteja totalmente preenchida e a pressão de trabalho seja atingida. tensão durante a rampa de partida. os bombeadores devem ser fornecidos em material especial. principalmente. lagos.5. Eventualmente podem ocorrer diferenças entre a pressão de projeto e a pressão de trabalho em função de estimativas feitas. a bomba deve obrigatoriamente operar com o crivo de proteção e distante do fundo do mesmo. ATENÇÃO: Caso a pressão resultante fique muito abaixo do solicitado no projeto. entre em contato com a fábrica. a condição de trabalho da bomba será diferente daquela para a qual a bomba foi dimensionada (pressão menor). Neste caso se deve providenciar junto à concessionária de energia elétrica a correção da tensão ou do transformador. Entrar em contato com a Assistência Técnica da HIGRA no caso de qualquer anormalidade deste tipo. conseqüentemente. monitorar os indicadores elétricos. aço inoxidável.Não necessariamente todos estes ítens serão utilizados em todas as situações de bombeio. Em aplicações onde a altura manométrica total (pressão) for maior que 15mca. como bronze naval. isto se refletirá em um aumento da corrente de trabalho. Durante o período inicial de funcionamento. Através da leitura no manômetro é possível determinar se o sistema de bombeio está operando nas condições de pressão conforme projetado. usualmente com maior vazão e. no cálculo da perda de carga. fluido com sólidos em suspensão ou com outras características corrosivas e/ou abrasivas. 2.15. Isto resulta no trabalho em um ponto diferente da curva da bomba. porém sua aplicabilidade deverá ser verificada antes de instalar a bomba. ligas especiais de aço. CUIDADO 2: Para aplicação em água salgada. Para monitorar esta condição é importante a utilização de um manômetro instalado próximo à descarga da bomba. para evitar o bombeamento de materiais sólidos e/ou fluido de maior densidade que a água.6 Partida da Bomba Ao ligar a bomba. Neste caso o registro deve ser totalmente fechado no momento da partida da 20 . aconselha-se o uso de um registro após a bomba. maior consumo de potência. se a tensão cair muito durante a partida ou permanecer abaixo da nominal durante a operação. CUIDADO 1: Em caso de instalação submersa em local arenoso e/ou com fundo natural (ex: rios. açudes). como: corrente de partida. deve-se atentar para a corrente de trabalho do equipamento. Durante a instalação e operação da bomba deve ser verificado o perfeito funcionamento de todos acessórios do sistema. visto que a mesma irá aumentar e não pode ultrapassar o limite do fator de serviço de 1. corrente de trabalho e tensão em regime. 2. COD. Caso o cliente deseje o acompanhamento da partida da bomba. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 NOMENCLATURA Crivo (chapa perfurada clandrada) Plaqueta de Identificação da Bomba Difusor Superior Difusor Inferior Anel de Desgaste Superior Porca do Rotor Rotor Caixa do Selo Mecânico Selo Mecânico Anel de Desgaste Inferior Anel Centralizador Eixo Motriz Carcaça de Entrada Tirante do Motor Motor Elétrico Suporte do Mancal Traseiro ou Inferior Carcaça de Saída Anel O´ring do Estágio Carcaça do Estágio Difusor Anel de Desgaste do Rotor COD. aconselha-se ligar primeiro a bomba da sucção e após o tempo necessário para o preenchimento da tubulação até a próxima bomba. 21 . ligar então a segunda bomba. sejam elas de um ou mais estágios.bomba e aos poucos sendo aberto até sua abertura total. 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 NOMENCLATURA Anel de Desgaste do Estágio Tirante dos Estágios Anel O´ring´da Caixa do Selo Mancal Superior ou Dianteiro Suporte do Mancal Dianteiro Anel O´ring do Motor Mancal Inferior ou Traseiro Anel de Grafite Anel de Deslizamento Tampa Traseira Tampão Bucha da Carcaça de Saída Bucha de Aperto Bucha Espaçadora Arruela do Anel de Deslizamento Parafusos de Fixação do Crivo Parafusos do Prensa Cabos Prensa Cabos Anel O´ring do Cabo Elétrico Tamap dos Fios Tabela 04 – Lista de peças da vista explodida. Desta forma a bomba encherá a extensa tubulação de bombeio aos poucos e a corrente de trabalho ficará dentro da curva de trabalho para qual o equipamento foi projetado.6 Vista Explodida Abaixo segue a tabela com a nomenclatura das peças e a figura ilustrativa indicando as mesmas. deverá ser solicitado à fábrica um orçamento para prestação deste serviço. Para a partida de sistemas com bombas ligadas em série. Este procedimento deve ser seguido para a quantidade de bombas existentes na linha de bombeio. A nomenclatura das peças é comum para todas as bombas submersas. Radiais e Axiais respectivamente. 22 .Figura 18 – Vista explodida das bombas submersas Mistas. 594 2.119 3.819 2.7 Dimensionais Abaixo seguem os dimensionais das bombas anfíbias.735 0.951 3.443 0.2.119 Tabela 05 – Tabela de dimensionais bombas de estágio único.819 2.327 0. Bombas Submersas de Estágio Único: Modelo Bomba R1-265/20C R1-265/25C R1-265/30C M1-220/12C M1-220/15C M1-220/20C M1-230/25C M1-230/30C M1-230/40C A1-180/5C A1-215/12C A1-215/15C A1-250/20C A1-280/30C A1-280/40C A1-320/50C A1-320/60C A1-350/75C A1-400/100C A1-400/125C B Descarga DN 150 PN 40 DN 150 PN 40 DN 150 PN 40 DN 150 PN 10 DN 150 PN 10 DN 150 PN 10 DN 250 PN 10 DN 250 PN 10 DN 250 PN 10 DN 200 PN 10 DN 200 PN 10 DN 200 PN 10 DN 200 PN 10 DN 250 PN 10 DN 250 PN 10 DN 400 PN 10 DN 400 PN 10 DN 400 PN 10 DN 500 PN 10 DN 500 PN 10 C mm 196 196 196 227 227 227 164 164 164 173 215 215 215 155 155 229 229 229 229 229 D mm 562 562 562 550 550 550 676 676 676 420 580 580 580 700 700 850 850 850 850 850 E mm 276 276 276 241 241 241 317 317 317 154 151 151 151 172 172 279 279 279 279 329 F mm 1034 1034 1034 1018 1018 1018 1157 1157 1157 746 946 946 946 1028 1028 1358 1358 1358 1358 1408 G mm 356 356 356 295 295 295 394 394 394 330 350 350 350 394 394 516 516 516 516 516 H mm 21 21 21 14 14 14 19 19 19 18 18 18 18 19 19 19 19 19 19 19 I mm 265 265 265 242 242 242 315 315 315 202 244 244 244 320 320 400 400 400 400 400 J Peso mm kg 487 487 487 420 420 420 533 533 533 375 414 414 414 520 520 681 681 681 681 735 320 320 320 235 235 235 360 360 360 85 150 150 150 273 273 540 540 550 550 560 GD² kg.594 0.443 0.086 0.735 0. divididas em bombas de estágio único e bombas de múltiplos estágios.735 0.632 0.632 0.m² 0. Ao final está o detalhamento dos dimensionais dos flanges.312 0. 23 .312 0.632 0.443 0. 881 Tabela 06 – Tabela de dimensionais bombas de múltiplos estágios.881 2.859 1. sendo a medida de resistência que um corpo oferece a uma mudança em seu movimento de rotação.651 1.844 1.859 2.859 1.651 1.881 2. Este valor é utilizado para o cálculo do tempo de aceleração e conseqüentemente do equipamento de partida ou sistema de proteção.Bombas Submersas de Múltiplos Estágios: Modelo Bomba R2-265/40C R2-265/50C R2-265/60C R3-265/50C R3-265/60C R3-265/75C R4-265/75C R4-265/100C R4-265/125C B Descarga DN 150 PN 40 DN 150 PN 40 DN 150 PN 40 DN 150 PN 40 DN 150 PN 40 DN 150 PN 40 DN 150 PN 40 DN 150 PN 40 DN 150 PN 40 C mm 196 280 280 280 280 356 356 356 356 D mm 662 700 700 800 800 800 900 900 900 E mm 276 328 328 328 328 290 290 290 290 F mm 1134 1308 1308 1408 1408 1446 1546 1546 1546 G mm 356 356 356 356 356 356 356 356 356 H mm 21 30 30 30 30 30 30 30 30 I mm 265 265 265 265 265 265 265 265 265 J Peso mm kg 487 487 487 487 487 535 535 535 535 380 510 510 570 570 630 690 690 690 GD² kg. NOTA: A coluna GD² apresenta o momento de inércia total das partes girantes do equipamento. 24 .m² 0. 5 ± 6.5 26.5 ± 4. 