Manual Ortopedia Sbot

April 2, 2018 | Author: Vinicius Aguiar | Category: Orthopedic Surgery, Medicine, Pain, Hospital, Knee


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Apresentação 3 Manual Básico de Ortopedia Expediente 2010 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) www.sbot.org.br Diretoria 2010 Presidente .............................................. Cláudio Santili (SP) 1º Vice-Presidente .............................. Osvandré Luiz Canfield Lech 2º Vice-Presidente .............................. Geraldo Rocha Motta Filho (RJ) Secretário Geral ................................... Arnaldo José Hernandez (SP) 1º Secretário ......................................... César Fontenelle (RJ) 2º Secretário ......................................... Fernando Façanha Filho (CE) 1º Tesoureiro ......................................... Moisés Cohen (SP) 2º Tesoureiro ......................................... Sandro Reginaldo (GO) Esta obra é uma publicação científica, editada pela Palavra Impressa Editora para a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) em 2010. Os conceitos e opiniões emitidos na obra são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião de toda a Diretoria da SBOT. Coordenação: Maria Isabel Pozzi Guerra, Rogério Fuchs, Comissão de Educação Continuada (CEC) SBOT. Edição de texto: Patricia Logullo (Palavra Impressa Editora) Projeto gráfico e diagramação: Heitor Bardemaker Alves Neto 4 Apresentação Apresentação Meu caro colega ortopedista, A CEC (Comissão de Educação Continuada) cuidadosamente elaborou o Manual Básico de Ortopedia como instrumento de consulta rápida para as situações de emergência e urgência traumato-ortopédicas. A SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia) e o Laboratório Sanofi-Aventis oferecem a você, médico ortopedista, a oportunidade de “relembrar” detalhes quanto à etiologia, quadro clínico e classificação de afecções, com a agilidade e praticidade que o atendimento emergencial requer. Cuide bem e examine cuidadosamente o seu paciente; ofereça a cada um dos seus clientes o melhor e mais atualizado conhecimento para melhor tratá-lo como ser humano, indistintamente. Em 2010, você é a SBOT e a SBOT é para você! Cláudio Santili Diretoria 2010 5 Manual Básico de Ortopedia 6 . Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Assistente na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Residente de quarto ano em Cirurgia da Mão e Microcirurgia do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) de Passo Fundo (RS). Doutor em Ortopedia e Traumatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Coordenador do Centro de Excelência Médica da FIFAIOT-HC-FMUSP . Canoas. membro da AO Spine. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Chefe do Grupo do Quadril do Hospital Cajuru. Membro da Comissão de Educação Continuada (CEC) da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Médico da Confederação Brasileira de Futsal. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). de Coluna Vertebral e de Cirurgia Oncológica e Ortopédica. Preceptor-chefe do Grupo de Coluna da ULBRA e diretor médico da Clínica ORTRA (Porto Alegre-RS). RS). Assistente do Grupo de Medicina do Esporte do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas (IOT-HC-FMUSP). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Diretor da SPAMDE. Médico assistente do Grupo de Coluna Vertebral do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.Colaboradores Colaboradores Ademir Antonio Schuroff Mestre em Cirurgia pela Sociedade Brasileira de Quadril. Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. 7 Ádria Bentes Alberto Naoki Miyazaki Alberto Arais Pydd Aldemar Roberto Mieres Rios Alexandre Fogaça Cristante Américo Zoppi Filho André Pedrinelli Antonio Lourenço Severo . Professor de Ortopedia e Traumatologia da ULBRA (Universidade Luterana do Brasil. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Diretor do Comitê de Trauma do Esporte da SBOT. Professor do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-UNICAMP). Instrutor de Residência Médica do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) de Passo Fundo (RS). Professor colaborador do Departamento de Ortopedia da FMUSP . Membro das Sociedades Brasileiras de Ortopedia e Traumatologia. Médico supervisor do Grupo de Cirurgia do Ombro e Cotovelo da FCM-UNICAMP . Membro titular da Sociedade Brasileira de Coluna vertebral e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna. Doutor em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Membro da Comissão de Ensino e Treinamento (CET) da SBOT. Doutor pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Cirurgia do Joelho e Artroscopia. Primeiro secretário da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT – RS). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Diretor científico da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Trauma do Esporte. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Assistente do Grupo de Quadril do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT-FMUSP) e do Instituto Vita. American Orthopaedic Foot and Ankle Society e American Academy of Orthopaedic Surgeons. Especialista em Cirurgia do Quadril e membro da Sociedade Brasileira de Quadril. Mestre em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ). Tornozelo.Hospital Vila Velha (ES). 9 Augusto César Monteiro Fábio Batista Fábio Krebs Gonçalves Carlos Castillo Carlos Henrique Ramos Fernando Antonio Mendes Façanha Francisco de Paula Paranhos Neto Frank Beretta Marcondes Carolina Monteiro Sampaio Cláudio Marcos Mancini Jr. em Pernambuco. Fellow (residente de quarto ano) em Cirurgia do Ombro e Cotovelo no Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) de Passo Fundo (RS). José Frota. Especialista em Cirurgia do Joelho. chefe do Grupo de Pé Diabético da Disciplina de Ortopedia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Médico assistente do Instituto Cohen de Ortopedia. Mestre em Ortopedia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Chefe do Grupo de Oncologia Ortopédica e professor adjunto doutor do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Doutor do Núcleo de Programas Estratégicos da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Fellow (residente de quarto ano) em Cirurgia do Ombro e Cotovelo no Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) de Passo Fundo (RS). da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Trauma Desportivo e membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). em Porto Alegre. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ). Emerson Kiyoshi Honda Doutor em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP). Membro titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Coordenador de Eventos Científicos em Traumatologia do Hospital Mãe de Deus. Médico assistente do Grupo de Clínica e Cirurgia do Joelho do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO). e em Artroscopia. Frederico Marques Gustavo Sampaio de Souza Leão Cristiano Frota de Souza Laurino Danilo Pacheco Henrique A. Chefe do Grupo Ombro e Cotovelo da Santa Casa de Curitiba. Médico do Hospital do Câncer e chefe do Serviço de Tumor do Hospital Getúlio Vargas. Preceptor da residência médica em Ortopedia e Traumatologia do Instituto Dr. Especialista em Cirurgia de Ombro e Cotovelo. Sociedade Brasileira de Quadril. Mestre em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Berwanger de A. Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé. Mestre em Ciências pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Diretor da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte. Fellow (residente de quarto ano) em Cirurgia do Ombro e Cotovelo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia de Passo Fundo (RS). Cabrita Eduardo Hosken Pombo Idemar Monteiro da Palma Eduardo Sadao Yonamine 8 . Doutor. Membro sênior do Grupo de Quadril da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Pé e Artroscopia. Reabilitação e Medicina do Esporte. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC). Especialista pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Médico da Clínica SORT . Federação Latino Americana de Cirurgia do Tornozelo e Pé. do Ministério da Saúde.Manual Básico de Ortopedia Colaboradores Arnaldo Amado Ferreira Neto Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Médico em atuação em clínica privada em Campo Grande (MS). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). em Fortaleza (CE). Cirurgião de Ombro e Cotovelo pela Sociedade Brasileira da Cirurgia de Ombro e Cotovelo. Traumatologia Esportiva e Medicina Esportiva. Doutor em Ortopedia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP (IOT HC-FMUSP). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro da Comissão de Ensino e Treinamento (CET) e membro titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Chefe do Grupo de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé do Hospital do Servidor Público Municipal. no Rio de Janeiro (RJ). Doutor em Medicina pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Instrutor da Residência Médica do Instituto de Ortopedia e Trau- matologia (IOT) de Passo Fundo (RS). Professor adjunto chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp. Doutorando na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital Geral Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Presidente da Sociedade Brasileira da Coluna. Diretor clínico do Hospital de Fraturas Novo Mundo. Especialista em Cirurgia do Ombro. Coordenador do Serviço de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Chefe da Clínica de Cirurgia da Mão do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. Mestre em Ortopedia. Diretor Regional Sul e membro titular da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTpe). Membro da Sociedade Brasileira e Latino-Americana de Ombro e Cotovelo. em Porto Alegre (RS). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro da Comissão de Educação Continuada (CEC) da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). em Porto Alegre (RS). Membro titular da Associação Brasileira de Tornozelo e Pé (ABTPé). Médico no Hospital do Coração e do Hospital Israelita Albert Einstein. em Curitiba. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Professor titular da Disciplina de Urgência e Emergência da Universidade Metropolitana de Santos. Ortopedista Pediátrico do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Doutor em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP). Coordenador da Ortopedia e Traumatologia do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre (RS). Especialista em Cirurgia do Joelho. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Presidente da Comissão de Educação Continuada (CEC) da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Médico da Clínica SORT. Mestre em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Especialista em Cirurgia de Pé e Tornozelo. Doutor em Medicina.Manual Básico de Ortopedia Colaboradores Jair Simmer Filho Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC). Membro das Sociedades Portuguesas de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) e Cirurgia do Joelho (SPCJ). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro da Sociedade Brasileira de Coluna. Membro titular da Sociedade Brasileira de Quadril e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). em Curitiba (PR). Médico ortopedista pediátrico e cirurgião de coluna do Hospital Pequeno Príncipe. Doutor em Ortopedia pela Unifesp (Unifersidade Federal de São Paulo). membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ). Especialista em Ortopedia Pediátrica e Cirurgia da Coluna. Hospital Vila Velha (ES). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Chefe do Serviço de Ombro e Cotovelo da Universidade Luterana do Brasil. Diretor técnico/proprietário da C&F Clínica Médica Ltda. Membro efetivo da Sociedade de Cirurgia de Ombro e Cotovelo e membro da Associação Brasileira de Tornozelo e Pé (ABTPe). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). supervisor da Residência Médica em Medicina Esportiva e chefe do Setor de Traumatologia do Esporte na Unifesp. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Médico assistente do Grupo de Ombro e Cotovelo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Responsável pelo sexto ano de Medicina. Professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Marcelo Loquette Damasceno Médico colaborador do Grupo de Coluna Vertebral do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). 11 João Fernando Argento Pozzi Marcelo Pires Prado João Maurício Barretto Marco Antonio Percope de Andrade José Antônio Veiga Sanhudo José Vicente Pansini Marco Aurélio Telöken Marcus Vinicius Mota Garcia Moreno Maria Isabel Pozzi Guerra Leonardo Vieira Santos Moraes Luiz Antônio Chaves Carvalho Maurício Pagy de Calais Oliveira Luiz Carlos Angelini Michael Simoni Milton Bernardes Pignataro Moises Cohen Luiz Eduardo Munhoz da Rocha Nelson Ravaglia de Oliveira Marcelo Barreto de Lemos 10 . Preceptor da Residência Médica do SOTI. Doutor em Ortopedia pela Universidade de São Paulo (USP). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Coordenador do Centro Mineiro de Cirurgia da Coluna. membro do Grupo de Ombro e Cotovelo do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Membro titular das Sociedades Brasileiras de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e de Cirurgia da Mão (SBCM). Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão. Livre-docente na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Membro titular das Sociedades Brasileiras de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e de Cirurgia da Mão (SBCM). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro titular das Sociedades Brasileiras de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e de Cirurgia do Pé. Membro titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) gestão 2011. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Especialista em Cirurgia de Ombro e Cotovelo – Hospital Madre Tereza de Belo Horizonte. Médica assistente do Serviço de Residência de Cirurgia da Mão do Hospital Getúlio Vargas. Especialista pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e pela Sociedade Brasileira da Coluna. Hospital Madre Teresa. Romeu Krause Gonçalves Osvandré Lech Mestre em Ortopedia e Traumatologia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Porto Alegre (RS). Belo Horizonte (MG). Presidente eleito da SBCM para 2011. Coordenador da Residência de Ortopedia e Traumatologia da Clínica Ortopédica de Acidentados do Recife. Membro da diretoria da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé). Chefe do grupo de Ombro e Cotovelo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás. Chefe da Residência Médica e do Treinamento Pós-Residência do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) de Passo Fundo (RS). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Ortopedista pediátrico no Mãe de Deus Center e Hospital Mãe de Deus. Professor emérito da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG). Chefe do Serviço de Cirurgia do Joelho e preceptor da Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Misericórdia de Maceió (AL). Chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Itork (Instituto de Traumatologia e Ortopedia Romeu Krause) e Hospital Esperança. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Especialista em Cirurgia da Mão pela Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM). em Recife (PE). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Coordenador da Residência de Cirurgia da Mão do Hospital Maria Amélia Lins da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG). Mestre em Ortopedia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCMSP). 13 Ronaldo Percopi de Andrade Paulo Bertol Rui dos Santos Barroco Paulo César Faiad Piluski Paulo Randal Pires Sandra Campelo de Andrade Lima Sandro da Silva Reginaldo Raimundo de Araujo Filho Renato Amorim Sérgio Afonso Hennemann Ricardo Malaquias de Miranda Sérgio Marinho de Gusmão Canuto Roberto Luiz Sobania Sergio Zylbersztejn Rogério Fuchs Silvio Maffi 12 . Diretor científico da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (gestão 2011/2012). Especialista em Cirurgia de Mão pela Sociedade Brasileira da Cirurgia da Mão. Preceptor da Residência Médica do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) de Passo Fundo (RS). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Doutor pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Chefe do Serviço de Cirurgia da Mão do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Chefe do setor de Cirurgia do Pé da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Especialista em Reconstrução e Alongamento Ósseo pelo Comitê ASAMI da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).Manual Básico de Ortopedia Colaboradores Olavo Pires de Camargo Professor titular e chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Vogal da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (biênio 2011/2012). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Professor assistente da Disciplina de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Residente em Cirurgia da Mão e Microcirurgia do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) de Passo Fundo (RS). Especialista em Cirurgia de Pé e Tornozelo. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Chefe do Serviço de Residência Médica do Hospital Governador Celso Ramos de Florianópolis. Doutor em Ortopedia Pediátrica pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Médico voluntário do Grupo de Joelho e Quadril do Hospital de Clínicas da UFPR. Especialista em Ortopedia e Traumatologia no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em Cirurgia do Joelho. Mestre em Ortopedia e Traumatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Gestor do Serviço de Ortopedia e Traumatologia e Chefe do Serviço da Coluna do Hospital Mãe de Deus de Porto Alegre (RS). Chefe do Setor de Medicina e Cirurgia do Pé da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Mestrando do Grupo de Medicina do Esporte do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IOT HC-FMUSP). Especialista em Cirurgia do Joelho pela Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ). 14 .Manual Básico de Ortopedia Tiago Lazzaretti Fernandes Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Presidente do Grupo do Joelho de Campinas. Ortopedista do Serviço do Professor Matta Machado. Médico ortopedista do Futebol Profissional da Associação Portuguesa de Desportos (2009-2010). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro titular e da Comissão de Ensino e Treinamento (CET) da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Hospital da Baleia. Hospital Maria Amélia Lins. especialista em Medicina Esportiva pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME). Wagner Nogueira da Silva Wilson de Mello Alves Jr. Assistente de Ortopedia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas (SP). Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG). ................................................................... Frederico Marques............................................ 