4) Os flanges são feitos sem o rebaixo da norma ISO 2531 para terem um reforço maior.5 27.5 ± 5.8 Tolerância Qt.5 24.5 ± 7.0 16 16 8 8 12 12 1) Medidas em mm.5 10 -0. Tabela 07 – Tabela de dimensionais dos flanges.Dimensional de Flanges: Diam Nominal 150 200 250 300 350 400 500 300 400 80 150 200 250 Classe PN10 PN10 PN10 PN10 PN10 PN10 PN10 PN25 PN25 PN40 PN40 PN40 PN40 ØD 285 340 400 465 505 565 670 485 620 200 300 375 450 Tolerância ØD ± 5.5 24. 25 . Furos ØL2 8 8 12 12 16 16 +0.5 C 19 20 22 24.5 32 19 26 30 34. 3) Alguns flanges da classe PN10 podem ter quantidade de furo reduzida em relação à norma ISO 2531.5 ØK 240 295 350 400 460 515 620 430 550 160 250 320 385 Tolerância ØK ØL2 23 23 23 23 23 28 28 31 37 19 28 31 34 ± 6.5 ± 6. 2) Alguns flanges da classe PN10 podem ter sua espessura reforçada em relação à norma ISO 2531. mas se o cliente requisitar o mesmo pode ser feito. Não é necessário esvaziar totalmente a tubulação. deve-se realizar periodicamente uma retrolavagem do crivo. considerando forma aproximadamente esférica e a abertura de passagem nos diferentes crivos. Além dos sólidos citados acima. 26 . chegando a causar cavitação no rotor por falta de alimentação. fibras e pedaços de tecido podem impedir a passagem de fluido.8 Tabela de Sólidos Máximos Admissíveis Abaixo são apresentados os valores de tamanho máximo de sólidos que podem ser bombeados pelos diferentes modelos de rotores. Sólidos alongados e maleáveis. enrolar-se no eixo ou acumular-se em alguns pontos danificando o equipamento e prejudicando sua performance. fios. Para evitar este problema. TIPO DE ROTOR RADIAL MISTO ROTOR Ø NOMINAL (mm) 265 220 230 180 215 250 TAMANHO MÁXIMO DE SÓLIDO (Ømm) 22 22 24 15 22 22 24 24 24 26 PASSAGEM COM MODELO DO CRIVO CHAPA PERFURADA UTILIZADO (Ømm) R4-265 C M1-220 M1-230 A1-180 M1-220 M1-220 M1-230 A1-400 A1-400 A1-400 22 22 22 10 22 22 22 22 22 22 AXIAL 280 320 350 400 Tabela 08 – Tabela de sólidos máximos admissíveis. Sólidos alongados podem travar o rotor ou obstruir a passagem de fluido na bomba.2. em captações de rios é comum o acúmulo de folhas de árvores nos furos do crivo. Um pequeno volume liberado é suficiente para promover uma boa limpeza do crivo. através do retorno do fluido acumulado na tubulação. como cordas. facilidade de transporte. baixo custo. limpeza e simplicidade de comando. DADO Tipo Carcaça Estator CARACTERÍSTICA IV ou II pólos. O motor de indução funciona normalmente com uma eixo. com grande versatilidade de adaptação às cargas dos mais diversos tipos e rendimentos. pois combina as vantagens da utilização de energia elétrica. por correntes que alternadas no (efeito primário eletromagnético) circulam transformar energia mecânica. sendo adequado para quase todos os tipos de máquinas acionadas. encontradas na NOTA: Os motores HIGRA são de indução (assíncronos) do tipo de gaiola de esquilo e utilizam mesmo fios é especiais através para de trabalho processo submersos. O enrolamento (bobinagem) do feito tecnológico da própria HIGRA. sua grande que varia ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao simplicidade. assíncrono. assegurando baixas perdas e elevada permeabilidade magnética Rotor (pacote do eixo) É composto por chapas de aço com as mesmas características do estator e com anel de curto-circuito (fundido em alumínio injetado sob pressão).3 MOTOR ELÉTRICO Motor elétrico é a máquina elétrica destinada a em energia prática. Atualmente é possível controlar a velocidade dos motores de indução com o auxílio de inversores de freqüência. velocidade Devido a constante. Bobinado Grau de Proteção Classe de Isolação Fator de Serviço Frequência Fio de cobre encapado com PVC IPW 68 conforme NBR 6146 Y (90° C) 1. O nome “motor de indução” se deriva do fato de que as correntes que circulam no secundário (rotor) são induzidas (estator).15 50HZ ou 60HZ Tabela 09 . É composto por chapas de aço com baixo teor de carbono (tratadas termicamente). O motor de indução é o mais utilizado de todos os tipos de motores. robustez e baixo custo é o motor mais utilizado de todos.Dados Técnicos dos Motores Elétricos HIGRA 27 . que segue a padronização internacional IEC-72. rebobinável e submerso Construída em Ferro Fundido Cinzento conforme NBR 5432. classe 5 de encordoamento.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 35 50 50 50 2.5 6 6 6 10 10 16 16 16 16 25 25 35 50 70 DISTÂNCIA DO CIRCUITO (m) 75 100 125 150 2.5 3 5 10 12.5 15 20 25 30 40 50 60 75 100 125 10 1.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 50 50 40 1. Os cabos utilizados são do tipo Vinilflex ou Sintenax Flex de 0.CONSIDERA NDO CA BOS TRIPOLARES (UM CAB O POR FA SE) M OTORES ACIM A DE 25CV .1 Tabela de Cabos Utilizados Abaixo são apresentados os cabos utilizados nos motores HIGRA de acordo com a potência dos mesmos. 3.5 15 6 3X 10 20 75 25 100 125 150 200 250 300 350 400 70 6X 95 Tabela 10 – Cabos utilizados nos motores HIGRA Os cabos utilizados nas potências até 20 CV são tripolares.2 Dimensionamento de Cabos Elétricos As tabelas abaixo apresentam o dimensionamento da seção de cabos elétricos.5 1.CONSIDERA NDO DOIS CAB OS UNIP OLA RES P OR FASE ESPA ÇA DOS HORIZONTA LM ENTE Tabela 11 – Dimensionamento de cabos elétricos para tensão de 220V.5 4 4 6 6 6 10 10 6 10 16 16 10 10 16 25 10 16 25 25 16 25 25 35 25 25 35 50 16 16 25 25 16 25 25 35 25 35 35 50 25 35 50 70 35 50 70 95 50 70 95 95 70 95 120 150 95 120 150 240 SEÇÃO DO CABO (mm²) 200 6 6 16 25 25 35 50 70 35 50 70 95 120 150 240 250 6 6 16 25 35 50 50 70 50 70 95 120 150 240 300 6 6 25 35 35 50 70 95 70 95 120 150 185 350 6 6 25 35 50 70 95 120 70 95 150 185 240 400 6 6 25 35 50 70 95 120 95 120 185 240 M OTORES ATÉ 20CV . ATENÇÃO: a utilização de uma metragem de cabo. conforme as tabelas do capítulo 3. conforme a distância de ligação entre o equipamento e o quadro elétrico e a corrente de trabalho do mesmo.6/1KV. 28 . C.5 4 4 2.3.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 35 50 30 1. (CV) CABO (mm²) 2 1.2.5 1. BITOLA PADRÃO DO CABO 25 30 40 50 60 16 POT. acima do fornecido pela fábrica.5 10 12.5 2. um cabo com três condutores. ou seja. com temperatura máxima para trabalho contínuo de 70° conforme NBR 7288.5 2. seis cabos com um condutor elétrico cada.5 1. Para os motores de 25 CV a 300 CV são utilizados cabos singelos (unipolar). As tabelas estão divididas pela tensão de operação do equipamento e os valores foram estimados para uma queda de tensão máxima de 4% e com a utilização de cabos tipo Vinilflex ou Sintenax Flex de 0.6/1KV. ou seja. 220 V POT (CV) 2 3 5 7.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 25 25 20 1. requer o dimensionamento da bitola do mesmo.5 2. 5 10 12.5 2.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 25 25 50 50 70 95 95 95 95 50 1.5 15 20 25 30 40 50 60 75 100 125 150 175 200 250 300 350 400 10 1.5 1.5 4 6 6 10 10 16 16 16 16 25 25 35 35 70 70 95 120 150 185 240 250 4 4 6 10 10 16 16 25 16 25 25 35 35 50 70 95 120 150 185 240 300 4 4 10 10 16 16 25 25 16 25 35 35 50 70 95 120 150 185 240 350 4 6 10 16 16 16 25 35 25 25 35 50 70 70 120 150 185 240 400 6 6 10 16 16 25 25 35 25 35 50 50 70 95 150 185 240 M OTORES A TÉ 20CV .5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 25 25 50 50 50 70 70 95 95 20 1.5 1.5 1.5 2.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 25 25 50 50 70 95 95 95 120 DISTÂNCIA DO CIRCUITO (m) 75 100 125 1.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 25 25 50 50 50 70 95 95 95 30 1.5 2.5 1.CONSIDERANDO CA BOS TRIP OLA RES (UM CA B O P OR FA SE) M OTORES A CIM A DE 25CV .5 2.5 1.5 2.5 2.CONSIDERA NDO DOIS CA BOS UNIP OLARES POR FASE ESP AÇA DOS HORIZONTA LM ENTE Tabela 12 – Dimensionamento de cabos elétricos para tensão de 380V.5 2.CONSIDERA NDO DOIS CA BOS UNIP OLARES POR FASE ESP AÇA DOS HORIZONTA LM ENTE Tabela 13 – Dimensionamento de cabos elétricos para tensão de 440V. 29 .5 1.5 2.380 V POT (CV) 2 3 5 7.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 25 25 50 50 50 70 70 95 95 20 1.5 1.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 25 25 50 50 50 70 70 95 95 50 1.5 2.5 15 20 25 30 40 50 60 75 100 125 150 175 200 250 300 350 400 10 1.5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 10 10 10 10 10 10 16 16 16 16 16 16 16 16 16 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 35 25 35 50 50 50 50 70 70 70 70 70 70 95 95 120 95 120 150 120 150 185 150 185 240 SEÇÃO DO CABO 150 2.5 1.5 1.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 25 25 50 50 50 70 70 95 95 DISTÂNCIA DO CIRCUITO (m) 75 100 125 1.5 1.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 25 25 50 50 70 95 95 95 95 40 1.5 2. 440 V POT (CV) 2 3 5 7.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 25 25 50 50 50 70 70 95 95 30 1.5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 10 10 10 10 10 10 16 16 16 16 16 16 16 16 16 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 35 50 50 50 50 50 50 50 50 50 70 70 70 70 70 95 95 95 95 95 95 120 SEÇÃO DO CABO 150 2.5 1.5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 25 25 50 50 50 70 70 95 95 40 1.CONSIDERANDO CA BOS TRIP OLA RES (UM CA B O P OR FA SE) M OTORES A CIM A DE 25CV .5 6 6 6 6 10 10 16 16 16 25 25 25 35 35 50 50 70 95 120 120 185 (mm²) 200 2.5 1.5 6 6 6 10 10 16 16 16 16 25 25 35 50 50 70 95 95 150 185 240 (mm²) 200 2.5 2.5 6 6 6 10 10 16 16 16 16 25 25 35 35 50 70 70 95 120 150 185 240 250 2.5 4 6 6 10 10 10 16 16 16 25 25 25 35 50 70 70 95 120 150 185 240 300 4 4 6 10 10 10 16 25 16 25 25 25 35 50 70 95 95 120 150 185 240 350 4 6 6 10 10 16 16 25 16 25 25 35 50 50 70 95 120 150 185 240 400 6 6 10 10 16 16 25 25 16 25 35 35 50 70 95 120 150 185 240 M OTORES A TÉ 20CV .5 10 12. isolação entre fases. isolação de fechamento de ranhura. A combinação de dois ou mais materiais isolantes usados em um equipamento elétrico denomina-se sistema isolante. vibração. na tabela está indicando cabo de 50 mm². podem suportar temperaturas resultantes de trabalho de até 90°C. são alguns fatores que afetam a isolação destes. Ambientes corrosivos. Essa combinação num motor elétrico consiste do fio magnético. segue-se na linha desta potência até o primeiro ponto logo acima da distância solicitada de 170 m. isolação de solda. A vida útil de um motor depende fundamentalmente da isolação de seus enrolamentos. umidade. isolação do fundo de ranhura.Exemplo: Dimensionar o cabo a ser utilizado para a instalação de uma bomba de 125 CV. ou seja.3 Classe de Isolação As classes de isolação são definidas em função do limite de temperatura que o conjunto de materiais que formam o isolamento pode suportar continuadamente sem que a sua vida útil seja afetada. Os limites de elevação de temperatura para cada classe de isolamento segundo a norma brasileira são os seguintes: CLASSE DE TEMPERATURA IEC 85 Y A E B F H TEMPERATURA MÁXIMA 90° C 105° C 120° C 130° C 155° C 180° C Tabela 14 – Classes de isolação dos motores. Consultando a Tabela 13 (440 V). que irá operar em 440 V e em uma distância de 170m do quadro elétrico. IMPORTANTE: Os motores HIGRA se classificam na classe Y. que é de 200 m (isso é feito quando não existe a distância exata exigida). porém a temperatura de operação dos materiais isolantes é sem dúvida o fator mais crítico. Ultrapassar em dez (10) graus a temperatura da isolação significa reduzir praticamente a metade de sua vida útil. então serão utilizados dois cabos de 50 mm² por fase. através da potência de 125CV. 3. verniz ou capa de isolação dos fios. Qualquer componente que esteja em contato direto com a bobina é considerado parte do sistema de isolação. 30 . etc. isolação do cabo de ligação. ou utilização sob condições atmosféricas especiais. As letras S. através de letras junto aos numerais característicos. Protegido contra ondas do mar ou de água projetada em jatos potentes. Protegido contra poeira prejudicial ao motor. Protegido contra objetos sólidos maiores que 12mm. indica que o equipamento é projetado para utilização sob condições atmosféricas específicas e prevê medidas ou procedimentos complementares de proteção previamente combinados entre fabricantes e usuários. Tabela 16 – Segundo numeral característico do Grau de Proteção. Protegido para submersão continua em água nas condições especificadas para fabricação. Protegido contra quedas verticais de gotas de água. NUMERAL 0 1 2 3 4 5 6 7 8 SEGUNDO NUMERAL INDICAÇÃO Não protegido.4 Grau de proteção Os invólucros das máquinas elétricas são construídos de acordo com o tipo de utilização. Protegido contra a queda de gotas de água para uma inclinação máxima de 15° . NUMERAL 0 1 2 3 4 5 6 PRIMEIRO NUMERAL INDICAÇÃO Não protegido. Totalmente protegido contra poeira. Protegido contra jato de água de qualquer direção. colocadas após os numerais característicos. de modo a atender especificações de proteção contra a penetração prejudicial de corpos sólidos e líquidos.0mm. que indicam procedimentos especiais durante os ensaios. A letras S e M.3. Tabela 15 – Primeiro numeral característico do Grau de Proteção. Protegido contra objetos sólidos maiores que 2. Protegido contra imersão em água. sob condições definidas de tempo e pressão. Protegido contra projeção de água de qualquer direção. Protegido contra objetos sólidos maiores que 1. A norma brasileira NBR 6146 define os graus de proteção através das letras IP seguidas de dois numerais característicos. Protegido contra água aspergida de um ângulo de 60° da vertical (chuva). M ou W só devem ser utilizadas com os seguintes significados: W – Colocado entre as letras IP e os numerais característicos. 31 . Segundo numeral característico: indica o grau de proteção contra a penetração prejudicial de água. com os seguintes significados: Primeiro numeral característico: indica o grau de proteção contra contatos acidentais de pessoas e a penetração prejudicial de corpos sólidos.5mm. As normas de motores elétricos permitem a utilização de informações suplementares. Protegido contra objetos sólidos maiores que 50mm. indicam condições especificas de ensaio. Seu princípio básico de funcionamento reside no fato de que um aumento na corrente de linha provoca uma conseqüente 32 . Por exemplo: um motor de 10cv. M – Indica que o mesmo ensaio deve ser efetuado com o equipamento em funcionamento. uma vez mantida a tensão e a freqüência previstas. 220V.15 pode ser usado com uma sobrecarga contínua de até 15% mantidos os 60Hz. promovendo assim a proteção completa do motor.5 Fator de Serviço O fator de serviço é o multiplicador que quando aplicado à potência nominal do motor. indica sobrecarga permissível que pode ser aplicada continuamente sob condições específicas. isto é. Os dispositivos atuais de proteção têm sua atenção baseada num dos seguintes parâmetros: a) Corrente de linha do motor. b) Temperatura Interna do motor. 220V.15.1 Protetores com resposta à corrente Estes dispositivos devem ser instalados entre o motor e o seu sistema de controle. porém existem protetores que utilizam as duas características. 