26 Ombro e cotovelo Tendinite calcária Sandro da Silva Reginaldo.................................................. 30 Capsulite adesiva (“ombro congelado”) Osvandré Lech........................ Cristiano Frota Laurino ........................................................... 35 Lesão do manguito rotador Alberto Naoki Miyazaki ....................................................................... 38 Epicondilites Nelson Ravaglia de Oliveira............................................................................................................................................................ Carlos Henrique Ramos ...... Eduardo Hosken Pombo ....................................................................... 44 Instabilidade do carpo Luiz Carlos Angelini .................................................................................................................................. 22 Tendinopatias Sérgio Marinho de Gusmão Canuto ................................................................................................................................................................ Leonardo Vieira Santos Moraes ............... 46 Dedo em gatilho Paulo Randal Pires ................... Paulo Piluski................................................................................................................................................................. 45 Artrose de punho e mão Roberto Luiz Sobania........................................................ 32 Osteonecrose da cabeça umeral Arnaldo Amado Ferreira Neto......................................................................................................................................................... Carlos Castillo ..................... André Pedrinelli .......................................................................................................Sumário Sumário Medicina esportiva Lesão muscular Tiago Lazzaretti Fernandes............. 42 Punho e mão Síndrome do túnel do carpo Milton Bernardes Pignataro ............. 50 15 ..................................................... 34 Artrose glenoumeral Ronaldo Percopi de Andrade .......... Danilo Pacheco.......................................................................................................................................................................................... 40 Instabilidade do cotovelo Américo Zoppi Filho ............... 21 Fratura de estresse Fábio Krebs Gonçalves. Carolina Sampaio .......... 36 Artropatia do manguito rotador Maria Isabel Pozzi Guerra ............................................................................ 29 Instabilidade glenoumeral Jair Simmer Filho................. 25 Lesão do lábio superior da glenoide (tipo SLAP) Michael Simoni ........................................................ .................................................................................................................................................................................................................... 78 Pé plano valgo flexível Ricardo Malaquias de Miranda ................................................................................................................................... 106 Tornozelo e pé Instabilidade do tornozelo (entorses) José Vicente Pansini ........................................................................................................ 93 Lombalgia e lombociatalgia Sergio Zylbersztejn ..... 87 Joelho Instabilidade anterior do joelho João Maurício Barretto ............................................................................................................................................................................ .......................................................................................................................................... Frank Beretta Marcondes .............. 86 Neuroma de Morton Silvio Maffi...................................................................................................................... Ádria Bentes ................................................. 79 Pé diabético Fábio Batista .................................................................................................................. 81 Metatarsalgias Marcus Vinicius Mota Garcia Moreno .. 76 Deformidades dos dedos menores Silvio Maffi.................................................................................................... 80 Disfunção tibial posterior Rui dos Santos Barroco ................................................. 66 Dor anterior do joelho João Fernando Argento Pozzi ......... 97 Oncologia Princípios da biópsia Gustavo Sampaio de Souza Leão ........................................................................................................ 65 Lesão condral no joelho Moises Cohen................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ Berwanger de A... 91 Escoliose do adulto Fernando Antonio Mendes Façanha .................. Marcelo Loquette Damasceno ...................................... 71 Artrose do joelho Marco Antonio Percope de Andrade............................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Marcelo Pires Prado....................................................................... 77 16 17 .............. 82 Hálux rígido Augusto César Monteiro................................................................................ Marcelo Lemos................................................................................................................................................................................................................................. 94 Espondilolistese Sérgio Afonso Hennemann ..................................................... Cabrita ................................................................................................................................................ 57 Osteonecrose da cabeça femoral Ademir Antonio Schuroff ............................................................................. 102 Tumores malignos Olavo Pires de Camargo ................................... 60 Pé plano Luiz Antônio Chaves Carvalho ........................... 101 Tumores benignos Aldemar Roberto Mieres Rios......................................................................... 70 Osteocondrite dissecante do joelho Rogério Fuchs .......................................................................................... 58 Sequelas de displasia do quadril Marco Aurélio Telöken................................ 90 Escoliose idiopática do adolescente Luiz Eduardo Munhoz da Rocha ............................................................................................. 96 Estenose do canal vertebral Maurício Pagy de Calais Oliveira . 92 Cifose do adolescente Alberto Pydd............................................................................................................................................................................................. 51 Dedo em botoeira Antonio Lourenço Severo......................................................................... 104 Lesão óssea metastática Eduardo Sadao Yonamine ......................... 72 Osteonecrose do joelho Idemar Monteiro da Palma .................................................................................................................. 52 Quadril Artrose do quadril Emerson Kiyoshi Honda ........................................................................................................... 59 Impacto fêmoro-acetabular Henrique A....... 64 Lesão de meniscos no joelho Wilson de Mello Alves Jr...................................................................................................................................... Raimundo de Araujo Filho....................................... 84 Hálux valgo José Antônio Veiga Sanhudo ........................................................................................................................................................................................................................................................................................Manual Básico de Ortopedia Sumário Doença de Dupuytren Sandra Campelo de Andrade Lima ..................................................................................... 63 Lesão do ligamento cruzado posterior Romeu Krause Gonçalves ........ 68 Instabilidade fêmoro-patelar Marco Antonio Percope de Andrade....................... 74 Coluna Cervicobraquialgia Alexandre Fogaça Cristante......................................................................................................... ................. 116 Referências bibliográficas ......................................................................................................................................................... 114 Raquitismo Francisco de Paula Paranhos Neto............................................................................................................................................................ 112 Osteometabólicas Osteoporose Cláudio Marcos Mancini Jr.............................................................................................................................................................................................................................................................................. ... 110 Indicações dos fixadores externos na osteomielite Renato Amorim .......................Manual Básico de Ortopedia Fixadores externos Princípios dos fixadores externos Wagner Nogueira da Silva ............................................................. 121 Lista de siglas e abreviações .................................................................. 111 Indicações dos fixadores nas deformidades rotacionais e angulares Paulo Bertol.............................. 138 18 .................................................................. Medicina Esportiva Medicina Esportiva 19 . Cirúrgico (indicação precisa): descompressão compartimento. drenagem hematoma. Tratamento Protocolo inicial: PRICE = Proteção. Tomografia: avulsão óssea associada. Incapacidade de realizar movimento ativo sem dor do membro.Manual Básico de Ortopedia Medicina Esportiva Lesão muscular Tiago Lazzaretti Fernandes André Pedrinelli Características Tipos: contusão (zona do impacto). edema. 20 21 . Grau II – perda de função. ultrassom. Gelo (Ice). Grau III: dor intensa. equimose eventual. Sinais e sintomas Grau I: edema superficial. volume do hematoma. fortalecimento e alongamento após fase inicial. barato. Grau II: depressão (gap). examinador-dependente. desinserção ou rotura. TENS. definição anatômica. desconforto. reforço muscular. Repouso. preço. equimose e hematoma extensos. Elevação. Classificação: Grau I – leve. Exames complementares Ultrassom: exame dinâmico. Testes Palpação: depressão (“gap”). Grau III – rotura completa. Clínico: AINH na fase inicial. inter-muscular. (laceração). Compressão. Ressonância: estático. reinserção musculotendínea. estiramento (junção miotendínea). Teste isocinético. amplitude sem dor. Hematoma: intra-muscular. Cirúrgico nos casos refratários (osteossíntese intramedular). atividades sem impacto. curetagem do foco). atletas profissionais. Tipo 1: diafisárias agudas. Tíbia: diáfise. Cirúrgico: alto risco. de 4 a 6 semanas. pseudoartrose: tratamento cirúrgico (osteossíntese percutânea) + enxerto ósseo. com traço de fratura. edema. Palpação dolorosa localizada. raios X: “linha de radioluscência alarmante”. claudicação. Navicular. Calçados com solado rígido ou órteses. claudicação. Tipo 1: repouso. Baixo risco. Alto risco: RM ou cintilografia +. edema. Alto risco: cirúrgico (osteossíntese. proteção da descarga de peso. 22 23 . Osteossíntese (haste. Palpação dolorosa localizada. Torg. Baixo risco.Tipo 2: diafisárias com retardo de consolidação. Com desvio: retardo.1% Osso Fêmur: colo. tensão (região superior do colo). Percentual das fraturas de estresse 5% Classificação Fullerton e Snowdy: compressão (região inferior do colo). aquáticas. Baixo risco. diminuição da descarga de peso. enxerto. Palpação dolorosa localizada. Sinais. parafuso). edema.6% a 21% Shelbourne. Fíbula. 2o e 3o metatársicos (colo e diáfise).4% Sem desvio: parciais. 7. Baixo risco: conservador. com proteção da descarga de peso durante a fase dolorosa. completas.7% a 2. Com desvio. Tipo 3: diafisárias com pseudoartrose. Fêmur: diáfise. Baixo risco: RM ou cintilografia +. sintomas e testes diagnósticos Dor à mobilização do quadril.8% Teste do fulcro.Manual Básico de Ortopedia Medicina Esportiva Fratura de estresse Fábio Krebs Gonçalves Cristiano Frota Laurino Tíbia: maléolo. desviada. sem traço de fratura. órteses pneumáticas. Conservador: analgésicos. Sem desvio: imobilização suropodálica por 6 sem apoio. Baixo risco: conservador proteção da descarga de peso durante a fase dolorosa.6% e 4. pseudoartrose. edema. Dor difusa. edema. Palpação dolorosa localizada. órtese suropodálica. Tratamento Compressão (baixo risco): conservador (muletas + fisioterapia). 5o osso metatarsal (fraturas transversas na transição metáfiso-diafisária). Alto risco: cortical anterior (terço médio). órtese pneumática. Tensão desviada (alto risco): tratamento cirúrgico (osteossíntese). Tipo 2 e 3: fixação intramedular e utilização de enxerto ósseo. 0. correção de fatores de risco. Conservador: proteção da descarga de peso durante a fase dolorosa. massa endurecida. Palpação dolorosa localizada. 1o. 50% Baixo risco. Fabere+. 4. 0.0% a 12. tipo de solo etc. acompanhamento de perto .Manual Básico de Ortopedia Medicina Esportiva Tratamento das fraturas de estresse de baixo risco proposto por Diehl. Kaeding. imobilização/ cirurgia. modificações dos fatores de risco. Atrofia muscular com diminuição da força da coxa Dor à palpação: pode ser leve. modificações dos fatores de risco. Continuar a participação nos esportes. Best. Diminuir a atividade. descendente Dor sem limitações funcionais. edema na fase aguda Testes Dor à palpação do polo inferior da patela e dor no tendão de Aquiles. Grau I – dor leve após atividade. Objetivo Curar a lesão. Sugestões de tratamento Atividade dentro de um nível assintomático por quatro a oito semanas. modificações dos fatores de risco. modificações dos fatores de risco. ou grave RM Terapia de ondas de choque Dor limitante que se intensifica apesar das modificações nas atividades funcionais. moderada ou grave. Diminuir a atividade. moderada. Grau III – dor durante e após a atividade física. Sintoma Qualquer nível de dor. Curar a lesão. 24 25 . A dor pode ser classificada como leve. Joelho: squat test. manter dentro de um nível aceitável de dor e melhora funcional. Características Fatores extrínsecos (erro de treinamento. manter dentro de um nível aceitável de dor. Relacionada à atividade física Testes irritativos: fazer com o joelho em extensão Ecografia Alongamento e reequilíbrio muscular Dor com limitações funcionais. Continuar a participação nos esportes. órteses/muletas. Grau II – dor no início e no final da atividade física. 2 a 6 cm proximal à inserção do tendão Exames complementares Raios X AP e de perfil Tratamento Fisioterapia e fortalecimento excêntrico em plano inclinado (para joelho). Grau IV – ruptura parcial ou total do tendão. acompanhamento de perto. após 6 meses de tratamento conservador sem sucesso.) e intrínsecos (falta de flexibilidade) Tendinopatias Sérgio Marinho de Gusmão Canuto Sinais e sintomas Dor à palpação bem localizada no tendão. Repouso completo. com piora importante do rendimento. Dor no teste do agachamento executado em um plano inclinado descendente a 30º Cirúrgia. 26 Dor anterior e na face lateral do braço. Tipo II: reparo labial com âncoras ou tenodese do longo bíceps. Tipo II: “desinserção” labial. Origem traumática ou ombro do arremessador. se estendendo ao longo bíceps. Artro-RM com gadolínio: aumento de sensibilidade e especificidade diagnóstica. . Testes Teste de relocação (relocation test). Discinesia escapular e contratura da cápsula posterior. Tipo IV: tenodese do longo bíceps. Lesão menos frequente do que se imaginava: 3. Exames complementares Raios X em AP . axilar e apical oblíqua (Garth view). Bloqueios. Complicações como rigidez articular frequente após reparos artroscópicos. Tipo I: pequena degeneração e fibrilações. Artroscopia: variações de avaliação interobservador . Teste de O’Brien (compressão ativa). Tipo I: desbridamento labial. postural e alongamento da cápsula posterior. contratura da cápsula posterior. Sinais / sintomas Dor posterior ligada a movimentos. Tratamento Fisioterapia para reequilíbrio muscular. Teste da compressão-rotação. principalmente no arremesso. efeito de “peel back”. Teste de Speed. diagnósticos diferenciais.85% em 700 artroscopias feitas por Snyder. AINH. Estalos.Manual Básico de Ortopedia Lesão do lábio superior da glenoide (tipo SLAP) Michael Simoni Características Lesão comprometendo o lábio superior da glenoide (anterior e posterior). Tipo IV: lesão labial em alça. Tipo III: ressecção da “alça de balde” labial. Tipo III: lesão labial em “alça de balde”. RM. Ombro e Cotovelo ombro e cotovelo 27 . predisposição genética). principalmente na fase aguda ou de reabsorção. ausência de melhora após tratamento não operatório. barbotage (perfuração da calcificação). testes irritativos para manguito rotador (Jobe. dor constante interferindo com as atividades da vida diária. Repouso: dor leve. Gerber) positivos de acordo com tendão acometido. consequência de degeneração do manguito rotador. pressão mecânica local. Reabsorção: fase com dor aguda ou hiperaguda e limitação funcional dos movimentos. RM: na maioria das vezes. Pós-calcificação: fase indolor ou mínima dor. reabsorção fagocitária. Radiografias: AP com rotação neutra = ver supra-espinal. Maior frequência no tendão do supra-espinal (82%). sem sinais de depósito às radiografias. depósito de cristais de cálcio no tendão. Yokum) positivos. fisioterapia. Hawkins. AP com rotação externa = ver subescapular. Terapia de ondas de choque: pode ser uma alternativa ao tratamento cirúrgico. Afeta principalmente mulheres entre 30 e 50 anos. em que ocorre hipóxia local e metaplasia tecidual. Tratamento Clínico é o de escolha: analgésicos. Doença autolimitada. formação de uma borda fibrocartilaginosa ao redor do foco de calcificação. Fase aguda (reabsorção): pacientes se recusam a movimentar o ombro (dor intensa!). Ocorre depósito de cálcio (hidroxiapatita) em um tendão íntegro. infiltrações. Patte. Diagnóstico diferencial com exostose na tuberosidade maior. Artroscopia (vantagens): menor agressão ao deltoide. Calcificação. 