3. com um fator de serviço (FS) 1. o que evitará problemas futuros.6 Proteções Elétricas Os sistemas de proteção de motores elétricos destinam-se a impedir condições de operação perigosas que possam causar danos pessoais e aos equipamentos. IMPORTANTE: Os motores HIGRA se classificam no grau IPW 68. Normalmente sua atuação ocorre por somente um dos parâmetros acima.6. Ou em outras palavras. conforme NBR 6146. IMPORTANTE: Os motores HIGRA possuem fator de serviço de 1. 3. Convém informar que a seleção do protetor adequado requer um criterioso estudo do regime de funcionamento do motor.S – Indica que o ensaio contra penetração de água deve ser efetuado com o equipamento em repouso. sem aquecimento prejudicial. 11. ATENÇÃO: Todo e qualquer equipamento HIGRA deve ser conectado a um quadro de comando com as proteções elétricas compatíveis com a potência do motor elétrico. 3. 60Hz.5cv sem aquecimento prejudicial. significa que o motor pode fornecer mais potência que a especificada na placa de identificação. visto que a queima do mesmo não está dentro dos termos de garantia. podendo danificar o isolamento do motor. 3. Os disjuntores mais comumente utilizados possuem disparadores térmicos para proteção contra sobrecargas e disparadores eletromagnéticos para proteção contra curtocircuito (disjuntores termomagnéticos). 3.elevação da temperatura devido às perdas ocasionadas no material condutor do dispositivo. Os fusíveis proporcionam a melhor proteção contra as correntes de curto-circuito. uma breve análise destes dispositivos. Com fusíveis. Entre as desvantagens dos disjuntores. principalmente devido aos mesmos serem fabricados em calibres padronizados (2. A seguir são analisados alguns dos dispositivos mais comumente C utilizados em baixa tensão. Além disso.1. há a possibilidade de ocorrer a “queima” de somente um.6. para pequenas sobrecargas de 1. pois sensoram diretamente a temperatura dos enrolamentos. 10A. Os relés térmicos são largamente utilizados devido a sua versatilidade de instalação em contactoras e regulagem da corrente de atuação.). No caso de interrupção de uma das fases. estes dispositivos não respondem a sobre temperaturas causadas por condições ambientais (temperatura ambiente acima de 40° e por falhas de ventilação). Sua operação consiste na fusão de um elemento condutor de pequena seção transversal que. 4.2 Protetores com resposta à temperatura Estes protetores são colocados no interior dos motores (normalmente nas cabeceiras das bobinas) e fornecem a proteção contra todos os tipos de falhas a que o equipamento está sujeito. etc.3 Relés Térmicos São dispositivos que utilizam o efeito térmico da corrente em um par bimetálico.1 Fusíveis São elementos ligados em série com as fases do circuito.1. 3. devido a sua alta resistência. Para motores são utilizados fusíveis com retardo para evitar a “queima” dos mesmos com as altas correntes originadas durante a sua partida. A grande vantagem dos disjuntores em relação aos fusíveis é a capacidade de interrupção da corrente nas três fases simultaneamente.6.2 Disjuntores São dispositivos de proteção que podem atuar como simples interruptores de corrente nas condições normais do circuito e como proteção nas condições anormais do mesmo. onde o aumento da corrente de linha seja apreciável.0 vezes a corrente nominal. o tempo de fusão é demasiadamente longo.6. O conjunto relé + fusível oferece proteção total ao motor contra sobre aquecimento gerado por corrente. Os protetores com resposta à corrente fornecem adequada segurança contra as mais comuns causas de sobrecargas.0 a 2. porém são inadequados como proteção para sobrecargas. após algum tempo. haverá um aumento de corrente nas outras duas fases o que forçará a atuação do relé. 6.6. bi ou trifásicos. podemos citar o custo elevado e a menor velocidade de atuação em curto-circuitos. A seguir. deixando o motor ligado em duas fases. Existem dois tipos básicos de disjuntores: os abertos (ou “de força”) geralmente trifásicos e os caixa moldada que podem ser mono. 33 . Entretanto. 3. Além disso. sofre um aquecimento maior que os demais condutores. nos motores trifásicos. os disjuntores oferecem proteção contra sobrecargas. O relé térmico entra em ação ou por uma pequena sobrecarga de longa duração ou por uma forte sobrecarga ainda que de curta duração.1. possibilitando um acompanhamento contínuo do processo de aquecimento do motor pelo display do controlador. Os termistores com seus respectivos circuitos eletrônicos de controle oferecem proteção completa contra sobre aquecimentos produzidos por falta de fase.2. o mesmo sofre um brusco aumento em sua resistência interna. 3. Os termistores possuem tamanho reduzido e não sofrem desgastes mecânicos.2 Termistores (PTC e NTC) O termistor é um semicondutor instalado nas cabeceiras das bobinas que varia sua resistência bruscamente ao atingir uma determinada temperatura.3 Termostatos São detectores térmicos do tipo bimetálico com contatos de prata normalmente fechados. principalmente.4 Protetor Térmico O protetor térmico é um dispositivo do tipo bimetálico com contatos normalmente fechados. O termistor PTC. uma resistência e um par de 34 . Utilizados. O termistor NTC funciona de uma maneira inversa e normalmente não é utilizado em motores elétricos. Quando a temperatura de atuação do bimetálico baixar. .2. sobrecarga. passando de condutor a isolante. para proteção contra sobre aquecimento em motores de indução monofásicos. sub ou sobre tensões ou freqüentes operações de reversão ou liga-desliga. Caso ocorra uma elevação da temperatura acima do valor limite do termistor.6.6.1 Termorresistores (PT-100) São elementos onde sua operação é baseada na característica de variação da resistência com a temperatura.NTC (coeficiente de temperatura negativa). Como desvantagem. etc. que varia linearmente com a temperatura. com alto grau de precisão e sensibilidade de resposta.2. Não é adequada a sua utilização em motores sujeitos a pequenas sobrecargas temporárias. este volta a sua forma original instantaneamente. geralmente platina.3. travamento do rotor. desligamento ou ambos. intrínseca a alguns materiais. A interrupção da corrente no circuito aciona um relé que desliga o circuito principal. Os termostatos podem ser destinados para sistemas de alarme. que são: . quedas de tensão.2. provocado por sobrecargas. que se abrem quando ocorre determinada elevação de temperatura. pois os circuitos eletrônicos de controle disponíveis geralmente são para o PTC. permitindo o fechamento dos contatos novamente. 3.PTC (coeficiente de temperatura positiva). O protetor térmico consiste basicamente em um disco bimetálico que possui dois contatos móveis. Existem dois tipos básicos de termistores. Também pode ser utilizado para sistemas de alarme ou alarme e desligamento. estes sensores e os circuitos de controle são de alto custo. pois o termistor atuará indevidamente. 3. em que o motor ultrapassa a temperatura limite brevemente e depois retorna ao normal.6. Os termistores possuem uma resposta instantânea à elevação da temperatura e oferecem proteção total ao motor. porém não permitem o acompanhamento contínuo do processo de aquecimento do motor. é alimentado por corrente contínua através de um circuito auxiliar. utilizado em motores. níquel ou cobre. Possuem resistência calibrada.6. Os sistemas mais simples consistem em chaves liga/desliga e os mais complexos condicionam a energia elétrica de excitação de forma a se obter as características de desempenho desejadas.7. relés.2 . Neste tipo de partida são conectados apenas três cabos à chave. Quando a bobina é energizada. etc.contatos fixos. Os protetores térmicos podem ser utilizados como sensores que atuam sobre um sistema de comando externo para motores trifásicos. potência. Neste tipo de partida são conectados apenas três cabos à chave e desta forma. desde que a última não supere os 5%. conjugado.Partida a Plena Carga 3. 380V e 440V e em média tensão: 2300V. deve-se fazer o fechamento dos seis cabos para a tensão de partida desejada. chaves fim de curso. etc). 3. Consiste de um mecanismo operado manualmente que conecta e desconecta o motor à rede. Os dispositivos de acionamento dos motores podem ser classificados em dois grupos: Partida a Plena Carga e Partida com Carga Reduzida. chaves bóia. A NBR-7094 especifica que os motores elétricos de indução devem funcionar de forma satisfatória. 3. Desernegizando-se a bobina os contatos abrem o circuito. A freqüência de operação dos motores está especificada em sua placa de identificação e a NBR 7094 prescreve que os mesmos devem funcionar de modo satisfatório sob tensão e potências nominais. à freqüência e potência nominais. 3.71. Existem dois padrões internacionais de freqüência para redes elétricas: 50 e 60 Hz. temporizadores. Os valores de tensão padronizados no Brasil em redes industriais trifásicas são em baixa tensão: 220V. através de uma mola. a freqüência padronizada é de 60 Hz.7.2 – Partida com Chave Magnética (contactora) Este dispositivo contém um mecanismo de abertura e fechamento de contatos no circuito do motor e pode ter acoplado uma proteção térmica contra sobre aquecimento.7. 3. Em redes monofásicas 115V (popularmente conhecida como rede de 110V) e 220V. para os equipamentos que são fornecidos com seis cabos.1. No Brasil.Partida com Carga Reduzida 35 . sob variação ocasional da tensão dentro do limite de mais ou menos 10% do valor nominal.1 – Partida com Chave Manual É utilizado para pequenos motores.1 . Estes dispositivos freqüentemente são controlados por botoeiras. com variação de freqüência dentro de mais ou menos 5% da nominal ou sob variação conjunta de tensão e freqüência de mais ou menos 10%. 4160V e 6600V. o circuito do motor é fechado através de contatos móveis. corrente.7 Tipos de Partida Elétrica Os sistemas de acionamento têm como funções básicas a conexão e desconexão do motor à rede de alimentação e o comando e o controle das características de desempenho durante a partida (velocidade. interruptores de pressão. As vantagens desta chave estão na passagem de carga reduzida para a tensão da rede. com até 30% de sua carga nominal. a maioria das concessionárias de energia elétrica limitam a potência de partida direta em 5 e 7. Na partida. Exemplo: Um motor 380/660V com fechamento em triângulo irá trabalhar em 380V. para os terminais de 65% e 80% respectivamente. afim de que os motores possam partir satisfatoriamente. não suportando os altos valores de conjugado produzidos na partida do motor a plena tensão. portanto com 6 cabos acessíveis. 380/660V ou 440/760V).1 – Partida com Chave Compensadora As chaves compensadoras foram desenvolvidas para diminuírem o pico de corrente proveniente da partida de motores.7. deve-se fazer o fechamento dos seis cabos conforme a tensão da rede: . em equipamentos HIGRA de potência superior a 25 CV.2 – Partida com Chave Estrela-Triângulo As chaves estrela-triângulo foram desenvolvidas para diminuírem o pico de corrente proveniente da partida de motores. pois na partida a corrente se reduz a aproximadamente 1/3 dos valores atingidos em partida direta. Para limitar a corrente de partida dos motores. Como desvantagens estão a redução da corrente que é ajustada conforme o TAP utilizado no autotransformador. em redes de distribuição em baixa tensão.Fechamento em Estrela: neste tipo de ligação através do fechamento dos cabos 1-2-3 e da ligação no quadro elétrico dos cabos 4. 3. Exemplo: Um motor 220/380V com fechamento em estrela irá trabalhar em 380V. a corrente e o conjugado ficam reduzidos a aproximadamente 42% e 64% dos valores atingidos em partida direta. com a corrente de partida. Na ligação estrela. normalmente. a tensão é reduzida por meio de um autotransformador que possui. 36 . terminais de 65% a 80% da tensão nominal. no máximo. ou seja. 95% da rotação nominal. 5 e 6. e de maior custo. onde a determinação do autotransformador adequado requer que seja conhecida a freqüência de manobras. Além disso. onde o pico de corrente é bastante reduzido.2. o motor irá trabalhar na maior tensão. Estes equipamentos são de grande volume.Determinadas cargas ou máquinas necessitam de partidas suaves e acelerações gradativas. aproximadamente.5cv (220 e 380V) devido aos altos picos da corrente de partida e conseqüente flutuação de tensão ocasionada na rede de alimentação. Também podem ser utilizadas com qualquer que seja a tensão nominal do motor. porém deixando-os com conjugado suficiente para a partida e aceleração com carga. . Este tipo de chave é bastante utilizada na partida de carga com alta inércia. visto que o autotransformador por curto espaço de tempo torna-se uma reatância. Os motores deverão permitir a ligação em dupla tensão (220/380V. devido ao autotransformador.2.7. Para utilização desta chave a curva de conjugados dos motores deverá ser suficientemente elevada para poder garantir a aceleração das máquinas de até. os quais são brevemente descritos a seguir: 3. 2-4 e 3-5. o motor irá trabalhar na menor tensão. como bombas. são utilizados dispositivos redutores de tensão durante a partida.Fechamento em Triângulo: neste tipo de ligação através do fechamento dos cabos 1-6. os motores podem partir. Este tipo de chave utiliza a conexão de três cabos. ventiladores ou outras máquinas que demoram para atingir a velocidade nominal. Nas chaves compensadoras. que a corrente solicitada seja a mínima necessária para a partida. garantindo. utilizando-se um display LCD. a Soft Starter permite a eliminação definitiva das chaves estrelatriângulo. Se a rede for de 220 V. pode-se acionar apenas motores bobinados em 220/380V e que possuem também seis cabos. Com o uso deste tipo de chave as partidas e paradas destas bombas são controladas de forma a minimizar os estresses mecânicos e picos de torque durante esses processos. Para soft starters básicos. Em aplicações como bombas e compressores. promoverá um pico de corrente muito elevado. A Soft Starter é ideal no acionamento de bombas hidráulicas em geral. Com o ajuste adequado das variáveis. pois as correntes de partida devem ser reduzidas de forma a evitar sobrecargas no sistema. Partida e parada suave em motores garantem o mínimo de perdas mecânicas e elétricas nos sistemas. com grande redução de espaço em painéis . assim como distúrbios de tensão na rede (queda de tensão. ajuste de classe e limite de corrente podem ser ajustados via potenciômetros.Redução de picos de corrente através do ajuste de limite de corrente 37 . O controle da tensão aplicada ao motor. desta forma. E como restrições estão o fato de que a tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor. Para a rede de 440V os motores devem ser de 440/760V. mediante o ajuste do ângulo de disparo dos tiristores (dispositivo semicondutor que permite o chavemaneto do estado de corte para o estado de condução e vice-versa). o torque produzido é ajustado à necessidade da carga. entre outras. led’s de visualização de