28 29 . AP com rotação interna = ver infra-espinal e redondo menor. Pré-calcificação: fase indolor. é dispensável. possibilidade de tratamento de lesões associadas intra-articulares. Cirúrgico (principais indicações): progressão dos sintomas. Exames complementares US: mais sensível do que a radiografia. Fases subaguda e crônica: testes de impacto subacromial (Neer.Manual Básico de Ortopedia Ombro e Cotovelo Tendinite calcária Sandro da Silva Reginaldo Leonardo Vieira Santos Moraes Características Fases da doença Exame clínico Etiologia desconhecida (hipóteses: hipóxia tecidual circunscrita. perfil escapular = ver se a calcificação causa impacto. Formação: dor leve. discinesia escapular. Tratamento Ombro luxado. Sem falha óssea na glenoide: reparação cápsulo-ligamentar artroscópica. Bernageau. Tempo: aguda. bloqueio da rotação interna. sinal da dragona. Radiografia no ombro instável: AP corrigido. Kim. Observação: radiografias pré e pós-redução da luxação. Cirúrgico aberto: na presença de falhas ósseas (McLaughlin > 25%. Série trauma: AP corrigido. Características Etiologia: traumática. gaveta anterior. gaveta posterior. Considerar artroplastia: mais que 6 meses de luxação. Multidirecional: frouxidão ligamentar. Agudo: redução fechada sob sedação. Recidivante posterior. perda óssea > 50% da cabeça. AP com rotação externa. perfil de escápula. Recidivante anterior. cápsula. apreensão. voluntária (muscular ou posicional). Sinais e sintomas (ombro luxado) Anterior: dor e impotência funcional. axilar. Exames complementares Radiografia no ombro luxado. discinesia escapular. recidivante. gaveta anterior e posterior. Posterior: dor aos movimentos. Inicialmente clínico: reabilitação por 6 meses. Observação: pesquisar voluntariedade. Com falha óssea da glenoide: < 15% reparação cápsulo-ligamentar artroscópica. discinesia escapular. posterior. Direção: anterior. atraumática. apical-oblíquo. adquirida. “anterior relocation”. Posterior: dor e impotência funcional.Manual Básico de Ortopedia Ombro e Cotovelo Instabilidade glenoumeral Jair Simmer Filho Eduardo Hosken Pombo Volição: involuntária. 30 31 . 1525%: considerar enxerto ósseo se Hill-Sachs associado. Cirúrgico: na falha do tratamento clínico. sulco. axilar. bloqueio da rotação externa. Sinais e sintomas (ombro instável) Anterior: apreensão. west point. Tomografia: fraturas. Inicialmente clínico: reabilitação por pelo menos 4-6 meses. “load and shift”. crônica. Aberto (capsuloplastia de Neer com fechamento do intervalo rotador). Multidirecional. erosão ou fratura posterior na glenoide). Crônico: redução aberta (abordando lesões labrais. cartilagem. cisto paralabral. possíveis falhas ósseas e contraturas capsulares). > 25%: cirurgia aberta com enxerto ósseo. RM: labrum. perdas ósseas. tendões. EMG: suspeita de lesão neurológica. “Jerk test”. cisto espinoglenoidal. pode não apresentar deformidade aparente. versão da glenoide. Artroscópico (plicatura capsular com âncoras). multidirecional. Cirúrgico artroscópico: na falha do tratamento clínico. Observação: mandatório exame neurovascular pré e pós-redução da luxação. Qualquer perda de ADM seguida de dor é considerada CAO até prova em contrário. fratura de úmero. osteopenia por desuso em longa evolução.dor leve com melhora progressiva de ADM. mulher > homem. Aumento do movimento escápulo-torácico. bloqueio do nervo supraescapular semanalmente. Intrínsecas: tendinite calcária. hipoadrenalismo. Tipos: primária (CAO clássica). VHS e PCR para exclusão de doenças infecciosas. dor intensa e diminuição da ADM. Testes irritativos +. risco de lesão do nervo axilar. Associação com medicamentos: barbitúricos. perfil de escápula e axilar normais. tendinite CLB. hipertireoidismo. diabete. volume do recesso axilar diminuído. Distensão capsular ou brisement. 32 33 . Dislipidemia Exames complementares Radiografias AP . Piora com a atividade diária. Dor noturna pelo estiramento capsular. lado não-dominante mais acometido. doença cervical. Extrínsecas: doença cardiopulmonar. simultâneos até 14% Sinais e sintomas Dor intensa ao final do movimento é patognomônica.congelamento. artrite AAC Cintilografia com tecnécio apresenta hipercaptação (cápsula hipervascular) Manipulação sob anestesia se má evolução com 60 dias de tratamento. Condições clínicas associadas CAO secundária pode ser de causa intrínseca.congelamento. Parkinson. RM: 1. Tratamento sugerido Primeira fase: analgesia intensa. Autolimitada. bilateral: 6-10%. fase 3 (9-15 meses) . Hemograma. subescapular e liberação EA). Liberação capsular artroscópica: 1. extrínseca ou sistêmica. 15% a 50% dos casos refratários a tratamento conservador. fase 4 (1524 meses) . hipotireoidismo. seletiva. ruptura do manguito. Liberação capsular aberta (rara indicação): alongamento de estruturas contraídas (LCU. inibidores de proteases (HIV).dor leve com perda mínima da ADM. secundária (ruptura do manguito rotador. com ADM rígida. fase 2 (3-9 meses) . 2. Sistêmicas: diabetes mellitus. Resolução em 1 a 3 anos. espessamento do ligamento coracoumeral (LCU) e do intervalo rotador. Segunda fase: TENS e fisioterapia para ganho de ADM quando melhora de 80% da dor 4 fases (Hannefin e Chiaia): fase 1 (0-3 meses) . dor intensa no final dos movimentos. Ativação do sistema simpático. Perda ativa e passiva ADM. Início espontâneo de dor com limitação da ADM ativa e passiva. AVC e outras) ou terciária (pós-operatório ou fratura) Mais comum entre a quarta e sexta décadas de vida. AVC. Conhecer fatores de riscos. Perda progressiva da função do ombro.Manual Básico de Ortopedia Ombro e Cotovelo Capsulite adesiva (“ombro congelado”) Osvandré Lech Paulo Piluski Danilo Pacheco Frederico Marques Carlos Castillo Características Etiologia desconhecida (70 %). 2. restrição da ADM. coagulopatias. A etiologia é a lesão da vascularização da cabeça do úmero Sinais e sintomas São variados e dependem da fase da doença (classificação de Neer). Hemiartroplastia de resurfacing. RM: estabelecer a qualidade do manguito rotador. diminuição da mobilidade articular E I: sem sintomas. Artrose associada a lesão maciça do manguito rotador. Portadores do vírus HIV. TC com reconstrução. Artropatia pós-capsuloplastia.Manual Básico de Ortopedia Ombro e Cotovelo Osteonecrose da cabeça umeral Arnaldo Amado Ferreira Neto Artrose glenoumeral Ronaldo Percopi de Andrade Características Doença incomum. ADM normal. Testes ADM: perda da ADM ativa e passiva. provoca poucos sintomas. Sinais de artrose secundária E III: desbridamento artroscópico. Secundária: artrite reumatoide. ADM ativa e passiva. vasculites. E II: cabeça esférica. infiltração de corticoide ou substância viscoelástica. E II: dor difusa e moderada. Artrose como complicação do tratamento da instabilidade (grupo mais jovem). importante saber a classificação BoileauWalch. Na AR importante: presença ou não de lesão do manguito rotador. doenças renais e hepáticas. alcoolismo e tabagismo. Exames complementares Raios X: AP neutro e rotações. A cabeça do úmero é esférica. Dor e restrição da ADM. Hemiartroplastia. E IV: alterações importantes em ambas as superfícies articulares. Testes para o manguito rotador. TC com reconstrução. Na pós-traumática. artroplastia focal ou parcial (convencional ou de recobrimento). infiltração de corticoide. artroplastia reversa (pseudoparalisia). ADM normal. Desbridamento artroscópico. doença de Gaucher. artroplastia total ou hemiartroplastia. TC: estudo de perda óssea glenoidal (classificação de Walch) RM? apenas 3 a 5% têm lesão do manguito rotador. hemiartroplastia ou artroplastia reversa (classificação Boileau-Walch). anemia falciforme. E I: sem sinais radiográficos. Presença de dor e bloqueio da ADM Raios X: AP e axilar. RM Tratamento É baseado no estadiamento da doença Características Primária: idiopática. desbridamento artroscópico. fadiga muscular. 34 35 . Causas traumáticas: sequela de fraturas e de luxações Dor difusa. Sinais e sintomas Dor. Presença de ADM ativa ou pseudoparalisia. E IV: dor e grande limitação da mobilidade articular E III: afundamento focal da cartilagem articular. Raios X em AP e axilar. Presença de crepitação dolorosa. disbarismo RM: diagnóstico precoce em E I e E II Raios X em AP e axilar. pós-traumática. Exame físico É usada a classificação de Ficat e Enneking. que faz a relação com o exame radiográfico Exames complementares Exame radiográfico. E IV: artroplastia total Secundária: artropatia do manguito. E II: fisioterapia para dor e ganho da ADM. artroplastia total ou artroplastia reversa. AINH + fisioterapia. hiperlipidemia É classificada em 4 estádios (E) clínico-radiográficos E III: dor e perda progressiva da ADM. Tratamento AINH + fisioterapia. RM. Fisioterapia + medidas de analgesia. Imagem de fratura subcondral E I: observação e fisioterapia. Causas não traumáticas: uso de corticoide. Perda da ADM ativa e passiva (testes para manguito rotador). modificada por Neer. Raios X: AP e axilar. axilar. O’Brien +. Yergunson +. analgésicos. Fase III: rotura tendinosa do manguito rotador (pacientes com idade superior a 40 anos). Classifica o tamanho e a localização das lesões parciais. Manobras para testes tendinosos positivas: Jobe + (tendão do supra-espinal acometido). Testes Manobras específicas de impacto positivas (Neer +. De 3 a 5 cm: grande. Artroscópica. ganho de arco de movimento e reforço muscular (fases I e II de Neer). Cirúrgico Características Etiologia Sinais e sintomas Dor noturna. Neer: conceito do impacto da porção tendinosa do supra-espinal e cabeça longa do bíceps contra o chamado arco coracoacromial (ligamento coracoacromial e terço ântero-inferior do acrômio. Aberto Classifica o tamanho das lesões tendinosas completas. Tratamento Conservador Neer: três fases evolutivas. Três tipos de formato de acrômio (plano – tipo I. De 1 a 3 cm: média. Morrison e Bigliani: morfologia do acrômio pode interferir na lesão do manguito rotador. Yocum +. Diminui o arco de movimento ativo e mantém-se o arco de movimento passivo. Principal objetivo: alívio da dor. Fase I: edema e hemorragia (pacientes com idade inferior a 25 anos). curvo – tipo II. Avaliar se há dor na articulação acrômio-clavicular. 36 37 . Alívio da dor: AINH. ganchoso – tipo III) sendo o mais prevalente o do tipo II. processo coracoide e articulação acromioclavicular). Arco de movimento : alongamento capsular. Hawkins +). Avalia trofismo/ qualidade tendinosa. Reforço muscular: afastamento da cabeça do úmero em relação ao arco coraco-umeral.Manual Básico de Ortopedia Ombro e Cotovelo Lesão do manguito rotador Alberto Naoki Miyazaki Fisiopatologia Atrofia das fossas supra-espinais e infra-espinais. Exames complementares Radiografias: AP + Rockwood + Zanca + perfil axilar + perfil da escápula. teste do infra-espinal + (tendão do infra-espinal acometido). Fase II: fibrose tendinosa (pacientes entre 25 e 40 anos). Piora à elevação. Gerber + (tendão do sub-escapular acometido). RM do ombro. Dor referida na face lateral do braço. Se tendão do bíceps acometido: Speed +. Avalia grau de trofismo muscular do manguito rotador (grau de degeneração gordurosa – classificação de Goutallier). Mini-incisão: técnica híbrida (acromioplastia artroscópica + reparação aberta da lesão tendinosa). Após 3 a 6 meses de tratamento conservador. Bursal Articular. Até 1 cm: pequena. Maior que 5 cm ou acometendo mais de 1 tendão: extensa. Déficit funcional relacionado à localização da lesão. Não recupera função de ombros pseudoparalíticos. IIA . estável. Sinais e sintomas Dor e perda de força no membro superior. Redução do espaço subacromial. Artroplastia parcial: resultados imprevisíveis em relação à função. “acetabulização” do acrômio e “femorização” da cabeça umeral. com insuficiência das estruturas anteriores e deslocamento ântero-superior da cabeça umeral. Erosão da glenoide. IB – centralizada /medializada.excêntrica. erosão medial da glenoide. IIB . Está contra-indicada em pacientes com subluxação ântero-superior. Atrofia muscular Artroplastias especiais: CTA . Degeneração articular. Migração superior da cabeça umeral. press-belly +.excêntrica. Gerber ou lift-off +.Manual Básico de Ortopedia Ombro e Cotovelo Artropatia do manguito rotador Maria Isabel Pozzi Guerra Classificação de Seebauer: IA – centralizada. bear hug + (insuficiência do subescapular). Pode ser associada com transposição tendinosa do grande dorsal para ganho de rotação lateral Características Lesão extensa do manguito rotador associada a perda da estabilização dinâmica da articulação glenoumeral.“medializa” o centro de rotação do úmero. Jobe + (insuficiência do supraespinal). Exames complementares Radiografias: AP . com mínima migração superior. axilar. Fortalecimento do deltoide e manguito rotador restante. com estabilização dinâmica insuficiente e translação superior. RM: avaliar lesão tendinosa. aumenta o braço de alavanca do deltoide. Artroscopia: desbridamento e tenotomia do bíceps em pacientes com baixa demanda funcional. Tratamento Conservador: pacientes com pouca perda de função. Testes Sinal da cancela + (insuficiência dos rotadores laterais). artroplastia reversa . melhora a função do ombro (elevação anterior ativa). “Acetabulização” do acrômio. estável.hemiartroplastia com extensão lateral sobre a grande tuberosidade. 38 39 . Artroplastia convencional. Tomografia computadorizada: avaliar o desgaste glenoideo/subluxação posterior. Perda da elevação anterior ativa (pseudoparalisia). lesões ântero-superiores: perda de força em abdução e rotação medial. Lesões póstero-superiores: perda de força em abdução e rotação lateral. perfil. atrofia muscular e infiltração gordurosa. Produz um grande arco de articulação com a glenoide e superfície inferior do acrômio. Tinel + Testes Epicondilite lateral: Cozen +. Sintomas de irritação nervo ulnar. em repouso. fisioterapia analgésica e anti-inflamatória Tipo lateral: “cotovelo de tenista”. Cirurgia (aberta ou artroscópica) Histologia: proliferação angiofibroblástica. AINH. dor na região da arcada. Extensor radial curto do carpo. Não é necessária de rotina Crônica: fisioterapia analgésica e anti-inflamatória. Responde bem a medicação e reabilitação. com grande invasão angiofibroblástica. II . após atividade pesada. dor leve. Alongamentos. Provável tratamento cirúrgico  Compressão do nervo interósseo posterior: dor na região da arcada de Fhrose.crônica. extensão do terceiro dedo contra resistência. noturna. crioterapia. adequação postural. tipo 2 . mudança de atividade. RM: suspeita de outra lesões (articulares. Pode haver cicatrização. tipo 1 B . Origem em tendões extensores e/ ou flexores. Dor constante. Terapia com ondas de choque. Tipo pronador redondo. c/ invasão angiofibroblástica parcial. aumento da dor na extensão do punho contra resistência. Medial: dor anterior no epicôndilo medial.sem sintomas. III . tumorais). Flexor radial carpo (pode causar neuropraxia ulnar). Tipo medial: “cotovelo de golfista”. Mill + Exames complementares Diagnóstico: clínico! Tratamento Fase aguda: repouso. 1992): I . Tipo combinado: medial + lateral Estágios clínicos (Nirschl.Manual Básico de Ortopedia Ombro e Cotovelo Epicondilites Nelson Ravaglia de Oliveira Carlos Henrique Ramos Características Principal causa dor cotovelo adulto. Órtese (“tensor”). atividades diárias. Ruptura parcial ou total do tendão.aguda.alterações objetivas no exame clínico ou EMG Raios X AP e perfil: geralmente normais 40 41 .crônica. Tipo posterior: “arremessadores”. esportes). dor aumenta com supinação contra resistência Ecografia: examinador-dependente. Etiologia: traumas de repetição (ocupacional. Termo mais adequado: “tendinose ≠ tendinite” Atrofia em subcutâneo (infiltrações repetidas) Graus de envolvimento do nervo ulnar: tipo 1 A . trauma único (< frequência) ou demanda aumentada (“overuse”) Sinais e sintomas Lateral: dor na região do epicôndilo lateral. imobilizações. Infiltração. reversível. Tendão tricipital. associar clínica. aumento da dor à pronação ou flexão de punho contra resistência. correção técnica esportiva. Extensor comum dos dedos. Padrão degenerativo (Nirsch). Passível de tratamento conservador. Dor em atividade ou repouso.sintomas discretos. ligamentares. antebraço pronado estável > órtese articulada. antebraço pronado. maior estabilidade do cotovelo 42 . testar estabilidade. bloquear 60º Quanto mais flexão e pronação.Manual Básico de Ortopedia Instabilidade do cotovelo Américo Zoppi Filho Redução. mobilidade precoce estável > órtese articulada.145º Instável pronação e novo teste Instável extensão 30º Instável extensão 60º Instável cirurgia > > > > estável > órtese. Mobilidade 0 . antebraço pronado. bloquear extensão 30º estável > órtese articulada. Punho e Mão PUnho e Mão 43 . artrite reumatoide hipotireoidismo. Sinal do anel: tuberosidade do escafoide em forma de anel. Maior incidência em mulheres e aumenta com a idade. Tinel (percussão sobre o nervo no punho e na palma). lesão do ligamento semilunar piramidal. VISI . Maior incidência em mulheres e aumenta com a idade.Manual Básico de Ortopedia Punho e Mão Síndrome do túnel do carpo Milton Bernardes Pignataro Instabilidade do carpo Luiz Carlos Angelini Características Causa: aumento de pressão no túnel do carpo e diminuição da função do nervo mediano. Pós-operatório: exercícios ativos. Redução aberta + sutura do ligamento escafosemilunar. sistêmica (gravidez. Pós-operatório: exercícios ativos. Tratamento Objetivos: estabilizar o carpo. diabetes.Ressecção da primeira fileira. RM: mostra alteração do tamanho e do conteúdo do túnel do carpo (desnecessária). Parestesia em polegar e dedos radiais. 44 45 . Raios X de perfil: rotação dorsal do semilunar. Em casos de artroses progressivas SLAC . Testes Phalen (punho fletido por 60 segundos). Teste de Wastson: quando positivo. Exames complementares Eletroneuromiografia. RM: mostra alteração do tamanho e do conteúdo do túnel do carpo (desnecessária). Atrofia tenar: casos crônicos. Tinel (percussão sobre o nervo no punho e na palma).quebra dos arcos de Gilula I e II. provocando um clique doloroso. Anatomia: ligamentos dorsais e volares e intrínsecos.semilunar com desvio volar. escafoide fletido volarmente.redução incruenta ou cruenta + fixação com fios.mais frequente. Exames complementares Raios X: (AP + P + oblíqua). Classificação: DISI . Teste de Kleinman: cisalhamento entre semilunar e piramidal causa dor ou crepitação. mini-incisão. DISI. semilunar com desvio dorsal.redução incruenta + fixação percutânea. não necessita imobilização. Testes Dissociação escafosemilunar. Translação ulnar: deslocamento ulnar de todo o carpo. Dor à palpação do dorso do punho. o pólo proximal do escafoide se desloca dorsalmente para fora de sua fossa no rádio. ocorre na consolidação viciosa do rádio distal. Em DISI: raios X: AP – sinal de Terry Thomas positivo maior que 3 mm. capsulodese dorsal de Blatt. Maior incidência em mulheres e aumenta com a idade. fase crônica . AINH. Cirúrgico: neurólise aberta. lesão do ligamento escafosemilunar. RM: mostra alteração do tamanho e do conteúdo do túnel do carpo (desnecessária). Durkan (pressão manual sobre nervo mediano no túnel do carpo por 30 segundos). liberação artroscópica. infiltração.artrodese piramidal semilunar. Em DISI: fase aguda . Subluxação dorsal: todo o carpo subluxado dorsalmente. Dissociação semilunar piramidal. Atrofia tenar: casos crônicos. Sinais e sintomas Dor noturna. Conceito do anel oval de Lichtman. Tratamento Conservador: órtese noturna. além de doenças inflamatórias. Estalo ou clique a movimentação. sinal do “V” de Taleisnik. artrodeses intercarpais. anatômica (deformidade pós-traumática). não necessita imobilização. Ultrassom: mostra edema do nervo (não é fundamental). aliviar a dor e evitar a artrose. frouxidão ligamentar Mecanismo de trauma com o punho em extensão e desvio ulnar (axial). Pós-operatório: exercícios ativos. Característica Origem traumática é a mais frequente. não necessita imobilização. Sinais e sintomas Dor aos esforços ou ao apoio da mão. Em VISI: raios X AP. insuficiência renal). ângulo capitato semilunar maior que 15° (normal 0° a 10°). Atrofia tenar: casos crônicos. encurtamento do escafoide. ângulo escafo semilunar maior que 80° (normal 30° a 60°). Artrodese dos quatro cantos. Origens: idiopática. Em VISI: fase aguda . Tinel (percussão sobre o nervo no punho e na palma). Diminuição da força. Ultrassom do cisto. fisioterapia. Exames complementares Raios X de dedo (AP + P) Tratamento Conservador (preferencialmente): AINH. necrose (Kiemböck. diminuição da força de preensão Exames complementares Raios X. Artrose escafoide-trapézio-trapezoide. Diminuição do espaço articular. Adução do 1o MT. pode haver discreta diminuição do espaço articular devido a sinovite. Diminuição do espaço articular. osteófito > 2 mm Diagnóstico diferencial: pseudartrose de escafoide. Priser). 10 graus. Dor na pinça grosseira. AR Artroscopia Classificação de Eaton: 1. deformidade. artrodese. fratura de rádio distal). aumento de volume na base do polegar. RM Origem secundária: trauma (SNAC. ressecar o cisto. Graus 3 e 4: trapeziectomia com ou sem interposição. infiltração. Cirúrgico: Graus 1 e 2 . Artrose interfalangeana distal (IFD) Características IFD Sinais e sintomas Nódulo de Heberdem. Posição em PA a 30˚ estresse (comparativo).osteotomia do 1o MT. cisto mucoso. MF Sinais e sintomas Dor.Manual Básico de Ortopedia Punho e Mão Artrose de punho e mão Roberto Luiz Sobania Carolina Sampaio Rizartrose Características Trapézio/1o MTC Sinais e sintomas Gerais: dor na base do polegar Testes Teste de Grind ou Shear. artrodese (2 FK. Raios X normais. CMTC polegar. TC. IFP . trapeziectomia com suspensoplastia. Perfil. tala com polegar em oponência. hiperextensão MF.Grau 2 . Exames complementares Raios X do polegar. Considerações Gerais Características Origem primária: IFD. diminuição da ADM. osteófito < 2 mm. desbridamento articular. Cirúrgico: aspirar cisto. D’Quervain. 46 47 . Tratamento Conservador: AINH. repouso 2.ligamentoplastia. SLAC. parafuso). AP pronado (Robert) 3. 4. 3° (35 a 40˚). Artrose pós instabilidade escafo-semilunar (SLAC) Características SLAC Classificação: Watson & Ballet: 1. artrodese (2 FK + cerclagem. Cirúrgico: artrodese (traumático). Posicionamento . repouso. 48 . 3. 5° (45 a 50˚). 4.2º (30 a 35˚). 4. 3. parafuso). placa. Pós-trauma. Cirúrgico: aspirar cisto. Exames complementares Raios X de dedo (AP + P). sinal do anel. P: DISI. 2. Tratamento Conservador: AINH. Tratamento Conservador: AINH. 2. sinal do V de Taleisnik. ângulo escafo-lunar > 60˚. Artrodese parcial.Manual Básico de Ortopedia Punho e Mão Interfalangeana proximal (IFP) Características IFP Sinais e sintomas Nódulo de Bouchard. Origem: 1. Escafoide irredutível: artrodese parcial (4 cantos. Pós-trauma. RM Conforme o grau: 1. artrodese parcial (4 cantos. 4° (40 a 45˚). 2. ângulo capito-lunar > 15˚. capitato-semilunar). órtese. carpectomia. colapso do carpo. Artrose entre escafoide e estiloide do rádio. Artrodese total.) Artrose pós-pseudartrose de escafoide (SNAC) Características SNAC Classificação de Watson & Ballet: 1. repouso. Metacarpo-falangeana (MF) Características MF Sinais e sintomas Gerais. Artrose capitato-lunar (médio-cárpica. Panartrose. neurectomia. Artrose na fossa do escafoide. 2. Escafoide redutível: reconstrução ligamentar e estiloidectomia. artroplastia (AR). semilunar-capitato) X carpectomia. Tratamento Conforme o grau: 1. 49 Tratamento Origem: 1. Artrodese parcial (4 cantos. Sinais e sintomas Gerais Testes Watson Exames complementares Raios X de punho: AP e perfil AP: sinal de Terry-Thomas. Artrose na fossa do escafoide. Artrose entre estiloide radial e escafoide. quebra das linhas de Gillula. Artrodese parcial X artrodese total. Degenerativo: suspeitar de AR. escafoide fletido. Exames complementares Raios X da mão (AP + P). cisto mucoso. Degenerativo: suspeitar de AR. Artrose capitato-lunar (médio-cárpica). Sinais e sintomas Gerais Exames complementares Raios X de punho. encurtamento do escafoide. semilunar-capitato). Estiloidectomia + enxerto ósseo e fixação do escafoide. 3. ressecar cisto. 2. 2. 3. pré-bloqueio. Sinais e sintomas Dor e disfunção da mão. 3. excisão da aponeurose palmar doente. 50 51 . Classificação de Green: grau III (passivo) . limitação articular IFP . Raramente aumento do flexor profundo com gatilho na polia A3. infecção superficial. 3. Tratamento cirúrgico: 1.gatilho passivamente estendido (IIIA) ou limitação da flexão ativa (IIIB). Classificação de Green: grau IV (contratura) . liberação percutânea com agulha. história de bloqueio. um ou dois dedos. distonia focal.gatilho com contratura em flexão fixa na IFP . Tratamento Não há indicação para tratamento conservador. Bloqueio (gatilho) na polia A1 (região MF volar). 4.2% adultos não diabéticos. O diagnóstico é essencialmente clínico. Tipo secundário: diabetes. Diagnóstico diferencial: 1. Cirúrgico: 1. Etiologia: desconhecida. gatilho não constatado. Flexão das articulações metacarpo-falangeana e interfalangeana proximal dos dedos. palmar. Contratura da fáscia peniana (doença de Peyronie). Queixa comum na articulação interfalangeana proximal. 2.Manual Básico de Ortopedia Punho e Mão Dedo em gatilho Paulo Randal Pires Doença de Dupuytren Sandra Campelo de Andrade Lima Características Lesão primária é o estreitamento da polia A1. Incidência: -2. artrite reumatoide. tala. 2. 4. 2. 2. Complicações: 1. Tratamento Não cirúrgico: 1. gota. em média idade. Classificação Classificação de Tubiana: segundo o grau de flexão das articulações interfalangeanas e distribuição das lesões. Cordas palmares. Características Origem: doença fibroproliferativa da fáscia palmar. excisão dos nódulos – raramente indicada. aderência de tendões. 2. região da MF (polia A1) com abertura da polia A1 e liberação dos tendões superficial e profundo. 3. gatilho. Classificação de Green: grau II (ativa) . mais comum entre a quinta e a sétima décadas de vida. Dupuytren. doenças renais. infiltração. Edema reativo intertendinoso. Contratura da fáscia plantar (doença de Ledderhose). Nódulo palpável doloroso na polia A1 móvel com a flexão e extensão do dedo. Metaplasia fibrocartilaginosa reacional dos tendões flexores. acesso transverso. Ligamento de Cleland não está acometido. Caráter: progressivo. Sinais e sintomas Nódulos palmares indolores. 3. tumor da bainha de tendão. distrofia simpática reflexa. Tipos/classificação Tipo primário: mais comum no sexo feminino. dor. fasciotomia – geralmente em casos onde há contra-indicação clínica para procedimentos maiores. Classificação de Green: grau I . sinovite na polia A1. De Quervain com bloqueio (gatilho) de extensores. +10% em diabéticos insulino-dependentes. AINH. Hipertensão da interfalangeana distal compensatória.gatilho ativamente estendido pelo paciente. Nódulos de Garrot (dorso-articulação interfalangeana proximal). bom resultado no tipo primário inicial. órtese dinâmica durante o dia e estática durante a noite por 3 semanas. permitindo sua flexão (pelo dia) e órtese estática (Zimer) em extensão da articulação IFP (pela noite) por 6 dias por semana. técnica de Aiche: metades centrais das bandas laterais são aproximadas. tratamento fisioterápico para complementação. Após. Lesão aguda aberta com perda de substância: técnica de Snow: retalho de tendão extensor (banda central) rebatido distalmente. Teste de Haines-Zancolli negativo: deformidade redutível à extensão passiva da articulação IFP . rupturas das polias A2 e A3 dos escaladores de montanha. Primeira descrição: Hauck em 1923. Raios X AP e perfil podendo ou não apresentar fragmento ósseo (avulsão). ou pinagem percutânea com uso de intensificador em casos com avulsão óssea. Translocação da banda lateral ulnar para a banda radial distal. banda central. TC. Testes clínicos Teste de Haines-Zancolli positivo: quando há contratura fixa das fibras oblíquas do ligamento retinacular. na articulação IFP . As bandas laterais são liberadas distalmente à inserção da banda central lesada. Origem traumática: lesão aberta (direta). 52 53 . ecografia não são obrigatórios para o diagnóstico. Se necessário tratamento fisioterápico para complementação. e a mais propagada é a de Matev. A articulação IFP localiza-se entre as bandeletas laterais. Opta-se pelo uso de órtese dinâmica (Capner). órtese dinâmica durante o dia e estática durante a noite por 3 semanas. Lesão crônica com rigidez: contra-indicado tratamento cirúrgico. lesão fechada (indireta).mantém em extensão a articulação IFP . A ruptura leva a subluxação da bandeleta central na articulação IFP . Origem degenerativa: associação a doenças reumáticas (AR) ou outras desordens do colágeno. impedindo a flexão passiva da articulação IFD (lesão crônica com rigidez). Após. e do coto proximal da banda radial para banda central. Tenotomia (técnica de Dolphin ou Fowler): se aplica quando há mobilidade das articulações IFP e IFD. noturna. Diagnóstico diferencial (deformidades de pseudo botoeiras): espondilite anquilosante (rigidez da articulação IFP). Se necessário. conseguindo-se também a flexão da articulação IFD passivamente (lesão aguda ou crônica sem rigidez). Tratamento Lesão aguda fechada: órtese dinâmica (Capner) . Remoção do pino na terceira semana. Lesão crônica (mais de 15 dias). uso de órtese dinâmica durante o dia e órtese estática durante a noite por 3 semanas. e órtese estática (Zimer). ou redução aberta e fixação interna. Exames complementares A pedra angular de exame complementar são os raios X. Se necessário tratamento fisioterápico para complementação. ou “pinagem” percutânea da articulação IFP em extensão por 3 semanas. Sinais e sintomas Deformidade em flexão de IFP (subluxação) e hiperextensão da articulação IFD. criando um defeito em “casa de botão” (boutonniere).Manual Básico de Ortopedia Punho e Mão Dedo em botoeira Antonio Severo Marcelo Lemos Raimundo de Araujo Filho Ádria Bentes Característica Ruptura do mecanismo extensor. Lesão crônica sem rigidez: existem várias técnicas. RM. Lesão aguda aberta: reparo direto com pinagem da articulação IFP . Dupuytren. diurna. 4 a 8 meses. Manual Básico de Ortopedia 54 . Quadril Quadril 55 . Osteotomias femorais e pélvicas. 56 57 . Dor à mobilização do quadril.ausência de artrose. analgésicos e AINH. Limitação da mobilidade. metabólica ou mista. Artroplastia total do quadril. Exames complementares Raios X de quadril (AP) com os membros inferiores em rotação medial. Raios X de quadril (perfil de Ducroquet). Dificuldade para vestir meias e sapatos. Raios X de quadril (falso perfil de Lequesne). moderada redução do espaço articular e deformidade da cabeça femoral. Piora com atividade e melhora com repouso.Manual Básico de Ortopedia Quadril Artrose do quadril Emerson Kiyoshi Honda Características da enfermidade Processo degenerativo da cartilagem articular de origem mecânica. Artrodese. Grau III grandes cistos. ausência de espaço articular e grande deformidade da cabeça femoral. Aspectos clínicos Dor inguinal com irradiação anterior para coxa e joelho. Grau I . Classificação Radiográfica de Tönnis: Grau 0 . Tratamento Não operatório: fisioterapia. Contratura em flexão (Thomas +).esclerose subcondral e discreta redução do espaço articular. Principais testes clínicos para diagnóstico Marcha claudicante antálgica. Claudicação. TC e RM excepcionalmente. Grau II pequenos cistos. Manual Básico de Ortopedia Quadril Osteonecrose da cabeça femoral Ademir Antonio Schuroff Sequelas de displasia do quadril Marco Aurélio Telöken Características Necrose avascular que acomete a cabeça femoral. Quadro clínico Precoce: artralgia coxofemoral, localização inguinal, irradiação para o joelho, início súbito, intermitente, unilateral. Exames Radiografias: esclerose óssea, osteopenia localizada, cistos subcondrais, sinal do crescente, colapso subcondral, osteoartrose. Classificação Ficat e Arlet: Estágio 0 (pré-clínico) - assintomático e PMO alterada; Estágio I (pré-radiográfica) - sintomático e PMO alterada; Estágio II (pré-achatamento) - IIA: esclerose óssea; IIB: sinal do crescente; Estágio III (colapso) sequestro ósseo com colapso; Estágio IV (osteoartrose). ARCO (Association Research Circulation Osseous): Estágio 0 - biópsia óssea positiva; Estágio I - CO e/ou RM positivas; Estágio II - alterações radiográficas (esclerose) sem sinais de colapso; Estágio III - sinal do crescente; Estágio IV - osteoartrose. Outras: Steinberg, Ohzono, Kerboul Tratamento Não-cirúrgico: resultados insatisfatórios. Opções: prevenção, sintomáticos, estatinas, restrição da carga, estimulação eletromagnética, terapia por ondas de choque, terapia hiperbárica. Cirúrgico: descompressão, isolada ou associada a enxerto ósseo, enxerto ósseo vascularizado, proteína óssea morfogenética e terapia celular; osteotomias, artroplastias ou artrodese. Acompanhamento: clínico e radiográfico. Fisioterapia: reabilitação e ganho de mobilidade. Características Origem congênita. Sinais e sintomas Sintomas iniciam após maturidade esquelética. Dor após longas distâncias. Dor referida na coxa e joelho. Dor aguda – lesão labral. Testes Exame físico: amplitude de movimento – normal ou além = sem artrose. Diminuída = artrose. Exames complementares Raios X AP quadril: grau de artrose. Ângulo CE lateral: N - 25-45. Inclinação acetabular: 10. Ângulo cérvico-diafisário: 130. Lequesne-DeSese: ângulo CE anterior: N - 25-50. Dunn 45-90. Sinais de impacto femoroacetabular. Funcional (abdução): previsão de cobertura RM: lesões de labrum, hipertrofia labral, lesões condrais. Tratamento Osteotomias pélvicas de reconstrução com ou sem osteotomia femoral simples (criança): Salter. Dupla: Sutherland. Tripla: Steel. Esférica: Wagner. Periacetabular: Ganz. Osteotomia pélvica de salvação: tetoplastias de deslizamento; Chiari de interposição –shelf: Staheli. Causas comprovadas: corticoterapia, alcoolismo, fraturas ou luxações quadril, anemia falciforme, doença de Gaucher, irradiação, gota, disbarismo. Tardio: atrofia muscular, perda progressiva do arco de movimento, especialmente a abdução e a rotação interna. Bilateral. RM: alta sensibilidade e especificidade. “Band-like zone”, sinal do duplo contorno. Classificação de Crowe: cobertura da CF: I < 50%; II = 50-75%; III = 75-100%; IV = > 100% Classificação de Hartofilakidis: deformidade anatômica. A = displasia; B1 = luxação baixa; B2 = luxação baixa; C1 = luxação alta; C2 = luxação alta. Classificação de Tönnis: grau de artrose. 0 = ausente; 1 = esclerose, leve diminuição do espaço, discreta perda de esfericidade; 2 = cistos pequenos; 3 = cistos maiores Fadiga glútea, Trendelemburg. Claudicação antálgica ou por encurtamento. Teste de apreensão: rotação externa + adução. TC: retroversão acetabular em 1/6 dos casos. População: adultos jovens: 30-50 anos. Sexo masculino: 80%. Bilateral: 50-80%. Diagnóstico diferencial: osteoporose transitória, edema ósseo medular, tumores, coxartrose, sinovite vilonodular, fratura subcondral por insuficiência. CO: baixa sensibilidade e especificidade. Hipocaptação. Hipercaptação. PMO: pouco utilizada. Normal: < 30mmHg Artroplastia total do quadril. Reconstrução: possível necessidade de encurtamento femoral e/ou enxerto acetabular. Salvação: acetábulo in situ – high hip center. 59 58 Manual Básico de Ortopedia Impacto fêmoro-acetabular Henrique A. Berwanger de A. Cabrita Origem Degenerativa. Sinais e sintomas Dor inguinal. Testes Teste de impacto anterior positivo (flexão, adução e rotação interna). Exames complementares Radiografias simples (bacia AP , “frogleg”, perfil de Lequesne, Ducroquet ou “cross table”). Tratamento Conservador (fisioterapia para estabilização muscular, condroprotetores, mudança de atividades físicas). Cirurgia aberta (Ganz). Microtraumatismos repetitivos. Piora à posição sentada. Sinal do “C” (triangulação da dor na região inguinal profunda). FABERE (flexão, abdução e rotação externa) diminuído e doloroso. RM Deformidade femoral (efeito “cam”), acetabular (torquês ou pinçamento) ou mista. Lesão do lábio acetabular e/ ou condral comumente associadas. Dor após atividade física. Artrorressonância magnética (apenas em casos duvidosos). Artroscopia. Dor residual noturna. Diminuição da rotação interna com flexão a 90°. TC (apenas para planejamento cirúrgico). Osteocondroplastia. Diminuição da amplitude de movimentos. Claudicação. Fixação ou estabilização labial. Reabilitação pós-cirúrgica de acordo com lesão condral (microfraturas). 60 Joelho JOELHO 61 Manual Básico de Ortopedia Joelho Instabilidade anterior do joelho João Maurício Barretto Características Ruptura por trauma rotacional. Sinais e sintomas Derrame articular imediato na fase aguda. Testes clínicos Manobras de Lachmann, do ressalto e da gaveta anterior positivas. Exames complementares Radiografias do joelho de rotina. Tratamento Reconstrução do LCA. Habitualmente completa, podendo comprometer, seletivamente, somente uma banda do LCA. Sensação de instabilidade e falseios de repetição. Realizar testes para outros ligamentos. RM Osteotomia valgizante em caso de varo associado. Associa-se frequentemente com lesões meniscais e condrais. Dor associada a lesões meniscais. Verificar o eixo do membro inferior. Pode estar associada a lesões ligamentares periféricas e alterações de eixo do membro inferior. Tratamento das lesões condrais e meniscais associadas. 62 63 posteriorização passiva (“sag sign”). Desconforto ou dificuldade para subir ou descer escadas. 