estado de operação e possíveis falhas. o que invalida o uso do dispositivo. o pequeno espaço físico requerido e o fato de não possuir limite em relação ao número de manobras. Como vantagens deste tipo de partida estão o menor custo. destinadas à aceleração. As vantagens deste tipo de chave são: . compactação do painel. A fadiga mecânica (stress mecânico). permitindo extrema facilidade de comissionamento do equipamento.Para exemplificar a partida deste tipo de chave em uma rede elétrica de 380 V. são evitados. permite obter partidas e paradas suaves. que a chave só pode ser aplicada a motores que possuam seis terminais e que a comutação de estrela para triângulo antes do tempo previsto. o tempo de partida. Este tipo de chave possui proteção de sobrecarga incorporada. durante a partida. de forma a reduzir espaço no painel e cabeamentos adicionais. Soft starters limitam a corrente de partida e o torque inicial. Isto também se aplica aos soft starters com proteção de sobrecarga incorporada: ajuste de sobrecarga do motor. trazendo benefícios mensuráveis na sua aplicação. tensão inicial de rampa e tempo de parada são facilmente ajustados através de potenciômetros. como: relé de sobrecarga integrado. pode-se acionar apenas motores bobinados em 380/660V e que possuem seis cabos.2. desaceleração e proteção de motores de indução trifásicos. por exemplo).7.3 – Partida com Chave Soft Starter As Soft Starters são chaves de partida estática. redução drástica da dissipação térmica.Volume pequeno. a proteção para a chave. A tensão do motor é reduzida utilizando-se controle de fase e é aumentada até a tensão nominal do sistema dentro de um tempo pré-determinado (tempo de rampa). A ampla gama de funções das soft starters para aplicações severas (alta funcionalidade) são facilmente ajustadas. 3.Proteção de sobrecarga do motor incorporada . Ajustes precisos de tensão e corrente.Rearme automático ou manual dos disparos .Ajuste da classe de disparo (Classes 10.LED’s de sinalização de estado . garantindo uma melhor performance a bomba. 15. 20 e OFF) .. devido aos contatos de by-pass já integrados . 38 .Redução de perdas. 0137 0.0032 0.0599 0.0015 111.0122 0.85) / (1251.0010 23.0058 0.0166 0.0020 0.0033 0.0016 152.33 3000 0.89 500 0.0079 0.0637 0.2339 0.0317 0.00 900 0. Através da tabela acima.0104 0.0029 0.33 120 0.72 35 0.1542 0.0054 0.0537 0.0010 236.0018 0.0313 0.0176 0.0025 0.0016 83.1158 0.0043 0.0025 0.0010 277.0054 0.0105 0.0024 0.0404 0.0015 0.0574 0.0111 0.11 400 0. deve-se estimar a perda de carga ao longo da tubulação de bombeio.0092 0.0025 11.0288 0.1mca Sendo assim.0353 0.0046 0.0017 de Hasen Willians: 18.1020 0.0142 0.0014 8.4359 0.3/16" 27.0027 0.0082 0.0049 0.0012 15.0112 0.67 600 0.0009 0.7934 0.0011 0.0029 0.2296 0. obtém-se através da linha de 800m³/h a seguinte perda de carga: 0.0011 333.0390 0.3277 0.643 x Q1.0029 0.78 1000 0.2330 0.0945 0.1541 0.0021 0.0020 19. etc.44 700 0.9715 0.56 200 0.7347 0.0014 0.0191 0.00 450 0.0149 0.11/16" 19.2695 0.28 55 0.56 2000 0.0013 55.0091 0.1783 0.007 x 300 Perda de carga total na tubulação = 2.0161 0.0062 0.6466 0.0194 0.4. flanges.0010 13.6934 0.0237 0.0009 6.4139 0.0566 0.0053 0.0284 0.0011 Onde: J = Perda de carga (m/m) 25.11 850 0.0042 0.0009 0.0031 0.0380 0.1389 0.0142 0. utilizando-se 300m de tubo de aço galvanizado de Ø40cm e considerando uma vazão de bombeio de 800m³/h.) é: 39 .0010 69.89 950 0.0046 0.1273 0.0035 0.0318 0.0019 0.3747 0.0081 0.0014 180.0748 0.0022 0.0040 0.0083 0.33 30 0.1548 0.0020 0.0145 0.0037 0.7352 0.0025 0.0271 0.0013 0.1021 0.0062 0.33 750 0.89 50 0.0020 0.0024 0.0248 0.0117 0.0020 0.0105 0.0026 J = (10.0004 694.0036 0.0066 0.0036 0.85 x D4.0022 0.0053 0.3470 0.0196 0. PERDAS DE CARGA EM TUBULAÇÃO Para o cálculo da perda de carga total em uma instalação.0855 0.1039 0. Exemplo: Calcular a perda de carga em uma instalação com desnível geométrico de 20m.0009 Tabela 17 – Perda de carga em tubulações.0046 0.0495 0.0112 0.0049 0.0166 0.22 800 0.4862 0.0033 0.0091 0.0332 0.0078 0.0177 0.0031 0.0012 263.0029 0.4589 0.22 80 0.0183 0.3084 0.9142 0.0044 0. conforme a vazão desejada e o diâmetro da tubulação a ser utilizada.0023 0.2803 0.0096 0.9261 0.0098 0.0131 0.0065 0.0688 0.8278 0.0016 0.22 350 0.0797 0.3/4" 17.0344 0.67 150 0.0080 0.0067 0.0104 0.0804 0.0020 0.5580 0.0574 0.44 2500 0.0855 0.0283 0.5638 0.56 650 0. válvulas.0010 388.0234 0.0066 0.0658 0.0011 0.0442 0.0050 0.0058 0.0027 0.0012 166.0429 0.0039 0.0222 0.67 60 0. a perda total nesta instalação sem considerar acessórios (curvas.0428 0.1593 0.1198 0.0353 0.0610 0.1794 0.0283 0.0047 0.0157 0.0171 0.0011 97.87) 22.0221 0.5743 0.0012 26.2855 0.4318 0.00 1800 0.0214 0.0032 0.0167 0.0035 0.1/2" 31.0017 0.0013 Q = Vazão (m³/s) 27.0078 0.0013 0.0053 0.0119 0.0184 0.0142 0.0080 0.2480 0.1810 0.0079 0.56 20 0.0098 0.0453 0.0202 0.0011 125.0022 0.0041 0.0010 194.61 85 0.0022 0.78 100 0.0004 555.33 300 0.0376 0.0035 0.0842 0.0020 0.0098 0.1047 0.0008 41.0119 0.0011 250.39 95 0.0017 0.0148 0.0468 0.0909 0.0482 0.0194 0.0389 0.0374 0.0323 0.0014 138.0291 0.0056 0.0023 20.0015 0.0015 D = Diâmetro (m) 33.5/8" 23.0021 0.44 70 0.0040 0.0007 833.0070 0.0085 0.0016 0.0031 0.0018 0.1456 0.0149 0.2536 0.3265 0.94 25 0.0069 0.5/8" 25.50 45 0.5/8" 21.1100 0.8432 0.0128 0.0032 0.11 40 0. PERDAS DE CARGA (m/m) DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO 13.0044 0.2039 0.0032 12.0038 0.0007 0.89 1400 0.0028 0.0770 0.0053 0.06 65 0.0003 500.3/4" 15.1349 0.0599 0.0061 0.0059 0.83 75 0.0251 0. seguindo a coluna da tubulação de Ø400mm.0013 0.0061 0.0039 0.0002 444.78 550 0.0087 0.0602 0.3082 0.1937 0.6939 0.2281 0.0119 0.0963 0.0080 0.0014 A tabela foi calculada através da equação 16.0026 0.1269 0.44 1600 0.0193 0.0942 0.1/2" 4" 5" 6" 8" 10" 12" 30" 40" VAZÃO VAZÃO (l/s) (m³/h) 100mm 125mm 150mm 200mm 250mm 300mm 350mm 400mm 450mm 500mm 550mm 600mm 640mm 700mm 760mm 800mm 1000mm 5.007m/m Considerando os 300m de tubo e sabendo que: Perda de carga total na tubulação = Perda de carga (m/m) x Comprimento Total Perda de carga total na tubulação = 0.0013 222.0237 0.0035 0.0703 0. A tabela abaixo mostra as perdas de carga em tubulações de aço galvanizado.00 90 0.33 1200 0.0352 0.0012 208.0019 9.44 250 0.0015 0.0251 0.5662 0.0134 0.0728 0.0421 0.0252 0. 18 9.85 3.30 48. Este valor tabelado deve ser somado a metragem linear da tubulação e então compor o cálculo de perda de carga.08 2.24 5.16 5.75 45.50 4.24 21.00 22.73 2. barriletes.00 342.00 16.13 10.98 71.72 27.60 8.78 8.75 29.56 4.60 22.30 185. cotovelos.84 11.72 21.80 10.75 12.31 1.93 1.50 34.1/2" 30" 31.00 16. Para a estimativa em tubulações de aço ou ferro envelhecidas.60 130.35 10.44 2.20 4.50 7.24 6.44 52.00 33.40 159.39 4.5/8" 23.25 17.95 37.88 42.62 3.20 12. etc.34 16.95 1.05 15.76 3.50 171.08 39.10 2.00 15.70 60.32 259.80 68.62 58.90 26.54 98.60 51.36 13.00 7. derivações. Exemplo: Calcular a perda de carga em uma instalação com desnível geométrico de 20m.60 8.30 25.5/8" 25.80 17.20 17.92 130. Abaixo segue uma tabela da metragem correspondente que cada acessório adicionado a uma instalação representa.99 37.24 7.18 6.40 120.25 37.50 21.16 78.88 109.52 91.68 4.75 10. Nestes acessórios estão os flanges.08 41.11/16" 19.95 145.10 102.68 4.73 5.00 69.10 20.90 77.88 5.16 169.40 41.50 25.00 9.00 14.3/16" 27.25 17.40 63.80 11.56 1.80 7.20 2.40 9.20 15.99 4.15 24.70 79.30 6.27 10.29 3.70 9.54 19.05 51.63 33.20 102.00 85.60 27.60 53.83 15.28 5.20 55.70 9. utilizando-se 500m de tubo de aço galvanizado