64 Sinais e sintomas Testes Gaveta posterior (mais sensível): baseia-se na relação do PTM que fica 1 cm anterior ao CFM. dor e equimose póstero-lateral. Exames complementares Raios X AP e perfil (descartar fratura avulsão). Força de direção posterior aplicada à tibia proximal. secundário da rotação externa. Atleta: queda ao chão com joelho fletido e pé em flexão plantar. Arteriografia (nas lesões agudas associada a luxação – lesão vascular – 40%). menos frequente que associada. Lesão isolada. Se houver lesão de ligamento associada. avulsão desviada ou com gaveta > 10 mm (cirúrgico). apoio parcial e exercícios de reforço e alongamento muscular Lesão degenerativa do menisco: início insidioso e piora progressiva Crônico: lesão isolada grau I (conservador). Ângulo de rotação externa coxo-pé (30 e 90 graus). Diagnóstico diferencial da lesão degenerativa do menisco: fratura por insuficiência Na fratura por insuficiência. Estresse em varo (0 e 30 graus). com impacto na tibia proximal ao solo. Teste de Whipple e Ellis. perfil. usar atividades de baixo impacto. Atrofia da coxa e retração de músculos isquiotibiais Testes provocativos de dor na interlinha medial ou lateral RM + raios X panorâmicos de membros inferiores (afastar alterações degenerativas) Crônico: posteriorização passiva. varo e valgo. sempre com cautela (risco de fratura por insuficiência do osso subcondral) Tratamento conservador com muletas. Características Duas bandas: a ântero-lateral é 2 x mais forte que póstero-medial. sinais e sintomas agudos. Indicação de cirurgia quando houver sintomas de bloqueio articular. Associação comum com lesão do LCA Testes McMurray. Apley. tratar do ligamento concomitante Reabilitação para resgatar equilíbrio muscular. Observação: luxações? Avaliar cada combinação. Testes ligamentares Exames complementares Raios X: AP . lesões combinadas (cirúrgico). lesão isolada grau II ou III (cirúrgico). túnel RM Tratamento Agudo: derrame articular leve. Mais frequente em esportes que envolvem contato de alta energia (football e rugby) ou acidentes de carro e moto. Quadriceps active test Pivot-shift reverso (Jakob).Manual Básico de Ortopedia Joelho Lesão do ligamento cruzado posterior Romeu Krause Gonçalves Lesão de meniscos no joelho Wilson de Mello Alves Jr. Incidência: 3-38%. Tratamento cirúrgico com sutura de menisco ou meniscectomia parcial artroscópica. Teste do recurvato: rotação externa RM (extrema eficiência na fase aguda). Steinmann Testes provocativos de dor na interlinha medial ou lateral. “Posterior sag” (Godfrey). sobrecarga do compartimento femoropatelar e femorotibial medial. protocolo PRICE em demais situações. pacientes acima de 50 anos Pode haver bloqueio articular RM 65 . Raios X em estresse posterior. abrasão ântero-medial. Pode apresentar reforços (ligamento de Wrisberg e ligamento de Humphry) Restritor primário da posteriorização. ENMG (lesão do nervo fibular nas luxações): 35% Agudo: fratura. Tratamento Características Origem: traumática ou degenerativa Lesão traumática do menisco: sempre tem história de trauma Sinais e sintomas Dor nas interlinhas medial ou lateral Podem haver sintomas de bloqueio mecânico do joelho. Cicatrização alongada (não é o exame de escolha para lesão crônica). Obs: reconstruções (reparos não apresentam boa evolução clínica). TC femoropatelar e RM (lesão condral e meniscal) Conservador. coleta de periósteo na tíbia. Piora do quadro álgico relacionado aos fatores mecânicos. sem limitação funcional. Raios X AP . Área de carga. Dor durante as atividades diárias. Falha do tratamento conservador: tratamento cirúrgico. posterior ou interlinhas). provas ligamentares negativas. Segundo tempo: preparação da região receptora. Derrame articular presente. Lesões grau III/ IV de Outerbridge. Lesões condrais grau I/II/III (menos frequente) de Outerbridge. Se necessário.6 semanas. medial e/ou lateral. Lesões condrais grau I/II de Outerbridge Dor inespecífica. Sem desvios de eixo. Ausência ou derrame articular discreto Anterior (femoropatelar). Dor na face medial e/ ou lateral do joelho.10 cm2. Pós-operatório: muletas sem carga por 4 semanas. Provas ligamentares negativas. axial e patela. Observação: plug sintético vários tamanhos disponíveis. lavagem da cavidade articular se necessário. Área dos côndilos. Dor à palpação no local da lesão (anterior. Área dos côndilos. implantação dos condrócitos. axial. baropodometria. Artroscopia: mesmos itens colocados acima se necessário. Ausência ou pequena lesão meniscal. Se necessário. Dificuldade para as atividades de impacto e/ ou diárias. perfil. Pacientes jovens ou adultos jovens (até 50 anos). Lesões 2 . Provas meniscais (?). RM (lesão osteocondral e meniscal). Bloqueio articular discreto pode estar presente. com baixa demanda física. face patelar no fêmur. área de carga (femorotibial). referida nas faces anterior. derrame articular presente. patela. Transplante aloenxerto osteocondral (pouco utilizado no Brasil). Ausência de osteonecrose. Derrame articular mais constante Anterior (femoropatelar).Manual Básico de Ortopedia Joelho Lesão condral no joelho Moisés Cohen Frank Beretta Marcondes Características Origem: traumática ou degenerativa. Dor inespecífica. perfil. Dor durante as atividades diárias. 66 67 . insidiosa. face patelar no fêmur. desbridamento. RM lesão osteocondral e meniscal. Exames complementares Raios X AP . muletas com carga parcial por 2 semanas e fisioterapia precoce. esporádica anterior do joelho (femoropatelar). Ativos e/ou com baixa demanda. dor peripatelar. remoção de corpos livres. Tratamento cirúrgico: falha nos tratamentos anteriores. RM (lesão osteocondral e meniscal). Testes meniscais e ligamentares negativos. face patelar no fêmur. Sintomas mecânicos. axial. Sem limitação funcional. lavagem da cavidade articular. Sem desvios de eixo. Provas meniscais (?). Raios X AP . Sem alteração no alinhamento. Falha do tratamento conservador: tratamento cirúrgico. Se necessário. Pequenas. Provas meniscais (?). Derrame articular. Se necessário. Transplante autólogo osteocondral (mosaicoplastia): 1 ou mais plugs ósseos. Raios X AP . axial. condroplastia mecânica/térmica se necessário. Lesões de 2 . Primeiro tempo: coleta de fragmentos de cartilagem. Sem alteração de alinhamento (até 5° varo e valgo). Artroscopia: mesmos itens colocados acima se necessário. Lesões grau III/ IV de Outerbridge. patela. Inespecíficos: dor à palpação interlinha medial e lateral. TC (estudo da femoropatelar). muletas com carga parcial por 2 semanas e fisioterapia precoce. TC (estudo da femoropatelar). interlinhas. remoção de corpos livres. Provas ligamentares negativas. Lesões grau III/ IV de Outerbridge. posterior ou interlinhas). patela. Ausência de lesão ligamentar. baropodometria. perfil. Dor à palpação no local da lesão (anterior. Osteocondrite dissecante presente. Raios X AP . crepitação. Pacientes jovens ou adultos jovens (15 a 55 anos). Pós-operatório: muletas sem carga por 4 . Dor anterior no joelho à palpação. Provas ligamentares negativas.  Testes Geralmente inespecíficos. Região dolorosa vai depender do local da lesão. Pós-operatório: muletas sem carga por 4 semanas. axial. Se necessário. Esportistas: avaliação do gesto esportivo. patela. piora progressiva. RM (lesão osteocondral e meniscal). discreto derrame articular. patela.3 cm2. TC (estudo da femoropatelar). provas ligamentares negativas. Raios X AP . Dor insidiosa. Ausência de osteonecrose. patela. perfil. provas meniscais (?). Fisioterapia. Fisioterapia. Provas meniscais geralmente positivas. patela. Artroscópico: desbridamento. TC (estudo da femoropatelar) Falha do tratamento conservador: tratamento cirúrgico. perfil. axial e patela. Se necessário. Dor importante no joelho. localizadas em compartimentos medial/ lateral ou femoropatelar. Esportistas: avaliação do gesto esportivo. Sinais e sintomas Dor inespecífica. Fraca intensidade e sem derrame articular. esporádica. Bloqueio articular pode estar presente durante a flexo-extensão. Derrame articular presente. Lesões de 1 . carga parcial e fisioterapia precoce. Sem alteração alinhamento. palmilhas e correções quando necessário. Dor no tendão patelar e/ou quadriciptal na presença de sobrecarga do mecanismo extensor. com maior intensidade no local próximo à lesão. Fraca intensidade e sem derrame articular. perfil. Microfraturas. Sintomáticos (analgésicos e AINH). enviados ao laboratório.4 cm2 ou maiores. Sintomáticos (analgésicos e AINH). Presença de algum déficit funcional. ativos. TC femoropatelar e RM (lesão condral e meniscal) Tratamento Conservador. Derrame articular constante. Sem desvios de eixo. Artroscópico em dois tempos. Sem alteração alinhamento. condroplastia mecânica/térmica. palmilhas e correções quando necessário. Pacientes jovens ou adultos jovens ou até 60 anos. interlinhas (femorotibial). Palpação. Enfermidades: condromalacia primária. Rabot. Conservador: suporte patelar.Manual Básico de Ortopedia Joelho Dor anterior do joelho João Fernando Argento Pozzi Etiologia Traumática: fraturas. Sequela: SPD secundário (fraturas condrais. Zöhlen. RM. fisioterapia. Visualização da marcha. Rabot. Exames complementares Raios X: AP . TC. Tratamento Conservador: sem diástase. Sinais e sintomas Dor localizada. Rabot. Raios X: AP . readequação da atividade física. lesões condrais extensas. Conservador: analgésicos. Dor na face articular patela. reeducação postural. pronação dos pés. axial. antiartrósicos.Cirúrgico: patelas bi ou tripartidas dolorosas. Osgood Schläter. Cirúrgico: raro. axial. Dor na face articular da patela. axial. axial. dor anterior difusa. Instabilidade fêmoro-patelar potencial. palpação tendinosa. Zöhlen.P . equimoses. Cirúrgico: na falência do tratamento conservador das tendinites. patela bi ou tripartida. Raios X: AP . SPD por sobrecarga. Conservador: AINH. axial. patela baixa. AINH. fisioterapia. Rabot. arrancamentos de rebordos patelares.P . 68 69 . suportes ortopédicos. Raios X: AP . distúrbios rotacionais. AINH. Palpação. Conservador: analgésicos. palmilhas. Cirúrgico: com diástase. Zöhlen. Dor na face articular da patela. Raios X: AP . osteocondrites. Dor anterior na bursa ou dor sub-patelar nas plicas hipertrofiadas e inflamadas.P . Ecografia. reequilíbrio muscular. Palpação. axial.P . Zöhlen. flexo e recurvato. Zöhlen. desvio de eixo. Palpação. Inflamatória: bursite pré-patelar. RM. RM: pode revelar condromalacia secundária. RM. Cirúrgico: raro. dor na inserção tendinosa (patelar/ quadríceps). dor anterior difusa. dor à tuberosidade tibial anterior. Conservador: fisioterapia. retração dos isquiotibiais. RM. lesão crônica de LCP). fisioterapia. ecografia. Cirúrgico: específico da sequela. plica sinovial.P . Raios X: AP .P . aplicação de PRP . Testes Palpação. Dor na face articular da patela. Rabot. em indivíduos de alta performance física. nos casos de insucesso do tratamento conservador. curso patelar. Sobrecarga: síndrome patelar dolorosa (SPD) primária. Dor na face articular da patela. derrame articular. Clínico: analgésicos. Transplante osteocondral/ con drócitos. Inclinação lateral da patela: reconstrução do LFPM. túnel. isquêmica. Luxação em flexão: a patela luxa no início da flexão.ajuda na classificação das trócleas displásicas.menor importância. Luxação em extensão: é a mais frequente. Afeta principalmente mulheres durante a infância e adolescência. resistente ao tratamento conservador.Manual Básico de Ortopedia Joelho Instabilidade fêmoro-patelar Marco Antonio Percope de Andrade Osteocondrite dissecante do joelho Rogério Fuchs Características Etiologia: causada pelo desalinhamento do mecanismo extensor. Punção articular: indicado para avaliação da hemartrose e para alívio da dor. Recidivante: após o episódio agudo inicial. traumática etc. Cirúrgico (principais indicações): luxação recidivante. TA-GT aumentada: medialização da TTA (Elmslie-Trillat). Diagnóstico diferencial: lesão meniscal. Serve para avaliar a altura da patela. RM: Kijowski (critérios de instabilidade): I. Classificação OCD juvenil: Raios X: Cahill-Berg (localização). inclinação lateral da patela. Displasia da tróclea. perfil. teste da apreensão +. Características Mais comum no sexo masculino. fragmento completamente envolvido por líquido sinovial. Apresentação clínica: forma juvenil (melhor prognóstico) e forma adulta (pior prognóstico). Testes Teste de Wilson: joelho com 90° flexão e rotação interna = faz extensão com dor a 30° (baixa sensibilidade). perfil . a evolução para luxação recidivante da patela. reduzindo com o início da flexão. Avaliação da anteversão do fêmur. Sinais e sintomas Dor: exacerbada com exercícios. líquido sinovial interposto em parte do fragmento. Após assintomático: retorno progressivo aos esportes (4-6 meses). AINH. Marcha claudicante ou com rotação externa da tíbia. A patela luxa na extensão. pequena alteração de sinal. Diagnóstico diferencial com lesão meniscal e/ou ligamentar. inclinação lateral. Está relacionada com os casos mais graves. Fisioterapia. fragmento osteocondral com margens bem definidas sem interposição de líquido sinovial. II. axial. genética. Muleta para carga parcial: 4-6 semanas de reabilitação. RM = melhor exame. V. luxação da patela na flexão cursa com encurtamento do quadríceps. por mecanismo em valgo e flexão do joelho. Inclinação patelar: mede a inclinação lateral da patela. Etiologia: inflamatória. Luxação recidivante: hipotrofia da coxa. Atrofia de quadríceps: sinal de lesão antiga. Derrame articular: fragmento instável. Ressecção: fragmento pequeno ou corpos livres. patela alta. que apresentam o mesmo mecanismo de lesão. avalia as lesões condrais. com rotação externa da perna. Exames complementares Raios X: frente. III. geralmente em consequência de trauma de baixa energia.mede em milímetros a lateralização da TTA. às custas do VMO. Cintilografia óssea.serve para avaliar a inclinação patelar. Eventual liberação do retináculo. dificuldade em movimentar o joelho. nos casos não traumáticos. Perfurações e/ou fixação = fragmento estável. instabilidade do fragmento. subluxação da patela na extensão. Fixação de fragmentos destacados com fios de Kirchnner ou biodegradáveis. RM: avalia a lesão do LFPM. 70 71 . OCD adulta. Tipos de luxação Aguda: em geral secundária a trauma de alta energia. Tratamento Conservador: OCD juvenil com fragmento estável: afastar dos esportes. Exames complementares Radiografias: AP . sinal do “J” invertido. Os episódios de luxação são menos frequentes e a dor predomina. Artrose: fase final do processo. o paciente evolui com recidiva da luxação. com encurtamento do quadríceps. Exame clínico Fase aguda. corpo livre. Tomografia: TA-GT . Tratamento Não-cirúrgico. principais sinais: dor e aumento de volume (hemartrose). IV. Existe. sem definição das margens do fragmento. em paciente sem história de doença prévia. presença de osteófitos. Mais comum no côndilo femoral medial. Imobilização: indicada nos casos de luxação aguda. Cirúrgico: OCD juvenil (falha do tratamento conservador/ fragmento instável). ângulo Q aumentado. Patela alta: distalização da TTA. axial . Ocorre a primeira luxação. Artrose: imitação da mobilidade patelar. conceito do “menu à la carte”. que possibilita a luxação da patela. porém leva ao alívio da dor. Exame clínico Sintomas: dor e aumento de volume do joelho. com sua posteriorização (visto na incidência em perfil). sem pinçamento. Aumento de volume do joelho. Grau II – pequeno pinçamento articular. nos casos de artrose lateral. possibilitando o fortalecimento muscular. Tendência à deformidade em flexão do joelho. leva ao achatamento do côndilo acometido. as lesões mais importantes ocorrem na tíbia. Prótese unicompartimental: indicada em pacientes com artrose unicompartimental. onde há contra-indicação dos outros métodos. Sinais: alterações do eixo (varo ou valgo). Infiltração articular: o corticoide diminui o processo inflamatório e pode levar ao alívio da dor. Dentre as etiologias mais prevalentes. Os desvios de eixo levam a sobrecarga do compartimento. com desvios de eixo menores que 15° e pequenos flexos (até 20º). 72 73 . Considera-se que leva ao alívio da dor e melhora do pinçamento articular. Limitação de movimento do joelho. RM demonstra as lesões meniscais e a extensão das lesões condrais. Indicada nos pacientes mais jovens. lesão meniscal. Os exercícios de fortalecimento e alongamento ajudam na recuperação do paciente. incongruência articular e deformidade do joelho. feita na tíbia. nos casos de artrose medial. Prótese total: nos casos de grande deformidade e artrose tricompartimental. aumento da carga sobre a cartilagem.avaliação e classificação da artrose. com boa amplitude de movimentos. Clínico: AINH deve ser usado com critério no paciente idoso. Afeta principalmente mulheres e a obesidade é um fator de agravamento. Tipos de artrose Medial: geralmente secundária ao joelho varo ou a meniscectomia medial prévia. sem instabilidade ligamentar. Pouco efetivo nos desvios de eixo e nos sintomas mecânicos. com sobrecarga do lado acometido. Dor anterior do joelho nos casos de artrose fêmoro-patelar. Artrose fêmoro-patelar: geralmente secundária às displasias da tróclea ou a trauma prévio na patela ou tróclea femoral. inclinando a interlinha. A osteonecrose. com preservação da amplitude de movimentos. Caracteristicamente. Glucosamina: ainda sem comprovação científica de eficácia. Grau III . ou a fratura por insuficiência. Exames complementares Raios X: AP e perfil . Tratamento Não-cirúrgico: fisioterapia. indicada nos casos que apresentam sintomas mecânicos. Viscossuplementação: ainda sem comprovação na literatura. Pode ser dividida em primária e secundária. Sinais clínicos de lesão meniscal. Utiliza-se com frequência a classificação de Albach modificada por Goodfellow: Grau I – esclerose da superfície. e no fêmur. Caracteristicamente. com consequente agravamento da deformidade. Cirúrgico: artroscopia. Lateral: secundária ao joelho valgo ou a meniscectomia lateral prévia.osteófito posterior. a sobrecarga e a osteonecrose. Considerado o método mais efetivo do tratamento da artrose.acentuação do pinçamento. ativos. sugestivo de lesão do LCA (visto na incidência em perfil). Pouco efetiva nos desvios de eixo do joelho.presença de subluxação. encontram-se os desvios de eixo do membro.Manual Básico de Ortopedia Joelho Artrose do joelho Marco Antonio Percope de Andrade Características Etiologia: causa multifatorial. Grau V . Grau IV . Osteotomia. as lesões mais importantes acontecem no fêmur. Artrose global: todos os compartimentos encontram-se comprometidos. Dor em interlinha. manter ADM. V . esclerose. Mais utilizados: artroplastia unicompartimental e artroplastia total. III . Claudicação. RM.alterações degenerativas secundárias (osteófitos. Fatores de risco: corticoesteroides. hemopatias. Exames complementares Raios X: AP . diminuição do espaço articular). Osteotomia com ou sem descompressão. pior à carga e à noite. perfil. doença de Gaucher. síndrome de descompressão. se falha do conservador. Primária ou secundária. Cintilografia. Classificação (por raios X): I . 74 . História e suspeita clínica Cirúrgico. Derrame articular e hipotrofia muscular com a evolução da doença Melhora com repouso. neoplasias. II . metáfise tibial.aplanamento do côndilo acometido. Fratura por insuficiência subcondral. alcoolismo. Testes Não há testes específicos. sem trauma Sinais e sintomas Dor súbita (“dormi bem. “tunnel view” com carga (Schuss/ Rosenberg). Tratamento Conservador: sem carga. Mais comum no côndilo femoral medial. de tamanho variável. acordei com dor”).Manual Básico de Ortopedia Osteonecrose do joelho Idemar Monteiro da Palma Características Início súbito. Mais comum em mulheres > 60 anos.normal. axial de patela. IV .área de luminescência com halo esclerótico. côndilo femoral. LES.colapso do osso subcondral. TC. Mosaicoplastia. Tornozelo e Pé TORNOZELO E PÉ 75 . perfil com estresse em varo e gaveta anterior. Acometem mais as mulheres.Manual Básico de Ortopedia Tornozelo e Pé Instabilidade do tornozelo (entorses) José Vicente Pansini Deformidades dos dedos menores Sílvio Maffi Características Origem traumática: entorse. Dedo em martelo: dor e calosidade na ponta do dedo e no dorso da AIFP ou em ambas AsIFs. Cirurgia: técnica de Broström ou técnica de Broström modificada por Gould para reparar lesões dos LFTA e LFC. órteses e PADs de proteção Cirúrgico: dedo em malho. Características Flexíveis ou rígidas Tipos Tipos: dedo em malho. Teste de Kelikian-Ducroquet: teste da redutibilidade dos dedos em garra. Sinais e sintomas Dor: edema (equimose) na face lateral do tornozelo. Dedo em garra: flexível: transferência dorsal do FLD (Parish). 76 . estresse em varo e gaveta anterior 30% maior que o lado contralateral. Instabilidade quase nunca ocorre na entorse inicial. Cinco testes clínicos para sindesmose. Tratamento Conservador: PRICE. Dedo em garra: flexão das AsIFs e extensão da articulação metatarsofalângica. Pode estar associada à flexão da AIFD. Rígido: ressecção artroplástica AIFD (Duvries) Dedo em martelo: flexível: transferência dorsal do FLD (Parish). salto alto e/ou bico fino. fisioterapia. Testes Redução ou não da deformidade (flexibilidade ou rigidez). Exames complementares Raios X: AP . Exames Raios X: antepé AP + perfil + oblíqua Tratamento Conservador: mudança do calçado. dedo em martelo e dedo em garra. rígido: transferência dorsal do FLD (Parish) + ressecção artroplástica AIFP ou osteotomia da cabeça metatarsal (Weil) 77 Isoladas ou concomitantes com outras deformidades do pé. Dedo em martelo: flexão da AIFP . tornozelo estável. Quase nunca é lesão de um só ligamento. Dedo em garra: dor e calosidade na ponta do dedo. Ecografia: tomografias com estresse. dedeiras. Associadas ao uso de calçados inadequados. ambos os tornozelos. ambos os tornozelos em posições simétricas. Grau II e Grau III. câmara baixa. Tornozelo instável: paciente ativo = tratamento cirúrgico. Dedo em malho: flexão da AIFD. AINH (trauma agudo). rígido: ressecção artroplástica AIFP . Grau I. lesões da sindesmose: técnica do duplo retalho do periósteo (própria do autor) + fixação com dois parafusos de sindesmose. Falseios constantes e sensação de insegurança ao deambular em terreno irregular. indica lesão mas não quantifica instabilidade. dois ou mais testes positivos = lesão da sindesmose. entorses de repetição. Sinais e sintomas Dor piora com o uso de calçados apertados. flexível: tenotomia do FLD. Testes Dor à palpação dos ligamentos. posições simétricas. no dorso das AsIFs e na região plantar metatarsofalângica. Entorse de repetição:-tornozelo instável. Dedo em malho: dor e calosidade na ponta do dedo e no dorso da AIFD. RM: exame estático. abdução do antepé e valgo do retropé. Grau III: total. Grau II: parcial. Cirúrgico: indicado para pés sintomáticos e/ou com alterações biomecânicas. Testes Flexibilidade. Dores. Características Origem: congênita (?). 78 .istmo alargado. Todas as técnicas podem ser complementadas com intervenções nas partes moles para reequilíbrio muscular. Raios X + eletroneuromiografia. Raios X + TC + RM. Ponta dos pés e visualização dos dedos laterais (too many toes). A incidência oblíqua pesquisa coalizão calcâneo-navicular. exercícios e fisioterapia. Outras: artrorrise calcâneo-talar com parafuso. alteração da marcha. Lawrence: Sta-Peg Sutter. Sinovectomia. Charcot. Grau IV . Viladot: cilindro de silastic. serve para classificação dos pés. encurtamento do tendão de Aquiles. Tratamento cirúrgico. Koutsogiannis). Artrodese dupla ou tríplice. Richard: Smith Sta-Peg. Outras. Frouxidão ligamentar. Traumática. Exemplo: alongamento do tendão de Aquiles. Criança de pé: desaparecimento do arco longitudinal interno. limitação de movimentos e espasticidade dos fibulares. torsão interna do tornozelo. Pesquisa de coalizão talo-calcaneana. Pé insensível. valgismo do calcâneo. ocupando a metade da largura do pé. Tratamento cirúrgico. Exames complementares Raios X: AP . Sinais e sintomas Criança assentada: aparência normal dos pés. Grau II . Dor. Tratamento cirúrgico. Insuficiência progressiva tibial posterior. Idem Grau II ou artrodese dupla ou tríplice. Tratamento Conservador: palmilhas especiais (Valenti). Exames complementares Raios X: frente + perfil com carga. Raios X incidência oblíqua (sem apoio plantar) . Tratamento cirúrgico. Sinais e sintomas Dor.Manual Básico de Ortopedia Tornozelo e Pé Pé plano Luiz Antônio Chaves Carvalho Pé plano valgo flexível Ricardo Malaquias de Miranda Características Idiopático. Grau IV: artrose. Classificação no podoscópio: Grau I . cansaço. axial de Harris (com apoio plantar). abdução do antepé. Artrorrise no seio do tarso. Avaliação neuro-vascular. Osteotomia do calcâneo (Nápoli. Grau III . Avaliação da força muscular.existe esboço do arco longitudinal interno. perfil. Osteotomia do calcâneo + reforço tendinoso. técnica pessoal: prótese modelada no ato cirúrgico. Testes Teste de Jack: criança de pé: elevação passiva do hálux produz o arco longitudinal interno. Raios X. Windlass action: o apoio na ponta dos pés reproduz o arco longitudinal interno. Doenças neurológicas. No podoscópio: visualização do apoio plantar. 79 Degenerativa. Tratamento Conservador.o istmo ocupa todo diâmetro da largura do pé. Incidência axial de Harris. Desequilíbrio muscular.o bordo interno do pé torna-se convexo. Caracciolo: calcâneo-stop. Retropé com limitação funcional Raios X + ecografia. Pisani: parafuso de Pisani. Grau I: mínima sinovite. alteração articular. Raios X de pés com carga. índice tornozelo/ braço. RM: tenossinovite ou tendinose tibial posterior sem alteração artrósica nas articulações ou artrose leve. dor na inserção tibial posterior e proximal a ela. Calosidades. Força tibial posterior 5 ou 4. palmilhas suporte. RM: normal ou tenossinovite tibial posterior. reabilitação integral. ângulo de Meary entre 16 e 30 graus. desabamento do arco plantar. arco normal/plano leve. Força tibial posterior 4 ou 3. ausência de mobilidade retropé. boa mobilidade do retropé ao exame físico. Tratamento Abordagem multiprofissional capacitada. ângulo de congruência articular talonavicular entre 25 e 35 graus. podoscopia Valenti normal ou Grau I. sinal de lateralização dos dedos normal. pouco tempo de queixa. Cirúrgico com tenoplastia tibial posterior e solidarização com flexão longo dedos hálux. inclinação calcâneo-solo normal (entre 15 e 25 graus). desalinhamento articular e/ou artrose. Características Leve (1) Sinais e sintomas Dor no trajeto do tendão. cirurgia especializada. inclinação calcâneo/solo abaixo de 15 graus. podoscopia Valenti Grau II. Raios X de pés com carga. teste ponta pé sem elevação retropé. RM: lesão parcial tibial posterior ou lesão completa. arco plantar diminuído moderado. alteração artrósica do retropé. úlceras. sem desabamento do arco plantar. angiopático ou misto. podoscopia Valenti Grau III ou IV. aparelhamento individualizado. Órteses. Testes especiais Força do tendão tibial posterior normal. Educação e controle metabólico.Limitação de Percepção vibração aumentado de amplitudes articu. Exames complementares Raios X dos pés carga normal. ângulo de congruência articular talonavicular acima de 35 graus. TC: não é necessária. aumento do volume medial na região. lares. aumento de volume na região medial do pé e tornozelo. sinal de lateralização dos dedos intenso (vê dois dedos). Exames auxiliares Exames de imagem músculo-esqueléticas. Dor principalmente retromaleolar. estudo do calçado. Ostetomia do calcâneo é preferida. Tratamento Conservador por 2 ou 3 meses. TC: pode auxiliar a avaliar artrose. ângulo de Meary acima de 30 graus. Exames séricos e urinários. Artrodese subtalar e talonavicular ou tríplice. 80 81 . Exames de imagem vascular. Achados clínicos Alterações sensitivas e deformidades. valgismo do retropé intenso. Tratamento avançado das feridas. inclinação calcâneo/solo abaixo de 15 graus. Moderado (2) Pode ser: neuropático. teste de ponta pé normal. Grave (3) Dor principalmente retromaleolar. Conservador para pacientes sem condições clínicas.tória e térmica. dor na inserção tibial posterior e proximal a ela. teste ponta pé com elevação parcial do retropé. deformidade em valgo retropé intensa. infecção. sinal de lateralização de dedos alterado. desabamento do arco plantar.Manual Básico de Ortopedia Tornozelo e Pé Pé diabético Fábio Batista Disfunção tibial posterior Rui dos Santos Barroco Características Principal fator de risco: neuropatia periférica. Testes Monofilamento de Semmes Weinstein. ângulo de congruência articular talonavicular normal ou leve (entre 16 e 25 graus). Repouso relativo. aumento volume medial na região citada acima. valgismo do retropé presente. Osteotomia de Koutsogiannis ou alongamento coluna medial (controverso). desconforto no seio do tarso pelo valgo retropé. ângulo Meary normal ou leve (entre 1 e 15 graus). sem alteração artrósica nas articulações. Fisioterapia. presença de mobilidade retropé. TC: não é necessária. dor no seio tarso. pele seca. lesões ungueais e eventual prejuízo circulatório. 15 a 40 vezes. suporte clínico. valgismo normal do retropé. Avaliação biomecânica. crioterapia. Risco de amputa. 5. Encurtamento. correção do pé equino cavo. Osteotomias de realinhamento (Weil. 5. braquimetatarsia. 82 83 . 3. Limitação da mobilidade do hálux e metatarsalgia de transferência. 2. 4. 1. outras). 5. 2. Cirurgias de salvamento. elevação do primeiro MTT. alongamento. 3. flexão plantar. Iatrogênica 1. lesão da placa plantar. Equinismo do antepé. Doença de Friberg. Correção da doença de base. Sobrecarga com alteração vascular. infecção. Artrites. Flexão plantar do MTT. 3. Sequela de osteotomias ou artrodeses não consolidadas. osteotomias e artrodeses. 4. Pressão para demais MTTs.Manual Básico de Ortopedia Tornozelo e Pé Metatarsalgias Marcus Vinicius Mota Garcia Moreno Secundária 1. 3. MTT varo. Aumento da pressão sobre a cabeça do MTT. elevação do MTT. Congênito. 1. 5. 1. 4. Congênita. 4. Correção da doença de base e/ou osteotomias. Órteses. Correção da doença de base. 5. trauma. Aumento da pressão sobre a cabeça do MTT ou metatarsalgia de transferência. Trauma. Dor neuropática. Discrepância do MTT. Tipo Primária Situação 1. 4. Instabilidade MTT-falangiana. artroplastias de substituição ou ressecção. 3. 1. 3. Fisiopatologia 1 e 2. 2. Anomalia da cabeça do MTT. 3. 5. Insuficiência do primeiro raio. pé cavo. Aumento da pressão sobre a cabeça do MTT. Correção da doença de base com tratamento da doença neural. artrodese do primeiro raio. 2 MTT longo. osteotomias de realinhamento (Weil. Hálux rígido. 5. contratura do tríceps sural. 4. 4. Osteonecrose. Correção da doença de base. hálux valgo. Patologia 1. 2. 5. osteonecrose. palmilhas. Osteotomias de realinhamento (Weil. Falência de cirurgias do antepé. Pé cavo. descompressão. palmilhas. hálux valgo. Aumento da pressão nos MTT por hiperextensão da MTT-falangiana. 1. Hereditariedade. Instabilidade de partes moles. Correção da doença de base. Neuroma. Hipermobilidade do primeiro raio. outras). congênito. pé plano. síndrome do túnel do tarso. palmilhas. neurológico. Lesão neural. 1. Tratamento 1 e 2. artrites. osteotomias corretivas de MTT (Weil). neoplasias. 2. 3. correção da lesão da placa plantar e da instabilidade. osteotomias de MTT para realinhamento. Órteses. 4. Mau alinhamento do MTT. pé plano. correção do pé plano. adaptação de calçados (Weil). Hereditária. 2. outras). Pequeno estreitamento do espaço articular. Formato plano ou em forma de telhado da articulação metatarso falangeana do hálux. artroplastia de interposição. melhora a propulsão da marcha. Formação de osteófitos dorsais. Mobilidade Rigidez. artroplastia. Artroplastia: descompressão articular. histórico de trauma nos casos unilaterais e sexo feminino. uso de calçados com solado firme. 84 85 . ou pequena diminuição. Constante. Artrodese: salvamento em revisão ou falha da artroplastia. II Diminuição moderada do espaço articular. Classificação 0 I Alterações radiográficas Nenhuma. Dor Nenhuma. controla a dor. infiltrações articulares. porém sem dor nos graus intermediários de mobilidade articular. indicadas para pacientes com alterações degenerativas graves (estádios II e III) ou com dor durante mobilização dentro de amplitude habitual. Exostectomia e queilectomia (preservam a articulação) reservados para pacientes sem acometimento grave do espaço articular (graus I e II): diminuição da dor e melhora na mobilidade articular. III Diminuição grave do espaço articular e extensiva formação de osteófitos. indicado tratamento cirúrgico. Conservador/cirúrgico: artroplastia de interposição. artroplastia. artrodese. Conservador/cirúrgico: artroplastia de interposição. dor noturna. O mesmo que o anterior. Conservador/cirúrgico: queilectomia. desbridamento. Restrição moderada. Possibilidade: osteotomia da falange proximal se dorsiflexão do hálux for menor do que 70º após a queilectomia. uso de esparadrapos e de órteses (palmilhas rígidas para diminuir a mobilidade da MF). Menos de 20º de mobilidade MF. liberação de partes moles para melhora da mobilidade. Bilateralidade em pacientes com história familiar. Dor e limitação progressiva da mobilidade. hálux valgo interfalângico. principalmente da dorsiflexão. a longo prazo.Manual Básico de Ortopedia Tornozelo e Pé Hálux rígido Augusto César Monteiro Marcelo Pires Prado Descrição Doença degenerativa da articulação metatarso falangeana do hálux. metatarso aduto. artrodese. Na falha do tratamento conservador. Mais constante. Restrição moderada. Tratamento Observação. a função de apoio do pé e a estabilidade na marcha. IV O mesmo que o anterior. câmera anterior alta e larga. controle persistente da dor e satisfação do paciente. Dor à mobilização passiva da MF hálux. formação de osteófitos. Conservador: melhorar o conforto do pé e hálux. substituição da cobertura articular (resurfacing). Intermitente. padrão ouro nos estágios mais avançados. Moderada/ grave. Redutível ou não. história familiar e doença inflamatória sistêmica. Etiologia variada e incerta (traumática. Lesão capsular. ACM estável. Redutível ou não. AIM > 12-14º Osteotomia diafisária/proximal. 86 87 . Deformidade grande. Testes Dor à palpação local. Redutível. Baseada em critérios radiológicos: AIM. Tratamento Conservador: palmilha com piloto retro-capital intermetatarsal. Dor ao teste de compressão lateral metatarsal. mais econômico. bursite. Deformidade pequena/média. Aspectos clínicos Aumento de volume na borda medial da AMTF do hálux frequentemente associado a dor e/ou dificuldade para calçar. Deformidade grande. AINH. AIM < 12-14º. queimação ou fisgada). Tratamento Conservador para acomodar: modificação calçado. Fraturas de estresse. examinador-dependente. AMAD. sinovite ou artrite metatarsofalângica. Leve. Incidência: 8 a 10 vezes mais comum em mulheres. aumento da sensibilidade com uso de contraste. AIM > 14º Artrodese ACM. Parestesia digital ou interdigital (choque. Tumor ósseo metatarsal. compressiva. Ultrassonografia: boa acurácia. RM: Ótima acurácia. AMAD > 8º Piora dos sintomas com aumento da atividade física ou uso de calçados de salto alto e bico fino. Cirúrgico: exérese do neuroma. ACM instável. Sinais e sintomas Dor em região plantar metatarsal ou intermetatarsal (3º ou 2º espaço). Deformidade leve/moderada/ grave. Sinal de Mulder: ressalto do neuroma entre as cabeças à manobra de compressão lateral. AIM < 12-14º Osteotomia distal.Manual Básico de Ortopedia Tornozelo e Pé Hálux valgo José Antônio Veiga Sanhudo Neuroma de Morton Silvio Maffi Características Associado ao uso de calçado inadequado. Maior prevalência no 3º espaço. Deformidade pequena. Exames Raios X: avaliação para diagnósticos diferenciais. Diagnóstico diferencial Metatarsalgia por pressão ou alterações do coxim plantar. Testes clínicos Redutibilidade e mobilidade AMTF/ estabilidade ACM. Predomínio em mulheres. Osteotomia distal biplanar. Grave. degenerativa). Exames complementares Radiografia do pé em AP + P com apoio + axial de sesamoides. Características Neuropatia benigna por degeneração lenta das fibras e deposição eosinofílica. descompressão por liberação ligamentar intermetatarsal. Cirúrgico para correção: baseado principalmente na gravidade da deformidade. Redutível. seguido do 2º espaço intermetatarsal. Leve/moderada. mudança do calçado. AHV. Manual Básico de Ortopedia 88 . Coluna COLUNA 89 . AINH. RM de ombro. Retirada progressiva em 6 meses (3 meses por 6 horas. genética. 90 91 . Cirúrgico: na vigência de déficit neurológico ou falha de tratamento conservador. analgésicos. axilar. sensitivo e reflexos. retira o colete para esportes. Morley. grau da curva e gênero. nervo ulnar e nervo radial (síndrome interósseo posterior). Testes Adams ou teste do minuto (flexão da coluna). artrose acrômio-clavicular). Exame clínico. Testes irritativos: Neer/Hawkins/Yocum. Fisioterapia complementar (facultativa). Tratamento Conservador 10 a 25˚ observação. independentemente do crescimento. Reflexos profundos: cutâneo abdominal nos 4 quadrantes. compressão axial. Progressão: > 25˚ < 40˚ com potencial de crescimento. prevalência varia de acordo com a idade. Cirúrgico: microneurólise. Ecografia. Dor e parestesia no território inervado pela estrutura comprimida. Estimulação motora do grupo muscular inervado pela estrutura comprimida. Conservador: fisioterapia. Exames complementares Raios X PA e perfil no 1o exame. 3 meses por 12 horas). Sinais e sintomas Dor cervical com irradiação para determinado dermátomo em membro superior  Testes Alívio da dor: distração. Valsalva. Radiografia PA e perfil ortostático: > 35 a 40˚ e > 50˚. orientar uso mínimo por 18 horas/dia. AINH. miniincisão. Giba costal ou costelas salientes. Piora da giba costal. Descompensadas. alongamento. controles só PA. Características Desvio no plano coronal com estruturação > 10˚. Encurtamento aparente dos membros inferiores. Risser 0 a 2. Lhermitte. Etiologia: multifatorial. Jobe. Eletroneuromiografia Testes clínicos: Adams e avaliação posterior em pé. Piora da dor: Spurling. reequilíbrio muscular. Conservador: fisioterapia. Tinel. tempo de tratamento de 18 meses após a menarca ou Risser 4. Froment. Greenstone. TC cervical. Curvas de 25 a 49˚ sem potencial de crescimento. Phallen. aberto. abdução do ombro. Wright. mielotomografia. Radiografia a cada 9 a 12 meses por 2 anos. Speed. Tratamento cirúrgico.Manual Básico de Ortopedia Coluna Cervicobraquialgia Alexandre Fogaça Cristante Marcelo Loquette Damasceno Escoliose idiopática do adolescente Luiz Eduardo Munhoz da Rocha Características Origem: compressão radicular por hérnia discal cervical. Origem: Compressões nervosas: nervo mediano (síndrome do túnel do carpo. cutâneo plantar. Allen. RM cervical Tratamento Conservador de 1 a 3 meses: fisioterapia. Sinais e sintomas Desnível nos ombros. lesões do manguito rotador. Tratamento da doença de base. AINH. síndrome do desfiladeiro torácico (compressão do plexo-braquial). torácicas. Exame neurológico motor. tenossinovite. Radiografia PA com colete comprovando correção de 40%. Tratamento conservador com objetivo de parada da progressão. analgésicos. Curvas. TC. avaliar adaptação do colete. RM cervical. síndrome interósseo anterior). dor referida na face lateral do braço. Raios X: AP . Dor em território C8 e T1 (Pancoast) ou no território referido da metástase. patelar. acupuntura. aquileu. AP e perfil. Exames complementares Raios X da região cervical. Origem: lesões dolorosas do ombro (tendinite. progressão mais frequente no gênero feminino. Raios X da região cervical e do tórax. perfil. Origem: tumores de Pancoast ou metástases cervicais. Observação. Avaliar o potencial de crescimento: pré-menarca até 9 meses após. descompensação da linha do prumo. Dor noturna. Assimetria da cintura. analgésicos. desenvolvimento. Radiografia em PA ortostático de 25 a 40˚. Tratamento conservador com colete OTLS (tipo Boston). Cirúrgico: artroscópico. lombares e toraco-lombares. Exame neurológico completo. Desfiladeiro torácico: Adson. Piora da dor com a extensão do tronco. Scheuermann: nódulos de Schmorl. Scheuermann progressivo em esqueleto imaturo: exercícios e fisioterapia. Raios X de coluna dorsal funcional (efetuando manobra de hiperextensão e hiperflexão). Curvas acentuadas podem ter indicação cirúrgica. Postural possui curva flexível. Medição da curva pelo método de Cobb. perfil em ortostáse. Discopatia degenerativa e instabilidade e hipertrofia do ligamento amarelo. Tratamento Conservador: fisioterapia. Exames complementares Raios X incidências panorâmica da coluna. Sinais e sintomas Scheuermann: curva abrupta. Progressão da curva em 70% dos pacientes quando a curva > 30° ou laterolistese > 6 mm. Tratamento Postural: exercícios de reeducação postural e fisioterapia. panorâmica. Hiporreflexia nos membros inferiores. Dor e desconforto na cifose de Scheuermann. Características Postural ou cifose de Scheuermann. Tratamento cirúrgico: descompressão central ou foraminal. Descompensação coronal e sagital do tronco é rara. Scheuermann: anormalidade de placas terminais com acunhamento de 3 ou mais corpos vertebrais na incidência de perfil. principalmente lombar. Sinais e sintomas Deformidade vertebral. rígida. Descompressão e artrodese curta com ou sem instrumental. Artrodeses longas para correção de deformidade coronal e sagital. Órteses. Dor lombar e em membros inferiores. Cifose normal 25 a 45 graus. RM. AP + P em ortostatismo. Scheuermann não progressivo pode ser tratado com exercícios e fisioterapia + controle com raios X semestrais. Claudicação neurogênica. AINH e exercícios.Manual Básico de Ortopedia Coluna Escoliose do adulto Fernando Antonio Mendes Façanha Cifose do adolescente Alberto Pydd Características Origem: desconhecida. passível de correção no exame físico. Exames complementares Raios X de coluna. Raios X dinâmicos na posição supina. TC axial. colete (Milwalkee). Testes Manobra de hiperextensão do tronco não corrige curva de Scheuermann. Testes Diferenciar com claudicação vascular. AP . 