de Ø300mm e considerando uma vazão de bombeio de 600m³/h.70 6.00 2.34 2.55 10. utiliza-se aproximadamente 80% das perdas de cargas apresentadas anteriormente.50 34.85 3.90 3.44 201.76 9.15 2.12 2.10 15.51 3.50 132.75 3.3/4" 17.26 45.12 3.80 13.80 53.98 11.70 8.80 3.96 5.08 18.60 273.80 27.40 12.50 42.25 1.60 137.95 44.40 19.35 39.54 20.75 85.25 3.40 1.20 17.45 6.90 34.50 41.90 13.40 68.50 83.50 11.57 52.73 3.05 31.20 17.50 13.47 7.25 66.54 1.10 94.30 4.48 2.33 11.25 20.48 218.Perda de carga total = Perda de carga total na tubulação + Desnível Geométrico Perda de carga total = 2.93 5.70 34.45 119.70 20.72 26.1/2" 40" 100mm 125mm 150mm 200mm 250mm 300mm 350mm 400mm 450mm 500mm 550mm 600mm 640mm 700mm 760mm 800mm 1000mm COTOVELO 90° RAIO LONGO COTOVELO 90° RAIO MÉDIO COTOVELO 90° RAIO CURTO COTOVELO 45° CURVA 90° R/D=1.80 136.50 3.85 188.00 28.00 66.00 171.50 8.19 4.50 6.3/4" 15.00 Tabela 18 – Perda de carga em acessórios.00 83.40 3.95 23.86 8.75 21.20 212.78 0.80 69.05 119.66 25.40 34.00 50.00 14.63 24.90 12.60 6.84 2.50 58.92 1. COMPRIMENTOS EQUIVALENTES A PERDAS LOCALIZADAS (EM METROS DE TUBO EQUIVALENTE) DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO 4" 5" 6" 8" 10" 12" 13.90 32.00 5.32 10.20 1.60 0. as curvas.1 Perdas de Carga em Acessórios Além das perdas de carga existentes ao longo das tubulações.40 5.93 5.26 48.04 4.1 + 20 Perda de carga total = 22.90 239.00 7.98 0.15 153.80 7.17 1.80 65. devem-se considerar os acessórios no cálculo de perda de carga total.16 44.5 CURVA 45° REGISTRO DE GAVETA ABERTO REGISTRO DE GLOBO ABERTO REGISTRO DE ÂNGULO ABERTO TÊ 90° PASSAGEM DIRETA TÊ 90° SAÍDA LATERAL TÊ 90° SAÍDA BILATERAL VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO LEVE VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO PESADO 2.1mca OBSERVAÇÃO: Para o cálculo de perdas de carga em tubulações de PVC.81 31.28 0.20 205.56 1.44 52.30 4. 4.5/8" 21.90 6.76 13.90 5. deve-se acrescentar aproximadamente 3% sobre os valores da tabela.03 7.00 12.45 16.36 13. válvulas.44 55.40 13.15 92.70 6.88 104.68 18.73 8. Nesta instalação serão utilizados 2 cotovelos de 90° com raio longo e 1 válvula de retenção do tipo leve.60 106.13 8.63 8. 40 .45 17.46 4.00 265.50 8. então: Comprimento Total = Comprimento da Tubulação + Comprimento dos Acessórios Comprimento Total = 500 + 2 x Cotovelos de 90° raio longo + 1 x Válvula de Retenção leve Através da tabela 18 os valores dos acessórios são lidos na coluna da tubulação de Ø300mm.93mca 41 . seguindo a coluna da tubulação de Ø300mm.0166m/m.08 Comprimento Total = 538.6 + 1 x 25. a perda total nesta instalação considerando os acessórios é: Perda de carga total = Perda de carga total na tubulação + Desnível Geométrico Perda de carga total = 8. então: Perda de carga total na tubulação = Perda de carga (m/m) x Comprimento Total Perda de carga total na tubulação = 0.93 + 20 Perda de carga total = 28.28 Perda de carga total na tubulação = 8.0166 x 538.28m Através da tabela 17. então: Comprimento Total = 500 + 2 x 6.Os acessórios devem ser somados ao comprimento da tubulação.93mca Sendo assim. obtém-se através da linha de 600m³/h a seguinte perda de carga: 0. aquelas que atendam a mesma. onde a pressão deve ser calculada através do somatório do desnível geométrico. entre as curvas existentes. A seguir segue um exemplo de como ler as curvas e especificar a melhor opção dentre os diversos modelos de bombas submersas existentes: .5.0mca). 100 e 125 12. etc. R3-265. curvas e outros acessórios. . ou então da tabela de vazão e pressão quando se tratar de bomba do tipo AXIAL (alturas de até 4. R4-265 e M1-220 que atendem a vazão de 155m³/h. verifica-se que apenas a bomba modelo R2-265 atende vazão e pressão requeridas. . 25 e 30 40. e apresentam graficamente através da vazão: a pressão. das perdas de carga em válvulas. 50 e 60 50. R2-265. Para o exemplo em questão se utilizará a vazão de 155m³/h e uma perda de carga total de 50mca. CURVAS DE PERFORMANCE As curvas de performance das Bombas Submersas são dividas pelo modelo do rotor. deve-se procurar. Abaixo segue a ordem de apresentação das curvas: MODELO R1-265 R2-265 R3-265 R4-265 M1-220 M1-230 A1-180 A1-215 A1-250 A1-280 A1-320 A1-350 A1-400 POTÊNCIAS DISPONÍVEIS (CV) 20. encontrar-se-ão as curvas R1-265.Com a vazão especificada. Sendo assim. quantidade de estágios e diâmetro nominal do rotor. 60 e 75 75. Para a especificação de bombas submersas de um ou mais de um estágio é necessária a consulta das curvas que estão disponibilizadas nas próximas páginas deste manual. 30 e 40 5 12 e 15 20 30 e 40 50 e 60 75 100 e 125 Tabela 19 – Tabela dos modelos de bombas por curva de performance. Neste caso.Especificar vazão e pressão de trabalho. 15 e 20 25. o rendimento e a potência. conforme a figura 21 onde as linhas e os círculos vermelhos representam o caminho de leitura detalhado a seguir.Com estas curvas selecionadas se deve verificar o atendimento da pressão desejada. 42 . das perdas de carga na tubulação. Curva de Performance Bomba R2-265 Figura 16 – Gráfico de Performance da curva R2-265 (explicativo). 43 . Como efetuar a leitura da curva: . Nas próximas páginas são apresentadas os gráficos de performance da linha de bombas submersas: 44 . Hidroenergético / Rend.Com a especificação da curva do rotor 250mm (“B”). obtendo o valor de 65% de rendimento para o conjunto de bombeio. . obtendo o valor de 76% de rendimento para o conjunto. que se efetua a leitura em “C”. .Para iniciar a especificação dentro da curva R2-265.Para a especificação do rendimento do conjunto bombeador. seguindo verticalmente até o ponto “D” e posteriormente lendo o valor na coluna horizontal. Com estes valores. pode-se especificar a potência consumida no eixo. pode-se confirmar o valor do rendimento do motor utilizado para esta bomba. deve-se selecionar a vazão de 155m³/h na parte inferior da curva (“A”) e seguir verticalmente até o ponto de pressão desejado de 50mca (‘B”).80 Rendimento = 65% .750 / 118. deve-se verificar o ponto que a linha de vazão cruza a curva do rotor 250mm (“F”) e fazer a leitura no valor no ponto “G”. conforme segue: Rendimento do Motor = (Rend. Desta forma a potência resultante é de aproximadamente 44CV. Este valor de rendimento também pode ser confirmado através da fórmula: Rendimento = (Vazão x Pressão) / (2. no ponto “E”.7 x Potência total no eixo) Rendimento = (155 x 50) / (2. Bomba) x 100 Rendimento do Motor = (65 / 76) x 100 Rendimento do Motor = 86% .7 x 44) Rendimento = 7. deve-se verificar o ponto que a linha de vazão cruza a curva do roto 250mm (“H”) e fazer a leitura no valor no ponto “I”.Sendo assim a bomba selecionada foi uma R2-265/50C.Para a especificação do rendimento da bomba. GRÁFICO DE PERFORMANCE R1-265 (20. Hidroenergético do Conjunto ( % ) 70 60 50 40 30 20 35 30 Ø 265 Ø 23 5 Ø 25 0 Ø 26 5 Potência ( CV ) 25 20 15 10 5 50 60 70 80 90 Ø 235 Ø 250 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 Vazão ( m³/h ) REV 05 28/07/2010 45 . 25 e 30 CV) C 40 H ( mca ) 30 20 10 Ø2 35 Ø2 50 Ø2 65 80 70 Rendimento da Bomba ( % ) 60 50 40 30 20 80 Ø 23 5 Ø 25 0 Ø 26 5 Rend. GRÁFICO DE PERFORMANCE R2-265 (40. Hidroenergético do Conjunto ( % ) 70 60 50 40 30 20 65 60 Ø 265 Ø 23 5 Ø 25 0 Ø 26 5 Potência ( CV ) 55 50 45 40 35 30 25 20 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 Ø 235 Ø 250 Vazão ( m³/h ) REV 02 28/07/2010 46 . 