93 92 . TC: sem lesão neurológica. Doenças inflamatórias intestinais. Raios X. escoliose antálgica. Grupo multidisciplinar de dor. Estiramento do nervo femoral. quimioterapia. cintilografia com Gálio. RM. Tratamento Conservador: analgésicos. Observação: após 48 horas. A partir da segunda crise. Doença inflamatória sistêmica. Reação exagerada do paciente durante o exame físico. Observação: evitar narcóticos e tranquilizantes. drogadição intravenosa. Atenção.Manual Básico de Ortopedia Coluna Lombalgia e lombociatalgia Sergio Zylbersztejn Características/ tipo Doença degenerativa do disco intervertebral lombar. Psicogênica: lombalgia não orgânica. a causa etiológica. História natural ciática: 50% alivia em 1 mês. RM. pode ocorrer dano neurológico definitivo. Neoplasia. Hérnia de disco aguda. solicitar raios X. imunossupressão. com comprometimento local ou sistêmico: malignos. 4. TC. 94 95 . fratura prévia. Fratura espontânea > 70 anos. hemocultura. Traumatismo: agudo. analgésicos. Lombalgia: dor até o joelho < 6 semanas. RM = padrão ouro. Benigno. reflexo e força muscular de membros inferiores. Avaliação ortopédica e neurológica. sem comprometimento local ou sistêmico: conservador. 3% (ciática). TC: sem lesão neurológica. Dor em EVA. Sexo M = F. Laboratório: hemograma. Lombociatalgia: dor irradiada abaixo do joelho < 6 semanas. Sinais e sintomas Incidência: 80% (lombalgia). Laboratório: marcadores inflamatórios. Teste de flexão do tronco? Raios X. radioterapia. Impotência funcional. dor localizada. Exame neurológico membros inferiores. antálgica. Avaliação do perfil psiquiátrico. Espondilite anquilosasnte. Conservador: imobilização e antibióticos. Raios X. VSG. reflexo e força muscular em membros inferiores. bandeiras vermelhas! Uso de corticoide VO ou IM > 4 meses. RM é padrão ouro. Avaliação neurológica plexo sacral. Acompanhamento psiquiátrico. 5. Questões médico-legais. 1. Cirúrgico na presença de instabilidade e/ou piora de déficit neurológico = drenagem + antibióticos + imobilização. Falta de correlação dos dermátomos durante avaliação sensorial. Artrite soro-reativa. Idade: primeira crise aos 35 anos. Dor com comprometimento mono ou poliarticular. RM: com lesão neurológica. Anestesia em sela. Cirurgia: no caso de dor por mais de 3 meses ou piora progressiva neurológica. RM = padrão ouro. mau estado geral. Dor relatada na região lombar quando examinado outro segmento (exemplo: dor na lombar quando realizada rotação do ombro ou do pescoço). Testes Lasègue. Conservador: colete gessado. Cirúrgico: abordagem adequada à instabilidade. Lombalgia especifica Traumatismo: osteoporose. história de câncer. atrofia muscular. Dor localizada. Traumatismo > 50 anos. Lassegue. RM. Atenção: história natural da lombalgia: 50% alivia em 1 semana. RM: com lesão neurológica. Dor ao toque superficial. 2. Síndrome: compressão da cauda equina. Cirúrgico: vertebroplastia ou cifoplastia ou descompressão e artrodese na presença de déficit neurológico. perda de peso sem causa > 10 Kg em 6 meses. AINH. Exame físico: escoliose. cirúrgico. cintilografia. cirúrgico com técnica oncológica na ressecção do tumor. Lasegue positivo em supino e negativo sentado. 75% recuperação final. Impotência funcional. TC: verificar estrutura óssea. Infecção de coluna: febre contínua > 38° C. Exames complementares Observação no primeiro episódio. Trauma recente em acidente automobilístico ou queda de altura. Testes de Wadell. neurológico. 3. infecção bacteriana recente. Raios X. Cirúrgico: nos casos graves. 95% alivia em 3 meses. AINH. Conservador: repouso < 3 dias. impotência funcional. Positividade em 3 testes indica doença não orgânica. Exame físico: alteração de sensibilidade. Exames: físico. Déficit sensitivo motor com alterações dos esfíncteres anal e vesical. PCR. A presença de dor ciática significa que a lombalgia possui uma irradiação metamérica conforme as raízes do plexo sacral Hérnia de disco crônica: lombalgia/ lombociatalgia > 6 semanas. Dor em repouso. Alteração de sensibilidade. dor contínua ou deformidade. Urina: cultura e antibiograma. Artritre psoriática. RM: com déficit neurológico . Cirúrgico: urgência. Dor persistente por mais de 4 a 6 semanas. idade > 50 anos ou < 17 anos. bloqueios. Conservador: orientação sobre medicamentos específicos. Raios X. Conservador: colete. Anamnese: comorbidades. dor noturna ou em repouso. Teste de Gaeslen ou FABERE sacro-ilíaco. Lombalgia com ou sem ciatalgia. TC. IV = 76 – 100%.Manual Básico de Ortopedia Coluna Espondilolistese Sérgio Afonso Hennemann Estenose do canal vertebral Maurício Pagy de Calais Oliveira Características Origem: displásica ou adquirida. Roger-Bikilas. de perfil. Medida do ângulo poplíteo. Diferentes apresentações. RM. Cervical ou lombar. L’Hermitte. Mielografia. degenerativa ou tumoral. Babinski. RM. Exames complementares Raios X em AP . II = 26-50%. 96 97 . Tratamento Conservador: medicamentos e fisioterapia. oblíquos (Scotty Dog). Testes Lasègue. Dificuldade para marcha. Eletroneuromiografia e potenciais evocados. Procedimentos minimamente invasivos. marcha com báscula pélvica. I = 1-25%. Sinais e sintomas Dor lombar ou em nádegas. Testes Teste de Lasègue. achatamento dos glúteos. Alterações esfincterianas. Classificação da JOA (funcional) – cervical. Hoffmann. Clínica de dor. congênita. Classificação de Landim (morfológica) – lombar. posterior ou combinada. Sinais e sintomas Cervicalgia com ou sem braquialgia. Cintilografia e/ou PET-TC. TC. Descompressão com ou sem artrodese. Encurtamento isquitibial. Exames complementares Raios X AP . Via anterior. III = 51-75%. Imobilização. Pode ser de baixo grau ou alto grau de escorregamento. Graus de escorregamento: Zero = espondilose. perfil com estudo dinâmico e oblíquas. lombociatalgia. degrau espinhoso. Protuberância abdominal. V = espondiloptose. Características Origem: traumática. Sinal de PhalenDickson. Manual Básico de Ortopedia 98 . Oncologia oncologia 99 . Excisional: tumores de partes moles menores que 4 cm e osteoma. Deve preferencialmente ser realizada pelo cirurgião que irá operar o paciente. Pode ser utilizado radioscopia ou tomografia para auxiliar localização de melhor área para obtenção do material. Percutânea: centros especializados. encondroma de mão. Planejamento necessário para incluir o local da biópsia na ressecção do tumor. 100 101 . não é precisa isoladamente. cistos ósseos clássicos.Manual Básico de Ortopedia Oncologia Princípios da biópsia Gustavo Sampaio de Souza Leão Princípios técnicos Pode distorcer exames de imagens. patologistas experientes. através de um compartimento. Incisão longitudinal. Congelação útil para verificar se obteve amostra significativa. Tipos de biópsia Incisional: preferencial Deve ser o último passo na investigação. Evitar uso de drenos. Hemostasia rigorosa. Não utilizar vias de acesso convencionais. Lesão osteolítica. a cirurgia está indicada quando houver risco de fratura patológica (fêmur). normalmente justafisário. Quadro clínico inexpressivo. Observação: pode estar associado a outras lesões neoplásicas. insuflante. omoplata. A única manifestação clínica é a dor. Neoplasias de origem cartilaginosas: fibroma condromixoides. 102 103 . fibroma condromixoide. aparece justafisária. São mais frequentes nos ossos das mãos. proximal da tíbia e do úmero. hidrogênio líquido). Osteoma osteoide Neoplasia benigna que produz tecido ósseo e se manifesta sob a forma de pequeno nidus doloroso e de manifestações variáveis. fibroistiocitoma maligno. Tratamento é em geral expectante.Manual Básico de Ortopedia Oncologia Tumores benignos Aldemar Roberto Mieres Rios Tumores Tumor de células gigantes. Lesão pseudotumoral. insuflante. uma fratura patológica. justo-cortical ou parostal. excêntrica. A idade varia entre 5-73 anos. periférico. Localiza-se nas epífise proximal e distal do fêmur. por proliferação de células gigantes multinucleadas. Radioterapia. Exclusivamente cirúrgico. A TC e a cintilografia óssea permitem localizar o nicho com mais precisão que o exame de raios X simples. A localização cortical é a mais frequente. O osteoblastoma atinge 4 cm ou mais. rico em osteoblastos. frequentemente relacionada à articulação próxima ao tumor. a cura é definitiva. Dor em geral maior que a maioria das neoplasias benignas. Tumor de células gigantes. a dor está associada a escoliose antálgica e manifestações neurológicas. a uma dor leve. em meio a estromas de células mononucleadas. Método de Scaglietti (corticoide na cavidade do cisto). Displasia fibrosa. Lesão osteolítica. osteoblastoma genuíno. Apresenta semelhança histológica com o osteoma osteoide. Granuloma eosinofílico. insuflante. bem delimitada. produtora de tecido cartilaginoso. Diagnóstico diferencial Condroblastoma. Granuloma e eosinofílico. Manifestações radiográficas Lesão osteolítica-insuflante. Lesão caracterizada por cavidade intra-óssea contendo líquido no seu interior. confundindo com outras neoplasias malignas de crescimento lento (condrossarcoma). revestido por membranas de tecido conjuntivo. com uso de adjuvantes. Tempo médio de 6 a 12 meses. com calcificações no seu interior. localizado na epífise dos ossos longos. e com o tempo migra em direção à diáfise. classifica-se em central. Tratamento Cirurgia: ressecção com margem. quando associada a hemangioma. Tem alto poder de implantação em partes moles. Tratamento de eleição é a curetagem. Condroma A sintomatologia é escassa. O central e o periférico são mais comuns. À extirpação do nidus. Fibromas. curetagem e adjuvantes (álcool. poderá se apresentar com colapso vertebral. Os condromas periféricos situam-se nas superfícies e por vezes apresentam grandes volumes com aspectos vegetantes devido a calcificações irregulares. Cisto ósseo aneurismático. Displasia fibrosa. Classifica-se em 3 tipos: osteoblastoma circunscrito. mais intensa à noite. Tumor marrom. excêntrica. condroblastomas. de leve intensidade. terço proximal do fêmur e terço proximal do úmero. Dor local ou nas proximidades do osso comprometido. que atinge as epífises dos ossos longos. Cisto ósseo aneurismático. expansiva. Geralmente solitário. Cisto ósseo aneurismático.5 a 1. geralmente com calcificações no seu interior. pouco frequente após os 20 anos. Clássica referência de melhora da dor com uso de salicilatos. Condroblastoma Tumor benigno constituído por tecido cartilaginoso condroblástico. Lesão em forma de nicho que varia de 0. Osteoblastoma Tumor benigno formador do osso.5 cm de diâmetro. Neoplasia de maior volume que o osteoma osteoide. É essencialmente cirúrgico. Não existe diferença significativa entre os sexos. menos intensa que a do osteoma osteoide. é conhecida como síndrome de Maffucci. Pode ser encontrado em qualquer osso. arredondada. osteossarcoma. bem delimitada. Características Neoplasia de natureza mesenquimal. Condrossarcoma (osteoblastoma agressivo). O tratamento de eleição é a cirurgia. Abscesso de Brodie. Ressecção em bloco sempre que possível com margens de tecido sadio em volta da lesão. e é circundada por densa esclerose. Cisto ósseo simples. Tamanho varia de 2 a 6 cm de diâmetro. Fibroma condromixoide (calcâneo). Encodromatose múltipla (doença de Ollier) se manifesta clinicamente depois dos 6 meses de idade com maior frequência dos 2 aos 10 anos. Raios X: lesão osteolítica. Lesão osteolítica. pode se apresentar com um aspecto bolhoso. caracterizada. Quando muito agressiva. quando ativa. Abscesso de Brodie. acompanhada de hipersensibilidade e aumento da temperatura local. dependendo de cada caso. O osteoblastoma pode se apresentar com grande volume. que pode aumentar quando associada a trauma. Quando no corpo vertebral. seguida ou não por embolização. tumor marrom. em paciente jovens. Cisto ósseo simples. Neoplasia benigna. Este comportamento é chamado de osteoblastoma agressivo. podendo ser desde assintomática. constituída por lagos sanguíneos. Predomina na primeira e segunda décadas de vida. Tumor de células gigantes (histológico). cisto ósseo aneurismático. A dor é a principal manifestação. mas 88% das lesões atingem indivíduos dos 5-25 anos. osteoblastoma múltiplo. delimitadas por septos de tecido conjuntivo. Tumor de células gigantes (histológico). Manifestações clínicas Dor local intermitente.exaustiva. Fibroma condromixoide(calcâneo). com bons resultados. Os condromas periféricos comprometem mais os ossos ilíacos. Fratura de estresse. acompanhada ou não de aumento de volume da área afetada. com mais frequência no sexo masculino (2:1). muito vascularizados e mais frequentes na coluna vertebral. Dor leve de início insidioso. Faixa etária: segunda década da vida. Devido à maior frequência na coluna vertebral. que se assemelham a osteoclastos. pode mimetizar lesão maligna. Incide mais nas primeiras e segunda décadas de vida. próstata 40%. sarcoma de Ewing. hemograma: aumento de DLH. enxerto homólogo/ autólogo. crânio. haste bloqueada/endoprótese. pelve. lesão lítica. Dor local. Dor intermitente no começo. 65 % sobrevida. RM. leucocitose. Poliquimioterapia neoadjuvante 3 meses. 104 105 . histiocitose. fíbula. Prognóstico Com metástase óssea: mama 22%. rádio distal. linfoma. endoprótese. Diagnóstico diferencial Mieloma múltiplo. blástico = próstata. mielograma. proximal da tíbia.pulmão. Grau I 90% sobrevida. reação periosteal + diafisária. 2 anos. 5 anos. invasão de partes moles. Raios X. TC tórax. Metástase. fratura patológica de fêmur. Poliquimioterapia neoadjuvante por 3 meses. poliquimioterapia + 6 meses. biópsia percutânea sob TC/ ultrassonografia. Tumor de células gigantes. Mieloma múltiplo > 50 anos Coluna. pelve. infarto ósseo. Poliquimioterapia neoadjuvante por 3 meses. osteoporose. poliquimioterapia 6 meses. terço proximal fê. 40% a 60% sobrevida 5 anos. Poliquimioterapia. diafisário: fêmur/ úmero. radiologia Exames complementares PET-TC. Mielograma. Tratamento Depende da origem. Oligossintomático. corpo vertebral. Grau II 70% sobrevida. osteossarcoma parostal. Osteomielite. pelve. osteossarcoma. tíbia. mur. Cirurgia: ressecção ampla. 5 anos = não metastático. úmero. fratura patológica. 5 anos. fibrohistiocitoma ósseo. RM. RM. pulmão 2-5%. 5 anos. 96% raça branca. Raios X: coluna vertebral. Coluna: corpo vertebral Lítico = rim. meta-epifisário. 65 % sobrevida. pelve. mamografia. fêmur. Sarcoma de Ewing 10-25 anos Fêmur. Osteossarcoma 15-25 anos Distal fêmur. 5 anos. aumento de VHS. radioterapia. linfoma. Achatamento dos corpos vertebrais. úmero. crescimento lento em anos.Manual Básico de Ortopedia Oncologia Tumores malignos Olavo Pires de Camargo Tipo Metastático Idade > 50 anos Localização Sinais e sintomas. metástase. Ressecção ampla. úmero. biópsia prévia: inconclusiva. poliquimioterapia por 6 meses. raios X: calcificação. 20% febre. Dor intermitente no começo. Condrossarcoma. Radioterapia: margem + (coluna/pelve). TC abdômen. linfoma. descompressão medular (lombociatalgia). 5 anos = não metastático. descompressão medular (lombociatalgia). Raios X. Fibrohistiocitoma ósseo > 50 anos Fêmur. misto = mama. Raios X. biópsia percutânea por TC/ultrassonografia. Condrossarcoma > 40 anos Fêmur. reação periostal/invasão de partes moles. radioterapia. Cirurgia: ressecção ampla. 60%. Raios X. endoprótese. Miosite ossificante. proximal tíbia. endoprótese. haste bloqueada (risco de fratura). endoprótese. proximal úmero. hemipelvectomia interna/externa. enxerto homólogo/ autólogo. PSA. úmero. Cirurgia: ressecção ampla. cirurgia preventiva. Grau III 40% sobrevida. tireoide 40%. meta-epifisário. 40% sobrevida 5 anos. tireoide. Eletroforese de proteínas (pico monoclonal). lítico/blástico. imagens raio de sol. rim 40%. Osteomielite. TC + ultrassonografia. RM. histórico de tabagismo. DHL. fósforo. cintilografia óssea com tecnécio. cálcio. Exames de imagem nas áreas captadas pela cintilografia. Sinais e sintomas Rápido comprometimento do estado geral. Cintilografia óssea com tecnécio. dor óssea. Radiografia do tórax. Investigar queixas urinárias. DHL. Com fratura: cirurgia com técnica que possibilite deambulação precoce. fósforo. fixação profilática de lesões nos membros inferiores (segundo critérios de Mirels). raramente fratura. paciente frequentemente chega com fratura como quadro inicial. Dor óssea. dosagem PSA. Exames de imagem nas áreas captadas pela cintilografia Próstata Acima dos 45 anos. Cuidado especial com sangramento intra-operatório. comprometimento do estado geral. portanto a ausência de emagrecimento ou queda do estado geral não descarta o diagnóstico. cálcio. Exames gerais: hemograma. Características Exames da imagem complementares Lesão óssea lítica. Tratamento Oncológico pulmonar. fósforo. fixação profilática de lesões nos membros inferiores (segundo critérios de Mirels). exames de imagem nas áreas captadas pela cintilografia. dor óssea. Com fratura: cirurgia com técnica que possibilite deambulação precoce. raios X do tórax. fósforo. cálcio. lombalgia. cálcio. Acima dos 40 anos: evolução com rápido comprometimento ortopédico e fratura Rápido comprometimento do estado geral. DHL. Lesão óssea com condensação. Oncológico da tireoide. dosagem de paratormônio (PTH). histórico familiar. fósforo. cintilografia óssea com tecnécio. Exames gerais: hemograma. TC do tórax. TC do tórax. Dor óssea. Oncológico da mama. Oncológico renal. DHL. comprometimento do estado geral somente em estágios avançados. Exames de imagem nas áreas captadas pela cintilografia. 106 107 .Manual Básico de Ortopedia Oncologia Lesão óssea metastática Eduardo Sadao Yonamine Rim Lesão Características primária Pulmão Acima dos 40 anos. cintilografia óssea com tecnécio. Exames gerais: hemograma. Exames gerais: hemograma. Cuidado especial com sangramento intra-operatório. portanto a ausência de emagrecimento ou queda do estado geral não descarta o diagnóstico. Raios X e TC do tórax. emagrecimento. Acima dos 40 anos. Lesão óssea insulflativa. cálcio. Com fratura: cirurgia com técnica que possibilite deambulação precoce. Lesão óssea “insuflativa” Exames gerais: hemograma. raios X do tórax. raios X do tórax. evolução com rápido comprometimento ortopédico e fratura. DHL. TC do tórax. histórico prostático. fixação profilática de lesões nos membros inferiores (segundo critérios de Mirels). exames de imagem nas áreas captadas pela cintilografia. fosfatase alcalina e VHS. Dor óssea. Fixação profilática de lesões nos membros inferiores (segundo critérios de Mirels). cintilografia óssea com tecnécio. Oncológico da próstata. Com fratura: cirurgia com técnica que possibilite deambulação precoce. fosfatase alcalina e VHS. Lesão óssea lítica. Fratura pode ser a manifestação inicial do quadro. fosfatase alcalina e VHS. Tireoide Mama Acima dos 40 anos. fosfatase alcalina e VHS. comprometimento do estado geral somente em estágios avançados. Com fratura: cirurgia com técnica que possibilite deambulação precoce. Tomografia do tórax. fosfatase alcalina e VHS. Manual Básico de Ortopedia 108 . Fixadores Externos fixadores Externos 109 . 8 mm. deformidade justarticular. distribuição homogênea dos fios e pinos no fragmento ósseo. em baixa rotação. Proximidade ideal das barras ou anéis à pele: 2. conectados à estrutura externa (barras.0 e 6.2 4.0 Hipersensibilidade local Cintilografia TC RM Ultrassonografia 111 . proporcional ao diâmetro ósseo. Classificação Osteomielite hematogênica aguda Agentes etiológicos 85% Staphylococcus aureus Diagnóstico Dor Exames complementares Hemograma: leucocitose Tratamento Clínico com antibióticos: casos selecionados com ate 48 horas de evolução Cirúrgico. Complicações Septicemia e morte Osteomielite pós-traumática Lactentes com menos de um mês estreptococos do grupo B e germes Gram-negativos Edema VHS aumentada Cronificação Osteomielite crônica Abscesso ósseo Hemofílicos: Salmonella Hiperemia PCR aumentada Artrite séptica Febre Hemocultura: 50% das vezes positiva Cultura e antibiograma Radiologia Impotência funcional Broca 1.0/6. Modelos Uniplanar. Manutenção adequada.5 3 3. com abertura de janela óssea. ângulo variando de 60 a 90 graus entre fios e pinos.5/4. Fios e pinos Fios com diâmetro de 1. Estabilidade Aumenta com barras duplas nos lineares. tensionados e/ou pinos com diâmetro entre 2. diâmetro dos fios e pinos. depois antibioticoterapia. biplanar. pseudoartrose. e dos pinos. A introdução dos fios com trépano.Manual Básico de Ortopedia Fixadores Externos Princípios dos fixadores externos Wagner Nogueira da Silva Indicações dos fixadores externos na osteomielite Renato Amorim Conceito Conjunto de fios e pinos fixados ao osso. com introdução manual após trepanação prévia com broca adequada. quadro. híbrido e circular.0 cm. fratura de pelve. Indicações clássicas Fraturas expostas Grau III Gustillo.0/2.5 110 Pino 2. perda óssea segmentar. alongamento ósseo.5 2 3. anéis) ao tegumento para tratamento de lesões traumato-ortopédicas.5 mm a 1.0 5. lavagem e desbridamento ósseo. osteomielite. hemiquadro. com aplicação técnica adequada para tratamento definitivo. duplo quadro.0 mm. neogênese vascular e reconstrução ósteo-articular. correção imediata (osteotomia de fêmur. displasias. Testes clínicos Exames complementares Tratamento conservador Tratamento cirúrgico Distância Raios X em incidênintercon. sequela de pé torto congênito. Ineficaz. Ineficaz. Ineficaz. ortostática dos membros superiores. Torsão tibial interna Idiopática. pós-traumático. Idiopática. após 10 anos de idade). displasias. correção imediata (osteotomia de fêmur. Torsão tibial externa Ângulo coxa-pé.cias panorâmica. RI > 80º e RE = 0º após 8 anos de idade).Manual Básico de Ortopedia Indicações dos fixadores nas deformidades rotacionais e angulares Paulo Bertol Causas Genuvaro Idiopático. 112 . Ineficaz. dilar (DIC) ortostática dos membros superiores. Osteotomia da tíbia (ângulo coxa-pé 15º ou mais. Anteversão Idiopática. raquitismo. Osteotomia da tíbia (ângulo coxa-pé + 40º ou mais. Órtese corretiva Hemiepifisiode(efeito duvidoso). após 10 anos de idade). Osteotomia de rotação do fêmur (anteversão > 50º. Distância intermaleolar (DIM) Raios X em incidências panorâmica. Hemiepifisiodese (idiopático). tíbia). interna do quadril. doenças neuromusculares. Genuvalgo Idiopático. correção gradativa (fixador externo). doenças neuromusculares. se (idiopático). raquitismo. tíbia vara (Blount). tíbia). correção gradativa (fixador externo). Rotação TC. Ângulo coxa-pé. Osteometabólicas OSteometabólicas 113 . proeminência do abdome. Álcool. vitamina D. Pesquisa clínica das causas secundárias. nutricional/ problemas gastrointestinais (Crohn).Manual Básico de Ortopedia Osteometabólicas Osteoporose Cláudio Marcos Mancini Jr. evitar consumo excessivo de álcool. algumas doenças hereditárias. rotação anterior do quadril. evitar consumo excessivo de álcool. fratura anterior. mielograma. exercício regular permitido. deficiência de vitamina D. dor muscular. calcemia e calciúria. não fumar. punho e extremidade superior do fêmur. risedronato. até o aparecimento da primeira fratura por fragilidade. cálcio iônico. Classificação Primária: alterações intrínsecas ao metabolismo ósseo Pós-menopausa ou tipo I senil ou tipo II idiopática ou juvenil localizada Sintomas Pode ser assintomática na fase inicial. baixo índice de massa corpórea. deficiência de vitamina D. exercícios insuficientes. quedas frequentes. baixo índice de massa corpórea. Exame físico. cintilografia óssea. encurtamento do tronco. Secundária: consequência de uma doença sistêmica ou em resposta a alguma agressão ao organismo. Exame radiológico: densitometria óssea. Usar sapatos antiderrapantes. história familiar. raloxifeno. nas vértebras. Dieta saudável. tomar banho de sol em horário permitido. ácido zoledrônico. denosumab (não disponível no Brasil). Diminuir riscos potenciais em casa. fumo. ocorrência de fraturas por trauma moderado. estado gonadal (Cushing. antiepiléticos. face interna da tíbia. osteogênese imperfeita. Tratamento Mudanças no estilo de vida: prescrever medicamentos como os bifosfonatos: alendronato. equilíbrio e postura. osteogênese imperfeita. magnésio. osteomalacia e raquitismo. Exame físico Na fase inicial. má nutrição. baixa ingestão de cálcio. sanitários. Prevenção Dieta adequada de cálcio e vitamina D. quedas frequentes. Dieta adequada de cálcio e vitamina D. distúrbios nutricionais. História clínica. No paciente idoso. usar apoio para caminhar. teriparatida tibolona. a cifose dorsal é característica. osteodistrofia renal. Depende da doença que provoca a osteoporose secundária. distúrbios hematológicos/ malignidade. exercícios de força. uso de drogas. raloxifeno. RM. não fumar. ranelato de estrôncio. Pesquisa clínica das causas secundárias. Tratar a doença de base. colagenoses e outras causas. medicamentos (corticoide oral ou inalado. metástases ósseas. Retirar tapetes soltos da casa. proteína de Bence Jones. ibandronato. fumo. exercício regular permitido. dor à percussão nos processos espinhosos vertebrais. diabetes). fosfatase alcalina. Poderá ocorrer atrofia muscular paravertebral. VHS. sexo feminino. TC. Fatores de risco Diagnóstico Diagnóstico modificáveis diferencial Álcool. vitamina D. Casa bem iluminada. até o aparecimento da primeira fratura. Asma. hiperparatireoidismo. baixa ingestão de cálcio. etnia branca e asiática. como mieloma múltiplo. 114 115 . PTH. metástases ósseas. banheiros. Prevenção de quedas Fazer atividade física regular. artrite reumatoide. É comum observar dor óssea difusa e pode apresentar dor noturna que melhora durante o dia. exames laboratóriais (hemograma. bomba de prótons e outros). Outros sintomas estão relacionados dependendo da doença de base. fósforo. EFP . ranelato de estrôncio. Menopausa/ histerectomia. alguns hormônios esteroides. doença de Paget. doença de Paget. Mudanças no estilo de vida: prescrever medicamentos como os bifosfonatos: alendronato. anticonvulsivantes. Endocrinopatias. antiácidos. denosumab (não disponível no Brasil). imunossupressor. imobilidade. tomar banho de sol em horário permitido. Visita regular ao oftalmologista e ao otorrinolaringologista. má nutrição. corrimão em escadas. osteomalacia e raquitismo. diminuição da distância do rebordo costal e do ilíaco (síndrome ílio-costal). dosar hormônios sexuais. como mieloma múltiplo. exercícios insuficientes. risedronato. Pode ser assintomática na fase inicial. Fatores de risco Idade. osteodistrofia renal. os sinais clínicos podem ser inexistentes. Em paciente em uso de corticoide. teriparatida tibolona. ácido zoledrônico. ibandronato. 1. tetania. 25 (OH) vitamina D normal. 1. para manutenção. rosário costal. craniotabes. Semelhante ao raquitismo carencial. elevação do PTH. diminuição da hidroxilação renal (doença renal crônica – diminuição da atividade da 1-_. para as crianças maiores: doses de até 50. até normalização dos níveis séricos da 25 (OH) vitamina D. epífises com margens irregulares e menor contraste. principalmente dos membros inferiores. ressecção intestinal. 1. aumento do perímetro cefálico.5-3 µg/dia). retardo no desenvolvimento motor. Quadro clínico Redução do crescimento longitudinal.000 UI da vitamina D3 por semana por 1 a 2 meses até normalização dos níveis séricos da 25 (OH) vitamina D. elevação da fosfatase alcalina. Sangue: hipocalcemia e hipofosfatemia.25 (OH)2 vitamina D normal ou levemente reduzida. aumento da absorção óssea com lacunas visíveis e povoadas por osteoclastos. Doença autossômica recessiva por inatividade da enzima 1_-hidroxilase.25 (OH)2 vitamina D (calcitriol 0. Resistente à vitamina D (raquitismo tipo 2). 116 117 . gastrectomia. fraqueza e hipotonia muscular. 1. catabolismo aumentado (terapia anticonvulsivante). Biópsia óssea: semelhante ao raquitismo carencial. Biópsia óssea: aumento percentual da matriz osteoide. alargamento com dor das regiões epifisárias.5-3 µg/dia) ou 1_-hidroxivitamina D (alfacalcidol 0. má absorção intestinal (doença celíaca. Aparecimento precoce após o nascimento. elevação da fosfatase alcalina. Exames radiográficos Redução da mineralização em torno da epífise. Sangue: hipocalcemia e hipofosfatemia. tetania e convulsão. metáfises alargadas em forma de taça. arqueamento dos ossos tubulares. Biópsia óssea: semelhante ao raquitismo carencial.Manual Básico de Ortopedia Osteometabólicas Raquitismo Francisco de Paula Paranhos Neto Raquitismo relacionado à vitamina D Tipos Carencial Etiologia Deficiência da vitamina D: nutricional (exposição solar insuficiente. Semelhante ao raquitismo carencial.000 mg de cálcio elementar ao dia. redução no número dos núcleos de ossificação. a dose sugerida está em torno de 400 UI/dia + 1. Depende do grau da resistência dos receptores da vitamina D. comprometimento da hidroxilação hepática (doença hepática crônica grave – diminuição da 25-hidroxilase). elevação da fosfatase alcalina.25 (OH)2 vitamina D muito baixa ou indetectável. apatia. espasmos laríngeos e convulsão caso ocorra hipocalcemia (sinais de Trousseau e Chvostek). Semelhante ao raquitismo tipo 1. sinais clínicos de hipocalcemia.000 a 2. Nos casos graves reposição parenteral de cálcio. hipocalcemia e hipofosfatemia. fontanela anterior aberta e persistente. elevação do PTH (secundária).hidroxilase renal). Tratamento Para as crianças menores: 1. Urina: calciúria de 24 h baixa a muito baixa. Exames laboratoriais Sangue: 25 (OH) vitamina D baixa (< 10 ng/ml). associado à suplementação de cálcio elementar em até 3 g/dia.25 (OH)2 vitamina D (calcitriol em torno de 6 µg/ dia) ou 1_-hidroxivitamina D (alfacalcidol em torno de 6 µg/ dia). pancreatite). Pseudo-deficiência da vitamina D (raquitismo tipo 1). dieta inadequada). sulco de Harrison. doença de Crohn. Reposição de altas doses de 1.25 (OH)2 vitamina D elevada.000 UI de vitamina D3 VO ao dia por 1 a 2 meses. ”by-pass” gástrico. Doença autossômica recessiva com possível defeito no receptor da vitamina D. Tratamento cirúrgico para as deformidades. 1. principalmente dos membros inferiores. cálcio normal a elevado. Raquitismo/osteomalácia induzidos por tumor. Altas doses de fosfato VO 3 a 5 vezes ao dia. Exames laboratoriais Sangue: elevação do FGF 23. MEPE e FGF7). Semelhante ao raquitismo carencial. hipofosfatemia. Defeito no gene NaPiIIc (SLC34A3). elevação do FGF 23. Manifestações dentárias: abscesso em dente não cariado. Semelhante ao raquitismo ligado ao cromossoma X. Autossômico dominante Doença autossômica dominante com mutação do FGF 23. arqueamento dos ossos tubulares. Semelhante ao raquitismo ligado ao cromossoma X. Forma tardia (após o fechamento das placas de crescimento): ausência de deformidades. Fadiga e fraqueza muscular. 1. Semelhante ao raquitismo carencial. baixa estatura. principalmente dos membros inferiores. Sangue: níveis de 1.25 (OH)2 vitamina D baixa (calcitriol). Hereditário com hipercalciúria. Quadro clínico Arqueamento progressivo dos membros inferiores. Exames radiográficos Semelhante ao raquitismo carencial. principalmente dos membros inferiores. Biópsia óssea: aumento percentual da matriz osteoide. Dores ósseas especialmente no dorso do tronco e nos membros inferiores. hiperparatiroidismo. taurodontismo. Translocação genética elevando os níveis de _-Klotho. PTH normal. hipofosfatemia. Redução do crescimento longitudinal.25 (OH)2 vitamina D elevada. acarretando um prolongamento da sua ação. Identificação do tumor com octreotide scan (cintilografia com análogo da somatostatina radiomarcada) e posterior exérese da lesão. elevação do FGF 23 e de outras fosfatoninas (FRP-4. Retardo do crescimento. Semelhante ao raquitismo carencial. Arqueamento dos ossos tubulares. hipercalciúria. Urina: hiperfosfatúria. cálcio normal. principalmente dos membros inferiores. Recessivo Defeito autossômico recessivo mutacional da DMP1. Semelhante ao raquitismo ligado ao cromossoma X. Semelhante ao raquitismo ligado ao cromossoma X. Tratamento Altas doses de fosfato VO 3 a 5 vezes ao dia + altas doses de calcitriol. elevação da _-Klotho (cofator necessário para FGF23 se ligar e ativar seu receptor). a qual aumenta a FGF 23. Redução do crescimento longitudinal. PTH normal. Sangue: hipofosfatemia. redução da velocidade de crescimento. Semelhante ao raquitismo carencial. Semelhante ao raquitismo carencial. 118 119 . Hereditário com hiperparatiroidismo. Semelhante ao raquitismo ligado ao cromossoma X. Urina: hiperfosfatúria.25 (OH)2 vitamina D baixos ou normais. com mutação do PHEX. Forma precoce: semelhante ao ligado ao cromossoma X. Urina: hiperfosfatúria. cálcio normal. Redução do crescimento longitudinal. PTH normal ou diminuído. Fósforo (2 g/dia) dividido em 3 a 5 doses. Arqueamento dos ossos tubulares. Urina: hiperfosfatúria. Tratamento cirúrgico para as deformidades.25 (OH)2 vitamina D baixos ou normais. Sinais radiográficos do hiperparatiroidismo. Calcitriol (1 a 3_/dia). Arqueamento dos ossos tubulares. defeito do esmalte.Manual Básico de Ortopedia Osteometabólicas Raquitismo hipofosfatêmico Tipos Ligado ao cromossoma X Etiologia Defeito no gene de regulação do fosfato no cromossoma X. Sangue: níveis de 1. Tumor mesenquimal. alargamento da câmara pulpar. Manual Básico de Ortopedia 120 . Stockerup R. 1999. Controversies in diagnosis and management of syndesmosis injuries of the ankle.17(4):303-4. Results of surgical repair versus splinting of experimentally transected muscle. J Bone Joint Surg Br. Schmidt CC. Hughes TB. Harris WH. p. In: Green DP . Almekinders LC. Hovis WD.2:41-5. J Bone Joint Surg Am.29(3):370-2. Am J Sports Med. The natural history of recurrent dislocation of the patella. Agre JC. Arthroscopy. 1992. A randomized. Silva GMA. Stress fracture of the clavicle in a female lightweight rower. Andrade MAP . 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Apresentação Lista de Siglas e Abreviações 137 . .......................via oral VSG ...........perfil PA ..............lúpus eritematoso sistêmico LFC...................................interfalangeana distal IFP ..............medida da tuberosidade tibial anterior até o fundo ou centro da tróclea femoral TC ...............escala visual analógica F.....articulação metatarso-falângica AP . rotação externa FGF ..........ângulo de hálux valgo AIFD ...........côndilo femoral medial CLB ............................................flexor longo dos dedos FRP-4 ...................articulações interfalângicas CE .........articulação acrômio-clavicular ACM ...........articulação interfalângica distal AIFP..........planalto tibial medial RE ................póstero-anterior PCR .ângulo metatarsiano articular distal AMTF ..............................eletromiografia ENMG....feminino FABERE ........rotação externa RI ..ligamento fíbulo-calcâneo 138 LFPM........ântero-posterior AR ..............fios de Kirchner FLD ..cintilografia óssea DIC ................fosfatonina relacionada à proteína 4 frizzled IFD................interfalangeana proximal IM .........metacarpo MTC ................................................... repouso.......................velocidade de hemossedimentação VISI .........................proteção..........................................ligamento femoropatelar medial LFTA ............eletroforese de proteínas EMG ........desidrogenase lática DMP1 ................calcâneo-plantar CO ......tomografia computadorizada TTA......ligamento fíbulo-talar anterior M .colapso avançado escafo-semiluminar (scapholunate advanced collapse) SNAC................amplitude de movimento AHV.................antígeno prostático específico PTH .distância intermaleolar DISI ..........articulação interfalângica proximal AIM ....................center-edge (centro-borda) CF ........colapso avançado da não união escafoide (scaphoid nonunion advanced collapse) SPD ....gene regulador do fosfato................................metacarpo-falangeana MT .....masculino MEPE ..................................................Manual Básico de Ortopedia Lista de siglas e abreviações AAC ................proteína C-reativa PET-TC..instabilidade dorsofletida do segmento intercalado DLH .tuberosidade tibial anterior VHS ........cabo longo do bíceps CMTC .......proteína 1 da matriz da dentina EFP ..vasto medial obliquo VO ..................metacarpal MTT ......metatarsiano P .......velocidade de sedimentação glomerular ...anti-inflamatório não hormonal AMAD...............................................................................fibroblast growth factor (gene: fator de crescimento de fibroblastos ou fosfatonina) FK .......articulação cuneo-metatarsica do primeiro raio ADM ....intramuscular LCA ......carpo metacarpal CP ....tomografia computadorizada por emissão de pósitrons PHEX...... compressão e elevação PRP .....eletroneuromiografia EVA ......flexão..............plasma rico em plaquetas PSA .....................ressonância magnética SLAC .................................... gelo..............................distâcia intercondilar DIM...artrite reumatoide ASIFs ..matriz fosfoglicoproteína extracelular MF.............instabilidade volar do segmento intercalado VMO ......rotação interna RM .......pressão medular óssea PRICE .... homólogo à endopeptidase no cromossoma X PMO ............ligamento cruzado anterior LES ......paratormônio PTM ....................síndrome patelar dolorosa TAGT ........calcaneofibular CFM .. abdução......ângulo intermetatarsiano AINH ............
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