50 e 60 CV) C 90 80 70 H ( mca ) 60 50 40 30 20 10 80 70 Ø2 35 Ø2 50 Ø2 65 Rendimento da Bomba ( % ) 60 50 40 30 20 80 Ø 23 5 Ø 25 0 Ø 26 5 Rend. Hidroenergético do Conjunto ( % ) 70 60 50 Ø 40 30 20 100 90 Ø Ø 0 25 5 23 Ø 265 5 26 Potência ( CV ) 80 70 60 50 40 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 Ø 235 Ø 250 Vazão ( m³/h ) REV 02 26/07/2010 47 .GRÁFICO DE PERFORMANCE R3-265 (50. 60 e 75) C 120 110 100 90 H ( mca ) 80 70 60 50 40 30 20 80 70 Ø 23 5 Ø 25 0 Ø 26 5 Rendimento da Bomba ( % ) 60 50 Ø Ø 0 25 Ø 5 23 40 30 20 80 5 26 Rend. 100 e 125) C 160 140 120 H ( mca ) 100 80 60 40 Ø Ø 23 5 25 0 Ø 26 5 80 70 Rendimento da Bomba ( % ) 60 50 Ø 5 23 Ø 0 25 40 30 20 80 Ø 26 5 Rend. Hidroenergético do Conjunto ( % ) 70 60 50 Ø 40 30 20 120 110 Ø 0 25 Ø 5 23 26 5 5 Ø 26 Potência ( CV ) 100 90 80 70 60 50 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 Ø 235 Ø 250 Vazão ( m³/h ) REV 02 26/07/2010 48 .GRÁFICO DE PERFORMANCE R4-265 (75. 15 e 20 CV) C 22 20 18 16 H ( mca ) 14 12 10 8 6 4 2 90 80 Ø 17 Ø 0x 30 ° 17 0 Ø Ø 18 0 19 0 Ø 20 0 Ø 21 0 Rendimento da Bomba ( % ) 70 60 50 40 30 80 Ø Ø Ø 17 0 Ø Ø Ø 0 17 ° 30 0 20 21 18 0 0 19 0 x Rend.GRÁFICO DE PERFORMANCE M1-220 (12. Hidroenergético do Conjunto ( % ) 70 60 50 Ø Ø Ø Ø Ø 40 30 20 26 24 Ø 0 17 ° 30 20 0 21 17 0 18 0 19 0 0 x Ø 210 Ø 200 Ø 190 Ø 180 Ø 170 Ø 170 x 30° Potência ( CV ) 22 20 18 16 14 12 10 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 Vazão ( m³/h ) REV 05 22/07/2010 49 . GRÁFICO DE PERFORMANCE M1-230 (25. Hidroenergético do Conjunto ( % ) 70 60 50 40 30 20 50 45 Ø 230 Ø Ø Ø 23 16 Ø 18 Ø 2 21 0 5 00 5 5 Potência ( CV ) 40 35 30 Ø 185 25 20 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 Ø 165 Ø 215 Ø 200 700 750 800 Vazão ( m³/h ) REV 04 22/07/2010 50 . 30 e 40 CV) C 24 22 20 18 H ( mca ) 16 14 12 10 8 6 4 90 80 Ø1 65 Ø1 Ø2 85 Ø 00 Ø 21 5 23 0 Rendimento da Bomba ( % ) 70 60 50 40 30 80 Ø Ø 23 Ø 16 Ø 18 Ø 2 0 21 5 00 5 5 Rend. 5 mca 185 475 650 840 1050 1275 1490 1690 2040 2450 2850 140 445 620 800 1025 1245 1460 1675 2025 2415 2800 400 580 771 990 1212 1434 1655 2000 2375 2750 4.5 mca 3.0 mca 215 500 670 860 1075 1285 1500 1710 2100 2500 2900 VAZÃO (m /h) 2.0 mca 375 520 725 950 1185 1410 1645 1970 2340 2710 51 .0 mca 3.TABELA DE PERFORMANCE BOMBAS AXIAIS 3 MODELO A1-180/5C A1-215/12C A1-215/15C A1-250/20C A1-280/30C A1-280/40C A1-320/50C A1-320/60C A1-350/75C A1-400/100C A1-400/125C POTÊNCIA 5 CV 12 CV 15 CV 20 CV 30 CV 40 CV 50 CV 60 CV 75 CV 100 CV 125 CV 2. para sanar o defeito ou trocar o produto. relâmpagos. sem quaisquer encargos com mãode-obra ou peças. Se. antes de qualquer contato aos nossos Agentes ou Serviços Técnicos Autorizados. removido ou tornado ilegível. Através deste. Manutenção periódica. processo deficiente ou qualquer outra causa fora do controle da HIGRA. a HIGRA tem até 30 dias. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ CLIENTE: ___________________________________________________________ NOTA FISCAL: _________________________ PRODUTO: _________________________________________________________________ DATA: _________________________ NOME DO RESPONSÁVEL: ___________________________________________ ASSINATURA: _________________________ 52 .6. Custos de transporte. Através deste certificado de garantia ao consumidor. Sugerimos. no entanto. Qualquer adaptação ou alteração para atualizar o produto relativamente as características que possuía quando foi comprado. Defeitos no sistema onde este produto esteja incorporado. 5. cujos contatos poderá encontrar em nosso site ou nos catálogos dos produtos HIGRA. Esta garantia não cobre nenhuma das seguintes situações: NOTA: antes de colocar o equipamento em funcionamento. 5. • Instalação incorreta ou imprópria de equipamentos ou acessórios de terceiros. descritas no manual de instruções. 5. a partir do comunicado formal do cliente. O envio pode ser feito pelo correio. Serviços Técnicos Autorizados ou Agentes de Assistência Técnica Autorizada. lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou conseqüentes. 5. Esta garantia só será concedida quando a fatura ou nota fiscal de venda original (indicando a data de aquisição e tipo de produto) for apresentada com o produto defeituoso. picos de energia. sobrecarga. o uso do produto com um objetivo diferente do contratado ou não cumprimento das instruções da HIGRA para o correto uso e manutenção do produto.2. Esta garantia não afeta os direitos estatutários dos consumidores consagrados nas leis nacionais em vigor. 3. Danos resultantes de: • Uso indevido. as Empresas Locais da HIGRA. Esta garantia não produzirá efeitos se o número de série do produto tiver sido apagado. entre em contato com a pessoa ou empresa que lhe vendeu ou um membro autorizado da nossa rede de assistência técnica. 5. nem os direitos dos consumidores sobre a Empresa que emanam do contrato de compra e venda estabelecido entre eles. gratuita. mas não exclusivamente. é necessário que o canhoto abaixo seja preenchido. a HIGRA garante o funcionamento do produto. Custos equipamento. custos de deslocamento em reparações ao local onde está o equipamento e todos os riscos de transporte relacionados direta ou indiretamente com a garantia do produto. que tenham sido feitos no produto sem o prévio consentimento escrito da HIGRA. e outros similares que acarretam na queima do motor elétrico. • Reparações efetuadas por Serviços Técnicos ou Agentes de Assistência não autorizados ou pelo próprio consumidor: • Acidentes. 8. incluindo. Acontecimentos não explícitos neste certificado serão analisados caso a caso. Se o produto avariar ou apresentar algum defeito durante o período de garantia.5. 7.6. sem o consentimento prévio por escrito da HIGRA.4. a terceiros. 2. Esta garantia não reembolsará nem cobrirá os danos resultantes de adaptações ou ajustamentos. fogo. que leia atentamente o manual de instruções para que evite incômodo desnecessário a sua garantia. Conforme o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor. estando incluída neste período a garantia legal de 90 dias.1. 1. TERMO DE GARANTIA Agradecemos a sua preferência por ter adquirido um produto HIGRA e temos certeza que ficará satisfeito com a sua compra. por fax ou diretamente através de um de nossos representantes.1. destacado e enviado para a HIGRA. IMPORTANTE: para que este termo de garantia entre em vigor. não se responsabilizando a HIGRA por danos a pessoas. de modo a satisfazer os padrões técnicos ou de segurança para os quais o produto foi originalmente concebido e produzido. 4. o produto acusar problemas devidos a defeitos de fabricação. 5.3. reparação ou substituição de peças devido ao desgaste normal. 5. pelo período de seis (06) meses a partir da data de emissão da nota fiscal. estabelecida pela lei 8078/90. 6. • Instalação ou uso do produto de maneira a não cumprir com os padrões técnicos e de segurança expressos no manual do produto. outros equipamentos ou instalações. procederão. • Falhas no sistema de fornecimento de energia elétrica. durante o período de garantia. leia atentamente este manual e siga suas instruções. inerentes a retirada e instalação do Condições deste Certificado de Garantia: 1. confirmo o recebimento do manual de instalação do equipamento em questão. A presente garantia se limita ao produto fornecido. A HIGRA reserva-se o direito de recusar a assistência em garantia. a reparação ou (ao critério da HIGRA) a substituição do produto ou dos seus componentes defeituosos de acordo com as condições abaixo. se não forem apresentados os documentos acima descritos ou se o mesmo estiver ilegível. 53 .